PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE IBIASSUCÊ-BA · Secretária Municipal de Assistência Social. Gestão do SUAS / Gestão do Trabalho / Gestão Orçamentária e Financeira

PLANO MUNICIPAL DE

ASSISTÊNCIA SOCIAL DE

IBIASSUCÊ-BA.

VIGÊNCIA DE 2018 A 2021

SETEMBRO/DEZEMBRO DE 2017

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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE IBIASSUCÊ-BA – 2018/2021

SUMÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................................... 3 1.1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: ............................................................................................................................. 3 1.2 DADOS MUNICIPAIS ........................................................................................................................................ 4 1.3 DADOS DO ÓRGÃO GESTOR DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ...................................................................................... 4 1.4 DADOS DO FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ................................................................................... 5 1.5 DADOS DO CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ............................................................................ 5 LISTA DE SIGLAS ............................................................................................................................................. 7 LISTA DE QUADROS ........................................................................................................................................ 9 LISTA DE FIGURAS ........................................................................................................................................ 10 II. INTRODUÇÃO......................................................................................................................................... 11 III. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL .................................................................................................. 13 3.1 ÁREA E LOCALIZAÇÃO ........................................................................................................................... 13 3.2 HISTÓRICO DO MUNICÍPIO .............................................................................................................................. 14 3.3 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DO MUNICÍPIO ........................................................................................................ 15 3.4 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS .......................................................................................................................... 15 3.5 ASPECTOS ECONÔMICOS .............................................................................................................................. 17 3.6 EDUCAÇÃO ................................................................................................................................................... 22 3.7 SAÚDE 27 3.8 CULTURA E LAZER ........................................................................................................................................ 32 3.9 INFRAESTRUTURA ......................................................................................................................................... 33 3.10 COMUNICAÇÃO ........................................................................................................................................... 33 3.11 ABASTECIMENTO DE ÁGUA ......................................................................................................................... 34 3.12 ESGOTAMENTO SANITÁRIO ......................................................................................................................... 34 3.13 LIMPEZA URBANA E MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................ 34 3.14 FINANÇAS................................................................................................................................................... 35 3.15 INCLUSÃO PRODUTIVA ................................................................................................................................ 36 3.16 HABITAÇÃO ................................................................................................................................................ 36 3.17 ASSISTÊNCIA SOCIAL .................................................................................................................................. 37 IV. COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS .................................................................... 62 4.1. EQUIPAMENTOS PÚBLICOS ........................................................................................................................... 62 V. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES .................................................................................................................. 63 VI. OBJETIVOS, AÇÕES E METAS ............................................................................................................ 64 6.1 GESTÃO DO SUAS.................................................................................................................................... 65

6.1.1 INFRAESTRUTURA ....................................................................................................................... 68 7.1.2 TRANSPORTES ............................................................................................................................. 69

6.2 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA............................................................................................ 70 6.3 GESTÃO DO TRABALHO ......................................................................................................................... 71 6.4 VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL ........................................................................................................ 73 6.5 ÓRGÃOS COLEGIADOS, CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR.................................... 76

6.5.1 SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS .......................................................................... 77 6.6 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA .................................................................................................................. 79

6.6.1 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF) ............................ 79 6.6.2 SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS – SCFV .......................... 82 6.6.3 BENEFÍCIOS EVENTUAIS ............................................................................................................ 83 6.6.4 PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA....................................................................................................... 84 6.6.5 CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL - CADÚNICO 85 6.6.6 PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA NO SUAS ............................................................................. 86 6.6.7 BPC e BPC NA ESCOLA ............................................................................................................... 87

6.7 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL .............................................................................................................. 88 6.8 ÓRGÃO AUTÔNOMO ................................................................................................................................ 89

6.8.1 CONSELHO TUTELAR .................................................................................................................. 89 VII. IMPACTOS ESPERADOS ...................................................................................................................... 93 VIII. RECURSOS FINANCEIROS................................................................................................................... 94 IX. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO: ..................................................................................................... 98 X. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................... 99 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................................. 100 XI. APROVAÇÃO DO CMAS ..................................................................................................................... 103

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I. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Dados de Identificação:

Titulo: Plano Municipal de Assistência Social do Município de Ibiassucê

Vigência: 2018 - 2021

Período de Elaboração: setembro a dezembro 2017

Responsáveis pela elaboração:

Maria Placivana Rocha Bispo

Secretária Municipal de Assistência Social. Gestão do SUAS / Gestão do Trabalho /

Gestão Orçamentária e Financeira / Gestão do FMAS. Graduada em Serviço Social.

Jhonatan Abreu de Araújo

Agente Administrativo. Técnico de Nível Médio. Núcleo Técnico e Administrativo da

SMAS. Secretário Executivo do CMAS e CMDCA. Graduando em Psicologia.

Marinalva Santana Gomes

Presidente do CMAS. Conselheira representante da Secretaria de Saúde. Graduada em

Serviço Social.

Maria do Carmelo Trindade dos Santos

Assistente Social. Técnica de Referência do CRAS. Graduada em Serviço Social

Mara Jane Viana Brito

Psicóloga. Técnica de Referência do CRAS. Graduada em Psicologia. Especialista em

Psicoterapia Cognitiva.

Gabriela Brito de Lima

Coordenadora do CRAS. Graduada em Nutrição. Especialista em Nutrição Clínica e

Saúde Pública.

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Ronaldo Lima Silva

Supervisor do Programa Primeira Infância no SUAS. Graduado em Serviço Social.

Tecnólogo em Processos Gerenciais. Graduando em Licenciatura em Química.

Solange Almeida Ramos Alves

Gestora Interina do Programa Bolsa Família. Entrevistadora Social. Graduanda em

Pedagogia

Colaboradora: Sandra Pinheiro de Lima

1.2 Dados Municipais

Nome do município: Ibiassucê

Nome do Gestor Municipal: Francisco Adauto Rebouças Prates

Período de mandato: 01/01/ 2017 à 31/12/2020.

Nível de Gestão: Gestão Básica

Porte do município: Pequeno Porte I

Endereço da Prefeitura: Praça Oliveira Brito nº 100 - Centro.

CEP: 46.390-000

Telefone: (77) 34652181

Site: http:www.ibiassuce.ba.gov.br

E-mail: [email protected]

1.3 Dados do Órgão Gestor da Assistência Social

Nome: Secretaria Municipal de Assistência Social - SMAS

Nome da Gestora Municipal: Maria Placivana Rocha Bispo

Endereço da Secretaria: Av. Senador Antônio Fernandes, nº 490 - Centro

CEP: 46.390.000

Telefone: (77) 99137-8041


Site:http:www.ibiassuce.ba.gov.br/secretarias/secretaria-municipal-assistencia-social/

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Composição da Equipe da Secretaria de Assistência Social:

Função/Vínculo Funcional Efetivo Cargo em Comissão

Contrato Total

Secretária Municipal 01 01

Assistente Social 01 01

Psicólogo 01 01

Coordenador do CRAS 01 01

Outros Técnicos de Nível Superior

00

Educadores Sociais 00

Agente Administrativo 02 02

Motorista

01 01

Serviços Gerais 01

01

Outros Técnicos de Nível Médio 01 04 06 11

Supervisor do PIS 01 01

Gestora do Programa Bolsa Família 01 01

Total: 07 07 07 21

1.4 Dados do Fundo Municipal de Assistência Social

Nome do Gestor do FMAS: Maria Placivana Rocha Bispo

Lei de Criação do FMAS: Lei n° 227 em 20 de dezembro de 2013.

CNPJ: 19.538.989/0001-10

Fontes de Recursos: (X) Federal ( X ) Estadual ( X ) Municipal

1.5 Dados do Conselho Municipal de Assistência Social

Nome do Presidente: Marinalva Santana Gomes

Lei de criação: Lei Municipal nº 148 de 25 de Abril de 2007

Secretário Executivo: Jhonatan Abreu de Araújo

Telefone: (77) 991378041


Conselheiros Governamentais: (mandato de 29/05/2017 a 29/05/2019 podendo ser

reconduzido por igual período)

Nome Representação Observação

Núbia Isabela Silva Viana Brito Secretaria de Educação Titular

Eliane Teixeira Gomes Secretaria de Educação Suplente

Marinalva Santana Gomes Secretaria de Saúde Titular

Indira Marques da Silva Viana Secretaria de Saúde Suplente

Daniel Prado Brito Sec. de Adm., Finanças e Planejamento Titular

Reginaldo Lima Guimarães Sec. de Adm., Finanças e Planejamento Suplente

Maria Placivana Rocha Bispo Secretaria de Assistência Social Titular

Gabriela Brito de Lima Secretaria de Assistência Social Suplente

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Conselheiros Não Governamentais: (mandato de 29/05/2017 a 29/05/2019 podendo ser

reconduzido por igual período)

Nome Representação Observação

Elói Correia Niza Associação de Capivara e Barra do Cedro Titular

José Sergio Santos de Sousa Associação de Capivara e Barra do Cedro Suplente

Márcia Maria Gomes de Andrade

Associação dos Moradores do Alto do Cruzeiro - AMAC

Titular

Marta Ariana da Pátria Oliveira Associação dos Moradores do Alto do Cruzeiro - AMAC

Suplente

Daniel Rodrigues Ferreira Associação da Terceira Idade Titular

Dilma dos Santos Ventura Associação da Terceira Idade Suplente

Noeme Aguiar Fernandes Subsede do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Combate as Endemias do município de Ibiassucê

Titular

Ana da Silva Santos Pastoral da Criança Suplente

Atribuições do CMAS:

1. Como órgão normatizador, expede resoluções definindo e disciplinando a Política

Municipal de Assistência Social;

2. Como órgão consultivo, emite pareceres sobre os temas de sua competência;

3.Como órgão deliberativo, reúne-se em sessões ordinárias mensais ou

extraordinariamente sempre que necessário, decidindo após discussão por maioria

simples de voto, todas as matérias de sua competência;

4. Como órgão controlador, fiscaliza as Entidades Assistenciais e os Programas

Governamentais, que desenvolvem atendimento ou cujas atividades se relacionam ou

interferem no disposto da Lei Orgânica de Assistência Social.

O CMAS do município de Ibiassucê reúne-se mensalmente sempre nas terceiras quarta-

feira de cada mês, e extraordinariamente sempre que necessário, cujas reuniões ocorrem

de maneira descentralizada nos equipamentos do SUAS do município. O CMAS também

tem função de Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família.

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LISTA DE SIGLAS

ACESSUAS Trabalho

Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho

ATER Assistência Técnica e de Extensão Rural

BPC Benefício de Prestação Continuada

CADÚNICO Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal

CID/10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde

CIT Comissão Intergestora Tripartite

CMAS Conselho Municipal de Assistência Social

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CRAS Centro de Referência de Assistência Social

CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social

DATASUS Departamento de Informação do SUS

ECA Estatuto da Criança e do Adolescente

EJA Educação de Jovens e Adultos

EMBASA Empresa Baiana de Águas e Saneamento

FCP Fundação Cultural Palmares

FEAS Fundo Estadual de Assistência Social

FJP Fundação João Pinheiro

FMAS Fundo Municipal de Assistência Social

FNAS Fundo Nacional de Assistência Social

GPTEs Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ID Jovem Indentidade Jovem

IDCRAS Índice de Desenvolvimento do CRAS

IDCRAS Índice de Desenvolvimento do Centro de Referência de Assistência Social

IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IGD O Índice de Gestão Descentralizada

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

INSE Indicador de Nível Socioeconômico

INSS Instituto Nacional de Seguridade Social

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA Lei Orçamentária Anual

LOAS Lei Orgânica de Assistência Social

MDS Ministério do Desenvolvimento Social

MS Ministério da Saúde

NOB/SUAS Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social

ODM Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

OMS Organização Mundial da Saúde

PAEFI Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos

PAIF Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família

PBF Programa Bolsa Família

PIB Produto Interno Bruto

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PNAS Política Nacional de Assistência Social

PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento

PPA Plano Plurianual

PIS Programa Primeira Infância no SUAS

RMA Registro Mensal de Atendimentos

SAGI Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação

SAS Superintendência de Assistência Social do Estado da Bahia

SCFV Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

SEAGRIMA Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente

SEI Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos (SEI)

SIAB Sistema de Informações da Atenção Básica

SISC Sistema de Informações do Serviço de Convivência e Fortalecimento

deVínculos

SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional

SMAS Secretaria Municipal de Assistência Social

SMEC Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer

SISPUDE Secretaria Municipal de Infraestrutura, Serviços Públicos e Desenvolvimento Econômico

SMS Secretaria Municipal de Saúde

SUAS Sistema Único de Assistência Social

SUS Sistema Único de Saúde

TAC Taxa de Atualização Cadastral

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LISTA DE QUADROS

Quadro 01: Dados populacionais dos últimos 4 (quatro) censos demográficos

Quadro 02: População residente, por situação do domicílio e sexo - 2010

Quadro 03: População residente, por grupos de idade - 2010

Quadro 04: População residente e domicílios 1980 - 2010

Quadro 05: Número de eleitores, por grupos de idade - 2010

Quadro 06: Famílias do município pertencentes aos Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos inseridos no Cadastro Único

Quadro 07: Taxa de crescimento do PIB no Município e no estado, entre 2005 e 2009

Quadro 08: Participação dos setores econômicos do PIB do Município.

Quadro 09: Produto Interno Bruto, 2013

Quadro 10: Produto Interno Bruto per capita – 2010 – 2013, comparação com o PIB Estadual e Nacional

Quadro 11: Proporção de moradores abaixo da linha da pobreza e indigência - 2010

Quadro 13: Rendimento nominal mensal

Quadro 14: Renda, Pobreza e Desigualdade - Município - Ibiassucê - BA

Quadro 15: Ocupação da população de 18 anos ou mais - Município - Ibiassucê - BA

Quadro 16: Estabelecimentos de ensino por nível em 2015

Quadro 17: Quantidade docente no município por nível em 2015

Quadro 18: Quantidade de Alunos matriculados por nível

Quadro 19: Matrículas por série escolar de 2008 até 2015

Quadro 20: Matrículas por série escolar de 2015

Quadro 21: Nível educacional por grupos de idade, 2010

Quadro 22: Taxa de analfabetismo da população por grupos de idade (%)

Quadro 23: IDEB – Anos iniciais de 2007 até 2015

Quadro 24: IDEB – Anos finais de 2007 até 2015

Quadro 25: Evolução IDEB em Ibiassucê – Todas as séries

Quadro 26: INSE – por escola Ibiassucê

Quadro 27: Longevidade 1991/2010 em Ibiassucê

Quadro 28: Esperança de vida ao nascer 1991/2010

Quadro 29: Taxa de Mortalidade Infantil 2008 a 2014

Quadro 30: Taxa de Mortalidade Geral - Por Causa - CID 10

Quadro 31: Taxa de Mortalidade Geral por faixa etária

Quadro 32: Destino de lixo não coletado em Ibiassucê

Quadro 33: Distribuição percentual das cinco maiores despesas do município, em 2009

Quadro 34: Condicionalidades da Saúde no Programa Bolsa Família


Quadro 36: População em extrema pobreza

Quadro 37: População em situação de extrema pobreza por faixa etária

Quadro 38: Indice de Desenvolvimento do CRAS 2015 e 2016

Quadro 39: Quantitativo de acompanhamentos pelos CRAS, entre 2014 e 2016

Quadro 40: Famílias em acompanhamento pelo PAIF referente a setembro de 2017

Quadro 41: Quantitativo de atendimentos realizados CRAS, entre 2014 e 2016

Quadro 42: Atendimentos particularizados realizados no CRAS setembro 2017


Quadro 44: Benefícios Eventuais concedidos em setembro de 2017

Quadro 45: Histórico de valores repassados às famílias beneficiárias do PBF setembro

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2017

Quadro 46: Gestão das Condicionalidades entre abril e setembro de 2017

Quadro 47: Síntese das metas do Pacto de Aprimoramento para o quadriênio 2014/2017

Quadro 48: Síntese das metas do Pacto de Aprimoramento para o quadriênio 2014/2017 - META 01










Quadro 58: Planejamento Orçamentário da Assistência Social em Ibiassucê 2018-2021

Quadro 59: Planejamento Orçamentário da Assistência Social por tipo de despesa (2018-2021)

Quadro 60: Previsão Orçamentária por Tipo de Ação (2018-2021)

Quadro 61: Previsão Orçamentária do Cofinanciamento Federal por Bloco de Gestão (2018-2021)

Quadro 62: Previsão Orçamentária do Cofinanciamento Federal - Bloco Proteção Social Básica (2018-2021)

Quadro 63: Previsão Orçamentária do Cofinanciamento Federal - Bloco Proteção Social Básica (2018-2021)

LISTA DE FIGURAS

Figura 01: Localização de Ibiassucê em Relação a Salvador

Figura 02: Organização Administrativa da Secretaria Municipal de Assistência Social

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II. INTRODUÇÃO

No Brasil, a Assistência Social é regulamentada pela Política Nacional de

Assistência Social – PNAS, aprovada em 2004. Definida como política pública de

direitos e de cidadania, ela se efetiva através do Sistema Único de Assistência Social –

SUAS. Este Sistema define princípios e diretrizes que orientam a execução da PNAS,

através do Pacto Federativo.

O SUAS orienta a oferta de proteção social para a população que dela precisar,

priorizando a parcela da sociedade que se encontra em situação de vulnerabilidade e

risco social. Para isso são definidos Serviços, Programas, Projetos e Benefícios

Socioassistenciais a serem ofertados nos municípios e no Distrito Federal, objetivando o

desenvolvimento de ações que possibilitem a superação da pobreza e a promoção dos

direitos humanos.

Se estruturando a partir do território, o SUAS se organiza por níveis de

complexidade: Proteção Social Básica e Proteção Social Especial, a última esta dividida

em Média e Alta Complexidade. A oferta dos Serviços, Programas, Projetos e Benefícios

orienta-se pela Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social –

NOB/SUAS. Este é o instrumento que define, em nível nacional, a organização desse

Sistema. A gestão do SUAS é compartilhada, sendo a mesma pactuada na Comissão

Intergestora Tripartite - CIT, composta pela União, Estados e municípios, em

conformidades com as deliberações dos Conselhos de Assistência Social. Assim

estabelece-se a coerência entre os três níveis de gestão. Do ponto de vista operacional

este Sistema é cofinanciado pelos governos federal, estadual e municipal.

Em Ibiassucê o SUAS se faz presente através da Secretaria Municipal de

Assistência Social – SMAS, espaço público que, dentre as demais Secretarias que

compõem a gestão pública do Município, dedica-se ao atendimento e acompanhamento

de famílias e indivíduos, com o objetivo de fazer o enfrentamento das situações “...de

pobreza, vulnerabilidade e risco pessoal e social...” (BRASIL, 2012, p. 11). A lei do SUAS

de Ibiassucê foi instituída pela lei municipal n° 271 de 28 de agosto de 2017, tem um

papel importante na oferta de Serviços, Programas e Benefícios Socioassistenciais.

Nesse processo, conta com a colaboração do Conselho Municipal de Assistência Social -

CMAS.

Para o desempenho de suas funções, a gestão governamental da SMAS elabora

pela primeira vez o Plano Municipal de Assistência Social, instrumento que, alinhado à Lei

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de Diretrizes Orçamentárias – LDO, ao Plano Plurianual – PPA, à Lei Orçamentária Anual

– LOA, e à Lei do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do município de Ibiassucê

orienta o planejamento e a execução da política de assistência social, no âmbito local.

Este o documento ora apresentado – Plano Municipal de Assistência Social de

Ibiassucê, para a gestão 2018-2021. É composto por um texto que se inicia com a

caracterização do Município nos aspectos econômicos, políticos e sociais; caminha para a

apresentação do diagnóstico da política municipal de Assistência Social desenvolvida

entre 2014-2017; e culminam com a proposição de Objetivos, Ações e Metas para o

quadriênio 2018-2021. Como meios de suporte a esta proposta são apresentados os

Recursos Humanos e Financeiros disponíveis à SMAS e os parâmetros para o

monitoramento e avaliação do Plano.

O diagnóstico visa conhecer as tendências de crescimento da população, a base

produtiva, mercado de trabalho, os desafios e avanços quanto à questão da pobreza,

educação e saúde, assim como a capacidade de financiamento e gestão do município e é

etapa fundamental para definir os programas e ações estratégicos da Administração

Municipal para os próximos anos.

As fontes de consulta para essa atividade são os estudos, pesquisas e portais do

IBGE, SAGI – Sistema de Gestão da Informação do MDS e outros.

O documento foi elaborado de maneira colegiada, pois é produto da colaboração

da Gestão da SMAS, órgãos da Proteção Social Básica e das Coordenações dos

Serviços, Programas e Benefícios desenvolvidos no Município. Cabe ao Conselho

Municipal de Assistência Social – CMAS, a função deliberativa sobre o mesmo. Espera-se

que ao final do quadriênio a Gestão Municipal tenha cumprido as propostas apresentadas

no PMAS para o período.

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III. DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

3.1 ÁREA E LOCALIZAÇÃO

O município de Ibiassucê está localizado no estado da Bahia, na mesorregião do

Centro Sul Baiano, na microrregião de Guanambi, e possui uma área de 483,274 km².

Dista da capital do estado, Salvador, pela BR-116, 626 km. Estando a uma altitude de 574

metros, com clima semi-árido e Vegetação predominantemente de caatinga e cerrado.

Figura 1: Localizaçao de Ibiassucê em relação a Salvador

Fonte: GOOGLE, 2012

Os municípios limítrofes deste são Caetité, a 44,5 km, a noroeste, pelas rodovias

BA-617 e BR-030; Lagoa Real, a 51,3 km, a nordeste, pela rodovia BA 940; Rio do

Antônio, a sudeste, 34,6 km pela BA-617 e pela BR-030 - 49,2 km; e Caculé, ao sul, 28,2

km, pela BA-617 (Google Maps; Wikipedia. 2012).

A sede municipal de Ibiassucê situa-se, em relação aos principais povoados, nas

seguintes distâncias:

• Sede / Jacaré ....................................................................... 6 km

• Sede / Povoado Santo Antônio ............................................ 15 km

• Sede / Povoado Brasilândia ................................................ 20 km

• Sede / Comunidade Quilombola Santo Inácio ...................... 13 km

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3.2 Histórico do município

Conforme informações do IBGE, 2010, os primitivos habitantes da região eram

índios Caetés. No século XIX, o território integrava o município de Caculé. Nessas terras

desenvolveu-se a fazenda Lagoa do Cisco, propriedade de Anselmo Cruz Prates,

Sebastião Figueiredo Cardoso e das famílias Lima, proprietária da Casa Grande - primeira

edificação do sitio e onde celebravam as missas inicialmente, e Gonçalves de Aguiar.

Logo surgiram as primeiras casas e edificou-se a Capela de São Sebastião. Formou-se o

povoado São Sebastião do Cisco, situada à margem do Rio das Antas ou Jacaré e da

Lagoa do Tamboril em fins do século XIX. Dada a fertilidade de suas terras, foram

chegando famílias e o lugarejo transformou-se em povoado.

O Distrito foi criado com a denominação de São Sebastião, pela lei provincial nº

1998, de 12 de julho de 1880, subordinado ao município de Caetité. Em divisão

administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de São Sebastião, figura no município

de Caetité. Pela estadual nº 1365, de 14 de agosto de 1919, o distrito de São Sebastião

foi transferido do município Caetité, para constituir o novo município de Caculé. Em

divisão administrativa referente ao ano de 1933, o distrito de São Sebastião, figura no

município de Caculé, assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de

dezembro de 1936 a 31 de dezembro de 1937 (IBGE, 2010).

Pelo decreto estadual nº 11089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de São

Sebastião tomou o nome de Ibiassucê. Em divisão territorial datada de 1º de julho de

1950, o distrito de Ibiassucê (ex-São Sebastião), figura no município de Caculé, assim

permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960. Foi elevado à

categoria de município com a denominação de Ibiassucê, pela lei estadual nº 1724, de 18

de julho de 1962, desmembrado de Caculé. Sede no antigo distrito de Ibiassucê.

Constituído do distrito sede. Instalado em 07 de abril de 1963. Em divisão territorial

datada de 31 de dezembro de 1963, o município é constituído do distrito sede, assim

permanecendo em divisão territorial datada de 2007, onde sofreu alterações pelos órgãos

responsáveis onde foram consideradas as divisas administrativas.

O município possui 01 (uma) comunidade de remanescente de quilombos, Santo

Inácio, certificada pela Fundação Cultural Palmares (FCP). A certificação se deu no ano

de 2009 (SILVA, 2010).

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3.3 Caracterização física do município

Conforme informações da Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos

(SEI), do Governo do Estado da Bahia, Ibiassucê tem uma altitude de 570,8 metros e

possui clima semiárido, de subúmido a seco. A vegetação local é de caatinga arbórea

aberta, com palmeiras e contato caatinga floresta estacional. Sua geologia é formada por

depósitos eluvionares e coluvionares, gnaisses; rochas básicas ultrabásicas, com

unidades geomórficas e patamares orientais e ocidentais do espinhaço.

Ibiassucê se encontra na bacia do Rio de Contas e os principais rios que

contribuem para o município são o Rio das Antas e o Rio Jacaré, onde se localiza a

barragem de água que abastece a cidade. No perímetro urbano encontram-se três

importantes lagoas que funcionam como um cartão postal da cidade: Lagoa Covas da

Mandioca, Tanquinho e Lagoa Tanque Grande.

3.4 Aspectos Demográficos

De acordo com os dados do último Censo, realizado pelo IBGE em 2010, a

população do município de Ibiassucê era de 10.062 habitantes, e sua densidade

demográfica equivalia a 23,58 hab./km² (Portal ODM, 2010). E a estimativa da população

para 2017 é de 10.183 habitantes (Portal Cidades IBGE, acesso em 27/10/2017).

Os dados populacionais dos últimos 4 (quatro) Censos demográficos, estão

descritos no quadro 01.

Quadro 01: Dados populacionais dos últimos 4 (quatro) censos demográficos

DADOS POPULACIONAIS DOS ÚLTIMOS 4 CENSOS DEMOGRÁFICOS

ANO DO CENSO HABITANTES

1980 10.754

1990 11.785

2000 12.828

2010 10.062

Fonte: IBGE, 2010

A população do município reduziu, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010,

à taxa de -2,40% ao ano, passando de 12.828 para 10.062 habitantes. Essa taxa foi

inferior àquela registrada no Estado, que ficou em 0,70% ao ano, e inferior a cifra de

1,08% ao ano da Região Nordeste, (IBGE, 2010).

16


Esse decréscimo populacional ocorreu devido às áreas territoriais dos municípios de

Ibiassucê, Rio do Antônio e Caculé, serem consideradas de formas distintas de um censo

demográfico para outro. Com isso, houve uma diminuição da área territorial de Ibiassucê

no censo de 2010 e, consequentemente, diminuiu também a quantidade da população do

município. Em função do problema relatado quanto a definição da área territorial do

município a quadro acima não representa a nossa realidade, apesar de serem as oficiais

do IBGE. Esperamos que com um novo censo decenal, as distorções possam ser

corrigidas.

O processo de reestruturação dos limites municipais da Bahia foi revisto pelos

órgãos responsáveis e as novas divisas administrativas foram definidas. Quanto à taxa de

urbanização, houve um aumento no período de 2000 e 2010. A população urbana em

2000 representava 31,47% e em 2010 passou a representar 46,8% do total.

Quadro 02: População residente, por situação do domicílio e sexo - 2010

POPULAÇÃO RESIDENTE, POR SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO E SEXO - 2010

Urbana Rural

Total 4706 5356

Homens 2323 2774

Mulheres 2383 2582

Fonte: IBGE, 2010

Quadro 03: População residente, por grupos de idade - 2010

POPULAÇÃO RESIDENTE, POR GRUPOS DE IDADE - 2010

0 a 14 anos 2125

15 a 59 anos 6434

60 anos ou mais 1503

Fonte: IBGE, 2010

Quadro 04: População residente e domicílios 1980 – 2010

POPULAÇÃO RESIDENTE E DOMICÍLIOS 1980 - 2010

1970 1980 1991 2000 2010

Domicílios 1619 1875 2287 2852 2799

População 9857 10754 11898 12828 10062

Fonte: IBGE, 2010

17


Quadro 05: Número de eleitores, por grupos de idade - 2010

NÚMERO DE ELEITORES, POR GRUPOS DE IDADE - 2010

16 e 17 anos 232

18 a 69 anos 7534

70 anos ou mais 1116

Fonte: IBGE, 2010

O quadro abaixo apresenta o número de famílias do município pertencentes aos

Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos - GPTE's inseridos no Cadastro Único

em setembro de 2017.

Quadro 06: Famílias do município pertencentes aos Grupos Populacionais Tradicionais e Específicos inseridos no Cadastro Único

Fonte: Cadastro Único/MDSA - setembro de 2017

3.5 Aspectos Econômicos

3.5.1 Produto Interno Bruto – PIB

De acordo com o Panorama Municipal de Ibiassucê, entre 2005 e 2009, o Produto

Interno Bruto (PIB) do município cresceu 48,6%, passando de R$ 28,9 milhões para R$

42,9 milhões. O crescimento percentual foi inferior ao verificado no Estado que foi de

50,8%.

18


Quadro 07: Taxa de crescimento do PIB no Município e no estado, entre 2005 e 2009

Fonte: IBGE, 2010

O quadro abaixo mostra a participação dos setores econômicos no PIB de

Ibiassucê (IBGE, 2010).

Quadro 08: Participação dos setores econômicos do PIB do Município

Fonte: IBGE, 2010

Os dados de 2013 continuam a mostrar a relevância do Setor de Serviços, assim

como o de Administração e Serviços Públicos, que têm a maior participação.

A quadro 09 abaixo, demonstra essa informação, destacando que a arrecadação

de impostos é pouco expressiva em nosso município.

19


Quadro 09: Produto Interno Bruto, 2013

PRODUTO INTERNO BRUTO - IBIASSUCÊ - 2013

Agropecuária 6255,449

Indústria 3711,089

Serviços 22512,454

Administração e Serviços Públicos 26247,717

Impostos 4551,114

Fonte: IBGE, 2010

Quadro 10: Produto Interno Bruto per capita – 2010 – 2013, comparação com o PIB Estadual e Nacional

PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA 2010 - 2013

2010 2011 2012 2013

Ibiassucê 4241,48 4966,43 5565,78 5823,47

Bahia 11012,34 11817,76 12858,32 13577,74

Brasil 20371,64 22734,56 24779,53 26445,72

Fonte: IBGE, 2010

3.5.2 Indicadores de renda, pobreza e desigualdade

De acordo com o Censo 2010, a quantidade de famílias pobres no município é de

1.174. Entre os anos de 1991 a 2010, a proporção de pessoas com renda domiciliar per

capita de até meio salário mínimo reduziu em 3,9%, no município de Ibiassucê (PORTAL

ODM, 2012).

Para estimar a proporção de pessoas que estão abaixo da linha da pobreza foi

somada a renda de todas as pessoas do domicílio, e o total dividido pelo número de

moradores, sendo considerado abaixo da linha da pobreza os que possuem rendimento

per capita menor que 1/2 salário mínimo. No caso da indigência, este valor será inferior a

1/4 de salário mínimo.

O quadro 11 mostra essa proporção em forma de gráfico para o município.

Analisando o mesmo, pode-se observar que 49,2% da população encontrava-se acima da

linha da pobreza, 31,6% estava entre a linha de indigência e pobreza e 19,2% está abaixo

da linha da indigência.

20


Quadro 11: Proporção de moradores abaixo da linha da pobreza e indigência - 2010

Fonte: Portal ODM, 2012

O rendimento mensal da população do município é a soma dos rendimentos (do

trabalho e outras fontes) que uma pessoa de 10 anos ou mais de idade recebeu no

período de um mês (IBGE, 2010). Para Ibiassucê, o Censo de 2010 revela os dados a

seguir:

• Sem rendimento: 2.742 pessoas

• Até 1 salário mínimo: 4.474 pessoas

• 1 a 2 salários mínimos: 1.122 pessoas

• 2 a 3 salários mínimos: 173 pessoas



O Quadro 05 mostra o gráfico do rendimento mensal de Ibiassucê. Pode-se

observar que a maioria da população acima de 10 anos de idade ganha menos que um

salário mínimo.

Quadro 12: Rendimento nominal mensal

Fonte: IBGE, 2010

21


A renda per capita média de Ibiassucê cresceu 272,67% nas últimas duas décadas,

passando de R$ 94,18, em 1991, para R$ 190,18, em 2000, e para R$ 350,98, em 2010

(Quadro 13). Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de

7,17%. A taxa média anual de crescimento foi de 8,12%, entre 1991 e 2000, e 6,32%,

entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per

capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 78,58%, em 1991,

para 53,83%, em 2000, e para 21,91%, em 2010 (Quadro 13) A evolução da desigualdade

de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de

0,61, em 1991, para 0,55, em 2000, e para 0,46, em 2010 (Quadro 13).

Quadro 13: Renda, Pobreza e Desigualdade - Município - Ibiassucê - BA

RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE -

MUNICÍPIO - IBIASSUCÊ - BA 1991 2000 2010

Renda per capita 94,18 190,18 350,98

% de extremamente pobres 57,28 29,91 9,19

% de pobres 78,58 53,83 21,91

Índice de Gini 0,61 0,55 0,46

Fonte: PNUD, Ipea e FJP 2010

Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja,

o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 49,67% em

2000 para 66,84% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o

percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de

5,14% em 2000 para 5,80% em 2010 (Quadro 14).

Quadro 14: Ocupação da população de 18 anos ou mais - Município - Ibiassucê - BA

OCUPAÇÃO DA POPULAÇÃO DE 18 ANOS OU MAIS - MUNICÍPIO - IBIASSUCÊ - BA

2000 2010

Taxa de atividade - 18 anos ou mais 49,67 66,84

Taxa de desocupação - 18 anos ou mais 5,14 5,80

Grau de formalização dos ocupados - 18 anos ou mais 29,32 26,67

Nível educacional dos ocupados

% dos ocupados com fundamental completo - 18 anos ou mais 16,18 33,12

% dos ocupados com médio completo - 18 anos ou mais 10,82 20,47

22


Rendimento médio

% dos ocupados com rendimento de até 1 s.m. - 18 anos ou mais 72,64 60,86



Fonte: PNUD, Ipea e FJP 2010

Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município,

44,84% trabalhavam no setor agropecuário, 0,66% na indústria extrativista, 10,76% na

indústria de transformação, 5,09% no setor de construção, 0,43% nos setores de utilidade

pública, 8,32% no comércio e 23,23% no setor de serviços.

Muitos jovens preocupam-se em conciliar estudos e trabalho. Ao analisar os jovens

de 15 a 17 anos que estavam trabalhando, percebe-se que, em 2015, 100% deles

trabalhavam de 41 a 44 horas semanais, o que pode influenciar negativamente nas horas

disponíveis aos estudos. Quando analisada a faixa etária de 18 a 24 anos, esse

percentual continua sendo de 100%.

O rendimento médio mensal dos jovens de 15 a 17 anos era de R$ 796,00 em

2015, enquanto que entre jovens de 18 a 24 anos o rendimento era de R$ 847,60.

3.6 Educação

O Sistema Municipal de Ensino de Ibiassucê conta com rede escolar própria; órgão

de normatização do sistema - Conselho Municipal de Educação, criado por lei municipal

própria; e a Secretaria de Educação, que viabiliza as políticas públicas de educação do

município, bem como supervisiona os estabelecimentos do seu Sistema de Ensino (INEP,

2012).

A sede do município possui 01 colégio estadual denominado Colégio Estadual

Antônio Figueiredo (R. Rua Vicente Pires 9, Bairro Alto do Tanque) e 04 escolas

municipais: Centro Educacional de Ibiassucê - CEI (Av Castro Alves, 9, Centro); Escola

Municipal Anísio Teixeira (Sede do Município); Escola Municipal Mundo Encantado (Rua

Rui Barbosa) e Escola Municipal Helena Santos (Sede do Município).

Na zona rural, os estabelecimentos de ensino são: Escola Municipal de Brasilândia

(povoado de Brasilândia); Escola Municipal de Santo Antônio (povoado de Santo Antônio);

Escola Quilombola Egídio de Brito Gondim (Quilombo Santo Inácio); Escola Municipal

Sebastião Novais (Fazenda Lagoa Funda Novais); Escola Municipal Deoclides José

Farias (Fazenda Olho D’água de Dé), Escola Municipal Manoel Macedo (Fazenda Mandu)

23


e Escola Municipal João Nascimento (Fazenda Bonsucesso) - (INEP, 2012 e

levantamento feito pela Secretaria de Educação).

Quadro 15: Estabelecimentos de ensino por nível em 2015

ESTABELECIMENTOS DE ENSINO POR NÍVEL EM 2015

Ibiassucê

Pré-escolar 8

Fundamental 10

Médio 1

Fonte: Site do IBGE, outubro 2017

3.6.1 Nível educacional e frequência escolar

Os dados dos níveis educacionais do município e a frequência da população

residente em escolas ou creches por grupo de idade, bem como o corpo docente podem

ser observados abaixo.

Quadro16: Quantidade docente no município por nível em 2015

QUANTIDADE DOCENTE NO MUNICÍPIO POR NÍVEL EM 2015

Variável Rede Municipal Rede Estadual

Pré-escolar 16 0

Fundamental 84 0

Médio 0 18

Fonte: Site do IBGE, outubro 2017 Quadro 17: Quantidade de Alunos matriculados por nível

QUANTIDADE DE ALUNOS MATRICULADOS POR NÍVEL EM 2015

NÍVEL QUANTIDADE DE MATRÍCULAS

Ensino Fundamental – anos iniciais 718

Ensino Fundamental – anos finais 561

Ensino médio 403

Ensino de Jovens e Adultos – EJA - Fundamental 192

Ensino de Jovens e Adultos – EJA – Ensino Médio 109

Ensino Especial – Classes Comuns 25

Fonte: INEP, 2015

24


Quadro 18: Matrículas por série escolar de 2008 até 2015

NÚMERO DE MATRÍCULAS, POR SÉRIE ESCOLAR 2008 - 2015

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Creche 0 0 0 0 0 0 0 0

Pré-escola 350 253 211 201 220 270 282 258

Ensino fundamental

1900 1818 1774 1635 1533 1428 1322 1367

Fonte: INEP, 2015

Quadro 19: Matrículas por série escolar de 2015

MATRÍCULAS POR SÉRIE ESCOLAR DE 2015

Matrícula - Ensino fundamental - 2015 1.367

Matrícula - Ensino médio - 2015 395

Fonte: INEP, 2015

Quadro 20: Nível educacional por grupos de idade, 2010

NÍVEL EDUCACIONAL POR GRUPOS DE IDADE, 2010

GRUPOS DE IDADE POPULAÇÃO RESIDENTE FREQUENTANDO ESCOLA OU

CRECHE

4 ou 5 anos 276 191

6 anos 132 132

7 a 14 anos 1245 1225

15 a 17 anos 572 456

18 ou 19 anos 294 116

20 a 24 anos 917 249

25 ou mais 6154 364

Fonte: IBGE, 2010

Analisando os dados apresentados, percebe-se que o município atingiu um nível de

acesso da população de 7 a 14 anos à escola praticamente universal – acima de 97%;

entretanto, o nível de escolaridade média da população de 15 anos ou mais é de apenas

6,7 anos reduzindo significativamente nos grupos a partir dos 20 anos.

3.6.2 Taxa de analfabetismo funcional

Analfabeto funcional é a denominação dada à pessoa que, mesmo com a

capacidade de decodificar minimamente as letras, frases, sentenças, textos curtos e os

25


números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações

matemáticas. Também é definido como analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze

anos e que possui escolaridade inferior a quatro anos, embora essa definição não seja

muito precisa, já que existem analfabetos funcionais com nível superior de escolaridade.

Segundo o Censo 2010, o município de Ibiassucê teve uma redução no índice de

analfabetismo funcional na última década (2000 / 2010). O grupo etário que apresenta

maior índice é o de 60 anos ou mais, seguido pelo grupo de 25 a 59 anos. O grupo de 15

a 24 anos também teve uma redução significativa, conforme apresentado abaixo:

Quadro 21: Taxa de analfabetismo da população por grupos de idade (%)

TAXA DE ANALFABETISMO DA POPULAÇÃO POR GRUPOS DE IDADE

TOTAL GRUPOS DE IDADE

15 ANOS A 24 ANOS 25 ANOS A 59 ANOS 60 ANOS OU MAIS

2000 2010 2000 2010 2000 2010 2000 2010

29,3 21,1 8,3 2,4 30,6 17,5 65,6 54,5

Fonte: IBGE, 2012

3.6.3 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB)

Este índice foi criado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira – INEP, em 2007, e representa a iniciativa pioneira de reunir dois

conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação em um só indicador, que

são: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O indicador é calculado a

partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e as médias de

desempenho nas avaliações do INEP, para as unidades da federação e para o país, e a

Prova Brasil – para os municípios.

A evolução do IDEB no município de Ibiassucê, no período 2005 a 2015, e as

metas projetadas para o mesmo, até o ano de 2021, estão representados abaixo.

Infelizmente para o ano de 2015 o número de alunos que realizaram a prova foi

insuficiente para a avaliação, portanto, não dispomos do indicador.

Quadro 22: IDEB – Anos iniciais de 2007 até 2015

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ANOS INICIAIS 2007 - 2015

2007 2009 2011 2013 2015

Ibiassucê 4,1 4,6 4,8 4,7 .x.

Meta municipal 3,7 4,0 4,4 4,7 5,0

Fonte: INEP, 2017

26


Quadro 23: IDEB – Anos finais de 2007 até 2015

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA ANOS FINAIS 2007 - 2015

2007 2009 2011 2013 2015

Ibiassucê 3,5 3,3 3,5 3,6 3,8

Meta municipal 3,3 3,4 3,7 4,1 4,5

Fonte: INEP, 2017

Quadro 24: Evolução IDEB em Ibiassucê – Todas as séries

EVOLUÇÃO DO IDEB EM IBIASSUCÊ – TODAS AS SÉRIES

ANO 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

IDEB 3.6 4.1 4.6 4.8 4,7 .x.

META

3.7 4.0 4.4 4.7 5.0 5.3 5.6 5.8

Fonte: INEP, 2017

O INEP disponibiliza o indicador Socioeconômico por escola conforme quadro a

seguir, onde podemos constatar a situação de carência dos nossos alunos.

Quadro 25 – INSE – por escola Ibiassucê

INDICADOR DE NÍVEL SOCIOECONÔMICO POR ESCOLA EM IBIASSUCÊ

ESCOLA LOCALIZAÇÃO INDICADOR CLASSIFICAÇÃO

Centro Educacional de Ibiassucê Urbana 43,98 Médio Baixo

Escola de Santo Antonio Rural 38,54 Baixo

Escola Quilombola Egídio de Brito Gondim

Rural 40,61 Médio Baixo

Escola Professora Helena Santos Urbana 46,71 Médio

Escola Anísio Teixeira Urbana 44,12 Médio Baixo

Colégio Estadual Antonio Figueiredo Urbana 39,26 Baixo

Fonte: INEP

27


3.7 Saúde

De acordo com as informações fornecidas pelo DATASUS e pela Secretaria

Municipal de Saúde – SMS, o sistema municipal de Ibiassucê possui a seguintes

unidades e estruturas de saúde:

As 04 (quatro) Unidades de Saúde da Família do município são: Unidade de Saúde

da Família Pedrinhas, Unidade de Saúde da Família Sede, Unidade de Saúde da Família

Brasilândia, Unidade de Saúde da Família Alto do Cruzeiro (DATASUS). Além disso,

segundo informações da SMS, existem mais 2 (dois) pequenos postos de saúde nos

Povoado de Jacaré e Santo Antônio que realizam ações de atenção básicas nos

territórios de referência.

O Hospital Municipal São Sebastião atende demandas de nível ambulatorial e

hospitalar, de média complexidade, e fica localizado à Rua Rui Barbosa , S/N, Bairro

Pedrinhas. Nas suas instalações, possui 38 leitos, 8 consultórios, 3 clinicas básicas, 2

clinicas especializadas, 1 sala de nebulização, 1 consultório médico, 1 sala de

atendimento a paciente crítico/grave, 1 sala de curativo, 1 sala de gesso, 1 sala para

pequena cirurgia, 3 salas para repouso / observação e 1 centro cirúrgico com 2 salas.

3.7.1 Indicadores de saúde

Os indicadores de saúde como longevidade, natalidade, Índice nutricional infantil e

mortalidade da população de Ibiassucê, estão descritos a seguir.

• Expectativa de Vida

A expectativa de vida de um município é expressa pela longevidade e pela

esperança de vida ao nascer da população do mesmo. A longevidade é o resultado da

divisão entre o número de pessoas com idade igual ou superior a 75 anos e o número de

pessoas com idade igual ou superior a 65 anos (Brasil, 2012). O crescimento da taxa de

longevidade para pessoas acima dos 65 anos resulta em demandas adicionais para os

setores de saúde, previdência e assistência social.

As taxas de Longevidade, no período de 1991 e 2000, são demonstradas abaixo:

28


Quadro 26: Longevidade 1991/2010 em Ibiassucê

LONGEVIDADE 1991 A 2010 EM IBIASSUCÊ

ANO LONGEVIDADE

1991 0,642

2000 0,704

2010 0,789

Fonte: ATLAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, 2017

A esperança de vida ao nascer é o número médio de anos que um indivíduo viverá

a partir do nascimento, considerando o nível e estrutura de mortalidade por idade,

observados naquela população. Para o cálculo desse número, leva-se em consideração

não apenas os riscos de morte na primeira idade – mortalidade infantil -, mas todo o

histórico de mortalidade de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Quadro 27 - Esperança de vida ao nascer 1991/2010

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER 1991/2010

ANO ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

1991 63,51

2000 67,24

2010 72,32

Fonte: ATLAS DE DESENVOLVIMENTO HUMANO, 2017

No município, a esperança de vida ao nascer cresceu 5,1 anos na última década,

passando de 67,2 anos, em 2000, para 72,3 anos, em 2010. Em 1991, era de 63,5 anos.

No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em

2000, e de 64,7 anos em 1991.

• Taxa de natalidade

Taxa de natalidade é o número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população

residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Em 2000, em

Ibiassucê, este número foi de 173 e, em 2010 o número diminuiu para 130 nascidos vivos,

o que demonstra uma queda de aproximadamente 20% durante esses dez anos (IBGE,

2010).

O percentual de mães com idades inferiores a 20 anos é preocupante. Na maioria

dos casos, as meninas passam a enfrentar problemas e a assumir responsabilidades para

29


as quais não estão preparadas, com graves consequências para elas mesmas e para a

sociedade.

Em 2001, 16,8% das crianças que nasceram no Município eram de mães

adolescentes; este percentual passou para 10,6%, em 2015, o que representa 1 a cada

10 nascidos vivos.

• Taxa de mortalidade

o Mortalidade Infantil

Nos últimos anos, entre as causas mais comuns para a morte das crianças de até

01 (um) ano de idade em Ibiassucê, foram as doenças relacionadas às condições

ambientais em que viviam, como desnutrição e ocorrência de doenças infecciosas

(principalmente diarreias e pneumonias).

A principal causa de morbimortalidade infantil, continua sendo relacionada aos

indicadores socioambientais.

Quadro 28: Taxa de Mortalidade Infantil 2008 a 2014

TAXA DE MORTALIDADEINFANTIL 2008 - 2014

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ibiassucê 19,23 13,61 15,38 39,06 35,71 28,04 10,1

Bahia 18,43 18,63 17,97 16,8 17,02 17,03 16,38

Brasil 15,03 14,8 13,93 13,63 13,46 13,42 12,89

OMS1 10 10 10 10 10 10 10

Fonte: SESAB/SUVISA/DIS/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM

O número de óbitos maternos no município, de 1996 a 2015, foi 0.

o Mortalidade – Geral

O quadro abaixo apresenta a evolução dos óbitos da população em geral entre os

anos de 2010 a 2016, onde se observa que as principais causas de óbito são as doenças

do aparelho circulatório, tendo destaque também os óbitos por neoplasias.

30


Quadro 29: Taxa de Mortalidade Geral - Por Causa - CID 10

TAXA DE MORTALIDADE GERAL - POR CAUSA -

CID 10

ANO TOTAL DA

LINHA 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

TOTAL DA COLUNA 63 57 68 79 65 71 66 469

CA

PIT

UL

O N

O C

ID 1

0

I – Algumas doenças infecciosas e parasitárias

03 01 01 06 01 01 01 14

II – Neoplasias (tumores) 18 06 10 15 04 14 19 86

III – Doenças do sangue órgãos hemat e transt

imunitários 00 00 00 00 01 00 01 02

IV – Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas

02 03 01 03 04 07 07 27

V – Transtornos mentais e comportamentais

00 00 01 01 00 01 00 03

VI – Doenças do sistema nervoso

00 03 00 00 01 02 00 06

IX – Doenças do Apar. Circulatório

20 19 19 22 20 19 12 131

X – Doenças do Apar. Respiratório

02 01 05 05 05 04 04 26

XI – Doenças do Aparelho Digestivo

03 04 04 06 07 04 04 32

XII – Doenças da Pele e do tecido subcutâneo

01 00 00 02 01 00 02 06

XIV – Doenças Apar. Geniturinário

03 00 00 01 01 01 02 08

XVI. Algumas afec originadas no período

perinatal 01 05 02 02 00 01 01 12

XVII –Malf. cong deformid. anomalias cromossômicas

01 01 02 00 01 01 00 06

XVIII – Sint sinais e achados anorm ex. clínicos

e laborat. 03 05 16 08 11 10 05 58

XX – Causas externas de morb e mortalidade

06 09 07 08 08 06 08 52


o Mortalidade Geral por faixa etária

No quadro abaixo observa-se que o volume maior dos óbitos ocorre na população

idosa, mais expressivamente a partir dos 60 anos.

31


Quadro 30: Taxa de Mortalidade Geral por faixa etária

TAXA DE MORTALIDADE GERAL

POR FAIXA ETÁRIA

ANO TOTAL DA

LINHA 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

TOTAL DA COLUNA 63 57 68 79 65 71 66 469

FA

IXA

ET

ÁR

IA

MENOR 1 ANO 02 05 04 03 01 02 01 18

1 A 4 ANOS 01 03 00 01 00 00 00 05

10 A 14 ANOS 00 01 00 00 00 00 01 02

15 A 19 ANOS 01 00 02 02 01 02 00 08

20 A 29 ANOS 02 00 00 02 01 02 03 10

30 A 39 ANOS 03 03 02 02 02 02 04 18

40 A 49 ANOS 08 04 04 08 07 03 06 40

50 A 59 ANOS 04 03 10 06 02 11 05 41

60 A 69 ANOS 07 07 06 09 08 11 13 61

70 A 79 ANOS 13 11 08 13 11 05 09 70

80 ANOS E MAIS 22 20 31 33 32 33 24 195

IDADE IGNORADA 00 00 01 00 00 00 00 01


3.7.2 Segurança Alimentar e Nutricional da população

Segundo o relatório de informações de segurança alimentar e nutricional sobre o

município de ibiassucê as ações de SAN são coordenadas pela SMAS, contendo também

um COMSEA instituído, porém, inoperante.

No Brasil a média de déficit de altura para idade e de peso para idade em menores

de cinco anos é de 6,7% e 1,8%, respectivamente, segundo a Pesquisa Nacional de

Demografia e Saúde da Criança e da Mulher (PNDS 2006). A seguir são apresentados os

dados das crianças menores de 5 anos beneficiárias do Programa Bolsa Família

acompanhadas nas condicionalidades de saúde pelo SISVAN no município:

32


Quadro 31: Condicionalidades da Saúde no Programa Bolsa Família

CONDICIONALIDADES DA SAÚDE NO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Indicador %

Déficit de altura para idade de crianças menores de 5 anos 7,14

Déficit de peso para idade em crianças menores de 5anos 4,52

Crianças menores que 5 anos com sobrepeso 7,52

Crianças menores de 5anos com obesidade 5,26

Fonte: SISVAN/MS data de referência - 2015

3.8 Cultura e Lazer

A identidade cultural é um sistema de representação das relações entre indivíduos

e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a

religião, as artes, o trabalho, o esporte, as festas, entre outros.

Projetos culturais são desenvolvidos pelo poder público juntamente com a

população de Ibiassucê, que representam parte da sua identidade cultural, como: Festa

do Padroeiro em janeiro, Gincana de Arte e Cultura (aniversário da cidade) realizada no

mês de julho; Semana da Consciência Negra; dentre outros.

Alguns grupos culturais existentes no município se encarregam de manter vivas

algumas manifestações culturais.

As festas populares que acontecem no município são: Forró da Terceira Idade,

Cavalgadas, Exposição Agropecuária, Festas Juninas nos povoados e comunidades,

Festejos religiosos como da Nossa Senhora Aparecida, São Sebastião, São Judas, Nossa

Senhora da Conceição, Festa do Divino Espírito Santo, dentre outras.

E os espaços culturais disponíveis no município são:

• Casa de Cultura de Ibiassucê (Antigo Sobrado)

• Clube Náutico e Recreativo de Ibiassucê

E os espaços disponíveis para o lazer são:

• Quadras Poliesportivas;

• Praças;

• Escolas;

• Campos de futebol e;

• entre outras;

33


3.9 Infraestrutura

Como espaços de lazer e socialização, o município de Ibiassucê conta com 7 (sete)

praças públicas (São Sebastião, São Judas Tadeu, Leolino Alves, Rebentão, Oliveira

Brito, Das Mães, Gury Diniz, Sizínio Rocha), um Parque Agropecuário, 8 (oito) quadras

poliesportivas (Pedrinhas, Alto do Cruzeiro, Praça São Judas Tadeu, Centro Educacional

de Ibiassucê, Colégio Estadual Antônio Figueiredo, Brasilândia, Santo Antônio, Jacaré,

Olho D’água de Dé) e uma biblioteca Municipal.

No que se refere às organizações da sociedade civil, todos os povoados e

principais localidades possuem associações comunitárias, que funcionam em escolas ou

em outros espaços públicos cedidos para reuniões.

As igrejas católicas e os templos religiosos evangélicos também estão presentes

no município.

Em Ibiassucê existem três cemitérios situados nos localidades de Brasilândia,

Santo Antônio e na sede municipal.

3.10 Comunicação

Como formas de comunicação local, o município de Ibiassucê possui uma rádio,

além de serviços de “carros de som” e divulgações em templos religiosos. Esses meios de

comunicação têm papéis fundamentais na comunicação para divulgação das ações e

atividades referentes às ações da Gestão.

A sede municipal tem cobertura dos serviços de telefone fixo e internet, oferecidos

pela operadora Oi, assim como cobertura da operadora de celular Tim e Claro. Algumas

localidades próximas à sede também são beneficiadas com esses serviços.

No Município, em 2010, a proporção de moradores urbanos com acesso a

microcomputador era de 27,0%; essa proporção diminui para 21,0% se considerado o

acesso a microcomputador com internet. No meio rural, 3,8% tinham acesso a

microcomputador e 1,8% acesso a microcomputador com internet.

A proporção de moradores com acesso a telefone celular, em 2010, no meio

urbano, era de 86,0%; no meio rural, 71,1%.

34


3.11 Abastecimento de Água

O abastecimento de água do município de Ibiassucê é realizado por meio de rede

geral da prestadora de serviços EMBASA, por captação de poços ou nascentes, por

cisternas de captação de água de chuva e outras formas (carro pipas, entre outros).

Segundo o Sistema de Informações da Atenção Básica – SIAB, apud SMS (2013),

o abastecimento de água das famílias do município é realizado por meio de rede pública,

equivalendo a 68,90%, por poços ou nascentes (24,82%) e por outros meios (6,27%).

O Programa Água para Todos implanta cisternas para o armazenamento de água

para o consumo humano. O objetivo é garantir amplo acesso à água potável para as

populações rurais. Isso é fundamental para a segurança alimentar e nutricional. De janeiro

de 2011 à março de 2016, foram entregues 746 cisternas de armazenamento de água

para consumo.

A demanda identificada no meio rural do município, conforme informações do

Cadastro Único é de 569 famílias sem acesso a água.

3.12 Esgotamento Sanitário

Segundo dados do IBGE (2010), as formas de esgotamento sanitário existente no

município de Ibiassucê, para população que possui banheiro exclusivo são: fossa séptica,

fossa rudimentar, vala e outros.

De acordo com dados coletados no Sistema de Informações da Atenção Básica –

SIAB, apud SMS (2013) a utilização de fossas como destino de fezes e urina equivale a

79,81%, os outros 20,18% equivalem a disposição dessas excretas a céu aberto.

3.13 Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos

As formas de destinação do resíduo sólido utilizadas pela população do município

foram definidas pelo IBGE (2010) como: moradores atendidos por coleta; queima do lixo

na propriedade; lixo enterrado na propriedade e por último lixo jogado em terreno baldio.

O quadro 32 mostra a porcentagem da população atendida por cada tipo de destino

adotado.

35


Quadro 32 - Destino de lixo não coletado em Ibiassucê

Fonte: IBGE - 2010

A SEAGRIMA informou que o município de Ibiassucê está inserido numa região de

desertificação. Esse fato ocorre, pois o desmatamento na região acontece de forma

intensa para obtenção de lenha consumida nas indústrias cerâmicas.

3.14 Finanças

Conforme informações obtidas no Panorama Municipal Ibiassucê do IBGE (2010),

a receita orçamentária do município passou de R$ 7,3 milhões em 2005 para R$ 10,5

milhões em 2009, o que retrata uma alta de 44,1% no período ou 9,56% ao ano.

A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades

econômicas do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 17,08% em

2005 para 5,05% em 2009, diminuindo consideravelmente. (IBGE, 2010).

A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM)

diminuiu no município, passando de 53,32% da receita orçamentária em 2005 para

41,78% em 2009. Essa dependência foi superior àquela registrada para todos os

municípios do Estado, que ficou em 28,20% em 2009.

As despesas com saúde, educação, administração, urbanismo e legislativa foram

responsáveis por 91,85% das despesas municipais (podendo observar no quadro a

seguir). Em assistência social, as despesas alcançaram 0,55% do orçamento total, valor

esse inferior à média de todos os municípios do estado, de 2,94%.

0

20

40

60

80

100

Moradoresatendidos pela

coleta

Queimado napropriedade

Enterrado napropriedade

Jogado emterreno baldioou logradouro

Jogado emrio, lago ou

mar

Outro destinodo lixo

%

Moradores atendidos pela coleta e formas de destino adotado para o lixo não coletado

36



Fonte: IBGE, 2010

3.15 Inclusão Produtiva

A Assistência Técnica e de Extensão Rural - ATER é um serviço de educação não

formal em que agentes capacitados auxiliam agricultores familiares, quilombolas,

indígenas, extrativistas e pescadores artesanais para que melhorem suas atividades

produtivas. De maio de 2011 a abril de 2015, 102 famílias de agricultores familiares do

município tiveram o acesso a serviços de ATER.

No Programa de Fomento a Atividades Produtivas Rurais, as famílias agricultoras

recebem recursos para financiar a implantação dos projetos de estruturação produtiva

elaborados juntamente com os técnicos de ATER. O pagamento é feito pelo MDS

diretamente aos agricultores, por meio do cartão do Bolsa Família ou pelo Cartão

Cidadão. De janeiro de 2012 a março de 2016, 46 famílias de agricultores familiares do

município receberam recursos para financiar a implantação de projetos de estruturação

produtiva elaborados juntamente com os técnicos de ATER.

Assim, as famílias podem ter bons alimentos para consumo próprio, melhorando

sua situação nutricional e gerar excedentes para comercializar, melhorando sua renda e

qualidade de vida.

3.16 Habitação

De 1991 a 2010 os domicílios com água encanada, energia elétrica e coleta de lixo

creceram mais ou menos 70% nos indicadores. Em 1991, os domicílios com água

encanada representavam apenas 21,29%, com energia elétrica apenas 26,93% e com

coleta d elixo 23,25%, enquanto que em 2000 subiu para 90,56% de domicílios com água

encanada, 92,27% com energia elétrica e 98,36% com coleta de lixo.

37



INDICADORES DE HABITAÇÃO - MUNICÍPIO - IBIASSUCÊ - BA

1991 2000 2010

% da população em domicílios com água encanada

21,29 42,08 90,56

% da população em domicílios com energia elétrica

26,93 52,89 92,27

% da população em domicílios com coleta de lixo 23,25 80,76 98,36

Fonte: PNUD, Ipea e FJP

3.17 Assistência Social

A Assistência Social é uma política pública; um direito de todo cidadão que dela

necessitar. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS

(2015), está organizada por meio do Sistema Único de Assistência Social - SUAS,

presente em todo o Brasil. Visa, pois, o apoio a indivíduos, famílias e à comunidade no

enfrentamento de suas dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e

projetos.

Os objetivos da Assistência Social, segundo a LOAS são:

I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da

incidência de riscos, especialmente:

a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes;

c) a promoção da integração ao mercado de trabalho;

d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua

integração à vida comunitária; e

e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao

idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de tê-la

provida por sua família;

II - a vigilância socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade

protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidades, de ameaças, de

vitimizações e danos;

III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das

provisões socioassistenciais.

38


A organização da Assistência Social no município de Ibiassucê encontra-se no

nível de gestão básica (quando o município assume, com autonomia, a gestão da

proteção social básica), e Pequeno Porte I (municipios com até 20 mil habitantes), não

ofertando serviço da proteção social especial.

Os serviços, programas, projetos e ações da Secretaria de Assistência Social estão

organizados da seguinte forma:

• Órgão Gestor

o Gabinete da Secretária - competência de Gestão do SUAS, Gestão do

Trabalho, Gestão Orçamentária e Financeira;

o Núcleo Técnico e Administrativo - apoio e assessoria técnico-administrativa

à gestão, aos órgãos colegiados e a gestão de programa bolsa família;

• Proteção Social Básica

o Centro de Referência de Assistência Social, Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos (SCFV), Programa Primeira Infância no SUAS /

Programa Criança Feliz (PPIS), Carteira do Idoso, ID Jovem, Requerimento

para concessão de Benefício de Prestação Continuada (BPC), Passe Livre,

Benefícios Eventuais;

▪ Extensão (Centro de Convivência) - Projeto Tocando e

Transformando;

o Diretoria de Benefícios Sociais e Transferência de Renda - Cadastro Único

para Programas Socias (que dá acesso à: Programa Bolsa Família, ID

Jovem, Programa Mais Futuro, Programa Cisternas, Carteira Idoso, Tarifa

Social da Energia Elétrica, entre outros);

• Conselho Tutelar (órgão autônomo) - representante dos Direitos Humanos, porém

no município está ligado administrativamente a Secretaria de Assistência Social;

A organização administrativa da Secretaria é mostrada a seguir:

39


Figura 02: Organização Administrativa da Secretaria Municipal de Assistência Social Fonte: Núcleo Técnico e Administrativo da SMAS, 2017

40


3.17.1 Características da Extrema Pobreza no Município

Conforme dados do Censo IBGE 2010, a população total do município era de

10.062 residentes, dos quais 1.044 encontravam-se em situação de extrema pobreza, ou

seja, com renda domiciliar per capita abaixo de R$ 70,00. Isto significa que 10,4% da

população municipal vivia nesta situação. Do total de extremamente pobres, 641 (61,4%)

viviam no meio rural e 403 (38,6%) no meio urbano.

Quadro 35: População em extrema pobreza

POPULAÇÃO EM EXTREMA POBREZA

N° de habitantes %

População rural em extrema pobreza

641 61,4%

População urbana em extrema pobreza

403 38,6%

TOTAL 1.044 100%

Fonte: IBGE 2010

O Censo também revelou que no município havia 75 crianças na extrema pobreza

na faixa de 0 a 3 anos e 35 na faixa entre 4 e 5 anos. O grupo de 6 a 14 anos, por sua

vez, totalizou 231 indivíduos na extrema pobreza, enquanto no grupo de 15 a 17 anos

havia 73 jovens nessa situação. Foram registradas 19 pessoas com mais de 65 anos na

extrema pobreza e 39,7% dos extremamente pobres do município têm de zero a 17 anos.

Quadro 36: População em situação de extrema pobreza por faixa etária

POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE EXTREMA POBREZA POR FAIXA ETÁRIA

Idade Quantidade

0 a 3 75

4 a 5 35

6 a 14 231

15 a 17 73

18 a 39 373

40 a 59 238

65 ou mais 19

Total 1.044

Fonte: IBGE 2010

41


Em relação à outras especificidades:

• Gênero - do total de extremamente pobres no município, 576 são mulheres

(55,2%) e 468 são homens (44,8%).

• Cor - do total da população em extrema pobreza do município, 435 (41,7%) se

classificaram como brancos e 608 (58,2%) como negros. Dentre estes últimos, 102

(9,8%) se declararam pretos e 506 (48,5%) pardos. Outras 00 pessoas (0,0%) se

declararam amarelos ou indígenas.

• Pessoas com deficiência - de acordo com o censo 2010, havia 7 indivíduos

extremamente pobres com alguma deficiência mental; 157 tinham alguma

dificuldade para enxergar; 13 para ouvir e 58 para se locomover.

• Educação - das pessoas com mais de 15 anos em extrema pobreza, 103 não

sabiam ler ou escrever, o que representa 14,9% dos extremamente pobres nessa

faixa etária. Dentre eles, 62 eram chefes de domicílio. O Censo de 2010 revelou

que no município havia 75 crianças de 0 a 3 anos na extrema pobreza não

frequentando creche, o que representa 100,0% das crianças extremamente pobres

nessa faixa etária. Entre aquelas de 4 a 5 anos, havia 10 crianças fora da escola

(29,8 das crianças extremamente pobres nessa faixa etária) e, no grupo de 6 a 14

anos, era 00 (0,0%). Por fim, entre os jovens de 15 a 17 anos na extrema pobreza,

24 estavam fora da escola (32,3% dos jovens extremamente pobres nessa faixa

etária).

• Eletricidade, água, esgotamento sanitário e coleta de lixo - 164 pessoas

extremamente pobres (15,7% do total) viviam sem luz, 168 (16,1%) não contavam

com captação de água adequada em suas casas, 1.016 (97,4%) não tinham

acesso à rede de esgoto ou fossa séptica e 627 (60,1%) não tinham o lixo

coletado.

• Banheiro no domicílio e paredes externas de alvenaria - 37 pessoas

extremamente pobres (3,5% do total) não tinham banheiro em seus domicílios. - (-

%) não tinham em suas casas paredes externas construídas em alvenaria.

3.17.2 Centro de Referência de Assistência Social

Como equipamento da Assistência Social, o município de Ibiassucê possui 01 (um)

Centro de Referência de Assistência Social - CRAS, localizado, em casa alugada, na Rua

Tiradentes, n° 240, Centro. O CRAS é a porta de entrada da Assistência Social, local

público, localizado prioritariamente em áreas de maior vulnerabilidade social, onde são

42


oferecidos os serviços de Assistência Social, com o objetivo de fortalecer a convivência

com a família e com a comunidade.

O CRAS oferta o Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - PAIF e

projetos e oficinas com foco na convivência e fortalecimento de vínculos. No CRAS, os

cidadãos também são orientados sobre os benefícios e serviços socioassistenciais.

O público alvo a ser atendido é de famílias e indivíduos em situação de

vulnerabilidade, pessoas com deficiência, idosos, crianças retiradas do trabalho infantil,

pessoas inseridas no Cadastro Único, beneficiários do Programa Bolsa Família e do

Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros. No município de Ibiassucê o

CRAS não conta com Equipe Volante.

• Índice de Desenvolvimento do Centro de Referência de Assistência Social

Com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento das unidades de CRAS, o

MDS, através da SNAS, criou o Índice de Desenvolvimento do CRAS (IDCRAS). A

construção desse Índice surge da análise de indicadores que avaliam o nível de

desenvolvimento das unidades socioassistenciais, a partir de informações coletadas no

Censo SUAS.

O IDCRAS é um importante Índice, pois além de possibilitar o monitoramento

dos CRAS é utilizado no cálculo do Índice de Gestão Descentralizada do Sistema Único

de Assistência Social do Município (IGDSUAS-M).

Para a produção dos Índices são analisados três indicadores: Estrutura Física,

Serviços e Benefícios, e Recursos Humanos. O valor do Índice varia de um (01) a cinco

(05). O nível máximo representa a situação que mais se aproxima do padrão de

qualidade desejável, enquanto o nível mínimo representa a maior distância em relação

a ele. Para a avaliação considera-se o porte dos municípios.

Tomando como referência o CRAS do município de Ibiassucê e comparando-se

a média aritmética de cada dimensão não observa-se melhora ou piora na dimensão

“Recursos Humanos“, que permanece em cinco (05) em 2015 e em 2016. A dimensão

“Estrutura Física” também não apresentou melhora ou piora, estando sempre em

quatro (4). E por fim em “Serviços e Benefícios” verifica-se o mesmo três (3) em 2015 e

em 2016. A nota média do CRAS manteve-se em quatro (4), valor que representa

aproximadamente 80% da nota máxima.

43


Por fim, comparando-se os valores do IDCRAS de 2016 em relação aos de 2015

observa-se que apresenta resultados sem alteração. As informações sobre o IDCRAS

de Ibiassucê nos anos de 2015 e 2016 são apresentadas no quadro abaixo:

Quadro 37: Indice de Desenvolvimento do CRAS 2015 e 2016

INDICE DE DESENVOLVIMENTO DO CRAS 2015 E 2016

ANOS/DIMESÕES

2015 2016

UNIDADES

DE CRAS

DIMENSÕES ID

CRAS

DIMENSÕES ID

CRAS Estrutura

Física

Serviços e

Benefícios

Recursos

Humanos

Estrutura

Física

Serviços e

Benefícios

Recursos

Humanos

01 4,0 3,0 5,0 4,0 4,0 3,0 5,0 4,0

Fonte: MDS/SN

3.17.3 Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

Consiste no trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade

de fortalecer a função protetiva da família, prevenir a ruptura de seus vínculos, promover

seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê

o desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de

vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e

proativo. O serviço PAIF integra o nível de proteção social básica do SUAS. (Tipificação

Nacional de Serviços Socioassistenciais).

O PAIF é cofinanciado pelo MDS por meio do Piso Básico Fixo (PBF) com

transferência do Fundo Nacional de Assistência Social para o Fundo Municipal de

Assistência Social (Valor 6.000,00 reais mensal). (Portaria 116/2013).

Cerca de 522,09 famílias ou Indivíduos, em média, foram acompanhadas

anualmente pelo PAIF entre os anos 2014 e 2016 (Quadro 38). Foram inseridas

anualmente no mesmo período, em média, 11,57 novas famílias no acompanhamento do

PAIF (Quadro 38). Sendo que no mês de setembro/2017 (mês de início da elaboração

deste PMAS) foram registradas 612 famílias em acompanhamento pelo PAIF e inserção

de 12 novas famílias (7 estavam em situação de extrema pobreza) naquele mês (quadro

39).

Quadro 38: Quantitativo de acompanhamentos pelos CRAS, entre 2014 e 2016

44


QUANTITATIVO DE ACOMPANHAMENTOS PELOS CRAS, ENTRE 2014 E 2016

VARIÁVEIS MÉDIA

ANUAL

Famílias ou Indivíduos acompanhados pelo PAIF 522,09

Novas Famílias inseridas no acompanhamento do PAIF 11,57

Novas Famílias inseridas no PAIF, que são beneficiárias do Programa Bolsa Família 6,31

Novas Famílias inseridas no PAIF, com beneficiários do BPC 2,09

Novas Famílias inseridas no PAIF, com crianças e adolescentes em situação de Trabalho Infantil

0,03

Novas Famílias inseridas no PAIF, com crianças ou adolescentes em situação de acolhimento

0,14

Novas Famílias inseridas no PAIF, em situação de pobreza extrema 1,80

Novas Famílias inseridas no PAIF, e que sendo beneficiárias do PBF encontravam-se em situação de descumprimento das condicionalidades

0,29

Fonte: RMA/SNAS (reorganizado pela SMAS/IBCE)

Quadro 39: Famílias em acompanhamento pelo PAIF referente a setembro de 2017

FAMÍLIAS EM ACOMPANHAMENTO PELO PAIF EM SETEMBRO DE 2017

Volume de famílias em acompanhamento pelo PAIF Quantidade

Total 612

Novas famílias inseridas durante o mês de SET/2017 12

Perfil das novas famílias inseridas Total

Famílias em situação de extrema pobreza 7

Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família 8

Famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, em descumprimento de condicionalidades

0

Famílias com membros beneficiários do BPC 2

Famílias com crianças ou adolescentes em situação de trabalho infantil

0

Famílias com crianças ou adolescentes em Serviço de Acolhimento

0

Fonte: RMA/SNAS (reorganizado pela SMAS/IBCE)

Em média foram realizados mensalmente cerca de 78,91 atendimentos individuais

entre 2014 e 2016. Neste mesmo período, 1,11 individuos, em média, foram

encaminhados para acesso ao BPC pelo CRAS a cada mês, 2,17 famílias, em média,

encaminhadas para atualização cadastral no CADÚNICO por mês, 0,11 famílias, em

média, foram encaminhadas para o CREAS (de outro município) no mês, e 19,03 visitas

domiciliares por mês foram realizadas pelo CRAS (quadro 40). Já no mês de

setembro/2017 (mês de início da elaboração deste PMAS) foram realizados um total de

106 atendimentos particularizados, 2 individuos foram encaminhados para acesso ao BPC

pelo CRAS, 1 família encaminhada para inclusão no CADÚNICO, e 25 visitas domiciliares

foram realizadas pelo CRAS (quadro 40).

Quadro 40: Quantitativo de atendimentos realizados CRAS, entre 2014 e 2016

45


QUANTITATIVO DE ATENDIMENTOS REALIZADOS CRAS, ENTRE 2014 E 2016

VARIÁVEIS MÉDIA

MENSAL

Atendimentos individuais realizados nos CRAS 78,91

Número de Famílias encaminhadas pelos CRAS para inclusão no CADÚNICO

0,66

Número de Famílias encaminhadas pelos CRAS, para atualização cadastral no CADÚNICO

2,17

Número de Indivíduos encaminhados pelos CRAS para o acesso ao BPC 1,11

Número de Famílias encaminhadas pelos CRAS para o CREAS 0,11

Número de visitas domiciliares realizadas pelos CRAS 19,33

Fonte: RMA/SNAS


ATENDIMENTOS PARTICULARIZADOS REALIZADOS NO CRAS SETEMBRO 2017

Volume de atendimentos particularizados realizados no CRAS no mês de referência

Quantidade

Total de atendimentos 106

Famílias encaminhadas para inclusão no Cadastro Único 1

Famílias encaminhadas para atualização cadastral no Cadastro Único 0

Indivíduos encaminhados para acesso ao BPC 2

Famílias encaminhadas para o CREAS 0

Visitas domiciliares realizadas 25

Fonte: RMA/SNAS

3.17.4 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Segundo o MDS, o SCFV tem como objetivo fortalecer as relações familiares e

comunitárias, além de promover a integração e a troca de experiências entre os

participantes, valorizando o sentido de vida coletiva. O SCFV possui um caráter

preventivo, pautado na defesa e afirmação de direitos e no desenvolvimento de

capacidades dos usuários. O serviço pode ser ofertado no Centro de Referência da

Assistência Social (CRAS) ou nos Centros de Convivência. No município de Ibiassucê

esse serviço é ofertado no CRAS, bem como na extensão que funciona como um Centro

de Convivência, todavia, não está de acordo com a tipificação do SCFV do MDS. Há o

recebimento de recursos do cofinancimaneto estadual para o SCFV alocados no Piso

Básico Variável - PBV na ordem de parcelas (até 12 anual) de R$ 774,00.

Vale ressaltar que no município de Ibiassucê não há recebimento de recursos

através de cofinanciamento federal para o SCFV e consequentemente acesso ao SISC -

Sistema de Informações do Serviço de Convivência (acompanhamento e gestão do

46


SCFV). O município não fez adesão ou reordenamento ao SCFV e ao SISC no período de

25 de abril à 24 de junho de 2013, conforme o reordenamento do SCFV, como versam a

Resolução CIT nº 01 (de 07 de fevereiro de 2013), a Resolução CNAS nº 01 (de 21 de

fevereiro de 2013), e o Termo de Aceite e Compromisso. Por meio deste sistema,

também, a Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) realiza a aferição dos

atendimentos realizados, para fins de cálculo do cofinanciamento federal.

No mês de setembro de 2017, 98 famílias estavam participando regularmente de

grupos no âmbito do PAIF, nenhuma criança de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e

Fortalecimentos de Vínculos, 45 crianças/adolescentes de 7 a 14 anos em Serviço de

Convivência e Fortalecimento de Vínculos, 8 adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços

de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos, 35 adultos entre 18 e 59 anos em Serviços

de Convivência e Fortalecimento de Vínculos,10 idosos em Serviços de Convivência e

Fortalecimentos de Vínculos para idosos, nenhuma pessoa participou de palestras,

oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado, pessoas com deficiência,

participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF. Vale enfatizar que que

os dados demonstrados acima estão relacionados às oficinas do Projeto Municipal de

Convivência e Fortalecimento de Vínculos e não ao SCFV do MDS.

Quadro 42: Atendimentos coletivos realizados no CRAS setembro 2017

ATENDIMENTOS COLETIVOS REALIZADOS NO CRAS SETEMBRO DE 2017 Volume dos Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos, no

mês de referência Quantidade

Famílias participando regularmente de grupos no âmbito do PAIF 98

Crianças de 0 a 6 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos

0

Crianças/ adolescentes de 7 a 14 anos em Serv. de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

45

Adolescentes de 15 a 17 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos

8

Adultos entre 18 e 59 anos em Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

35

Idosos em Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos para idosos

10

Pessoas que participaram de palestras, oficinas e outras atividades coletivas de caráter não continuado

0

Pessoas com deficiência, participando dos Serviços de Convivência ou dos grupos do PAIF

4

Fonte: RMA/SNAS

47


3.17.5 Benefícios Eventuais

Os Benefícios Eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social -

LOAS e oferecidos pelos municípios e Distrito Federal aos cidadãos e às suas famílias

que não têm condições de arcar por conta própria com o enfrentamento de situações

adversas ou que fragilize a manutenção do cidadão e sua família.

A lei Municipal nº 268 de 15 de agosto de 2017 - Dispõe sobre a regulamentação e

critérios para a concessão dos benefícios eventuais no âmbito da política pública de

assistência social e dá outras providências, em virtude de nascimento, morte, situação de

vulnerabilidade temporária, emergenciais e de calamidade pública.

Conforme RESOLUÇÃO Nº 39, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010 não são Benefícios

Eventuais Os itens sob a responsabilidade da política de Saúde, Educação, Habitação,

Segurança Alimentar e Nutricional e outras políticas setoriais não são Benefícios

Eventuais da Assistência Social, devendo ser atendidos pelas respectivas políticas.

Desta forma, itens referentes à órteses, próteses (ex.: aparelhos ortopédicos e

dentaduras), cadeiras de rodas, muletas, óculos, medicamentos, pagamento de exames

médicos, apoio financeiro para tratamento de saúde fora do município, transporte de

doentes, leites e dietas de prescrição especial, fraldas descartáveis para pessoas que têm

necessidade de uso, bem como outros itens da área de saúde não são Benefícios

Eventuais.

Segundo dados do Registro de Atividades Mensal - RMA do mês de setembro,

quando não foram concedidos/entregues nenhum auxílio-natalidade e nenhum auxílio

funeral, concedeu-se outros 18 benefícios eventuais durante o mês de referência.

Para solicitar o Benefício Eventual, na cidade de Ibiassucê o cidadão deve procurar

o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, e a oferta desses benefícios

também pode ocorrer por meio de identificação de pessoas e famílias em situação de

vulnerabilidade nos atendimentos feitos pela equipe psicossocial. O município não recebe

cofinanciamento Estadual para custear os Benefícios Eventuais, pois a lei foi aprovada

em agosto deste ano e protocolada no Estado em setembro de 2017.

48


Quadro 43: Benefícios Eventuais concedidos em setembro de 2017

BENEFÍCIOS EVENTUAIS CONCEDIDOS EM SETEMBRO DE 2017

Total de auxílios-natalidade concedidos/entregues durante o mês de SETEMBRO DE 2017

0

Total de auxílios-funeral concedidos/entregues durante o mês de SETEMBRO DE 2017

0

Outros benefícios eventuais concedidos/entregues durante o mês de SETEMBRO DE 2017

18

Fonte: SAGI, RMA, 2017

3.17.6 Cadastro Único

O município já vem realizando as atividades de cadastramento e possui:

• 3.022 famílias inseridas no Cadastro Único;

• 2.308 famílias com o cadastro atualizado nos últimos dois anos;

• 2.328 famílias com renda até ½ salário mínimo; e

• 1.937 famílias com renda até ½ salário mínimo com o cadastro atualizado.

A Taxa de Atualização Cadastral (TAC) do município em setembro de 2017 é de

83,20%, enquanto que a média nacional encontra-se em 73,16%. A TAC é calculada

dividindo o número de famílias cadastradas com renda mensal per capita de até ½ salário

mínimo com cadastro atualizado pelo total de famílias cadastradas com renda mensal per

capita de até ½ salário mínimo, multiplicado por cem. Dentre todas as famílias que podem

ser incluídas no Cadastro Único, são prioritárias para o PBF aquelas que possuem renda

familiar de até ½ salário mínimo por pessoa. Isso significa que o cadastro no seu

município está bem focalizado e atualizado, ou seja, a maioria das famílias cadastradas

pertence ao público alvo.

O Índice de Gestão Descentralizada (IGD) do município, que varia de 0 (zero) a 1

(um) encontra-se em 0.86 referente ao mês de julho de 2017. O último repasse foi de R$

4.925,11, se o IGD fosse 1(um) o repasse teria sido de R$ 5.955,95 mensalmente

3.17.7 Programa Bolsa Família

Como pode-se verificar acima existem vários programas vinculados ao

CADÚNICO, mas será dado ênfase ao Programa Bolsa Família – PBF do município.

O Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia

famílias extremamente pobres (com renda mensal de até R$ 85,00 por pessoa) ou pobres

49


(com renda mensal de R$ 85,01 a R$ 170,00 por pessoa), identificadas no Cadastro

Único para Programas Sociais do Governo Federal.

No município, há 1.442 famílias beneficiárias do Bolsa Família. Essas famílias

beneficiárias equivalem, aproximadamente, a 32,24% da população total do município, e

inclui 814 famílias que, sem o programa, estariam em condição de extrema pobreza. No

mês de setembro de 2017 foram transferidos R$ 243.968,00 às famílias do Programa e o

benefício médio repassado foi de R$ 169,19 por família. Conforme estudo realizado pelo

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada- IPEA, fundação pública federal vinculada ao

Ministério do Planejamento, a cada R$ 1,00 transferido às famílias do programa, o

Produto Interno Bruto (PIB) municipal tem um acréscimo de R$ 1,78.

A cobertura do programa é de 122,83% em relação à estimativa de famílias pobres

no município. Essa estimativa é calculada com base nos dados mais atuais do Censo

Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O

município já alcançou a meta de atendimento do programa.

Periodicamente, o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS convoca as famílias

beneficiárias do PBF para atualizarem seus cadastros nos processos de Revisão

Cadastral e Averiguação Cadastral.

Na Revisão Cadastral são convocadas as famílias que estão sem atualizar o

cadastro há mais de 24 meses. No município, das 698 famílias convocadas no ano de

2017, 434 ainda não atualizaram o cadastro e podem ter o benefício cancelado caso não

cumpram o prazo para a atualização.

Na Averiguação Cadastral, são convocadas as famílias identificadas com

informações divergentes entre o Cadastro Único e outras bases de dados do governo

federal. No seu município, das 557 famílias convocadas no ano de 2017, 189 ainda não

atualizaram o cadastro e podem ter o benefício cancelado caso não cumpram o prazo

para a atualização.

O pagamento do Bolsa Família é operado pela instituição financeira Caixa

Econômica Federal (CAIXA), que é responsável pela emissão e entrega dos cartões e

pelo atendimento aos beneficiários em seus canais de pagamento: agências,

correspondentes lotéricos e correspondentes CAIXA. O município possui, atualmente, 1

canal de pagamento. Abaixo há um histórico de valores repassados às famílias

beneficiárias do PBF no município entre outubro de 2016 e setembro de 2017.

50


Quadro 44: Histórico de valores repassados às famílias beneficiárias do PBF setembro 2017

HISTÓRICO DE VALORES REPASSADOS ÀS FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO PBF

Mês Qtd famílias Valor

SETEMBRO DE 2017 1.442 R$ 243.968,00

AGOSTO DE 2017 1.459 R$ 247.560,00

JULHO DE 2017 1.350 R$ 233.680,00

JUNHO DE 2017 1.394 R$ 240.100,00

MAIO DE 2017 1.394 R$ 240.125,00

ABRIL DE 2017 1.403 R$ 241.894,00

MARÇO DE 2017 1.420 R$ 243.823,00

FEVEREIRO DE 2017 1.424 R$ 243.001,00

JANEIRO DE 2017 1.417 R$ 242.262,00

DEZEMBRO DE 2016 1.378 R$ 242.081,00

NOVEMBRO DE 2016 1.343 R$ 238.562,00

OUTUBRO DE 2016 1.395 R$ 250.966,00


• A gestão das condicionalidades do Programa Bolsa Família - PBF

Na área da educação no município, no bimestre agosto-setembro de 2017 foram

acompanhadas 96,05% das crianças e jovens de 6 a 17 anos do Bolsa Família e tiveram

a informação de frequência escolar registrada nesse período. A média nacional é de

91,07% de acompanhamento na educação. O município possui, portanto, um

acompanhamento da frequência escolar muito bom, acima da média nacional.

Na área da Saúde, 91,61% foram acompanhadas no período de abril a setembro

de 2017. As famílias que devem ser acompanhadas na saúde são aquelas que possuem

crianças de até 7 anos e/ou mulheres gestantes. A média nacional de acompanhamento

na saúde é de 72,76%. Assim, o nosso município possui um acompanhamento da agenda

de saúde muito bom, acima da média nacional.

Quadro 45: Gestão das Condicionalidades entre abril e setembro de 2017

GESTÃO DAS CONDICIONALIDADES ENTRE ABRIL E SETEMBRO DE 2017

Acompanhamento da Atualização Cadastral

Acompanhamento das condicionalidades de

Educação

Acompanhamento das condicionalidades de

Saúde IGD-M

Média nacional

Município Média

nacional Município

Média nacional

Município Média

nacional Município

0,70 0,83 0,93 0,96 0,78 0,91 0,73 0,88


51


3.17.6 Programa Primeira Infância No SUAS

O Marco Legal do Programa Criança Feliz foi com o Decreto nº 8.869, 05 de

outubro de 2016, possui diretrizes e estratégias para promoção do desenvolvimento

integral de crianças na primeira infância, gestantes e apoio à família. O município de

Ibiassucê fez a adesão ao programa em fevereiro de 2017. Serão acompanhadas (100)

cem famílias, por uma equipe composta: 1 supervisor(a) e 3 visitadores (as), conforme

instrução do MDS.

Público prioritário:

I – gestantes, crianças de até 3 (três anos) e suas famílias beneficiárias do

Programa Bolsa Família;

II – crianças de até seis anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada e

suas famílias;

III - crianças de até 6 (seis anos) afastadas do convívio familiar em razão da

aplicação de medida de proteção prevista no art. 101 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de

1990 e suas famílias, observados os dispositivos legais relacionados.

3.17.7 Pacto de Aprimoramento

O Pacto de Aprimoramento da Gestão do SUAS, previsto na NOB/SUAS 2012,

é o instrumento pelo qual se materializam as prioridades e as metas nacionais no

âmbito do SUAS, e se constitui em mecanismo de indução do aprimoramento da

gestão do SUAS e da qualidade dos serviços, programas, projetos, benefícios e

transferência de renda no âmbito da Assistência Social.

O acompanhamento e a avaliação anual do Pacto de Aprimoramento da

Gestão do SUAS tem por objetivo observar o cumprimento de seu conteúdo e a

efetivação dos compromissos assumidos entre os entes federados visando à sua

adequação gradativa aos padrões estabelecidos nas normativas do SUAS.

Abaixo há um quadro com a síntese com todas as 21 metas do quadriênio

2014/2017, e a situação destas no município de Ibiassucê em 2014:

52


SÍNTESE DAS METAS DO PACTO DE APRIMORAMENTO PARA O QUADRIÊNIO 2014/2017

Meta Prioridade Meta a ser atingida Resultados do

município em 2014 Situação*

1 Acompanhar pelo PAIF as famílias com até 1/2 salário

registradas no Cadastro Único 349 famílias 230 famílias

Meta ainda não alcançada

2 Acompanhar pelo PAIF as famílias com membros

integrantes do BPC 40 famílias 34 famílias


3 Inserir no CadÚnico os beneficiários do BPC 113 beneficiários 74 beneficiários Meta ainda não

alcançada

4 Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do PBF 208 famílias 102 famílias Meta ainda não

alcançada

5

Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do PBF em fase de suspensão por descumprimento de condicionalidades,

com registro no respectivo sistema de informação, cujos motivos sejam da assistência social

Não calculada Não calculada Não calculada

6 Reordenar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos Não se aplica Não se aplica Não se aplica

7

Ampliar a cobertura da Proteção Social Básica nos municípios de grande porte e metrópoles

1 CRAS 1 CRAS Não se aplica

8 Aderir ao Programa BPC na Escola Aderir ao BPC na escola Não aderiu Meta ainda não

alcançada

9

Ampliar a cobertura do PAEFI nos municípios com mais de 20.000 habitantes

Não se aplica

0 CREAS

Não se aplica

10

Identificar e cadastrar famílias no CadÚnico com a presença de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil

Não se aplica

1 crianças e adolescentes

Não se aplica

11 Cadastrar a população em situação de rua no Cadastro

Único Não se aplica Não se aplica Não se aplica

12 Cadastrar e atender a população em situação de rua Implantar 100% dos

serviços para população em situação de rua

Não se aplica Não se aplica

13 Acompanhar pelo PAEFI as famílias com crianças e

adolescentes em serviço de acolhimento Não se aplica Não se aplica Não se aplica

15 Acompanhar pelo PAEFI famílias com violação de direitos

em decorrência do uso de substâncias psicoativas

0 CREAS ofertando o serviço

Não se aplica Não se aplica

14 Reordenar os Serviços de Acolhimento para Crianças e

Adolescentes Não calculada Não calculada Não calculada

53


16 Implantar unidades de acolhimento, residência inclusiva,

para pessoas com deficiência em situação de dependência com rompimento de vínculos familiares

0 vagas Não se aplica Não se aplica

17 Desprecarizar os vínculos trabalhistas

7 trabalhadores de nível médio e superior como empregados públicos

estatutários ou celetistas

1 trabalhadores de nível médio ou superior são empregados

públicos estatutários ou

celetistas


18 Estruturar as SMAS com formalização de áreas essenciais

Garantir que o órgão gestor tenha instituído na sua estrutura formal as

seguintes áreas: Proteção Social Básica, Proteção

Social Especial e área de Gestão do SUAS com

competência de Vigilância Socioassistencial

Não possui todas as áreas

constituídas


19

Adequar a legislação Municipal à Legislação do SUAS

Possuir Lei, atualizada, que regulamente a

Assistência Social e o SUAS

Não possui legislação


20 Ampliar a participação dos usuários e trabalhadores nos

Conselhos Municipais de Assistência Social

Possuir na representação da sociedade civil do

Conselho Municipal de Assistência Social representantes de

usuários e trabalhadores do SUAS

Não respondeu Censo S U A S

2 0 1 4


21

Regularizar o CMAS como instância de Controle Social do Programa Bolsa Família

O Conselho Municipal de Assistência Social deve

ser a instância de Controle Social do

Programa Bolsa Família

Instância ou comitê exclusivo do



Quadro 46: Síntese das metas do Pacto de Aprimoramento para o quadriênio 2014/2017 Fonte: SAGI/MDS

*Prazo para alcance das metas: até 2017

54


O ano de Referência dos dados abaixo são de 2013 e 2014, com alguns dados do

Relatório de Informações para o Planejamento e Alcance das Prioridades e Metas do Pacto

de Aprimoramento do SUAS - Gestão Municipal e atualizados pela equipe da SMAS,

manualmente (com base no CENSO SUAS, SAGI e entre outros), para 2015, 2016 e

2017, não sendo portanto, indicadores oficiais do MDS/SNAS para estes anos. O ano de

2013 é a linha de base para o acompanhamento das metas e não está incluído no

período de vigência do Pacto de Aprimoramento do SUAS

Algumas metas não se aplicam à realidade de Ibiassucê, portanto, estão descritas

abaixo apenas aqueolas que se aplicam:

• META 1 - Acompanhar pelo PAIF as famílias registradas no Cadastro

Único

o Proteção Social Básica

o Prioridade: Acompanhar pelo PAIF as famílias registradas no Cadastro

Único.


META 01 - PACTO DE APRIMORAMENTO PARA O QUADRIÊNIO 2014/2017

Detalhamento:

Acompanhar pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), as famílias com até ½ salário mínimo registradas no Cadastro Único para Programas

Sociais do Governo Federal - CadÚnico

Meta: Alcançar taxa de acompanhamento do PAIF (das famílias com até ½ salário

mínimo cadastradas no CadÚnico) igual a 15 % para municípios de Peq. I e 10% para os demais portes.

Indicador: Taxa de acompanhamento do PAIF

Apuração (acompanhamento) da Meta

Acompanhar pelo PAIF 15,0% das famílias com até ½ salário cadastradas no CadÚnico

Ano Famílias Acompanhadas Taxa de Acompanhamento Situação

2013* 412 16,0% Meta alcançada

2014 230 10,0% Meta ainda não alcançada



2017 123 6,0% (até outubro) Meta ainda não alcançada

Fonte: SAGI/MDS

55


• META 2 - Acompanhar pelo PAIF as famílias com membros integrantes do

BPC

o Prioridade: Acompanhar pelo PAIF as famílias com membros integrantes

do BPC



Detalhamento: Acompanhar pelo PAIF as famílias com membros integrantes do BPC

Meta: Municípios de pequeno porte I - taxa de acompanhamento do BPC igual ou maior que 25%. Demais portes - taxa de acompanhamento do BPC igual ou maior que

10%

Indicador: Taxa de acompanhamento BPC


Acompanhar pelo PAIF 25,0% das famílias com membros integrantes do BPC

Ano Beneficiários

Acompanhados Taxa de

Acompanhamento Situação

2013* 33 24% Meta ainda não alcançada.

Prazo máximo: 2017

2014 34 21% Meta ainda não alcançada


2016 5 3 % Meta ainda não alcançada

2017 21 12% (até outubro) Meta ainda não alcançada

Fonte: SAGI/MDS

• META 3 - Cadastrar as famílias com beneficiários do BPC no CadÚnico

o Prioridade: Inserir no CadÚnico os beneficiários do BPC



Detalhamento: Inserir no CadÚnico os beneficiários do BPC

Meta: Cadastrar 70% das famílias no CadUnico com beneficiarios do BPC

para municípios de pequeno porte I e II; 60% para municípios de médio e grande porte; 50% para metrópoles.

Indicador: Taxa de cadastramento BPC


Cadastrar 70% das famílias no CadÚnico com beneficiários do BPC

Ano Beneficiários Cadastrados Taxa de

cadastramento Situação


Prazo máximo: 2017


2015 Dados Não Encontrados Dados Não Encontrados -

2016 Dados Não Encontrados Dados Não Encontrados -

2017 131 (até o mês deagosto) 77% Meta alcançada

Fonte: SAGI/MDS

56


• META 4 - Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do PBF que

apresentem outras vulnerabilidades

o Prioridade: Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do PBF



Detalhamento: Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do PBF que apresentem

outras vulnerabilidades sociais, para além da insuficiência de renda

Meta: Municípios de pequeno porte I - taxa de acompanhamento do PBF igual ou maior que 15%. Demais portes - taxa de acompanhamento do PAIF

igual ou maior que 10%

Indicador: Taxa de acompanhamento PBF


Acompanhar pelo PAIF 15 % ou mais das famílias beneficiárias do PBF

Ano Beneficiários

Acompanhados Taxa de

Acompanhamento Situação


Prazo máximo: 2017




2017 90 6% Meta não alcançada

Fonte: SAGI/MDS

• META 5 - Acompanhar pelo PAIF as famílias beneficiárias do PBF em fase de

suspensão por descumprimento de condicionalidades, com registro no

respectivo sistema de informação, cujos motivos sejam da assistência social

Não foi calculada.

• META 6 - Incluir 50% do público prioritário no Serviço de Convivência e

Fortalecimento de Vínculos

É necessário fazer a adesão ao SCFV e ao SISC. Reordenamento do Serviço de

Acolhimento e Fortalecimento de Vínculos como é previsto na Tipificação Nacional dos

Serviços Socioassistenciais.

• META 7 - Ampliar a cobertura da Proteção Social Básica nos municípios

de grande porte e metrópoles

Ibiassucê é um município de Pequeno Porte I.

57


• META 8 - Aderir ao Programa BPC na Escola

o Prioridade: Aderir ao Programa BPC na Escola



Detalhamento: Aderir ao Programa BPC na Escola

Meta: Adesão de 100% dos municípios ao Programa BPC na Escola

Indicador: Adesão ao Programa BPC na Escola


Adesão ao Programa BPC na Escola

Ano Aderiu ao Programa BPC na Escola Situação

2013* Não aderiu ao programa Meta ainda não alcançada. Prazo máximo: 2017

2014 Não aderiu ao programa Meta ainda não alcançada



2017 Aderiu ao Programa BPC na Escola Meta Alcançada

Fonte: SAGI/MDS

• META 9 - Ampliar a cobertura do PAEFI nos municípios com mais de

20.000 habitantes - 2014

o Proteção Social Especial

O município não oferece Proteção Social Especial.

• META 10 - Cadastrar famílias no CadÚnico com a presença de crianças

e adolescentes em situação de trabalho infantil

o Prioridade: Identificar e cadastrar famílias no Cadastro Único com a

presença de crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil

Não há registros de Trabalho Infantil no município.

• META 11 - Cadastrar a população em situação de rua no Cadastro

Único

Não há população em situação de rua registrada em Ibiassucê.

• META 12 - Serviços para a população em situação de rua nos

municípios de 100 mil habitantes e regiões metropolitanas

58


Município de Pequeno Porte I. Não há população em situação de rua registrada em

Ibiassucê.

• META 13 - Acompanhar pelo PAEFI as famílias com crianças e

adolescentes em serviço de acolhimento

Não há Serviço de Proteção Social Especial, nem Serviço de Acolhimento para

crianças e adolescentes

• META 14 - Reordenar os Serviços de Acolhimento para Crianças e

Adolescentes

Não há Serviço de Proteção Social Especial, nem Serviço de Acolhimento para

crianças e adolescentes.

• META 15 - Famílias com violação de direitos em decorrência do

uso de substâncias psicoativas

o Prioridade: Acompanhamento pelo PAEFI das famílias com violação de

direitos em decorrência do uso de substâncias psicoativas

O município não possui Serviço de Proteção Social Especial.

• META 16 - Implantar 100% das residências inclusivas

o Prioridade: Implantar unidades de acolhimento, residência inclusiva,

para pessoas com deficiência em situação de dependência com

rompimento de vínculos familiares

Ibiassucê não possui Serviço de Proteção Social Especial e nem unidades de

acolhimento ou residência inclusiva.

• META 17 - Desprecarizar vínculos trabalhistas das equipes que atuam nos

serviços socioassistenciais

o Gestão do SUAS

o Prioridade: Desprecarizar os vínculos trabalhistas

59




Detalhamento: Desprecarizar os vínculos trabalhistas das equipes que atuam nos serviços

socioassistenciais e na gestão do SUAS.

Meta: Atingir percentual mínimo 60% de trabalhadores do SUAS de nível superior e

médio com vínculo de servidor estatutário ou empregado público


Atingir percentual mínimo de 60% trabalhadores do SUAS de nível superior e médio com vínculo de servidor estatutário ou empregado público

Ano Trabalhadores de EM e ES

com vínculo Percentual atingido Situação

2013* 2 17% Meta ainda não

alcançada. Prazo máximo: 2017

2014 1 9% Meta ainda não

alcançada

2015 8 57 Meta ainda não

alcançada

2016 6 54% Meta ainda não

alcançada

2017 8 31% Meta não alcançada

Fonte: SAGI/MDS

• META 18 - Estruturar as SMAS com formalização de áreas essenciais

o Prioridade: Estruturar a SMAS com formalização de áreas essenciais



Detalhamento: Estruturar a SMAS com formalização de áreas essenciais.

Meta:

Municípios de pequeno I e II e médio porte: 100% dos municípios com instituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistência

social, as áreas constituídas de Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e a área de Gestão do SUAS com competência de Vigilância

Socioassistencial; Municípios de grande porte e metrópole: 100% dos muncípios com instituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistência social,

áreas constituídas de Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, com subdivisão de Média e Alta Complexidade, Gestão Financeira e Orçamentária, Gestão de Benefícios Assistenciais e Transferência de

Renda, área de Gestão do SUAS com competência de: Gestão do Trabalho, Regulação do SUAS e Vigilância Socioassistencial

Indicador: Quantidade de municípios com SMAS estruturadas com áreas

essenciais formalizadas institucionalmente, de acordo com o seu porte.

Apuração (acompanhamento da meta)

100% dos municípios com instituição formal, na estrutura do órgão gestor de assistência social, as áreas constituídas de Proteção Social Básica, Proteção Social Especial e a área de Gestão do SUAS com

competência de Vigilância Socioassistencial

60


Ano Possui todas as áreas

implantadas? Áreas a serem implantadas* Situação

2013**

Não PSE Vigilância Gestão_Trabalho Regulação Gestão_Financeira

Meta ainda não alcançada.

Prazo máximo: 2017

2014

Não

PSB PSE Gestão_Bolsa Gestão_Benefícios Gestão_SUAS

Vigilância Gestão_Trabalho Regulação Gestão_Financeira


2015 Não PSB PSE Gestão_Benefícios Gestão_SUAS



2016 Não PSB PSE Gestão_Benefícios Gestão_SUAS



2017 Não PSE Gestão_SUAS Regulação Vigilância

Gestão_Trabalho Meta não alcançada

Fonte: SAGI/MDS

*Considera todas as áreas e não apenas aquelas obrigatórias para o cumprimento da meta

• META 19 - Adequar a legislação Municipal à legislação do SUAS

o Prioridade: Adequar a legislação Municipal à Legislação do SUAS



Detalhamento: Adequar a legislação Municipal à legislação do SUAS

Meta: 100% dos municípios com Lei que regulamenta a Assistência Social e o SUAS

atualizada

Indicador: Qtde de municípios onde legislação municipal está adequada ao SUAS


Possuir Lei que regulamenta a Assistência Social e o SUAS atualizada

Ano Município possui a Lei que regulamenta a

Assistência Social e o SUAS Situação

2013* Não possui legislação Meta ainda não alcançada. Prazo

máximo: 2017

2014 Não possui legislação Meta ainda não alcançada



2017 O Município possui legislação Meta alcançada

Fonte: SAGI/MDS

• META 20 - Ampliar a participação dos usuários e trabalhadores nos

Conselhos Municipais de AS

o Controle Social - Prioridade: Ampliar a participação de usuários e

trabalhadores nos Conselhos Municipais de Assistência Social

61




Detalhamento: Ampliar a participação de usuários e trabalhadores nos Conselhos

Municipais de Assistência Social.

Meta: Atingir 100% dos Conselhos Municipais de Assistência Social com

representantes de usuários e dos trabalhadores do SUAS na representação da sociedade civil

Indicador: Quantidade de municípios, cujos conselhos possuam representantes de

usuários e trabalhadores na representação da sociedade civil


Possuir no Conselho Municipal de Assistência Social representantes de usuários e dos trabalhadores do SUAS na representação da sociedade civil

Ano

Quantidade de representantes de usuários do SUAS na representação

da sociedade civil

Quantidade de representantes de trabalhadores do SUAS na

representação da sociedade civil Situação

2013* 0 4 Meta ainda não

alcançada. Prazo máximo: 2017

2014 Não respondeu Censo SUAS 2014 Não respondeu Censo SUAS 2014 Meta ainda não

alcançada


alcançada


alcançada

2017 4 0 Meta não alcançada

Fonte: SAGI/MDS

• META 21 - Regularizar o CMAS como instância Controle Social do


o Prioridade: Regularizar o CMAS como instância Controle Social do




Detalhamento: Regularizar o CMAS como instância Controle Social do Programa Bolsa

Família

Meta: Atingir 100% dos Conselhos Municipais de Assistência Social como

instância de controle social do PBF

Indicador: Quantidade de municípios, cujos conselhos atuem como instância de

Controle Social do PBF


Conselho Municipal de Assistência Social deve ser a instância de controle social do PBF

Ano Instância de Controle Social do Programa Bolsa

Família Situação

2013*

Conselho de outra Política Meta ainda não alcançada. Prazo

máximo: 2017

2014 Instância ou comitê exclusivo do Programa Bolsa Família Meta ainda não alcançada



2017 Conselho Municipal de Assistência Social é a instância de

controle social do PBF Meta alcançada

Fonte: SAGI/MDS 2014

62


IV. COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS

4.1. Equipamentos Públicos

4.1.1 Rede Socioassistencial

O município não possui rede socioassistêncial. A rede prestadora de serviços

públicos de Ibiassucê é simples. Existe articulação com outras secretarias municipais,

com entidades e representações da sociedade civil organizada, criando redes de

atendimento para aperfeiçoar os recursos disponíveis e melhorar a qualidade do

atendimento. O CRAS é a porta de entrada para os atendimentos sociais no município e é

a partir das demandas identificadas que são encaminhados a outras redes de serviços

existente.

O município também não possui CREAS (Centro de Referência Especializado de

Assistência Social), nem entidades de acolhimento institucional para crianças e

adolescentes, instituições de longa permanência para idosos ou outros Serviços de

Proteção Social Especial de Alta Complexidade. Quando surgem demandas de média e

alta complexidade, a equipe técnica do CRAS ou Conselho Tutelar, fazem o acolhimento

e os encaminhamentos necessários às outras políticas públicas, Ministério Público e /ou

Poder Judiciário.

63


V. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES

Este Plano adota como referência os Princípios do SUAS, expressos na Norma

Operacional Básica – NOB SUAS (BRASIL, 2012, Art. 3º), e por isso os transcreve na

íntegra. No que se refere às Diretrizes, mantém-se aliado às orientações nacionais, mas

faz adequações à realidade e necessidades locais.

Princípios:

I - universalidade: todos têm direito à proteção socioassistencial, prestada a quem dela

necessitar, com respeito à dignidade e à autonomia do cidadão, sem discriminação de

qualquer espécie ou comprovação vexatória de sua condição;

II - gratuidade: a assistência social deve ser prestada sem exigência de contribuição ou

contrapartida, observado o que dispõe o art. 35 da Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003 –

Estatuto do Idoso;

III - integralidade da proteção social: oferta das provisões em sua completude, por meio

de conjunto articulado de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais;

IV - intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais

políticas e órgãos setoriais;

V- equidade: respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas, políticas e

territoriais, priorizando aqueles que estiverem em situação de vulnerabilidade e risco

pessoal e social.

Diretrizes:

I - garantia dos princípios éticos de provisão dos direitos socioassistenciais;

II - articulação entre a SMAS, demais políticas públicas, Sistema de Justiça e Sistema de

Garantia de Direitos;

III - sustentação da política municipal de assistência social no tripé proteção social,

vigilância socioassistencial e garantia de direitos;

IV- qualificação permanente;

V- respeito às diversidades e heterogeneidades territoriais, familiares e individuais;

VI – gestão democrática e participativa.

64


VI. OBJETIVOS, AÇÕES E METAS

Tomando como referência o diagnóstico das ações desenvolvidas pela SMAS entre

2014-2017 e o alcance das metas propostas para o período, este Plano adota:

• Objetivo Geral: Fortalecer a Gestão, os Serviços, Benefícios, Programas e

Projetos desenvolvidos no âmbito da Secretaria Municipal de Assistência Social,

ampliando, dessa maneira, a sua inserção na comunidade local.

Para a efetivação desse objetivo são propostos, a seguir, os objetivos específicos

através de ações, metas, prazos e parceiros/as para a Gestão, as Proteções Sociais e os

Órgãos Vinculados à SMAS.

65


6.1 GESTÃO DO SUAS

OBJETIVOS AÇÕES METAS PERÍODO

PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Garantir o contínuo

Aperfeiçoamento do

SUAS;

• Atualizar as normativas e a

legislação do SUAS municipal

vigentes, para adequação dos

Programas, Serviços e

Benefícios aos parâmetros da

Tipificação Nacional de

Serviços Socioassistenciais e

aos princípios da diversidade,

heterogeneidade e

territorialidade.;

Atualizar anualmente 100% X X X X

• Superintendência

de Assistência

Social do Estado

da Bahia.

• Poder legislativo

municipal

• Poder executivo

municipal

Fortalecer o princípio da

Intersetorialidade no

âmbito da gestão

municipal do SUAS.

• Elaborar, regularizar e manter

protocolos que definam fluxos

das redes de integração de


Benefícios Socioassistenciais

(referência e contrareferência);

Elaborar 01 protocolo X X X X

-Sistema de

Justiça.

-Secretaria

Municipal de

Saúde (SMS).

-Secretaria

66


• Formalizar parcerias com os

Sistemas de Justiça e de

Garantia de Direitos, Educação,

Saúde, Emprego e Previdência

Social para a garantia de

condições decentes e direitos

dos usuários em todos os

níveis de proteção;

01 reunião anual X X X X

Municipal de

Educação

(SMEC).

-Conselhos de

Direitos.

- Conselho Tutelar;

Implantar a política

municipal de

comunicação do SUAS.

• Criar instrumentos

permanentes de divulgação dos

direitos socioassistenciais para

a comunidade em geral, e em

particular para os usuários da

política;

Publicar mensalmente 02

matérias/artigos e/ou layouts X X X X

-Diretoria de

Comunicação

Realizar 01 palestra

semestral no SCFV (todos os

grupos) para divulgar os

direitos socioassistenciais dos

usuários;

X X X X

• Divulgar mais amplamente

sobre o cadastramento no

CADÚNICO dos beneficiários

do BPC;

Veicular 01 vinheta durante

30 dias na rádio comunitária. X

67


• Criar estratégias de divulgação

sistemática dos trabalhos

desenvolvidos pelos


Benefícios vinculados à SMAS;

Elaborar 01 Plano Municipal

de Comunicação do SUAS; X

Publicar mensalmente 01

matéria jornalística sobre as

ações

X X X X

68


6.1.1 INFRAESTRUTURA


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Adequar o imóvel da

SMAS e suas unidades de

atendimento às normas de

acessibilidade.

• Reformar os ambientes de acordo

com as normas da acessibilidade.

100%

X X

-Secretaria

Municipal de

Infraestrutura

Garantir a infraestrutura

funcional e material dos

Programas, Serviços,

Benefícios e Setores da

SMAS.

• Adquirir, para os Programas,

Serviços, Benefícios e Setores da

SMAS, equipamentos, móveis,

utensílios e materiais de consumo.

25% X X X X

-Secretaria

Municipal de

Administração de

Ibiassucê.

Governos Federal e

do Estado da Bahia

69


7.1.2 TRANSPORTES


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Ampliar o quadro de

motoristas do Setor.

-Contratação de motorista

01 motorista X X - Departamento

de

Assistência

Social.

Qualificar a equipe de

motoristas da SMAS.

- Realizar capacitações com as

temáticas:

• condução defensiva;

• cuidados com o veículo;

• estrutura organizacional e

funcional da SMAS;

• relações humanas.

01 capacitação anual X X X -Todas as

Secretarias

Municipais

70


6.2 GESTÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Garantir a transparência

da aplicação de recursos

no FMAS.

• Publicizar anualmente a

prestação de contas da

aplicação dos recursos

municipais da Política da

Assistência Social na imprensa

escrita local e ao CMAS para

apreciação.

01 publicação anual x x x x • Secretaria

Municipal de

Administração e

Finanças;

Ampliar e garantir o

repasse financeiro do

orçamento público

municipal para a

Assistência Social em no

mínimo 5%.

• Rever LOA/LDO para os

próximos anos e fixar orçamento

de 5% para Assistência Social

conforme deliberações da

Conferência Municipal

5% do Orçamento Municipal

aplicado na Assistência Social

X • Câmara de

Vereadores

• Secretaria

Municipal de

Administração e

Finanças;

71


6.3 GESTÃO DO TRABALHO


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Implantar a Gestão do

Trabalho no SUAS,

Priorizando a efetivação

das equipes de referência

de acordo com a NOB-

RH/SUAS;

• Ampliar o quadro profissional

com os profissionais de

referência mínimos de acordo

com a NOB-RH/SUAS

• Implantar Equipe Volante do

PSB.

Atender 80% RH X X

• Secretaria

Municipal de

Administração e

Finanças;

• Câmara de

Vereadores;

01 Equipe Volante X

Implantar Plano de

cargos, carreiras e

salários;

• Garantir representatividade dos

trabalhadores do SUAS

(efetivos e que não exerçam

função gratificada ou de

coordenação) na elaboração do

plano de cargos, carreiras e

salários; cumprindo os

princípios, diretrizes e

orientações do Plano de

Cargos, Carreira e Salários, de

acordo a NOB RH e a Lei

Municipal do SUAS.

01 Plano de cargos, carreiras

e salários elaborado;

X

• Superintendência

de Assistência

Social do Estado

da Bahia.

• Poder legislativo

municipal

• Poder executivo

municipal

• MDS

72


Estruturar e qualificar as

condições de trabalho

investindo na valorização

e educação permanente

dos profissionais, em

cumprimento da Política

Nacional de Educação

Permanente do SUAS.

• Disponibilizar a Equipe Técnica

e recursos financeiros para

cursos de capacitação nas

suas áreas afins (Gestão

Orçamentária e Financeira,

Benefícios Socioassistenciais e

etc.);

80% X X X X

Padronizar a identificação

dos/as funcionários/as.

• Produzir para os/as funcionários

da SMAS: uniformes; crachás. 100% X X X X

73


Efetivar o princípio

democrático do direito,

respeitando as

condicionalidades da

renda, a diversidade e as

especificidades dos

Usuários.

• Aplicar na oferta dos serviços a

lógica do direito;

• Aplicar o princípio da linguagem

acessível e diversificada no

atendimento ao Usuário;

100% X X X X

- SAS

- INSS

-Território Sertão

Produtivo

- MDS

.

6.4 VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Implantar a Vigilância

Socioassistencial no

município;

-Seleção através de concurso

público de Técnico de Nível

Superior para Referência no

Setor; em cumprimento as

normas legais.

-Capacitação da Equipe de

Referência;

01 profissional concursado e

capacitado

X X

-Secretaria de

Finanças

-

Superintendência

de Assistência

Social do

Estado;

74


Qualificar a produção

das informações dos

Serviços, Programas,

Benefícios e Projetos

Socioassistenciais, e

divulgar

- Criar um Banco de Dados

de informações;

-Capacitar os profissionais dos

Serviços, Programas e

Benefícios da SMAS para o

preenchimento das

informações solicitadas pelos

governos federal, estadual e

municipal;

-Fazer o monitoramento

permanente do

preenchimento dos dados;-

Elaborar e publicar o

Relatório

Anual de Informação dos

Serviços, Programas,

Benefícios e Projetos

Socioassistenciais.

01 relatório anual publicado X X X X - Vigilância

Socioassistenc

ial

-Todos os

Programas,

Serviços,

Benefícios,

Setores e

Coordenadoria

s

da SMAS.

Manter o diagnóstico

socioterritorial e a

integração de

informações

atualizadas.

•Disponibilizar equipamentos

e espaço físico necessários

para o trabalho;

•Rever indicadores

anualmente;

01 espaço físico e

equipamentos adequados.

X X X X -Todos os

Programas,

Serviços e

Benefícios

ofertados pela

SMAS.

75


-Setor de

Comunicação

da Assistência

Social.

Organizar o processo de

Monitoramento e

Avaliação do SUAS.

-Definir parâmetros do

monitoramento, com

especificação de indicadores,

prazos e critérios.

- Orientar, a partir dos

resultados do monitoramento,

as adequações necessárias

ao bom desenvolvimento dos

Serviços, Programas, Projetos

e Benefícios

Socioassistenciais e dos

Setores da SMAS.

-Produzir e monitorar os

Instrumentos de Avaliação

dos Serviços para os

Usuários.

01 Relatório Anual de Gestão

elaborado

X X X X -Programas,

Serviços,

Projetos e

Benefícios

ofertados pela

SMAS.

- Usuários.

- Setores

da

SMAS.

- CMAS.

76


6.5 ÓRGÃOS COLEGIADOS, CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Fortalecer a instância de

controle social da Política

Municipal de Assistência

Social – PMAS.

-Garantir secretaria exclusiva

com um profissional efetivo

para assessorarem os

Conselhos, conforme orientam

as normativas e garantir

espaço físico adequado;

-Disponibilizar os funcionários

do Setor e recursos financeiros

para a participação em eventos

de capacitação continuada.

01 servidor efetivo X X X X - SAS.

- Seminários no

Território do

Sertão Produtivo.

- MDS.

-Ampliar a participação dos

usuários e dos trabalhadores

no conselho municipal de

assistência social com meta de

atingir 100% (cem por cento)

dos conselhos com

representantes de usuários e

100% cumprimento da

legislação.

X

77


trabalhadores na

representação da sociedade

civil;

-O CMAS deverá deliberar

sobre as prioridades e metas

de desenvolvimento do SUAS

em seu âmbito de

competência;

01 reunião ordinária mensal X X X X

6.5.1 SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Assessorar o CMAS e o

CMDCA para a

execução das suas funções.

-Realizar orientação permanente

ao CMAS e CMDCA, para que

no cumprimento de suas

funções:

• Fazer a interface com os

outros Conselhos (Saúde,

Educação, Direitos Humanos),

visando uma atuação integrada

100% dos Conselheiros

capacitados

X X X - Secretaria de

Saúde.

- Secretaria de

Agricultura.

- Secretarias de

Assistência Social.

- Secretaria de

Educação.

78


e qualificada;

• Ampliar e qualificar a

participação de Usuários e

trabalhadores do SUAS em seu

quadro de Conselheiros;

• Ampliar a efetividade do

CMAS na proposição de

políticas de assistência social,

e do CMDCA na proposição

de políticas de defesa dos

direitos da criança e do

adolescente;

- CMAS.

-CMDCA.

Assessorar o CMAS nas

Conferências de Assistência

Social.

-Planejar, orientar e acompanhar

o processo de preparação e

realização das Conferências de

Assistência Social.

-Aumentar a capacidade de

Inserção das propostas

deliberadas na Conferência, nos

contextos estadual e federal.

Realizar 100% das Conferências

seguindo resoluções do CNAS;

X X -Conselhos e

Profissionais que

atuam no âmbito

do SUAS.

79


Assessorar o CMAS na

gestão orçamentária dos

recursos destinados às

ações do Conselho.

- Auxiliar o planejamento anual

da destinação do recurso

financeiro para a manutenção

do CMAS e da Secretaria

Executiva dos Conselhos.

-Efetivar o controle orçamentário

do Setor.

Garantir a destinação de 3%

dos recursos financeiros do IGD

SUAS e do IGD PBF conforme

preconiza a legislação vigente;

X X X X - Setor de Apoio

Administrativo da

SMAS.

6.6 PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

6.6.1 SERVIÇO DE PROTEÇÃO E ATENDIMENTO INTEGRAL À FAMÍLIA (PAIF)


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Qualificar os profissionais

da Proteção Social Básica

para o acompanhamento

das famílias referenciadas.

- Ofertar capacitação continuada

aos profissionais.

Disponibilizar 100% dos

profissionais e recursos

financeiros

X X X X - SAS/BA.

- MDS.

-Fortalecer parceria com a

rede local, de forma a obter

melhor acompanhamento

das famílias em situação de

vulnerabilidade social.

-Construir/estabelecer e

implementar/formalizar o fluxo

entre a rede local, e ainda o Poder

Judiciário e o Sistema de Garantia

de Direitos, para o atendimento e

01 mapeamento bianual X X - Rede de

atendimento

socioassistencial

de abrangência

Do CRAS.

80


-Implementar a parceria

com o Poder Judiciário e o

Sistema de Garantia de

Direitos, para o

encaminhamento, discussão

e estudos de caso de

Usuários.

acompanhamento das famílias e

usuários;

- Padronizar os instrumentos de

referência e contrarreferência;

- Atualizar o mapeamento da rede

local, visando o referenciamento

das famílias;

- CMAS;

-Outros serviços

e organizações

do município e

região;

-Poder Judiciário

Ampliar a capacidade

de atendimento ao

Usuário, adequando


Benefícios aos

ordenamentos previstos

na Tipificação Nacional de

Serviços

Socioassistenciais e aos

princípios da diversidade,

heterogeneidade e

territorialidade.

• Desenvolver ações de prevenção,

redução das desproteções e

diminuição das situações de

violação de direitos.

03 campanhas anuais

realizadas.

X X X X - SAS;

-Todos os

Programas,

Serviços e

Benefícios da

SMAS.

- CMAS e outros

Conselhos de

Direitos.

81



PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Ampliar as ações de - Aprimorar o Acompanhamento

familiar pelo PAIF.

- Ampliar, no PAIF, a taxa de

acompanhamento das famílias

cadastradas no CADÚNICO.

- Realizar o Cadastramento das

famílias com beneficiários do

BPC, no CADÚNICO.

- Acompanhar no PAIF as famílias

beneficiárias do PBF que

apresentem outras

vulnerabilidades sociais além da

insuficiência de renda.

- Acompanhar, no PAIF, as

famílias beneficiárias do PBF em

fase de suspensão por

descumprimento de

condicionalidades, cujo motivo

seja da assistência social.

Cumprir 80% das metas

relacionadas ao PAIF no Pacto

de Aprimoramento do SUAS

para o Município;

X X X X - Setor de

Vigilância

Socioassistencial

- SMEC

- SMS

- CADÚNICO

acompanhamento das

famílias

referenciadas.

82


6.6.2 SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS – SCFV


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Adequar o Serviço de

Convivêcia e Fortalecimento

de Vínculos – SCFV

conforme Tipificação dos

Serviços do SUAS;

- Garantir o atendimento a

adolescentes, jovens e idosos

com recursos humanos

indispensáveis, dentre eles o

orientador social;

-Tipificar o SCFV realizado em

âmbito municipal, com acesso

ao SISC, recurso federal e com

técnico de referência;

-Ofertar capacitação para a

equipe Técnica do Serviço.

-Obter acesso ao SISC e

Qualificar a prestação de

informações do SCFV.

01 profissional

X X X X

- Proteção Social

Básica do MDS.

- Proteção Social

Básica do Estado.

Efetivar 01 adesão a nova

reordenação do SCFV e

acesso ao SISC;

X X X X


técnicos do serviço, e

recursos financeiros para

capacitação na área de

SCFV; X X X X

- SAS;

-MDS;

- Responsáveis

por capacitação

no território do

Sertão produtivo.

83


80% do material necessário

para a realização das

oficinas, cursos, palestras,

encontros, projetos sociais e

outras atividades do serviço;

X X X X

- FMAS

Incluir o público prioritário da

Assistência Social no SCFV.

- Identificar, na rede de

atendimento do CRAS, e

Proteção Social Básica, este

público.

- Mobilizar este público e suas

famílias para o Serviço.

50% de inclusão do público

prioritário no SCFV.

X X X X - CRAS.

- Serviços da

Proteção Social

Básica.

6.6.3 BENEFÍCIOS EVENTUAIS


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Ampliar o alcance dos

direitos ofertados ao Usuário

na prestação do Beneficio

Eventual, conforme Lei

Federal.

- Revisar a Legislação que

regulamenta a oferta do Benefício

Eventual, ampliando os direitos

concedidos ao Usuário.

100%

X X X X - Gestão da SMAS.

84


6.6.4 PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Fortalecer o acompanhamento

das condicionalidades do PBF.

-Ofertar capacitação aos

profissionais de referência, para

o Acompanhamento das

condicionalidades do PBF.

-Realizar ações de

acompanhamento das

condicionalidades.

Garantir acompanhamento de

80% das famílias

X X X X - Gestão do

CADÚNICO.

- SMS.

- SMEC.


técnicos

X X X X

85


6.6.5 CADASTRO ÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL - CADÚNICO


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Qualificar os Cadastradores

do CADÚNICO, para melhor

desempenho de sua função.

- Ofertar capacitação

permanente para os

Cadastradores do

CADÚNICO.

- Realizar encontros que

discutam temas como

diversidade e

heterogeneidade dos

indivíduos, das famílias e dos

territórios.

100% da Equipe X X X X - SAS.

- MDS.

- Outras entidades de

aperfeiçoamento

profissional.

- Equipe do PAIF.

Manter a Equipe Técnica para:

-Inclusão de novas famílias no

CADÚNICO.

- Averiguação e revisão

cadastral dos usuários do PBF.

- Inserir novos usuários No

CADÚNICO

- Recadastramento dos usuários

do CADÚNICO

03 Técnicos X X X X - Gestão da SMAS.

86


6.6.6 PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA NO SUAS


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Manter em funcionamento o

Programa Criança

Feliz

-Contratar Equipe Técnica de

Referência para o Programa.

-Capacitar a Equipe Técnica

para o desenvolvimento do

Programa.

-Divulgar o Programa

na comunidade local.

Realizar contratação de

03 visitadores e 01

Supervisor para o

Programa Primeira

Infância no SUAS;

X

- Gestão da SMAS.

Disponibilizar 100% da

equipe para capacitação; X

87


6.6.7 BPC e BPC NA ESCOLA


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Continuar o Grupo Gestor do

BPC na Escola.

- Identificar representantes

da Educação, Saúde e

Assistência Social para a

composição do grupo

gestor.

- Formular os parâmetros de

Funcionamento do Grupo

Gestor.

Compor 01 grupo gestor do

BPC na Escola

X X X X - Gestão da SMAS.

- SMEC

- SMS.

Ampliar o acesso do público

prioritário ao BPC.

- Realizar Busca Ativa, nos

territórios, para a

identificação do público do

BPC.

- Efetivar o cadastro do

público identificado.

- Incentivar, tomando como

referência o CADÚNICO,

a inserção de crianças,

adolescentes e jovens com

Cadastrar 100% do público X X X X - Gestão do CADÚNICO.

- CRAS.

88


deficiência no Sistema de

Ensino.

6.7 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Implantar em Parceria com os

municípios da região, um

Serviço Regionalizado de

Proteção Social Especial -

PAEFI/CREAS

- Fomentar estratégias para

realização de parcerias com

prefeituras de Pequeno Porte

I da região, para implantação

de um Serviço Regionalizado

de atendimento

especializado de assistência

social/PAEFI/CREAS com

apoio técnico e financeiro do

Estado;

01 reunião anual X X X X - Gestão da SMAS.

89


6.8 ÓRGÃO AUTÔNOMO

6.8.1 CONSELHO TUTELAR


PARCEIROS 2018 2019 2020 2021

Divulgar as temáticas

relacionadas à Infância e

Adolescência.

-Ampliar o conhecimento da

sociedade sobre os temas

afins à situação da Criança e

do Adolescente.

- Realizar campanhas

educativas nas seguintes

datas:

• 18 de maio: contra o abuso e

exploração sexual;

• 12 de junho: contra o trabalho

infantil;

• 13 de julho: data

comemorativa do ECA;

• 18 de novembro: Dia do

Conselheiro Tutelar;

• Outras.

Realizar 04 campanhas anuais

das temáticas

X X X X - Setor de

Comunicação.

- Secretaria

Assistência de Social.

- CMDCA.

- CRAS.

90


Qualificar o atendimento às

famílias em trânsito que

tenham,

no grupo, crianças e

adolescentes.

- Realizar estudo técnico para

avaliação das necessidades e

condições adequadas de

atendimento a esse público.

Adequar 100% dos espaços do

CT

X - CRAS.

- CMDCA.

-Vigilância

Socioassistencial.

-SJDHDS

Manter a infraestrutura da

unidade do Conselho Tutelar.

- Imóvel

- Fazer revisão periódica

das

instalações hidráulicas,

sanitárias e

elétricas.

- Adquirir materiais de limpeza e

de

escritório.

01 casa alugada;

Realizar 80% das ações de

manutenção necessárias.

X X X X - Secretaria de

Administração,

Finanças e

Planejamento.

- SMAS.

- Secretária de Obras.

91


Qualificar os serviços prestados

pelos Conselheiros Tutelares e

Equipe Técnica.

- Liberar recursos para que os

Conselheiros Tutelares e

Equipe

Técnica participem de cursos

de

capacitação nas temáticas:

• Orçamento Público;

• Acolhimento Institucional;

• Educação Inclusiva;

• outros temas relacionados

como ECA.

-Ofertar aos Conselheiros

Tutelares uma capacitação

direcionada para o

conhecimento da política de

Assistência Social e dos


Benefícios Socioassistenciais

ofertados no Município.

80% dos Conselheiros tutelares

capacitados

X X X X - SAS.

- MDS.

- Vigilância

Socioassistencial.

92


Estabelecer parcerias para

aprimorar o atendimento às

crianças, adolescentes e suas

famílias.

-Identificar Programas e

Serviços que, no Município,

compõem a rede de

atendimento à criança e ao

adolescente e jovem.

-Pactuar, com Programas

eServiços, a participação na rede

de atendimento à criança e ao

adolescente.

Parceria efetivada X X - CRAS.

- SMS.

- SMAS.

- SMEC

- CMDCA

93


VII. IMPACTOS ESPERADOS

Com as propostas elaboradas espera-se produzir os seguintes impactos, na SMAS:

- Melhoria da gestão do trabalho do SUAS;

- Melhoria da infraestrutura dos Serviços, Programas e Benefícios Socioassistenciais ofertados;

- Ampliação da oferta de Serviços;

- Erradicação do trabalho infantil; - Ampliação do conhecimento social sobre o trabalho desenvolvido pela SMAS;

- Constituição dos fluxos de atendimento dos Serviços, Programas, Benefícios e Setores.

94


VIII. RECURSOS FINANCEIROS

Para a realização do trabalho socioassistencial, a SMAS tem uma estrutura

financeira composta por recursos de origem do Fundo Nacional de Assistência Social –

FNAS, do Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS e de recursos próprios. Os

valores financeiros são os mesmos projetados no Plano Plurianual – PPA e estão

apresentados nos quadros a seguir, por Blocos e fontes de financiamento.

• Previsão Orçamentária Total dos Recursos

Abaixo está discriminada a Previsão Orçamentária Total dos recursos para a

Assistência Social em Ibiassucê para o quadriênio 2018-2021, considerando as fontes de

financiamento municipal, estadual e federal.

Quadro 58: Planejamento Orçamentário da Assistência Social em Ibiassucê 2018-2021

Planejamento Orçamentário da Assistência Social em Ibiassucê

(Com base no PPA 2018-2021)

ANO

Planejamento

Orçamentário do

Município (em

reais)

Orçamento da

Assistência Social

(em reais)

Percentual da Assistência

Social em Relação ao

Orçamento do Município

2018 36.265.896,00 1.503.600,00 4,15%

2019 39.268.712,19 1.628.098,08 4,15%

2020 42.912.848,68 1.779.185,60 4,15%

2021 47.324.289,52 1.962.085,88 4,15%

Fonte: Plano Plurianual de Ibiassucê-BA para o quadriênio 2018-2021

• Previsão Orçamentária dos Recursos - Por Tipo de Despesa

Abaixo está discriminada a Previsão Orçamentária dos recursos por Tipo de

Despesa (Corrente ou Capital) para o quadriênio 2018-2021, considerando as fontes de

financiamento municipal, estadual e federal.

95


Quadro 59: Planejamento Orçamentário da Assistência Social por tipo de despesa (2018-2021)

PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO POR TIPO DE DESPESA

Despesas Correntes

Fonte (Municipal, Estadual e Federal)

2018 2019 2020 2021

Total Geral 1.067.600,00 1.155.997,28 1.263.273,84 1.393.138,39

Despesas de Capital

Fonte (Municipal, Estadual e Federal)

2018 2019 2020 2021

Total Geral 436.000,00 472.100,80 515.911,76 568.947,49


• Previsão Orçamentária Total dos Recursos - Por Tipo de Despesa

Abaixo está discriminada a Previsão Orçamentária dos recursos por Tipo de Ação

para o quadriênio 2018-2021 (conforme o PPA), considerando as fontes de financiamento

municipal, estadual e federal.

Quadro 60: Previsão Orçamentária por Tipo de Ação (2018-2021)

PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA POR TIPO DE AÇÃO - PPA 2018-2021

Nº Ação 2018 2019 2020 2021

2016 Gestão das Ações do Fundo Municipal

de Ação Social R$ 423.000,00 R$ 458.024,40 R$ 500.529,06 R$ 551.983,45

2053 Programa Bolsa

Familia - IGD R$ 137.000,00 R$ 148.343,60 R$ 162.109,89 R$ 178.774,79

2052 Manutenção do

Conselho Tutelar R$ 81.000,00 R$ 87.706,80 R$ 95.845,99 R$ 105.698,96

2054 Programa CRAS R$ 119.600,00 R$ 129.502,88 R$ 141.520,75 R$ 156.069,08

2021 Programa Primeira Infância No SUAS

R$ 146.000,00 R$ 158.088,80 R$ 172.759,45 R$ 190.519,12

2059

Outros Programas de Assistência

Social R$ 96.000,00 R$ 103.948,80 R$ 113.595,25 R$ 125.272,84

1053 Construção do

CRAS R$ 371.000,00 R$ 401.718,80 R$ 438.998,31 R$ 484.127,34

1054

Aquisição de equipamentos para o CRAS

R$ 65.000,00 R$ 70.382,00 R$ 76.913,45 R$ 84.820,15

2064 Manutenção do

FEAS R$ 65.000,00 R$ 70.382,00 R$ 76.913,45 R$ 84.820,15

96


TOTAL DA PREVISÃO R$ 1.503.600,00 R$ 1.628.098,08 R$ 1.779.185,60 R$ 1.962.085,88


• Previsão do Cofinanciamento Federal de Recursos Financeiros por Bloco

Abaixo está relacionadas às previsões de repasse do cofinanciamento com o

Governo Federal destinado ao Município.

Quadro 61: Previsão Orçamentária do Cofinanciamento Federal por Bloco de Gestão (2018-2021)

Previsão Orçamentária

Bloco de Gestão - COFINANCIAMENTO FEDERAL

Incentivo Ação

Orçamentária 2018 2019 2020 2021

IGD – Índice de

Gestão

Descentralizada

do Bolsa

Família

Índice de Gestão

Descentralizada

do Programa

Bolsa Família

71.466,60 71.466,60 71.466,60 71.466,60

IGD – Índice de

Gestão

Descentralizada

do SUAS

Índice de Gestão

Descentralizada

do SUAS

18.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00

Fonte: EFFORT Serviços e Consultoria

Quadro 62: Previsão Orçamentária do Cofinanciamento Federal - Bloco Proteção Social Básica

(2018-2021)


Bloco Proteção Social Básica - COFINANCIAMENTO FEDERAL

Manutenção Piso Básico Fixo 2018 2019 2020 2021

72.000,00 74.000,00 74.000,00 74.000,00


• Previsão do Cofinanciamento Estadual de Recursos Financeiros por Bloco

Abaixo estão relacionadas às previsões de repasse de recursos do

cofinanciamento com o Governo do Estado da Bahia.

97


Quadro 63: Previsão Orçamentária do Cofinanciamento Estadual - Bloco Proteção Social Básica (2018-2021)


Bloco Proteção Social Básica - COFINANCIAMENTO ESTADUAL

Manutenção Piso Básico Fixo 2018 2019 2020 2021

13.500,00 15.000,00 15.000,00 15.000,00

Manutenção Piso Básico Variável

2018 2019 2020 2021

9.288,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00


98


IX. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO:

A entidade responsável pela deliberação deste Plano é o CMAS. Portanto, o

Conselho assume o compromisso de monitorar e avaliar o cumprimento do que é

apresentado neste documento como Objetivos, Ações e Metas propostas para o

período 2018- 2021.

O monitoramento será anual e está sob a responsabilidade do Setor de

Vigilância Socioassistencialn ou em falta deste, o órgão gestor. Este Setor deverá

elaborar um Relatório Anual para o CMAS, a ser entregue em janeiro do ano

subsequente ao exercício. Dessa maneira, ficam estabelecidos como parâmetro o mês

de janeiro dos anos 2019; 2020; 2021 e 2022. Este Relatório deverá conter

informações sobre o status das metas propostas para o período em análise,

justificando os resultados alcançados e propondo os encaminhamentos necessários.

A avaliação será realizada no final da vigência do Plano, ficando estabelecido o

prazo de 30 de abril de 2022 para a sua entrega ao CMAS. A sua efetivação é de

responsabilidade de uma equipe externa, a ser escolhida pelo Conselho. Este critério

tem como objetivo manter o princípio ético de não contaminação dos resultados da

avaliação. Deverão ser objeto de análise: indicadores quantitativos e qualitativos

relacionados com os serviços prestados; nível de satisfação dos usuários e

funcionários; e impacto das ações na melhoria das condições socioculturais e

econômicas dos contextos familiar e comunitário do Município.

99


X. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este Plano apresenta os objetivos, ações e metas da SMAS para o quadriênio

2018- 2021. As propostas que ele incorpora baseiam-se na realidade socioeconômica

do município, nas orientações do Plano Nacional Decenal de Assistência Social –

2016-2026, nas metas estabelecidas no Pacto de Aprimoramento do SUAS e nas

deliberações da Conferência Municipal de Assistência Social/2017. Assim, expressa o

empenho da Gestão, Coordenadorias e Setores da SMAS, no sentido de contribuir

para o enfrentamento das questões socioassistenciais de âmbito local.

A função deliberativa do Plano é de responsabilidade do CMAS. Cabe a esta

instância de controle social a coordenação do monitoramento das ações propostas e a

avaliação dos resultados. Espera-se que ao término desse quadriênio tanto a SMAS

como o CMAS tenham cumprido com suas atribuições. Mais do que isso, alimenta-se a

expectativa de que as situações de risco e vulnerabilidade sociais do Município tenham

sido minimizadas, no período. Para isso conta-se com o compromisso de todos/as

os/as envolvidos/as na sua elaboração e aplicação.

100


REFERÊNCIAS

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data/misocial/tabelas/consulta_cidade_geral.php#. Acesso em: 01 set. 2017.

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https://aplicacoes.mds.gov.br/sagirmps/catalogo/?id=97. Acesso em 31 mar. 2017.

. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de

Assistência Social. Departamento de Gestão do Sistema Único de Assistência Social.

. Resolução n. 18, de 15 de julho de 2013. Dispõe acerca das prioridades e

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www.mds.gov.br/cnas/legislacao/resolucoes/...2012/...2012...12-12 2012.../download.

101


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de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004). Brasília,

2005.

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103


XI. APROVAÇÃO DO CMAS

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PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE IBIASSUCÊ-BA · Secretária Municipal de Assistência Social. Gestão do SUAS / Gestão do Trabalho / Gestão Orçamentária e Financeira