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PLANOS DE ESTUDO E DE DESENVOLVIMENTO DO CURRÍCULO TRIÉNIO 2013/2016 «… conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de uma escola, tendentes a dotar de maior coerência a sua actuação, concretizando as orientações curriculares de âmbito nacional em propostas globais de intervenção pedagógico-didática adequadas a um contexto específico.» L. del Carmen e A. Zabala (1991: 16)

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PLANOS DE ESTUDO

E DE

DESENVOLVIMENTO

DO

CURRÍCULO

TRIÉNIO 2013/2016

«… conjunto de decisões articuladas, partilhadas pela equipa docente de uma escola, tendentes a dotar

de maior coerência a sua actuação, concretizando as orientações curriculares de âmbito nacional em

propostas globais de intervenção pedagógico-didática adequadas a um contexto específico.»

L. del Carmen e A. Zabala (1991: 16)

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Índice 1. Introdução .................................................................................................................................................................. 2

2. Organização Curricular ............................................................................................................................................... 4

2.1. Plano de estudos da Educação Pré-Escolar ................................................................................................................ 4

2.2. Plano de Estudos do 1º Ciclo ...................................................................................................................................... 4

2.3. Plano de Estudos do 2º Ciclo ...................................................................................................................................... 5

2.4. Plano de Estudos do 3º Ciclo ...................................................................................................................................... 6

2.5. Plano de turma dos alunos com Ensino Articulado .................................................................................................... 7

2.6. Plano de turma do Ensino Vocacional ........................................................................................................................ 8

3. Organização Pedagógica............................................................................................................................................. 9

3.1. Atuação dos Conselhos de Docentes, Departamentos e Conselho de Diretores de Turma ...................................... 9

3.2. Critérios para a distribuição do serviço docente ........................................................................................................ 9

3.3. Critérios para a construção de horários e constituição de turmas .......................................................................... 10

3.4. Critérios gerais para a atribuição das horas apoio aos alunos ................................................................................. 10

3.5. Critérios gerais para a atribuição das horas de Componente de Estabelecimento e horas resultantes do art.º 79

do ECD ............................................................................................................................................................................... 11

3.6. Critérios gerais para a atribuição das horas do Crédito Global de Horas ................................................................. 11

3.7. Critérios para a seleção dos Diretores de Turma ..................................................................................................... 11

4. Avaliação dos alunos ................................................................................................................................................ 12

4.1. Avaliação na Educação Pré-Escolar .......................................................................................................................... 12

4.1.1. Adiamento do Cumprimento da Escolaridade Obrigatória ............................................................................. 12

4.1.2. Antecipação da Escolaridade Obrigatória........................................................................................................ 12

4.2. Critérios gerais de avaliação ..................................................................................................................................... 13

- Pré-Escolar ...................................................................................................................................................................... 13

- 1º, 2º e 3º ciclos ............................................................................................................................................................. 16

5. Ocupação plena dos tempos escolares .................................................................................................................... 23

6. Serviços Especializados de Apoio Educativo ............................................................................................................ 26

8. Duração e avaliação do Projeto ................................................................................................................................ 27

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

1. Introdução

O Decreto -Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, estabelece os princípios orientadores da organização e da

gestão dos currículos, da avaliação dos conhecimentos a adquirir e das capacidades a desenvolver pelos

alunos e do processo de desenvolvimento do currículo dos ensinos básico e secundário.

Segundo o Decreto-Lei nº 139/2012, «os conhecimentos e capacidades a adquirir e a desenvolver

pelos alunos de cada nível e de cada ciclo de ensino têm como referência os programas das disciplinas e

áreas curriculares disciplinares, bem como as metas curriculares a atingir por ano de escolaridade e ciclo de

ensino, … As estratégias de concretização e desenvolvimento do currículo são objeto de planos de

atividades, integrados no respetivo projeto educativo, adaptados às características das turmas, através de

programas próprios, a desenvolver pelos professores titulares de turma, em articulação com o conselho de

docentes, ou pelo conselho de turma, consoante os ciclos.»

Competirá à escola, enquanto instituição atenta e atual, promover e recondicionar tais tendências de

forma a atingir objetivos ou metas, pressupostos na escala dos valores estabelecidos.

Os planos de estudos e de desenvolvimento do currículo (PEDC), que ora se apresenta pretende dar

cumprimento ao estabelecido na Lei e ao mesmo tempo, ser um instrumento privilegiado de aprendizagens

em consonância com o Projeto Educativo do Agrupamento.

Com estes PAEDC pretende-se operacionalizar as linhas gerais de atuação do Agrupamento

consignados no Projeto Educativo, a saber:

a) Manter e aprofundar o clima positivo de relações interpessoais existente entre toda a comunidade

escolar, no intuito de reforçar a motivação e a realização pessoal e profissional em todos os atores

do processo educativo;

b) Reforçar a liderança das estruturas intermédias de gestão;

c) Promover a construção de um projeto pedagógico comum, que garanta uma efetiva articulação e

congruência ao longo do percurso escolar – do pré-escolar ao final do ensino básico – clarificando as

aprendizagens essenciais a adquirir pelo aluno no final da educação pré-escolar e de cada ciclo de

estudos;

d) Implementar estratégias que promovam o sucesso escolar dos alunos nomeadamente, nas áreas

consideradas problemáticas (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Físico-Químicas e Inglês);

e) Elaborar um plano de formação em parceria com o CFFH para pessoal docente e não docente que

responda aos interesses e necessidades da instituição e dos destinatários;

f) Desenvolver atitudes e valores de respeito, solidariedade, cooperação na família, escola e sociedade;

g) Cumprir e fazer cumprir os deveres constantes nas leis, normas ou regulamentos e,

simultaneamente, favorecer a afirmação dos direitos que esses mesmos documentos consagram;

h) Promover o sentido de responsabilidade e de cooperação em toda a comunidade escolar;

i) Proporcionar apoio e acompanhamento aos alunos com necessidades educativas especiais, tendo

em vista o seu percurso pós-escolar e a sua realização pessoal;

j) Promover uma intervenção mais cativa, contínua e organizada dos pais na vida do agrupamento e

das diferentes escolas;

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

k) Desenvolver competências que promovam a adoção de estilos de vida saudáveis e a prevenção de

comportamentos de risco de forma a favorecer o bem-estar físico e emocional dos alunos;

l) Instituir uma cultura organizacional de autoavaliação que permita aferir processos e produtos no

intuito de corrigir práticas menos positivas e de conferir sustentabilidade e autorregulação às

situações que tendencialmente caminham para patamares desejáveis;

m) Promover uma cultura de Higiene e Segurança em todos os espaços escolares transponível para o

quotidiano dos alunos e para a sua vida na sociedade;

n) Promover a oferta de atividades de expressão artística e desportiva para dar resposta aos interesses

e necessidades dos alunos;

o) Promover o desenvolvimento de competências básicas no domínio das tecnologias de informação e

comunicação;

p) Favorecer a integração dos alunos, com dificuldades em progredir na aprendizagem e/ou em risco

de abandono, em percursos curriculares alternativos e/ou em cursos de carácter profissionalizante;

q) Proceder ao melhoramento das instalações e dos equipamentos educativos, apelando à

colaboração da comunidade educativa e às entidades responsáveis, de forma a fazer das escolas

lugares acolhedores e promotores do bem-estar para todos os que nelas trabalham e estudam;

r) Elaborar e monitorizar planos de Acão no âmbito da avaliação interna.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

2. Organização Curricular

2.1. Plano de estudos da Educação Pré-Escolar

Áreas de conteúdos

Formação Pessoal e Social

Conhecimento do mundo

Expressão

Comunicação

Representação

Domínio da Matemática

Domínio da Linguagem e Literacia

Domínio das Expressões

Total da componente letiva: 25 horas

Atividades de Animação de Apoio à Família (AAAF)

2.2. Plano de Estudos do 1º Ciclo

Componentes do currículo Carga horária semanal

Português 7,5h

Matemática 7,5h

Estudo do Meio 4,5h

Expressões Artísticas e Físico-Motoras 3h

Apoio ao Estudo 1,5h

Oferta Complementar – Educação para a Cidadania 1h

Total 25h

Atividades de Enriquecimento

Curricular (a)

Inglês – todos os anos 2h

Atividade Física e Desportiva –

todos os anos

2h

Música – 1º e 2º anos 1h

Expressões Plásticas – 3º ano 1h

TIC – 4º ano 1h

Educação Moral e Religiosa (b) 1h

(a) Atividades de carácter facultativo organizadas de acordo com o Despacho n.º 9265-B/2013, de 15 de

Julho.

(b) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 19º do Decreto-Lei n.º 139/2012 de 5 de julho.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

2.3. Plano de Estudos do 2º Ciclo

Componentes do Currículo Carga horária semanal

5º ano 6º ano

Áre

as D

isci

plin

ares

Línguas e Estudos Sociais

Português 90+90+90 90+90+90

Inglês 90+45 90+45

História e Geografia de Portugal 90+45 90+45

Matemática e Ciências Matemática 90+90+90 90+90+90

Ciências Naturais 90+45 90+45

Educação Artística e Tecnológica

Educação Visual 90+45 90+45

Educação Tecnológica 45 45

Educação Musical 90 90

Educação Física Educação Física 90+45 90+45

Educação Moral Religiosa e Católica (a) 45 45

Oferta Complementar – Educação para a Cidadania (b) 45 45

Tempo a cumprir 31x45

(32x45)

31x45

(32x45)

Apoio ao estudo (c) 5x45 5x45

(a) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho, parte

final, com carga fixa de 1 × 45 minutos.

(b) Frequência obrigatória para os alunos, desde que criada pela escola, em função da gestão do crédito letivo

disponível, nos termos do artigo 12.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho.

(c) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por indicação

do conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo 13.º do DL n.º

139/2012 de 5 de julho.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

2.4. Plano de Estudos do 3º Ciclo

Componentes do Currículo Carga horária semanal

7ºano 8ºano 9ºano

Português 90+90+45 90+90+45 90+90+45

Áre

as D

isci

plin

ares

Línguas Estrangeiras

Inglês 90+45 90 90+45

Francês 90+45 90+45 90

Espanhol (a) ----------- ----------- 90

Ciências Humanas e sociais História 90 90+45 90+45

Geografia 90+45 90 90+45

Matemática 90+90+45 90+90+45 90+90+45

Ciências Físicas e Naturais Físico-Química 90+45(b) 90+45(b) 90+45(b)

Ciências Naturais 90+45(b) 90+45(b) 90+45(b)

Expressões e Tecnologias

Educação Visual 90 90 90+45

Oferta de escola - Educação

Tecnológica (e) 45 45 ----------

TIC 45 45 ----------

Educação Física 90+45 90+45 90+45

Educação Moral Religiosa e Católica (c) 45 45 45

Oferta Complementar – Educação para a Cidadania (d) 45 45 45

Tempo a cumprir 35x45

(36x45)

34x45

(35x45)

(a) Apenas alguns alunos do 9º ano frequentam o Espanhol. Estes alunos são repetentes.

(b) Os alunos têm desdobramento nos 90’, conforme o previsto Despacho normativo n.º 7/2013 de 11 de

junho.

(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho, parte

final, com carga fixa de 1 × 45 minutos.

(d) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por

indicação do conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo

13.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho.

(e) Nos termos do disposto no artigo 11.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho.

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2.5. Plano de turma dos alunos com Ensino Articulado

Em parceria com a Academia de Música Valentim Moreira de Sá, o nosso agrupamento tem duas

turmas do 3º ciclo com ensino articulado da música, cujo plano de estudos está regulamentado na Portaria

n.º 225/2012 de 30 de julho.

Componentes do Currículo Carga horária semanal

7ºano 8ºano 9ºano

Português 90+90+45 90+90+45 90+90+45

Áre

as D

isci

plin

ares

Línguas Estrangeiras Inglês 90+45 90 90+45

Francês 90 90+45 90

Ciências Humanas e sociais História 90 90+45 90+45

Geografia 90+45 90 90

Matemática 90+90+45 90+90+45 90+90+45

Ciências Físicas e Naturais Físico-Química 90+45(a) 90+45(a) 90+45(a)

Ciências Naturais 90(a) 90(a) 90(a)

Expressões e Tecnologias Educação Visual (b) 90 90 90+45

Educação Física 90+45 90+45 90+45

Formação Vocacional

Formação Musical 90 90 90

Instrumento 90 90 90

Classe de conjunto 45 45 45

Orquestra 90 90 90

Educação Moral Religiosa e Católica (c) 45 45 45

Oferta Complementar – Educação para a Cidadania (d) 45 45 45

Tempo a cumprir 38x45

(39x45)

38x45

(39x45)

38x45

(39x45)

(a) Os alunos têm desdobramento nos 90’, conforme o previsto Despacho normativo n.º 7/2013 de 11 de

junho.

(b) Disciplina de frequência facultativa, mediante decisão do encarregado de educação — e de acordo com

as concretas possibilidades da escola — a tomar no momento de ingresso no Curso Básico de Música do

3.º ciclo. A opção tomada deve manter -se até ao final do ciclo.

(c) Disciplina de frequência facultativa, nos termos do artigo 15.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho, parte

final, com carga fixa de 1 × 45 minutos.

(d) Oferta obrigatória para a escola, de frequência facultativa para os alunos, sendo obrigatória por

indicação do conselho de turma e obtido o acordo dos encarregados de educação, nos termos do artigo

13.º do DL n.º 139/2012 de 5 de julho.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

2.6. Plano de turma do Ensino Vocacional

Componente de Formação Total de horas semanais (45’)

Geral

Português 5 5

Matemática 5 5

Inglês 3 3

Educação Física 3 3

Subtotal 16 16

Complementar

História 2 2

Geografia 2 2

Ciências Naturais 2 2

Físico-Química 2 2

Subtotal 8 8

Vocacional

Artesanato - Artes e Ofícios 5 5

Floricultura – Hortofloricultura 5 5

Desporto – Animador de eventos desportivos 5 5

Subtotal 15 15

A prática simulada das atividades vocacionais será realizada no último período letivo de cada ano.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

3. Organização Pedagógica

3.1. Atuação dos Conselhos de Docentes, Departamentos e Conselho de Diretores de

Turma

Todos estes órgãos intermédios têm um papel nuclear na conceção, aplicação e avaliação deste

projeto, sendo determinante a sua ação para o sucesso do todo o processo educativo. Assim, deverão

procurar executar o seguinte:

Promover, no início do ano, o conhecimento deste projeto junto dos docentes permanentes e

dos recém-chegados;

Debater a melhor forma de executar o que se lhes pede;

Refletir, registar e informar os órgãos de gestão sobre as falhas deste projeto e sugerir as

soluções;

Avaliar periodicamente o cumprimento dos itens que lhe são imputáveis de modo a evitar

incumprimentos;

Promover a participação ativa de todos os membros que compõem o órgão em questão.

3.2. Critérios para a distribuição do serviço docente

- A distribuição do serviço Docente deve ter, como princípio orientador, a defesa da qualidade do

ensino e os legítimos interesses dos alunos.

- A aceitação do serviço Docente distribuído é obrigatória.

- O horário semanal dos Docentes é de 40 horas, integrando uma componente letiva e uma não letiva

e desenvolve-se em 5 dias de trabalho.

- A componente letiva, a constar no horário semanal de cada docente, encontra -se fixada no artigo

77.º do ECD, considerando -se que está completa quando totalizar 25 horas semanais, no caso do

pessoal docente da educação pré -escolar e do 1.º ciclo do ensino básico, ou 22 horas semanais (1100

minutos), no caso do pessoal dos restantes ciclos e níveis de ensino, incluindo a educação especial.

- Sem prejuízo do disposto no item anterior, podem ser utilizadas até 2 horas (100 minutos) da

componente letiva para: prestação de apoio aos alunos e dinamização de grupo/turma de

modalidades de desporto escolar.

- A Distribuição de serviço letivo deve dar continuidade das turmas do início ao final do ciclo, salvo em

casos devidamente fundamentados em que a Diretora e o Conselho Pedagógico não o considerarem

conveniente.

- A Distribuição de serviço letivo deve garantir que uma mesma equipa de Docentes tenha o maior

número de turmas possível em comum de modo a permitir o trabalho de cooperação entre os

Docentes.

- A Distribuição de serviço letivo deve possibilitar a consecução das várias modalidades de Apoio

Pedagógico ou a realização de atividades de complemento curricular.

- Deve ser garantido que cada Docente não lecione mais do que três níveis e mais do que oito turmas,

a não ser em casos devidamente fundamentados.

- Deve-se atribuir a cada Docente disciplinas do grupo ou subgrupo a que pertence.

- Em casos justificados pelas carências da Escola, e desde que a formação académica do professor o

permita, poder-lhe-á ser cometida a lecionação de disciplinas de grupos afins.

- Não poderão ser atribuídas aos Docentes turmas em que se encontrem integrados familiares seus

nas seguintes condições:

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

a) Parente ou afim em linha direta ou até ao 2º grau de linha colateral;

b) Pessoa com quem viva em economia comum.

– Sem prejuízo do enunciado anteriormente, sempre que a carga letiva das disciplinas do grupo,

acrescida do número de horas equiparadas for insuficiente para todos os Docentes do Quadro de

Agrupamento, deverão ser distribuídos horários completos por ordem decrescente da sua graduação

profissional, até ser esgotada a totalidade da carga horária disponível. Desta distribuição só poderá

resultar um único horário incompleto, sendo os restantes horários zero. Assim, não será possível

distribuir a totalidade da carga letiva ou equiparada por todos os docentes, permitindo vários horários

incompletos dentro do mesmo grupo.

- O horário do Docente desenvolve-se em 5 dias úteis.

- No horário do Docente, devem ser registadas a totalidade das horas de trabalho, com exceção da

componente não letiva, destinada a trabalho individual e da participação em reuniões de natureza

pedagógica, convocadas nos termos legais;

- Os Docentes sem horário letivo atribuído, assim como o Pessoal Técnico que desempenha funções de

apoio socioeducativo no âmbito dos serviços de psicologia e orientação, nomeadamente os que

exercem funções de Psicologia, estão igualmente sujeitos à prestação de quarenta horas semanais de

serviço;

3.3. Critérios para a construção de horários e constituição de turmas

- Nas Escolas do Agrupamento as atividades letivas decorrem de acordo com o estipulado na

Legislação e, tendo em conta as características de cada Escola /Grupos de Escolas, tal como está

definido no Regulamento Interno do Agrupamento.

– Nas turmas do 2º e 3º Ciclos, os horários são elaborados por turnos manhã/tarde.

- Cada turma não pode ter mais do que 6 tempos letivos consecutivos.

- O período mínimo destinado ao almoço será de 1 hora.

- Os horários devem ser desenvolvidos de modo a impossibilitar a existência de tempos desocupados

para os alunos na distribuição dos tempos letivos em cada um dos turnos, manhã ou tarde.

- A distribuição dos tempos letivos de cada uma das disciplinas deve ser criteriosa, evitando-se, tanto

quanto possível, o lançamento de tempos letivos em dias consecutivos de disciplinas com dois ou três

tempos semanais.

- A distribuição da carga horária semanal deve ser feita de modo a não ultrapassar oito tempos letivos

diários.

- A divisão de uma turma em dois grupos implica que seja sempre acautelada a não existência de

tempos desocupados nos horários dos alunos. O tempo letivo lançado separadamente no horário de

cada grupo não deve ser mediado por qualquer aula teórica dessa disciplina comum a toda a turma.

- A não frequência de uma disciplina pela totalidade dos alunos de uma turma implica que seja sempre

evitado que os alunos que a ela não estejam matriculados, fiquem com esse tempo letivo desocupado.

– Nos horários dos alunos d verá ser obrigatoriamente contemplado um período para almoço de 2

horas sempre que o turno da tarde se inicie com Educação Física

3.4. Critérios gerais para a atribuição das horas apoio aos alunos

- A Direção procederá à distribuição das horas de apoio aos alunos de acordo com os princípios e

orientações determinados na lei;

- No Horário dos docentes deve estar contemplado o período para o apoio pedagógico aos alunos, em

horário compatível com os horários dos alunos.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

- As horas de apoio, apesar de registadas no horário do docente, só funcionam para determinados

alunos, por indicação do conselho de turma ou a pedido dos alunos por proposta da docente da área

disciplinar, após decisão final do conselho de turma.

3.5. Critérios gerais para a atribuição das horas de Componente de Estabelecimento e

horas resultantes do art.º 79 do ECD

- A Direção procederá à distribuição das horas de Componente de Estabelecimento e horas do art.º

79.º do ECD de acordo com os princípios e orientações determinados na lei;

- A Direção fixará a distribuição destas horas de forma a garantir:

a. as necessidades de acompanhamento pedagógico e disciplinar dos alunos;

b. que sejam realizadas as atividades educativas que se mostrem necessárias à plena ocupação dos

alunos durante o período de permanência no estabelecimento escolar.

c. colaboração em atividades de complemento curricular que visem promover o enriquecimento

cultural e a inserção dos educandos na comunidade;

d. a participação, devidamente autorizada, em ações de formação contínua que incidam sobre

conteúdos de natureza científico -didática com ligação à matéria curricular lecionada, bem como as

relacionadas com as necessidades de funcionamento da escola definidas no respetivo projeto

educativo ou plano de atividades;

e. a substituição de outros docentes do mesmo agrupamento de escolas ou escola não agrupada na

situação de ausência de curta duração;

f. o desempenho de outros cargos de coordenação pedagógica;

g. o acompanhamento e a supervisão das atividades de enriquecimento e complemento curricular;

h. o apoio individual a alunos com dificuldades de aprendizagem;

i. atendendo às especificidades da turma, atribuir tempos para o exercício das funções de direção de

turma;

j. a prestação de apoio ao estudo aos alunos do 2º ciclo.

3.6. Critérios gerais para a atribuição das horas do Crédito Global de Horas

Dada a exiguidade de horas atribuídas ao Agrupamento as horas do Crédito Global Horas serão

distribuídas em função das seguintes necessidades:

- Atividades de Apoio Educativo aos Alunos, quando esgotadas as horas de componente

estabelecimento previstas para o efeito, tal como determinado na lei;

- Atividades com Projetos implementados no Agrupamento.

As horas resultantes do parâmetro T da fórmula de cálculo do crédito horário destina-se à realização

da “Oferta Complementar” prevista na matriz curricular dos 2º e 3º ciclos, esta oferta será Educação

para a Cidadania que será lecionada pelo diretor de turma.

3.7. Critérios para a seleção dos Diretores de Turma

- O DT é designado pela Diretora, de entre os professores da turma, preferencialmente

profissionalizado e com experiência de exercício do cargo;

- O DT deve, preferencialmente, lecionar uma das disciplinas onde estejam matriculados todos os

alunos;

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

- Deve ser assegurada a continuidade da Direção de Turma, desde que solicitada pelo docente, quando

pedagogicamente aconselhável e nas situações em que se aplica (estão excluídas as situações em que

há desmembramento de turma);

4. Avaliação dos alunos

As principais orientações e disposições relativas à avaliação das aprendizagens dos 1.º, 2.º e 3.º

Ciclos estão previstas no Despacho normativo n.º 24-A/2012 de 6 de dezembro.

A avaliação, constituindo -se como um processo regulador do ensino, é orientadora do percurso

escolar e tem por objetivo a melhoria da qualidade do ensino através da aferição do grau de cumprimento

das metas curriculares globalmente fixadas para os níveis de ensino básico.

Esta verificação deve ser utilizada por professores e alunos para, em conjunto, suprir as dificuldades

de aprendizagem. A avaliação tem ainda por objetivo conhecer o estado geral do ensino, retificar

procedimentos e reajustar o ensino das diversas disciplinas em função dos objetivos curriculares fixados.

4.1. Avaliação na Educação Pré-Escolar

De acordo com as orientações curriculares, avaliar o processo implica tomar consciência da ação para

adequar o processo educativo às necessidades das crianças e do grupo, e à sua evolução. A avaliação

realizada com as crianças é uma atividade educativa, constituindo também uma base de avaliação para o

Educador. A sua reflexão, a partir dos efeitos que vai observando, possibilita-lhe estabelecer a progressão

das aprendizagens a desenvolver em cada criança. O conhecimento que o educador adquire da criança e do

modo como esta evolui é enriquecido pela partilha com os outros adultos que também têm

responsabilidades na sua educação. E, se o trabalho de profissionais em equipa constitui meio de

autoformação com benefícios para a educação da criança, a troca de opiniões com os Pais permite o seu

melhor conhecimento e de outros contextos que influenciam a sua educação.

4.1.1. Adiamento do Cumprimento da Escolaridade Obrigatória

A lei admite o adiamento do cumprimento da escolaridade obrigatória para crianças com N.E.E.’s que

demonstrem um atraso de desenvolvimento global que justifique o ingresso escolar um ano mais tarde do

que é obrigatório. O pedido de adiamento será feito ao abrigo dos seguintes diplomas: Decreto-Lei n.º

319/91, de 23 de Agosto, e Despacho n.º 183/ME/91 de 23 de Outubro.

4.1.2. Antecipação da Escolaridade Obrigatória

O Decreto-Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto, cujas disposições se aplicam aos alunos com N.E.E.’s que

frequentam os estabelecimentos públicos de ensino pré-escolar, no seu n.º 3 do artigo 6.º prevê a

possibilidade de se autorizar um ano mais cedo do que é permitido no regime educativo comum a

matrícula no ensino básico da criança que revele uma precocidade global, que aconselhe à adoção dessa

medida.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

4.2. Critérios gerais de avaliação

- Pré-Escolar

A avaliação em educação é um elemento integrante e regulador da prática educativa. A avaliação

na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, desenvolvendo-se num processo

contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que

vá tomando consciência do que já conseguiu, das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.

As principais orientações normativas relativas à avaliação na Educação Pré-Escolar estão

consagradas no Despacho nº 5220/97 de 4 de agosto (Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar), da DGIDC, articulam-se com o Decreto-Lei nº 241/2001 de 30 de agosto (Perfil Específico de

Desempenho Profissional do Educador de Infância), devendo também ter em consideração as Metas de

Aprendizagem definidas para o final da educação pré-escolar.

A avaliação tem como finalidade:

contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação

que permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões, planear a ação;

refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo de

modo a estabelecer a progressão das aprendizagens;

recolher dados para monitorizar a eficácia das medidas educativas definidas no Programa Educativo

Individual (PEI);

promover e acompanhar processos de aprendizagem, tendo em conta a realidade do grupo e de

cada criança, favorecendo o desenvolvimento das suas competências e desempenhos, de modo a

contribuir para o desenvolvimento de todas e da cada uma;

envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, que lhe permita, enquanto

protagonista da sua aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai

tendo e como as vai ultrapassando;

conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver

processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais,

equipa e outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

A avaliação assenta nos seguintes princípios:

caráter holístico e contextualizado do processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança;

coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do

currículo definidos nas Orientações Curriculares;

utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

caráter formativo;

valorização dos progressos da criança;

promoção da igualdade de oportunidades e equidade;

- Intervenientes

A avaliação é da responsabilidade do educador titular do grupo, no quadro de autonomia e gestão das

escolas preconizada pelo Decreto - Lei n.º 75/2008, de 22 de abril e o Decreto-Lei 132/2012. Compete-lhe,

na gestão curricular, definir uma metodologia de avaliação de acordo com as suas conceções e opções

pedagógicas, capaz de integrar de forma articulada os conteúdos do currículo e os procedimentos e

estratégias de avaliação a adotar.

No processo de avaliação, para além do educador, intervêm:

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

a) a(s) criança(s) – a avaliação realizada com as crianças é uma atividade educativa, que as implica na sua

própria aprendizagem, fazendo-as refletir sobre as suas dificuldades e como as superar;

b) a equipa – a partilha com todos os elementos da equipa (outros docentes, auxiliares, outros técnicos ou

agentes educativos) com responsabilidades na educação da criança permite ao educador um maior

conhecimento sobre ela;

c) os encarregados de educação – a troca de opiniões com a família permite não só um melhor

conhecimento da criança e de outros contextos que influenciam a sua educação, como também, promove

uma atuação concertada entre o jardim de infância e a família;

d) o Departamento de Educação Pré-Escolar (EPE) – a partilha de informação entre os educadores do

estabelecimento é promotor da qualidade da resposta educativa.

- Modalidades de avaliação

Avaliação diagnóstica;

Avaliação formativa.

- Procedimentos/ Instrumentos de Avaliação

De acordo com as suas conceções e opções pedagógicas, cada educador pode utilizar técnicas e

instrumentos de observação e registo diversificados, tais como:

a) Observação;

b) Entrevistas;

c) Registos de autoavaliação;

d) Fotografias;

e) Questionários a crianças, pais ou outros parceiros educativos;

f) Outros.

- Calendarização da avaliação

A avaliação diagnóstica no início do ano letivo, realizada pelo educador, tem em vista a caracterização do

grupo e de cada criança.

De acordo com a legislação em vigor, os tempos dedicados à avaliação (até 3 dias) são obrigatoriamente

coincidentes com os períodos de avaliação estipulados para os outros níveis de ensino, por forma a permitir

a articulação entre os educadores de infância e os docentes do 1.º ciclo do ensino básico, e tendo como

objetivo a passagem de informação integrada sobre as aprendizagens e os progressos realizados por cada

criança.

No final de cada período realiza-se a avaliação formativa.

A avaliação formativa constitui-se, como instrumento de apoio e de suporte na organização do

ambiente educativo que compreende a organização do grupo, do espaço, do tempo, a relação com os pais

e outros parceiros educativos e na intervenção educativa, ao nível do planeamento e da tomada de

decisões do educador. A informação descritiva, aos encarregados de educação, sobre as aprendizagens e os

progressos de cada criança centrando-se numa apreciação positiva, sem omitir as dificuldades que possam

existir. Os Encarregados de Educação são informados da avaliação trimestral dos respectivos educandos,

em reunião convocada para o efeito, após a realização de todos os trabalhos de avaliação.

As Orientações Curriculares e a Metas de Aprendizagem definem de uma forma global, as

condições favoráveis para que as crianças possam iniciar o 1.º Ciclo do Ensino Básico, com possibilidades de

sucesso.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

METAS DE APRENDIZAGEM EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

ÁREAS Domínios Sub-domínios

Formação Pessoal e

Social

Identidade/Autoestima

Independência/Autonomia

Cooperação

Convivência Democrática/Cidadania

Solidariedade/Respeito pela Diferença

Expressões

Expressão Plástica:

1.Desenvolvimento da capacidade de

expressão e comunicação;

2. Compreensão das artes no contexto;

3. Apropriação das linguagens elementar das

artes;

4. Desenvolvimento da criatividade.

1.1. Produção e Criação

2. 1. Fruição e Contemplação

3.1. Fruição e

Contemplação/Produção e

Criação

4.1. Reflexão e Interpretação

Expressão Dramática/Teatro:

1. Desenvolvimento da capacidade de

expressão e comunicação;

2.Desenvolvimento da criatividade;

3. Compreensão das artes no contexto;

4. Apropriação da linguagem elementar da

Expressão Dramática.

Experimentação e

Criação/Fruição e Análise

Expressão Musical:

1. Desenvolvimento da capacidade de

expressão e comunicação;

2.Desenvolvimento da criatividade;

3. Apropriação da linguagem elementar da

Música;

4. Compreensão das artes no contexto.

1.1. Interpretação e Comunicação

2.1. Criação e Experimentação

3.1. Perceção Sonora e Musical

4.1. Culturas Musicais nos

Contextos

Dança:

1. Desenvolvimento da capacidade de

expressão e comunicação;

2.Desenvolvimento da criatividade;

3. Apropriação da linguagem elementar da

Dança;

4. Compreensão das artes no contexto.

1.1. Comunicação e Interpretação

2.1. Produção e Criação

3.1. Conhecimento e Vivência da

Dança

4.1. Fruição e Contemplação

Expressão Motora

-Deslocamentos e Equilíbrios

-Perícia e Manipulações

-Jogos

Linguagem Oral e

Abordagem à Escrita

Consciência Fonológica

Reconhecimento e Escrita de Palavras

Conhecimento das Convenções Gráficas

Compreensão de Discursos Orais e Interação

Verbal

Matemática Números e Operações

Geometria e Medida

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Organização e tratamentos de Dados

Conhecimento do

Mundo

Localização no espaço e no tempo

Conhecimento do ambiente natural e social

Dinamismo das inter-relações natural-social

Tecnologias de

Informação e

Comunicação

Informação

Comunicação

Produção

Segurança

- 1º, 2º e 3º ciclos

- A avaliação constitui um processo regulador do ensino, orientador do percurso escolar e certificador dos

conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno;

- Na avaliação dos alunos intervêm todos os professores envolvidos, assumindo particular responsabilidade

o professor titular de turma, no 1º ciclo, e nos 2º e 3º ciclos, os professores que integram o conselho de

turma, sem prejuízo da intervenção de alunos e encarregados de educação.

- A evolução do processo educativo dos alunos no ensino básico assume uma lógica de ciclo, progredindo

para o ciclo imediato o aluno que tenha adquirido os conhecimentos e desenvolvido as capacidades

definidas para cada ciclo de ensino.

- A avaliação diagnóstica visa facilitar a integração escolar do aluno, apoiando a orientação escolar e

vocacional e o reajustamento de estratégias de ensino.

- A avaliação formativa gera medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e à

aprendizagem a desenvolver.

- A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação

do percurso educativo do aluno:

A avaliação sumativa interna realiza-se no final de cada período letivo e é da responsabilidade dos

professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola.

A avaliação sumativa externa, da responsabilidade dos serviços ou entidades do Ministério da

Educação e Ciência designados para o efeito, que compreende a realização de provas finais nos 4º,

6º e 9º anos de escolaridade, as quais incidem, respetivamente, sobre os conteúdos dos 1º, 2º e 3º

nas disciplinas de Português, Matemática e PLNM (Português Língua Não Materna).

- No 1º ciclo, a informação resultante da avaliação sumativa interna materializa-se de forma descritiva em

todas as áreas curriculares, com exceção das disciplinas de Português e Matemática no 4º ano de

escolaridade, a qual se expressa numa escala de 1 a 5.

-Nos 2º e 3º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se numa escala de 1 a 5, em

todas as disciplinas.

Avaliação deve:

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Ajudar a detetar as dificuldades de aprendizagem e os desajustes no processo educativo. Assim, a avaliação não deve ser uma tarefa individual, mas uma tarefa comum aos professores da turma.

Ser realizada de uma forma sistemática e utilizar técnicas instrumentais o mais variadas possível.

Ser o mais abrangente possível.

Ser cooperativa.

Ajudar a construir a personalidade do aluno.

Considerar o princípio de avaliação contínua.

Ser parte integrante do processo de ensino / aprendizagem e a sua formalização constitui um dos elementos a ter em conta no diálogo entre Escola, Alunos e Encarregados de Educação.

Legislação a ter em conta no processo avaliativo

1º / 2º / 3º

ciclos

Decreto-Lei nº139/2012, de 5 de julho (estabelece os princípios orientadores da organização e

da gestão dos currículos dos ensinos básico e secundário, da avaliação dos conhecimentos a

adquirir e das capacidades a desenvolver pelos alunos e do processo de desenvolvimento do

currículo dos ensinos básico e secundário);

Despacho Normativo nº24-A/2012, de 6 de dezembro – Avaliação de alunos do ensino básico;

Lei nº51/2012, de 5 de setembro - Estatuto do aluno;

Portaria nº225/2012, de 30 de julho (Ensino Articulado);

Decreto Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro (Ensino Especial).

Fatores de ponderação

DOMÍNIOS 1ºCICLO 2º CICLO 3º CICLO

COGNITIVO 60% 70% 80%

ATITUDES E VALORES 40% 30% 20%

- 1º CICLO

DOMÍNIOS Parâmetros de avaliação

Cognitivo

Conhecimentos adquiridos e capacidades desenvolvidas pelo aluno.

Evolução do aluno.

Capacidade comunicativa oral, escrita, artística e motora.

Aquisição e aplicação de conhecimentos – realização de trabalhos individuais e de grupo.

Atitudes e Valores

Assiduidade e pontualidade

Comportamento

Atenção

Interesse

Empenho

Organização do caderno diário

Autonomia

Iniciativa

Criatividade

Espírito Crítico

Participação nas atividades curriculares e enriquecimento curricular.

Desenvolvimento de hábitos e métodos de trabalho.

Responsabilidade pessoal e coletiva.

Solidariedade.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Maturidade adequada à idade cronológica.

Progressão/Retenção dos alunos – 1º ciclo

Ano Situação do aluno Efeitos/Nomenclatura

1º Não há lugar a retenção, exceto se se verificar o disposto na alínea a) no nº4 do

artigo 21º da Lei nº51/2012, de 5 de Setembro.

Transitou /Não Transitou

2º/ 3º Nos 2º e 3º anos de escolaridade considera-se que o aluno não adquiriu os

conhecimentos nem desenvolveu as capacidades predefinidas e expressa no

Plano Turma para o respetivo ano de escolaridade.

Transitou /Não Transitou

O aluno não progride se:

a) Tiver obtido a classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português e Matemática;

b) Tiver obtido classificação inferior a 3 a Português (ou PLNM) ou em Matemática e simultaneamente a menção não satisfatória nas outras áreas disciplinares.

Aprovado/Não Aprovado

Os alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial serão avaliados de acordo com os critérios

aqui definidos sem prejuízo das condições especiais de avaliação devidamente explicitadas e

fundamentadas nos Planos Educativos Individuais.

Nomenclatura a usar nas fichas de avaliação – 1º ciclo

Não Satisfaz Satisfaz Pouco Satisfaz Satisfaz Bastante Excelente

O% - 49% 50% - 54% 55% - 69% 70% - 89% 90% - 100%

Níveis quantitativos para Português e Matemática – 4º ano de escolaridade

Não Satisfaz Satisfaz Pouco Satisfaz Satisfaz

Bastante

Excelente

Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5

0%-19% 20%-49% 50%-54% 55%-69% 70%-89% 90%-100%

Na atribuição das classificações nas diversas áreas curriculares, cada professor deve ter em atenção os seguintes perfis dos alunos:

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Não Satisfaz

(NS)

Nível 1

O aluno não revela quaisquer métodos de trabalho; mesmo quando solicitado, não participa nas

atividades da aula; não é empenhado e não se esforça para ultrapassar as suas dificuldades.

Não organiza o seu material e, frequentemente, apresenta-se sem esse material na sala de aula.

Revela muitas dificuldades a nível da expressão oral e escrita.

Ficou longe de adquirir os conhecimentos nem desenvolveu as capacidades definidas.

Não Satisfaz

(NS)

Nível 2

O aluno não revela hábitos regulares de trabalho; nem sempre participa nas atividades da aula,

mesmo quando solicitado; denota pouco empenho nas suas atividades escolares.

Organiza com dificuldade os seus materiais, os quais nem sempre traz para a aula.

Revela dificuldades na expressão oral e escrita.

Revela dificuldades em adquirir os conhecimentos e não desenvolveu as capacidades definidas.

Satisfaz Pouco

(SP)

Satisfaz

(S)

Nível 3

O aluno revela hábitos de trabalho e participa regularmente nas atividades da aula; revela

interesse e empenho pelo seu processo de aprendizagem.

Organiza, por vezes com dificuldade, os seus materiais de trabalho, que traz para a aula.

Não revela grandes dificuldades na expressão oral e escrita.

Adquire os conhecimentos e desenvolveu as capacidades definidas, embora, por vezes, com

algumas dificuldades.

Satisfaz Bastante

(SB)

Nível 4

O aluno revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é interessado e

empenhado revelando por vezes criatividade e imaginação. Organiza corretamente os seus

materiais, que traz para a aula.

Não revela dificuldades na expressão oral e escrita.

Relaciona factos regularmente.

Adquire com facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades definidas.

Excelente

(E)

Nível 5

O aluno revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é interessado,

empenhado, criativo, imaginativo, tem sentido crítico, adaptando-se bem a novas situações.

Organiza corretamente os seus materiais, que traz para a aula.

Não revela dificuldades na expressão oral e escrita.

Adquire com muita facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades

definidas, sendo capaz de formular juízos de valor sobre os conhecimentos adquiridos.

Estabelece relações e infere causas.

Oferta Complementar 1º ciclo - Educação Para a Cidadania

Avaliação qualitativa nos três momentos de avaliação NS, S, SB (Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz

Bastante, respetivamente)

OFE

RTA

CO

MP

LEM

ENTA

R

Edu

caçã

o p

ara

a C

idad

ania

Não

Satisfaz

Não participa nem coopera.

Não se relaciona com toda a comunidade escolar.

Não demonstra sentido de responsabilidade.

Não respeita os outros (adultos e pares).

Não cumpre as normas de postura e comportamento na sala de aula e nos

restantes espaços escolares, nem os restantes deveres do aluno.

Satisfaz

Participa e coopera.

Relaciona-se com toda a comunidade escolar.

Demonstra algum sentido de responsabilidade.

Respeita os outros (adultos e pares).

Cumpre as normas de postura e comportamento na sala de aula e nos

restantes espaços escolares.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Satisfaz

Bastante

Participa ativamente e coopera bem com os outros

Relaciona-se facilmente com toda a comunidade escolar.

Demonstra muito sentido de responsabilidade.

Respeita os outros e cumpre todas as normas de postura e comportamento

dentro e fora da sala de aula bem como todos os deveres do aluno

- 2º e 3º CICLO

DOMÍNIOS

PARÂMETROS / INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

COGNITIVO

fichas de avaliação / unidades de trabalho trabalhos (relatórios, portfólio, pesquisa) aquisição e aplicação de conhecimentos no contexto da aula capacidade de expressão oral e escrita evolução (progressão ou regressão) na aprendizagem

ATITUDES E

VALORES

Responsabilidade

Assiduidade e pontualidade Faltas de material Cumprimento de tarefas Apresentação / Organização

Participação Intervenção adequada

Sociabilidade

Relacionamento interpessoal Compreensão Solidariedade Entreajuda

Autonomia Capacidade de resolução de problemas Iniciativa

Espírito crítico Capacidade de questionar / argumentar Autoavaliação

Progressão / Retenção dos alunos – 2º e 3º ciclo

Ano

Situação do aluno

Efeitos/Nomenclatura

5º/7º/8º O aluno não progride se tiver obtido classificação inferior a 3 em quatro ou

mais disciplinas.

NÃO TRANSITOU

6º/9º

O aluno não progride se:

c) Tiver obtido a classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português (ou PLNM) e Matemática;

d) Tiver obtido a classificação inferior a 3 em quaisquer três disciplinas.

NÃO APROVADO

Os alunos abrangidos pela modalidade de Educação Especial serão avaliados de acordo com os critérios

aqui definidos sem prejuízo das condições especiais de avaliação devidamente explicitadas e

fundamentadas nos Planos Educativos Individuais.

Oferta complementar ( 2º e 3º ciclos) – Educação para a Cidadania

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Avaliação qualitativa nos três momentos de avaliação NS, S, SB (Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem,

respetivamente). Ver critérios de avaliação em Critérios Específicos.

Critérios de Educação para a Cidadania

Ano letivo 2013/2014

Não Satisfaz

Satisfaz

Satisfaz Bem

Participação / Empenho

Revela falta de iniciativa; Nunca participa; Não presta atenção à aula e, por vezes, é perturbador.

Revela alguma iniciativa; Participa, mas nem sempre,

de forma adequada; Segue a aula mas distrai-se

algumas vezes.

Revela iniciativa; Participa por iniciativa

própria e de forma adequada;

Presta muita atenção na aula.

Valorização de normas de vida em sociedade – respeito pela diversidade

Não demonstra respeito pela opinião dos outros.

Demonstra algum respeito pela opinião dos outros.

Respeita bastante a opinião dos outros.

Sentido de responsabilidade / solidariedade

Não colabora nas atividades nem coopera no trabalho de grupo.

Colabora nas atividades e coopera no trabalho de grupo.

Colabora nas atividades e coopera no trabalho de grupo, revelando solidariedade e sentido ético.

Desenvolvimento da Autonomia / Sentido crítico

Não é autónomo, necessitando frequentemente de ajuda e não revelando sentido crítico.

Revela alguma autonomia e algum sentido crítico.

É autónomo e demonstra sentido crítico.

Na atribuição das classificações nas diversas áreas curriculares, cada professor deve ter em atenção os

seguintes perfis dos alunos: (2º e 3º ciclo)

Nível 1

O aluno não revela quaisquer métodos de trabalho; mesmo quando solicitado, não participa nas

atividades da aula; não é empenhado e não se esforça para ultrapassar as suas dificuldades.

Não faz os trabalhos de casa, não organiza o seu material e, frequentemente, apresenta-se sem

esse material na sala de aula.

Revela muitas dificuldades a nível da expressão oral e escrita.

Ficou longe de adquirir os conhecimentos nem desenvolveu as capacidades definidas.

Nível 2

O aluno não revela hábitos regulares de trabalho; nem sempre participa nas atividades da aula,

mesmo quando solicitado; denota pouco empenho nas suas atividades escolares.

Organiza com dificuldade os seus materiais, os quais nem sempre traz para a aula.

Revela dificuldades na expressão oral e escrita.

Revela dificuldades em adquirir os conhecimentos e não desenvolveu as capacidades definidas.

Nível 3

O aluno revela hábitos de trabalho e participa regularmente nas atividades da aula; revela interesse e

empenho pelo seu processo de aprendizagem.

Organiza os seus materiais de trabalho, que traz para a aula.

Não revela grandes dificuldades na expressão oral e escrita.

Adquire os conhecimentos e desenvolveu as capacidades definidas, embora, por vezes, com

algumas dificuldades.

O aluno é assíduo, revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é

interessado e empenhado revelando por vezes criatividade e imaginação.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Nível 4

Organiza corretamente os seus materiais, que traz para a aula.

Não revela dificuldades na expressão oral e escrita.

Relaciona factos regularmente.

Adquire com facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades definidas

Nível 5

O aluno é assíduo, revela hábitos de trabalho e participa ativamente nas atividades letivas; é

interessado, empenhado criativo, imaginativo, tem sentido crítico, adaptando-se bem a novas

situações.

Organiza corretamente os seus materiais, que traz para a aula.

Não revela dificuldades na expressão oral e escrita.

Adquire com muita facilidade os conhecimentos e desenvolveu claramente as capacidades

definidas, sendo capaz de formular juízos de valor sobre os conhecimentos adquiridos.

Estabelece relações e infere causas.

Nomenclatura a usar nas fichas de avaliação – 2º e 3º ciclos

Reduzido Não Satisfaz Satisfaz

Pouco

Satisfaz Satisfaz Bastante Excelente

0 – 19% 20-49% 50-54% 55-69% 70-89% 90-100%

Nota: Os alunos devem ser informados sobre a percentagem que obtiverem nas fichas de avaliação.

Considerações gerais:

Todas as situações de avaliação sumativa deverão ser devidamente analisados pelo Conselho de

Turma/Conselho de Docentes, para uma decisão de progressão/retenção. Para isso, devem:

confrontar a situação atual do aluno no que diz respeito aos conhecimentos e capacidades

adquiridas relativamente ao que está predefinido;

avaliar a assiduidade, o interesse e o aproveitamento do aluno nas diversas atividades e

estratégias propostas no Plano de Apoio Educativo e Plano Anual de Atividades;

ter em conta o fato de o aluno ter ou não aproveitamento à disciplina de Português;

ter em conta se a idade cronológica do aluno é ou não superior à idade normal de frequência

desse ano de escolaridade;

A disciplina de Educação Moral Religiosa e Católica não é considerada para efeitos de progressão dos

alunos.

Nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade a retenção conduz à repetição de todas as áreas e

disciplinas do ano em que o aluno ficou retido.

Os procedimentos a tomar no caso de retenção, retenção repetida, reapreciação dos resultados da

avaliação, e condições especiais de avaliação encontram-se abrangidos pelo Despacho Normativo nº24-

A/2012, de 6 de dezembro.

Os níveis 1 atribuídos devem ser justificados em ata; devem igualmente ser justificados em ata os níveis

inferiores a 3, da turma por disciplina, iguais ou superiores a 50%.

Ensino articulado – o Conselho de Turma pondera sobre a avaliação global do aluno, tendo em conta a

avaliação de todas as disciplinas que constam do seu plano de estudos, sendo que para a decisão de

progressão ou retenção do aluno apenas deve considerar as disciplinas da componente de formação

geral.

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

Informação da avaliação trimestral dos 1º; 2º; e 3º períodos aos Encarregados de Educação

Serão definidas, sempre que possível, datas não coincidentes para a realização das reuniões de

informação da avaliação trimestral, de modo a facilitar a presença dos pais e encarregados de educação

que têm educandos, simultaneamente, nos vários níveis de ensino.

1º CICLO - (As pautas do 4º ano serão afixadas nos respetivos estabelecimentos de ensino e na escola

sede).

Os Encarregados de Educação são informados da avaliação dos respetivos educandos, em reunião convocada para o efeito, após a realização de todos os trabalhos de avaliação trimestral.

Relativamente aos planos de acompanhamento pedagógico, os encarregados de educação serão

informados através de convocatória e reunião individual, depois de cumpridos os formalismos

previstos na lei.

2º e 3º CICLOS - (As pautas com os resultados de avaliação sumativa são afixadas no polivalente da Escola

EB 2,3 D. Afonso Henriques)

1º PERÍODO – Na primeira semana do segundo período, os Encarregados de Educação serão

convocados pelo Diretor de Turma, para uma reunião dos resultados de avaliação do 1º período, para

de tomar conhecimento da situação escolar do seu educando, assim como, dos planos de

acompanhamento pedagógico, bem como da avaliação da implementação dos planos de

acompanhamento propostos no ano letivo anterior.

2º PERÍODO – Na primeira semana do terceiro período, os Encarregados de Educação serão

convocados, pelo Diretor de Turma, para uma reunião dos resultados de avaliação do 2º período, a fim

de tomar conhecimento da situação escolar do seu educando, assim como, dos planos de

acompanhamento pedagógico. Do mesmo modo serão informados da avaliação da implementação dos

planos de acompanhamento pedagógico implementados durante o ano letivo.

3º PERÍODO – No final do ano e após a realização das reuniões de avaliação final do 3º período os

encarregados de educação serão convocados pelo Diretor de Turma, a fim de tomarem conhecimento

da situação escolar dos respetivos educandos, assim como das situações de retenção, retenção

repetida, dos planos de acompanhamento pedagógico propostos para o ano letivo seguinte.

5. Ocupação plena dos tempos escolares

Aos diversos intervenientes da comunidade escolar são solicitadas diferentes formas de

participação, no sentido da concretização das metas do Projeto Educativo, contribuindo desta forma para a

promoção do sucesso escolar dos alunos, bem como para o combate ao abandono escolar.

Considerando a experiência dos anos letivos anteriores pretende-se criar as condições necessárias

para a ocupação plena dos alunos do ensino básico e pré-escolar do Agrupamento Vertical de Escolas D.

Afonso Henriques, durante o seu horário letivo (1º, 2º e 3º ciclos e pré-escolar) e/ou durante a

permanência dos alunos no espaço escolar (1º, 2º e 3º ciclos).

De acordo com as necessidades e especificidades de cada nível de ensino, o plano de atividades de

ocupação plena dos tempos escolares está estruturado em três vertentes:

A – Permuta de aulas – (entre professores do Conselho de Turma)

B – Atividades de Enriquecimento e complemento curricular

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

II – Caracterização das atividades e recursos envolvidos

A – Permuta de aulas

A permuta entre os docentes do Conselho de Turma (2º e 3º ciclos) será considerada a estratégia

mais propiciatória do cumprimento do currículo, na observância das seguintes normas:

a) A iniciativa da permuta deve partir do professor cuja ausência seja previsível;

b) Com antecedência, o docente deve contactar com outro professor do Conselho de Turma que

com ele possa permutar;

c) Confirmada a possibilidade de permuta, o docente deve informar os alunos – diretamente ou

através do Diretor de Turma – até ao início do último tempo letivo da turma no dia anterior;

d) O mesmo docente deve confirmar, com 48 horas de antecedência, a exequibilidade da permuta

e outra informação relevante sobre a mesma, preenchendo uma ficha própria da escola que

será entregue na Direção;

e) As aulas permutadas devem ser sumariadas no livro de ponto na hora em que efetivamente

decorreram, respeitando a numeração sequencial. A disciplina permutada deve ser colocada

dentro de parênteses e debaixo deverá escrever-se a designação da disciplina efetivamente

lecionada, seguida da menção “permuta”;

f) Os funcionários dos blocos de aulas serão devidamente informados das situações de permuta

através do professor, devendo confirmar a situação na Direção;

g) Excecionalmente, e no caso de se esgotarem as possibilidades de permuta dentro do horário

definido para os alunos, serão aceites permutas onde se altere a mancha horária semanal dos

alunos. Nestes casos os Encarregados de Educação serão informados via Caderneta do Aluno,

solicitando-se a respetiva autorização. No caso de algum Encarregado de Educação não

concordar com a alteração a permuta não poderá ocorrer.

h) A permuta não representa qualquer falta para o docente.

B - Atividades de Enriquecimento e complemento curricular

1º ciclo

Atividades Enriquecimento Curricular – AEC

AEC

Anos de Escolaridade

Escola EB1 do Agrupamento

Inglês Todos Todas

Ed. Física Todas Todas

Música 1º e 2º Todas

Expressão plástica 3º Todas

TIC 4º Todas

2º e 3ºciclos

Além das atividades já enunciadas, estão disponíveis outras pelas quais os alunos poderão optar, nos

tempos em que permanecem dentro do recinto escolar sem atividade letivas ou de encaminhamento por

parte dos docentes, a saber:

- sala de estudo (será distribuído um horário aos alunos e encarregados de educação com a disponibilidade

da sala);

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

- sala de informática (será distribuído um horário aos alunos e encarregados de educação com a

disponibilidade da sala);

- biblioteca ( disponível 100% do horário dos alunos, exceto nos casos em que este espaço esteja a ser

utilizado por alguma atividade específica prevista no plano anual de atividades);

- aulas de apoio pedagógico acrescido;

- desporto escolar: xadrez, danças de salão, danças sociais, , aeróbica, ténis de mesa;

- clube de música;

- clube artes plásticas;

- horta pedagógica.

III – Regras a observar na Gestão do Serviço Docente de Substituição

A substituição do professor, deverá realizar-se de acordo com os seguintes critérios e tendo em

conta o respetivo ciclo:

Pré-Escolar

A substituição do educador titular de turma, em situação de falta, tem o seguinte plano de ação:

Em primeiro lugar – pelos docentes sem componente letiva ou insuficiência desta, em exercício de

funções no Agrupamento;

Em segundo lugar - pelos docentes dos Apoios Educativos nos estabelecimentos onde os houver,

mas só quando estiverem em funções nesse estabelecimento no momento da ausência do docente

titular de turma;

Em terceiro lugar, nos jardim-de-infância com 1 educador - pela auxiliar de ação educativa que

assegura a guarda das crianças durante o primeiro dia. Após este período, e verificando-se a falta

do docente, as crianças cujas famílias necessitem da componente social de apoio à família,

permanecerão na instituição que presta este tipo de serviço, ficando as restantes crianças ao cargo

da família.

Em terceiro lugar, nos jardim-de-infância com o número mínimo de 2 educadores - a auxiliar de

ação educativa assegura a substituição com a supervisão do outro educador de infância titular.

Em quarto lugar – pelo Adjunta da Direção.

1º Ciclo

A substituição do professor titular de turma, em situação de falta, tem o seguinte plano de ação:

Em primeiro lugar – pelos docentes sem componente letiva ou insuficiência desta, em exercício de

funções no Agrupamento;

Em segundo lugar - pelos professores de Apoios Educativos nos estabelecimentos onde os houver,

mas só quando estiverem em funções nesse estabelecimento no momento da ausência do docente

titular de turma. Pelos professores do Apoio Educativo se o professor faltar por um período

superior a 1 dia, independentemente de estar em funções ou não, no estabelecimento.

Em terceiro lugar – distribuição dos alunos pelas salas/turmas

Em quarto lugar – pelos Adjuntos da Direção.

2º e 3º ciclos

A substituição do professor titular de turma, em situação de falta, tem o seguinte plano de ação:

- Por um docente do quadro com formação adequada e componente letiva incompleta.

- Mediante acordo prévio, será autorizada a substituição por um professor do mesmo grupo

disciplinar devendo este ser dispensado do serviço da componente de trabalho de escola no número

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

equivalente de aulas de substituição lecionadas nesta situação. Neste caso será marcada falta ao docente

substituído.

- Salvaguarda-se a situação da falta dos docentes da Educação Especial pois não serão substituídos.

Nesta situação, e no caso do 1º ciclo, os alunos permanecem na sala com o grupo turma. Nos 2º e 3º ciclos

os alunos serão encaminhados para a sala de estudo.

- No caso da falta de um professor de Educação Física (2º e 3º ciclos) prevê-se o encaminhamento

de uma parte dos alunos para a sala de estudo e de outra para a sala de informática. Na situação de

ocupação da totalidade dos espaços disponíveis e havendo outra sala livre recorrer-se-á a um professor

com atividade de sala de estudo ou sala de informática.

6. Serviços Especializados de Apoio Educativo

Ao longo do ano letivo irão ser recebidas as referenciações de possíveis casos de alunos com necessidades

educativas especiais, dos quais serão feitas as respetivas avaliações em conformidade com a Classificação

Internacional de Funcionalidade da organização Mundial de Saúde (CIF), e, de acordo com o resultado

obtido, proceder‐se‐á nos termos do Decreto-lei n.º 3/2008, aos procedimentos aí previstos, com vista à

inclusão dos alunos nas NEE e à determinação das medidas educativas a implementar. Para além disso, os

serviços especializados de apoio educativo irá:

‐ Colaborar com professores e restantes intervenientes no processo ensino-aprendizagem, a fim de se

implementar as adequadas medidas educativas especiais, nos termos e modos previstos no Decreto-lei

n.º 3/2008 e por referência à CIF, e se assim se justificar o acompanhamento do aluno;

‐ Encaminhar os casos para os outros serviços especializados.

‐ Acompanhar todos os casos de alunos com necessidades educativas especiais, cujos processos foram

iniciados nos anos letivos anteriores, e que continuam a usufruir de medidas educativas especiais

‐ Manter os processos dos alunos de NEE atualizados.

7. Apoios Pedagógicos e ao Estudo

Por atividades de Apoio Educativo entende‐se:

‐ Projetos/Planos/conjunto de tarefas pedagógicas concebidas e propostas pelo Conselho de

Docentes/Conselho de Turma e devidamente registadas no PT, da responsabilidade de um professor ou de

uma equipa de professores, que tem em vista facilitar o desenvolvimento de competências e de

aprendizagens de um grupo de alunos ou de um aluno, respondendo a necessidades diagnosticadas. São

exemplos o apoio específico a áreas curriculares disciplinares e a tutoria, mas muitas outras situações

podem ser consideradas.

No Serviço de Apoio Educativo incluem‐se os tempos do Despacho n.º 7/2013 e a redução da componente

letiva ao abrigo do artigo 79.º do ECD e as horas de crédito atribuídas para o efeito.

Nos Objetivos do Apoio Educativo incluem‐se os seguintes indicadores, ou parte deles, se devidamente

justificados:

‐ Conceção de projetos/planos/conjunto de tarefas para o apoio educativo que respondam às necessidades

dos alunos e ao contexto em que este é desenvolvido:

‐ Elaboração de relatórios periódicos, pelo menos um por período letivo);

‐ Reformulação justificada dos projetos/planos/conjunto de tarefas;

- Avaliação periódica das medidas de apoio educativo identificando os seus efeitos na melhoria das

aprendizagens dos alunos;

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Planos de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo 2013/2016

‐ Empenho no Apoio Educativo Individual a operacionalização de cada um dos seguintes indicadores ou

parte deles se devidamente justificados:

‐ Identificação das necessidades individuais de cada aluno;

‐ Definição de estratégias de apoio de acordo com as necessidades de cada aluno e com as decisões

tomadas no âmbito do PT;

‐ Desenvolvimento das estratégias;

‐ Inclusão da avaliação dos efeitos do apoio individual nos registos do PT

Nos termos do Despacho Normativo n.º 24-A/2012, a escola oferece aulas de apoio pedagógico e

educativo a todas as disciplinas para os alunos do ensino básico a quem foram diagnosticadas dificuldades

que não podem ser superadas através das estratégias de ensino aprendizagem aplicadas na sala de aula.

Este apoio é da responsabilidade de um professor da disciplina. Os critérios e as prioridades para a

frequência deste tipo de apoio estão definidos em sede de Conselho Pedagógico.

As horas para este tipo de apoio decorrem do definido no Despacho n.º 7/2013, no que respeita às horas

supervenientes de acerto do horário semanal de trabalho, das horas de componente de estabelecimento

definidas pela escola e nos termos do artigo 79.º do ECD, bem como com recurso ao crédito das horas de

que escola dispõe. Este apoio é em pequeno grupo ou individual, dependendo dos casos e situações.

8. Duração e avaliação do Projeto

Este Projeto é válido até ao ano letivo de 2015/2016. O presente Projeto será alvo de avaliações

intermédias, das quais poderão resultar ajustamentos e correções, obrigatoriamente proceder-se-á a uma

avaliação final do produto. A sua avaliação será feita pelos Órgãos de Gestão deste Agrupamento.