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PNEUMATOLOGI A A doutrina do Espírito Santo 1

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PNEUMATOLOGIAA doutrina

do Espírito Santo

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Definindo melhor a doutrinaA Pneumatologia é nomeada como Doutrina do Espírito Santo, mas encontramos outros termos associados a essa doutrina que merece uma análise mais demorada. Em alguns livros teológicos, vamos encontrar expressões como “Paracletologia” e “Pneumagiologia”.

Paracletologia é oriunda de duas expressões gregas: “Parákletos” – consolador, ajudador, intercessor, advogado, etc, e “Logia” – doutrina, tratado, ciência. Dessa maneira, o significado seria “Doutrina do Consolador”, uma abordagem que não contemplaria a sua pessoa, mas sim sua função.

Por outro lado, a expressão “Pneumatologia” é formada também por dois termos gregos: “Pneuma” – Espírito, e “Logia” – doutrina, ciência, etc. Teríamos, então, “Doutrina do Espírito”. Essa definição não deixa claro que tipo de espírito está sendo estudado, se o Espírito Santo, o espírito do homem ou dos anjos.

A expressão mais precisa do ponto semântico seria “Pneumagiologia”, formada pelas palavras gregas “Pneuma”, Espírito, “hágios”, Santo e “Logia”, Doutrina. Temos, assim, a Doutrina do Espírito Santo, que faz justiça a toda abordagem feita em torno da Doutrina.

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O conceito do Espírito Santo no Antigo Testamento

A Doutrina do Espírito Santo nunca foi perfeitamente compreendida, nem no passado,

nem no presente. Eles o viam como uma força vinda da parte de Deus capacitando, fortalecendo,

envolvendo, enchendo a todos (Nm 11.26; Jz 14.6; Is 11.2). Na mente dos crentes do Antigo Testamento não havia a idéia de que o Espírito Santo fosse uma

pessoa e muito menos uma Divindade.

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É comum o escritor do Antigo Testamento atribuir ao

Espírito Santo ações como “descer”; “subir”; “tomar”

(Nm 11.26; 11.17); “entrar” e “sair” (Ez 2.2; Jó 26.4). Ele procura usar as expressões

que combinem com sua ótica e experiência.

Para o crente do Antigo Testamento, o Espírito

Santo era uma força divina que vinha de cima e possuía o indivíduo,

capacitando-o para várias atividades (Ex 31.1-6).

A linguagem vétero-testamentária acerca do Espírito Santo

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O conceito do Espírito Santo no Novo Testamento

O conceito do Espírito Santo como uma pessoa é revelado no Novo Testamento. Jesus

falou do Espírito Santo como uma pessoa que ficaria em

seu lugar por ocasião de sua partida.

Ele o chamou de “O outro consolador”, alguém como ele (Jo

14.16; 15.26; 16.7), que assumiria o seu lugar.

O Espírito Santo sempre foi adorado na Igreja da mesma

maneira que o Pai e Jesus Cristo (II Co 13.13).

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O conceito do Espírito Santo nos primeiros séculos da Igreja

• No segundo e terceiro séculos a Doutrina do Espírito Santo foi questionada devido aos abusos de grupos como os Montanistas, Montano foi um sacerdote pagão da região da Ásia Menor chamada Frígia, que se converteu ao Cristianismo em meados do século II. – Montano acusava a liderança da Igreja de falta de vida espiritual e reivindicava

um novo avivamento. Mesmo sem o consentimento dos bispos, ele reuniu à sua volta um grupo de seguidores e passou a se auto-intitular “porta-voz do Espírito Santo”.

• No século terceiro, surgiu uma outra ameaça contra a Doutrina do Espírito Santo. Um presbítero e teólogo da Igreja de Alexandria no Egito, chamado Ário, negou que o Espírito Santo fosse uma pessoa e uma divindade. – Segundo ele, o Espírito Santo não era mais que uma força impessoal vinda da

parte de Deus; ele reconhecia apenas o Pai como uma divindade real. Os bispos se reuniram e julgaram esse ensino uma heresia, e Ário foi excomungado do Concílio de Nicéia em 325 d.C.

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O conceito do Espírito Santo nos dias atuais

A Doutrina do Espírito Santo ainda continua sofrendo muitos ataques e sujeita a muitas distorções, mas entre os cristãos da

atualidade a discórdia recai sobre dois grupos denominados tradicionais e pentecostais.

• Os cristãos tradicionais, – herdeiros da reforma do século dezesseis, reconhecem a personalidade e a divindade do

Espírito Santo, mas não a contemporaneidade de suas manifestações sobrenaturais como curas, milagres, línguas estranhas e etc.

• Os pentecostais, – herdeiros dos grandes avivamentos do século dezenove, já reconhecem tanto uma como

outra verdade. • Neo-pentecostais, Carismáticos e Renovados

– Vemos, porém, que crescem e se multiplicam os grupos que crêem na operação sobrenatural do Espírito Santo para os nossos dias. Grupos como estes fortalecem ainda mais a doutrina da Contemporaneidade dos dons e do reconhecimento real da presença do Espírito Santo entre nós.

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A importância da doutrina do Espírito Santo

O estudo da Doutrina do Espírito Santo se faz necessário, primeiro, para alicerçarmos nossa fé em uma pessoa e suas operações

Segundo, para sabermos defender nossas convicções na Deidade, personalidade e contemporaneidade de suas operações.

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A origem do Espírito Santo• O Espírito Santo nas Escrituras pela primeira vez dando

forma e beleza ao universo: – “E a terra era sem forma e vazia e havia trevas sobre a face do abismo e o

Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1.2). • Não obstante, as Escrituras o chamam de Espírito

Eterno (Hb 9.14), indicando que sua origem não está ligada ao tempo ou à criação. Sua existência é eterna, isto é, sem princípio e sem fim. – Nunca houve um momento em que o Espírito Santo não existisse, ele

sempre existiu, sua existência está estritamente ligada à existência de Deus-Pai e Deus-Filho, visto que os três são eternos.

• Ele também é chamado de Deus (At 5.3,4) e isso pressupõe um ser Auto-existente (existe por si mesmo) e Pré-existente (existe antes de todas as coisas). – Ele é apontado nas Escrituras como a origem do universo (Gn 1.2) e o

sustentador da vida (Sl 104.30).

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Portanto, nunca houve um momento da eternidade em que o Espírito Santo não existisse. Ele sempre

foi Deus eterno e pessoal com todos os atributos de uma divindade:

Ele é Onipotente (Rm 15.19);

Ele é Onipresente (Sl 139.7-10);

Ele é Onisciente (I Co 2.10,11);

Ele é Eterno (Hb 9.14);

Ele é o Criador (Jó 26.13; 33.4; Sl

104.30);

Ele é a Verdade (I Jó 5.6);

Ele é o Autor da vida (Ez 37.14; Rm 8.11-13).

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A igualdade do Espírito Santo na trindade

As Escrituras não apenas confirmam a eternidade do Espírito Santo, mas também o coloca em posição de igualdade com as demais

pessoas da Deidade.

• No Antigo Testamento, a criação do universo e do homem é sempre atribuída às três pessoas (Gn 1.1,2; Jo 1.1-3). – A expressão “façamos o homem a nossa imagem conforme a nossa semelhança” (Gn

1.26) indica pluralidade, mais de uma pessoa estava envolvida no ato da criação.

• Quando estudamos melhor as Escrituras, descobrimos que essas pessoas eram o Pai, o Filho e o Espírito Santo. – A criação do homem é atribuída a Deus-Pai: (Gn 2.7); – A Deus-Filho: (Cl 1.16) – E finalmente a Deus- Espírito Santo: (Jó 33.4).

• Portanto, seja o universo, a natureza ou o homem, podemos atribuir às três pessoas da Trindade a autoria.

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O Espírito Santo distinto do Pai e do Filho

É o Espírito Santo uma personalidade distinta e separada de Deus?

• O credo de Atanásio é claro em afirmar:– “Adoramos um Deus em Trindade, e Trindade em

unidade. Não confundimos as pessoas, nem separamos a substância. Pois a pessoa do Pai é uma. A do Filho outra. A do Espírito Santo outra”. Cada um é pessoa distinta (Mt 3.16,17).

O Espírito Santo é distinto na deidade porque ele tem personalidade própria (Is

63.10)

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A IDENTIDADE DO ESPÍRITO SANTO

• Quem é ou o que é o Espírito Santo?Encontramos entre os cristãos uma visão

distorcida acerca do Espírito Santo e muitas delas baseadas em experiências e

fanatismos.O Espírito Santo já foi confundido

com força, poder, unção, fogo, vento

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O Espírito Santo é essencialmente espírito

• O Espírito Santo é a única pessoa da Santíssima Trindade que não possui um título humano como Deus-Filho. – O Espírito Santo foi revelado apenas como Espírito (Sl 51.11; Is

63.10). • Ele é designado no termo hebraico como Ruach, o

grego Pneuma e no latim Spiritus, – termos que derivam de raízes que significam “soprar”, “respirar” (Gn

2.7; 6.17; I Rs 19.11; Jo 3.8). • Ele é Espírito invisível que, como Deus-Pai, nunca

foi visto por ninguém (Jo 1.18). – Suas manifestações, contudo, podem ser percebidas pelos sentidos

humanos.

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O Espírito Santo é uma pessoa• O Espírito Santo já foi confundido com força, poder, unção, fogo,

vento, menos com uma pessoa. Ele é uma pessoa porque possui todas as características de uma pessoa. – O pronome masculino “Ekeinos” (ele) é utilizado como referencia ao Espírito Santo (Jo

16.14). – A expressão o “outro consolador”, como Jesus se refere ao Espírito Santo, é “allos”, que

significa da mesma natureza ou espécie (Jo 14.16). Essas são provas autênticas de sua personalidade.

• Ele é inegavelmente uma pessoa porque a Bíblia mostra que:– Ele intercede: (Rm 8.27). – Ele tem vontade própria (I Co 12.11). – Possui sentimentos em todos os graus de afeição e sensibilidade de quem ama, geme e

entristece: (Ef 4.30); – Ele pensa, raciocina, determina, fala: (Ap 2.7); – Ele ordena: (At 13.2); – Ensina como um mestre: (Jo 14.26; 16.12-14); – Ele guia e conduz: (Rm 8.14).

• Sendo ele uma pessoa, devemos procurar nos relacionar com ele de maneira inteligente, e não tratá-lo meramente como um fenômeno ou um sentimento passageiro.

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Pronomes e apelativos são usados para descrever sua existência e personalidade

EU

“Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão aí dois homens que te procuram. Levanta-te,

pois, desce e vai com eles, nada duvidando; porque eu os enviei” (At 10.

19,20).

ELE“Quando ele vier, convencerá o mundo

do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8).

AQUELE

“Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu

nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos

tenho dito” (ARC Jo 14.26).

OUTRO

“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco

sempre” (Jo 14.16).

ESSE

“O Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos

ensinará todas as coisas” (Jo 14.26).

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O Espírito Santo é uma divindade

• Agindo como quer e tomando decisões como Senhor da Igreja (At 13.1,2); Ele é soberano,

• Tem todo poder no céu e na terra, mas nunca fará nada que contrarie sua natureza como mentir, praticar o mal e negar-se a si mesmo (II Tm 2.13; Tg 1.13; Hb 6.18).

Ele é onipotente,

• Conhece todas as coisas ao mesmo tempo e não há nada que escape ao seu conhecimento (Sl 139.1,11,13).

Ele é onisciente,

• Está em todos os lugares ao mesmo tempo e pessoalmente (Sl 139.7; At 17.24-28). Ele é onipresente,

• Não está sujeito a mudança (Ml 3.6), Ele é imutável,

• Nenhum espaço pode limitá-lo, ele enche os céus e a terra (Sl 97.1-12).Ele é Eterno,

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Questionário I1. Explique as seguintes palavras:

a) “Pneumatologia”

b) “Paracletologia”

c) “Pneumagiologia”.

2. Comente:

a) O conceito do Espírito Santo no Antigo Testamento.

b) O conceito do Espírito Santo no Novo Testamento

c) O conceito do Espírito Santo nos primeiros séculos da Igreja

d) O conceito do Espírito Santo nos dias atuais

3. Qual a importância da doutrina do Espírito Santo

4. O Espírito Santo tem igualdade entre a trindade?

5. O Espírito Santo é distinto do Pai e do Filho? Justifique.

6. Justifique as seguintes afirmações.

a) O Espírito Santo é essencialmente espírito

b) O Espírito Santo é uma pessoa

c) O Espírito Santo é uma divindade

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Os SÍMBOLOS E OS NOMES DO ESPÍRITO SANTO

Os símbolos relacionados ao Espírito Santo falam das manifestações e operações do Espírito Santo.

Os símbolos oferecem quadros concretos de coisas abstratas. São representações, figuras codificadas que trazem em si uma mensagem que precisa ser decifrada.

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1. O vento Em todos os lugares, o vento representa

forças poderosas, porém invisíveis;

Podemos sentir os efeitos do vento, mas não podemos vê-lo e muito menos saber de onde vem e para onde vai e não há lugar onde ele não entre. Essa é uma demonstração clara de como ocorre a ação do Espírito Santo na vida do cristão (At 2.2).

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2. A água: a água límpida que flui representa o poder e refrigério sustentador da vida a todos os que têm sede, física ou espiritual;– As promessas de Deus acerca da vinda do Espírito Santo estão

diretamente relacionadas a águas: (Is 44.3; Jo 7.38,39).

3. O fogo: o fogo representa uma força purificadora (como purificação de minérios) ou destruidora (freqüentemente citada no juízo).– Ele tem o aspecto de purificar, aquecer, modificar e destruir. (Mt

3.11; At 2.3; Mt 3.10; I Ts 5.19).

4. O óleo: o óleo aparece nas Escrituras como um símbolo bem amplo em relação ao Espírito Santo. Ele limpa, lubrifica, alimenta e purifica. – Desde o Antigo Testamento, a unção com óleo está ligada à

investidura de autoridade dada pelo Espírito Santo aos reis, profetas e sacerdotes para liderar a nação de Israel. Por isso, óleo representa autoridade. (Lc 4.18). (At 10.38).

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5. A POMBA A pomba simboliza mansidão, delicadeza, pureza e simplicidade, as quais

são características da natureza do Espírito Santo.

• Nesse relato, o Espírito Santo não se materializou em forma de pomba, – Pois isto contrariaria sua própria natureza visto que a

divindade jamais se materializou em forma de animal.

• O Espírito Santo também não se incorporou numa pomba e desceu sobre Jesus. – Isso seria uma prática de possessão, portanto antibíblica.

• O Espírito Santo apenas se manifestou e foi visto como “algo parecido como uma pomba”. – Atentemos para a expressão “como”, que significa “parecido

com”. Não desceu sobre Jesus uma pomba, mas a manifestação do Espírito Santo foi vista com a aparência de uma pomba (Lc 3.22).

Ele é manso e, nas tempestades da vida, produz paz. Mesmo ao

lidar com os pecadores, ele é suave, conforme se vê quando conclama a humanidade á vida no belo, porém tristonho, apelo que se encontra

em Ezequiel (18.30-32). Jesus declarou que

devemos ser como as pombas (Mt 10.16).

Ao relatar a maneira como Jesus foi revestido pelo Espírito Santo, João a descreve em seu livro como sendo uma “forma corpórea

como de uma pomba” (Jo 1.32). Cabe-nos aqui um esclarecimento melhor devido aos abusos que temos encontrado

nesse texto.

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6. O vinho: o vinho, na Bíblia, é símbolo de alegria, prazer, regozijo e celebração. – Paulo conclama aos cristãos da cidade de Éfeso a não embriagarem com

vinho que produzia contendas, masque poderia se embriagar com o Espírito Santo, pois teriam uma alegria verdadeira (Ef 5.18).

– Os mesmos efeitos que o vinho produz no físico do homem, o Espírito Santo produz no seu coração, um prazer e uma alegria que ninguém pode tirar.

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7. O selo: o selo, durante muitos anos, foi confundido por alguns cristãos como sendo o sinal do Batismo com Espírito Santo. Na verdade, o selo é um sinal de propriedade. – Na antiguidade, tanto animais como escravos, e mesmo

correspondências, eram selados como sinal de propriedade e não podiam ser violados.

– Paulo, ao falar acerca de nossa salvação, diz que fomos selados com o Espírito Santo da promessa: (Ef 1.13). O cristão, por meio do selo, é propriedade exclusiva de Deus e não pertence mais ao mundo ou ao diabo.

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8. O penhor: o Penhor retrata o Espírito Santo como a maior fonte de segurança da salvação do cristão. – Paulo explica para os crentes da igreja de Éfeso que o Espírito Santo

era o penhor da herança eterna que haviam de receber (Ef 1.14).

9. Dom: o Espírito Santo é simbolizado como uma dádiva, um dom de Deus. – Jesus afirma que o Pai tem prazer em dar aos seus filhos a dádiva do

Espírito Santo: (Lc 11.13). Portanto, ter o Espírito Santo como um presente de Deus na vida é privilégio apenas dos salvos.

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Os nomes do Espírito SantoNa cultura judaica, o nome está ligado ao caráter da pessoa.

Os nomes e títulos do Espírito Santo nos revelam muita coisa a respeito de quem Ele é.

Ao todo, temos 18 nomes alistados na Bíblia, porém destacaremos apenas 10 desses nomes.

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1. ESPÍRITO DE YAWEH – IS 11.2; I CO 3.16

Sua atividade está estreitamente relacionada ás atividades de deus-Pai no Antigo Testamento, a ponto de muitas vezes ser confundido com um poder vindo da parte de

Deus.

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2. ESPÍRITO DE CRISTO – RM 8.9

Jesus foi gerado pelo Espírito Santo (Lc

1.35), Ao ser batizado no Jordão foi ungido

com o Espírito Santo (Mt 3.16; Lc 3.21,22),

Foi conduzido ao deserto pelo Espírito

Santo (Mt 4.1),

Curou enfermos e expulsou demônios

pelo poder do Espírito Santo (Lc 4.18);

Pelo Espírito recebeu poder para morrer na cruz (Hb 9.14)

Foi ressuscitado pelo Espírito Santo ao 3º

(Rm 8.11).

O Espírito Santo é chamado de Espírito de Cristo devido à sua obra estar associada ao ministério de Cristo. Durante todo seu ministério,

Jesus contou com a atuação direta do Espírito Santo.

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3. PARACLETOS

Defensor

Ajudador

Intercessor

Advogado

Era comum na Grécia um amigo ficar ao lado do outro diante de um tribunal, ajudando, consolando e defendendo de uma acusação

injusta. O Espírito Santo é descrito como o Consolador que estaria ao lado dos discípulos na ausência de Cristo (Jo 14.18).

Jesus, um pouco antes de subir aos céus, prometeu a vinda de um “outro consolador” (Jo 14.16). A expressão “Consolador” na

língua grega é “parácletos”, que pode ser definido como:

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4. O ESPÍRITO SANTO

O caráter moral essencial do Espírito Santo é salientado nesse nome. Sendo ele um Espírito Santo, sua função é santificar o cristão e conferir qualidade à sua vida cristã.

A natureza moral do homem é mudada por um processo de santificação operada pelo Espírito Santo dando a ele condições para se opor às tendências más da queda.

O Espírito Santo opera dentro de nós desenvolvendo várias virtudes em nosso caráter as quais Paulo nomeia de fruto do Espírito: “mas o fruto do Espírito é caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gl 5.22).

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5. ESPÍRITO DA VERDADE• O Espírito Santo foi enviado como intérprete de

Cristo.– Todos os ensinamentos deixados pelo Senhor aos

discípulos foram relembrados pelo Espírito Santo.

• Sua função era guiá-los na verdade, – Evitando que eles fossem enganados e seduzidos

pela mentira do mundo (Jo 16.13; 15.26).

• É do Espírito que recebemos discernimento– Para separarmos o joio do trigo, o falso do

verdadeiro, aluz das trevas (I Jo 4.6; 5.6).

• É Ele quem ilumina nossa mente – Para compreendermos as Escrituras, pois é o

inspirador da mesma (Ef 1.17).

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6. ESPÍRITO DA PROMESSA – EF 1.13

As profecias falavam de um derramamento

universal do Espírito Santo sobre toda a carne

(Joel 2.28) e havia a expectativa de que um dia essa promessa se

tornasse uma realidade.

No dia de Pentecostes, Pedro explicou aos judeus que os crentes

que falavam em línguas haviam recebido a promessa que o Senhor fizera no passado, a de derramar

seu Espírito sobre toda a carne (At 2.14ss).

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7. ESPÍRITO DA GRAÇA

Ele é chamado assim pelo fato de aplicar na vida do homem toda obra salvífica

efetuada por Jesus na cruz do calvário.

Por meio do Espírito, o homem pode experimentar todo o

sacrifício de Jesus em sua vida, como se Jesus tivesse morrido

apenas por ele (Hb 10.29).

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Tudo que existe foi

criado pelo Espírito

Santo, Ele é a vida de

tudo o que tem fôlego.

No princípio, Ele pairava sobre a face das águas.

Um processo de gerar vida natural (Gn

1.2).

É Ele quem gera um

novo homem

para Deus, levando-o a andar em

novidade de vida (Jo 3.5).

Ele transformar

á nossos corpos

corruptíveis, em corpos

incorruptíveis (I Ts

4.16,17).

8. ESPÍRITO DA VIDA

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9. ESPÍRITO DE ADOÇÃO

O homem, ao aceitar a Cristo, passa pela experiência do novo nascimento operada pelo Espírito Santo de Deus. O Espírito não

apenas regenera, mas faz do homem um filho adotivo de Deus (Rm 8.15).

Ele muda nossa natureza para sentirmos e pensarmos que de fato somos filhos de Deus. Por meio do Espírito, aprendemos a tratar Deus como nosso pai (Gl 4.6) e a

amar nossos irmãos.

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10. ESPÍRITO DA GLÓRIA

O Espírito Santo exalta o cristão que passa por várias tribulações, mas permanece fiel. A força para se manter firme e constante e o ânimo nos momentos mais difíceis da vida vêm do Espírito Santo. Portanto, o crente não deve permitir que suas forças desfaleçam, pois sobre ele repousa o Espírito da glória (I Pe 4.14).

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A AÇÃO PANORÂMICA DO ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO

• A criação e a manutenção do universo– Ele não apenas cria (Gn 1.2), mas também mantém toda a vida na

terra renovando-a todos os dias (Sl 104.30).

•  A atuação no período pré-diluviano– Coube ao Espírito Santo convencer aquela geração dos seus pecados

para que se salvasse mediante a pregação do patriarca Noé (Gn 6.3).

• A atuação no período patriarcal– Não existem referências explícitas à atuação do Espírito Santo na

vida de Abraão, Isaque, Jacó e José. Mas é incontestável que a ação do Espírito orienta toda a História dos patriarcas (Gn 41.38).

•  A atuação no período mosaico– Quando Moisés reclamou a Deus no deserto que liderar o povo

sozinho era muito pesado, o Senhor tirou do Espírito que estava sobre ele e encheu cerca de setenta anciãos investi-os de autoridade para exercerem a liderança ao lado de Moisés (Nm 11.17). Moisés expressou que gostaria que todos recebessem o Espírito Santo (Nm 11.29).

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• A atuação no período dos juízes– Sansão é um exemplo de como o Espírito Santo o enchia e o

capacitava na realização das grandes tarefas de libertação do povo de Deus (Jz 13.24,25). Mas o momento mais importante da atuação do Espírito Santo foi no ministério de Samuel. Ele instituiu a monarquia e a escola de profetas e um novo período em que houve uma grande atuação do Espírito Santo (I Sm 10.1-7).

•  A atuação no período monárquico– No período monárquico, o Espírito Santo ungiu reis e profetas para

a tarefa de cuidar da nação e muitos, como Saul, foram cheios do Espírito Santo e até profetizaram (I Sm 10.10). Davi chegou a implorar que o Senhor não retirasse dele o seu Espírito Santo (Sl 51.10,11).

• A atuação no período profético– Nesse período, o Espírito Santo inspirou os profetas a expressarem

a vontade de Deus à nação de Israel de modo a condenarem os seus pecados e a predizerem tempos gloriosos para a nação. • O profeta Joel (Joel 2.28). • O profeta Isaías (Is 44.3).• O profeta Miquéias (Mq 3.8). • Todos os profetas (II Pe 1.21).

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O Espírito Santo no período interbíblicoSeria correto dizer que Deus ficou em silêncio?

• Deus continuou falando por meio de sua palavra escrita e por esse meio evidenciou a ação soberana do Espírito Santo para convencer os homens dos seus pecados.

• Esse foi o período em que a esperança messiânica foi mais alimentada e em que ocorreu a tradução das Escrituras hebraicas para a língua grega, popularizando assim a mensagem da vinda do Messias.

• Foi a época em que as sinagogas (local de culto e escola) foram criadas e espalhadas por todo império e milhares de pessoas se converteram ao judaísmo.

• Portanto, podemos observar que o Espírito Santo não esteve inativo nesse tempo como alguns advogam e Deus também não esteve calado como outros acreditam.

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A AÇÃO PANORÂMICA DO ESPÍRITO SANTO NO NOVO TESTAMENTO

• O ministério do Espírito Santo no Novo Testamento marca um novo momento das promessas de Deus para o mundo. Os judeus não têm exclusividade do Espírito Santo, agora os gentios, povos não-judeus, também recebem o privilégio de receber a graça do Espírito Santo.

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A Atuação no Ministério de JesusLc 1.41 Ele revestiu João Batista, o precursor de Jesus, desde o ventre de sua mãe:.

Lc 1.35 Foi responsável pela gravidez de Maria, mesmo sendo ela uma virgem.

Lc 2.25-28Ele revelou a Simeão, que ele não

morreria até que tivesse o privilégio de contemplar o Salvador.

Lc 3.22 Foi o Espírito Santo quem revestiu Jesus logo que foi batizado no Rio Jordão e o

encheu de graça para realizar o seu ministério.

Mt 4.1Foi pelo Espírito Santo que Ele foi

conduzido ao deserto para ser tentado pelo diabo.

Lc 4.18 O ministério todo de Jesus foi coroado

de grande sucesso com sinais, prodígios e milagres, porque o Espírito Santo

estava sobre Ele. Jo 20.22

Jesus compartilhou a unção do Espírito com os discípulos.

Jo 16.13Mas tarde, Jesus prometeu aos seus discípulos que após a sua partida o

Espírito Santo.

At 1.4Antes de subir ao céu, reiterou sua

promessa, ordenando-lhes que ficassem em Jerusalém até que recebessem o

Espírito Santo. At 1.8 As suas últimas palavras.

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A atuação no ministério dos apóstolosA vinda do Espírito Santo no dia de pentecostes, marcou

profundamente a história da Igreja. Os discípulos se tornaram corajosos para enfrentar as autoridades que se opunham ao Evangelho (At 4.8-11), outros como Estevão e Tiago foram martirizados pela fidelidade a Cristo e outros crentes cheios da graça de Deus mesmo colocando a vida em perigo por causa das perseguições se espalharam rapidamente, levando a palavra de Deus, e chegaram até aos confins do império romano.

• O ministério de Pedro• O ministério de Paulo• A atuação no ministério da Igreja• O Espírito Santo e o pecador• O Espírito Santo e o crente• O Espírito Santo e o arrebatamento

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O FRUTO DO ESPÍRITO

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Sete Verdades Acerca da Natureza do Homem:

1. Deus a fez perfeita.2. O pecado tirou dela a gloria de Deus, tornando-a caída (Rm 3.23).3. O homem tornou-se escravo dessa natureza caída, a qual se

manifesta pelas “obras da carne” (Gl 5.19–21). 4. A carne afasta o homem da vontade de Deus (Rm 8.5–8) e o faz

obedecer ao inimigo (Ef 2.1–3).5. O alvo da salvação é restaurar o homem à imagem de Cristo (Rm

8.29; Cl 3.10)6. A salvação faz o homem participante da natureza divina (2ªPe 1.4),

porque Cristo agora é a sua vida (Cl 3.4), e a “sua velha natureza” foi crucificada com Cristo, que agora vive nele (Gl 2.20).

7. Cumprem-se as palavras de Jesus: “Quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto” (Jo 15.5). É o fruto do Espírito que então aparece, e a natureza e as virtudes de Cristo se reproduzem na vida do crente.

O fruto do Espírito se manifesta, então, livremente na sua vida, para que “todo o

vosso espírito, e alma, e corpo sejam plena- mente conservados irrepreensíveis” (1ªTs

5.23); E o fruto da santificarão que se manifesta (Rm 6.22). Assim, “não são as

boas obras que fazem o homem bom, mas o homem bom faz as boas obras” (Lutero).

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Gálatas 5.22 fala “do fruto” e não “dos frutos” do Espírito

O fruto do Espírito representa nove diferentes valores (Gl 5.22).

• Ilustração – São como uma laranja composta de diferentes

gomos, os quais, juntos, formam a laranja. – Não se trata de diferentes flores (virtudes) que,

juntas, formam um ramalhete, mas de uma só flor, com nove pétalas distintas e desiguais, mas que constituem uma mesma flor.

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Uma Síntese das Virtudes do Fruto do Espírito

• O Fruto do Espírito Santo: – "Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz,

longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (GI 5.22).

• O que é o “fruto do Espírito”? – O "fruto" e os "frutos" mencionados nas

Escrituras, especialmente no Novo Testamento, são qualidades morais e espirituais cultivadas pelo Espírito de Deus na personalidade cristã.

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1º – Amor (caridade)• Caridade. – É a fonte divina de onde manam todas as virtudes espirituais.

• O amor é a fonte de onde fluirão as demais fontes de tudo que é divino: – "A caridade [amor] nunca falha; mas havendo profecias,

serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três, mas a maior destas é a caridade" (1ªCo 13.8,13).

• Ele é o fundamento sobre o qual os demais dons e virtudes do Espírito Santo estão edificados.– O amor é o terreno onde todos os dons espirituais são

implantados.

• Deus é caridade (1ªJo 4.8). – Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro (1ªJo 4.19). – O amor é a evidência da salvação (1ªJo 3.14; 4.7).

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"três maneiras de amar"1. Amor por causa de.

O amor desenvolvido nesta esfera aponta para um tipo interesseiro, que visa recompensa imediata para si e para aquele que é amado. Em outras palavras, ama-se porque existe um motivo que leva a amar.

2. Amor por causa de si mesmo. Esta maneira de amar indica alguém que estabelece determinadas normas para ser amado. É um amor subjetivo, que ama, mas ameaça. É como ouvimos dizer: "Eu te amo! Mas se fizeres isto ou aquilo, não te amo mais!" Esse gênero de amor é condicional, e não voluntário.

3. Amor apesar de. Este amor é descrito como sendo o amor de Deus. Sua dimensão é infinita, e seu alcance, muito vasto!Em Romanos 5.8, lemos: "Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores". Não nos foi revelado, por certo em razão de nossa mente limitada, o que motivou Deus a nos amar assim.

Mas esse é o amor que ama sem ser amado e não visa nada em troca. Neste sentido, o amor pode ser traduzido por "caridade" e

até por "ardente caridade", que é o amor aplicado (2ªPe 1.7).

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O Gozo. O termo grego aqui é “chara”. O termo “charis”,

traduzido em português por "graça", vem da mesma raiz. “Charis”, a partir de Homero,

passou a significar "aquilo que promove bem-estar entre os

homens".

Paulo recomenda aos cristãos filipenses que sejam agradecidos e cheios de regozijo: "Regozijai-

vos sempre no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos" (Fp 4.4).

2º – Gozo (alegria)

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A Bíblia e a Alegria• (Lc 10.21; Hb 12.2). Jesus se alegrou • (Rm 14.17). O Reino de Deus é alegria • (2ªCo 8.1,2). Essa alegria nasce no crente como uma obra da graça• (At 8.8; 16.34). A salvação traz alegria • (GI 5.22). O Espírito Santo aumenta esse gozo através do fruto do Espírito• (Jo 15.11) Permanecendo em comunhão com Jesus, esse gozo se torna completo• (Rm 12.15; 1ªCo 12.26). E constitui a base que forma a maravilhosa comunhão entre

os crentes• (Sl 100.1) Devemos servir com Alegria • (Tg 5.13). Alegria, motivo de louvor • (Cl 3.16). O desejo de Deus é ver seus filhos cantando "com graça no coração"• (Ne 8.10) A alegria traz força ao povo de Deus • (Pv 17.22). A Alegria traz saúde • (Lc 2.10). A mensagem do Evangelho traz Alegria• (At 2.46; 4.33). Os cristãos estavam cheios de alegria• (Rm 14.17,18). A alegria faz parte da esfera central do Reino de Deus • (2ªCo 7.10). A tristeza somente é benéfica quando vem de Deus para produzir

arrependimento e, depois, edificação

Portanto o gozo, como fruto do Espírito, é a alegria implantada

pelo Senhor Jesus no coração e na expressão de nossa vida para com nós mesmos e nossos semelhantes.

Ele disse: "A vossa alegria, ninguém vo-la tirará" (Jo 16.22).

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3º – Paz

• Paz. A paz envolve muito mais do que a tranqüilidade íntima que prevalece a despeito das tempestades externas. Trata-se de uma qualidade produzida em nosso espírito. A verdadeira paz tende à tranqüilidade de consciência. A paz opõe-se ao ódio, à desavença, à contenda, à inveja, à chantagem psicológica, aos excessos e coisas semelhantes.

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A Bíblia e a Paz• O Reino de Deus é paz (Rm 14.17) • Porque Deus é “Deus de paz” (Fp 4.9; 2ªTs 3.16). • É Ele que nos dá “a paz de Deus” (Cl 3.15). • Jesus, o Príncipe da paz (Is 9.6), • Comprou essa paz na cruz (Ef 2.14; Cl 1.19,20). • O Espírito Santo faz aumentar essa paz (Rm 8.6; Ef 4.3). • A paz pode ser um rio (Is 48.18), e ser multiplicada (1ªPe 1.2; Jd v.2), • Uma paz que excede todo entendimento (Fp 4.7). • Paz por Confiar no Senhor (Is 26.3).• A paz dá ao crente condição de viver em paz com todos (1ªTs 5.13; Hb 12.14).• A paz faz do crente um pacificador (Mt 5.9; Pv 15.18; 16.14). • Cristo é a nossa paz (Ef 2.14).• Cristo evangelizou a paz (Ef 2.17).• Em Cristo, Deus e o homem se encontram em paz (Ef 2.15).• Em Cristo, o crente desfruta a paz (Jo 14.17; 16.33).

Este fruto do Espírito guarda a alma do desespero, da aflição e da

desconfiança, conforme escreve Paulo: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento,

guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo

Jesus" (Fp 4.7).

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4º – Longanimidade• Longanimidade. É possuir “ânimo longo”, apesar das

circunstâncias adversas, em lugar de ter “ânimo precipitado” (Pv 14.29). O termo grego para longanimidade é “makrothumia”, que traz a idéia de "paciência" em sua forma adjetiva, o que indica a qualidade de alguém que é tolerante por natureza.

• A longanimidade consiste em "suportar as fragilidades e provocações alheias, com base na consideração de que Deus se tem mostrado extremamente paciente conosco; pois, se Deus não tivesse agido assim, teríamos sido imediatamente consumidos: suportando igualmente todas as tribulações e rebeldias; submetendo-nos alegremente a cada dispensação da providência de Deus, e assim derivam benefícios de cada ocorrência".

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Deus é longânimo

(Nm 14.18).

Jesus mostrou toda a

longanimidade para salvar Saulo (1ªTm

1.16).

Essa virtude ajuda o crente tanto nas suas comunicações com os irmãos (Ef 4.2), como no seu serviço

(2ªCo 6.6; 2ªTm 4.2; Pv 15.18).

É uma expressão do

domínio próprio (Pv 16.32) na

hora do sofrimento (Rm

12.15). Jesus experimentou

isso (1ªPe 2.21–23). Paulo

também era um exemplo (2ªTm

3.10).

A Bíblia e a Longanimidade

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5º – Benignidade

Sobre este fruto do Espírito escreve Martinho Lutero: "Os seguidores do Evangelho não devem ser inflexíveis e amargos, mas antes, gentis, suaves, corteses e de fala mansa, ainda que com poder e autoridade, o que deveria encorajar outros a buscarem sua companhia...

A gentileza pode dar-se bem até mesmo com pessoas ousadas e difíceis... Nosso Salvador Jesus Cristo era uma pessoa imensamente gentil...

Acerca de Pedro, ficou registrado que ele chorava sempre que se lembrava da suave gentileza de Cristo em seus contatos diários com as pessoas... e depois, quando apenas "olhou para ele"... concedendo- lhe o perdão por ter negado seu Mestre três vezes".

Benignidade. O termo "benignidade" (no grego, chrestotes) traz a idéia de "gentileza", "bondade". É

uma virtude que nos dá condições de tratar os outros com carinho e meiguice.

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A Bíblia e a Benignidade

• Deus é benigno (Lc 6.35).• A Bíblia fala das riquezas (Rm 2.4) e da grandeza (Sl 5.7) da

benignidade de Deus, que se elevam até os céus (Sl 108.4). • A Bíblia fala da benignidade de Jesus (2ªCo 10.1).• O Espírito Santo nos quer revestir dessa benignidade (CI

3.12,13) para uma vitória completa. • Deus é o exemplo originário da benignidade, e Cristo, o

exemplo ideal, passando a ser o nosso modelo (2ªCo 10.1).• Salmos 119.64 exalta a benignidade de Deus.

Esta qualidade faz do crente uma pessoa compassiva, cheia de ternura e, sobretudo, contemplativa para

com os menos privilegiados.

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6º – Bondade

• Deus é a fonte da bondade, porque Ele é bom (Ne 1.7; Ed 3.1 1), • Toda dádiva dele é boa vem de Deus (Tg 1.17). • Barnabé foi cheio do Espírito Santo e, por isso, se tornou um homem bom (At

11.24). • Todo aquele que possui esse fruto é feliz (Pv 14.14), • Todo aquele que possui esse fruto é uma bênção para outros (Rm 15.14) e até

deixa uma herança para os seus descendentes (Js 44.3). • Diante da eternidade será manifestado o fato de que Deus dá valor à bondade (Mt

25.23). • Nas Escrituras, o homem bom é retratado como sendo acompanhado por Deus (SI

37.23).• Somente pela bondade teremos graça no coração para cumprir certos

mandamentos de Cristo. Por exemplo (Mt 5.43,44; Rm 12.14,17-21)

Bondade. Lutero defendia esta qualidade: "Uma pessoa é bondosa quando se dispõe a ajudar aqueles que estão em necessidade".

Com efeito, vivemos dias difíceis em que existe desamor até para com os bons (2ªTm 3.3) e, somente através do fruto da bondade, os homens poderão voltar à

base de todas as qualidades espirituais: "a primeira caridade" (Ap 2.4).

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7º – Fé

Fé comum (Rm 1.19,20)

Fé Salvadora (Ef2.8; Rm 10.9,10)

Fé como o corpo de doutrinas que professamos

Fé dom do Espírito (I Co 12.9)

Fé fruto do Espírito (Gl 5.22)

A Bíblia fala de 5 tipos de Fé

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A fé – Fruto do Espírito

• Em algumas traduções, o grego “pistis” ("fé") é traduzido por "fidelidade", a despeito do fato de que nenhuma

fidelidade é possível sem o concurso da fé. Como fruto do Espírito, opera permanentemente na vida do salvo. A fidelidade é caracterizada pela firmeza de propósito, por

uma atitude e uma conduta justa, pela devoção de alguém ser "fiel até a morte" (Ap 2.10).A fidelidade, assim demonstrada, denota a certeza de que tudo

quanto Deus declarou ser sua intenção fazer terá pleno cumprimento.

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A Bíblia e a FéDeus é fiel (1ªCo 1.9; 1ªTs 5.24; 2ªCo 1.18)

Jesus é fiel (Ap 19.11).

Alcançamos misericórdia para sermos fiéis (1ªCo 7.25).

Deus busca esse fruto entre o seu povo (Sl 101.6).

A fidelidade é uma força nas nossas relações com Deus (2ªCo 11.2) e com a sua Palavra (1ªTm 4.6; At

5.29; Jo 14.23). A fidelidade é indispensável nas nossas atitudes para com a

Igreja (Hb 3.5) e os irmãos (2ªJo 5,6), e no nosso serviço (1ªCo 4.2; 1ªTm 1.12; At 20.24).

Sejamos fiéis até a morte para alcançarmos a coroa da vida (Ap 2.10).

Page 61: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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8º – MansidãoTrês palavras hebraicas são usadas nas

Escrituras para descrever o sentido de manso, mansidão:

“anaw”, estar inclinado (Sl 22.26; 25.9; 37.11; 76.9;

147.6; Is 11.4; 29.19; Am 2.7;

Sf 2.3);

“anavah”, gentileza,

humildade, mansidão (Pv 15.33; 18.12; 22.4; Sf 2.3);

“anvah”, mansidão, suavidade,

brandura (SI 18.35; 45.4).

Muitas pessoas confundem este atributo com lentidão, timidez e até mesmo com covardia. Jesus era "manso e humilde de coração", mas é

também descrito em outras passagens das Escrituras como "um guerreiro vingador" (SI 45.3,4; Is 63.1–6; Ap 19.11–21).

Mansidão. É uma virtude amorosa, pela qual nos conservamos pacíficos, com serenidade e brandura, sem alterações, quando

nos confrontamos com coisas desagradáveis.

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Jesus, como homem, foi manso.A Bíblia fala da “mansidão de Cristo” (2ªCo

10.1).

Os profetas profetizaram sobre a sua mansidão (Is 53.7; Mt 21.5).

Ele se conservava manso até diante de seu traidor (Mt 26.50),

E curou o moço que foi enviado para o prender (Lc 22.51). Ele disse (Mt 11.29).

Ele ensinou mansidão (Lc 6.27–29).

Os servos de Deus devem possuir esse aspecto do fruto (Tg 3.13), revestindo-se de mansidão (Cl 3.12), pois é útil no serviço

(2ªTm 2.2 5; Tt 3.2; Ef 4.2; 1ªPe 3.15).

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É Preciso Cultivar

Um espírito manso (1ªCo 4.21; 1ªPe 3.4);

As obras de mansidão (Tg 3.13);

"A mansidão para com todos os homens" (Tt 3.2).

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No Novo Testamento, encontramos em diversas passagens a palavra grega

“praus” (manso) e seu substantivo,“prautes” (Mt 5.5; 11.29;

21.5; 1ªCo 4.21; 2ªCo 10.1; GI 5.22; 6.1; Ef 4.2; CI 3.12; 2ªTm 2.25; Tt 3.2; Tg 1.21;

3.13; 1ªPe 3.4,15). Significa que esta virtude é considerada uma grande

qualidade espiritual, algo a ser desejado e buscado pelos santos.

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Page 65: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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No grego, esta palavra, “egkrateis”, significa:

autocontrole, domínio próprio, ponto de equilíbrio entre um extremo e outro, estado ou

qualidade de ser controlado ou moderação habitual.

Define-se a "temperança" como a virtude que, tanto no agir como no julgar, evita extremos.Na vida

espiritual, por exemplo, ser extremamente metódico ou

formal, não é bom; ser fanático, é perigoso.

9º – Temperança ou domínio próprio.

Page 66: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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• O caminho da vida é realmente o que devemos trilhar, conforme Isaías 30.21.– O sal em excesso pode matar.– A luz demasiado forte pode cegar.– O fogo fora de controle pode destruir.

•  O Novo Testamento recomenda que o cristão seja sóbrio:– “Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios" (1ªTs 5.8);– "Mas tu sê sóbrio em tudo..." (2ªTm 4.5);– "Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas,

vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente" (Tt 2.12);– "Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios..." (1ªPe

1.13);– "E já que está próximo o fim de todas as coisas; portanto, sede sóbrios..." (1ªPe

4.7);– "Sede sóbrios..." (1ªPe 5.8).

•  O grande comentador Matthew Henry diz sobre a "temperança", ou o equilíbrio mental chamado "sobriedade": – "Sede sóbrios, sede vigilantes contra todos os perigos e inimigos espirituais e

sede equilibrados e modestos no comer, no beber, nas vestes, nas recreações, nos negócios e em toda a vossa conduta; sede dotados de mente sóbria até mesmo em vossas opiniões, e também humildes no julgamento sobre vós mesmos".

A Bíblia e a Temperança

Page 67: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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O fruto das boas obras (Mt 7.16–20);

O fruto da comunhão (Mt 26.29);

O fruto da oração (1ªco 14.14);

O fruto da justiça (2ªco 9.10);

O fruto da luz (Ef 5.9);

O fruto pacífico (Hb 12.11);

O fruto dos lábios (Hb 13.15);

O fruto precioso (Tg 5.7);

O fruto da vida eterna (Ap 22.2).

O fruto do louvor (Hb 13.15);

O fruto da justiça (Ap 22.1 1).

Cada crente seja como árvore frutífera (SI 1.3).

Jesus disse: (Jo 15.16).

Assim como há o "fruto do Espírito", existem também os "frutos". As nove bem-aventuranças,

ensinadas por Jesus em Mateus 5.3–11, e os nove dons espirituais, mencionados em 1ª Coríntios 12.8–10, podem ser considerados "frutos do

Espírito Santo". O primeiro fruto produzido pelo Espírito é o do arrependimento: "Produzi, pois,

frutos dignos de arrependimento" (Mt 3.8). Outros frutos são relacionados:

Os Frutos do Espírito

Page 68: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

Os Dons do Espírito

Page 69: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

I. DEFINIÇÃO DA PALAVRA DOM: - Presente, dádiva, donativo; privilégio adquirido

por um modo sobrenatural.

II. QUEM SÃO OS CANDIDATOS AOS DONS ESPIRITUAIS?

- Os crentes batizados com o Espírito Santo. At.19.6

III. CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A AQUISIÇÃO: l. Fé – Hb 11.6 2. Oração – I Co.12.31

Page 70: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

PROPÓSITOS DE DEUS ATRAVÉS DOS DONS:

1. Glorificação do nome de Jesus (Jo.16.14) 2. Confirmação da Palavra de Deus (Mc.16.20) 3. Edificação e crescimento da igreja (I Co.14.12)

Dificilmente teremos uma igreja sadia sem a operação dos dons

4. - A magnífica tarefa de conquistar o mundo para Cristo é o resultado de uma igreja dinamizada pela excelência da operação extraordinária dos dons espirituais.

Page 71: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

PORQUE OS DONS NÃO SÃO MANIFESTADOS COMO NOS DIAS APOSTÓLICOS?

Incredulidade (Rm 8.32; At 2.17)

Desinteresse (2 Tm l.6)

Falta de Santidade e de Adoração a Deus (At 2.43; Is 59.1,2)

Page 72: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

CLASSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS

Dons de Revelação

Palavra da sabedoria;

Palavra do conhecimento;

Discernimento de Espíritos;

Dons de Poder

Fé;

Curar;

Operação de Milagres;

Dons de Elocução:

Profecia;

Variedade de línguas;

Interpretação de línguas;

Page 73: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

Palavra da Sabedoria 12.8

Três tipos de sabedoria que opera nos homens: a) Sabedoria humana ou natural (Lc 14.28-32) b) Sabedoria satânica (Tg 3.14-16)c) Sabedoria divina (I Co 2.6,7)

O Dom da Palavra da Sabedoria: Significa: Uma partícula da sabedoria de Deus, que é concedida ao homem por meio sobrenatural. HABILIDADE ou CAPACIDADE para expressar CONHECIMENTO.

Page 74: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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Pessoas no Antigo Testamento capacitadas por Deus com esse dom.

• José (Gn 41.38,39); • Moisés e Arão (Ex 4.12,15); • Bezalel e Aoliabe (Ex 31.2,3,6); • Josué (Dt 34.9); • Salomão (I Rs 3.28; 4.29,30); • Eliú ( Jó 33.33); • Isaias ( Is 50.4); • Jeremias (Jr 1.9); • Daniel e seus companheiros (Dn 1.17).

Page 75: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

A PALAVRA DO CONHECIMENTO 12.8

Também chamado de revelação. Este conhecimento tem origem

na onisciência de Deus. Presente - Passado - Futuro.

Page 76: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS 12.9

Três classes de espíritos: Espírito Santo; Espírito Humano; Espírito Demoníaco;

Definição: É a habilidade sobrenatural que permite

discernir a identificação da natureza e do caráter dos espíritos. Não as pessoas, julgar os espíritos, ajudado pelo Espírito Santo.

Page 77: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

DOM DA FÉ 12.9 A palavra fé aparece no NT 240 vezes sob diferentes

aspectos: 1. Fé comum (Rm 1.19,20) 2. Fé Salvadora (Ef2.8; Rm 10.9,10) 3. Fé fruto do Espírito (Gl 5.22) 4. Fé como o corpo de doutrinas que professamos5. Fé dom do Espírito (I Co 12.9)

É a capacidade de confiar em Deus de modo sobrenatural. Esse dom habilita o crente aceitar como

realidade todas as promessas de Deus e agir na certeza de que Deus vai cumprir sua palavra.

Page 78: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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Mesmo sendo um dom do Espírito Santo, pode ser dividida em graus:

Grande fé (Mt 15.28);

Pouca fé (Mt 8.10);

Ainda não tendes fé? (Mc 4.40);

Page 79: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

Exemplos da Operação desse dom:

Elias no Carmelo com os profetas de Baal (I Rs 18.33-39) Moisés no Mar Vermelho (Ex.14.13,14)

Page 80: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

Dons de Curar 12.9

• Os dons de curar têm relação exclusiva com a libertação das enfermidades de quaisquer procedências; – Hereditária – Patológica – Espiritual

• A Ministração da Cura: – Cura mediante a Palavra (SI 107.20; Rm 10.17) – Cura mediante a fé (Hb 11.1)

Page 81: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

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Observamos que o versículo chave desta seção menciona “dons de curar”, no plural, expressão que se repete no versículo 28 do mesmo capitulo. Isto significa que os dons de curar operam de maneira multiforme.

Jesus curava através: da “orla” de seu vestido (Mc 5.30); da “saliva” (Mc 8.23); do “lodo” (Jo 9.6,7); de suas “mãos” (Mc 6.5); do supremo “poder” da palavra (Mt 8.8; Jo 4.50-53).

Page 82: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

Dom de Operação de Maravilhas (milagres).

"Um milagre é um evento ou um efeito no mundo físico, separado das leis da

natureza ou que sobrepuja ao nosso conhecimento dessas leis" - Milagre não

se explica, acontece.

Exemplo desse Dom:

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a) Curas extraordinárias - O homem da mão ressequida (Mt 12.9-13) - A cura de um surdo e um gago (Me 7.32-37) - A cura de um cego de nascença (10 9) - Curada a orelha de Malco (Lc 22.50-51)

b) Ressurreição de mortos - O filho da sunamita (2 Rs 4.32-36) - O filho único de uma viúva (Lc 7.11-16) - A filha de Jairo (Mt 9.18-26) - Lázaro, depois de 4 dias (Jo 11.32-44)

c) Sobre as forças da natureza - O sol e a lua detidos (Js 10.12-13) - Multiplicação dos pães (Mt 14.15-21 e 15.32-39) - Seca-se a figueira (Mt 21.18-21) - Acalma a tempestade (Mc 6.51,52)

Page 84: Pneumatologia.pptx Aulas Bacharel

DOM DE PROFECIA 12.10 • Definição:

– O Espírito de Deus toma o subconsciente do profeta, imprimindo-lhe a mensagem, que aflora ao consciente, enchendo todo o seu ser de plena convicção de estar expondo verdades divinas.

• O objetivo da Profecia é tríplice (1 Co.14.3) – Edificação; – Consolação; – Exortação;

• Procedência das profecias - As Escrituras revelam três tipos de procedências: – Do Espírito Santo – Do espírito humano – Do espírito imundo e mentiroso (At 16.16-18)

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A Finalidade da Profecia• A profecia serve para exortação, consolar e edificar;• A profecia é um meio de transmitir revelações e doutrinas,

quando vazadas na revelação plenária;• A profecia faz soar o “toque” da mensagem cristã que leva o

crente a preparar-se para a batalha espiritual;• A profecia deve ser ministrada segundo a medida da fé. Em

outras palavras, deve ser transmitida de acordo com as regras e padrões estabelecidos na Palavra de Deus;

• A profecia deve ser transmitida sob os cuidados da direção ministerial (I Cr 25.2);

• A profecia é um alerta contra o pecado: “Não havendo profecia, o povo se corrompe” (Pv 29.18).

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DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS

Há uma distinção entre línguas como sinal ou evidências do batismo com Espírito Santo e línguas como Dom do Espírito.

O Dom pode se manifestar em todo crente batizado com o Espírito Santo, sendo línguas que se interpretadas trazem uma mensagem de edificação a Igreja.

Deve ser acompanhado de interpretação (1 Co 14.13-26) - Ou seja, não correto alguém ficar falando línguas em voz alta na Igreja, se não houver quem as interprete. (I Co 14.28)

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SEMELHANÇA ENTRE LÍNGUAS COMO SINAL E COMO DOM • São operações miraculosas da Graça de Deus.• Ambas a pessoa fala línguas que nunca aprendeu, seja

línguas humanas ou espirituais.DIFERENÇA ENTRE LÍNGUAS COMO SINAL E COMO DOM

• No recebimento– Sinal: são concedidas a todos os são batizados com o Espírito Santo.– Dom: Não é dada a todos os que são batizado com Espírito Santo.

• Na finalidade:– Sinal: Não são dirigidas a igreja e sim a Deus (I Co 14.2)– Dom: É direcionada à igreja (I Co 14.28)– Sinal: Edifica o crente o qual se dirige a Deus em mistério (I Co 14.2)– Dom: Sempre edifica a Igreja– Sinal: Podem ser usadas de modo ilimitada (I Co 14.18)– Dom: Deve ser disciplinada (I Co 14.27)

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INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS

Definição desse dom: – É capacidade dada pelo Espírito Santo de interpretar as

línguas dadas a certos indivíduos na Igreja, em condições tais que possam com isto tornar-se conhecidas a toda congregação interpretação é feita sobrenaturalmente. As línguas estranhas são um dom de Deus e só podem ser interpretadas mediante outro dom sobrenatural.

Finalidade – Tem como finalidade de confirmar a Palavra ensinada. É

como se Deus estivesse dando um visto na mensagem do pregador.

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O Batismo Com O Espírito Santo1. Não é o recebimento do Espírito Santo (Jo 20.22; Ef 4.30).2. É uma bênção que segue a Salvação.3. A busca é despertada pelo Espírito Santo (Is 44.3,4)4. É a promessa do Pai (Jo 14.16,17,26; 15.26; 16.7,13; At

1.4,5; Lc 24.49).5. É evidenciado pelas línguas estranhas (At 2.4; 8.17; 9.17;

10.45,46; 19.6; 1ªCo 14.18)6. É o Revestimento de Poder (Lc 24.49; At 1.8)7. É a prova da Glorificação de Cristo (Jo 7.39; At2.32,33)8. É uma imersão no universo Espiritual (gr. batismo)

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A importância das línguas estranhas: 1. As línguas nos proporciona condição de conversar com Deus (I Co.14.2)

2. É um meio divino para edificação própria (I Co.14.4) 3. É espontânea e não decorada.4. São manifestadas para engrandecer a Deus (At 10.46) 5. São recursos divino para orarmos eficientemente (I Co 14.15) 6. É evidência do batismo com o Espírito Santo (At 2.4) 7. Paulo deseja esta benção para todos (I Co.14.5) 8. Servem de sinal para os descrentes (1 Co.14.22) 9. Paulo recomenda não proibir falar em línguas (1 Co.14.39) 10. Paulo agradecia a Deus por falar em línguas (I Co.14.18) 11. É um Sinal (I Co 14.22; Mc 16.17)

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A Bíblia Usa Diferentes Nomes Sobre Essa Experiência

– Batismo com o Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5; 11.16).

– Ser cheio do Espírito Santo (At 2.4; 4.8,31; 9.17).

– Receber a unção (1ªJo 2.20,27; Lc 4.18; At 10.38;).

– Revestimento de poder (Lc 24.49).

– Selo da promessa (Jo 6.27; 2ªCo 1.22; Ef 1.13; 4.30).

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FIM