PORTARIA SECEX 23

  • Upload
    sindiex

  • View
    140

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMRCIO EXTERIOR

PORTARIA N 23, DE 14 DE JULHO DE 2011(Publicada no D.O.U. de 19/07/2011)

Dispe sobre operaes de comrcio exterior.

A SECRETRIA DE COMRCIO EXTERIOR DO MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDSTRIA E COMRCIO EXTERIOR, no uso das atribuies que lhe foram conferidas pelos incisos I e XIX do art. 15 do Anexo I ao Decreto n 7.096, de 4 de fevereiro de 2010, resolve: Art. 1 Consolidar, na forma desta Portaria, as normas e procedimentos aplicveis s operaes de comrcio exterior. CAPTULO I REGISTROS E HABILITAES Seo I Habilitao para Operar no SISCOMEX Subseo I Habilitao de Importadores e Exportadores Art. 2 As operaes no Sistema Integrado de Comrcio Exterior (SISCOMEX) podero ser efetuadas pelo importador ou exportador, por conta prpria, mediante habilitao prvia, ou por intermdio de representantes credenciados, nos termos e condies estabelecidos pela Receita Federal do Brasil (RFB). Art. 3 Os bancos autorizados a operar em cmbio e as sociedades corretoras que atuam na intermediao de operaes cambiais ligados ao Sistema de Informaes Banco Central (SISBACEN) encontram-se automaticamente credenciados a efetuar RE e RC por conta e ordem de exportadores, desde que sejam por eles expressamente autorizados. Subseo II Habilitao de rgos Intervenientes no Comrcio Exterior Art. 4 Os rgos da administrao direta e indireta que atuam como intervenientes no comrcio exterior sero credenciados nos mdulos administrativos SISCOMEX para se manifestarem acerca das operaes relativas s suas reas de competncia, quando previsto em legislao especfica. Pargrafo nico. Consideram -se mdulos administrativos do SISCOMEX os mdulos Importao, Exportao Web e Drawback Web, relativamente ao registro, acompanhamento e controle dos seguintes documentos gerados pelo Sistema: I - Licenas de Importao; II - Registros de Exportao;

(Fls. 2 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

III - Registros de Crdito; e IV - Atos Concessrios de Drawback. Art. 5 A habilitao dos servidores dos rgos intervenientes nas oper aes de comrcio exterior para operar nos mdulos administrativos do SISCOMEX ser promovida por meio da identificao, fornecimento de senhas e especificao do nvel de acesso autorizado, observando -se os procedimentos especificados no Anexo I. Art. 6 Os servidores dos rgos intervenientes nas operaes de comrcio exterior que estejam habilitados para operar no SISCOMEX devero: I - observar e manter, em toda a sua extenso, o sigilo das informaes acessadas; e II - adotar as medidas de segurana adequadas, no mbito das atividades sob seu controle, para a manuteno do sigilo das informaes. Art. 7 Para fins de alimentao no banco de dados do SISCOMEX, os rgos anuentes devero informar ao Departamento de Normas e Competitividade no Comrcio Exterior (DENOC) os atos legais que iro produzir efeito no licenciamento das importaes e no registro das exportaes, indicando a finalidade administrativa, com antecedncia mnima de 30 (trinta) dias de sua eficcia, salvo em situaes de carter excepcional. 1 Os atos referidos no caput estaro sujeitos aos procedimentos previstos nas Resolues CAMEX n 70 e 16, de 11 de dezembro de 2007 e de 20 de maro de 2008, respectivamente. 2 Os atos administrativos expedidos pelos rgos anuentes dever o conter a classificao do produto na Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM), sua descrio completa, e a modificao pretendida: incluso, alterao ou excluso de anuncia na importao ou na exportao. Seo II Registro de Exportadores e Importadores Art. 8 A inscrio no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da Secretaria de Comrcio Exterior (SECEX) automtica, sendo realizada no ato da primeira operao de exportao ou importao em qualquer ponto conectado ao SISCOMEX. 1 Os exportadores e importadores j inscritos no REI tero a inscrio mantida, no sendo necessria qualquer providncia adicional. 2 A inscrio no REI no gera qualquer nmero. 3 O Departamento de Operaes de Comrcio Exterior (DECEX) no expedir declara o de que a empresa est registrada no REI, por fora da qualidade automtica descrita no caput. Art. 9 Ficam dispensadas da obrigatoriedade de inscrio do exportador no REI as exportaes via remessa postal, com ou sem expectativa de recebimento, exce to donativos, realizadas por pessoa fsica ou

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 3 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

jurdica at o limite de US$ 50.000,00 (cinquenta mil dlares dos Estados Unidos) ou o equivalente em outra moeda, exceto quando se tratar de: I - produto com exportao proibida ou suspensa; II - exportao com margem no sacada de cmbio; III - exportao vinculada a regimes aduaneiros especiais e atpicos; e IV - exportao sujeita a registro de operaes de crdito. Art. 10. A inscrio no REI poder ser suspensa ou cancelada nos casos de punio em dec iso administrativa final, aplicada em conformidade com as normas e procedimentos definidos na legislao especfica. Art. 11. A pessoa fsica somente poder importar mercadorias em quantidades que no revelem prtica de comrcio, desde que no se configu re habitualidade. CAPTULO II TRATAMENTO ADMINISTRATIVO DAS IMPORTAES Seo I Licenciamento das Importaes Subseo I Sistema Administrativo Art. 12. O sistema administrativo das importaes brasileiras compreende as seguintes modalidades: I - importaes dispensadas de Licenciamento; II - importaes sujeitas a Licenciamento Automtico; e III - importaes sujeitas a Licenciamento No Automtico. Art. 13. As importaes brasileiras esto dispensadas de licenciamento, exceto nas hipteses previstas nos arts. 14 e 15, devendo os importadores somente providenciar o registro da Declarao de Importao (DI) no SISCOMEX, com o objetivo de dar incio aos procedimentos de Despacho Aduaneiro junto RFB. 1 As condies descritas para as importaes abaixo no acarretam licenciamento: I - sob os regimes de entrepostos aduaneiro e industrial, inclusive sob controle aduaneiro informatizado; II - sob o regime de admisso temporria, inclusive de bens amparados pelo Regime Aduaneiro Especial de Exportao e Importao de Bens Destinados s Atividades de Pesquisa e de Lavra das Jazidas de Petrleo e de Gs Natural (REPETRO);portSECEX23_2011.doc

(Fls. 4 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

III - sob os regimes aduaneiros especiais nas modalidades de loja franca, depsito afianado, depsito franco e depsito especial; IV - com reduo da alquota de imposto de importao decorrente da aplicao de ex -tarifrio; V - mercadorias industrializadas, destinadas a consumo no recinto de congressos, feiras e exposies internacionais e eventos assemelhados, observado o conti do no art. 70 da Lei n 8.383, de 30 de dezembro de 1991; VI - peas e acessrios abrangidos por contrato de garantia; VII - doaes, exceto de bens usados; VIII - retorno de material remetido ao exterior para fins de testes, exames e/ou pesquisas, com finalidade industrial ou cientfica; IX - arrendamento mercantil financeiro ( leasing), arrendamento mercantil operacional, arrendamento simples, aluguel ou afretamento; X - sob o regime de admisso temporria ou reimportao, quando usados, reutilizveis e no destinados comercializao, de recipientes, embalagens, envoltrios, carretis, separadores, racks, clip locks, termgrafos e outros bens retornveis com finalidade semelhante destes, destinados ao transporte, acondicionamento, preservao, manuse io ou registro de variaes de temperatura de mercadoria importada, exportada, a importar ou a exportar; e XI - nacionalizao de mquinas e equipamentos que tenham ingressado no Pas ao amparo do regime aduaneiro especial de admisso temporria para util izao econmica, aprovado pela RFB, na condio de novas. 2 Na hiptese de o tratamento administrativo do SISCOMEX previsto nos arts. 14 e 15 acarretar licenciamento para as importaes definidas nos incisos I a II e IV a XI do 1 deste artigo, o tr atamento administrativo para o produto ou operao prevalecer. Subseo II Licenciamento Automtico Art. 14. Esto sujeitas a Licenciamento Automtico as importaes: I - de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do SISCOMEX; tambm dispon veis no endereo eletrnico do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior (MDIC), para simples consulta, prevalecendo o constante do aludido Tratamento Administrativo; e II - as efetuadas ao amparo do regime aduaneiro especial de drawback. 1 Na hiptese do inciso I, mensagem de alerta no tratamento administrativo do produto informar que a licena exigida automtica.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 5 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

2 Caso o produto, identificado pela Nomenclatura Comum do MERCOSUL da Tarifa Externa Comum (NCM/TEC), possua des taque, e a mercadoria a ser importada no se referir situao descrita no destaque, o importador dever apor o cdigo 999, ficando a mercadoria dispensada daquela anuncia. Subseo III Licenciamento No Automtico Art. 15. Esto sujeitas a Licenciamen to No Automtico as importaes: I - de produtos relacionados no Tratamento Administrativo do SISCOMEX e tambm disponveis no endereo eletrnico do MDIC para simples consulta, prevalecendo o constante do aludido Tratamento Administrativo, onde esto in dicados os rgos responsveis pelo exame prvio do licenciamento no automtico, por produto; II - efetuadas nas situaes abaixo relacionadas: a) sujeitas obteno de cotas tarifria e no tarifria; b) ao amparo dos benefcios da Zona Franca de Man aus e das reas de Livre Comrcio; c) sujeitas anuncia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq); d) sujeitas ao exame de similaridade; e) de material usado, salvo as excees estabelecidas nos 2 e 3 do art. 43 dest a Portaria; f) originrias de pases com restries constantes de Resolues da Organizao das Naes Unidas (ONU); g) substituio de mercadoria, nos termos da Portaria do Ministrio da Fazenda n 150, de 26 de julho de 1982; h) operaes que contenha m indcios de fraude; e i) sujeitas a medidas de defesa comercial. 1 Na hiptese da alnea i do inciso II, o licenciamento amparando a importao de mercadorias originrias de pases no gravados com direitos dever ser instrudo com Certificado de Origem emitido por rgo Governamental ou por Entidade por ele autorizada ou, na sua ausncia, documento emitido por entidade de classe do pas de origem atestando a produo da mercadoria no pas, sendo que este ltimo documento dever ser chancelado, no pas de origem, por uma cmara de comrcio brasileira ou representao diplomtica. 2 Todos os documentos mencionados no pargrafo anterior ficaro retidos no DECEX ou na instituio bancria autorizada a operar no comrcio exterior. 3 Caso o produto, identificado pela NCM/TEC, possua destaque, e a mercadoria a ser importada no se referir situao descrita no destaque, o importador dever apor o cdigo 999, ficando a mercadoria dispensada daquela anuncia.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 6 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Subseo IV Caractersticas Gerais Art. 16. O licenciamento automtico poder ser efetuado aps o embarque da mercadoria no exterior, mas anteriormente ao despacho aduaneiro de importao. Art. 17. O licenciamento no automtico dever ser efetuado previamente ao embarque da mercadoria no exterior. 1 Nas situaes abaixo indicadas, o licenciamento no automtico poder ser efetuado aps o embarque da mercadoria no exterior, mas anteriormente ao despacho aduaneiro: I - importaes ao amparo dos benefcios da Zona Franca de Manaus e das r eas de Livre Comrcio, exceto quando o produto estiver sujeito a Tratamento Administrativo no SISCOMEX que exija o cumprimento da condio prevista no caput; II - mercadoria ingressada em entreposto aduaneiro ou industrial na importao; III - importaes sujeitas anuncia do CNPq; IV - importaes de brinquedos; e V - importaes de mercadorias sujeitas anuncia da Agncia Nacional do Petrleo, Gs Natural e Biocombustveis (ANP), do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA) e da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), quando previsto na legislao especfica. VI - importaes a que se refere o 1 do art.43. 2 Na hiptese prevista no inciso V do 1, se houver outro rgo anuente para a licena, a anuncia deste outro rgo dever ser efetuada previamente ao embarque da mercadoria no exterior. 3 Quando uma mercadoria tiver sido embarcada no exterior previamente data de incio da vigncia de tratamento administrativo no SISCOMEX para esta mercadoria, poder s er admitido o deferimento da licena aps o embarque da mercadoria e anteriormente ao despacho aduaneiro, devendo se comprovar o fato por meio do conhecimento de embarque. 4 Para fins de aplicao do disposto no 3, a exigncia de apresentao de con hecimento de embarque poder ser dispensada na hiptese de a licena de importao ter sido registrada em at 30 (trinta) dias aps a data do incio da vigncia do tratamento administrativo. Art. 18. O pedido de licena dever ser registrado no SISCOMEX p elo importador ou por seu representante legal ou, ainda, por agentes credenciados pelo DECEX e pela RFB. 1 A descrio da mercadoria dever conter todas as caractersticas do produto e estar de acordo com a NCM. 2 dispensada a descrio detalhada das peas sobressalentes que acompanham as mquinas ou equipamentos importados, desde que observadas as seguintes condies:

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 7 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

I - as peas sobressalentes devem figurar na mesma licena de importao que cobre a trazida das mquinas ou equipamentos, inclus ive com o mesmo cdigo NCM, no podendo seu valor ultrapassar 10% (dez por cento) do valor da mquina ou do equipamento; e II - o valor das peas sobressalentes deve estar previsto na documentao relativa importao contrato, projeto, fatura e outros . 3 Quando a importao pleiteada for objeto de reduo tarifria prevista em acordo internacional firmado com pases da Associao Latino -Americana de Integrao (ALADI), ser tambm necessria a indicao da classificao e descrio da mercadoria na Nomenclatura Latino-Americana baseada no Sistema Harmonizado (NALADI/SH). 4 O campo informaes complementares da licena de importao dever ser utilizado para a prestao de informaes adicionais e esclarecimentos sobre o pedido de licenciamento , sendo consideradas invlidas quaisquer informaes preenchidas nesse campo que venham a descaracterizar dados constantes dos demais campos da licena. 5 O pedido de licena receber numerao especfica e ficar disponvel para fins de anlise pelos rgos anuentes. 6 Mediante consulta ao SISCOMEX, o importador poder obter, a qualquer tempo, informaes sobre o seu pedido de licena. Art. 19. Os rgos anuentes podero solicitar aos importadores os documentos e informaes considerados necessrios para a efetivao do licenciamento. Art. 20. Quando forem verificados erros e/ou omisses no preenchimento do pedido de licena ou mesmo a inobservncia dos procedimentos administrativos previstos para a operao ou para o produto, os rgos anuentes registraro, no prprio pedido, advertncia ao importador, solicitando a correo de dados. 1 Na hiptese do caput, os pedidos de licena ficaro pendentes at a correo dos dados, o que implicar, tambm, a suspenso do prazo para a anlise dos pedid os. 2 Os pedidos de licena no automtica de importao sob status para anlise sero apostos em exigncia no 59 (quinquagsimo nono) dia contado da data de registro. 3 O SISCOMEX cancelar automaticamente o pedido de licena em exigncia no caso do seu no cumprimento no prazo de 90 (noventa) dias. Art. 21. No ser autorizado licenciamento quando verificados erros significativos em relao documentao que ampara a importao, indcios de fraude ou patente negligncia. Subseo V Efetivao de Licenas de Importao (LI) Art. 22. O licenciamento automtico ser efetivado no prazo mximo de 10 (dez) dias teis, contados a partir da data de registro no SISCOMEX, caso os pedidos de licena tiverem sido apresentados de forma adequada e compl eta.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 8 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 23. No licenciamento no automtico, os pedidos tero tramitao de, no mximo, 60 (sessenta) dias contados a partir da data de registro no SISCOMEX. Pargrafo nico. O prazo de 60 (sessenta) dias, estipulado neste artigo, poder ser ultrapassa do, quando impossvel o seu cumprimento por razes que escapem ao controle do rgo anuente do Governo Brasileiro. Art. 24. Ambas as licenas tero prazo de validade de 90 (noventa) dias, contados a partir da data do deferimento, para fins de embarque da mercadoria no exterior, exceto os casos previstos no 1 do art. 17. 1 Pedidos de prorrogao de prazo devero ser apresentados, antes do vencimento da licena, com justificativa, diretamente aos rgos anuentes, na forma por eles determinada. 2 Como regra geral, ser objeto de anlise e deciso somente uma nica prorrogao, com prazo mximo idntico ao original. Art. 25. Caso no sejam vinculadas a uma DI, as LI deferidas sero canceladas automaticamente pelo SISCOMEX aps 90 (noventa) dias con tados a partir da data final de sua validade, se deferida com restrio data de embarque, ou da data do deferimento, se a LI tiver sido deferida sem restrio data de embarque. Art. 26. A empresa poder solicitar a alterao do licenciamento, at o d esembarao da mercadoria, em qualquer modalidade, mediante a substituio, no SISCOMEX, da licena anteriormente deferida. 1 A substituio estar sujeita a novo exame pelos rgos anuentes, mantida a validade do licenciamento original. 2 No sero autorizadas substituies que descaracterizem a operao originalmente licenciada. Art. 27. O licenciamento poder ser retificado aps o desembarao da mercadoria, mediante solicitao ao rgo anuente, que dever se manifestar por meio de documento espe cfico. Art. 28. Para fins de retificao de DI aps o desembarao aduaneiro, o DECEX somente se manifestar nos casos em que houver vinculao com a LI originalmente deferida pelo Departamento e desde que o produto ou a situao envolvida esteja sujeito, no momento da retificao, a licenciamento. 1 A manifestao referida no caput somente ser necessria quando envolver alterao de pas de origem, de reduo do preo, de elevao da quantidade, de classificao na NCM, de regime de tributao e de enquadramento de material usado, ficando dispensada a manifestao do DECEX nos demais casos. 2 A solicitao dever conter os nmeros da LI e da DI correspondentes e os campos a serem alterados, na forma de de e para, bem como as justificativas per tinentes. Art. 29. Quando o licenciamento no automtico for concedido por fora de deciso judicial, o Sistema indicar esta circunstncia.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 9 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Seo II Aspectos Comerciais Art. 30. O DECEX efetuar o acompanhamento dos preos praticados nas importaes, u tilizandose, para tal, de diferentes meios para fins de aferio do nvel praticado, entre eles, cotaes de bolsas internacionais de mercadorias; publicaes especializadas; listas de preos de fabricante estrangeiros consularizadas no pas de origem da mercadoria; contratos de bens de capital fabricados sob encomenda; estatsticas oficiais nacionais e estrangeiras e quaisquer outras informaes porventura necessrias, com traduo juramentada e devidamente consularizadas. Pargrafo nico. O DECEX poder , a qualquer poca, solicitar ao importador informaes ou documentao pertinente a qualquer aspecto comercial da operao. Seo III Importaes Sujeitas a Exame de Similaridade Art. 31. Esto sujeitas ao prvio exame de similaridade as importaes amp aradas por benefcios fiscais iseno ou reduo do imposto de importao, exceto as situaes previstas em legislao especfica. Art. 32. O exame de similaridade ser realizado pelo DECEX, que observar os critrios e procedimentos previstos nos arts. 190 a 209 do Decreto n 6.759, de 5 de fevereiro de 2009. Art. 33. Ser considerado similar ao estrangeiro o produto nacional em condies de substituir o importado, observados os seguintes parmetros: I - qualidade equivalente e especificaes adequada s ao fim a que se destine; II - preo no superior ao custo de importao, em moeda nacional, da mercadoria estrangeira, calculado o custo com base no preo CIF ( cost, insurance and freight), acrescido dos tributos que incidem sobre a importao e outros encargos de efeito equivalente; e III - prazo de entrega normal ou corrente para o mesmo tipo de mercadoria. Art. 34. As importaes sujeitas a exame de similaridade sero objeto de licenciamento no automtico previamente ao embarque dos bens no exterio r. Art. 35. O instrumento legal no qual o importador pretende que a operao seja enquadrada para fins de benefcio fiscal dever constar do registro de licenciamento. Art. 36. Simultaneamente ao registro do licenciamento, a interessada dever encaminhar ao DECEX, por intermdio de correio eletrnico, catlogo tcnico do produto a importar. 1 O catlogo tcnico dever ser enviado, preferencialmente, em arquivo de extenso .pdf para o endereo de correio eletrnico [email protected]. 2 A mensagem enviada pela interessada dever ser intitulada com o cdigo NCM/TEC e o nmero do licenciamento de importao, devendo a interessada informar, ainda: o nome da empresa

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 10 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

importadora, o nome do responsvel pelo envio da informao, o endereo eletr nico e o telefone para contato; em se tratando de representao, dever ser anexado o instrumento de procurao vlido. Art. 37. Para a realizao da anlise de similaridade, o DECEX tornar pblicos periodicamente, por meio de Consulta Pblica, os pedid os de importao na pgina eletrnica do MDIC na Internet (www.mdic.gov.br), devendo a indstria nacional se manifestar no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da publicao da Consulta, para comprovar a fabricao no mercado interno. 1 Na hiptese de existncia de produo nacional, devero ser fornecidos ao DECEX catlogos descritivos dos bens com as respectivas caractersticas tcnicas, bem como informaes referentes a percentuais relativos aos requisitos de origem do MERCOSUL e unidades j produzidas no Pas. 2 As indstrias nacionais devero encaminhar ao DECEX a manifestao de que trata o caput por meio do protocolo do MDIC, sendo que a data do protocolo ser considerada para fins do inc io da contagem do prazo de 30 (trinta) dias previsto no caput. 3 As manifestaes da indstria nacional encaminhadas fora do prazo sero desconsideradas. 4 Caso a indstria nacional entenda que as informaes publicadas na consulta pblica sejam insuficientes para descrever o produto a importar, dever se manifestar dentro de 15 (quinze) dias a contar da publicao da referida consulta, indicando as especificaes tcnicas que devem ser informadas ou esclarecidas pelo importador. 5 Na hiptese de as informaes serem consideradas indispensveis, ser realizada nova consulta pblica para o bem em questo, com todas as caractersticas indicadas como necessrias perfeita identificao da mercadoria. Art. 38. Caso seja indicada a existncia de similar nacional, a interessada ser informada do indeferimento do pedido, diretamente via SISCOMEX, com o esclarecimento de que o assunto poder ser reexaminado, desde que apresentadas ao DECEX: I - justificativas comprovando serem as especificaes tc nicas do produto nacional inadequadas finalidade pretendida; e/ou II - propostas dos eventuais fabricantes nacionais que indiquem no ter o produto nacional preo competitivo ou que o prazo de entrega no compatvel com o do fornecimento externo. Art. 39. Nos casos em que haja iseno ou reduo de Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e sobre Prestao de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao (ICMS) vinculada obrigatoriedade de inexistncia de similar nacional, o importador dever apontar no registro de licenciamento o Convnio ICMS pertinente. Pargrafo nico. Para efeito do que dispe o art. 199 do Decreto n 6.759, de 2009, a anotao da inexistncia de similar nacional dever ser realizada somente no licenci amento de importao. Art. 40. Esto sujeitas ao prvio exame de similaridade as importaes de mquinas, equipamentos e bens relacionados no Decreto n 6.582, de 26 de setembro de 2008, ao amparo da Lei n 11.033, de 21 de dezembro de 2004, que institui o Regime Tributrio para Incentivo Modernizao e Ampliao de estrutura Porturia (REPORTO).portSECEX23_2011.doc

(Fls. 11 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

1 No exame e no preenchimento da LI, devero ser observados os seguintes procedimentos: I - o exame da LI no automtica est centralizado no DECEX; e II - a Ficha de Negociao, no registro da LI no automtica, dever ser preenchida, nos campos descritos abaixo, da seguinte forma: a) regime de tributao/ cdigo 5; e b) regime de tributao/ fundamento legal: 79. Seo IV Importaes de Material Usad o Subseo I Procedimentos Gerais Art. 41. Sero autorizadas importaes de mquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, ferramentas, moldes e contineres para utilizao como unidade de carga, na condio de usados, desde que no sejam produzidos no Pas, ou no possam ser substitudos por outros, atualmente fabricados no territrio nacional, capazes de atender aos fins a que se destina o material a ser importado (Portaria DECEX n 8, de 13 de maio de 1991, com redao dada pelas Portarias MDIC n 23 5, de 7 de dezembro de 2006; n 77, de 19 de maro de 2009; n 92, de 30 de abril de 2009; n 171, de 1 de setembro de 2009; n 207, de 8 de dezembro de 2009; n 84, de 20 de abril de 2010; e n 175, de 17 de agosto de 2010). Pargrafo nico. Podero ser autorizadas, ainda, importaes de partes, peas e acessrios recondicionados, para manuteno de mquinas e equipamentos, desde que o processo de recondicionamento tenha sido efetuado pelo prprio fabricante, ou por empresa por ele credenciada e os bens a importar contem com a mesma garantia de produto novo e no sejam produzidos em territrio nacional, devendo-se adotar os seguintes procedimentos: I - o importador dever apresentar manifestao de entidade representativa da indstria, de mbito nacional, que comprove a inexistncia de produo no Pas da mercadoria a importar; II - dever constar do licenciamento de importao, da fatura comercial e da embalagem da(s) mercadoria(s), que se trata de produto(s) recondicionado(s); e III - dever ser apresentada declarao do fabricante ou da empresa responsvel pelo recondicionamento das partes, peas e acessrios, referentes garantia e ao preo de mercadoria nova, idntica recondicionada pretendida, o que poder constar da prpria fatura comercial do aludido material recondicionado. Art. 42. As seguintes importaes de bens usados podero ser autorizadas com dispensa da exigncia de inexistncia de produo nacional contida no art. 41 (Portaria DECEX n 8, de 1991, art. 25): I - ao amparo de acordos internacionais firmados pelo Pas;

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 12 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

II - admitidas no regime de admisso temporria, exceto vages ferrovirios compreendidos nas subposies 8605 e 8606 da Nomenclatura Comum do MERCOSUL NCM; III - de bens havidos por herana, pertencentes ao de cujus na data do bito, desde que acompanhados de comprovao legal; IV - de remessas postais, sem valor comercial, nos termos da legislao aplicvel; V - transferncia para o Brasil de unidades industriais, linhas de produo e clulas de produo, quando estiver vinculada a projetos aprovados pela SECEX, observado o disposto na subseo II desta seo e na alnea f do art. 25 da Portaria DECEX n 8, de 1991; VI - de bens culturais; VII - de veculos antigos, com mais de 30 (trinta) anos de fabricao, pa ra fins culturais e de coleo; VIII - de embarcaes para transporte de carga e passageiros, aprovadas pelo Departamento de Marinha Mercante do Ministrio dos Transportes; IX - de embarcaes de pesca, condicionadas autorizao prvia do Ministrio da Pesca e Aquicultura, adquiridas com recursos prprios ou ao amparo do Programa Nacional de Financiamento da Ampliao e Modernizao da Frota Pesqueira Nacional Profrota Pesqueira, a partir de critrios estabelecidos em norma especfica daquele Ministr io, devendo-se observar o disposto na Lei n 10.849, de 23 de maro de 2004; X - ressalvadas as competncias das autoridades aeronuticas, de aeronaves e outros aparelhos areos ou espaciais, turborreatores, turbopropulsores e outros motores, aparelhos, i nstrumentos, ferramentas e bancadas de teste de uso aeronutico, bem como suas partes, peas e acessrios; XI - de partes, peas e acessrios recondicionados, para a reposio ou manuteno de produtos de informtica e telecomunicaes, desde que o proces so de recondicionamento tenha sido efetuado pelo prprio fabricante, ou por terceiros por ele credenciados; XII - de partes, peas e acessrios usados, de produto de informtica e telecomunicaes, para reparo, conserto ou manuteno, no Pas, desde que tais operaes sejam realizadas pelo prprio fabricante do produto final, ou por terceiros por ele credenciados; XIII - retorno ao Pas de mquinas, equipamentos, veculos, aparelhos e instrumentos, bem como suas partes, peas, acessrios e componentes, d e fabricao nacional, que tenham sido exportadas para execuo de obras contratadas no exterior nos termos do Decreto -Lei n 1.418, de 3 de setembro de 1975; XIV - de mquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, ferramentas, moldes e contineres, bem como seus componentes, peas, acessrios e sobressalentes, importados sob o regime de drawback integrado suspenso, exceto as operaes especiais drawback para embarcao para entrega no mercado interno (Lei n 8.402, de 8 de janeiro de 1992) e drawback para fornecimento no mercado interno (Lei n 8.032, de 12 de abril de 1990, art. 5);

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 13 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

XV - de moldes classificados na posio 8480 da NCM, desde que estejam vinculadas a projeto para industrializao no Pas, e ferramentas classificadas na posio 8207 da NCM, desde que tenham sido manufaturadas sob encomenda e para fim especfico; e XVI - automveis de passageiros quando de propriedade de portadores de necessidades especiais residentes no exterior h no mnimo 2 (dois) anos, desde que tenham sido por ele s adquiridos h mais de 180 (cento e oitenta) dias da data do registro da licena de importao, conforme critrios definidos na subseo III desta seo. 1 Na hiptese prevista no inciso II do caput, a anlise sob aspectos de inexistncia de produo nacional ser realizada na hiptese de nacionalizao. 2 Os automveis de que trata o inciso XVI no podero ser transferidos ou alienados, a qualquer ttulo, nem depositados para fins comerciais, expostos venda ou vendidos, por um prazo mnimo de do is anos a contar da importao. Art. 43. A importao de mercadorias usadas est sujeita a licenciamento no automtico, previamente ao embarque dos bens no exterior. 1 Poder ser solicitado o licenciamento no automtico posteriormente ao embarque n os casos de nacionalizao de unidades de carga, cdigo NCM 8609.00.00, seus equipamentos e acessrios, usados, desde que se trate de contineres rgidos, padro ISO/ABNT ( International Organization for Standardization/Associao Brasileira de Normas Tcni cas), utilizados em trfego internacional mediante a fixao com dispositivos que permitem transferncia de um modal de transporte para outro, de comprimento nominal de 20, 40 ou 45 ps, e seus equipamentos e acessrios. 2 Excetua-se do disposto no caput a admisso temporria ou reimportao, de recipientes, embalagens, envoltrios, carretis, separadores, racks, clip locks, termgrafos e outros bens retornveis com finalidade semelhante destes, destinados ao transporte, acondicionamento, preservao, m anuseio ou registro de variaes de temperatura de mercadoria importada, exportada, a importar ou a exportar, quando reutilizveis e no destinados comercializao. 3 As aeronaves e outros aparelhos areos ou espaciais, turborreatores, turbopropulsor es e outros motores, aparelhos, instrumentos, ferramentas e bancadas de teste de uso aeronutico, bem como suas partes, peas e acessrios ficam dispensados de licenciamento no automtico no tratamento de material usado, devendo ser observados os seguinte s procedimentos: I - para os produtos aeronuticos contidos no captulo 88 e nos subitens 8407.10.00, 8411.11.00, 8411.12.00, 8411.21.00, 8411.22.00 e 8411.91.00 da NCM, dever ser assinalado, no mdulo de licenciamento do SISCOMEX, o destaque material u sado; e II - para os demais produtos aeronuticos relacionados no 3, ser dispensada a anotao do destaque material usado no SISCOMEX, podendo, a critrio da RFB, ser includa a seguinte declarao no campo Informaes Complementares ou similar d a DI: material de uso aeronutico operao dispensada de Licenciamento na forma da Portaria SECEX n (indicar esta Portaria). 4 As mquinas e equipamentos que tenham ingressado no Pas ao amparo do regime aduaneiro especial de admisso temporria p ara utilizao econmica na condio de novas ficam dispensados de

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 14 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

licenciamento no automtico no tratamento de material usado, por ocasio da nacionalizao, devendo ser observado o seguinte procedimento: I - ser dispensada a anotao do destaque mate rial usado no SISCOMEX, podendo, a critrio da RFB, ser includa a seguinte declarao no campo Informaes Complementares ou similar da DI: operao dispensada de Licenciamento na forma da Portaria SECEX n (indicar esta Portaria). Art. 44. Simultaneamente ao registro do licenciamento, a interessada dever encaminhar ao DECEX, por correio eletrnico, catlogo tcnico ou memorial descritivo do produto a importar. 1 O catlogo tcnico ou memorial descritivo dever ser enviado, preferencialmente, em arquivo de extenso .pdf, para o correio eletrnico [email protected]. 2 A mensagem enviada pela interessada dever ser intitulada com o nmero de classificao do produto na NCM e o nmero do pedido de licena de importao, devendo a in teressada informar, ainda: o nome da empresa importadora, o nome do responsvel pelo envio da informao, o endereo eletrnico e o telefone para contato; em se tratando de representao, dever ser anexado o instrumento de procurao vlido. Art. 45. Na hiptese prevista no pargrafo nico do art. 41, simultaneamente ao registro do licenciamento, a interessada dever encaminhar ao DECEX declarao do fabricante ou da empresa responsvel pelo recondicionamento das partes, peas e acessrios, referentes garantia e ao preo de mercadoria nova, idntica recondicionada pretendida, o que poder constar da prpria fatura comercial do aludido material recondicionado. Art. 46. Para a realizao de anlise de produo nacional, o DECEX tornar pblicos periodicamente, por meio de Consulta Pblica, os pedidos de importao na pgina eletrnica do MDIC na Internet (www.mdic.gov.br), devendo a indstria nacional manifestar -se no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da publicidade da aludida Consult a, para comprovar a fabricao no mercado interno. 1 As indstrias nacionais devero encaminhar ao DECEX a manifestao de que trata o caput, por meio do protocolo do MDIC; sendo que a data do protocolo ser considerada para fins do incio da contagem do prazo de 30 (trinta) dias previsto no caput. 2 A manifestao da indstria nacional dever estar acompanhada de catlogos descritivos dos bens, contendo as respectivas caractersticas tcnicas, bem como informaes referentes a percentuais relativos aos requisitos de origem do MERCOSUL e unidades j produzidas no Pas. 3 As manifestaes da indstria nacional encaminhadas fora do prazo sero desconsideradas. 4 Caso a indstria nacional entenda que as informaes publicadas na consulta pblic a sejam insuficientes para descrever o produto a importar, dever manifestar -se dentro de 15 (quinze) dias a contar da publicao da referida consulta, indicando as especificaes tcnicas que devem ser informadas ou esclarecidas pelo importador. 5 Na hiptese de as informaes serem consideradas indispensveis, ser realizada nova consulta pblica para o bem em questo, com todas as caractersticas indicadas como necessrias perfeita identificao da mercadoria.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 15 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

6 O resultado da anlise de prod uo nacional ter validade de 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de sua emisso. Art. 47. O procedimento a que se refere o art. 46 poder ser dispensado nas seguintes hipteses: I - bens com notria inexistncia de produo nacional; I - pedidos de importao acompanhados de atestado de inexistncia de produo nacional emitido por entidade representativa da indstria, de mbito nacional; e II - importaes de bens usados idnticos a bens novos contemplados com ex -tarifrio estabelecido em conformidade com a Resoluo CAMEX n 35, de 22 de novembro de 2006. 1 O atestado de inexistncia de produo nacional a que se refere o inciso II dever conter especificaes tcnicas detalhadas do bem em questo, sendo vlido por 180 (cento e oitenta) dias a partir da data de sua emisso, bem como conter as informaes a que se refere o 2 do art. 46. 2 Para as licenas de importao amparadas por atestado de inexistncia de produo nacional, dever ser informado no campo Informaes Complement ares da LI o nmero do atestado e a entidade emissora do documento. 3 Os atestados de inexistncia de produo nacional devero ser encaminhados ao DECEX, na forma determinada pelo art. 257 desta Portaria, em at 10 (dez) dias a partir da data do regi stro da LI. 4 Caso o atestado de inexistncia de produo nacional no seja encaminhado no prazo a que se refere o 3, ser adotado o procedimento previsto no art. 46. Subseo II Unidades Industriais, Linhas de Produo ou Clulas de Produo Art. 48. Para a importao de bens usados integrantes de unidades industriais, linhas de produo, ou clulas de produo a que se refere o inciso V do art. 42 a serem transferidas para o Brasil, o importador dever, previamente ao registro das licenas de imp ortao, encaminhar ao DECEX projeto de transferncia instrudo conforme formulrio constante do Anexo II desta Portaria (Portaria DECEX n 8, de 1991, art. 25, f). 1 O projeto dever estar acompanhado de via original ou cpia autenticada de document o que identifique o signatrio como representante legal da empresa junto ao DECEX, bem como cpia autenticada do Ato Constitutivo e alteraes posteriores da empresa interessada e dever ser encaminhado na forma determinada pelo art. 257. 2 Para os efeitos do disposto nesta Portaria, considerado como linha ou clula de produo o conjunto de mquinas e/ou equipamentos que integram uma sequncia lgica de transformao industrial. Art. 49. A admisso de bens usados integrantes das unidades industriais e das linhas ou clulas de produo que contarem com produo nacional poder ser permitida mediante acordo entre o interessado na importao e os produtores nacionais.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 16 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Pargrafo nico. O acordo ser apreciado por entidade de classe representativa da in dstria, de mbito nacional, e homologado pela SECEX. Art. 50. Caber ao DECEX analisar os projetos de transferncia a que se refere o art. 48, no prazo de at 30 (trinta) dias contados a partir do seu recebimento. 1 Caso haja erros na instruo, o D ECEX poder solicitar que esses sejam corrigidos pelo peticionrio, situao em que o prazo estipulado nesse artigo ficar suspenso at a regularizao da pendncia por parte da empresa. 2 Sero rejeitados projetos que contarem com erros essenciais ou cujos bens a serem importados no configurarem uma unidade industrial, linha de produo ou clula de produo. 3 Quando aceitos os projetos, o DECEX encaminhar relao dos equipamentos, unidades e instalaes usados que compem a linha de produo s entidades de classe de mbito nacional representantes das indstrias produtoras dos bens constantes da unidade industrial, linha de produo ou clula de produo para que identifique eventuais produtores nacionais, a fim de que seja celebrado o acordo a que se refere o art. 49. 4 O DECEX dever comunicar ao importador o resultado da anlise do projeto, bem como, se for o caso, inform-lo do encaminhamento s entidades de classe representantes de produtores nacionais da relao a que se refere o 3. Art. 51. As entidades de classe devero encaminhar ao DECEX, na forma do art. 257, uma via do acordo celebrado entre importador e produtores nacionais em at 10 (dez) dias aps o encerramento do prazo final para a celebrao desse acordo, conforme definid o pelo art. 54. Pargrafo nico. O acordo a ser entregue ao DECEX, dentre outras informaes, dever conter relao dos bens a serem importados que contarem com produo nacional, e estar acompanhado de catlogos descritivos dos bens, contendo as respecti vas caractersticas tcnicas, bem como informaes referentes a percentuais relativos aos requisitos de origem do MERCOSUL e unidades j produzidas no Pas. Art. 52. Caber ao DECEX, em at 15 (quinze) dias aps o seu recebimento, homologar o acordo a que se refere o art. 49. Pargrafo nico. O DECEX comunicar as partes acerca da homologao do acordo. Art. 53. O eventual descumprimento dos compromissos assumidos pelas partes no acordo dever ser comunicado ao DECEX, que dever apurar as alegaes, com vistas aplicao das medidas cabveis, de acordo com a legislao. Pargrafo nico. Se, aps 60 (sessenta) dias, contados a partir do prazo final para cumprimento dos compromissos contidos no acordo, no houver manifestao das partes, o acordo ser con siderado como cumprido. Art. 54. Caso no se conclua o acordo em at 30 (trinta) dias, contados a partir do recebimento, pela entidade de classe, da relao de que trata o 3 do art. 50, caber SECEX analisar o projeto e decidir sobre a importao dos bens a que se refere o art. 48 que contarem com produo nacional.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 17 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

1 O prazo de 30 (trinta) dias referido no caput poder ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias, mediante solicitao formal de qualquer uma das partes, que dever ser apresentada ao D ECEX em data anterior do trmino do prazo inicial. 2 O importador e as entidades de classe representantes dos produtores nacionais devero, em at 10 (dez) dias contados a partir do fim do prazo referido no caput, encaminhar ao DECEX as respectivas manifestaes acerca da no celebrao do acordo, apresentando as justificativas pertinentes. 3 As manifestaes apresentadas pelas entidades de classe devero estar acompanhadas de relao dos bens integrantes da unidade industrial, linha ou clula de produo que contarem com produo nacional e seus produtores nacionais e dos documentos elencados no 2 do art. 46. 4 A ausncia de manifestao por parte do importador no prazo estabelecido ser considerada como desinteresse, acarretando o indeferi mento do pleito. 5 A ausncia de manifestao por parte das entidades de classe representantes dos produtores nacionais no prazo estabelecido implicar a presuno de inexistncia de produo nacional dos bens usados a serem importados. 6 O DECEX poder solicitar s interessadas quaisquer informaes adicionais que considere necessrias para a sua deciso. 7 A fim de colher subsdios para a sua deciso, a SECEX poder ouvir a Secretaria de Desenvolvimento da Produo (SDP) ou a Secretaria de Ino vao (SI), de acordo com o art. 8 O DECEX, no prazo de at 30 (trinta) dias aps o recebimento das manifestaes mencionadas no 2, dever comunicar interessada a deciso a que se refere o caput, permitindo no caso de deciso favorvel, que a interessada ingresse com as licenas de importao pertinentes ao pleito. Art. 55. Dever ser informado no campo Informaes Complementares da licena de importao amparando a trazida de unidades industriais, linhas de produo e clulas de produo o nme ro do ato administrativo da SECEX que homologou o acordo, conforme o art. 52, ou que decidiu acerca do assunto, conforme o art. 54. Subseo III Automveis de Propriedade de Portadores de Necessidades Especiais Art. 56. Para a importao de automveis de passageiros usados de propriedade de portadores de necessidades especiais residentes no exterior a que se refere o inciso XVI do art. 42, quando do registro de pedido de LI, o importador dever encaminhar ao DECEX, na forma do art. 257, os seguintes documentos: I - comprovante de que o automvel tenha sido licenciado e usado no pas de origem pelo portador de necessidades especiais; II - comprovante de que o automvel pertence ao interessado h mais de 180 (cento e oitenta) dias; e

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 18 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

III - documento que comprove que o importador portador de necessidades especiais. Subseo IV Bens de Consumo Art. 57. No ser autorizada a importao de bens de consumo usados. 1 Excetuam-se do disposto neste artigo as importaes de quaisquer bens, sem cobertura ca mbial, sob a forma de doao, diretamente realizadas pela Unio, Estados, Distrito Federal, Territrios, Municpios, autarquias, entidades da administrao pblica indireta, instituies educacionais, cientficas e tecnolgicas, e entidades beneficentes, r econhecidas como de utilidade pblica e sem fins lucrativos, para uso prprio e para atender s suas finalidades institucionais, sem carter comercial (Portaria DECEX n 8, de 1991, art. 27). Art. 58. Nas importaes de artigos de vesturios usados, reali zadas pelas entidades a que se refere o 1 do art. 57, o licenciamento ser instrudo com os seguintes documentos: I - cpias autenticadas do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistncia Social (CEAS) do importador, emitidos pelo Con selho Nacional de Assistncia Social (CNAS), do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS); II - carta de doao chancelada pela representao diplomtica brasileira do pas de origem; III - cpia autenticada dos atos constitutivos, incl usive alteraes, da entidade importadora; IV - autorizao, reconhecida em cartrio, do importador para seu despachante ou representante legal promover a obteno da licena de importao; V - declarao da entidade indicando a atividade beneficente a q ue se dedica e o nmero de pessoas atendidas; e VI - declarao por parte da entidade de que as despesas de frete e seguro no so pagas pelo importador e de que os produtos importados sero destinados exclusivamente distribuio para uso dos beneficirios cadastrados pela entidade, sendo proibida sua comercializao, inclusive em bazares beneficentes. 1 A declarao de que trata o inciso VI dever constar, tambm, no campo de informaes complementares da LI no SISCOMEX. 2 O deferimento da LI condicionado apresentao dos documentos relacionados e observncia dos requisitos legais pertinentes. 3 O DECEX poder autorizar casos excepcionais, devidamente justificados, no que se refere ausncia da documentao constante no inciso I do cap ut deste artigo, quando a entidade importadora apresentar certido de pedido de renovao do Certificado CEAS, ou manifestao favorvel do Conselho Nacional de Assistncia Social, quanto regularidade do registro da importadora e da importao em exame.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 19 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 59. No ser deferida licena de importao de pneumticos recauchutados e usados, seja como bem de consumo, seja como matria -prima, classificados na totalidade da posio 4012 da NCM. Seo V Importao Sujeita Obteno de Cota Tarifria Art. 60. As importaes amparadas em Acordos no mbito da ALADI sujeitas a cotas tarifrias sero objeto de licenciamento no automtico previamente ao embarque da mercadoria no exterior. Pargrafo nico. Simultaneamente ao registro do licenciamento, o importad or dever apresentar, a qualquer dependncia do Banco do Brasil S.A. autorizada a conduzir operaes de comrcio exterior, cpia do Certificado de Origem ou termo de responsabilidade e informaes que possibilitem sua vinculao ao respectivo licenciamento . Art. 61. Nas importaes de produtos com redues tarifrias temporrias ao amparo das Resolues da Cmara de Comrcio Exterior ( CAMEX), com base em Resoluo do Grupo Mercado Comum (GMC) ou Deciso do Conselho do Mercado Comum (CMC), do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) devero ser observados os seguintes procedimentos: I - a importao do produto est sujeita a licenciamento no automtico, previamente ao embarque da mercadoria no exterior; II - a ficha de negociao, no registro da LI no Automtica, dever ser preenchida, nos campos abaixo, da seguinte forma: a) regime de tributao / cdigo: 4; e b) regime de tributao / fundamento legal: 30; III - caso seja constatado o esgotamento da cota, o DECEX no emitir novas licenas de importao para essa cota, ainda que registradas no SISCOMEX; e IV - os produtos, respectivas cotas e demais procedimentos esto indicados no Anexo III desta Portaria. Art. 62. Ficar a cargo do DECEX o estabelecimento de critrios para a distribuio das cotas a serem alocadas entre os importadores, segundo as disposies constantes do art. 3 do Acordo Sobre Procedimentos para o Licenciamento de Importaes da Organizao Mundial do Comrcio (OMC). Seo VI Importao de Produtos Sujeitos a Procedimentos Especiais Art. 63. Os produtos sujeitos a condies ou procedimentos especiais no licenciamento automtico ou no automtico so aqueles relacionados no Anexo IV desta Portaria. Pargrafo nico. Em se tratando de mercadorias sujeitas a cotas, ficar a cargo do DECEX o estabelecimento de critrios para a distribuio das aludidas cotas a serem alocadas entre os importadores, segundo as disposies constantes do art. 3 do Acordo Sobre Procedimentos para o Licenciamento de Importaes da OMC.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 20 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Seo VII Descontos na Importao Art. 64. A manifestao do Departamento de Operaes de Comrcio Exterior relacionada com descontos em operaes de importao fica limitada aos casos que envolvam mercadorias ou situaes sujeitas a licenciamento na importao, sob anuncia do DECE X, no momento do pedido da interessada. Pargrafo nico. Os interessados devero encaminhar os pedidos instrudos com: I - detalhamento das razes que motivaram o pleito, com a indicao do nmero da DI pertinente; II - cpia da DI e da LI; III - cpia da fatura comercial, do conhecimento de embarque, da correspondncia trocada com o exportador no exterior, do laudo tcnico, se houver; e IV - outros documentos necessrios anlise da solicitao. Seo VIII Verificao e Controle de Origem Preferenci al Art. 65. Os importadores de mercadorias originrias do MERCOSUL e de outros pases com os quais o Brasil possui acordo de preferncias tarifrias devero apresentar, sempre que solicitado pelo Departamento de Negociaes Internacionais (DEINT) da SECEX , cpias dos respectivos Certificados de Origem, no prazo de 5 (cinco) dias teis, contado do recebimento da solicitao. Seo IX Pases com Peculiaridades Art. 66. Para os pases abaixo indicados, est proibida a importao dos seguintes produtos: I - Repblica Islmica do Ir: arma ou material relacionado Decreto n 6.045, de 21 de fevereiro de 2007; Decreto n 6.118, de 22 de maio de 2007; Decreto n 6.448, de 7 de maio de 2008, Decreto n 6.735, de 12 de janeiro de 2009 e Decreto n 7.259, de 10 de agosto de 2010; II - Repblica Democrtica da Coria: carros de combate, veculos blindados de combate, sistemas de artilharia de grosso calibre, aeronaves de combate, helicpteros de ataque, navios de guerra, msseis ou sistemas de msseis; e itens, materiais, equipamentos, bens e tecnologia que possam contribuir para os programas da Repblica Popular Democrtica da Coria relacionados a atividades nucleares, a msseis balsticos ou a outras armas de destruio em massa, conforme determinados pelo Con selho de Segurana das Naes Unidas ou pelo Comit, em especial aqueles indicados nos seguintes documentos da ONU: S/2006/814 e S/2006/815 S/2006/816, INFCIRC/254/Rev.9/Part 1a e INFCIRC/254/Rev.7/Part 2 Decreto n 5.957, de 7 de novembro de 2006, e Dec reto n 6.935, de 12 de agosto de 2009; Decreto n 7.479, de 16 de maio de 2011; III - Estado da Eritreia: armamento ou material conexo - Decreto n 7.290, de 1 de setembro de 2010; e

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 21 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

IV - Lbia: armamento e material conexo - Decreto n 7.460, de 14 de abril de 2011. CAPTULO III DRAWBACK Seo I Aspectos Gerais do Regime Subseo I Modalidades Art. 67. O regime aduaneiro especial de drawback pode ser aplicado nas seguintes modalidades, no mbito da SECEX: I - drawback integrado suspenso a aquisio no mercado interno ou a importao, de forma combinada ou no, de mercadoria para emprego ou consumo na industrializao de produto a ser exportado, com suspenso dos tributos exigveis na importao e na aquisio no mercado interno na forma do art. 12 da Lei n 11.945, de 4 de junho de 2009 e do art. 17 da Lei n 12.058, de 13 de outubro de 2009, e da Portaria Conjunta RFB/SECEX n 467, de 25 de maro de 2010; e II - drawback integrado iseno a aquisio no mercado interno ou a importao, de form a combinada ou no, de mercadoria equivalente empregada ou consumida na industrializao de produto exportado, com iseno do Imposto de Importao (II), e com reduo a zero do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuio para o PIS/PA SEP, da Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS), da Contribuio para o PIS/PASEP -Importao e da COFINS-Importao, na forma do art. 31 da Lei n 12.350, de 20 de dezembro de 2010 e da Portaria Conjunta RFB/SECEX n 3, de 17 de dezembro de 2010. 1 O regime de drawback integrado suspenso aplica-se tambm: I - aquisio no mercado interno ou importao de mercadorias para emprego em reparo, criao, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado; e II - s aquisies no mercado interno ou importaes de empresas denominadas fabricantes intermedirios, para industrializao de produto intermedirio a ser diretamente fornecido a empresas industriais-exportadoras, para emprego ou consumo na industrializao de pro duto final a ser exportado (drawback intermedirio). 2 O regime de drawback integrado iseno aplica -se tambm aquisio no mercado interno ou importao de mercadoria equivalente empregada: I - em reparo, criao, cultivo ou atividade extrativi sta de produto j exportado; e II - na industrializao de produto intermedirio fornecido diretamente empresa industrial exportadora e empregado ou consumido na industrializao de produto final j exportado. 3 O beneficirio do drawback integrado iseno poder optar pela importao ou pela aquisio no mercado interno da mercadoria equivalente, de forma combinada ou no, considerada a quantidade total adquirida ou importada com pagamento de tributos.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 22 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 68. Para os efeitos do inciso II e dos 2 e 3 do art. 67, considera -se como equivalente empregada ou consumida na industrializao de produto exportado, a mercadoria nacional ou estrangeira da mesma espcie, qualidade e quantidade daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruio dos benefcios de que se trata. 1 Admite-se tambm como equivalente, a mercadoria adquirida no mercado interno ou importada com fruio dos benefcios referidos no inciso II do art. 67, desde que se constitua em reposio numa sucesso em que a primeira aquisio ou importao desta mercadoria no tenha se beneficiado dos citados benefcios. 2 Podero ser reconhecidos como equivalentes, em espcie e qualidades, as mercadorias: I - classificveis no mesmo cdigo da Nomenclatura Co mum do MERCOSUL (NCM); II - que realizem as mesmas funes; III - obtidos a partir dos mesmos materiais; e IV - cujos modelos ou verses sejam de tecnologia similar, observada a evoluo tecnolgica. Art. 69. Podero ser concedidas as seguintes opera es especiais: I - drawback para embarcao concedido na modalidade suspenso, na forma do inciso II do art. 82 desta portaria (mdulo azul), e iseno. Caracteriza -se pela importao de mercadoria utilizada em processo de industrializao de embarcao, destinada ao mercado interno, conforme o disposto no 2 do art. 1 da Lei n 8.402, de 8 de janeiro de 1992, nas condies previstas no Anexo VI desta Portaria; e II - drawback para fornecimento no mercado interno concedido na modalidade suspenso, n a forma do inciso II do art. 82 desta portaria (mdulo azul). Caracteriza -se pela importao de matrias primas, produtos intermedirios e componentes destinados fabricao, no Pas, de mquinas e equipamentos a serem fornecidos, no mercado interno, em d ecorrncia de licitao internacional, contra pagamento em moeda conversvel proveniente de financiamento concedido por instituio financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade governamental estrangeira, ou ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), com recursos captados no exterior, de acordo com as disposies constantes do art. 5 da Lei n 8.032, de 12 de abril de 1990, com a redao dada pelo art. 5 da Lei n 10.184, de 12 de fevereiro de 2001, e do Decreto n 6.702, de 18 de dezembro de 2008, nas condies previstas no Anexo VII desta Portaria. Pargrafo nico. A concesso do regime para a aquisio no mercado interno no se aplica s operaes especiais previstas neste artigo. Art. 70. Compete ao DECEX a concesso do regime de drawback, compreendidos os procedimentos que tenham por finalidade sua formalizao, bem como o acompanhamento e a verificao do adimplemento do compromisso de exportar.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 23 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Subseo II Abrangncia do Regime Art. 71. O regime de drawback poder ser concedido a operao que se caracterize como: I - transformao a que, exercida sobre matria -prima ou produto intermedirio, importe na obteno de espcie nova; II - beneficiamento a que importe em modificar, aperfeioar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilizao, o acabamento ou a aparncia do produto; III - montagem a que consista na reunio de produto, peas ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autnoma, ainda que sob a mesma class ificao fiscal; IV - renovao ou recondicionamento a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para utilizao; e V - acondicionamento ou reacondicionamento a que importe em alterar a apresentao do produto, pela colocao de embalagem, ainda que em substituio da original, salvo quando a embalagem colocada se destine apenas ao transporte de produto; a) entende-se como embalagem para transporte, a que se destinar precipuamente a tal fim; se constituir em caixas, caixotes, engradados, sacaria, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e semelhantes, sem acabamento e rotulagem de funo promocional e que no objetive valorizar o produto em razo da qualidade do mat erial nela empregada, da perfeio do seu acabamento ou da sua utilidade adicional; e ter capacidade acima de vinte quilos ou superior quela em que o produto comumente vendido no varejo, aos consumidores (Decreto n 7.212, de 15 de junho de 2010, art. 6 ). Art. 72. O regime de drawback poder ser, ainda, concedido a: I - mercadoria para beneficiamento no Pas e posterior exportao; II - matria-prima, produto semielaborado ou acabado, utilizados na fabricao de mercadoria exportada, ou a exportar; III - pea, parte, aparelho e mquina complementar de aparelho, de mquina, de veculo ou de equipamento exportado ou a exportar; IV - mercadoria destinada embalagem, acondicionamento ou apresentao de produto exportado ou a exportar, desde que propic ie, comprovadamente, uma agregao de valor ao produto final; V - animais destinados ao abate e posterior exportao; e VI - matria-prima e outros produtos que, embora no integrando o produto a exportar ou exportado, sejam utilizados em sua industriali zao, em condies que justifiquem a concesso. Art. 73. No poder ser concedido o regime de drawback para:

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 24 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

I - importao de mercadoria utilizada na industrializao de produto destinado ao consumo na Zona Franca de Manaus e em reas de livre comrcio localizadas em territrio nacional (Decreto -Lei no 1.435, de 16 de dezembro de 1975, art. 7 o); II - exportao ou importao de mercadoria suspensa ou proibida; III - exportaes conduzidas em moedas no conversveis (exceto em reais), inclusive moeda convnio, contra importaes cursadas em moeda de livre conversibilidade; IV - importao de petrleo e seus derivados, exceto coque calcinado de petrleo e nafta petroqumica (Decreto n 6.759, de 2009, art. 385, II); e V - as hipteses previstas nos in cisos IV a IX do art. 3 da Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002, nos incisos III a IX do art. 3 da Lei n 10.833, de 29 de dezembro de 2003, e nos incisos III a V do art. 15 da Lei n 10.865, de 30 de abril de 2004. Art. 74. A concesso do regime no assegura a obteno de cota de importao ou de exportao para produtos sujeitos a contingenciamento, bem como no exime a importao e a exportao da anuncia prvia de outros rgos ou entidades, quando exigvel. Art. 75. As operaes vinculadas ao regime de drawback esto sujeitas, no que couber, s normas gerais de importao e exportao. Art. 76. Poder ser solicitada a transferncia para o regime de drawback de mercadoria depositada sob Regime Aduaneiro Especial de Entreposto na Importao, En treposto Industrial ou sob Depsito Alfandegado Certificado (DAC), observadas as condies e os requisitos prprios de cada regime. Art. 77. Poder ser solicitada a transferncia de mercadorias do regime de drawback para outros regimes aduaneiros especiai s, na forma do art. 310 do Decreto n 6.759, de 2009, desde que realizada a baixa do primeiro regime. Art. 78. O Ato Concessrio (AC) do drawback integrado suspenso ser especfico, ficando vedada a transferncia para outros atos concessrios. Art. 79. As importaes cursadas ao amparo do Regime no esto sujeitas ao exame de similaridade e obrigatoriedade de transporte em navio de bandeira brasileira. Art. 80. A apresentao de laudo tcnico discriminando o processo produtivo dos bens a exportar ou exportados, contendo a existncia ou no de subprodutos ou resduos, com valor comercial, e perdas sem valor comercial, somente ser necessria nos casos em que seja solicitada pelo DECEX, em qualquer tempo, para eventual verificao. 1 Dever constar em laudo tcnico a especificao da quantidade de insumos necessrios para a elaborao de cada unidade estatstica da mercadoria final, demonstrando -se, por item da NCM, a participao dos bens de importao e/ou adquiridos no mercado interno na produo d aqueles destinados exportao. 2 O laudo tcnico dever ser elaborado e assinado por profissional habilitado devidamente identificado.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 25 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

3 O DECEX poder exigir laudo tcnico emitido por rgo ou entidade especializada da Administrao Pblica, que poder ser indicado pelo DECEX. Subseo III Habilitao no Regime Art. 81. As empresas interessadas em operar no regime de drawback devero estar habilitadas para operar em comrcio exterior nos termos, nos limites e condies estabelecidos na legisla o pertinente. Art. 82. A habilitao ao regime de drawback dever ser feita mediante requerimento da empresa interessada, sendo: I - na modalidade integrado suspenso por intermdio de mdulo especfico drawback integrado do SISCOMEX, disponvel no am biente WEB, por meio da pgina eletrnica www.mdic.gov.br, conforme instrues estabelecidas no Anexo V; II - na modalidade suspenso fornecimento ao mercado interno ou embarcao por intermdio de mdulo especfico drawback do SISCOMEX (mdulo azul), disponvel no ambiente WEB, por meio da pgina eletrnica www.mdic.gov.br; e III - na modalidade iseno por meio de formulrio prprio, conforme disposto no art. 83. Art. 83. Para habilitao ao drawback integrado iseno, devero ser utilizados o s seguintes formulrios, disponveis nas dependncias habilitadas do Banco do Brasil S.A., em meio eletrnico, ou confeccionados pelos interessados, observados os padres especificados nos Anexos VIII e XIV: I - Pedido de Ato Concessrio de Drawback Integrado Iseno; II - Anexo ao Ato Concessrio ou ao Aditivo de Drawback Integrado Iseno; III - Aditivo ao Ato Concessrio de Drawback Integrado Iseno; e IV - Relatrios de Importao, de Exportao (inclusive o de notas fiscais emitidas para vendas a empresas comerciais exportadoras do Decreto -Lei n 1.248, de 1972) e de Aquisio no Mercado Interno. 1 Na hiptese de se tratar de drawback para embarcao concedido na modalidade iseno, devero ser utilizados os formulrios especficos disponv eis nas dependncias habilitadas do Banco do Brasil S.A., em meio eletrnico, quais sejam: I - Pedido de Drawback; II - Aditivo ao Pedido de Drawback; III - Anexo ao Ato Concessrio ou ao Aditivo; e IV - Relatrio Unificado de Drawback. 2 Dever ser observado, obrigatoriamente, o disposto no Anexo VI desta Portaria.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 26 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 84. O regime de drawback poder ser concedido empresa industrial ou comercial. 1 No caso de ato concessrio emitido para empresa comercial, essa empresa, que ser a det entora do ato concessrio, aps realizar a importao ou a aquisio no mercado interno, enviar a respectiva mercadoria, por sua conta e ordem, a estabelecimento industrial para industrializao, sob encomenda, devendo a exportao do produto ser realizad a pela prpria detentora do ato concessrio de drawback. 2 Industrializao sob encomenda , para fins desta Portaria, a operao em que o encomendante remete matria-prima, produto intermedirio e material de embalagem para processo de industrializa o, devendo o produto industrializado ser devolvido ao estabelecimento remetente dos insumos, nos termos da legislao pertinente. Art. 85. A concesso do regime poder ser condicionada prestao de garantia, limitada ao valor dos tributos suspensos de p agamento, a qual ser reduzida medida que forem comprovadas as exportaes. Art. 86. O pedido de ato concessrio de drawback ser efetivado no prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do registro no SISCOMEX, se na modalidade suspens o, ou da apresentao de pedido de ato concessrio no Banco do Brasil S.A., quando na modalidade iseno, desde que apresentado de forma adequada e completa. Seo II Modalidade Suspenso Integrado, Fornecimento ao Mercado Interno e Embarcao Subseo I Consideraes Gerais Art. 87. Para pleitear o regime de drawback, modalidade suspenso, a empresa dever preencher o respectivo pedido no mdulo especfico drawback do SISCOMEX, conforme incisos I ou II do art. 82 e Anexo V. 1 Poder ser exigida a ap resentao de documentos adicionais que se faam necessrios anlise para a concesso do regime. 2 O no cumprimento, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, de exigncia formulada pelo DECEX poder acarretar o indeferimento do pedido. Art. 88. O pedido de drawback poder abranger produto destinado exportao diretamente pela beneficiria (empresa industrial ou equiparada industrial), bem como ao fornecimento no mercado interno a firmas industriais-exportadoras (drawback intermedirio), quando cabv el. 1 Devero ser definidos os montantes do produto destinado exportao e do produto intermedirio a ser fornecido, observados os demais procedimentos relativos ao drawback intermedirio. 2 O pedido de drawback poder, ainda, abranger produto de stinado venda no mercado interno com o fim especfico de exportao, observado o disposto nesta Portaria.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 27 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 89. Sero desprezados os subprodutos e os resduos no exportados quando seu montante no exceder 5% (cinco por cento) do valor do produto imp ortado (Decreto n 6.759, de 2009, art.401). 1 A empresa dever preencher o campo resduos e subprodutos do ato concessrio com o valor, em dlares dos Estados Unidos (US$), dos resduos e subprodutos no exportados. 2 Ficam excludas do clculo acima as perdas de processo produtivo que no tenham valor comercial. Art. 90. Podero operar sob um nico ato concessrio de drawback, a matriz e os demais estabelecimentos filiais da mesma empresa, os quais devero possuir a mesma raiz (oito primeiros d gitos idnticos) no Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica (CNPJ). Art. 91. A mercadoria objeto de pedido de drawback no poder ser destinada complementao de processo industrial de produto j contemplado por regime de drawback concedido anteriormente. Art. 92. No exame do pedido de drawback, sero levados em conta a agregao de valor e o resultado da operao. 1 O resultado da operao estabelecido pela comparao, em dlares dos Estados Unidos, do valor das importaes, includos o preo da me rcadoria no local de embarque no exterior e as parcelas estimadas de seguro e frete, adicionado do valor das aquisies no mercado interno, quando houver, com o valor lquido das exportaes, assim entendido o valor no local de embarque deduzido das parcel as de comisso de agente, eventuais descontos e outras dedues. 2 Quando da apresentao do pleito, a interessada dever fornecer os valores estimados para seguro, frete, comisso de agente, eventuais descontos e outras despesas. Art. 93. O prazo de validade do ato concessrio de drawback ser compatibilizado com o ciclo produtivo do bem a exportar. 1 O pagamento dos tributos incidentes poder ser suspenso por prazo de at 1 (um) ano, prorrogvel por igual perodo. 2 No caso de mercadoria dest inada produo de bem de capital de longo ciclo de fabricao, a suspenso poder ser concedida por prazo compatvel com o de fabricao e exportao do bem, at o limite de 5 (cinco) anos. 3 Os prazos de suspenso de que trata este artigo tero como termo final a data limite estabelecida no ato concessrio de drawback para a efetivao das exportaes vinculadas ao regime, nos termos do Anexo IX. 4 O prazo de vigncia do drawback ser contado a partir da data de deferimento do respectivo ato concessrio, exceo do drawback para fornecimento ao mercado interno ou embarcao, para os quais ser contado a partir da data de registro da primeira declarao de importao. Art. 94. Qualquer alterao das condies concedidas no Ato Concessrio de Drawback dever ser solicitada, por meio do mdulo especfico drawback do SISCOMEX, na forma dos incisos I ou II do art.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 28 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

82 desta Portaria, at o ltimo dia de sua validade ou no primeiro dia til subsequente, caso o vencimento tenha ocorrido em dia no til. 1 O exame do pedido de alterao de ato concessrio de drawback se dar com observncia do disposto no art. 92. 2 Quando ocorrer modificao nas condies aprovadas no ato concessrio e a empresa no solicitar alterao dos itens necessrios do A C no prazo regulamentar, e nem obter a aprovao das aludidas mudanas, o ato concessrio no ser objeto de comprovao automtica como previsto no art. 146, e ser baixado na forma at ento apresentada, o que acarretar atraso no exame da comprovao do AC e eventual inadimplemento. Art. 95. O no cumprimento, no prazo mximo de 30 (trinta) dias, de exigncia formulada pelo DECEX poder acarretar o indeferimento do pedido de alterao. Art. 96. Poder ser solicitada a incluso de mercadoria no previst a quando da concesso do regime, desde que fique caracterizada sua utilizao na industrializao do produto a exportar. Art. 97. Poder ser concedida uma nica prorrogao, por igual perodo, desde que justificada, respeitado o limite de 2 (dois) anos. 1 No caso de importao ou aquisio no mercado interno de mercadoria destinada produo de bem de capital de longo ciclo de fabricao, inclusive em drawback intermedirio, podero ser concedidas uma ou mais prorrogaes, por prazos compatveis com o de fabricao e exportao do bem, at o limite de 5 (cinco) anos, desde que haja motivao para as prorrogaes. 2 Os pedidos de prorrogao de prazo somente sero passveis de anlise quando formulados at o ltimo dia de validade do ato concessrio de drawback. 3 Nos casos de pedidos para prorrogao do prazo de validade do ato concessrio solicitados no dia til seguinte ao de sua validade, quando se tratar de prorrogao amparando a exportao de bens de capital de longo ciclo de produo para at 5 (cinco) anos, os pedidos devero ser formalizados por ofcio a ser encaminhado ao DECEX. 4 O prazo de validade, no caso de prorrogao, ser contado a partir do deferimento do referido ato concessrio, salvo nas operaes de drawback fornecimento ao mercado interno e embarcao, quando ser contado a partir da data de registro da primeira DI vinculada ao ato concessrio de drawback. 5 Os pedidos de prorrogao referentes a atos concessrios que tenham vencimento original entre outubro de 2008 e outubro de 2010 podero ser recebidos, excepcionalmente, por intermdio de ofcio formalizado pela beneficiria do regime, com as devidas justificativas, para anlise e deliberao, desde que no contenham status de inadimplemento, observados os arts. 2 57 e 258. Art. 98. Podero ser concedidas as seguintes prorrogaes excepcionais para os atos concessrios de drawback: I - Atos concessrios de drawback cujos prazos mximos, nos termos do caput do art. 97 e seu 1, tenham vencimento entre 1 de outu bro de 2008 e 31 de dezembro de 2009 podero ser prorrogados,portSECEX23_2011.doc

(Fls. 29 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

em carter excepcional, por 1 (um) ano, contado do respectivo vencimento, com base no art. 13 da Lei n 11.945, de 2009, desde que no contenham status de inadimplemento. II - Atos concessrios de drawback prorrogados nos termos do caput do art. 97 e seu 1, com vencimento em 2010, ou com base no art. 13 da Lei n 11.945, de 2009, podero ser objeto de nova prorrogao, em carter excepcional, por 1 (um) ano, contado do respectivo vencimento, com base no art. 61 da Lei n 12.249, de 11 de junho de 2010, desde que no contenham status de inadimplemento. Pargrafo nico. Os pedidos de prorrogao de que trata este artigo devero ser formalizados por ofcio pelo beneficirio do regime, com as de vidas justificativas, e encaminhados ao DECEX para sua anlise e deliberao, observados os arts. 257 e 258. Art. 99. Somente ser admitida a alterao de titular de ato concessrio de drawback no caso de sucesso legal, nos termos da legislao pertinen te, mediante apresentao de pedido formalizado por ofcio ao DECEX, na forma do art. 257 e at o ltimo dia da validade do ato, acompanhado de documentao comprobatria do ato jurdico. 1 Em se tratando de ciso, o ato concessrio dever ser identifi cado e relacionado no ato da ciso, no qual dever constar a declarao expressa da sucesso especfica dos direitos e obrigaes referentes ao Regime. 2 Poder ser concedida alterao de titularidade entre filiais e matriz de uma mesma empresa (que partilhem os oito primeiro dgitos do CNPJ) na hiptese de extino da beneficiria do ato concessrio, ainda que este esteja vencido. Art. 100. Poder ser concedido o regime de drawback, na modalidade suspenso do pagamento de tributos, pela anlise dos fl uxos financeiros, observados a agregao de valor, o resultado da operao, e a compatibilidade entre as mercadorias adquiridas e aquelas por exportar (Decreto n 6.759, de 2009, art.387). Pargrafo nico. O regime de que trata o caput poder ser concedid o aps o exame do plano de exportao do beneficirio onde dever estar atendida uma das seguintes condies: I - ndices de nacionalizao progressiva; ou II - metas de exportao anuais crescentes. Subseo II Drawback Genrico Art. 101. O drawback genrico operao especial concedida apenas na modalidade suspenso seja integrado, fornecimento ao mercado interno ou embarcao , em que admitida a discriminao genrica da mercadoria e o seu respectivo valor, dispensadas a classificao na NCM e a quantidade. Art. 102. No compromisso de exportao devero constar NCM, descrio, quantidade e valor total do produto a exportar. Art. 103. A aquisio no mercado interno, se houver, e a importao ficam limitadas aos valores aprovados no ato concessrio de drawback.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 30 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Pargrafo nico. Anteriormente aquisio de bem no mercado interno, a empresa dever cadastrar o produto a ser adquirido, por meio de sua classificao na NCM, no campo Cadastrar NF do mdulo especfico do SISCOMEX a que se refere o a rt. 82, I. Art. 104. Somente ser autorizada a aquisio no mercado interno ou a importao de bens ao amparo de AC do tipo genrico quando forem considerados pelo SISCOMEX como compatveis com o produto a ser exportado. Pargrafo nico. Na hiptese de o SISCOMEX apontar a incompatibilidade entre os bens a serem adquiridos internamente ou importados e os produtos a serem exportados, a interessada poder solicitar ao DECEX, na forma do art. 257 desta Portaria e indicando a classificao dos bens na NCM, qu e analise a compatibilidade e, caso entenda procedente o pedido, conclua a correspondente parametrizao do Sistema. Art. 105. Dever ser observada, ainda, a Subseo I desta Seo. Subseo III Drawback sem Expectativa de Pagamento Art. 106. Operao especial, concedida exclusivamente na modalidade suspenso seja integrado, fornecimento ao mercado interno ou embarcao , que se caracteriza pela no expectativa de pagamento, parcial ou total, da importao. Art. 107. O efetivo recebimento referente exportao corresponder diferena entre o valor total da exportao e o valor da parcela sem expectativa de pagamento da importao. Art. 108. Dever ser observada, ainda, a Subseo I desta Seo. Subseo IV Drawback Intermedirio Art. 109. Operao especial concedida a empresas denominadas fabricantes -intermedirios, que importam e/ou adquirem no mercado interno mercadorias destinadas industrializao de produto intermedirio a ser fornecido a empresas industriais -exportadoras, para emprego na i ndustrializao de produto final destinado exportao. Pargrafo nico. A aquisio no mercado interno no se aplica ao drawback para fornecimento ao mercado interno ou embarcao. Art. 110. Uma mesma exportao poder ser utilizada para comprovar ato concessrio de drawback do fabricante-intermedirio e da industrial -exportadora, proporcionalmente participao de cada um no produto final exportado. Art. 111. obrigatria a meno expressa da participao do fabricante -intermedirio no registro de exportao (RE). Art. 112. Dever ser observada, ainda, a Subseo I desta Seo.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 31 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Subseo V Drawback para Embarcao Art. 113. Operao especial concedida para importao de mercadoria utilizada em processo de industrializao de embarcao, destinada ao mercado interno, conforme o disposto no 2 do art. 1 da Lei n 8.402, de 1992. Pargrafo nico. A habilitao ao regime ser realizada na forma do inciso II do art. 82. Art. 114. Devero ser observados, ainda, a Subseo I desta Seo e o Anexo VI desta Portaria. Subseo VI Drawback para Fornecimento no Mercado Interno Art. 115. Operao especial concedida para importao de matrias -primas, produtos intermedirios e componentes destinados fabricao no Pas de mquinas e equipamentos a serem f ornecidos, no mercado interno, em decorrncia de licitao internacional, contra pagamento em moeda conversvel proveniente de financiamento concedido por instituio financeira internacional, da qual o Brasil participe, ou por entidade governamental estra ngeira, ou ainda, pelo BNDES, com recursos captados no exterior, de acordo com as disposies constantes do art. 5 da Lei n 8.032, de 1990, com a redao dada pelo art. 5 da Lei n 10.184, de 2001, e do Decreto n 6.702, de 18 de dezembro de 2008. 1 Considera-se licitao internacional, o procedimento promovido por pessoas jurdicas de direito pblico e por pessoas jurdicas de direito privado do setor pblico e do setor privado, destinado seleo da proposta mais vantajosa contratante, observado s os princpios da isonomia, da impessoalidade, da publicidade, da probidade, da vinculao ao instrumento convocatrio, da ampla competio e do julgamento objetivo, e realizado de acordo com o disposto no Decreto n 6.702, de 2008. 2 A habilitao ao regime ser realizada na forma do inciso II do art. 82. Art. 116. Devero ser observados, ainda, a Subseo I desta Seo e o Anexo VII desta Portaria. Seo III Modalidade Iseno Subseo I Consideraes Gerais Art. 117. Para fins de habilitao ao regime de drawback integrado iseno, somente poder ser utilizada declarao de importao (DI) e/ou nota fiscal (NF) com data de registro ou emisso, conforme o caso, no anterior a 2 (dois) anos da data de apresentao do respectivo Pedido de Ato Conces srio de Drawback Integrado Iseno. 1 O no cumprimento, no prazo mximo de 120 (cento e vinte) dias, de exigncia formulada por dependncia bancria habilitada, acarretar o indeferimento do pedido. 2 Poder ser concedida uma nica prorrogao do prazo previsto no 1, por igual perodo, desde que solicitada antes do vencimento, e a empresa apresente justificativa fundamentada.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 32 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 118. O requerente informar no pedido de ato concessrio de drawback integrado iseno: I - o valor em dlares dos Estados Unidos e em reais, a quantidade na unidade de medida estatstica e na unidade de medida adotada na nota fiscal, a descrio, o cdigo da NCM, o CNPJ do fornecedor, o nmero, a srie e a data da emisso, o modelo do documento, constantes da no ta fiscal correspondente s mercadorias que foram adquiridas no mercado interno; II - o valor em dlares dos Estados Unidos, a quantidade na unidade de medida estatstica, a descrio, o cdigo da NCM, o nmero e a adio, a data do desembarao das mercad orias que foram importadas, constantes da declarao de importao; III - o valor em dlares dos Estados Unidos, a quantidade na unidade de medida estatstica, a descrio, o cdigo da NCM, o nmero e data de embarque das mercadorias que foram exportadas , constantes do registro de exportao; e IV - o valor em dlares dos Estados Unidos, a quantidade na unidade de medida estatstica, a descrio, o cdigo da NCM das mercadorias a importar ou a adquirir no mercado interno. Pargrafo nico. Dever ser obs ervado, obrigatoriamente, o disposto no Anexo VIII desta Portaria. Art. 119. O pedido de drawback poder abranger produto exportado diretamente pela pleiteante empresa industrial ou equiparada a industrial , bem como fornecido no mercado interno indu strialexportadora (drawback intermedirio), quando cabvel. Pargrafo nico. Poder, ainda, abranger produto destinado venda no mercado interno com o fim especfico de exportao, observado o disposto neste Captulo. Art. 120. Caso mais de um estabele cimento industrial da empresa for importar ao amparo de um nico ato concessrio de drawback, dever ser indicado, no formulrio pedido de drawback, o nmero de registro no CNPJ dos estabelecimentos industriais, com meno expressa da unidade da RFB com jurisdio sobre cada estabelecimento industrial. Art. 121. No exame e deferimento do pedido de drawback, sero levados em conta a agregao de valor e o resultado da operao. 1 Considera-se resultado da operao a comparao, em dlares dos Estados U nidos, do valor das importaes, includos o preo da mercadoria no local de embarque no exterior e as parcelas estimadas de seguro e frete, adicionado do valor das aquisies no mercado interno, quando houver, com o valor lquido das exportaes, ou seja, o valor no local de embarque deduzido das parcelas de comisso de agente, eventuais descontos e outras dedues. 2 Para efeito do disposto neste artigo, a concesso do regime ser efetuada: I - com base no fluxo fsico, por meio de comparao entre os volumes de importao e de aquisio no mercado interno em relao ao volume exportado; e II - em relao agregao de valor, considerando -se, ainda, a variao cambial das moedas de negociao e a oscilao dos preos dos produtos importados e expo rtados.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 33 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

3 Podero ser acatadas alteraes, para mais, no preo da mercadoria a ser adquirida no mercado interno ou importada, de at 5% (cinco por cento) em relao ao valor das mercadorias originalmente adquiridas no mercado interno ou importadas, sem prejuzo da reposio integral da quantidade destas mercadorias. 4 As alteraes superiores a 5% (cinco por cento) no preo da mercadoria a ser adquirida no mercado interno ou importada ficam sujeitas a exame por parte do DECEX, para efeito de reposi o da quantidade integral da mercadoria idntica, diante das justificativas apresentadas pela empresa beneficiria, observadas as demais normas do regime. 5 Entende-se por mercadoria idntica, aquela que igual em tudo mercadoria a ser adquirida para sua reposio, inclusive em suas caractersticas fsicas e qualidades, admitidas pequenas diferenas na aparncia. Art. 122. Sero desprezados os subprodutos e os resduos no exportados, quando seu montante no exceder 5% (cinco por cento) do valor do produto importado. 1 A empresa dever preencher somente o campo subprodutos e resduos por unidade do bem produzido do ato concessrio com o percentual obtido pela diviso entre o valor dos resduos e subprodutos no exportados e o valor do produt o importado. 2 Ficam excludas do clculo acima as perdas de processo produtivo que no tenham valor comercial. Art. 123. A concesso do regime dar -se- com a emisso de ato concessrio de drawback integrado iseno. Pargrafo nico. Em se tratando de sucesso legal, poder ser concedido ato concessrio em nome da empresa sucessora, quando as DI e o RE estiverem em nome da empresa sucedida, desde que comprovada a sucesso legal nos moldes do art. 127. Art. 124. O prazo de validade do ato concessrio de drawback integrado iseno, determinado pela data-limite estabelecida para a realizao das importaes ou aquisies no mercado interno vinculadas, ser de 1 (um) ano, contado a partir da data de sua emisso. Pargrafo nico. No perder direito ao regime, a mercadoria submetida a despacho aduaneiro aps o vencimento do respectivo ato concessrio de drawback, desde que o embarque no exterior tenha ocorrido dentro do prazo de sua validade. Art. 125. Qualquer alterao das condies presentes no ato c oncessrio de drawback dever ser solicitada, dentro do prazo de sua validade, por meio do formulrio aditivo de ato concessrio de drawback Integrado Iseno. 1 Os pedidos de alterao somente sero passveis de anlise quando formulados at o ltimo dia de validade do ato concessrio de drawback integrado iseno ou no primeiro dia til subsequente, caso o vencimento tenha ocorrido em dia no til.

portSECEX23_2011.doc

(Fls. 34 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

2 A concesso dar-se- com a emisso de aditivo ao ato concessrio de drawback integrado iseno, observando-se as disposies contidas no art. 121 e seus pargrafos, vedada a cumulao da flexibilidade de 5% (cinco por cento) no caso da mercadoria equivalente. 3 O no cumprimento, no prazo mximo de 120 (cento e vinte) dias, de exigncia formulad a por dependncia bancria habilitada, acarretar o indeferimento do pedido de alterao. 4 Poder ser concedida uma nica prorrogao do prazo previsto no pargrafo anterior, por igual perodo, desde que solicitada antes do vencimento, e a empresa ap resente justificativa fundamentada. Art. 126. Poder ser solicitada uma nica prorrogao do prazo de validade de ato concessrio de drawback, desde que devidamente justificada, respeitando -se o limite de 2 (dois) anos da data de emisso do ato concessrio. Pargrafo nico. Os pedidos de prorrogao somente sero passveis de anlise quando formulados at o ltimo dia de validade do ato concessrio de drawback ou no primeiro dia til subsequente, caso o vencimento tenha ocorrido em dia no til. Art. 127. Somente ser admitida a alterao de titular de ato concessrio de drawback no caso de sucesso legal, nos termos da legislao pertinente, mediante apresentao de pedido formalizado por ofcio ao DECEX, na forma do art. 257 e at o ltimo dia da valid ade do ato, acompanhado de documentao comprobatria do ato jurdico. 1 Em se tratando de ciso, o ato concessrio dever ser identificado e relacionado no ato da ciso, no qual dever constar a declarao expressa da sucesso especfica dos direitos e obrigaes referentes ao Regime. 2 Poder ser concedida alterao de titularidade entre filiais e matriz de uma mesma empresa (que partilhem os oito primeiro dgitos do CNPJ) na hiptese de extino da beneficiria do ato concessrio, ainda que este esteja vencido. Art. 128. Na importao vinculada ao regime, a beneficiria dever observar os procedimentos constantes do Anexo X desta Portaria. Art. 129. Poder ser fornecida cpia autenticada (2 via) de ato concessrio de drawback, mediante apresentao de documento na qual a beneficiria do regime assuma a responsabilidade pelo extravio e pelo uso dessa cpia. Art. 130. A empresa dever comprovar as importaes, as compras no mercado interno e as exportaes realizadas a serem utilizadas para anli se da concesso do regime, na forma estabelecida no art. 154 desta Portaria. Subseo II Drawback Intermedirio Art. 131. Operao especial concedida, a empresas denominadas fabricantes -intermedirios, para reposio de mercadoria anteriormente importada ou adquirida no mercado interno utilizada na industrializao de produto intermedirio fornecido a empresas industriais -exportadoras, para emprego na industrializao de produto final destinado exportao.portSECEX23_2011.doc

(Fls. 35 da Portaria SECEX n 23, de 14/07/2011).

Art. 132. Uma mesma exportao poder ser uti lizada para habilitao ao regime pelo fabricante intermedirio e pela industrial -exportadora, proporcionalmente participao de cada um no produto final exportado. Art. 133. O fabricante-intermedirio dever apresentar os Relatrios de Drawback Integrado Iseno previstos no Anexo XIV, consignando os respectivos documentos comprobatrios da importao e/ou aquisio no mercado interno da mercadoria utilizada no produto -intermedirio, do fornecimento industrial-exportadora e da efetiva exportao do pr oduto final. Pargrafo nico. Dever ser observado o disposto no art. 142 desta Portaria. Art. 134. obrigatria a meno expressa da participao do fabricante -intermedirio no campo 24 do RE. Art. 135. Dever ser observada, ainda, a Subseo I dest a Seo. Subseo III Drawback para Embarcao Art. 136. Operao especial concedida para importao de merca