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Plano Estratégico de Comunicação Daniel Scomazzon Felipe Hack Juliano Hespanhol Pedro Lonzetti Tomás Bueno Porto Alegre, 25 de maio de 2012

Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

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Plano Estratégico de Comunicação para a agência Look Design, especializada em Visual Merchandising e Ambientação de PDV

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Page 1: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

Plano Estratégico de Comunicação

Daniel Scomazzon

Felipe Hack

Juliano Hespanhol

Pedro Lonzetti

Tomás Bueno

Porto Alegre, 25 de maio de 2012

Page 2: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

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Sumário

Resumo Executivo ...................................................................................................... 3

1. Descrição Interna .................................................................................................... 4

1.1 Oferta .................................................................................................................................. 4

1.2 Preço ................................................................................................................................... 5

1.3 Comunicação ..................................................................................................................... 6

1.4 Relacionamento Interno ................................................................................................... 6

1.5 Sede .................................................................................................................................... 6

1.6 Clientes Potenciais ........................................................................................................... 7

1.7 Fornecedores e Colaboradores Potenciais .................................................................... 8

2. Descrição externa ................................................................................................... 9

2.1 Concorrência ..................................................................................................................... 9

2.1.1 Concorrência direta ..................................................................................................................... 9

2.1.2 Concorrência indireta: ............................................................................................................... 10

2.2 Macroambiente ................................................................................................................ 10

2.2.1 Demografia: ............................................................................................................................... 10

2.2.2 Tendências econômicas: ........................................................................................................... 11

2.2.3 Tendências comportamentais: ................................................................................................... 12

2.2.4 A Nova Classe Média: ............................................................................................................... 13

2.2.5 Crescimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas: ............................................................ 16

2.2.6 O varejo no mercado nacional .................................................................................................. 17

2.2.6 O e-commerce no Brasil ............................................................................................................ 19

2.2.7 Copa do Mundo ......................................................................................................................... 20

2.2.8 A Importância do Design na Contemporaneidade ..................................................................... 21

2.2.9 Publicidade e comunicação ....................................................................................................... 22

2.3 Microambiente ................................................................................................................. 23

2.3.1 O crescimento dos Shopping Centers ....................................................................................... 23

2.3.2 Valorização de Ambientação ..................................................................................................... 26

2.3.3 Setor de Varejo do RS ............................................................................................................... 26

2.3.4 Economia e mercado de Porto Alegre ....................................................................................... 27

3. Análise ................................................................................................................... 29

3.1 Matriz Swot....................................................................................................................... 29

3.2 Fatores Críticos ............................................................................................................... 30

3.2.1 Critério de escolha dos fatores críticos ..................................................................................... 30

3.3 Objetivos, Estratégias e Ações ...................................................................................... 31

3.4 Cronograma ..................................................................................................................... 36

Page 3: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

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Resumo Executivo

A LOOK é formada pelos sócios: Pedro Lonzetti, Daniel Scomazzon,

Juliano Hespanhol, Tomás Bueno e Felipe Hack Moura. Suas atividades

tiveram inicio na metade do primeiro semestre de 2012 e sempre mantiveram o

foco na área de construção visual, seja ela específica para ponto de venda ou

na identidade visual do cliente.

A ideia inicial para trabalhar com construção visual foi primeiramente

suscitada por Daniel Scomazzon que estava concluindo um curso de 3D e

apresentou a seus sócios uma oportunidade de negócio. Após alguns meses

de planejamento e amadurecimento da ideia o projeto se concretizou. Com o

conhecimento dos componentes do grupo em suas áreas, foi possível criar um

escritório que atendesse as áreas em que hoje trabalhamos.

As ambições da LOOK são coerentes com a realidade atual da empresa.

Pelo fato de sermos uma “cara nova” no mercado buscamos primeiramente ser

conhecidos para depois fidelizar nossos clientes com as qualidades que a

empresa apresenta, assim como a qualidade, seriedade e comprometimento

com o trabalho.

A crescente economia do Brasil e o otimismo no varejo brasileiro abrem

portas para um marketing especificadamente aplicado a esse setor. Contudo,

uma “cara” nova no mercado não inspira a confiança de uma empresa

consolidada – e há vários concorrentes bem consolidados - ; o novo é muitas

vezes temerário e arriscado. Sabemos que o sucesso em um mercado

específico requer alto nível de qualificação e experiência. Portanto,

preocupamo-nos em manter aliado à percepção de dinamismo e jovialidade,

segurança e qualidade em nossos projetos.

Page 4: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

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Para cumprir o objetivo de conhecimento e reconhecimento do mercado, a

Look pretende capacitar seu pessoal interno, através de cursos de

especialização, com constante desempenho das atividades da empresa,

financiando cursos de aprimoramento de pessoal. O nível de exigência da Look

não deve ser nunca menor do que o do mercado, uma vez que o

reconhecimento da marca é adquirido pela qualidade de seus trabalhos. Como

uma forma de suporte para isso, a Look pretende contratar um profissional

formado na área de arquitetura. Com tal preocupação em seus serviços, a Look

tende a ser um forte nome no setor

1. Descrição Interna

1.1 Oferta

Com o crescimento do mercado brasileiro, referente a comércio e serviços,

hoje a LOOK se encontra em um ambiente muito propício para negócios. O

setor terciário corresponde a quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e gera

75% dos empregos formais. Se analisarmos o faturamento do comércio

varejista brasileiro verificamos que ele já passa de 1,6 trilhão de reais.

Esta entrada em um mercado aquecido economicamente permitiu para

a LOOK desenvolver quatro diferentes tipos de serviços que atendem as

necessidades dos clientes atuais e potenciais. São eles:

Visual Merchandising – Tem como definição o desenvolvimento de

elementos visuais que destaquem o produto afim de que as vendas sejam

maximizadas. Pode tanto ser utilizado para produtos quanto serviços, para

reforçar seus diferenciais e benefícios. O propósito do Visual Merchandising é

atrair, envolver e motivar o consumidor a fazer compras.

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5

Ambientação PDV – Um ambiente atraente funciona como um atrativo

para o consumidor, tanto para entrar no ponto de venda, quanto para consumir

nele. Uma boa ambientação muitas vezes torna-se até mesmo a referência do

varejo em questão, alavancando todo ambiente em volta do estabelecimento.

Assim, a criação de um ambiente visualmente agradável, com a temática e

decoração adequadas, torna-se necessária, atraindo um maior número de

clientes e, consequentemente, aumentando os consumo.

Brand Space – A criação de um ambiente que evidencie a marca é a

função do Brand Space. A necessidade aqui é o destaque da brand (marca, em

inglês) frente a outros concorrentes em um estabelecimento multimarcas. Para

isso são construídas estruturas visualmente atraentes e interativas, com o

intuito de conectar o consumidor com a marca e incrementar as vendas.

Brand Retail: Lojas assinadas pela marca são a demonstração da força

dela. Assim, o projeto e a realização de lojas da marca que vendam

exclusivamente produtos dela é peça importante para o estabelecimento das

marcas no dia-a-dia do consumidor.

Vitrinismo – A vitrine é a apresentação de qualquer loja, sendo assim ela

deve ser visualmente atrativa e mostrar a identidade do varejo, traduzindo seus

ideais para o consumidor, a fim de atraí-lo para o interior do estabelecimento.

1.2 Preço

A LOOK trabalha com uma política de preço que beneficia tanto o cliente

quanto o escritório. O valor total a ser pago é dividido em duas partes, sendo a

primeira delas entregue quando o pedido for efetuado e a segunda quando o

trabalho estiver concluído. Geralmente é adicionada a segunda parte uma

quantia de bonificação em relação ao serviço prestado com êxito.

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6

O lucro é dividido entre os sócios e uma parte correspondente a 15%

desse valor é mantida para o escritório. Esta quantia serve para futuras

compras de equipamento, terceirizações, funcionários adicionais, etc.

Este modelo de cobrança de serviço foi escolhido após a análise de

dois sistemas. Primeiramente um sistema usado por escritórios de arquitetura e

outro por Agências de publicidade. A forma como pelo IAB (Instituto dos

Arquitetos do Brasil) e ASBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de

Arquitetura) cobram seus valores varia entre 5% a 10% do valor gasto na obra.

1.3 Comunicação

Os clientes poderão entrar em contato com o escritório através do site

www.lookdesign.com.br e, também, a partir das redes sociais como Facebook

onde serão postados trabalhos recentes em uma linha do tempo da LOOK.

1.4 Relacionamento Interno

O escritório esta segmentado em três diferentes setores, com o intuito de

melhorar a organização da empresa. São eles: atendimento financeiro e

produção. Cabe ao atendimento buscar uma relação estável com o cliente e

repassar suas exigências e pedidos para a criação. Cada parte que compõe os

setores da empresa é constituída pelos sócios fundadores do escritório, que

tem a função de administrar o negócio e executar a parte criativa.

1.5 Sede

O escritório localiza-se em uma sala de 20m² situada na Av. Wenceslau

Escobar número 1247, bairro Tristeza, Porto Alegre

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Ilustração do local:

1.6 Clientes Potenciais

A Look propõe-se tanto a um atendimento direto com a marca/lojista

quanto a um atendimento terceirizado – realizando, nesse último caso, apenas

uma parcela de um trabalho de comunicação mais amplo, envolvendo mais

empresas do ramo. Portanto, tratando-se do primeiro caso, o setor varejista

regional é um forte cliente potencial, principalmente de médias empresas, de

mais variadas naturezas, desde restaurantes, como o Bar Tirol a farmácias

como Rede Agafarma.

Além disso, a gama de clientes potenciais da Look inclui agências de

publicidade como Escala e Paim, escritórios de arquitetura e escritórios de

design atendendo a necessidades específicas de branding de PDV as quais a

Look é focada.

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1.7 Fornecedores e Colaboradores Potenciais

A Look Design constitui-se de um escritório novo e pequeno, assim, possui

como seus fornecedores e colaboradores empresas que não só supram suas

necessidades técnicas do dia-a-dia, mas também possibilitem a aplicação de

seus projetos nos locais destinados. Para materiais de papelaria e desenho

baseamos nossas compras na Casa do Papel e na Casa do Arquiteto, essa

última também forneceria materiais necessários para construção de maquetes.

A empresa Dellano seria responsável pelos móveis do escritório, projetando

móveis sob medida que atendam as nossas necessidades. Quanto à

informática, necessitaríamos de duas potentes estações de trabalho da marca

Apple para a criação dos projetos, vídeos e maquetes 3D. Além dessas duas

máquinas 3 outros notebooks de configuração básica são necessários, para as

tarefas dos demais sócios e para reuniões e apresentações com os clientes.

Para isso contataremos a empresa Dell, através de um de seus planos

empresariais.

Nosso escritório necessitará de um colaborador para o transporte dos

estandes e materiais aos locais de montagem, sendo assim possuímos a

Belgrano como nossa principal colaboradora.

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2. Descrição externa

2.1 Concorrência

2.1.1 Concorrência direta

A concorrência direta é caracterizada por empresas que possuam clientes, em

geral, de pequeno e médio porte, baseadas em Porto Alegre. Essas agências

compartilham, portanto, o público-alvo da LOOK.

Empresas Principais clientes Pontos Fortes

BG Arquitetura Donna Fashion Iguatemi, Z café,

Savarauto, Simpala, Nery Beck

Boa experiência (20 anos e mais de 800

projetos realizados). Especializada em

arquitetura comercial. Escritório premiado.

Concorrente forte.

Sibemberg Aduana, Grêmio, Inter, Joalheria

Coliseu, Otello

Área de atuação ampla (RS, SC, PR, SP, CE,

PE). Equipe com 4 arquitetos, colaboradores e

parceiros. Bastante experiente (40 anos).

Portfolio sólido. Forte concorrente.

Studio Teston

Moinhos Shopping, MMartan,

Gobbi Novelle Home, Ortomed, 5

à sec

Portfólio mais fraco em relação às outras

concorrentes. Possui uma equipe de 4

arquitetos. Não comunica experiência de

mercado. Boa presença na mídia,

principalmente local. Concorrente fraco, uma

vez que não possui vasta experiência com

arquitetura comercial

Aline

Fuhrmeister

Z Café, Dado Bier, Totosinho,

Livraria Cameron, livraria Roma

Portfolio sólido. Equipe com somente 1

arquiteto. Consultório consolidado. Baixa

experiência ( menos de 10 anos). Pequena

empresa, tem sua atuação limitada. Concorrente

que deve ser considerado, especialmente por

um escritório novo no mercado, mas que não

deve apresentar grandes ameaças

Page 10: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

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2.1.2 Concorrência indireta:

A área de atuação da LOOK é uma área multidisciplinar que envolve

conhecimentos em Publicidade, Arquitetura e Design. A partir disso, agências e

profissionais liberais não especializados estariam aptos a reproduzir os

trabalhos. Entram nesse caso escritórios de arquitetura, arquitetos profissionais

liberais, estúdios de design, designers freelancers, agências de publicidade.

Essa concorrência indireta também poderia ser considerada como um

potencial cliente. Uma vez que a LOOK possui especialização na área, elas

poderiam terceirizar o serviço, tornando-se, assim, um contratante dos serviços

prestados.

2.2 Macroambiente

2.2.1 Demografia:

A população estimada de Porto Alegre, de acordo com pesquisa realizada

pelo IBGE, em julho de 2011, gira em torno de 1.413.094, sendo 46,6%

formada de homens e 53,4% de mulheres.1 De acordo com esse mesmo órgão,

Porto Alegre é a capital brasileira que cresce em ritmo mais lento,

acompanhando um envelhecimento de sua população. A população idosa (60

anos ou mais), em 2010, apresentava números em torno dos 211.000

habitantes, o que representa um aumento de 32% em relação aos dados do

ano de 2000, quando o número de idosos era estimado em 160.540. Já a

população jovem (zero aos 24 anos) da cidade, tomando-se como base dados

desses mesmos anos, apresentou um decréscimo de 13,68%.2

1 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2011/tab_Municipios_TCU.pdf

2 http://www.observapoa.com.br/default.php?reg=215&p_secao=17

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Porto Alegre, hoje apresenta o menor índice de desemprego, levando-se

em conta dados dos últimos 19 anos. A informação é da Pesquisa de Emprego

e Desemprego (PED), e foi divulgada no dia 27 de fevereiro de 2012. A taxa de

desempregados corresponde a 6,5% da população economicamente ativa.

Quanto à estimativa de pessoas atualmente ocupadas na capital, o número gira

em torno de 712 mil, o que caracteriza um cenário positivo no mercado de

trabalho para os moradores da capital gaúcha. Ainda, apontados como os

maiores contribuintes para esse crescimento no nível de empregos, setor de

serviços e a indústria foram responsáveis pela adesão de pelo menos 12 mil

profissionais em 2011.3

Outro aspecto de alta relevância que pode ser notado no cenário

demográfico porto-alegrense da atualidade é a queda do analfabetismo. De

acordo com dados do IBGE (divulgados no CENSO 2010), pelo menos 35.928

residentes de Porto Alegre com idade igual ou superior a 15 anos não sabia ler

nem escrever em 2000, enquanto uma nova pesquisa, referente ao ano de

2010, recalcula esse número para 26.045.4

2.2.2 Tendências econômicas:

Graças ao agravamento da crise europeia em 2011, países como Brasil e

China têm representado, ao lado do FMI, uma possibilidade de fonte financeira

às federações da zona do euro mais impactadas, mediante empréstimos

através da compra de títulos.5 Esse panorama acaba influenciando em todo o

mundo o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), índice cuja estimativa

para esse ano teve de ser revista pelo FMI (Fundo Monetário Internacional). De

acordo com os dados atuais, a expectativa de crescimento, que em setembro

3 http://www.observapoa.com.br/default.php?reg=224&p_secao=17

4 http://www.observapoa.com.br/default.php?reg=184&p_secao=17

5 http://professorscarpin.blogspot.com.br/2011/12/tendencias-economicas-para-2012.html

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de 2011 era de 3,6%, agora é de 3%. Para 2013, espera-se que esse aumento

seja de 4%, número também inferior à previsão anterior, que era de 4,2%.6

O consumo dos brasileiros será de R$ 2,7 trilhões em 2012. As despesas

das famílias do país possuirão uma taxa de crescimento superior a do PIB

(3,6%). A maior participação desse índice é da região Sudeste, com 50,4%. As

regiões Nordeste e Sul vem em segundo e terceiro lugar, com 17,7% e 17,5%,

respectivamente. Fechando os dados vem a Centro-Oeste (8,6%) e Norte

(5,8%). O movimento atual do país possui nas classes B e C seus principais

expoentes, sendo a primeira a de maior importância, sendo responsável por

46,7% do poder de compra e crescimento entre os brasileiros.

Esse aumento de gastos é liderado por produtos e serviços para a

manutenção do lar (25,5%), seguido por alimentação (16,7%), saúde,

medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,7%), transportes (7,4%), materiais

de construção (5,3%), vestuário e calçados (4,8%), recreação e viagens

(3,5%), educação (2,5%), eletrônicos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%) e

fumo (0,4%).7

2.2.3 Tendências comportamentais:

Diante de fatores como a economia aquecida e as novas tecnologias, o

consumidor brasileiro tem se tornado cada vez mais exigente. Com as novas

ferramentas e o poder das redes sociais, o cliente deixa de ser apenas público

final, passando a produzir conteúdos e também vender.8

Não se depende mais de meia dúzia de jornais para ler as últimas

notícias. A televisão não é mais o único meio que um artista tem para chegar

6 http://revistaepoca.globo.com/Negocios-e-carreira/noticia/2012/01/fmi-preve-queda-no-crescimento-do-

brasil.html

7 http://www.sindilojas-poa.com.br/index.php?menu=104&id=5157

8 http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/mercado/veja-as-tendencias-do-consumidor-brasileiro-do-

futuro_60490.html

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ao nível de celebridade (o Youtube é o melhor exemplo disso), bem como

produtoras e gravadoras não são mais essenciais para que um músico possa

conquistar o público. O poder da comunicação está se descentralizando, e o

indivíduo comum se fortalecendo através das redes sociais.9

Isso influencia a demanda crescente de empresas por agências de

publicidade que estejam cada vez mais adequadas a esse contexto, para que

as novas tecnologias sejam visualizadas como um campo de oportunidades, e

não como uma ameaça.

Acompanhando o cada vez maior acesso às novas tecnologias,

principalmente à internet, cresce o uso de uma linguagem peculiar nos meios

de comunicação. Trata-se de uma linguagem simples, típica da era digital, em

que o tamanho da mensagem se enquadra à velocidade com que ela é

transmitida na própria mídia, transformando palavras em vocábulos de duas ou

três letras, como “vc”, “mt”, e muitos outros. Consequentemente, tem sido cada

vez mais normal encontrar empresas que buscam se alinhar a essa linguagem,

tentando, assim, comunicar-se da melhor forma com esse tipo de público. Um

exemplo que evidencia bem esse contexto são os anúncios recentemente

veiculados pelo Banco Itaú, cujo slogan “Feito para você” é transcrito nas redes

sociais da seguinte forma: “Ft_pra_vc”.

2.2.4 A Nova Classe Média:

A turgescência da secção média da esfera socioeconômica brasileira é

um dos fenômenos nacionais mais notáveis dos últimos dez anos. A classe C,

hoje, corresponde a 95 milhões de brasileiros (aproximadamente metade da

população do país) dentre estes, 51% são mulheres, 52% são caucasianos.

Situa-se em grande maioria no setor urbano (89%) e 63% de seus integrantes

9 http://www.midiaeconsumo.com.br/

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tem acima de 25 anos. Sua renda varia entre mil e 4 mil reais e, no ano de

2010, gastou 684 bilhões com consumo.10

Visto que essa mudança é de caráter exponencial, a adaptação do

mercado a esse novo perfil de consumidor ainda não foi consolidada; há ruído

nas obsoletas formas de comunicação utilizadas por muitas organizações e o

novo público. Os aeroportos, por exemplo, utilizam excessivamente termos

estrangeiros, o que afasta o cidadão comum, que aumentou suas despesas

com viagens em 242% comparando os gastos de 2002 com os de 2010.11

A nova classe média tem uma personagem feminina como chefe de

família em 40% dos casos e, em todos os lares, as mulheres têm o poder de

compra. Isso representa uma drástica mudança social, ao compararmos com o

total de 24,9% de mulheres que lideravam os lares em 2000. Paulatinamente,

vê-se a publicidade focando-se nesse público, como a revista “Vista” da C&A,

criada pela DM8DDB, com intuito de democratizar a moda para esse público.12

Outro fenômeno contemporâneo é a participação massiva da Internet na

vida dos brasileiros. Interseccionando os dois panoramas, podemos ver 46%

da classe C com acesso à rede movimentando mais de um trilhão de reais.

Além de fazer compras on-line, a classe média acessa diariamente redes

sociais, as quais configuram-se como formas alternativas de atingir o público.

Esse aumento deve-se, em parte, pelo crescimento de acessos pelo celular

pelas classes populares: metade da classe média acessa o Orkut e Facebook

10http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/12/101217_classec_consumo_jf.shtml; http://agenciabrasil.ebc

.com.br/noticia/2011-08-08/nova-classe-media-tem-maioria-feminina-branca-e-com-mais-de-25-anos

11 http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/06/classe-c-aquece-turismo-e-ajuda-impulsionar-alta-do-

pib.html; http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI257459-16356,00-

OS+MITOS+E+VERDADES+SOBRE+A+CLASSE+C.html

12 www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/pdf/2002/GT_Gen_ST38_Mendes_texto.pdf;

http://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/noticias/2012/03/08/Publicidade-fala-a-mulher-da-nova-

classe-media.html

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via celular. O uso desses garante que 65,5% da classe C faça download de

aplicativos específicos para os aparelhos.13

Esse novo público possui idiossincrasias devido à rápida ascensão social:

ainda sofre constrangimento em frequentar shoppings centers destinados às

classes AB, por exemplo. O consumidor evita esses locais com medo dos

preços elevados, do alto nível de atendimento e design, e, por ser identificado

como classe C rapidamente. Em suma, sente-se um “peixe fora d'água”,

voltando-se à alternativas de compra populares, como as lojas de rua do centro

econômico da cidade.14

Muito deve-se, a ascensão dessa classe social, a iniciativas de apoio do

governo e à facilidade de adquirir financiamento bancário. Em decorrência

disso, é imperativo que se ressalte a dependência entre a classe média e o

governo. Esse avanço está alicerçado nas políticas intervencionistas estatais e,

enquanto a classe média não se sedimentar, de fato, e não se erguer com seus

próprios pés, o “milagre” da classe C pode ser apenas uma elevação efêmera.

O sociólogo Elísio Estanque, professor da Faculdade de Economia da

Universidade de Coimbra e pesquisador do Centro de Estudos Sociais em

Portugal, especialista no assunto, alerta: “Não estando a economia de fato

suficientemente desenvolvida e não havendo uma capacidade competitiva que

garanta uma sustentabilidade para as próximas décadas, esse desafogo pode

não passar de uma situação esporádica e momentânea”. E, se essa previsão

pessimista concretizar-se, veremos uma classe endividada por créditos

bancários que está acostumada aos seus novos hábitos de consumo, ter de

rebaixar-se a posição anterior.15 13 http://blog.dito.com.br/2011/08/aumento-da-classe-c-nas-redes-sociais-via-

mobile/; http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/nova-classe-c-dita-os-rumos-da-internet-

brasileira?page=1&slug_name=nova-classe-c-dita-os-rumos-da-internet-

brasileira; http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2010/11/09/classe-c-tem-a-mesma-

participacao-da-classe-ab-nas-redes-sociais-aponta-ibope.jhtm

14 http://www.sae.gov.br/novaclassemedia/?page_id=268&id=10932

15 http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-31/otimismo-com-nova-classe-media-pode-ser-

%E2%80%9Ccontraproducente%E2%80%9D-alerta-especialista-portugues

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2.2.5 Crescimento de Micro, Pequenas e Médias Empresas:

As micro e pequenas empresas (PMEs) representam mais de 99% do

setor empresarial brasileiro. São definidas pelo faturamento anual

(microempresas faturam até R$240 mil, e pequenas empresas entre R$240 mil

e R$ 2,4 milhões). Embora haja mais formas de categorização, essa é a mais

comum e confiável, uma vez que está presente na Lei Geral das Micro e

Pequenas Empresas, que garante facilidades tributárias e outras concessões

em apoio a esse grupo de empresas.

Segundo a lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, “considera-se de

grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de

sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo

total superior a R$ 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou

receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais)”.

Portanto, define-se de médio porte, empresas que superam o faturamento de

R$2,4 milhões e não excedem a quantia de R$240 milhões de reais.16

Também podem ser definidas pelo número de funcionários (essa

definição, contudo, não tem embasamento legal)17:

Pequena

empresa

Média

empresa

Grande Empresa

Indústria até 19 empregados de 20 a 99

empregados

100 a 499 empregados

Comércio e

Serviços

até 9 empregados de 10 a 49

empregados

de 50 a 99 empregados

16 http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/lei-geral-para-micro-e-pequenas-empresas.htm;

http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/micro-e-pequenas-empresas-no-brasil1.htm;

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/Lei/L11638.htm

17 http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154

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17

Carregada pela corrente otimista da economia brasileira – que inclui o

fenômeno já mencionado da nova classe “C –”, os empreendedores veem o

mercado positivamente, principalmente no âmbito interno. O Índice de

Confiança do Empresário de Pequenos e Médios Negócios no Brasil (IC-PMN)

cresceu 2,4% comprovando o otimismo. As PMEs geram um quinto do PIB

brasileiro. Em termos de comunicação, na América Latina, 62% das pequenas

e médias empresas utilizam alguma forma publicidade online. Destas, 38%

optam pelas ferramentas de busca como propaganda; 16% utilizam banners e

8% plataformas multimídia.

A participação online dá-se também pelos sites: 86% das empresas

possuem seu espaço na Internet. Porém, 18% apenas possuem vendas pela

web; no Brasil, um quarto das empresas vende pela Internet. Esse número

tende a crescer em toda a América Latina, haja vista que 24% das empresas

que não possuem esse método de venda planejam implementar essa solução

num período de seis a dezoito meses.

2.2.6 O varejo no mercado nacional

Acompanhando a economia brasileira nos últimos anos, o setor de

varejo no nosso país tem se fortalecido cada vez mais no cenário nacional.

Estima-se que o crescimento da área nos últimos oito anos seja de pelo menos

85%, quanto a volume de vendas18. Exemplificando esse contexto, constata-se

que, só em 2011 – ao longo do primeiro semestre -, de acordo com dados do

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), houve um aumento de

7,3%, com base nesse mesmo critério, em relação ao mesmo período do ano

anterior.19 Para maio e junho de 2012, espera-se que essa taxa de crescimento

18

http://www.fecomercio-pe.com.br/comunicacao/clipping/14-clipping-fecomercio-pe/1206-o-que-se-deve-

esperar-do-varejo-em-2012.html

19http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1949&id_pagina=1&titulo=V

endas-no-varejo-variam-0,2%-em-junho-e-acumulam-7,3%-no-primeiro-semestre

Page 18: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

18

seja, respectivamente, de 5,9% e 5,5% em comparação a dados desses

mesmos meses obtidos no ano passado.20

Especula-se que, por ano, o montante total movimentado pela atividade

de varejo no Brasil gire em torno de R$ 6,6 bilhões.21 Dentre os fatores que

contribuem para esse panorama, destaca-se o crescimento nos níveis de renda

– decorrente do aumento do salário mínimo e, também, da implementação de

programas sociais, como o próprio Bolsa Família - e emprego da população, o

que possibilita a inserção econômica de novos e potenciais consumidores de

uma população cujo poder aquisitivo é cada vez maior.22

Diante de tal ascensão eminente no setor, tem-se cada vez mais

procurado novas maneiras de pensar o varejo. Dentre elas, surge a ideia de

apontar a loja não como um espaço físico em que simplesmente se vende um

produto, mas sim como um ponto de contato entre marca e cliente onde se

proporciona uma experiência ao consumidor. Tendo como objetivo principal o

estabelecimento de um laço afetivo – que efetivaria, posteriormente, um laço

financeiro - entre as partes dessa relação, tal orientação tem resultado na

inserção de novos elementos estratégicos dentro das lojas onde ela é

executada, tais como displays interativos, tematizações, storytelling (“encantar

contando histórias”), demonstrações de produtos, entre outros que visam o

entretenimento. Além disso, existe a tendência das lojas darem preferência a

uma ambientação flexível, capaz de ser modificada sem grandes problemas,

levando-se em conta a necessidade de se renovarem constantemente frente às

mudanças de atitudes relacionadas ao consumo.23

20

http://www.idv.org.br/imprensa-midia.aspx?IdMidia=646

21 http://mundodomarketing.com.br/blogs/nrf-national-retail-federation-2012/22640/varejo-brasileiro-chama-

atencao.html

22 http://mundodomarketing.com.br/blogs/nrf-national-retail-federation-2012/22640/varejo-brasileiro-chama-

atencao.html

23 http://www.sebrae-rs.com.br/setores/comercio/projetos/veja-as-10-tendencias-para-futuro-varejo-segundo-

psfk/2651.aspx

Page 19: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

19

Por outro lado, o número de vendas pela internet tem sido cada vez

maior, e isso tem afetado a preocupação crescente dos varejistas no sentido de

buscarem a geração de experiência aos clientes nas lojas como fator de

diferenciação. Recentemente, foi divulgada uma pesquisa em que apenas 24%

dos respondentes dissera preferir ir até o ponto de venda no processo de

decisão de compra.24 É dentro desse contexto que, aproveitando tal tendência

comportamental do público consumidor, têm-se buscado novas tecnologias

para a realização de serviços como o pagamento via celular e tablet, de modo

que, aos poucos, o mercado tenha de se adaptar à possibilidade dos clientes

comprarem qualquer coisa, a qualquer hora e em qualquer lugar.25

2.2.6 O e-commerce no Brasil

O Brasil é o quinto lugar na lista de países com maior número de

internautas, com 75,9 milhões de pessoas (37,4% da população) conectadas.

Consoante esse fenômeno, mercado de comércio on-line (ou e-commerce)

está em expansão. Em 2011, movimentou 18,7 bilhões de reais, enquanto em

2001 esse valor era de apenas 540 milhões. As categorias de produto mais

procuradas são eletrodomésticos (15%), em segundo por informática (12%),

além de produtos para saúde e beleza (7%) e moda e acessórios (7%).

O público líder de compras virtuais, em uma relação etária, seria entre

35-49 anos, que corresponde a 38% das compras por mês; os jovens adultos

entre 18 e 24 anos vêm na sequência com 11% da parcela de compra. Além

disso, foi constatado que o volume de compra é menor para classes mais altas:

24

http://mundodomarketing.com.br/reportagens/pdv/15982/especial-debate-varejo.html

25 http://www.sebrae-rs.com.br/setores/comercio/projetos/veja-as-10-tendencias-para-futuro-varejo-segundo-

psfk/2651.aspx

Page 20: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

20

famílias com renda entre R$ 3,1 mil e R$ 5 mil compõem 22% do público;

aquelas com renda maior que R$ 8 mil, entretanto, compõem apenas 9%.26

2.2.7 Copa do Mundo

Em 2014 o Brasil receberá um grande evento mundial: a Copa do Mundo

FIFA. O evento contará com doze cidades sede, entre elas a cidade de Porto

Alegre. A cobertura da mídia, em todo Brasil, deverá receber um investimento

de R$ 6,51 bilhões, maior até que o valor destinado à reforma, manutenção e

construção de estádios, estipulado em 4,6 bilhões.

Com isso, internet, jornais, revistas, rádio, televisão e publicidade terão um

acréscimo de R$ 693,8 milhões em seu PIB setorial (comparados a 2010). O

montante será investido principalmente no ramo publicitário, uma vez que um

evento de tal porte proporciona um grande aumento na visibilidade das marcas

patrocinadoras, tanto no país quanto, internacionalmente.27

Esse evento ainda produzirá um maior efeito na economia do país: o

ciclo de crescimento dos varejos será ainda mais longo em virtude de

investimentos feitos em infraestrutura. O PAC e as obras para a Copa do

Mundo de Futebol de 2014 e as Olimpíadas 2016 sinalizam este movimento.28

26

http://info.abril.com.br/noticias/internet/brasil-e-o-quinto-pais-mais-conectado-do-mundo-22042012-

7.shl?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+NoticiasINFO-

Internet+%28Not%C3%ADcias+INFO+-+Internet%29

27http://economia.ig.com.br/empresas/comercioservicos/copa+2014+midia+tera+mais+recursos+que+estadios/n12

37678877652.html

28 http://mundodomarketing.com.br/blogs/nrf-national-retail-federation-2012/22640/varejo-brasileiro-chama-

atencao.html

Page 21: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

21

2.2.8 A Importância do Design na Contemporaneidade

Atualmente, se pode ver que tudo em nossa volta tem o envolvimento da

prática do design, sendo resultado da revolução industrial e de um mundo

capitalista, aonde o consumo se tornou em muitas culturas, uma atividade de

prazer, e não apenas necessidade.

Isso ocorreu e ocorre pelo fato de haver um incentivo social para o

consumo, mas também pelo fato de haver mais fabricantes de um produto da

mesma linha. Para os fabricantes conseguirem agradar os consumidores, eles

os estudavam e assim criavam o produto com um visual atraente, na tentativa

de chamar mais atenção ao consumidor.

O visual que era requisitado pelo fabricante, tinha que agradar a um

determinado público, e para isso muitos fatores teriam que ser levados em

conta, pois para alguém gostar de algo, há tanto atributos objetivos como

subjetivos para causar uma aceitação e talvez, até a busca deste determinado

produto. Com o passar dos anos desde o surgimento do design (começou

como desenho industrial durante o período da revolução industrial), a

competitividade no mercado aumentou, e a necessidade de um design

pensando adequadamente também.2930

O design deve ser pensado não somente no produto, mas também na

embalagem, no ponto de venda e na marca. Uma loja pode vender ótimos

produtos, mas se a marca não tiver um design favorável, não será bem aceita

pelo público, o que trará um preconceito sobre os produtos, e o consumidor

comprará em outro lugar.31

29

http://design.blog.br/geral/qual-a-importancia-do-design

30 http://pt.wikipedia.org/wiki/Design

31 http://www.marketdesign.com.br/importancia-do-design.php

Page 22: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

22

2.2.9 Publicidade e comunicação

Os países em desenvolvimento estão mostrando um padrão de

crescimento bastante acelerado em gastos para a publicidade, o que deve

continuar até 2013. Brasil e China já estão entre os 10 países com maior

mercado publicitário no mundo e dentro de dois anos devem receber a

companhia da Rússia.

Atualmente a China é o terceiro maior mercado de publicidade no mundo,

US$ 26,1 bilhões em 2010. O país deve gastar o equivalente a US$39,1 bi

2013, se aproximando rapidamente do Japão, segundo colocado, neste mesmo

ano com gastos de US$ 46,1 bi e em 2013 US$ 47,7. O mercado dos EUA –

primeiro colocado e 3,3 vezes maior que o Japão – continuará contribuindo

com o crescimento da publicidade.

O Brasil, que se situa como sexto colocado, está próximo Reino Unido,

com aproximadamente 81% do tamanho de seu mercado, número que deve

subir para 93% em 2013.

China, com USS13 bi, Rússia (US$6,1bi), Brasil (US$3,5bi), Indonésia

(US$2,8bi) e Índia (US$2,6bi), serão os países que mais contribuirão para o

crescimento da publicidade mundial. No geral, a previsão é que os mercados

em desenvolvimento contribuam com 62% do acréscimo em gastos com

publicidade de 2011 a 2013.

Já o investimento em publicidade on-line no mundo deverá crescer 31,5%

entre 2011 e 2013. Assim esse segmento fecharia o ano de 2011 com uma

receita de 72,18 bilhões dólares, chegando a 94,97 bilhões dólares em 2013.32

32 http://ecommercenews.com.br/noticias/pesquisas-noticias/mercado-de-publicidade-on-line-deve-

movimentar-us-72-bilhoes-no-mundo-em-2011

Page 23: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

23

2.3 Microambiente

2.3.1 O crescimento dos Shopping Centers

Tomando por Shopping Center os empreendimentos com Área Bruta

Locável (ABL) superior a 5 mil m², segundo o critério da Abrasce (Associação

brasileira de Shopping Centers), atualmente o Brasil ocupa a 8ª posição do

ranking dos países com o maior número de shoppings do mundo.33 A região

Sudeste é a de maior representatividade no setor, já que possui cerca de 55%

dos estabelecimentos existentes no país. Em segundo lugar aparece a região

Sul com 18,4%, seguido pela região Nordeste com 13,4% do setor.34

Existem 434 Shopping Centers construídos no país. A previsão é que

abram de mais 38 Shoppings até o fim de 2012, além dos 4 que já começaram

sua operação nesse ano. Com isso, o país terá 472 empreendimentos deste

segmento. A maioria das novas unidades estará localizada no Sudeste,

representando de 60% dos novos estabelecimentos. Em segundo lugar, com

14% dos novos empreendimentos está a Região Nordeste, que se beneficiou

com a descentralização do crescimento econômico do Brasil. Segundo dados

coletados junto às empresas empreendedoras dos projetos e administradoras

de shoppings, os investimentos nos novos empreendimentos devem superar a

marca dos R$ 5 bilhões.

Somente em 2011 houve um crescimento de 4,5% na quantidade de

33

http://www.sebrae.com.br/setor/comercio-varejista/gestao-do-varejo/pontos-de-

venda/integra_bia/ident_unico/18631

34http://www.portaldoshopping.com.br/sobreosetor.asp?codAreaMae=10&codArea=49&codConteudo=3&NomAre

a=

Page 24: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

24

shoppings, com 36 novas unidades espalhadas pelo país, com previsão de

mais 42 para este ano. Até 2014, serão inauguradas 20,3 mil lojas nos novos

shoppings, chegando a 127 mil lojas existentes nesse tipo de empreendimento

e empregando mais de um milhão de trabalhadores, e movimentando um

mercado que chega aos R$108 bi, um aumento de 18,6% em comparação com

201035. O financiamento do setor provém do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) além de outras linhas de

crédito e um forte investimento internacional, principalmente dos Estados

Unidos e de países da Europa.36

O marcado de Shopping Centers é responsável por 18,3% do varejo

nacional e por 2% do PIB. Esses números comprovam a importância do setor,

que entre 2006 e 2008 cresceu 28%. Esses resultados são reflexos de ações

como os investimentos internacionais no mercado nacional, abertura de capital

na bolsa de valores e excelente gestão de seus administradores.37

A freqüência brasileira média, em 2011, foi de 472 milhões de pessoas

por mês, representando um crescimento de 5,6% comparado ao ano anterior.

Cerca de 51% dos clientes frequenta semanalmente Shopping Centers no

Brasil, com poucas alterações por classe social e idade. Os dados revelam que

37% dos clientes vão ao shopping com intuito de comprar, sendo o passeio o

segundo maior motivo (17%)38

No dia 17/05/2012 foi criada a Associação Gaúcha de Desenvolvimento

do Varejo com o intuito de alavancar o crescimento do varejo regional e

representar os interesses do setor. Seu estabelecimento prevê relacionamento

35

http://www.portaldoshopping.com.br/sobreaabrasce.asp?codAreaMae=1&codArea=2&codConteudo=1

36 Alshop

37http://www.portaldoshopping.com.br/sobreosetor.asp?codAreaMae=10&codArea=13&codConteudo=1

38 Alshop

Page 25: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

25

econômico unificado com fornecedores e maior capacitação de lojistas para

Shopping Centers do interior do Estado, por exemplo. São otimistas as

perspectivas futuras do comércio gaúcho: há prognósticos de aumento de

qualificação do comércio, em geral, focalizando ferramentas como pesquisas

de hábitos de consumo, gestão de entidades, consultoria, inovações e

tendências, com o objetivo de capacitar mercadologicamente o setor.

A associação converge 107 entidades de 124 municípios, representando 22

mil empresas que empregam mais de 150 mil pessoas no Rio Grande do Sul.39

O Rio Grande do sul possui 32 Shopping Centers, ocupando a quarta

colocação em número de estabelecimentos no Brasil. Destes 16 deles em

Porto Alegre, deixando a capital gaúcha na quarta colocação em número de

shoppings, apenas atrás de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.40

Novos 16 projetos são cogitados na cidade, movimentando um mercado de R$

2,5 bi.41 Essa expansão é alavancada pelo fato de o público potencial dos

centros de compras (classes A,B e C) serem 69% da população total, 10

pontos superior que a média nacional.42

39

http://www.exclusivo.com.br/Noticias/61603/Estado-ganha-nova-entidade-empresarial.eol /

http://www.regiaodosvales.com.br/noticia/noticia.php?id=17232&destaque=1

40http://www.portaldoshopping.com.br/sobreosetor.asp?codAreaMae=10&codArea=52&codConteudo=1

41 http://polibiobraga.blogspot.com.br/2010/06/eis-lista-dos-17-novos-shopping-centers.html

42 http://www.sindilojas-poa.com.br/index.php?menu=104&id=5184

Page 26: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

26

2.3.2 Valorização de Ambientação

A empresa de pesquisa de tendências PSFK, na edição de 2011 de seu

relatório de tendências para varejo, aponta que, em 5 anos uma das

características do setor irá ser trabalhar o touchpoint através de ações de

branding específicas para o PDV, com base em storytelling, marketing de

experiência e interatividade.43

2.3.3 Setor de Varejo do RS

O Setor varejista gaúcho seguiu as tendências do varejo nacional e

cresceu 6,7% em 2011, ajudando a impulsionar a economia rio-grandense, cujo

PIB foi adicionado um crescimento de 5,7% em relação a 2010.44 Além disso,

foi projetado um aumento ainda maior no ano de 2012, de 7% do volume de

43

http://www.sebrae-rs.com.br/setores/comercio/projetos/veja-as-10-tendencias-para-futuro-varejo-segundo-psfk/2651.aspx

44 http://www.gaz.com.br/noticia/318156-

crescimento_economico_do_rio_grande_do_sul_superou_a_taxa_nacional_em_2011.html

Page 27: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

27

vendas.45 Contudo, esse o crescimento da economia regional é baixo, se

comparado ao resto dos Estados brasileiros e os avanços esperados são

apenas moderados.46

2.3.4 Economia e mercado de Porto Alegre

Porto Alegre registrou investimentos de R$ 333 milhões, caracterizando

um crescimento real de 8,98% em relação a 2010 (R$ 305,6 milhões), o maior

investimento nos últimos dez anos pelo Executivo Municipal. Sendo 158,3

milhões de investimento próprio, representando 47% do montante. As receitas

totalizaram as receitas somaram R$ 4,13 bilhões, crescimento de 10,13% em

relação à 2010, ao passo que as despesas aumentaram 6,66% nesse período,

somando R$ 3,84 bilhões.

O município superou, ainda, os percentuais exigidos pela Constituição Federal

de aplicação de recursos próprios nas áreas da saúde e educação. Na saúde,

foram aplicados R$ 466 milhões com recursos próprios, representando 21,1%

dos impostos e transferências, quando a exigência Constitucional é de 15%. Já

na Educação, foram destinados R$ 586 milhões, representando 27% diante

dos 25% definidos pela Constituição.

Embora possua um parque industrial diversificado, em vista da sua

economia dinâmica, da forte e moderna infraestrutura física e técnico-científica,

e da qualificação do mercado de trabalho, Porto Alegre vem mostrando uma

tendência para a concentração em atividades do setor terciário, crescendo a

indústria do conhecimento, o comércio e os serviços47

45

http://www.sincomercio-pf.com.br/?menu=artigos&idmenu=2&idartigos=333

46 http://wp.clicrbs.com.br/acertodecontas/2011/11/10/varejo-quer-driblar-baixo-crescimento-do-rio-grande-do-

sul/ 47

http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_Porto_Alegre

Page 28: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

28

A economia, principalmente o setor de varejo, de Porto Alegre recebe

crescimento a partir da expansão de grupos provenientes das regiões

interioranas do estado. Grupos como Lebes, Benoit e taQi crescem na região

metropolitana da capital gaúcha. Essa situação deve-se ao desenvolvimento da

cidade e a expansão de marcas nacionais na região.48

O endividamento das famílias gaúchas atingiu o patamar de 52,3% em

março de 2012, demonstrando uma redução ao índice do mesmo período do

ano passado 71,2%. Mas essa diminuição deve-se à desaceleração da

economia que ocorreu nesse mesmo período. Assim esse índice maquia a

situação que a média de endividamento aumentou, passando para 37,1% da

renda familiar e que 42,9% dos endividados possuem mais de 50% de sua

renda comprometida.49

48

http://www.sindilojas-poa.com.br/index.php?menu=104&id=5162

49 http://www.sindilojas-poa.com.br/index.php?menu=104&id=5034

Page 29: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

29

3. Análise

3.1 Matriz Swot

MATRIZ SWOT Pontos Fortes Pontos Fracos

Empresa jovem, atualizada com as novas tendências

Dinamismo de setores (um pode fazer varias coisas)

Conhecimento na área de marketing e comunicação

Contatos com a Tramontina

Falta de experiência no mercado

Ausência de sócios com ensino superior completo

Ausência de membros formados ou estudantes na

área de arquitetura entre os sócios

Inexperiência administrativa

Sem reconhecimento do mercado

Oportunidades Ameaças

Crescimento do setor varejista

Tendências apontam a preocupação com a

ambientação de PDV

Crescimento da Economia do RS

Aumento do número de shoppings

Aumento da nova classe C impulsiona economia

Investimentos em infra-estrutura como estímulo para

a implementação de novos varejos na Copa do

Mundo e Olimpíadas

Aumento do foco e demanda nos pontos de contato

com o consumidor (entre eles, PDV)

Crescimento de pequenas e médias empresas

Crescimento do comércio online

Baixo crescimento populacional

Maior endividamento das famílias gaúchas

Mercado muito específico

Concorrência mais experiente

Ampla gama de concorrentes (diretos e indiretos) Boa presença na imprensa pelo Studio Teston

Boa experiência na área comercial pela BG

Arquitetura, especializada no setor.

Atuação em múltiplos Estados brasileiros pela

Sibemberg

Page 30: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

30

3.2 Fatores Críticos

Fatores Positivos Fatores Negativos

Crescimento do setor varejista

Aumento do número de shoppings Empresa jovem, atualizada com as novas

tendências

Conhecimento na área de marketing e comunicação Crescimento de pequenas e médias empresas

Concorrência mais experiente, Falta de experiência no mercado Ausência de membros formados na área de arquitetura Ampla gama de concorrentes (diretos e indiretos) Mercado muito específico

3.2.1 Critério de escolha dos fatores críticos

A partir da análise de cada elemento da Matriz Swot, escolheu-se os

fatores que possuíam maior importância para figurar entre os elementos

críticos. Acredita-se que os fatores críticos para o sucesso da LOOK estão

relacionados ao crescimento do mercado de varejo e de Shopping Centers. Já

os fatores críticos negativos são ligados à falta de experiência dos sócios da

agência.

Page 31: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

31

3.3 Objetivos, Estratégias e Ações

OBJETIVOS CONTROLES ESTRATÉGIAS AÇÕES

Tornar-se conhecida no

mercado rio-grandense,

recebendo 8 briefings

mensais, até junho de 2013;

Criação de uma

planilha com os

briefings recebidos,

especificando as

agências e a

quantidade de vezes

que ocorreu;

Divulgar a empresa e

seus serviços;

Criar um site da empresa;

Fazer-se presente em redes

sociais, como facebook e

twitter;

Focar na capacitação

do pessoal interno,

através de cursos de

especialização e

constante desempenho

das atividades da

empresa;

Bancar cursos de

especialização nas áreas de

Design, Comunicação e

Marketing aos profissionais da

empresa;

Compra de softwares exigidos

pelo mercado;

Elaborar um portfólio;

Realizar prospecção de

clientes potenciais;

Agendar encontros nas sedes

de pequenas e médias

empresas;

Obter reconhecimento no

mercado, até agosto de

2014, conseguindo que 25%

das propostas virem

negócios;

Estabelecer uma

relação entre a

quantidade de

briefings recebidos e o

número de projetos

aprovados pelos

clientes;

Fortalecer o vínculo

com os clientes;

Realizar um coquetel em

celebração aos trabalhos

consolidados;

Manter contato via e-mail com

os clientes, com o envio

quinzenal de newsletter;

Manter um nível de

qualidade que esteja de

acordo com os padrões

do mercado;

Contratar um profissional de

RP;

Contratar um profissional da

área de Arquitetura;

Atingir a quantidade média

de 1 prêmio recebido por

ano, até agosto de 2014;

Fazer um registro de

possíveis premiações

recebidas;

Inscrever os trabalhos em

concursos;

Page 32: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

32

Objetivo 1: Tornar-se conhecida no mercado rio-grandense, recebendo 8

briefings mensais, até junho de 2013;

Controle: Criação de uma planilha com os briefings recebidos, especificando as

agências e a quantidade de vezes que ocorreu

Estratégia 1: Divulgar a empresa e seus serviços.

Ação 1: A criação de um site da empresa é uma ação fundamental para o

alcance do objetivo proposto. Atualmente, a existência de um site é muito

importante para qualquer empresa, especialmente no ramo da comunicação.

Para que futuros clientes possam ter acesso ao trabalho da Look, o site conterá

um portfólio com os projetos desenvolvidos. Ainda, a ideia é desenvolver algo

que seja não só atraente em termos visuais, mas também dinâmico e de fácil

navegação, tornando o acesso às informações sobre a empresa prático e

versátil ao usuário. O site entrará ao ar assim que a empresa iniciar suas

atividades, em agosto de 2012.

Ação 2: O uso cada vez mais crescente das redes sociais torna imprescindível

a participação de uma empresa com os moldes da Look nesses meios.

Pensando assim, será criada uma página no Facebook, o que gera um

caminho de fácil acesso para o público em geral, tornando a empresa

conhecida através da divulgação de seus trabalhos e curiosidades. Depois,

será cadastrada uma conta no Twitter. Sendo uma ferramenta que possibilita a

captação de novidades e referências, o Twitter poderá funcionar como um

“porta-voz” da Look na relação com o público, bem como uma forma de

propagar o nome da empresa. Ambas as contas (Facebook e Twitter) serão

criadas em setembro de 2012.

Estratégia 2: Focar na capacitação do pessoal interno, através de cursos de

especialização e constante desempenho das atividades da empresa;

Ação 1: A qualificação dos sócios e funcionários é de suma importância para o

crescimento da empresa. Dessa forma, a Look irá disponibilizar, com seu

Page 33: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

33

próprio orçamento, cursos de especialização nas áreas de Design,

Comunicação e Marketing aos profissionais da empresa, durante um período

de 4 meses (agosto, setembro, outubro e novembro de 2012).

Ação 2: O tipo de negócio ao qual a Look se propõe fazer requer o

desempenho de atividades cuja viabilização prática incute a utilização de

softwares profissionais. Levando-se isso em conta, a empresa dispensará

fundos para a aquisição e regulamentação desses programas em agosto e

setembro de 2012. Pensando em plataforma gráfica, serão comprados: Pacote

Adobe e 3D Max. Ainda, será essencial ter o Pacote Office, principalmente os

programas Power Point - visando a apresentação de futuros projetos a clientes

da empresa - e Excel (gestão de finanças e organização de quaisquer

relatórios).

Ação 3: A partir da necessidade da Look divulgar seus serviços e, a partir disso,

cativar possíveis primeiros clientes, será elaborado um portfólio inicial,

contendo projetos fictícios. Esse processo será feito primordialmente através

do desenvolvimento de trabalhos ilustrativos e modelagens 3D ao longo de

nove meses (setembro de 2012 – maio de 2013), mas a ideia é que ele seja

renovado posteriormente, conforme novidades. O portfólio poderá ser uma

vantagem no sentido de tangibilizar a capacidade criativa da Look no

desempenho de suas atividades, tornando isso observável para clientes

potenciais.

Estratégia 3: Realizar prospecção de clientes potenciais.

Ação 1: Por quatro meses (setembro – dezembro de 2012), será realizado um

agendamento de encontros entre a Look e representantes de pequenas e

médias empresas, preferencialmente nas sedes das mesmas. A ideia, a partir

do desenrolar desses encontros, é fazer com que a Look possa se apresentar a

clientes potenciais, mostrando seu trabalho (portfólio), fornecendo dados para

contato e, sobretudo, aproximando-se dessas empresas. Trata-se de uma

Page 34: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

34

tarefa cansativa, porém essencial para que a empresa possa se tornar

conhecida no mercado.

Objetivo 2: Obter reconhecimento no mercado, até agosto de 2014,

conseguindo que 25% das propostas virem negócios;

Controle: Estabelecer uma relação entre a quantidade de briefings recebidos e

o número de projetos aprovados pelos clientes;

Estratégia 1: Fortalecer o vínculo com os clientes;

Ação 1: No final de 2013 (dezembro), será realizado um coquetel em

celebração aos trabalhos consolidados que a empresa terá até então. O dia

exato, horário e local do evento deverão ser definidos assim que a data do

mesmo estiver mais próxima. Como convidados, espera-se que estejam

presentes representantes e profissionais de empresas que já sejam clientes da

Look, de modo a fortalecer o vículo com estes, bem como de outras que

estejam sendo prospectadas, possibilitando futuras parcerias. Os convites

seriam feitos via e-mail.

Ação 2: De janeiro a agosto de 2014, será enviada newsletter via e-mail aos

clientes atuais da empresa, quinzenalmente. O conteúdo desse material deverá

ser informativo, persuasivo e atraente, mostrando as novidades que a Look tem

a oferecer. Manter esse tipo de contato constante é essencial, pois isso reforça

a empresa não só na esfera do conhecimento – assim as pessoas não

esquecerão a Look -, mas também da afetividade com quem é mais importante:

o cliente.

Objetivo 3: Atingir a quantidade média de 1 prêmio recebido por ano, até

agosto de 2014;

Controle : Fazer um registro de premiações recebidas;

Estratégia 1*: Manter um nível de qualidade que esteja de acordo com os

padrões do mercado;

Page 35: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

35

*OBS: Esta estratégia, bem como as ações direcionadas à mesma, também

contempla o “Objetivo 2”.

Ação 1: Será contratado um profissional de RP para o desempenho de funções

específicas como: intermediar a comunicação entre empresa e públicos

estratégicos; fazer o gerenciamento de assuntos públicos; e tratar do

relacionamento entre a Look e outras empresas. Isso implicará um processo de

seleção, a ser realizado na primeira metade de janeiro de 2014, focando a

efetivação de alguém para o cargo já na segunda metade desse mesmo mês;

Ação 2: Será contratado, também, um profissional da área de Arquitetura.

Nesse caso, isso possibilitaria um ganho enorme à empresa em termos de

auxílio para a execução dos trabalhos, contribuindo, ainda, para o suprimento

da crescente demanda da empresa por novos projetos. À exemplo da

contratação de um RP, a efetivação desse profissional ocorrerá na segunda

metade de fevereiro de 2014, sendo o processo de seleção na primeira metade

desse mesmo mês.

Ação 3: Em julho e agosto de 2013, a Look terá seus melhores trabalhos

inscritos em concursos nacionais e internacionais, nas categorias Design de

Interiores, Comunicação Visual e/ou quaisquer similares. A ideia é que, a partir

do recebimento de prêmios, a empresa ganhe maior visibilidade, podendo,

inclusive, atualizar o website oficial com uma sessão apenas destinada à

divulgação dessas premiações.

Page 36: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

36

3.4 Cronograma

2012 - 2013

Ago Set Out Nov Dez -

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Criação do site x -

Presença nas

redes sociais

facebook e

twitter

x x x x - x x x x x x x x x x x x

Cursos de

especialização

aos

profissionais da

empresa

x x x x -

Compra de

softwares

exigidos pelo

mercado

x x -

Elaboração do

portfólio x x x x - x x x x x

Agendar

encontros nas

sedes de

pequenas e

médias

empresas;

x x x x -

Realizar um

coquetel em

celebração aos

trabalhos

consolidados;

x

Inscrições de

trabalhos em

concursos

x x

Page 37: Plano Estratégico de Comunicação - Look Design

37

2014

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago

Contratar um

profissional de RP; x

Contratar um

profissional da área de

Arquitetura;

x

Manter contato via e-

mail com os clientes,

com o envio quinzenal

de newsletter;

x x x x x x x x