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1
U�IVERSIDADE C�DIDO DO ME�DES
I�STITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMA�OS
PLA�O DE ESTRUTURAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
JOÃO ALBERTO PEREIRA
RIO DE JA�EIRO
SETEMBRO/2009
2
JOÃO ALBERTO PEREIRA
PLA�O DE ESTRUTURAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS
RIO DE JA�EIRO
SETEMBRO/2009
Monografia de conclusão de Pós Graduação em Recurso Humanos Monografia de conclusão de Pós Graduação em Recursos Humanos.
Orientador Específico:
Professor Marcelo Saldanha
3
Dedico aos meus pais a buscar mais essa conquista na minha vida e Jesus Cristo que iluminou o meu caminho.
.
4
RESUMO
A presente monografia apresenta o tema que permitirá a empresa implantar e
manter um plano de remuneração que sustente o equilíbrio interno e externo,
permitindo captar e reter os recursos humanos adequados à sua necessidade que é
o plano de estruturação de cargos e salários.
Esta estruturação pretende motivar os seus funcionários, reconhecer as suas
habilidades com o propósito de subsidiar as tomadas de decisões da empresa. A
metodologia utilizada foi a pesquisas bibliográficas e sites.
5
SUMÁRIO
I�TRODUÇÃO ............................................................................................................... 06
1. REMU�ERAÇÃO COMO FATOR PSICOLÓGICO .......................................... 08
1.1. A Escolha de Remuneração......................................................................................... 10
1.2. Remuneração Variável ................................................................................................. 10
1.3. A Importância da Remuneração .................................................................................... 12
2. A ESTRATÉGIA DE REMU�ERAÇÃO .............................................................. 14
2.1. Remuneração Funcional .............................................................................................. 15
2.2. Remuneração por Habilidades ...................................................................................... 17
2.3, Remuneração por Competência .................................................................................... 19
2.4. Remuneração Total ........................................................................................................ 21
3. MOTIVAÇÃO �AS ORGA�IZAÇÕES ................................................................. 23
3.1.Principais Teorias Clássicas .......................................................................................... 25
3.2 Teoria de Maslow ......................................................................................................... 25
3.3. Teoria de Herzberg ..................................................................................................... 26
3.4. Teoria dos Motivos Humanos de McClelland ........................................................... 27
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 28
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 30
6
INTRODUÇÃO
A competitividade do mercado está exigindo das organizações uma
transformação nos sistemas de gestão e seus dirigentes devem apresentar soluções
rápidas e criativas para as situações que se apresentam. Por esta razão, necessitam
atrair e reter profissionais que se adequem a essa nova realidade.
Implantar, e manter um plano de remuneração não é tarefa das mais fáceis,
por simplificado que seja, um pequeno plano de cargos e salários passa por etapas
similares às de um grandioso projeto.
Segundo Paschoal (2007), o salário tem sido um fator crítico na relação entre
as organizações e os trabalhadores, outros fatores importantes existem, sem dúvida,
nessa relação, porém o salário tem sido o ponto mais agudo.
As estratégias de gestão do capital humano, utilizando uma política de
remuneração, que mantenha o equilíbrio interno e externo, permitindo que a
organização captar e reter os recursos humanos adequados às suas necessidades,
representam um fator preponderante para a sua alta performance no mercado.
Hoje, em um ambiente competitivo, para as organizações se tornarem mais
fortes, devem acompanhar as transformações constantes, diariamente a sociedade
sofre mudanças nos aspectos legais, econômicos, sociais e organizacionais e a
economia de um modo geral sofre grandes mudanças, as pessoas mudam e as
empresas também precisam mudar. A globalização acelerou mais ainda estes
processos exigindo aprimoração e adequação a um novo modelo de remuneração,
ligado ao conhecimento e as habilidades dos indivíduos para que as empresas
continuem competitivas no mercado.
As empresas hoje precisam cada vez mais de pessoas criativas e geradoras
de conhecimento, e formadas dentro dessa nova realidade. As organizações
7
dependem da participação e do envolvimento dos seus funcionários para gerar
resultados esperados para a empresa se tornar sólida e competitiva.
Nota-se, no meio corporativo, a consciência de que o fator humano não
apenas faz parte dessa adaptação, mas está no seu centro. Implementar uma
adequada cultura e política de Gestão de Pessoas será, por certo, o único caminho.
Na base de uma saudável Gestão de Pessoas está uma adequada Gestão de
Salários. Empresas que pagam altos salários tem problemas nessa área, porque os
funcionários percebem que existe injustiças salariais internas.
Pagar salários adequados, com justiça interna e coerência externa, é um
pressuposto fundamental e uma das necessidades básicas de uma boa Gestão de
Pessoas.
8
1 REMUNERAÇÃO COMO FATOR PSICOLÓGO
O significado do salário vai além do que representa como poder de compra e tem
um efeito psicológico importante, que não pode ser ignorado, sob pena de se falhar
na sua administração.
A realidade no cotidiano das empresas mostra que um funcionário que esteja
com o salário abaixo do mercado mas que venha sendo contemplado com aumentos
periódicos e personalizados reage mais positivamente do que outro que, estando
com salário acima do mercado, não venha tendo melhorias salariais.
Segundo Paschoal (2007), pessoas cientes que ganham muito bem e que
dificilmente conseguiriam ganhar o mesmo em outra empresa, mas mesmo assim se
queixam por não estarem sendo distinguidas por aumentos e com certeza estariam
mais felizes se ganhassem menos mas estivessem sendo beneficiadas com algum
reajuste de vez em quando.
Alguns dos estudos mais conhecidos sobre os fatores condicionantes ao
comportamento humano do trabalho foram feitos pelos cientistas Frederick Herzberg
e Abraham Maslow. Esses estudos fornecem indicações importantes para se pensar
a questão salarial, a criação de benefícios, a troca de salário por benefícios, cargo
pouco desafiador versus necessidade de realização etc.
Frederick Herzberg pesquisou os fatores relacionados à satisfação no trabalho e
desenvolveu uma teoria da motivação pela qual tais fatores se dividem em dois
grupos, higiênicos e motivacionais.
Os fatores higiênicos são aqueles relacionados as necessidades básicas da
subsistência e do trabalho, tais como a necessidade de alimentação, proteção,
assistência médica e etc. Segundo Herzberg, o fato de tais fatores estarem
satisfeitos não significa que haja motivação, porém o seu não-atendimento leva,
necessariamente, à desmotivação.
Uma característica importante do fator higiênico é a efemeridade de sua
satisfação, de fato, por estar ligado à subsistência, a necessidade sempre volta após
algum tempo depois de satisfeita, como a fome e a sede.
9
Os fatores motivacionais estão ligados mais aos aspectos psicológicos de
reconhecimento, auto-estima, auto-realização etc. O fato de tais necessidades não
estarem satisfeitas não levam necessariamente à desmotivação, mas, a ocorrência
do reconhecimento, por exemplo, sempre gera um estado de motivação positiva.
Outro aspecto a exigir a atenção das pessoas é que insatisfações causadas por
outros fatores higiênicos costumam a aparecer disfarçadas de questão salarial e, se
não examinar bem as condições, poderá ser levado a ceder a pressões salariais
além da conta sem resolver o problema, já que outros fatores poderão continuar
causando a desmotivação.
São comuns os casos de funcionários insatisfeitos com os seus superiores e com
a empresa tentarem compensar esse aspecto com maior salário, passando a
pressionar a chefia nesse sentido, infelizmente, estão na mesma proporção os casos
de chefes despreparados que não percebem esse estado de ânimos e tentam
resolver a situação pela via mais fácil, o aumento salarial.
10
1.1 A Escolha de Remuneração
A remuneração nas empresas pode constituir-se apenas de salário fixo ou de
salário fixo mais salário variável. O salário fixo pode ser estabelecido por meio de
metodologias focadas no cargo ou focadas na pessoa.
As metodologias focadas no cargo são próprias para as organizações
estruturadas, com clara definição de funções para os funcionários, e são adotadas
pela imensa maioria das empresas. As metodologias focadas na pessoa são
adotadas nas organizações nas quais as pessoas não tem função fixa e são
alocadas no trabalhos segundo as competências que dominam. Essa metodologia
ainda é adotada por um pequeno número de empresas, mas começa a se firmar
como uma tendência.
A esse salário se agregam os serviços sociais e benefícios que a empresa
proporciona ao seu pessoal. O salário e mais esses serviços e benefícios constituem
a remuneração.
1.2 Remuneração Variável
As mudanças mais significativas no trato da remuneração nas empresas buscam,
basicamente, maior comprometimento do pessoal com os destinos e com o
desempenho da empresa, flexibilização do cargo tradicional para uma forma mais
aberta de organização do trabalho e conversão de custos fixos em custos variáveis.
A flexibilização da estrutura implica no desenvolvimento da polivalência e da
multifuncionalidade e na vinculação da remuneração com o domínio e aplicação de
habilidades e competências. A busca de maior comprometimento e a conversão de
custos fixos em custos variáveis levam à adoção de programas de remuneração
variável e de participação nos lucros ou resultados.
11
Os programas de participação nos lucros ou resultados, previstos pela
Constituição Federal e regulamentados pela Lei 10.101 de 19/12/2000, constituem
importantíssimos instrumentos de engajamento dos funcionários e da justiça
compensatória.
Apesar da lei estabelecer que tais programas não substituem nem
complementem a remuneração, eles constituem alternativas inteligentes nas
negociações na medida que forem aceitos no lugar da elevação dos níveis salariais
e dos pacotes de benefícios. São opções inteligentes porque os pagamentos se
tornam autofinanciados já que estão condicionados aos resultados da empresa.
Com esses programas, todos se sentem mais donos dos negócios, é uma
vantagem competitiva já que o engajamento deve levar a melhorias na qualidade, na
produtividade, no relacionamento de um modo geral.
A remuneração variável é um conceito usado há muito tempo para situações
específicas clássicas como as comissões sobre vendas, os prêmios por produção e
outras formas similares. Mais recentemente, o conceito vem sendo estendido a
outros segmentos dentro das empresas como forma de converter custos fixos em
custos variáveis, muito mais interessantes para a Gestão das empresas. Por força
da lei, os salários não podem ter seu valor reduzido, e muitas empresas que
elevaram muito os salários para atrair profissionais acabaram arcando com um
enorme problema quando suas folhas de pagamento deixaram de ser sustentáveis.
O conceito se aplica bem a certas áreas das empresas nas quais se consegue
medir resultados de forma objetiva, e nesse aspecto alguns tipos de empresas
apresentam melhores condições do que os outros.
12
1.3 A Importância da Remuneração
As empresas vem atualmente desprezando uma das ferramentas mais eficazes
que existe para melhor captar e reter os seus funcionários, a remuneração, que não
deixa de ser um fator diferencial no mercado competitivo e globalizado de hoje em
dia.
É evidente que os salários constituam um dos custos mais pesados nas
transações comerciais. Não importa que a remuneração passe a ser uma força
essencial no apoio a mudanças. O fato é que em muitas empresas a remuneração
tem sido ignorada.
Essa negligencia pode ser considerada culpada por não se compreender a
mudanças no papel dos salários e o impacto que pode causas as pessoas.
A verdade é que um programa de remuneração bem feito, que esteja
adequadamente alinhado com os valores e a cultura da empresa, faz maravilhas
pela auto-estima e vontade de aprender do funcionário, sem mencionar no
desempenho.
Falar em remuneração é falar em motivar pessoas com recompensas que
provoque nos funcionários um bem estar nas organizações. Quando esse elucida
sobre remuneração e sua importância na motivação de pessoas e na melhora do
desempenho, quem ganha são as organizações, que planejam o seu retorno
financeiro, desenvolvendo um capital humano de boa qualidade.
O dinheiro assumiu um papel significativo na sociedade, é uma força poderosa
na determinação da identidade, do status e do valor pessoal. O salário é o substituto
do valor próprio. Certo ou errado tem o poder de comunicar tudo, o que você é
capaz de proporcionar a sua família, como poder viver e em qual lugar na
sociedade.
Visto isto observamos que uma estratégia de remuneração eficiente e projetada
auxiliará muito na melhora do desempenho e dos resultados devida a sua influencia,
e com isso deve ser considerada um investimento de longo prazo e não mais um
13
custo. Porém, infelizmente em muitas empresas o salário não é visto como
investimento. A resistência às mudanças na remuneração é maior nos profissionais
de Recursos Humanos e remuneração – os que estão mais ligados ao salário.
Embora esses implementem e administrem os salários, não compreendem a
importância deste conceito no apoio dos valores em transformação e na melhora do
desempenho das pessoas.
Com a modernização da gestão empresarial e a adição de novos modelos de
organizações de trabalho, as tradicionais formas de remuneração não está
acompanhando o ritmo das transformações. A maioria das empresas até as mais
inovadoras ainda utilizam os tradicionais sistemas de remuneração, baseados em
cargos e funções. Isso acaba gerando entraves às mudanças, dificultando o avanço
das transformações da organização de trabalho.
14
2 A ESTRATÉGIA DE REMUNERAÇÃO
A escolha do sistema de remuneração mais adequado à realidade organizacional
não é tarefa simples, exige não somente o conhecimento da técnica, mas também a
atenção e a observação de aspectos mais sutis, porém igualmente relevantes, como
a cultura e o momento organizacional, entre outros.
O objetivo é refletir que julgamos importantes para todos aqueles que se
defrontam com os desafios relativos à questão de modelagens de sistemas de
remuneração.
O desenvolvimento e a gestão de qualquer sistema de remuneração são
complexos. Além de despertar o interesse de todos na organização, podem ser
instrumentos de motivação ou de insatisfação, na medida em que um sistema mal
delineado acarreta problemas e cria obstáculos à dinâmica organizacional.
As constatações empíricas têm demonstrado que o sucesso de um sistema de
remuneração reside, principalmente, na habilidade em projetar e gerir recompensas,
de forma a dar suporte às demandas organizacionais. Portanto, necessitam estar
alinhadas não apenas aos valores e à história da organização, como também à
estratégia e à arquitetura organizacional. Essa condição aparentemente singela,
quando não observada, tem originado insucessos que entravam o bom
funcionamento da organização, gerando perda de produtividade.
Tradicionalmente, a gestão de remuneração buscou desenvolver sistemas de
aplicação geral, produto do modelo taylorista-fordista da organização da produção e
do trabalho.
Mais recentemente, em face dos impactos do processo denominado
reestruturação produtiva, a modelagem dos sistemas de remuneração abre mão de
critérios calcados em abordagens mecanicistas em favor de um novo tipo de
racionalização, no qual o trabalhador passa a ser o agente do processo produtivo.
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A partir do final dos anos 1960, o chamado modelo taylorista-fordista entra em
crise. Com efeito, a norma salarial dele decorrente, até então predominante, também
começa a dar sinais de esgotamento.
2.1. Remuneração Funcional
Apesar das transformações pelas quais as organizações vêm passando, a
maioria das empresas remunera seus empregados pelo conjunto de tarefas que lhes
são atribuídas. Dados de pesquisa recente desenvolvida pela
PricewaterhouseCoopers apontam que 80% das empresas pesquisadas utilizam o
sistema baseado em cargos como prática de recompensar pessoas pelo seu
trabalho.
A Prevalência desse modelo se deve, entre outros fatores, à lógica de
funcionamento que ainda predomina em um grande número de empresas. Pois para
cada posição existe um rol de atividades pelas quais um dado empregado é
responsável. E, uma vez que esse conjunto de atividades é comum a vários
empregados, nada mais sensato que remunerá-los com o mesmo salário. Essa é a
premissa básica que sustenta a modelagem da remuneração funcional. O valor
agregado não se faz pelo trabalhador em si, mas pela descrição precisa e detalhada
das atividades que compõem o cargo. A crença é que o trabalho será bem realizado
se as tarefas forem bem descritas e o empregado possuir requisitos necessários à
sua execução. Assim, ao empregado que busca realizar um trabalho bem feito, cabe
a reprodução eficiente do trabalho prescrito.
O processo de construção do sistema de remuneração funcional é concebido,
portanto, segundo uma metodologia que visa, em um primeiro momento, a conhecer
de forma precisa o conjunto de atividades necessárias à produção de
serviços/produtos, dividir a tarefa total em tarefas sucessivamente menores até
chegar à atividade a ser executada. Desse modo, é possível pagar de forma justa a
16
todos aqueles que executam o mesmo conjunto de tarefas e que têm o mesmo
cargo.. Esta forma de remuneração será implementada a partir de duas avaliações,
uma que mensura o valor relativo do cargo na empresa e a outra que é o valor do
cargo no mercado de trabalho.
O primeiro processo visa medir a contribuição do cargo para o alcance do
objetivo organizacional e recebe o nome de avaliação de cargos. O segundo
denomina-se pesquisa salarial.
Realizadas as avaliações internas e externas, em um terceiro momento associa-
se as informações dos processos de avaliação por meio da elaboração da estrutura
salarial. Finalmente é definida a política salarial da organização, e o plano de cargos
e salários pode ser implantado.
Por definição, cargo é um conjunto de funções de mesma natureza e
complexidade. Função é o agregado de tarefas atribuídas a cada indivíduo na
organização. Há uma estreita relação entre cargo e a forma de se conceber a
divisão do trabalho, portanto, com a arquitetura organizacional. Assim, se a estrutura
organizacional tende a uma modelagem predominantemente mecânica, os cargos
serão delineados segundo essa modelagem, ou seja, com tarefas padronizadas e
rotineiras, exigindo pouca autonomia do ocupante, uma vez que as premissas que
norteiam esse modelo são a permanência e a estabilidade do ambiente, dos
processos e da tecnologia.
A análise de funções começa com um levantamento minucioso das tarefas que
compõem cada cargo, geralmente em entrevistas, questionários, testes de
verificação e observação local são os métodos mais utilizados para se efetuar o
levantamento das funções.
Os cargos podem ser estruturados em duas formas distintas, os cargos amplos
ou cargos restritos. Quanto mais mecânicas forem as modelagens organizacionais,
mais restritos tenderão ser os cargos. O cargo amplo, por sua vez, inclui sob o
mesmo título um maior número de funções.
17
Portanto a estruturação, a partir da concepção de cargos amplos, proporciona à
organização maior flexibilidade na utilização das pessoas, além de permitir ao
empregado maiores oportunidades de realização de suas potencialidades e melhor
aproveitamento de sua capacitação profissional.
2.2 Remuneração por Habilidades
A remuneração por habilidades é vinculada a capacitação das pessoas para
responder ao ambiente mais complexo dos negócios. Profissionais que adquirem
habilidades relacionadas a diferentes funções e visão global do negócio tornam-se
mais valiosas para as empresas. A remuneração por habilidades é também
chamada de remuneração por conhecimento, remuneração por habilidades
certificadas, ou simplesmente remuneração por habilidades. O surgimento desta
forma de remuneração é consequência do aumento da complexidade do ambiente
de negócios. Nas habilidades são relacionadas todas as atividades e desafios dos
cargos que constituem uma carreira, possibilitando às empresas a obterem uma
avaliação do nível de habilidades dos colaboradores, estando ligadas a processos
estáveis e bem definidas, tais como aqueles que se encontram tipicamente na
manufatura, no atendimento ao cliente, operação de lojas e alguns setores
administrativos. Estas habilidades são passíveis de mensuração, observação,
identificação, treinamento e certificação.
O conceito de remuneração por habilidade e competências surge na década
de 1960, nos EUA e Canadá, com a Procter & Gamble. Co. e se difunde por outras
organizações.
Esta forma de remuneração desloca o foco do cargo ou função para o
indivíduo. Assim, as habilidades passam a determinar a base para remuneração.
18
Primeiro verificou estruturas organizacionais com menor numero de níveis
hierárquicos, maior nível de autonomia e amplitude de responsabilidade para
indivíduos e grupos, segundo aumento da valorização do trabalho em equipe,
aumento da exigência de multifuncionalidade e visão sistêmica, foco no
aperfeiçoamento continuo e as pressões para redução de custos.
Todas estas mudanças relacionam-se a um reposicionamento das empresas
quanto ao fator humano. Nessa era de mercados globais e competição acirrada, em
que a informação e o conhecimento são fatores críticos de sucesso, assim o
desenvolvimento dos colaboradores passou a ser crucial.
Para Chiavenato (1999), as recompensas podem variar e serem classificadas
com recompensas financeiras e recompensas não- financeiras. As recompensas
financeiras podem ser indiretas. A recompensa financeira direta consiste no
pagamento que cada empregado recebe na forma de salários, bônus, prêmios ou
comissões. A recompensa indireta consiste é o salário indireto decorrente de
cláusulas da convenção coletiva do trabalho e do plano de benefícios e serviços
sociais oferecidos pela organização. As recompensas não financeiras oferecidas
pela organização, como orgulho, auto-estima, reconhecimento, segurança no
emprego, afetam a satisfação das pessoas com o sistema de remuneração.
A remuneração por habilidades pode trazer diversas vantagens à
organização, pois os funcionários tornam-se multihabilitados, ou seja, na ausência
de outro funcionário ele poderá exercer as duas funções com qualidade, assim
fazendo com a ocorrência de problemas, os colaboradores sejam capazes de
solucioná-los, gerando comprometimento com seu trabalho e com a organização,
além de contribuir com um ambiente participativo.
Na remuneração por habilidade o foco é transferido do cartão para individuo.
O salário do indivíduo é determinado mediante um conjunto de habilidades ou blocos
de habilidades, que podem ser adquiridos de acordo com a necessidade da
organização e os interesses dos profissionais. Assim quanto mais habilidade o
profissional tiver adquirido maior será sua remuneração.
19
A remuneração por Habilidades está ainda em processo de maturação e por
isto não se pode ainda falar de metodologia consolidada. Cada experiência de
implantação da sistemática tem sido única, observando, no máximo, procedimentos
e critérios parecidos. Do que já se pode considerar consolidado, pode-se identificar
um conjunto de componentes básicos:
Remunerar os profissionais segundo as habilidades desenvolvidas e
aplicadas ao trabalho, alinhado as capacidades dos colaboradores com o
direcionamento estratégico e as necessidades da organização;
Favorecer o aprendizado organizacional contínuo, adequar o sistema de
remuneração e carreira a um novo contexto organizacional;
Superar o paradigma de gestão tradicional, que foca a hierarquia rígida, as
funções bem-definidas e as descrições de cargo por uma questão mais flexível e
dinâmica, focada no indivíduo.
Com esses objetivos a organização é capaz de reforçar os laços entre a
remuneração e o desenvolvimento dos indivíduos.
2.3 Remuneração por Competência
As mudanças incisivas no contexto corporativo têm demandado uma nova forma
de organização do trabalho, exigindo dos empregados um maior comprometimento
com os resultados. A organização contemporânea, orientada para a obtenção de
altos níveis de desempenho, passa a buscar profissionais que demonstrem
capacidade de autodireção, autocontrole, maior domínio tecnológico, iniciativa,
direcionamento estratégico voltado para os resultados, orientação para o mercado e,
especialmente, visão sistêmica de seu processo de trabalho, entre outras
dimensões. A gestão salarial baseada em competência tem sido reconhecida como
uma forma de recompensa que favorece o atendimento das novas demandas do
mundo competitivo, na medida em que possibilite ganhos.
20
A Remuneração por competências surge na década de 90, como
desenvolvimento natural do sistema de remuneração e carreira por habilidades,
sendo utilizado primeiramente para o corpo gerencial e diretivo e em seguida para
todos os profissionais. A remuneração por competências esta ligada ao
desenvolvimento de atividades de conhecimento caracteriza-se por grande
variedade, certo grau de abstração, nível apreciável de incerteza e a alta dose de
criatividade nas soluções de problemas do dia-a-dia nas organizações. A
competência e a qualidade de quem são capazes de apreciar e resolver certo
assunto, fazendo determinada coisa ou atividade, capacidade, habilidade, aptidão e
idoneidade.
O comportamento individual para o comprimento de metas desejáveis para estes
cargos, sendo que a sua mensuração, suas qualificações e sua certificação são bem
mais difíceis pela complexidade de atuação.
Segundo os especialistas, a definição de competência surge como um
agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionados, que afeta
uma parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com desempenho,
que pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e que pode ser melhorado
por meio de treinamento e desenvolvimento.
A preocupação com as competências sempre existiu nas organizações, o que é
relativamente novo é o tratamento delas como diferencial competitivo em termos de
formação de patrimônio intelectual, de flexibilidade na distribuição de
responsabilidades e de resposta à demanda por agilidade.
As competências devem refletir táticas da empresa para executar suas
estratégias e atingir seus objetivos. Espera-se que, a medida que seu pessoal tenha
as competências definidas e as coloque em pratica, a empresa concretize seus
objetivos. As competências devem, pois, caracterizar condições capazes de predizer
um desempenho superior.
Eleger competências diferenciadoras que geram valor para a empresa é uma
vantagem competitiva que impulsiona um negócio, um produto ou um serviço. São
essas as competências a serem remuneradas. A fim de não se correr o risco de
21
pagar por novos conhecimentos e comportamentos, e não necessariamente por
bons resultados, será necessário ter certeza de que se está considerando apenas as
competências efetivamente diferenciadoras, que destacam os melhores e que
agregam valor.
Escolher as competências diferenciadoras requer que se caracterize, em cada
processo, o que significa um desempenho superior e se examine o que tem de
diferente os profissionais que apresentam esse nível de desempenho. Esse
processo de escolha deve ser realizado para cada tipo de competência em particular
as estratégicas, de gestão, técnicas específicas, técnicas de aplicação geral e
pessoais. Após identificar a competência, convém descrever a maneira que
caracteriza a atuação de um profissional que apresenta um desempenho
diferenciado, tomando-se como base modelos reais, pessoas da empresa e ou do
mercado reconhecidas pelo desempenho excepcional.
O profissional que detém plenamente essa competência consegue, com
eficiência, montar e ou assumir equipes, distribuir tarefas, acompanhar, cobrar,
orientar, solucionar conflitos pessoais e técnicos, gerador de resultados com
inteligência e que o capacita perante a organização.
2.4 Remuneração Total
A multiplicidade de formas de remuneração do trabalho tem crescido com a
necessidade de encontrar maneiras criativas para reforçar o vínculo entre a empresa
e o funcionário.
A questão central é transformar a visão usual da remuneração como fator de
custo, para uma visão da remuneração como fator de aperfeiçoamento da empresa,
como impulsionador de processos de melhoria e aumento da competitividade.
22
Na maioria das organizações, o principal componente da remuneração total é a
remuneração básica, que é o pagamento fixo que o funcionário recebe de maneira
regular na forma de salário mensal.
Em algumas empresas a ênfase é dada toda sobre a remuneração básica, o que
acaba por constituir remunerações básicas elevadas e, nem sempre criando o
comprometimento, engajamento de seus funcionários, como também, em boa parte
desalinhado com a estratégia da empresa.
Entretanto, esta é uma visão míope, pois a remuneração precisa ser vista de
forma global e não somente do ponto de vista do salário básico.
A concepção de um sistema de remuneração parte não somente do que a
empresa é hoje, mas também considera o que ela deseja ser amanhã, sua visão do
futuro, ou seja, precisa está em linha com os alvos e resultados da empresa.
A medida que o sistema de remuneração é alinhado ao contexto e à estratégia
da empresa, constitui-se num componente de motivação e harmonização de
interesses, contribuindo para a construção de significados partilhados e ajudando a
gerar visões comuns.
23
3 MOTIVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES
Por que é tão importante conhecer os mecanismos da motivação ?
Simplesmente porque todo comportamento humano é gerado por algo que o
motiva. Algumas teorias motivacionais segundo a abordagem de conteúdo, que
enfatiza as necessidades internas das pessoas, e segundo a abordagem de
processo, que corresponde a uma visão mais dinâmica dos aspectos cognitivos
que influenciam o comportamento, em seguida o processo motivacional e por fim
os aspectos educacionais da motivação e o comportamento profissional.
Na antiguidade os filósofos gregos afirmavam que o comportamento humano
baseava-se nos princípios do hedonismo, que era minimizar a dor, o desconforto
e, por outro lado, maximizar o prazer. Assim o estudo da motivação, que é
complexo, dada a multiplicidade de facetas do ser humano, poderá tornar-se
paradoxalmente simples se o executivo adotar de forma mais flexível os
princípios hedonistas segundo os quais o prazer individual e imediato é o único
bem possível.
Motivação, como o próprio termo sugere, significa motivo para a ação e por
sua vez, as palavras motivo e emoção compartilham a mesma raiz do latim:
movere, isto é, mover. Assim, são as emoções que impulsionam as pessoas em
direção a suas metas e que também influenciam a sua maneira de perceber os
fatos.
Segundo Bateman e Snell (1998), a motivação refere-se às forças que
dirigem e sustentam os esforços das pessoas numa determinada direção. Já
para Motta (1995), motivação, é a energia oriunda do conjunto de aspirações,
desejos, valores, desafios e sensibilidades individuais, manifestada através de
objetivos e tarefas específicas, essa definição focaliza a dimensão interna do
indivíduo.
Segundo Porter (1980), a condição ideal para haver forte motivação é quando
as habillidades e energias pessoais são suficientes para atender às expectativas
24
organizacionais, e os recursos da organização são também adequados para
atender às necessidades e objetivos individuais.
Schein (1982), por sua vez, afirma que para os seres humanos adultos, o
motivador fundamental é a necessidade de manter e desenvolver o auto conceito
e auto-estima, fazendo coisas que são coerentes com o modo como nos vemos,
evitamos coisas que não se condiz com o modo como nos vemos, procuramos
nos sentir bem com nós mesmos e evitar situações que fazem com que nos
sintamos mal com nós mesmo.
Motivação é um tema que sempre despertou muito interesse, dada a sua
relação com o comprometimento, o reconhecimento e as recompensas nas suas
mais diversas modalidades. Muitas são, também, as restrições às várias
pesquisas e teorias sobre o assunto, entre as quais se destacam as teorias de
conteúdo.
As chamadas teorias de conteúdo dizem respeito à priorização das
necessidades internas das pessoas como fatores capazes de alavancar o
processo motivacional.
O grande desafio no processo de gerar motivação é descobrir o estímulo mais
adequado, caso esse objetivo seja atingido, às vezes o estímulo não é suficiente
para levar ao resultado esperado e pode gerar frustração, assim o indivíduo é
levado a preencher esse vazio com mecanismos de defesa ou mecanismos
inconscientes pelos quais o ego se dissocia de impulsos ou afetos sentidos como
perigosos para a integridade do organismo.
Vale acrescentar que a motivação ou ausência dela, é um fenômeno
intrínseco, absolutamente pessoal, o que explica que determinados estímulos
externos funcionem para algumas pessoas, mas não para todas.
25
3.1 Principais Teorias Clássicas
São muitas as teorias da motivação. As teorias tradicionais da motivação
baseiam-se que o dinheiro é o principal motivador e que a recompensa financeira
está relacionada diretamente ao desempenho.
Para poder explicar como as pessoas são motivadas, torna-se necessário o
estudo da motivação humana. Para tentar explicar ou mostrar como é que a
motivação surge, existem algumas teorias clássicas, as mais conhecidas são as
teorias da hierarquia das necessidades, a teoria dos motivos humanos e a teoria dos
dois fatores.
3.2 Teoria de Maslow
Considerada uma referência, essa teoria explica que a motivação nasce da
busca da satisfação de necessidades, onde Maslow afirmava que existem cinco
sistemas responsáveis por grande parte de nosso comportamento. Ele colocou
esses sistemas em uma escala hierárquica,indo do mais primitivo e imaturo, para o
mais civilizado e maduro.
Para Maslow, existem cinco níveis de necessidades, a sobrevivência,
proteção ou segurança, necessidade de pertencer a um grupo, estima ou ego, e
finalmente a auto realização. Apenas as necessidades não-satisfeitas são fontes de
motivação. Por exemplo, somente quando sentimos fome vamos procurar alimento
para satisfazer a primitiva necessidade fisiológica de sobrevivência. A teoria de
Maslow traz importantes contribuições, na medida em que permite identificar os
grandes grupos de necessidades, o estabelecimento das prioridades e a relevância
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do crescimento pessoal e da auto-realização com consonância com os objetivos
organizacionais.
3.3 Teoria de Herzberg
Segundo esta teoria, não basta as pessoas ficarem satisfeitas com o
ambiente de trabalho, os relacionamentos, os benefícios ou mesmo os salários
percebidos para que haja um estímulo interno capaz de motivar. Herzberg
distinguiu dois grupos de fatores que afetam o desempenho, o fator higiênico e o
fator motivacional.
Os fatores higiênicos são os de manutenção presentes no ambiente da
empresa, tais como, remuneração justa, boas relações interpessoais, condições
físicas satisfatórias de trabalho e benefícios. Tais fatores representam
investimentos elevados e até podem causar satisfação, mas se forem suprimidos
poderão provocar insatisfação e queda na produtividade.
Os fatores motivacionais são aqueles relacionados ao conteúdo do cargo e do
trabalho realizado e que têm o poder de gerar um estado de motivação, como por
exemplo, remuneração variável, que através de desafios ganham o
reconhecimento e a recompensa pela realização.
A grande contribuição de Herzberg foi mostrar que não basta criar boas
políticas higiênicas ou de manutenção se não houver reformulação de cargos e
valorização efetiva das pessoas que os ocupam. Assim, ele propõe que as
tarefas sejam continuamente revistas e ajustadas em função do progresso de
cada funcionário, num processo conhecido como enriquecimento das funções.
Tal enriquecimento pode se dar tanto de forma horizontal, acrescentando-se
novas tarefas ao cargo original, quando vertical, substituindo-se as tarefas mais
simples por outras mais complexas.
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3.4 Teoria dos Motivos Humanos de McClelland
McClelland também destaca a importância da satisfação das necessidades
básicas e identifica três conjuntos que, segundo ele, são adquiridos socialmente
mediante aprendizagem ao longo da vida, a realização, a convivência e o poder.
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CONCLUSÃO
Apresentamos as opções de remunerações para a utilização do plano de
estrutura de cargos e salários, entendendo a necessidade da organização, dos
indivíduos e as principais teorias para o entendimento.
Pode-se verificar como é importante um modelo de remuneração por
habilidades e competências, que motive o capital humano, que sem dúvida
necessita-se sentir motivado para que cada dia possa encarar novos desafios
profissionais.
Toda estrutura começa por um trabalho de autoconhecimento que depende
essencialmente da educação recebida pelo indivíduo. Por sua vez, a aprendizagem
nas organizações é um fator estratégico e vital para os processos de implantação e
manutenção de seu objetivo.
Entretanto, para orientar a dinâmica das decisões e ações a serem tomadas é
necessário que o indivíduo seja ágil, ético e que tenha uma boa conduta.
Os funcionários devem se tornar uma principal ferramenta para o sucesso da
organização mantendo-a competitiva. Assim, os funcionários dedicados, ao
atingirem metas devem ser recompensados e ter reconhecimento quando os
resultados são notados pela organização.
A questão da motivação é importante para o sistema de remuneração
estratégica pelo vínculo entre motivação, desempenho e recompensa. Porém o que
devemos estabelecer é que a remuneração estratégica constitui-se em um fator de
motivação e comportamento. De fato, o dinheiro, abaixo de um certo nível pode ser
um fator de desmotivação, mas a crença de que só o dinheiro motiva é um mito.
Motivação é um fator para melhorar o desempenho do indivíduo e do grupo,
mas é preciso também convergência de competências, esforços e um sistema de
gestão eficaz para transformar motivação e bom desempenho.
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A comunicação difunde tais comportamentos e também o conhecimento,
permitindo assim à força ao trabalho identificar ou criar oportunidades de motivação,
elemento fundamental por resultados do qual toda organização deve participar.
Na verdade, o rigor, ninguém pode motivar ninguém, mas deve ser crescente
o consenso da importância do capital intelectual para o sucesso da organização. O
capital intelectual que é todo o conhecimento, informação, experiência, talento e
criatividade orientados estrategicamente para o atendimento dos objetivos da
empresa, é um ativo intangível assim como o capital humano e ambos estão entre
os grandes diferenciais competitivos.
Com isso uma empresa pode, entretanto, prover as condições necessárias
para criar um ambiente motivador. A empresa pode trabalhar para eliminar as
barreiras e as condições que levam a desmotivação. Podemos dizer que a
remuneração estratégica é uma das ferramentas para a motivação e reforçar que um
bom sistema de remuneração trará resultados satisfatórios.
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REFERÊNCIAS
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