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POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Enga. e Adva. Christiane Pereira

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POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UMA FERRAMENTA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Enga. e Adva. Christiane Pereira

TECHNISCHE UNIVERSITÄT CAROLO-WILHELMINA ZU BRAUNSCHWEIG

Primeiro centro tecnológico da Alemanha – fundada em 1745 Líder no ranking da engenharia civil na Alemanha 275 milhões de orçamento em 2012 sendo 30% de origem privada 17000 alunos e 1600 cientistas Assessoria na Alemanha para Ministério Alemão de Pesquisa e

Educação, Ministério de Cooperação e Ministério de Meio Ambiente Especialistas com experiência no planejamento de mais que 150 plantas

de tratamento, perfil multicultural e multidisciplinar, inventor da coleta seletiva e orientador na formação de política pública.

1. MACROJUSTIFICATIVAS

2. PNRS

3. PANORAMA ATUAL

4. REPERCUSSÃO

5. APARELHAMENTO TECNOLÓGICO

6. TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

SUMÁRIO

MACROJUSTIFICATIVAS

MACROJUSTIFICATIVAS

Aterros contribuem com 8 – 12 % de GEE

Atividades biológicas superiores a 30 anos

ABNT 8419– Aterro Sanitário: Técnica de disposição de RSU no solo, sem causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando

os impactos ambientais,...

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Âmbito de Aplicação – União, Estados, Distrito Federal e Municípios

Lei avançada – uma das melhores do mundo

Diretrizes: o desenvolvimento de tecnologias limpas, alterações nos

padrões de consumo e aperfeiçoamento da legislação

Redução da periculosidade do material como uma forma de

minimização de resíduos.

PNRS: Resíduos ≠ Rejeitos e Destinação ≠ Disposição final

PNRS – LEI 12305/2010

PNRS – LEI 12305/2010

Planos e programas de gerenciamento integrado de resíduos sólidos

a capacitação técnica e valorização profissional

os instrumentos econômicos

a disseminação de informações

o licenciamento, o monitoramento e a fiscalização

as penalidades disciplinares e compensatórias

o apoio técnico e financeiro aos Estados, Distrito Federal e Municípios

a educação ambiental de forma consistente e continuada

a valorização dos resíduos

Instrumentos da Política de Gestão de Resíduos

Desta forma a PNRS aponta para a reestruturação da cadeia

produtiva nacional, em razão da introdução dos conceitos de

produção ecoeficiente, responsabilidade compartilhada pelo ciclo

de vida dos produtos e logística reversa dos resíduos.

PNRS – LEI 12305/2010

PNRS – LEI 12305/2010

Destaca o planejamento do setor, através de planos municipais de gestão

integrada a serem elaborados até agosto 2012, além do plano nacional de

gestão de resíduos sólidos, dos planos estaduais, e dos planos de

gerenciamento de resíduos sólidos para geradores específicos;

Destaca a erradicação dos lixões, através da obrigatoriedade de implementar

aterros sanitários para os rejeitos até agosto 2014... NÃO MAIS !!!!

Valoriza em vários trechos a inclusão social, através da organização formal de

catadores e a sua integração na gestão de resíduos, e a coleta seletiva de

resíduos sólidos domésticos (Art. 18, art. 36);

Promove linhas de financiamento atividades destinadas à reciclagem e ao

reaproveitamento de resíduos sólidos, bem como atividades de inovação e

desenvolvimento relativas ao gerenciamento de resíduos sólidos;

PRORROGAÇÃO PNRS – LEI 12305/2010

2018 Capitais e regiões metropolitanas

2019 Municípios de fronteira e os

que contam com mais de 100 mil habitantes

2020 Cidades entre 50 e 100 mil habitantes

2021 Municípios com menos de 50 mil habitantes

PNRS – LEI 12305/2010

Valoriza a regionalização da gestão de resíduos, através da priorização de

financiamentos para consórcios intermunicipais (Art. 16);

Introduz a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a

logística reversa para alguns grupos de resíduos (Embalagens de agrotóxicos e

resíduos perigosos; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e

embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz

mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes).

Estimula as técnicas de recuperação energética das frações orgânicas entre

outras técnicas de valorização.

Disposição final de rejeitos.

Responsabilidade Compartilhada –Art. 30º - Conjunto de atribuições encadeadas e individualizadas

Fabricantes; Importadores; Comerciantes e Distribuidores; Consumidores; Titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Minimização da geração de resíduos sólidos e rejeitos; e Redução dos impactos à saúde humana e qualidade ambiental;

PNRS – LEI 12305/2010

Logística Reversa: “instrumento de desenvolvimento econômico e social, caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial , para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;”(Art.3º)

PNRS – LEI 12305/2010

Planos de Resíduos Sólidos

Art. 18. A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade.

PNRS – LEI 12305/2010

Possibilidade de o conteúdo do Plano de Saneamento regido pela Lei nº11.445/07 inserir o conteúdo do Plano de Resíduos Sólidos da Lei nº12.305/10

Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo:(...)

§1º O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos pode estar inserido no plano de saneamento básico previsto no art.19 da Leinº11.445,de2007, respeitado o conteúdo mínimo previsto nos incisos do caput e observado o disposto no §2º, todos deste artigo.

PNRS – LEI 12305/2010

Art. 36. A utilização de resíduos sólidos nos processos de recuperação energética, incluindo o coprocessamento, obedecerá às normas estabelecidas pelos órgãos competentes.

Art. 37. A recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos referida no §1º do Art. 9º da Lei nº12.305, de 2010, assim qualificados consoante o Art.13, inciso I, alínea“c”, daquela Lei, deverá ser disciplinada, de forma específica, em ato conjunto dos Ministérios do Meio Ambiente, de Minas e Energia e das Cidades. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica ao aproveitamento energético dos gases gerados na biodigestão e na decomposição da matéria orgânica dos resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários.

PNRS – LEI 12305/2010

Art. 9º Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.

§1º Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental.

§2º A Política Nacional de Resíduos Sólidos e as Políticas de Resíduos Sólidos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão compatíveis com o disposto no caput e no §1º deste artigo e com as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei.

PNRS – LEI 12305/2010

HIERARQUIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS

Hierarquia de priorizações na Gestão de RSU no Brasil

Opção mais favorecida

Opção menos favorecida

RECICLAGEM DE MATERIAIS x RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA

. Economia de Energia na produção e reciclagem de Plásticos, ex. LD-PE

Fonte: Elaborado pelo autor 2015.

REPERCUSSÃO

Gestão sustentável

aceitação política, receitas extraordinárias e não geração de passivos

Gestão tradicional

MP, comunidade e

geração de passivos

OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO

TAC firmado em 2006: 20 anos de monitoramento. Talvez !!!

Ex. Jundiaí

Índice nacional de reciclagem de RCC – 7 %, de reciclagem,

presente em 158 municípios

Índice de coleta seletiva – 16 % dos municípios, implantaram

efetivamente

Índice de aterramento – 42 % em local inadequado ambientalmente

Índice de compostagem – 5 % de compostagem em 211 municípios

Índice de entrega do plano de gerenciamento de RSU – menos de

35 % em 2013

PASSOS LENTOS ???

STATUS QUO PLANTAS EM PLANEJAMENTO

DESPESAS CONTRAPRESTAÇÃO

Município Tipo de tratamento

2010-2015

GUARULHOS-SP 1.312.197 TMB com fermentação

CARAPICUIBA-SP 390.073 TMB com fermentação

VOTUPORANGA-SP 90.508 TMB

RIO BRANCO-AC 363.928 TMB com fermentação

MARINGÁ-PR 391.698 TMB com fermentação

CURITIBA-PR 1.864.416 TMB

LONDRINA-PR 543.003 TMB

RIO DE JANEIRO-RJ 6.453.682 Tratamento mecânico

FLORIANÓPOLIS-SC 461.524 TMB

CHAPECÓ - SC 203.000 TMB

SÃO PAULO - SP 11.895.893 TMB com fermentação

UBATUBA - SP 85.400 TMB SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 681.036 TMB com fermentação CONSÓRCIO CISBRA - SP (12 Cidades) 302.116 TMB com fermentação CONSÓRCIO AMMVI - SC (14 Cidades) 718.440 TMB com fermentação

CONSÓRCIO AMAVI - SC (28 Cidades) 273.479 TMB com fermentação

STATUS QUO PLANTAS CONTRATADAS

DESPESAS CONTRAPRESTAÇÃO

Município Tipo de tratamento

2010-2014

EMBU-SP 259.053 TMB com fermentação COTIA-SP 225.306 TMB com fermentação ITU-SP 165.511 TMB com fermentação JACAREI-SP 224.826 TMB com fermentação

PIRACICABA-SP 388.412 TMB com fermentação

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SP 811.489 TMB com incineração

BARUERI-SP 259.555 Incineração SÃO PAULO-SP 11.895.893 Tratamento mecânico PAULÍNEA-SP 95.221 Tratamento mecânico COROADOS-SP 5.685 TMB SÃO LUIS-MA 1.064.197 TMB PAULISTA-PE 319.769 Tratamento mecânico CAMPO GRANDE-MS 843.120 Tratamento mecânico REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE-MG 2.491.109 TMB

FOMENTO ÀS NOVAS PRÁTICAS

Entre 10 – 15 anos cerca de 50 % de redução dos resíduos nos aterros

Plano Estadual de São Paulo

Plano Estadual de Santa Catarina

Plano Nacional em minuta

Planos Municipais

PNRS – LEI 12305/2010

Metas Plano de Metas

2019 2023 2025

Redução dos resíduos recicláveis secos dispostos em aterros, com base na caracterização nacional em 2013

37 % 42 % 50 %

Redução do percentual de resíduos úmidos dispostos em aterros, com base na caracterização nacional de 2013

35 % 45 % 55 %

Metas e prazos para seu cumprimento

Fonte: Plano de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo 2014

LEGALIDADE

GESTÃO ECOEFICIENTE = SUSTENTABILIDADE

Preservação dos recursos

naturais

Proteção climática

Emissões mitigadas

Geração de emprego e renda

Economia em saúde pública

Eficiência energética

Consciência ambiental

Custos racionalizados

Legalidade

Aparelhamento inteligente

Coleta otimizada

Pontos comunitários de

entrega

Tratamento de resíduos:

reciclagem e recuperação

energética

Disposição final apenas de

rejeitos

APARELHAMENTO TECNOLOGICO

POR QUE CARACTERIZAR OS RESÍDUOS?

DESPESAS

CONTRAPRESTAÇÃO

Definir conceito tecnológico

Especificar equipamentos

Estimar capacidade operacional

Estimar subprodutos

Apurar análises econômicas

Fundamentalmente: planejar corretamente

PLANEJAR CORRETAMENTE !!!

DESPESAS

CONTRAPRESTAÇÃO

QUALIDADE: AUTOMATIZAÇÃO X GESTÃO

TRATAMENTO SEMI-MECÂNICO

ASPECTOS DE COLETA

maior valor agregado no mercado a partir de sistemas simplificados de triagem entretanto a escala de produção é limitada.

menor valor de comercialização, maior complexidade tecnológica para segregação porém maiores taxas de desvio.

Res

íduo

s co

leta

dos

sele

tivam

ente

R

esíduos coletados de forma m

ista

Binômio: substrato x subproduto

Tecnologias consagradas: financiamento e licenciamento

Projetos em escala: garantia de aplicabilidade

Empregabilidade: climática e gravimétrica

Operacionalidade: capacitação e manutenção

Economicidade: contraprestação

Definiçōes: taxa de desvio

Estudo de mercado: Escoamento de subprodutos (qualitativo,

quantitativo, cultural)

CRITÉRIOS GENÉRICOS

Custo de investimento e reinvestimento

Custo de operação por tonelada inclusive manutenção e seguro

Balanço de massa, energético e hídrico

SUBSTRATOS, ESCALA E REFERÊNCIAS

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA ROTA TECNOLÓGICA

BASE PARA O CONCEITO TECNOLÓGICO

Caracterização integral

Conceito tecnológico

RESULTADOS

40 60 80 100 120

0%

20%

40%

60%

80%

100%

20

porc

enta

gem

que

pas

sa

granulometria [mm]

13 % da massa > 120 mm

63 % da massa < 80 mm

52 % da massa < 60 mm

40 % da massa < 50 mm

32 % da massa < 40 mm

13 % da massa < 20 mm.

PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO DE MASSA

RESULTADOS

0%

20%

40%

60%

80%

100%

<20 20-40 40-60 60-80 80-120 >120 ∑ granulometria [mm]

restos

minerais

metais

vidro

plásticos

papel

biodegradáveis

Classes < 80 mm contêm grande quantidade de orgânicos, representando 45 % na classe 40-80 mm e até 85 % na classe 20-40 mm. Em contraposição, as peneiras de malhas superiores concentram maior presença de frações plásticas. Desta forma, a classe > 80mm contêm mais que 50% de materiais recicláveis e além disso quantidades significativas de frações têxteis e outros materiais adequados para a utilização como CDR.

PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO DE MASSA

45%

11% 18%

3% 2%

5%

16%

biodegradáveis

papel

plásticos

vidro

metais

minerais

restos

Os biodegradáveis (composto de orgânicos, papel higiênico e madeira verde), representam ao contrário dos altos valores esperados desta fração somente 45 %. Mesmo com a coleta seletiva implementada em todos os bairros de Jundiaí, os RSU ainda contêm altos teores de material reciclável, sendo respectivamente 11 % de papéis, 18 % de plásticos, 3 % de vidro e 2 % de metais. As frações identificadas como “restos”, são compostas de têxteis, couros, fraldas, entre outros, e representam 16% da massa.

PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO DE MASSA

TECNOLOGIAS TAXA DE DESVIO TENDO COMO BASE A CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS

TRATAMENTO MECÂNICO – TRIAGEM DE RECICLÁVEIS

10– 30 % DA MASSA RECICLÁVEL, DEPENDENDO DA AUTOMATIZAÇÃO

COMPOSTAGEM 20 – 40 % DE REDUÇÃO DE MASSA ORGÂNICA DEPENDENDO DO SISTEMA DE AERAÇÃO

CDR 20 – 60 % DA MASSA BRUTA, DEPENDENDO DO POTENCIAL CALORÍFICO E DA COMPLEXIDADE TECNOLÓGICA

BIODIGESTÃO 0-15 % DE REDUÇÃO DE MASSA DEPENDENDO DO TEOR DE UMIDADE

PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO DE MASSA

Valorização Riscos de Mercado

Licenciamento

Aceitação do subproduto

Requisitos técnicos

Preço do subproduto

Triagem Baixo Alto Baixo Alto

Composto Baixo

Baixo para resíduos mistos

Baixo Alto

CDR Médio Alto Alto Médio

Biogas Médio Alto Alto Médio

Estabilização biológica Médio Baixo Médio ----

EQUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

RECURSOS SECUNDÁRIOS SITUAÇÃO DE MERCADO COMENTÁRIOS

RECICLÁVEIS PREÇO MÉDIO R$ 600,00/T Baseado em cooperativas e no setor informal – plantas em pequena escala – 150 t/m

COMPOSTO

PREÇO MÉDIO R$ 80,00 – 150,00/T PRODUÇÃO ESTIMADA ATUAL DE 6 MILHÕES DE T/A MERCADO ESTÁVEL COM POTENCIAL DE CRESCIMENTO

Emprego de composto de origem mista permitida pelo MAPA

CDR PREÇO MÉDIO R$ 60,00/T Grande demanda no setor cimenteiro

BIOGAS PREÇO TETO R$ 169,00/MW Boas perspectivas para o futuro, atualmente baixo interesse

PERSPECTIVAS DE MERCADO

Tecnologia Demanda atual Perspectiva

Coleta Baixa Baixa

Triagem Bem alta Alta

Compostagem Alta Alta

Fermentação Baixa Média

TMB Alta Alta

Incineração Bem baixa Baixa

CDR Baixa para alta Alta

Aterro Alta Alta

PERSPECTIVAS DE MERCADO - TECNOLOGIAS

TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

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A gestão de resíduos adequada é afetada por 3 desenvolvimentos principais:

Expansão do mercado de recursos secundários a partir da elevação dos custos dos recursos primários

Política de proteção climática influencia a gestão de resíduos

Viabilidade econômica diretamente relacionada com escoamento de subprodutos e contraprestação

TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

Tecnologias consagradas Referências diversas Otimização da eficiência através de: Melhoria da eficiência energética dos processos Uso combinado de calor e energia

TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

O setor de manejo de resíduos possui demanda imediata para plantas de

tratamento

As tecnologias consolidadas para o tratamento são estrangeiras, notadamente

da Alemanha, França e Estados Unidos

O mercado interno está aquecido devido à oferta de concessões públicas na

modalidade PPP que já chegaram a R$ 14 bilhões entre 2010 e 2012

Há linhas de financiamento com taxas diferenciadas (BNDES e CEF ) para

plantas de tratamento e ainda FINEP para projetos de cunho inovador

TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

Mercado pulverizado mas com tendência ao estreitamento através do

surgimento de grandes parcerias nacionais

Contratos voltados à gestão integral dos resíduos e de longo prazo

As propostas técnicas para o gerenciamento de sistemas de manejo de

resíduos devem considerar a inclusão de cooperativas

Plantas de tratamento nacionalizadas terão maior flexibilidade comercial e de

financiamento

As tecnologias introduzidas serão aquelas preparadas para o recebimento de

resíduo urbano heterogêneo, e com possibilidade de acompanhar a melhoria

dos sistemas de separação na fonte geradora

TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

As tecnologias deverão ser consolidadas para viabilização do

licenciamento

Parcerias com entidades neutras que dominem tecnologias

Detentores de tecnologia não mais como fornecedores mas sim como

parceiros, sugestão: operação compartilhada por 2 anos

As PPP agregam qualidade ao serviço da limpeza pública urbana ,

reduzido os custos e introduzindo novas metodologias de gestão dos

RSU.

TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

DESCARGA DOS RESÍDUOS TENDÊNCIAS E CONCLUSÕES

Verdade incontestável: a valorização de resíduos resguarda os

recursos naturais e protege o clima.

O mercado tem se movimentado no sentido de atender as demandas

legais.

Emprego dos subprodutos como biogás, CDR e composto é pauta de

discussões tanto dos setores públicos quanto privados.

Dependendo da complexidade tecnológica elegida e conforme os fluxos

parciais ou integrais, a redução de massa poderá variar entre 20 –

60 %.