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CARLOS MORAES/AGÊNCIA O DIA-AE MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 [email protected] Júnior Rodrigues, 22, e André Castro, 36, apesar da diferença de idade estão no início de suas carreiras no MMA. Eles se enfrentam no Rei da Selva Combat 5 . Pódio E 5 CONFRONTO DE GERAÇÕES RAIMUNDO VALENTIM

Pódio - 24 de Maio de 2015

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Pódio - Caderno de esportes do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Pódio - 24 de Maio de 2015

CARLOS MORAES/AGÊNCIA O DIA-AE

MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015 [email protected]

Júnior Rodrigues, 22, e André Castro, 36, apesar da diferença de idade estão no início de suas carreiras no MMA. Eles se enfrentam no Rei da Selva Combat 5. Pódio E5

Júnior Rodrigues, 22, e André Castro, Júnior Rodrigues, 22, e André Castro, 36, apesar da diferença de idade 36, apesar da diferença de idade estão no início de suas carreiras no estão no início de suas carreiras no

CONFRONTODE

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Eu gosto de jogar com treinadores exigentes assim, por-que acaba que a gente não acomo-da. O Lana é um cara bastante experiente, ele sabe montar equipes, olhar bem o jogo

Contratado para ser a principal estrela da companhia leonina no Campeonato Bra-

sileiro da Série D, o meia Danilo Rios voltou ao Nacio-nal para conseguir aquilo que fi cou pelo meio do caminho em 2013: o acesso à tercei-ra divisão. Em entrevista ao PÓDIO, o armador falou um pouco da carreira de ascen-são meteórica, com direito a passagens por grandes clubes do futebol canarinho; o retorno ao Leão da Vila Municipal e as expectativas para o segundo semestre.

PÓDIO - Você teve uma ascensão meteórica no fu-tebol. Como foi o começo da sua carreira?

Danilo Rios - Tudo foi mui-to rápido na minha vida. Muito cedo eu saí de casa, do interior para Salvador, a capital. Sou de uma cidadezinha pequena da Bahia, chamada Maracujá. Fiz uma peneira logo cedo e meus pais acabaram deixan-do que eu fosse com 12 anos para o Bahia, morar longe. Difícil. Fiquei no Bahia até me profi ssionalizar. Aos 17 já estava jogando na equipe de cima. Com 19 fui vendido para o Grêmio. Uma venda rápida, não tinha experiência, não tinha maturidade sufi ciente ainda, mas foi muito bom. Fiz um contrato de quatro anos com o Grêmio-RS. Joguei a primeira temporada e depois fui emprestado ao Vitória, onde fui campeão baiano. De-pois fui para o Atlético-MG, daí quando voltei ao Grêmio já não era mais aproveitado. Geralmente quando você é emprestado assim é compli-cado. Eu era muito novo e o clube já havia mudado de trei-nador. Daí fui emprestado ao Guarani-SP, onde fi z um bom Campeonato Paulista. Depois fui para o São Caetano-SP,

no mesmo ano, em 2009. Em 2010 joguei pelo Duque de Caxias-RJ a Série B do. Em 2011 voltei para o Grêmio, mas só fi quei treinando e cum-pri meu contrato até o fi nal. Quando acabou meu vínculo fui para casa. Em 2012 joguei o Campeonato Carioca pelo Duque de Caxias. Só que entre 2009 e 2010 tive problemas com lesões, que acabaram me atrapalhando bastante.

PÓDIO - Como foi para

você chegar até o Nacio-nal?

DR - Segundo semestre de 2012 decidi não jogar para me cuidar, me tratar. E aí foi onde eu fi quei um tempo sem atuar e em 2013 surgiu o Nacional. Algo inesperado até, através do Vilson Taddei, que foi o treinador que me ligou para que eu viesse. Eu não conhecia o clube e graças a Deus deu tudo certo naquele ano. Infelizmente acabamos sendo eliminados na Série D e depois fui para o Fortaleza, onde me saí bem. Em deter-minada parte da temporada passada eu perdi espaço e decidi ir para o Remo. Lá, também, infelizmente não conseguimos o acesso. Dife-rentemente do Nacional, por outras questões. Esse ano joguei o Campeonato Parana-ense pelo Maringá. Foi uma experiência muito boa, cam-peonato bom de jogar. E aí, graças a Deus, estou de volta ao Nacional.

PÓDIO - Por conta de ter chegado num momento di-fícil da sua carreira no clu-be amazonense, este tem uma importância diferente para você?

DR - Tem uma importância diferente, porque foi num mo-mento em que muitos fecha-ram as portas para mim, foi onde eu me encontrei, voltei a jogar meu melhor futebol. Na verdade, eu fui muito bem no Bahia, onde era considerado

ídolo, xodó. Foi um momento muito bom, aonde cheguei à seleção brasileira sub-20. Fui vendido muito cedo e foi tudo meteórico. A partir do momento em que comecei a ter lesões e passar por muitos clubes, já que eu era do Grêmio eu fi cava sendo emprestado, não conseguia fazer contrato longo por con-ta do acordo que eu tinha com o eles, então ia para um lugar tinha que sair, voltava e não era aproveitado, tinha que ir para outro. Muito desses lugares eu ia às vezes sem vontade de ir, porque a gente não tinha o que fazer. Eu até tinha um outro empresário, que também eu confi ava bas-tante e acabou que ele não agenciou a minha carreira da melhor forma. Enfi m, eu acabei vivendo muitas ex-periências, a gente leva isso para nossa carreira.

PÓDIO - Apesar de ter

apenas 26 anos, essa roda-gem te serviu para adquirir experiência. Isso também acabou ajudando na pas-sagem pelo Nacional?

DR - Tudo isso serviu para 2013. Não tive lesão nenhu-ma, joguei bastante jogos, fi z gols, pude fazer boas par-tidas, mas futebol é muito dinâmico. Hoje eu tenho a cabeça muito mais no lugar. Eu tenho muito mais matu-ridade. Hoje eu prefi ro estar aqui no Nacional, um clube onde as pessoas me tratam bem, do que talvez estar numa Série B, de onde eu tive al-gumas propostas, mas eu sei que talvez não tenha a mes-ma organização. No futebol brasileiro, hoje em dia, está complicado, porque ninguém respeita o jogador. É muito atleta para pouco mercado. Então, hoje eu prefi ro estar num lugar que eu estou tran-quilo, onde as pessoas estão fazendo um projeto realmen-te bacana para alguns anos. Estou pensando mais nisso.

Tenho vários amigos, que até a gente conversa e tal, que preferem estar em outros lu-gares, passando difi culdade, mas tentando jogar porque acha que em outra divisão vai estar melhor. Eu já passei por todas as divisões. Hoje eu quero fi car onde sou feliz.

PÓDIO - A frustração

por não ter conseguido o acesso em 2013 acabou motivando você a voltar e tentar novamente?

DR - É uma das coisas que me fi zeram voltar. Eu acho que o Nacional tem tudo para subir, tem um elenco forte, estrutura e planejamento. Isso foi uma das coisas que pesaram. Então, é uma opor-tunidade muito boa, porque o Amazonas precisa ter um time em melhor colocação no cenário nacional. Acho que se a gente conseguir subir vai ser muito bom para nossa carreira, para nossa vida, vai deixar nosso nome marcado na história do clube. O Na-cional vem crescendo a cada dia em todos os aspectos. Então, a gente conseguindo esse acesso vai ser muito bom para todo mundo, todos ganham com isso. É por isso que eu decidi. É diferente você conseguir o acesso por um clube assim. Isso me motivou bastante para eu voltar e eu tenho certeza que o time vai mais forte que 2013 para conquistar o acesso.

PÓDIO - Você chegou a

ser anunciado pelo Sam-paio Correa, clube que dis-puta a Série B, há duas semanas. Por que mudou de ideia e decidiu retornar ao Nacional?

DR - Primeiro lugar, porque assim, eu sou reconhecido, bem visto, as pessoas me tratam bem. Em todo lugar que eu vou procuro ter uma conduta bem legal, procuro trabalhar corretamente para, independente de jogar bem

Danilo RIOS

Hoje EU quero FICAR ONDE sou FELIZ

Hoje eu tenho a ca-beça muito mais no lugar. Eu tenho muito mais maturidade. Hoje eu prefiro estar aqui no Nacional, um clube onde as pessoas me tratam bem, do que talvez estar numa Sé-rie B, de onde eu tive algumas propostas, mas eu sei que talvez não tenha a mesma organização

NÁFERSON CRUZEquipe EM TEMPO

É uma das coisas que me fi zeram voltar. Eu acho que o Nacional tem tudo para subir, tem um elenco forte, estrutura e planeja-mento. Isso foi uma das coisas que pesaram

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ou mal, ter o respeito das pessoas. Aqui eu consegui ter esse respeito, independente de jogar bem ou não. Aqui a torcida me trata super bem. E também pesou a questão da estrutura do Nacional, um clube que paga em dia, que cumpre com seus compromis-sos, que a torcida vem cres-cendo. Em 2013 foi um caso bacana, porque no começo do ano a gente não via torcedor nenhum e fomos ganhando, ganhando de time grande na Copa do Brasil e o torcedor começou a chegar. Então, a gente viu o crescimento. Isso foi uma coisa que me motivou bastante.

PÓDIO - Você não teve

uma passagem muito boa pelo Remo ano passado. A torcida chegou a rotulá-lo como jogador “chinelinho”. Além das lesões, outras coisas te atrapalharam no Baenão?

DR - Foi questão de lesão, porque eu cheguei no primei-ro jogo, cheguei numa quin-ta-feira de Fortaleza, viajei direto para Bragança, que é um lugar horrível de se jogar, e atuei no domingo pratica-mente sem treinar com os caras e fui escolhido o melhor em campo. O time não clas-sifi cou para a Série C, então vai ter que ter um culpado. Logo após esse jogo, num treino, eu machuquei. Fiquei uns quatro, cinco jogos fora, tentando voltar e não conse-guia. Antes de eu voltar tive um problema pessoal muito grave, minha esposa estava grávida e perdeu o bebê, in-felizmente. Acabou que voltei bem nessa fase e todo mundo fi cou sabendo. Mas, eu enten-do o que é o torcedor. Eles

esperavam bastante de mim. Voltei, joguei os últimos três jogos da primeira fase. Atuei super bem e no mata-mata a gente perdeu o primeiro jogo para o Brasiliense em casa, o que pesou bastante, e depois o time foi eliminado. Claro que as pessoas vão pegar aquele que elas esperavam mais. Realmente, eles têm a razão deles, porque eu aca-bei machucando, mas eu não tenho culpa, sou o que menos quero machucar. Mas enten-do. Antigamente fi cava muito preocupado com o que as pes-soas falavam, mas eu sou um cara que trabalho sério, faço tudo corretamente. Então, se algo não deu certo, às vezes não tenho culpa disso. Não foi dentro de campo que eu cheguei e deixei de correr, não joguei absolutamente nada e fi z sacanagem como muito jogador faz. O Remo é quem está me devendo. Se eu fosse para roubar o Remo era diferente. Muitos jogadores vão para os clubes e fi cam lá e tal. Eu não te-nho nada contra o Remo, até fi z amizades lá. Eu entendo a torcida, mas realmente o que me atrapalhou foram as lesões que eu tive.

PÓDIO - Preparado para

voltar a morar em Ma-naus?

DR - Tranquilo. Eu e minha esposa adoramos. A gente teve facilidade de se adaptar. Acabamos fazendo amizades aqui e isso facilitou. A única coisa que é difícil, não que seja só difícil aqui, é difícil em qualquer lugar, é a distância da família. A gente sente sau-dade da nossa família, dos nossos pais, dos amigos de infância. Mas isso

daí eu uma coisa que eu já lido há muito tempo e já estou acostumado.

PÓDIO - Em 2013, o Lana armou o time muito bem com você, Felipe, Lídio e companhia. Se nada mu-dar, ele comandará a equi-pe na Série D. Conhecido por um técnico exigente, como é o dia a dia com esse treinador?

DR - É tranquilo. Eu gosto de jogar com treinadores exi-gentes assim, porque acaba que a gente não acomoda. O Lana é um cara bastante experiente, ele sabe montar equipes, olhar bem o jogo. Ele faz muitas coisas boas para o time. É um cara que nunca deixa que o time se acomode. Sempre tenta manter o time no mais alto nível possível e tenta sugar o melhor de cada jogador. E foi isso que aconteceu com a gente. Com o Felipe foi até engraçado, porque ele o colocou numa posição que ninguém en-tendeu, e o Felipe arre-bentou no Nacional. Então, ele acaba tentando tirar o melhor de cada jogador. Com uns dá certo, com outros não, mas isso vai acontecer em qualquer lugar. Então, é um cara que me dei super bem e espero que neste ano n ã o

seja diferente. PÓDIO - Com quem você

atuou do atual elenco le-onino? Na sua visão, pelo que você acompanhou, esse time tem condições de conseguir o acesso?

DR - Conheço o Maurício, zagueiro, que em 2009 joguei com ele no Guarani, e o Lídio e o Dênis, que atuei no Nacional mesmo, em 2013. O restante do elenco eu pouco conheço, alguns de nome, mas daquela equipe de 2013 tem poucos. Mas conheço todo mundo que trabalha no clube, e isso deixa a gente mais tranquilo. Sobre o acesso, com certeza dá para subir. Tem tudo para ser o ano do Nacional. Eu espero que seja. Ganhando o Campeona-to Amazonense e que na Série D a gente consiga obter esse acesso tão esperado, tão so-nhado. A gente vai trabalhar muito para isso, só dá para conseguir dessa forma.

Eu gosto de jogar com treinadores exigentes assim, por-que acaba que a gente não acomo-da. O Lana é um cara bastante experiente, ele sabe montar equipes, olhar bem o jogo

É uma das coisas que me fi zeram voltar. Eu acho que o Nacional tem tudo para subir, tem um elenco forte, estrutura e planeja-mento. Isso foi uma das coisas que pesaram

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

coisas te atrapalharam no

Foi questão de lesão, porque eu cheguei no primei-ro jogo, cheguei numa quin-ta-feira de Fortaleza, viajei direto para Bragança, que é um lugar horrível de se jogar, e atuei no domingo pratica-mente sem treinar com os caras e fui escolhido o melhor em campo. O time não clas-sifi cou para a Série C, então vai ter que ter um culpado. Logo após esse jogo, num treino, eu machuquei. Fiquei uns quatro, cinco jogos fora, tentando voltar e não conse-guia. Antes de eu voltar tive um problema pessoal muito grave, minha esposa estava grávida e perdeu o bebê, in-felizmente. Acabou que voltei bem nessa fase e todo mundo fi cou sabendo. Mas, eu enten-do o que é o torcedor. Eles

é quem está me devendo. Se eu fosse para roubar o Remo era diferente. Muitos jogadores vão para os clubes e fi cam lá e tal. Eu não te-nho nada contra o Remo, até fi z amizades lá. Eu entendo a torcida, mas realmente o que me atrapalhou foram as lesões que eu tive.

PÓDIO - Preparado para voltar a morar em Ma-naus?

DR - Tranquilo. Eu e minha esposa adoramos. A gente teve facilidade de se adaptar. Acabamos fazendo amizades aqui e isso facilitou. A única coisa que é difícil, não que seja só difícil aqui, é difícil em qualquer lugar, é a distância da família. A gente sente sau-dade da nossa família, dos nossos pais, dos amigos de infância. Mas isso

aconteceu com a gente. Com o Felipe foi até engraçado, porque ele o colocou numa posição que ninguém en-tendeu, e o Felipe arre-bentou no Nacional. Então, ele acaba tentando tirar o melhor de cada jogador. Com uns dá certo, com outros não, mas isso vai acontecer em qualquer lugar. Então, é um cara que me dei super bem e espero que neste ano n ã o

muito para isso, só dá para conseguir dessa forma.

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E4 MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015

Princesa e Nacional fazem ‘clássico das confusões’ Manchados por brigas nos dois últimos encontros, equipes têm a chance de escrever uma nova história do duelo

A exato um ano da fi nal do Campeonato Ama-zonense 2014 entre Princesa do Solimões

e Nacional, as duas equipes voltam a se encontrar, na tarde deste domingo, às 16h, no está-dio da Colina. Desta vez, o duelo vale pouca coisa para o Leão da Vila Municipal, já que os co-mandados do técnico Aderbal Lana já garantiram vaga na segunda fase e jogam apenas para cumprir tabela. Já para o Tubarão do Norte, o confronto tem um peso maior. Em caso de vitória, o alvirrubro termina a primeira fase do Estadual na vice-liderança, o que lhe daria o direito de atuar por dois re-sultados iguais diante do Fast, nas semifi nais que começam no próximo sábado.

No dia 24 de maio de 2014, Princesa e Nacional decidiram o Barezão. Após vencer o confron-to de ida por 2 a 0, os manaca-puruenses poderiam perder até por dois gols de diferença para conquistar o bicampeonato es-tadual. Contudo, o Leão da Vila Municipal venceu por 5 a 1 e fi cou com o seu 42º título ama-zonense. Mas, a última partida entre as duas equipes naquele ano, não é lembrada pelos gols

ou pela festa da torcida leonina do Sesi.

Alvirrubros e azulinos pro-tagonizaram uma verdadei-ra batalha campal, quando o Nacional já vencia por 4 a 1. Hoje parceiros de equipes, o atacante Leonardo e o meia Fi-ninho iniciaram uma pancada-ria generalizada que acabou com quatro expulsos – Fininho e Nando pelo lado do Princesa, e Rodrigão e Leonardo, ambos do Leão da Vila Municipal. Pior para o “Índio Negro”, que caído no chão, foi agredido covardemente pelo atacante Nando e deixou o estádio em uma ambulância.

Nova confusãoSe você pensa que as confu-

sões entre Nacional e Princesa param por aí, está enganado. Em confronto válido pela 9ª rodada do Barezão 2015, em que o Leão da Vila Municipal bateu o alvirrubro por 1 a 0, com um golaço de falta anota-do por Kelvin, o jogador Nando se envolveu em novo tumulto. Desta vez, o agredido não foi nenhum colega de profi ssão.

Xingado, cuspido e alvo de garrafas e sandálias atiradas por parte da torcida azulina após ter sido expulso ao trocar empurrões com Thiago Marin, o atacante perdeu o controle

e arremessou uma squeeze na direção da arquibancada. Resultado: o objeto atingiu em cheio o olho de um torcedor leonino, que denunciou o atle-ta. Este, por sua vez, prestou depoimento e foi liberado.

Neste domingo, Princesa do Solimões e Nacional têm a chance de esquecer o pas-sado e escrever uma nova história. Classifi cado, o Leão da Vila Municipal deve poupar jogadores desgastados e pendu-rados para começar a semifi nalcompleto.

Lutando pela vice-liderança, o Tuba-rão do Norte pre-cisa vencer para garantir a segun-da posição e não depender de um tropeço do Fast diante do Rio Negro, que também jogam neste domingo, às 16h, no estádio Car-los Zamith. Em caso de triunfo do Rolo Compressor e tro-peço do alvirrubro, os comandados de João Carlos Cavalo levam a vantagem de dois resulta-dos iguais para a semifinal.

ANDRÉ TOBIASEquipe EM TEMPO

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E5MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015

Prometendo tremer a Amazônia, a 5ª edi-ção do evento de MMA “Rei da Selva” terá no

seu card ofi cial uma batalha entre duas feras do jiu-jítsu do Estado. O atleta Júnior Rodrigues, 22, representará a equipe Eulen Viana Tigers Le-gion Team, e enfrentará Pau-lo André Castro, 36, da OCS Monteiro. A luta acontecerá no dia 20 de junho, pela categoria dos mosca (até 56,7 quilos), na quadra da escola de samba da Aparecida, localizada na avenida Ramos Ferreira.

Com apenas 22 anos, o lu-tador Júnior Rodrigues tem no seu cartel duas lutas como profi ssional. Invicto, o atleta teve um começo no esporte diferente da maioria. Moran-do com sua mãe de favor na casa de um amigo, o jovem foi introduzido na arte marcial

para não ter tempo ocioso. Mostrando talento desde seu começo, Júnior hoje é faixa-marrom da modalidade. Se-gundo o mesmo, o esporte foi fundamental para mudar a história de sua vida.

“Aprendi com o jiu-jítsu o que é respeito. Vi muitos colegas de infância morrer. Tenho cer-teza que se eles tivessem no esporte, estariam vivos como eu. Consegui conhecer outros Estados graças ao jiu-jítsu. Te-nho uma luta marcada para o México. A modalidade mudou minha vida”, afi rmou Júnior, que começou a treinar MMA há 3 anos. Não sofrendo com a adaptação para a luta em pé, o atleta rapidamente chamou a atenção por seu estilo explosi-vo e variação de estratégia du-rante os combates. Com duas vitórias, Júnior acredita que a experiência das competições de pano e do próprio MMA vai ser crucial para sair vencedor no próximo dia 20.

“Como gosto de adrenalina, me apresentaram o MMA e aceitei o desafi o. Pratico a modalidade desde 2012. Te-nho duas lutas profi ssionais. Venci ambas. Tenho certeza que a experiência conquista-da vai ser fundamental para a vitória no ‘Rei da Selva’”, afi rmou o lutador.

Sobre seu adversário, Júnior Rodrigues admitiu que procu-rou informações para armar uma estratégia favorável. Apesar de saber que Paulo André é forte na arte suave, Júnior afi rma não temer uma luta no solo, porque, segundo o mesmo, seu jiu-jítsu é mais efi caz que do adversário.

“Sei que meu rival é duro e tem um chão forte, porém, treino na melhor academia de Manaus e sei que meu jiu-jitsu é melhor que o dele. Vou partir para cima. Vamos fazer um lutão. Vai ser um show para o publico”, concluiu.

Mestre do lutador, Eulen

Viana garante confi ar na vi-tória de seu pupilo. Segundo o líder da equipe Tigers Legion Team, o diferencial de Júnior é a vontade que o atleta tem de conquistar seu espaço no

MMA nacional.“O Júnior é um atleta bas-

tante dedicado. Ele treina com muita vontade e tem a preten-são de fazer sucesso no MMA profi ssional. O dia a dia dos treinamentos está sendo bom, tanto em pé quanto no chão.

Não podemos esquecer do jiu-jítsu, arte que é a principal arma dele. Acredito que será uma boa luta. Ele vai entrar com muita vontade de ga-nhar”, fi nalizou o treinador.

Experiência a seu favorAos 36 anos, o atleta Pau-

lo André Castro entrará no octógono do “Rei da Selva” querendo melhorar o seu cartel ofi cial. No total, o lu-tador, que é mais velho 14 anos que seu adversário, tem duas vitórias e uma derrota no MMA profi ssional. Ape-sar disso, Paulo garante que está no seu melhor momento da carreira e entrará com a certeza que seu braço será levantado após o combate.

“A minha expectativa para a luta é a melhor possível. Estou treinando muito para esse combate e vou chegar preparado no dia da luta. Meu adversário que se cuide, por-que vou partir para cima desde

o início. Não conheço muito sobre seu estilo, mas vamos nos entender no octógono. Não sou muito de estudar meus adversários, quero ser campeão dessa categoria”, afi rmou Paulo.

Questionado sobre a di-ferença grande de idade, o lutador afirmou que sua maior experiência é um fator positivo para a luta. Segundo Paulo, todo o seu aprendiza-do vai ser fundamental para conquistar mais uma vitória na sua carreira.

“A experiência é um fator positivo. Vou para a guerra. Vou para vencer. Não darei brecha para meu adversário. Se ele quiser lutar em cima, vou lutar em cima. Se quiser levar para baixo, vamos lutar no chão. Através do tempo, me adaptei a luta em pé e quero provar que tenho qualidade. Vou gravar meu nome na história do evento”, concluiu o lutador.

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THIAGO FERNANDOEquipe EM TEMPO

CONSOLIDADOO evento “Rei da Selva Combat” terá sua quin-ta edição no dia 20 de junho, na quadra da escola de samba Apa-recida, e já é conside-rado por especialistas o melhor evento de MMA do Amazonas

Juventude contra experiência no octógonoexperiência no octógonoexperiência no octógono

Encontro de gerações movimentam a quinta edição do “Rei da Selva” na luta entre Júnior Rodrigues contra André Castro

Lutador de jiu-jitsu, Júnior Rodrigues quer fazer sucesso também no MMA

Mesmo com 36 anos, André Cas-

tro é novato no mundo das lutas

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Na temporada de 2014, brasileiro sofreu acidente no Grande Prêmio mais tradicional da F-1 e, neste ano, acredita em pódio

Monte Carlo (Mô-naco) - A lem-brança do fi nal de semana do GP

de Mônaco de 2014 ainda está fresca na memória de Felipe Massa. Um acidente no qual foi “arrastado” pelo sueco Marcus Ericsson du-rante o treino de classifi cação para a corrida do ano passa-do acabou tirando do piloto da Williams qualquer chance de tentar uma boa posição na etapa mais tradicional do calendário da F-1.

Largando da 16ª posição do grid, o piloto brasileiro

ainda conseguiu fazer uma boa corrida de recuperação e completou a etapa na séti-ma colocação. Justamente por isso Massa quer um bom resul-tado na corrida deste domingo (24), cuja largada está previs-ta para as 8h (de Manaus), para apagar da memória as lembranças de 2014.

“Sabemos que esta não é a pista ideal para nosso carro, mas acho que podemos fazer um bom fi nal de semana. Além da performance na pista, esta é uma corrida em que muita coisa acontece e esperamos render bem, especialmente

porque o ano passado foi um desastre para nós”, disse Mas-sa durante a semana.

Em 12 participações no GP de Mônaco, Massa ficou entre os três primeiros colo-cados em duas ocasiões: em 2007 e 2008, ano em que teve sua melhor performan-ce em Montecarlo e largou na pole position.

MercedesComo de costume nesta

temporada, a Mercedes con-tinua voando baixo. Mais uma vez o britânico Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg fo-

ram os mais velozes durante os treinos livres. A Ferrari de Sebastian Vettel e Kimi Rai-kkonen também tem conse-guido boas voltas e sonha que poderá vencer o GP no Principado que não acontece há 14 anos.

Segunda maior vencedora do GP de Mônaco -soma oito triunfos contra 15 da McLa-ren-, a Ferrari não triunfa nas ruas do Principado desde 2001, com Michael Schuma-cher. De todos os circuitos que fazem parte do calendário da F-1 neste ano, em nenhum deles o jejum de vitória dos

italianos dura tanto tempo.E, apesar da melhora enor-

me no rendimento da tem-porada passada para esta, nem Sebastian Vettel nem Kimi Raikkonen esperam po-der lutar de igual para igual com a Mercedes neste fim de semana.

“Apesar de termos fi cado satisfeitos com o resultado da última corrida [a terceira colocação em Barcelona, há duas semanas], a diferença para a Mercedes foi muito grande”, disse Sebastian Vet-tel em Montecarlo.

Para Raikkonen, que foi ao

pódio no GP do Bahrein deste ano, é preciso esperar a clas-sifi cação para saber ao certo se a Ferrari terá condições de colocar fi m a este jejum nas ruas de Montecarlo.

“Ainda é cedo para fazermos previsões, mas imagino que a gente esteja tão bem quanto nas outras corridas deste ano. Obviamente que agora temos que esperar para ver como o tempo vai estar, mas temos de ter certeza que os pneus este-jam na temperatura ideal para fazermos o melhor na classi-fi cação e depois na corrida”, afi rmou o piloto fi nlandês.

Massa quer GP de Mônaco mais tranquilo neste ano

Brasileiro da Williams quer ter uma melhor sorte no GP de Mônaco desta tempora-da, no domingo

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E7 MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015

Flamengo visita Avaí por recuperação no Brasileiro

Enderson Moreira volta do Tricolor e já enfrenta o líder do Campeonato Brasileiro em sua reestreia. Técnico quer time mais ofensivo e sacou um dos volantes

De técnico novo, Flu recebe Corinthians no Maracanã

Rio de Janeiro (RJ) – O Fluminense anunciou Enderson Moreira no meio de semana e o

novo comandante tricolor ini-cia sua caminhada na equipe enfrentando de cara o líder do Campeonato Brasileiro. O time das laranjeiras recebe o Corin-thians, neste domingo (24), no Maracanã, às 15h (de Manaus), pela terceira rodada do Brasi-leirão. Para o duelo, Moreira fez apenas uma mudança em relação ao time que perdeu do

Atlético-MG. O volante Pierre dá lugar ao meia Wagner.

A troca dará mais poder ofen-sivo ao Fluminense que com o ex-técnico Ricardo Drubscky, que jogava com três volan-tes. Sem Pierre, a marcação no meio-campo fi cará mais a cargo de Edson e Jean. Já o lateral-esquerdo Giovanni, preservado das atividades da véspera por conta de dores musculares na coxa direita, re-apareceu e está confi rmado entre os titulares. A nota triste

do dia foi a confi rmação de que o atacante Roberto fi cará, pelo menos, dois meses afastado dos gramados.

O Fluminense que vai a campo neste domingo terá a seguinte escalação: Diego Cavalieri, Wellington Silva, Gum, Antônio Carlos e Gio-vanni; Edson, Jean, Wagner, Gerson e Vinicius; Fred

Mesmo líder, o Corinthians vive momento conturbado fora de campo. O atacante Pao-lo Guerrero não deve fi car e

Emerson Sheik já foi avisado que não será mais atleta do Timão. Diante deste cenário, o técnico Tite não confi rma a equipe que entrará em campo, mas duas mudanças estão cer-tas. Vagner Love fi cará 15 dias recuperando a forma física e o zagueiro Felipe dará lugar ao experiente Edu Dracena. Assim, o Corinthians vai de; Cássio, Fagner, Edu Dracena, Gil e Fábio Santos; Ralf, Elias, Renato Augusto, Jádson; Guer-rero e Mendoza.

SAI, CRISE

Rio de Janeiro (RJ) – Após duas rodadas, ape-nas um ponto somado e sem mostrar bom futebol em campo, o Flamengo visita o Avaí neste do-mingo (24), às 15h (de Manaus), na Ressacada, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, já sob pressão por um bom resultado. Se fora de campo a diretoria corre para anunciar reforços, dentro dele o técnico Van-derlei Luxemburgo tenta ajustar os erros e, com o que tem disponível, fazer frente ao time catarinen-se fora de casa.

Com péssimo desempe-nho diante do Sport, o meia Almir deve perder a vaga na equipe titular. Luxa deverá investir em um homem de frente para formar dupla com Alecsan-

dro e substituir Marcelo Cirino, que está machu-cado. O problema é que contará com Eduardo da Silva, com dores na coxa esquerda. Outro vetado é o meia argentino Lucas Mugni, que vem se recu-perando de caxumba.

Outras mudanças po-dem acontecer para me-lhorar o desempenho do time, como a entrada do volante Márcio Araú-jo na vaga de Jonas ou até mesmo a estreia do lateral-esquerdo colom-biano Pablo Armero no posto de Anderson Pico. O que difi cilmente Van-derlei Luxemburgo vai abrir mão é de escalar Gabriel e Everton, já que ambos são atletas ve-lozes e o jogo de do-mingo pode ser decididonos contra-ataques.

Luxemburgo faz mistério e não confi rmou quem joga

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E8 MANAUS, DOMINGO, 24 DE MAIO DE 2015

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