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PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA Planos de Ação e Economia da Água 9 de Março 2016 | LNEC | Lisboa FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL José Nuncio Carina Arranja 13.º CONGRESSO DA ÁGUA

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PLANOS DE GESTÃO DE REGIÃO HIDROGRÁFICA

Planos  de  Ação  e  Economia  da  Água

9  de  Março  2016  |  LNEC  |  Lisboa  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

José  Nuncio  Carina  Arranja  

13.º  CONGRESSO  DA  ÁGUA  

FENAREG  

  Representa  90%  do  regadio  organizado  em  Portugal  

  Reúne  28  organizações  que  gerem  3.500  hm3  de  água,  por  ano,    

           e  abastecem  mais  de  135.000  hectares  de  regadio    

Associação  sem  fins  lucraNvos  UNlidade  pública  Agrupa  enNdades  dedicadas  à  gestão  de  água  para  rega  Fundada  em  2005  Defesa  e  promoção  do  desenvolvimento  sustentado  do  regadio  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

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Organização  que  representa  ao  nível  da  União  Europeia  en-dades  gestoras  de  água  de  9  países  membros:  Bélgica,  Itália,  Hungria,  Alemanha,  França,  Espanha,  Reino  Unido,  Holanda  e  Portugal  

Preside à European  Union  of  Water  Management  AssociaHons  

Direção da e

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FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

Excessiva documentação

Só    

Tejo  e  R.  

Oeste  

Complexidade

Difícil consulta

INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS PGRH 2.º Ciclo

Sugestão: versão resumo para fácil consulta (tipo documento Planos  Hidrológicos  Espanha)

Simplificação  

ObjeNvidade  

Aplicabilidade  práNca    

ExpectaMvas    

PGRH PARA O SETOR DA AGRICULTURA DE REGADIO

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

 Realizam  diagnósNco  deficiente  e  penalizador,  em  termos  económicos  e  ambientais  

 Resultam  na  proposta  de  restrição  do  regadio  

 Com  agravamento  de  taxas  para  a  agricultura  

…  com  fundamento  numa  agricultura  “gastadora”  e  “poluidora”,  cenário  contrário  à  atual  realidade  do  setor    

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

   Ao  esforço  e  invesMmento  da  agricultura  na  modernização  dos  sistemas  de  rega    

 À  adopção  das  boas  práNcas  ambientais:     PolíMcas  agrícolas       Consciência  agricultores    

Implementação PGRH 1.º Ciclo

GRANDE PARTE DOS RESULTADOS POSITIVOS DEVE-SE:

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Dados:  GPP,  Indicadores  Agricultura  2012  

Pressão Qualitativa/Poluição difusa

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

Cálculo do Balanço de N e P resulta da diferença entre a incorporação destes nutrientes no solo e a sua remoção pelas culturas agrícolas. Segue a metodologia da OCDE/Eurostat (http://www.oecd.org/dataoecd/2/37/40820234.pdf e http://www.oecd.org/dataoecd/2/36/40820243.pdf )

...  após  2010  Plano  Ação  ZV  

UTILIZAÇÃO  DE  ÁGUA  

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FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

Dados:  European  Environment  Agency  (2002-­‐2012)  e  INE  0%

20% 40% 60% 80%

100%

1989 1999 2009

Sistemas de rega pressurizados

Água  &  Energia.  Consumos  unitários  

Ganhos  de  eficiência  de  56%  no  uso  da  água  Consumo  de  energia  cresceu  670%    

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Dados:  DGADR  -­‐  SIR  e    ARB’s  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

15,0 13,3

11,2 8,8 8,5 8,1

6,6

200 280 454

654 855

1358 1534

0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800

0 2 4 6 8

10 12 14 16 18 20

1960 1970 1980 1990 1999 2009 2014

kWh/

ha

103 m

3 /ha

Área  Regada.  Portugal  

9  Dados:  INE  

(1)  Rácio  VABpm  a  preços  constantes  e  o  consumo  de  água  –  dados  GPP  2014  

631 606

454 422 464

0

200

400

600

800

RGA 1989 RGA 1999 IEA 2005 IA 2007 RA 2009

103 h

ecta

res

Reduziu  33%  em  18  anos  

ProduNvidade  da  água  (1)  aumentou  73%  entre  2000  e  2009  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

Entre 1999 e 2009 decréscimo de 92.000 explorações com área regada

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FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

1%  

2%  

Dados:  PGRH  2.  ciclo  e  INE,  2015  Elevada sensibilidade a qualquer aumento de custos

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

 Destaque  para  o  regime  económico  e  financeiro,  não  se  esgotando  na  recuperação  de  custos  de  serviço  e  da  políNca  de  preços  

 Abordagem  aos  assuntos  afasta-­‐se  de  pontos  relevantes:  

 Disponibilidades       Necessidades  de  água  e     Adaptação  às  alterações  climáMcas    

PGRH 2.º Ciclo

 Fraca  referência  sobre  o  retorno  da  TRH  (FPRH),  que  desvirtua  o  principio  do  pagamento  de  taxas,  como  a  TRH  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

 Total  grau  de  adaptação  da  legislação  portuguesa  à  DQA    

DQA  como  desculpa  para  endurecer  injus-ficadamente  o  regime  económico  e  financeiro  da  água  em  Portugal    

 TRH  tem  NRC  acima  de  205%  

MAS  PROPÕEM:     Aumentar  TRH     Inserir  componente  de  poluição  difusa  e       incrementar  taxas,  tais  como  a  taxa  de  beneficiação    

PGRH CONCLUEM:

....  agravamento  TRH  pela  Fiscalidade  Verde  

EXIGÍVEL:

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

 Elaboração  de  estudo  que  analise  custos  e  impactos  

A  DQA  prevê:    Que  sejam  Mdas  em  conta  as  consequências  sociais,  ambientais  e  económicas  da  aplicação  do  princípio  da  recuperação  dos  custos,  bem  como  as  caracterísNcas  geográficas  e  climatéricas  das  regiões  hidrográficas    

 Uso  não  consumpNvo  da  água  de  rega  

 Efeitos  da  penalização  do  consumo  de  energia    

 Tenha  em  conta  as  externalidades  do  setor  e    

EXPECTATIVAS  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

 Projetem  medidas  que  tenham  em  conta  um  futuro  sustentável  da  nossa  agricultura,  enquanto  acMvidade  estratégica  e  que  depende:  

 Água  com  qualidade  e  em  quanNdade    

 Rios  regulados  nas  bacias  hidrográficas  do  mediterrâneo  

 Capacidade  para  fazer  incorporar  a  realidade  dos  países  mediterrâneos  na  revisão  da  DQA,  a  acontecer  em  2019    

 Sejam  instrumentos  de  planeamento  dos  recursos  hídricos  para  os  próximos  anos  

Fatores  centrais  para  adaptação  às  alterações  climáNcas  e  estratégicos  para  o  País    

•  Efeito  nos  recursos  até  2030:  

           +  45%  de  energia                                                +30%  de  água  

Desafios.  Regadio  

13%  da  SAU  60%  produção  nacional    

15  Dados:  INE,  2011  e  MAOTE  -­‐  Crescimento  Verde,  2014  

•  SaNsfazer  necessidades  alimentares  crescentes,  pressupõe  produzir:  

+  50%  em  2030                                            +  70%  em  2050  

•  Efeito  mulNplicador  –  1  ha  de  regadio  produz  5x  mais  do  que  1  ha  de  sequeiro  e  para   responder   a   este   aumento   de   necessidade   de   alimentos   teríamos   de   ter  mais  território...  em  detrimento  de  áreas  de  floresta,  naturais,  etc.    

•  Maximizar  a  eficiência  de  uMlização  dos  recursos  

FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

www.fenareg.pt  

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FEDERAÇÃO NACIONAL DE REGANTES DE PORTUGAL

Imagem:  ARBVS  –  reservatório  do  nó  do  peso  –  realizado  no  âmbito  apoio  ProDeR