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    PANORAMA ATUAL

    A indstria do plstico no Brasil vira o sculo portando uma

    identidade nada comum com a imagem cultivada desde os seus primrdios, na

    dcada de 50. Esse rompimento com o passado destoa da habitual evoluo

    histrica de uma atividade produtiva, no sentido de avanos graduais ao longo de

    geraes. No caso do setor plstico brasileiro, a nova fronteira foi basicamente

    traada apenas nos anos 90.

    O pano de fundo da reviravolta foi estendido pela continuidade dos

    programas de privatizao e abertura da economia e culminou, desde 1994, no

    relativo controle da inflao pelo Plano Real.

    O potencial descerrado pela estabilidade e a melhoria de renda nas

    camadas mais pobres, elevou o mercado nacional estacionado em 60 milhes

    para a casa, aproximadamente, at o momento, dos 100 milhes de consumidores

    ativos em meio a uma populao na faixa de 170 milhes de habitantes (Censo

    IBGE 2000). At a primeira metade da dcada de 90, havia analistas que

    defendiam investimentos no pas alegando que, mesmo sem clima para

    planejamentos e dependendo de espasmos de consumo, sua economia afinal

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    crescia. De fato, mas pouqussimos empreendedores aceitavam tocar projetos

    diante de tamanha incerteza. Hoje em dia, em contraste, vrios so os anncios

    de novos plos industriais e fbricas.

    O terreno reconhecido como frtil e confivel a ponto de o Brasil

    despontar desde ento como zona estvel e emergente de grande porte e com

    infra-estrutura construda, alm de carro-chefe de um bloco comercial em

    maturao o Mercosul. Pelos dados oficiais, os investimentos estrangeiros

    diretos no pas aumentaram de US$ 2,2 bilhes em 1994 para US$ 31 bilhes em

    2000, apenas a indstria automobilstica respondeu por um aporte oficialmente de

    US$12 bilhes em 2000.

    Das 500 maiores empresas multinacionais, 400 j desembarcaram

    no Brasil. Da porque o Brasil de hoje coleciona ttulos como o terceiro mercado

    mundial de refrigerantes, o quarto de medicamentos e est entre os seis primeiros

    em artigos de higiene e beleza. Outra guinada instaurada pela equao

    estabilidade/investimentos o processo em andamento acelerado de

    descentralizao industrial. A produo brasileira de manufaturados era

    determinada basicamente pelo parque do Estado de So Paulo, na regio

    sudeste.

    Os reflexos dessa ebulio sobre a cadeia do plstico foram

    instantneos. Do ponto de vista numrico, fala por si o consumo aparente de

    resinas no Brasil: de 1.370 milho de toneladas estimadas em 1992, ele j

    rondava 3.850 milhes oito anos depois.

    A tiracolo, o consumo per capita decolou de 9,3 quilos de

    termoplsticos em 1992 para 30 quilos em 2000. Do ponto de vista cultural, o

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    quando s voltas com excedente domstico, pela de uma indstria com escala e

    custos suficientes para qualific-la como participante regular de um mercado

    global, onde o Brasil j larga com a vantagem de abrigar o maior parque da

    segunda gerao na Amrica Latina.

    O processo encaminhado de flexibilizao regulatria do setor do

    petrleo integrar a Petrobras a uma modelagem mundial j apalpada pela

    segunda gerao brasileira. Ou seja, a concentrao de participantes em um

    contingente mais enxuto de grandes produtores, resultantes das junes de foras

    menores e que, em parceria com a Petrobrs, tero como ampliar seu grau de

    integrao vertical investindo no refino de petrleo.

    Fortalecida nas dcadas da economia fechada, a petroqumica

    brasileira foi originalmente talhada para suprir a demanda interna de resinas. No

    processo de reestruturao hoje em curso, os movimentos so balizados por uma

    concepo de mercado que extrapola as fronteiras domsticas, sendo norteados

    pela realidade dos preos internacionais e por uma atuao extensiva a todo o

    Cone Sul.

    Alm de novas fbricas e saltos nas escalas, a cobertura do bloco

    comercial (MERCOSUL) influi nos investimentos em logstica hoje desembolsados

    pela petroqumica brasileira. A disputa regional vem ativando a abertura de

    estoques estratgicos ao longo da regio sul e incrementa a procura de solues

    para diminuir ou contornar custos porturios e de frete. Efeito concreto desse

    esforo no mercado brasileiro a escalada gradativa da entrega de resinas a

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    granel para usurios ainda aferrados, em sua maioria, ao sistema menos

    mecanizado de sacaria.

    A nova realidade tambm cala fundo no setor brasileiro de bens de

    capital para plstico. Ele oficialmente dimensionado em mais de 90 indstrias

    englobando os segmentos de mquinas bsicas, perifricos e equipamentos

    auxiliares. A intensidade das mudanas aceleradas no cenrio j aflora nas

    varreduras do mercado. Pelo balano de 1996, as vendas de mquinas nacionais

    somaram 2.500 unidades, saltando a 3500 em 2000. No mesmo perodo, o

    movimento dos equipamentos importados cresceu da faixa de 400 para

    aproximadamente 1000 em 2000. No plano dos valores, as vendas totais de

    maquinrio passaram de U$ 515 milhes em 1996, chegando prximo de U$ 1

    bilho em 2000.

    Esses indicadores deixam implcita a segunda onda dos efeitos

    provocados pela abertura e estabilidade econmica no setor de bens de capital.

    Na primeira fase, a indstria nacional comeou a digerir as importaes

    concorrentes e, em compensao, ganhou com o livre mercado acesso a

    componentes melhores e/ou mais acessveis no exterior para incorporar aos seus

    equipamentos, caso de elementos da automao e hidrulica. Mais frente, esse

    processo suscitou nos fornecedores locais uma reavaliao de seu foco.

    Na prtica, passaram em regra a centrar esforos nas faixas mais

    vendidas de suas mquinas, em regra modelos menores e mdios exibindo

    tecnologias consolidadas, e deixaram s importaes os espaos restantes,

    referentes a linhas maiores e/ou de concepo complexa.

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    Essa gama de equipamentos tem tomado vulto no Brasil com a

    proliferao de representaes das grandes marcas mundiais de equipamentos,

    dotadas de uma estrutura de apoio tecno-comercial at ento indita no Brasil. A

    segunda onda de mudanas vem se avolumando, em essncia, pela conjuno de

    dois fatores: o prosseguimento da estabilidade e abertura combinado com a

    globalizao do mercado interno. De um lado, subsidirias e coligadas no pas de

    grandes fabricantes internacionais passaram a confrontar a montagem de linhas

    no Brasil com os custos internacionais de suas corporaes para os mesmos

    modelos, decidindo por esse parmetro a convenincia de importar ou construir

    (parcial ou totalmente) equipamentos no pas, tenham ou no similares locais.

    Do lado das indstrias de mquinas nacionais, a segunda onda de

    transformaes intensificou aes como a extrema racionalizao de custos, no

    patamar das importaes concorrentes. Uma das solues bem vistas, introduzida

    em 1998 pela fornecedora de extrusoras para perfis Imacom, segue a conduta

    internacional no reduto de mquinas bsicas. Ou seja, a empresa assume sua

    vocao de montadora de equipamentos, terceirizando todas as etapas da

    produo que no digam respeito a essa atividade.

    Em decorrncia, essa estratgia de horizontalizao vem

    gradualmente contribuindo para elevar o nvel de especializao das empresas

    prestadoras de tais servios. No caso da Imacom, as reas terceirizadas

    ensejaram a constituio de trs companhias, por sinal alojadas no mesmo

    complexo e geridas por funcionrios que passaram a acionistas delas.

    O alvo desse rearranjo a fundo em matrias-primas e bens de capital

    tambm acusa correes significativas em sua rota. As mudanas no varejo de

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    resinas se estendem ao prprio perfil do transformador de menor porte. Seu nvel

    de consumo de matrias-primas cresceu a ponto de tornar-se equivalente ao de

    um transformador mediano do Brasil dos anos 80.

    Alm disso, o contingente de novos empresrios no chega mais s

    cegas ao mercado, estando familiarizado com o funcionamento da cadeia e com a

    imagem do transformador como prestador de servios. Essa viso atualizada tem

    sido fortalecida, inclusive, pelo bem-sucedido esforo do plo petroqumico do Sul

    j seguido pelo plo do Nordeste para estimular novos investimentos na

    transformao em sua rea de influncia. Alm de acenar com benefcios fiscais,

    o trabalho abrange a informao aos interessados a respeito de custos e

    perpectivas de cada segmento de moldagem e diagnsticos realistas inditos no

    gnero no pas a respeito da competitividade da indstria transformadora em

    cada Estado da regio visada.

    A reformulao do varejo e a competitividade perseguida pela

    petroqumica brasileira tambm aceleram a entrada do segmento de distribuio

    de resinas no figurino global. Afinal, devido tecnologia e escala, a petroqumica

    do Brasil caminha a curto prazo para um modelo de menos produtores. Isso

    decerto far com que o nmero de distribuidores caia tambm, restringindo-se s

    empresas de grande porte.

    Globalizao e abertura do mercado familiarizaram o Brasil com as

    tecnologias adiantadas da moldagem de polmeros. Alm da importao facilitada

    de mquinas e materiais de ponta, como resinas de metalocenos, a atualizao

    impelida pelo desembarque crescente de transformadores internacionais, atravs

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    da montagem de empreendimentos por conta prpria ou da juno de foras ou

    incorporao de fabricantes de alcance domstico.

    O regime automotriz brasileiro acelerou o processo, atraindo a nata

    dos transformadores da rede mundial de suprimentos das montadoras. Esse

    modelo de atendimento em escala global vem se desdobrando por mercados de

    massa de embalagens sopradas e tampas, caso de cosmticos, detergentes e

    laticnios, e j comeou a garimpar um dos veios mais promissores: o

    abastecimento de componentes para o sistema privatizado de telefonia. Essa

    concorrncia tambm age como combustvel para aguar a competitividade de

    diversos transformadores nacionais.

    Tais demonstraes de qualificao e o espao para crescer no

    Brasil vm acordando transformadores e at mesmo fundos de investimentos

    internacionais para participarem do controle de indstrias como Dixie Toga, a

    fornecedora de filmes Parnaplast ou a Waltap, voltada para chapas tcnicas. Por

    sua vez, o Bradesco, o maior banco brasileiro, ingressou em 1998 no quadro de

    acionistas da transformadora de descartveis Brasholanda, ampliando assim uma

    presena na terceira gerao que j inclua a participao na Tigre, corporao

    nacional cotada entre os maiores fabricantes mundiais de tubos e conexes de

    PVC. Tigre, Dixie Toga e Metagal, por sinal, encabeam a primeira fornada de

    investidores da transformao brasileira no Mercosul. Operando fbricas na

    Argentina, eles do prova de uma viso do mercado que extrapolou de um pas

    para uma regio.

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    O Setor de Plsticos tem se mostrado como sendo um segmento

    que possui nveis de potencialidade para o progresso. Comparando-o com o de

    outros materiais um dos que apresenta maior volume de novas aplicaes,

    tendendo a substituir componentes para baratear custos e melhorar o

    desempenho, bem como a qualidade. Esta tendncia faz vislumbrar um horizonte

    promissor se o seu consumo per capita for comparado com o de pases

    desenvolvidos.

    A globalizao e abertura do mercado familiarizaram o Brasil com as

    tecnologias adiantadas da moldagem de polmeros. Alm da importao facilitada

    de mquinas e materiais de ponta, como resinas de metalocenos, a atualizao

    impelida pelo desembarque crescente de transformadores internacionais, atravs

    da montagem de empreendimentos por conta prpria ou da juno de foras ou

    incorporao de fabricantes de alcance domstico.

    Este cenrio tem exigido que todos os integrantes da cadeia

    mantenham-se atualizados em todos os processos no campo tecnolgico pleno,

    suprindo todos os fatores com recursos altamente inovadores para que o ramo da

    atividade seja competitivo, e por conseqncia, apresente o desenvolvimento

    oportunizado.

    Embora Santa Catarina, com suas caractersticas de pioneiro na

    transformao de plsticos, venha apresentando um desenvolvimento de

    destaque, acredita-se que este fato pode tornar-se mais efetivo caso no existam

    interferncias de gargalos neste setor.

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    Este relatrio apresenta os resultados do estudo realizado no Setor

    Plstico, mais especificamente Embalagem, como parte do Plano para

    Desenvolvimento e Aplicao de Diagnstico para Identificao de Gargalos para

    a Competitividade, realizado em 18 cadeias produtivas do Estado de Santa

    Catarina para as quais sero elaboradas propostas de aes prioritrias, com o

    envolvimento dos atores no processo, visando eliminao dos gargalos

    identificados.

    Cadeia Produtiva pode ser entendida como a rede de inter-

    relaes entre os vrios atores de um sistema industrial que permite aidentificao do fluxo de bens e servios atravs dos setores diretamente

    envolvidos, desde as fontes de matria-prima at o consumidor final do

    produto objeto de estudo.

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    A Cadeia Produtiva do Setor Plstico / Embalagem composta por:

    fornecedores de insumos bsicos; indstrias de plstico / embalagem; clientes;

    distribuidores; (5) varejistas; e (6) consumidor final.

    Os dois principais insumos da indstria de plstico / embalagem so: matria-

    prima e equipamentos / acessrios.

    O consumo aparente de resinas no Brasil saltou da faixa de 1,5

    milho de toneladas, na primeira metade da dcada de 90, para atuais 3 milhes.

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    Entre os termoplsticos commodities, a ascenso recorde coube a polipropileno

    (PP), a tiracolo em especial da demanda de autopeas injetadas. Na raia dos

    plsticos de engenharia, a evoluo mais dramtica foi protagonizada por

    polietileno tereftalato (PET). Excitado pelo boom dos carbonatados no pas, eleito

    o terceiro mercado mundial no gnero.

    A petroqumica brasileira, auto-suficiente em commodities e nos

    plsticos de engenharia consolidados, reagia aos espasmos do consumo no

    passado brandindo promessas veementes de ampliar sua capacidade. Os projetos

    terminavam invariavelmente engavetados por uma economia hiper-inflacionada e

    de crescimento eloquente, mas errtico, podando assim os investimentos em

    longo prazo. Tranquilizada pela estabilidade desfrutada a partir de 1994 e diante

    do alargamento do mercado, devido melhora do poder aquisitivo das camadas

    mais pobres, a indstria de resinas imergiu num processo de reestruturao,

    tornando-se mais integrada e competitiva em custos, e engatilhou metas de

    crescimento sem paralelo em cerca de 40 anos de atividade no pas.

    Este ciclo de investimentos sobressaiu-se tambm por ser o primeiro

    comandado pelo acionista privado, uma vez que a petroqumica foi um dos

    primeiros setores privatizados no Brasil. A petrolfera estatal Petrobrs, nica fonte

    local de nafta e antes soberana na segunda gerao, teve sua participao em

    termoplsticos praticamente restrita condio de acionista sem maior poder

    decisrio nas centrais.

    O ponto de partida para a profuso de projetos pretendidos pela

    segunda gerao est, basicamente, nos planos j encaminhados nas trs

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    centrais. Em So Paulo, o maior centro de consumo nacional, detentor de 60% do

    movimento nacional de todas as resinas, fica o mais antigo plo do pas. Sua

    central de matrias-primas, a Petroqumica Unio, partiu em 1971 e, em sua

    estratgia mais imediata, voltou-se para elevar de 360.000 para 460.000 toneladas

    anuais o seu potencial de eteno.

    Investidas desse calibre e o consenso em torno da viso de que,

    alm do crescimento regular previsto sob moeda estvel, o pas afigura-se um

    mercado longe de estar saturado em qualquer front, agem como catalisadores

    para os planos da petroqumica brasileira, bastante focados em racionalizao de

    custos e diversificao do mix. No momento, o reduto de termoplsticos bsicos

    alinha, em regra, monoprodutoras de capacidade mediana e tecnologias para

    grandes commodities ainda em atividade na esfera internacional.

    Em polietileno de baixa densidade (PEBD), por exemplo, a

    capacidade anual ronda 740.000 toneladas repartida entre quatro unidades. No

    plo gacho, a planta da Petroqumica Triunfo, licenciada da Atochem; na Bahia, a

    da Politeno opera por processo da Sumitomo; em So Paulo, a fbrica da Union

    Carbide segue tecnologia do grupo e a da Poliolefinas produz pelo sistema da ICI

    (Quantum). Quanto a polietileno de alta densidade (PEAD), o pas rene

    condies de fornecer na faixa de 600.000 toneladas.

    Esse potencial respaldado, no plo paulista, pela unidade da

    Solvay licenciada de sua corporao; no plo do Sul, pela planta da Ipiranga

    Petroqumica detentora de tecnologia da Hoechst; e na Bahia pelas plantas da

    Poliolefinas (licenciada da Carbide) e da Politeno (licenciada da Du Pont Canad).

    Essas duas ltimas unidades, por sinal, constituem plantas swing e tambm

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    repartem entre si o fornecimento no pas de polietileno de baixa densidade linear

    (PEBDL), totalizando capacidade estimada em 160.000 toneladas da resina ao

    ano.

    No terreno de PP, o potencial brasileiro arredondado em 730.000

    toneladas/ano a cargo de cinco plantas divididas entre dois produtores. Ao Sul, a

    OPP Petroqumica opera duas unidades licenciadas da Himont (hoje Montell),

    sendo a mais recente concebida pelo processo Spheripol. Por seu turno, a

    Polibrasil licenciada da ICI em sua unidade na Bahia, ao passo que a tecnologia

    repassada pela acionista Shell (hoje Montell) foi incorporada s fbricas em So

    Paulo e no Rio, esta operando pelo sistema Lipp Shac.

    O Brasil tambm o maior fabricante latino-americano de policloreto

    de vinila (PVC), com capacidade anual na faixa de 680.000 toneladas. Com trs

    fbricas (duas no Nordeste e uma em So Paulo), a Trikem (antiga CPC),

    reconhecida como oitava fora mundial no polmero, licenciada das tecnologias

    Nissho-Iwai e B.F. Goodrich. Por seu turno, montada no plo paulista, a fbrica da

    subsidiria da Solvay segue a tecnologia de sua companhia.

    O cerco s commodities fecha com poliestireno (PS), para o que o

    Brasil exibe potencial na casa de 249.000 toneladas/ano concentradas na esfera

    do plo de So Paulo. Assim que a unidade da EDN roda com tecnologia Dow /

    Foster Grants, ao passo que a planta da CBE licenciada da Monsanto e, por fim,

    a da Proquigel se apresenta como possuidora de tecnologia prpria. No mbito do

    polmero expansvel (EPS), a capacidade brasileira projetada no patamar de

    19.000 toneladas, com base nas plantas da Basf, Tupy e Resinor.

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    Em relao aos plsticos de engenharia, o destaque entre as

    capacidades cabe a PET grau garrafa , com 100.000 toneladas ao ano. O maior

    fabricante a Rhodia-ster, cuja fbrica no Estado de Minas Gerais combina a

    tecnologia de polimerizao da Rhne-Poulenc com a etapa de policondensao

    do estado slido licenciada da Beuler. Por seu turno, a planta do polister

    comandada pela Fibra na Bahia opera sob processo da ICI. J a unidade da

    Hoechst em So Paulo produz PET por processo patenteado pelo mesmo grupo.

    No compartimento das poliamidas (PA), a Rhodia comparece em

    So Paulo como nica fonte de PA 6.6 do pas, material incluso no potencial de

    polmeros base nilon da companhia, situado em 75.000 toneladas anuais. Por

    sua vez, a capacidade de PA 6 est assentada no mesmo Estado, totalizando

    cerca de 10.000 toneladas ao ano fracionadas entre as unidades da Hoechst,

    Mazzaferro e Petronyl.

    O rol dos plsticos de engenharia fornecidos pelo Brasil fecha com

    acrilonitrila butadieno estireno (ABS) / acrilonitrila estireno (SAN). A capacidade

    nacional da resina projetada na faixa de 62.000 toneladas ao ano, providas pela

    fbrica da CPB em Camaari, licenciada da Borg Warner, e pela unidade da

    Nitriflex, no Rio, com tecnologia da Japan Synthetic Rubber.

    Formada nos anos 50, a indstria brasileira de mquinas para

    plstico vem passando, mais de quarenta anos depois, pela sua transfigurao

    mais radical.

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    O convvio com a concorrncia internacional, os reflexos da

    globalizao da economia e a conseqente corrida pela produtividade - a nica via

    para o lucro na atividade produtiva -, tm conferido a cerca de 160 fabricantes

    locais de equipamentos bsicos, perifricos e agregados uma percepo mais

    realista de sua vocao.

    Pelo consenso do ramo, o setor nacional tem seu poder de fogo

    assentado em especial em linhas de porte menor e mediano, de perfil

    mundialmente consolidado. Para as tecnologias mais complexas e modelos

    maiores, os prprios fabricantes locais engrossaram o rol de representantes de

    equipamentos do exterior. Desfrutam, assim, algo da abertura para bens de capital

    ao mesmo tempo em que incrementam seu grau de atualizao.

    Entre as mquinas trazidas sob a economia estabilizada, tomam

    corpo as injetoras sem colunas para uso geral, as sries especficas para CD's ou

    autopeas como painis e pra-choques, alm de sistemas de injeo / sopro de

    pr-formas de polietileno tereftalato (PET) ou linhas para a extruso de placas de

    materiais nobres como copolisteres, policarbonato (PC) e polister extrusado e

    expandido (XPS).

    As mquinas nacionais respondem por 90% de um parque onde

    cerca de 5.000 transformadores operam com um contingente projetado em 45.000

    mquinas bsicas. Mesmo com o acesso facilitado s importaes, o mercado

    prossegue atrelado s linhas domsticas em razo da evoluo do atendimento

    ps-venda, inclusa assistncia on-line, e da competitividade das mquinas em seu

    gnero.

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    Neste ponto, um exemplo vem dos fabricantes que passaram a

    importar componentes de ponta ou mais acessveis que similares locais, numa

    gama que se estende de moldes pesados e comandos como novos CLP's

    (controle lgico programvel) ou sistemas de gerenciamento central at partes da

    hidrulica, cabeotes de coextruso, agregados como medidores eletrnicos da

    espessura de filmes ou perifricos como os robs manipuladores de peas.

    Outro indcio no mesmo sentido: o cordo de alianas tecno-

    comerciais tricotadas pelas principais indstrias nacionais com grandes nomes do

    setor plstico mundial. Dessa forma, um quadro expressivo de fabricantes de

    perifricos e mquinas bsicas tambm se dedica nacionalizao de

    determinados equipamentos em linha no exterior quando os custos internos

    mostram-se preo para as cotaes mundiais.

    Na via oposta, o Brasil constitui um dos mercados que pesaram para

    cimentar como comercialmente vivel a produo, inclusive por subsidirias de

    grupos mundiais, de mquinas despojadas de determinados recursos de livre

    trnsito na transformao europia, mas tidos como suprfluos e onerosos para o

    preo do equipamento pelos transformadores de pases em desenvolvimento. A

    partir dessa nfase em modelos simplificados e de boa produtividade, os

    fabricantes brasileiros tm reservado s exportaes 10% em mdia da sua

    produo, num movimento puxado pela Amrica Latina, o que tambm se justifica

    pela vantagem logstica.

    I . 2.2 INDSTRIAS DE PLSTICO / EMBALAGEM

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    A Indstria de Transformao de Produtos Plsticos de Santa

    Catarina caracterizada pela concentrao de sua atividade em trs principais

    segmentos de mercado e processos. O maior deles o de que se

    subdivide em alimentcias ou no, principalmente produzidas pelo processo de

    extruso de filmes monocamada.

    O segundo em tamanho e representatividade o de

    que, traduzido em nmeros, representa 28,3% do consumo de

    matrias-primas do Estado, alicerado principalmente pela transformao de PVC

    em tubos e conexes.

    O terceiro em importncia o segmento de

    principalmente copos, pratos e talheres produzidos pelo processo de

    termoformagem de lminas de OS extrusadas. Representa 13,7% do consumo de

    resinas termoplsticas no Estado e, localizadas principalmente na regio de

    Cricima, onde forma o maior plo de produo de descartveis do Brasil.

    Um total de 226 empresas compe a Indstria de Transformao de

    Produtos Plsticos do Estado de Santa Catarina, sendo 199 dessas empresas

    transformadoras de resinas termoplsticas e 23 empresas convertedoras. Outras 4

    empresas operam em outros setores, mas verticalizam sua produo de

    embalagens e insumos plsticos.

    Em termos de matrias-primas, as 466,4 mil toneladas

    transformadas nas 203 empresas significam mais de 2.300 toneladas ao ano por

    empresa, ou seja, cada uma consome por ms quase 200 toneladas. um

    nmero expressivo, principalmente se comparado mdia da indstria brasileira,

    que consome pouco mais de 50 toneladas por empresa ao ms. Na mdia, Santa

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    Catarina possui ento empresas quatro vezes maiores em termos de matrias-

    primas transformadas e trs vezes maiores em termos de funcionrios que a

    mdia do setor de transformao de produtos plsticos brasileiro.

    No contexto regional, em comparao aos Estados da Regio Sul do

    Brasil, as empresas de Santa Catarina detm 45,3% do consumo de resinas

    termoplsticas, produzem 48,8% do valor dos produtos e empregam 40,0% dos

    funcionrios.

    Mais do que um crescimento em termos de consumo de materiais,

    produtividade e faturamento, o mercado de experimentou nesse

    perodo um crescimento significativo no valor agregado dos produtos, que se

    refletiu sobre sua qualidade e tecnologias adicionadas, tornando-os mais caros em

    mais de 44%, descontada a inflao.

    A regio Norte onde se concentram mais empresas, 34,2%, que

    consomem a maior fatia dos materiais transformados no Estado, 35,6%, e onde se

    concentram as maiores parte dos empregos, 41,4%.

    A regio Sul vem em segundo lugar, responsvel pela transformao

    de 28,4% das matrias-primas, concentrando 18,1% das empresas e empregando

    26,2% dos funcionrios do Estado.

    No Vale do Itaja, regio de Blumenau, esto concentradas

    empresas de porte relativamente menor, pois numericamente somam 22,1% das

    empresas, que por outro lado consomem 10,9% das matrias-primas e empregam

    12,0% dos funcionrios.

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    No total das resinas, Santa Catarina aumentou sua participao no

    consumo nacional, de 10,4% do Brasil em 1995 para 12,3% em 1999, mostrando

    o vigor de suas empresas, que no param de crescer.

    2.3 CLIENTES

    Esta parte da cadeia produtiva do setor plstico embalagem

    composta principalmente de trs tipos de indstria, as quais compreendem:

    indstrias alimentcias, indstrias farmacuticas e indstrias qumicas (materiais

    de limpeza).

    Cada um destes tipos de clientes possui caractersticas prprias

    exigindo das indstrias de embalagens um tratamento diferenciado, ou seja,

    procurando atender aos requisitos exigidos, no somente, pelos clientes mas

    tambm por legislao especfica.

    2.4 DISTRIBUIDORES

    Esta parte da cadeia produtiva do setor plstico embalagem

    composta principalmente por grandes atacadistas e varejistas, os quais colocam

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    os produtos do setor ao alcance do consumidor final. Algumas indstrias atuam

    elas prprias como distribuidoras de seus produtos.

    2.5 CONSUMIDOR FINAL

    O consumidor final a sociedade, podendo ser vista tambm como

    beneficiria. Apesar de consumir vrios produtos do setor indiretamente, acaba

    sendo beneficiada atravs do barateamento e praticidade de produtos que utilizam

    este tipo de embalagem.

    3. METODOLOGIA UTILIZADA

    A metodologia para Identificao dos Gargalos para

    Competitividade das Cadeias Produtivas de Santa Catarina contempla as

    seguintes etapas:

    Levantamento de informaes atravs de pesquisa bibliogrfica;

    Levantamento de Informaes atravs de entrevistas;

    Relatrio contendo o diagnstico;

    Workshop com empresrios para validao do diagnstico e priorizao

    das questes;

    Contato com os potenciais provedores de solues;

    Workshop para apresentao de propostas; e

    Viabilizao de aes para eliminao dos gargalos do setor.

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    Num primeiro momento realizou-se uma pesquisa bibliogrfica com a

    finalidade de caracterizar o setor a ser estudado.

    Dentre as indstrias do setor, identificadas junto a FIESC, foram

    selecionadas seis (04) empresas para a realizao de entrevistas com os

    empresrios.

    As entrevistas foram realizadas mediante o agendamento de datas,

    previamente definidas, atravs da CERTI.

    Essas entrevistas basearam-se em um questionrio estruturado

    (modelo anexo) onde foram contempladas questes relativas aos seguintes

    fatores empresariais: marketing / clientes; gesto estratgica; gesto financeira;

    gesto da qualidade; gesto humana; gesto da informao; processos

    produtivos; processos de inovao e logstica. Foram contemplados tambm

    fatores sistmicos tais como: tecnolgicos; ambientais / ecolgicos; legais; e infra-

    estrutura.

    4. CONCLUSO

    Nas ltimas dcadas tm-se observado um turbulento processo

    de mudanas nas empresas que reflexo e reflete as transformaes

    econmicas, tecnolgicas, financeiras e sociais do mundo atual. Os impactos

    do macroambiente sobre a dinmica empresarial alteram os mercados

    (mesoeconomia) e geram mudanas nas organizaes (microeconomia).

    Compreender estas mutaes requer uma complexa formao que

    entrose a teoria e a prtica empresarial. Uma macroeconomia slida depende

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    de uma mesoeconomia slida assegurando a articulao entre a macro e a

    microeconomia. Os problemas centrais da mesoeconomia so os mercados

    inexistentes ou incompletos, as imperfeies nos mercados existentes, assim

    como o relacionamento entre o funcionamento dos mercados e o conjunto das

    instituies formais e informais nas quais esto enquadrados.

    Quando se trata de assuntos polticos, sociais, econmicos ou de

    negcios - muito difcil e sinuoso o caminho na tentativa de se antever o futuro.

    Mas possvel e proveitoso, identificar os principais acontecimentos do passado

    que tero efeitos previsveis nos prximos anos. possvel, em outras palavras,

    identificar e se preparar para o futuro que j aconteceu.

    Atualmente, tm-se a concepo de que as empresas no so auto-

    suficientes e no existem isoladas, pois so um sistema aberto, e funcionam

    dentro de um contexto, do qual dependem para sobreviver e crescer, tendo como

    caractersticas a sua multiplicidade de variveis e foras que atuam provocando,

    entre outros fatos, mudanas e turbulncias.

    Assim sendo, o desenrolar dos negcios das empresas dependem

    das variveis e das foras que predominam em seu contexto de atuao, sendo

    elas provocadoras de situaes de imprevisibilidade e de incerteza, justamente

    por estarem em constantes modificaes.

    Consequentemente, adequado e pertinente que as empresas

    conheam o ambiente no qual esto inseridas, para que possam ter condies de

    identificar os elementos que a influenciam, assim, fortalecendo os aspectos que

    lhe so favorveis e contornando ou adaptando os que lhe so desfavorveis, no

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    permitindo que esses venham a afetar negativamente sua estrutura como um

    todo.

    Contudo, as concepes administrativas para esta rea, nem sempre

    foram estas. A Escola Clssica de Organizao e de Administrao tinha as

    organizaes humanas como sistemas fechados, ou seja, aqueles que no

    transacionam com o meio ambiente, enfatizando demasiadamente os princpios

    referentes ao funcionamento interno das organizaes.

    Dessa forma, devido estabilidade da poca, no ocorria o

    desenvolvimento e, consequentemente, a compreenso de processos de

    interao com o meio, os quais, sabe-se, so essenciais ao funcionamento de

    toda organizao.

    Nos dias de hoje onde competitividade, mudana, imprevisibilidade e

    incerteza so os desafios bsicos para as empresas, estabilidade um conceito

    que no est inserido no cotidiano da maioria das organizaes.

    Porm, na busca da inovao fundamental a empresa conhecer

    seus pontos fortes e fracos, assim como, as tendncias do seu ambiente, tanto em

    seu sentido micro, o qual composto por foras prximas empresa que afetam

    sua habilidade para servir a seus clientes, como no seu sentido macro, composto

    por foras sociais maiores que afetam todo o seu microambiente.

    O impacto do macroambiente est correlacionado com a capacidade

    da organizao em interpretar os efeitos das mudanas do ambiente, adaptar

    rapidamente sua infra-estrutura de trabalho e a capacitao da sua fora de

    trabalho para enfrentar as demandas de transformaes. Consequentemente,

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    importante que a empresa perceba as tendncias do ambiente que iro direcionar

    as decises em nvel institucional, estratgico e operacional.

    Todas as empresas, independentemente do seu estgio de

    desenvolvimento, da natureza do seu negcio ou das caractersticas do mercado

    onde atua, so expostas, em maior ou menor grau, a algumas realidades

    inevitveis. cada vez mais forte a presso e a influncia das foras do ambiente

    externo na vida das organizaes. Esse ambiente, alm de suas ambiguidades e

    contradies, apresenta-se, surpreendentemente imprevisvel e em processo

    contnuo de transformaes.

    Mudanas que superam a imaginao humana, exigindo das

    instituies um esforo contnuo no sentido de antecipadamente, tentar prever

    futuras tendncias, preparar-se e equipar-se para aceitar e compreender essas

    transformaes que desafiam o seu cotidiano.

    O setor de plsticos / embalagens, assim como os demais, deve

    analisar as oportunidades e ameaas, bem como todas as influncias causadas

    pelas tendncias do macroambiente.

    tecnologia o conhecimento de como fazer as coisas

    para alcanar objetivos humanos, podendo ser considerada como uma das

    variveis de maior relevncia dentro do no contexto ambiental, em funo de sua

    profunda influncia e do forte impacto que exerce sobre as empresas, em sua

    administrao e, mais diretamente, em suas operaes. Tecnologia, pode ser

    definida como um conjunto de equipamentos, instalaes e mquinas, assim

    como, de conhecimentos e habilidades, necessrios para se obter o

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    produto/servio em condies de competitividade, em termos de quantidade,

    custo, adequao ao cliente, etc, fazendo referncia a todos os meios atravs dos

    quais a organizao gera os seus produtos e servios e administra suas

    operaes. Neste novo milnio, a tecnologia, ser um forte referencial de

    mudana, exercendo influncia direta sobre valores e estratgias empresariais,

    indicando-se como fator diretamente responsvel pelas transformaes, que

    ganharo velocidades progressivamente maiores, podendo constituir-se em

    oportunidades ou ameaas a todas as organizaes.

    o ambiente econmico constitudo, basicamente, por

    fatores que afetam o poder de compra e padres de despesas do pblico

    consumidor. O poder aquisitivo existente em uma economia depende diretamente

    da renda atual, preos, poupanas, emprstimos, disponibilidades de crdito e

    taxas de mercado,consequentemente, mudanas em variveis econmicas

    relevantes, tem grande impacto mercadolgico.

    as variveis polticas-legais decorrem das diretrizes e

    critrios de deciso, adotadas pelo governo em nvel federal, estadual e municipal,

    assim como, por governos estrangeiros, quando estas decises exercem

    influncia sobre as atividades da empresa. Estas variveis incluem o clima poltico

    e ideolgico geral que o governo pode criar e a estabilidade ou instabilidade

    poltica e institucional do pas em geral, uma vez que estes fatores exercem

    influncia no comportamento das empresas, assim sendo, afetam fortemente as

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    decises de marketing das organizaes, pois so compostos por leis, rgos

    governamentais e grupos de presso que influenciam e limitam vrias

    organizaes e indivduos em sociedade.

    neste ambiente, primeiramente, relevante salientar

    que os valores mais importantes de uma sociedade so expressos na viso que

    as prprias pessoas tem de si mesmas e dos outros, das organizaes, da

    sociedade, da natureza e do prprio universo como um todo. As pessoas variam

    na nfase que do a si prprias a aos demais. Muitas buscam a realizao

    pessoal por meio de uma religio, de carreira profissional, de consumo, dentre

    outras.A sociedade composta por instituies e foras que afetam seus valores,

    percepes, preferncias e, conseqentemente, seu comportamento. Embora os

    valores bsicos das pessoas geralmente serem persistentes, mudanas scio-

    culturais ocorrem, cabendo s empresas ficarem atentas a estas mudanas, na

    inteno de prever e visualizar novas oportunidades ou ameaas.

    demografia, tudo que diz respeito s caractersticas

    da populao, seu crescimento, raa, religio, distribuio geogrfica, distribuio

    por sexo e idade. Partindo do princpio de que as pessoas so os representantes

    do mercado, extremamente relevante que se faa uma anlise deste ambiente,

    com a inteno de identificar o tamanho e a taxa de crescimento da populao, a

    distribuio etria e composto tnico, nveis educacionais, padres de moradia,

    caractersticas e movimentos regionais. relevante salientar fatores que

    evidenciam, com fortes indcios, que nas prximas dcadas, a varivel de grande

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    influncia sobre a vida das empresas na ausncia de guerras, pragas ou

    catstrofes naturais no ser a economia ou a tecnologia, mas a demografia.

    Microambiente o meio especfico da empresa. Consiste nos

    agentes do ambiente imediatos da empresa. So instituies, grupos e indivduos

    que influenciam diretamente no desempenho das organizaes nele inseridas,

    pois desses grupos que dependem a eficcia de suas atuaes.

    Tambm conhecido como ambiente de tarefa, pois nele que as

    organizaes desenvolvem suas atividades e estabelecem seus domnios.

    insuficiente que as empresas focalizem suas atenes somente

    nas tendncias observadas no Ambiente Geral no qual esto inseridas.

    Oportunidades e ameaas tambm existem no microambiente da empresa, o qual

    constitui o seu cenrio de operaes, o ambiente dentro do qual as empresas

    operam para executar o tipo de atividade escolhida.

    relevante e necessrio que as empresas conheam as variveis

    microambientais, a fim de que possam avaliar o seu impacto no relacionamento da

    empresa com o seu mercado-alvo.

    Dessa forma, a partir da anlise das oportunidades e ameaas que o

    microambiente oferece e impe, adequar-se da melhor forma possvel, na

    inteno de atender aos anseios de seu pblico.

    Constituem o microambiente os fornecedores, os intermedirios, os

    concorrentes, os clientes e os pblicos das organizaes, inseridos num

    determinado setor.

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    Basicamente so organizaes, entidades ou pessoas que

    proporcionam recursos, receitas, financiamentos, materiais, servios

    especializados e parcerias para as empresas, sendo os responsveis pelas

    entradas e pelos insumos que fazem os sistemas funcionarem, atravs da

    produo de seus bens e servios. A imagem de uma empresa, bem como o seu

    volume de vendas pode ser fortemente afetada pela escolha de seus

    fornecedores, j que esses so os responsveis pela disponibilizao dos

    recursos necessrios produo de seus bens e servios. Assim, os fornecedores

    podem constituir-se em ameaas ou oportunidades para as empresas, revelando-

    se em pontos fracos ou fortes das mesmas.

    Conceitualmente mercadologia diz que, para ser bem sucedida,

    uma empresa deve satisfazer as necessidades e desejos dos consumidores

    melhor que seus concorrentes. Assim sendo, a empresa deve fazer mais que

    simplesmente adaptar-se s necessidades dos consumidores, ela tambm deve

    estar atenta s estratgias dos concorrentes que esto servindo ao mesmo

    pblico-alvo. Para tal, uma empresa no deve somente preocupar-se em adequar

    suas estratgias s necessidades dos consumidores, suas estratgias podero

    utilizar-se tambm, da anlise do posicionamento de cada um de seus

    concorrentes, de modo a focalizar os pontos fracos e fortes dos mesmos e, com

    isso, evitar a perda de fatias de mercado, e, conquistar, quando possvel, clientes

    da concorrncia. Entende-se por concorrentes as empresas que disputam entre si,

    tanto o mercado onde esto inseridas, ou seja, os clientes, como tambm os

    recursos materiais, humanos e financeiros. Dessa forma, a concorrncia, seja ela

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    direta ou indireta, oferece oportunidades e impe ameaas, s quais deve-se estar

    sempre atento para que os clientes atuais mantenham-se satisfeitos e para que

    novos clientes sejam conquistados.

    intermedirios de Mercado so organizaes que ajudam a

    empresa a promover, vender e distribuir seus produtos para os compradores finais.

    Incluem intermedirios, firmas de distribuio fsica, agncias de servio de

    marketing e agentes financeiros.

    podemos definir clientes como sendo indivduos que recebem os

    resultados do processo produtivo e do qual as organizaes dependem atravs da

    aceitao de seus produtos. Ao promover mudanas, primordial que as

    empresas utilizem-se de informaes vindas de seus clientes afim de aplic-las na

    organizao. O processo tem incio aps conhecer-se as expectativas do cliente,

    levando-as para dentro da organizao e transformando-as em decises internas.

    qualquer grupo que tenha um interesse real ou potencial ou que

    cause impacto na capacidade da empresa de alcanar seus objetivos.

    Pblico Financeiro - so bancos, empresas de investimentos e acionistas

    que influenciam a capacidade da empresa de obter fundos interesse das

    empresas apresentar relatrios favorveis de sua situao financeira para

    esse pblico a fim de obter uma predisposio positiva dos mesmos.

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    Imprensa - inclui os jornais, revistas, estaes de rdio e televiso. Para

    realizar bem o seu trabalho, um jornalista depende da boa vontade dos

    empresrios e de suas informaes. A mdia pode apresentar um poder

    construtivo ou destrutivo sobre as empresas. Portanto, fundamental que estas

    escolham as informaes de maior interesse que ressaltem a sua imagem e a de

    seu trabalho. O ideal que as empresas tenham uma boa assessoria de imprensa

    para ajud-las a trabalhar seu marketing institucional, protegendo-se contra aes

    hostis. Deve-se procurar colocar o mximo de noticias favorveis sobre a empresa

    na mdia, construindo assim, uma excelente imagem junto opinio pblica.

    Governo - constitui-se em uma varivel de grande importncia para as

    empresas, devido ao fato de que a maioria das decises tomadas pelo governo

    como medidas, pacotes, leis, etc, afetam as organizaes em geral, portanto

    fundamental que as empresas considerem suas possveis relaes com o

    governo.

    Pblico Interno - corresponde a todos os funcionrios das empresas, bem

    como voluntrios e diretores. So tambm clientes da empresa, portanto merecem

    seu respeito e ateno para que possam estar satisfeitos no seu trabalho e, com

    isso, colaborar para a satisfao dos clientes externos da empresa.

    rgos de Defesa do Consumidor como o prprio nome diz, esses rgos

    so os responsveis por assegurar os direitos dos consumidores com relao a

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    vrios aspectos: qualidade dos produtos, abusos de preos, entre outros.

    Portanto, ao tomar decises essencial que as empresas saibam que podem vir a

    serem questionadas por organizaes de consumidores, grupos ambientalistas,

    grupos minoritrios e outros na busca de seus direitos.

    Comunidade Local - corresponde aos vizinhos e organizaes de bairro que

    cercam as empresas e por elas so afetados por fatores como odor, poluio,

    barulho, segurana, entre outros.

    Pblico em Geral - as empresas precisam se preocupar com a imagem de

    seus produtos e atividades frente comunidade, pois isso resulta num aumento ou

    diminuio das vendas. essencial, portanto, que as organizaes tenham uma

    imagem positiva perante a comunidade geral.

    Sendo assim, cabe a organizao, adequar a sua capacidade de

    discernimento, na tentativa de atender da melhor maneira possvel os seusvariados e diferenciados pblicos.

    Apresentamos a seguir o perfil das empresas estudadas.

    CANGURU EMBALAGENS CRICIMA LTDA Fabricante de filmes e sacos

    plsticos, situa-se em Cricima. Possui 616 trabalhadores e est entre as 7

    maiores do pas, no segmento. Pertence ao grupo empresarial Jorge Zanatta.

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    COPOBRS INDUSTRIAL DE PLSTICOS LTDA Fabricante de copos e potes

    plsticos, com ou sem impresso, e pratos plsticos, situa-se em So Ludgero.

    Conta com 567 colaboradores.

    PLASC PLSTICOS SANTA CATARINA LTDA Fabricante de filmes tcnicos,

    talagara, bobinas, saco valvulado, e laminados. Localizada em Biguau. Conta

    com cerca de 340 colaboradores.

    INIPLASA Fabricante de bobinas, filmes, embalagens descartveis, sacos para lixo e

    laminados. Localizada em Palhoa, no Distrito Industrial, conta com cerca de 150

    colaboradores.

    DADOS RELEVANTES -

    O ndice de capacidade ociosa do segmento, que em 1999 era de

    40%, reduziu-se a 5% em 2000.

    Hoje as empresas esto dentro das normas exigidas pelo mercado e

    realizam investimentos anuais para melhorar o padro.

    As empresas esto diversificando e buscando novos nichos de

    mercado.

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    O faturamento do setor, em 2000, foi de R$ 600 milhes. Foram

    produzidas 156 toneladas de copos e embalagens descartveis, gerando 4.800

    empregos.

    PROCESSOS INDSTRIAIS -

    Os mais importantes processos de transformao de plsticos

    utilizados pela indstria so:

    processo usado na fabricao contnua de tubos,

    bastes, lminas, e filmes inflados. A extrusora o equipamento usado para este

    processo.

    Esse processo consiste em introduzir a matria-prima

    fundida num molde, via presso. Usado na fabricao de componentes para

    automveis e utenslios domsticos. O equipamento utilizado a injetora.

    o processo empregado na fabricao de peas ocas,

    atravs da insuflao de ar no interior de um tubo recm injetado ou extrusado e

    que se encontra dentro de um molde. Geralmente este processo utilizado para a

    fabricao de frascos, como as garrafas plsticas. O equipamento usado a

    sopradora.

    Sob o ngulo do processo / mercado, o processo de sopro

    segmentado da seguinte maneira:

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    Sopro convencional empregado em frascarias, bombonas etc.;

    Biorientao utilizado na fabricao de frascos para leos e bebidas

    gasosas;

    Injection blow aplicao em pequenos frascos para a indstria

    farmacutica;

    Multicamada usando polietileno, pvc, pet e polipropileno, formando

    barreiras a gases. Utilizado na fabricao de embalagens e produtos qumicos e

    alimentcios.

    Termotransformao Neste processo placas de materiais termoplsticos

    so levadas ao calor at o amolecimento, aplicando-as sobre moldes. Utilizado

    para fabricar peas de paredes finas e de grandes dimenses, na qual as

    quantidades no so muito grandes (bancos de nibus, pra-lamas de caminhes,

    gabinetes de geladeiras, etc.) e de peas pequenas, tambm de paredes finas, no

    entanto, em grandes quantidades como seringas descartveis, copos, bandejas,

    entre outros. A termoformadora o equipamento utilizado neste processo.

    Alm dos equipamentos supracitados, no processo de extruso

    existe um conjunto maior de componentes para se chegar ao produto final. Entre

    eles podemos citar:

    Funil de alimentao tem como funo transportar os grnulos de resina

    para a rosca;

    Rosca comprime, cisalha e bombeia o material, atravs do cilindro da

    extrusora e matriz;

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    Matriz molda o extrusado para o formato que se deseja;

    Insuflador de ar insufla ar atravs de um orifcio no centro da matriz para

    obteno da largura ou dimetro do tubo ou balo desejado;

    Anel de resfriamento localizado ao redor do tubo, tem como funo

    uniformizar e regular o ar de resfriamento para solidificar o balo;

    Moldura flexvel defletor orienta e, ocasionalmente, sanfona o balo;

    Rolos de arraste ou puxadores serve para puxar o filme logo aps o

    resfriamento e manter uma coluna de ar estvel dentro do balo;

    Rolos intermedirios utilizado para guiar o filme at os rolos bobinadores;

    Rolos bobinadores bobinam o filme no final da linha de extruso.

    a falta de

    incentivos fiscais implica em um deslocamento de determinada indstria para

    outros estados que possuam uma poltica de incentivos. Este fato tem

    implicao na logstica da indstria catarinense uma vez que tendo seu cliente

    geograficamente mais longe seus custos operacionais aumentam perdendo

    sua capacidade competitiva. Uma das alternativas neste caso seria o

    deslocamento desta indstria para junto ao cliente e assim Santa Catarina

    perde parte importante do seu potencial econmico.

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    A ausncia de escolas

    profissionalizantes nesta rea implica em criao de mo-de-obra pela prpria

    indstria, levando em mdia cerca de trs anos para que o profissional alcance

    um nvel satisfatrio de competncia, ocasionando um custo de risco (no caso

    de sada do funcionrio para a indstria concorrente).

    O baixo nvel de integrao do setor implica

    em prejuzo coletivo, pois predomina o interesse prprio de cada empresa em

    detrimento do setor.

    a linha de crdito existente de difcil acesso, tem

    custo elevado, pede garantias em excesso e tem caracterstica de curto prazo.

    A tecnologia nacional no atende determinados

    requisitos do setor, principalmente quanto a produtos que exigem

    aprimoramento mais elevado. Dificuldades quanto a importao.

    Parte das indstrias plsticas so originrias

    de gestes familiares e esto em processo de transio.

    Algumas indstrias

    identificam a necessidade de novas tecnologias porm existem dificuldades

    em realizar parcerias para o seu desenvolvimento.

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    1 Poltica Fiscal do Estado (falta de incentivos fiscais)

    2 Falta de mo-de-obra especializada - conhecimentos especficos e formao tcnica3 Baixo nvel de cooperao

    4

    Dificuldade de acesso a linhas decrdito para renovao do parque industrial eobtenod

    insumos

    5

    Falta de transporte multimodal e depsitos de material a granel - centro de distribuio d

    insumos longe.6 Falta de plano sucessrio

    7 Dificuldades em parcerias para desenvolvimento de tecnologias8 Falta de um Centro Tecnolgico para Plsticos

    9

    Pouca divulgao dos recursos, estudos e pesquisas produzidos pelas entidades de P&D

    (principalmente Universidades)

    10

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    8

    911

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    Wor kshop 1 - Consolidao dos pr incipais Gargalos de Competit ividade da

    Cadeia Plsticos-Embalagem

    Gargalo

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    PESO Econmico Tecnolgico Ambiental Res.Tec1 Poltica Fiscal do Estado (falta de incentivos fiscais) 30 100 9000

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    Falta de mo-de-obraespecializada - conhecimentos

    especficos e formao tcnicaprofunda 40 60 30 10

    1000

    3 Baixo nvel decooperao 30 70 20 10 7800

    4 Dificuldade de acesso a linhas de crdito

    pararenovao do parque industrial e obteno de 40 80 20 1120

    5

    Falta de transporte multimodal e depsitos de

    material a granel - centro de distribuio de insumos 20 100

    6000

    6 Falta de plano sucessrio 20 100 6000

    7Dificuldades em parcerias para desenvolvimento de

    tecnologias 10 20 50 30

    1900

    8 Falta de um Centro Tecnolgico para Plsticos 30 30 40 30 6000

    9

    Poucadivulgao dos recursos, estudos e pesquisas

    produzidos pelas entidades de P&D (principalmenteUniversidades) 20

    30 40 304000

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    10 baixa import

    20 mdia import30 alta import

    40 importantssimo

    ImpactoGargalo

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    1 Poltica Fiscal do Estado (falta de incentivos

    fiscais)2 Falta de mo-de-obra especializada - conhecimentos

    especficos e formao tcnica profunda

    3 Baixo nvel de cooperao

    4 Dificuldade de acesso a linhas de crdito para renovaodo parque industrial e obteno de insumos

    5 Falta de transporte multimodal e depsitos de material a

    granel - centro de distribuio de insumos longe.6 Falta de plano sucessrio

    7 Dificuldades em parcerias para desenvolvimento de

    tecnologias

    8 Falta de um Centro Tecnolgico paraPlsticos

    9 Pouca divulgao dos recursos, estudos e pesquisas

    produzidos pelas entidades de P&D (principalmente

    Universidades)

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