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Pódio [email protected] 3090-1075 E1 MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016 FOI EM 2009 Kitó lembra de golaço marcado Pódio E4 DIVULGAÇÃO Obcecado pelo cinturão Lutador amazonense José Aldo afirma que não aceita luta que não seja pelo cinturão dos pesos-penas do UFC, título que perdeu em dezembro para o irlandês Conor McGregor após mais de 10 anos de invencibilidade no mundo das lutas. Pódio E2 DIVULGAÇÃO

Pódio - 24 de janeiro de 2016

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 24 de janeiro de 2016

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016

FOI EM 2009

Kitó lembra de golaço marcado

Pódio E4

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Obcecado pelocinturãoLutador amazonense José Aldo afi rma que não aceita luta que não seja pelo cinturão dos pesos-penas do UFC, título que perdeu em dezembro para o irlandês Conor McGregor após mais de 10 anos de invencibilidade no mundo das lutas. Pódio E2

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016E2 PódioPódio

PÓDIO - Há possibilidade de uma revanche?

José Aldo - Sim, sempre há uma possibilidade. Já tinha avi-sado para a direção do evento que só luto pelo cinturão dire-to e estou nessa espera. Não aceito qualquer luta.

PÓDIO - Recentemente, o Connor disse que pode ven-cê-lo de novo. Ele deve lutar com o Rafael dos Anjos e esta luta seria uma guerra civil. O que você pensa so-bre isso?

JA - Não sei dizer nada so-bre isso e acho que não tem nada a ver uma luta contra o Rafael dos Anjos. O cara é muito grande, mas acho que isso é uma decisão da direção do evento. Tenho certeza que o Rafael pode vencer o Connor (McGregor).

PÓDIO - A luta contra Ra-fael dos Anjos é boa para você, já que o cinturão fi ca vago e, provavelmente, não haverá essa revanche, se-gundo o UFC?

JA - Não tem cinturão vago, não tem nada disso, o Rafael é ele mesmo, tem sua altura, jeito dele, então não posso falar qualquer coisa do Aldo do tipo que é o Rafael, ele está no momento dele, a onda é dele, agora é deixar ele surfar bem e sozinho. Estou feliz na minha categoria, na minha trajetória, na minha carreira, independen-temente do que aconteça, sei que minha próxima luta será pelo cinturão.

PÓDIO - O Connor McGre-gor fez muito “teatro” antes da luta e o UFC promoveu muita pirotecnia, mas o ad-

versário se mostrou compe-titivo no octógono. Os atle-tas do UFC estão cada vez mais difíceis de derrotar?

JA - Acho que não, cara. Infe-lizmente, caí em um golpe que ele conseguiu rápido. Entrou e acertou um bom golpe, mérito dele, mas tenho certeza que a próxima luta, se Deus quiser, será diferente.

PÓDIO - A direção do UFC já negou uma revanche ime-diata com McGregor. Nesta semana você fez novas críti-cas a Dana White. Não teme nenhum tipo de retaliação por parte deles?

JA - Cara, eu não vivo o ama-nhã. Não fi co pensando no que vai acontecer. Por enquanto, vou esperar o que os caras da direção do UFC vão decidir. Só que eu já deixei uma coisa bem clara e vou reafi rmar isso aqui para você: eu só luto se for pelo título. Logo após minha derrota para o McGregor, o Dana Whi-te me procurou no vestiário e disse que eu enfrentaria o Frankie Edgar na próxima luta, valendo novamente o cinturão dos penas, já que o McGregor subiria para a categoria dos leves e deixaria o cinturão vago. Todos os campeões terão essa oportunidade.

PÓDIO - Você já conseguiu absorver a derrota para o McGregor? Muita gente con-tinua te apoiando, mas as críticas que você recebeu também foram duras. Teve até quem levantasse a hipó-tese de “luta manipulada”. Como você recebeu todas essas reações do público?

JA - A derrota foi dura, fi quei realmente muito triste, pois queria seguir com o cinturão, mas tenho que seguir em fren-

te. Logo após a luta vi milhões de pessoas me apoiando. Foi algo instantâneo e eu since-ramente não tinha a noção de quanto carinho as pessoas tinham por mim. Isso me deu muita força naquele momen-to. Quanto às criticas, sei que isso sempre vai acontecer com quem perde. Tem gente que acha que a história de um atleta se apaga com uma derrota. É normal. Acho até que aqueles que mais me criticaram, na ver-dade, queriam um dia chegar onde eu cheguei. Eles são uma minoria. Os verdadeiros fãs que me acompanham sempre estão do meu lado, e posso te garantir que por onde eu passei desde a derrota as pessoas me pararam para cumprimentar, me dar um apoio, um carinho. Ninguém gosta de perder, mas essa admiração e o respeito que recebo me deixam feliz demais. Esse é o meu gás para seguir lutando e recuperar o cinturão.

PÓDIO - Depois da derrota você preferiu fi car isolado no canto do vestiário. Você já chegou a pensar em al-gum momento no impacto dessa luta?

JA - Bom, só eu sei o que pas-sei naquele momento. Passam mil coisas pela cabeça, mas uma derrota tem um grande sabor amargo, principalmente para quem estava mais do que acostumado a ganhar. É lógico que você se prepara dando seu melhor na academia e chega a hora não é o resultado que era o esperado ainda mais pelo lado da derrota.

PÓDIO - Você ainda está no período de suspensão médica, mas voltou aos trei-nos. Já está visando a sua

próxima luta?JA - Eu estou treinando bem

leve ainda. Até porque recebi uma suspensão médica até fevereiro. Só estou rolando no jiu-jítsu, fazendo musculação, para manter a forma. É só “caô” mesmo. Não sei ainda qual será meu novo passo no UFC, quan-do será a minha próxima luta. Estou no aguardo dos caras. Só depois que defi nir isto vou poder intensifi car os treinos.

PÓDIO - Você planeja vir a Manaus neste período em que aguarda sua próxima luta?

JA - Hoje eu moro no Rio de Janeiro, construí boa parte da minha carreira aqui, mas jamais esqueci de onde eu vim. Nunca neguei minhas raízes de amazonense, amo a minha terra. Levanto a ban-deira do Estado mundo afora. Antes, algumas pessoas talvez tivessem vergonha de dizer que eram amazonenses, por conta de todo o preconceito que rolava em outros Estados. Mas hoje em dia, sei que estas mesmas pessoas têm orgulho de dizer que são “da terra do José Aldo”. Sempre tive orgulho de representar o Amazonas em cada lugar por onde passei. E sou grato demais ao carinho que recebo das pessoas no Estado, seja quando estou por aí ou pelas mensagens que recebo pela internet. Como forma de agradecimento, es-tou organizando um segundo jogo de futebol benefi cente no próximo mês. No mesmo estilo daquele “Amigos do Aldo x Amigos do Delmo” que fi ze-mos no ano passado na Arena da Amazônia. Espero rever os amigos, minha família, relaxar e curtir bastante nessas pró-ximas semanas.

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A derrota foi dura, fi quei re-almente mui-to triste, pois queria seguir com o cintu-rão, mas tenho que seguir em frente. Logo após a luta vi milhões de pessoas me apoiando. Foi algo instantâ-neo e eu sin-ceramente não tinha a noção de quanto ca-rinho as pes-soas tinham por mim. Isso me deu muita força naquele momento”

Eu estou trei-nando bem leve ainda. Até porque recebi uma suspen-são médica até fevereiro. Só estou ro-lando no jiu-jítsu, fazendo musculação, para manter a forma. É só ‘caô’ mesmo. Não sei ainda qual será meu novo passo no UFC, quando será a mi-nha próxima luta. Estou no aguardo dos caras. Só de-pois que de-fi nir isto vou poder intensifi -car os treinos”

‘Só LUTO se FOR pelo TÍTULO’

José ALDO

Conformado com a derrota e a perda do título dos pesos- penas para o irlandês Connor McGregor, o amazonense José Aldo, 29, já pensa na revanche. O lutador do UFC, porém, afi rma que não pretende

aceitar qualquer combate. Sua meta é recuperar o cinturão que esteve sob seu domínio por 25 lutas. Aldo é ex-campeão dos penas do Ultimate Fighting Championship (UFC) e do World Extreme Cagefi ghting (WEC). Foi eleito o melhor lutador do planeta em 2011, ano em que faturou o World. Em Manaus, de férias, José Aldo conversou com o PÓDIO sobre suas expectativas para 2016.

LINDIVAN VILAÇA

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016E3PódioPódio E3Pódio

Willian D’Ângelo

Colunista do PÓDIO

Fundado em 1º de maio de 1952, o Santos Fu-tebol Clube participou de oito Campeonatos

Amazonenses, sendo os cer-tames de 1955, 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1961 e 1962. Tempo sufi ciente para deixar seu nome na história do futebol local com o título Amazonense de 1958.

O Santos foi fundado por Eu-gênio Sicilli Ribeiro. Torcedor do Santos Futebol Clube de São Paulo, ele decidiu criar um time com o mesmo nome, mas com outras cores para dar originali-dade. O clube, após criado, fi cou parado quase o resto do ano todo, uma vez que o Campeo-nato Amazonense daquele ano já havia se iniciado. Somente em dezembro o time entrou em campo pela primeira vez. Fez um jogo benefi cente contra a seleção da cidade e empatou por 1 a 1.

As campanhas estaduais de 1956 foram melhores, mas ainda sem títulos. Entretanto, o time ingressou, naquele ano, num campeonato chamado Taça Magna de Manaus, que envolvia alguns clubes profi s-sionais, mas a maioria era de amadores. O Santos foi cam-peão invicto, com o atacante Fábio Andrade na artilharia.

No Campeonato Amazonen-se de 1958, o Santos foi cam-peão tendo como base a for-

Santos, campeão amazonense de [email protected]

Túnel do tempo

O Santos foi fundado por Eugênio Sicilli Ribeiro. Torce-dor do Santos Futebol Clube de São Paulo, ele decidiu criar um time com o mesmo nome, mas com outras cores para dar originali-dade. O clube, após criado, fi cou parado quase o resto do ano todo, uma vez que o Campeo-nato Amazo-nense daquele ano já havia se iniciado”mação com Chico Bóia, Gurgel,

Silvino, Roberto, Paulo, Melo, Tucupi, Pretinho, Gesnê, Pin-guim e Cacheado.Também jo-garam Raimundinho, Zuldimar, Ariosto e Osimar, com Marcos Gonçalves e Sabá como téc-nicos. O certame local con-tou com várias equipes, como Nacional, Fast, Internacional,

América, São Raimundo, Sul América, Clipper, Princesa Isa-bel, Auto Esporte, Guanabara, Educandos e Labor.

Pelo o mundo, o grande des-taque de 1952, ano da funda-ção do Santos Futebol Clube, foi o fundista tchecoslovaco Emil Zátopek. Depois de vencer os 10 mil metros em Londres,

ele ganhou todas as provas de fundo. E era a primeira vez que ele corria a maratona. No ano seguinte, Zátopek venceu a São Silvestre, em São Paulo e, em 1968, ele foi obrigado a trabalhar em uma mina de urânio por ter apoiado a Pri-mavera de Praga.

A polêmica entrada da União

Soviética (contestada pelos EUA e seus aliados) nos Jo-gos de 1952 fez com que fossem construídas duas vilas olímpicas em Helsinque, sendo uma delas de uso exclusivo dos soviéticos e seus aliados; no quadro de medalhas, a União Soviética fi cou em segundo lugar, atrás apenas dos EUA.

Foto ofi cial do Santos Amazonas, time que foi campeão Amazonense de 1958, mesmo ano em que o Brasil se sagrou campeão mundial

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016E4 PódioPódio

Ele já foi famoso por marcar um gol bonitoAmazonense Kitó ganhou fama ao marcar um golaço durante o Campeonato Amazonense de 2009, bem antes de Wendell Lira ganhar os noticiários mundo afora

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Foi com a voz embar-gada e com lágrimas nos olhos que o bra-sileiro, Wendell Lira,

26, recebeu o título de gol mais bonito do mundo do ano de 2015, por meio do prêmio Puskas, durante a premiação dos melhores do ano, realizada em Zurique, na Suíça. A conquista deu ao ex-jogador do Goianésia-GO, atualmente no Vila Nova-GO, uma fama repentina.

Aqui no Amazonas, um caso parecido com o de Wendell Lira aconteceu com o atacante Walminey Olivera, o Kitó, 30. Em 2009, ele ganhou fama ao ser escolhido como autor do gol mais bonito do quadro Bola Cheia, do Fantástico, da Rede Globo. Ele pegou a bola no campo defensivo, driblou vá-rios jogadores, invadiu a área, deixou o goleiro “na saudade” e empurrou para as redes.

EstratégiaÀ época, Kitó atuava no

Penarol de Itacoatiara e era centroavante. Neste ano, o agora ponta direita vai atuar no Princesa do Solimões, de Manacapuru, time que dispu-tará a Copa do Brasil.

Morando com uma tia em Itacoatiara, (município dis-tante 176 quilômetros de Manaus), o jogador reve-lou ao PÓDIO alguns se-gredos para se marcar um gol bonito, digno de receberuma premiação.

“O jogador tem que pen-sar rápido. Quem pensa que entramos em campo apenas com o corpo está enganado. Quando você entra no gra-mado, você já está pensando nas possibilidades que você tem que fazer para que a bola chegue na rede. Afi nal, atacante vive de gol. Não adianta ter sorte apenas, tem que mostrar qualidade na jo-gada”, declarou.

PuskasCriado em 2009 pela Fede-

ração Internacional de Fute-

bol (Fifa), o prêmio Puskas é resultado da votação de jogadores de futebol de todo o mundo. Além de bonito, o gol deve não deve ser o resultado da sorte ou de erros da equi-pe adversária; o jogador não deve ter se comportado mal durante o jogo; e deve ter sido marcado entre novembro do ano anterior e outubro. Após isso, os gols que atenderem aos critérios anteriores en-trarão no prêmio do ano se-

guinte. Assim como Wendell Lira, Cristiano Ronaldo e o brasileiro Neymar Júnior já ganharam a premiação.

Questionado sobre a rela-ção do gol com a beleza que se deve ter, Kitó lembrou que a meta, em si, é resultado po-sitivo de cada partida. “Cada passe é consequência de uma linha de raciocínio pensada durante a jogada. Quando a bola bate no seu pé, você só tem que pensar em uma coisa: o gol. Agora se você estiver livre e tiver a oportunidade de brincar com a bola, você pode fazer um gol forte e diferente. Para mim, é preciso ter sem-pre domínio da bola. Um gol bonito, um gol de placa, é o que balança a rede e levanta a torcida”, brincou.

No entanto, para um de-sempenho e uma jogada de qualidade, é preciso muito treino, seja na academia ou no próprio gramado, segun-do revelou Kitó. Ele explicou ainda detalhes da sua carac-terística pessoal durante uma partida. Além disso, já atuou em diferentes posições, como lateral, ala e meia.

“Sou de velocidade. Gosto de arracancar com a bola. Essa é minha característi-ca, justamente para ganhar tempo e assim, me destacar dentre os demais. Atualmente estou treinando em apenas um período do dia, mas é muito importante se dedicar aos treinos e nunca parar, seja em academias ou em gramados”, lembrou.

Apesar da fama momen-tânea, o ditado que diz que “tudo que é bom dura pou-co” foi uma realidade na vida do amazonense. Ainda em 2009, após aparecer em programas de grande repercussão, Kitó informou que problemas pessoais não o deixaram se dedi-car o tempo necessário à carreira.

Flamenguista de coração e com a carreira esportiva tendo iniciado aos 18 anos no Nacional Fast Clube, de Manaus, o jogador lembra que a notoriedade nacio-nal fez com que ele fosse sondado por vários times, inclusive a Ponte Preta, de São Paulo.

“Sempre sonhei em ser jogador. Quando fui son-dado para fora (outros ti-mes), não pude aceitar por problemas pessoais. O que eu quero agora é desempe-nhar um bom trabalho onde eu estiver. Vivendo um dia

de cada vez, assim como pretendo terminar meus es-tudos para me formar em educação física, e que Deus possa me mostrar sempre o caminho certo”, fi nalizou.

Opinião delasA ideia de que futebol é

coisa de homem já fi cou para trás há muito tempo. Tanto que no âmbito local, o time feminino do Iranduba dá mais orgulhoso aos seus torcedores do que os times

masculinos de maior tra-dição, como Nacional, Rio Negro, Fast...

Apaixonada por futebol, Priscila Souza da Silva, 31, já foi goleira de um time amador. Para ela, o gol mais bonito, sem dúvidas, é o de bicicleta. A explicação pela preferência, se dá por conta da necessidade de técnica e de poucas chances de atuação.

“O gol de bicicleta é o mais bonito na minha opinião. Pois é uma jogada difícil, que exige bastante técnica e chance para desempenhar durante a partida. Conheci meu esposo no trabalho e ele jogava como atacante e fazia gols de bicicleta. Fui goleira por 5 anos, viajei para o Rio Grande de Sul e Acre para jogar pelos jogos industriais do meu trabalho e só parei porque engravidei”, conta a mãe da pequena Laiz Eduarda de apenas 1 ano.

Kitó quase jogou na Ponte Preta

FINAL

Kitó também saiu vencedor do gol mais bonito da rodada, promovido por jornal, e der-rotou o atacante Ronaldo, que jogava no Corinthians, e Robinho, que estava no Machester City

LUIS HENRIQUE OLIVEIRA

Sempre sonhei em ser jogador. Quando fui sondado para fora (ou-tros times), não pude aceitar por problemas pessoais. O que eu quero agora é desempe-nhar um bom trabalho onde eu estiver

KitóJogador de futebol

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016E5PódioPódio

Diversão total para últimasemana de férias escolaresPÓDIO apresenta as principais opções de diversão esportiva para os manauenses nestes últimos dias de folga dos alunos

Férias escolares repre-sentam uma boa opor-tunidade para estimular o hábito da prática de

esportes nas crianças e ado-lescentes. Nada em ritmo de competição, mas sim de lazer e diversão. Em Manaus, há espaços de sobra para ativi-dades como o ciclismo, skate, patins, futebol, corrida, kart e basquete, sem que os pais precisem “sacrifi car” o bolso. Basta avaliar as opções e com-binar com o fi lhão a atividade em que ele mais gostará de gastar as energias.

A empresária Fátima Lira, 35, já acertou com o fi lho Thiago, de 11 anos, algumas horas para ele experimentar as emoções da velocidade. Reservou uma vaga neste fi nal de janeiro na Pista de Kart do Amazonas Shopping. A ideia é testar as habilidades do fi lho no auto-mobilismo. O desejo é que o fi -lho experimente diversão mais “verdadeira” e não meramente virtual, como a maioria das crianças brincam atualmente.

“No prédio tem várias crian-ças, mas todas têm brinquedos muito modernos, não conhe-cem as brincadeiras simples da minha época de infância. Elas não sabem o quão bom é pular amarelinha, regar uma planti-nha ou tomar banho de bacia. São coisas tão importantes, mas que se perderam com o

passar do tempo”, disse Fátima. “O Thiago adorou. Nunca tinha feito essas coisas”, comentou, ao revelar que o fi lho já conhe-ceu essas brincadeiras.

Fátima também pôs o fi lho em uma colônia de férias para desenvolver o espírito de inte-gração com outras crianças. “Senti a necessidade de ter um espaço saudável para ele brincar, mas Manaus não tem muitas opções. Só shoppings, que são tão lotados e barulhen-tos. Nada como colocar os pés no chão, brincar com areia e tinta. Isso é infância”, defi niu a empresária.

Ainda no Amazonas Sho-pping, a criançada tem a op-ção do Mar de Bolinhas, um espaço com milhares de bolas de plástico. Escorregadores e um tobogã integram as atra-ções do local. A criançada se diverte, mas os pais pagam o estacionamento.

Adolescentes também po-dem praticar atividades físi-cas, seja em colônia de férias ou em lugares públicos na ci-dade. No caso das colônias, a do Balneário do Sesc oferece não só esporte, mas também ações culturais e gincanas para crianças a partir dos 6 anos até os 14. Há turmas na faixa etária de 11 a 15 e de 18 a 22 anos, no horário das 8h às 17h. “Temos gincanas aquá-tica e terrestre, programa de auditório, passeios externos, cinema, duathlon (natação e

corrida) e o parque aquático”, informou Nilton Montenegro, responsável pela recreação do balneário. Doze monitores cui-darão dos cem participantes já inscritos em cada período.Temos uma equipe multidis-ciplinar, com enfermeiros e salva–vidas disponível para a criançada”, disse.

ServiçoOs shoppings funcionam das

10h às 22h. No caso do serviço de kart, o carrinho pode ser alugado de domingo a domingo no horário de funcionamento do shopping. A pista funciona das 10h às 22h. Não tem fai-xa etária dos participantes; é exigida apenas uma estatura mínima que é 1,30 metro, es-pecífi ca para este período de colônia de férias

MalhaçãoPara os fãs do skate, a pis-

ta no Parque Turístico Ponta Negra e do Centro de Convi-vência do Idoso Madalena Arce Daou, no Santo Antônio, Zona Oeste de Manaus, são ótimas opções. As pistas permitem manobras simples e radicais. A prática do skate queima mui-tas calorias, pois exige equilí-brio, preparo físico e técnica para executar os movimentos básicos e avançados. É pura diversão, mas é recomendável andar sobre a prancha com rodinhas bem equipado.

A Ponta Negra também tem

LINDIVAN VILAÇA

a Faixa Liberada, projeto da Prefeitura de Manaus que libe-ra trecho da avenida Coronel Jorge Teixeira para a prática de corridas e caminhadas. O Centro Social do Parque 10 e o Parque dos Bilhares são outras opções para se gastar a sola do tênis. Nesse caso, os pais pagam o custo zero para proporcionar ao fi lho um ambiente em que ele pode se divertir até cansar.

BolicheUma das opções mais diver-

tidas da cidade, sem dúvidas, é o boliche. O jogo, que exige que

o participante tem mira para com uma bola derrube os pinos, é uma febre entre os jovens da cidade. Para potencializar a prática do esporte, o Ama-zon Bowling criou a promoção “Terça Universitária”, onde o aluguel por hora da pista sairá por R$ 19,99 e da mesa de si-nuca por R$ 14,99. A promoção é válida por tempo limitado, nas unidades do Amazon Bowling em Adrianópolis e no Studio 5. Na promoção ainda tem chopp de 300 ml por - R$ 2,99, porção de fritas de 300 g por R$ 4,99. A promoção é válida às terças-feiras, por tempo limitado, nas

unidades do Amazon Bowling em Adrianópolis e no Studio 5. Não é acumulativa com outras promoções da casa.

O Amazon Bowling do Adria-nópolis está localizado na rua Belo Horizonte, nº 97, de terça a sexta, a partir de 17h e sába-do, domingo e feriado, a par-tir de 15h. Mais informações pelos fones pelo fone 3631 0036. Já o Amazon Bowling do Studio 5 fi ca situado na avenida Rodrigo Otávio, 3555, bairro Japiim, e funciona de segunda a sexta, a partir de 16h, e sábado, domingo e feriados, a partir de 15h.

Boliche é um esporte, mas vários amazonenses praticam essa modalidade como forma de distração

Pista de kart é garantia de muita diversão e adrenalina

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Page 6: Pódio - 24 de janeiro de 2016

MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016E6 PódioPódioO sonho olímpico não acabou, apenas mudouEx-ginasta Danilo Nogueira participará dos Jogos Olímpicos do Rio como voluntário. Ele quase representou o Brasil em Atenas-2004

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R io de Janeiro (RJ) - O sonho da maioria dos atletas é dispu-tar uma Olimpíada.

Com Danilo Nogueira não era diferente. Três vezes medalhista dos Jogos Pan–Americanos, o ex-ginasta da seleção brasileira vai rea-lizar o desejo olímpico 12 anos depois de ter a chance mais próxima como atleta, em Atenas-2004. Será na Rio-2016 e não como atleta, mas como voluntário.

Danilo Nogueira tem 32 anos, hoje é funcionário pú-blico e dá aula de ginástica artística para a equipe de Santos, no litoral de São Pau-lo. O ex-ginasta da seleção realizará o sonho olímpico em casa e ainda junto à equipe que um dia fez parte.

“Eu fui para todas as com-petições da ginastica: Mun-dial, Copa do Mundo, menos Olimpíada. Essa é no Brasil e ainda participar de um evento que não participei como atleta. Veio a oportu-nidade e logo me inscrevi. Foi um amigo da ginástica que me indicou. Eu fiz todo o processo e me chamaram. Não vai ser a mesma coisa de estar como atleta, mas eu vou estar no evento. É um sonho realizado. A ginástica vai ser onde foi o Pan-2007 então eu conheço bem”, co-

menta Danilo.Conhece bem mesmo. Foi

no Rio de Janeiro que Danilo Nogueira ganhou as meda-lhas de bronze na barra fixa e prata por equipes. Quatro anos antes, também ganhou a prata por equipes.

“No Rio foi o momento mais marcante da minha carreira. O ginásio estava lotado de brasileiros e acabei ganhan-do duas medalhas. Agora vai ser como voluntário, mas com

certeza eu vou sentir ainda mais o clima, a torcida vai ser mais calorosa ainda por ser Olimpíada”, acredita Danilo.

Danilo participará de even-to-teste de ginástica, que acontece em abril na Arena Olímpica do Rio, e já prática o inglês para poder ajudar brasileiros e estrangeiros na Rio-2016. “Tem pouca gente na ginástica. Eu ainda não

JOGOS OLÍMPICOS

A cidade de São Paulo rece-berá mais duas delegações no processo de aclimatação para os Jogos Olímpicos de 2016. Os Comitês Olímpicos do Ja-pão e de Israel fecharam um acordo com a Hebraica para que seus atletas utilizem as instalações do clube antes de partirem para o Rio de Janeiro para a disputa da Olimpíada. Na semana passada, o Pinhei-ros já havia confi rmado acerto com a China.

Porém, diferentemente do vizinho que receberá cerca de 350 chineses, a Hebraica - clube da comunidade judaica - servirá de base de treinos para um contingente menor de competidores.

O Comitê Olímpico do Japão, por exemplo, só mandará a São Paulo seus nadadores. Entre o dia 19 de julho e 3 de agosto, são esperados 40

deles, além de 15 membros da comissão técnica. O principal destaque é Kosuke Kitajima, dono de quatro medalhas de ouro em Olimpíadas.

A natação, aliás, deverá ser o grande carro-chefe dos japo-neses ao lado do judô na briga por medalhas na Rio-2016. Há quatro anos, em Londres, o Japão faturou 11 medalhas na

modalidades. No total, o país obteve 38 pódios, e terminou na 11ª colocação no quadro geral.

Já Israel enviará atletas de natação, judô e atletismo. São esperados 16 competidores, além de oito membros da co-missão técnica. Nadadores e judocas fi carão no clube entre 24 de julho e 3 de agosto. Já os representantes do atletismo chegarão no dia 4 de agosto.

Nenhuma das delegações fez exigências para que o clube altere a estrutura, mas ambos os países terão liberdade para escolher horários de treinos.

“Desde o ano passado nego-ciamos com o Japão. Membros do Comitê e patrocinadores já vieram aqui conhecer a nossa estrutura. Vamos disponibilizar duas piscinas semiolímpicas cobertas e uma olímpica cober-ta”, disse Carlos Inglez, gerente geral de esportes da Hebraica.

São Paulo será base de delegações

Visão aéra do Clube Hebraica, um dos mais tradicionais de São Paulo, que vai receber delegações nas Olimpíadas

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EM CASA

Por conta dos costumes judaicos mantidos nas de-pendências do Clube Hebraica, a delega-ção de Israel ficará no local durante os jogos, por se sentir mais próximo de seu país

sei em que estarei ajudando, mas eu vou poder ajudar. Em abril vai ter evento-teste e aí é que vai ser tudo preparado. A gente também ganhou um curso de inglês de quatro meses online. Eu comecei a fazer agora que eu estou tranquilo, mas sempre quis fazer. Quando eu era ginasta eu viajava muito, mas nunca fiz inglês”, conta.

Lesão atrapalhouNaquela Olimpíada de

2004 o Brasil conseguiu clas-sificar de forma inédita dois atletas. Eram eles Mosiah Rodrigues e Danilo Nogueira, mas o país tinha apenas uma vaga e o primeiro estava na frente nos critérios olím-picos. Danilo, no entanto, também iria para Atenas,

como reserva do compatrio-ta, veria de perto a emoção dos Jogos Olímpicos, o que acabou não acontecendo por conta de uma lesão sofrida dois meses antes da com-petição.

“Em 2004, ainda no Cam-peonato Brasileiro, eu rompi o ligamento do pé. Acabou que não pude estar em Ate-nas. Na época eu fiquei cha-

teado, mas não pensei nisso muito na hora. Isso acontece muito com atleta”, relembrou Danilo, que passou por seis cirurgias em sua carreira.

Sem condições físicas de participar, a seleção bra-sileira não pode levar nin-guém para o caso de lesão do atleta principal. Mosiah Rodrigues acabou em 33º no individual geral.

AMIZADE

Danilo tem bom relacionamento com o também ginasta Diego Hypólito, seu ex-colega de seleção brasileira. Ele ainda encontra com Hypo-lito em competições, quando participa como árbitro

Danilo (esquerda) com a medalha de bronze conquistada no Pan do Rio de Janeiro, em 2007

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016E7PódioPódio

LEMBRA DELE?

Kerlon fala de ‘sumiço’ do futebol Belo Horizonte (MG) - O

atacante Kerlon surgiu em 2005 pelo Cruzeiro com uma jogada que causou sensação mundial: o “drible da foca”, no qual colocava a bola sobre a cabeça e passava pelos adversários. No entanto, da mesma forma que o lance provocava frisson, gerou ex-pectativas elevadas sobre o jogador. E ele mesmo admi-te que o fato atrapalhou seu desenvolvimento no início da carreira.

“Tinha uma certa soberba acima dos outros. Ter 18, 19 anos e ser reconhecido

por uma jogada”, contou o jogador, em entrevista pu-blicada na última sexta-fei-ra (22) pelo jornal Lance!. A soberba, segundo ele, abriu portas a ele fora de campo e acabou atrapalhando.

“Você começa a ganhar di-nheiro, se sente com poder a mais que tem. Tudo isso eu vejo hoje como uma futili-dade, aquilo não vale nada. Eu saía, como todo jogador saía. Tinha várias mulheres, eram muito fáceis. Droga, nunca me meti. É um tipo de situação que você precisa hoje dormir bem, descansar,

ter o músculo bom. Perdi muito tempo tirando o foco, que era jogar futebol. Todo jogador fazia, eu também fi z. Não sei se consegui acordar a tempo”, completou.

Depois de atuar pelo Cruzei-ro, Kerlon foi para o futebol italiano, jogando por Chievo e Inter de Milão. De lá, passou por Ajax (Holanda), Paraná Clube e Nacional-MG. Tudo isso entre 2008 e 2012. Mais tarde, passou por clubes de Japão, Estados Unidos e Mal-ta, sofrendo para recuperar a forma física.

“Preciso de alguém que

diga: ‘Eu vou ajudá-lo, vou prepará-lo de novo’”, afi r-mou o jogador, que diz não ter virado craque “por causa das lesões”.

“As lesões que tive foram todas ligamentárias. Claro que, depois que você recupera uma lesão de ligamento, tem lesões musculares porque o músculo não está responden-do à altura. Eu fui abençoado por Deus por passar por isso. Acredito que são lesões que todo jogador que está aí está sujeito a passar”, disse Ker-lon, que jogará o Campeonato Mineiro pelo Villa Nova.Conhecido como “Foquinha”, atacante vai jogar no Vila Nova-MG

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Juventus e Romamarcam rodada do ItalianoEm momentos opostos, em que a equipe de Turim vem de dez vitórias seguidas e o time da capital não vence há 11 jogos

Roma (Itália) - Juven-tus e Roma, campeão e vice, respectivamente, das duas últimas edi-

ções do Campeonato Italiano, farão neste domingo (24), às 15h45 (de Manaus), no Juventus Stadium, em Turim, o principal duelo da 21ª rodada, em que os anfi triões tentarão alcançar o líder Napoli e os visitantes buscarão se apro-ximar do primeiro pelotão da competição.

Os “Biaconeros” atraves-sam grande fase e ao superar no último compromisso a Udinese, fora de casa, por 4 a 0, atingiram a marca de dez vitórias consecutivas. Com o resultado, o time chegou aos 42 pontos, saltando para a segunda colocação, dois pon-tos atrás do ponteiro.

No meio de semana, a Juve confi rmou a boa fase, jus-tamente em confronto com rival da capital, a Lazio, ven-cendo por 1 a 0, graças a gol do lateral suíço Stephan Lichtsteiner e alcançando as semifi nais da Copa da Itália.

A Roma, por sua vez, não vence desde 20 de dezembro, quando passou pelo Genoa por 2 a 0. Nos últimos dois meses, a equipe só conquistou nove dos 24 pontos disputa-dos, por isso, agora aparece no quinto posto da tabela de classifi cação, com 35 pontos.

O jogo deste domingo será o segundo do técnico Luciano Spaletti, sucessor do francês Rudi Garcia. Na estreia, o ex-Zenit São Petersburgo co-mandou a equipe no empate com o lanterna Verona em 1 a

1, em pleno estádio Olímpico.Como o confronto entre

primeiro e segundo colocado das edições 2013/2014 e 2014/2015 do Campeonato Italiano fechará a rodada, pode defi nir que time será líder no fi m da rodada. Isso porque o Napoli entrará em campo também neste do-mingo, só que mais cedo, às 10h (de Manaus) para visitar a Sampdoria, 14ª colocada.

A equipe do Sul da Itália, no entanto, esteve no centro de polêmica no meio de semana, depois que o técnico Mauri-zio Sarri foi suspenso pela federação local por causa de ofensas homofóbicas contra o comandante da Inter de Milão, Roberto Mancini.

Os “Nerazzurri”, por outro lado, receberão o Carpi, an-

tepenúltimo colo-cado, também no domingo. O time de Mi-r a n d a , Juan Je-sus, Alex Telles e Felipe Melo está com 40 pontos e preci-sa do resultado positivo para não fi car distante da dis-puta pelo título.

Na quarta posição, com 38 pontos, a Fiorentina ten-tará se reabilitar de derrota para o Milan, em duelo com o Torino, na cidade de Florença. A equipe grená de Turim é 11ª colocada na tabela, com 26 pontos.

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Na quarta posição, com 38 pontos, a Fiorentina ten-tará se reabilitar de derrota para o Milan, em duelo com o Torino, na cidade de Florença. A equipe grená de Turim é 11ª colocada na tabela, com

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No primeiro turno do Calcio, equipe da capital venceu em casa por 1 a 0, em jogo emocionante

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