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ESTADO DE PERNAMBUCO POLÍCIA MILITAR QUARTEL DO COMANDO GERAL QUINTA-FEIRA - RECIFE, 19 DE OUTUBRO DE 2017 - BG Nº A 1.0.00.0 198 ____________________________________________________________________________________ QUARTEL DO COMANDO GERAL DA PMPE Praça do Derby s/nº , Derby, Recife-PE CEP 52.010-140 Fones (081) 3181-1320, Fax 3181-1002, E-mail [email protected] ou [email protected] “Nossa presença, sua Segurança!” BOLETIM GERAL POLICIAIS DA CIATur REALIZAM FESTA EM COMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS A Festa organizada pela CIATur já é tradição em Olinda No dia 18 OUT 2017 (quarta-feira), policiais militares da Companhia Independente de Policiamento de Apoio ao Turista -CIATur realizaram mais uma festa em comemoração ao dia das crianças na Praça do Carmo. A comemoração especial aconteceu para as crianças da ONG Sandra Moraes, localizada na comunidade do V-8, no Varadouro, em Olinda. Na programação, pela manhã houve brincadeiras e entretenimento para 50 crianças, e no início da tarde, foi preparada uma sessão de cinema no Solar da Marquesa para outras 50 crianças. Na ocasião, os policiais também distribuam brinquedos, guloseimas (pipocas, pirulito, balas e chocolates), sucos e refrigerantes. Fonte: Site da SDS

POLICIAIS DA CIA Tur REALIZAM FESTA EM …colegiopmpe.com.br/wp-content/uploads/2017/10/Edital-do-CPM-2018.pdf · COORDENADOR DE OPERAÇÕES – Maj PM Edson CIPOMA ... IV - para

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ESTADO DE PERNAMBUCO

POLÍCIA MILITAR

QUARTEL DO COMANDO GERAL

QUINTA-FEIRA - RECIFE, 19 DE OUTUBRO DE 2017 - BG Nº A 1.0.00.0 198

____________________________________________________________________________________

QUARTEL DO COMANDO GERAL DA PMPE

Praça do Derby s/nº , Derby, Recife-PE CEP 52.010-140 Fones (081) 3181-1320, Fax 3181-1002,

E-mail [email protected] ou [email protected]

“Nossa presença, sua Segurança!”

BOLETIM GERAL

POLICIAIS DA CIATur REALIZAM FESTA EM COMEMORAÇÃO

AO DIA DAS CRIANÇAS

A Festa organizada pela CIATur já é tradição em Olinda

No dia 18 OUT 2017 (quarta-feira), policiais militares da Companhia Independente de

Policiamento de Apoio ao Turista -CIATur realizaram mais uma festa em comemoração ao dia das

crianças na Praça do Carmo.

A comemoração especial aconteceu para as crianças da ONG Sandra Moraes, localizada

na comunidade do V-8, no Varadouro, em Olinda. Na programação, pela manhã houve brincadeiras e

entretenimento para 50 crianças, e no início da tarde, foi preparada uma sessão de cinema no Solar da

Marquesa para outras 50 crianças. Na ocasião, os policiais também distribuam brinquedos, guloseimas

(pipocas, pirulito, balas e chocolates), sucos e refrigerantes.

Fonte: Site da SDS

02 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Para conhecimento desta PM e devida execução, público o seguinte:

1ª P A R T E

I – Serviços Diários

Para o dia 18 (QUINTA-FEIRA)

COORDENADOR DE OPERAÇÕES – Maj PM Edson CIPOMA

Fone: 98814-3749

SUPERVISOR ADMINISTRATIVO AO QCG – Subten PM Alexandre DIM

Fone: 98317-2670

GUARDA – A CARGO DO BPGd

2ª P A R T E

II – Instrução

1.0.0. CURSO DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS

1.1.0. Cumprimento de Decisão Judicial

Os policiais militares, abaixo relacionados, obtiveram na justiça, o direito de serem

apresentados para o próximo CFS (Curso de Formação de Sargentos) da PMPE. Os Comandantes de

suas unidades, deverão apresentá-los no CEMET-I, em cumprimento às Decisões Judiciais: Processo nº

0000002-27.2016.8.17.3310 e Nº 0000383-86.2017.8.17.2150.

Mat. Nome OME Processo

980752-7 Marcelo Francisco Mendes 9º BPM 0000383-86.2017.8.17.2150

107055-0 Cristiano Alves Sampaio 7º BPM 0000002-27.2016.8.17.3310

Os seus respectivos comandantes, deverão informar por meio de ofício à DEIP/SRSEL, se o

policial militar sob seu comando atende as condições essenciais constantes no item 3.0.0 da Portaria do

Comando Geral nº 352/DEIP, publicada no Aditamento ao Boletim Geral nº 116, de 21 JUN 17. (Nota

nº 190/2017/DEIP/SRSEL).

2.0.0. TRANSCRIÇÃO DE PORTARIAS

2.1.0. Da Secretaria de Defesa Social

Nº 5314, de 16/10//2017

O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhes são conferidas, tendo em vista

o disposto no Decreto nº 28.486, de 17 de outubro de 2005, e pelo Decreto nº 43.993, de 29 de

Dezembro de 2016, alterado pelo Decreto nº 44.089, de 06 de fevereiro de 2017,

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 03

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

R E S O L V E:

Certificar, por terem concluído com aproveitamento, o Curso de Coordenação Pedagógica e

Oficinas Práticas Pedagógicas no âmbito da ACIDES, Turma 09, realizado no período de 25 a 29 de

setembro de 2017, com carga horária total de 40 horas-aula, realizado no Campus de Ensino Recife

(CERE) sob a supervisão do Campus de Ensino Metropolitano I (CEMET - I), da Academia Integrada

de Defesa Social – ACIDES/SDS, os servidores abaixo relacionados:

(Transcrita do BG SDS nº 195, de 17 OUT 2017)

3.0.0. PORTARIAS DO COMANDO GERAL

Nº 569, de 19 OUT 2017

EMENTA: Aprova o Edital para o preenchimento das vagas de novos alunos do

Colégio da Polícia Militar, para o ano letivo 2018, e dá outras

providências.

O Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, no uso de suas atribuições, tendo em

vista o disposto na Resolução nº 007, do Conselho Nacional da Educação, de 28 de novembro de 2006,

bem como a Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no

Suplemento Normativo nº 027 de 16 de setembro de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo),

R E S O L V E:

Art. 1º Fica aprovado o Edital para o preenchimento de vagas discentes do Colégio da

Polícia Militar em Recife (CPM/RECIFE), para o ano letivo de 2018, constante dos anexos da presente

Portaria.

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Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário. André Pessoa Cavalcanti - Cel PM Comandante Geral em Exercício.

ANEXO “A”

EDITAL PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISCENTES DO COLÉGIO DA POLÍCIA

MILITAR DE PERNAMBUCO PARA O ANO LETIVO DE 2018

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção I

Da Finalidade

Art. 1º Este Edital tem por finalidade estabelecer as condições de execução do Processo

Seletivo (PS) para preenchimento de vagas discentes, para o ano letivo de 2018, na Educação Infantil

(Infantil II), 6º ano do Ensino Fundamental (6º ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM) do

Colégio da Polícia Militar de Pernambuco, sediado em Recife (CPM/Recife).

Art. 2º O Processo Seletivo (PS) abrange Sorteio para preenchimento de vagas da Educação

Infantil (INFANTIL II) e Exame Intelectual (EI) para as vagas do 6º ano do Ensino Fundamental (6º

ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM).

Art. 3º As vagas ofertadas pelo CPM destinam-se aos candidatos nas seguintes situações:

I - Sorteio - exclusivamente para dependentes legais de policiais militares, bombeiros

militares e funcionários civis das Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE e CBMPE);

II - Exame Intelectual (EI) - dependentes legais de policiais militares e bombeiros militares e

funcionários civis destas instituições (PMPE e CBMPE), na proporção de 85% das vagas oferecidas.

III - Exame Intelectual (EI) - dependentes de civis e militares sem vínculo com as

instituições (PMPE e CBMPE), na proporção de 15% das vagas oferecidas;

IV - para os dependentes cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as

Corporações Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) poderão, eventualmente, ocupar mais

de 15% das vagas disponíveis para o 6º Ano do Ensino Fundamental e para a 1ª série do Ensino Médio,

se não houver o completo preenchimento dos 85% das vagas destinadas aos candidatos enquadrados nas

especificações do inciso II, neste caso, este percentual será complementado por candidatos aprovados e

classificados, enquadrados nas especificações do inciso III.

Seção II

Da Publicidade

Art. 4º A forma de publicidade, o número de vagas, faixas etárias, critérios de inscrição, data

do sorteio, datas dos Exames Intelectuais, resultado final das provas, matrícula, remanejamento e início

das aulas para o ano letivo de 2018 são disciplinados no presente Edital.

Art. 5º As formas de publicidade para o presente Processo Seletivo e demais medidas que

forem entendidas como necessárias são as seguintes:

publicação em Boletim Geral/PMPE, através do endereço www.pm.pe.gov.br, e no site,

www.colegiopmpe.com.br.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 05

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

CAPÍTULO II

DA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO

Seção I

Dos Requisitos para Inscrição

Art.6º Poderão se inscrever no Processo Seletivo os candidatos que atenderem aos seguintes

requisitos (Lei Estadual nº 15610, de 06 de outubro de 2015, Regimento Escolar Substitutivo publicado

no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010, Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010,

publicado no Diário Oficial de 13 AGO 2010 e Instrução Normativa SEE n° 03/2016, publicada no

Diário Oficial de 03 DEZ 2016):

I - ter concluído, ou estar cursando em 2017:

a) o 5º ano do Ensino Fundamental (5º ano/EF), para os candidatos ao ingresso no 6º ano do

Ensino Fundamental (6º ano/EF);

b) o 9º ano do Ensino Fundamental (9º ano/EF), para os candidatos ao ingresso na 1ª série do

Ensino Médio (1ª série/EM).

II - estar enquadrado nos seguintes limites de idade:

a) para o 6º ano/EF, ter no máximo 11 (onze) anos completos até 30 de junho de 2018;

b) para a 1ª série/EM, ter no máximo 15 (quinze) anos completos até 30 de junho de 2018.

IV - para o SORTEIO, o candidato deverá ter nascido entre 01 de julho de 2013 a 30 junho

de 2014.

Seção II

Da Distribuição das Vagas

Art. 7º A quantidade de vagas para matrícula no CPM/Recife, no ano de 2018, destinadas aos

candidatos sorteados e aos aprovados e classificados no processo seletivo 2017 são as constantes do

quadro abaixo:

ANO/SÉRIE

VAGAS

TURNO TOTAL

MILITARES E

FUNC. CIVIS DA

PMPE E CBMPE

MILITARES DE

OUTRAS FORÇAS

E CIVIS

EDUCAÇÃO INFATIL II 10 ------------- MANHÃ 10

6° ANO do ENSINO

FUNDAMENTAL

25 05 MANHÃ 30

1ª SÉRIE do ENSINO MÉDIO 04 01 TARDE 05

Seção III

Do Processo de Inscrição

Art. 8º Ao se inscrever, o candidato e os seus responsáveis declaram, de forma irrestrita,

conhecer as condições contidas nesta Portaria, não podendo posteriormente alegar desconhecimento do

presente Edital.

06 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 9º O responsável pelo candidato assumirá a veracidade das informações prestadas no

processo seletivo, como também deverá acompanhar a publicação de todos os atos referentes ao

presente processo e o fiel cumprimento daqueles atos que lhes couberem.

Parágrafo Único. O candidato que tiver sido inscrito com base em alguma informação errada

e que contrarie um ou mais dos requisitos exigidos para matrícula, por omissão ou adulteração de dados

pessoais constante dos documentos apresentados, será considerado inabilitado à matrícula, e eliminado

do Processo Seletivo, tão logo seja descoberta e comprovada a irregularidade, estando o responsável

pelas informações sujeito às sanções legais.

Art. 10. As inscrições ocorrerão no período, horário e locais abaixo:

I - período: nos dias úteis, de 23 de outubro a 24 de novembro de 2017;

II - horário: 08h às 12h e das 13h às 16h (horário local no município de Recife, Estado de

Pernambuco);

III - local: Secretaria Escolar do CPM/RECIFE, sito à Rua Henrique Dias, nº 609, bairro do

Derby, Recife-PE. Pontos de referência: próximo ao restaurante SPETTU’S, em frente ao IRH/PE, ao

lado da Fundação Joaquim Nabuco, telefone: (81) 3181-1940.

Art. 11. A inscrição de qualquer candidato só poderá ser realizada pelo responsável legal ou,

na impossibilidade, seu representante, mediante apresentação de procuração particular com firma

reconhecida em cartório, conforme o seguinte:

I - para os candidatos dependentes legais dos militares estaduais e funcionários civis das

Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados

obrigatoriamente os seguintes documentos:

a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;

b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente

via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/Recife

(www.colegiopmpe.com.br), a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;

c) cópia da certidão de nascimento para os candidatos ao sorteio (Infantil II) acompanhada

da original;

d) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de

trabalho) para os candidatos às vagas do 6º ano/EF e da 1ª série/EM, acompanhada do documento

original;

e) comprovante de depósito em conta corrente do CPM/Recife ou recibo de pagamento da

taxa de inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM, em caso de pagamento em espécie, discriminada nos

Art. 14 e 15 deste Edital;

f) documento que comprove a guarda judicial definitiva ou provisória, nos casos de

dependentes sob tutela;

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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

g) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato

esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada

pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no processo

seletivo;

h) cópia da identidade funcional da PMPE ou CBMPE do responsável legal, acompanhada

do documento original;

II - para os candidatos cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as Corporações

Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados obrigatoriamente os

seguintes documentos:

a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;

b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente

via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/DGP (www.colegiopmpe.com.br),

a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;

c) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de

trabalho) acompanhada do documento original;

d) comprovante de depósito em conta corrente do CPM/ Recife ou recibo de pagamento da

taxa de inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM, em caso de pagamento em espécie, discriminada nos

Art. 14 e 15 deste Edital;

e) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato

esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada

pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no processo

seletivo.

§1°Nos casos de dependentes de militares ou funcionários civis da PMPE ou CBMPE, sob

tutela, que apresentaram para a inscrição documentação de comprovação de guarda provisória com

declaração judicial, sendo o candidato sorteado (Educação Infantil) ou aprovado e classificado no EI (6º

ano EF e 1ª serie EM), no ato da matrícula para o ano letivo de 2018, será de caráter obrigatório à

apresentação de documentação judicial para este fim ou a guarda definitiva, sob pena de não realização

da matrícula. §2° Nos casos de impossibilidade da apresentação da original da identidade funcional da

PMPE ou CBMPE do responsável, será aceito declaração expedida pela Diretoria de Gestão de Pessoas,

assinada pelo chefe da seção, devidamente datada e carimbada.

Seção IV

Da Confirmação de Inscrição

Art. 12. A inscrição do candidato para o sorteio ou para o EI, será confirmada após a entrega

dos documentos necessários discriminados no artigo 11 deste Edital, e a emissão do cartão de inscrição

pela Secretaria Escolar.

Art. 13. O cartão de inscrição emitido pela Secretaria Escolar deverá ser mantido em poder

do candidato e apresentado nos locais de realização do sorteio e do EI, sob pena de eliminação do

candidato no PS.

08 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Seção V

Da Taxa de Inscrição

Art. 14. A taxa de inscrição será fixada no valor de R$ 80,00 (oitenta reais), de acordo com o

Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de

13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010

(Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário Oficial de

13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001.

Art. 15. O responsável legal do candidato, utilizando-se do CPF, poderá:

I - efetuar o depósito identificado, em qualquer Agência da Caixa Econômica Federal-CEF,

no nome da Polícia Militar de Pernambuco, agência nº 2348, operação nº 006 e conta corrente nº

00000011-3, sendo proibido o depósito através de envelope em caixa eletrônico;

II - pagar a taxa de inscrição, em espécie, diretamente na Tesouraria do Colégio da Polícia

Militar, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do presente Edital.

Art. 16. O valor do pagamento da taxa de inscrição não será devolvido, salvo em caso de

cancelamento do processo seletivo, nem poderá ser transferido para cobrir a inscrição de outro

candidato.

Seção VI

Dos Fatores Impeditivos para Inscrição

Art. 17. São fatores impeditivos de se inscrever para concorrer às vagas especificadas no

presente Edital:

I - encontrar-se o candidato fora da faixa etária para o ano escolar pretendido;

II - encontrar-se o candidato cursando ano/série escolar superior ao que é pretendido no

presente processo seletivo;

III - não apresentar, até às 16h do dia 24 de novembro de 2017 (horário local no município

de Recife, Estado de Pernambuco), os documentos constantes no artigo 11 do presente edital.

Seção VII

Atendimento aos Candidatos com Necessidades Especiais

Art. 18. O responsável pelo candidato que necessitar de atendimento especial para a

realização da prova deverá indicar na ficha de inscrição, conforme Anexo “B”, disponibilizada no

endereço eletrônico (www.colegiopmpe.com.br), os recursos especiais necessários a tal atendimento.

Art. 19. O responsável pelo candidato que não especificar quais recursos serão necessários

ao atendimento, constante no Art.18, não terá direito a pleiteá-lo no dia do EI.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 09

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

CAPÍTULO III

DO SORTEIO E DO EXAME INTELECTUAL

Seção I

Da Constituição do Sorteio

Art. 20. O sorteio será realizado para o preenchimento das vagas ofertadas para a Educação

Infantil (INFANTIL II) do CPM/RECIFE e dele participarão, exclusivamente, os dependentes dos

militares estaduais e funcionários civis da PMPE e CBMPE.

Art. 21. O Sorteio realizar-se-á na seguinte data, local e horário:

I - data: 05 de dezembro de 2017 (terça-feira);

II – local: quadra coberta do CPM/Recife;

III - o horário, abertura e fechamento dos portões, início e término do sorteio são os

constantes no quadro a seguir:

ATIVIDADE HORÁRIO (Oficial do Estado de Pernambuco)

Abertura 08h00min

Fechamento 09h00min

Início do Sorteio Após o fechamento dos portões, cumpridas as formalidades, será procedido o

sorteio.

Parágrafo Único. Deverá obrigatoriamente ser utilizado para ingresso ao CPM o portão de

entrada principal destinado aos alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Art. 22. Os responsáveis pelos candidatos inscritos no sorteio deverão comparecer munidos

com o cartão de inscrição, emitido pela Secretaria Escolar, de acordo com o artigo 13.

Art. 23. No local do sorteio, apenas será permitida a entrada de 01 (um) responsável por

candidato.

Art. 24. A Comissão Central do Processo Seletivo filmará o 01 (um) minuto anterior e

posterior ao horário de fechamento dos portões principais da Quadra Coberta do CPM.

Art. 25. A Comissão Central do Processo Seletivo fixará relógio (que estará de acordo com

horário oficial do Estado de Pernambuco) no local de acesso ao sorteio, convocando 03 (três) pais ou

responsáveis a fim de testemunharem o horário de fechamento do acesso ao local e providenciará a

lavratura de termo, neste deverá constar a data, o nome completo, o número de documento oficial e

assinatura das testemunhas e da comissão.

Art. 26. O não comparecimento do pai ou responsável no local do sorteio, após o fechamento

do portão, implicará na eliminação automática do candidato.

10 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 27. O sorteio será realizado mediante a colocação de todos os cartões de inscrição em

uma caixa giratória, devidamente inspecionada pelos pais ou responsáveis presentes e interessados, dos

quais serão solicitados 03 (três) voluntários para servirem de fiscais do processo, estes devidamente

identificados, que constarão na ata do sorteio, assinando-a.

Art. 28. Os cartões de inscrição sorteados serão retirados da caixa giratória, um a um, até o

número previsto de vagas (titulares), enumerados em ordem crescente do primeiro ao último e, em

seguida, para a composição da suplência, serão retirados mais três cartões, correspondente a 30% (trinta

por cento) dentre aqueles restantes, isto da mesma forma (um a um), os quais terão também, na ordem

de retirada, a numeração em ordem crescente, do primeiro ao último, porém constando na lista dos

sorteados suplentes.

Art. 29. A retirada dos cartões de inscrição da caixa giratória será realizada por voluntários

entre os pais e/ou responsáveis presentes, de forma manual, no que os três fiscais (pais ou responsáveis

voluntários) verificarão a lisura da retirada, entregarão o cartão de inscrição a um membro da Comissão

Central do Processo Seletivo para a chamada do nome do candidato sorteado, pelo sistema de som, com

a vinda do pai ou responsável a fim deste se encaminhar à mesa de inscrição para conferência e registro

dos seus dados e assinatura na relação de sorteados titulares ou dos sorteados suplentes.

Seção II

Da Constituição do Exame Intelectual e da aplicação da prova

Art. 30. O EXAME INTELECTUAL (EI) constará de provas escritas de MATEMÁTICA e

LÍNGUA PORTUGUESA, compostas de questões objetivas (itens de múltipla escolha), a serem

realizadas na seguinte data, local e horários:

I - para os candidatos às vagas do 6° ano do EF e 1ª série do EM:

a) data: 17 de dezembro de 2017 (domingo);

b) local: INSTALAÇÕES DO CPM/RECIFE sito à Rua Henrique Dias, nº 609, bairro do

Derby, Recife-PE. Pontos de referência: próximo ao restaurante SPETTU’S, em frente ao IRH/PE, ao

lado da Fundação Joaquim Nabuco.

II - os horários de abertura e fechamento dos portões, início e término do exame intelectual

são os constantes no quadro a seguir:

CPM/RECIFE

Exame intelectual para o 6º ano/Ensino Fundamental e para a 1ª série/Ensino Médio

ATIVIDADE HORÁRIO

Abertura dos Portões 07h00min

Fechamento dos Portões 08h00min

Início do Exame Intelectual 08h30min*

Término do Exame Intelectual 11h30min**

* Horário previsto. Qualquer impedimento será analisado pela Comissão Central do Processo Seletivo;

** Condicionado, obrigatoriamente, ao tempo de duração do Exame Intelectual, conforme o horário de

início.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 11

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 31. O candidato deverá marcar as respostas das questões objetivas das provas nos

cartões-resposta (Anexo “G”) que serão os únicos documentos válidos para a correção. Para preencher

os cartões, o candidato deverá utilizar somente caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

Parágrafo Único. O preenchimento dos cartões-resposta será de inteira responsabilidade do

candidato.

Art. 32. Serão consideradas marcações incorretas as que forem feitas com qualquer outra

caneta que não seja esferográfica de tinta azul ou preta, ou que estiverem em desacordo com estas

instruções e com os modelos dos cartões de resposta, tais como: dupla marcação, marcação rasurada,

marcação emendada, campo marcação não preenchida integralmente, marcas externas às quadrículas,

indícios de marcações apagadas e uso de lápis e corretivos. Caso ocorram tais indícios, será atribuída a

pontuação 0,0 (zero vírgula zero) à respectiva questão ou item da prova.

Parágrafo Único. O rascunho não será objeto de qualquer correção ou avaliação.

Art. 33. O EI terá duração de 03 (três) horas.

Art. 34. O EI tem caráter classificatório e eliminatório.

Art. 35. Para o EI ficam esclarecidos que:

I - a nota de cada prova terá variação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), de acordo com o número de

acertos do candidato;

II - a Média do Exame Intelectual (MEI) para o candidato será a Média Aritmética

resultante da Nota da Prova de Português (NPP) somada com a Nota da Prova de Matemática (NPM),

dividida por 2 (dois), ou seja, MEI = (NPP + NPM) ÷ 2;

III - o conteúdo programático das provas de Português e de Matemática para os candidatos

do 6º ano/EF e 1ª série/EM será o constante do Anexo “C” deste Regulamento;

IV - serão considerados aprovados e classificados os candidatos que obtiverem as maiores

MEI, após os critérios de desempate, obedecendo ao número de vagas oferecido;

V - as provas de Português e de Matemática do exame intelectual serão corrigidas por equipe

a ser designada pela Comissão Central do Processo Seletivo;

VI - o gabarito preliminar será publicado até as 16h00min da data do EI;

VII - para a realização do EI, o candidato deverá apresentar o cartão de inscrição original,

cabendo à Comissão Central do Processo Seletivo, de posse das fichas de inscrição, verificar e

confirmar a identidade dos candidatos;

VIII - o candidato é responsável pela conferência de seus dados pessoais (nome e número de

inscrição), ao preencher as provas;

IX - durante a realização do exame intelectual, os casos considerados como atos infracionais

serão encaminhados à Comissão Central do Processo Seletivo para as medidas cabíveis;

12 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________________

X - ao término das provas, o candidato deverá entregá-las ao fiscal de sala, salvo na hipótese

prevista no artigo 42 deste edital, juntamente com o gabarito preenchido;

XI - o Colégio da Polícia Militar não se responsabilizará por objetos ou valores portados,

esquecidos ou extraviados nas dependências dos locais de aplicação das provas.

§1° Não será permitido, em nenhuma hipótese, o ingresso ou a permanência de pessoas

estranhas ao certame no estabelecimento de aplicação das provas;

§2° A comissão do processo seletivo NÃO disponibilizará sacos plásticos com lacre para

guardar equipamentos eletrônicos ou materiais de qualquer tipo.

Art. 36. Não haverá segunda chamada para a realização de qualquer uma das provas.

Seção III

Da eliminação do candidato no Exame Intelectual

Art. 37. Serão eliminados automaticamente no processo seletivo os candidatos que:

I - estiverem ausentes, por qualquer motivo, tais como doença e atraso, entre outros;

II - acessar o prédio de realização da prova portando TELEFONE CELULAR (ainda que

desligado);

III - acessar o prédio de realização da prova portando qualquer tipo de aparelho eletrônico ou

de comunicação (agenda eletrônica, notebook, receptor, gravador, calculadora e/ou similares) ligados ou

não;

IV - durante a realização das provas, comunicar-se com outro candidato;

V - utilizar qualquer meio que facilite a resolução da prova ou possibilite deixá-lo em

vantagem em relação aos demais candidatos, tais como livros, dicionários, manuais, impressos, réguas

de cálculo, relógios munidos de calculadora ou qualquer outro material de consulta;

VI – durante a realização das provas fizer uso de proteção na cabeça (ex.: chapéu, boné,

touca);

VII – que não apresentar documento de identificação oficial original no momento de

realização das provas, na forma definida neste edital;

VIII - o candidato que obtiver nota zero (0,0) em qualquer das provas do EI, Português ou

Matemática.

Seção IV

Do caderno de provas

Art. 38. O caderno de provas contém todas as informações pertinentes ao EI, devendo o

candidato ler atentamente todas as instruções.

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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Parágrafo Único. Os fiscais de sala não estarão autorizados a fazer retificação de qualquer

natureza nas instruções ou no enunciado das questões das provas.

Art. 39. O candidato apenas poderá abrir o caderno de questões com a autorização do fiscal

de sala.

Art. 40. Após conferência do caderno de provas pelo candidato, caso o mesmo esteja

incompleto ou tenha defeito, o candidato deverá solicitar ao fiscal de sala a substituição, não cabendo

reclamações posteriores neste sentido.

Art. 41. Não será permitido ao candidato transitar pelo prédio de realização da prova objetiva

portando o caderno de provas.

Art. 42. Será permitido ao candidato levar o caderno de provas exclusivamente a partir de

01h30min após o início do horário do EI.

Seção V

Da Identificação do Candidato e do Local de Prova

Art. 43. Serão considerados documentos de identificação aceitos, desde que na data de

validade e com foto atualizada, exclusivamente o registro geral (RG), passaporte e carteira de trabalho.

Art. 44. Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar, no dia da realização das

provas, documento de identificação original, descrito no artigo anterior, por motivo de perda, furto ou

roubo, deverá apresentar boletim de ocorrência.

Parágrafo único. O candidato previsto neste artigo será submetido à identificação especial,

compreendendo coleta de dados, de assinatura e de impressão digital em formulário próprio. A

identificação especial será exigida, também, do candidato cujo documento de identificação gere dúvidas

quanto à fisionomia, à assinatura, à condição de conservação do documento e/ou à própria identificação.

Art. 45. Não serão aceitos como documento de identificação (ainda que autenticados):

Certidão de Nascimento, Carteira de Estudante, documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou

danificados, cópias e protocolos, assim como documentos dos responsáveis pelos candidatos.

Art. 46. Após o fechamento dos portões, não será permitido o recebimento de documento de

identificação ou material de qualquer tipo por parte do candidato através de terceiros que estejam fora

do prédio. O descumprimento desta instrução implicará na eliminação do candidato, caracterizando-se

tentativa de fraude.

Art. 47. Somente o candidato poderá ter acesso ao local de aplicação do exame intelectual.

Art. 48. O acesso do candidato aos locais de provas será permitido das 07h às 08h ( horário

local no município de Recife, Estado de Pernambuco).

Art.49. Excepcionalmente, o candidato que, por ventura, esteja em tratamento médico,

internado em hospitais ou clínicas, exclusivamente na Região Metropolitana do Recife, poderá requerer

à Comissão Central do Processo Seletivo a realização das provas nos referidos locais especiais, de

acordo com laudo médico específico (anexado o original ao requerimento que estará disponível no site,

www.colégiopmpe.com.br conforme Anexo “D”), protocolado na Secretaria Escolar, até às 12h (meio

dia, horário local), do dia 14 de dezembro de 2017;

14 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 50. Não serão admitidos candidatos em locais diferentes daqueles expressamente

designados para a realização do exame intelectual; salvo o caso constante no Artigo 49.

CAPÍTULO IV

DOS RESULTADOS

Art. 51. O gabarito preliminar do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto

no artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data

prevista no Anexo “H”.

Art. 52. O gabarito definitivo do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto no

artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data prevista

no Anexo “H”.

Art. 53. A listagem dos aprovados no presente Processo Seletivo, considerando as notas nas

provas objetivas e todos os critérios de desempate aplicáveis, será divulgada conforme está disposto no

artigo 5º do presente Edital, na data prevista no Anexo “H”.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS

Art. 54. Será garantido aos pais ou responsáveis do candidato inscrito no processo seletivo

para ingresso no CPM/RECIFE interpor recurso mediante requerimento, de acordo com Anexo “E”

deste Edital, após a divulgação do gabarito preliminar do Exame Intelectual (EI), junto à Comissão

Central do Processo Seletivo, na Secretaria Escolar, observado os procedimentos abaixo:

I - A interposição de recurso no EI, ocorrerá nos dias 18 e 19 de dezembro de 2017, das 8h às

12h e das 13h às 16h (horário local no município de Recife, Estado de Pernambuco);

II - não serão aceitos os recursos apresentados nos seguintes casos:

a) fora do prazo estipulado;

b) sem a utilização do formulário padrão estabelecido, conforme Anexo “E”;

c) cujo teor seja pejorativo e/ou desrespeitoso;

d) sem clareza e fundamentação ao objeto do pleito;

e) sem a representação dos responsáveis legais pelos candidatos;

f) não serão aceitos recursos relativos a preenchimento incompleto, equivocado ou incorreto

do cartão de resposta.

Art. 55. Em hipótese alguma será realizada revisão de recurso.

Art. 56. Se houver alteração de resposta do gabarito preliminar, esta valerá para todos os

candidatos, independentemente de terem recorrido.

Art. 57. Na hipótese de alguma questão vir a ser anulada, o seu valor em pontos será

contabilizado em favor de todos os candidatos.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 15

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

CAPÍTULO VI

DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS E DA HOMOLOGAÇÃO

DO RESULTADO FINAL

Seção I

Do Preenchimento das Vagas

Art. 58. O preenchimento das vagas será efetivado através do resultado do Sorteio para a

Educação Infantil (INFANTIL II) e através do resultado final do Exame Intelectual para os candidatos

ao 6º ano/EF e 1ª série/EM do CPM/RECIFE, esgotados os trâmites recursais.

Art. 59. Após o exame intelectual, deverá ser observado o seguinte:

I - a relação dos candidatos aprovados e classificados;

II - na hipótese da desistência por parte de qualquer candidato inserido no número de vagas,

deverá ser convocado o suplente com a maior média no exame intelectual, obedecendo-se à ordem de

classificação decrescente, até a data do 2º remanejamento, para as vagas remanescentes;

III - ocorrendo empate na MEI, será considerado melhor classificado o candidato que obtiver

maior nota na prova de Português e, permanecendo o empate, classificar-se-á o de maior idade dentre os

candidatos empatados por ano/série respectivo e, em última hipótese, será efetuado sorteio pela

Comissão Central do Processo Seletivo.

Seção II

Da Homologação do Resultado Final

Art. 60. A homologação do certame será efetivada pelo Comandante Geral da PMPE, no dia

16 de janeiro de 2018, através de publicação no Boletim Geral da PMPE, posteriormente no site do

CPM/Recife.

CAPÍTULO VII

DOS PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA E REMANEJAMENTO

Seção I

Da Matrícula

Art. 61. Os responsáveis legais pelos candidatos sorteados dentro das vagas e dos aprovados

e classificados no Exame Intelectual deverão comparecer à Secretaria Escolar do CPM/RECIFE, no

período de 22 a 26 de janeiro de 2018, nos dias úteis, no horário das 08h às 12h e das 13h às 16h,

portando obrigatoriamente os seguintes documentos para a matrícula:

I - 01 (uma) foto 3x4 colorida e recente do candidato à matrícula;

II - original do Histórico Escolar (Ficha 18) ou Declaração Provisória de Transferência em

progressão plena;

III - cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do candidato à matrícula;

16 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

IV - cópia do comprovante de residência;

V - cópia do contracheque do pai ou responsável, para os dependentes legais dos militares

estaduais e funcionários civis das Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE);

VI - apenas para os candidatos da educação infantil será ainda exigida a cópia da carteira de

vacinação atualizada, conforme previsto no artigo 145, inciso III, da Portaria Normativa do Comando

Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010.

VII - comprovante de pagamento de matrícula, que deverá ser depositado em qualquer

Agência da Caixa Econômica Federal-CEF, no nome do Colégio da Polícia Militar de Pernambuco,

Agência nº 2348, operação nº 006 e Conta-Corrente nº 00000011-3, sendo proibido o depósito através

de envelope em caixa eletrônico. Também será aceito recibo de pagamento da matrícula emitido pela

Tesouraria do Colégio da Polícia Militar, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do

presente Edital (Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando

Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro

de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário

Oficial de 13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001);

VIII - documento comprobatório do tipo sanguíneo e fator RH do candidato (Lei

n°15.058/13).

IX - sentença ou liminar judicial determinando a matrícula ou concedendo a guarda do

candidato.

Art. 62. Os valores da matrícula corresponderão aos das mensalidades praticadas no ano

letivo de 2018.

Art. 63. O candidato aprovado e classificado perderá o direito à vaga caso o responsável não

cumpra o calendário de matrícula dentro do prazo estipulado, bem como deixe de apresentar os

documentos obrigatórios para tal fim.

Art. 64. Os responsáveis pelos candidatos não aprovados e classificados terão o prazo de 15

(quinze) dias após o 2° remanejamento para solicitarem na Secretaria Escolar a devolução dos

documentos entregues no ato da inscrição.

Art. 65. O candidato que, no ano de 2017, cursou o 6º ano do Ensino Fundamental ou a 1ª

série do Ensino Médio e obteve a aprovação plena ou parcial, não poderá efetivar a matrícula no

Colégio da PMPE, ainda que preenchido os demais requisitos.

Seção II

Do Remanejamento

Art. 66. O remanejamento de vagas, exclusivamente para os quantitativos definidos neste

Edital, para os anos/séries, caso surjam por quaisquer motivos, após o término do período de matrícula,

será unicamente em conformidade com o constante no Anexo “H”.

I - Os responsáveis legais deverão observar a relação de remanejamento, devendo o

candidato remanejado comparecer à Secretaria Escolar (CPM), no horário das 08h às 12h e das 13h às

16h, para efetivação da matrícula, nas datas constantes no Anexo “H”.

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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

II - Os documentos e as demais providências necessárias nos casos de remanejamento serão

os mesmos exigidos para todos os candidatos habilitados à matrícula.

CAPÍTULO VIII

DA CRIAÇÃO DAS COMISSÕES E SUAS ATRIBUIÇÕES

Seção I

Da Criação das Comissões do Processo Seletivo

Art. 67. Ficam criadas as comissões abaixo especificadas para execução do Processo

Seletivo 2017, devendo seus membros serem definidos mediante Portaria Administrativa do

Comandante do CPM/Recife:

I - Comissão de Elaboração de Provas;

II - Comissão Central do Processo Seletivo.

Seção II

Da Comissão de Elaboração de Provas

Art. 68. A Comissão de Elaboração de Provas será composta por professores de Português e

de Matemática do próprio CPM.

Art. 69. São encargos da Comissão de Elaboração de Provas:

I - seguir fielmente o previsto para a estruturação das provas e o conteúdo programático

previsto no Anexo “C” desta portaria;

II - obedecer ao prazo para a entrega do modelo de prova com respectivo gabarito, conforme

cronograma a ser estipulado pela Comissão Central;

III - manter total sigilo sobre qualquer informação referente à elaboração da prova, apenas se

pronunciando sobre tal assunto, caso seja determinado pela Comissão Central do Processo Seletivo;

IV - apoiar a Comissão Central do Processo Seletivo nos casos em que houver a necessidade

de possíveis dúvidas, esclarecimentos e recursos sobre a elaboração e correção das provas, nas demais

fases do processo seletivo;

V - comparecer à sede do CPM/RECIFE, no dia de realização das provas, para apoiar a

Comissão Central.

Seção III

Da Comissão Central Do Processo Seletivo

Art. 70. A Comissão Central do Processo Seletivo será composta por oficiais e professores

do CPM/RECIFE, dentro das necessidades.

Art. 71. São encargos da presente Comissão:

18 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

I - a inscrição dos candidatos;

II - a realização do processo seletivo (sorteio e exame intelectual);

III - a correção das provas do exame intelectual;

IV - a divulgação dos resultados do sorteio e do exame intelectual;

V – o julgamento dos recursos interpostos;

VI - a recepção e divulgação dos resultados dos recursos;

VII - a efetivação da matrícula dos candidatos aprovados e classificados;

VIII - o remanejamento de vagas;

IX - o registro em ata de todas as deliberações adotadas por iniciativa da própria comissão,

por pleito de terceiros ou por recursos interpostos;

X - o respaldo, quando necessário, das deliberações por pareceres técnicos de profissionais

habilitados em assuntos específicos;

XI - a adoção de todas as medidas – administrativas, logísticas, pedagógicas – necessárias ao

desenvolvimento satisfatório do presente processo seletivo.

Art.72. A Comissão Central do Processo Seletivo será soberana nas suas posturas adotadas e

nos seus julgamentos realizados, devendo seguir a maioria absoluta dos votos dos presentes e a livre

expressão dos seus componentes, cabendo votar por último o presidente, ou quando da ausência deste, o

adjunto à comissão;

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 73. Para fins deste concurso poderá o Comandante do CPM designar como auxiliares os

servidores efetivos ou que exerçam atividades específicas e temporárias - militares e civis do próprio

colégio.

Art. 74. Em caso de demandas judiciais encaminhadas ao Colégio da Polícia Militar, estas

deverão ser, incontinenti, após a coleta e a anexação de subsídios documentais, formalmente enviadas à

Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE, para adoção das medidas pertinentes.

Art. 75. A incorreção e a inexatidão das informações fornecidas pelos responsáveis legais dos

candidatos e/ou a constatação de quaisquer irregularidades no presente concurso eliminará o candidato

anulando-se todos os atos decorrentes da inscrição.

Art. 76. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante Geral da PMPE através de

decisão final, na esfera administrativa, proferida após análise de documentação encaminhada com

parecer pelo Presidente da Comissão Central do Processo Seletivo.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 19

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 77. Após a efetivação da matrícula do 2° remanejamento, dar-se-á por encerrado o

Processo Seletivo 2017, não havendo possibilidade de futuras convocações.

Art. 78. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO “B”

MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO

20 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “C”

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL

6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PROVA DE PORTUGUÊS

I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)

Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:

- gênero e tipologia textual;

- vocabulário;

- relações sintático-semânticas dentro do texto;

- tema, ideia principal, ideias secundárias;

- construção de informações implícitas e explícitas do texto.

II - GRAMÁTICA

- Pontuação;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância;

- Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, artigo, pronome pessoal, verbo;

- Palavras de ligação e suas relações semânticas (adição, oposição, explicação, tempo, condição,

alternância);

- Classificação de frases;

PROVA DE MATEMÁTICA

I - Sistema de Numeração Decimal: Leitura, escrita e representação dos números naturais; Ordem,

classes, composição, decomposição, valor posicional e absoluto; Sucessor e antecessor; Números pares e

ímpares, comparação, ordem crescente e decrescente;

II - Números Decimais: Inteiros, décimos, centésimos e milésimos; Comparação, operações e situações

problemas com números decimais;

III - Números Racionais e Frações: Conceito, leitura, escrita e representação gráfica; Fração de

quantidade; Número misto; Frações próprias e impróprias; Equivalência; Simplificação; Comparação;

Operações com frações;

IV - Operações com números naturais: Adição, subtração e divisão: Algoritmo, cálculo mental,

estimativa, propriedades, situações-problema; Multiplicação: Algoritmo, cálculo mental, processo

prático (múltiplos de 10, 100 e 1000), propriedades, situações-problemas; Divisores, máximo divisor

comum (MDC), mínimo múltiplo comum (MMC); Números primos/compostos; Expressões numéricas;

Raciocínio combinatório e possibilidades em situações-problemas;

V - Medidas: Medidas de comprimento; de superfície (área); massa; capacidade e tempo.

VI - Sólidos Geométricos: Poliedros e corpos redondos; Elementos de um poliedro: faces, vértices e

arestas; Cálculo de perímetro e área de regiões planas;

VII - Simetria: Figuras simétricas e eixo de simetria;

VIII - Geometria: Reta e semirreta; Retas paralelas e perpendiculares; Ângulos; Polígonos; Triângulos;

Quadriláteros; Circunferência;

IX - Porcentagem: situações problemas.

X - Estatística: Interpretação e construção de tabelas e gráficos.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 21

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

PROVA DE PORTUGUÊS

I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)

Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:

- Gênero e tipologia textual

- Vocabulário

- Relações sintático-semânticas dentro do texto

- Tema, ideia principal, ideias secundárias

- Construção de informações implícitas e explícitas do texto

II - GRAMÁTICA

- Período composto: orações coordenadas / orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais

- Períodos mistos

- Estrutura e processos de formação de palavras

- Figuras de linguagem

- Significados da palavra: sinônimos, antônimos, hiperônimos, polissemia

- Regência verbal

- Crase

- Concordância verbal

- Concordância nominal.

PROVA DE MATEMÁTICA

I. Números e operações

1. Noção de divisibilidade, Número Primo, Decomposição em fatores primos, Número de divisores,

Máximo divisor comum (MDC) e Mínimo múltiplo comum (MMC);

2. Números Reais: representação na reta numérica, comparação e ordenação, operações (adição,

subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação), propriedades das operações, simplificação

de radicais, racionalização de denominadores e Expressões numéricas;

3. Razão, proporção, grandezas proporcionais, porcentagem, regra de três simples e composta.

II. Álgebra

1. Expressões Algébricas, Polinômios, Operações com Polinômios, Produtos Notáveis e Fatoração de

Polinômios;

2. Frações algébricas: operações e simplificação;

3. Equações do 1º Grau, Inequações do 1º Grau, Equações do 2º Grau, Inequações do 2º Grau, Sistemas

de Equações do 1º grau e Sistemas de equação do 2º Grau.

III. Geometria

1. Medidas de comprimento, superfície, volume, capacidade, massa e tempo;

2. Ângulos: tipos de ângulos, unidades de medida, ângulos opostos pelo vértice e ângulos formados por

duas retas paralelas cortadas por uma transversal;

3. Polígonos: elementos, classificação, nomenclatura, número de diagonais, soma das medidas dos

ângulos internos, soma das medidas dos ângulos externos, polígonos regulares e relações angulares nos

polígonos regulares;

4. Triângulos: condição de existência, classificação, relações angulares e cevianas de um triângulo,

pontos notáveis de um triângulo, congruência e semelhança;

22 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

5. Quadriláteros: elementos, classificação e propriedades dos retângulos, losangos, quadrados e

trapézios;

6. Circunferência: circunferência, círculo, posições relativas de circunferência e reta, posições relativas

de duas circunferências, ângulos na circunferência, quadriláteros inscritíveis;

7. Teorema de tales;

8. Relações métricas no triangulo retângulo;

9. Razões trigonométricas

10. Área e perímetro de figuras planas.

IV. Tratamento da informação

1. Análise de gráficos e tabelas;

2. Média aritmética (simples e ponderada).

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 23

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “D”

MODELO DE REQUERIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME INTELECTUAL

EM LOCAL ESPECIAL

24 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “E”

MODELO DE REQUERIMENTO DE RECURSO

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 25

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “F”

INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

26 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “G”

MODELO DO CARTÃO-RESPOSTA

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 27

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “H”

CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO 2017

28 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Nº 570, de 19 OUT 2017

EMENTA: Aprova o Edital para o preenchimento das vagas de novos alunos do

Colégio da Polícia Militar, para o ano letivo 2018, e dá outras

providências.

O Comandante Geral da Polícia Militar de Pernambuco, no uso de suas atribuições, tendo em

vista o disposto na Resolução nº 007, do Conselho Nacional da Educação, de 28 de novembro de 2006,

bem como a Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no

Suplemento Normativo nº 027 de 16 de setembro de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo),

R E S O L V E:

Art. 1º Fica aprovado o Edital para o preenchimento de vagas discentes do Colégio da

Polícia Militar em Petrolina (CPM/PETROLINA), para o ano letivo de 2018, constante dos anexos da

presente Portaria.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogando-se as disposições

em contrário. André Pessoa Cavalcanti - Cel PM Comandante Geral em Exercício.

ANEXO “A”

EDITAL PARA O PREENCHIMENTO DE VAGAS DISCENTES DO COLÉGIO DA POLÍCIA

MILITAR DE PERNAMBUCO (CPM/PETROLINA) PARA O ANO LETIVO DE 2018

CAPITULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção I

Da Finalidade

Art. 1º Este Edital tem por finalidade estabelecer as condições de execução do Processo

Seletivo (PS) para preenchimento de vagas discentes, para o ano letivo de 2018, no 6º ano do Ensino

Fundamental (6º ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM) do Colégio da Polícia Militar de

Pernambuco, sediado em Petrolina (CPM/PETROLINA).

Art. 2º O Processo Seletivo (PS) abrange Exame Intelectual (EI) para as vagas do 6º ano do

Ensino Fundamental (6º ano/EF) e 1ª série do Ensino Médio (1ª série/EM).

Art. 3º As vagas ofertadas pelo CPM destinam-se aos candidatos nas seguintes situações:

I - Exame Intelectual (EI) - dependentes legais de policiais militares e bombeiros militares e

funcionários civis destas instituições (PMPE e CBMPE), na proporção de 85% das vagas oferecidas.

II - Exame Intelectual (EI) - dependentes de civis e militares sem vínculo com as instituições

(PMPE e CBMPE), na proporção de 15% das vagas oferecidas;

III - para os dependentes cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as

Corporações Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) poderão, eventualmente, ocupar mais

de 15% das vagas disponíveis para o 6º Ano do Ensino Fundamental e para a 1ª série do Ensino Médio,

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 29

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

se não houver o completo preenchimento dos 85% das vagas destinadas aos candidatos enquadrados nas

especificações do inciso I, neste caso, este percentual será complementado por candidatos aprovados e

classificados, enquadrados nas especificações do inciso II.

Seção II

Da Publicidade

Art. 4º A forma de publicidade, o número de vagas, faixas etárias, critérios de inscrição, data

do sorteio, datas dos Exames Intelectuais, resultado final das provas, matrícula, remanejamento e início

das aulas para o ano letivo de 2018 são disciplinados no presente Edital.

Art. 5º As formas de publicidade para o presente Processo Seletivo e demais medidas que

forem entendidas como necessárias são as seguintes:

publicação em Boletim Geral/PMPE, através do endereço www.pm.pe.gov.br, e no site,

www.colegiopmpe.com.br.

CAPÍTULO II

DA INSCRIÇÃO NO PROCESSO SELETIVO

Seção I

Dos Requisitos para Inscrição

Art.6º Poderão se inscrever no Processo Seletivo os candidatos que atenderem aos seguintes

requisitos (Lei Estadual nº 15610, de 06 de outubro de 2015, Regimento Escolar Substitutivo publicado

no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010, Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010,

publicado no Diário Oficial de 13 AGO 2010 e Instrução Normativa SEE n° 03/2016, publicada no

Diário Oficial de 03 DEZ 2016):

I - ter concluído, ou estar cursando em 2017:

a) o 5º ano do Ensino Fundamental (5º ano/EF), para os candidatos ao ingresso no 6º ano do

Ensino Fundamental (6º ano/EF);

b) o 9º ano do Ensino Fundamental (9º ano/EF), para os candidatos ao ingresso na 1ª série do

Ensino Médio (1ª série/EM).

II - estar enquadrado nos seguintes limites de idade:

a) para o 6º ano/EF, ter no máximo 11 (onze) anos completos até 30 de junho de 2018;

b) para a 1ª série/EM, ter no máximo 15 (quinze) anos completos até 30 de junho de 2018.

Seção II

Da Distribuição das Vagas

Art. 7º A quantidade de vagas para matrícula no CPM/Petrolina, no ano de 2018, destinadas

aos candidatos aprovados e classificados no processo seletivo 2017 são os constantes do quadro a

seguir:

30 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANO/SÉRIE

VAGAS

TURNO TOTAL

MILITARES E

FUNC. CIVIS DA

PMPE E CBMPE

MILITARES DE

OUTRAS FORÇAS

E CIVIS

6° ANO do ENSINO

FUNDAMENTAL

49 09 MANHÃ 58

1ª SÉRIE do ENSINO

MÉDIO

25 05 TARDE 30

Seção III

Do Processo de Inscrição

Art. 8º Ao se inscrever, o candidato e os seus responsáveis declaram, de forma irrestrita,

conhecer as condições contidas nesta Portaria, não podendo posteriormente alegar desconhecimento do

presente Edital.

Art. 9º O responsável pelo candidato assumirá a veracidade das informações prestadas no

processo seletivo, como também deverá acompanhar a publicação de todos os atos referentes ao

presente processo e o fiel cumprimento daqueles atos que lhes couberem.

Parágrafo Único. O candidato que tiver sido inscrito com base em alguma informação errada

e que contrarie um ou mais dos requisitos exigidos para matrícula, por omissão ou adulteração de dados

pessoais constante dos documentos apresentados, será considerado inabilitado à matrícula, e eliminado

do processo seletivo, tão logo seja descoberta e comprovada a irregularidade, estando o responsável

pelas informações sujeitos às sanções legais.

Art. 10. As inscrições ocorrerão no período, horário e locais abaixo:

I - período: nos dias úteis, de 23 de outubro a 24 de novembro de 2017;

II - horário: 08h às 12h e das 13h às 16h ( horário local no município de Petrolina, Estado de

Pernambuco);

III - local: Secretaria Escolar do CPM/PETROLINA, sito à Av. Coronel Otacílio Ferraz, nº

20, Jatobá, Petrolina-PE. Pontos de referência: Estrada das Pedrinhas, ao lado do 5º BPM e 72º BIMtz,

telefone: (87) 3866-6750.

Art. 11. A inscrição de qualquer candidato só poderá ser realizada pelo responsável legal ou,

na impossibilidade, seu representante, mediante apresentação de procuração particular com firma

reconhecida em cartório, conforme o seguinte:

I - para os candidatos dependentes legais dos militares estaduais e funcionários civis das

Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados

obrigatoriamente os seguintes documentos:

a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;

b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente

via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/DGP (www.colegiopmpe.com.br),

a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 31

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

c) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de

trabalho) preferencialmente, e caso o candidato não os possua, será aceita a cópia da certidão de

nascimento, somente para os candidatos às vagas do 6º ano/EF, acompanhada do documento original;

d) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de

trabalho) para os candidatos às vagas da 1ª série/EM, acompanhada do documento original;

e) comprovante de depósito em conta corrente do CPM ou recibo de pagamento da taxa de

inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM/PETROLINA, em caso de pagamento em espécie,

discriminada nos Art. 14 e 15 deste Edital;

f) documento que comprove a guarda judicial definitiva ou provisória, nos casos de

dependentes sob tutela;

g) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato

esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada e

carimbada pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no

processo seletivo;

h) cópia da identidade funcional da PMPE ou CBMPE do responsável legal, acompanhada

do documento original;

II - para os candidatos cujos pais ou responsáveis não possuam vínculo com as Corporações

Militares Estaduais de Pernambuco (PMPE/CBMPE) deverão ser apresentados obrigatoriamente os

seguintes documentos:

a) 02 (duas) fotos 3x4 coloridas iguais e recentes;

b) ficha de inscrição, constante no Anexo “B” deste edital, disponibilizada exclusivamente

via internet, através do link de acesso na página eletrônica do CPM/DGP (www.colegiopmpe.com.br),

a qual deverá ser baixada, devidamente preenchida e impressa;

c) cópia de documento oficial de identificação com foto recente (RG, passaporte, carteira de

trabalho) preferencialmente, e caso o candidato não os possua, será aceita a cópia da certidão de

nascimento (somente para os candidatos às vagas do 6º ano/EF), acompanhada do documento original;

d) comprovante de depósito em conta corrente do CPM ou recibo de pagamento da taxa de

inscrição, emitido pela Tesouraria do CPM/PETROLINA, em caso de pagamento em espécie,

discriminada nos Art. 14 e 15 deste Edital;

e) declaração da escola de origem, em que deverá constar o ano/série em que o candidato

esteja cursando em 2017, devidamente carimbada com as informações do cadastro escolar e assinada

pelo secretário escolar ou gestor, expedida há no máximo 30 dias do ato da inscrição no processo

seletivo.

§1°Nos casos de dependentes de militares ou funcionários civis da PMPE ou CBMPE, sob

tutela, que apresentaram para a inscrição documentação de comprovação de guarda provisória com

declaração judicial, sendo o candidato aprovado e classificado no EI (6º ano EF e 1ª serie EM), no ato

da matrícula para o ano letivo de 2018, será de caráter obrigatório à apresentação de documentação

judicial para este fim ou a guarda definitiva, sob pena de não realização da matrícula.

32 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

§2° Nos casos de impossibilidade da apresentação da original da identidade funcional da

PMPE ou CBMPE do responsável, será aceito declaração expedida pela Diretoria de Gestão de Pessoas,

assinada pelo chefe da seção, devidamente datada e carimbada.

Seção IV

Da Confirmação de Inscrição

Art. 12. A inscrição do candidato para o EI, será confirmada após a entrega dos documentos

necessários discriminados no artigo 11 deste Edital, e a emissão do cartão de inscrição pela Secretaria

Escolar.

Art. 13. O cartão de inscrição emitido pela Secretaria Escolar deverá ser mantido em poder

do candidato e apresentado no local de realização do EI, sob pena de eliminação do candidato no

Processo Seletivo.

Seção V

Da Taxa de Inscrição

Art. 14. A taxa de inscrição será fixada no valor de R$ 80,00 (oitenta reais), de acordo com o

Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando Geral nº 060, de

13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro de 2010

(Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário Oficial de

13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001.

Art. 15. O responsável legal do candidato, utilizando-se do CPF, poderá:

I - efetuar o depósito identificado, em qualquer Agência da Caixa Econômica Federal-CEF,

no nome da Polícia Militar de Pernambuco, agência nº 2348, operação nº 006 e conta corrente nº

00000011-3, sendo proibido o depósito através de envelope em caixa eletrônico;

II - pagar a taxa de inscrição, em espécie, diretamente na Tesouraria do Colégio da Polícia

Militar – Anexo I, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do presente Edital.

Art. 16. O valor do pagamento da taxa de inscrição não será devolvido, salvo em caso de

cancelamento do processo seletivo, nem poderá ser transferido para cobrir a inscrição de outro

candidato.

Seção VI

Dos Fatores Impeditivos para Inscrição

Art. 17. São fatores impeditivos de se inscrever para concorrer às vagas especificadas no

presente Edital:

I - encontrar-se o candidato fora da faixa etária para o ano escolar pretendido;

II - encontrar-se o candidato cursando ano/série escolar superior ao que é pretendido no

presente processo seletivo;

III - não apresentar, até às 16h do dia 24 de novembro de 2017 (horário local no município

de Petrolina, Estado de Pernambuco), os documentos constantes no artigo 11 do presente edital.

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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Seção VII

Atendimento aos Candidatos com Necessidades Especiais

Art. 18. O responsável pelo candidato que necessitar de atendimento especial para a

realização da prova deverá indicar na ficha de inscrição, conforme Anexo “B”, disponibilizada no

endereço eletrônico (www.colegiopmpe.com.br), os recursos especiais necessários a tal atendimento.

Art. 19. O responsável pelo candidato que não especificar quais recursos serão necessários

ao atendimento, constante no Art.18, não terá direito a pleiteá-lo no dia do EI.

CAPÍTULO III

DO EXAME INTELECTUAL

Seção I

Da Constituição do Exame Intelectual e da aplicação da prova

Art. 20. O EXAME INTELECTUAL (EI) constará de provas escritas de MATEMÁTICA e

LÍNGUA PORTUGUESA, compostas de questões objetivas (itens de múltipla escolha), a serem

realizadas na seguinte data, local e horários:

I - para os candidatos às vagas do 6° ano do EF e 1ª série do EM:

a) data: 17 de dezembro de 2017 (domingo);

b) local: INSTALAÇÕES DA AEVSF/FACAPE sito ao Campus Universitário, s/nº, Cidade

Universitária, Petrolina-PE, CEP 56328-000. Ponto de referência: em frente a UPE.

II - os horários de abertura e fechamento dos portões, início e término do exame intelectual

são os constantes no quadro a seguir:

Local: AEVSF/FACAPE

Exame intelectual para o 6º ano/Ensino Fundamental e para a 1ª série/Ensino Médio

ATIVIDADE HORÁRIO

Abertura dos Portões 07h00min

Fechamento dos Portões 08h00min

Início do Exame Intelectual 08h30min*

Término do Exame Intelectual 11h30min**

* Horário previsto. Qualquer impedimento será analisado pela Comissão Central do Processo Seletivo;

** Condicionado, obrigatoriamente, ao tempo de duração do Exame Intelectual, conforme o horário de

início.

Art. 21. O candidato deverá marcar as respostas das questões objetivas das provas nos

cartões-resposta (Anexo “G”) que serão os únicos documentos válidos para a correção. Para preencher

os cartões, o candidato deverá utilizar somente caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

Parágrafo Único. O preenchimento dos cartões resposta será de inteira responsabilidade do

candidato.

34 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 22. Serão consideradas marcações incorretas as que forem feitas com qualquer outra

caneta que não seja esferográfica de tinta azul ou preta, ou que estiverem em desacordo com estas

instruções e com os modelos dos cartões de resposta, tais como: dupla marcação, marcação rasurada,

marcação emendada, campo marcação não preenchida integralmente, marcas externas às quadrículas,

indícios de marcações apagadas e uso de lápis e corretivos. Caso ocorram tais indícios, será atribuída a

pontuação 0,0 (zero vírgula zero) à respectiva questão ou item da prova.

Parágrafo Único. O rascunho não será objeto de qualquer correção ou avaliação.

Art. 23. O EI terá duração de 03 (três) horas.

Art. 24. O EI tem caráter classificatório e eliminatório.

Art. 25. Para o EI ficam esclarecidos que:

I - a nota de cada prova terá variação de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), de acordo com o número de

acertos do candidato;

II - a Média do Exame Intelectual (MEI) para o candidato será a Média Aritmética

resultante da Nota da Prova de Português (NPP) somada com a Nota da Prova de Matemática (NPM),

dividida por 2 (dois), ou seja, MEI = (NPP + NPM) ÷ 2;

III - o conteúdo programático das provas de Português e de Matemática para os candidatos

do 6º ano/EF e 1ª série/EM será o constante do Anexo “C” deste Regulamento;

IV - serão considerados aprovados e classificados os candidatos que obtiverem as maiores

MEI, após os critérios de desempate, obedecendo ao número de vagas oferecido;

V - as provas de Português e de Matemática do exame intelectual serão corrigidas por equipe

a ser designada pela Comissão Central do Processo Seletivo;

VI - o gabarito preliminar será publicado até as 16h00min da data do EI;

VII - para a realização do EI, o candidato deverá apresentar o cartão de inscrição original,

cabendo à Comissão Central do Processo Seletivo, de posse das fichas de inscrição, verificar e

confirmar a identidade dos candidatos;

VIII - o candidato é responsável pela conferência de seus dados pessoais (nome e número de

inscrição), ao preencher as provas;

IX - durante a realização do exame intelectual, os casos considerados como atos infracionais

serão encaminhados à Comissão Central do Processo Seletivo para as medidas cabíveis;

X - ao término das provas, o candidato deverá entregá-las ao fiscal de sala, salvo na hipótese

prevista no artigo 32 deste edital, juntamente com o gabarito preenchido;

XI - o Colégio da Polícia Militar não se responsabilizará por objetos ou valores portados,

esquecidos ou extraviados nas dependências dos locais de aplicação das provas.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 35

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

§1° Não será permitido, em nenhuma hipótese, o ingresso ou a permanência de pessoas

estranhas ao certame no estabelecimento de aplicação das provas;

§2° A comissão do processo seletivo NÃO disponibilizará sacos plásticos com lacre para

guardar equipamentos eletrônicos ou materiais de qualquer tipo.

Art. 26. Não haverá segunda chamada para a realização de qualquer uma das provas.

Seção II

Da eliminação do candidato no Exame Intelectual

Art. 27. Serão eliminados automaticamente no processo seletivo os candidatos que:

I – estiverem ausentes, por qualquer motivo, tais como doença e atraso, entre outros;

II – acessar o prédio de realização da prova portando TELEFONE CELULAR (ainda que

desligado);

III – acessar o prédio de realização da prova portando qualquer tipo de aparelho eletrônico

ou de comunicação (agenda eletrônica, notebook, receptor, gravador, calculadora e/ou similares) ligados

ou não;

IV – durante a realização das provas, comunicar-se com outro candidato;

V – utilizar qualquer meio que facilite a resolução da prova ou possibilite deixá-lo em

vantagem em relação aos demais candidatos, tais como livros, dicionários, manuais, impressos, réguas

de cálculo, relógios munidos de calculadora ou qualquer outro material de consulta;

VI – durante a realização das provas fizer uso de proteção na cabeça (ex.: chapéu, boné,

touca);

VII – que não apresentar documento de identificação oficial original no momento de

realização das provas, na forma definida neste edital;

VIII - o candidato que obtiver nota zero (0,0) em qualquer das provas do EI, Português ou

Matemática.

Seção III

Do caderno de provas

Art. 28. O caderno de provas contém todas as informações pertinentes ao EI, devendo o

candidato ler atentamente todas as instruções.

Parágrafo Único. Os fiscais de sala não estarão autorizados a fazer retificação de qualquer

natureza nas instruções ou no enunciado das questões das provas.

Art. 29. O candidato apenas poderá abrir o caderno de questões com a autorização do fiscal

de sala.

36 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________________

Art. 30. Após conferência do caderno de provas pelo candidato, caso o mesmo esteja

incompleto ou tenha defeito, o candidato deverá solicitar ao fiscal de sala a substituição, não cabendo

reclamações posteriores neste sentido.

Art. 31. Não será permitido ao candidato transitar pelo prédio de realização da prova objetiva

portando o caderno de provas.

Art. 32. Será permitido ao candidato levar o caderno de provas exclusivamente a partir de

01h30min após o início do horário do EI.

Seção IV

Da Identificação do Candidato e do Local de Prova

Art. 33. Serão considerados documentos de identificação aceitos, desde que na data de

validade e com foto atualizada o registro geral (RG), passaporte e carteira de trabalho.

Excepcionalmente, para os candidatos às vagas do 6º Ano/EF cuja inscrição foi realizada mediante a

apresentação da cópia do registro de nascimento, por não possuírem documento de identificação com

foto, o registro de nascimento será aceito como identificação.

Art. 34. Caso o candidato esteja impossibilitado de apresentar, no dia da realização das

provas, documento de identificação original, descrito no artigo anterior, por motivo de perda, furto ou

roubo, deverá apresentar boletim de ocorrência.

Parágrafo único. O candidato previsto neste artigo será submetido à identificação especial,

compreendendo coleta de dados, de assinatura e de impressão digital em formulário próprio. A

identificação especial será exigida, também, do candidato cujo documento de identificação gere dúvidas

quanto à fisionomia, à assinatura, à condição de conservação do documento e/ou à própria identificação.

Art. 35. Não serão aceitos como documento de identificação (ainda que autenticados):

Certidões de Nascimento (exceto nas condições previstas no art. 11, item “I”, letra “c” e item “II”, letra

“c”), Carteiras de Estudante, documentos ilegíveis, não identificáveis e/ou danificados, cópias e

protocolos, assim como documentos dos responsáveis pelos candidatos.

Art. 36. Após o fechamento dos portões, não será permitido o recebimento de documento de

identificação ou material de qualquer tipo por parte do candidato através de terceiros que estejam fora

do prédio. O descumprimento desta instrução implicará na eliminação do candidato, caracterizando-se

tentativa de fraude.

Art. 37. Somente o candidato poderá ter acesso ao local de aplicação do exame intelectual.

Art. 38. O acesso do candidato aos locais de provas será permitido das 07h às 08h (horário

local no município de Petrolina, Estado de Pernambuco).

Art.39. Excepcionalmente, o candidato que, por ventura, esteja em tratamento médico,

internado em hospitais ou clínicas, exclusivamente no município de Petrolina, poderá requerer à

Comissão Central do Processo Seletivo a realização das provas nos referidos locais especiais, de acordo

com laudo médico específico (anexado o original ao requerimento que estará disponível no site,

www.colegiopmpe.com.br, conforme Anexo “D”), protocolado na Secretaria Escolar, até às 12h (meio

dia, horário local), do dia 14 de dezembro de 2017;

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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Art. 40. Não serão admitidos candidatos em locais diferentes daqueles expressamente

designados para a realização do exame intelectual; salvo no caso constante no artigo 39.

CAPÍTULO IV

DOS RESULTADOS

Art. 41. O gabarito preliminar do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto

no artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data

prevista no Anexo “H”.

Art. 42. O gabarito definitivo do Exame Intelectual será divulgado conforme está disposto no

artigo 5º do presente Edital (exceção feita para publicação em Boletim Geral da PMPE), na data prevista

no Anexo “H”.

Art. 43. A listagem dos aprovados no presente Processo Seletivo, considerando as notas nas

provas objetivas e todos os critérios de desempate aplicáveis, será divulgada conforme está disposto no

artigo 5º do presente Edital, na data prevista no Anexo “H”.

CAPÍTULO V

DOS RECURSOS

Art. 44. Será garantido aos pais ou responsáveis do candidato inscrito no processo seletivo

para ingresso no CPM/PETROLINA interpor recurso mediante requerimento, de acordo com o Anexo

“E” deste Edital, após a divulgação do gabarito preliminar do Exame Intelectual (EI), junto à Comissão

Central do Processo Seletivo, na Secretaria Escolar, observado os procedimentos abaixo:

I - A interposição de recurso no EI, ocorrerá nos dias 18 e 19 de dezembro de 2017, das 8h às

12h e das 13h às 16h (horário local no município de Petrolina, Estado de Pernambuco);

II - não serão aceitos os recursos apresentados nos seguintes casos:

a) fora do prazo estipulado;

b) sem a utilização do formulário padrão estabelecido, conforme Anexo “E”;

c) cujo teor seja pejorativo e/ou desrespeitoso;

d) sem clareza e fundamentação ao objeto do pleito;

e) sem a representação dos responsáveis legais pelos candidatos;

f) não serão aceitos recursos relativos a preenchimento incompleto, equivocado ou incorreto

do cartão de resposta.

Art. 45. Em hipótese alguma será realizada revisão de recurso.

Art. 46. Se houver alteração de resposta do gabarito preliminar, esta valerá para todos os

candidatos, independentemente de terem recorrido.

Art. 47. Na hipótese de alguma questão vir a ser anulada, o seu valor em pontos será

contabilizado em favor de todos os candidatos.

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CAPÍTULO VI

DO PREENCHIMENTO DAS VAGAS E DA HOMOLOGAÇÃO

DO RESULTADO FINAL

Seção I

Do Preenchimento das Vagas

Art. 48. O preenchimento das vagas será efetivado através do resultado final do Exame

Intelectual para os candidatos ao 6º ano/EF e 1ª série/EM do CPM/PETROLINA, esgotados os trâmites

recursais.

Art. 49. Após o exame intelectual, deverá ser observado o seguinte:

I - a relação dos candidatos aprovados e classificados;

II - na hipótese da desistência por parte de qualquer candidato inserido no número de vagas,

deverá ser convocado o suplente com a maior média no exame intelectual, obedecendo-se à ordem de

classificação decrescente, até a data do 2º remanejamento, para as vagas remanescentes;

III - ocorrendo empate na MEI, será considerado melhor classificado o candidato que obtiver

maior nota na prova de Português e, permanecendo o empate, classificar-se-á o de maior idade dentre os

candidatos empatados por ano/série respectivo e, em última hipótese, será efetuado sorteio pela

Comissão Central do Processo Seletivo.

Seção II

Da Homologação do Resultado Final

Art. 50. A homologação do certame será efetivada pelo Comandante Geral da PMPE, no dia

16 de janeiro de 2018, através de publicação no Boletim Geral da PMPE, posteriormente no site do

CPM.

CAPÍTULO VII

DOS PROCEDIMENTOS PARA MATRÍCULA E REMANEJAMENTO

Seção I

Da Matrícula

Art. 51. Os responsáveis legais pelos candidatos aprovados e classificados no Exame

Intelectual deverão comparecer à Secretaria Escolar do CPM/PETROLINA, no período de 22 a 26 de

janeiro de 2018, nos dias úteis, no horário das 08h às 12h e das 13h às 16h, portando obrigatoriamente

os seguintes documentos para a matrícula:

I - 01 (uma) foto 3x4 colorida e recente do candidato à matrícula;

II - original do Histórico Escolar (Ficha 18) ou Declaração Provisória de Transferência em

progressão plena;

III- cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF) do candidato à matrícula;

IV - cópia do comprovante de residência;

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 39

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

V - cópia do contracheque do pai ou responsável, para os dependentes legais dos militares

estaduais e funcionários civis das Corporações Militares do Estado de Pernambuco (PMPE/CBMPE);

VI - comprovante de pagamento de matrícula, que deverá ser depositado em qualquer

Agência da Caixa Econômica Federal-CEF, no nome do Colégio da Polícia Militar de Pernambuco,

Agência nº 2348, operação nº 006 e Conta-Corrente nº 00000011-3, sendo proibido o depósito através

de envelope em caixa eletrônico. Também será aceito recibo de pagamento da matrícula emitido pela

Tesouraria do Colégio da Polícia Militar, situado no endereço constante no Artigo 10, inciso III, do

presente Edital (Artigo 53, combinado com o Inciso I do Artigo 52, da Portaria Normativa do Comando

Geral nº 060, de 13 de agosto de 2010, publicada no Suplemento Normativo nº 027, de 16 de setembro

de 2010 (Regimento Escolar Substitutivo), Portaria/SE nº 7060, de 12 AGO 2010, publicado no Diário

Oficial de 13 AGO 2010 e Sentença da Ação Civil Pública de nº 0038413-12.2015.8.17001);

VII – documento comprobatório do tipo sanguíneo e fator RH do candidato (Lei

n°15.058/13);

VIII - sentença ou liminar judicial determinando a matrícula ou concedendo a guarda do

candidato.

Art. 52. Os valores da matrícula corresponderão aos das mensalidades praticadas no ano

letivo de 2018.

Art. 53. O candidato aprovado e classificado perderá o direito à vaga caso o responsável não

cumpra o calendário de matrícula dentro do prazo estipulado, bem como deixe de apresentar os

documentos obrigatórios para tal fim.

Art. 54. Os responsáveis pelos candidatos não aprovados e classificados terão o prazo de 15

(quinze) dias após o 2° remanejamento para solicitarem na Secretaria Escolar a devolução dos

documentos entregues no ato da inscrição.

Art. 55. O candidato que, no ano de 2017, cursou o 6º ano do Ensino Fundamental ou a 1ª

série do Ensino Médio e obteve a aprovação plena ou parcial, não poderá efetivar a matrícula no

Colégio da PMPE, ainda que preenchido os demais requisitos.

Seção II

Do Remanejamento

Art. 56. O remanejamento de vagas, exclusivamente para os quantitativos definidos neste

Edital, para os anos/séries, caso surjam por quaisquer motivos, após o término do período de matrícula,

será unicamente em conformidade com o constante no Anexo “H”.

I - Os responsáveis legais deverão observar a relação de remanejamento, devendo o

candidato remanejado comparecer à Secretaria Escolar (CPM), no horário das 08h às 12h e das 13h às

16h, para efetivação da matrícula, nas datas constantes no Anexo “H”.

II - Os documentos e as demais providências necessárias nos casos de remanejamento serão

os mesmos exigidos para todos os candidatos habilitados à matrícula.

40 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

CAPÍTULO VIII

DA CRIAÇÃO DAS COMISSÕES E SUAS ATRIBUIÇÕES

Seção I

Da Criação das Comissões do Processo Seletivo

Art. 57. Ficam criadas as comissões abaixo especificadas para execução do Processo

Seletivo 2017, devendo seus membros serem definidos mediante Portaria Administrativa do

Comandante do CPM/Recife:

I - Comissão de Elaboração de Provas;

II - Comissão Central do Processo Seletivo.

Seção II

Da Comissão de Elaboração de Provas

Art. 58. A Comissão de Elaboração de Provas será composta por professores de Português e

de Matemática do próprio CPM.

Art. 59. São encargos da Comissão de Elaboração de Provas:

I - seguir fielmente o previsto para a estruturação das provas e o conteúdo programático

previsto no Anexo “C” desta portaria;

II - obedecer ao prazo para a entrega do modelo de prova com respectivo gabarito, conforme

cronograma a ser estipulado pela Comissão Central;

III - manter total sigilo sobre qualquer informação referente à elaboração da prova, apenas se

pronunciando sobre tal assunto, caso seja determinado pela Comissão Central do Processo Seletivo;

IV - apoiar a Comissão Central do Processo Seletivo nos casos em que houver a necessidade

de possíveis dúvidas, esclarecimentos e recursos sobre a elaboração e correção das provas, nas demais

fases do processo seletivo;

V - comparecer à sede da AEVSF/FACAPE, no dia de realização das provas, para apoiar a

Comissão Central.

Seção III

Da Comissão Central Do Processo Seletivo

Art. 60. A Comissão Central do Processo Seletivo será composta por oficiais, praças e

professores do CPM/PETROLINA, dentro das necessidades.

Art. 61. São encargos da presente Comissão:

I - a inscrição dos candidatos;

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 41

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

II - a realização do processo seletivo (exame intelectual);

III - a correção das provas do exame intelectual;

IV - a divulgação dos resultados do exame intelectual;

V – o julgamento dos recursos interpostos;

VI - a recepção e divulgação dos resultados dos recursos;

VII - a efetivação da matrícula dos candidatos aprovados e classificados;

VIII - o remanejamento de vagas;

IX - o registro em ata de todas as deliberações adotadas por iniciativa da própria comissão,

por pleito de terceiros ou por recursos interpostos;

X - o respaldo, quando necessário, das deliberações por pareceres técnicos de profissionais

habilitados em assuntos específicos;

XI - a adoção de todas as medidas – administrativas, logísticas, pedagógicas – necessárias ao

desenvolvimento satisfatório do presente processo seletivo.

Art.62. A Comissão Central do Processo Seletivo será soberana nas suas posturas adotadas e

nos seus julgamentos realizados, devendo seguir a maioria absoluta dos votos dos presentes e a livre

expressão dos seus componentes, cabendo votar por último o presidente, ou quando da ausência deste, o

adjunto à comissão.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 63. Para fins deste concurso poderá o Comandante do CPM designar como auxiliares os

servidores efetivos ou que exerçam atividades específicas e temporárias - militares e civis do próprio

colégio.

Art. 64. Em caso de demandas judiciais encaminhadas ao Colégio da Polícia Militar, estas

deverão ser, incontinenti, após a coleta e a anexação de subsídios documentais, formalmente enviadas à

Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE, para adoção das medidas pertinentes.

Art. 65. A incorreção e a inexatidão das informações fornecidas pelos responsáveis legais dos

candidatos e/ou a constatação de quaisquer irregularidades no presente concurso eliminará o candidato

anulando-se todos os atos decorrentes da inscrição.

Art. 66. Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante Geral da PMPE através de

decisão final, na esfera administrativa, proferida após análise de documentação encaminhada com

parecer pelo Presidente da Comissão Central do Processo Seletivo.

Art. 67. Após a efetivação da matrícula do 2° remanejamento, dar-se-á por encerrado o

Processo Seletivo 2017, não havendo possibilidade de futuras convocações.

Art. 68. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

42 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

ANEXO “B”

MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 43

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “C”

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO EXAME INTELECTUAL

6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

PROVA DE PORTUGUÊS

I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)

Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:

- gênero e tipologia textual;

- vocabulário;

- relações sintático-semânticas dentro do texto;

- tema, ideia principal, ideias secundárias;

- construção de informações implícitas e explícitas do texto.

II - GRAMÁTICA

- Pontuação;

- Acentuação gráfica;

- Ortografia;

- Concordância;

- Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, artigo, pronome pessoal, verbo;

- Palavras de ligação e suas relações semânticas (adição, oposição, explicação, tempo, condição,

alternância);

- Classificação de frases;

PROVA DE MATEMÁTICA

I - Sistema de Numeração Decimal: Leitura, escrita e representação dos números naturais; Ordem,

classes, composição, decomposição, valor posicional e absoluto; Sucessor e antecessor; Números pares e

ímpares, comparação, ordem crescente e decrescente;

II - Números Decimais: Inteiros, décimos, centésimos e milésimos; Comparação, operações e situações

problemas com números decimais;

III - Números Racionais e Frações: Conceito, leitura, escrita e representação gráfica; Fração de

quantidade; Número misto; Frações próprias e impróprias; Equivalência; Simplificação; Comparação;

Operações com frações;

IV - Operações com números naturais: Adição, subtração e divisão: Algoritmo, cálculo mental,

estimativa, propriedades, situações-problema; Multiplicação: Algoritmo, cálculo mental, processo prático

(múltiplos de 10, 100 e 1000), propriedades, situações-problemas; Divisores, máximo divisor comum

(MDC), mínimo múltiplo comum (MMC); Números primos/compostos; Expressões numéricas;

Raciocínio combinatório e possibilidades em situações-problemas;

V - Medidas: Medidas de comprimento; de superfície (área); massa; capacidade e tempo.

VI - Sólidos Geométricos: Poliedros e corpos redondos; Elementos de um poliedro: faces, vértices e

arestas; Cálculo de perímetro e área de regiões planas;

VII - Simetria: Figuras simétricas e eixo de simetria;

VIII - Geometria: Reta e semirreta; Retas paralelas e perpendiculares; Ângulos; Polígonos; Triângulos;

Quadriláteros; Circunferência;

IX - Porcentagem: situações problemas.

X - Estatística: Interpretação e construção de tabelas e gráficos.

44 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

PROVA DE PORTUGUÊS

I - COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO (literário e não literário)

Ler e compreender diferentes textos levando em consideração os seguintes aspectos:

- Gênero e tipologia textual

- Vocabulário

- Relações sintático-semânticas dentro do texto

- Tema, ideia principal, ideias secundárias

- Construção de informações implícitas e explícitas do texto

II - GRAMÁTICA

- Período composto: orações coordenadas / orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais

- Períodos mistos

- Estrutura e processos de formação de palavras

- Figuras de linguagem

- Significados da palavra: sinônimos, antônimos, hiperônimos, polissemia

- Regência verbal

- Crase

- Concordância verbal

- Concordância nominal.

PROVA DE MATEMÁTICA

I. Números e operações

1. Noção de divisibilidade, Número Primo, Decomposição em fatores primos, Número de divisores,

Máximo divisor comum (MDC) e Mínimo múltiplo comum (MMC);

2. Números Reais: representação na reta numérica, comparação e ordenação, operações (adição,

subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação), propriedades das operações, simplificação

de radicais, racionalização de denominadores e Expressões numéricas;

3. Razão, proporção, grandezas proporcionais, porcentagem, regra de três simples e composta.

II. Álgebra

1. Expressões Algébricas, Polinômios, Operações com Polinômios, Produtos Notáveis e Fatoração de

Polinômios;

2. Frações algébricas: operações e simplificação;

3. Equações do 1º Grau, Inequações do 1º Grau, Equações do 2º Grau, Inequações do 2º Grau, Sistemas

de Equações do 1º grau e Sistemas de equação do 2º Grau.

III. Geometria

1. Medidas de comprimento, superfície, volume, capacidade, massa e tempo;

2. Ângulos: tipos de ângulos, unidades de medida, ângulos opostos pelo vértice e ângulos formados por

duas retas paralelas cortadas por uma transversal;

3. Polígonos: elementos, classificação, nomenclatura, número de diagonais, soma das medidas dos

ângulos internos, soma das medidas dos ângulos externos, polígonos regulares e relações angulares nos

polígonos regulares;

4. Triângulos: condição de existência, classificação, relações angulares e cevianas de um triângulo,

pontos notáveis de um triângulo, congruência e semelhança;

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 45

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

5. Quadriláteros: elementos, classificação e propriedades dos retângulos, losangos, quadrados e

trapézios;

6. Circunferência: circunferência, círculo, posições relativas de circunferência e reta, posições relativas

de duas circunferências, ângulos na circunferência, quadriláteros inscritíveis;

7. Teorema de tales;

8. Relações métricas no triangulo retângulo;

9. Razões trigonométricas

10. Área e perímetro de figuras planas.

IV. Tratamento da informação

1. Análise de gráficos e tabelas;

2. Média aritmética (simples e ponderada).

46 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

ANEXO “D”

MODELO DE REQUERIMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME INTELECTUAL

EM LOCAL ESPECIAL

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 47

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “E”

MODELO DE REQUERIMENTO DE RECURSO

48 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

ANEXO “F”

INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO DO CARTÃO RESPOSTA

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 49

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

ANEXO “G”

MODELO DO CARTÃO-RESPOSTA

50 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

ANEXO “H”

CRONOGRAMA DO PROCESSO SELETIVO 2017

3ª P A R T E

III – Assuntos Gerais e Administrativos

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 51

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

1.0.0. ALTERAÇÃO DE FUNCIONÁRIO CIVIL

1.1.0. Concessão em Caráter Permanente da Gratificação de Risco em Regime de Plantão

(Cargo Médico)

Conceder em caráter permanente a Gratificação de Risco em Regime de Plantão aos

Servidores Públicos desta Corporação relacionados abaixo, ocupantes dos cargos de Médicos, em

virtude de atender os requisitos contantes na Lei Complementar nº 332, de 22 de Junho de 2016,

regulamentada pelo Decreto nº 43.454, de 26 AGO 16, transcrito no SUNOR nº 28, de 30 AGO 2016,

conforme análise da comissão composta por Representantes do poder executivo estadual: José Roberto

da Silva Câmara - ST PM Mat. 31411-0; Roseane Maria Costa - Cb PM Mat. 105323-0, e

Representantes de servidores públicos estaduais integrantes da categoria Médica: Ana Patrícia Barbosa

da Veiga – Médica – Mat. 980145-6 e Clóvis de Souza Barbosa Neto – Médico – Mat. 980146-4,

publicado no BI nº 341/2017 – CMH de 23 de Agosto de 2017.

Nome Matrícula Cargo

Adriano Tales de Carvalho Borges 692-0 Médico

Luiz Antônio de França 983-0 Médico

Nadja Simone Carneiro da Cunha 90196-2 Médica

Sílvia Cristina Bezerra de Carvalho 90248-9 Médica

Sylvio Romero Alves de Sá Muniz 90448-1 Médico

(Nota nº 038/2017/DGP-5).

(Republicado por haver saído com incorreção no Boletim Geral nº 185, de 29 SET 2017)

2.0.0. TRANSCRIÇÃO DE ATO GOVERNAMENTAL

O Exmo. Sr. Governador do Estado assinou no dia 04 OUT 2017, os seguintes atos:

Nº 4338 - Dispensar Ney Rodrigo Lima Ribeiro, matrícula nº 2009-5, da Função Gratificada

de Gestor de Controle Administrativo de Ensino, Instrução e Pesquisa, símbolo FDA-3, da Polícia

Militar de Pernambuco, da Secretaria de Defesa Social, com efeito retroativo a 01 de outubro de 2017.

Nº 4343 - Designar Ney Rodrigo Lima Ribeiro, matrícula nº 2009-5, para exercer a Função

Gratificada de Coordenador de Articulação e Direitos Humanos da Polícia Militar, símbolo FDA-4, da

Polícia Militar de Pernambuco, da Secretaria de Defesa Social, com efeito retroativo a 01 de outubro de

2017.

(Republicados por haverem saído com incorreções nos originais)

O Exmo. Sr. Governador do Estado assinou no dia 17 OUT 2017, o seguinte ato:

Nº 4571 - Promover ao Posto de Tenente-Coronel PM, quando de sua transferência para a

inatividade, o Major PM Antonio Severino de Souza Filho, matrícula nº 28549-8, nos termos do artigo

21 da Lei Complementar nº 59, de 05 de julho de 2004.

(Transcritos do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)

52 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

3.0.0. TRANSCRIÇÃO DE PORTARIA

3.1.0. Da Secretaria de Casa Civil

Nº 1245, de 17 OUT 2017

O Secretário da Casa Civil, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o disposto no

Decreto nº 25.845, de 11 de setembro de 2003, e alterações,

R E S O L V E:

Autorizar os afastamentos do Estado, tendo em vista solicitação do Secretário de Defesa

Social, do 1º Sargento PM Renato Azevedo Gomes, e do 3º Sargento PM Rivelino Cruz Marques, da

referida Secretaria, para, em Brasília - DF, no período de 23 a 28 de outubro de 2017, participarem da 2ª

Semana do SNIPER, sem ônus para o Estado de Pernambuco. Nilton da Mota Silveira Filho - Secretário

da Casa Civil.

(Transcrita do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)

3.2.0. Da Secretaria de Defesa Social

Nº 5311, de 16/10//2017

O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições, em obediência às disposições contidas

no Decreto nº 36.849, de 22 de julho de 2011, e suas alterações,

R E S O L V E:

Transferir o Major PM Paulo Augusto Brandi Batalha, matrícula nº 920425-3, da Gerência

Geral do Centro Integrado de Operações de Defesa Social - GGCIODS/SDS para o Gabinete do

Secretário/SDS, 01530001, a contar de 01/10/2017. Antonio de Pádua Vieira Cavalcanti - Secretário de

Defesa Social.

--oo(0)oo--

Nº 5312, de 16/10//2017

O Secretário de Defesa Social, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 7°,

inciso I, da Lei nº 11.116/1994, alterada pela Lei nº 15.120/2013,

R E S O L V E:

I - Dispensar, a pedido, da função de Agente de Segurança Patrimonial, os 3ºs Sargentos

RRPM Paulo José de Lima, matrícula nº 107301-0/PS-03/GP; José Januário da Silva, matrícula nº

111698-3/Sede/GP e Rinaldo Azevedo Campelo, matrícula nº 118512-0/PS-12/GP.

II – Publique-se no Boletim Geral/SDS e no Boletim Geral da PMPE, para adoção das

medidas administrativas necessárias junto à DAL, DF e DGP; e

III – Retroagir os efeitos da presente portaria ao dia 11 de outubro de 2017. Antonio de

Pádua Vieira Cavalcanti - Secretário de Defesa Social

(Transcritas do BG SDS nº 195, de 17 OUT 2017)

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 53

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

3.3.0. Da Polícia Militar de Pernambuco

Nº 560, de 13 OUT 2017

EMENTA: Promoção de Praça em Ressarcimento de Preterição

O Comandante Geral no uso das atribuições que lhes são conferidas pelo Art. 101, do

Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto nº 17.589, de 16 de junho de 1994, c/c o art. 15,

parágrafo único, e art. 16, inc. V, da Lei Complementar nº 134, de 23 DEZ 2008 (Plano de Cargos e

Carreiras dos Militares Estaduais), aliado a Portaria do Secretário de Defesa Social nº 5151, de 09 OUT

2017, publicada no BG/SDS nº 191, de 10 OUT 2017,

R E S O L V E:

I - Promover em Ressarcimento de Preterição à Graduação de Terceiro Sargento PM, a

contar de 05 de agosto de 2017, pelo critério de antiguidade, o Cabo PM Mat. 29991-0/9º BPM,

Flauberto Siqueira de Melo, concluinte do CFS/2017, ficando classificado no pecúlio geral entre os

Terceiros Sargentos PM Matrículas 29978-2, Cicero Roberto da Silva e Mat. 30255-4, João Batista

Olegário Santos;

II - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti - Cel

PM Resp. p/Comando Geral.

(Transcrita do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)

4.0.0. PORTARIAS DO COMANDO GERAL

Nº 564, de 18/10/2017

EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos

(CERAD)

O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,

Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de

1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;

R E S O L V E:

I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),

especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo 3º Sgt PM

Mat.24.402-0, Amaro Paulo de Ananias, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita Júnior, conforme

indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto da Secretaria de

Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro de 2017

(SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1834-1, Jonas Félix Barbosa e Mat.22335-2,

Jorge José Monteiro, sorteados por este Comando, conforme o pescrito no Art. 58 da Lei 11.817, de 24

JUL 2000 do CDME;

II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –

Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.

54 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

N.º 565, de 18/10/2017

EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos

(CERAD)

O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,

Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de

1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;

R E S O L V E:

I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),

especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo Cb PM

Mat.930.863-6, Jelton dos Santos Passos, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita Júnior,

conforme indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto da

Secretaria de Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro de

2017 (SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1918-6, Ícaro de Freitas Barata e Mat.2069-

9, José Roberto de Santana, sorteados por este Comando, conforme o pescrito no Art. 58 da Lei 11.817,

de 24 JUL 2000 do CDME;

II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –

Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.

--oo(0)oo--

N.º 566, de 18/10/2017.

EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos

(CERAD)

O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,

Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de

1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;

R E S O L V E:

I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),

especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo Sd PM

Mat.111.538-3, Genilson Gomes da Silva, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita Júnior,

conforme indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto da

Secretaria de Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro de

2017 (SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1936-4, Adelson Carneiro de Andrade e

Mat.2041-9, Eduardo Marcelo de Albuquerque Sougey, sorteados por este Comando, conforme o

pescrito no Art. 58 da Lei 11.817, de 24 JUL 2000 do CDME;

II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –

Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 55

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

N.º 567, de 18/10/2017.

EMENTA: Designa Oficiais para Comissão Especial de Recursos Administrativos

(CERAD)

O Comandante Geral, no uso de suas atribuições e considerando o estabelecido no Art. 101,

Inc. I do Regulamento Geral da PMPE, aprovado pelo Decreto Estadual nº 17.589, de 16 de julho de

1994, c/c o Art. 58 da Lei nº 11.817, de 24 de julho de 2000;

R E S O L V E:

I – Designar para compor Comissão Especial de Recursos Administrativos (CERAD),

especialmente constituída para analisar e julgar a Revisão Disciplinar interposta pelo 3º Sgt PM

Mat.23.929-1, Joaquim Manoel Correia de Araújo Neto, o Cel PM Mat.1965-8, Reinaldo de Mesquita

Júnior, conforme indicação do Sr. Cel PM Fernando Aníbal Rodrigues Lima, Corregedor Geral Adjunto

da Secretaria de Defesa Social, feita por meio do Ofício nº 732/2017-GAB/Cor.Ger., de 26 de setembro

de 2017 (SIGEPE nº 5691425-5/2017), e os Coronéis PM Mat.1847–3, Jaílson Pacheco Serafim e

Mat.2097-4, Walter Benjamin de Medeiros Filho, sorteados por este Comando, conforme o prescrito no

Art. 58 da Lei 11.817, de 24 JUL 2000 do CDME;

II – Contar os efeitos desta Portaria a partir de sua publicação. André Pessoa Cavalcanti –

Cel QOPM. Respondendo pelo Comandante Geral.

5.0.0. DIRETORIA DE APOIO ADMINISTRATIVO AO SISTEMA DE SAÚDE

5.1.0. Errata de Homologação e Adjudicação de Licitação

A CPL/DASIS/SISMEPE I, avisa aos interessados que na publicação da homologação de

Licitação do Pregão eletrônico nº 001/2017, Processo nº 003/2017 – objeto: registro de preços por um

período de 12 (doze) meses para eventual fornecimento de medicamentos controlados para o Centro

Médico Hospitalar da PMPE, publicado no Diário Oficial de PE, Nº 098, do dia 27/05/2017, página 26,

ONDE SE LÊ: Medvida Distribuidora de Medicamentos Hospitalares Eireli-ME, CNPJ –

06.132.785/0001- 32, para os itens 2,4,17,18, 22,25,36,37,40,42,43,44,45,49,53, 55,58,60, pelo valor

total de R$ 265.851,00, LEIA-SE: Medvida Distribuidora de Medicamentos Hospitalares Eireli-ME,

CNPJ – 06.132.785/0001-32, para os itens 2,4,17,18,25,36,37,49,53,55,5 8,60, pelo valor total de R$

186.585,00.

(Transcrito do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)

5.2.0. Aviso de Licitação

Pregão Eletrônico nº 032/2017, Processo nº 107/2017 – Objeto: Registro de preço por um

período de 12 (doze) meses para eventual fornecimento de material de cirurgia geral para o Centro

Médico Hospitalar da PMPE/CBMPE. Valor Estimado R$ 743.552,00. Recebimento das Propostas: até

31/OUT/2017 às 08:00h. Disputa de Preços: 31/OUT/2017 às 09:00h (horário de Brasília). O Edital

encontra-se nos sites www.compras.pe.gov.br e no www.licitacoes.pe.gov.br. Recife-PE, 17 OUT 2017.

Sérgio José Nogueira de Oliveira – Cap PM/Pregoeiro/SISMEPE I/DASIS. Fone: (81) 3181-1468.

(Transcrito do DOE nº 196, de 18 OUT 2017)

56 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017

_____________________________________________________________________________________

6.0.0. DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

6.1.0. Comissão Revisional Administrativo Disciplinar de Ex-PM

Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº 353, de 13 de julho de 2016.

Presidente: Maj PM Mat 920522-5/CAS - FÍDIAS SOUZA E MELO

2º Membro: Cap PM Mat.102144-3/CAS - WAGNER FEITOSA DE OLIVEIRA

Requerente: Ex PM, o Sr. Everaldo Guimarães Ferreira.

Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,

Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, e por cumprimento de determinação

de Mandado de Segurança nº 0009131-49.2003.8.17.0000(0104664-2), em que consta como

impetrante o Ex PM, Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, foi aberto Processo Administrativo

Disciplinar Revisional, conforme publicação da Portaria do Comando Geral da PMPE nº353, de

13 de julho de 2016, alegando o requerente que foi injustiçado quando na aplicação do Ato

Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras

da PMPE, publicado no Boletim Geral nº120, de 1º de julgo de 1980.

Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo

Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, instaurado por força

da Portaria do Comando Geral da PMPE nº 453, de 13 de julho de 2016, onde em síntese, consta-se que

o PAD-Ex PM, aberto por força de cumprimento de Mandado Judicial nº 0009131-49.2003.8.17.0000

(0104664-2), datado de 26 de abril de 2016, oriundo de Decisão interlocutória do Desembargador

Antenor Cardoso Soares Júnior, do TJPE, com o intuito de verificar se havia fatos novos para ensejarem

a modificação da reprimenda disciplinar que licenciou “ex-offício” a Bem da Disciplina o Sr. Everaldo

Guimarães Ferreira da Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no que preconiza a alínea

“c”, do § 2º, e Inciso II, tudo do Art. 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974(Estatuto dos

Policiais Militares Estaduais).

Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar

(PADM), aberto por cumprimento de Mandado Judicial acima referido, com objetivo de verificar, diante

das alegações apresentadas pelo recorrente, se houve fatos novos apresentados pelo mesmo para

ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da

Corporação.

Por questão de justiça e direito, após apresentação dos autos concluídos pela Comissão

Revisional, determinei também a uma apreciação da Diretoria Especial de Apoio Jurídico

Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do pleito do requerente, onde,

preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo Administrativo Disciplinar Militar

de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em obediência e homenagem aos princípios

constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade, dentre outros, e, sobretudo, nas vigas

mestras da Ampla Defesa e Contraditório.

Constatou-se que, concomitantemente o Demandante acionou o Estado através do Mandado

de Segurança nº0009131-49.2003.8.17.0000 (0104664-2), onde o Excelentíssimo Senhor

Desembargador Antenor Cardoso Soares Júnior, em Despacho motivado, intimou o Estado de

Pernambuco a realizar todas as revisões disciplinares existentes.

Diante desta determinação, o Contencioso apresentado pela Procuradoria Geral do Estado

orientou a Diretoria de Gestão de Pessoas da PMPE que realizasse a análise do Requerimento

Administrativo impetrado pelo requerente, no qual o mesmo pleteia a Modificação de Penalidade

Administrativa por Anulação aplicado a ele pelo seu licenciamento “ex-officio” a bem da disciplina.

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Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a

instrumentalização descrita na Portaria nº353, de 13 de julho de 2016, razão pela qual não há que falar

em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,

sequer, de nulidade relativa.

A Comissão Revisora recebeu preliminarmente, o Relatório apresentado da 1ª Comissão

Permanente de Análise de Requerimento Administrativo, a qual analisou o pleito requerido, qual a

anulação da medida administrativa, para tornar sem efeito o Ato Administrativo que licenciou “ex-

offício” a Bem da Disciplina, o Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, aplicado à época pelo Comandante

Geral da PMPE, com base no inciso I, do § 1º, do Art. 31, do Decreto nº6.752/80, combinado com a

alínea “c”, do § 2º e inciso I, do § 1º, do Art. 109, do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de

Pernambuco.(Lei nº6.783/74 legislação disciplinar aplicável na época do fato,).

A Comissão Revisional, apesara das diligências realizadas, como acostamento das fichas de

Justiça e Disciplina e folhas de Alterações, com pesquisa de toda sua pasta funcional, constatou que

“não há elementos probatórios suficientes para formação de um juízo de valor no sentido da possível

ilegalidade no ato do Licenciamento, tese sustentada pelo requerente, o que possibilitaria a uma

possível anulação do citado Ato”.

Conforme, Parecer nº 0372/2017, Protocolo PGE nº 2017. 02.003459, o presente

procedimento revisional foi devidamente instaurado, buscando cumprir a determinação constante do

acórdão proferido no MS nº0104664-2. Que, de qualquer forma, assim como o fez a Diretoria Especial

de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE em sede do presente procedimento, a Procuradoria Geral do

Estado, apenas para registro, ressalva seu entendimento segundo o qual o pleito requerido de

reabilitação do Sr. Everaldo Guimarães Ferreira, perante a Corporação Militar Estadual fora alcançado,

no presente caso, pela prescrição de fundo de direito, tendo em vista que seu licenciamento “ex-offício”

ocorreu no ano de 1980.

Entretanto, posteriormente, a própria Comissão Revisional alterou seu entendimento

emitindo um novo pronunciamento, datado de 12 de abril de 2017, na mesma linha de entendimento da

Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE/DEAJA, com o qual anui a também da

Procuradoria, no sentido da impossibilidade de revisão do ato de licenciamento do Sr. Everaldo

Guimarães Ferreira, face à ausência de alegação de fatos, circunstâncias ou provas novas, capazes de

impactar o juízo emitido à época pela administração Estadual.

Além disso, quanto às alegações de nulidade do processo que redundou no licenciamento do

ex-militar Everaldo Guimarães Ferreira, alegado pelo mesmo, não há qualquer elemento fático-jurídico,

devidamente comprovado nestes autos, que subsidie tal alegação.

Ainda, é importante observa-se a propositura de uma série de ações judiciais por parte do Sr.

Everaldo Guimarães Ferreira com o tema “nulificação do seu licenciamento “ex-offício” a bem da

disciplina e retorno às fileiras da Corporação Militar Estadual”, tais como: 1) Ação nº0016777-

63.2010.8.17.0001 (SAJ nº 2010.01.01.014475), que teve sentença desfavorável ao autor Everaldo

Guimarães Ferreira e negativa de seguimento a apelação interposta pelo Requerente; 2) Ação

Mandamental nº0012236-87.2010.8.17.0000 (SAJ n° 2010.01.012454), que teve a aplicação da

prescrição em relação a possibilidade de revisão do ato de licenciamento do Sr. Everaldo Guimarães

Ferreira, conforme se infere do julgamento do STJ em anexo ao Processo Revisional realizado e

transitado em julgado; 3) Ação nº2009.83.00.005371-8 (SAJ nº2009.01.2295) aparentemente com o

mesmo objeto das demais demandas, ajuizadas pelo mesmo Sr. Everaldo Guimarães Ferreira e que se

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encontra, salvo melhor juízo, ainda em tramitação no âmbito da Justiça Federal de Pernambuco; e 4) Por

último, além de todas as demandas judiciais acima, tem-se a recente Ação nº 0019521-

98.2017.8.17.2001 (SAJ nº2017.01.008756) que está em fase de apresentação de defesa por parte da

Procuradoria do Contencioso.

A assertiva ora encaminhada, constante no pedido, refere-se a fundamentos meramente

retóricos, tendo a petição que visa impugnar o ato administrativo de licenciamento do Requerente

demonstrar a não apresentação de qualquer fato novo ou injustiça praticada pela Administração na

aplicabilidade da pena capital.

Alegou também o Requerente, que a Portaria do Comando Geral nº1.549, de 02 de dezembro

de 1992, prevê um procedimento semelhante ao denominado no meio civil de “exame demissional”, não

sendo respeitado tal direito quando de sua saída das fileiras da Corporação.

Na realidade, vigiu a Portaria do Comando Geral nº1,540, de 02 de dezembro de 1992,

publicada no Boletim Geral da PMPE nº225, de 07 de dezembro de 1995, que normatizou o

procedimento de licenciamento “ex-officio” e exclusão de Praças, prevendo dentre outros atos a

“inspeção de saúde” para toda Praça licenciada ou excluída, a partir da publicação da Portaria em

comento, bem como respeito ao princípio da ampla defesa, nos termos do Art. 5º da Constituição

Federal de 1998 E Art. 9º do Decreto nº 3.639/75. Esta Portaria foi revogada em 11 de setembro de

1995, pela Portaria do Comando Geral nº 1.575, publicada no SUNOR nº022, de 05 de outubro de 1995,

que aprovou as instruções complementares para a aplicação do regulamento disciplinar da Polícia

Militar, mantendo a obrigatoriedade da inspeção de saúde e respeitando a ampla defesa.

Portanto, observa-se de forma cristalina que ao Requerente não foi desrespeitado quanto a

aplicação do citado procedimento, visto ter sido licenciado “ex-offício”, a bem da disciplina a contar de

27 de julho de 1980, portanto, mais de 11 anos antes da entrada em vigor da Portaria nº 1.540, quando

ainda inexistia previsão da inspeção de saúde.

O Requerente também levantou em seu Requerimento o fato de que, o Ato que o Licenciou

não teve a devida publicidade, afirmando que ser ato nulo em virtude de não haver a publicação em

Diário Oficial do Estado, fundamentando suas alegações no que preconiza o Art. 1º da Lei

nº10.097/1987. Contudo, Parecer da PGE nº512/2007, de 11 de outubro de 2007, pacifica esse

entendimento, quanto essa necessidade de publicação em DOE, portanto não se pode acatar ao referido

pleito, em razão do ato administrativo se encontrar revestido de legalidade em sua espécie, pois

respeitado os princípios do ato administrativo punitivo.

Observa-se que, processo de licenciamento “ex-offício” a bem da disciplina das Praças sem

estabilidade, obedecia, na época dos fatos, a previsão do Regulamento Disciplinar do Exército

Brasileiro, precisamente o Art. 30, §1º, nº 2, e consistia na reunião das transgressões disciplinares

praticadas pelo acusado que ingressasse no comportamento “MAU” e não demonstrasse possibilidade

de melhoria do comportamento, a ser enviado por meio de Ofício do Comandante da OME para análise

e decisão da autoridade competente (O Comandante Geral da PMPE).

Difere em linhas gerais, neste mister, que o processo de licenciamento “ex offício” a bem da

disciplina, de Praças sem estabilidade, realizado outrora não estabelecida a defesa prévia, todavia

proporcionava os recursos disciplinares e judiciais.

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Ressalta-se que em oportunidade anterior, chegou-se a realizar processo administrativo de

revisão disciplinar, com vistas a dar cumprimento ao Mandado de Segurança nº

0009131.49.2003.8.17.0000, originário do TJPE, impetrado pelo Sr. Everaldo Guimarães Ferreira,

esclarecendo e concluindo que o demandante, em período inferior a 01(um) ano, ou seja, de 04 de

novembro de 1978 a 23 de outubro de 1979, foi punido disciplinarmente por 05(cinco) vezes, sendo

04(quatro) prisões e 01(uma) detenção, totalizando 81(oitenta e um) dias de sanções disciplinares, por

transgressões diversas.

O Requerente ingressou no comportamento “MAU” ao acumular mais de 02(duas) prisões

disciplinares, no período máximo de 01(um) ano, visto ter sido punido com mais 01(uma) detenção, a

partir de 10 de abril de 1979, consoante o Art. 50, § 1º, V, “a”, do Regulamento Disciplinar do Exército

Brasileiro (Decreto nº82.028/78) aplicável subsidiariamente na Polícia Militar de Pernambuco, por força

do Art. 136, do Estatuto da PMPE (Lei nº 6.783/74).

Não obstante, a 5ªCPRAD(Comissão Revisional), também identificou que após a detenção

disciplinar acima citada, e antes de completar 01(um) ano da primeira prisão disciplinar, também já

referenciada, o Requerente ainda cometeu outras duas transgressões disciplinares, que lhe valeram mais

02(duas) prisões, que somaram 38(trinta e oito) dias de sanções, demonstrando desta forma seu

desinteresse na própria recuperação disciplinar e, principalmente, ausência de perfil para permanência

nas fileiras da Corporação, culminando com o seu licenciamento “ex-offício” a bem da disciplina, a

contar de 27 de julho de 1980, pelas 05(cinco) punições disciplinares e pelo envolvimento no homicídio

do menor conhecido por “Neguinho Tesoura”, no dia 17 de junho de 1980, na 2ª Travessa Júlio

Bernardo, nº148, Campina dos Coelhos, Arcoverde-PE, oportunidade em que foi apresentado à

Delegacia de Homicídios, tendo em decorrência, permanecido recluso na Penitenciária Agrícola de

Itamaracá de 1981 a 1984.

Desta forma, a 5ª Comissão Revisional encerrou a Revisão Disciplinar em 30 de maio de

2014, concluindo que o ato de licenciamento “ex-offício” a bem da disciplina não apresentou

ilegalidade ou injustiça e que o Requerente não apresentou fatos novos ou circunstâncias que pudessem

ensejar a inocência do punido ou inadequação da penalidade aplicada.

Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema

recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações

prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei

nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e

sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os

únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo

disciplinar.

Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não

se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,

significa admitir uma redundância recursal.

Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,

posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo

disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor

aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais

podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível

quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.

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Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo

de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se

havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e

profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou

transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.

Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato

transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os

fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.

Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e

concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74

(Estatuto dos Policiais Militares),

Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os

atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que

o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da

existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.

No mais, a questão toda se reveste se houve fatos novos a serem apreciados. Neste mister, as

Cortes Superiores já esboçaram entendimentos de que eventual nulidade no processo administrativo

exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido, hipótese não configurada na presente espécie, a

simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do processo

disciplinar, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Por outro lado, além de se observar a existência de fatos novos ensejadores da modificação

da penalidade administrativa, no caso em comento, deve também ser abordado se houve ou não Animus

furandi quando realizados, mas se os atos praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se

houve procedimento incorreto no desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou

praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor ou o decoro da classe, e que estes atos praticados

foram tão graves que não possa ocorrer a reeducação do militar Estadual.

Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras

da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o

que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um

sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do

Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais

servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo

para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.

Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados

durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico

contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição

de servidor militar Estadual.

Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar

Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na

Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a

contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 61

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Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha

funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do

Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados

pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.

Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna

com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo

realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina o Requerente,

razão pela qual o decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das

condutas praticadas recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.

Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos

autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente

requerimento.

Portanto, nos autos do presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o

Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação (oito anos), não se portou

de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a um Policial Militar que tem por

função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das pessoas, defenestrando,

indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial militar, valores

castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos os integrantes da

PMPE, inclusive extensiva aos inativos.

Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em

nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o

Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na

aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,

porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por

conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.

Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina

imposto ao Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense,

pois não há que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De

igual forma, com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às

fileiras da Corporação Policial Militar.

Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas

foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente

à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de

licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras da Corporação.

Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente

publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios

do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis

de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao

recorrente uma maior segurança jurídica.

Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase

uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova

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de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade

do ato administrativo em que se deu o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina do Requerente da

Corporação, caso posto a análise. Assim, deve ser mantida a deliberação adotada pelo Comandante Gera

da PMPE à época, mantendo a sanção aplicada.

É importante observar que no âmbito disciplinar também vige o princípio do livre

convencimento, ou seja, a autoridade julgadora formará seu livre convencimento, a partir das provas

carreadas aos autos e, dessa forma, considerando que as apurações forma corretamente realizadas

esgotaram-se a busca de provas, com o objetivo de se conhecer a verdade material, objetivo final do

PAD, é de se esperar que as conclusões finais lançadas pela Comissão Revisional no Relatório Final

tenham levado em consideração tudo o que foi apurado e que está devidamente provado nos autos. É

desse conjunto probatório, que a autoridade formará sua convicção. E como consta, não há o que a

Autoridade modificar o entendimento da Comissão Revisional, e discordar do seu entendimento.

Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar

os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo

regimental.

Isto posto, como um dever de justiça, este Comando Geral resolve:

1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional

Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva DEAJA, negando provimento

quanto a tornar nulo o ato que o licenciou das fileiras da Corporação, requerido pelo Ex PM, Sr.

Everaldo Guimarães Ferreira;

2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de Trabalho

de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da publicação do

Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco e

Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da presente decisão;

3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo Geral;

4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM

Comandante Geral. (Nota nº 001/2017/CPAD-Ex PM/DGP).

Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº458, de 23 de agosto de 2016.

Presidente: Maj PM Mat 910601-4/DTEC – PEDRO WILSON LUZ DA SILVA

2º Membro: Cap PM Mat.950721-3/DTEC – ARNALDO MANGUEIRA RIBEIRO

Requerente: Ex PM, o Sr. Severino José dos Santos Filho .

Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº11.817/2000,

Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Severino José dos

Santos Filho, requereu a princípio, junto ao Comando Geral da Corporação, a abertura de

Processo Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi

injustiçado quando na aplicação do Ato Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-

offício” das fileiras da PMPE, publicado no Boletim Geral nº171, de 13 de setembro de 1983.

Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo

Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Severino José dos Santos Filho, instaurado por

força da Portaria do Comando Geral da PMPE nº 458, de 23 de agosto de 2016, onde em síntese, consta-

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se que o PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente teve como intuito de verificar se havia fatos

novos para ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o licenciou “ex-offício” da

Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no que preconiza a alínea “b”, do § 2º, e Inciso II,

tudo do Art. 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974(Estatuto dos Policiais Militares Estaduais),

em virtude de Conveniência do serviço.

Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria

Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do

pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo

Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em

obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,

dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.

Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a

instrumentalização descrita na Portaria nº457, de 22 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar

em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,

sequer, de nulidade relativa.

A comissão Revisora recebeu um Parecer já obtido por uma análise preliminar de caráter de

admissibilidade do Requerimento impetrado pelo Sr. Severino José dos Santos Filho, realizado pela 2ª

Comissão Permanente de Análise de Requerimento Administrativo, onde em primeira etapa se pediu a

abertura de Processo Administrativo Disciplinar Revisional, para uma avaliação mais detalhada do

pleito requerido pelo Ex miliciano, que seja, a Administração reconheça a nulidade do ato

administrativo que o licenciou “ex-offício” das fileiras da Corporação. Quando esta Comissão

Revisional Disciplinar, sob a luz da legislação disciplinar aplicável na época do fato, e através de análise

minuciosa realizada, em se considerando necessário que existam elementos básicos que o caracterizem,

concluiu que o presente Processo Revisional fosse arquivado, por entender que o licenciamento “ex-

offício” por conveniência do serviço não seja matéria de investigação da Comissão, não ensejando o

deferimento do pleito ora demandado, finalizando pelo inacolhimento do pleito do Requerente.

Para se contrapor ao Relatório da Comissão Revisional o Requerente, inovado, apresentou

“Impugnação ao Relatório da Comissão Administrativa Revisional Disciplinar”.

Dessa feita, passou a Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo, a se posicionar.

Ressalta a DEAJA em seu Encaminhamento que, no sistema recursal brasileiro é regido pelo

Princípio da Taxatividade, decorrente do Princípio da Legalidade, portanto, apenas os recursos previstos

em lei serão admitidos, e no rol dos recursos estabelecidos pelo Art. 51, da Lei nº11.817, de 24 de julho

de 2000, não está elencado a oposição do recurso de Impugnação ora manejado pelo Requerente. Dessa

forma, não prosperar o presente pedido.

Por amor ao debate, passou-se a analisar todo o processo disciplinar. É cristalino, e não

observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o recurso Administrativo de

Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o recurso em tela deve ser

apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o militar tomar

conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que estabelece o Art. 55,

da Lei nº11.817/2000, que estabelece:

Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de

requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.

64 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

§ 1º………

(------)

§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)

dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu

último recurso .

Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema

recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações

prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei

nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e

sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os

únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo

disciplinar.

Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não

se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,

significa admitir uma redundância recursal.

Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,

posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo

disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor

aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais

podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível

quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.

Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo

de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se

havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e

profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou

transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.

Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato

transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os

fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.

Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e

concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74

(Estatuto dos Policiais Militares),

Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os

atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que

o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da

existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.

Portanto, o que se deve discutir não é se houve ou não o Animus furandi, mas se os atos

praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se houve procedimento incorreto no

desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou praticado ato que afete a honra

pessoal, o pundonor militar ou o decoro da classe, e que estes atos praticados foram tão graves que não

possam ocorrer a reeducação do militar Estadual.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 65

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras

da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o

que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um

sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do

Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais

servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo

para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.

Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados

durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico

contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição

de servidor militar Estadual.

Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar

Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na

Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a

contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito

Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha

funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do

Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados

pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.

Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna

com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo

realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” o Requerente, razão pela qual o

decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das condutas praticadas

recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.

Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos

autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente

requerimento.

A princípio, percebe-se dos autos que o Senhor Severino José dos Santos Filho foi

licenciado, por ter em sua ficha disciplinar, 01(uma) prisão e 01(uma) detenção perfazendo no

comportamento 40(quarenta) dias de punições disciplinares, por faltar ao serviço de policiamento

Ostensivo para o qual estava escalado, além de faltar com a verdade ao ser ouvido, alegando que um

Oficial havia-lhe dispensado, e por haver usado de linguagem imprópria ao referir-se a um companheiro

de farda, e no dia 25 de agosto de 1983, entrado em luta corporal com o mesmo em plena via pública,

havendo nessa oportunidade usado de linguagem não recomendável, além de após ter sido recolhido a

Unidade, tentado fugir pelo posto 06 do Batalhão. Desta forma, ficou demonstrado que o Requerente

não tinha condições de continuar nas fileiras da PMPE.

Portanto, nos autos do presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o

Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação (dez meses

aproximadamente), não se portou de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a

um Policial Militar que tem por função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das

pessoas, defenestrando, indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial

militar, valores castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos

os integrantes da PMPE, inclusive extensiva aos inativos.

66 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, em vigor em 1983, não

há que se falar em nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” da Corporação o

Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na

aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,

porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por

conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.

Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” imposto ao

Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense, pois não há

que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De igual forma,

com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às fileiras da

Corporação Policial Militar.

Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas

foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente

à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de

licenciamento “ex-offício” das fileiras da Corporação.

Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente

publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios

do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis

de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao

recorrente uma maior segurança jurídica.

Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase

uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova

de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade

do ato administrativo em que se deu o licenciamento “ex-offício” do Requerente da Corporação, caso

posto a análise. Assim, deve ser mantida a deliberação adotada pelo Comandante Gera da PMPE à

época, mantendo a sanção aplicada.

Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar

os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo

regimental.

Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:

1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional

Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva nº140/2017-DEAJA, negando

provimento ao pleito requerido pelo Ex PM, Sr. Severino José dos Santos Filho (Não seja reintegrado

às fileiras da Corporação);

2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de Trabalho

de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da publicação do

Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco e

Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da presente decisão;

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 67

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo Geral;

4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM

Comandante Geral. (Nota nº 002/2017/CPAD-Ex PM/DGP).

Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº 351, de 13 de julho de 2016.

Presidente: Maj PM Mat. 910386-4/CPM-LUCIANO José Lourenço da Silva

2ºMembro: Cap PM Mat. 103908-3/CPM-JULIANA Raquel Negromonte de Oliveira

Requerente: Ex PM, o Sr. Ednaldo Gomes da Silva.

Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,

Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Ednaldo Gomes da

Silva, requereu a princípio, junto ao Comando-Geral da Corporação, a abertura de Processo

Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi injustiçado quando

na aplicação do Ato Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-offício” a Bem da

Disciplina das fileiras da PMPE, nos termos da letra “c”, do § 2º, Item II, do Art. 109, da Lei nº

6.783/74, conforme publicado no Boletim Geral nº098, de 26 de maio de 1975.

Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo

Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Ednaldo Gomes da Silva, instaurado por força da

Portaria do Comando Geral da PMPE nº351, de 13 de julho de 2016, onde em síntese, consta-se que o

PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente, com a autorização do Comandante Geral, com o

intuito de verificar se havia fatos novos para ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o

licenciou “ex-offício” a Bem da Disciplina da Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no

que preconiza a alínea “c”, do § 2º, e Inciso II, tudo do Art. 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de

1974(Estatuto dos Policiais Militares Estaduais).

Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar

(PADM), aberto por solicitação do Requerente teve o intuito de verificar se houve fatos novos para

ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o excluiu da Corporação.

Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria

Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do

pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo

Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em

obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,

dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.

Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a

instrumentalização descrita na Portaria nº457, de 22 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar

em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,

sequer, de nulidade relativa.

A Comissão Revisora recebeu o Relatório preliminar de admissibilidade apresentado pela 2ª

Comissão Permanente de Análise de Requerimento Administrativo, e ao analisar o pleito requerido

quanto da anulação da medida administrativa, para tornar sem efeito o Ato Administrativo que licenciou

“ex-offício” a bem da disciplina, o Sr. Ednaldo Gomes da Silva, vislumbrou, a luz da legislação

disciplinar aplicável na época do fato, o Decreto 8.835, de 01 de outubro de 1942 (Regulamento

Disciplinar do Exército - RDE), e do Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Pernambuco (Lei nº

6.783/74).

68 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Alegou a Comissão Revisional em seu Relatório que no cortejo das duas normas acima

citadas, mostram que o Estatuto dos Policiais Militares de Pernambuco, deferência claramente o

licenciamento “ex-offício” por conveniência do serviço como não sendo uma punição disciplinar.

Se considerado fosse, o licenciamento “ex-offício” por conveniência do serviço como uma

punição, como o Requerente tenta demonstrar, pedindo a sua anulação com base no atual Código

Disciplinar dos Policiais Militares de Pernambuco, ele deveria está elencado no RDE e não no Estatuto

dos Policiais Militares de Pernambuco.

Outro ponto discutido Pela Comissão e levantado pelo Requerente foi tanto por ocasião da

apresentação de sua defesa prévia, quanto em seu interrogatório, foi à alegação de que não houve

processo administrativo que fundamentasse seu licenciamento, fazendo juntar aos autos certidão emitida

pela DGP-7.

Todavia, a Comissão destacou que a certidão relata não constar em seus assentamentos

funcionais processo administrativo ou sindicância, não possibilitando afirmar que nenhuma investigação

fora realizada na época. Contudo, apesar de não haver registro de nenhum processo que tenha motivado

o licenciamento, a decisão foi devidamente fundamentada, como devem ser todos os Atos

Administrativos.

A Comissão rebate em seu Relatório a alegação que o Requerente sobre a falta de

Publicidade de seu Licenciamento, afirmando que ser ato nulo em virtude de não haver a publicação em

Diário Oficial do Estado, fundamentando suas alegações no que preconiza o Art. 1º da Lei

nº10.097/1987. Contudo, a lei citada, na argumentação da Comissão, tem sua vigência e eficácia em

data posterior ao ato que o Licenciou, o qual é de 26 de maio de 1975, sendo a publicação dos atos de

desligamento dos policiais militares regida nos termos do Parágrafo Único do Art. 87, da Lei nº6.783/74

-Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Pernambuco.

Baseia a Comissão Revisional também seu entendimento no Parecer da Procuradoria Geral

do Estado nº 390/2009, de 01 de setembro de 2009, da lavra do Procurador do Estado Leonardo

Cavalcanti Morais.

Considerando tudo o que foi exposto, a Comissão entendeu pelo inacolhimento do pleito do

requerente.

Para se contrapor ao Relatório da Comissão Revisional o Requerente, inovando, apresentou

“impugnação ao relatório da Comissão Administrativa Revisional Disciplinar”.

O causídico do Requerente impetrou Embargos de Declaração com efeitos infringentes.

“tornando-se por empréstimo um Recurso previsto nos Códigos de Processo, ou seja, de Direito

Adjetivo, processual”.

Como se abe, no sistema brasileiro é regido pelo Princípio da Taxatividade, decorrente do

Princípio da Legalidade, ou seja, apenas os recursos previstos em Lei serão admitidos, e no rol dos

recursos estabelecidos pelo Art. 51, da Lei nº11.817/2000, de 24 de julho de 2000, não está elencado a

oposição dos Embargos de Declaração com Efeitos Infringentes. Desta forma, não deve prosperar o

presente pedido.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 69

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Por amor ao debate, passa-se a analisar todo o processo disciplinar. É cristalino, e não

observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o recurso Administrativo de

Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o recurso em tela deve ser

apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o militar tomar

conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que estabelece o Art. 55,

da Lei nº11.817/2000, que estabelece:

Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de

requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.

§ 1º………

(------)

§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)

dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu

último recurso .

Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema

recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações

prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei

nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e

sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os

únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo

disciplinar.

Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não

se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,

significa admitir uma redundância recursal.

Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,

posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo

disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor

aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais

podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível

quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.

Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo

de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se

havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e

profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou

transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.

Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato

transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os

fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.

Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e

concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74

(Estatuto dos Policiais Militares),

70 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os

atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que

o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da

existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.

Por outro lado, além de se observar a existência de fatos novos ensejadores da modificação

da penalidade administrativa, no caso em comento, deve também ser abordado se houve ou não Animus

furandi quando realizados, mas se os atos praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se

houve procedimento incorreto no desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou

praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor ou o decoro da classe, e que estes atos praticados

foram tão graves que não possa ocorrer a reeducação do militar Estadual.

Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras

da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o

que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um

sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do

Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais

servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo

para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.

Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados

durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico

contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição

de servidor militar Estadual.

Conclui-se, dessa forma, que os valores protegidos pelo Direito Administrativo, através de

uma sanção disciplinar, previamente estabelecida por uma lei, são distintos dos outros ramos do Direito.

Ocorre que, para a existência desta sanção, que protege os princípios do Direito Administrativo, deve

haver uma justa causa. Esta justa causa é verificada através de uma persecução administrativa, que deve

comprovar a existência de um desvalor da conduta do agente público que destorce as ações previstas

como social e moralmente justa pelo homem comum.

Seguindo esta linha de raciocínio, para que uma sanção disciplinar seja aplicada e tenha

validade, deve haver uma conduta reprovável praticada por parte do servidor Militar Estadual.

Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar

Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na

Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a

contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito

Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha

funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do

Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados

pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.

Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna

com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo

realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” o Requerente, razão pela qual o

decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das condutas praticadas

recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 71

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos

autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente

requerimento.

A princípio, percebe-se dos autos que o Senhor Ednaldo Gomes da Silva foi licenciado, por

ter em sua ficha disciplinar, 04(quatro) prisões, perfazendo no comportamento 65(sessenta e cinco) dias

de punições disciplinares, por faltas como abandono do posto de sentinela (plantão de hora), disparo de

arma sob sua guarda, uso de telefone para fins não convenientes e em termos incompatíveis para um

policial-militar, deixar de cumprir ordens de superior hierárquico e faltar com a verdade. Desta forma,

ficou demonstrado que o Requerente não tinha condições de continuar nas fileiras da PMPE.

Portanto, nos autos de presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o

Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação 01(um) ano e 02(dois)

meses, não se portou de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a um Policial

Militar que tem por função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das pessoas,

defenestrando, indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial militar,

valores castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos os

integrantes da PMPE, inclusive extensiva aos inativos.

Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em

nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o

Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na

aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,

porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por

conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.

Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em

nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o

Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na

aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,

porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por

conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.

Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina

imposto ao Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense,

pois não há que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De

igual forma, com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às

fileiras da Corporação Policial Militar.

Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas

foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente

à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de

licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras da Corporação.

Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente

publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios

do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis

de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao

recorrente uma maior segurança jurídica.

72 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

No mais, a questão toda se reveste se houve fatos novos a serem apreciados. Neste mister, as

Cortes Superiores já esboçaram entendimentos de que eventual nulidade no processo administrativo

exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido, hipótese não configurada na presente espécie, a

simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do processo

disciplinar, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

É importante observar que no âmbito disciplinar também vige o princípio do livre

convencimento, ou seja, a autoridade julgadora formará seu livre convencimento, a partir das provas

carreadas aos autos e, dessa forma, considerando que as apurações forma corretamente realizadas

esgotaram-se a busca de provas, com o objetivo de se conhecer a verdade material, objetivo final do

PAD, é de se esperar que as conclusões finais lançadas pela Comissão Revisional no Relatório Final

tenham levado em consideração tudo o que foi apurado e que está devidamente provado nos autos. É

desse conjunto probatório, que a autoridade formará sua convicção. E como consta, não há o que a

Autoridade modificar o entendimento da Comissão Revisional, e discordar do seu entendimento.’

Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar

os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo

regimental.

Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:

1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional

Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva nº136/2017-DEAJA, negando

provimento ao pleito requerido pelo Ex PM, Sr. Ednaldo Gomes da Silva.

2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de Trabalho

de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da publicação do

Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em Pernambuco e

Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da presente decisão;

3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo Geral;

4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM

Comandante Geral. (Nota nº 003/2017/CPAD-Ex PM/DGP).

Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº427, de 17 de agosto de 2016.

Presidente: Maj PM Mat. 930033-3/16ºBPM-FRED JORGE PARENTE SARAIVA

2ºMembro: Cap PM Mat. 102532-5/16ºBPM-JOÃO MANOEL DE LIMA PEREIRA

Requerente: Ex PM, o Sr. Fernando José Varela.

Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,

Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Fernando José Varela,

requereu a princípio, junto ao Comando-Geral da Corporação, a abertura de Processo

Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi injustiçado quando

na aplicação do Ato Administrativo em que se deu o seu licenciamento “ex-offício” a Bem da

Disciplina das fileiras da PMPE, publicado no Boletim Geral nº085, de 09 de maio de 1986.

Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo

Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Severino José dos Santos Filho, instaurado por

força da Portaria do Comando Geral da PMPE nº427, de 17 de agosto de 2016, onde em síntese, consta-

se que o PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente teve como intuito de verificar se havia fatos

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 73

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

novos para ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o licenciou “ex-offício” a Bem da

Disciplina da Corporação, tendo em vista, o mesmo haver incorrido no que preconiza a alínea “c”, do §

2º, e Inciso II, tudo do Art 109, da Lei nº 6.783, de 16 de outubro de 1974(Estatuto dos Policiais

Militares Estaduais).

Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar

(PADM), aberto por solicitação do Requerente teve o intuito de verificar se houve fatos novos para

ensejarem a modificação da reprimenda disciplinar que o excluiu da Corporação.

Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria

Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do

pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo

Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em

obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,

dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.

Concomitantemente o Demandante acionou o Estado através do Mandado de Segurança

nº0009131-49.2003.8.17.0000 (0104664-2), onde o Excelentíssimo Senhor Desembargador Antenor

Cardoso Soares Júnior, em Despacho motivado, intimou o Estado de Pernambuco a realizar todas as

revisões disciplinares existentes.

Diante desta determinação, o Contencioso da Procuradoria-Geral do Estado orientou a

Diretoria de Gestão de Pessoas da PMPE que realizasse as análises de todos os Requerimentos

Administrativos de Modificação de Penalidade Administrativa por Anulação.

Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a

instrumentalização descrita na Portaria nº427, de 17 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar

em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,

sequer, de nulidade relativa.

A Comissão Revisora recebeu o Relatório da 1ª Comissão Permanente de Análise de

Requerimento Administrativo, e ao analisar o pleito da anulação da medida administrativa, para tornar

sem efeito o Ato Administrativo que licenciou “ex-offício” a Bem da Disciplina, o Sr. Fernando José

Varela, com base no inciso I, do § 1º, do Art. 31, do Decreto nº6.752/80, legislação disciplinar aplicável

na época do fato, combinado com a alínea “c”, do § 2º e inciso I, do § 1º, do Art. 109, do Estatuto dos

Policiais Militares do Estado de Pernambuco.(Lei nº6.783/74).

A Comissão Revisional, apesara das diligências realizadas, como acostamento das fichas de

Justiça e Disciplina e folhas de Alterações, com pesquisa de toda sua pasta funcional, constatou que

“não há elementos probatórios suficientes para formação de um juízo de valor no sentido da possível

ilegalidade no ato do Licenciamento, tese sustentada pelo requerente, o que possibilita a anulação do

citado Ato”.

O Requerente levantou em seu Relatório que o Ato que Licenciou o Requerente não teve a

devida publicidade, afirmando que ser ato seria nulo em virtude de não haver a publicação em Diário

Oficial do Estado, fundamentando suas alegações no que preconiza o Art. 1º da Lei nº10.097/1987.

Contudo, Parecer da PGE nº390/2009, de 01 de setembro de 2009, pacifica entendimento quanto ao

alegado. A Procuradoria-Geral do Estado, que é a instituição que representa o Estado de Pernambuco e

suas autarquias judicialmente, competindo-lhe também as atividades de consultoria jurídica do Poder

Executivo, e fixou a interpretação sobre a falta de publicação em Diário Oficial do Estado dos Atos de

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19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Licenciamento da PMPE, tendo como base as normas constitucionais, legais e administrativas, e que os

atos de desligamento publicados apenas no Boletim Geral da PMPE, estando em consonância, com o

disposto no Art. 87, Parágrafo único, da Lei Estadual nº 6.783/1974, são válidos e eficazes.

Por amor ao debate, passou-se a analisar todo o processo disciplinar. É cristalino, e não

observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o recurso Administrativo de

Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o recurso em tela deve ser

apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o militar tomar

conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que estabelece o Art. 55,

da Lei nº11.817/2000, que estabelece:

Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de

requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.

§ 1º………

(------)

§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)

dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu

último recurso .

Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema

recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações

prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei

nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e

sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os

únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo

disciplinar.

Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não

se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,

significa admitir uma redundância recursal.

Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,

posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo

disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor

aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais

podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível

quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.

Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo

de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se

havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e

profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou

transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.

Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato

transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os

fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 75

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e

concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74

(Estatuto dos Policiais Militares),

Desse modo, vindo o caso em comento, as provas coligidas aos autos demonstram que os

atos praticados pelo Requerente feriram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, e que

o raio apuratório do Processo Administrativo de Revisão Disciplinar está ligado a verificação da

existência de fatos novos que modifiquem a análise da conduta praticada pelo Ex-Soldado.

No mais, a questão toda se reveste se houve fatos novos a serem apreciados. Neste mister, as

Cortes Superiores já esboçaram entendimentos de que eventual nulidade no processo administrativo

exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido, hipótese não configurada na presente espécie, a

simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão do processo

disciplinar, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

Por outro lado, além de se observar a existência de fatos novos ensejadores da modificação

da penalidade administrativa, no caso em comento, deve também ser abordado se houve ou não Animus

furandi quando realizados, mas se os atos praticados feriram os pilares castrenses, principalmente se

houve procedimento incorreto no desempenho do cargo, se realizou conduta tida como irregular ou

praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor ou o decoro da classe, e que estes atos praticados

foram tão graves que não possa ocorrer a reeducação do militar Estadual.

Portanto, está aqui se discutindo se o Ex-Militar tem ou não capacidade de retornar as fileiras

da Corporação Militar Estadual. Como se vislumbra, quando uma sanção é prevista e depois aplicada, o

que se pretende com a reprimenda é despertar, em quem praticou a transgressão disciplinar, um

sentimento e o reconhecimento do erro praticado. Além de desestimular a reincidência, por parte do

Militar ao qual lhe é imputado um ato descrito como injusto disciplinar, como também para os demais

servidores militares. Desta forma, o julgamento e a reprimenda servem como fator educativo e estímulo

para que outros servidores Estaduais não venham a praticar fato ou ato de indignidade.

Esse julgamento será norteado por critérios objetivos e subjetivos que serão demonstrados

durante o conjunto probatório das provas testemunhais e perícias carreadas aos autos e pelo histórico

contido nas Fichas Disciplinares, que dirão se o Requerente é merecedor ou não de retornar a condição

de servidor militar Estadual.

Desta forma, constata-se que se faz necessário para uma análise comportamental do Militar

Estadual, uma avaliação global dos atos praticados e o histórico do comportamento do servidor na

Instituição Militar Estadual. E esta avaliação global não é, por sua própria natureza, sujeita a

contraditório, porquanto, assentada em fatos já anteriormente tidos como certos e concedido o Direito

Constitucional do Contraditório e Ampla Defesa, e como tal, devidamente registrados em ficha

funcional. Sendo, portanto, razoável a avaliação do comportamento do militar durante a realização do

Processo Administrativo Disciplinar Militar, observando o mérito administrativo dos atos praticados

pelo militar. Caso análogo já foi julgado, inclusive, pelo Grupo de Câmaras de Direito Público do TJPE.

Insta destacar que o estudo dos autos revela que a decisão exarada pela Comissão se coaduna

com o conjunto probatório, isto porque esse plexo demonstrou a consistência do Ato Administrativo

realizado pelo Comandante Geral à época que licenciou “ex-offício” o Requerente, razão pela qual o

decisório se mostra consentâneo, razoável e proporcional, posto que a gravidade das condutas praticadas

recomendavam a imposição da reprimenda disciplinar.

76 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

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Por oportuno, com o intuito de analisar o recurso em tela, convém se ater ao contido nos

autos do processo que culminou com o ato de licenciamento do Requerente, dando azo ao presente

requerimento.

A princípio, percebe-se dos autos que o Senhor Fernando José Varela foi licenciado, por ter

em sua ficha disciplinar, 03(três) prisões e 01(uma) detenção perfazendo no comportamento 80(oitenta)

dias de punições disciplinares.

Portanto, nos autos do presente Processo de Recurso Disciplinar, constata-se que o

Requerente durante o curto período que pertenceu aos Quadros da Corporação (oito anos), não se portou

de maneira profissional e responsável, qualidades imprescindíveis a um Policial Militar que tem por

função primordial a manutenção da ordem pública e a incolumidade das pessoas, defenestrando,

indubitavelmente, a ética policial militar, o decoro da classe e pundonor policial militar, valores

castrenses previstos na Lei Estadual nº 6.783/74, cuja observância é obrigatória a todos os integrantes da

PMPE, inclusive extensiva aos inativos.

Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em

nulidade do ato administrativo que licenciou “ex-offício” a bem da disciplina da Corporação o

Recorrente. Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na

aplicação dessa necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente,

porquanto não se reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastado, por

conseguinte, a hipótese de ilegalidade do ato administrativo analisado.

Ademais, quanto ao mérito administrativo, o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina

imposto ao Requerente revelou-se como um poder-dever imposto ao administrador público castrense,

pois não há que se falar em tolerância de atos praticados daquela natureza por integrantes da PMPE. De

igual forma, com vistas à finalidade pública e sua indisponibilidade, não se admite seu regresso às

fileiras da Corporação Policial Militar.

Diante de um comportamento indisciplinado e insubordinado às medidas administrativas

foram adotadas seguindo-se os procedimentos legais exigidos pelo Ordenamento Jurídico Pátrio vigente

à época dos fatos, o que ensejou, que ocorreu após diversas punições disciplinares, na pena capital de

licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina das fileiras da Corporação.

Aliás, consta que todas as punições disciplinares impostas ao Requerente foram devidamente

publicadas em Boletim Interno e Boletim Geral da PMPE, cumprindo-se com a exigência dos princípios

do devido processo legal e da publicidade, tornando os atos administrativos transparentes e suscetíveis

de impugnações futuras pela parte interessada e pela fiscalização dos órgãos competentes, garantindo ao

recorrente uma maior segurança jurídica.

Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase

uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova

de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade

do ato administrativo em que se deu o licenciamento “ex-offício” a Bem da Disciplina do Requerente da

Corporação, caso posto a análise. Assim, deve ser mantida a deliberação adotada pelo Comandante Gera

da PMPE à época, mantendo a sanção aplicada.

É importante observar que no âmbito disciplinar também vige o princípio do livre

convencimento, ou seja, a autoridade julgadora formará seu livre convencimento, a partir das provas

carreadas aos autos e, dessa forma, considerando que as apurações forma corretamente realizadas

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 77

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

esgotaram-se a busca de provas, com o objetivo de se conhecer a verdade material, objetivo final do

PAD, é de se esperar que as conclusões finais lançadas pela Comissão Revisional no Relatório Final

tenham levado em consideração tudo o que foi apurado e que está devidamente provado nos autos. É

desse conjunto probatório, que a autoridade formará sua convicção. E como consta, não há o que a

Autoridade modificar o entendimento da Comissão Revisional, e discordar do seu entendimento.

Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar

os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo

regimental.

Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:

1. Concordar na íntegra com o Relatório apresentado pela Comissão Revisional

Administrativa Disciplinar, bem como do Encaminhamento/Consultiva nº140/2017-DEAJA, negando

provimento ao pleito requerido pelo Ex PM, Sr. Fernando José Varela;

2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de

Trabalho de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da

publicação do Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em

Pernambuco e Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da

presente decisão;

3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo

Geral;

4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM

Comandante Geral. (Nota nº 004/2017/CPAD-Ex PM/DGP).

Origem: Portaria do Comando Geral da PMPE nº459, de 23 de agosto de 2016.

Presidente: Maj PM Mat 910601-4/DTEC – PEDRO WILSON LUZ DA SILVA

2º Membro: Cap PM Mat.950721-3/DTEC – ARNALDO MANGUEIRA RIBEIRO

Requerente: Ex PM, o Sr. Givaldo Manoel de Lima.

Objeto: Com esteio no Art. 39, § 3º, Inciso I c/c o Art. 40, § 2º, Inciso I da Lei Estadual nº 11.817/2000,

Súmula do STF 473 e Art. 5º, LV da Constituição Federal, o Ex PM, Sr. Givaldo Manoel de

Lima, requereu a princípio, junto ao Comando-Geral da Corporação, a abertura de Processo

Administrativo Disciplinar Revisional, alegando neste requerimento que foi injustiçado quando

na aplicação do Ato Administrativo em que tornou sem efeito a sua incorporação Provisória,

publicado no Boletim Geral nº173, de 21 de setembro de 1982.

Vêm à apreciação deste Comandante, os autos conclusos do Processo Administrativo

Disciplinar Revisional, tendo como requerente o Sr. Givaldo Manoel de Lima, instaurado por força da

Portaria do Comando Geral da PMPE nº459, de 23 de agosto de 2016, onde em síntese, consta-se que o

PAD-Ex PM, aberto por solicitação do Requerente teve como intuito de verificar se havia fatos novos

para ensejarem a modificação da reprimenda que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória das

fileiras da Corporação.

Em apertada síntese, constatou-se que o Processo Administrativo Disciplinar Militar

(PADM), aberto por solicitação do Requerente teve o intuito de verificar se houve fatos novos para

ensejarem a modificação da reprimenda que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória da

Corporação.

78 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

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Por questão de justiça e direito, determinei a uma apreciação anterior também da Diretoria

Especial de Apoio Jurídico Administrativo da Corporação, com fim de subsidiar decisão final a cerca do

pleito do requerente, onde, preliminarmente, concluiu em sua análise minuciosa que, o Processo

Administrativo Disciplinar Militar de Revisão Disciplinar em destaque transcorreu pautado em

obediência e homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, publicidade,

dentre outros, e, sobretudo, nas vigas mestras da Ampla Defesa e Contraditório.

Noutras palavras, com inobjetável paridade de armas, transcorrendo em consonância com a

instrumentalização descrita na Portaria nº 427, de 17 de agosto de 2016, razão pela qual não há que falar

em hipótese de “erro in procedendo”, e, muito menos, na incidência de qualquer nulidade absoluta e,

sequer, de nulidade relativa.

A Comissão Revisora recebeu o Relatório da 2ª Comissão Permanente de Análise de

Requerimento Administrativo, em caráter preliminar de admissibilidade do Requerimento impetrado, no

qual pediu a abertura de Processo Revisional, e ao analisar o pleito requerido pelo Ex-miliciano, em que

pede, a anulação da medida administrativa, que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória da

Corporação, do Sr. Givaldo Manoel de Lima, vislumbrou que não houve na publicação formal do ato

que o excluiu, qualquer acusação em desfavor do requerente, conforme publicação em Boletim Geral da

PMPE nº173, de 21 de setembro de 1982, no item 4.3.0, “Torno sem efeito a publicação constante no

item III, nº 5.2.0 do Boletim Geral nº161, de 31 de agosto de 1982”.

Ao apreciar todas as peças acostadas ao Processo Disciplinar Revisional, a Comissão

Revisional Encarregada entendeu que não existia objeto para análise a ser feita pela Comissão

Administrativa Disciplinar Revisional, pois, pela exegese dos artigos 39 e 40 da Lei nº 11.817/2000

(Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco), e assim concluiu que tal situação não se

aplica ao caso ora estudado, posto que não existem registros de sanção disciplinar a ser revisada e/ou

anulada, o que se descaracterizaria o presente Processo Administrativo Disciplinar Revisional.

Chegou-se a partir da compreensão de que a legislação acima citada, não se aplicaria ao caso

em comento, posto que não existem documentos que comprovem pena disciplinar a ser anulada para que

ocorra uma possível revogação do ato de tornar sem efeito a incorporação provisória do Requerente.

Considerando tudo o que exposto, a Comissão entendeu pelo inacolhimento do pleito do

Requerente.

Para se contrapor ao Relatório da Comissão Revisional o Requerente, inovado, apresentou

“Impugnação ao Relatório da Comissão Administrativa Revisional Disciplinar”.

Dessa feita, passou a Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo, a se posicionar.

Ressalta a DEAJA em seu Encaminhamento que, no sistema recursal brasileiro é regido pelo

Princípio da Taxatividade, decorrente do Princípio da Legalidade, portanto, apenas os recursos previstos

em lei serão admitidos, e no rol dos recursos estabelecidos pelo Art. 51, da Lei nº11.817, de 24 de julho

de 2000, não está elencado a oposição do recurso de Impugnação ora manejado pelo Requerente. Dessa

forma, não prosperar o presente pedido.

Por amor ao debate, passou-se a analisar a Diretoria Especial Jurídica Administrativa da

PMPE todo o processo disciplinar, Quando relatou em seu Encaminhamento/Consultiva nº159/DEAJA,

que: “É cristalino, e não observado pelo Requerente, que o mesmo perdeu o seu Direito de impetrar o

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 79

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

recurso Administrativo de Revisão Disciplinar, ou seja, sobreveio o instituto da Prescrição, posto que o

recurso em tela deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco) dias úteis, a contar da data que o

militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso em vista o que

estabelece o Art. 55, da Lei nº11.817/2000, que estabelece:

Art. 55 A Revisão Disciplinar consiste na interposição de recurso, sob a forma de

requerimento, perante Comissão Recursal após esgotados os recursos anteriores.

§ 1º………

(------)

§ 2º O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05(cinco)

dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu

último recurso .

Ademais, a Revisão Disciplinar, conquanto relacionada no capítulo destinado ao sistema

recursal contra as penas disciplinares, não se aplica indiscriminadamente a todas as situações

prejudiciais ao militar estadual. De fato, os demais recursos elencados na Lei

nº11.817/2000(Reconsideração de Ato, Queixa e Representação), estabelecem um sistema escalonado e

sequencial que visa à nova apreciação dos atos punitivos, que são prejudiciais, sim, mas que não são os

únicos atos possíveis a vir a prejudicar o Servidor Militar Estadual, atos estes derivados de um processo

disciplinar.

Admitir a Revisão Disciplinar, cuja hipótese de cabimento é extremamente abrangente e não

se refere especificamente a atos processuais, também nos casos em que, cabíveis os três outros recursos,

significa admitir uma redundância recursal.

Tal redundância, contudo, não é necessária tendo em vista a amplitude da defesa do militar,

posto que ele já gozava de três outros tipos de recursais perfeitamente adequados ao processo

disciplinar; E mais, tal redundância apenas deixa o militar desprovido de mecanismos para se contrapor

aos outros atos prejudiciais que não são abrangidos pelo sistema recursal estabelecido, nas quais

podemos citar a Reconsideração de Ato, a Queixa e a Representação. Enfim, parece que, se cabível

quaisquer dos outros recursos será incabível a Revisão Disciplinar.

Ademais, a título de conhecimento, passa-se aqui a discutir a real finalidade de um Processo

de Revisão Disciplinar. Como se sabe, este Processo Administrativo Disciplinar Militar visa constatar se

havia incapacidade moral ou profissional por da praça sem estabilidade, estes parâmetros morais e

profissionais, na realidade são princípios basilares que transcende a esfera das meras contravenções ou

transgressões disciplinares, e direciona o julgamento das infrações.

Este julgamento requer uma visão holística da conduta do militar, e não apenas do fato

transcrito na exordial, ou seja, deve ser sopesado o conjunto de toda a vida castrense do Requerente e os

fatos e atos trazidos ao ventre do Processo Administrativo Disciplinar.

Assim, o Encarregado do Processo Administrativo Disciplinar Militar analisará as provas e

concluirá se a conduta do Increpado colidiu ou não frontalmente com preceitos da Lei nº 6.783/74

(Estatuto dos Policiais Militares),

Portanto, está aqui se discutindo se o ato praticado pelo Comandante Geral a época teve

como base um fato descrito como Transgressão Disciplinar, posto que não ficou comprovado no

80 BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

Processo Administrativo Revisional que o Requerente praticou qualquer ação ou omissão que violasse

os preceitos da ética e os valores militares, ou, que, contrarie os deveres e obrigações a que o mesmo

estava submetido ( art. 13 do Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco).

Dessa forma, com fundamento no diploma legal supramencionado, não há que se falar em

nulidade do ato administrativo que tornou sem efeito a sua Incorporação Provisória da Corporação.

Não há de se falar em ilegalidade desse ato, nem tampouco se pode falar em injustiça na aplicação dessa

necessária e indelével ato administrativo militar a que foi imposto ao Recorrente, porquanto não se

reconhece por parte da Corporação qualquer erro in procedendo, afastando, por conseguinte, a hipótese

de ilegalidade do ato administrativo analisado.

Desta feita, no presente processo não há apresentação de qualquer fato novo que embase

uma decisão diversa das decisões anteriores. Portanto, constata-se que o recurso é desprovido de prova

de ter havido injustiça ou ilegalidade, o que nos leva à límpida cognição de que não há vício de nulidade

do ato administrativo imposto ao Recorrente no caso posto em análise. Assim, deve ser mantida a

deliberação adotada pelo Comandante Gera da PMPE.

Por fim, vislumbra-se de logo a existência do instituto da prescrição, posto que o prazo para

propositura de ação de reintegração de Policial Militar é de 05(cinco) anos, a contar do ato de exclusão

ou licenciamento, nos termos do Decreto nº20.910/32.

Observa-se que, mesmo que se tratasse de ato administrativo nulo, fato que não se apresente

no caso em comento, não há como afastar a prescrição quinquenal para a propositura da ação em que se

pretende a reintegração de policial militar.

Há de se ressaltar, ainda, a inadequação de se invocar, na hipótese, como fez o requerente,

dispositivos da Lei nº11.817/2000. Independentemente de quaisquer incursões na seara do direito

intertemporal, suficiente realçar que tais dispositivos não poderiam retroagir para alcançar um ato

editado no longínquo ano de 1982, sob a égide de um outro regime jurídico.

Em suma, à margem de perquirições acerca de prazo decadencial (não necessária, in casu),

pertinente sem ter a invocação do Decreto nº20.910/32, porque, prescrita a ação na esfera judicial, dito

juízo, como regra e salvo razões de ordem legal que o afastem, também há de ser invocado na seara

administrativa, “pena de infringência ao interesse público na estabilidade das relações jurídicas” (Maria

Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 23ª edição, p.742).

Mesmo precedente do STJ que tenha viabilizado a abertura de algum processo de revisão,

com o consequente conhecimento do pedido, requer, para tanto, a comprovação de fato novo que, na

hipótese vertente, não restou demonstrado nos autos.

Constatou-se finalmente que, o Requerente não trouxe argumentos novos capazes de afirmar

os fundamentos que alicerçam a decisão recorrida, razão que enseja a negativa de provimento ao agravo

regimental.

Isto posto, como um dever de justiça, este Comando-Geral resolve:

BOLETIM GERAL Nº A 1.0.00.0 198 81

19 DE OUTUBRO DE 2017 _____________________________________________________________________________________

1. In fine, consoante todo o exposto, concluo pela manutenção do Ato em que tornou sem

efeito a Incorporação Provisória da Corporação do Ex miliciano, INDEFIRO o pleito requerido pelo Ex

policial militar, quanto à sua reintegração nas fileiras da Corporação, em função das razões expostas

no Relatório apresentado pela Comissão Revisional Administrativa, bem como pelas consultas

realizadas junto à Diretoria Especial de Apoio Jurídico Administrativo da PMPE e pela Procuradoria

Geral do Estado de Pernambuco;

2. Determinar, em cumprimento ao artigo 8º, II do regimento interno dos Grupos de

Trabalho de análise de requerimentos administrativos de Ex-PMs, encaminhe cópia reprográfica da

publicação do Boletim Geral, as Comissões de Direitos Humanos da Ordem de Advogados do Brasil em

Pernambuco e Assembleia Legislativa do Estado, para fins que cientifiquem o interessado do teor da

presente decisão;

3. À DGP arquivar os Autos desse Processo na pasta do ex-miliciano junto ao Arquivo

Geral;

4. Publique-se e Cumpra-se. Vanildo Neves de Albuquerque Maranhão Neto - Cel PM

Comandante Geral. (Nota nº 005/2017/CPAD-Ex PM/DGP).

7.0.0. NOTA

Com o presente Boletim Geral está sendo distribuído Aditamento ao BG nº 198, de 19 OUT

2017.

4ª P A R T E

IV – Justiça e Disciplina

(Sem Alteração)

MARINEZ FERREIRA LINS DA SILVA - CEL QOPM

Ajudante Geral

C O N F E R E:

MENSAGEM BÍBLICA

Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do Senhor, e fazem as suas

obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece? (Isaías 29:15)