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PODER EXECUTIVO MUNICIPAL PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DA FEIRA — ESTADO DA BANIA GABINETE DO PREFEITO
LEI N.° 565/2011
INSTITUI AS NORMAS PARA A EXPLORAÇÃO DO SERVIÇO DENOMINADO MOTO-TÁXI E MOTO-FRETE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE CONCEIÇA0 DA FEIRA - ESTADO DA BANIA, no uso de suas atribuições legais, conforme determina a Constituição Federal, faz saber que os vereadores da Câmara Municipal de Conceição da Feira (BA), discutiram e aprovaram e ele sanciona, promulga e manda publicar a seguinte Lei: "
TITULO 1 DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I DO SERVIÇO DEMOTO-TÁXI
Art. 1°. Ficam instituídas no Município de Conceição da Feirai: Bahia, normas para o exercício das atividades dos profissionais em transportes de passageiros, "moto-taxista", em entrega de mercadorias e em serviço comunitário de rua, e "motoboy", com o uso de motocicleta, e sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias em motocicletas e motonetas — moto-frete que poderá ser feito, através de Autorização concedida pelo poder público, nos termos da presente lei.
Parágrafo único. Para fins desta lei, considera-se Moto-Táxi olransporte de um único passageiro, efetuado por meio de motocicleta, conduzida por motorista habilitado nos termos da legislação em vigor, na condição de Condutor Autorizado dos serviços.
Art. 2°. Para efeitos desta lei, considera-se:
I - Condutor Autorizado: Pessoa física, detentora de Alvará de Autorização para explorar o serviço de transporte de um único passageiro, em motocicleta;
II - Condutor: motorista, devidamente habilitado (a) para a condução de motocicletas em vias públicas, nos termos da legislação em vigor, e devidamente autorizado (a) pela Administração Municipal para a exploração do serviço de Moto-Táxi;
III - Alvará de Autorização: documento emitido pelo órgão competente da Administração Municipal, em favor do condutor, que lhe permita explorar o serviço de Moto-Táxi de um único veículo.
IV - Moto-Táxi: o transporte remunerado de um único passageiro, efetuado por meio de motocicleta,
Praça Marechal Deodoro N' 26 Centro, Conceição da Feira — BA CEP — 44.320-000 Tel. (75) 3244 2109 Fax (75) 3244-3802 / E-mail: [email protected]
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V- Moto- Frete: o transporte remunerado de mercadorias — efetuados por meio de motocicletas.
CAPÍTULO II DO ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO
Art. 3°. O Alvará de Autorização, de que trata esta lei, será expedido de forma individual a pessoa física, sendo intransferível.
Art. 4°. É requisito essencial; dentre outros, para a expedição do Alvará de Autorização e circulação do veículo, que o interessado comprove a regularidade dOcumental do veículo conforme as exigências do Código de Trânsito Brasileiro, inclusive quanto ao Seguro Obrigatório da motocicleta (DPVAT).
§ 1°. A circulação do veiculo, explorando o serviço de moto-Táxi, não poderá ser feita de maneira alguma sem o pagamento do seguro obrigatório, sujeitando Condutor Autorizado a cassação da Autorização caso seja flagrando explorando o serviço com tal irregularidade.
CAPITULO III DOS VEÍCULOS DE MOTO-TÁXI
Art. 50. Sem impedimento de outras exigências, as motocicletas a serem utilizadas para a exploração do serviço deverão ter, no mínimo, 125cc (cento e vihte e cinco centímetros cúbicos de cilindrada) e, no máximo, 06 (seis) anos de uso,.com exceção ao disposto no parágrafo primeiro deste artigo.
§ 1°. Fica concedido o prazo de 06 (seis) meses, a contar da vigência desta lei, para a substituição dos ciclomotores que tenham mais de seis e menos de dez anos de uso e que sejam utilizados para a exploração do serviço de Moto-Táxi atualmente.
§ 2°. É vedado o uso de triciclos, de quadriciclos, as caracterizadas do "tipo traill", e as que apresentem potência acima de 350cc (trezentos e cinqüenta centímetros cúbicos de cilindradas), para a exploração do serviço de Moto Táxi.
CAPÍTULO IV DOS VEÍCULOS DE MOTO — FRETE
Art. 6°. As motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias — moto-frete — somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo Detran órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado, exigindo-se, para tanto:
I — registro corno veículo da categoria de aluguel; II — instalação de protetor de motor mata-cachorro, fixado no chassi do veículo,
destinado a proteger o motor e a perna do condutor em caso de tombamento, nos termos de regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito — Contran;
III — instalação de aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do Contran;
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IV — inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança.
§ 12. A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas deve estar de acordo com a regulamentação do Contran.
§ 2°. É proibido o transporte de combustíveis, nos veículos de que trata este artigo, com contendo água mineral, desde que com regulamentação do Contran.
§ 3°. Todas as normas, inclusive as de segurança, estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro deverão ser observadas para o exercício do referido serviço.
CAPITULO V DO ÓRGÃO MUNICIPAL FISCALIZADOR
Art. 7°. Fica criado o Dep-artamento Municipal de Transporte e Trânsito, vinculado a Secretaria de Planejamento Finanças e Gestão responsável pela fiscalização, registros e controle dos serviços, como também, vistorias e aprovação de equipamentos, relativos aos serviços públicos de transporte de passageiros no âmbito do município.
§1°. O Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, terá em sua estrutura os setores de Transportes, Setor de Manutenção de Frota e Setor de Fiscalização e Organização de Transito que atualmente estão vinculados ao Departamento de Administração Geral.
§2°. Fica criado 01 cargo de Diretor de Departamento — símbolo CC3 do quadro da Secretaria de Planejamento e Finanças e Gestão, alterando o anexo I da lei 505/2008.
CAPÍTULO VI N MEROS DE VEÍCULOS AUTORIZADOS
E RENOVAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO
Art. 8°. A quantidade de autorizações para a exploração dos serviços de Moto-Táxi será na proporção de uma para cada 800 (oitocentos) habitantes ou fração, de acordo com Certidão fornecida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), não atingindo este número as autorizações para o serviço de moto-frete.
§ 1°. O limite de autorização acima estabelecido não atinge o serviço de moto-frete que será autorizado de acordo com o desenvolvimento do município.
Art. 9°. As autorizações serão renovadas anualmente, até o último dia do mês de janeiro de cada ano, de acordo com a escala para as vistorias e apresentação de documentos, baixada em Portaria pelo Prefeito Municipal, a qual deverá ser publicada no Diário Oficial do Município, até o dia 31 (trinta e um) de dezembro do ano anterior.
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produtos inflamáveis ou tóxicos e de galões exceção do gás de cozinha e de galões o auxilio- de side-car, nos termos de
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Parágrafo único. Na Portaria constará, o seguinte:
I - nome do Condutor Autorizado, número de seu Alvará de Autorização; II - local e data para sua apresentação pessoal e dos documentos exigidos.
TITULOU DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
CAPITULO I CONDIÇÕES PARA EXERCICLO
DA ATIVIDADE,
Art. 10. Para o exercício das atividades previstas no art 1°, é necessário:
I — ter completado 21 (vinte e um) anos; II — possuir habilitação, por pelo menos 2 (dois) anos, na categoria; III — ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentação do
Contran; IV — estar vestida com roupa de segurança dotada de disOsitivos retrorrefletivos,
nos termos da regulamentação do Contran.
Parágrafo único. Para a autorização do profissional de serviço comunitário de rua serão exigidos ainda os seguintes documentos:
I — carteira de identidade; II — titulo de eleitor; III — cédula de identificação do contribuinte — CIC; IV — atestado de residência; V — certidões negativas das varas criminais; VI — identificação da motocicleta utilizada em serviço. VII- ser inscrito no Cadastro de Contribuintes do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza — ISSQN do Município Conceição da Feira - BA.
CAPITULO II DA FORMAÇÃO DO CONDUTOR DE MOTO-TÁXI
Art. 11. A formação do Condutor de Moto-Táxi será efetuada através de,aprovação do interessado, em curso realizado segundo as normas estabelecidas pelaiegislação Federal e Estadual.
Art. 12. Para participar do curso de formação, o candidato a condutor de veículo de Moto-Táxi, deverá atender as normas estabelecidas nos termos da regulamentação do Contran:
Art. 13. O candidato reprovado no curso de formação não poderá prestar serviço de moto-táxi até que obtenha resultado positivo em outro curso por ele feito.
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CAPÍTULO III DA AUTORIZAÇÃO
Art. 14. O Alvará de Autorização, para a exploração dos serviços de Moto-Táxi, somente será expedido em favor de motorista profissional autônomo, que cumpra as condições e requisitos gerais para o exercício da atividade, nos termos da presente lei e legislação aplicável ao caso.
Art. 15. A Autorização, por sua característica natural, será concedida a titulo precário, com validade de 01 (um) ano, podendo ser cancelada quando ocorrerem algumas das hipóteses do art. 40 IV desta lei, ou não renovada, a critério da administração, ou pelo não cumprimento de quaisquer das exigências estipuladas nesta lei e demais normas aplicáveis à espécie.
Parágrafo único. O cancelamento do alvará autorização poderá ocorrer a qualquer tempo, quando se configurar a infração do Condutor às normas em vigor, assegurados princípios do devido processo legal e ampla defesa.
Art. 16. O Alvará de Autorização deverá seguir os moldes dos atualmente utilizados, constando no mínimo, os seguintes dados:
I- número de ordem e data de expedição; II - nome do condutor autorizado; III - número de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município; IV - número da placa de identificação do veiculo, onde conste dados deste, quanto
a marca, ano de fabricação, numero de chassi e potência; V- data de validade.
Art. 17. Para os fins do artigo 8° desta lei, o requerimento de renovação do Alvará deverá ser instruido com todas as certidões exigidas para a inscrição primeira, bem.' como cópia autenticada por tabelião, do certificado original de propriedade do veículo e certidão negativa de débitos em geral, para com a Fazenda Pública Municipal.
§ 1°. Expirado o prazo para renovaçao do Alvará, este será suspenso automaticamente até que a situação seja regularizada, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, devendo recolher aos cofres públicos a multa de acordo com o Código Tributário do Município. Decorrido esse prazo, o alvará ficará automaticamente cancelado.
§ 2°. No caso de cancelamento do Alvará, o interessado deverá cumprir os mesmos trâmites para a obtenção de Alvará de Autorização inicial.
§ 3°. Para a renovação, a Autoridade Municipal poderá exigir reciclagem dos interessados, com aprovação em curso, nos mesmos moldes do Curso para Formação de Condutor de Moto-Táxi, principalmente se houver mudança na legislação Federal quanto a forma de condução e outras exigências de segurança.
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CAPÍTULO IV DOS VEÍCULOS DE MOTO-TÁXI
Art. 18. Para a exploração do serviço de Moto-Táxi, deverá ser utilizado veículo automotor tipo motocicleta, que atenda as exigências do artigo 50 desta Lei e ao seguinte:
I - passar por vistoria do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, respeitando os aspectos •por aquele órgão exigidos, e que devem fazer parte de regulamento baixado pelo Executivo Municipal, com bom estado de conservação, funcionamento e uso; .
II - estar licenciado pelo Departamento de Trânsito do Estado da Bahia (DETRAN-BA) em categoria aluguel, devidamente emplacado na cidade de Conceição da Feira;
III - ser equipado com 02 (dois) retrovisores para uso do condutor; IV - possuir identificação na motocicleta, no capacete e nas vestes do condutor com
as palavras MOTO-TÁXI e numeração do Alvará fornecido pelo órgão competente; V - possuir os seguintes equipamentos de segurança:
a)"mata-cachorro" dianteiro; b) alça de segurança para passageiro; c) protetores de pés com 10 cm (dez centímetros), adaptados nas pedaleiras; d)aparador de linha antena corta-pipas, nos termos de regulamentação do
Contran.
VI - obedecer a capacidade de VII - protetor de escapamento; VIII - obedecer as normas e
Departamento Nacional de Trânsito CONTRAN;
peso estabelecida pelo fabricante para o veículo;
regulamentos do Código Nacional de Trânsito, do — DENATRAN e do Conselho Nacional de Trânsito-
Art. 19. Cada motocicleta só poderá transportar o condutor e apenas 01 (um) passageiro, ficando proibida a condução de menores de 07 (sete) anos de idade ou que não tenha condições de cuidar de sua própria segurança.
§ 1°. As motocicletas quando em uso, deverão trafegar com o farol baixo dianteiro, sempre aceso.
§ 2° Fica proibido o transporte de pessoas em visível estado de embriaguez ou sob o efeito de qualquer substância tóxica, bem como carregar volume, exceto do tipo mochila que se instale nas costas do passageiro, pesando, no máximo 05kg (cinco quilos). Art. 20. Nas vistorias a serem efetuadas pelo Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, deverá ser verificado se o veiculo atende as exigências desta lei, do Código Nacional de Trânsito, das normas do CONJTRAN E DENATRAN e da legislação aplicável à espécie, especialmente quanto à segurança. § 1°. Faz parte da vistoria, a análise dos documentos exigidos para a obtenção do Alvará de Autorização, bem como de outros indicados na legislação 'em vigor aplicável à espécie. § 2°. No veículo aprovado na vistoria, será fixado um selo de aprovação com o brasão da Prefeitura que ficará a vista do usuário, no qual constará a validade da vistoria e o nome e rubrica do responsável fiscal.
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Art. 21. Poderá ocorrer a substituição da motocicleta utilizada pelo Condutor Autorizado, desde que requerido ao Departamento Municipal de Transporte e Trânsito (DMTT), no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, desde que o veiculo passe por vistoria técnica do DMTT, e que esta, comprove estar o veículo, dentro dos padrões exigidos pela legislação em vigor.
CAPITULO V DOS ACESSÓRIOS
DO CONDUTOR E DO USUÁRIO
Art. 22. É obrigatório, pelo condutor de Moto-Táxi, o uso de:
I - capacete em cor padronizada estabelecida peb DMTT, com viseira transparente, regulamentado pelo INMETRO, onde conste selo indicativa do número do Alvará e a
de registro do Alvará de Autorização-, III- carteira Nacional de Habilitação e documentos pessoais, Crachá de
identificação, fornecido pelo DMTT para maior segurança do usuário; IV- calçado adequado
Art. 23. O itinerário será escolhido pelo usuário, sendo-lhe de uso obrigatório, os seguintes equipamentos a serem oferecidos pelo Condutor Autorizado:
I - capacete em cor padronizada estabelecida pelo DMTT, com viseira transparente, regulamentado pelo INMETRO, onde conste selo indicativo d•o número do Alvará e a palavra MOTO-TÁXI,
II - touca descartável que envolva o interior do capacete; III- protetor de chuva, quando for necessário, na cor amarela.
Art. 24. Todos os capacetes deverão ser de cor alaranjada, de'acordo com regulamento do DMTT.
CAPÍTULO VI DAS TARIFAS
Art. 25. As tarifas serão estabelecidas e reajustadas por decreto do Executivo, de acordo com cálculo tarifário, considerando-se os custos de operação e maniitenção, remuneração do condutor, depreciação do veículo e o justo lucro do c:apitai ínVe'stido, de forma a assegurar a estabilidade financeira do serviço.
Art. 26. Obedecida :a legislação geral em vigor, e a critério da Administração Municipal, as tarifas poderão ser reexaminadas e, uma vez comprovada ocorrência de variações, ascendentes ou descendentes, dos custos integrantes da composição tarifária, o reajuste poderá ser efetuado, nos termos da análise.
Art. 27. Será elaborada através do Decreto mencionado no artigo 25, uma tabela com as tarifas e seus respectivos locais no município que deverá ser dada grande publicidade a
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palavra MOTO-TÁXI; II - colete refletivo, padronizado pelo DMTT, com no mínimo a inscrição do número
-cú
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comunidade, afixando em locais públicos, nos pontos de moto-táxi, sendo este documento de porte obrigatório do Condutor Autorizado.
CAPITULO VII DOS PONTOS
DE ESTACIONAMENTO
Art. 28. A localização dos pontos de estacionamentos de veículo de Moto-Táxi serão definidos pelo Poder Executivo através de decreto, ouvindo o_Departamento Municipal de Transporte e Trânsito - DMTT- no qual ainda será estipulado:
I - a quantidade de veículos por Ponto; II - a forma como os Condutores Autorizados deverão cuidar do Ponto, bem como a
observância de obediência a ordem pública, ao respeito, a moral, aos bons costumes e disciplina, sob pena de suspensão ou cassação da Autorização, nos termos do regulamento.
III - a forma de rodízio entre os moto-taxistas para ocupação dos pontos com a finalidade de garantir a todos oportunidades iguais.
§ 1°. Os pontos serão distribuídos por sorteio, podendo haver diminuição ou aumento dos seus números, nos termos de regulamento a ser baixado pelo Executivo Municipal.
§2°. A padronização dos pontos será disciplinada pelo Poder Executivo, sendo de responsabilidade dos Autorizados os custos coma manutenção dos mesmos.
Art. 29. É proibido ao Moto-Taxista, estacionar nos pontos oficiais de parada de ônibus e de táxi de veículo de passeio, e das vans que transportam passageiros, bem como nesses locais buscar passageiros, sendo proibido, de qualquer forma, o aliciamento destes.
CAPITULO VIII DISCIPLINA A CONDUTA
DO MOTO-TÁXISTA
Art. 30. Além da observância das regras contidas no Código Nacional de Trânsito e seus
regulamentos, são obrigações do Moto-Taxista:
I - manter seu veículo em boas condições de conservação, de higiene de uso; II - tratar com educação e urbanidade os usuários, o público em geral e os colegas; III - não recusar passageiros, salvo nos casos expr'essamente previstos em
regulamento, inclusive quando souber da intenção ilícita dele; IV - transportar mais de um passageiro ou com volume não permitido; V - usar sempre os equipamentos indicados na presente lei e na legislação
aplicável à espécie; VI - manter toda a sua documentação pessoal e a do veículo em ordem e dentro
dos prazos de validade;
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VII - estacionar a moto no último lugar do ponto quando se ausentar por mais de 15 (quinze) minutos, respeitando sempre a ordem de chegada dós colegas;
VIII - facilitar o trabalho de fiscalização dos órgãos públicos em geral; IX - abster-se de ingerir bebidas alcoólicas, ou substâncias de qualquer natureza, e
uso proibido ou que venham prejudicar os reflexos e a dirigibilidade da motocicleta, quando em serviço;
X - não pegar passageiros nas proximidades dos outros pontos de Moto-Táxi; XI - todas as despesas com melhorias do ponto devem ser divididas por igual com
todos os Moto-Taxistas; XII - participar dos cursos de aperfeiçoamento e reciclagem oferecidos pelo DMTT; XIII - informar o passageiro de qual a bandeirada que está sendo cobrada e o valor
da tarifa antes de iniciar o trajeto; XIV - manter em local visível do ponto, as tabelas de valores das bandeiradas.
Art. 31. Sendo envolvido o Moto-Táxi em acidente de trânsito e provada a culpa deste no evento, a critério da Administração, através de regularnepto da presente, poderão ser exigidos do condutor exames de sanidade físico-mental e psicotécnico, reciclagem sobre legislação de trânsito e prova de direção veicular, conforme a legislação nacional de trânsito.
Art. 32. No caso de cometimento de infrações, os Moto-Táxistas estarão sujeitos às seguintes penalidades, cujas aplicações serão reguladas por decreto do Executivo, respeitado o disposto nesta lei.
I - advertência escrita, II - multa; III - suspensão; IV - cancelamento do Alvará e da autorização para tráfego.
CAPITULO IX DA FISCALIZAÇÃO
Art. 33. A fiscalização dos serviços de Moto-Táxi será exercida pelo Poder Executivo através do Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, não excluindo o poder da Polícia Militar,
Art. 34. O condutor infrator que receber, no período de 01 (um) ano, 03 (três)sadvertências escritas ou 02 (duas) multas, ou for reincidente em suspensão, ficará inabilitado para conduzir o veículo da Moto-Táxi até o oferecimento do dur.so de reabilitação, conforme estabelecido na legislação em vigor.
§ 1°. As condutas aqui estabelecidos e as penalidades insertos nos incisos do artigo 32 visam apenas disciplinar o direito a exploração dos serviços de moto-táxi, não se confundindo com as normas do Código de Transito Brasileiro que também devem ser observadas.
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Art. 35. O condutor, encontrado sem Alvará, ficará sujeito a remoção de seu veículo para local determinado pelo Departamento Municipal de Transporte e Trânsito, ficando obrigado ao pagamento de multa para a liberação do veículo, além de eventual taxa de remoção.
CAPÍTULO X DAS AUTUAÇÕES
Art. 36. No caso de infração cometida pelo condutor de Moto-Táxi, será lavrado o respectivo Auto de Infração, onde constará, no mínimo:
a) nome do condutor; b) número de ordem do Alvará e placa do veículo; c) local, data e hora da infração; d) nome do responsável pela lavratura do Auto e sua rubrica; e) descrição da infração cometida e dispositivo legal- violado; f) rubrica do infrator e prazo de defesa.
Parágrafo único. O Auto de Infração será lavrado em duas vias, devendo ser entregue ao infrator uma cópia.
Art. 37. Os valores das multas a serem aplicadas aos infratores serão calculados de acordo com o Código Tributário do Município.
Art. 38. Ao infrator assiste o direito de recorrer por escrito, no prazo de 03 (três) dias a contar do recebimento da notificação de irregularidade podendo o Diretor Municipal de Transporte e Trânsito rever a decisão, caberá recurso ao Sr. Prefeito Municipal.
Art. 39. Será considerado como reincidente o infrator que nos 03 (três) meses anteriores, tenha cometido qualquer infração constantes do artigo 40 desta lei.
Art. 40. Sem prejuízo das penalidades previstas no CTB (Código de Trânsito Brasileiro — Lei 9.503/97) os moto-taxistas infratores, incorrerão nas seguintes sanções.
I — receberão advertência escrita — nos seguintes casos:
a) - conduzir com falta de atenção e urbanidade; b) - conduzir veículo sem estar decentemente vestido e asseado; c) - transitar com falta das legendas obrigatórias ou existência de inscrições não autorizadas na motocicleta, no capacete e nas vestes; d) - dificultar a cobrança da tarifa ou devolução do troco; e) - dirigir com falta de comodidade ou segurança do passageiro; f) - fumar quando transportando passageiro; g) - desrespeitar ordem de espera no ponto para transportar passageiro.
II — poderão ser multados nos seguintes casos:
a) - ausência no veículo em serviço do selo de vistoria; b) - dirigir com defeito de qualquer equipamento obrigatório ou na sua falta; c) - usar descarga livre, bem como silenciadores de explosão do motor
insuficiente ou defeituoso; d) - transitar com deficiência de freio;
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e) - transitar sem nova vistoria depois de reparado em conseqüência de acidente grave;
f) - transitar derramando combustível ou lubrificantes na via pública; g) - transitar com o veiculo em mal estado de conservação, segurança e higiene
ou sem vistoria válida; h) - transitar sem carteira de identificação do proprietário e do condutor; i) - dirigir com a falta de qualquer equipamento obrigatório, descrito nesta Lei ou
na Legislação de Transito; j) - dirigir COM documentação, cujo prazo de validade tenha expirado.
III — poderão ter sua autorização suspensa nos seguintes casos:
a) - desobediência ou oposição a fiscalização municipal; b) - incontinência pública de conduta, quando em serviço que mantenha contato
com o público usuário, agredindo-o fisicamente ou verbalmente; c) - alterar características do veiculo; d) - cobrar tarifa acima da tabela estabelecida pelo Pode Executivo; e) - escolher corrida ou recusar passageiros, salvo nos casos expressamente
previstos; f) - interromper o percurso independentemente da vontade do passageiro
deixando no meio do trajeto, sem motivo extraordinário; g) - usar outro veiculo para o serviço que não aquele submetido a vistoria pelo
DMTT; h) - não exibir à fiscalização os documentos que lhe forem exigidos; I) - trafegar não usando ou permitindo que o passageiro não use, os
equipamentos obrigatórios para o condutor e passageiro.
IV - poderão ter sua autorização cancelada nos seguintes casos:
a) - ser encontrado o Condutor Autorizado com, drogas ou outro produto de crime em seu veiculo;
b) - utilizar ou permitir que se utilize o veiculo autorizado em práticas de crimes; c) - adulterar selo de vistoria ou outro documento qualquer para ter direito a
explorar o serviço; d) - manter em serviço veículo cuja retirada de trafego tenha sido exigida pelo
DMTT; e) - dirigir em estado de embriagues, ou sob efeito de substância tóxica de
qualquer natureza; f) - participar de rachas ou corridas em via pública ou fazendo manobra que
ponha em risco a população.
§ 1°. A suspensão que trata o inc. III, após a defesa do condutor, será sugerida pelo DMTT, se for o caso, ao Prefeito Municipal, que decidirá com base em parecer da Procuradoria do Município.
§ 2°. Levando-se em consideração os antecedentes do Condutor Autorizado e a gravidade da sua infração, a suspensão será aplicada entre 15 dias a 60 dias.
§ 3°. O Condutor Autorizado que for suspenso por mais de duas vezes em um único ano, entre janeiro a dezembro, não terá direito à renovação do seu Alvará no ano seguinte.
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EDVALDOdMfiA SANTOS Prefeito Municipal
GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DA FEIRA - ESTADO DA BANIA, EM 13 DE DEZEMBRO DE 2011.
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Art. 41. O cancelamento da autorização concedida para a exploração dos serviços que se refere o art. 1 °, quando houver a infração ao art. 40, inciso IV, será efetivada após sugestão do DMTT e procedimento administrativo, onde será assegurado ao infrator direito de ampla defesa, devendo o Prefeito Municipal decidir após a ouvida a Procuradoria Geral do Município.
Art. 42. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
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