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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Programa de Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos Fábio Alves Pereira AVALIAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO ACORDO DE RESULTADOS PELAS COORDENADORIAS REGIONAS DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS Belo Horizonte 2015

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Programa de Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos

Fábio Alves Pereira

AVALIAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO

ACORDO DE RESULTADOS PELAS COORDENADORIAS REGIONAS DO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS

Belo Horizonte

2015

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Fábio Alves Pereira

AVALIAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO

ACORDO DE RESULTADOS PELAS COORDENADORIAS REGIONAS DO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-

Graduação lato Sensu em Gerenciamento de

Projetos do Instituto de Educação Continuada –

IEC da Pontifícia Universidade Católica de

Minas Gerais, como requisito parcial para

obtenção do título de especialista em

Gerenciamento de Projetos.

Orientador: Gustavo Teixeira

Belo Horizonte

2015

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Fábio Alves Pereira

AVALIAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DAS COMUNICAÇÕES DO

ACORDO DE RESULTADOS PELAS COORDENADORIAS REGIONAS DO

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao

Programa de Pós-Graduação lato Sensu em

Gerenciamento de Projetos do Instituto de

Educação Continuada – IEC da Pontifícia

Universidade Católica de Minas Gerais, como

requisito parcial para obtenção do título de

especialista em Gerenciamento de Projetos.

__________________________________

Gustavo Teixeira – PUC MINAS

Belo Horizonte, 09 de Março de 2015

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Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos,

esposa e a minha chefia direta, que foi a

principal incentivadora ao meu retorno a vida

acadêmica.

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AGRADECIMENTOS

A todos que contribuíram para a realização deste trabalho, fica expressa aqui

a minha gratidão, especialmente:

Ao Professor Gustavo Teixeira, pela orientação, pelo aprendizado e apoio em

todos os momentos necessários.

Aos demais professores que compartilharam seu conhecimento e experiências

profissionais ao longo do curso.

Aos servidores do DER-MG pelo apoio a este trabalho, e em especial a equipe

da Gerência de Desenvolvimento da Diretoria de Gestão de Pessoas, responsável

pelo Programa de Capacitação de Recursos Humanos.

Á Iara Oliveira, funcionária da Diretoria de Educação Continuada do IEC PUC

MINAS, pela dedicação e cuidado para com os alunos do curso.

Aos bibliotecários, pela ajuda incondicional.

Aos meus colegas de classe, pela rica troca de experiências.

A todos que, de alguma forma, contribuíram para esta construção.

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RESUMO

Esta monografia tem como foco a avaliação do plano de comunicação utilizado pela

Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais na comunicação do instrumento

de Gestão por Resultados do DER/MG, “Acordo de Resultados”, direcionada às

Coordenadorias Regionais em 2014. São abordados aspectos atuais

contextualizando o que existe de forma geral em bibliografia relacionada ao

Gerenciamento de projetos, sua introdução no Estado de Minas Gerais,

Gerenciamento das partes interessadas, Comunicação e Gestão da Comunicação.

Como resultado deste estudo, baseados nas respostas apontadas pelas

Coordenadorias e nas lições aprendidas durante o ano, foram apresentadas propostas

para um no plano de gestão da comunicação.

Palavras-chaves: Gerenciamento de projetos. Plano de gestão da

comunicação. Acordo de Resultados.

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ABSTRACT

This paper has as its main goal appreciate the Communication Plan used by

“Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais”, that had being created in order

to communicate the management tool called "Acordo de Resultados", directed to the

“Regionals Coordinations” in 2014. It will be discussed the current aspects

contextualizing what is ordinarily used in literature related to Project Management - its

insertion in the State of Minas Gerais -, Stakeholder Management , Communication

and Communication Management. As a result of this study, based on Regionals

Coordinators answers and on lessons learned during the year, proposals were made

for a new Communication Management Plan.

Keywords: Project Management. Communication Management Plan. "Acordo

de Resultados".

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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Grupos de processos de gerenciamento de projetos e mapeamento das

áreas de conhecimento ............................................................................................. 19

Figura 2 - O Processo de comunicação .................................................................... 26

Figura 3 - Canais de Comunicação e seu grau de amplitude e riqueza .................... 29

Figura 4 - Visão geral do gerenciamento das comunicações do projeto ................... 32

Figura 5 - Planejar o gerenciamento das comunicações: entradas, ferramentas e

técnicas, e saídas ...................................................................................................... 34

Figura 6 - Gerenciar as comunicações: entradas, ferramentas e técnicas, e saídas 40

Figura 7 - Controlar as comunicações: entradas, ferramentas e técnicas, e saídas . 45

Figura 8 - Organograma DER/MG ............................................................................. 50

Figura 9 - Acordo de Resultados ............................................................................... 52

Figura 10 - Itens da 1ª Etapa do Acordo de Resultados............................................ 53

Figura 11 - Mapa de Localização das 40 Coordenadorias Regionais do DER/MG ... 59

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ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 - Equipes CRGs......................................................................................... 57

Quadro 2 - Pontuação das respostas ........................................................................ 63

Quadro 3 - Avaliação da fase de Construção do Acordo de Resultados – (%) ......... 63

Quadro 4 - Avaliação da fase de Construção do Acordo de Resultados – (Nº) ........ 64

Quadro 5 - Ranking de prioridades da fase de Construção do AR ............................ 64

Quadro 6 - Avaliação da fase de Execução / Monitoramento do AR – (%) ............... 67

Quadro 7 - Avaliação da fase de Execução / Monitoramento – (Nº) ......................... 67

Quadro 8 - Ranking de prioridades da fase de Avaliação do AR .............................. 68

Quadro 9 - Avaliação da fase de Avaliação do AR – (%) .......................................... 72

Quadro 10 - Avaliação da fase de Avaliação do AR – (Nº) ....................................... 72

Quadro 11 - Ranking de prioridades da fase de Avaliação do AR ............................ 72

Quadro 12 - Avaliação das informações disponibilizadas na Intranet – (%) .............. 74

Quadro 13 - Avaliação das informações disponibilizadas na Intranet – (Nº) ............. 75

Quadro 14 - Ranking de prioridades da avaliação das informações da Intranet ....... 75

Quadro 15 - Avaliação das comunicações realizadas nas 3 fases do AR – (%) ....... 78

Quadro 16 - Atendimento as necessidades de comunicação das CRGs nas 3 fases

do AR – (%) ............................................................................................................... 79

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ACR – Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais

AGEI – Assessoria de Gestão Estratégica e Inovação

CAA - Comissão de Acompanhamento e Avaliação do Acordo de Resultados

CRG – Coordenadorias regional

DEOP – Departamento de Obras Púbicas do Estado de Minas Gerais

DER/MG – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais

GERAES - Gestão Estratégica de Recursos e Ações do Estado

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA - Lei de Orçamento Anual

MEPCP – Metodologia Estruturada de Planejamento e Controle de Projetos

NCGERAES - Núcleo Central de Gestão Estratégica de Projetos e do

Desempenho Institucional

ONG – Organização não governamental

PMBOK – Project Management Body of Knowledge

PMDI – Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado

PMI – Project Management Institute

PMO - Project Management Office

SEPLAG - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais

SETOP – Secretaria de Estado e Obras Públicas

SISTOP – Sistema de Transportes e Obras Públicas

UAGP - Unidade de Apoio Gerencial aos Projetos Estruturadores

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13

1.1 Contextualização ............................................................................................... 13

1.2 Justificativa ........................................................................................................ 15

1.3 Objetivos da Monografia ................................................................................... 16

1.3.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 16

1.3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 16

1.4 Metodologia ....................................................................................................... 16

2 MARCO TEÓRICO ................................................................................................ 17

2.1 Projetos .............................................................................................................. 17

2.1.1 Definições Conceituais .................................................................................. 17

2.1.1.1 Semelhanças e diferenças entre projetos e operações ................................. 18

2.2 Gerenciamento de projetos .............................................................................. 18

2.3 O Gerenciamento de Projetos no Estado de Minas Gerais ........................... 20

2.4 Gerenciamento das partes interessadas......................................................... 24

2.5 Comunicação ..................................................................................................... 25

2.5.1 O Processo de Comunicação ........................................................................ 25

2.5.2 Consonância e Dissonância .......................................................................... 27

2.5.3 Barreiras à Comunicação .............................................................................. 28

2.5.4 Canais de Comunicação ................................................................................ 28

2.5.5 Comunicações Organizacionais ................................................................... 29

2.5.6 Comunicação em Equipes ............................................................................. 30

2.5.7 Retorno ou Feedback ..................................................................................... 30

2.6 Gestão da Comunicação ................................................................................... 31

2.6.1 Planejar o Gerenciamento das comunicações ............................................ 33

2.6.1.1 Entradas – Planejar o Gerenciamento das comunicações (PMBOK, 2013). . 34

2.6.1.2 Ferramentas e técnicas – Planejar o Gerenciamento das comunicações

(PMBOK, 2013). ........................................................................................................ 34

2.6.1.3 Saídas - Planejar o gerenciamento das comunicações (PMBOK, 2013): ..... 39

2.6.2 - Gerenciar as comunicações ........................................................................ 40

2.6.2.1 Entradas - Gerenciar as comunicações (PMBOK, 2013): ............................. 41

2.6.2.2 Ferramentas e técnicas - Gerenciar as comunicações (PMBOK, 2013) ....... 41

2.6.2.3 Saídas - Gerenciar as comunicações (PMBOK, 2013) ................................. 43

2.6.3 Controlar as comunicações .......................................................................... 44

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2.6.3.1 Entradas - Controlar as comunicações (PMBOK, 2013) ............................... 45

2.6.3.2 Ferramentas e técnicas - Controlar as comunicações (PMBOK, 2013) ........ 46

2.6.3.3 Saídas - Controlar as comunicações (PMBOK, 2013)................................... 47

3 O ESTUDO DE CASO ........................................................................................... 48

3.1 O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais ........................ 48

3.2 A Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais – ACR ...................... 50

3.3 O Acordo de Resultados ................................................................................... 51

3.3.1 Como funciona o Acordo de Resultados ..................................................... 51

3.3.1.1 A 1ª Etapa do Acordo de Resultados ............................................................ 52

3.3.1.2 A 2ª Etapa do Acordo de Resultados ............................................................ 54

3.4 As Partes Interessadas ..................................................................................... 55

3.4.1 As Equipes de Trabalho do Acordo .............................................................. 56

3.4.1.1 Os Representantes das Equipes de Trabalho ............................................... 58

3.4.2 As Equipes CRGs ........................................................................................... 58

3.5 A Matriz de Comunicação com as CRG’s ........................................................ 59

3.5.1 Construção do AR ............................................................................................ 59

3.5.2 Execução / monitoramento ............................................................................ 60

3.5.3 Avaliação do AR ............................................................................................. 61

4. A PESQUISA ........................................................................................................ 62

4.1 Universo pesquisado ........................................................................................ 62

4.2 Análise das Questões ....................................................................................... 62

4.2.1 Construção do AR – Questões 1 e 2 ............................................................. 63

4.2.2 Execução / Monitoramento – Questões 3 e 4 ............................................... 67

4.2.3 Avaliação do Acordo de Resultados – Questões 5 e 6 ............................... 72

4.2.4 Avaliação das informações do AR disponibilizadas na intranet – Questão

7 74

4.2.5 Avaliação do papel do Representante da Equipe CRG na comunicação

interna do AR – Questão 8 ...................................................................................... 77

5. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 78

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 81

ANEXO I – Pesquisa de Avaliação da Comunicação do AR 2014 ....................... 83

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13

1 INTRODUÇÃO

Este estudo tem por objetivo avaliar o plano de comunicação utilizado pela

Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais, nas fases de construção,

monitoramento e avaliação do Acordo de Resultados, na comunicação com as 40

Coordenadorias Regionais do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas

Gerais durante o ano de 2014.

1.1 Contextualização

O Estado de Minas Gerais, a partir de 2003, implementou uma série políticas

públicas como o “Choque de Gestão” (2003-2006), o “Estado para Resultados” (2007-

2010) e a “Gestão para a Cidadania” (2011-2014). Estas políticas trouxeram um

conjunto de medidas, de natureza legal e administrativa para aprimorar o Estado

mediante uma mudança de comportamento da máquina pública, garantindo maior

eficiência e otimização dos gastos. Ressalta-se para este estudo a implantação da

metodologia de projetos, do escritório de projetos baseado na Metodologia

Estruturada de Planejamento e Controle de Projetos (MEPCP), criada pelo professor

Darci Prado, e do Acordo de Resultados, um mecanismo de pactuação de metas, por

meio de indicadores e produtos, que estimula a participação do servidor ao garantir,

em caso de desempenho satisfatório, o pagamento de um prêmio financeiro e a

concessão de algumas autonomias gerenciais.

O Acordo de Resultados (AR) é um projeto anual, com objetivos claros,

parâmetros, escopo, início e fim determinados, resultados exclusivos e participação

de equipes distintas. Envolve entrega de programas, projetos, marcos e resultados

quantitativos de processos. Suas atividades envolvem os 5 grupos de processos

(início, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento) e as 10

áreas de conhecimento definidos no Guia PMBOK (PMBOK, 2013, p.61):

Gerenciamento da Integração

Gerenciamento de Escopo

Gerenciamento de Tempo

Gerenciamento de Custos

Gerenciamento de Qualidade

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Gerenciamento de Recursos Humanos

Gerenciamento das Comunicações

Gerenciamento de Risco

Gerenciamento das Aquisição

Gerenciamento das Partes interessadas

O modelo de gestão adotado, com a definição clara de objetivos, adoção de

uma metodologia de gerenciamento de projetos alinhada por um Project Management

Office – (PMO) e com instrumentos que proporcionam o envolvimento dos servidores,

foi difundido, ao longo do tempo, em todos os órgãos do Estado. No DER/MG, o

Acordo de Resultados teve início em 2008.

Hoje, o DER/MG conta com 21 Equipes de trabalho definidas no Acordo de

Resultados (AR). Oito delas situadas na Sede do órgão, na cidade de Belo Horizonte,

e treze espelhadas pelo interior do Estado.

As equipes da sede são formadas pelo Gabinete (diretoria geral), diretorias

finalísticas (Diretoria de Fiscalização, Diretoria de Projetos, Diretoria de Infraestrutura

Rodoviária, Diretoria de Operações e Diretoria de Planejamento, Gestão e Finanças),

além da Procuradoria e Auditoria Seccional. Elas estão totalmente engajadas no

planejamento e gerenciamento dos projetos rodoviários do Estado de Minas Gerais

ou em atividades de suporte que possibilitam a realização dos mesmos. Elas

direcionam as atividades das 13 equipes do interior, formadas pelas 40

Coordenadorias Regionais (CRGs). Mesmo com a independência funcional, as CRGs

possuem um foco mais operacional.

Historicamente, o AR sempre teve um foco mais técnico, voltado para a criação

de indicadores e produtos que pudessem assegurar a execução dos projetos

estratégicos e a maior eficiência do Estado.

O gerenciamento das comunicações no AR começou a avançar após estudo

realizado em 2013, com dados de 2008 a 2012, que indicou que falhas na

comunicação do AR eram fatores de insucesso, principalmente nas equipes do

interior. Desde então, estabeleceu-se um plano de comunicações, a eleição de um

representante do AR em cada CRGs para auxiliar o Coordenador Regional na

comunicação interna do AR, etc.

Neste sentido, o presente estudo tem o objetivo de avaliar o plano de

gerenciamento da comunicação utilizado pela ACR em 2014, nas fases de construção,

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15

monitoramento e avaliação do AR, visando levantar pontos de melhoria, ranqueá-los

segundo a prioridade estabelecida na pesquisa, e então, elaborar novas diretrizes

para as comunicações do AR 2015.

1.2 Justificativa

O Guia PMBOK identifica a Comunicação como a maior razão do sucesso ou

fracasso de um projeto (GUIA PMBOK, 2013, p. 515). A comunicação conduz ao

trabalho em equipe e de alto desempenho, aprimorando as relações entre os

membros e gerando confiança mútua.

Entre os vários motivos que levam um projeto ao insucesso, destaca-se a falta

de um Planejamento de Comunicação no Gerenciamento do Projeto ou a concepção

de um planejamento mal elaborado, sem levar em consideração os interesses de cada

parte interessada e a definição dos meios de comunicação.

O Gerenciamento da Comunicação dos Projetos lida com a necessidade de

fornecer informações aos envolvidos, com o objetivo de diminuir a resistência e as

barreiras na execução do projeto. A comunicação apoia a mudança de cultura, pois

alinha o conhecimento dos envolvidos às mudanças que poderão ocorrer.

Comunicar em um projeto vai além do envio de e-mails esporádicos ou de

reuniões mensais. Comunicar é a arte de se fazer compreender e transmitir o

conhecimento.

”Os gerentes de projetos em empresas de excelência

consideram que chegam a utilizar até 90% de seu tempo em

comunicação interpessoal interna com os integrantes das suas

equipes." (KERZNER, 2006, pg 456)

A Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais, tendo em vista a

necessidade de melhoria na comunicação do AR, sobretudo com as CRGs, que estão

geograficamente distantes da Sede, decidiu avaliar o plano de comunicações utilizado

em 2014. Busca-se neste trabalho, conhecer a percepção das equipes do interior,

levantar pontos de melhoria, estabelecer as mudanças no planejamento a serem

implementadas em 2015 visando aumentar o engajamento das equipes.

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16

1.3 Objetivos da Monografia

Tendo em vista a justificativa exposta na seção anterior, traçam-se aqui os

objetivos gerais e específicos desta monografia para tornar claro ao leitor os

resultados a se esperar no final deste trabalho.

1.3.1 Objetivo Geral

O objetivo geral deste trabalho é avaliar a percepção das Coordenadorias

Gerais em relação às comunicações Realizadas pela Assessoria de Apoio às

Coordenadorias Regionais nas fases de Construção, Execução/Monitoramento e

Avaliação do Acordo de Resultados em 2014.

1.3.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos são:

Levantar críticas e sugestões junto às Coordenadorias Regionais que

possam contribuir para a melhoria do plano de gerenciamento das

comunicações 2015.

Avaliar a comunicação do Acordo de Resultados realizada através da

Intranet do DER-MG.

Avaliar se eleição de um representante para auxiliar o Coordenador

Regional na condução do Acordo de Resultados facilitou a comunicação

interna da equipe.

1.4 Metodologia

Tratando-se de uma análise de estudo de caso, a elaboração de uma

metodologia de trabalho se fez necessária em razão da necessidade de se levantar e

analisar todas as informações que fossem embasar as futuras conclusões acerca do

tema em estudo.

A metodologia empregada neste trabalho tem como objetivo prover as

respostas às questões da pesquisa. Para isso, aplicou-se um questionário com

questões fechadas e semi abertas para avaliar a matriz de comunicações utilizada

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17

pela Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais durante o ano 2014, nas

comunicações realizadas junto as Coordenadorias Regionais do DER/MG.

Resumidamente, a metodologia de trabalho utilizada seguiu a seguinte ordem:

definição dos objetivos, pesquisa do Referencial teórico, estudo de caso, pesquisa

quantitativa e qualitativa, chegando a conclusão da referida pesquisa.

2 MARCO TEÓRICO

2.1 Projetos

2.1.1 Definições Conceituais

Por definição, entende-se por projeto como sendo um esforço temporário

empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo (PMBOK, 2013,

p.3). Adicionalmente, Kerzner (2006, p.2) completa esta definição apresentando que

um projeto pode ser considerado qualquer série de atividades e tarefas que tenham

um objetivo específico a ser completado dentro de certa especificação, possua datas

de início e fim bem definidas, disponha de recursos financeiros limitados, consumam

recursos humanos e não humanos (dinheiro, pessoas, equipamentos etc) e que sejam

multifuncionais.

Conforme Heldman (2006, p.5), projetos serão concluídos quando suas metas

forem alcançadas ou quando for decidido que o projeto não é mais viável. A autora

complementa ainda que um projeto para ser bem-sucedido deve atender ou exceder

as expectativas do cliente e até mesmo dos demais stakeholders.

Kerzner (2006, p.3) destaca que o sucesso de um determinado projeto depende

de sua conclusão dentro de um prazo pré-estabelecido, dentro do custo fixado

previamente, atendendo os níveis de performance e tecnologia especificados, e aceito

pelo cliente. Conforme PMBOK (2013, p.9), os projetos geralmente são autorizados

a partir de uma demanda de mercado, uma oportunidade organizacional, necessidade

de natureza social, de uma consideração ambiental, de uma solicitação de um cliente,

do avanço tecnológico, e requisito legal.

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18

2.1.1.1 Semelhanças e diferenças entre projetos e operações

Enquanto os projetos tendem a ser temporários e únicos, com finalidade de

entrega e objetivo pré-definido, as operações de negócio são contínuas e repetitivas,

visando a manutenção do negócio e o alcance de objetivos estratégicos, podendo se

renovar constantemente.

Segundo o PMBOK (2013, p.11), os projetos podem ajudar a alcançar metas

organizacionais, desde que estejam alinhados com a estratégia da organização. Da

mesma forma as organizações podem alterar suas operações através da

implementação de projetos que resultem na entrega de um novo produto ou serviço.

As operações contínuas não fazem parte do escopo de um projeto, porém,

podem apresentar pontos de interseção durante o ciclo de vida do produto, como nas

fases de encerramento, no desenvolvimento de um novo produto, na atualização de

produto existente ou na expansão das saídas, na melhoria das operações, e no final

do ciclo de vida do produto.

E muito comum classificar como idênticas as características de um projeto e de

um trabalho de operação realizado por uma organização. Os dois tipos de trabalho

normalmente têm objetivos que coincidem, e comumente são categorizados

igualmente, mas apesar dessa partilha de características, importantes divergências

devem ser notadas para não haver confusão. É nestes pontos que acontecem as

entregas e a transferência de conhecimentos entre o projeto e as operações.

2.2 Gerenciamento de projetos

O gerenciamento de projetos, segundo o PMBOK (2013, p.4), é a aplicação do

conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas as atividades do projeto para

atender seus requisitos.

É realizado através da integração quatro processos de gerenciamento definidos

no guia e agrupados em cinco grupos de processos a seguir:

Iniciação,

Planejamento,

Execução,

Monitoramento e controle, e

Encerramento.

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Figura 1- Grupos de processos de gerenciamento de projetos e mapeamento das áreas de conhecimento

Fonte: Guia PMBOK, 2013, pg 61

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20

Em síntese, o gerenciamento de projetos compreende e extrapola as atividades

necessárias a identificação de requisitos, o conhecimento das necessidades das

partes interessadas no planejamento e execução do projeto, comunicações ativas e

colaborativas entre as partes, o atendimento aos requisitos do projeto e a sua entrega,

o equilíbrio das restrições conflitantes no escopo, a qualidade, o cronograma, o

orçamento, os recursos, os riscos, entre outros. Estes fatores estão relacionados de

tal forma que qualquer alteração nestas restrições, afeta outros fatores, provocando

alterações nos custos, qualidade, tempo, riscos. Assim, o sucesso do projeto depende

do equilíbrio das demandas e da utilização de uma comunicação proativa. O

desenvolvimento do plano de gerenciamento é uma atividade interativa e se estende

ao longo do ciclo de vida do projeto.

2.3 O Gerenciamento de Projetos no Estado de Minas Gerais

A implantação de uma metodologia de gestão de projetos na administração

pública mineira se deu em momento recente, fruto de reformas gerenciais

implementadas a partir de 2003, em projeto denominado Choque de Gestão. Tal

projeto tinha como objetivo maior modificar o panorama da administração pública

estadual, que se encontrava marcado por um forte déficit fiscal e conseqüente

paralisação das possibilidades de ação governamental, com baixos índices de

investimento e fortes cortes nas verbas de custeio da máquina pública (VILHENA et

al, 2006).

O Choque de Gestão se coloca como inovador ao incorporar características

dos diversos momentos e modelos reformistas em uma política adequada às

características atuais do estado. Foi adotado um forte ajuste fiscal, mas alinhado aos

princípios de integração das reformas de segunda geração. Além disso, utilizou-se a

integração entre meios e fins, ao definir de maneira conjunta os resultados desejados

e a forma de alcançá-los (VILHENA et al, 2006). Assim, Anastasia (apud Vilhena,

2006) conceitua o Choque de Gestão como “um conjunto de medidas de rápido

impacto para modificar, de vez, o padrão de comportamento da Administração

estadual, imprimindo-lhe um ritmo consentâneo com a contemporaneidade própria de

uma gestão eficiente, efetiva e eficaz”.

No intuito de se obter os resultados pretendidos, tornou-se clara a necessidade

de adoção de um modelo de planejamento que abordasse diferentes perspectivas

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temporais, desdobrando-se em ações para o curto, médio e longo prazo

(GUIMARÃES, 2006). Assim, adotou-se o chamado Duplo Planejamento, no qual as

ações se articulam para as perspectivas atuais e futuras pretendidas através de

instrumentos de planejamento que se integram. As leis que controlam o planejamento

a curto prazo (ano a ano), notadamente a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a

Lei de Orçamento Anual (LOA), traçam a estratégia para o momento atual do estado,

porém atreladas também ao que se pretende para o futuro, sendo construídas em

consonância com a estratégia de médio prazo. Esta, por sua vez, é traduzida pelo

Plano Plurianual de Gestão Governamental (PPAG), elaborado para uma perspectiva

de quatro anos, em que são definidos programas e ações do governo, com suas

respectivas previsões de realização física e financeira.

Todos esses instrumentos se relacionam também com a perspectiva de longo

prazo, formalizada no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), cujo

horizonte temporal é de 20 anos, em que se consolida a visão de futuro para o estado

(VILHENA et al, 2006).

A fim de permitir a real integração entre os instrumentos para a efetivação do

Duplo Planejamento, foi criada no estado uma nova estrutura, denominada Gestão

Estratégica de Recursos e Ações do Estado (GERAES). De acordo com Guimarães

(2006, p. 18):

O GERAES é a espinha dorsal do Duplo Planejamento. Trata-se de um

conjunto de medidas de gestão do planejamento que visam transformar a estratégia

principal do governo em resultados, garantindo a presença dos principais projetos de

governo – os estruturadores – nos instrumentos de planejamento de longo (PMDI),

médio (PPAG) e curto prazo (LOA). Adicionalmente, o GERAES incorpora técnicas de

gerenciamento de projetos para apoio na realização da estratégia, e introduz

mecanismos que incentivam o atingimento das metas dos projetos estruturadores.

A carteira de projetos que compõe o GERAES, os Projetos Estruturadores, foi

inicialmente definida em 2003, após a construção da estratégia de longo prazo

formalizada no PMDI. Para a escolha foram reunidos dirigentes das organizações de

governo e especialistas, que levantaram 130 projetos em potencial, com seus

respectivos resultados esperados e estimativas de custo e prazo, bem como as

possíveis fontes de financiamento. Desses projetos, foram escolhidos 30 para compor

a carteira, depois ampliada para 31 em decisão da Assembléia Legislativa de Minas

Gerais (VILHENA et al, 2006).

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Os projetos escolhidos tinham como característica comum a possibilidade de

produzirem resultados rápidos, relevantes e de visibilidade, devendo atuar como

catalisadores do desenvolvimento. Por serem prioritários, definiu-se que teriam

recurso orçamentário garantido, permitindo a viabilização da estratégia mesmo em um

momento de restrição fiscal (VILHENA et al, 2006). Além disso, a determinação de

projetos prioritários reforça a lógica proposta pelo Choque de Gestão ao trabalhar em

um modelo que integra meios e fins, como bem demonstra Guimarães (2006, p. 27):

“A gestão baseada em programas, com clara prioridade de alocação de recursos para

o GERAES e com o gerenciamento ativo centrado no gerente de projeto/programa,

apresenta-se como evidência do requisito do equilíbrio entre estruturas e processos”.

A definição de uma carteira de Projetos Estruturadores possibilita a realização

do trabalho nas estratégias de diferentes horizontes temporais. Na perspectiva de

curto prazo, permite melhorar resultados governamentais, dada a lógica de

gerenciamento intensivo e a manutenção de investimentos mais significativos em

iniciativas estratégicas, colaborando, assim, para reforçar o ajuste fiscal pretendido.

Já na perspectiva de longo prazo, atua-se no sentido de orientar os recursos para os

períodos subsequentes, em acordo com o que se define como prioritário no PPAG e

com os caminhos delineados no PMDI (GUIMARÃES, 2006).

Uma característica do trabalho da SCGERAES, que permitiu que o pretendido

com a escolha de prioridades se concretizasse na prática, foi o gerenciamento

intensivo da carteira de projetos a partir de uma metodologia baseada na gestão de

projetos, notadamente a Metodologia Estruturada de Planejamento e Controle de

Projetos (MEPCP), desenvolvida por Darci Prado e implantada pelo Instituto de

Desenvolvimento Gerencial (INDG). Tal metodologia se inspira no modelo de gestão

de projetos do PMBOK e no ciclo PDCA, de maneira a permitir uma equivalência entre

esses últimos dois. O ciclo PDCA é composto por quatro ações (Plan, Do, Check, Act

– Planejar, Executar, Monitorar, Agir) a serem desenvolvidas de maneira contínua,

sendo geralmente utilizado no gerenciamento da rotina. (PRADO, 2004).

Para a realização das atividades necessárias à implementação da metodologia,

criou-se o escritório de projetos da SCGERAES, denominado Unidade de Apoio

Gerencial aos Projetos Estruturadores (UAGP), cujas funções primordiais são:

padronizar procedimentos de gerenciamento de projetos; assessorar os gerentes de

projetos no tocante ao planejamento, execução e controle; acompanhar o

desempenho dos projetos, produzindo relatórios de situação; realizar a gestão

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estratégica orçamentária e financeira; apoiar o gerente do projeto em suas demandas

específicas (GUIMARÃES, 2006).

Além disso, projetos e programas podem ser agrupados em portfólios, para

facilitar o gerenciamento de acordo com objetivos de negócios estratégicos da

organização, podendo os projetos ou programas ser interdependentes ou diretamente

relacionados. O gerenciamento do portfólio, muitas vezes executado por escritórios

exclusivamente criados para isso, se baseia em metas específicas e busca, dentre

outros objetivos, maximizar o valor do portfólio, através da inclusão ou exclusão de

projetos de acordo com objetivos estratégicos, além de equilibrar os investimentos

para um uso eficiente dos recursos (PMBOK, 2013, pg 9).

No acompanhamento dos Projetos Estruturadores, a UAGP desempenha

tarefas típicas de um escritório de projetos, de planejamento de ações, identificação

de marcos e metas, elaboração do Plano de Projetos e verificação do andamento do

projeto com a produção do Status Report, em acordo com a metodologia MEPCP.

Além disso, a NCGERAES atua também no sentido de auxiliar no alinhamento da

estratégia à realidade da limitação de recursos, uma das funções dos escritórios de

projetos de acordo com Verzuh (2000).

Além do escritório de projetos da SCGERAES, a estrutura de gerenciamento

de projetos no Estado de Minas Gerais conta, também, com a existência de um

Escritório de Estratégia, denominado Estado para Resultados. As tarefas

desempenhadas por tal escritório são descritas por Borges (2008): a) Apurar e avaliar

os indicadores finalísticos com objetivo de monitorar e captar as mudanças para a

sociedade; (b) Monitorar os indicadores de desempenho com objetivo de gerenciar a

qualidade do gasto público; (c) Gerenciamento de restrições relevantes para o alcance

dos resultados, através do acompanhamento seletivo dos grandes marcos e metas

dos projetos estruturadores e da agenda setorial do choque de gestão; (d) Análise

estratégica da Carteira de Projetos Estruturadores; (e) Apoio na implementação dos

Projetos Estruturadores através da alocação de empreendedores públicos com plano

de ação contratado; (f) Acompanhamento do planejamento estratégico de alguns

sistemas operacionais. (BORGES, 2008, p.60)

Assim, NCGERAES e Estado para Resultados trabalham de maneira, conjunta

no acompanhamento dos Projetos Estruturadores, exercendo tarefas diversas para o

melhor andamento desses, incluindo-se aí algumas atividades referentes ao

gerenciamento de riscos.

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2.4 Gerenciamento das partes interessadas

Antes de iniciar o processo de comunicação é necessário identificar as

pessoas, grupos e organizações que podem impactar ou serem impactados pelo

projeto. A qualidade do planejamento realizado definirá se os stakeholders serão

ativos ou problemas no projeto. Para isso, é indispensável pensar com antecedência

sobre como interagir, engajar, gerenciar expectativas e satisfazer as partes

interessadas. É necessário construir relacionamentos para que as partes sintam-se

confortáveis para expressar o que pensam (Mulcahy, 2013, pg 533).

O engajamento das partes interessadas pode ser classificado em diferentes

níveis como alienado, resistente, neutro, interessado e líder. Faz-se necessário

considerar o nível de engajamento necessário de cada steakeholder para tornar o

projeto bem sucedido. A satisfação das partes interessadas deve ser gerenciada como

um objetivo essencial do projeto.

Abaixo segue a visão geral dos processos de gerenciamento das partes

interessadas do projeto (PMBOK, 2013 a, pg 391).

Identificar as partes interessadas — identificação de pessoas, grupos ou

organizações que podem impactar ou serem impactados por uma decisão,

atividade ou resultado do projeto e analisar e documentar informações

relevantes relativas aos seus interesses, nível de engajamento,

interdependências, influência, e seu impacto potencial no êxito do projeto.

Planejar o gerenciamento das partes interessadas — desenvolvimento de

estratégias apropriadas de gerenciamento para engajar as partes

interessadas de maneira eficaz no decorrer de todo o ciclo de vida do

projeto, com base na análise das suas necessidades, interesses, e impacto

potencial no sucesso do projeto.

Gerenciar o engajamento das partes interessadas — processo de se

comunicar e trabalhar com as partes interessadas para atender às suas

necessidades/expectativas deles, abordar as questões à medida que elas

ocorrem, e incentivar o engajamento apropriado das partes interessadas

nas atividades do projeto, no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto.

Controlar o engajamento das partes interessadas — processo de monitorar

os relacionamentos das partes interessadas do projeto em geral, e ajustar

as estratégias e planos para o engajamento das partes interessadas.

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2.5 Comunicação

Gustavo Barbosa e Carlos Alberto Rabaçã, no dicionário de comunicação,

(2001.p. 155), derivada do latim “communicare”, a palavra comunicação quer dizer

‘tornar comum’, ‘partilhar’, ‘repartir’, ‘associar’, ‘trocar opiniões’, ‘conferenciar’.

Comunicar implica na participação, na interação, na troca de mensagens ou na

emissão ou recebimento de informações novas. É uma troca de experiências

socialmente significativas ou um esforço para a convergência de perspectivas. A

reciprocidade de pontos de vista implica dessa forma, em certo grau de ação

conjugada ou cooperação.

Toda comunicação procede por meios de signos, com os quais um organismo

afeta o comportamento do outro (emissor – receptor). É essencialmente a relação que

se estabelece com a transmissão do estímulo e a evolução da resposta. Se o estímulo

é ignorado pelo receptor, não há comunicação (BARBOSA; RABAÇA, 2001. p. 155).

A Comunicação não é uma simples troca de mensagens. Exige a construção

de um relacionamento. É necessário que o emissor queira se comunicar. Que

transmita uma mensagem, escrita, falada, ou outro tipo. O receptor tem que quer

receber a mensagem. Deve ser uma troca consciente. Há a necessidade da

compreensão da mensagem (e da ideia contida na mensagem), e com essa

compreensão, algo deve ser produzido no receptor.

2.5.1 O Processo de Comunicação

O processo de comunicação consiste em seis elementos fundamentais (Figura 2):

Fonte - É a pessoa, grupo ou organização que deseja transmitir alguma ideia

ou informação através de uma mensagem. A fonte dá início ao processo e a

mensagem pode comunicar informações, atitudes, comportamentos,

conhecimentos ou alguma emoção ao destinatário.

Transmissor - A mensagem é enviada através de um transmissor, que é o

transportador da comunicação. É o meio ou aparelho usado para codificar a

ideia ou significado através de uma forma de mensagem – como símbolos,

sinais ou gestos.

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Canal - É o meio escolhido através do qual a mensagem flui entre a fonte e o

destino. É o espaço ou ambiente que medeia os elementos envolvidos no

processo de comunicação.

Receptor - É o meio ou aparelho que decodifica ou interpreta a mensagem

para oferecer um significado percebido.

Destino - É a pessoa, grupo ou organização que deve receber a mensagem e

compartilhar do seu significado.

Ruído - É o termo que indica qualquer distúrbio indesejável dentro do processo

de comunicação e que afeta a mensagem enviada pela fonte ao destino.

Figura 2 - O Processo de comunicação

Fonte: CHIAVENATO, 2004.

Ruídos, barulhos ou interferências se adicionados ao sinal no canal de

comunicação, pode causar distorções e eventual erro no receptor como afirma.

Isso também acontece nas empresas e nos projetos. Muitos ruídos podem

danificar ou impedir o envio da mensagem no ambiente social. As disposições

individuais, que envolve a psicologia; a cultura; a linguagem, problemas de saúde e

uma série muito grande de motivos, devem ter a atenção no planejamento e controle

da comunicação.

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Não adianta os gerentes de projetos usarem grande parte de seu tempo falando

ou mandando e-mails se não se fizerem entender, de forma correta e em tempo hábil.

É tão, ou mais, importante salientar que a comunicação ocorre em muitos canais, com

diversos emissores e diversos receptores e em diversos momentos. O planejamento

e controle dessas comunicações também são de responsabilidade do gerente do

projeto.

Para confirmar a comunicação, o destino ou destinatário deve proporcionar

retroação (retroação, informação de retorno, feedback). Este é o processo pelo qual o

destino recebe e assimila a comunicação e retorna o que ele percebe a respeito da

mensagem desejada.

A retroação ocorre quando o destino responde à fonte com uma mensagem de

retorno. É uma poderosa ajuda para a eficácia da comunicação, porque permite que

a fonte verifique se o destino recebeu e interpretou corretamente a mensagem. O

administrador deve encorajar a retroação sempre que possível e avaliá-la

cuidadosamente.

O processo de comunicação pode ser eficiente e eficaz. A eficiência está

relacionada com os meios utilizados para a comunicação, enquanto a eficácia está

relacionada com o objetivo de transmitir uma mensagem com significado.

2.5.2 Consonância e Dissonância

Quando o significado da mensagem enviada pela fonte é semelhante ao

significado da mensagem percebida pelo destino temos o que chamamos de

consonância. Consonância significa que a mensagem enviada e a mensagem

percebida são perfeitamente iguais. Organizações buscam construir consonâncias –

e reduzir dissonâncias. A comunicação proporciona consonância e reduz a

dissonância. A dissonância ocorre quando o significado percebido pelo destino é

diferente do significado transmitido pela fonte.

O processo de comunicação está intimamente relacionado com o sistema

cognitivo de cada indivíduo. A cognição – ou conhecimento – representa aquilo que

as pessoas sabem a respeito de si mesmas e do ambiente que as rodeia. Todas as

ações de cada pessoa são guiadas pela sua cognição, isto é, pelo que ela pensa,

acredita e sente. Quanto maior a homogeneidade entre os padrões de referência de

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ambas as partes (fonte e destino), tanto maior a probabilidade de uma comunicação

bem-sucedida.

Codificação e decodificação são as fontes potenciais para erros de

comunicação, porque conhecimentos, atitudes e experiências filtram e criam ruído na

translação de símbolos para significados. Para tanto, conhecimento e experiência são

importantes para que a mensagem possa ser adequadamente interpretada. Todavia,

a mensagem desejada pela fonte e a mensagem percebida pelo destino podem diferir,

resultando em distorção, pelas seguintes razões:

O receptor não conhece a codificação e não sabe decodificá-la.

O receptor tem dificuldade em interpretar a codificação.

O receptor não está exatamente sintonizado no canal (ansiedade, cansaço,

desatenção ou desinteresse).

2.5.3 Barreiras à Comunicação

Barreiras são restrições ou limitações que ocorrem dentro ou entre as etapas

do processo de comunicação, fazendo com que nem todo sinal emitido pela fonte

percorra livremente o processo de modo a chegar incólume ao seu destino.

As barreiras fazem com a mensagem enviada e a mensagem recebida sejam

diferentes entre si. O conhecimento desses obstáculos pode ajudar o administrador

em suas tentativas de maximizar o sucesso das comunicações. Para tanto, o

administrador deve incentivar a comunicação aberta e franca entre seu pessoal.

2.5.4 Canais de Comunicação

O canal de comunicação é o meio escolhido para fluir a mensagem do emissor

ao destino. O administrador pode escolher vários canais de comunicação com outros

administradores ou subordinados. A capacidade de um canal de informação é

influenciada por três características:

A capacidade de manipular múltiplos assuntos simultaneamente.

A capacidade de facilitar retroação de mão dupla rápida.

A capacidade de estabelecer foco pessoal para a comunicação.

A seleção de canais de comunicação depende do tipo da mensagem que se

pretende transmitir. Em geral, os canais de comunicação dependem do tipo de

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mensagem – se ela é rotineira ou não-rotineira. A chave é escolher o canal mais

apropriado para a mensagem (Figura 3).

Figura 3 - Canais de Comunicação e seu grau de amplitude e riqueza

Fonte: CHIAVENATO, 2004.

2.5.5 Comunicações Organizacionais

A comunicação organizacional constitui o processo específico através do qual

a informação se movimenta e é intercambiada entre as pessoas dentro de uma

organização. Algumas comunicações fluem na estrutura formal da hierarquia,

enquanto outras se movimentam na direção lateral ou horizontal. Modernamente, com

a TI, os fluxos de comunicação estão se intensificando em todos os sentidos.

Da mesma forma como o processo de comunicação interpessoal apresenta

alterações afetando seu resultado, as comunicações organizacionais apresentam 3

problemas principais de transformação:

Omissão - Significa a supressão de aspectos das mensagens, mantendo o

sentido da mensagem íntegro e inalterado, mas sem ser efetivamente

transmitido ao destinatário.

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Distorção - Significa uma alteração no sentido da mensagem em suas

passagens pelos diversos agentes do sistema.

Sobrecarga - Ocorre quando os canais de comunicação conduzem um volume

de informações maior do que a sua capacidade de processá-las.

2.5.6 Comunicação em Equipes

O trabalho em equipe envolve intensa comunicação. Os membros da equipe

trabalham juntos para cumprir tarefas e a estrutura de comunicação da equipe

influencia o seu desempenho e a satisfação das pessoas envolvidas. Há dois tipos

principais de redes de comunicação em equipes:

Rede Centralizada - Os membros da equipe devem se comunicar através de

um indivíduo para resolver os problemas ou tomar decisões. Este tipo de rede

proporciona soluções mais rápidas para problemas simples. Os membros

passam as informações relevantes a uma só pessoa para que ela tome as

decisões.

Rede Descentralizada - Os membros podem se comunicar livremente com os

demais membros da equipe. Todos os membros processam a informação entre

si até que cheguem a um consenso sobre uma decisão. Este tipo de rede é

mais lenta para problemas simples porque a informação passa por diferentes

pessoas até que elas coloquem as peças juntas e resolvam o problema.

Todavia, os problemas complexos são mais rapidamente resolvidos pela rede

descentralizada porque todas as informações necessárias não ficam restritas a

uma única pessoa.

2.5.7 Retorno ou Feedback

Como função administrativa de guiar as atividades dos membros da

organização, a direção depende da comunicação e da negociação. Comunicar

significa tornar algo comum por meio de um processo que apresenta 6 componentes:

fonte, transmissor, canal, receptor, destino e ruído. Para certificar-se de que atingiu o

sucesso deste processo, o administrador deve utilizar a retroalimentação (feedback)

que funciona como uma mão dupla da comunicação. Como a comunicação está

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relacionada com o sistema cognitivo (conhecimentos e padrões de referência) de cada

indivíduo, ela tem elevado caráter subjetivo. Neste sentido, ocorre a consonância

quando o significado da mensagem enviada é semelhante ao significado da

mensagem percebido pelo destino e, no viés contrário, ocorre a dissonância. Para

evitar transformações nas comunicações (omissão, distorção, sobrecarga), o

administrador deve ficar atento às barreiras ao processo e à correta decisão do canal

a ser utilizado. Presente nas atividades rotineiras do administrador, a negociação nada

mais é do que o processo de tomada de decisões quando as partes envolvidas têm

diferentes posicionamentos, sendo que seu sucesso está intimamente ligado ao

processo de comunicação adotado com base na estratégia definida preliminarmente.

2.6 Gestão da Comunicação

Analisando cada uma das áreas de conhecimento de um plano global de projeto

são possíveis em cada uma delas, encontrar espaço para aplicar algum tipo de

habilidade ou técnica de comunicação. Por exemplo, a partir da autorização de início

do projeto, efetuada formalmente, o gerente de projeto passa a conhecer o produto

que será desenvolvido, as necessidades, as premissas, os objetivos e restrições do

projeto. A partir daí tudo envolve comunicação.

Segundo Chaves (2006), é necessário obter informações precisas de quando

o projeto deve iniciar, quanto ele deve custar e principalmente qual o produto e

subprodutos serão gerados. Se acontecer uma descrição errada do produto, ou se no

planejamento do escopo não estiver claro o que está dentro e fora do escopo, o projeto

pode não ter fim. Para isto, além de aplicar todas as técnicas e habilidade de

planejamento de escopo, também é interessante a obtenção de uma ajuda da área de

comunicação, pois é necessário adquirir informações de pessoas especializadas no

desenvolvimento do produto. Ao buscar e receber estas informações exercita-se a

comunicação, pois existe um emissor, um receptor e uma mensagem, que poderá ser

clara ou não, isto também dependerá de que forma a mensagem está sendo enviada

ou recebida, se está sendo utilizada na documentação prevista no projeto e de forma

eficaz. Isto é aplicável a todas as áreas.

Algumas pesquisas (MULCAHY, 2013) apontam que problemas associados à

comunicação entre pessoas são as principais fontes de conflitos em projetos. Isto se

explica em razão dos distintos ambientes culturais e organizacionais encontrados,

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variados níveis de conhecimentos das pessoas envolvidas em um trabalho em

conjunto, e as diversas perspectivas e interesses das partes envolvidas (stakeholders)

na execução ou no resultado de um projeto.

“O gerenciamento das comunicações do projeto inclui os processos

necessários para assegurar que as informações do projeto sejam planejadas,

coletadas, criadas, distribuídas, armazenadas, recuperadas, gerenciadas,

controladas, monitoradas e finalmente dispostas de maneira oportuna e apropriada.”

(PMBOK, 2013).

A comunicação eficaz cria uma ponte entre as diversas partes interessadas do

projeto. Os processos que envolvem o gerenciamento das comunicações do projeto

foram definidos em (Figura 4):

Planejar o Gerenciamento das comunicações

Gerenciar as comunicações

Controlar as comunicações

Figura 4 - Visão geral do gerenciamento das comunicações do projeto

Fonte:Guia PMBOK, 2013, pg 288

Atividades de comunicação apresentam diversas dimensões potenciais que

devem ser consideradas (PMBOK, 2013):

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Interna (dentro do projeto) e externa (cliente, fornecedores, outros projetos,

organizações, o público);

Formal (relatórios, minutas, instruções) e informal (emails, memorandos,

discussões ad hoc);

Vertical (nos níveis superiores e inferiores da organização) e horizontal

(com colegas);

Oficial (boletins informativos, relatório anual) e não oficial (comunicações

confidenciais); e

Escrita e oral, e verbal (inflexões da voz) e não verbal (linguagem corporal).

Muitas habilidades de comunicação são desejadas no gerenciamento de

projetos como saber escutar, saber perguntar, levantar dados para identificar ou

confirmar informações, definir e administrar as expectativas, capacidade de persuadir,

motivar, orientar a equipe e solucionar conflitos.

2.6.1 Planejar o Gerenciamento das comunicações

O êxito final de qualquer projeto depende do planejamento das comunicações.

Comunicação eficaz significa que as informações são fornecidas no formato correto,

na hora certa, ao público certo e com o impacto necessário. Comunicação eficiente

significa fornecer somente as informações que são necessárias.

Sendo assim é preciso determinar quem precisa e está autorizado a acessar

tais informações, quando elas são necessárias, onde devem ser armazenadas, em

quais os formatos, de que forma as informações podem ser recuperadas e as

considerações multiculturais (Figura 5).

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Figura 5 - Planejar o gerenciamento das comunicações: entradas, ferramentas e técnicas, e saídas

Fonte:Guia PMBOK, 2013, pg 289

2.6.1.1 Entradas – Planejar o Gerenciamento das comunicações (PMBOK, 2013).

É subdividido em quatro partes:

1. Plano de gerenciamento do projeto – fornece informações sobre como o

projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado.

2. Registro das partes interessadas – fornece informações necessárias para

planejar a comunicação com as partes interessadas do projeto.

3. Fatores ambientais da empresa – são entradas para o processo de

comunicação uma vez que precisam estar adaptadas ao ambiente do

projeto.

4. Ativos de processos organizacionais – São as lições aprendidas e as

informações históricas relacionadas a comunicação. São usados como

entradas para o processo Planejar o Gerenciamento das comunicações.

2.6.1.2 Ferramentas e técnicas – Planejar o Gerenciamento das comunicações

(PMBOK, 2013).

1. Análise de requisitos das comunicações – “Determina as necessidades de

informações das partes interessadas do projeto, combinando tipo e formato

das mesmas. Também deve ser levado em consideração o número de

canais. O gerente de projetos também deve considerar o número de canais

ou caminhos de comunicação em potencial como um indicador da

complexidade de comunicações do projeto. O número total de canais de

comunicação em potencial é n(n – 1)/2, onde n representa o número de

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partes interessadas. Por exemplo, um projeto com 10 partes interessadas

tem 10(10 - 1)/2 = 45 canais de comunicação em potencial. Como

resultado, um componente fundamental do planejamento das

comunicações reais do projeto é determinar e limitar quem se comunicará

com quem e quem receberá quais informações. As fontes de informações

normalmente usadas para identificar e definir os requisitos das

comunicações do projeto incluem, mas não estão limitadas a:

Organogramas;

Organização do projeto e relações de responsabilidade das partes

interessadas;

Disciplinas, departamentos e especialidades envolvidas no projeto;

Logística de quantas pessoas estarão envolvidas no projeto e em que

locais;

Necessidades de informações internas (por exemplo, na comunicação

dentro das organizações);

Necessidades de informações externas (por exemplo, na comunicação

com a mídia, o público ou os fornecedores);

Informações das partes interessadas e requisitos das comunicações de

dentro do registro das partes interessadas.” (PMBOK, 2013, pg291)

2. Tecnologia de comunicações - Os métodos usados para transferir

informações entre as partes interessadas do projeto podem variar de modo

significativo (PMBOK, 2013). Por exemplo, uma equipe de projeto pode usar

diversas técnicas, desde conversas rápidas a reuniões longas, ou desde

simples documentos escritos a materiais extensos (por exemplo,

cronogramas, bancos de dados e websites), que podem ser acessados

online como métodos de comunicação. Os fatores que podem afetar a

escolha da tecnologia de comunicação incluem:

Urgência da necessidade de informações. É necessário considerar a

urgência, frequência e formato das informações a serem comunicadas,

pois elas podem variar de acordo com o projeto e também nas

diferentes etapas de um projeto.

Disponibilidade de tecnologia. É necessário assegurar que a tecnologia

requerida para facilitar a comunicação seja compatível, esteja

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disponível e possa ser acessada por todas as partes interessadas

durante todo o ciclo de vida do projeto.

Facilidade de uso. É necessário assegurar que a escolha das

tecnologias de comunicação seja adequada para os participantes do

projeto e que sejam planejados eventos de treinamento adequados,

quando apropriado.

Ambiente do projeto. É necessário determinar se a equipe se reunirá e

operará presencialmente ou em um ambiente virtual; se estará

localizada em um ou múltiplos fusos horários; se usará múltiplos

idiomas nas comunicações e, finalmente, se existem quaisquer outros

fatores ambientais do projeto, tais como culturais, que possam afetar

as comunicações.

Sensibilidade e confidencialidade das informações. É necessário

determinar se as informações a serem comunicadas são sensíveis ou

confidenciais e se devem ser tomadas medidas adicionais de

segurança ou não. Além disso, a maneira mais apropriada de

comunicar as informações deve ser considerada.

3. Modelos de comunicações - Os modelos de comunicações usados para

facilitar as comunicações e a troca de informações podem variar de acordo

com o projeto e também nos vários estágios do mesmo projeto (PMBOK,

2013). Um modelo básico de comunicação consiste de duas partes

definidas como o emissor e o receptor. Mídia é o meio tecnológico e inclui

o modo de comunicação, enquanto ruído inclui qualquer interferência ou

barreiras que possam comprometer a transmissão da mensagem. A

sequência de passos de um modelo básico de comunicação é:

Codificação. Pensamentos ou ideias são convertidos(codificados) em

linguagem pelo emissor.

Transmissão da mensagem. As informações são então enviadas pelo

emissor usando o canal de comunicação (mídia). A transmissão dessa

mensagem pode ser comprometida por vários fatores (por exemplo,

distância, tecnologia desconhecida, infraestrutura inadequada, diferença

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cultural e falta de informações prévias). Esses fatores são coletivamente

chamados de ruído.

Decodificação. A mensagem é reconvertida pelo receptor em

pensamentos ou ideias significativas.

Confirmação. Após receber uma mensagem, o receptor pode sinalizar

(confirmar) o seu recebimento, o que não significa necessariamente que

ele concorda ou compreende a mensagem.

Feedback/Resposta. Após a mensagem recebida ser decodificada e

entendida, o receptor codifica pensamentos e ideias em uma mensagem

e em seguida a transmite ao emissor original.

Os componentes do modelo básico de comunicação precisam ser considerados

ao discutir as comunicações do projeto. Como parte do processo de comunicação, o

emissor é responsável por transmitir a mensagem, assegurando que as informações

comunicadas estão claras e completas, e confirmando que a comunicação foi

entendida corretamente. O receptor é responsável por garantir que as informações

sejam recebidas integralmente, compreendidas corretamente e confirmadas ou

respondidas de forma apropriada.

Há muitos desafios no uso desses componentes para estabelecer uma

comunicação eficaz com as partes interessadas do projeto, como em uma equipe de

projeto multinacional altamente técnica. Para que um membro da equipe comunique

com êxito um conceito técnico para outro membro da equipe em outro país, pode ser

necessário codificar a mensagem no idioma apropriado, enviar a mensagem usando

diversas tecnologias, e que o receptor decodifique a mensagem em seu idioma nativo

e depois responda ou forneça um feedback. Qualquer ruído ao longo do processo

pode comprometer o significado original da mensagem.

Neste exemplo, há muitos fatores que podem fazer com que o significado

original da mensagem seja mal interpretado ou mal entendido.

4. Métodos de comunicação - usados para compartilhar informações entre as

partes interessadas do projeto, podendo ser classificados em:

Comunicação interativa. Entre duas ou mais partes que estão

realizando uma troca de informações multidirecional. É a forma mais

eficiente de garantir um entendimento comum por todos os

participantes sobre tópicos específicos, e inclui reuniões, telefonemas,

mensagens instantâneas, videoconferências, etc.

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Comunicação ativa. Encaminhada para destinatários específicos que

precisam receber as informações. Garante que as informações sejam

distribuídas mas não garante que tenham realmente chegado ou

tenham sido compreendidas pelo público-alvo. A comunicação ativa

inclui cartas, memorandos, relatórios, e-mails, faxes, correio de voz,

blogs, comunicados de imprensa, etc.

Comunicação passiva. Usada para volumes muito grandes de

informações ou para públicos muito grandes, ela requer que os

destinatários acessem o conteúdo da comunicação a seu próprio

critério. Esses métodos incluem sites de intranet, e-learning, bancos de

dados de lições aprendidas, repositórios de conhecimentos, etc.

As escolhas dos métodos de comunicação usados em um projeto podem

precisar ser discutidas e acordadas pelas partes interessadas do projeto com base

nos requisitos, custo e restrições de tempo do projeto, e o conhecimento e

disponibilidade das ferramentas e recursos requeridos que podem ser aplicados no

processo de comunicação.

5. Reuniões - O processo Planejar o gerenciamento das comunicações requer

a discussão e o diálogo com a equipe do projeto para determinar a maneira

mais apropriada de atualizar e comunicar as informações do projeto, e para

responder às solicitações das várias partes interessadas nessas

informações.

Essas discussões e diálogo são normalmente facilitados através de reuniões

que podem ser conduzidas presencialmente ou online e em vários locais, tais como

o local do projeto ou do cliente.

Há vários tipos de reuniões de projetos em que as comunicações do projeto

podem ocorrer. A maioria das reuniões de projetos são de partes interessadas que se

reúnem para resolver problemas ou tomar decisões.

Embora as discussões informais possam ser interpretadas como uma reunião,

a maioria das reuniões de projeto são mais formais, com horário, local e agenda pré-

organizados. As reuniões típicas começam com uma lista de questões a serem

discutidas, que são circuladas com antecedência com minutas e outras informações

documentadas especificamente para a reunião. As informações são então distribuídas

entre as outras partes interessadas apropriadas, conforme necessário.

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2.6.1.3 Saídas - Planejar o gerenciamento das comunicações (PMBOK, 2013):

1. Plano de gerenciamento das comunicações é um componente do plano de

gerenciamento do projeto que descreve como as comunicações do projeto

serão planejadas, estruturadas, monitoradas e controladas. O plano

contém as seguintes informações:

Requisitos de comunicações das partes interessadas;

Informações a serem comunicadas, incluindo idioma, formato, conteúdo

e nível de detalhes;

Motivo da distribuição daquelas informações;

Intervalo de tempo e frequência para a distribuição das informações

necessárias e recebimento da confirmação ou resposta, se aplicável;

Pessoa responsável por comunicar as informações;

Pessoa responsável por autorizar a liberação das informações

confidenciais;

Pessoa ou grupos que receberão as informações;

Métodos ou tecnologias usados para transmitir as informações, como

memorandos, e-mail e/ou comunicados de imprensa;

Recursos alocados para as atividades de comunicação, incluindo tempo

e orçamento;

Processo de encaminhamento, identificando os prazos e a cadeia

gerencial (nomes) para o encaminhamento de questões que não podem

ser solucionadas nos níveis de pessoal mais baixos;

Método para atualizar e refinar o plano de gerenciamento das

comunicações com o progresso e o desenvolvimento do projeto;

Glossário da terminologia comum;

Fluxogramas do fluxo de informações no projeto, fluxos de trabalho com

a sequência de autorização possível, lista de relatórios, planos de

reuniões, etc.; e

Restrições de comunicação, normalmente derivadas de leis ou

regulamentos específicos, tecnologias, e políticas organizacionais, etc.

2. Atualizações nos documentos do projeto - Documentos do projeto que

podem ser atualizados:

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Cronograma do projeto,

Registro das partes interessadas.

2.6.2 - Gerenciar as comunicações

Gerenciar as comunicações é o processo de criar, coletar, distribuir, armazenar,

recuperar, e de disposição final das informações do projeto de acordo com o plano de

gerenciamento das comunicações. O principal benefício desse processo é possibilitar

um fluxo de comunicação eficiente e eficaz entre as partes interessadas do projeto

(Figura 6).

Figura 6 - Gerenciar as comunicações: entradas, ferramentas e técnicas, e saídas

Fonte:Guia PMBOK, 2013, pg 297

Esse processo procura assegurar que as informações sendo comunicadas para

as partes interessadas do projeto sejam geradas de forma apropriada, assim como

recebidas e compreendidas. Ele também fornece oportunidades às partes

interessadas de solicitar informações, esclarecimentos e discussões adicionais. As

técnicas e considerações para o gerenciamento eficaz das comunicações incluem

(PMBOK, 2013):

Modelos de emissor-receptor. A incorporação de ciclos de feedback para

fornecer oportunidades de interação/participação e remover barreiras de

comunicação.

Escolha dos meios de comunicação. Situações específicas de quando

comunicar por escrito ou oralmente, quando preparar um memorando

informal ou um relatório formal, e quando se comunicar presencialmente ou

por email.

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Estilo de redação. Uso adequado da voz ativa ou passiva, estrutura das

frases, e escolha das palavras. • Técnicas de gerenciamento de reuniões.

Preparação de uma agenda e administração de conflitos.

Técnicas de apresentação. Consciência do impacto da linguagem corporal

e desenvolvimento de recursos visuais.

Técnicas de facilitação. Obtenção de consenso e superação de obstáculos.

Técnicas de escuta. Escutar ativamente (confirmar, esclarecer e confirmar

o entendimento) e remover as barreiras que afetam negativamente a

compreensão.

2.6.2.1 Entradas - Gerenciar as comunicações (PMBOK, 2013):

1. Plano de gerenciamento das comunicações - descreve como as

comunicações serão planejadas, estruturadas, monitoradas e controladas.

2. Relatórios de desempenho do trabalho - são um conjunto de informações

de desempenho e progresso do projeto que pode ser usado para facilitar a

discussão e criar comunicações. Para otimizar este processo, é importante

que os relatórios sejam abrangentes, exatos e disponíveis oportunamente.

3. Fatores ambientais da empresa - que podem influenciar o processo

Gerenciar as comunicações incluem, mas não estão limitados, a:

Cultura organizacional e estrutura,

Padrões e regulamentos governamentais ou dos setores econômicos,

Sistema de informações de gerenciamento de projeto.

4. Ativos de processos organizacionais - que podem influenciar o processo

Gerenciar as comunicações:

Políticas, procedimentos, processos e diretrizes relativos ao

gerenciamento das comunicações;

Modelos; e

Informações históricas e lições aprendidas.

2.6.2.2 Ferramentas e técnicas - Gerenciar as comunicações (PMBOK, 2013)

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1. Tecnologias de comunicações - assegurar que a escolha da tecnologia

apropriada para as informações que estão sendo comunicadas.

2. Modelos de comunicações - assegurar que a escolha do modelo de

comunicações seja apropriado para o projeto sendo empreendido e que

quaisquer barreiras (ruído) sejam identificadas e gerenciadas.

3. Métodos de comunicação - assegurar que as informações criadas e

distribuídas foram recebidas e compreendidas para possibilitar a resposta

e o feedback.

4. Sistemas de gerenciamento de informações – as informações do projeto

são gerenciadas e distribuídas usando várias ferramentas, incluindo:

Gerenciamento de documentos impressos: cartas, memorandos,

relatórios e comunicados à imprensa;

Gerenciamento de comunicações eletrônicas: email, fax, correio de

voz, telefone, videoconferência e reunião pela Internet, websites e

publicação na web; e

Ferramentas eletrônicas de gerenciamento de projetos: interfaces da

web para software de agendamento e gerenciamento de projetos,

software de apoio a reuniões e escritórios virtuais, portais e ferramentas

colaborativas de gerenciamento de trabalho.

5. Relatórios de desempenho - é a ação de coletar e distribuir informações

sobre o desempenho, incluindo relatórios de andamento, medições do

progresso e previsões. O processo Relatar o desempenho envolve a coleta

e a análise periódica da linha de base em relação aos dados reais para

entender e comunicar o andamento e o desempenho do projeto, assim

como para prever os resultados do projeto.

Os relatórios de desempenho precisam fornecer informações no nível

adequado para cada público. O formato pode variar desde um simples relatório de

andamento até relatórios mais elaborados, que podem ser elaborados regularmente

ou como uma exceção. Um relatório de andamento simples pode mostrar informações

do desempenho, como o percentual completo, ou painéis de indicadores da situação

de cada área (ou seja, escopo, cronograma, custo e qualidade). Os relatórios mais

elaborados podem incluir:

Análise do desempenho anterior,

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43

Análise de previsões do projeto (incluindo tempo e custo),

Situação atual dos riscos e questões,

Trabalho concluído durante o período,

Trabalho a ser concluído no próximo período,

Resumo das mudanças aprovadas no período,

Outras informações relevantes que são analisadas e discutidas.

2.6.2.3 Saídas - Gerenciar as comunicações (PMBOK, 2013)

1. Comunicações do projeto - envolve as atividades requeridas para a criação,

distribuição, recebimento, confirmação e compreensão das informações.

As comunicações do projeto podem incluir: relatórios desempenho,

situação das entregas, progresso do cronograma e custos incorridos. As

comunicações do projeto podem variar de forma significativa e são

influenciadas por fatores que não se limitam à urgência e ao impacto da

mensagem, seu método de entrega e nível de confidencialidade.

2. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto - o plano de

gerenciamento do projeto fornece informações sobre as linhas de base do

projeto, o gerenciamento das comunicações e o gerenciamento das partes

interessadas. Cada uma dessas áreas requer atualizações com base no

desempenho atual do projeto em relação à linha de base da medição do

desempenho.

A linha de base da medição do desempenho é um plano aprovado do

trabalho do projeto em relação ao qual a execução do projeto é comparada

e os desvios são medidos para controle gerencial. A linha de base da

medição do desempenho em geral integra os parâmetros de escopo,

cronograma e custos do projeto, mas também pode incluir parâmetros

técnicos e de qualidade.

3. Atualizações nos documentos do projeto - incluem:

Registro das questões,

Cronograma do projeto,

Requisitos de recursos financeiros do projeto.

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4. Atualizações nos ativos de processos organizacionais - incluem, entre

outros:

Notificações das partes interessadas. Podem ser fornecidas

informações às partes interessadas sobre questões solucionadas,

mudanças aprovadas e a situação geral do projeto.

Relatórios do projeto. Os relatórios formais e informais do projeto

descrevem o andamento do projeto e incluem lições aprendidas,

registros de questões, relatórios de encerramento do projeto e

resultados de outras áreas de conhecimento (Seções 4 a 13).

Apresentações do projeto. A equipe do projeto fornece informações de

modo formal ou informal a uma ou todas as partes interessadas do

projeto. As informações e o método de apresentação devem ser

relevantes às necessidades do público.

Registros do projeto. Os registros do projeto podem incluir

correspondência, memorandos, atas de reuniões e outros documentos

que descrevam o projeto. Essas informações, na medida em que seja

possível e apropriado, devem ser mantidas de maneira organizada. Os

membros da equipe do projeto também podem manter registros em um

diário do projeto ou registro, que pode ser físico ou eletrônico.

Feedback das partes interessadas. As informações recebidas das

partes interessadas em relação às operações do projeto são

distribuídas e usadas para modificar ou melhorar o desempenho futuro

do projeto.

Documentação de lições aprendidas. A documentação inclui as causas

dos problemas, o motivo que levou à ação corretiva escolhida e outros

tipos de lições aprendidas sobre o gerenciamento das comunicações.

As lições aprendidas devem ser documentadas e distribuídas para que

façam parte do banco de dados histórico tanto do projeto quanto da

organização executora.

2.6.3 Controlar as comunicações

Controlar as comunicações é o processo de monitorar e controlar as

comunicações no decorrer de todo o ciclo de vida do projeto para assegurar que as

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45

necessidades de informação das partes interessadas do projeto sejam atendidas. O

principal benefício deste processo é a garantia de um fluxo ótimo de informações entre

todos os participantes das comunicações, em qualquer momento (Figura 7).

Figura 7 - Controlar as comunicações: entradas, ferramentas e técnicas, e saídas

Fonte:Guia PMBOK, 2013, pg 303

O impacto e as repercussões das comunicações do projeto devem ser

cuidadosamente avaliados e controlados para assegurar que a mensagem correta

seja entregue à audiência correta, no tempo certo.

2.6.3.1 Entradas - Controlar as comunicações (PMBOK, 2013)

1. Plano de gerenciamento do projeto - é o documento que descreve como o

projeto será executado, monitorado, controlado e encerrado. Ele fornece as

seguintes informações valiosas para o processo Controlar as

comunicações, entre outras:

Motivo da distribuição da informação,

Intervalo de tempo e frequência para a distribuição das informações

necessárias,

Indivíduo ou grupo responsável pela comunicação da informação, e

Indivíduo ou grupo que recebe a informação.

2. Comunicações do projeto- As comunicações do projeto vêm de múltiplas

fontes e podem variar de forma significativa no seu formato, nível de

detalhe, grau de formalidade e confidencialidade. As comunicações do

projeto podem incluir:

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Andamento das entregas,

Progresso do cronograma,

Custos incorridos.

3. Registro das questões - é usado para documentar e monitorar a solução

das questões. Um registro por escrito documenta e ajuda a monitorar quem

é responsável pela resolução de questões específicas até um prazo

definido. Fornece um repositório para o que já aconteceu no projeto e uma

plataforma para as comunicações subsequentes a serem entregues.

4. Dados de desempenho do trabalho - podem incluir detalhes sobre que

comunicações foram realmente distribuídas, feedback sobre

comunicações, resultados de pesquisas sobre a eficácia das comunicações

ou outras observações brutas identificadas durante as atividades de

comunicação.

5. Ativos de processos organizacionais podem influenciar o processo

Controlar as comunicações incluem:

Modelos de relatórios;

Políticas, padrões e procedimentos que definem as comunicações;

Tecnologias de comunicações específicas disponíveis;

Meios de comunicação permitidos;

Políticas de retenção de registros; e

Requisitos de segurança.

2.6.3.2 Ferramentas e técnicas - Controlar as comunicações (PMBOK, 2013)

1. Sistemas de gerenciamento de informações - fornece um conjunto de

ferramentas padrão para que o gerente de projetos possa coletar,

armazenar e distribuir as informações para as partes interessadas sobre os

custos, o andamento do cronograma e o desempenho do projeto. Pode ser

consolidado por softwares e/ou disponibilizado como tabelas, análise de

planilhas e apresentações.

2. Opinião especializada - a equipe do projeto frequentemente depende da

opinião especializada para avaliar o impacto das comunicações do projeto,

a necessidade de ação ou intervenção, as ações que devem ser tomadas,

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47

a responsabilidade pela tomada de tais ações e o período de tempo para a

tomada das ações. Essa opinião especializada pode precisar ser aplicada

a detalhes técnicos e/ou de gerenciamento, e pode ser fornecida por

qualquer grupo ou indivíduo com conhecimento ou treinamento

especializado, como:

Outras unidades dentro da organização,

Consultores,

Partes interessadas, inclusive clientes ou patrocinadores,

Associações profissionais e técnicas,

Setores da indústria,

Especialistas no assunto,

Escritório de gerenciamento de projetos.

O gerente de projetos, em colaboração com a equipe do projeto, então

determina as ações necessárias para assegurar que a mensagem correta

seja comunicada à audiência certa, no tempo certo.

3. Reuniões - O processo Controlar as comunicações requer a discussão e o

diálogo com a equipe do projeto para determinar a maneira mais apropriada

de atualizar e comunicar o desempenho e responder às solicitações de

informações das partes interessadas. Essas discussões e diálogos são

geralmente facilitados através de reuniões, que podem ser conduzidas

presencialmente ou online e em vários locais, tais como no local do projeto

ou no local do cliente. As reuniões de projeto também incluem discussões

e o diálogo com fornecedores e vendedores, e outras partes interessadas.

2.6.3.3 Saídas - Controlar as comunicações (PMBOK, 2013)

1. Informações sobre o desempenho do trabalho - organizam e resumem os

dados de desempenho coletados com informações sobre a situação e o

progresso do projeto no nível de detalhe requerido pelas várias partes

interessadas. Essas informações são então comunicadas às partes

interessadas apropriadas.

2. Solicitações de mudança - O processo Controlar as comunicações

frequentemente resulta na necessidade de ajuste, ação e intervenção. Em

consequência, as solicitações de mudança serão geradas como um

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resultados e são processadas através do processo Realizar o controle

integrado de mudanças e podem resultar em:

Estimativas de custos novas ou revisadas, sequências de atividades,

datas de cronograma, requisitos de recursos e análise de alternativas

de resposta aos riscos;

Ajustes no plano de gerenciamento do projeto e documentos;

Recomendações de ações corretivas que possam realinhar o

desempenho futuro esperado do projeto com o plano de gerenciamento

do projeto e

Recomendações de ações preventivas que possam reduzir a

probabilidade de ocorrência de um desempenho negativo futuro para o

projeto.

3. Atualizações no plano de gerenciamento do projeto - O processo Controlar

as comunicações pode acionar mudanças no plano de gerenciamento das

comunicações assim como em outros componentes do plano de

gerenciamento do projeto.

4. Atualizações nos documentos do projeto – Os documentos do projeto

podem ser atualizados como resultado do processo Controlar as

comunicações como as previsões, relatórios de desempenho e Registro

das questões.

5. Atualizações nos ativos de processos organizacionais - Essa

documentação pode ser incluída no banco de dados histórico, tanto para

este projeto como para a organização executora, e pode incluir as causas

das questões, as razões que levaram à ação corretiva escolhida, e outros

tipos de lições aprendidas durante o projeto.

3 O ESTUDO DE CASO

3.1 O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais

O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais foi criado em 04

de maio de 1946 com a missão assegurar soluções adequadas de transporte

rodoviário de pessoas e bens, no âmbito do Estado. O art. 3ª decreto 45.785 (Minas

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Gerais, 2011), em sua última atualização, define entre as funções do DER/MG a

formulação de política estadual de transporte, projetos, construção e manutenção de

rodovias (estaduais e delegadas pelo DENIT), atuação como entidade executiva

rodoviária, fiscalização das rodovias (em parceria com a Polícia Militar do Estado de

Minas Gerais), implantação de políticas de educação para a segurança do trânsito,

desenvolvimento e pesquisa em engenharia rodoviária, fiscalização do transporte

coletivo intermunicipal e metropolitano de passageiros, do transporte remunerado de

pessoas, do serviço de táxi metropolitano e das concessões de infraestrutura de

transportes delegadas à iniciativa privada. Tem como valores:

Ética - Agir com honestidade, impessoalidade, moralidade e integridade em

todas as suas ações e relações.

Comprometimento - Atuar com dedicação, empenho e envolvimento em

suas atividades para atingir os objetivos do sistema de transportes e obras

públicas.

Transparência - Tornar as ações do sistema disponíveis e acessíveis à

sociedade.

Efetividade - Atuar com foco nos impactos desejados.

Sustentabilidade - Atuar com responsabilidade social, econômica, cultural,

ambiental e fiscal.

O DER/MG é administrado por Diretoria Colegiada e composto pela seguinte

estrutura orgânica:

Unidades Colegiadas: Conselho de Administração e as 1ª,2ª e 3ª Juntas

Administrativas de Recursos de Infrações – JARI

Direção Superior – Diretor-Geral e Vice-Diretor Geral

Unidades Administrativas – Totalizam outras 14 unidades. Ver

organograma Figura 1.

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50

Figura 8 - Organograma DER/MG

Fonte: Adaptado de DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS

3.2 A Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais – ACR

A Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais é a unidade administrativa

responsável pela condução das 2ª Etapa do Acordo de Resultados no DER/MG. Além

desta, o art. 22 do Decreto 45.785 (Minas Gerais, 2011), confere a mesma, as funções

de analisar sistemicamente o formato de gestão regional do DER-MG, propondo

ações estratégicas que assegurem a melhoria dos serviços técnicos e administrativos

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prestados por todas as Coordenadorias Regionais da Autarquia. Suas atividades

podem ser classificadas em 3 grupos:

Gestão Regionalizada - a coordenação de ações relativas à gestão

regionalizada e participativa; a elaboração de diagnósticos e estudos que

avaliem o formato gerencial e as condições de prestação de serviços de

todas as Coordenadorias Regionais; ao auxílio na interface com agentes

externos; a elaboração e divulgação de iniciativas de inovação técnica e as

melhores práticas de gestão desenvolvidas ou aplicáveis a todas as

Coordenadorias Regionais; a interlocução e a integração entre todas as

Coordenadorias Regionais

Gestão por Resultados - a definição de metodologias, no planejamento

estratégico, no monitoramento e na execução de atividades relativas à

Gestão por Resultados,

Convênios - a coordenação de convênios.

3.3 O Acordo de Resultados

Acordo de Resultados é um instrumento de Gestão por Resultados que

estabelece, por meio de indicadores, quais compromissos devem ser entregues pelos

órgãos e entidades do Poder Executivo às autoridades que sobre eles tenham poder

hierárquico. Em contrapartida à assinatura desse acordo, são concedidas aos

acordados autonomias gerenciais, orçamentárias e financeiras e, em caso de

desempenho satisfatório, pagamento de prêmio de produtividade aos servidores como

incentivo que podem atingir o valor do último salário percebido pelo servidor em

dezembro do ano de apuração.

3.3.1 Como funciona o Acordo de Resultados

O Acordo de resultados deriva do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado

(PMDI), que estabelece os principais objetivos a serem perseguidos, pelo governo no

longo prazo. Ele define as estratégias que o governo pretende adotar no futuro, como

também incentivar o desenvolvimento de Minas Gerais em todas as áreas da ação

governamental (Figura 9).

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Figura 9 - Acordo de Resultados

Fonte: Adaptado de Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais

3.3.1.1 A 1ª Etapa do Acordo de Resultados

A definição dos itens a serem pactuados na 1ª etapa do Acordo é feita pelo

Governador, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG

e apresentada ao órgão. Dentre esses itens, é definida, ainda, a Carta de Missão, que

são entregas e indicadores priorizados e acompanhados pelo Governador do Estado.

A 1ª etapa tem como função ser um elemento do Sistema, estabelecendo os

resultados estratégicos a serem alcançados, de maneira a alinhar as prioridades dos

órgãos e entidades com a estratégia de governo e é uma pré-condição para a

pactuação da 2ª etapa. O DER-MG pertence ao Sistema de Transportes e Obras

Públicas (SISTOP) juntamente com o Departamento de Obras Públicas (DEOP-MG)

e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP). A 1ª etapa é

composta pelos seguintes itens (Figura 10):

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Figura 10 - Itens da 1ª Etapa do Acordo de Resultados

Fonte: Adaptado de Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais

Indicadores Finalísticos - são indicadores que buscam constatar a

efetividade da ação governamental no médio prazo, ou seja, verificar o

alcance da realidade planejada nos instrumentos de planejamento

governamental.

Indicadores de Resultado - são indicadores que permitem acompanhar a

evolução dos Indicadores Finalísticos no curto prazo, bem como a

mensuração de ações que contribuam para a consecução da estratégica

planejada. Esses terão a sua avaliação anual.

Execução do Portfólio Estratégico Setorial - Os Programas Estruturadores

são compostos por projetos e processos governamentais considerados

prioritários, tendo em vista sua maior capacidade transformadora e maior

possibilidade de promover a sinergia entre os Resultados Finalísticos que

se pretendem alcançar e os produtos e indicadores sobre os quais os

projetos e processos atuam. Os Programas Estruturadores apresentados

foram concebidos e agrupados de forma a viabilizar uma intervenção

sistêmica nas diversas redes de desenvolvimento integrado. Assim, toda

Rede de Desenvolvimento Integrado conta com a intervenção de, pelo

menos, um Programa Estruturador.

Agenda Regional - Buscando o aprimoramento do modelo de governança

do Estado, a Agenda Regional representa um avanço na relação entre

Estado e sociedade, em busca da Gestão para Cidadania. A Agenda

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54

Regional contempla as prioridades elencadas em parceria com a sociedade

civil organizada, por meio de um processo democrático, definindo um

aspecto prioritário para a atuação governamental, com vistas a atender as

principais demandas e necessidades da região dentre as estratégias

governamentais de longo prazo, convertidas em metas estabelecidas para

os órgãos e entidades da Administração Pública.

Ações de Melhoria Institucional - São ações concretas que buscam

solucionar entraves estruturais e administrativos que dificultaram a

implementação da estratégia nos últimos anos, em cada órgão e entidade.

Adicionalmente, nas Ações de Melhoria Institucional, foram pactuadas

metas consideradas estratégicas para os resultados esperados de cada

órgão/entidade.

Ações Intersetoriais - Configuram-se como ações compartilhadas entre

órgãos ou entidades. Isso significa que, para que cada ação seja bem

sucedida, é necessária a colaboração de mais de uma instituição, por meio

de um trabalho conjunto. Por isso, cada ação intersetorial (produto ou

indicador) é pactuada, com a mesma meta ou marco final, nos Acordos de

Resultados dos órgãos ou entidades identificados como colaboradores ou

responsáveis pela sua execução.

3.3.1.2 A 2ª Etapa do Acordo de Resultados

A 2ª etapa do Acordo de Resultados, conduzida pela ACR, se configura como

o desdobramento dos indicadores e ações definidos na 1ª etapa por equipes de

trabalho em cada órgão e entidade componente do Sistema e é feita entre os

Secretários e dirigentes máximos das entidades com suas respectivas equipes, para

identificar a contribuição de cada servidor para o alcance da estratégia. A 2ª Etapa do

AR é dividido em 3 fases:

Construção do Acordo de Resultados – Considera os itens obrigatórios

deliberados na primeira etapa, as demais regras determinadas pela

SEPLAG, as alterações na legislação vigente, as lições aprendidas nos

AR’s dos anos anteriores, o decreto de competência do DER/MG, os

resultados das pesquisas de satisfação e os apontamentos realizados

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55

pelas equipes no Relatório de Execução. Após esta preparação, inicia-se o

processo de negociação (reuniões de pactuação) com as 8 equipes de

trabalho situadas na Sede do DER/MG para aprovação da minuta de cada

equipe. As metas das 13 equipes CRG’s, locadas no interior do Estados,

são definidas através do desdobramento das metas das 5 equipes

finalísticas. Esta fase é finalizada com a entrega da Minuta do Acordo de

Resultados, validada pela diretoria do órgão, a SEPLAG e com a

divulgação interna dos índices pactuados.

Execução / Monitoramento – considera a elaboração das planilhas de

monitoramento, a comunicação dos prazos para entrega de fontes de

comprovação, a coleta de dados mensais, a divulgação dos resultados

parciais e finais na intranet do DER/MG. São elaboradas as planilhas de

acompanhamento, os relatórios de Status Report, os informativos da

Gestão à Vista, as solicitações de mudança.

Avaliação – Pesquisa realizada junto as equipes de trabalho para

levantamento dos pontos de melhoria de cada índice, dificuldades

encontradas, sugestões para o próximo ano (Relatório de Execução). Neste

momento também são levantadas as justificativas para os índices não

alcançados. Uma vez elaborado, o Relatório de Execução é encaminhado

para o julgamento da Comissão de Acompanhamento e Avaliação do

Acordo de Resultados – (CAA) que por sua vez avalia as justificativas das

equipes e as fontes de comprovação dos índices pactuados.

3.4 As Partes Interessadas

Os programas e projetos do Governo possuem milhões de partes interessadas

uma vez que envolvem, direta ou indiretamente, não apenas representantes dos

órgãos, prestadores de serviços, servidores, e sim, toda a população, usuária final dos

serviços executados pelo estado.

Para a realização de um projeto rodoviário é necessário considerar a provação

orçamentária do legislativo, licitações diversas (projeto, execução, fiscalização),

desapropriação, licenças ambientais (estadual e federal), financiamento com bancos

nacionais / internacionais, utilização de jazidas (pedreiras), convênios, interesses

políticos regionais, organizações sociais, grupos locais, etc. Cada item citado

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56

representa uma parte interessada em potencial que é considerada pelos gerentes de

projetos.

Apesar de pactuar metas a serem alcançadas em vários programas e projetos

do Governo, o Acordo de Resultados tem um número restrito de partes interessadas,

pois trata-se de um instrumento interno de gestão por resultados que envolve, no caso

do DER/MG, apenas o Governo, seus representantes (SEPLAG, SISTOP, AGEI) e o

órgão (Diretoria, equipes de trabalho e seus servidores).

O foco deste trabalho, conforme motivos apresentados no item 1.2

Justificativas, é a comunicação da ACR com as Coordenadorias Regionais, nas 13

equipes de trabalho, e será tratada com maiores detalhes na sequência.

3.4.1 As Equipes de Trabalho do Acordo

O DER/MG possui 8 equipes de trabalho situadas na Sede e 13 no interior. A

definição das equipes de trabalho do DER-MG agrupa algumas estruturas

apresentadas no Organograma na Figura 8 (p. 51). As equipes da sede são definidas

em:

Equipe do Gabinete (GAB) - composta pela Direção Superior, Gabinete,

Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais (ACR), Assessoria de

Licitações (ASL), Assessoria de Custos (ASC) e Ouvidoria,

Equipe da Auditoria Seccional (ASE);

Equipe Procuradoria

Equipe da Diretoria de Planejamento Gestão e Finanças (DF);

Equipe da Diretoria de Fiscalização (DT);

Equipe da Diretoria de Projetos (DP);

Equipe da Diretoria de Infraestrutura Rodoviária (DI);

Equipe da Diretoria de Operações (DO);

No interior, as 40 CRGs são divididas em 13 equipes formadas pela CRG Polo

(em negrito) e por outras duas ou três CRG conforme Quadro 1 abaixo:

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Quadro 1 - Equipes CRGs

Nome da Equipe Nº da CRG Nome da CRG

BELO HORIZONTE

1ª Belo Horizonte

3ª Pará de Minas

12ª Itabira

BARBACENA

4ª Barbacena

16ª Oliveira

30ª Juiz de Fora

UBÁ

5ª Ubá

17ª Ponte Nova

29ª Manhumirim

MONTES CLAROS

6ª Montes Claros

13ª Brasília de Minas

32ª Janaúba

37ª Januária

CURVELO

9ª Curvelo

8ª Diamantina

33ª Pirapora

VARGINHA

10ª Varginha

15ª Poços de Caldas

19ª Itajubá

UBERLÂNDIA

11ª Uberlândia

25ª Uberaba

31ª Ituiutaba

PATOS DE MINAS

14ª Patos de Minas

7ª Araxá

18ª Monte Carmelo

FORMIGA

20ª Formiga

24ª Passos

35ª Abaeté

GOVERNADOR VALADARES

23ª Governador Valadares

2ª Guanhães

40ª Coronel Fabriciano

PARACATU

26ª Paracatu

36ª Arinos

39ª João Pinheiro

TEÓFILO OTONI

28ª Teófilo Otoni

22ª Araçuaí

38ª Capelinha

PEDRA AZUL

27ª Pedra Azul

21ª Jequitinhonha

34ª Salinas Fonte: Adaptado de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

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3.4.1.1 Os Representantes das Equipes de Trabalho

Cada uma das equipes tem como representantes do AR o Chefe de sua equipe

e um auxiliar por ele indicado (Equipe de Apoio a Gestão Estratégica).

Os chefes de equipe - são responsáveis por validarem os indicadores e

produtos a serem pactuados e assinarem o instrumento. No DER/MG, os

chefes de equipes são: o Vice-Diretor (Chefe da Equipe do Gabinete); os

Diretores Setoriais (DO, DI, DP, DF, DT); o Procurador-Chefe (Chefe da

Equipe da Procuradoria); o Auditor Seccional (Chefe da Equipe da Auditoria

Seccional) e os Coordenadores Regionais das Pólos (Chefes das Equipes

das Regionais).

Representante EAGE - representante designados para acompanhar as

respectivas equipes do DER/MG, participando das reuniões mensais de

acompanhamento dos resultados, repassando as informações necessárias

quando solicitadas e encaminhando os produtos pactuados no prazo

determinado.

3.4.2 As Equipes CRGs

O DER/MG possui 40 Coordenadorias Regionais no Estado de Minas Gerais,

sendo 13 delas Coordenadorias Regionais Polo, que exercem a função de suporte e

apoio as outras duas que compõem o grupo, porém sem subordinação (Ver figura 11).

Conforme Art. 53. do Decreto 45.785 (Minas Gerais, 2011), As Coordenadorias

Regionais têm por finalidade o planejamento, a coordenação e a implementação de ações

que visem assegurar soluções adequadas de transporte rodoviário de pessoas e bens, no

âmbito de sua jurisdição, competindo-lhe participar da elaboração e da execução de planos,

programas e projetos rodoviários; promover pesquisa e desenvolvimento tecnológico de

engenharia rodoviária; melhorar o formato de gestão regional; elaborar estudos de tráfego,

segurança viária e educação para o trânsito; executar atividades relativas à política de gestão

regionalizada e participativa; promover ações de fiscalização de transporte de cargas e

passageiros, de trânsito e de faixa de domínio; fiscalizar às obras de infraestrutura rodoviária,

bem como os serviços de recuperação e manutenção rodoviária; gerenciar contratos de

natureza administrativa em sua área de atuação; entre outros.

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Figura 11 - Mapa de Localização das 40 Coordenadorias Regionais do DER/MG

Fonte: Adaptado de DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MINAS GERAIS

3.5 A Matriz de Comunicação com as CRG’s

O foco deste estudo é o gerenciamento das comunicações realizadas pela ACR

no Acordo de Resultados do DER-MG que envolvem as 13 equipes CRG’s. As ações

de comunicação do AR estão divididas em 3 fases a seguir:

3.5.1 Construção do AR

I. Divulgação da Minuta AR – a Minuta é o documento final do Acordo de

Resultados com Indicadores e produtos pactuados em todas as equipes de

trabalho do DER/MG. Ele define as metas a serem atingidas, as fontes de

comprovação, as datas de entrega e fórmula de cálculo das notas. É

encaminhado, em formato pdf para os chefes e representes das CRG’s

anualmente, após a finalização da minuta e em tempo hábil para que as

equipes tomem conhecimento e realizem as primeiras entregas.

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II. Caderno Gestão à Vista (Metas) - é um caderno com as principais

informações do AR. Traz a Minuta da Equipe com os indicadores e produtos

pactuados, as fontes de comprovação, o cronograma de entregas,

fórmulas de cálculo das notas, principais mudanças em relação ao ano

anterior, alterações na legislação vigente, informações sobre o cálculo do

prêmio de produtividade, etc. É encaminhado anualmente, após a

finalização da Minuta, em formato pdf, para os chefes e representes das

CRG’s.

III. Reunião kick off do AR (Gestão à Vista no Interior) – realizada com os

Coordenadores Regionais Polo para a apresentação das Minutas das

CRGs (indicadores, metas, etc), alterações na legislação, das lições

aprendidas nos anos anteriores, etc. Em 2014, em função do Decreto Nº

46.289 (Minas Gerais, 2013) que limitou gastos com despesas de viagem,

a apresentação das metas foi realizada por telefone.

IV. Informações gerais sobre o AR – Atualização das informações

disponibilizadas na Intranet sobre o Acordo de Resultados: O que é o AR?

Definições, cálculo do prémio de produtividade, novas regras, legislação

vigente, Quem procurar em caso de dúvidas? Representantes das equipes

e da ACR, notas parciais/finais, resultados de anos anteriores, etc.

3.5.2 Execução / monitoramento

V. Notificação das datas de entrega dos itens pactuados – e-mails

encaminhados aos chefes e representantes das CRGs, com cinco dias de

antecedência e na data de cada entrega a ser realizada. Contém o nome

do indicador, a fonte de comprovação, a data, o formato e destinatário da

entrega.

VI. Notificação de atrasos nas entregas previstas – e-mail encaminhado aos

Chefes e representantes da CRGs que compõem cada Equipe, em caso de

atraso nas entregas previstas, com a descrição do indicador, fórmula de

cálculo para entrega em atraso, fonte de comprovação, forma de entrega e

destinatário e procedimentos para elaboração de justificativa.

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VII. Notificação das solicitações de mudanças aprovadas - e-mail encaminhado

aos Chefes e representantes das CRGs, em caso de alterações aprovadas

em indicadores e produtos pactuados, identificando alterações efetuadas.

VIII. Relatório de Status (Gestão à Vista) – apresentação mensal encaminhada

por e-mail aos Chefes e representantes das CRGs com os resultados

parciais/finais das equipes (consolidado e detalhado), pendências,

próximas entregas, comparativo das notas em relação aos anos anteriores,

etc

IX. Divulgação de notas parciais consolidadas e detalhadas – lançamento das

planilhas com notas parciais/finais consolidadas e detalhadas na intranet

do DER/MG para acesso tempestivo do servidor.

3.5.3 Avaliação do AR

X. Formulário do Relatório de Execução – Envio do Formulário do Relatório

de Execução com os resultados alcançados pelas equipes nos itens

pactuados para preenchimento das solicitações de mudanças e

justificativas para metas não alcançadas. O formulário é encaminhado em

fevereiro após a consolidação dos resultados do mês de dezembro do ano

anterior.

XI. Caderno Gestão à Vista (Resultados) – divulgação do resultado após

julgamento das fontes de comprovação e das justificativas (apresentadas

pela equipe para índices não alcançados) pela Comissão de

Acompanhamento e Avaliação (CAA), informações sobre o cálculo do

prêmio de produtividade, alterações na nota. As notas também são

divulgadas na intranet.

XII. Pesquisas de avaliação do Acordo de Resultados - avaliação dos

indicadores pactuados, da comunicação – pesquisa anual realizada junto

aos Chefes e representantes das equipes entre dezembro e janeiro.

Estas são as principais comunicações definidas como ativos organizacionais

no planejamento de comunicações a AR do órgão. Busca-se neste trabalho, avalia-

las sob a ótica das equipes do interior, coletar sugestões e pontos de melhoria, e

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assim, estabelecer as mudanças no planejamento das comunicações a serem

implementadas em 2015.

4. A PESQUISA

Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos nas questões

avaliadas pelos representantes regionais (ver questionário em Anexo I, pg 83) as

conclusões deste trabalho considerando às premissas e restrições levantadas na

introdução desta pesquisa, bem como as sugestões propostas pelas equipes em

estudo para o plano de gerenciamento das comunicações do Acordo de Resultados a

ser adotado em 2015.

4.1 Universo pesquisado

A pesquisa de avaliação da comunicação do Acordo de Resultados foi realizada

entre os dias 12 e 19 de dezembro de 2014. Foram convidadas a participar os

Coordenadores Regionais e/ou os Representantes das 40 Coordenadorias. A

participação não era obrigatória. Ao todo, 35 CRGs responderam os questionários até

a data limite, atingindo a participação de 87,50%. A participação foi considerada

razoável tendo o período de férias.

4.2 Análise das Questões

As 8 questões da pesquisa avaliaram a comunicação utilizada pela ACR nas 3

fases do Acordo de Resultados, o conteúdo de informações disponibilizado na Intranet

do órgão e o auxílio dos Representantes regionais na comunicação interna do AR. As

questões 1, 3, 5 e 7 apresentavam 5 opções de respostas (“Ótimo”, “Bom”,

“Indiferente”, “Regular” e “Ruim”) que foram ponderadas de forma a fornecer um

ranking de prioridades a serem tratadas pelo novo plano de gerenciamento da

comunicação. A cada uma das respostas foi atribuída um número de pontos

conforme quadro 2. A soma dos pontos obtidos em cada item foram comparadas entre

si, estabelecendo um ranking. Os itens foram examinados na sequência segundo a

prioridade apontada na avaliação com possíveis sugestões para a sua melhoria.

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Quadro 2 - Pontuação das respostas

CRITÉRIO DE PONTUAÇÃO DAS RESPOSTAS

RESPOSTAS PONTOS

Ótimo 2

Bom 1

Indiferente 0

Regular -1

Ruim -2 Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

As questões 2, 4 e 6 avaliaram de uma forma geral, se a comunicação realizada

pela ACR, em cada uma das 3 fases do Acordo de Resultados, atendeu as

necessidades das CRGs, com respostas em escala única “Sim” e “Não”,

possibilitando, em um campo aberto, a justificativa do entrevistado em caso de

resposta negativa. A questão 8, que avaliou se a eleição de um representante do AR

na CRG trouxe melhoria na comunicação interna da equipe, utilizou mesmo método,

porém, sem a parte aberta.

4.2.1 Construção do AR – Questões 1 e 2

Abaixo seguem os quadros 3, 4 e 5 com os resultados percentuais,

quantitativos e a classificação dos itens segundo sua prioridade.

Quadro 3 - Avaliação da fase de Construção do Acordo de Resultados – (%)

Questão 1 - CONSTRUÇÃO DO AR – (%)

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Divulgação da Minuta 42,86 54,29 0,00 2,86 0,00

Caderno Gestão à Vista (Metas)

51,43 48,57 0,00 0,00 0,00

Reunião Gestão à Vista no Interior (Kick off do AR)

37,14 51,43 5,71 5,71 0,00

Informações Gerais sobre o AR

40,00 60,00 0,00 0,00 0,00

Média 42,86 53,57 1,43 2,14 0,00

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

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Quadro 4 - Avaliação da fase de Construção do Acordo de Resultados – (Nº)

Questão 1 - CONSTRUÇÃO DO AR – quantitativos

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Divulgação da Minuta 15 19 0 1 0

Caderno Gestão à Vista 18 17 0 0 0

Reunião Gestão à Vista no Interior (Kick off do AR)

13 18 2 2 0

Informações Gerais sobre o AR

14 21 0 0 0

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Quadro 5 - Ranking de prioridades da fase de Construção do AR

RANKING DE PRIORIDADES - CONSTRUÇÃO DO AR

PRIORIDADES ITENS AVALIADOS TOTAL DE PONTOS

1º Reunião Gestão à Vista

no Interior (Kick off do AR) 42

2º Divulgação da Minuta 48

3º Informações Gerais sobre

o AR 49

4º Caderno Gestão à Vista 53

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Conforme resultado geral (quadros 3, 4 e 5) os itens relacionados a fase de

Construção do AR tiveram 42,86% das avaliações “ótimo”. Duas CRGs contribuíram

com sugestões nas questão 2. Abaixo segue uma reflexão sobre o resultado aferido

em cada item avaliado, obedecendo a prioridade estabelecida pelo ranking, bem como

as propostas para o plano de comunicação a ser utilizado nos próximos anos:

I. Reunião Gestão à vista (kick off) – Este item foi o pior avaliado da fase

de Construção do AR. Ele obteve apenas 37,14% de avaliações

consideradas ótimas. A não realização da reunião (presencial) kick off do

AR em 2014, motivada pelo Decreto Nº 46.289 (Minas Gerais, 2013),

impactou significativamente o resultado da comunicação. Esta opinião foi

reforçada em uma das respostas em aberto da questão 2. A primeira

reunião Kick off, realizada no início de 2013 foi bastante elogiada pelos

Coordenadores Regionais Pólo, gerando a expectativa de continuidade.

Diante da impossibilidade de realização da reunião, a ACR utilizou o

telefone para transmitir o conteúdo da reunião aos 40 Coordenadores /

representantes do interior. O material de apoio (Minuta do AR e o Caderno

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Gestão à Vista) havia sido divulgado com uma semana de antecedência ao

contato. Porém, percebeu-se que alguns representantes, no momento da

ligação, estavam mentalmente envolvidos com outros assuntos e/ou não

tinham tomado conhecimento sobre o conteúdo da Minuta da Equipe no

Acordo de Resultados/ Caderno de Gestão à Vista.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Necessidade de intervenção da ACR junto a diretoria do órgão

pleiteando recursos para a realização da reunião Kick off anual em

função da importância desta como estratégia de engajamento das

equipes do interior na pactuação dos objetivos estratégicos do Estado

de Minas Gerais relacionados ao obras rodoviárias.

Elaboração de um plano de contingência, em caso de inviabilidade

orçamentária para realização da reunião Kick off, buscando outros

meios eletrônicos para transmissão do conteúdo da reunião, criando

um ambiente propício para o diálogo, com baixo ruído externo.

Atualmente o órgão não dispõem de infraestrutura como EAD ou vídeo

conferência nas Regionais.

II. Divulgação da Minuta do AR – Com 42,86% de avaliações consideradas

como “ótimas”, este item acabou assumindo o segundo lugar nas

prioridades da comunicação em função de uma avaliação “regular”. Apesar

de não haver resposta em aberto na questão 2 para embasamento da

justificativa, acredita-se que o resultado foi influenciado por falhas na

comunicação das metas ocorridas em anos anteriores ou pelo formato /

linguagem técnica utilizada na minuta. Em 2014 a minuta foi divulgada, em

arquivo pdf, via e-mail com indicação das páginas contendo o conteúdo

específico da equipe regional. Isso aconteceu um dia após a validação do

Acordo de Resultados pelo Diretor Geral do órgão, em tempo hábil para

que todas as equipes tivessem conhecimento sobre as metas e se

planejasse para as primeiras entregas. Sendo assim, a ACR cumpriu por

completo os objetivos assumidos na divulgação da minuta do AR. Talvez a

falha pudesse ter ocorrido pela não divulgação do plano de comunicação,

seus itens e objetivos. Quanto ao formato / linguagem utilizada, em 2014

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foi implantado o “Caderno Gestão à Vista”, item avaliado com sucesso

nesta pesquisa.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Divulgar o plano de comunicação na Reunião Kick off e no Caderno

Gestão à Vista (Metas)

.

III. Informações gerais sobre o AR – O item acabou ficando na terceira

posição. Com as alterações promovidas na Intranet do DER-MG no início

de 2014, era esperado um resultado superior aos 40% de avaliações

consideradas “ótimas”. As propostas de melhoria deste item serão tratadas

com maior amplitude na questão 7, abordando vários fatores relacionados

as informações gerais sobre o AR.

IV. Caderno Gestão à Vista – Com 51,43% de avalições consideradas ótimas,

este foi item melhor avaliado na fase de construção AR. Isto prova que, em

seu primeiro ano de implantação, ele cumpriu o objetivo de ser um

facilitador na divulgação das metas das equipes, agrupando as principais

informações de cada equipe, numa linguagem simplificada e direta.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Manter o item nas comunicações oficiais do AR.

Incluír o plano de comunicação no Caderno Gestão à Vista (Metas).

A questão 2 foi desenvolvida para avaliar o atendimento das necessidades de

comunicação das CRGs na fase de Construção AR. Das 35 CRGs que responderam

o questionário, 33 (94,28%) disseram que tiveram as necessidades de comunicação

atendidas pela ACR. O resultado foi coerente com a média percentual de avaliações

consideradas “ótimas” e “boas” (96,43%) nos itens da questão 1.

As avaliações negativas foram motivadas pela “não realização da Reunião Kick

off” e pela “falta de objetividade em algumas comunicações realizadas durante o ano”.

A Reunião Kick off, conforme detalhado no item específico da questão 1, depende de

uma aprovação orçamentária e/ou elaboração de um plano de contingências caso não

seja viável sua realização. O segundo ponto levantado deve ser selecionado com a

divulgação do plano de comunicação, uma vez que algumas equipes não perceberam

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a forma como a comunicação foi estruturada em 2014 e acabaram avaliando alguns

itens tendo como referência falhas ocorridas em anos anteriores.

4.2.2 Execução / Monitoramento – Questões 3 e 4

Abaixo seguem os quadros 6, 7 e 8 com os resultados percentuais,

quantitativos, e a classificação dos itens da fase de Execução /Monitoramento

segundo sua prioridade.

Quadro 6 - Avaliação da fase de Execução / Monitoramento do AR – (%)

Questão 3 – EXECUÇÃO / MONITORAMENTO DO AR – (%)

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Notificação das datas de entregas

57,14 40,00 0,00 2,86 0,00

Notificação dos atrasos 42,82 48,57 2,86 2,86 2,86

Notificação de mudanças 34,29 57,14 2,86 5,47 0,00

Relatório de Status (Gestão à Vista)

51,43 45,71 0 2,86 0,00

Divulgação de notas parciais consolidadas e

detalhadas 51,43 42,86 0 5,71 0,00

Média 47,43 46,86 1,14 4,00 0,57

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Quadro 7 - Avaliação da fase de Execução / Monitoramento – (Nº)

Questão 3 - EXECUÇÃO / MONITORAMENTO DO AR – quantitativos

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Notificação das datas de entregas

20 14 0 1 0

Notificação dos atrasos 15 17 1 1 1

Notificação de mudanças 12 20 1 2 0

Relatório de Status (Gestão à Vista)

18 16 0 1 0

Divulgação de notas parciais consolidadas e

detalhadas 18 15 0 2 0

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

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Quadro 8 - Ranking de prioridades da fase de Avaliação do AR

RANKING DE PRIORIDADES EXECUÇÃO / MONITORAMENTO DO AR

PRIORIDADES ITENS AVALIADOS TOTAL DE PONTOS

1º Notificação de mudanças 41

2º Notificação dos atrasos 44

3º Divulgação de notas

parciais consolidadas e detalhadas

49

4º Relatório de Status

(Gestão à Vista) 51

5º Notificação das datas de

entregas 53

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Conforme resultado geral (quadro) os itens relacionados a fase de

Monitoramento / Execução do AR tiveram 47,43% das avaliações consideradas como

“ótimo”. Duas CRGs contribuíram com sugestões nas questão aberta (2). Abaixo

segue uma reflexão sobre o resultado aferido em cada item avaliado, obedecendo a

prioridade estabelecida pelo ranking, bem como as propostas para o plano de

comunicação a ser utilizado nos próximos anos:

I. Notificação de mudanças – Este foi o item pior avaliado da fase, obtendo

apenas 34,29% das avaliações consideradas como “ótimas”. Apesar das

questões abertas não apontarem as razões, atribui-se a este resultado ao

tempo gasto para oficialização das alterações de metas de indicadores de

1ª Etapa repactuados na 2ª Etapa. Eles são, em sua maioria, projetos ou

programas conduzidos pelas equipes finalísticas do DER-MG. As

alterações promovidas por ordem estratégica / financeira, geralmente são

discutidas na Reunião de Status Report da 1ª Etapa e direcionadas para

aprovação do Comitê Integrado de Mudanças (COIMGE). Uma vez

deferidas, são notificadas na 2ª Etapa do AR. Entre a mudança do projeto

(alteração de metas) e sua oficialização no acordo, em casos específicos

de redução de meta, verifica-se uma subavaliação do resultado do

indicador, gerando desconforto entre os representantes das equipes.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

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Informar no relatório de status mensal, em casos de redução de meta

ainda não aprovados pela COIMGE, a nota oficial e a nota prevista caso

a alteração seja validada.

II. Notificação de atrasos – O item ficou em segundo lugar na lista de

prioridade. Ao todo, 42,86% dos pesquisados o avaliaram como “ótimo”.

Em 2014, apenas 3 CRGs efetuaram entregas em atraso. Uma delas não

participou desta pesquisa e as outras duas avaliaram a comunicação como

ótima e boa respectivamente. Acredita-se que as avaliações classificadas

como “regular” e “ruim”, tiveram como parâmetro as notificações de atraso

realizadas em anos anteriores. Esta afirmação pode ser reforçada por uma

das respostas dadas a questão 3, onde o entrevistado sugeriu a notificação

de todas as CRGs pertencentes a equipe em caso de ocorrência de atraso

em uma delas. Isto já vinha sendo feito desde 2013, porém, em função das

entregas pontuais realizadas no último período de avaliação, não foi

possível observar a mudança na comunicação.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Divulgar o plano de comunicação na Reunião Kick off e no Caderno

Gestão à Vista (Metas)

III. Divulgação de notas parciais consolidadas e detalhadas – Com 51,43%

de avaliações consideradas como “ótimas”, esse item teve uma boa

avaliação. Nenhuma observação foi realizada nas questões em aberto.

Apenas duas Coordenadorias avaliaram o quesito como “regular”. Acredita-

se que as avaliações menos favoráveis se devem ao tempo gasto para

disponibilização da informação na intranet, geralmente 3 semanas após o

término do mês. Os dados só são divulgados após a validação dos

resultados nas reuniões de status report, que acontece geralmente entre a

segunda e a terceira semana.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Divulgar o plano de comunicação na Reunião Kick off e no Caderno

Gestão à Vista (Divulgação), ressaltando a impossibilidade de

atualização dos dados antes da data prevista.

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IV. Relatórios de Status – Ao todo, 51,43% dos avaliadores consideraram

este item como “ótimo”, mesmo resultado obtido na divulgação de notas

parciais consolidadas e detalhadas. Apenas uma avaliação foi considerada

com “regular”. Nenhuma observação foi realizada na questão em aberto. A

divulgação mensal do Relatório de Status Report contribuiu

significativamente para o engajamento das CRGs no AR. Elas começaram

a entrar em contato com a ACR para buscar maiores informações ou

fornecer justificativas para os dados. Considera-se que fatores como a

subavaliação de notas durante o período de aprovação de mudanças (ver

item notificação de atrasos) e o tempo gasto na divulgação de notas

parciais consolidadas e detalhadas (item anterior), influenciaram no

resultado do mesmo. Vale portanto as soluções propostas para a melhoria

de cada um destes itens relacionados.

V. Notificação das datas de entregas – Apesar de ter recebido uma

avaliação como regular, este foi o item mais bem avaliado da fase de

Execução / Monitoramento do AR, com 57,14% de “ótimos”. Não houve

observação sobre o mesmo na questão aberta. Todas as equipes foram

notificadas sobre as entregas a serem realizadas em duas oportunidades,

sendo a primeira com 5 dias de antecedência e a segunda na data limite

para entrega. Por este motivo, acredita-se que o resultado deveria ter sido

melhor, porém, no decorrer do ano, algumas coordenadorias se queixaram

de ter recebido a segunda notificação, após terem encaminhado os

relatórios. Até 2013, a ACR recebia as fontes de comprovação dos

indicadores pactuados pelas equipes do interior, juntamente com as

diretorias finalísticas responsáveis pela condução da atividade aferida.

Assim, a 2ª notificação era feita apenas para as CRGs que ainda não

haviam efetuado a entrega dos dados. Porém, o duplo encaminhamento

confundiu as equipes. Algumas encaminhavam as fontes de comprovação

só para as diretoria finalística ou só para a ACR. Em 2014, foi definido o

novo formato, direcionando as fontes de comprovação para as diretorias

envolvidas para que estas identificassem as entregas pontuais e os atrasos

apurados. Assim as comunicações realizadas no dia das entrega passaram

a ser encaminhadas a todas as CRGs, pedindo que aquelas que já haviam

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efetuado a entrega desconsiderassem o aviso. Mesmo assim, houve

rejeição. O e-mail de notificação acaba gerando um sensação de cobrança

indevida.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Divulgar o plano de comunicação na Reunião Kick off e no Caderno

Gestão à Vista (Divulgação), ressaltando como serão realizadas as

notificações das datas de entrega, o modelo padrão de comunicação,

o assunto utilizado no e-mail de encaminhamento e as dificuldades de

encaminhamento da segunda notificação apenas para as equipes que

não efetuaram as entregas até o momento da comunicação, etc.

Questão 4 – A questão 4 foi desenvolvida para avaliar o desempenho da

comunicação na fase de Execução / Monitoramento do AR. Das 35 CRGs que

responderam o questionário, 33 (94,28%) disseram que tiveram as necessidades de

comunicação atendidas pela ACR. O resultado foi coerente com o percentual de

avaliações consideradas “ótimas” e “boas” nos itens da questão 3, 94,29%.

Das CRGs que responderam negativamente a questão, uma delas salientou a

necessidade de notificação de entregas em atraso a todas a Coordenadorias

Regionais que compõem a Equipe, para que as demais CRGs pudessem, dentro do

possível, auxiliar na solução do mesmo. Como foi dito no item 2, este já é o padrão

adotado pela ACR e não foi percebido pela equipe em função da entrega pontual de

todos os itens em 2014.

Outra CRG propôs a melhoria no acompanhamento parcial do AR baseado no

cronograma mensal ao invés da meta final. Esta é uma sugestão técnica e se refere

a comunicação de resultados mais próximos da realidade. Envolvem as metas da 1ª

Etapa, relacionadas a programas/projetos rodoviários, pactuadas e controladas pelas

diretorias finalísticas e a repactuação nas CRGs, até então, feita de forma simplificada

levando em consideração a meta em quilômetros e o total realizado. É uma proposta

viável que depende apenas da disponibilização dos cronogramas, trecho por trecho,

pelas diretorias finalísticas. A implantação desta sugestão proporcionaria um

acompanhamento mais preciso, possibilitando a intervenção da ACR ao menor sinal

de atraso.

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4.2.3 Avaliação do Acordo de Resultados – Questões 5 e 6

Abaixo seguem os quadros 9, 10 e 11 com os resultados percentuais,

quantitativos e a classificação dos itens da fase de Execução /Monitoramento segundo

sua prioridade.

Quadro 9 - Avaliação da fase de Avaliação do AR – (%)

Questão 5 – AVALIAÇÃO DO AR – (%)

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Formulário do Relatório de Execução

42,86 57,14 0,00 0,00 0,00

Caderno Gestão à Vista (Resultados)

51,43 48,57 0,00 0,00 0,00

Pesquisas de Avaliação do Acordo

42,86 54,29 0,00 2,86 0,00

Média 45,71 53,33 0,00 0,95 0,00

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Quadro 10 - Avaliação da fase de Avaliação do AR – (Nº)

Questão 5 - AVALIAÇÃO DO AR – quantitativos

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Formulário do Relatório de Execução

15 20 0 0 0

Caderno Gestão à Vista (Resultados)

18 17 0 0 0

Pesquisas de Avaliação do Acordo

15 19 0 1 0

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Quadro 11 - Ranking de prioridades da fase de Avaliação do AR

RANKING DE PRIORIDADES - AVALIAÇÃO DO AR

PRIORIDADES ITENS AVALIADOS TOTAL DE PONTOS

1º Pesquisas de Avaliação do

Acordo 48

2º Formulário do Relatório de

Execução 50

3º Caderno Gestão à Vista

(Resultados) 53

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Conforme resultado geral (quadro 9) os itens relacionados a fase de Avaliação

do AR tiveram uma média de 45,71% das avaliações consideradas como “ótimo”.

Nenhuma CRG contribuiu com sugestões na questão aberta (6). Abaixo segue uma

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reflexão sobre o resultado aferido em cada item avaliado, obedecendo a prioridade

estabelecida pelo ranking, bem como as propostas para o plano de comunicação a

ser utilizado nos próximos anos

I. Pesquisa de avaliação do Acordo de Resultados – 2014 foi o primeiro

ano em que as CRGs participaram da pesquisa de avaliação do Acordo de

Resultados. O item foi o pior avaliado, recebendo 42,86% de avaliações

classificadas como “ótimas”. Apenas uma equipe avaliou o item como

“regular”. Nenhuma sugestão foi apresentada na questão aberta nº 6. Não

foi possível levantar possibilidades de melhoria.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Continuidade da pesquisa nos anos seguintes por se tratar de uma

oportunidade para as equipes manifestarem críticas e sugestões

construtivas.

II. Formulário do Relatório de Execução (RE) – O item obteve 42,86% de

avaliações classificadas como “ótimas”. Nenhuma sugestão foi

apresentada na questão aberta. Historicamente, todos os anos as equipes

de trabalho do DER-MG tem a possibilidade de expressar sua opinião sobre

os índices pactuados e as dificuldades encontradas, podendo inclusive,

solicitar mudanças e a exclusão dos indicadores. No Relatório de Execução

também são apresentadas justificativas para as metas não alcançadas.

Uma vez preenchido, o RE é encaminhado para a SEPLAG / COIMGE, que

ficará responsável por julgar solicitações de mudanças e justificativas

apresentadas, deferindo ou não as entregas parciais apresentadas ou

promovendo a exclusão do índice. Percebe-se que as CRGs contribuem

pouco com solicitações de mudanças ou relatos de problemas enfrentados

durante a execução. Basicamente, realizam justificativas de índices não

alcançados pleiteando a melhoria da nota.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Incentivar a participação das equipes do interior no RE, não apenas na

justificativa de índices não alcançados, mas na avaliação geral dos

indicadores e produtos pactuados, formalizando críticas e sugestões

para a melhoria continua dos mesmos.

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III. Caderno Gestão à Vista (Resultados) – O caderno foi implantado em

2013 para informar as equipes de trabalho o resultado final da avaliação do

AR, com os comentários sobre o julgamento das fontes de comprovação e

justificativas para índices não alcançados. Recebeu 51,43% de avaliações

consideradas como “ótimas”, mesma avaliação do Caderno Gestão à Vista

(Metas). Nenhum comentário na questão aberta.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Continuidade do mesmo nos anos seguintes.

Questão 6 – Foi desenvolvida para avaliar o desempenho da comunicação na

fase de Avaliação do AR. Todas as 35 CRGs tiveram as necessidades de

comunicação atendidas pela ACR. O resultado foi coerente com o percentual de

avaliações consideradas “ótimas” e “boas” nos itens da questão 5, 99,05%. Nenhuma

contribuição apresentada pelos pesquisados na questão em aberto.

4.2.4 Avaliação das informações do AR disponibilizadas na intranet – Questão

7

Esta questão veio complementar o item “Informações gerais sobre o AR”

avaliado na fase de construção do acordo. Os critérios para avaliação serão os

mesmos utilizados nas 3 fases do acordo, porém, sem questões abertas. Abaixo

seguem os quadros 12, 13 e 14 com os resultados percentuais, quantitativos e a

classificação dos itens utilizados na avaliação das informações disponibilizadas na

Intranet.

Quadro 12 - Avaliação das informações disponibilizadas na Intranet – (%)

Questão 7 – AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS NA INTRANET – (%)

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Conteúdo (relevância e clareza da exposição)

45,71 54,29 0,00 0,00 0,00

Linguagem utilizada (simples, direta e objetiva)

48,57 51,43 0,00 0,00 0,00

Tempestividade na atualização dos dados

42,86 51,43 0,00 5,71 0,00

Localização do tema procurado

37,14 62,86 0,00 0,00 0,00

Nível de interatividade com o usuário

31,43 60,00 0,00 8,57 0,00

Média 41,14 56,00 0,00 2,86 0,00

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

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Quadro 13 - Avaliação das informações disponibilizadas na Intranet – (Nº)

Questão 7 – AVALIAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DISPONIBILIZADAS NA INTRANET – (Nº)

ITENS AVALIADOS ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

Conteúdo (relevância e clareza da exposição)

16 19 0 0 0

Linguagem utilizada (simples, direta e objetiva)

17 18 0 0 0

Tempestividade na atualização dos dados

15 18 0 2 0

Localização do tema procurado

13 22 0 0 0

Nível de interatividade com o usuário

11 21 0 3 0

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Quadro 14 - Ranking de prioridades da avaliação das informações da Intranet

RANKING DE PRIORIDADES Questão 7 – Informações na Intranet

PRIORIDADES ITENS AVALIADOS TOTAL DE PONTOS

1º Nível de interatividade com

o usuário 40

2º Tempestividade na

atualização dos dados 46

3º Localização do tema

procurado 48

4º Conteúdo (relevância e clareza da exposição)

51

5º Linguagem utilizada

(simples, direta e objetiva) 52

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Conforme resultado geral (quadro 12) os itens relacionados a fase de Avaliação

das informações disponibilizadas na intranet do DER-MG obteve 41,14% das

avaliações consideradas como “ótimo”. Abaixo segue uma reflexão sobre o resultado

aferido em cada item avaliado, obedecendo a prioridade estabelecida pelo ranking,

bem como as propostas para o plano de comunicação a ser utilizado nos próximos

anos.

I. Nível de interatividade com o usuário – Este foi o item pior avaliado da

Intranet, com apenas 31,43% de avaliações consideradas como “ótimas”.

O conceito de interatividade está ligado a responsividade, ao esforço do

usuário, senso de lugar, etc. Quando o conteúdo do AR foi reformulado no

início de 2014, houve uma divulgação intensa das alterações aos

servidores. Inicialmente o impacto foi muito positivo, porém, a divulgação

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que seria feita na reunião Kick Off, com os representantes das equipes no

AR, não foi realizada.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Revisar o conteúdo do AR na intranet.

Divulgar as alterações realizadas através dos canais de comunicação

disponíveis como e-mail, comunicação interna, quadro Gestão à Vista,

plano de comunicações e Reunião Kick off.

II. Tempestividade na atualização dos dados – Este foi o item com a

segunda pior avaliação da Intranet com 42,86% de avaliações

consideradas ótimas e 5,71% de regulares. A atualização dos resultados

parciais acontece sempre na terceira semana após o fechamento de cada

mês. Este prazo é necessário para a validação dos resultados nas reuniões

de Status Report da 1ª e 2ª etapas do AR. Antes disso, os resultados não

são oficiais e estão sujeitos a alterações. A divulgação antecipada poderia

causar um ruído muito maior as equipes. Assim, adotou-se a prática de só

divulgar dados validados. Porém, as CRGs são responsáveis por alimentar

um número significativo de informações. Quando os resultados parciais dos

projetos e programas são divulgados, não refletem o momento atual. É

importante divulgar no plano de comunicação as diferenças entre o Acordo

de Resultados (que também é um projeto anual) e os projetos e programas

em andamento para não gerar a falsa impressão de que os dados estão

desatualizados.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Divulgar as datas de atualização do conteúdo do AR no plano de

comunicação e o período de referência (mês), Reunião Kick off,

Caderno Gestão à Vista (Metas) justificando o delay entre o repasse

dos dados pelas CRGs e a atualização na Intranet.

III. Localização do tema procurado – Hoje a página do AR tem duas grandes

subdivisões: “Informações gerais sobre o AR”, com a definição do mesmo,

informações sobre o prêmio de produtividade, representantes das equipes,

legislação vigente e o contato para esclarecimento de dúvidas sobre o ar,

e “Acordo de Resultados ano a ano” com minutas da 1ª e 2ª etapas,

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77

Relatório de Execução, Resultado parcial/final, julgamento da CAA, Matriz

de Aderência, apresentações das Reuniões de Status Report da 2ª Etapa,

de 2010 a 2014. As alterações realizadas em 2014 deixara a Intranet auto

explicativa. Mesmo assim, o item recebeu apenas 37,14% de avaliações

consideradas como “ótimas”. Acredita-se o resultado se deve a deficiência

nas comunicações das mudanças, principalmente nas CRGs.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Divulgar a Intranet na Reunião Kick Off e no Caderno Gestão à Vista

(Metas), destacando o mapa de localização do AR.

Repensar o conteúdo utilizando o filtro da Equipe de trabalho.

IV. Conteúdo (relevância e clareza da exposição) - O item recebeu 45,71%

de avaliações consideradas como “ótimas”. As informações do AR não

estão disponíveis apenas nas minutas da 1ª e 2ª Etapas. Há fragmentos

espalhados na legislação, em comunicações encaminhadas pela SEPLAG,

na experiência prática junto a CAA, etc. É uma tarefa difícil selecionar os

principais tópicos de interesse do servidor e utilizar a linguagem adequada

para sua divulgação. Diante da complexidade do tema, o resultado da

avaliação é considerado positivo.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Manutenção do foco na relevância e clareza.

V. Linguagem utilizada (simples, direta e objetiva) – A ACR sempre optou,

nas comunicações realizadas, por uma linguagem simples, para leigos,

evitando termos técnicos e jargões. Acredita-se que há muito a evoluir,

porém os 48,57% de avaliações consideradas “ótimas” sinalizam que os

esforços estão sendo percebidos pelas as equipes.

Soluções propostas para melhoria do item avaliado:

Manutenção da linguagem utilizada.

4.2.5 Avaliação do papel do Representante da Equipe CRG na comunicação

interna do AR – Questão 8

Até 2014, apenas as equipes da SEDE possuíam representantes no AR. O

papel do representante é auxiliar o chefe da Equipe (Chefe de Gabinete, Diretores,

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Auditor, Procurador e, agora, os Coordenadores Regionais) nas fases de Construção,

Execução/Monitoramento e Avaliação do AR. A partir de 2013, com a introdução de

produtos com entregas únicas, indicadores com metas mais audaciosas, verificou-se

a necessidade de se eleger representantes para auxiliarem os Coordenadores. Todos

os 35 avaliadores (100%) informaram que os Representantes contribuíram para a

melhoria da comunicação interna.

5. CONCLUSÕES

Os resultados apurados demostram que a comunicação do Acordo de

Resultados realizada pela ACR nas fases de Construção, Execução/Monitoramento e

Avaliação, alcançou uma média de 96,19% de avaliações consideradas “ótimas” ou

“boas”. Esta afirmação pode ser comprovada pelo percentual de avaliações nos 12

itens avaliados nas questões 1, 3 e 5 (Ver quadro 15).

Quadro 15 - Avaliação das comunicações realizadas nas 3 fases do AR – (%)

AVALIAÇÃO DA CONSTRUÇÃO, EXECUÇÃO/MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO AR – (%)

QUESTÃO ITEM ÓTIMO BOM INDIFERENTE REGULAR RUIM

1

Divulgação da Minuta do AR 42,86 54,29 0,00 2,86 0,00

Caderno Gestão à Vista (Metas) 51,43 48,57 0,00 0,00 0,00 Reunião Gestão à Vista no

Interior 37,14 51,43 5,71 5,71 0,00

Informações gerais sobre o AR 40,00 60,00 0,00 0,00 0,00

3

Notificação datas de entrega 57,14 40,00 0,00 2,86 0,00

Notificação de atrasos 42,86 48,57 2,86 2,86 2,86

Notificação de mudanças 34,29 57,14 2,86 5,71 0,00

Relatório de Status 51,43 45,71 0,00 2,86 0,00

Divulgação de notas 51,43 42,86 0,00 5,71 0,00

5

Formulário do RE 42,86 57,14 0,00 0,00 0,00

Caderno Gestão à Vista (Resultados)

51,43 48,57 0,00 0,00 0,00

Pesquisas de Avaliação AR 42,86 54,29 0,00 2,86 0,00

Média 45,48 50,71 0,95 2,62 0,24

Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Em conformidade com este resultado, nas questões 2, 4 e 6, que avaliaram a

ACR no atendimento às necessidades de comunicações das Coordenadorias

Regionais nas fases de Construção, Execução / Monitoramento e Avaliação, verificou-

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se uma média de respostas positivas de 96,19%. Veja os resultados por fase no

quadro 16.

Quadro 16 - Atendimento as necessidades de comunicação das CRGs nas 3 fases do AR – (%)

ATENDIMENTO AS NECESSIDADES DE COMUNICAÇÃO DAS CRGS NAS FASES DE CONSTRUÇÃO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO

DO AR – (%)

QUESTÃO FASE SIM NÃO

2 Construção 94,29 5,71

4 Execução / Monitoramento 94,29 5,71

6 Avaliação 100,00 0,00

Média 96,19 3,81 Fonte: Elaboração própria de ASSESSORIA DE APOIO ÀS COORDENADORIAS REGIONAIS

Na parte aberta das questões 2, 4 e 6, a pesquisa levantou 4 justificativas

deixadas como complemento às respostas negativas, sendo 2 na fase de Construção

e 2 na fase de Execução/Monitoramento. Este número de contribuições é compatível

com o resultado geral da pesquisa, porém poderia ter sido mais produtivo se a questão

fosse totalmente aberta, possibilitando que todos contribuíssem. De qualquer forma,

todas as respostas serão consideradas no plano de comunicação 2015. Dentre os

pontos observados na pesquisa destaca-se:

Necessidade de realização da reunião Kick Off e um plano de contingência

para o caso de impossibilidade.

Divulgação do plano de comunicação na Reunião Kick Off e no Caderno

Gestão à Vista (Metas) com os objetivos de cada comunicação, detalhando

a frequência que a mesma será realizada, período, formato, texto padrão,

tipos de e-mails que serão encaminhados pela ACR em função da

prioridade do assunto, além de questões relacionadas a notificação de

mudanças que dependem de validação da COIMGE, a atualização dos

dados e resultados das equipes, bem como a localização das principais

informações do Acordo de Resultados na Intranet.

Em relação a Intranet, através da análise das respostas da questão 7, verificou-

se a necessidade de melhorar o nível de interatividade com o usuário, a

tempestividade na atualização dos dados e a localização dos temas. Foi proposta uma

reestruturação do conteúdo tendo a equipe de trabalho como o filtro principal de

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buscas. Também se detectou a necessidade de divulgar o conteúdo de informações

relacionadas ao AR na Reunião Kick off e no Caderno Gestão à Vista.

Na questão 8, todas as CRGs aprovaram a eleição do representante do acordo

de resultados como facilitador na comunicação interna da equipe.

Esta pesquisa é um marco na mudança de foco da ACR na condução do Acordo

de Resultados do DER/MG. Sempre houve e sempre haverá uma preocupação

técnica em relação a elaboração de indicadores e produtos que contribuam para a

melhoria contínua da administração pública e dos serviços prestados pelo órgão ao

cidadão. Porém, a comunicação, a partir deste momento, será a principal aliada para

o engajamento dos servidores e equipes na busca dos objetivos definidos pelo

Governo do Estado e pela Diretoria do DER/MG no AR.

Os resultados apontados nesta pesquisa auxiliarão significativamente no

planejamento das comunicações do Acordo de Resultados e no seu gerenciamento

em 2015. Este promete ser um ano de avanço na Gestão da Comunicação na 2ª Etapa

do AR.

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82

MULCAHY, Rita. Preparatório para o Exame de PMP. 8 ed.USA: RCM

Publications, 2013.

PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conjunto de

conhecimentos em gerenciamento de projetos (Guia PMBOK). 5 ed.

Pennsylvania: PMI, 2013.

VERZUH, E. MBA compacto: gestão de projetos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

VILHENA, Renata et al. O Choque de Gestão em Minas Gerais: políticas de

gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006.

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ANEXO I – Pesquisa de Avaliação da Comunicação do AR 2014

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

Caro Coordenador Regional e Representante EAGE,

Considerando a importância do seu papel em todas as etapas que envolvem o Acordo de Resultados

(AR), a Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais (ACR) vem, por meio desta pesquisa,

convidá-lo a avaliar a comunicação realizada entre a Assessoria e as Coordenadorias Regionais

(CRGs) durante o ano de 2014, nas fases de Construção, Execução/Monitoramento e Avaliação do

Acordo de Resultados (AR).

Seguem as orientações para preenchimento da Pesquisa:

1. Este formulário contem 5 questões fechadas e 3 questões abertas.

2. Nas questões fechadas, a marcação deve ser feita através de um “X” no espaço indicado.

3. Para cada uma das questões fechadas serão apresentadas os seguintes tipos de alternativa:

Ótimo, Bom, Indiferente, Ruim ou Péssimo.

Sim ou Não

4. Você deve assinalar apenas UMA RESPOSTA de acordo com a visão da sua equipe.

5. Após o preenchimento, o formulário deverá ser encaminhado para o e-mail

[email protected] até o dia 19 de dezembro de 2014.

6. Em caso de dúvidas no prenchimento, favor entrar em contato com a ACR nos telefones:

(31) 3235-1596 / (31) 3235-1597

Os resultados desta pesquisa serão utilizados para revisão do plano de comunicação da ACR.

Contamos com a colaboração de todos.

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

Identifique a equipe que você representa:

Nº CRG: ( ) CRG: ( ) Equipe:( )

CONSTRUÇÃO DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

A fase de Construção do Acordo de Resultados, pode ser dividida em três processos:

Revisão do Acordo – compreende a análise do decreto de competência, as pesquisas de avaliação do AR, as observações e solicitações de

mudança apresentadas pelas equipes no Relatório de Execução, e as lições aprendidas em anos anteriores.

Negociação e Validação do Acordo - Refere-se à negociação e a validação das propostas de pactuação junto as equipes.

Divulgação da minuta final do Acordo de Resultados.

Hoje as equipes CRGs não participam do processo de negociação do AR. As metas pactuadas derivam da 1ª etapa do Acordo ou são sugeridas pelas Diretorias

finalísticas. Assim, as comunicações realizadas pela ACR na fase de CONSTRUÇÃO do Acordo de Resultados tem como objetivo a divulgação dos indicadores e

produtos definidos na 2ª Etapa, de forma a garantir o entendimento das entregas que serão executadas durante o ano.

Abaixo segue lista com as principais comunicações ( itens 1 a 4 ) realizadas pela ACR em 2014 na fase de CONSTRUÇÃO do AR e questões relacionadas:

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

CONSTRUÇÃO DO ACORDO DE RESULTADOS – Divulgação das metas pactuadas

Nº Comunicação Conteúdo Frequência Período Formato Meio Destinatário

1 Divulgação da Minuta do AR

Indicadores, metas pactuadas, fontes de comprovação, datas de entrega, fórmula de cálculo da

nota Anual

Após finalização da minuta (antes da 1ª entrega da equipe)

Texto - pdf E-Mail Chefes e

representantes das CRGs

2 Caderno

Gestão à vista (Metas)

Minuta da equipe (idem Minuta AR), com cronograma das entregas a serem realizadas mês a mês,

principais mudanças em relação ao ano anterior, alterações na legislação, cálculo do prêmio de

produtividade, etc

Anual Após finalização da minuta (antes da 1ª entrega da equipe)

Texto - pdf E-Mail Chefes e

representantes das CRGs

3

Reunião Gestão à Vista no

Interior – (Kick off do AR)

Alterações realizadas no AR, mudanças na legislação, divulgação das metas, fontes de Comprovação, datas de entrega, fórmula de cálculo, lições aprendidas nos

anos anteriores

Anual Após finalização da minuta (antes da 1ª entrega da equipe)

Apresentação

Reunião

Telefone

Coordenadores das Regionais Polo

Representantes das

CRGs

4 Informações

gerais sobre o AR

O que é o AR, cálculo do prémio de produtividade, regras e legislação vigente, representantes das

equipes, resultados de anos anteriores, contatos da ACR para esclarecimento de dúvidas

Anual Até Março Texto - html Intranet Todos servidores

Questão 1 – De forma geral, avalie as ações de comunicação abaixo em função do conteúdo, frequência, período, formato, meio e destinatário:

Ótimo Bom Indiferente Regular Ruim

1 – Divulgação da Minuta do AR ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

2 – Caderno Gestão à Vista (Metas) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

3 – Reunião Gestão à Vista no Interior (Kick off do AR) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

4 – Informações Gerais sobre o AR ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

Questão 2 – A comunicação utilizada pela ACR na fase de CONSTRUÇÃO do ACORDO DE RESULTADOS (Divulgação das metas pactuadas), atendeu

às necessidades da Coordenadoria Regional?

SIM ( ) NÃO ( )

Em caso de resposta negativa, identifique entre os itens avaliados (1 a 4) e outros não contemplados nesta pesquisa, os pontos a serem melhorados na divulgação do Acordo de Resultados em 2015:

EXECUÇÃO / MONITORAMENTO DO ACORDO DE RESULTADOS

As comunicações realizadas pela ACR na fase de Execução/Monitoramento do Acordo de Resultados tem como objetivo:

I - Orientar as Coordenadorias Regionais em relação as datas de entrega, fontes de comprovação e destinatário de indicadores e produtos pactuados.

II – Informar sobre alterações, inclusões e exclusões de metas.

III - Divulgar os resultados parciais/finais obtidos no período de avaliação.

Abaixo segue lista com as principais comunicações ( itens 5 a 9 ) realizadas pela ACR na fase de EXECUÇÃO / MONITORAMENTO do AR e questões

relacionadas:

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

EXECUÇÃO/MONITORAMENTO DO ACORDO DE RESULTADOS

Nº Comunicação Conteúdo Frequência Período Formato Meio Destinatário

5 Notificação

das datas de entrega

Nome do indicador a ser entregue, fonte de comprovação, data, forma de entrega e

destinatário Mensal

Início do mês e no dia da entrega

Texto E-mail Chefes e

representantes das CRGs

6

Notificação de atrasos nas

entregas previstas

Descrição da entrega não realizada pela equipe, fonte de comprovação, fórmula de cálculo para

entrega em atraso, forma de entrega e destinatário, procedimentos para justificativa

Quando ocorrer

1º dia após a data prevista para entrega

Texto E-mail Chefes e

representantes das CRGs

7 Notificação de

mudanças

Nome do indicador alterado, fonte de comprovação, data, forma de entrega e

destinatário

Quando ocorrer

No mesmo dia Texto E-mail Chefes e

representantes das CRGs

8

Relatório de Status

(Gestão à Vista)

Relatório com os resultados parciais das equipes, próximas entregas, comparativo em

relação a anos anteriores, etc Mensal

3ª semana do mês

Apresentação

E-mail

Intranet

Chefes e representantes das

CRGs Todos os servidores

9

Divulgação de notas parciais consolidadas e detalhadas

Nota parcial / final consolidada e detalhada de todas as equipes de trabalho do DER/MG

Mensal 3ª semana do

mês Planilha Intranet Todos os servidores

Questão 3 - De forma geral, avalie as ações de comunicação abaixo em função do conteúdo, frequência, período, formato, meio e destinatário:

Ótimo Bom Indiferente Regular Ruim

5 – Notificação das datas de entrega ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

6 – Notificação de atrasos nas entregas previstas ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

7 – Notificação de mudanças ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

8 – Relatório de Status (Gestão à Vista) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

9 – Divulgação de notas parciais consolidadas e detalhadas ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

Questão 4– A comunicação utilizada pela ACR na fase de EXECUÇÃO / MONITORAMENTO do ACORDO DE RESULTADOS 2014, atendeu às

necessidades da Coordenadoria Regional?

SIM ( ) NÃO ( )

Em caso de resposta negativa, identifique entre os itens avaliados (5 a 9) e outros não contemplados nesta pesquisa, os pontos a serem melhorados na divulgação do Acordo de Resultados em 2015:

AVALIAÇÃO DO ACORDO DE RESULTADOS

As comunicações realizadas pela ACR na fase de AVALIAÇÃO do Acordo de Resultados tem como objetivo:

I – Avaliar os indicadores e produtos pactuados no ano anterior através do Relatório de Execução

II – Informar os resultados finais das equipes após o julgamento da Comissão de Acompanhamento e Avaliação (2013) que servirão de base para

pagamento do prêmio de produtividade

III – Colher informações que auxiliarão na construção dos próximo Acordo de Resultados, planto de comunicação, etc.

Abaixo segue lista com as principais comunicações (itens 10 a 12) realizadas na fase de AVALIAÇÃO do AR e questões relacionadas:

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

AVALIAÇÃO DO ACORDO DE RESULTADOS

Nº Comunicação Conteúdo Frequência Período Formato Meio Destinatário

10 Formulário do Relatório de Execução

Formulário com os resultados alcançados durante o ano de apuração e campos

preenchimento com a avaliação de indicadores e produtos pactuados, solicitações de

mudanças e justificativas para metas não alcançadas.

Anual Fevereiro Texto E-mail Coordenadores

Regionais

11 Caderno

Gestão à Vista (Resultados)

Resultado final do Acordo de resultados após o julgamento da Comissão de Acompanhamento

e Avaliação (CAA) Anual

Após a oficialização do Resultado pela

CAA

pdf

E-mail

Intranet

Chefes e representantes das

CRGs

Todos os servidores

12 Pesquisas de Avaliação do

Acordo

Pesquisas diversas para avaliação dos índices pactuados, da comunicação, etc

Anual Dezembro a

Janeiro Texto E-mail

Chefes e representantes das

CRGs

Questão 5 - De forma geral, avalie as ações de comunicação abaixo em função do conteúdo, frequência, periodo, formato, meio e destinatário:

Ótimo Bom Indiferente Regular Ruim

10 – Formulário do Relatório de Execução – com instruções para preenchimento ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

11 – Caderno Gestão à Vista (Resultados) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

12 – Pesquisas de Avaliação do Acordo ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

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Assessoria de Apoio às Coordenadorias Regionais - ACR

PESQUISA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

DO ACORDO DE RESULTADOS 2014

Questão 6 – A comunicação utilizada pela ACR na fase de AVALIAÇÃO do ACORDO DE RESULTADOS 2014, atendeu às necessidades da

Coordenadoria Regional?

SIM ( ) NÃO ( )

Em caso de resposta negativa, identifique entre os itens avaliados (10 a 12) e outros não contemplados nesta pesquisa, os pontos a serem melhorados na divulgação do Acordo de Resultados em 2015:

OUTRAS QUESTÕES RELACIONADAS A COMUNICAÇÃO

Questão 7 - Avalie as informações disponibilizadas pelo Acordo de Resultados na INTRANET no tocante aos itens relacionados abaixo.

Ótimo Bom Indiferente Regular Ruim

Conteúdo (relevância e clareza da exposição) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Linguagem utilizada (simples, direta e objetiva) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Tempestividade na atualização dos dados ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Localização do tema procurado ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Nível de interatividade com o usuário ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Questão 8 – A eleição de um representante para auxiliar o Coordenador Regional na condução do Acordo de Resultados facilitou a comunicação

interna da equipe?

SIM ( ) NÃO ( )

FIM