PLANO TRABALHO Real COM Proposta Alternativa Revisão 1

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PLANO DE TRABALHO

PLANO DE TRABALHO - PROPOSTA ALTERNATIVACONSTRUO DE ACESSOS, BASES E CAMINHOS DE SERVIOS DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO MAXARANGUAPE - RN

FORTALEZA-CE, 21 DE MARO DE 2005

PLANO DE TRABALHO - PROPOSTA ALTERNATIVAJUSTIFICATIVA

A CONTRATADA balizada pelo seu corpo tcnico e pela ampla experincia que possui sobre os aspectos regionais, quantificao e qualificao de jazidas e emprstimos locais, visa atravs desta a propor uma soluo tcnica mais econmica, entretanto, sem perder o nvel tecnolgico a que se destina o projeto inicial.

Enquanto que a proposta inicial eleva, e muito, o nvel de aquisio de insumos, principalmente cimento e brita; por meio desta proposta alternativa, visamos contribuir para uma nova viso mais racional baseada nos materiais abundantes no meio, sem interferir na qualidade do pavimento, podendo o mesmo atender todo o trafego previsto na implantao do Parque Elico, quanto da manuteno e inspees futuras, seguramente por um PERODO DE 05 (CINCO) ANOS, com adequada conservao rotineira.

Trata-se de uma proposta mais simples, onde se requer menos equipamentos e de tcnica mais usual, sem exigir muita adaptao ao meio, sem a necessidade de excessivo sincronismo entre as diversas equipes, alm de um grau de fornecimento de materiais e alocao de recursos mnimos.

DESCRIO DA PROPOSTA ALTERNATIVAA nova soluo praticamente no alterar os aspectos geomticos inicias, os volumes e reas so praticamente os mesmos, muda-se apenas o tipo de material empregado, pois se d prioridade ao que existe no meio.

O item 2605 do projeto inicial o item mais significativo fsica e financeiramente para as VIAS DE ACESSO, CAMINHOS DE SERVIO E BASES DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO, EM MAXARANGUAPE Rio Grande do Norte . H no mesmo, um grande emprego de materiais nobre como cimento e brita, em uma seco definida a seguir:

Esta seco segue padro para os 16.152,0 m dos acessos as plataformas dos aerogeradores, implicando em um volume bem considervel de aquisio de cimento para a camada inferior e um outro de brita graduada para a camada final. Enquanto a soluo alternativa traria seco de mesma rea, entretanto s com materiais encontrados na regio.

O somatrio dos nmeros que se encontram a esquerda da duas seces so iguais (6,93m) e representam a rea da seco tipo dos acessos.

A nova seco formada por trs camadas a saber: a primeira, um reforo do sub leito com material de ISC (ndice de Suporte Califrnia - CBR) maior que 8%, coincidido com a mesma camada de solo melhorado com cimento do projeto inicial, ou seja, os mesmos 50cm.

A segunda camada, representa uma sub-base de 23cm com material de ISC superior a 20%, razoavelmente encontrado na regio, enquanto a terceira representa uma camada de 17cm de material com ISC superior a 60%, encontrada na regio entretanto com um raio maior de alcance.A tabela abaixo informa as diferenas bsicas entre as duas seces do ponto de vista fsico e financeiro:ConsumosSeco de ProjetoSeco Alternativa

Consumo de Cimento por metro linear783 Kg0 (zero)

Consumo de Brita Graduada por metro linear3,97 m30 (zero)

Consumo de Solo por metro linear5,56 m39,00 m3, sendo

5,79 m3 de ISC>8%

1,52 m3 de ISC>20%

1,70 m3 de ISC>60%

Outros critrios alem do ISC tambm devem se levados em considerao, como qualquer projeto rodovirio, outros ndices tais como plasticidade, expanso, limite de liquidez, entre outros, sero levados em conta na escolha das jazidas, com um melhor estudo em campo a partir do laboratrio de solos da CONTRATADA.MEMORIA DE CALCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE ACESSO, BASE E CAMINHOS DA OBRA DA ELICA RIO DO FOGO RIO GRANDE DO NORTE

O procedimento normal para dimensionamento das camadas de um pavimento, a utilizao do mtodo de projeto de pavimentos flexveis da autoria do Eng. Murilo Lopes de Souza, adotado pelo DNIT (DNER), que determina as espessuras de revestimento, base e sub-base em funo da capacidade de suporte do subleito e dos materiais empregados nas respectivas camadas, e do nmero n equivalente de operaes de um eixo tomado como padro com carga de 8,2 Ton, durante o perodo de projeto selecionado.

Portanto, sero selecionados materiais com as seguintes caractersticas:

CARACTERISTICAS DOS MATERIAIS

CAMADAISC(%)COEFICIENTE ESTRUTURAL (k)PROCTO

Sub Leito81,0Normal

Sub Base201,0Intermedirio

Base601,0Intermedirio

Considerando um trfego de veculos pesados somente para implantao e manuteno das torres e bases de concreto, devemos considerar:

TorresN. de Torres62un

N. de Veculos / Torre15 veculos

Fator de carga por eixo12 Ton

Eixos por veculo08 eixos

Base de ConcretoN. de Torres62un

N. de Veculos / Torre90 veculos

Fator de carga por eixo8 Ton

Eixos por veculo02 eixos

N= (62*15*12*8)+(62*90*8*2) = 1,75 x 105

Para um nmero N < 106, o mtodo recomenda revestimentos delgados tipo tratamento superficial que apresentam coeficientes estruturais k=1,2.

Como o pavimento e dever suportar esta carga somente durante a implantao e manuteno das torres, podemos substituir este revestimento por camadas granulares, conforme dimensionamento a seguir:

Para:

N=1,5x105ISCSub-Base=20%

H20 = (logN+3,81936) / 0,39362

H20 = 22,9cm

H20 Adotado = 23cm

Para: Trecho sem revestimento

KBase = 1,0

RxKBase + BxKBase H20

BxKBase H20Base=23cm

Para: ISCSub Leito 8%

KSub-Base = 1,0

HTotal = (Log N+1,35381) / 0,16690

HTotal = 39,6

HTotal Adotado = 40cm

Sub Base = 17cm (40 23)

Portanto, sugerimos adotar para as camadas do pavimento as seguintes espessuras

Reforo do Sub Leito (ISC8%) = 50cm

Sub Base (ISC20%) = 17cm

Base (ISC60%) = 23cm

Ratificamos que, tipo de pavimento sugerido est perfeitamente adequado ao trafego local previsto na implantao do Parque Elico, alm do trafego ps-implantao destinado a veculos de manuteno, reparos e inspees futuras, seguramente por um PERODO DE 05 (CINCO) ANOS, com adequada conservao rotineira.

OUTRAS SOLUES.

Para esta proposta alternativa, no houve distino entre os servios do item 2605 Acessos ao aerogeradores e o servio da planilha item 2641 Acondicionamento e melhoria, adotando para ambos a mesma seco tipo.

Para os servios de Execuo de plataforma (item 2660), a soluo foi manter tambm a mesma seco tipo, com uma camada de 50cm(ISC>8%), sub base de 17cm(ISC> 20%), e base de 23cm(ISC>60%), diferenciando um pouco do volume original do primeiro projeto, que tinha duas camadas distintas, sendo uma sub-base de solo com 50cm e uma camada final de Base de Brita Graduada com 30cm, portanto altura de camada inferior as duas novas camadas (17cm+23cm = 40cm) do projeto alternativo.

Os demais itens da planilha so inalterados.

PROPOSTA TCNICA

INTRODUO

O estudo detalhado dos elementos do Projeto de Engenharia, referentes a obras de construo e das VIAS DE ACESSO, CAMINHOS DE SERVIO E BASES DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO, EM MAXARANGUAPE Rio Grande do Norte, Brasil. As quais tivemos acesso, tais como plantas, desenhos, especificaes tcnicas, entre outros,. acrescidas das observaes e informaes colhidas no local da obra foi possvel coletar e obter dados imprescindveis, para o domnio completo dos elementos fornecidos no Edital.

As obras sero executadas no Parque Elico Rio do Fogo, distante 80 Km da Capital Natal-RN, no municpio de Maxagranguape, com acesso pela BR-101.

Na elaborao do presente plano de trabalho foi levada em considerao a necessidade de sincronismo entre as diversas equipes, bem como o fornecimento de materiais e alocao de recursos de equipamentos e pessoal, fatores essenciais para o bom desempenho dos servios, tendo em vista que em obras desse tipo de suma relevncia a obteno de solues da forma mais racional possvel.

A proponente assegura que se encontra suficientemente informada de tudo que se relaciona com a natureza e localizao das obras, suas condies gerais e locais, e tudo o mais que possa influir sobre a conduo das mesmas. O que possibilitou uma esquematizao geral do plano de trabalho.

Nesta esquematizao, foram levados em considerao de um lado, os recursos tcnicos operacionais da empresa, recomendveis para este tipo de obra, e de outro parmetros climticos, hidrolgicos, geolgicos e geotcnicos do local, que basicamente condicionam o programa de construo em consonncia com as especificaes tcnicas e a metodologia executiva proposta.

Alm do conhecimento das condicionantes gerais do projeto, procuramos analisar detalhadamente alguns fatores que sero determinantes no sucesso do Plano de Trabalho da Proposta Tcnica elaborada, a seguir relacionados:

Plano de Mobilizao

Plano de ExecuoComprovao da Capacidade TcnicaCONSTRUO DE ACESSOS, BASES E CAMINHOS DE SERVIOS DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO MAXARANGUAPE - RNPLANO DE MOBILIZAO

Plano de Mobilizao e Desmobilizao.

1.0 Instalaes Bsicas.

O Cronograma Fsico Detalhado da Obra, anexo desta Proposta Tcnica, de 04 meses de servio, sendo a data incio para mobilizao dos equipamentos logo aps a expedio de documento equivalente a ordem de servios

Tendo-se um nmero mnimo de equipamentos previstos inicialmente no Cronograma de Equipamentos, que mantero a sua mobilizao e desmobilizao medida que as etapas subseqentes dos servios forem surgindo, com a sada do ltimo equipamento do ptio do Parque Elico Rio do Fogo, logo aps os 4 meses previstos, juntamente com a desmobilizao dos escritrios e alojamentos.

O Cronograma Fsico dos servios prev o prazo total de 120(cento e vinte) dias, sendo 30 dias para mobilizao e 30 dias para desmobilizao.

As etapas de mobilizao iniciaro previamente ao envio de quaisquer equipamentos especfico para os servios de execuo, iniciando-se com as instalaes bsicas, mas estrategicamente importante para o incio perfeitos dos servios, a seguir:

escolha do local mais adequado para instalao do canteiro, escritrios e montagem de containers;

limpeza do terreno rea destinada a esse fim,

construo ou adequao dos escritrios,

alojamento temporrios ou provisrios da mo de obra indireta

montagem de elementos de controle ambiental, sanitrios, coleta de lixo e segurana do trabalho;

transporte / locao de veculos;

inventrio de mveis e materiais de escritrio que sero transportados;

aquisio de instalaes de comunicao, telefone, rdios px, fax, antenas ou torres, credenciamento de celulares na rea de cobertura local, internet, caixas postais, malotes (as identificaes dos meios de comunicao sero prontamente fornecidos a CONTRATATANTE, imediatamente aps a sua instalao)

aquisio de mveis, utenslios, material permanente de escritrio,

instalao de rea apropriada para desembarque / ptio de equipamentos;

instalao de laboratrios;

pesquisa e contratao de mo de obra direta e indireta local;

adequao de softwares;

instalao de oficina, almoxarifado, alojamentos, cozinha, refeitrios, ou demais elementos que forem julgados necessrios.

Todo o canteiro de obras e escritrio, seguir projeto bsico j comum a CONTRATADA, que poder colocar a disposio da CONTRATANTE para aprovo ou possveis modificao que se julgar necessria.

A CONTRATADA anexa a este plano de trabalho sua proposta para projeto bsico de canteiro de obras, comum tambm por ser a obra em zona urbana o uso de prdios alugados, prximos a cidades e distritos vizinhos, que complementaro ou no o canteiro de obras, oficina, almoxarifado, cozinha, etc.

A CONTRATADA, seguir desde o incio dos servios e das instalaes, as prescries de Segurana, Medicina e Higiene do Trabalho em vigor na legislao do Pas, ainda na etapa de mobilizao, criando em seu corpo de recurso humano o hbito necessrio a ser seguido durante todo o expediente do cronograma da obra.

2.0 Transporte de Equipamentos.

A CONTRATADA, possui um corpo de equipamentos que podem ser transportados da sua matriz para o local dos servios.

Na prpria regio metropolitana de Natal, bem como capitais vizinhas, como Fortaleza no Cear, Recife em Pernambuco, alm de cidade de menos porte como Maxaranguape, Touros, podem fornecer material de desgaste e manuteno aos equipamentos previstos no Cronograma de Equipamentos.

O transporte se dar por meio rodovirio, utilizando os equipamentos a seguir discriminados de acordo com o tipo especfico do equipamento:

A) Equipamentos Auto-propelidos Tipo Caminhes Caamba, Pipas, Carrocerias, Caminhonetas, tem a opo obvia do transporte rodovirio. Os caminhes tero sua capacidade de carga plenamente utilizada para o transporte de equipamentos menores, implementos e acessrios. Este transporte no oferece qualquer dificuldade significativa.

B) Equipamentos de mdio porte Tipo P Mecnica, Compactadores de Rolos, Conpactadores Tandem, Retroescavadeiras, Grupos Geradores, podem optar pelo uso de caminhes prancha de eixos simples ou duplos, e at em casos especiais que no haja excesso de altura ou lateral a opo de guinchos de prancha de 2 eixos.

C) Equipamentos de grande porte Tipo Tratores de Esteiras, Escavadeiras hidrulicas, Motoniveladoras, Vibro-acabadoras, usaram o uso especial de pranchas de 3 eixos, e no caso de excesso lateral ou de altura, o uso batedores, com a licena do DNIT Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre.

Os grandes centros que fornecero equipamentos, pessoal e insumos, tm a seguir mapeados as distncias de transporte:

OrigemDestinoDistanciaMelhor Rota

Fortaleza-CERio do Fogo-RN576KmBR-116 / BR-304 / BR-101

Natal - RN80KmBR - 101

Joo Pessoa-PB261KmBR - 101

Recife-PE377KmBR - 101

So Paulo-SP3039KmBR 116 / BR-101

3.0 Recursos Humanos.

Assim como os equipamentos, devido ao exguo tempo da obra, a CONTRATADA opta pelo recurso humano da regio, com exceo ao seu quadro tcnico, alguns setores da mo de obra indireta, e tambm da mo de obra direta, no caso de operadores de preciso e de grande experincia.

No demais, toda a regio de Natal, e cidades vizinhas, so bem dotados de bons profissionais, com vasta experincia na regio, o que preferencialmente uma vantagem, do ponto de vista hidrolgico, clima, geolgico, e por que no dizer, cultural e urbano. O conhecimento local estratgico e imprescindvel facilitador administrativo e executivo.

A presena de mo-de-obra no especializada e ociosa, residente no local das obras implicar em facilidades quanto ao recrutamento e alojamento, reduzindo a necessidade de grandes edificaes para alojamento no canteiro de obras.

A pesquisa de Recursos Humanos, na fase inicial de instalao de canteiros, ser totalmente voltada a preencher os cargos de mo de obra direta e indireta, a premissa de contrataes atender os critrios na ordem a seguir:

1o. Sade Fsica Compatvel (atendendo a quantificao da LEI N. 10098/2000)2o. Boa Conduta;

3o. Formao escolar compatvel com a funo;

4o. Experincia na funo a ser desempenhada;

5o. Experincia em obras de vulto semelhante;

6o. Experincia em obras com controle ambiental e em segurana de trabalho semelhantes a obra a ser implantada;

7o. Ser Morador Local;

Tambm sero submetidos, todos os funcionrios e funcionrios das subcontratadas, de um programa de treinamento, previamente apresentado a CONTRATANTE, contemplando o treinamento para os riscos identificados por fase de trabalho, riscos especficos das funes operacionais e exigncias de treinamento da Norma Regulamentadora 18 para Sade, Segurana e Meio Ambiente.

A poltica de segurana e meio ambiente da CONTRATADA, compromete-se tambm na apresentao em tempo hbil, da documentao legal exigida, como PPRA / PCMSO / PCMAT antes do inicio das atividades no site.

Poltica de Subcontratao.

Devido natureza dos servios, de pouca abrangncia a servios especializados ou terceirizados, haver pouca ou quase nenhuma necessidade empresas sub-contratadas, no entanto com necessidade dessas, a subcontratada tambm ser informada da necessidade de se pr-qualificar, nos requisitos de Segurana do Trabalho e Meio Ambiente.

4.0 Insumos e Suprimentos.

A CONTRATADA conta com um planejamento de INSUMOS, uma imagem do fornecimento de materiais a serem implementados durante a execuo dos servios, evitando o desabastecimento e atrasos desnecessrios.

O cronograma mostra claramente, que a natureza dos servios, no emprega materiais especiais, apenas insumos facilmente encontrados nas praas vizinhas, sem maiores dificuldades, especificamente para cimentos, brita, material de jazida, material de escritrio, alimentao, entre muitos outros.

Entretanto, para uma obra deste vulto alguns insumos merecem destaque especial, devido ao grande volume e a distancia da origem, para que se evite o desabastecimento, a seguir:

A) Combustvel

A CONTRATADA mantm com a Petrobrs Distribuidora S/A um contrato de exclusividade de fornecimento para todas as obras, j funcionando h vrios anos, atendendo com perfeio s nossas necessidades.

necessria implantao em local adequado, de tanques de abastecimento em quantidade compatvel com o potencia instalada de equipamentos a serem empregados, mais especificamente a DIESEL, com o aprovo da fiscalizao da CONTRATANTE, tanto do corpo de Segurana como pessoal da rea ambiental, o local e as instalaes, obedecero aos critrios j comuns da CONTRATADA em outras obras

Outros combustveis e derivados de petrleo, como gasolina, graxa, lubrificantes, so facilmente encontrados na regio, sem estabelecer maiores dificuldades de logstica de abastecimento.

O uso de comboio de abastecimento imprescindvel em uma obras desse porte.

B) Suprimento de peas de reposio e assistncia tcnica para os equipamentos

Foram pesquisadas as fontes principais do fornecimento de peas de reposio e assistncia, com o intuito de propiciar o melhor atendimento a esse importantssimo setor de suprimento.

O almoxarifado da obra manter estoque necessrio ao bom desempenho de todos os equipamentos previstos para a execuo dos servios.

Os reparos e manuteno dos equipamentos leves sero feitos, de modo geral, na oficina da obra, com peas de reposio adquiridas atravs do nosso escritrio em Fortaleza

(inserir no lugar dessa pgina anexos dos CRONOGRAMAS DE EQUIPAMENTOS, MO DE OBRA DIRETA E INDIRETA, CRONOGRAMA FSICO, integrantes do arquivo RIO DO FOGO ANEXOS.XLS e ARQUIVO DE DISPOSIO DO CANTEIRO.DWG)PLANO DE TRABALHO

CONSTRUO DE ACESSOS, BASES E CAMINHOS DE SERVIOS DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO MAXARANGUAPE - RNCONDICIONANTES DA OBRA - Introduo.

As obras de construo e servios das VIAS DE ACESSO, CAMINHOS DE SERVIO E BASES DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO, EM MAXARANGUAPE Rio Grande do Norte, condicionada a seguinte projeto bsico:

1 Execuo de acessos e caminho de acesso ao parque e aerogeradores; composto por uma seco tipo definida, sendo uma camada de reforo do sub-leito com 50cm de espessura, uma camada de 17cm sub-base com ISC>20%, e uma camada final de base com 23cm e ISC>60%.

2 Execuo de Plataforma de 30x20 metros para aerogerador G-87. Sendo uma seco tipo de 50cm de espessura de material de reforo do sub-leito com 50cm de espessura, uma camada de 17cm sub-base com ISC>20%, e uma camada final de base com 23cm e ISC>60%., e ainda uma zona de armazenagem de 30x7cm com a realizao de um ensaio de placa de carga.

Essa empresa preponente, analisou de modo geral e detidamente o quanto lhe foi permitido, os projetos oferecidos nesta fase, de modo a se inteirar o mais completamente possvel dos problemas que por ventura venham a surgir, procurando sempre solues que aliassem simplicidade, rapidez de execuo, economia e segurana na tcnica a ser empregada em cada caso. No entanto, julgamos oportuno ressaltar que a garantia do sucesso do empreendimento somente poder ser assegurado se os esforos conjuntos das equipes de projeto, construo e fiscalizao das obras venham a ser aglutinados no sentido de uma equipe nica e integrada.

IMPLANTAO

A obra prevista procura garantir condies essenciais para melhoria de trfego de acesso parque elico, favorecendo a instalao dos equipamentos e aerogeradores, alm de manuteno futura. Haver ainda a promoo da larga absoro de mo-de-obra, integrando assim as obras ao meio em que estas se desenvolvero, implicando em aes modificadoras temporrias e definitivas, as quais atingem no somente ao ptio da CONTRATANTE como indiretamente populao residente nas reas urbanas prximas.

Medidas racionais de segurana e de utilizao de equipamentos se faro necessrias para maximizar a segurana, vejamos alguns casos:

A segurana dos funcionrios e dos veculos ser sempre um fator de especial ateno, para tal sero executados tapumes de proteo e amplo programa de sinalizao temporria.

Uma equipe exclusiva do corpo de segurana de trabalho da CONTRATADA, cuidar para a implementao de um captulo especial do Plano de Segurana, a SINALIZAO PROVISRIA dos trechos de servios.

H uma ateno especial da CONTRATADA, para se observar a visibilidade do local onde se trafega, desde aspectos de poeira, luminosidade, umidade, posicionamento, ciclo de equipamentos, escavaes e enleiramento, devem ser levados em conta.

Placas indicativas do tipo: Limite de velocidade, No Ultrapassar, Mquinas na Pista, Material na Pista,Homens Trabalhando, Desvio em X metros, Devagar, alem de tapumes, zebrados, cones, iluminao noturna (quando necessrio), sero amplamente utilizados e periodicamente modificados.

Sinalizadores tipo Rotam podero ser utilizados nos veculos da empresa em local dos servios ou onde seja necessrio o trabalho noturno. Alm de dispositivos sonoros utilizados j de praxe em todos os nossos equipamentos.

Os locais que apresentam dificuldades de acesso e de deslocamento de equipamentos tero suas obras executadas com equipamentos adequados para a situao existente.

Os caminhos de servio e desvios, sero na medida do necessrio, umidificados e patrolados, evitando poeira ou eroso e aumentando a segurana do trfego.

DIRETRIZES CONSTRUTIVAS

A partir da anlise dos elementos do projeto, dos quantitativos dos servios e dos condicionantes anteriormente apresentados, partiu-se para as Diretrizes Construtivas a seguir definidas:

As obras sero iniciadas logo aps ser dada a Ordem de Servio;

Concluso das obras no prazo mximo de 120 (cento e vinte)dias;

canteiro central ser instalado em local estratgico, visando o melhor apoio logstico das obras, ou seja, para apoio, suprimento de combustveis, apoio bancrio, mo de obra especializada e no especializada.

ataque s obras ser executado visando sempre o menor efeito possvel ao ambiente e comunidade;

Quando houver mais de uma frente, estas sero distintas e atacadas numa mesma direo, guardando entre si distncias mnimas com o fim de evitar atropelos na execuo;

A programao mensal ser cumprida de acordo com o previsto no Cronograma Fsico;

Ser mantida sempre a noo de reduo do impacto ambiental das obras sobre o ambiente a que pertence;

2.0 - LOGSTICA

2.1 - INTRODUO

O conhecimento da empresa, da relevncia do apoio logstico prestado a outras obras, tem mostrado a importncia que esta atividade possui para o perfeito e contnuo desenvolvimento dos trabalhos.

Assim sendo, no planejamento geral, este fato foi objeto de especial considerao no dimensionamento dos recursos necessrios, considerando especialmente a estrutura e o vulto da obra.

A estrutura proposta de apoio obra, a que tem sido adotada por esta empresa em todas as suas atividades de construo, especialmente, em obras similares, e que se tem mostrado suficientemente eficiente ao longo de vrios anos de utilizao, pelo que acreditamos ser a mais adequada e compatvel com este empreendimento.

2.2 ADMINISTRAO LOCAL.

A organizao funcional da CONTRATADA est fundamentada em um organograma vertical de apoio, estimados a seguir:

Um engenheiro snior, com vasta experincia na rea, contratado exclusivo para esse fim, assumir o vrtice da escala organizacional da obra. O qual estar a cargo da responsabilidade tcnica da obra, bem como toda a comunicao com a CONTRATANTE.

Seguido por engenheiro de campo que atuar em condies especfica das frentes de trabalho na terraplenagem. Ao engenheiro de campo, estaro condicionados os encarregados de campo, em etapas especficas da obra, ou em frentes de trabalho distintas.

Uma equipe paralela, atuar independente das funes de produo, o tecnico de segurana e meio ambiente, que supriro as etapas produtivas.

Na parte administrativa, estaro a cargo um Gerente de Contratos e Compras, que assumir contatos aos locadores, fornecedores e possveis subcontratados. Ser tambm responsvel pela sala tcnica, alm das atuaes das equipes de topografia e de laboratrio de campo.

2.3 - APOIO TCNICO

Para as obras, a empresa utilizar todos os recursos tcnicos dos diversos departamentos instalados em sua sede, que se acham perfeitamente aparelhados para o atendimento das necessidades da obra.

Alm do seu corpo permanente de tcnicos, a empresa contar com a colaborao sempre que se fizer necessrio, de um consultor tcnico, que dar total apoio, tanto no local onde se desenvolvero as atividades da obra, quanto no relacionamento junto a CONTRATANTE.

2.4 - APOIO ADMINISTRATIVO

Toda ao administrativa da obra ser supervisionada e controlada pelos diversos departamentos instalados na sua sede..

A administrao central ter a seu encargo, a responsabilidade de provir a obra de apoio financeiro necessrios a execuo, atravs do seu departamento de aprovisionamento, que tem sob seu controle as sees de compra, finanas, pessoal, almoxarifado, comunicao e transportes.

2.5 - APOIO DE MANUTENO

A manuteno corretiva dos equipamentos e conjuntos eletromecnicos ser efetivada atravs da oficina montada no canteiro da obra, quando se tratar de recuperaes que no possam ser realizadas no canteiro da obra. O equipamento ser imediatamente substitudo por um similar e o defeituoso enviado para a oficina central da sede para os devidos reparos.

Alm disso, a empresa tem larga experincia nesse tipo de servio, j que a mesma est equipada para resolver qualquer caso especiais de montagem, de conjuntos eletromecnicos, ou na soluo de problemas que fogem ao nvel de conhecimento do pessoal especializado lotado no canteiro de obras em Rio do Fogo-RN.

2.6 - APROVISIONAMENTO REGIONAL

Alm do aprovisionamento de peas e materiais que sero objetivados pelo escritrio central de Rio do Fogo, utilizaremos tambm como pontos de apoio, os municpios de Vizinhos, para compras de material de instalao e materiais eletromecnicos, bem como aquisio de alimentos, medicamentos, materiais de escritrio, materiais de oficina, servios de terceiros, servios cartoriais ou bancrios, enfim tudo o necessrio para o atendimento do pessoal da obra.

3.0 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA OBRA

Para composio da estrutura organizacional da obra, levaram-se em considerao fundamental, os itens de servios e quantitativos apresentados, as peculiaridades do projeto e a experincia da empresa em obras similares.

As equipes de campo so subordinadas diretamente ao engenheiro snior residente da obra. Como ao preventiva, preferiu-se um maior detalhamento na distribuio das tarefas, para atender ao perodo de execuo dos servios, conforme determinaes do edital que 120 (cento e vinte) dias.

Apesar da autonomia das atividades diretas de construo e controle, haver superviso tcnica e administrativa do escritrio central, que acompanhar todas as fases de construo e manter contato permanente com o CONTRATANTE.

3.1 - EQUIPE TCNICA

DESCRIO DE FUNES

A estrutura organizacional da obra composta por um Supervisor geral, engenheiro snior residente, com um engenheiro de campo, com atividades funcionais. Compem a equipe tcnica, profissionais de nvel superior e nvel mdio, eleitos quantitativamente e qualitativamente aos servios propostos para este plano de trabalho.

O gerenciamento da obra constitudo pelo Supervisor geral, subdividindo-se pelo apoio administrativo e pela coordenao executiva da obra, composta de superviso tcnica e residncia. As equipes executoras dirigidas pelo responsvel tcnico residente, so encarregadas dos setores de topografia, laboratrio e sala tcnica, equipe de manuteno preventiva e corretiva, equipe de terraplenagem, equipe de obras civis, equipe de sinalizao provisria, proteo ambiental e segurana do trabalho, alm de equipes de apoio de escritrio para servios burocrticos. Os quais se encarregaro de executar as tarefas que lhe forem determinadas, afim de atender os prazos contratuais determinados pelo contratante que de 120(cento e vinte)dias.

4.0 - PLANEJAMENTO DA OBRA

No planejamento geral da obra, optou-se, em face do perodo de execuo determinado no edital, por aglomerar todas as unidades tcnicas, administrativas e operacionais, numa nica edificao externa, constando de laboratrio, gerncia tcnica, gerncia administrativa, fiscalizao. O almoxarifado e oficinas ficariam num segundo galpo na rea externaOs alojamentos do pessoal tcnico e administrativo e dos demais funcionrios, acessos telefnico bem como a refeitrio, ser instalada em prdios alugados na comunidade. O transporte de funcionrios ser atravs de carros de passeio para administrao, e nibus urbano para demais funcionrios, devido a caracterstica urbana da obra no haver maiores dificuldades de adaptao e alojamento dos funcionrios. Um refeitrio ficar no alojamento.

5.0 - DESENVOLVIMENTO DA OBRA

Os trabalhos de construo das CONSTRUO DE ACESSOS, BASES E CAMINHOS DE SERVIOS DO PARQUE ELICO RIO DO FOGO MAXARANGUAPE - RN. Sero executados num perodo de 120 (cento e vinte) dias, e tero as seguintes etapas:

ETAPA 1 - Descreve-se pela execuo dos servios de Desmatamento e Limpeza do Terreno, Jazidas de Solo, e complementarmente a terraplenagem que consta de: escavao, carga e transporte de material de 1a. categoria, bem como compactao conforme projetos e especificaes.

ETAPA 2 - Descreve-se basicamente pela execuo dos servios de Regularizao de SubLeito, nos caminhos de acesso ao parque e acesso ao aerogeradores, com camada de 50cm.ETAPA 3 - Descreve-se basicamente pela execuo dos servios de SUB BASE e BASE de espessura e ISC j descritos e na execuo de Bases (plataforma) dos aerogeradores, entre outros, sendo sempre as CAMADAS FINAIS aplicadas.

ETAPA 4 - Descreve-se pela execuo dos servios de Terreplenagem das plataformas dos aerogeradores, no total de 62 unidades, com uma plataforma de zona de armazenagem e teste de carga.

ETAPA 5 - Descreve-se pela execuo dos servios de sinalizao provisria. Como execuo de sinalizao Vertical (placas), tapumes, zebrados entre outros.

ETAPA 6 - Caracteriza-se pela execuo dos servios de obras civis de drenagem e tubos.

5.1- ABORDAGEM DAS ETAPASETAPA 1

Nesta etapa inicial, principal e crucial de toda a obra, sero executados os seguintes servios:

1. desmatamento, destocamento, limpeza e expurgo vegetal de reas de emprstimos, jazidas e caminhos de servios;

2. escavao, carga e transporte de materiais de corte, aterro ou bota-fora para os caminhos de servio, acesso, e preparao de terreno;

Esta sem dvida a etapa mais importante de todo o servio, dela depende todo o sucesso da obra, servir para dar geometria e do fluxo transversal de segmentos seccionados sob o corpo do terrapleno e com a formao do trajeto, e dinamizar a diretriz do novo aspecto de fluxo de trajeto para os veculos.

Escavao de material de 1a Categoria em jazida e na faixa de domnio

Carga de material.

Compactao de Aterro

Uso de escavadeira hidralica para Escavao e Carga.

ETAPA 2

Nesta etapa sero executados os seguintes servios:

1. Obras de regularizao do subleito com ISC>8%, com mateiral facilmente encontrado na regioETAPA 3

Nesta etapa sero executados os seguintes servios:

1. Execuo de Sub Base e Base nas camadas finais dos acessos, melhorias e plataformas;

ETAPA 4

Nesta etapa sero executados os seguintes servios:

1. plataforma de 30x7 de armazenagem nos aerogeradores;2. Teste de carga;

ETAPA 5

Nesta etapa sero executados os seguintes servios:

1. Sinalizao provisria;

2. Medidas mitigadoras de acidentes, com Segurana, Higiene e Medicina do Trabalho ;

3. Medidas mitigadores de impacto ambiental e as comunidades vizinhas ;

ETAPA 6

Nesta etapa, sero executados os seguintes servios:

1. Obras civis de drenagem, bueiros, escavaes e reaterros

2. Caixas coletoras e Boca de Bueiros.

3. Limpeza e conservao em geral;

7.0 - CRONOGRAMA FSICO

O cronograma fsico da obra foi dividido em 4 perodos de 30 dias cada correspondentes aos 120 dias corridos de prazo para obra. No cronograma fsico apresentado est indicado a seqncia de execuo de cada item e o prazo que as mesmas devero ser executados.

As etapas de mobilizao dos equipamentos, pessoal, instalao do acampamento, conservao, e caminhos de servio, sero imediatamente iniciados aps o recebimento da 1 Ordem de Servio.

9.0 - EQUIPAMENTOS

No relacionamento dos equipamentos mnimo tivemos que nos basear na quantificao dos custos nas composies de preos unitrios, o volume de material utilizado e uma margem de segurana para quebras e outros imprevistos. Os equipamentos relacionados possibilitaro com grande margem de segurana, a concluso da obra em 120 dias, mantido o padro de qualidade especificado. Com o plano de mobilizao est anexo o Cronograma de Equipamentos.

Motoniveladora executando segmento de sub-base

10.0 PROCESSOS DE EXECUO e CONTROLE DE QUALIDADE

10.1 - INTRODUO

O processo de execuo que aplicaremos nas obras objeto da presente licitao baseada na experincia adquirida pelo corpo tcnico da CONTRATADA na construo e restaurao de obras de terraplenagem e pavimentao em obras rodovirias diversas, aprimoradas constantemente em contato com outras empresas, tcnicos, projetistas e consultores.

Descreveremos agora, os principais mtodos a serem aplicados.

10.2 - DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA

Estes servios sero executados na rea de implantao dos caminhos servio, nas reas de emprstimo, nas jazidas de solo.

Para as operaes de desmatamento, destocamento e limpeza, sero utilizados trator de esteira com lmina e escarificador, da seguinte maneira:

1 - derrubada de rvores e enleiramento das mesmas no limite da rea;

2 - destocamento com utilizao de escarificador e enleiramento no mesmos

local das rvores;

3 guarda do material em rea perifrica para reutilizao na recomposio de emprstimos, jazidas, caminhos de servio.

10.3 RASPAGEM DA CAMADA ORGNICA

A camada superior do solo, normalmente rica em vegetais, ser retirada atravs de raspagem e estocagem com trator de esteiras e posteriormente removido com auxlio de carregadeira de pneus e caminhes basculantes, e estocados. Aps a explorao da rea este material ser espalhado sobre a mesma. J que neste material temos os bancos de vegetao nativa, que se torna de grande importncia para o equilbrio da rea.

10.4 - CAMINHOS DE SERVIOS

Os caminhos de servio a serem implantados devero realizar a ligao do local das obras com o canteiro central, emprstimos, jazidas de solos, locais de bota-fora, etc, necessrio ao desenvolvimento dos demais servios, para os caminhos de servio sero usados motoniveladoras e/ou tratores de esteira e conservados com carros pipas e novamente motoniveladoras. Sinalizao adequada tambm ser utilizada em nossos caminhos de servio.

10.5 - ESCAVAO DE MATERIAL DE EMPRSTIMOS E JAZIDAS

As escavaes incluem as operaes necessrias para a desagregao dos materiais, e sua execuo obedecer programao dos trabalhos, tendo em vista as necessidades ressaltadas no planejamento geral da obra.

As escavaes das jazidas sero executadas com trator de esteiras com escarificador, aps as operaes de desmatamento, destocamento, limpeza e expurgo e levantamento das cotas da rea a ser escavada pela equipe de topografia, bem com demarcao dos furos do permetro da rea indicada para utilizao. Nessa fase, ser empregado uma carregadeira de pneus, ou outros equipamentos de apoio, sendo o material transportado por caminhes basculantes.

Operaes de escavaes de materiais de emprstimos e jazidas, sero sempre acompanhados pelo laboratorista de campo, para garantir o controle de qualidade e evitar a utilizao de materiais que no atendem as especificaes tcnicas, de acordo com as especificaes da fiscalizao.

10.6 REFORO DO SUB-LEITO

O sub-leito a etapa do pavimento mais difcil, geometricamente, de ser executada, pois seu objetivo bsico, possibilitar que as camadas subseqentes do pavimento sejam executadas com espessura constante.

Para execuo desta etapa devero ser usados os seguintes equipamentos:

1. - Motoniveladora;

2. - Trator de pneus;

3. - Grade de discos;

4. - Caminho pipa;

5. - Compactador "p de carneiro" vibratrio autopropelido.

A execuo obedecer a seguinte seqncia de operaes:

1. - Escarificao do sub-leito existente;

2. - Umedecimento e homogeneizao do material escarificado;

3. - Compactao de acordo com especificaes tcnicas.

Os servios de regularizao do sub leito normalmente so empregadas aps a execuo de cortes no sub-leito e a verificao de possibilidade de se estabilizar o material encontrado.

Nas camadas finais de aterro o servio de compactao j inclui a concordncia geomtrica do pavimento com os seus respectivos abaluamentos em tangentes e superelevaes em curvas.

A compactao de camadas de aterro se dar a 100% do proctor normal de compactao para as TODAS as camadas. Para estes servios estar sempre presente a figura do laboratorista da empresa que far a verificao necessria do controle do grau de compactao e qualidade da homogeneizao do material. O laboratorista, em presena do encarregado de terraplenagem, providenciar a busca por pontos nos aterros onde a excesso ou falta de umidade, os chamados burachudos alm de outros elementos de m homogeneizao. A qualidade da camada de terraplenagem representar a qualidade de todas as etapas subseqentes da obra, at inclusive a etapa de conservao rotineira.

10.7 SUB-BASE E BASE DE SOLOS ESTABILIZADOS GRANULOMETRICAMENTE

Para execuo desta etapa, considerando como servio auxiliar as operaes de escavao, carga e transporte de materiais de jazida, sero utilizados os seguintes equipamentos:

1. - Motoniveladora;

2. - Trator de pneus;

3. - Grade de discos;

4. - Caminho pipa;

5. - Compactador de pneus autopropelido;

6. - Compactador liso vibratrio autopropelido.

Deve ser obedecida a seguinte seqncia de operaes:

1. - Espalhamento do material enleirado;

2. - Umedecimento e homogeneizao do material;

3. - Espalhamento nas cotas de projeto;

4. - Compactao de acordo com as especificaes tcnicas.

O controle da camada de sub-base bastante parecido com o controle aplicado as camadas de aterro da terraplenagem e regularizao de sub-leito, entretanto a outro aspecto a observar, por ser a camada final do pavimento e devido a pequena espessura de um revestimento tipo tratamento superficial simples, a camada de sub-base deve ter um acabamento impecvel quanto a superfcie, livre se elementos estranhos, raizes, pedras exageradas, sem ondulaes, bem abaluado, e conformao granular perfeita, de modo a garantir o sucesso do revestimento final.

O controle geomtrico da camada dessa camada final bastante parecido com o controle aplicado as camadas de aterro da terraplenagem e regularizao de sub-leito de rgo rodovirios, a contratada segue a especificao DNIT-ES 303/97, para execues de base.

Entretanto, a outro aspecto a observar, por ser a camada final do deve ter um acabamento impecvel quanto a superfcie, livre se elementos estranhos, razes, pedras exageradas, sem ondulaes, bem abaloado, mantendo as inclinaes de projeto, e conformao granular perfeita.

Mais uma vez ratifica-se a necessidade de sucesso na etapa anterior. O bom acabamento da camada inferior trar como resultado uma camada final perfeita, de espessura uniforme e constante ao plano formado pela geometria do corpo do terrapleno, tornando a etapa de execuo do pavimento, uma etapa tranqila e sem sustos.

10.8 TERRAPLENAGEM DA AREA DE ARMAZENAGEM

Na planilha no servio 2660, execuo de base das plataformas do aerogeradores, est previsto uma rea de armazenagem, de 30x7cm, de espessura mxima da 50cm.

O servio dessa rea ser executado com o corte, transporte e nivelamento do material local no coesivo com adensamento (compactao) utilizando-se pipas. Servio foi considerado igual ao item 2100 da mesma planilha.

Para a execuo desta etapa devem ser utilizados basicamente os seguintes equipamentos:

1. - Trator de esteiras;

2. P mecnica e Caminho Caamba para distancias mnimas;

3. Carro Pipa;.

10.9 OBRAS CIVIS E DRENAGEM

Os mtodos construtivos aplicados na execuo de obras de drenagem so os usualmente utilizados para este tipo de servio, e estaro de acordo com as tcnicas vigentes e as orientaes citadas nas especificaes tcnicas e projetos.

Nas obras darte correntes, como os bueiros, deve-se ter o cuidado para evitar os atropelos de execuo, impedindo a segmentao dos trechos de terraplenagem, entretanto, no dever haver pressa na conformao do aterro sobre os bueiros, para evitar possveis recalques, j que esse processo de caracterstica manual. As vibraes do rolo sobre os aterros nas obras darte deve ser acompanhadas com mais cuidados pelo encarregado da turma, para evitar trincas no rejuntamento interno. necessrio observa posteriormente a compactao o rejuntamento interno e corrigir quando necessrio.

10.9 TESTE DE CARGA

Devido ao alto grau de especializao destes servios, o mesmo sero executados por firma proficiente, especializada no setor, sob superviso rigorosa da CONTRATADA, com autorizao do corpo tcnico da CONTRATANTE

10.10 SINALIZAO PROVISRIA, HIGIENE, SEGURANA DO TRABALHO, MEIO AMBIENTE E CONSERVAO ROTINEIRA

Uma equipe exclusiva do corpo de segurana de trabalho da CONTRATADA, cuidar para a implementao de um captulo especial do Plano de Segurana, a SINALIZAO PROVISRIA dos trechos de servios.

H uma ateno especial da CONTRATADA, para se observar a visibilidade do local onde se trafega, desde aspectos de poeira, luminosidade, umidade, posicionamento, ciclo de equipamentos, escavaes e enleiramento, devem ser levados em conta.

Placas indicativas do tipo: Limite de velocidade, No Ultrapassar, Mquinas na Pista, Material na Pista,Homens Trabalhando, Desvio em X metros, Devagar, alem de tapumes, zebrados, cones, iluminao noturna (quando necessrio), sero amplamente utilizados e periodicamente modificados.

Sinalizadores tipo Rotam podero ser utilizados nos veculos da empresa em local dos servios ou onde seja necessrio o trabalho noturno. Alm de dispositivos sonoros utilizados j de praxe em todos os nossos equipamentos.

Os locais que apresentam dificuldades de acesso e de deslocamento de equipamentos tero suas obras executadas com equipamentos adequados para a situao existente.

Os caminhos de servio e desvios, sero na medida do necessrio, umidificados e patrolados, evitando poeira ou eroso e aumentando a segurana do trfego.

Tambm os mtodos construtivos aplicados na execuo dos servios de da conservao so os usualmente utilizados, e se adequam as especificaes tcnicas do projeto. O trecho deve ter uma observao quanto ao aspecto de conservao aps as concluses de cada etapas, evitar remendos e reforos o principal objetivo da conservao rotineira enquanto a execuo dos servios.

A correta seqncia de servios o principal agente de conservao, medidas bvias mas que devem ser perseguidas com afinco pela equipe de campo, so imprescindveis para evitar eroses, desgaste, reforos, emendas, e outros.

Apesar de ser esta uma etapa pouca representativa em termos econmicos, em termos tcnicos de grande importncia.

A CONTRATADA considera ainda que o controle e a proteo ambiental est alm de itens quantitativos em planilhas e especificaes, estendendo este conceito para o grau mais acessvel no seu setor de recursos humanos, que no seu ponto de vista, o elemento mais importante para execuo de qualquer obra.

Durante a permanncia no seu canteiro de obras, ser ministrado aos seus funcionrios, sejam eles qualificados ou no, mo de obra direta ou indireta, da regio ou alojados de outras cidades, prestadores de servios ou profissionalizantes da empresa, um programa de conscincia ambiental voltado para a realidade da regio e condizente com a resultante impactal da implantao da rodovia.

Isso ser demonstrado na prtica em seu canteiro de obras. Sero obedecidas normas sanitrias usuais, dispondo de fossa sptica e sumidouro e cisterna adequada para captao de gua com uso dos prprios pipas da empresa quando no houver disponibilidade de gua potvel canalizada.

O lixo ser acondicionado em coleta seletiva em depsitos identificados e recolhidos pelo servio de limpeza mais prximo ou ainda, aterrados em rea prpria destinada para esse fim, com a autorizao da CONTRATANTE.

11.0 - DIRECIONAMENTO DOS SERVIOS

Em uma obra, o direcionamento evolutivo dos servios, se processa de modo que, os transportes dos diversos materiais de canteiro, no atravessem os sub-trechos que esto sendo confeccionados. Deste modo os diversos sub-trechos, devem sempre ser executados do limite em que determinado material ser aplicado em direo a jazida a que ele pertence.

12.0 - UTILIZAO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

O consumo e o mtodo de utilizao dos materiais industrializados, empregados na obra, e includos nas composies de preos unitrios, foram obtidos atravs de solicitao aos fabricantes e de observaes em outras obras executadas anteriormente.

Somente sero utilizados materiais de acordo com as especificaes tcnicas da contratante, na falta deste material no mercado, o mesmo ser substitudo por um similar de qualidade igual ou superior; na falta de sua especificao o mesmo ser o indicado pela ABNT ou outra norma internacional equivalente, em acordo prvio com a fiscalizao.

13- SEGURANA DO TRABALHO

13.1 - MEDICINA E SEGURANA DO TRABALHO

Em uma obra de tal porte, de suma importncia um bem planejado plano de medicina e segurana do trabalho.

O plano bsico foi elaborado pela diviso de Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho da CONTRATADA, preservando a integridade fsica e assegurando perfeitas condies de trabalho aos seus empregados.

O referido "plano" servir como ponto de partida para o servio especializado, podendo ser elaboradas outras normas para trabalhos especficos de acordo com o desenvolvimento da construo.

O grau de risco ser determinado em funo das atividades que executem. De acordo com estas atividades, a obra, como um todo, est classificada no grau de risco 4.

Haver um rgo, independente da estrutura administrativa da obra, formando-se assim uma comisso partidria constituda por representante dos empregados, em igual nmero que a CIPA - Comisso Interna de Preveno de Acidentes.

Os representantes dos empregados sero eleitos em pleito secreto e os representantes do empregador sero nomeados pela direo da Empresa.

O presidente ser um dos representantes do empregador, enquanto que o vice-presidente ser um dos representantes eleitos pelos empregados.

A finalidade da CIPA propor medidas de segurana que visem a melhoria das condies de trabalho, bem como colaborar na investigao de todo acidente que porventura ocorrer.

Em todo acidente de trabalho ser preenchido o CAT ( Comunicao de Acidentes de Trabalho ).

O Setor de Engenharia de Segurana do Trabalho elaborar, mensalmente, um relatrio de acidente de trabalho.

O Setor de Engenharia de Segurana do Trabalho, encarregar-se- da anlise dos pontos crticos da obra, identificando os principais riscos existentes, ou previsveis. Proceder tambm avaliao mensal de eficcia do programa de segurana pr-estabelecido, por meio de dados estatsticos como taxa de freqncia, gravidade e outros parmetros.

O dimensionamento de pessoal de engenharia de segurana ser feito de acordo com a portaria 3.214 de 08 de junho de 1974 e conforme Norma Regulamentadora NR - 4,em funo do nmero de funcionrios da obra e do risco em que se enquadra o tipo de servio desenvolvido.

A Engenharia de Segurana da obra montar um esquema voltado para melhorias das condies de atuao.

Para tal sero feitas inspees nas frentes de trabalho com eventual proposio de sugestes para melhoria de condies de trabalho, este esquema ser conhecido por PPRA- Programa de Preveno de Riscos Ambientais.

A elaborao e implementao do PPRA dever legal de todos os empregadores. O PPRA visa a preservao e integridade da sade dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e conseqente controle da ocorrncia de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio-ambiente e dos recursos naturais (NR-9).

As aes do PPRA devem ser desenvolvidas no mbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participao dos trabalhadores, sendo sua abrangncia e profundidade dependentes das caractersticas dos riscos e das necessidades de controle.

Os dados obtidos atravs das atividades realizadas dentro do PCMSO devem ser utilizadas para avaliar a eficcia das medidas de controle integrantes do PPRA e, se necessrio, orientar a deciso da tomada de outras medidas de controle. O PPRA parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NRs, em especial com o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO - previsto na NR-7.

Ser estabelecido um cronograma de servios em conjunto com a produo, para a execuo de cada tarefa, sempre voltado para o conceito de "operao segura" ao invs de simplificao de segurana da operao.

Para a prtica desse conceito sero elaborados diversos "chek list" por frente de trabalho, para uso dos supervisores de segurana. As observaes anotadas devero ser encaminhadas engenharia de segurana para as devidas anlises e eventuais providncias.

O controle do plano ser feito pela diviso de engenharia de segurana baseadas nas observaes anotadas nos diversos "chek list", assim como nas diversas inspees efetuadas nas frentes de trabalho.

Esses dados permitiro efetuar relatrios gerenciais, os quais sero encaminhados a gerncia da obra, garantindo assim o real cumprimento das medidas preventivas e ou corretivas ali solicitadas.

Ser elaborado pela Engenharia de Segurana da obra um calendrio de cursos para reciclagem de todos os funcionrios e de acordo com suas categorias profissionais uma vez que cada atividade encerra seu risco.

Ser elaborado tambm um programa de comunicao visual com cartazes apropriado para cada tipo de trabalho, que devero ser afixados em pontos estratgicos da obra.

Sero sempre utilizados equipamento de proteo individual, os quais compreendem todo e qualquer equipamento destinado proteo do ser humano, utilizado individualmente, cuja finalidade neutralizar a ao de agentes agressivos e periclitantes ao usurio.

Os equipamentos devero atender os requisitos exigidos pela ABTN e Norma Regulamentadora NR - 6 da Portaria n'3.214 de 09 de junho de 1978.

A Diviso de Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho orientar os usurios quanto ao emprego dos EPI e EPC, baixando instrues visando a perfeita compreenso das exigncias de segurana da Empresa.

Fazendo um levantamento e anlise das funes, chegou-se as seguintes indicaes para o uso de equipamento de proteo individual. Dividiu-se os equipamentos em uso obrigatrio, uso eventual e uso especfico da funo, conforme define-se a seguir:

Uso obrigatrio: o equipamento de uso constante, sendo de posse do empregado, devendo o mesmo ser checado diariamente e fiscalizado intensamente quanto sua constante aplicao.

Uso eventual: o equipamento que aplicado de acordo com a necessidade da rea de atuao, de caracterstica prpria do servio a executar; sendo que a anlise e determinao do equipamento adequado, ser feita por um encarregado da rea.

Uso especfico da funo: Os principais equipamentos de proteo individual aos riscos inerentes a prpria funo so as seguintes:

Capacete;

Calado de segurana;

culos;

Luvas;

Mangas;

Avental;

Mscara;

Perneiras;

Cinta de Segurana;

Capas de chuva;

Protetor respiratrio;

Colete de sinalizao;

Protetor de ouvidos.

Haver tambm, como medida de preveno de acidentes, a sinalizao e controle de trfego das diversas regies de desenvolvimento dos trabalhos.

Haver uma equipe que fiscalizar diariamente toda a sinalizao, a fim de apurar se est danificada ou ausente.

Outros aspectos aos quais daremos bastante ateno o da limpeza e arranjo fsico na estrutura e canteiro.

Toda obra possuir obrigatoriamente uma equipe destinada aos servios de limpeza.

Essa equipe no poder executar outras atividades no relacionadas com a limpeza ou arranjo fsico da obra.

A critrio do Engenheiro residente, a equipe de limpeza ser dirigida diretamente pelo supervisor mestre, ou indiretamente pelo supervisor de segurana.

A existncia da equipe especializada no dispensa, evidentemente, participao espordica de outros empregados em regime de mutiro na limpeza da obra.

Todo entulho lenha e serragem deve ser retirado da obra, diretamente no final do expediente.

A sobra de serragem no removida (apenas por um dia) ser acionada em tambores e umedecida com gua e desinfetante (creolina).

Sacos vazios, papel, papelo, sobras de embalagens de isopor, etc., bem como todos os demais materiais de fcil combusto sero diariamente removidos da obra.

No decorrer da operao de desforma, toda a madeira resultante ser selecionada. A que for reutilizvel ser classificada e empilhada, ordenadamente. A restante ser removida do canteiro.

13.2 OBSERVAES DA CONTRATADA SOBRE SEGURANA DE IMPLANTAO DE TRECHOS:

Os veculos:

Devem estar dotados de equipamentos de segurana obrigatrios da legislao de trnsito em vigor, especialmente extintor de incndio, estepe, macaco, chave de rodas, tringulo, cintos de segurana, banco em bom estado, lanternas, luz de r, faris altos e baixos em perfeito estado, pneus em bom estado, principalmente os dianteiros.

O veculo deve estar em bom estado de manuteno, especialmente quanto aos freios, a suspenso, buzina, as travas das portas, aos limpadores de pra-brisa, ao pra-brisa sem trincas, manchas ou riscos, aos nveis de radiador e de leo lubrificantes, entre outros.

Os veculos devem estar dotados de equipamento de sonorizao quanto r.

Os motoristas devem possuir habilitao na categoria prpria para o veculo, conforme a legislao de trnsito.

Durante os trabalhos, os veculos devem manter os faris acessos e manter-se em velocidade inferior a 40Km/h. Deve-se observar todo o trabalho de descarga para os caminhes caamba, para que no se bascule em trecho muito irregulares, sob pena de tombamento do veculo. O mesmo cuidado deve ser observado, caso haja fiao de rede eltrica.

Os caminhes pipa devem sempre que possvel, manter os caminhos de servio umedecidos, evitando poeira em excesso e assim m visibilidade do trfego.

Os carros de apoio devem sempre estacionar longe dos locais de servio e das rotas de transporte de material. Os carros de manuteno e/ou abastecimento devem sempre estacionar longe dos equipamentos em local plano e seguro e aguardar o equipamento se aproximar at ele.

Os equipamentos:

Da mesma forma, os equipamentos devem possuir sonorizadores de r e se possvel, extintores de incndio e manter as luzes acesas.

As partes mveis dos equipamentos devem ser um cuidado a parte. As carregadeiras de pneus, ao se deslocarem, devem manter a concha sempre baixa evitando elevar o seu centro de massa. As motoniveladoras ao fazerem grandes ngulos com a lmina devem primeiramente estacionar. Os operadores de tratores de esteira e motoniveladoras devem antes de escarificar, voltar-se para verificar o plano de ataque do escarificador.

Os rolos compactadores devem ter ateno redobrada nos bordos dos taludes, sempre compactar dos bordos para o centro, nunca compactar taludes no sentido longitudinal ao mesmo.

necessrio explicar aos operrios de campo, antes do incio dos servios, que eles devem manter ateno redobrada ao trfego dos equipamentos. Deve ser explicado que os equipamentos necessitam operar em velocidade constante e contnua, pois a natureza dos servios no permite a desacelerao abrupta, portanto, os operrios que trabalham diretamente no solo, na catao de corpos estranhos ou na indicao de piquetes, devem manter-se sempre atentos ao trfego dos equipamentos.

Sero sempre utilizados equipamentos de proteo individuais, os quais compreendem todo e qualquer equipamento destinado proteo do ser humano, utilizado individualmente, cuja finalidade neutralizar a ao de agentes agressivos e periclitantes ao usurio.

13.3 - CUIDADOS ESPECFICOS COM A OBRA

Abertura de Valas

Para a abertura de valas em ruas sero tomados os cuidados com o fim de evitar acidentes, tanto com os trabalhadores, quanto com as pessoas e carros que se movimentem nas proximidades.

Sero colocadas placas indicativas, alertando para os perigos decorrentes das obras.

Tambm sero colocados cavaletes de madeira a fim de proteger as reas de trabalho.

Todo material escavado ser devidamente estocado de maneira a no vir causar acidentes com veculos.

Sero sinalizadas as reas em risco de desmoronamento, a fim de afastar as pessoas de possveis acidentes.

Trfego de Mquinas

Tendo em vista que as obras so executadas no prximo permetro urbano, o transporte de mquinas e equipamentos requerer uma especial ateno por parte da Empresa.

Para tanto sero colocados balizadores em pontos crticos, a fim de que os mesmos orientem o trfego.

Alm disso, em rea prximo das obras sero colocadas placas de sinalizao para orientar e alertar dos perigos existentes.

13.4 - CONSIDERAES GERAIS DE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

Na indstria da construo civil e pesada, devido s caractersticas prprias no ramo, com carter provisrio e mvel, o nvel social e cultural dos empregados e a rotatividade de mo-de-obra formam um campo extremamente difcil de preparo e divulgao das normas de preveno de acidentes, devendo para isto ser desenvolvido um trabalho constante e eficiente, no sentido de orientao aos profissionais. Nas particularidades da Obra, ser desenvolvido um trabalho em quatro fases:

A) Ensino aos funcionrios da necessidade e importncia das medidas de segurana a serem adotadas.

B) Divulgao e preparo dos operadores na utilizao dos seus equipamentos de trabalho.

C) Medidas e equipamentos para a preveno de acidentes.

D) Equipe dimensionada para o desenvolvimento desta atividade.

A equipe encarregada das atividades ligadas a esta rea, ser supervisionada pelo engenheiro residente que tem tambm formao em Segurana e Higiene do Trabalho juntamente com um tcnico de segurana de trabalho.

Adotar-se-o as seguintes providncias com vistas ao planejamento do trabalho:

1.- Cartazes sobre proteo de segurana e sade do trabalho;

2.- Livro de acidentes do trabalho mantido sempre em condies de; consulta

3.- Relatrio dos acidentes de trabalho e doenas;

4.- Manter em locais ou frentes, relao de dados e os procedimentos para uso em emergncias;

5.- Os nveis de exposio a rudos e vibraes devero ser avaliados e aplicados os equipamentos de proteo adequados;

6.- Fornecimento de gua potvel;

7.- Recipientes apropriados para transporte e armazenamento de gua potvel;

8.- Equipamento de proteo individual para os olhos, face, cabea, membros, roupas protetoras, dispositivos de respirao e barreiras protetoras;

9.- Reunies de segurana devero ser marcadas e cumpridas em intervalos regulares, para estimular o interesse de segurana e alertar todos os empregados;

10.- Proteo contra incndio;

11.- Organizao e superviso s comisses de preveno de acidentes (CIPA);

12.- Vacinao para preveno contra doenas regionais;

13.- Inspeo s condies sanitrias dos alojamentos, refeitrios, etc.;

14.- O lixo, os resduos de cantina e guas usadas sero afastados do local para evitar poluio do ambiente e proliferao de insetos, observando-se sempre as normas de transporte e acmulo desse material poluente.