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O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 1 Nota de Abertura Com a ajuda dos sócios, pensamos reatar a publicação do Polinómio (agora com nome “O Polinómio”), qual Tribuna Aberta, onde possibilitamos a todos a publicação, sob inteira responsabilidade dos autores, de textos cuja divulgação entendam que poderão ser úteis e com teores os mais diversos: pequenos enunciados técnicos, normas, legislação, enfim tudo quanto entendam ser pertinente divulgar. O limite será apenas o respeito por todos. Estimado sócio, convida-mo-lo a enviar os seus textos, de preferência em formato.pdf, para [email protected], evitando ultrapassar 10 Mbit (a menos que os artigos sejam publicados em duas publicações sucessivas). Retrospectiva Neste primeiro número da nova edição, O Polinómio, recordamos várias tentativas de comunicação da ATLNEC, algumas até fora dos propósitos que enunciamos na Nota de Abertura, como iremos ver. Esta necessidade de comunicação entre os sócios, sentida desde sempre, como se verifica no documento que divulgamos, com data de 3 de Maio de 1974, pretende também ser como que um cimento de união entre todos. Nesse mesmo mês, foi publicado o primeiro número do Polinómio, cuja primeira página reproduzimos na página seguinte. Curiosa e talvez invulgarmente, o número iniciava com as assinaturas (manuscritas) dos autores, em primeira página. Não resistimos também a publicar a primeira página do n.º 2, de Junho do mesmo ano, que reflecte o ambiente político que então se vivia. Neste mês de 1974, saiu também os números 3 (integralmente preenchido – quase 8 páginas formato A4 – com Notas Extraídas de “Guia das Assembleias Gerais”, de Roque Laia, por Afonso Henriques – 1967), 4 e 5, tendo o número 6 data de Setembro de 1974. Dos números 1 (Maio de 1974) a 57 (Fevereiro de 1983) do Polimómio, faltam-nos os números 26, 31, 33, 38, 40,42, 47, 49, 50, 53 e 54. Se algum sócio dispõe destes números, agradecíamos o envio de uma cópia (digitalizada ou em papel), ou que nos contactassem para o endereço [email protected]. TRIBUNA ABERTA TODOS OS TEXTOS SÃO DA RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES O POLINÓMIO NÚMERO 1 Janeiro de 2013

polin 2013 JAN -  · de Engenharia Civil. O n.º 1, do 1º semestre de 1981, com boa capa e excelente apresentação. Curiosamente, na Nota de Abertura, fica-se com a ideia de que

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O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 1

Nota de Abertura Com a ajuda dos sócios, pensamos reatar a publicação do Polinómio (agora com nome “O Polinómio” ), qual Tribuna Aberta , onde possibilitamos a todos a publicação, sob inteira responsabilidade dos autores, de textos cuja divulgação entendam que poderão ser úteis e com teores os mais diversos: pequenos enunciados técnicos, normas, legislação, enfim tudo quanto entendam ser pertinente divulgar. O limite será apenas o respeito por todos. Estimado sócio, convida-mo-lo a enviar os seus textos, de preferência em formato.pdf, para [email protected], evitando ultrapassar 10 Mbit (a menos que os artigos sejam publicados em duas publicações sucessivas).

Retrospectiva Neste primeiro número da nova edição, O Polinómio, recordamos várias tentativas de comunicação da ATLNEC, algumas até fora dos propósitos que enunciamos na Nota de Abertura, como iremos ver.

Esta necessidade de comunicação entre os sócios, sentida desde sempre, como se verifica no documento que divulgamos, com data de 3 de Maio de 1974, pretende também ser como que um cimento de união entre todos. Nesse mesmo mês, foi publicado o primeiro número do Polinómio, cuja primeira página reproduzimos na página seguinte. Curiosa e talvez invulgarmente, o número iniciava com as assinaturas (manuscritas) dos autores, em primeira página.

Não resistimos também a publicar a primeira página do n.º 2, de Junho do mesmo ano, que reflecte o ambiente político que então se vivia. Neste mês de 1974, saiu também os números 3 (integralmente preenchido – quase 8 páginas formato A4 – com Notas Extraídas de “Guia das Assembleias Gerais”, de Roque Laia, por Afonso Henriques – 1967), 4 e 5, tendo o número 6 data de Setembro de 1974.

Dos números 1 (Maio de 1974) a 57 (Fevereiro de 1983) do Polimómio, faltam-nos os números 26, 31, 33, 38, 40,42, 47, 49, 50, 53 e 54. Se algum sócio dispõe destes números, agradecíamos o envio de uma cópia (digitalizada ou em papel), ou que nos contactassem para o endereço [email protected].

TRIBUNA ABERTA

TODOS OS TEXTOS SÃO DA RESPONSABILIDADE DOS RESPECTIVOS AUTORES

O POLINÓMIO NÚMERO 1 Janeiro de 2013

O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 2

Sem periodicidade estabelecida, em alguns meses eram publicados 2 a 3 números, noutros meses não havia publicação. Os primeiros números reflectem o espírito “revolucionário” que se vivia no País, com regras associativas, definições políticas ou reivindicações – foi a norma até ao n.º 48, de Dezembro de 1978, dedicado a Bento de Jesus Caraça:

No n.º 13, de Março de 1975, estudava-se a tabela salarial, entre 3800 escudos da letra Y e 18900 escudos da letra A, e preconizava-se um aumento salarial entre 0 (letras A,B e C) e 3000, para a letra Y, diminuindo o leque salarial de cerca de 5 para 2,8. Já no número 14 (Março de 1975), o Manuel Almeida descrevia o sentido de diversas palavras: inflacção, monopólio, subdesenvolvimento, terceiro mundo, socialismo, comunismo, direita e extrema direita, esquerda e extrema esquerda, revisionismo, proletário, activista e simpatizante.

Já o n.º 51 (de Outubro de 1980, já publicado pela ATLNEC, enquanto o n.º 48 ainda o foi pela APLNEC) mostra uma preocupação de poupança de energia, da parte de Arnaldo Silvério, e no n.º 52 (Dezembro de 1980) o Luís Filipe Janeiro (sócio n-º 1156) faz uma colectânea de artigos, poemas e registos históricos em comemoração do IV centenário da morte de Camões.

Em 1981, surge O Boletim, publicado pela Associação dos Trabalhadores do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O n.º 1, do 1º semestre de 1981, com boa capa e excelente apresentação. Curiosamente, na Nota de Abertura, fica-se com a ideia de que este n.º1 afinal pode não ser o primeiro número de O Boletim – ou será que este é a herança de outra publicação?

Já de Outubro e de Novembro de 1975, damos testemunho de uma publicação muito politizada (a época assim exigia!), editada pelo Grupo de Colaboradores do Pelouro Cultural. Publicamos o número 2 (Nov. 75), e desconhecemos se terão saído outros números.

O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 3

Contracapa e Nota de Abertura de “O BOLETIM” do 1º semestre de 1981

O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 4

O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 5

O Pelouro Cultural teve por vezes publicações avulso. Temos como exemplos folhetos alusivos a filmes de cariz politizado, assinados por “um grupo de colaboradores do Pelouro Cultural da APLNEC, assim como um folheto alusivo a um “coro da juventude” (Novembro de 1974), também muito politizado, como se documenta pelas canções:

Seria curioso saber o motivo da publicação da “Folheca Cultural”, já que o seu conteúdo cabia perfeitamente nos exemplares do Polinómio: o n.º 1 coincide com os Polinómios 22 e 23, em Novembro de 1975, data do n.º 2 da “Folheca Cultural”, nem sequer foi publicado o Polinómio. Já é mais compreensível a publicitação de filmes e sessões de explicação sobre os mesmos, dos quais escolhemos o Couraçado Potemkine, e um outro, crítico do chamado “Estado Novo”, “Deus, Pátria e Família”, com que terminamos esta retrospectiva.

O Polinómio n.º 1 (Janeiro de 2013), página 6

Capa de um folheto assinado pelo Grupo de trabalhadores do Pelouro Cultural da APLNEC, com a transcrição de um artigo da CAPITAL, de 23-2-1976 (textos extraídos dos Cadernos Animatógrafo).