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1 PLANO DE NEGÓCIOS JULHO 2018

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PLANO DE NEGÓCIOS

JULHO 2018

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ÍNDICE

Sumário Executivo // 3

Disclaimer // 4

Âmbito do Estudo // 5

Descrição do Projecto de Investimento // 6

Envolvente Externa // 13

Mercado – Alvo // 19

Factores Críticos de Sucesso // 21

Análise Swot // 21

Marketing Mix // 24

Recursos Humanos // 25

Fontes de Financiamento do Projecto // 28

Estudo de Viabilidade Económica e Financeira // 29

Conclusões // 33

Anexos // 35

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SUMÁRIO EXECUTIVO

A preparação de um projecto de investimento e de um business plan implica sempre uma mais-valia para a instituição que o prepara. Além de ficar de pos-se de um importante instrumento de controlo da evolução da empresa, tem também uma relevante ferramenta de planeamento e posicionamento estra-tégico. Só o facto de se projectar a empresa para um determinado período implica desde logo acções de pensamento comum, troca de ideias e partilha de opiniões entre os responsáveis das empresas.

Este documento pretende ser isso tudo:

I. Uma peça na engrenagem de uma associação que está praticamente a iniciar uma nova “vida”;

II. Um momento de reflexão sobre o caminho a trilhar para que se atinjam objectivos de todos os stakeholders;

III. Um instrumento de gestão ao dispor da equipa de responsáveis da associação de âmbito plurianual.

O documento pretende, igualmente, apresentar o plano de investimento estratégico a potenciais interessados no envolvimento no projecto aos mais diversos níveis, elencando as motivações dos responsáveis e quais os cami-nhos que pretendem trilhar, projectando-o num horizonte de 10 anos, quer do ponto de vista operacional quer do ponto de vista financeiro.

As projecções preparadas, assentes em critérios de total prudência, revelam a sua exequibilidade com elevada probabilidade. Aliás, a análise de sensibilida-de preparada com base num cenário mais negativo, demonstra um bom com-portamento nas métricas utilizadas, suportando a decisão estratégica tomada pela equipa de gestão.

O presente projeto tem por objectivo apoiar a integração de famílias de refu-giados e migrantes, com gosto pela agricultura, em Portugal, em concreto no meio rural, através da exploração de terrenos em desuso e comercialização dos produtos que resultem desta actividade.

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DISCLAIMER

O presente estudo foi preparado pela “Shift Up Consulting” (adiante Shift Up) com base no âmbito e objectivos definidos pelos seus promotores, compreen-dendo o papel e importância que o desenvolvimento deste projecto, com os fins propostos, poderá ter na região em que se insere. Como resultado desta colaboração, foi produzido o presente documento cujo âmbito e objectivos são da responsabilidade dos promotores. É ainda da responsabilidade dos promotores do projecto a validação da adequabilidade e suficiência das metodologias e procedimentos utilizados pela equipa de projecto para a concretização do âmbito e objectivos definidos.

O presente documento foi elaborado com base em documentação fornecida pelos promotores, da sua inteira responsabilidade. Foi, igualmente, utilizada informação pública disponível que, no entender da equipa de projecto, se encontra relacionada com o seu objecto e enriquece o estudo elaborado. A “Shift Up” e os seus colaboradores exoneram-se expressamente de toda a responsabilidade relacionada com a informação, com os seus erros e omis-sões. Nenhuma informação estabelecida ou referida neste estudo ou outra informação fornecida, tanto escrita como oralmente, forma a base para qual-quer tipo de garantia ou obrigação.

A “Shift Up” respeitará a máxima confidencialidade sobre todas as informa-ções contidas neste estudo assim como as suas conclusões. As diferentes al-ternativas apresentadas neste estudo têm por base cenários que a equipa do projecto considera serem aqueles que têm maiores probabilidades de se virem a realizar, tendo em conta os objectivos dos promotores deste projecto de investimento. No entanto, os cenários apresentados têm por base pressupos-tos que têm características dinâmicas e que, em caso de alterações, podem alterar as conclusões de uma forma materialmente relevante. Adicionalmente, a “Shift Up” não assume qualquer responsabilidade pela actualização dos resultados deste estudo após a apresentação aos promotores, excepto se ambas as partes convergirem face a esta situação.

A “Shift Up” ressalva que no presente projecto os valores de referência consi-derados de compra do produto foram os indicados pelo promotor, o que de forma nenhuma nos pode responsabilizar pelo desvio que se venha a verificar nos cenários apresentados.

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ÂMBITO DO ESTUDO

O presente estudo tem por objectivo analisar a viabilidade económica e finan-ceira da implementação do projecto LAR, que tem como principal objectivo desenvolver acções de integração de famílias de refugiados e migrantes, com gosto pela agricultura, em Portugal. Para tal, pretendem colocar ao dispor de 4 famílias de refugiados e/ou migrantes, sete hectares de terreno agrícola no concelho da Guarda, nos quais serão cultivadas bagas de goji, groselhas e açafrão, culturas rentáveis que se ajustam às qualidades da terra.

A “Shift Up”, empresa responsável pela preparação do estudo de viabilidade económica e financeira, usou a metodologia assente no método dos Discounted Cash Flows, conseguindo desta forma aferir até que ponto o referido projecto de investimento apresenta viabilidade económica e financeira, isto é, se terá no futuro, capacidade de gerar fluxos de caixa suficiente que lhe permitirá fazer face aos custos operacionais e, também, repor as necessidades de financiamento, quer alheias, quer próprias.

Para efectuar previsões de forma a calcular a métrica utilizada no estudo, os responsáveis pela sua elaboração usaram informação de 3 níveis:

I. Informação disponibilizada pelos responsáveis da associação, fruto das diligências feitas pela equipa de projecto;

II. Informação gratuita disponível na internet;

III. Informação de cariz explicativo, passível de acesso por empresas que a disponibilizam, essencialmente de âmbito financeiro e económico (e.g. Reuters, Bloomberg, etc.)

De forma a que o estudo se torne o mais sólido possível, a equipa de projecto optou por efectuar uma apresentação nas suas mais variadas valências, sem-pre com o objectivo de que, no futuro, seja usado como uma ferramenta de gestão. Não sendo o objectivo, ao longo do estudo a equipa de projecto optou por elaborar um conjunto de conselhos, tendo em conta os seus conhecimentos ao nível da gestão de empresas e de projectos, assim como o conhecimento (empírico) do sector em causa. Estes conselhos não devem ser considerados vinculativos, sendo a decisão de os aceitar e concretizar da responsabilidade dos responsáveis do projecto.

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DESCRIÇÃO DO PROJECTO DE INVESTIMENTO

A AIIR, Associação de Apoio à Inclusão de Imigrantes e Refugiados, foi criada em 2018 para levar a cabo o Projeto LAR que surge para dar resposta à cres-cente onda de refugiados e migrantes que se viram forçados a abandonar os seus países e que procuram em Portugal uma oportunidade para reerguer as suas vidas. Assim sendo, o objectivo primordial do Projecto é integrar famílias de refugiados e migrantes, com gosto pela agricultura, em Portugal, em con-creto no meio rural, através da exploração de terrenos em desuso e comerciali-zação dos produtos que daí advêm.

Na fase inicial, o projeto irá ser erguido na Região da Guarda (Ima, São Pedro de Jarmelo) onde quatro famílias viverão e trabalharão, tendo ao seu dispor sete hectares de terreno agrícola onde serão cultivadas bagas de goji, groselhas e açafrão, culturas rentáveis que se ajustam às qualidades da terra e condições meteorológicas da região. O Projeto LAR pretende fornecer uma resposta unificada assente na criação de parcerias institucionais, proporcionando um conjunto de iniciativas complementares que apoiam uma melhor integração dos refugiados e migrantes.

O projeto conta com uma equipa de empreendedores sociais, especializada em áreas como o marketing, comunicação ou agronomia. O objetivo da equipa passa por criar valor para a sociedade, ao mesmo tempo que desenvolve um modelo economicamente sustentável, gerando receitas, disseminando as suas inovações e procurando aumentar o seu impacto na integração de refugiados e migrantes.

BREVE DESCRIÇÃO DO INVESTIMENTO

Este projeto assenta numa base de produção agrícola de modo biológico. No entanto, apesar deste facto e do carácter do projecto, os seus responsáveis pre-tendem garantir a eficiência do funcionamento de toda a componente produ-tiva de forma a garantir e maximizar a produção das culturas escolhidas para o projeto. Assim, elencamos de seguida todos os pressupostos que foram levados em conta para a instalação agrícola deste projeto. Os valores mencionados de-vem ser considerados de referência e refletem o custo médio de cada uma das rúbricas em condições de instalação normais.

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Trabalhos no solo: para as 3 culturas foram considerados trabalhos médios no terreno, desde limpeza, adubação e plantação. É uma rúbrica de investimento que pode sofrer variações consoante o estado dos terrenos. No caso do aça-frão, foi tido em consideração que, em virtude do risco de surgimento de doen-ças fúngicas se recomenda a não repetir a plantação mais do que 3 anos suces-sivos no mesmo local, pressuposto respeitado na preparação dos cenários. No fim do 3º ano previu-se a realização de actividades de recuperação do terreno que se encontre em pousio.

Sistema de suporte: Sistema de suporte para a cultura das groselhas e goji (postes, arames, cruzetas, …).

Sistema de rega: Foi considerada a instalação de dois sistemas de rega uma vez que o terreno onde será instalada a cultura do açafrão não é contíguo ao terreno das culturas da groselha e goji. Para o sistema de rega alocado às culturas das bagas foi prevista a instalação de um sistema completo com as seguintes componentes: sistema de bombagem, filtragem, automatização, condutas Fertirrega, silo e monitorização.

Plantas: Número de plantas padrão por hectare e valores médios para plantas envasadas e bolbos de açafrão. Os valores podem variar consoante a variedade e a densidade de plantação escolhida.

Armazém: Consideramos a instalação de um pequeno armazém de cerca de 50m2 para apoio à exploração agrícola.

Trator e alfaias agrícolas: Para este projeto pressupôs-se o aluguer de um trator (40/50cv) e a aquisição das alfaias agrícolas mínimas necessárias à exploração.

Câmara frigorífica: O investimento prevê a aquisição de uma pequena câmara de frio para a conservação da fruta colhida que pode/ou não ser transportada para o cliente final no mesmo dia.

Secador: Uma vez que as bagas de goji serão vendidas desidratadas, incluímos neste plano de negócios um desidratador. Tanto no desidratador como na rúbrica anterior foram considerados valores médios ajustados à realidade da exploração.

Equipamento básico: o projeto contempla a aquisição de equipamentos básicos como balanças de pesagem de fruta e tabuleiros de transporte e armazenamento.

Equipamento informático: um computador e equipamento administrativo.

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Furo de água: apesar de ambos os terrenos já possuírem um furo de água, não conseguimos precisar o estado dos mesmos. Assumindo que se encontram parados há algum tempo é um quesito neste projeto contemplar uma verba para trabalhos de limpeza e/ou manutenção para ambos os furos.

Bomba solar para captação de água: uma vez que não existe rede elétrica no terreno foi contemplada a aquisição de duas bombas solares para extração de água de um furo até 150m de profundidade.

Sistema fotovoltaico: Investimento obrigatório na medida em que garante o correto funcionamento de todas as componentes que necessitam de energia para funcionar, caso do sistema de rega.

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APRESENTAÇÃO DA FUNDADORA DO PROJETO

A promotora do projeto é Bárbara Moreira. Com formação superior na área da Gestão de Marketing, trabalhou nessa área durante os últimos 9 anos.Apaixonada por direitos humanos e questões sociais, Bárbara faz voluntariado desde os seus 16 anos em diferentes associações e IPSSs que ajudam crianças desfavorecidas e pessoas em situação de sem abrigo – um trabalho que conti-nua até à data.

A partir de uma ideia na qual tem trabalhado durante anos, fundou o projeto LAR – thinking globally, acting locally. Surge da sua crença de que seria impos-sível não agir no momento em que a crise dos refugiados atingiu proporções históricas e do objetivo de criar uma vida digna e sustentável para migrantes e refugiados.

Está neste momento a acabar o Mestrado em “Segurança, Defesa e Resolução de Conflito”, focando a sua tese na inclusão social de refugiados e migrantes.

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DADOS DO PROJECTO/PROMOTOR

SEDE// Rua Alfredo Keil, 8º Dto. nº 331, 4150-049, Porto

LOCAL// Aldeia de Ima, freguesia de São Pedro do Jarmelo, Concelho da Guarda

DESIGNAÇÃO SOCIAL// AIIR, Associação de Apoio à Inclusão de Imigrantes e Refugiados

CAE PRINCIPAL// 94995

DATA DE CONSTITUIÇÃO// 2018

OBJETO SOCIAL// A Associação tem como objetivo principal, por si e/ou em parceria com outras entidades públicas ou privadas, a criação de uma estrutura organizacional que promova e desenvolva a integração social e comunitária de cidadãos estrangeiros, sob o estatuto de migrantes ou refugiados.

PRINCIPAIS ATIVIDADES// Formação disponibilizada aos cidadãos refugiados e migrantes para práticas de agricultura; Disponibilização de meios de trabalho para a dinamização de trabalhos agrícolas; Reabilitação de casas devolutas para que sejam habitadas por cidadãos migrantes ou refugiados, proporcionando-lhes, com dignidade, uma vida familiar e em sociedade.

LOCALIZAÇÃO DO PROJETO

A fase inicial do Projeto irá cingir-se à aldeia rural de Ima, freguesia de São Pedro de Jarmelo, distrito da Guarda. A escolha por esta localização prende-se com a proximidade à Guarda, capital de distrito, dotada de várias escolas, universidades e oferta de atividades para o agregado familiar, pelo terreno em si – fértil – que permite um cultivo interessante, rentável e com bastante procura. De igual modo, as estruturas agrícolas já montadas nas proximidades permitem uma redução de custos e uma maximização da eficiência na altura do plantio. O facto dos terrenos terem sido doados é outro dos fatores que teve influência na escolha do local para desenvolvimento do presente projeto.

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São Pedro de Jarmelo é uma freguesia portuguesa do concelho da Guarda, com 31,08 km2 de área e 184 habitantes (2011). A sua densidade populacional é de 10 hab/km2. Como referido, encontra-se dotada de terrenos férteis propícios ao cultivo de frutos vermelhos, marmelos e até açafrão.

A Guarda é a mais alta cidade portuguesa (1.056 metros de altitude), com 26.565 habitantes no seu perímetro urbano. É a capital do distrito da Guarda que tem uma população residente de 173.831 habitantes. Situa-se na região centro de Portugal e pertence à sub-região estatística da Beira Interior Norte. Possui acessos rodoviários importantes, como a A25, que liga Aveiro ao Porto, bem como à fronteira, dando ligação direta a Madrid, a A23 que liga a Guarda a Lisboa e ao Sul de Portugal, e o IP2, que liga a Guarda a Trás-os-Montes e Alto Douro, nomeadamente Bragança.

DESCRIÇÃO DO PRODUTO

GROSELHA//CAPACIDADE PRODUTIVA MÁXIMA

5000 Kg (atingida no 6º ano após a plantação).

ÁREA DE CULTIVO1 Hectare

CARACTERÍSTICASFruto de baixo valor calórico, rico em vitamina C, serve de base para diversas bebidas.

BAGAS DE GOJI//CAPACIDADE PRODUTIVA MÁXIMA4000 Kg (atingida no 5º ano após a plantação).

ÁREA DE CULTIVO2 Hectares

CARACTERÍSTICASPoderoso antioxidante, que como as groselhas é considerado um produto de elevado valor acrescentado.

AÇAFRÃO//CAPACIDADE PRODUTIVA MÁXIMA30 Kg (atingida no 2º ano). Contudo, a produção tem de ser interrompida ao final de 3 anos para descanso das terras (pousio considerado de 9 anos).

ÁREA DE CULTIVO4 Hectares (para respeitar pousio dos terrenos).

CARACTERÍSTICASProduto gourmet, de ele-vado valor acrescentado. Utilizado na gastronomia mundial como condimen-to e também na saúde devido às potencialidades anti-inflamatórias.

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MISSÃO, VISÃO E VALORES

MISSÃO// Garantir uma solução de integração social eficaz, através da criação de postos de trabalho no setor agrícola e condições de habitabilidade,para migrantes e famílias de refugiados que terminaram os programas de integração existentes.

VISÃO// Repovoar o meio rural de Portugal através da integração eficaz e a longo prazo de famílias carenciadas e famílias de refugiados e migrantes por via da agricultura.

VALORES// > Empreendedorismo Social> Sustentabilidade> Ética> Confiança> Transparência> Cooperação

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ENVOLVENTE EXTERNA

Na última década, o mundo tem passado por diversos desafios, principalmente a nível económico. Os anos de 2007/2008 ficam marcados pelo “rebentar” da crise do subprime que levou ao rápido aparecimento de uma recessão económica de âmbito global. Devido à influência de uma grande economia como os E.U.A. e à globalização dos mercados financeiros, esta crise rapidamente se alastrou ao resto do mundo provocando assim uma contracção económica à escala global.

Relativamente ao ano de 2016, no global e em termos de crescimento ficou um pouco aquém das expectativas. O crescimento mundial pouco se afastou do patamar dos anos anteriores, cerca de 3%, as perspectivas de crescimento foram gradualmente ajustadas em baixa, e as estimativas mais recentes apontam para que tenha sido o ano de menor expansão desde a crise finan-ceira de 2007/2008.

Em 2018, os analistas e as principais entidades de pesquisa económica apontam para a continuação de uma evolução lenta da inflação, inversão do ciclo das commodities, taxas de juro mais elevadas, podendo assim proporcionar uma ligeira aceleração do crescimento. No entanto é necessário ter alguma pru-dência, existindo vários factores de imprevisibilidade que poderão ter influên-cia. De seguida, iremos descrever alguns dos factores de uma forma geral que serão necessários ter em conta.

CRESCIMENTO DO PIB MUNDIAL (% ANUAL)

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EUA// > As políticas que estão a ser implementadas pela Administração de Donald Trump podem gerar alguma incerteza, tanto nos EUA, como no Mundo.> Se existir uma política mais proteccionista e levarem avante algumas medidas mais con-cretas, é provável que exista uma retaliação por parte de alguns países, podendo influenciar o crescimento económico dos EUA.

ÁSIA// > Recentemente a China tentou, através de um conjunto de medidas expansionistas, estabilizar o crescimento económico, confrontada com a tendência de queda.> Um dos maiores riscos para a economia chinesa são as políticas monetárias adoptadas pelos EUA e pela Europa em 2018 e para 2019.> O Japão continua a indicar fragilidades, dan-do suporte a um cenário de fraco crescimento.> O nível elevado de dívida pública japonesa é apontado como um importante factor de risco,

> A eleição de Donald Trump levou a uma relativamente inesperada reacção positiva por parte dos investidores, a um aumento da confiança dos consumidores, antecipando um maior nível de crescimento económico. > Na globalidade do ano é esperado uma aceleração do crescimento económico em volta dos 2.3%.

uma vez que a ausência de medidas claras de combate ao desequilíbrio orçamental poderá traduzir-se na deterioração da confiança dos investidores.

EUROPA// > Segundo a previsão do FMI, é esperado que se mantenha uma recuperação económica na área do euro em 2018. No entanto, é necessário ter em conta o endividamento elevado no sector privado e público, os problemas no sec-tor bancário e os níveis altos de desemprego e problemas específicos de alguns países, nomeadamente Itália e Turquia. > As questões de ordem política também serão essenciais para o crescimento da Europa principalmente a evolução das negociações de preparação da saída do Reino Unido da EU, uma vez que pode colocar em risco a solidez da União Europeia.

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AMÉRICA DO SUL// > No ano 2016 e 2017 existiu uma contração, devido a queda da procura interna, mas tam-bém da queda da procura global, com impacto no preço das matérias-primas de que estes países são produtores e exportadores. > Para 2018, segundo a previsão do FMI é espe-rado que haja um ligeiro aumentar do cresci-mento, acompanhado, porém, de um elevado grau de incerteza. > Os riscos são elevados em termos de aumen-to da volatilidade nos mercados financeiros e saídas de capitais externos na sequência da inversão da política monetária dos EUA e de

ÁFRICA// > Tendo em consideração as projecções económicas para as duas principais economias (Nigéria e África do Sul), espera-se que regis-tem os piores desempenhos. > Para 2018, segundo a previsão do FMI, é esperado que haja uma aceleração modesta à medida que a região se continua a ajustar a preços mais baixos das matérias-primas.> A previsão é de crescimento mais fraco na África do Sul, enquanto o avanço deverá conti-nuar robusto em economias sem uso intensivo de recursos naturais.

uma recessão prolongada no Brasil. Problemas de âmbito político em economias importantes como o Brasil e a Venezuela e a instabilidade económica na Argentina são factores endógenos à região que podem ter “ondas de choque” na economia global.

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Portugal viveu nos últimos anos uma situação económica, financeira e social bastante sensível. A crise financeira a que Portugal foi sujeito tem origem em duas ocorrências praticamente simultâneas:

I. O programa de ajustamento impingido pelos nossos credores internacionais de forma a que fosse possível beneficiar de um empréstimo e manter-nos longe dos mercados financeiros e das insustentáveis taxas de juro com as quais nos estávamos a endividar para evitar o default soberano português;

II. O momento recessivo vivido em Espanha e nos restantes parceiros europeus, principais mercados das nossas exportações. A diminuição das importações por parte da Espanha e dos restantes parceiros econó-micos gerou, naturalmente, uma acentuada quebra no PIB nacional.

Portugal, não obstante às dificuldade sentidas nos últimos anos, conseguiu uma “saída limpa” do programa de ajustamento, isto é, o país fica por sua conta no que toca ao financiamento das necessidades.

No sexto relatório de avaliação pós-programa divulgado, confirma-se o bom momento económico, referindo que após o forte crescimento registado no segundo semestre de 2016 ocorreu um avanço ainda mais acentuado em 2017, superando a maioria das expectativas (a estimativa é agora de uma taxa anual de 2.8%). Segundo dados da Comissão Europeia, os principais impulsionadores continuam a ser as exportações, o investimento e ainda o consumo interno, embora esteja a ocorrer uma ligeira desaceleração neste último factor.

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ANÁLISE SECTORIAL

O setor dos frutos de pequena baga, no qual se inclui a groselha, tem vindo a crescer consideravelmente no país e tem vindo a ser alvo de um enorme interesse quer pela produção, quer pelo mercado e indústria agroalimentar. A inclusão destes frutos nos hábitos alimentares dos consumidores é uma realidade já afirmada, o que tem conduzido ao seu maior consumo.

No período compreendido entre 2010 e 2015, verificou-se que a área ocupada pela cultura da groselha passou de 10 hectares para 106 hectares, correspon-dendo a um aumento de 960%, tendo a produção subido de 44 toneladas para 221 toneladas, a que corresponde um aumento de 402%, com acentuado acréscimo a partir de 2014.

Em relação ao saldo comercial dos frutos de pequena baga, no caso concreto da groselha, o saldo é positivo em 2015, tendo sido importadas 466 toneladas de groselhas por um valor de 664 mil euros e exportadas apenas 43 toneladas, mas por um valor de 823 mil euros, o que demonstra o potencial do mercado português na produção deste fruto cada vez mais procurado.

É importante ressalvar uma característica do sector dos frutos em baga: a elevada exigência de mão-obra para a sua produção. Por exemplo, para a produção de mirtilos ou framboesas são necessários, em termos médios cerca de 8500 horas de trabalho por hectare. O aumento da produção interna destes frutos (e.g. o programa PRODeR 2007-2013 apoiou investimentos de 897 ha de mirtilos e 173 há de framboesas) poderá aumentar a pressão na procura de mão-de-obra.

Apesar da exigência de mão-de-obra ser inferior para a groselha e para a goji (e de menor necessidade de conhecimentos técnicos), esta é uma limitação a considerar, não só ao nível da oferta disponível no mercado para trabalhar como ao nível dos salários exigidos.

No mercado internacional, a cotação do açafrão (granel) varia entre os 1.000€/kg (açafrão iraniano) e as 3.000€/kg (açafrão espanhol), diferenças estas que estão relacionadas com a qualidade do produto. O valor extrema-mente elevado deve-se ao facto de tanto a colheita como a triagem serem totalmente manuais e da baixa produtividade da cultura. Para obter um quilo de açafrão é necessário colher entre 150.000 a 200.000 flores, requerendo toda a cultura (para 150.000 flores) até 400 horas de trabalho. Em compensação um hectare pode produzir até 25 kg de açafrão.

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O açafrão classifica-se pela sua pureza, grau de safranina, poder corante, acidez e poder aromático, diferenças estas que fazem variar muito o valor do produto. Apesar de tradicional na culinária portuguesa, espanhola, italiana e indiana e outrora com grande uso, está a desaparecer das cozinhas portu-guesas, sendo substituído pelo falso açafrão (comercialmente chamado de açafrão das índias, e que mais não é do que o pó extraído das raízes curcu-ma). A diferença de sabor é enorme e a cor também. Enquanto a curcuma confere aos pratos uma cor amarela, o açafrão junta à subtileza do seu aroma, o requinte de uma cor amarelo-avermelhado extremamente brilhante.

A diferença nota-se nas doses, sendo que é necessária uma colher de sopa de curcuma para conferir o mesmo resultado que um só grama de açafrão. Porém, quando se compra no supermercado a curcuma (açafrão das índias) por um preço variável entre os 10 e os 20€/kg,o preço de um só grama en-frascado do melhor açafrão vale 14€! Mas se em Portugal o poder de compra não permite tal excentricidade, na Europa central, nomeadamente em França a procura é grande e muito exigente, ultrapassando os 5 milhões de euros de importações anuais.

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MERCADO ALVO

As alterações dos hábitos alimentares das sociedades têm fomentado a procura de produtos e alimentos com características mais benéficas para a saúde. Os frutos vermelhos e as pequenas bagas encontram-se, na sua essência, neste quadro, dadas as suas características antioxidantes e de elevada agradabilidade para os consumidores.

Reflexo destas características, o mercado dos pequenos frutos encontra-se claramente em crescendo, em particular no principal mercado das exporta-ções nacionais – a Europa. Segundo um estudo sobre o mercado dos peque-nos frutos feito pela Consulai, em Julho de 2014, entre 2010 e 2013, as expor-tações nacionais deste tipo de frutos aumentaram 41%, de 29 milhões de euros para 41 milhões de euros).

O mercado-alvo deste projecto de investimento está identificado de uma for-ma muito concreta: os grandes distribuidores (retalhistas) serão os potenciais clientes da instituição, sendo de prever que dadas as limitações de produção, se foque num número muito limitado de players.

O consumo privado estará intimamente relacionado com a capacidade destas empresas em procurar os produtos, em particular os que são produzidos pela LAR. Em função do comportamento mais recente da economia nacional, esta-mos em crer que os próximos anos serão ainda de alguma pressão por parte da procura, o que levará os grandes retalhistas a ajustar a sua oferta.

CONSUMO PRIVADO

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É de referir que este sector é marcado por uma forte concorrência, dada a dimensão dos players em questão e por um desequilíbrio negocial face aos fornecedores. No entanto, nos anos mais recentes, tem sido dada particu-lar atenção e importância à produção nacional e aos nossos produtores. É, aliás, uma tendência bem vincada no sector nacional a criação de redes de produtores nacionais, valorizando o produto made in Portugal.

No entanto, nos anos mais recentes, têm surgido no mercado nacional um conjunto de actores internacionais do sector que poderão acrescentar pressão concorrencial aos grandes retalhistas nacionais. A primeira abordagem ao mercado foi feita por cadeias de hard discount que rapidamente evo-luíram para lojas de proximidade (abandonando as grandes superfícies de atracção para as empresas domésticas). Também neste caso, a aposta de abordagem ao mercado passa pela proximidade aos produtos com origem em Portugal, tentando encontrar um mix assente na competitividade via preço e produtos locais.

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FACTORES CRÍTICOSDE SUCESSO

//Condições edafoclimáticas

da região

//Localização

das instalações

//Estabelecimento de uma rede de contatos para distribuição

do produto

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ANÁLISE SWOT

A análise SWOT contempla, a nível interno, a identificação dos pontos fortes, potenciadores da obtenção de vantagens competitivas face aos concorrentes, e dos pontos fracos, que devem ser identificados por forma a desenvolvermos estratégias que permitam a minimização do seu impacto. Já ao nível dos fatores externos identificamos as oportunidades e as ameaças susceptíveis de condi-cionar a actividade da organização.

PONTOS FORTES// > Associação já possui os terrenos para cultivo que foram doados;> Localização geográfica dos terrenos que reúnem as condições necessárias à plantação das espécies agrícolas selecionadas para produção;> Produto português com reconhecimento nacional e internacional pela sua qualidade;> Jerónimo Martins garante o escoamento da totalidade da produção de bagas de goji, e groselhas pelo que a Associação pode dispensar as preocupações relacionadas com questões comerciais;> Parcerias já efetuadas;> Produção ainda não acompanha a procura.

PONTOS FRACOS// > Falta de experiência/know-how dos trabalhadores;> Necessidade de dar formação aos trabalhadores;> Necessidade de elevada mão-de-obra;> Dificuldade de obtenção de mão-de-obra especializada;> Dependência de doações/subsídios numa fase inicial do projeto;> Dependência de um único canal de distribuição dos seus produtos, podendo criar assim uma excessiva dependência do mesmo;> Demorada entrada em produção desde a plantação à 1ª colheita (uma plantação de groselhas apenas gera produção ao fim de 5 anos).> Produção ainda não acompanha a procura.

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OPORTUNIDADES// > Crescente procura e valor dos produtos agrícolas em apreço;> Boas condições edafoclimáticas da região para a produção dos produtos selecionados;> Procura crescente pelos frutos de baga: o mercado não está saturado e a imagem junto do público é excelente;> Produtos com grande capacidade de transformação com introdução de inovação para diversificação da oferta; > Balança comercial portuguesa deficitária. O saldo da balança comercial dos “Produ-tos agrícolas e agroalimentares” totalizou -3,3 mil milhões de euros em 2016, devido ao acréscimo do valor das importações ter sido superior ao crescimento registado no valor das exportações deste tipo de produtos;> Apoios no âmbito do Portugal 2020.

AMEAÇAS// > Fenómenos climatéricos extremos;> Problemas com ataques de fungos e pragas;> Mercado assente numa distribuição indireta, pelo que as empresas produtoras não controlam o mercado neste setor, não controlando, igualmente, os preços dos produtos que acabam por ser definidos pelos grandes distribuidores e grossistas.

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MARKETING MIX

PRODUTO// A atividade produtiva, fonte de receita da entidade, baseia-se na produção e comercialização de produtos agrícolas, nomeadamente, bagas de goji, groselhas e açafrãoe no posterior escoamento para as grandes superfícies. De forma paralela, e com o objetivo de dinamização do negócio, a Associa-ção pretende também, numa fase posterior do negócio, e tirando partido das competências específicas dos trabalhadores, produzir produtos alimentares como sumos biológicos, refeições takeaway ou café sírio.Dadas as características dos produtos agrícolas comercializados, com alto valor acrescentado, a estratégia da entidade passa pela aposta na qualidade dos produtos produzidos em detrimento da quantidade.

PREÇO// O preço da groselha, das bagas de goji e do açafrão foi fixado através da realização de uma análise de benchmarking aos preços praticados no mercado nacional. O preço poderá sofrer algumas alterações tendo em consideração a taxa de inflação e possíveis negociações com os distribuidores da produção.

DISTRIBUIÇÃO// A distribuição indireta será o canal privilegiado para o escoamento da produção, sendo estabelecidos contratos de fornecimento junto das grandes superfícies, nomeadamente as que são geridas pela empresa Jerónimo Martins, SGPS, SA. A distribuição direta também será opção, ainda que em menor escala, nomeadamente, através da venda direta em mercados locais, hotéis e restaurantes da região centro.

COMUNICAÇÃO// A promoção dos produtos a comercializar será realizada por uma equipa especializada que tratará de realizar os contatos e gerir as negociações de forma a assegurar o escoamento da produção. As ações de comunicação e promoção passarão pela apresentação da identi-dade visual da associação, dos aspetos essenciais da marca (nome, logótipo, localização, âmbito, produtos oferecidos) e da equipa de recursos humanos que será responsável pela gestão e dinamização do projeto LAR. Pretende-se, assim, proceder à comunicação da identidade e valores da associação. As ferramentas a utilizar serão, essencialmente, o website e as redes sociais.

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RECURSOS HUMANOS

Na equipa de gestão do projeto estarão envolvidas diretamente quatro pessoas:

> Bárbara Moreira> Maria Furtado> Ghalia Taki> Miguel Serrão

No que diz respeito à logística de toda a atividade produtiva, nomeadamente a plantação e colheita, esta será assegurada poruma equipa operacional de 4 colaboradores.

De seguida, expomos uma breve apresentação de cada interveniente na equipa de gestão do Projeto LAR.

BREVE NOTA BIBLIOGRÁFICA DA EQUIPA

ORGANIGRAMA

Bárbara Moreira(Founder & CEO)

Ghalia Taki(Interpreter, Mediator

& Advisor)

Miguel Serrão(Consultant)

Maria Furtado(Communication &Content Manager)

EquipaOperacional

Dep. Jurídico/ Contabilidade(Outsourcing)

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Para além da fundadora do projecto, Bárbara Moreira, a associação contará com o know how e acompanhamento dos seguintes colaboradores:

MIGUEL SERRÃO // Formado em Engenharia Florestal, tendo continuado os seus estudos de pós-graduação em

ciências agrícolas. Trabalha como diretor técnico e operacional na gestão executiva de empresas dentro do setor da sua especialização. Durante a sua carreira, também fez parte

do Ministério da Agricultura e outros gabinetes do governo. De momento, é consultor e auditor especialista em referenciais de qualidade, rastreabilidade de produtos e sistemas de gestão.

Contínua em colaboração com universidades, além de participar como consultor técnico para várias outras entidades. O papel de Miguel Serrão passará por orientar o trabalho agrícola

desenvolvido no contexto do projeto.

MARIA FURTADO // Estudou Media e Comunicação e trabalhou como assistente de marketing e copywriter

em várias empresas de diferentes setores. Acreditando em soluções inteligentes e viáveis para problemas humanos, Maria juntou-se à equipa LAR para ajudar a moldar a mensagem

do projeto e comunicar claramente o seu crescimento ao mundo.

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GHALIA TAKI // Proveniente de Damasco, Síria, onde estudou tradução, mais especificamente de inglês para

árabe e vice-versa. Desde o início da sua vida adulta, esteve envolvida no trabalho humanitário, voluntariando-se na Syrian Red Crescent Organization, a qual ajudava os refugiados

libaneses durante a guerra entre Israel e o Líbano. Depois disso, desempenhou papéis administrativos, embora tenha ainda trabalhado como intérprete e mediadora nos últimos dois anos. Este trabalho trouxe-a para organizações como a OIM – Agência de Migrações da ONU | Missão de Portugal, PAR (Plataforma de Apoio aos Refugiados), Centro de Transição Oficial

para o Acolhimento de refugiados do município de Lisboa, JRS (Serviço Jesuíta aos Refugiados) e, mais recentemente, integração no Projeto LAR.

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FONTES DE FINANCIAMENTO DO PROJECTO

Considerando as características do projecto em si e a prévia abordagem ao mercado, realizada pela fundadora, a entidade montou uma estrutura de financiamento assente em donativos de âmbito empresarial e em assegu-rar um empréstimo de médio e longo prazo. Parte dos donativos angariados serão acomodados internamente como Fundo Social, de forma a conferir a solidez necessária ao nível dos capitais permanentes da entidade e, desta forma, contribuir para que a visão externa seja mais adequada face aos ob-jectivos a que se propõe. Parte do valor a angariar será direcionado para as necessidades de fundo de maneio da associação durante o período inicial da sua existência até pelas limitações apresentadas na capacidade de produção.

Rubricas Valor

Fundo Social 60.000,00

Donativos 225.000,00

Financiamento Bancário 150.000,00

TOTAL 435.000,00

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ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÓMICA E FINANCEIRA DO PROJECTO DO PROJECTOCENÁRIO BASE

CONSIDERANDO A TAXA DE ACTUALIZAÇÃO SIMPLES

CONSIDERANDO O WACC

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Free Cash-flow -154.452,68 -5.086,52 38.071,88 67.891,22 44.760,02 70.344,48 17.691,98 44.992,07 22.626,85 38.420,96 14.357,12Fluxos Actualizados -154.452,68 -4.962,46 36.237,36 63.043,75 40.550,37 62.174,27 15.255,74 37.850,26 18.570,91 30.764,75 11.215,76

Taxa actualização 3%

VAL 167.463,79TIR 14,21%

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028Free cash-flow -154.452,68 -5.086,52 38.071,88 67.891,22 44.760,02 70.344,48 17.691,98 44.992,07 22.626,85 38.420,96 14.357,12WACC 1,97% 2,00% 2,03% 1,86% 1,79% 1,68% 1,64% 1,57% 1,51% 1,43% 1,35%Factor de Actualização 1 1,02 1,04 1,06 1,08 1,10 1,12 1,13 1,15 1,17 1,18Fluxos Actualizados -154.452,68 -4.986,58 36.582,32 64.046,84 41.484,05 64.116,51 15.865,15 39.723,79 19.680,15 32.946,40 12.147,02

VAL 153.809,96

ESTUDOS DE VIABILIDADEECONÓMICA E FINANCEIRADO PROJECTO

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SINTESE DE PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS

VOLUME DE NEGÓCIOS

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

EBITDA

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ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

De forma a introduzir um factor de prudência na análise efectuada, prepara-mos a análise de sensibilidade, testando o modelo apresentado nas variáveis que consideramos mais relevantes para a sua sustentabilidade. Assim sendo, e dada a envolvência do projecto, consideramos que o preço a pagar pelo cliente pela produção de bagas é o factor a alterar, de forma a introduzir um buffer de segurança na análise efectuada.

Considerando que:

I. A decisão de fixar o preço a pagar por cada um dos frutos foi tomada pelo actual Conselho de Administração

II. Dada a proximidade da decisão tomada e a expectável continuidade dos decisores no Conselho de Administração

III. O valor fixado para o caso das bagas goji e de groselha possui um prémio associado à responsabilidade social da empresa com quem este projecto tem uma parceria firmada face ao preço praticado no mercado

Foi introduzida uma diminuição no preço de venda face ao cenário base no preço das bagas goji e no preço das bagas de groselha. Assim, considerou-se neste cenário a manutenção do preço fixado com a empresa retalhista por apenas 1 ano, ajustando o preço de ambos os produtos para o preço de mercado no segundo ano de produção. É de referir que se optou por manter o preço do açafrão considerado no cenário base por considerarmos que o preço fixado no cenário base se encontra completamente alinhado com o preço praticado no mercado.

CONSIDERANDO A TAXA DE ACTUALIZAÇÃO SIMPLES

CONSIDERANDO O WACC

Taxa actualização 3%

VAL 111.773,30TIR 12,24%

VAL 99.504,65

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Free Cash-flow -154.452,68 -5.086,52 29.071,88 48.091,22 23.845,36 48.842,95 24.682,39 45.380,41 26.212,73 38.316,52 14.357,12Fluxos Actualizados -154.452,68 -4.962,46 27.671,03 44.657,48 21.602,72 43.170,05 21.283,55 38.176,96 21.514,00 30.681,12 11.215,76

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028Free cash-flow -154.452,68 -5.086,52 29.071,88 48.091,22 23.845,36 48.842,95 24.682,39 45.380,41 26.212,73 38.316,52 14.357,12WACC 1,97% 2,00% 2,06% 1,92% 1,89% 1,78% 1,73% 1,63% 1,56% 1,45% 1,35%Factor de Actualização 1 1,02 1,04 1,06 1,08 1,10 1,12 1,14 1,16 1,17 1,19Fluxos Actualizados -154.452,68 -4.986,58 27.925,41 45.322,66 22.055,60 44.388,36 22.049,73 39.891,71 22.689,37 32.691,93 12.086,05

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SINTESE DE PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS E FINANCEIROS

VOLUME DE NEGÓCIOS

EBITDA

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

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CONCLUSÕES

A análise em causa teve em consideração dois cenários: um que consideramos ser de maior probabilidade de ocorrência e um cenário alternativo, que con-sideramos ser de baixa probabilidade de ocorrência mas que analisa o com-portamento das métricas usadas para avaliação da viabilidade económica e financeira em cenários adversos.

Os resultados conseguidos demonstram que, se avaliarmos o projecto pela sua capacidade de gerar fluxos de caixa, os resultados são positivos, ganhando particular relevo a evolução apresentada em todos os cenários por indicadores como a TIR (superior à taxa de desconto considerada nas projecções), o Free Cash Flow e o EBITDA. Em ambos os casos, fica demonstrada a capacidade que a entidade terá em libertar meios com origem na sua actividade operacio-nal. Também são relevantes os resultados previstos para a solidez do balanço da associação, com os indicadores mais importantes neste caso (em particular a Autonomia Financeira), a evoluir de uma forma muito positiva. Referência para o facto do Breakeven point ser atingido no ano de 2022. O Payback deste projecto de investimento é de 2 anos e 11 meses, isto é, gerará retornos (actuali-zados) para que o investimento seja recuperado ao fim deste período.

É igualmente de notar a evolução prevista do rácio de Autonomia Financeira para a associação. Assim, esta evolução prevista permite-nos antecipar uma capacidade relevante para a associação em financiar o seu activo líquido com capitais próprios. Este indicador dá-nos a percepção da solidez da associação, dando-nos uma importante indicação futura de qualidade do projecto.

Pelas razões apresentadas e salvo melhor opinião, e em função dos resultados apresentados em todos os indicadores usados, assim como os obtidos nos diversos cenários montados, somos do parecer favorável à execução do pre-sente projecto de investimento.

AUTONOMIA FINANCEIRA

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Por último, apesar de não ser este o objecto principal deste estudo, somos da opinião que este projecto de investimento apresenta as seguintes mais-valias fundamentais para o seu sucesso:

I. Qualidade do projecto, sendo de realçar as parcerias já estabelecidas com players da grande distribuição, que conferem ao projecto um potencial relevante;

II. Potencial do mercado dos frutos silvestres, apresentando sinais de gradual crescimento nos anos mais recentes, em particular fruto das mudanças dos hábitos alimentares.

É importante ressalvar que estas conclusões foram retiradas considerando os pressupostos apresentados em vários momentos da análise efectuada. No entanto, e dadas as especificidades do projecto em causa, consideramos que o projecto de investimento em análise possui características que contribuem para que surjam ganhos de 2ª ordem de carácter intangível em detrimento das rentabilidade dos recursos utilizados.

Assim, como forma de identificar os factores de pressão para o sucesso deste projecto, colocamos particular ênfase nas seguintes características:

> Relação entre a área utilizável para produção e recursos humanos introduzidos na análise que se pode tornar desequilibrada;

> Preço de venda ao público dos produtos fixado e assente numa par-ceria assinada entre a instituição e uma empresa da grande distribuição, o que se revela como uma “almofada” para o comportamento volátil do preço de mercado dos produtos a comercializar, sem impacto durante os primeiros anos do projecto;

> Limitações técnicas dos recursos humanos em especial no momento de lançamento do projecto;

> Factores não core do negócio que irão onerar o projecto sem o cor-respondente retorno de âmbito financeiro e de negócio (construção e remodelação das casas);

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ANEXOS

PRESSUPOSTOS OPERACIONAIS

PRODUÇÃO//

> Consideramos 1ha de groselha + 2ha de goji + 1ha de açafrão;

> No açafrão a cada 2º ano produtivo damos início a uma nova produção no terreno contíguo, daí o valor de custo de produção a cada 3 anos;

> O pousio considerado no caso do açafrão é de 9 anos, o que obriga a entidade a possuir 4ha de terreno para conseguir manter a permanência da produção, intercalando as 3 fracções de 1ha cada;

> Foram consideradas perdas de produção de 20% na groselha, 10% no goji e 0% no açafrão

Produção/Área/Ha Produção Pousio Total

Groselha 1   1

Goji 2   2

Açafrão 1 3 4

Total Área de Cultivo (Hectare) 4 3 7

Tipo de cultura Biológica

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FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS//

I. O valor da eletricidade foi considerado, uma vez que irá existir esse gasto com o desidratador de goji e deslocalizado face à exploração.

II. Em custos de manutenção consideramos 1% do valor de investimento em todos os equipamentos e construções. Normalmente seria superior, mas acreditamos que até ao 5º/ 6º ano é um valor adequado.

III. Consideramos a evolução de preços deste tipo de custos estanque fruto das perspectivas de evolução da taxa de inflação para os próximos anos, assim como o comportamento passado para os factores de produção do sector agrícola (ver quadro de projecções do Banco de Portugal na página seguinte).

CUSTOS COM PESSOAL

Função Qt Valor Bruto

Gestora Projeto 1 1.500,00

Operadores 4 2.400,00

Pessoal temporário

(valores por hectare) Qtd Pessoas Nº dias Custo dia

Poda (interno)   7 45 €

Colheita 7 21 40 €

2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027

Taxa de inflação - 1,5% 1,4% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

Fonte: Projecões da Primavera do Banco de Portugal (até 2020). De 2021 em diante é considerada a taxa de inflação target da política Monetária do Banco Central Europeu.

Os dados apresentados no estudo para mão-de-obra temporária necessária para as actividades da apanha das colheitas devem ser considerados como o mínimo exigível para este tipo de culturas, tendo em conta o número de operadores a tempo inteiro na associação.

Função 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Gestora Projeto 25.987,50 26.377,31 26.746,59 27.281,53 27.827,16 28.383,70 28.951,37 29.530,40 30.121,01 30.723,43

Operadores 41.580,00 42.203,70 42.794,55 43.650,44 44.523,45 45.413,92 46.322,20 47.248,64 48.193,62 49.157,49

Pessoal temporário 19.845,00 20.142,68 20.424,67 20.833,17 21.249,83 21.674,83 22.108,32 22.550,49 23.001,50 23.461,53

TOTAL 87.412,50 88.723,69 89.965,82 91.765,14 93.600,44 95.472,45 97.381,90 99.329,53 101.316,12 103.342,45

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CÁLCULO DO INCENTIVO AO INVESTIMENTO

Custos de produção Valores 2018

Custos Elegíveis 274.915,00 *

Qualifica para medida 3.1? Não

Jovem Agricultor

Quota mínima de 25% na empresa

Incentivo medida 3.2 - apoio ao investimento

Taxa base 30%

Agregação medida 3.1 0%

Região menos favorecida 10%

Seguro de colheitas ou OP 10%

Taxa final de incentivo 50% 137.457,50

* Este valor considera o total do investimento previsto, sem considerar no entanto o valor previsto para aquisição de bolbos de açafrão por consideramos como sendo uma despesa não elegível no âmbito do PDR 2020.

Incentivo Parcerias para o Impacto (Inovação Social) 2018 2019 2020 2021 2022

Incentivo à exploração 70% 14.583,24 63.650,16 42.103,32 24.315,34  

Reembolsos     14.583,24 63.650,16 42.103,32 24.315,34

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Ano Total das Necessidades Portugal 2020 Investidor Social TOTAL

2018 20.833,20 14.583,24 6.249,96 20.833,20

2019 90.928,80 63.650,16 27.278,64 90.928,80

2020 92.397,60 42.103,32 18.044,28 92.397,60

2021 70.036,20 24.315,34 10.420,86 70.036,20

TOTAL 274.195,80 144.652,06 61.993,74 274.195,80

Rubrica Valor

Encargos Pessoal 239.337,60

Encargos Diretos 33.087,00

Encargos Gerais 1.771,20

Total 274.195,80

Custos totais por ano 2018 2020 2021 Total

Encargos Pessoal 12.690,60 82.951,20 62.213,40 239.337,60

Encargos Diretos 7.995,00 8.856,00 7.380,00 33.087,00

Encargos Gerais 147,60 590,40 442,80 1.771,20

TOTAL 20.833,20 92.397,60 70.036,20 274.195,80

CUSTOS TOTAIS ELEGÍVEIS (P2020)

FONTES DE FINANCIAMENTO

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CENÁRIO BASE

CÁLCULO DO WACC E TAXA DE ACTUALIZAÇÃO

Taxa de IRC 21%

Beta do sector (Europa) 0,69 Fonte: Total Beta By Industry Sector - Farming/Agriculture Average Levered Beta (site do Prof. Damodaran NY Stern University)

Prémio de risco de mercado 1,45% Fonte: www.investing.com (diferença entre as T-Bunds e Obrigações do Tesouro - 10 anos no dia 02-07-2018)

Crescimento dos cash-flows na perpetuidade 2,50%

Cálculo do WACC 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028Passivo Remunerado 155.936 135.000 120.000 105.000 90.000 75.000 60.000 45.000 30.000 15.000 0Capital Próprio 183.693 149.661 129.282 187.706 188.037 215.196 215.762 243.513 249.271 281.117 290.831TOTAL 339.629 284.661 249.282 292.706 278.037 290.196 275.762 288.513 279.271 296.117 290.831% Passivo remunerado 45,91% 47,42% 48,14% 35,87% 32,37% 25,84% 21,76% 15,60% 10,74% 5,07% 0,00%% Capital Próprio 54,09% 52,58% 51,86% 64,13% 67,63% 74,16% 78,24% 84,40% 89,26% 94,93% 100,00%

Cálculo do WACC 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028Custo Financiamento 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50% 3,50%Custo financiamento com efeito fiscal 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77% 2,77%Taxa de inflação 1,50% 1,40% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,00% 0,00%Taxa de juro de activos s/ risco 0,30% 0,31% 0,31% 0,32% 0,32% 0,33% 0,34% 0,34% 0,35% 0,35% 0,35%Custo Capital 1,304% 1,308% 1,314% 1,320% 1,326% 1,333% 1,340% 1,346% 1,353% 1,353% 1,353%Custo ponderado 1,975% 1,999% 2,012% 1,838% 1,792% 1,703% 1,650% 1,568% 1,505% 1,425% 1,353%

PRODUÇÃO

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 22.400 67.000 158.400 148.600 183.000 136.600 159.000 136.600 159.000 136.600

Qualidade 2 (IQF) 0 300 1.913 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GROSELHAProdução Anual por Hectare

(Ton) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Geral 0,0 0,0 3,5 5,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0

Qualidade 1 80% 0 0 2,8 4 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8

Qualidade 2 (IQF) 15% 0 0 0,525 0,75 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Qualidade 3 - migalha 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Produção para Área Total % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 0 2,8 4 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8

Qualidade 2 (IQF) 0 0 0,525 0,75 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Qualidade 3 - migalha 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Preços Venda (Kg) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0,00 0,00 15,00 15,00 15,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

Qualidade 2 (IQF) 2,50 2,50 2,50 3,00 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50

Qualidade 3 - migalha 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 0 42.000 60.000 72.000 48.000 48.000 48.000 48.000 48.000

Qualidade 2 (IQF) 0 0 1.313 2.250 2.250 2.250 2.250 2.250 2.250 2.250

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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GOJIProdução Anual por Hectare

(Ton) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Geral 0,0 1,5 3,0 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5

Qualidade 1 90% 0 1,35 2,7 4,05 4,05 4,05 4,05 4,05 4,05 4,05

Qualidade 2 (IQF) 10% 0 0,15 0,3 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45

Qualidade 3 - migalha 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Produção para Área Total % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 2,7 5,4 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1

Qualidade 2 (IQF) 0 0,3 0,6 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Preços Venda (Kg) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 10,00 10,00 10,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00

Qualidade 2 (IQF) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Qualidade 3 - migalha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 27.000 54.000 48.600 48.600 48.600 48.600 48.600 48.600 48.600

Qualidade 2 (IQF) 0 300 600 900 900 900 900 900 900 900

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

AÇAFRÃOProdução Anual por Hectare

(Ton) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Geral 0,014 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025

Qualidade 1 100% 0,014 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025

Qualidade 2 (IQF) 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Qualidade 3 - migalha 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Produção para Área Total % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0,014 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025

Qualidade 2 (IQF) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Preços Venda (Kg) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00

Qualidade 2 (IQF) 0,00 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50

Qualidade 3 - migalha 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 22.400 40.000 62.400 40.000 62.400 40.000 62.400 40.000 62.400 40.000

Qualidade 2 (IQF) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTA: tanto neste cenário (base) como no cenário alternativo, consideramos uma evolução do preço de venda do açafrão de base zero fruto de dois factores: (1) comportamento inelástico nos anos mais recentes do mercado deste produto e (2) previsão do aumento da produção fruto de um aumento da valorização deste produto, associado às baixas taxas de inflação previstas

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INVESTIMENTOInvestimento incentivos ano 0 Ano 3

Groselha Goji Açafrão AçafrãoPreparação terreno (l impeza, adubação, plantação e tela) Custos Elegíveis € / Hectare 5.000,00 5.000,00 3.000,00 18.000 4.000Sistema de suporte (arames, postes) Custos Elegíveis € / Hectare 7.000,00 6.000,00 0,00 19.000Aquisição e montagem de estufas (tunel) Custos Elegíveis € / m² 0,00 0,00 0,00 0Vedação propriedadeAquisição e instalação de sistema de rega (inclui inst. electrica) Custos Elegíveis € / Hectare 10.000,00 7.000,00 7.000,00 31.000 14.000

Plantas em vaso: custo unitário Custos Elegíveis € / unidade 2,70 3,70 0,09Quantidade necessária Custos Elegíveis unid / Hectare 8.000,00 2.500,00 166.500,00 40.100

Armazem (50 a 60m2) Custos Elegíveis 60m2 5.000,00 5.000,00 5.000,00 15.000Instalações sanitárias e balneários Custos Elegíveis não é necessário 0,00 0,00 0,00 0

Tractor Custos Elegíveis 1 trator 0,00 0,00 0,00 0Aquisição de ferramentas e utensíl ios (Fresa, Roçadeira, Reboque) Custos Elegíveis 1 conjunto 4.000,00 0,00 0,00 4.000Aquisição de arcas frigorificas Custos Elegíveis 1 arca 7.000,00 0,00 0,00 7.000Secador (Goji) Custos Elegíveis 1 secador 9.000,00 9.000Aquisição de equipamento de armazenagem Custos Elegíveis 400,00 400,00 300,00 1.100Balança Custos Elegíveis 1 balanças 300,00 0,00 400,00 700Bomba solar Custos Elegíveis 2 8.100,00 8.100,00 16.200Equipamento informático Custos Elegíveis 1 3.800,00 3.800Furo artesiano Custos Elegíveis 1 furo 1.500,00 0,00 1.500,00 3.000 6.000Licenciamento Custos Elegíveis sem custos 0,00 0,00 0,00 0Certificação biológica (custo inicial) Custos Elegíveis sem certificação 0,00 0,00 0,00 0Sistema fotovoltaico 2 7.000,00 0,00 0,00 7.000Construção de habitação 4 28.750,00 0,00 0,00 115.000

Amortizações do Exercício 289.900 24.000289.000 24.000

Considera-se a angariação da totalidade do montante para fazer face ao valor de investimento nas habitações sob a forma de donativo (cash + espécie).

Valor necessário para deslocalizar a produção de açafrão para respeitar o período de pousio de 9 anos.

Investimento Vida útil 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 20281 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Preparação terreno (l impeza, adubação, plantação e tela) 10 1.800,00 1.800,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 2.200,00 200,00Sistema de suporte (arames, postes) 10 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 1.900,00 0,00Aquisição e montagem de estufas (tunel) 10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Vedação propriedadeAquisição e instalação de sistema de rega (inclui inst. electrica) 8 3.875,00 3.875,00 5.625,00 5.625,00 5.625,00 5.625,00 5.625,00 5.625,00 1.750,00 1.750,00 0,00

Plantas em vaso: custo unitárioQuantidade necessária 10 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 4.010,00 0,00

Armazem (50 a 60m2) 30 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00Instalações sanitárias e balneários 10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Tractor 8 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Aquisição de ferramentas e utensíl ios (Fresa, Roçadeira, Reboque) 8 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 0,00 0,00 0,00Aquisição de arcas frigorificas 8 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 0,00 0,00 0,00Secador (Goji) 8 1.125,00 1.125,00 1.125,00 1.125,00 1.125,00 1.125,00 1.125,00 1.125,00 0,00 0,00 0,00Aquisição de equipamento de armazenagem 8 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 137,50 0,00 0,00 0,00Balança 8 87,50 87,50 87,50 87,50 87,50 87,50 87,50 87,50 0,00 0,00 0,00Bomba solar 8 2.025,00 2.025,00 2.025,00 2.025,00 2.025,00 2.025,00 2.025,00 2.025,00 0,00 0,00 0,00Equipamento informático 3 1.266,67 1.266,67 1.266,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Furo artesiano 10 300,00 300,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 900,00 600,00Licenciamento 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Certificação biológica (custo inicial) 3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Sistema fotovoltaico 8 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 875,00 0,00 0,00 0,00Construção de habitação 30 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33 3.833,33

Amortizações do Exercício 23.110,00 23.110,00 25.860,00 24.593,33 24.593,33 24.593,33 24.593,33 24.593,33 15.093,33 15.093,33 5.133,33

Amortizações

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FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

CÁLCULO DO BREAKEVEN POINT

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAIS

FSE 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Arrendamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Contabilidade / TOC 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00 1.800,00

Seguros - instalações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Seguros - colheitas   0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Licenças anuais   0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Água   0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Adubo 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00

Pesticida ou equivalente                      

Protecção da cultura   2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00

Mudança de plástico       0,00     6.600,00     0,00  

Electricidade   400,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00

Combustível 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00

Custo transporte   0,00 0,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00

Consultoria 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00

Formação 750,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Aluguer de trator 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00

Custos anuais com certificações   800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00 800,00

Custo manutenção infraestrutura   0,00 952,00 952,00 952,00 952,00 952,00 952,00 952,00 952,00 952,00

Outros custos   1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00 1.500,00

Custo embalagens   0,00 726,00 2.247,36 3.306,00 3.537,36 3.534,00 3.537,36 3.534,00 3.537,36 3.534,00

TOTAL FSE 12.050,00 16.000,00 18.078,00 21.099,36 22.158,00 22.389,36 28.986,00 22.389,36 22.386,00 22.389,36 22.386,00

Cálculo do Breakeven 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Custos Fixos 1.800,00 -82.812,50 -84.123,69 -85.365,82 -87.165,14 -89.000,44 -90.872,45 -92.781,90 -94.729,53 -96.716,12 -98.742,45

Custos Variáveis -10.485,00 4.900,00 -1.466,50 9.047,36 2.613,50 10.337,36 2.841,50 10.337,36 2.841,50 10.337,36 2.841,50

Vendas 0,00 22.400,00 67.300,00 160.312,50 151.750,00 186.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00

Breakeven Point - 106.000,00 82.329,68 90.471,66 88.692,64 94.233,45 92.758,48 99.099,68 96.695,62 103.301,80 100.791,82

Demonstração Resultados 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Vendas 0,00 22.400,00 67.300,00 160.312,50 151.750,00 186.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00Subsídios à exploração 14.583,24 63.650,16 42.103,32 24.315,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outros rendimentos 9.200,83 9.200,83 10.575,83 9.942,50 9.942,50 9.942,50 9.942,50 9.942,50 5.630,00 5.630,00CMVMC -14.985,00 -7.492,50 -7.492,50 -7.492,50 -7.492,50 -7.492,50Custos com o Pessoal 0,00 -87.412,50 -88.723,69 -89.965,82 -91.765,14 -93.600,44 -95.472,45 -97.381,90 -99.329,53 -101.316,12 -103.342,45Fornecimento e Serviços -12.050,00 -16.000,00 -18.078,00 -21.099,36 -22.158,00 -22.389,36 -28.986,00 -22.389,36 -22.386,00 -22.389,36 -22.386,00EBITDA -12.451,76 -8.161,51 4.309,97 84.138,49 40.276,86 80.102,70 17.741,55 52.321,24 20.484,47 44.074,52 12.159,05% EBITDA -36% 6% 52% 27% 43% 13% 32% 15% 27% 9%

Amortização do Investimento 0,00 -23.110,00 -23.110,00 -25.860,00 -24.593,33 -24.593,33 -24.593,33 -24.593,33 -24.593,33 -15.093,33 -15.093,33Resultado Operacional -12.451,76 -31.271,51 -18.800,03 58.278,49 15.683,53 55.509,37 -6.851,78 27.727,91 -4.108,87 28.981,18 -2.934,28% Margem operacional -1,40 -0,28 0,36 0,10 0,30 -0,05 0,17 -0,03 0,18 -0,02

Custos Financeiros -1.312,50 -4.965,63 -4.440,63 -3.915,63 -3.390,63 -2.865,63 -2.340,63 -1.815,63 -1.290,63 -765,63 -240,63Resultado antes impostos -13.764,26 -36.237,13 -23.240,66 54.362,87 12.292,91 52.643,74 -9.192,41 25.912,29 -5.399,49 28.215,56 -3.174,91Imposto sobre lucros 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.507,38 -11.055,19 0,00 -3.511,17 0,00 -4.791,37 0,00Resultado Líquido -13.764,26 -36.237,13 -23.240,66 54.362,87 10.785,53 41.588,56 -9.192,41 22.401,11 -5.399,49 23.424,18 -3.174,91

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BALANÇO PREVISIONAL

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA PREVISIONAL

BALANÇO 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Activos fixos tangíveis 289.900,00 266.790,00 267.680,00 241.820,00 217.226,67 192.633,33 168.040,00 143.446,67 118.853,33 103.760,00 88.666,67Activo não corrente 289.900,00 266.790,00 267.680,00 241.820,00 217.226,67 192.633,33 168.040,00 143.446,67 118.853,33 103.760,00 88.666,67

InventáriosClientes 0,00 3.733,33 11.216,67 26.718,75 25.291,67 31.025,00 23.291,67 27.025,00 23.291,67 27.025,00 23.291,67

Caixa e depósitos bancários 279.234,82 239.599,44 194.580,53 243.556,13 269.925,53 322.404,38 322.755,74 350.932,18 357.268,40 379.923,74 377.735,04Activo Corrente 279.234,82 243.332,77 205.797,20 270.274,88 295.217,19 353.429,38 346.047,41 377.957,18 380.560,07 406.948,74 401.026,70

TOTAL do ACTIVO 569.134,82 510.122,77 473.477,20 512.094,88 512.443,86 546.062,71 514.087,41 521.403,85 499.413,40 510.708,74 489.693,37

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Fundo Social 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00Reservas Legais 0,00 0,00 0,00 1.630,89 323,57 1.247,66 0,00 672,03 0,00 702,73Outras reservas

Outras variações do capital próprio 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50Resultados transitados -13.764,26 -50.001,39 -73.242,05 -18.879,18 -8.093,65 33.494,91 24.302,50 46.703,61 41.304,12 64.728,30

Resultado l íquido do período -13.764,26 -36.237,13 -23.240,66 54.362,87 10.785,53 41.588,56 -9.192,41 22.401,11 -5.399,49 23.424,18 -3.174,91TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 183.693,24 147.456,11 124.215,45 178.578,32 190.994,73 231.275,97 223.007,66 244.161,11 239.433,65 262.185,80 259.713,62

PASSIVO

Financiamentos obtidos 5.935,75Passivo não corrente 5.935,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecedores 4.505,83 2.666,67 4.261,75 3.516,56 4.941,75 3.731,56 6.079,75 3.731,56 4.979,75 3.731,56 4.979,75Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 1.507,38 11.055,19 0,00 3.511,17 0,00 4.791,37 0,00

Acionistas/sócios 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00Financiamentos obtidos 150.000,00 135.000,00 120.000,00 105.000,00 90.000,00 75.000,00 60.000,00 45.000,00 30.000,00 15.000,00 0,00

Passivo Corrente 379.505,83 362.666,67 349.261,75 333.516,56 321.449,13 314.786,75 291.079,75 277.242,73 259.979,75 248.522,93 229.979,75

TOTAL DO PASSIVO 385.441,58 362.666,67 349.261,75 333.516,56 321.449,13 314.786,75 291.079,75 277.242,73 259.979,75 248.522,93 229.979,75

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 569.134,82 510.122,78 473.477,20 512.094,88 512.443,86 546.062,72 514.087,41 521.403,85 499.413,40 510.708,74 489.693,37

Fluxos de Caixa 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Recebimento de Clientes 0,00 20.533,33 61.691,67 146.953,13 139.104,17 170.637,50 128.104,17 148.637,50 128.104,17 148.637,50 128.104,17Pagamento a fornecedores -22.529,17 -13.333,33 -21.308,75 -17.582,80 -24.708,75 -18.657,80 -30.398,75 -18.657,80 -24.898,75 -18.657,80 -24.898,75Pagamento ao pessoal 0,00 -87.412,50 -88.723,69 -89.965,82 -91.765,14 -93.600,44 -95.472,45 -97.381,90 -99.329,53 -101.316,12 -103.342,45Pagamento de IVA 69.448,50 -1.472,00 -11.321,06 -32.019,02 -29.806,16 -37.664,95 -25.475,72 -32.144,95 -26.993,72 -32.144,95 -26.993,72Pagamento de IRC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -1.507,38 -11.055,19 0,00 -3.511,17 0,00 -4.791,37Outros pagamentos/recebimentos operacionais 141.459,24 -61.697,01 4.563,55 18.402,42 27.620,56 51.137,54 51.989,92 44.539,21 49.255,86 41.902,33 44.974,05Fluxos actividade operacional 188.378,57 -143.381,51 -55.098,28 25.787,90 20.444,68 70.344,48 17.691,98 44.992,07 22.626,85 38.420,96 13.051,93

Pagamento de investimentos -356.577,00 0,00 29.520,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Pagamento de dividendos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Recebimento de incentivos fundo perdido 13.745,75 138.294,99 63.650,16 42.103,32 24.315,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Fluxos actividade investimento -342.831,25 138.294,99 93.170,16 42.103,32 24.315,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fundo Social 60.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Donativos 225.000,00Devolução de suprimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Financiamento bancário 150.000,00 -14.583,24 -63.650,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Reembolso de financiamento bancário 0,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00Pagamento de Juros -1.312,50 -4.965,63 -4.440,63 -3.915,63 -3.390,63 -2.865,63 -2.340,63 -1.815,63 -1.290,63 -765,63 -240,63Fluxos actividade financiamento 433.687,50 -34.548,87 -83.090,79 -18.915,63 -18.390,63 -17.865,63 -17.340,63 -16.815,63 -16.290,63 -15.765,63 -15.240,63Total fluxos de caixa 279.234,82 -39.635,39 -45.018,91 48.975,60 26.369,40 52.478,85 351,36 28.176,44 6.336,22 22.655,33 -2.188,70Saldo inicial de caixa e bancos 0,00 279.234,82 239.599,44 194.580,53 243.556,13 269.925,53 322.404,38 322.755,74 350.932,18 357.268,40 379.923,74Saldo final de caixa e bancos 279.234,82 239.599,44 194.580,53 243.556,13 269.925,53 322.404,38 322.755,74 350.932,18 357.268,40 379.923,74 377.735,04

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Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 22.400 56.200 136.800 128.600 159.000 136.600 159.000 136.600 159.000 136.600

Qualidade 2 (IQF) 0 300 1.913 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150 3.150

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

GROSELHAProdução Anual por Hectare

(Ton) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Geral 0,0 0,0 3,5 5,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0 6,0

Qualidade 1 80% 0 0 2,8 4 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8

Qualidade 2 (IQF) 15% 0 0 0,525 0,75 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Qualidade 3 - migalha 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Produção para Área Total % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 0 2,8 4 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8 4,8

Qualidade 2 (IQF) 0 0 0,525 0,75 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Qualidade 3 - migalha 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

Preços Venda (Kg) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0,00 0,00 15,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00

Qualidade 2 (IQF) 2,50 2,50 2,50 3,00 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50

Qualidade 3 - migalha 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 0 42.000 40.000 48.000 48.000 48.000 48.000 48.000 48.000

Qualidade 2 (IQF) 0 0 1.313 2.250 2.250 2.250 2.250 2.250 2.250 2.250

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

ANÁLISE DE SENSABILIDADE

PRODUÇÃO

GOJIProdução Anual por Hectare

(Ton) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Geral 0,0 1,5 3,0 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5

Qualidade 1 90% 0 1,35 2,7 4,05 4,05 4,05 4,05 4,05 4,05 4,05

Qualidade 2 (IQF) 10% 0 0,15 0,3 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45 0,45

Qualidade 3 - migalha 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Produção para Área Total % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 2,7 5,4 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1

Qualidade 2 (IQF) 0 0,3 0,6 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9 0,9

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Preços Venda (Kg) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 10,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00

Qualidade 2 (IQF) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Qualidade 3 - migalha 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0 16.200 32.400 48.600 48.600 48.600 48.600 48.600 48.600 48.600

Qualidade 2 (IQF) 0 300 600 900 900 900 900 900 900 900

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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AÇAFRÃOProdução Anual por Hectare

(Ton) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Geral 0,014 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025

Qualidade 1 100% 0,014 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025

Qualidade 2 (IQF) 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Qualidade 3 - migalha 0% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Produção para Área Total % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 0,014 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025 0,039 0,025

Qualidade 2 (IQF) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Preços Venda (Kg) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00

Qualidade 2 (IQF) 0,00 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50

Qualidade 3 - migalha 0,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00

Vendas (€) % 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Qualidade 1 22.400 40.000 62.400 40.000 62.400 40.000 62.400 40.000 62.400 40.000

Qualidade 2 (IQF) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Qualidade 3 - migalha 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS PREVISIONAISDemonstração Resultados 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Vendas 0,00 22.400,00 56.500,00 138.712,50 131.750,00 162.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00Subsídios à exploração 14.583,24 63.650,16 42.103,32 24.315,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Outros rendimentos 9.200,83 9.200,83 10.575,83 9.942,50 9.942,50 9.942,50 9.942,50 9.942,50 5.630,00 5.630,00CMVMC -14.985,00 -7.492,50 -7.492,50 -7.492,50 -7.492,50 -7.492,50Custos com o Pessoal 0,00 -87.412,50 -88.723,69 -89.965,82 -91.765,14 -93.600,44 -95.472,45 -97.381,90 -99.329,53 -101.316,12 -103.342,45Fornecimento e Serviços -12.050,00 -16.000,00 -18.078,00 -21.099,36 -22.158,00 -22.389,36 -28.986,00 -22.389,36 -22.386,00 -22.389,36 -22.386,00EBITDA -12.451,76 -8.161,51 -6.490,03 62.538,49 20.276,86 56.102,70 17.741,55 52.321,24 20.484,47 44.074,52 12.159,05% EBITDA -36% -11% 45% 15% 35% 13% 32% 15% 27% 9%

Amortização do Investimento 0,00 -23.110,00 -23.110,00 -25.860,00 -24.593,33 -24.593,33 -24.593,33 -24.593,33 -24.593,33 -15.093,33 -15.093,33Resultado Operacional -12.451,76 -31.271,51 -29.600,03 36.678,49 -4.316,47 31.509,37 -6.851,78 27.727,91 -4.108,87 28.981,18 -2.934,28% Margem operacional -1,40 -0,52 0,26 -0,03 0,19 -0,05 0,17 -0,03 0,18 -0,02

Custos Financeiros -1.312,50 -4.965,63 -4.440,63 -3.915,63 -3.390,63 -2.865,63 -2.340,63 -1.815,63 -1.290,63 -765,63 -240,63Resultado antes impostos -13.764,26 -36.237,13 -34.040,66 32.762,87 -7.707,09 28.643,74 -9.192,41 25.912,29 -5.399,49 28.215,56 -3.174,91Imposto sobre lucros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -29,74 0,00 -4.791,37 0,00Resultado Líquido -13.764,26 -36.237,13 -34.040,66 32.762,87 -7.707,09 28.643,74 -9.192,41 25.882,55 -5.399,49 23.424,18 -3.174,91

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BALANÇO PREVISIONAL

BALANÇO 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Activos fixos tangíveis 289.900,00 266.790,00 267.680,00 241.820,00 217.226,67 192.633,33 168.040,00 143.446,67 118.853,33 103.760,00 88.666,67Activo não corrente 289.900,00 266.790,00 267.680,00 241.820,00 217.226,67 192.633,33 168.040,00 143.446,67 118.853,33 103.760,00 88.666,67

InventáriosClientes 0,00 3.733,33 9.416,67 23.118,75 21.958,33 27.025,00 23.291,67 27.025,00 23.291,67 27.025,00 23.291,67

Caixa e depósitos bancários 279.234,82 239.599,44 185.580,53 214.756,13 220.210,86 251.188,19 258.529,96 287.094,74 297.016,84 319.567,73 317.379,03Activo Corrente 279.234,82 243.332,77 194.997,20 237.874,88 242.169,20 278.213,19 281.821,62 314.119,74 320.308,51 346.592,73 340.670,70

TOTAL do ACTIVO 569.134,82 510.122,77 462.677,20 479.694,88 459.395,86 470.846,53 449.861,62 457.566,41 439.161,84 450.352,73 429.337,37

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Fundo Social 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00 60.000,00Reservas Legais 0,00 0,00 0,00 982,89 0,00 859,31 0,00 776,48 0,00 702,73Outras reservas

Outras variações do capital próprio 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50 137.457,50Resultados transitados -13.764,26 -50.001,39 -84.042,05 -51.279,18 -58.986,28 -30.342,53 -39.534,94 -13.652,39 -19.051,88 4.372,30

Resultado l íquido do período -13.764,26 -36.237,13 -34.040,66 32.762,87 -7.707,09 28.643,74 -9.192,41 25.882,55 -5.399,49 23.424,18 -3.174,91TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 183.693,24 147.456,11 113.415,45 146.178,32 139.454,11 167.114,97 158.781,87 183.805,11 179.182,09 201.829,80 199.357,62

PASSIVO

Financiamentos obtidos 5.935,75Passivo não corrente 5.935,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecedores 4.505,83 2.666,67 4.261,75 3.516,56 4.941,75 3.731,56 6.079,75 3.731,56 4.979,75 3.731,56 4.979,75Estado e outros entes públicos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29,74 0,00 4.791,37 0,00

Acionistas/sócios 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00 225.000,00Financiamentos obtidos 150.000,00 135.000,00 120.000,00 105.000,00 90.000,00 75.000,00 60.000,00 45.000,00 30.000,00 15.000,00 0,00

Passivo Corrente 379.505,83 362.666,67 349.261,75 333.516,56 319.941,75 303.731,56 291.079,75 273.761,30 259.979,75 248.522,93 229.979,75

TOTAL DO PASSIVO 385.441,58 362.666,67 349.261,75 333.516,56 319.941,75 303.731,56 291.079,75 273.761,30 259.979,75 248.522,93 229.979,75

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 569.134,82 510.122,78 462.677,20 479.694,88 459.395,86 470.846,53 449.861,62 457.566,41 439.161,84 450.352,74 429.337,37

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA PREVISIONALFluxos de Caixa 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Recebimento de Clientes 0,00 20.533,33 51.791,67 127.153,13 120.770,83 148.637,50 128.104,17 148.637,50 128.104,17 148.637,50 128.104,17Pagamento a fornecedores -22.529,17 -13.333,33 -21.308,75 -17.582,80 -24.708,75 -18.657,80 -30.398,75 -18.657,80 -24.898,75 -18.657,80 -24.898,75Pagamento ao pessoal 0,00 -87.412,50 -88.723,69 -89.965,82 -91.765,14 -93.600,44 -95.472,45 -97.381,90 -99.329,53 -101.316,12 -103.342,45Pagamento de IVA 69.448,50 -1.472,00 -8.837,06 -27.051,02 -25.206,16 -32.144,95 -25.475,72 -32.144,95 -26.993,72 -32.144,95 -26.993,72Pagamento de IRC 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -29,74 0,00 -4.791,37Outros pagamentos/recebimentos operacionais 141.459,24 -61.697,01 2.979,55 13.434,42 20.439,23 44.608,64 47.925,14 44.927,55 49.360,30 41.797,89 44.974,05Fluxos actividade operacional 188.378,57 -143.381,51 -64.098,28 5.987,90 -469,98 48.842,95 24.682,39 45.380,41 26.212,73 38.316,52 13.051,93

Pagamento de investimentos -356.577,00 0,00 29.520,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Pagamento de dividendos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Recebimento de incentivos fundo perdido 13.745,75 138.294,99 63.650,16 42.103,32 24.315,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Fluxos actividade investimento -342.831,25 138.294,99 93.170,16 42.103,32 24.315,34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fundo Social 60.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Donativos 225.000,00Devolução de suprimentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Financiamento bancário 150.000,00 -14.583,24 -63.650,16 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Reembolso de financiamento bancário 0,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00 -15.000,00Pagamento de Juros -1.312,50 -4.965,63 -4.440,63 -3.915,63 -3.390,63 -2.865,63 -2.340,63 -1.815,63 -1.290,63 -765,63 -240,63Fluxos actividade financiamento 433.687,50 -34.548,87 -83.090,79 -18.915,63 -18.390,63 -17.865,63 -17.340,63 -16.815,63 -16.290,63 -15.765,63 -15.240,63Total fluxos de caixa 279.234,82 -39.635,39 -54.018,91 29.175,60 5.454,73 30.977,33 7.341,76 28.564,78 9.922,10 22.550,89 -2.188,70Saldo inicial de caixa e bancos 0,00 279.234,82 239.599,44 185.580,53 214.756,13 220.210,86 251.188,19 258.529,96 287.094,74 297.016,84 319.567,73Saldo final de caixa e bancos 279.234,82 239.599,44 185.580,53 214.756,13 220.210,86 251.188,19 258.529,96 287.094,74 297.016,84 319.567,73 317.379,03

CÁLCULO DO BREAKEVEN POINT

Cálculo do Breakeven 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028

Custos Fixos 1.800,00 -82.812,50 -84.123,69 -85.365,82 -87.165,14 -89.000,44 -90.872,45 -92.781,90 -94.729,53 -96.716,12 -98.742,45

Custos Variáveis -10.485,00 4.900,00 -1.466,50 9.047,36 2.613,50 10.337,36 2.841,50 10.337,36 2.841,50 10.337,36 2.841,50

Vendas 0,00 22.400,00 56.500,00 138.712,50 131.750,00 162.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00 162.150,00 139.750,00

Breakeven Point - 106.000,00 81.995,43 91.322,20 88.929,21 95.060,73 92.758,48 99.099,68 96.695,62 103.301,80 100.791,82

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AUTONOMIA FINANCEIRA

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