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Políticas Educativas
Pedro Telhado PereiraPedro Telhado Pereira
Os trabalhadores portugueses apresentam uma baixa instrução
Gráfico 1 - Anos de Estudo dos Trabalhadores, 1982-1998Fonte: "Quadros de Pessoal"
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Years
4 6 9 11+12 14+15 16+17
As populações mais jovens não parecem estar a recuperar a atraso a
um bom ritmoPopulação com o Secundário Completo (1999), por grupos de idade
País 25-64 25-34 35-44 45-54 55-64
Espanha 35 55 41 25 13
Grécia 50 71 58 42 24
Irlanda 51 67 56 41 31
Itália 42 55 50 37 21
Portugal 21 30 21 15 11
• Todos os países, com excepção de Todos os países, com excepção de Portugal, apresentam um crescimento Portugal, apresentam um crescimento de mais de 30% entre a geração dos 55-de mais de 30% entre a geração dos 55-64 e a dos 25-3464 e a dos 25-34
• Portugal apresenta um crescimento de Portugal apresenta um crescimento de menos de menos de 20%20%
Justifica-se estudar o investimento em Educação?
• A educação como um investimento?A educação como um investimento?• Redução do consumo presenteRedução do consumo presente• Aumento do consumo futuroAumento do consumo futuro• RiscoRisco
• A educação como capital humano?A educação como capital humano?• Aumenta a produtividadeAumenta a produtividade
Diferença importante do capital humano
• O capital humano pertence ao indivíduo que o O capital humano pertence ao indivíduo que o possui, podendo só ser “alugado” por períodos possui, podendo só ser “alugado” por períodos limitados no tempo. limitados no tempo.
• Não existe de compra do capital humano, o Não existe de compra do capital humano, o que equivaleria à escravatura.que equivaleria à escravatura.
• Esta diferença faz com que as empresas Esta diferença faz com que as empresas tenham pequeno incentivo em investir em tenham pequeno incentivo em investir em capital humano.capital humano.
Suponha que uma empresa paga os estudos a um seu funcionário
• Ao terminar os seus estudos o funcionário Ao terminar os seus estudos o funcionário produz mais, mas não pode receber todo o produz mais, mas não pode receber todo o aumento de “produto” porque parte tem que aumento de “produto” porque parte tem que ser retido pela empresa para cobrir os custos ser retido pela empresa para cobrir os custos de investimento.de investimento.
• O funcionário pode mudar-se para outra O funcionário pode mudar-se para outra empresa onde receberá mais…empresa onde receberá mais…
Mas será que a educação leva a maiores salários?
Vejamos o caso de Portugal
Salários em Portugal por graus de Educação e Idade
Graph 4 - Average Hourly Real Wages, Different Skill Groups, Men, 1982-19981998 Escudos
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
1982 1985 1986 1987 1988 1989 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Years
Young, Low Ed Old, Low Ed Young, Med Ed Old, Med Ed Young, High Ed Old, High Ed
Leitura do gráfico anterior
• A educação aumenta os saláriosA educação aumenta os salários
• As pessoas mais velhas têm salários mais As pessoas mais velhas têm salários mais elevadoselevados
• O salário depende do grau de educação e da O salário depende do grau de educação e da idade (experiência)idade (experiência)
Como será o perfil de salários?
Estudo da decisão de continuar os estudos – Análise Custo-Benefício
CUSTOSCUSTOS• Custos adicionais que Custos adicionais que
irá incorrer por irá incorrer por continuar a estudarcontinuar a estudar• Livros escolaresLivros escolares• PropinasPropinas• Diferencial de custos Diferencial de custos
por se ter que deslocar por se ter que deslocar para o local de estudopara o local de estudo
• ……
BenefíciosBenefícios• Diferencial de salários Diferencial de salários
devido ao aumento de devido ao aumento de capital humanocapital humano
• Outros que iremos ver Outros que iremos ver mais tardemais tarde
Temos 2 perfis
Como comparar estes 2 perfis?
• Temos que perceber € 1000 hoje não é o mesmo Temos que perceber € 1000 hoje não é o mesmo do que € 1000 daqui um anodo que € 1000 daqui um ano• Se tiver € 1000 hoje posso aplicá-lo e receber juros e Se tiver € 1000 hoje posso aplicá-lo e receber juros e
daqui a um ano tenhodaqui a um ano tenho– € € 1000 + taxa de juro X € 1000 =1000 + taxa de juro X € 1000 =
= ( 1 + taxa de juro ) X € 1000 = ( 1 + taxa de juro ) X € 1000
• Se tiver € 1000 hoje posso gastá-lo já, daqui a um ano Se tiver € 1000 hoje posso gastá-lo já, daqui a um ano posso não estar em condições de o fazerposso não estar em condições de o fazer
• ……
Assim
• No presenteNo presente• € € 1000 daqui a um ano vale € 1000 a dividir 1000 daqui a um ano vale € 1000 a dividir
por (1+r) onde r é a taxa de desconto. por (1+r) onde r é a taxa de desconto. • € € 1000 daqui a dois anos vale € 1000 a 1000 daqui a dois anos vale € 1000 a
dividir por (1+r) ao quadrado.dividir por (1+r) ao quadrado.• € € 1000 daqui a n anos vale € 1000 a dividir 1000 daqui a n anos vale € 1000 a dividir
por (1+r) elevado a n. por (1+r) elevado a n.
Voltemos aos perfis de salários
Façamos a diferença entre os dois perfis e adicionemos os custos adicionais
Temos que achar o valor presente
• para uma dada taxa de descontopara uma dada taxa de desconto
T
ii
ED
riCiSiS
1818
0
)1())()(()(
Como tomar a decisão
• Se a expressão anterior for positiva deve Se a expressão anterior for positiva deve continuar a educaçãocontinuar a educação..
• Se a expressão anterior for negativa não Se a expressão anterior for negativa não deve continuar a educaçãodeve continuar a educação..
Ou podemos calcular a taxa interna de rendibilidade
ou seja a taxa r que satisfaz a seguinte relaçãoou seja a taxa r que satisfaz a seguinte relação
0)1(
))()(()(18
18
0
T
ii
ED
riCiSiS
Como tomar a decisão
• Se a rendibilidade for suficientemente Se a rendibilidade for suficientemente elevada então deve continuar a elevada então deve continuar a educação.educação.
Que método usar
• Os métodos dão ordenações diferentes para Os métodos dão ordenações diferentes para educações de diferente tempo de estudo.educações de diferente tempo de estudo.
• O segundo método aceita a hipótese que se consegue O segundo método aceita a hipótese que se consegue aplicar o dinheiro à taxa de rendibilidade da educaçãoaplicar o dinheiro à taxa de rendibilidade da educação
• O método do valor presente parece ser o mais O método do valor presente parece ser o mais adequado, mas…adequado, mas…
Como calcular a rendibilidade:
• Pensemos que a decisão é de estudar mais Pensemos que a decisão é de estudar mais um anoum ano
• A pessoa vive um tempo infinitoA pessoa vive um tempo infinito• Ganha S1 com mais um ano de educação e Ganha S1 com mais um ano de educação e
S0 no momento actualS0 no momento actual• Não existem custos adicionaisNão existem custos adicionais
Temos dois fluxos de salários
• Sem educaçãoSem educação
1818)1(
0i
irS
• Com educaçãoCom educação
1918)1(
1i
irS
São iguais quando
0)1(1 SrS
O que os economistas calculam
rEdAS ln
O que incluir nos custos?
• as despesas adicionais que o estudar obrigaas despesas adicionais que o estudar obriga
propinaspropinas
livros de estudolivros de estudo
fotocópiasfotocópias
• Cuidado para descontar aspectos que podem estar incluídos e Cuidado para descontar aspectos que podem estar incluídos e que teriam que ser pagos caso não fosse estudante. que teriam que ser pagos caso não fosse estudante.
Exemplo: acesso livre à internet, a qual pode ser Exemplo: acesso livre à internet, a qual pode ser utilizada para outros fins que não o estudo.utilizada para outros fins que não o estudo.
Os benefícios não monetários
• trabalho em locais mais agradáveis e trabalho em locais mais agradáveis e saudáveis.saudáveis.
• vida mais saudável e mais longa.vida mais saudável e mais longa.
• influência na educação dos filhos.influência na educação dos filhos.
• ……..
Alguns problemas com as taxas de rendibilidade achadas
• controlar pelo número de horas trabalhadascontrolar pelo número de horas trabalhadas• os indivíduos com mais educação tendem a trabalhar mais os indivíduos com mais educação tendem a trabalhar mais
horas por dia (efeito do ócio se ter tornado relativamente horas por dia (efeito do ócio se ter tornado relativamente mais caro).mais caro).
• o enviezamento devido à capacidade dos o enviezamento devido à capacidade dos indivíduos - o problema surge porque os salários que indivíduos - o problema surge porque os salários que observamos não são para a mesma pessoa com e observamos não são para a mesma pessoa com e sem educação - surgem os problemas de sem educação - surgem os problemas de selectividadeselectividade
• Solução: experiências naturais, gémeos...Solução: experiências naturais, gémeos...
A teoria do sinal
• Vamos pensar que existem dois grupos de Vamos pensar que existem dois grupos de indivíduos indivíduos
• os mais produtivos (+)os mais produtivos (+)
• os menos produtivos (-)os menos produtivos (-)
• As empresas podem pagar um salário superior aos As empresas podem pagar um salário superior aos mais produtivos, conforme o gráfico abaixo mais produtivos, conforme o gráfico abaixo
• As empresas não sabem quem são os As empresas não sabem quem são os trabalhadores mais produtivos.trabalhadores mais produtivos.
• Todos os trabalhadores vão dizer que Todos os trabalhadores vão dizer que pertencem a este grupo para receberem pertencem a este grupo para receberem salários mais altos.salários mais altos.
Os indivíduos mais produtivos têm interesse em sinalizar que o são.
• O sistema de educação é tal que o C(+) < O sistema de educação é tal que o C(+) < C(-), tornando o valor presente do C(-), tornando o valor presente do investimento em educação positivo para os (+) investimento em educação positivo para os (+) e negativo para os (-).e negativo para os (-).
• O sistema educativo faz a aferição O sistema educativo faz a aferição (secreening) (secreening)
• Explique porque do ponto de vista social, a Explique porque do ponto de vista social, a educação perdia parte do seu interesse.educação perdia parte do seu interesse.
Esta hipótese testa-se:
• 1) comparando a rendibilidade dos 1) comparando a rendibilidade dos empregados por conta própria com a dos por empregados por conta própria com a dos por conta de outrem; ouconta de outrem; ou
• 2) vendo se há uma rendibilidade acrescida 2) vendo se há uma rendibilidade acrescida pela conclusão do curso.pela conclusão do curso.
Rendibilidade social da educação
• 1) Estado1) Estado• Custos incorridos pelo Estado com a educação Custos incorridos pelo Estado com a educação
• Benefícios - aumento dos impostos cobrados, Benefícios - aumento dos impostos cobrados, menos gastos em saúde e em problemas sociais...menos gastos em saúde e em problemas sociais...
• 2) Social2) Social• Custos totais = Privado + Estado + outras Custos totais = Privado + Estado + outras
instituições.instituições.
• Benefícios totais - Privado, Estado, outros Benefícios totais - Privado, Estado, outros indivíduos (externalidades), gerações futuras...indivíduos (externalidades), gerações futuras...
A formação profissional
• 1) Geral - 1) Geral -
• A formação leva a aumentos de produtividade gerais A formação leva a aumentos de produtividade gerais e independentes da firma ou sector onde ele venha a e independentes da firma ou sector onde ele venha a trabalhar. Neste caso a firma tem que pagar ao trabalhar. Neste caso a firma tem que pagar ao trabalhador conforme a sua produtividade; trabalhador conforme a sua produtividade;
• caso pague abaixo da produtividade, este muda de caso pague abaixo da produtividade, este muda de firma.firma.
• Este tipo de formação tem que ser pago pelo Este tipo de formação tem que ser pago pelo trabalhador ou pelo Estado. trabalhador ou pelo Estado.
• 2) Específica a uma empresa2) Específica a uma empresa
• Esta formação só aumenta a produtividade do Esta formação só aumenta a produtividade do trabalhador na empresa. O trabalhador não tem trabalhador na empresa. O trabalhador não tem incentivo a pagar este tipo de formação, pois ao ser incentivo a pagar este tipo de formação, pois ao ser despedido perde o aumento de produtividade.despedido perde o aumento de produtividade.
• A empresa suporta o custo desta formação, pagando A empresa suporta o custo desta formação, pagando depois salários abaixo da produtividade. Explique. depois salários abaixo da produtividade. Explique.
Notas finais:
• A idade em que se faz a educação/formação A idade em que se faz a educação/formação é importante; quanto mais cedo, mais é importante; quanto mais cedo, mais períodos a receber o diferencial de salários.períodos a receber o diferencial de salários.
• Não se deve esquecer a probabilidade de Não se deve esquecer a probabilidade de desemprego pois estudos têm mostrado que desemprego pois estudos têm mostrado que esta probabilidade diminui com a educação.esta probabilidade diminui com a educação.
• Não esquecer o factor riscoNão esquecer o factor risco
Portugal é o país dos considerados que apresenta maior rendibilidade da educação
Graph 6 - Returns to Education, Western Countries, 1995 (or closest year)
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
A rendibilidade da educação apresentou uma tendência crescente de 1982 a 1995
Graph 3 - Returns to Education, Linear Specification, 1982-1995
8.0%
8.5%
9.0%
9.5%
10.0%
10.5%
11.0%
11.5%
12.0%
12.5%
13.0%
1982 1985 1986 1987 1988 1989 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Years
All Men Women
A cohort dos mais velhos e mais educados é a que apresenta evolução mais crescente
Graph 5 - Average Hourly Real Wages, Different Skill Groups, Men, 1982-1998Base Period: 1982
80%
90%
100%
110%
120%
130%
140%
150%
160%
170%
180%
1982 1985 1986 1987 1988 1989 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Years
Young, Low Ed Old, Low Ed Young, Med Ed Old, Med Ed Young, High Ed Old, High Ed
A licenciatura é o grau que apresenta maior rendibilidade
(1982, 1991, 1998)
Graph 8 - Average Marginal Returns to School Degrees , 1982, 1991 and 1998
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
2nd/1st cycles 3rd/2nd cycles Sec/3rd cycle Bachar/Sec. Licenc/Sec.
School Degrees Compared
1982 1991 1998
As engenharias, a gestão e a economia lideram
Table 1 – Returns to Degree Type and Content, 1995
Degree Type Degree Content All Men Women
"Bacharelato" Management and Economics 270% 262% 267%
"Bacharelato" Engineering 368% 325% 408%
"Bacharelato" Human and Social Sciences 240% 224% 262%
"Bacharelato" Other Degrees 318% 327% 319%
"Licenciatura" Management and Economics 500% 471% 498%
"Licenciatura" Engineering 504% 450% 548%
"Licenciatura" Human and Social Sciences 431% 331% 492%
"Licenciatura" Other Degrees 438% 373% 492%
Portugal (1993-2000)
Existe uma relação negativa entre o nível e o risco
Table 5 - Country Rankings, OLS and QR results
Portugal 12.6 1 8.9 16Austria 9.7 2 5.6 15
Switzerl. 9.5 3 1.9 5
Ireland 8.9 4 2.6 8Finland 8.9 5 3.3 11Spain 8.6 6 2.4 7
UK 8.6 7 4.8 14Germany 8 8 0.3 2France 7.6 9 3.4 10Netherl. 7 10 3 9
Greece 6.5 11 -1.9 1Denmark 6.6 12 0.8 4
Italy 6.4 13 0.4 3US 6.3 14 4 13
Norway 6 15 2.1 6Sweden 4.1 16 3.8 12Average 7.8 2.8
Country OLS Rank1 Diff Rank2
St Deviation
2 2.5
Cohen and Soto (2001)
• Quando o nível educacional foi colocado como Quando o nível educacional foi colocado como variável explicativa na equação de crescimento, variável explicativa na equação de crescimento, aparece como não significativamente diferente de aparece como não significativamente diferente de zero. Isto leva-los a concluir:zero. Isto leva-los a concluir:
• ““this settles, at least for these data [the data used in this settles, at least for these data [the data used in this authors’ paper], the long standing opposition this authors’ paper], the long standing opposition between the effects of levels and the effects of the between the effects of levels and the effects of the increase of human capital on growth. We find quite increase of human capital on growth. We find quite simply that levels are correlated to levels and growth simply that levels are correlated to levels and growth rates to growth rates”. Again in this paper we see that rates to growth rates”. Again in this paper we see that human capital seems to have social returns that are human capital seems to have social returns that are identical to the private ones.identical to the private ones.
Formação Profissional
• We take as the reference individual a man, We take as the reference individual a man, with less than primary education, aged below with less than primary education, aged below 21, who completed a course of the 21, who completed a course of the miscellaneous category ‘others’. miscellaneous category ‘others’.
The reference individual is an untrained worker with less than primary education, <6 years of tenure, working full-time in theprivate, commerce sector, in a firm with more than 500 workers.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ECONÓMICOS E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Crescimento Desenvolvimento
Melhorias
Nível de vida
Produtos
Tecnologias
Transformação
Social
Económica
PolíticaCultural
Rendimento per capita
Produto nacional bruto
…
Índice de Desenvolvimento Humano
Índex das liberdades humanas
…
Organizações Internacionais
Informações de diversa natureza: económica, social e cultural
Nações Unidas (PNUD)
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
• Produção;
• Esperança de vida;
• Taxa de alfabetização de adultos;
• Taxa de escolaridade;
…
Nações Unidas (PNUD)
Índice de Desenvolvimento ajustado ao género (IDG)
Medida de participação segundo o género (MPG)
Obviar a exclusão e a discriminação das mulheres
Em construção:
Índex das Liberdades Humanas
Respeito pelos Direitos Humanos
Indicadores Indicadores
Económico-SociaisEconómico-SociaisEconómicosEconómicos PIB PIB per capitaper capita
Repartição sectorial da população activaRepartição sectorial da população activa
Consumo de Energia/habitanteConsumo de Energia/habitante
……
DemográficosDemográficos Taxas de natalidadeTaxas de natalidade
Taxas de mortalidadeTaxas de mortalidade
Taxas de fertilidadeTaxas de fertilidade
Esperança de VidaEsperança de Vida
Taxa de emigraçãoTaxa de emigração
……Sócio-CulturaisSócio-Culturais Taxa de analfabetismoTaxa de analfabetismo
Nº de anos de escolaridade obrigatóriaNº de anos de escolaridade obrigatória
Nº habitantes/médicoNº habitantes/médico
Nº Jornais diários/1000 habitantesNº Jornais diários/1000 habitantes
Calorias diárias/habitanteCalorias diárias/habitante
……
ÍNDEX DAS LIBERDADES HUMANAS
Indicadores Político-Indicadores Político-SociaisSociais
Político-sociaisPolítico-sociais Estabilidade das InstituiçõesEstabilidade das Instituições
Democracia PolíticaDemocracia Política
DescentralizaçãoDescentralização
Igualdade entre os sexosIgualdade entre os sexos
Cumprimento dos direitos Cumprimento dos direitos humanoshumanos
Desenvolvimento Sustentável
Integra a capacidade finita do ecossistema global
Satisfação das necessidades presentes e futuras
Reorientação das actividades humanas
Dimensão económica (eficiência, crescimento, estabilidade)
A (100%)
B (100%) C (100%)
Dimensão social Dimensão ecológica (equidade) (reproduzibilidade dos recursos)
AS DIMENSÕES DA SUSTENTABILIDADE
Extraído de Mela, Alfredo; Belloni, Maria Carmen; Davico, Luca, A Sociologia do Ambiente, Lisboa, Editorial Estampa, 2001, pp.218.
MODELO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Princípios Fundamentais
Perspectiva Holística Futuro Equidade
Objectivos do desenvolvimento
Melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas
Satisfação de necessidades básicas
Independência
Objectivos da sustentabilidade
Níveis sustentáveis da população
Esgotamento (desgaste) mínimodos recursos naturais não renováveis
Uso sustentável dos recursos renováveis
Emissões de poluição dentro da capacidade assimilativa do ambiente
Medir o bem estar da população
Rendimento per capita Produto Interno Bruto per capita(PIB)o rendimento nacional dividido pela população
produção criada ao longo de um determinado ano num país
INDICADORES ECONÓMICOS DO BEM-ESTAR
Dados PNUD 2000 Dados BANCO MUNDIAL 2000
PIB per capita em PPA
PIB per capita em PPA Rendimento per capita *
Mundo
$ 7 446 $ 7 410 $ 5 170
PBR $ 2002 $ 1 980 $ 410
PMR $ 5 734 $ 5 680 $ 1970
PAR $ 27 639 $ 27 770 $ 27 680
Fonte: PNUD 2002 e Banco Mundial
* Não é considerada a paridade do poder de aquisição entre regiões (PPA).
Os indicadores relativos à educação
TABELA IIINDICADORES DE BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES EM 2000 – Acesso e utilização da
Educação
Grupos Países
Taxa de alfabetização de adultos
Taxa de alfabetização de jovens
Taxa bruta de matricula combinada no ensino básico, secundário e superior
Mundo -- -- 65
PBR 62,4 75,4 51
PMR 86,0 95,6 73
PAR -- -- 93
Fonte: PNUD 2002
TABELA III INDICADORES DE BEM-ESTAR DAS POPULAÇÕES EM 2000 – Acesso e utilização
da Educação por sexo
Grupos Países Taxa de alfabetização de adultosHomens
Taxa de alfabetização de adultos Mulheres
Alunos de educação primária que alcançam o 5º grau 1995-1999 - %
Mundo 85 74 77
Países Industrializados
-- -- --
Países em desenvolvimento
82 66 76
Países menos desenvolvidos
61 40 62
Fonte: Unicef- O Estado do Mundo 2003
Em relação à EDUCAÇÃO, as Nações Unidas salientam:
• Nos países em desenvolvimento existem diferenças em função da riqueza na escolarização e no nível de estudos atingido;
• Ao nível da oferta apesar de se investir em educação não se presta atenção às necessidades dos pobres;
• Em alguns países a procura de educação pelos pobres é reduzida devido aos benefícios esperados serem menores
Nações Unidas
Falta de Saúde
Falta de capacidades
Descriminação Sexual
Exclusão Social
Falta de Educação
Falta de Rendimentos
POBREZA
DIMENSÕES DA POBREZA
Saúde
Medição da Pobreza
Rendimento
Educação
…
Distinção entre POBREZA ABSOLUTA e POBREZA RELATIVA
POBREZA ABSOLUTAVida nos limites da existência; luta pela sobrevivência em circunstâncias miseráveis
Ausência de rendimento suficiente (dinheiro ou espécie) para satisfazer as necessidades básicas
POBREZA RELATIVA
limiar de pobreza que é particular para cada país dadas as arbitrariedade que pode comportar a definição de pobreza relativa que tem a ver com o nível de desenvolvimento atingido
RIQUEZA ABSOLUTAOs que vivem na “absoluta abundância”
Têm mais rendimento do que o que necessitam para satisfazer as necessidades básicas suas e da sua família: comida, vestuário, casa
Escapar à Pobreza
Melhorarias nos domínios da saúde e a educação;
Encarar a educação não apenas como bem privado mas também como bem público
EDUCAÇÃO
Fen. demográficos Fen. Sociais Fen. Políticos Fen. Económicos
Melhoria da qualidade da população activa
Aumento das capacidades de adaptaçãoPermite alcançar as liberdades individuais
OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIOUNFPA
Objectivo 2
“Alcançar o ensino primário para todos”
Contudo, como salienta Amartya Sen
Investimento em educação
Deve ter como fim alargar as potencialidades
Não deve ter como fim reduzir a pobreza
A Educação é constitutiva do desenvolvimento
Mais Educação Mais investimento
Perspectiva de Amartya Sen Qualidade de vida; Bem-estar
Capacidades; potencialidades
Pobreza = Privação de Potencialidades
Não é apenas uma questão de rendimentos
• Riqueza não é o único factor que influi na pobreza ou que gera potencialidades;• A relação entre baixos rendimentos e potencialidades é variável e contingente;
• A carência relativa de rendimentos pode significar privação absoluta de potencialidades;
Reforçar as Potencialidades para conduzir a vida
Alargar a capacidade da pessoa para ser mais produtiva e obter mais rendimentos
EDUCAÇÃO
Melhor Qualidade de vida
Maior capacidade para a pessoa obter maiores rendimentos
Possibilidade de libertar-se da Pobreza
“Os elevados níveis de literacia constituem um importante suporte social às oportunidades económicas” – Amartya Sen
Como podem os PBR investir em Educação?
Transferência de riqueza dos países ricos para os países pobres
Ideias a reter:
• Educação como investimentoEducação como investimento• CustosCustos
• BenefíciosBenefícios
• Valor presente de fluxos monetáriosValor presente de fluxos monetários
• Taxa de rendibilidade da EducaçãoTaxa de rendibilidade da Educação
Ideias a reter:
• RendibilidadeRendibilidade• PrivadaPrivada
• Do EstadoDo Estado
• SocialSocial
• Formação ProfissionalFormação Profissional• GeralGeral
• EspecíficaEspecífica
• Capital HumanoCapital Humano
Saber distinguir:
• Teoria do Capital Humano da Teoria do Sinal.Teoria do Capital Humano da Teoria do Sinal.
• Benefícios privados dos benefícios sociaisBenefícios privados dos benefícios sociais
• Benefícios monetários dos não monetáriosBenefícios monetários dos não monetários
Saber avaliar medidas públicas simples
• Aumento de propinasAumento de propinas
• Diminuição dos impostos sobre o rendimentoDiminuição dos impostos sobre o rendimento