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ACES DOURO NORTE MARÇO, 2018 PLANO LOCAL DE SAÚDE EXTENSÃO 2020

PLANO LOCAL DE SAÚDE · D. ap. digestivo SSA não classificados D. ap.respiratório T. malignos D. ap. circulatório Grandes causas:: ambos os sexos ARSN ACES 0 2 4 6 8 10 12 Diabetes

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ACES DOURO NORTE MARÇO, 2018

PLANO LOCAL DE SAÚDE EXTENSÃO 2020

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Ficha Técnica

Título

Plano Local de Saúde:: ACES Douro Norte – Extensão 2020

Editor

Equipa de Planeamento em Saúde – Unidade de Saúde Pública Douro Norte

Rua Miguel Torga nº 12 – F, 5000- 524 Vila Real

Diretor Executivo do ACES Douro I – Marão e Douro Norte

Gabriel Martins

Autoria

Fernando Guedes Marques

Emília Sarmento

Helena Pereira

e-mail de contacto

[email protected]

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INDICE

1 - Importância do Planeamento em Saúde ------------------------------

4

2- Seleção de Prioridades no Planeamento em Saúde ----------------

5

3- Prioridades nacionais-------------------------------------------------------

6

4 - Prioridades regionais -----------------------------------------------------

7

5 - Prioridades locais, alinhamento com o PNS -------------------------

7

6 - Situação de saúde :: Priorização ---------------------------------------

8

7- Identificação e definição de critérios ----------------------------------

21

7.1- Matriz de Priorização--------------------------------------------------

24

8 – Definição de termos ------------------------------------------------------- 27

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1 – Importância do Planeamento em Saúde

Para Tavares (1990), o planeamento é um processo que visa selecionar, entre várias alternativas, um percurso

de ação.

É preciso planear fundamentalmente porque (Emílio Imperatori):

Os recursos são escassos

É preciso intervir nas causas dos problemas

É preciso definir prioridades

Há que evitar intervenções isoladas

O processo de Planeamento em Saúde identifica seis etapas (Tavares,1990):

Diagnóstico de Situação

Determinação de Prioridades

Fixação de Objetivos

Seleção de Estratégias

Preparação Operacional

Avaliação

Foi concluída a primeira etapa com a elaboração do Diagnóstico de Situação, demográfico, socioeconómico

e de saúde. Devido à extensão do documento, apresenta-se um resumo através de quadros e gráficos que

permitem uma perceção mais fácil e intuitiva dos principais problemas de saúde do ACES.

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2- Seleção de Prioridades no Planeamento em Saúde

Este documento foi elaborado tendo em vista a segunda etapa do planeamento que é a Determinação de

Prioridades dos problemas de saúde identificados na primeira etapa que foi o Diagnóstico de Situação.

Como os recursos na saúde são escassos, não é possível intervir em todos os problemas de saúde. Será

necessário selecionar e priorizar os problemas de modo a identificar aqueles que vão ser intervencionados

em primeiro lugar.

Segundo o Princípio de Pareto “80% dos resultados são obtidos através da intervenção nos 20% dos

problemas mais importantes.”

A definição de prioridades, é justificada como a combinação de intervenções capazes de obter os maiores

ganhos em saúde com os recursos disponíveis (PNS).

Nesta etapa, em que vão ser selecionados os problemas de saúde prioritários do ACES, “sendo os mais

importantes, requere-se que as decisões não sejam tomadas com base, apenas, no aconselhamento de

peritos ou nas preferências dos decisores, devendo procurar-se formas de envolver a população (Ham e

Coulter, 2000)”. A transparência e corresponsabilidade no sistema são fortalecidas se os critérios de

determinação de prioridades forem explícitos e envolverem a participação e o consenso de todos os agentes

no processo: políticos, gestores, profissionais de saúde e cidadãos (Sánchez, Abellán e Martínez, 2008).

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3- Prioridades nacionais

O Despacho n.º 6401/2016 de 16 de maio, do Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, determina o

desenvolvimento, no âmbito do Plano Nacional de Saúde, de programas de saúde prioritários nas seguintes

áreas:

Prevenção e Controlo do Tabagismo

Promoção da Alimentação Saudável

Promoção da Atividade Física

Diabetes

Doenças Cérebro-cardiovasculares

Doenças Oncológicas

Doenças Respiratórias

Infeção VIH/Sida e Tuberculose

Hepatites Virais

Prevenção e Controlo de Infeções e de Resistência aos Antimicrobianos

Saúde Mental

Nesse âmbito foram reforçadas as metas do PNS para 2020 a saber:

Reduzir a mortalidade prematura (≤70 anos) para valores inferiores a 20%;

Aumentar a esperança de vida saudável aos 65 anos de idade em 30%;

Reduzir a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥ 15 anos e eliminar a exposição ao

fumo ambiental;

Controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e obesidade na população infantil e escolar,

limitando o seu crescimento até 2020.

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4 - Prioridades regionais

A partir da caracterização da situação de saúde da população da Região Norte e da aplicação de critérios de

hierarquização definidos, o Plano Regional de Saúde identifica os seus principais problemas de saúde, por

ordem decrescente:

Tumores malignos;

Doenças cerebrovasculares;

Diabetes;

Depressão;

Doença crónica do fígado e cirrose.

5 - Prioridades locais, alinhamento com o PNS

A atualização do Plano Local de Saúde (PLS), agora revisto e alargado até 2020, visa maximizar os ganhos em

saúde da população. O seu alinhamento e integração com o Plano Nacional e Regional de Saúde, procura

consertar esforço que não descorando as prioridades já estabelecidas nos respetivos planos, potencie

esforços naquilo em que as particularidades locais possam envidar esforços de melhoria.

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6 - Situação de saúde:: Priorização

Neste documento apresenta-se um resumo do Diagnóstico de Situação de Saúde do ACES.

Este diagnóstico foi realizado tendo por base indicadores:

de Mortalidade:

Mortalidade Proporcional por causas de morte em ambos os sexos em todas as idades e < 75 anos.

Taxas de Mortalidade Padronizadas (TMP), pela idade, em ambos os sexos, em todas as idades e

antes dos 75 anos, comparadas com a Região Norte através da significância estatística.

Anos de Vida Potenciais Perdidos até aos 70 anos de idade(AVPP) por causa de morte.

Quer a mortalidade proporcional < 75 anos quer aTMP antes dos 75 anos quer os AVPP até aos 70 anos,

traduzem mortalidade prematura a maior parte dela evitável.

de Morbilidade:

Indicadores Hospitalares tais como:

Proporção de Internamentos por grandes e pequenos grupos de internamento.

Taxas de Internamento Hospitalar Padronizadas por causas de internamento, pela idade, por

sexo, em todas as idades e antes dos 65 anos, comparadas com a Região Norte através da

significância estatística.

Taxas de Letalidade por causas e sexos.

Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários como a Proporção Padronizada pela idade de

Residentes por Diagnóstico Ativo (ICPC-2), comparada com a Região Norte através da significância

estatística.

Neste resumo, os indicadores de mortalidade são apresentados por grandes grupos de causas e causas

específicas de morte e da mesma maneira para a morbilidade.

De maneira a simplificar a seleção de problemas de saúde, esta irá recair apenas nos problemas de saúde

identificados dentro das causas específicas de mortalidade e de morbilidade.

Nos gráficos, que refletem os valores apresentados nos quadros, são exibidos e ordenados os cinco principais

problemas de saúde, por sexo, dentro de cada tipo de indicador apresentado.

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Mortalidade Aces :: Ambos os sexos:: 2012-2014

Causa de Morte

Mort.Proporcional (%) TMPadronizada /100 000 AVPP

(até aos 70 anos)

Todas as Idades (1)

<75 (2) Óbitos

<75/Total óbitos (3)

Todas as

Idades

<75 Nº Ambos

sexos Masc. Fem.

Todas as causas de morte 27,7 1032,4 352,5 510,7 217,3 9850

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 2,1 3,3 42,9 22,4 11,5 13,7 9,4 522

Tuberculose 0,1 0,3 60,0 1,4 1,0 1,5 0,6 30

VIH/sida 0,3 1,2 100,0 3,7 4,0 6,9 1,3 295

Tumores malignos 21,5 36,4 47,0 225,4 126,8 177,1 84,7 3110

TM lábio, cavidade bucal e faringe 0,6 1,6 72,7 6,5 5,4 10,8 0,6 170

Tumor maligno do esófago 0,6 1,9 82,6 7,1 6,6 14,5 0,0 100

Tumor maligno do estômago 2,3 3,6 42,9 24,0 12,5 14,2 11,0 290

Tumor maligno do cólon 1,9 2,6 38,2 19,4 9,0 9,7 8,5 245

TM junç. retossigmoideia, reto, ânus canal anal 1,2 1,9 44,2 12,5 6,6 9,6 3,9 165

TM fígado e vias biliares intra-hepáticas 1,2 2,2 52,4 12,4 7,8 13,3 3,2 108

Tumor maligno do pâncreas 0,9 1,5 45,5 9,4 5,0 6,2 3,8 153

TM laringe, traqueia, brônquios e pulmões 3,1 6,5 57,0 33,6 22,4 38,2 9,0 533

Melanoma maligno da pele 0,2 0,4 50,0 2,4 1,4 3,2 0,0 20

Tumor maligno da mama 69,4 16,1 380

Tumor maligno do colo do útero 60,0 1,9 58

Tumor maligno de outras partes do útero 62,5 3,2 15

Tumor maligno do ovário 52,6 6,4 90

Tumor maligno da prótata 17,1 9,7 35

Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 0,2 0,6 66,7 2,7 2,0 2,8 1,3 70

Tumor maligno da bexiga 0,5 0,4 21,1 5,3 1,4 2,2 0,6 23

TM tecido linfático e hematopoético 2,0 2,7 37,5 20,6 9,6 15,6 4,6 245

D. do sangue e órgãos hematopoéticos 0,2 0,2 25,0 2,3 0,6 1,3 0,0 45

D. endócrinas, nutricionais e metabólicas 5,3 3,9 20,4 53,6 13,8 17,0 11,0 255

Diabetes mellitus 4,4 3,0 18,8 44,8 10,6 12,5 9,1 203

D. sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 3,4 3,2 26,2 34,4 11,4 15,6 8,2 415

D. aparelho circulatório 28,2 19,2 18,9 287,3 68,2 100,4 40,9 1228

Doenças isquémicas do coração 3,7 4,3 32,3 38,1 15,1 25,1 6,5 338

Outras doenças cardíacas 7,7 3,2 11,4 78,4 11,3 13,7 9,1 230

Doenças cerebrovasculares 12,3 8,0 18,0 124,6 28,3 42,8 16,2 488

D. aparelho respiratório 12,0 5,8 13,4 121,3 20,4 35,7 7,8 468

Pneumonia 4,3 1,5 9,7 42,9 5,2 8,6 2,6 143

Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 3,6 2,3 17,7 36,6 8,2 14,4 3,3 80

D. aparelho digestivo 5,6 8,0 39,6 58,4 28,1 46,9 11,7 882

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 1,9 4,7 69,1 20,4 16,2 27,2 6,5 570

D. sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 0,3 0,1 9,1 3,0 0,4 0,8 0,0 3

D. aparelho geniturinário 2,7 1,1 11,3 27,3 3,9 3,2 4,6 105

Doenças do rim e ureter 1,2 0,3 7,1 11,9 1,1 1,7 0,6 3

Algumas afeções período perinatal 0,1 0,3 100,0 1,6 1,7 2,3 1,2 209

SSA anormais não classificados 12,0 8,7 20,0 124,4 30,4 45,1 17,6 760

Causas externas 3,8 8,3 59,7 41,8 29,2 45,4 14,4 1663

Acidentes de transporte 0,6 1,7 85,0 6,4 6,1 9,7 2,7 488

Quedas acidentais 0,6 0,5 21,7 6,3 1,8 3,9 0,0 40

Suicídios e lesões Auto provocadas voluntaria/ 0,7 2,4 88,9 8,4 8,4 13,2 3,9 503

Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 0,7 0,7 28,0 7,1 2,4 2,2 2,6 75

Fonte: ARS N Nota: Consultar definição de termos (1); (2) e (3)

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Mortalidade Proporcional:: Todas as idades::2012-2014

0 5 10 15 20 25 30

D. aparelho digestivo

SSA não classificados

D. aparelho respiratório

D. aparelho circulatório

Tumores malignos

Grandes Causas::sexo masculino

0 10 20 30 40

D. ap. digestivo

SSA não classificados

D. ap.respiratório

T. malignos

D. ap. circulatório

Grandes causas:: ambos os sexos

ARSN ACES

0 2 4 6 8 10 12

Diabetes mellitus

D. isquémicas do coração

Pneumonia

TM laringe, traq, brônqpulmões

Outras D. cardíacas

D. cerebrovasculares

Causas específicas::sexo masculino

0 5 10 15

D. isquémicas do coração

Pneumonia

Diabetes mellitus

Outras doenças cardíacas

D. cerebrovasculares

Causas específicas:: ambos os sexos

ARSN ACES

0 10 20 30 40

D. endócrinas, nut. e met.

D. aparelho respiratório

SSA não classificados

Tumores malignos

D. aparelho circulatório

Grandes Causas:: sexo feminino

0 5 10 15

D. crón. vias aéreas inf.

Pneumonia

Diabetes mellitus

Outras D. cardíacas

D. cerebrovasculares

Causa específicas:: sexo feminino

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Mortalidade Proporcional:: <75 anos::2012-2014

0 2 4 6 8 10

TM estômago

D. isquémicas do coração

D. crón. fígado (+ cirrose)

TM laringe, traq, brônqpulmões

D. cerebrovasculares

Causas específicas:: ambos os sexos

ARSN ACES

0 10 20 30 40 50

D. aparelho digestivo

Causas externas

SSA não classificados

D. aparelho circulatório

Tumores malignos

Grandes Causas:: ambos os sexos

ARSN ACES 0 10 20 30 40

SSA não classificados

Causas externas

D. aparelho digestivo

D. aparelho circulatório

Tumores malignos

Grandes Caucas:: sexo masculino

0 2 4 6 8 10

TM tecido linf hemat.

D. isquémicas do coração

D. crón. fígado (+ cirrose)

TM laringe, traq, brônqpulmões

D. cerebrovasculares

Causas específicas:: sexo masculino

0 10 20 30 40 50

D. aparelho digestivo

Causas externas

SSA não classificados

D. aparelho circulatório

Tumores malignos

Grandes causas:: sexo feminino

0 2 4 6 8

Diabetes mellitus

Outras D.cardíacas

TM estômago

TM mama

D. cerebrovasculares

Causa específicas:: sexo feminino

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12

Taxa de Mortalidade Padronizada :: Todas as idades::2012-2014

0 100 200 300 400

D. aparelho digestivo

D. aparelho respiratório

SSA não classificados

Tumores malignos

D. aparelho circulatório

Grandes causas:: ambos os sexos

0 100 200 300 400

D. aparelho digestivo

SSA não classificados

D. aparelho respiratório

D. aparelho circulatório

Tumores malignos

Grandes causas:: sexo masculino

0 50 100 150

D. isquémicas do coração

Pneumonia

Diabetes mellitus

Outras D. cardíacas

D. cerebrovasculares

Causas específicas::ambos os sexos

0 50 100 150 200

Diabetes mellitus

Tumor maligno laringe,traqueia, brônquios e…

Pneumonia

Outras doenças cardíacas

Doenças cerebrovasculares

Causas específicas:: sexo masculino

0 100 200 300

D. endócrinas, nutricionaise metabólicas

D.aparelho respiratório

SSAA não classificados

Tumores malignos

D. aparelho circulatório

Grandes causas::sexo feminino

0 50 100 150

D. isquémicas do coração

D. crónicas das vias aéreasinferiores

Pneumonia

Diabetes mellitus

Outras doenças cardíacas

D. cerebrovasculares

Causas específicas::sexo feminino

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13

0 50 100 150 200

SSA não classificados

Causas externas

D. aparelho digestivo

D. aparelho circulatório

Tumores malignos

Grandes Causas:: sexo masculino

0 20 40 60 80 100 120 140

D. ap. digestivo

Causas externas

SSA não classificados

D.ap. circulatório

Tumores Malignos

Grandes causas:: ambos os sexos

0 5 10 15 20

TM laringe, traq., brônq.pulmões

Diabetes mellitus

Outras doenças cardíacas

TM estômago

TM mama

D. cerebrovasculares

Causas específicas::sexo feminino

0 20 40 60 80 100

D. ap. digestivo

Causas externas

SSA não classificados

D. ap. circulatório

Tumores malignos

Grandes causas:: sexo feminino

0 5 10 15 20 25 30

TM estômago

D. isquémicas do coração

D. crónicas do fígado (+cirrose)

TM laringe, traq., brônq.pulmões

D. cerebrovasculares

Causas específicas::ambos os sexos

0 10 20 30 40 50

TM tec. linfático ehematopoético

D. isquémicas do coração

D. crónicas do fígado (+cirrose)

TM laringe, traq, brônq.pulmões

D. cerebrovasculares

Causas específicas:: sexo masculino

Taxa de Mortalidade Padronizada :: < 75A::2012-2014

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0 1000 2000 3000 4000

SSA não classificados

D.ap. digestivo

D. ap. circulatório

Causas externas

Tumores malignos

Grandes causas:: ambos sexos

440 480 520 560 600

D. cerebrovasculares

Acidentes de transporte

Suicídios e lesões autoprov.volunt.

TM laringe, traq., brônq.pulmões

D. crónicas do fígado (+cirrose)

Causas específicas:: ambos os sexos

0 500 1000 1500 2000

SSA não classificados

D. ap. digestivo

D. ap. circulatório

Causas externas

Tumores malignos

Grandes causas:: sexo masculino

0 100 200 300 400 500

D. cerebrovasculares

TM laringe, traq., brônq.pulmões

Acidentes de transporte

Suicídios e lesões autoprov.volunt.

D. crónicas do fígado (+cirrose)

Causas específicas:: sexo masculino

0 100 200 300 400

TM laringe, traq., brônq.pulmões

TM cólon

D. crónicas do fígado (+cirrose)

D. cerebrovasculares

TM mama

Causas específicas:: sexo feminino

0 300 600 900 1200

SSA não classificados

D. sist. nervoso e órg.sentidos

Causas externas

D. ap. circulatório

Tumores malignos

Grandes causas:: sexo feminino

Anos de Vida Potenciais Perdidos até aos 70 Anos :: 2012-2014

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Morbilidade Hospitalar:: Ambos os sexos:: 2013

Prop. intern

Ambos sexos Masculino Feminino

Tx Int. P Let. Tx Int. P Let. Tx Int. P Let.

% Int Todas idades

< 65 A %Obt Todas idades

< 65 A %Obt Todas idades

< 65A %Obt

Todas as causas 9494,7 6843,9 6,3 9532,0 5942,9 7,7 9720,8 7720,6 5,2

Doenças infecciosas 4,3 389,1 186,4 23,2 497,1 221,1

22,7 319,9 154,5

23,8

HIV 0,1 4,6 5,7 20,0 9,5 11,8 20,0 0,0 0,0 ---

Tuberculose 0,2 14,3 13,6 0,0 24,9 19,5 0,0 6,6 8,2 0,0

Neoplasias malignas 7,3 638,7 376,3 13,6 768,0 374,6 16,5 558,9 378,5 10,5

TM cólon, recto e anûs 0,9 77,6 37,0 11,4 114,5 43,5 10,9 52,5 30,7

12,1

TM estômago 0,5 44,5 21,4 24,0 56,3 25,3 25,9 35,7 18,0

21,7

TM da traq. bronq. pulm. 0,4 34,7 19,0 27,5 56,1 25,3 14,3 18,7 13,1 58,3

TM mama 1,0 87,3 80,9 1,0 n.a. n.a. n.a. 165,4 157,7 1,0

TM colo do útero 0,1 5,4 6,7 0,0 n.a. n.a. n.a. 10,4 12,9 0,0

TM próstata 0,2 16,0 5,6 27,8 41,9 11,6 27,8 n.a. n.a.

n.a.

Diabetes 1,2 103,9 61,2 2,6 121,8 68,0 1,8 89,5 53,8

3,5

Transt. mentais e comport. 2,2 201,0 202,1 0,5 215,0 221,8 0,0 188,3 183,4 0,9

Demências 0,0 2,8 0,0 0,0 2,4 0,0 0,0 3,2 0,0 0,0

D. mental relac. álcool 0,4 34,7 39,6 0,0 62,6 69,7 0,0 8,8 11,0 0,0

Perturbações do humor 0,8 69,9 70,2 0,0 36,6 39,7 0,0 100,0 99,2

0,0

Doenças do sistema nervoso 2,2 201,4 153,5 5,5 179,4 120,6 5,7 225,6 185,7 5,3

D. aparelho circulatório 13,5 1167,2 353,7 10,4 1462,0 457,9 9,9 941,9 254,5 10,9

Enfarte agudo do miocárdio 1,0 91,8 33,6 6,9 118,4 57,4 3,4 65,3 10,9 11,4

Doença cerebrovascular 3,5 299,7 69,2 19,8 379,7 79,2 19,5 241,0 59,4

20,0

D. aparelho respiratório 10,8 991,7 486,6 12,0 1254,5 534,2 13,9 820,0 443,6

9,9

Pneumonia 4,6 406,2 130,7 17,6 559,0 165,3 22,7 305,3 98,0 11,5

DPOC e bronquiectasias 1,8 149,4 22,5 5,1 198,6 32,2 5,7 120,4 13,3 4,6

Asma 0,4 41,9 48,3 0,0 27,9 34,7 0,0 55,3 62,1 0,0

D. aparelho digestivo 11,0 989,0 647,6 4,8 1185,5 720,3

5,7 840,9 575,1

3,9

D. hepática alcoólica 0,4 34,2 33,8 10,5 45,3 48,4

16,7 23,1 19,8

0,0

D. Ap. músculo-esquelético 6,9 633,6 504,5 0,4 599,0 488,9 0,7 663,0 518,2 0,3

D. aparelho genito-urinário 7,5 681,9 467,1 3,7 499,8 269,0 5,2 853,0 656,7 3,0

Lesões e envenenamentos 8,7 782,6 466,1 3,0 828,7 585,1 2,8 713,8 348,1 3,3

Causas externas 9,9 881,3 521,1 3,1 911,6 642,6

2,5 821,0 401,0

3,6

Lesões autoprovocadas int. 0,3 32,3 32,6 2,9 28,3 32,7 0,0 35,2 32,9 5,0

Acidentes veículos a motor 0,4 36,2 33,9 0,0 51,3 41,1 0,0 24,3 27,0 0,0

Fonte: ARSN

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16

Taxa de Internamento Padronizada :: Todas as idades::2013

-200 200 600 1000 1400

Lesões/envenenamentos

Causas externas

D. aparelho digestivo

D. aparelho respiratório

D. aparelho circulatório

Grandes causas::ambos os sexos

0 100 200 300 400 500

Enf. agudo miocárdio

Diabetes mellitus

DPOC e bronquiectasias

Doença cerebrovascular

Pneumonia

Causas específicas::ambos os sexos

0 500 1000 1500

Lesões/envenenamentos

Causas externas

D. aparelho digestivo

D. aparelho respiratório

D. aparelho circulatório

Grandes causas:: sexo masculino

0 100 200 300 400 500 600

Enfarte agudo do miocárdio

Diabetes mellitus

DPOC e bronquiectasias

Doença cerebrovascular

Pneumonia

Causas específicas:: sexo masculino

750 800 850 900 950

D. ap. respiratório

Causas externas

D. ap. digestivo

D. ap. genito-urinário

D. ap. circulatório

Grandes causas:: sexo feminino

0 100 200 300

Perturbações do humor

DPOC e bronquiectasias

TM mama

Doença cerebrovascular

Pneumonia

Causas específicas:: sexo feminino

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17

0 150 300 450 600 750

D.ap. genito-urinário

D. ap. respiratório

D. músculo-esquelético

Causas externas

D. ap. digestivo

Grandes causas:: ambos sexos

0 40 80 120 160

Diabetes mellitus

D. cerebrovascular

Perturbações humor

TM mama

Pneumonia

Causas específicas:: ambos os sexos

0 50 100 150 200

D. hepática alcoólica

Enf. agudo miocárdio

D. mental relac. álcool

D. cerebrovascular

Pneumonia

Causas específicas:: sexo masculino

0 50 100 150

D. cerebrovascular

Asma

Pneumonia

Perturbações humor

TM mama

Causas específicas:: sexo feminino

0 200 400 600 800

D.músculo-esquelético

D. ap. respiratório

Lesões/envenenamentos

Causas externas

D. ap. digestivo

Grandes causas:: sexo masculino

0 200 400 600 800

Causas externas

D. ap. respiratório

D. músculo-esquelético

D. ap. digestivo

D. ap. genito-urinário

Graudes causa: Sexo feminino

Taxa de Internamento Padronizada :: <65A::2013

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18

Morbilidade Cuidados de Saúde Primários:: Ambos os sexos:: 2014

POPULAÇÃO RESIDENTE ACES MARÃO E DOURO NORTE

Diagnóstico ativo (ICPC-2)

Proporção de residentes, padronizada pela idade, por

diagnóstico ativo (/1.000)

HM H M

Alterações do Metabolismo dos Lípidos 207,9 206,1 207,3

Hipertensão 197,3 188,8 204,0

Abuso do Tabaco 87,2 110,6 65,6

Diabetes 77,0 82,1 72,2

Perturbações Depressivas 77,4 29,5 121,1

Obesidade 54,4 46,0 62,2

Osteoartrose do Joelho 50,0 36,0 61,7

Excesso de Peso 27,7 27,6 27,9

Osteoporose 26,6 3,6 45,4

Osteoartrose da Anca 22,9 18,7 26,3

Abuso Crónico do Álcool 23,2 43,9 4,5

Bronquite Crónica 19,9 19,8 19,9

DPOC 16,8 20,0 14,2

Asma 18,0 15,5 20,1

Trombose/ Acidente Vascular 11,1 14,1 9,0

Doença Cardíaca Isquémica com Angina 8,9 10,8 7,3

Demência 6,8 4,9 8,0

Enfarte Agudo do Miocárdio 6,0 9,0 3,4

Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 5,5 7,5 3,8

Abuso de Drogas 3,9 5,3 2,5

Neoplasia Maligna do Cólon/ Reto 3,3 4,3 2,6

Neoplasia Maligna do Estômago 1,5 1,8 1,2

Neoplasia Maligna do Brônquio/ Pulmão 0,6 0,8 0,5

Neoplasia Maligna da Mama Feminina -- -- 10,8

Neoplasia Maligna do Colo do Útero -- -- 1,4

Neoplasia Maligna da Próstata -- 8,5 --

A informação contida quer no diagnóstico de situação quer no resumo aqui apresentado, servirá de base

para a seleção e hierarquização dos seis problemas prioritários do ACES que irão posteriormente ser alvo de

estratégias por parte dos serviços de saúde de modo a reverter a sua evolução.

Fonte: ARSN ICPC- Classificação internacional de cuidados primários

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19

LISTAGEM DE PROBLEMAS HIERARQUIZADOS NOS GRÁFICOS ANTERIORES_ MAGNITUDE

MORTALIDADE MORBILIDADE

Doenças Cerebrovasculares Pneumonia

HO

SPIT

ALA

R

Outras doenças cardíacas Doenças Cerebrovasculares

Diabetes DPOC

Pneumonia Diabetes

D. Isquémica do Coração Enfarte Agudo do Miocárdio

Tumor Maligno do Pulmão Tumor Maligno da Mama

Doença Crónica das Vias Aéreas Perturbações do Humor

Doença Crónica do Fígado (inclui cirrose) D. Mental Relacionada com o Álcool

Tumor Maligno do Estomago Doença Hepática Alcoólica

Tumor Maligno do Tec. Linfático Asma

Tumor Maligno da Mama Diabetes

C.S

.P.

Suicídios Alteração do metabolismo dos lípidos

Acidentes de Transporte Hipertensão Arterial

Tumor Maligno do Cólon Abuso do Tabaco

Perturbações Depressivas

Obesidade

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20

LISTAGEM DE PROBLEMAS – BENCHMARKING (superior à RN com significância estatística)

MORTALIDADE MORBILIDADE

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) Doença mental relacionada com álcool

HO

SPIT

ALA

R

Outras doenças cardíaca Asma

Diabetes mellitus DPOC e Bronquiectasias

Doenças crónicas das vias áreas inferiores

Alterações do Metabolismo dos Lípidos

C.S

.P.

Diabetes

Osteoartrose do Joelho/ Osteoartrose da Anca/ Osteoporose

Abuso Crónico do Álcool

Bronquite Crónica/ DPOC

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21

7- Priorização dos problemas

Na listagem apresentada dos problemas de saúde do ACES identificados através do Diagnóstico de

Saúde, foram aplicados critérios de hierarquização de modo a selecionar os problemas de saúde que

serão prioritários no ACES.

Como principais critérios de hierarquização dos problemas de saúde, foram utilizados os seguintes:

Magnitude

Transcendência Social e Económica

Vulnerabilidade

Benchmarking (adaptado).

Convém lembrar que o Diagnóstico de Situação evidenciou aspetos demográficos, como o envelhecimento

da população, aspetos socioeconómicos como indicadores ambientais, de educação ou de proteção social,

aspetos de saúde como a exposição a alguns determinantes ou ligados aos cuidados de saúde que tornam a

área de intervenção do ACES uma área que nos distingue dos restantes ACES e da RN. Estas particularidades

foram tidas em conta na altura de selecionar as prioridades (Benchmarking).

As prioridades foram definidas pelas Unidades do ACeS e pelos Parceiros Externos (Conselho da

Comunidade), depois de lhes ter sido apresentado o diagnóstico de situação e a metodologia de priorização.

“A definição de prioridades para o nível local não deverá exceder 4 ou 5 campos de intervenção devidamente

hierarquizados, de modo a não dispersar esforços ou a tornarem-se pouco explícitos”, (adaptado de

Imperatori, 1993), tendo por consenso sido considerado neste ACeS a priorização de 6 campos de

intervenção, a saber:

D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool

Diabetes

D. Crónica Vias Aéreas inferiores (Asma, DPOC, Bronquite crónica)

Alteração do metabolismo dos lípidos

D. Cerebrovasculares

Obesidade

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22

A ocorrência de doença ou morte, prematura ou evitável, pode ser alterada por fatores denominados de

determinantes. Estes podem aumentar a probabilidade de doença ou morte – fatores de risco; ou proteger

a saúde – fatores de proteção ou preventivos.

Os determinantes para os problemas identificados encontram-se discriminados no quadro seguinte, através

dos fatores de risco e dos fatores protetores.

PRIORIDADES ACES (Unidades Funcionais + Parceiros Externos - CC)

Problemas de saúde Critérios de priorização

Total

D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relac. Álcool 191

Diabetes 189

D. Crónica Vias Aéreas inf.(Asma, DPOC, Bronquite crónica) 180

Alteração do metabolismo dos lípidos 176

D. Cerebrovasculares 167

Obesidade 164

TM da Mama 161

Hipertensão arterial 158

Pneumonia 156

D. Isquémica do Coração /Enfarte Agudo do Miocárdio 155

Osteoartrose da Anca/ Osteoartrose do Joelho 153

TM do Cólon 148

Abuso do tabaco 148

Perturbações do Humor / Perturbações Depressivas 145

TM laringe, traq., brônq. pulmões 144

TM do Estomago 142

Outras doenças cardíacas 142

Osteoporose 142

Acidentes de Transporte 133

TM tecido linfático e hematopoiético 128

Suicídios 121

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23

Problemas de saúde

Fatores de risco

Fatores protetores

D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool

História familiar de alcoolismo Ambiente sociocultural propenso ao consumo de álcool Situações imprevisíveis de rotura na vida quotidiana Distúrbios emocionais – pessoas deprimidas ou ansiosas Conflitos entre os pais, divórcio, separação ou abandono Dificuldades de adaptação Dificuldades de aprendizagem

Apoio social Controlo dos distúrbios

emocionais

Diabetes Desequilíbrios alimentares Diabetes gestacional prévia Dislipidemia Antecedentes familiares Idade Intolerância à glicose Obesidade/Excesso de peso Sedentarismo

Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica

D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite crónica)

Tabagismo Poluição ambiental Défices enzimáticos Predisposição genética

Cessação tabágica Controlo de poluição

ambiental Exercício Físico Vigilância médica

Alteração do metabolismo dos lípidos

Predisposição genética Idade e sexo Desequilíbrios alimentares Problemas de comportamento (stress/ansiedade) Atividade física deficitária Tabaco e bebidas alcoólicas Medicamentos e doenças

Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica

D. Cerebrovasculares Diabetes mellitus Dislipidemia Envelhecimento HTA Obesidade Sedentarismo Stress Tabagismo

Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica

Obesidade

Predisposição genética Idade e sexo Desequilíbrios alimentares Problemas de comportamento

(stress/ansiedade) Atividade física deficitária Tabaco e bebidas alcoólicas Medicamentos e doenças

Alimentação equilibrada Exercício Físico Literacia em saúde Vigilância médica

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24

8 – Definição de necessidades

A necessidade de saúde mede-se estimando o desvio entre o real e o desejado e exige a identificação dos

fatores determinantes.

Para os seis primeiros problemas definidos como prioritários no ACES, elencaram-se as necessidades técnicas

apresentadas tendo por base os determinantes expostos.

Problemas de saúde Necessidades Técnicas de Saúde

D. Crónica Fígado e Cirrose/Abuso Crónico álcool /D. Mental Relacionada com Álcool

Menor mortalidade por doença crónica do fígado e Cirrose Menor número de internamentos por doença mental relacionada com o álcool

Diabetes Menor mortalidade/morbilidade por diabetes

D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite crónica)

Menor mortalidade por D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC, Bronquite

crónica) Menor nº de internamentos por D. Crónica Vias Aéreas (Asma, DPOC,

Bronquite crónica)

Alteração do metabolismo dos lípidos

Menor morbilidade por diagnóstico de Alteração do metabolismo dos lípidos

D. Cerebrovasculares Menor mortalidade por doença cerebrovascular Menor nº de internamentos por doença cerebrovascular

Obesidade

Menor morbilidade por diagnóstico de obesidade/pré-obesidade

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25

9 – Objetivos

Um objetivo de saúde corresponde a um resultado desejável e tecnicamente exequível da evolução de um

problema de saúde, que altera a tendência de evolução do mesmo.

Considerada a situação atual dos problemas priorizados e respetivas necessidades de saúde definidas, os

recursos disponíveis e a avaliação prognóstica dos respetivos indicadores de saúde, definiram-se os objetivos

de saúde da população do ACES.

Considerando que a projeção contribui para a melhor quantificação dos objetivos de saúde, optou-se pela

utilização do método de tendência linear.

Determinada a tendência natural da evolução de cada problema, foram então, fixados objetivos a atingir em

2020, tendo em conta que estes deverão refletir uma inflexão positiva na tendência de evolução natural.

Objetivo de impacto

Diminuir a taxa de mortalidade por doença crónica do fígado e cirrose, na área de abrangência do ACeS

Douro Norte, de 22,0/100.000 (2012-2014) para 11,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

30,222,0

11,6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

Tendência da TM por Doença Crónica do Fígado e Cirrose:: ambos os sexos

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

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26

Objetivo de impacto

Diminuir a taxa de mortalidade por diabetes, na área de abrangência do ACeS Douro Norte, de

51,9/100.000 (2012-2014) para 60,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

Objetivo de impacto

Diminuir a taxa de mortalidade por doenças crónicas das vias aéreas inferiores, na área de abrangência

do ACeS Douro Norte, de 42,1/100.000 (2012-2014) para 35,0/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

42,6

51,9

69,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

Tendência da TM por Diabetes:: ambos os sexos

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

43,6 42,1

37,7

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

Tendencia da TM por Doenças Crónicas das Vias Áreas Inferiores:: ambos os sexos

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

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27

Objetivo de impacto

Diminuir a taxa de mortalidade por doença cerebrovascular, na área de abrangência do ACeS Douro

Norte, de 143,9/100.000 (2012-2014) para 125,9/100.000 indivíduos, no triénio 2018-2020;

9 – Estratégias

As estratégias de saúde são implementadas através de programas e projetos desejavelmente multissetoriais,

com impacto potencial na saúde e desenvolvidos pelos diversos atores, operacionalizando-os nos seus planos

de atividades.

O “County Health Rankings” são uma tentativa de um conjunto de peritos para analisar os diferentes pesos

dos fatores de risco de acordo com evidência conhecida sobre o impacto relativo na saúde das populações,

e atribuem um peso de 10% aos fatores ambientais, 20% aos cuidados de saúde, 30% aos estilos de vida e

40% aos fatores sociais e económicos. Esta análise permite compreender a importância do envolvimento de

todos os stackolders numa reflexão conjunta sobre as principais estratégias com impacto na saúde.

Com base nas principais necessidades de saúde identificadas, vamos estabelecer a relação entre os inputs

(os recursos utilizados), outputs (os produtos nos quais a intervenção se materializa), outcomes (resultados

mais diretos desta intervenção) e impacto (em termos de morbilidade e mortalidade).

153,1143,9

130,9

0

20

40

60

80

100

120

140

160

07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16 15-17 16-18 17-19 18-20

Tendência da TM por Doença Cerebrovascular::ambos sexos

ACES (valores obs.) ACES (Proj.)

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28

DETERMINANTES DE SAÚDE RESULTADOS EM SAÚDE

Hipertensão Arterial (HTA)

Consumo de

Tabaco (CT)

Consumo de Álcool

(CA)

Obesidade (Obe)

Dislipidémia (Disl.)

Inatividade Física

(IF)

Mo

rtal

idad

e/M

orb

ilid

ad

e

Doença crónica do fígado e cirrose (DCFC)

Diabetes (Db)

Doenças crónicas das vias aéreas inferiores (DCVAI)

Doença cerebrovascular (DCV)

As estratégias a seguir deverão ser de promoção da saúde voltadas para os principais determinantes de saúde

identificados e as estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento dirigidas as principais causas de

doença, incapacidade e mortalidade.

Face as necessidades de saúde identificadas e hierarquizadas as estratégias em curso no ACeS são elencadas

no quadro seguinte.

INPUTS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE+ STACKOLDERS

(Recursos humanos, materiais e financeiros)

OUTPUTS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE+ STACKOLDERS

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29

Eixos estratégicos (PLS

2020)

Estratégias de saúde (ACeS)

OUTPUTS OUTCOMES IMPACTO

Programas/Projetos Determinantes em Saúde

Doença, Incapacidade e Mortalidade

HTA CT CA Obe Disl. IF DCFC Db DCVAI DCV

Pro

mo

ção

da

cid

adan

ia

Pro

mo

ção

de

po

lític

as s

aud

ávei

s

Pro

mo

ção

de

equ

idad

e e

aces

so a

os

cuid

ado

s d

e sa

úd

e

Pro

mo

ção

da

qu

alid

ade

em s

aúd

e

Pro

mo

ção

da

saú

de

Programa da alimentação saudável e saúde escolar PASSE

Programa Prevenção e Tratamento do Tabagismo PPTT

Projeto “ Selo da escola amiga da Nutrição e alimentação”

Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI)

Pre

ven

ção

da

do

ença

e in

cap

acid

ade

Programa de vigilância da diabetes

Programa de vigilância de fatores de risco das doenças cardiovasculares com diagnóstico de HTA

Intervenção educativa com crianças obesas e seus familiares

Consultas de acompanhamento de nutrição

Consulta de cessação tabágica

Cuidados continuados integrados

Consulta de vigilância de saúde nos CSP

Dia

gnó

stic

o e

trat

amen

to

pre

coce

Programa de rastreio da retinopatia diabética

Programa nacional para a prevenção e controlo do tabagismo

Programa Comunitário de Exercício Físico para Pessoas com Diabetes Tipo 2- “Diabetes em Movimento”

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30

10 – Plano de monitorização e avaliação

O objetivo global da monitorização e da avaliação é medir a eficácia dos programas implementados,

identificar as áreas-problema, fomentar pontos de melhoria e aperfeiçoar o desempenho global.

Conjuntamente, a monitorização e a avaliação demonstram o impacto que os recursos e as atividades dos

programas tiveram no alcance das metas programadas e disponibilizam aos decisores informação relevante

para a ação.

Indicadores Últ. valor

ACeS (2012/2014)

Projeção (2020)

Meta (2020)

MORTALIDADE (Tx Mort. Bruta)

TMB por D. crónica do fígado e cirrose - todas as idades, ambos os sexos 22,0 11.6 11,0

TMB por D. crónica do fígado e cirrose - <75 anos, ambos os sexos 17.1 7.9 6,0

TMB por D. crónica do fígado e cirrose - <75 anos, sexo masculino 27.5 11.9 10,0

TMB por diabetes - todas as idades ambos os sexos 51.9 69.9 60,0

TMB por diabetes - <75 anos, ambos os sexos 10.9 8.2 7,5

TMB por D. crónicas das vias aéreas inferiores - todas as idades ambos os sexos 42.1 37.7 35,0

TMB por D. cerebrovascular - todas as idades ambos os sexos 143.9 130.9 125,9

Indicadores Últ. Valor

RN (2013/2014*)

Últ. valor ACeS

(2013/2014*)

Meta (2020)

MORBILIDADE (Tx Int Padronizada pela idade)

Proporção de inscritos, padronizada pela idade, com diagnóstico de diabetes 74,3* 77,0* n.a.

Tx de int. Pad. por D. mental relacionada com álcool, ambos sexos todas as idades 19,9 34,7 n.a.

Tx de int. Pad. por D. mental relacionada com o álcool, ambos os sexos <65 anos 22,5 39,6 n.a.

Tx de int. Pad. por diabetes, ambos os sexos todas as idades 82,8 103,9 n.a.

Tx de int. Pad. por D. cerebrovascular, ambos os sexos todas as idades 284,1 299,7 n.a.

Tx de int. Pad. por D. do aparelho respiratório, ambos os sexos todas as idades 1036,7 991,7 n.a.

Tx de int. Pad. por D. do aparelho respiratório, ambos os sexos <65 anos 526,9 486,6 n.a.

Indicadores Últ. Valor

RN (2015)

Últ. valor ACeS (2015)

Meta (2020)

DETERMINANTES (Prop.Insc. Padronizada pela idade)

Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de HTA 207,1 200,5 n.a.

Proporção de inscritos, Pad com diagnóstico de abuso de tabaco 118,5 107,1 n.a.

Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de obesidade 83,4 64,6 n.a.

Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de excesso de peso 66,9 33,0 n.a.

Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de abuso crónico de álcool 16,8 30,1 n.a.

Proporção de inscritos, Pad. com diagnóstico de alteração metabolismo dos lípidos 209,6 223,0 n.a.

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11 – Definição de termos

Mortalidade Proporcional (1) - distribuição percentual de óbitos, por grupo de causas, num determinado

período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf

Mortalidade Proporcional < 75 anos (2) - distribuição percentual de óbitos antes dos 75 anos, por grupo de

causas, num determinado período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf

Proporção de óbitos (3) - proporção de óbitos < 75 anos no total de óbitos por essa causa, num determinado

período de tempo. Fonte: http://www1.eeg.uminho.pt/economia/priscila/intocaveis/FMIE04/links/Apostila_Estatistica_I.pdf

Taxa padronizada para a idade – É uma taxa que foi padronizada de modo a eliminar os efeitos da diversidade

da estrutura etária nas populações a comparar. As taxas padronizadas permitem a comparação do ACeS com

a RN Fonte: adaptado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Taxa_de_mortalidade_padronizada_para_a_idade

Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) -A probabilidade de morrer aumenta fortemente com a idade.

Utilizar a taxa de mortalidade “todas as idades” para estabelecer comparações entre regiões pode, assim,

induzir erros apreciáveis. Com efeito, regiões com população mais “velha” terão. Só pela sua estrutura, taxas

de mortalidade mais elevadas do que regiões populacionalmente mais “novas”, não se podendo inferir que

tal represente a existência de riscos regionais acrescidos. Taxas de mortalidade padronizadas pela idade,

utilizam-se de forma a evitar erros na comparação entre regiões devido a diferentes estruturas etárias da

população. O método direto da padronização, o mais utilizado, consiste na aplicação das taxas específicas de

mortalidade por idades, de cada uma das regiões, a uma população padrão cuja composição etária é fixa.

Fonte: DGS

Anos de Vida Potenciais Perdidos (AVPP) - Número de anos de vida que teoricamente uma determinada

população deixa de viver se morrer prematuramente (antes dos 70 anos). AVPP= soma dos produtos dos

óbitos ocorridos em cada grupo etário (até aos 70 anos) e a diferença entre os 70 anos e a idade média de

cada grupo etário. Fonte: INE

Total de óbitos em todas as idades

Número de óbitos por determinada causa x 100

Total de óbitos < 75 anos

Número de óbitos por determinada causa <75 anos x 100

Total de óbitos por essa causa em todas as idades

Número de óbitos por determinada causa< 75 anos x 100

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Taxa de Internamento - número de episódios de internamento por 100 000 habitantes, durante um

determinado período de tempo (um ano em geral). Fonte: ARS Norte morbilidade hospitalar, 2008 / http://portalcodgdh.min-saude.pt/

Taxa de Letalidade (TL) – Obtém-se a letalidade calculando a proporção entre o número de óbitos resultantes

de determinada causa e o número de pessoas que foram internadas pela doença. Fonte: http://portal.anmsp.pt/02-

Epidemiologia/021-Demografia/Demografia_conceitos.htm#rmp

População estimada

Número de episódios de Internamento x 100 000

Total de casos internados pela mesma doença

Total de óbitos devidos a uma doença específica x 100

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33

Anexo

Perfil Local de Saúde

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ENTRAR

* Cada ARS é representada por uma cor que reproduz, fielmente,

uma das cores do respectivo Logótipo.

Mário Durval, Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS LVT, I.P.

Filomena Oliveira Araújo, Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Alentejo, I.P.

Ana Cristina Guerreiro, Diretora do Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, I.P.

Maria Neto, Diretora do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P.

Perfil Local de Saúde 2017

ACeS Marão e Douro Norte

No âmbito dos Observatórios Regionais de Saúde, e numa ótica de partilha, criação de

sinergias, rentabilização dos recursos e da massa crítica existentes, e de alinhamento

entre as cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS) na consecução de objetivos

comuns, os Diretores dos Departamentos de Saúde Pública, com o apoio dos Conselhos

Diretivos das respetivas ARS, consensualizaram, em 2012, a criação de um Grupo de

Trabalho Estratégico e de um Grupo de Trabalho Operativo, com profissionais dos

Departamentos de Saúde Pública, de diferentes disciplinas do saber, com o objetivo de

elaborar documentos e ferramentas de apoio à decisão em saúde

totalmente harmonizados.

O trabalho que a seguir se divulga, assente nesta metodologia simultaneamente histórica

e inovadora, é o resultado desta concertação e esforço coletivo, num espírito de Missão,

de Desígnio e Unidade Nacional, que, simbolicamente, se representam através do Mapa

de Portugal com as cinco ARS agregadas como um todo, embora mantendo a sua

identidade institucional, refletida na cor atribuída a cada uma.*

O perfil de saúde constitui-se como um instrumento de apoio à tomada de

decisão técnica, politico/estratégica e organizacional, sendo uma ferramenta virada para

a ação, no sentido da melhoria da saúde das populações e redução das

desigualdades em saúde. Baseia-se na melhor evidência disponível e assenta em

critérios de qualidade que lhe conferem rigor e robustez.

Os indicadores que o integram são criteriosamente escolhidos de modo a refletir os

problemas de saúde pública considerados mais pertinentes à data, sendo, portanto, a sua

seleção e construção um processo vivo, dinâmico, participado e consensualizado.

João Pedro Pimentel, Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS Centro, I.P.

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Perfil Local de Saúde 2017

ACeS Marão e Douro NorteÍndice Aspetos a destacar Ligações

Os Perfis Locais de Saúde foram desenvolvidos no âmbito dos Observatórios

Regionais de Saúde dos Departamentos de Saúde Pública das cinco

Administrações Regionais de Saúde de Portugal Continental, tendo como base

a infra-estrutura tecnológica e o Modelo criados pela ARS Norte, I.P..

http://portal.arsnorte.min-saude.pt

Pode aceder aos restantes Perfis Locais de Saúde em versão interativa, ao

Perfil de Saúde da Região e a outra informação de saúde no portal da ARS:

[email protected]:

Este Perfil Local de Saúde proporciona-lhe um olhar rápido

mas integrador, sobre a saúde da população da área

geográfica de influência do Agrupamento de Centros de

Saúde (ACeS) Marão e Douro Norte. Conjuntamente com

outra informação adicional relevante, a obter ou já existente,

este Perfil Local de Saúde foi construído para apoiar a tomada

de decisão e a intervenção, tendo em vista a melhoria da

saúde ao nível deste ACeS.

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Aspetos a destacar

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Índice

Quem Somos?

O ACeS Marão e Douro Norte abrange uma população residente de 99.377 habitantes, representando cerca de 2,8% da população da região Norte (RN) em 2016 (3.577.902 habitantes). Entre os dois últimos censos (2001 e 2011) a população do ACeS diminuiu (-4,9%), contrariamente ao verificado para a RN e para o Continente, cuja população cresceu, respetivamente, 0,1% e 1,8%. O índice de envelhecimento (187,9 em 2016) é superior ao da RN (146,1) e ao do Continente (153,9).

A esperança de vida à nascença (81,1 anos, no triénio 2014-2016) tem aumentado em ambos os sexos mas é inferior à da RN (81,7 anos) e à do Continente (81,4 anos).

A taxa de natalidade (6,5 nados vivos por 1000 habitantes, em 2016) tem diminuído, apresentando valores sempre inferiores aos da RN e aos do Continente.

Como Vivemos?

O número de desempregados inscritos no IEFP tem vindo a diminuir ligeiramente desde 2014, com valores muito próximos entre o sexo masculino e o sexo feminino.

Apesar do nível de escolaridade da população ter melhorado entre 2001 e 2011, é ainda inferior ao da RN e ao do Continente. Embora neste período a taxa de analfabetismo (7,8) tenha diminuído, em 2011 ainda era superior à da RN (5,0%) e à do Continente (5,2%), em todos os concelhos.

O setor terciário é o que mais emprega a população (69,6% da população), com valores superiores aos da RN (61,6%), mas inferiores aos do Continente (70,2%). Os setores primário e secundário sofrem uma redução no período intercensitário 2001-2011, seguindo a tendência verificada na RN e no Continente.

A proporção de pensionistas da Segurança Social (359,2 por 1000 habitantes com 15+ anos em 2016) é superior à da RN (330,6) e à do Continente (344,6). A proporção de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) (49,2 por 1000 habitantes) é superior à da RN (36,2) e à do Continente (30,4).

A taxa de criminalidade tem vindo a diminuir apresentando, em 2016, um valor (24,8 por mil habitantes) inferior ao da RN (28,0) e ao do Continente (31,9).

O ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, com exceção dos concelhos de Sabrosa e Vila Real, é inferior ao da RN. O mesmo se verifica com o poder de compra per capita, em que todos os concelhos, excepto Vila Real apresentam valores inferiores aos da RN e do Continente.

As infraestruturas ambientais abrangem a maior parte da população: 98% é servida por sistemas públicos de abastecimento de água, 80% por sistemas de drenagem de águas residuais e 82% por estações de tratamento de águas residuais.

Que Escolhas Fazemos?

A proporção de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos (1,7% no triénio 2014-2016) tem diminuído, sendo inferior à da RN (2,1%) e à do Continente (2,6%). A evolução da proporção de nascimentos em mulheres com idade superior a 35 anos (30,0% no triénio 2014-2016) mostra uma tendência inversa, com valores aproximados aos da RN (28,6%) e do Continente (30,0%), no período em estudo.

Em relação aos determinantes da saúde, verifica-se que a proporção de inscritos nos Cuidados de Saúde Primários em 2016 com diagnóstico ativo por abuso do tabaco, abuso crónico de álcool e abuso de drogas, no sexo masculino, é superior à do sexo feminino. Os valores observados para o abuso crónico de álcool são superiores aos da RN, sobretudo no sexo masculino.

Que Saúde Temos?

A proporção de nascimentos pré-termo (8,8% no triénio 2014-2016) apresenta uma tendência de crescimento ligeiro apresentando, nos últimos triénios, com valores superiores aos da RN e Continente. A proporção de crianças com baixo peso à nascença (10,0% no triénio 2014-2016) aumentou, apresentando valores superiores aos da RN (8,7%) e aos do Continente (8,8%) no último período em análise.

A mortalidade infantil (1,6 óbitos infantis por 1000 nados vivos no triénio 2014-2016), apresenta uma tendência evolutiva decrescente desde o triénio 2007-2009, sendo inferior à da RN e à do Continente.

No triénio 2012-2014, as principais causas de morte prematura no sexo masculino no ACeS Marão e Douro Norte são, por ordem, decrescente: as doenças cerebrovasculares, o tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões, e as doenças crónicas do fígado (inclui cirrose). No sexo feminino, surgem como principais causas as doenças cerebrovasculares, o tumor maligno da mama e o tumor maligno do estômago.

No mesmo período, a taxa de mortalidade prematura padronizada pela idade (idade inferior a 75 anos) apresenta, para todas as causas de morte, valores superiores aos da RN, sem significância estatística, para ambos os sexos. Destaca-se, pela negativa com valores significativamente superiores aos da RN , as doenças crónicas do fígado (inclui cirrose), para ambos os sexos e sexo masculino e ainda as causas externas, para ambos os sexos.

No que diz respeito à morbilidade nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), medida pela proporção de inscritos com diagnóstico ativo de ICPC-2, as causas de doença mais registadas são as alterações do metabolismo dos lípidos e a hipertensão arterial, que apresentam valores superiores aos da RN em 2016. As perturbações depressivas, são a terceira causa mais registada, sobretudo à custa do sexo feminino que apresenta um valor cerca de quatro vezes superior ao do sexo masculino. Em termos comparativos destaca-se uma maior proporção de doentes inscritos com diagnóstico de diabetes e osteoartrose do joelho, relativamente à RN.

A taxa de incidência da infeção VIH apresenta uma tendência decrescente, com valores inferiores aos da RN e do Continente em 2016. A taxa de incidência de tuberculose (19,9/105) tem diminuído de forma oscilatória, apresentando, em 2016, um valor inferior ao da RN e Continente.

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Ficha Técnica

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Quadro Resumo

Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade (TMP), <75 anos

O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…

Morbilidade - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

VIH /sida

Tuberculose

Mortalidade

Óbitos e Taxa Bruta de Mortalidade

Mortalidade Infantil e Componentes

Mortalidade Proporcional

Nascimentos Pré-Termo e Baixo Peso à Nascença

QUE SAÚDE TEMOS?

Educação

Ambiente - Saneamento Básico

População Residente

Índices Demográficos

Natalidade

Esperança de Vida

Pirâmides Etárias

Nascimentos em Mulheres em Idade de Risco

Situação Perante o Emprego

Suporte Social

Economia

Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

ACeS Marão e Douro Norte

Perfil Local de Saúde 2017

Segurança

COMO VIVEMOS?

QUE ESCOLHAS FAZEMOS?

QUEM SOMOS?

Capa

Ligações

Aspetos a destacar

Índice

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Índice

ACeS Marão e Douro Norte

QUEM SOMOS?

Perfil Local de Saúde 2017

HM H M HM H M HM H M HM H M

Continente 9.809.414 4.643.917 5.165.497 1.366.254 699.457 666.797 6.341.164 3.065.429 3.275.735 2.101.996 879.031 1.222.965

ARS Norte 3.577.902 1.696.660 1.881.242 477.174 243.677 233.497 2.403.411 1.160.430 1.242.981 697.317 292.553 404.764

ACeS Marão e Douro Norte 99.377 47.057 52.320 12.077 6.273 5.804 64.610 31.534 33.076 22.690 9.250 13.440

% %

Continente 5,3 1,8

ARS Norte 6,2 0,1

ACeS Marão e Douro Norte -3,4 -4,9

Topo

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

178.278

3.571

-5.363

PIRÂMIDES ETÁRIAS DA ARS NORTE E DO ACES MARÃO E DOURO NORTE (ESTIMATIVAS

2016)

-3.877

Pirâmides Etárias

493.4179.375.926 9.869.343 10.047.621

214.9693.463.830 3.678.799 3.682.370

114.265 110.388 105.025

0 a 14 anos

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

Local de Residência de 1991 a 2001 de 2001 a 2011População Residente

Crescimento Populacional

Número Número1991 2001 2011

EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE ENTRE OS RECENSEAMENTOS DE 1991, 2001, 2011

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

15 a 64 anos 65 e + anos

População Residente

POPULAÇÃO RESIDENTE (ESTIMATIVAS 2016), POR SEXO E POR GRUPO ETÁRIO

Local de ResidênciaTotal

PIRÂMIDES ETÁRIAS DO ACES MARÃO E DOURO NORTE, 1991 e 2016

8.000 6.000 4.000 2.000 0 2.000 4.000 6.000

00 - 04

05 - 09

10 - 14

15 - 19

20 - 24

25 - 29

30 - 34

35 - 39

40 - 44

45 - 49

50 - 54

55 - 59

60 - 64

65 - 69

70 - 74

75 - 79

80 - 84

85+

Nº Homens (1991) Mulheres (1991)

Homens (2016) Mulheres (2016)

10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10

00 - 04

05 - 09

10 - 14

15 - 19

20 - 24

25 - 29

30 - 34

35 - 39

40 - 44

45 - 49

50 - 54

55 - 59

60 - 64

65 - 69

70 - 74

75 - 79

80 - 84

85+

%

Homens (ARS Norte) Mulheres (ARS Norte)

Homens (ACeS Marão e Douro Norte) Mulheres (ACeS Marão e Douro Norte)

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Índice

ACeS Marão e Douro Norte

QUEM SOMOS?

Perfil Local de Saúde 2017

Local de Residência 1991 2001 2011 2016

Continente 73,6 104,8 130,5 153,9

ARS Norte 54,5 80,4 113,9 146,1

ACeS Marão e Douro Norte 69,9 115,6 151,2 187,9

Continente 28,5 23,7 22,5 21,5

ARS Norte 32,1 25,7 21,9 19,9

ACeS Marão e Douro Norte 32,1 23,9 20,9 18,7

Continente 21,0 24,8 29,3 33,1

ARS Norte 17,5 20,7 24,9 29,0

ACeS Marão e Douro Norte 22,4 27,6 31,6 35,1

Topo

Local de Residência 2001 2006 2011 2016

Continente 106.479 99.713 91.700 83.005

ARS Norte 41.413 35.846 31.479 28.035

ACeS Marão e Douro Norte 1.085 919 829 647

Local de Residência 2001 2006 2011 2016

Continente 10,8 10,0 9,1 8,4

ARS Norte 11,3 9,7 8,5 7,8

ACeS Marão e Douro Norte 9,8 8,5 7,9 6,5

Local de Residência 2001 2006 2011 2016

Continente 1,44 1,37 1,35 1,37

ARS Norte 1,42 1,29 1,24 1,23

ACeS Marão e Douro Norte 1,39 1,23 1,25 1,10

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF), 1996-2016

O Índice Sintético de Fecundidade (ISF) é o número médio de crianças vivas nascidas por mulher em

idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas

de fecundidade observadas no momento. O número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível

mínimo para assegurar a substituição de gerações, nos países mais desenvolvidos.

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE NADOS VIVOS (2001, 2006, 2011, 2016)

EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES) (2001, 2006, 2011, 2016)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO, 1991-2016

Índices Demográficos

Índice de Dependência de Jovens

Índice de Envelhecimento

EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE NATALIDADE (/1000 HABITANTES), 1996-2016

Índice de Dependência de Idosos

ÍNDICES DEMOGRÁFICOS (1991, 2001, 2011 E 2016)

Natalidade

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE IDOSOS, 1991-2016EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE DEPENDÊNCIA DE JOVENS, 1991-2016

EVOLUÇÃO DO ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE (ISF) (2001, 2006, 2011, 2016)

0

2

4

6

8

10

12

14

1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Taxa b

ruta

de n

ata

lida

de (

/10

00

ha

b)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

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1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009 2011 2013 2015

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0,0

0,5

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1,5

2,0

1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

ISF

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

ACeS Marão e Douro Norte

QUEM SOMOS?

Perfil Local de Saúde 2017

HM H M HM H M HM H M

Triénio 1996-1998 75,8 72,2 79,4 76,0 72,6 79,3 75,5 72,0 78,9

Triénio 2005-2007 79,0 75,6 82,2 79,1 75,8 82,3 78,7 75,0 82,4

Triénio 2014-2016 81,4 78,2 84,4 81,7 78,5 84,6 81,1 77,7 84,4

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO MASCULINO, TRIÉNIOS

1996-1998 A 2014-2016

EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA PARA O SEXO FEMININO, TRIÉNIOS 1996-

1998 A 2014-2016

OBSERVAÇÃO: Os valores da esperança de vida para o Continente e Região, não correspondem exatamente aos produzidos pelo INE, obtidos pela nova metodologia,

implementada em 2007, que utiliza tábuas completas oficiais de mortalidade. Os resultados aqui apresentados foram calculados pelo Departamento de Saúde Pública da

ARS Norte, no âmbito do Observatórios Regionais de Saúde, com base em tábuas abreviadas de mortalidade.

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

Esperança de Vida

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde

(dados: INE, IP)

ACeS Marão e Douro NorteContinente ARS Norte

ESPERANÇA DE VIDA À NASCENÇA, TRIÉNIOS 1996-1998, 2005-2007 E 2014-2016

Esperança de vida

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An

os

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

68

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72

74

76

78

80

82

84

86

88

96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

An

os

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

I - Intervalo de Confiança a 95% I - Intervalo de Confiança a 95%

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017

COMO VIVEMOS?

ACeS Marão e Douro Norte

2001 2011 2001 2011

Continente 2,7 1,5 8,9 5,2

ARS Norte 3,5 1,4 8,3 5,0

ACeS Marão e Douro Norte 1,4 12,1 7,8

Alijó 4,9 1,6 15,2 10,5

Mesão Frio 8,9 1,4 13,6 10,3

Murça 4,4 2,3 16,1 11,0

Peso da Régua 5,0 1,0 11,9 7,7

Sabrosa 4,5 1,2 16,4 10,8

Santa Marta de Penaguião 7,6 0,5 17,3 12,6

Vila Real 1,9 1,5 9,1 5,5

Topo

Local de Residência dez-14 dez-15 dez-16

Continente 564.312 521.611 452.652

ARS Norte 253.170 230.702 200.491

ACeS Marão e Douro Norte 7.239 6.696 6.692

Homens 3.541 3.349 3.396

Mulheres 3.698 3.347 3.296

Continente -13,8 -7,6 -13,2

ARS Norte -13,1 -8,9 -13,1

ACeS Marão e Douro Norte -8,0 -7,5 -0,1

Desempregados inscritos no IEFP / 1000 habitantes (15+ anos)

Continente 66,5 61,7 53,6

ARS Norte 81,4 74,2 64,7

ACeS Marão e Douro Norte 82,1 76,2 76,7

Taxa de analfabetismo (%)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO MENSAL DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE

EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NO ACES MARÃO E DOURO NORTE , POR

GÉNERO (JAN-04 A DEZ-16)

NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO

PROFISSIONAL (IEFP), VARIAÇÃO HOMÓLOGA E DESEMPREGADOS INSCRITOS POR 1000

HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS)

Educação

TAXA DE ABANDONO ESCOLAR (%) E TAXA DE ANALFABETISMO (%), CENSOS 2001 E 2011

DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR NÍVEL DE

ESCOLARIDADE MAIS ELEVADO COMPLETO (CENSOS 2001 E 2011)

Local de ResidênciaTaxa de abandono escolar (%)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Situação Perante o Emprego

* É a variação do número médio de desempregados inscritos nos Centros de

Emprego face ao mês homólogo do ano anterior

Número de desempregados inscritos no IEFP

Variação homóloga* do nº de desempregados inscritos no IEFP

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP)

0

500

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16

De

se

mp

reg

o r

eg

ista

do

(IE

FP

)

Homens Mulheres

26,2 18,8

26,8 18,7

30,5 21,0

55,4

54,9

58,3

58,6

54,6

55,3

11,8

14,3

9,7

12,6

9,3

12,6

6,6 11,9

5,2 10,2

5,6 11,1

0

20

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60

80

100

2001 2011 2001 2011 2001 2011

Continente ARS Norte ACeS Marão e DouroNorte

%

Nenhum Básico Secundário Superior

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017

COMO VIVEMOS?

ACeS Marão e Douro Norte

Topo

Local de Residência Setor PrimárioSetor

SecundárioSetor Terciário

Continente 4,8 35,5 59,7

ARS Norte 4,7 45,8 49,5

ACeS Marão e Douro Norte 18,0 22,4 59,6

Continente 2,9 26,9 70,2

ARS Norte 2,8 35,6 61,6

ACeS Marão e Douro Norte 12,2 18,2 69,6

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: IEFP, IP)

* É a variação do número médio de desempregados inscritos nos Centros de

Emprego face ao mês homólogo do ano anterior

VARIAÇÃO HOMÓLOGA* DO NÚMERO DE DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE

EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) NA ARS NORTE E NO ACES MARÃO E DOURO

NORTE (JAN-05 A DEZ-16)

EVOLUÇÃO MENSAL DOS DESEMPREGADOS INSCRITOS NO INSTITUTO DE EMPREGO E

FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP) / 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS)

NO CONTINENTE, NA ARS NORTE E NO ACES MARÃO E DOURO NORTE (JAN-04 A DEZ-16)

DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA

(CENSOS 2001 E 2011)

DISTRIBUIÇÃO (%) DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETOR DE ATIVIDADE ECONÓMICA

(CENSOS 2001 E 2011)

Censos 2001

Censos 2011

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

-20

-15

-10

-5

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5

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25

30

35

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07

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14

jan

-15

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15

jan

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jul-

16

Va

ria

çã

o h

om

ólo

ga

(%

)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

59,7

70,2

49,5

61,6 59,6

69,6

35,5

26,9

45,8

35,6

22,4

18,2

4,8 2,9 4,7 2,8

18,0 12,2

0

20

40

60

80

100

2001 2011 2001 2011 2001 2011

Continente ARS Norte ACeS Marão e DouroNorte

%

Setor Primário

SetorSecundário

Setor Terciário

0

20

40

60

80

100

120

jan

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15

jan

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jul-

16

De

se

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os in

scri

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+ a

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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017

COMO VIVEMOS?

ACeS Marão e Douro Norte

Número de

beneficiários

Proporção da

população (‰,

15+ anos)

Número de

pensionistas

Proporção da

população (‰,

15+ anos)

Valor médio anual

(€)

Número de

beneficiários

Proporção da

população (‰, 15+

anos)

Continente 257.261 30,4 2.909.163 344,6 5.207 166.308 19,7

ARS Norte 112.258 36,2 1.025.168 330,6 4.834 62.073 20,0

ACeS Marão e Douro Norte 4.307 49,2 31.360 359,2 3.801 1.396 15,9

Topo

2005 2008 2011 2014 1993 2000 2007 2013

Continente 909,2 1.010,4 1.084,6 1.093,2 101,8 101,7 100,5 100,8

ARS Norte 785,2 877,3 949,1 967,2 81,7 86,0 86,2 92,0

ACeS Marão e Douro Norte

Alijó 629,9 728,5 940,3 900,6 37,3 43,0 51,3 65,7

Mesão Frio 648,7 866,2 718,8 743,6 23,7 44,7 55,9 64,5

Murça 629,9 650,1 742,6 788,1 40,4 44,5 52,2 62,2

Peso da Régua 758,9 805,9 866,7 909,3 70,8 66,4 76,7 82,6

Sabrosa 643,6 790,0 1.015,7 973,7 25,8 37,3 52,3 63,9

Santa Marta de Penaguião 637,7 659,7 717,0 785,9 36,2 39,2 49,7 61,1

Vila Real 868,4 826,0 912,4 968,3 77,1 84,2 97,1 102,4

a. Até 2012, valor para a NUTS II (2001). A partir de 2013, valor para a NUTS II (2013).

b. Até 2002, valor para a NUTS II (2001). A partir de 2004, valor para a NUTS II (2013).

Topo

Ganho médio mensal de trabalhadores por conta de outrem (€) [a.] Poder de Compra per capita [b.]

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Economia

GANHO MÉDIO MENSAL DE TRABALHADORES POR CONTA DE OUTREM E PODER DE COMPRA PER CAPITA

Local de Residência

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO DA SEGURANÇA

SOCIAL POR 1000 HABITANTES DA POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), 2007-2016

EVOLUÇÃO DOS PENSIONISTAS DA SEGURANÇA SOCIAL /1000 HABITANTES DA

POPULAÇÃO ATIVA (15+ ANOS), 2004-2016

Subsídios de Desemprego da

Segurança Social [b.]Rendimento Social de Inserção [a.]

Suporte Social

INDICADORES DE SUPORTE SOCIAL, 2016

Local de Residência

Pensionistas da Segurança Social [a.]

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: a. INE, IP; b. PORDATA)

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2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017

COMO VIVEMOS?

ACeS Marão e Douro Norte

Continente 95 83 73

ARS Norte 92 75 65

ACeS Marão e Douro Norte 98 80 82

Alijó 100 99 96

Mesão Frio 100 71 62

Murça 100 91 77

Peso da Régua 90 84 83

Sabrosa 100 90 87

Santa Marta de Penaguião 100 86 68

Vila Real 100 72 83

Topo

Local de Residência 2006 2011 2016

Continente 37,1 39,4 31,9

ARS Norte 31,5 33,2 28,0

ACeS Marão e Douro Norte 32,0 30,5 24,8

Continente 5,6 5,6 5,0

ARS Norte 5,6 5,6 5,0

ACeS Marão e Douro Norte 4,4 5,7 5,3

Continente 1,8 2,2 2,0

ARS Norte 1,4 1,8 1,6

ACeS Marão e Douro Norte 5,1 1,8 2,3

Topo

INDICADORES DE SANEAMENTO BÁSICO, 2009 *

* Para os concelhos em que não estão disponíveis os valores de 2009 são utilizados os valores do

último ano disponível

População servida (%) por

Sistemas públicos de

abastecimento de

água

Sistemas de

drenagem de águas

residuais

Estações de

tratamento de

águas residuais

(ETAR)

Local de Residência

Taxa de Criminalidade (/1000 habitantes)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Ambiente - Saneamento Básico

Taxa de crimes contra a integridade física (/1000 habitantes)

Taxa de condução com alcoolemia superior a 1,2 (/1000 habitantes)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, iP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Segurança

INDICADORES DE CRIMINALIDADE (2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA DE CRIMINALIDADE (/1000 HABITANTES), 1998-2016

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1998

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2001

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2005

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2007

2008

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2011

2012

2013

2014

2015

2016

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00

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nte

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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE ESCOLHAS FAZEMOS?

Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 05-07 08-10 11-13 14-16

Continente 4,6 4,1 3,5 2,6 17,4 20,6 25,2 30,0

ARS Norte 4,7 3,9 3,2 2,1 15,8 18,6 22,2 28,6

ACeS Marão e Douro Norte 5,1 3,5 2,8 1,7 16,0 18,9 22,9 30,0

Topo

HM H M HM H M HM H M

Abuso do tabaco (P17) 10,4 13,3 7,9 13,2 18,4 8,6 12,1 16,3 8,2

Excesso de peso (T83) 6,4 6,6 6,2 7,8 8,1 7,6 4,4 4,4 4,3

Abuso crónico do álcool (P15) 1,4 2,7 0,3 1,9 3,6 0,4 3,8 7,4 0,6

Abuso de drogas (P19) 0,5 0,7 0,3 0,5 0,8 0,3 0,5 0,7 0,3

Homens

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

ACeS Marão e Douro Norte

Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES MARÃO E DOURO NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

ARS Norte

Abuso do tabaco (P17)

Excesso de peso (T83)

Abuso crónico do álcool (P15)

Abuso de drogas (P19)

Diagnóstico ativo (ICPC-2)Continente

Mulheres

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

Nascimentos em Mulheres em Idade de Risco

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR

A 20 ANOS, 1996-2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Local de Residência

Continente

ARS Norte

ACeS Marão e Douro Norte

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE INFERIOR

A 20 ANOS (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIO)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE IGUAL OU

SUPERIOR A 35 ANOS (05-07, 08-10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIO)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE

SUPERIOR OU IGUAL A 35 ANOS, 1996-2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

0

1

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6

7

8

9

96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

%

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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30

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96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

%

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

16,3

4,4

7,4

0,7

0510152025%

8,2

4,3

0,6

0,3

0 5 10 15 20 25%

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE SAÚDE TEMOS?

Local de Residência 05-07 08-10 11-13 14-16 05-07 08-10 11-13 14-16

Continente 7,8 8,5 7,7 7,9 7,6 8,1 8,6 8,8

ARS Norte 7,8 8,5 7,5 7,6 7,6 7,9 8,5 8,7

ACeS Marão e Douro Norte 7,5 8,2 8,3 8,8 7,2 8,5 7,9 10,0

Topo

Local de Residência 2001 2006 2011 2016

Continente 99.706 97.038 97.962 ########

ARS Norte 31.775 31.048 31.456 33.894

ACeS Marão e Douro Norte 1.279 1.189 1.118 1.211

Local de Residência 2001 2006 2011 2016

Continente 10,1 9,7 9,8 10,7

ARS Norte 8,6 8,4 8,5 9,4

ACeS Marão e Douro Norte 11,6 11,0 10,7 12,1

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO, 2000-2016 (MÉDIA ANUAL

POR TRIÉNIOS)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Óbitos e Taxa Bruta de Mortalidade

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS (2001, 2006, 2011, 2016) EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (/1000 HABITANTES), 1996-2016

EVOLUÇÃO DA TAXA BRUTA DE MORTALIDADE (/1000 HABITANTES) (2001, 2006, 2011, 2016)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA, 1996-2016

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Nascimentos Pré-Termo e Baixo Peso à Nascença

Local de Residência

Continente

ARS Norte

ACeS Marão e Douro Norte

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE NASCIMENTOS PRÉ-TERMO (05-07, 08-10, 11-13, 14-16)

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

EVOLUÇÃO DA PROPORÇÃO (%) DE CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA (05-07, 08-

10, 11-13, 14-16) (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

0

2

4

6

8

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12

14

1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Ta

xa

bru

ta d

e m

ort

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/10

00

h

ab

)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

1

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00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

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Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

%

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE SAÚDE TEMOS?

Indicador 05-07 06-08 07-09 08-10 09-11 10-12 11-13 12-14 13-15 14-16

2,3 3,5 4,0 3,9 3,2 2,5 2,3 2,1 1,6 1,6

1,5 2,7 2,8 2,7 2,0 1,7 1,9 1,6 1,1 0,5

1,5 2,7 2,8 2,7 1,6 1,3 1,4 1,6 1,1 0,5

0,8 0,8 1,2 1,2 1,2 0,8 0,5 0,5 0,5 1,0

1,9 1,9 1,2 1,6 2,0 1,3 1,4 1,1 1,1 2,6

3,4 4,6 4,0 4,3 3,6 2,5 2,8 2,7 2,1 3,1

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP) Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: INE, IP)nv - vados vivos ; fm - fetos mortos

Taxa de mortalidade fetal tardia (/1000 nv + fm)

Taxa de mortalidade neonatal precoce (/1000 nv)

Taxa de mortalidade pós-neonatal (/1000 nv)

EVOLUÇÃO DE INDICADORES DE MORTALIDADE INFANTIL E COMPONENTES NO ACES MARÃO E DOURO NORTE (2005-2007 A 2014-2016)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE FETAL TARDIA (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), 1996-2016

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Mortalidade Infantil e Componentes

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL PRECOCE (/1000 NADOS VIVOS), 1996-

2016 (MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016 (MÉDIA

ANUAL POR TRIÉNIOS)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL (/1000 NADOS VIVOS), 1996-2016

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PERINATAL (/1000 (NV+FM 28+ SEM)), 1996-2016

(MÉDIA ANUAL POR TRIÉNIOS)

Taxa de mortalidade infantil (/1000 nv)

Taxa de mortalidade neonatal (/1000 nv)

Taxa de mortalidade perinatal (/1000 nv + fm)

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na

do

s v

ivo

s

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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/10

00

na

do

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ivo

s

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

1

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96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

/10

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na

do

s v

ivos

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

1

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96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

/10

00

na

do

s v

ivo

s

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

1

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3

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5

6

96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

/100

0 (

nv+

fm 2

8+

sem

)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

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96-98 98-00 00-02 02-04 04-06 06-08 08-10 10-12 12-14 14-16

/10

00

(n

v+

fm 2

8+

se

m)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE SAÚDE TEMOS?

Topo

Topo

Mortalidade Proporcional

MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA TODAS AS IDADES E AMBOS OS SEXOS

MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA AS IDADES INFERIORES A 75 ANOS E AMBOS OS SEXOS

SSA - Sinais, Sintomas e Achados

SSA - Sinais, Sintomas e Achados

Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

30

,2

24,4

8,2

11,9

4,3

5,4

4,0

3,3

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2,7

2,2

0,4

0,4

0,1

29,4

25,0

9,1

11

,9

4,5

5,1

3,9

3,3

2,5

2,5

2,0

0,3

0,4

0,1

28,2

21,5

12,0

12,0

5,6

5,3

3,8

3,4

2,9

2,7

2,1

0,3

0,2

0,1

0

5

10

15

20

25

30

35%

Continente

ARS Norte

ACeS Marão e Douro Norte

39,9

19,2

7,9

7,5

5,8

5,5

4,1

3,1

2,8

1,7

1,2

0,5

0,3

0,5

40,7

17,8

9,1

7,0

6,3

5,9

3,9

2,6

2,8

1,7

1,0

0,4

0,3

0,4

36,4

19,2

8,7

8,3

8,0

5,8

3,9

3,3

3,2

1,7

1,1

0,3

0,2

0,1

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45%

Continente

ARS Norte

ACeS Marão e Douro Norte

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE SAÚDE TEMOS?

Topo

MORTALIDADE PROPORCIONAL NO ACES MARÃO E DOURO NORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, POR GRUPO ETÁRIO PARA OS GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE, AMBOS OS SEXOS

SSA - Sinais, Sintomas e Achados

Nota: Os dados de mortalidade apresentados resultam do trabalho de investigação “Carga da Mortalidade” desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte.

Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

0

10

20

30

40

50

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<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85+

Pro

po

rçã

o d

e ó

bit

os

(%

) Outras causas

Causas externas

SSA não classificados

Afecções no período perinatal

Doenças ap geniturinário

D. sistema osteomuscular

Doenças ap digestivo

Doenças ap respiratório

Doenças ap circulatório

D. sistema nervoso

Doenças endócrinas

Doenças do sangue

Tumores malignos

Doenças infeciosas

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Índice

QUE SAÚDE TEMOS?

ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017

10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14

Todas as causas de morte 362,1 354,2 344,7 353,1 344,8 336,1 354,8 352,8 352,5

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 11,8 11,0 10,4 9,9 9,0 8,4 9,0 12,0 11,5

Tuberculose 1,0 1,0 0,9 1,1 1,1 0,9 1,4 1,8 1,0

VIH/sida 5,6 5,0 4,5 3,8 3,3 3,1 3,3 4,6 4,0

Tumores malignos 139,4 138,7 137,0 137,0 136,4 135,9 124,8 121,7 126,8

Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 5,8 5,7 5,4 5,5 5,6 5,6 6,3 6,6 5,4

Tumor maligno do esófago 4,1 4,2 4,1 4,5 4,7 4,6 5,2 5,2 6,6

Tumor maligno do estômago 12,8 12,6 12,1 16,5 16,1 15,7 9,5 8,8 12,5

Tumor maligno do cólon 12,6 12,5 12,2 11,1 11,0 10,4 9,8 10,2 9,0

TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 5,8 5,6 5,5 5,4 5,3 5,3 5,2 6,0 6,6

Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 5,9 6,1 6,3 5,6 5,8 5,9 6,3 7,8 7,8

Tumor maligno do pâncreas 7,1 7,0 7,0 6,4 6,3 6,5 5,9 5,2 5,0

Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 27,8 28,4 28,4 29,3 29,9 30,0 24,3 21,8 22,4

Melanoma maligno da pele 1,6 1,5 1,6 1,3 1,3 1,5 1,0 1,4 1,4

Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 2,0 2,0 2,0 1,7 1,7 1,7 1,8 2,1 2,0

Tumor maligno da bexiga 3,2 3,4 3,3 2,8 2,9 2,8 2,1 1,0 1,4

Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 10,5 10,4 10,4 9,4 9,6 9,9 8,1 11,3 9,6

Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 1,1 1,1 1,1 1,0 1,0 1,0 0,7 0,6 0,6

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 15,6 15,2 14,4 15,0 14,6 13,5 13,8 13,4 13,8

Diabetes mellitus 12,7 11,9 10,9 12,3 11,4 10,2 10,6 9,5 10,6

Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 9,3 9,3 9,6 9,1 9,4 9,6 8,0 6,7 11,4

Doenças do aparelho circulatório 69,3 66,3 66,6 61,6 59,7 61,6 62,2 63,6 68,2

Doenças isquémicas do coração 22,0 20,9 21,9 15,7 15,7 18,1 12,8 13,5 15,1

Outras doenças cardíacas 8,8 8,6 9,0 8,7 8,7 9,6 7,4 10,5 11,3

Doenças cerebrovasculares 27,4 25,7 24,1 27,9 26,0 24,2 30,0 28,6 28,3

Doenças do aparelho respiratório 20,4 20,2 19,4 22,0 21,2 20,3 19,4 22,3 20,4

Pneumonia 7,8 7,9 7,6 7,4 6,9 6,4 5,3 6,0 5,2

Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 5,7 5,7 5,5 6,9 6,8 6,7 7,4 8,9 8,2

Doenças do aparelho digestivo 21,3 20,7 19,8 23,2 21,8 20,7 32,2 30,3 28,1

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 11,0 10,5 10,0 13,1 12,4 11,4 19,9 16,7 16,2

Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,4 1,4 1,6 1,1 1,2 1,3 0,7 0,4 0,4

Doenças do aparelho geniturinário 4,5 4,2 4,1 4,2 3,8 3,7 3,6 3,6 3,9

Doenças do rim e ureter 2,8 2,5 2,5 2,6 2,2 2,0 1,1 1,1 1,1

Algumas afecções originadas no período perinatal 1,9 2,0 2,0 1,8 2,0 1,9 1,8 2,2 1,7

Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 34,8 33,5 27,1 40,3 38,6 29,8 46,1 43,1 30,4

Causas externas 26,5 25,0 25,6 21,9 20,5 22,2 27,4 28,0 29,2

Acidentes de transporte 7,6 6,8 6,3 5,9 5,2 5,2 7,1 6,8 6,1

Quedas acidentais 1,5 1,5 1,7 1,6 1,5 1,8 1,4 1,4 1,8

Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 8,0 8,0 8,5 5,2 5,3 6,3 5,2 6,9 8,4

Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 4,2 3,8 3,8 4,7 4,3 4,1 6,1 4,8 2,4

Topo

Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

A TMP é superior com significância estatística

ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS

Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade (TMP), <75 anos

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012, 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS

E AMBOS OS SEXOS

Grandes grupos de causas de morteContinente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

A probabilidade de morrer aumenta com a idade, pelo que se usa a taxa de mortalidade

padronizada pela idade (TMP) para retirar (ou atenuar) esse efeito e obter um valor

único que permita a comparação de diferentes populações com estruturas etárias

distintas. Foram calculadas as TMP médias anuais por triénios usando a população

padrão europeia de 2013 com grupos etários quinquenais. Foi ainda realizado um teste

de hipóteses para verificar se o valor esperado das TMP é estatisticamente diferente de

um valor de referência. Este teste foi realizado a dois níveis: no primeiro, comparam-se

os valores esperados das TMP das ARS com o valor observado no Continente; no

segundo, comparam-se os valores esperados das TMP dos ACeS/ULS com o valor

observado na respetiva ARS.

Para a visualização e identificação mais rápida das diferenças

testadas foi utilizada uma sinalética próxima dos semáforos, cujo

significado se explica a seguir:

A TMP é inferior com significância estatística

A TMP é superior sem significância estatística

A TMP é inferior sem significância estatística

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Índice

QUE SAÚDE TEMOS?

ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017

10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14

Todas as causas de morte 515,5 504,7 492,2 504,8 491,4 482,0 502,1 498,9 510,7

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 18,0 16,6 15,8 15,3 14,0 13,0 12,3 16,9 13,7

Tuberculose 1,7 1,8 1,7 2,0 1,9 1,7 3,1 3,2 1,5

VIH/sida 9,1 8,1 7,3 6,6 5,9 5,3 6,0 8,1 6,9

Tumores malignos 191,9 191,5 189,5 193,4 191,7 191,9 162,8 158,0 177,1

Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 10,9 10,8 10,3 10,4 10,6 10,8 10,7 11,8 10,8

Tumor maligno do esófago 8,0 8,3 8,2 8,9 9,2 9,1 10,3 11,1 14,5

Tumor maligno do estômago 18,8 18,3 17,6 23,8 23,1 22,3 12,8 9,3 14,2

Tumor maligno do cólon 17,0 16,7 16,3 14,3 13,9 13,6 10,8 10,5 9,7

TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 8,5 8,3 8,0 8,0 7,7 7,5 9,0 8,5 9,6

Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 10,0 10,3 10,6 9,2 9,4 9,9 9,1 12,3 13,3

Tumor maligno do pâncreas 9,5 9,5 9,6 9,0 8,6 8,9 9,0 5,7 6,2

Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 49,9 50,6 50,6 53,2 54,0 54,3 43,9 37,9 38,2

Melanoma maligno da pele 1,9 1,9 1,9 1,5 1,4 1,7 1,4 3,1 3,2

Tumor maligno da próstata 10,1 10,0 9,6 8,4 7,8 8,0 7,8 7,1 9,7

Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 3,2 3,1 3,0 2,8 2,5 2,6 3,1 2,9 2,8

Tumor maligno da bexiga 5,9 6,1 5,9 5,0 5,3 4,9 3,7 2,1 2,2

Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 13,3 13,0 13,0 12,4 12,4 12,4 11,2 18,4 15,6

Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 1,2 1,4 1,4 1,1 1,3 1,4 0,0 1,3 1,3

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 18,8 18,4 17,8 18,0 17,4 16,4 15,5 16,1 17,0

Diabetes mellitus 15,8 14,8 13,9 15,1 13,7 12,7 12,5 11,5 12,5

Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 11,1 11,1 11,7 11,2 11,4 12,0 8,3 6,8 15,6

Doenças do aparelho circulatório 98,3 94,3 96,0 85,7 83,3 87,2 100,3 100,3 100,4

Doenças isquémicas do coração 35,1 33,7 35,8 24,9 25,6 30,3 23,0 25,0 25,1

Outras doenças cardíacas 12,0 11,6 12,2 11,6 11,6 12,6 10,2 14,6 13,7

Doenças cerebrovasculares 36,9 34,6 32,9 37,5 34,8 32,5 49,3 46,0 42,8

Doenças do aparelho respiratório 31,2 31,0 30,0 33,8 32,9 32,1 26,4 33,7 35,7

Pneumonia 11,7 12,0 11,4 10,9 9,9 9,0 8,8 10,3 8,6

Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 9,6 9,7 9,4 11,4 11,7 11,8 8,3 12,6 14,4

Doenças do aparelho digestivo 33,4 32,5 31,3 35,2 33,2 32,2 51,7 50,0 46,9

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 19,0 17,9 17,1 21,4 20,3 18,9 33,4 27,4 27,2

Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,3 1,4 1,5 1,3 1,2 1,2 0,8 0,0 0,8

Doenças do aparelho geniturinário 5,6 5,1 5,0 5,7 4,7 4,4 4,1 3,2 3,2

Doenças do rim e ureter 3,8 3,3 3,2 3,7 2,9 2,5 1,6 1,7 1,7

Algumas afecções originadas no período perinatal 2,1 2,3 2,2 1,8 2,2 2,2 2,5 3,0 2,3

Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 53,3 51,8 41,5 61,7 59,2 45,5 72,4 63,3 45,1

Causas externas 42,7 40,5 41,0 34,4 32,1 34,7 39,0 41,3 45,4

Acidentes de transporte 12,5 11,3 10,8 9,5 8,2 8,6 8,5 8,8 9,7

Quedas acidentais 2,4 2,4 2,8 2,4 2,4 2,9 2,9 3,0 3,9

Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 13,0 13,2 13,7 8,3 8,3 9,8 7,2 9,6 13,2

Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 6,6 6,0 5,9 7,4 6,4 6,1 9,4 6,5 2,2

Topo

Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012, 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS

E SEXO MASCULINO

Grandes grupos de causas de morteContinente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS

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Índice

QUE SAÚDE TEMOS?

ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017

10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14 10-12 11-13 12-14

Todas as causas de morte 229,6 224,1 217,5 222,5 218,4 210,4 227,1 226,3 217,3

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,2 6,0 5,6 5,1 4,5 4,3 5,7 7,4 9,4

Tuberculose 0,3 0,3 0,3 0,4 0,3 0,2 0,0 0,7 0,6

VIH/sida 2,3 2,1 2,0 1,2 1,0 1,1 0,6 1,3 1,3

Tumores malignos 94,8 93,9 92,4 89,0 89,3 88,2 91,4 90,4 84,7

Tumor maligno do lábio, cavidade bucal e faringe 1,2 1,3 1,1 1,1 1,1 1,0 2,6 1,9 0,6

Tumor maligno do esófago 0,7 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7 0,6 0,0 0,0

Tumor maligno do estômago 7,8 7,7 7,5 10,2 10,2 10,0 6,4 8,5 11,0

Tumor maligno do cólon 9,0 9,1 8,7 8,5 8,5 7,8 9,0 9,7 8,5

TM da junção rectossigmoideia, recto, ânus e canal anal 3,5 3,4 3,5 3,1 3,2 3,4 2,0 3,9 3,9

Tumor maligno do fígado e vias biliares intra-hepáticas 2,4 2,5 2,5 2,6 2,7 2,5 3,8 3,9 3,2

Tumor maligno do pâncreas 5,0 4,9 4,8 4,1 4,4 4,4 3,2 4,5 3,8

Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões 8,8 9,3 9,4 8,8 9,3 9,2 7,2 7,8 9,0

Melanoma maligno da pele 1,3 1,3 1,2 1,1 1,2 1,3 0,7 0,0 0,0

Tumor maligno da mama 19,0 18,3 17,7 16,3 15,6 15,2 19,5 13,6 16,1

Tumor maligno do colo do útero 3,2 3,0 2,8 2,7 2,5 2,2 5,8 5,8 1,9

Tumor maligno de outras partes do útero 3,9 3,7 3,6 3,4 3,4 3,3 2,7 3,3 3,2

Tumor maligno do ovário 4,4 4,3 4,5 3,5 3,4 3,6 3,1 5,2 6,4

Tumor maligno do rim, excepto pelve renal 1,0 1,0 1,0 0,8 0,9 0,9 0,7 1,3 1,3

Tumor maligno da bexiga 1,0 1,0 1,1 0,9 1,0 1,1 0,6 0,0 0,6

Tumor maligno do tecido linfático e hematopoético 8,1 8,2 8,3 6,8 7,3 7,8 5,3 5,2 4,6

Doenças do sangue e órgãos hematopoéticos 0,9 0,9 0,9 0,9 0,8 0,7 1,3 0,0 0,0

Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 12,9 12,5 11,5 12,5 12,3 11,0 12,6 11,3 11,0

Diabetes mellitus 10,1 9,4 8,4 10,0 9,5 8,1 9,2 7,8 9,1

Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos 7,6 7,7 7,8 7,3 7,7 7,6 7,8 6,7 8,2

Doenças do aparelho circulatório 44,5 42,4 41,6 41,3 39,8 39,9 31,0 33,0 40,9

Doenças isquémicas do coração 10,7 10,0 10,0 8,0 7,4 7,7 4,5 3,9 6,5

Outras doenças cardíacas 6,1 6,0 6,3 6,2 6,3 7,0 5,1 7,1 9,1

Doenças cerebrovasculares 19,5 18,1 16,8 19,8 18,7 17,3 14,1 14,1 16,2

Doenças do aparelho respiratório 11,3 11,2 10,5 12,1 11,4 10,5 13,5 13,0 7,8

Pneumonia 4,4 4,5 4,3 4,4 4,4 4,1 2,5 2,6 2,6

Doenças crónicas das vias aéreas inferiores 2,5 2,3 2,2 3,2 2,8 2,5 6,5 5,9 3,3

Doenças do aparelho digestivo 10,7 10,4 9,7 12,7 11,8 10,7 14,8 13,0 11,7

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 4,1 4,0 3,7 5,8 5,4 4,9 7,9 7,2 6,5

Doenças do sistema osteomuscular/ tecido conjuntivo 1,4 1,4 1,6 1,0 1,1 1,4 0,7 0,7 0,0

Doenças do aparelho geniturinário 3,5 3,4 3,3 2,9 3,1 3,0 3,3 4,0 4,6

Doenças do rim e ureter 2,1 1,9 1,9 1,7 1,6 1,6 0,6 0,6 0,6

Algumas afecções originadas no período perinatal 1,8 1,7 1,7 1,7 1,8 1,5 0,9 1,2 1,2

Sintomas, sinais e achados anormais não classificados 18,3 17,2 14,5 21,5 20,4 16,0 22,8 25,4 17,6

Causas externas 11,7 10,9 11,6 10,6 10,1 10,9 16,7 16,0 14,4

Acidentes de transporte 3,1 2,7 2,3 2,6 2,4 2,2 5,6 4,8 2,7

Quedas acidentais 0,6 0,7 0,8 0,9 0,8 0,8 0,0 0,0 0,0

Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 3,5 3,4 3,8 2,5 2,6 3,1 3,4 4,7 3,9

Lesões (ignora-se se foram acidentais ou intenc. Infligidas) 2,0 1,8 2,0 2,4 2,4 2,3 3,2 3,3 2,6

Topo

Nota:

1) Os dados de mortalidade apresentados resultam do trabalho de investigação “Carga da Mortalidade” desenvolvido pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte.

2) A lista de causas de morte foi atualizada em relação aos anteriores PeLS. Foram selecionadas 45 causas de morte da lista sucinta europeia.

3) Os valores da TMP apresentados não podem ser comparados com os valores das anteriores edições dos PeLS porque a população padrão utilizada é diferente (população padrão

europeia de 2013).

Fonte : “Carga da Mortalidade”, DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

ARS Norte: TMP ARS vs TMP Continente ; ACeS Marão e Douro Norte: TMP ACeS/ULS vs TMP ARS

EVOLUÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PADRONIZADA (/100000 HABITANTES) NOS TRIÉNIOS 2010-2012 , 2011-2013 E 2012-2014 (MÉDIA ANUAL), NA POPULAÇÃO COM IDADE INFERIOR A 75 ANOS

E SEXO FEMININO

Grandes grupos de causas de morteContinente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Page 53: PLANO LOCAL DE SAÚDE · D. ap. digestivo SSA não classificados D. ap.respiratório T. malignos D. ap. circulatório Grandes causas:: ambos os sexos ARSN ACES 0 2 4 6 8 10 12 Diabetes

Índice

QUE SAÚDE TEMOS?

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

HM H M HM H M HM H M

Alterações do metabolismo dos lípidos (T93) 21,3 20,6 22,0 22,9 22,7 23,0 25,9 25,1 26,7

Hipertensão (K86 ou K87) 22,2 20,5 23,8 21,7 19,9 23,3 23,6 21,3 25,6

Perturbações depressivas (P76) 10,4 4,4 15,8 10,8 4,6 16,5 10,0 3,9 15,5

Diabetes (T89 ou T90) 7,8 8,2 7,3 7,9 8,2 7,6 9,2 9,2 9,2

Obesidade (T82) 8,0 6,7 9,2 9,6 7,9 11,1 8,1 6,6 9,4

Osteoartrose do joelho (L90) 4,6 2,9 6,2 5,0 3,1 6,8 6,4 4,2 8,4

Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82) 6,3 6,3 6,4 8,0 7,8 8,2 3,8 2,9 4,7

Osteoporose (L95) 2,4 0,4 4,3 2,3 0,3 4,0 3,1 0,4 5,6

Osteoartrose da anca (L89) 2,2 1,6 2,8 2,4 1,8 2,9 3,0 2,2 3,7

Asma (R96) 2,6 2,4 2,9 2,8 2,5 3,1 2,1 1,9 2,3

Bronquite crónica (R79) 1,1 1,2 1,1 1,1 1,2 1,1 2,1 2,0 2,2

DPOC (R95) 1,3 1,7 1,0 1,5 2,0 1,0 2,0 2,2 1,8

Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76) 1,7 2,1 1,4 1,4 1,9 0,9 1,8 2,1 1,6

Trombose / acidente vascular cerebral (K90) 1,3 1,4 1,2 1,4 1,4 1,3 1,4 1,5 1,3

Demência (P70) 0,8 0,5 1,0 0,7 0,5 1,0 1,0 0,5 1,4

Neoplasia maligna da mama feminina (X76) 0,8 --- 1,5 0,8 0,0 1,4 0,8 0,0 1,5

Enfarte agudo do miocárdio (K75) 0,7 1,1 0,3 0,7 1,1 0,3 0,7 1,0 0,5

Neoplasia maligna do cólon e reto (D75) 0,4 0,6 0,4 0,5 0,6 0,4 0,5 0,5 0,4

Neoplasia maligna da próstata (Y77) 0,5 1,1 --- 0,4 0,9 0,0 0,5 1,0 0,0

Neoplasia maligna do estômago (D74) 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Neoplasia maligna do colo do útero (X75) 0,1 --- 0,3 0,1 0,0 0,3 0,1 0,0 0,2

Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Homens

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

Neoplasia maligna do colo do útero (X75)

Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84)

Bronquite crónica (R79)

DPOC (R95)

Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76)

Trombose / acidente vascular cerebral (K90)

Neoplasia maligna do estômago (D74)

Demência (P70)

Neoplasia maligna da mama feminina (X76)

Enfarte agudo do miocárdio (K75)

Neoplasia maligna do cólon e reto (D75)

Neoplasia maligna da próstata (Y77)

Diagnóstico ativo (ICPC-2)

Hipertensão (K86 ou K87)

Perturbações depressivas (P76)

Diabetes (T89 ou T90)

Obesidade (T82)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SIARS)

Osteoartrose do joelho (L90)

Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82)

Osteoporose (L95)

Osteoartrose da anca (L89)

Asma (R96)

Morbilidade - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

Mulheres

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES MARÃO E DOURO NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

Alterações do metabolismo dos lípidos (T93)

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

--- : Não aplicável

25,1

21,3

3,9

9,2

6,6

4,2

2,9

0,4

2,2

1,9

2,0

2,2

2,1

1,5

0,5

1,0

0,5

1,0

0,2

0,1

0510152025303540%

26,7

25,6

15,5

9,2

9,4

8,4

4,7

5,6

3,7

2,3

2,2

1,8

1,6

1,3

1,4

1,5

0,5

0,4

0,2

0,2

0,1

0 5 10 15 20 25 30 35 40%

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE SAÚDE TEMOS?

2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016

Continente 9,6 8,9 7,9 6,8 7,1 6,0 5,7 4,6 3,0 2,6

ARS Norte 9,2 7,9 7,1 5,6 5,4 4,0 4,3 2,7 2,2 1,7

ACeS Marão e Douro Norte 3,7 5,5 1,9 5,6 8,5 1,0 2,9 0,0 2,0 3,0

2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016

Continente 21,4 21,4 20,8 0,0 18,4 16,3 15,5 14,8 11,0 10,1

ARS Norte 16,7 15,0 14,9 0,0 11,7 9,6 9,9 9,5 7,8 6,6

ACeS Marão e Douro Norte 8,3 12,0 10,3 0,0 13,3 8,6 5,8 1,9 4,9 3,0

Topo

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DA INFEÇÃO VIH (/100000

HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016

Legenda

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DE SIDA (/100000

HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016

Legenda

2015

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH

(CRS+PA+SIDA), 2000-2016

7,4 4,0

Casos declarados até 30/06/2017. IAG - Infecção Aguda; CRS - Complexo Relacionado com Sida; PA - Portadores

Assintomáticos; sida - síndrome de imunodefeciência adquiridaFonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)

2,3

7,7

VIH / sida

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE SIDA, 2005-2016

2007 2015

1,6

1,0

20,6 9,7

14,6 6,6

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DA INFEÇÃO VIH (IAG+CRS+PA+SIDA), 2005-2016

2007

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: DDI-URVE/INSA, IP)Casos declarados até 30/06/2017

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE SIDA , 2000-2016

8,0

3,7

≤ 2,0

2,1 - 4,0

4,1 - 8,0 10,1 - 20,0

> 8,0

≤ 5,0

5,1 - 10,0

> 20,0

0

2

4

6

8

10

12

14

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Taxa d

e incid

ência

de s

ida (

/100000 h

ab)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0

5

10

15

20

25

30

35

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Taxa d

e incid

ência

da infe

cção V

IH (

/100000 h

ab)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

0,9

1,3

5,3

0,9

1,9

1,9

7,7

3,1

3,7

3,6

2,6 1,5

2,5

2,5

1,6

1,1

2,8

1,8 0,9

0,8

1,8

0,9

3,2

4,5

15,1

5,0

5,0

6,4

25,0

11,8

12,2

9,8

7,0 6,4

9,3

5,9

4,8

4,5

9,2

6,6 3,8

3,1

3,9

2,4

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Índice

Perfil Local de Saúde 2017 ACeS Marão e Douro Norte

QUE SAÚDE TEMOS?

2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016

Continente 34,9 33,3 28,9 27,8 26,6 25,5 25,6 23,8 22,6 19,1

ARS Norte 41,4 38,7 33,0 30,3 29,0 29,0 29,4 27,4 24,6 21,6

ACeS Marão e Douro Norte 27,5 30,5 30,8 21,6 32,2 21,0 18,3 23,3 27,5 12,0

2005 2006 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016

Continente 32,4 30,8 26,0 25,1 24,2 23,3 23,3 21,8 20,8 17,7

ARS Norte 38,3 35,5 30,2 27,6 26,4 26,9 26,9 24,9 22,8 20,0

ACeS Marão e Douro Norte 26,6 29,5 28,0 20,7 28,4 20,0 17,3 21,4 26,5 12,0

Topo

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

36,2 24,8

36,2

2015

19,8

22,6

19,9

2007

28,1

32,0

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2005-2016

Fonte : Observatórios Regionais de Saúde (dados: SVIG-TB, DGS)

> 40,0

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA TAXA DE INCIDÊNCIA MÉDIA ANUAL DE TUBERCULOSE

(/100000 HABITANTES) NA ARS NORTE POR ACES/ULS, 2012-2016

≤ 20,0

20,1 - 30,0

30,1 - 40,0

Legenda

EVOLUÇÃO DA TAXA DE INCIDÊNCIA (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2000-2016

NOTA: O intervalo de valores usado nos mapas tem em consideração o valor do

indicador em todos os ACeS e ULS do Continente.

Tuberculose

35,2 24,4

EVOLUÇÃO DA TAXA DE NOTIFICAÇÃO (/100000 HABITANTES) DE TUBERCULOSE, 2005-2016

2007 2015

30,6 21,6

0

10

20

30

40

50

60

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016Taxa d

e incid

ência

de t

uberc

ulo

se (

/100000 h

ab)

Continente ARS Norte ACeS Marão e Douro Norte

14,7

15,7

29,5

15,4

18,0

23,6

38,5

29,5

26,9

30,7

22,1 21,8

42,5

32,9

23,9

19,2

18,7

11,4 14,8

15,3

19,4

11,2

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Índice

Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e

Douro NortePior

valor

Melhor

valor

População residente HM 2016 Nº 9.809.414 3.577.902 99.377 NA

Índice de envelhecimento HM 2016 /100 153,9 146,1 187,9 336,4 92,1

Taxa bruta de natalidade HM 2016 ‰ 8,4 7,8 6,5 5,5 11,9

Índice Sintético de Fecundidade (ISF) M 2016 Nº 1,37 1,23 1,10 1,03 2,20

H 78,2 78,5 77,7 75,7 80,5

M 84,4 84,6 84,4 82,3 86,1

Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e

Douro NortePior

valor

Melhor

valor

H 53,6 64,2 83,3 104,1 25,5

M 53,7 65,1 70,9 101,1 33,8

Beneficiários do subsídio de desemprego da SS por

1000 habitantes em idade ativa (15+ anos)HM 2016 ‰ 19,7 20,0 15,9 36,7 9,3

Taxa de criminalidade HM 2016 ‰ 34,3 30,3 28,5 72,8 17,2

População residente sem nível de escolaridade

completoHM 2011 % 18,8 18,7 21,0 25,1 13,7

População servida por sistemas públicos de

abastecimento de águaHM 2009 % 95,2 91,6 98,4 62,0 100,0

Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e

Douro NortePior

valor

Melhor

valor

Nascimentos em mulheres com idade < 20 anos M 14-16 % 2,6 2,1 1,7 6,7 1,2

Nascimentos em mulheres com idade ≥ 35 anos M 14-16 % 30,0 28,6 30,0 39,4 21,9

Abuso do tabaco (P17) HM dez-16 % 10,4 13,2 12,1 19,0 4,1

Excesso de peso (T83) HM dez-16 % 6,4 7,8 4,4 15,6 1,2

Abuso crónico do álcool (P15) HM dez-16 % 1,4 1,9 3,8 4,7 0,4

ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017

O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…

Os gráficos em baixo mostram, para cada indicador, como a área de influência do ACeS/ULS se compara com o Continente, a área de influência da respetiva ARS e a

dos restantes ACeS/ULS do Continente.

QUEM SOMOS?

dez-16

QUE ESCOLHAS FAZEMOS?

Pior valor

ACeS/ULS do

Continente

Melhor valor

ACeS/ULS do

Continente

Proporção de inscritos (%) com diagnóstico ativo (Determinantes de Saúde - registo nos Cuidados de Saúde Primários)

14-16 Nº

COMO VIVEMOS?

Esperança de vida à nascença

‰Desempregados inscritos no IEFP por 1000

habitantes em idade ativa (15+ anos)

Continente

ARS

ACeS/ULS 1º Quartil 3ºQuartil

Mediana

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Índice

ACeS Marão e Douro NortePerfil Local de Saúde 2017

O ACES MARÃO E DOURO NORTE NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS…

Indicador Sexo Período Unidade Continente ARS NorteACeS Marão e

Douro NortePior

valor

Melhor

valor

Crianças com baixo peso à nascença HM 14-16 % 8,8 8,7 10,0 10,6 6,4

Taxa bruta de mortalidade HM 2016 ‰ 10,7 9,4 12,1 NA

Taxa de mortalidade infantil HM 14-16 ‰ 3,0 2,9 1,6 6,3 1,6

Taxa de mortalidade neonatal HM 14-16 ‰ 2,1 2,1 0,5 4,8 0,0

Taxa de mortalidade perinatal HM 14-16 ‰ 3,7 3,3 3,1 5,9 1,1

H 50,6 54,3 38,2 84,5 25,9

M 9,4 9,2 9,0 18,4 2,0

H 17,6 22,3 14,2 34,0 6,7

M 7,5 10,0 11,0 15,4 2,2

Tumor maligno da mama (feminina) M 12-14/100000

hab17,7 15,2 16,1 25,7 7,6

H 16,3 13,6 9,7 26,7 6,1

M 8,7 7,8 8,5 13,6 3,7

H 35,8 30,3 25,1 58,8 15,7

M 10,0 7,7 6,5 17,6 3,0

H 32,9 32,5 42,8 51,3 21,2

M 16,8 17,3 16,2 26,0 8,8

H 11,4 9,0 8,6 22,3 3,1

M 4,3 4,1 2,6 9,5 1,2

H 17,1 18,9 27,2 47,1 9,6

M 3,7 4,9 6,5 15,6 0,0

H 10,8 8,6 9,7 25,1 3,8

M 2,3 2,2 2,7 7,0 0,0

H 13,7 9,8 13,2 31,3 4,6

M 3,8 3,1 3,9 9,5 0,6

Hipertensão (K86 ou K87) HM dez-16 % 22,2 21,7 23,6 35,1 11,3

Alteração no metabolismo dos lípidos (T93) HM dez-16 % 21,3 22,9 25,9 37,3 9,3

Perturbações depressivas (P76) HM dez-16 % 10,4 10,8 10,0 14,6 5,0

Diabetes (T89 ou T90) HM dez-16 % 7,8 7,9 9,2 10,6 4,5

Obesidade (T82) HM dez-16 % 8,0 9,6 8,1 13,3 2,7

Taxa de incidência de sida HM 2016/100000

hab2,6 1,7 3,0 9,6 0,0

Taxa de incidência da infeção VIH HM 2016/100000

hab10,1 6,6 3,0 30,5 0,0

Taxa de incidência de tuberculose HM 2016/100000

hab17,7 20,0 12,0 40,6 5,1

Tumor maligno do cólon 12-14/100000

hab

/100000

hab

QUE SAÚDE TEMOS?

/100000

hab

NA - Não aplicável

Proporção de inscritos (%) com diagnóstico ativo (Morbilidade - registo nos Cuidados de Saúde Primários)

Taxa de mortalidade padronizada pela idade (TMP) prematura (<75 anos) *

Tumor maligno laringe, traqueia, brônquios e pulmões

Suicídios e lesões autoprovocadas voluntariamente 12-14/100000

hab

12-14

Doenças cerebrovasculares

Pneumonia 12-14/100000

hab

Acidentes de transporte

12-14

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

Tumor maligno do estômago 12-14

/100000

hab

Doenças crónicas do fígado (inclui cirrose) 12-14/100000

hab

Doença isquémica do coração 12-14/100000

hab

12-14/100000

hab

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Ana Mendes (ARS Alentejo)

Carlos Orta Gomes (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Eleonora Paixão (ARS Alentejo)

Emília Castilho (ARS Algarve)

João Vieira Martins (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Leonor Murjal (ARS Alentejo)

Lígia Carvalho (ARS Centro)

Maria Adelaide Coelho (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Nélia Guerreiro (ARS Algarve)

Pedro Ferreira (ARS Norte)

Sandra Lourenço (ARS Centro)

Vasco Machado (ARS Norte)

ACeS

ARS, I.P.

CRS

CSP Cuidados de Saúde Primários

CT

DDI-URVE

INSA, I.P.

DGS

DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

DSP

FM Fetos Mortos

H Homens

HM Homens e Mulheres

hab

ICPC-2 Classificação Internacional de Cuidados Primários, 2.ª Edição - Diagnóstico Ativo (Morbilidade)

IEFP, I.P.

INE, I.P.

ISF Índice Sintético de Fecundidade

M Mulheres

NUTS

NV Nados Vivos

PA

PeLS

PORDATA

PSR

RSI

Sem Semanas

SIARS Sistema de Informação das ARS

Sida

SS Segurança Social

SSA Sinais, Sintomas e Achados

SVIG-TB

TB

TMP

ULS

VIH

Maria Adelaide Coelho (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Vasco Machado (ARS Norte)

Grupo Estratégico Grupo Operativo

Alexandra Monteiro (ARS Algarve)Ana Cristina Guerreiro (ARS Algarve)

LISTA DE SIGLAS E ACRÓNIMOS

[email protected]

E-mail de contacto

Maria Neto (ARS Norte)

Paula Valente (ARS Alentejo)

Mário Durval (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Nuno Lopes (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Perfil Local de Saúde 2017

Perfil Local de Saúde 2017 - ACeS Marão e Douro Norte

Título

Presidente do Conselho Diretivo da ARS Norte, I.P.

António Pimenta Marinho

Diretor do Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, I.P.

FICHA TÉCNICA

ACeS Marão e Douro Norte

Lista de Siglas e Acrónimos

Meta Informação

Capa

Índice

Ligações

Administração Regional de Saúde, Instituto Público

Instituto de Emprego e Formação Profissional, Instituto Público

Nomenclatura de Unidades Territoriais para Fins Estatísticos

Perfil de Saúde da Região

Base de Dados Portugal Contemporâneo

Rendimento Social de Inserção

Perfil Local de Saúde

Agrupamento de Centros de Saúde

Continente

Direcção-Geral da Saúde

Departamento de Saúde Pública

Departamento de Doenças Infeciosas - Unidade de Referência e Vigilância Epidemiológica

Instituto Nacional de Estatística, Instituto Público

Portadores Assintomáticos

Habitantes

Complexo Relacionado com Sida

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

Tuberculose

Topo

Sistema de Informação Intrínseco do Programa Nacional de Luta contra a Tuberculose

Taxa de mortalidade padronizada pela idade

Unidade Local de Saúde

Vírus da Imunodeficiência Humana

Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, Instituto Público

Carlos Orta Gomes (ARS Lisboa e Vale do Tejo)

Carolina Teixeira (ARS Norte)

Eugénio Cordeiro (ARS Centro)

Filomena Araújo (ARS Alentejo)

João Pedro Pimentel (ARS Centro)

Joaquim Bodião (ARS Algarve)

Leonor Murjal (ARS Alentejo)

Manuela Mendonça Felício (ARS Norte)

Maria Neto

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Ganho médio mensal dos

trabalhadores por conta de outrem

(Valor global em euros, de montantes em dinheiro e em géneros a pagar pelos empregadores aos seus

trabalhadores, como contrapartida do trabalho prestado / Nº de trabalhadores por conta de outrém)

Poder de Compra per capitaPretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per-capita, nos

diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional.

Beneficiários do rendimento social de

inserção da segurança social /1000

habitantes da população ativa (15+

anos)

(Nº de beneficiários do rendimento social de inserção da Segurança Social / População média ativa) x

1000

Número de pensionistas da

segurança social

Nº de titulares de uma prestação pecuniária nas eventualidades de: invalidez, velhice, doença

profissional ou morte.

Pensionistas da segurança social

/1000 habitantes da população ativa

(15+ anos)

(Nº de pensionistas da Segurança Social / População estimada ativa) x 1000

Número de beneficiários de subsídios

de desemprego da segurança socialNº total de beneficiários a quem foi concedido subsídio de desemprego e social de desemprego.

Beneficiários de subsídios de

desemprego da segurança social

/1000 habitantes da população ativa

(+15 anos)

(Nº de beneficiários de subsídio de desemprego da Segurança Social / População média ativa) x 1000

Taxa de criminalidade (Nº total de crimes / População média residente) x 1000

Taxa de crimes contra a integridade

física(Nº total de crimes contra a integridade física / População média residente) x 1000

População servida por estações de

tratamento de águas residuais (ETAR)

(%)

(População servida por estações de tratamento de águas residuais / População média anual residente)

x 100

População servida por abastecimento

público de água (%)(População servida por sistemas de abastecimento de água / População média anual residente) x 100

População servida por sistemas de

drenagem de águas residuais (%)

(População servida por sistemas de drenagem de águas residuais / População média anual residente) x

100

Designação Cálculo

(Número de pessoas com 65 ou mais anos /Número de pessoas com menos de 15 anos) x 100

QUEM SOMOS?

Designação

META INFORMAÇÃO

Cálculo

Índice de envelhecimento

Percentagem de população por nível

de escolaridade mais elevado

completo

(Nº de indivíduos residentes, por cada um dos níveis de escolaridade mais elevada, completada /

População média residente) x 100

Taxa de abandono escolar

Taxa bruta de natalidade (Número de nados-vivos / População residente estimada para o meio do ano) x 1000

Índice sintético de fecundidade (ISF)

Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade),

admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento.

Valor resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre

os 15 e os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). Nota: O

número de 2,1 crianças por mulher é considerado o nível mínimo para assegurar a substituição de

gerações, nos países mais desenvolvidos.

Esperança de vida à nascençaNúmero médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver, mantendo-se as taxas de

mortalidade por idades observadas no momento.

COMO VIVEMOS?

Variação homóloga do nº de

desempregados inscritos no IEFPVariação percentual observada face ao período (mês ou trimestre) equivalente do ano anterior.

Percentagem de população

empregada por sector de actividade

económica

(Nº de indivíduos empregados em determinado setor de atividade económica / Nº total de indivíduos

empregados, numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100

Número de beneficiários do

rendimento social de inserção da

segurança social

Nº de pessoas que recebem a prestação denominada Rendimento Social de Inserção, incluída no

subsistema de solidariedade e num programa de inserção, de modo a lhes conferir e aos seus

agregados familiares, apoios adaptados à sua situação pessoal, que contribuam para a satisfação das

suas necessidades essenciais e que favoreçam a progressiva inserção laboral, social e comunitária.

Desempregados inscritos no IEFP

/1000 habitantes da população ativa

(15+ anos)

(Nº de desempregados inscritos no IEFP / População média ativa) x 1000

Taxa de condução com alcoolémia

superior a 1,2

(Nº total de crimes por condução de veículo com taxa de alcoolemia superior a 1,2 g/l / População

média residente) x 1000

(População residente com idade entre 10 e 15 anos que abandonou a escola sem concluir o 9º ano /

População residente com idade entre 10 e 15 anos) x 100

Índice de dependência de idosos

Índice de dependência de jovens

(Número de pessoas com 65 ou mais anos / Número de pessoas com idades compreendidas entre os

15 e os 64 anos ) x 100

(Número de pessoas com menos de 15 anos / Número de pessoas com idades compreendidas entre

os 15 e os 64 anos ) x 100

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Taxa de incidência de tuberculose(Nº de novos casos confirmados de tuberculose (todas as formas) / População média residente) x 100

000

Taxa de notificação de tuberculose (Nº de casos notificados de tuberculose (todas as formas) / População média residente) x 100 000

Mortalidade proporcional por causa

de morte por ciclo de vida

(Nº de óbitos por grandes causas de morte por fases do ciclo de vida / Nº total de óbitos, numa

determinada área geográfica e num determinado período de tempo ) x 100

Taxa de mortalidade padronizada pela

idade, todas as idades (TMP)

Taxas obtidas pelo método direto de padronização, que consiste na aplicação das taxas de mortalidade

específicas por grupo etário a uma população padrão, obtendo-se assim as taxas de mortalidade

esperadas na população padrão. Este valor permite a comparação de mortalidade por causa de morte

entre diferentes regiões, retirando o efeito que a variável idade tem sobre a mortalidade, num

determinado período de tempo.

Morbilidade nos CSP(Nº de utentes com diagnóstico ativo na lista de problemas, de acordo com a classificação ICPC-2 / Nº

total de utentes com inscrição ativa no ACeS ou Região na data de referência do indicador) x 100

Taxa de incidência de sida (Nº de novos casos confirmados de sida / População média residente) x 100 000

Taxa de incidência da infecção VIH (Nº de novos casos de infeção por VIH / População média residente) x 100 000

Taxa de mortalidade padronizada por

causas de morte, <75 anos

Taxas obtidas pelo método direto de padronização, que consiste na aplicação das taxas de mortalidade

específicas por grupo etário a uma população com idade inferior a 75 anos.

Número de AVPP

Taxa de AVPP

Soma dos produtos dos óbitos ocorridos em cada grupo etário (até aos 70 anos) e a diferença entre os

70 anos e a idade média de cada grupo etário.

(Nº de AVPP / População residente com menos de 70 anos) x 100 000

Proporção (%) de crianças com baixo

peso à nascença

(Nº de nados vivos com peso ao nascer inferior a 2.500 gramas / Nº total de nados vivos, numa

determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100

Taxa bruta de mortalidade(Nº total de óbitos / População média residente numa determinada área geográfica, num determinado

período de tempo) x 1000

Taxa de mortalidade infantil (Nº total de óbitos de crianças com menos de um ano de idade / Nº de nados vivos) x 1000

QUE SAÚDE TEMOS?

Designação Cálculo

Proporção (%) de nascimentos pré-

termo

(Nº de nados vivos de gestações com menos de 37 semanas / Nº total de nados vivos, numa

determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 100

Mortalidade proporcional por causa

de morte

(Nº de óbitos por determinada causas/ Nº de óbitos por todas as causas, numa determinada área

geográfica e num determinado período de tempo) x 100

Mortalidade proporcional por causa

de morte para as idades < 75 anos

(Nº de óbitos por grandes causas de morte em indivíduos com menos de 75 anos / Nº total de óbitos

em indivíduos com menos de 75 anos, numa determinada área geográfica e num determinado período

de tempo ) x 100

Taxa de mortalidade fetal tardia(Nº de fetos mortos com mais de 28 semanas / Nº de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais

semanas numa determinada área geográfica e num determinado período de tempo) x 1000

(Nº de óbitos de crianças com menos de 28 dias de idade / Nº de nados vivos ) x 1000

Taxa de mortalidade neonatal precoce (Nº de óbitos de crianças com menos de 7 dias de vida / Nº de nados vivos ) x 1000

Taxa de mortalidade pós neonatal(Nº de óbitos de crianças com mais de 28 dias e menos de um ano de idade / Nº de nados vivos ) x

1000

Proporção (%) de nascimentos em

mulheres com idade inferior a 20 anos(Nº de nados vivos em mulheres com idade < 20 anos / Nº total de nados vivos) x 100

Proporção (%) de nascimentos em

mulheres com idade superior ou igual

a 35 anos

(Nº de nados vivos em mulheres com idade ≥ 35 anos / Nº total de nados vivos) x 100

QUE ESCOLHAS FAZEMOS?

Designação Cálculo

Determinantes nos CSP (tabaco,

álcool, abuso de drogas, excesso de

peso)

Nº de utentes com diagnóstico ativo na lista de problemas, de acordo com a classificação ICPC-2 / Nº

total de utentes com inscrição activa no ACeS(Região) na data de referência do indicador) x 100

Topo

Taxa de mortalidade perinatal

(Nº de fetos mortos de 28 ou mais semanas de gestação e nº de óbitos de nados vivos com menos de

7 dias de idade / Nº de nados vivos e fetos mortos de 28 ou mais semanas, numa determinada área

geográfica e num determinado período de tempo) x 1000

Taxa de mortalidade neonatal

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Anexo

Diagnóstico de Situação ACeS Douro I- Marão e Douro Norte

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Localização Geodemográfica do ACES

O ACES Douro I – Marão e Douro Norte integra a NUT III, tendo uma área de abrangência de sete

municípios, que passamos a enumerar: Alijó, Mesão Frio, Murça, Peso da Régua, Sabrosa, Santa

Marta de Penaguião e Vila Real.

Figura 1 :: Enquadramento do ACES na Região Norte e no Continente

Fonte | ARS Norte

Anexo

Perfil Local de Saúde

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Caracterização do ACES

Disponibiliza-se, no capítulo 1 e 2 deste Plano Local, um conjunto resumido de indicadores estatísticos

de caracterização do ACES Douro 1 – Marão e Douro Norte, tanto quanto possível, com desagregação

concelhia. Os indicadores selecionados são representativos de diversos domínios temáticos, da

demografia à economia e a temas sociais, passando ainda pelo ambiente.

A maior parte dos indicadores aqui incluídos são provenientes do Anuário Estatístico da Região Norte,

editado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Noutros casos, a informação é disponibilizada por

outras entidades, de entre as quais fazem parte a ARS Norte IP, o Instituto de Emprego e Formação

Profissional (IEFP), o Ministério da Educação, ACSS, entre outras.

Ao reunir num mesmo suporte este conjunto de indicadores, procura-se sobretudo valorizar a

informação disponível, dando-lhe maior visibilidade. Desta forma, pretende-se facilitar a definição do

papel dos cidadãos e dos diversos sectores da sociedade na sua coparticipação de forma mais ativa,

procurando minimizar desperdícios e obter resultados idênticos, com custos operacionais menores.

Para isso, torna-se necessário obter um compromisso de interesses alargado, entre os serviços de

saúde e a sociedade civil, que promova os níveis de saúde da população e promova estilos de vida

mais saudáveis.

O PLS deseja, assim, contribuir para o processo de planeamento em saúde, num contexto integrador

de recursos e parcerias existentes na comunidade e num uso mais eficaz dos recursos e das atividades

que promovam a saúde e bem-estar da sua população.

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O ACES Douro 1 – Marão e Douro Norte tem uma área de abrangência que comporta 7 concelhos, que apresentaremos de seguida :: 2015:

Concelho de Alijó

Área: 297,3 km²

Habitantes: 11.093

Dens. pop.: 37,3 hab/km²

Nº freguesias: 14

Concelho de Mesão Frio

Área: 26,6 km²

Habitantes: 4.101

Dens. pop.: 153,9 hab/km²

Nº freguesias: 5

Concelho de Murça

Área: 189,8 km²

Habitantes: 5.633

Dens. pop.: 29,7 hab/km²

Nº freguesias: 7

Concelho de Peso da Régua

Área: 95,5 km²

Habitantes: 16.225

Dens. pop.: 171,0 hab/km²

Nº freguesias: 8

Concelho de Santa Marta

Área: 69,2 km²

Habitantes: 6.848

Dens. pop.: 98,8 hab/km²

Nº freguesias: 7

Concelho de Sabrosa

Área: 157,0 km²

Habitantes: 6.024

Dens. pop.: 38,4 hab/km²

Nº freguesias: 12

Concelho de Vila Real

Área: 378,5 km²

Habitantes: 50.376

Dens. pop.: 133,0 hab/km²

Nº freguesias: 20

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Meteorologia

Devido à situação geográfica, em que as Serras do Marão e Alvão atuam como barreiras naturais, e

fazendo jus ao ditado “nove meses de inverno e três de inferno”, Vila Real caracteriza-se por ter um

inverno prolongado, sendo comum nevar em cotas acima de 600m, e um verão com temperaturas

máximas elevadas, tendo sido registadas 23 ondas de calor na estação meteorológica de Vila Real em

2015 (INE, 2015).

Fonte: https://www.meteoblue.com/pt/tempo/previsao/modelclimate/vila-real_portugal_2732438, acedido março 2017

Evolução da População Residente

Segundo o INE (março, 2017), a população residente estimada, em 2015, foi de 100.300 pessoas.

Relativamente aos censos de 2011, o ACES registou uma taxa de crescimento negativo de 4,5%, tal

como já tinha acontecido do censo de 2001 para o de 2011 (-5,0%).

Existe em todos os concelhos uma perda sustentada de população que se traduz em taxas de

crescimento negativas nos últimos 5 anos. Mesmo o concelho de Vila Real, contrariando o aumento de

população residente entre 2001 e 2011, apresenta entre 2011 e 2015 o mesmo padrão de perda de

população (-0,5%) dos restantes concelhos (Gráfico …).

Tabela 3 :: Caracterização dos Concelhos por indicadores Demográficos

Área

(km2)

Pop. Residente 2011

Pop. Residente 2015

Dens. Pop.

(hab/km2) 2011

Dens. Pop.

(hab/mm2) 2015

Tx Cresc.

Efetivo (%) 2015

Alijó 297,3 11.942 11.093 40,2 37,3 -1,4

M. Frio 26,6 4.433 4.101 166,7 153,9 -1,5

Murça 189,8 5.952 5.633 31,4 29,7 -1,5

P. Régua 95,5 17.131 16.225 179,4 171,0 -1,0

Sabrosa 157,0 6.361 6.024 40,6 38,4 -1,2

S. Marta 69,2 7.356 6.848 106,3 98,8 -1,3

Vila Real 378,5 51.850 50.376 137,0 133,0 -0,5

Total 1213,9 105.025 100.300 86,5 82,6 -4,5 Fonte | INE- Anuário Estatístico :: 2015

Linha vermelha contínua – “máxima diária

média" (média da temperatura máxima de um

dia para cada mês)

Linha azul contínua – "mínima diária média"

(média da temperatura mínima de um dia para

cada mês)

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Gráfico7:: Evolução da População Residente:: 2001/2015

Fonte | INE- Anuário Estatístico :: 2015

A diminuição da população em todos os Concelhos que integram o ACES poderá explicar-se pelo

número de óbitos ser superior ao de nascimentos e o número de saídas por migração, internacional ou

interna, ser superior ao número de entradas, contribuindo para uma taxa de crescimento migratório

também negativa.

Fonte | INE Anuário estatístico 2015

Portugal é hoje o segundo país da UE com mais emigrantes em percentagem da população (21%).

Em contraste, é um dos países com uma percentagem de imigrantes na população residente abaixo

da média dos países da UE.

Atraídos por um regime fiscal mais favorável, implementado desde 2009, esta população imigrante é

essencialmente reformada. Este não é o aumento da imigração de que Portugal necessitava, pois

carecíamos de uma população jovem, em idade ativa. As características deste tipo de população que

vem para a nossa região contribuem muito menos para debelar os problemas demográficos que

vivemos hoje, relativos ao envelhecimento da população e à natalidade.

De resto, o ano de 2015 consolidou a tendência de descida dos estrangeiros residentes em Portugal.

A conjugação de alta emigração e baixa imigração, em termos acumulados, situa Portugal no

conjunto dos países europeus de repulsão, promovendo indelevelmente a desertificação,

nomeadamente do interior.

49 957 8 569 7 032 18 832 6 752 4 926 14 320 2001

Vila Real S. Marta Murça M. Frio Alijó

50 376 6 848 6 024 16 225 5 633 4 101 11 093 2015

51 850 7 356 17 131 5 952 4 433 11 942 2011

Tx de crescimento

natural

Tx de crescimento migratório

Continente -0,22 -0,28

Norte -0,17 -0,44

Alijó -1,30 -0,52

M.Frio -0,95 -0,71

Murça -0,66 -0,30

P.Régua -0,59 -0,63

Sabrosa -0,90 -0,29

S. Marta -0,93 -0,57

Vila Real -0,29 -0,46

6 361

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Evolução da População Residente

No que respeita à distribuição concelhia da população residente na área do ACES, o destaque vai para

o concelho de Vila Real onde residem quase metade dos indivíduos. No seu conjunto, Vila Real, Peso

da Régua e Alijó, concentram mais de 75% da população residente.

Comparando a evolução da população representada nas pirâmides etárias de 2001 e 2015, pode

observar-se, pelo estreitamento da base, a grande diminuição no número de nascimentos, e o

envelhecimento da população em idade ativa. A população mais idosa aumentou significativamente,

desaparecendo o vértice da pirâmide.

Figura … :: Distribuição percentual em 2015 no ACES

85+

80-84

75-79

70-74

65-69

60-64

55-59

50-54

45-49

40-44

35-39

30-34

25-29

20-24

15-19

10-14

05-09

0-04

-5000 -3000 -1000 1000 3000 5000

Fem 2001 Masc 2001 Fem 2015 Masc 2015

O concelho de Vila Real é o único que tem vindo sucessivamente a aumentar a sua população ativa.

Peso da Régua e Mesão Frio, apresentam maior índice de renovação da população ativa (quociente

entre o número de pessoas com idades compreendidas entre os 20 e os 29 anos e o número de pessoas

com idades compreendidas entre os 55 e os 64 anos).

População ativa segundo os censos Índice de renovação da população em idade ativa (%)

30 000

25 000

20 000

15 000

10 000

5 000

0

85

Alijó M. Frio Murça P.Régua Sabrosa S. Marta Vila Real

1981 2001 2011

Pirâmides etárias 2001/2015

80

75

70

65

60

55

Cont. Norte Alijó M. Frio Murça P.

Régua Sabrosa

S.

Marta

Vila

Real

Índ. 79,9 82,8 67,0 78,9 69,8 80,4 71,9 60,8 77,7

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O concelho de Sabrosa é o que tem a população com maior longevidade. Considerando a população

com mais de 65 anos, neste concelho, 60,3% das mulheres e 52,0% dos homens têm mais de 75 anos,

sendo que no total (homens e mulheres) 57,0% tem mais de 75 anos, comparados com os 49,1% do

Continente e com os 47,7% da Região Norte.

Índice de Longevidade por sexo::2015 Índice de Longevidade::2015

120,0

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real

Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real

proporPOP≥75 ANOS proporPOP≥75 ANOS

Fonte | INE Anuário estatístico 2015

indice de longevidade Continente RN

Natalidade

Tal como anteriormente referido, uma das razões para a diminuição da população encontra, também,

explicação no diferencial entre nados vivos e os óbitos.

Número de nados vivo e óbitos::2015

1 200

700

200

Evolução dos nados vivos e nº de óbitos

2011 2012 2013 2014 2015

Entre 2011 e 2014 o número de nascimentos apresentavam uma evolução negativa, tendo havido

uma recuperação em 2015, pelo que também a taxa de Natalidade recuperou a par da Região Norte

e do Continente.

Fonte | Perfil Local de Saúde 2016

49,2

13,0

12,0

11,0

10,0

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Continente Região Norte ACeS Marão e Douro Norte

Taxa Bruta de Natalidade (/1000 habitantes)

500

400

300

200

100

0

Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real

nados vivos 56 26 24 95 30 36 412

Óbitos 165 64 102 180 92 96 490

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Em todos os Concelhos, a par da Região Norte e do Continente, e apesar da ligeira subida apresentada

entre 2014 e 2015, os valores mantêm-se abaixo dos apresentados em 2011. Este dado é

particularmente preocupante se nos lembrarmos que, para assegurar a substituição de gerações, é

necessário um valor mínimo de 2,1 crianças por mulher em idade fértil (15 aos 49 anos).

Tabela xxx ::Fecundidade ( 20 15 )

TF – Taxa de Fecundidade (2015)

ISF – Índice Sintético de Fecundidade (2015)

DMF – Dimensão Média das Famílias (Census 2011)

Fonte | INE – Pordata 2017

Fonte | Perfil Local de Saúde 2016

Índices Demográficos

Vila Real é o concelho onde o índice de dependência de jovens é mais elevado, com valores

semelhantes aos da Região Norte e do Continente. O concelho de Santa Marta de Penaguião apresenta

menor percentagem de jovens dependentes da população ativa.

O concelho de Alijó e Murça apresentam os maiores índices de dependência de idoso do ACeS. O

concelho de Vila Real é aquele onde esta dependência é menor, semelhante à Região Norte.

Alijó e Santa Marta apresentam os índices de envelhecimento maiores (274,3% e 239,3%,

respetivamente). Vila Real apresenta o menor índice de envelhecimento (140,9%).

Tabela 7 :: Índice de Dependência :: Índice de Envelhecimento :: 2015

Índice de Dependência (%) Índice de Envelhecimento

(%) Jovens Idosos Total

Continente 21,6 32,4 53,8 149,6

Norte 20,1 28,0 48,1 139,3

ACES 19,1 34,2 --- 179,5

Alijó 18,2 49,9 68,1 274,3

M. Frio 19,3 31,9 51,1 165,3

Murça 19,6 46,8 66,3 239,0

P. Régua 18,0 30,8 48,8 170,8

Sabrosa 19,0 42,7 61,7 225,1

S. Marta 16,9 40,4 57,2 239,3

Vila Real 20,3 28,6 48,9 140,9

Fonte | Perfil Local de Saúde 2016| Pordata março 2017

TF

ISF

DMF

Continente 34,4 1,31 2,6

Norte 29,9 1,17 2,7

ACES ---- 1,13 ----

Alijó 28 1 2,5

M. Frio 27,8 1,02 2,8

Murça 23 0,84 2,5

P. Régua 25,9 1,02 2,7

Sabrosa 25,1 0,96 2,6

S. Marta 26 0,97 2,6

Vila Real 34,4 1,24 2,7

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2

:: Capítulo 2 ::

Como Vivemos?

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Rede viária

Figura 7 :: Rede Viária da Região

A configuração e características da rede portuguesa de infraestruturas de transportes terrestres é o

resultado de esforços empreendidos, por razões económicas, políticas, sociais e são condicionadas

por fatores geográficos e pelos avanços técnicos, procurando responder a dinâmicas territoriais

sucessivamente mais complexas. A prioridade na melhoria geral das acessibilidades permite garantir

uma maior eficiência na satisfação das necessidades dos cidadãos e um mais completo aproveitamento

dos recursos do país, por forma a reduzir os desequilíbrios regionais, nomeadamente em termos de

saúde.

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Ambiente

Tendo em conta o incremento das exigências ao nível da qualidade da água, tendencialmente

são implementados sistemas públicos de abastecimento, assegurando a otimização da gestão

deste recurso e o cumprimento das exigências legais. No ACeS, esses sistemas estão

amplamente estabelecidos (Perfil Local de Saúde, ARSN, 2016).

Apenas o conselho de Peso da Régua apresenta um abastecimento à sua população de 90%. A

grande maioria da população do ACeS é abastecida de água para consumo através de três

Sistemas Multimunicipais de abastecimento.

Figura 8 :: Sistemas Multimunicipais de Água de Consumo Humano do ACES e concelhos servidos

M. Frio S. Marta P. Régua Vila Real

Alijó

Murça

P. Régua

Sabrosa

Vila Real

Aijó

Fonte | Equipa de Saúde Ambiental, USP :: 2015

Embora se registem alguns incumprimentos, mais frequentes nos concelhos de Murça e Sabrosa,

o indicador de água segura é elevado em todos os concelhos o que nos garante uma água de

consumo segura e com qualidade.

Tabela 8 :: Qualidade das Águas de Consumo Humano por Município :: 2015

Análises Realizadas

Valor Paramétrico

Indicador de Água Segura (%)

Total Incumprimento

Alijó 1170 13 98,9

M. Frio 99 1 99,0

Murça 977 28 97,1

P. Régua 1226 10 99,2

Sabrosa 1238 27 97,8

S. Marta 786 9 98,9

Vila Real 2138 3 99,9

Fonte | Anuário Estatístico da RN :: 2015

Na análise dos dados referentes aos resíduos urbanos e seu destino, observa-se que a grande

maioria da recolha de resíduos é indiferenciada, sendo o seu destino preferencialmente o aterro.

A proporção de resíduos recolhidos selectivamente é ainda muito baixa em todos os concelhos.

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Tabela xx :: Resíduos Urbanos Recolhidos por Tipo de Recolha e Tipo de Destino, por Município :: 2015

RU/hab recolhidos

(kg)

RI

Prop. de RU em aterro (%)

RS Prop. de resíduos RS (%) Total (t.) Aterro (t.) Total (t.) VM (t.)

Alijó 414 4.534 4.080 96 167 167 4

M. Frio 438 1.791 1.817 97 46 46 3

Murça 387 2.166 2.241 97 58 58 3

P. Régua 444 6.981 7.946 95 336 336 5

Sabrosa 401 2.371 2.597 96 88 88 4

S. Marta 391 2.534 2.600 93 202 202 7

Vila Real 393 19.065 19.065 95 919 919 5

RU – resíduos urbanos RI – recolha indiferenciada RS – recolha seletiva VM – Valorização multimaterial

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015

Educação

Nos estabelecimentos de ensino da área de abrangência do ACeS existem 16.290 alunos

matriculados em todos os níveis de ensino, público e privado. Nos referidos estabelecimentos, o

corpo docente e não docente é constituído respectivamente por: 1.522 e 905 indivíduos.

O concelho de Vila Real tem cerca de metade dos alunos matriculados do ACeS e o maior

número de estabelecimentos de ensino.

Tabela 10 :: Alunos matriculados segundo o nível de ensino, Pessoal docente e não-docente e Estabelecimentos públicos e privados, 2015/2016

Alunos matriculados Estabelecimentos de ensino Profissionais

PE 1ªC 2ºC 3ºC ES Total PE 1ªC 2ºC 3ºC ES D ND

Alijó 280 356 206 319 208 1.369 13 6 2 2 1 154 110

M. Frio 93 171 134 161 195 754 1 1 1 1 1 71 39

Murça 123 152 108 192 270 845 3 1 1 2 2 96 49

P.Régua 407 567 497 813 794 3.078 9 2 2 4 2 252 219

Sabrosa 105 202 89 155 138 689 7 1 1 1 1 85 38

S.Marta 126 179 83 173 0 561 5 4 1 1 0 73 34

Vila Real 1.246 1.883 1.177 1.857 2.831 7.994 31 24 4 7 6 791 416

ACeS 2.380 3.510 2.294 3.670 4.436 16.290 69 39 12 18 13 1.522 905

PE – Ensino Pré-escolar 1ºC – 1º Ciclo 2ºC – 2º Ciclo 3ºC – 3º Ciclo ES – Ensino Secundário D – Docentes ND – Não-docentes

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 *estabelecimentos públicos e privados

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Observa-se alguma variabilidade na taxa bruta de escolarização entre concelhos. Isto poderá ser

um indicador de mobilidade dos residentes no ACeS, embora não se possa excluir a influência

do abandono escolar.

O concelho de Peso de Régua é o que tem a taxa de retenção e desistência no ensino básico

mais elevada. No concelho de Sabrosa, a variação observada para a taxa de retenção ou

desistência sofreu uma diminuição significativa entre o ano letivo 2010/2011 e 2014/2015 de

13,0% para 3,7%.

Indicadores de Educação por Município:2014/2015

TBE

TRD no EB PE EB ES

Alijó 128,4 103,8 73,0 8,3

M. Frio 92,1 123,6 146,6 9,6

Murça 104,2 95,8 157,9 5,3

P.Régua 105,4 140,8 140,8 10,9

Sabrosa 83,3 86,8 74,6 3,7

S. Marta 88,1 85,0 -- 6,4

Vila Real 91,2 107,5 172,0 3,0

PE – Ensino Pré-escolar EB – Ensino Básico ES – Ensino Secundário TBE – Taxa Bruta de Escolarização TRD – Taxa de Retenção e Desistência

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 *estabelecimentos públicos e privados

Ofertas Formativas Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro

A cidade de Vila Real tem um Estabelecimento de Ensino Superior, Universidade de Trás os

Montes e Alto Douro (UTAD), com uma oferta formativa em cinco áreas distintas:

Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias

Escola de Ciências Humanas e Sociais

Escola de Ciências Tecnológicas

Escola de Ciências da Vida e do Ambiente

Escola Superior de Saúde

A UTAD apresenta uma população de alunos, pessoal docente e não docente superior a 8.000

pessoas o que é mais que a população estimada para 2015 nos concelhos de Mesão Frio, Murça,

Sabrosa ou Santa Marta de Penaguião.

:: Universidade Trás-os-Montes e Alto Douro – População Efectiva ano lectivo 2015/2016

Professores 556

Alunos 7.176

Pessoal não-docente 391*

Fonte | anuário estatistico 2015 *Caderno eleitoral definitivo 2016 UTAD

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Mercado de Trabalho

Na área de abrangência do ACeS, o maior número de empresas é do sector Primário (produção

através da exploração de recursos da natureza), logo seguido do Terciário (económico

relacionado aos serviços).

O sector que mais emprega é o sector Terciário seguido do Primário.

Fonte | INE, anuário estatístico, 2015

Empresas

Na sua maioria as empresas têm ao serviço menos de 10 trabalhadores.

<10

10-49

≥50

Total Prop. de

empresas individuais

Alijó 2313 20 3 2336 89,0

Mesão Frio 623 10 1 634 85,2

Murça 1183 9 0 1192 90,7

Peso da Régua 2423 48 2 2473 80,6

Sabrosa 987 15 0 1002 86,0

Santa Marta 1498 17 1 1516 90,7

Vila Real 6166 116 9 6291 76,1

Fonte | Anuário Estatístico da RN, 2015 (Dados 2014)

O concelho de Mesão Frio é aquele que reflete uma maior proporção de desempregados

relativamente à população ativa (cerca de 15%).

Desempregados inscritos nos Centros de Emprego e Formação Profissional

Desempregados (2015) População ativa (2015)

Desempregados (2016)

Dezembro Média anual Dezembro Média anual

Alijó 549 631,5 6.647 664 633,8

Mesão Frio 408 440,8 2.735 379 384,8

Murça 375 368,0 3.413 386 385,8

P. Régua 1.348 1.401,3 10.959 1.327 1.340,3

Sabrosa 386 417,9 3.749 355 367,8

S. Marta 520 520,5 4.385 527 515,3

Vila Real 3.110 3.213,0 33.905 3.054 3.186,3

Fonte: Pordata, março 2017

Primário Secundário Terciário

8%

50% 42%

Número de empresas por setor de atividade::2014

Pessoal ao serviço nas empresas por setor de

atividade económica:: 2014

34% 47%

19%

Primário Secundário Terciário

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Proteção Social

Fonte | INE, anuário estatístico, 2015

Fonte | Anuário estatístico da RN 2015

Fonte | Anuário estatístico da RN 2015

Fonte | Anuário estatístico da RN 2015

Beneficiários de Rendimento Mínimo Garantido e

Rendimento Social de Inserção por idade no ACES::2015

17%

37%

27%

19%

<25 25-39 40-54 55+

A maioria da população beneficiária de

rendimento mínimo garantido e rendimento

social de inserção tem idade inferior a 39

anos (56%), sendo que 37% tem idade

inferior a 25 anos.

Pensionistas da Segurança Social, segundo o tipo de

pensão::2015

10%

26%

64%

Invalidez Velhice Sobrevivência

Dos pensionistas da Segurança Social,

64% recebem pensão por velhice.

<25 25-29 30-39 40-49 50-54 55+

5%

0%

5%

10%

12% 12%

20%

15%

23% 22% 25%

26% 30%

Beneficiários do subsídio de desemprego segundo a idade::2015

A maioria dos beneficiários de subsídio de

desemprego está compreendida entre os

30 e os 49 anos (48%). Os beneficiários

com 55 e mais anos também têm uma

expressão significativa (23%) talvez por

dificuldades em arranjar emprego.

Beneficiários do subsídio de Doença por sexo:: 2015

Masc 41%

Fem 59%

Masc Fem

Em 2015 para ambos os sexos foram

processados pela segurança social

221.082 dias por subsídio de doença.

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Justiça

Do total de 2857 crimes contra as pessoas registados, 538 foram crimes contra a integridade

física e destes cerca de metade, 254 foram de violência doméstica contra o cônjuge ou análogos.

Do total de 610 crimes contra a vida em sociedade, 189 (31%) foram por condução de veículo

com taxa de álcool igual ou superior a 1,2 g/L.

Tabela 20 :: Crimes registados pelas autoridades policiais, segundo as categorias de crimes :: 2015

Total

Contra as pessoas Contra o património Contra a vida em

Integridade física Total

Furto Total TA

≥1,2g/L Total OIFVS VDCA EVP VVM

Alijó 375 67 30 26 125 0 9 94 36

M. Frio 106 34 12 18 25 0 3 17 4

Murça 190 27 7 17 71 0 7 62 10

P.Régua 542 121 48 62 231 8 38 80 22

Sabrosa 154 19 3 9 72 0 8 41 5

S. Marta 169 26 12 12 69 -- 10 38 9

Vila Real 1321 244 97 110 581 16 81 278 103

OIFVS – Ofensa à integridade física voluntária simples

VDCA – Violência doméstica contra o Cônjuge ou Análogos EVP – Furto por esticão e na via pública

VVM – Furto de veículo e em veículo motorizado

TA≥1,2g/L – Condução de veículo com taxa de álcool igual ou superior a 1,2g/L

Fonte: Anuário estatístico 2015

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3

::Capítulo 3 ::

Recursos da Saúde

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Recursos do ACeS

Figura xx :: Organograma ACES

Tabela : Recursos Humanos do ACES

Profissionais Port.273/2009 de 18 de Março

Rec. Humanos afetos:: Abril 2017

Diferenciais

Dir. Executivo 1 1 0

Médicos 72 72 0

Enfermeiros 121 125 +4

Tec. Diag.Terapêutica 25 14 -11

Tec. Superiores 27 19 -8

Assist. Técnicos 124 111 -13

Assist. Operacionais 79 54 -25

Total 449 396 -53

Fonte | UAG – ACES Abril 2017

Para além dos recursos humanos do ACeS presentes na tabela, existem 29 internos (28 de Medicina

Geral e Familiar e 1 de Saúde Pública).

A saúde está representada na CPCJ, Rede Social, RSI, NLI, CLAS, ELI, em todos os concelhos da

área de abrangência do ACeS. Relativamente à Equipa Local de Intervenção (ELI), o ACeS está dividido

em duas grandes áreas: Santa Marta, que representa os concelhos de Santa Marta, Mesão Frio e Peso

da Régua, e Sabrosa, que representa Vila Real, Sabrosa, Murça e Alijó. A Comunidade faz-se

representar no ACeS através do Conselho da Comunidade (de acordo com o previsto no artigo 31ª do

DL nº 28/2008 de 22 de fevereiro).

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Recursos da ARS Norte

Unidades de Cuidados Continuados Integrados

A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é constituída por um conjunto de

instituições, públicas ou privadas, que prestam cuidados continuados de saúde e de apoio social a

pessoas em situação de dependência, tanto na sua casa como em instalações próprias. A RNCCI

resulta duma parceria entre os Ministérios da Solidariedade, Emprego e Segurança Social e da Saúde*

e vários prestadores de cuidados de saúde e de apoio social. Foi criada pelo Decreto-Lei N.º

101/2006, de 6 de junho, no âmbito dos Ministérios do Trabalho e da Solidariedade Social e da

Saúde. As unidades de internamento existentes encontram-se na tabela XXXX

Tabela : Unidades de Cuidados Continuados Integrados

UCCI Tipologia Nº

Santa Casa Misericórdia Alijó

Média Duração

9

Santa Casa Misericórdia Alijó

Longa Duração

22

Santa Casa Misericórdia Murça

Média Duração

25

Santa Casa Misericórdia Murça

Longa Duração

20

Santa Casa Misericórdia Sabrosa

Média Duração

20

Santa Casa Misericórdia P. Régua

Longa Duração

26

Santa Casa Misericórdia V. Real

Média Duração

27

Fonte | ECL Vila Real, abril, 2017

Total Camas Longa 68

Total Camas Média 81

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Centro de Respostas Integradas Vila Real

Os Centros de Respostas Integradas (CRI) são Unidades de Intervenção Local, referenciados a um

território definido e dispondo de equipas técnicas especializadas multidisciplinares para as diversas

áreas de intervenção.

Prevenção

As intervenções no âmbito da prevenção ocorrem a 3 níveis:

Prevenção Universal – Dirige-se ao público em geral através da implementação de programas

de treino de competências pessoais e sociais. Em meio comunitário, são exemplo o Programa Escolhas

de Vila Real e a intervenção no Dia da Defesa Nacional. Em meio escolar existem o “Pistas e Trilhos”

e o “Eu e os Outros”.

Prevenção Indicada – Dirige-se a pessoas com sinais moderados de consumos ou outros

problemas de comportamento (sem critério de diagnóstico). Neste âmbito, a resposta disponível é a

Consulta de Prevenção Indicada, cujo objetivo geral é intervir junto de crianças e jovens.

Prevenção Seletiva - Dirige-se a um subgrupo da população com um risco superior ao da

população em geral, por força de fatores de risco de base psicológica, social ou ambiental partilhados.

Tratamento e Reinserção

O CRI de Vila Real dispõe de equipas técnicas especializadas em Chaves, Vila Real e Lamego.

As respostas e programas de tratamento disponíveis são:

- Programas de tratamento com agonista e antagonista opiáceos;

- Programas específicos para pessoas com problemas ligados ao álcool;

- Programas de Aconselhamento e Diagnóstico Rápido para HIV/Sida;

- Programas de Prevenção de Recaída;

- Problemas relacionados com o jogo e dependências sem substância.

No âmbito da reinserção, são proporcionadas as seguintes respostas:

- Apoio psicossocial com utilização do Plano Individual de Inserção;

- Dinamização e articulação com os sistemas sociais externos e rede social da comunidade;

- Acompanhamento do utente durante o processo de inserção.

Redução de Riscos e Minimização de Danos

Esta intervenção desenvolve-se com a participação na Semana Académica e do Caloiro, promovidas

pela Associação Académica da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Está ainda disponível um projeto financiado, promovido pela Caritas Diocesana de Vila Real, que

dinamiza o Programa de Substituição Opiácea de Baixo Limiar de Exigência com Cloridrato de

Metadona – “Mais Próximo de Ti” (termina em fevereiro 2018).

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Tabela: Recursos Humanos CRI :: 2017

CRI ET Vila Real

Psicólogos 1* 2

T. Serviço Social 2* 1

Enfermeiros 2* 3

Médicos

3*

Assistente técnico 3 2

Assist. Operacional

1

* Alguns profissionais em tempo parcial

ET – Equipa de Tratamento

Fonte | Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM)

Tabela: Admissões (primeiras consultas e reentradas) e Doentes Ativos (1 atendimento nos últimos 12 M) em Tratamento

CRI ET V. Real

Admissões

Diagnóstico de admissão

PLA

OSPA

CJR Outros

380 125

70

45 6

2014 4

Doentes Ativos

Diagnóstico de admissão

PLA

OSPA

CJR Outros

1026 515

159

339 6 11 Admissões

Diagnóstico de admissão

PLA

OSPA

CJR Outros

302 109

55

48 4

2015 2

Doentes Ativos

Diagnóstico de admissão

PLA

OSPA

CJR Outros

1092 498

160

322 8 8 Admissões

Diagnóstico de admissão

PLA

OSPA

CJR Outros

320 114

55

53 6

2016 0

Doentes Ativos

Diagnóstico de admissão

PLA

OSPA

CJR Outros

1140 506

165

323 9 9

OSPA – Outras Substancias Psicoativas; PLA – Problemas ligados ao Alcool; CJR – Crianças e jovens em risco Fonte | Sistema de Informação Multidisciplinar (SIM)

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Recursos do CHTMAD

O CHTMAD é composto por 3 Unidades Hospitalares principais: a Unidade de Vila Real (Hospital de

S. Pedro), a Unidade de Chaves (Hospital Distrital de Chaves) e a Unidade de Lamego (Hospital de

Proximidade de Lamego). O território do ACeS é abrangido pela Unidade de Vila Real.

Figura: Organograma Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD)

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Tabela: Recursos Humanos do CHTMAD:: 2016

Grupo profissional 2015 2016 Diferenciais

Órgãos de Direção 5 5 0

Dirigentes 4 4 0

Médicos 442 497 +55

Enfermeiros 846 903 +57

Téc. Superior de Saúde 27 27 0

Téc. Diag. Terapêutica 159 165 +6

Técnico Superior 40 41 +1

Assist. Técnicos 223 222 -1

Assist. Operacionais 613 615 +2

Outros 22 22 0

Fonte | Relatório e Contas CHTMAD :: 2016

Tabela: Serviços :: CHTMAD :: 2016

Serviços

Medicina no Trabalho Genética Médica

Cardiologia Pedopsiquiatria

Dermatologia Anestesiologia

Gastroenterologia Urgência

Medicina Interna Medicina Intensiva

Neurologia Genética Médica

Pneumologia Pedopsiquiatria

Endocrinologia Psiquiatria

Reumatologia Ginecologia/Obstetrícia

Cirurgia Geral Pediatria e Neonatologia

Cirurgia Maxilo-facial Anatomia Patológica

Cirurgia Plástica Imagiologia

Oftalmologia Imuno-hemoterapia

Ortopedia Imunoalergologia

Otorrinolaringologia Medicina Física e Reabilitação

Urologia Cuidados Paliativos

Hematologia Médica Blocos Cirúrgicos

Oncologia Médica Patologia Clínica

Radioterapia Cirurgia de Ambulatório

Anestesiologia Consulta Externa

Urgência Cuidados Domiciliários

Medicina Intensiva Unidades de Transporte e MCDTs ao Exterior

Fonte | Relatório de Contas CHTMAD:: 2016

É observável, comparativamente ao final de 2015, um aumento de 6,2% de utentes em espera por uma

consulta externa de especialidade. Contrariamente a este aumento de procura, ocorreu uma diminuição

do número de consultas marcadas (-8,6%), com um aumento da media de dias de espera superior a

20%.

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Tabela: Lista de Espera para Consulta (LEC):: 2015/2016

Final 2015 Final 2016 Δ(%)16/15

Nº de utentes em espera 33.883 35.987 +6,2%

Com consulta marcada 7.088 6.476 -8,6%

Sem consulta marcada 26.795 29.511 +10,1%

Média Tempo Espera LEC (dias) 238 305 +28,1%

Com consulta marcada (dias) 138 169 +22,2%

Sem consulta marcada (dias) 264 335 +26,9%

Fonte | Relatório de Contas CHTMAD:: 2016

No Serviço de Urgência do CHTMAD é utilizada a Triagem de Manchester. Em relação à Unidade de

Vila Real, constata-se que a maioria dos casos são classificados com a cor Amarela (50,3%). De

destacar uma percentagem de doentes classificados com cor Verde e Azul de cerca de 20%.

Tabela : Episódios de Urgência por Cor (Triagem de Manchester) :: 2016

Cor 2016 Peso

Vermelha 268 0,3%

Laranja 8.612 10,2%

Amarela 42.624 50,3%

Verde 16.081 19,0%

Azul 504 0,6%

Branca 16.731 19,7%

Total 84.820 100,0%

Fonte | Relatório de Contas CHTMAD: 2016

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Recursos da Comunidade

Tabela: Clínicas Médicas :: 2017

Alijó M.Frio Murça P.Régua Sabrosa S.Marta Vila Real

Clínicas 3 1 2 9 0 2 78

Análises Clínicas 1 - 1 3 1 - 9

Radiologia - - - 1 - - 8

Hemodiálise - - - 1 - - 1

Dentistas* 4 2 3 8 2 2 23

Fonte | www.pai.pt 29/09/2017

Tabela: Serviços Farmacêuticos:: 2015

Farmácias Farmacêuticos

Alijó 8 13

M. Frio 3 5

Murça 2 3

P. Régua 8 18

Sabrosa 2 4

S. Marta 2 0

Vila Real 14 45

Apoio Social

Fonte | anuário estatístico 2016

Tabela: Número e Capacidade das Respostas Sociais : 2016

Alijó M. Frio Murça P. Régua Sabrosa S. Marta Vila Real Total

Creche RS

CRS

7

187

1

32

1

25

5

233

3

88

3

85

15

649

35

1299

Centro de Atividades Ocupacionais

RS

CRS

-

0

-

0

-

0

-

0

1

50

-

0

3

145

4

195

Lar Residencial RS

CRS

1

24

-

0

-

0

-

0

1

10

-

0

1

14

3

48

Centro de Dia RS

CRS

6

160

1

30

2

40

5

120

3

65

4

90

6

146

27

651

Estrutura Residencial (Idosos)

RS

CRS

5

149

3

70

3

99

3

89

2

46

3

85

9

371

28

909

Serviço de Apoio Domiciliário (Idosos)

RS

CRS

12

417

2

168

2

135

8

316

5

186

4

117

21

871

54

2210

RS – Respostas Sociais CRS – Capacidade de Respostas Sociais

Fonte | Carta Social - http://www.cartasocial.pt

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Cruz Vermelha

A Cruz Vermelha tem por missão apoiar as pessoas em situação de vulnerabilidade. Abrange diferentes

dimensões, com atividades no âmbito da Ação Social, Saúde, Formação, Emergência, Voluntariado e

Unidade de Medicina Física e de Reabilitação. Existe uma delegação da Cruz vermelha em cada

conselho do ACeS.

Recuperação de Alcoólicos e Narcóticos (RAN)

A RAN é uma Instituição privada, tem como principal objetivo o tratamento e recuperação de indivíduos

atingidos pelo consumo obsessivo e compulsivo de álcool ou de drogas de abuso. É composta por 2

unidades: Comunidade Terapêutica e Unidade de Reinserção Socioprofissional.

Unidade de Saúde dos SASUTAD

A Unidade de Saúde dos Serviços de Apoio Social da UTAD (SASUTAD) funciona na Sede dos

SASUTAD, Residência Universitária e Cantina de Codessais, disponibilizando consultas de Medicina

Geral e Familiar, Ginecologia e Obstetrícia, Enfermagem, Nutrição, Psicologia e Medicina dentária.

Projeto Homem

O Projeto Homem/Cáritas de Vila Real é uma valência da Cáritas Diocesana de Vila Real, Instituição

Particular de Solidariedade Social. O programa terapêutico do Projeto Homem procura proporcionar a

todos os indivíduos uma mudança global do seu modo de vida, através da abstinência de substâncias

psicoativas, eliminação de comportamentos antissociais, aquisição de um sistema de valores,

ajustamento ao meio exterior e reintegração no mundo laboral.

CLDS-3G

O CLDS-3G é um programa de Contratos Locais de Desenvolvimento Social, financiado pelo Fundo

Social Europeu, com a finalidade de promover a inclusão social dos cidadãos, combatendo a pobreza

persistente e a exclusão social em territórios vulneráveis.

Bombeiros

Tabela: Corporações de Bombeiros ACES Douro I :: 2017

Quadro Comando Quadro Ativo

P. Régua 1 49

Vila Real 7 227

Alijó 7 174

S. Marta 5 77

Sabrosa

Murça

5 53

3 40

M. Frio 3 53

Total 31 673

Fonte | .prociv.pt/cdos/vilareal 2017

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4

::Capítulo 4 ::

Que escolhas fazemos?

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Determinantes de Saúde

Todos os determinantes influenciam fortemente o estado de saúde individual, familiar ou comunitário,

sendo que na sua maioria dependem dos estilos de vida.

Estima-se ainda que 70% dos determinantes estejam fora do sector da saúde, o que impõe que

sejam tidos em consideração nos planos e programas que visam a obtenção de mais ganhos em

saúde.

Saúde Materno-Infantil

Gravidezes e Nascimentos em Idade de Risco

Segundo a OMS em 2009, aproximadamente 15% de todos os óbitos maternos no mundo ocorrem

entre adolescentes. Os óbitos perinatais são 50% mais altos entre os bebés de mães abaixo dos 20

anos de idade. Além disso, bebés de mães adolescentes são mais propensos a nascer com baixo

peso, o que representa um fator de risco para potenciais problemas de saúde na infância.

Um artigo da Harvard Medical School – Portugal Program, subordinado à problemática da gravidez

publicado em abril de 2012, refere que idades maternas mais avançadas enfrentam taxas mais

elevadas de abortamentos espontâneos, podendo atingir cerca de 40% após os 40 anos de idade.

Outro estudo realizado em Portugal, entre 2002 e 2010 (Departamento de Epidemiologia - Instituto

Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge), sugere uma relação entre anomalias estruturais fetais sem

alterações cromossómicas e as idades maternas localizadas nos extremos do período reprodutivo.

No ACeS, acompanhando a tendência do Continente e da RN, a proporção de nascimentos em

mulheres com idade inferior a 20 anos tem vindo a descer de forma sustentada. No quinquénio 2011-

2015, os nascimentos observados são inferiores aos esperados e com uma razão entre eles

diminuída e significativa.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade inferior a 20 anos

6,0%

5,0%

4,0%

3,0%

2,0%

1,0%

0,0%

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017

NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE <20 ANOS, 2011-2015 O E R I.C. (95%)

ACeS Marão e Douro Norte (A02) 78 103 76,0 (60,1 - 94,8)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015

Continente 4,8% 4,3% 3,7% 2,9%

ARSN 4,9% 4,2% 3,4% 2,4%

ACES 5,7% 3,7% 3,1% 2,1%

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Como se pode observar no gráfico, um número cada vez maior de mulheres protela a maternidade,

optando por engravidar depois dos 35 anos, sendo que o ACeS acompanha esta tendência. No

entanto, apresenta no quinquénio 2011-2015 uma razão entre nascimentos esperados e observados

diminuída.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos em mulheres com idade igual ou superior a 35 anos

30,0%

25,0%

20,0%

15,0%

10,0%

5,0%

0,0%

NASCIMENTOS EM MULHERES COM IDADE ≥A 35 ANOS, 2011-2015 O E R I.C. (95%)

ACeS Marão e Douro Norte (A02) 862 927 93,0 (86,9 - 99,4)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

Nascimentos pré-termo e Baixo peso à nascença

Pode observar-se no gráfico xxxx, nos anos 2014 e 2015, um aumento da proporção de nascimentos

pré-termo que ultrapassou quer a RN quer o Continente.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de nascimentos Pré-termo

12,0%

10,0%

8,0%

6,0%

4,0%

2,0%

0,0%

NASCIMENTOS PRÉ-TERMO, QUINQUÉNIO 2011-2015 O E R I.C. (95%)

ACeS Marão e Douro Norte (A02) 296 319 92,7 (82,4 - 103,9)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

2004-2006 2007-2009 2010-2012 2013-2015

Continente 16,5% 19,4% 23,7% 28,3%

ARSN 15,8% 18,6% 22,2% 26,9%

ACES 16,0% 18,9% 22,9% 26,8%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Cont. 7,9% 9,1% 9,0% 8,8% 7,8% 7,5% 7,8% 7,9% 7,8% 8,0%

ARSN 8,2% 9,0% 8,9% 8,9% 7,7% 7,3% 7,6% 7,6% 7,2% 7,9%

ACES 8,6% 9,0% 8,9% 7,4% 8,4% 8,3% 10,0% 6,5% 8,2% 10,5%

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Também a proporção de nascimentos de baixo peso ultrapassou a da RN e do Continente.

Gráfico: Evolução da proporção (%) de crianças com baixo peso à nascença

14,0%

12,0%

10,0%

8,0%

6,0%

4,0%

2,0%

0,0%

CRIANÇAS COM BAIXO PESO À NASCENÇA, QUINQUÉNIO 2011-2015 O E R I.C. (95%)

ACeS Marão e Douro Norte (A02) 298 312 95,4 (84,9 - 106,9)

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 O – Observados; E- Esperados; R – Razão

Os recém-nascidos de baixo peso têm maior risco de, por exemplo, desenvolver doenças do foro

respiratório, cardiovascular e endocrinológico, atraso no crescimento e desenvolvimento,

dislipidemias e síndrome metabólica.

Algumas das causas associadas ao parto pré-termo e ao baixo peso à nascença podem relacionar-

se com problemas de crescimento intra-uterino ou com fatores genéticos e socioecónomicos,

características maternas, complicações associadas à gravidez, estilo de vida materno, assistência

pré-natal e estado nutricional da grávida.

Determinantes que afetam a Carga Global de Doença

Carga de Doença é o impacto de um problema de saúde em termos de mortalidade, morbilidade ou

outros indicadores.

A quantificação desse impacto é realizada com recurso a medidas resumo da saúde da população,

como por exemplo os DALY (Anos de vida saudável perdidos por morte prematura ou por

doença/incapacidade).

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Cont. 7,9% 7,9% 7,7% 8,2% 8,4% 8,4% 8,5% 8,3% 8,8% 8,9%

ARSN 7,5% 7,7% 7,5% 8,0% 8,3% 8,3% 8,6% 8,2% 8,4% 8,9%

ACES 7,4% 9,0% 7,5% 8,0% 9,9% 8,0% 8,2% 7,3% 8,4% 12,1%

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Tabela: Carga de Doença em DALY atribuível aos 10 principais fatores de risco estudados e

respetivo peso no total, para a região Norte de Portugal, por sexo

Fonte: Plano Regional de Saúde do Norte 2014-2016

Tabaco

Segundo a Organização Mundial de Saúde, no século XX, a pandemia do tabagismo foi responsável

pela morte de 100 milhões de pessoas. Se não for controlada, poderá vir a matar mil milhões, ao

longo do presente século (WHO, 2008).

Fumar é a principal causa evitável de doença, incapacidade e morte prematura nos países de-

senvolvidos, contribuindo para seis das oito primeiras causas de morte a nível mundial (WHO, 2008).

Como se pode ver na Tabela, o tabagismo, com 11,4 % da carga total de doença, é o fator de risco

responsável pela maior quantidade de anos de vida saudáveis perdidos na região Norte, sendo a 1ª

causa nos homens (com 16,8% do total de DALY*) e a 3ª causa nas mulheres (com 5,1% do total de

DALY). O tabagismo, é responsável por 53.907 anos de vida saudável perdidos (DALY) quer por

morte prematura, quer por doença ou incapacidade.

A proporção de inscritos com diagnóstico de abuso de tabaco tem vindo a aumentar, tendo passado

de 72,6/1000 em 2013 para 109,2/1000 em 2015, sendo inferior à da RN (123,2).

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso do tabaco, dezembro 2015

2013 2014 2015

HM H M HM H M HM H M

ACES 72,6 91,2 55,6 90,1 116,3 65,9 109,2 146,2 75,6

ARSN 92,2 122,7 64,4 106,7 143,8 75,7 123,2 169,9 81,0

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

No ACeS, constata-se que globalmente mais de 15% dos utentes inscritos não tem registo de hábitos

tabágicos. Estes podem incluir utentes com hábitos tabágicos não identificados, e, dentro destes,

utentes com abuso do tabaco e a quem não está a ser dada oportunidade para deixar o consumo.

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Gráfico: Proporção utentes ≥14 anos, com registo de hábitos tabágicos :: 2016

100,0

90,0

80,0

70,0

60,0

62,5 64,4

75,2

61,4 62,9

75,0 76,3

69,7

83,4

61,3

85,0

70,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

UCSP Alijó UCSP

UCSP

USF Régua USF do

UCSP

UCSP

USF Nuno USF Corgo UCSP

USF Fénix USF Nova

Álcool

Mesão

Frio

Murça Douro Sabrosa Santa

Marta de

Penaguião

Grande Mateus Mateus

O consumo de álcool surge como terceiro fator de risco com maior número de anos de vida saudável

perdidos, com 35.878 anos de vida saudável perdidos. O gráfico xxx representa a distribuição de

DALY devido às principais causas específicas atribuíveis ao consumo de álcool RN.

Gráfico: DALY e componentes para as potenciais causas específicas atribuíveis ao consumo de álcool na RN

YLL – Anos de vida perdidos por morte prematura

YLD – Anos de vida perdidos por doença/incapacidade

DALY = YLL + YLD

Fonte | Carga Global de Doença Atribuível a Fatores de Risco, ARSN 2013

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Relativamente a padrões de consumo abusivo e dependência de álcool, de acordo com resultados

do AUDIT, em 2012, cerca de 3,0% da população de 15-64 anos residente em Portugal tinha um

consumo de álcool considerado de risco elevado/nocivo e 0,3% de dependência.

Podemos observar na tabela que o abuso crónico do álcool é muito superior nos homens. Na

comparação com os outros ACeS, somos o segundo com a proporção de inscritos com diagnóstico

de abuso crónico do álcool mais elevada.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso crónico do álcool, dezembro 2015

2013 2014 2015

HM H M HM H M HM H M

ACES 15,1 27,8 3,5 24,4 45,6 4,8 32,5 61,9 5,9

ARSN 13,0 23,4 3,5 15,1 27,4 3,8 17,6 32,4 4,2

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

Também no consumo de álcool, havendo utentes sem registo do consumo, significa que poderá

haver entre eles utentes com hábitos alcoólicos não identificados e a quem não está a ser dada

oportunidade para deixar o consumo.

Gráfico: Proporção de utentes ≥ 14 A, c/ registo consumo de álcool

84,97 83,6 81,97

80

70

60

77,33 75,55 75,5

71,91 70,6 69,44

64,91 62,51 61,29

50

40

30

20

10

0 USF Fénix USF Corgo UCSP M Frio UCSP Sta

Marta

UCSP Murça UCSP

Sabrosa

USF Nuno

Grande

UCSP Alijó USF Nova UCSP Mateus USF Douro USF Régua

Mateus

90

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Substâncias Psicoativas

No III Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas (INPG 2012), realizado na

população geral residente em Portugal (15-64 anos), a cannabis, o ecstasy e a cocaína foram as

substâncias ilícitas preferencialmente consumidas pelos portugueses, com prevalências de consumo

ao longo da vida (pelo menos uma experiência de consumo) respetivamente de 9,4%, 1,3% e 1,2%.

Quanto aos consumos, a heroína continua a ser a droga principal, mais referida pelos utentes com

problemas relacionados com o uso de drogas das diferentes estruturas.

Relativamente às doenças infeciosas entre as populações em tratamento da toxicodependência em

meio livre, em 2015, as prevalências situavam-se entre 2% e 18% para o VIH, 23% e 61% na Hepatite

C, e 1% e 8% na Hepatite B.

As drogas ilícitas, surgem como sexto fator de risco com maior número de anos de vida saudáveis

perdidos, 13.225 dias na RN.

Relativamente à proporção de inscritos com diagnóstico de abuso de drogas (dependência

associada a pelo menos uma das seguintes situações: intoxicação aguda, uso abusivo com prejuízo

grave para a saúde, estado de privação, distúrbios psicóticos), o ACeS está melhor que a RN.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de abuso de drogas, dezembro 2015

2013 2014 2015

HM H M HM H M HM H M

ACES 3,2 4,2 2,3 4,0 5,5 2,6 4,6 6,7 2,7

ARSN 3,8 4,9 2,7 4,5 6,4 2,9 5,3 7,8 2,9

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

A proporção de utentes com abuso de drogas é baixo não chegando a 1% em nenhuma das

Unidades Funcionais do ACeS.

Gráfico: Proporção de utentes com abuso de drogas::2016

1,2

1

0,8

0,6

0,4

0,2

0

UCSP

Alijó

UCSP

Mesão

Frio

UCSP

Murça

USF

Régua

USF do

Douro

UCSP

Sabrosa

UCSP Sta

Marta

USF

Nuno

Grande

USF

Corgo

UCSP

Mateus

USF

Fénix

USF

Nova

Mateus

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Índice de Massa Corporal (IMC) elevado

Os indivíduos com índice de massa corporal [IMC = peso (kg) / Altura (m2)] compreendida entre 18,5-

24,9 kg/m2 são classificados como tendo um peso normal. Classifica-se como “excesso de peso” um

IMC entre 25,0 kg/m2 e 29,9 kg/m2 e “obesidade” um IMC maior ou igual a 30 kg/m2.

Em Portugal, quase metade da população apresenta excesso de peso e perto de um milhão de

adultos sofre de obesidade, sendo considerada uma epidemia pela OMS. Estes números

preocupantes estão, entre outras causas, ligados a hábitos de vida mais sedentários e à alteração

dos hábitos alimentares ao longo das últimas décadas.

Por favorecerem doenças como a diabetes mellitus tipo II, a hipertensão arterial ou a dislipidemia, o

excesso de peso e a obesidade levam a um importante aumento do risco cardiovascular.

O gráfico xxx representa a distribuição de DALY devido às principais causas específicas atribuíveis

ao IMC elevado na RN.

Gráfico: DALY e componentes para as principais causas específicas atribuíveis ao IMC elevado, na

região Norte

YLL – Anos de vida perdidos por morte prematura

YLD – Anos de vida perdidos por doença/incapacidade

DALY = YLL + YLD

Fonte | Carga Global de Doença Atribuível a Fatores de Risco, ARSN 2013

O ACeS tem uma proporção de inscritos com diagnóstico de obesidade inferior à RN. Esta proporção

tem vindo a aumentar e é maior no sexo feminino, embora apresente alguma variabilidade entre as

Unidades Funcionais.

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Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de obesidade, dezembro 2015

2013 2014 2015

HM H M HM H M HM H M

ACES 48,9 40,5 56,6 56,7 47,0 65,7 68,4 57,1 78,6

ARSN 60,5 48,9 71,0 71,3 57,6 83,8 85,3 69,9 99,2

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

Gráfico: Proporção de obesos na população ≥ 14 anos :: 2016

14,0

12,0

10,0

8,0

6,0

4,0

2,0

0,0

UCSP Alijó UCSP

UCSP

USF Régua USF do

UCSP

UCSP Sta

USF Nuno USF Corgo UCSP

USF Fénix USF Nova

Mesão Frio Murça Douro Sabrosa Marta Grande Mateus Mateus

A proporção de obesos com mais de 14 anos com consulta de vigilância de obesidade aos 2 anos,

representado no gráfico, demonstra que ainda existe capacidade de melhoria no seguimento

otimizado destes utentes.

Gráfico: Proporção de obesos ≥ 14 anos, com consulta de vigilância obesidade aos 2 anos :: 2016

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

UCSP Alijó UCSP Mesão UCSP Murça USF Régua USF do

UCSP

UCSP Sta

USF Nuno

USF Corgo UCSP

USF Fénix USF Nova

Frio Douro Sabrosa Marta Grande Mateus Mateus

Page 100: PLANO LOCAL DE SAÚDE · D. ap. digestivo SSA não classificados D. ap.respiratório T. malignos D. ap. circulatório Grandes causas:: ambos os sexos ARSN ACES 0 2 4 6 8 10 12 Diabetes

Com uma proporção de inscritos com diagnóstico de excesso de peso de 34,9/1000, o ACeS tem

cerca de metade dos valores apresentados pela RN. No excesso de peso, a diferença entre sexos é

menor que na obesidade.

Tabela: Proporção de inscritos (/1000) com diagnóstico de excesso de peso, dezembro 2015

2013 2014 2015

HM H M HM H M HM H M

ACES 26,2 26,0 26,4 28,7 28,0 29,4 34,9 35,1 34,6

ARSN 47,4 48,9 46,1 56,4 57,7 55,1 68,5 70,8 66,4

Fonte: mortalidadesInfantil_ARS N 2017 HM – Homens e Mulheres; H – Homens; M – Mulheres

Comparando os dados entre os utentes classificados com o ICPC T82 (Obesidade) e os utentes

classificados com o ICPC T83 (Excesso de peso), presentes nos gráficos x e y, verifica-se que a

proporção de obesos inscritos excede a de utentes com excesso de peso. Uma vez que na

população geral, a prevalência de obesidade é inferior à de excesso de peso, estes dados poderão

indiciar um défice de codificação.

Gráfico: Proporção de utentes com excesso de peso :: 2016

Acessibilidade aos Cuidados de Saúde

A forma como os cuidados de saúde são disponibilizados, influencia a saúde individual, familiar e

comunitária. Podemos então considerar que os indicadores de acompanhamento de algumas

doenças ou de algumas situações clínicas serão determinantes para a saúde.

Os gráficos a seguir apresentados refletem o acompanhamento por parte das várias Unidades de

Saúde relativamente à Diabetes Mellitus, Planeamento Familiar, Hipertensão, Saúde Materna e

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0 UCSP Sta USF Nuno USF Corgo UCSP Mateus USF Fénix USF Nova

Frio Douro Marta Grande Mateus

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Saúde Infantil exprimidos na proporção de acompanhamento adequado, de acordo com as normas

da DGS.

A observação dos gráficos permite inferir acerca dos procedimentos e práticas otimizáveis por forma

a garantir o melhor cuidado dos utentes do ACeS.

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

Proporção DM c/ acompanhamento adequado

90,0

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

Proporção de hipertensos com acompanhamento

adequado

UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP USF USF UCSP USF USF UCSP UCSP UCSP USF USF do UCSP UCSP Sta USF USF UCSP USF USF

Alijó Mesão

Frio

Murça Régua Douro Sabrosa Sta

Marta

Nuno

Grande

Corgo Mateus Fénix Nova

Mateus

Alijó Mesão

Frio

Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno

Grande

Corgo Mateus Fénix Nova

Mateus

Proporção MIF com acompanhamento adequado em PF

Proporção de grávidas com acompanhamento adequado

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

UCSP

UCSP

UCSP

USF

USF do

UCSP UCSP Sta

USF

USF

UCSP

USF

USF

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

UCSP

UCSP

UCSP

USF

UCSP UCSP Sta

USF

USF

UCSP

USF

USF

USF do

Alijó Mesão

Frio

Murça Régua Douro Sabrosa Marta Nuno

Grande

Corgo Mateus Fénix Nova

Mateus Alijó Mesão

Frio

Murça Régua Sabrosa Marta Nuno

Grande

Corgo Mateus Fénix Nova

Mateus

Douro

Proporção de crianças 1 ano com acompanhamento adequado

Proporção de crianças 2 anos com acompanhamento adequado

100,0

90,0

80,0

70,0

60,0

50,0

40,0

30,0

20,0

10,0

0,0

UCSP

UCSP

UCSP

UCSP UCSP Sta

USF

USF

UCSP

USF

USF

USF do

USF

120,0

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

UCSP

UCSP

UCSP

USF

USF do

UCSP UCSP Sta

USF

USF

UCSP

USF

USF

Alijó Mesão Murça Sabrosa Marta

Frio

Nuno

Grande

Corgo Mateus Fénix Nova

Mateus

Douro Régua Alijó Mesão Murça

Frio

Régua Douro Sabrosa Marta Nuno

Grande

Corgo Mateus Fénix Nova

Mateus

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5 ::Capítulo 5 ::

Que Saúde Temos?

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Esperança de vida

A esperança de vida à nascença tem

tido uma evolução positiva nas últimas

décadas, sendo superior no sexo

feminino.

No ACeS, no triénio 2013/2015, essa

realidade mantém-se, sendo de 77,4

anos nos homens e 84,3 anos nas

mulheres, valores sobreponíveis aos

verificados quer na Região Norte (78,3

e 84,5 anos) quer no Continente (78,1

e 84,3 anos).

Mortalidade e Morbilidade

Para aferir “que saúde temos”, será necessária a identificação dos problemas de saúde da

população do ACeS.

Nesse sentido, é de especial relevância a análise de indicadores de mortalidade e morbilidade.

Óbitos e Taxa bruta de mortalidade

Óbitos Taxa bruta de mortalidade

2000 2005 2010 2015 2000 2005 2010 2015

Continente 100.021 102.323 100.837 103.589 10,2 10,2 10 10,5

ARSN 31.335 32.322 32.181 33.412 8,6 8,7 8,7 9,3

ACeS 1.173 1.290 1.121 1.189 10,6 11,8 10,6 11,8

Fonte: Perfil de Saúde 2016- ARS N 2017

Fonte: Perfil de Saúde 2016- ARS N 2017

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Mortalidade Infantil

A mortalidade infantil (1,6 óbitos infantis por 1000 nados vivos no triénio 2013-2015)

apresenta uma tendência evolutiva decrescente desde o triénio 2007-2009, sendo

inferior à da Região Norte e à do Continente.

Gráfico nº: Taxa de mortalidade infantil (/1000 nados vivos)

9,0

8,0

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0

2,0

1,0

0,0

Continente Região Norte ACeS Marão e Douro Norte Fonte: Mortalidade infantil- ARS N 2017

Mortalidade Proporcional

Em termos percentuais, os dois grandes grupos de causas de morte que mais

contribuem para a mortalidade no ACeS, são as doenças do aparelho circulatório e os

tumores malignos, com cerca de 50% dos óbitos cumulativamente.

Gráficos nº…: Mortalidade Proporcional 2012-2014

Todas as idades :: Ambos os sexos <75 anos :: Ambos os sexos

D. ap. Circulatório Tumores Malignos

Tumores Malignos D. ap. Circulatório

D. Ap. Respiratório SSA não classificados

SSA não classificados Causas externas

D. ap. Digestivo D. ap. Digestivo

D. Endócrinas D. Ap. Respiratório

Causas externas D. Endócrinas

D. Sist. Nervoso D. Infeciosas

outras causas D. Sist. Nervoso

D. ap. Genitourinário outras causas

D. Infeciosas D. Ap. Genitourinário

D Sit. Osteomuscular Af. Per. Perinatal

D. do sangue D. do sangue

Af. Per. Perinatal D.sit. Osteomuscular

0 5 10 15 20 25 30 35 0 10 20 30 40 50

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017

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Relativamente à mortalidade proporcional por grupos etários, as causas externas são

as grandes responsáveis pela mortalidade no grupo etário dos 15 aos 39 anos,

constituindo causas prematuras e evitáveis. Quando nos reportamos ao grupo etário dos

40 aos 74 anos, os tumores malignos são a causa de morte com maior significância,

começando a diminuir a partir daí, sem nunca deixar de ser uma causa importante de

mortalidade. No grupo etário dos 45 aos 64 anos começa a observar-se o peso das

doenças do aparelho circulatório, que, no grupo etário dos maiores de 75, são a primeira

causa de morte.

Estas observações são sobreponíveis ao quinquénio anterior (2011-2016).

Gráfico nº…: Mortalidade Proporcional 2012-2014 :: Grupo Etário :: Grandes grupos de causas de morte :: Ambos os sexos

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017

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Mortalidade Padronizada

Nos quadros seguintes os valores da Taxa de Mortalidade Padronizada (TMP) do ACeS

são comparados com os da Região Norte e desta com o Continente, com recurso à

significância estatística.

Para a visualização e identificação mais rápida das diferenças foi utilizado um código de

cores, cujo significado se explica a seguir:

A TMP é Inferior com Significância Estatística

A TMP é Inferior mas não estatisticamente significativa

A TMP é Superior mas não estatisticamente significativa

A TMP é Superior com Significância Estatística

Os tumores malignos são o grupo que apresenta uma TMP para ambos os sexos mais

elevada, embora sendo inferior (não estatisticamente significativa) à da ARSN.

Todos os restantes grandes grupos de causas de morte, à exceção de afeções

originadas no período perinatal, doenças do sangue e órgãos hematopoiéticos e

doenças do sistema osteoarticular/tecido conjuntivo, têm uma TMP superior à ARSN.

De entre estes, as taxas de mortalidade padronizadas pelas causas externas e doenças

do aparelho digestivo apresentam significância estatística em relação à ARSN.

De notar uma diminuição progressiva, ao longo dos triénios representados, da TMP por

doenças do aparelho digestivo e de sintomas, sinais e achados anormais não

classificados.

Em sentido contrário, verificou-se um aumento sustentado da TMP por doenças

infeciosas e parasitárias, tumores malignos, doenças do sistema nervoso e dos órgãos

dos sentidos, e causas externas.

A análise da informação presente nas tabelas permite ainda perceber que:

- Os tumores malignos apresentam uma tendência decrescente na TMP no sexo

feminino e uma tendência crescente no sexo masculino;

- As doenças do aparelho circulatório têm mantido os valores de TMP no sexo

masculino e demonstram uma tendência crescente no sexo feminino;

- A TMP por doenças do aparelho respiratório tem tendencialmente aumentado

no sexo masculino e diminuído no sexo feminino;

- As doenças do aparelho digestivo mantêm uma TMP elevada em ambos os

sexos em relação à ARSN, sobretudo à custa do sexo masculino;

- A TMP por causas externas tem a particularidade de ser superior e com

significância estatística quando se comparam ambos os sexos com a ARSN, embora

individualmente tenham uma TMP superior à ARSN no sexo masculino e no sexo

feminino sem significância estatística;

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- A diminuição no sexo masculino e no sexo feminino da TMP por sintomas,

sinais e achados anormais não classificados é coincidente com o aumento nos outros

grandes grupos de causas de morte, o que poderá indiciar uma melhoria da classificação

da causa de morte e o seu enquadramento nestes grupos.

Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Ambos os Sexos

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017

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No que diz respeito ao sexo masculino, a organização e comparação com os homens

residentes na ARSN dos grupos de causas de morte é sobreponível à apresentada para

ambos os sexos.

As maiores diferenças são ao nível de 4 grupos: sintomas, sinais e achados anormais

não classificados, com uma TMP inferior não estatisticamente significativa em relação à

ARSN; causas externas, que embora apresentem uma TMP superior à ARSN, não

existe significância estatística; doenças do aparelho geniturinário, que apresentam uma

TMP menor que a ARSN sem significância estatística; algumas afeções originadas no

período neonatal, que apresentam uma TMP superior à ARSN sem significância

estatística.

Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes)

:: <75 Anos :: Sexo Masculino

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017

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Relativamente ao sexo feminino, a comparação dos grupos de causas de morte com

as mulheres da ARSN mantém-se sobreponível à comparação entre ambos os sexos

no ACeS e na ARSN.

Surgem diferenças ao nível de 4 grupos: causas externas e doenças do aparelho

digestivo apresentam uma TMP superior à ARSN sem significância estatística;

doenças infeciosas e parasíticas apresentam uma TMP superior com significância

estatística em relação à ARSN; doenças respiratórias apresentam uma TMP inferior à

ARSN, embora sem significância estatística.

Tabela nº … Evolução da Taxa de Mortalidade Padronizada (/100.000 Habitantes) :: <75 Anos :: Sexo Feminino

Fonte: Perfil Local de Saúde- ARS N 2017

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Morbilidades

Diagnósticos ativos mais frequentes

O aumento de frequência, demonstrado no capítulo 4 (“Que escolhas fazemos?”), do

abuso do tabaco, do excesso de peso e da obesidade, e do abuso crónico do álcool, faz

com que estes problemas figurem no conjunto dos 10 diagnósticos ativos mais

frequentes.

Resultante também das escolhas e dos estilos de vida, é observável uma frequência

elevada de dislipidemia, hipertensão e diabetes.

Nos 10 diagnósticos mais frequentes, estão presentes ainda as perturbações

depressivas e patologias osteoarticulares (nomeadamente, osteoartrose do joelho e

osteoporose).

De notar que é pelo peso relativo do diagnóstico num dos géneros que o abuso crónico

do álcool, pelo diagnóstico no sexo masculino, e a osteoporose, pelo diagnóstico no

sexo feminino, figuram nos 10 mais frequentes.

Tabela nº …: Proporção de diagnósticos ativos por ICPC-2 (/100.000 inscritos)::2015

HM H M

Alterações do Metabolismo dos Lípidos 243,8 236,0 250,8

Hipertensão 225,2 202,0 246,3

Abuso do Tabaco 109,2 146,2 75,6

Perturbações Depressivas 92,2 35,4 143,7

Diabetes 88,7 89,0 88,3

Obesidade 68,4 57,1 78,6

Osteoartrose do Joelho 59,6 39,2 78,0

Excesso de Peso 34,9 35,1 34,6

Abuso Crónico do Álcool 32,5 61,9 5,9

Osteoporose 30,3 3,5 54,5

Osteoartrose da Anca 27,5 20,9 33,5

Bronquite Crónica 21,4 19,7 22,8

DPOC 20,7 22,4 19,1

Asma 19,7 17,3 21,9

Trombose/ Acidente Vascular 13,2 14,2 12,3

Doença Cardíaca Isquémica com Angina 10,7 11,7 9,7

Demência 9,4 5,3 13,1

Enfarte Agudo do Miocárdio 7,0 9,8 4,6

Doença Cardíaca Isquémica Sem Angina 6,6 8,3 5,0

Abuso de Drogas 4,6 6,7 2,7

Neoplasia Maligna do Cólon/Reto 4,1 4,6 3,6

Neoplasia Maligna do Estômago 1,8 2,1 1,6

Neoplasia Maligna do Brônquio/Pulmão 0,7 1,0 0,5

Neoplasia Maligna da Mama Feminina --- --- 12,8

Neoplasia Maligna do Colo do Útero --- --- 1,7

Neoplasia Maligna da Próstata --- 9,0 ---

Fonte | WebMorbilidades ARSN

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Tabela nº…: Internamentos hospitalares :: ACeS Marão e Douro Norte :: Ambos os sexos :: 2013

Int % Int % DC DM % Óbitos

Todas as causas 9533,7 54,0 8,0 6,3

Doenças infecciosas 410,3 4,3 1,4 13,1 23,2

HIV 4,9 1,2 0,0 5,0 20,0

Tuberculose 14,6 3,6 6,3 25,8 0,0

Neoplasias malignas 691,3 7,3 10,3 11,5 13,6

TM cólon, recto e anûs 85,6 12,4 2,2 11,6 11,4

TM estômago 48,6 7,0 0,0 16,2 24,0

TM da traq. bronq. pulm. 38,9 5,6 16,7 15,0 27,5

TM mama 93,3 13,5 3,0 3,8 1,0

TM colo do útero 5,8 0,8 33,3 5,2 0,0

TM próstata 17,5 2,5 5,3 9,4 27,8

Diabetes 110,8 1,2 39,7 10,3 2,6

Transt. mentais e comport. 209,0 2,2 0,0 19,9 0,5

Demências 2,9 1,4 0,0 3,7 0,0

D. mental relac. álcool 36,9 17,7 0,0 6,9 0,0

Perturbações do humor 72,9 34,9 0,0 14,3 0,0

Doenças do sistema nervoso 213,9 2,2 66,9 6,2 5,5

D. aparelho circulatório 1291,1 13,5 10,3 9,2 10,4

Enfarte agudo do miocárdio 99,2 7,7 0,0 7,0 6,9

Doença cerebrovascular 334,4 25,9 0,0 14,0 19,8

D. aparelho respiratório 1030,6 10,8 13,6 10,8 12,0

Pneumonia 442,4 42,9 0,2 12,7 17,6

DPOC e bronquiectasias 170,1 16,5 2,8 11,4 5,1

Asma 37,9 3,7 2,5 5,7 0,0

D. aparelho digestivo 1044,2 11,0 23,4 6,4 4,8

D. hepática alcoólica 36,9 3,5 2,6 8,6 10,5

D. aparelho músculo-esquelético

Doenças do aparelho genito-urinário

656,3

718,5

6,9

7,5

20,1

44,9

6,4

6,1

0,4

3,7

Lesões e envenenamentos 832,2 8,7 4,6 9,6 3,0

Causas externas 939,2 9,9 4,2 9,7 3,1

Lesões autoprovocadas int. 33,1 3,5 2,9 7,6 2,9

Acidentes veículos a motor 37,9 4,0 2,5 14,6 0,0

* A proporção de internamentos dos grandes grupos de causas de internamento (assinaladas a negrito) é calculada sobre todas as causas, nas causas específicas a proporção de internamentos é calculada sobre o grande grupo em que se insere.

Int – Internamento/100.000 habitantes DC – Day cases DM – Duração média

Fonte | WebMorbilidades ARSN

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Tendo em consideração todas as limitações que decorrem de uma análise linear das

taxas de internamento, e apesar destes dados apenas terem em consideração os

episódios de doença que requerem internamento, ficando de fora muitas outras

morbilidades que são resolvidos ou acompanhados em ambulatório. Consideramos

ainda assim relevante esta informação, pois possibilita a monitorização de determinadas

doenças suficientemente graves para exigirem internamento.

Considerando ainda o risco de comparar as s taxas de internamento do ACeS com as

da ARSN na análise por patologia, importa não esquecer que pode existir outro tipo de

explicações para as diferenças eventualmente encontradas, que não apenas a diferente

distribuição geográfica da carga de doença na região. Por exemplo, sabe-se que a

proximidade e acessibilidade dos hospitais em relação aos residentes de uma

determinada área influenciam a admissão hospitalar. Portanto, embora essa análise nos

ajude a levantar algumas questões interessantes e possam orientar a nossa análise,

temos de a complementar com recurso a outro tipo de dados epidemiológicos.

A análise da informação presente na tabela que apresenta uma visão global por causas

de internamento, de utentes da área de residência deste ACeS, destacamos os

diagnósticos que nos distinguem da ARSN, com valores superiores e significância

estatística, permitindo-nos observar que:

- As Doenças Infeciosas apresentam valores superiores com o contributo de

ambos os sexos e todas as idades;

- A Doença Mental relacionada com o álcool, tem uma significância estatística

elevada comparativamente à ARSN, sendo o contributo essencialmente devido ao sexo

masculino em todas as idades;

- As Doenças do Sistema Nervoso, apresentam um grande peso, nas causas de

internamento, e para ele contribui essencialmente o sexo feminino em todas as idades;

- A Taxa de internamento por doenças do aparelho respiratório, nomeadamente

a Asma, tem um peso estatisticamente significativo no número de internamento com o

contributo das mulheres em todas as idades, tal como a DPOC e Bronquiectasias, nas

mulheres com idades superiores a 75 anos. Por outro lado, os internamentos por

Pneumonia têm um contributo superior e estatisticamente significativo do sexo

masculino com idades inferiores a 75 anos;

- A Taxa de internamento por Doença do Aparelho Músculo-esquelético, tem

significância estatística com o contributo de ambos os sexos e todas as idades;

- O sexo feminino, em todas as idades, tem um peso significativo nas causas de

internamento para as doenças do genito-urinário.

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Visão Global por local de residência e causa de internamento, 2013

Ambos os sexos

Masculino Feminino

To

das a

s

ida

des

< 6

5 A

< 7

5 A

To

das a

s

ida

des

< 6

5 A

< 7

5 A

To

das a

s

ida

des

< 6

5 A

< 7

5 A

Todas as causas

Doenças infecciosas

HIV

Tuberculose

Neoplasias malignas

TM cólon, recto e anûs

TM estômago

TM da traq. bronq. pulm.

TM mama

TM colo do útero

TM próstata

Diabetes

Transt. mentais e comport.

Demências

D. mental relac. álcool

Perturbações do humor

Doenças do sistema nervoso

D. aparelho circulatório

Enfarte agudo do miocárdio

Doença cerebrovascular

D. aparelho respiratório

Pneumonia

DPOC e bronquiectasias

Asma

D. aparelho digestivo

D. hepática alcoólica

D. aparelho músculo-esquelético

Doenças do aparelho geniturinário

Lesões e envenenamentos

Causas externas

Lesões autoprovocadas int.

Acidentes veículos a motor

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Doenças de Notificação Obrigatória 2013 2014 2015 2016

Brucelose 1 -- 7 1

Tuberculose 16 19 16 12

Febre Escaro Nodular 7 7 3 2

Hepatite B 1 1 -- 2

Hepatite C 9 5 3 --

Hepatite A 1 -- 2 --

Parotidite -- 2 2 2

Sífilis Congénita 2 -- -- 1

Sífilis – Excluindo sífilis Congénita -- -- 4 2

Meningite meningocócica 2 -- -- 1

Infeção por H. influenza -- -- -- 1

Doença Legionário -- 2 -- --

Febre Q 1 -- -- --

Campilobacteriose -- 1 2 22

Leptospirose -- 1 -- --

Febre tifóide e paratifóide -- 1 -- --

VIH/SIDA -- 2 2 6

Malária -- -- 3 2

Sarampo -- -- 2 --

Gonorreia -- -- 3 --

Doença de Lyme (Borreliose) -- -- 1 1

Paralisia Flácida Aguda -- -- 1 --

Tosse convulsa -- -- 2 --

Shigelose -- -- -- 1

Doença Invasiva Pneumocócica -- -- -- 1

Infecção por Chlamydia Trachomatis Linfogranuloma Venéreo -- -- -- 1

Salmoneloses não Typhi e não Paratyphi -- -- -- 6

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