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Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande nº 456 março de 2016 - ISSN 2178-3403 O Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, recebeu 209 emendas parlamentares e entrou na pauta para votação na Câ- mara dos Deputados no dia 4 de abril. O projeto faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo no final de 2014 e traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, principalmente servidores públicos – federais, estaduais e municipais. PÁGINAS 4, 5 e 6 PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores Docente tem direito à promoção/progressão a partir do preenchimento dos requisitos e não da data do pedido administrativo PÁGINA 8 JURÍDICO Manifestações pelo país marcam Dia Nacional de Lutas convocado pela CSP- Conlutas PÁGINA 7 GERAL Manifestação da Diretoria do ANDES-SN frente à crise política PÁGINA 3 ARTIGO

PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento

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Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande nº 456 março de 2016 - ISSN 2178-3403

O Projeto de Lei Complementar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, recebeu 209 emendas parlamentares e entrou na pauta para votação na Câ-mara dos Deputados no dia 4 de abril. O projeto faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo no final de 2014 e traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, principalmente servidores públicos – federais, estaduais e municipais. PÁGINAS 4, 5 e 6

PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento voluntário de servidores

Docente tem direito à promoção/progressão a partir do preenchimento dos requisitos e não da data do pedido administrativoPÁGINA 8

JURÍDICOManifestações pelo país marcam Dia Nacional de Lutas convocado pela CSP-ConlutasPÁGINA 7

GERALManifestação da Diretoria do ANDES-SN frente à crise políticaPÁGINA 3

ARTIGO

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O Presidente, no uso de suas atribuições, convoca os sindicalizados para eleições com o seguinte calendário eleitoral:

MARÇODia 24/03/2016 – Divulgação do Edital;

ABRILDia 13/04/2016 - Limite para inscrição das chapas até as 18:00 horas,

na Sede da Entidade; Dia 14/04/2016- Divulgação das chapas;

Dia 18/04/2016 - Homologação das chapas;Dia 25/04/2016 - Início da Campanha Eleitoral;

MAIODia 05/05/2016 - Término da Campanha Eleitoral;

Dias 10 e 11/05/2016 - Eleições;Dia 12/05/2016 - Escrutínio do pleito e proclamação do resultado.

JUNHODia 07/06/2016 - Assembleia de Posse da nova diretoria.

Rio Grande, 24 de março de 2016.

Prof. Elmo Swoboda

Presidente da AProfURG-Seção Sindical

APROFURG2 pódegiz

Edital de Convocaçãode Eleições

Diretoria biênio 2014/2016Presidente: Elmo SwobodaVice-presidente: Tiarajú Alves de FreitasSecretária Geral: Carla Teresinha do Amaral Rodrigues1º Secretário: Rodnei Valentin Pereira NovoTesoureiro Geral: Humberto Calloni1º Tesoureiro: José Carlos Vieira Ruivo1º Suplente: Décio Rodrigues de Oliveira2º Suplente: Oswaldo José de Paula Barbosa3º Suplente: Marlene Teda Pelzer4º Suplente: Jovino Mansan

Assessoria de ImprensaJornalista Juliana Rodrigues – MTB/RS 15.625([email protected])

Revisão de Texto: Eliza Braga

Redação: Av. Itália s/nº. sede da APROFURGCampus Carreiros FURGContato: (53) 3230 1939

Impressão: Editora Casaletras – www.casaletras.com.br

Tiragem: 1200 exemplares

Distribuição gratuita

Impresso em papel imune conforme inciso VI

Artigos assinados são de responsabilidade dos autoresEX

PE

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NT

E

01 - SIMONE GROHS FREIRE 02 - CARLA VITOLA GONCALVES 02 - ROSELY D. DA S. MACHADO02 - ELTON PINTO COLARES 02 - VALTER A. AYRES SEIBEL 04 - FERNANDO M. CARDONE 04 - TALES LUIZ POPIOLEK 05 - ANITA U. GUDRUM GORGEN 05 - CLEBER MENDES 05 - ELVIRA DO CARMO P. LUCAS 05 - MARISA VALESELA 05 - PATRIZIA RAGGI ABDALLAH

06 - OILSON R. DA R. REINBRECHT 06 - HENRI CHAPLIN RIVOIRE 06 - LUCIANI S. DE OLIVEIRA 07 - ALBERTO J. B. M. LEITE 07 - MARA REGINA S. DA SILVA 07 - NUBIA T. JACQUES HANCIAU 07 - SOLISMAR FRAGA MARTINS 07 - STELLA EMILIA P. NADER 08 - CARLA I. MEYER DE FELIPPE 09 - CARLOS ANDRE V. BURKERT 09 - OSMAR O. MOLLER JUNIOR 09 - JOAO POZZOLO

10 - FRANCISCO M. MENEGHINI 11 - DORVALINA S. DE MEDEIROS 12 - LUIS FELIPE HAX NIENCHESKI 13 - ANETTE KUMMEL DUARTE 14 - DARIO DE ARAUJO LIMA 14 - MANOEL H. SOUTO CRUZ 15 - RENATO DUTRA P. FILHO 16 - NELSON DIAS CASTRO 17 - CLELIA MARIA P. PEREIRA 18 - CLAUDIO OMAR I. NUNES 18 - EDUARDO R. SECCHI 18 - JOSE AFONSO F. DE SOUZA

19 - LUIS SUAREZ HALTY 19 - MARILIA RACHE FARAL 19 - RITA PATTA RACHE 19 - SIMONE BARRETO ANADON 20 - LUIZ ANTONIO B. DA CUNHA 20 - MARCELO V. DOMINGUES 20 - MICHAEL JOHN CHAPMAN 21 - WALKIRIA PEREZ COSTA 21 - CESAR A. AVILA MARTINS 21 - ELIANA BADIALE FURLONG 21 - SUZANA G. ALBORNOZ 22 - CARLOS RONEY A.TAGLIANI

22 - MARGARETH DA S. COPERTINO 22 - LEILA C. PINTO FINOQUETO 23 - FERNANDO A. SILVA 23 - IVONE R. PORTO MARTINS 24 - MILTON L. ASMUS 24 - GIOVANNI BARUFFA 24 - VERA LUCIA DE O.GOMES 24 - ADRIANA K. DE SENNA 25 - RAUL T. DE BEM JUNIOR 25 - ROSA MARIA F.DE ALBERNAZ 25 - TAIS MARIA NAUDERER 26 - CARLOS A. F. DUTRA PEREIRA

26 - CESAR SERRA B.COSTA 26 - ISABEL C. TAPADA BELMONTE 27 - ALMIRA LIMA ALMEIDA 27 - JULIO CESAR T. DE ALMEIDA 27 - SILVANA M. BELLE ZASSO 28 - JORGE ALBERTO ALMEIDA 29 - JOAQUIN A. M. VILLARREES 30 - ANTONIO D. BRASIL 30 - CARMEN VERA J. PRADO 30 - VERA TERESA S. BEMFICA 31 - ADILSON SCOTT H. DO AMARAL

aniversariantes de março

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Manifestação da Diretoria do ANDES-SN frente à crise política

O ANDES-SN tem sua própria existên-cia ligada às lutas democráticas. Surgiu no bojo das lutas contra a ditadura em-presarial-militar, marcadas por, entre ou-tras ações, um processo de rompimento com a estrutura sindical herdada do Es-tado Novo, que o sindicato nacional ex-pressa com radicalidade até os dias atu-ais. Participou ativamente da luta pela anistia, do movimento pelas diretas, da Constituinte, da autonomia e da demo-cracia universitárias, sempre mantendo a autonomia do sindicato, negando-se, por exemplo, a apoiar o Colégio Eleito-ral, que escolheu Tancredo Neves para a presidência da república. Esteve nas ruas pelo impeachment de Collor de Mello, tem lutado contra os legados da ditadura, como a exigência da desmili-tarização das polícias dos estados, e con-tra a crescente criminalização dos movi-mentos sociais. Para o ANDES-SN, a luta em defesa da democracia tem sido uma constante, porque não existe plenitude democrática no país. A experiência his-tórica mostra que a democracia é violada sempre, e, exclusivamente, para assegu-rar interesses contrários aos das grandes maiorias e numa sociedade de classes, portanto, ela não tem como ser plena, sobretudo em período histórico no qual o domínio econômico é exercido por oli-gopólios.

A crise política que marca o momento brasileiro é filha direta da crise econô-mica, que tem como um de seus efeitos materiais mais expressivos a queda dos lucros, o que leva os poderosos, dos ca-pitais nacionais e internacionais, a decla-rarem guerra às parcas conquistas mate-riais e políticas da classe trabalhadora e a disputarem duramente o recurso públi-co, por meio de medidas reducionistas da carga tributária e de ampliação dos subsídios públicos às empresas privadas, das privatizações e assegurando-se invio-labilidade do crescente endividamento do Estado e do pagamento de juros.

Os episódios que se desencadearam a partir do processo de delação premiada do Senador Delcídio do Amaral expressam o agravamento de uma espécie de terceiro turno, que teve início logo após o térmi-no do segundo turno em novembro de 2014 e que se arrasta sem definição até o momento, em que pese a polarização das manifestações da última semana, as ba-talhas judiciais e a manipulação midiáti-ca dos processos jurídicos e políticos. As manipulações midiáticas, resultado dos grandes monopólios, deve ser enfrenta-

da e, por isso, é importante continuar na luta pela democratização dos meios de comunicação e contra a apropriação dos meios de comunicação por monopó-lios. Não pode haver democracia plena, se hoje os veículos de comunicação são instrumentos de desestabilização, a ser-viço do imperialismo norte-americano.

Este “terceiro turno” ocorre em fun-ção do agravamento da crise econômica que, entre suas consequências, levou à falência o modelo de conciliação de clas-ses, adotado pelos governos do PT, que buscava beneficiar os ricos e os pobres simultaneamente, e levou a burguesia a decidir pelo rompimento com o governo do PT. Ela age hoje forçando o impeach-ment ou a renúncia negociada de Dilma e, ao mesmo tempo, a inviabilização, por meio judicial, de possível candidatura de Lula em 2018 e é em torno desses emba-tes que buscam se apresentar as alterna-tivas políticas.

Em nota, a CSP CONLUTAS, nossa Central, afirma que “a saída proposta pela oposição de direita, que defende o impeachment, significa tirar Dilma e en-tregar o poder a Michel Temer ou ao pre-sidente da Câmara, também envolvido em escândalos de corrupção, o Eduardo Cunha”. Por outro lado, “os governistas defendem a permanência do governo responsável pelos brutais ataques que nosso povo vem sofrendo e que, em meio ao agravamento da crise, sinaliza ainda mais para os grandes empresários o seu compromisso com o grande capital e contra a classe trabalhadora”. A apro-vação da Lei Antiterrorismo, sancionada pela presidente, representa um atentado contra a democracia, com o objetivo de impedir as manifestações públicas con-tra a retirada dos direitos dos trabalhado-res e reitera o compromisso do governo com a burguesia.

Mais uma vez, o PT chama à conciliação de classe àqueles que foram duramente atacados em seus direitos: a classe traba-lhadora e os movimentos sociais e po-pulares. É importante reafirmar que não temos ilusão e nem apoio a Dilma-Lula, pois continuam e continuarão a aplicar as mesmas políticas a favor do capital e contra a classe trabalhadora. Em 2016, já iniciamos com cortes no orçamento, me-dida adotada pelo governo federal para garantir o superávit primário, atingindo diretamente o serviço público e progra-mas sociais. Novamente, o governo es-colhe cortar direitos sociais como saída para a crise econômica, mantendo intac-

ta a dívida pública, que consome quase metade do orçamento, além de anunciar a contrarreforma da previdência e outras medidas que retiram mais direitos so-ciais como formas de combater a crise. Em que pese que a estratégia de concilia-ção de classes volte-se contra o próprio PT, o governo a mantém como estratégia única da governabilidade.

O 35º Congresso do ANDES-SN (Curiti-ba/PR, 25 a 30 de janeiro de 2016) anali-sou a conjuntura política e se posicionou, uma vez mais, resguardando a autono-mia do sindicato frente ao governo, aos patrões e aos partidos políticos e definiu que a centralidade da luta do sindicato, neste período, compreende o seguinte: “Defesa do caráter público, democrático, gratuito, laico e de qualidade da educa-ção, da valorização do trabalho docente, dos serviços públicos e dos direitos dos trabalhadores com a intensificação do trabalho de base e fortalecimento da uni-dade classista com os movimentos sindi-cal, estudantil e popular na construção do projeto da classe trabalhadora”.

O significado deste posicionamento, para além da manutenção da autonomia do sindicato, é o de apontar, para o con-junto das organizações da classe, a reto-mada da construção do projeto da classe trabalhadora, a partir do processo real de lutas em torno das reivindicações, con-tra a retirada de direitos, contra a crimi-nalização dos movimentos sociais.

Como forma de resistência, e de acor-do com a centralidade da luta aprovada no 35º Congresso do ANDES-SN, con-clamamos a luta unificada. O momento exige centrar forças em construir toda a resistência em unidade com todos os trabalhadores e movimentos sociais por fora da falsa polarização alicerçada, entre o governo e os setores que o apoiam, e da tradicional direita. A saída à crise está por ser construída. Isso se dará no bojo da luta real dos trabalhadores, da juven-tude e do povo pobre, e requer unidade e certamente a construção de uma greve geral em nosso país, que barre os ataques dos governos e dos patrões e os efeitos da crise contra a classe trabalhadora. Afirma-se, nesta direção o calendário de lutas chamado pelo Espaço Unidade de Ação, que propõe a realização, em 1º de abril, de um dia nacional de lutas con-tra as mentiras do governo Dilma, do PSDB, PMDB e dos patrões, que deve ser um passo na construção da unidade da classe.

ANDES-SN

APROFURG 3pódegiz

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APROFURG4 pódegiz

PLP 257/2016 PREVÊ CONGELAMENTO DE SALÁRIOS E DESLIGAMENTO VOLUNTÁRIO DE SERVIDORES

Projeto recebeu 209 emendas e tramita em regime de urgência constitucional

O Projeto de Lei Comple-mentar 257 (PLP 257/2016), de autoria do Executivo, re-cebeu 209 emendas parla-mentares e entrou na pauta para votação na Câmara dos Deputados na segunda-fei-ra (04/04). Por tramitar em caráter de urgência consti-tucional, o projeto deve ser votado até o dia 6 de maio e encaminhado ao Senado, que terá mais 45 dias para apreciar a proposta que traz uma série de ataques aos direitos dos trabalhadores, principalmente servidores públicos – federais, estadu-ais e municipais.

O PLP 257/2016 faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014. As medidas, que buscam manter o pa-gamento de juros e amorti-zações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a ar-recadação da União, atin-gem diretamente o serviço público e programas sociais.

Com o intuito de estimu-lar o debate na categoria e a mobilização dos docentes para barrar esse ataque, a diretoria nacional do AN-DES-SN encaminhou na se-gunda (04/04) uma circular às seções sindicais, na qual destaca alguns dos riscos contidos no PLP 257/2016. A suspensão dos concursos públicos, congelamento de salários, não pagamento de

progressões e outras vanta-gens (como gratificações), destruição da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores es-tão entre as medidas nefas-tas a serem implementadas caso o projeto seja aprova-do, lista a nota da Diretoria do Sindicato Nacional.

O presidente do ANDES--SN, Paulo Rizzo, destaca a importância da ampla par-ticipação dos docentes na luta contra a aprovação do PLP 257/2016. “A primeira coisa é debater nas seções sindicais e divulgar o con-teúdo do Projeto de Lei. É importante que todos te-nham a compreensão clara do que esse PLP significa.

Essa circular tem o objetivo de esclarecer, fazer com que as ‘tomem pé’ do tamanho dos riscos que estão postos e da perda de direitos dos ser-vidores públicos, incluindo os docentes”, ressalta.

Rizzo conta ainda que o ANDES-SN está participan-do de uma frente compos-ta por várias entidades para tentar barrar a aprovação do PLP no Congresso Nacional e o apoio dos docentes nos estados é fundamental. “O projeto tramita em regime de urgência, e nós temos que fazer pressão junto aos parlamentares federais de todos os estados, para cha-má-los a não aprovar esse projeto de lei. Portanto, as

seções sindicais têm que or-ganizar ações junto aos ser-vidores estaduais, munici-pais e federais e pressionar os parlamentares federais em seus estados”, concla-ma.

O presidente do Sindicato Nacional lembra ainda que no dia 14 de abril, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Fe-derais (Fonasefe) realiza ato nacional em Brasília (DF), em defesa dos serviços pú-blicos de qualidade para a população e dos direitos dos servidores, e incluirá também na pauta a luta para barrar o PLP 257/2016.

PRINCIPAISRISCOS

Entre os riscos presen-tes no projeto, o presiden-te do ANDES-SN destaca o congelamento de salários, aumento da cota previden-ciária, e a possibilidade de perda de parcelas da remu-neração que não são tidas como salário. “E eu diria que em âmbito federal, não está garantido nem o percentual de 5% que esta-va previsto para agosto de 2016, fruto da negociação do ano passado com algu-mas categorias do Serviço Público. Há ainda a tendên-cia à limitação dos concur-sos públicos, uma vez que

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está claro o objetivo de limi-tar a folha de pagamento do funcionalismo”, ressalta, si-nalizando ainda que, a sus-pensão de concursos públi-cos terá como consequência imediata a intensificação da precarização dos serviços públicos ofertados à popu-lação.

ALTERNATIVARizzo lembra ainda que o

ANDES-SN defende a der-rubada do veto presiden-cial à auditoria da dívida pública, presente no Plano Plurianual, como uma das alternativas ao ajuste fiscal. “Olha que interessante: ela vetou a auditoria alegando que iria interferir no pac-to federativo. E, ao mesmo tempo, lança um projeto de lei que altera o esse mesmo pacto federativo e impõem condições aos estados e municípios para adesão ao programa de recuperação fi-nanceira”, aponta.

O presidente do ANDES--SN reforça ainda que além da auditoria da dívida públi-ca, é necessária uma refor-ma fiscal que mude as regras de arrecadação no Brasil. “Por que o país é, além de tudo, um paraíso fiscal sob o ponto de vista da taxação das grandes fortunas. Há so-luções que não passam pela retirada de direitos dos ser-vidores e da população e te-nham como consequência o desmonte do serviço públi-co no país”, conclui.

PLP 257/2016: avalanche contra os servidores públicos

Direitos básicos dos servidores públi-cos (federais, estaduais e municipais) es-tão ameaçados. Suspensão dos concur-sos públicos, congelamento de salários, não pagamento de progressões e outras vantagens (como gratificações), destrui-ção da previdência social e revisão dos Regimes Jurídicos dos Servidores estão entre as medidas nefastas a serem im-plementadas. Tudo isso, associado ao aumento dos cortes no orçamento das políticas sociais para o pagamento da dívida pública. Tais medidas são expli-citadas no PLP 257/2016, proposto pelo governo federal.

Como parte da política econômica, que

saqueia os cofres públicos para a ma-nutenção de volumosos recursos para o capital, particularmente financeiro, ao mesmo tempo em que a Presiden-te Dilma Rousseff (PT) vetou, do Plano Plurianual (PPA), a auditoria da dívida pública, enviou ao Congresso Nacional, em 22/03/2016, Projeto de Lei com o “Plano de Auxílio aos estados e distrito federal e medidas de estímulo ao ree-quilíbrio fiscal” (PLP 257/2016). Esse Projeto tramita em regime de urgência constitucional na Câmara dos Deputa-dos, caso em que se terá apenas 5 ses-sões para apreciação e aprovação em Plenário.

O conteúdo do referido projeto é altamente noci-vo para todos os servidores públicos – federais, estadu-ais e municipais – e, por decorrência, também para todos os serviços públicos.

Caso seja implementado o PLP 257/2016 eliminará alguns dos poucos direi-tos dos servidores públicos ainda vigentes, como por exemplo, a licença prêmio, a licença sabática, os quin-quênios, a sexta parte, as progressões, as promoções e as vantagens de nature-za transitória (como, por exemplo, gratificações). Além disso, considerando as ações previstas para cada estágio de implantação desse ajuste fiscal, teremos a suspensão da contrata-ção de pessoal e da criação de cargos, empregos e fun-ções, o impedimento de mudanças nas carreiras dos servidores que impliquem

aumento de despesas, o congelamento dos salários dos servidores e das despe-sas de custeio, a limitação do reajuste do salário mí-nimo à inflação e a insti-tuição de “programas de desligamento voluntário e licença incentivada de ser-vidores e empregados”.

Sob a alegação de estí-mulo ao “reequilíbrio fis-cal” o projeto consiste no desmonte dos serviços pú-blicos, com a destruição de direitos historicamente conquistados. Dada a clare-za do texto e a objetividade da “exposição de motivos” feita pelos ministros Nelson Barbosa (Fazenda) e Val-dir Simão (Planejamento, Orçamento e Gestão), são destacados a seguir alguns excertos reveladores dos objetivos do PLP 257/2016:

1. Congelamento de salários e não conces-

são de vantagens: “Art. 3º - A União poderá

celebrar os termos aditivos de que trata o art. 1º desta Lei Complementar, caben-do aos Estados e ao Distrito Federal sancionar e publi-car leis que determinem a adoção, durante os 24 me-ses seguintes à assinatura do termo aditivo, das se-guintes medidas:

I - não conceder van-tagem, aumento, rea-justes ou adequação de remunerações a qual-quer título, ressalvadas as decorrentes de atos deriva-dos de sentença judicial e a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição Federal;” (destaque nosso)2. Destruição da pre-

vidência social e dos Re-gimes Jurídicos Únicos dos servidores públicos estaduais:

Algumas das consequências da aprovação do PLP 257/2016

CONTINUAÇÃO

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APROFURG6 pódegiz

Art. 4º - Além do requisi-to de que trata o art. 3º, os Estados e o Distrito Federal sancionarão e publicarão lei que estabeleça normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal do ente, com amparo no Capítulo II do Título VI, combinado com o disposto no art. 24, todos da Constituição Federal, e na Lei Complementar nº 101, de 2000, e que contenha, no mínimo, os seguintes dispo-sitivos:

I - instituição do regi-me de previdência com-plementar a que se re-ferem os §§ 14, 15 e 16 do art. 40 da Constituição, caso ainda não tenha publicada outra lei com o mesmo efei-to;

(...)

IV - elevação das alí-quotas de contribuição previdenciária dos ser-vidores e patronal ao re-gime próprio de previ-dência social para 14% (quatorze por cento) e 28% (vinte e oito por cento) respectivamente, podendo ser implementada gradualmente em até 3 (três) anos, até atingir o montante necessário para saldar o dé-ficit atuarial e equiparar as receitas das contribuições e dos recursos vinculados ao regime próprio à totalidade de suas despesas, incluindo as pagas com recursos do Tesouro; (destaque nosso)

V - reforma do regime jurídico dos servidores ativos e inativos, civis e militares, para limi-tar os benefícios, as pro-gressões e as vantagens

ao que é estabelecido para os servidores da União;

3. Mais cortes no orça-mento social para manter o pagamento da dívida pública

VI - definição de limite máximo para acréscimo da despesa orçamentária não financeira, deduzida dos in-vestimentos e das inversões financeiras, ao montante correspondente a 80% do crescimento nominal da receita corrente líquida do exercício anterior.

Parágrafo único. A exigên-cia de que trata o inciso VI deste artigo só será aplicá-vel no caso da despesa or-çamentária não financeira, deduzida dos investimentos e das inversões financeiras, ultrapassar 90% da receita corrente líquida.”

A “exposição de moti-vos” que acompanha o PLP 257/2016 é exemplar dos ataques que virão com a sua aprovação. Vejamos os tre-chos dessa exposição que demonstram seu objetivo central e os estágios a serem seguidos:

“38. As ações do primeiro estágio seriam em linhas gerais: (i) vedação da cria-ção de cargos, empregos e funções ou alteração da estrutura de carrei-ras, que impliquem au-mento de despesa; (ii) suspensão da admissão ou contratação de pes-soal, a qualquer título, ressalvadas a reposição decorrente de aposen-tadoria ou falecimento, aquelas que não impli-quem em aumento de gastos e as temporárias

para atender ao interes-se público; (iii) vedação de concessão de aumen-tos de remuneração de servidores acima do índice de inflação ofi-cial prevista; (iv) não concessão de aumento real para as despesas de custeio, exceto despesa obrigatória, e discricio-nárias em geral; (v) re-dução em pelo menos dez por cento das despe-sas com cargos de livre provimento.” (destaques nossos).

“39. Caso as restrições apresentadas no pri-meiro estágio não sejam suficientes para manter o gasto público primário abaixo do limite estipulado, o segundo estágio se faz necessário com as seguintes medidas: (i) vedação de aumentos nominais de remuneração dos servi-dores públicos, ressalvado o disposto no inciso X do art. 37 da Constituição Federal; (ii) vedação da amplia-ção de despesa com sub-sídio ou subvenção em relação ao valor empe-nhado no ano anterior, exceto se a ampliação for decorrente de ope-rações já contratadas; (iii) não concessão de aumento nominal para as despesas de custeio, exceto despesa obriga-tória, e discricionárias em geral; e (v) nova re-dução de pelo menos dez por cento das despe-sas com cargos de livre provimento.” (destaques nossos).

“40. Por fim, se os dois es-tágios anteriores ainda não forem suficientes

para adequar o gasto público primário ao limite estabele-cido, novas medidas serão ativadas, configurando o terceiro estágio: (i) reajus-te do salário mínimo li-mitado à reposição da inflação; (ii) redução em até 30% dos gastos com servidores públicos decorrentes de parcelas indenizatórias e vanta-gens de natureza tran-sitória; e (iii) implemen-tação de programas de desligamento voluntá-rio e licença incentivada de servidores e emprega-dos, que representem re-dução de despesa.” (des-taques nossos).

“63. (...) Por fim, conside-rando o fortalecimento ins-titucional que resultará da aprovação do Projeto de Lei Complementar, entende-se que as medidas ora pro-postas irão contribuir para a retomada da con-fiança dos investidores e irão demonstrar o com-promisso do governo fe-deral com a responsabi-lidade fiscal.” (destaque nosso).

Por essas razões, concla-mamos todas as entidades e pessoas a conhecerem na íntegra o teor do PLP 257/2016 e a se somarem aos setores organizados da sociedade civil que, como o ANDES-SN, se dispõem a lutar para que esses direi-tos não sejam usurpados. É possível barrar mais esse ataque absurdo a trabalha-dores que garantem ardua-mente os serviços públicos.

Brasília/DF, 4 de abril de 2016

Diretoria do ANDES-Sindicato Nacional

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Manifestações pelo país marcam Dia Nacional de Lutas convocado pela CSP-Conlutas

Tribunal Popular em Belo Horizonte julgou os crimes da Samarco, Vale e BHPMilhares de manifestantes

saíram às ruas no dia 1° de abril, Dia Nacional de Lutas convocado pela CSP-Conlu-tas e pelo Espaço de Unidade de Ação. Paralisações, ma-nifestações e atos públicos, em diversos estados do país, marcaram a posição contrá-ria as políticas de retiradas de direitos dos trabalhadores e o ajuste fiscal em curso - promovidos pelos governos federal, estaduais e munici-pais.

Pela manhã, as atividades se concentraram em panfle-tagens e agitação. Já no pe-ríodo da tarde, as entidades realizaram atos de rua em di-versas capitais do país. Foram registrados atos em capitais como São Paulo (SP), Floria-nópolis (SC), Fortaleza (CE), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Salvador (BA) e Belo Horizonte (BH).

Para Amauri Fragoso de Medeiros, 1º tesoureiro do ANDES-SN e encarregado de relações sindicais da en-tidade, as atividades pelo

país afora foram importan-tes para marcar posição de uma parcela importante da classe trabalhadora e dar evi-dência aos inúmeros ataques aos trabalhadores do serviço público e da inciativa priva-da. “Os atos foram organiza-dos a partir de um processo de construção de unidade de setores da classe trabalha-dora, da qual o ANDES-SN faz parte, e representam os anseios de uma parcela da classe trabalhadora que não está compactuando com o processo posto. É importan-te que a sociedade tenha co-nhecimento da possibilidade de construção de um terceiro campo como uma alternati-va que represente os reais in-teresses dos trabalhadores”, ressaltou o diretor do Sindi-cato Nacional.

Não foi acidente!Em Belo Horizone, a CSP-

-Conlutas e o Espaço de Unidade de Ação realizaram um Tribunal Popular como parte da campanha de res-

ponsabilização da Samarco/Vale/BHP pelo rompimento das barragens de Santarém e Fundão.

Foi montado um palanque na Praça Sete, no centro da capital mineira, ao lado do Cine Teatro Brasil, às 18h30. No banco dos réus estavam a Samarco, os governos atual e anterior do Estado de Minas Gerais e o governo federal, responsáveis por tal crime. O ato reuniu cerca de 300 ati-vistas.

*Com informações e imagens da CSP-Conlutas

O governo federal anunciou na quarta-feira (30/03), em edição extraordinária do Diário Oficial da União, os detalhes do novo corte orçamentário, dessa vez da ordem de R$ 21,2 bilhões. Com o decreto de quarta, o ajuste fis-cal totaliza R$ 44,6 bilhões, com o objetivo de atingir a meta fis-cal de 2016 e garantir o superá-vit primário.

O bloqueio atinge diretamen-te as áreas sociais: Educação e Saúde foram as que sofreram maiores reduções. Se somados os cortes realizados em feverei-ro com os divulgados ontem, o orçamento da Educação já foi reduzido, só nos três primeiros meses de 2016, em mais de R$ 6,4 bilhões, conforme dados do Ministério do Planejamento.

“O que está acontecendo são golpes praticamente diários con-tra o serviço público, por conta do processo de ajuste fiscal. O governo federal vetou a audi-toria da dívida pública prevista no Plano Plurianual aprovado no Senado, lançou o Projeto de Lei Complementar 257/2016 , e agora promove novos cortes. Há uma clara intenção de redefinir os orçamentos das três esferas [federal, estaduais e municipais],

para atender os interesses dos bancos na rolagem da dívida”, avaliou Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN.

O presidente do Sindicato Na-cional lembrou ainda que as Instituições Federais de Ensino já iniciaram 2016 com dificul-dades financeiras devido ao im-pacto dos cortes orçamentários realizados no ano passado, o que aprofundou ainda mais a si-tuação de precariedade e falta de estrutura para funcionamento adequado, que garanta a quali-dade de ensino, pesquisa e ex-tensão nas IFE.

Em 2015, o orçamento do Mi-nistério da Educação sofreu cor-tes de mais de R$ 11 bilhões. E os recursos que deveriam ter sido investidos na educação pública, foram destinados ao pagamento de juros e amortizações da dívi-

da pública. No ano passado, a dívida pública consumiu pouco mais de R$ 962 bilhões do orça-mento federal (42% dos investi-mentos da União), enquanto o orçamento total executado do MEC foi de R$ 39 bilhões.

Luta por transparência no OrçamentoA intensificação da luta por

transparência nos orçamentos das IFE para 2016 está na agen-da temática do Setor das Ifes do ANDES-SN. Paulo Rizzo lembra que as seções sindicais devem cobrar das administrações lo-cais o fornecimento dos dados, que são fundamentais para se conhecer e dar publicidade aos impactos concretos dos cortes orçamentários nas Educação Fe-deral.

Fonte: ANDES-SN

Em novo corte orçamentário, Educação perde mais R$ 4,2 bi e Saúde R$ 2,28 bi

Page 8: PLP 257/2016 prevê congelamento de salários e desligamento

Profa. Dra. Enfa. Marlene Teda PelzerEscola de Enfermagem

APROFURG8 pódegiz

A universidade tem se posicionado nos seus processos administrativos no sentido de que o docente tem direito a diferenças de remuneração em de-corrência de promoção/progressão a partir do protocolo do pedido admi-nistrativo.

Entretanto, a posição que tem se construído no Poder Judiciário em decorrência de processos judiciais de professores da FURG, é de que a uni-

versidade deve reconhecer e pagar es-sas diferenças de promoção/progres-são a partir da data em que o professor preenche os requisitos a promoção/progressão.

Em uma situação de promoção de adjunto IV para Associado I, por exem-plo, o professor preenche os requisitos na data de janeiro de 2016, entretan-to, somente protocola formalmente o pedido em março de 2016. Nessa hi-

pótese, a FURG paga as diferenças des-de março de 2016, mas em processo judicial é possível buscar essas diferen-ças desde janeiro de 2016.

Para maiores informações, a assesso-ria jurídica da APROFURG atende na sede da APROFURG as terças e quintas pela manhã.

DOCENTE TEM DIREITO À PROMOÇÃO/PROGRESSÃO A PARTIR DO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS E NÃO DA DATA DO PEDIDO

ADMINISTRATIVO

JUR

ÍDIC

OS

DE

Uma em cada cinco pessoas no mundo sofre de doença incapa-citante da depressão (que leva ao abandono das tarefas domés-ticas, do trabalho e da interação social) em algum momento da vida. Projeções da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2011) indicam a depressão como a do-ença mais comum até 2030.

Mapeamento mundial condu-zido pela OMS (2011), com 89 mil pessoas de 18 países, revelou que o Brasil apresentou a maior taxa de prevalência da doença no último ano - 18,4% dos bra-sileiros entrevistados disseram ter tido pelo menos um episódio durante a vida, ficando atrás so-mente dos 21% da França e dos 19,2% dos Estados Unidos.

Nos últimos quatro anos - feve-reiro de 2008 a fevereiro de 2012 - a quantidade de antidepressi-vos e estabilizadores de humor (Prozac) vendidos no Brasil cres-ceu mais de 60%, chegando a quase 40 milhões de unidades.

Inúmeros aspectos da vida moderna contribuem para a disseminação da sensação de fa-

diga, tristeza e desinteresse pelos pequenos empenhos cotidianos ou até mesmo pela própria vida. As pessoas já não tem rotinas que incluam formas naturais de se exercitar. O apelo imediatista e a quase obrigatoriedade de fe-licidade constante contribuem ainda mais para a adoção dos antidepressivos, que prometem solução fácil e quase instantâ-nea.

Em vez de fazer uso de anti-depressivos à base de Sertrali-na, substituí-los por exercícios físicos resulta na melhora dos sintomas e menos propensão a recaídas. A explicação está rela-cionada com a química cerebral - quadros depressivos derivam do desequilíbrio do nível de neurotransmissores (moléculas que viabilizam a comunicação entre neurônios) como a seroto-nina, dopamina, noradrenalina e endorfina, que regulam o humor e outras funções do corpo. Com a prática de exercícios físicos ae-róbicos, o corpo produz endor-fina, gerando sensação de bem--estar.

Dose Certa de Exercício Físico

Ainda não existem respostas definitivas quanto ao tipo, à in-tensidade e à frequência a ser aplicada, seja em esporte com-petitivo ou recreativo, em grupo ou individual, ao ar livre ou em ambiente fechado. Até o mo-mento, os melhores resultados foram obtidos após nove sema-nas de práticas de longa dura-ção, de intensidade moderada ou maior, realizadas pelo menos cinco vezes por semana.

Além do gênero, da idade e do condicionamento físico, é fundamental levar em conta os gostos de cada pessoa - a moti-vação é importante para manter a regularidade das atividades. A desmotivação pode até acarretar aumento da sensação de incapa-cidade por não conseguir cum-prir a atividade, levando à com-plicação do quadro.

Os excessos, por sua vez, tam-bém podem causar efeito in-verso. Entre os atletas de elite, pode-se encontrar um quadro

depressivo causado pelo excesso de exercício, conhecido como overtraining.

Se o treinamento físico não for levado ao extremo, sua vanta-gem sobre as opções farmacoló-gicas é a ausência de contraindi-cação e efeitos adversos.

As pessoas que fazem ativida-de física regular mantêm um estado de humor mais elevado que os sedentários. Ao mesmo tempo, combatem problemas cardíacos, de pressão e diabetes.

ESPANTANTANDO aDEPRESSÃO