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Política de Gestão de Riscos Agosto/2017

Política de Gestão de Riscos - Arrow G Capital · A ARROW adota um plano de contingência, detalhado em manual próprio, visando orientar a conduta dos seus colaboradores no caso

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Política de Gestão de Riscos

Agosto/2017

 

 

Sumário  Introdução ........................................................................................................................ 3 Organograma .................................................................................................................... 3 Risco Operacional ............................................................................................................. 4 Gestão de Risco das Carteiras .......................................................................................... 4 I.  Price Risk (Risco de Preço) ..................................................................................... 5 II.  Credit Risk (Risco de Crédito) ................................................................................. 5 III.  Counterparty Risk (Risco de Contraparte) ............................................................. 6 IV.  Risco de Mercado .................................................................................................. 6 V.  Risco de Liquidez/Concentração ............................................................................ 7 Metodologias .................................................................................................................... 7 Investimentos realizados pelos Fundos de Investimento – Ativo...................................10 Testes .............................................................................................................................. 11 Relatórios de Riscos ........................................................................................................ 12 Fluxos e Troca de Informações ....................................................................................... 12 Revisões .......................................................................................................................... 12 Registro e Disposições finais .......................................................................................... 12     

Introdução  A  presente  Política  de  Gestão  de  Riscos  (“Política”)  tem  por  objetivo  formalizar  a metodologia de monitoramento e gerenciamento dos riscos das carteiras sob gestão da ARROW G CAPITAL LTDA.  (“ARROW”), bem como o  risco operacional  relacionado às suas  atividades.  As  práticas  de  controle,  gerenciamento  e monitoramento  de  riscos devem ser realizadas de forma diligente, de modo que não comprometa a transparência e evidenciação dos riscos.  A área de Risco da ARROW tem como objetivo controlar a exposição aos fatores de risco inerentes aos investimentos realizados. São efetuados diversos tipos de análises levando em  consideração  exposição  aos mercados,  análise  de  perdas  e  descontinuidade  dos cenários  macroeconômicos.  São  estipulados  limites  de  queda  diária  para  a  carteira através do VaR diário e da política de Stop‐Loss. Também são feitas análises da carteira através de simulações dos retornos dos ativos em cenários de stress, conforme abaixo definido.  Organograma e Responsabilidades  As  diretrizes  estabelecidas  neste  documento  devem  ser  observadas  por  todos  os colaboradores dedicados à atividade de análise, gestão e risco da ARROW, conforme o seguinte organograma:            A  responsabilidade pela definição de diretrizes, estratégias e  limites para  tomada de risco compete ao Diretor de Gestão da ARROW.  A mensuração  e  o monitoramento  dos  riscos  aos  quais  a  ARROW e  as  carteiras  sob gestão  encontram‐se  expostas  são  de  responsabilidade  do  Diretor  responsável  pela Gestão de Riscos (“Diretor de Risco”), a quem compete aprovar os relatórios mensais de risco,  indicando  as  suas  conclusões  e  enviando  os  mesmos  para  análise  do departamento de gestão, em especial do Diretor de Gestão.  

ARROW G CAPITAL

Diretor Gestão 

Analista de Investimento

Diretor de Risco, Compliance e PLD

Analista de Risco, Compliance e PLD

Em complemento às atribuições do Diretor de Risco, compete ao departamento de risco assegurar  a manutenção da Política de Gestão de Riscos  adotada  internamente pela ARROW,  verificando  o  cumprimento  dos  limites  e  procedimentos  estabelecidos,  de modo a garantir o monitoramento e a mensuração dos riscos aos quais a Sociedade e as carteiras sob gestão encontram‐se expostos. Assim, compete ao Analista interno gerar, a partir dos sistemas e ferramentas proprietários, relatórios mensais de risco que são submetidos à apreciação do Diretor de Risco.  Não  obstante,  independentemente  das  diretrizes  traçadas  pelo Diretor  de Gestão,  o Diretor Responsável pela Gestão de Riscos terá sempre a independência e autonomia para o exercício das suas funções ligadas à gestão de risco.  Risco Operacional  A  ARROW  adota  um  plano  de  contingência,  detalhado  em manual  próprio,  visando orientar a conduta dos seus colaboradores no caso de impedimento do funcionamento normal do seu escritório, evitando assim uma paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos.   A  falha  humana,  apesar  de  inevitável,  é  mitigada mediante  a  adoção  de manuais  e políticas internas visando a orientação da conduta dos colaboradores no desempenho das atividades junto à ARROW.  No  que  se  refere  aos  procedimentos  de  confirmação  de  ordens  executadas  e  de checagem de posições, todas as operações são confirmadas no dia via e‐mail ou sistema de boletagem do Administrador (quando for o caso) e conferidas no dia seguinte nas carteiras dos fundos sob gestão pela equipe de Risco  Compete  ao  compliance  o  monitoramento  desta  conduta  e,  caso  seja  identificada qualquer infração, a Diretoria deverá ser notificada para que sejam adotadas as medidas cabíveis, sempre considerando a gravidade da infração e a reincidência  Gestão de Risco das Carteiras  A  ARROW  apresenta  abaixo  as  regras  para  gestão  de  riscos,  com  definição  dos procedimentos de identificação e acompanhamento da exposição aos riscos relevantes para as carteiras sob gestão:         

  I. Price Risk (Risco de Preço)  O objetivo principal da definição de uma política de risco de preço se deve a adequação da  política  de  cada  produto  com  a  sua  gestão  de  risco.  A  ARROW  utiliza  o  modelo matemático  e  estatístico  desenvolvido  internamente  que  analisa  a  correlação  dos mercados e sua volatilidade de  tal maneira que se expressa, numericamente, o  risco total de preço dos ativos que compõem a carteira de investimento.  Com  o  objetivo  de  adequar  o  risco  e  retorno  de  cada  produto,  utiliza‐se  o  VAR, relacionando‐o com o benchmark individual de cada produto. Sendo assim, os fundos que  investem em ações utilizam o Bovespa,  IBX,  IBA e outros  índices  setoriais  como referencial.  O Diretor  de Gestão  tem  liberdade  na  alocação dos  ativos,  desde que  respeitados  a política de investimento de cada fundo sob sua gestão, bem como os limites de risco calculados pelo modelo e definidos no âmbito desta Política de Gestão de Riscos.   Eventuais exceções aos limites estabelecidos deverão ser previamente analisadas pelo Diretor de Risco.  O  cálculo  do  VaR  é  feito  diariamente  e  deve  obedecer  rigorosamente  aos enquadramentos de cada fundo de investimento. Os valores realizados como lucro ou prejuízo  devem  ser  considerados  na  análise  do  VaR  dos  dias  subsequentes  até  o encerramento  mensal  do  calendário  gregoriano.  Desta  maneira,  os  fundos  podem aumentar o diminuir posições conforme o resultado já realizado durante o mês.  As  exceções  às  regras  descritas  nesta  Política  devem  ser  aprovadas  e  avaliadas  pelo departamento de risco.  II. Credit Risk (Risco de Crédito)  O  risco de não  liquidação das operações no ato do vencimento  (default) é analisado criteriosamente  na  alocação  de  todos  os  ativos  dos  fundos  de  investimento.  Desta maneira, os limites de crédito de instituições financeiras são monitorados pelo Diretor de  Risco.  No  caso  de  operações  junto  a  empresas  não  financeiras,  analise‐se individualmente  cada  operação,  a  qual  deve  ser  aprovada  pelo  Diretor  de  Gestão  e ratificada pelo Diretor de Risco. 

 Os  limites de  créditos, quando apresentados, passam por uma análise  criteriosa que considera  os  métodos  objetivos  de  resultado  da  empresa,  grau  de  alavancagem, endividamento  e  capacidade  de  geração  de  caixa,  bem  como  os  subjetivos  como reputação,  credibilidade  da  empresa  e,  sócios  e  principais  acionistas,  além  de influências/interferências sofridas pela empresa e no mercado em que atua, válidos por 

um período de seis meses após sua aprovação, podendo ser suspendido integralmente ou parcialmente a qualquer momento a critério do Comitê de Investimento. 

 A classificação dos  limites de crédito de cada  instituição  financeira é  identificada em quatro categorias crescentes de risco:  Risco A  – As  instituições  financeiras que  se encontram neste  setor  são  consideradas como baixíssima probabilidade de não pagamento dos títulos. Desta maneira, pode‐se alocar  até  10%  do  percentual  do  patrimônio  do  fundo  em  ativos  desses  emissores, individualmente.  Risco  B  –  As  instituições  financeiras  de  risco  B  estão  classificadas  como  baixa probabilidade de não pagamento dos títulos. Sendo assim, está autorizado alocar até 5% do patrimônio do fundo em ativos desses emissores, individualmente. Risco C – Essas instituições financeiras de risco C são consideradas de risco moderado. Desta  maneira,  pode‐se  adquirir  no  máximo  2%  do  patrimônio  do  fundo  em  ativos desses emissores, individualmente. Risco D – Essas instituições financeiras estão classificadas com um risco elevado e não podem compor a carteira dos fundos de investimento.  Os títulos emitidos pelo Governo Federal e Tesouro Nacional não respeitam os limites descritos anteriormente, podendo compor uma carteira de um fundo na sua totalidade.  Deve‐se  destacar  que  os  limites  acima  determinados  deverão  ser  respeitados  no momento  de  aquisição  dos  títulos  para  cada  fundo  de  investimento.  O desenquadramento  passivo,  causado  devido  a movimentações  bruscas  de  cotistas  e valorização das cotas deverá ser  informado ao Comitê que decidirá sobre a venda ou não desse título, observada a regulamentação em vigor.  III. Counterparty Risk (Risco de Contraparte)  É  o  risco  de  que  a  contraparte  de  um  negócio  não  cumpra  as  suas  obrigações contratuais. Nos fundos geridos pela ARROW, o risco de contraparte é também um risco de crédito, cabendo‐lhe a mesma análise e tratamento destinados a este tipo de risco já descrito anteriormente.  IV. Risco de Mercado  Consiste no risco de variação no valor dos ativos da carteira dos fundos sob gestão. O valor dos títulos e valores mobiliários pode aumentar ou diminuir, de acordo com as flutuações  de  preços  e  cotações  de mercado,  as  taxas  de  juros  e  os  resultados  das empresas emissoras. Para fins de mitigar os impactos de eventuais quedas nos preços dos títulos e valores mobiliários das carteiras dos fundos sob gestão, a ARROW realiza o constante  monitoramento  das  empresas  emissoras,  realizando  estudos  e  avaliações técnicas com o objetivo de identificar potenciais riscos. 

 

V. Risco de Liquidez/Concentração  O risco de liquidez caracteriza‐se pela baixa ou mesmo falta de demanda pelos títulos e valores mobiliários integrantes da carteira dos fundos sob gestão. Neste caso, os fundos podem não estar aptos a efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido nos respectivos regulamentos  e  na  regulamentação  em  vigor,  pagamentos  relativos  aos  resgates  de cotas, quando solicitados pelos cotistas. Este cenário pode se dar em função da falta de liquidez  dos mercados  nos  quais  os  valores mobiliários  integrantes  das  carteiras  são negociados ou de outras condições atípicas de mercado.   Isto  posto,  os  ativos  são  selecionados  considerando  não  apenas  o  seu  potencial  de valorização, mas também com base em sua liquidez.  No caso de fundos exclusivos, os cotistas têm o conhecimento completo da liquidez dos ativos que integram a carteira do investidor, sendo que, nesses casos, caso a liquidez solicitada  seja  superior  aos disponíveis,  o  investidor  aguarda  a  realização da  liquidez para  contar  com  esses  recursos.  Por  política,  é mantido  o  valor mínimo  de  20%  de liquidez  em  até  30  dias  nas  carteiras  dos  investidores.  Esse  valor  pode  ser  inferior exclusivamente com a ciência por escrito do cliente.  No  caso  de  fundos  fechados  exclusivos,  as  regras  para  a  liquidez  da  carteira  não  se aplicam.  A  ARROW  não  faz  controle  diário  da  liquidez  dos  fundos,  uma  vez  que  todos  serão exclusivos. Desta forma, e pelo mesmo motivo, a gestora também não considera e/ou não monitora o risco de dispersão de cotas, sendo que tão pouco executa o stress test de liquidez. Caso a gestora venha a operar fundos não exclusivos, está obrigada por esta política a fazer a revisão dos procedimentos aqui estabelecidos a fim de adequá‐la.  Metodologias  As  ferramentas  e  instrumentos  utilizados  para  o  acompanhamento  dos  riscos  são consistentes  e  compatíveis  com  a  política  de  investimento  das  carteiras  sob  gestão, conforme descrito abaixo:  Liquidez: A metodologia de liquidez considera líquidos os ativos cuja liquidez é imediata, permitindo  que  no  caso  de  uma  emergência  ou  do  surgimento  de  uma  excelente oportunidade  de  investimento  esses  recursos  possam  ser  sacados  rapidamente  para serem utilizados e/ou fazer parte de outra composição de alocação mais interessante, sempre seguindo os critérios e procedimentos já aprovados nas políticas e códigos da ARROW.  A  área  de Risco  é  a  responsável  pela  definição das métricas,  seu  gerenciamento e  a estrutura de ferramentas utilizadas para o cálculo, tendo como base/premissa a tabela abaixo descrita, para todos os ativos locais e internacionais, exceto fundos de terceiros: 

 

  Risco de Mercado: A metodologia de análise de risco de mercado utilizada é o V@R, onde  são  consideradas  as  correlações  entre  os  ativos  integrantes  das  carteiras  de investimento e o tamanho de cada posição nesses ativos.  A janela de análise estatística histórica para a mensuração das correlações é analisado mensalmente, podendo ser alterado para capturar alterações bruscas causadas devido alterações macroeconômicas.  A  ARROW  analisa  o  sistema  de  risco  considerando  um  nível  de  confiança  estatística superior a 95%.  Além da análise regular do V@R, a ARROW simula cenários de stress dos seus ativos para capturar potenciais eventos de “Cauda” e quebra das correlações históricas, sendo esses cenários utilizados para o Stop‐loss obrigatório dos investimentos.  A  área  de  Compliance  zela  pela  aplicação  das metodologias  e  pela manutenção  dos documentos  relativos  as  decisões  tomadas,  sua  aderência  e  conformidade  com  os preceitos definidos nesta Política.  O  risco  de  liquidez,  em  virtude  da  variação  de  preços,  é  gerenciado  por  meio  da utilização  de  cenários  de  stress,  simulando  chamadas  de  margem,  pagamentos  de ajustes  e  variações  negativas  de  preço  ao  liquidar  posições,  de  modo  que  sejam mantidas reservas suficiente para atender eventos extraordinários e o fluxo de pedidos de  resgate.  O  cálculo  do  prazo  médio  para  liquidação  dos  ativos  que  compõem  as carteiras  é  realizado  pela  área  de  risco  com  base  nos  critérios  de  dias  mínimos  de negociação para a liquidação das operações de ações. Nesta metodologia, utilizamos o valor financeiro equivalente a 25% da média de negociação diária dos últimos 120 dias. A exceção a esse critério ocorre nos casos de posições estratégicas em participações nas companhias no Conselho de Administração.  Monitoramento do passivo dos fundos abertos da instituição gestora considera a análise do  comportamento  histórico  de  ingressos  e  retiradas,  sendo  justificados  os  prazos considerados,  incluindo:  (i) os valores de resgate esperados em condições ordinárias, calculados com critérios estatísticos consistentes e verificáveis; (ii) o grau de dispersão da  propriedade  das  cotas;  (iii)  adequação  à  cotização  de  cada  fundo  e  prazo  para liquidação de resgates.  Para  fundos  abertos,  os  pedidos  de  resgate  são  acompanhados  e monitorados  para permitir  a  liquidação  dos  ativos  de  acordo  com  o  fluxo  previsto  de  resgates.  Este planejamento  contempla,  no  que  se  refere  ao passivo,  o  pagamento do  resgate  nos 

ATIVO MÉTODO MÉTRICAS             (% Mercado)

MÉTRICAS (periodo de cálculo da média móvel do vol. neg.) Observações/demais critérios

todos volume de negociação 20% * ADTV 30 dias mínimo 30% carterias ≤ 20% ADTV

prazos  estabelecidos  no  regulamento  dos  fundos  sob  gestão  e,  no  lado  do  ativo,  a concentração em títulos, ações e derivativos líquidos, de modo a minimizar o risco de liquidez e concentração da carteira gerado por resgates.   Já o risco de liquidez que é resultado de variações de preços é calculado com base na variação de ativos e derivativos em cenário de stress, simulando chamadas de margem, pagamentos de ajustes e variações negativas de preço ao liquidar posições, de modo a manter a cada momento uma reserva de  liquidez suficiente para fazer  frente a esses eventos e ao fluxo de pedidos de resgate. Ativos de menor liquidez sofrem penalidade crescente  no  stress,  dependendo  da  faixa  do  índice  de  liquidez,  que  é  calculado dividindo a média diária de negociação dos últimos trinta dias pelo tamanho da posição. Essa  penalidade  vale  tanto  no  cálculo  diário  de  risco  de  preço  quanto no  cálculo  de stress.  O  gerenciamento  de  risco  de  liquidez  dos  derivativos  de  balcão  segue  a  mesma metodologia dos ativos derivativos, incluindo a posição virtual de chamada de margens casos esses instrumentos fossem negociados em mercados de bolsa. Exemplificando: a despeito de um SWAP de balcão não ter chamadas de margem, utiliza‐se a proxe de um do valor da margem necessário para um swap similar negociado em mercados de bolsa.  O gerenciamento do risco de liquidez quando os veículos de investimento da ARROW investem em cotas de Fundos de terceiros e ativos no exterior ocorre exclusivamente no  caso  de  Fundos  Exclusivos.  Neste  caso,  o  cliente  do  fundo  exclusivo  tem conhecimento que poderá contar, no máximo, com 20% desses recursos em um prazo de até 30 dias, sendo que o restante deverá seguir o cronograma de liquidez dos ativos que compõem a carteira.  Caso  não  haja  informações  suficientes,  como  histórico  disponível,  deve‐se  utilizar minimamente a análise de similaridade, justificando prazos analisados por:  A. Tipo de fundo;  B. Política de investimento;  C. Regras de movimentação; e  D. Público‐alvo.  Os ativos que serão utilizados como margem de garantias seguirão a seguinte ordem: 

1) Títulos públicos Federais 2) Ações de empresas listadas na bolsa 3) Recursos financeiros 

No momento que esses ativos estão depositados em margem, eles não serão considerados para fins de cálculo da liquidez da carteira. 

 Para a análise de ativos de Crédito Privado deverão ser observados minimamente os dispostos na Metodologia de Cálculo de Liquidez para Fundos com Investimentos em Ativos  de  Crédito  Privado  divulgada  pela  ANBIMA,  sem  prejuízo  de  utilização  de metodologias adicionais mais restritivas, a critério da instituição.  

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Investimentos realizados pelos Fundos de Investimento – Ativo  A negociação de ativos e valores mobiliários  financeiros e valores mobiliários para os fundos de investimento geridos pela ARROW deve, igualmente, ser objeto de análise, avaliação e monitoramento para fins desta Política de Prevenção à Lavagem de Dinheiro.  Nas operações ativas (investimentos) realizadas pelos fundos de investimento, o cliente deve ser entendido como a contraparte da operação, e as Gestoras serão responsáveis pelo seu cadastro e monitoramento, se for o caso.  Neste contexto, para os fundos de investimento, dentro do princípio da razoabilidade e agindo com bom senso, são boas práticas que deverão ser observadas pelas Gestoras:  Processo  de  Identificação  de  Contrapartes  (Cadastro)  –  A  ARROW  estabelecerá processos de identificação de contraparte adequado às características e especificidades dos seus negócios. Vale ressaltar que os ativos e valores mobiliários elencados abaixo, em função de sua contraparte e do mercado nos quais são negociados, já passaram por processo  de  Política  de  Prevenção  à  Lavagem  de  Dinheiro  e  ao  Financiamento  do Terrorismo,  eximindo,  portanto,  as  Gestoras  de  diligência  adicional  em  relação  ao controle da contraparte, a saber: ‐ Ofertas públicas  iniciais  e  secundárias de valores mobiliários,  registradas de acordo com as normas emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM); ‐  Ofertas  públicas  de  esforços  restritos,  dispensadas  de  registro  de  acordo  com  as  normas emitidas pela CVM; ‐ Ativos e valores mobiliários admitidos à negociação em bolsas de valores, de mercadorias e futuros,  ou  registrados  em  sistema  de  registro,  custódia  ou  de  liquidação  financeira, devidamente  autorizados  em  seus  países  de  origem  e  supervisionados  por  autoridade  local reconhecida; ‐ Ativos e valores mobiliários cuja contraparte seja instituição financeira ou equiparada; e ‐ Ativos e valores mobiliários de mesma natureza econômica daqueles acima listados, quando negociados no exterior, desde que (a) sejam admitidos à negociação em bolsas de valores, de mercadorias  e  futuros,  ou  registrados  em  sistema  de  registro,  custódia  ou  de  liquidação financeira, devidamente autorizados em seus países de origem e supervisionados por autoridade local  reconhecida  pela  CVM,  ou  (b)  cuja  existência  tenha  sido  assegurada  por  terceiros devidamente autorizados para o  exercício da atividade de  custódia em países  signatários do Tratado  de  Assunção  ou  em  outras  jurisdições,  ou  supervisionados  por  autoridade  local reconhecida pela CVM.  Para os demais ativos e valores mobiliários, como títulos e valores mobiliários objeto de distribuição  privada  (renda  fixa  ou  ações),  direitos  creditórios,  empreendimentos imobiliários  etc.,  a  ARROW  irá  adotar,  além  dos  procedimentos  de  Identificação  de Contrapartes,  outros  procedimentos  (como  visita  de  diligência),  de  acordo  com  o estabelecido em suas políticas, procedimentos e controles internos com vistas a garantir a observação do mínimo padrão de Política de Prevenção de Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento  ao  Terrorismo,  ou  verificar  se  a  contraparte  dispõe  de  mecanismos 

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mínimos  para  análise  de  Política  de  Prevenção  de  Lavagem  de  Dinheiro  e  ao Financiamento ao Terrorismo.   Comunicação  ao  Coaf  –  as  situações  listadas  abaixo  podem  configurar  indícios  da ocorrência  dos  crimes  previstos  na  Lei  nº  9.613,  ou  podem  com  eles  relacionar‐se, devendo ser analisadas com especial atenção e, se e quando consideradas suspeitas pela instituição, nos termos do art. 6º e 7º da ICVM 301/99, comunicadas ao Coaf:  ‐  Realização  de  aplicações  ou  conjunto  de  aplicações  nos  fundos  geridos,  que  apresentem atipicidade  em  relação  à  atividade  econômica  do  cliente  ou  incompatibilidade  com  a  sua capacidade econômico‐financeira;  ‐ Resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para a atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação;  ‐ Apresentação de  irregularidades relacionadas aos procedimentos de  identificação e registro das operações exigidos pela regulamentação vigente;  ‐ Solicitação de não observância ou atuação no sentido de induzir funcionários da instituição a não seguirem os procedimentos regulamentares ou formais para a realização de operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de ativos e valores mobiliários para o fundo;  ‐ Quaisquer operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de ativos e valores mobiliários para o fundo envolvendo pessoas relacionadas a atividades terroristas listadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas;  ‐ Realização de operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários, qualquer que seja o valor da aplicação, por pessoas que reconhecidamente tenham cometido  ou  intentado  cometer  atos  terroristas,  ou  deles  participado  ou  facilitado  o  seu cometimento;  ‐ Quaisquer operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários com indícios de financiamento do terrorismo;  ‐ Operações ou conjunto de operações de compra ou de venda de títulos e valores mobiliários fora dos padrões praticados no mercado;  ‐ Realização de operações que resultem em elevados ganhos para os agentes intermediários, em desproporção com a natureza dos serviços efetivamente prestados; investimentos significativos em produtos de baixa rentabilidade e liquidez, considerando a natureza do fundo ou o perfil do investidor/mandato da carteira administrada;  ‐ Operações nas quais haja deterioração do ativo sem fundamento econômico que a justifique.  Testes  O  VaR  das  carteiras  é  calculado  diariamente  mediante  a  atualização  dos  dados apresentados pelos mercados a fim de capturar mudanças de volatilidade e correlações dos  diversos  ativos.  Caso  os  limites  sejam  ultrapassados,  o  Diretor  de  Risco  possui competência e autonomia para reduzir as posições de forma a reenquadrar a carteira. As revisões dos parâmetros do VaR são analisadas nas reuniões mensais, podendo ser reavaliados  em  casos  de mudanças  bruscas.  Obrigatoriamente  uma  vez  por  ano  são efetuados  estudos  estatísticos  para  confirmar  a melhor  janela  histórica  para  fins  de aderências.  

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 Relatórios de Riscos  São  gerados  relatórios  de  risco  mensalmente  contendo  a  data  base  utilizada  e discriminação dos fundos/carteiras contemplados, bem como a indicação das métricas utilizadas na estratégia de gerenciamento de riscos, limites e utilização dos mesmos, os quais são submetidos à análise do Diretor de Gestão.  Os referidos relatórios contam com as seguintes informações:  ‐ Posição da carteira; ‐ VaR com 1 e 2 desvios; ‐ Exposição atual; ‐ Exposição máxima.  Fluxos e Troca de Informações  Além  dos  relatórios  de  risco  acima  mencionados,  o  Diretor  de  Risco  irá  reportar, mensalmente,  eventuais  pontos  de  atenção  e  não  conformidade  que  tenham  sido identificados à equipe da ARROW.  Revisões  A presente Política deve ser revisada anualmente, bem como sempre que necessária a adequação  dos  controles  estabelecidos  ou,  ainda,  quando  a  ARROW  detiver  outras carteiras sob gestão.  Registro e Disposições finais  Todos os documentos utilizados ou gerados para fins de observância da presente Política serão arquivados, em meio eletrônico ou físico, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos, cabendo ao Diretor de Compliance o monitoramento do correto arquivamento pelos demais membros da equipe.  Controle de Versões Versão  Data  Elaborado/Modificado por Descrição 1ª  31/05/2016  Silvio D. Messias Versão original 2ª  18/11/2016  Silvio D. Messias  Versão atualizada 3ª  14/07/2017  Silvio D. Messias Versão atualizada4ª  10/08/2017  Silvio D. Messias  Versão atualizada