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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas do IPCB Dezembro de 2009

Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infracções ... · RIFA – Regulamento Interno de Frequência e Avaliação RJIES – Regime Jurídico das Instituições de Ensino

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Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção

e Infracções Conexas do IPCB

Dezembro de 2009

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Índice

1.Introdução .................................................................................................................................. 4

2.Caracterização Genérica ........................................................................................................... 4

3.Estrutura Orgânica ..................................................................................................................... 5

4.Medidas Gerais .......................................................................................................................... 5

4.1 Acções de divulgação ......................................................................................................... 6

4.2 Áreas de Intervenção ......................................................................................................... 7

4.2.1 Pessoal ........................................................................................................................... 7

4.2.2 Estudantes .................................................................................................................. 11

4.2.3 Contratação pública .................................................................................................. 19

4.2.4 Património .................................................................................................................. 24

4.2.5 Receita ........................................................................................................................ 26

ANEXO ........................................................................................................................................ 28

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Lista de Siglas

CPA- Código do Procedimento Administrativo

CP – Código Penal

CCP – Código dos Contratos Públicos

CPC – Conselho de Prevenção de Corrupção

ECPDESP – Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico

LVCR – Regimes de Vinculação de Carreiras e de Remunerações dos Trabalhadores que exercem Funções Públicas

ED – Estatuto Disciplinar

IPCB – Instituto Politécnico de Castelo Branco

RIFA – Regulamento Interno de Frequência e Avaliação

RJIES – Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior

RCTFP – Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas

SAS - Serviços de Acção Social

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1.Introdução

O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), criado pela Lei 54/2008,de 4 de Setembro,

é uma estrutura independente que funciona junto do Tribunal de Contas e desenvolve a sua

actividade, de âmbito nacional, no domínio da prevenção da corrupção e infracções

conexas.

O CPC, na sequência da aplicação de um questionário aos Serviços e Organismos da

Administração Central, Regional e Local, cujo objectivo era o levantamento dos riscos de

corrupção e infracções conexas, aprovou uma Recomendação, datada de 1 de Julho de

2009, estabelecendo que o órgão dirigente máximo das entidades gestoras de dinheiros,

valores ou património públicos, seja qual for a sua natureza, devem elaborar os seus planos

de gestão de risco e infracções conexas, até 31 de Dezembro de 2009.

O presente plano é constituído por duas partes. Na primeira faz-se a caracterização genérica

da instituição e na segunda procede-se à identificação dos potenciais riscos de corrupção e

infracções conexas e das respectivas medidas preventivas.

2.Caracterização Genérica

O Instituto Politécnico de Castelo Branco, adiante designado por IPCB, é uma instituição de

ensino superior público que tem como missão “a qualificação de alto nível dos cidadãos, a

produção e difusão do conhecimento, bem como a formação cultural artística, tecnológica e

científica dos seus estudantes num quadro de referência internacional”.

O IPCB valoriza a actividade do seu pessoal docente, investigador e não docente, estimula a

formação intelectual e profissional dos seus estudantes e diplomados, promove a mobilidade

efectiva a nível nacional e internacional e participa em actividades de investigação,

desenvolvimento, difusão e transferência do conhecimento, assim como a valorização

económica do conhecimento científico.

O IPCB contribui para a compreensão pública das humanidades, das artes, da ciência e da

tecnologia, promovendo acções de apoio à difusão da cultura humanística, artística,

científica e tecnológica”.

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Integram o IPCB as seguintes unidades orgânicas de ensino e investigação: Escola Superior

Agrária (ESACB), Escola Superior de Artes de Artes Aplicadas (ESART), Escola Superior de

Educação (ESECB), Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), Escola Superior de

Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD) e Escola Superior de Tecnologia (ESTCB).

O IPCB dispõe ainda dos Serviços de Acção Social Escolar que tem como fins a prestação de

serviços e a concessão de apoios aos alunos.

3.Estrutura Orgânica e Identificação dos Responsáveis:

ConselhoGeral

Presidente

Vice-Presidente

Conselho deGestão

Conselho deCoordenação

Académica

Conselho deQualidade e

Avaliação

Provedor doEstudante

Administradora

Unidades Orgânicas

ServiçosCentrais

Serviços de AcçãoSocial

4.Medidas Gerais

O mapeamento dos riscos de corrupção apresentados neste Plano, tem como objectivo

fortalecer a acção preventiva e o compromisso de todos os trabalhadores do IPCB com a

integridade da instituição.

Ao aplicar esta metodologia, dirigentes e trabalhadores passam a conhecer melhor a

instituição, podendo identificar e avaliar a adequação dos procedimentos e mecanismos de

controlo, prevenindo a ocorrência de situações em que existe o risco de desvios.

No âmbito das medidas mais gerais prevêem-se as seguintes acções a levar a cabo em 2010:

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4.1 Acções de divulgação

Apresentação do Plano aos Directores e responsáveis administrativos de cada uma

das Escolas, sensibilizando para a Carta Ética da Administração Pública anexa ao

presente documento.

Disponibilização do Plano na página electrónica do IPCB, bem como a criação de um

“link”, para o referido documento, em cada uma das páginas electrónicas das Escolas.

Criação de uma área específica na página Internet do IPCB para alojar todos os

documentos relacionados, nomeadamente: Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores

que Exercem Funções Públicas, a calendarização das acções previstas e os relatórios

produzidos

A inclusão no Plano de Formação do IPCB para 2010 de acções sobre o Código de

Procedimento Administrativo, contratação pública e Estatuto Disciplinar dos

Trabalhadores que Exercem Funções Públicas.

Constituição de um grupo de trabalho que coordene a implementação das

actividades do Plano e a sua monitorização, bem como a produção de um relatório

síntese a apresentar ao Conselho de Gestão nos meses de Março, Setembro e

Dezembro.

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4.2 Áreas de Intervenção

4.2.1 Pessoal

Recrutamento

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Recrutamento de pessoal docente por concurso e por convite

Favorecimento do candidato Abuso de poder Corrupção passiva para acto ilícito Tráfico de influência Intervenção no processo em situação de impedimento ou de escusa.

Arts.4º, 5º, 6º do CPA Artº 382º do CP Art. 372º do CP Artº 335º do CP Artº 44º a 48º do CPA

Sensibilização dos intervenientes decisores para a necessidade de fundamentação das suas decisões, no âmbito dos procedimentos de recrutamento e selecção; Actualização dos procedimentos existentes relativos aos concursos de pessoal docente; Implementação do Regulamento previsto no art.29º-A do ECPDESP; Controlo do cumprimento do Regulamento de contratação de pessoal docente aprovado pelo Presidente do IPCB; Exigência da verificação do impedimento ou escusa

Recrutamento de pessoal não docente por concurso

Favorecimento do candidato Abuso de poder Corrupção passiva para acto ilícito

Artº 4º, 5º e 6º do CPA Artº 382º do CP Art. 372º do CP

Nomeação de júris diferenciados para cada concurso; Sensibilização dos intervenientes decisores para a necessidade de fundamentação das suas decisões, no âmbito dos procedimentos de recrutamento e selecção; Actualização dos procedimentos existentes

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Tráfico de influência Intervenção no processo em situação de impedimento ou de escusa

Artº 335º do CP Artº 44º a 48º do CPA

relativos aos concursos de pessoal não docente; Exigência da verificação do impedimento ou escusa

Avaliação do desempenho

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Utilização, na avaliação dos trabalhadores, de critérios pouco objectivos, que comportem uma excessiva margem de discricionariedade; Ausência ou deficiente fundamentação das decisões de avaliação.

Favorecimento ou desfavorecimento do trabalhador; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de influência; Intervenção no processo em situação de impedimento ou de escusa.

Arts.4º, 5º, 6º do CPA Artº 382º do CP Artº 372º do CP Artº 335º do CP Artigos 44º a 48º do CPA

Definição de objectivos claros e mensuráveis Sensibilização dos intervenientes no processo para a fundamentação das decisões.

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Análise de pedidos

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Acumulação de funções Considerar indevidamente cumpridos os requisitos legais Corrupção passiva para acto ilícito

Arts.4º, 5º e 6º do CPA Art.372º do CP LVCR

Rever e verificar o procedimento relativo a situações de acumulação de funções.

Justificação de faltas Justificar faltas indevidamente Corrupção passiva para acto ilícito

Arts.4º, 5º e 6º do CPA Arts.372º do CP

Revisão do regulamento interno do horário de trabalho; Verificação aleatória de dois processos de assiduidade por mês.

Equiparação a bolseiro Considerar indevidamente cumpridos os requisitos legais Corrupção passiva para acto ilícito

Arts.4º, 5º e 6º do CPA Artº.372º do CP DL 282/89, de 23/8 DL 272/88, de 3/8

Implementação e verificação das actualizações do regulamento.

Licenças Considerar indevidamente cumpridos os requisitos legais Corrupção passiva para acto ilícito

Arts.4º, 5º e 6º do CPA Art.º 372º do CP RCTFP

Verificação aleatória de dois processos de licenças por semestre.

Emissão de declarações Considerar indevidamente dados do requerente

Arts.4º, 5º e 6º do CPA

Verificação das declarações por um trabalhador diferente daquele que as emitiu;

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Corrupção passiva para acto ilícito

Arts.372º do CP

Verificação aleatória de cinco declarações emitidas em cada mês.

Processamentos

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Processamento de remunerações certas e permanentes

Pagamentos indevidos Corrupção passiva para acto ilícito

Arts. 4º, 5º e 6º do CPA Art. 372º do CP

Conferência mensal das folhas de processamento dos vencimentos e de ajudas de custo no sentido de confirmar a adequação das remunerações processadas e dos descontos efectuados ao trabalhador – segurança social, IRS e outros abonos recebidos. Revisão dos procedimentos existentes no âmbito do sistema de controlo interno existente, visando o reforço das medidas de prevenção da corrupção e infracções conexas (ex. segregação de funções e rotatividade).

Processamento de abonos variáveis e eventuais

Pagamentos indevidos; Corrupção passiva para acto ilícito.

Arts. 4º, 5º e 6º do CPA Art.372º do CP

Processamento de horas extraordinárias

Pagamentos indevidos; Corrupção passiva para acto ilícito.

Arts. 4º, 5º e 6º do CPA Art.372º do CP

Processamento de ajudas de custo

Pagamentos indevidos; Corrupção passiva para acto ilícito

Arts. 4º, 5º e 6º do CPA Art.372º do CP

Verificar aleatoriamente cinco lançamentos, sorteados mensalmente.

Processamento do absentismo Ausência de registo ou registo indevido da assiduidade; Corrupção passiva para acto ilícito.

Arts. 4º, 5º e 6º do CPA Art.372º do CP

Verificar aleatoriamente cinco lançamentos, sorteados mensalmente.

Processamento/conferência das despesas comparticipadas pela ADSE

Pagamentos indevidos por qualificação indevida de actos médicos; Corrupção passiva para acto ilícito.

Arts. 4º, 5º e 6º do CPA Art.372º do CP

Verificar aleatoriamente cinco lançamentos, sorteados mensalmente.

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4.2.2 Estudantes Sector Académico

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU INFRACÇÃO CONEXA

DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Emissão de Certidões (frequência, de conclusão de unidades curriculares e de conclusão de curso)

Falsificação de certidões pelo trabalhador para beneficiar o estudante Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

Artº 256º e 257º do CP Artº 372º do CP Artº 382º do CP Artigos 4º, 5º e 6º do CPA

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho e Modelos próprios de requerimentos e certidões dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Verificação aleatória das certidões emitidas por um trabalhador diferente daquele que as emitiu e a verificação, aquando da assinatura, do suporte da informação; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de certidões emitidas em cada ano lectivo, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Emissão de Cartas de Curso Falsificação de documentos pelo trabalhador para beneficiar o estudante Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

Artº 256º e 257º do CP Artº 372º do CP Artº 382º do CP Artº 4º, 5º e 6º do CPA

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho e Modelos próprios de Cartas de Curso dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Verificação aleatória das Cartas de Curso emitidas. Antes de assinada por todos os intervenientes verificar sempre a Carta de Curso em comparação com a certidão de conclusão de curso e com o cartão de identificação do estudante; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem a um número percentual, de

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DL 76/2006, de 24/03, alterado pelo DL 107/2008 de 25/06 e DL 230/2009 de 14/09

Cartas de Curso emitidas em cada ano lectivo, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Renovação de matrícula e inscrição

Falsificação de documentos por trabalhador; Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de poder.

Artº 256º e 257º do CP Artº 372º do CP Artº 382º do CP Artigos 4º, 5º e 6º do CPA; Regulamentos de Matriculas e Inscrições e do Regime de Prescrições do IPCB; RIFA

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos próprios e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos de matrícula em cada ano lectivo por cruzamento de diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Lançamento de notas e creditações.

Falsificação de documentos, por parte do trabalhador; Corrupção passiva para acto ilícito, Abuso de poder.

Artº 256º e 257º do CP Artº 372º do CP Artº 382º do CP

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos próprios e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementar regras sobre o procedimento de lançamento de notas e creditações, nomeadamente sobre as permissões de acesso à base de dados de alunos, que devem ser restringidas (cada

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Artigos 4º, 5º e 6º do CPA

trabalhador deverá ter a sua senha de acesso, não devendo ser utilizada por mais ninguém); Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados.

Processos de creditação de formação, experiência e unidades curriculares.

Possibilidade de incorrecta avaliação dos documentos constantes dos processos de candidatura; Possibilidade de aplicação incorrecta dos critérios definidos; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artigos 4º, 5º e 6º do CPA Artº 382º do CP Artº 373º do CP DL 76/2006, de 24/03, alterado pelo DL 107/2008 de 25/06 e DL 230/2009 de 14/09

Definição de critérios precisos e explícitos, com menor possibilidade de discricionariedade, nomeadamente através da aprovação de um regulamento de creditação; Especificação e divulgação da pontuação dos candidatos em cada item (o conhecimento da valoração dada contribuirá para a detecção de eventuais irregularidades, revelando o princípio da transparência); Acção de formação com vista à sensibilização dos membros da comissão de creditação para a correcta aplicação dos critérios definidos; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Processos de seriação dos candidatos a concursos especiais, reingressos, mudanças de curso e transferência.

Incorrecta avaliação dos documentos constantes dos processos de candidatura; Aplicação incorrecta dos critérios definidos;

Artigos 4º, 5º e 6º do CPA

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Definição de critérios precisos e mensuráveis, com

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Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 382º do CP Artº 373º do CP Reg. dos Regimes de Mudança de Curso, Transferência e Reingresso do IPCB.

menor possibilidade de discricionariedade; Especificação e divulgação da pontuação dos candidatos em cada item (o conhecimento da valoração dada contribuirá para a detecção de eventuais irregularidades, revelando o princípio da transparência); Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola,

Processos de seriação dos inscritos nas provas especialmente adequadas destinadas a avaliarem a capacidade para a frequência dos cursos superiores do IPCB dos maiores de 23 anos

Possibilidade de incorrecta avaliação dos documentos constantes dos processos de candidatura; Possibilidade de aplicação incorrecta dos critérios definidos; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artigos 4º, 5º e 6º do CPA Artº 382º do CP Artº 373º do CP Reg. Provas de Maiores de 23 Anos.

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos próprios e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Definição de critérios precisos e mensuráveis, com menor possibilidade de discricionariedade; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola

Seriação de candidatos a cursos de Pós-Graduações (conferentes ou não de grau académico).

Incorrecta avaliação dos documentos constantes dos processos de candidatura; Possibilidade de aplicação incorrecta dos critérios de

Normas Regulamentares do Ciclo de Estudos Conducente ao

Aplicação dos Regulamentos de funcionamento de pós-graduações (publicitação, pré candidaturas e candidaturas, prazos, critérios de seriação e regras de creditação, etc.); Especificação e divulgação da pontuação dos

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selecção e seriação definidos; Discricionariedade na admissão de pré-candidaturas (as quais condicionam as posteriores candidaturas); Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Grau de Mestre do IPCB Artigos 4º, 5º e 6º do CPA Artº 382º do CP Artº 373º do CP

candidatos em cada item (o conhecimento da valoração dada contribuirá para a detecção de eventuais irregularidades, revelando o princípio da transparência); Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Mudança de Regimes: Tempo inteiro – Tempo parcial e vice-versa.

Possibilidade de discricionariedade na autorização dos requerimentos; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artigos 4º, 5º e 6º do CPA Artº382º do CP Artº 373º do CP Reg.do Regime de Estudos em Tempo Parcial

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos próprios e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Acesso à base de dados de alunos

Possibilidade de alterar dados pessoais e académicos dos alunos; Possibilidades de outros acederem às bases de dados; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 382º do CP Artº 373º do CP

Implementação de procedimento segundo o qual nenhum dos trabalhadores se pode ausentar do posto de trabalho sem que previamente te tenha efectuado “log out”

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Candidaturas a ciclos de estudos que impliquem taxas de candidatura

Aquando da recepção da taxa de candidatura, não emissão da guia para entrega na tesouraria; Recebimento indevido de dinheiro; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 6ºA do CPA Artº 375º do CP Artº 382º do CP Artº 373º do CP

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho e Modelos próprios, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Atribuição de estatuto ao estudante (trabalhador-estudante, dirigente associativo, bombeiro, …

Possibilidade de discricionariedade na autorização dos requerimentos Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 4º, 5º e 6º do CPA Artº 382º do CP Artº 373º do CP Reg.do Estatuto do Trabalhador Estudante do IPCB

Implementação de Procedimentos, Instruções de Trabalho, Modelos e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Inscrição em épocas de exames Possibilidade de discricionariedade na autorização dos requerimentos; Abuso de poder;

Artº 4º, 5º e 6º do CPA Artº 382º do CP

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de

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Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 373º do CP

processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

Equivalência e reconhecimento de habilitações superiores estrangeiras

Aquando da recepção do emolumento, não emissão da guia para entrega na tesouraria; Recebimento indevido de dinheiro; Emissão indevida de certificados Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 6 A do CPA Artº 375º do CP Artº 256º e 257º do CP Artº 382º do CP Artº 373º do CP DL 283/83 de 21/06 alterado pelo DL 341/2007 de 12/10

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos próprios e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola

Registo de cursos de ensino superior estrangeiros

Aquando da recepção do emolumento, não emissão da guia para entrega na tesouraria; Recebimento indevido de dinheiro; Emissão indevida de registos Abuso de poder; Corrupção passiva para acto lícito;

Artº 6ºA do CPA Artº 375º do CP Artº 256º e 257º do CP Artº 382º do CP Artº 373º do CP

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho, Modelos próprios e Regulamentos dos Serviços Académicos, no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB; Implementação de medidas de verificação aleatória, por amostragem, a um número percentual, de processos em cada ano lectivo, cruzando os diversos dados, a definir pelo órgão legal e estatutariamente competente de cada Escola.

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DL 341/2007 de 12/10 Portaria 29/2008 de 10/01

Atribuição de benefícios (SAS)

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Atribuição de bolsas de estudo e outros benefícios sociais

Favorecimento ou prejuízo de estudantes; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto ilícito;

Arts 4º,5º,6º e 6ºA do CPA Artº 382º do CP Artº 372º do CP

Verificação trimestral e aleatória a 2% dos processos de atribuição de benefícios; Realização de 10 visitas domiciliárias anuais, a promover pelo responsável dos SAS

Pagamento de bolsas Pagamentos indevidos; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto ilícito;

Arts 4º,5º,6º e 6ºA do CPA Artº 382º do CP Artº 372º do CP

Verificação mensal aleatória a 20 processos de pagamento, confrontando o NIB para o qual as verbas são transferidas com o NIB fornecido pelo estudante, a promover pelo responsável dos SAS

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4.2.3 Contratação pública

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Conferência dos bens adquiridos aquando da sua recepção

Desvio da quantidade e qualidade dos bens adquiridos; Retenção dos bens para uso próprio do trabalhador; Entrega, pelos fornecedores, de quantidades de bens inferiores às contratadas; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência.

Arts 4.º, 5.º e 6.º do CPA Artº 382º do CP Artº 372º do CP Artº 335º do CP

Implementação de uma acção de verificação, por trimestre, a 10 processos de aquisição seleccionados aleatoriamente. Recurso a gabinetes especializados do IPCB ou a entidades externas para averiguação e acompanhamento de determinados trabalhos adjudicados que requerem conhecimentos técnicos; Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB

Conferência dos serviços adquiridos durante a sua execução e aquando da recepção

Desvio da quantidade e qualidade dos serviços adquiridos Utilização dos serviços adquiridos em benefício próprio do trabalhador; Execução, pelos fornecedores, de quantidades de serviços inferiores às contratadas; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência

Arts 4.º, 5.º e 6.º do CPA Artº 382º do CP Artº372 do CP Artº 335º do CP

Implementação de uma acção de verificação, por trimestre, a 10 processos de aquisição seleccionados aleatoriamente. Recurso a gabinetes especializados do IPCB ou a entidades externas para averiguação e acompanhamento de determinados serviços adjudicados que requerem conhecimentos técnicos; Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB.

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Conferência dos bens adquiridos aquando da sua recepção

Desvio da quantidade e qualidade dos bens adquiridos; Retenção dos bens para uso próprio do trabalhador; Entrega, pelos fornecedores, de quantidades de bens inferiores às contratadas; Abuso de poder; Corrupção passiva para acto ilícito; Tráfico de Influência.

Artigo 4.º, 5.º e 6.º do CPA Artº 382º do CP Artº372 do CP Artº 335º do CP

Implementação de uma acção de verificação, por trimestre, a 10 processos de aquisição seleccionados aleatoriamente. Recurso a gabinetes especializados do IPCB ou a entidades externas para averiguação e acompanhamento de determinados trabalhos adjudicados que requerem conhecimentos técnicos; Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB

Aquisição de bens, serviços e empreitadas por ajuste directo: fornecedores.

Aquisições diversas ao mesmo fornecedor, para favorecimento de fornecedores; Violação dos princípios gerais de contratação; Corrupção passiva para acto lícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio; Abuso de poder.

Arts 4.º, 5.º e 6º do CPA Artº 113º do CCP Artº 373º do CP Artº 335º do CP Artº 377º do CP Artº 382º do CP

Implementação de Procedimentos e Instruções de Trabalho no âmbito do Sistema de Gestão da Qualidade do IPCB. Consulta obrigatória, em suporte escrito, a 2 fornecedores em aquisições de valor superior a 250€. Implementação do princípio da rotatividade de fornecedores / prestadores de serviços.

Processos de aquisição de bens e serviços.

Supressão dos procedimentos necessários/ fases da realização da despesa (ex.: com prévio cabimento e autorização da despesa pelo órgão competente); Corrupção passiva para acto ilícito;

Artº 128.º, n.º 2 CCP Artº 42.º, n.º 1 e n.º 6, al. a) Lei n.º 91/2001, de 20/08 (redacção da Lei n.º 48/2004, de 24/08); Artº 372º do CP

Dar formação relativa aos procedimentos de trabalho sobre as normas da contratação pública. Elaboração e aplicação de ficha de avaliação do desempenho do fornecedor através da implementação do sistema gestão de qualidade do IPCB

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Tráfico de Influência; Participação económica em negócio; Violação das regras gerais de autorização de despesa; Violação dos princípios gerais de contratação

Artº 335º do CP Artº 377º do CP CCP

Aquisição de bens /serviços Fraccionamento intencional da despesa; Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio.

Arts 4.º, 5.º e 6.º do CPA Artigos 372º e 373º do CP Artº 335º do CP Artº 377º do CP Artº 16º, nº 2 do DL 197/99, de 08/06

Planificação anual das necessidades de aquisições de bens; Promoção de acções de formação e sensibilização dos trabalhadores sobre a necessidade de planificação anual; Implementação de procedimento sobre gestão de stocks no âmbito da implementação do sistema gestão de qualidade do IPCB

Fornecimento de bens, serviços e empreitadas.

Fornecimentos efectuados por familiares ou pessoas com relações de forte amizade ou inimizade; Fornecimento de informação privilegiada a fornecedores; Violação de segredo por trabalhador; Intervenção em processo com situação de impedimento, escondendo a existência do mesmo; Conluio entre os adjudicatários e os trabalhadores;

Arts 4º, 5º, 6º e 48.º do CPA Artº 383º do CP Artº 44º do CPA

Ampla divulgação do regime de impedimentos; Subscrição de uma declaração de compromisso relativa a incompatibilidades, impedimentos ou escusa, a implementar de modo geral entre todos os trabalhadores do IPCB, quando os mesmos participem, directa ou indirectamente nos procedimentos ou possuam capacidade de influência nos processos de aquisição.

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Conhecimento sem denúncia de conluio entre fornecedores; Corrupção passiva para acto lícito ou ilícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio.

Artº 372º e 373º do CP Artº 335º do CP Artº 377º do CP

Pré-consultas para determinação do preço base e do procedimento concursal a seguir.

Transmissão a eventuais fornecedores de informação privilegiada; Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio.

Arts 4º, 5º e 6º do CPA Arts 372º, 373º do CP Artº 335º do CP Artº 377º do CP.

Quando possível, obtenção do preço base sem consulta do mercado, através de histórico e internet.

Intervenção em processos de contratação e processos de júri de concursos.

Intervenção em processo em situação de impedimento ou escusa (familiares ou pessoas com relações de forte amizade ou inimizade); Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência; Participação económica em negócio.

Arts 4º, 5º, 6º e 44.º a 48º do CPA Artigos 372º e, 373.º do CP Artº 335º do CP Artº 377º do CP

Ampla divulgação do regime de impedimentos; Sorteio dos elementos que constituem o júri de entre bolsa previamente constituída. Subscrição de declaração de compromisso relativa a incompatibilidades, impedimentos ou escusa, a implementar de modo geral entre todos os trabalhadores do IPCB, quando os mesmos participem, directa ou indirectamente nos procedimentos ou possuam capacidade de influência nos processos de aquisição.

Contratação de formação. Contratação de formadores sem currículo profissional relevante; Intervenção em processo em situação de impedimento ou escusa. Favorecimento de amigos ou

Artigos 4.º, 5.º e 6.º do CPA Artigos 44.º a 48.º do CPA

Verificação de todos os documentos de habilitação por 2 pessoas; Segregação de funções entre quem recebe as propostas de contratação e quem verifica os documentos.

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familiares. Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência

Artigos 372º e 373º do CP Artº 335º do CP

Apresentação de documentos de habilitação de fornecedores.

Não apresentação de documentos de habilitação, apresentação de documentos fora de prazo ou apresentação de documentos falsos; Considerar válida a adjudicação a um fornecedor que não está habilitado para tal; Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de influência.

Arts86.º e 87.º do CCP e artigos 256º e 257ºdo CP Arts 4º, 5º e 6º do CPA Artigos 372.º e 373.º do CP Artº 335º do CP

Constituição de uma equipa para verificação trimestral dos processos.

Execução de “Trabalhos a Mais” no âmbito das empreitadas.

Risco de avançar com a execução de trabalhos a mais para além dos limites permitidos legalmente, sem existência de circunstâncias imprevistas, sem prévia autorização do órgão competente e sem realização de novo procedimento contratual, nomeadamente a abertura de novos procedimentos concursais quando a extensão dos trabalhos a tal obrigue, para efectuar o pagamento destes trabalhos; Celebração de contratos de trabalhos a mais sem

Arts. 4.º, 5.º e 6.º do CPA CCP

Elaboração de procedimentos para realização de empreitadas, no âmbito da implementação do sistema de gestão da qualidade do IPCB

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conhecimento do Tribunal de Contas, na sequência de contratos iniciais sujeitos à fiscalização daquela entidade; Corrupção passiva para acto ilícito ou lícito; Tráfico de Influência.

Artigos 372.º e 373.º do CP Artº 335º do CP

Renovação de contratos. Inexistência de sistema de alerta do termo dos contratos, provocando a sua renovação automática, sem possibilidade de avaliação da necessidade de renovação; Favorecimento de fornecedores; Participação económica em negócio; Corrupção passiva para acto lícito ou ilícito; Tráfico de Influência.

Artigos 4.º, 5.º e 6.º CPA CCP Artº 377º do CP Artigos 372.º e 373.º do CP Artº 335º do CP

Criação de base de dados de contratos e verificação, pelo Serviço de Aprovisionamento da respectiva calendarização, com elaboração de listagem mensal dos contratos susceptíveis de renovação, para que a avaliação da mesma se processe com uma antecedência mínima de 60 dias em relação à data de denúncia; Criação de um sistema de alertas informático.

4.2.4 Património

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Abates. Os bens abatidos continuam nos serviços; Abates sem a autorização do órgão competente;

Estatutos do IPCB; Procedimentos

Actualização dos procedimentos previstos sobre o abate de bens ao inventário.

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Utilização indevida, para fins privados, de bens abatidos documentalmente no período até à sua eliminação física; Inexistência de procedimento de eliminação física; Proposta indevida de envio de bens para abate.

sobre Abates de bens ao Inventário do IPCB

Etiquetagem Equipamento não etiquetado Apropriação ou utilização indevida de bens públicos, designadamente para fins privados. Peculato; Peculato de uso. Abuso de Poder

Art.º 4.º CPA Artº. 375.º, CP Art.º 376.º CP Art.º382.º CP

Controlo dos bens através da conferência de inventário com carácter anual.

Utilização de Bens públicos.

Apropriação indevida de bens públicos; Utilização indevida de bens públicos, designadamente para fins privados. Violação do princípio da prossecução do interesse público; Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

Artº 4º do CPA Artº 375º do CP Artº 376º do CP Artº 382º do CP

Generalização da restrição do acesso a equipamentos audiovisuais e informáticos, Conferência anual do inventário; Actualização da regulamentação da requisição de bens. Ampla divulgação dos princípios gerais da actividade administrativa; Sensibilização para as consequências da corrupção e infracções conexas.

Transferência de bens. Transferência de bens sem comunicação; Apropriação indevida de bens públicos; Desaparecimento do bem;

Artº 4.º do CPA

Conferências físicas semestrais, realizadas por amostragem, em serviços a definir aleatoriamente, pelo órgão competente.

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Desactualização das fichas dos bens; Peculato; Peculato de uso; Abuso de poder.

Artº 375º do CP Artº 376º do CP Artº 382º do CP

Cedência de equipamento.

Cedência indevida de equipamento por pessoa ou órgão sem competência; Prática de actos anuláveis; utilização indevida dos bens.

Art.º 4.º do CPA Artº 135º CPA Art.º 376.º e 382.º CP

Reforço das medidas de controlo interno numa perspectiva de prevenção da corrupção e infracções conexas através da realização de conferências físicas periódicas e aleatórias, a realizar pelo responsável pelo Sector de Património.

4.2.5 Receita

DESCRIÇÃO RISCO DE CORRUPÇÃO OU

INFRACÇÃO CONEXA DISPOSIÇÃO LEGAL

PROCEDIMENTO A ADOPTAR QUE PREVINA A SUA OCORRÊNCIA

Emissão de recibos. Não recebimento de valor correspondente ao recibo emitido; Corrupção passiva para acto ilícito; Abuso de Poder.

Artº 4º do CPA Artº 372º do CP Artº 382º do CP

Conferência diária dos valores recebidos, com folhas de caixa discriminativas, pelo responsável dos serviços ou trabalhador designado para tal.

Cobrança de receita (dispersão dos locais de cobrança)

Não se verifica entrega atempada na Tesouraria, não havendo registos “ao dia” da receita cobrada; Corrupção passiva para acto

Artº 372º do CP

Controlo semanal dos serviços, de forma aleatória, no sentido de verificar a entrega e registo diário da receita cobrada; Eliminar a dispersão dos locais de cobrança nas

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ilícito; Abuso de Poder.

Artº 382º do CP

Escolas.

Pagamento de propinas - juros.

Autorização de pagamento sem cobrança de juros mora de propinas em atraso; Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto lícito.

4.º e 6-A.º CPA Artº 382º do CP Artº 373º do CP

Verificação periódica e aleatória, a promover pelo responsável dos Serviços Académicos da cobrança de juros de mora nos casos do pagamento da propina em atraso.

Prestação de serviços ao exterior.

Ausência de facturação; Facturação com preço inferior ao estabelecido nas tabelas; Abuso de Poder; Corrupção passiva para acto ilícito.

Artº 382º CP Artº 372º do CP

Reforço dos mecanismos de controlo interno numa perspectiva de corrupção e infracções conexas.

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ANEXO

Carta Ética da Administração Pública Dez Princípios Éticos da Administração Pública

(Fonte: DGAEP)

Princípio do Serviço Público

Os funcionários encontram-se ao serviço exclusivo da comunidade e dos cidadãos, prevalecendo

sempre o interesse público sobre os interesses particulares ou de grupo.

Princípio da Integridade

Os funcionários regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e de integridade de carácter

Princípio da Justiça e da Imparcialidade

Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem tratar de forma justa e imparcial todos os

cidadãos, actuando segundo rigorosos princípios de neutralidade.

Princípio da Igualdade

Os funcionários não podem beneficiar ou prejudicar qualquer cidadão em função da sua

ascendência, sexo, raça, língua, convicções políticas, ideológicas ou religiosas, situação económica

ou condição social.

Princípio da Proporcionalidade

Os funcionários, no exercício da sua actividade, só podem exigir aos cidadãos o indispensável à

realização da actividade administrativa.

Princípio da Colaboração e da Boa Fé

Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem colaborar com os cidadãos, segundo o

princípio da Boa Fé, tendo em vista a realização do interesse da comunidade e fomentar a sua

participação na realização da actividade administrativa.

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Princípio da Informação e da Qualidade

Os funcionários devem prestar informações e/ou esclarecimentos de forma clara, simples, cortês e

rápida.

Princípio da Lealdade

Os funcionários, no exercício da sua actividade, devem agir de forma leal, solidária e cooperante.

Princípio da Integridade

Os funcionários regem-se segundo critérios de honestidade pessoal e de integridade de carácter.

Princípio da Competência e Responsabilidade

Os funcionários agem de forma responsável e competente, dedicada e crítica, empenhando-se na

valorização profissional.