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Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva Castelo Branco Plano de Estudos e Desenvolvimento do Currículo

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Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva

Castelo Branco

Plano de Estudos

e Desenvolvimento do Currículo

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ÍNDICE

1. NOTA PRÉVIA .................................................................................................................................................... 3

2. OFERTA EDUCATIVA ...................................................................................................................................... 3

3. CALENDÁRIO ESCOLAR................................................................................................................................. 4

4. ORGANIZAÇÃO .................................................................................................................................................. 5

4.1. Horário das atividades letivas: .......................................................................................................... 5

4.2. Critérios de organização dos horários – 2.º e 3.º Ciclos .......................................................... 6

4.3. Critérios para a constituição de turmas ......................................................................................... 9

4.4. Estruturas de Orientação Educativa.............................................................................................. 11

4.5. Organização e gestão do currículo ................................................................................................. 12

5. OPÇÕES E PRIORIDADES ............................................................................................................................ 19

5.1. Orientação para as Áreas Curriculares / Planos de Turma ................................................. 21

5.2. Orientação para as áreas curriculares não disciplinares ...................................................... 22

6. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ........................................................................ 25

7. ATIVIDADES DE APOIO EDUCATIVO ..................................................................................................... 27

8. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS / CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .............................................................. 28

8.1. Ensino Pré-Escolar ............................................................................................................................... 28

8.2. 1.º Ciclo do Ensino Básico .................................................................................................................. 33

8.3. 2.º, 3.º Ciclos do Ensino Básico ........................................................................................................ 35

8.4. Avaliação Contínua ............................................................................................................................... 37

9. ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS DE ENSINO ........................................................................................ 38

10. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS ................................................................................................. 39

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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1. NOTA PRÉVIA

O Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva é atualmente uma unidade orgânica de média

dimensão, bem integrada no meio e que tem conseguido afirmar-se no panorama educativo

local não apenas pelos resultados académicos dos seus alunos, mas também pelo registo

humanista que o define.

O Plano de Estudos e Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento de Escolas Afonso de

Paiva procura objetivar, atendendo às especificidades do agrupamento, a operacionalização

do currículo nacional, é por isso um documento dinâmico, construído permanentemente no

dia a dia da escola.

Tendo em conta o nosso contexto escolar e a legislação em vigor, elaborou-se um

documento que pretende envolver todos os atores educativos no processo de construção

coletiva de percursos de educação e ensino.

O currículo escolar em sentido amplo abrange todas as experiências escolares, ou seja, são

o conjunto de todas as atividades escolares projetadas e concretizadas pela escola através

das quais a criança/aluno aprende. Em sentido mais restrito é o conjunto de conteúdos e

objetivos que devidamente articulados constituem a base de organização do ensino e da

avaliação do desempenho dos alunos (Decreto-Lei n.º 55/2018). Assim sendo, o currículo

concretiza-se em Planos de Estudos e programas de disciplinas, que podem ser

contextualizadas/adaptadas à realidade de cada organização escolar. Esta contextualização

é apresentada neste documento que define as prioridades pedagógicas assumidas.

2. OFERTA EDUCATIVA

• Ensino Pré-Escolar;

• Primeiro Ciclo do Ensino Básico;

• Segundo Ciclo do Ensino Básico;

• Terceiro Ciclo do Ensino Básico;

• Ensino Especializado da Música;

• Curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) (na condição de escola associada do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco);

• Educação Especial: Apoio a crianças e jovens com graves problemas cognitivos e/ou

motores, graves perturbações da personalidade ou da conduta, Ensino Bilingue de

Alunos Surdos (EREBAS) e Intervenção Precoce na Infância (SNIPI)

complementados com o Centro de Apoio e Aprendizagem (CAA) do Agrupamento.

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3. CALENDÁRIO ESCOLAR

PRÉ-ESCOLAR e 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO:

Início das atividades letivas Termo das atividades letivas

13.setembro.2019 19.junho.2020

Interrupções Datas

1.ª 18.dezembro.2019 a 3. janeiro.2020

2.ª 24 a 26. fevereiro.2020

3.ª 30 março a 13. abril.2020

2º e 3º CICLOS DO ENSINO BÁSICO

Períodos Início Termo

1.º 13.setembro.2019 17.dezembro.2019

2.º 03.janeiro.2020 27.março.2020

3.º 23.abril.2020

4.junho.2020

9.º ano de escolaridade

9.junho.2020

5.º, 6.º, 7.º e 8.º ano de escolaridade

Interrupções Datas

1.º 18.dezembro.2019 a 3. janeiro.2020

2.º 24 a 26. fevereiro.2020

3.º 30 março a 13. abril.2020

Notas:

• Reuniões de Avaliação Intercalar do 1.º período: 4,5,6, 7 e 8 de novembro para os 5.º e 7.º anos:

• Nos 6.º, 8.º e 9.º anos de escolaridade aconselha-se, em caso de necessidade, a realização das Reuniões de

Avaliação Intercalar no período compreendido entre os dias 28e 31 de outubro.

• Data limite de entrega das Avaliações Intercalares do 2.º período aos diretores de turma: 21 de fevereiro.

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DIAS LETIVOS:

1.º PERÍODO 2.º PERÍODO 3.º PERÍODO

DIAS DE AULAS PREVISTOS

67 57

1.º CEB 5.º, 6.º, 7.º e 8.º ano 9.º ano

46 40 36

4. ORGANIZAÇÃO

4.1. Horário das atividades letivas:

4.1.1 - 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico

As atividades letivas decorrem de segunda a sexta-feira no período diurno, entre as nove

horas e as dezassete horas e trinta minutos no 1.º ciclo do ensino básico e, entre as oito

horas e trinta minutos e as dezassete horas e cinco minutos no 2.º e 3.º ciclos do ensino

básico. Os tempos letivos têm a seguinte disposição:

1.º CICLO 2.º e 3.º CICLOS

INÍCIO TERMO TEMPO INÍCIO BLOCO TERMO BLOCO

9:00 10:30 1.º 8:30 9:15

10:30 11:00 2.º 9:15 10:00

11:00 12:30 10:00 10:20

3.º 10:20 11:05

14:00 15:30 4.º 11:05 11:50

15:30 16:00 11:50 12:00

16:00 17:00 5.º 12:00 12:45

6.º 12:45 13:30

INTERVALO 13:30 13:55

7.º 13:55 14:40

14:40 14:45

8.º 14:45 15:30

9.º 15:30 16:15

16:15 16:20

10.º 16:20 17:05

INTERVALO

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4.1.2 - Estabelecimentos de educação Pré-Escolar

A carga letiva da Educação Pré-Escolar é de 25 horas semanais, distribuídas

equitativamente por cinco dias úteis. Tem início às 9.00h e termo às 15.30h. O intervalo para

almoço varia entre 1 hora e 1 hora e trinta minutos. O funcionamento das atividades de

animação e apoio á família (AAAF) decorre durante o período da manhã, antes do início das

atividades letivas, no período de almoço e após as atividades letivas de acordo com as

necessidades de cada comunidade/estabelecimento.

4.1.3 - Estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino Básico

A carga letiva do primeiro ciclo é de 25 horas semanais, distribuídas equitativamente por

cinco dias úteis. A manhã tem início às 9.00h e termo às 12.30h, a tarde com início às 14.00h

termina às 17.00h. Todas as escolas funcionam em regime normal. Entre as 16.00h e as

17.00h funcionam as Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC). Excecionalmente, por

razões ligadas à gestão de espaços, poderão decorrer AEC no início ou no final do período

da manhã.

Entre as 17.00h e as 17.30h funciona a Componente de Apoio à Família (CAF)

4.2. Critérios de organização dos horários – 2.º e 3.º Ciclos

4.2.1 – Horários dos alunos

• A organização dos tempos letivos é feita em tempos de 45 minutos;

• O período da manhã decorre entre as oito horas e trinta minutos e as treze horas e

trinta minutos; o período da tarde decorre entre as treze horas e cinquenta e cinco

minutos e as dezassete horas e cinco minutos;

• Deve ser garantida a gestão flexível da hora de almoço das turmas, permitindo uma

organização mais equilibrada da utilização dos espaços comuns, tais como, por

exemplo, a biblioteca escolar, o refeitório e a sala de convívio dos alunos, desde que

tal não implique um aumento de tardes ocupadas para as turmas;

• A distribuição dos tempos letivos terá uma concentração máxima no período da

manhã;

• Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o

intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora para estabelecimentos de

ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos pare os restantes;

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• Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o

intervalo do almoço não deverá exceder duas horas;

• As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o

período que a escola definiu para o almoço e a sua distribuição semanal não deve

ocorrer em dias consecutivos;

• No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos de

noventa minutos, isto é, oito tempos letivos de quarenta e cinco minutos.

• O horário deve ter uma distribuição letiva equilibrada, de modo que não existam

dias muito sobrecarregados;

• Nos dias com um maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição

onde se integrem disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter prático;

• Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas

e de tempos letivos desocupados;

• A distribuição semanal das disciplinas não deve ser em dias consecutivos,

especialmente se a disciplina apenas tem aulas duas vezes por semana;

• No 3.º ciclo, as aulas das duas disciplinas de língua estrangeira não devem coincidir

no mesmo dia. Caso não seja possível, não devem ser lecionadas em tempos letivos

consecutivos;

• No 2.º Ciclo, no caso das disciplinas teóricas cuja carga horária é superior a um bloco

semanal de 90 minutos, apenas uma aula deverá funcionar no horário das 12:00 às

13:30 horas, sendo as outras, de preferência, mais cedo.

• Quanto for necessária a alteração pontual dos horários dos alunos, deve recorrer-

se, preferencialmente, à permuta entre dois docentes da turma, seguindo-se as

outras opções previstas no artigo 82.º do E.C.D.;

• Os apoios a prestar aos alunos incidirão principalmente sobre as disciplinas de

Português, Matemática e Inglês, podendo ser prestado a outras disciplinas, a decidir

anualmente no Conselho Pedagógico;

• Os apoios/ aulas de esclarecimento de dúvidas devem ocorrer no período da tarde,

podendo ser compactados nos dias sem componente letiva dos horários dos alunos.

• Ensino Artístico Especializado / Curso Básico de Música o 8º ano os 90 minutos de

desdobramento das disciplinas de Ciências Naturais e Ciências Físico-química deve

ser uma disciplina marginal.

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• Nos blocos de 90 minutos que são divididos por duas disciplinas, devem ser evitadas

sempre que possível a mudança de sala da turma.

4.2.2 – Distribuição de serviço e horários dos docentes

• Conforme a lei, a distribuição do serviço docente é feita pela Diretor;

• A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a defesa da

qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos;

O Despacho Normativo n.º 10-B/2018- Organização do Ano Letivo 2018/2019,

refere no n.º 3, do art.º 7.º, que “

Os critérios em que assenta a distribuição do serviço docente são definidos pelo diretor

e visam a gestão eficiente e eficaz dos recursos disponíveis, tanto na adaptação aos

fins educativos a que se destinam como na otimização do potencial de formação de

cada um dos docentes.”

O Decreto-Lei n.º 41/2012 - Estatuto da Carreira Docente, estabelece, no artigo 78.º,

o seguinte:

Organização da componente letiva:

1 - Na organização da componente será tido em conta o máximo de turmas

disciplinares a atribuir a cada docente, de molde a, considerados os

correspondentes programas, assegurar-lhe o necessário equilíbrio global,

garantindo um elevado nível de qualidade ao ensino.

2 - A componente do horário do docente corresponde ao número de horas

lecionadas e abrange todo o trabalho com a turma ou grupo de alunos

durante o período de lecionação da disciplina ou área curricular não

disciplinar.

3 - Não é permitida a distribuição ao docente de mais de seis horas letivas

consecutivas, de acordo com os períodos referidos no n.º 2 do artigo 94.º.

• Dentro de cada ciclo de estudos, será privilegiada a continuidade da lecionação das

turmas;

• O horário do docente deverá ter uma distribuição de tempos letivos equilibrada, de

modo a que não existam dias muito sobrecarregados, evitando-se também a

existência de tempos isolados.

• No horário do docente pode existir um dia destinado apenas à componente não

letiva de trabalho individual, a seu pedido, devidamente fundamentado.

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• Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o diretor designa um diretor de

turma de entre os professores da mesma, sempre que possível pertencente ao

quadro do respetivo agrupamento de escolas ou escola não agrupada. (Decreto-Lei

n.º 137/2012 - Administração e Gestão das Escolas, art.º 44.º, n. º2)

• A direção de turma deve ser atribuída a um professor que tenha todos os alunos da

turma.

• A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento pode ser lecionada por um docente de

qualquer grupo disciplinar, sendo a sua atribuição da responsabilidade do Diretor,

tendo em consideração o perfil do professor.

4.3. Critérios para a constituição de turmas

De acordo com o Despacho Normativo n.º 10-A/2018, de 19 de junho de 2018, com as

alterações introduzidas pelo Despacho Normativo nº 16/2019, de 4 de junho:

Pré-Escolar:

• Grupos heterogéneos (3, 4 e 5 anos): de 20 a 25 alunos;

• Grupos heterogéneos (3, 4 e 5 anos) com (máximo 2): até 20 alunos (número 3

do artigo 3 do Despacho Normativo n.º 10-A/2018 – 19 de junho, com as

alterações introduzidas pelo Despacho Normativo n.º 16/2019, de 4 de junho.

1.º Ciclo:

• Turmas regulares do 1º e 2º ano: 24 alunos;

• Turmas regulares: 26 alunos;

• Turmas com mais de 2 níveis (lugar único): 18 alunos;

• Turmas com mais de 2 níveis (mais de 1 lugar): 22 alunos;

• Turmas com alunos ao abrigo do número 5 do artigo 4 do Despacho Normativo

n.º 10-A/2018 – 19 de junho, com as alterações introduzidas pelo Despacho

Normativo n.º 16/2019, de 4 de junho - (máximo 2): até 20 alunos

2.º e 3.º ciclos:

• Turmas regulares de 5º, 6º, 7º e 8º: de 24 a 28 alunos;

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• Turmas regulares: de 26 a 30 alunos;

• Turmas com aluno ao abrigo do número 6 do artigo 5 do Despacho n.º 10-A/2018

– 19 de junho, com as alterações introduzidas pelo Despacho Normativo

n.º 16/2019, de 4 de junho (máximo 2): até 20 alunos

Heterogeneidade:

• Distribuição equilibrada de alunos retidos;

• Distribuição equilibrada por género;

• Distribuição equilibrada por extrato social, económico e cultural;

• Distribuição equilibrada por resultados.

Manutenção dos grupos nos anos sequenciais e sempre que possível na passagem de

ciclo, salvaguardadas as seguintes situações:

• Decisão fundamentada do professor titular de turma/conselho de turma;

• Pedido fundamentado dos Pais/Encarregado de Educação;

• Diversidade de opções nas línguas e expressões;

Paralelamente a estes critérios deverá ser tido em conta a possibilidade de criação

ocasional de grupos de homogeneidade relativa, mediante a existência de recursos.

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4.4. Estruturas de Orientação Educativa

Departamentos

Curriculares Disciplinas/Ciclo Objetivos

Pré-Escolar

Cid

adan

ia e

Des

envo

lvim

ento

⚫ Colaborar com o Conselho Pedagógico.

⚫ Elaborar as planificações e assegurar o seu cumprimento.

⚫ Aplicar programas específicos integrados nas atividades e medidas de apoio educativo.

⚫ Promover a inter e transdisciplinaridade.

⚫ Elaborar as normas específicas do seu funcionamento interno.

⚫ Definir as necessidades pedagógico-educativas e materiais.

⚫ Inventariar o material.

⚫ Planificar o modo de utilização do material e das instalações

1.º Ciclo do Ensino Básico

2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico

Línguas

Português - 2.º ciclo

Português - 3.º ciclo

Espanhol - 3.º ciclo

Francês - 3.º ciclo

Inglês - 1.º ciclo

Inglês - 2.º ciclo

Inglês - 3.º ciclo

Ciências Sociais e Humanas

HGP - 2.º ciclo

História - 3.º ciclo

Geografia - 3.º ciclo

EMRC

Ciências Exatas e da Natureza

Matemática - 2.º Ciclo

Matemática - 3.º Ciclo

C. Naturais - 2.º ciclo

Físico-Química - 3.º ciclo

C. Naturais - 3.º ciclo

TIC

Expressões

EV - 2.º ciclo

ET - 2.º ciclo

EM - 2.º ciclo

EV - 3.º ciclo

ET - 3.º ciclo

EF - 2.º Ciclo

EF - 3.º Ciclo

Educação Especial

Grupo 910 (E1)

Grupo 920 (E2)

Língua Gestual Portuguesa

(360)

SPO (Psicólogo)

Outros Técnicos

O Conselho Pedagógico integra: O Diretor, que preside; os Coordenadores dos

Departamentos Curriculares (total de 7); o Coordenador da Equipa de Avaliação Interna; os

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Coordenadores dos Diretores de Turma (total de 2 / 2.º e 3.º ciclos); o Coordenador de

Projetos e de Desenvolvimento Educativo; o Coordenador da Equipa Multidisciplinar de

Apoio à Educação Inclusiva; o Coordenador de Cidadania e Desenvolvimento; o

Coordenador das Bibliotecas Escolares e o Coordenador dos Serviços de Psicologia e

Orientação.

4.5. Organização e gestão do currículo

4.5.1. Desenho Curricular do Ensino Pré-Escolar

Para que a Educação Pré-Escolar possa, efetivamente, contribuir para uma igualdade de

oportunidades, as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar assumem-se como

um quadro comum para todos os educadores, destinando-se à organização da componente

educativa.

Acentuam a importância de uma pedagogia estruturada, implicando uma organização

intencional e sistemática do processo pedagógico. Não são um programa, pois adotam uma

perspetiva mais centrada em indicações para o educador do que na previsão de

aprendizagens a realizar pelas crianças. Diferenciam-se também de algumas conceções de

currículo, por serem mais gerais e abrangentes, isto é, por incluírem a possibilidade de

fundamentar diversas opções educativas e, portanto, vários currículos.

As orientações curriculares determinam que se deve promover a construção do saber de

forma integrada, numa perspetiva de formação global da criança onde são consideradas as

áreas da formação pessoal e social, a área do conhecimento do mundo e expressão e

comunicação.

Estas diferentes áreas de conteúdo devem ser vistas de forma articulada e deverão ser

consideradas como referência a ter no planeamento e na avaliação das oportunidades

educativas, e não como compartimentos estanques a serem abordados separadamente,

perspetivadas para uma abordagem transdisciplinar dos conteúdos transversais.

Áre

as

de

Co

nte

úd

o

1. Área da Formação Pessoal e Social

25

Ho

ras

Considerada uma área transversal, embora tendo conteúdos próprios,

insere-se em todo o trabalho educativo realizado no jardim-de-infância.

Incide no desenvolvimento de atitudes, disposições e valores, que

permitam às crianças continuar a aprender com sucesso e a tornarem-se

cidadãos autónomos, conscientes e solidários.

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2. Área da Expressão e Comunicação

Sendo uma área básica, engloba diferentes formas de linguagem que são

indispensáveis para a criança interagir com os outros, dar sentido e

representar o mundo que a rodeia. Incide em aspetos essenciais de

desenvolvimento e aprendizagem, que permitem à criança apropriar-se

de instrumentos fundamentais para a aprendizagem de outras áreas

mas, também, para continuar a aprender ao longo da vida. Comporta

diferentes domínios e subdomínios:

- Domínio da Educação Motora;

- Domínio da Educação Artística:

Subdomínio das Artes Visuais;

Subdomínio da Dramatização;

Subdomínio da Música;

Subdomínio da Dança;

- Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita;

- Domínio da Matemática.

3. Área do Conhecimento do Mundo

Encara-se como uma sensibilização às diversas ciências naturais e

sociais, considerando-se uma área integradora. Além de abordar as

diferentes ciências de modo articulado, irá permitir mobilizar

aprendizagens de todas as outras áreas.

São também tidas em conta as orientações curriculares, facultando um referencial comum

para planear processos, estratégias e modos de progressão para que, ao entrarem para o 1º

ciclo, todas as crianças possam ter realizado as aprendizagens, que são fundamentais para

a continuidade do seu percurso educativo.

No âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-escolar, serão

desenvolvidas outras atividades da componente de apoio à família até às 17.30 h, em função

dos recursos disponíveis, a planear de acordo com as necessidades das famílias e em

articulação com a Câmara Municipal de Castelo Branco.

Os planos curriculares para os três ciclos do ensino básico regular são regidos pelo

Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, dele constando as seguintes áreas curriculares:

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4.5.2. Desenho Curricular do 1.º Ciclo

Disciplinas

Frequência obrigatória (a)

1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano

Português

TIC

e C

ida

da

nia

e D

esen

volv

imen

to

7 7 7 7

Matemática 7 7 7 7

Estudo do Meio 3 3 4 4

Expressões 3 3

Educação Artística 5 5

Educação Física

Inglês 2 2

Áreas Não Disciplinares (b):

Apoio ao Estudo 3 3

2 2

Oferta Complementar 1 1

Educação para a Cidadania 1 1

Educação Moral e Religiosa (1h)

Total letivo 25 25 27 27

Atividades Extra Curriculares (c):

Atividade Física e Lúdico-Desportiva 2 2 1 1

Expressão Dramática e Dança 1 1 1 1

Expressão Musical 2 2 1 1

Total facultativo 5 5 3 3

(a) Do total das horas letivas previstas, no mínimo: 6 hora letivas de trabalho semanal para o Português e 6 horas letivas de trabalho

semanal para a Matemática.

(b) Estas áreas devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho

dos alunos com as tecnologias de informação e da comunicação, e constar explicitamente no plano de turma.

(c) Atividades de caráter facultativo.

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4.5.3. Desenho Curricular do 2.º Ciclo

Conteúdo do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, do Anexo II:

Componentes do Currículo Carga horária semanal (a)

5.º Ano 6.º Ano Total

do ciclo

Áreas Disciplinares:

Línguas e Estudos Sociais…………………………… 12/11 12/11 24/22

Português 5 5 10

Inglês 3 3 6

História e Geografia de Portugal 3(*) 3(*) 6

Cidadania e Desenvolvimento 1 1 2

Matemática e Ciências………………..……………… 8 8 16

Matemática 5 5 10

Ciências Naturais 3 3 6

Educação Artística e Tecnológica……………….. 7 7 14

Educação Visual 2 2 4

Educação Tecnológica 2 2 4

Educação Musical 2 2 4

TIC 1 1 2

Educação Física……………………………………….. 3(**) 3(**) 6

Educação Moral e Religiosa(c)…………………..………… (1) (1) (2)

Tempo a cumprir 30

(31)

30

(31)

60

(62)

Oferta Complementar (d)

Apoio ao Estudo (e)…………………………………….……….. 2 2 4

Complemento à Educação Artística (f)…

(a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um caráter

indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos,

devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano

de escolaridade.

(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 1 × 45 minutos.

(d) Componente destinada à criação de nova(s) disciplina(s) para enriquecimento do currículo. A(s) nova(s) disciplina(s), criada(s)

pela escola no tempo destinado à Oferta Complementar, apresenta(m) identidade e documentos curriculares próprios. Disciplina(s)

deoferta facultativa, mas de frequência obrigatória quando exista(m)

(e) Componente de apoio às aprendizagens cuja oferta é objeto de decisão da escola,bem como a sua organização, o tempo que lhe

é destinado e as regras de frequência.

(f) Componente que possibilita a frequência de outros domínios da área artística, aolongo do ciclo, cuja oferta é objeto de decisão

da escola, bem como a sua organização, otempo que lhe é destinado e as regras de frequência, privilegiando, para o efeito, os

recursoshumanos disponíveis, através da utilização do conjunto de horas de crédito.

*) + 30 minutos semanais ao longo do ano

**) + 15 minutos semanais ao longo do ano

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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4.5.4. Ensino Artístico Especializado / Curso Básico de Música – 2.º Ciclo

Conteúdo da Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto, do Anexo III:

Componentes do Currículo

Carga horária semanal (a)

(b)

5.º Ano 6.º Ano Total

do ciclo

Áreas Disciplinares:

Línguas e Estudos Sociais……………………………………….. 12 12 24

Português 5 5 10

Inglês 3 3 6

História e Geografia de Portugal 3 3 6

Cidadania e Desenvolvimento 1 1 2

Matemática e Ciências……………….………………………………… 8 8 16

Matemática 5 5 10

Ciências Naturais 3 3 6

Educação Visual…………………………………………………………… 2 2 4

Formação Vocacional ………………………………...……………… 7 7 14

Formação Musical

Instrumento

Classes de Conjunto

Educação Física…………………………………...…………………………. 3 3 6

Educação Moral e Religiosa(c)………………………………………. (1) (1) (2)

(d)…………………………………………………………………………………..

Oferta Complementar …………….…………….. (e) (e) (e)

Tempo a cumprir 30

(31)

30

(31)

60

(62)

(a) A carga horária semanal refere -se ao tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 minutos, ficando ao critério de

cada escola o estabelecimento de outra unidade com a consequente adaptação aos limites estabelecidos.

(b) Quando as disciplinas forem lecionadas em turma não exclusivamente constituída por alunos do ensino artístico especializado,

os alunos frequentam as disciplinas comuns das áreas disciplinares não vocacionais com a carga letiva adotada pela escola de ensino

geral na turma que frequentam.

(c) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos.

(d) Contempla mais um tempo letivo semanal de oferta facultativa, a ser utilizado na componente de formação vocacional, em

atividades de conjunto ou no reforço de disciplinas coletivas, podendo a sua carga horária global ser gerida por período letivo.

(e) Componente destinada à criação de nova(s) disciplina(s) para enriquecimento do currículo. A(s) nova(s) disciplina(s), criada(s)

pela escola no tempo destinado à Oferta Complementar, apresenta(m) identidade e documentos curriculares próprios. Disciplina(s)

de oferta facultativa, mas de frequência obrigatória quando exista(m).

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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4.5.5. Desenho Curricular do 3.º Ciclo

Conteúdo do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, do Anexo III:

Componentes do Currículo Carga horária semanal (a)

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano Total

do ciclo

Áreas Disciplinares:

Português………………………………….……………. 5/4 5/4 5 14

Línguas Estrangeiras………………………………. 5/6 5/6 5 16

Inglês 2/3 3 3 8/9

Língua Estrangeira II 3 2/3 2 7/8

Ciências Humanas e Sociais………………..…… 6 5 5 16

História 2/3 2 3 7/8

Geografia 3/2 2 3 7/8

Cidadania e Desenvolvimento 1 1 2

Matemática……………………………………………... 5/4 5 5 14/15

Ciências Físicas e Naturais………….…………… 5/6 5/6 6 17

Ciências Naturais; 2/3 3/4 3 9

Físico-Química; 3 3 3 9

Expressões e Tecnologias……………………….. 4 4 3 11

Educação Visual 2 2 3 7

Complemento à Educação Artística 1 1 2

TIC 1 1 2

Educação Física 3(*) 3(*) 3 9

Educação Moral e Religiosa(d)…………….………….. (1) (1) (1) (3)

Tempo a cumprir 33

(34)

33

(34)

32

(33)

98

(101)

Oferta Complementar…………………………….……….. (e) (e) (e) (e)

(a) Carga horária semanal organizada em períodos de 45 minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um caráter

indicativo. Em situações justificadas, a escola poderá utilizar uma diferente organização da carga horária semanal dos alunos,

devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado para cada ano

de escolaridade.

(c) Nos termos do disposto no artigo 11.º, Música e Artes.

(d) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º, parte final, com carga fixa de 1 × 45 minutos.

(e) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo disponível, nos termos

do Decreto-Lei n.º 139/2012, nos 8.º e 9.º anos e Decreto-Lei n.º 55/2018, no 7.º ano.

(*) + 15 minutos semanais ao longo do ano

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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4.5.6. Ensino Artístico Especializado / Curso Básico de Música – 3.º Ciclo

Conteúdo da Portaria n.º 223-A/2018, de 3 de agosto, do Anexo IV:

Componentes do Currículo Carga horária semanal (a) (b)

7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano Total

do ciclo

Áreas Disciplinares:

Português……………………………...……………………….. 4/5 4/5 5 15

Línguas Estrangeiras……………………………………… 5 5 5 15

Inglês 3 3 3 9

Língua Estrangeira II 2 2 2 6

Ciências Humanas e Sociais……….………….………… 5 5 5 15

História 2 2 3 7

Geografia 3 3 2 8

Cidadania e Desenvolvimento 1 1 3

Matemática…………………..…………….………………….. 4/5 4/5 5 15

Ciências Físicas e Naturais………….…………………... 5 5 5 15

Ciências Naturais. 3 2/3(*) 2

Físico-Química. 2 3/2(*) 3

Educação Visual (c) (2) (2) (2) (6)

Educação Física 3 3 3 9

Formação Vocacional (d)………………………………..

Formação Musical 2 (3) 2 (3) 2 (3) 6 (9)

Instrumento 2 2 2 6

Classes de Conjunto (e) 2 (3) 2 (3) 2 (3) 6 (9)

Educação Moral e Religiosa(f)……………………… (1) (1) (1) (3)

(g)…………………………………………………………………. (1) (1) (1) (3)

Tempo a cumprir 35/38

(36/39)

35/38

(36/39)

35/38

(36/39)

105/114

(108/117)

Oferta Complementar (h)……………….…………….. (1) (1) (1) (1)

(a) A carga horária semanal refere -se ao tempo útil de aula e está organizada em períodos de 45 minutos, ficando ao critério de cada escola o estabelecimento de outra unidade com a consequente adaptação aos limites estabelecidos.

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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(b) Quando as disciplinas forem lecionadas em turma não exclusivamente constituída por alunos do ensino artístico especializado, os alunos frequentam as disciplinas comuns das áreas disciplinares não vocacionais com a carga letiva adotada pela escola de ensino geral na turma que frequentam.

(c) Disciplina de frequência facultativa, mediante decisão do encarregado de educação — e de acordo com as concretas possibilidades da escola — a tomar no momento de ingresso no Curso Básico de Música do 3.º ciclo regulado pelo presente diploma. A opção tomada deve manter -se até ao final do ciclo.

(d) A componente inclui, para além dos tempos mínimos constantes em cada disciplina, 45 minutos a ser integrados, em função do projeto de escola, na disciplina de Formação Musical ou na disciplina de Classes de Conjunto ou a ser destinados à criação de uma disciplina de Oferta Complementar.

(e) Sob a designação de Classes de Conjunto incluem -se as seguintes práticas de música em conjunto: Coro, Música de Câmara e Orquestra.

(f) Disciplina de frequência facultativa, com carga fixa de 45 minutos.

(g) Contempla mais um tempo letivo semanal de oferta facultativa, a ser utilizada na componente de formação vocacional, em atividades de conjunto ou no reforço de disciplinas coletivas, podendo a sua carga horária global ser gerida por período letivo.

(h) Caso as escolas não pretendam oferecer a disciplina de Oferta Complementar a carga horária da mesma é obrigatoriamente transferida para a disciplina de Formação Musical ou de Classes de Conjunto. Esta oferta é gerida em função dos recursos da escola.

*) 1º Semestre – CN (45+45(des)) FQ( 90+45(des))

2º Semestre - CN (90+45(des)) FQ (45+45(des))

O currículo deverá incidir sobre conteúdos temáticos, destacando o conhecimento essencial

e a compreensão da realidade que permita aos alunos tomarem o seu lugar como membros

instruídos da sociedade.

É decisivo que não se desvie a atenção dos elementos essenciais, isto é, os conteúdos, e que

estes se centrem nos aspetos fundamentais. Desta forma, o desenvolvimento do ensino em

cada disciplina curricular será referenciado pelos objetivos curriculares e conteúdos de

cada programa oficial e pelas metas de aprendizagem de cada disciplina.

Assim, as orientações curriculares da educação pré-escolar, os programas das diferentes

áreas curriculares dos três níveis de ensino básico, os programas do Curso Básico de Música

do ensino artístico especializado devem seguir as metas de aprendizagem estabelecidas nos

programas.

5. OPÇÕES E PRIORIDADES

Tendo em conta os objetivos do PEA, bem como as orientações curriculares para o ensino

pré-escolar e as competências/capacidades previstas no Currículo Nacional, o

Agrupamento define como áreas de intervenção prioritária, as seguintes:

• Promover a articulação entre as estruturas pedagógicas e de supervisão pedagógica;

• Adotar medidas que favoreçam a igualdade de oportunidades;

• Incrementar planos realistas e viáveis a nível operativo, de modo a melhorar o

sucesso académico dos alunos;

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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• Incrementar um bom clima de trabalho em cada sala de aula, visando a melhoria das

aprendizagens escolares dos alunos, dos índices de sucesso e de abandono;

• Reforçar o apoio no ensino/aprendizagem nas disciplinas de português e matemática;

• Continuar a promover as atividades de natureza experimental e de desenvolvimento

do raciocínio matemático, adquirindo os materiais necessários e apoiando os

professores que levam a cabo estas práticas;

• Otimizar a relação pedagógica (professor/aluno) com base na dignificação da

autoridade;

• Manter o papel das Bibliotecas Escolares como estruturas de apoio aos curricula e

promotoras do desenvolvimento das literacias, hábitos de leitura e pesquisa de

informação, disponibilizando as verbas possíveis para a aquisição e renovação do

acervo documental e digital;

• Continuar a promover as ofertas de percurso de formação alternativas para

população escolar com insucesso ou em risco de abandono;

• Continuar as parcerias com entidades ou instituições para a promoção de respostas

educativas adequadas e para a transição para a vida pós escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais;

• Otimizar os recursos educativos especializados e as medidas de promoção e sucesso

escolar;

• Fomentar a interdisciplinaridade e a articulação entre níveis e ciclos de ensino

garantindo sequencialidade;

• Manter a ligação com a CPCJ para a resolução de problemas socioeconómicos e

comportamentais dos alunos;

• Manter a oferta de clubes e de atividades extracurriculares, disponibilizando todos os

recursos possíveis, materiais e humanos;

• Manter a qualidade da participação dos Encarregados de Educação, da Autarquia e de

outros agentes da comunidade escolar na participação e organização de atividades do

grupo/escola;

• Elaborar um plano de formação com ações cada vez mais diversificadas e que

correspondam às necessidades identificadas, de modo a assegurar a atualização do

pessoal docente e não docente;

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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• Manter o leque de parcerias, protocolos e projetos com as diversas instituições, de

modo a contribuir para o enriquecimento da população escolar;

• Reforçar a formação contínua da equipa de autoavaliação no sentido de se

desenvolver uma cultura de reflexão e autorregulação;

• Continuar a operacionalizar as estratégias de desenvolvimento dos objetivos

previstos no PEA (Projeto Educativo do Agrupamento).

5.1. Orientação para as Áreas Curriculares / Planos de Turma

Na educação pré-escolar, os Projetos Curriculares de Grupo (PCG) deverão promover a

emergência das literacias, de modo a garantir as condições de futuras aprendizagens com

sucesso na etapa seguinte (escolaridade obrigatória). Valorizar a utilização de metodologias

ativas geradoras do ”aprender a aprender”, no respeito pelos princípios de sequencialidade

e de articulação entre níveis/ciclos de educação e ensino, numa perspetiva abrangente de

educação ao longo da vida. Igualmente, deverão os Planos de Turma proporcionar o

desenvolvimento de competências pessoais e sociais, essenciais a um desenvolvimento

harmonioso ao longo da vida;

No 1º Ciclo, os Planos de Turma deverão recorrer, prioritariamente, a metodologias de

trabalho que focalizem as competências de leitura, escrita e cálculo, enquanto competências

edificadoras de todas as aprendizagens.

No 2º e 3º Ciclos, os Planos de Turma deverão promover competências, conhecimentos e

capacidades de seleção e contextualização de informação sempre numa perspetiva de

preparação dos alunos para a sua vida ativa como indivíduos e cidadãos.

Proposta/sugestão de conteúdos que pode ser considerada pelo Conselho de Turma:

1 - Constituição e contactos do Conselho de Turma;

2 - Dados dos Alunos (Lista e fotografias dos alunos da turma);

3 - Horário da turma e ata de eleição do delegado da turma;

4 - Nomes e contactos dos Encarregados de Educação e ata de eleição do representante;

5 - Caracterização da turma;

6 - Intervenção Educativa; (Dificuldades; prioridades; estratégias; Planos; Projetos; critérios de avaliação; apoios…)

7 – Avaliação;

(Funcionamento do grupo; aproveitamento; comportamento; apoios; reformulações…)

8 - Balanço final do Plano;

9 – Anexos.

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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5.2. Orientação para as áreas curriculares não disciplinares

As áreas curriculares não disciplinares são também espaços privilegiados, devendo:

1º Ciclo:

Apoio ao Estudo - utilizar metodologias de trabalho, pesquisa, organização e seleção de

informação sobretudo a nível do português e da matemática;

Educação para a Cidadania - valorizar temas que promovam o relacionamento interpessoal

e de grupo, especialmente, nas áreas de intervenção prioritárias pré-definidas,

nomeadamente: Desenvolvimento Pessoal e Social; Educação para a Cidadania e Educação

para a Saúde.

Seguir as linhas orientadoras do “Referencial de Educação para a Cidadania”, emanadas pela

Direção Geral de Educação desenvolvendo as dimensões da educação para a cidadania

contempladas nos três grupos do respetivo documento (9º ano).

No 1º, 2º, 5º, 6º, 7º e 8º anos de escolaridade devem seguir-se as linhas orientadoras

definidas em documento próprio - Estratégia de Educação para a Cidadania de Escola.

Sendo estes temas transversais à sociedade, a sua inserção no currículo requer uma

abordagem transversal, tanto nas disciplinas como em atividades e projetos, de acordo com

os princípios definidos.

Critérios de Avaliação

Domínio Parâmetros

Conhecimentos/Capacidades - Conhecimento dos princípios de cidadania;

- Investigação/reflexão sobre os temas tratados;

- Produção de trabalhos;

- Participação nas atividades da turma.

Atitudes/

Comportamentos e Valores

- Pontualidade;

- Responsabilidade;

- Empenho;

- Autonomia;

- Cumprimento das regras;

- Relação com colegas, professores e funcionários.

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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Nível Perfil

1

O aluno manifestou total desinteresse pelas atividades propostas. Recusou-se

a participar nas atividades desenvolvidas, não demonstrando qualquer

sentido de responsabilidade. Não cumpriu as regras estabelecidas. Não

revelou respeito pelos outros. Não demonstrou espírito de turma.

2

O aluno manifestou desinteresse pelas atividades propostas. Não revelou

conhecimento face às temáticas desenvolvidas. Não participou, nem mostrou

possuir autonomia, nem sentido de responsabilidade. Não cumpriu as regras

estabelecidas. Não revelou respeito pelos outros. Apresentou muitas

dificuldades em se integrar no espírito da turma.

3

O aluno manifestou algum interesse pelas atividades propostas. Revelou

algum conhecimento face às temáticas desenvolvidas. Participou e mostrou

ter alguma autonomia e algum sentido de responsabilidade. Cumpriu as

regras estabelecidas. Revelou algum respeito pelos outros. Integrou-se no

espírito da turma.

4

O aluno manifestou interesse pelas atividades propostas. Revelou um

conhecimento esclarecido face às temáticas desenvolvidas. Participou

ativamente, demonstrou autonomia e responsabilidade. Cumpriu as regras

estabelecidas. Revelou respeitar os outros, integrando-se no espírito da

turma.

5

O aluno manifestou bastante interesse pelas atividades propostas. Revelou

um conhecimento bastante esclarecido face às temáticas desenvolvidas.

Participou ativamente e com bastante autonomia e responsabilidade.

Cumpriu dinamicamente as regras estabelecidas. Revelou respeitar os outros,

integrando-se com entusiasmo no espírito da turma.

O Departamento de Educação Especial, constituído pelos docentes e técnicos, é um recurso

fundamental na organização, planeamento e implementação de apoios especializados a

disponibilizar a alunos com necessidades especiais de aprendizagem. Especificamente,

presta serviços nos domínios da referenciação, avaliação e acompanhamento dos alunos,

para desenvolvimento de competências específicas (conforme o disposto no Decreto-Lei nº

54/2018), sendo também da sua responsabilidade o apoio à utilização de materiais

didáticos específicos e tecnologias de apoio.

O percurso curricular de cada um dos alunos com Necessidades Especiais de Aprendizagem

é desenvolvido tendo em conta o seu perfil de funcionalidade e os princípios da educação

inclusiva, assim como preconizado no Decreto-Lei nº 54/2018, de 6 de julho.

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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A Direção do Agrupamento é informada sempre que exista suspeita da necessidade de uma

resposta educativa no âmbito da Educação Especial, dando início a um processo de

referenciação.

Neste âmbito, poderão ser aplicadas medidas:

a) Seletivas;

b) Adicionais.

Estas medidas são ajustadas a cada aluno de acordo com a sua situação educativa e visam

promover a aprendizagem e a participação dos alunos com Necessidades Especiais de

Aprendizagem.

Apoio pedagógico personalizado

Entende-se por apoio pedagógico personalizado:

a) O reforço das estratégias utilizadas no grupo ou turma aos níveis da organização, do

espaço e das atividades;

b) O estímulo e reforço das competências e aptidões envolvidas na aprendizagem;

c) A antecipação e reforço da aprendizagem de conteúdos lecionados no seio do grupo

ou da turma;

d) O reforço e desenvolvimento de competências específicas.

Adequações curriculares individuais

Podem consistir em:

a) Introdução de áreas curriculares específicas que não façam parte da estrutura

curricular comum (leitura e escrita em braille, orientação e mobilidade, …);

b) Adequação do currículo dos alunos surdos com ensino bilingue;

c) Introdução de objetivos e conteúdos intermédios em função das metas terminais de

ciclo ou de curso, das características de aprendizagem e das dificuldades específicas

dos alunos;

d) Dispensa de atividades que se revelem de difícil execução em função da incapacidade

do aluno (apenas quando se verifique que as tecnologias de apoio não se revelam

suficientes). As adequações curriculares individuais têm como padrão o currículo

comum ou as orientações curriculares e não podem pôr em causa a aquisição das

metas curriculares e dos objetivos terminais de ciclo (ensino básico).

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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Adequações no processo de matrícula

Crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente podem

beneficiar de condições especiais de matrícula.

Adequações no processo de avaliação

As adequações podem consistir na alteração do tipo de provas, dos instrumentos de

avaliação e certificação, e das condições de avaliação, no que respeita às formas e meios de

comunicação e à periodicidade, duração e local da mesma.

6. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR

A possibilidade de gerir componentes do currículo e criar ofertas curriculares e

extracurriculares mobilizadoras e de acordo com as características de públicos concretos

deverá ser aproveitada, no sentido de assegurar respostas que privilegiem necessidades,

interesses e expectativas da população escolar. Impõe-se assim que o Agrupamento, tendo

presente o necessário equilíbrio, adeque a sua oferta e garanta respostas que possam

funcionar como indutoras do sucesso.

As Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) no 1º ciclo são orientadas para o

enriquecimento cultural, cívico e científico, para a educação artística, física e desportiva,

promovendo a inserção dos alunos na comunidade. As AEC são de frequência facultativa, o

Agrupamento desenvolve diferentes atividades com particular relevo para a Atividade

Física e Lúdico-Desportiva, a Expressão Dramática e Dança e a Expressão Musical. As AEC

têm a duração semanal de cinco horas, para os 1.º e 2.º anos e de três horas para os 3.º e 4.º

anos, de acordo com o previsto no, na sua redação atual.

Concebidos como espaços onde são desenvolvidas atividades de complemento/

enriquecimento curricular, os clubes têm um caráter facultativo e revestem-se de uma

natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo particularmente nos domínios

artístico, científico e da informação. Deverão ainda promover normas, atitudes e valores

conducentes a uma cidadania refletida.

Assim, devem ser objetivos transversais dos clubes:

• Ocupar os tempos livres e escolares dos alunos, por ausência dos professores;

• Desenvolver nos alunos capacidades de recolha, seleção e organização de

informação;

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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• Desenvolver nos alunos o espírito criativo, o sentido de responsabilidade, a

autonomia e a criatividade;

• Desenvolver capacidades psicomotoras, intelectuais e afetivas;

• Aprofundar o sentido de grupo e de sociedade, para uma participação positiva nos

mesmos,

• Articular com áreas curriculares disciplinares e não disciplinares;

• Alargar conhecimentos de cultura geral.

É neste contexto que se promovem e desenvolvem diferentes e diversificados projetos,

programas e planos, assim como clubes e oficinas, designadamente:

• A polinização pelas abelhas

• As Famílias de Hoje

• Bibliotecas Solidárias

• Campanhas de solidariedade e voluntariado

• Bienal de Artes

• Cacau com filhós

• Campeonatos, olimpíadas, concursos e passatempos nacionais e internacionais

• Iniciativas e projetos em parceria local e regional

• Concurso concelhio de ditado

• Desafios SeguraNet (1.º Ciclo)

• Dia do Agrupamento

• Celebração de efemérides e datas comemorativas

• Encontros de Autor

• Feiras do Livro

• English Bookmark Project

• Escola Limpa / Vida Saudável

• Marcha pelo Coração

• MIBE – Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

• O amigo invisível

• Parlamento dos Jovens

• Prémios de Mérito

• Prevenção de comportamentos de risco

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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• Programa Biblioteca Ativa

• Programa Biblioteca Viva

• Programa Biblioteca Forma

• Projeto SABE+

• Projeto Saber Ler+

• Projeto “Ler, Contar e Recontar” | Ideias com Mérito RBE

• Programa Itinerâncias “Malas com rodas cheias de histórias”

• Plano Nacional de Leitura: Concurso Nacional de Leitura e Semana da Leitura

• Projeto “+ Contigo”.

• Projeto “Manifesta-te”

• Projeto “SOBE” (Saúde Oral e Bibliotecas Escolares)

• Projeto “Turma Imbatível para mais energia”

• Projeto “Viver Melhor”

• Projeto da EAPN sobre etnia, diversidade de culturas e direitos dos cidadãos

• Projeto de Divulgação e Comunicação

• Projeto Jardim-Horta

• Projeto eTwinning

• Rede ESCXEL

• Violetas - Famílias em Movimento

7. ATIVIDADES DE APOIO EDUCATIVO

São implementadas várias modalidades de apoio educativo para os alunos que revelam mais

dificuldades nas aprendizagens, de acordo com o perfil dos alunos e os recursos disponíveis:

• Ensino diferenciado na sala de aula;

• Coadjuvação em sala de aula e em disciplinas estruturantes;

• Apoio pedagógico personalizado;

• No 1.º ciclo, apoio individualizado pelo professor de apoio educativo, em articulação

com o professor titular de turma;

• Acompanhamento e orientação psicológica;

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Plano de estudos e de desenvolvimento do currículo Afonso de Paiva

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• Sala de Estudo, como espaço aberto aos alunos que de livre vontade possam

aproveitar a presença de professores, de diversas áreas disciplinares, com o fim de

procurar uma ajuda ou esclarecer qualquer dúvida;

• Gabinete de Apoio ao Aluno, que visa a realização de atividades alternativas para

alunos, nas seguintes situações:

- Alunos a quem o professor, justificadamente, aplicou a ordem de saída da sala

de aula;

- Alunos sem atividade letiva devido a ausência imprevista do professor, sem

prejuízo da permanência no GAAL de, pelo menos, um professor para

acompanhamento dos alunos referidos no ponto anterior.

• Apoio ao Estudo do 2º ciclo previsto no Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho.

Devem ser tidos em conta os seguintes aspetos:

- Ser lecionado preferencialmente por docentes do conselho de turma;

- A gestão das atividades ao longo do ano letivo é da responsabilidade do

conselho de turma;

- Estas atividades são planificadas, regulamentadas e avaliadas em reunião de

conselho de turma, tendo em atenção a discriminação positiva e a proposta de

alunos que deste apoio devam beneficiar;

- Constituem motivos de exclusão destas atividades, 3 faltas injustificadas ou 3

faltas de material, em benefício da possível inclusão de novos alunos, bem como

comportamento incorreto nessas aulas.

8. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS / CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O Conselho Pedagógico definiu os seguintes critérios de avaliação:

8.1. Ensino Pré-Escolar

Finalidades

Quando avaliamos os progressos das crianças pretendemos acompanhar/observar a sua

aprendizagem ao longo do tempo.

Nesta avaliação que deve ser descritiva e narrativa, descrevendo o que a criança aprendeu

e a evolução dessa aprendizagem, serve de alerta para o/a educador(a) apreciar/avaliar da

necessidade de reformular a sua intervenção, de modo a incentivar os progressos de cada

uma das crianças.

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Sendo uma avaliação formativa implica o envolvimento da criança devendo o educador

observar/interpretar o que faz, como e com quem, como poderia melhorar ou fazer de outro

modo.

Assim, a avaliação tem como finalidade:

• Contribuir para a adequação das práticas educativas à evolução das crianças e do

grupo;

• Refletir sobre os efeitos da ação educativa;

• Recolher dados para monitorizar a eficácia das medidas educativas definidas no

planeamento;

• Promover e acompanhar processos de aprendizagem da criança e do grupo;

• Conhecer a criança, numa perspetiva holística;

• Envolver a criança no processo para tomar consciência dos seus progressos e

dificuldades e como as vai ultrapassando.

Princípios

A avaliação na educação pré-escolar é essencialmente formativa, centrando-se no processo,

valorizando as aprendizagens e os progressos das crianças.

Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) “avaliar os

progressos das crianças consiste em comparar cada uma consigo própria para situar a

evolução da sua aprendizagem ao longo do tempo”.

A Circular nº 4/DGIDC/DSDC/2011 refere que a avaliação em educação pré-escolar, assenta

nos seguintes princípios:

• Carácter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e

aprendizagem da criança;

• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização

e gestão do currículo definidos nas OCEPE;

• Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registos diversificados;

• Carácter formativo;

• Valorização dos progressos da criança;

• Promoção da igualdade de oportunidades e equidade.

Processo de avaliação

A avaliação na Educação Pré-Escolar é um processo contínuo de registo dos progressos

realizados pela criança, ao longo do tempo. Assume uma dimensão marcadamente

formativa, desenvolvendo-se num processo contínuo e interpretativo que procura tornar a

criança protagonista da sua aprendizagem de modo a que vá tomando consciência do que já

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consegue, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. Utilizam-se

procedimentos de natureza descritiva e narrativa, centrados sobre o modo como a criança

aprende, como processa a informação, como constrói conhecimento ou resolve problemas.

No âmbito da avaliação formativa inclui-se a avaliação diagnóstica, no início do ano letivo,

tendo em vista a caracterização do grupo e de cada criança. Com esta avaliação pretende-se

conhecer o que cada criança e o grupo já sabem e são capazes de fazer, as suas necessidades

e interesses e os seus contextos familiares que servirão de base para a tomada de decisões

da ação educativa. No entanto, a avaliação diagnóstica pode ocorrer em qualquer momento

do ano letivo, de forma a permitir a adoção de estratégias de diferenciação pedagógica,

contribuindo também para a elaboração, adequação e reformulação das planificações.

Esta reflexão assenta num ciclo interativo –“observar, planear, agir, avaliar – apoiado em

diferentes formas de registo e de documentação, que permitem ao/à educador/a tomar

decisões sobre a prática e adequá-la às características de cada criança, do grupo e do contexto

social em que trabalha. O desenvolvimento deste processo, com a participação de diferentes

intervenientes (crianças, outros profissionais, pais/famílias), inclui formas de comunicação e

estratégias que promovam esse envolvimento e facilitem a articulação entre os diversos

contextos de vida da criança” (OCEPE, 2016,pág.5).

Porque a avaliação também é feita para partilhar com outros intervenientes no processo

educativo, ela assume no final de cada período uma forma formativa quando o educador, a

partir da análise dos registos feitos ao longo do período, e numa grande variedade de

circunstâncias, preenche a Ficha de Avaliação Trimestral, que será dada a conhecer aos Pais

e Encarregados de Educação em reunião marcada para o efeito.

Intervenientes

O educador titular do grupo é o responsável pela avaliação, competindo-lhe, no âmbito da

sua gestão curricular, definir a metodologia de avaliação de acordo com as suas conceções

e opções pedagógicas, capaz de integrar de forma articulada os conteúdos do currículo e os

procedimentos e estratégias de avaliação a adotar.

A integração do planeamento e avaliação na prática educativa implica o envolvimento ativo

dos diferentes participantes, que são essenciais, que contribuem para a resposta educativa

e enriquecem as situações de aprendizagem.

Os intervenientes diretos são todos aqueles que contatam com a criança na instituição

escolar um número considerável de tempo, que provocam impacto na criança.

No processo de avaliação, para além do educador, intervêm:

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a) A própria criança, implicada na sua própria aprendizagem, fazendo-a refletir sobre as

suas dificuldades e como as superar;

b) A equipa que está envolvida e com responsabilidades no processo educativo da

criança e do grupo, tais como outros docentes da instituição ou do departamento do

agrupamento, docentes da educação especial, assistentes operacionais, professores de

atividades extracurriculares, outros técnicos de diferentes áreas, ou outros agentes

educativos;

c) Os encarregados de educação, com quem os educadores partilham e trocam

informações e opiniões, para um melhor conhecimento da criança e dos contextos que

influenciam a sua educação;

d) O Órgão de Gestão, na medida em que se utilizam os dados da avaliação realizados

como fonte para as orientações e decisões, mobilizando e coordenando os recursos

educativos disponíveis.

Instrumentos de avaliação

Grelhas de registos de observação/diagnóstico

Observações efetuadas ao longo do ano e produções das crianças;

Outros dados de informação organizados na sala;

Reuniões com outros agentes educativos.

Dimensões a avaliar

No procedimento de avaliação da criança e do grupo em que a mesma se encontra integrada,

o educador tem em conta a sua idade e as características do grupo, bem como a articulação

entre as diferentes áreas de conteúdo, no pressuposto de que a criança é sujeito da sua

própria aprendizagem.

Assim, são consideradas dimensões essenciais para avaliar o progresso das aprendizagens

das crianças as seguintes:

a) As áreas de conteúdo (OCEPE);

b) Os domínios e subdomínios previstos nas áreas de conteúdo;

c) Os componentes definidos para os domínios/áreas de conteúdo;

d) Outras dimensões determinadas no projeto educativo e/ou projeto curricular de

grupo.

e) A organização do ambiente educativo, enquanto contexto de aprendizagem;

As OCEPE perspetivam as seguintes Áreas:

Formação Pessoal e Social é uma área transversal presente em todo o trabalho educativo

realizado no jardim de infância. Tem a ver com a forma como as crianças se relacionam

consigo próprias, com os outros e com o mundo, abarcando atitudes, valores e disposições,

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sendo a base de uma aprendizagem bem-sucedida ao longo da vida e de uma cidadania

autónoma, consciente e solidária.

Expressão e de Comunicação é uma área de conteúdos que distingue diferentes domínios,

que se relacionam entre si, integrando formas de linguagem indispensáveis para a interação

da criança com os outros, para exprimir os seus pensamentos e emoções de forma própria

e criativa, e dar sentido e representar o mundo que a rodeia.

Conhecimento do Mundo é uma área que envolve o conhecimento e a relação com as

pessoas, os objetos e o mundo natural e construído.

É a seguinte grelha dos critérios de acordo com as Áreas de Conteúdo:

ÁREASDE CONTEÚDO

DOMÍNIOS COMPONENTES

Fo

rmaç

ão P

esso

al

e So

cial

Construção da Identidade e da autoestima

Independência e autonomia

Consciência de si como aprendente

Convivência democrática e cidadania

Exp

ress

ão e

Co

mu

nic

ação

Ed

uca

ção

Fís

ica

Ação da criança sobre si própria e sobre o seu corpo

em movimento

Ação da criança sobre os objetos – Perícias e

manipulações

O desenvolvimento da criança nas relações sociais

em atividades com os seus parceiros- jogos

Exp

ress

ão e

Co

mu

nic

ação

Ed

uca

ção

A

rtís

tica

Artes Visuais Apropriação gradual de instrumentos e técnicas

Acesso à arte à cultura artística

Desenvolvimento da criatividade e do sentido

estético

Diversidade, qualidade e acessibilidade dos

materiais

Jogo Dramático/Teatro

Música

Dança

Lin

gu

ag

em O

ral e

Ab

ord

ag

em à

esc

rita

Comunicação Oral

Consciência Linguística

Funcionalidade da linguagem escrita e sua

utilização em contexto

Identificação de convenções da escrita

Prazer e motivação para ler e escrever

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Ma

tem

áti

ca

Números e Operações

Organização e tratamento de dados

Geometria e Medida

Interesse e curiosidade pela Matemática

Co

nh

ecim

ento

do

Mu

nd

o

Introdução à Metodologia Científica

Abordagem às Ciências

Mundo Tecnológico e Utilização das Tecnologias

A assiduidade e a pontualidade são também influenciadoras no processo educativo da criança e

do grupo sendo considerados fundamentais no processo de avaliação.

8.2. 1.º Ciclo do Ensino Básico

I. Considerações gerais

De acordo com a legislação em vigor, a avaliação é um elemento integrante e regulador da

prática educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez

analisadas, apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das

aprendizagens.

Os presentes Critérios de Avaliação serão operacionalizados pelo Professor Titular no

âmbito do Plano de Turma no decorrer do ano letivo.

O presente documento contém os critérios gerais e específicos de cada área curricular.

Os Encarregados de Educação e os alunos são informados dos critérios seguidamente

apresentados.

II. Critérios de Avaliação

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no currículo nacional.

Sendo um processo contínuo, privilegia a diversidade de estratégias e instrumentos de

avaliação (diagnóstica, formativa e sumativa), para que os alunos realizem experiências de

aprendizagem ativas, significativas, diversificadas, integradas e socializadoras.

Sendo a avaliação contínua, a classificação atribuída em cada período será o cálculo dos

vários instrumentos de avaliação, desde o início do ano letivo até ao final do período que

está a ser avaliado.

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Português

Conhecimentos e

capacidades

70%

Matemática

Estudo do Meio

Expressões

Inglês (3.º e 4º anos)

Atitudes e Valores 30%

• No domínio dos Conhecimentos/Capacidades, nomeadamente, nas fichas de

avaliação, aplica-se a escala do quadro 1:

• A informação resultante da Avaliação Sumativa materializa-se na atribuição de uma

menção qualitativa acompanhada de uma apreciação descritiva em todas as áreas

curriculares.

COTAÇÕES E CLASSIFICAÇÕES

de 0% a 49% Insuficiente

de 50% a 69% Suficiente

de 70% a 89% Bom

de 90% a 100% Muito Bom

Quadro 1

• As Áreas Curriculares Não Disciplinares e Atividades de Enriquecimento Curricular

são avaliadas com:

Insuficiente

Suficiente

Bom

Muito Bom

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III. Critérios de transição ano/ciclo

• De acordo com a legislação em vigor, no 1º ano de escolaridade não há lugar a

retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os

procedimentos previstos no Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

• Relativamente às possíveis retenções nos 2º, 3º e 4º anos serão contempladas as

medidas de promoção do sucesso escolar e situações especiais de avaliação

apresentadas no Despacho Normativo n.º 223-A/2018, de 3 de agosto.

8.3. 2.º, 3.º Ciclos do Ensino Básico

I – Considerações Gerais

De um modo geral, toda a avaliação periódica deve ser o resultado de um juízo

integrador e globalizador sobrepondo-se a um juízo exclusivamente aritmético do

aluno. Esse juízo globalizante do professor deve ser o resultado duma recolha sistemática

e contínua no âmbito dos três domínios da avaliação – conhecimentos, capacidades e

atitudes. A avaliação será assim vista como um elemento “integrante e regulador da prática

educativa, permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas,

apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das aprendizagens”.

Considerando o caráter multifacetado da avaliação, foram atribuídos os pesos de 80% no 3º

ciclo e 70% no 2.º ciclo ao domínio dos Conhecimentos / Capacidades e 20% e 30%,

respetivamente, ao domínio das Atitudes e Valores. Cada grupo disciplinar determinará os

conhecimentos a avaliar, de acordo com as respetivas planificações. No que diz respeito às

Atitudes foram selecionados cinco parâmetros que consideramos transversais a todas as

áreas curriculares. No entanto, cada grupo disciplinar poderá gerir o peso dos 20 ou 30%,

privilegiando os comportamentos que vão ao encontro da especificidade da sua área.

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II – Critérios de Avaliação

Assim, os critérios de avaliação deverão ter em conta a seguinte ponderação:

Critérios de Avaliação Ponderação

2.º Ciclo

Ponderação

3.º Ciclo

Domínio Conhecimentos/ Capacidades

70% 80%

Domínio Atitudes

30% 20%

No segundo e terceiro ciclos, em cada período letivo, depois de ponderar os critérios de

avaliação, será atribuído um nível ao aluno segundo o quadro abaixo indicado.

Ponderação Final Nível a atribuir

0-19% 1**

20-49% 2

50-69% 3

70-89% 4

90-100% 5

** Situação sujeita a justificação.

NOTA: Os alunos transferidos para a Escola, no decurso do ano letivo, submeter-se-ão

aos critérios de avaliação aqui definidos devendo as classificações atribuídas em

pauta noutra escola ser tidas em consideração na atribuição de classificações no

final do ano letivo.

O quadro que se apresenta a seguir deve servir de orientação para a elaboração dos Critérios

Específicos de cada Grupo Disciplinar, devendo ser adequados ao nível e grau de ensino a

que se apliquem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2ºCEB 3ºCEB

Conhecimentos

/Capacidades (1)

• Provas de Avaliação

• Trabalhos

• Qualidade das Intervenções

• (…)

70% 80%

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Atitudes (1)

Dados relativos a:

• Participação;

• Responsabilidade;

• Organização;

• Relações interpessoais/ Cooperação e Autonomia

30% 20%

(1) De acordo com os critérios específicos de cada disciplina.

NOMENCLATURA DE CLASSIFICAÇÃO DAS FICHAS DE AVALIAÇÃO

0 – 19% Fraco

20 - 49% Insuficiente

50 – 69% Suficiente

70 – 89% Bom

90 – 100% Muito Bom

III. Critérios de Transição ano/ciclo

Os critérios de transição ano/ciclo estão definidos no Despacho Normativo n.º 223-A/2018,

de 3 de agosto.

8.4. Avaliação Contínua

A avaliação dos alunos, no final do segundo e do terceiro período letivo, será calculada com

um peso de 50%/50%, correspondendo 50% ao valor percentual do período letivo em

avaliação e 50% ao período letivo anterior. A avaliação do ano letivo é calculada através

da soma de 1/3 (33,33%) da percentagem de cada período.

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9. ARTICULAÇÃO ENTRE CICLOS DE ENSINO

A articulação curricular deve promover a cooperação entre os docentes da escola e do

agrupamento, procurando adequar o currículo aos interesses e necessidades específicas dos

alunos. Nos horários dos docentes do agrupamento existe uma hora de trabalho

colaborativo comum a todos os professores do Ensino Pré-Escolar, 1.º Ciclo e 2.º e 3.º Ciclos

do Ensino Básico.

Articulação Pré-Escolar / 1.º Ciclo do EB

Elaboração de fichas de diagnóstico para os alunos do 1.º Ciclo, cujos resultados serão

analisados pelas Educadoras, no sentido de aperfeiçoar o desenvolvimento das

aprendizagens.

Devem ser realizadas três reuniões/momentos de articulação entre ciclos: 1.º momento:

reunião no início do ano letivo, após implementação da avaliação diagnóstica no 1.º ano do

1.º ciclo e da análise desta pelos docentes do 1.º ciclo – identificação das áreas mais

fragilizadas e articulação de estratégias a implementar no pré-escolar para a sua superação;

2.º momento: realização de atividades conjuntas durante o 2.º e o início do 3.º período; 3.º

momento de articulação: no final do ano letivo - balanço entre as educadores dos alunos que

vão ingressar no 1.º ciclo e os professores titulares que vão receber os alunos do 1.º ano de

escolaridade (inclui a transmissão de processos).

Articulação 1.º Ciclo do EB / 2.º Ciclo do EB

Realização de provas de diagnóstico no 5.º Ano, nas disciplinas de Língua Portuguesa,

Matemática e outras disciplinas, cujos resultados são disponibilizados aos professores do

1.º Ciclo, visando a adequação do planeamento e das atividades letivas às dificuldades dos

alunos, para que os professores do 1.º Ciclo possam reforçar o trabalho nas áreas onde

foram diagnosticadas as maiores dificuldades. Promoção de reuniões, entre os

Coordenadores e Representantes de Língua Portuguesa e de Matemática e o Coordenador

do 1.º Ciclo e os docentes que lecionam o 4.º Ano e os que o lecionaram no ano transato,

para ser transmitido a estes últimos a situação encontrada e as áreas que necessitam de

mais atenção na condução das aprendizagens.

Reuniões dos professores das AEC com os professores do 1.º Ciclo. Os professores das

Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) devem participar em reuniões com os

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professores dos respetivos departamentos/disciplinas, para a planificação e articulação das

atividades.

Articulação 2.º Ciclo do EB / 3.º Ciclo do EB

Dentro de cada um dos Departamentos Curriculares a planificação deve contemplar

mecanismos que assegurem a sequencialidade das aprendizagens e não ser só elaborada

numa lógica de ano/disciplina.

De igual modo, deve ser disponibilizada informação, resultante da avaliação diagnóstica

realizada no 7.º Ano, aos professores do 2.º Ciclo, para serem reforçadas as áreas onde os

alunos revelaram mais dificuldades.

Assim, as lideranças intermédias devem, ao nível do 2.º e 3.º ciclos, assumir-se como

determinantes para o desenvolvimento da articulação e da sequencialidade das

aprendizagens e para o acompanhamento/orientação e a supervisão da prática dos

docentes.

Deve existir, também, um trabalho sistemático, em pequenos grupos de docentes que

lecionam a mesma disciplina e o mesmo ano de escolaridade, para a elaboração de materiais

e instrumentos de avaliação, bem como o acompanhamento das matérias lecionadas.

Devem ser realizadas duas reuniões de articulação entre ciclo, uma após a avaliação

diagnóstica e outra no final do ano letivo.

A Equipa da Avaliação Interna coordenará o processo de articulação entre os diferentes

ciclos e níveis de ensino.

10. AVALIAÇÃO DO PLANO DE ESTUDOS

O processo de avaliação de práticas e processos e metodologias, que enforma o Plano de

Estudos e de Desenvolvimento do Currículo, deve orientar-se pela autoanálise das

experiências de ensino, num diálogo horizontal e vertical – entre professores e entre

professores e demais elementos da comunidade educativa – estimulando o confronto de

opiniões, incentivando a intervenção criativa e a participação. Esta avaliação pressupõe o

recurso a um conjunto de processos que acompanham o projeto e que permitem ampliar as

representações que os elementos nele envolvidos têm das suas intenções e das ações que

vão desenvolvendo no sentido de atribuir maior sentido e racionalidade a essas ações. Não

será portanto uma avaliação que se concretiza apenas num momento final, mas de um

procedimento avaliativo que vai acompanhando os processos de conceção e de

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desenvolvimento do plano e que deve mobilizar toda a comunidade educativa em torno de

reflexões sobre os efeitos que se vão gerando e que sirvam de referência para as decisões a

tomar na revisão do projeto.

Compete ao Conselho Pedagógico fazer a avaliação do Plano de Estudos do Agrupamento,

no final de cada ano letivo. No entanto, esta avaliação pode ter um caráter permanente e

sistemático. Esta avaliação deverá ter como referência indicadores diversos, tais como:

• Taxas de transição;

• Qualidade do sucesso escolar;

• Taxas de desistência;

• Níveis de absentismo escolar;

• Nº de participações disciplinares;

• Nível de participação dos alunos nas atividades;

• Nível de participação dos Pais e Encarregados de Educação.