50
Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Área de Engenharia de Recursos Hídricos Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental

Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Poluição do SoloParte 2

Disciplina: Ciências do Ambiente

Estagiário Docente: José Guimarães

Professora Doutora Márcia Maria

Universidade Federal de Campina GrandeCentro de Tecnologia e Recursos NaturaisÁrea de Engenharia de Recursos Hídricos

Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental

Page 2: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

A Idéia de Lixo

• "1. Aquilo que se varre da casa, do jardim, da rua, e se joga fora; entulho. 2. Tudo o que não presta e se joga fora. 3. Sujidade, sujeira, imundície. 4. Coisa ou coisas inúteis, velhas, sem valor. 5. Ralé“

• Algo sem valor!

• Mudança de paradigma...

Page 3: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

• Observação de valor do “lixo” proporcionado pela coleta seletiva.

• Proveniente de atividades domésticas, industriais, hospitalares e serviços em geral– Matéria Orgânica– Vidros– Plásticos– Ferro– Alumínio– Papel– Outros...

Resíduos Sólidos Urbanos

Coleta Seletiva Lixo

Page 4: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

• “Resultam da atividade da comunidade de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Considera-se também resíduo sólido os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível”

• (ABNT 1987)

Page 5: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Classificação

• Origem– Resíduos Urbanos

• Residências, atividades comerciais, varrição de ruas, podas de árvores e similares.

– Resíduos Especiais• Gerados pelos processos de transformação: Industriais,

Agrícolas, Radioativos, provenientes dos Serviços de Saúde e da Construção civil.

– Resultado de processos de transformação, necessitando de cuidados mais específicos quanto à coleta, acondicionamento, transporte, manipulação e disposição final.

Page 6: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Classificação

• Características Físicas (NBR 10.004):– Classe I – Materiais Perigosos– Classe II – Materiais Não Inertes

• São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.

– Classe III – Materiais Inertes• Entram nesta classificação, por exemplo, os entulhos de

demolição.

Page 7: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Classificação

Page 8: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Produção de Lixo

• A produção de lixo pode variar:– 0,46 kg/hab/dia, em Kano (Nigéria)– 2,27 kg/hab/dia, em Chicago (Estados Unidos). – Índice per capita brasileiro está em torno de 0,50

a 1,00 kg/hab/dia.• No Brasil, em média, os serviços de limpeza demandam

de 7% a 15% do orçamento dos municípios.

– Média países desenvolvidos: 1,77kg/hab/dia

Page 9: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Distribuição dos RSU nos Países

Page 10: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Montante de Lixo:Média Teórica-> 0,65kg/pessoa/dia

População atualQtde de lixo que

produz diariamente (kg)

Qtde de lixo que produz

diariamente (ton)

Campina Grande 355.331 230.965,15 230,97

Paraíba 3.443.825 2.238.486,25 2.238,49

Brasil 187.032.511 121.571.132,15 121.571,13

Planeta Terra 6.678.669.112 4.341.134.922,80 4.341.134,92

Page 11: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Brasil - Dados

• 1989– 100 mil toneladas

• 2000– 154mil toneladas

• Entre 1991 e 2000 a população cresceu 15,6%• Entre 1989 e 2000 a montante de RSU cresceu 54%• Municípios com menos de 20 mil habitantes:

– 68,5% se utilizam de lixões– 12,8% do montante nacional.

Page 12: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

ResponsabilidadeDe quem é a responsabilidade pelo gerenciamento de cada tipo de lixo?

TIPOS DE LIXO RESPONSÁVEL

Domiciliar Prefeitura

Comercial Prefeitura *

Público Prefeitura

Serviços de saúde Gerador (hospitais etc.)

Industrial Gerador (indústrias)

Portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários

Gerador (portos etc.)

Agrícola Gerador (agricultor)

Entulho Gerador *

Obs.: (*) a Prefeitura é responsável por pequenas quantidades (geralmente menos que 50 kg ou 100 lts), e de acordo com a legislação municipal específica. Maiores quantidades é de responsabilidade do gerador.

Page 13: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Situação Nacional Frente aos RSU

Page 14: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Situação Nacional Frente aos RSU

Page 15: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

O Caso do Paraná

• Municípios que possuem aterros sanitários: 0,5%• Municípios que possuem aterros controlados: 9,5%• Municípios que dispõem o lixo a céu aberto: 90,0%

Page 16: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Propriedades Físicas

Page 17: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Propriedades Químicas

Page 18: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Biodegrabilidade

Page 19: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Manejo dos RSU• No local de origem1. Geração2. Identificação / Segregação3. Tratamento e acondicionamento

– Verificação de algo que possa ser diretamente reciclado ou passível de reúso.

– Alocação em local adequado• Serviço 4. Coleta5. Transporte6. Tratamento

– Verificação de algo que possa ser diretamente reciclado ou passível de reúso

7. Disposição Final

Page 20: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Disposição Final

• LixõesÉ a descarga de resíduos sobre o solo sem medidas de proteção

ao meio ambiente ou à saúde pública– Céu aberto– Disposição irregular

• Resíduos de serviço de saúde e resíduos industriais

– Atração de animais• Vetores de doenças

– Possível existência de “catadores de lixo”– Poluição

• Ar• Solo - chorume• Água - chorume• Visual

Page 21: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Disposição Final - Lixão

• ChorumeLíquido escuro, malcheiroso, constituído de ácidos

orgânicos, produto da ação de decomposição dos microorganismos (fungos e bactérias), de substâncias formadas a partir de reações químicas que ocorrem entre os constituintes dos resíduos.

Page 22: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 23: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 24: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 25: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Disposição Final

• Aterro ControladoÉ uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no

solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança (?), minimizando os impactos ambientais.

– Confinamento dos RSU através de camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho (diária).

– Geralmente não dispõe de impermeabilização de base, nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados.

– Quando é esgotado o tempo de vida útil do aterro, este é selado, efetuando-se o recobrimento da massa de resíduos com uma camada de terras com 1,0 a 1,5 metro de espessura

Page 26: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 27: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Disposição Final

• Aterro Sanitário Processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo

fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública.

– Realiza-se estudos geológico e topográfico prévios para selecionar a área a ser destinada para sua instalação não comprometa o meio ambiente.

– Impermeabilização do solo através de combinação de argila e lona plástica para evitar infiltração dos líquidos percolados, no solo.

– Os líquidos percolados são captados (drenados) através de tubulações e escoados para lagoa de tratamento.

– Águas de chuva, são colocados tubos ao redor do aterro, que permitem desvio dessas águas, do aterro.

Page 28: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Disposição Final – Aterro Sanitário– A quantidade de lixo depositado é controlada na entrada do

aterro através de balança. – É proibido o acesso de pessoas estranhas. – Os gases liberados durante a decomposição são captados e

podem ser queimados com sistema de purificação de ar ou ainda utilizados como fonte de energia (aterros energéticos).

– Distância mínima de 200 metros de qualquer curso d´água. – A arborização deve ser adequada nas redondezas para evitar

erosões, espalhamento da poeira e retenção dos odores. – Construção de poços de monitoramento para avaliar se estão

ocorrendo vazamentos e contaminação do lençol freático: no mínimo quatro poços, sendo um a montante e três a jusante, no sentido do fluxo da água do lençol freático

Page 29: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 30: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 31: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

O local que antes recebia o lixo produzido em Ipatinga foi desativado e transformado em área de educação ambiental da cidade e que recebe cerca de 1.500 visitantes por

mês. Está localizado no município de Caratinga.

Page 32: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Poster de um Aterro Sanitário

• Anexo

Page 33: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Praticar os 6 R’s

RECUPERAR

RECICLAR

REPENSAR

REDUZIR

REUTILIZAR

RECUSAR

Page 34: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Praticar os 6 R’s1) REDUZIR

• Luta contra o desperdício• Redução do consumo

2) REUTILIZAR • Vida mais longa aos objetivos, aumentando sua durabilidade e

reparabilidade ou dando-lhes nova personalidade ou uso, muito comum com as embalagens retormáveis, rascunhos, roupas, e nas oficinas de Arte com Sucatas.

3) RECICLAR • Material Usado ao ciclo da produção.• A reciclagem deve ser aplicada somente para materiais não reutilizáveis. • Embora a reciclagem ajude a conservar recursos naturais, existem custos

econômicos e ambientais associados à coleta de resíduos e ao processo de reciclagem.

34

Page 35: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Reciclagem do Plástico

Page 36: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Reciclo/Recuperação da Matéria Orgânica

Page 37: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Praticar os 6 R’s4) RECUPERAR

• As usinas de compostagem são unidades recuperadoras de matéria orgânica.

• Os catadores recuperam as sucatas, antes delas virarem lixo.

5) REPENSAR - os hábitos de consumo e de descartes - pois para a maior parte das pessoas, tais atos são compulsivos e, muitas vezes, poluentes. É preciso, também, desmistificar a ação de jogar fora, porque, na maioria dos casos, o “fora” não existe.

6) RECUSAR - Produtos que causem danos ao Meio Ambiente ou à nossa saúde.

Page 38: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 39: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Coleta Seletiva

• Separação do lixo, na fonte geradora, passível de ser reciclado.

• Conforme Resolução CONAMA nº 275, de 19 de junho de 2001.

Page 40: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Coleta SeletivaDEFINIR VERIFICAR

Materiais que serão separados Quais os materiais produzidos e jogados fora em maior quantidade;

Destino do material (venda, troca, doação, reaproveitamento e reciclagem)

Quem compra e/ ou recolhe materiais recicláveis;Que material será comprado e/ ou recolhido e como deverá ser entregue (freqüência).

Local adequado para armazenamento.

Local limpo, protegido do tempo, de roedores e insetos, onde cada material ficará guardado em sacos plásticos fechados, em fardos ou empilhados.

Tipo de recipientes coletores que serão usados.

Os tipos de recipientes coletores que estão disponíveis ou podem ser obtidos.

Como separar os materiais

Que materiais serão separados;Podem ser usados dois coletores (um para material reciclável e outro para não reciclável) ou um para cada tipo de material selecionado: vidro, plástico, papel, metal.

Os responsáveis pela coleta

Poderá ser formada uma coordenação com representantes de cada setor;Poderá ser um funcionário responsável pela limpeza ou pessoas voluntárias.

Page 41: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Coleta Seletiva

• Formas– Porta a Porta

• Veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta normal de lixo.

– PEV (Postos de Entrega Voluntária) • Utiliza contêineres ou pequenos depósitos, colocados em pontos

físicos no município, onde o cidadão, espontaneamente, deposita os recicláveis;

– Postos de Troca• Troca do material a ser reciclado por algum bem.

– PICs (Programa Interno de Coleta Seletiva) • Realizado em instituições públicas e privadas, em parceria com

associações de catadores.

Page 42: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina
Page 43: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Benefícios da coleta seletiva

• Diminui a exploração de recursos naturais e reduz o consumo de energia;• Contribui para diminuir a poluição do solo, da água e do ar;• Prolonga a vida útil dos aterros sanitários e melhora a qualidade do

composto orgânico;• Possibilita a reciclagem dos materiais;• Diminui os custos de produção nas indústrias, com a redução do consumo

de energia e matéria prima;• Gera ocupação produtiva para a população de baixa renda;• Reduz os custos com a limpeza pública;• Melhora a limpeza da cidade;• Contribui para a proteção do meio ambiente e para a melhoria da

qualidade de vida da população.

• Menor redução de florestas nativas• Reduz a extração dos recursos naturais• Diminui a poluição do solo, da água e do ar.

Page 44: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Tempo de decomposição

Material Tempo

Papel 2 a 4 semanas

Palito de Fósforo 6 meses

Papel plastificado 1 a 5 anos

Casca de banana ou laranja 2 anos

Chiclete 5 anos

Latas 10 anos

Ponta de cigarro 10 a 20 anos

Couro 30 anos

Sacos plásticos 30 a 40 anos

Cordas de nylon 30 a 40 anos

Latas de alumínio 80 a 100 anos

Tecido 100 a 400 anos

Vidro 4.000 anos

Pneus indefinido

Garrafas plásticas indefinido

Quanto tempo leva para se decompor no meio ambiente . . .

Page 45: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Dados e Informações• Brasil é responsável por cerca de 2% das emissões mundiais de

metano proveniente de aterros sanitários.• A Resolução CONAMA nº. 257/1999, determina que compete aos

fabricantes e revendedores o recolhimento e encaminhamento adequado destes materiais para disposição final. – A Instrução Normativa nº. 2/2000, obriga todos os produtores e

importadores de pilhas e baterias a se cadastrarem no IBAMA.• A cada dia, em todo o mundo são jogados 2 milhões de toneladas

de lixo das casas. Igual a dez montanhas do tamanho do Pão de Açúcar!

• Se o lixo das casas do Brasil produzido em um dia fosse colocado de uma só vez em caminhões, haveria uma fila de 16.400 deles, em 150 quilômetros de estrada. Em apenas três dias, essa fila seria maior que a distância entre São Paulo e Rio de Janeiro!

Page 46: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Dados e Informações

• Alguns mercados pelo mundo já suspenderam o uso de plástico• Vidro e alumínio possuem 100% de eficiência em reciclagem e sem

limite do ciclo.• 1kg de vidro torna-se 1kg de vidro reciclado e poupa-se 1,3Kg de areia

extraída• 1tonelada de alumínio reciclado poupa a extração de 5 toneladas do

minério bauxita• O índice de reciclagem de latas de alumínio no Brasil atingiu a marca de

78% em 2000, o segundo maior do mundo, superado apenas pelo Japão, • Estima-se que até 2004 cerca de 315 milhões de microcomputadores

tenham sido descartados, 850 mil dos quais no Brasil.• Calcula-se que só na Califórnia (EUA) 6 mil computadores ficam

obsoletos diariamente e que apenas 11% do material é reciclado

Page 47: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Dados e Informações

• O que se recicla no Brasil– 1,5% dos resíduos orgânicos domésticos para compostagem– 24% do óleo lubrificante (dados de 2004)– 47% da resina plástica PET - polietileno tereftalato (dados de 2005)– 45% das embalagens de vidro– 79% do volume total de papelão ondulado– 89% das latas de alumínio– 35% do pape– l23% de embalagens longa-vida (dados de 2005)– 47% de papel (dados de 2005)– 96,2% de latas de alumínio (dados de 2005)

Page 48: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

O que fazer?

• Legislação mais eficiente?

• População mais consciente?

• Mecanismo de controle de poluição?

• Educação básica?

48

Page 49: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Ilhas de Calor

• Concentração anormal de energia nos centros urbanos.– Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies

urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto– Falta de áreas revestidas de vegetação, reduzindo a

capacidade de reflexão da radiação. Inversamente, aumentando o poder de absorção da radiação.

– Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio da água por bueiros e galerias, o que reduz o processo de evaporação.

– Concentração de edifícios, que interfere na circulação dos ventos.

O poder refletor de calor de suas redondezas é muito maior do que no centro dessa cidade.

Page 50: Poluição do Solo Parte 2 Disciplina: Ciências do Ambiente Estagiário Docente: José Guimarães Professora Doutora Márcia Maria Universidade Federal de Campina

Vídeos• Catadores de lixo

– http://www.youtube.com/watch?v=GlSig5El8Go&feature=related

• Extração de biogás – Aterro Controlado - projeto – http://www.youtube.com/watch?v=nabIi8i80tU&feature=related

• Construção de Aterro– http://www.youtube.com/watch?v=OeFz2SbNg30

• Aterro Sanitário – tratamento dos gases– http://www.youtube.com/watch?v=DOrmtVkUPHc

• Discussão de implantação de aterro sanitário– http://www.youtube.com/watch?v=lu7JUFwgRD4

Atentar para os erros de reportagem.