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arquivo de obras em acabamento
Em Arquivo de Obras em Acabamento, Luísa Horta e Ricardo Burgarelli revelam uma construção própria da história da cidade, lançando o olhar sobre a arquitetura, o urbanismo e seus personagens constituintes durante diferentes épocas.
Os artistas partem da compreensão da História como uma tecitura de elementos facturais eleitos a serviço de uma representação, oriunda de parcialidade. Deste modo, apresentam uma instalação composta por vários trabalhos que lidam com a História entendendo-a como uma ficção.
Ao re-organizar símbolos, documentos e identidades, criando novas associações, o arquivo apresentado lança a história para o lugar de sua não materialidade, na medida em que deslocam personagens e espaços reais em um jogo do imaginário.
De forma prolixa, justapõe momentos de arquivos, documentos, processos, percepções e experiências, denotadas durante os quatro meses de pesquisa onde os artistas se revezaram em arquivos públicos, museus e espaços da cidade.
Fotografias, vídeos, impressos e instalações são dispostas ao encontro do desejo de publicizar o espaço da galeria; parte do conteúdo serve à manipulação enquanto a instalação propõe um lugar de permanência.
arquivo de obras em acabamento
Fotografias da exposição
arquivo de obras em acabamento
Fotografias da exposição
arquivo de obras em acabamento
Atlas de construções
católogo de construções e descontruções de uma cidade. Jogo dialético construído a partir da relação entre a legenda e a imagem, sejam elas reais ou ficcionais
arquivo de obras em acabamento
Pratos de porcelana com imagens de projetos de construções e monumentos de Belo Horizonte que não chegaram a ser realizados.
Souvenir
arquivo de obras em acabamento
Intervenção do modelo ilustrado da Comissão Construtora da Nova Capital que tipifica as casas que os operários de Belo Horizonte viveriam. Sobre quais ruínas emergiram (ou perpetuaram) o operariado?
Typos de casas para operários
arquivo de obras em acabamento
Intervenção do modelo ilustrado da Comissão Construtora da Nova Capital que tipifica as casas que os operários de Belo Horizonte viveriam. Sobre quais ruínas emergiram (ou perpetuaram) o operariado?
Cadeia República
arquivo de obras em acabamento
Jornais anarquistas
Compilação de jornais anarquistas que circulavam em Minas Gerais na década de 20-30
arquivo de obras em acabamento
Manual do Núcleo de Civilização e Cultura
Publicação que associa imagens do começo do século XX retiradas do Arquivo Público Mineiro com o Manifesto Futurista
arquivo de obras em acabamento
Discurso
Livreto baseado nos modelos de ópera que remonta o discurso de Arthur Bernardes enquanto senador na formatação de uma peça de teatro.
arquivo de obras em acabamento
Complilação de fotografias do começo do século XX de grupos de crianças.
Choque de ordem
arquivo de obras em acabamento
Janela
Recorte feito em parede de drywall na galeria do Centro Cultural da UFMG por trabalhadores da prefeitura. O recorte evidencia a existência da arquitetura original do edifício escondida pela estrutura que modifica o espaço destinado a galeria de arte, além de abrir um contato com a cidade, e com os trabalhadores das obras da BRT da avenida Santos Dumont, os mesmos que quebraram a parede. A janela se torna a síntese e o suspiro do Arquivo de Obras em Acabamento.
arquivo de obras em acabamento
Cecília
Bandeira anarquista referenciando a Colônia Cecília hasteada na fachada do Centro Cultural da UFMG, um dos primeiros edifícios do centro de Belo Horizonte. Sendo inicialmente um batalhão militar, nas primeiras fotos da cidade se encontra hasteada a bandeira da República Federativa do Brasíl. No lugar do símbolo maior do ideário progressista brasileiro é colocado a bandeira de um colônia anarquista fundanda em Santa Catarina no final da monarquia. A colônia que foi logo destruída pela recem-proclamada república é rememorada na primeira cidade construída de acordo com os ideários da mesma república.
arquivo de obras em acabamento
Geração Protegida
A partir de um vídeo de arquivo da Indústria Belgo-Mineira dos anos 1940, manteve-se o aúdio original e foi construída a montagem com vídeos de arquivos adquiridos em arquivos públicos de Belo Horizonte, imagens do cinema nacional e filmagens feitas pelos artistas com câmera super-8.
disponível em: www.vimeo.com/arquivo
arquivo de obras em acabamento
Fragmentos de discursos do congresso que aconteceu em Brasília em 1959, que discute as contradições de uma cidade planejada e as relações entre a arquitetura e o ser que a habita, servem de narração para montagens feitas a partir de vídeos de arquivos adquiridos em arquivos públicos de Belo Horizonte, imagens do cinema nacional e filmagens feitas pelos artistas com câmera super-8.
Anais do Congresso
disponível em: www.vimeo.com/arquivo
arquivo de obras em acabamento
Ricardo Burgarelli
Artista e pesquisador, desenvolve proposições a partir de fragmentos da realidade reconfigurados enquanto ficções. Pesquisa imagens e processos que explicitem o confronto entre a imagem e o fato, o real e o ficcional e as contrações do passado e do presente. Utiliza a montagem na busca de relações dialéticas com a imagem a partir de um olhar crítico sobre elementos constitutivos da nossa política, história, sociedade e modo de inserção no mundo.
Graduando em bacharel de Desenho pelo curso de Artes Visuais na Escola de Belas Artes da UFMG. Foi bolsista de iniciação científica, bolsista PIBIC – PRPq/ CNPq, com orientação do Prof. Dr. Marcos Hill (EBA/UFMG – Depto. Artes Plásticas) no projeto: “A Arte e seu Contexto – da figuração à abstração na arte norte-americano nos anos 1950”. Atualmente é bolsista de iniciação científica, bolsista PIBIC – FAPEMIG, com orientação da Prof. Dr. Patrícia Franca-Huchet (EBA/UFMG – Depto. Desenho) no projeto: Imagem e Ficção: o teatro das operações imaginárias.
Participou das exposições: “Arquivo de Obras em Acabamento” no Centro Cultural da UFMG, de agosto a setembro de 2012; “Taticas Heterogêneas/ Aproximações Entrópicas” no Centro de Convenções da FAOP durante o Festival de Inverno de Ouro Preto em julho de 2012; “Nó” no Espaço 104 em julho de 2012 em Belo Horizonte; “Jornal da Imagem| Imagem do Jornal” na Galeria de Arte do Espaço Cultural da CEMIG através da XXI Concorrência de Talentos 2012; “Elo”, no Centro Cultural da UFMG, de outubro a novembro de 2011.
Foi artista premiado na exposição “MOSTRA! Exposição anual dos alunos de Artes Visuais da EBA” realizada pelo Grupo EXE, de maio a abril de 2011, no Centro Cultural da UFMG.
Foi artista-produtor das Residências Artísticas EM COMODO 2010 e EM COMODO 2011 e do projeto coletivo-colaborativo IncomoD.A realizados pelo Diretório Acadêmico Antônio Francisco Lisboa.
Foi estagiário voluntário de curadoria da XXIX Bienal de Arte de São Paulo.
Curriculo Ricardo Burgarelli
arquivo de obras em acabamento
Portfolio Ricardo Burgarelli
“Auditório” 2011:
Instalação produzida em conjunto com os artistas Jairo dos Santos Pereira e Maíra Fonteboa.
arquivo de obras em acabamento
Portfolio Ricardo Burgarelli
“Um lugar ao sol”2010:
Intervenções em jornais - Transferências em papel de arroz. 100 x 300 cm.
Jornal Estado de Minas, 08/08/1945 + “People in the sun” Edward Hopper.
Jornal Branerd Daily News, 08/08/1945 + imagem de espectadores de teste nuclear.
arquivo de obras em acabamento
Portfolio Ricardo Burgarelli
“América, Sacco e Vanzetti não podem morrer”: 42 jornais de 15 países diferentes noticiando o que precedeu e o que sucedeu a execução dos anarquistas Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti nos EUA
arquivo de obras em acabamento
Luísa Horta
Artista visual, graduanda em Artes Gráficas e Fotografia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem em sua formacão atuação nas artes circenses, na dança e no cinema. É colaboradora frequente de projetos cênicos e performáticos, alternando funções como diretora de arte e pesquisadora. Possui como fio condutor do seu trabalho as relações de tensão e construção do corpo mediado pela arquitetura, investigando a foto e o vídeo como performance e investindo no cruzamento de linguagens como integração das várias facetas de sua formação.
Últimas atividades
Participou das exposições: “Arquivo de Obras em Acabamento” no Centro Cultural da UFMG em agosto 2012; “Corpo Coletivo” no Centro Cultural da UFMG em julho de 2011; “Bienal Zero” na Galeria da Escola Guignard em 2010; “Ateliê Aberto #02” no Espaço Casa Tomada em São Paulo em 2010.
Foi atriz do longa metragem “Mulher à Tarde” dirigida por Affonso Uchoa, exibido em diversos festivais e ganhador de Menção Honrosa no 13º Festival de Cinema de Tiradentes. Colaboradora convidada da instalação Lugaralgum com o coletivo Marginália Project em 2011, contemplado pelo Filme em Minas.
Bolsista do projeto Memorial de Minas Vale pelo Projeto República na Universidade Federal de Minas Gerais de janeiro a novemtro de 2010.
Tutora do projeto “Tão Longe, Tão Perto”na XXIX Bienal de Arte de São Paulo.
Diretora de arte e figurinista dos longas-metragens “O Uivo da Gaita” de Bruno Safadi e “O Rio Nos Pertence” de Ricardo Pretti e do espetáculo “Diário do Último Ano” de Júlia Branco, todos em processo de finalização para o segundo semestre de 2012.
Curriculo Luisa horta
arquivo de obras em acabamento
Intalação Casa e Memória. 2010
Portfolio Luisa Horta
arquivo de obras em acabamento
Série fotográfica “Fronteiras”, realizada durante residência no Espaço Casa Tomada em São Paulo - 2010
Portfolio Luisa Horta
arquivo de obras em acabamento
Série Fotográfica Casa de Lava - 2011
Portfolio Luisa Horta