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nação MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015 [email protected] RAFAELRIBEIRO/CBF RAFAELRIBEIRO/CBF DIEGO JANATÃ A Selva vai tremer com cinco ‘lutassos’ Pódio E4, E5 e E6 Maddy fala de seu amor pelo Princesa Pódio E2 Seleção brasileira inicia disputa pelo título da Copa América ainda sob desconfiança dos 7 a 1 sofrido na Copa do Mundo. Esse será o primeiro jogo oficial após o vexame do Mineirão. Pódio E3 honra da Pela

Pódio - 14 de junho de 2015

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Pódio - Caderno esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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nação

MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015 [email protected]

nação

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A Selva vai tremer com cinco ‘lutassos’

Pódio E4, E5 e E6

Maddy fala de seu amor pelo Princesa

Pódio E2

Seleção brasileira inicia disputa pelo título da Copa América ainda sob desconfi ança dos 7 a 1 sofrido na Copa do Mundo. Esse será o primeiro jogo ofi cial após o vexame do Mineirão. Pódio E3

honra da Pela

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E2 MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015

Falta pouco para o Prin-cesa, mas eu acho que já estivemos mais distan-te e agora vamos nos aproximar desse sonho, que é ser uma força do futebol amazonense

Ele é diretor de fu-tebol, é torcedor, é patrocinador... Mais que um dirigente, a

história de Raphael Maddy se confunde com a evolução e o crescimento do Princesa do Solimões. Filho de Manaca-puru, o orgulhoso gestor está na terceira fi nal consecutiva de Campeonato Amazonense com o Tubarão do Norte.

Em entrevista ao PÓDIO, Maddy relembra os momen-tos difíceis que passou à frente do alvirrubro, logo quando aceitou o desafi o de fazer parte da direção do clube, em 2004; fala com orgulho e brilho nos olhos sobre a boa fase do time, que começou em 2013 e, ao que tudo indica, não tem ano para acabar; tenta explicar o tamanho e a importância do Princesa para o povo de Manacapuru; e, sem fugir de polêmica, comenta os episó-dios “agressivos” envolvendo alguns jogadores do Tubarão do Norte nos últimos anos.

PÓDIO – Quando e como sua história começou a se misturar com a do Princesa do Solimões?

Raphael Maddy – De 2000 a 2004 eu fi quei como cola-borador e vinha ajudando o Princesa por fora. Nesse mes-mo 2004 surgiu um convite para ser diretor de futebol. Eu, apaixonado pelo clube, foi aqui que eu nasci, é onde eu moro, como todo manacapuruense que gosta de futebol, ele torce para o Princesa e eu não sou diferente. Então, em 2004 eu aceitei o desafi o numa situa-ção muito complicada que o clube passava. Tivemos que formar uma equipe somente de jogadores locais e que, o acordo era, sem salário, iam receber pela renda. Todo jogo que tivesse em Mana-capuru, quando terminava a gente conferia a bilheteria e pagava o grupo. O grupo na época tinha a experiência do Lico, que nos ajudou a fazer esse time. Nós fi zemos essa campanha muito boa. E dali partiu o interesse em fazer projetos para tentar fazer o Princesa galgar espaço e fi car entre os melhores.

PÓDIO – Desde que você assumiu a direção do futebol, o clube começou aparecer mais no cenário local. Antes do primeiro título, quais cam-peonatos fi caram marcados na sua memória?

RM – Em 2007, nós con-seguimos fazer um excelente campeonato, decidimos um turno em que perdemos aqui para o Nacional num jogo em

que o Esquerdinha fez um gol de falta. Mas enfi m, aquilo foi fazendo com que as forças au-mentassem. Foram as derrotas que me motivaram a dizer que “uma hora vai chegar a vez do Princesa”, e a gente continuou o trabalho. Em 2011, numa di-fi culdade fi nanceira muito gran-de novamente, a gente voltou a trabalhar com o Oscar Conrado, num grupo de jogadores com salário abaixo da média, com o propósito de não ser rebai-xado. Entramos no campeona-to com essa mentalidade. E veio 2012, com a chegada de Aderbal Lana. Chegamos numa fi nal novamente com o Nacio-nal, numa polêmica com o gol do Princesa aos 45 do segundo tempo, que o bandeira levanta e dá impedimento. Logo em seguida perdemos nos pênaltis. Mas, mais próximo eu senti que estava chegando.

PÓDIO – E as lembranças do primeiro título profi ssio-nal da história do Princesa do Solimões?

RM – Em 2013, eu tive um pensamento de formar um gru-po tentando selecionar o que eu achava que tinha de melhor no Amazonas e, dentro das nossas condições, fechar com os melhores do campeonato de 2012. Nós fi zemos isso e colocamos em prática. Não deu outra: título, com um gol de Marraquete, novamente com o Nacional. Perdemos dentro do Gilbertão e fomos para os pênaltis e o fi lme voltava a passar na minha cabeça. “De novo? Será se sou eu?”. Então, é muita coisa, muita história, muita emoção para um clube, para uma identifi cação como é o Princesa, como eu sou daqui. Ver tudo aquilo voltando. Ven-cemos o jogo fora e pegamos dois gols dentro de casa, com um estádio superlotado e você vê novamente o título escapar por entre suas mãos. Vai para os pênaltis e o seu artilheiro perde, que é o Marinelson, xodó da torcida. Então, o fi lme voltava novamente. Foi aí que surgiu a estrela do Luis Paulo, que naquela tarde maravilhosa fez grandes defesas e nos salvou. Sobra a bola para o Marraquete, que nunca tinha cobrado um pênalti. Nosso zagueiro que, até então, estava sendo criticado pelas duas bolas aéreas em que não esteve junto e surgiram os gols do Nacional. O Marraquete vai bater. Ele foi lá, fez o gol e nos deu o tão sonhado e espe-rado título depois de 26 anos no futebol profi ssional.

PÓDIO – No ano seguinte (2014), veio a chance do bicampeonato, o que não se concretizou. Neste ano, o clube mudou bastante e, mesmo assim, está na fi nal. Você imaginou que isso fos-

se acontecer? RM – Com a mesma equipe,

a gente deu uma reforçada e foi para o Estadual de 2014. Uma bela campanha. Chega-mos à fi nal, fi zemos um primeiro jogo excelente. E aí veio aquilo que temos de contar, que foi uma página negra na história do Princesa, àquele jogo em que aconteceu todos aqueles incidentes. O que nos deixou muito triste, porque nós fomos os causadores da confusão. E agora 2015, pelo terceiro ano consecutivo, a gente entra para história do futebol do Ama-zonas como o único clube do interior do Estado a chegar a três decisões de campeonato sequencialmente. Então, com um trabalho renovado, pratica-mente 80% de um grupo novo, um treinador jovem, aposta, muito questionado por todos, até mesmo pela juventude, já que é apenas o segundo campe-onato estadual em que trabalha. Mas a gente tinha muita fé, que se trabalhássemos forte, que se a gente tivesse um grupo que enfrentasse os obstáculos que nós traçamos, que foi o que Zé Marco me falou: “me mostre quem são os grandes”. E eu mostrei para ele os grandes. Tinha três clubes que a gen-te tinha que enfrentar e tinha que passar por eles. Então ele falou: “vamos passar pelos três grandes para chegar à fi nal”. Não deu outra. A gente conse-guiu, respeitando todas, além de pontuar bem numa inédita campanha jogando todas as partidas fora de casa, o que não é fácil. E hoje estamos aí, em mais uma fi nal, com o Nacional novamente. Então, essa rivali-dade é sadia, está se tornando tradição. A gente espera fechar com chave de ouro, procurar fazer uma grande fi nal, apagar a imagem que fi cou de 2014, buscar dar alegria a nossa tor-cida, que tem sofrido bastante acompanhando esse clube nos jogos fora de casa, que foram todos. Mas a gente tem muita fé. Acreditamos na força desse grupo. E se Deus quiser, a gente vai dar mais uma alegria ao povo de Manacapuru.

PÓDIO – Não dá para fugir da polêmica fi nal do ano passado. O que te levou a manter neste elenco joga-dores que tiveram partici-pação naquela pancadaria generalizada?

RM – É impressionante o que esses atletas fazem no dia a dia do Princesa. Vamos para um nome, o Nando. Se você conversar com o Nando, aqui, fora do campo, você vai dizer: “esse não é o Nando que fez aquelas loucuras, que brigou naquele jogo e chutou a cabeça do Leonardo”. Então, às vezes falta o suporte, que a gente aqui pode dar para eles. Hoje você

vê o Deurick calmo e fazendo um excelente campeonato. E ele sempre foi cabeça quente. Mas esses caras aqui, por incrível que pareça, são as lideranças que eu tenho para ajudar a trazer o grupo para perto, abraçar, fazer reunião. Eles são como aquele fi lho que às vezes faz uma malcriação, mas que tem mais pontos positivos do que negativo e acabam se tornan-do até xodó da torcida. Nossa torcida gosta do Nando, gosta do Deurick, o chama de pitbull, o Nando da galera, que eles pedem para colocar em cam-po, como já aconteceu. Então, esses jogadores são caras que nos ajudam muito aqui, que até pelo tempo que estão no clube, já são três anos, ajudam bastante fora de campo. Houve alguns destemperos em algu-mas partidas, mas a gente vai em cima, procura ajustar. Eu tenho certeza que eles ainda vão dar muitas alegrias para a torcida do Princesa.

PÓDIO – O Princesa ca-minha para se fi rmar como segunda força do futebol amazonense?

RM – Esse é o nosso ob-jetivo, por isso um centro de treinamento, por isso condução própria, por isso hoje a tranqui-lidade de treinar em dois locais, em condições perfeitas que um clube profi ssional precisa. Mas ainda falta muita coisa. Falta mais diretoria. O Princesa não pode se resumir a mim e ao pre-sidente Holofernes, hoje somos nós dois quem praticamente banca o clube. Então, a gente precisa de mais diretoria. Mas isso aí, aos poucos, a gente vai trabalhando a mentalidade do manacapuruense, porque nós queremos fi lhos da terra toman-do conta do Princesa, para que a gente possa fazer um clube forte. Nós caminhamos sim, porque o nosso pensamento não é de estar investindo e gas-tando para estar numa mesmice de estar somente disputando o Estadual, se der bem, se não der também. Não. Nós temos que procurar o melhor. Falta pouco para o Princesa, mas eu acho que já estivemos mais distante e agora vamos nos aproximar desse sonho que é ser uma força do futebol amazonense.

PÓDIO – O que o Princesa

representa na sua vida?RM – Para se ter uma ideia,

o Princesa toma conta do meu fi nal de semana, que seria para eu estar com a minha família, curtindo minha vida. Eu trabalho a semana inteira, tiro alguns dias durante a semana para acompanhar treinos e o fi nal de semana que é o meu precioso, eu dou para o Princesa. Então, hoje o Princesa é a minha se-gunda pele. Eu sou vermelho de sangue, corpo e alma.

Raphael MADDY

‘Eu sou VERMELHO de sangue, CORPO E ALMA’

Nosso zagueiro, até en-tão, estava sendo critica-do pelas duas bolas aé-reas em que não esteve junto e surgiram os gols do Nacional. O Marra-quete vai bater. Ele foi lá, fez o gol e nos deu o tão sonhado e esperado títu-lo depois de 26 anos no futebol profi ssional

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

FOTOS: DIEGO JANATÃ

Você achar que vai fazer gol a hora que quiser, isso aí é subes-timar o seu adversário. Na primeira rodada, con-tra o Ope-rário, isso aconteceu

Maddy é diretor de futebol do Princesa

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E3MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015

COPA AMÉRICA

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ULG

AÇÃO

Brasil encara o Peru na estreia da Copa AméricaSeleção brasileira fará primeira partida ofi cial após o vexame da Copa do Mundo contra a Alemanha esperando lavar a honra da nação

Temuco (Chile) – Des-de que Dunga assumiu a seleção brasileira, o time não sabe o que

perder. São dez jogos e dez vitórias. Mas quando entrar em campo neste domingo (14), às 17h30 (de Manaus) contra o Peru, no estádio Germán Becker, em Temuco, toda a boa fase fi cará em segundo plano. Isso porque será a pri-meira partida do Brasil após a fatídica goleada por 7 a 1, sofrida da Alemanha pela semifi nal da Copa do Mundo do ano passado.

Para o duelo, o técnico Dunga terá novidades na equipe. Cam-peão da Liga dos Campeões da Europa pelo Barcelona, o lateral-direito Daniel Alves foi convocado às pressas após a lesão de Danilo, e já deve tomar conta da posição. No meio, o comandante ainda não sabe se começa com Philippe Coutinho ou Fred. No ataque, a boa atu-ação Roberto Firmino contra Honduras colocou dúvidas na cabeça de Dunga. O jogador do Hoff enheim-ALE pode apare-cer entre os titulares no lugar de Diego Tardelli.

Há também outra possibi-lidade. Assim como nos dois últimos amistosos antes da estreia da Copa América con-tra México e Honduras, Dunga pode optar por povoar o meio de campo e deixar o time so-mente com um atacante. Se isso acontecer, Neymar pode fi car isolado no campo ofensi-vo com Fred, Coutinho e Willian organizando as jogadas.

Se optar pela primeira formação, o Brasil prova-velmente irá à campo com: Jeff erson, Daniel Alves, Mi-

randa, David Luiz e Filipe Luis; Fernandinho, Elias, Philippe Coutinho e Willian; Diego Tardelli e Neymar. Se mantiver o esquema dos últi-mos dois jogos, a equipe deve ser formada por; Jeff erson, Daniel Alves, Miranda, David Luiz e Filipe Luis; Fernan-dinho, Elias, Fred, Philippe Coutinho, Willian e Neymar.

Repeteco de 2007Para quem não lembra, no

título da Copa América de 2007, quando Dunga também era o comandante da seleção brasileira, o técnico mudou a formação no meio durante o torneio. À época Elano e Diego formavam o meio campo com Gilberto Silva e Mineiro. Para a segunda partida, ele começou com Anderson, hoje no Inter-nacional, no lugar de Diego, mas o futebol só deslanchou quando Julio Baptista entrou na sua vaga, e Josué na de Elano. Daí por diante, só vitó-rias, incluindo um 6x1 no Chile e um convincente 3x0 sobre a Argentina na fi nal do torneio. e passou a ter Josué e Julio Baptista em seus lugares. Com três volantes (Gilberto Silva, Josué e Mineiro) a seleção canarinha chegou ao título.

Se as atuações contra Méxi-co e Honduras não encheram os olhos e até mereceram vaias, principalmente no Bei-ra-Rio, Dunga ao menos pode comemorar o fato de ter testa-do uma nova maneira de atuar. Ele agora tem exemplos do que pode dar certo ou errado na Copa América. E optar por um meio mais conservador, que já foi receita de título, não será nenhuma surpresa.

Colômbia enfrenta VenezuelaRancágua (Chile) - Co-

lômbia e Venezuela se en-frentam na estreia das duas seleções na Copa América neste domingo (14), às 15h (de Manaus), no Estádio Te-nente pela primeira rodada do Grupo C, que conta ainda com Brasil e Peru, que tam-bém jogam no mesmo dia.

Os colombianos chegam para esta Copa América ain-da trazendo na lembrança a grande campanha na última Copa do Mundo, a melhor da história do país, que ficou

em quinto lugar e só parou diante do anfitrião Brasil nas quartas de final.

O argentino José Peker-man, comandante da Co-lômbia, reconhece que o que aconteceu na última Copa do Mundo está influencian-do a atual Copa Améri-ca e por isso mesmo se mostra otimista.

“Por tudo o que fizemos na Copa do Mundo nós po-demos sim nos credenciar a ganhar esta Copa América. Não temos obrigação, mas

somos candidatos ao títu-lo”, disse Pekerman.

O otimismo da Colômbia se deve à qualidade de seu time. Juan Cuadrado e Car-los Sánchez dão ritmo de jogo a um meio-de-campo que anda sob a batuta de James Rodríguez. No ata-que, Teófilo Gutiérrez, em grande fase no River Plate, tem a companhia de Falcao García, que ficou de fora da Copa do Mundo por lesão e agora torna o time colom-biano ainda mais mortal.

James Rodriguez, um dos des-taques do Real Madrid, esta-rá em campo pela Colômbia

O atacante Neymar é a principal aposta da seleção brasileira para obter êxito na Copa América, mas Paolo Guerrero avisa que o Peru não pode fi car concentrado ape-nas no jogador do Barcelona. O ex-corintiano, atualmente no Flamengo, avisou que Ri-cardo Gareca pediu atenção a todo o time de Dunga.

“Não fi zemos nenhum tra-

balho específi co (para frear Neymar), conversamos sobre isso com o Gareca. Nós vamos jogar contra o Brasil, e não contra o Neymar. Temos de estar concentrados na se-leção brasileira, pois creio que todos são importantes. Vai ser uma grande partida”, afi rmou o atacante, que ainda citou um ex-colega de clube como outro destaque.

“Temos de jogar nosso fu-tebol. O Brasil tem individua-lidades, como o Neymar e ou-tros. Há também o Elias, que eu conheço do Corinthians... Temos de estar atentos à Seleção, porque tem muita qualidade”, acrescentou.

Apesar de ter dado um susto no início dos trabalhos do Peru para a Copa Améri-ca, Guerrero se disse pronto

para a estreia, recupera-do das dores no tornozelo direito, admitindo ainda a difi culdade de enfrentar a equipe de Dunga logo no início da competição.

“Temos de fazer uma boa partida no domingo. O Brasil é um rival favorito a ganhar o torneio, mas em campo te-mos de mostrar como nossa equipe está”, completou.

Guerrero diz que Brasil é mais do que Neymar

Atacante Diego Tardelli briga por vaga no titular com o meia-atacante Roberto Firmino

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015

terá card principal de

Conheça um pouco mais das lutas que agitarão as cinco principais lutas da quinta edição do evento de MMA que mais cresce no Norte do Brasil. Serão duas disputas de cinturão

Novamente, a selva vai tremer! No próximo sábado (20), acontecerá na quadra da escola de samba da Aparecida, localizada na avenida Ramos Fereira, a 5ª edição do evento de MMA que mais cresce na Região Norte do

Brasil, o Rei da Selva Combat. Contando com atletas conhe-cidos no mundo das lutas, o evento tem tudo para superar as expectativas iniciais dos organizadores. Lutadores como Dileno Lopes e Mario Israel já passaram pela organização. Dessa vez, os fãs locais terão a opor-tunidade de ver em ação guerreiros como Renilson Carvalho, Mayana Kellen e Michel Sassarito.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Cinturão meio–médio (77.6 kg) A luta principal do

Rei da Selva Com-bat 5 será o confronto

pelo cinturão do Meio- Médio (até 77,6 quilos), entre Renilson Carvalho,

lutador da academia Nova União, e Adail Aranha, da

Extremo Norte.Com sete vitórias em nove lu-

tas, Renilson Carvalho conquistou o cinturão do Rei da Selva em junho

de 2014 quando venceu por nocaute o atleta Victor ‘Coyote’ Hugo. Essa será a primeira defesa de cinturão que o atleta fará e sabe que a responsabilidade será maior.

“Sempre falo que a responsabilidade é maior. Para muitos lutadores, a res-ponsabilidade é maior que disputar. Você acaba sendo mais estudado por atletas que querem tomar o cinturão, mas estou tranquilo. Treinei bastante e meu braço vai ser levantado no fi nal da luta”, disse o lutador.

Sobre seu adversário, Renilson confi r-mou que buscou informações para não ser surpreendido no dia. Ele descobriu que a base de luta de Adail é canhota e

ele utiliza mais a força do que a técnica na hora do combate.

O campeão ressaltou que o esporte foi fundamental para consolidar o seu caráter. Para Renilson, essa é a principal função da modalidade.

“O esporte foi fundamental para formar mais ainda o meu caráter. Me ensinou a valorizar coisas que o dinheiro não comprar. Já havia apren-dido isso com meu pai, mas o esporte consolidou. Quando comecei a treinar, vi a seriedade e me dediquei. O es-porte hoje é um investimento. Minha esperança é garantir um futuro melhor para a minha família e todos que amo”, afi rmou Renilson que busca evoluir a cada dia para conquistar mais espaço no MMA nacional. Hoje, ele busca viver apenas da luta.

Detentor do cinturão do Roraima Show Figth, Adail Aranha chega ao Rei da Selva com o objetivo de conquistar o público amazonense. Com cinco vitó-rias na carreira, o atleta é conhecido por seu estilo de luta arrojado. Seu primeiro contato com o mundo das lutas foi aos nove anos, quando treinou caratê com seu pai,

“Meu contato com o esporte vem desde criança. Meu pai me colocou para treinar caratê, porque ele que foi um dos que implantou no em Roraima. Desde pequeno, venho acompanhando e sempre gostei. Fiz caratê, depois fui para capoeira, jiu-jitsu e boxe”, relembrou o lutador que conhece bem Renilson. Adail estave presente no Rei da Selva 3 quando o rival conquistou o cinturão da organização.

“Tive a oportunidade de assistir a luta dele ao vivo quando ele garantiu o cinturão do Rei da Selva. É um lutador bem disciplinado e duro. Não tenho uma estratégia especifi ca. Durante a luta, vou analisar e depois decidir o que farei. Vou preparado para tudo, por isso que temos que treinar bastante”, citou Aranha que pretende conquistar o pu-blico amazonense com um belo nocaute.

RENILSON CARVALHO ADAIL ARANHA

UNIÃO NOVA EXTREMO NORTE

HELITON DOS SANTOS SERGEI MORARI

SD SYSTEM/ CHECKMAT MASCARENHAS TEAM

Galo 61,2 KgCampeão da categoria dos Galos, Heli-

ton dos Santos volta ao Rei da Selva para um desafi o diferente. Dessa vez, o atleta da SD System/ CheckMat fará a segunda luta do card principal contra o moldávio Sergei Morari. Para esse duelo, Heliton revelou que se preparou bem e pesquisou sobre seu adversário. E pelo que viu em vídeos, não terá problema para garantir mais uma vitória para seu cartel.

“Podem esperar mais um show. Estou treinando forte e espero que seja tudo como Deus queira. Vi alguns vídeos e percebi que ele não tem muito a ofere-cer. Acredito que venço mais uma luta. Essa vitória é importante porque pode

abrir novas portas, inclusive fora do Brasil. Tenho que pensar bem

nessa luta para ir aos pou-cos subindo os de-

g r a u s

no MMA”, disse.Sergie Morari fará a sua estréia lutan-

do no Brasil. Aos 25 anos, o lutador tem quatro lutas como profi ssional, sendo duas vitórias. Inspirado pelo mito do MMA, Emelianenko Fedor, Sergei co-meçou a praticar o MMA e decidiu se mudar para Manaus após conhecer o Mestre Cristiano Mascarenhas.

“Na região onde moro, mas pre-cisamente na Dinamarca e Su-écia, ouve-se muito falar no treinamento do Mestre Cristiano Mascare-nhas. Vim ao Bra-sil por causa d e l e .

Manaus uma cidade co-nhecida no mundo in-teiro por ser berço de campeões”, disse o atleta

MICHEL SASSARITO ARYMARCEL ‘CHOCOLATE’ SANTOS

(SD SYSTEM) (MARIO SUCATA/ NOVA UNIÃO)

RAFAEL CEARÁ FILIPE SANTOS

NOVA UNIÃO KRATOS TOP TEAM

Leve 70,3 kg Com dez vitórias em 14 lu-

tas, Rafael Ceará, 26, entra no octógono, mais uma vez, para proporcionar um espetáculo para o público amazonense. Novamente, Ceará enfren-tará um grande adversário. Dessa vez, será seu ex-com-panheiro de treino, Filipe Santos. Por esse motivo, o atleta espera um combate

muito estudado e que será defi nido no chão.

“Já fomos companhei-ros de treino. Sei que é

um cara muito aguer-rido e gosta da luta

no chão. Vai ser uma luta bem

dinâmica. Me preparei bas-

tante para essa luta.

Fiz um pouco

d e

tudo. Melhorei meu jiu-jitsu porque creio que a luta vai se desenrolar no chão ou vou nocautear”, avaliou.

Seu começo no esporte foi no jiu-jitsu aos nove anos quando conheceu a arte suave. Sua estréia no MMA aconteceu aos 18 anos, quando en-frentou Marcos Alexandre Campos de Almeida no Hero’s The Jungle 2.

Vindo de cinco vitórias, o lutador Filipe Santos entrará no octógono para fi nalizar o mais rápido possível seu adversário.

“Estou treinando bastante para essa luta, principalmente a parte de chão. Estou focando no jiu-jitsu. Estou trei-nando direto e a luta vai ser bastante intensa, sem parar e podem ter a certeza que vou fi nalizar o Rafael Ceara”, afi rmou Santos.

Sobre sua estratégia para o com-bate, o lutador da equipe Kratos Top Team confi rmou que o objetivo é levar o combate para o chão.

“Gosto de fazer uma luta intensa. Pro-cura buscar a queda e trabalhar por cima. Buscando a fi nalização, usando o meu rit-mo no máximo até conseguir a fi nalização ou o nocaute. A luta será assim”, disse o lutador que acredita que sua luta será escolhida como a melhor da noite.

“Podem esperar um show, minha preparação esta sendo muito inten-

sa. A minha preparação física está ótima. Estou correndo todos os

dias. Treinando a trocação e está afi ada. Vai ser a melhor luta da noite. Podem ter certeza disso”, concluiu.

Leve 70,3 KgA O

cinturão da catego-

ria dos le-ves (até 70,3

quilos) é dele. Michel Sassarito

voltará ao octógono do Rei da Selva após

um ano. Na última vez, ele nocauteou, ainda no

primeiro round, o lutador Rodrigo da Silva Fernandes.

Agora, a sua missão será mais dura. Sassarito terá pela frente

Arymarcel Chocolate. Para esse combate o atleta focou sua pre-

paração no muay thai.“Estou muito bem. Vou entrar e

fazer o meu trabalho. Estou trei-nando forte todos os dias e correndo

para melhorar o condicionamento. Estou pronto para dar o meu melhor. A torcida

pode esperar mais um nocaute ou uma luta emocionante. Sei que ele tem mais de 60 lutas e enfrentou atletas do UFC, é bem expe-rimentado. Me preparei na parte de muay thai. Não parei de treinar jiu-jitsu. Sou guardeiro e treinei muitas raspadas”, disse o lutador que considera lutar melhor em Manaus do que fora. O motivo disso é o forte apoio que ele recebe do publico local.

“Estou tranquilo para o combate. Luto melhor aqui do que fora. Os torcedores me incentivam e me sento bem”, revelou o atleta.

Apesar de conquistar espaço no MMA nacional, Sassarito não saiu do Estado para treinar fora. Segundo o mesmo, o que falta para os atletas locais é apoio, e não

parceiro de treino.“Tenho uma equipe muito forte e isso é im-

portante. Estrutura temos aqui, o que falta é apoio. Em Manaus, temos professores de todas as modalidades. Na minha academia, cada companheiro de treino tem um estilo, isso é muito bom. Por mim, só sairia de Manaus para ganhar mais experiência”, ressaltou o lutador que lembrou não escolher adversário.

“Nunca escolhi adversário. Luto contra quem meu professor colocar. Costumo brin-car que se trouxer o Jose Aldo, vou lutar”, finalizou Sassarito.

O desafi ante do campeão vem da Paraíba. Aos 31 anos, o lutador Arymarcel Santos tem 63 lutas no seu cartel. Dessas, o atleta da Nova União venceu 35 e vem de uma sequência de seis triunfos consecutivos. A experiência de Chocola-te pode fazer a diferença. Entre os adversários que ele já encarou, tem nomes conhecidos como Viscade Andrade, Khabib Nurmagomedov e Maiquel Falcão. Para o combate do próximo fi nal de semana, Arymarcel afi rmou que está preparado para fazer um ótimo combate.

“Minha preparação está muito boa. Treinei muito a trocação, que é o meu forte agora. Treinei muito. Estou ansioso para esse comba-te. Nunca treinei tanto para uma luta. Espero fazer uma ótima luta. Só agradeço aos meus parceiros de treino e ao meus professores. Os fãs podem esperar um atleta muito agressivo. Prometo que vou dar a minha vida em cima do octógono”, disse o lutador que iniciou a sua caminhado no mundo das lutas aos dez anos quando conheceu o jiu-jitsu. Logo em seguida, Arymarcel passou a praticar wrestling.

O lutador de João Pessoa terá um motivo especial para vencer essa batalha. Seu objetivo é homenagear seu

qualidadeREI D

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E4 E5MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015

terá card principal de

Conheça um pouco mais das lutas que agitarão as cinco principais lutas da quinta edição do evento de MMA que mais cresce no Norte do Brasil. Serão duas disputas de cinturão

Novamente, a selva vai tremer! No próximo sábado (20), acontecerá na quadra da escola de samba da Aparecida, localizada na avenida Ramos Fereira, a 5ª edição do evento de MMA que mais cresce na Região Norte do

Brasil, o Rei da Selva Combat. Contando com atletas conhe-cidos no mundo das lutas, o evento tem tudo para superar as expectativas iniciais dos organizadores. Lutadores como Dileno Lopes e Mario Israel já passaram pela organização. Dessa vez, os fãs locais terão a opor-tunidade de ver em ação guerreiros como Renilson Carvalho, Mayana Kellen e Michel Sassarito.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Cinturão meio–médio (77.6 kg) A luta principal do

Rei da Selva Com-bat 5 será o confronto

pelo cinturão do Meio- Médio (até 77,6 quilos), entre Renilson Carvalho,

lutador da academia Nova União, e Adail Aranha, da

Extremo Norte.Com sete vitórias em nove lu-

tas, Renilson Carvalho conquistou o cinturão do Rei da Selva em junho

de 2014 quando venceu por nocaute o atleta Victor ‘Coyote’ Hugo. Essa será a primeira defesa de cinturão que o atleta fará e sabe que a responsabilidade será maior.

“Sempre falo que a responsabilidade é maior. Para muitos lutadores, a res-ponsabilidade é maior que disputar. Você acaba sendo mais estudado por atletas que querem tomar o cinturão, mas estou tranquilo. Treinei bastante e meu braço vai ser levantado no fi nal da luta”, disse o lutador.

Sobre seu adversário, Renilson confi r-mou que buscou informações para não ser surpreendido no dia. Ele descobriu que a base de luta de Adail é canhota e

ele utiliza mais a força do que a técnica na hora do combate.

O campeão ressaltou que o esporte foi fundamental para consolidar o seu caráter. Para Renilson, essa é a principal função da modalidade.

“O esporte foi fundamental para formar mais ainda o meu caráter. Me ensinou a valorizar coisas que o dinheiro não comprar. Já havia apren-dido isso com meu pai, mas o esporte consolidou. Quando comecei a treinar, vi a seriedade e me dediquei. O es-porte hoje é um investimento. Minha esperança é garantir um futuro melhor para a minha família e todos que amo”, afi rmou Renilson que busca evoluir a cada dia para conquistar mais espaço no MMA nacional. Hoje, ele busca viver apenas da luta.

Detentor do cinturão do Roraima Show Figth, Adail Aranha chega ao Rei da Selva com o objetivo de conquistar o público amazonense. Com cinco vitó-rias na carreira, o atleta é conhecido por seu estilo de luta arrojado. Seu primeiro contato com o mundo das lutas foi aos nove anos, quando treinou caratê com seu pai,

“Meu contato com o esporte vem desde criança. Meu pai me colocou para treinar caratê, porque ele que foi um dos que implantou no em Roraima. Desde pequeno, venho acompanhando e sempre gostei. Fiz caratê, depois fui para capoeira, jiu-jitsu e boxe”, relembrou o lutador que conhece bem Renilson. Adail estave presente no Rei da Selva 3 quando o rival conquistou o cinturão da organização.

“Tive a oportunidade de assistir a luta dele ao vivo quando ele garantiu o cinturão do Rei da Selva. É um lutador bem disciplinado e duro. Não tenho uma estratégia especifi ca. Durante a luta, vou analisar e depois decidir o que farei. Vou preparado para tudo, por isso que temos que treinar bastante”, citou Aranha que pretende conquistar o pu-blico amazonense com um belo nocaute.

RENILSON CARVALHO ADAIL ARANHA

UNIÃO NOVA EXTREMO NORTE

HELITON DOS SANTOS SERGEI MORARI

SD SYSTEM/ CHECKMAT MASCARENHAS TEAM

Galo 61,2 KgCampeão da categoria dos Galos, Heli-

ton dos Santos volta ao Rei da Selva para um desafi o diferente. Dessa vez, o atleta da SD System/ CheckMat fará a segunda luta do card principal contra o moldávio Sergei Morari. Para esse duelo, Heliton revelou que se preparou bem e pesquisou sobre seu adversário. E pelo que viu em vídeos, não terá problema para garantir mais uma vitória para seu cartel.

“Podem esperar mais um show. Estou treinando forte e espero que seja tudo como Deus queira. Vi alguns vídeos e percebi que ele não tem muito a ofere-cer. Acredito que venço mais uma luta. Essa vitória é importante porque pode

abrir novas portas, inclusive fora do Brasil. Tenho que pensar bem

nessa luta para ir aos pou-cos subindo os de-

g r a u s

no MMA”, disse.Sergie Morari fará a sua estréia lutan-

do no Brasil. Aos 25 anos, o lutador tem quatro lutas como profi ssional, sendo duas vitórias. Inspirado pelo mito do MMA, Emelianenko Fedor, Sergei co-meçou a praticar o MMA e decidiu se mudar para Manaus após conhecer o Mestre Cristiano Mascarenhas.

“Na região onde moro, mas pre-cisamente na Dinamarca e Su-écia, ouve-se muito falar no treinamento do Mestre Cristiano Mascare-nhas. Vim ao Bra-sil por causa d e l e .

Manaus uma cidade co-nhecida no mundo in-teiro por ser berço de campeões”, disse o atleta

MICHEL SASSARITO ARYMARCEL ‘CHOCOLATE’ SANTOS

(SD SYSTEM) (MARIO SUCATA/ NOVA UNIÃO)

RAFAEL CEARÁ FILIPE SANTOS

NOVA UNIÃO KRATOS TOP TEAM

Leve 70,3 kg Com dez vitórias em 14 lu-

tas, Rafael Ceará, 26, entra no octógono, mais uma vez, para proporcionar um espetáculo para o público amazonense. Novamente, Ceará enfren-tará um grande adversário. Dessa vez, será seu ex-com-panheiro de treino, Filipe Santos. Por esse motivo, o atleta espera um combate

muito estudado e que será defi nido no chão.

“Já fomos companhei-ros de treino. Sei que é

um cara muito aguer-rido e gosta da luta

no chão. Vai ser uma luta bem

dinâmica. Me preparei bas-

tante para essa luta.

Fiz um pouco

d e

tudo. Melhorei meu jiu-jitsu porque creio que a luta vai se desenrolar no chão ou vou nocautear”, avaliou.

Seu começo no esporte foi no jiu-jitsu aos nove anos quando conheceu a arte suave. Sua estréia no MMA aconteceu aos 18 anos, quando en-frentou Marcos Alexandre Campos de Almeida no Hero’s The Jungle 2.

Vindo de cinco vitórias, o lutador Filipe Santos entrará no octógono para fi nalizar o mais rápido possível seu adversário.

“Estou treinando bastante para essa luta, principalmente a parte de chão. Estou focando no jiu-jitsu. Estou trei-nando direto e a luta vai ser bastante intensa, sem parar e podem ter a certeza que vou fi nalizar o Rafael Ceara”, afi rmou Santos.

Sobre sua estratégia para o com-bate, o lutador da equipe Kratos Top Team confi rmou que o objetivo é levar o combate para o chão.

“Gosto de fazer uma luta intensa. Pro-cura buscar a queda e trabalhar por cima. Buscando a fi nalização, usando o meu rit-mo no máximo até conseguir a fi nalização ou o nocaute. A luta será assim”, disse o lutador que acredita que sua luta será escolhida como a melhor da noite.

“Podem esperar um show, minha preparação esta sendo muito inten-

sa. A minha preparação física está ótima. Estou correndo todos os

dias. Treinando a trocação e está afi ada. Vai ser a melhor luta da noite. Podem ter certeza disso”, concluiu.

Leve 70,3 KgA O

cinturão da catego-

ria dos le-ves (até 70,3

quilos) é dele. Michel Sassarito

voltará ao octógono do Rei da Selva após

um ano. Na última vez, ele nocauteou, ainda no

primeiro round, o lutador Rodrigo da Silva Fernandes.

Agora, a sua missão será mais dura. Sassarito terá pela frente

Arymarcel Chocolate. Para esse combate o atleta focou sua pre-

paração no muay thai.“Estou muito bem. Vou entrar e

fazer o meu trabalho. Estou trei-nando forte todos os dias e correndo

para melhorar o condicionamento. Estou pronto para dar o meu melhor. A torcida

pode esperar mais um nocaute ou uma luta emocionante. Sei que ele tem mais de 60 lutas e enfrentou atletas do UFC, é bem expe-rimentado. Me preparei na parte de muay thai. Não parei de treinar jiu-jitsu. Sou guardeiro e treinei muitas raspadas”, disse o lutador que considera lutar melhor em Manaus do que fora. O motivo disso é o forte apoio que ele recebe do publico local.

“Estou tranquilo para o combate. Luto melhor aqui do que fora. Os torcedores me incentivam e me sento bem”, revelou o atleta.

Apesar de conquistar espaço no MMA nacional, Sassarito não saiu do Estado para treinar fora. Segundo o mesmo, o que falta para os atletas locais é apoio, e não

parceiro de treino.“Tenho uma equipe muito forte e isso é im-

portante. Estrutura temos aqui, o que falta é apoio. Em Manaus, temos professores de todas as modalidades. Na minha academia, cada companheiro de treino tem um estilo, isso é muito bom. Por mim, só sairia de Manaus para ganhar mais experiência”, ressaltou o lutador que lembrou não escolher adversário.

“Nunca escolhi adversário. Luto contra quem meu professor colocar. Costumo brin-car que se trouxer o Jose Aldo, vou lutar”, finalizou Sassarito.

O desafi ante do campeão vem da Paraíba. Aos 31 anos, o lutador Arymarcel Santos tem 63 lutas no seu cartel. Dessas, o atleta da Nova União venceu 35 e vem de uma sequência de seis triunfos consecutivos. A experiência de Chocola-te pode fazer a diferença. Entre os adversários que ele já encarou, tem nomes conhecidos como Viscade Andrade, Khabib Nurmagomedov e Maiquel Falcão. Para o combate do próximo fi nal de semana, Arymarcel afi rmou que está preparado para fazer um ótimo combate.

“Minha preparação está muito boa. Treinei muito a trocação, que é o meu forte agora. Treinei muito. Estou ansioso para esse comba-te. Nunca treinei tanto para uma luta. Espero fazer uma ótima luta. Só agradeço aos meus parceiros de treino e ao meus professores. Os fãs podem esperar um atleta muito agressivo. Prometo que vou dar a minha vida em cima do octógono”, disse o lutador que iniciou a sua caminhado no mundo das lutas aos dez anos quando conheceu o jiu-jitsu. Logo em seguida, Arymarcel passou a praticar wrestling.

O lutador de João Pessoa terá um motivo especial para vencer essa batalha. Seu objetivo é homenagear seu

qualidadeREI D

A

SELVA

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E6 MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015

CIA ATHLETICASPINNG RIVER

Detentora do título de Rainha da Selva, Mayana Kellen quer manter cinturão vencendo a paraibana Juh Moura

Para não perder a

Rainha da Selva, esse título ninguém tirará da atleta Mayana Kellen, porém, seu novo desafi o é conquistar

o cinturão do Rei da Selva Com-bat. Após triturar suas adversárias locais, a lutadora da Show Time terá pela frente a rondoniense, radicada na Paraíba, Juh Moura. Nesse combate, Mayana entra no octógono atrás da sua terceira vitória. Segundo a lutadora, sua preparação foi bem feita e ele vai lutar até o fi nal para sair com mais um resultado positivo na carreira.

“Estou vindo bem forte. Meus treinamentos não param. Não me preparo apenas para um combate, mas para o meu futuro. A expec-tativa que tenho para essa luta é de fazer minha melhor exibição. Esse cinturão pertence à selva e vai continuar na selva. Vou brigar até a ultima gota de suor para isso. Não preciso de sorte, apenas tenho que fazer o que estou treinando. Quem vai precisar de sorte é mi-nha adversária. Quero representar meu Estado bem. Mostrar que somos guerreiros e buscar abrir espaço em outras competições nacionais”, disse Kellen.

Nas duas lutas que disputou, Mayana nocauteou suas adver-sárias. Nesse confronto, a atleta

que é treinada pelo Mestre Cris-tiano Carioca espera mostrar seu forte jogo de chão.

“Não consegui desenvolver as técnicas que tenho, porque sem-pre acabei rápido as lutas. Não mostrei o meu chão, mas estou preparada para o que acontecer na hora da luta. Vou fazer o que treino”, concluiu Mayana.

A desafi ante de Mayana vem do Nordeste. Aos 32 anos, Juh Mou-ra, atleta da Nova União, fará a sua estréia na região Norte e logo de cara, disputará o cinturão do Rei da Selva. A lutadora é natural de Porto Velho (RO), mas reside em João Pessoa há 13 anos. Seu primeiro contato com o mundo das lutas aconteceu graças ao

seu marido, que é professor de jiu-jitsu. A partir desse momen-to, a arte suave sempre esteve presente em sua vida.

“Sempre fui “brigona” e gos-tei desse meio desde pequena, mas meu primeiro contato com lutas, foi através do meu esposo. Começamos a namorar, dai en-tão casamos, e o jiu-jitsu sempre presente em nossas vidas. Minha primeira luta de MMA foi meio que na brincadeira. Ele perguntou se tinha vontade de lutar e respondi que sim. Com menos de 1 mês de treino, fi z minha primeira luta profi ssional”, revelou a lutadora que pratica a modalidade há um ano e meio.

Sobre a estratégia de luta, Juh Moura faz mistério. Segundo a atleta, a única coisa que pode revelar é que dará um espetá-culo para o publico que estiver presente na quadra a Aparecida no próximo dia 20.

“Não vou revelar qual a minha estratégia de luta. Normalmen-te não procuro saber muita coi-sa, mas o que já me falaram que ela é boa no chão. Apenas isso. Só sei que vai ser um espetáculo de luta. Manaus me conhecera e jamais me esquecerá, garanto”, frisou Moura.

DESAFIANTEA desafi ante de Maya-na Kellem ao posto de Rainha da Selva é a casca grossa Juh Moura, que é atleta da Nova União. Radicada em Pernambuco, ela quer tirar o cinturão da Região Norte

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

majestade Mayana Kellem está confi ante de

que o posto de Rainha da Selva não sai do Esta-do do Amazonas

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IMOVEIS DA AMAZONIA

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E8 MANAUS, DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2015

Avaí recebe Figueirense no clássico da rodada

Florianópolis (SC) - O Avaí recebe o Figueirense na Ressacada, às 15h (de Manaus), neste domingo (14), pela sétima rodada do Campeonato Brasilei-ro, e precisa vencer para se manter entre os primei-ros colocados da competi-ção e, inclusive, entrar no G-4. Os visitantes, por sua vez, querem somar pon-tos para afastar a zona de rebaixamento.

O Avaí vive boa fase: das últimas quatro partidas, venceu três. São dez pontos somados no Brasileirão. O artilheiro do time é Hugo, com dois gols. O capitão Marquinhos projeta “duelo igual, com 50% de chances para cada lado”, já que trata-se de um dos mais importantes clássicos de

Santa Catarina.Pelo lado do Figueiren-

se, o técnico Argel Fucks adiantou em coletiva de imprensa que “podere-mos ter surpresas” para o jogo, como o retorno de peças importantes à equi-pe titular. No entanto, não é possível adiantar, já que a semana da equipe foi um mistério, com exames secretos e treinamentos fechados, sem dar pis-tas dos escolhidos para ir a campo.

Por enquanto, França e Mazola são as duas no-vidades à disposição do treinador. A expectativa é pelo resultado dos exames de Carlos Alberto e Fabinho. O zagueiro Thiago Heleno também tem chances re-motas de voltar.

NA RESSACADA

Meio-campista Marquinhos projeta clássico equilibrado

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ULG

AÇÃO

Ainda com interino Alberto Valentim, Palmeiras encara o embalado Tricolor Carioca querendo fazer as pazes com a vitória e espantar o clima ruim no clube

Palmeiras e Fluminense duelam no Allianz Parque

São Paulo (SP) – A der-rota para o Figueirense na ultima rodada do Campeonato Brasileiro

causou mudanças no Palmei-ras. Sem apresentar um futebol vistoso mesmo após a contra-tação de mais de 20 reforços, a diretoria demitiu o técnico Oswaldo de Oliveira e acertou as saídas de Allan Patrick e Ayrton para o Flamengo. Neste cenário de pressão por bons resultados que o alviverde re-cebe às 15h (de Manaus), deste domingo (14) no Allianz Parque, o Fluminense que não perde a quatro jogos na competição.

O interino Alberto Valentim não confi rma o time que irá a campo, mas disse esperar pela presença de Claiton Xa-vier. Uma novidade que pode pintar no decorrer da partida é o atacante Alecsandro. O ex-jogador do Flamengo foi apresentado na sexta-feira (12) e se disse motivado a fazer muitos gols com a cami-sa do Verdão. Ausência certa é a de Kelvin que recebeu o terceiro cartão amarelo na partida contra o Figueirense.

O Palmeiras provavelmente enfrentará o Fluminense com: Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel, Arouca, Cleiton Xavier (Alecsandro), Zé Roberto e Dudu; Rafael Marques.

Volante Gabriel ganhou espaço e está mais uma vez confi mado na equipe titular do Verdão

A escalação do Tricolor carioca pela sétima rodada Nacional está indefi nida. O técnico Enderson Moreira fez alguns testes no time em treinamentos durante a semana nas Laranjeiras sem a presença de Fred, que está com uma lesão na coxa esquerda. O veterano Mag-no Alves deve substituí-lo.

Enderson indicou que ainda não defi niu o substituto do meia Wagner, que vai cum-prir suspensão automática. O meia-atacante Marcos Junior e o volante Pierre disputam a vaga..

Além disso, Renato trei-nou entre os titulares, na lateral direita, ocupando a vaga de Wellington Silva,

que está com dores na pan-turrilha direita, mas ainda não está descartado do duelo com o Palmeiras.

O time titular do Flumi-nense deve ter a seguinte formação: Diego Cavalieri; Renato, Gum, Antônio Carlos e Giovanni; Edson, Jean, Ger-son e Vinícius; Marcos Junior (Pierre) e Magno Alves.

Fred não joga, Wagner é dúvidaAN

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