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Pilotando como gente grande MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015 [email protected] RAIMUNDO VALENTIM RAIMUNDO VALENTIM Malizia fala da saudade do Vivaldão Pódio E3 O eleito Sem Neymar, fora da Copa América por suspensão imposta pela Conmebol, meia Philippe Coutinho foi o escolhido por Dunga para substituir o principal jogador da equipe no duelo contra Venezuela, em Assunção. Pódio E5 ALANMORICI/FRAME Pódio E4

Pódio - 21 de junho de 2015

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Pilotando como gente grande

MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015 [email protected]

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Malizia fala da saudade do Vivaldão

Pódio E3

O eleito

Pilotando como gente grande

Malizia fala da saudade do Vivaldão

Pódio E3

Sem Neymar, fora da Copa América por suspensão imposta pela Conmebol, meia Philippe Coutinho foi o escolhido por Dunga para substituir o principal jogador da equipe no duelo contra Venezuela, em Assunção. Pódio E5

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Pódio E4

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E2 MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

A associa-ção é para representar os clubes. Nós não temos uma associação, que fique bem claro, para brigar com a fede-ração

Criada com o propósi-to de representar as equipes de maneira ho-mogênea, a Associação

dos Clubes Profi ssionais do Es-tado do Amazonas (ACPEA) vê o primeiro Campeonato Amazo-nense “pensado” por ela chegar ao fi m. Ao PÓDIO, Cláudio No-bre, presidente da entidade, faz uma avaliação do trabalho feito neste primeiro tempo, enumera as difi culdades de um certame de maior duração e trata com cautela o Barezão de 2016.

PÓDIO – Qual foi a maior vitória da ACPEA neste pri-meiro campeonato com par-ticipação efetiva dela?

Cáudio Nobre – O principal ponto da associação é buscar a união dos clubes. Os clubes sempre tiveram cada um cor-rendo para o seu lado, cada um “brigando” entre si ou de forma unilateral, e isso era muito ruim, muito prejudicial para os clubes. Então, neste primeiro ano o principal ponto talvez seja a união dos clubes, dos dirigentes. Estamos nos encontrando bas-tante, em contato permanente. Ou seja, é um bebê que surgiu, em meio a um monte de proble-mas para ser resolvido, que não está nem engatinhando ainda, mas já nasceu. E nasceu com uma união e isso é um ponto muito forte.

PÓDIO – Por que não existia essa união antes?

CN – Faltava organização. Faltava o surgimento de alguma coisa nova tipo a associação para que trouxesse os proble-mas comuns a todos, que são muitos, para um fórum único, que é a associação. A minha conduta pessoal é sempre de harmonizar, e isso a gente tem tentado levar para a associação. Sempre tinha a federação, que

deixava para cima da hora e ali não se podia organizar.

PÓDIO – Além da aproxima-ção entre os clubes, o que mais de positivo a ACPEA após o Barezão 2015 fi nalizado?

CN – Já se resolveu muita coisa. Pela primeira vez, nós temos um calendário que está sendo seguido. A discussão do campeonato passou por dentro dos clubes e não por fora. Tudo que foi colocado no regula-mento foi votado e aprovado pela maioria dos clubes, apesar de alguns discordarem. Nada foi colocado imposto, foi tudo aprovado pela maioria.

PÓDIO – Já existe uma data prevista para come-çar as discussões sobre o Barezão 2016?

CN – Existe um calendário para isso. Eu sempre fui do esporte e sempre trabalhei com datas. Isso aí não pode demo-rar muito tempo, a gente só vai esperar o pessoal pagar as pendências que tem, esfriar a cabeça e temos que trabalhar no calendário para 2016. Tem que ver a questão da Copa Amazo-nas, que existe um regulamento que não pode ser simplesmente rasgado, tem que ser cumprido. Existe uma vaga da Copa Verde em jogo que tem que ser disputa-da na Copa Amazonas, está lá no regulamento escrito isso. E tem duas vagas a serem disputadas para a fase principal do Campe-onato Amazonense 2016.

PÓDIO – Com essa união dos clubes citadas por você, já não é o caso de se pensar em correr atrás de patrocínio de maneira coletiva ou até mes-mo discutir um novo acordo sobre os direitos de transmis-são do campeonato?

CN – Eu sou contra rasgar regulamento, rasgar contra-to. Nós temos contrato com a detentora dos direitos de

transmissão do campeonato que vai até 2019. Até lá nós não podemos conversar isso, nem pensar. Lógico, os clubes pensam, unidos, em correr atrás de patrocínio. Vamos tentar fa-zer isso. Mas é como eu falei, a associação é um bebê, está engatinhando, ainda não tem nem dente, mas tem uma série de coisas que podem ser feitas, entre elas é correr atrás de patrocínio. Já tem uma pessoa que está buscando isso, que o representante do Nacional, o Haroldo Falcão. Ele busca da maneira que ele pode algum apoio extra para os clubes. Tem esbarrado na burocracia e até na descredibilidade do futebol amazonense, mas só vai mudar isso com trabalho.

PÓDIO – Na sua visão, qual a principal difi culda-de encontrada pelo futebol amazonense para que ele se desenvolva e alcance pata-mares maiores?

CN – O principal problema é a falta de recursos. No esporte existem três pilares: estrutu-ra, equipe e recursos. Equipe e estrutura você consegue com poucos recursos, agora o re-curso faz você ter uma boa equipe e uma boa estrutura. Quando faltam recursos, fal-ta tudo. A ausência dele faz com que você não se planeje adequadamente, ou quando se planeja e faltam recursos você fi ca como fi caram os clubes neste ano. As equipes que che-garam, com um deslize aqui e outro ali, foram as que possuem um melhor investimento e uma melhor estrutura.

PÓDIO – A ACPEA foi criada com o intuito de dividir um pouco a responsabilidade de organizar campeonatos e re-gulamentos com a FAF?

CN – A associação é para representar os clubes. Nós não temos uma associação, que

fi que bem claro, para brigar com a federação. A federação é quem faz o campeonato. Nós não temos esse poder e nem queremos criar briga com a FAF. Ela é outra questão, uma outra coisa, uma outra história. Nós não estamos aqui para bater ou para brigar com a FAF. Agora, representa os clubes, e isso aí a gente tem se organi-zado. Quando vamos à FAF já estamos com o regulamento pronto, com as datas prontas, a maneira que a gente decide como vai fazer. Agora, a gente não infl uencia em arbitragem, em locais de jogos, em nada disso. A nossa infl uência está na organização e nas propostas discutidas com antecedência. E neste sentido tem ajudado, acredito eu, a FAF.

PÓDIO – Como você analisa a pouca utilização da Arena da Amazônia Vivaldo Lima durante esta edição de Cam-peonato Amazonense?

CN – Eu li que o gestor do governo que é algo em torno de R$ 700 mil para manter Arena, Colina e Zamith, isso dá R$ 8,4 milhões por ano, que é muito dinheiro. Então, eu penso o seguinte, se você gasta tudo isso para manter, é muito mais barato subsidiar jogos na Arena e não mantê-la fechada, ou seja, com pouca utilização, é mais fácil subsidiar jogos do Cam-peonato Amazonense do que simplesmente manter a Arena fechada, sendo subsidiada com R$ 8,4 milhões por ano para que mantenham a grama e a limpeza. Um estádio daquele, que pode atrair o público, se fosse subsidiado para que o fu-tebol amazonense possa utilizar mais vezes, será uma grande atração e, quem sabe, uma das ações para voltar o público. É um paradoxo: gastar R$ 8,5 milhões por ano para manter e não subsidiar os jogos do Campeonato Amazonense.

Cláudio NOBRE

O principal PROBLEMA É Afalta de recursos

Neste primeiro ano o principal ponto talvez seja a união dos clubes, dos dirigentes. Estamos nos encontrando bastante, em contato permanente. Ou seja, é um bebê que sur-giu, em meio a um monte de problemas para ser re-solvido, que não está nem engatinhando ainda

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

FOTOS: EDUARDO NICOLAU/AE

FOTOS: RICARDO OLIVEIRA

A discussão do campeo-nato passou por dentro dos clubes e não por fora. Tudo que foi colocado no regulamento foi votado e aprovado pela maio-ria

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E3MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

Ariovaldo‘Vivaldão’ MaliziaPor 25 anos, ‘Seu Ari’ foi responsável por administrar o Vivaldo Lima e a Arena da Amazônia

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Ele passou 25 anos à frente da direção-administrativa da Fundação Vila Olímpica (FVO), comandou o antigo estádio

Vivaldo Lima e ajudou no planejamento das partidas realizadas em Manaus pela Copa do Mundo 2014. Apesar de sua história e experiência, Ariovaldo Malizia acabou sendo exonerado em abril deste ano. Sempre simpático e atencioso, seu Ari, como é cari-nhosamente chamado pelos amigos, recebeu o convite de administrar o antigo estádio Vivaldão e logo acei-tou o desafi o de mudar a realidade da praça esportiva. Na sua opinião, a principal missão era dar credibilidade ao estádio e acabar com as falcatruas que aconteciam no local.

“O estádio era muito menospreza-do, não tinha manutenção. As pessoas não tinham carinho. Era cheio de limo, banheiros sujos e fedorentos, tudo caindo. Não tínhamos um gerencia-mento em cima dos eventos que a FAF (Federação Amazonense de Futebol) promovia. O quadro móvel era feito por eles. Não tinha ninguém compro-missado em manter o estádio limpo para receber os torcedores. Havia muitas falcatruas, desvios de rendas enormes. Foi quando decidi assumir e peguei o cargo com a condição de moralizar o estádio. Não gosto de ver nada errado. Nada que vá contra a im-prensa, torcedores e jogadores”, disse Ariovaldo que afi rmou ver o estádio como um local de entretenimento e lazer para os torcedores.

Logo no começo de sua ges-tão, Malizia demitiu mais de 300 funcionários que cobra-vam para deixar pessoas entrarem pelos portões do estádio. Segundo o próprio, essa moraliza-ção do local foi o seu principal legado.

“Acho que o estádio é um local de entreteni-mento, um local para passar horas agradá-veis. Em um momento xingando, em outro co-memorando e vibrando, mas o conforto e segu-rança têm que existir. Sempre briguei por isso. Meu grande trunfo foi ter moralizado o estádio. Esse é meu grande legado. Cheguei a mandar embora

mais de 300 pessoas que eram para trabalhar, mas faziam falcatruas como deixar amigos pularem a catraca. Fui limpando, demorou um pouco, mas consegui. Eu não parava. Queria acom-panhar de perto tudo que acontecia em torno do evento”, citou.

Não é segredo para ninguém que seu Ari viveu com dedicação cada momento dentro do antigo Vivaldo Lima. Mesmo achando complicado, Malizia ainda conseguiu destacar três momentos que marcaram sua gestão e ainda revelou que não conteve a

emoção vendo a história sendo feita. “Vivi vários momentos que mar-

caram. O último jogo do estádio foi um deles. Foi a fi nal de um torneio de futebol amador e lotou o local. Muita energia com o pú-blico vibrando. A decisão foi para os pênaltis. São momentos em que me emocionei e procurei cantinhos para chorar. Não gosto de mostrar a emoção. Outro foi quando retira-ram o placar do estádio. Naquele momento, caí na real e vi que uma era estava acabando. Antes eram apenas especulações. Naquele momento marcou. No fundo, não queria acreditar. O Vivaldo Lima faz parte da minha vida. Lá era a extensão da minha casa e vivi intensamente tudo. Quando a nova arena foi inaugurada. Também fui para um cantinho chorar. Dessa vez foi em um banheiro”, disse o apaixonado gestor.

Apesar de longa sua carreira, uma partida marcou Ariovaldo a frente da administração do Vivaldão. Foi justamente a única partida ofi cial que a seleção brasileira fez em Manaus. O duelo foi em 2003 contra o Equador. Na ocasião, o Brasil venceu por 1 a 0 a partida que era válida pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2006. Após o jogo, a organização foi elogiada em

rede nacional pela detentora do direito de transmissão da competição. Para Malizia, esse momento foi gratifi cante porque sempre gostou de ser cuidado-so com cada detalhe do estádio.

“O primeiro e único jogo das elimi-natórias que aconteceu em Manaus foi na minha gestão. Antes, o Brasil tinha vindo apenas em amistosos. Tive o prazer de comandar todo o trabalho que cabia ao Estado na-quele momento. Foi gratifi cante ver o resultado, porque sempre tivemos preciosismo na hora de trabalhar. Fomos elogiados em rede nacional e isso teve uma repercussão posi-tiva”, relembrou o gestor.

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

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E4 MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

Velocidade sem idadeHiago Fabrício, 9, e Maria Fernanda, 8, mesmo com pouca idade já participam do campeonato amazonense de arrancada, na categoria dragster júnior mirim. O garoto, inclusive, bateu o recorde da categoria na segunda etapa do competição

THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

Apesar de pilotarem ve-ículos menos potentes, os pais devem sempre buscar a segurança de seus fi lhos. Segundo o preparador Thia-go Ben Jor, a prioridade é ad-quirir equipamentos de boa qualidade para o carro.

“Primeiramente, os pais devem procurar profi ssio-nais qualifi cados que já te-nham trabalhado em proje-tos de corrida. O chassi do dragster vem de fora. Então, a diferença é na hora da manutenção. Essa é a dife-rença entre ser campeão ou terminar no fi nal. Fora isso, é importante achar uma equi-pe preparada para cuidar das crianças e ter paciência. Devem procurar equipamen-tos de boa qualidade para manter a segurança na pis-ta”, disse Ben Jor.

A categoria dragster ju-nior foi criada para ajudar na integração entre os pais e fi lhos. Thiago afi r-

mou que é antigo o desejo das crianças de competir. Nessa temporada, já são cinco os pilotos mirins que ajudam a fazer a festa da torcida que lota a pista de arrancada Amazonas Dra-gway, localizada na estrada do município de Iranduba.

“Essa categoria surgiu justamente para integrar as crianças e adolescentes. Ela vai até os 16 anos, sendo dividida por idade. As crianças estavam que-rendo participar. Os pais deles são pilotos. Então, acabamos mexemos nos carros dos pais e dos fi -lhos. O interessante é como eles focaram, obedeceram, mantiveram o foco e pres-tavam atenção em tudo. No dia do evento choveu e eles fi caram torcendo para que a chuva passasse. Eles prestam mais atenção que os adultos”, disse o prepa-rador da equipe.

Segurança em primeiro lugar

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Abençoado com ídolos como Ayrton Senna, Nelson Piquet e Emer-son Fittipaldi que fi -

zeram história na Formula 1, o Brasil sempre foi um país que respira velocidade. O automobilismo é uma pai-xão nacional, principalmente para os homens. Porém, essa realidade vem mudando nas últimas décadas.

Atualmente, é comum en-contrar nos autódromos brasileiros, famílias acom-panhando e vibrando com a adrenalina produzida pela velocidade. Foi justamente assim que os jovens Hiago Ferreira Fabrício, 9, e Maria Fernanda Azulay, 8, conhece-ram e se apaixonaram pelo esporte. Mesmo novos, os pequenos já praticam a mo-dalidade. Ambos participam do Campeonato Amazonense de Arrancadas que acontece na pista Amazonas Dragway, localizada na estrada Mano-el Urbano, Km 6,5, Iranduba – Manaus, na categoria dra-gster júnior mirim.

Na última etapa da competi-ção, Hiago bateu o recorde na sua categoria com o tempo de

11segundo e 435 milésimos. O feito foi muito comemorado no momento, principalmente pela equipe LT & TR / AM, da qual faz parte. Porém, ninguém vibrou mais com a conquista que o pai do menino, Thiago Fabrício. O principal incentivador e fã numero um do jovem piloto admitiu que no momento da quebra do recorde, o sentimento de or-gulho tomou conta e não deu para segurar a emoção.

“Ver ele se vestindo e en-trando no dragster foi uma emoção inexplicável, com ale-gria e choro ao mesmo tempo. Sempre gostei do automobi-lismo e quando comecei a pi-lotar carro de arrancada, levei

meu fi lho. Desde pequeno ele e minha esposa me acompa-nham em tudo. Daí, ele pegou gosto por viver nesse meio das corridas. Foi indescritível ver que ele conseguiu bater o recorde na categoria”, disse o orgulhoso pai que está corren-do atrás de patrocínios para conseguir adquirir um veiculo próprio para seu fi lho.

Agora recordista, Hiago conta que só fi cou nervoso na primeira vez que entrou no car-ro. Após isso, tudo fi cou mais natural. Segundo o jovem, o mais divertido é contar para os amigos seu hobbie.

“Me sinto bem agora den-tro do carro, mas antes fi cava nervoso. Minha paixão co-meçou com meu pai. Ele que me ensinou amar o automo-bilismo. Sinto adrenalina pi-

lotando. Gosto bastante. Contei para os meus

amigos a eles sen-tiram curiosidade de me ver pilotan-do. Ele só acredi-taram realmen-te quando m o s t r o

vídeo da arrancada”, afi rmou o menino prodígio.

No dia em que Hiago quebrou o recorde, ele pilotou o carro de outra revelação amazonen-se, Maria Fernanda Azulay. Por motivo de saúde, a

garota não pode participar da etapa do Estadual de arran-cadas. Foi sua mãe, Márcia Azulay que deu incentivou a participação de Hiago.

“O Hiago é o mascote da equipe e vamos dar todo

o apoio. No dia, dei a idéia e ele topou.

Agora, vou sofrer duplamente. É tenso vê-los pilotan-

do. Juro que fi co muito preocupada, apesar da segurança.

A Maria

Fernanda não tem preço. Ela é meu maior bem. Só aceitei a idéia dela pilotar, porque sei que meu marido é muito zeloso e carinhoso. Sei que não ia colocar ela em risco”, confi denciou a mãe coruja.

Paixão no sangueComo Hiago, a paixão pela

velocidade foi transmitida de pai para fi lha no caso de Maria Fernanda. Segundo sua mãe, tudo começou quando a jovem via o carinho que seu pai tinha por seus carros ‘velhos’.

“Isso já está no sangue da Maria Fernanda. Ela gosta muito dos carros antigos. Até brinco chamando de velhos, mas ela me corrige. Ela se apaixonou pelos dragster e

vou incentivar. Não é um es-porte barato, mas você con-segue proporcionar para os seus fi lhos. Tem que ter o cuidado para escolher o equipamento certo. Na hora de comprar, você

ainda fi ca em duvida, mas levamos em considera-

ção a segurança do fi lho”, concluiu

Márcia.

Hiago acompanhava o pai, Thiago, nas arran-cadas e se apaixonou pelo automobilismo

Maria Fernanda divide o carro rosa com o colega Hiago

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E5MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

Com Coutinho de titular, Brasil enfrenta VenezuelaSem Neymar, seleção brasileira precisa de uma vitória para se classifi car paras as quartas de fi nal da Copa América

Santiago (Chile) – Na estreia da Copa América contra o Peru, a seleção brasileira demonstrou

sua dependência de Neymar. A equipe jogou mal, mas a vitória nos acréscimos aliviou as críti-cas ao time de Dunga. Três dias depois, o camisa 10 novamente foi a referência em campo, e como apresentou um futebol abaixo do normal, o Brasil foi castigado pela Colômbia em um jogo ruim tecnicamente, e acabou perdendo por 1 a 0. Para completar, Neymar foi expulso ao fi nal da partida e não disputa mais a competição.

Sem seu principal jogador e precisando vencer para se clas-sifi car para as quartas de fi nal da Copa América, a seleção brasi-leira enfrenta a Venezuela neste domingo (21), em Santiago, as 17h30 (de Manaus).

Obrigatoriamente, Dunga terá que fazer mudanças na escalação. Philippe Coutinho treinou no lugar de Neymar e Douglas Costa na vaga de Fred. Ao que tudo indica, Roberto Fir-mino será mantido no ataque.

Dunga foi coerente com as escalações dos últimos amis-tosos e não inventou na pre-paração. A opção por Philippe era a mais simples e natural. No amistoso contra o México,

quando Neymar estava retor-nando ao Brasil depois da con-quista da Liga dos Campeões, Coutinho atuou como principal armador da equipe.

A novidade foi a troca de Dou-glas Costa por Fred, que vinha sendo titular nos últimos jogos. Contra a Colômbia, no entanto, ele teve atuação ruim e acabou substituído na metade do se-gundo tempo. No ataque, Dunga mantém a aposta em Roberto Firmino, apesar de o atacante ter perdido um gol incrível contra a Colômbia. A defesa foi a mesma do jogo anterior.

Assim a seleção deve ir a campo com a seguinte for-mação: Jeff erson; Daniel Al-ves, Thiago Silva, Miranda e Filipe Luis; Fernandinho, Elias, Willian, Douglas Costa e Phili-ppe Coutinho; Firmino.

Tudo emboladoTodas as equipes do Grupo C

estão empatadas com três pon-tos, uma vitória e uma derrota. O Brasil precisa vencer a Venezue-la, domingo, para se classifi car à próxima fase da Copa América. Uma vitória com boa margem de gols pode garantir o primei-ro lugar do Grupo C. Na outra partida, entre Colômbia e Peru, as duas seleções também têm chances de classifi cação. Meia do Liverpool-ING, Philippe Coutinho terá a responsabilidade de substituir Neymar no confronto decisivo contra a Venezuela

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E6 MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

Cruzeiro mede forças com a ChapeBelo Horizonte (MG) -

Embalado pela sequência de três vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro quer emplacar o quarto triunfo na competi-ção. Para isso, terá que su-perar a Chapecoense, neste domingo (21), às 10h (de Manaus), no Mineirão. Será o primeiro jogo da Raposa no novo horário da manhã do futebol nacional.

Sem um armador de oficio já que Arrascaeta, está com

o Uruguai na Copa América, e Alisson e Gabriel Xavier le-sionados estão fora do jogo, Vanderlei Luxemburgo vai encarregar Marquinhos de cumprir está função em campo. O treinador também não terá o volante Willians, suspenso. Com uma lesão no calcanhar, o lateral-di-reito Mayke completa a lista de ausentes. Luxemburgo deve optar por Fabiano. Essa será a primeira vez do jogador contra a Cha-

pecoense, seu ex-clube, que apesar do respeito quer a vitória para o Cruzeiro.

Se Vanderlei Luxemburgo teve problemas para armar o Cruzeiro, o técnico Viní-cius Eutrópio não deixou por menos. O atacante Ananias, que ainda tem vínculo com o time mineiro não poderá en-trar em campo por questões contratuais. Nos treinos da semana, o comandante da Chape escolheu Camilo como substituto.

EM CASA

Desde que chegou a Belo Horizonte, Luxemburgo ainda não perdeu no comando da Raposa

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AÇÃO

Furacão e Coxa deulam na Arena

CLÁSSICO

Curitiba (PR) - Dois ti-mes em situações opostas no Campeonato Brasileiro, mas que prometem deixar os números de lado e co-locar a rivalidade à prova na Arena da Baixada. Essa é a expectativa para Atlé-tico-PR e Coritiba, que se enfrentam neste domingo (21), às 15h (de Manaus), pela oitava rodada da Série A. Este será o primeiro clás-sico no estádio, reformado

para a Copa do Mundo.A expectativa é de casa

cheia, com mais de 30 mil pagantes, com uma festa programada pela torcida rubro-negra, com direito a um mosaico gigante. Dentro de campo, o Fu-racão quer continuar no G-4. Com Nikão suspenso, Felipe deve ficar com a vaga. Já o lateral Natana-el conseguiu se recuperar das dores na costela e vai

para o jogo. Se o Rubro-Negro briga

pelo G-4, o Alviverde quer sair da zona de rebaixa-mento. Com cinco derrotas consecutivas, o Coxa joga suas fichas no clássico para reverter a situação. Para isso, o técnico Ney Franco vai mexer no time e deve contar com reforços importantes. O principal deles é o experiente meia Lúcio Flávio.

Atacante Walter afi rmou estar ansioso pelo primeiro clássico contra Coritiba na Baixada

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AÇÃO

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São Paulo quer manter liderança contra AvaíTricolor Paulista quer permanecer no topo, mas terá que superar desfalques para bater os catarinenses

São Paulo (SP) – Líder do Cam-peonato Brasileiro com 16 pontos, o

São Paulo quer se manter no topo e para isso en-frenta, neste domingo (21), no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, o Avaí, pela oitava rodada da competição Nacional. O Tricolor teve uma sema-na inteira para trabalhar, mas nem a “folga” de jogos foi capaz de tranqüilizar o técnico Juan Carlos Osório. O comandante são-paulino fi cou preocupado com a debandada de jogadores nesta semana. Foram ven-didos Rodrigo Caio, Paulo Miranda e Denílson, todos atletas que atuam na parte defensiva da equipe.

Para completar as más notícias, o capitão Rogério Ceni, com o estiramento na coxa direita, também estará fora da partida. Sem Ceni, a vaga fi cará com Renan Ribeiro. Desde a me-tade de 2013 no clube, o ter-

ceiro do goleiro do elenco - que atualmente é reserva imediato pelo fato de Denis seguir em recuperação de cirurgia no ombro direito - tem apenas uma partida com a camisa tricolor. Ele atuou na vitória por 3 a 0 sobre a Portuguesa, na última rodada da fase de classifi cação do Estadual.

Outra baixa certa é o centroavante Luis Fabia-no, suspenso. Em contra-partida, Osorio terá de volta o meia Paulo Hen-rique Ganso e o meia-atacante argentino Ricky Centurión, que não parti-ciparam da vitória sobre a Chapecoense, na semana passada. Ambos, a propó-sito, poderão ser titulares na tentativa do São Paulo de defender a liderança do Campeonato Brasileiro.

VisitanteCom os desfalques de

Renan e Jéci, que cumpri-rão suspensão automática após receberem o tercei-

ro cartão amarelo, o Avaí pode ir a campo neste do-mingo com três zagueiros, até pelo fato do campo do Morumbi ser grande, per-mitindo mais espaços para se trabalhar jogadas. Com 11 pontos, o time de San-ta Catarina ocupa a nona colocação do campeonato. Se vencesse o Figueirense no último domingo, estaria agora integrando o G4, na quarta colocação.

“Você vê grandes equi-pes que não encaixaram ainda. Nosso primeiro ob-jetivo é a permanência. Estamos com uma campa-nha boa e temos que enal-tecer esses 11 pontos em sete jogos. Mas se todos continuarem entendendo que o coletivo é maior que o individual, vamos conti-nuar crescendo. Podemos sim dar saltos maiores no campeonato, nossa ambi-ção pode ser maior que apenas permanecer na Série A “, afi rmou Gilson Kleina, técnico do Avaí.

Meia Michel Bastos está

confi rmado na equipe titular

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E7 MANAUS, DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2015

Ferrari quer ‘bater de frente’ com a MercedesEscuderia italiana quer acabar com a supremacia da Mercedes no Grande Prêmio da Áustria, neste domingo

Spielberg (Austria) - O líder do campe-onato da Fórmula 1, o britânico Lewis

Hamilton, está acostumado nesta temporada a sentar em sua Mercedes e ir direto para a liderança da tabela de classifi cação. Na edição de 2015 da principal ca-tegoria do automobilismo mundial, somente uma vez a Mercedes não fi cou no lugar mais alto do pódio. E a única equipe a superar o carro prateado foi justamente a Ferrari, com Sebastian Vettel, no GP da Malásia, a mesma que aparece no-vamente como ameaça ao líder do campeonato e seu companheiro Nico Rosberg. Essa eletrizante disputa será realiza neste domin-go (21) no Grande Prêmio da Áustria.

A preocupação é tanta, que o alemão, vice-líder do mun-dial, a 17 pontos do compa-nheiro, afi rmou que a Merce-des vai precisar de “um fi nal de semana perfeito” para

deixar a Ferrari para trás. “Es-tamos sempre preocupados com a Ferrari, já que são os nossos rivais mais próximos. Aqui nesta pista o tempo de volta é muito pequeno, então todo mundo vai fi car naturalmente mais próximo. Eles parece-ram estar rá-pidos hoje”, avaliou o alemão.

O piloto mais rá-pido nos t r e i n o s de sex-ta-feira, o tetra-campeão Vettel deu mais uma prova de que pode fazer frente à Mercedes. O carro vermelhou andou acima do esperado e a pista

“Temos que ter certeza que fi caremos perto da Mer-cedes o máximo que pu-dermos, será uma corrida interessante”, disse.

A McLaren já vem penando para fazer engrenar os seus carros. Para completar a má fase, teve confi rmada uma pu-nição que fará Fernando Alonso largar no fi nal do grid do GP da Áustria. O piloto espanhol foi punido com a perda de 20 posições na largada depois de exceder o número máximo de quatro motores usados em uma só temporada.

Alonso irá usar o seu quinto mo-tor da Honda, que está reeditando parceria histórica com a equipe inglesa. A montadora japonesa, porém, ainda não conseguiu dar ao bicampeão mundial um pro-pulsor que fosse minimamente competitivo diante das principais forças da atualidade na F1

Outro piloto que recebeu uma punição foi o australiano Daniel Ricciardo, que passou a usar o quinto motor V6 turbo fornecido pela Renault. O piloto da Red Bull perdeu dez posições do grid.

Punição obriga Alonso a largar no fi nal do grid

Após bons treinos, Vettel quer provar força da Fer-rari na corrida

Ferrari quer ‘bater de Ferrari quer ‘bater de Ferrari quer ‘bater de Ferrari quer ‘bater de frente’ com a Mercedesfrente’ com a Mercedesfrente’ com a MercedesEscuderia italiana quer acabar com a supremacia da Mercedes no Grande Prêmio da Áustria, neste domingosupremacia da Mercedes no Grande Prêmio da Áustria, neste domingosupremacia da Mercedes no Grande

Spielberg (Austria) - O líder do campe-onato da Fórmula 1, o britânico Lewis

Hamilton, está acostumado nesta temporada a sentar em sua Mercedes e ir direto para a liderança da tabela de classifi cação. Na edição de 2015 da principal ca-tegoria do automobilismo mundial, somente uma vez a Mercedes não fi cou no lugar mais alto do pódio. E a única equipe a superar o carro prateado foi justamente a Ferrari, com Sebastian Vettel, no GP da Malásia, a mesma que aparece no-vamente como ameaça ao líder do campeonato e seu companheiro Nico Rosberg. Essa eletrizante disputa será realiza neste domin-go (21) no Grande Prêmio da Áustria.go (21) no Grande Prêmio da Áustria.go (21) no Grande Prêmio

A preocupação é tanta, que o alemão, vice-líder do mun-dial, a 17 pontos do compa-nheiro, afi rmou que a Merce-des vai precisar de “um fi nal de semana perfeito” para

deixar a Ferrari para trás. “Es-tamos sempre preocupados com a Ferrari, já que são os nossos rivais mais próximos. Aqui nesta pista o tempo de volta é muito pequeno, então todo mundo vai fi car naturalmente mais próximo. Eles parece-ram estar rá-pidos hoje”, avaliou o alemão.

O piloto mais rá-pido nos t r e i n o s de sex-ta-feira, o tetra-campeão Vettel deu mais uma prova de que pode fazer frente à Mercedes. O carro vermelhou andou acima do esperado e a pista

“Temos que ter certeza que fi caremos perto da Mer-cedes o máximo que pu-dermos, será uma corrida interessante”, disse.

A McLaren já vem penando para fazer engrenar os seus carros. Para completar a má fase, teve confi rmada uma pu-nição que fará Fernando Alonso largar no fi nal do grid do GP da Áustria. O piloto espanhol largar no fi nal do grid do GP da Áustria. O piloto espanhol largar no fi nal do grid do GP

foi punido com a perda de 20 posições na largada depois de exceder o número máximo de quatro motores usados em uma só temporada.

Alonso irá usar o seu quinto mo-tor da Honda, que está reeditando parceria histórica com a equipe inglesa. A montadora japonesa, porém, ainda não conseguiu dar ao bicampeão mundial um pro-pulsor que fosse minimamente competitivo diante das principais forças da atualidade na F1

Outro piloto que recebeu uma punição foi o australiano Daniel Ricciardo, que passou a usar o quinto motor V6 turbo fornecido pela Renault. O piloto da Red Bull perdeu dez posições do grid.

Punição obriga Alonso a largar no fi nal do grid

Após bons treinos, Vettel Após bons treinos, Vettel quer provar força da Fer-quer provar força da Fer-rari na corridarari na corrida

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