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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 130

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MARINHA GRANDE

(PDM MARINHA GRANDE)

Ficha nº 27

Figura 45: Planta de Ordenamento do PDM da Marinha Grande

Figura 44: Âmbito territorial PDM Marinha Grande

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MARINHA GRANDE

(PDM MARINHA GRANDE)

Ficha nº 27

Cont.

Enquadramento legal e situação actual do Plano

O PDM da Marinha Grande em vigor foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 37/95, de 21 de Abril. Actualmente o mesmo encontra-se em processo de Revisão.

Enquadramento do Plano

De acordo com artigo 2º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, O PDM abrange toda a área do

território do município, cujos limites se encontram representados na figura XX.

As disposições presentes no PDM Marinha aplicam-se a todas as acções de iniciativa pública,

privada ou cooperativa a realizar na área de intervenção do Plano.

O PDM Marinha Grande deverá ser revisto no prazo máximo de vigência de 10 anos após a sua

publicação no Diário da República.

Objectivos

Pelo disposto no artigo 1º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, constituem objectivos gerais do PDM Marinha Grande:

Incrementar a acessibilidade concelhia no espaço nacional e regional;

Promover o desenvolvimento e ordenamento industrial;

Promover o desenvolvimento turístico, nomeadamente o litoral, de negócios e cultural;

Promover o ordenamento das áreas urbanas e implementar normas de apoio à gestão

urbanística;

Melhorar a rede e a qualidade de serviços das infra-estruturas de saneamento básico e energia;

Promover e apoiar a animação desportiva, recreativa e cultural do concelho;

Salvaguardar e promover a qualidade ambiental.

Articulação do Plano com o POOC Ovar Marinha Grande

O PDM Marinha Grande é anterior à elaboração do POOC Ovar Marinha Grande.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 132

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MARINHA GRANDE

(PDM MARINHA GRANDE)

Ficha nº 27

Cont.

Classe de Espaços com incidência na área de jurisdição do POOC Ovar Marinha Grande

No área de jurisdição do POOC Ovar Marinha Grande, incidem as seguintes classes de espaços:

1. Áreas urbanas e urbanizáveis

Constituídas por espaços urbanos e urbanizáveis incluídos nos perímetros urbanos delimitados para os aglomerados integrantes da rede urbana do concelho. As disposições gerais para esta classe estão defi nidas no artigo 4º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril.

As áreas urbanas e urbanizáveis classificam-se em 5 categorias, das quais têm incidência na área de júris dição do POOC Ovar Marinha Grande:

Aglomerados Urbanos, cujos condicionamentos estão definidos no artigo 5º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril;

Núcleos Urbano - turísticos, para os quais são estabelecidos os planos de urbanização de São Pedro de Muel e Praia da Vieira, de acordo com o artigo 6º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril. O mesmo define as normas, parâmetros e condicionantes a respeitar nos mesmos.

Áreas de protecção especial

De acordo com o artigo 8º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, nas áreas de protecção especial, correspondentes às manchas RAN e REN, integradas nos perímetros úranos, a alteração de uso fica condiciona à salvaguarda da capacidade biofísica do solo, nos termos da legislação em vigor.

Nestas é interdito a construção, com excepção de construções aligeiras e amovíveis de apoio às áreas verde de uso colectivo e à actual actividade agrícola, nos termos da legislação em vigor.

2. Áreas não urbanizáveis

Abrangem espaços agrícolas, agro-florestais, florestais, culturais e naturais, espaços de indústria, espaços - canais e outras infra-estruturas. As disposições gerais e os parâmetros de edificabilidade, para os espa- ços não urbanizáveis estão definidas nos artigo 10º e 11º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril.

As áreas não urbanizáveis, subdividem-se em 6 categorias, das quais têm incidência na área de jurisdi- ção do POOC Ovar Marinha Grande:

Espaços florestais

Definidos pelo artigo 15º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, como áreas destinadas predominantemente ao fomento e exploração florestal. O mesmo artigo define ainda os

condicionamentos a respeitar nestas áreas.

Espaços culturais e naturais

De acordo com o artigo 16º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril:

1. São considerados espaços naturais e culturais as áreas de elevada sensibilidade, sob o ponto de ecológico, paisagístico, ambiental e arquitectónico.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MARINHA GRANDE

(PDM MARINHA GRANDE)

Ficha nº 27

Cont.

Classe de Espaços com incidência na área de jurisdição do POOC Ovar Marinha Grande (cont.)

2. A faixa litoral definida na planta de ordenamento será prioritariamente objecto de um plano de ordenamento, onde serão definidos os acessos ao litoral, a capacidade de carga das praias, os estacionamento e os equipamentos de apoio à actividade turística e balnear.

3. Nas praias identificadas na planta de ordenamento a instalação ou remodelação de equipamentos de apoio bem como, a melhoria de acessos e a implantação de parques de estacionamento, ficam sujeitas à aprovação das entidades competentes

4. O equipamento de apoio a instalar deverá obedecer a requisitos estéticos e de salubridades, nomeadamente:

a) construções aligeiradas, de preferência de madeira, com possibilidade de serem desmontáveis; b) não ultrapassar a cércea de um piso;

c) Possuírem sistemas de abastecimentos de água e drenagem de esgotos autónomos;

d) é interdita a sua utilização para habitação do proprietário ou concessionário;

e) Nos acessos pedonais às praias é interdita a consolidação de caminhos em pedra, tijolo ou outros materiais de difícil remoção

5. As restantes praias deverão ficar no seu estado natural, sendo interdito qualquer tipo de construção e abertura de novos acessos

6. São proibidas todas as acções ou actividades nas arribas conducentes à alteração das características naturais e perturbações do meio.

Unidades Operativas de planeamento e Gestão (UOPG) com incidência na área de

jurisdição do POOC Ovar Marinha Grande

De acordo com artigo 18º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril:

1. As UOPG demarcam espaços de intervenção para serem tratados a um nível de planeamento

mais detalhado.

2. São as seguintes as UOPG:

a) Áreas a sujeitar a intervenção de ordenamento:

Plano de ordenamento da faixa litoral, de iniciativa municipal, acompanhado pelos serviços competentes e sujeito a ratificação nos termos do Decreto-Lei n.º 69/90, com

redacção conferida pelo Decreto-Lei n.º 211/92, ou de iniciativa dos Ministérios da Defesa Nacional e do Ambiente e Recursos Naturais;

b) Áreas a sujeitar a planos de urbanização (PU)

Vieira de Leiria; São Pedro de Muel, Praia de Vieira

c) Áreas a sujeitar a planos de pormenor (PP)

Área de expansão de São Pedro de Muel;

Área dos Talhões de Vieira.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MARINHA GRANDE

(PDM MARINHA GRANDE)

Ficha nº 27

Cont.

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo

Servidões Rodoviárias

As condicionantes a respeitar em áreas sujeitas às servidões rodoviárias, são estabelecidas no artigo 20º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril.

Servidão do farol de São Pedro de Muel

As condicionantes para as zonas adjacentes e na linha de enfiamento do farol, encontram-se

definidas no artigo 23º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril.

Servidões da rede eléctrica de média e alta tensão

As áreas sujeitas a servidões da rede eléctrica de média e alta tensão devem respeitar o disposto

no artigo 25º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril.

Servidões do domínio público hídrico

De acordo com o artigo 28º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, são as seguintes áreas afectas aos

recursos hídricos:

a) Linhas de água não navegáveis nem flutuáveis e respectivas margens de 10m, além do limite

do leito (em condições de caudal médio;

b) Margens de 50 além da linha máxima de preia-mar de águas vivas equinociais no mar ou outras águas navegáveis ou flutuáveis sujeitas à jurisdição das autoridades marítimas ou portuárias;

c) Margens das restantes águas navegáveis ou flutuáveis com 30m de largura;

d) Quando tiver natureza de praia em extensão superior à estabelecida nos números anteriores, a margem estende-se até onde o terreno apresentar tal natureza.

Reserva Agrícola Nacional

Pelo disposto no artigo 30º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, nos terrenos da RAN aplicam-se todas as disposições do Decreto-Lei n.º 196/89, de 14 de Junho, e do Decreto-Lei n.º 274/92, de 12 de Dezembro

Reserva Ecológica Nacional

Conforme o disposto no artigo 31º da RCM n.º 37/95, de 21 de Abril, às áreas da REN aplicam-se as disposições do Decreto-Lei n.º 213/92, de 12 de Outubro.

São consideradas as seguintes condicionantes:

a) Nos leitos dos cursos de áua e nas zonas ameaçadas pelas cheias é proibida a destruição da vegetação ribeirinha, a alteração do leito das linhas de água, a construção de edifícios ou de infra-estruturas, com excepção de equipamentos turístico-recreativos de apoio a actividades ligadas à água e de construções indispensáveis às actividades agrícolas, ou outras acções que prejudiquem o escoamento das águas no leito normal e no de cheia;

b) O uso, ocupação e transformação da Lagoa da Saibreira e respectivas faixas de protecção ficam dependentes do plano de ordenamento a desenvolver nos termos da legislação vigentes. É proibida a descarga de efluentes não tratados, a construção de edifícios e de infra-estruturas, alteração do relevo circundante e destruição da vegetação não integrada nas técnicas normais de produção vegetal até à realização do referido plano;

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE MARINHA GRANDE

(PDM MARINHA GRANDE)

Ficha nº 27

Cont.

c) As acções que se processam nas cabeceiras das linhas de água devem promover a infiltração lenta das águas pluviais e reduzir o escoamento superficial acelerado;

d) Nas áreas de infiltração máxima é proibida a descarga ou infiltração no terreno de qualquer tipo de efluentes não tratados, as práticas agrícolas que provoquem problemas de poluição, a instalação de indústrias ou de armazéns que envolvam riscos de poluição do solo e água e as acções susceptíveis de reduzir a infiltração das águas pluviais;

e) Nas áreas de risco de erosão são proibidas as acções que induzam ou agravem a erosão do solo;

f) É interdita a instalação de instalações pecuniárias e todas as outras susceptíveis de provocarem a poluição dos solos.

Áreas afectas à exploração de recursos minerais

Os condicionamentos a que estas áreas estão sujeitas estão definidos no artigo 36º da RCM n.º 37/95 de 21 de Abril.

De acordo com o número 2 do artigo 19º da RCM n.º 37/95 de 21 de Abril, nos casos em que se verifiquem conflitos de áreas sujeitas a servidões ou restrições de utilidade pública com usos incompatíveis propostos na planta de ordenamento, prevalecem as condicionantes determinadas por essas servidões ou restrições.

FONTE: Resolução do Conselho de Ministros n.º 37/95 de 21 de Abril

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

(PDM ALCOBAÇA)

Ficha nº 28

Cont.

Figura 46: Âmbito territorial do PDM Alcobaça

Figura 47: Planta de Ordenamento do PDM de Alcobaça

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

(PDM ALCOBAÇA)

Ficha nº 28

Cont.

Enquadramento legal e situação actual do plano

O PDM de Alcobaça em vigor foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 177/97 de 25 de Setembro. Actualmente o mesmo encontra-se em processo de Revisão de PDM desde o dia 22 de Fevereiro de 2002, pelo Aviso nº 1355/2002.

Enquadramento do Plano

De acordo com artigo 1ºda RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, o presente plano constitui o

instrumento definidor das linhas gerais da política de ordenamento físico e da gestão urbanística do

território municipal.

Como o referido no artigo 2º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, o PDM Alcobaça deverá ser

revisto antes de decorrido o prazo de 10 anos.

Conforme o disposto no artigo 3º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, o Plano reveste a natureza

de regulamento administrativo, sendo as respectivas disposições de cumprimento obrigatório, quer

para as intervenções de iniciativa pública quer para as promoções de iniciativa privada ou

cooperativa.

O mesmo ponto refere que nas matérias do seu âmbito, o Plano também implementa a legislação

geral e especial vigente.

Objectivos

De acordo com artigo 4º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, constituem objectivos do PDM

Alcobaça:

Apoiar uma política de desenvolvimento que permita a utilização dos recursos naturais e

humanos sem que tal coloque em causa o seu equilíbrio ambiental e social;

Definir e estabelecer os princípios e regras para a ocupação, uso e transformação do solo, de

modo a promover a sua adequação às potencialidades de cada local;

Estabelecer a disciplina da edificabilidade que permita preservar os valores naturais, urbanísticos,

paisagísticos e patrimoniais;

Determinar as carências habitacionais, enquadrando as orientações e soluções adequadas, no

âmbito da política de habitação;

Compatibilizar as diversas intervenções sectoriais;

Fornecer indicadores para o planeamento, designadamente para a elaboração de outros planos

municipais de nível inferior ou de planos de carácter sub-regional, regional ou nacional;

Servir de enquadramento à elaboração de planos de actividades do município.

Articulação do Plano com o POOC Alcobaça Mafra

O PDM Alcobaça é anterior à elaboração do POOC Alcobaça Mafra.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

(PDM ALCOBAÇA)

Ficha nº 28

Cont.

Unidades Operativas de planeamento e Gestão (UOPG) com incidência na área de

jurisdição do POOC Alcobaça Mafra

Das UOPG definidas no artigo 73º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro estão inseridas na área

de jurisdição do POOC Alcobaça Mafra, as seguintes:

UOPG 8 - Plano de Pormenor de Salvaguarda e Valorização do Centro Histórico de São Martinho

do Porto:

UOPG 10 - Plano de Pormenor da Polvoeira:

Índice de impermeabilização no parque de campismo: 10 %;

Parque de campismo: 400 pessoas;

Hotel com três pisos.

Para a elaboração deste Plano de Pormenor a Câmara Municipal de Alcobaça deverá

providenciar a desafectação do regime florestal parcial;

Classes de espaços com incidência na área de jurisdição do POOC Alcobaça Mafra

Espaços Naturais

De acordo com o artigo 37º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, os espaços naturais tem

como objectivo a protecção e conservação do meio ambiente, do coberto vegetal e dos valores

naturais salvaguardando os valores paisagísticos e o equilíbrio ecológico.

Assim, no concelho de Alcobaça os espaços naturais com incidência na área de jurisdição do

POOC Alcobaça-Mafra, são constituídos pelos espaços de frente de mar e pelas lagoas.

Conforme o disposto no n.º 1 do artigo 38º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, na frente de

mar, lagoas e respectivas faixas de protecção é interdita qualquer edificação, à excepção dos

apoios balneários, estando sujeita a parecer da entidade da tutela.

Espaços Agrícolas

De acordo com o artigo 39º da mesma RCM, os espaços agrícolas presentes no concelho de

Alcobaça, dividem-se nas seguintes categorias:

Áreas da Reserva Agrícola Nacional;

Outras áreas agrícolas;

Áreas rurais de transição.

Espaços Florestais

De acordo com o artigo 43º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, através da delimitação dos

espaços florestais, pretende-se a defesa da permanência da estrutura verde dominante,

salvaguardando a topografia do solo e o coberto vegetal, importantes para a defesa da

paisagem e equilíbrio ecológico.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

(PDM ALCOBAÇA)

Ficha nº 28

Cont.

Unidades Operativas de planeamento e Gestão (UOPG) com incidência na área de

jurisdição do POOC Alcobaça Mafra (cont.)

UOPG 11 - Plano de Pormenor da Água de Madeiros:

Número máximo de fogos: 80;

Número de pisos: dois.

Para a elaboração deste Plano de Pormenor a Câmara Municipal de Alcobaça deverá

providenciar a desafectação do regime florestal parcial de parte desta área;

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo

Reserva Agrícola Nacional (RAN)

De acordo com o artigo 6º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, consideram-se integradas na Reserva Agrícola Nacional (RAN) de Alcobaça todas as áreas consideradas como tal na planta de condicionantes/servidões e restrições de utilidade pública, regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 196/89, de 14 de Junho, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 274/92, de 12 de

Dezembro.

Reserva Ecológica Nacional (REN)

De acordo com o artigo 8º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, Consideram-se integradas na

Reserva Ecológica Nacional (REN) de Alcobaça todas as áreas consideradas como tal na planta de condicionantes/servidões e restrições de utilidade pública e na planta de ordenamento, regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 93/90, de 19 de Março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 213/92, de 12 de Outubro, e Decretos-Lei n º 316/90, de 13 de Outubro, e 79/95, de 20 de Abril.

Domínio Público Hídrico

Conforme o disposto no artigo 10º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro:

1 O domínio público hídrico na área do concelho é o definido pelo Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, sendo constituído, designadamente, pelas:

1.1 Margens das águas navegáveis ou flutuáveis com a largura de 50 m de terreno contíguo ou sobranceiro à linha que limita o leito das águas que estejam sujeitas à jurisdição das autoridades

marítimas ou portuárias;

1.2 Margens das restantes águas navegáveis ou flutuáveis com a largura de 30 m;

1.3 Margens das águas não navegáveis nem flutuáveis, nomeadamente torrentes, barrancos e

córregos de caudal descontínuo, com a largura de 10 m.

2 Quando a margem tiver a natureza de praia em extensão superior à estabelecida no n.º 1.1, a

margem estende-se até onde o terreno apresentar tal natureza.

3 A ocupação ou utilização dos terrenos situados no domínio público hídrico é feita em

conformidade com o estatuído nos Decretos-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, e 46/94, de 22 de

Fevereiro.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 140

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo (cont.)

Área de jurisdição portuária de São Martinho do Porto (artigo 11º)

De acordo com o artigo 11º da RCM n.º 177/97 de 25 de Setembro

1 A área portuária da concha de São Martinho do Porto, conforme o estabelecido na alínea a) do n.º 1 do artigo 3.° do Decreto-Lei n.º 217/85, de 1 Julho, e o restante domínio público marítimo

encontram-se sob jurisdição da Junta Autónoma dos Portos do Centro, com sede em Peniche.

2 Este organismo portuário exerce todas as competências inerentes a essa jurisdição, conforme definidas nos Decretos-Lei n ° 37 754, de 18 de Fevereiro de 1950, e demais legislação complementar aplicável às juntas, e 468/71, de 5 de Novembro.

3 Todos os projectos, independentemente da sua natureza e proveniência, que sejam pensados para serem concretizados nessa área dependem da autorização e licenciamento desse

organismo portuário.

Terrenos submetidos ao regime florestal

De acordo com o artigo 13º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, os terrenos submetidos ao regime florestal no concelho de Alcobaça são regulamentados no Decreto de 24 de Dezembro de 1901, no Decreto Regulamentar de 24 de Dezembro de 1903 e no Decreto-Lei n.º 44343, de 12 de Maio de 1962, ficando ainda sujeitos aos respectivos regulamentos e planos de ordenamento e

exploração.

Plano de Recuperação e Ordenamento da Lagoa de Óbidos, Concha de São Martinho do Porto e Orla Litoral Intermédia

Pelo disposto no artigo n.º 18 da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, a área abrangida pelo Plano de Recuperação e Ordenamento da Lagoa de Óbidos Concha de São Martinho do Porto e Orla Litoral Intermédia, é regulamentada pelo Decreto Regulamentar n.º 32/93, de 15 de Outubro, e

planta de ordenamento.

Rede eléctrica

Como referido no artigo 23º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, os condicionamentos a respeitar relativamente à rede eléctrica constam dos Decretos Regulamentares n.º 1/92, de 18 de Fevereiro e, 90/84, de 26 de Dezembro, e dos Decretos-Lei n.º 26852, de 30 de Julho de 1936,

446/76, de 5 de Junho, e 43335, de 19 de Novembro de 1960.

Faróis

Pelo disposto no artigo 26º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, os condicionamentos respeitantes às zonas de protecção dos faróis são os que constam do Decreto-Lei n.º 594/73, de 7 de Novembro.

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

(PDM ALCOBAÇA)

Ficha nº 28

Cont.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 141 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DE ALCOBAÇA

(PDM ALCOBAÇA)

Ficha nº 28 Cont.

Rede Rodoviária

De acordo com o artigo 28º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, os condicionamentos e servidões à rede rodoviária nacional são os que constam na Lei n.º 2037, de 19 de Agosto de 1949, no Decreto-Lei n.º 13/71, de 23 de Janeiro, na Portaria n.º 114/71, de 1 de Março, nos Decretos-Lei n.º 219/72, de 27 de Junho, e 380/85, de 26 de Setembro, na Lei n.º 97/88, de 17 de Agosto, no Decreto-Lei n.º 445/91, de 20 de Novembro, no Despacho SEOP n.º 37-XII/92, de 22 de Dezembro,

e ainda no Decreto-Lei n.º 13/94, de Janeiro.

Sítios Arqueológicos

Como referido no artigo 32º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, no concelho de Alcobaça devem ser protegidos e preservados os sítios arqueológicos de qualquer pretensão de intervenção, nomeadamente abertura de vias, construções ou demolições, devendo ser condicionada a parecer e eventual acompanhamento de técnicos de arqueologia.

Imóveis e conjuntos edificados integrados no inventário municipal do património

De acordo com o artigo 33º da RCM n.º 177/97, de 25 de Setembro, os imóveis e conjuntos edificados constantes do inventário municipal do património devem ser considerados nos planos de urbanização, nos planos de pormenor e nos regulamentos municipais, para efeitos de regulamentação, tendo em atenção o seu interesse histórico, arquitectónico, urbanístico e ambiental.

FONTE: Resolução do Conselho de Ministros n.º 177/97 de 25 de Setembro

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 142

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA NAZARÉ

(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29

Figura 49: Planta de Ordenamento do PDM de Alcobaça

Figura 48: Âmbito territorial do PDM Nazaré

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 143 BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA NAZARÉ

(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29 Cont.

Enquadramento legal e situação actual do plano

O Plano Director Municipal da Nazaré (PDM da Nazaré) foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 7/97 de 16 de Janeiro. Actualmente o mesmo encontra-se a em processo de Revisão .

Enquadramento do Plano

De acordo com o artigo 1º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro o PDM da Nazaré constitui um instrumento definidor das linhas gerais da política de ordenamento físico e da gestão urbanística do território municipal. Como referido no artigo 3º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro o presente Plano reveste a natureza de regulamento administrativo, sendo as respectivas disposições de cumprimento obrigatório, quer para as intervenções de iniciativa pública, quer para as promoções de iniciativa privada ou cooperativa. O mesmo implementa também a legislação geral e especial vigente. Pelo disposto no artigo 2º da RCM n.º 7/97, de Janeiro e em conformidade com o Decreto-Lei n.º 69/90 de 2 de Março, o presente Plano deverá ser revisto antes de decorrido o prazo de 10 anos.

Objectivos

De acordo com o artigo 4º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro constituem objectivos do PDM da Nazaré:

Apoiar uma política de desenvolvimento que permita a utilização dos recursos naturais e

humanos sem que tal coloque em causa o seu equilíbrio ambiental e social;

Definir e estabelecer os princípios e regras para a ocupação, uso e transformação do solo, de

modo a promover a sua adequação às potencialidades de cada local;

Estabelecer a disciplina da edificabilidade que permita preservar os valores naturais,

urbanísticos, paisagísticos e patrimoniais;

Determinar as carências habitacionais, enquadrando as orientações e soluções adequadas, no

âmbito da política de habitação;

Compatibilizar as diversas intervenções sectoriais;

Fornecer indicadores para o planeamento, designadamente para a elaboração de outros

planos municipais de nível inferior ou de planos de carácter sub-regional, regional ou nacional;

Servir de enquadramento à elaboração de planos de actividades do município.

Articulação do Plano com o POOC Alcobaça Mafra

O PDM Nazaré é anterior à elaboração do POOC Alcobaça Mafra.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 144

PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA NAZARÉ

(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29 Cont.

Classes de Espaço com incidência na área de jurisdição do POOC Alcobaça Mafra

Espaços Naturais

De acordo com o artigo 32º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, os espaços naturais têm como objectivo a protecção e conservação do meio ambiente, do coberto vegetal e dos valores naturais salvaguardando os valores paisagísticos e o equilíbrio ecológico.

Assim, para o concelho da Nazaré os espaços naturais com incidência na área de jurisdição do

POOC Alcobaça-Mafra, são constituídos pelos espaços de frente de mar.

Os condicionamentos a considerar nesta classe encontram-se definidos no artigo 33º da RCM

7/97, de 16 de Janeiro.

Espaços Agrícolas

Das categorias de espaços agrícolas enunciadas no artigo 34º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, apenas a categoria Áreas de agricultura intensiva e outras áreas da RAN têm incidência na área

de jurisdição do POOC Alcobaça - Mafra.

Os condicionamentos a que esta categoria está sujeita, estão definidos no número 2 do artigo 35º

da mesma resolução.

Espaços Florestais

De acordo com o artigo 37º da RCM n.º 7/97 de 16 de Janeiro, através da delimitação dos espaços florestais, pretende-se a defesa da permanência da estrutura verde dominante, salvaguardando a topografia do solo e o coberto vegetal, importantes para a defesa da

paisagem e equilíbrio ecológico.

No artigo 38º da RCM n.º 7/97 de 16 de Janeiro, são definidos os condicionamentos para espaços

florestais.

Espaços Urbanos de Nível I

Pelo disposto no artigo 42º da RCM n.º 7/97 de 16 de Janeiro, o espaço urbano da vila da Nazaré é constituído pelos Centros Históricos e pelo restante espaço urbano identificado como a estrutura

urbana consolidada.

Os condicionamentos a que estes espaços estão sujeitos, são definidos nos números 2 a 5 do

mesmo artigo.

Espaços Urbanos de Nível III

O artigo 44º da RCM n.º 7/97 de 16 de Janeiro estabelece as medidas para a presente classe de

espaços

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA NAZARÉ

(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29 Cont.

Unidades Operativas de planeamento e Gestão (UOPG) com incidência na área de

jurisdição do POOC Alcobaça Mafra

Como definido na alínea 23) do artigo 5º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, as UOPG correspondem às áreas em que se prevê a necessidade de elaboração de outros planos de ordenamento, de modo a consagrarem efectivamente os objectivos do Plano Director Municipal.

Das UOPG identificadas na planta de ordenamento e referidas no artigo 62º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, têm incidência na área de jurisdição do POOC Alcobaça-Mafra, as seguintes:

UOPG 1 Plano de Urbanização da Nazaré.

Na elaboração do PU deverão ser respeitados os índices e normas estabelecidos para os aglomerados de nível I.

UOPG 13 PMOT da Zona de Desenvolvimento Turístico

Na elaboração deste PMOT deverão ser respeitados os índices e as normas estabelecidos no artigo 61º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, para além de estar sujeito a parecer da DRARN e

CRARO e ratificação superior.

Espaços Urbanizáveis

De acordo com o artigo n.º 48º da RCM 7/97 de Janeiro de 16 de Janeiro, são espaço urbanizáveis aqueles onde o plano prevê a construção de novos conjuntos residenciais e respectivas funções complementares, a instalação de equipamentos, comércio e serviços, bem como a instalação de indústrias compatíveis com a habitação .

Das categorias de espaços urbanizáveis enunciadas no artigo 49º da RCM n.º 7/97, existe apenas

uma com incidência na área de jurisdição do POOC Alcobaça-Mafra Espaço Urbanizável de aglomerados nível I.

As prescrições a seguir, nestas áreas, na ausência de PMOT, são definidas no artigo 50º da RCM n.º 7/97 de 16 de Janeiro.

Espaços de desenvolvimento turístico

Como disposto no artigo 60º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro o espaço de desenvolvimento turístico integra a UOPG 13.

O espaço de desenvolvimento turístico, ficará exclusivamente afecto ao uso turístico e ou a actividades complementares.

Os condicionamentos a respeitar nesta classe, encontram-se definidos no artigo 61º da RCM n.º 7/97 de 16 de Janeiro.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA NAZARÉ

(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29 Cont.

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo

Reserva Agrícola Nacional (RAN)

De acordo com o artigo 6º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro , a carta da Reserva Agrícola Nacional (RAN) da Nazaré encontra- se publicada no Diário da República, 1.ª Série-B, de 29 de Outubro de 1991 (Portaria n.º 1117/91), com as alterações constantes da carta de condicionantes

que correspondem a desafectações aprovadas no âmbito do PDM.

Infra-estruturas dos perímetros de rega

Os condicionamentos dispostos no artigo 8º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, estão ao abrigo do

Decreto-Lei n.º 84/82, de 4 de Novembro

Reserva Ecológica Nacional (REN)

De acordo com o artigo 9º da RCM, de 16 de Janeiro, a REN é regulamentada pelo Decreto-Lei

n.º 93/90, de 19 de Março, alterado pelo Decreto Lei de n.º 213/92, de 12 de Outubro.

Terrenos submetidos a regime florestal

Conforme o disposto no artigo 10º da RCM n.º7/97, de 16 de Janeiro, Os terrenos submetidos a regime florestal do concelho da Nazaré são regulamentados pelo disposto no Decreto, de 24 de Dezembro de 1901, no Decreto Regulamentar de 24, de Dezembro de 1903 e no Decreto-Lei n.º 44 343, de 12 de Maio de 1962, ficando ainda sujeitos aos respectivos regulamentos e planos de

ordenamento e exploração.

No mesmo artigo é ainda referido que a condução e a exploração das matas nacionais e perímetros florestais obedecem aos respectivos regulamentos e planos de ordenamento e

exploração.

Domínio Público Hídrico

Pelo disposto no artigo 12º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro :

1 O domínio público hídrico na área do concelho é o definido pelo Decreto-Lei n.º 468/71, de 5

de Novembro, sendo constituído, designadamente, pelas:

1.1 Margens das águas navegáveis ou flutuáveis com a largura de 50 m de terreno contíguo ou sobranceiro à linha que limita o leito das águas que estejam sujeitas à jurisdição das autoridades marítimas ou portuárias;

1.2 Margens das restantes águas navegáveis ou flutuáveis com a largura de 30 m;

1.3 Margens das águas não navegáveis nem flutuáveis, nomeadamente torrentes, barrancos e córregos de caudal descontínuo, com a largura de 10 m.

2 Quando a margem tiver a natureza de praia em extensão superior à estabelecida no n.º 1.1, a

margem estende-se até onde o terreno apresentar tal natureza.

3 A ocupação ou utilização dos terrenos situados no domínio público hídrico é feita em conformidade com o estatuído nos Decretos-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, e 46/94, de 22 de

Fevereiro.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO DIRECTOR MUNICIPAL DA NAZARÉ

(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29 Cont.

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo (cont.)

Área dominial do porto da Nazaré

De acordo com o artigo 13º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro:

1 Sem prejuízo do estabelecido na legislação em vigor, a área dominial do porto de abrigo da Nazaré é condicionada e regulamentada ao abrigo do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 468/71, de 5 de Novembro, numa área total de 171 500 m2, afecta à jurisdição da Junta Autónoma dos Portos

do Centro, com sede em Peniche.

2 Este organismo portuário exerce todas as competências inerentes a essa jurisdição, conforme definidas nos Decretos-Lei n ° 37 754, de 18 de Fevereiro de 1950, e demais legislação complementar aplicável às juntas, e 468/71, de 5 de Novembro.

3 A área dominial do porto da Nazaré encontra-se ainda abrangida pela seguinte legislação: Decretos-Lei n.º 217/85, de 1 de Julho, que cria a Junta Autónoma dos Portos do Centro e define a sua área de jurisdição, e 32 842, de 11 de Junho de 1943, que cria os planos de arranjo e

expansão portuários.

4 Todos os projectos, independentemente da sua natureza e proveniência, que sejam pensados para serem concretizados nessa área dependem da autorização e do licenciamento desse organismo portuário.

Rede Eléctrica

De acordo com o artigo 19º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, os condicionamentos a respeitar relativamente à rede eléctrica constam dos Decretos Regulamentares n.º 1/92, de 18 de Fevereiro, e 90/84, de 26 de Dezembro, e dos Decretos-Lei n.º 26 852, de 30 de Julho de 1936,

446/76, de 5 de Junho, e 43 335, de 19 de Novembro de 1960.

Faróis

Pelo disposto no n.º 20 da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, os condicionamentos respeitantes às zonas de protecção aos faróis (dispositivos de sinalização marítima) são os que constam do

Decreto-Lei n.º 594/73, de 7 de Novembro.

Edifício Escolares

Como referido no artigo 22º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, Os condicionamentos respeitantes às zonas de protecção dos edifícios escolares são os que constam dos Decretos-Lei n.º 37 575, de 8 de Outubro de 1949, 44 220, de 3 de Março de 1962, 21 875, de 18 de Novembro de 1932, 34 993, de 11 de Outubro de 1945, 40 388, de 21 de Novembro de 1955, 39 847, de 8 de Outubro de 1954, 46 847, de 27 de Janeiro de 1966, e 251/87, de 24 de Junho, do Decreto n.º 36 270, de 9 de Maio de 1947, do Decreto-Lei n.º 37 837, de 24 de Maio de 1950, e do Despacho n.º 37 do MAI (Diário da República, 2.a série, de 19 de Setembro de 1979).

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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(PDM NAZARÉ)

Ficha nº 29 Cont.

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública ao uso do solo (cont.)

Rede Rodoviária

De acordo com o artigo 23º da RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro, os condicionamentos e servidões à rede rodoviária nacional são os que constam da Lei n.º 2037, de 19 de Agosto de 1949, do Decreto-Lei n.º 13/71, de 23 de Janeiro, da Portaria n.º 114/71, de 1 de Março, Decretos-Lei n.º 219/72, de 27 de Junho, e 380/85, de 26 de Setembro, da Lei n.º 97/88, de 17 de Agosto, do Decreto-Lei n.º 445/91, de 20 de Novembro, do Despacho SEOP 37-XII/92, de 22 de Dezembro, e

ainda do Decreto-Lei n.º 13/94, de 15 de Janeiro.

Património Classificado

A identificação, definição e normas para as áreas sujeitas às servidões do património

arqueológico, estão definidas na secção IV do RCM n.º 7/97, de 16 de Janeiro.

FONTE: Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/95 de 16 de Janeiro