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plc
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Disciplina: Informática Industrial
Engenharia de Controle e Automação
Sumário
• Projeto de Automação;
• Fundamentos sobre controle de
processos;
• Controlador Programável.
Tópicos a Serem Abordados
Sumário O que é a automação
A palavra automação surgiu da palavra Automation
(1960), que buscava enfatizar a participação de
computadores no controle automático industrial.
Sumário O que é a automação
Automação: É a aplicação de técnicas, softwares e/ou
equipamentos específicos em uma determinada máquina
ou processo industrial.
A automação é um passo além da mecanização, onde
máquinas são operadas por humanos auxiliando no seu
trabalho.
Sumário Objetivos da Automação
• Aumentar eficiência de um processo;
• Maximizar a produção;
• Redução do consumo de energia / matéria-prima;
• Redução de emissão de qualquer espécie;
• Redução do esforço ou interferência humana sobre um
determinado processo;
• Aumento da segurança, seja ela, humana, material ou mesmo
informações relativas ao processo.
• Redução de custo;
• Aumentar qualidade;
• Redução de tempos.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
• Principais Vantagens da Automação – Aumento de produção; – Diminuição de custos; – Melhoria na qualidade; – Maior controle da produção.
CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO
AUTOMAÇÃO: NECESSIDADE DE ESPECIFICAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO
Sumário Abrangência da Automação
• Nas residências: nas lavadoras de roupas e louças automáticas;
nos microondas; nos controles remotos dos portões da garagem;
etc.
• Na rua: nos caixas de bancos automáticos; nos controladores de
velocidades de automóveis; nos trens do metrô; nos cartões de
crédito; etc.
Sumário Abrangência da Automação
• No trabalho: nos registradores de ponto automático; nos robôs
industriais; no recebimento de matéria-prima através de um
sistema automático de transporte de carga; na armazenagem do
produto final num depósito automatizado; no controle de
qualidade através de sistemas de medição e aferição; no controle
de temperatura do ambiente; nos sistemas de combate a
incêndio; etc.
• No lazer: Nas máquinas automáticas de refrigerante; em esteiras
automáticas da academia; nos DVD players; no videogames; etc.
AUTOMAÇÃO: ANÁLISE DE REQUISITOS
• Automação fixa – rigidez na configuração do equipamento;
• Automação programável – equipamento projetado para se ajustar às diferentes configurações do produto, principalmente produção em lotes; equipamento genérico;
• Automação flexível – possibilidade de ajuste de fabricação maior do que em lotes; a flexibilidade faz parte da estratégia de integração e resposta da empresa para atingir o mercado; tempo de adaptação e mudanças na linha reduzidos.
CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CONCEITOS BÁSICOS DE AUTOMAÇÃO
Sumário Automação no meio produtivo
• Processo Industrial Contínuo: Quando a produção é realizada de
forma contínua sem interrupção.
• Processo em Batelada: Quando a produção é feita em
quantidades fixas.
• Processo Discreto: Quando as quantidades produzidas são
transformadas através de operações discretas.
Sumário Automação no meio produtivo
Sumário Automação no meio produtivo
Sumário Automação no meio produtivo
Sumário Tipos de Automação
• Automação Residencial;
• Automação Predial;
• Automação Industrial;
Sumário Características e conceitos da Automação Industrial
Na Automação Industrial se reúnem três grandes áreas da
engenharia:
• A mecânica, através das máquinas que possibilitam transformar a
matéria-prima em produto acabado;
• A elétrica/eletrônica que disponibiliza motores, seus
acionamentos e a eletrônica indispensável para instrumentalização e
o controle das malhas de produção;
• A informática que através das arquiteturas de banco de dados e
de redes de comunicação permitem disponibilizar a informação a
todos os níveis da empresa.
Sumário Características e conceitos da Automação Industrial
Deste modo, a automação tão presente nas atividades humanas,
está presente nos processos industriais, com o mesmo objetivo
básico, que é facilitar o processo produtivo, permitindo produzir
bens com:
Menor custo;
Maior quantidade;
Melhor qualidade;
Menor tempo.
Aspectos gerais da Automação
Segundo o grau de complexidade, a automação industrial pode ser
classificada como:
Automação especializada (menor complexidade)
Automação de âmbito local (média complexidade)
Grandes sistemas de automação (maior complexidade)
Sumário Características e conceitos da Automação Industrial
Automação – Qualidade – Meio Ambiente
A automação se tornou vital para as
empresas no mundo globalizado.
Sumário Componentes básicos da Automação
PROCESSO
Sensores Atuadores
Instrumentação
Processamento /
Controle
Automação
Sumário Componentes básicos da Automação
Quais os componentes básicos da automação no exemplo.
Sumário Componentes básicos da Automação
Sumário Componentes básicos da Automação
Sumário Componentes básicos da Automação
Sumário Componentes básicos da Automação
Quer um conselho?
Nunca tente realizar uma automação sem antes conhecer o processo a fundo.
O conhecimento a fundo do processo é a chave de uma ótima automação!
Tipos de sistema dos processos industriais
Sistemas dinâmicos acionados pelo tempo: São sistemas ligados a
fenômenos químicos, térmicos e físicos. Sistemas regidos por
equações diferenciais.
Sistemas dinâmicos a eventos discretos: São sistemas regidos por
interrupções repetitivas, instantâneas ou esporádicas.
Tipos de controle na automação
Controle dinâmico: Utiliza a medida da saída a fim de melhorar o
desempenho operacional através de realimentação.
Controle Lógico ou Controle de Eventos: Respondem a eventos
internos e externos de acordo com as regras desejáveis de um ponto
de vista unitário.
Tipos de controle na automação
Controle centralizado x Controle Distribuído
Sistemas de Controle
Sinal Discreto
Tipos de controle na automação
Sinal Analógico
Sinal Discreto
Tipos de controle na automação
Sinal Analógico
Malha de controle
Processos Automatizados
Tipos de controle na automação
Malha aberta X malha fechada
Fatores de desempenho de sistemas de controle
Modelos Matemáticos de sistemas
Modelamento Matemático
Tipos de controle na automação
Modelamento Matemático
Modelamento Matemático
Modelamento Matemático
Tipos de controle na automação
Projeto de sistemas de controle
Sistema Supervisório
Malha Aberta x Malha Fechada
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Arquitetura da Automação Industrial
AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Visão crítica ao automatizar processos
Automação quase sempre gera desemprego;
A automação faz com que o homem use cada vez mais o cérebro
e cada vez menos os músculos;
A automação requer cada vez mais um profissional mais
qualificado.
AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Visão crítica ao automatizar processos
O sonho da automação era:
Aumentar a qualidade de vida;
Diminuir a carga horária de trabalho;
Prover uma convivência melhor entre o ser humano e a natureza;
E por quê é apenas um sonho?
AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Visão crítica ao automatizar processos
Porque o capitalismo em que vivemos é incapaz de dividir de forma
igual os produtos finais gerados.
AUTOMAÇÃO NO CHÃO DE FÁBRICA Tendências da Automação
Tecnologias sem-fio cada vez mais velozes e com custo menor;
Em chips extremamente pequenos residirá um alta carga de
inteligência;
Controles baseados em PLC e PC serão obsoletos e caros;
Os sistemas microeletrônicos serão usados para miniaturizar
sensores, atuadores, etc;
A propriedade da solução tecnológica será medida em meses e
não mais em anos.
UTILIZAÇÃO DE CLPs
Sistemas de Variáveis Contínuas
- SVC
Sistemas a Eventos Discretos - SED
1969 - Especificação da
General Motors
1o Controlador Lógico Programável.
Popularização dos CLPs
Computador central.
Problemas com falhas
1975 - Módulos de controle distribuídos
EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLE
Sistemas de Variáveis Contínuas - SVC
Sistemas a Eventos Discretos - SED
Incorporação de função de temporização e de algoritmos de controle contínuo.
Incorporação de funções de sequenciamento.
Sobreposição parcial das áreas de aplicação.
Necessidade de padronização para integração de equipamentos.
O primeiro CLP foi criado em 1968 quando a
Associação BedFord, desenvolveu um dispositivo chamado Controlador Modular Digital para a General Motors. O MODICON (Modular Digital Controller), como foi chamado, foi desenvolvido para ajudar a GM com o objetivo de eliminar o tradicional sistema de controle das máquinas baseado a relê. Os CLPs, ou PCs atuais são resultado de uma evolução que pode ser dividida em cinco gerações tecnológicas.
UMA BREVE HISTÓRIA DOS CLPs
1a Geração: Os CLPs de primeira geração se
caracterizam pela programação intimamente
ligada ao hardware do equipamento. A
linguagem utilizada era o “Assembler” que
variava de acordo com o processador
utilizado no projeto do CLP, ou seja, para
poder programar era necessário conhecer a
eletrônica do projeto do CLP. Assim a tarefa
de programação era desenvolvida por uma
equipe técnica altamente qualificada,
gravando-se o programa em memória
EPROM, sendo realizada normalmente no
laboratório junto com a construção do CLP.
HISTÓRICO
2a Geração: Aparecem as primeiras
“Linguagens de Programação” não tão
dependentes do hardware do equipamento,
possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor” no CLP, o qual converte (no jargão
técnico, Compila), as instruções do programa,
verifica o estado das entradas, compara com as
instruções do programa do usuário e altera o
estados das saídas. Os Terminais de
Programação (ou Maletas, como eram
conhecidas) eram na verdade Programadores de
Memória EPROM. As memórias depois de
programadas eram colocadas no CLP para que o
programa do usuário fosse executado.
HISTÓRICO
3a Geração: Os CLPs passam a ter uma
Entrada de Programação, onde um Teclado
ou Programador Portátil é conectado,
podendo alterar, apagar, gravar o programa
do usuário, além de realizar testes (Debug)
no equipamento e no programa. A estrutura
física também sofre alterações sendo a
tendência para os Sistemas Modulares com
Bastidores ou Racks.
HISTÓRICO
4a Geração: Com a popularização e a
diminuição dos preços dos
microcomputadores, os CLPs passaram a
incluir uma entrada para a comunicação
serial. Com o auxílio do microcomputadores a
tarefa de programação passou a ser realizada
nestes. As vantagens eram a utilização de
várias representações das linguagens,
possibilidade de simulações e testes,
treinamento e ajuda por parte do software de
programação, possibilidade de
armazenamento de vários programas no
micro, etc.
HISTÓRICO
5a Geração: Atualmente existe uma
preocupação em padronizar protocolos de
comunicação para os CLPs, de modo a
proporcionar que o equipamento de um
fabricante “converse” com o equipamento
outro fabricante, não só CLPs , como
Controladores de Processos, Sistemas
Supervisórios, Redes Internas de
Comunicação e etc., proporcionando uma
integração afim de facilitar a automação,
gerenciamento e desenvolvimento de plantas
industriais mais flexíveis e normalizadas,
fruto da chamada “Globalização”.
HISTÓRICO
OS CLP É UM SISTEMA MICROPROCESSADO COMPOSTO POR:
• Microprocessador (ou microcontrolador),
• Programa Monitor,
• Memória de Programa e de Dados,
• Uma ou mais Interfaces de Entrada e Saída, e
• Circuitos Auxiliares.
ESTRUTURA INTERNA DOS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS
DEFINIÇÃO DE CLP
A norma NEMA (National Electrical Manufacturers Association) define formalmente um CLP como:
“Suporte eletrônico digital capaz de armazenar instruções de funções específicas, como de lógica, seqüencialização, contagem e aritméticas; todas dedicadas ao controle de máquinas e processos.
Basicamente, a designação de Controlador Programável hoje seja mais correta, pois esta máquina além de realizar controles de lógica combinacional e seqüencial atuam também em controles analógicos, ou seja, as malhas PID.
DEFINIÇÃO DE CLP
A ABNT cita que:
O Controlador Programável é um equipamento eletrônico digital,
com hardware e software compatíveis com as aplicações
industriais”.
CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL ( CLP )
• Surgiu no final dos anos 60 • Substitui os Reles • Forma de Controle
CLP
a B
c
Entradas Saídas
FILOSOFIA BÁSICA
Projetado para substituir antigos quadros de comando de
relês o controlador deve:
•Ocupar pequeno espaço físico,
•Apresentar flexibilidade para possíveis mudanças na lógica de controle,
•Ser resistente ao ambiente e
•Ser imune a toda natureza de ruídos.
VANTAGENS DA APLICAÇÃO DE CLPS
· Menor consumo de energia elétrica; · Reutilizáveis; · Programáveis; · Maior confiabilidade; · Maior rapidez na elaboração dos projetos; · Interfaces de comunicação com outros CLPs e computadores.
NANO E MICRO: CLPs de pouca capacidade de E/S (máximo 16 Entradas e 16 Saídas), normalmente só digitais, composto de um só módulo (ou placa) , baixo custo e reduzida capacidade de memória.
MÉDIO PORTE: CLPs com uma capacidade de Entrada e Saída de até 256 pontos, digitais e analógicas, podendo ser formado por um módulo básico, que pode ser expandido.
GRANDE PORTE: CLPs que se caracterizam por uma construção modular, constituída por uma Fonte de alimentação ,CPU principal, CPUs auxiliares, CPUs Dedicadas, Módulos de E/S digitais e Analógicos, Módulos de E/S especializados, Módulos de Redes Locais ou Remotas, etc, que são agrupados de acordo com a necessidade e complexidade da automação. Permitem a utilização de até 4096 pontos de E/S. São montados em um Bastidor (ou Rack) que permite um Cabeamento Estruturado.
CAPACIDADE ATUAL DOS CLPS
CENSO DOS CLPS
• Os CLPs mais instalados são de médio e pequeno porte. As aplicações são para processo e controle de máquinas.
• Pelo menos 1/3 relataram que seus CLPS estão em rede com PCs. A mesma proporção para CLP não está ligada em rede.
• RS 232, 485 e Ethernet são os meios fisicos de comunicação mais utilizados. Com a queda no uso dos dois primeiros a Ethernet é elevada para a preferência, sendo que entre os que a utilizam, 79% usa como rede supervisória; aproximadamente 2/3 utilizam em rede com PCs; 83% utilizam TCP/IP como protocolo; EtherNet/IP é o segundo mais popular.
• Quase todos utilizam ladder como linguagem de programação. • Suporte à comunicação embutida é a característica mais procurada.
EXEMPLOS DE CLPs
FEC Compact Festo
MicroLogix 1000 Allan Bradley
MELSEC A/Q Mitsubishi
S7-300 Siemens
ORGANIZAÇÃO DE UM CLP
DESCRIÇÃO FUNCIONAL DE UM CLP
Controlador Programável
Sensores
Dispositivos de monitoração e
comando – IHM
Atuadores
Sistema Supervisório
Planta
Unidades remotas de I/O
Sensores Atuadores
Planta
COMPONENTES DE UM CLP
CPU – Unidade Central de Processamento
(Processador + Memória)
Sinais digitais e analógicos
Entradas (Módulos de I/O)
Saídas (Módulos de I/O)
Sinais digitais e analógicos
ESTRUTURA E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DOS CLPS
HARDWARE
O CLP é um sistema de controle de estado sólido, com memória programável para armazenamento de instruções para controle lógico e pode executar funções equivalentes as de um painel de relês ou de um sistema de controle lógico.
HARDWARE
O CLP monitora o estado das entradas e saídas, em resposta as instruções programadas na memória do usuário, e energiza ou desenergiza as saídas, dependendo do resultado lógico conseguido
através das instruções de programa.
HARDWARE
O programa é uma seqüência de instruções a serem executadas pelo Controlador Programável para executar um processo. A tarefa do Controlador Programável é ler, de forma cíclica, as instruções contidas neste programa, interpretá-las e processar as operações correspondentes.
Um CLP é basicamente um pequeno computador dedicado, em sua estrutura física encontra:
• Unidade Central de Processamento.
• Memória do tipo ROM para armazenamento do FIRMWARE (programa onde se encontra os principais códigos de operação da máquina).
• Memória RAM para armazenamento de dados e programas do usuário.
• Dispositivos de Entrada e Saída para a comunicação com o exterior.
HARDWARE
CARRÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS
• Espaço de memória RAM com mapeamento para uso específico na aplicação afim. Isto ocorre porque os CLPs são equipamentos dedicados a um tipo de aplicação específica, admitindo apenas serem programados com SOFTWARES desenvolvidos especificamente para eles.
• Os dispositivos de entrada saída (pontos digitais) , são geralmente isolados para evitar ruídos e também a danificação interna por picos de tensão na entrada ou saída.
• O processador do CLP efetua a leitura das entradas e atualiza a tabela imagem de entrada, logo após executa o programa do usuário e atualiza a tabela imagem de saída.
• MEMÓRIA EXECUTIVA (ROM e PROM): Armazena o sistema operacional, o qual é responsável por todas as funções operacionais do CP. • MEMÓRIA DO SISTEMA (RAM): Armazenar resultados e/ou informações intermediários, gerados pelo sistema operacional. • MEMÓRIA DE STATUS (RAM): Armazenar o estados dos sinais de entradas e saídas. • MEMÓRIA DE DADOS (RAM): Armazenar dados referentes ao programa do usuário. • MEMÓRIA DO USUÁRIO (RAM e EPROM): Armazena o programa de controle desenvolvido pelo usuário.
ÁREAS DE MEMÓRIA DOS CLPs
O MAPA DE MEMÓRIA de um CLP pode ser dividido em cinco áreas principais:
ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA DE UM CLP
• Tabela de dados de entrada: armazena os dados provenientes das entradas.
• Tabela de estados internos: armazena variáveis internas.
• Tabela de dados de saída: armazena os dados destinados às saídas.
CARRÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS
Leitura das Entradas Processamento do
Programa
Atualização das Saídas
CICLO DE VARREDURA
MONITOR/EXECUTOR
• Responsável por executar o ciclo de varredura.
• Programa correspondente ao ‘sistema operacional’ do CLP.
• Gravado na memória do sistema (firmware).
• Funções adicionais: diagnóstico, tratamento de interrupções, etc.
CARR
CLPs - ENTRADAS E SAIDAS
Entradas: Os CLPs possuem dispositivos de hardware que são responsáveis pela comunicação com os dispositivos de informações de entrada como chaves, sensores entre outros.
Saidas: Os CLPs possuem dispositivos de hardware que são responsáveis pela comunicação com os dispositivos saída relês, lâmpadas entre outros.
DC - INPUTS - Quando trabalharmos com entradas digitais de corrente contínua o importante e observarmos a ligação quando utilizamos sensores que podem ser NPN (“negativo para a entrada”) e PNP (“positivo para a entrada”), quando estivermos utilizando chaves na entrada isto se torna irrelevante.
ENTRADAS DIGITAIS
• Tensões disponíveis 5v, 12v, 24v, 48v CC • Entradas CA (24v, 48v, 110v, 220v) são menos comuns
Em relação as entradas sejam elas DC ou AC todas são opto isoladas com a finalidade de proteger os circuitos internos (memória e CPU).
ENTRADAS DIGITAIS
CARR
CLPS - SENSORES
Sensores são dispositivos que convertem condições físicas em sinais elétricos para uso em CLPs. Os sensores são conectados nas entradas dos CLPs. Exemplo é um botão de pressão onde o sinal elétrico indica a condição do contato.
CLP
Entrada 1
CARRÍ
CLPS -
Entradas discretas ou entradas digitais, reconhecem os sinais liga e desliga de diversos tipos de sensores como botões de pressão, chaves de limite, chaves de proximidade, contatores, etc.
Botão de
pressão
Normalmente
aberto
Botão de
pressão
Normalmente
fechado
Chave
Normalmente
aberta
Contato
Normalmente
fechada
Chave
Normalmente
fechada
Contato
Normalmente
aberto
CLP
Entrada
s
CARR
CLPS
Diversos tipos de sinais analógicos são aceitos: 0 a 20 mA, 4 a 20 mA ou 0 a 10v. Na figura, o transmissor de nível monitora o nível de líquido em um tanque. Dependendo do transmissor de nível, a tensão de entrada no CLP pode tanto aumentar quanto diminuir enquanto o nível do líquido diminui.
Transmissor de nível
Entrada CLP
CARR
DC - OUTPUTS – Geralmente são saídas em Coletor aberto:
CLPs - SAÍDAS DIGITAIS
CARRÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS
RELÉ – OUTPUT – As saídas a relês podemos ligar cargas CC ou CA
SAÍDAS DIGITAIS
OBS: Como as entradas, as saídas também são isoladas do circuito interno do CLP.
CARRÍSTICAS PARTICULARES DOS CLPS
CLPS - SAÍDAS ANALÓGICAS
Um sinal de saída analógica varia continuamente. A saída pode ser um sinal de 0 a 10 VDC que aciona o medidor analógico. Exemplos de variáveis analógicos são velocidade, peso, vazão e temperatura. Este sinal pode ser utilizado em outras aplicações como transdutor corrente-pneumático que controla uma válvula de controle de fluxo acionada a ar.
Transdutor Corrente-Pneumático
CLP
Saídas
Válvula de controle de fluxo acio-nada a ar
Ar
CARR
SAÍDAS ANALÓGICAS
CLPS -ATUADORES
Os atuadores convertem os sinais elétricos vindos dos CLPs em condições físicas. Dependendo da saída do CLP o acionador pode tanto parar quanto ligar o motor.
Acionador do motor
(atuadores)
CARR
CLPs
O CONTROLE DA IGNIÇÃO
DO MOTOR PODE SER
EFETUADO UTILIZANDO-
SE UM CLP.
CARR
CLPs -
A APLICAÇÃO
PODE SER
EXTENDIDA
INCLUINDO-
SE, POR EX.,
LÂMPADAS
INDICADORAS
DE PARADA E
LIGADA.
Sensores
entradas
CLP
saídas
Atuadores
lâmpada
s
CARR
CLPs -
A CPU é um sistema microprocessado que também contém memória. A CPU monitora as entradas e toma decisões baseada no conjunto de instruções de seu programa. As operações são de relay, contagem, comparação de dados e operações seqüenciais.
CARR
DE CLPs
Entre os formatos encontrados no mercado o mais popular é o LADDER, que utiliza diagramas de contatos. Dentre outros tipos existentes no mercado temos:
CARR
A linha vertical representa um condutor energizado. Os elementos de saída ou instruções representam o caminho neutro ou de retorno. Os diagramas são lidos da esquerda para direita. Cada travessão são referidos como redes. Uma rede pode ter vários elementos de controle mas somente uma bobina.
CARR
Atualização do mapa de entradas
Execução do programa de aplicação
Verificação programa de aplicação
Inicialização do Hardware
Atualização das saídas
Power Up do Sistema
Ciclo de Scan
Inicialização do programa aplicação
CARR
INICIALIZAÇÃO
VERIFICAR ESTADO DAS ENTRADAS
TRANSFERIR PARA A MEMÓRIA
CICLO DE VARREDURA
COMPARAR COM O PROGRAMA DO USUÁRIO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
No momento em que é ligado o CLP executa uma série de operações pré-programadas, gravadas em seu Programa Monitor:
1. Verifica o funcionamento eletrônico da CPU , memórias e circuitos auxiliares;
2. Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados;
3. Verifica o estado das chaves principais (RUN / STOP , PROG, etc.);
4. Desativa todas as saídas;
5. Verifica a existência de um programa de usuário;
6. Emite um aviso de erro caso algum dos itens acima falhe.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS
CARR
INICIALIZAÇÃO
VERIFICAR ESTADO DASENTRADAS
TRANSFERIR PARA AMEMÓRIA
CICLO DEVARREDURA
COMPARAR COM O PROGRAMADO USUÁRIO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
O CLP lê o estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. O processo de leitura recebe o nome de Ciclo de Varredura (Scan) e normalmente é de alguns micro-segundos (scan time).
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS
CARR
INICIALIZAÇÃO
VERIFICAR ESTADO DASENTRADAS
TRANSFERIR PARA AMEMÓRIA
CICLO DEVARREDURA
COMPARAR COM O PROGRAMADO USUÁRIO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de Memória Imagem das Entradas e Saídas. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa do usuário.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS
CARR
INICIALIZAÇÃO
VERIFICAR ESTADO DASENTRADAS
TRANSFERIR PARA AMEMÓRIA
CICLO DEVARREDURA
COMPARAR COM O PROGRAMADO USUÁRIO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
O PLC ao executar o programa do usuário, após consultar a Memória Imagem das Entradas , atualiza o estado da Memória Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo usuário em seu programa.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS
CARR
INICIALIZAÇÃO
VERIFICAR ESTADO DASENTRADAS
TRANSFERIR PARA AMEMÓRIA
CICLO DEVARREDURA
COMPARAR COM O PROGRAMADO USUÁRIO
ATUALIZAR AS SAÍDAS
O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas, atualizando as interfaces ou módulos de saída. Inicia-se então, um novo ciclo de varredura.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DIAGRAMA EM BLOCOS
CARR
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
A Fonte de Alimentação tem normalmente as seguintes funções básicas:
• Converter a tensão da rede elétrica (110 ou 220 VCA) para a tensão de alimentação dos circuitos eletrônicos, (+ 5VCC para o microprocessador, memórias e circuitos auxiliares e +/- 12 VCC para a comunicação com o programador ou computador);
• Manter a carga da bateria, nos sistemas que utilizam relógio em tempo real e Memória do tipo R.A.M.;
• Fornecer tensão para alimentação das entradas e saídas ( 12 ou 24 VCC ).
CARR
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
Também chamada de CPU é responsável pela funcionamento lógico de todos os circuitos. Nos CLPs modulares a CPU está em uma placa (ou módulo) separada das demais, podendo-se achar combinações de CPU e Fonte de Alimentação. Nos CLPs de menor porte a CPU e os demais circuitos estão todos em único módulo.
CARR
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
As baterias são usadas nos CLPs para manter o circuito do Relógio em Tempo Real, reter parâmetros ou programas (em memórias do tipo RAM), mesmo em caso de corte de energia, guardar configurações de equipamentos, etc... Normalmente são utilizadas baterias recarregáveis do tipo Ni-Ca ou Li. Neste casos, incorporam se circuitos carregadores.
CARR
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
O Programa Monitor é o responsável pelo funcionamento geral do CLP. Ele é o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades do CLP. Não pode ser alterado pelo usuário e fica armazenado em memórias do tipo PROM , EPROM ou EEPROM. Ele funciona de maneira similar ao Sistema Operacional dos microcomputadores. É o Programa Monitor que permite a transferência de programas entre um microcomputador ou Terminal de Programação e o CLP, gerenciar o estado da bateria do sistema, controlar os diversos opcionais, etc.
Bateria Circuitos Auxiliares
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
Módulos de
Entradas
CARR
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
É onde se armazena o programa da aplicação desenvolvido pelo usuário. Pode ser alterada pelo usuário, já que uma das vantagens do uso de CLPs é a flexibilidade de programação. Inicialmente era constituída de memórias do tipo EPROM, sendo hoje utilizadas memórias do tipo RAM (cujo programa é mantido pelo uso de baterias), EEPROM e FLASH-EPROM , sendo também comum o uso de cartuchos de memória, que permite a troca do programa com a troca do cartucho de memória. A capacidade desta memória varia bastante de acordo com o marca/modelo do CLP, sendo normalmente dimensionadas em Passos de Programa.
CARR
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
Memória de Dados é a região de memória destinada a armazenar os dados do programa do usuário. Estes dados são valores de temporizadores, valores de contadores, códigos de erro, senhas de acesso, etc. São normalmente partes da memória RAM do CLP. São valores armazenados que serão consultados e ou alterados durante a execução do programa do usuário. Em alguns CLPs, utiliza-se a bateria para reter os valores desta memória no caso de uma queda de energia.
CARR
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
Fonte de
Alimentação
Memória do
Usuário
Sempre que a CPU executa um ciclo de leitura das entradas ou executa uma modificação nas saídas, ela armazena o estados da cada uma das entradas ou saídas em uma região de memória denominada Memória Imagem das Entradas / Saídas. Essa região de memória funciona como uma espécie de “tabela” onde a CPU irá obter informações das entradas ou saídas para tomar as decisões durante o processamento do programa do usuário.
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DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
Módulos de
Entradas
Memória Imagem das
E/S
Memória do
Programa Monitor
Módulos de
Saídas
Memória de
Dados
Unidade de
Processamento
Rede Elétrica
Terminal de
Programação
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Circuitos Auxiliares são circuitos responsáveis para atuar em casos de falha do CLP.
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POWER ON RESET: Quando se energiza um equipamento eletrônico digital, não é possível prever o estado lógico dos circuitos internos. Para que não ocorra um acionamento indevido de uma saída, que pode causar um acidente , existe um circuito encarregado de desligar as saídas no instante em que se energiza o equipamento. Assim que o microprocessador assume o controle do equipamento esse circuito é desabilitado.
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POWER-DOWN: O caso inverso ocorre quando um equipamento é subitamente desenergizado. O conteúdo das memórias pode ser perdido. Existe um circuito responsável por monitorar a tensão de alimentação, e em caso do valor desta cair abaixo de um limite pré-determinado, o circuito é acionado interrompendo o processamento para avisar o microprocessador e armazenar o conteúdo das memórias em tempo hábil.
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WATCH-DOG-TIMER: Para garantir no caso de falha do microprocessador, que o programa não entre em “ loop” , o que seria um desastre, existe um circuito denominado “Cão de Guarda“, que deve ser acionado em intervalos de tempo pré-determinados. Caso não seja acionado, ele assume o controle do circuito sinalizando um falha geral.
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
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MÓDULOS OU INTERFACES DE ENTRADA são circuitos utilizados para adequar eletricamente os sinais de entrada para que possa ser processado pela CPU (ou microprocessador) do CLP. Temos dois tipos básicos de entrada: as DIGITAIS e as ANALÓGICAS.
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• As entradas digitais podem ser construídas para operarem em corrente contínua (24 VCC ) ou em corrente alternada (110 ou 220 VCA).
• Podem ser também do tipo N (NPN) ou do tipo P (PNP).
No caso do tipo N, é necessário fornecer o potencial negativo (terra ou neutro) da fonte de alimentação ao borne de entrada para que a mesma seja ativada.
No caso do tipo P é necessário fornecer o potencial positivo (fase ) ao borne de entrada.
Em qualquer dos tipos é de praxe existir uma isolação galvânica entre o circuito de entrada e a CPU. Esta isolação é feita normalmente através de optoacopladores.
• As entradas de 24 VCC são utilizadas quando a distância entre os dispositivos de entrada e o CLP não excedam 50 m. Caso contrário, o nível de ruído pode provocar disparos acidentais.
ENTRADAS DIGITAIS CARR
ENTRADAS DIGITAIS
São aquelas que possuem apenas dois estados possíveis,
ligado ou desligado. Alguns dos exemplos de dispositivos que podem ser ligados a elas são:
Botoeiras;
Chaves (ou micro) fim de curso;
Sensores de proximidade indutivos ou capacitivos;
Chaves comutadoras;
Termostatos;
Pressostatos;
Controle de nível (bóia);
Etc.
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Permitem que o controlador possa manipular grandezas analógicas, enviadas normalmente por sensores eletrônicos. As grandezas analógicas elétricas tratadas por estes módulos são normalmente tensão e corrente. Os principais dispositivos utilizados com as entradas analógicas são:
Sensores de pressão manométrica;
Sensores de pressão mecânica (strain gauges);
Taco - geradores para medição rotação de eixos;
Transmissores de temperatura;
Transmissores de umidade relativa, etc.
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: ENTRADAS ANALÓGICAS
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Existem módulos especiais de entrada com funções bastante especializadas. Alguns exemplos são:
Módulos Contadores de Fase Única;
Módulos Contadores de Dupla Fase;
Módulos para Encoder Incremental;
Módulos para Encoder Absoluto;
Módulos para Termopares (Tipo J, K, L , S, etc);
Módulos para Termoresistências (PT-100, Ni-100, Cu-25 ,etc);
Módulos para Sensores de Ponte Balanceada do tipo Strain-Gauges;
Módulos para leitura de grandezas elétricas.
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DEsesSCRIÇÃO Destrutura OS PRINCIPAIS ELEMENTOS CONSTITUINTES DO CLP
Bateria Circuitos Auxiliares
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Os Módulos ou Interfaces de Saída adequam eletricamente os sinais vindos do microprocessador para que se possa atuar nos circuitos controlados. Existem dois tipos básicos de interfaces de saída: as digitais e as analógicas.
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As saídas digitais admitem apenas dois estados: ligado e desligado. Podemos com elas controlar dispositivos do tipo:
Relês;
Contatores;
Relês de estado-sólido;
Solenóides;
Válvulas;
Etc.
As saídas digitais podem ser construídas de três formas básicas : Saída digital à Relê , Saída digital 24 VCC e Saída digital à Triac. Nos três casos, também é de praxe , prover o circuito de um isolamento galvânico, normalmente opto-acoplado.
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Os módulos ou interfaces de saída analógica converte valores numéricos, em sinais de saída em tensão ou corrente. No caso de tensão normalmente 0 à 10 VCC ou 0 à 5 VCC, e no caso de corrente de 0 à 20 mA ou 4 à 20 mA. Estes sinais são utilizados para controlar dispositivos atuadores do tipo:
• Válvulas proporcionais;
Motores C.C.;
Servo - Motores C.C;
Posicionadores rotativos, etc.
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Exemplos:
Módulos P.W.M. para controle de motores C.C.;
Módulos para controle de Servomotores;
Módulos para controle de Motores de Passo (Step Motor);
Módulos para I.H.M., etc.
CONTROLADORES PROGRAMÁVEIS: MÓDULOS ESPECIAIS DE SAÍDA
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CLP - COMUNICAÇÃO
Mas alguns já possuem capacidade de comunicação via web.
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INTEGRAÇÃO EM REDES INDUSTRIAIS
• Tipos de integração: Integração do CLP com sensores e
atuadores.
Integração do CLP com outros CLPs.
Integração do CLP com sistemas de supervisão (implementados em por exemplo em PC).
CLP CLP
Sensores e Atuadores
Computadores
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INTEGRAÇÃO EM REDE
• Principais problemas:
Compatibilidade com equipamentos de outros fabricantes.
Necessidade de estabelecimento de padrões.
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INTEGRAÇÃO EM REDE
• Recursos já existentes:
Comunicação wireless.
CLPs como periféricos de PC.
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Diagramas de comando e seqüências
Diagrama Funcional Seqüêncial (SFC)
Programa elaborado em Linguagem Estruturada
DESENVOLVIMENTO DE ALGORITMOS DE CONTROLE SEQÜENCIAL
DESENVOLVIMENTO DE ALGORITMOS DE CONTROLE SEQÜENCIAL
Quando os procedimentos de comando apresentam complexidade, há a necessidade de Diagramas de Comando e Seqüências segundo o desenvolvimento de trabalho das máquinas.
Os Diagramas de Funcionamento são utilizados para a representação das seqüências funcionais, de comandos mecânicos, pneumáticos, hidráulicos, elétricos e eletrônicos, assim como para combinações destes tipos de comandos, por exemplo, eletropneumáticos e eletrohidráulicos.
Os Diagramas de Funcionamento são em muitos casos a base para a elaboração dos esquemas de funcionamento conforme DIN 40719.
DESENVOLVIMENTO DE ALGORITMOS DE CONTROLE SEQÜENCIAL
Na representação dos comandos seqüenciais se distinguem dois tipos de diagramas:
Diagrama de movimentos: Se representam os estados dos elementos de trabalho e unidades construtivas
Diagrama de comando: Fornece informações sobre o estado de elementos de comando individual.
Exemplo: Pacotes que chegam sobre uma correia de rolos são elevados por um cilindro pneumático e empurrados por um segundo cilindro para uma segunda correia. O cilindro B apenas pode retornar quando o cilindro A houver alcançado a posição final traseira. O sinal de partida deve ser introduzido através de um botão manual para uma seqüência de trabalho, em cada vez.
REPRESENTAÇÃO DE SEQÜÊNCIA DE TRABALHO PARA IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE COMANDO
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM FORMA DE DIAGRAMA TRAJETO E PASSO
Neste caso, representa a seqüência de operação de um elemento de trabalho, levando-se ao diagrama o valor percorrido em dependência de cada passo considerado (PASSO: variação do estado de qualquer unidade construtiva). Se existirem diversos elementos de trabalho para um comando, estes são representados da mesma maneira e desenhados uns sob os outros. A correspondência é realizada através dos passos.
O trajeto de uma unidade construtiva é representado em função do tempo. Contrariamente ao diagrama de trajeto e passo, o tempo é representado linearmente neste caso e constitui a ligação entre as diversas unidades.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM FORMA DE DIAGRAMA TRAJETO E TEMPO
No diagrama de comandos, anotam-se os estados de comutação dos elementos de introdução de sinais, sobre os passos, não considerando-se os tempos de comutação.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA EM FORMA DE DIAGRAMA DE COMANDOS
GRAFCET - Modelo de representação para controles seqüenciais booleanos.
AFCET
(Association Française de Cibernétique Économique et Technique)
Graph (gráfico)
+
SFC (Sequential Function Chart) – Diagrama Funcional Seqüencial Norma IEC 60848
SFC - DIAGRAMA FUNCIONAL SEQÜENCIAL
Etapas – às quais são associadas as Ações.
Transições – às quais são associadas as Condições.
Ligações orientadas – que conectam as etapas às transições, e etapas às etapas
Receptividade– é a função lógica combinacional associada a cada transição.
A combinação destes elementos proporciona uma representação “estática” do Sistema Automatizado. Aplicadas a Regra de Evolução, obtém-se uma visão “dinâmica” do sistema.
SFC - DIAGRAMA FUNCIONAL SEQÜENCIAL - ELEMENTOS
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Início
Definição do pontos e tipos de entrada e saída
Elaboração do programa do usuário
Teste / Simulação / Depuração do programa
Instalação física do equipamento
Transferência do programa para o CP
Rotinas de teste de funcionamento
Liberação do equipamento para uso
Fim
ETAPAS PARA A AUTOMAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO COM CLPS
ETAPAS PARA A PROGRAMAÇÃO DE UM CLP
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
http://www.hitecnologia.com.br/repositorio/manuaispet/diversos/jmu001.pdf/view?searchterm=JMU.
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Tipos de Operadores
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Contato NA
Contato NF
P1 aceita os operadores R, I e O
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Bobina
P1 aceita os operadores R e O
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Bloco de Movimentação
P1 - Aceita os operadores M,K,D,Q,H,E e I
P2 - Aceita os operadores M,D,S e O
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Bloco de Movimentação Indexada
P1 (origem) – Aceita os operadores M e K
P2 (destino) – Aceita os operadores M e K P3 (quantidade) – Aceita os operadores M e K
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Temporizador
P1 (valor corrente da contagem) – Aceita os operadores M
P2 (inicio) – Aceita os operadores M e K
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Contador
P1 (valor corrente da contagem) – Aceita os operadores M P2 (valor limite da contagem) – Aceita os operadores M e K
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Contador Bidirecional
P1 (valor corrente da contagem) – Aceita os operadores M P2 (valor limite da contagem) – Aceita os operadores M e K
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Bloco de Operações Matemátcas
P1 (operando 1) – Aceita os operadores M,K,D e Q
P2 (operando 2) – Aceita os operadores M,K,D e Q P3 (resultado) – Aceita os operadores M e Q
XX – Operação (Soma, Divisão, Multiplicação e Subtração)
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Bloco de raiz quadrada
P1 (número) – Aceita os operadores D e Q
P2 (resultado) – Aceita o operador Q
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Comparações Matemáticas
P1 (número) – Aceita os operadores D e M
P2 (resultado) – Aceita o operador M,K,D,H e Q
X - >,<,=,<=,>= e <>
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Comparações Matemáticas
P1 (número) – Aceita os operadores D e M
P2 (resultado) – Aceita o operador M,K,D,H e Q
X - >,<,=,<=,>= e <>
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Teste Lógico AND
P1 (operador 1) – Aceita o operador M
P2 (operador 2) – Aceita o operador M,K e H
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Operadores booleanos AND, OR e XOR
P1 (operador 1) – Aceita o operador M
P2 (operador 2) – Aceita o operador M,K e H
X - AND, OR, XOR
P3 (resultado) – Aceita o operador M
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Fim do Programa
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Inicio e Fim do relé mestre
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Subrotinas
Delimitação
Execução P1 – Identificador da subrotina
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
Bobina de Salto (JUMP)
P1 – Identifica o número da lógica para onde haverá o salto
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO
EXEMPLO: SFC PORTÃO AUTOMÁTICO