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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
2010- 2013
MUNICÍPIO DE
Riversul
SETEMBRO 2010
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PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO
RURAL SUSTENTÁVEL
Prefeitura Municipal de Riversul
Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Riversul
Casa da Agricultura de Riversul
Escritório de Desenvolvimento Rural Itapeva Período de vigência: 2010 a 2013 Apresentação:
O município de Riversul tem seu desenvolvimento econômico e social, voltado exclusivamente ao setor agropecuário, possuindo grande número de pequenos e médios produtores distribuídos em sua área rural, comprovando suas características estritamente ligadas ao meio rural e baseado num sistema produtivo de agricultura familiar. Assim, o propósito da elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, para o Município de Riversul é o desenvolvimento do agro negócio municipal, visando o crescimento econômico das cadeias produtivas do município e a melhoria da qualidade de vida do agricultor e sua família.
Este plano foi elaborado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural, com a participação de setores como: Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Poder Executivo, Poder Legislativo, Produtores Rurais e os Técnicos da Casa da Agricultura de Riversul, Médico Veterinário Severino Rodrigues de Almeida, Engenheiro Agrônomo José Luiz Perin Leite e Técnico de Apoio Agropecuário Dulce Maura da Cruz Bernardo, baseado em metodologia participativa, onde buscou-se a participação da comunidade rural nos levantamentos de dados, análises e priorização de problemas, bem como, na proposição de ações para solução de entraves que permeiam o meio rural.
As razões que levaram a comunidade na elaboração deste Plano foram as necessidades de adoção de ações sustentáveis no meio rural, visando alterar o quadro da atual situação, onde observa-se: degradação ambiental, baixa produtividade das explorações agropecuárias e baixos índices de qualidade de vida da comunidade rural. Este Plano é de grande importância no desenvolvimento do agronegócio municipal e melhoria das condições de vida das famílias rurais.
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1 Identificação e Caracterização do Município: 1.1.HISTÓRICO DE NOSSO MUNICÍPIO
A história de Riversul teve início com a chegada do mineiro Joaquim Bueno, que em 1885 tomou posse dessas terras. Vieram logo a seguir José Inácio Fróes e Francisco José Fróes, seu irmão, formando assim um pequeno povoado. Posseiros na época eram trabalhadores que ocupavam área de propriedade ainda não definida, e tinham, portanto, a posse da terra ocupada. Sua presença era marcante nas frentes de combate. Os mineiros possuidores de uma grande fibra e espírito progressista, fizeram com que o povoado crescesse rapidamente. Ergueram uma capelinha a qual deram o nome de Capela de São Bom Jesus, permanecendo até hoje Padroeiro da Cidade. O terreno foi doado por Joaquim da Silva Bueno. Essa capelinha ficava onde hoje é a propriedade do Senhor José Candido Barbosa. A capelinha foi construída em barro, e hoje, infelizmente não existe mais. O povoado cresceu e decorrido três anos veio residir nessas terras Processo Martiminiano, que deu então maior impulso ao pequeno vilarejo. Em 1890, lutou incansavelmente pela criação o Distrito de Paz. Com a queda da Monarquia e a instalação da República, a criação do Distrito só foi conseguida em 1894 pelo decreto nº 288 de 7 de julho, com a denominação de Ribeirão Vermelho, pertencendo ao município de Itaporanga, na época chamada de São João Batista do Rio Verde. Aos 12 de novembro de 1924 foi elevado a município, tendo como seu primeiro Prefeito o farmacêutico Manoel de Mello, mais conhecido como Coronel Nenê de Mello. O povoado cresceu e a capela construída pelos fundadores não era mais suficiente para abrigar todos os fiéis. Iniciou-se então, por volta do ano de 1920 a construção da Igreja Matriz. A empreitada ficou por conta de Francisco Isidoro. A água e a areia utilizada na construção eram trazidas do rio Ribeirão Vermelho por cavalos ou até em carrinhos de mão. As pedras eram tiradas do alto do morro (atual morro do Cristo), que começa ao pé do rio, de onde João Teodoro as empurrava lá de cima, fazendo-as rolar até o rio e de lá trazidas em carretas puxadas por cavalos. Aos 12 de dezembro, de 1928 foi fundada a paróquia do Bom Jesus, e em 1º de Janeiro de 1929 tomou posse o seu primeiro vigário, o Reverendo Padre Manoel de Oliveira. Os padres que aqui trabalharam, muito colaboram na vida desta cidade, pois a religiosidade é uma característica marcante deste povo. Mas esses padres moravam na cidade de Itaporanga, e só vinham para cá no sábado, rezando as missas de sábado e regressavam a Itaporanga. Com isso a paróquia ficava sem padres durante a semana. Essa situação mudou quando chegaram os padres Cistercienses. No ano de 1924, começou na cidade a construção da estrada de ferro que ligaria a cidade de Itararé a Fartura. Essa construção ficou a encargo da Companhia Lafayete e Siqueira, da cidade de Itapeva. O trabalho era feito com ferramentas simples – machados, foices enxadas e picaretas – pois não havia máquinas. Grandes aterros levavam meses para serem feitos , pois o trabalho era feito com carrinhos de mão ou com cavalos. A divisão do trabalho era feita por fazendas , nas quais vários homens trabalhavam nas regiões já demarcadas. Esse trabalho foi até 1926, quando a empresa responsável faliu. O trem chegou a correr até Pedra Branca (Bairro da Zona Rural do Município
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de Itararé) não chegando até a cidade de Ribeirão Vermelho do Sul. Hoje, restam alguns vestígios da construção abandonada. Com a Revolução Constitucionalista de 1932, São Paulo transformou-se num campo militar, onde se preparavam estudantes e membros de profissões liberais. Era constituída pela força pública do Estado de São Paulo e por tropas federais rebeladas. Getúlio Vargas tentando anular essa força concentrou nas fronteiras do Estado de São Paulo, forças policiais, batalhões provisórios e forças do Exército do Sul e do Norte, bloqueando as comunicações e a possibilidade de abastecimento. Foi então que Riversul acomodou soldados do Exército do Rio Grande do Sul, que permaneceram aqui cerca de três meses. Essa Brigada Gaúcha comandada pelo Coronel Pelegrini, acampou em sua maioria no pasto do senhor Francisco Candido Barbosa, conhecido por Chico Moisés.
No dia 05 de Agosto de 1936, os Padres Cistercienses, vindos da França, tomaram posse das Paróquias de Riversul e Itaporanga, sendo muito importantes para a cidade, principalmente no setor cultural. Em 1937, com a intervenção federal do Estado, cai a soberania do município, voltando novamente a ser Distrito de Paz. Pelo decreto nº 14.334 de 30 de novembro de 1944, Ribeirão Vermelho, passa a chamar-se Ribeirão Vermelho do Sul. No ano de 1948, Justino de Oliveira Brizola, consegue das autoridades competentes o Plebiscito, que possibilitaria a passagem do município para a comarca de Itararé. Para esse plebiscito, foi usado um título especial, onde todas as pessoas maiores de idade poderiam votar, inclusive os analfabetos. A cédula era simplificada e só continham dois quadradinhos, onde os eleitores marcavam apenas sim ou não. O resultado foi favorável a Itararé, mas como a mudança além de política, seria jurídica, teria de ser aprovada pela Assembléia Legislativa. Nesse mesmo ano, o governador do Estado, Ademar Pereira de Barros, anula esse plebiscito e Riversul continua a ser Comarca de Itaporanga. No dia 23 de setembro de 1950, por motivos políticos Justino Brizola é assassinada em praça pública por Leôncio Alves Ferreira. Aos 30 dias do mês de dezembro de 1953, o deputado estadual Augusto do Amaral, conseguiu novamente a emancipação política municipal com o nome de Ribeirão Vermelho do Sul. Durante o ano de 1954, com a ajuda dos municípios vizinhos, foram criados os partidos políticos e feita a escolha dos candidatos a prefeitura e câmara de vereadores para a eleição. Os candidatos escolhidos foram dois; de um lado Aparecido Lúcio Martins e do outro Antonio Moreira Ramos, apelidado de Sula. A primeira eleição municipal, realizou-se em outubro de 1954 e elegeu o Senhor Aparecido Lúcio Martins, pela maioria dos votos, tendo como vice-prefeito o senhor Atílio Coluço. Sua posse se deu no dia 3 de janeiro de 1955, apesar de tudo ser tido improvisado. A partir daí, o então município de Ribeirão Vermelho do Sul, toma grande impulso para o progresso. A origem do nome atual prende-se à junção das iniciais RI- Ribeirão, VER- Vermelho e Sul, por ficar ao Sul do Estado de São Paulo. A mudança ocorreu devido problemas principalmente com correspondências com a cidade de Ribeirão do Sul, deste Estado e Ribeirão Vermelho, Estado de Minas Gerais.
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Essa mudança foi feita no mandato do prefeito Aparecido Barbosa. Lei nº 2.334 de 16 de abril de 1980.
O município de Riversul tem sua economia voltada para a atividade agropecuária, onde a maioria das propriedades é representada por pequenos e médios produtores rurais.
O Município de Riversul localiza-se na região Sudoeste do Estado de São Paulo, distante 380 km da capital.
Municípios Confrontantes - Ao Norte com o município de Itaporanga ao Sul com o município de Itararé, ao Leste com o município de Itaberá (Rio Verde) e ao Oeste com o Estado do Paraná (Rio Itararé). Fonte: Câmara Municipal de Riversul 1.2 Dados Geográficos: Mapa do estado com localização do município
Latitude: 23º 49' 42" Longitude: 49º 25' 45"W Altitude: 550 m Área total do município: 38.600,00 hectares (Fonte: IBGE) Área rural: 38.536,00 hectares Fonte: (Prefeitura Municipal de Riversul) Área urbana: 64,00 hectares Fonte:(Prefeitura Municipal de Riversul) População: População total População urbana População
rural Densidade demográfica
6.545 4.582 1.963 16,95 hab./km2
Fonte: IBGE 2009. Clima: O Clima da região segundo Nimer (1977) é classificado como sendo Tropical Subquente, Superúmido, apresentando Subseca. A característica da região Sudeste é o predomínio do clima subquente. Sua implicação nas atividades agropecuárias – O clima, de modo geral, não compromete o desenvolvimento das atividades agropecuárias aqui instaladas. Ocasionalmente, algumas geadas causam danos leves, principalmente, à atividade agrícola. Fonte: Instituto de Pesquisa Tecnológica-IPT: Relevo: O município de Riversul situa-se nos domínios da Província da Depressão Periférica, mais especificamente na Zona do Paranapanema, onde ocorrem as
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formações sedimentares paleozóicas e mesozóicas da bacia do Paraná. Predominam declividades médias a alta (acima de 15%) e amplitude locais inferiores a 100 metros, topos angulados e achatados. Nos divisores há um achatamento dos topos, que mostra setores com declividade média a baixa, sendo as áreas mais aproveitadas para agricultura. As terras que ocupam declividades mais suaves, sendo as áreas menos extensas do município, são destinadas à explorações agrícolas, principalmente ocupadas com a cultura do milho, soja e feijão, e apresentam bom potencial de produção apesar de carecer de técnicas destinadas à sua conservação. As áreas de topografia mais acidentadas são ocupas por pastagem e pelo reflorestamento com pinus e euicalipto e exigem técnicas mais complexas para sua conservação. Fonte: Instituto de Pesquisa Tecnológica-IPT. Tipos de solos: Os principais tipos de solos presentes no município são: • Argissolo Vermelho Amarelo, A moderado a proeminente, textura
arenosa/média com inclusões de Argissolo Vermelho Escuro, A moderado, textura arenosa/argilosa - 18,5% do Município
• Latossolo Vermelho Escuro, A moderado textura argilosa – 1,4% do Município
• Neossolos Litólicos, A moderado a proeminente. - 80% do Município • Hidromórfico – 0,1 % do Município Fonte: Instituto de Pesquisa Tecnológico – IPT
Estes solos apresentam fertilidade natural baixa e acidez elevada, necessitando de constantes calagens e adubação para assegurar bom potencial produtivo. Apresentam, em sua maioria, restrições de infiltração de água o que lhe confere elevada capacidade de degradação, necessitando de técnicas mais apuradas de conservação. Entretanto, apresentam produções satisfatórias.
Pluviometria: As isoietas indicam média anual de precipitação em torno de 1.250 a 1.700 mm. O período em que ocorre índice de precipitação maior situa-se no verão (janeiro), sendo que os meses que apresenta menor precipitação são o de inverno.
CIIAGRO - Dados Diários no período de 01/01/2009 até 30/09/2009Local: Riversul
Leitura Chuva (mm)
02/01/2009 42,0 04/01/2009 20,0 11/01/2009 30,0 15/01/2009 26,0 17/01/2009 50,0 18/01/2009 5,7 20/01/2009 6,0 25/01/2009 12,5 28/01/2009 8,0
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29/01/2009 30,0 30/01/2009 18,0 04/02/2009 18,0 05/02/2009 5,0 11/02/2009 35,0 15/02/2009 70,0 16/02/2009 65,0 23/02/2009 40,0 06/03/2009 30,0 08/03/2009 10,0 05/04/2009 17,5 13/04/2009 7,0 14/04/2009 10,0 22/04/2009 14,0 04/05/2009 30,0 09/05/2009 35,0 14/05/2009 17,0 26/05/2009 55,0 10/06/2009 30,0 16/06/2009 15,0 27/06/2009 35,0 29/06/2009 10,0 02/07/2009 15,0 10/07/2009 50,0 11/07/2009 80,0 23/07/2009 35,0 24/07/2009 40,0 26/07/2009 40,0 29/07/2009 15,0 19/08/2009 15,0 20/08/2009 25,0 23/08/2009 12,0 03/09/2009 5,0 04/09/2009 40,0 08/09/2009 70,0 11/09/2009 10,0 14/09/2009 25,0 18/09/2009 90,0 20/09/2009 27,0 23/09/2009 30,0 28/09/2009 10,0
Total: 1.430,7 Nº de dias: 50 Nº de dias com chuva: 50
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São precipitações bastante abundantes e não apresentam restrições às explorações agropecuárias desenvolvidas no município. Observa-se, no entanto, a presença de veranicos que podem comprometer a produtividade das explorações agrícolas, porém de forma esporádica.
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Temperatura:
Máxima (°C) Mínima (°C) Média (°C) 38,00 5,0 18,00
Fonte: Prefeitura Municipal de Riversul
São temperaturas amenas, porém não comprometem de forma significativa as explorações desenvolvidas no município. Observa-se presença de geadas leves nos meses de junho e julho. Hidrografia: Para avaliação da disponibilidade hídrica, foram identificadas 12 (doze) Microbacias Hidrográficas: 1- Bacia Hidrográfica do Ribeirão Laranja Azeda 2- Bacia Hidrográfica do Ribeirão Vermelho 3- Bacia Hidrográfica do Ribeirão dos Corrêas 4 - Bacia Hidrográfica Água Oito Mil Reis 5 - Bacia Hidrográfica Córrego do Bairro da Onça 6 - Bacia Hidrográfica Ribeirão Vermelho Baixo 7 - Bacia Hidrográfica do Ribeirão da Cachoeirinha ou Paineira 8 - Bacia Hidrográfica do Ribeirão Passo da Anta 9 - Bacia Hidrográfica do Córrego Passa Três 10- Bacia Hidrográfica Cabeceira do Ribeirão Vermelho 11- Bacia Hidrográfica Córrego da Grama Larga 12- Bacia Hidrográfica Ribeirão das Furnas As Microbacias Hidrográficas Trabalhadas no programa de microbacias são: 1- Bacia Hidrográfica do Ribeirão Laranja Azeda 2- Bacia Hidrográfica do Ribeirão Vermelho 3- Bacia Hidrográfica do Ribeirão dos Corrêas Fonte: Mapas Municipais da Cati. Bacia hidrográfica (UGRHI): O município está inserido na Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema – URGHI 14. Os principais cursos d’água além do rio Paranapanema, são os rios Santo Inácio, Jacu Guarei, Itapetininga, turvo, Itararé Taquari, Apiaí-Guaçú, Paranapitanga, e das Almas. As nascentes dos afluentes da margem esquerda do rio Itararé, que forma a divisa entre o Estado de São Paulo e Paraná encontra neste ultimo Estado. Situa-se neste UGRHI quatro Usinas Hidrelétricas, sendo três no rio Paranapanema, das quais duas possui grande reservatório: Usina Armando A. Laydner (jurumirim) e Usina Xavante; Além dessas há ainda as Usinas Paranapanema e Pilar (Ciané), esta ultima no Rio Turvo. Malha viária municipal: Estradas Municipais: - Estrada de Asfalto da Cidade ao Bairro Barra Alegre, passando pelos Bairros Padilha, Froes, Extensão de 22Km, é a principal estrada do município que
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interliga aos principais Bairros no escoamento da produção, no transporte de alunos e transporte da população. - Estrada Mendonça - Bº Barra Alegre: RVS-189 Extensão de 10 km, serve ao transporte da produção. - Estrada Bairro Padilha- Samambaínha: RVS -050 - Extensão de 18 km, serve ao Transporte de Alunos, Transporte da Produção e transporte da população - Estrada Fazenda Paulista - Froes: RVS 040 - Extensão de 05 km, Serve ao transporte da produção. - Estrada Riversul -Fazenda Paulista: RVS-050 - Extensão de 03 km serve ao Transporte da produção e da população. - Estrada Fazenda Paulista- Sitio Miguel de Assis: RVS 479 -Extensão de 02 km, serve transporte da produção - Estrada Riversul Takeda Mitinori: RVS 422 - Extensão de 10Km serve ao transporte da produção e da população. - Estrada Fazenda São João Sitio São João: RVS 117 E 260 - Extensão de 05 km serve ao transporte da produção - Estrada Bergamini - Passa Três: RVS 61 - Extensão de 13 km, serve ao transporte da produção e da população. A Estrada Principal de Acesso ao Trevo da Cidade de Riversul é a SP 281 ligando as Cidades de Itaporanga, Itararé e São Paulo. Fonte: Instituto de Pesquisa Tecnológica - IPT. Mapas (anexos) 1.3 Dados Socioculturais: População rural e Urbana A População Rural composta principalmente por agricultores familiares - 445, Trabalhadores Rurais - 124, Idoso - 930, Criança - 1.609, Jovens - 655, Mulheres- 2.782, Grupo Étnicos - Não Consta, Comunidades Tradicionais: Padilha, Fróes, Paineira,Barra Alegre, Samambaínha, São Mateus, Rola Burro, Passa Três, Candinho, Mendonça. Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEAD A caracterização da população rural e urbana do município está assim distribuída: ITEM GRUPO NÚMERO 1 Agricultores Familiares 670 2 Trabalhadores rurais 224 3 Idosos 930 4 Crianças 1.609 5 Jovens 655 6 Mulheres 2.457 7 Grupo Étnico 0 Total 6.545 Fonte: Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – SEAD
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Acesso da População Rural a Serviços Básicos: Assistência técnica e extensão rural: Técnicos da Casa da Agricultura de Riversul: 01-Engenheiro Agrônomo, da Cati, 01 Engenheiro Agrônomo da Prefeitura Municipal 01-Médico Veterinário da Prefeitura Municipal 01-Técnico de Apoio Agropecuário da Cati Público: Pequeno e Médio Produtor Rural Atendimentos realizados pelos Técnicos da Casa da Agricultura de Riversul: Orientações Técnicas, Consultas Internas e Externas, Atendimentos nas Fazendas, Vendas de Sementes, Encaminhamento de Análise do Solo, Interpretação de Análise do Solo, Projetos Agropecuários - PRONAF/FEAP, Serviço da Patrulha Agrícola, Programa Estadual de Microbacias Hidrográficas, Reuniões com Produtores, Laudos Técnicos, Dia de Campo, Projetos Técnicos MDA e MDS, Implantação de Agroindústrias, Programa Luz para todos, Recomendações Técnicas, Vacinação Anti-rábica e Conservação do Solo. Falta contratar: 01 Engenheiro Agrônomo, 01 Médico Veterinário, 01 Técnico Agrícola, 01 Auxiliar Administrativo. Fonte: C.A./CATI Crédito Rural e Microcrédito:
O Crédito Rural para os produtores rurais é suficiente, porem as dificuldades existentes em se obter o crédito continua sendo as exigências de documentação dos produtores pelos agentes financeiros, como garantias ou avalistas, CCIR e ITR, para o pequeno produtor.
As linhas mais utilizadas são: PRONAF E FEAP e são utilizados para: - Construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes. - Formação e recuperação de pastagens - Aquisição de máquinas e equipamentos - Aquisição de matrizes de bovinos leiteiros
São Elaborados em Média por ano 33 Projetos no valor R$ 510.000,00 A disponibilidade de acesso ao Credito do PRONAF - Banco do Brasil -
Agencia Itaporanga – SP e FEAP - Banco Nossa Caixa - Agência Itapeva –SP Educação: A Educação no município é suficiente e de boa qualidade, porem as dificuldades existente são os dias de chuva para os alunos que moram na área rural do município, o deslocamento dos alunos até a cidade e feito pelos Ônibus e Micro-ônibus, semi-novos e em bom estado de conservação, na área urbana o município possui 2 Creches uma no centro da cidade e outra na periferia, Facilitando a vida das mãe trabalhadora. No município não existem escolas profissionalizante. Escolas Estaduais:
ITEM UNIDADE DE ENSINO GRAU DE ENSINO Nº DE ALUNOS
1 Escola Estadual - Professor Lázaro Soares
Ensino Fundamental, Médio e Tele curso
856
2 Escola Estadual - João Pereira Padilha
Ensino Fundamental e Médio
190
3 Escola Municipal de Ensino Infantil EMEI
Ensino Infantil 123
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4 Escola Municipal Professora Dirce Mendes Coluço
– Ensino Fundamental e Alfabetização de Adultos
324
5 Escola Municipal Osvaldo Pires de Magalhães
- Ensino Fundamental 173
6 APAE - Associação de Pais Amigos dos Excepcionais
Alunos Excepcionais 55
TOTAL 1.721
De forma geral, a educação apresenta qualidade satisfatória e está disponível a todos os moradores da zona rural. O município também mantém curso de alfabetização para adultos Os alunos das diversas localidades se deslocam até as escolas municipais através do serviço de transporte de alunos efetuados pela municipalidade.
Não há, entretanto, escolas técnicas e faculdades no município, sendo que os interessados se deslocam até os municípios vizinhos, como Itararé, Itapeva e Avaré, quando da procura por ensino profissionalizante ou superior. Saúde: O atendimento a saúde no município é feita apenas no Posto de Saúde e os casos que exigem melhores cuidados são feitos em outros centros, com deslocamento dos pacientes para: São Paulo, Botucatu, Jau, Itapeva, Itaporanga e Itararé. O atendimento odontológico é realizado apenas na sede do município A dificuldade maior em reabrir o hospital municipal é pelo fato de não poder cumprir as exigências da Vigilância Sanitária, e compor o quadro de todos os profissionais médicos para atender a população urbana e rural. Os problemas mais comuns de doenças na zona rural são: Verminose, Pneumonia, Tuberculose em 2008 06 casos e 2009 02 casos Doenças de Chagas, Doenças de pele Alergia, Micose, Hanseníase em 2008 com 01 caso e em 2009 mais 01 caso. Posto de Saúde da Família - PSF- Diurno Pronto Socorro de Atendimento - Noturno Nutrição Infantil – Programa Viva Leite Segurança: Os problemas de segurança na zona rural do município se restringem a alguns pequenos roubos de animais e outros pequenos furtos de residências. Patrulha Rural: Não existe patrulha no setor rural do município Transporte: As estradas municipais são de boa qualidade, em torno de 300 km em todo o município, com alguns pontos críticos, os quais estão sendo readequados e a conservação e feita pelo setor obras da prefeitura municipal, o transporte de parte dos produtos agrícolas e dos insumos utilizados pelos produtores, como Calcário, Adubos e Defensivos Agrícola são feito por meio de um caminhão adquirido através do PRONAF e por veículo de particulares, sendo o serviço realizado de forma satisfatória.
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O Transporte de pessoas da zona rural é feito através de uma linha de ônibus particular de boa qualidade, e o transporte intermunicipal é feito através de ônibus da Empresa Transpen, diariamente, com vários horários para os municípios vizinhos, como Itararé, Itaporanga e Barão de Antonina. Para outras localidades não existe linhas de ônibus partindo de Riversul, sendo necessário tomar ônibus em Itararé ou Itaporanga. Saneamento: O saneamento da zona rural em algumas propriedades possui fossa séptica, em outras fossas negras e na maioria não possui nenhum tipo fossa, sendo os dejetos lançados a céu aberto, contaminando o meio ambiente. O lixo produzido pelos moradores são depositados em um local da propriedade e/ou queimados, nos bairros são coletados através do caminhão da prefeitura municipal e depositados no aterro sanitário do município. O lixo tóxico, no caso embalagem de agrotóxico, é devolvido as revendas e encaminhado aos postos de reciclagem e em algumas propriedades ainda são encontradas embalagem de agrotóxico jogada na beira de córregos, o que podem determinar a contaminação ambiental.. Abastecimento de água: - Na zona urbana o município possui rede de abastecimento de água tratada, rede de esgoto e lagoa de tratamento dos dejetos operacionalizados pela SABESP. Nos principais bairros da zona rural, o fornecimento de água também é feito pela mesma companhia, ou seja, SABESP, mas a coleta de esgoto não é executada. A água é de boa qualidade e quantidade suficiente e a população não tem problemas de doenças ligadas ao saneamento. - Na zona rural o abastecimento de água e feito através de canalização de nascentes de água de boa qualidade e quantidade suficiente - O abastecimento de água aos animais é feito através de bebedouros e a maioria dos animais e feita em pequenos açudes, água de boa qualidade e suficiente o ano inteiro Energia elétrica: O serviço de energia elétrica está disponível em quase todas as propriedades rurais, muitas delas através do Programa Luz Para Todos, sendo suficiente e de boa qualidade, faltando apenas em algumas propriedades, e a operacionalização é feita através da Empresa -Eletricidade e Serviços S.A. – Elektro. A energia é utilizada para acionamento de motores, iluminação, acionamento de eletrodomésticos, trituradores e ordenhadeiras, dentre outros. Meios de Comunicação: No meio rural a comunicação é feita através de telefone fixo nos bairros com maior concentração de população e orelhão nos demais bairros, quase todos tem acesso ao serviço através do celular com sinal da Vivo e Claro. O acesso a Internet é através do serviço via rádio e sinal de televisão em quase todos os bairros. Cultura:
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Existe Biblioteca em todas as Escolas Publica da Zona urbana e Rural do Município. Festas Tradicionais: Ordem Festas Tradicionais Data
1 Festa do Divino Espírito Santo 28/05/09 2 Festa de Santo Antonio 13/06/09 3 Festa de São Pedro 28/06/09 4 Festa do Senhor do Bom Fim 06/08/09 5 Festa de Nossa Senhora Aparecida 08/12/09 6 Festa de Peão de Boiadeiro 30/12/09
Lazer: O Lazer na Área Rural é somente Futebol e Campeonato de Truco. Pescaria nos rios: Rio Verde e Itararé, principalmente. Organização Rural As Associações e Cooperativa são atuantes, não tem orientação administrativa, os serviços prestados são somente a compra em conjunto de insumos. Os principais problemas é a falta de união e baixa freqüência às reuniões A Associação de Amigos do Bairro dos Padilha - Associação da Microbacia Hidrográfica Ribeirão Laranja Azeda. Nº de Sócios -112 Abrangência – Agricultores Familiares, Pequenos e Médios Produtores da microbacia. Finalidade – Produção Agrícola: Milho, Feijão, Soja, Trigo, Mandioca Produção Pecuária: Bovinos de Corte e Leite Associação de Amigos do Bairro dos Corrêa,- Associação da Microbacia Hidrográfica Ribeirão dos Correa. Nº de Sócios: 28 Abrangência: Agricultores Familiares, Pequenos e Médios Produtores locais Finalidade: Produção Agrícola: Milho, Feijão, Soja, Trigo, Mandioca Produção Pecuária: Bovinos de Corte e Leite Associação dos Produtores de Leite - Associação da Microbacia Hidrográfica Ribeirão Vermelho. Nº de Sócios: 65 Abrangência: Pequenos e Médios Produtores de Leite da localidade Finalidade: Compra conjunta de produtos para a pecuária de leite tais como: Sal Mineral, Sal Comum, Farelo de Trigo para alimentação dos animais, Adubo e Cobertura para melhorar as Capineiras. Cooperativa dos Produtores de Leite – Cooprol Nº de Sócios: 150 Abrangência: Pequenos e Médios Produtores de Leite de abrangência municipal.
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Finalidade: Resfriamento e Comercialização de Leite dos produtores do Município e Região Associação dos Agricultores Familiares Campo Alegre. Nº de Sócios: 30 Abrangência: Agricultura Familiar e Comunitária local Finalidade: Produção de alimentos Orgânicos 1.4 Caracterização ambiental Áreas de proteção: As Unidades de Conservação: Não há unidades de conservação, apenas as APPs existentes em torno dos córregos, ribeirões e nascentes, mas muitas vezes, a vegetação ciliar, não tem obedecidas as larguras estabelecidas pela lei de proteção ambiental e em determinados lugares estão ausentes. A área de conservação e de grande importância para a preservação das nascentes, devido o abastecimento das comunidades existentes. Impactos ambientais: Resíduo Sólido: Na Zona Urbana os dejetos humanos são destinados para a lagoa de tratamento da SABESP e após tratamento liberado para o Ribeirão Vermelho. Na Zona Rural efluente doméstico: Os dejetos humanos são depositados em algumas fossas sépticas e fossas negras e o restante a céu aberto, ocasionando problemas de contaminação do solo e meio ambiente e doenças nos animais domésticos. Na Bovinocultura Leiteira os resíduos sólidos são depositados em local apropriado para fermentação (esterqueira), transformado em adubo orgânico é aproveitado na cultura da cana de açúcar, Erosões: Tipos de erosões existentes: Laminar, sulco profundo e voçoroca, Na maioria das propriedades existem problemas de erosão laminar e em algumas evoluem para erosão em sulco e nos casos mais graves em voçorocas. As erosões em áreas de pastagem, geralmente são provocadas pelas trilhas feitas pelos animais, devido a má distribuição das pastagens e bebedouros, causando danos ao solo; nas áreas de agriculturas as erosões são provocadas devido ao manejo inadequado do solo. Assoreamento: A situação do assoreamento dos Córregos e Ribeirões é grave devido á falta de Conservação do Solo e a falta das matas ciliares, causando grande problema no leito dos principais ribeirões e córregos.
15
Áreas Degradadas: A falta de Conservação do solo: terraços e curva de nível, bem como a baixa cobertura vegetal, ocasionam perdas de solo e provocando prejuízos para o desenvolvimento das culturas e das pastagens. Desmatamento – A retirada da vegetação natural para a exploração agropecuária foi bastante intensa, fator que levou a permanência de vegetação apenas nas margens dos rios e córregos, muitas das quais em quantidade inferior ao preconizado pela legislação ambiental. Ainda hoje há forte tendência em realizar a supressão da vegetal como forma de aumentar as áreas de cultivo, apesar da repressão legal. Em decorrência deste fato, tem se elevado grau de assoreamento dos corpos de água e redução do volume de escoamento. Uso de Agrotóxico: O uso de agrotóxico em tempos passados foi grave com problemas de intoxicação de pessoas e animais, os produtos mais usados eram de classe toxicológica I, os produtores captavam a água diretamente dos córregos e havia retorno do tanque para o córrego contaminando a água, o produtor não conhecia o uso de EPI: A cultura que mais usava agrotóxico era o feijão, hoje a situação não é tão grave, devido as orientações técnicas através de cursos e palestras sobre uso indiscriminados de agrotóxico. 1.5 Dados agropecuários Área total das UPAs: 32.192,40 hectares Número de UPAs: 569 Módulo Rural: 20,00 hectares a. Estrutura Fundiária
Estrato (ha)
UPAs Área total
Nº % ha %
0 – 10 146 25,66 857,60 2,60 10 – 20 136 23,90 2.051,80 6,37 20 – 50 177 31,11 5.739,00 17,83 50 – 100 64 11,25 4.455,70 13,84 100 – 200 24 4,22 3.424,70 10,64 200 – 500 12 2,11 3.433,60 10,67 500 – 1000 7 1,23 4.869,50 15,13 1000 – 2000 2 0,35 2.786,20 8,65 2000 - 5000 1 0,18 4.574,30 14,21
> 5000 0 0,00 0,00 0,00 Total 569 100,00 32.192,40 100,0
Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) b. Ocupação do Solo Descrição de uso do solo N° de UPAs Área (ha) %
Cultura Perene 70 66,60 0,21 Reflorestamento 158 1.196,20 3,72 Vegetação Natural 521 4.395,10 13,65 Área Complementar 489 431,30 1,34
16
Cultura Temporária 288 2.147,90 6,67 Pastagens 522 23.605,20 73,33 Área em descanso 16 249,40 0,77 Vegetação de brejo e várzea 52 100,70 0,31 569 32.192,40 100 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) c. Principais atividades agropecuárias Principais Explorações Agrícolas Área (ha) N° UPAs
Brachiária 23.464,00 522 Milho 1.701,20 166 Eucalipto 1.104,40 152 Soja 619,20 4 Cana-de-açúcar 590,40 188 Feijão 343,70 33 Arroz 16,60 17 Mandioca 2,90 22 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008 Principais Explorações Pecuárias Nº Unidade N° UPAs
Bovinocultura de Corte 21.661 cabeças 119 Bovinocultura Mista 8.418 cabeças 226 Bovinocultura Leiteira 3.866 cabeças 148 Ovinocultura 908 cabeças 13 Equinocultura 799 cabeças 300 Avicultura para ovos 536 cabeças 12 Suinocultura 462 cabeças 40 Sericicultura 242 gramas 2 Assininos e muares 145 cabeças 83 Bubalinocultura 36 cabeças 3 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008)
Principais Atividades Econômicas Não Agrícolas
Nº Unidade Nº Famílias envolvidas
Indústria de Cabos 2 Unidade 2 Fabricação de Tijolos (Olaria) 1 Unidade 1 Fonte: LUPA – CATI/SAA (2008) d. Participação da Agropecuária na Economia Municipal: A participação da Agropecuária é responsável por quase a totalidade renda do município, pelo fato de ter poucas Agroindústrias, sendo assim distribuída:
17
Exploração Agrícola:
Cultura Área (Há) Produção Valor Economico (R$)
%
Milho 1701,2 136.000 Sacos 2.312.000,00 15,66 Feijão 343,7 10.311 Sacos 824.880,00 5,58 Soja 619,2 61.920 Sacos 2.786.400,00 18,86 Cana de açúcar 592,4 1.184,80 Ton. 3.554.400,00 24,06 Arroz 16,6 581 Sacos 14.525,00 0,10 Café 7,3 146 Sacos 29.200,00 0,20 Maracujá 3,8 3.040 Caixas 60.800,00 0,41 Mandioca 2,9 58.000 Kilos 5.800,00 0,04 TOTAL 9.588.005,00
Exploração Animal: Exploração Animal
Quantidade Produção Valor Economico
R($)
%
Bovinos de Corte
21717 Cabeças 45.000 @ 3.600.000,00 24,38
Bovinos de Leite 3813 Cabeças 96.000/litro 1.440.000,00 9,74 Ovinocultura 908 Cabeças 400 arrobas. 96.000,00 0,64 Equinocultura 802 Cabeça - - - Suinocultura 552 Cabeças 1.000 arrobas 48.000,00 0,33 TOTAL 5.184.000,00
18
e. Valor Bruto da Produção Anual da Agropecuária:
Exploração Produção Anual Unidade Valor da produção
Bovinocultura Leiteira 2.880.000 Litros R$ 1.440.000,00 Bovinocultura de Corte 3.000 Cabeças R$ 3.600.000,00 Milho 136.000 Sacos R$ 2.312.000,00 Soja 61.920 Sacos R$ 2.786.400,00 Cana-de-açúcar 50.040 Toneladas R$ 1.000.800,00 Feijão 8.592,5 Sacos R$ 6.874.000,00
TOTAL R$ 18.013.200,00 Fonte: IEA2010. f. Identificação e descrição das principais cadeias produtivas:
Produto Fornecedores de insumos
Prestadores de Serviço
Mão-de-obra
Canais de comercializaçã
o Bovinocultura de Leite
Lojas Agropecuárias locais e regionais / Cooperativa Cooprol
Cooperativa Cooprol, CATI, Prefeitura,
Familiar Cooperativa de Leite -Cooprol
Agricultura de Grãos
Lojas Agropecuárias locais e da Região
Empresas Particulares Prestadoras de Serviço da Região
Familiar e Contratado
Empresas de Compras/Vendas
Cana-de-Açúcar
Lojas Agropecuárias da Região
Indústria Iracema, Prefeitura e CATI
Familiar e Contratado
Industria Iracema Álcool,Micro Usinas Açúcar Mascavo
Exploração Animal Valor Econômico Bovinos de Corte 21.717 Cabeças 45.000 arrobas
Bovinos de Leite 3.813 Cabeças96.000/litros/ano
Ovinocultura 908 Cabeças 400 arrobas
Equinocultura 802 Cabeças
Suinocultura 552 Cabeças 1000 arrobas
19
Olericultura Lojas Agropecuárias locais e da Região
Prefeitura Municipal e CATI
Familiar e Contratado
Cooperorgânica PAA – Merenda Escolar
Eucalipto Lojas Agropecuárias da Região
Prefeitura Municipal Familiar e Contratado
Indústria Iracema e Micros Usina de Açúcar Mascavo e de Carvão
g. Infraestrutura da Produção nas Propriedades:
Máquinas e Equipamentos Qtde. Nº UPAs Implementos para Tração Animal 240 240 Desintegrador, Picador, Triturador 110 108 Trator de Pneus 106 95 Grade Niveladora 49 47 Arado Comum 46 46 Grade Aradora 34 34 Pulverizador Tratorizado 16 16 Arado subsolador 14 14 Ensiladeira 11 10 Trator de Esteira 7 1 Ordenhadeira Mecânica 4 4 Distribuidor de Calcário 4 4 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008)
Benfeitorias de Produção Qtde. Nº UPAs Estufa Plasticultura 3 3 Casa Moradia 532 338 Curral Mamgueira 426 402 Deposito/Tulha 277 211 Barracão/Galpão/Garagem 129 118 Açude/represa 117 59 Barracão Bicho da Seda 23 21 Balança para Bovinos 7 7 Usina de açúcar/destilaria 4 4 Secador de Grãos 1 1 Olaria 1 1 Maquina de Beneficio 4 4 Fonte: LUPA – SAA/CATI (2008) h. Infraestrutura e Serviços Públicos de Apoio à Produção / Processamento / Comercialização Armazéns: O município possui apenas o Armazém Comunitário com capacidade de 45.000 toneladas de armazenamento e um secador de grãos. Não sendo suficientes, os produtores contratam as firmas para colher o produto e na maioria das vezes comercializam diretamente no campo aos
20
atravessadores, e quando deixam para comercializar em épocas de melhores preços, o armazenamento é feito em cidades vizinhas. Patrulha agrícola: A patrulha agrícola é composta por 04 tratores, sendo: 01 trator 4x4 7630, 01trator 4x4 MF 275, 01 trator 4x4 New Holland 75 e 01trator 4x4 Valmet 785, 03 grades tipo Rome, 02 Niveladora, 02 Plantadeira, 01 Arado Comum, 02 Subsoladores, 01 Distribuidor de Calcário, 02 Terraceadores, 01 Ensiladeira, 01 Pá carregadeira hidráulica para Calcário. ITEM Maquina/Equipamento Unidade Quantidade 1 Trator Un. 04 2 Grade Aradora Un. 03 3 Niveladora Un. 02 4 Plantadeira Un. 02 5 Arado Comum Un. 01 6 Subsolador Un. 02 7 Distribuidor de Calcário Un. 01 8 Terraceador Un. 02 9 Ensiladeira Un. 01 10 Pá Carregadeira de Calcário Un. 01
Fonte Casa da Agricultura de Riversul Os Serviços Prestados pela Patrulha Agrícola são: Preparo do solo, como aração e gradagem; levantamento de terraços; subsolagem; plantio direto na palha e distribuição de Calcário. Estes serviços são suficientes e de boa qualidade não necessitando de novos equipamentos. Viveiros: O município não possui viveiros de mudas frutificas e nativas, havendo necessidade de implantação de um viveiro de mudas. Quando necessitamos recorremos ao viveiro de muda da Cati em Itaberá, para adquirir mudas de qualidade. Energia elétrica: O fornecimento de Energia Elétrica e feita pela Elektro. A energia elétrica está presente em grande número das propriedades rurais, porém segundo levantamento realizado pela Casa da Agricultura de Riversul ainda há solicitação de ligações junto ao Programa Luz Para Todos, onde a falta de energia elétrica, para algumas propriedades, é fator limitante da produção agropecuária. O valor médio de KVA utilizado nas propriedades está em torno de 150. A agricultura familiar utiliza a energia para acionamento de eletrodomésticos, iluminação residencial e, principalmente, para operação de trituradores e desintegradores, utilizados para preparo da alimentação para bovinos de leite. Abastecimento de água: O abastecimento de água nas propriedades rurais se faz através do uso de nascentes. Normalmente não se faz o tratamento ou filtragem da água destinada ao consumo humano. Os animais também fazem uso da água vindo desta forma de abastecimento. Os Bairros rurais possuem o fornecimento de água feito pela Sabesp, com água de boa qualidade e em quantidade suficiente para atendimento dos moradores das diversas localidades.
21
Em algumas propriedades, de diversas localidades da zona rural, observa-se falta de água para suprimento animal e humano, o que tem limitado a expansão e desenvolvimento da atividade pecuária. Serviço de inspeção municipal: Foi criado o Serviço de Inspeção Municipal - SIM e está atuando junto a empresa de embutidos de carne animal (suína) e a Cooperativa de Leite. Outros: Foi criado também o serviço de Vigilância Sanitária - VISA, e está também atuando junto aos principais estabelecimentos do município.
22
2. Diagnóstico do Município:
2.1 Análise das cadeias produtivas:
a. Aspectos econômicos, infraestrutura, sociais e am
bientais:
Cadeia Produtiva
Pontos Positivos
Pontos Negativos
Forças
Oportunidades
Fraquezas
Ameaças
Bovinocultura de Leite -
Cooperativa
de
produtores
de
leite
(cooprol)
- Renda familiar m
ensal
- Clim
a favorável
à atividade
-Agregação
de
valor
ao
produto através dos tanques
de resfriamento de leite
- M
elhoria da qu
alidade do
leite
-Baixa produtividade
-Altos custos de produção
-Preços baixos do produto
-Pastagem degradada
- Assistência técnica deficiente
-Falta
de
união
dos
produtores
(associativismo e cooperativismo)
- Alim
entação inadeq
uada dos animais
no período de inverno
- Reflorestam
ento
com
espécies
exóticas
Agricultura de Grãos -
Milho
- Fonte de em
prego
e renda familiar
- Serviços
prestados
pela
patrulha agrícola
- Assistência
técnica
prestada pela CA
-Existência de m
ercado local
e regional
-Degradação do solo
-Maq
uinário inadeq
uado
- Dificuldade de financiam
ento para o
pequ
eno produtor devido às exigê
ncias
dos agentes financeiros
- Reflorestam
ento
com
espécies
exóticas
Cana de Açúcar
Indústria
Iracem
a,
fabricação
de
álcool
- em
prego
e renda
para
população rural e urbana
- Com
ercialização
de
produtos pelo Program
a de
Aqu
isição de Alim
ento – PAA
e Merenda Escolar
-Assistência técnica deficiente
-Poluição
ambiental pela qu
eima
da
cana de açúcar
-Legislação dificulta a com
ercialização
dos produtos fabricados
- Reflorestam
ento
com
espécies
exóticas
Olericultura
- Cooperorgânica, entreg
a dos produtos ao Program
a de Aqu
isição de Alim
entos -
PAA – Merenda Escolar
- Com
ercialização
de
produtos pelo Program
a de
Aqu
isição de Alim
ento – PAA
e Merenda Escolar.
- Ausência nota fiscal de produtor
- Assistência técnica inadeq
uada
- Cobrança
de
altas
taxas
pela
cooperorgâ
nica (20%)
- F
alta de acesso dos produtores ao
- Exodo Rural
23
mercado local (feiras livres)
Eucalipto
-Indústria de transformação
da
madeira,
palanques
tratados e
fabricação de
carvão - renda extra
- Com
ercialização
da
madeira de eucalipto através
da
indústria
de
transformação
- Falta da Nota Fiscal de Produtor
- Manejo inadequado da cultura
- Dificuldade de financiam
ento para o
pequ
eno produtor devido às exigê
ncias
dos Age
ntes Financeiros
- Não identificado
pelo CMDR
2.2 ANÁLISE GERAL DO MUNICÍPIO:
Análise Geral
Pontos Positivos
Pontos Negativos
Forças
Oportunidades
Fraquezas
Ameaças
Infraestrutura
Mun
icipal
– Estradas rurais
- Existência de trechos
críticos
readequados
como modelo
- Qualificação
dos
patroleiros
- Convênio com Codasp
- Im
plem
entação
do
Projeto de Microbacias II
- Estradas com dificuldade de trânsito
- Patroleiros sem qualificação té
cnica
- Falta de equipamentos
da prefeitura
Mun
icipal
- Custo elevado do serviço de readequ
ação
- Produtores não cooperam
na conservação
das estradas
Não identificadas pelo
Conselho Mun
icipal
Sistema
de
Arm
azenam
ento
- Produção satisfatória
de grãos no município
- Melhor aproveitamento
do arm
azém
municipal
- Poucas
opções
de
locais
de
armazenam
ento da safra agrícola
- Venda da produção sem
opção da melhor
época
- Êxodo
rural
e reflorestam
ento
Aspectos sociais
- Sistema
associativo
já existente
- Fortalecimento
do
sistem
a associativo/cooperativo
- Boa integração entre
vizinhos
- Vandalismo no patrim
ônio público
- Uso de drogas nos bairros rurais
- Presença
de “gangs” em
eventos
nos
bairros
- Individualismo do produtor rural
- Baixa estima do produtor rural
- Baixa participação em
reuniões das
- Êxodo rural
24
associações e cooperativa
- Falta de opção de laser no município
- Ausência
de e
nsino
profissionalizante n
o município
Meio Ambiente
- Existência
de
tecnolog
ia
em
conservação do solo
- Coleta seletiva de lixo
- -
Existência
de
profissional capacitado
em
conservação
do
solo no município
- Utilização
da patrulha
agrícola para intensificar
os
trabalhos
de
conservação do solo
- Assoreamento de córregos e rios
- Ausência de fossa séptica nas moradias
rurais
- Desmatam
ento de APPs
- Falta de coleta embalage
ns de agrotóxico
- Degradação do solo
- Ação de animais em
áreas de APP
Não detectadas pelo
CMDR
Com
ercialização
-
Existência
de
Cooperativa
de
Produtores
- Venda para PAA e
Merenda Escolar
- Com
pra
e venda
conjunta de produtos e
mercadorias
- Fortalecimento
do
sistem
a associativo
- Existência de Interm
ediários
- Inexistência da feira do produtor
- Distancia
dos
Grandes
Centros
consum
idores
- Im
plem
entação do Projeto de Microbacias II
- Não identificado pelo
CMDR
Saúde
- Existência do PSF
- Adequ
ação do hospital
municipal de acordo com
a VISA
- Utilização de hospitais
nas localidades vizinhas
- Falta de Contratação de Médicos.
- Falta de Transporte
adeq
uado para os
pacientes
- Falta de algu
ns m
edicam
entos específicos
Não identificado
pelo
CMDR
25
2.3 AVALIAÇÃO DAS DIFICULDADES DAS PRINCIPAIS CADEIAS PRODUTIVAS:
Cadeia Produtiva
Dificuldades
Causas
Efeitos
Ações propostas
Bovinocultura de Leite
Falta de participação dos
produtores
rurais
/Individualismo
- Falta de conhecimento
técnico
sobre
novas
tecnolog
ias
- Desmotivação
do
produtor
-Manejo
inadeq
uado do
rebanho
- Baixa remuneração da
atividade
-Envolver
líderes
de
igrejas
no fortalecimento
do associativismo
-Divulga
ção
de
atividades
das
associações e cooperativa
nas escolas
-Realização
de
intercâm
bios com outras
associações
-Formação de grupos de
mulheres e jovens
-Reuniões com tem
as de
interesse
das
comunidades
-Melhorar
qualidade
do
trabalho
da
CA,
Cooperativa e Associação
- Capacitação do produtor
em
associativismo
e cooperativismo
Bovino Leite
Falta
de
conhecimento
técnico da atividade
Baixa produtividade
dos
produtos agropecuários
Baixa remuneração dos
agricultores
-Implantar
unidades
demonstrativas e projetos
pilotos.
- Contratação de técnicos
para CA
- Capacitação de técnicos
e produtores
Dificuldade
de
comercialização
dos
- Venda para interm
ediário
-
Baixo
valor
de
comercialização
- Produção com qualidade
e qu
antidade
para
a
26
produtos
- Redução
da
rentabilidade da atividad
e
atender
necessidade
mercado
- Produção
conjunta -
Associativismo
- Instalação da feira do
produtor
Bovino de Leite
- Baixa produtividade das
pastagens
- Degradação do solo
- Baixa produtividade
da
atividade
- Baixa remuneração da
atividade
- Realização de análises
de solo
- Correção e adubação do
solo
- Adoção
de práticas de
conservação do solo
- Implantação de piquetes
rotacionados
- Utilização da patrulha
agrícola para execução de
práticas de conservação
do solo
- Dificuldade
de
escoam
ento da produção
- Estradas com dificuldade
de trânsito
- Aum
ento no custo
de
produção
- Desestím
ulo à atividade
- Diminuição
da
rentabilidade da atividad
e
- Adequ
ação de trechos
críticos de estrada rural
- Capacitação
de
patroleiros
e operadores
de m
áquinas
- Elaboração
de projetos
de adequação de estradas
rurais
- Dificuldade de liberação
de crédito ao produtor
- Exigê
ncia de garantias
pelo age
nte bancário
- Baixo
índice
de
investimento da atividad
e - Neg
ociação com age
nte
bancário
- Alto custo de produção
da atividade
- Uso
de
tecnolog
ia
inadeq
uada
- Ausência
de controle
zootécnico
- Êxodo rural
- Descapitalização
do
produtor
- Fortalecimento
do
associativismo
– compra
e venda conjunta
- Introdução de piqu
etes
27
Bovino de Leite
- Baixo padrão ge
nético
do rebanho
rotacionados
- Aum
ento
de
produtividade
Baixa
produtividade
no
período de In
verno
- Alim
entação inadeq
uada
no inverno
- Baixa produtividade
de
leite
- Formação de capineiras
- Introdução de silagem de
boa qu
alidade,
- Formação de pastagem
de in
verno( aveia, azevém
etc.)
Assistência
Técnica
deficiente
- Falta de técnico
no
quadro municipal
- Desconhecimento
técnico do profissional
- Baixo nível profissional
da atividade
- Contratação
de
1 enge
nheiro Agrônom
o, 1
médico
veterinário e
1 técnico agrícola.
- Capacitação
dos
técnicos
- Baixo padrão ge
nético
do rebanho
- Manutenção de animais
de baixo padrão racial no
rebanho
- Baixa
utilização
da
inseminação artificial
- Baixa produtividade
da
exploração
- Baixa rentabilidade da
atividade
- Introdução
da
inseminação artificial
- Problem
as sanitários no
rebanho
- Ausência de vacinação
- Falta de realização de
exam
es regulares
- Im
possibilidade
de
comercialização
da
produção
- Realização sistem
ática
de exam
es sanitários
no
animais
Agricultura de grãos -
milho
- Degradação do solo
- Ausência
ou
inadeq
uação
de práticas
conservacionistas
- Baixa produtividade da
cultura
- Baixa rem
uneração do
produtor
- Adoção
de
práticas
conservacionistas do solo
- Introdução do plantio
direto na palha
- Construção
de
terraceamento
- Correção
e adubação
adeq
uada do solo
- Realização de análise de
28
solo
- Introdução da adubação
verde
Uso de sementes de baixo
padrão genético
- Alto custo da semente
- Baixa produtividade
- Menor rem
uneração da
atividade
- Instalação de UD com
sementes melhoradas
(variedade)
- Realização de dia-de-
campo
- Capacitação do produtor
Cana de Açúcar
- Mercado regional restrito
- Peq
ueno número
de
consum
idores
dos
produtos
- Baixa remuneração da
atividade
- Fortalecimento
do
associativismo
(aum
ento
do volum
e de produção e
venda conjunta)
- Agregação de valor na
produção
Olericultura
- Assistência
técnica
deficiente
- Falta de capacitação do
técnico
- Baixa
qualidade
da
assistência técnica
- Contratação
de
1 enge
nheiro agrônom
o e 1
técnico agrícola
- Capacitação
dos
técnicos
- Falta de estrutura
de
produção - equ
ipam
entos
- Atividade
pouco
difundida no município
- Baixa produtividade
e remuneração da atividade
- Divulga
ção
de políticas
públicas
- Elaboração
de projetos
de financiamento
Eucalipto
- Monocultivo
- Geração de problemas
ambientais
- Ocupação
de
área
destinada
a produção
agropecuária
- Plantio em uma parte da
propriedade
- Adequ
ar plantio a
capacidade de uso do solo
- Instalação de sistem
a agrosilvopastoril
29
2.4 AVALIAÇÃO DAS OPORTUNIDADES/POTENCIALIDADES DAS PRINCIPAIS CADEIAS PRODUTIVAS:
Cadeia
Produtiva
Oportunidades/ P
otencialidades
Por que não Explora
Efeitos da Exploração
Ações propostas
Bovinocultura
de Leite
- Industrialização do leite
- Falta de união
dos
cooperados
- Falta de usina
de
processamento do leite
- Com
ercialização de leite
pasteurizado no município
- Agregação d
e valor no
produto
- Fortalecimento do cooperativismo
- Instalação
de
usina
de
processamento do leite
Agricultura
de
grãos
- Empacotamento do produto
- Agregação de valor
Falta
de
estrutura
(indústria) no m
unicípio
Venda
do
produto
na
região
com
preços
diferenciados
- Aqu
isição de um
a em
pacotadora de
grãos
Cana de Açúcar
- Empacotamento de Açúcar
Mascavo
Está
sendo
conversado
com a
associação dos
produtores envolvido nas
Micros Usinas
Agregação de valor
ao
produto Açúcar Mascavo
- Aum
entar o número de produtores
na cadeia produtiva
- Aum
entar
volume
do
açúcar
mascavo produzido
-
Usar
residuo
de
cana
na
fabricação de álcool
Esta na dependência da
Indústria Iracem
a
Maior
volume
na
fabricação de álcool
- Adequ
ação da Indústria para a
utilização do bag
aço da cana
Olericultura
Com
ercialização
através
do
Program
a de
Aqu
isição
de
Alim
ento - PAA e Merenda Escolar
- Fase
inicial
de
divulgação
- Aum
ento
na
remuneração do produtor
- Formação
de
associação
de
olericultores
Eucalipto
Venda da madeira para a indústria
Iracem
a e
de
transformação,(palanque
tratado,
carvão etc)
Já esta sendo explorado
Renda
extra
para
o pequ
eno produtor
- Incentivo ao plantio de eucalipto em
pequ
enas áreas da agricultura familiar
30
3. DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL:
Ordem
Diretrizes
Indicadores
Estratégias
Instituições envolvidas
01
Desenvolvimento
da
Cadeia
Leiteira
- Produtores
capacitados
em manejo
de
pastagens
- Elaboração de plano de curso
- Im
plantação de UD
- Visitas de orientação
SEBRAE, Cati eP
refeitura
Mun
icipal
- Produtores
capacitados
em manejo
do
rebanho
- Elaboração de plano de curso
- Definição propriedade
- Visitas de orientação
Cati- Casa da Agricultura
- Associações fortalecidas
- Elaboração de plano de curso
- Aqu
isição
de
equipamentos
de
inform
ática
- Cadastram
ento da associação
- Visitas de orientação
Prefeitura/
Casa da Agricultura
- Maq
uinas
e equipamentos
adqu
iridos
(ensiladeira e ordenhadeira m
ecânica)
- Elaboração de projetos
Casa
da
Agricultura
Cooperativa de Leite
- Produtores
capacitados
em higiene
e qu
alidade do Leite
- Elaboração de plano de curso
- Im
plantação de UD
- Visitas de orientação
SENAR
Casa da Agricultura
- Propriedades
com inseminação artificial
realizada
- Aqu
isição de sêmem
- Capacitação de técnico
- Senar e CATI
- Renda do produtor aum
entada
- Implantação do Program
a Microbacias II
e Program
a CATI L
eite
- PMR e
CATI
Núm
ero de empregos aum
entados no m
eio
rural
- Implantação do Program
a Microbacias II
e Program
a CATI Leite
- PMR e
CATI
02
Desenvolvimento
da Agricultura de
Grãos (MILHO)
- Propriedade com
Plantio D
ireto na Palha
implantado
- Elaboração de plano de curso
- Definição de UD
- Visitas de orientação
Cati -Casa da Agricultura,
Prefeitura Municipal e
Associações de Produtores
Propriedade
com
boas
práticas
de
conservação do solo implantada
- Elaboração de plano de curso
- Definição de UD
- Visitas de orientação
Cati -Casa da Agricultura,
Prefeitura Municipal e
Associações de Produtores
31
03
Desenvolvimento
da
cadeia
da
cana-de-açúcar
- Produtores capacitados em
técnicas de
produção
- Elaboração de plano de curso
- Visitas de orientação
Associação de Produtores
Casa da Agricultura/CATI
04
Desenvolvimento
da cadeia da
olericultura
- Produtores capacitados em
técnicas de
produção
- Elaboração de plano de curso
- Visitas de orientação
CATI/ CA e PM Riversul
- Produtores capacitados em
manejo da
cultura
- Elaboração de plano de curso
- Visitas de orientação
CATI/ CA e PM Riversul
- Associação de olericultores form
ada
- Cadastram
ento de produtores
- Elaboração de estatuto
Realização da reunião
de fundação da
associação
CATI/C
A e PM Riversul
- Feira de produtor instalada
- Levantam
ento de demanda
- Cadastram
ento de produtores
- Escolha do local de
funcionamento da
feira
CATI/C
A e PM Riversul
05
Desenvolvimento
da Cadeia do
Eucalipto
- Produtores capacitados em
manejo da
cultura
- Elaboração de plano de curso
- Visitas de orientação
Associação de Produtores
- Projetos de financiamento elaborados
- Elaboração projeto técnico
- Atendimento exigê
ncia bancárias
06
Program
a de
Desenvolvimento
Rural Sustentável
Microbacia II
- Aum
ento de 5%
na oferta de em
prego
no m
eio rural
- Elaboração
do Plano Municipal de
Desenvolvimento Rural Sustentável
- Elaboração de planos de propriedade
- Elaboração do plano de negó
cio
CATI, Casa da Agricultura
de Riversul e CMDR
- Aum
ento de 10% na renda média dos
produtores rurais
- Elaboração
do Plano Municipal de
Desenvolvimento
- Elaboração de Planos de Propriedade
- Elaboração do plano de negó
cio
CATI, Casa da Agricultura
de Riversul e CMDR
32
07
Melhoria ambiental
- Área de APP conservada
- Elaboração de projeto técnico
CATI/C
A
- Fossa séptica construída
- Elaboração de projeto técnico
CATI/C
A
- Produtor orientado
em preservação
ambiental
- Elaboração de plano de curso
CATI/C
A
Viveiro Municipal instalado
- Elaboração de projeto té
cnico
- Solicitação recursos para PMR
PMR
- Pontos de coleta
de e
mbalagem d
e agrotóxico im
plantada
- Elaboração de projeto
- Parceria com
associações
Prefeitura Municipal e CA
08
Melhoria aspectos
sociais
- Patrulha Policial R
ural im
plantada
- Parceria com
Policia Militar e Prefeitura
PMRiversul e Policia Militar
- Associações
e cooperativas
fortalecidas
- Elaboração de plano de curso
- Elaboração de projetos para aquisição e
equipamentos
CATI/C
A
09
Melhoria da
infraestrutura
municipal
- Estradas Rurais Adequadas
- Levantam
ento e priorização das estradas
- Elaboração projeto técnico
- Im
plantação do projeto de Microbacias II
- PMR– CMDR e CATI
- Estradas Rurais Conservadas
- Levantam
ento e priorização das estradas
- Elaboração projeto técnico
-Execução dos trabalhos
- PMR CMDR e CATI
- Tratores e equipamentos adqu
iridos
para a Patrulha Agrícola
- Elaboração
de projeto
junto
órgã
os
federais (Prodesa)
- PMR Casa da Agricultura
- Botijão de sêm
en adquiridos
- Realização parceira
PMR/ C
ATI
10
Melhoria da saúde
- Atendimento nos Postos de Saúde
melhorados
- Contratação de Médicos
- PMR / Secretaria de
Saúde Municipal
33
4. PLANEJA
MENTO DA EXECUÇÃO:
4.1 INICIATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL EM ANDAMENTO:
Prioridade
Nome
Instituições
Metas
Prazos
Recursos
Beneficiários
1 Melhoramento
Genético
através
da
Inseminação
Artificial
Cooperativa/
Prefeitura
Mun
icipal
Todo o Rebanho Leiteiro
A
partir
de
Jan/2010
até 2013
Prefeitura
e Cooperativa
de Leite
PP, MP e
GP
Cooperados
2 Im
plantação de
Viveiros de Mudas
Prefeitura
Mun
icipal/Ca
sa da
Agricultura
Implantação de 01 (um )Viveiro de
mudas de eucalipto
A partir de
Jan/2010
até 2013
Prefeitura
Mun
icipal
PP e MP
3 Adequ
ação de
Estrada Rural
Prefeitura/CA
TI
Adequ
ação de 05 K
m de Estrada
Rural
A partir de
Mar/2010 a
Dez/2010
Program
a de
Microbacia
Hidrográfica/
Prefeitura
PP, M
P e GP
3 CATI LEITE
CATI/P
refeitu
ra Municipal
Produtores Cadastrados no
Program
a A partir de
Jan/2010
Até 2013
- PP e MP de
Leite
4 Mun
icípio
Verde/Azul
Prefeitura
Mun
icipal
Implantação de Viveiro Mun
icipal
Plantio de Matas Ciliares,
Projeto Parqu
e Linear do Córrego
Mesqu
ita
Coleta Seletiva.
Program
a de Educação Ambiental;
Arborização Urbana
Proteção de Mananciais
A partir de
Jan/2010
até 2013
A partir de
Jan/2010
Até 2013
SECOP,
FEHIDRO
FUNASA
Prefeitura
Mun
icipal
Mun
icípio
Verde/Azul
População
Urbana e Rural
do Município
População
Mun
icipal
34
4.2 NOVAS IN
ICIATIVAS NECESSÁRIAS PARA ATENDIMENTO DAS DIRETRIZES DO PLANO:
Prioridade
Nome
Instituições
Metas
Prazos
Recursos
Beneficiários
1
Melhoria
ambiental
SAA, C
ATI, CA e
PMRiversul
Construção
de terraceam
ento em
300
ha
2010 até 2013
CATI
e PMR
PP e MP
Implantação
de
boas
práticas
de
conservação de solo em
300 ha
2010 até 2013
CATI
e PMR
PP e MP
Construção
de cerca
de proteção de
mata ciliar em
30 Km
2011 até 2013
CATI
e PMR
PP e MP
Capacitação de 20 produtores em m
eio
ambiente
2011 até 2013
CATI
e PMR
PP, M
P e GP
Implantação de 1 viveiro m
unicipal
2011 até 2013
PMR
PP, M
P e GP
Preservação de Matas Ciliares em 30 ha 2011 até 2013
SMA, CATI
e PMR
PP e MP
2
Desenvolvimento
da
cadeia
do
leite
Prefeitura, C
ati
/Casa da
Agricultura e
Sebrae
Capacitação de 20 produtores em
de
pastagem
, 2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Capacitação
de 20 produtores em
manejo do rebanho
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Capacitação
de 20 produtores em
higiene e qu
alidade do leite
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Atendimento de 30 propriedades
com
inseminação artificial
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Aum
ento da renda do produtor rural e
m
10%
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Aum
ento em 5% da oferta de em
prego
rural
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Fortalecimento de 1 cooperativa
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Aqu
isição
de
10
ordenhadeiras
mecânicas
2010 até 2013
PMR/ C
ati
PP e MP
Aqu
isição de 10 Kits para cerca elétrica
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P
Aqu
isição de 10 ensiladeiras
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P
35
3
Melhoria da
Infraestrutura
Mun
icipal
Prefeitura
Mun
icipal
Contratação
de
01
Eng
enheiro
Agrônom
o, 01 Médico Veterinário e 01
Técnico Agrícola.
Setem
bro/2010
até 2011
Prefeitura
Mun
icipal
PP, M
P e GP
Adequ
ação de 100
Km de estradas
rurais
2010 até 2013
PMR
PP, M
P e GP
Aqu
isição de 02 tratores para patrulha
agrícola
2010 até 2013
PMR
PP, M
P e GP
Aqu
isição de 02 eq
uipamento para
patrulha agrícola
2010 até 2013
PMR
PP, M
P e GP
Aqu
isição de 01 butijão de sêm
em
2010 até 2013
PMR
PP, M
P e GP
4
Desenvolvimento
da
cadeia
da
olericultura
Prefeitura/ C
asa
da Agricultura-
CATI
Capacitação
de 20 produtores em
técnicas de produção
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P e GP
Capacitação
de 20 produtores em
comercialização
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P e GP
Formação
de
01
associação
de
olericultores
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P e GP
Instalação de 01 fe
ira do produtor
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P e GP
Implantação de 20 ha de olerícolas
2010 até 2013
CATI/C
A
PP, M
P e GP
5
Desenvolvimento
da
cadeia
do
eucalipto
PMR
Implantação
de 01 (um )Viveiro de
mudas de eucalipto
A partir
setembro/2010
até 2013
Prefeitura
Mun
icipal/
Casa da
Agricultura
PP e MP
6 Program
a
Aprendendo com
a Natureza
Cati/C
asa da
Agricultura
Realização de 02 visitas
com alunos
em áreas de preservação e nascentes
A partir de
março/2010
Até 2013
Cati/C
asa
da
Agricultura
Alunos de 4º
Série das Escolas
Cadastradas
7 Incentivo ao
laser
Prefeitura/
Escolas
Mun
icipais
Formação de 01 cam
peonato de futebol
nos Bairros do Município
A partir de
Março/2010
Até 2013
Prefeitura
Mun
icipal
Com
unidade dos
Bairros
36
5. Instituições envolvidas: Prefeitura Municipal de Riversul – Sr. Marcelino José Biglia Casa da Agricultura de Riversul – Sr. Severino Rodrigues de Almeida Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI – Sr.José Luiz Perin Leite Cooperativa dos Produtores de Leite – Cooprol – Sr. José Aparecido Gomes Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural – Srs. Valdeci Fereira Messias, Sebastião Arriel Neves, Sueli Ribeiro Ribas, Vlademir Franco Furquim, Paulo Cesar Correa, Roberto Secco Secretaria de Educação – Sra. Norma Sueli Franciscone Gonçalves
A Prefeitura Municipal e o Conselho Municipal de Desenvolvimento rural aprovam este plano.
Riversul, 15 de julho de 2010.
_________________________________ Marcelino José Biglia
Prefeito Municipal de Riversul
__________________________________________ Valdeci Ferreira Messias
Presidente do CMDR de Riversul