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Plastico Nordeste 04

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Edição 04 da Revista pPlástico Nordeste

Citation preview

"Tem cuidado com os custospequenos! Uma pequena

fenda afunda grandes barcos."(Benjamim Franklin)

Da Redação Por Melina Gonçalves >>>> Pág. 04

Plast Vip NELuiz Oliveira, do Sindiplasba >>>> Pág. 06

EspecialA retomada da Bahia >>>> Pág. 08

Giro NEUma “blitz” pelos estados da Região. >>>> Pág. 22

EventosK'2010: as perspectivas para Düsseldorf>>>> Pág. 26

Foco no VerdeAs ações ambientais do setor>>>> Pág. 30

MuralNovidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 32

AnunciantesOs parceiros desta edição da Plástico NE. >>>> Pág. 32

Capa: foto de arquivo.

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Jaboatão dos Guararapes - PE

Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Coordenação Editorial:

Júlio Sortica

Redação:

Gilmar Bitencourt

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Débora Moreira, Lenise Mattar e Sandra Tesch

Design Gráfico & Criação Publicitária:

José Francisco Alves (51 9941.5777)

Plástico Nordeste é uma publicação da editora

Conceitual - Publicações Segmentadas, destinada às

indústrias produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª

geração petroquímica nos Estados da Região Nordeste e no

Brasil, formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes

à área, entidades representativas, eventos, seminários,

congressos, fóruns, exposições e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico

Nordeste . É permitida a reprodução de matérias

publicadas desde que citada a fonte.

Tiragem: 3.000 exemplares.

Filiada à

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das Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

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O que é quea Bahia tem?

L eitor, seja bem – vindo ao universo baiano.Nas próximas páginas da revista Plástico Nor-deste você poderá conferir um mapeamentocompleto sobre a economia do estado e a

participação do plástico no crescimento da região.Com muito esmero, nossa equipe de reportagem abreas portas do Polo de Camaçari e revela toda apotencialidade do complexo e sua importância parao crescimento da Bahia.

Mas afinal de contas: o que é que a Bahia tem? Elatem um Polo Industrial de 32 anos de atuação, comcapacidade instalada acima de 11,5 milhões de tone-ladas de produtos químicos e petroquímicos e umfaturamento de aproximadamente U$ 2,3 bilhões porano. O empreendimento possui uma previsão de inves-timentos de 4,3 bilhões até 2011 e as exportaçõesrepresentam 35% do total exportado pelo estado. Aparticipação do setor petroquímico é expressiva, ten-do a Braskem na liderança com produção de insumosde 1ª geração e resinas termoplásticas. A capacidadeinstalada no segmento químico e petroquímico é su-perior a 11,5 milhões de toneladas.

Agora a Bahia tem também duas batalhas a ven-cer: uma é a busca pela expansão e diversificação in-dustrial para fazer fomentar o crescimento da região. Aoutra é a prorrogação dos incentivos fiscais de redu-ção do ICMS através do Programa Desenvolve. Esta úl-tima é uma reivindicação do presidente do Sindicatodas Indústria de Material Plástico do Estado da Bahia,Luiz Oliveira, que acredita que esse é um fator funda-mental para manter equiparação de competitividadecom os demais estados nordestinos. Outra busca dosetor plástico é a redução ou isenção do IPI para pro-dutos fabricados com material reciclado a fim de man-ter rentável a atividade e incentivar ações do gêneroque contribuem (e muito) com a preservação ambiental.

Como podem ver, as próximas páginas merecematenção especial. O estado baiano está em suas mãos,é só folhar e conferir, afinal, o que é que a Bahia tem.

Da Redação

MELINA GONÇALVES / [email protected]

O que é quea Bahia tem?

“...um Polo Industrial de32 anos de atuação, comcapacidade instaladaacima de 11,5 milhões detoneladas de produtosquímicos e petroquímicose um faturamento deaproximadamenteU$ 2,3 bilhões por ano. ”

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Luiz Oliveira

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PLAST VIP NE Luiz Oliveira

Esforço em busca decompetitividade

segmento petroquímico-plásti-co da Bahia vive uma fase de“renascimento” com a retoma-da de investimentos no Polo

de Camaçari. Mas para Luiz Oliveira eco-nomista, com formação em marketingpela New York University, diretor presi-dente da Plasticos Novel com unidadesna Bahia e Paraná, diretor da Federaçãodas Industrias do Estado da Bahia, vice-presidente da Abiplast e diretor presi-dente do Sindicato da Indústria de Ma-terial Plástico do Estado da Bahia (Sindi-plasba–BA), o foco das empresas se con-centra em obter prorrogação dos incen-tivos fiscais para dar mais competitivi-dade ao setor. Confira outros temas naentrevista a seguir.

Revista Plástico Nordeste - Quando foifundado o Sindiplasba? Quantas indús-trias têm o Estado e quantas são associ-adas ao Sindiplasba?Luiz Oliveira - O Sindicato foi fundadoem 25/02/1982, temos 270 indústrias noestado da Bahia, sendo 32 associadas. Osetor gera aproximadamente 8.300 empre-gos, sendo 3.700 pelos associados doSindiplasba.

Plástico Nordeste - Quais são os seg-mentos mais fortes no Estado, por pro-cesso (injeção, extrusão, sopro etc)? Epor produto (embalagens flexíveis, pe-ças técnicas, tubos e outros para cons-trução civil, etc.)?Oliveira - O processo mais forte é o deextrussão de sacos e filmes plásticos, se-guido por tubos e caixas plásticas para usoagrícola e garrafeiras para bebidas.

Plástico Nordeste - Qual o maior desa-fio do Sindiplasba no momento?Oliveira - Obter prorrogação dos incenti-vos fiscais de redução do ICMS no âmbitoestadual através do Programa Desenvolvecom objetivo de manter equiparação decompetividade com outros estados do Nor-deste que conferem o mesmo incentivo. Noâmbito federal redução ou isenção do IPIpara produtos fabricados com materialreciclado com objetivo de manter rentável

esta atividade reduzindo a informalidadee contribuindo para minimizar impactos nomeio ambiente.

Plástico Nordeste - Qual a maior carên-cia do setor plástico na Bahia: capacita-

Luiz Oliveira, doSindiplasba, batalha

pela prorrogação dosinventivos fiscais de

redução do ICMS

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ção profissional ou capital para moder-nizar a fábrica?Oliveira - Não temos problemas de capaci-tação profissional pois o Cimatec, entida-de ligada ao Senai forma a mão-de-obra ne-cessária. Precisamos assegurar os incen-tivos fiscais para neutralizar os custos defretes e competir em outros estados.

Plástico Nordeste - Qual a atuação doPoder Público (União, Estado e Prefei-tura) para ajudar a desenvolver o setor?Oliveira - O setor público estadual temsido sensível às nossas reinvidicações.

Plástico Nordeste - E o SEBRAE, tem al-guma atuação? Qual?Oliveira - Nossos associados não se en-quadram nas empresas amparadas peloSebrae por não serem de pequeno porte.

Plástico Nordeste - O Sinplasba tem re-lação com a Federação da Indústrias?Como é esse relacionamento?Oliveira - O presidente do Sindiplasba éDiretor da Fieb e participa ativamente das

reuniões mensais. As Federação tem cor-respondido as nossas postulações.

Plástico Nordeste - E com as associaçõesdo setor plástico (Abiplast, Abief,AbiPet, Abimaq etc...)?Oliveira - O presidente do Sindiplasba évice-presidente da Abiplast, a qual tam-bém tem sido ativa e prestativa em relaçãoa nossos pleitos, porém preocupa-nos aconvergência para previlegiar a indústriapaulista.

Plástico Nordeste - Quantas indústri-as saíram da Bahia nos últimos anos?Qual o motivo? Quantos empregos fo-ram perdidos?Oliveira - A principal razão do fechamen-to de industrias deve-se a não renovaçãode incentivos fiscais.

Plástico Nordeste - Quantas indústriasse instalaram nos últimos anos no Esta-do? Qual o motivo? Houve campanha, in-centivo? Quantos empregos gerados?Oliveira - Esses dados não estão disponí-

veis, porém com o advento da Ford o par-que industrial de plásticos tem registradocrescimento acentuado.

Plástico Nordeste - Os recentes investi-mentos no setor petrolífero anunciados(e em ação) para o Nordeste, como asrefinarias em Pernambuco, Maranhão,Ceará e RN, criam a expectativa de umcrescimento no segmento do plástico?De que forma esses projetos interferemno setor na Bahia?Oliveira - Não interfere no crescimentodo setor visto não serem fornecedoras dematérias-primas básicas e também nãoserem consumidores potenciais de pro-dutos plásticos.

Plástico Nordeste - Qual a importânciada Braskem para o setor na Bahia?Oliveira - A proximidade do fornecedordeve conferir menor custo de frete. A prá-tica de preço CIF em todo o país ao nos-so ver não é justa para a indústria localque não agrega aos custos da Braskem oitem frete e seguros.PNE

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Depois de um período de estagnação, o setor petroquímico-plástico da Bahia recupera pres-tígio e os investimentos reforçam o perfil diversificado do Polo de Camaçari. Completando32 anos de atuação no dia 29 de junho, o Polo Industrial de Camaçari é um mundo à parte,na Bahia, com suas fábricas grandiosas, chaminés e tubulações aparentes. Um mundo queexigiu cerca de US$ 12 bilhões em investimentos para ser criado, no final dos anos 70. Ofaturamento das empresas ali instaladas chega a cerca de US$ 15 bilhões por ano, e asexportações alcançam US$ 2,3 bilhões. Isso representa aproximadamente 35% do total,que a Bahia vende para o exterior. Esta última das três décadas de existência marcou o inicioda diversificação, com a chegada da Ford e seus fornecedores em 2001. Um novo perfil quedeve se reforçar, nos próximos 30 anos. A revista Plástico Nordeste destaca algumas ações– e opiniões – importantes sobre esse novo momento.

Depois de um período de estagnação, o setor petroquímico-plástico da Bahia recupera pres-tígio e os investimentos reforçam o perfil diversificado do Polo de Camaçari. Completando32 anos de atuação no dia 29 de junho, o Polo Industrial de Camaçari é um mundo à parte,na Bahia, com suas fábricas grandiosas, chaminés e tubulações aparentes. Um mundo queexigiu cerca de US$ 12 bilhões em investimentos para ser criado, no final dos anos 70. Ofaturamento das empresas ali instaladas chega a cerca de US$ 15 bilhões por ano, e asexportações alcançam US$ 2,3 bilhões. Isso representa aproximadamente 35% do total,que a Bahia vende para o exterior. Esta última das três décadas de existência marcou o inicioda diversificação, com a chegada da Ford e seus fornecedores em 2001. Um novo perfil quedeve se reforçar, nos próximos 30 anos. A revista Plástico Nordeste destaca algumas ações– e opiniões – importantes sobre esse novo momento.

retoma o ciclo de desenvolvimento

Polo de CamaçariESPECIAL Polo Plástico da Bahia

Polo de Camaçariretoma o ciclo de desenvolvimento

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Polo Industrial de Camaçari ini-ciou suas atividades em 29 dejunho de 1978 e graças à sualocalização estratégica, no mu-

nicípio de Camaçari, a 50 quilômetros deSalvador-BA, permite fácil acesso às indús-trias através das rodovias BA-093 e BA-535 (Via Parafuso), ferrovias, portos e ae-roportos. Hoje, o Polo é formado por maisde 90 empresas químicas, petroquímicas ede outros ramos de atividade, como celu-lose, metalurgia do cobre, têxtil, automó-veis, bebidas e serviços. O segmento auto-motivo é liderado pela Ford, com a fabri-cação de automóveis. Destacam-se aindaa Continental e Bridgestone/Firestone nafabricação de pneus.

Segundo Érico Oliveira, superintenden-te de Comunicação do Cofic – Comitê deFomento Industrial de Camaçari -, qualida-de, competitividade e responsabilidade so-cial têm sido a receita para o crescimento ediversificação das atividades do Polo In-dustrial. Sua importância socioeconômicafica evidenciada por indicadores expressi-vos, entre os quais se destacam:

• Investimento global superior a 12 bilhões de dólares e novos investimentos de4,3 bilhões de dólares até 2011;

• Capacidade instalada acima de 11,5 milhões de toneladas/ano de produtosquímicos e petroquímicos básicos, intermediários e finais;

• Produção no segmento químico/petroquímico que atende a mais da metade dasnecessidades do País;

• Capacidade instalada para produzir 220 mil toneladas/ano de cobre eletrolíticono segmento de metalurgia do cobre, e 250 mil veículos/ano no segmentoautomotivo;

• Faturamento de aproximadamente US$ 15 bilhões/ano;• As exportações representam US$ 2,3 bilhões/ano, cerca de 35% do total expor-

tado pelo Estado da Bahia, e destinam-se a praticamente todo o mundo;• Contribuição em ICMS para o Estado da Bahia superior a R$ 1 bilhão/ano.

Responde por mais de 90% da receita tributária do município de Camaçari,detentor da maior receita de ICMS da Bahia, depois de Salvador.

• Emprega 15 mil pessoas diretamente e 20 mil através de empresas contratadas;

• A participação no Produto Interno Bruto baiano é superior a 30%.• Investimentos sociais acima de R$ 13 milhões/ano.

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ESPECIAL Polo Plástico da Bahia

Polo tem funcionamento integradoutro destaque paraCamaçari é que amaioria das em-presas do Polo

está interligada por tubo-vias à Unidade de InsumosBásicos da Braskem. Maiorempresa do Complexo In-dustrial de Camaçari e umdos maiores empreendimen-tos privados do País, a Bras-kem recebe derivados de pe-tróleo da Petrobras, prin-cipalmente nafta, e na suaUnidade de Insumos Bási-cos os transforma em petro-químicos básicos (eteno,propeno, benzeno, tolueno,butadieno, xilenos, solven-tes e outros).

Segundo Erico Olivei-ra, esses produtos e tambémutilidades como energia elé-trica, vapor e ar de instru-mento são fornecidos às unidades produ-tivas da própria Braskem e às indústrias desegunda geração que operam no Complexode Camaçari que, por sua vez, fabricam ospetroquímicos intermediários e alguns pro-dutos finais. Um etenoduto com mais de400 quilômetros de extensão interliga aUnidade de Insumos Básicos da Braskem,em Camaçari, às suas fábricas de cloro-soda e PVC em Alagoas, fazendo a cone-xão entre os pólos de Camaçari e cloro-químico daquele Estado.

Estruturado para funcionarde maneira integrada, o Polo Indus-trial de Camaçari conta com serviçosespecializados de uma empresa líder emmanutenção industrial, a ABB, e de umaempresa de proteção ambiental, a Cetrel.Criada na implantação do Polo, a Cetrelopera nos mais variados campos da Enge-nharia Ambiental, com equipamentos mo-dernos e avançada tecnologia.

Assim, a Cetrel faz coleta, tratamen-to e disposição final dos efluentes líqui-dos e resíduos sólidos do Polo; monito-ramento contínuo do ar; das águas sub-terrâneas e de superfície, rios e mar;

incineração de resíduos perigosos, líqui-dos e sólidos; operação do emissário sub-marino e desenvolvimento de tecnologi-as de proteção ambiental.

O Polo também tem rede moderna demonitoramento do ar e na Estação Cen-tral de Tratamento da Cetrel são removi-dos mais de 97% dos poluentes dosefluentes líquidos do Polo.

Proteção ao meio ambiente,saúde e segurança industrial são priorida-des no Complexo Industrial de Camaçari,ressalta Érico Oliveira. Normas rígidas e pro-cedimentos de segurança são observadospor todas as empresas, que contam aindacom brigadas de combate a incêndio e pro-fissionais treinados para atuar em situa-ções de emergência.

Exercícios simulados e troca de ex-periências entre as empresas são realiza-dos constantemente, sempre com uma pre-ocupação preventiva. O Polo dispõe deum Centro de Treinamento para Controlede Emergências (CTCE) que é o mais com-pleto do Brasil, com capacidade para trei-nar 3000 profissionais/ano. Através doPlano de Auxílio Mútuo (PAM), uma em-

presa pode recorrer à ajuda das demaispara controle rápido de emergências. Asempresas do Polo também têm à sua dis-posição o PAME, uma Unidade Médica deEmergência, com equipamentos modernose equipe de profissionais especializados,que funciona em regime ininterrupto paraatendimento de urgência.

Segundo executivo, em sintonia como Processo de Atuação Responsável, asempresas aprimoram cada vez mais as suasatividades e mantêm um diálogo constan-te com as comunidades vizinhas. A exis-tência de um Conselho Comunitário Con-sultivo, do Núcleo de Defesa Comunitária(Nudec) e de programas de visitas às in-dústrias amplia e fortalece as relações doPolo com as comunidades mais próximas.O Polo também se faz presente na comuni-dade com iniciativas socioculturais desen-volvidas individualmente pelas empresas,ou através do Cofic.

Funcionários daBraskem na Bahiatrabalhando para

o desenvolvimentodo setor no estado

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ESPECIAL Polo Plástico da Bahia

Comitê promove odesenvolvimento

udo o que acontece no Polo deCamaçari passa pelo COFIC - Comitêde Fomento Industrial de Camaçari.O Comitê é uma associação privada

que representa as empresas no Polo Industrialde Camaçari e em suas áreas de influência. Tempor objetivo promover ações e obter sinergiasque assegurem: competitividade sustentável;representatividade junto ao Estado e aos ór-gãos reguladores; melhores práticas em segu-rança, saúde e meio ambiente; comunicaçãotransparente e imagem junto à sociedade; ca-pacitação e qualificação de pessoas.

Suas atividades concentram-se priori-tariamente nas áreas de meio ambiente, se-gurança industrial e patrimonial, saúdeocupacional, infraestrutura, relações com ogoverno e a comunidade, comunicação so-cial e desenvolvimento de pessoas.

Missão: Promover o desenvolvimentosustentável do Polo Industrial de

Camaçari e suas áreas de influência.Visão: o Polo Industrial de Camaçari

reconhecido como referência deexcelência empresarial.

O COFIC elegeu em 21 de maiopassado, o seu novo Conselho de Admi-nistração e Conselho Fiscal, para o biênio2010/2012. Composto por 20 integran-tes, todos dirigentes de empresas queoperam nos vários segmentos industri-ais do Polo de Camaçari, o CA continuasendo liderado pelo engenheiro ManoelCarnaúba, vice-presidente da BraskemInsumos Básicos, que permanecerá napresidência por mais dois anos. Os vice-presidentes são Marcelo Cerqueira, tam-

bém da Braskem, Philippe Pfister (DowBrasil) e João Alecrim ( Ford).

Para Manoel Carnaúba, o ba-lanço das atividades do Cofic nos útimosdois anos é bastante positivo, com espe-cial destaque para o trabalho realizado emconjunto com o Governo do Estado e pre-feituras dos municípios de Camaçari e DiasD´Ávila, principalmente no sentido de do-tar o Polo de uma infraestrutura condi-zente com a sua importância econômica epotencial de crescimento.

O presidente do Cofic afirmou queesse trabalho será intensificado, “pois vemdando frutos importantes, a exemplo darecuperação das vias internas e de acessoao Complexo Industrial, em fase adianta-da de execução pela Secretaria Estadualde Infraestrutura, através do Derba, doSistema BA-093, cujo processo de con-cessão também está em andamento, e damelhoria da segurança policial na região,através da atuação conjunta da CIPE –Companhia Independente de Policiamen-to Especializado com o XII Batalhão deCamaçari, 36ª. Cia de Polícia de DiasD´Ávila, polícias civil e rodoviária”.

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A evolução no perfil do complexoO Superintendente de Comunicação do

COFIC, Érico Oliveira, destacou vários aspec-tos do Polo de Camaçari do ponto de vistaindustrial, como a ampliação de foco, pas-sando de polo petroquímico para industrial.Confira: informações atuais.

* Perfil - O Polo de Camaçari é umcomplexo industrial integrado, com mais de90 empresas que operam nos segmentos quí-mico-petroquímico (34 unidades industri-ais), têxtil, de celulose, metalurgia do co-bre, automóveis, bebidas e serviços. A par-ticipação do segmento petroquímico aindaé muito expressiva, tendo a Braskem na li-derança com a produção de matérias-pri-mas e utilidades (na primeira geração) eresinas sintéticas (na segunda geração). Acapacidade instalada atual no segmentoquímico/petroquímico é superior a 11,5milhões de toneladas/ano de produtos quí-micos e petroquímicos básicos e interme-diários. Além da Braskem, controlada peloGrupo Odebrecht (a Petrobras também des-ponta como parceiro acionário cada vez mais

importante), outras empresas de grandeporte se destacam no Complexo Industrial,a exemplo da Oxiteno, Deten Química,Monsanto e Dow Química.

>Com a instalação da Ford, há 10 anos,e suas 27 empresas sistemistas que compõemo Complexo Ford, o Polo de Camaçari, queaté então se chamava Polo Petroquímico deCamaçari, passou a ser denominado Polo In-dustrial de Camaçari, sinalizando para umaforte tendência de diversificação industrial.Atualmente a Ford tem capacidade para pro-duzir 250 mil veículos/ano e já anunciou,no final do ano passado, expansão para 300mil veículos /ano. Existem ainda, nos seg-mentos não petroquímicos, outros empreen-dimentos de destaque com a Continental eBridgestone, na produção de pneus, a BahiaPulp (líder na produção de celulose solúvel)e a Caraíba Metais, líder no segmento demetalurgia do cobre.

* Comparativo de crescimento2009 - Em razão da crise mundial, 2009foi um ano desfavorável também para o Polo

Industrial de Camaçari (não poderia ser di-ferente), com redução estimada em até 20%das vendas para boa parte das empresas, prin-cipalmente aquelas voltadas para o mercadoexterno. Em comparação a 2008, quando amaioria das empresas vinha operando a ple-na carga, o ano que passou foi sem dúvidaatípico, cenário que prevaleceu por pelomenos três trimestres. As perspectivas para2010, no entanto, voltam a ser favoráveiscom a retomadas vendas principalmente parao mercado interno e, consequentemente,retorno aos níveis de produção de 2008 paraa maioria das empresas.

* Expectativas de desenvol-vimento - O Polo de Camaçari tem umpotencial indiscutível de atratividade denovos investimentos, o que repercute di-reta e favoravelmente no desenvolvimentoeconômico do Estado da Bahia e da Re-gião Nordeste. Mesmo em 2009, em plenacrise, pelo menos dois novos empreendi-mentos se instalaram no Complexo Indus-trial: a EDN (Estireno do Nordeste), desati->>>>

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ESPECIAL Polo Plástico da Bahia

vada pela Dow Química e posteriormenteadquirida e reativada pelo Grupo Unigel,no início do ano passado; e a Unidade deETBE (Etil Térsio Butil Éter) da Braskem,que utiliza o etanol como matéria-prima(renovável). O ETBE serve para aumentar aoctanagem da gasolina, elevando o desem-penho dos motores.

> Vale destacar também que o COFIC,em iniciativa conjunta com o Governo doEstado (Secretaria da Indústria, Comércio emineração) e Federação das Industrias doEstado da Bahia, lançou no ano passado(2009) o Guia de Atração de Investimentos para o polo Industrial de Camaçari, que apon-ta 23 oportunidades de investimentos no-vos para o complexo industrial, com desta-que para a fabricação de produtos petroquí-micos, produtos inorgânicos, fertilizantes,produtos à base de celulose e produtosmetalúrgicos. O objetivo do guia (disponí-vel no no site www.coficpolo.com.br) é di-

vulgar as oportunidades existentes, colocan-do à disposição de potenciais investidoresinformações que poderão subsidiá-los eorientá-los na elaboração dos seus planosde negócio e na decisão de investir na Bahia.

> Paralelamente, o Cofic tem feito umtrabalho de interlocução com o Governodo Estado e prefeituras dos municípios vi-zinhos ao Polo (Camaçari e Dias D´Ávila)para recuperação e manutenção da infra-estrutura do Complexo Industrial, com ên-fase na recuperação, duplicação e manu-tenção das vias internas e de acesso aoPolo de Camaçari.

* Agente de mudanças - O Polomudou a face econômica, social e culturaldo Estado da Bahia, inserindo-a no mercadoglobal. Antes do Polo, a Bahia era um Estadoessencialmente agrário, sem expressão eco-nômica relevante. Depois do Polo, a Bahiapassou a se destacar como estado industria-lizado, de importância no contexto nacio-

nal e global. Alguns números que ilustram adimensão da contribuição do polo para odesenvolvimento da Bahia:

* Números - Mais de 45 mil em-pregos (15 mil diretos e 30 mil através deempresas contratadas; geração de mais deR$ 1 bilhão/ano em ICMS para o Estado daBahia; responde por mais de 90% da arre-cadação tributária do município deCamaçari, que detém a segunda maior re-ceita de ICMS do Estado da Bahia, depoisde Salvador; responde por 35% das ex-portações do Estado da Bahia.

* Diversificação - Após 31 anosde contribuição efetiva para o desenvolvi-mento da Bahia, o Polo de Camaçari inaugu-ra um novo ciclo de crescimento voltado parao adensamento, expansão e diversificaçãoda sua matriz industrial, tendo como desafioe visão de futuro manter-se competitivo paracontinuar cumprindo esse papel de desta-que nas próximas décadas.

Secretário James Correia destaca anova era da petroquímica baiana

O Brasil sabe, mas os baianos muitomais, sobre a importância do Polo de Camaçaripara o desenvolvimento industrial e comer-cial da Bahia. O secretário da Indústria, Co-mércio e Mineração, James Correia, dá umaexata dimensão desse envolvimento. “O Polofoi fundamental para mudar a economiabaiana, antes basicamente concentrada naexportação de cacau. Desde quando entrouem operação, no final do anos 1970, ajudoua alavancar o desenvolvimento do Estado. Ainda é o maior complexo industrial do He-misfério Sul, e vem se renovando e se ampli-ando, incorporando novos setores como aindústria automotiva, a de celulose e a debebidas”, ressalta.

Papel da BraskemCorreia também destacou a importân-

cia da Braskem para o crescimento do se-tor petroquímico-plástico da Bahia e emespecial, do Polo de Camaçari. “A Braskemé uma das dez maiores petroquímicas domundo e fundamental neste renascimentovivido pelo Polo de Camaçari. O acordo como Governo da Bahia permitiu que a empre-

sa deixasse de represar uma série de inves-timentos necessários para a ampliação doPolo. O ex-presidente da Federação das In-dústrias da Bahia e executivo da Braskem,Victor Ventim, declarou que o acordo fei-to com o Governo da Bahia para garantir

recuperação de crédito repercutiu sobretodos os setores econômicos e aumentoua segurança empresarial de quem quer in-vestir na Bahia. A Braskem voltou a ter umaforte presença da Petrobras e será decisivano arranque econômico que teremos como petróleo do pré-sal”, explicou.

Recuperar atrasoQuanto ao apoio ao outro elo da ca-

deia, o setor de transformação, Correia des-taca que o foco e os investimentos estãosendo direcionados para o Polo Acrílico,que tem até área reservada para implanta-ção. “São investimentos superiores a US$1 bilhão. Braskem e Petrobras também vãofazer um grande investimento para aumentara produção de nafta na Bahia. As empresaspetroquímicas, lideradas pela Braskem, também estão dispostas a investir R$ 500milhões no Porto de Aratu.

Correia destacaa importância darenovação e aampliação do polopara a economia da BahiaD

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Balançomostra adinâmicapositivado Polo

Balançomostra adinâmicapositivado Polo

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O balanço nos últimos cinco anos entre empresas desativadas no Polo e novasempresas que se implantaram no Complexo Industrial é bastante positivo. Confira:

1. Empresas novas:- Arembepe Energia (inaugurada em abril)- Acquaservice- BMD Têxtil- Bridgestone- Columbian- Continental- Energética Muricy Camaçari- Fertilizantes Heringer- Linde Gases ( inagurada em abril)- Oleoquímica- Peroxy Bahia- EDN (reinaugurada)- Quantas Biotecnologia- Saint Gobain – Produtos Industriais para Construção- Vantec Bahia – Insumos Siderúrgicos- Braskem – ETBE

2. Ampliações previstas ou realizadas (cerca de R$ 4 bilhões)- B. Pulp- Ford- Braskem- Unigel

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ESPECIAL Polo Plástico da Bahia

Contribuição decisiva para odesenvolvimento da Bahia

Manoel Carnaúba*

Polo Industrial de Camaçari cum-pre, desde o início de suas ativi-dades, em 29 de junho de 1978,um papel vital e transformador

para o Estado da Bahia, contribuindo parao seu desenvolvimento econômico e social,através da geração de emprego, renda e denovas oportunidades de investimento.

Temos em Camaçari uma base produ-tiva dinâmica e competitiva, formada porempresas que, na sua maioria são líderesem suas respectivas áreas de atuação.Manter-se competitivo nos dias atuais enas próximas décadas é o principal desa-fio do Polo, compartilhado pelas 90 em-presas que o integram. Vimos trabalhan-do nessa direção, em conjunto com oGoverno do Estado, por acreditarmos quea integração operacional existente noPolo é um modelo empresarial vencedor,que confere ao Complexo Industrial umpotencial inquestionável de atratividadepara novos investimentos.

Em junho do ano passado entrega-

mos ao Governador JaquesWagner a Carta do Polo Indus-trial de Camaçari, com proposi-ções estruturantes que visamampliar ainda mais a competi-tividade do Complexo. Na mes-ma oportunidade, anunciamosnovos investimentos para Cama-

çari, da ordem de US$ 4,3 bilhões até2011. Esta meta foi mantida e os inves-timentos vêm sendo realizados, apesardas adversidades conjunturais impostaspela crise mundial.

A fase atual do Polo caracteriza-sepela expansão e diversificação industrial,vertente que tem orientado recentes tra-balhos coordenados por uma GovernançaCorporativa formada pelo Cofic, Federaçãodas Indústrias do Estado da Bahia e o pró-prio Governo do Estado, através da Secre-taria da Indústria, Comércio e Mineração.O objetivo é identificar e difundir oportu-nidades de novos negócios para o PoloIndustrial de Camaçari, visando àcomplementação das cadeias produtivasexistentes, o fornecimento de materiais eserviços para os negócios já instalados, acomplementação de ciclos produtivos den-tro de uma mesma cadeia, assim como autilização e processamento das matérias-primas geradas e/ou disponíveis na Bahia.

*Presidente do Cofic – Comitê deFomento Industrial de Camaçari.

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LINHA DIRETA / Paulo Sérgio Rebouças Ferraro

BNB: foco é odesenvolvimento

O Banco do Nordeste do Brasil S.A.(BNB) é uma instituição financeira múlti-pla criada pela Lei Federal nº 1649, de19.07.1952, e organizada sob a forma desociedade de economia mista, de capitalaberto, tendo mais de 90% de seu capitalsob o controle do Governo Federal. Com sedena cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, oBanco atua em cerca de 2 mil municípios,abrangendo os nove Estados da Região Nor-deste (Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grandedo Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas,

Sergipe e Bahia), o nor-te de Minas Gerais (in-cluindo os Vales doMucuri e do Jequitinho-nha) e o norte do Espí-rito Santo.

Confira a entrevis-ta exclusiva com Paulo Sérgio RebouçasFerraro, Diretor de Negócios do BNB, queinforma detalhes sobre produtos, serviços,programas e ações do Banco e sua importân-cia para a economia da empresas e o desen-volvimento do Nordeste.

Revista Plástico Nordeste - Qual a missãodo BNB e suas principais ações em benefí-cio do desenvolvimento do Nordeste?Paulo Sérgio Rebouças Ferraro - O Bancodo Nordeste do Brasil S. A. diferencia-se das

demais instituições financeiras pela missãoque tem a cumprir: atuar, na capacidade deinstituição financeira pública, como agentecatalisador do desenvolvimento sustentáveldo Nordeste, integrando-o na dinâmica daeconomia nacional. Sua visão é a de ser re-ferência como agente indutor do desenvol-vimento sustentável da Região Nordeste.O BNB opera como órgão executor de políti-cas públicas, cabendo-lhe a operaciona-lização de programas como o Programa Naci-onal de Fortalecimento da Agricultura Fami-liar (Pronaf) e a administração do FundoConstitucional de Financiamento do Nordeste(FNE), principal fonte de recursos operacio-nalizada pela Empresa. Além dos recursos fe-derais, o Banco tem acesso a outras fontesde financiamento nos mercados interno eexterno, por meio de parcerias e alianças com

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instituições nacionais e internacionais, in-cluindo instituições multilaterais, como oBanco Mundial e o Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID).O BNB é responsável pelo maior programa demicrocrédito da América do Sul e o segundoda América Latina, o CrediAmigo, por meiodo qual o Banco já emprestou mais de R$3,5 bilhões a microempreendedores. O BNBtambém opera o Programa de Desenvolvimen-to do Turismo no Nordeste (Prodetur/NE),criado para estruturar o turismo da Regiãocom recursos da ordem de US$ 800 milhões.O BNB exerce trabalho de atração de in-vestimentos, apóia a realização de estu-dos e pesquisas com recursos não-reembol-sáveis e estrutura o desenvolvimento pormeio de projetos de grande impacto. Maisque um agente de intermediação finan-ceira, o BNB se propõe a prestar atendi-mento integrado a quem decide investirem sua área de atuação, disponibilizandouma base de conhecimentos sobre o Nor-deste e as melhores oportunidades de in-vestimento na Região.

Plástico Nordeste - Quais os principaisprodutos oferecidos para empresas cres-ceram. Explique resumidamente como fun-cionam, a quem se destinam e quais deta-lhes são importantes?Ferraro - São vários e para saber mais sobrecada um, disponibilizamos uma série de linksno site do banco (ver no box).

Plástico Nordeste - Quantos municípios daregião são beneficiados no momento?

Ferraro - Todos osmunicípios da Re-gião Nordeste alémdos municípios donorte de Minas Ge-rais (incluindo osVales do Mucuri edo Jequitinhonha)e o norte do Espí-rito Santo.

Plástico Nordeste -Além dos produtostradicionais, o BNBtem o FNE – FundoConstitucional de Financiamento do Nor-deste e o Desenvolvimento Regional parainvestimentos. Quanto foi disponibilizadoem 2009?Ferraro - No ano de 2009 foi disponibilizadopelo Banco o valor de R$ 20,8 bilhões.

Plástico Nordeste - Como é feita a distri-buição dos recursos por Estados e seto-res?Ferraro - Também está na Internet (box).

Plástico Nordeste - E o FNE Industrial,como funciona?Ferraro - O Programa de Apoio ao Setor In-dustrial do Nordeste – INDUSTRIAL, tem porobjetivo financiar a implantação, expansão,modernização e relocalização com moderni-zação de empreendimentos do setor indus-trial, inclusive mineração, mediante o finan-ciamento de investimentos fixos, semifixose capital de giro associado.

Crédito Exportaçãohttp://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/Produtos_e_Servicos/Operacoes_Internacionais/gerados/apresentacao.asp?idtr=negint;Crédito para Investimentohttp://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/Negocios_e_Investimentos/Principal/gerados/negocios_e_investimentos.asp;Crédito para franquiashttp://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/Negocios_e_Investimentos/Principal/gerados/negocios_e_investimentos.asp;Capital de giro/Cheque Especial/Conta Garantida/Antecipação de Recebíveis/Giro 13°http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/Produtos_e_Servicos/Principal/gerados/emprestimos.asp?idTR=prodcont

Resultados operacionaishttp://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/o_banco/resultados_operacionais/docs/bnb_resultados_internet.pdfRecursos por estadohttp://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/o_banco/resultados_operacionais/docs/bnb_resultados_internet.pdf

O programa financia a construção e amplia-ção de benfeitorias e instalações, aquisiçãode máquinas, equipamentos, veículos e ca-pital de giro associado ao investimento fixo,observadas as restrições normativas para oprograma quanto ao não financiamento dedeterminados itens e atividades, a exemplode aquisições de terrenos, veículos de pas-seio, produção de açúcar e álcool, armas emunições, dentre outras.

Plástico Nordeste - Qual o público-alvo?Ferraro - Empresas privadas industriais, in-clusive de mineração (pessoas jurídicas eempresários registrados na junta comercial),de médio e grande porte.Os prazos são determinados em função docronograma físico e financeiro do projeto eda capacidade de pagamento do mutuário,sendo o prazo máximo total permitido de 12anos, já incluído um prazo máximo de 04anos de carência.

Links para consulta

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ESPECIAL Polo Plástico da Bahia

Cromex investe US$ 2,2 mi em nova extrusoraCromex é um das principais indús-trias do Polo de Camaçari e empre-sa brasileira líder no mercado naci-onal de masterbatches de cores e

aditivos para plásticos. Há mais de 30 anosatua no mercado e exporta seus produtospara mais de 60 países da América do Nor-te, América Latina, Europa Ocidental, LesteEuropeu e outros mercados. Com sua matrizlocalizada em São Paulo, onde são produzi-dos masterbatches coloridos e produtos es-peciais, conta, ainda, com uma modernafábrica em Simões Filho (BA), onde estãoconcentradas as produções dos masterba-tches brancos, pretos e aditivos. A compa-nhia gera 500 empregos diretos e centenasindiretamente. A capacidade de produçãoda companhia hoje é de 132 mil/toneladase a empresa fatura em média, anualmente,acima dos R$ 300 milhões.

Na Bahia, foi dada a partida estemês na nova máquina, uma extrusora comcapacidade para produção de 16 mil to-neladas/ano de matéria-prima de com-postos pretos. O valor do investimento éde US$ 2.2 milhões. A produção de com-postos pretos é usada em produtos vol-tados ao setor automotivo (painéis, pára-choques, etc), agrícola (filmes especiais),construção civil, fios e cabos, etc. A Cro-mex conta com um portfólio amplo decores e aditivos, os quais atendem 18

Unigel eleva capacidade e amplia mercadoO estado da Bahia vive um dos melho-

res momentos da sua economia. Nos três pri-meiros meses de 2010, os números da gera-ção de emprego já refletiam a superação dacrise mundial, com o crescimento econômi-co nas áreas do comércio, agropecuária,construção civil, indústria, entre outras.

A expectativa para bater um novo re-corde anual e, novamente, se firmar como omelhor desempenho da região Nordeste é amelhor possível. Recentemente o GrupoUnigel inaugurou oficialmente as novas uni-dades da empresa na Bahia.

Em abril, o grupo Unigel concluiu in-vestimentos da ordem de R$ 500 milhoespara a ampliação da capacidade de produ-ção de suas unidades produtoras de

metacrilato (acrilico) e sulfato de amônio,materia-prima para a produção de fertili-zantes, instaladas na Bahia. “Ganhamosescala e nos tornamos importantes ‘players’mundiais em metacrilato. Com o aumentoda produção de sulfato de amônio, serápossível reduzir a dependência do pais domercado externo para a produção de adu-bos”, afirmou Marc Slezynger, vice-presi-dente executivo da empresa.

Os aportes da Unigel no país já somamcerca de R$ 2 bilhões nos últimos dez anos,dos quais metade foi investido na Bahia.Na fábrica de metacrilato, instalada emCandeias (BA), a empresa saltou de umacapacidade de produção de 30 mil tonela-das para 90 mil toneladas/ano.

Segundo o executivo, toda a produ-ção de metacrilato da Unigel é voltada parao mercado externo. Os principais importa-dores são os países da União Européia e Ásia.A nova unidade de sulfato de amônio temcapacidade para produzir 200 mil toneladaspor ano, dobrando a capacidade atual dogrupo para 400 mil toneladas. Com a maiorprodução desse insumo no pais, as indústri-as reduzem sua dependência do mercado in-ternacional. Segundo Slezynger, o grupo deveencerrar este ano com faturamento da ordemde R$ 2,8 bilhoes. Se concretizadas estima-tivas, sera 40% a mais sobre 2009.

Os recentes investimentos devemgerar uma receita anual adicional de R$350 milhões.

segmentos diferentes no setor de trans-formados plásticos, como brinquedos,embalagens e tampas para diversos seg-mentos (alimentos, bebidas, cosméticos,higiene pessoal, limpeza), plásticos daconstrução civil, do setor automobilís-tico e do agrobusiness. Outro ponto forteé a inovação.

A diretoria da empresa destaca a bus-ca de excelência no atendimento para aocliente o que há de mais avançado em tec-

nologia de produtos. Todo esse trabalhoé desenvolvido nos laboratórios da com-panhia, com profissionais altamente qua-lificados para o desenvolvimento de so-luções adequadas às necessidades de cadamercado. A Cromex direciona seu foco paraaliar em seus produtos a inovação,performance e tendências conferindo va-lor agregado ao produto final.

ProfissionalizaçãoSegundo a empresa, o mercado brasi-

leiro de masterbatches tem se profissio-nalizado cada vez mais para atender as de-mandas de seus clientes com qualidade deprodutos e serviços, em função da responsa-bilidade que os masterbatches têm na con-cepção dos produtos finais. A Cromex ga-rante que saiu na frente nesse processo. Hácerca de dois anos e meio, a empresa ini-ciou um processo de profissionalização, in-vestimentos em gerenciamento e qualifica-ção de pessoas, em sistemas de controle deprocessos, além de investimentos em novosdesenvolvimentos e em infraestrutura quefazem com que hoje consolide sua posiçãode referência no mercado.

ACromex destacaa profissionalizaçãono mercado demaster para suprir ademanda do mercadoD

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As últimas do setor no Nordeste

PernambucoSimpepe lança programade uso consciente desacolas plásticas

A conscientização ecológica avança nosetor plástico do Nordeste. Em 9 de junho, oSindicato de Material Plástico de Pernambuco(Simpepe) lançou, na sede da FIEPE, o Pro-grama de Qualidade e Consumo Responsávelde Sacolas Plásticas em Recife. A iniciativapioneira na região pretende reduzir o con-sumo do produto em 30% na cidade. Se-gundo o Superintendente do Instituto Na-cional do Plástico (INP), Paulo Dacolina, oresultado esperado para o Programa no Re-cife não contempla somente a redução doconsumo. “Queremos reforçar junto à popu-lação a importância de ações responsáveisde reutilização e descarte adequado. Elasdevem continuar usufruindo da praticidadee da higiene que as sacolas plásticas propor-cionam, mas sem causar danos ao meio am-biente”, disse Dacolina.

O programa também vai estimular oaumento da qualidade das sacolas plásticas,incentivando os fabricantes a adotar a nor-ma ABNT 14.937 na produção local e identi-ficar os produtos com o selo Abief-INP degarantia da qualidade do produto. O presi-dente do Simpepe, Fernando Pinheiro,enfatiza: “Acreditamos que através dessasmedidas vamos ampliar a competitividade denossos produtos e colaborar com asustentabilidade do meio ambiente”, Para opresidente em exercício da FIEPE, RicardoEssinger, “esta é uma ótima oportunidadepara que as sacolinhas saiam do quadro devilãs, entre os poluentes, e se tornem maisum objeto de combate a poluição”.

O programa é uma ação conjunta da

Associação Pernambucana de Supermercados(Apes), o Instituto Sócio-Ambiental dos Plás-ticos (Plastivida) e a Associação Brasileirada Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief).

Lançado em outras sete capi-tais brasileiras, o Programa tem alcan-çado resultados significativos na redução douso dessas embalagens. Em 2007, o consu-mo de sacolinhas, no Brasil, foi de 17,9 bi-lhões. Já em 2008, passou para 16,2 bilhões

e em 2009 foi de 15 bilhões, o que represen-ta uma diminuição de 16,2% do início doprograma até agora.

AlagoasBraskem anunciainvestimento de quaseR$ 1 bi em nova fábrica

O dia 31 de maio foi especial para osetor plástico de Alagoas, quando durante

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NEAcima: Antônio Bezerra

Coelho, do Simpepe,participou do

lançamentodo programa

Abaixo: Dacolina reforçoua importância de

ações que alertempara o consumo

consciente de sacolas

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a cerimônia oficial no Palácio Repúblicados Palmares, o presidente da Braskem,Bernardo Gradin, anunciou a construçãode uma nova unidade de PVC em Alagoas,com investimento de R$ 980 milhões. Onovo empreendimento vem somar ao avan-ço ocorrido na atração de 12 novas uni-dades fabris da Cadeia Produtiva da Quí-mica e do Plástico (CPQP).

A Braskem, que ocupa hoje uma posi-ção de destaque entre as principaispetroquímicas do mundo, desenvolve emparceria com o governo do Estado e diver-sos entes da sociedade, e especial do se-tor produtivo, ações de fortalecimento daindústria da cadeia produtiva. Gradin jus-tificou a escolha por Alagoas para a insta-lação da nova planta de PVC afirmando que“Alagoas respira hoje um outro ambientede negócios e há um forte empenho naconsolidação da cadeia produtiva”.

Com esse investimento, a produção dePVC no Estado irá dobrar. Hoje, a unidadede PVC (Marechal Deodoro) é responsável pelaprodução de 260 mil toneladas ao ano, e aunidade de Cloro-Soda (Pontal da Barra) pro-duz 400 mil toneladas anuais. Após citar es-sas conquistas, Gradin destacou a estratégiado Governo do Esado em se prontificar noatendimento aos empresários interessados emse instalar em Alagoas.

Tectextil instala unidadeem Marechal Deodoro

Com 20 anos de atuação no mercado, aTectextil Embalagens que tem sede emPiracicaba (SP) e uma unidade no Rio Gran-de do Sul, é a mais nova indústria atraídapelo governo de Alagoas. Considerada umadas maiores empresas do segmento de em-balagens industriais do Brasil, gerando maisde 700 postos de trabalho, a Tectextil ad-

quiriu o prédio de uma indústria do setorquímico-plástico, a BBA Nordeste, instaladano Polo Multifabril Industrial José AprígioVilela, em Marechal Deodoro.

A fábrica adquirida pelo grupo empre-sarial já está próxima da conclusão e seráinaugurada no início de setembro, com ageração inicial de 200 empregos diretos, queproduzirá big bag (saco que comporta maisde 1000 kg de produtos). Além desse pré-dio, a Tectextil solicitou ao governo deAlagoas o incentivo locacional, uma área de40 mil m², no polo onde será construída umaoutra planta fabril para a linha de embala-gens industriais de fertilizantes, alimenta-ção animal, trigo, entre outros. Essa novaunidade necessitará da criação de mais em-pregos diretos, num total de 500.

BahiaManutenções em pologeram empregos

Em algumas áreas os períodos de ina-tividade produtiva também geram empre-gos, como na petroquímica. Assim, as para-das para manutenção no polo industrial deCamaçari, na Bahia, têm criado novas va-gas. A próxima está marcada para aconte-cer de quatro de novembro a 13 de dezem-bro, em duas unidades da Braskem. Paratanto serão contratadas 60 empresasprestadoras de serviços especializados nasáreas de caldeiraria, mecânica, instrumen-tação de cargas, montagem de andaimes eisolamento Essas empresas devem contratar

Investimentos àtodo vapor: novostempos para osetor petroquímicode AlagoasD

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cerca de 5700 trabalhadores.A parada estratégica acontece a cada

seis anos e tem o objetivo de garantir acontinuidade e integridade dos equipa-mentos, para manter a segurança das pes-soas e da indústria. Como tudo é planeja-do com antecedência de dois anos, asempresas que são interligadas à Braskemnão vão sofrer prejuízos.

CearáQuestão indígenapara ações no Ceará

Se a refinaria do Maranhão avança, ado Ceará está atrasada. A Petrobras teve deparar o projeto, porque houve uma inter-venção do Ministério Público, em relação auma provável demarcação de terra indíge-na, na região de Pecém, onde será instala-da a refinaria. Luiz Alberto Domingues, ge-rente-executivo da Petrobras diz que a si-tuação é delicada, porque a área já édemarcada como distrito industrial há anos,“mas, surgiu esse questionamento de quehaveria uma etnia indígena (Anacé), queteria tradicionalidade (na região).” O temaestá nas mãos da Funai. Como resultado, édifícil para a Petrobras determinar prazospara a implantação do projeto.

Espírito SantoEstado quer entrarno cenário do setorquímico/petroquímico

Com a crise econômica global pratica-mente superada, o futuro projeta uma sériede planos de investimentos e expansão deatividades em várias regiões do País. A ten-tativa de recuperar o tempo perdido se es-palha por muitos setores. Entre eles, o dequímica e derivados no Espírito Santo. Nofinal de maio, o grupo Cowan encontroupetróleo em dois poços perfurados em terra,no município de São Mateus (ES). Segundoo superintendente de óleo e gás da empresa,Guilherme Santana, é o primeiro achado,desde o início da exploração do lote, arre-matado na nona rodada de licitação da Agên-

cia Nacional do Petróleo, em 2008. Santanaafirmou que os poços devem entrar em ope-ração comercial no próximo ano. “Ainda nãotemos uma avaliação de qual será a produ-ção”, disse. A empresa não revela o investi-mento feito no setor.

Outro destaque é da Petrobras, queanunciou a intenção de construir uma fá-brica de fertilizantes no Estado, incluídano segundo PAC, no fim de março. Há in-vestimentos ainda de empresas, como dacanadense Canexus, produtora de cloro,cloreto de sódio, soda caustica, entre ou-tros, a maioria deles para uso industrial,e a Heringer, uma das maiores fabricantesde fertilizantes do país.

O Espírito Santo tenta atrair proje-tos diversos no setor químico por meio deincentivos, e da “melhor estrutura tarifária”para uso de gás natural do País, como lem-bra a diretora de economia da Abiquim,Fátima Giovanna Ferreira. Segundo ela, oES tem grande potencial para desenvol-ver projetos do setor químico em geral epetroquímico, porque possui disponibi-lidade de matéria-prima – o gás natural-, boa logística e localização estratégi-ca - o Sudeste.

MaranhãoPetrobras revisa projetode refinaria premium

A refinaria premium do Maranhão, pro-jeto de maior valor da Petrobras - com orça-

mento inicial previsto de cerca de US$ 20bilhões - deve ganhar novo impulso, em ju-nho, com o início das obras de terrapla-nagem. Em maio a Petrobras recebeu dez pro-postas de empresas interessadas em terrapla-nar a área de cerca de 8 km2, onde seráconstruída a refinaria, em Bacabeira, muni-cípio situado ao sul da capital, São Luís.Estimativas de mercado apontam que só ocontrato de terraplanagem da unidade, devecustar R$ 1 bilhão. A perspectiva de contra-tar, no curto prazo, os serviços de terrapla-nagem coincide com a revisão do projeto darefinaria, conhecida como premium 1, a par-tir das definições do novo plano de negóci-os da Petrobras, para o período 2010-2014.O plano ainda não foi divulgado.

Lanxess: matéria-primade pneu “verde” no NE

A Lanxess, da Alemanha, uma dos mai-ores fabricantes globais do setor químico,vai investir 20 milhões na produção depolibutadieno com catalisador de neodímio(Nd-PBR) - o nome estranho designa um tipode borracha usada como matéria-prima doschamados pneus “verdes” - na Alemanha, EUAe Brasil. O Nd-PBR brasileiro começará a serproduzido, até o final de 2011, na unidadeda Lanxess de Cabo de Santo Agostinho, emPernambuco, que está sendo ampliada, parareceber a nova linha, que reduz o consumode combustível nos veículos. Em 2008, aLanxess adquiriu a Petroflex, maior fabricantede borracha sintética da América Latina.

Petrobras: empecilhosno Ceará e revisão

de projeto derefinaria Premium

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Eventos

Prévia em Düsseldorfantecipa sucesso da feira

assado o período de dificuldadesmotivado pela crise financeira e eco-nômica internacional, que causoumuitos problemas à indústria mun-

dial de plásticos e borracha, o sentimentomuda para a K 2010, a maior feira do setor,de 27 de outubro a 3 de novembro. Umaprova disso foi o sucesso de uma apresen-tação prévia organizada pela MesseDüsseldorf, de 13 a 17 de junho, no Centrode Convenções, em Düsseldorf, para cercade 80 jornalistas da mídia especializada detodo o mundo. Dez renomadas empresas in-ternacionais anteciparam alguns lançamen-tos e novidades para a feira.

Os organizadores prepararam um pro-grama intenso para os jornalistas convida-dos. Depois de uma recepção festiva no dia13, nos jardins do Radissom Blu Scandinavia

Hotel a agenda de trabalho foi interessante.No dia 14, o presidente e CEO da MesseDüsseldorf GmbH, Werner Mathias Dorns-cheidt, abriu a sessão com uma mensagem

de otimismo, o espírito que vai reinar na K2010. “Depois de um período difícil, no qualmuitas empresas do setor plástico e da bor-racha tiveram que lutar muito para sobrevi-

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EEquipe Reifenhäuserabriu o ciclode palestras

do Preview K’2010em Düsseldorf

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Eventos

ver, nós estamos dividindo nossas satisfa-ções porque 2010 será um ano muito bom.Estamos esperançosos de continuar no ca-minho de sucesso dos negócios”.

Ele disse que a K 2010 vai cumprir seupapel, demonstrando seu poder de inova-ção no setor. Dornscheidt disse que os nú-meros de expositores, naquela ocasião (13de junho) não era definitivos, mas anima-dores, pois 2973 empresas de 55 países jáhaviam confirmado presença. Os setores demáquinas e equipamentos continuam sen-do os principais destaques. E entre os paí-

ses, a liderança segue com a Alemanha, comcerca de 1.030 expositores, depois a Itália(401), China (241), Taiwan (136), Índia(119), França (118), USA e Reino Unido(103), Áustria (85) e Suíça ( 83). O Brasiltinha 13 representantes.

Depois da apresentação de Dorns-cheidt, foi a vez do presidente da Federa-ção das Indústrias de Plástico da Alemanhae da Associação de Indústria Alemã da Bor-racha, Günther Hiken. Ele destacou a im-portância da K como um integrante indu-tor do progresso e da inovação. “Essa seráuma oportunidade para que as indústrias

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NEJornalistas das mais

diversas nacionalidadesconferiram as principais

novidades que serãoapresentadas na feira

do setor consigam se recuperar de todo oestrago causado pela crise internacional. Naseqüência, nos dias 14, 15 e 16 foram fei-tas as apresentações de dez grupos de des-taque internacional, além de uma visitaRWTH Aachem University, uma das mais con-ceituadas instituições de ensino e pesqui-sa da Europa.com destaque para os setoresde plástico e borracha.

As empresas quefizeram apresentaçõesprévias foram:

2ª feira (14/06)Reifenhäuser Grop (Ulrich Reifenhäuser)Wacker Chemie (Axel Schmidt)LyondellBasell Industries(Anton de Vries)Battenfeld-Cincinatti (Jürgen Arnold)Haitin InternationalHoldings (Helmar Franz)

3ª feira (15/06)Visita à WRTH Aachem UniversityProf. Dr. Ing.ErnstSchmachtenberg (Reitor)Visita ao IKV Instituteof Plastics Processing

Prof. Dr. Ing. Walter Michaelli (IVK)Visita à Chair MacromolecularMaterials and Surfaces (DWI)Prof. Dr. Rer Nat. Martin Möller

4ª Feira (16/06)Lanxess (Werner Breuers)TBAKreyenborg Group (Jan-Udo Kreyenborg)Hekuma GmbH (Klaus Wanner)Ticona GmbH (MariaCeliberti/Thomas Petzel)

ConfraternizaçãoA Messe Düsseldorf não descuidou de

nenhum detalhe na prévia da K 2010. Alémde se preocupar com o programa técnico aequipe de receptivos e jornalistas da empre-sa deram todo o suporte ao grupo de jorna-listas. Por exemplo, à noite, depois das ati-vidades a agenda previa o jantar em um lo-cal típico, como o restaurante Im GoldenenRing no primeiro dia, o almoço no CateringAachem/Gut Melaten, depois a ceia no bar-co MS Warsteiner, num passeio pelo rio Reno- com direito a telão para ver Brasil x Coréiado Norte. Na despedida, o jantar foi no típi-co italiano Ristorante Il Portone.

LyondellBasellIndustries tambémapresentou asinovações da empresapara a feira deste ano

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GaleriaFoco no Verde

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Nova diretoria doSindiverde tomaposse no Ceará

O empresário Marcos Augusto No-gueira de Albuquerque foi reempossado nodia 14 de junho na presidência do Sindi-cato das Empresas de Reciclagem de Re-síduos Sólidos Domésticos e Industriaisdo Estado do Ceará (Sindiverde), um dos39 sindicatos filiados à Federação das In-dústrias do Estado do Ceará (FIEC). A di-retoria irá atuar no quadriênio 2010-2014. Dentre os desafios do segmento aserem superados pela nova diretoria, oempresário destaca a falta de incentivodo governo, a ausência de coleta seletivano Estado, a falta de tributação diferen-ciada em relação às demais indústrias, ainexistência de política de crédito comjuros menores para os recicladores e altatarifa da energia elétrica.

Em parceria com a FIEC, oSindiverde promoverá no Centro de Conven-ções, de 10 a 12 de novembro deste ano,

em Fortaleza, a feira Recicla Nordeste. O ob-jetivo é impulsionar o setor de reciclagemnordestino. O evento é pioneiro no Cearáe também na região e trará o que há demais moderno em máquinas e equipamen-tos para a indústria de reciclagem. Alémde promover negócios e desenvolver osetor, a feira deverá reunir todos os inte-grantes da cadeia produtiva.

Com aproximadamente 300 empresasatuando no segmento de reciclados, o Ce-ará é um dos estados brasileiros que maisreciclam resíduos sólidos. Mesmo assim, detodo o resíduo destinado aos aterros sa-nitários e lixões só são aproveitados 30%.Esse pequeno índice é consequência dire-ta da ausência de coleta seletiva no Esta-do. Estimativas indicam que a coleta ele-varia para cerca de 70% o percentual deresíduos aproveitáveis no Ceará.

Quattor: água dereuso de nova estação

Um novo projeto de consumo susten-tável de água desenvolvido pela Sabesp está

sendo implantado na Região do ABC e pro-mete economizar um volume d’água capazde sustentar uma população de 350 milhabitantes. O projeto, o primeiro do setorno Hemisfério Sul, foi criado em conjuntocom a Foz do Brasil e visa produzir águade reuso para consumo industrial. A pri-meira empresa a experimentar a iniciativaserá a Quattor, do Polo Petroquímico. OAquapolo vai utilizar o volume de águagerado do esgoto tratado da empresa, paraser inserido novamente no processo deprodução industrial. A experiência já apre-sentou resultados positivos em outros pa-íses, de acordo com os idealizadores dainiciativa. O empreendimento instaladoABCD é o quinto no mundo. Para levar águapara o Polo Petroquímico, a Sabesp vaiconstruir uma adutora de 17 km de exten-são no curso do rio Tamanduateí, que pas-sa por São Caetano e Santo André.

Coleta seletiva: perdas deaté R$ 749 milhões por ano

Está comprovado: a ineficiência da

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política de coleta seletiva feita pela Prefei-tura em São Paulo e o transbordo de mate-riais recicláveis para aterros sanitários cau-sam prejuízos anuais de até R$ 749 milhõespara a sociedade. As perdas ocorrem prin-cipalmente por causa dos custos adicionaisnas indústrias pelo uso de material virgemem vez de reciclado, dos danos ambientaise de gastos de orçamento público com adestinação final de lixos em aterros.

Todo ano, São Paulo manda mais de 1milhão de toneladas de papel, papelão, plás-tico, aço, vidro e alumínio misturado aolixo convencional, em vez de enviar essematerial para a reciclagem. Os cálculos dequanto dinheiro a sociedade perde por SãoPaulo não conseguir organizar uma coletaseletiva de qualidade foram feitos pelo Ins-tituto de Pesquisa Econômica Aplicada(Ipea), a pedido do Estado. O estudo mos-tra que dentre todos os materiais, o plásti-co, que hoje gera por tonelada benefíciode R$ 1.107,00 é o material com maior be-nefício potencial se houvesse um trabalhoadequado de coleta seletiva e reciclagem –R$ 595.286,00. Logo abaixo dos plásticosestão o papel e o papelão, que hoje gerambenefícios de R$ 241,00 e poderiam gerarR$ 104.971,00 por tonelada reciclada.

Beach Park: reciclagem parapreservar meio ambiente

Em paz com a consciência e com asociedade. De olho na proteção do meioambiente e na redução do desperdício,o complexo Beach Park está desenvolven-do projeto de reciclagem que recolhecerca de 50 toneladas de lixo por mês.Entre os resíduos estão papéis, vidros,plásticos, metais e material orgânico, quesão depositados nos diversos equipamen-tos de coleta seletiva espalhados no par-que aquático, praia e nos resorts BeachPark Acqua Resort e Beach Park SuítesResort, em Fortaleza.

Todo o material recolhido nas lixeirasrecicláveis é devidamente separado em umponto de intermediação do Beach Park paraque permaneçam limpos e com maior po-tencial de reaproveitamento. A seguir, omaterial é levado para o Centro de TriagemRaimundo Nonato, instalado no própriocomplexo turístico, onde é feita a separa-ção minuciosa dos resíduos, a pesagem ea venda para empresas de reciclagem. Des-de o início do projeto, em 2007, já foramarrecadados 2,6 mil toneladas.

Trisoft reaproveita 300milhões de garrafas PET

Muitos são ineficientes,mas a Trisoftdeu um belo exemplo de sustentabilidade:ultrapassou a marca de 300 milhões de gar-rafas PET transformadas em produtos nobres.

Com isso, a empresa mos-tra que é possível ter cons-ciência ambiental com ati-tudes inteligentes e como desenvolvimento de pro-dutos ecologicamente cor-retos. “Nossos produtosutilizam matéria primasustentável (fibra de gar-rafa PET), processos pro-dutivos que não utilizamágua na fabricação e quenão eliminam qualquer re-síduo ou sobra no meioambiente, poupando e pre-servando os recursos natu-rais do nosso planeta”,afirma Mauricio Cohab, Di-retor da Trisoft.

O ISOSoft, isolantetermoacústico desenvolvi-do pela Trisoft, é produ-

zido com Lã de PET 100% reciclada, quesubstitui as antigas lãs de vidro e de ro-cha por um produto ecologicamente cor-reto utilizado em coberturas metálicas, pa-redes de drywall, divisórias e pisos. Umgalpão com 50 mil m² utiliza em média1,5 milhões de garrafas. O material tam-bém pode ser reaproveitado mesmo de-pois de instalado, sem perder suas pro-priedades ou ainda pode ser transforma-do, não necessitando ser despejado ematerros. A Trisoft também fabrica o pri-meiro travesseiro 100% reciclado e eco-logicamente correto do mercado: o TrisoftEco. Sua composição, desde o enchimen-to interno até o tecido externo, é feitaexclusivamente de fibra de garrafa PET.Informou a assessoria da Trisoft.

Whirlpool recicla 3% dasgeladeiras que produz

Detentora das marcas Brastemp e Côn-sul, a Whirlpool recicla 3% da produçãonacional de seus refrigeradores fabricados.Por exemplo, a empresa também atua nogerenciamento das embalagens apóscomercialização. Na venda direta em SãoPaulo, Baixada Santista e Recife, a Whirlpooloferece um serviço pelo qual retira da casado consumidor embalagens de produtosvendidos. Em 2009, foram recolhidas 57toneladas de papelão e plástico, o que equi-vale a 58% do total de embalagens de pro-dutos comercializados neste canal.

De olho nanatureza: BeachPark desenvolveprojeto de reciclagemna cidade de Fortaleza

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MuralBNDES cria o ProplásticoEnfim o setor plástico ganha apoio parase tornar mais competitivo. Recentementeo BNDES aprovou da criação de umprograma específico de financiamentopara a indústria de transformadosplásticos, o Programa de Apoio ao Desenvol-vimento da Cadeia Produtiva do Plástico -BNDES - Proplástico, que terá orçamento deR$ 700 milhões, e prazo de vigência atésetembro de 2012. Segundo o banco, oprograma tem como objetivo a moderniza-ção das empresas do setor, e visa oaumento da produção de plásticos e seusprodutos, de equipamentos e de moldespara o segmento - além da melhoria dospadrões de qualidade e de produtividadedas indústrias instaladas no País.O valor mínimo das operações a seremapoiadas no âmbito desse programa é deR$ 3 milhões. O custo financeiro doBNDES Proplástico terá como base a TJLP,atualmente em 6% ao ano. A remuneraçãobásica do BNDES varia de acordo com oporte da empresa. No âmbito do progra-ma, as taxas de risco de crédito dasoperações de empresas, com faturamentobruto de até R$ 300 milhões serão fixasem 0,5% ao ano, enquanto as operaçõescom as demais seguirão as políticasoperacionais do BNDES. O prazo total dofinanciamento é de até 10 anos, incluin-do até três anos de carência. O bancoatesta que o setor de transformadosplásticos, conta com cerca de 11 milindústrias no País, dais quais mais de70% microempresas, sendo responsávelpela geração de aproximadamente 300 milempregos no Brasil.Com orçamento de R$ 700 milhões e prazode vigência até 30 de setembro de 2012,o novo programa contempla ações ligadasà produção, inovação, reciclagem,consolidação e internacionalização deempresas. Com isso, o BNDES Proplásticopretende também contribuir para aredução do déficit comercial da cadeiaprodutiva de plásticos, promovendo amaior inserção do Brasil, no mercadointernacional. O programa, com operaçõesdiretas e indiretas não automáticas,abrangerá todos os portes de empresas dosetor. Os beneficiários serão sociedadesque pertençam à cadeia produtiva doplástico, como produtor, fornecedor deequipamentos, reciclador e distribuidor. O

valor mínimo das operações, a seremapoiadas no âmbito desse programa, é deR$ 3 milhões. A operaçãom conta comcinco subprogramas: a Proplástico Produ-ção e Modernização, Proplástico Renovaçãode Bens de Capital, Proplástico Fortalecimen-to das Empresas Nacionais, ProplásticoInovação , e Proplástico Socioambiental.O programa criado para estimular aindústria do plástico nacional vai gerarmaior produtividade para o setor, disseo presidente da Abief, AlfredoSchimitt. Segundo o executivo, acompetitividade aumentará graças aosinvestimentos para modernizar asinstalações e também permitiráincrementar as vendas da indústria deplástico nos mercados interno eexterno. “A indústria local poderáadquirir maquinaria mais moderna, oque fará aumentar a produtividade ereduzir o consumo de energia, porexemplo, já que se fabricará produtosmais competitivos”, disse Schmitt.O executivo destacou que o Brasilprecisa de uma indústria de transfor-mação de plástico mais forte - queneste momento está saturada e por issopassa por enormes dificuldades-, paracompetir no mercado externo e melho-rar seu déficit comercial. Schmittexplicou que a consolidação é umaopção para aumentar a competitividadedo setor, já que 94% dos cerca de 11mil fabricantes de plásticos, queoperam no pais, são pequenas e médiasempresas. “Em alguns momentosprecisam de meios, para investir naprodução e contratar profissionaisespecializados”, disse.Para o presidente da Abiplast, JoséRicardo Roriz, a consolidação do setoré essencial para melhorar o acesso aosinsumos competitivos e aumentar asexportações. Em 2009, a produçãobrasileira de produtos plásticostotalizou 5,19 milhões de toneladas, oque gerou R$ 35,9 milhões. No casodos envases plásticos flexíveis, querepresentam cerca de 35% do totalfabricado pelas companhias de plásti-cos, faturou R$ 9,2 milhões e produziu1,51 mil toneladas. Tanto a Abiplastquanto a Abief projetam uma taxa decrescimento de ao menos 8%, para osetor de plásticos neste ano.

Nordeste vai produzirPTA em 2011A Região Nordeste do Brasil está emalta e na iminência de abrigar omais importante polo integrado depoliéster da América Latina.Localizado em Pernambuco, noComplexo Industrial Portuário deSuape, em Ipojuca, o novo centrodo produto receberá 64 novasmáquinas, para iniciar oficialmente,no 1º semestre de 2011, a opera-ção da produção de ácidotereftálico purificado (PTA). Acapacidade instalada do novo poloserá de 700 mil toneladas desteproduto, principal matéria-primada área têxtil para a fabricação defilamento de poliéster, e de garrafasde PET. O projeto que será o únicodo País, a produzir PTA tem apoiodo PAC e recebeu investimentos deR$ 4 bilhões.O gerente de Relações Externas doComplexo Industrial de Suape,Augusto Frank Caldas revela que“cerca de 450 mil toneladas serãodestinadas à fabricação de garrafasde PET, e outras 250 mil, aosegmento têxtil”.No ano passado o Brasil importou,segundo a Abiquim, em média, 408mil toneladas de PTA de paísescomo México, Tailândia e EUA.Baseado nestes dados, se o polooperar com capacidade total, oBrasil vai reverter o quadro eexportar 342 mil toneladas. “Atéagora foi comprometido aproxima-damente R$ 1 bilhão em contratosassinados”. O negócio é tãoatrativo que fontes do setor dizemque a Petrobras conta com aconsultoria da LyondellBasell paraconseguir a patente da fabricaçãode PTA e que a mesma pode tornar-se futura sócia do projeto.

Abiplast confirmaaumento de produtividadeNo setor de borracha e plástico, oaumento da produtividade, medido peloIedi foi de 34,5%. “O setor é um dos queapresentam os melhores desempenhos,principalmente em segmentos voltados

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para a construção civil, embalagens paraalimentos e bebidas e indústria automo-bilística”, afirma o presidente daAbiplast, José Ricardo Roriz Coelho.Segundo ele, “a produtividade aumentouporque, hoje, as empresas estão comnível de utilização da capacidadeinstalada, próxima de 80%, e maisenxutas, em relação ao começo do anopassado, quando as vendas caíram e asfábricas ficaram ociosas”.De um total de 17 ramos industriaisanalisados pelo Instituto de Estudospara o Desenvolvimento Industrial (Iedi),só três não conseguiram aumentar suaprodutividade, no primeiro trimestre de2010, comparado com igual período doano passado - papel e gráfica; coque,refino de petróleo e álcool, e fumo.

Abiquim prevêinvestimentos de US$ 15 biÉ tempo de plantar muito e colher mais.Essa parece ser a ótica da Abiquim, queprevê investimentos de US$ 15 bilhõesna indústria química, para agregação devalor e conteúdo industrial às extraçõesdo pré-sal, até 2020. Essa projeção éparte do Pacto Nacional da IndústriaQuímica entregue ao BNDES. O estudoaponta o crescimento econômico, aexpansão da indústria renovável, e o pré-sal como as oportunidades que elevariamo investimento na indústria química,para US$ 167 bilhões, até o fim dadécada. Para acompanhar um crescimen-to de 4% ao ano, o país necessita deinvestimentos da ordem de US$ 87bilhões no período.O Brasil poderá também se tornar lídermundial em química verde, com oinvestimento previsto de US$ 20 bilhões,para o desenvolvimento da indústria debase renovável. Em 2009, o país tevedéficit superior a US$ 15,7 bilhões nabalança comercial de produtos químicos,que para ser eliminado requer investi-mento estimado de US$ 45 bilhões. Aindústria química tem participação de10,3% na formação do PIB industrial,com faturamento, em 2009, de US$103,3 bilhões.

Plástico verde daBraskem terá seloComo forma de ajudar na identificação

de seu plástico de cana-de-açúcar, aBraskem está lançando o selo Im Green. Ologotipo poderá ser usado por indústriasde embalagens, que utilizarem o plásticocomo matéria-prima. A empresa diz que,para cada tonelada de plástico de canaproduzida, são retiradas até 2,5 tonela-das de CO2 da atmosfera.

Critérios para afabricação deembalagens PETA Câmara Federal analisa o Projeto deLei 7007/10, do deputado WilliamWoo (PSDB-SP), que regula a produ-ção de embalagens de Politereftalatode Etileno, as garrafas PET, ampla-mente usadas na indústria debebidas. Segundo o parlamentar, oobjetivo é facilitar a reciclagem. Peloprojeto, a garrafa PET deverá serincolor e de fácil compressão, excetoaquelas de mais de dois litros, queprecisam ser mais resistentes. Deverátambém ter um formato que permitao recorte e o empilhamento fácil,para incentivar o processo dereciclagem. Ainda segundo o projetoavaliado, a impressão do rótulodiretamente na embalagem passará aser proibida. O rótulo deverá serremovível, sem deixar resíduos decola depois de lavagem especial dasgarrafas. Além disso, a tinta deimpressão da marca não poderámigrar para a embalagem. A propostadetermina ainda a fixação dasetiquetas de preço sempre nastampas ou nos rótulos, para facilitara remoção e evitar a contaminaçãodo PET pela cola. O infrator estarásujeito ao pagamento de 10 a 50%do valor de venda de cada embala-gem irregular, colocada no mercado.O projeto será examinado pelascomissões de Defesa do Consumidor,de Desenvolvimento Econômico,Indústria e Comércio e a de Consti-tuição e Justiça e de Cidadania.

Solvay vai produzirbioetilenoAs empresas pesquisam e o mundo evolui.Parece ser assim na Solvay, pois segundoo diretor Sergio Zini, o projeto dacompanhia prevê a substituição parcial

da nafta pelo etanol, para a produçãobioetileno, que irá para a produção dePVC verde. A empresa compra a matéria-prima da Quattor, incorporada este anopela Braskem. O projeto deveria terentrado em operação, no ano passado,mas foi adiado por conta da crise,segundo Zini. A expectativa é de que oprojeto ganhe força, à medida que ademanda pelas resinas verdes cresça.O mercado de etanol para fins industriaisapresenta perspectiva de crescimento,inclusive para aplicação em embalagensplásticas, com o objetivo de valorizar oconceito de sustentabilidade, aosubstituir insumo de origem fóssil poretanol, afirma Pogetti. “A Copersucar vemse posicionando, de forma a obterparticipação ainda mais relevante nestesegmento, mantendo característica devanguarda, no desenvolvimento de novosmercados para o etanol.”

Isopor, 100% reciclável,não atrai catadoresO isopor - nome comercial de um plásticochamado de poliestireno expandido - é100% reciclável, mas, por ser muito levee volumoso, não é valorizado pelascooperativas de catadores. O quilo doisopor não chega a R$ 0,50, o que inibeo interesse pelo material. Ainda assim,hoje o País recicla 8% de todo o isoporproduzido, graças a parcerias entre ovarejo, que utiliza grandes volumes domaterial, recicladores e indústria. “Paraque esse número aumente, é importanteque as pessoas saibam que o isopor éplástico e que tem destino certo nomercado de reciclagem brasileiro”, afirmaFrancisco de Assis Esmeraldo, presidenteda Plastivida, entidade ligado à indús-tria dos plásticos.

Eleição na Abimaq:Aubert Neto continuaNovos tempos com o mesmo comando, éo momento vivido pela Abimaq. Oprojeto Abimaq 2022 foi o primeirotrabalho elaborado pela atual diretoriada Associação Brasileira da Indústria deMáquinas e Equipamentos (Abimaq), quetomou posse em 2007 e se reelegeurecentemente, até 2014. De formainédita, a Abimaq elaborou um trabalhoque propõe resgatar a competitividade

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Muraldo setor, através da desoneração totaldos investimentos; financiamentos;incentivo às exportações, inovação edesenvolvimento tecnológico. SegundoLuiz Aubert Neto, presidente reeleito,outra inovação desta gestão foi acriação do Conselho Nacional da Indús-tria de Máquinas (CONIMAQ), cujoprincipal objetivo é estudar o setor esugerir novas medidas para aumentar acompetitividade das empresas fabrican-tes de máquinas e equipamentos.

Banco ecológicoA empresa carioca Ecowood Rio encon-trou um jeito de produzir “madeiraplástica” com utensílios de plástico, deborracha e até fraldas usadas. Acompanhia usa o material para fazerbancos de jardim e pisos laminados,vendidos em lojas especializadas. Acada ano, a Ecowood tira do meioambiente o equivalente a 650 tonela-das de resíduos. O peço de venda ésimilar ao das peças de madeiraconvencionais.

Nestor de Mattos é onovo diretor de vendas dePlásticos Básicos da DowA The Dow Chemical Company acaba denomear Nestor de Mattos como novodiretor de vendas de Plásticos Básicospara o Brasil. Ele será responsável pelaimplantação da estratégia de negócios epor todas as atividades relacionadas avendas no país, assumindo a posição deEliezer Maldonado que parte para umnovo desafio dentro da própria Dow,como diretor de produto para Soluçõesde Polietileno na América do Norte.

A Dow Brasil informa que, desde 1° dejunho, a Proquimil não é responsávelpela distribuição de Elastômeros daempresa - NORDELTM, ENGAGETM,VERSIFYTM e TYRINTM - que passarão aser distribuídos apenas pela

Auriquímica, que em 2010 completa 25anos de atuação e tem sistema dequalidade certificado pela Norma ISO9001:2000, o que proporciona maiorconfiabilidade na distribuição dosprodutos da Dow. Uma outra vantagemseria uma maior capilaridade de distri-buição, especialmente no Rio Grande doSul, que é um importante mercado paraelastômeros e polietilenos.

Câmara aprova RepenecOutra novidade polêmica: os deputa-dos aprovaram Medida Provisória quecria o Regime Especial de Incentivospara o Desenvolvimento deInfraestrutura da Indústria Petrolífera,nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Repenec). Uma emenda aprova-da inclui, no benefício, as obras deinfraestrutura no setor de indústrianaval destinadas à construção denavios, diques flutuantes e platafor-mas petrolíferas. O Repenec suspendetributos, durante cinco anos, paraestimular a instalação da indústriapetroquímica nessas regiões. O benefí-cio valerá para a compra ou importa-ção de máquinas, equipamentos emateriais de construção.

Tecnologia permitereciclagem demateriais ‘difíceis’Embora cada vez mais presentes no diaa dia, o que fazer com embalagens desalgadinhos, bandejas de isopor,embalagens longa-vida? Esses resíduossão considerados difíceis de reciclar,pois têm menos valor comercial queoutros materiais, como latas dealumínio, papelão e garrafas PET.Porém, o cenário começa a mudar: jáexistem tecnologias, no Brasil, paratransformar o que era lixo, em novasmatérias-primas. Um exemplo são asembalagens feitas com o plástico tipoBopp. O material, presente em embala-gens de alimentos - como salgadinhos,biscoitos, café, sopas instantâneas -,praticamente não é recolhido porcooperativas de catadores. Mas, aempresa americana TerraCycle, que noinício do ano iniciou atividades noBrasil, especializou-se em fazer comque o material volte à indústria.

Anunciantesda EdiçãoColorfix # Pág. 13

Embala Nordeste # Pág. 25

FCS # Pág. 11

HGR # Pág. 05

Ineal # Pág. 15

Interplast # Pág. 29

Itatex # Pág. 09

Kie # Pág. 07

M&G # Pág. 02

Mainard # Pág. 23

New Imãs # Pág. 23

Plastech # Pág. 27

Recicla Nordeste # Pág. 21

Sasil # Págs. 18 e 19

Shini # Pág. 36

Simpepe/PE # Pág. 35

Sindiplasba/BA # Pág. 35

Sindiplast/PB # Pág. 35

Sindiplast/RN # Pág. 35

Sindiverde/CE # Pág. 35

Sinplast/AL # Pág. 35

“O Bopp é um plástico e por isso podeser reciclado. Nosso trabalho é desenvol-ver produtos que possam ser fabricadoscom o material”, diz Guilherme Brammer,presidente da TerraCycle. Entre osprodutos que podem ser feitos com asembalagens de salgadinhos estãomochilas, embalagens de cosméticos eaté autopeças, como para-choques.

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