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Escola Secundária Poeta Joaquim Serra Poluição e degradação dos recursos Poluição aquática e dos solos Trabalho elaborado por: Carlos Máximo, nº4 Magda Paiva, nº9 Mariana Reis, nº 10

Poluição e degradação dos recursos

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Page 1: Poluição e degradação dos recursos

Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

Poluição e degradação dos

recursos

Poluição aquática e dos solos

Trabalho elaborado por:

Carlos Máximo, nº4

Magda Paiva, nº9

Mariana Reis, nº 10

Montijo, 18 de Maio de 2010

Page 2: Poluição e degradação dos recursos

Escola Secundária Poeta Joaquim Serra

Disciplina: Biologia

Professora: Madalena Cruz

Ano lectivo: 2009/2010

Poluição e degradação dos

recursos

Poluição aquática e dos solos

Trabalho elaborado por:

Carlos Máximo, nº 4

Magda Paiva, nº9

Mariana Reis, nº10

Montijo, 18 de Maio de 2010

Índice

Page 3: Poluição e degradação dos recursos

Introdução...........................................................................................................4

1.Poluição e degradação dos recursos...............................................................5

1.1. Poluição, contaminação e resíduos biodegradáveis.................................5

1.2. Diferentes tipos de poluição......................................................................7

1.2.1. Poluição de origem agrícola...............................................................7

1.2.2. Poluição de origem urbana.................................................................7

1.2.3.Poluição de origem industrial...............................................................8

1.3. Toxicidade dos resíduos...........................................................................8

1.4. Efeitos causados por poluentes/contaminantes......................................11

2. EFEITO DA CONTAMINAÇÃO DOS SOLOS NAS ÁGUAS.........................12

3. Contaminação aquática.................................................................................13

3.1. Eutrofização e lixiviação..........................................................................13

3.2. Medidas de prevenção............................................................................14

3.3. Medidas de combate à eutrofização.......................................................15

Conclusão.........................................................................................................16

Bibliografia.........................................................................................................17

Page 4: Poluição e degradação dos recursos

Introdução

Page 5: Poluição e degradação dos recursos

1.Poluição e degradação dos recursos

1.1. Poluição, contaminação e resíduos biodegradáveisOs ecossistemas podem sofrer alterações por diversos factores:

Mudanças nas condições atmosféricas;

Catástrofes naturais

Estes problemas têm perturbado a população, devido a um mau

ordenamento do território, ultimamente, tem havido uma grande ocupação de

zonas costeiras, de vertente e leitos de cheia.

Outros agentes que afectam os ecossistemas são a contaminação e a

poluição.

Por contaminação compreende-se a presença de determinados compostos

em elevadas concentrações, acima dos valores tabelados para uma dada área.

Os compostos podem ou não prejudicar os seres vivos que habitam nessa

zona. A contaminação pode ser de origem natural ou antropológica. A

contaminação é o primeiro passo para a poluição.

A poluição ocorre quando o Homem introduz, de forma directa ou indirecta,

substâncias ou energia no meio ambiente, podendo provocar efeitos negativos

no ambiente ou na saúde dos seres vivos.

Os agentes causadores de poluição são os poluentes. Por definição um

poluente é qualquer composto produzido pelo homem que prejudique os

ecossistemas e/ou o Homem.

Existem diversos tipos de agentes poluentes, dos quais podemos destacar

agentes cancerígenos, mutagénicos e teratogénicos.

Os agentes cancerígenos causam ou promovem o desenvolvimento de

cancros, ou seja, podem causar desequilíbrios na divisão celular. Alguns

destes agentes são os metais pesados e o fumo do tabaco.

Os agentes mutagénicos provocam mutações no ADN, que podem estar

associadas a doenças e varias formas de cancro. As mutações causadas por

estes agentes podem, por vezes, ser transmitidas à descendência. Por

Page 6: Poluição e degradação dos recursos

exemplo as radiações e certos compostos químicos são alguns dos agentes

deste tipo. O acidente que ocorreu em Chernobyl é um exemplo de agente

mutagénico.

Por agente teratogénico entende-se todo o agente causador de

malformações nos embriões, podendo levar a abortos espontâneos e distúrbios

mentais. O mercúrio e o chumbo são alguns agentes deste género.

Os problemas de poluição são cada vez mais graves devido ao aumento da

população e, consequentemente, ao aumento do consumo dos recursos que a

terra nos disponibiliza.

A poluição resulta de todas as actividades humanas, por exemplo:

Agricultura;

Industria;

Meios de transporte;

Actividades domésticas.

Os resíduos podem ser biodegradáveis ou não. Um resíduo

biodegradável é um material que pode ser degradado por seres vivos. Os

resíduos não biodegradáveis acumulam-se no meio ambiente. No entanto,

existem outros materiais que se podem degradar ao fim de um longo período

de tempo, não sendo considerados como biodegradáveis, assim, pode-se

concluir que o conceito de biodegradável depende do tempo em que o material

se degrada.

Page 7: Poluição e degradação dos recursos

1.2. Diferentes tipos de poluição

1.2.1. Poluição de origem agrícola Para aumentar a produtividade, muitas vezes, os agricultores usam adubos,

pesticidas e outros, que não sendo totalmente absorvidos pelas plantas, são

arrastados pelas águas da chuva, podendo infiltrar-se e contaminar as águas

subterrâneas, uma vez que contêm nitratos e fosfatos que são substâncias

tóxicas.

As principais fontes de poluição agrícola

são

Utilização de fertilizantes em

zonas permeáveis e de aquíferos;

Continuo lançamento de resíduos

animais sobre o solo;

O excesso de utilização de

pesticidas.

1.2.2. Poluição de origem urbanaUm dos maiores problemas relacionados com o aumento da população é

a produção dos resíduos sólidos urbanos. Mesmo sendo depositados em

aterros sanitários, os resíduos sofrem alterações, tornando-se perigosos para

os aquíferos. As águas lixiviantes são um dos factores que mais perigo

apresenta para estas águas subterrâneas, uma vez que se não forem tratadas

podem contaminar as águas de forma irremediável. Também, os esgotos

contribuem para a poluição, visto que contêm matéria orgânica, compostos não

degradáveis, vírus e outros.

Imagem 1-Utilização de adubos/pesticidas nos campos agrícola

Page 8: Poluição e degradação dos recursos

Imagem 2- Poluição dos aquíferos

. Um aquífero sujeito a esta poluição sofre um aumento de

mineralização, de temperatura, alteração da cor, sabor e odor.

1.2.3.Poluição de origem industrialAs principais indústrias poluentes são a metalúrgica, a petroquímica, a

farmacêutica e a electroquímica. Geralmente, não é a indústria em si que

causa a poluição, mas sim os produtos libertados por elas, para as águas

subterrâneas ou os derrames de substância durante o seu transporte.

1.3. Toxicidade dos resíduos Como é do senso comum, a concentração dos resíduos é um factor

determinante para a toxicidade dos mesmos. Assim, grande parte dos resíduos

não apresenta efeitos secundários graves quando a sua concentração é baixa.

Apesar de não apresentarem consequências graves para o ambiente,

podem acumular-se nos tecidos dos diferentes organismos. Este processo é

designado por bioacumulação. Este tipo de resíduos são:

Metais pesados, que podem estar dissolvidos na água, quando entram

no organismo ligam-se ás enzimas, prejudicando a sua actividade;

Compostos orgânicos sintéticos, que são solúveis em lípidos, ficando,

por isso, acumulados no tecido adiposo.

Page 9: Poluição e degradação dos recursos

O principal problema associado a este tipo de resíduos é o facto de o nosso

organismo não ter mecanismos para os degradar.

A bioacumulação torna-se um problema, relativamente grave, quando

ocorre nos níveis tróficos inferiores, uma vez que se acumulam nos organismos

e são transmitidos da presa para o predador, ao longo da cadeia alimentar,

com agravamento da toxicidade. A este procedimento dá-se o nome de

bioampliação.

A dose letal 50 (DL50) das substancias perite-nos avaliar a toxicidade dos

residuos. Por definição, DL50 é “a concentração atmosférica de

uma substância química capaz de matar 50% da população de animais

testados, num intervalo de 14 dias. Essa dose mede-se em miligramas(mg) de

substância por cada quilograma (kg) de massa corporal do animal testado”, isto

é a concentração/quantidade de uma substancia capaz de eliminar metade da

população de seres da mesma espécie, quando introduzida no organismo pela

mesma via, uma vez que dependendo da forma de administraçao da

substancia ou medicamento, a dose que pode levar à morte de metade dos

seres é diferente.

Classe Substância DL50 (em mg/kg)

Oral Dermal(1) Inalação Iv(2) Sc(3) Im(4)

Analgésicos Aspirina

Paracetamol

1500

338 500

Gás de nervos Sarin 0,42 0,03

Insecticida Cipermetrin

a

Permetrina

251

>4000

>2400

>4000

Drogas Nicotina

Cafeína

Marijuana

LSD

Etanol

50

355

1270

7000

9,5 0,3

106

17

Page 10: Poluição e degradação dos recursos

Outras Vitamina A

Dioxinas

Toxina do

Botulismo(*)

2570

0,001

1×10-6

*substância mais tóxica conhecida

(1) – aplicado na pele; (2)-intravenoso; (3)- subcutâneo; (4)- intramuscular

Tabela 1- DL50 para algumas substâncias

Quanto ao grau de toxicidade, as substâncias podem ser qualificadas de

acordo com o quadro:

Grau Intervalo

(mg/Kg)

Designação Exemplos

1 >1,5×104 Praticamente não tóxico

2 5x103 - 1,5×104 Levemente tóxico Etanol

3 500 – 5000 Moderadamente tóxico Aspirina; Vitamina A

4 50 – 500 Muito tóxico Paracetamol; Cafeína

5 1 – 50 Extremamente tóxico Cianeto

6 <1 Super tóxico Sarin; Veneno da cobra

Tabela 2- Graus de toxicidade

Desta forma, podemos concluir que:

Uma substância que apresente um valor baixo para o DL50 é altamente

tóxica;

Uma substância com elevado DL50 é praticamente não tóxica.

Alguns factores que influenciam a toxicidade das substâncias são:

A idade do indivíduo;

A massa corporal;

O sexo;

O tempo de exposição;

A frequência de exposição.

Quando diferentes poluentes actuam em simultâneo pode dar-se aquilo a

que se chama de sinergismo. Por sinergismo entende-se o impacte causado

Page 11: Poluição e degradação dos recursos

pela acção de vários poluentes em simultâneo, sendo este superior ao impacte

causado pela acção dos poluentes isolados.

1.4. Efeitos causados por poluentes/contaminantesOs efeitos que cada poluente/contaminante pode causar podem ser

classificados de crónicos ou agudos.

Por definição, efeitos crónicos são consequências a longo prazo com

agravamento lento das capacidades do organismo. Este tipo de efeitos fomenta

a deterioração gradual das funções do organismo.

Por outro lado, existem os efeitos agudos, que são sequelas da acção rápida

dos poluentes e não se estendem por toda a vida do indivíduo.

Algumas das doenças derivadas da acção poluentes são:

A asma e a Rinite Alérgica são algumas doenças crónicas.

Doenças não crónicas

Page 12: Poluição e degradação dos recursos

2. EFEITO DA CONTAMINAÇÃO DOS SOLOS

NAS ÁGUAS.

Os ecossistemas são também bastante afectados pela contaminação

dos solos, sendo este tema frequentemente tratado. A infiltração de águas

poluídas, a acumulação de resíduos sólidos e as incorrectas práticas agrícolas

são os principais factores de contaminação dos solos.

Quando são libertados resíduos industriais para os solos, estes tendem

a contaminar, tanto os solos como os lençóis freáticos que se encontram

adjacentes. Deste modo, esses terrenos poderão ficar sem utilidade, pois,

deste modo, não existirá nem água potável na região, nem o solo será fértil

para a agricultura.

A acumulação dos resíduos sólidos (nas lixeiras, por exemplo) também

traz grandes efeitos prejudiciais para a água e solos. Durante esta acumulação,

estes resíduos degradam-se, libertando bastantes produtos poluentes e até

tóxicos (como, por exemplo, Chumbo e Mercúrio). Estes poluentes podem

também ser infiltrados nas águas adjacentes.

Por último, as más práticas agrícolas poderão também contaminar as

águas. Com a super utilização dos solos agrícolas, com a extensiva

monocultura e com o uso abusivo de pesticidas, faz com que alguns elementos

das águas sejam completamente desgastados, enquanto que elementos

desnecessários são introduzidos em grandes quantidades. Deste modo, as

águas ficam contaminadas, porque não permitem a sobrevivência dos seres

aquáticos (porque se encontrarão em hipotonia, pois existe grandes

quantidades de K+ e Na+) nem permitem a ingestão pelos seres vivos, como

nós, seres humanos, porque contém uma composição química diferente do que

seria de esperar e da qual nós podemos beber, podendo levar às doenças por

falta ou excesso de sais.

Page 13: Poluição e degradação dos recursos

3. Contaminação aquática

3.1. Eutrofização e lixiviaçãoNas nossas actividades diárias lançamos para os rios e mares um

grande número de poluentes. A água está contaminada quando a sua

composição original é modificada por diversos agentes (substancias e formas

de energia) que impedem a sua utilização.

Uma das principais formas de poluição da água é através de excesso de

nutrientes. Os nutrientes encontram-se nos resíduos sólidos, em descargas de

água com elevado teor de matéria orgânica e no solo. Como consequência do

aumento de nutrientes na água, o crescimento de fitoplâncton é favorecido,

podendo formar-se algas, na superfície da água. Esta camada de algas impede

que a radiação solar alcance as porções de água mais profundas, coibindo o

desenvolvimento de plantas subaquáticas. Por outro lado, estas algas

promovem o desenvolvimento de consumidores primários, este aumento da

biomassa pode levar a uma diminuição do oxigénio dissolvido, provocando a

morte e consequente decomposição de muitos organismos, diminuindo a

qualidade da água e eventualmente a alteração profunda do ecossistema – a

todo este processo dá-se o nome de eutrofização. (O fenómeno da

eutrofização consiste na alteração das propriedades da água como resultado

do excesso de nutrientes. A concentração de oxigénio diluído diminui e regista-

se o aumento da turvação. Este acontecimento pode levar a modificações nas

comunidades bióticas). No entanto, a diminuição do teor de oxigénio não

promove a destruição das bactérias porque estas têm a capacidade de efectuar

a respiração anaeróbia, através da fermentação. Como agravante, as bactérias

vão realizar respiração aeróbia, sempre que houver oxigénio na água, ficando

esta sempre deficiente no mesmo.

A carência bioquímica de oxigénio (CBO) e a quantidade de oxigénio

são factores que contribuem para a qualidade da água. O CBO determina a

“probabilidade de o oxigénio dissolvido na água se esgotar aquando da

Page 14: Poluição e degradação dos recursos

decomposição da matéria orgânica”. Assim, quanto mais baixo o valor de CBO

menor a probabilidade de que O2 se esgote.

Imagem 3 - Eutrofização de um rio

A eutrofização pode ocorrer como resultado da lixiviação. Por lixiviação

entende-se uma forma de retirar os nutrientes dos solos, tornando-os pobres

nos mesmos. Dentre os componentes que são extraídos constam minerais

solúveis, como fósforo, cálcio, azoto. Outros factores que levam á eutrofização

são a desflorestação, a erosão dos solos, o uso excessivo das pastagens e os

inertes.

Contudo existem diferentes tipos de eutrofização:

Eutrofização cultural – causada essencialmente pela acção directa ou

indirecta do homem;

Eutrofização natural -@- aquela que acontece sem intervenção do

homem, devido às condições ambientais, erosão, lixiviação natural, etc.

3.2. Medidas de prevenção

Tal como para qualquer outro acontecimento ambiental, a eutrofização pode

ser prevenida, tomando algumas medidas de precaução, tais como:

Identificar a causa da eutrofização, devendo ser prestada a devida

atenção às actividades do dia-a-dia;

Inibir o uso de detergentes, principalmente os fosfatados (o grupo fosfato

é o principal responsável pelo crescimento do fitoplâncton);

Melhorar o tratamento das águas residuais, para que haja uma grande

colheita dos nutrientes dissolvidos;

Page 15: Poluição e degradação dos recursos

Controlo das águas de escorrência das actividades agrícolas, uma vez

que na levam dissolvidos muitos nutrientes;

Impedir que grandes massas de sedimentos atinjam as águas;

Impedir a erosão dos solos a partir da reflorestação de zonas litorais.

3.3. Medidas de combate à eutrofização

Algumas das medidas que se podem tomar no sentido de combater a

eutrofização são os tratamentos químicos, a dragagens dos sedimentos, o

arejamento artificial e a remoção de plantas.

Os tratamentos químicos são feitos à base de herbicidas e algicidas que,

apesar de destruírem as algas, também podem ser prejudiciais para outros

seres vivos. Também pode ser usado o sulfato de cobre que impede o

crescimento de fitoplâncton.

A dragagem dos sedimentos é feita de forma a fazer emergir os

sedimentos que são, posteriormente, removidos. Esta técnica também pode

levar ao aumento da eutrofização pela turvação da água.

O arejamento artificial consiste na inserção de oxigénio na água através

de tubos, permitindo a deterioração mais rápida dos detritos, o que propicia o

reaparecimento de plantas aquáticas. No entanto, é muito dispendioso e de

difícil acção.

A remoção das plantas que permanecem à superfície das águas é feita

através de redes, no entanto, não é possível remover o plâncton que entope os

filtros e obstrui as redes, impedindo a passagem da água.

Page 16: Poluição e degradação dos recursos

Conclusão

Page 17: Poluição e degradação dos recursos

Bibliografia

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Bvsde. (s.d.). Obtido em 30 de Abril de 2010, de www.bvsde.paho.org/bvsast/p/fulltest/benzeno/Quandros2.pdf

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Simões, T., Queirós, M., & Simões, M. (2003). Química em Contexto 10ºano. Porto Editora.

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