Portaria 457 - 2008

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  • 7/23/2019 Portaria 457 - 2008

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 118 20 de Junho de 2008 3611

    2 Para efeitos do disposto na alneaa) do n. 2 doartigo 44. do Cdigo do IVA, os sujeitos passivos devemproceder ao registo das operaes de forma a evidenciar:

    a)O valor das transmisses de bens isentas nos termosdo artigo 14.;

    b)O valor das transmisses de bens efectuadas noutroEstado membro nos termos dosn.os 1 do artigo 9. e 1, 2e 3 do artigo 10.;

    c)O valor das transmisses de bens efectuadas no terri-trio nacional nos termos dosn.os 2 do artigo 9. e 1 e 2 doartigo 11., lquidas de imposto, segundo a taxa aplicvele o valor do imposto liquidado, igualmente segundo ataxa aplicvel.

    3 O disposto no n. 4 do artigo 44. do Cdigo doIVA aplica-se igualmente s aquisies intracomunitriasde bens.

    4 Para efeitos do disposto no artigo 48. do Cdigodo IVA, o registo das operaes a que se refere o nmero

    anterior deve ser efectuado aps a recepo das correspon-dentes facturas ou a emisso do documento interno a quese refere o n. 1 do artigo 27.

    5 Para cumprimento das obrigaes a que se refere on. 5 do artigo 24., o sujeito passivo adquirente dos bensdeve proceder ao registo da operao como se se tratassede uma aquisio intracomunitria de bens.

    6 Os sujeitos passivos referidos no n. 4 do artigo 16.devem proceder ao registo, em contas de terceiros apro-priadas, das importaes de bens efectuadas por contade sujeitos passivos no residentes, sem estabelecimentoestvel em territrio nacional, que beneficiem de isen-o nos termos do n. 3 do mesmo artigo, bem como dassubsequentes transmisses com destino a outros Estados

    membros. Artigo 32.

    Comprovao do pagamento do impostode meios de transporte novos

    As pessoas singulares ou colectivas referidas nosn.os 3e 4 do artigo 22. devem comprovar, junto das entidadescompetentes para efectuar o registo, conceder a licenaou atribuir a matrcula aos meios de transporte novos,que procederam ao pagamento do imposto devido pelaaquisio intracomunitria desses bens.

    CAPTULO VII

    Disposies finais

    Artigo 33.

    Legislao subsidiria

    Em tudo o que no se revelar contrrio ao disposto no pre-sente diploma, aplica-se a disciplina geral do Cdigo do IVA.

    MINISTRIO DA JUSTIA

    Portaria n. 457/2008

    de 20 de Junho

    A Portaria n. 114/2008, de 6 de Fevereiro, aprovadano mbito do projecto Desmaterializao, eliminao esimplificao de actos e processos na justia, veio con-

    cretizar vrias medidas tendo em vista a desmaterializaodos processos judiciais no domnio das aces declarativase executivas cveis e procedimentos cautelares.

    Como assumido ento, o projecto de desmaterializa-o dos processos judiciais no se concretiza num nicomomento, antes resultando de um processo evolutivo e

    faseado, determinado por aces concertadas e realizadasao longo do tempo.A alterao Portaria n. 114/2008, de 6 de Fevereiro,

    a que agora se procede, insere-se nesse processo evolutivoda desmaterializao dos processos judiciais, visando dardesde j dois passos importantes no sentido do seu desen-volvimento, com vantagens significativas para os utentese utilizadores do sistema.

    Em primeiro lugar, estende-se aos magistrados doMinistrio Pblico a regra que determina que os actosprocessuais sejam praticados atravs do sistema infor-mtico CITIUS, valendo, para todos os efeitos legais, averso electrnica do documento assinado digitalmente e

    dispensando-se a assinatura autgrafa pelo magistrado nosuporte de papel dos actos processuais.A extenso desta regra, antes apenas prevista para os

    magistrados judiciais, agora possvel por se ter verificadoque as medidas de preparao para esta mudana se podemefectuar at ao final do ano, o que envolve a disponibi-lizao da aplicao informtica CITIUS MinistrioPblico, a realizao de aces de formao, a emisso deassinaturas electrnicas e a substituio de equipamentos,quando tal se justifique.

    Com a extenso desta regra aos magistrados do Minis-trio Pblico, todo o fluxo processual passa a ser integral-mente coberto por aplicaes informticas, garantindo-se

    a participao de todos os intervenientes processuais nesteprojecto de desmaterializao.Em consequncia desta alterao, passa a fixar-se o dia 5

    de Janeiro de 2009 como a data a partir da qual passar a serobrigatria, para os magistrados judiciais e do MinistrioPblico, a prtica de actos processuais atravs da aplicaoinformtica CITIUS. Desta forma compatibilizam-se as da-tas de entrada em funcionamento destas regras para ambasas magistraturas, permite-se que o Ministrio Pblico be-neficie das ferramentas j disponibilizadas aos magistradosjudiciais e facilita-se a gesto da mudana neste projectode desmaterializao de processos judiciais.

    Em segundo lugar, passa a prever-se a aplicao da pre-sente portaria apresentao do requerimento executivo.

    Deste modo, quando o requerimento executivo e os do-cumentos que o devam acompanhar sejam apresentados porvia electrnica, as partes ficam dispensadas de remeter aotribunal as cpias em papel desse requerimento e documen-tos, semelhana do que acontece quanto apresentaodas demais peas processuais e documentos pelas partesatravs do sistema informtico CITIUS.

    Foram promovidas as diligncias necessrias audiodo Conselho Superior da Magistratura, do Conselho Supe-rior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, do ConselhoSuperior do Ministrio Pblico, da Ordem dos Advogados,da Cmara dos Solicitadores e do Conselho dos Oficiaisde Justia.

    Assim:Ao abrigo do disposto no n. 1 do artigo 138.-A e no

    artigo 810. do Cdigo de Processo Civil, no artigo 3. doDecreto-Lei n. 108/2006, de 8 de Junho, no Decreto-Lein. 200/2003, de 10 de Setembro, e no artigo 4. do Decreto-

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    -Lei n. 325/2003, de 29 de Dezembro, manda o Governo,pelo Ministro da Justia, o seguinte:

    Artigo 1.

    Alteraes Portaria n. 114/2008, de 6 de Fevereiro

    Os artigos 1., 2., 7., 11., 17., 23. e 28. da Portarian. 114/2008, de 6 de Fevereiro, passam a ter a seguinteredaco:

    Artigo 1.

    [...]

    A presente portaria regula os seguintes aspectos datramitao electrnica dos processos judiciais nos tri-bunais de 1. instncia:

    a) Apresentao de peas processuais e documentospor transmisso electrnica de dados, nos termos dos

    n.os 1, 3 e 4 do artigo 150. e do artigo 810. do Cdigode Processo Civil;

    b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

    Artigo 2.

    [...]

    O disposto na presente portaria aplica-se tramitaoelectrnica:

    a) Das aces declarativas cveis, procedimentos cau-telares e notificaes judiciais avulsas, com excepodos pedidos de indemnizao civil ou dos processos deexecuo de natureza cvel deduzidos no mbito de umprocesso penal;

    b) Das aces executivas cveis.

    Artigo 7.

    [...]

    1 Os ficheiros e documentos referidos no n. 1do artigo 5. devem ter o formatoportable documentformat(.pdf).

    2 (Revogado.)

    Artigo 11.

    Designao de agente de execuo

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3 Quando, nos formulrios relativos ao reque-

    rimento executivo, o exequente designe agente deexecuo, este notificado por via electrnica nostermos do Decreto-Lei n. 202/2003, de 10 de Se-tembro.

    4 Na situao prevista no nmero anterior,

    o agente de execuo tem cinco dias aps a noti-ficao para proceder, nos termos do Decreto-Lein. 202/2003, de 10 de Setembro, declarao pre-vista no n. 6 do artigo 810. do Cdigo de ProcessoCivil.

    Artigo 17.

    Actos processuais de magistrados em suporte informtico

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Os actos processuais dos magistrados do Minis-

    trio Pblico so sempre praticados em suporte infor-

    mtico, atravs do sistema informtico CITIUS Mi-nistrio Pblico, com aposio de assinatura electrnicaqualificada ou avanada.

    3 A assinatura electrnica efectuada nos termosdos nmeros anteriores substitui e dispensa para todosos efeitos a assinatura autgrafa em suporte de papel dosactos processuais.

    Artigo 23.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 Para efeitos do nmero anterior, consideram-se

    como no sendo relevantes para a deciso material dacausa, designadamente:

    a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .b) Despachos de expediente, que visem actos de mera

    gesto processual, tais como:

    i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .iii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .iv) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .v) Vistos em fiscalizao e em correio;

    c)[Anterior subalnea v)da alnea b)do n. 2.]d)[Anterior subalnea vi)da alnea b)do n. 2.]e)[Anterior subalnea vii)da alnea b)do n. 2.]

    Artigo 28.

    [...]

    1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2 (Anterior n. 3.)3 O disposto no artigo 17. e no captulo VIda

    presente portaria aplica-se a partir do dia 5 de Janeirode 2009.

    4 (Revogado.)

    Artigo 2.

    Aditamento Portaria n. 114/2008, de 6 de Fevereiro

    aditado Portaria n. 114/2008, de 6 de Fevereiro, oartigo 14.-A, com a seguinte redaco:

    Artigo 14.-A

    Apresentao de requerimento executivo e notificaoelectrnica do agente de execuo

    1 A parte que proceda apresentao do requeri-mento executivo por outro meio que no a transmissoelectrnica de dados fica obrigada a utilizar o modelo derequerimento executivo em suporte de papel, nos termosdo n. 2 do artigo 810. do Cdigo de Processo Civil.

    2 Com o requerimento executivo referido no n-

    mero anterior a parte deve entregar:a) O ttulo executivo e os documentos ou ttulos que

    tenha sido possvel obter relativamente aos bens penho-rveis indicados;

    b) O referido no n. 3 do artigo 467.

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 118 20 de Junho de 2008 3613

    3 Quando, no requerimento executivo, o exe-quente designe agente de execuo:

    a) O agente de execuo pode aceitar a designaono prprio requerimento; ou

    b) A secretaria notifica o agente de execuo desig-nado, por via electrnica, nos termos do Decreto-Lei

    n. 202/2003, de 10 de Setembro.

    4 Na situao prevista na alneab) do nmeroanterior, o agente de execuo tem cinco dias aps anotificao para proceder declarao prevista no n. 6do artigo 810. do Cdigo de Processo Civil, por viaelectrnica, nos termos do Decreto-Lei n. 202/2003,de 10 de Setembro.

    Artigo 3.

    Norma revogatria

    So revogados:

    a) Os n.os 2 do artigo 7. e 4 do artigo 28. da Portarian. 114/2008, de 6 de Fevereiro;

    b) A Portaria n. 985-A/2003, de 15 de Setembro.

    Artigo 4.

    Incio de vigncia

    1 Sem prejuzo do disposto no nmero seguinte, apresente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da suapublicao.

    2 O artigo 1., na parte em que altera a alneab) do ar-tigo 2. e osn.os 3 e 4 do artigo 11. da Portaria n. 114/2008,de 6 de Fevereiro, e os artigos 2. e 3. entram em vigor

    no dia 1 de Setembro de 2008.Pelo Ministro da Justia,Joo Tiago Valente Almeida

    da Silveira,Secretrio de Estado da Justia, em 16 deJunho de 2008.

    MINISTRIOS DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTODO TERRITRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIO-NAL E DA AGRICULTURA, DO DESENVOLVIMENTORURAL E DAS PESCAS.

    Portaria n. 458/2008

    de 20 de Junho

    Pela Portaria n. 1125/2006, de 24 de Outubro, foi criadaa zona de caa municipal de So Cristvo (processon. 4415-DGRF), situada nos municpios de Montemor--o-Novo e Viana do Alentejo, e transferida a sua gesto

    para a Associao de Caadores e Pescadores de So Cris-tvo.

    Vieram vrios proprietrios de terrenos includos nazona de caa acima referida requerer a sua excluso.

    Foram entretanto autorizados pedidos de direito nocaa, pelo que tambm h necessidade de excluir da zonade caa municipal em causa a rea respeitante aos referi-

    dos pedidos.Assim:Com fundamento no disposto no n. 1 do artigo 28., em

    conjugao com o estipulado no n. 1 do artigo 167. e nos

    n.os 1 e 2 do artigo 57., do Decreto-Lei n. 202/2004, de

    18 de Agosto, com a redaco que lhe foi conferida peloDecreto-Lei n. 201/2005, de 24 de Novembro, manda oGoverno, pelos Ministros do Ambiente, do Ordenamentodo Territrio e do Desenvolvimento Regional e da Agri-cultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, que se-jam excludos da presente zona de caa vrios prdios

    rsticos sitos na freguesia de So Cristvo, municpio deMontemor-o-Novo, com a rea de 285 ha e na freguesiade Alcovas, municpio de Viana do Alentejo, com a reade 836 ha, ficando a mesma com a rea de 1698 ha nomunicpio de Montemor-o-Novo e de 345 ha no municpiode Viana do Alentejo, perfazendo a rea total de 2043 ha,conforme planta anexa presente portaria e que dela fazparte integrante.

    Pelo Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Terri-trio e do Desenvolvimento Regional,Humberto DelgadoUbach Chaves Rosa,Secretrio de Estado do Ambiente,em 6 de Maio de 2008. Pelo Ministro da Agricultura, doDesenvolvimento Rural e das Pescas,Ascenso Lus SeixasSimes,Secretrio de Estado do Desenvolvimento Rurale das Florestas, em 3 de Junho de 2008.

    Portaria n. 459/2008

    de 20 de Junho

    Pela Portaria n. 956/2003, de 9 de Setembro, foicriada a zona de caa municipal de Campo de Vbo-ras (processo n. 3150-DGRF), situada no municpiode Vimioso, com a rea de 2554 ha e transferida a suagesto para a Associao de Caa e Pesca de Campo deVboras.

    Veio agora aquela Associao solicitar a extino destazona de caa, requerendo ao mesmo tempo a concesso

    de uma zona de caa associativa que englobasse aquelesterrenos.Assim:Com fundamento no disposto na alneaa) do artigo 22.,

    na alneaa) do artigo 40. e no n. 1 do artigo 118. do