Por Acaso Você Já Teve Curiosidade de Saber Quem Era Aquele DEUS DESCONHECIDO Que o Apóstolo Paulo Mencionou Em Atos 17

8/16/2019 Por Acaso Você Já Teve Curiosidade de Saber Quem Era Aquele DEUS DESCONHECIDO Que o Apóstolo Paulo Menci…

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Por acaso você já teve curiosidade de saber quem era aqueleDEUS DESCONHECIDO que o apóstolo Paulo mecioou em!tos "#$%&' durate o discurso que ele pro(eriu o !reópa)ode !teas* +ocê ac,a que Paulo disse que o DEUSDESCONHECIDO era o Deus que ele auciava apeas porqueaquele era um -deus. sem ome*

Eu l,e covido a visitar a /r0cia ati)a com Do 1ic,ardso'escritor do livro O 2ator 3elquisedeque' e co,ecer a ,istóriade Epimêedes' pro(eta do DEUS DESCONHECIDO4

5eto Souto

beto6caio(abio4com

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Os atenienses

Em alguma época, durante o sexto século antes deCristo, numa reunião do conselho na Colina de Marte,em Atenas...

-Di)a8os' N9cias' que aviso o oráculo de P9tias l,e deu* Porque esta pra)a caiu sobre ós* E por que os i:merossacri(9cios reali;ados de ada adiataram*.

O impass9vel N9cias ol,ou de (rete o presidete do cosel,oe a<rmou$

-! sacerdotisa declara que ossa cidade se ecotra sob umaterr9vel maldi=>o4 Um certo deus a colocou sobre ós por



causa do medo,o crime de trai=>o do rei 3e)acles cotra osse)uidores de C?lo4.

-@ verdadeA Bembro8me a)ora.' disse sombriamete outromembro do cosel,o4 -3e)acles obteve a redi=>o dosse)uidores de C?lo com uma promessa de aistia' depoisviolou protamete sua própria palavra e os matouA 3as qual0 o deus que aida os codea por esse crime* áo(erecemos sacri(9cios de epia=>o a todos os deusesA.

-N>o 0 bem assim.' replicou N9cias4 -! sacerdotisa a<rma queresta aida um deus a ser apa;i)uado4.

-uem poderia ser*. per)utaram os aci>os' ol,adoicr0dulos para N9cias4

-N>o posso cotar8l,es.' respodeu ele4 -O próprio oráculoparece >o saber o seu ome4 Ela disse apeas que444.

N9cias (e; uma pausa' observado as (aces asiosas de seuscole)as4 Equato isso' da cidade elutada F volta deles'ouvia8se o eco de mil,ares de cGticos (:ebres4

N9cias cotiuou$ -444 precisamos eviar um avioimediatamete a Cossos' a Il,a de Creta' e tra;er de lápara !teas um ,omem c,amado Epimêides4 ! sacerdotisaasse)urou8me que ele saberá como apa;i)uar esse deuso(edido' livrado assim a ossa cidade4.

-N>o eiste al)u0m su<cietemete sábio aqui em !teas*.esbravejou um aci>o idi)ado4 -emos de apelar para um444um estra)eiro*.



-Se co,ece al)um )rade sábio em !teas' pode c,amá8lo.'disse N9cias4 -Caso cotrário' cumpramos simplesmete asordes do oráculo4.

Um veto (rio' (rio como se tocado pelos dedos )0lidos doterror que varria !teas' (e;8se presete a cGmara demármore braco do cosel,o a Colia de 3arte4!coc,e)ado8se mais em seu mato de ma)istrado' cadaaci>o reetiu sobre as palavras de N9cias4

-+á em osso ome' meu ami)o.' disse o presidete docosel,o4 -ra)a esse EpimêidesA Se ele ateder ao seupedido e livrar ossa cidade' ós o recompesaremos4.

Os demais membros do cosel,o cocordaram4 O calmoN9cias' de vo; suave' levatou8se' icliado8se diate da

assembl0ia' deiado a cGmara4 !o descer a Colia de 3arte'ele se ecami,ou para o porto de Pireu' que <cava a "& Jmde distGcia' a 5a9a de 2alerom4 Um avio ac,ava8se aliacorado4

Epimêides desceu a)ilmete para a terra' em Pireu' se)uidode N9cias4 Os dois ,omes ecami,aram8se de imediato para!teas' recobrado aos poucos a (or=a das peras depois da

lo)a via)em por mar' desde Creta4 !o etrarem a jámudialmete (amosa -cidade dos <lóso(os.' os siais dapra)a eram vistos por toda a parte4 3as Epimêides observououtra coisa$

-Nuca vi tatos deusesA. eclamou o cretese para o seu)uia' piscado surpreso4



2ala)es ladeavam os dois lados da estrada que sa9a do Pireu4Outros deuses' ceteas deles' adoravam um terreo9)reme e roc,oso' c,amado acrópole4 empos depois' essemesmo lu)ar' os ateieses costru9ram o Parteo4

-uatos s>o os deuses de !teas*. iquiriu Epimêides4

-+árias ceteas pelo meosA. replicou N9cias4

-+árias ceteasA.' (oi a eclama=>o espatada deEpimêides4

-!qui 0 mais (ácil ecotrar deuses do que ,omesA.

-em ra;>oA.' riu o cosel,eiro N9cias4 -N>o sei quatosprov0rbios já (oram (eitos sobre K!teas' a cidade saturada dedeusesL4 Com a mesma (acilidade que se tira uma pedra dapedreira' outro deus 0 tra;ido para a cidadeA."

N9cias parou repetiamete' reetido sobre o que acabarade di;er4 -odavia.' come=ou pesativo' -o oráculo de P9tiasdeclara que os ateieses precisam apa;i)uar aida um outro

deus4 E você' Epimêides' deve promover a itercess>oecessária4 !o que parece' apesar do que eu disse' ós'ateieses' aida precisamos de mais um deusA.

o)ado a cabe=a para trás e rido' N9cias eclamou$-1ealmete' Epimêides' >o cosi)o adivi,ar quem poderiaser esse outro deus4 Os ateieses s>o os maiorescolecioadores de deuses o mudoA á saqueamos asteolo)ias de muitos povos das vi;i,a=as' apoderado8os



de toda dividade que possamos trasportar para a ossacidade' por terra ou por mar4.

-alve; seja esse o seu problema.' disse Epimêides com umar misterioso4

N9cias piscou os ol,os para o ami)o' sem compreeder' comoquem deseja um esclarecimeto desse :ltimo cometário43as al)uma coisa a atitude de Epimêides o sileciou43ometos depois' c,e)aram a um pórtico com piso de

mármore' juto F cGmara do cosel,o a Colia de 3arte4 Osaci>os de !teas já ,aviam sido avisados e o cosel,o osesperava4

"Epimênides, agradecemos sua ... " começou o presidente da assembléia.

"Sábios anciãos de Atenas, não há necessidade de agradecimentos."Epimênides interrompeu. "Amanhã, ao nascer do sol, tragam um rebanho deovelhas, um grupo de pedreiros e uma grande quantidade de pedras eargamassa até a ladeira coberta de relva, ao pé desta rocha sagrada. As ovelhasdevem ser todas sadias e de cores dierentes ! algumas brancas, outras pretas.ocês não devem dei#á!las comer depois do descanso noturno. $ preciso quese%am ovelhas amintas&ou agora descansar da viagem. Acordem!me aoamanhecer."

's membros do conselho trocaram olhares curiosos, enquanto Epimênidescru(ava o p)rtico em direção a um quarto sossegado, enrolando!se em seumanto como num cobertor e sentando!se para meditar.

' presidente voltou!se para um dos membros %ovens do conselho*. "e%a quetudo se%a eito como ele ordenou", disse ele.



"As ovelhas estão aqui", alou o membro %ovem, humildemente.

Epimênides, despenteado e ainda meio dormindo, saiu de seu descanso eseguiu o mensageiro até a ladeira que icava na base da +olina de arte. -oisrebanhos ! um de ovelhas pretas e brancas e outro de conselheiros, pastores e

pedreiros ! achavam!se espera, debai#o do sol que nascia. +entenas decidadãos, desigurados por outra noite de vig/lia cuidando dos doentesatingidos pela praga e chorando pelos mortos, galgaram os pequenos outeirose icaram observando ansiosos.

"Sábios anciãos", começou Epimênides, "vocês %á se esorçaram muitooertando sacri/cios aos seus numerosos deuses0 entretanto, tudo se mostrouin1til. ou agora oerecer sacri/cios baseado em três suposiç2es bemdierentes das suas. inha primeira suposição ...3

4odos os olhos estavam i#os no cretense de elevada estatura0 todos osouvidos atentos para captar suas pr)#imas palavras.

" ... é que e#iste ainda outro deus interessado na questão desta praga ! um deuscu%o nome não conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer /dolo em sua cidade. Segundo, vou supor também que este deus é

bastante poderoso ! e suicientemente bondoso para a(er alguma coisa arespeito da praga, se apenas pedirmos a sua a%uda."

"5nvocar um deus cu%o nome é desconhecido6" e#clamou um dos anciãos."5sso é poss/vel6"

"A terceira suposição é a minha resposta sua pergunta", replicouEpimênides. "Essa hip)tese é muito simples. 7ualquer deus suicientementegrande e bondoso para a(er algo a respeito da praga é também poderoso emisericordioso para nos avorecer em nossa ignor8ncia ! sereconhecermos amesma e o invocarmos&"



urm1rios de aprovação misturaram!se com o balido das ovelhas amintas.'s anciãos de Atenas %amais tinham ouvido essa linha de racioc/nio antes.as, por que, perguntavam eles, as ovelhas deviam ser de cores dierentes6

"Agora*" gritou Epimênides, "preparem!se para soltar as ovelhas na ladeirasagrada& 9ma ve(soltas, dei#em que cada animal paste onde quiser, masaçam com que se%a seguido por um homem que o observe cuidadosamente."A seguir, levantando os olhos para o céu, Epimênides orou com vo( proundae cheia de coniança: "), tu, deus desconhecido& +ontempla a praga que aligeesta cidade& E se de ato tens compai#ão para perdoar!nos e a%udar!nos, observa este rebanho de ovelhas& ;evela tua disposição para responder,eu peço, a(endo com que qualquerovelha que te agrade deite

na relva em ve( de pastar. Escolha as brancas se elas te agradarem0 as pretasse te causarem pra(er. As que escolheres serão sacriicadas a ti ! reconhecendonossa lamentável ignor8ncia do teu nome&"

Epimênides sentou!se na grama, inclinou a cabeça e e( sinal aos pastoresque guardavam o rebanho. Estes vagarosamente se aastaram. +om rapide( evoracidade, as ovelhas se espalharam pela colina, começando a pastar.Epimênides icou ali sentado como uma estátua, com os olhos bai#os.

"$ in1til", murmurou bai#inho um conselheiro. "al amanheceu e raras ve(esvi um rebanho tão aminto. <enhum animal vai deitar!se antes de encher oest=mago e quem acreditará então que oi um deus que o levou a isso6"

Epimênides deve ter escolhido esta hora do dia deliberadamente&" respondeu

</cias. "S) assim poderemos saber que a ovelha que se deitar o ará emobediência vontade desse deus desconhecido, e não por sua pr)priainclinação&"

al </cias terminara de alar quando um pastor gritou: "'lhem&"

4odos os olhos se voltaram para ver um carneiro dobrar os %oelhos e deitar!sena relva.



"Eis aqui outro&" bradou um conselheiro surpreso, ora de si por causa doespanto. Em poucos minutos algumas das ovelhas se achavam acomodadassobre a relva suculenta demais para que qualquer herb/voro aminto pudesseresistir ! em circunst8ncias normais&

"Se apenas uma deitasse, ter/amos dito que estava doente&" e#clamou o presidente do conselho. "as isto& 5sto s) pode ser uma resposta*"

+om os olhos cheios de reverência, ele se voltou, di(endo a Epimênides: "'que aremos agora6"

"Separem as ovelhas que estão descansando", replicou o cretense, levantandoa cabeça pela primeira ve( desde que invocara o deus desconhecido, "emarquem o lugar onde cada uma se acha. >açam depois com que os pedreiroslevantem altares ! um altar em cada ponto onde as ovelhas descansaram&"

?edreiros entusiastas começaram a a(er argamassa e no inal da tarde ela %áhavia endurecido o suiciente. 4odos os altares se achavam preparados parauso.

"7ual o nome do deus que gravaremos sobre esses altares6" perguntou um dosconselheiros do grupo mais %ovem, e#cessivamente ansioso. 4odos se

voltaram para ouvir a resposta do cretense.

"<ome6" repetiu Epimênides, como se reletindo. "A divindade, cu%a a%uda buscamos, agradou!se em responder nossa admissão de ignor8ncia. Se agora pretendermos mostrar conhecimento, gravando um nome quando na verdadenão temos a menor idéia a respeito dele, temo que vamos apenas oendê!la&".



"<ão podemos correr esse risco", concordou o presidente do conselho. "ascom certe(a devehaver um meio apropriado de ! de dedicar cada altar antes deusá!lo."

"4em ra(ão, sábio conselheiro", declarou Epimênides com um sorriso raro."E#iste um meio.5nscrevam simplesmente as palavras agnosto theo ! a umdeus desconhecido ! no lado de cada altar. <ada mais é necessário."

's atenienses gravaram as palavras recomendadas pelo conselheiro cretense.A seguir, sacriicaram cada ovelha "dedicada" sobre o altar marcando o ponto

em que a mesma havia deitado. A noite caiu. <a madrugada do dia seguinte osdedos mortais da praga sobre a cidade %á se haviam arou#ado. <odecorrer de uma semana, os doentes sararam. Atenas encheu!se de louvor ao"-eus desconhecido" de Epimênides e também a este, por ter prestado socorrotão surpreendente de um modo verdadeiramente engenhoso. +idadãosagradecidos colocaram est2es de lores ao redor do grupo despretensioso dealtares na encosta da +olina de arte. ais tarde, eles esculpiram uma estátuade Epimênides sentado é a colocaram diante de um de seus templos.

+om o correr do tempo, porém, o povo de Atenas começou a esquecer!se damiseric)rdia que o "deus desconhecido" de Epimênides lhes concedera. Seusaltares na colina oram negligenciados e eles voltaram a adorar centenas dedeuses que se mostraram incapa(es de remover a maldição da cidade.8ndalos demoliram parte dos altares e removeram pedras de outros. ' matoe o musgo começaram a crescer sobre as ru/nas até que ...

+erto dia, dois anciãos que se lembravam da import8ncia dos altares pararamdiante deles a caminho do conselho. Apoiados em seus bord2es elescontemplaram pensativos as rel/quias ocultas por trepadeiras. 9m dos anciãosretirou um pouco do musgo e leu a antiga inscrição encoberta por ele: "*Agnosto theo*. -emas ! você se lembra6"

"+omo poderia esquecer6" respondeu -emas. "Eu era o membro %ovem doconselho que icou acordado a noite inteira para certiicar!me de que o

rebanho, as pedras, a argamassa e os pedreiros estariam prontos ao nascer dosol&"



"E eu", replicou o outro ancião, "era aquele outro membro %ovem e ansiosoque sugeriu que osse gravado em cada altar o nome de algum deus& 7uetolice".

Ele e( uma pausa, mergulhado em seus pensamentos, acrescentando a seguir:"-emas, você talve( me considere sacr/lego, mas não posso dei#ar de sentir que se o "-eus desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a n)s,logo dei#ar/amos de lado todos os outros&" ' ancião barbudo balançou o

bordão com certo despre(o na direção dos /dolos surdos e mudos que, emileira ap)s ileira, cobriam a crista da acr)pole, em n1mero maior do que

nunca antes.

"Se Ele %amais vier a revelar!se", disse -emas pensativamente, "como nosso povo saberá que não é um estranho, mas um -eus que %á participou dos problemas de nossa cidade6"

"Acho que s) e#iste um meio", replicou o primeiro ancião. "-evemos preservar pelo menos um desses altares como evidência para a posteridade. Ea hist)ria de Epimênides deve, de alguma orma, ser mantida viva entre asnossas tradiç2es."

"9ma grande idéia a sua&" entusiasmou!se -emas. "'lhe& Este ainda está em boas condiç2es. amos empregar pedreiros para p=!lo e amanhã lembraremostodo o conselho dessa antiga vit)ria sobre a praga. >aremos passar uma moção

para incluir a manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuasde nossa cidade&"

's dois anciãos apertaram!se as mãos para echar o acordo e, de braços dados,seguiram caminho abai#o, batendo alegremente os bord2es contra as pedrasda +olina de arte.

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