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ESTADO DE PERNAMBUCO
POLÍCIA MILITAR
QUARTEL DO COMANDO GERAL
QUINTA-FEIRA - RECIFE, 19 DE OUTUBRO DE 2017 - BG Nº A 1.0.00.0 198
____________________________________________________________________________________
QUARTEL DO COMANDO GERAL DA PMPE
Praça do Derby s/nº , Derby, Recife-PE CEP 52.010-140 Fones (081) 3181-1320, Fax 3181-1002,
E-mail [email protected] ou [email protected]
“Nossa presença, sua Segurança!”
BOLETIM GERAL
POLICIAIS DA CIATur REALIZAM FESTA EM COMEMORAÇÃO
AO DIA DAS CRIANÇAS
A Festa organizada pela CIATur já é tradição em Olinda
No dia 18 OUT 2017 (quarta-feira), policiais militares da Companhia Independente de
Policiamento de Apoio ao Turista -CIATur realizaram mais uma festa em comemoração ao dia das
crianças na Praça do Carmo.
A comemoração especial aconteceu para as crianças da ONG Sandra Moraes, localizada
na comunidade do V-8, no Varadouro, em Olinda. Na programação, pela manhã houve brincadeiras e
entretenimento para 50 crianças, e no início da tarde, foi preparada uma sessão de cinema no Solar da
Marquesa para outras 50 crianças. Na ocasião, os policiais também distribuam brinquedos, guloseimas
(pipocas, pirulito, balas e chocolates), sucos e refrigerantes.
Fonte: Site da SDS
02 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Para conhecimento desta PM e devida execução, público o seguinte:
1ª P A R T E
I – Serviços Diários
Para o dia 18 (QUINTA-FEIRA)
COORDENADOR DE OPERAÇÕES – Maj PM Edson CIPOMA
Fone: 98814-3749
SUPERVISOR ADMINISTRATIVO AO QCG – Subten PM Alexandre DIM
Fone: 98317-2670
GUARDA – A CARGO DO BPGd
2ª P A R T E
II – Instrução
1.0.0. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS
1.1.0. Cumprimento de Decisão Judicial
Os policiais militares, abaixo relacionados, obtiveram na justiça, o direito de serem
apresentados para o próximo CFS (Curso de Formação de Sargentos) da PMPE. Os Comandantes de
suas unidades, deverão apresentá-los no CEMET-I, em cumprimento às Decisões Judiciais: Processo nº
0000002-27.2016.8.17.3310 e Nº 0000383-86.2017.8.17.2150.
Mat. Nome OME Processo
980752-7 Marcelo Francisco Mendes 9º BPM 0000383-86.2017.8.17.2150
107055-0 Cristiano Alves Sampaio 7º BPM 0000002-27.2016.8.17.3310
Os seus respectivos comandantes, deverão informar por meio de ofício à DEIP/SRSEL, se o
policial militar sob seu comando atende as condições essenciais constantes no item 3.0.0 da Portaria do
Comando Geral nº 352/DEIP, publicada no Aditamento ao Boletim Geral nº 116, de 21 JUN 17. (Nota
nº 190/2017/DEIP/SRSEL).
2.0.0. TRANSCRIÇÃO DE PORTARIAS
2.1.0. Da Secretaria de Defesa Social
Nº 5314, de 16/10//2017
O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhes são conferidas, tendo em vista
o disposto no Decreto nº 28.486, de 17 de outubro de 2005, e pelo Decreto nº 43.993, de 29 de
Dezembro de 2016, alterado pelo Decreto nº 44.089, de 06 de fevereiro de 2017,
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 03
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
R E S O L V E:
Certificar, por terem concluído com aproveitamento, o Curso de Coordenação Pedagógica e
Oficinas Práticas Pedagógicas no âmbito da ACIDES, Turma 09, realizado no período de 25 a 29 de
setembro de 2017, com carga horária total de 40 horas-aula, realizado no Campus de Ensino Recife
(CERE) sob a supervisão do Campus de Ensino Metropolitano I (CEMET - I), da Academia Integrada
de Defesa Social – ACIDES/SDS, os servidores abaixo relacionados:
(Transcrita do BG SDS nº 195, de 17 OUT 2017)
3.0.0. PORTARIAS DO COMANDO GERAL
Nº 569, de 19 OUT 2017
EMENTA: Aprova o Edital para o preenchimento das vagas de novos alunos do
Colégio da Polícia Militar, para o ano letivo 2018, e dá outras
providências.
O Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, no uso de suas atribuições, tendo em
vista o disposto na Resolução nº 007, do Conselho Nacional da Educação, de 28 de novembro de 2006,
bem como a Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no
Suplemento Normativo nº 027 de 16 de setembro de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo),
R E S O L V E:
Art. 1º Fica aprovado o Edital para o preenchimento de vagas discentes do Colégio da
Polícia Militar em Recife (CPM/RECIFE), para o ano letivo de 2018, constante dos anexos da presente
Portaria.
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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário. André Pessoa Cavalcanti - Cel PM Comandante Geral em Exercício.
ANEXO “A”
EDITAL PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISCENTES DO COLÉGIO DA POLÍCIA
MILITAR DE PERNAMBUCO PARA O ANO LETIVO DE 2018
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Da Finalidade
Art. 1º Este Edital tem por finalidade estabelecer as condições de execução do Processo
Seletivo (PS) para preenchimento de vagas discentes, para o ano letivo de 2018, na Educação Infantil
(Infantil II), 6º ano do Ensino Fundamental (6º ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM) do
Colégio da Polícia Militar de Pernambuco, sediado em Recife (CPM/Recife).
Art. 2º O Processo Seletivo (PS) abrange Sorteio para preenchimento de vagas da Educação
Infantil (INFANTIL II) e Exame Intelectual (EI) para as vagas do 6º ano do Ensino Fundamental (6º
ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM).
Art. 3º As vagas ofertadas pelo CPM destinam-se aos candidatos nas seguintes situações:
I - Sorteio - exclusivamente para dependentes legais de policiais militares, bombeiros
militares e funcionários civis das Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE e CBMPE);
II - Exame Intelectual (EI) - dependentes legais de policiais militares e bombeiros militares e
funcionários civis destas instituições (PMPE e CBMPE), na proporção de 85% das vagas oferecidas.
III - Exame Intelectual (EI) - dependentes de civis e militares sem vínculo com as
instituições (PMPE e CBMPE), na proporção de 15% das vagas oferecidas;
IV - para os dependentes cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as
Corporações Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) poderão, eventualmente, ocupar mais
de 15% das vagas disponíveis para o 6º Ano do Ensino Fundamental e para a 1ª série do Ensino Médio,
se não houver o completo preenchimento dos 85% das vagas destinadas aos candidatos enquadrados nas
especificações do inciso II, neste caso, este percentual será complementado por candidatos aprovados e
classificados, enquadrados nas especificações do inciso III.
Seção II
Da Publicidade
Art. 4º A forma de publicidade, o número de vagas, faixas etárias, critérios de inscrição, data
do sorteio, datas dos Exames Intelectuais, resultado final das provas, matrícula, remanejamento e início
das aulas para o ano letivo de 2018 são disciplinados no presente Edital.
Art. 5º As formas de publicidade para o presente Processo Seletivo e demais medidas que
forem entendidas como necessárias são as seguintes:
publicação em Boletim Geral/PMPE, através do endereço www.pm.pe.gov.br, e no site,
www.colegiopmpe.com.br.
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 05
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO
Seção I
Dos Requisitos para Inscrição
Art.6º Poderão se inscrever no Processo Seletivo os candidatos que atenderem aos seguintes
requisitos (Lei Estadual nº 15610, de 06 de outubro de 2015, Regimento Escolar Substitutivo publicado
no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010, Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010,
publicado no Diário Oficial de 13 AGO 2010 e Instrução Normativa SEE n° 03/2016, publicada no
Diário Oficial de 03 DEZ 2016):
I - ter concluído, ou estar cursando em 2017:
a) o 5º ano do Ensino Fundamental (5º ano/EF), para os candidatos ao ingresso no 6º ano do
Ensino Fundamental (6º ano/EF);
b) o 9º ano do Ensino Fundamental (9º ano/EF), para os candidatos ao ingresso na 1ª série do
Ensino Médio (1ª série/EM).
II - estar enquadrado nos seguintes limites de idade:
a) para o 6º ano/EF, ter no máximo 11 (onze) anos completos até 30 de junho de 2018;
b) para a 1ª série/EM, ter no máximo 15 (quinze) anos completos até 30 de junho de 2018.
IV - para o SORTEIO, o candidato deverá ter nascido entre 01 de julho de 2013 a 30 junho
de 2014.
Seção II
Da Distribuição das Vagas
Art. 7º A quantidade de vagas para matrícula no CPM/Recife, no ano de 2018, destinadas aos
candidatos sorteados e aos aprovados e classificados no processo seletivo 2017 são as constantes do
quadro abaixo:
ANO/SÉRIE
VAGAS
TURNO TOTAL
MILITARES E
FUNC. CIVIS DA
PMPE E CBMPE
MILITARES DE
OUTRAS FORÇAS
E CIVIS
EDUCAÇÃO INFATIL II 10 ------------- MANHÃ 10
6° ANO do ENSINO
FUNDAMENTAL
25 05 MANHÃ 30
1ª SÉRIE do ENSINO MÉDIO 04 01 TARDE 05
Seção III
Do Processo de Inscrição
Art. 8º Ao se inscrever, o candidato e os seus responsáveis declaram, de forma irrestrita,
conhecer as condições contidas nesta Portaria, não podendo posteriormente alegar desconhecimento do
presente Edital.
06 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Art. 9º O responsável pelo candidato assumirá a veracidade das informações prestadas no
processo seletivo, como também deverá acompanhar a publicação de todos os atos referentes ao
presente processo e o fiel cumprimento daqueles atos que lhes couberem.
Parágrafo Único. O candidato que tiver sido inscrito com base em alguma informação errada
e que contrarie um ou mais dos requisitos exigidos para matrícula, por omissão ou adulteração de dados
pessoais constante dos documentos apresentados, será considerado inabilitado à matrícula, e eliminado
do Processo Seletivo, tão logo seja descoberta e comprovada a irregularidade, estando o responsável
pelas informações sujeito às sanções legais.
Art. 10. As inscrições ocorrerão no período, horário e locais abaixo:
I - período: nos dias úteis, de 23 de outubro a 24 de novembro de 2017;
II - horário: 08h às 12h e das 13h às 16h (horário local no município de Recife, Estado de
Pernambuco);
III - local: Secretaria Escolar do CPM/RECIFE, sito à Rua Henrique Dias, nº 609, bairro do
Derby, Recife-PE. Pontos de referência: próximo ao restaurante SPETTU’S, em frente ao IRH/PE, ao
lado da Fundação Joaquim Nabuco, telefone: (81) 3181-1940.
Art. 11. A inscrição de qualquer candidato só poderá ser realizada pelo responsável legal ou,
na impossibilidade, seu representante, mediante apresentação de procuração particular com firma
reconhecida em cartório, conforme o seguinte:
I - para os candidatos dependentes legais dos militares estaduais e funcionários civis das
Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados
obrigatoriamente os seguintes documentos:
a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;
b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente
via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/Recife
(www.colegiopmpe.com.br), a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;
c) cópia da certidão de nascimento para os candidatos ao sorteio (Infantil II) acompanhada
da original;
d) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de
trabalho) para os candidatos às vagas do 6º ano/EF e da 1ª série/EM, acompanhada do documento
original;
e) comprovante de depósito em conta corrente do CPM/Recife ou recibo de pagamento da
taxa de inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM, em caso de pagamento em espécie, discriminada nos
Art. 14 e 15 deste Edital;
f) documento que comprove a guarda judicial definitiva ou provisória, nos casos de
dependentes sob tutela;
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 07
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g) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato
esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada
pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no processo
seletivo;
h) cópia da identidade funcional da PMPE ou CBMPE do responsável legal, acompanhada
do documento original;
II - para os candidatos cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as Corporações
Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados obrigatoriamente os
seguintes documentos:
a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;
b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente
via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/DGP (www.colegiopmpe.com.br),
a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;
c) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de
trabalho) acompanhada do documento original;
d) comprovante de depósito em conta corrente do CPM/ Recife ou recibo de pagamento da
taxa de inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM, em caso de pagamento em espécie, discriminada nos
Art. 14 e 15 deste Edital;
e) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato
esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada
pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no processo
seletivo.
§1°Nos casos de dependentes de militares ou funcionários civis da PMPE ou CBMPE, sob
tutela, que apresentaram para a inscrição documentação de comprovação de guarda provisória com
declaração judicial, sendo o candidato sorteado (Educação Infantil) ou aprovado e classificado no EI (6º
ano EF e 1ª serie EM), no ato da matrícula para o ano letivo de 2018, será de caráter obrigatório à
apresentação de documentação judicial para este fim ou a guarda definitiva, sob pena de não realização
da matrícula. §2° Nos casos de impossibilidade da apresentação da original da identidade funcional da
PMPE ou CBMPE do responsável, será aceito declaração expedida pela Diretoria de Gestão de Pessoas,
assinada pelo chefe da seção, devidamente datada e carimbada.
Seção IV
Da Confirmação de Inscrição
Art. 12. A inscrição do candidato para o sorteio ou para o EI, será confirmada após a entrega
dos documentos necessários discriminados no artigo 11 deste Edital, e a emissão do cartão de inscrição
pela Secretaria Escolar.
Art. 13. O cartão de inscrição emitido pela Secretaria Escolar deverá ser mantido em poder
do candidato e apresentado nos locais de realização do sorteio e do EI, sob pena de eliminação do
candidato no PS.
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Seção V
Da Taxa de Inscrição
Art. 14. A taxa de inscrição será fixada no valor de R$ 80,00 (oitenta reais), de acordo com o
Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de
13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010
(Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário Oficial de
13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001.
Art. 15. O responsável legal do candidato, utilizando-se do CPF, poderá:
I - efetuar o depósito identificado, em qualquer Agência da Caixa Econômica Federal-CEF,
no nome da Polícia Militar de Pernambuco, agência nº 2348, operação nº 006 e conta corrente nº
00000011-3, sendo proibido o depósito através de envelope em caixa eletrônico;
II - pagar a taxa de inscrição, em espécie, diretamente na Tesouraria do Colégio da Polícia
Militar, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do presente Edital.
Art. 16. O valor do pagamento da taxa de inscrição não será devolvido, salvo em caso de
cancelamento do processo seletivo, nem poderá ser transferido para cobrir a inscrição de outro
candidato.
Seção VI
Dos Fatores Impeditivos para Inscrição
Art. 17. São fatores impeditivos de se inscrever para concorrer às vagas especificadas no
presente Edital:
I - encontrar-se o candidato fora da faixa etária para o ano escolar pretendido;
II - encontrar-se o candidato cursando ano/série escolar superior ao que é pretendido no
presente processo seletivo;
III - não apresentar, até às 16h do dia 24 de novembro de 2017 (horário local no município
de Recife, Estado de Pernambuco), os documentos constantes no artigo 11 do presente edital.
Seção VII
Atendimento aos Candidatos com Necessidades Especiais
Art. 18. O responsável pelo candidato que necessitar de atendimento especial para a
realização da prova deverá indicar na ficha de inscrição, conforme Anexo “B”, disponibilizada no
endereço eletrônico (www.colegiopmpe.com.br), os recursos especiais necessários a tal atendimento.
Art. 19. O responsável pelo candidato que não especificar quais recursos serão necessários
ao atendimento, constante no Art.18, não terá direito a pleiteá-lo no dia do EI.
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CAPÍTULO III
DO SORTEIO E DO EXAME INTELECTUAL
Seção I
Da Constituição do Sorteio
Art. 20. O sorteio será realizado para o preenchimento das vagas ofertadas para a Educação
Infantil (INFANTIL II) do CPM/RECIFE e dele participarão, exclusivamente, os dependentes dos
militares estaduais e funcionários civis da PMPE e CBMPE.
Art. 21. O Sorteio realizar-se-á na seguinte data, local e horário:
I - data: 05 de dezembro de 2017 (terça-feira);
II – local: quadra coberta do CPM/Recife;
III - o horário, abertura e fechamento dos portões, início e término do sorteio são os
constantes no quadro a seguir:
ATIVIDADE HORÁRIO (Oficial do Estado de Pernambuco)
Abertura 08h00min
Fechamento 09h00min
Início do Sorteio Após o fechamento dos portões, cumpridas as formalidades, será procedido o
sorteio.
Parágrafo Único. Deverá obrigatoriamente ser utilizado para ingresso ao CPM o portão de
entrada principal destinado aos alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Art. 22. Os responsáveis pelos candidatos inscritos no sorteio deverão comparecer munidos
com o cartão de inscrição, emitido pela Secretaria Escolar, de acordo com o artigo 13.
Art. 23. No local do sorteio, apenas será permitida a entrada de 01 (um) responsável por
candidato.
Art. 24. A Comissão Central do Processo Seletivo filmará o 01 (um) minuto anterior e
posterior ao horário de fechamento dos portões principais da Quadra Coberta do CPM.
Art. 25. A Comissão Central do Processo Seletivo fixará relógio (que estará de acordo com
horário oficial do Estado de Pernambuco) no local de acesso ao sorteio, convocando 03 (três) pais ou
responsáveis a fim de testemunharem o horário de fechamento do acesso ao local e providenciará a
lavratura de termo, neste deverá constar a data, o nome completo, o número de documento oficial e
assinatura das testemunhas e da comissão.
Art. 26. O não comparecimento do pai ou responsável no local do sorteio, após o fechamento
do portão, implicará na eliminação automática do candidato.
10 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
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Art. 27. O sorteio será realizado mediante a colocação de todos os cartões de inscrição em
uma caixa giratória, devidamente inspecionada pelos pais ou responsáveis presentes e interessados, dos
quais serão solicitados 03 (três) voluntários para servirem de fiscais do processo, estes devidamente
identificados, que constarão na ata do sorteio, assinando-a.
Art. 28. Os cartões de inscrição sorteados serão retirados da caixa giratória, um a um, até o
número previsto de vagas (titulares), enumerados em ordem crescente do primeiro ao último e, em
seguida, para a composição da suplência, serão retirados mais três cartões, correspondente a 30% (trinta
por cento) dentre aqueles restantes, isto da mesma forma (um a um), os quais terão também, na ordem
de retirada, a numeração em ordem crescente, do primeiro ao último, porém constando na lista dos
sorteados suplentes.
Art. 29. A retirada dos cartões de inscrição da caixa giratória será realizada por voluntários
entre os pais e/ou responsáveis presentes, de forma manual, no que os três fiscais (pais ou responsáveis
voluntários) verificarão a lisura da retirada, entregarão o cartão de inscrição a um membro da Comissão
Central do Processo Seletivo para a chamada do nome do candidato sorteado, pelo sistema de som, com
a vinda do pai ou responsável a fim deste se encaminhar à mesa de inscrição para conferência e registro
dos seus dados e assinatura na relação de sorteados titulares ou dos sorteados suplentes.
Seção II
Da Constituição do Exame Intelectual e da aplicação da prova
Art. 30. O EXAME INTELECTUAL (EI) constará de provas escritas de MATEMÁTICA e
LÍNGUA PORTUGUESA, compostas de questões objetivas (itens de múltipla escolha), a serem
realizadas na seguinte data, local e horários:
I - para os candidatos às vagas do 6° ano do EF e 1ª série do EM:
a) data: 17 de dezembro de 2017 (domingo);
b) local: INSTALAÇÕES DO CPM/RECIFE sito à Rua Henrique Dias, nº 609, bairro do
Derby, Recife-PE. Pontos de referência: próximo ao restaurante SPETTU’S, em frente ao IRH/PE, ao
lado da Fundação Joaquim Nabuco.
II - os horários de abertura e fechamento dos portões, início e término do exame intelectual
são os constantes no quadro a seguir:
CPM/RECIFE
Exame intelectual para o 6º ano/Ensino Fundamental e para a 1ª série/Ensino Médio
ATIVIDADE HORÁRIO
Abertura dos Portões 07h00min
Fechamento dos Portões 08h00min
Início do Exame Intelectual 08h30min*
Término do Exame Intelectual 11h30min**
* Horário previsto. Qualquer impedimento será analisado pela Comissão Central do Processo Seletivo;
** Condicionado, obrigatoriamente, ao tempo de duração do Exame Intelectual, conforme o horário de
início.
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 11
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Art. 31. O candidato deverá marcar as respostas das questões objetivas das provas nos
cartões-resposta (Anexo “G”) que serão os únicos documentos válidos para a correção. Para preencher
os cartões, o candidato deverá utilizar somente caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Parágrafo Único. O preenchimento dos cartões-resposta será de inteira responsabilidade do
candidato.
Art. 32. Serão consideradas marcações incorretas as que forem feitas com qualquer outra
caneta que não seja esferográfica de tinta azul ou preta, ou que estiverem em desacordo com estas
instruções e com os modelos dos cartões de resposta, tais como: dupla marcação, marcação rasurada,
marcação emendada, campo marcação não preenchida integralmente, marcas externas às quadrículas,
indícios de marcações apagadas e uso de lápis e corretivos. Caso ocorram tais indícios, será atribuída a
pontuação 0,0 (zero vírgula zero) à respectiva questão ou item da prova.
Parágrafo Único. O rascunho não será objeto de qualquer correção ou avaliação.
Art. 33. O EI terá duração de 03 (três) horas.
Art. 34. O EI tem caráter classificatório e eliminatório.
Art. 35. Para o EI ficam esclarecidos que:
I - a nota de cada prova terá variação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), de acordo com o número de
acertos do candidato;
II - a Média do Exame Intelectual (MEI) para o candidato será a Média Aritmética
resultante da Nota da Prova de Português (NPP) somada com a Nota da Prova de Matemática (NPM),
dividida por 2 (dois), ou seja, MEI = (NPP + NPM) ÷ 2;
III - o conteúdo programático das provas de Português e de Matemática para os candidatos
do 6º ano/EF e 1ª série/EM será o constante do Anexo “C” deste Regulamento;
IV - serão considerados aprovados e classificados os candidatos que obtiverem as maiores
MEI, após os critérios de desempate, obedecendo ao número de vagas oferecido;
V - as provas de Português e de Matemática do exame intelectual serão corrigidas por equipe
a ser designada pela Comissão Central do Processo Seletivo;
VI - o gabarito preliminar será publicado até as 16h00min da data do EI;
VII - para a realização do EI, o candidato deverá apresentar o cartão de inscrição original,
cabendo à Comissão Central do Processo Seletivo, de posse das fichas de inscrição, verificar e
confirmar a identidade dos candidatos;
VIII - o candidato é responsável pela conferência de seus dados pessoais (nome e número de
inscrição), ao preencher as provas;
IX - durante a realização do exame intelectual, os casos considerados como atos infracionais
serão encaminhados à Comissão Central do Processo Seletivo para as medidas cabíveis;
12 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________________
X - ao término das provas, o candidato deverá entregá-las ao fiscal de sala, salvo na hipótese
prevista no artigo 42 deste edital, juntamente com o gabarito preenchido;
XI - o Colégio da Polícia Militar não se responsabilizará por objetos ou valores portados,
esquecidos ou extraviados nas dependências dos locais de aplicação das provas.
§1° Não será permitido, em nenhuma hipótese, o ingresso ou a permanência de pessoas
estranhas ao certame no estabelecimento de aplicação das provas;
§2° A comissão do processo seletivo NÃO disponibilizará sacos plásticos com lacre para
guardar equipamentos eletrônicos ou materiais de qualquer tipo.
Art. 36. Não haverá segunda chamada para a realização de qualquer uma das provas.
Seção III
Da eliminação do candidato no Exame Intelectual
Art. 37. Serão eliminados automaticamente no processo seletivo os candidatos que:
I - estiverem ausentes, por qualquer motivo, tais como doença e atraso, entre outros;
II - acessar o prédio de realização da prova portando TELEFONE CELULAR (ainda que
desligado);
III - acessar o prédio de realização da prova portando qualquer tipo de aparelho eletrônico ou
de comunicação (agenda eletrônica, notebook, receptor, gravador, calculadora e/ou similares) ligados ou
não;
IV - durante a realização das provas, comunicar-se com outro candidato;
V - utilizar qualquer meio que facilite a resolução da prova ou possibilite deixá-lo em
vantagem em relação aos demais candidatos, tais como livros, dicionários, manuais, impressos, réguas
de cálculo, relógios munidos de calculadora ou qualquer outro material de consulta;
VI – durante a realização das provas fizer uso de proteção na cabeça (ex.: chapéu, boné,
touca);
VII – que não apresentar documento de identificação oficial original no momento de
realização das provas, na forma definida neste edital;
VIII - o candidato que obtiver nota zero (0,0) em qualquer das provas do EI, Português ou
Matemática.
Seção IV
Do caderno de provas
Art. 38. O caderno de provas contém todas as informações pertinentes ao EI, devendo o
candidato ler atentamente todas as instruções.
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Parágrafo Único. Os fiscais de sala não estarão autorizados a fazer retificação de qualquer
natureza nas instruções ou no enunciado das questões das provas.
Art. 39. O candidato apenas poderá abrir o caderno de questões com a autorização do fiscal
de sala.
Art. 40. Após conferência do caderno de provas pelo candidato, caso o mesmo esteja
incompleto ou tenha defeito, o candidato deverá solicitar ao fiscal de sala a substituição, não cabendo
reclamações posteriores neste sentido.
Art. 41. Não será permitido ao candidato transitar pelo prédio de realização da prova objetiva
portando o caderno de provas.
Art. 42. Será permitido ao candidato levar o caderno de provas exclusivamente a partir de
01h30min após o início do horário do EI.
Seção V
Da Identificação do Candidato e do Local de Prova
Art. 43. Serão considerados documentos de identificação aceitos, desde que na data de
validade e com foto atualizada, exclusivamente o registro geral (RG), passaporte e carteira de trabalho.
Art. 44. Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar, no dia da realização das
provas, documento de identificação original, descrito no artigo anterior, por motivo de perda, furto ou
roubo, deverá apresentar boletim de ocorrência.
Parágrafo único. O candidato previsto neste artigo será submetido à identificação especial,
compreendendo coleta de dados, de assinatura e de impressão digital em formulário próprio. A
identificação especial será exigida, também, do candidato cujo documento de identificação gere dúvidas
quanto à fisionomia, à assinatura, à condição de conservação do documento e/ou à própria identificação.
Art. 45. Não serão aceitos como documento de identificação (ainda que autenticados):
Certidão de Nascimento, Carteira de Estudante, documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou
danificados, cópias e protocolos, assim como documentos dos responsáveis pelos candidatos.
Art. 46. Após o fechamento dos portões, não será permitido o recebimento de documento de
identificação ou material de qualquer tipo por parte do candidato através de terceiros que estejam fora
do prédio. O descumprimento desta instrução implicará na eliminação do candidato, caracterizando-se
tentativa de fraude.
Art. 47. Somente o candidato poderá ter acesso ao local de aplicação do exame intelectual.
Art. 48. O acesso do candidato aos locais de provas será permitido das 07h às 08h ( horário
local no município de Recife, Estado de Pernambuco).
Art.49. Excepcionalmente, o candidato que, por ventura, esteja em tratamento médico,
internado em hospitais ou clínicas, exclusivamente na Região Metropolitana do Recife, poderá requerer
à Comissão Central do Processo Seletivo a realização das provas nos referidos locais especiais, de
acordo com laudo médico específico (anexado o original ao requerimento que estará disponível no site,
www.colégiopmpe.com.br conforme Anexo “D”), protocolado na Secretaria Escolar, até às 12h (meio
dia, horário local), do dia 14 de dezembro de 2017;
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Art. 50. Não serão admitidos candidatos em locais diferentes daqueles expressamente
designados para a realização do exame intelectual; salvo o caso constante no Artigo 49.
CAPÍTULO IV
DOS RESULTADOS
Art. 51. O gabarito preliminar do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto
no artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data
prevista no Anexo “H”.
Art. 52. O gabarito definitivo do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto no
artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data prevista
no Anexo “H”.
Art. 53. A listagem dos aprovados no presente Processo Seletivo, considerando as notas nas
provas objetivas e todos os critérios de desempate aplicáveis, será divulgada conforme está disposto no
artigo 5º do presente Edital, na data prevista no Anexo “H”.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS
Art. 54. Será garantido aos pais ou responsáveis do candidato inscrito no processo seletivo
para ingresso no CPM/RECIFE interpor recurso mediante requerimento, de acordo com Anexo “E”
deste Edital, após a divulgação do gabarito preliminar do Exame Intelectual (EI), junto à Comissão
Central do Processo Seletivo, na Secretaria Escolar, observado os procedimentos abaixo:
I - A interposição de recurso no EI, ocorrerá nos dias 18 e 19 de dezembro de 2017, das 8h às
12h e das 13h às 16h (horário local no município de Recife, Estado de Pernambuco);
II - não serão aceitos os recursos apresentados nos seguintes casos:
a) fora do prazo estipulado;
b) sem a utilização do formulário padrão estabelecido, conforme Anexo “E”;
c) cujo teor seja pejorativo e/ou desrespeitoso;
d) sem clareza e fundamentação ao objeto do pleito;
e) sem a representação dos responsáveis legais pelos candidatos;
f) não serão aceitos recursos relativos a preenchimento incompleto, equivocado ou incorreto
do cartão de resposta.
Art. 55. Em hipótese alguma será realizada revisão de recurso.
Art. 56. Se houver alteração de resposta do gabarito preliminar, esta valerá para todos os
candidatos, independentemente de terem recorrido.
Art. 57. Na hipótese de alguma questão vir a ser anulada, o seu valor em pontos será
contabilizado em favor de todos os candidatos.
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CAPÍTULO VI
DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS E DA HOMOLOGAÇÃO
DO RESULTADO FINAL
Seção I
Do Preenchimento das Vagas
Art. 58. O preenchimento das vagas será efetivado através do resultado do Sorteio para a
Educação Infantil (INFANTIL II) e através do resultado final do Exame Intelectual para os candidatos
ao 6º ano/EF e 1ª série/EM do CPM/RECIFE, esgotados os trâmites recursais.
Art. 59. Após o exame intelectual, deverá ser observado o seguinte:
I - a relação dos candidatos aprovados e classificados;
II - na hipótese da desistência por parte de qualquer candidato inserido no número de vagas,
deverá ser convocado o suplente com a maior média no exame intelectual, obedecendo-se à ordem de
classificação decrescente, até a data do 2º remanejamento, para as vagas remanescentes;
III - ocorrendo empate na MEI, será considerado melhor classificado o candidato que obtiver
maior nota na prova de Português e, permanecendo o empate, classificar-se-á o de maior idade dentre os
candidatos empatados por ano/série respectivo e, em última hipótese, será efetuado sorteio pela
Comissão Central do Processo Seletivo.
Seção II
Da Homologação do Resultado Final
Art. 60. A homologação do certame será efetivada pelo Comandante Geral da PMPE, no dia
16 de janeiro de 2018, através de publicação no Boletim Geral da PMPE, posteriormente no site do
CPM/Recife.
CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA E REMANEJAMENTO
Seção I
Da Matrícula
Art. 61. Os responsáveis legais pelos candidatos sorteados dentro das vagas e dos aprovados
e classificados no Exame Intelectual deverão comparecer à Secretaria Escolar do CPM/RECIFE, no
período de 22 a 26 de janeiro de 2018, nos dias úteis, no horário das 08h às 12h e das 13h às 16h,
portando obrigatoriamente os seguintes documentos para a matrícula:
I - 01 (uma) foto 3x4 colorida e recente do candidato à matrícula;
II - original do Histórico Escolar (Ficha 18) ou Declaração Provisória de Transferência em
progressão plena;
III - cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do candidato à matrícula;
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IV - cópia do comprovante de residência;
V - cópia do contracheque do pai ou responsável, para os dependentes legais dos militares
estaduais e funcionários civis das Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE);
VI - apenas para os candidatos da educação infantil será ainda exigida a cópia da carteira de
vacinação atualizada, conforme previsto no artigo 145, inciso III, da Portaria Normativa do Comando
Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010.
VII - comprovante de pagamento de matrícula, que deverá ser depositado em qualquer
Agência da Caixa Econômica Federal-CEF, no nome do Colégio da Polícia Militar de Pernambuco,
Agência nº 2348, operação nº 006 e Conta-Corrente nº 00000011-3, sendo proibido o depósito através
de envelope em caixa eletrônico. Também será aceito recibo de pagamento da matrícula emitido pela
Tesouraria do Colégio da Polícia Militar, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do
presente Edital (Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando
Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro
de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário
Oficial de 13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001);
VIII - documento comprobatório do tipo sanguíneo e fator RH do candidato (Lei
n°15.058/13).
IX - sentença ou liminar judicial determinando a matrícula ou concedendo a guarda do
candidato.
Art. 62. Os valores da matrícula corresponderão aos das mensalidades praticadas no ano
letivo de 2018.
Art. 63. O candidato aprovado e classificado perderá o direito à vaga caso o responsável não
cumpra o calendário de matrícula dentro do prazo estipulado, bem como deixe de apresentar os
documentos obrigatórios para tal fim.
Art. 64. Os responsáveis pelos candidatos não aprovados e classificados terão o prazo de 15
(quinze) dias após o 2° remanejamento para solicitarem na Secretaria Escolar a devolução dos
documentos entregues no ato da inscrição.
Art. 65. O candidato que, no ano de 2017, cursou o 6º ano do Ensino Fundamental ou a 1ª
série do Ensino Médio e obteve a aprovação plena ou parcial, não poderá efetivar a matrícula no
Colégio da PMPE, ainda que preenchido os demais requisitos.
Seção II
Do Remanejamento
Art. 66. O remanejamento de vagas, exclusivamente para os quantitativos definidos neste
Edital, para os anos/séries, caso surjam por quaisquer motivos, após o término do período de matrícula,
será unicamente em conformidade com o constante no Anexo “H”.
I - Os responsáveis legais deverão observar a relação de remanejamento, devendo o
candidato remanejado comparecer à Secretaria Escolar (CPM), no horário das 08h às 12h e das 13h às
16h, para efetivação da matrícula, nas datas constantes no Anexo “H”.
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II - Os documentos e as demais providências necessárias nos casos de remanejamento serão
os mesmos exigidos para todos os candidatos habilitados à matrícula.
CAPÍTULO VIII
DA CRIAÇÃO DAS COMISSÕES E SUAS ATRIBUIÇÕES
Seção I
Da Criação das Comissões do Processo Seletivo
Art. 67. Ficam criadas as comissões abaixo especificadas para execução do Processo
Seletivo 2017, devendo seus membros serem definidos mediante Portaria Administrativa do
Comandante do CPM/Recife:
I - Comissão de Elaboração de Provas;
II - Comissão Central do Processo Seletivo.
Seção II
Da Comissão de Elaboração de Provas
Art. 68. A Comissão de Elaboração de Provas será composta por professores de Português e
de Matemática do próprio CPM.
Art. 69. São encargos da Comissão de Elaboração de Provas:
I - seguir fielmente o previsto para a estruturação das provas e o conteúdo programático
previsto no Anexo “C” desta portaria;
II - obedecer ao prazo para a entrega do modelo de prova com respectivo gabarito, conforme
cronograma a ser estipulado pela Comissão Central;
III - manter total sigilo sobre qualquer informação referente à elaboração da prova, apenas se
pronunciando sobre tal assunto, caso seja determinado pela Comissão Central do Processo Seletivo;
IV - apoiar a Comissão Central do Processo Seletivo nos casos em que houver a necessidade
de possíveis dúvidas, esclarecimentos e recursos sobre a elaboração e correção das provas, nas demais
fases do processo seletivo;
V - comparecer à sede do CPM/RECIFE, no dia de realização das provas, para apoiar a
Comissão Central.
Seção III
Da Comissão Central Do Processo Seletivo
Art. 70. A Comissão Central do Processo Seletivo será composta por oficiais e professores
do CPM/RECIFE, dentro das necessidades.
Art. 71. São encargos da presente Comissão:
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I - a inscrição dos candidatos;
II - a realização do processo seletivo (sorteio e exame intelectual);
III - a correção das provas do exame intelectual;
IV - a divulgação dos resultados do sorteio e do exame intelectual;
V – o julgamento dos recursos interpostos;
VI - a recepção e divulgação dos resultados dos recursos;
VII - a efetivação da matrícula dos candidatos aprovados e classificados;
VIII - o remanejamento de vagas;
IX - o registro em ata de todas as deliberações adotadas por iniciativa da própria comissão,
por pleito de terceiros ou por recursos interpostos;
X - o respaldo, quando necessário, das deliberações por pareceres técnicos de profissionais
habilitados em assuntos específicos;
XI - a adoção de todas as medidas – administrativas, logísticas, pedagógicas – necessárias ao
desenvolvimento satisfatório do presente processo seletivo.
Art.72. A Comissão Central do Processo Seletivo será soberana nas suas posturas adotadas e
nos seus julgamentos realizados, devendo seguir a maioria absoluta dos votos dos presentes e a livre
expressão dos seus componentes, cabendo votar por último o presidente, ou quando da ausência deste, o
adjunto à comissão;
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 73. Para fins deste concurso poderá o Comandante do CPM designar como auxiliares os
servidores efetivos ou que exerçam atividades específicas e temporárias - militares e civis do próprio
colégio.
Art. 74. Em caso de demandas judiciais encaminhadas ao Colégio da Polícia Militar, estas
deverão ser, incontinenti, após a coleta e a anexação de subsídios documentais, formalmente enviadas à
Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE, para adoção das medidas pertinentes.
Art. 75. A incorreção e a inexatidão das informações fornecidas pelos responsáveis legais dos
candidatos e/ou a constatação de quaisquer irregularidades no presente concurso eliminará o candidato
anulando-se todos os atos decorrentes da inscrição.
Art. 76. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante Geral da PMPE através de
decisão final, na esfera administrativa, proferida após análise de documentação encaminhada com
parecer pelo Presidente da Comissão Central do Processo Seletivo.
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Art. 77. Após a efetivação da matrícula do 2° remanejamento, dar-se-á por encerrado o
Processo Seletivo 2017, não havendo possibilidade de futuras convocações.
Art. 78. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO “B”
MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO
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ANEXO “C”
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROVA DE PORTUGUÊS
I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)
Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:
- gênero e tipologia textual;
- vocabulário;
- relações sintático-semânticas dentro do texto;
- tema, ideia principal, ideias secundárias;
- construção de informações implícitas e explícitas do texto.
II - GRAMÁTICA
- Pontuação;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância;
- Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, artigo, pronome pessoal, verbo;
- Palavras de ligação e suas relações semânticas (adição, oposição, explicação, tempo, condição,
alternância);
- Classificação de frases;
PROVA DE MATEMÁTICA
I - Sistema de Numeração Decimal: Leitura, escrita e representação dos números naturais; Ordem,
classes, composição, decomposição, valor posicional e absoluto; Sucessor e antecessor; Números pares e
ímpares, comparação, ordem crescente e decrescente;
II - Números Decimais: Inteiros, décimos, centésimos e milésimos; Comparação, operações e situações
problemas com números decimais;
III - Números Racionais e Frações: Conceito, leitura, escrita e representação gráfica; Fração de
quantidade; Número misto; Frações próprias e impróprias; Equivalência; Simplificação; Comparação;
Operações com frações;
IV - Operações com números naturais: Adição, subtração e divisão: Algoritmo, cálculo mental,
estimativa, propriedades, situações-problema; Multiplicação: Algoritmo, cálculo mental, processo
prático (múltiplos de 10, 100 e 1000), propriedades, situações-problemas; Divisores, máximo divisor
comum (MDC), mínimo múltiplo comum (MMC); Números primos/compostos; Expressões numéricas;
Raciocínio combinatório e possibilidades em situações-problemas;
V - Medidas: Medidas de comprimento; de superfície (área); massa; capacidade e tempo.
VI - Sólidos Geométricos: Poliedros e corpos redondos; Elementos de um poliedro: faces, vértices e
arestas; Cálculo de perímetro e área de regiões planas;
VII - Simetria: Figuras simétricas e eixo de simetria;
VIII - Geometria: Reta e semirreta; Retas paralelas e perpendiculares; Ângulos; Polígonos; Triângulos;
Quadriláteros; Circunferência;
IX - Porcentagem: situações problemas.
X - Estatística: Interpretação e construção de tabelas e gráficos.
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1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE PORTUGUÊS
I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)
Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:
- Gênero e tipologia textual
- Vocabulário
- Relações sintático-semânticas dentro do texto
- Tema, ideia principal, ideias secundárias
- Construção de informações implícitas e explícitas do texto
II - GRAMÁTICA
- Período composto: orações coordenadas / orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais
- Períodos mistos
- Estrutura e processos de formação de palavras
- Figuras de linguagem
- Significados da palavra: sinônimos, antônimos, hiperônimos, polissemia
- Regência verbal
- Crase
- Concordância verbal
- Concordância nominal.
PROVA DE MATEMÁTICA
I. Números e operações
1. Noção de divisibilidade, Número Primo, Decomposição em fatores primos, Número de divisores,
Máximo divisor comum (MDC) e Mínimo múltiplo comum (MMC);
2. Números Reais: representação na reta numérica, comparação e ordenação, operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação), propriedades das operações, simplificação
de radicais, racionalização de denominadores e Expressões numéricas;
3. Razão, proporção, grandezas proporcionais, porcentagem, regra de três simples e composta.
II. Álgebra
1. Expressões Algébricas, Polinômios, Operações com Polinômios, Produtos Notáveis e Fatoração de
Polinômios;
2. Frações algébricas: operações e simplificação;
3. Equações do 1º Grau, Inequações do 1º Grau, Equações do 2º Grau, Inequações do 2º Grau, Sistemas
de Equações do 1º grau e Sistemas de equação do 2º Grau.
III. Geometria
1. Medidas de comprimento, superfície, volume, capacidade, massa e tempo;
2. Ângulos: tipos de ângulos, unidades de medida, ângulos opostos pelo vértice e ângulos formados por
duas retas paralelas cortadas por uma transversal;
3. Polígonos: elementos, classificação, nomenclatura, número de diagonais, soma das medidas dos
ângulos internos, soma das medidas dos ângulos externos, polígonos regulares e relações angulares nos
polígonos regulares;
4. Triângulos: condição de existência, classificação, relações angulares e cevianas de um triângulo,
pontos notáveis de um triângulo, congruência e semelhança;
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5. Quadriláteros: elementos, classificação e propriedades dos retângulos, losangos, quadrados e
trapézios;
6. Circunferência: circunferência, círculo, posições relativas de circunferência e reta, posições relativas
de duas circunferências, ângulos na circunferência, quadriláteros inscritíveis;
7. Teorema de tales;
8. Relações métricas no triangulo retângulo;
9. Razões trigonométricas
10. Área e perímetro de figuras planas.
IV. Tratamento da informação
1. Análise de gráficos e tabelas;
2. Média aritmética (simples e ponderada).
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ANEXO “D”
MODELO DE REQUERIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME INTELECTUAL
EM LOCAL ESPECIAL
24 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “E”
MODELO DE REQUERIMENTO DE RECURSO
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 25
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “F”
INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA
26 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “G”
MODELO DO CARTÃO-RESPOSTA
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 27
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “H”
CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO 2017
28 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Nº 570, de 19 OUT 2017
EMENTA: Aprova o Edital para o preenchimento das vagas de novos alunos do
Colégio da Polícia Militar, para o ano letivo 2018, e dá outras
providências.
O Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, no uso de suas atribuições, tendo em
vista o disposto na Resolução nº 007, do Conselho Nacional da Educação, de 28 de novembro de 2006,
bem como a Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no
Suplemento Normativo nº 027 de 16 de setembro de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo),
R E S O L V E:
Art. 1º Fica aprovado o Edital para o preenchimento de vagas discentes do Colégio da
Polícia Militar em Petrolina (CPM/PETROLINA), para o ano letivo de 2018, constante dos anexos da
presente Portaria.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições
em contrário. André Pessoa Cavalcanti - Cel PM Comandante Geral em Exercício.
ANEXO “A”
EDITAL PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISCENTES DO COLÉGIO DA POLÍCIA
MILITAR DE PERNAMBUCO (CPM/PETROLINA) PARA O ANO LETIVO DE 2018
CAPITULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
Seção I
Da Finalidade
Art. 1º Este Edital tem por finalidade estabelecer as condições de execução do Processo
Seletivo (PS) para preenchimento de vagas discentes, para o ano letivo de 2018, no 6º ano do Ensino
Fundamental (6º ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM) do Colégio da Polícia Militar de
Pernambuco, sediado em Petrolina (CPM/PETROLINA).
Art. 2º O Processo Seletivo (PS) abrange Exame Intelectual (EI) para as vagas do 6º ano do
Ensino Fundamental (6º ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM).
Art. 3º As vagas ofertadas pelo CPM destinam-se aos candidatos nas seguintes situações:
I - Exame Intelectual (EI) - dependentes legais de policiais militares e bombeiros militares e
funcionários civis destas instituições (PMPE e CBMPE), na proporção de 85% das vagas oferecidas.
II - Exame Intelectual (EI) - dependentes de civis e militares sem vínculo com as instituições
(PMPE e CBMPE), na proporção de 15% das vagas oferecidas;
III - para os dependentes cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as
Corporações Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) poderão, eventualmente, ocupar mais
de 15% das vagas disponíveis para o 6º Ano do Ensino Fundamental e para a 1ª série do Ensino Médio,
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 29
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
se não houver o completo preenchimento dos 85% das vagas destinadas aos candidatos enquadrados nas
especificações do inciso I, neste caso, este percentual será complementado por candidatos aprovados e
classificados, enquadrados nas especificações do inciso II.
Seção II
Da Publicidade
Art. 4º A forma de publicidade, o número de vagas, faixas etárias, critérios de inscrição, data
do sorteio, datas dos Exames Intelectuais, resultado final das provas, matrícula, remanejamento e início
das aulas para o ano letivo de 2018 são disciplinados no presente Edital.
Art. 5º As formas de publicidade para o presente Processo Seletivo e demais medidas que
forem entendidas como necessárias são as seguintes:
publicação em Boletim Geral/PMPE, através do endereço www.pm.pe.gov.br, e no site,
www.colegiopmpe.com.br.
CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO
Seção I
Dos Requisitos para Inscrição
Art.6º Poderão se inscrever no Processo Seletivo os candidatos que atenderem aos seguintes
requisitos (Lei Estadual nº 15610, de 06 de outubro de 2015, Regimento Escolar Substitutivo publicado
no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010, Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010,
publicado no Diário Oficial de 13 AGO 2010 e Instrução Normativa SEE n° 03/2016, publicada no
Diário Oficial de 03 DEZ 2016):
I - ter concluído, ou estar cursando em 2017:
a) o 5º ano do Ensino Fundamental (5º ano/EF), para os candidatos ao ingresso no 6º ano do
Ensino Fundamental (6º ano/EF);
b) o 9º ano do Ensino Fundamental (9º ano/EF), para os candidatos ao ingresso na 1ª série do
Ensino Médio (1ª série/EM).
II - estar enquadrado nos seguintes limites de idade:
a) para o 6º ano/EF, ter no máximo 11 (onze) anos completos até 30 de junho de 2018;
b) para a 1ª série/EM, ter no máximo 15 (quinze) anos completos até 30 de junho de 2018.
Seção II
Da Distribuição das Vagas
Art. 7º A quantidade de vagas para matrícula no CPM/Petrolina, no ano de 2018, destinadas
aos candidatos aprovados e classificados no processo seletivo 2017 são os constantes do quadro a
seguir:
30 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANO/SÉRIE
VAGAS
TURNO TOTAL
MILITARES E
FUNC. CIVIS DA
PMPE E CBMPE
MILITARES DE
OUTRAS FORÇAS
E CIVIS
6° ANO do ENSINO
FUNDAMENTAL
49 09 MANHÃ 58
1ª SÉRIE do ENSINO
MÉDIO
25 05 TARDE 30
Seção III
Do Processo de Inscrição
Art. 8º Ao se inscrever, o candidato e os seus responsáveis declaram, de forma irrestrita,
conhecer as condições contidas nesta Portaria, não podendo posteriormente alegar desconhecimento do
presente Edital.
Art. 9º O responsável pelo candidato assumirá a veracidade das informações prestadas no
processo seletivo, como também deverá acompanhar a publicação de todos os atos referentes ao
presente processo e o fiel cumprimento daqueles atos que lhes couberem.
Parágrafo Único. O candidato que tiver sido inscrito com base em alguma informação errada
e que contrarie um ou mais dos requisitos exigidos para matrícula, por omissão ou adulteração de dados
pessoais constante dos documentos apresentados, será considerado inabilitado à matrícula, e eliminado
do processo seletivo, tão logo seja descoberta e comprovada a irregularidade, estando o responsável
pelas informações sujeitos às sanções legais.
Art. 10. As inscrições ocorrerão no período, horário e locais abaixo:
I - período: nos dias úteis, de 23 de outubro a 24 de novembro de 2017;
II - horário: 08h às 12h e das 13h às 16h ( horário local no município de Petrolina, Estado de
Pernambuco);
III - local: Secretaria Escolar do CPM/PETROLINA, sito à Av. Coronel Otacílio Ferraz, nº
20, Jatobá, Petrolina-PE. Pontos de referência: Estrada das Pedrinhas, ao lado do 5º BPM e 72º BIMtz,
telefone: (87) 3866-6750.
Art. 11. A inscrição de qualquer candidato só poderá ser realizada pelo responsável legal ou,
na impossibilidade, seu representante, mediante apresentação de procuração particular com firma
reconhecida em cartório, conforme o seguinte:
I - para os candidatos dependentes legais dos militares estaduais e funcionários civis das
Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados
obrigatoriamente os seguintes documentos:
a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;
b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente
via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/DGP (www.colegiopmpe.com.br),
a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 31
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
c) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de
trabalho) preferencialmente, e caso o candidato não os possua, será aceita a cópia da certidão de
nascimento, somente para os candidatos às vagas do 6º ano/EF, acompanhada do documento original;
d) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de
trabalho) para os candidatos às vagas da 1ª série/EM, acompanhada do documento original;
e) comprovante de depósito em conta corrente do CPM ou recibo de pagamento da taxa de
inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM/PETROLINA, em caso de pagamento em espécie,
discriminada nos Art. 14 e 15 deste Edital;
f) documento que comprove a guarda judicial definitiva ou provisória, nos casos de
dependentes sob tutela;
g) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato
esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada e
carimbada pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no
processo seletivo;
h) cópia da identidade funcional da PMPE ou CBMPE do responsável legal, acompanhada
do documento original;
II - para os candidatos cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as Corporações
Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados obrigatoriamente os
seguintes documentos:
a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;
b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente
via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/DGP (www.colegiopmpe.com.br),
a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;
c) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de
trabalho) preferencialmente, e caso o candidato não os possua, será aceita a cópia da certidão de
nascimento (somente para os candidatos às vagas do 6º ano/EF), acompanhada do documento original;
d) comprovante de depósito em conta corrente do CPM ou recibo de pagamento da taxa de
inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM/PETROLINA, em caso de pagamento em espécie,
discriminada nos Art. 14 e 15 deste Edital;
e) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato
esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada
pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no processo
seletivo.
§1°Nos casos de dependentes de militares ou funcionários civis da PMPE ou CBMPE, sob
tutela, que apresentaram para a inscrição documentação de comprovação de guarda provisória com
declaração judicial, sendo o candidato aprovado e classificado no EI (6º ano EF e 1ª serie EM), no ato
da matrícula para o ano letivo de 2018, será de caráter obrigatório à apresentação de documentação
judicial para este fim ou a guarda definitiva, sob pena de não realização da matrícula.
32 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
§2° Nos casos de impossibilidade da apresentação da original da identidade funcional da
PMPE ou CBMPE do responsável, será aceito declaração expedida pela Diretoria de Gestão de Pessoas,
assinada pelo chefe da seção, devidamente datada e carimbada.
Seção IV
Da Confirmação de Inscrição
Art. 12. A inscrição do candidato para o EI, será confirmada após a entrega dos documentos
necessários discriminados no artigo 11 deste Edital, e a emissão do cartão de inscrição pela Secretaria
Escolar.
Art. 13. O cartão de inscrição emitido pela Secretaria Escolar deverá ser mantido em poder
do candidato e apresentado no local de realização do EI, sob pena de eliminação do candidato no
Processo Seletivo.
Seção V
Da Taxa de Inscrição
Art. 14. A taxa de inscrição será fixada no valor de R$ 80,00 (oitenta reais), de acordo com o
Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de
13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010
(Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário Oficial de
13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001.
Art. 15. O responsável legal do candidato, utilizando-se do CPF, poderá:
I - efetuar o depósito identificado, em qualquer Agência da Caixa Econômica Federal-CEF,
no nome da Polícia Militar de Pernambuco, agência nº 2348, operação nº 006 e conta corrente nº
00000011-3, sendo proibido o depósito através de envelope em caixa eletrônico;
II - pagar a taxa de inscrição, em espécie, diretamente na Tesouraria do Colégio da Polícia
Militar – Anexo I, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do presente Edital.
Art. 16. O valor do pagamento da taxa de inscrição não será devolvido, salvo em caso de
cancelamento do processo seletivo, nem poderá ser transferido para cobrir a inscrição de outro
candidato.
Seção VI
Dos Fatores Impeditivos para Inscrição
Art. 17. São fatores impeditivos de se inscrever para concorrer às vagas especificadas no
presente Edital:
I - encontrar-se o candidato fora da faixa etária para o ano escolar pretendido;
II - encontrar-se o candidato cursando ano/série escolar superior ao que é pretendido no
presente processo seletivo;
III - não apresentar, até às 16h do dia 24 de novembro de 2017 (horário local no município
de Petrolina, Estado de Pernambuco), os documentos constantes no artigo 11 do presente edital.
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Seção VII
Atendimento aos Candidatos com Necessidades Especiais
Art. 18. O responsável pelo candidato que necessitar de atendimento especial para a
realização da prova deverá indicar na ficha de inscrição, conforme Anexo “B”, disponibilizada no
endereço eletrônico (www.colegiopmpe.com.br), os recursos especiais necessários a tal atendimento.
Art. 19. O responsável pelo candidato que não especificar quais recursos serão necessários
ao atendimento, constante no Art.18, não terá direito a pleiteá-lo no dia do EI.
CAPÍTULO III
DO EXAME INTELECTUAL
Seção I
Da Constituição do Exame Intelectual e da aplicação da prova
Art. 20. O EXAME INTELECTUAL (EI) constará de provas escritas de MATEMÁTICA e
LÍNGUA PORTUGUESA, compostas de questões objetivas (itens de múltipla escolha), a serem
realizadas na seguinte data, local e horários:
I - para os candidatos às vagas do 6° ano do EF e 1ª série do EM:
a) data: 17 de dezembro de 2017 (domingo);
b) local: INSTALAÇÕES DA AEVSF/FACAPE sito ao Campus Universitário, s/nº, Cidade
Universitária, Petrolina-PE, CEP 56328-000. Ponto de referência: em frente a UPE.
II - os horários de abertura e fechamento dos portões, início e término do exame intelectual
são os constantes no quadro a seguir:
Local: AEVSF/FACAPE
Exame intelectual para o 6º ano/Ensino Fundamental e para a 1ª série/Ensino Médio
ATIVIDADE HORÁRIO
Abertura dos Portões 07h00min
Fechamento dos Portões 08h00min
Início do Exame Intelectual 08h30min*
Término do Exame Intelectual 11h30min**
* Horário previsto. Qualquer impedimento será analisado pela Comissão Central do Processo Seletivo;
** Condicionado, obrigatoriamente, ao tempo de duração do Exame Intelectual, conforme o horário de
início.
Art. 21. O candidato deverá marcar as respostas das questões objetivas das provas nos
cartões-resposta (Anexo “G”) que serão os únicos documentos válidos para a correção. Para preencher
os cartões, o candidato deverá utilizar somente caneta esferográfica de tinta azul ou preta.
Parágrafo Único. O preenchimento dos cartões resposta será de inteira responsabilidade do
candidato.
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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Art. 22. Serão consideradas marcações incorretas as que forem feitas com qualquer outra
caneta que não seja esferográfica de tinta azul ou preta, ou que estiverem em desacordo com estas
instruções e com os modelos dos cartões de resposta, tais como: dupla marcação, marcação rasurada,
marcação emendada, campo marcação não preenchida integralmente, marcas externas às quadrículas,
indícios de marcações apagadas e uso de lápis e corretivos. Caso ocorram tais indícios, será atribuída a
pontuação 0,0 (zero vírgula zero) à respectiva questão ou item da prova.
Parágrafo Único. O rascunho não será objeto de qualquer correção ou avaliação.
Art. 23. O EI terá duração de 03 (três) horas.
Art. 24. O EI tem caráter classificatório e eliminatório.
Art. 25. Para o EI ficam esclarecidos que:
I - a nota de cada prova terá variação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), de acordo com o número de
acertos do candidato;
II - a Média do Exame Intelectual (MEI) para o candidato será a Média Aritmética
resultante da Nota da Prova de Português (NPP) somada com a Nota da Prova de Matemática (NPM),
dividida por 2 (dois), ou seja, MEI = (NPP + NPM) ÷ 2;
III - o conteúdo programático das provas de Português e de Matemática para os candidatos
do 6º ano/EF e 1ª série/EM será o constante do Anexo “C” deste Regulamento;
IV - serão considerados aprovados e classificados os candidatos que obtiverem as maiores
MEI, após os critérios de desempate, obedecendo ao número de vagas oferecido;
V - as provas de Português e de Matemática do exame intelectual serão corrigidas por equipe
a ser designada pela Comissão Central do Processo Seletivo;
VI - o gabarito preliminar será publicado até as 16h00min da data do EI;
VII - para a realização do EI, o candidato deverá apresentar o cartão de inscrição original,
cabendo à Comissão Central do Processo Seletivo, de posse das fichas de inscrição, verificar e
confirmar a identidade dos candidatos;
VIII - o candidato é responsável pela conferência de seus dados pessoais (nome e número de
inscrição), ao preencher as provas;
IX - durante a realização do exame intelectual, os casos considerados como atos infracionais
serão encaminhados à Comissão Central do Processo Seletivo para as medidas cabíveis;
X - ao término das provas, o candidato deverá entregá-las ao fiscal de sala, salvo na hipótese
prevista no artigo 32 deste edital, juntamente com o gabarito preenchido;
XI - o Colégio da Polícia Militar não se responsabilizará por objetos ou valores portados,
esquecidos ou extraviados nas dependências dos locais de aplicação das provas.
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§1° Não será permitido, em nenhuma hipótese, o ingresso ou a permanência de pessoas
estranhas ao certame no estabelecimento de aplicação das provas;
§2° A comissão do processo seletivo NÃO disponibilizará sacos plásticos com lacre para
guardar equipamentos eletrônicos ou materiais de qualquer tipo.
Art. 26. Não haverá segunda chamada para a realização de qualquer uma das provas.
Seção II
Da eliminação do candidato no Exame Intelectual
Art. 27. Serão eliminados automaticamente no processo seletivo os candidatos que:
I – estiverem ausentes, por qualquer motivo, tais como doença e atraso, entre outros;
II – acessar o prédio de realização da prova portando TELEFONE CELULAR (ainda que
desligado);
III – acessar o prédio de realização da prova portando qualquer tipo de aparelho eletrônico
ou de comunicação (agenda eletrônica, notebook, receptor, gravador, calculadora e/ou similares) ligados
ou não;
IV – durante a realização das provas, comunicar-se com outro candidato;
V – utilizar qualquer meio que facilite a resolução da prova ou possibilite deixá-lo em
vantagem em relação aos demais candidatos, tais como livros, dicionários, manuais, impressos, réguas
de cálculo, relógios munidos de calculadora ou qualquer outro material de consulta;
VI – durante a realização das provas fizer uso de proteção na cabeça (ex.: chapéu, boné,
touca);
VII – que não apresentar documento de identificação oficial original no momento de
realização das provas, na forma definida neste edital;
VIII - o candidato que obtiver nota zero (0,0) em qualquer das provas do EI, Português ou
Matemática.
Seção III
Do caderno de provas
Art. 28. O caderno de provas contém todas as informações pertinentes ao EI, devendo o
candidato ler atentamente todas as instruções.
Parágrafo Único. Os fiscais de sala não estarão autorizados a fazer retificação de qualquer
natureza nas instruções ou no enunciado das questões das provas.
Art. 29. O candidato apenas poderá abrir o caderno de questões com a autorização do fiscal
de sala.
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Art. 30. Após conferência do caderno de provas pelo candidato, caso o mesmo esteja
incompleto ou tenha defeito, o candidato deverá solicitar ao fiscal de sala a substituição, não cabendo
reclamações posteriores neste sentido.
Art. 31. Não será permitido ao candidato transitar pelo prédio de realização da prova objetiva
portando o caderno de provas.
Art. 32. Será permitido ao candidato levar o caderno de provas exclusivamente a partir de
01h30min após o início do horário do EI.
Seção IV
Da Identificação do Candidato e do Local de Prova
Art. 33. Serão considerados documentos de identificação aceitos, desde que na data de
validade e com foto atualizada o registro geral (RG), passaporte e carteira de trabalho.
Excepcionalmente, para os candidatos às vagas do 6º Ano/EF cuja inscrição foi realizada mediante a
apresentação da cópia do registro de nascimento, por não possuírem documento de identificação com
foto, o registro de nascimento será aceito como identificação.
Art. 34. Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar, no dia da realização das
provas, documento de identificação original, descrito no artigo anterior, por motivo de perda, furto ou
roubo, deverá apresentar boletim de ocorrência.
Parágrafo único. O candidato previsto neste artigo será submetido à identificação especial,
compreendendo coleta de dados, de assinatura e de impressão digital em formulário próprio. A
identificação especial será exigida, também, do candidato cujo documento de identificação gere dúvidas
quanto à fisionomia, à assinatura, à condição de conservação do documento e/ou à própria identificação.
Art. 35. Não serão aceitos como documento de identificação (ainda que autenticados):
Certidões de Nascimento (exceto nas condições previstas no art. 11, item “I”, letra “c” e item “II”, letra
“c”), Carteiras de Estudante, documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou danificados, cópias e
protocolos, assim como documentos dos responsáveis pelos candidatos.
Art. 36. Após o fechamento dos portões, não será permitido o recebimento de documento de
identificação ou material de qualquer tipo por parte do candidato através de terceiros que estejam fora
do prédio. O descumprimento desta instrução implicará na eliminação do candidato, caracterizando-se
tentativa de fraude.
Art. 37. Somente o candidato poderá ter acesso ao local de aplicação do exame intelectual.
Art. 38. O acesso do candidato aos locais de provas será permitido das 07h às 08h (horário
local no município de Petrolina, Estado de Pernambuco).
Art.39. Excepcionalmente, o candidato que, por ventura, esteja em tratamento médico,
internado em hospitais ou clínicas, exclusivamente no município de Petrolina, poderá requerer à
Comissão Central do Processo Seletivo a realização das provas nos referidos locais especiais, de acordo
com laudo médico específico (anexado o original ao requerimento que estará disponível no site,
www.colegiopmpe.com.br, conforme Anexo “D”), protocolado na Secretaria Escolar, até às 12h (meio
dia, horário local), do dia 14 de dezembro de 2017;
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 37
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
Art. 40. Não serão admitidos candidatos em locais diferentes daqueles expressamente
designados para a realização do exame intelectual; salvo no caso constante no artigo 39.
CAPÍTULO IV
DOS RESULTADOS
Art. 41. O gabarito preliminar do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto
no artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data
prevista no Anexo “H”.
Art. 42. O gabarito definitivo do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto no
artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data prevista
no Anexo “H”.
Art. 43. A listagem dos aprovados no presente Processo Seletivo, considerando as notas nas
provas objetivas e todos os critérios de desempate aplicáveis, será divulgada conforme está disposto no
artigo 5º do presente Edital, na data prevista no Anexo “H”.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS
Art. 44. Será garantido aos pais ou responsáveis do candidato inscrito no processo seletivo
para ingresso no CPM/PETROLINA interpor recurso mediante requerimento, de acordo com o Anexo
“E” deste Edital, após a divulgação do gabarito preliminar do Exame Intelectual (EI), junto à Comissão
Central do Processo Seletivo, na Secretaria Escolar, observado os procedimentos abaixo:
I - A interposição de recurso no EI, ocorrerá nos dias 18 e 19 de dezembro de 2017, das 8h às
12h e das 13h às 16h (horário local no município de Petrolina, Estado de Pernambuco);
II - não serão aceitos os recursos apresentados nos seguintes casos:
a) fora do prazo estipulado;
b) sem a utilização do formulário padrão estabelecido, conforme Anexo “E”;
c) cujo teor seja pejorativo e/ou desrespeitoso;
d) sem clareza e fundamentação ao objeto do pleito;
e) sem a representação dos responsáveis legais pelos candidatos;
f) não serão aceitos recursos relativos a preenchimento incompleto, equivocado ou incorreto
do cartão de resposta.
Art. 45. Em hipótese alguma será realizada revisão de recurso.
Art. 46. Se houver alteração de resposta do gabarito preliminar, esta valerá para todos os
candidatos, independentemente de terem recorrido.
Art. 47. Na hipótese de alguma questão vir a ser anulada, o seu valor em pontos será
contabilizado em favor de todos os candidatos.
38 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
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CAPÍTULO VI
DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS E DA HOMOLOGAÇÃO
DO RESULTADO FINAL
Seção I
Do Preenchimento das Vagas
Art. 48. O preenchimento das vagas será efetivado através do resultado final do Exame
Intelectual para os candidatos ao 6º ano/EF e 1ª série/EM do CPM/PETROLINA, esgotados os trâmites
recursais.
Art. 49. Após o exame intelectual, deverá ser observado o seguinte:
I - a relação dos candidatos aprovados e classificados;
II - na hipótese da desistência por parte de qualquer candidato inserido no número de vagas,
deverá ser convocado o suplente com a maior média no exame intelectual, obedecendo-se à ordem de
classificação decrescente, até a data do 2º remanejamento, para as vagas remanescentes;
III - ocorrendo empate na MEI, será considerado melhor classificado o candidato que obtiver
maior nota na prova de Português e, permanecendo o empate, classificar-se-á o de maior idade dentre os
candidatos empatados por ano/série respectivo e, em última hipótese, será efetuado sorteio pela
Comissão Central do Processo Seletivo.
Seção II
Da Homologação do Resultado Final
Art. 50. A homologação do certame será efetivada pelo Comandante Geral da PMPE, no dia
16 de janeiro de 2018, através de publicação no Boletim Geral da PMPE, posteriormente no site do
CPM.
CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA E REMANEJAMENTO
Seção I
Da Matrícula
Art. 51. Os responsáveis legais pelos candidatos aprovados e classificados no Exame
Intelectual deverão comparecer à Secretaria Escolar do CPM/PETROLINA, no período de 22 a 26 de
janeiro de 2018, nos dias úteis, no horário das 08h às 12h e das 13h às 16h, portando obrigatoriamente
os seguintes documentos para a matrícula:
I - 01 (uma) foto 3x4 colorida e recente do candidato à matrícula;
II - original do Histórico Escolar (Ficha 18) ou Declaração Provisória de Transferência em
progressão plena;
III- cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do candidato à matrícula;
IV - cópia do comprovante de residência;
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 39
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V - cópia do contracheque do pai ou responsável, para os dependentes legais dos militares
estaduais e funcionários civis das Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE);
VI - comprovante de pagamento de matrícula, que deverá ser depositado em qualquer
Agência da Caixa Econômica Federal-CEF, no nome do Colégio da Polícia Militar de Pernambuco,
Agência nº 2348, operação nº 006 e Conta-Corrente nº 00000011-3, sendo proibido o depósito através
de envelope em caixa eletrônico. Também será aceito recibo de pagamento da matrícula emitido pela
Tesouraria do Colégio da Polícia Militar, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do
presente Edital (Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando
Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro
de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário
Oficial de 13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001);
VII – documento comprobatório do tipo sanguíneo e fator RH do candidato (Lei
n°15.058/13);
VIII - sentença ou liminar judicial determinando a matrícula ou concedendo a guarda do
candidato.
Art. 52. Os valores da matrícula corresponderão aos das mensalidades praticadas no ano
letivo de 2018.
Art. 53. O candidato aprovado e classificado perderá o direito à vaga caso o responsável não
cumpra o calendário de matrícula dentro do prazo estipulado, bem como deixe de apresentar os
documentos obrigatórios para tal fim.
Art. 54. Os responsáveis pelos candidatos não aprovados e classificados terão o prazo de 15
(quinze) dias após o 2° remanejamento para solicitarem na Secretaria Escolar a devolução dos
documentos entregues no ato da inscrição.
Art. 55. O candidato que, no ano de 2017, cursou o 6º ano do Ensino Fundamental ou a 1ª
série do Ensino Médio e obteve a aprovação plena ou parcial, não poderá efetivar a matrícula no
Colégio da PMPE, ainda que preenchido os demais requisitos.
Seção II
Do Remanejamento
Art. 56. O remanejamento de vagas, exclusivamente para os quantitativos definidos neste
Edital, para os anos/séries, caso surjam por quaisquer motivos, após o término do período de matrícula,
será unicamente em conformidade com o constante no Anexo “H”.
I - Os responsáveis legais deverão observar a relação de remanejamento, devendo o
candidato remanejado comparecer à Secretaria Escolar (CPM), no horário das 08h às 12h e das 13h às
16h, para efetivação da matrícula, nas datas constantes no Anexo “H”.
II - Os documentos e as demais providências necessárias nos casos de remanejamento serão
os mesmos exigidos para todos os candidatos habilitados à matrícula.
40 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
CAPÍTULO VIII
DA CRIAÇÃO DAS COMISSÕES E SUAS ATRIBUIÇÕES
Seção I
Da Criação das Comissões do Processo Seletivo
Art. 57. Ficam criadas as comissões abaixo especificadas para execução do Processo
Seletivo 2017, devendo seus membros serem definidos mediante Portaria Administrativa do
Comandante do CPM/Recife:
I - Comissão de Elaboração de Provas;
II - Comissão Central do Processo Seletivo.
Seção II
Da Comissão de Elaboração de Provas
Art. 58. A Comissão de Elaboração de Provas será composta por professores de Português e
de Matemática do próprio CPM.
Art. 59. São encargos da Comissão de Elaboração de Provas:
I - seguir fielmente o previsto para a estruturação das provas e o conteúdo programático
previsto no Anexo “C” desta portaria;
II - obedecer ao prazo para a entrega do modelo de prova com respectivo gabarito, conforme
cronograma a ser estipulado pela Comissão Central;
III - manter total sigilo sobre qualquer informação referente à elaboração da prova, apenas se
pronunciando sobre tal assunto, caso seja determinado pela Comissão Central do Processo Seletivo;
IV - apoiar a Comissão Central do Processo Seletivo nos casos em que houver a necessidade
de possíveis dúvidas, esclarecimentos e recursos sobre a elaboração e correção das provas, nas demais
fases do processo seletivo;
V - comparecer à sede da AEVSF/FACAPE, no dia de realização das provas, para apoiar a
Comissão Central.
Seção III
Da Comissão Central Do Processo Seletivo
Art. 60. A Comissão Central do Processo Seletivo será composta por oficiais, praças e
professores do CPM/PETROLINA, dentro das necessidades.
Art. 61. São encargos da presente Comissão:
I - a inscrição dos candidatos;
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 41
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
II - a realização do processo seletivo (exame intelectual);
III - a correção das provas do exame intelectual;
IV - a divulgação dos resultados do exame intelectual;
V – o julgamento dos recursos interpostos;
VI - a recepção e divulgação dos resultados dos recursos;
VII - a efetivação da matrícula dos candidatos aprovados e classificados;
VIII - o remanejamento de vagas;
IX - o registro em ata de todas as deliberações adotadas por iniciativa da própria comissão,
por pleito de terceiros ou por recursos interpostos;
X - o respaldo, quando necessário, das deliberações por pareceres técnicos de profissionais
habilitados em assuntos específicos;
XI - a adoção de todas as medidas – administrativas, logísticas, pedagógicas – necessárias ao
desenvolvimento satisfatório do presente processo seletivo.
Art.62. A Comissão Central do Processo Seletivo será soberana nas suas posturas adotadas e
nos seus julgamentos realizados, devendo seguir a maioria absoluta dos votos dos presentes e a livre
expressão dos seus componentes, cabendo votar por último o presidente, ou quando da ausência deste, o
adjunto à comissão.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 63. Para fins deste concurso poderá o Comandante do CPM designar como auxiliares os
servidores efetivos ou que exerçam atividades específicas e temporárias - militares e civis do próprio
colégio.
Art. 64. Em caso de demandas judiciais encaminhadas ao Colégio da Polícia Militar, estas
deverão ser, incontinenti, após a coleta e a anexação de subsídios documentais, formalmente enviadas à
Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE, para adoção das medidas pertinentes.
Art. 65. A incorreção e a inexatidão das informações fornecidas pelos responsáveis legais dos
candidatos e/ou a constatação de quaisquer irregularidades no presente concurso eliminará o candidato
anulando-se todos os atos decorrentes da inscrição.
Art. 66. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante Geral da PMPE através de
decisão final, na esfera administrativa, proferida após análise de documentação encaminhada com
parecer pelo Presidente da Comissão Central do Processo Seletivo.
Art. 67. Após a efetivação da matrícula do 2° remanejamento, dar-se-á por encerrado o
Processo Seletivo 2017, não havendo possibilidade de futuras convocações.
Art. 68. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
42 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
ANEXO “B”
MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 43
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “C”
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
PROVA DE PORTUGUÊS
I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)
Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:
- gênero e tipologia textual;
- vocabulário;
- relações sintático-semânticas dentro do texto;
- tema, ideia principal, ideias secundárias;
- construção de informações implícitas e explícitas do texto.
II - GRAMÁTICA
- Pontuação;
- Acentuação gráfica;
- Ortografia;
- Concordância;
- Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, artigo, pronome pessoal, verbo;
- Palavras de ligação e suas relações semânticas (adição, oposição, explicação, tempo, condição,
alternância);
- Classificação de frases;
PROVA DE MATEMÁTICA
I - Sistema de Numeração Decimal: Leitura, escrita e representação dos números naturais; Ordem,
classes, composição, decomposição, valor posicional e absoluto; Sucessor e antecessor; Números pares e
ímpares, comparação, ordem crescente e decrescente;
II - Números Decimais: Inteiros, décimos, centésimos e milésimos; Comparação, operações e situações
problemas com números decimais;
III - Números Racionais e Frações: Conceito, leitura, escrita e representação gráfica; Fração de
quantidade; Número misto; Frações próprias e impróprias; Equivalência; Simplificação; Comparação;
Operações com frações;
IV - Operações com números naturais: Adição, subtração e divisão: Algoritmo, cálculo mental,
estimativa, propriedades, situações-problema; Multiplicação: Algoritmo, cálculo mental, processo prático
(múltiplos de 10, 100 e 1000), propriedades, situações-problemas; Divisores, máximo divisor comum
(MDC), mínimo múltiplo comum (MMC); Números primos/compostos; Expressões numéricas;
Raciocínio combinatório e possibilidades em situações-problemas;
V - Medidas: Medidas de comprimento; de superfície (área); massa; capacidade e tempo.
VI - Sólidos Geométricos: Poliedros e corpos redondos; Elementos de um poliedro: faces, vértices e
arestas; Cálculo de perímetro e área de regiões planas;
VII - Simetria: Figuras simétricas e eixo de simetria;
VIII - Geometria: Reta e semirreta; Retas paralelas e perpendiculares; Ângulos; Polígonos; Triângulos;
Quadriláteros; Circunferência;
IX - Porcentagem: situações problemas.
X - Estatística: Interpretação e construção de tabelas e gráficos.
44 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE PORTUGUÊS
I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)
Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:
- Gênero e tipologia textual
- Vocabulário
- Relações sintático-semânticas dentro do texto
- Tema, ideia principal, ideias secundárias
- Construção de informações implícitas e explícitas do texto
II - GRAMÁTICA
- Período composto: orações coordenadas / orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais
- Períodos mistos
- Estrutura e processos de formação de palavras
- Figuras de linguagem
- Significados da palavra: sinônimos, antônimos, hiperônimos, polissemia
- Regência verbal
- Crase
- Concordância verbal
- Concordância nominal.
PROVA DE MATEMÁTICA
I. Números e operações
1. Noção de divisibilidade, Número Primo, Decomposição em fatores primos, Número de divisores,
Máximo divisor comum (MDC) e Mínimo múltiplo comum (MMC);
2. Números Reais: representação na reta numérica, comparação e ordenação, operações (adição,
subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação), propriedades das operações, simplificação
de radicais, racionalização de denominadores e Expressões numéricas;
3. Razão, proporção, grandezas proporcionais, porcentagem, regra de três simples e composta.
II. Álgebra
1. Expressões Algébricas, Polinômios, Operações com Polinômios, Produtos Notáveis e Fatoração de
Polinômios;
2. Frações algébricas: operações e simplificação;
3. Equações do 1º Grau, Inequações do 1º Grau, Equações do 2º Grau, Inequações do 2º Grau, Sistemas
de Equações do 1º grau e Sistemas de equação do 2º Grau.
III. Geometria
1. Medidas de comprimento, superfície, volume, capacidade, massa e tempo;
2. Ângulos: tipos de ângulos, unidades de medida, ângulos opostos pelo vértice e ângulos formados por
duas retas paralelas cortadas por uma transversal;
3. Polígonos: elementos, classificação, nomenclatura, número de diagonais, soma das medidas dos
ângulos internos, soma das medidas dos ângulos externos, polígonos regulares e relações angulares nos
polígonos regulares;
4. Triângulos: condição de existência, classificação, relações angulares e cevianas de um triângulo,
pontos notáveis de um triângulo, congruência e semelhança;
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 45
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
5. Quadriláteros: elementos, classificação e propriedades dos retângulos, losangos, quadrados e
trapézios;
6. Circunferência: circunferência, círculo, posições relativas de circunferência e reta, posições relativas
de duas circunferências, ângulos na circunferência, quadriláteros inscritíveis;
7. Teorema de tales;
8. Relações métricas no triangulo retângulo;
9. Razões trigonométricas
10. Área e perímetro de figuras planas.
IV. Tratamento da informação
1. Análise de gráficos e tabelas;
2. Média aritmética (simples e ponderada).
46 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
ANEXO “D”
MODELO DE REQUERIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME INTELECTUAL
EM LOCAL ESPECIAL
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 47
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “E”
MODELO DE REQUERIMENTO DE RECURSO
48 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
ANEXO “F”
INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 49
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
ANEXO “G”
MODELO DO CARTÃO-RESPOSTA
50 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
ANEXO “H”
CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO 2017
3ª P A R T E
III – Assuntos Gerais e Administrativos
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 51
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
1.0.0. ALTERAÇÃO DE FUNCIONÁRIO CIVIL
1.1.0. Concessão em Caráter Permanente da Gratificação de Risco em Regime de Plantão
(Cargo Médico)
Conceder em caráter permanente a Gratificação de Risco em Regime de Plantão aos
Servidores Públicos desta Corporação relacionados abaixo, ocupantes dos cargos de Médicos, em
virtude de atender os requisitos contantes na Lei Complementar nº 332, de 22 de Junho de 2016,
regulamentada pelo Decreto nº 43.454, de 26 AGO 16, transcrito no SUNOR nº 28, de 30 AGO 2016,
conforme análise da comissão composta por Representantes do poder executivo estadual: José Roberto
da Silva Câmara - ST PM Mat. 31411-0; Roseane Maria Costa - Cb PM Mat. 105323-0, e
Representantes de servidores públicos estaduais integrantes da categoria Médica: Ana Patrícia Barbosa
da Veiga – Médica – Mat. 980145-6 e Clóvis de Souza Barbosa Neto – Médico – Mat. 980146-4,
publicado no BI nº 341/2017 – CMH de 23 de Agosto de 2017.
Nome Matrícula Cargo
Adriano Tales de Carvalho Borges 692-0 Médico
Luiz Antônio de França 983-0 Médico
Nadja Simone Carneiro da Cunha 90196-2 Médica
Sílvia Cristina Bezerra de Carvalho 90248-9 Médica
Sylvio Romero Alves de Sá Muniz 90448-1 Médico
(Nota nº 038/2017/DGP-5).
(Republicado por haver saído com incorreção no Boletim Geral nº 185, de 29 SET 2017)
2.0.0. TRANSCRIÇÃO DE ATO GOVERNAMENTAL
O Exmo. Sr. Governador do Estado assinou no dia 04 OUT 2017, os seguintes atos:
Nº 4338 - Dispensar Ney Rodrigo Lima Ribeiro, matrícula nº 2009-5, da Função Gratificada
de Gestor de Controle Administrativo de Ensino, Instrução e Pesquisa, símbolo FDA-3, da Polícia
Militar de Pernambuco, da Secretaria de Defesa Social, com efeito retroativo a 01 de outubro de 2017.
Nº 4343 - Designar Ney Rodrigo Lima Ribeiro, matrícula nº 2009-5, para exercer a Função
Gratificada de Coordenador de Articulação e Direitos Humanos da Polícia Militar, símbolo FDA-4, da
Polícia Militar de Pernambuco, da Secretaria de Defesa Social, com efeito retroativo a 01 de outubro de
2017.
(Republicados por haverem saído com incorreções nos originais)
O Exmo. Sr. Governador do Estado assinou no dia 17 OUT 2017, o seguinte ato:
Nº 4571 - Promover ao Posto de Tenente-Coronel PM, quando de sua transferência para a
inatividade, o Major PM Antonio Severino de Souza Filho, matrícula nº 28549-8, nos termos do artigo
21 da Lei Complementar nº 59, de 05 de julho de 2004.
(Transcritos do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)
52 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
3.0.0. TRANSCRIÇÃO DE PORTARIA
3.1.0. Da Secretaria de Casa Civil
Nº 1245, de 17 OUT 2017
O Secretário da Casa Civil, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no
Decreto nº 25.845, de 11 de setembro de 2003, e alterações,
R E S O L V E:
Autorizar os afastamentos do Estado, tendo em vista solicitação do Secretário de Defesa
Social, do 1º Sargento PM Renato Azevedo Gomes, e do 3º Sargento PM Rivelino Cruz Marques, da
referida Secretaria, para, em Brasília - DF, no período de 23 a 28 de outubro de 2017, participarem da 2ª
Semana do SNIPER, sem ônus para o Estado de Pernambuco. Nilton da Mota Silveira Filho - Secretário
da Casa Civil.
(Transcrita do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)
3.2.0. Da Secretaria de Defesa Social
Nº 5311, de 16/10//2017
O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições, em obediência às disposições contidas
no Decreto nº 36.849, de 22 de julho de 2011, e suas alterações,
R E S O L V E:
Transferir o Major PM Paulo Augusto Brandi Batalha, matrícula nº 920425-3, da Gerência
Geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social - GGCIODS/SDS para o Gabinete do
Secretário/SDS, 01530001, a contar de 01/10/2017. Antonio de Pádua Vieira Cavalcanti - Secretário de
Defesa Social.
--oo(0)oo--
Nº 5312, de 16/10//2017
O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 7°,
inciso I, da Lei nº 11.116/1994, alterada pela Lei nº 15.120/2013,
R E S O L V E:
I - Dispensar, a pedido, da função de Agente de Segurança Patrimonial, os 3ºs Sargentos
RRPM Paulo José de Lima, matrícula nº 107301-0/PS-03/GP; José Januário da Silva, matrícula nº
111698-3/Sede/GP e Rinaldo Azevedo Campelo, matrícula nº 118512-0/PS-12/GP.
II – Publique-se no Boletim Geral/SDS e no Boletim Geral da PMPE, para adoção das
medidas administrativas necessárias junto à DAL, DF e DGP; e
III – Retroagir os efeitos da presente portaria ao dia 11 de outubro de 2017. Antonio de
Pádua Vieira Cavalcanti - Secretário de Defesa Social
(Transcritas do BG SDS nº 195, de 17 OUT 2017)
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 53
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
3.3.0. Da Polícia Militar de Pernambuco
Nº 560, de 13 OUT 2017
EMENTA: Promoção de Praça em Ressarcimento de Preterição
O Comandante Geral no uso das atribuições que lhes são conferidas pelo Art. 101, do
Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto nº 17.589, de 16 de junho de 1994, c/c o art. 15,
parágrafo único, e art. 16, inc. V, da Lei Complementar nº 134, de 23 DEZ 2008 (Plano de Cargos e
Carreiras dos Militares Estaduais), aliado a Portaria do Secretário de Defesa Social nº 5151, de 09 OUT
2017, publicada no BG/SDS nº 191, de 10 OUT 2017,
R E S O L V E:
I - Promover em Ressarcimento de Preterição à Graduação de Terceiro Sargento PM, a
contar de 05 de agosto de 2017, pelo critério de antiguidade, o Cabo PM Mat. 29991-0/9º BPM,
Flauberto Siqueira de Melo, concluinte do CFS/2017, ficando classificado no pecúlio geral entre os
Terceiros Sargentos PM Matrículas 29978-2, Cicero Roberto da Silva e Mat. 30255-4, João Batista
Olegário Santos;
II - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti - Cel
PM Resp. p/Comando Geral.
(Transcrita do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)
4.0.0. PORTARIAS DO COMANDO GERAL
Nº 564, de 18/10/2017
EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos
(CERAD)
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,
Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de
1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;
R E S O L V E:
I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),
especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo 3º Sgt PM
Mat.24.402-0, Amaro Paulo de Ananias, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita Júnior, conforme
indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto da Secretaria de
Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro de 2017
(SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1834-1, Jonas Félix Barbosa e Mat.22335-2,
Jorge José Monteiro, sorteados por este Comando, conforme o pescrito no Art. 58 da Lei 11.817, de 24
JUL 2000 do CDME;
II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –
Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.
54 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
N.º 565, de 18/10/2017
EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos
(CERAD)
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,
Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de
1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;
R E S O L V E:
I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),
especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo Cb PM
Mat.930.863-6, Jelton dos Santos Passos, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita Júnior,
conforme indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto da
Secretaria de Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro de
2017 (SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1918-6, Ícaro de Freitas Barata e Mat.2069-
9, José Roberto de Santana, sorteados por este Comando, conforme o pescrito no Art. 58 da Lei 11.817,
de 24 JUL 2000 do CDME;
II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –
Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.
--oo(0)oo--
N.º 566, de 18/10/2017.
EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos
(CERAD)
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,
Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de
1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;
R E S O L V E:
I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),
especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo Sd PM
Mat.111.538-3, Genilson Gomes da Silva, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita Júnior,
conforme indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto da
Secretaria de Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro de
2017 (SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1936-4, Adelson Carneiro de Andrade e
Mat.2041-9, Eduardo Marcelo de Albuquerque Sougey, sorteados por este Comando, conforme o
pescrito no Art. 58 da Lei 11.817, de 24 JUL 2000 do CDME;
II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –
Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 55
19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________
N.º 567, de 18/10/2017.
EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos
(CERAD)
O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,
Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de
1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;
R E S O L V E:
I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),
especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo 3º Sgt PM
Mat.23.929-1, Joaquim Manoel Correia de Araújo Neto, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita
Júnior, conforme indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto
da Secretaria de Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro
de 2017 (SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1847–3, Jaílson Pacheco Serafim e
Mat.2097-4, Walter Benjamin de Medeiros Filho, sorteados por este Comando, conforme o prescrito no
Art. 58 da Lei 11.817, de 24 JUL 2000 do CDME;
II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –
Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.
5.0.0. DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO AO SISTEMA DE SAÚDE
5.1.0. Errata de Homologação e Adjudicação de Licitação
A CPL/DASIS/SISMEPE I, avisa aos interessados que na publicação da homologação de
Licitação do Pregão eletrônico nº 001/2017, Processo nº 003/2017 – objeto: registro de preços por um
período de 12 (doze) meses para eventual fornecimento de medicamentos controlados para o Centro
Médico Hospitalar da PMPE, publicado no Diário Oficial de PE, Nº 098, do dia 27/05/2017, página 26,
ONDE SE LÊ: Medvida Distribuidora de Medicamentos Hospitalares Eireli-ME, CNPJ –
06.132.785/0001- 32, para os itens 2,4,17,18, 22,25,36,37,40,42,43,44,45,49,53, 55,58,60, pelo valor
total de R$ 265.851,00, LEIA-SE: Medvida Distribuidora de Medicamentos Hospitalares Eireli-ME,
CNPJ – 06.132.785/0001-32, para os itens 2,4,17,18,25,36,37,49,53,55,5 8,60, pelo valor total de R$
186.585,00.
(Transcrito do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)
5.2.0. Aviso de Licitação
Pregão Eletrônico nº 032/2017, Processo nº 107/2017 – Objeto: Registro de preço por um
período de 12 (doze) meses para eventual fornecimento de material de cirurgia geral para o Centro
Médico Hospitalar da PMPE/CBMPE. Valor Estimado R$ 743.552,00. Recebimento das Propostas: até
31/OUT/2017 às 08:00h. Disputa de Preços: 31/OUT/2017 às 09:00h (horário de Brasília). O Edital
encontra-se nos sites www.compras.pe.gov.br e no www.licitacoes.pe.gov.br. Recife-PE, 17 OUT 2017.
Sérgio José Nogueira de Oliveira – Cap PM/Pregoeiro/SISMEPE I/DASIS. Fone: (81) 3181-1468.
(Transcrito do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)
56 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198
19 DE OUTUBRO DE 2017
_____________________________________________________________________________________
6.0.0. DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS
6.1.0. Comissão Revisional Administrativo Disciplinar de Ex-PM
Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº 353, de 13 de julho de 2016.
Presidente: Maj PM Mat 920522-5/CAS - FÍDIAS SOUZA E MELO
2º Membro: Cap PM Mat.102144-3/CAS - WAGNER FEITOSA DE OLIVEIRA
Requerente: Ex PM, o Sr. Everaldo Guimarães Ferreira.
Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,
Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, e por cumprimento de determinação
de Mandado de Segurança nº 0009131-49.2003.8.17.0000(0104664-2), em que consta como
impetrante o Ex PM, Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, foi aberto Processo Administrativo
Disciplinar Revisional, conforme publicação da Portaria do Comando Geral da PMPE nº353, de
13 de julho de 2016, alegando o requerente que foi injustiçado quando na aplicação do Ato
Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras
da PMPE, publicado no Boletim Geral nº120, de 1º de julgo de 1980.
Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo
Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, instaurado por força
da Portaria do Comando Geral da PMPE nº 453, de 13 de julho de 2016, onde em síntese, consta-se que
o PAD-Ex PM, aberto por força de cumprimento de Mandado Judicial nº 0009131-49.2003.8.17.0000
(0104664-2), datado de 26 de abril de 2016, oriundo de Decisão interlocutória do Desembargador
Antenor Cardoso Soares Júnior, do TJPE, com o intuito de verificar se havia fatos novos para ensejarem
a modificação da reprimenda disciplinar que licenciou “ex-offício” a Bem da Disciplina o Sr. Everaldo
Guimarães Ferreira da Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no que preconiza a alínea
“c”, do § 2º, e Inciso II, tudo do Art. 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974(Estatuto dos
Policiais Militares Estaduais).
Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar
(PADM), aberto por cumprimento de Mandado Judicial acima referido, com objetivo de verificar, diante
das alegações apresentadas pelo recorrente, se houve fatos novos apresentados pelo mesmo para
ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da
Corporação.
Por questão de justiça e direito, após apresentação dos autos concluídos pela Comissão
Revisional, determinei também a uma apreciação da Diretoria Especial de Apoio Jurídico
Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do pleito do requerente, onde,
preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo Administrativo Disciplinar Militar
de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em obediência e homenagem aos princípios
constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade, dentre outros, e, sobretudo, nas vigas
mestras da Ampla Defesa e Contraditório.
Constatou-se que, concomitantemente o Demandante acionou o Estado através do Mandado
de Segurança nº0009131-49.2003.8.17.0000 (0104664-2), onde o Excelentíssimo Senhor
Desembargador Antenor Cardoso Soares Júnior, em Despacho motivado, intimou o Estado de
Pernambuco a realizar todas as revisões disciplinares existentes.
Diante desta determinação, o Contencioso apresentado pela Procuradoria Geral do Estado
orientou a Diretoria de Gestão de Pessoas da PMPE que realizasse a análise do Requerimento
Administrativo impetrado pelo requerente, no qual o mesmo pleteia a Modificação de Penalidade
Administrativa por Anulação aplicado a ele pelo seu licenciamento “ex-officio” a bem da disciplina.
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Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a
instrumentalização descrita na Portaria nº353, de 13 de julho de 2016, razão pela qual não há que falar
em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,
sequer, de nulidade relativa.
A Comissão Revisora recebeu preliminarmente, o Relatório apresentado da 1ª Comissão
Permanente de Análise de Requerimento Administrativo, a qual analisou o pleito requerido, qual a
anulação da medida administrativa, para tornar sem efeito o Ato Administrativo que licenciou “ex-
offício” a Bem da Disciplina, o Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, aplicado à época pelo Comandante
Geral da PMPE, com base no inciso I, do § 1º, do Art. 31, do Decreto nº6.752/80, combinado com a
alínea “c”, do § 2º e inciso I, do § 1º, do Art. 109, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de
Pernambuco.(Lei nº6.783/74 legislação disciplinar aplicável na época do fato,).
A Comissão Revisional, apesara das diligências realizadas, como acostamento das fichas de
Justiça e Disciplina e folhas de Alterações, com pesquisa de toda sua pasta funcional, constatou que
“não há elementos probatórios suficientes para formação de um juízo de valor no sentido da possível
ilegalidade no ato do Licenciamento, tese sustentada pelo requerente, o que possibilitaria a uma
possível anulação do citado Ato”.
Conforme, Parecer nº 0372/2017, Protocolo PGE nº 2017. 02.003459, o presente
procedimento revisional foi devidamente instaurado, buscando cumprir a determinação constante do
acórdão proferido no MS nº0104664-2. Que, de qualquer forma, assim como o fez a Diretoria Especial
de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE em sede do presente procedimento, a Procuradoria Geral do
Estado, apenas para registro, ressalva seu entendimento segundo o qual o pleito requerido de
reabilitação do Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, perante a Corporação Militar Estadual fora alcançado,
no presente caso, pela prescrição de fundo de direito, tendo em vista que seu licenciamento “ex-offício”
ocorreu no ano de 1980.
Entretanto, posteriormente, a própria Comissão Revisional alterou seu entendimento
emitindo um novo pronunciamento, datado de 12 de abril de 2017, na mesma linha de entendimento da
Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE/DEAJA, com o qual anui a também da
Procuradoria, no sentido da impossibilidade de revisão do ato de licenciamento do Sr. Everaldo
Guimarães Ferreira, face à ausência de alegação de fatos, circunstâncias ou provas novas, capazes de
impactar o juízo emitido à época pela administração Estadual.
Além disso, quanto às alegações de nulidade do processo que redundou no licenciamento do
ex-militar Everaldo Guimarães Ferreira, alegado pelo mesmo, não há qualquer elemento fático-jurídico,
devidamente comprovado nestes autos, que subsidie tal alegação.
Ainda, é importante observa-se a propositura de uma série de ações judiciais por parte do Sr.
Everaldo Guimarães Ferreira com o tema “nulificação do seu licenciamento “ex-offício” a bem da
disciplina e retorno às fileiras da Corporação Militar Estadual”, tais como: 1) Ação nº0016777-
63.2010.8.17.0001 (SAJ nº 2010.01.01.014475), que teve sentença desfavorável ao autor Everaldo
Guimarães Ferreira e negativa de seguimento a apelação interposta pelo Requerente; 2) Ação
Mandamental nº0012236-87.2010.8.17.0000 (SAJ n° 2010.01.012454), que teve a aplicação da
prescrição em relação a possibilidade de revisão do ato de licenciamento do Sr. Everaldo Guimarães
Ferreira, conforme se infere do julgamento do STJ em anexo ao Processo Revisional realizado e
transitado em julgado; 3) Ação nº2009.83.00.005371-8 (SAJ nº2009.01.2295) aparentemente com o
mesmo objeto das demais demandas, ajuizadas pelo mesmo Sr. Everaldo Guimarães Ferreira e que se
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encontra, salvo melhor juízo, ainda em tramitação no âmbito da Justiça Federal de Pernambuco; e 4) Por
último, além de todas as demandas judiciais acima, tem-se a recente Ação nº 0019521-
98.2017.8.17.2001 (SAJ nº2017.01.008756) que está em fase de apresentação de defesa por parte da
Procuradoria do Contencioso.
A assertiva ora encaminhada, constante no pedido, refere-se a fundamentos meramente
retóricos, tendo a petição que visa impugnar o ato administrativo de licenciamento do Requerente
demonstrar a não apresentação de qualquer fato novo ou injustiça praticada pela Administração na
aplicabilidade da pena capital.
Alegou também o Requerente, que a Portaria do Comando Geral nº1.549, de 02 de dezembro
de 1992, prevê um procedimento semelhante ao denominado no meio civil de “exame demissional”, não
sendo respeitado tal direito quando de sua saída das fileiras da Corporação.
Na realidade, vigiu a Portaria do Comando Geral nº1,540, de 02 de dezembro de 1992,
publicada no Boletim Geral da PMPE nº225, de 07 de dezembro de 1995, que normatizou o
procedimento de licenciamento “ex-officio” e exclusão de Praças, prevendo dentre outros atos a
“inspeção de saúde” para toda Praça licenciada ou excluída, a partir da publicação da Portaria em
comento, bem como respeito ao princípio da ampla defesa, nos termos do Art. 5º da Constituição
Federal de 1998 E Art. 9º do Decreto nº 3.639/75. Esta Portaria foi revogada em 11 de setembro de
1995, pela Portaria do Comando Geral nº 1.575, publicada no SUNOR nº022, de 05 de outubro de 1995,
que aprovou as instruções complementares para a aplicação do regulamento disciplinar da Polícia
Militar, mantendo a obrigatoriedade da inspeção de saúde e respeitando a ampla defesa.
Portanto, observa-se de forma cristalina que ao Requerente não foi desrespeitado quanto a
aplicação do citado procedimento, visto ter sido licenciado “ex-offício”, a bem da disciplina a contar de
27 de julho de 1980, portanto, mais de 11 anos antes da entrada em vigor da Portaria nº 1.540, quando
ainda inexistia previsão da inspeção de saúde.
O Requerente também levantou em seu Requerimento o fato de que, o Ato que o Licenciou
não teve a devida publicidade, afirmando que ser ato nulo em virtude de não haver a publicação em
Diário Oficial do Estado, fundamentando suas alegações no que preconiza o Art. 1º da Lei
nº10.097/1987. Contudo, Parecer da PGE nº512/2007, de 11 de outubro de 2007, pacifica esse
entendimento, quanto essa necessidade de publicação em DOE, portanto não se pode acatar ao referido
pleito, em razão do ato administrativo se encontrar revestido de legalidade em sua espécie, pois
respeitado os princípios do ato administrativo punitivo.
Observa-se que, processo de licenciamento “ex-offício” a bem da disciplina das Praças sem
estabilidade, obedecia, na época dos fatos, a previsão do Regulamento Disciplinar do Exército
Brasileiro, precisamente o Art. 30, §1º, nº 2, e consistia na reunião das transgressões disciplinares
praticadas pelo acusado que ingressasse no comportamento “MAU” e não demonstrasse possibilidade
de melhoria do comportamento, a ser enviado por meio de Ofício do Comandante da OME para análise
e decisão da autoridade competente (O Comandante Geral da PMPE).
Difere em linhas gerais, neste mister, que o processo de licenciamento “ex offício” a bem da
disciplina, de Praças sem estabilidade, realizado outrora não estabelecida a defesa prévia, todavia
proporcionava os recursos disciplinares e judiciais.
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Ressalta-se que em oportunidade anterior, chegou-se a realizar processo administrativo de
revisão disciplinar, com vistas a dar cumprimento ao Mandado de Segurança nº
0009131.49.2003.8.17.0000, originário do TJPE, impetrado pelo Sr. Everaldo Guimarães Ferreira,
esclarecendo e concluindo que o demandante, em período inferior a 01(um) ano, ou seja, de 04 de
novembro de 1978 a 23 de outubro de 1979, foi punido disciplinarmente por 05(cinco) vezes, sendo
04(quatro) prisões e 01(uma) detenção, totalizando 81(oitenta e um) dias de sanções disciplinares, por
transgressões diversas.
O Requerente ingressou no comportamento “MAU” ao acumular mais de 02(duas) prisões
disciplinares, no período máximo de 01(um) ano, visto ter sido punido com mais 01(uma) detenção, a
partir de 10 de abril de 1979, consoante o Art. 50, § 1º, V, “a”, do Regulamento Disciplinar do Exército
Brasileiro (Decreto nº82.028/78) aplicável subsidiariamente na Polícia Militar de Pernambuco, por força
do Art. 136, do Estatuto da PMPE (Lei nº 6.783/74).
Não obstante, a 5ªCPRAD(Comissão Revisional), também identificou que após a detenção
disciplinar acima citada, e antes de completar 01(um) ano da primeira prisão disciplinar, também já
referenciada, o Requerente ainda cometeu outras duas transgressões disciplinares, que lhe valeram mais
02(duas) prisões, que somaram 38(trinta e oito) dias de sanções, demonstrando desta forma seu
desinteresse na própria recuperação disciplinar e, principalmente, ausência de perfil para permanência
nas fileiras da Corporação, culminando com o seu licenciamento “ex-offício” a bem da disciplina, a
contar de 27 de julho de 1980, pelas 05(cinco) punições disciplinares e pelo envolvimento no homicídio
do menor conhecido por “Neguinho Tesoura”, no dia 17 de junho de 1980, na 2ª Travessa Júlio
Bernardo, nº148, Campina dos Coelhos, Arcoverde-PE, oportunidade em que foi apresentado à
Delegacia de Homicídios, tendo em decorrência, permanecido recluso na Penitenciária Agrícola de
Itamaracá de 1981 a 1984.
Desta forma, a 5ª Comissão Revisional encerrou a Revisão Disciplinar em 30 de maio de
2014, concluindo que o ato de licenciamento “ex-offício” a bem da disciplina não apresentou
ilegalidade ou injustiça e que o Requerente não apresentou fatos novos ou circunstâncias que pudessem
ensejar a inocência do punido ou inadequação da penalidade aplicada.
Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema
recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações
prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei
nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e
sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os
únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo
disciplinar.
Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não
se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,
significa admitir uma redundância recursal.
Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,
posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo
disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor
aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais
podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível
quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.
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Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo
de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se
havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e
profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou
transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.
Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os
fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.
Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e
concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74
(Estatuto dos Policiais Militares),
Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os
atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que
o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da
existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.
No mais, a questão toda se reveste se houve fatos novos a serem apreciados. Neste mister, as
Cortes Superiores já esboçaram entendimentos de que eventual nulidade no processo administrativo
exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido, hipótese não configurada na presente espécie, a
simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do processo
disciplinar, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Por outro lado, além de se observar a existência de fatos novos ensejadores da modificação
da penalidade administrativa, no caso em comento, deve também ser abordado se houve ou não Animus
furandi quando realizados, mas se os atos praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se
houve procedimento incorreto no desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou
praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor ou o decoro da classe, e que estes atos praticados
foram tão graves que não possa ocorrer a reeducação do militar Estadual.
Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras
da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o
que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um
sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do
Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais
servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo
para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.
Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados
durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico
contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição
de servidor militar Estadual.
Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar
Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na
Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a
contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito
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Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha
funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do
Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados
pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.
Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna
com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo
realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina o Requerente,
razão pela qual o decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das
condutas praticadas recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.
Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos
autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente
requerimento.
Portanto, nos autos do presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o
Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação (oito anos), não se portou
de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a um Policial Militar que tem por
função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das pessoas, defenestrando,
indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial militar, valores
castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos os integrantes da
PMPE, inclusive extensiva aos inativos.
Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em
nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o
Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na
aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,
porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por
conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.
Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina
imposto ao Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense,
pois não há que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De
igual forma, com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às
fileiras da Corporação Policial Militar.
Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas
foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente
à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de
licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras da Corporação.
Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente
publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios
do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis
de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao
recorrente uma maior segurança jurídica.
Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase
uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova
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de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade
do ato administrativo em que se deu o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina do Requerente da
Corporação, caso posto a análise. Assim, deve ser mantida a deliberação adotada pelo Comandante Gera
da PMPE à época, mantendo a sanção aplicada.
É importante observar que no âmbito disciplinar também vige o princípio do livre
convencimento, ou seja, a autoridade julgadora formará seu livre convencimento, a partir das provas
carreadas aos autos e, dessa forma, considerando que as apurações forma corretamente realizadas
esgotaram-se a busca de provas, com o objetivo de se conhecer a verdade material, objetivo final do
PAD, é de se esperar que as conclusões finais lançadas pela Comissão Revisional no Relatório Final
tenham levado em consideração tudo o que foi apurado e que está devidamente provado nos autos. É
desse conjunto probatório, que a autoridade formará sua convicção. E como consta, não há o que a
Autoridade modificar o entendimento da Comissão Revisional, e discordar do seu entendimento.
Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar
os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo
regimental.
Isto posto, como um dever de justiça, este Comando Geral resolve:
1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional
Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva DEAJA, negando provimento
quanto a tornar nulo o ato que o licenciou das fileiras da Corporação, requerido pelo Ex PM, Sr.
Everaldo Guimarães Ferreira;
2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de Trabalho
de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da publicação do
Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco e
Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da presente decisão;
3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo Geral;
4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM
Comandante Geral. (Nota nº 001/2017/CPAD-Ex PM/DGP).
Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº458, de 23 de agosto de 2016.
Presidente: Maj PM Mat 910601-4/DTEC – PEDRO WILSON LUZ DA SILVA
2º Membro: Cap PM Mat.950721-3/DTEC – ARNALDO MANGUEIRA RIBEIRO
Requerente: Ex PM, o Sr. Severino José dos Santos Filho .
Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº11.817/2000,
Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Severino José dos
Santos Filho, requereu a princípio, junto ao Comando Geral da Corporação, a abertura de
Processo Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi
injustiçado quando na aplicação do Ato Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-
offício” das fileiras da PMPE, publicado no Boletim Geral nº171, de 13 de setembro de 1983.
Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo
Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Severino José dos Santos Filho, instaurado por
força da Portaria do Comando Geral da PMPE nº 458, de 23 de agosto de 2016, onde em síntese, consta-
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se que o PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente teve como intuito de verificar se havia fatos
novos para ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o licenciou “ex-offício” da
Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no que preconiza a alínea “b”, do § 2º, e Inciso II,
tudo do Art. 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974(Estatuto dos Policiais Militares Estaduais),
em virtude de Conveniência do serviço.
Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria
Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do
pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo
Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em
obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,
dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.
Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a
instrumentalização descrita na Portaria nº457, de 22 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar
em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,
sequer, de nulidade relativa.
A comissão Revisora recebeu um Parecer já obtido por uma análise preliminar de caráter de
admissibilidade do Requerimento impetrado pelo Sr. Severino José dos Santos Filho, realizado pela 2ª
Comissão Permanente de Análise de Requerimento Administrativo, onde em primeira etapa se pediu a
abertura de Processo Administrativo Disciplinar Revisional, para uma avaliação mais detalhada do
pleito requerido pelo Ex miliciano, que seja, a Administração reconheça a nulidade do ato
administrativo que o licenciou “ex-offício” das fileiras da Corporação. Quando esta Comissão
Revisional Disciplinar, sob a luz da legislação disciplinar aplicável na época do fato, e através de análise
minuciosa realizada, em se considerando necessário que existam elementos básicos que o caracterizem,
concluiu que o presente Processo Revisional fosse arquivado, por entender que o licenciamento “ex-
offício” por conveniência do serviço não seja matéria de investigação da Comissão, não ensejando o
deferimento do pleito ora demandado, finalizando pelo inacolhimento do pleito do Requerente.
Para se contrapor ao Relatório da Comissão Revisional o Requerente, inovado, apresentou
“Impugnação ao Relatório da Comissão Administrativa Revisional Disciplinar”.
Dessa feita, passou a Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo, a se posicionar.
Ressalta a DEAJA em seu Encaminhamento que, no sistema recursal brasileiro é regido pelo
Princípio da Taxatividade, decorrente do Princípio da Legalidade, portanto, apenas os recursos previstos
em lei serão admitidos, e no rol dos recursos estabelecidos pelo Art. 51, da Lei nº11.817, de 24 de julho
de 2000, não está elencado a oposição do recurso de Impugnação ora manejado pelo Requerente. Dessa
forma, não prosperar o presente pedido.
Por amor ao debate, passou-se a analisar todo o processo disciplinar. É cristalino, e não
observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o recurso Administrativo de
Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o recurso em tela deve ser
apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o militar tomar
conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que estabelece o Art. 55,
da Lei nº11.817/2000, que estabelece:
Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de
requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.
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§ 1º………
(------)
§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)
dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu
último recurso .
Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema
recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações
prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei
nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e
sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os
únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo
disciplinar.
Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não
se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,
significa admitir uma redundância recursal.
Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,
posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo
disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor
aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais
podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível
quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.
Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo
de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se
havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e
profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou
transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.
Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os
fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.
Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e
concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74
(Estatuto dos Policiais Militares),
Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os
atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que
o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da
existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.
Portanto, o que se deve discutir não é se houve ou não o Animus furandi, mas se os atos
praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se houve procedimento incorreto no
desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou praticado ato que afete a honra
pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, e que estes atos praticados foram tão graves que não
possam ocorrer a reeducação do militar Estadual.
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Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras
da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o
que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um
sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do
Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais
servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo
para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.
Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados
durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico
contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição
de servidor militar Estadual.
Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar
Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na
Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a
contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito
Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha
funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do
Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados
pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.
Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna
com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo
realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” o Requerente, razão pela qual o
decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das condutas praticadas
recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.
Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos
autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente
requerimento.
A princípio, percebe-se dos autos que o Senhor Severino José dos Santos Filho foi
licenciado, por ter em sua ficha disciplinar, 01(uma) prisão e 01(uma) detenção perfazendo no
comportamento 40(quarenta) dias de punições disciplinares, por faltar ao serviço de policiamento
Ostensivo para o qual estava escalado, além de faltar com a verdade ao ser ouvido, alegando que um
Oficial havia-lhe dispensado, e por haver usado de linguagem imprópria ao referir-se a um companheiro
de farda, e no dia 25 de agosto de 1983, entrado em luta corporal com o mesmo em plena via pública,
havendo nessa oportunidade usado de linguagem não recomendável, além de após ter sido recolhido a
Unidade, tentado fugir pelo posto 06 do Batalhão. Desta forma, ficou demonstrado que o Requerente
não tinha condições de continuar nas fileiras da PMPE.
Portanto, nos autos do presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o
Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação (dez meses
aproximadamente), não se portou de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a
um Policial Militar que tem por função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das
pessoas, defenestrando, indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial
militar, valores castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos
os integrantes da PMPE, inclusive extensiva aos inativos.
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Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, em vigor em 1983, não
há que se falar em nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” da Corporação o
Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na
aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,
porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por
conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.
Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” imposto ao
Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense, pois não há
que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De igual forma,
com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às fileiras da
Corporação Policial Militar.
Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas
foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente
à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de
licenciamento “ex-offício” das fileiras da Corporação.
Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente
publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios
do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis
de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao
recorrente uma maior segurança jurídica.
Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase
uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova
de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade
do ato administrativo em que se deu o licenciamento “ex-offício” do Requerente da Corporação, caso
posto a análise. Assim, deve ser mantida a deliberação adotada pelo Comandante Gera da PMPE à
época, mantendo a sanção aplicada.
Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar
os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo
regimental.
Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:
1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional
Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva nº140/2017-DEAJA, negando
provimento ao pleito requerido pelo Ex PM, Sr. Severino José dos Santos Filho (Não seja reintegrado
às fileiras da Corporação);
2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de Trabalho
de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da publicação do
Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco e
Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da presente decisão;
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3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo Geral;
4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM
Comandante Geral. (Nota nº 002/2017/CPAD-Ex PM/DGP).
Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº 351, de 13 de julho de 2016.
Presidente: Maj PM Mat. 910386-4/CPM-LUCIANO José Lourenço da Silva
2ºMembro: Cap PM Mat. 103908-3/CPM-JULIANA Raquel Negromonte de Oliveira
Requerente: Ex PM, o Sr. Ednaldo Gomes da Silva.
Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,
Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Ednaldo Gomes da
Silva, requereu a princípio, junto ao Comando-Geral da Corporação, a abertura de Processo
Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi injustiçado quando
na aplicação do Ato Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-offício” a Bem da
Disciplina das fileiras da PMPE, nos termos da letra “c”, do § 2º, Item II, do Art. 109, da Lei nº
6.783/74, conforme publicado no Boletim Geral nº098, de 26 de maio de 1975.
Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo
Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Ednaldo Gomes da Silva, instaurado por força da
Portaria do Comando Geral da PMPE nº351, de 13 de julho de 2016, onde em síntese, consta-se que o
PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente, com a autorização do Comandante Geral, com o
intuito de verificar se havia fatos novos para ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o
licenciou “ex-offício” a Bem da Disciplina da Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no
que preconiza a alínea “c”, do § 2º, e Inciso II, tudo do Art. 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de
1974(Estatuto dos Policiais Militares Estaduais).
Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar
(PADM), aberto por solicitação do Requerente teve o intuito de verificar se houve fatos novos para
ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o excluiu da Corporação.
Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria
Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do
pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo
Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em
obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,
dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.
Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a
instrumentalização descrita na Portaria nº457, de 22 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar
em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,
sequer, de nulidade relativa.
A Comissão Revisora recebeu o Relatório preliminar de admissibilidade apresentado pela 2ª
Comissão Permanente de Análise de Requerimento Administrativo, e ao analisar o pleito requerido
quanto da anulação da medida administrativa, para tornar sem efeito o Ato Administrativo que licenciou
“ex-offício” a bem da disciplina, o Sr. Ednaldo Gomes da Silva, vislumbrou, a luz da legislação
disciplinar aplicável na época do fato, o Decreto 8.835, de 01 de outubro de 1942 (Regulamento
Disciplinar do Exército - RDE), e do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Pernambuco (Lei nº
6.783/74).
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Alegou a Comissão Revisional em seu Relatório que no cortejo das duas normas acima
citadas, mostram que o Estatuto dos Policiais Militares de Pernambuco, deferência claramente o
licenciamento “ex-offício” por conveniência do serviço como não sendo uma punição disciplinar.
Se considerado fosse, o licenciamento “ex-offício” por conveniência do serviço como uma
punição, como o Requerente tenta demonstrar, pedindo a sua anulação com base no atual Código
Disciplinar dos Policiais Militares de Pernambuco, ele deveria está elencado no RDE e não no Estatuto
dos Policiais Militares de Pernambuco.
Outro ponto discutido Pela Comissão e levantado pelo Requerente foi tanto por ocasião da
apresentação de sua defesa prévia, quanto em seu interrogatório, foi à alegação de que não houve
processo administrativo que fundamentasse seu licenciamento, fazendo juntar aos autos certidão emitida
pela DGP-7.
Todavia, a Comissão destacou que a certidão relata não constar em seus assentamentos
funcionais processo administrativo ou sindicância, não possibilitando afirmar que nenhuma investigação
fora realizada na época. Contudo, apesar de não haver registro de nenhum processo que tenha motivado
o licenciamento, a decisão foi devidamente fundamentada, como devem ser todos os Atos
Administrativos.
A Comissão rebate em seu Relatório a alegação que o Requerente sobre a falta de
Publicidade de seu Licenciamento, afirmando que ser ato nulo em virtude de não haver a publicação em
Diário Oficial do Estado, fundamentando suas alegações no que preconiza o Art. 1º da Lei
nº10.097/1987. Contudo, a lei citada, na argumentação da Comissão, tem sua vigência e eficácia em
data posterior ao ato que o Licenciou, o qual é de 26 de maio de 1975, sendo a publicação dos atos de
desligamento dos policiais militares regida nos termos do Parágrafo Único do Art. 87, da Lei nº6.783/74
-Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Pernambuco.
Baseia a Comissão Revisional também seu entendimento no Parecer da Procuradoria Geral
do Estado nº 390/2009, de 01 de setembro de 2009, da lavra do Procurador do Estado Leonardo
Cavalcanti Morais.
Considerando tudo o que foi exposto, a Comissão entendeu pelo inacolhimento do pleito do
requerente.
Para se contrapor ao Relatório da Comissão Revisional o Requerente, inovando, apresentou
“impugnação ao relatório da Comissão Administrativa Revisional Disciplinar”.
O causídico do Requerente impetrou Embargos de Declaração com efeitos infringentes.
“tornando-se por empréstimo um Recurso previsto nos Códigos de Processo, ou seja, de Direito
Adjetivo, processual”.
Como se abe, no sistema brasileiro é regido pelo Princípio da Taxatividade, decorrente do
Princípio da Legalidade, ou seja, apenas os recursos previstos em Lei serão admitidos, e no rol dos
recursos estabelecidos pelo Art. 51, da Lei nº11.817/2000, de 24 de julho de 2000, não está elencado a
oposição dos Embargos de Declaração com Efeitos Infringentes. Desta forma, não deve prosperar o
presente pedido.
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Por amor ao debate, passa-se a analisar todo o processo disciplinar. É cristalino, e não
observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o recurso Administrativo de
Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o recurso em tela deve ser
apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o militar tomar
conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que estabelece o Art. 55,
da Lei nº11.817/2000, que estabelece:
Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de
requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.
§ 1º………
(------)
§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)
dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu
último recurso .
Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema
recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações
prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei
nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e
sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os
únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo
disciplinar.
Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não
se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,
significa admitir uma redundância recursal.
Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,
posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo
disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor
aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais
podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível
quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.
Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo
de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se
havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e
profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou
transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.
Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os
fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.
Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e
concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74
(Estatuto dos Policiais Militares),
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Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os
atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que
o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da
existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.
Por outro lado, além de se observar a existência de fatos novos ensejadores da modificação
da penalidade administrativa, no caso em comento, deve também ser abordado se houve ou não Animus
furandi quando realizados, mas se os atos praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se
houve procedimento incorreto no desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou
praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor ou o decoro da classe, e que estes atos praticados
foram tão graves que não possa ocorrer a reeducação do militar Estadual.
Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras
da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o
que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um
sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do
Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais
servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo
para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.
Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados
durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico
contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição
de servidor militar Estadual.
Conclui-se, dessa forma, que os valores protegidos pelo Direito Administrativo, através de
uma sanção disciplinar, previamente estabelecida por uma lei, são distintos dos outros ramos do Direito.
Ocorre que, para a existência desta sanção, que protege os princípios do Direito Administrativo, deve
haver uma justa causa. Esta justa causa é verificada através de uma persecução administrativa, que deve
comprovar a existência de um desvalor da conduta do agente público que destorce as ações previstas
como social e moralmente justa pelo homem comum.
Seguindo esta linha de raciocínio, para que uma sanção disciplinar seja aplicada e tenha
validade, deve haver uma conduta reprovável praticada por parte do servidor Militar Estadual.
Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar
Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na
Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a
contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito
Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha
funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do
Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados
pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.
Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna
com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo
realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” o Requerente, razão pela qual o
decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das condutas praticadas
recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.
BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 71
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Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos
autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente
requerimento.
A princípio, percebe-se dos autos que o Senhor Ednaldo Gomes da Silva foi licenciado, por
ter em sua ficha disciplinar, 04(quatro) prisões, perfazendo no comportamento 65(sessenta e cinco) dias
de punições disciplinares, por faltas como abandono do posto de sentinela (plantão de hora), disparo de
arma sob sua guarda, uso de telefone para fins não convenientes e em termos incompatíveis para um
policial-militar, deixar de cumprir ordens de superior hierárquico e faltar com a verdade. Desta forma,
ficou demonstrado que o Requerente não tinha condições de continuar nas fileiras da PMPE.
Portanto, nos autos de presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o
Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação 01(um) ano e 02(dois)
meses, não se portou de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a um Policial
Militar que tem por função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das pessoas,
defenestrando, indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial militar,
valores castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos os
integrantes da PMPE, inclusive extensiva aos inativos.
Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em
nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o
Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na
aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,
porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por
conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.
Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em
nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o
Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na
aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,
porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por
conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.
Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina
imposto ao Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense,
pois não há que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De
igual forma, com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às
fileiras da Corporação Policial Militar.
Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas
foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente
à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de
licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras da Corporação.
Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente
publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios
do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis
de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao
recorrente uma maior segurança jurídica.
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No mais, a questão toda se reveste se houve fatos novos a serem apreciados. Neste mister, as
Cortes Superiores já esboçaram entendimentos de que eventual nulidade no processo administrativo
exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido, hipótese não configurada na presente espécie, a
simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do processo
disciplinar, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
É importante observar que no âmbito disciplinar também vige o princípio do livre
convencimento, ou seja, a autoridade julgadora formará seu livre convencimento, a partir das provas
carreadas aos autos e, dessa forma, considerando que as apurações forma corretamente realizadas
esgotaram-se a busca de provas, com o objetivo de se conhecer a verdade material, objetivo final do
PAD, é de se esperar que as conclusões finais lançadas pela Comissão Revisional no Relatório Final
tenham levado em consideração tudo o que foi apurado e que está devidamente provado nos autos. É
desse conjunto probatório, que a autoridade formará sua convicção. E como consta, não há o que a
Autoridade modificar o entendimento da Comissão Revisional, e discordar do seu entendimento.’
Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar
os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo
regimental.
Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:
1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional
Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva nº136/2017-DEAJA, negando
provimento ao pleito requerido pelo Ex PM, Sr. Ednaldo Gomes da Silva.
2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de Trabalho
de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da publicação do
Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco e
Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da presente decisão;
3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo Geral;
4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM
Comandante Geral. (Nota nº 003/2017/CPAD-Ex PM/DGP).
Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº427, de 17 de agosto de 2016.
Presidente: Maj PM Mat. 930033-3/16ºBPM-FRED JORGE PARENTE SARAIVA
2ºMembro: Cap PM Mat. 102532-5/16ºBPM-JOÃO MANOEL DE LIMA PEREIRA
Requerente: Ex PM, o Sr. Fernando José Varela.
Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,
Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Fernando José Varela,
requereu a princípio, junto ao Comando-Geral da Corporação, a abertura de Processo
Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi injustiçado quando
na aplicação do Ato Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-offício” a Bem da
Disciplina das fileiras da PMPE, publicado no Boletim Geral nº085, de 09 de maio de 1986.
Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo
Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Severino José dos Santos Filho, instaurado por
força da Portaria do Comando Geral da PMPE nº427, de 17 de agosto de 2016, onde em síntese, consta-
se que o PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente teve como intuito de verificar se havia fatos
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novos para ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o licenciou “ex-offício” a Bem da
Disciplina da Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no que preconiza a alínea “c”, do §
2º, e Inciso II, tudo do Art 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974(Estatuto dos Policiais
Militares Estaduais).
Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar
(PADM), aberto por solicitação do Requerente teve o intuito de verificar se houve fatos novos para
ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o excluiu da Corporação.
Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria
Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do
pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo
Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em
obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,
dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.
Concomitantemente o Demandante acionou o Estado através do Mandado de Segurança
nº0009131-49.2003.8.17.0000 (0104664-2), onde o Excelentíssimo Senhor Desembargador Antenor
Cardoso Soares Júnior, em Despacho motivado, intimou o Estado de Pernambuco a realizar todas as
revisões disciplinares existentes.
Diante desta determinação, o Contencioso da Procuradoria-Geral do Estado orientou a
Diretoria de Gestão de Pessoas da PMPE que realizasse as análises de todos os Requerimentos
Administrativos de Modificação de Penalidade Administrativa por Anulação.
Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a
instrumentalização descrita na Portaria nº427, de 17 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar
em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,
sequer, de nulidade relativa.
A Comissão Revisora recebeu o Relatório da 1ª Comissão Permanente de Análise de
Requerimento Administrativo, e ao analisar o pleito da anulação da medida administrativa, para tornar
sem efeito o Ato Administrativo que licenciou “ex-offício” a Bem da Disciplina, o Sr. Fernando José
Varela, com base no inciso I, do § 1º, do Art. 31, do Decreto nº6.752/80, legislação disciplinar aplicável
na época do fato, combinado com a alínea “c”, do § 2º e inciso I, do § 1º, do Art. 109, do Estatuto dos
Policiais Militares do Estado de Pernambuco.(Lei nº6.783/74).
A Comissão Revisional, apesara das diligências realizadas, como acostamento das fichas de
Justiça e Disciplina e folhas de Alterações, com pesquisa de toda sua pasta funcional, constatou que
“não há elementos probatórios suficientes para formação de um juízo de valor no sentido da possível
ilegalidade no ato do Licenciamento, tese sustentada pelo requerente, o que possibilita a anulação do
citado Ato”.
O Requerente levantou em seu Relatório que o Ato que Licenciou o Requerente não teve a
devida publicidade, afirmando que ser ato seria nulo em virtude de não haver a publicação em Diário
Oficial do Estado, fundamentando suas alegações no que preconiza o Art. 1º da Lei nº10.097/1987.
Contudo, Parecer da PGE nº390/2009, de 01 de setembro de 2009, pacifica entendimento quanto ao
alegado. A Procuradoria-Geral do Estado, que é a instituição que representa o Estado de Pernambuco e
suas autarquias judicialmente, competindo-lhe também as atividades de consultoria jurídica do Poder
Executivo, e fixou a interpretação sobre a falta de publicação em Diário Oficial do Estado dos Atos de
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Licenciamento da PMPE, tendo como base as normas constitucionais, legais e administrativas, e que os
atos de desligamento publicados apenas no Boletim Geral da PMPE, estando em consonância, com o
disposto no Art. 87, Parágrafo único, da Lei Estadual nº 6.783/1974, são válidos e eficazes.
Por amor ao debate, passou-se a analisar todo o processo disciplinar. É cristalino, e não
observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o recurso Administrativo de
Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o recurso em tela deve ser
apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o militar tomar
conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que estabelece o Art. 55,
da Lei nº11.817/2000, que estabelece:
Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de
requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.
§ 1º………
(------)
§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)
dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu
último recurso .
Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema
recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações
prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei
nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e
sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os
únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo
disciplinar.
Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não
se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,
significa admitir uma redundância recursal.
Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,
posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo
disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor
aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais
podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível
quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.
Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo
de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se
havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e
profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou
transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.
Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os
fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.
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Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e
concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74
(Estatuto dos Policiais Militares),
Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os
atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que
o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da
existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.
No mais, a questão toda se reveste se houve fatos novos a serem apreciados. Neste mister, as
Cortes Superiores já esboçaram entendimentos de que eventual nulidade no processo administrativo
exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido, hipótese não configurada na presente espécie, a
simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do processo
disciplinar, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.
Por outro lado, além de se observar a existência de fatos novos ensejadores da modificação
da penalidade administrativa, no caso em comento, deve também ser abordado se houve ou não Animus
furandi quando realizados, mas se os atos praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se
houve procedimento incorreto no desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou
praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor ou o decoro da classe, e que estes atos praticados
foram tão graves que não possa ocorrer a reeducação do militar Estadual.
Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras
da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o
que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um
sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do
Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais
servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo
para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.
Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados
durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico
contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição
de servidor militar Estadual.
Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar
Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na
Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a
contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito
Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha
funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do
Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados
pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.
Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna
com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo
realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” o Requerente, razão pela qual o
decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das condutas praticadas
recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.
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Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos
autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente
requerimento.
A princípio, percebe-se dos autos que o Senhor Fernando José Varela foi licenciado, por ter
em sua ficha disciplinar, 03(três) prisões e 01(uma) detenção perfazendo no comportamento 80(oitenta)
dias de punições disciplinares.
Portanto, nos autos do presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o
Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação (oito anos), não se portou
de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a um Policial Militar que tem por
função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das pessoas, defenestrando,
indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial militar, valores
castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos os integrantes da
PMPE, inclusive extensiva aos inativos.
Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em
nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o
Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na
aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,
porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por
conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.
Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina
imposto ao Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense,
pois não há que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De
igual forma, com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às
fileiras da Corporação Policial Militar.
Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas
foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente
à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de
licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras da Corporação.
Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente
publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios
do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis
de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao
recorrente uma maior segurança jurídica.
Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase
uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova
de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade
do ato administrativo em que se deu o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina do Requerente da
Corporação, caso posto a análise. Assim, deve ser mantida a deliberação adotada pelo Comandante Gera
da PMPE à época, mantendo a sanção aplicada.
É importante observar que no âmbito disciplinar também vige o princípio do livre
convencimento, ou seja, a autoridade julgadora formará seu livre convencimento, a partir das provas
carreadas aos autos e, dessa forma, considerando que as apurações forma corretamente realizadas
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esgotaram-se a busca de provas, com o objetivo de se conhecer a verdade material, objetivo final do
PAD, é de se esperar que as conclusões finais lançadas pela Comissão Revisional no Relatório Final
tenham levado em consideração tudo o que foi apurado e que está devidamente provado nos autos. É
desse conjunto probatório, que a autoridade formará sua convicção. E como consta, não há o que a
Autoridade modificar o entendimento da Comissão Revisional, e discordar do seu entendimento.
Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar
os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo
regimental.
Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:
1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional
Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva nº140/2017-DEAJA, negando
provimento ao pleito requerido pelo Ex PM, Sr. Fernando José Varela;
2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de
Trabalho de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da
publicação do Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em
Pernambuco e Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da
presente decisão;
3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo
Geral;
4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM
Comandante Geral. (Nota nº 004/2017/CPAD-Ex PM/DGP).
Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº459, de 23 de agosto de 2016.
Presidente: Maj PM Mat 910601-4/DTEC – PEDRO WILSON LUZ DA SILVA
2º Membro: Cap PM Mat.950721-3/DTEC – ARNALDO MANGUEIRA RIBEIRO
Requerente: Ex PM, o Sr. Givaldo Manoel de Lima.
Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,
Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Givaldo Manoel de
Lima, requereu a princípio, junto ao Comando-Geral da Corporação, a abertura de Processo
Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi injustiçado quando
na aplicação do Ato Administrativo em que tornou sem efeito a sua incorporação Provisória,
publicado no Boletim Geral nº173, de 21 de setembro de 1982.
Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo
Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Givaldo Manoel de Lima, instaurado por força da
Portaria do Comando Geral da PMPE nº459, de 23 de agosto de 2016, onde em síntese, consta-se que o
PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente teve como intuito de verificar se havia fatos novos
para ensejarem a modificação da reprimenda que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória das
fileiras da Corporação.
Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar
(PADM), aberto por solicitação do Requerente teve o intuito de verificar se houve fatos novos para
ensejarem a modificação da reprimenda que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória da
Corporação.
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Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria
Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do
pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo
Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em
obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,
dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.
Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a
instrumentalização descrita na Portaria nº 427, de 17 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar
em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,
sequer, de nulidade relativa.
A Comissão Revisora recebeu o Relatório da 2ª Comissão Permanente de Análise de
Requerimento Administrativo, em caráter preliminar de admissibilidade do Requerimento impetrado, no
qual pediu a abertura de Processo Revisional, e ao analisar o pleito requerido pelo Ex-miliciano, em que
pede, a anulação da medida administrativa, que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória da
Corporação, do Sr. Givaldo Manoel de Lima, vislumbrou que não houve na publicação formal do ato
que o excluiu, qualquer acusação em desfavor do requerente, conforme publicação em Boletim Geral da
PMPE nº173, de 21 de setembro de 1982, no item 4.3.0, “Torno sem efeito a publicação constante no
item III, nº 5.2.0 do Boletim Geral nº161, de 31 de agosto de 1982”.
Ao apreciar todas as peças acostadas ao Processo Disciplinar Revisional, a Comissão
Revisional Encarregada entendeu que não existia objeto para análise a ser feita pela Comissão
Administrativa Disciplinar Revisional, pois, pela exegese dos artigos 39 e 40 da Lei nº 11.817/2000
(Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco), e assim concluiu que tal situação não se
aplica ao caso ora estudado, posto que não existem registros de sanção disciplinar a ser revisada e/ou
anulada, o que se descaracterizaria o presente Processo Administrativo Disciplinar Revisional.
Chegou-se a partir da compreensão de que a legislação acima citada, não se aplicaria ao caso
em comento, posto que não existem documentos que comprovem pena disciplinar a ser anulada para que
ocorra uma possível revogação do ato de tornar sem efeito a incorporação provisória do Requerente.
Considerando tudo o que exposto, a Comissão entendeu pelo inacolhimento do pleito do
Requerente.
Para se contrapor ao Relatório da Comissão Revisional o Requerente, inovado, apresentou
“Impugnação ao Relatório da Comissão Administrativa Revisional Disciplinar”.
Dessa feita, passou a Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo, a se posicionar.
Ressalta a DEAJA em seu Encaminhamento que, no sistema recursal brasileiro é regido pelo
Princípio da Taxatividade, decorrente do Princípio da Legalidade, portanto, apenas os recursos previstos
em lei serão admitidos, e no rol dos recursos estabelecidos pelo Art. 51, da Lei nº11.817, de 24 de julho
de 2000, não está elencado a oposição do recurso de Impugnação ora manejado pelo Requerente. Dessa
forma, não prosperar o presente pedido.
Por amor ao debate, passou-se a analisar a Diretoria Especial Jurídica Administrativa da
PMPE todo o processo disciplinar, Quando relatou em seu Encaminhamento/Consultiva nº159/DEAJA,
que: “É cristalino, e não observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o
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recurso Administrativo de Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o
recurso em tela deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o
militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que
estabelece o Art. 55, da Lei nº11.817/2000, que estabelece:
Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de
requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.
§ 1º………
(------)
§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)
dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu
último recurso .
Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema
recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações
prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei
nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e
sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os
únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo
disciplinar.
Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não
se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,
significa admitir uma redundância recursal.
Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,
posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo
disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor
aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais
podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível
quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.
Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo
de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se
havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e
profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou
transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.
Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato
transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os
fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.
Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e
concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74
(Estatuto dos Policiais Militares),
Portanto, está aqui se discutindo se o ato praticado pelo Comandante Geral a época teve
como base um fato descrito como Transgressão Disciplinar, posto que não ficou comprovado no
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Processo Administrativo Revisional que o Requerente praticou qualquer ação ou omissão que violasse
os preceitos da ética e os valores militares, ou, que, contrarie os deveres e obrigações a que o mesmo
estava submetido ( art. 13 do Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco).
Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em
nulidade do ato administrativo que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória da Corporação.
Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na aplicação dessa
necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente, porquanto não se
reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastando, por conseguinte, a hipótese
de ilegalidade do ato administrativo analisado.
Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase
uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova
de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade
do ato administrativo imposto ao Recorrente no caso posto em análise. Assim, deve ser mantida a
deliberação adotada pelo Comandante Gera da PMPE.
Por fim, vislumbra-se de logo a existência do instituto da prescrição, posto que o prazo para
propositura de ação de reintegração de Policial Militar é de 05(cinco) anos, a contar do ato de exclusão
ou licenciamento, nos termos do Decreto nº20.910/32.
Observa-se que, mesmo que se tratasse de ato administrativo nulo, fato que não se apresente
no caso em comento, não há como afastar a prescrição quinquenal para a propositura da ação em que se
pretende a reintegração de policial militar.
Há de se ressaltar, ainda, a inadequação de se invocar, na hipótese, como fez o requerente,
dispositivos da Lei nº11.817/2000. Independentemente de quaisquer incursões na seara do direito
intertemporal, suficiente realçar que tais dispositivos não poderiam retroagir para alcançar um ato
editado no longínquo ano de 1982, sob a égide de um outro regime jurídico.
Em suma, à margem de perquirições acerca de prazo decadencial (não necessária, in casu),
pertinente sem ter a invocação do Decreto nº20.910/32, porque, prescrita a ação na esfera judicial, dito
juízo, como regra e salvo razões de ordem legal que o afastem, também há de ser invocado na seara
administrativa, “pena de infringência ao interesse público na estabilidade das relações jurídicas” (Maria
Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 23ª edição, p.742).
Mesmo precedente do STJ que tenha viabilizado a abertura de algum processo de revisão,
com o consequente conhecimento do pedido, requer, para tanto, a comprovação de fato novo que, na
hipótese vertente, não restou demonstrado nos autos.
Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar
os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo
regimental.
Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:
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1. In fine, consoante todo o exposto, concluo pela manutenção do Ato em que tornou sem
efeito a Incorporação Provisória da Corporação do Ex miliciano, INDEFIRO o pleito requerido pelo Ex
policial militar, quanto à sua reintegração nas fileiras da Corporação, em função das razões expostas
no Relatório apresentado pela Comissão Revisional Administrativa, bem como pelas consultas
realizadas junto à Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE e pela Procuradoria
Geral do Estado de Pernambuco;
2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de
Trabalho de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da
publicação do Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em
Pernambuco e Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da
presente decisão;
3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo
Geral;
4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM
Comandante Geral. (Nota nº 005/2017/CPAD-Ex PM/DGP).
7.0.0. NOTA
Com o presente Boletim Geral está sendo distribuído Aditamento ao BG nº 198, de 19 OUT
2017.
4ª P A R T E
IV – Justiça e Disciplina
(Sem Alteração)
MARINEZ FERREIRA LINS DA SILVA - CEL QOPM
Ajudante Geral
C O N F E R E:
MENSAGEM BÍBLICA
Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas
obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece? (Isaías 29:15)