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BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino TRANSGÊNICOS: IMPACTO NA SAÚDE E A IMPORTÂNCIA DA ROTULAGEM Apucarana - PR 2018

BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

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Page 1: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

BACHAREL EM NUTRIÇÃO

Daniele Francisconi Alexandrino

TRANSGÊNICOS: IMPACTO NA SAÚDE E A IMPORTÂNCIA

DA ROTULAGEM

Apucarana - PR

2018

Page 2: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

DANIELE FRANCISCONI ALEXANDRINO

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: IMPACTO NA SAÚDE E A

IMPORTANCIA DA ROTULAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Nutrição da Faculdade de Apucarana como requisito obrigatório para obtenção de título de Bacharel em Nutrição. Orientadora: Me. Tatiana Marin

Apucarana – PR

2018

Page 3: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

DANIELE FRANCISCONI ALEXANDRINO

ALIMENTOS TRANSGÊNICOS: IMPACTO NA SAÚDE E A

IMPORTANCIA DA ROTULAGEM

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade de Apucarana – FAP, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, com nota final igual a _______, conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores:

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. MS.Tatiana Marin Faculdade de Apucarana

Prof. MS.Eduardo do Amaral Toledo Faculdade de Apucarana

Prof. Rodrigo Francklin, da Silva Faculdade de Apucarana

Apucarana, ___ de ___________ de 2018.

Page 4: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a meu bom Deus por me iluminar e abençoar a

minha trajetória, dando-me paciência e animo a cada dia.

Aos meus pais, Elenice e Ademir, que apesar de todas dificuldades, não

me deixaram desistir, pela força e incentivo para que eu lutasse pelos meus ideais,

pelo amor que me deram durante toda a minha vida que foram fundamentais na

construção do meu caráter.

Aos meus amigos que tem sido muito importante nessa fase final, pois

nunca me deixaram desanimar, foram meu porto seguro na hora em que pensei que

não daria certo, acreditaram em mim para que eu conseguisse realizar meu sonho.

A todos os meus professores que contribuíram e enriqueceram meus

conhecimentos no decorrer da vida acadêmica.

Um agradecimento especial a minha orientadora Tatiana Marin por ser o

exemplo de profissional, por ter me apoiado e me guiado na execução desse trabalho.

Obrigada pela atenção e dedicação.

Page 5: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

“Deus jamais tirou os olhos de você, nem

tão pouco deixou de escutar suas orações”

Padre Fábio de Melo

Page 6: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

ALEXANDRINO, Daniele Francisconi; MARIM, Tatiana. Alimentos transgênicos;

Impacto na saúde e a importância da rotulagem. 46p. Monografia (Bacharel em

Nutrição) - Faculdade de Apucarana, Apucarana, PR, 2018.

RESUMO

Os alimentos transgênicos são tecnicamente submetidos a transformações

biotecnológicas, com intuito de aumentar produtividade, possuindo maiores

propriedades nutricionais, sendo um artificio contra fome, resistência a pragas e maior

durabilidade. Este trabalho trata-se de uma revisão de literatura onde teve como

objetivo investigar a importância da rotulagem e listar os possíveis riscos que os

alimentos transgênicos podem trazer a saúde do consumidor. A metodologia utilizada

foram estudos científicos obtidos e documentos de órgão oficiais, que abordaram os

motivos pelos quais os alimentos transgênicos devem conter uma rotulagem

diferenciada. No Brasil, já existe uma lei especifica sobre rotulagem dos transgênicos,

visto que já houve relatos do surgimento de doenças ligadas ao consumo destes

produtos, ainda existe muitas controvérsias a respeito dos reais efeitos ao consumir

alimentos transgênicos a longo prazo, sendo assim é fundamental que haja uma

adequada fiscalização sobre esses produtos, havendo uma promoção da devida

informação aos consumidores, o rotulo nutricional pode influenciar o consumidor

quanto a aquisição, auxiliando também profissionais da saúde quanto a composição

da dieta.

Palavras-chave: Alimentos geneticamente modificados, genética e biotecnologia

Page 7: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

ALEXANDRINO, Daniele Francisconi; MARIM, Tatiana. Alimentos transgênicos;

Impacto na saúde e a importância da rotulagem. 46p. Monografia (Bacharel em

Nutrição) - Faculdade de Apucarana, Apucarana, PR, 2018.

ABSTRAT

Transgenic foods are those technically subjected to biotechnological transformations,

with the aim of increasing productivity, possessing greater nutritional properties, being

an artifice against hunger, resistance to pests and greater durability. This paper deals

with a literature review aimed at describing the advantages and disadvantages of

transgenic foods, discussing the need for and importance of labeling. The methodology

used was scientific studies obtained and official organ documents, which addressed

the reason why transgenic foods should contain differentiated labeling. In Brazil, there

is already a specific law on the labeling of transgenic foods, since there have already

been reports of the emergence of diseases related to the consumption of these

products, there is still a lot of controversy about the real effects of consuming

transgenic foods in the long term. there is a proper inspection of these products, with

a promotion of the proper information to consumers, the nutritional label can influence

the consumer regarding the acquisition, also helping health professionals as to their

composition of the diet.

Keywords: Genetically modified food, genetics and biotechnology

Page 8: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 –Símbolo de transgênicos nos rótulos ...................................................30

Page 9: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Principais alimentos transgênicos que fazem parte da dieta o consumidor

brasileito.....................................................................................................................20

Tabela 2 – Benefícios e malefícios dos alimentos transgênicos................................26

Page 10: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - O Venenos vendidos no Brasil............................................................17

Grafico 2 – Opinião sobre segurança dos transgênicos ......................................32

Page 11: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

LISTA DE ABREVEATURA E SIGLAS

CAST Conselho de Ciência e Tecnologia da Agricultura

CDC Código de Defesa do Consumidor

CFN Conselho Federal de Nutricionistas

CRIIGEN Comitê de Pesquisa e de Informação Independente sobre a Engenheira

Genética

DECS Descritores em Ciência da Saúde

DNA Ácido Desoxirribonucléico

EMBRAPA Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

FDA Food and Drug Administration

IDEC Instituto de Defesa do Consumidor

INCA Instituto Nacional de Câncer

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

OMG Organismos Geneticamente Modificados

OMS Organização Mundial da Saúde

RMD Resistente ao vírus do Mosaico Dourado

RR Roundup Ready

SBPC Sociedade Brasileira para o Processo da Ciência

USSEC U.S. Soybean Export Council

Page 12: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14

2.1 Objetivo Geral: ................................................................................................. 14

2.2 Objetivos Específicos: ...................................................................................... 14

3 METODOLOGIA .................................................................................................... 15

3.1 Amostra ........................................................................................................... 15

3.2 Critérios de inclusão e exclusão ...................................................................... 15

3.3 Coleta de dados ............................................................................................... 15

3.4 Resultados ....................................................................................................... 15

4 FUNDAMENTAÇÃO .............................................................................................. 16

4.1 Conceitos de Transgênicos ............................................................................. 16

4.2 Vantagens Atribuídas aos Alimentos Transgênicos ......................................... 21

4.3 Desvantagens Atribuídas ao Consumo de Alimentos Transgênicos ............... 22

4.4 Princípios do Código do Consumidor em Relação aos Transgênicos ............. 29

4.5 Percepções do consumidor aos Alimentos Transgênicos................................ 32

5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 35

6 REFERENCIAS ...................................................................................................... 36

Page 13: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino
Page 14: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

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1 INTRODUÇÃO

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

2014, são definidos como transgênica toda entidade biológica cujo material genético

foi alterado por meio de qualquer técnica de engenharia genética, de uma maneira

que não ocorreria naturalmente, permitindo que genes individuais selecionados

possam ser transferidos de um organismo para outro, até mesmo de espécies não

relacionadas.

Figueiredo e Mattos, (2009), ressaltam que alimentos derivados de plantas

transgênicas são equivalentes ou mesmo superiores aos alimentos convencionais,

visto que as plantas são geneticamente modificadas para apresentarem propriedades

nutricionais maiores e com maior volume incorporado de proteínas, vitaminas,

composição de ácidos graxos e de suplementos minerais.

A indagação que vem sendo analisada é quão seguros são os alimentos

transgênicos, existe uma necessidade de uma análise com embasamento científico

para que os alimentos geneticamente modificados possam ser desfrutados com

segurança (COSTA; DIAS; MARIN, 2007; SOUZA, 2013).

Informações do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2014),

ressalta que, pesquisas científicas evidenciam que vários são os danos à saúde do

consumidor de alimentos transgênicos, pois esse consumo já foi associado ao

aumento das alergias nas pessoas, tendo em vista que quando se introduz um gene

de um organismo são criados compostos nesse organismo novo, assim como

aminoácidos e proteínas. Isto significa que seu consumo pode desencadear

processos alérgicos na população, justamente por essas novas substancias criadas.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer - INCA (2015), o plantio de

transgênicos no Brasil fez com que aumentasse o consumo de agrotóxicos no país,

devido aos mecanismos bioquímicos que não podem ser controlados pela transgenia,

os resíduos de agrotóxicos estão presentes nas frutas, nas verduras, em produtos

processados pela indústria e em carnes e leites de animais, podem gerar efeitos a

longo prazo, como infertilidade, aborto, má formação, efeitos no sistema imunológico,

câncer, dentre outros.

Page 15: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

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De acordo com Food and Agriculture Organization, (2009), a avaliação de

risco de consumo desses produtos deve ser analisada nas normas de biossegurança,

para que, desse modo, esses alimentos sejam consumidos de forma mais segura.

Em 2003, houve o decreto de rotulagem 4680/2003, que determina às

empresas do ramo da alimentação e aos produtores/vendedores de alimentos que

sinalizem (com a letra T, na cor preta, no centro de um triângulo amarelo) o alimento

que contenha mais de 1% de matéria-prima transgênica (GREENPEACE, 2015).

Portanto, perante a legislação, fica definido que os alimentos que

contenham, ou seja, produzidos a partir de organismos geneticamente modificados

precisam ser adequadamente rotulados, assegurando ao consumidor seu direito a

informação, a liberdade de escolha e a proteção a sua saúde, sua vida e segurança

(ZANINI, 2012).

.

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14

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

• Investigar a importância da rotulagem em alimentos transgênicos

2.2 Objetivos Específicos:

• Discutir sobre a legislação vigente acerca da rotulagem dos transgênicos no

Brasil.

• Listar os possíveis riscos que os alimentos transgênicos podem apresentar à

saúde do consumidor.

• Relacionar a informação aos riscos à saúde humana.

.

Page 17: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

15

3 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura em que desenvolvido um trabalho,

qualitativo, no qual o foco principal será buscar através de fontes seguras informações

acerca sobre alimentos transgênicos no Brasil e a importância da rotulagem.

3.1 Amostra

Foi composta por livros e artigos indexados em dados científicos sendo

elas, SciELO, Google Acadêmico, Lilacs, PubMed artigos científicos e documentos de

órgãos oficiais.

3.2 Critérios de inclusão e exclusão

Para inclusão, optou-se por artigos e livros que descrevam sobre

transgênicos e sua rotulagem dos últimos 10 anos que estavam disponíveis na

íntegra.

Foram excluídos da pesquisa artigos e livros que falem sobre finalidades

terapêuticas e medicamentos.

3.3 Coleta de dados

A busca dos artigos e livros aconteceu no período do mês de abril a junho

de 2018, utilizando as seguintes palavras com descritores (DECS): alimentos

geneticamente modificados, genética e biotecnologia. Os livros relacionados a

pesquisa foram pesquisados na biblioteca da FAP (Faculdade de Apucarana).

4 Resultados

Os artigos encontrados foram comparados e discutidos em forma de texto

e tabelas e gráficos para melhor compreensão dos resultados obtidos na pesquisa.

Page 18: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

16

4 FUNDAMENTAÇÃO

4.1 Conceitos de Transgênicos

No século XX, foi identificado cromossomos como conformações

portadoras das unidades de hereditariedade, chamadas de genes, porém, a história

da transgenia começou em 1953 quando Watson e Crick descobriram a estrutura

tridimensional do DNA, molécula básica de todos os seres vivos, portadora de

informações genéticas onde foi descoberto a dupla hélice do DNA (Ácido

Desoxirribonucléico) era constituída por duas fitas pareadas constituídas por uma

sequência de bases nitrogenadas respectivamente Adenina, Timina, Guanina e

Citosina, designadas pelas letras A, T, G e C (MENDONÇA, 2005, FERMENT et al,

2015).

Segundo Zanini, (2012) transgênicos não são sinônimos de Organismos

Geneticamente Modificados (OMGs), são apenas espécies de OMGs e sendo assim,

quando utilizamos a expressão ‘transgênicos”, não podemos nos esquecer de que ela

pressupõe a transferência de material genético de uma espécie para outra.

Os organismos geneticamente modificados foram desenvolvidos sob o

argumento de solucionar o problema da fome e atender às demandas de diferentes

grupos sociais, entre eles, os consumidores que poderiam obter alimentos mais

saborosos e serem mais baratos (CONTRERAS, GRACIA, 2011).

Além de que os alimentos transgênicos são tecnicamente submetidos a

transformações biotecnológicas, com o intuito de aumentar a produtividade e reduzir

a sensibilidade ao ataque de pragas (SHAHZADI; MALIK; RAZA, et al., 2015).

A pesquisa e utilização de organismos geneticamente modificados não são

tão recentes quanto parece, haja vista a acalorada discussão que está em evidência

na atualidade, principalmente quando estes são aplicados na questão alimentícia

(COLLI, 2011).

Em 2005, foi criada a lei de Biossegurança 11.105/05 estabelece que

compete à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) a análise de

Organismos Geneticamente Modificados, o trabalho constante e criterioso da

comissão elevou o Brasil à categoria de modelo na avaliação de biossegurança e

possibilitou a aprovação do único produto Geneticamente modificado do mundo

Page 19: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

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inteiramente desenvolvido por uma instituição pública: o feijão da Embrapa resistente

ao vírus do mosaico dourado(GRAVINA,2014).

O programa do governo brasileiro chamado Protocolo Verde foi lançado em

novembro de 1995, e tem por objetivo a conservação do ambiente através da restrição

de financiamento dos bancos oficiais a programas e projetos, sendo uma das

principais medidas estabelecidas pelo Protocolo Verde a promessa de não financiar

projetos e empreendimentos que podem causar problemas ambientais, desse modo,

incentiva práticas socioambientais, pois concede crédito apenas a obras e projetos

que sejam autossustentáveis e pouco nocivos à natureza (FRAGMAC, 2016).

Um fato relevante é que a utilização de práticas de manipulação genética

vem causando uma verdadeira revolução científica ao longo das últimas décadas

configurando-se numa discussão atual e bastante controversa, quanto aos seus

benefícios e malefícios em relação aos consumidores e ao meio ambiente. (PASSOS

2014).

A ciência vem utilizando organismos geneticamente modificados na

agricultura há algum tempo, fazendo com que a quantidade de alimentos produzidos

seja aumentada em áreas de cultivo já existentes, diminuindo a demanda pela

abertura de novos espaços para plantio, contribuindo para o não desmatamento,

visando à boa relação com o meio ambiente (CTNBio, 2015).

Os avanços científicos na área da biotecnologia buscam desenvolver

alimentos mais nutritivos, vários deles tem como característica serem alimentos

funcionais, alegando benefícios diferenciados dos fornecidos tradicionalmente pelos

alimentos, importantes para o tratamento ou prevenção de alguma patologia (USSEC,

2012)

Visto que as principais áreas aplicadas desta técnica são na indústria

agrícola com a produção de matéria-prima, na indústria alimentícia, na produção

farmacológica com a elaboração de proteína humanas e animais, além da terapia

genética para auxilio no tratamento de doenças geradas pelas anomalias genéticas

(CARVALHO; HENRIQUES, 2012)

O plantio de transgênicos no Brasil fez com que aumentasse o consumo de

agrotóxicos no país, devido aos mecanismos bioquímicos que não podem ser

controlados pela transgenia (FERNANDES; MELGAREJO; FERRAZ, 2013).

Page 20: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

18

Tendo em vista a relação dos transgênicos com o aumento de agrotóxicos

utilizados no Brasil, o consumo anual de agrotóxicos tem sido superior a 300 mil

toneladas, o que representa um aumento de 700% no consumo de agrotóxicos nos

últimos quarenta anos (EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

EMBRAPA, 2018).

Sendo assim a progressiva aprovação de comercialização de diversidades

transgênicas caminha lado a lado com o aumento do consumo de agrotóxicos e às

ameaças ao controle e qualidade da biodiversidade, isso por que a carência de

estudos de impacto ambiental para os diferentes biomas nacionais não admite obter

patamares mínimos de segurança para a biodiversidade e a saúde humana

(FUNDAÇÃO HEINRICH BÖLL, 2013).

Quanto mais se produz esses alimentos maior também será a utilização de

agrotóxicos, visto que em 2014 a soja foi a principal consumidora de agrotóxicos no

Brasil, sendo responsável por 55,6% do valor total das vendas, logo em seguida

vieram a cana-de-açúcar, o algodão, o milho, ou seja, isso faz com que aumente o

número de agrotóxicos utilizados nessas plantações. Assim o Brasil tende a cada vez

consumir mais agrotóxicos, repassando isso para seus consumidores. (IEA

INSTITUTO DE ECONOMIAAGRÍCOLA, 2015)

Gráfico 1 – alimentos com mais utilizam venenos vendidos no Brasil

Fonte: THUSWOHL. M, 2013

40%

15%

15%

10%

20%soja

milho

cana de açúcar

algodão

outros

Page 21: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

19

A expansão dos cultivos transgênicos contribuiu decisivamente para que o

Brasil se tornasse, desde 2008, o maior consumidor mundial de agrotóxicos,

responsável por cerca de 20% do mercado global do setor, visto que (GRAFICO 1),

em destaque os que mais consomem agrotóxicos são a soja 40%, o milho 15% e a

cana de açúcar com 15%, sendo as principais apostas das empresas de transgenia

no país. (THUSWOHL. M, 2013)

Hoje existem mais de 70 variedades de sementes de plantas transgênicas

sendo que Brasil possui cerca de 59 variedades de produtos geneticamente

modificados de quatro espécies de plantas, sendo algodão, milho, soja e feijão.

(CELERES, 2017).

As plantas destinadas ao consumo alimentício, quando modificadas

geneticamente, são alvo de vários estudos adicionais como, por exemplo, testes

alérgicos e se caso seja detectada alguma diferença, essa planta será exaustivamente

testada quanto às suas consequências toxicológicas e nutricionais. (RIBEIRO, 2012)

Historicamente, a soja foi a primeira variedade transgênica de leguminosa

cultivada no Brasil sendo que existem atualmente 13 variedades de sementes de soja

transgênica comercializadas no país (BRASIL, 2017).

Em 1994 a Food and Drug Administration (FDA) aprovou a comercialização

do primeiro alimento transgênico nos EUA, o tomate Flavr Savr, modificado

geneticamente para apresentar um processo de maturação mais lento, de modo a

permitir que os frutos pudessem ser colhidos maduros ainda na planta. Em 1996

chegou ao mercado dos EUA a soja RR, tolerante ao herbicida glifosato (Roundup

Ready), e em 2001 já representava quase 70% das lavouras de soja no país

(DELLAVECHIA; KOCH, 2000; SILVA, 2015).

Assim como ocorre para a soja transgênica, as variedades de milho

geneticamente modificadas receberam genes que atuam no combate a insetos, a

expressão desses genes resulta na produção de enzimas tóxicas para os insetos, uma

vez que provocam a ruptura do sistema gástrico das larvas, sendo inofensivas para

os seres humanos (LEITE et al., 2011; TOLERANTE, 2017).

O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, em termos de produção de

etanol o Brasil ocupa o segundo lugar, ficando atrás apenas dos Estados Unidos que

também obtém etanol a partir do milho (CONAB, 2016; USDA, 2017)

Page 22: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

20

A capacidade de produção de cana-de-açúcar e seus derivados no Brasil

seriam maiores se não fossem os prejuízos provocados pelas pragas nas lavouras,

por isso afim de solucionar o problema, pesquisadores brasileiros do Resistente ao

vírus do Mosaico Dourado (RMD) desenvolveram a primeira cana transgênica do

mundo, essa cana ainda não foi lançada no comércio brasileiro, mas promete trazer

melhoria no desenvolvimento econômico para os agricultores (BRASIL, 2017).

A EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária),

desenvolveram depois de quase uma década de pesquisa o primeiro feijão

transgênico, intitulado feijão Resistente ao vírus do Mosaico Dourado (RMD),

aprovado para comercialização em 2011 pela CTNBio (DUARTE, 2015).

Corteze, 2018 realizou um estudo onde identificou 28 produtos derivados

de soja, milho e algodão e uma levedura transgênica que podem estar presentes como

ingredientes nos alimentos, sendo que tais produtos podem aparecer nos rótulos com

101 nomenclaturas distintas como, por exemplo, maltodextrina (derivada do milho),

gordura vegetal (pode ser derivada de soja, milho ou algodão) e ácido cítrico (pode

ser derivado do milho) o estudo evidenciou que há presença de pelo menos, um

ingrediente possivelmente transgênico observado em mais da metade dos alimentos

mais consumidos pela população brasileira.

Page 23: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

21

Tabela 1 - Principais alimentos transgênicos que fazem parte da dieta do

consumidor brasileiro.

ALIMENTO TRANSGENICO VARIAÇÕES DE ALIMENTOS TRANSGENICOS

Óleos de cozinha Óleos extraídos de soja, milho e algodão.

Soja Leites de soja, tofu, bebidas de frutas e pasta missô.

Pães, bolos e biscoitos Ingredientes utilizados para pães e bolos vem da

Soja, como farinha, óleo, emulsificantes como

Lecitina. Outros componentes podem derivar do

Milho transgênicos, como glucose e amido.

Milho Espiga, flocos e milho enlatados, amido, glucose

muito utilizados em alimentos processados como

salgadinhos, doces e sobremesas.

Feijão Embrapa 5.1

Fonte: BBC Brasil, 2013

.

4.2 Vantagens Atribuídas aos Alimentos Transgênicos

Um ponto relevante é que as principais causas das deficiências nutricionais

da população são pela alta ingestão de alimentos com baixos teores de minerais e

vitaminas, ao invés da incorporação de frutas, vegetais e alimentos de origem animal

na dieta, baixos teores de nutrientes no solo que resultam em baixos teores de

nutrientes nos alimentos vegetais, visto que pode haver acesso limitado de uma parte

da população aos alimentos ricos em micronutrientes, limitações socioeconômicas,

por viverem em regiões remotas ou por estarem condicionadas a disponibilidade dos

alimentos da época , havendo redução no custo de produção nas industrias (MORAES

et al.; 2012).

Page 24: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

22

Nos deparamos com uma situação atual em que temos alimentos suficiente

para suprir as necessidades de toda a população do planeta, sendo que esses

suprimentos são maus distribuídos tendo assim lacunas na segurança alimentar, a

transgenia atendeu a necessidade, porém não temos dados científicos suficientes que

comprovam a segurança de se consumir produtos geneticamente modificados

(CARVALHO; BIEGUER, 2016).

Sendo assim, mesmo se apresentando como um forte artifício contra a

fome as pesquisas pelas quais envolvam as relações humanas devem ser aprovadas

e desenvolvidas, de modo que defenda a saúde da sociedade bem como a segurança

alimentar, os danos ambientais, pois o agravo a saúde humana pode ser incontável

no futuro (FERREIRA, 2012).

Rech (2016), alega que não há evidência científica suficiente que comprove

que alimentos transgênicos possam causar câncer em seres humanos ou animais, e

que a segurança desses produtos é avaliada por diferentes cientistas e organizações

independentes em todo o mundo e os resultados apontam que alimentos

geneticamente modificados (GM) não oferecem mais risco à saúde humana, já que

em relação às alergias, não há registros de culturas comercialmente disponíveis que

contenham alérgenos criados pelo processo de transgenia.

Argumenta-se que os alimentos transgênicos não possuem perigos

capazes de prejudicar a população, sendo que os Estados Unidos demonstram que

quase 300 milhões de pessoas consomem produtos geneticamente modificados, há

mais de 15 anos, e não houve notícia de que tais organismos tenham trazido qualquer

prejuízo à saúde das pessoasLAJOLO; NUTTI, 2011).

Bem como Gilding Pickering, 2011, relata que o transgênico tem trazido

impacto à vida da população mundial em diversos setores tanto no alimentício,

medicamentos, produção de energia, quanto na indústria química, porém,

interferências são marcadas por diversas controvérsias.

4.3 Desvantagens Atribuídas ao Consumo de Alimentos Transgênicos

Para Xavier; Lopes; Peters, (2009), as preocupações do uso de alimentos

geneticamente modificados vêm a ser o receio da ocorrência de reações não

esperadas pela transferência de material genético, da formação de novas proteínas

Page 25: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

23

alergênicas, da produção de compostos tóxicos, e da diminuição da qualidade dos

nutrientes nos alimentos, além disso teme-se também que certos genes possam

aumentar a resistência humana a antibióticos a partir do consumo a longo prazo

desse tipo de alimentos, ou da ingestão de animais que consumiram alimentos

transgênicos .

Uma pesquisa realizada na Europa, considera a possibilidade do

desenvolvimento a resistência aos antibióticos a aqueles que consomem plantas e

alimentos transgênicos, o EFSA (European Food Safety Authority) ressalta que há

riscos potenciais para o meio ambiente e para possíveis problemas no tratamento com

antibióticos (AZEVEDO,2014)

Bem como Nodari, (2009), que considera os alimentos transgênicos como

de pior qualidade, pois as plantas transgênicas fornecem proteínas, algumas delas

tóxicas, que não acontecem nas plantas convencionais, pois desde modo, os restos

de herbicidas e seus metabólicos, como de toxinas, em grãos que vão se tornar

alimentos, contém mais veneno que os convencionais e muito mais que os

agroecológicos, que não sofrem esse tipo de contaminação, além de menor

produtividade e com mais custos econômicos, ecológicos e sociais comparativamente

aos convencionais.

O Instituto Nacional do Câncer ressalta que a presença de resíduos de

agrotóxicos ocorre em produtos alimentícios processados pela indústria, como

biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais, lasanhas, pizzas e outros que têm

como ingredientes o trigo, o milho e a soja, por exemplo, além disso, podem estar

presentes nas carnes e leites de animais que se alimentam de ração com traços de

agrotóxicos, devido ao processo de bioacumulação. Portanto, a preocupação com os

agrotóxicos não pode significar a redução do consumo de frutas, legumes e verduras,

que são alimentos fundamentais em uma alimentação ‘’saudável’’ e de grande

importância na prevenção do câncer. (INCA, 2015).

Figueredo; Mattos, (2009), acredita que o material genético inserido na

planta às vezes pode não ser bem manifestado ao ser deslocado para a célula alvo,

pode ser transferido para um local errado na cadeia de DNA do organismo alvo, logo

o novo gene pode estimular um gene que normalmente é inativado ou pode substituir

ou eliminar a função de um gene diferente, podendo causar mutações acidentais,

originando plantas tóxicas, inférteis ou impróprias para o consumo.

Page 26: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

24

Do mesmo modo, Gasnier et al. (2009) acredita que pode haver até mesmo

alterações endócrinas em células humanas a partir do consumo destes produtos e

que necessita de mais estudo para saber o real efeito do consumo dessas plantas a

longo prazo.

O Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), 2012, afirma que o uso de

transgênicos com genes de resistência aos agrotóxicos, acarreta o desequilíbrio dos

ecossistemas, pois o emprego desses genes obriga os agricultores a aplicar veneno

nas plantações cada vez mais e em maior quantidade, resultando no aumento de

resíduos nos alimentos que consumimos, afetam rios e solo, assim causando um

desequilíbrio no meio ambiente. (IDEC, 2012)

Abrasco, (2015) considera que em praticamente todos os casos

envolvendo contaminação por agrotóxicos, os transgênicos alimentares estão

envolvidos, pois faz parte do processo produtivo disseminado pelo agronegócio e os

danos causados à saúde humana pelo contato com os agrotóxicos, seja por inalação,

ingestão ou outra forma, podem ocasionar franqueza, tonturas, vômito, dores de

cabeça, dificuldades respiratórias, convulsões até problemas crônicos como, câncer,

distúrbios hepáticos, neurológicos e endócrinos, além de má formação congênita,

dentre vários outros problemas.

De acordo com o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional

e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva, já houve relatos do surgimento de

doenças ligadas ao consumo de transgênicos, como alergias, câncer, depressão, má-

formação congênita, esterilidade, problemas neurológicos e mentais, aumento da

resistência a antibióticos, entre outros, além de que os produtos transgênicos acabam

tendo características que atraem os consumidores de muitas formas, porém eles

estão na contramão da saúde do homem e do meio ambiente. (DORAZIO, 2017)

Um estudo publicado pela revista Food and Chemical Toxicology, relata o

caso de ratos alimentados com tomates geneticamente modificados que foram

desenvolvidos para dar aparência e frescor ao alimento, onde a pesquisa utilizou 20

ratos fêmeas, sendo que 7 desenvolveram lesões estomacais, os outros 7 de 40

morreram, os pesquisadores descobriram que 93% dos tumores das fêmeas são

mamários, enquanto que a maioria dos machos morreram por problemas hepáticos

ou renais, sendo a primeira vez, que o pesticida Roundup não foi analisado a longo

prazo e até agora, somente seu princípio ativo havia sido analisado durante mais de

Page 27: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

25

seis meses, esses testes em ratos são os testes mais próximos que podem ser

realizados antes dos testes em humanos (SMITH, 2009)

Estudos realizados sob a responsabilidade da Monsanto Company com

um milho transgênico MON863 feita Comitê de Pesquisa e de Informação

Independente sobre a Engenheira Genética (CRIIGEN) evidenciaram toxicidade

hepática e rena em ratos, os machos e as fêmeas que tinham comido o OGM haviam

tido reações diferentes, pois as fêmeas apresentaram aumento de até 40% dos

triglicérides no sangue, aumento da glicemia, aumento do tamanho do fígado,

enquanto que os machos apresentaram a diminuição do tamanho dos rins e

diminuição de 30% das excreções urinárias de fósforo e de sódio (SERALINI;

CELLIER; VENDOMOIS, 2012).

Elias, 2013 também cita um estudo realizado na universidade de Caen, na

França, onde investigou por dois anos o uso alimentar do milho geneticamente

modificado da Monsanto em ratos e os resultados mostraram diversas reações

anormais em seu sistema imunológico, compatíveis com estados alérgicos,

infecciosos e inflamatórios, que aparecem em doenças como artrite, esclerose

múltipla e câncer, visto que pesquisas desta escala evidenciam a necessidade de

aprofundamento na área da genética, sendo que para se liberar um produto

transgênico no mercado é necessário avaliar apenas por 3 meses, portanto o tempo

necessário para liberar a utilização de um novo produto transgênico deveria ser de

anos e não meses.

Conforme Costa Dias e colaboradores (2011) as influências negativas não

podem ser facilmente controladas, pois poderão surgir inesperadamente, como por

exemplo, alergias, toxidade e intolerâncias e que muito embora sejam inesperadas,

estas influências podem ser analisadas por meio dos riscos alimentares, ecológicos e

agro tecnológicos

O Conselho Federal de Nutricionistas, recomenda que a categoria

abstenha-se recomendar produtos e alimentos transgênicos ou seus derivados, até

que haja estudos conclusivos que garantam sua inocuidade, que os nutricionistas

mantenham postura crítica e fundamentada sobre o assunto respeitando a cultura

alimentar brasileira, exige o cumprimento da legislação vigente e a uma rigorosa

fiscalização da rotulagem dos produtos e alimentos transgênicos e seus derivados e

faz o alerta aos profissionais de uma forma geral, em especial os da área de saúde e

Page 28: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

26

os envolvidos com as etapas da produção e do consumo de alimentos, que incorporem

a discussão sobre organismos geneticamente modificados (OGM) e Agrotóxicos nas

suas pautas técnicas de trabalho, como forma de criar massa crítica em relação a

esses temas, especialmente as envolvidas com a segurança alimentar e nutricional,

para somar forças no sentido de exigir a pauta desse tema na agenda nacional. (CFN,

2012)

A nutricionista Ana Paula Bortoletto, do Instituto de Defesa do Consumidor

(IDEC), ressalta que a ciência ainda não é capaz de prever todos os riscos trazidos

pelos transgênicos, porque muitos estudos não consideram as possíveis

consequências a longo prazo, entretanto já há evidências de que esses produtos

aumentam as chances de alergias alimentares e casos de câncer, e que por

precaução o ideal seria não consumir esse tipo de alimento (SAMPAIO, 2018)

Considerando que os alimentos consumidos hoje em dia pelas pessoas,

só apresentarão malefícios à saúde depois de certo tempo de consumo, o que

pode mascarar o uso de determinado produto, já que a alimentação diária humana é

variada, bem como confirmado num estudo relatado por Andrioli e Funchs de um caso

que ocorreu em 1997, quando um rebanho com 70 vacas leiteiras foram intoxicados

após consumir milho transgênico no Estado de Hessen na Alemanha, o produto

consumido pelos animais continha toxinas acima do permitido, o que resultou no

sacrifício de todo o rebanho, por isso vale ressaltar que esse rebanho só apresentou

problemas após dois anos do consumo desse milho. (ANDRIOLIE e FUNCHS,

2008)

Entretanto Pedrancini et al., (2015) apresentam informações contraditórias,

pois além dos cientistas defenderem que tanto a soja convencional quanto a

transgênica oferecem os mesmos riscos, assim como a Organização Mundial da

Saúde (OMS) está sempre preocupada com os transgênicos, realizando testes

rigorosos que detectam substâncias alergênicas antes da sua liberação ao mercado,

entretanto em relação ao valor nutricional enfatizam que não há diferenças nutricionais

entre a soja transgênica e a soja convencional e ainda defendem que a mídia exerce

muita influência acerca dos pensamentos e posicionamentos frente aos transgênicos,

provocando muitos conflitos de interesses e desviando o foco para o qual a transgenia

é trabalhada.

Page 29: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

27

De fato, há necessidade de trabalhos científicos voltados para segurança

socioeconômica que visem a segurança da população sem explorar apenas as

necessidades ou objetivos impostos pelas empresas, antes de ser oferecido para

comercialização, os alimentos deveriam ser minuciosamente avaliados pelo tempo

necessário, até que se obtenha resultados que sustentassem a sua inocuidade.

(ZANONI; FERMENT, 2011).

Entretanto a Sociedade Brasileira para o Processo da Ciência (SBPC),

considera que por não conseguirem comprovar, mesmo após 20 anos de

comercialização e consumo de Organismo Geneticamente Modificados (OGM)

aqueles que são contrários à aplicação da biotecnologia na agricultura, buscam

associar os alimentos transgênicos aos agrotóxicos, que são prejudiciais à saúde

humana e ao meio ambiente se utilizados de maneira desordenada e excessiva

(SBPC, 2015).

Tabela 2 - Benefícios e malefícios dos alimentos transgênicos:

ANO AUTOR CONCEITO PATROCINIO

2009 XAVEVIER;

LOPES; PETERS

Resistencia a antibióticos Não informado

2009 FIGUEIREDO;

MATTOS

Mutações genéticas acidentais Não informado

2009 GASNIER et al Efeitos citotóxicos nas células

humanas

Não informado

2012 CFN Nutricionistas abstenha-se de

recomendar

Não informado

2012 USSEC Tratamento e prevenção de

patologias

Não informado

2012 FERREIRA Artificio contra fome Não informado

Page 30: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

28

2012 MORAIS et al., Deficiência nutricionais da

população

Não informado

2012 SERALINI;

CELLIER;

VENDOMOIS

Toxicidade hepática e renal Monsanto

Company

2012 IDEC Resíduos de agrotóxicos nos

alimentos

Não informado

2013 ELIAS Resíduos de agrotóxicos nos

alimentos

Não informado

2014 AZEVEDO Resistencia á antibióticos EFSA (European

Food Safety

Authority)

2015 SBPC Associa transgênicos aos

agrotóxicos

Não informado

2015 DUARTE o primeiro feijão transgênico,

intitulado feijão Resistente ao vírus

do Mosaico Dourado (RMD)

EMBRAPA e

CNTBio

2015 CHAHAIRA &

POZZETTI

Rotulagem obrigatória Não informado

2016 RECH Falta evidencias sobre câncer e

alergias.

AGROCONSULT

e CIB (Conselho

de Informações

sobre

Biotecnologia)

2017 IDC Decreto para acabar com a

rotulagem

Não informado

Page 31: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

29

2017 BRASIL variedades de sementes

transgênica comercializadas no

Brasil

CTNBio

2018 SAMPAIO Por precaução o ideal seria não

consumir esse tipo de alimento

Não informado

2018 EMBRAPA Aumento do uso de agrotóxicos

utilizados no Brasil

CTNBio

ALEXANDRINO; MARIN, 2018

4.4 Princípios do Código do Consumidor em Relação aos Transgênicos

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor é uma associação de

consumidores fundada em 1987, não possui fins lucrativos e não tem vínculo com

empresas, governos ou partidos políticos o seu objetivo é o de orientar e informar os

consumidores sobre os seus direitos, atuando em questões de grande relevância e

interesse coletivo para sociedade, como no caso dos OGM, utilizando como

instrumento o Código de Defesa do código de defesa do consumidor (CDC), a fim de

buscar o fortalecimento da cidadania e de uma sociedade mais justa para todos (IDEC,

2009)

No Brasil, a rotulagem de alimentos transgênicos é prevista pela

PORTARIA Nº 2658, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003 que trata do Decreto nº.

4.680/03 e pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078 de 11/09/90), que

determina “o produto que possuir acima de 1% de ingredientes transgênicos em sua

composição deve ser rotulado; tanto os produtos embalados como os vendidos a

granel ou in natura”. O Decreto também determina que os alimentos geneticamente

modificados também tragam um símbolo “T” que o identifique como transgênico

(CHAHAIRA & POZZETTI, 2015).

A composição dos rótulos nutricionais pode influenciar o consumidor

quanto a sua aquisição, auxiliando o consumidor das suas escolhas e os profissionais

da saúde quanto a sua composição da dieta. Segundo Paulo, (2009) a indústria já

vem buscando se adequar as exigências da legislação e ao mesmo tempo se

Page 32: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

30

preocupando em melhorar o perfil nutricional dos produtos, por isso se faz necessária

a veracidade das informações apresentadas pelo rótulo.

Sendo assim desde 2001, é obrigatório o uso da informação nutricional nos

rótulos de alimentos e bebidas produzidos, comercializados e embalados na ausência

do cliente e prontos para serem oferecidos ao consumidor (SILVA et al., 2010)

Está sendo discutido no Congresso Brasileiro a proposta de acabar com a

rotulagem de transgênicos no Brasil, para retirar a obrigação de uso do símbolo T no

rótulo dos alimentos e rações animais. O Instituto de Defesa do Consumidor enviou

uma carta então ao presidente Michel Temer repudiando a ideia e alegando que a

medida representa um grave retrocesso e uma afronta aos direitos dos consumidores,

pois impede a informação clara e precisa sobre o uso de ingredientes transgênicos

nos produtos, sendo assim negar informação plena aos consumidores sobre a

presença de ingredientes transgênicos em alimentos industrializados é incompatível

com a Constituição (IDEC 2017).

Carvalho, 2012 acredita que os produtos que podem apresentar alto grau

de periculosidade ou nocividade à saúde do consumido não poderiam ser

comercializados no país uma vez que não é possível assegurar a segurança

alimentar, evidenciando as consequências dos efeitos que podem vir a ocorrer com

a utilização de alimentos geneticamente modificados a longo prazo, neste tipo de

situação verificamos a constatação das decisões tomadas pelos governos onde não

atende as próprias leis criadas, colocando assim em risco a qualidade de vida da

população.

4.5 Importância da Rotulagem de Transgênicos

As leis especificas já se encontram em vigor desde 2003, no entanto os

alimentos só passaram a respeitar depois de 5 anos, a população não apresenta total

conhecimento da situação, não participa das escolhas ou mesmo não apresentam

uma crítica sobres as diversas situações decorrentes não só a transgênicos, mas

sim a todos os acontecimentos de decisões relacionadas, desconhecem as leis que

referem ao direito de livre escolha sobre produtos geneticamente modificados

(COSTA MARIM, 2015).

Page 33: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

31

Os produtos geneticamente modificados já estão nos supermercados, é um

fato quase imperceptível pelos consumidores, devido à discreta rotulagem obrigatória

desse tipo de produto (BRASIL, 2013).

FIGURA 1 - Símbolo de Transgênico nos Rótulos:

FONTE: EMPRAPA, 2015

No entanto, o assunto mais recente a carca dos transgênicos, vem de um

dos deputados federais representantes dos defensores dos Organismos

Geneticamente Modificados (OGMs), Luiz Carlos Heinze, que propôs o Projeto de Lei

nº 4.148 de 2008, solicitando a exclusão da identificação através da simbologia

existente nos produtos geneticamente modificados, alegando que o setor envolvido

com a produção e comercialização de Organismos Geneticamente Modificados

(OGMs) vêm sendo prejudicado sem nenhuma comprovação científica, distorcendo-

se a capacidade de expressar a vontade do consumidor final na obtenção desses

produtos o que se propõe não é a exclusão da informação sobre transgenia, e sim um

aviso que não induza as pessoas a um juízo de valor errôneo sobre os Organismos

Geneticamente Modificados (OGMs) , além disso é necessário ressaltar que o Projeto

de Lei nº 4.148/2008 foi aprovado no plenário na Câmara dos Deputados por 320

votos a favor e 120 contrários, e no momento segue para análise do Senado Federal

(CÂMARA DOS DEPUTADOS, 2015).

Segundo Barros, (2008) para que as ações da ANVISA possam ser

cumpridas é necessário dispor de laboratórios para a realização da análise da

detecção, quantificação dos alimentos e derivados de transgênicos que se encontram

disponíveis nas prateleiras dos supermercados.

Brandão, (2011) ressalta que para as empresas, o rótulo é o componente

central da política de marketing do produto, pois dessa forma, influencia diretamente

Page 34: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

32

nas decisões do consumidor já que o rótulo de qualquer produto transgênico é algo

que não deixa de ser fundamental para que os mesmos venham a ser vendidos, sendo

assim representam um dispositivo que na maioria das vezes se mostra inconfiável e

perigoso, já que posterga informações cruciais para os consumidores identificarem

que espécies de produtos estão consumindo.

Para OLIVEIRA & NOJIMOTO, 2014 somente através da divulgação dos

produtos e rotulagem obrigatória dos transgênicos, é que a população terá o direito

de escolher consumir ou não esse tipo de alimento e que a mídia também precisa

focar no tema com mais especificidade e transparência para que a população conheça

os efeitos benéficos e maléficos que os transgênicos podem acarretar na saúde e

implicar no meio ambiente.

A rotulagem nutricional é uma ferramenta básica da preservação de

atributos relacionados com o valor nutricional, bem como os critérios de qualidade

sanitária dos alimentos, visando sempre a proteção da saúde do consumidor, dentro

da perspectiva do direito humano à alimentação e nutrição apropriadas (TEIXEIRA;

MORAIS, 2016).

Portanto Camara, 2009 acredita que a rotulagem é uma importante

ferramenta para a saúde humana, pois representa um importante papel na saúde dos

consumidores, tem como objetivo primordial de deixar o consumidor ciente do que

está consumido e dar a opção de escolha a ele tendo conhecimento da situação atual

e visando uma biovigilância adequada das rotulagens.

4.6 Percepções do consumidor aos Alimentos Transgênicos

Poucas são as pesquisas no Brasil sobre a aceitação dos transgênicos e

de novas tecnologias quando comparado com os países europeus, revelando a

desconsideração da participação pública nos debates biotecnológicos (GUIVANT,

2006 apud CASTRO, YOUNG, LIMA, 2014).

Ribeiro e Marin, 2012 dizem que apesar de haver ainda hoje no Brasil

pouco conhecimento sobre OGM, os consumidores manifestam a vontade de saber

sobre a presença desses componentes nos alimentos antes que se realize a sua

compra, assim como se sabe que é escassa a quantidade de pesquisas qualitativas

Page 35: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

33

no Brasil que se refiram à compreensão do público a respeito das informações

sobre as novas tecnologias.

Bem como foi confirmando em um estudo feito por Siqueira e colaboradores

(2010) onde diante das incertezas pelo consumo dos alimentos transgênicos alguns

consumidores pretendiam pagar mais caro para se alimentar de alimentos

convencionais eu orgânicos, a pesquisa foi realizada no ano de 2008 com 390

estudantes da Universidade Federal de Sergipe foram entrevistados e os resultados

obtidos constataram que 60,6% dos consumidores comprariam a manga

convencional, apesar de apresentar maior preço e menor vida de prateleira, quando

comparada à transgênica, o mesmo pôde ser observado com relação à banana, pois

51,3% demonstraram comprar a fruta convencional, enquanto 40,5% comprariam a

banana com dose de vacina contra a gripe e 8,2% não comprariam nenhuma das

bananas.

GRÁFICO 2 - Opinião Sobre Segurança dos Transgenicos

FONTE: SOUZA, 2013

Conforme um estudo de Souza, 2013 realizado com 400 pessoas em

Brasília, quando questionados sobre a segurança dos alimentos transgênicos, 9,8%

dos entrevistados responderam que consideram estes produtos seguros, enquanto

19,5% consideram inseguros e 70,7% não tinham opinião formada sobre o

10%

20%

71%

seguros

inseguros

não tinha opiniaosobre o asssunto

Page 36: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

34

assunto, sendo que a maioria dos entrevistados se preocupa em consumir esses

alimentos por medo do perigo dos agrotóxicos.

Korb et al. 2012 diz que a última década foi marcadas pela deficiência da

inconsistência da política, paralelamente com a falta de preocupação com o

consumidor, sendo eles servidos como cobaia para as empresas transnacionais.

No estudo realizado por Souza et al. , 2011 foi evidenciado que quanto

mais aumentava o nível de ensino maior era a preocupação com as informações

nutricionais contidas nos rótulos, os entrevistados que não consultavam os

rótulos, declararam que não apresentavam conhecimento, ocasionado pela falta

de informação e entendimento das informações, sendo que este percentual de

pessoas apresentavam um menor nível escolar.

Assim como dados do estudo obtido por Mendonça et al. 2012, na cidade

Gloria de Dourados-MS, ainda que se tem aumentado nos últimos anos o

conhecimento da população sobre os alimentos transgênicos, ainda não se tem o

consumo consciente destes alimentos o que torna irrelevante o poder dos

consumidores sobre a escolha dos seus alimentos.

A informação que chega até a população sobre a transgenia alimentar

também é carregada de parcialidades, esta é feita basicamente pelos grandes meios

de comunicação. Só haverá uma mudança desse paradigma quando a coletividade

se empoderar no que se refere à alimentação saudável (FIEPR, 2013)

Page 37: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

35

5 CONCLUSÃO

É de grande importância a rotulagem obrigatória dos transgênicos, tendo

como objetivo principal informar o consumidor dos componentes existentes nesse tipo

de produto, se faz extremamente necessária, pois o consumidor deve ser informado

da maneira mais clara e objetiva possível para que possa fazer sua opção

conscientemente de consumo e também auxiliando profissionais da saúde quanto a

sua composição da dieta, visto que vários produtos transgênicos já estão nos

supermercados, sendo um fato quase imperceptível pelos consumidores, devido à

discreta rotulagem desse tipo de produto.

No Brasil, já existe uma lei específica sobre rotulagem dos transgênicos, a

indústria já vem buscando se adequar as exigências da legislação e ao mesmo tempo

buscando melhorar o perfil nutricional dos produtos. Atualmente está sendo discutido

no Congresso Nacional Brasileiro a proposta de acabar com a rotulagem de

transgênicos no Brasil, colocando assim em risco a qualidade de vida da população,

já que posterga informações importantes para que consumidores saibam que

espécies de produtos estão consumindo pois não temos dados científicos suficientes

que comprovam a segurança desse tipo de produto a longo prazo, sendo necessário

uma maior fiscalização sobre a rotulagem dos alimentos transgênicos, para que seja

cumprido o direito do consumidor, assegurando a todos o acesso à informação.

Já houve relatos do surgimento de doenças ligadas ao consumo de

transgênicos. Podendo listar como riscos à saúde, alterações tendo evidências de que

esses produtos aumentam as chances do desenvolvimento de doenças, como

alergias, câncer, depressão, má-formação congênita, esterilidade, problemas

neurológicos alterações causadas aos rins e fígado, aumento de triglicérides e

glicemia, aumento na excreção urinária de fósforo e sódio e diminuição gradativa

dos rins em estudos feitos em ratos alimentados com milhos transgênicos, além de

que atualmente investiga-se o risco de desenvolver resistência a antibióticos e estar

diretamente ligado ao aumento do uso de agrotóxicos, porém ainda existe muitas

controvérsias a respeito dos reais efeitos do consumo deste tipo de produto.

Page 38: BACHAREL EM NUTRIÇÃO Daniele Francisconi Alexandrino

36

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