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Portfólio Individual do PIBID de Letras – Língua Portuguesa – CCHE – 2015 Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Humanas e Exatas Curso de Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação à Docência

Portfólio 2015 Ed Carla

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Portfólio 2015

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Portfólio Individual do PIBID de Letras – Língua Portuguesa –

CCHE – 2015

Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Humanas e Exatas Curso de Licenciatura Plena em Letras

– Língua Portuguesa Programa Interinstitucional de Bolsas de Iniciação

à Docência

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Subprojeto: A leitura do texto literário na sala de aula:

do sabor ao saber sobre a língua(gem).

Coordenador de área: Prof. Dr. Marcelo Medeiros da Silva Supervisor(a): Daniele Tavares Figueira(E. M. E. F. Bento Tenório de Sousa)Bolsista:Edcarla Oliveira Bezerra

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APRESENTAÇÃO

Decorrente das ações como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), o presente portfólio tem como escopo apresentar o conjunto de atividades voltadas para a leitura de cordel a partir da temática da beleza e da feiura, as quais foram realizadas com alunos do 6° ano (Ensino Fundamental) de uma Escola da rede municipal de ensino do município de Monteiro (PB). Todas as ações que aqui serão apresentadas foram coordenadas pelo Prof. Dr. Marcelo Medeiros da Silva e Supervisionadas pela Prof. Esp. Daniele Tavares Figueira.

Nossas ações, junto ao PIBID, tiveram como principal finalidade refletir sobre a importância de, no interior da escola, dentro das práticas de letramento possíveis, serem desenvolvidos trabalhos com temáticas mais próximas da vida social dos alunos como forma de tornar as práticas de leitura e de escrita um exercício lúdico e prazeroso para os discentes.

Durante nossa atuação, enquanto bolsistas do PIBID, conduzimos nosso trabalho baseados na expectativa de conferir aos alunos um papel ativo, uma vez que abrimos espaço em todos os nossos encontros para discussão sobre as leituras e as atividades propostas. Procuramos priorizar, portanto, a valorização da criatividade dos nossos discentes, uma vez que os expusemos em contado com sugestões de leitura e de escrita a partir de uma perspectiva lúdica, prazerosa e, principalmente, desafiadora.

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Em outras palavras, buscamos, em todas as etapas de nossa intervenção, inserir no cotidiano da sala de aula novas e dinâmicas práticas educacionais. Isso nos levou a buscarmos pensar em metodologias que contemplassem a participação do aluno para que este tivesse a oportunidade de agir de modo ativo no processo de ensino-aprendizagem e para que ampliássemos o gosto deles pela leitura, em especial a leitura do texto literário. Para que esses objetivos pudessem ser alcançados, elegemos o cordel como o gênero norteador de nossa intervenção durante a qual não descartamos a presença de outros gêneros que pudessem ampliar o horizonte de leitura de nossos alunos.

A escolha por esse gênero literário deu-se em virtude de ele ser uma das formas a que os alunos estavam acostumados a ler, conforme respostas a uma sondagem que aplicamos, porque não só circula em sala de aula como também na região onde moram os alunos o cordel é uma expressão popular muito forte, uma vez que o município de Monteiro é uma terra conhecida por seus artistas populares, como Pinto do Monteiro, Zabé da Loca, Firmo Batista, Zé de Zabitacá, Reginaldo das Capoeiras, Pedro Jararaca dentre outros.

Dentre os vários títulos possíveis de cordel existentes, escolhemos A vida secreta da mulher feia, de José Francisco Borges, uma vez que ele se adequava à nossa proposta de discutir em sala de aula como beleza e feiura são construções sociais e quais os valores e lugares sociais destinados aos sujeitos que se enquadram em uma ou em outra dessas duas categorias.

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Com o intuito de valorizar a docência como atividade intelectual, crítica e reflexiva, todas as ações pensadas e desenvolvidas durante o referido projeto foram planejadas de forma que proporcionou aos integrantes do PIBID uma formação mais sólida, uma vez que, estando em formação inicial, tanto os licenciandos, como os professores-supervisores em formação continuada. Tendo em vista a realidade que vem sendo observada com relação ao ensino e como as práticas educacionais que estão sendo efetuadas (ensino tradicionalista, onde só o professor tem voz e vez enquanto o aluno é um ser passivo que só recebe e absorve as informações como se fosse uma esponja), tivemos como finalidade desenvolver um projeto que inserisse no cotidiano dos alunos novas e dinâmicas práticas educacionais de forma reflexiva.

O programa nos possibilitou, ainda, autonomia para o exercício docente, uma vez que, nos deu a oportunidade de refletir sobre as condições das práticas desenvolvidas em sala de aula, isso nos possibilitou aprimorar e desenvolver a própria autonomia no domínio do pensar e do agir.

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Primeiro encontro realizado no dia 30 de março de 2015. (Alunos assistindo ao vídeo: A menina que odiava livros.)

No nosso primeiro encontro, levamos e apresentamos

para a turma dois vídeos: A menina que odiava livros e Os fantásticos livros voadores do Sr. Morris Lessmore, como forma de mostrar aos alunos a vivência de uma menina que odiava livros, mas que com o surgimento de alguns fatos foi incitada a saborear e transitar pelo universo da leitura, e, de outra pessoa que passou toda a sua vida entre os livros. Após a exibição dos vídeos, passamos a discutir a temática abordada em ambos. Ações em sala de aula

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Para investigar os gostos e as práticas de leitura e escrita dos alunos e assim conhecer melhor o corpo discente que tínhamos pela frente, atinamos para a realização de uma espécie de sondagem dos gostos dos alunos através da aplicação de um questionário que continha perguntas, como: Dentro da sala de aula, o que mais lhe chama atenção e desperta seu interesse? Justifique sua resposta.Sobre que assuntos você gosta de conversar com seus colegas?E quais os assuntos sobre os quais você gosta de ler ?Você gosta das aulas de Língua Portuguesa? Justifique sua resposta.Em sua opinião, como deveriam ser as aulas de Língua Portuguesa? Que sugestões você poderia dar a sua professora?

Dentre outras questões, levadas para a turma, todas elas foram respondidas em forma de debate, como podemos ver na imagem ao lado:

Sondagem dos gostos e práticas de leitura e escrita dos alunos

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Dinâmica da Batalha Naval

Como forma de discutirmos os vídeos vistos nos primeiros encontros, levamos para a turma a “Dinâmica da batalha naval”, com o objetivo de interpretarmos os vídeos de forma lúdica. Na batalha continha água (passe a vez), bomba (elimine um) e vida (salve um, porém para ser salvo teria que responder uma pergunta referente aos vídeos).

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Partimos então para a discussão e representação da feiura e da beleza. E, para dar inicio, levamos em uma caixa, denominada “A caixa de Pandora”, imagens que representavam o que se entende, socialmente, por feio. Os alunos, então, foram convidados a retirar essas imagens da caixa e expressar as reações e pensamentos que tais figuras provocavam neles. Nosso principal interesse foi refletir sobre as reações da turma diante de possíveis representações do feio. Desse modo, à medida que os alunos retiravam as imagens da “Caixa de Pandora” e expressavam suas impressões diante delas, íamos fazendo algumas indagações, instigando-os a refletirem sobre o que é a feiura. Dinâmica da “Caixa de Pandora”

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Essa dinâmica serviu para que os alunos se sentissem no poder de libertar as “feiuras” que havia dentro da caixa e com elas todas as formas de preconceitos e exclusão social. Por intermédio dessa dinâmica, os alunos tiveram a oportunidade de expressar suas reações diante do feio e compartilhar suas opiniões a respeito do que se é considerado feio em nossa sociedade. Tivemos nesse momento uma discursão bastante proveitosa. Eis algumas das imagens:

Pomo-nos a questionar o que era considerado como feio na opinião deles. Instigamo-los a dizerem quais as palavras que sempre utilizamos para falar sobre a feiura; a pensarem até ponto ser feio faz com que as pessoas sejam excluídas socialmente ou o que faz uma pessoa ser feia. Nosso objetivo era, por meio dessas perguntas, sondar quais as ideias de beleza e de feiura que estavam cristalizadas no imaginário de nossos alunos a fim de que pudéssemos pensar, metodologicamente, como trabalhar tal temática com eles a partir do cordel A vida secreta da mulher feia.

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Produção dos desenhos da personagem Dona Gigi

Após a discussão a respeito das imagens, passamos a ouvir uma música do grupo de funk intitulada Dona Gigi, que descreve como feia uma mulher que não possui atributos físicos tidos em consonância com o modelo de beleza feminina contemporaneamente. A personagem Dona Gigi, na letra do funk é descrita da seguinte forma: Caolha, nariz de tomada, sem bunda, perneta,/ Corpo de minhoca, banguela, orelhuda, tem unha incravada,/ Com peito caido e um caroço nas costas...

Pedimos aos alunos para, a partir da descrição que é feita na música estudada, desenhassem a Dona Gigi a partir de como eles achavam que deveria ser fisicamente a personagem tendo em vista o que se diz sobre ela na letra do funk. O recurso a prática do desenho foi uma estratégia para registrar a interpretação e a compreensão que os alunos fizeram da música em questão, funcionando também como forma de descontração e estímulo à criatividade dos alunos. Depois da produção dos desenhos, partimos para a socialização e a discussão sobre essa produção, momento em que cada aluno comentou por que desenhou a dona Gigi da forma que estava apresentando à turma.

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Alunos desenhando a Dona Gigi, tal como é descrita no Funk do grupo Os Caçadores

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Dando continuidade, pedimos aos alunos que se colocassem no lugar da protagonista da música e escrevessem uma resposta à letra do funk em questão rebatendo as críticas que são feitas à Dona Gigi e ao tipo de representação que é feito sobre ela.

Produção da carta em resposta a funk da dona Gigi

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No momento de reescrita das cartas produzidas pelos alunos em resposta ao funk Dona Gigi, percebemos, mais uma vez, um amplo interesse da turma pelo texto dos demais colegas, uma vez que todos participaram da reescrita das cartas apontando o que não estava apropriado e o que poderíamos mudar para que finalmente chegássemos a um único texto que seria a carta coletiva para cuja produção final cada um deu a sua contribuição.

Acerca de nossas propostas de produção de textos com os nossos alunos, registremos que procuramos fomentar neles um maior compromisso com o ato de escrever, mostrando-lhes que o exercício da escrita deve ser visto como trabalho, isto é, decorrente de um processo contínuo de ensino/aprendizagem.

Eis a carta coletiva produzida pela turma:

Retiro da Britânia, 21 de fedebro de 1700

Olá Zé da Testa

J á que você falou mal da Dona Gigi, aí vai uma:

Tu é feio, nojento e rabugento, nunca se olhou no espelho antes de falar dos outros? Estou lhe escrevendo para lhe dizer que você tem nariz de cavalo e xingou muito a Dona Gigi que é uma verdadeira dama. Além disso, você é idiota e muito fedorento, parece vitamina mal batida. É pior do que chulé, cara tu é feio hein! Você passou dos limites e deixou a Dona Gigi ofendida, seu boboca, vai pedir desculpa para ela!

Seu orelhudo, dente de coelho, deixe de ser mau caráter! Você não acha que é feio xingar as pessoas seu embaraçado, barrigudo, boca de fossa das pernas tortas? Você é uma pessoa enxerida, ninguém vai gostar de você que chamou a Dona Gigi de feia, mais isso não importa porque o coração não tem preço.

Aquela música ficou muito esquisita, parece que não sabe cantar. Quer saber, você tem muito mal gosto, se olhe no espelho antes de falar mal dos outros e o recalque passa longe.

Tchau seu feiosos e mal educado.

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Dinâmica do EspelhoPara dar continuidade à discussão em torno da

construção social do feio na sociedade moderna realizamos uma nova dinâmica à qual demos o nome de “Dinâmica do Espelho”. Esta foi posta em prática da seguinte maneira: retiramos da internet fotos de mulheres famosas, bastante conhecidas e que circulam e/ou circularam pela mídia. Dentre as imagens, estavam fotos de cantoras reconhecidas nacional e internacionalmente, além de atrizes de grande sucesso e também mulheres que apenas chamaram a atenção da mídia devido ao comportamento, forma de se vestir e aparência física. Levamos essas imagens para sala de aula e apresentamos aos alunos através de slides.

A cada foto apresentada, dizíamos o nome da famosa em questão e íamos atribuindo-lhe características para que posteriormente os alunos pudessem descobrir de quem se tratava, mesmo sem ver a imagem. Em seguida, convidamos cada aluno para que, de olhos vendados e com o nome de uma das famosas, sobre as quais tínhamos discutido, colado em sua testa, tentasse descobrir quem era a pessoa. Para facilitar, os demais alunos iam dando dicas e falando das características presentes na famosa até que o participante de olhos vendados descobrisse de quem se tratava.

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Todas essas atividades serviram de motivação para a leitura do cordel  A vida secreta da mulher feia, o qual, inicialmente, foi lido em voz alta e coletivamente, de forma que todos os alunos participassem desse processo.

Leitura do cordel A vida secreta da mulher feiaPara dar início às discussões, solicitamos aos alunos que expressassem as primeiras impressões

sobre o texto lido com indagações do tipo: se eles gostaram ou não e por quê; quais os versos que chamaram mais atenção; se concordam com a forma como é descrita a vida da mulher feia; como a personagem Dona Gigi poderia se encaixar no modelo de vida descrito pelo cordelista.  Toda a turma afirmou ter gostado da leitura do cordel, pois, segundo eles descreve a mulher feia de uma forma “engraçada” e provocou risos durante a leitura.

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Considerando que a sala de aula pode se tornar um espaço para a discursão de temáticas que fazem parte da vida social dos alunos, desenvolvemos nossa sequência acreditando que a temática da feiura e da beleza pode ser extremamente apropriada, não só para os alunos refletirem e se posicionarem diante das implicações trazidas por tal temática, mas também para que eles ampliem suas capacidades de leitura e escrita através dos textos levados para a sala de aula e de suas produções textuais.

Este momento da leitura do cordel, assim como como as atividades anteriores, não deixou a desejar, pois, presenciamos, mais uma vez, o interesse e empenho dos alunos, de um modo geral, em participar tanto da leitura e discursão do cordel, quanto do desenvolvimento das respostas ao questionário reflexivo a respeito da temática abordada no cordel em questão, bem como, demostraram suas capacidades criativas para a produção dos anúncios a procura de um namorado para a mulher feia descrita no cordel em estudo.  

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Questionário reflexivo

Após a leitura e discussão do cordel, passamos a um questionário com perguntas reflexivas a respeito da temática abordada no cordel A vida secreta da mulher feia. Estas questões, por sua vez, foram aplicadas de forma que pudéssemos ter por escrito a compreensão dos alunos acerca do texto lido, ainda que boa parte das respostas a essas questões tenha se dado de forma oral.

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O que esperávamos com esse questionário, de um modo geral, era compreender a visão que os alunos tinham do que era o feio e partilhassem suas opiniões com os demais colegas a partir da socialização das suas respostas a essas questões e ideias.

Uma das questões, que serviu como base para finalizar o nosso questionário, foi a questão (8) que dizia o seguinte: Em determinada estrofe, a mulher feia diz que vai mandar uma mensagem por rádio, televisão ou internet para ver se lhe aparece um cabra feio e machão. Para você, como seria o teor dessa mensagem? Coloque-se no lugar da mulher feia e escreva um anúncio em busca de um namorado.

A partir daí, os alunos foram instigados a fazer um anúncio à procura de um namorado para a mulher feia descrita no cordel. Para a produção do anúncio, foi necessário que a turma conhecesse um pouco mais do gênero. Por isso, dedicamos um pouco de tempo para o estudo do gênero “anúncio” a fim de que os alunos pudessem se inteirar das marcas estilístico-formais bem com dos meios de circulação, dos possíveis destinatários e usos desse tipo de gênero textual.

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Durante a produção, eles ficaram à vontade para ilustrarem os textos com desenhos e imagens que dessem veracidade ao texto que estavam criando. Terminada essa etapa, partimos para a socialização dos anúncios em busca de um namorado para a mulher feia descrita no cordel em estudo.

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Como forma de expor a comunidade escolar e aos pais dos alunos as ações por nós desenvolvidas durante um ano de atuação no projeto, ações essas que foram realizadas na Escola Bento Tenório de Sousa, localizada no sítio Santa Catarina, realizamos uma culminância no pátio da referida escola.

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Em suma, todas as dinâmicas e atividades que propusemos foram aprovadas e tiveram um alto grau de aceitabilidade por parte dos discentes. Talvez seja pelo fato de todas elas terem sido desenvolvidas com o propósito de desafiar a criatividade dos alunos de forma lúdica.

As atividades de produção de texto por nós sugeridas tinham em vista o desenvolvimento das habilidades escritas dos alunos. Deste modo, exploramos a produção de gêneros pertinentes para atingir esse objetivo. Para tanto, atinamos que seria lícito considerar o uso social da escrita, de forma que todas as atividades produzidas pelos alunos estavam dentro do contexto das temáticas que vinham sendo estudadas em sala, assim propomos aos discentes condições plausíveis de produção de texto. Nossa abordagem da escrita foi realizada como um processo em que, a partir da leitura e interpretação dos textos levados, instruíamos os alunos a planejarem suas produções, revisarem e em seguida reescreverem os textos.

Asseguramos que o subprojeto desenvolvido pelos integrantes do PIBID trouxe importantes contribuições para os membros nele envolvidos no que tange ao contato real com a prática docente, bem como ao conhecimento da realidade escolar, permitindo assim reflexões acerca do ensino de língua materna e literatura em turmas de ensino fundamental.

Além de contribuir para formação docente dos licenciandos, o subprojeto tinha como objetivo contribuir para o aprimoramento didático- metodológico dos professores-supervisores nele envolvidos. Acreditamos que isso foi conseguido, sobretudo porque despertou em nós um olhar que nos possibilitou enxergar a docência como uma atividade crítica-reflexiva.

No que diz respeito à sala de aula em que atuamos e aos alunos que colaboraram com o nosso trabalho, cremos que a proposta de discussão em torno da construção social da feiura e da beleza foi válida, uma vez que pudemos conduzir os alunos a se posicionarem criticamente acerca de certos discursos, representações e práticas que querem naturalizar modos de ser e de existir.

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O subprojeto trouxe importantes e impactantes contribuições para os membros nele envolvidos, na medida que, um de seus objetivos primordiais foi proporcionar aos alunos bolsistas o contato real com a prática docente, bem como, o conhecimento da realidade escolar, permitindo assim reflexões acerca do ensino de língua materna e literatura.

Antes de passar pela experiência como bolsista do PIBID, nossa visão do que seria à docência e de como é, de fato, seu real funcionamento, era visivelmente diferente do que entendemos por docência hoje, após termos adentrado no projeto. Uma vez que, não tínhamos conhecimento de como funcionava a realidade escolar e com a participação no projeto, tivemos a oportunidade de ligar a teoria, vista por nós na universidade, durante a graduação com a prática na sala de aula, por meio das intervenções.

Além da prática em sala de aula, os integrantes do projeto se reunião semanalmente para discutir as ações desenvolvidas nas escolas onde atuavam, planejar os próximos passos, compartilhar as experiências pelas quais passavam em sala de aula e discutir a importância do Projeto Politico Pedagógico no funcionamento das escolas. Tivemos, ainda, a oportunidade de participar de eventos acadêmicos (V-ENID, CELL, 13° FETECh de Campina Grande, dentre outros), nos quais, pudemos participar, não só como ouvinte, mas apresentando as nossas atuações em forma de artigos, banners, oficinas e debates.

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Bolsistas participando do V-ENID

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Bolsistas ministrando oficina de poesia (UPI) no V-ENID

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Oficina de poesia (UPI) no CELL

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Integrantes do PIBID participando da 13° FETECh de Capina Grande

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Apresentação oral no CELLAluna bolsista apresentando o artigo UMA MULHER FEIA NA SALA DE AULA: CORDEL E FORMAÇÃO DE LEITORES