Upload
buibao
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO HOSPITALAR PRO-HOSP V
POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE
ASSESORIA DE MELHORIA DA QUALIDADECoordenação
Lismar Ísis CamposTécnicos
André Luiz PereiraMarisa Linhares Botelho
Stefânia Mereciana Gomes Ferreira
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
� Conhecer os princípios que permeiam a Gestão da Qualidade e os fundamentos da Acreditação Hospitalar da Organização Nacional de Acreditação – ONA;
� Apresentar a Política de Gestão da Qualidade da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais;
� Compreender o papel dos gestores dos hospitais que participam doPrograma de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais de Minas Gerais (Pro-Hosp) na implementação da gestão da qualidade e no processo de mudança da cultura institucional;
� Discutir a atuação dos gestores hospitalares no processo de melhoria contínua rumo à Acreditação Hospitalar.
Metodologia da Disciplina
• EXPOSIÇÃO DIALOGADA: Princípios que permeiam a Gestão da Qualidade e os fundamentos da
Acreditação Hospitalar da Organização Nacional de Acreditação –ONA.
• EXPOSIÇÃO DIALOGADA: Política de Gestão da Qualidade da Secretaria de Estado de Saúde de
Minas Gerais• ATIVIDADE I: DISCUSSÃO EM GRUPOPapel dos gestores hospitalares na implementação da gestão da
qualidade e elaboração de Plano de Ação.• ATIVIDADE II: DISCUSSÃO EM GRUPOAnálise dos dados da Avaliação Inicial da Qualidade e Diagnóstico ONA
Pro-Hosp
2003/2007 - Melhoria da qualidade da estrutura e de recursos tecnológicos.
2008 – Melhoria da qualidade da assistênciaPlano de Gestão da Qualidade - Sistema Brasileiro de Acreditaçãoda Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Histórico do Sistema Brasileiro de Acreditação
1989: OMS participa do projeto para mudança da assistência, juntamente com a OPAS e a Federação Latino-Americana de Hospitais_ estabelece inicialmente critérios para Habilitação e depois para Acreditação.
1989 - 1995: projetos regionais de garantia da qualidade
São Paulo ( CQH), Rio de Janeiro (PACQS), Rio Grande do Sul(PGQP)
1995: Lançado no MS o Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade emSaúde
1998: Elaborada a versão nacional do Manual de Acreditação de Hospitais.
1999: Constituída jurídicamente a Organização Nacional de Acreditação - ONA, iniciando-se a partir daí a implantação das normas técnicas do Sistema Brasileiro de Acreditação.
Organização Nacional de Acreditação
• Organização não governamental caracterizada como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos, de direito coletivo, com abrangência de atuação nacional;• Objetivo geral: promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a melhorar a qualidade da assistência, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do País.
(ONA, 2010)
Organização Nacional de Acreditação
Missão:Promover o desenvolvimento de um processo de Acreditação visando aprimorar a qualidade da assistência à saúde em nosso país.
Valores: • Credibilidade;• Legitimidade;
• Qualidade;• Ética;
• Resultado.
(ONA, 2010)
(ONA, 2010)
Entidades Fundadoras/Associadas da ONA
Por que a Gestão da Qualidade?• Mercado Competitivo
• Maior Acesso da População a Informação
• Hospitais que atendem SUS: defasagem da tabela
• Motivação dos profissionais
Princípios da Gestão da QualidadeCLIENTE – razão de ser de qualquer organização
NECESSIDADES A SEREM SATISFEITAS
CONCEPÇÃO DO MODELO
GESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIASGESTÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS
Concepção do ModeloFoco na forma de organização sistêmica da instituição
� Um ambiente de comunicação bem estabelecido;
� Cada funcionário sabe o que se espera do seu trabalho.
Mais de 90% dos problemas de uma organização advêm de seussistemas, processos e métodos de trabalho, e não dos seustrabalhadores.
Uma mudança no sistema mudará o que as pessoas fazem. Mudaro que as pessoas fazem não mudará o sistema.
NOVA ABORDAGEM DA GERÊNCIA NA SAÚDE
Situação A– Gerência pautadaem velho conjunto de
premissas: “atrás de um problema há sempre alguém
que o causou...”
SituaSituaççãoãoBB –– GerênciaGerênciapautadapautadaem visão sistêmica“ atrás de
cada problema há umainadequação do sistema”
Gestão da Qualidade
Compromissode todos
Respeito àcultura
AprendizagemContínua
AvaliaçãoPermanente
PACIENTETransparêncianas informações
Melhorespráticas
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE SAÚDE
Qualidade - além de atendimento às exigências e necessidades do cliente- também é a conformidade com as exigências de segurança e
organização do serviço.
CONFIABILIDADE
Sistema Brasileiro de AcreditaçãoNíveis 1 - Estrutura
Principais causas de morte nos EUA no ano de 1994
Impacto dos eventos adversos/sentinelas no Mundo
Nos EUA em 2004:
• 180.000 óbitos iatrogênicos
• 34.000 com sequelas definitivas
• 926.000 com sequelas transitórias
WRIGH, A. A et all NEJM, 2004
Impacto dos eventos adversos/sentinelas no Mundo
Estudo do Havard Medical Pratice I realizado em 1991:
Amostra aleatória: 30.000 altas hospitalares de 51 hospitais
Os eventos adversos ocorriam em cerca de 3,7% do total das internações nos EUA e determinaram: Óbitos em 13,6%; Incapacidades com duração menor que 6 meses em 70,5%; Seqüelas irreversíveis em 2,6%.
As principais causas apontadas: Uso de medicamentos (19%); Infecção relacionada à assistência (14%); Complicações técnicas (13%);Uso de equipamentos ou a materiais médico-hospitalares (4%).
TA, Brennon, LL Leape, NM Laird, L Hebert, AR Localio, AG Lowthers, JP Newhouse, PC Weiler, and HH Hiat- 1991 Results of the Harvard Medical Practice Study IIncidence of adverse events and negligence in hospitalized patients.
...2005/2006: o marco de Harvard MedicalPractice I no Brasil
População Número Referência
População Brasileira em 2006 186.770.562 www.datasus.gov.br/IDB 2006
População Brasileira coberta pela Saúde Suplementar em 2006
44.704.145 (médica +odontológica)36.953.198 (médica
www.ans.gov.br/informações em saudesuplementar/caderno de informações de saude suplementar março de 2007
Número de internações em2005 – SUS
11.429.133 www.datasus.gov.br/IDB 2006
Número de internações em 2006 –Saúde Suplementar
7.021.107 www.ans.gov.br/informações em saudesuplementar/caderno de informações de saude suplementar março de 2007
Total de internações estimadas no Brasil em 2006
18.450.240
Pacientes internados vítimas de insegurança assistencial (3,6% das internações)
664.208 Brennan,T.A et al Incidence of adverse events and negligence in hospitalized patients: resultsfrom the Havard Medical Practice study NEJM 1991:324:370-6
Pacientes internados que morrem após o evento (13,7% das 3,6% vítimas da insegurança assistencial)
90.996 Brennan,T.A et al Incidence of adverse events and negligence in hospitalized patients: resultsfrom the Havard Medical Practice study NEJM 1991:324:370-6
...2005/2006: o marco de Harvard Medical Practice I no Brasil
Óbitos no Brasil por grupos de causa (2004)
www.datasus.gov.br/IDB2006/SIM
Óbitos no Brasil oriundos da insegurança assitencial (estimativa de 2006)Brennan,T.A et al Incidence of adverse eventsand negiligence in hospitalized patients: results from the Havard Medical Practice study NEJM1991:324:370-6 www.datasus.gov.br/IDB 2006www.ansgov.br/ informações em saudesuplementar/caderno de informações de saude suplementar março de 2007
Doenças infecciosas eparasitárias
46.067
90.996
Afecções originadas no período perinatal
31.011
Neoplasias 140.801
Doenças do aparelhocirculatório
285.543
Doenças do aparelhorespiratório
102.16
Causas externas 127.470
Demais causas definidas
164.000
VIETNÃ: 57.000 AMERICANOS MORTOS
Tsunami na Ásia: 230.000 mortes
Iroshima e Nagasaki : 221.893 mortos oficiais
Sistema Brasileiro de AcreditaçãoNíveis 1 - Estrutura
0,1% de falta de SEGURANÇA pode significar:
Fonte: Errar é Humano – Lucian Leape
99,9% de SEGURANÇA é um bom padrão???
NÃO
20 mil prescrições erradas de remédios/ano
15 mil quedas acidentais de RN em hospitais/ano
500 cirurgias incorretas/semana
Conceitos - Acreditação
Um processo formal pelo qual um órgão
reconhecido, geralmente uma organização
não-governamental, avalia e reconhece que uma
instituição de saúde atende a padrões predeterminados,
desenvolvidos geralmente por um consenso de especialistas
em saúde, publicados e periodicamente revistos.
A acreditação é um processo voluntário,
que enfoca estratégias de melhoria contínua e
alcance de padrões ótimos de qualidade.
Pinheiro (2002, p. 367)
VANTAGENS DA ACREDITAÇÃO
� Foco na qualidade da assistência;
� Avalia os recursos institucionais com foco na segurança;
� Caminho educacional para a melhoria contínua dos processosorganizacionais;
� Comprometimento com a sustentação da excelência de resultados.
CONCEPÇÃO DO MODELO DA ACREDITAÇÃOTEORIA DE SISTEMAS: DONABEDIAN
Estrutura:
Área FísicaEquipamentos
InsumosRecursos Humanos
Processos deTrabalho:
Procedimentos e tecnologiaaplicados corretamente
RESULTADOSRESULTADOS
Sistema Brasileiro de Acreditação3 Níveis da Acreditação ONA
Nível 3 - Resultado
Nível 2 - Processo
Nível 1 - Segurança
POSSÍVEIS RESULTADOS E VALIDADE DA CERTIFICAÇÃO
� Não Acreditado
�Acreditado - 2 anos
�Acreditado Pleno - 2 anos
�Acreditado com Excelência – 3 anos
MANUAL DE ACREDITAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇOS HOSPITALARES – VERSÃO 2006
Infra-Estrutura
Liderança e Administração
Apoio Técnico
Organização Profissional
Ensino e Pesquisa
Abastecimentoe Apoio Logístico
Atenção ao Paciente
Cliente
Diagnóstico
Manual de Acreditação das Organizações de Serviços Hospitalares – Versão 2010
Infra-Estrutura
Gestão e Liderança
ApoioTécnico
Abastecimentoe Apoio
Logístico
Atenção ao
Paciente/Cliente
Diagnóstico
Nível 1: SEGURANÇA (ESTRUTURA)
SEGURANÇA DO PACIENTE
�É a redução de atos não seguros na assistência médica e a utilização de boas práticas para alcançar resultados ótimos e prevenir eventos adversos. (SOUZA, 2006).
GERENCIAMENTO DO RISCO
�Ação político-administrativa, com preocupações sociais, econômicas e políticas, que avalia e calcula o risco antes de se chegar a uma decisão. (ONA-2006);
�São medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas para eliminar, prevenir ou minimizar um ou váriospontos de risco. (IQG – 2004)
NÍVEL 2: PROCESSOS
“Conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas,
transformando insumos (entrada) em produtos (saída). Os insumos
para um processo (entrada) são geralmente produtos (saída) de
outro processo.
(MBAH/ONA-2006)
Ortopedia
NÍVEL 2: PROCESSOS
Enfermagem
P.A - Pronto Atendimento Internação
ClínicaHematologia Anestesiologia
UnidadeGinecologia
Centro Cirúrgico
InternaçãoPediátrica
Cardiologia
InternaçãoCirúrgica
Esterilização
Clínica de Oftalmologia Ambulatório
Convênios e Particulares
Diagnósticopor Imagem
Patologia e Medicina
Laboratorial
Farmácia
SND
Lavanderia
Higiene
EngenhariaHospitalar
Financeiro
Gestão de Materiais
Recursos HumanosDiretoria
DiretoriaMédica
Gestão daQualidade
Humanização
Hospital Sentinela
AtençãoDomiciliar
Comissão de Controle de
InfecçãoHospitalar
Comissão de Farmácia e Terapêutica
Núcleo de Epidemiologi
a Comissãopara Análise
de Óbitos
ComissãoInterna de Prevenção
de Acidentes
SuporteNutricional
Comitê de ProteçãoRadiológica
Gerenciamentode Resíduos em
Serviços de Saúde
ResidênciaMédica
• Integração entre fornecedores e clientes dos processos;
• Análise crítica dos indicadores;
• Ações de melhoria nos diferentes processos.
NÍVEL 3: EXCELÊNCIA NA GESTÃO (RESULTADOS)
Avaliação e Certificação do Sistema Brasileiro de Acreditação
O processo de avaliação para certificação é de responsabilidade das Instituições Acreditadoras Credenciadas pela ONA.
Essa atividade é desempenhada pela equipe de avaliadores das Instituições Acreditadoras Credenciadas, tendo como referência as Normas do Sistema Brasileiro de Acreditação e o Manual Brasileiro de Acreditação - ONA específico.
Equipe de avaliadores: mínimo três profissionais - um médico, um enfermeiro e um profissional com experiência em gestão
É a organização de saúde que manifesta o interesse pela avaliação, diretamente a uma das Instituições Acreditadoras Credenciadas.
(ONA, 2010)
(ONA, 2010)
Instituições Acreditadoras Credenciadas (IAC) pela ONA
Organização de direito privado, com ou sem fins econômicos, credenciada pela ONA, com a responsabilidade de proceder àavaliação e certificação da qualidade dos serviços, dentro do processo de acreditação, em nível nacional.
Atribuições das Instituições Acreditadoras Credenciadas:• Competências: Avaliar a qualidade dos serviços de saúde, Certificar as Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde, Capacitar os avaliadores para o processo de avaliação. • Atribuições Facultativas: Palestras ou Conferências de Sensibilização, Diagnóstico Organizacional. • Atribuições Vedadas: Consultoria/Assessoria.
(ONA, 2010)
Instituições Acreditadoras Credenciadas (IAC) pela ONA
(ONA, 2010)
132 hospitais
Maio2010
Organizações de Saúde Acreditadas
20 serviços de hemoterapia
MG: 19 hospitais
Nenhum em MG
Total de Estabelecimentos
Acreditados pela ONA no Brasil
231
Total de Estabelecimentos Acreditados pela ONA em
Minas Gerais37
(ONA, 2010)
2010
13 serviços de nefrologia
2 serviços de atendimento domiciliar
MG: 02 serviços de nefrologia
Nenhum em MG
Organizações de Saúde Acreditadas
(ONA, 2010)
2010
6 serviço de diagnóstico por imagem, radioterapia e medicina nuclear
Nenhuma em MG
MG: 4
2 farmácias
1 lavanderia para serviços de saúde
Nenhuma em MG
Organizações de Saúde Acreditadas
(ONA, 2010)
2010
15 serviços de atendimento ambulatorial e/ou Pronto Atendimento
MG: 4
40 laboratórios
MG: 8 laboratórios
Organizações de Saúde Acreditadas
POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE
SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE
� Banco Mundial (gatilho para desembolso);
� Projeto de Gestão da Qualidade em Saúde foi estabelecido em Minas Gerais em 2008;
� Ações pactuadas no Acordo de Resultados;
� Política pública pioneira no Brasil.
NÚCLEO DE GESTÃO DA QUALIDADE
� Criado em fevereiro de 2008;
� Objetivo: acompanhar o processo de implantação do Projeto de Gestão da
Qualidade nos hospitais do Pro-Hosp a partir dos critérios da ONA
elaborar estratégias para capacitação e implantação da gestão da qualidade nos hospitais Pro-Hosp
� “Programa de Desenvolvimento de Recursos Humanos em Gestão da Qualidade em Saúde”: 5 módulos de capacitação em gestão da qualidade (Servidores da SES, GRS, Hospitais Pro-Hosp, profissionais da ESP)
� Aplicação Instrumento de Avaliação Inicial da Qualidade Pro-Hosp� Avaliou-se mais de 3600 itens de estrutura e segurança, processos
organizacionais e resultados alcançados cada instituição
RESULTADOS 2008
� Em junho foi lançado o Prêmio Célio de Castro, que consiste no reconhecimento e premiação dos hospitais integrantes do Pro-Hospque se destacaram pelas experiências mais bem sucedidas em relação à gestão da qualidade
� Avaliados 126 hospitais Pro-Hosp� Premiados 4 hospitais com melhores práticas assistenciais e de
gestão (premiação em dinheiro)� 10 hospitais melhores colocados receberam o Diagnóstico
Organizacional ONA financiado pela SES MG
RESULTADOS 2008
POLÍTICA DE GESTÃO DA QUALIDADE2009
� Ampliação do escopo de trabalho;
� Criação da Assessoria de Melhoria da Qualidade (AMQ) – vinculada diretamente ao gabinete da SES - Subsecretaria de Políticas e Ações de
Saúde;
� Objetivo AMQ: desenvolver ações de gestão da qualidade em parceria com os Projetos Estratégicos e Programas Estruturadores da SES/MG:
Pro-Hosp, Viva Vida e Saúde em Casa.
ASSESSORIA DE MELHORIA DA QUALIDADE
CAPACITAÇÃO
AVALIAÇÃO
MONITORAMENTO
PREMIAÇÃO
AÇÕES DA ASSESSORIA DE MELHORIA DA QUALIDADE - AMQ
RESULTADOS AMQ ATENÇÃO PRIMÁRIA
2009
� Oficina para apresentação do “Instrumento de Avaliação da Qualidade na Atenção Primária à Saúde” e capacitação das GRSs para coordenar a sua aplicação
� Instrumento de auto-avaliação disponibilizado (internet) para os 853 municípios de MG: 814 responderam o instrumento
�Adesão de 95,42% dos Municípios do Estado
�3 municípios foram premiados – Prêmio Dario Tavares (Natércia, Santa Rita do Itueto, Silvianópolis)
�Capacitação em Ferramentas da Qualidade
RESULTADOS AMQ ATENÇÃO
SECUNDÁRIA 2009
� Capacitação para os servidores das GRSs e dos Centro Viva Vida e Mais Vida;
� Capacitação em Ferramentas da Qualidade;
� Prêmio Ênio Leão.
RESULTADOS AMQ ATENÇÃO
HOSPITALAR 2009
� Avaliação de 128 hospitais Pro-Hosp (Avaliação Inicial da Qualidade), aplicado pela VISA e NAS das GRSs;
�Realização de 45 Diagnósticos por Instituição Acreditadora;
� Avaliação de 10 hospitais para o Prêmio Célio de Castro;
� I Fórum de Gestão pela Qualidade na Saúde: Novas Perspectivas na Gestão Hospitalar;
�Capacitação em Ferramentas da Qualidade;
RESULTADOS AMQ ATENÇÃO
HOSPITALAR 2009
�Seminário de Monitoramento do processo de AcreditaçãoHospitalar;
�Sistema Informatizado que permite acompanhamento das não-conformidades encontradas.
AÇÕES DA AMQ 2010
� Capacitações dos colaboradores em Gestão da Qualidade, de acordo com as oportunidades de melhoria apontadas pelas avaliações, nas seguintes áreas: Manutenção de Equipamentos, Assistência Farmacêutica, Gerenciamento dos Riscos Hospitalares e outros;
� Capacitação dos servidores das GRSs para aplicação do Instrumento Inicial da Qualidade para seleção de 35 hospitais que receberão o Diagnóstico Organizacional da ONA em 2010;
AÇÕES DA AMQ 2010
� Oficina com os hospitais Pro-Hosp que receberam os Diagnósticos Organizacionais ONA para apresentação do Sistema Informatizado de Acompanhamento do Processo de Acreditação e monitoramento dos hospitais
�II Fórum da Gestão pela Qualidade na Saúde
AÇÕES DA AMQ 2010
� Aquisição de Diagnósticos Organizacionais para os Centros Viva Vida e Mais Vida
�Parceria com a coordenação do Pro-Hosp para realização de oficina de Protocolos Clínicos e PDAH
2.728 requisitos de qualidade
� Estrutura: 2.424 questões (88,86%)
� Processo: 166 questões (6,09%)
- Resultado: 138 questões (5,06%)
- Aplicação e avaliação : GRS -VISA e NAS
• Compilação dos dados : AMQ
Fonte: ANVISA-2007 E ONA-2006
AVALIAAVALIA ÇÇÃO INICIAL DA ÃO INICIAL DA QUALIDADEQUALIDADE
Módulo 1:
Dados Gerais A-Dados Gerais
A- Unidade de Internação Médico-Cirúrgica
B- Unidade de Internação Pediátrica
C- Unidade de Internação Obstétrica e Alojamento Conjunto
D- Neonatologia
E- Centro Cirúrgico
F- Centro Obstétrico
G- Ambulatório
A- Central de Material Esterelizado
B- Unidade de Nutrição e Dietética - UAN
B1- Dados Gerais
B2- UAN
C- Lactário
D- Farmácia
E- Almoxarifado
F- Serviço de Prontuário do Paciente
G- Lavanderia
G1- Dados Gerais da Lavanderia
G2- Lavanderia
H- Serviço de Manutenção
A- Laboratório de Análises Clínicas
A1- Dados Gerais do Laboratório de Análises Clínicas
A2- Laboratório de Análises Clínicas
Módulos
Fonte:Plano de Qualidade em Saúde/ Pro-Hosp/ SES MG, 2008
Módulo 2:
Organização e
Atenção ao
Paciente
Módulo 3:
Apoio Técnico e
Administrativo
Módulo 4:
Apoio
Diagnóstico e
Terapia
O INSTRUMENTO DE AVALIAO INSTRUMENTO DE AVALIA ÇÇÃOÃO
AVALIAAVALIA ÇÇÃO INICIAL DA ÃO INICIAL DA QUALIDADEQUALIDADE
DIAGNDIAGNÓÓSTICO ONASTICO ONA
DIAGNDIAGN ÓÓSTICO STICO
AvaliaAvaliaçção diagnão diagnóóstica realizada por stica realizada por IACIAC
Pontos FortesPontos Fortes Não Não conformidadesconformidades
RelatRelatóório Hospitalrio Hospital
DIAGNDIAGNÓÓSTICOS ONASTICOS ONA
ResultadosResultados
AvaliaAvalia çção Inicial da Qualidadeão Inicial da Qualidade
AMOSTRA: 127 hospitais Pro-Hosp em 2010
Fonte: AMQ
ResultadoResultado porpor mmóódulodulo
Avaliação Inicial da Qualidade - 2010
63%
47%30%
28%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Desempenho nos módulos
Módulo 1 - Dados Gerais
Módulo 2 - Organização e Atenção ao Paciente
Módulo 3 - Apoio Técnico e Administrativ o
Módulo 4 - Apoio Diagnóstico e Terapia
Resultados Resultados ááreas Rede Viva Vidareas Rede Viva Vida
Percentual médio de itens atendidos da Avaliação Inicial da Qualidade 2010. N=127
54,50%
57,78%
61,50%
58,17%
51,76%
45,00% 50,00% 55,00% 60,00% 65,00%
Pediatria
Obstetrícia
Neonatologia
C. obstétrico
Lactário
2010
Resultados Resultados ááreas Rede Viva Vida reas Rede Viva Vida
Percentual médio de itens parcialmente atendidos na Avaliação inicial da Qualidade 2010. N=127
2,09%
1,96%
1,64%
2,01%
1,14%
0,00% 0,50% 1,00% 1,50% 2,00% 2,50%
Pediatria
Obstetrícia
Neonatologia
C. obstétrico
Lactário
2010
2010
Resultados
DiagnDiagn óóstico ONAstico ONA
AMOSTRA: 10 hospitais 1º semestre/ 2009.35 hospitais 2º semestre/2009
Fonte: Síntese Diagnósticos - IQG
PONTOS COMUNS IDENTIFICADOS PELA IAC NOS HOSPITAIS PRO-HOSP
PONTOS FORTES:Ações de HumanizaçãoComprometimento da equipe para implantação de sistema de Gestão da Qualidade
OPORTUNIDADES DE MELHORIA:Gerenciamento do RiscoAssistência FarmacêuticaManutenção de EquipamentosGestão de Pessoas
ResultadosResultados
8,89%
17,78%
20,00%
20,00%
22,22%
51,11%
64,44%
80,00%
80,00%
100,00%
0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00%100,00%
Política de Comunicação
Gestão da Segurança
Segurança Ocupacional
Sistema de Informação do Paciente
Gerenciamento de Leitos
Programa de Infecção e Eventos Adversos
Gestão de Equipamentos
Plano de Aplicação Medicamentosa
Planejamento da Assistência
Gerenciamento de Riscos
Pontos Fracos dos 45 Hospitais
Resultados em relaResultados em relaçção ao Não ao Níível 1 vel 1
Diagnóstico dos setores hospitalares
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
D i r e ç ã o e L i d e r a n ç aG e s t ã o d e P e s s o a s
G e s t ã o A d m e F i n a n c e i r aG e s t ã o d e M a t e S u p r i m .
G e s t ã o d a Q u a l id a d eC o r p o C l í n ic o
E n f e r m a g e mC o r p o T é c n i c o P r o f is s io n a l
A t e n d i m e n t o a o C l ie n t eU n i d a d e A m b u la t o r ia l /P A
C l í n i c a d e O l h o sU n i d a d e s d e I n t e r n a ç ã o
A t .e m E m e r g ê n c iaO b s t e t r í c ia
N e o n a t o l o g i a ( B e r ç á r i o )A t e n d im e n t o C i r ú r g i c o
A n e s t e s i o l o g i aU T I N e o n a t a l
U T I P e d iá t r i c oU T I A d u l t oU T I C a r d i o
Q u im i o t e r a p i aR a d io t e r a p iaR e a b i l i t a ç ã o
H e m o t e r a p ia
Não Possui
Não Acreditado
Nível 1
Resultados
Diagnóstico dos setores hospitalares
H e m o d i á l is eH e m o d i n â m ic a
A s s i s t ê n c ia F a r m a c ê u t ic aA s s i s t ê n c ia N u t r i c i o n a l
L i t o t r i p s i aL a b o r a t ó r i o C l í n ic o
M é t o d o s d e D i a g . C a r d i o l .M é t o d o s d e D ia g . N e u r o l .
A n a t o m ia P a t o l ó g i c aD ia g n ó s t ic o p o r I m a g e m
R a d i o l o g i aE n d o s c o p i a
S I PG e s t ã o d e E q u ip a m e n t o s
C C I HS E S M E T
P r o c e s s a m e n t o d e R o u p a s P r o c e s . d e M a t . e E s t e r i l iz a ç ã o
Q u a l i d a d e d a Á g u aM a t e r i a is e S u p r i m e n t o s
H i g i e n eG e s t ã o d e S e g u r a n ç a
G e s t ã o d e R e s í d u o sG e s t ã o d e P r o j e t o s F í s ic o sG e s t ã o d a E s t r u t u r a F í s i c a
G e s t ã o d a M a n u t e n ç ã o P r e d ia lE d u c a ç ã o C o n t i n u a d a
E n s i n o / P e s q u is a
O QUE O QUE ÉÉ ESPERADO DOS HOSPITAIS PROESPERADO DOS HOSPITAIS PRO--HOSP A HOSP A PARTIR DO DIAGNPARTIR DO DIAGNÓÓSTICO ONA E AVALIASTICO ONA E AVALIAÇÇÃO ÃO
INICIAL DA QUALIDADE ?INICIAL DA QUALIDADE ?
A reorganizaA reorganizaçção do hospital de acordo com as ão do hospital de acordo com as oportunidades de melhoria apontadasoportunidades de melhoria apontadas
COMO UTILIZAR A AVALIACOMO UTILIZAR A AVALIA ÇÇÃO INICIAL ÃO INICIAL QUALIDADE E O DIAGNQUALIDADE E O DIAGN ÓÓSTICO ONA STICO ONA COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO?COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO?
Por onde começar?
Quais são os passos? Qual émeu papel?
COMO CONSOLIDAR A QUALIDADE ?COMO CONSOLIDAR A QUALIDADE ?
Processo de Qualidade é contínuo, realizado pela organização, e só se
consolidará com o comprometimento de comprometimento de TODOS os colaboradores da organizaTODOS os colaboradores da organiza ççãoão
COMO CONSOLIDAR A QUALIDADE ?
• O modelo é implantado de cima para baixo
• A implantação é responsabilidade direta da alta admi nistração
• A implantação é um processo de mudança cultural eComportamental
• É necessário uma liderança persistente
• Educação e treinamento
• O profissional da Qualidade é o facilitador do processo
Grupo GestorInstituir um grupo de trabalho para planejar e acompanhar as Ações
Designar um profissional daQualidade
NãoConformidadesListar, identificar as causas e proporações paracorreçãoAvaliação
Diagnóstico
COMO TRABALHAR AS NÃO CONFORMIDADES?
Elaborar o Plano de Ação (5w e 2H)
Definir as ações prioritáriascom destaque com destaque para as redes para as redes U/E e Viva U/E e Viva VidaVida
Acompanhar o desenvolvimento das açõesChatnoir
Realizarauditoriasinternas
COMO TRABALHAR AS NÃO CONFORMIDADES?
RelatRelatóório geral do sistemario geral do sistema
• Continuidade do Curso de Especialização em Gestão Hospitalar: o curso objetiva desenvolver a visão conceitual sobre planejamento estratégico e a utilização de instrumentos gerenciais de controle, monitoramento e avaliação dos processos, baseado na política de gestão da qualidade da SES/MG e visa promover a educação continuada dos gestores hospitalares. Essa atividade possibilita o benchmarking dos hospitais por promover a troca de experiências e situações gerenciais entre os profissionais.
Perspectivas para os próximos anos…
Perspectivas para os próximos anos…
• Valor percapta reajustado em 2011
• Previsão de correções anuais
• Valor percapta diferenciado para os hospitais acreditados
ATIVIDADE 1ORIENTAÇÕES:
• Dividam-se em 4 grupos;
• Escolham um coordenador e um relator;
• Façam a leitura e discussão do texto:” O Gestor Hospitalar no Processo de Acreditação Hospitalar” Pág 22.
• Faça a análise dos cenários
• Utilize a ferramenta 5W 2H para trabalhar as não conformidades.
• Cada relator apresentará o Plano de Ação elaborado pelo grupo em plenária
ATIVIDADE 1
ORIENTAÇÕES:
• Os grupos 1 e 2 deve proceder à leitura e discussão dos cenários 1 e 2 e propor um Plano de Ação (utilizando a ferramenta 5W2H, anexo I) a ser implementado para o alcance da Acreditação Hospitalar, os grupos 3 e 4 devem proceder à leitura e discussão dos cenários 3 e 4 e assim por diante;
• Cada grupo deverá elaborar no mínimo 5 ações planejadas, como produto da aula para avaliação;
• Cada relator apresentará o Plano de Ação elaborado pelo grupo em plenária.
Atividade II
ORIENTAÇÕES:
• Dividam-se em 4 grupos;
• Escolham um coordenador e um relator;
• Façam a leitura e discussão do texto:” O processo de Avaliação Inicial da Qualidade e Diagnóstico (Pág 26).
• Analism os dados presentes no texto e respondam as questões norteadoras
• Cada relator apresentará as respostas dadas pelo grupo em plenária