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PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS
SECRETARIA DE SAÚDE DE PALMAS
DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE ZOONOSES
PROGRAMA INTEGRADO DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
KESIA ABREU DOS SANTOS PORTO
BIÓLOGA/ RESIDENTE
NATÁLIA SOUSA BESERRA QUEIROZ
PSICÓLOGA/ RESIDENTE
CAMYLLE MAIA COSTA FARIA
FISIOTERAPEUTA/ RESIDENTE
PORTFOLIO
Palmas - TO
2015
CONTROLE VETORIAL
Diretoria de Vigilância em Saúde
Renata de Oliveira Peres Chaves
Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose
Fernanda Xavier de Castro Santana
Coordenadora de Controle Vetorial
Roodneya Willians G. S. Andrade
1. APRESENTAÇÃO
O Setor de Controle Vetorial (SCV) é um setor responsável pelo
monitoramento e combate aos vetores transmissores de cinco agravos, Dengue,
Chikungunya, Malária, Doenças de Chagas e Leishmaniose.
O SCV desenvolve atividades de controle químico, mecânico e ambiental. É
realizada inspeção domiciliar em pontos estratégicos, bloqueio de casos notificados
ou confirmados através dos agentes de combates às endemias. Também é
realizada educação em saúde, desenvolvendo palestras em escolas e entidades de
classe, conforme demanda solicitada.
2. ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS HUMANOS
O SCV conta com duas salas e um corredor em que se localizam os
arquivos. Em uma das salas ficam lotados os servidores do quadro
Administrativo/Apoio e a outra estão os técnicos/Analistas.
Estrutura Real Estrutura Necessária
1 coordenador 1 coordenador
1 auxiliar administrativo 1 técnico analista para dengue
Aproximadamente 100 Agentes de
Controle as endemias
1 auxiliar administrativa
- 1 Telefonista
- 1 técnico analista para leishmaniose
- 1 técnico analista para malária e
chagas
Obs: No início do mês de Maio foram
empossadas três técnicas/analista
para compor a equipe do Controle
1 técnico analista para em Tecnologia
de Informação para copilar os dados
Aumentar em pelo menos 20% o
corpus dos agentes de endemias.
3. AGRAVOS
3.1 Dengue e Chikungunya
A Dengue é uma doença viral que se espalha rapidamente no mundo, sendo
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, a transmissão vem ocorrendo
de forma continuada desde 1986, com maior surto registrado em 2013, isso se deve
ao fator de adaptação do vetor ao meio ambiente urbano, que na maioria se
apresenta em condições favoráveis à proliferação do vetor, como falta de
saneamento e os aspectos socioeconômicos e culturais das comunidades humanas.
No atual cenário epidemiológico da doença e do vetor em Palmas, considera-
se o município como sendo de transmissão contínua. Já foi constatada a circulação
dos sorotipos DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.
O controle da dengue é complexo e dentre outras atividades, a vigilância
vetorial faz-se extremamente importante e requer um conjunto de ações eficientes e
em tempo oportuno.
A febre Chikungunya é transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o
Aedes aegypti (transmissor da dengue) e o Aedes albopictus os principais vetores.
Em 2010, o Brasil registrou três casos importados da doença e desde então o
Ministério da Saúde passou a acompanhar e monitorar continuamente a situação do
vírus causador da Febre Chikungunya. Os sintomas são tratados com medicação
para a febre (paracetamol) e as dores articulares (antiinflamatórios). Não é
recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de hemorragia.
Recomenda‐se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em
abundância. Em Palmas não há casos notificados de Febre Chikungunya até o
presente momento.
3.1.1 Indicadores
No ano de 2015 a incidência da patologia foi de 2.100 casos notificados até o
mês de Março. Os estratos com Índices de Infestação Predial (IIP) no município são
de 1,25, o que de acordo com o Ministério da Saúde deve-se manter em estado de
alerta. Quanto à febre Chikungunya não há casos notificados. Demais indicadores
não foram levantados devido as dificuldades dos responsáveis em identifica-los.
3.2 Descrições das atividades
INSPEÇÃO DOMICILIAR
A inspeção domiciliar é realizada a cada dois meses onde são visitados todos os
imóveis urbanos de Palmas, esse período de dois meses corresponde a um ciclo.
Na visita o agente faz a inspeção em todo o imóvel, tanto intra como peri domiciliar,
constatando a presença de larvas de mosquito, são colhidas amostras para
posterior análise no laboratório, e realizada a eliminação e/ou tratamento dos
criadouros de mosquito e a orientação ao proprietário para os devidos cuidados.
INSPEÇÃO EM PONTOS ESTRATÉGICOS
Os pontos estratégicos (PE´s) são locais onde há concentração de depósitos do
tipo preferencial para proliferação do Aedes aegypti, tais como: borracharias, ferros-
velhos, cemitérios, depósitos de recicláveis, garagens e outros. A inspeção nesses
locais é realizada quinzenalmente pelo agente de endemias da área onde os PE´s
então inseridos.
Na visita o agente faz a inspeção em todo o imóvel, tanto intra como peri
domiciliar. Constatando a presença de larvas de mosquito, são colhidas amostras
para posterior análise no laboratório, e realizada a eliminação e/ou tratamento dos
criadouros de mosquito e a orientação ao proprietário para os cuidados preventivos.
INGRESSO A IMÓVEIS FECHADOS
Sob a responsabilidade de Imobiliárias
Os imóveis fechados levantados nas atividades de campo ou por demanda
da comunidade, que estão sob a responsabilidade de imobiliárias são visitados
periodicamente por um agente de endemias específico, que de acordo com um
planejamento junto às imobiliárias, que de posse das chaves, realiza o ingresso ao
imóvel para tratamentos em banheiros, ralos, caixas d’água, piscinas e/ ou qualquer
outro recipiente que possa condicionar a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Sem identificação do responsável
Os imóveis fechados levantados nas atividades de campo ou por demanda
da comunidade, que estão fechados sem identificação de um possível responsável,
são inspecionados através do ingresso forçado, que é realizado por uma equipe
específica composta por um agente de endemias, um chaveiro e um guarda
metropolitano, sendo então realizada a eliminação e/ou tratamento químico dos
criadouros do mosquito.
CONTROLE QUÍMICO EM PONTOS ESTRATÉGICOS
Nos pontos estratégicos é realizada a aplicação focal de inseticidas
mensalmente, sendo realizada por uma equipe específica.
CONTROLE VETORIAL PARA BLOQUEIO DE TRANSMISSÃO
O bloqueio tem o objetivo de interromper a transmissão de dengue ou reduzir
sua incidência, essa atividade consiste na realização concomitante do controle de
criadouros (controle mecânico e tratamento focal) e controle de alados por meio de
nebulização com equipamento portátil. Essa atividade é realizada de acordo com os
índices epidemiológicos.
Bloqueio de casos notificados e/ou confirmados
O bloqueio de caso é realizado de acordo com os dados fornecidos pela Área
Técnica da Dengue/Vigilância Epidemiológica, que repassa diariamente as
informações sobre os casos ao setor e os mesmos são trabalhados de acordo com
a logística disponível. O bloqueio de caso é realizado no imóvel do paciente e nos
80 imóveis das adjacências.
Bloqueio para controle de epidemia
Essa ação integra o conjunto de atividades emergenciais adotadas em
situações de surtos e epidemias, utilizando do método de controle vetorial a
aplicação espacial a Ultra Baixo Volume (UBV) pesado ou fumacê.
As aplicações são realizadas em áreas selecionadas de acordo com os
índices epidemiológicos e operacionais, sempre no começo e no fim do dia (entre 5h
e 8h, e entre 18h e 22h). Essa atividade depende da disponibilização de veículos e
equipamentos da Secretaria Estadual de Saúde.
SOLICITAÇÕES DA COMUNIDADE
As solicitações da comunidade são realizadas via telefone, pessoalmente ou
através de documentos oficiais. Em geral é solicitada uma visita do agente de
endemias em seu imóvel e/ou adjacências para eliminação e/ou tratamento de
criadouros.
Essa demanda é repassada a um agente específico e/ou encaminhado ao
supervisor da área onde foi demandada a mesma. No atendimento é realizado o
trabalho seguindo a mesma orientação da inspeção domiciliar e nos PE´s.
ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
As atividades de educação em saúde como palestras em escolas, entidades
de classe, associações de quadras, e outros são realizadas conforme demanda da
área técnica ou em atendimento às solicitações da sociedade e visa fortalecer as
demais atividades de controle vetorial.
3.3 BANCO DE DADOS
SISFAD: É o Sistema de informação de febre amarela e dengue. Ele recebe os
dados confirmados e destina-se à informatização do controle epidemiológico do
Programa Nacional de Controle da Dengue – PNCD. Fornece informações aos
gestores no monitoramento das ações e nas tomadas de decisões inerentes ao
controle da Dengue.
SISLOC: Sistema de informação de localidades. É alimentado pelas fichas RG1,
RG2 E RG3 (Reconhecimento Geográfico), e tem como objetivo informar os
números de terrenos baldios, números de quarteirões e número de pontos.
LIRAa: Mapeamento rápido dos índices de infestação por Aedes aegypti. O
município é dividido em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características
semelhantes. Em cada grupo, também chamado estrato, são pesquisados 450
imóveis. Os estratos com índices de infestação predial Inferiores a 1%: estão em
condições satisfatórias, de 1% a 3,9%: estão em situação de alerta superior a 4%:
há risco de surto de dengue.
4. Leishmaniose
A leishmaniose visceral humana (LVH) era, primariamente, uma zoonose
caracterizada como doença de caráter eminentemente rural. Mais recentemente,
vem se expandindo para áreas urbanas de médio e grande porte e se tornou
crescente problema de saúde pública no país e em outras áreas do continente
americano, sendo uma endemia em franca expansão geográfica. É uma doença
sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, astenia,
adinamia e anemia, dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir
para óbito em mais de 90% dos casos.
Considerando a média de casos humanos confirmados, notificados nos
últimos três anos (2012 a 2014), o município de Palmas está classificado como área
de transmissão intensa de casos humanos de Leishmaniose visceral. Portanto, com
recomendações para a realização de atividades de educação em saúde, inquérito
sorológico canino, controle químico vetorial e manejo ambiental.
4. 1 Indicadores
Os casos novos notificados de LVH nos últimos três anos vem demonstrando
uma queda acentuadamente significativa, sendo o número de casos
respectivamente nos anos de 2012, 2013 e 2014 de 23, 21 e 14.
Constatou-se que a região em que há mais casos confirmados no município
de Palmas é a Sul, mais necessariamente no Bairro Aureny III com sete casos
confirmados nos três últimos anos.
4.2 Descrição das atividades
CONTROLE QUÍMICO VETORIAL
Realização do controle químico vetorial em um raio de 200 metros em áreas
silenciosas a partir do primeiro caso autóctone confirmado da LVH.
MANEJO AMBIENTAL
O manejo ambiental é realizado através dos agentes de endemias que
realizam visitas domiciliares regularmente para combate à Dengue. Tal agente faz
orientações aos moradores quanto aos hábitos do vetor e também sobre a
necessidade da remoção de matéria orgânica dos quintais.
PESQUISA VETORIAL
Tem por objetivo realizar levantamento entomológico em 10% das áreas
silenciosas de acordo com o protocolo para levantamento entomológico/Núcleo de
Entomologia/CCZ/SEMUS/2008.
INQUÉRITO CANINO SOROLÓGICO
Todas as localidades/bairros com transmissão de casos humanos autóctones
de LVH têm programação de inquérito canino sorológico censitário.
VIGILÂNCIA CANINA
Todas as localidades/bairro sem transmissão de casos humanos autóctones
de LVH têm programação de meta mensal para rotina de vigilância sobre o
reservatório canino. É estabelecido que sejam examinados 50% dos cães dessas
localidades.
5. Malária
Malária é uma doença prevalente nos países de clima tropical e subtropical.
Também conhecida como sezão, paludismo, maleita, febre-terçã e febre-quartã, o
vetor da doença é o anofelino (Anopheles), que pica as pessoas, principalmente ao
entardecer e à noite. O ciclo da malária humana é homem-anofelino-homem.
Existem mais de cem tipos de plasmódios, o parasita da malária. Dos que infectam
o homem, quatro são os mais importantes: Plasmodium vivax, Plasmodium
falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale.
A doença provocada pelo P. vivax é a mais comum e a provocada pelo P.
malariae, a menos grave. Já a provocada pelo ovale é típica da África. A
transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por transfusão de
sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de
seringas infectadas. Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que
se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo,
falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses
sintomas se repetem a cada dois ou três dias.
5.1 Indicadores
No município de Palmas não há notificação de casos confirmados e nem
suspeitos de malária autóctone. No ano de 2015 ainda não foram realizadas
notificações da malária na cidade.
5.2 Atividades Desenvolvidas
Após o recebimento dos casos notificados é realizado o bloqueio químico na
residência do indivíduo que sofreu o agravo. E quando solicitado as palestras
educativas e informativas nas escolas e comunidade em geral, estas são atendidas.
5.2 Banco de Dados
Para este agravo o banco de dados utilizado é o SINAN.
6. Doença de Chagas
Doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi que é
transmitido pelas fezes de um inseto (triatoma) conhecido como barbeiro. O nome
do parasita foi dado por seu descobridor, o cientista Carlos Chagas, em
homenagem ao também cientista Oswaldo Cruz. Segundo dados levantados, esse
inseto de hábitos noturnos vive nas frestas das casas de pau-a-pique, ninhos de
pássaros, tocas de animais, casca de troncos de árvores e embaixo de pedras. A
doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do
inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal
contaminado (gambás ou pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a
pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo
orifício que ali deixou. A transmissão pode também ocorrer por transfusão de
sangue contaminado e durante a gravidez, da mãe para filho. No Brasil, foram
registrados casos da infecção transmitida por via oral nas pessoas que tomaram
caldo-de-cana ou comeram açaí moído. Embora não se imaginasse que isso
pudesse acontecer, o provável é que haja uma invasão ativa do parasita
diretamente através do aparelho digestivo nesse tipo de transmissão. Alguns
sintomas são febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço
nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço. O agravo foi transferido
do ENTOMOFAUNA para o setor de controle vetorial no ano de 2015.
6.1 Atividades desenvolvidas
BUSCA ATIVA
É realizada a busca ativa do barbeiro em determinadas localidades, acordo
feito com a SESAU-TO de irem nas regiões que no ano anterior foram identificados
barbeiros positivos ou algum entre as quatro espécies colonizadoras. Nessas
localidades registradas são realizadas inspeção em 40% das residências. Para o
município de Palmas foram acordadas a busca ativa em 123 localidades e 1215
residências para alcançarem a meta para o ano de 2015.
6. 2 Indicadores
Até o presente momento não foram registrados nenhum barbeiro positivo este ano. 6.3 Banco de Dados
São registrados na planilha Microsoft Excel em um programa off-line.
7. Insumos químicos
Diflubenzuron
8. EPIS
Bota de couroMáscaraLuvas de látexProtetor solar
Referencial Bibliográfico
PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS. Protocolo de procedimentos e
atividades. Palmas, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Vigilância e Controle de Leishmaniose
Visceral. Brasília, 2003.
FUNASA. Ministério da Saúde. Manual de Controle de Leishmaniose
Tegumentar Americana. 5º edição, Brasília, 2000.
FUNASA. Ministério da Saúde. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas e técnicas. 3º edição, Brasília, 2000, 81p.
BRASIL. Sus. Levantamento Rápido de índices de Aedes aegypt no Brasil:
metodologia para avaliação do índice de Breteau e Predial e tipo de recipiente.
Brasília, 2013, 84p.
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
Diretoria de Vigilância em Saúde
Renata de Oliveira Peres Chaves
Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose
Fernanda Xavier de Castro Santana
Coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental
Claudio Ferreira Flatin
1. APRESENTAÇÃO
A Vigilância em Saúde Ambiental (VSA) é um conjunto de ações que
proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde
humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos
fatores de riscos e das doenças ou outros agravos à saúde relacionados ao
ambiente e as atividades produtivas.
A vigilância em saúde Ambiental é responsável pela vigilância da água para
consumo humano, ar, solo, contaminantes ambientais e substâncias químicas,
desastres naturais, acidentes com produtos perigosos, fatores físicos e ambiente de
trabalho. A VSA se subdivide em três grandes áreas de abrangência VIGIPEC
(Vigiar, Vigisolo e Vigiquim); VIGIÁGUA (cadastro, inspeção sanitária e laboratorial)
VIGIDESASTRE (desastres de origem natural, Vigifisi, Vigiapp, mudanças
climáticas).
2. Programas
2.1 VIGIÁGUA
Programa do Ministério da Saúde -Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano e tem como objetivo garantir à população o acesso à água em
quantidade suficiente e qualidade compatível com o padrão de potabilidade
estabelecido na legislação vigente, para a promoção da saúde.
2.1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
São realizadas coletas mensais de água em pontos estratégicos do município
(plano amostral). No total são 55 amostras mensais que são submetidas a análise
no laboratório do Vigiágua (cloro, turbidez, coliformes totais e e-coli). É realizado
cadastramento de soluções alternativas coletivas (SAC) e solução de alternativa
individual (SAI). São desenvolvidas orientações técnicas para alguns
estabelecimentos que deixam de seguir os critérios sugeridos pela portaria 2914
12/2011 do MS. Também são realizadas ações de educação em saúde em escolas
e instituições que solicitam palestras e ações educativas.
2.2 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A CONTAMINANTES (VIGIPEC)
A Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos
(Vigipeq) vem ao encontro da preocupação mundial relativa aos riscos à saúde
pública decorrente da exposição humana a contaminantes químicos presentes no
ambiente. A VIGIPEC é responsável pelos programas VIGISOLO, VIGIAR e
VIGIQUIM.
Vigisolo
O programa VIGISOLO tem como objetivo desenvolver ações de vigilância
em saúde de populações expostas a solo contaminado, visando o conhecimento e a
prevenção de qualquer mudanças nos fatores determinantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana.
Vigiar
O VIGIAR é um programa que tem como objetivo reduzir os agravos a saúde
associados a contaminação atmosférica, através da: Identificação dos efeitos
agudos e crônicos decorrentes da contaminação do ar; avaliação dos riscos e
efeitos da poluição atmosférica sobre a saúde das populações expostas; vigilância
dos indicadores de qualidade do ar e saúde; fornecimento de elementos para
orientar as políticas nacionais e locais de proteção da saúde.
Vigiquim
O VIGIQUIM tem como objetivo definir estratégias de promoção da saúde,
prevenção dos riscos e agravos e atenção integral à saúde de populações expostas
a substâncias químicas, bem como conduzir, no âmbito do setor saúde, as questões
relacionadas à segurança química no Brasil.
Como forma de viabilizar a implantação da vigilância em saúde ambiental dos
agravos provocados pelos riscos químicos foram selecionadas cinco substâncias,
classificadas pela Comissão Permanente de Saúde Ambiental – Copesa e pela
Comissão Nacional de Segurança Química – Conasq, como prioritárias devido aos
riscos à saúde da população, sendo elas: agrotóxicos, mercúrio, amianto, benzeno e
chumbo.
2.2.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
VIGISOLO- Atualização das áreas cadastradas no programa vigisolo (postos
de combustíveis, lava jatos).
VIGIAR- Capacitação dos agentes de endemias sobre queimadas e os riscos
à saúde humana causadas por queimadas.
· Campanha educativa realizada por agentes de endemias já capacitados e
irão distribuir folders para a prevenção das queimadas em Palmas.
· Participação das reuniões (comitê) de prevenção de focos de queimadas em
Palmas composto pela Defesa Civil e Órgãos ambientais.
· Reativação da unidade sentinela do VIGIAR da USF Aureny II para
acompanhamento dos agravos respiratórios acometidos em crianças menores de 5
anos.
· Emissão de boletins semanais do programa VIGIAR com dados
meteorológicos principalmente com dados da umidade relativa do ar e a radiação
ultravioleta. Esta atividade está parada com proposta de retomada das atividades
em breve.
· Atividades do plano municipal de agrotóxicos aprovadas pelo conselho
municipal de saúde em 2014.
3.VIGIDESASTRES
O VIGIDESASTRES tem como objetivo desenvolver ações de vigilância
ambiental em saúde relacionada a desastres naturais, prevenindo doenças
decorrentes dos desastres naturais e fortalecendo as unidades de saúde para que
não entrem em colapso.
3.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDA
Desastres Naturais
Acompanhamento junto a defesa civil e assistência as famílias residentes a
áreas sujeitas a inundações na ocorrência de grandes precipitações pluviométricas.
Entrega de folders educativos com recomendações de limpeza e desinfecção de
ambientes após ocorrência de inundações. Busca de animais peçonhentos por meio
de biólogos em lugares atingidos.
VIGIAPP
· Acidentes com Produtos Perigosos VIGIAPP realização de vigilância e
acompanhamento das ações dos órgãos ambientais, por ocasião da ocorrência de
desastres com produtos químicos ou cargas perigosas.
VIGIFISI
Levantamento junto a Anatel da localização de antenas transmissoras e estações
de rádio base para cadastro e estudo da emissão radiações, que possam ser
prejudiciais ou trazer risco a saúde humana.
4. Insumos químicos
Substrato cromogênico.
5. EPI
Luva de látex
Máscara
Touca
Jaleco
Sapato fechado
6. Banco de Dados
GAL- É o gerenciador de Ambiente Laboratorial e tem como objetivo informatizar o
Sistema nacional de laboratórios de saúde pública das redes nacionais de
laboratórios de vigilância epidemiológica e vigilância em saúde ambiental,
proporcionando o gerenciamento das rotinas, o acompanhamento das etapas para a
realização dos exames/ensaios e a obtenção de relatórios de produção/
epidemiológicos / analíticos nas redes estaduais de laboratórios de saúde pública.
Enviar os resultados laboratoriais suspeitos ou confirmados das doenças de
notificação compulsória.
SISAGUA- É um instrumento do Vigiagua que tem como finalidade auxiliar o
gerenciamento de riscos à saúde a partir dos dados gerados rotineiramente pelos
profissionais do setor saúde (Vigilância) e responsáveis pelos serviços de
abastecimento de água(controle) e da geração de informações em tempo hábil para
planejamento, tomada de decisão e execução de ações em saúde relacionadas à
agua para consumo humano.
Referência Bibliográfica
BRASIL. CASA CIVIL. Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005. Disponível em:
<http://www.aguanet.com.br>. Acesso em 2015.
MINISTÉRIO DA SAÚDE; Portaria n° 2914 de 12 de Dezembro de 2011. Disponível em:
<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>. Acesso
em 2015.
CONTROLE QUÍMICO
Diretoria de Vigilância em Saúde
Renata de Oliveira Peres Chaves
Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose
Fernanda Xavier de Castro Santana
Supervisor Geral do Controle Químico
Arquimedes Pereira Terencio
1.APRESENTAÇÃO
Setor de Controle Vetorial é responsável pela intervenção química através de
inseticida de poder residual no combate e controle de casos de Dengue,
Leishmaniose UBV portátil e pesado (fumacê) em locais de ocorrência de casos.de
emissores de endemias, além de inseticida aplicado a Ultra Baixo Volume (UBV)
portátil em locais de ocorrência. O controle químico é um setor que opera ações
advindas do controle vetorial.
2. Estrutura Física e Recursos Humanos
O SCQ conta com uma sala administrativa em que atua o supervisor geral
Arquimedes Pereira Terencio, dois auxiliares administrativos e um depósito de
insumos químicos onde está lotado o responsável pela manutenção das bombas
para uso. No trabalho externo estão dois supervisores de campo e 16 ACE
responsáveis pela borrifação.
Estrutura Real Estrutura Necessária
3 motoristas 5 motoristas
23 agentes de endemias 10 equipes de 3 ACE (30)
6 supervisores de campo 6 supervisores de campo
1 supervisor geral 1 supervisor geral
2 administrativo 2 administrativo
1 responsável técnico pela manutenção 1 responsável técnico pela
manutenção
3. Agravos e Atividades realizadas
Dengue
A partir de casos notificados é realizada a borrifação no imóvel e em casos
confirmados o bloqueio químico. Realizam também, orientação com os residentes
do imóvel quanto à importância da ação.
Leishmaniose
Até 2014 foram realizadas borrifações em imóveis com casos confirmados
de leishmaniose visceral. No ano de 2015 só serão realizadas borrifações em casos
confirmados em humanos de leishmaniose visceral em áreas silenciosas, ou seja,
locais onde, até o momento não foram notificados nenhum caso deste agravo. Está
planejado para o segundo semestre de 2015 ações no sentido de educação e
manejo dessa patologia.
Malária
Não existe casos autóctones no município de Palmas desde 2005.
Chagas
É realizada busca ativa dos barbeiros em locais onde há barbeiros positivos
causador do agravo, caso encontrado ninfa ou colônia é realizada a borrifação. Em
outros casos é coletado o inseto e levado ao laboratório de entomologia para
verificação da presença do Tripanossomo cruzi, em caso positivo é realizada a
borrifação.
4. Insumos Químicos:
Os inseticidas são:
Lambda-Cialotrina
Alfacipermetrina
Bendiocarb
Malathion
5. Equipamentos São utilizados pelos trabalhadores máscara facial completa, protetores auriculares,
luvas, calças impermeáveis e bota de couro.
6. Riscos do trabalho
Existe o risco dos trabalhadores serem intoxicados pelos inseticidas,
contaminados pelos agravos por estarem em áreas expostas a estes, possuem
riscos ergonômicos por conta do peso da máquina de borrifação.
RESERVATORIO
Diretoria de Vigilância em Saúde
Renata de Oliveira Peres Chaves
Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose
Fernanda Xavier de Castro Santana
Coordenador do Setor de Reservatório
Leandro da Silva Chaves
1. APRESENTAÇÃO
Setor que se responsabiliza pelo controle populacional do hospedeiro (cães
e gatos) responsável por agravos como a leishmaniose e raiva. Além de realizarem
atividades como vigilância, realização de recolhimento e eutanásia em animais
positivos, vacinação contra raiva e cirurgia de castração.
2. Estrutura Física e Recursos Humanos
O setor possui 2 salas administrativas,1 laboratório, um centro cirúrgico que
possui uma sala de recolhimento de animais, recepção e cozinha. Além de um canil
que conta com uma recepção (local que é realizado o teste rápido DPP) e uma sala
para realização de eutanásia.
Estrutura Real Estrutura Necessária
22 ACE 27 ACE
3 carrocinhas 4 carrocinhas
1 carro de coletas de sangue 2 carros de coleta de sangue
5 agentes no canil 5 agentes do canil
6 motoristas 8 motoristas
2 agentes 5 agentes
1 digitador 2 digitador
1 telefonista 2 telefonista
3 médicos veterinários 4 médicos veterinários
1 coordenador 1 coordenador
- 1 tec. de laboratório
3. Agravos e Atividades Realizadas
Leishmaniose
Fazem recolhimento de cães positivos para LC, vigilância em áreas
silenciosas e áreas endêmicas e realização teste rápido (DDP) e sorológico quando
solicitado pela comunidade. Caso o teste rápido (DPP) aponte resultado positivo
para LC e o cão não apresente sintoma, uma amostra sorológica do cão é enviado
para o laboratório central para o teste definitivo do agravo com prazo de até 30 dias
para o resultado. Em caso positivo e o animal já apresente sintomas da doenças, o
mesmo é recolhido pela carrocinha em até 5 dias úteis para eutanásia, onde
permanece no canil para abate em até 24 horas. Caso o cão não apresente nenhum
sintoma mesmo em caso positivo no teste rápido, o proprietário do animal pode
deixar seu cão no canil para que este fique em observação até o resultado do teste
sorológico. Em caso negativo o cão é devolvido ao proprietário, em caso positivo é
encaminhado para eutanásia. Cães não são mais recolhidos das ruas, somente em
caso de denúncia e incomodo da população, seguindo aos mesmo critérios do teste
citado anteriormente para LC, mas em caso negativo, o animal permanece no canil
onde posteriormente é disponibilizado para adoção. Além disso, é realizado
castração de animais saudáveis para o controle populacional de cães e gatos.
Raiva
Recolhimento dos casos suspeitos de raiva, observação clínica durante 10
dias, exame cerebral pós- morte e disponibilização de vacina para a população
canina e felina.
Canil
Setor responsável pelo recolhimento de animais, guarda dos animais
recolhidos, cuidados, adoção, eutanásia e realização de testes rápidos (DDP). O
recolhimento de animais pela carrocinha ocorre após positivação do exame
sorológico para leishmaniose, DPP e sinais clínicos. A eutanásia ocorre no dia
seguinte ao recolhimento, o animal é levado a sala de eutanásia onde é sedado e
depois é injetado o cloreto de potássio, após a morte do animal o corpo é
descartado no lixo biológico.
Vigilância
Atividade de campo que realiza recolhimento de sangue de 100% dos cães
das quadras afetadas pela leishmaniose para a realização de testes rápidos e
levantamento do agravo.
Rotina
Atividade que atende solicitações feitas via telefone ou pessoalmente
realizando o teste rápido na residências.
Laboratório
Setor responsável pela realização de testes rápidos de inquéritos e vigilância,
bem como a preparação do sangue na centrifuga para separação do plasma para
realização do exame sorológico no LACEN.
Centro Cirúrgico
Setor responsável pela castração de animais que são agendados no CCZ
tendo em vista de controle populacional canino e felino.
Administrativo
Setor responsável pelos levantamentos dos índices do agravo, registro dos
casos no sistema, recolhimento das notificações, recebimento de ligações e
organização das atividades.
4. Insumos químicos e os respectivos Equipamentos de Proteção
Individual(EPI):
- Capote
- Luva cirúrgica
- Mascara
- Touca
- Iodo
- Cloreto de Potássio (substancia utilizada para a realização da eutanásia)
- Propofol (anestesia)
-Luva
-Focinheira
-corda
-bota
5. Riscos químicos, físicos, psicológico e biológicos:
Tem riscos de contaminação com os agravos, durante a cirurgia, mordida,
risco ergonômico, exposição de animais em sofrimento, morte canina, exposição ao
sofrimento humano dos donos dos animais.
6. Indicadores
-Percentual de Vacinação
-Proporção de Cães vacinados na campanha de vacinação antirrábica canina
(COAP).
-Monitoramento da Circulação do vírus da raiva na pop. Canina p/ diagnostico
laboratorial(PROG-VS).
-Realizar inquérito sorológico canino censitário.
-Realizar Vigilância nas áreas silenciosas de transmissão da LVH
-Controle populacional de cães e gatos.
Referencias Bibliográficas
LEISHMUNE. Manual técnico de Leishmaniose Visceral Canina. Brasília, 1999.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde. Brasilia,
2002.
REICHMAM, M. L. A. B. et all. Vacinação contra raiva de cães e gatos. São
Paulo, Instituto Pasteur,32 p., 1999.
REICHMAM, M. L. A. B. et all. Orientação para projetos de Centro de Controles
de Zoonoses(CCZ). São Paulo, Instituto Pasteur,45 p., 1998.
COSTA, W. A. et all. Profilaxia da Raiva Humana. 2ª edição, São Paulo, Instituto
Pasteur, 33 p., 2000.
ENTOMOFAUNA
Diretoria de Vigilância em Saúde
Renata de Oliveira Peres Chaves
Gerência de Vigilância e Controle de Zoonose
Fernanda Xavier de Castro Santana
Coordenador do Setor Entomofauna
Anderson Brito Soares
1. APRESENTAÇÃO
Setor responsável pelas atividades voltadas aos animais peçonhentos e
sinantrópicos e identificação de insetos de importância médico sanitária. Este
também se responsabiliza pela vigilância, pesquisa, identificação e desenvolvimento
em atividades de educação em saúde. No total o setor entomofauna trabalha com
16 agravos sendo divididos entre animais peçonhentos e fauna sinantrópicas.
2.Estrutura Física e Recursos Humanos
O setor possui 2 salas, sendo um laboratório e uma ala administrativa.
Estrutura Real Estrutura Necessária
3 ACE 6 ACE
1 motoristas 2 motoristas
3 biólogos 5 biólogos
1 carro e 1 moto 1 caminhonete, 1 carro e 1 moto
1 técnico de laboratório 2 técnicos de laboratório
1 coordenador 1 coordenador
- 1 assistente administrativo
3. Agravos e Atividades Realizadas
Dengue
É realizada a identificação dos vetores adultos e larvas.
Leishmaniose
Identificação do mosquito flebótomo adulto, bem como pesquisa
flebotomínica.
Malária
Identificação e verificação da infectividade do mosquito anopheles adulto,
bem como pesquisa anophelinica.
Chagas
Identificação e verificação da infectividade do barbeiro, bem como busca
ativa.
Culicídeos
É um gênero de mosquito conhecido popularmente como pernilongo comum
e que apresenta a maior variedade de espécie entre os culicídeos com um
variedade extensa de nichos, em criadouros naturais como as bromélias ou
artificiais como pneus e vasos de plantas. Este é um gênero pouco estudado e
assim organizado no sentido sistemático taxonômico, filogenético.
Animais Peçonhentos Venenosos
Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem ou
modificam algum veneno e possuem algum aparato para injetá-los na sua presa ou
predador. São realizadas as identificações de animais peçonhentos mais comuns
(escorpiões, aranha, potó, cobra, lagarta e lacraia), acompanhamento das
notificações dos acidentes, solicitações de demanda espontânea e atividades de
educação em saúde.
Fauna Sinantrópica
É composto por espécies de animais que vivem próximo as habitações
humanas e se aproximam em busca de alimentos e abrigo, porém interagem de
forma negativa com a população humana cansando-lhe transtornos significativos. É
realizado a orientação da população a respeito de animais da fauna sinatrópica mais
comuns e que ofereçam risco a saúde (morcego, pombo, carrapato, pulga,
caramujo, chagas, rato).
Atividades Realizadas
É realizada a identificação dos vetores de importância medico sanitária
através de amostras larvais e do mosquito adulto, recolhidos pelos agentes de
controle de endemias em campo. Depois disso são analisados para verificação da
infectividade.
Ademais disso, há locais de monitoramento (praias, lagos e etc....) onde
existe aglomeração de pessoas, que são realizadas uma vez ao mês para
identifição da presença dos agravos. Em campo são realizadas pesquisas
acarológicas, anophelinicas e flebotominicas.
Outra atividade é a identificação e orientação a respeito de animais
peçonhentos de maior relevância e da fauna sinantropica, bem como
acompanhamento de notificações e atendimento das mesmas. A busca ativa é outra
atividade realizada em campo, onde os biólogos em dupla realizam a busca no
local. É feito também o reconhecimento geográfico da zona rural e atividades de
educação em saúde nos locais.
4. Insumos Químicos e uso de EPI
-Bota de borracha
-Luvas
-Máscaras
-Touca
-Macacão impermeável
-Repelente
-Desalojante(Piretroide)
-Reagentes de Laboratório
5. Riscos químicos, físicos, psicológico e biológicos
Tem riscos de contaminação com os agravos, mordida, risco ergonômico,
exposição de animais peçonhentos.
6. Banco de dados e Indicadores:
Tabelas Microsoft Excel
IP: índice de infestação predial.
Curva de Sazonalidade: Não está sendo realizada no momento a pesquisa do
flebótomo.
N° das praias pesquisadas/N° de anopheles nas praias pesquisadas:
N° de espécies identificadas de chagas
N° de espécies identificadas/ mapeamento das espécies
N° de fichas de notificação de acidentes/ N° de solicitações demandadas
Nível de Infestação Local: N° de carrapatos coletados por perto.
Tipos de espécies de carrapatos circulantes:
Taxa de Infectividade de carrapatos
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias:
guia de bolso. 8. ed. rev. Brasília, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Normas Operacionais de Centro de Controle de
Zoonoses: Procedimentos para o controle de roedores. Brasília, 1993
FORATTINI, O. P. Culicidologia Médica. vol. 1, São Paulo, Editora da
Universidade de São Paulo, 1996.
CARRERA, M. Entomologia para você. São Paulo, Nobel, 1980.
CONSOLI. R. A. G. B. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil.
Rio de Janeiro, Fiocruz, 1994.
BRASIL. Manual de Leptospirose. 4ª edição, Brasília, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Controle da Esquistossomose: diretrizes e
técnicas. 2ª edição, Brasília, 1998.
PIRES, M. I. et all. Animais Sinantrópicos: Manual do Educador. São Paulo,
2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Controle de Escorpiões. Brasília, 2009.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes
por animais peçonhentos. Brasília, 1999.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual para elaboração de projetos de
melhoria habitacional para o controle da doença de Chagas. Brasília, Funasa,
2007.54p.
BARROS-BATTESTI, D. M. Carrapatos de Importância Médico- Veterinária da
região neotropical: um guia ilustrado para a identificação de espécies. São
Paulo, Butantan, 2006. 223p.
GERÊNCIA
1. APRESENTAÇÃO
Setor responsável pelo gerenciamento de todos os setores do CCZ e da
articulação e representação do órgão com os outros componentes da rede de
saúde. O gerente é o responsável administrativo direto pelo CCZ, é ele(a) quem dá
respostas públicas sobre as ações desenvolvidas, coordena respostas aos órgãos
competentes e articula ações entre os setores.
2. Estrutura Física e Recursos Humanos
O setor possui uma sala com duas mesas e dois computadores.
3. Atividades Realizadas
O setor realiza atividades como: articulação intersetorial e entre o órgão e a rede
de saúde, faz o papel administrativo e financeiro do órgão, recebe as ouvidorias e
realiza o planejamento das atividades do CCZ.
4. Insumos Químicos e uso de EPI
Não possui.
5. Riscos químicos, físicos, psicológico e biológicos
No setor há risco ergonômico, pelo fato do mobiliário não ser ergonômico. E
psicológico por conta da responsabilidade que o cargo de gerente demanda.
6. Banco de dados e Indicadores:
Tabelas do Microsoft Excel.
RELAÇÃO DO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES COM A REDE DE
SAÚDE
As fichas dos agravos de notificação compulsória são preenchidas nas
unidades básicas de saúde (UBS), unidades de pronto atendimento (UPAS) e
hospital geral de palmas (HGP) e posteriormente enviadas para a vigilância
epidemiológica. Após sua inclusão no SINAN a cópia das fichas de interesse
medicossanitário são enviadas para o CCZ para a realização das devidas ações
descritas anteriormente neste portfólio. Porém, os dados com os resultados das
atividades realizadas em cima dos agravos notificados não retornam para a rede.
Isso ocorre por conta da fragmentação do sistema de saúde como um todo e da
dificuldade da inter-relação entre sistema. Conseguimos em nossa visita perceber
que a fragilidade da relação do CCZ com as demais componentes da rede e
também internamente. Por esse motivo medidas de intervenção para realizar
esse link entre este sistema são extremamente necessários.
UPAS UBS HGP
Notificações
vigilancia epidemiologica
DVS
Entomofauna
C. vetorial
C. Reservatório
CCZ