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Ana Alves ortfólio Projecto de arquitectura P

Portfólio Arquitetura

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Portfólio de arquitetura, trabalhos realizados entre 2009 e 2013

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Ana

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ortfólio Projecto de arquitectura

P

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Ana Alves nasceu na ilha do Faial, em

1987. É Mestre em Arquitectura pelo

ISCTE – Instituto Universitário de

Lisboa (2011), com tese de mestrada

intitulada “Material simples na

amenização do processo construtivo –

Gabiões de Pedra em Tróia” sobre a

orientação do Professor Doutor Vasco

Moreira Rato. Neste ensaio escrito fez

uma reflexão sobre a importância que

a adequada escolha dos materiais tem

na procura de respostas para minorar

o impacto ambiental da construção.

Realizou o estágio profissional na

empresa municipal Urbhorta E.E.M,

terminando a sua colaboração com

esta em 2013 .

O seu percurso tem-se pautado por

uma constante procura de desafios

que permitam o enriquecimento do

seu universo arquitetónico, onde o

gosto pelo realização de maquetes e a

fotografia, como hobby, tem-se

mantido como ferramentas essências

para o conhecimento a apreciação

dos espaços.

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Península de Tróia | Descobrir Tróia - Estratégia geral (p4)

Núcleo arqueológico (p8)

Hotel -spa (p14)

Setúbal | Interface ferroviário – Estratégia geral (p24)

Interface ferroviário (p28)

Barcarena | Parque Urbano (p36)

Torre de Palhinhas (p38)

Torre com objectos comuns

Horta -Faial | Torre do Relógio (p40)

Revitalização da envolvente

Horta -Faial | Coreto do Jardim Florêncio Terra (p42)

Recuperação do Coreto romântico

Carta de recomendação | ArqºJosé Luís Possolo de Saldanha (p45)

Informações Pessoais (p46)

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Tendo como base temática a relação entre

Arqueologia e o Turismo, fomos convidados a

refletir sobre um território sui generis "Tróia

constitui matéria para todo um conto; mas onde

não a há!“ . Composto por diferentes realidades

que lhe conferem características únicas.

Tróia é uma língua de areia que vive entre o mar e

o rio, pertencendo a Setúbal pela proximidade e

pela História, e a Grândola por distribuição

administrativa. O areal, o mar e o rio, a natureza e

os achados arqueológicos, a tranquilidade do local

em contraponto como skyline urbanizado de

Setúbal, tornam este território num tema atractivo

para a exploração turística.

O exercício em Tróia pedia uma actuação em duas

vertentes: à macro escala fazendo uma reflexão

sobre o território, e à micro escala uma Intervenção

localizada sobre o núcleo das ruínas romanas de Tróia, e a instalação de um pequeno hotel. Muito

antes de pensar sobre as ruínas, caminhou-se em

direcção a uma imensidão de pinheiros e areia

clara. A vista era exaltada pelas magníficas

clareiras à beira da Laguna da Caldeira de Tróia;

Decidiu-se encarar o território como um todo,

procurando incentivar a curiosidade pelo descobrir.

Descobrir Tróia Estratégia geral - Península de Tróia

Grupo de trabalho: Abílio Silva, Ana Alves, Ivo Gomes, Mariana Coelho, Xavier Aléxis

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1.ANDERSEN, Hans Christian, uma visita em Portugal em 1866, pp.60

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Imagens ilustrativas ambientes criados

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Paletes de materiais,

texturas e cores

Materiais aplicados

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limite geométrico e artificialmente construído, que se vai elevando e

desconstruído conforme se pretenda que o material forme muros, pavimentos ou

coberturas.

O conjunto de ruinas trabalhado mais em pormenor tem a particularidade de se

localizar numa depressão entre dunas e atravessar o território ligando o

ambiente interior da caldeira ao exterior voltado a Setúbal. Estas característica

deram lugar ao surgimento de uma cobertura flexível em cabos de aço que se

lançam da zona mais alta da duna deixando passar uma luz ténue, dotando este

espaço de um ambiente intermédio entre o exterior (natural) e o interior (ruínas).

Onde o percurso se faz num caminhar sobre “muros”, que nos levam desde o

interior dos núcleos fabris até à observação da paisagem envolvente.

Núcleo Arqueológico Península de Tróia

As ruínas, colocadas a descoberto

nos últimos 150 anos, testemunham

a presença romana na península,

estendendo-se numa faixa de quase

2 Km, misturando-se e diluindo-se no

contínuo manto natural de Tróia.

Mimetizando a ordem estabelecida

pela ortogonalidade da implantação

romana, a proposta define uma zona

que se aproxima de um rectângulo, um

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O Hotel projeta-se a partir do solo recebendo os hóspedes numa primeira bolsa

entre o edifício e o território, encaminhando-os para o momento da entrada, um

grande vazio aberto sob a linha que o desenha.

O movimento criado pelo desenho do projecto cria a sensação de uma continuidade

do objecto construído com a língua de areia que desenha a entrada da caldeira,

uma linha imaginária entre este lugar e a margem em frente, como se de um

depende-se o outro, numa continuidade do edifício para além dos limites do que é

construído.

O projeto materializa-se na sua maioria em lamelado colado e madeira, usufruindo

da sua tactilidade e ritmo para criar os ambientes pretendidos alternando entre a

massa de madeira e o ripado que filtra a luz para o interior.

Hotel - spa Península de Tróia

Resultado da reflexão critica quanto à relocalização

do Hotel de Charme previsto no plano de pormenor

de Tróia para o local do Palácio Sotto Mayor, junto às

ruínas. O projecto para este hotel de 30 quartos,

suscitou a vontade de utilizar o programa, à partida

mais privado, como mais um elemento que fomente o

programa “descoberta do território”, proposto na

estratégia geral, aproveitando a sua localização para

incentivar a relação do visitante com o espaço. Numa

lógica interior que se volta constantemente para o

espaço exterior.

O local escolhido no interior da caldeira, situado na

frente oposta às ruínas, é especialmente rico pelos

diferentes ambientes que proporciona, uma frente de

areia ao lado de um pequeno sapal rodeado por uma

cortina de pinheiros de porte considerável. A

vegetação, associada a uma massa topográfica

acentuada permite um certo isolamento físico e

sonoro deste local relativamente à zona mais

urbanizada, deixando de quando em quando algumas

"janelas" de observação por entre as árvores.

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Interface ferroviário Estratégia geral - Setúbal

A proposta de criação de um novo interface ferroviário serve de pretexto para dar início

à transformação da área desaproveitada que circunda a linha ferroviária.

A sua degradação da linha férrea e o corte que esta faz no território separam dois

lados desta cidade, afastando-a.

Tirando partido das diferenças de cotas do território, cria-se uma vasta área verde a

uma cota intermédia que serve de transição entre a parte baixa - com prédios de

costas voltadas à linha ferroviária – e a alta degradada, voltando a misturar estes dois

lados. Este novo espaço dedicado maioritariamente ao lazer será também ocupado por

moradias e pequenos prédios de habitação e serviços onde o novo espaço público se

intromete e influencie o espaço privado e vice-versa, numa continuidade entre público

e privado.

O interface ferroviário constitui uma das portas de entrada na cidade de Setúbal, a sua

importância para a cidade reforça a urgência na requalificação quer da infraestrutura

quer da sua envolvente. A linha de comboio que atualmente divide, passa a circular

sobre um manto verde, sugerindo novas zonas de lazer e serviços, que se estendem

em percursos pedonais por entre parques largos e prédios. Embelezando e

melhorando este local quer para quem lá chega quer para quem sempre aqui viveu.

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Interface ferroviário Setúbal

Em continuidade com a dinâmica criada pela proposta inicial este interface urbano

instala-se abraçando as duas cotas do terreno, lançando-se no terreno e misturando-

se com o espaço público. A sua função de receção e distribuição dos que chegam e

partem é reforçada com o desenho que se estica no solo e distribui em diferentes

direções.

Chegando ao cais único os passageiros seguem por dois patamares em níveis

distintos, na parte baixa, onde a circulação automóvel é mais intensa, os passageiros

são recebidos numa bolsa onde se juntam também os transportes públicos

rodoviários, já na parte alta constrói-se uma plataforma que se estica encaminhando-

os no território.

Um espaço criado para ser utilizado apenas como passagem onde a vivência do seu

exterior tem maior importância do que no seu interior. Um esquema simples de

circulação, completada apenas por três pequenos espaços de serviços dispostos paralelamente ás linhas.

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Parque urbano Barcarena

A intervenção situa-se num dos núcleos rurais

do conselho de Oeiras, Barcarena. Constituído

pelas suas ruas estreitas, diversos pátios e

recantos singulares que perderam função

importância com o passar do tempo.

Fruto da analise feita ao território apercebemo-

nos da importância que a ribeira de Barcarena

teve. Contudo, atualmente, a mesma foi

relegada para segundo plano, bem como parte

do núcleo histórico que tem vindo a degradar-

se. A proposta da criação de um parque visa

dinamize o núcleo, dando-lhe uma nova

vivacidade, recuperando algumas habitações

do núcleo antigo e revitalizando as zonas

verdes atualmente sem qualquer utilidade. O

desenho do parque tira partido das

características naturais do território, onde as

oscilações topográficas e os diferentes solos

(mais áridos na zona mais alta, e mais húmidos

junto a ribeira), permitem-nos criar ambientes

variados, tornando-se num espaço rico em

experiencias

Grupo de trabalho: Abílio Silva, Ana Alves, Ivo Gomes, Mariana Coelho, Xavier Aléxis

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Torre Palhinhas Torre com objectos comuns

A Torre, com objectos comuns, um exercício

que tinha como imposição utilizar o mesmo

material unido apenas por assemblagem, deu-

nos a oportunidade de centrar toda a atenção

nos materiais. Procurando trabalhar o objecto

como uma peça que tal como a arquitectura

vive da relação entre interior exterior.

Escolhemos utilizar palhas negras que se

ligam entre si com uma estrutura de encaixes,

dispondo-as em forma de triângulos que se

empilham de forma alternada possibilitando a

torção do objecto, abrindo com este gesto

espaços para que o material negro que

delimita o interior, permita a relação com o

exterior, branco, compondo um conjunto.

Grupo de trabalho: Abílio Silva, Ana Alves, Ivo Gomes, Mariana Coelho, Xavier Aléxis

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Torre do Relógio Revitalização da envolvente

Horta - Faial

Em paralelo com o caminhar livre sobre

o espaço coloca-se um pavimento de

madeira que se desfragmenta ao longo

manto verde, aparecendo pontos de luz

nas interceções entre madeira e relva.

Numa brincadeira criada pela sombra

da torre, colocam-se eixos no chão que

iram marcar as horas à medida que a

sombra produzida pela torre vai

avançando ao longo do dia, fazendo

um paralelo entra a função da torre

como relógio e a sua projeção no solo

de jardim como relógio solar.

Pretende-se dar início à requalificação do Largo D.Luís I, o vazio que circunda a

Torre do Relógio, que devido ao seu abandono se tem vindo a tornar num baldio. A

recente criação de blocos habitacionais, bem como a abertura do DOP-Universidade

dos Açores trazem uma nova vitalidade à zona, tornado ainda mais pertinente a sua

requalificação.

Não entrando em competição visual com a torre do relógio, a proposta pretende tirar

o maior partido da vista privilegiada que este local tem sobre a bela baia da horta,

assim como para o belo jardim romântico que se encontra no seguimento deste. As

principais preocupações passam por criar um espaço liberto de obstáculos, um vazio

cuidado que prestigia a torre e a vista.

O solo, agora baixo e desinteressante, irá ganhar relevo, uma ondulação que

dinamiza e torna activo o caminhar. Permite deambular, sentar, brincar criar

recantos e diferentes espaços onde a pessoa de uma forma divertida e

descomprometida o podem percorrer.

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Na sequência da destruição do Coreto do Jardim

Florêncio Terra em Novembro de 2012, decidiu-se dar

início à sua reconstituição. A urgência nesta tarefe deve-

se, em muito, à importância que se reconhece a este

jardim, estando a sua história intrinsecamente ligada à

história da cidade da Horta. O jardim formando, em1857

tem a denominação oficial de "Jardim Público" até 1964, quando é alterada para

"Jardim Florêncio Terra", em homenagem ao jornalista e contista faialense

Florêncio Terra.

Carateriza-se pela traça ao gosto romântico do século XIX, tem sido alvo de

diversas intervenções de conservação ao longo dos anos tendo sempre presente

a preocupação de preservar a sua linguagem de jardim romântico, único na ilha.

Neste Jardim situa-se atualmente o coreto, rodeado por um pequeno lago e por

estátuas que representam as estações do ano, pode ainda observar-se uma bela

diversidade de espécies arbóreas das quais se destacam os dragoeiros e a

araucária.

A proposta pretende fazer a recuperação do coreto segundo as suas linhas

originais, ao seu coreto. associando-se a esta intervenção um conjunto de

pequenas adaptações que visão permitir o acesso e a deslocação livre de

pessoas com mobilidade reduzida ao Jardim e ao seu coreto.

Coreto Jardim Florêncio Terra Recuperação do Coreto romântico

Horta - Faial

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Formação académica

2005–2011 | Mestre integrado em Arquitectura,Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-IUL

Av. das Forças Armadas, 1649-026, Lisboa

Principais disciplinas

Projecto de arquitectura, Projecto Urbano, Conservação e Restauro

Tese de mestrado

Material simples na amenização do processo construtivo – Gabiões de Pedra em Tróia

Orientador: Vasco Moreira Rato

Experiência profissional

Janeiro de 2012 | Arquitecta estagiária na empresa municipal UrbHorta E.E.M

Largo Duque de Ávila nº4 – 2º andar, 9900-141 Horta (Açores)

Aptidões Linguísticas

Língua Materna | Português

Médio | Inglês e Espanhol

Aptidões informáticas

Domínio | AutoCad 2D,Sketchup, Photoshop, Gimp, Windows Movie Maker,

Microsoft office, Word, Excel, PowerPoint

Básico | Revit, Adobe Ilustrater

Formação complementar

2000 | Curso de Inglês - Wall Steet Institute - Nível Upper Waystages 2

2010 | Workshop "Construa um ambiente para viver em...", integrado no 1º Congresso

Internacional (da) Habitação no Espaço Lusófono

2012 | Workshop " Introdução à Fotografia de Arquitectura", da responsabilidade de João

Morgado, realizado no Iscte-IUL

2013| Workshop " Introdução ao cinema", da responsabilidade de Luís Bicudo, na

Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça

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Nome Ana Isabel Alves

Contactos (+351) 965184656

[email protected]

Nacionalidade Portuguesa

Data de Nascimento 20 Julho 1987

Emprego desejado Arquitecta

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[email protected]

(+351) 96 518 46 56