PLANO DE GESTÃO QUADRIÊNIO 2011/2014desumare.com/images/planogestao/franceschini.pdf · secretaria de estado da educaÇÃo coordenadoria de ensino do interior diretoria de ensino

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE SUMARÉ

EE JOÃO FRANCESCHINI Rua Cabo Hoffmann, 161 – Jardim São Paulo, Fones (019) 3873-2786 e 3973-2529

CEP 13.170-470 – Sumaré - SP

PLANO DE GESTÃO QUADRIÊNIO 2011/2014

APRESENTAÇÃO

“não existem outras instâncias sociais que exerçam uma interferência formativa tão

longa, constante e profunda quanto a escola. Seu papel certamente se reduziu em

confronto com as demais instâncias aculturadoras e socializadoras do ser humano

moderno, inserido em sociedades amplas, complexas e prevalentemente urbanas. Mas

ainda incumbe principalmente à escola a tarefa de garantir aos seres humanos a

descoberta daquela dinâmica básica da vida que lhes permita afirmar-se

prazerosamente com suas vidas possíveis. Isso implica numa conjugação entre, por um

lado, as incríveis capacidades dos seres humanos para cumprir regras do jogo de

cunho funcional e instrumental e, por outro, a criatividade inovadora da auto-

organização do vivo. A evolução biológica nos amadureceu para saber aceitar as

regras normais de uma convivência socialmente frutífera.”

Hugo Assmann

O projeto da EE JOÃO FRANCESCHINI, elaborado à luz de tendências

educacionais, apontam perspectivas e necessidades relevantes ao desenvolvimento do

trabalho pedagógico e procuram atender aos anseios da comunidade.

A fundamentação de nossa prática pedagógica está nas relações que acontecem

no cotidiano escolar, nas informações disponíveis nos vários campos da ciência, na

literatura, no conhecimento científico, nos Parâmetros Curriculares Nacionais que

subsidiam os vários níveis de ensino e na legislação vigente.

A intencionalidade de nosso projeto destaca como objetivo maior à formação de

pessoas que possam agir/interagir/interferir de forma crítica e criativa no processo de

transformação do mundo contemporâneo, ou seja, capacitá-las para o exercício da

cidadania e inserção no mundo do trabalho, característica precípua da Educação Básica.

Oportuno destacar o trabalho dentro da modalidade EJA: Educação de Jovens E Adultos

EE JOÃO FRANCESCHINI

PLANO DE GESTÃO – QUADRIÊNIO 2011/2014

2

– Ensino Médio, que aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de realizar ou

concluir seus estudos na idade própria, proporciona condições de realizá-lo.

O presente PLANO DE GESTÃO, com duração quadrienal, cuja vigência vai

do ano de 2011 ao ano de 2014, foi elaborado em consonância com a legislação vigente,

embasado na gestão democrática e participação de toda comunidade escolar.



3

ÍNDICE

I -

Caracterização da Escola ..............................................................................................

07

A. Patrono ........................................................................................................................ 07

B. Biografia do Patrono 07

C. Identificação da Escola ................................................................................................. 08

1) Denominação atual ....................................................................................................... 09

2) Endereço ....................................................................................................................... 09

3) Códigos de Identificação da Escola .............................................................................. 10

4) Reconhecimento legal .................................................................................................. 10

Criação da Unidade Escolar ......................................................................................... 10

Instalação ...................................................................................................................... 10

Histórico da denominação ............................................................................................ 11

Atos legais de criação de cursos ................................................................................... 11

5) Níveis e ensino oferecidos ............................................................................................ 11

Educação básica ............................................................................................................ 11

Ensino Fundamental ..................................................................................................... 11

Ensino Médio ................................................................................................................ 11

Educação e Jovens e Adultos – Ensino Médio ............................................................. 12

6) Horário de funcionamento da Escola ............................................................................ 12

7) Gestão Escolar .............................................................................................................. 12

a) Núcleo de Direção ........................................................................................................ 12

b) Núcleo de Coordenação Pedagógica ............................................................................ 12

c) Núcleo Administrativo ................................................................................................. 13

d) Núcleo Operacional ...................................................................................................... 13

e) Corpo Docente ............................................................................................................. 14

f) Corpo Discente ............................................................................................................. 14

D. Perfil da Escola e Diagnóstico da Clientela ................................................................. 14

E. Fragmento dos trabalhos desenvolvidos em 2006 e avaliação..................................... 17

II -

Objetivos da Escola......................................................................................................

20

III-

Metas e Ações..............................................................................................................

21

A. Metas a Curto Prazo.................................................................................................. 23

B. Metas a Médio Prazo................................................................................................. 24

C. Metas a Longo Prazo................................................................................................. 25

IV-

Planos de Curso............................................................................................................

26

A. Ensino Fundamental..................................................................................................... 26

1) Objetivos...................................................................................................................... 26

2) Metas............................................................................................................................ 28

3) Integração e Seqüência dos Componentes Curriculares.............................................. 29

4) Síntese dos Conteúdos Programáticos.......................................................................... 29



4

Área: Linguagem Códigos e Suas Tecnologias............................................................ 30

Língua Portuguesa........................................................................................................ 30

Educação Artística......................................................................................................... 31

Educação Física............................................................................................................ 31

Inglês............................................................................................................................ 32

Área: Ciências da Natureza, Matemática e Suas Tecnologias..................................... 32

Matemática................................................................................................................... 32

Ciências ....................................................................................................................... 33

Área: Ciências Humanas e Suas Tecnologias.............................................................. 34

História......................................................................................................................... 34

Geografia...................................................................................................................... 35

Ensino Religioso......................................................................................................... 35

5) Carga Horária............................................................................................................... 35

6) Procedimentos para Acompanhamento e Avaliação.................................................... 36

B. Ensino Médio............................................................................................................... 37

1) Objetivos...................................................................................................................... 37

2) Metas............................................................................................................................ 38




Língua Portuguesa e Literatura ................................................................................... 40

Educação Artística....................................................................................................... 41

Educação Física............................................................................................................ 42

Inglês............................................................................................................................ 43


Matemática................................................................................................................... 44

Biologia........................................................................................................................ 44

Física............................................................................................................................ 45

Química........................................................................................................................ 45


História......................................................................................................................... 46

Geografia...................................................................................................................... 46

Filosofia........................................................................................................................ 47

5) Carga Horária............................................................................................................... 47


7) Estágios ....................................................................................................................... 48

C. EJA – Educação de Jovens e Adultos.......................................................................... 49

1) Objetivos...................................................................................................................... 50

2) Metas............................................................................................................................ 51




Língua Portuguesa e Literatura.................................................................................... 53

Educação Artística........................................................................................................ 53

Inglês............................................................................................................................ 53


Matemática................................................................................................................... 54

Biologia........................................................................................................................ 54

Física............................................................................................................................ 55



5

Química........................................................................................................................ 55


História......................................................................................................................... 56

Geografia...................................................................................................................... 57

Filosofia ...................................................................................................................... 57

5) Carga Horária............................................................................................................... 57


V-

Planos de Trabalhos dos Diferentes Núcleos que Compõem a Organização Técnico-

Administrativa da Escola.............................................................................................

59

A. Direção......................................................................................................................... 59

B. Professor Coordenador................................................................................................. 60

C. Conselho de Escola...................................................................................................... 63

D. APM: Associação de Pais e Mestres..................................................................... 64

E. Grêmio Estudantil.................................................................................................. 65

VI-

Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros/2007....................................................

67

VII-

Projetos Curriculares e Atividades de Enriquecimento de Currículo..........................

68

VIII-

Critérios para Acompanhamento, Controle e Avaliação da Execução do

Trabalho.......................................................................................................................

82

A. Da Avaliação, Promoção, Recuperação, Retenção e Evasão ...................................... 82

B. Das Formas de Ingresso, Classificação e Reclassificação........................................... 84

C. Da Freqüência e Compensação de Ausências.............................................................. 85

D. Dos Registros e Avaliação das Ações Pedagógicas..................................................... 86

IX-

Distribuição de alunos por período/série/2007.............................................................

87

X-

O Projeto da Escola......................................................................................................

88

XI-

Diretrizes......................................................................................................................

89

XII-

Proposta Pedagógica....................................................................................................

92

A. Princípios, Finalidades e Objetivos da Ação Educattiva.............................................. 92

B. Metodologia................................................................................................................. 94

C. Avaliação...................................................................................................................... 95

XIV-

Referência Bibliográfica..............................................................................................

97



6

XV- Ata de aprovação do Conselho de Escola do presente Plano de Gestão ................... 100

XVI

Anexos/2007................................................................................................................

101



7

I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

A – PATRONO

O Decreto do Governador do Estado de São Paulo, de nº 3.809, datado de

12/06/74, considerando: o Sr. João Franceschini, um dos pioneiros do município de

Sumaré; que foi o pioneiro da educação de adultos no município, que mantinha às suas

expensas; que foi um dos pioneiros da cidade de Sumaré; pessoa de ilibada conduta e

que legou um dignificante exemplo de trabalho e honradez, oficializou o mesmo como

patrono da Escola, que passou a denominar-se Escola estadual de 1º Grau “João

Franceschini”.

B - BIOGRAFIA DO PATRONO

João Franceschini nasceu no dia 12 de Agosto de 1889, em Zelarino, perto de

Veneza, na Itália. Filho de Matheus Franceschini e Thereza Martignon. João, ou mais

corretamente Giovanni, veio para o Brasil em companhia de seus pais com apenas seis

meses de vida. Era a época da grande imigração italiana para São Paulo, quando

milhares de estrangeiros deixaram a Europa à procura de novas oportunidades de

trabalho. Os Franceschini se estabeleceram na cidade de Limeira e dedicavam-se à

agricultura. Depois foram para Cordeirópolis. Aos quinze anos de idade era carroceiro

na fazenda, época em que foi alfabetizado por um companheiro de trabalho, estudando à

noite à luz de lamparina de querosene.

Posteriormente, já casado com Amália Demo, trabalhou como operário na

indústria de fogos de artifícios em Cordeirópolis. Por volta de 1916 passou a residir em

Campinas. Convidado por sua irmã Rosa, casada com Antonio Jorge Chebabi e que

morava em Rebouças, para cá se transferiu no ano de 1922. Foi administrador da

Fazenda Invernada e sócio da máquina de beneficiar arroz de seu cunhado. Em 1926

comprou o Sítio Sertãozinho, (figura na próxima página), do qual fazia parte o atual

Parque Franceschini, local em que exerceu atividades agropecuárias.



8

Nesta sua propriedade, instalou energia elétrica e telefone, sendo um pioneiro

em energia elétrica rural. Em 1930 instalou uma casa comercial, um armazém e secos e

molhados em frente à Estação Paulista. João Franceschini foi membro e Conselheiro da

Sociedade Italiana de Sumaré “Giuseppe Garibaldi” e pessoa muito estimada por seus

contemporâneos. Na figura a seguir, pode-se observar foto de membros da referida

Sociedade em foto de 1928.



9

João Franceschini faleceu na cidade de Campinas no dia 17 de maio de 1933,

com apenas 44 anos de idade, deixando os filhos seis filhos: Olívio, Deolindo, Abílio,

Palmiro, Valdemar e Leandro.

Seu nome foi indicado para patrono da escola em virtude da retidão de vida e

exemplo de trabalho que legou aos descendentes.

C - IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

1) DENOMINAÇÃO ATUAL: ESCOLA ESTADUAL JOÃO FRANCESCHINI

2) ENDEREÇO:

Rua Cabo Hoffmann, 161

Jardim São Paulo – Sumaré - SP - CEP 13.170-470



10

Fones (019) 3873-2529, 3873-2786 e telefone público 3883-0254

e-mail: [email protected]

3) CÓDIGOS DE IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:

CIE: 017267

U.A.: 42.924

Setor de Rede Física: 01

Código do Prédio: 0525101

Convênio FDE: 2868 CNPJ/CGC da APM: 50.044.254/0001-80

4) RECONHECIMENTO LEGAL:

A EE JOÃO FRANCESCHINI é mantida pelo Poder Público Estadual, administrada

pela Secretaria de Estado da Educação, estando autorizada a funcionar e sendo

reconhecida pelos seguintes atos legais:

CRIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR:

Em 29 de novembro de 1963 o Governador Adhemar Pereira de Barros, através

do Decreto de nº 42.704, criou o 2º Grupo Escolar de Sumaré, de 2º estágio, com (7)

sete classes, mediante transferência de (7) sete classes do Grupo Escolar “Prof. André

Rodrigues Alkmin”, do mesmo município.

INSTALAÇÃO:

A instalação da Escola estava prevista para 17 de fevereiro de 1964. O 2º Grupo

Escolar de Sumaré funcionaria na Praça da República nº 72, no centro da cidade de

Sumaré. O ato do Governador foi publicado no Diário Oficial do Estado em 30 de

novembro de 1963, conforme se pode observar em figura abaixo:

mailto:[email protected]



11

HISTÓRICO DA DENOMINAÇÃO:

Da data de sua criação até junho do ano de 1974, a Escola era denominada 2º Grupo

Escolar de Sumaré. Através do Decreto 3809, de 12/06/74, a Escola passou a

denominar-se EEPG JOÃO FRANCESCHINI. No início do ano letivo de 1996, através

da reorganização da rede escolar, a Escola recebeu o curso de Educação de Jovens e

Adultos da EE Prof. André Rodrigues Alkimin, cuja Autorização de 24/04/1996, foi

publicada em DOE de 25/04/1996, quando a Escola passou a denominar-se EEPSG

JOÃO FRANCESCHINI. O § 1º do Artigo 1º das Normas Regimentais Básicas para as

Escolas Estaduais, contidas no Parecer CEE nº 67/98 – CEF/CEM, aprovado em

18/03/98, altera a denominação da Escola para EE JOÃO FRANCESCHINI.

ATOS LEGAIS DE CRIAÇÃO DE CURSOS:

Ensino Fundamental : Decreto 42.704, de 29/11/63, publicado em DOE de

30/11/1963.

Ensino Médio: Resolução 95/2002, de 13/06/2002, publicada em DOE de 26/06/2002.

Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio: Resolução SE 37/96, de 24/04/1996,

publicada em DOE de 25/04/1996.

Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio – Presença Flexível: Resolução

100/98, de 01/09/1998, publicada em DOE de 02/09/1998.



12

5) NÍVEIS DE ENSINO OFERECIDOS:

EDUCAÇÃO BÁSICA:

a) ENSINO FUNDAMENTAL: em regime de progressão continuada,

atendendo a alunos do Ciclo II, com duração mínima de quatro anos, aos alunos com

correspondência em idade/série e em tempos particulares aos alunos que apresentam

defasagem idade/série, mediante reclassificação conforme estabelecido em legislação

vigente.

b) ENSINO MÉDIO: em regime de progressão parcial de estudos e com

duração mínima de 3 (três) anos, sendo a etapa final da educação básica, propiciadora

da capacitação para o exercício da cidadania e inserção no mundo do trabalho.

6) HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA:

Período da manhã: das 7h00 às 12h20 min – Ensino Médio

Período da tarde: das 13h00 às 18h20 min – Ensino Fundamental

7) GESTÃO ESCOLAR:

A EE JOÃO FRANCESCHINI é mantida pelo Poder Público Estadual, estando

subordinada à SEE-SP - Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, à CEI -

Coordenadoria de Ensino do Interior e à Diretoria de Ensino – Região de Sumaré.

Quanto à gestão escolar a EE JOÃO FRANCESCHINI opta pela gestão

democrática, pautando sua ação e medidas administrativa e pedagógica de forma a

garantir o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, assegurando padrão

adequado de qualidade de ensino ministrado em consonância com a legislação vigente,

valendo-se dos princípios de coerência, eqüidade e co-responsabilidade da comunidade

escolar na organização e prestação dos serviços educacionais.

a) NÚCLEO DA DIREÇÃO:

Integram o núcleo de direção da Escola o Diretor e o Vice Diretor:



13

Diretora titular: Professora Maria Terezinha Buscarin, RG 5.991.347-2, lotada

nesta U.E. a partir de 13/12/2004.

Vice-diretora: Professora Mônica Sant´Ana, RG, 25.567.566-5, PEB II, SQF– I

CD, designada para a função 25/02/2006.

b) NÚCLEO DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA:

Integram a coordenação pedagógica as professoras coordenadoras:

Ensino Fundamental: Professora Silvia Maria Rodrigues, PEB II, SQF – I

CD, RG. 17.375.059, designada para a função a partir de 22/08/2009.

Ensino Médio: Professora Tsuyuko Hirayama Martins do Lago, PEB II, SQF

– I CD, RG. 3.728.921-4, designada para a função a partir de 25/02/2006.

c) NÚCLEO ADMINISTRATIVO:

Integram o Núcleo Administrativo o secretário e os agentes de organização

escolar (oficial de escola):

NÚCLEO ADMINISTRATIVO

Nome RG Cargo/função

Sandra Regina Osório Galana 11.403.937 Secretário de Escola

Tânia Regina Denadai 16.330.291-1 Agente de Administração Escolar

Márcia Fatoretto Souto 5.773.948-1 Agente de Organização Escolar

Maria Ângela Cucharo Pranuvi 13.450.976 Agente de Organização Escolar

Simone Marques dos Santos 22.232.554 Agente de Organização Escolar

d) NÚCLEO OPERACIONAL:



14

Integram o Núcleo Operacional o zelador, o agente de serviços escolares

(servente), agente de organização escolar (inspetor de alunos) e merendeira:

NÚCLEO OPERACIONAL

Nome Cargo/função

Amara Maria da Silva Agente de Serviços Gerais (terceirizada)

Maria de Fátima da Silva Agente de Serviços Gerais (terceirizada)

Vitalina de Souza Padovani Agente de Serviços Gerais (terceirizada)

Antonia Beato Gatti Agente de Serviços Escolares (readaptada)

Dorfélia Gabriel Alves Agente de Organização Escolar

Sueli Aparecida de Azevedo Agente de Organização Escolar

Ellen Patrícia Osório Galana Zeladora* (Publ. DOE de 27/10/2010.)

Cláudia Andréa Jóia Rodrigues Merendeira (Func. da Nutriplus)

Rosângela Baptista da Silva Merendeira (Func. Municipal)

Zoraide Correia da Silva Martins Merendeira (Func. Municipal) * Portaria de autorização da Dirigente de Ensino datada de 26/10/2010.

e) CORPO DOCENTE:

Integram o corpo docente desta U.E. 51 (cinqüenta e um) professores de

Educação Básica, PEB-II, sendo 34 (trinta e quatro) titulares de cargo e 17 (dezessete)

ocupantes de função atividade (OFA).

A Escola conta também com professores eventuais que substituem os demais

professores quando necessário.

Do grupo de professores, 37 (trinta e sete) possuem sede de controle de

freqüência nesta UE.

f) CORPO DISCENTE:

Integram o corpo discente todos os alunos matriculados e freqüentes da Escola,

totalizando 971 alunos, assim distribuídos:



15

CORPO DISCENTE

ENSINO FUNDAMENTAL

CICLO II

ENSINO MÉDIO

Série Nº de alunos Série Nº de alunos

5ª 106 1ª 198

6ª 128 2ª 165

7ª 146 3ª 80

8ª 148 - -

TOTAL

528

TOTAL

443

D - PERFIL DA ESCOLA E DIAGNÓSTICO DA CLIENTELA

A EE JOÃO FRANCESCHINI situa-se na zona urbana e dista,

aproximadamente, 800 metros do centro da cidade. É uma Escola bem localizada e de

fácil acesso. As ruas são asfaltadas, com rede de água, esgoto e energia elétrica. As ruas

são iluminadas e as calçadas são de pedra portuguesa. Há árvores no entorno da Escola.

Nas proximidades encontram-se recursos sócio-culturais da comunidade, tais

como: escolas de variados níveis, escolas de idiomas e de informática, biblioteca

pública, parque infantil, EMEI, clubes de recreação, centro esportivo, áreas de lazer,

igrejas de diversas religiões, no entanto, por ser esta uma região central, as atividades

comerciais predominam.

Os meios de transporte utilizados pela comunidade para o acesso à Escola são os

ônibus do Transporte Escolar, os da empresa Viação Ouro Verde, transportes

alternativos, peruas fretadas, carros particulares e bicicletas.

A escola conta com os seguintes meios de comunicação: rádio, televisão,

internet, telefone e fax.

Quanto ao espaço físico, a Escola possui quinze (15) salas de aula, um (01)

laboratório de ciências, uma (01) sala ambiente de informática, pátio coberto, uma

pequena área externa, uma quadra poliesportiva coberta, cujo piso foi recentemente

pintado e cujos alambrados foram substituídos por novos no ano de 2006, uma mini

quadra e uma quadra de vôlei adaptada. A sala ambiente de informática conta

atualmente com 13 (treze) computadores e dois (02) ventiladores fixados na parede. A

Escola possui sala de leitura, no entanto é tão pequena que poucos alunos cabem dentro

da mesma, de forma que, para suprir a necessidade de espaço para leitura, foram

construídos dois (02) quiosques em uma das áreas laterais da Escola, que resultou num

espaço agradável e diferenciado para o trabalho pedagógico

O acesso à escola pelo público em geral é pela Rua Cabo Hoffmann, já o acesso

dos alunos se dá pelo portão localizado à Rua Atílio Biondo, portão este que permanece



16

fechado com cadeado durante o período de aulas, para maior segurança dos alunos e

funcionários da escola.

Os professores e funcionários deixam seus veículos em um espaço localizado

nas dependências da Escola, cuja entrada é pela Rua Cabo Hoffmann, no entanto este

espaço não configura um estacionamento, pois não há cobrança de taxa de tipo algum

nem há vigia contratado para cuidar dos veículos, sendo, qualquer tipo de avaria,

responsabilidade do proprietário.

Há muitas coisas que devemos melhorar de maneira que a Escola fique ainda

melhor e mais atrativa para que possamos manter nossos jovens, cada vez mais

ocupados e felizes dentro da mesma, podendo assim, contribuir para mantê-los

afastados de drogas e violências.

Dos alunos matriculados no presente ano em nossa escola, quatrocentos e

quarenta e três são do Ensino Médio, que funciona no período da manhã e quinhentos e

vinte e oito são do Ensino Fundamental.

Pelo fato da Escola estar localizada na região central, recebemos alunos de todos

os bairros da cidade, além do fato de, a partir do ano de 2009, atender a todos os alunos

que residem na zona rural e alunos que não encontram opção de estudos no período

diurno em escolas localizadas nos bairros próximos de suas residências.

O quadro abaixo apresenta as rotas dos ônibus do Transporte Escolar, as

localidades abrangidas e a distância até a Escola. Ao todo, quatrocentos e vinte e um

(421) alunos utilizam o Transporte Escolar.

ROTAS Bairro Cruzeiro Chácara Monte

Alegre

Assentamento

II

Jardim Picerno

Localidades abrangidas

-Bairro Cruzeiro -Bairro São Bento - Granja Portão Pesado - Parque Dante Marmiroli - Chácara Cruzeiro do Sul - Chácara Recreio

Primavera - Sítio Flórida - Sítio Candelária - Sítio Paraíso - Sítio São Bento - Sítio São Benedito - Sítio São Francisco - Sítio Irene - Sítio Santa Fé - Sítio Pinheiro - Sítio Verde Vida - Sítio Santana - Estância Árvore da Vida - Bairro Taquara Branca - Assentamento I

- Chácara Monte Alegre - Jardim Monte Santo - Chácara Bela Vista - Chácaras Reunidas

Anhanguera - Vila Vale - Parque Virgílio Basso - Jardim São Domingos - Jardim Florença - Jardim Campo Belo - Parque Virgílio Viel - Jardim Santa

Terezinha - Bairro Luiz Cia

- Assentamento II - Assentamento III - Chácara 3 Pontes - Horto Florestal - Sítio São João

- Jardim Bela Vista - Jardim Basilicata - Jardim Picerno I - Jardim Picerno II - Residencial Bordon - Jardim Rosa e Silva - Jardim Lucélia - Jardim Orquídea - Jardim Sumaré

Distância até a U.E.

12 km

8 km

5 km

4 km



17

A Escola pode ser classificada como acima da média das Escolas da cidade, no

entanto, seria interessante contarmos com mais um Agente de Organização Escolar,

pára atuar como Inspetor de Alunos e mais um/a funcionário/a terceirizado para auxiliar

na limpeza e conservação de todo o espaço escolar.

O trabalho da APM – Associação de Pais e Mestres - proporciona benefícios à

comunidade escolar, pois a grande preocupação é proporcionar benefício aos alunos..

Entendemos também que para melhor atender ao universo de alunos, professores

e funcionários da escola é necessário um funcionário para a Sala de Leitura e um

responsável pela SAI – Sala Ambiente de Informática, com conhecimento para capacitar

os professores e auxiliar na construção/implantação de um projeto de Informática

Aplicada à Educação, bem como cuidar/zelar pela organização e funcionamento da

mesma. O professor de Educação Física, Danilo Pereira de Souza, foi readaptado e está

organizando a Sala de Leitura, mostrando-se muito interessado em mantê-la organizada

e em funcionamento. A Sala Ambiente de Informática, atualmente faz parte do

Programa Acessa Escola e conta com um aluno monitor/estagiário no período da tarde,

Caíque Bezerra de Andrade.

A clientela da Escola é oriunda de famílias de nível sócio econômico baixo e

médio, com as mais variadas ocupações, famílias estas, compostas em sua maioria de

três a seis 03 a 06 pessoas. Com relação à ocupação temos operários, diaristas,

agricultores e observamos que a partir do ano 2009, contamos com um número maior de

pais com baixo nível de escolaridade e desempregados, que realizam “bicos” para

obterem algum tipo de renda, em contraste temos alguns pais com curso superior e que

demonstram ter uma renda razoável.

A maioria dos alunos reside na zona urbana, no entanto, contamos com alunos

da zona rural e de assentamentos localizados na cidade de Sumaré. Nas proximidades da

escola há uma favela, resultado de uma invasão de terras na época em que houve o

loteamento do Parque Franceschini, sendo que esta clientela necessita de auxílio da

APM, que lhes fornece material didático, além dos livros do PNLD. No início do ano os

alunos recebem o kit escolar do Governo, no entanto, no decorrer do ano, necessitam de

mais cadernos, lápis de cor, lápis preto, caneta, borracha, régua, papel almaço, cartolina,

etc, além do uniforme.

A maioria dos alunos não reside em casas próprias. A região tem alto índice de

população fixa, entretanto, muitas vezes os alunos conseguem emprego e necessitam de

transferência de período para poder conciliar trabalho/estudos, acarretando por isso,

matrículas fora do período, transferências durante todo o ano e defasagem em relação a

idade/série e aprendizagem.

Essas condições, agravadas com a crise pela qual as famílias estão passando,

contribuem para o aumento dos problemas familiares que incidem de forma direta no

desempenho do aluno.

A baixa estima ocasionada pela questão sócio-econômica das famílias dos

alunos, a desagregação familiar e a percepção de não ser querido/a acaba levando ao

baixo rendimento e muitas vezes à evasão escolar, pois o jovem não consegue



18

vislumbrar o futuro, fato que muitas vezes provoca revolta e propicia a inserção no

mundo da marginalidade. Observamos também que as famílias não participam da vida

escolar dos filhos, limitando-se a matriculá-los na escola, sem a preocupação de

acompanhar o que está sendo desenvolvido em sala de aula, as tarefas e solicitações dos

professores e da professora coordenadora e o desempenho dos/as filhos/as com relação à

dinâmica pedagógica.

Quanto aos momentos de lazer, observa-se que a maioria dos alunos gosta de

praticar esportes com bola, principalmente o futebol, assistir televisão, jogar vídeo

game, entreter-se com celular, ouvir música e freqüentar baladas nos fins de semana.

A escola, em consonância com as diretrizes da Secretaria da Educação, trabalha

com a inclusão de alunos portadores de necessidades especiais, tendo matriculado na 5ª

série do Ciclo II do Ensino Fundamental, 02 (dois) alunos oriundos de uma 4ª série

especial, na 8ª série 01 (um) aluno com deficiência visual e no Ensino Médio 02 (duas)

alunas, sendo que uma apresenta deficiência com relação à locomoção e outra com

questões relacionadas à aprendizagem.

O atendimento/orientação às famílias e aos alunos acontece sistematicamente, no

decorrer do ano letivo, sob a responsabilidade da equipe pedagógica, sendo relevante

destacar o compromisso dos profissionais com o processo educativo, no entanto, como

mencionado acima, uma parcela significativa não se compromete com o estudo dos

filhos, alegando não ter tempo para verificar cadernos e comparecer à escola.

Atualmente a EE JOÃO FRANCESCHINI dispõe de:

Instalação física:

15 salas de aula

01 laboratório de ciências

01 sala de leitura

01 sala de professores

01 SAI – Sala Ambiente de Informática

01 secretarias

01 diretoria

01 sala de coordenação

01 cozinha

02 banheiros para professores

01 banheiro de funcionários

02 almoxarifados

01 pátio coberto

01 quadra poliesportiva coberta

02 quiosques na área externa

01 cantina

01 dependência destinada a zeladoria.



19

E – FRAGMENTOS DOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS EM 2006 E

AVALIAÇÃO

A Escola sempre contou com diretores que permaneceram durante muito tempo

na direção, portanto é uma Escola que apresenta um bom estado de conservação. A

partir de dezembro de 2004 a escola conta com a atual direção e acreditamos que o

cotidiano escolar foi mantido, pois a equipe de professores titulares de cargo

permaneceu na Escola, sendo que atualmente o número maior de titulares de cargo

aumentou. . A parte pedagógica requer atenção especial e a Escola conta com duas

Professoras Coordenadoras Pedagógicas, uma para o Ensino Fundamental e uma para o

Ensino Médio, professoras estas que são competentes, experientes, e freqüentemente

capacitadas pela própria Diretoria de Ensino através de programas de formação

continuada, atuando juntamente com os professores, através de

assistência/acompanhamento/orientação e com alunos, que atualmente tem ocupado

muito tempo do trabalho das duas Professoras Coordenadoras, da Diretora e da Vice-

Diretora. A Escola conta com excelentes profissionais, sendo que a maioria deles exerce

o magistério nesta U.E. e também em Escolas Municipais e particulares da cidade e

região. A EE João Franceschini é a principal referência de escola da cidade, fato que

orgulha os professores e toda a equipe pedagógico-administrativa em nela poder atuar,

portanto o trabalho realizado pretende aprimorando a eficiência na ação pedagógica e

nas diferentes relações que permeiam o complexo Escola, adotando uma linha

humanística de trabalho.

A manutenção/conservação e a limpeza do prédio escolar foram alvos da atenção

e projetos, pois a mesma necessitava de pintura e alguns pequenos reparos, desta forma,

desde dezembro do ano de 2004 procuramos melhorar alguns espaços, tais como:

reposição dos azulejos que faltavam na cozinha, colocação de uma pia na cozinha dos

funcionários, revestimento nas paredes da cantina até o teto, substituição dos pisos que

faltam na sala ambiente de informática, pintura do piso da quadra poliesportiva,

substituição do alambrado ao redor de toda a quadra, construção de dois quiosques em

uma área externa da escola, para oferecer aos alunos e professores, mais um espaço

pedagógico, pintura nas dependências internas e externas de toda Escola, substituição de

todas as telhas quebradas, reparos nas calhas, desentupimento dos banheiros e das

caixas de gordura e reparos em bomba de água. A caixa em que fica o relógio de força,

a pedido de técnicos da CPFL, foi substituída, conforme orientações recebidas. Com

relação à zeladoria, foram substituídos os dois portões de madeira por outros de chapa

de ferro, a pia da cozinha e o tanque de lavar roupa, as janelas da cozinha e da área de

serviço e os tacos que revestiam o piso, bem como as venezianas de madeira, foram

substituídas por conta de apresentarem-se infestados de cupins. As paredes da cozinha

foram revestidas até o teto e todas as dependências foram pintadas. Apesar de contar

com poucos funcionários, a Escola apresenta-se limpa, pois a equipe de conservação

trabalha com afinco e capricho.

Um resultado que trouxe muita alegria para toda a equipe escolar foi a 1ª

colocação na Gincana da Cidadania, proposta pela Secretaria de Estado da educação,

que resultou de um maravilhoso trabalho envolvendo professores, alunos e funcionários.



20

Importante destacar que, os eixos norteadores do Plano de Gestão, quadriênio

2007/2010, a serem elaborados por toda a comunidade escolar estão apontados: na

presente avaliação, principalmente quando se destaca o conceito da Escola perante a

comunidade em geral, os resultados da escola, a necessidade de ajuste nos

relacionamentos via implementação de uma linha humanística e o aprimoramento da

ação pedagógica; na avaliação da escola realizada durante o ano letivo de 2006, quando

os professores e coordenadores refletiram sobre sua prática pedagógica e necessidades

para o aprimoramento dos trabalhos; nas sugestões de outros segmentos da escola:

alunos, funcionários, APM – Associação de Pais e Mestres e Conselho de Escola que,

num trabalho em parceria, emitem parecer acerca das necessidades e desejos em relação

à Escola.

No ano de 2006, durante curso sobre Tecnologias de Informação e

Comunicação, o professor Ruy Alves da Cunha, na época vice-diretor da Escola,

desenvolveu uma planilha para substituir a ficha modelo 68, desta forma, as notas e as

faltas são digitadas na rede, de forma que o Conselho fica otimizado, bem como o

trabalho da Secretaria.

Concluindo a presente avaliação, elencamos algumas necessidades emergentes,

que devem subsidiar a elaboração do Plano de Gestão, pois já são alvos de atenção

desde o início deste ano:

aprimorar o trabalho nas HTPCs investindo na capacitação do professor;

incentivar o Grêmio Estudantil a se envolver mais a comunidade em projetos

culturais no cotidiano da escola;

instalação de proteção em caixas de energia elétrica, hidrantes e

equipamentos contra incêndio;

agilizar/proceder pequenos reparos que se fizerem necessários;

incrementar/manter os jardins;

Do final do ano de 2004 até o presente momento, acreditamos que avançamos

muito na melhoria dos trabalhos prestados à comunidade, entretanto, somos cônscios de

que há muito a ser realizado/ajustado para aprimorar a ação pedagógica e os serviços

prestados à comunidade, estando dispostos e empenhados a trabalhar com compromisso

e comprometimento, de modo a atender da melhor forma possível as necessidades e as

demandas, superando desafios.

Sumaré, 25 de Abril de 2007.



21

_____________________

Maria Terezinha Buscarin

RG 5.991.347-2

Diretor de Escola

II - OBJETIVOS DA ESCOLA

“O mundo é do tamanho do conhecimento que temos dele. Alargar o

conhecimento, para fazer o mundo crescer, e apurar seu sabor, é tarefa de

seres humanos. É tarefa, por excelência, de educadores.”

TEREZINHA AZEREDO RIOS

Tendo como referencial que a Educação Básica tem por finalidade desenvolver o

educando ampliando sua visão de mundo, assegurando-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecendo-lhe meio para progredir no

trabalho e em estudos posteriores, estabelecemos os objetivos gerais da EE JOÃO

FRANCESCHINI, fundamentando-os nos princípios previstos na Lei de Diretrizes e Bases

da educação Nacional nº 9394/96, assegurando aos alunos o preconizado na referida lei por

intermédio:

1- da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos do cidadão, do

Estado, da família e dos grupos que compõem a comunidade;

2- do desenvolvimento integral do indivíduo e da sua participação na formação do

bem comum;

3- da condenação a qualquer tratamento desigual por convicção filosófica,

religiosa, de raça ou nacionalidade;

4- da formação comum indispensável para o exercício da cidadania e dos meios

para progresso no trabalho e em estudos posteriores.

O ensino é ministrado com base nos seguintes princípios:



22

a- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

b- pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

c- respeito à liberdade e apreço à tolerância;

d- garantia de padrão de qualidade;

e- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Dentre nossos objetivos destacamos:

proporcionar ao educando, por meio do processo educativo, a compreensão do mundo

em sua dimensão real, social e histórica, sendo que os conhecimentos construídos no

ambiente escolar possibilitem o acesso/construção de novas aprendizagens;

favorecer o desenvolvimento de competências que capacitem os educandos a se

expressarem crítica e criativamente nas diversas formas de linguagem;

propiciar, por intermédio das ações pedagógicas, possibilidades para que o educando

construa sua autonomia, assegurando sua participação nas diferentes esferas da vida;

proporcionar aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de realizar ou concluir

seus estudos na idade própria, condições de realizá-lo;

provocar o desenvolvimento de aptidões para a vida social e inserção/manutenção da

presença no mundo do trabalho valendo-se de diferentes formas de educação, trabalho,

ciência e tecnologia;

valorizar o mérito de cada indivíduo e o desenvolvimento de seus conhecimentos e

valores.

III – METAS E AÇÕES

“O sistema inteiro se modifica ao aprender

O aprender não se resume em aprender coisas, se isto fosse entendido como ir

acrescentando umas coisas aprendidas a outras, numa espécie de processo acumulativo

semelhante a juntar coisas num montão. A aprendizagem não é um amontoado

sucessivo de coisas que se vão reunindo. Ao contrário, trata-se de uma rede ou teia de

interacões neuronais extremamente complexas e dinâmicas, que vão criando estados

gerais qualitativamente novos no cérebro humano. É a isto que dou o nome de

morfogênese do conhecimento. Neste sentido, a aprendizagem consiste numa cadeia

complexa de saltos qualitativos da auto-organização neuronal da corporeidade viva,

cuja clausura operacional (leia-se: organismo individual) se auto-organiza enquanto se

mantém numa acoplagem estrutural com o seu meio.

Kelso deixa claro que seu objetivo é, efetivamente, "mudar a maneira como

encaramos a questão do aprender" (p. 159):

Longe de enxergar a mudança numa só coisa, como se costuma

fazer ao observar o desempenho numa tarefa determinada,



23

apresentarei evidências de que a inteira configuração de

atratores se modifica e reestrutura, às vezes drasticamente,

quando se aprende uma determinada tarefa. A aprendizagem

não se limita a reforçar um traço na memória ou as conexões

sinápticas entre inputs e outputs: ela modifica o sistema

inteiro. No atual estado das pesquisas, ninguém ainda sabe

exatamente o que acontece num sistema complexo como o

cérebro humano quando ocorre a aprendizagem. (...) No atual

momento, as observações de que dispomos nos dizem

unicamente que, quando as pessoas acabam de aprender algo,

sucedeu uma mudança global em seu cérebro. (p. 162). 1

...o ponto principal é o seguinte: a aprendizagem não modifica

apenas uma coisa, ela modifica todo o sistema. Não é apenas

uma associação ou conexão que está sendo reforçada, embora

também isso ocorra. Outras conexões também estão sendo alteradas ao mesmo tempo (p. 173).

2

O autor dá exemplos da medição disso, especialmente no plano da

aprendizagem motórica, em relação à qual conclui que "mesmo os padrões, que

pareciam intrinsecamente estáveis, exibem sinais de desestabilização". E acrescenta:

Temos aí algo que dista efetivamente muito da tão falada

aquisição de hábitos e associações mediante a mera repetição,

(equívocos) que tenderam a dominar, de uma forma ou de

outra, as teorias da aprendizagem (p. 173).3

Qual é minha questão? Em vez de ignorar o fato de que os

indivíduos trazem, para dentro do contexto de aprendizagem,

bagagens de experiência e capacidades diferentes, eu defendo

que esses aspectos deveriam ser avaliados cuidadosamente

antes de expôr os indivíduos a uma tarefa nova. As coisas

novas a serem aprendidas devem ser ligadas com as tendências

e condicionamentos já presentes no aprendente na hora em que

é confrontado com material novo. Nessa visão, a aprendizagem

ocorre como modificação específica dos padrões

comportamentais já existentes em direção à nova tarefa a ser

aprendida. Em termos gerais, isso significa que o indivíduo

deve ser tratado como a unidade significativa de análise, posto

que cada pessoa traz para dentro do contexto de aprendizagem

uma história pessoal de experiências. Já que cada um possui a

sua "marca" própria, não tem muito sentido lidar com desempenhos médios por cima dos indivíduos (p. 161).

4

Para Kelso a questão seria determinar de que maneira a configuração dos

atratores dinâmicos, já presentes no indivíduo, especialmente em seu cérebro/mente,

evoluem ao longo do processo de aprendizagem. E sua hipótese-chave soa assim:

1 KELSO, J. A. Scott. Dynamic Patterns. The Self-Organisation of Brain and Behavior. Cambridge,

Mass. : The MIT Press, 1995, p. 161. 2 idem

3 ibidem

4 opus cit.



24

É a inteira configuração de atratores que se modifica

com a qprendizagem, e não apenas o padrão de

coordenação que está sendo aprendido (p. 171). Em

síntese, a configuração do conjunto dos atratores do

sistema dinâmico e complexo cérebro/mente - hoje

parcialmente observáveis e medíveis - muda com os

processos de aprendizagem (p. 185-186). 5

Parafraseando: quando alguém aprende algo novo, não é apenas esse elemento

novo - motórico, linguístico, conceitual, etc. - que se acrescenta ao que supostamente já

foi adquirido, mas ocorre uma reconfiguração do seu cérebro/mente inteiro enquanto

sistema dinâmico. Claro que sobram muitas perguntas, por exemplo: essa remexida

ocorre sempre, em qualquer aprendizagem, ou só naqueles momentos em que existe

uma aprendizagem significativa? E nesse caso, que faz que ela seja vivenciada como

significativa? Como entram nisso os temas: motivação, níveis de expectativas, formas

de autopercepção, intensidade emocional, etc.? Na minha opinião, tais temas podem

ser perfeitamente desenvolvidos dentro da proposta teórica geral de Kelso.

Evidentemente, ninguém pretende afirmar que todos os instantes da aprendizagem

sejam igualmente reconfigurantes em relação ao sistema complexo de atratores do

cérebro/mente. O que, sim, se quer propor, como teoria explicativa do sucesso ou

insucesso da aprendizagem, é que qualquer processo pedagógico somente será

significativo para os aprendentes na medida em que produz essa reconfiguração do

sistema complexo cérebro/mente (e corporeidade inteira).6”

Cônscios de que a aprendizagem significativa e a experiência do

conhecer/conviver devem ser prazerosas e que processos cognitivos/processo vital é

uma propriedade emergente da auto-organização da vida, refletimos a trajetória da

escola, estabelecemos nossas metas e passamos a elencá-las a seguir.

A - METAS A CURTO PRAZO:

acolher a comunidade escolar e desenvolver um trabalho dentro de uma linha

humanística;

incentivar a integração família/escola/comunidade;

substituir o pára-raios da Escola;

adquirir grades de proteção para caneletas de escoamento de águas pluviais;

fortalecer/reorganizar Instituições Escolares: APM e Grêmio Estudantil;

incrementar a atuação dos Colegiados: Conselho de Escola e Conselho de Classe;

favorecer a implantação de ações pedagógicas que contemplem a interdisciplinaridade;

5 idem

6 Assmann, Hugo, disponível na Internet: http://www.ufrgs.br/faced/pos/Volume25.htm



25

preservar o patrimônio público;

desenvolver/aprofundar o sentido de patriotismo e civismo;

AÇÕES A SEREM DESENCADEADAS:

orientar funcionários e professores acerca da relevância dos serviços que prestam,

favorecendo o emergir de uma postura mais solidária e ética diante do trabalho e das

relações nele implícitas;

orientar alunos e a comunidade para a valorização do trabalho oferecido pela escola à

comunidade, destacando a relevância na formação do educando para alcançar seus

objetivos de vida;

elaborar e executar um cronograma de trabalho para as HTPC – Horas de Trabalho

Pedagógico Coletivo, que contemple o planejamento, acompanhamento e avaliação

sistemática do trabalho pedagógico, capacitando os professores, discutindo o cotidiano

da escola e buscando um ensino da melhor qualidade;

propiciar condições para a realização de palestras, cursos, seminários para professores,

pais e comunidade;

desenvolver projetos que envolvam e tragam a comunidade para a escola, como festas,

campeonatos esportivos e outros eventos pedagógicos previstos no cronograma de

eventos e atividades pedagógico-culturais;

desenvolver projetos que incentivem o zelo pela limpeza do prédio escolar e pela

manutenção dos jardins;

incentivar o culto semanal à Bandeira Nacional com execução do Hino Nacional

Brasileiro, com projeto pedagógico voltado ao conhecimento e valorização dos

símbolos nacionais e da Pátria;

acompanhamento sistemático, pelos coordenadores e direção, da freqüência dos alunos,

comunicando às famílias no caso de sucessivas ausências para que garantam a presença

do aluno e comunicação ao Conselho Tutelar com cópia para a Diretoria e Ensino,

Promotor e Juiz da Infância e Juventude, caso não seja solucionada a questão;

zelar para que os professores planejem aulas mais atraentes, valendo-se: dos recursos

pedagógicos disponíveis na escola, de assuntos atuais, da vivência/interesses dos alunos

e de Temas Transversais;

realizar as reuniões bimestrais de Conselho de Classe com a presença dos alunos

representantes de classe;

realizar reuniões previstas com os membros da APM e do Conselho de Escola e manter

sempre em pauta um item sobre uma reflexão sobre a Escola bem como solicitar

sugestões para ações que favoreçam/aprimorem o desenvolvimento do trabalho prestado

à comunidade;

incentivar/orientar o trabalho do Grêmio Estudantil e sua atuação.

B - METAS A MÉDIO PRAZO:

fortalecer os conceitos de cidadania;

revestir e as paredes da cozinha dos funcionários com azulejos até o teto;

pesquisar uma solução para o piso de nove das quatorze salas de aula, que quando

lavadas, ocorre infiltração de água no teto das salas que estão no piso térreo;

consolidação ações pedagógicas coletivas no decorrer do processo educativo;



26

inserir/possibilitar, na ação pedagógica, o trabalho com a Informática Aplicada à

Educação.


zelar pelo acesso, permanência e sucesso do aluno na escola, cuidando do

acompanhamento sistemático da freqüência dos alunos e do aprimoramento da ação

pedagógica que deve ser afinada com as tendências atuais e necessidades da

comunidade local;

desenvolver projetos interdisciplinares que desafiem os educandos e os encorajem a

agir/reagir/interagir individualmente e/ou em grupo de forma autônoma e com

respeito mútuo;

zelar/propor capacitações permanentes aos professores e funcionários, favorecendo

o desenvolver do aprender a aprender como meio de permanecer no mercado de

trabalho, exercendo de forma prazerosa e cônscia suas funções, prestando assim

serviço de qualidade à comunidade e formando os educandos no exercer da

cidadania;

proceder a manutenção dos equipamentos da Sala Ambiente de Informática,

capacitar os professores e elaborar projeto pedagógico para uso da SAI no trabalho

com os alunos.

C - METAS A LONGO PRAZO:

sistematizar o processo de aprendizagem favorecendo o desenvolvimento de

competências nas diversas áreas do conhecimento e a melhora dos índices de avaliação

da escola;

desenvolver plenamente o previsto no presente Plano de Gestão, procedendo,

sempre que necessário, ajustes para desenvolver o trabalho da melhor maneira

possível;

melhorar/otimizar o espaço físico da escola.


acompanhamento sistemático do trabalho pedagógico, dos resultados das avaliações

da escola e da execução do previsto no presente Plano de Gestão;

estabelecer relações harmônicas, valorizando os profissionais dos diversos

segmentos da escola, favorecendo a permanência dos mesmos na instituição, dentro

das possibilidades legais;

zelar/propor capacitações permanentes aos professores e funcionários, favorecendo

o desenvolver do aprender a aprender como meio de permanecer no mercado de

trabalho exercendo de forma prazerosa e cônscia suas funções, prestando assim

serviço de qualidade à comunidade e mostrando aos educandos o exercer da

cidadania;



27

desenvolver um trabalho articulado com a Diretoria de Ensino e demais instâncias

da administração pública, solicitando repasses financeiros para proceder reformas e

melhorias no prédio escolar, garantindo assim sua conservação e preservação;

desenvolver projetos junto à comunidade escolar enfocando o uso adequado e

preservação do espaço público, valorizando sua existência e conscientizando alunos

de que sua conservação faz se com recursos financeiros de cidadãos via impostos

recolhidos pelo poder público.

IV – PLANOS DE CURSO

A - ENSINO FUNDAMENTAL

Considerando-se que o Ensino Fundamental tem como objetivo a formação

básica do cidadão, a Escola não pode ter compromisso, apenas, com conteúdos

acadêmicos, mas também com os procedimentos e atitudes que integrados ao

conhecimento, possibilitem a construção do cidadão.

Os princípios que norteiam o currículo, tendo como referência as determinações

contidas na L.D.B.E.N. 9394/96, constituem-se de uma base nacional comum e de uma

parte diversificada que a complementa, apresentados nos planos e propostas, nas ações

que efetivamente acontecem nas salas de aula e as concepções do grupo de professores e

alunos que estabelecem as formas de relacionamento, poder e convivência na escola.

Constitui-se base comum nacional no ensino fundamental, dentro da área de

Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias, o estudo da língua portuguesa, da educação

artística e da educação física; a área Ciências da Natureza, Matemática e Suas

Tecnologias contemplam o estudo da matemática, o conhecimento do mundo físico e

natural; dentro da área de Ciências Humanas e Suas Tecnologias o educando estuda a

realidade social e política, especialmente do Brasil, a geografia com destaque à

brasileira. Na parte diversificada o ensino da língua inglesa e atendendo ao disposto do

artigo 33 da LDBEN 9394/96, a 8ª série conta em sua matriz curricular com ensino

religioso.

Os Temas Transversais integram todas as áreas do conhecimento, sendo

relacionados com as questões da atualidade.



28

Dentro desse contexto pedagógico, destaca-se como relevância no processo

educativo:

as formas de abordagens do conhecimento;

os procedimentos e atitudes;

o processo de avaliação e da recuperação;

as relações: professor/professor, professor/aluno, aluno/aluno, coordenação/

professor/aluno, direção/coordenação/professor/aluno e de toda comunidade

escolar.

1) OBJETIVOS

O Ensino Fundamental – Ciclo II, ministrado em regime de progressão

continuada, com duração de quatro anos, destinado aos alunos com correspondência em

idade/série, e em tempos particulares aos alunos que apresentam defasagem idade/série,

mediante reclassificação, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das Educação Artísticas e dos valores em que se fundamenta a

sociedade;

III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana

e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

V- o desenvolvimento das atividades pedagógicas integradas, contínuas e

progressivas, que atendam às características bio-psico-sociais do educando;

VI- o desenvolvimento no aluno de habilidades e competências, valendo se de

conteúdos historicamente construídos pela humanidade, que o capacite para

o exercício da cidadania e inserção no mundo do trabalho.

Após análise dos Parâmetros Curriculares Nacionais, ao final do Ensino

Fundamental, o trabalho pedagógico é realizado de forma que os alunos sejam capazes

de:

compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,

respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de

tomar decisões coletivas;

(re)conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;



29

(re)conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural

brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,

posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças

culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras

características individuais e sociais;

perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio;

desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de

relações interpessoais e de inserção social, para agir com perseverança na

busca do conhecimento e no exercício da cidadania;

conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

utilizar as diferentes linguagens - verbal, matemática, gráfica, plástica e

corporal - como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contexto públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;

questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,

utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a

capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua

adequação.

2) METAS

Consideramos que os resultados na educação escolar acontecem a longo prazo

por se desenvolver de forma processual e por abarcar processos construtivos/formativos,

as metas estabelecidas para o Ensino Fundamental têm como prazo mínimo quatro anos,

estando elencadas a seguir:

aprimoramento da integração das diversas áreas do conhecimento, inter-

relacionando os conteúdos;

implementação da ação: Informática aplicada à Educação;

promover, principalmente aos alunos de 5ª série, a integração entre alunos/

professores, aluno/aluno, aluno/funcionário;

capacitação dos docentes e pessoal de apoio para aperfeiçoamento do trabalho

pedagógico;

operacionalizar ações pedagógicas que propiciem o desenvolvimento de

habilidades/competências para que os educandos sejam capazes de se

expressarem por escrito e oralmente, com criticidade, compreendendo a

realidade que o cerca e as diversas manifestações artísticas, culturais, históricas,

políticas, econômicas e sociais que compõem a trama da humanidade;



30

criar mecanismos que possibilitem efetivamente a aprendizagem dos conceitos

essenciais /básicos dos conteúdos desenvolvidos no processo educacional;

acolher melhor a comunidade escolar e desenvolver um trabalho dentro de uma

linha humanística;

fortalecimento da integração FAMÍLIA/ESCOLA;

favorecer a implantação de ações pedagógicas que contemplem a

interdisciplinaridade;

preservar o patrimônio público e em específico o escolar;

desenvolver/aprofundar o sentido de patriotismo e civismo;

erradicar a evasão escolar.

Para alcançar as metas estabelecidas, definimos as ações pedagógicas que serão

explicitadas posteriormente.

3) INTEGRAÇÃO E SEQÜÊNCIA DOS COMPONENTES

CURRICULARES

Cônscios de que o conhecimento não é algo pronto e acabado e sim algo

dinâmico que vai se construindo/desconstruindo/reconstruindo, em sintonia com o

desenvolvimento tecnológico, científico, social e humano, a escola opta pelo

trabalho em espiral do conhecimento, não esgotando em um dado momento o

estudo do objeto cognoscente, mas retomando/aprofundando/ampliando

idéias/conceitos/aplicações e relacionando-os com o cotidiano, em diversos

momentos da trajetória do aluno no Ensino Fundamental.

A abordagem interdisciplinar, os Temas Transversais e os quatro pilares da

educação para o terceiro milênio, apontados pela UNESCO: aprender a conhecer;

aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser favorecem/enriquecem a

ação pedagógica e o trabalho com os conteúdos curriculares, que na educação

básica, conforme o artigo 27 da LDBEN 9394/96, observarão ainda as seguintes

diretrizes:

a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres

dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;

orientação para o trabalho;

promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-

formais.

Ao final de cada bimestre, de cada semestre e de cada ano letivo o

professor realizará avaliação acerca do conteúdo trabalhado, apontando até onde

caminhou com o grupo classe e na ficha individual do aluno até onde ele,



31

particularmente, caminhou. Sendo de grande relevância tais registros, pois apontam

diretrizes que se devem operacionalizar ao iniciar e/ou dar continuidade à ação

pedagógica, otimizando resultados, dentro de cada área do conhecimento e com a

referida turma de alunos.

4) SÍNTESE DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Considerando que uma lista de conteúdos pode subsidiar a elaboração dos

planos de ensino de um dado ano letivo, favorecendo a integração entre eles e as

diferentes áreas do conhecimento ao longo de um curso e, considerando ainda a

linha filosófica/metodológica, detalhada no presente Plano de Gestão, opção dos

atores que compõem a comunidade responsável por gerir o processo educativo da

EE JOÃO FRANCESCHINI, passamos elencar a síntese dos conteúdos a serem

trabalhados ao longo do Ciclo II do Ensino Fundamental.

Oportuno destacar que os Temas Transversais propostos pelos PCN

perpassarão todos os conteúdos e estarão presentes em todas as áreas do

conhecimento que também contemplam a inserção das tecnologias atuais na ação

pedagógica.

Os conteúdos programáticos dentro de cada área de conhecimento,

arrolados a seguir, atendem ao proposto na LDBEN 9394/96 no que tange a Base

Nacional comum e Parte Diversificada, bem como ao que preconizam as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Destacamos a importância do planejamento e do plano de ensino pois planejar é

elaborar um roteiro de ações para se atingir um determinado fim. Ninguém planeja

alguma coisa se não tiver objetivos simples e claros para serem atingidos. Os planos de

ensino foram elaborados visando à formação do educando, conforme Art. 32 da LDBEN

9394/96, que estabelece como objetivos:

O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.

A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores.

O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Contemplamos como habilidades comuns a todas as disciplinas que serão

desenvolvidas no Ciclo II do Ensino Fundamental:

Leitura.

Produção de textos.

Oralidade.



32

Trabalho em grupos.

ÁREA: LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LÍNGUA PORTUGUESA

Leitura e interpretação de textos

Fonologia

- acentuação;

- pontuação;

- ortografia

Morfologia

- formação de palavras: prefixos e sufixos;

- flexão de palavras;

- classificação de palavras (substantivo, adjetivo, pronome, verbo, numeral,

preposição, conjunção, interjeição e advérbio);

Sintaxe

- regência nominal e verbal;

- concordância nominal e verbal;

- colocação de pronomes;

- figuras de sintaxe;

Semântica

- figuras de sintaxe;

- polissemia;

Literatura

- Leitura de obras literárias

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

História do carnaval

Importância do desenho: desenho de memória, desenho criativo, desenho de

observação, desenho abstrato.

Cores: primárias, secundárias, terciárias, quentes, frias, análogas,

complementares, policromia, monocromia, gradação de cores.

Trama, pintura, recorte e colagem

Dança

Música

Teatro

Art-design: confecção, criação de logotipos e logomarcas

Sombra e luz



33

Educação Artística indígena

As várias maneiras de se fazer um retrato ou um auto-retrato.(fotografia, textos,

poesias, etc.)

Aprendendo sobre retratos através da História da Arte.

Os retratos, as pessoas,os auto-retratos e suas histórias

EDUCAÇÃO FÍSICA

“ Se pretende prestar serviços à educação social dos alunos e contribuir para

uma vida produtiva, criativa e bem sucedida, a Educação Física encontra na

orientação pela educação da saúde, um meio de concretização das suas

pretensões.” PCN, sobre o ensino de Educação Física no EM

Conhecimento do próprio corpo;

Estrutura Óssea;

Estrutura muscular;

Higiene e alimentação;

Esportes;

Jogos;

Brincadeiras;

Recreação;

Resgate da cultura popular;

Danças típicas, regionais, Afro-Brasileira;

Lutas – Capoeira, Judô, caratê.

INGLÊS

“A experiência é essencial como base para o desenvolvimento das habilidades

comunicativas”.

Articles

Verbs

Pronouns

Numbers

Prepositions

Adjectives

Adverbs

Plural

Substantives

Verbal tense

ÁREA: CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS



34

MATEMÁTICA

“... a Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao

desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a

comprovação e justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o

trabalho coletivo e a autonomia advinda da confiança na própria capacidade de

enfrentar desafios.” PCN de Matemática para o Ensino Fundamental

Sistema de numeração decimal

Os números naturais e os processos de contagem

Múltiplos e divisores

Dados, tabelas e gráficos de barras

Observando as formas

Ângulos

Polígonos e circunferências

Frações

Números decimais

Medidas

Proporcionalidade, Razão e porcentagem

Construindo e interpretando gráficos

Sólidos geométricos, Áreas e volumes

Medidas de massas e medidas de tempo

Números negativos, Expressões numéricas

Equações e Inequações

Conjuntos numéricos (Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais e Reais)

Radiciação

Monômios e polinômios, Produtos notáveis e fatoração

Frações algébricas

Sistemas de equações

Ângulos e polígonos

Circunferência e circulo

Sistema cartesiano

Radicais

Segmentos proporcionais, Figuras semelhantes, Teorema de Tales

Equação do segundo grau, Equações literais e biquadradas

Relações métricas e trigonométricas s no triângulo retângulo

Teorema de Pitágoras

CIÊNCIAS E PROGRAMAS DE SAÚDE

Origem do Universo do Sistema Solar e da da vida

Heliocentrismo e Geocentrismo

As estações do Ano

Camadas da Terra, Rochas, Solo: Constituintes, Conservação do Solo e Erosão



35

Água – importância, estados físicos, mudanças de estados físicos.

Seres Vivos, Adaptações animais e vegetais

Lixo – Tipos, Coleta, Reciclagem, Tratamento.

Conservacionismo

Vida Urbana e Rural

Alimentos – energia, tipos, vitaminas, Pirâmide alimentar

Saneamento básico

Adolescência e Puberdade, Transformações do corpo, Ação dos hormônios

Características dos seres vivos, Ecologia, Biosfera e Ambiente, Nicho

Ecológico, habitat, Ecossistema

Cadeia Alimentar e Relações Ecológicas

Classificação dos seres vivos, Reino Animal, Reino Monera e Reino Protista

Vírus

Reino dos Fungos

Sistema reprodutor masculino e feminino, Menstruação Gravidez e DSTs

Reino Vegetal, Classificação dos vegetais

Órgãos dos sentidos, Organização, controle e regulação do corpo.

Revestimento, proteção e trocas nos Seres Vivos, Reprodução.

Alimentos, classificação e cuidados, Manutenção da saúde

Estudo do átomo, Símbolo dos elementos químicos, Tabela Periódica

Transformações Físicas e Químicas, A química no cotidiano

Respiração como uma combustão

Chuva ácida, Camada de Ozônio

Funções químicas

Circuito elétrico residencial, Transmissão de energia elétrica

Constituição dos seres vivos, Célula

Fecundação e Hereditariedade, Engenharia genética e Clonagem

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

HISTÓRIA

“Artigo 26 - § 4º O ensino da História levará em conta as contribuições das

diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das

matrizes indígena, africana e européia.” LDBEN 9394/96

História de vida:

Índio: hoje e no passado

Ocupação da América

As grandes navegações

Ocupação do território brasileiro

Ocupação do litoral (formação das vilas e cidades)

Relações de trabalho/sociedade na América Portuguesa

Organização colonial



36

Revoltas coloniais

Cidadania/direitos humanos

Revoluções burguesas

Industrialização/Urbanização

Independência : E.U.A e Brasil

Brasil Império

Neocolonialismo

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

A consolidação da República

A República dos coronéis

Período entre guerras

Segunda Guerra Mundial

Golpe militar 1964/Regime militar

Redemocratização

Atualidades

GEOGRAFIA

“Sonhando alto, nós podemos transformar nosso mundo”.

O planeta Terra no universo;

A Atmosfera e os climas;

A população e o espaço geográfico;

O espaço e a atuação do homem;

O Brasil atual e suas desigualdades e integração;

As grandes regiões brasileiras;

A população brasileira;

Os recursos naturais e sua utilização pelo homem;

Estudos regionais dos continentes;

A geopolítica mundial no século XX.

ENSINO RELIGIOSO

Atendendo ao disposto no artigo 33 da LDBEN 9394/96 o Ensino

Religioso preza por uma abordagem de valorização da vida, de tolerância no

relacionamento humano e convivência harmônica com a diversidade/pluralidade de

concepções, credos e culturas.

História das religiões;

Judaísmo;Cristianismo e Islamismo;

Jerusalém- cidade sagrada para ambos;

Valores culturais e religiosos;



37

A questão da tolerância;

O poder da imagem

Comentários sobre outras religiões.

5) CARGA HORÁRIA

O Ciclo II do Ensino Fundamental, tem como carga horária mínima 4.520

horas de trabalho distribuídas nos quatro anos do curso e nos componentes

curriculares, conforme regulamentação legal e expressa na Matriz Curricular que se

encontra nos anexos do presente Plano de Gestão.

6) PROCEDIMENTOS PARA O ACOMPANHAMENTO E A

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem no Ciclo II do Ensino

Fundamental, que adota o regime de Progressão Continuada, bem como o

acompanhamento dos registros oficiais dos resultados e acompanhamento sistemático

da freqüência dos alunos será realizado de forma contínua e diagnóstica, desta maneira,

em todas as atividades o tempo todo, em todas as atividades de sala de aula, o professor

fará diagnósticos para saber se o aluno alcançou o objetivo proposto integralmente,

parcialmente ou se não o alcançou. A base para esses diagnósticos serão as produções

dos alunos.

Os instrumentos de avaliação que se pretende utilizar são: observação do interesse e

da participação do aluno na realização das atividades (Interpretação de textos, relatórios,

produção de textos, exercícios, painéis, provas, etc).

A síntese da avaliação individual, expressa em menção bimestral a ser

encaminhada à secretaria, considerando em cada componente curricular, o desempenho

do aluno nos diversos instrumentos de avaliação utilizados pelo professor, destacando as

provas orais e escritas, os trabalhos, a verificação de cadernos e o desempenho global,

bem como sua participação individual e no grupo, organização, assiduidade,

pontualidade, iniciativa, responsabilidade e envolvimento com seu processo educativo.

Os resultados da avaliação do aproveitamento deverão ser analisados com o

aluno, sintetizados em menção única que será definida no Conselho de Classe,

considerando seu desempenho global nas diferentes áreas do conhecimento e o

crescimento pessoal/ cognitivo/social/emocional.



38

Os registros serão enviados bimestralmente à secretaria e os pais/responsáveis

tomarão ciência em reuniões bimestrais com os professores e alunos, para análise dos

resultados e registros constantes da Ficha de Acompanhamento do Aluno, a ser

elaborada/ redigida pelo professor representante de classe a partir das informações do

Conselho de Classe e do cotidiano do aluno na escola, abarcando seu desempenho,

relacionamentos com seu grupo, professores e funcionários e seu envolvimento com o

processo educativo quando é sujeito co-responsável pela própria formação.

O professor coordenador do período diurno realiza um acompanhamento

sistemático do professor coordenador que orienta os professores acerca de como

trabalhar os diversos conhecimentos de forma dinâmica/diversificada e procedendo ao

ajuste/retomada necessário para o aprimoramento dos trabalhos e eficácia da ação

educativa, tendo para isso o aval/acompanhamento da direção nas diferentes ações e

projetos propostos/ desenvolvidos na escola.

Com relação aos estudos de recuperação e reforço, no início do ano letivo os

professores organizam suas atividades com objetivo de realizar um diagnóstico a

respeito de conteúdos que, para a série, o aluno já deveria ter se apropriado. Aos alunos

que apresentam dificuldades são oferecidas atividades de reforço e recuperação, sendo

os mesmos encaminhados para o projeto de recuperação e reforço, com aulas de

recuperação paralela. A Direção e a Coordenação se incumbirão de fazer com que essas

dificuldades sejam efetivamente trabalhadas no programa de reforço.

Alunos com dificuldades pontuais ou com dificuldades no aprendizado de novos

conteúdos são oferecidas tarefas suplementares, com objetivo de desenvolver

habilidades, superar dificuldades e atrasos, a título de recuperação contínua.

B - ENSINO MÉDIO

“Com a LDBEN 9394/96, o Ensino Médio passou a integrar a etapa do processo

educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania e o acesso às

atividades produtivas.”

PCN DO ENSINO MÉDIO

O Ensino Médio com duração mínima de 3 (três) anos e em regime de Promoção

Parcial, etapa final da educação básica, terá como finalidades: a formação geral do

educando, a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos construídos no ensino

fundamental, possibilitando a continuidade de estudos e inserção/manutenção do jovem

no mundo do trabalho.

Neste contexto, as habilidades/competências construídas ao longo do curso

abarcam o aperfeiçoamento do educando como pessoa humana, destacando a formação

ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, como



39

também a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, inter-relacionando-os com a teoria e prática, na aprendizagem desenvolvida

nas várias áreas do conhecimento. Assim, o Ensino Médio visa ao conhecimento das

formas contemporâneas de linguagem, dos princípios científicos e tecnológicos que

presidem a produção moderna, como também a compreensão de conhecimentos/valores

necessários ao exercício da cidadania.

1) OBJETIVOS

Despertar no aluno o gosto pelo conhecimento e a percepção da importância de

que o conhecer-se no mundo globalizado é um desafio, pois como apontam os PCN para

o EM, “O aluno deve se sentir desafiado pelo jogo do conhecimento. Deve adquirir

espírito de pesquisa e desenvolver a capacidade de raciocínio e autonomia.”

Considerando o referido contexto, elegemos os objetivos para a presente etapa

da educação básica:

Dotar os educandos, por intermédio do processo de aprendizagem, de

competências que os capacitem não apenas para que continuem seus estudos em

nível superior, mas também que possam compreender o mundo em sua dimensão

real, social e histórica.

Contribuir para o desenvolvimento e formação da consciência social e política

do educando.

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade à novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

2) METAS

Introduzir a Informática Aplicada à Educação e o uso de software, disponível na

escola, nas diversas áreas do conhecimento.

Desenvolver projetos que integrem as diversas áreas do conhecimento, inter-

relacionando os conteúdos.

Promover, principalmente ao aluno de 1ª série, a integração entre alunos/

professores, aluno/aluno, aluno/funcionário.

Capacitação dos docentes e pessoal de apoio para aperfeiçoamento do trabalho

pedagógico.

Elaborar projetos que propiciem ao jovem o desenvolvimento de habilidades/

competências de se expressarem por escrito e oralmente, com criticidade,



40

compreendendo a realidade que o cerca e as diversas manifestações artísticas,

culturais, históricas, políticas, econômicas e sociais que compõem a trama da

humanidade.

Criar mecanismos que possibilitem efetivamente a aprendizagem dos conceitos

essenciais/básicos dos conteúdos desenvolvidos no processo educacional.

Acolher melhor o jovem e desenvolver um trabalho dentro de uma linha

humanística.

Fortalecimento da integração família/escola.

Favorecer a implantação de ações pedagógicas que contemplem a

interdisciplinaridade.

Preservar o patrimônio público e em específico o escolar.

Desenvolver/aprofundar o sentido de patriotismo e civismo.

Erradicar a evasão escolar.


CURRICULARES

Cônscios de que o conhecimento não é algo pronto e acabado e sim algo

dinâmico que vai se construindo/desconstruindo/reconstruindo em sintonia com o

desenvolvimento tecnológico, científico, social e humano, a escola opta pelo

trabalho em espiral do conhecimento, não esgotando em um dado momento o

estudo do objeto cognoscente, mas retomando/aprofundando/ampliando

idéias/conceitos/aplicações e relacionando-os com o cotidiano, em diversos

momentos da trajetória do aluno no Ensino Médio.

A abordagem interdisciplinar, os Temas Transversais e os quatro consignas

da educação para o terceiro milênio, apontados pela UNESCO: aprender a

conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser, favorecem/enriquecem a ação pedagógica e o trabalho com os conteúdos

curriculares, que na educação básica, conforme o artigo 27 da LDBEN 9394/96,

observarão ainda as seguintes diretrizes:

A difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres

dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

Consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada

estabelecimento;

Orientação para o trabalho;

Promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-

formais.

Tendo clareza do preconizado nos PCN que, “o Ensino Médio deve estimular

no aluno a curiosidade, o raciocínio e a capacidade de interpretar e intervir no mundo

que o cerca”, julgamos relevante apontar os princípios pedagógicos estruturadores do



41

currículo do Ensino Médio que, em conformidade com as DCNEM – Diretrizes

Curriculares para o Ensino Médio, são:

A identidade da escola como instituição de educação de jovens;

A diversidade, no ponto de partida do curso, para chegar ao final dele, à

igualdade quanto à aquisição de competências de caráter geral, quando se

destaca a importância dos mecanismos de avaliações como o SAEB, ENEM

e SARESP;

Autonomia da escola a qual é executada por meio da Proposta Pedagógica e

que na sala de aula supõe: capacidade didática do professor e seu

compromisso com os alunos;

Como diretrizes metodológicas: a interdisciplinaridade que propicia a

integração de áreas do conhecimento em uma visão de conjunto/unidade,

sem fragmentação e a contextualização que faz a ponte, relacionando os

conteúdos/conceitos teóricos de cada área do conhecimento com as

vivências práticas do cotidiano, favorecendo a aplicação do aprendido em

situações práticas, no contexto de vida.

Fundamentamos também o Ensino Médio na Resolução CEB/CNE 3/98 e

no Parecer CEB/CNE 15/98, que destaca os valores estéticos, políticos e

éticos organizados sob três consignas:

a estética da sensibilidade que é do âmbito do aprender a fazer;

a política da igualdade âmbito do aprender a conhecer e a conviver;

a ética da sensibilidade, âmbito do aprender a ser.

Ao final do primeiro semestre e de cada ano letivo o professor fará

avaliação escrita acerca do conteúdo trabalhado, apontando até onde caminhou com

o grupo classe e na ficha individual do aluno até onde ele, particularmente,

caminhou. Sendo de grande relevância tais registros, pois apontam caminhos que se

devem tomar ao iniciar e/ou dar continuidade a ação pedagogia, dentro de cada área

do conhecimento e com a dada turma de alunos.



planos de ensino de um dado período letivo, favorecendo a integração entre eles e

as diferentes áreas do conhecimento ao longo de um curso e considerando ainda a

linha filosófica/metodológica, detalhada no presente Plano de Gestão, de opção dos



trabalhados ao longo do Ensino Médio.

Oportuno destacar que os Temas Transversais propostos pelos PCN

perpassarão todos os conteúdos e estarão presentes em todas as áreas do



42

conhecimento que também contemplam a inserção das tecnologias atuais na ação

pedagógica.

ÁREA: LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

“A língua deve estar situada no emaranhado das relações humanas, nas quais o

aluno está mergulhado. Não a língua divorciada do contexto social vivido” PCN, sobre o ensino de Língua Portuguesa no EM

LITERATURA

O texto literário

O Trovadorismo

O humanismo

O renascimento

O quinhentismo

O barroco

O neoclassicismo

O romantismo

O realismo e o naturalismo

O parnasianismo

O simbolismo

O pré-modernismo

O modernismo

Contemporaneidade

GRAMÁTICA

Fonologia

Noções de variação lingüística

Ortografia

Acentuação gráfica

Estrutura das palavras

Classes gramaticais

Análise sintática (período simples e composto)

Concordância verbal e nominal

Produção, interpretação e leitura de textos:

poéticos

jornalísticos

literários

H.Q.

narrativos



43

descritivos

dissertativos


“Realizar produções artísitcas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da

Educação Artística (música, Educação Artísticas visuais, dança, teatro,

Educação Artísticas audiovisuais) analisando, refletindo e compreendendo os

diferentes processos produtivos, com seus diferentes instrumentos de ordem

material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.”

PCN, sobre o ensino de Educação Artística no EM

Artes Visuais

Arte

Belas artes

Semana de 22

Modernismo

Modernismo no Brasil

Caricatura

Música

Improvisações

Interpretações

Composição

Arranjos

Trilhas Sonoras

Jingles

Dança

Improvisação em dança e composição coreográfica;

História da dança, contextualizando épocas, regiões e países;

Profissionais da dança e grupos de diferentes nacionalidades.

Teatro

Criações de possibilidades expressivas, corporais, faciais do movimento, da voz,

do gesto;

Noções de atuação e interpretação de personagens, tipos, coisas, situações etc.;

Atuação na convenção palco/platéia e compreender essa relação;

Pesquisa, análise e adaptação de textos dramáticos com vistas a montagens de

cenas

Pesquisa e contextualização do período.

EDUCAÇÃO FÍSICA



44

“ Se pretende prestar serviços à educação social dos alunos e contribuir para

uma vida produtiva, criativa e bem sucedida, a Educação Física encontra na

orientação pela educação da saúde, um meio de concretização das suas

pretensões.” PCN, sobre o ensino de Educação Física no EM

Atitudinais

Desenvolvimento e manutenção das capacidades físicas.

Vivenciar e aplicar conceitos técnicos adquiridos.

Jogo esportivo, recreativo, ginásticas e atividades expressivas – vivência e

aplicação.

Valorização dos jogos como forma de lazer e integração social.

Cooperação e aceitação das funções dentro do trabalho em equipe.

Valorização da cultura corporal de movimentos.

Prática segura das atividades físicas.

Respeito aos limites pessoais e aos outros.

Conceituais e procedimentais:

Funções orgânicas relacionadas com a atividade motora:

Contração muscular.

Sistema cardiovascular.

Freqüência respiratória e cardíaca.

Efeitos das atividades físicas sobre o organismo.

Fundamentos do aquecimento.

Programas de condicionamento físico e as capacidades físicas.

Adaptação das capacidades físicas e coordenativas às alterações morfológicas

próprias da adolescência.

Tênis de mesa.

Basquetebol.

Handebol.

Voleibol.

Futsal.

INGLÊS

Elencamos a seguir os conteúdos desta área que compõe a parte

diversificada do currículo, antes destacamos a importância do ensino de Língua

Estrangeira Moderna no EM na formação do jovem, como preconizado nos PCN:

“as línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e,

conseqüentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado”



45

Verb to be in the present and past tenses;

The present tense: Simple, continuous and perfect;

The past tense: Simple, continuous and perfect;

The future tense: Simple, continuous, perfect, immediate and conditional;

Modal and auxiliary verbs;

The passive voice;

Articles and prepositions;

Adjectives and pronouns: Objective, subjective, possessive and reflexive

Plural form, genitive and possessive case of nouns;

Text reading, translation and interpretation;

Phonetic symbols.


TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA

“O aluno deve perceber a Matemática como um sistema de códigos e regras que a

tornam uma linguagem de comunicação de idéias e permite modelar a realidade e

interpretá-la.” PCN, sobre o ensino de Matemática no EM

Funções exponenciais e logarítmicas;

Trigonometria no triângulo retângulo;

Progressões (aritméticas e geométrica);

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas lineares;

Análise combinatória;

Números complexos;

Geometria (semelhança de figuras geométricas planas, relações métricas no

triângulo retângulo, área das figuras geométricas planas, estudo dos poliedros);

Geometria analítica.

BIOLOGIA



46

“Em Biologia, o aluno deve ser capacitado para julgar as intervenções do homem

no meio ambiente e o aproveitamento de recursos naturais.” PCN, sobre o ensino de Biologia no EM

Origem da vida e do ser vivo

Conceito de citologia

Conceito de ecologia – cadeia e teia alimentar.

Classificação do seres vivos

Principais reinos

Fisiologia animal (digestão, respiração e reprodução)

Fundamentos da genética

Grupos sanguíneos

Aspectos globais da saúde

FÍSICA

“O ensino de Física deve contribuir para a formação de uma cultura científica

efetiva, que permita ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos

naturais.” PCN, sobre o ensino de Física no EM

Movimentos: Variações e conservações

Estática

Cinemática

Dinâmica

Calor, ambiente e uso de energia

Som,imagem e informação

Óptica Geométrica

Equipamentos elétricos e telecomunicações

Eletrostática

Eletrodinâmica

Eletromagnetismo

QUÍMICA

“A Química não deve ser entendida como um conjunto de conhecimentos isolados,

prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua

mudança”. PCN, sobre o ensino de Química no EM



47

O aprendizado de Química no Ensino médio implica que os alunos compreendam as

transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada

e assim possam julgar com fundamentos as informações advindas da tradição cultural,

da mídia e da própria escola e tomar decisões autonomamente, enquanto indivíduos e

cidadãos.

Substâncias químicas e misturas

Estados físicos da matéria

Atomística

Tabela periódica e propriedades periódicas

Ligações, funções e reações químicas

Gases

Soluções e concentração

Radioatividade

Termoquímica

A Química Orgânica no Cotidiano

Cadeias Carbônicas

Funções Orgânicas


HISTÓRIA

“O ensino de História pode desempenhar um papel importante na configuração da

identidade, ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas suas

relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no

coletivo e suas atitudes de compromisso com classes, grupos sociais, culturas,

valores e com gerações do passado e do futuro.” PCN, sobre o ensino de História no EM

Formação do mundo moderno

Fundamentos históricos da globalização:

A transição do feudalismo para o capitalismo: diferenças entre o uso das terras

comunais/transformações no mundo do trabalho;

Absolutismo;

Reformas religiosas;

Renascimento cultural e urbano;

As grandes navegações;

“Descoberta” e colonização do Novo Mundo;

A questão da terra no Brasil hoje

O uso e a posse da terra: Mundo e América

A questão da terra no Brasil: colônia/império/república

A questão da terra no mundo



48

A indústria hoje

A importância dos meios de transporte e comunicação

Revolução industrial na Inglaterra (séculos XVIII e XIX)

Industrialização Brasileira e o movimento operário

Direitos humanos e cidadania

Nacionalismo

Apartheid

Segregação racial: no Brasil e E.U.A

GEOGRAFIA

“A Geografia é a „ciência do presente‟ que contribui para pensar o espaço

enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas.” PCN, sobre o ensino de Geografia no EM

Dinâmica do espaço geográfico e fisionomia da superfície terrestre;

Homem: utilização dos recursos naturais na construção do espaço geográfico;

Território Brasileiro: um espaço globalizado;

Inserção do Brasil no capitalismo mundial e industrial;

Regionalização brasileira;

Relações entre o campo e a cidade;

Mundo em transformação: as questões econômicas e os problemas geopolíticos;

Conflitos econômicos, étnicos, culturais e religiosos e as guerras;

Desenvolvimento e o subdesenvolvimento;

População mundial: estrutura, dinâmica e problemas.

FILOSOFIA

“A Filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio a tornar temático o que está

implícito e questionar o que parece óbvio.” PCN, sobre o ensino de Filosofia no EM

Introdução à Filosofia

Iniciação – origem e conceitos

A construção do conhecimento

Epistemologia (pré –socráticos e pós socráticos)

A construção do sujeito moral

Teoria de valores

Moral e ética

Introdução à política

Poder e democracia

Liberdade e formação do Estado

Socialismo e alienação ideológica

Totalitarismo e aristocracia



49

Atualidades

5) CARGA HORÁRIA

O Ensino Médio diurno tem como carga horária mínima 3.600 horas de

trabalho e o noturno tem 3.240 horas de trabalho distribuídas nos três anos do curso

e nos componentes curriculares, conforme regulamentação legal e expressa na

Matriz Curricular que se encontra nos anexos do presente Plano de Gestão.

6) PROCEDIMENTOS PARA O ACOMPANHAMENTO E

A AVALIAÇÃO

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem no Ensino Médio, que

adota o regime de Promoção Parcial, bem como o acompanhamento dos registros

oficiais dos resultados e acompanhamento sistemático da freqüência dos alunos está

regulamentado nos artigos de 51 a 64 do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação vigente.

Relevante o disposto no artigo 57 e 58 do mencionado Regimento que destaca a

forma que se procederá à síntese da avaliação individual expressa em nota bimestral a

ser encaminhada à secretaria, considerando em cada componente curricular, o

desempenho do aluno nos diversos instrumentos de avaliação utilizados pelo professor,

destacando as provas orais e escritas, os trabalhos, a verificação de cadernos e o

desempenho global, bem como sua participação individual e no grupo, organização,

assiduidade, pontualidade, iniciativa, responsabilidade e envolvimento com seu

processo educativo.






serão convidados a participar de reuniões bimestrais com os professores e alunos,

destinadas à análise dos resultados e relatos constantes da Ficha de Acompanhamento

do Aluno, a ser elaborada/redigida pelo professor representante de classe a partir das

informações do Conselho de Classe e do cotidiano do aluno na Escola, abarcando seu

desempenho, relacionamentos com seu grupo, professores e funcionários e seu

envolvimento com o processo educativo quando é sujeito co-responsável pela própria

formação.

O professor coordenador do período diurno realiza um acompanhamento

sistemático, orientando professores acerca de como trabalhar os diversos conhecimentos

de forma dinâmica/diversificada e procedendo ao ajuste/retomada necessário para o

aprimoramento dos trabalhos e eficácia da ação educativa, tendo para isso o



50

aval/acompanhamento da direção nas diferentes ações e projetos propostos/

desenvolvidos na escola.

7) ESTÁGIOS

A LDBEN 9394/96, em seu artigo 22, estabelece que uma das finalidades da

educação básica com relação ao educando é fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho, ainda em seu artigo 27 estabelece que os conteúdos curriculares da mesma

observarão diversas diretrizes, entre elas a orientação para o trabalho. Destacando o

estabelecido na Resolução SE 76 de 30/08/2004, que considera:

“uma das finalidades da nova concepção do ensino médio

consiste no desenvolvimento das competências necessárias à

compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos

processos produtivos e na adaptação do aluno às novas formas

de organização de trabalho e que experiências interativas na

empresa/instituição, sob a forma de estágio curricular,

ampliam e aprofundam o significado do conhecimento escolar,

instrumentalizando o jovem para o exercício de uma vida

cidadã e produtiva, o estágio dos alunos do ensino médio

constitui-se em um ato educativo curricular que visa assegurar

ao aluno situações de experiências e de vida prática em

ambientes empresariais/institucionais, favoráveis à integração

e acesso ao mercado de trabalho, ampliando os conhecimentos

adquiridos pelo aluno ao longo de seu itinerário formativo”,

e ainda, de acordo com a Indicação CEE nº 30/2003 CEB/CE, aprovada em 09/04/2003,

a comissão formada no âmbito do Ministério Público do Trabalho, entende que com

relação ao estágio do aluno do ensino médio deve ter caráter pedagógico, de forma a

preparar o estudante para o trabalho, para a vida, dando-lhe condições de exercício

pleno da cidadania, de modo que a pessoa seja inserida na sociedade, e não dela

excluída prematuramente.

Preocupados que estamos com os jovens em formação escolar básica,

entendemos que o mesmo exige um tratamento diferenciado, de forma que, conforme

prega a Indicação citada, teoria e prática tenham correspondência real.

O estágio no ensino médio deve se apresentar como uma preparação básica para

o trabalho de forma que a jornada de atividades de estágio a ser cumprida pelo

estagiário deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar, atendendo o preceito

Constitucional do artigo 227, ao inciso XXXIII do artigo 7º e aos artigos 60 a 69 da Lei

federal 8069/90, Estatuto da Criança e do Adolescente, doutrina que disciplina proteção

integral da criança e do adolescente.

C – EJA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



51

“A educação de adultos torna-se mais que um direito: é a chave para o século XXI; é

tanto conseqüência do exercício da cidadania como condição para uma plena

participação na sociedade. Além do mais é um poderoso argumento em favor do

desenvolvimento ecológico sustentável, da democracia, da justiça, da igualdade entre

os sexos, do desenvolvimento sócio, econômico e científico, além de um requisito

fundamental para a construção de um mundo onde a violência cede lugar ao diálogo e

a cultura de paz baseada na justiça”. Declaração de Hamburgo sobre a EJA.

O curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para o Ensino Médio,

organizado em três semestres letivos, atende necessidades da sociedade globalizada e

daqueles, em particular, que não tiveram oportunidade de realizar ou concluir seus

estudos na época propicia, uma vez que a capacitação permanente e o conhecimento são

imprescindíveis para inserção e/ou manutenção no mundo do trabalho.

A EE JOÃO FRANCESCHINI organizou o curso da EJA em conformidade ao

preconizado na Resolução CNE/CEB nº 01/2000, artigo 5º, parágrafo único e inciso de I

a III:

“Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria, da

Educação de Jovens e Adultos considerando as situações, os perfis dos estudantes, as

faixas etárias e se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade

na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na

proposição de um modelo pedagógico próprio de modo a assegurar”:

I - quanto à eqüidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a

fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de

direitos e de oportunidades face ao direito à educação;

II – quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade

própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da

valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e

valores;

III – quanto à proporcionalidade, à disposição e alocação adequadas dos

componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e

Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus

estudantes, identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização

básica.”

Neste contexto, as habilidades/competências construídas nos três semestres do

curso da EJA também abarcam o aperfeiçoamento do educando como pessoa humana,

destacando a formação ética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, como também a compreensão dos fundamentos científico-



52

tecnológicos dos processos produtivos, inter-relacionando-os com a teoria e prática, na

aprendizagem desenvolvida nas várias áreas do conhecimento. Assim, a EJA visa ao

conhecimento das formas contemporâneas de linguagem, dos princípios científicos e

tecnológicos que presidem a produção moderna, como também a compreensão de

conhecimentos/valores necessários ao exercício da cidadania.

1) OBJETIVOS

O curso de Educação e Jovens e Adultos – Ensino Médio, com duração mínima

de um ano letivo e meio ou três semestres letivos, objetiva:

Proporcionar aos jovens e adultos que não tiveram oportunidade de realizar ou

concluir seus estudos na idade própria, condições de realizá-lo;

Valendo-se de diferentes formas de educação, trabalho, ciência e tecnologia,

provocar o desenvolvimento de aptidões para a vida social e inserção/

manutenção da presença no mundo do trabalho;

Propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de

direitos e de oportunidades;

Valorizar o mérito de cada indivíduo e o desenvolvimento de seus

conhecimentos e valores;

Contribuir para o desenvolvimento e formação da consciência social e política

do educando;

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética

e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

2) METAS

acolher e integrar o jovem e adulto que chega na escola;

oferecer formações consistentes, partindo do conhecimento prévio dos alunos e

sistematizando conteúdos;

desenvolver projetos que integrem as diversas áreas do conhecimento, inter-

relacionando os conteúdos;

capacitação dos docentes e pessoal de apoio para aperfeiçoamento do trabalho

pedagógico;

elaborar projetos que propiciem ao jovem o desenvolvimento de habilidades/

competências de se expressarem por escrito e oralmente, com criticidade,



53

compreendendo a realidade que o cerca e as diversas manifestações artísticas,

culturais, históricas, políticas, econômicas e sociais que compõem a trama da

humanidade;

criar mecanismos que possibilitem efetivamente a aprendizagem dos conceitos

essenciais/básicos dos conteúdos desenvolvidos no processo educacional;

fortalecimento da integração família/escola;

preservar o patrimônio público e em específico o escolar;

minimizar a evasão escolar.


CURRICULARES

A cognição não é algo pronto e acabado e sim algo dinâmico que vai se

construindo/desconstruindo/reconstruindo em sintonia com o desenvolvimento

tecnológico, científico, social e humano, desta forma a Escola opta pelo trabalho em

espiral do conhecimento, não esgotando em um dado momento o estudo do objeto

cognoscente, mas retomando/aprofundando/ampliando idéias/conceitos/aplicações e

relacionando-os com o cotidiano, em diversos momentos da trajetória do aluno na

Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio.

A abordagem interdisciplinar, os Temas Transversais e os quatro

consignas da educação para o terceiro milênio, apontados pela UNESCO: aprender

a conhecer; aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser, favorecem/enriquecem a ação pedagógica e devem estar presentes no curso para

jovens e adultos que retornam à escola.

Como diretrizes metodológicas para a Educação de Jovens e Adultos

optamos pela interdisciplinaridade que propicia a integração de áreas do

conhecimento em uma visão de conjunto/unidade, sem fragmentação e a

contextualização que faz a ponte, relacionando os conteúdos/conceitos teóricos de

cada área do conhecimento com as vivências práticas do cotidiano, favorecendo a

aplicação do aprendido em situações práticas, no contexto de vida.

Ao final do semestre letivo o professor fará avaliação escrita acerca do

conteúdo trabalhado, apontando até onde caminhou com o grupo classe, sendo o

relato de grande relevância, pois apontam caminhos que se devem tomar ao iniciar

e/ou dar continuidade à ação pedagogia, dentro de cada área do conhecimento ou

com o grupo de alunos.




54


planos de ensino de dado período letivo, favorecendo a integração entre eles e as

diferentes áreas do conhecimento ao longo de um curso e considerando ainda a

linha filosófica/metodológica, detalhada no presente Plano de Gestão, de opção dos



trabalhados ao longo da EJA - Ensino Médio.

Oportuno destacar que para o presente curso, em cada área do

conhecimento, são selecionados os conteúdos mínimos e relevantes para favorecer

o crescimento do aluno como pessoa, seu desenvolvimento cognitivo/afetivo/social,

inserção/ manutenção no mundo do trabalho e exercer a cidadania, guardando os

princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade preconizados na legislação.

Os Temas Transversais propostos pelos PCN perpassarão todos os conteúdos e

estarão presentes em todas as áreas do conhecimento que também contemplam a

inserção das tecnologias atuais na ação pedagógica.

ÁREA: LINGUAGENS CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

Literatura Brasileira e Portuguesa;

Produção de textos;

Redação: descrição, narração e dissertação;

Gramática contextualizada: ortografia, acentuação e pontuação;

Concordância verbal e concordância nominal;

Morfologia;

Sintaxe;

Análise de diferentes tipos de textos: poéticos, jornalísticos, literários, H.Q.,

narrativos, descritivos e dissertativos.


História da Educação Artística (pintura, escultura e arquitetura)

Arte no Mundo desde a pré-história até os dias de hoje:

a) Pré-história: paleolítico, neolítico

b) História antiga: Egito, Grécia, Roma



55

c) Idade Média: Educação Artística primitiva cristã, bizantina, gótica,

renascentista

d) Moderna: barroco, neoclassicismo, impressionismo, expressionismo,

abstracionismo, futurismo, surrealismo, op. Art, pop. Art.

e) Contemporânea: Educação Artística e pintores brasileiros a partir da

Semana de 1922; a Educação Artística moderna.

INGLÊS

Elencamos a seguir os conteúdos desta área que compõe a parte

diversificada do currículo, antes destacamos a importância do ensino de Língua

Estrangeira Moderna no EM na formação do jovem, como preconizado nos PCN:

“as línguas estrangeiras permitem ao estudante aproximar-se de várias culturas e,

consequentemente, propiciam sua integração num mundo globalizado”

Greetings

Verb to be and there to be

Articles and prepositions

Demonstratives pronouns

Cardinal and ordinal numbers

Months and days of the week

Text reading, translation and interpretation

Colors

Plural of nouns

Personal pronouns

Possessives

Simple Present, Simple Past, Present Continuous Tense and Simple Future

Seasons

Interrogative and negative forms

Regular and irregular verbs


TECNOLOGIAS

MATEMÁTICA

- Conjuntos numéricos.

- Conjuntos, intervalos, operações.

- Funções de 1º grau, 2º grau e exponencial.

- Logaritmos.

- Razões trigonométricas.

- Matemática financeira.



56

- Noções de estatística.

BIOLOGIA

“Em Biologia, o aluno deve ser capacitado para julgar as intervenções do homem

no meio ambiente e o aproveitamento de recursos naturais.” PCN, sobre o ensino de Biologia no EM

Introdução à Biologia

Origem da vida e do Ser Vivo

Conceito de Citologia

Conceito de Ecologia – cadeia e teia alimentar.

Classificação do seres vivos

Principais reinos

Fisiologia animal (digestão, respiração e reprodução)

Fundamentos da Genética

Grupos sanguíneos

Aspectos Globais da saúde

FÍSICA

“O ensino de Física deve contribuir para a formação de uma cultura científica

efetiva, que permita ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos

naturais.” PCN, sobre o ensino de Física no EM

Movimentos: Variações e conservações

Estática

Cinemática

Dinâmica

Calor, ambiente e uso de energia

Som,imagem e informação

Óptica Geométrica

Equipamentos elétricos e telecomunicações

Eletrostática

Eletrodinâmica

Eletromagnetismo

QUÍMICA



57

“A Química não deve ser entendida como um conjunto de conhecimentos isolados,

prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua

mudança”. PCN, sobre o ensino de Química no EM

Substâncias químicas e misturas

Estados físicos da matéria

Atomística

Tabela periódica e propriedades periódicas

Ligações, funções e reações químicas

Gases

Soluções e concentração

Radioatividade

Termoquímica

A Química Orgânica no Cotidiano

Cadeias Carbônicas

Funções Orgânicas


HISTÓRIA

“O ensino de História pode desempenhar um papel importante na configuração da

identidade, ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas suas

relações pessoais com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no

coletivo e suas atitudes de compromisso com classes, grupos sociais, culturas,

valores e com gerações do passado e do futuro.” PCN, sobre o ensino de História no EM

Fundamentos históricos da globalização:

A transição do feudalismo para o capitalismo: diferenças entre o uso das terras

comunais/transformações no mundo do trabalho;

Absolutismo;

Reformas religiosas;

Renascimento cultural e urbano;

As grandes navegações;

“Descoberta” e colonização do Novo Mundo;

Revoluções: Puritana, Gloriosa, Americana, Francesa;

A Revolução Industrial:



58

1a e 2

a. Guerras Mundiais e suas conseqüências;

Controle estatal sobre a propriedade na República Velha;

Estrutura fundiária brasileira;

Uso e a posse da terra em diversas regiões do Brasil;

A Constituição de 1988;

As diferentes formas de divisão do trabalho;

Uso de terras nas comunidades indígenas;

Desenvolvimento industrial no Brasil contemporâneo;

Aprofundamento dos impasses históricos da globalização;

A transição democrática brasileira;

As multinacionais;

A urbanização.

GEOGRAFIA

“A Geografia é a „ciência do presente‟ que contribui para pensar o espaço

enquanto uma totalidade na qual se passam todas as relações cotidianas.” PCN, sobre o ensino de Geografia no EM

Dinâmica do espaço geográfico e fisionomia da superfície terrestre;

Homem: utilização dos recursos naturais na construção do espaço geográfico;

Concentração industrial e dívida externa;

Divisão internacional do trabalho;

Divisão regional do Brasil (IBGE);

Regiões geoeconômicas;

Urbanização, metropolização e os principais problemas urbanos;

Agricultura e pecuária;

Movimentos sociais;

Reforma Agrária;

Mundo em transformação: questões econômicas e problemas geopolíticos.

Conflitos e guerras;

Desenvolvimento e subdesenvolvimento;

População mundial: estrutura, dinâmica e problemas;

Mapas e gráficos como instrumentos ideológicos.

FILOSOFIA

“A Filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio a tornar temático o que está

implícito e questionar o que parece óbvio.” PCN, sobre o ensino de Filosofia no EM

Introdução à Filosofia

Iniciação – origem e conceitos

A construção do conhecimento



59

Epistemologia (pré –socráticos e pós socráticos)

A construção do sujeito moral

Teoria de valores

Moral e ética

Introdução à política

Poder e democracia

Liberdade e formação do Estado

Socialismo e alienação ideológica

Totalitarismo e aristocracia

Atualidades

5) CARGA HORÁRIA

O curso destinado à educação de jovens e adultos dispõe de carga horária

mínima composta por 1.620 horas de trabalho distribuídas nos três semestres letivos

do curso e nos componentes curriculares, conforme regulamentação legal e

expressa na Matriz Curricular que se encontra nos anexos do presente Plano de

Gestão.

6) PROCEDIMENTOS PARA O ACOMPANHAMENTO E A

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação da EJA - Ensino Médio, bem como o acompanhamento

dos registros oficiais dos resultados e acompanhamento sistemático da freqüência dos

alunos estão regulamentados nos artigos de 51 a 64 do Regimento Escolar, estando em

consonância com a legislação vigente.

A síntese da avaliação individual será expressa em nota e será encaminhada à

secretaria, considerando em cada componente curricular, o desempenho do aluno nos

diversos instrumentos de avaliação utilizados pelo professor, destacando as provas orais

e escritas, os trabalhos, a verificação de cadernos e o desempenho global, bem como sua

participação individual e no grupo, organização, assiduidade, pontualidade, iniciativa.,

responsabilidade e envolvimento com seu processo educativo.





O professor coordenador do período noturno realiza um acompanhamento

sistemático, orientando professores acerca de como trabalhar o essencial dos diversos

conhecimentos de forma dinâmica/diversificada e procedendo ao ajuste/retomada

necessário para o aprimoramento dos trabalhos e eficácia da ação educativa, tendo para



60

isso o aval/acompanhamento da direção nas diferentes ações e projetos

propostos/desenvolvidos na escola.

V - PLANOS DE TRABALHO DOS DIFERENTES NÚCLEOS QUE

COMPÕEM A ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA DA

ESCOLA:

A - DIREÇÃO

A participação da direção no planejamento das atividades educacionais é fator

relevante para a realização/concretização de ações pedagógicas. Entendemos que a

função da equipe gestora, em uma gestão democrática e participativa, consiste em

delegar responsabilidades, nos vários momentos da organização escolar, ouvindo o

colegiado e a partir das pontuações estabelecer de diretrizes gerais a partir dos

resultados da discussão/reflexão com todos os envolvidos no trabalho pedagógico.

À equipe gestora cabe criar mecanismos que assegurem a concretização de

projeto educativo que se pretende realizar. No desenvolvimento das ações pedagógicas

se faz necessário o estabelecimento de estratégias de acompanhamento e de avaliação,

para que se possa organizar/reorganizar o trabalho pedagógico ou reafirmá-lo.

Dentro de uma visão holística do funcionamento da escola, a equipe gestora da

escola exercerá suas funções objetivando garantir:



61

a – a elaboração e execução da proposta pedagógica;

b – a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;

c – o cumprimento dos dias letivos;

d – a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;

e – a articulação e a integração da escola com as famílias e a comunidade;

f – a comunicação ao Conselho Tutelar dos casos de maus-tratos envolvendo

alunos, assim como casos de evasão escolar e de reiteradas faltas injustificadas, antes

que estas atinjam o limite de 25% das aulas dadas.

Cabe ainda ao diretor de escola, conforme explicitado no artigo 67 do

Regimento Escolar:

I - promover as comemorações de datas cívicas, festivas ou sociais e o

cumprimento dos deveres comunitários do Estabelecimento;

II - dirigir, presidir e superintender todas as atividades e serviços escolares,

responsabilizando-se por seu funcionamento;

III - representar a Escola perante os órgãos e entidades públicos e privados;

IV - convocar e presidir as atividades e reuniões do corpo docente, corpo

discente, equipe técnico-pedagógica e equipe técnico-administrativa;

V - assinar os documentos e papéis escolares isoladamente ou em conjuntos com

o secretário e/ou professor coordenador, quando necessário;

VI – elaborar, segundo a legislação, o calendário escolar, horário de aulas, início

e término de cada período letivo e dias de atividades escolares, submetendo-os ao

Conselho de Escola e responder pelo seu cumprimento;

VII - aprovar programas, planos de curso, planos de ensino e adoção de livros e

material didático propostos pelos professores e coordenadores;

VIII - divulgar e assegurar o exato cumprimento das normas constantes neste

Regimento;

IX - coordenar a programação e execução das reuniões de Conselho de Série e

Classe;

X - decidir, em última instância escolar, os problemas e casos omissos.

Oportuno destacar que no exercício de suas funções e competências, pode o

diretor delegar poderes a outros profissionais devidamente qualificados e habilitados

quando houver exigência legal aplicável, assumindo total responsabilidade pela

delegação, como também organizar e redistribuir os serviços internos, objetivando o

bom funcionamento da escola e respeitando os direitos dos funcionários.

AVALIAÇÃO

As avaliações do trabalho pedagógico e das ações administrativas serão

simultâneas ao desenvolvimento do previsto no presente Plano de Gestão, devendo

oferecer subsídios para reflexão sobre a ação e possibilitar o aperfeiçoamento do

processo, que será alvo de ajustes e complementações à medida que for sendo

implementado, garantindo a formação preconizada aos alunos.



62

B – PROFESSOR COORDENADOR

Responsáveis: Professora Silvina Mátria de Barros Cava(diurno)

Professora Tsuyuko Hirayama Martins do Lago (noturno)

A coordenação pedagógica tem como finalidade o aprimoramento do trabalho

pedagógico, procurando vivenciar um processo participativo entre equipe técnico-

pedagógica, professores e alunos, assegurando a concretização da proposta pedagógica

da escola, a qual está voltada à formação integral do homem, tanto em seu aspecto

informativo quanto no aspecto formativo.

Destacamos as ações que permeiam a coordenação pedagógica:

favorecer o trabalho interdisciplinar na ação pedagógica;

favorecer a realização de atividades de enriquecimento de currículo como os

projetos interdisciplinares para os eventos da escola, destacando as festas, os

campeonatos esportivos, a homenagem às mães e pais, a ida ao teatro com os

alunos, as gincanas;

planejamento, acompanhamento e avaliação das ações pedagógicas com a

direção, os professores e alunos;

momentos de reflexão com professores, nas HTPC, sobre: educação, a ação

pedagógica, a proposta de trabalho da escola, a importância do próprio trabalho;

orientação aos alunos de 5ª série e 1ª série do ensino médio no que tange a

adaptação e integração às novas formas de trabalho, à continuidade dos estudos

e a uma organização adequada, favorecendo seu desempenho escolar;

orientação aos alunos sobre hábitos de estudos;

orientação aos alunos da última série do EM sobre o ENEM, agilizando a

inscrição e incentivando a realização da prova;

orientação aos alunos quanto a importância de realização das avaliações externas

como SARESP e SAEB;

interação dos alunos com os portadores de necessidades especiais;

interação entre escola e família nas questões relacionadas ao desempenho

acadêmico do aluno;

acompanhamento sistemático de projetos, destacando: Recuperação Paralela e

Reforço, aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, propiciando

oportunidades diferenciadas aos que apresentaram dificuldades durante as aulas;

apoio/incentivo aos campenatos desenvolvidos durante os finais de semana;

incentivo ao projeto “Escola vai ao teatro”;

implantação do uso da informática aplicada à educação;

implementação dos projetos pedagógicos e realização das atividades que

constam no documento anexo "Cronograma de Projetos Pedagógicos e

Eventos";

implementação/manutenção via projeto dos jardins da Escola;



63

apoiar as atividades do Grêmio Estudantil.

OPERACIONALIZAÇÃO

As ações serão realizadas em conjunto, desta maneira toda equipe escolar poderá

participar, conforme as necessidades e especificidades do momento através:

do trabalho dos professores coordenadores conforme horário estabelecido em

legislação;

do planejamento, execução e avaliação dos trabalhos, juntamente com a direção,

nas HTPC semanais com todos os professores e com os professores contratados

para os projetos de leitura e recuperação paralela;

do acompanhamento/atendimento individualizado aos alunos, professores e aos

pais/responsáveis pelos alunos, quando necessário.

A avaliação das ações será constante uma vez que optamos pelo caminho

reflexão-ação-reflexão.

FRAGMENTOS DO TRABALHO DO PROFESSOR COORDENADOR

O trabalho do professor coordenador em nossa escola vem crescendo desde sua

implantação. No ano de 2006 houve uma renovação dos professores coordenadores

(diurno e noturno), sendo que ambas as professoras Silvina e Tsuyuko, mostram

dinamismo e interesse em desenvolver um trabalho voltado para o crescimento dos

professores e dos alunos, com assessoria e orientações, buscando o aprimoramento do

trabalho desenvolvido na U.E. O projeto de trabalho bem como a atuação das duas

professoras que atuam como PCP foram aprovados pela direção e pelos diversos

segmentos escolares e representantes do Conselho de Escola.

O grande desafio do trabalho dos professores coordenadores, juntamente com a

direção e professores consiste em propiciar uma articulação entre as diversas áreas do

conhecimento possibilitando a integração horizontal e vertical do currículo rumo à

interdisciplinaridade, bem como minimizar a evasão escolar e melhorar os índices nas

avaliações internas e externas da escola.

O trabalho de atendimento individualizado ao aluno e de acompanhamento

sistemático da freqüência tem sido um dos principais objetivos deste setor, assim como

o estreitamento do vínculo com as famílias com vistas a melhorias no processo

educativo do aluno. Percebemos ainda necessidades de:

Maior envolvimento e comprometimento das famílias na vida escolar da criança

e jovem.



64

Reconhecimento pelos alunos, comunidade e sociedade da relevância dos

serviços prestados pela escola.

Manutenção da sala de informática e capacitação dos professores para início dos

trabalhos de informática aplicada à educação com os alunos.

Capacitação de todos os profissionais da Escola em relacionamento humano e

como lidar com a diversidade e com os jovens na atualidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação do trabalho acontecerá durante o processo, com a reflexão crítica

sobre a prática, revendo as falhas, para a busca de alternativas que favoreçam a melhoria

da prática pedagógica e o fortalecimento da coordenação.

C- CONSELHO DE ESCOLA

PROFESSORES

NOME

José Natalício Fernandes da Rocha

Robson Rossi Fernandes Bueno

Sueli Pereira da Silva

José Chiarelle de Lima

Sérgio Renato Ulian

Shirley de Moraes Miazaki

Silvana Furlan Nunes

Naimi Elizabeth Zeeberg Sanerip

Silmari Roseli Rodomili Grisólio

Alessandra Patrícia Preguiça Garcia

Aírton Antonio Anderson

Regina Maura Bellucci Franco

Sandra Regina de Oliveira Pansonato

SUPLENTES Ana Cristina de Lima Ghirardelli

Elaine Quevedo de Souza

ESPECIALISTAS DE

EDUCAÇÃO

Mônica Sant’ Ana

Tsuyuko Hirayama Martins do Lago

FUNCIONÁRIOS Maria Ângela Cucharo Pranuri

Antonia Beato Gatti

SUPLENTE Cecília Medeiros Lopes Rodrigues

Sandra Paim da Silva

Sonia Maria Branca Silva



65

PAIS DE ALUNOS

Nilda Ribeiro dos Santos

Vera Lúcia Scarpato

Eva Monteiro Pereira

Regina Aparecida Vieira Andreolli

Carlos Roberto de Brito

Therezinha Bonfim Ribeiro

SUPLENTES Claudine Aparecida Jacinto Finato

Fabiana Fernanda de Toledo Gamba Santos

ALUNOS

José Cláudio da Silva Matos

José Roberto e Almeida

Elisabete Dias de Oliveira

Adriana A. de Oliveira Biondo

Vanusa Aparecida Bassora

Afonso Olímpio Fernandes Alonso

Sérgio Dennis Silva Bellini

Cláudia Rosana Marques Matos

SUPLENTES Francisco e Assis Bertolino da Costa Júnior

Eliude de Souza Tavares

Danúbio Silva de Paula Santos

D- APM – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

Diretoria Executiva

Diretor Executivo: Sílvia Helena Rodrigues

Vice-diretor Executivo: Sandra Regina de Oliveira Pansonato

Secretário: Silvina Maria de Barros Cava

Diretor Financeiro: Sonia Maria Branca Silva

Vice diretor Financeiro: Vera Lúcia Scarpato

Diretor Cultural: Olívio Pazini Júnior

Diretor de Esportes: Cícero Cleves Silva

Diretor Social: Fátima Beatriz Palla Coelho

Diretor de Patrimônio: Iraê Andrenilza Zutin

Conselho Deliberativo

Presidente-nato: Maria Terezinha Buscarin

Especialista: Mônica Sant’Ana



66

Professores: Aírton Aparecido Anderson

Elaine Quevedo de Souza

Amauri Fernandes Freitas

Pais de Alunos: Nilda Ribeiro dos Santos

Eva Monteiro Pereira

Therezinha Bonfim Ribeiro

Fabiana Fernanda de Toledo Gamba Santos

Alunos maiores de 18 anos: Elisabete Dias de Oliveira

José Roberto e Almeida

Conselho Fiscal

Sueli Célia Olegário

Regina Aparecida Vieira Andreolli

Tsuyuko Hirayama Martins do Lago

E – GRÊMIO ESTUDANTIL

Duas chapas se candidataram ao Grêmio Estudantil, Atitude e Liberdade de

Expressão. A vencedora foi a chapa Atitude com 446 votos, ficando em segundo a

chapa Liberdade de Expressão, com 268 votos. Tivemos ainda 31 votos Brancos e 82

nulos. A eleição foi realizada em 17/04/2007 e seus membros são:

Presidente: Rita Previatti Gonçalves 2ª série B

Vice-Presidente: Aline Francisco 2ª série B

1ª Secretário: Crisleine Bedin dos Santos 2ª série D

2ª Secretário: César Roberto Oliveira Junior 1ª série B

1ª Tesoureiro: Viviane Cardoso 2ª série B

2ª Tesoureiro: Jaiany Alves Silva 2ª série B

Orador: Emília Haline Dutra 2ª série A

Diretor de Imprensa: Rogério Henrique da Silva 2ª Termo C

Diretor de Esportes: Gleycon Hudson Pereira Moura da Silva 2ª série B



67

Diretor Cultural: Robson Donaire Negrão 2ª série B

Diretor Social: Ana Paula Gonçalves 8ª série A

1º Suplente: Lucas Mota dos Santos 1ª série B

2º Suplente: Maiara Michele Aguiar da Silva 2ª série A

O Plano de Trabalho apresentado tem como objetivo: incentivar a participação

dos alunos em campeonatos; incentivar a prática da cidadania; valorizar nossa cultura,

promover concurso de Miss e Mister João Franceschini, plantar árvores no jardim da

Escola, responsabilizar-se pelo rádio, variar o tipo de música nos intervalos, colaborar

em destas que os alunos apreciam como Festa Junina e Halloween, promover um abaile

de formatura, ouvir as propostas dos alunos, promover concurso de soletração,

promover entretenimento aos alunos com bandas e concursos de canto e dança, elaborar

um projeto resgatando a história de Sumaré, divulgar o Estatuto da Criança e do

Adolescente para que os alunos tenham conhecimento não apenas de sdeus direitos, mas

também de seus deveres, desenvolver projetos para valorizar a importância da limpeza

das dependências da Escola; incentivar os professores em aulas dinâmicas; elaborar um

jornal para que os alunos possam se comunicar através da imprensa escrita; oferecer

apoio aos professores e à Direção realizando divulgações culturais e organizando

atividades de lazer.



68

VI – PLANO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS/2007

Em reunião realizada com membros do Conselho de Escola foi elaborado

o Plano de Aplicação dos Recursos Financeiros parta o ano de 2007, ficando

decidido que as verbas recebidas da D.E, do FNDE/MEC e as da Associação de

Pais e Mestres, serão aplicadas de acordo com o especificado e determinado

quando do recebimento das mesmas: aquisição de material de higiene e limpeza,

material de apoio pedagógico (dicionários, mapas, Atlas), material didático,

material para uso da secretaria, material para uso na Sala Ambiente de Informática,

material permanente, fitas gravadas dentro dos assuntos de cada disciplina,

monitores para SAI, e microfones com amplificador, pequenos consertos e

manutenção do prédio e de equipamentos, reforma em portas e fechaduras, troca do

piso de nove (09) salas de aula, troca do piso dos pátios visando sempre ao

benefício do aluno no tocante a materiais que lhe facilitem o processo ensino-

aprendizagem, buscando a melhoria da qualidade do ensino. A cópia da ata da

reunião encontra-se nos anexos, ao final deste Plano de Gestão.



69

VII - PROJETOS CURRICULARES E ATIVIDADES DE

ENRIQUECIMENTO CULTURAL:

A – PROJETO DE RECUPERAÇÃO PARALELA E REFORÇO:

Justificativa:

O Projeto de Recuperação Paralela e Reforço do Ensino Fundamental tem como fio

condutor um trabalho formativo que contempla os desenvolvimentos cognitivos, físicos,

afetivos, sociais, éticos e estéticos, tendo em vista uma formação ampla da pessoa.

Neste processo, a construção de atitudes saudáveis que norteiam as relações

interpessoais e intermediam o contato do aluno com o objeto de conhecimento são

imprescindíveis, bem como a valorizar do aprender contínuo e a troca constante entre

aluno-aluno e aluno-professor. O trabalho é pautado em uma postura que considera a

cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a

prontidão para superar desafios, principalmente aqueles que necessitam de um trabalho

específico de retomada/aprofundamento de estudos para seu avanço escolar emergindo

desta forma, o trabalho dentro do projeto de recuperação paralela e reforço.

Em relação às áreas de estudos, no referido projeto, contemplamos Matemática por

estar inserida nas demais áreas, além de favorecer o desenvolvimento de estruturas

cognitivas específicas que facilitam outras aprendizagens e Língua Portuguesa, língua

materna e suporte para a comunicação/ampliação do universo de relacionamentos e

conhecimentos.

Objetivos:

Propiciar aos alunos com defasagem e/ou com ritmo diferenciado de

aprendizagem oportunidades para construir/aprofundar/resgatar conhecimentos,

valendo-se de trabalho diferenciado daquele vivenciado em sala de aula, favorecendo o

prosseguir em sua trajetória escolar e tendo sua individualidade respeitada.

Envolvidos:

- alunos com defasagem e/ou dificuldades não superadas no cotidiano escolar,

apesar do trabalho de recuperação contínua;

- alunos indicados pelo Conselho de Classe/Série ao final de 2006 e ingressantes

em 2007 na escola, diagnosticados e indicados pelos professores.

Período:

Primeiro e segundo semestre letivo, conforme calendário da Secretaria de Estado

da Educação e homologação d Diretoria e Ensino.

Avaliação:



70

A avaliação de caráter contínuo será sintetizada em registros, retratando:

Em relação ao aluno:

suas produções ( avanços/dificuldades/intervenções);

auto-avaliação e hetero avaliação;

o modo como participa das atividades coletivas e/ou individuais;

atitudes e valores perante as diferentes situações postas;

criatividade, iniciativa, pontualidade e disponibilidade na realização das

atividades.

Em relação ao professor:

sobre cada aluno: atendimento individualizado e registro;

sobre o grupo e o processo como um todo: registros, informações e trocas com

os professores da classe;

auto avaliação do trabalho desenvolvido;

intervenções propostas e realizadas;

a clareza e precisão das idéias ao socializar com alunos,pais e os outros

professores a objetividade e o andamento dos trabalhos.

B - FESTA JUNINA:

Justificativa:

Evento solicitado por diversos segmentos da escola: alunos, professores,

funcionários, membros do Conselho de Escola e da APM, tendo como tema a ser

trabalhado em sala de aula evidenciando o resgate do folclore e o fechamento do mesmo

culminará com a realização do evento.

Objetivo:

Integração entre aluno/professores/famílias e comunidade.

Envolvidos:

Toda a comunidade escolar, destacando a APM.

Período:

O evento será realizado no dia 07 de julho, conforme calendário escolar.

Avaliação:

Será realizada durante todo o processo incidindo sobre o envolvimento e

participação da APM, equipe gestora da escola, professores, funcionários, alunos,

famílias e a comunidade.



71

C – PROJETO UM DIA EM ROMA

Assunto:

O Mundo Romano: da Monarquia ao Império, passando pela República e

abrangendo o período de 753aC até 476 dC.

Justificativa:

Criar um ambiente que retrate o cotidiano de uma Vila Romana Republicana do século

II aC, a partir de um banquete.

Para tanto, o aluno será munido de um prévio conhecimento do período, englobando os

aspectos político, econômico, social, religioso e cultural, e poderá, desta forma,

vivenciar uma nova experiência, (re)criando uma realidade de cerca e 2200 anos atrás, e

observar as diferenças e semelhanças entre o tempo atual e o passado, percebendo com

isto, a importância do legado cultural e histórico do Mundo Romano.

Objetivo:

Os conhecimentos sobre o Mundo Romano, serão trabalhados em sala de aula e deverão

se estender por aproximadamente três semanas . As aulas serão expositivas e interativas,

serão compostas de explanações, leituras, slides, mapas e fotografias, materiais que

propiciarão ao aluno melhor visualização do período e da civilização abordada.

Como estratégia de introdução, os alunos receberão um crachá com um nome latino e

sua posição na esfera social romana, por exemplo: Lavínia: escrava, ou Fabius: patrício,

e partido daí, o aluno, durante todo o período que durar o projeto, deverá atender e se

comportar de acordo com seu crachá. Paralelamente ao trabalho desenvolvido em sala

de aula, os alunos estarão construindo um grande painel que retratará uma Vila Romana,

com todos os seus edifícios, templos e casas, sob orientação da Professora de Educação

Artística Maria do Carmo.

Teatro: Os alunos que foram selecionados para serem os escravos deverão comparecer à escola

no período da manhã, com a finalidade de preparar o banquete que será servido à tarde

para seus senhores. Durante o banquete será servido pão, cuja receita, datada do século

IIaC, foi cedida aos alunos pela Professora Mônica. Para acompanhar o pão será servido

suco de uva, em substituição ao vinho.

À tarde, todos os alunos, trajados com a toga (vestimenta romana), entrarão na Vila e

cada grupo social vai exercer o seu papel, interagindo com os outros, usando tudo o que

aprenderam até então. Assuntos como política, economia e religião terão destaque nesta

encenação (usarão na prática a teoria trabalhada em sala de aula)

Durante o banquete, os escravos servirão pão e suco de uva, ao som de música também

datada do século IIaC, encerrando, desta forma, o dia romano.



72

Duração:

Manhã: das 9h00 às 11h00 apenas 6 alunos.

Tarde: O período todo, levando-se em conta que deverão se trocar, arrumar o cenário,

trocar de roupa novamente e depois desmontar o cenário.

Materiais Necessários:

- Aparelho de som

- Papel, cola,tesoura, tinta para a montagem dos painéis

- Cozinha na parte da manhã.

- Filmadora.

Envolvidos:

- 7ª séries

- Profª de História e Educação Artística

- Direção e Coordenação

Professor Responsável:

Fátima Beatriz Palla Coelho – Profª de História

Ana Cristina de Lima Ghirardello - Profª de Educação Artística

D- PROJETO PREVENÇÃO TAMBÉM SE ENSINA

Justificativa:

Considerando que a Escola é um espaço aberto e rico em diversidade, em que os

jovens passam grande parte de suas vidas, estaremos incentivando os mesmos à saúde

preventiva, pois desta forma esperamos obter os resultados esperados, partindo de

apresentação e alunos, campanhas, teatros, panfletos e palestras realizadas por

profissionais e também pelos protagonistas da escola. Tais informações, geradas pela

participação nessas atividades, servirão como subsídios para os trabalhos em sala de

aula provocando a interatividade, sendo incentivadores de auto-estima, de modo que os

alunos sintam-se mais valorizados em relação à sociedade a que pertencem.

Objetivo: Conscientizar todo o grupo que existe a necessidade de prevenção quanto à DST,

AIDS, drogas lícitas e ilícitas, doenças comuns , epidemias e sexualidade. Temos como

meta principal um grupo de alunos trabalhando com palestras, apresentações,

divulgação de material pertinente e teatro durante o ano todo, contando com apoio de

todos os professores e assessoria da coordenação pedagógica



73

Envolvidos:

- Ensino Fundamental

- Ensino Médio

- Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio

- Corpo Docente

- Equipe gestora

- Funcionários

Período:

- Durante o ano todo

Avaliação:

- Diária e Contínua.

- Palestras, Pesquisas, Seminários, Teatros, Panfletagens etc.

- Envolvimento dos alunos

E- PROJETO CIVISMO

Justificativa:

Trabalhar com os alunos sobre o culto à Bandeira, hasteando-a toda a semana,

conforme cronograma estipulado pela coordenação. Será realizado um estudo da letra

do Hino Nacional, que será entoado pelos alunos ao hastear a Bandeira.

Objetivo:

Embora vivendo em uma sociedade de grandes mudanças, o respeito à Pátria, o

culto à Bandeira e ao Hino Nacional se faz necessário para desenvolver nos educandos,

noções de civismo.

Envolvidos:

- Todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio

- Todos os professores

- Equipe gestora

- Funcionários

Período:

- A ano todo



74

Avaliação:

- Avaliação contínua, através de exposição de idéias, seminários, pesquisas e

envolvimento dos alunos.

F- PROJETO – PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

Justificativa:

Proporcionar aos alunos a integração através de eventos, tendo como prioridade manter

a Escola com aspecto agradável e limpo, tanto para conviver como para receber outras

pessoas ou mesmo a comunidade, demonstrando que o ambiente escolar é limpo, alegre

e que todos podem conviver com prazer, a partir do momento em que todos têm a

responsabilidade de cuidar e manter o ambiente limpo.

Objetivo: Adquirir o hábito de zelar por tudo que constitui o patrimônio escolar.

Envolvidos:

- Corpo docente

- Corpo discente

- Funcionários

- Comunidade

Período:

- O ano todo.

Avaliação:

- Contínua e diária.

- Limpeza das carteiras, cadeiras, paredes, bebedouros, banheiros, e as salas em

geral.

- Jardins

- Quadra

G- PROJETO INFORMÁTICA

Justificativa: Com o avançado desenvolvimento tecnológico e as rápidas mudanças que

vêm ocorrendo atualmente, desenvolver habilidade em manusear um micro-computador

e ter conhecimentos sobre informática é muito importante, principalmente pelo fato dos

alunos serem bombardeados de informações pela TV e também pela Internet. Refletindo

a respeito do desenvolvimento de habilidades para melhor entender os conteúdos

ministrados na sala de aula e terem condições juntamente com os professores de



75

utilizarem a SAI como um suporte pedagógico, disponibilizamos o laboratório de

informática para que os alunos interessados possam utilizar a SAI acompanhados de

seus professores ou em horários que não coincidam com horários de aulas.

Objetivo:

- Desenvolver habilidades em manusear o micro-computador

- Promover a integração do conteúdo dado em sala com as informações através de

CD-ROM e através da internet para uma melhor atuação no ensino

aprendizagem,

- Oferecer condições para uma melhor colocação no mercado de trabalho.

- Aprimorar as pesquisas com utilização da internet.

Material Utilizado:

- Lousa Branca

- Pincel e apagador próprio

- Micro-computadores

- Impressora

- Estabilizadores de Voltagem

- Carteiras e Cadeiras

- Mesa

- Iluminação de Boa Qualidade

- Ventiladores em funcionamento

Envolvidos:

- Alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA - Ensino Médio

- Professores

- Equipe gestora

- Funcionários

Período:

Durante todos os dias da semana.

Avaliação:

A avaliação pode ser realizada pela procura e interesse dos alunos e de seus

familiares, pois os mesmos realizam pesquisas, elaboram currículos, digitam trabalhos,

etc.



76

H- PROJETO XADREZ

Justificativa:

Promover o respeito e a dignidade na formação integral do educando,

proporcionando o reconhecimento e o aprimoramento de seus limites, ampliando suas

capacidades físicas, integrando-os em trabalhos cooperativos e afetivos. Esse

desenvolvimento possibilita a exteriorização da criatividade, ao aumento da auto-estima

e da autoconfiança, permitindo maior equilíbrio emocional.

Objetivo:

Proporcionar condições para a compreensão de conceitos matemáticos tais

como: previsão, estimativa, potenciação, coordenadas cartesianas, valores absolutos,

noção espacial e de lateralidade, probabilidade, área, perímetro, etc. Provocar os alunos

para que estabeleçam relação entre o imaginário e o real, criando estratégias e

transferindo para a vida prática.

Envolvidos:


- Ensino Médio

Responsáveis:

- Prof . Amauri Fernandes Freitas

Período:

- Durante todo o ano.

-

Avaliação:

Será baseada na observação do interesse, na participação, no empenho, no

desempenho no decorrer do Projeto.

I. A ESCOLA VAI AO TEATRO E AO CINEMA

Justificativa:

O que se pretende, é propiciar ao aluno a oportunidade de desenvolver-se nos

planos cognitivo, cultural, ético e social. Tal proposta de formação supõe uma

concepção de aprendizagem que proponha ao aluno desafios para constituir e mobilizar

conhecimentos e princípios pedagógicos dos quais não se pode abrir mão: trabalhar com

conteúdos que encontrem referência nas experiências dos alunos e em temas sociais



77

relevantes, orientar a busca de informações e respostas em diferentes fontes e promover

a articulação dos conhecimentos: organizando situações de aprendizagem que

contemplem a diversidade cultural, sócio-econômica e de interesses dos alunos.

Consideramos ainda um espaço para a criatividade ser expressa através da criação

literária, da expressão plástica e corporal e da vivência de emoções.

Objetivo:

As interpretações, geradas pela participação nessas atividades, servirão como

subsídios para trabalhos em salas de aula provocando uma interatividade entre o Projeto

e a Escola, e estendendo-se para que sejam ativos na sociedade em que vivem,

participando como protagonistas que são.

Envolvidos:


- Ensino Médio

- EJA Ensino Médio

- Professores

- Equipe gestora

Período:

Durante todo o ano.

Avaliação:

A partir da participação, das apresentações, relatórios e resultados.

J- PROJETO FESTAS: CARNAVAL, CONCURSO DE MÁSCARAS, FESTA

JUNINA, FESTA DO SORVETE, FESTA DA PRIMAVERA E FESTIVAL DE

NOVOS TALENTOS.

Justificativa:

Promover a integração entre lazer e cultura, melhorando a qualidade de vida dos

alunos, conscientizando sempre que o trabalho em equipe é fundamental para que todos

cheguem no resultado desejado.

Objetivo:

- Compreender que todo o ser humano precisa estar integrado em equipe,



78

- Proporcionar aos pais e à comunidade uma mostra dos trabalhos desenvolvidos

pelos alunos.

- Estreitar laços de convivência entre a Escola e a Comunidade.

Envolvidos:


- Ensino Médio

- EJA Ensino Médio

- Professores

- Equipe gestora

- Funcionários

Período:

Durante o ano todo.

Avaliação:

A avaliação será realizada através da participação e envolvimento dos

participantes e dos resultados obtidos.

L- ESTUDO DO MEIO:

Justificativa:

Diante de comentadas mudanças climáticas por conta do aumento da

temperatura do planeta, propiciar ao aluno situações em que o mesmo perceba situações

de poluição em nossa região, de modo a conscientizá-lo sobre a

importância/necessidade de preservar o meio em que vivemos.

Objetivos:

Realizar passeios no entorno da escola para o aluno observar a situação em que

se encontra o ambiente e a partir de estudos, propor soluções para os problemas

detectados.

Envolvidos:

Todos os alunos da escola

Período:

Manhã e tarde



79

Avaliação:

Os estudos que extrapolam o espaço escolar e possibilitam ao aluno verificar in

loco e/ou coletar, aprofundar, ter o primeiro contato com determinado objeto de estudo,

o qual, posteriormente, é trabalhado e sistematizado, em classe, juntamente com os

professores. Entendemos que as atividades de estudo do meio são momentos especiais

onde a experiência do aprender torna-se dinâmicos e possibilita ao professor perceber

diferentes aspectos no aluno que nem sempre aparecem em sala de aula, uma vez que

todos estão mais descontraídos devido ao clima propiciado pelo momento em si.

M– PRESERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DO ESPAÇO E PATRIMÔNIO

ESCOLAR:

Justificativa:

Proporcionar ao aluno situações em que ele perceba que um ambiente limpo e

conservado é agradável para estudar.

Objetivos:

O principal objetivo é desenvolver hábitos de conservação e limpeza de todo o

ambiente.

Envolvidos:

Todos os alunos da escola

Período:

Todos os períodos

Avaliação:

Observação do ambiente escolar.

N- PREVENÇÃO: DST – DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Justificativa:

Proporcionar ao aluno situações de pesquisa sobre DST, em que os mesmos

deverão procurar órgãos municipais e estaduais da saúde para depois apresentarem sua

pesquisa para os demais.



80

Objetivos:

Despertar no aluno a preocupação com sua saúde e em maneiras de evitar as

DST.

Envolvidos:

Todos os alunos da escola.

Período:

Todos os períodos.

Avaliação:

A avaliação será realizada pela classe, durante a apresentação das equipes

envolvidas na pesquisa.

O- PREVENÇÃO: DROGAS:

Justificativa:

O ditado popular “ é melhor prevenir do que remediar” já diz tudo, atualmente

os jovens têm acesso às drogas com muita facilidade e nem sempre têm consciências

dos efeitos das mesmas em seu organismo.

Objetivos:

Propiciar condições para que os alunos estudem os efeitos das drogas e os

malefícios que as mesmas causam ao organismo.

Envolvidos:

Todos os alunos.

Período:

Todos os períodos.

Avaliação:

Será realizada pelos alunos em forma de observação do interesse dos mesmos.



81

P- PROJETO SALA DE LEITURA:

Justificativa:

Uma sala de leitura configura-se relevante por configurar um espaço propício

para leitura e pesquisa, auxiliando o aluno a solucionar suas indagações e

questionamentos por meio da consulta as diversas obras disponíveis em seu acervo.

Sendo ela um instrumento de apoio técnico pedagógico, e estando efetivamente

inserida no processo educacional, sua existência em uma escola pode oferecer um

ambiente carregado de motivações que favorece a atuação do professor e desperta no

jovem o gosto/prazer pela leitura e o desejo de conhecer.

Objetivos:

- propiciar condições de pesquisa;

- oferecer incentivo à leitura;

- despertar o desejo de conhecer.

Envolvidos:

- Alunos

- Professores

- Comunidade

Período:

Manhã, tarde e noite

Avaliação:

A avaliação será realizada através da procura dos alunos pela mesma.

Q – O VÍDEO NA SALA DE AULA:

Justificativa:

O vídeo é um recurso pedagógico, e quando programado dentro do conteúdo

trabalhado em sala de aula, é um excelente recurso. Para garantir sucesso em sua

utilização, será estabelecido um cronograma de agendamento, de forma a organizar o

trabalho pedagógico.

Objetivos:

- propiciar condições de análise e reflexão;

- observação de situações contextualizadas



82

Envolvidos:

Alunos

Período:

Durante o ano todo

Avaliação:

- Debates

- Participação



83

VIII - CRITÉRIOS PARA ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

DA EXECUÇÃO DO TRABALHO

A – DA AVALIAÇÃO, PROMOÇÃO, RECUPERAÇÃO, RETENÇÃO E EVASÃO:

O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem será realizado através de

procedimentos externos e internos.

A avaliação externa do rendimento escolar tem por objetivo oferecer indicadores

comparativos de desempenho para a tomada de decisões no âmbito da própria escola e

nas diferentes esferas do sistema central e local.

Destacamos as seguintes avaliações cujos resultados são relevantes/norteadoras

na tomada de decisão para o aprimoramento do trabalho escolar: o SARESP, SAEB e

ENEM.

A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais será

consubstanciada em relatórios, a serem apreciados pelo Conselho de Escola e

anualmente anexados ao Plano de Gestão Escolar, norteando os momentos de

planejamento e replanejamento da escola, flexibilidade prevista no presente documento.

A avaliação dos alunos está regulamentada nos artigos 51 a 64 do Regimento

Escolar que, em consonância com a legislação vigente e desejo da equipe escolar,

determina/esclarece como ela se processa, estando descrita a seguir.

A avaliação interna do processo de ensino e de aprendizagem, responsabilidade

da escola, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo como um de

seus objetivos o diagnóstico da situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à

programação curricular prevista e desenvolvida em cada nível e etapa da escolaridade, e

prevalecendo o aspecto qualitativo sobre o quantitativo e tem por objetivos:

I - diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

II - possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;

III - orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as

dificuldades;

IV - fundamentar as decisões do Conselho de Classe/Série quanto à necessidade

de procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendizagem, de

classificação e reclassificação de alunos;

V - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos

curriculares.

O ano escolar será dividido em quatro bimestres letivos para os cursos anuais e

dois bimestres letivos para os cursos semestrais, tendo os registros realizados por meio

de sínteses bimestrais e finais em cada disciplina, identificando os alunos com

rendimento satisfatório ou insatisfatório, neste caso tomando as medidas para orientá-

los a superar as dificuldades e avançar no processo de escolarização.



84

Relevante o disposto no artigo 57 e 58 do mencionado regimento que destaca a

forma como proceder-se-á com relação à síntese da avaliação individual, que será

expressa em menção/nota bimestral a ser encaminhada à secretaria, considerando em

cada componente curricular, o desempenho do aluno nos diversos instrumentos de

avaliação utilizados pelo professor, destacando as provas orais e escritas, os trabalhos, a

verificação de cadernos e o desempenho global, bem como sua participação individual e

no grupo, organização, assiduidade, pontualidade, iniciativa, responsabilidade e

envolvimento com seu processo educativo.


aluno, sintetizados em menção/nota única que será definida no Conselho de

Classe/Série, considerando seu desempenho global nas diferentes áreas do

conhecimento e o crescimento pessoal/ cognitivo/social/emocional.


tomarão ciência em reuniões bimestrais com os professores e alunos via análise dos

resultados e relatos constantes da Ficha de Acompanhamento do Aluno, a ser elaborada/

redigida pelo professor representante de classe a partir das informações do Conselho de

Classe e do cotidiano do aluno na escola, abarcando seu desempenho, relacionamentos

com seu grupo, professores e funcionários e seu envolvimento com o processo

educativo quando é sujeito co-responsável pela própria formação.

As sínteses bimestrais dos resultados de avaliação serão registradas em notas na

escala de zero a dez, graduadas em décimos, com incremento de 1,0, que deverão

expressar o desempenho global, no caso do Ensino Fundamental – Ciclo II, Ensino

Médio e EJA

A nota de aproveitamento correspondente ao semestre ou ano letivo será a média

aritmética simples das notas atribuídas a cada bimestre, no Ensino Médio e EJA e no

Ensino Fundamental o quinto conceito atribuído pelo professor após a análise global do

aluno durante o ano, sendo a média cinco ou a menção satisfatória necessária à

promoção do aluno, atrelada à freqüência mínima de 75% do total dos dias letivos,

conforme estabelecido em legislação vigente.

Ao final do período letivo, em dezembro ou ao final dos semestres, no caso da

Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio, o Conselho de Classe/Série reunir-se-á

para decidir sobre a classificação dos alunos, a saber:

Promoção - Serão considerados promovidos:

alunos das séries intermediárias do Ciclo II do Ensino Fundamental, com média

maior ou igual a cinco e freqüência igual ou superior a 75% do total das horas letivas;

alunos, ao final do Ciclo II do Ensino Fundamental e ao final de cada série do Ensino

Médio e do EJA, com média maior ou igual a cinco e freqüência igual ou superior a

75% do total das horas letivas;



85

alunos do Ciclo II do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do EJA, em qualquer

série, com freqüência inferior a 75% do total das horas letivas se, e somente quando, a

escola considerar o rendimento escolar satisfatório. Caberá ao Conselho de

Classe/Série avaliar e decidir a questão de ausência às aulas, analisando se prejudicou

ou não o desempenho do aluno para prosseguimento de estudos.

Retenção - Serão considerados retidos:

alunos das séries intermediárias do Ciclo II do Ensino Fundamental com freqüência

menor que 75% do total das horas letivas.

Retenção parcial - Serão considerados retidos parcialmente:

alunos da 8a série do Ciclo II do Ensino Fundamental e de todas as séries do Ensino

Médio, com freqüência menor que 75% do total das horas letivas ou rendimento

escolar abaixo de cinco em mais de três componentes curriculares. Neste caso, os

alunos ficam retidos na mesma série, mas dispensados de cursar os componentes

concluídos com êxito anteriormente.

5 – Evasão - Serão considerados evadidos:

alunos com freqüência inferior a 75% do total das horas letivas e que

comprovadamente abandonaram a escola.

Excepcionalmente, ao término do Ciclo II do Ensino Fundamental, admitir-se-á

um ano de programação específica de recuperação de componentes curriculares do

Ciclo II, para os alunos que demonstrarem impossibilidade de prosseguir estudos.

B – DAS FORMAS DE INGRESSO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Conforme artigo 109 do Regimento Escolar, a matrícula na escola será efetuada

pelo pai ou responsável ou pelo próprio aluno, quando for maior de 18 anos, observadas

as diretrizes para atendimento da demanda escolar e os seguintes critérios:

I - por classificação ou reclassificação, no Ciclo II do Ensino Fundamental e no

Ensino médio;

II – por classificação a partir da comprovação de escolaridade, na Educação de

Jovens e Adultos – Ensino Médio.



86

A classificação ocorrerá:

I- por progressão continuada, no Ciclo II do Ensino Fundamental, ao final de cada

série durante os ciclos;

II- por promoção, ao final do Ciclo II do Ensino Fundamental e ao final de cada série

ou etapa escolar, para alunos do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos

– Ensino Médio, observadas as normas específicas para cada curso;

III- por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;

IV- mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos

anteriores, observados o critério de idade e outras exigências específicas do

curso.

A critério do Conselho de Classe/Série, o aluno matriculado por transferência,

poderá ser submetido a estudos de adaptação, quando houver discrepância entre os

componentes curriculares desta escola e os da escola de origem do aluno.

A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como referência a

correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias da base

nacional comum do currículo, em consonância com a proposta pedagógica da escola,

ocorrerá a partir de:

I- proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com

base nos resultados de avaliação diagnóstica ou da recuperação

intensiva;

II- solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante

requerimento dirigido ao Diretor da Escola.

Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do primeiro

bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país estrangeiro,

em qualquer época do período letivo.

O aluno poderá ser reclassificado, em série mais avançada, com defasagem de

conhecimentos ou lacuna curricular de séries anteriores, suprindo-se a defasagem por

meio de atividades de reforço e recuperação, de adaptação de estudos ou pela adoção do

regime de progressão parcial, quando se tratar de aluno do ensino médio, mediante

avaliação feita pela escola, que deverá ser indicada pelo Conselho de Série ou Classe,

referendada pelo Diretor e executada pelos professores da Escola.

C- DA FREQUÊNCIA E DA COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS

A Escola fará o controle sistemático da freqüência dos alunos às atividades

escolares e bimestralmente adotará as medidas necessárias para que os alunos possam

compensar as ausências que ultrapassarem o limite de 20% do total de aulas dadas ao

longo de cada mês letivo, desde que comprovem a necessidade da falta e requeiram a



87

compensação junto à Secretaria da Escola, cabendo ao Conselho de Classe/Série,

decidir quanto à oportunidade e conveniência de proporcionar tal benefício.

As atividades de compensação de ausência serão programadas, orientadas e

registradas pelo professor da classe, com a finalidade de sanar as dificuldades de

aprendizagem provocadas pela freqüência irregular às aulas.

A compensação de ausências não exime a Escola de adotar as medidas previstas

no Estatuto da Criança e do Adolescente, e nem a família e o próprio aluno de justificar

suas faltas.

O controle de freqüência será efetuado sobre o total de horas letivas, exigida a

freqüência mínima de 75% para promoção. Poderá ser reclassificado o aluno que, no

período letivo anterior, não atingiu a freqüência mínima exigida.

D – DOS REGISTROS E AVALIAÇÕES DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS

Considerando o que se refere ao aluno, cabe à Unidade Escolar cuidar dos

registros escolares do aluno zelando por cumprir os prazos legais ao expedir históricos

escolares, declarações de conclusão de série, ciclo ou termo, diplomas ou certificados de

conclusão de curso, com especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a

autenticidade da vida escolar dos alunos, em conformidade com a legislação vigente.

No tocante à equipe gestora e equipe de professores à concretização dos projetos

e de todo ato educativo contemplados no presente Plano de Gestão, destacamos que o

acompanhamento e a avaliação serão contínuos e sistematizados, pois semanalmente,

durante as HTPC, estaremos planejando/acompanhando/avaliando as ações pedagógicas

e promovendo os ajustes/ retomadas/alterações que se fizerem necessários, por entender

a flexibilidade que o plano e o ato de educar carregam.

O Conselho de Escola será convocado ordinariamente como prevê a legislação

uma vez por semestre para avaliar os trabalhos da Escola e propor sugestões/alternativas

para o aprimoramento ou extraordinariamente quando se fizer necessário.

O registro em livro ata das reuniões de HTPC e do Conselho de Escola configura

documento importante de compilação da memória da Escola e do crescimento da equipe

ao realizar seu trabalho, por descrever a trajetória do grupo na execução do planejado e

ser referência para elaboração de documentos a serem encaminhados a instâncias

superiores quando solicitado e indicador do planejado/realizado/alterado na vigência do

presente Plano de Gestão.



88

IX - Distribuição dos alunos por período/série/2007:

Ensino Fundamental/Médio/EJA:

PERÍODO HORÁRIO SÉRIE Nº CLASSES Nº ALUNOS

M

A

N

H

Ã

7h00

às

12h20 min

E. Fundamental

8ª 04 150

Ensino Médio

1ª 03 106

2ª 03 104

3ª 02 48

Total

12

408

T

A

R

D

E

13h00 min

às

18h20 min

E. Fundamental

5ª 03 101

6ª 03 110

7ª 03 101

Total

09

312

N

O

I

T

E

19h 00

às

23h00 min

EM e EJA

1ª 01 38

2ª 01 42

3ª 01 43

1ºTermo 02 94

2ºTermo 03 128

3ºTermo 02 83

Total

10

428

TOTAL

31

1.148



89

X - O PROJETO DA ESCOLA

“Ao elaborar uma proposta pedagógica destacamos que:

A ESCOLA:

é um espaço que contribui para a construção da identidade do educando, portanto deve

propiciar a socialização e criação e laços comunitários;

deve ser local de auto-estima elevada e cultivada, propiciando o desenvolvimento de um

autoconceito positivo nos educandos, o que os capacita/impulsiona a refletir,

compreender o mundo que os cerca, a serem críticos, solidários e comprometidos com a

transformação da realidade;

despertando o gosto pelo conhecimento, ajuda a resgatar o gosto de viver, o sentido/o

prazer pela vida, por viver...

O PROFESSOR:

deve ser valorizado e ter condições e acesso de formação permanente para que possa

exercitar a habilidade de aprender a aprender, pois só desenvolve no aluno tal

habilidade se sua essência estiver nele desenvolvida;

deve estar apaixonado pela vida e pelo conhecimento para poder estimular a

curiosidade do aluno, pois ele é o articulador do sentido que, através de seu trabalho

com o conhecimento, ajuda as novas gerações a atribuírem sentido ao mundo em que

vivem.

O ALUNO:

deve ser desafiado/trabalhado de forma que o habilite/capacite a usar o conhecimento, a

ser curioso – qualidade imprescindível ao cidadão do futuro, a fazer-se e não apenas

deixar-se fazer pelas circunstâncias da sociedade.

A REAMBIENTAÇÃO PEDAGÓGICA traz consigo a perspectiva de que:

o professor passa a ser um guia, um mediador, um parceiro do aluno na

busca/seleção/interpretação/crítica/utilização das informações, de conhecimentos;

os alunos têm espaço para construir/desconstruir/reconstruir seus conhecimentos de

acordo com seu estilo peculiar de aprendizagem;

a escola consiste em um dos espaços cuidadosamente pensado/criado/transformado

para possibilitar a aprendizagem e o despertar da “dignidade de sujeitos do seu

futuro”;

o conhecimento é evidenciado por permitir compreender o mundo em que se vive,

usufruindo-se dele e transformando-o de acordo com as necessidades de cada grupo/de

cada momento histórico-social...” IVONETE LUZIA DELL DUCAS

Dissertação de Mestrado: Novas Tecnologias e Reambientação Pedagógica



90

Conscientes de que a Escola é o local privilegiado onde se trabalha o

conhecimento de forma sistematizada, contudo, não sendo o único lugar onde se

aprende pois existem diversos outros espaços de aprendizagem, bem como as vias

eletrônicas e impressas que favorecem a aprendizagem, há que se (re)pensar o ambiente

escolar favorecendo a reambientação pedagógica, pois a especificidade do trabalho

escolar está na socialização, na troca de experiências e na sistematização de

conhecimentos. As tecnologias não substituem o professor, apenas alteram a sua função.

Educar, em sentido mais amplo significa considerar as diversas experiências

sociais, culturais, afetivas e cognitivas do aluno.

Ao longo do seu desenvolvimento físico, afetivo, cognitivo e social a criança

experimenta/vivencia situações que propiciam a construção/aquisição de conhecimentos

importantes/relevantes ao projeto pedagógico da escola: o ambiente familiar, as

condições sócio-econômicas da família, o lugar onde mora e o acesso aos meios de

comunicação, entre outras. Tendo clareza desses fatores a Escola não pode desprezar

esses conhecimentos, por isso ao definir seu projeto, há que se considerar as diversas

experiências vividas pelo aluno e, a partir disso, oportunizar novas experiências para

que ele possa enriquecer seu universo de conhecimentos e exercer plenamente a

cidadania.

Na definição do fio condutor do projeto da escola estão: equipe gestora (direção

e coordenação); representantes de pais e alunos que compõem o Conselho de Escola, a

APM – Associação de Pais e Mestres, alunos que participam do Conselho de Escola e

do Grêmio Estudantil, professores e funcionários, constituindo um colegiado cuja

responsabilidade é estabelecer as ações, definir caminhos eficientes para atingir os

objetivos desejados e verificar/viabilizar os recursos necessários para esta trajetória.

Ao se estabelecer prioridades e as condições de funcionamento das estratégias

educacionais é indispensável estar presente o mecanismo de flexibilidade, já que,

constantemente se fará necessário replanejar, ajustar e buscar novas alternativas para a

concretude dos objetivos.

O êxito do projeto está na aprendizagem significativa dos conhecimentos e nos

valores definidos na proposta curricular que constituem uma maior compreensão da

realidade, quando o aluno é o aprendiz no processo de construção do conhecimento,

exercendo o papel de protagonista, sendo capaz de refletir, emitir julgamentos e

posicionar se diante da diversidade de seu contexto pessoal e social.

DIRETRIZES

Acreditamos que por meio das vivências escolares o aluno tem oportunidade de

dominar os conhecimentos de forma sistematizada, necessários para crescer como



91

cidadão atuante e consciente de seu papel em sociedade, sendo assim, o projeto da EE

JOÃO FRANCESCHINI está construído sob o relevante questionamento:

“Pode a escola, sem perder de vista a necessidade de também veicular

informações, formar alunos aptos ao desempenho de suas funções sociais, em uma

realidade de múltiplas e rápidas transformações?”

Sempre tendo em mente esta indagação, a experiência e a sensibilidade

educacional de seu grupo de trabalho, a filosofia de ensino da EE JOÃO

FRANCESCHINI consiste em “tirar” o foco de aprendizagem da figura do professor e

fixá-lo na do aluno, visando com esta modificação a:

Co-responsabilizar o educando para seu próprio processo formativo e

informativo;

Encorajá-los a posicionar-se e assumir as conseqüências de seus atos e decisões;

Dotá-los de experiências e conhecimentos, da mais variada forma possível, que

lhe garanta perfeita adequação do meio e tanto quanto possível, incentivá-los

para que os mesmos colaborem com a melhoria desse meio;

Desenvolver a idéia que Educar é Educar-se.

Partindo do cenário descrito, a equipe escolar acredita em sua missão e seus

objetivos, destacando o precípuo: o tipo de aluno que pretende formar ao final dos anos

de escolarização do Ensino Fundamental e Ensino Médio, portanto, fundamenta sua

ação pedagógica nos princípios previstos na Constituição Federal de 1988 e na Lei

Federal nº 9394/96, LDBEN – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

assegurando ao educando a formação comum indispensável para o exercício da

cidadania, fornecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores por

intermédio:

1- da compreensão dos direitos e deveres individuais e coletivos do cidadão, do Estado,

da família e dos grupos que compõem a comunidade;

2- do desenvolvimento integral do indivíduo e da sua participação na formação do bem

comum;

3- da condenação a qualquer tratamento desigual por convicção filosófica, religiosa, de

raça ou nacionalidade;

4- da formação comum indispensável para o exercício da cidadania e dos meios para

progresso no trabalho e em estudos posteriores.

O ensino ministrado fundamenta-se ainda nos quatro pilares apontados em

documentos da UNESCO e destacados nos PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais:

a– Aprender a conhecer ou a aprender: que supõe saber selecionar,

acessar e integrar os elementos de uma cultura geral extensa e profunda

com espírito investigativo e crítico, em resumo, ser capaz de aprender a

aprender ao longo de toda a vida;



92

b– Aprender a fazer: que pressupõe a competência para relacionar-se em

grupo, saber resolver problemas e adquirir qualificação profissional;

c– Aprender a viver com os outros: realizando projetos comuns, sabendo

gerir conflitos, respeitando os outros, em busca da paz pautada no

respeito à liberdade e apreço à tolerância;

d– Aprender a ser: agindo com autonomia e assumindo responsabilidades.

Considerando o Ensino Médio, fundamentamo-lo também na Resolução

CEB/CNE 3/98 e no Parecer CEB/CNE 15/98, que destaca os valores estéticos,

políticos e éticos organizados sob três consignas:

a estética da sensibilidade que é do âmbito do aprender a fazer;

a política da igualdade âmbito do aprender a conhecer e a conviver;

a ética da sensibilidade, âmbito do aprender a ser.

A equipe gestora procurará criar um clima de confiança e tolerância,

proporcionando para que os diferentes grupos de profissionais que atuam na Escola,

bem como os alunos e suas famílias possam falar, fazer-se ouvir, explicitar divergências

e, finalmente, alcançar alguns consensos amplos, propiciando assim, o

comprometimento dos envolvidos no processo ensino-aprendizagem.



93

XI - PROPOSTA PEDAGÓGICA

“Basicamente, o projeto pedagógico é o referencial

através do qual a escola passa a balizar ações, sem,

contudo, limitar-se a uma série de normas inflexíveis, mas

constituindo-se, sobretudo, em uma nova origem sobre o

ato de educar.

A filosofia do estímulo substituiu o velho caráter de

imposição”. Carlos Roberto Jamil Cury

Foi pensando nisso que a equipe responsável pelo processo educativo da EE

JOÃO FRANCESCHINI, construiu sua proposta pedagógica para o quadriênio

2007/2010, sempre com o olhar voltado para a filosofia educacional, e não apenas às

questões técnico-pedagógicas.

A - PRINCÍPIOS, FINALIDADES E OBJETIVOS DA AÇÃO EDUCATIVA

Tendo como princípio que a Proposta Pedagógica compreende o conjunto de

ações estabelecidas pela equipe gestora e equipe de professores, visando a formar

alunos aptos ao desempenho de suas funções sociais em uma realidade de múltiplas e

rápidas transformações, estruturamos a filosofia educacional desta escola.

Nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDBEN

9394/96), a: “Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-

lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe

meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Utilizando este referencial

maior, estabelecemos como eixo os princípios de solidariedade humana e como

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, considerando as normas comuns

estabelecidas pelo sistema de ensino.

Ao elaborar a proposta pedagógica considerou-se que o exercício da cidadania

supõe, sobretudo a possibilidade do indivíduo participar das diferentes esferas da vida.

Para isso, é necessário que o jovem seja capaz de refletir, emitir julgamentos e se

posicionar diante da diversidade de seu contexto pessoal e social.

Nesse sentido é relevante desenvolver nos educandos:

habilidades de pensamento crítico, incluindo a capacidade de analisar e solucionar

problemas;



94

formação de valores que os orientem no sentido do respeito à vida humana e as

diferenças culturais;

valorização dos códigos para permitir a distinção entre o individual e o coletivo, o

público e o privado, proporcionando condições para que eles saibam conviver com

normas, priorizando o homem e o bem estar social.

Para uma formação dessa natureza, a Escola se organiza como um espaço

democrático, local em que, por intermédio do diálogo, dos questionamentos críticos,

baseados no conceito de homem como sujeito/agente, a educação escolar se fortalece

dando voz ao aluno.

Ao estabelecer que no Ensino Fundamental/Médio/EJA a formação do educando

se constitui também por valores e por uma visão de mundo voltada para a cidadania, há

que se valorizar a pluralidade cultural, procurando trabalhá-la no sentido de que os

educandos aprendam seu significado, desvendando sua origem, aprendendo sua

articulação interna, bem como as forças que lhe dão sustentação no campo da produção

científica e cultural.

Além dos programas estabelecidos como base comum nacional, faz parte da

proposta pedagógica os Temas Transversais relevantes ao contexto da sociedade

contemporânea, sendo os mesmos articulados com as experiências das crianças e

adolescentes, conectados com a vida e com a realidade social. Com isso oportuniza-se

diferentes tipos de saberes através de experiências significativas e atraentes.

Além de valorizar o domínio de conhecimentos, destaca-se também a formação

de habilidades intelectuais, valores e atitudes que assegurem a construção de uma

sociedade melhor, com indivíduos capacitados para resolver seus problemas pessoais,

assim como aqueles da comunidade em que vivem.

Para que a Escola cumpra sua função social na formação do homem é necessário

acompanhar e analisar as transformações econômicas, sociais e culturais que vêm

ocorrendo com o advento da globalização, merecendo destaque nesse novo cenário

mundial a penetração da mídia eletrônica em todos os segmentos da sociedade, bem

como o conhecimento emergente, característica do momento atual. Nesse contexto,

marcado também pelo crescimento expressivo do Ensino Médio no tocante ao ingresso

do aluno no curso, é importante evidenciar que a proposta curricular conseqüente

considera a emergência de um novo tipo de clientela escolar, com diferentes interesses,

capacidades e necessidades.

O desenvolvimento da proposta pedagógica estabelecida permite que a

comunicação, a participação, a cooperação, a afetividade e a documentação sejam

aspectos relevantes na prática pedagógica. Neste contexto o aluno é o aprendiz no

processo de construção do conhecimento, tendo um papel ativo, quando o novo

conhecimento surge na interação da tríade aluno-professor-objeto do conhecimento.

Vale lembrar que todos os aspectos abordados na proposta pedagógica permeiam

a trajetória do Ensino Fundamental e Médio e na Educação de Jovens e Adultos que

retornam à Escola, destacando: que valorizamos o conhecimento por ele possibilitar o

entendimento do mundo em sua dimensão real, social e histórica, que as aprendizagens



95

desenvolvidas na Escola deverão permitir ao aluno o acesso às novas aprendizagens que

a vida moderna exige de cada cidadão e que ao concluírem seus cursos, prossigam em

seus projetos de vida exercendo plenamente a cidadania.

A equipe da EE JOÃO FRANCESCHINI define como objetivos da ação

educativa a formação de pessoas:

atuantes no exercício da cidadania e na transformação crítica, criativa e ética das

realidades sociais;

capazes de expressar-se crítica e criativamente nas diversas formas de linguagem

do mundo contemporâneo;

autônomas, cooperativas, co-responsáveis para o seu próprio processo formativo e

de seu grupo social;

que manifestem uma atitude reflexiva, crítica diante do conhecimento e da

compreensão da realidade;

capazes de atuar no mundo do trabalho, respeitando a si mesmas, como também os

recursos materiais e humanos do grupo da qual fazem parte;

comprometidas com questões dos processos materiais e respeitadoras do meio

ambiente;

que usufruam dos conhecimentos construídos para continuar aprendendo/ buscando

novos conhecimentos para a realização de seus projetos de vida.

A equipe da EE JOÃO FRANCESCHINI também destaca a importância de acolher

seu aluno, continuando a desenvolver um trabalho de qualidade de forma que de ano a

ano se expresse a melhoria dos resultados da Escola através das avaliações externas

como SARESP, SAEB e ENEM.

Observação:

Dentro da proposta pedagógica que enfatiza os princípios, as finalidades e os

objetivos da ação educativa é de relevância destacar que conteúdos programáticos de

cada componente curricular ou área de conhecimento integram os Temas Transversais

que giram em torno desses eixos, dentro de uma concepção transdisciplinar do

conhecimento abordando os tópicos: saúde, ética, cidadania, meio ambiente, respeito às

diferenças, direitos do consumidor, relação capital-trabalho, igualdade de

oportunidades, orientação sexual e educação de sentimentos.

B - METODOLOGIA

“... pensar não é servir-se da ordem e da desordem. Pensar não é

desviar-se do irracionalizável e do inconcebível. É trabalhar apesar

de/contra o/com o irracionalizável e o inconcebível.”

Edgar Morin



96

Partindo da citação acima, o enfoque do nosso trabalho está centrado na

educação para o pensar; os princípios, objetivos a serem desenvolvidos no trabalho

pedagógico estão articulados as várias formas de pensar.

O ponto de partida do processo ensino/aprendizagem é sempre da vivência do

aluno, valorizando seu conhecimento prévio sobre o objeto de conhecimento.

Dentro do processo educativo o homem é visto como um ser social, por isso na

metodologia estabelecida para desenvolver a prática pedagógica destacamos os aspectos

relevantes do processo:

dar ênfase às habilidades de pensamento no desenvolvimento das atividades

curriculares;

promover a reflexão em todas as situações vivenciadas no contexto escolar,

permitindo assim a formação de opiniões próprias, valendo-se do referencial

oferecido;

tratar o cotidiano da sala de aula como um espaço de investigação, como uma

experimentação, buscando por meio da descoberta a construção do conhecimento;

preocupar-se com o foco em “como aprender” ao invés de “como ensinar”;

promover por meio de projetos a articulação das várias disciplinas, integrando-as

de forma a favorecer a aprendizagem.

C - AVALIAÇÃO

A avaliação tem como função fornecer informações sobre o processo ensino/

aprendizagem, subsidiando o professor com elementos para uma reflexão contínua

sobre a prática do seu trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos,

ajustados ou reconhecidos como adequados. Para o aluno, é o mecanismo que

possibilita a verificação de suas conquistas, dificuldades e ou possibilidades para

reorganização do seu desempenho na tarefa de aprender. Para a Escola possibilita

definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior

apoio.

Nessa perspectiva e na Progressão Continuada que é adotada no Ciclo II do

Ensino Fundamental, a avaliação ocorre sistematicamente durante todo o período letivo,

de forma contínua cumulativa e intrínseca ao processo educacional.

Sendo a avaliação um referencial para a reflexão e transformação da prática

escolar, esta se constitui como um diagnóstico permanente do cotidiano escolar,

auxiliando professores, alunos, equipe gestora e pais no acompanhamento do processo

educativo.

No processo de avaliação, as ações propostas para o acompanhamento do

processo de aprendizagem estão voltadas à utilização de diferentes meios: observação



97

sistemática do desenvolvimento do aluno e do grupo, as várias atividades registradas em

trabalhos realizados, nos resultados de provas aplicadas, considerando os diversos

códigos como o verbal, o escrito, o numérico e o pictórico, de forma a se valorizar as

diferentes habilidades dos alunos.

A avaliação, desta forma, tem como objetivo permitir o acompanhamento:

do processo de ensino e aprendizagem estabelecidos na filosofia educacional da

Escola;

do desempenho da equipe de gestão, professores, alunos e demais funcionários nos

diferentes momentos do processo educacional;

da participação efetiva da comunidade escolar nas diversas atividades propostas

pela Escola;

da seqüência e reformulação do planejamento curricular;

dos indicadores de desempenho em termos de rendimento.

A avaliação institucional será realizada, através de procedimentos internos e

externos, objetivando a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos

procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros da Escola.

Os objetivos e procedimentos da avaliação institucional, definidos pelo

Conselho de Escola, constarão da análise dos resultados anuais dos alunos no tocante à

promoção, retenção e avaliações externas, bem como da evasão e dos investimentos

financeiros realizados, em reuniões especialmente convocadas para esse fim.

Para fins de escrituração escolar, os registros em documentos oficiais serão

realizados por meio de sínteses bimestrais, conforme artigos 56 e 57 do Regimento

Escolar da UE, estabelecendo assim um testemunho oficial do aproveitamento do aluno.

Aos alunos que apresentarem menor rendimento durante o processo de

aprendizagem será oferecido a recuperação da seguinte forma:

Contínua: ocorre em sala de aula, sendo revistos os aspectos ainda não

apreendidos.

Paralela: em forma de projeto ocorrendo no decorrer do primeiro e do segundo

semestres, com o objetivo de oferecer novas oportunidades para que o aluno tome

consciência de suas dificuldades e busque superá-las, como também avance na

construção de suas hipóteses e soluções favorecendo o processo no domínio do

conhecimento.

No Ciclo II do Ensino Fundamental a Escola adota o regime de Progressão

Continuada e no Ensino Médio a Promoção Parcial, bem como a classificação e

reclassificação de alunos, estando tais questões normatizadas no Regimento Escolar.



98

XII – REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALVES, Rubem. Estórias de Quem Gosta de Ensinar. São Paulo: Ed. Cortez, 1987.

ASSMANN, Hugo. Metáforas Novas Para Reencantar a Educação - Epistemologia e

Didática. Piracicaba, São Paulo: Ed. UNIMEP, 1996.

Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB 9394/96.

Brasil, Constituição da República Federativa do Brasil – 1988.

CURY, Carlos Roberto J. A Lei de Diretrizes e Bases e o Projeto Pedagógico. In:

Revista Dois Pontos - nov/dez de 1997.

Deliberação CEE nº 09/97 e Indicação CEE nº 08/97: Institui, no Sistema de Ensino do

Estado de São Paulo, o Regime de Progressão Continuada no Ensino Fundamental.

Deliberação CEE nº 09/2000 e Indicação CEE nº 11/2000: Estabelece Diretrizes para a

implementação, no Sistema de Ensino do Estado de São Paulo, dos cursos de Educação

de Jovens e Adultos de níveis Fundamental e Médio, instalados ou autorizados pelo

poder público.

Deliberação CEE nº 31/2003 e Indicação CEE nº 30/2003: Dispõe sobre a realização de

estágio supervisionado para alunos do ensino médio, do curso normal e da educação

profissional de nível técnico.

DELL DUCAS, Ivonete Luzia. Dissertação de Mestrado – Novas Tecnologias e

Reambientação Pedagógica. Piracicaba, 1998.

Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº 8069 de 13/06/1990.

Indicação CEE nº 08/01: Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental no Sistema

de Ensino do Estado de São Paulo.

Indicação CEE nº 09/2000: Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio no Sistema de

Ensino do Estado de São Paulo.

KELSO, J. A. Scott. Dynamic Patterns. The Self-Organisation of Brain and Behavior.

Cambridge, Mass.

MORIN, Edgar. Ciência Com Consciência. Rio de Janeiro: Ed. Europa-América, 1990.

______________ Introdução ao Pensamento Complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.

______________ Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo:

Cortez, UNESCO, 2000.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky - aprendizado e desenvolvimento, um processo sócio-

histórico. São Paulo: Ed. Scipione, 1993.



99

_______________ O Pensamento de Vygotsky Como Fonte de Reflexão Sobre a

Educação. In Cadernos CEDES nº 35. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1995.

Parecer CEE nº 67/98: Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais.

PERRENOUD, Philipe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed.

PETRAGLIA, Izabel Cristina. Edgar Morin: A Educação e a Complexidade do Ser e

do Saber. Petropólis, RJ: Vozes, 1995.

Regimento Escolar da EE JOÃO FRANCESCHINI.

Resolução CEB/CNE nº 03/98 e Parecer CNE/CEB nº 15/98 – Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Resolução CEB/CNE nº 02/98 e Parecer CNE/CEB nº 04/98 – Institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

Resolução CEB/CNE nº 01/2000 e Parecer CNE/CEB nº 11/2000 – Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.

Resolução CNE/CEB nº 1, de 21-01-2004: Estabelece Diretrizes Nacionais para a

organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino

Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e

Adultos.

Resolução SE 76, de 30-08-2004: Dispõe sobre os estágios de estudantes de Ensino

Médio e dá providências correlatas.

RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e Ensinar – por uma docência da melhor

qualidade. São Paulo: Cortez, 2001.

Secretaria de Educação Fundamental/Ministério da Educação e do Desporto.

Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental; Introdução

aos PCN. Brasília: MEC/SEF, 1997.

Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Ensino Médio; bases legais. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.

Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 5ª a 8ª

séries do Ensino Fundamental;Introdução dos Parâmetros Curiculares. Brasília:

MEC/SEF, 1998.

Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4º

ciclos do Ensino Fundamental; Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Secretaria de Estado de Educação de São Paulo. A Construção da Proposta Pedagógica

da Escola. 2000.



100

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

________________ Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

VYGOTSKY, L. S. et. al. Linguagem, Desenvolvimento e Aprendizagem. São Paulo:

Icone/EDUSP, 1988.

Sumaré, 27 de abril de 2007.



101

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE ENSINO DO INTERIOR

DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO DE SUMARÉ

EE JOÃO FRANCESCHINI Rua Cabo Hoffmann, 161 – Jardim São Paulo, Fones (019) 3873-2786 e 3973-2529 CEP 13.170-470 – Sumaré - SP

ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ESCOLA PARA APRECIAÇÃO/

APROVAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO/2007

Ata da Reunião Extraordinária do Conselho de Escola da EE JOÃO

FRANCESCHINI. Ao terceiro dia do mês de maio de dois mil e sete, em uma das salas

de aula desta UE, sob a presidência da diretora da escola, professora Maria Terezinha

Buscarin, reuniram-se os membros do Conselho de Escola a fim de apreciar/aprovar o

Plano de Gestão – quadriênio 2007/2010. A diretora seguiu esclarecendo acerca da

importância do Plano de Gestão, por ele traçar o perfil da escola, delineando sua

identidade. Esclareceu que ele foi construído tendo como referência a avaliação da

Escola realizada ao final de 2006, momento em que os professores e coordenadores

refletiram sobre sua prática pedagógica e necessidades para o aprimoramento dos

trabalhos; a direção, em sua avaliação refletiu sobre o trabalho específico do ano e

apontou as necessidades da escola nos diferentes setores. Outros segmentos da escola

também foram ouvidos: alunos, funcionários, APM – Associação de Pais e Mestres e

Conselho de Escola, emitindo seu parecer acerca das necessidades e desejos em relação

à Escola e que serviram de subsídios ao referido Plano de Gestão. Destacou que a

realização do traçado no plano depende do esforço/engajamento/ compromisso de todos

os envolvidos no processo educacional e que configura um desafio à equipe técnico-

pedagógica e comunidade escolar, devido à complexidade que configura o ato de

educar. Conclamou os presentes a não pouparem esforços na execução do Plano de

Gestão ao longo do quadriênio destacando a abertura/flexibilidade para proceder aos

ajustes necessários que emergirem por ocasião da operacionalização do mesmo. Todos

os presentes foram unânimes em aprovar o Plano de Gestão, mostrando entusiasmo e

desejo de juntos construir a escola sonhada/desenhada no referido documento. Nada

mais havendo a tratar, deu se por encerrada a reunião, da qual eu, professora Silvina

Maria de Barros Cava, coordenadora desta UE, do período diurno, lavrei e assinei a

presente ata juntamente com os demais professores e direção. Sumaré, 03 de maio de

2007.



102

XIII - ANEXOS/2007

Atos legais de criação de cursos ..................................................................... 1

Quadro I ........................................................................................................... 2

Matriz Curricular:

3.a. do Ensino Fundamental .................................................................. 3a

3.b. do Ensino Médio diurno.................................................................. 3b

3.c. do Ensino Médio noturno ............................................................... 3c

3.d. do curso de Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio ......... 3d

Calendário Escolar homologado

Calendário Escolar (Ensino regular) ......................................................... 4a

Calendário Escolar (EJA – 1º Semestre) .................................................. 4b

Calendário Escolar (EJA – 2º Semestre) .................................................. 4c

Horário do Diretor e do Vice-Diretor ............................................................... 5

Relação da equipe gestora com situação funcional e habilitação ..................... 6

Relação dos funcionários da Secretaria com horário de trabalho ................... 7

Relação de funcionários efetivos da U.E com horário de trabalho .................. 8

Relação de funcionários contratados da U.E. com horário de trabalho e escala

de férias ............................................................................................................

8a

Relação dos professores da U.E. com habilitação, situação funcional e área de

atuação.............................................................................................................

9

Relação dos professores da U.E. por área de atuação .................................... 10

Escala de férias dos funcionários efetivos....................................................... 11

Escala de férias da Direção ............................................................................. 12

Designação para posto de Trabalho de Vice-Diretor....................................... 13

Designação para exercer as funções de professor coordenador do diurno...... 14

Designação para exercer as funções de professor coordenador do noturno ... 15

Quadro de Horário:

a) Horário do período da manhã ................................................... 16a

b) Horário do período da tarde ...................................................... 16b

c) Horário do período da noite ...................................................... 16c

Horário das HTPC .......................................................................................... 17



103

Organização das horas de trabalho pedagógico coletivo, explicitando o temário

e o cronograma ...............................................................................................

18

Excursões previstas para o ano de 2007.......................................................... 19

Quantidade de alunos da U.E. por série do Ensino Fundamental .................. 20

Quantidade de alunos da U.E. por série do Ensino Médio ............................ 21

Quantidade de alunos da U.E. por série do curso de Educação de Jovens e

Adultos.............................................................................................................

22

Quantidade de alunos por classe da U.E. ........................................................ 23

Composição da APM da EE João Franceschini ............................................. 24

Composição do Conselho de Escola ............................................................... 25

Inventário Patrimonial da APM da EE João Franceschini .............................. 26

Relatório anual de aplicação dos recursos financeiros 2006 .......................... 27

Ata do Conselho de Escola para elaboração do plano se aplicação dos recursos

financeiros ......................................................................................................

28

Plano de aplicação de recursos financeiros..................................................... 29

Balancete da APM correspondente ao 1º semestre do ano de 2006................ 30

Balancete da APM correspondente ao 2º semestre do ano de 2006 ............... 31

Balancete da APM correspondente ao ano de 2006........................................ 32

Cópia da ata da zeladoria ............................................................................... 33

Croqui da Escola ............................................................................................... 34

Relação anual de informações Sociais – RAIS .............................................. 35

Recibo de entrega de declaração entrega da declaração de informações

econômico-fiscais da pessoa jurídica em 2006 ................................................

36

Considerações sobre a Ficha de Registro de Desempenho do Aluno .............. 37

Modelo de Ficha Individual do Aluno ............................................................. 38

Modelo de Ficha de Acompanhamento Individual do Aluno – E. Fund .......... 39

Modelo de Ficha de Acompanhamento Individual do Aluno – E. Médio......... 40

Rendimento Escolar do Ano de 2006:

1. Ensino Fundamental ...................................................................... 41

2. Ensino Médio ................................................................................ 42

3. Educação de Jovens e Adultos ...................................................... 43

Documents

PLANO DE GESTÃO QUADRIÊNIO 2011/2014desumare.com/images/planogestao/franceschini.pdf · secretaria de estado da educaÇÃo coordenadoria de ensino do interior diretoria de ensino