PORTO ALEGRE, 9 (Do nosso Correspondente) - O sr. Flores da Cunha manifestou-sedisposto a abandonar a interventoria do Rio Grande do Sul¦i — ' I ii i "" II — " •»—-<—. ^- i ' 111 ' ' '

Correio de S.PauloDirecçãode

LELLIS VIEIRA

RIBAS MARINHOANNO d São Paulo — Quarta-feira, 9 de Maio de 1934 NUM. 590

R. LIBERO BADARÓ

Caixa Postal 2749Phones

Redacção; -2*2990Administr.: - 2-2992

Iiíejíí ii fititii li (mliliiiii, teremos o regime lesai ainda esle mezHitler é um fervoroso adepto

da diplomacia de «homempara homem»

A prime&a entrevista concedida pelo chancellerailemão á imprensa americana

BERLIM, 8 (A. B.) — Pala pri-melra vez, o chanceller Adolf Hi-tler consentiu em ser entrevistadoper um jornalista americano, man-tendo cordcal conversação, durantecerca de uma hora, com aquelle re-prcs:ntante da Imprensa. No decor-rcr da entrevista, o chanceller la-lou de suas relações çom seus co-operadores mais Íntimos, falou so-bre seu ardente desejo do uma cri-tica objectiva e Isenta de preven-ções. e bem assim sobre suas liga-ções com o povo e outros assumptosde grande importância.

Começando pela politica. o Fu-ehrer" affirmou ser um fervorosoadepto de entendimentos directose pessoaes. da "diplomacia do ho-mem para homem", acerescentadonada mais desejar do que conversa-ções de viva voz com os dirigentesresponsáveis das outras nações,principalmente os americanos.

O antiquado methodo de troca denoias diplomáticas acha elle quefalllu, porque, em 1914, os povos en-traram na maior guerra de todoscs tempos apesar dos esforços di-plomaticcs, estando o chancellerconvencido que os diplomatas fica-ram estupefactos quando a guerraestalou centra a sua vontade.

O sr. Hitler acerescentou: Qual-quer representante de nação estran-

geira, ao falar cominigo, verificaráque digo com toda a lealdade o que

inrtriiiiiiiiii_^5$ - "¦ '~^B____

_»- ^°_R_

#/O chanceller

Foi mantido o systema federativo, co.no legitima conquista democrática —Os "pirarucus" de casaca e farda, que estavam ausentes do Ministério daGuerra,» fizeram como as celebres pom bas do poeta... — Transforma=se numfilme em série, o escandaloso "panam á" da banha è dos títulos gaúchos —Dentro do regime constitucional o P. R. P. arregimentar=se=á — Como se con=

ta a historia do "tertius" na candidatura presidencial...

HITLER

a Allemanha está disposta a fazere que nada exijo acima do absolu

I (Conclue na ultima pagina)

RIO, 9 (Do correspondente, pe- (lo telephone) — Já foi iniciadadcstls aníe-iiontci, na Consíiíii.n-te, a votaão da qual resultará anossa lul uni Carta Politica, cujapromulgação esperase ainda paraeste mez. A primeira sessão, co-mo era natural, decorreu muitoagitada, sendo suspensa cm certomomento, em que o tumulto foialém do razoável.

Us constituintes, em algumasdas emendas approvadas, é for*coso confessar, agiram de ac-co.uo com a opinião publica.

Por exemplo, o preâmbulo,mantendo o nome de Deus e oartigo l.o conservando o reg.mefederativo.

O preâmbulo, inconleslavelmen-te é superior ao da veilia Consti-tuição Eis os seus tn.ios:

"Nós, os representantes do po-vo brasileiro, pondo nossa con*finança cm Deus, e reunidos cmAssembléa Constituiinte, paru or*ganizar um regime democrático,que assegure a unidade nacional,a liberdade, a justiça u o bem istar social e econômico da Níiçaó,(leci-etumos e promulgamos a se-guinte Constituição da Republ.cados Estados Unidos do Brasil.'

Bem como o systema federativofoi conservado como legitima rea-lização do regime, embora já em1889 fizesse parte do progruininado gabinete Ouro Preto, que eraum ministro liberal. Conser.audo a Federação, a nova Carla Po-litica inicia-se assim:

A circular do mistro da Guerra sobre osúltimos acontecimentos politico -militaresO GENERAL GO'ES MONTEIRO PENSA QUE SE QUER*"EVITAR A CONS-

TITUCIONALIZAÇÃO DO PAIZ"RIO, 9 (A. B.) — O general

Góes Monteiro, ministro da Guer-ra, dirigiu uma circular a todosos commandantes de regiões, che-Jes de serviço, commandantes decorpos e tropas e outras autorida-djs militares dando conhecimentodos últimos acontecimentos politi-co-militares. y

no provisório. Outrosim, logo quo j Exercito mais uma investida furio-os acontecimentos o permittam, o sa contra a sua união e o sacrlfi-ministro da Gu:rra explicará aoExercito, nos menores detalhes, .tmarcha de todas as questões quederam margem ao desenrolar dosúltimos acontecimentos. O Ex.r-cito <2stá sendo provocado por to-rios os modos a assumir a attitudeque justifique a perturbação da or-dem, até mesmo para evitar aconstitucionalização do paiz.

O soldado, na grandeza de sua„rvídâo, não deva apresentar osfiar.cos ao inimigo que o quer en-volver num circuio de ferro. Os .n-cidentes dos últimos dias são umaprova. Infelizmente, alguns mem-bros do Exercito ficaram contra asua classs, faz-endo jogo do adver-sario insidioso. E isto custou ao

General GO'ES MONTEIRO

Essa circular é a seguinte:"Apesar da confusão politico-

militar destes últimos dias podoo Exercito ficar confiante na acçaodo seu ministro, que, em hypothc-se alguma, os deixará á mercê dosataques dcsmorallsantes, nem per-mittirá que saia arranha..o na suahonra. Para isso nâo deve havera menor discrepância no modo deproceder de todos os elementoscomponentes dedicados exclusiva-mente aos misteres, profissionaes,alheando-se completamente de to-das as manobras da politica ne-íasta.

A verdadeira politica do Exerci-to, política sã, ficará affecta aoministro, como membro do gover-

o generaiTfranco fer-REIRA FOI JXONERADO

Para a 3.a Regtéo iráo general loão GomesRibeiro Filho

RIO, 9 (A. B.) — Entre os de-cretos já assignados pelo sr. Getu-lio Vargas, alfirma-se que está oda exonrração do general FrancoFerreira do commando da S.a Ite-irlão Militar, no Rio Grande «oSul. Para substituir o generalFranco Ferreira foi designado ogeneral Joáo Gomes Ribeiro Filho,que até agora exrrce o conr.mandoda 5.a Região Militar com sédc w»Curityba.

Por outro lado, o general Fran-co Ferreira, que deixa o Blo Gran-de do Sul, foi nomeado comman-dante da 5.a Região Militar.

cio de alguns camaradas mal avi-sados e deshonestos. A reparaçãoserá integral á honra offendidacom actos Irrecusáveis que o mi-nistru da Guerra provocará com oapoio decidido do sr. chefe do go-verno provisório. Espero, por isso.que o Exercito, como um só hememouça. a minha palavra e espero osactos, pois em momento algum,por aspiração alguma deixaria deseguir a sorte boa ou má do Exerci-to. — Cordiaes saudações".

"Art. l.o — A Nação brasileira,constituída em Estudos Unidos doBrasil, pela união perpetua e in-dissoluvel dos Estados, Districtol*'ederal c 1'. rritonos, mantémcomo forma de governo, sob re-gime representativo, a RepublicaFederativa proclamada cm 15 denovembro de 1889."

*O sr. general Góes Monteiro

parece __e ja esla esqute.do dacrise poiitico-miiitar, por elle taoapregoada.

Sua e.\a. agora se acha calmo,trauquiiio, co.,1 o seu con.iuc.dobom humor, fazendo novas "bla-gues". Ueu agora pura pescar"pirarucus"... D_vja.«ius s.ircc.«ii..tu..e que isto lhe taça bomproveito.

Depois dos dias ugitad.ssimoscm que foi posta em uu.u provaa resistência moral do ministroda Guerra, é justo que o sr. g.ne-ral divirta-se o seu boceado, pe»-cando esse peixe de nume prosarco e banal, seitiuhiante ao de mui-tas individualidades que costa-mam (requintar a rcs.uencia e o

i gabinete dos ministros... em-| quanto estes estão no goso das

lio..s graças dos deuses amigos.! Em todo caso c prec.su ter mui; to cuidado com os espinhos trai-

çociros dess.s peixes...

- Causou grande vw*RÇ«o na. cidade o inerente que se ve, «.tiC ¦ «.no Café lielias Artes, conneciüoponto de reunião denominauo"itararé , entre um tilno do sr.Flores da Cunha e um uos áa*vogados de Hermes Cossio, o jácelebre "scroc" envolvido no es*candaloso caso da banha e mu.osríogrundenses.

O motivo da scena, que não tevedesiecno trag.co devido a um ac-cidente no revolver que usavu ofilho do interventor gaúcho, e ofacto de ler o sr. Flores uaCuiuiu declarado nâo con.ieeerCossio, a quem nunca teria visto,quando, de outra pane, o advogado deste afrirma que exisuum re-luçücs entre os dois, depois roíri'pidas, devido a procedimentosmenos nonestos de Cossio.

orno se vê, o caso da "banha"está promettendo ainda revela-rürs 3 nsacionaes... Parece umafita em series, com o clássico

contínua"..'.

Nos agrupamentos políticosmais chegados ao sr. Getuliovai gas, coiiimenta-se e discute-sequal será a attitude dos depu-tados filiados ao P. R. P., ao se

AO POVO DE S. PAULORecepção ao coronel Basilio Taborda

proceder á eleição do dictador ápresidência da Republica.

Sobre o que não resta duvida cque a bancada paulista, por todosos motivos, de ordem moral cpolítica, não poderá sufragar onome do sr. Getulio Vargas.

Sabe-se, aqui no Rio, dos grandes pieparativos do P. R. P., nosentido de ser convocado umgrande congresso partidário, afimde discutir e approvar os no /osestatutos e programma dessa tra-dicional e galharda agremiaçãopolitica. Bem como nessa mesmareunião proceder-se-á á eleição ida nova Commissão Directora que'orientará o Partido. Isso tudo serealizará depois de promulgadaa Constituição, isto é, quando tu-do estiver mais ou menos noseixos.

A convite do Balulhão 14 deJulho, chegará a São Paulo ama-nbã. quinta-feira, ás 18,30 horas,na Estação cio Norte, o bravocommandante do séclor sul, du-rante a epopéà de 32, coronel_asilio Taborda.

ü illusiro militar que foi umdos gigantes Ja revolução cons-titiic.u-'alista, é unia das figurasmais respeitadas do nosso exer-cito, onde seu nome representaa bravura, a competência, a dig-níüàde, todas as fortes qualida-des do soldado brasileiro. — Vn-ra os paulislas, todavia, o gran-dc soldado representa ainda anobreza, personificada na altitu-de mexei livel que manteve du-rante r. revolução de 32, alliadaao poder de seducçãò que exerceu sobre seus coininandados nosrudes chibates de liury, Cerrado,Hio das Almas, etc. — Para co-rôur a >brn iniperecivcl do co-ronel 1'abonia, foi elle aindaque, no momento de quasi anarchia que se suecedeu ao arnnsti-cio, tomando as rédeas da cheia-

Hontem, nos corredores daConstituiinte commentava-se a ul-tima estada aqui do intcrven.orpaulista. Um deputado bahiano,appoximando-se dc um grupo quepalestrava sobre o assumpto, af-firmou:

— "O Medeiros Netto andouatrapalhado a semana passadaImaginem que, no auge da crisepoiitico-militar, que, afinal se re-sumia nas candidaturas GetulioGóes, começou a ser lançada aidéa de um "tertius" e sabemquem era o candidato dos autoresilfaa«t ideai' _ sr. Armando deSalles Oliveira..."

Parece que o dictador não gos-tou muito da brincadeira...

;|; ;l;

AS ATTITUDES DO3R. JUAREZJAVORA

S. exa. hontem estavaapaixonado...

RIO, 9 (A. B.) — A reportagempolitica focalisa a attitutle do srJuarez Tavora no recinto da As-semblea Constituinte, durante asessão dc hontem. O ministro daAgricultura msstrava-sc apaixona-do, "não percebendo a dcsclegan-cla„ a falta de cthica", segundo o"Diário Carioca, dc permanecer norecinto por oceasião das votações,coagindo 0s seus amigos que de-pendem das graças do seu Maus-terlo.

QUEM FOI QÜE DISSE QUE EO NAO GOSTAVA DE VOCÊ?..Biru' — Biru' — Biru' — Biru!...

i DENTE/ALVO/!/O'U/ÁNDOKI//-ME

5-AT$v^]€ffirQ\Mínt\\Pf ^V*t*<y

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J_fi - (Do sup. lcmcnto da "A Nação" «lc hontem) _B__________MK

l^eodòir'ck_.:móàü mq/cullrtâRPATWÁRCHA.ó:Ã-S-4é4ó

O PROCESSO CONTRA OSR. RAUL PULA

foi considerado nulíopelo juiz Hugo Candal

PORTO ALEGRE, O (H.) -

O juiz Hugo Candal decretou a nul-lidado do pr<;ccsso intentado haa "mm tempo contra o sr. Raul Pi-laTislo sr. José Maria Ferreira, prrmotivo de publicações foiWs p >i

aquelle jornalista, julgadas peln au-tor do processo offcnsivas á sua

lura dc Policia, assegurou aos Ia-res paulistas, o respeito c a Iran*quíllidarie.

O povo de São Paulo num ges-to de significativa gratidão puracom o seu comtnahdante riüb dei-xará de, cm massa, por interino-dio das senhoras, das associaçõesde classes, dos Intclloclúaes, uosfunccipnai .os públicos, dos ope-rarios, e especialmente dos ex*combatentes, comparecer á Esla*ção do Norte, afim de demons*Irar ao commandante Taborda áalia estima que lhe consagra.

Batalhão 14 de .lullio; — Con*federação dos Capacetes de Aço;Federação dos "Noiiimunos deSão i-aulo; — Buluiiiuu uan.u; —Soçlcüude Aero Civil de SâoPaulo; — Legião 1'auusta, —¦Centro Acadêmico Hòruce ume;lirigiioa do Sul; — Baluiiiãôlliriiiiiin ixiiire; — Butainúo lia-poso ia vares; — l.o li. C. H.; —Centro Acadêmico M de Agos-to; — Regimento !J de Julho; —Brigada Minas icri.es; — Uala-llião Paes Leme; — Força daLiga dc Deicsa Paulisla; — Li-ga Cõniedèriicionisla; — Cluocdos Capacetes dé Sanios; —Uremio Universitário Lüiilcde*racionista; — Centro AcadêmicoUswaldo Cruz; — üreiliio Poly-technico.

A EMBAIXADA BE

pessoa.-*-*-

MA DERROTADE BANCADAS

RIO, 9 (A. B.) - Em grandestítulos, o "Diário Carioca" escre-ve que a Assembléa Nacional estavotando com independência e al-tivez a futura Cons ituiçfiOj Asduas ultimas sessões, ao dizer doreferido jornal, foram um bello es-pectaculo, O mesmo jornal accen-tua a derrota das grandes banca-das de Minas, S. Paulo e RioOrando do Sul, partidárias da dua-lidade de proc.ssu, que assistiramá approvação da formula pl;itea-da pelas pequenas bancadas.

O sr. Oswaldo Arínhapartirá a 2 de junho

Sr. OSWALbO ARANHA

RIO, 9 (A. B.) — E?tá annuncia-da a partida d0 sr. Oswaldo Ara-nha com destino aos Estados Uni-dos, afim do assumir o posto doembaixador do Brasil junto ao go-verno norte-americano.

O ministro da Fazenda dcl?:arào Rio no dia 3 do próximo mez uc

junho.

As aventuras de Pinocclúo, na RadioSão Paulo

Hoje, ás 19 horas, a PRA 5 Irradiará a primeira partedeste monumental trabalho musicado

A Radio São Paulo irradiaráhoje, às PJ horas, um monumen*tal trabalho de arte moderna:"AS AVENTUKAS ÜE PINOC-CHIO", extraindo do livro immortal de Collodi, musicado pnrM. Mariotti e dramatisado porAiroldi.

Trala-se da primeira exhibi*ção, no Brasil, desse originalis-simo trabalho que tanto honra aarte italiana, contemporânea.

"AsAventuras.de. Pinocchio"são. musicadas' com singular ta'lento em' paginas descriptivas deuma extranha e empolgante vi*vacidade.

A narrativa das Aventuras éhabilmente intercalada no textomusical, o qual contem também,as vozes dos personagens ir*rcaes, creados pela imaginaçãode Collodi, bem como todos osrumores.

E' um trabalho de rara origi-nalidade que interessa de pertoaos amantes da musica discripti*va e moderna.

I£' de extrema comicidade e aoniesmo tempo rica de notas sen*timentaes, sempre commentadopor uma orchestra maravilhosa*mente dirigida e por cantoresdos mais notáveis.

RIO, 9 (A. B.) - A bancada da Bahia, em virtude da convocação do sr. MedeirosNetto, reune-se hoje, ás 13,30 hs., no gabinete do líder da maioria da assembléa

2CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 9-5 1934

*0*Ht9

Um magnífico auxiliar parao teWbi - V

Falta de ar..."Mícro-Som" é o nome do grande invento brasileiro

O telephone, no estado em que seencontra, esti longe de satlslazer asextccnclos Jos nossos d as E' um ap-

parelho Indiscreto, pois tem o gra-vtsa.uK) lucouveii.onve dv tumor publlcus u.iíjs as conversações.

TccUvlu, para íeliclducio nossacaba de ser resolvida e"»u queau.com o appa'cu.m>.n.o ?< um or.gmdlspos.tlvo physlco, denom nado "Mi-

oro-Bom". O inventor, com inauditaícliciuad;, logiou co-stiuir um apparolho iHlUsirno, um magnlllcu auxi-liar paru o tcltpaoue.

Coube ao Brasil, a uma senhor» brabIIc.h, uu«ar a socledaue do raund.Inteiro i^sse engenhoso apparato, que.de ÍL......I ao.,uiava, o iiom uma p.'»o.sio ext.aordinorla, p rmlite (alar aotelephone sem que, as pes.oas quo seency.ii.-cm per.o de qtem í&la. en-tendam uma palavra de sus longaconversação.

"Mxrc-Sum", que assim lhe chatnoa cl Mi;la RUM), a su» Inv^ntoraJa loi pr.vileg.ado pelo Mmi6terio ti«Trab-ihu, como objecto de utilidade

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ftvfj*.»V^, *x*'.*-S&$ li/^'^*Sfi§ítííí

*' *j^'X*wJl^BBW^pHipW "-...-.

cro-som" « o sr. Bmlllo Arcurl, es-tando oa seus escríptorio* montadosno andar térreo do edifício Martlnelll.

r—-n-nr^mrmv.sm' i" tltttfWSxJ"^ 1ff '¦'-' " *• u\ ,' l^MuhsKnJáÚfJP^ifjti-

mSKÊNÊÊBk

\ n -^ fátiÊR&m

üSYMBOLO

BE<3&Í

F fflEEda Antarctica, a

cerveja dóconhecedor

.illlllllllHIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIHIIIIIIIIIIII"-¦M

i Sejam quaes forem os accordos, as", combinações, as pazes, os conluios, os

t cambalachos, os conchavos e ou ajustesi realizados na ultima crise politica do= paiz, continuam quarenta milhões de

brasileiros na dyspnéa das incertezas, naasphyxia da duvida e na falta de ar deum amanhã que ninguém sabe o que

Os homens, aquelles que em 1930 seimparam de um falso civismo, tufados tfepatrlotlce8 theatraes para illudlr a cons-

, ciência popular nos seus rasgos tribuni-cios de mentiras escalavradas, e que pa.reciam energias salvadoras enteixadasnos seus gestos partidários, acabam demostrar oue em matéria de Utrta séria,realizam lindamente o typo «lado daspombas sem fel, cobertas de ramos deoliveira...

Vimos como o sr. Flores da Cunha reti-rou suavemente o cartel de desafio lan-

çado ás forças armadas do paiz, e comoos políticos envolvidos na ultima come-dia se afofaram confortavelmenle nos"mapples" da accommodação tácita esilenciosa!

Vimos tambem, nas declarações com-,punidas dos proceres, como elles acon-8elham a ordem e a tranaulllirinde pu«blicas, e como ameaçam de punhos cer-rados, aquelles que ousarem oertr ro favo governamental da autoridadeconstituída...

Ha tres annos atraz, convulsionavama Nação com a rhetorica fàtua dos par-lamentos, «ios comícios e da imprensa,concitando o povo a destruir os governosde então, depositários que eram. da eco.nomia, do renome, da civilização e doresneito reimmtes no paiz.

Hoje vemos como essas mesmas cria-turas pregam a ordem e a conservaçãoda nossa prospera dictadura..

Aquella valentia leonina de 1*130, eri-çando as jubas dos guerreiros ca... pa-lavra, transformou-se a«rora nu mysticis-mo conventual da pregação pro-Pace,

\-*---^ui*s^ v

MOTARCTICA#

Hiimiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiiiiiiiiiiiiiiermitões de mosteiros, outr'oM satana-zes das profundezas dos quintos...

Naquella época, era preciso destruiruma tyrannia imaginaria, existente ape.nas nos espíritos obcecados pela ambi-ção mordente do poder; urgia que se pu-zesse abaixo a autoridade legitima dopaiz, que ousara pender a sua pieferen-cia para um seu substituto que se re*commendava por sua caoacidbdf admi-nistrativa, posta em prova no governodesta Na<-5o que é São Paulo.

Ho«e, o depositário do governo oelaforça, pela violência, pelo Impatriotis-mo, pela apropriação indébita de umwo iwtH^do o^efe^e a si moMno, in-dica a si proorio, impõe, a um eleitoradoque o «eneral Rabello chama de "fraude"

assim c1-wW~>*ido a Constituinte, a suapronria pte?"ão!

Em ciue céos, em que nuvens, em queastros se me™**»** n*"*te liwtwrtt osrhapsodos de 1930, aquelles que mal ais-[arcando a f»ula doentia do potVr e domando, fun-1?mentavam sua revolta con-tra um ocidente que

"impuzera" o seusucessor?

Onde estão esses homens pulchros,essas almas cândidas pulverizadas dedemocracias e rH<-e?*os do povo na esco.lh* rfn «ter» povemo?

Que fim levaram essas virgens ethe-ress. esses 1ocp* resc<ás de purêzas po-Utlcas :u'o mirfor era macuhdo pela"preootencia" do sr. Washington Luis,em «•'•"¦3o á candidatura UiHn Prestes?

Ahi Essas acucenas e essas magnollasde brancuras lácteas, estão çemiflexase extnstodps nos degraus do throno dadictadura, como sriwrda de honra doAu-msto César dos Pamoas!

Convenhamos em que ha em tudo istocom uma agonica falta de ai pára osbuffa de piolins da Pátria, com grandegáudio dos ineffaveis chicharrfies, mascom uma a^onisante falta de a*" para osbrasileiros de oito milhões de kilometrosquadrados.

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//A EXPOSIÇÃO"

jpoeBAi&y/Anniversario»

Transcorre hoje o anniversario na-tallclo da sra Francisca Azzi. relac'o-nada nas altas rodas sociaes destacapital

liiiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiHniiiiniiiiiiiHHiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiiiiHHiiiiiiiiiiiiiiHiiiiiiiiimHiiiiiiiiiiiiiiiiiii mimiiimiií

A ELEIÇÃO DO PRIMEIRO l"-——"^PRESIDENTE

NOTICIAS DE FAXINA(Do correspondente):

Missa de AnniversarioFoi rezada no dia 1.° do corrente,

missa pelo 1.° anniversario do lalect-mento de dona Pbllomen» Benlee Mar-garido, mandada rezar pel» famíliada (alleclda.

Mez de MaioFrosegucm na matriz local, com bas-

tanto brilho, as novenas para » festade S. Maria, que terá lugar no fimdo corrente mez,

VisitanteEsteve a passeio nesta cidade o sr.

Ranulpho Prestes, prefeito d» vizinhacidade de Itabera.

MedicoEncontra-ee ne«t» o sr. dr. Mario

Campos, medico, que pretende abrireeu consultório nesta cidade.

Dia do trabalhoBm commemoruçao »o dl» do tra-

balho, « banda "Lyr» Operaria", fezalvorada executando o "Hymno dosTrabalhadores".

Club OperárioNo dia I.° do corrente tomou posse

» ri*»* directoria para o corrente annoPonteA ponte sobre o rio Taquary, na

estrada que desta v»l • Itabert, porestes dias será reparada pela prefel-tura local, em virtude do perigo queameaça.

Club 13 de Mal»Preps-am-se grandes festejos no Olub

13 de Maio, nesta cidade, em comme-mo-sçüo â data. dando-se nessa ooc»-6l&o, posso a nova directoria.

linha de Omnlbn»Funcclonnm reffularmente, entre es-

ta e as cidades de It*beri e RibeirãoBranco, dote confortável» omnibu" »d-qul-!dos pelos srs. Joao Proenç» 8o-brlnho e Joio Olegarlo dos Santo»,pondo-nos diariamente em communl-c»çao com as du«a vizlnh»» cidades

Grêmio Estndantlno de Cultura In-telectuat e Phytlc*

Realizou-se, no dia 1.» do corrente.a elélc&o para a directoria deste Gre-mio, organizado com os alumnos doGvmrf-jslo local e curso profissional,ficando a sua directoria assim consti*tuldn: Presidente, Frederico Demetrio:vlce-presldente, ChrUtlano Bonilha;l.o secretario. José Vs-quea Ferr»rl:2.o secretario, Marln» Marques; the-eou-elro. Francisco P Margartdo: 1.°orador. José M. Margartdo: 2.» orador.Joao Prado Margarldo: blbllothecarlo.Thereza Tenlanl; director esportivo.I«uro O. Oliveira: procurador. Ornar

Sua posee tUi-se-a no dia 13 docorrente.

. ^j^Tlc^l-Olempo-v^rbllc-ndo uma série de artigo» re»*rentes ao pouco oaso que a BmnresaTelephonica Brasileira liga a estj cl-d»de, e is su»s vizinhas, demo-"™"»'do de nada nos servir o telephone.pois só temos ligação n» cld«de. epor favor oom Itaberá, pot» a llnh»e inítaliaçoes nessa cidade pertencema um particular.

Sociedade Vleentte»ReaMzou-se, no dl» 22 Ao p. p»»*

sado a eleição do» confrades que de-vem dirigir os destinos deste bene-merlt* tnT4tulçfto ficando aselro orga-S a sua dlrrotorla-: preald-nte.Aui*usto B. do Canto; thesourolro, Jo-sé Prteval: secretario. Fr»nolsco P.Margarldo. os quae» Jé tomaram posse

LIVROS NOVOS

EVARISTO DE MORAES — O CASOPONTES VI8GUEIRO - AR1EL EDI

TOKA LTDA. ¦ RIO DE JANEIRO

No momento, o sr. Evarlsto de Mo-raes é, no Brasil, uma das mais slgnl*flcatlvas figuras daquelle» que ••dedloam ao estudo da Crlmlnologla •suas appllcaçôea sociaes. A carrelr»literária do Illustre autor da "Escra-

vldéo Africana no Brasil" tem sidodas mais brilhantes, no conceito do»nosso» melhores críticos. Já «gora. osr. Evarlsto, deixando de parte os es-

tudos históricos e sociaes que vememprchendendo ha alguns annos, querdedlcar-6e aos estudos dos processo»judiciários que abalaram ern seu mo*mento as sociedades em que se des-enrolaram. Para Iniciar a série dessesensaios, escolheu o sr. Evarlsto de Mo-raes "üm erro Judiciário", ta! comoelle considera O Caso Pontes Vlsguelro.

De facto. bem acertada íol a idéa do sr.Evarltso de Moraes. Porque, nesse vo-lume que Arlel Ltda. editou no Rio.e que esta distribuído por todas a»llvrar.as de Sao Paulo, grande é aforca dos detalhes technico» que ellenos apresenta. Estuda elle. no volu*me, a pessoa do criminoso, os ante-cedentes do crime, o crime em «eudesenvolvimento, as primeiras actlyl-dades policlaes. O caso desse magis-trado honesto e culto, o desembarg»-dor Pontes Vsguelro, que num lm-peto de paixão mordlba. desvairado poruma degenerescencia mental »*sa8-sina barbaramente a sua amante, umaprostituta vulgar, suscita na lmPren-

Isa local grande celeuma O crlmJno»oé preso. Ja agora o autor estuda osdebates em plenário, o Julgamento.A sentença cruel é cumpr da, rlgo-roeamente. Afinal, num capitulo ma-gnifloamente bem feito, o sr. Ev*-visto estuda "a mais plausível^Inter-Dretacéo psvchlatrina do crime .

Como pedem ver os leitores, trata-se de um trabalho completo, sobroum caso apalxonante, que n&o soasdeixar de Interessar a todos os quese dídlcam aos estudos do DireitoCriminal A edição de Arlel. estamulto bem apre»ent»d»

O Presidente da Republica ouChefe da Nsç&o é quem dirige osdestinos dos quarenta e dois rrn*lhôes do habitantes. Elle nào po-de ser um simples prtposto 00Congresso Nacional- E conhecidaa expressão a "nau do Estado"para significar, em sentido f-gu"*-do, a communldade <tos destino»que nos une. a todos. Effectivamente, uma naçào é como um navio em que todos os habitantesconstituem a respectiva tripula-çao, cuja sort« é confiada ao com-mandante da embarcação, no ca-so o presidente da ftepubltca. Sia nau do Estado naufragar ou ÍIzer água ou fôr ao fundo somosnós todos os tripulantes, somosnós todos oidadaos brasileiros queperecemos ou soffremos irreme-diavelmeme nos nossos interesses.comprometi Idos por um comman-dante inhabil, ou por u Chefe daNaçào menos competente

Mario Pinto Serva

bros qu» nos proporcionou em1891 idêntica els.eào pela Consti-tuinte de entào.

Não se traia de discutir tio oaso

tfj/iiuitauwS IM d» fâlliOA ColligftÇuo do» o/uuicatu» ifttt.

letarlos de Sio Pauio, em nome d»24 Byudicatue enviou o seguinte talegramma aos deputado» d» mlnorutrabainista:

"Deputados Vasco de Toledo, VI-t*ctt, Acyr Medeiros e ReikdU. — Pa-lacio Tlradentes. — Rio de Janeiro. -Colllgaçao dos Syndicatot Proletário»de B. Paulo nome vintequatro Syndi

m

1 \má ífâ h

Festas e bailes

esta ou aquella personalidade- O catos coiligadob cumpre devei secunque sc trata é de vindicar um di*rei. o sagrado, pertencente A Na*çao, e a ella usurpado por imposições desta 011 daquella natureza.

Não discutimos direitos ou mteresses de facções. O que vemos uuma Naçào Inteira transformada'assim em comparsa ou especta*dora, mera expectante de umascena em que se Jogam os seusdestinos, e em que ©lia é que dt-via dizer a ultima palavra, ao pasSo que fica relegada para detrà*dos bastidores, como si ella náotivesse nada com o caso.

Ha assim um caso dc lesa-sobe-rama nacional Ha quarenta e doismilhóes de brasileiros que se vansentir humilhados, despojados de

açà0 menos competente. . um dlrtito sacrosanto, qual seja oPortanto, si se Jogam os nossos de decidir sobre os próprios des-

destinos, de todos nós quarenta e| tlnos, que são dclles quarenta e

du palavra» prealdent* em exerolciee secretario Syndicato b-^ruuubana d»-nunclando primeiro Maio perantemassa ferroviária attuuae truidorasabotagem pretenso representam»classe Armando Avemajai Layau»-i»ous»ndo oontlança autoridade votsonnomes para aqui lazei logo governie patrões 84o Paulo pieciaa «cr de»mascarado Junto proieta.ic* brasuel.ro. Prevenimos coiupanneirot> deputados ciosos ainda sua reputação fiei»representantes pioietanaa,. Cutist.tuinte que nao emprestem solidariedademesmo cumplloidade manobras mvs-Ullcadora» de»se ageut* directo Intor-v»ntort» 8. P»ulo meiu» proletário»especialmente íerrovíarios. - PauloBesti. •ecrttarlo".

*-*

NascimentosNasceu no dia 6 do corrente, nesta

cap'tal. o rrrnino Sérgio. primot*en'todo sr. José Benedicto Ribeiro, da ad-mlnlstrcao d' "O Estado de S. Pau-lo"„ e de d. Eraestlna Dorla Ribeiro

Homenam-nsDR. OLIVAR DE LIRA

Seré alvo de grande manifesta ;ftono próximo sabbado o dr. Ollvar deLira, funccionario Federal da D'ro-ctoria do imposto de Renda neste Es-tado. por oecaslâo de seu embarqu»para a Capital di Republico, aond*vae contrair niipelas com a srta. Ma-ria de Lourdes Estrella. filha de destacada familia da soc'edade CariocaEstimado como é o dr. Lira Delos seu>collegas e om'go3 terá um nonror-rido bota-fóra na gare do Norte.

SOCIEDADE HIPPICA PAUXIStAReallza-se no dia 13 de mnlo prnxi-

mo, nos' salões da sede de campo daSociedade H'pplea Paulista, um vea-peral dansnnte que terá Inicio apA»o torneio hlpplco daquelle dia

Essa reuniAo que prnmette revestir-se de grande animação, a lul-sar-s»peloa annos anteriores, prolongar--»-»até as 21 horas. _VESPERAL MME. LOUISE REVNOLD

O vesperal deite mez. de Mm» L.Reynold, real'r»-se qulntn-felr» 10 nocorrente, dia santo. nos saie** doTrianon. da« "9 horas em diante Te*iephone 7-3774.

CLDBE OOS COMMERCIARIOSO Clube dos Commerclarlo» prn-no-

verá para o prnx'mo snhbado d'a 12,os 21 horas, em sua sede social á ruaLibero Badaró 33, sob, um tmndlo-50 baile dedicado aos seus soclo» eexmas. fam'11as.

Os' conVtes poderio ser retirado»até1 sexta-feira, dia 11. das 20 as 33horas. . .

Servlri de Ingresso, aos soelns orecibo do corrente mes acompanhado1a respectiva caderneta associativa.

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dois milhões de habitantes, nessacartada que é a escolha do Obeieda Nação, é mais que evidente queessa aitrlbuiçào de escolher o pre-sldente da Republica deve cab*rexclusiva e inalienavelmente a nostodos cidadãos brasileiros, cujusdestinos empenhamos nesse actofundamental.

E'. pois, um esbulho da sobera-nla nacional, uma espoliação deque somos v.ctimas todos os bra-sileiros, esse acto em virtude doqual o Congresso Constituinte de-creta a incapacidade do povo bra-sllelro e se investe a si mesmo nafuneção básica da democracia emnosso pilz-

Dlz-s© que ha duas tendências queso contrapõem no Congresso Cons-lidem. A solução lógica, naturaltituinte, duas correntes qu» coi-clara, evidente jurídica 6 essa —que a Naçào desempate, que se en-tregue a escolha do seu Ohefe •ella mesma, que se a confie aoplenário da opinião publica, un;cocompetente para tanto-

Aliás, no passado nacional, aúnica oceasião em qu* o Congres-so exerceu essa faculdade de elegero presidente da Kepuolica em1891, o íea com a» mais catastro-phicas e desastradas conseqüência»para a Naçào inteira.

E' fácil de explicar-se a psychologla do caso. No ambiento d» um*determinada cidadie, dentro ú*>quatro paredes, todas as espécies depressões, coacçõeg e violações exer*cem facilmente sobre as pessoas dcalgumas dezenas ou poucas cent»*nas d« indivíduos. A venalidade. aintimidação, o pânico se. põem emacção facilmente, e assim se *r>rançam eleições que sao escarneosà face da Nação, decepcionada oufrancamente revoltada.

Escolhido agora o Chefe da Naçâo dentro do recinto do Con-gresso Nacional, por algumas du-zias de indivíduos mal orientado*e premidos por todas a» coacçõe»teremos fatalmente a reproducçâ"no nosso pais de tòdoe os descala*

dois milhões de brasileiros, e nàodesses figurantes do CongressoConstituinte, improvisados pel"'interventores no ambiente de su»Dcnsão d« todas as garantias cons*titucionaes, sem liberdade de cri*t(ca nem de imprensa, nem de pro-paganda, clrcumstancias essas emque nos achávamos no Brasilquando da eleição dos repretentantes a esse Congresso.

Portanto, a eleição do Chefe daNação deve ser de direito entr*-gUe ao plenário da opinião na*cional. Que a Nação desempateQue o povo brasileiro resolva aquem deva entregar os «eus de»tlnos, pois sô a elle iss© compete

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A FUTURA LEI DE1PRENSA _

0 esboço do ante-vroie-eto já esti em mãos doministro da Justiça

RIO, 9 (H) — O sr. AntunesMaciel, ministro da Justiça, decla-rou hontem ao representante do"Jornal do Brasil", Junto ao seugabinete, ii se achar em mãos des. exa. o esboço do ante-prolectoda futura lei de imprensa. Os au-tores do esboço sâo o desembarga-dor Edgard Costa e o dr. GaftrieiBemardes.

Paria parte da commiss&o o íai*lecldo deputado Augusto de Lima

Ao qué se sabe o esboço dc pro*jecto está recebendo suggestões daspessoas a VKva se dirige a comrais*s&o Incumbida de sua redacção.

os 1«*"ca™lTcosDE PORTO ALEGREESTAO SATISFEITOS

PORTO ALEGRE. 9 (H) - Osmeios catholicos desta capital con-sideram a Inclusão do nome deDeus no preâmbulo da segundaConstituição oom a primeira victo-ria alcançada na Avwmbléa Nacio-nal pelo cathollolsmo.

PENSÃO FAMILIARSANTA THEREZINHA

nsUilnda «tn »mf..*t>iv»i u>°d:•entrai quarto» *r»'**l(-» mr ve-<»al»ns# Olaria» • *W * •<* ReitruUa» tt Pensai inter» d' HM

1601 Mt»-ni** inetiiMv» ttí> it•lanbl tom Ormnb» arwiiei*» er•stu toueinhi » 1i*1»trtM o*l» f<w'Ia do nroorletarir Cnnitanrlo d<'arraihn - Raa Rfarnnrto «3 -"hnne 2-Í94S • *1 J*»Blo - p t»í«"

i flenr-tarl» d» Vincai* - B/inde»1» Tanwndarf • villa Ua.tsnn»

• fnrta.

f\ AMANHÃ

0 0COKTfiSPAULISTA

«GENERAL FRANCO FER-REIRA IRA' PARA 0PARANÁ'?

, PORTO ALEGRE, 9 (H) - An*nuncla-se que o general FrancoFerreira será transferido para ocommando da "guarnição do Para-ná, vindo para o $9 Grande d«Sul o general Joao Gomes,

-#-*-

JM COMÍCIO MONSTROCONTRA 0 ENSINORKIHMSO

RIO, 9 (H) - A Legião Cívica6 de Julho Dromove para amanha.as 16 noras, na Esplanada do C*«-tello, um cothiclo monstro, aíim deser levado á Constituinte o pro-testo em nome do povo contra *inolusio na nova Carta constitu-cional do ensino religioso * proconservação do estado leigo.

FAR-SEA', MESMO, AELECTRIF1CACÂ0 '

DACENTRALRIO, 9 (H) - O ministro José

Américo voltou hontem a conferen-ciar com o sr. Oswaldc Aranha so*bre a electrlficaçao da C.-ntral doBrasil. O assumpto ficou definltl-vãmente resolvlao, devendo o res*pectivo decreto sex submetüdo 6-assignatura do chefe do governoprovisório no próximo despacho daoasta da Viação.

SCÍPÍÀÕ]-* *

mECÍMENTOS NO RIORIO, 9 ÍH) - Noticla-se o fal-

leclmento nesta capital do dr.Paulino Ribeiro Campos e do sr.

i Julio Thesl.

PUCÜESE0 PEDKIRO QLt N-\0

CAUSA DÔRPRAÇA 00 PAIKlAKtHA S -

to anda- - Dst» 6» •*Tetopbnn»' t-tua

fII

CORREIO DE S. PAULO —Quarta-feira, 9-5- Hk. .tta***Bi*i*-***-*-**--,-a|.arow

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TftÀC^fTOCSKHUHimas noiicias tia estranseiroFrége-mãe...

Houve hontem na Constituinteum turumbamba macho. Os tcle-grammas falam cm tumulto, rolo,ssleeiro, desordem, conflicto, fu-zarca, frege, bagunça c outros ani*mães ferozes... Mas as irbticinsnão falam da origem desse baru-lho no chato.

Parece que foi de repente. To*nico Promessa, presidente damarmellnda, teve de suspender asessão por vinte minutos, uté quens paquéras serenassem. Outrosaffirmam que foi uma "differcn-

ça" havida entre o.s deputadostrabalhistas e o líder MedeirosNetto. Não imporia saber comocomeçou a briga. O facto é queella foi feia, perfeitamente á nltu-ra dc um Congresso cacógrupho,onde se forgica uma Lei Magnaque vae ser um primor dc tiipta*ção constitucional...

Data venia, com o devido res-peito, pcrmezzo, numero, faz fa*vor, essa benemérita Constituintese parece com duas casas muitoconhecidas: a de Orates e a daSogra...

Convocada especialmente parao fim dc levar o dictador á pre*sidencia, houve uma turma dcbem intencionados, cá fórn, quetomou a serio a constitucionaliza-ção do pniz, c está esperando adita cuja..."Coitados!" como diz o Fngun-des no pocker, quando o parcciropede tres cartas...

Constituição, escrevam, sô porum óculo; Lei, vocês hão dc verquando Jucá Pato fòr frade, cordem jurídica no Brasil, sóquando sapo nascer de 7 mezes,com dentes e jogando no bicho...

"Cás" Constituição, "cás" nada!Elles lá são trouxas de restabe*

lecer a Lei para irem todos p'ra ovinagre? Uma ova! Cahir decavallo magro num tempo destes?Entregar os pontos com uma cri*se destas?

Aonde? Pirataria dc circo nãovae nesse arrastão !

Para o nosso "Bem"...... Como íamos dizendo, c vo-

cês devem estar lembrados, salvomelhor juizo, aquella gaita dc1930 foi mesmo para reduzir SãoPaulo a pó > dc mico. Alguns pau-listas topetudos, desses de cristae papo amarcllo, deram mão for*te aos nossos amigos "tamnn-diuis", e assim, verificou-se n res-pectlva "melodia"...

' A ultima delles c essa do De-pnrtamento de Café abandonarcompletamente o nosso prestigiorubiacco, ordenando que os com*pradores do magno produeto,vindos da Europa pura esse fim,começassem a visitar em primeirolugar us águas antrsyphiliticnsde Poços de Caldas, como selá hauvesse um grão de café, paraser mostrado aos nossos compra-dores. Ora, que coisa engraçada!

Os homens vêm no Brasil parao inicio de um novo commerciocafeeiro, e o governo os mandapara uma estação de águas...

E' só paru nos moer...Não "diunta". Esses câmara*

das podem lançai mão, como têmlançado, de todos os meios parnnos deprimir; podem nos botar opé no gargalo e a puta na cacun-da, que, no primeiro corcóvudaremos com elles no barranco...

Arrancaram-nos a camisa, osbotões c o cubcllinho da venta,mas não conseguiram ainda nosbotar n "chanca" no pescoço, por-que, em matéria de tutano, temosfôlego de sete gatos. E vae dahi,estamos no momento engaiolados,"mais porém", trololó de massa-dn, fiquem certos de que, se bo*tija não tem pescoço, e mellado éextrneto de rapadura, não ha du*vida nenhuma dc que um dia,nhambu' pia no mntto, lagartixaatraz da cobra c abram os olhosporque quem é "bão" já nascefeito!

E aquelles que continuarem atirar chapéu nos elevadores, jásabem, têm de ficar cnearanga*dos dc tanto deitar elegância que"ninguém não liga"...

Liga? Sim... ha ligas lindas...

ÁUSTRIAQUERIA ELIMINAR O CIIANCELLER

DOLLFUSVIENNA, 9 (A. D.) — Quanao ten-

tava pn*_nr a fronteira cm Oberas.chcnbcrg, loi preso pola policia adua-nelra austríaca, o indivíduo HansGucnthcr Patzig.

Quando o mesmo foi detido, conse-Ijulu dar alguns tiros para o ar c fu-glr, tendo sido preso horas mais tar-cie e levado para o Tribunal de Linz,onde confessou quo tinha a intençãodo eliminar o chancçllcr Dollfus.A PROMOÇÃO DO PRINCEPE STA-RIIEMBERG A "I.IDEIl" NACIONAL

DO SPORTVIENNA, 9 (A. B.) — S. A. o prln-

clpo Starhomberg, "lider" dos Hcim-wehr e vlce-chancollcr recentementonomeado, acaba de ser promovidon "leader" nacional do treino da dc-fesa e de todos os outros esporte.".Este neto da crcaçio do Posto deCzar do Esporte, e que oceorre pelaprimeira voz na historia do antigo lm-pcrlo dc Frnnclsco José, outorgara aopríncipe nno só poderes amplos paraexercer uma Importante Influencia so-bro a mocldade nacional, bem comopnra ajustar ou conformar os opl-niões políticas do futuro Exercito nus-trlaco.A AMNISTIA UE 1600 REVOLTOSOS

VIENNA. 9 (A. B.) — Cerca de 400dos 1.000 revoltosos presos desde ofracasso do ultimo movimento revolu.clonarlo do Fevereiro, deverão sernmnlstlndos do accordo com o decro-co do ministro da Justiça, o qual es-ubelcco tal-nmnlstla parn todos nquel-•os que voluntnrlnmente entregaram

n.s armas qunndo pnra Isso forom In-tlmnclos no terminar da revolução. O

1 decreto tambem comprehende os con-'siderados menos responsáveis, devido &pouca Idade.

ÇAMEIRODAIIIEfi MTftlAACM ó-Á

T-ÉL 2-4646

 Syria, sob o domínio francez,prospera ou retrocede?

A divisão feita pela França do território syrio é um attentado a todas as leisde igualdade e fraternidade humana — disse=nos o brilhante intellectual e

abastado fazendeiro, sr. Sabá SallumProveniente de São Carlos, onde

reside, encontra-se nesta capital oabastado fazendeiro e intellectualbrilhante, sr- Sabá Sallum, que de-scende de unia das mais illustresfamílias syrias, cuja tradição é umapagina gloriosa nos annaes da hls-torla daquelle povo, encerrando opassado de uma casta que se impozpela cultura e accendrado senti-mento de patriotismo.

A nossa reportagem, embora játerminada esta enquête, procurououvil-o. aproveitando-se da opportu-nidade que se lhe deparava, de auscultar a opinião de um cavalheiroestimadissimo no seio da colôniasyria. e portador de um nome quesomente poderia ser motivo de or-gulho para toda uma pátria. Por is-so é que hoje publicamos, maisuma vez, a presente enquête.

COMO O SR. SABÁ SALLUMENCARA A SITUAÇÃO PRESEN

TE DA SYRIAEis a entrevista qne nos conce-

deu aquelle distineto intellectual egrande lavrador:

— "A Syria — disse-nos o sr. Sa-ba Sallum — a meu ver, geographl •camente falando, está habilitada atornar-se Independente, Isto é, agovernar-se por st mesma. A suasituação econômica, se nno é hojeuma das melhores de todos os pai-zes que se encontram no mesmo péde igualdade, é devido tão somen-te aos grandes gastos feitos paramanter o exercito de funecionariose a tropa franceza que oecupa o seuterritório. Despendemos para tantode oito milhões e quinhentos milfrancos, isso da arrecadação dosimpostos, pois que o Alto Commls-sario e os seus funecionarios, per-cebem os seus gordos salários dosrendimentos da Alfândega, rendi-mentos esses que bastariam paramanter os funecionarios todos dopalz, sem recorrer aos impostos, siesses funecionarios fossem nado-naes.

A França não beneficiou, abso-lutamente em nada o palz. Delle re-tirou todo o ouro lá existente, dan-do-nos em troca o já celebenimoBanco da Syria e do Libano, quenão offerece nenhuma garantia,conforme já^Ioi dito innumeras erepetidas vezes. E1 verdade que aactual mandatária da Syria, dotouo palz de boas estradas de rodagem,isto. porém, íoi feito com o intui-to dc mais facilmente fazer a'loco-moção de forças, para abafar osconstantes arrebatamentos cívicosdo povo. Os Impostos, pagos actual-mente pelo povo syrio, sáo vinte ve-zes mais onerosos que ao tempo daTurquia, o aue quer dizer aue aFrança se orienta pela politica detirar, somente, e não pôr.

A divisão feita pela França doterritório syrio é uma coisa absur-da que attenta contra todas as leisde igualdade e fraternidade huma-na. Isto se faz unlca e exclusiva-mente com o fim de explorar osentimento regionalista do povo e

provocar assim a sua desunião. ASyria, e o Libano ao contrario doque dis.se o cônsul írancez em car-ta dirigida á prefeitura de São Pau-lo, e ha dias publicada pelo seu¦¦"-"¦— ;¦." '•^;"1 " ¦:

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/¦•:.¦: '«"^Os. ¦

Prof. NAMI JAFET — que noseu tempo foi o lider inâiscu-

tivcl da colônia snla

jornal, não se compõem de doispaizes e duas raças distinetas. Geo-graphicamente somos um só povoe uma só nação, e se tal divisão foifeita, foi exclusivamente para at-tender aos interesses do paiz "pro-

tector". Ademais, todo o povo sy-rio e libanez é contra aquella di-visão, e nem se diga que os nossosconacionaes, aqui residentes, sáo-

lider da colônia em Sáo Paulo, semanifestou sempre e sempre contraa desagregação que a França pre-tende fazer do território syrio.

A França sempre se diz protecto-ra dos christãos, por isso que em1860, quando da guerra travadaentre estes e os druzos, o nariz daFrança se metteu na contenda, como fim de captar a sympathia domessianismo syrio, pnra escravizal-odepois, como sóe acontecer presen-temente. São patentes e notórios osseus sentimentos imperialistas, porisso é que lamento que uma dlmi-nuta parte do nosso povo, levadapela boa fé, acredite que a Françalá foi movida pelo sentimento chris-tão.

Bismarck disse certa vez que umsó soldado allemão valia por todosos christãos do Oriente. E apesarde tudo isto, infelizmente, o nossopovo ainda não comprehendeu es-sa dura e revoltante realidade, ca-racteristlca da mentalidade dos quehoje nos dominam e esmagam, sobfalsos pretextos.

A scisão hoje existente no seioda colônia syria de São Paulo éobra de uns analphabetos que sevenderam á política franceza porcondecorações para defender os In-teresses de nossos escravisadores. Efoi a defesa desses reles Indivíduosque mais acirrou o ódio dos syrioscontra o mandato francez.

Ainda com referencia á carta queo consulado francez desta capitalendereçou ao prefeito de Sâo Pau-lo, é preciso fazer resaltar que essaindependência que tanto se apre-gôa do Libano, não passa de umuphantasia multo grotesca, pois quenão se comprehende independênciasob mandato, sobretudo quando sesabe que o presidente da Republi-ca e os deputados llbanezes são no-meados pelo representante da Fran-ça, e o governo libanez não podecorresponder-se com nenhum ou-tro palz, sinão por intermédio doAlto Comnilssario francez".

ITÁLIAA SITUAÇÃO INTERNA DA ASSOCIA-

ÇAO DANTE ALIGHIERIROMA. 9 (A.B.) — O Conselho Na-

clonal da Associação Dante Alighieriestevo rounldo sob a presidência do sr.Pellclonl, approvaudo varias medidasrelativos à situação Interna da asso- jclaçlio e, especialmente, a sua pro- |paganda entre os cldndSos italianos iresidentes no estrangeiro. IO REGRESSO DA DUQUEZA ANNAVENEZA, 9 (A.B.) — Procedente da

Alexandria, Egypto, chegou a esta cl-dado a duqueza Anna, dn fnmllln renlitaliana, quo so encontrava om vln-gem do curn, que volta completa-mente restabelecida.O SUB-SECRETARIO DOS NEGÓCIOSEXTERIORES NAO IRA' A MOSCOU

ROMA, 9 (A.B.) — Desmente-ps(ifriclnlmonto n noticia do umn pro-ximn viagem do siib-pecretn-to tio Es-tndi don Negócios Exteriores da Itália,sr. Suvlch, a Moscou. Sobre o ossump-to foi mesmo publicada uma nota doMinistério do Exterior.A OUrcnA DE UMA BARREIRA DES-

TRUIU MARINA DE CASANOR"OMA, 9 (A.B.) — Cuhlu sobre a

fnmosti vllln Imlncarla Marina de Ca-Mino uma enorme barreira nue n des-trulu por completo. Os habltnnt.es ti-voram t-.mpn d? fugir, man nao foinnfslvcl nindn verificar .«o nirruem fl-cou sob a avalanche do terra. Osprejuízos mntcrlacs silo grandes.

UM RELATÓRIO DO "DUCE"ROMA 9 CHI — O ar. Bonito Mus-

roltnl chefe do governo apresentou4 Cornara um projecto aue converteem lei o decreto quo Instituiu a con-versfln dos títulos do-í empréstimosconsolidados e "do llttor". No reu ro-lntorlo o "Dnce" expfio ns vantar-eniria operação de converso que vemfacilitar nn dliponlblUdádos de dl-nhotro nn merendo o adaotar o valordo dinheiro no novo custo da vida.Acccntun, irrualmentn n extraordinárioexlto da opernçno financeira.

O SR. CtlIILD EM ROMAROMA. 9 (Hl - O sr. Chltd en-

cnrrc-rndo pe'o proldente Roosevelt rtoproceder a Inquérito soiiro a* condi-rôes econômicas dn Europa estaRoma., em pro-cgulmentn dn run mis-cio nue é extraordinariamente f<>Cl-lit_da po'"" SU"8 rnlncfte-, p»s_rme- r.nmo -ir--ldont- do Conselho.

Multo antes dn sua Chegada a. Ro-míjft o sr, Chltd tinha rido Infor-So cio ponto do Vista, ItMIano que.11 nüo * nada ínvqrovcl a» -**»».*«*»dn Conferência Econômica de W"

f AHÍrmá-sc de rutra parte nue^nas¦mas conversnçfie- com o presidenteMusoüni o sr. Sylvlo ^íita*nrográmnm lapom- que a °>t*"ift° V*;"ann

considera altamente '"P0;.^nevldo ft ímnrcn-a denunciar dlar!la-mente r. nerigo da expansão dn pp«-MCMtrtri™-se'ao confidente do presi-

uolc° HESPANHA

nX*indica, o políticas do Mn-

ÜM resolveram constituir um orga-

nsmo a nue dao a «™ZlTil tom"Alllnncn Oneraria". O protecto Ja tom

„ nahesnn dns secçfie* mftdruhenns.doPn?U_o Socialista, Sociedade Social 1-tn. Casa do Povo o Esnuerdos Commu-nl-t.a.1 o Annrcho-Svndlcallstas.

O novo agrupamento tem tcncl(p*ctos claramente extremistas e Pr°P°f*so combater o fascismo e fazer trlwn-phnr na Hespanha n Republica Soda-lista Federal. ", "-:''

__ '

Pareço que um Aoa fins principaes,senão o principal deste organismo. •constituir em todo o palz a frenteunlca operaria.A GREVE NAO CESSARA' TAO CEDO

MADRID, 9 (H.) - Os representan-tes patronaes o operários da Indus-tria motallurgtca estiveram reunidosperante o conselho do' trabalho paraencontrar o melo do resolver a paredequo dura ha mais de 2 mezes na re-ferida Industria. Depois de prolonga-das discussões as partes em conflictodecidiram permanecer nas respectivasposições.PARLO RADA REGRESSOU A MADRID

MADRID, 9 (H.) — O mecânico Pa-bio Rada, comnanhelro do commnn-donto Ramon Franco, por occaslfio doraido transatlântico "Plus Ultra", re-grcçsou a Hespanha e poz-se à dispo-slçíío da O."- câmara do trlbunnl o Su-premo, pnra poder reclamar o beneíl-cio do decreto de amnistia.

Pablo Rada, que tomou parte em va-rios movimentos subversivos, lograrafugir de Sevllha e depois da peniten-ciaria de Puerto Santa Maria.

RÚSSIAA VISITA DO SUB-SECRETARIO DOSNEGÓCIOS EXTERIORES DA ITÁLIA

MOSCOU, 9 (A.B.) — O governoitaliano informou ao governo nissoque a viagem do sub-secretarlo Suvlchnao mais se realizara.

^iiiiiíiiiiiiiiiiiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!Iiíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii:iii!ü

I GRANDE CONCURSO I

RUMANIA

FRANÇA

lhe favoráveis. Naml Jafet, que noseu tempo íoi indiscutivelmente, o

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"SEMANA PARISIENSE", PAMS, 9 (H.) - O sr. Lamoureaux,Ministro do Commercio o Industriaprosegue activamente na organizaçãoda "Semana do Paris", com o con-curso dos representantes da Câmarado Commercio da Capital, o ministroconsultara Igualmente oa srs. Chau-met, director dos Serviços de Expan-sâo Commercial e Huysman, directordo Departamento do Bellas Artes. Oprogramma definitivo será elaboradode accordo com o sr. Alm6 Berthod.ministro da Educação, e submettldo áapprovaçao do gabinete na reuniãodo segunda-feira próxima,As festas começarão no domingo quoantecede o "Grande Prix" de Long-champ, com varias manifestações doelegância e durante a semana terãocaracter mais popular e sobretudo oscompetições esportivas.

O programma abrangerá reuniõeshlpplcas, regatas no Senna com a par-tlclpaçfio do tripulações da Marinhade Guerra, demonstrações aéreas como concurso de aviadores militares. »provavelmente, disputa de uma corri-da automobilística.

Os preços nos vários theatros serãoreduzidos de 50%. Em outros serfiodistribuídos premios ou realizados es-pectaculos de gala. íoi aventada aIdéa de realização de grandes Janta-ros na Opera. As salas do espectaculosexhtbirão os filmes que devem serlançados no Inverno proximo, com apresença de numerosos estrellas dascena clnematographica.

Os grandes repuxos funcclonaráo to-das as noites, Ulumlnados por novosystema. Serão Igualmente organizadosbailes populares em toda a capital.

Somente na Praça da Concórdia to-carâo nada menos: de 40 orchestras

Reall-jar-se-ão finalmente grandesdesfiles e reuniões militares em quefigurará todo o moderno material deguerra. 1 Todas as e-tradas de ferroestudam a applicação de tarifas fran*camentd reduzidas para attrahir pro*vinclancp e estrangeiros & capital.

CINCOENTA CASAS DESTRUÍDASPOR UM INCÊNDIO

BUCAREST, 9 (H) - Na aldeia Hat-maudgas, na Dubrudja, o fogo des-trulu S0 casas.

A população, tomada de pânico, fu-glu para o campo. Os estragos sãoconsideráveis.

POLÔNIAA SECCA PRODUZ INNUMEROS

INCÊNDIOSVARSOVIA, ü (II.) — Em consequen-

cia do excessivo cnior reinante uctual-monte na Polônia, verlflcaram-so nu-merosos incêndios na Sllésla o cmMolopolska. ondo mais de 400 casase grandes florestas foram destruídaspolo fogo. Na "volevodla" de Klelgeduas casas se Incendiaram perecendotros cilnnçns nas chammas e havendovários feridos.

PORTUGALUM ARTIGO DE GAGO COUTINHO

LISBOA, 9 (li.) — O almirante Ga-go Coutlnho publica no "Diário doLisboa" um artigo de commentarlo asrecentes conferências quo o dr. SousaPinto fez no Instituto de Altos Estu.dos da Academia de Seiencias de Lis-boa, sobro o descobrimento do Brasil.

Baseando-co no seu conhecimento doregime dos ventos no Atlântico Sul, oalmirante prova, mais uma voz, quo aviagem do Cabral nfto foi feita aoacaso o conclue:"Podem considerar como uma repe-tiçfto estes commcntarios, mns a ver-tlade Impõe aquelles que, como eu,foram no Brasil b. vcln, o dever de In-ststlr uma vez mnls sobre a precisãoda descoberta do Brasil.AS CRIANÇAS AGRADECEM AO SR.

OLIVEIRA SALASARLISBOA, 9 (H.) — Hontem, 6. tarde,

reunlrnm-se em frente ao Ministériodas Finanças 1.100 crianças do Asylodos Desvalldosj acompanhadas do res-pectlvo director, que íornm agradecerao dr. Oliveira Salasar o recente decre-to que reconhece o asylo como Insti-tulção de utilidade publica."PSYCHOLOGIA DE PORTUGAL"

LISBOA, 9 (H.) — O escriptor Jor-nallsta Oõorto do Oliveira, reuniunum volume, sob o titulo "Psycholo-gla do Portugal", varias conferênciasque fez na sua recente viagem aoBrasil.

No prefacio do livro, o autor decla-ra: "Reuni neste trabalho tres espe-cies de ensaios: os que pretendem en.slnar Portugal nos brasileiros, os queprocuram definir o que o Brasil deveser para os portuguezes o o.s que ten-tam revelar aos portuguezes e aosbrasileiros a alma do Cabo Verde.

Pode-6e dizer ainda que este volume6 uma "geographtn literária" e cm-pnrte um espelho do Brasil".UM PRETENDENTE AO THRONO DE

rORTUGALLISBOA, 9 (H.) - "O Século" pu-

blicou recentemento um artigo cm queaceusava as monarchlstas do se ap-proveltarem da actunl sltunçSo politi-ca para trahlrcm a Republica. O mos-mo artigo punha a redtculo o titulode "D. Duarte, o Sablo", que os mo-nnrchlstas dão ao pretendente ao thro--no. •'¦ '-

O Jornal monarchlco, "A Vov", res.ponde hoje, ao "O Século" com umartigo do seu director, conselheiroFernando do Sousa, Intitulado —"Informações claras e leaes".

Depois de defender o ponto dc vistados monarchlcos no quo respeita aopretendente, o conselheiro Fernandode Sousa affirma quo nem ello nem oseu Jornal tiraram Jamais o menorproveito da sttuaçno política actual,que apoiaram e 4 qual, como aliás, aosoutros governos republicanos, nadadevem nem nada pediram."Os monarchLstns portuguezes — ac-centua o conselheiro Fernando deSousa — sem nada abdicarem das suasIdéas, dão o seu apoio ao governo Sa-lasar, porque é um governo de ordem,porque serve o interesse nacional, queos monarchlstas collocatn acima dequerelas de partidos".

INGLATERRAA LIMITAÇÃO DA PRODUCÇAO DA

BORRACHALONDRES, 9 (H.) - O comitê in-

ternaclonal para limitação da pro-ducção da borracha resolveu que asquantidades exportáveis devem serreduzidas progressivamente.

De accordo com o critério proposto,os paizes Interessados poderão expor-tar 100 por cento da produeção du-ranto os mezes de Junho e Julho pro-xlmo, 90 por cento durante os mezosdo Agosto e Setembro, 80 por contodurante os mezes de outubro e no-vembro o 70 por cento em dezembrode 1934.

O critério apresentado permltte cor-ta elasticidade de sorto que os exce-dentes ou defflcienclas de um mezsejam compensadas nos mezes seguin-

Acham-se presentes os representantesdos Estados Unidos, índias Neerlande-zas. índia Brltannlca, Indo-ChinaFranceza, Sarawak » Norte de Bornéo

Foram eleitos presidente do comitêsir John • Campbell, delegado da Ma-lasla, e vice-presidente o professorVangelcren, delegado das índias Neer-landczas.

ESTADOS UNIDOSA NACIONALIZAÇÃO DA PRATAWASHINGTON, 9 (H.) — Após a

conferência com o secretario do The-souro, o sr. Mòrgenthau Junior, o comos membros do bloco da prata, o pre-sidento Roosevelt «eclarou que ha-viam sido estudadas as questões danacionalização da prata como so tezcom o ouro, por melo da compra dos"stocks" livres do metal a preço 11-mitado e do re.moedamento da pra-ta na proporção de 25 por cento deprata o 75 por cento do oiiro.

Informa a Casa Branca que outrasconferências se realizarão, esperando-se nue o presidente e o bloco da pratacheguem a um accordo final.

Alguns membros do bloco, no Se-nado, declararam que se realizariahoje ou amanhã uma conferência como secretario do Thesouro e outros func-«tonados desse departamento durantea' qual se procuraria redigir um pro-Jecto de lei a ser apresentado ao Con-gresso na presente sessão.

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üfférccemos Ires ricosprêmios, que serão sot-tea-dos entre os concurrehtesque acertarem.

O presente concurso en*cerrat-se-á na próxima se-guncla-íeira, dia M do cor-rente iiilv,. prucedendo*sc aosorteio no mesmo dia, ás 15horas, pa a o qual solicita*nos a presença dó Iodos osJÒricorrentes e interessados.

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Segunda-feira saberá

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= CIDADE |-7llllllllllllllIIIIIIIilll!lllllllllllll!IIIIIIIIIIIIIIIillllllllllllllll!llllllllllllllllllllí?

SANTOS DO DIAIniciaremos amanhã a publicação diária da vida dos

santos do martyrioiogio romano, dc accordo com o "FiosSanctorum" da Igreja, cujos trabalhos encerram a biograpjiiae os mais culminantes episódios da santificaçãò religiosa,nos seus commoventes lances de heroísmo e desprendimentopela fé christâ. O mundo catliolico paulista terá nesta novasecção do "CORREIO" uma leitura espiritual e instruetivà noconhecimento dos grandes dramas do catholicismo que emvários séculos da humanidade, pelos lierocs c pelas heroinasdo christianismo, exerceram forte influencia nos povos enas civilizações daquellas épocas

Não apparecem os "grandes

segredos" das falcatruas deHermes Cossio & Companhia

,....—tf—•-

Está provada a sociedade de Maristany eSauer com o aventureiro, mas...

RIO, !) (A. B.) — Nada de novono rumoroso escândalo Cossio. En-tretanto, esperara-so a.s annuncla-das revelações sensacionaes.

A imprensa carioca pede insisten-temente que tudo se esclareça. Sãodo "Correio da Manhã", os oom-mentarios que seguem:

— "Não ha difficuldade na expli-cação da.s fortunas honestas. Nãooceorre o mesmo com as riquezasimprovisadas.

Os rigorismo. e os segredos emtorno das declarações de Cossio de-vem dar logar á energia serena nafixação inconfundível das altitudesdos demais co-reos. Indispensávelmesmo que Cossio fale e se nãoprolongue uma incommunicabili-dade, que gera protestos e descon-fianças.

Por que motivo não se publica oeeu depoimento e o de SauerV

Ha pormenores em tomo da via-gem deste, aliás custeada por Her-mes Cossio. que reclamam esolare-cimentos mais claros.

O mesmo corretor Sauer foi até aEuropa tratar de negócios, quo in-teressavam igualmente a Marista-ny e Cossio. Levou recommenda-ções do ministério do Exterior. In-cumbiu-o ainda, o Governo do KioGrande do Sul da missão de acom-panhar pessoalmente a collocaçãonos mercados inglezes da banha ex-portada.

O archlvo da Sociedade de Ba-nha Sul Riograndense Limitada, fl-liada ao Syndicato da Banha Sul

Rio Granclensc, dispõe de docu-mentos comprobatorios da socieda-de existente entre Cossio e Saur. A.Policia já sabe disso. Está, portan-to, a autoridade do inquérito numaexcellcnte estrada para checar aconclusões interessantes.

E' só querer."-%-*

Associação AcadêmicaÃ!vares de Azevedo

Renllza-se hoje, às, 20,30 horas, ussede da Arsodação Commcrclul dos Va-rejistas de São Pauio, a rua GeneralCarneiro 31, uma sessão semanal fiaAs-s.xlação Acadêmica Alvares de Azovedo.

Nessa reunlio, o dr. Oscar Steven-son Iara a prelecção Inaugural docurso de oratória, a seu cargo. Na or-dem do dia, estilo inscriptos os srs.Osmar Pimentel, Fernando Buler Bue-no, Josó L, de Almeida ítorjuelra Por-to c Paulo S. Miranda.

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NÂO TEM RIVAL

Ha um grande opíimismo no RioGrande, quanto á situação

politica nacionalPORTO ALEGRE, 9 (A. B.) — Causaram aqui a melhor impres-

são as noticias de que a paz reina em todos os sectores políticos na-clonaes da capital. Em todos os círculos é este o commentarlo obriga-torio, mas aqui ha multo que cresce o desejo de um ambiente de paz,propicio ao desenvolvimento da vida normal das classes produetoras.Falando com um conhecido Industrial desta capital, nos disse elle, aoler aquellas noticias:

— "Já não é sem tempo que a tranquillidade vem. O período cons-tltuclonal vae inaugrurar-se sob os melhores auspícios. E' uma grandecousa para nós outros, os produetores. Todos seremos beneficiados des-se ambiente".

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¦¦ ir, ' ¦¦ ¦—; "

Eslá definitivamente resolvido que Tunga não irá mais para o RioOs jogos iniciaes que iremos disputar no Campeonato do Mundo — Os elemen*tos para o seleccionado — Os visitantes do Palestra — O que receberam Ar-mandinho e Waldernar — Uma conferência ao ar livre « O substituto de Tunga

O Campeonato Mundial, queserá disputado dentro cm breve,em Roma, está já entrando para

o caminho dá realidade, .láestão escaladas datas para os jo-gos preliminares e finaes.

Neste campeonato importan-tissimo vamos encontrar umabarreira de inicio que é a cate-goria dos nossos adversários paraa disputa da preliminar.

Vamos enfrentar, em primei-ro lugar, o seleccionado hespn-nhol, onde se encontram grandes"craks" do futebol europeu, des-tacando-sc entre eles Zamora, omais famoso guardião do mundo.-

A pujança dos nossos adversa-rios nesla partida não precisaser exemplificada, pclo faclo deterem vencido os pòrtuguezespela contagem de 9 x 0.

Esle jogo vae ser de grande im-porlancia, noladaracnle levando-se em conta a desvantagem dosnossos homens ciue entrarão emcampo dois dias depois de chega-rem de uma longa viagem.

Este jogo será travado em Ge-nova, no dia 27, sendo a segundaparlida travada em Nápoles, nodia 31, islo é, 4 diar depois, con-tra o forte seleccionado italiano.

Em seguida, dia 3 de junho, emMilão, jogarão os brasileiros con-tra o adversário da semi-final,que será classificado o vencedordos encontros enlre Egypto xHungria e Áustria x França.

Provavclmetc no dia 10 enfren-taremos os húngaros, ciue pos-suem um dos inolhores seleccio*nados, onde vamos encontrarHaddar, Tackáos, 'furai, Toros,Kokut, Hamel e outros.OS ELEMENTOS PARA O NOS-

SO SELECCIONADOA C. B. D., pelo esforço que

fez, catando aqui e acolá jogado-res, conla actualmente com reser-vas para organizar um optimo se-leccionado, sem no entanto repre-sentar a força máxima do nossofutebol.

Os elementos com que conla ac-lualmente a C. B. D. são os se-guinles:

Pedrosa, Sylvio, Luiz Luz,Ariel, Martin, Canali, Luizinho,Waldernar, Armandinho, Leoni-das e Patescko, os quaes poderãoconsliluir um "scratch" fortissi-mo e sem falha, c mais Germano,Octacilio, Congo, Tinoco, Waldyr,Pamplona, Attila, Nilo, CarvalhoLeite, Jayme, Orlando (que cons-tituera um contra-"scratch" deforça quasi igual ao anterior).

O terceiro "scratch", que se re-yezaria com os outros, no todoou em parte, poderia ser o se-guinte: De Vecchio (Bahia), Al*fredo (Olaria), Avelino (Botafo-go), Affonso (Botafogo), Mesqui-ta (Confiança), Silencio (S. Pau-lo), Reis (Confiança), Byra (Con-fiança), Gallego (Confiança),Mangueirinha (Confiança) e Alô(Mavilis).

CHIAVONE E UM OFFICIALDO EXERCITO NA SEDE

DO PALESTRAAo que soubemos, pelo esforço

da nossa reportagem, esteve hon-tem á noite, na séde do Palestra,Chiavone, acompanhado dc umofficial do Exuxilo, que foramrecebidos pela directoria doclube.

Logo perguntaram por Tunga,no que foram amavelmentc alten-didos.

O official cm questão inlerpel-lou o médio direito do Paleslra,perguntando se este queria cm-barcar para o Rio, afim de inte-grar o seleccionado brasileiro.

Ao receberem a resposta nega-tiva, despediram-se os visitantes.

Fica, assim, claramente resol-vido que Tunga não mais embar-cará para o Rio, não ficando oalvi-verde desfalcado deste cxcel-lente jogador, o mais perfeito doscampos do Brasil, na sua difficilposição. Hontem á noite Tungaembarcou para o interior do Es-tado, onde ficará numa fazendaaté domingo.

Aquelie tlialugo cjuc publicámoshontem, como vêem os nossosleitores, não era blaguc, pois es-lava cerlo.ARMANDINHO E WALDEMAR

Ao contrario do que muita gen-te pensa, não é verdade que Ar-mandinho e Waldernar tenhamrecebido "mundos e fundos", pois

o primeiro recebeu ü contos c osegundo 10.

Corno sc vê, os "craks" cario-cas estão cotado*.. Também nãoé para admirar: são da terra daC. B. D.UMA CONFERÊNCIA AO AR

LIVREHontem á larde ouvimos, tam-

bem (ultimamente andamos meioindiscretos) parte de uma confe*rencia ao ar livre, realizada em

frenle ao Banco do Brasil, naqual tòmaraiti parle o ypiran-gtiista Noschcsc, o conlractadorChiavone e o jogador Bilé, médiodireito.

—Mas — disso Chiavone —-agora que Tunga já resolveu nãoir, a coisa não pode ficar assimIResolvemos arranjar um substitu-to, que é (apontando para Bilé)esle jogador.

Logo retrucou, lodo exaltado,gesticulando o Noschcsc do Ypi-ranga.

Islo assim não acaba mais.Agora que estamos animados, asahida desle elemento vae preju-dícar.

Qual —o cjuc! Não prejudicalan to!

Não prejudica por que ellenão c jogador do seu clube. Nãoiidmilto. Isto é uma infâmia!aonde sc viu isto !

Mas elle já disse que vae eestá resolvido.

Não vae!Vamos ver sc vae ou não

vae.Conclusão: os jornaes do Rio, c

com grande destaque, noticiam apróxima chegada do substituto dcTunga no seleccionado brasileiro(vide "Jornal dos Esportes, dehontem).

Bilé também precisa tomar cui*dado, pois, foi um dos jogadoresque formaram no seleccionadopaulista por oceasião da "gorada"excursão ao Norte !

Waldernar foi por dez contos!?Soubemos hoje, de fonte segu*

ra e insuspeita, que o mais peri*goso deanteiro dos campos na-cionaes, "artilheiro" numero um crecordista sul-americano de ten-tos, foi contractado pela C. B. D.por uma bagatella!

Ate parece pilhéria, mas c averdade!

Francamente, é inconcebívelque um "crack" já tão famosocomo o é o mano de Petronilho,fosse se rebaixar tanto, acceitan-do dez contos para abandonarsul antigo clube, onde semprefoi tratado com o máximo respei*to e onde sempre recebeu favo-res e dinheiro em quantidade.

O prestigio do ex-centro avan*te tricolor, acceitando apenas dezcon.os para jogar naa fileiras deuma entidade que se diz amado-ristá, decahiu muito. Waldernarperdeu cincóenta por cento deseu valor esportivo, não tantopelo facto dc ter abandonadoseu clube, mas em virtude deachar que 10:0005000 chegam pa*ra pagar seus serviços profissio*naes de jogador de futebol.

Pois então o avante do selec*cionado paulista julga-se de me-nor valor do que um Rey, guar-dião do Vasco, que depois de acceitar resolveu regeitar vintecontos?"Não

é possivel.Nós da imprensa, que sabemos

perfeitamente quanto os clubesganham á custa dos esforços dede seus jogadores, é que pode-mos avaliar o quanto valem assuas qualidades de futebolistasde eacól. E portanto, se um ar*queiro vale vinte contos, umdeanteiro como Waldernar valeno minimo 30:0001.000. Por isso

Dispute-se no próximo domingo aimportante prova

"13 de Maio"¦.

Prêmios offerecidos — As Inscripções

achamos que Waldernar foi illu*dido na sua boa fé pelos emis*sarios cebedenses, os quaes dc-sistiram de agir no Rio, paravir a São Paulo, onde o mercadoé muito mais barato...

Pelo visto, os jogadores cario*cas, inferiores aos paulistas, va-lem muito mais porque não vãono conto com tanta tacilidade.

E' o caso dc se perguntar qualseria o valor dos "cracks" pau*listas se por ventura os cariocastivessem conquistado o titulo decampeões profiecionaes do Brasil,derrotando o seleccionado paulis*ta no campeonato brasileiro?

E não só no campeonato brasi-leiro os noftsos jogadores demons*traram cabalmente sua superio-ridade sobre os cariocas, vencen-do aqui e no Rio, bem assim, co-mo no certame interestadual, emque os clubes paulistas conquis-taram os tres primeiros lugares.

Precisámos valorisar o futebolbandeirante senhores futebolistasda terra piratinlngana!

Herminio MesantonioO nome acima fez eclypsar a fa-

ma do grande "artilheiro" argenti-no Bernabé Ferreyra, consideradoo mais perigoso dianteiro dos cam-pos de Buenos Aires. Foi na tem-porada passada que Hermlnio Mc-santonlo começou a apparecer comgrande destaque no scenario fute-Místico argentino. Findo o certa-me de 1933 o novo "astro", a re-vclação do anno passado, aponta-do como o mais completo ceniro-avante dos campos platlnos, tol dts-putado por vários clubes,

O seu nome ainda figura cm pri-meiro lugar no cartaz...

Antes de terminar o campeonatoargentino de 1933. o i-acl-ip, umdos clubes mais interessados cm ob-ter o seu valioso concurso, chegoua offerecer a bagatella de 50.000pesos pclo passe desse "crack" OHuracan, precisando muito de seujogador recusou a offerta. Para Is-so, porém, convocou uma assembléapara resolver o ássumpto. A assem-bléa pronunclou-se contra a vendado passe de Mesantonio.

Cincóenta mil pesos, que cm nos-sa moeda perfazem aproximada-mente 200:000$000, foi o máximoque um clube sul-americano offe-receu pelo passe de um jogador defutebol. O passe de Bernabé Ferrey-ra, o mais caro dc todos os vendi-dos até a presente data, custou ..45.000 pesos.

Mesantonio aborreceu-se com aattitude da assembléa, pois alme-java defender as cores do Ractng,mas, por fim o caso foi esquecidoe o famoso atacante continuou cdefender as cores do Huracan.

Agora, volta-se a falar novamen-te na acquisição de Mesantoniopor parte do Ractng. Os dirigentesdeste clube, nâo dispondo de umcentro-avante á altura de sua equi-pe, estão dispostos o con.racíar ojogador do Huracan. Desta vez,porém, ao que parece, os racin-guenses possivelmente conseguirãoobter o concurso de Mesantonio. E'que este jogador, ultimamente temactuado com pouco enthusiasmo, cem conseqüência disso, o Huracanresolveu suspendel-o.

Um clube desta capital, iambem,pensou em aproveitar a suspensãode Mesantonio para trazcl-o a SãoPaulo, mas, o emissário do clubepaultsta, chegando em Buenos Ai-res, descobriu que o centro-avantedo Huracan tem um joelho bastan-te machucado, dc forma, que jánão actu'a tão bem como no annopassado.

Se bem que a pessoa que noscontou isso nos mereça fé, nãoacreditamos que Mesantonio esteiacom um dos joelhos lesionado, por-quanto, o interesse que o Raclngestá devionstrando em contractal-oé um stgnal patente de que a tallesão não passa de um truquecommum entre os bons jogadores,para provocar o seu descrédito eobter o passe com mais facilidadee por menor preço-

Vamos, portanto, esperar...

A actuação dos zagueiros doFlamengo nos campos platínos

m m

Interessantes as apreciações do critico argentino "Chantecler" sobre os doiszagueiros brasileiros — Na estréa foram uns colossos e, no segundo jogo, só

pelo facto do Boca Juniors ter perdido, não agradaram...Pensávamos que era somente

entre nós que os críticos se dei*xavam illudir com as primeirasexhibições de um jogador de tu*tebol, mas, agora, deante do quese está passando na Argentina,com referencia aos dois zaguei-ros brasileiros Moysés c Bifai, cx-defensores do Flamengo, do Rio,ambos conlractados pclo BocaJuniors por 10.000 pesos cadaum, somos forçados a emendar amão...

Os cx-jogadores flamenguislassão dois clemenlos preciosos, no-tadamente Moysés, que é semfavor algum um dos mais com-plelos zagueiros do Brasil. Pro-vas disso elle as deu de sobra nocampeonato brasileiro de profis-sionaes do anno passado; porisso, não entranhamos quando osjornaes da Argentina disseramque ambos eram "cracks" dc ai-Ia classe.MOYSE'S E BIBI EXTREARAM

AUSPICIOSAMENTELogo na primeira exhibição,

Moysés e Blbl conquistaram opublico porlcnho, principalmentecslc ultimo, que actuou assom-brosamcnle. Eis o que disse ocritico argentino "Chantecler",cia revista "El Graphico", sobrea acluação cie ambos:"A parelha de zagueiros teveuma feliz apresentação e, direibrilhante, no que se refere aactuação de Bibi. Ao sahir docampo, ouvi insistentemente cn-Ire o júbilo do.s boquenses que oclassificavam de "Fenômeno" cera o protagonista do cominen*tario exclusivo. Eu não posso se-guir os impulsos do mesmo en-lliusiasmo, nem devo lâo poucocsfrial-o totalmente. Em justamedida cabe reconhecer que aprova de sufficiencia foi ampla-mente auspiciosa, porém, dahi aclassil'ical-0 de "fenômeno" seriadesconhecer a outros zagueirostão bons ou melhores que elle, ea quem vemos actuar habitual-mente, com mais ou menos, oupelo menos igual riqueza de re-cursos e efficiencía. Nesse encon-

Hegulamento de transferenciade jogadores

approvado pela Federação Brasileira de Futebol eem vigor a partir de 4 de maio de 1934

0 encontro pugilistico de sabbadoentre Lenzi e Davidson

As semi-finaes entre Sammy Rodrigues vs. Kid Tho-maz e Weltson vs. Carllto

Cresce dia a dia o enthusiasmoentre os nossos athletas de côr pelarealização, domingo próximo, da lm-

portante prova "13 de Maio", eom a

qual o Olube Negro tle Cultura So-ciai commemora a abollç&o da escra-vatura no Brasil.

Ser» esta a segunda disputa daprova. No anno passado ella foi rea-lizada pela primeira vez, aloançandogrande sucesso. Este anno, a experien-cia adquirida no anno passado, apropaganda mais Intensa realizada pe-lo Departamento Esportivo do Clubepromotor da prova, ella. por certo,terá exito ainda maior. Pelo menos,para que isso se dê, os organizadoresda competição vêm envidando o maxl-mo de seus esforços, encontrandosempre grande apoio quer por partedos nossos clubes, quer pelo» seus as-eoclados ou ainda pelos athletas quese dedicam ás provas de rua,

Actualmente em Sao Paulo umasérie grande de prova» pedestres ef-íeotuada em ruas, conseguiu gran-gear a sympathia do publico o vemse consagrando, attrahlndo cada vezmala a attenção do» nossos Jovens e

do publico em geral. A prova "13de Maio" Já, pode ser classificada norol das mais importantes que se ef-fectuam entre nós.

Com efíolto, a aííluencia de corre-dores que nella desejam competir éde molde a levar-nos a crer que pro*porclonará este anno disputa t&o ln-teressante como as mais importantesque se tem presenciado.

AVISOS DO C. N. C. S.

Prêmios oíferccldos — Além da» mui.ta» medalhas quê Já foram offerecl*das, o Departamento Esportivo doCNCS acaba de receber tres taças queser8o disputadas entre os corredores.Essas taças foram offerecldas pelossrs. Sabbado D'Angelo. Cario Lo*pes, conhecido esportista desta Capi-tal e a terceira pelo presidente doO. D. R. Guarany.

Inscripções — O Departamento Es-portlvo do CNCS communlca aos Inte*ressado» que as inscripções poderáo serfeitas todos o» dias das 19,30 ás 22,30horas, na séde social, & rua MajorQuedinho n. 23, e que os numeros pa-ra a prova ser&o entregue» no dia 12do corrente, «abbado, aa séde doolube.

Mario Lenzi, o pugilista italiano qu*venceu Santa, o gigante portuguez, quecombaterá sabbado próximo, contra oesthonlano Dawldson, é, sem duvidaalguma, um pugilista de grande fu-turo ,e multas possibUldades.

Conta actualmente 25 annos de ida-de o Já pratica o pugllismo a 6 annos,teado sido campeão da sua categoria,na classe dos araadores> e como pro-flsslonal íol campeão dos meio pesa-dos da Itália, vindo a perder o titulo

por ter expirado o prazo marcado pe*Ia Federaçáo Italiana, para que de-otendesse contra o candidato.

Já luetou em Buenos Aires, • emtodas as pelejas que tomou parte, aa-hiu-se bem, tendo deixado uma optl*ma Impressão de suas qualidades.

Apenas chegou no Brasa íol contra-etado para enfrentar o portuguez Jo*sé Santa, e contra a expectativa ge-ral venceu nitidamente o gigante qualhe leva cerca de 20 aüo» de vanta*.gem.

E' portanto, um pugUlsta Jovem, empleno apogeu de sua carreira.

Possue um punho fortíssimo, e umaresistência ao castlbo, notável de*verá portanto contra o seu ad*versario de sabbado, realizar um deu,melhores combates de sua oarre.ru,quo por certo empolgará a enormeassistência avlda de emoções, e poiaralstlr um encontro entre homemde raro valor.

O esthoniano Dawldson, se n&o pos-sue uma fé de officio de grande car-reira, é no entanto am pugilista d»qualidades surprehendeutes. o aindamais por ter apprehendldo o pugUi»-mo em S&o Paulo, dando mostra»de uma torça de vontade lncommum,

dado as poucas possibilidades que•ncontram os pugULstas pesados, depoderem so evidenciar, aqui onde ea-des pesos são raros.

A opportumdado de Dawldson, foia sua lueta contra o norce-amerl-cano Joe Zcrnau, homem que emsua terra natal era considerado optimo.

O estnuniano luetou com uma bra-vura íóra do commum «.- mostrou sertambém um pugUlsta capaz do gran-des feitos.

Por certo nesta nova opportunldadeque so lho depara, nao deixará deso apresentar em optlma forma paraconlumor mala uma vez as suasqualidades.

Ambos s&o fortes, e Jovens, e comuma grande vontade de vencer parater o direito de enfrentar o ex-com-pe&o europeu Herminio Spalla, quose comprometteu a combater como vencedor da lueta do sabbado.

Em vista puis dos possibilidades fu»tura», cada qual muito fará para con*seguir a victoria.

O progranunu constará mais, alémde tres optlrnas luetas entre amado*res ,de duas semi-flnaes quo por sisó valem um programma, s&o ellesos a-uuuu.a; O urgenuno Sammy Uo-drlguez peso levo, contractado directa-mente pela Empresa, que luetarâcontra o forte santista Kid Thomaz.

Eodrlguez é vencedor do nosso co-uh.oldo Gabriel Ortiz, que em nossaCapital realizou t&o bellos combatescontra o próprio Kid Thomaz e Blan-chi.

A outra lutea será entre o estho*ulono Weltson e o santista Carllto.ambos os adversários sao da categoriados melo pesado, e deverão agradaipela violência com que se empregamem combate.

Oa Ingressos para a noitada Já po-dem ser reservados no escriptorio doApollo, onde se encontra um empre-gado & disposição do» interessados.

Art. l.o — A transferencia do Joga-dores dc uma cnttdado filiada paraoutra, ser& sempre feita por lnterme-dio da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DEFUTEBOL.

Art. 2.o — A transferencia de Joga-dor do entidade estrangeira para on-tldadc federada c vice-versa, será ro-guiada pela convenção ratlílcada coma respectiva ontidadc estrangeira.

Art. 3.0 — O Jogador quo desojartranslerlr-se do uma para outra ontl-dade federada dirigirá um rcquerl.mento & FEDERAÇÃO, authentlcadoo encaminhado pela entidade para aqual so quer transferir, Juntando osdocumentos exigidos por esto regu-lamento, bem como a importância dataxa do respectivo certificado.

{ Unlco — Nesse requerimento oJogador declarará sua classe, o nomoda entidade que pretende deixar, bemcomo o da em quo deseja ingressar o,sl possível, a data do ultimo Jogo of-ílclal om que tomou parte.

Art. 4.o — De posse do requerimento,A FEDERAÇÃO expedirá no prazo mo-xlmo do 48 horas, o ecrtiíicado detransferencia, formula D, salvo, oscasos era que necessitar do informa-ções que dever&o ser pedidos a quemde direito, dentro do mesmo prazo.

. Único — A entidade tem o prazolmprorogavel de 15 dias, para prestaras Informações solicitadas.

Art. 5.o — O pedido de informações,a respectiva resposta e a expedlç&o docertificado do translerencla podem 6«feitos por via telegraphlca, desde, que,sejam confirmados por officio remet-tido por via postal e fiquem á cargodos Interessados as respectivas despe-zas.

Art. 6.0 — Recebida a resposta daontldade Informante, o presidente daFEDERAÇÃO, desdo que nao existaImpedimento algum, expedirá directa.mente & entidade para onde se des-tina o Jogador, no primeiro dia utll,após o recebimento das Informações,

certificado de transferencia. (For-mula D).

Art. 7.0 — No caso de n&o seremprestadas as Informações, no prazolegal, o presidente du FEDERAÇÃO cx-pedirá directamente & entidade paraque se transfere o Jogador o respectivocertificado de transferencia, no pri-melró dia utU após a terminação des-se prazo.

§ Unlco — Verificada a falta de ln-formações, dentro do prazo legal, opresidente da FEDERAÇÃO appllcaraá entidade revel a multa de 5005000.

Art. 8,o — No mesmo unno despor.tlvo nenhum Jogador poderá tomarparte errt Campeonatos ou Torneiosde mais de uma entidade federada,exceptuados os casos do extrncç&oou desflllaç&o do clube para que esta-va Inscrlpto.

Art. 9.o — A transferencia de Joga-dor amador para o quadro de profis-sionaes de um clube do outra entldo-de, só poderá ser feita durante osmezes de Janeiro e Fevereiro.

Art. 10,o — A transferencia de Jo-gador profissional crá feita em qual-quer época, desde _ue n&o tenha con.tracto assignado ou tendo seja ellerescindido.

Art, ll.o — A transferencia de joga*dor profissional contractado será fel-ta no período de 31 de Dezembro a15 de Março.

Art. 12.0 — O pedido de transia—en-

cia do Jogador profissional contracta-do será instruído com a copia auten-tlilca, dos documentos relativos ao en-tendlmcnto havido sobre a sua trans.ferencia o assignados por elle, pelopresidente do sou clube e pclo do quelhe pretende o concurso.

Art. 13.o — Nos entendimentos so-bro a transferencia do Jogador profis-slonal contractado ser&o observados osseguintes precoltos:

11 — O clube a quo pertence umJogador pretendido por outro n&oobrigado a considerar uma propostaquo estipulo, como Indemnlzaçáo,quantia Igual ou Inferior aquella qu»foi dlspendida com luvas ou Indemnl-zaç&o para obter o concurso do mesmoJogador.

II — No caso de acqulcscer com atransferencia do Jogador terá o clu-bo direito a B0% na lndemnlzaç&o of-ferecldo pelo club^ pretendente, ca-bondo ao Jogador Interessado os res.tantes 20%.

III _ Encerradas as negociaçõespreliminares ertre os Interessados, de-vorá o clube que pretende o Jogadorencaminhar a entidade local, dentrodo prazo do 43 horas, por copia au-tcnthicado, o» documentos dos enten-dlmentos havidos entre as partes ln-toressadas.

IV — A entidade local, de posse dosdocumentos, tem 48 horas, para re-mettel-os á FEDERAÇÃO, acompanho,dos de lnformaç&o obrigatória, sobre oJogador.

Art. 14.o — O presidente do clube ouo Jogador profissional quo após a en-trodo do podido de transferencia naFEDERAÇÃO, negar-se a cumprir qual*quer dos preceitos ennumorados no ar-tlgo 13.o, será punido, á critério daFEDERAÇÃO, com o pena de multaprevisto no artigo 47.o dos Estatutos.

Art. 15.0 — Sempro que á FEDERA-ÇAO receber denuncia, acompanhadade elementos Indispensáveis á provado accusaç&o, a respeito de qualquerJogador que tenho requerido transfe.rencia, o presidento poderá sustar aoxpedlç&o do certificado de transfe-roncia, até quo so apure, em lnquert-to summarlo, o procedendo ou n&o dadenuncia.

Art. 16.o — O Jogador quo, usandodo má fé, dólo ou fraude, conseguirourlar a presente lei, uma vez Issoconstatado, terá seu registo cassado,ficando .-rlvado de renovar sua inseri*pç&o em qualquer entidade federada,pelo prazo de 1 a 2 anos.'Art. 17.o — Nenhumo onttdode íe-

derodo poderá permlttlr que quolquerJogador que se transfere participe deprovas offlclaes, sem que tenha regls-tado o certificado de transferencia ex-pedido pela FEDERAÇÃO.

Art. 18.0 — A taxo de transferencia,entro entidades federadas, será de503000 para o Jogador amador e deÍOOSUOO para o profissional ou amadorquo se transfere para a classe deprofissionaes. A transferencio do ex-terlor porá as entidades federadas ouvice-versa, pagarão a taxa do 2001000.O Jogador profissional que se transfe-re para a classe de amador fica tu-jeito á taxa de amador.

Art. 19.o — A entidade, os clubes eos Jogadores que n&o observarem fiel-mente o determinado no presente re-gulamento flcario sujeitos, conformea gravidade da falto, além das penasnelle previstas, as commlnadas no ar-tlgo 47.o dos Estatutos.

tro mesmo, se o egoismo inteira-mente humano dos boquensesnão o tivessem feito prestar at*tenção exclusivamente ao traba-lho dc Blbi, teriam aquilatado oque fez no outro campo Delovo,o qual realizou uma tarefa stipe*rior, porque os deanteiros con-trãrios o forçaram mais que osvisitantes ao brasileiro."Contudo, cabe dizer que BocaJuniors até que emfim obteve umzagueiro digno do poderio queostenta e pretende; um zagueiroquo pódc vestir com efficacia acamisa que brilharam jogadoresda classe dc um Bidoglio, de umMutis, de um Cortella e de umBenincasa, por citar somente osmais famosos. Quero dizer comisso que comprchendo a exaggera-ção dos boquenses por conseguir,finalmente, um zagueiro de raeri-tos positivosi."Bibi jogou superiormente decabeça e demonstrou vivacidadepara comprehender as situaçõesc a intuição do jogo dos rivaes,porém, achei-o um pouce apaga-do nos rechassos, tarefa cm queo superou Moysés, que foi eclyp*sado pelo exito dc companhairo.Corresponde aqui dizer o acertoque significava contraclar, aoem vez de um, dois zagueiros deum mesmo clube, porque não ne-cessitam improvisar sua com-prchensão; já se conhecem.Achei Moysés um pouco duro, fa-lho no disputar a bola ao adver*sario e bastante conservador".AMBOS PRENDERAM A AT*,

TENÇAO DO PUBLICONoutro local o critico Chante-

cler diz o seguinte: "Mais que ojogo cm si, a preoecupação dosespectadores foi observar o de-sempenho de Moysés e Bibi nazaga e, secundariamente, deLucco no ataque. Este machucou-se no primeiro tempo, de manei-ra que todas as "miradas" con*vergiam para Moysés e Bibi. Ecs,te ultimo, ou seja por maisfortuna, ou porque em realidadeé superior ao seu companheiro,foi o triuraphador da tarde, che-gando a interessar mais que opróprio resullado final do jogo".

BIBI A FIGURA ELÁSTICA...

E mais adeante: "Bibi, com suafigura elástica e bem formada,com sua agilidade cxcellente,seus despachos intclligentes eseu "head.ng" certeiro, deu aoBoca Juniors essa fé e essa con-fiança que lhe faltava. Agora es-peram Iranquillos e estão dispôs-tos a submetter-se a qualquerprova.

"Que vaya saliendo uno auno los que se crean más bra-vos!..."DEPOIS DA DERROTA COM O

TALLERES-LANUSAgora, vamos traduzir o que o

critico "Chantecler" disse após- aderrota contra o Talleres-Lanus:

"A enorme satisfação produzi-da entre os boquenses deante daexcePente exhibição dos zaguei-ros, era particular de Bibi, nojogo com Gymnasia y Esgriraade La Plata, durou o que duraum lyrio e tanto mais quando sehavia exaggerado seus méritos. Eumesmo, deante de uma primeiraexhibição, o elogiei demasiado,porém, fiz a reticência de que nãoera um "Fenômeno" e que nessejogo o trabalho de Delovo haviasido superior".

Os leite res não acham interes-santes as apreciações do critico"Chantecler"?

Que differença entre as apre-ciações sobre uma victoria e umaderrotai E a dizer-se que se tra*ta de jogadores de defesa, cujojogo apparece mais quando o seuquadro abandona o campo der-rotado.

Emfim, podia ser peor...

TENNISO PAULISTANO VENCEU O ESPERIA

Resultado do jogo de domingo, en-tre os clubes Esperia e o O. A. Pau-llstano, naa quadras do Clube Esperia;

1.» — Paulo (CAP) venceu AfíonsoMormonno Sob. (CE) por 6|2 e 7|5.

2.o — Elas Abr&o (CAP) venceuRaphael Gabriele (CE) por 6|1, 316 e811.

3.- — José Toledo Plaa (CAP) ven-cou Sylvio Polottl (CE), por 6|2 c Sll.

4.° - Carlos Olterer (CAP) (oi ven-cldo por Ettore Garbartno (CE), por6|1 e 917.

5.o _ Baldomero Borbará-Lulz Mo-raes Barros (CAP) venceram RobertoRazzlnl-Sllvlo Polettl (CE), por 614 •7|5.

Resultado gorai: Vencedor ClubeAthletlco Paulistano nor 4 a X.

CORREIO DE S. PAULO - Quarta-feira, 9-5 193*¦W--TW

ESCRIPTORIO DE ADVOCACIADR. JOÃO SAMPAIO

— _DR. PRUDENTE SAMPAIO

BOLA AO CESTO¦

O Palestra Itália e o Clube Campineiro de Regatase Natação disputarão hoje a final do Campeonato

do EstadoCampeonato do Estado. — Realizar-

ec--iV, aa quadra da A, A. 8. Paulo,hojo o Jogo finai do Campeonato doEstado d« Bao Paulo, entre o PalestraItália e o Clube Campineiro do Re-gntas e Natação, tondo sido escaladosos seguintes officiaes para esto en-

RQ.Õo"aYUVa!3Í/Í|ÍTtl.2*333l/S3

_(^_r ^_vÁm^ ^SM AMANHA

jÈZ~^MLy ao almoço

JBI_7 FeijoadajÊm^AW Completafáj^—J lV CAMPESTRE

I ^^_F ° melhor serviço^k ei. S. Paulo

mjm

No Brooklyn PaulistaLUCTARAO DOMINGO: A. A. BROOK.

LYN PAULISTA Vs. C A. SANTOAMARO

No campo da veterana agremiaçãodo Brooklyn Paulista ferir-se-á do-mingo próximo, um grande Jogo en-tro o clube local c os conjunetos elonovel C. A. Santo Amaro, da cidadeque iho empresta o nome.

Rlvaes no terreno esportivo, os doisbandos cmpenhur-se-íio a fundo paraa victoria, estando o prelio despcitan-do grando enthusiasmo nas rodas cs-pcrtlvos do Santo Amaro.

Por Intermédio do "Correio de SiloPaulo" a direcção esportiva do clubebrooklynensc solicita o compareci-nwnto dos seguintes elementos ás 13horas no recinto social.

Verde, Vantu', Duda. Abílio. Valen-to 3,°, Araujo, Paschoal. Plorre, Pc-clrlnho, Xlmenes 2.°, Valente 1,9, Bo-roró, Álvaro, Ernesto, Nestor, Aífon-so. Xlmenes 2.°, Soares, Chiavenato,Maurtcio Valento 5.°, Isalos, Mario.Nello, Albino, Ócredla, Darwln, For-mlgone, Armando, Salvador, Lopes,Zlne, Henrique, Xlmenes 3.°, Valente4.° e os demais reservas em cscalaçilo.

contro: Juiz, Hello Blonchlni; fiscal,Ernesto Concilio; anaotadore», AlfloLazzarl e Cario» Lemcke: chronome-trlstas, Paulo Dl Franco e Fausto deSousa; representante da dl.ectorla, Ml-Kuel Fanzone, vice-presidente daFPBC.

O Jogo preliminar, serft Iniciado as20 horas o será disputado ntre ossegundos quadros do Clube Esperia oa A. A. Silo Paulo.

Para este Jogo foram escalados osseguintes officiaes: Juiz. Manoel Le-mos; fiscal, Pedro Marcl,ese.

i Os demais officiaes srrfir os mesmosacima indicados.

Para este joga serão validai, a» per-| manentes de côr grena.

UM COMMUNICADO DO PALESTRA

Consoante determinação da Federa-çao Paulista de Bola ao Cesto, os so-elos do Palestra Itália te. Ho 50 o|o deeducçao nos preços do» ingressos tm

vlgct, modlante a apresentação da caJerneta social de Identidade, ocompa-ahada do recibo n. 5 ju da annulda-do do 1934.

Chamada dc jogadores — Todos oslogadores de bola ao cesto do P»lcs-tra Itália, Inscriptos n» FederaçãoPaulista de B Ia a Cesto, devem seapresentar uo director ela sccçílo, as 'lü

Acham-ee abertas na secro.ária dohoras, na praça de esporte* da A. A.S. Paulo (Ponte Grande)

A A. A. S. PAULO VAE A CAMP1-NAS ENFRENTAR O ti UDE CAM-PINEIRO DE RFGATAS ENATAÇÃO

I Uma "melhor dc tre»" »m beneficiodo Hospício de Dementes

Sabbado próxima, títfverá seguu para a vizinha eisiid- d<- Campinas c,quadro prlnc.pa. u. bolu uo cesto daAssociação Athletica Site Puulo paranaquella cidade disputai com o C.Caiiip.iie.ro de tteguta.' e Natação, lo-cal, a primeira partida da serio "me-lhor de tres" h *. disputada entreesses dois club.*s err. beneflolo do Hos-

; plclo de Demente.- di Arraial dos Sou-zas.

i Prumette revr-stir-sr de grande sue-I cesso dessa partida qu* Cdtâ despertai!-j do grande interrfi..- iií "Princeza d'Oe&-

te" dado o equilíbrio da" lorças que sc. prevê e oe fins aatunente sympatlcos

I da iniciativa.E-sa primeira parild* serft realizada

sabbado a noi-e e a segunda efíe-ctuar-se-a postír.òtmenté em ti. Pau-lo. No caso de se. necessária umaterceira partida rjt,i realizar-se-a emlocal a designar. O clube vencedoida serie "mcUioc de tres" ficara deposse da taça "Nemle," .

i E' aguardada anc. .- mento em Cam-pinas a ida do quiadr.. da Athletica pa-1 ra esse Jogo, tende os dois clubes

! se preparado cuidadosamente para o' mesmo.

0 grande convescote do Opera NazionaleDopolavoro a Santos

¦ ¦-

A partida dos trens "Branco" e "Verde *— Concurso photographico

M»*-*---M-*--MMM-M_-Í-M-^-ÍM^__i__P»*»-»-»~»'»>*-»»»~»"-^

i

a caravana santista guiad a pelos azes paulistas em demanda d^ se'de da o. n. d.em Visita official —¦

A exemplo do quo )á tem feito maisd:, uma vez, o Opera Nazionale Do-polavoro fará realizar ro porxlmo do-mingo, mal» uma exoursao cyclo-mo-tocycllstlca A vizinha cidade de San-tos.

Visando levar esta excursão a attln-glr multo maior succcsso do que a»anteriormente realizadas, a direcção doOpera vem trabalhando com afincopara conseguir que os dois trcns es-pectacs, "Branco" e "Verde", sejamcompletamente lotados, levando a San-tos cerca de 2.500 excursionistas. Por

ahi bem se pode avaliar o que será aexcursão ora empiel.endlda.

Tomarão parte na excursão cyclo-motocycllstlca grande numero de e»-portistas quer desta capital quer doInterior.

Para conheclrhento de todos Interog-sadoa, o Opera avisa que o trem"Branco" sahirá da Estação du Luzas 6.40 hpraa, devendo parar nas cs-tações do Braz, Ipiranga e S. Caetano.

O trom "Verde" transportará associa,dos do Interior e mato uma partedesta capital, devendo » sua »ahlda

0 convescote em Cayeiras do l. P.B. Futebol Clube

A visita da A. A» São Paulo a Mocóca¦

Foram realizadas demonstrações de natação, saltose polo aquático

Conforme fôra annuriciado seguiu.sabbado ultimo para Mocóca, uma de-legaç&o esportiva da A. A. S. Paulo,composta dos 16 prlnclpaes elementosda sua turma do natação que levantoutodos os concursos da temporada e oCampeonato Estadual. A chegada deu-se no mesmo dia á tardo, tendo-serealizado no domingo as demonstra-ções d» natação e saltos que agrada-ram enormemente à grande assisten-cia que compareceu á piscina da As-üoctaçfto Esportiva Mocoquense.

Foi realizada tambem uma provada Rev.aamento dc 0 x ati metros for-moda pelos visitantes tomando cadauma o nome de uma cos barracos dagrande kermesse que na oceasiao serealizava.na cidade. Bssa prova quedespertou grande enthusiasmo íol ven-ctda pela turma da "Biirrucu Brasil",composta dos seguintes nadadores:Fausto. Alonso, Roberto, Machado,Adjatr César, Luiz ü. Netto, AloysioPinto e Ivo Plstolato.

. A partlda-demonstraçát do poloaquático tambem íol disputada comoa nomes das Barracos Brasil e Itália,vencendo a turma que representava aprimeira depois de lucta movimentadae quo enthusiasmou a grando assis-

Campeonato interno deesgrima no Palestra

Inlclar-sc-& segunda-feira próxima ocampeonato de esgrima do PalestraItália, com a seguinte eecalao&o,

2.» feira 14 de Maio. ás 21 horas —

prova de Florete.6.» feira 18 de Maio, ás 21 horas —

provas de Espada e Sabre. Tomar&oparto nestas provas os seguintes es-grlmlstas:

Florotc; M. Marlno, F, Alcssandrl,L. Cuoco, E. Trucco. Q. Plzzocolo. R.iVagnottl, G. Catanl.

Espada: R. Vagnottl, E. Trucco, J.Cuííari, G. Catanl, F. Alessandrl.

Savres: E. Rosai. Ia. Cuoco, F. Al«s-sandrl, M. Marlno, J. Cuííari.

O Jury será presidido pelo professorMario Isola.

Reoommenda-se o pontual compare-cimento dos atiradores acima menclo-nado» para •Intçnslílcar os treino».

A sala de armas do Palestra Itáliaacha-se aberta todas as segundas,quartas e sextas feiras, das 20 ás 22,30horas. No» dias de campeonato Internoas lições aos principiante» serio dadasdas 20 ia 21 horas.

tencia. Era esta a turma vencedora:Adjalr, Ivo, Armlndo. Tulllo, C. Netto,Borls e Anísio.

A delegação paulista foi alvo dasmaiores gentilezas o attençôes, tendocomparecido ao grande bailo promovi-do pela Barraca Brasil.

O regresso deu-se ua segunda-feirapela manha.

-II-A. A. Villa Deodoro (6)vs. Sociedade de Cultura

F. C. (0)Esto Jogo, que foi optimo, quer em

technica quer em combatlvldade, íolvencido pelo "bamba" da zona Mes-quttana, pela elevada contagem de 6 a 0.

O rubro-negro cambucyense que vemderrotando todos o» adversários quese antepõem á sua gloriosa carreira,está actualmente com & sua principalem grande íorma, onde figuram ele-mentos de real valor.

Os Culturaes que tiveram era me-nos de 15 minutos 3 bolas na» «uasredes, tiveram de so empregar a íun-do para evitar málor contagem. Sen-do o seu "goleiro" o unlco factor dadorrota.

Os pontos do vencedor foram con-quistade» por Zequinha (3) Perlco(2) e Paschoallno (1).

No encontro preliminar a vlotorlacoubo ao "segundáo" do Villa Deodo-ro pela contagem de 1 a 0, ponto íol-to por Busa.

Arbitrou esto encontro o sr. Pholtp-pe Heredias, da A. A. Lua Nova, queteve optima actuaçüo.

O "esquadrão" do campeão da zonaMesqultana, apresentou-se com a se-gulnte organização:

Aííonso; Nlcolettl e Perez; Lorena,Luiz e Majoel; Manolo, Cavaco, Pas-ohoallno, Perlco e Zequinha.

A directoria do Villa Deodoro íell-olta, por Intermédio do "Correio deS. Paulo", o seu leal eontendoi pelomodo cavalheiresco por que se por-tou tra campo.

iiiiimmimummmiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

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Clube, rua Braulio Gumct n. 4, dia-rlaraentc das 20 ás 22 o mela Horas.e nos diversas secções do LaboratorialPaulista do Biologia a V. Glollto eCia. Ltda. aa tlstas puru inscripçõesdos. sócios que, com suas famílias,desejarem participar do g.andloso con-vescuto que será realizado no próximodomingo em Cayeiras bcal multoconhecido pelus festos |9 antcrlormen-te alli realizados.

Com a recente inaugi.raçáo da sé-de social, onde os sócios encontrarão

O "Dopolavoro" de Cam-pinas vae excursionar

a SantosCAMPINAS, 8. (Do eejrrespondcntc).

— Cresce dia a dia o entliuslusmo cmtomo da primeira Excursão do Dopo-lavoro de Campinas, que vai so realizardomingo próximo, á edude de San-tos.

Conforme vem sendo noticiado, adirectoria deisa novel usíociaçâu, pe-de e ao mesmo tempo avisa aos srs.interessados, que a inscnpçao terminaImprcterlvelmente qulnts-lelra pro-xima.

Alem des clubes de 3- Paulo, adhe-riram a essa bellisslma manifestaçãoesportiva diversas sociedade» do ln-terlor do Estado.

Como a directoria do Dopolavoroprevê que a referida testa excederáa espectativa, 6 quo mais uma vezso vè obrigada de communlcar áspessoas que ainda nfto se inscreveramfazcl-o hoje mesmo afim de evitaratropelos de "ultima aora. como sóoaconteexr nessas oceaslões

motivo» de dlstrocçõe» com Jogo dexadrez, damas, pingue-pongue, musl-cas, leituras diversas, etc e a filia-çfio do L. P. B. Futebol Clube áA. C. E. A., facto tarrbem recente,este Clube promoverá estt convescotepara seuj sócios, desenvolvendo destamaneira o seu excellent* programmaelaborado caprichosamente.

A parte recreativa d»ta reunl&o,constorá do uma partida de futebolentre os quadros de Casados, x Soltei-ros", em disputa da riquíssima "Ta-

ça Saudode", gentilmente oííerecldaao clube pelo prol. Ernesto Bertarelll,graças ao agrado quo Ib*- causou arecepção que lhe offerecemos quandode sua visita ao nosso paiz, no annofindo. Serão disputadas ainda provasdo corridas, para moças, menino» ecavalheiros, cabendo ao» seus vence-dores premle» adequados como relo-gio pulsetru, pulseira cravejuda emedalhas diversas.

E' desejo da directoria conduzir ossócios para Cayeiras em trem especial,cuja hora da partida .eré previamen-te unnuncioda. Cabendo aos sóciosapenas o dispendio com o seu "far-

nel", 6 dado esperar dti.te plque-nl-que um novo suecesso, como Já severificou com o antecedente.

A secretaria do Clube fornecerá aosinteressados mais completos Informes,dentro do horário estabelecido.

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"íí|lllllillllllllllllllllllllllllllllllllll.lr

Pela Apea -

COMMISSÃO DE JUSTIÇA ECOMMISSÃO AUXILIADORA

DE JUSTIÇAAs Commissões dc Justiça e

Auxiliadora Uc Justiça' realizamhoje, ás 20,30 horas, suas reu*niões ordinárias, solicitando-se opontual comparecimento dos seusmembros.CONSELHO DE JULGAMENTOS

Dc accordo com a circular en-viada, está convocada para hoje,ás 20,30 horas, uma reunião doConselho de Julgamentos, solici-lando-s« o comparecimento dosseus membros.

PEDIDOS DE INSCBIPÇAO •Deram entrada hontem, na

Thesourana os pedidos de ins-cripção de Domingos Parrillo eJoão Salvador Fcllippcli, para oJardim America F. C.

LJOs treinos no Corinthians

Para hoje, haverá ura treino defutebol para os jogadores em ex-periencia, solicitando-se para es*sefim o comparecimento de to-dos os jogadores portadores decartão, ás 15 horas, no Estádio"Alfredo Schurig".

Realiza-se amanhã, mais urarigoroso treino de futebol para osquadros principaes. A's 15 horae,deverão encontrar-se em campo,os seguintes jogadores:

Antoninho. Bahianinho, Baptis-ta, Baruffi, Braga, Brancacci,Brito, Carlinhos, Chavea, Gam-binha, Guimarães, Izaias, Jagua-ré, Imparato, Grane, Jahu'. Jan*go, Jarbas, Leone, Mamede, Mel-lo, Menjou, Miguelsinho, Munhoz,Nery, Orlando, Ratto 1 e II,Reis, Tedesco, Xavier e Zuza,

Torneio de bridge em be-neficio do Asylo de Me-ninos Pobres de Osasco

Realiza-se amanhã, ás 21 ho*ras, um interessante torneio deBridge, io recinto do Chá Bene*ficente, á rua Barão de ltapeti-ninga, 6.

0 torneio será patrocinado pe-Ia Sociedade Harmonia de Tcnnise, será realizado nas bases doCampeonato Mundial, isto é, jo-gando todos os concorrentes coroas mesmas cartas, reduzindo as*sim o factor sorte á pequenasproporções.

Serão distribuídas 4 laças co-mo prêmios: 2 para o par Norte-Sul e 2 para o Estc-Oeste. Seráusado o systema dc ponto-bonus.(Match-Point).

Inscripção: 20$000 por pessoa.__[]

jogo inter-municipalO VILLA DEODORO ENFRENTARA' OUNIÃO PAULISTA V. C. DE SANTOS

Os atelçoado» do violento esportebrltannlco da lendária zona Mesqul-tana, receberáo domingo próximo a vi*sita da valente agremiação da terrade Braz Cubas, Unlao Paulista F. C„que se baterá com o Já temível VillaDeodoro.

Sem duvida algum», o encontro des-peitará desusado Interesse no» melo»esportivos de ambas as cidade», dadoo valor de que soo possuidores osdots contendores.

Dada, poi», a Importância deste pre-Uo, cremo» que o vasto "fleld" doclube de Paschoallno se encha deuma assistência seleot» e enthuslaeta.

Para este prelio, a dlrecçáo esportivado VUla Deodoro solicita por Inter-medio do "Correio de S. Paulo" opontual comparecimento de todos osseus Jogadores e as respetiva» reaervaa,ás 13 hora» em ponto na »éde social.

O segundo encontro será realizadona vlslnha cidade praiana, no proxl-mo dia 10 de Junho.

DR. JACY BARBOSAMEDICO

Especialista daa moléstia» doa Olho»Consultório: PRAÇA DA SE', 4»

das 13 1|2 As 15 -|2 hora».

| U R F I-Programma para a 20/ corrida do Jockey Clube, a realizar-se

em 13 de maio de 1934, no Hippodromo Paulistano

dar-se ás 7.15 horas, na Estação dnLuz, e com parnda iio Braz, Moóca.Ipiranga e Sfio Caetano. Esses trensregressarão lis 10,25 c 18 20 respoctlvti*' mente.

As passagens Já se acham 4 venda na' sede do O. D, N., podendo us mesmasserem procuradas até se*to-feira.

CONCUKSO PHOTOGRAPHICOUma casa photographlca oíferece tres

ricos prêmios, dos quaos duoí maohl-nns photographtcas, aos amadores queapresentarem as melhores photogra.phlos apanhados durante a exaurü&o.

Os jogos de campeonatoda Apea

S&o cates os Jogos de campeonatoque a APEA fará realizai domingopróximo:

PROFISSIONAESPalestra Itulia x A. Portugueza de

Esportes.Campo do Palestra. Parque Antar-

cuca.Juu dos primeiros quadros, Haroldo

Dias da Motta.Juiz dos segundos quadros, Anto-

nio Janeiro.s. c. corinthians P&uUsta x S. C.

Syrio.Campo do Corlnthlans, Estado "Al-

fredu achurig".Juiz dos pnmelrcs quadros, Attliio

Crlmoldl.Juiz dos segundos quadro», Carlos

Chave» •AMADOK-3

C. A. Parque da Muoca x A. A. Ka-menzonl.

Campo do Ramenzoni, avcnla üoEstado, 8.

Juiz aos primeiros quadros. LuizNlcodemos.

Juiz dos segundos quudrejs, Antouiolaveira.

Unido dos Operárias F. C. x Estrellada SuuJc F. C.

Campo do Lusitano, rue Rio llcml-to, 20z.

Juiz aos primeiros quadros, AntouioJullo Uunçalves.

Juiz dos segundos quadros, Ameri-co Bucelll.

Jardim America F. C. x E. C. Hum-berto 1

Campo do Humberto 1, rua FrançaPinto, 135.

Juiz dos primeiros quadros, Romeubarbo,

Juiz dos segundos quadros, JoséJoaquim.

E. C. Fabrica Oriun x CasU-Uões FX.Campo du Orlou, íuh S Jorge. 28.Juiz dos primeiros quadros, Natal

Pellegrlnl,Juiz dos segundos quadros, Paullno

Varro.C. R. A. Italo-Brasileiro x S. Cacta-

no E. C.Campo do ítalo, rua dor Prazeres, 2.Juiz de» primeiros quadros, Hugo

Collarile.Juiz dos segundos quadros, Condido

Casado.

Treino no PalestraRealiza-se amanhã, no campo

social, o treino semanal dosquadros principaes e reservas.Pedc*se o pontual compareci-mento de todos os jogadores ás14 horas. Devem comparecertambem, os jogadores dos qua-dros extras dc futebol.

1.° Pareô - Promlo J. B. PAUI.ASOU2IA - 8:0O0S e 1:000?— Dlst. 1.250 metros

KilosNó Cego 53

Katote 53Tana 91

2.o Pareô - Premio EXPERIÊNCIA -3:OQO$000 e 6005000 —Dlst. 1.450 metros

Kilos1 Oomedle 55" Alogrla IV 532 Ritro . • • 53" Estônia 51

(3 Mnlnmocco ....... 52

0." Pareô - Promlo JOCKEY CLUBE— 8;0O9OOO e 1:2005000 —Dlst. 1.800 metros

Kilo»Kosmos ......... 57

Colt 50Bank 51

(4 Haya4 (

(5 Le Rol Nolr .10.° Parco — Premio

52

52

1(2

3 (

EMULAÇÃO —3:500|000 e 700SOOO —Dlst. 1.650 motros

KilosCauto 54Laguna 51

(4 Leader II 53Í5 Zoral III 53(6 Marlola 55

4 ((7 Malaylr 50

3.« Parco — Promlo EXTRA — 3:000»,6005000 e 300SOOO - Dist.Dlst. 1.650 metros

Kll.is1 Yapon 54

1 ((2 Nada Menos ....... 50

(3 Enemlgo 50

(4 La Sonklna 573 t

mmMM

Ej__M5»il

(3 Utll 53((4 Hlemal 50(5 nvruullto 55(

Vilncralzo ........ 51(7 ("Jorslcnn 52(8 rinnrlllo 50((!) Snicastlcr. 52

4." Pareô - Premio ANTM\CAO -3;500S000 e 700,1000 -Dlst. 1.450 metros

Kl. sJanota 53mme 54

Baguassu1 54(4 Mnrqueza 51

4 (.. (5 Invejarei 53

(5 Hermes 51

(6 Panachc. Royal 5641

(7 Brland 56NOTA — O 1 ° pareô será roallzado

ás 13,io horas.

5.o Parco - Premio MtXTO - 3:000!.600S p nonjooo - Dlst1,500 metros

Kll.is(1 Orca 56(12 Zorilla 52

(3 Gruca 50(4 Andes 50((5 Zorron 56

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150 pratosa escolher

(6 Ducca 56(7 Helvetta in 52(18 Homol.ind 51(!) Mhs Prlmrose 55(10 Baby IV i6((11 Hepacaré 49

6.o Pareô - Prcmlo COMBINAÇÃO -3:50O$00O e 700S00O -Dlst, 1.C50 metros

KilosZermatt 53" Yoknhama 49Astréa 55

Malandro ........ 48(4 Tempero 51

4 ((5 Sybel ......... 52

7.» Parco - Premio EXCELSIOR —3'5003000 e 700J0O0 -Dlst. 1.030 metros

Kllnç1 MaUk 51" Alsone 56

(2 Marfim 55 •((3 Predilecto 55

(4 Yayà 32((5 Saturno '. . 51

(6 Mulatlllo 51(

• (7 Larrain 508.o Pareô - Premio IMPRENSA -

4:1)009000 e 8001000 -Dist. 1.800 metro»

Kil;sOgro 53

Xolotlan 56(3 Concórdia 53((4 Capuclno 50

(5 Ypiranga 52((6 Bocayuba 55

O revesamento inter-clu-bes da Liga Suburbana

de Athletismo

A PRÓXIMA PROVA PEDESTRE"JAYME FERREIRA"

A Liga Suburbana, proseguindo no seu programma, fará rea*li/.ar na noite de lü do correnteuma interessante prova entre osseguintes clubes a cila filiados:J. Campo Bello, C. Florianopo-lis e E. C. Humberto 1, que sãoos últimos núcleos que pediramfiliação á entidade do Largo doArouche. O certame será um re-vesumento, sendo as turmas com*postas de cinco concorrentes, ecada athlela percorrerá a distan*cia de 3,000 metros, approximu-damente.A PROVA "JAYME FERREIRA"

Um grupo de amigos do pres-ligiosü mentor da Liga Suburba-na Jayme Ferreira — pelo mui*to que esse distineto esportistatem feito em prol do esportebásico arrabaldino, fará reall*/.ar no dia 27 do corrente umaempolgante prova pedestre, pro-va essa de que participarão os"azes" do athletismo extra*offi*ciai.

Entrarão cm disputa tres ar tis*ticas taças e numerosas medalhas,além de vários prêmios extras.Opporlunamentc, daremos noti-cias detalhadas com respeito aeste certame.

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O controle medico é degrande importância aos

athletasO maior erru dos athletas, é pra-

ticajem a prova a que sc dedicam,sem o controle medico; apesar de anuijr qécessldada que lem um allilc-ta é a do controle medico, sem oque, um dia o physlco virá a sue-cumbir, talvez num momento em quetodo» attrlbucm o acontecimento acausa» apparentes, que occoslonaraina morto do indivíduo, náu procurandolabor, de onde provieram estas cau-sa».

Na gcneraUdadc quasi todos o» cor-rcuurcs, tornani-bc 'cardíacos com adecorrer do tempo, devido a continuacxcltaçõo que soffre o coruç&o, uottreinos, geralmente excessivo*,, ateque um dia (mesmo nao estando trei-nundo) sobrevem o colapso cardíaco,ou uma syucopc, determinando assima morte instantânea do athleta, talvezde um campeão. Todos então dizem,que a causa foi a sua vida dcslcl-xada, ou quc é mal hereditário, ouentão que é devido ao uosso clima. Onosso clima, muito ínflne sobre Isso;porém ninguem se recorda que o lal-lecldo era um athleta, e quc estaathleta nau tinha um controle medi-co, praticando o esporte sem metliodo

Já se .ornou evidente, a mais sim-pies observação, que a pratica dosesportes deve ser controlada per me-dicos competentes.

O exame med.co nao devo ser tutosomente durante a pratica dos espor-tes, porém, antes do esportista iniciaia sua carreira esportiva, mais tam-bem 3 mezes depois deve ser feitoum segundo exame, para verificar-sese o physlco nào soffrcu alteração ai-guina, que mais tarde venha fazerpcrlcUtar a sua saude, deve-se porémcontinuar depus a fazei-sc exame»cada seis mezes, possivelmente sem-pre com o mesmo medico para quepossa o profissional acompanhai oevoluir dos músculos c dus órgãos.

Em São Paulo, quc eu saiba, to-mente uma sociedade esportiva, obrigaoa seus associados a submetierein-seao exame medico preventivo, e mesmoesta sociedade não obriga a outrosexames, o que dever.a sei feito. E' la-niciituvcl qu» Ull oju de uossos athletaspratiquem esse grande crio, talveznâo cabendo a culpa pruplramenie aoathleta, mas ao treinador, que deveriaobrigai a todos os atluclas lerem ocontrole medico. Apesat de ludo, inic-Uzmcnte os nossos treinadores nãose pree.ccupam com a saude dus athle-ta» pois, nu futuro quando o physl-co do athleta, será atacado pelo mal,já não será mais um athleta emperfeita forma, devido a sua idade, «

'a franca decadência em que các, nâoimpi.ita ao clube, o menos ainda aotreinador, que não podem contai comum homem na acttva.

Oe uma vez que- os clubes e seustreinadores não se interessam pelasaude dos athletas, estes é que de-veriam lnteressai-se por ella. c istopara seu próprio bem; mas creio queIsto sc dará somente deniro de muitosannos, e uto quando os próprios clu-bes se interessarem ou forem obriga-dos a Isso, pelo governo, caso centra-rio, ficaremos na mesma situação emque nos encontramos, fazendo comque o esporte perca a sua elevadafinalidade.

HARG1AM(Lldor da A. O M, do 84o '

Paulo de 1930 a msrço de 1933.

dlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllHIIHIIIIIIIIIII^

I A OPINIÃO DO ILLUSTRE FACULTATIVO |1 DR. CELESTINO BOURROUL, SOBRE |

ÁGUA RADIO AGTIVA SAO PEDRO |5 Eu e a minha família bebemos a água radio-activa da "Pon- 5

te São Pedro". Como nao a aconselhar nesta cidade de São Paulo aonde a água deixa tanto a desejar. Que a bebam todos' aquelles =que necessitem de uma boa água potável, pura. límpida radio- sactiva e leve. =r»js. celestino bourroul s

Av. S. João, 1282 - Phone 4-0750 5

^iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimiiiimiiiiiiiiiiuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiniimiiiiiiiiiiiiiR

ftORREIO DE S. PAULO ^Quarta-feira,^-5-1934 ;

—t...n*»i ¦¦¦*-*-***¦*-*¦

AZ DOS AZESFormidável argumento do mesmo autor de AZAS e PATRUIHA DA MADRUGADA j

MAGISTRALINTERPRETAÇÃO

DE

RICHARDDIX

A im anhã no

John Barrymore em "O Conselheiro" que o Cine Rosário vae exhibir a partir da próxima segunda*feira,produz uma das mais sérias e irreprehensiveis creações. Na vida do maior advogado cnminaastade New-York, John Çarrymore tem o melhor desempenho da sua gloriosa carreira cinematographxa

CMEÂATQ6RAPMÀIM Dis, p iá era 1 ¥, m Im p o im "si »"...

UM P0U6Q DE SUA VIDA E DAS SUAS GLORIASA vida dc Richard Dlx é bem um

exemplo írlzaute dc quanto podem.nforça, do vontade e o amor ao tra-linlho, quando estilo do míios diictuscom um espirito Torto f'uc nâo esmo-írce nem desanima nos primeiros em-botes. Toda ella ahl está na sua fran-fineza, como um modelo de heroísmoe de reslstenclo. Nascido na oídade-s-inha de 8ft.o Paulo, Mlnneèota, tliliode Erucst Brlinmcr, fabricante, ompequena escala, de sabonetes, rece-beu o futuro "ostro", na pia banUs-mal, o nome do Emest Carlton Brlm-mer. Seus pnçs sonhavam um lindoe rlsonho futuro para os filhos. KArchlc. o lnriAo mols velho do El-cliard. progredia brilhantemente uosMius estudos, enchendo dos mais bo-nltiu? esperanças o casal Brimmcr. JfiRichard, logo que so ícz rapozola, aomesmo tempo que nfio mostrava gran-de Inclinação para os livros, mostravaclaramente n sua paixão pelos mon-tanhas, pelos rios e pela floresta, nu-ma Irreprimível attrocçílo pelo Natu-reza, m\o desmentindo, assim, a suadescendência, dos Brimmcr quo par-tlndo da Inglaterra ,lia duzentos annosatraz. íoram "pioneiros" no territórioamericano. Mas o casal Brimmer viu,com desgosto, o seu desprezo peloslivros c tratou (lo íorçal-o aos estu-dos, mostrando-lhe o exemplo de seulrmíio Archlc que só obtinha dlstlnc-çòcs e louvor. Em pouco Archlo sediploma cm medicina o lnstalla-se emMineapolls, para onde o família Brlm-

mèr*trnnsíerlra a sua residência tam-bem. Emquanto Isso Richard, que ire-quenta a mesmo escola do lrmfto, tempéssimas notas, mas um grande pres-tlglo nos tcaiiis dn football e base-bali. Em vfto o lrmfto e os paes oincentivam a estudar. Elle promette.tem vontade de attendcl-os mas...nao podei...

Afinal, o velho Brimmer, vendo queresultãvam lnutcls todos os seus cs-forços, resolve cmpregal-o num bancoda cidade, o Securlty National, comtrinta e cinco doilares por mez. Nobanco, Richard fez conhecimento comuma linda loira que elle, fascinadopela sua belleza, considerava a "uni-

cn". Essa Jovem era dada a estudos

c á noite freqüentava uma escola. Ecomo o unico melo de estar ao ladodelia era entrar porá a escola, ellenfto teve duvidas cm seguil-a. Mas,as únicas aulas que elle freqüentavacom prazer crom as de declamaçfto corto dramática. E assim como ellefracassou na sua primeira tentativa

de estudo, trlumpHou nesta, porqueem pouco era tido' como o melhoralumno tia aula do arto dramática clho era confiado o principal papel dapeça "Rlcholieu", montada com multoluxo, pela c-cola, para uma exhiblçáo

"Brando conselho" do família. e, ali-nal, ao cabo de violentos debates,

.Chegaram todos á. conclusío de quefaÜè ficasse no theatro, mas que es-conrtesso dessa "vergonha" o nomedos Brimmcr I Com o auxilio de uma

ImkWmmWWF i ^™l

tando as platéos-com a sua lndlscu-Uvel "performance".

Amanhft oa seus "fans" terfto' agrando opportunidade de applaudll-onosso trabalho sensacional, secundadopor Ellzsbeth Allen e Ralph Bellamy.Ô "Broadway Programma que tem a'exclusividade dos lançamentos daRKO Radio no Brasil, nos mostraráesta nova mostra da arte de RichardDlx, amanha, no "Broadway''.

•>

publica. P .di.reçtc-r .de uma compa-nhla thcatral quo estava no cidado eassistiu' ob 'seu 'trabalho, dias depoiso convidava, para. trabalhar no seuconjuneto!... E elle, que se sentia

inclinado para o theatro, nfto vacll-

lou, acceltando o offereclmento com

grande escândalo para a família. Seu

pae, Indignado, revoltou-se, reuniu o

\ grande orchestração de "Azas da noite", a for-midavel estréa de 2.-feira no Gine Paramount

JLl JL1 jLm ImBÊs mr^: $*•!; <*à _-]$*' j*4i l

;; I SlJKL-^K - :^sÉmmmatm»AiÉ^f^lM Sim IN ' %¦ ¦ ám\\\\ ^mW/kiJ y$™-lmmmmW™mmW'¦¦/'¦'¦> >:-:%:SmHH^Ht^':'.':'^ .:¦¦¦?¦¦¦ ¦-¦¦¦''%¦

I í mM H aísWS-m \\\^mm\\vãMmmmmmmm\\\Wtwíí^MmmW>i w^'Am\mw>%ammM ¦Sii»^--ii- mvÊ m mmmmWaWiWffl RrAí ¦I yp 1 USp^'1 HAm m v- /M pÈÊàwm\Wmn mX\ "t JWWBJ^ffiBBaWMllB^&^^y-i^^W

Hi IV "h wm ttÉsilLIONEL BARRYMORE e ROBERT MONTGOMERY numascena da formidável super-produceão da. Metro "Azas da,

noite", que será exltibida na próxima segunda feira noluxuoso Cine Paramount

Os amantes da bôa musica vâoapa.xonar-se por "Azas da Nolte".Es-

-se grande illm de arte tem um dosmais bellos "musical scores" ató ho-Je postos cm films. Com que moravl-lhoso fòsarló de symphonlas HerbertStot.mrt envolveu (Night Pllght), oqui* soberba orchestra ns executou I

"Azas ria Noite", é o drama do avia-çfto ctvl! visto pelo seu Indo senti-montai e romântico e nfio pelo as-poeto technico. Um illm da generocompletamente novo e dlfferente ocom um enredo simpliclsslmo, que a

orto do cinema moderno tornou lm-menso.

A dlrecçSo do illm è soberblsslmae foi entregue a Clarence Brown quevirou os "studios" da Metro GoldwynMayer, de cima para baixo, paraapresentar esse maravilhoso elenco:John ¦ Barrymore, Heien Hayes, ClarltGable, Lionel Rarrymore, Myrna Loye Robert Montgomery que serfio vistosa partir de 2,a feira no mais luxuo-so cinema da America do Sul: CineParamount,

velha tia que o estimava muito, com-binou, ento, passar a chamar-so Rt-chard Dlx. E Ingressou no theatro,para realizar o seu grande sonhoI...

*

Agora que Richard Olx vencia, bri-lhantemcnte, no theatro, anlmava-o odesejo de Ir a Nova York, tentar aBroadway. Seu lrmfto Archle ajudou-onesses projectos, ílnonclando-lhe aviagem c anlmando-o com os seusconselhos. Em Nova York Richard en-controu sérias dlífleuldades... Ao ca-bo do um mez arranjou trabalho, mas

para ir para íóra. Como o seu dl-nheiro so esgotara, Dlx acceltou, paracm pouco voltar a Nova York. E es-tava Jí* com promessas de Ingressarnuma boa companhia, quando recebenoticia de que sou lrmfto estava pos-sando mal o o chamava com urgen-cia, Dlx parte, cheio de dor e quan-do chega ft casa da família, Archleagonizava. Por multo tempo, vencidode desgosto, ante a rude perda queseu coração amantlsslmo de lrrn&osoffrera, deixou-se ficar alheio aotheatro.

Um dia resolveu voltar a Nova York,conseguindo, então, estrear na Broad-way. E foi com ¦ lntraduzlvel alegriaquo viu seu pae perdoal-o e Interes-sar-so em vel-o representar.

*Nomo feito no theatro, om breve o

empresário Joseph Schenk o convida-va para tirar um''"test". :'E''íez, logoa seguir, "Not Guilty", quo conse-gulu grande successo; depois "Chrls-

tlano" o mais tarde *"Dez' Mándamen-tos". Popularlzando-se ' no :ceílulolde

pelas suas actuaçfles felizes. RichardDlx Iniciou a sua gloriosa carreira quetem sido uma Ininterrupta ascensão.Agora, o grande artista vem do fazer,para a RKO Radio, com quem temum longo contracto, "Az. dos azes"-, otrabalho mais formidável da sua car-reira ho cinema. Nesse Illm, RichardDlx tem opportunidade de mostraras excellehclos da sua arte superiore a sua grande e Inconfundível dra-matlcldado. Vivendo um papel dlffl-clt, elle lhe empresta toda a emoçãodas suas finas sensibilidades, arreba-

Quatro noticias daWarner Bros — First

NationalGinger Rogers que sc iniciou

no cinema como "victima"dos beijos kilometricos deJoe E. Brown e obteve êxitoinvejável com "Rua Quarentae Dois" e "Cavadoras dc Ouro",voltou aos. estúdios da War-ner.Bros First National, apósrealizar "Voando para o Rio",para á R.K.O., afim de fazerimportante papel no filme mus-sical Radio Romance, comDick Powell, Ruby Keeler, cPat' O' Brien. O filme basea*se em uma novella de PaulMoss e Jerry Wald, que teveenorme êxito nos Estados Uni*dos e que apresenta as aventu-ras de um íamos» cantor deradio e de seu "manager".

. ,üijfby.,Rerkcley terá a seu car*«iro*-os* nomes de bailados.

*Grande actividade. exerceram

nas margens do rio S. Joaquim,na Califórnia, os actores, dire*ctores c operários, que Man-dalay. A margem do rio SãoJoaquim foi escolhida porqueé parecida com a região deRangoon, Bürma, onde sc sup*põe que transcorra a acção dofilme, durante uma forte ondade calor. No entanto, o rio SãoJoaquim não é tropical comoBurma e os artistas tiveramque soffrer os inconvenientesde alguns dias de frio, em*quanto vestiam roupas leves eapparentavam grande calor.O resto de Mandalay foi fil*mado em Hollywood..

No "cast" estão Kay Fran*eis, Ricardo Cortez, Lyle Tal*bot, Warner Oland, LucienLittleficld, Ruth Donnelly,Horbert Cavanaught, Reginaldüwen, Rafaela Ottiano, Etien-ne Giradot, Halliwèll Hobbcs,David Torrence, Bodil Roainge Shirley Templc. MichaelCurtiz dirigiu Mandalay paraá Warner-First National.

*Warren William chegou re-

centemente á Nova York go-sando um breve periodo de fe-rias, durante as quaes esperaver todas as peças theatraes,ora em exhibição na Broad-way. Esta é a primeira viagemque Warren realiza desde que,ha dois annos, sahiu da Broad-way, para secundar Dolorer*.Costello em "Mulheres Cus-tosas". Dois dias antes de dei-xar Hollywood, Warren ter.minou Bedside, nos estúdios daWarner-First National, em quesua "leading lady" é KathrynSergava. No "cast" então ain-da Jean Muir, Allen JenklinHenry O' Neill, David Landau,Donald Meek Walker, PhihpFaversham, Earl Foxe o Mar.jorie Lyttell (Filha de Bert).Bedside foi dirigida por AlanCrosland,

A nova orientação noshorários das sessões do

"Cine Broadway"A Empresa Brasileira de Cine-

mas, proprietária do novo CineBroadway, o cinema mais Interes-sante de São Paulo, estudando aconveniência do publico nos hora-rios do seu cinema, decidiu, a co-meçar de amanha,, quinta-feira, diada estréa de "Az dos azes", obedecerao seguinte horário: o Broadwnjpassará, a funcclonar, nos diasutels, á tarde, ás 14 e 16 horas (2matlnées) e a noite ás 19,30 e 21.30horas (duas sessões). Aos domingose feriados, á tarde, ás 14,30 "Matl-née Extraordinária" e á noite, ás19.30 e 21-30 (duas sessões).

John Barrymore em "O Conselheiro"Uma linda jóia numa perfeita gravação" é a producção

"O CONSELHEIRO", dramática e ao mesmo tempo humarisU-ca filmagem da crise de ires dias na vida do maior advogadocriminalísta dc Nova York. Com Barrymore neste filme encon-ira-sc um explcndido elenco, inclusive Beba Daniels, Dorís Ke-nyon, Onslow Stevcns, Melwyn Douglas c Maya Meilu todosdo cinema e mais dez astros que trabalham no original no pai-co, que foi a sensação thcatral dos últimos annos, tendo levadodois annos no cartaz do Broadway.

O thema deste filme versa sobre o successo de um advo-gado que veiu para a America, como emigrante. No auge dc suacarreira, elle vc a desgraça que vae dcshonral-o, ao mesmotempo que está ameaçado dc perder sua egoísta c aristocráticaesposa, a quem elle idolatrava. Como consegue solucionar osseus problemas deve ser ignorado pelo leitor que sem duvidaquererá, ver este grandioso epedaeulo.

Este filme tem a qualidade dc por cm destaque ceda um deseus actores, não importa qual o seu desempenho, dando aosespectadores a impressão de os conhecerem pessoalmente. Istodeve-se cm parle a Elmer Rice que escreveu o libreto do cine-ma, como tambem a peça original, e lambem n William V/yler,que o tem, elevado ans pincaros da faiiiã, pode ser igualada ados melhores mestres directòres do cinema.

Barrymore está formidável neste filme, chegando cüc mes-mo c dizer que c o melhor desempenho de sua carreira dc aclor.

O Rosário irá exhibir este grandioso filme a partir da pro-xima segunda-feira.

tiww"0 elenco completo de "Amantes fugique o Republica vae estrear amanhã

Glenda Farrel, a outra "la-

dra espiritual" da WarnerFirst acaba de ser designadapara o importante papel dedetective de Heart Lightinig,baseada em uma celebre no-vella de Leon Abrams e Geor-ge Abbott. Aline Mac Mahontem a seu cargo o principalpapel, sendo este o primeirofilme em que .. grande artistase resignou a ficar com o pa*pel de "eBtrelIa".

Com Robert Montgomery nopapel de protagonista, secundadopor uni notável elenco que inclueMadge Evans, a Metro-Goldwyn-Mayer vae eslrear "Amantes Fu*gitivos" rio Cine Republica, eml.a exhibição em S. Paulo.

Dramática historia, original ¦'.Ferdinand Rcycr e Fran Wcad,e cuja acção sc desehvo.vii qúua.por completo dentro dum onini jbus que faz a viagem de NovaYork á Califórnia.

No papel de Porter, cerlo piT*,sidiario fugitivo, Roberto Mont-jgomery acerescenta outro trium •pho aos seus innumcros papeis!caracterislicos da tela. Neste pa-,pc), Montgomery é uni jovem ro- jmantico que tinha sido injusta-',mente condemnado a prisão pci"pelua. Montgomery figurou re-centemente cm "Depois da lua demel".Madge Evans tncanarna "Letty",jovem c attractivá artista quoabandona sua posição de corislanum theatro dc Broadway, e toma ]um omnibus com destino a Holly-wood, quando seu empresário, um"gangster", que se tinha mcttidoem negócios theatraes por ummero capricho, tornou-se muitoinsistente nas suas propostasamorosas. Miss Evans,,unia dusmais brilhantes artistas cinematò-graphicas, tomou parte recente-mente em "eBlíe/as á venda" e"De Broadway a Hollywood".

i Nat Pendleton, conhecido "vil*lão" da tela, encarna o papel do"gangster" Legs", que segue Let*;ty na sua fuga atravez dos Esta* idos Unidos, esperando persuadil- ja a acecitar suas propostas amo-

tosas. Uuando o "-..angster" des-cobre que Porter, por quem Lettyparece estar enamorada, é o pre-sidiario atraz de quem anda apolicia, surge uma delicada e dra* jmatica situação. Pendleton foi'muito elogiado nas suas interpre-tações em "Peia Vida de um Ho*mem".

C. Henry Gordon, famoso ac-tor theatral e ciuemátogHphica»representa o papel de "Daly", omoderno ShaiJock Holmes quesempre deita a mao aos que per-segue. Esta é a segunda vez queGordon desempenha o papel dedetective, pois tambem desempe-riha o papel de detective russoera "Mata Han".

Ted Healy e seus tres incorrigi-veis cômicos tambem tomam par*te neste novo filme. Healy en-cama "Hector Winnigan", com*merciante viajante e homem bo-nachão, que sera perceber dá debeber demasiado a uma respeita-vel matrona, tanibera passageirado omnibus.

Richard Boleslavsky, famosodirector do Theatro de Arte de

Moscou, e que tantos elogios ob-teve no seu trabalho de directorera "Rasputin e a Imperatriz", erecentemente era "The HollywoodParty", a extravagância musical aestrear-se breve.

Frank Wead, conhecido litera-

to, que escreveu."Amantes Fugi*tivos", em combinação com Fer-1dinatul Rcycr é coiiimaiidantc cia ;Armada americana. Wead é

res, contribuindo com o seu bri-Ihanlc talento para o exilo daobra.

A novella foi adaptada para

•*», ... ¦*., ,.i .r,. ¦ ii ¦ -n ir fl JI f i n —' l • 11* *l T -'ir-- TI'—- —I -^j*»**mi*m^.I«»».*»»IB

Zammm^^mmmmmÊmmÊW^mammmm—~—mi i n ..-t '" *»

ROBERTMONTGOMERY

tambem o autor de "Gigantes doCéu" e o "O Dirigivcl" e outrossensacionaes filmes. Na novahistoria, Vv'ead afastou-se pelaprimeira vez dos themas milita-'cketl.

a tela por" Gcorçjc F. Soitz, escri-ptor e direclor da Mctro-Gold*wyn-.Mayer, c o dialogo é dcFrancis GGodncb e Albert Ha

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"Tigre Demônio", a narraüva mais fiel dos perigos dos sertíes, o filme 100 por cento\ erdade e modo- seri o espectaculo grandioso a ser apresentado brevemente pela Fox

¦ m-m*V-.. -^^.ilIMM «lffl*WIM*Wt*W*.*''. '"' *** "' T.<L

CORREIO DE S. PAULO — Quarta-feira, 9-5-1934

CinemafograpfitaJEAN HARLOW, AOS OITO MEZES DE CASADA

JA' ANNUNCIA SEU DIVORCIOHOLLYWOOD, — Jean Harlow annunciou que se separara

no ultimo sabbado do seu marido Harold Rosson. Accrescentouque moveria acç&o de divorcio contra este assim que o seu tra-balho o permittisse.

A conhecida estrella da tela casara-se oom Rosson em Yuna,na Arizona, a 18 de setembro ultimo.

Kay Francls em "Manda-lay" (Capricho Branco)

Rangoon. Mandalay. O PacificoOs trópicos. A natureza, abundan-te de exotlsmos. A vida. fértil emsurprasas. O homem, na sua éter-na ansla de fortuna. Uma mulherque num momento exulta pelo ele-vado quinhão de felicidade que lhecabe e poucos minutos depois re-conhece a falllbllidade de tudo. Oseu amante cede-a a outros, em pa-gamento de uma divida.

Outra vida. novas aventuras, eagora os sentimentos se pautampelo egoísmo, as paixões se regempela experiência...

Mais uma vez se transmuda oscenarlo. A mulher tem o coraçáofrágil. "Capricho branco", como achamavam em Rangoon, crê, ago-ra que é livre e possue recursos, po*der viver sem nunca necessitar doapoio de um homem. Esse enganopouco mais tarde se confirma. Oamor será sempre a unlca íinalida-de das existências Jovens, Oom KayFrancls, "Mandalay, que é daWarner Brothenj First National eserá apresentada segunda-feira nasala vermelha, reúne Ricardo Cor-tez e Lyle Tabot.

Uma orchestra de 25 har-pas em "Modas de 1934»

Uma das apresentações maisaensaclonaes em "Modas de 1934"(Fashlons of 1934). é a que consti-tue de uma orchestra decorativacomprehendendo 25 harpas. A sce-na da motivo a uma das especta-cularcs phantasias em que se ad-mira o genlo artístico e a prodígio-sa imaginação de Busby Berkeley.o grande director dos bailados escenas de effeito de "Cavadoraa deouro" e "Bellezas em revista". Aorchestra decorativa como dissemospode ser explicada da seguinte for-ma. comquanto uma explicação pormulto bem feita que fosse ficariasempre a enorme distancia de po*der reproduzir a magnífica bellezade tal scena. Em cada uma das 35harpas estão duas "girls". das per-feitas, como a ninguém será segre-do. Uma, a que simula executarem cordas de pedras preciosas; ou-tra, a que, absolutamente immovel,forma a columna posterior do ins*trumento. O costume que a primei.ra veste e a quasi nudez da segun-da; a disposição das harpas numaarchitectura de tão extravaganteestylo e summa arte, que fazem oespectador ficar perplexo, ansioso,sem saber que mais admirar, si amaravilha das 50 "girls", si esseambiente originalíssimo que as cer-ca; o thema musical desse mo-mento e a execução por uma or-chestra authentlca de muitas har-pas — Isso tudo, tanto prodígiojunto, leva a emoção, e a admira-çãv. do que 6 bello, ao máximo."Modas de 1934". que é da War.ner First National, será não multolonge apresentada ao publico deSão Paulo.

PROGRAMMAS DE HOJE

Paul Muni e Glenda Far-rei - "Olá, Nellle"

Paul Muni. Glenda Parrel, NedSparks e Kathryn Sergava. Maisoutros dezesels interpretes no elen*co. Direcção de Mervyn Le Roy.Producção da Warner BrothersFirst National, a Companhia n.o 1.Temos pois, primeiro, uma dasmais poderosas figuras de interpre-tes que o cinema actual possue: ogrande artista de "O fugitivo" e de"A humanidade marcha". Acompa-nham-n'o em primeira plana outrosdois "astros" queridisslmos da nos-sa platéa e Kathryn Sergava, que,seja dito num breve destaque, éuma das figuras que mais empol.gam no momento actual, em Holly-wood.. Finalmente, toda a extensalista de "players" e um assumptoforte, de palpitante actualldade, • vamos rever, na próxima segun*desenvolvido através de situações I da-íelra, no Alhambra. essa ílgu-extremamente vivas sob todos os1 ra graciosa e enigmática de mu.aspectos. i lher, e grande artista que é Bri-

ROSÁRIO — "O bamba da ao-na", com Wallace Berry. — "Aperuada úoa estudante- de Direi-to" e um desenho.

PARAMOUNT - "Boolos noamor", com Fredrle March, OaryCooper e Míriam Hopklns.

ODEON - Bala Vermelha. —"Eu aou Buzanne". oom LlllanHarvey e Oene Raymond. — 1Jornal e 1 educativo.

BBODWAY - "Manha de glo-ria", com Katherlne Bepburn,Douglas Fairbanks Junior • Adol*pbe Menjou.

ODEON — Sala Azul — "Olá!Nlllc" com Paul Muni e GlendaFarrcI. "Danúbio dos meus Amo-res", com Rosy Bareonl. 1 Jornale 1 educativo.

REPUBLICA — "Quando a luzse apaga", com Ellssa Landi. —"Os amigos de Henrique VIII".com Charles Laugnton e "Arca deNoe".

8. BENTO — "Bellezas em re-vista", com James Cagney, JoanBlondeU, Dtck Powell e Franclc

Mao Hugh. "Huaeard Negro" oomConrad Velt e Mady Cbrtatlans.

SANTA CECÍLIA — "Assim éVienna". com Martha Eggerth •"Jlmmy e Saly", com James Dunn• Clalro Trevo*. 1 desenho e 1Jornal.

BRAZ POLYTEHAMA - "Bel-lesas em revista", oom James Ca.gney, Joan Blondoll e Dtck Po-well. "Hussard Negro" com ConradVelt e Mady Ohrlstlans e 1 Jor-nal.

MAFALDA — "Entre a crus e aespada", com José Mojlca • JuanTorena. — "Comodla de um lar",com Rlchard Arlen • ClaudetteColbert — 1 desenho t 1 Jornal.

CAPITÓLIO - 'Filha de Marta".eom Dorothéa Wfeck. — "Que se-mana", com Joan Blondell, Dlck

i Powell e Patriota Ellls — 1 dese-nho e 1 Jornal.

CENTRAL - "Filha de Maria"«om Dorothéa Wlsck. — "Roman-ce antigo", com Leelli Howard •Heather Angel. — 1 educativo e

Jornal.OLYMPIA — "O pugUltU e a

favorlt*.". com Max Bae: e PrimoCarnera. "Tira Salpicada" comBaymond Massey.

COLOMBO — "Nos... e o destl-no", oom John Boles. "A Vida por.um homem" com Myma Loy e"A villa doa phantasmas", n.o e12.0 episódios.

ALHAMBRA — "Belleza * ven-da", com Madge Evans, — Menti-ras da vida" com Nonria Shearer.

PARATODOS - "O pugilista •a, favorita", oom M« Bayer • Pri-mo Carnera. - 'Os deaappawcl-dos" com Bette Davi*.

ROYAL — "S. O. S. Iceberg",oom Rod ia Roque — "Massache"com Rlchar Barthelmess. — "A

peruada dos estudantes de Direi-to".

COLYSEU — "Belleza* 4 venda",com Madg* Evans. - "A hora doCocktall" com Bíbé Daniels. - 1desenho e 1 metrotone 219.

S. CAETANO - 'O preço de umamor", com Anna Neagles. — "Rei

por uma noite", oom Cmvrter Mor-rys. - "Met-ophone n Ml". — "Avilla dos phantasmas" ll.o e 12.oepisódios.

ASTURIAS — "Presa do destl-no", com Kay Francl* e RicardoCortez. "Rival da esposa", comMyrna Loy * Robert Montgomery.—"Vestidas A franwza". com SazuPltts • Thelma Tood.

BIALTO — "O «mde MonteChristo" "Noites Viennenses".

AVENIDA — "Rua da vaidade",eorr Charle Blckford. - "Vidascruzadas" com Naney Carrol. -

desenhos. — "Perigos de Paul!-na". 3.o e 4.o episódios.

CAMBUCY — "A caminho daFortuna" com G«orge O' Brlen."Blsbllhotloes" oom Lee Tracy eMary Brlan e dois educativos.

PARAÍSO — "Demônios do céu"com Spencer Tra-y. "O segredoda alcova", oom Oíorla Stuart, e1 Jornal e 1 desenho.

MOINHO OO JE'OA — "MlgdaT.(Prohlbido para menores e senho-rltas.

DANÚBIO AZUL

Está ahi "Olá, Nellle", que vere-mos hoje na Sala Azul. com "Da-nublo de meus amores", da Ufa.•m ¦¦¦¦...¦.¦¦ ...Hi ¦^¦-¦Íi<i^(-^W«Í»»M^l*p»-»»US^p*^

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O Dr. Ismael de Ulhoa Cintra, Juizde Direito substituto da 1.» VaraOlvel e Commercial, desta Comarcada Capital do Kstado de S&o Pau-lo, etc.Fa* saber a todo* quantos o pre-sente edital virem ou dele conheci-

mento tiverem, que ao dia (23) docorrente, as 14 horas, i porta do Pa-laclo da Justiça, a rua 11 de Agostonumero 43, o porteiro dos auditóriosOtávio Passos, ou quem suas vezes 11-zer, trará a publico pregão de vendae arrematação, em 2.» praça, a quemmala der ou maior lance oiereeer acl-ma da respetiva Importância' de .....íBiucjwOOO, os bens penhorados a An-tonto Luiz do Usplrito Ufcnto e suamulher, no exeoutivo hipotecário quelhes move Caiu Ohapcnap, a saber:"1 casa edlflcada em terreno medin-do lUms. de frente, por S2ms. de íun-dos, tendo nos I uno,os • mesma lar-gura da írente, confrontando por umlado oom José Armos de Vaaooncello*e s/mr„ por outro oom herdeiros deJoão Bernardlno e pelos fundo* comÂngelo Bltasl, situada A rua CarlosEscobar, n, 35, distrito de paz deSanfAnna, 3.* clrcunscrlçao destacomarca; o terreno, foi adquirido pe-los outorgantes devedores á José Ar-mos de Vasconcelos • sua mulher em29 de novembro de 1927, pela trans-orlçüo n. 37.409. na 2.» circunscrlçtodesta Capital; o predio acha-se alas-tado do alinhamento da rua lOm*.mais ou menos; o imóvel é fechado,nu íace da rua, por uma cerca deripas e arame farpado; o predio ép.oprlo para residência, tem 2 Jane-ias de frente e entrada pelo seu ladoesquerdo, por 2 escadas pequenas, eforrado, assoalhado e coberto de te-lhas francesas. Ao mesmo fot dadana escriptura de hipoteca o valor de20:000*000 e nesta praça, feito o aba-tlmento legal de 10% vae por Réis18:000(000. Para que chegue ao conhe*cimento dos lntereesados, é eipdeldoo presente edital que ser* publicadoe afixado na forma da lei. Sio Paulo,8 de Maio de 1934. Eu, Moacyr SallesAvIIb, escrivão, o subscrevi. O Jula 4*Direito, Ismael de Ulhoa Cintra.9-14-22

EDITAL DE SEGUNDA PRAÇAO doutor Antônio Pereira da SUva

Barros. Juiz de Direito da QuartaVara Cível, desta Comarca da Ca-pitai do Estado de Sao Paulo, daRepublica doa Jflstados Unidos doBrasil, etc.Faço saber ao* que o presente edl-

tal virem ou dele conhecimento tive-rem que no dia 21 do corrente mez,as quinze horas, o porteiro do* audl-torios Otávio Passo* ou quem sua*vezes fizer, trará a publico pregão devenda e arrematação a quem mal*der e maior lano* oferecer acima desua respetiva avaliação, os bens pe-nhorados no executivo hipotecário queElvira Martuscell move contra Deme-trio Llan, a saber: Uma casa estilochalet, com tre* (3) cômodos e co-zlnha, edlflcada para dentro do ali-nhamento da rua. aiU á ru* Parti-cular numero vinte e sete (27), queliga a rua Damiana d» Cunha A niaImlrlm. distrito de Paz de SanfAna.e seu terreno medindo, tudo clncoen-ta metros (50) de írente por quarentae sete metros (47) de fundos, oonfl-nando do lado esquerdo com Frade-rico Ernesto Aguiar Whltacker Junior,do outro lado e nos fundo* comquem de direito, avaliada de comumacordo na escritura de hipoteca, casae terreno em 20:0004000 (vinte con-tos de réis), e qu* nesta «fundapraça, íelto o abatimento lega) de10% (dez por cento), vai pela qüen-tia de dezoito conto* de réia (Réia18:0009000) Sobre o referido Imóvelnão pesa outro ônus a nio ser ahipoteca exeqUenda, conforme oeru-dõea fornecidas pelos oflclae* dos Re-glstros Oerals de Hipotecas da segun-da. terceira clrcunacrtçoes. desta co-marca. Juntas ao* autos. B para qu*chegue ao conhecimento de todo* •ninguém posse alegar l-rooreticla. man-dou expedir o presente edital, que *erApublicado pela impren»* e afixado nolugar do costume, oa_ forma d* lei.S&o Paulo, aos 7 de Maio de mll no*vecentos e trinta * quatro. Eu. Es-tanlslau Borges, escrivão, subscrevi.O Juiz de Direito (a.) A. P.Barro*.

Silva9-14-19

0

gitte Helm. Vamos tel-a com aquel-le seu todo "esquis", com que a vi-mos cm seu primeiro trabalho, "Al»'raune". Alli a tivemos enigmática,e o seu todo se prestava para essasombra de mysterio que a envolvia.Brigltte, loira e fina, os olhosazues, tendo lâ dentro engodo desereias, como se fossem gottas dooceano trazendo em seu bojo pe-quenlno o mysterio das águas pro-fundas... E" assim que a vamosver mais uma véz em um filme daBritish, que a United vae apresen-tar, "Danúbio Azul". E, ao ladodelia, outra mulher mais linda, bo»rothy Bouchier. Juntamente oomJoseph Schildkraut. «Danúbio Azul**nfio podia deixar de ter o encantodas "fraulein** e a musica que nosencanta, por sicmal que neste íil-me o famoso Alfred Bode apparececom sua nfto menos famosa orches.tra de -dhgaros. Por tudo, pelo en*redo. pelos artistas, pela musica."Danúbio Azul" vae constltute umacontecimento, tanto que segunda-feira vae inaugurar os novíssimo*apparelhos sonoros "Western Ele-ctric» que o Alhambra «ti mon* Itando... ¦

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19,00 — Hora certa — Orcfcce-11,1» — Heta certa — Orcker

tra PRA 5.IMS — Musicas argeatinas >-»

Canto por Carlos Gardel (em diico) —- Orchestra typica PRA .

20,00 — O que vae pelo mundo—• Canto por Mary Leu — Orchestra de deusa.

20,15 — Settetto de cordas —Canto por Ejltkss CWuelIato.

20,30 — Cherniea de leçutor —Discos variados.

20,45 — Discos selectos.21,00 — Orchestra PRA i.21,15 — Tangeu — Valsas) ?"em*

nenees.tl,S0 Orchestra de concerto

PRA 5.21,45 — Canto por Mary Leu e

Orchestra de dansa.21,00 — Csscatinha do Gen*

naro.22,80 — Discos variados,

..22,45 — Discos selectos.

Maria da Gloria Ca*pote Valente, vae §erartista exclusiva da

Radio 5. Paulo,PRA 5

A creadora itu "LEGENDESDORBÇS", e cantora que contaem milhares oi seus admirado-res se revelará falo microphonede PRA 5 com novos ereoqòea,que mostrarão outros prisma*da sua arte admirável

RADIO EDUCADORA PAUUIYAP. R. A. S

Programma de hoje:-?*• WÁ-^S •-.- Mo* * ¦**de. — 19,00 as 10 J0 hs. _ Uala netaesportiva. — 1040 A* 11,00 h*. - Rvdio Jornal. - 11,00 ás U.-rf h* -Hora* "Wrtujw***. - !*•» «- •*.*h*. - Programma 4* disco*. — 1241Ü IM,,A r fT25*üamt -**?*"***»>*ro ~ 12,45 a* 13,00 ba, - ***ogram.ma -antlsta, - «o «* 14.*»^..^;gora do Lar. _ 14.00 A* \axYa h*. -Procramm» Social. — ie.00 •* ll.lt

Í*u-.r«lí-*r,m,,2Lvw*,«P- *** Mi»1 i«,M hs. - Programma te Jun.lahr. - njo a* 17.00 h*. - w-

gramma variado. — 17,00 as ll.rw haNossa Hora, - 19,00 a* 19,00 hs. -Hora da Paar-da. — it.00 4* 19» h*.Progt-unma variado. — 19J0 a*19.4S hs. - orchestra, - »,49 a* ...20,00* hs. — Bonla Carvalho e OrupeRegional. - 20.00 A* 29,1* ha. -*Programma de canto de Bella Meti*telro.,- 10.13 ás 90.90 h«. - Oreae*.tra. — -040 a* 20.49 h* -Ca»*»*»italianas por pacehoal Damtaat. -30.49 A* 31.00 hs. -Duo Vallone fOfa*** eom Gruoo R*flcm*l, _ i\MIs 21.19 hs. - Orchestra. - 31,11 «S21.50 hs. - Tenor Alberto Sartorato

31.30 i* 21,39 h*. - Hotlelarlo *Boletim Commercial. — 3149 a* 31.99h*. — Cento pelo Pllé e seles 4* flàu-U pelo lapufu'. -. 3130 a* 33M hsMusica popular pela orchestra, -.23,09 &s 23.00 hs. — *Proma*qa *a*riado. - 29,00 a* 2340lim. - Pre»-ramma Novo. - 3940 4* 34.00 hs. -grogramm*.

variado. ¦- 3440 hs. -ora eerta e -«etramma para o Ala

seguinte.

RADIO SOCIEDADE UBOORD. p. r. a. •

Programma de hoje:Das 840 as 940 - Jornal te Me*

nh». — Das 11,00 4* 12.43 — Pro.gramma* variados, - p*s UAS ia13.00 - pmgramma te Soe Commer-dal Ltda., com discos da Record. -Da* 13.00 is 19,15 - Fmn-nnti ta»riado*. — Des 19,19 &s 1940 - Pro-ftramma de musica leve pel* oreh«*-tra — C!ompMt-4e* 4* Sea-sola. -Das 1940 4* 19.49 — Programm* re>glonal eom Ubirajara — Oaomenta.rio esportivo -— Da* 19.43 4* 9049Canções nasolltA-iM pelo teaerAntônio AlllKro e Trio d* «tollaes.Da* 20 00 4* 30.15 - I-MtMo tetempo — Programma de orobeetra -SíuÍo - Phnnta*la da opereta "Plua"*

Da* 20,15 4* 3040 - Pro**r*mfe*rettonal eom Dallla * tenso* peloDéa - Da» 3040 4* 30.45 - Tm.trtmma "Novidades", g. D*a 90.49 4131.00 — Pro-rutima te tteehe* teopera "Manon" te Hatstti-t. canta*dos pela soprano professora BrancaCaldeira de Barro*. - Da* 31.00 as31,15 — programma de otcheitia —PourUrain - ba plu* Joll* flll* tePraaé* - Pot pourri - Du 31,15as 3140 - Canto pelo tenor AUtegrn• solo* d* violino por Antônio OU*nelll. t- Da* 3140 4* 31.45 - Pra-gramma regional oom' Sylvia Pery. —D*s 31.45 4* 33.00 -» Prosramma do*Radio* Pada - Du 33,00 4* 99.13 -Canto por Pedro 011 * etebestr* Aesalto. - Du 33.15 4* 33.00 - "KoreX" - Du 33.00 ia 3340 - Jornal «aConstituinte - Du 39.3» 4* 00.90 -O Primeiro Team te Mundo — Pre-gramma d* musica para danser, eomdisco* da eolleeçlo partteular te R*«to Record.

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Pre-jramm* d* hoje:A'* 1040 — Programma dee balrrea- parn 1140 to 1340 - Profraaunu

variado*. - A'* 19 bons - RadioAperitlvo. - A'* 19 horu - Ifusletflna. — A's 19,15 - CaneSu Inter*naelonae*. -,A's 19.30 - OitdiUUSde aalao. - Du 19*9 as 3049 - te-grammu variado*. — A'* 30.18 <->Neomesta Negrelro*. eom o ConjunetoRegional. - A'* 3040 - "BoUcau emrevista", pela Orchestra Columbla. »A's 20.43 - Programma variado. •*A's 21 hora* — Irradiação simultâneapelu Mtae&M da Rld» Verte-Ama-rella - PRD3 - PRB9 - PRD9 •PRB3 - PRD9 - PRC9 - Jaas sy»phonlea. - A'» 91.19 - **-»*rauo dAnnlta Gonçalves Cacurrt. — ava31.30 — Juarteto de cortes. — A'»21.45 — Pecoe e Coplnha — Duetlsta»d* sanpbon*. - A*e 22 aoru - fe»(rramme KW? -» CotUbor*~*Ao te V>Buretre*. Nestor e c*-me*t*a te es»Uo. - A'« 33 bons - atoam pa»danta - Dlreetaratnt» «es sãwu"C-hes-Noui"..

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1 f-snum uu bej-til. Por tudotato c «jue • s^sJim Chefp te

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èvÊ mmÊÊÊÊfà hJI \mr<&&mfmW \m mmÊÈÊ&zm&Êm \mW^ m>¦'> MiFmtm.um mWwmm^m WÊmí ^MmÊMém,I WS^^WÊ mWISUP^'-' h I1 wté^á mwÊÊmÊÈÈÂmd

Wa^Êsa mmWÈÊ/jà tm

tfualu de*Ms«e.

O chopp que se impozpela Sua pureza e

sabor delicioso

DiáhniàCHOPP

im èêrrh t tm garra/ai

Lembre-se que, age.ra, o Snr. pMe ss-borcar o deliciosoDrahma Chopp comtoda a commodi-dado em sua pro*priacasa.OOraíimaChopp engarrafadoé egual ao BrahmaChopp de barril,tanto em sabor comoem lev za e appa-rencia. NSo percaestes dias convida-tivos para experi*mental-o a teu lor*n credor.

Wmm\\%^\

Ho Hlundo das JlrtesHoje e amanhã, últimos das

cie "Deixa a porta aberta"— Mae. • e-Mnht, uitlmu d*

"Delta a feita aberta", que -*irt*.íel-ra cederá his*-- a "O Recreio doAmor Rasgado", cem estréa de novasvanueta*.

•» Pin 0 «Ia 33 do -orrento a Ba*.mm estA anunciando o inicio d* t4-mana do* grandes festejos, cm eomme-moraeto ao \» oratea-rio «os "?»*>*-etaeutes leueu".

'Commcmoração do falleci*mento de Salvalore dl

GiacomoBert hcm-Tiageado -*na&ht, pela

CUn-M* «1 Napoli, • meawria deesalMUte theatroteto * poeta napoU*teAO Mvatote Dl Qteoomo. reeente*ms-nt* íaUeoldo.

Ao e-g-ietasulo te cornsM-no-aolo aopassamento te Dl Olaee-ae. campar*,certo o Eu*», er. Oonsul Oeral daItália «a Ste Paulo, e demal* altuautoritete* Itellanu em nceaa Capl*tal.

Sert levada A (eeoa, por «ta oeca-alto, a peoa em 1 acto te autoria demvmmammr» "A* teo Itanetoco". comgnate esto te eaneta*. tambem desua lavra, o que atrto laterpretadupor toso» os priaelpae» artista* teCeoetue «1 NapoU.

Piestarlt s-muimenta eeu eoneur*eo 4 rcuaceto de amaahA, o aetarOluM-MN Ptorinl. • queridla-éma lane»Oc*MalfO. JA *e-w eenteelte. * o te*aer Humberto Aponte, varias testaaputauSMe per aos, atmvé* algumaooctatOe* em que •* tem «-rresetttateno peleo ou ee tem teito ouvir em

"Comme se canta a Napule"despede-se hoje db cartaz do

Boa Vista

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AMARIAULTIMAS

te revtata.

ICASWO ANTARCTICA

¦ V ¦ teto te Ni

^ttRRsai xm e %nnButUSin tae|Uaiavel ele

MAftOARIDA jMAX e todoo elenco.

AtnvtA, murtai.Dft. UZEbA MOREIRA

Rales S • f*ulmlo • Coraete • Appa»-«mo iiram^ • f^l™**!!**

PINA FACCIONE, que será oprotagonista de "Comme se

canta o Napule"

A canç&o enscenada pelo Cav. Qu*pare dl Maio "Comme .se canta aNapule" íoi hontem, reprlsada comgrande suecesso.

Hoje, novamente, as 20 e to 22 ho*tu, «era ella representada pelu uitl.mu * definitivas vezes pela Canzonedl NapoU, no Boa Vista.

Oe 3 actos d* "Comme se canta aNapule" agradam sempre pela sua dra*matlcldade * pela «ua comlcldad*.

Como na primeira vez, os appiausosde hontem, íoram prolongadissimo*, *para hoje. o t-tumpho promette *ermaior, haja vista a desusada procurade la-p-eaeo* que wta havendo na bl-meteria do Theatro.

Um acto te variedade* encerrar*ambas u sessões, nelle tomando parteAnnlta Prarm, ítala Marina, PinaPaoclone e Belvetor* Rubino,

Exposição Augusto Hantz

O eonheeldo pintor paulista, Augus*to Bants, que oom grande exlto vl-Bba conquistando com a sua expo.eleto. lnataUada no Cine Alhambra,acaba te t-ansíeril-a para 4 rua Ba*rio te itapetininga, 34, esquina deD. Jcaé te Barro».

Afora, em local mais apropriado.poderá ser a referida exposição visita*e> diariamente, du • to 16 horas.

Dr. Sebastião Vieira FrancoRadlotofteta pelo Inst. "Holaknecht •

te Vienna. Radlc4u«nostlco e Radiotherapta. — Predio Gloria, praça Ra*ato* de Aseveda 16 * «.» andar <*» TeiCens.: 4*3444 • Rs.: 4-3191.

A Companhia Israelita noSant'Anna, domingo

Domingo, A Companhia Israelita dl-rígida por Isaac Lubeltchlc, represen*tara no SanfAnna, uma opereta novapara Sao Faulo, cujos principaes pa*pela estao a cargo do primeiro actorJoeel Sclioengoid, o casal Stramer e ocômico Feldbaun.

Por estes dias começara, a venda d*ingressos.

As ultimas de "Tiro e queda"Estáo annunclaUas para amanht, A

noite, no Casino Antarctlca, ae uitl-mu representações da rovlsta-íeériode Jo&o do Sul — "Tiro e queda" —que vem constituindo, desde Sa. íel-ra passada, o maior suecesso theatralda época.

"Tiro e queda" é retirada de acenaem pleno agracio, para ceder lugar anovo cartas, conforme programma es-tabeiecldo, desde o inicio da têmpora-da, pela Companhia Margarida Max.Apenas hoje, e amanh&, portanto, As20 e to 22 horas, os qu* ainda ntoassistiram essa peça ter&o opportunlda-de de íazel-o.

"Agüenta, Felippe!", sexta-feira, pela Cia. Margarida Max

Pa>Xft sueceder a "Tiro e queda", es-t* annunclada a apresentação, depoisde amanha, no Casino Antarotlca, daImmortai revista de Carlos Bitten-court e Cardoso'de Menezes — "Aguen.

S^>*^^l ^B

AUGUSTO ANNIBAL, o crea-dor de "Agüenta, Felippe!"

ta, Peltppel" — que ter* uma exoe!-lente tnterpretaç&o pela CompanhiaMargarida Max, taes os elementos deque dispõe este conjuneto para esseílm. |

"Agüenta, Pellppel". na edlç&o que oelenco do Casino vae exhlblr-nos, mos*trar-nos-4 -cenários e guarda-roupaInteiramente novos, feitos especial,mente para a Companhia MargaridaMax. I

Com r-rande animação vem corren-do os ensaios da afamada revista, notheatro da rua Anhangabahu*.

CA LCUTA', 9 (A. B.) - Durante o sorrio hippico hoje realizado, doisbengalezes dispararam vários tiros de revólver sobre o governadorde Bengala, sir John Anderson, tendo errado o alvo. ¦-—'HITLER E' UM FERVOROSO ADEPTO DA DIPLO*

MACIA "DE HOMEM PARA HOMEM"(Conclusão da 1.' pagina)

tamente necessário. SI, por exeni-pio, disser que a Allcmanha precl-sa de um exercito de 300.000 ho-mens jamais consentirei em baixaressa cifra para 250.000."TUDO QUANTO FAÇO, FAÇO-O

ABERTAMENTE"Quero revalidar a palavra c a as-

slgnutura allcmães e, sob pretextoalgum, submetter-me-ei a qualquertratado. Uma vez convencido queum certo rumo seja o unlco e ver-dadeiro para meu povo, seguil-o-ei,aconteça o que acentecer. Tudoquanto faço, íaço-o abertamente.Jamais poderia concordar, apparen-temente, em que 150.000 homensfossem sufficientes como forças de-fenslvas de Reichs wehr, acceitandoessa cifra afim de preparar, secre-tamente, outros 150.000 soldados.

Sobre o problema do desarma-mento, tal como se apresenta apósa recusa da França em approxl-mar-se des pontos de vista inglez,allcmão e italiano, o chanceller de-clarou;

"Nfto haveria--ninguém mais fc-llz e contente de que eu, si o mun-do quizesse desarmar-se. Queremosnos dedicar, com todas as nossasforças, a fim produetivos, e quere-mos reconduzir o operário ao tra-balho. Em seguida, desejamos ele-var o "standard of life" de cadaum. Queremos seccar os nossos pan-tanos, tornar produetivas as terrasdevolutas, dar ao povo a posslbili-dade de alimentar-se a si próprio,ao camponez de colher o máximode suas terras, ao industrial c ope-rario de trabalharem por methodomais efficiente, de fornecer ao paizsubstitutivos das matérias primasque lhe faltam. Rasgando estradas,construindo canaes, seccando ter-renos pantanosos, erigindo diques,realizando obras que requerem nos-sa energia inteira."NAO POSSO ADMHTIR QUE AALLEMANHA SEJA ATACADA

POR UM VISINHO"Mas como estadista responsável

pelo destino de meu paiz, não pos-so admittir que a Allemanha possaser atacada por nm visinho, quenossas industrias sejam destruídaspor melo de bombas aéreas, ou quealguém queira entrar numa guer-ra contra nós, chamada preventi-va, com o fim de desviar-se de suaspróprias difficuldades internas. So-mente por essa razão e por nenhu-ma outra, exigimos que as nossasforças armadas satisfaçam as ne-cessidades de nossa defesa".

Em seguida, foi abordada a quês-tão do trabalho e da proletariza-ção de todos os meios naclonaesPerguntando si elle apenas queriaassegurar a todos os cidadãos umsalário ou rendimento mínimo, de-vendo desapparecer todos os rendi-mentos maiores, o sr. Hitler respon-deu:

"Pelo contrario. Naturalmente,deve vencer, em primeiro lugar, oílagello da falta de trabalho. Po-rérn, logo que o povo consiga tra-balho, a força augmentará, seguin-do-se-lhe, logicamente, uma eleva-ção de "Standar of life".

Não queremos tornar-nos um po-vo primitivo, mas uma nação como máximo conforto da vida possi-vel.

Julgo que os americanos tenhamrazão, si não querem nivelar a to-dos, reconhecendo o principio degraduação. Todavia, pareceu-menecessário offerecer-se a toda equalquer pessoa a possibilidade desubir. Outrosim, acredito ser abso-lutamente justo que um inventopertença, em primeiro lugar, ao in-ventor, mas este tem obrigação defazer com que o seu invento apro-veite á- conectividade. A primeiravidraça ou a primeira lâmpada in-candescente foram, a principio, ob-jecto de luxo, porém hoje em diatornaram-se de uso commum, por-quo os seus inventores desejarampol-os ao alcance -de qualquer po-pular. O fim e o objectivo de qual-quer progresso, deve consistir emtornar mais feliz um povo, a huma-nldade Inteira."

Na segunda parte de sua entre-vista com o chanceller Hitler, o jor-nalista americano teve oceasião dedirigir ao estadista allemão variasperguntas, que foram respondidascom a máxima franqueza e lealda-de. Indagou, assim, sobre á attitu-de do "Fuehrer" perante a criticapessoal e da imprensa, e aquellerespondeu immediatamente:

"O sr. sabe que tenho a meu ladotoda uma pleiade de especialistas,sociólogos e politicos, cujo unlcoobjectivo é a critica. Ante. de as-signar qualquer decreto, mostro oprojecto a esses homens, pergun-tando-lhes: "Por favor, o que é quenelle esta errado?" Não quero queelles respondam, simplesment*. comiim "sim" a +odo. mas devem mecriticar e dr..r quaes os defeitosque. porventura, tenham as mi-

, nhas idéas.HITLER E A IMPRENSA

_ Tampouco, desejo, que a impren-sa publique, simplesmente, tudoquanto lhe é transmittldo, pois nfio

dá nenhum prazer a leitura dequinze jornaes que dizem a mesmacousa. Com o tempo, os nossos re-dactores apprenderão de novo a co-operar, com collaborações valiosas,na reconstrucção nacional.

Todavia, uma cousa posso asse-gurar-lhe. Não tolerarei nenhumaimprensa cujo único fito seja adestruição de tudo quanto cons-trulmos. St algum redactor pensaem oppôr a sua própria concepçãode vida a nossa, elle deve saberque, nesse caso, usarei também detodas as possibilidades e meios daimprensa moderna para combatel-o.

Recebo, cordialmente, o corres-pondente da imprensa estrangeira,que, desejo relate objectlvamentee sem prevenção, tudo quanto vejana Allemanha. Mas. cada um devezelar pelo renome dc bom jomalls-ta, evitando a necessidade de sedesmentir, mais tarde, a si próprio,porque, deixou em tempo, de reco-nhecer a importância e a justezadas medidas do nosso regime".

HITLER DESEJA A CRITICAOBJECTIVA

Continuando, o chanceller disse:"Desejando, de um lado, a critl-

ca objectlva, exijo, de outro lado,quc aquelles que trabalham pelobem estar do povo, tenham a se-gurança de poder executar essotrabalho com calma e ordem.

O defeito dos systemas preceden-tes era, justamente, que nenhumministro, nenhum homem de res-ponsabilidade publica sabia quantotempo ficaria no poder. Dahi. re-sultava que elle não saneava os er-ros de seu antecessor, nem ousavacecupar-se com planos maiores, queattingissem um futuro mais remo-to. Assegurei a todos que comml-go entraram no governo, mesmoaquelles que não perteneciam aonosso partido, que podiam estar seguros de suas posições.

Resultou, dahi, que elles se dedl-cam com todas as forças e de cora-ção ao trabalho, tendo em vista,apenas, a construcção de um futu-ro melhor."

dia. Mas, quando se reúne um gru-po de personalidades fortes, torna-se inevitável que, por vezes, hajaattrictos. Todavia, Jamais um uni-co dos que me seguem tentou im-por-me a sua vontade. Pelo contra-rio, sempre souberam submetter-se,de uma admiravfl maneira, aosmeus desejos".

Finalmente, o jornalista pergun-tou: "Sr. chanceller. Nos dias an-tes de sua ascenção ao poder, vos-sa excia. movia-se sempre, entre o

povo, tendo contacto pessoal comelle. Hoje, quando v. exa. appareceem qualquer parte, as ruas acham-se embandelradas, e v. exa. é recebi-do pelas autoridades. Como é quev. exa. consegue manter os dedosno pulso da nação, permanecer emcontacto com o homem simples dopovo?"

Com um riso franco o chancellerentão, respondeu: - "Queria quevisse a minha mesa de almoço. No-tarla, certamente, todo dia, novascaras, pois minha casa parece umpombal, estando sempre aberta aoscompanheiros de lutas, sejam quaesforem as suas condições pessoaes.Nossa organização abrange os me-nores logarejos, e de toda a parteapparecem companheiros meus afimde vlsitar-me. em Berlim. Duranteas refeições elles contam-me tudoquanto se passa, suas affllcções eseus desejos. Ainda ha muitos ou-tros meios de se ficar em contactocom o povo: somente menciono es-te como um característico exemplo.

UM GRANDE PROGRAMMA AREALIZAR

"Mas quero frizar bem. Emboraescute todas essas pequenas quel-xas, compondo para mim. de mui-tos detalhes, um quadro exacto dasituação, não permitto nunca quese me ennegreça o horizonte. Te-nho que concentrar, a todo transe,minhas vistas sobre os objectivosprineipaes, tentando attlngil-os comtenacidade Incansável.

Correio de S.PaulofM»rl*-»íe 4a ftmpre-s CORREIO DB 8. PAULO LM.

B.A LIUKKO HAIÍAKO 13 t »CnUs Postai -74.

PHONIsa -' Itfducv&n 4-2990Umrncls e Publicidade. Í-2U-2

São Paulo •*- Quarta-feira, 9 de Maio de 1934 ANNO II — NUM. 590

0 industrial foi preso onem pòue falar com a

autoridade.Hontem, ás 18 horas, quando passa-

va pelo Jardim da Luz, o IndustrialApparlclo Lima, resldo.-ite & rua Jos*Bonifácio, 205, estabelecido cora fa-brlca de artigos para sorvterla, &avenida Celso Garcia, 508, em com»panhia do um empregado do estabele-cimento, Marcos Ernesto Quelrolo, porum motivo futll, foram presos pe-lo guarda da jardim e transportadospara a Central de Policia.

Chegando a essa repartição foi •industrial o o empregado trancafiadono quartinho côr do *iosa". sem serouvido pela autoridade, ficando des-sa maneira ató as 18 horas.

Tendo o indus.rlal soi.ctado umaexpllcaçfto, o estagiário Paulo Silveirada Motta. disse que _&o queria ouvi.palavra alguma e se eu. duvidasseaernt rum. ttioo para o Uobme.c deInvestigações .

A reportagem do "COBREIO DE 8PAULO", ouviu o Industrial, chegan-do o mesmo a pedir a um lnsp.ctorquo fosse chamado um advogado pa-ra intervir na sua pr_?&o que foiinjusta, pois 6 claro que. sc allicompareceu, foi para explicar o quomotivou a prls&o do «eu empregado.

Departamento Cultural doSyndicato dos Contadores

Realizar-se-á no dia 14 do cor-

Ho fei: no MMII». Uni HU (oli so itfoianl i li"Io Ido" íi sr."UM HOMEM QUE INVENTOU A FORMULA POSITIVA DAS AFFIRMA-

ÇÕES NEGATIVAS"Está fazendo Jus á effectivação. < srs. Medeiros Netto, Alcântara Ma-

Certamente, ha de ser uma "hon-

ra Inslgne" para a bancada da cha-pa unlca por S. Paulo Unido" darum lider para a dictadura...

nacldade Incansável. i *-*-_.»«»-¦>=-« ¦»¦ «*» •*•• -*¦- -¦¦-Estamos seguindo grandes obje- \ rente, ás 20 horas c meia, na aétt

A AMBIÇÃO E OS BOATOS...Outra pergunta do jornalista re-

feriu-se aos boatos, dizendo encon-trarem-se, bem perto do chancel-ler, alguns homens que queirampór-se, em seu lugar. "De um dosseus cooperadores mais importan-tes, diz-se, por exemplo, que pro-cura difficultar as medidas ordena-das por vossa excia.?" foi a per-gunta-

O sr. Hitler. apôs alguns minutosde reflexão, em que parecia passai*revista em todos os seus collabora-dores maisiÍntimos, respondeu:

"Sei que me faz essa perguntaafim de conhecer minhas relaçõescom os collaboradores, e nfio por-que, pessoalmente, ponha em duvi-da a lealdade delles. Seria de facto,uma calumnia, se quizesse dar aentender que alguém dos que portantos annos se puzeram ao meulado, tenha o desejo de afastar-medo meu lugar.

O mundo nunca viu exemplo maisbello de confiança reciproca do queo dos meus cooperadores. A razãotalvez, do curso de taes bellezas,consiste no facto de não ter eu re-unido nullidades em torno de mim.mas sim homens, no verdadeirosentido da palavra. Os zeros sãoredondos e são os primeiros a ro-larem, quando ns cousas andammal.HITLER E' CERCADO DE PER-

SONALIDADES FORTES, NOGOVERNO

Ao redor de mim tenho homenserectos e de attitudes. Cada umdelles. tem uma forte personalida-de, cada um tem a sua vontadeprópria e está. cheio de ambição.Si não fossem ambiciosos, não seencontrariam onde agora estãoLouvo, por isso, essa ambição sa-

ctlvos. Nosso propósito principalconsiste em seguir os nossos me-thodos. Preciso de quatro annosafim de realizar a primeira partede nosso programma e precisareimais quatro annos a segunda partee assim a seguir. Queremos umaAllemanha mais importante, maisforte e mais feliz!

social d0 Syndicato, á praça da Si.53. 5,o andar, salas 502w8. um.conferência pelo dr. Jovelino deCamargo, advogado e historiador,versando sobre "A ab~_'ção e "¦guerra dos Palmares".

Convidam-sc, além dos associa-dos, todas as pessoas interessada»no asumpto.

Mais um caso para a SegurançaPessoal esclarecer

¦ -

Uma briga — Um ferido que desapparece — A Se-gurança no local

RIO, 9 (A. B.) — A actuação do,sr. Alcântara Machado na Constl-tulnte é assim apreciada pela "Ba-talha":

"Devemos fazer justiça ao sr. Me-deiros Netto. Sua exa. esteve, mes-mo, feliz, na maioria das suas at-tltudes. Agiu com certa dlscre.çãoentregando o bastão de lider damaioria ao sr, Alcântara Macha-do. que passou a sj entender comuns e outros, dirigindo, francamen-te, a "coordenação"...

E no seu novo papel de líder, defacto, do sr, Getulio Vargas naConstituinte, o eleito do povo pau-lista esteve completo, sem falha...

dma aggresião mutua narua da Cantareira

A REPORTAGEM IMPOSSIBILITADAOE COLHER NOTA. — OS MOTI-V08 DA AGGRESS/M) — U -LA-GRANTKFor volta das 15 horas de hontem.

o estagiário Paulo SUveira du Moita,que vetava de serviço na Central dePolicia, recebeu uma communicuçaode que na rua da Caoturclru haviaoceorndo uma __gr___ao, entrando emacçúo faca e revolver,

Tran__/ortou-3ü paru o local o de 1&trouxe u lendo* que, depois de peu-sados pela A_.i_v.uca, loiain eucuim-anados para o cartório da Centrai,onde deveriam prestar declarações,

y_o pruta_-ii<____ _u .cena, _u_e duCosu, ae _. auuus de íuuae, residem»na rua Alu» do ruiy, _u e Manoel Ru-arlgaes _>caDia, de ti7 annos de idade,residente à rua Toledo Barbosa, 144.

A BB1UA

|||s.PAUL0?AIpiNHOIAf

l3l_LS_l_ZA^D^____trÍ»

Hontem & noite, assim que o dele-gado Iniciava o serviço, foi dado umslgnal de crime, chamando a autorl-dade para a rua S&o Jo&o, 52. fun-dos.

Quando ali chegou a Policia, íoi en-contrado, em um dos compartlmen-tos do cortlço ali existente, u'a mo-ça que tinha um avental completa-mento ensaguentado.

Interrogada, disse que seu mano Au-gusto dos Santos, viera da rua umtanto embriagado e chegando-se auma mesa onde ella preparava unspapeis, tomou do uma faca e cortou-se em vartoa dedos de u'a m5o,

INVESTIGANDOForam fottas varias Investigações no

local, sendo, ent&o, presos vários com-panhelros de Augusto, quo nada pu-deram dizer a respeito do que sepassou. Todos os presos estavam bas-tantes embriagados e como nadoadiantassem a respeito, íoram recolhi-dos _ Delegacia de Segurança Pessoal,pois um delles estava comu*a man-cha de sangue nas costas, tendo tam-bom o paletot em dois lugares cor-tado por faca.

A policia procurou a victima, n&osendo, entretanto, encontrada, n&o sesabendo o ferimento que tem, levan-do esse motivo & suspeita de um ca-so grave.

UMA BRIGAA reportagem do "Correio de Sio

Paulo" esteve no local do facto t,Inquirindo varias pessoas, acabou sa-bendo que tanto a victima como osIndivíduos que foram presos tinham

brigado em uma venda próxima, porcausa do bebidas, tendo Augusto,depois, so recolhido & sua residência,de ondo foi pedida a presença daautoridade de plant&p.A SEGURANÇA PESSOAL INVESTI-

GANDOFoi solicitada a presença do Invcs-

tlgadores da Delegacia de SegurançaPessoal que compareceram também aolocal, acompanhados do sub-chefe VU-leia, que ali Investigaram, recolhendo-so ao Gabinete do Investigações, do-pois do alguns minutos de indagações__ANCI_\S DE SANGUE NUM MURO

No muro que d& para oa fundos doquintal do cortlço, a reportagem do"Correio do 8. Paulo" notou algumasmanchas do sangue, tendo ent&o nes-ee momento, Francisco de Mello Ca-bral, quo reside no prédio 43. da mes-ma rua, adiantado ao nosso repórter,quo Augusto havia fugido para umterreno baldio, que d& para o esgotoque servo toda aquella zona.O FERIDO CONTÍNUA DESAPPARE-

CIDOO ferido continua desapparccldo,

tendo os Investigadores da Delegaciaespecializada, deixado o local do factoafim de ouvir as pessoas presas, sendo bem possível que depois disso vol-tem novamente a proceder a outrasinvestigações.

O inquérito n&o foi aberto pela Cen-trai de Policia, ficando o caso ontre-guo dlrectamonto & Delegacia quefuncclona no Gabinete de Investi-gaçõee, . .

Manoel 6 feitor de uma turma d.opvianos da Keportiç&o de Agua eEsgotos.

__._t.em, por motivos de serviço, tevt-uma rusaa com o operário José, e nnauge du couteudu, osw uperano sa.cou de uma taça, ferinuo o feito»com duas íac_d_s na região renal es-querda.

Em revide & oggress&o que recebera,Manoel, sacando de uma arma quetrama co.n_.igo, fez um disparo, ludolerlr o seu aggressor na coxa esquer-da, ficando a bala alojada nos te-eida..

Ambos íoram presos em flagrante,sendo José e Manoel depois de te-rem prestado declarações, internadosna enfermaria da Cadeia Publica, emestado grave,

Sr. ALCÂNTARA MACHADO

O zelo do sr. Alcântara Machadopela approvação das emendas dasgrandes bancadas foi tamanho, qucs. s., em dado momento, chegoupedir a palavra para o sr. Medel-ros Netto!

Ao sentir que a victorla lhe fu-gia, o lider paulista tornou-se ner-voso e. por isso. deu para pertui-bar os oradores que lhe contraria-vam os propósitos.

O resultado da votação foi umavictoria expressiva e esmagadorada corrente que pugnava a una-nidade do processo, victoria quemarcará certamente o inicio detantas outras derrotas que estãoreservadas ao bloco chefiado pelos

chado e Simões Lopes.*

BAHIA. 9 (A. B.) - O "Impar-

ciai" publica uma correspondênciado Rio sob o titulo "Sim e nfio*',com referencia á attitude do líderda bancada paulista na AssembléaConstituinte.

Para o jornal citado, o sr. Al-cantara Machado é o homem queinventou a formula positiva das af-flrmações negativas... quando sevô o líder paulista affirmar catego-ricamente uma cousa, procure-seattentar bem no que elle diz... hacom certeza gato escondido...

Agora, mesmo, estando em focoa questão de saber se a Constituln-te dará ou não, como encerradasua tarefa com a votação da ma-gna lei e a eleição do novo presi-dente, os jornalistas tiveram a idéade ouvir sobre o assumpto o sr. Al-cantara Machado. A primeira de-claração do líder paulista foi for-mal:

— A representação bandeiranteprefere renunciar ao mandato eregressar a S. Paulo, a votar ou ap-provar a prorogação da Constituin-te ou acceltar qualquer outra me-dlcla que importe em impedir o jápróximo termino dos trabalhos daAssembléa."

Não se podia ser mais positivo.Não parece? pois logo no períodoimmediato o sr. Alcântara Macha-do abre as portas e passa por ellatranquillamente... são palavrassuas, textuaes:

"No tocante á mensagem do che-fe do governo, solicitando uma sé-rie de leis addicionaes, a bancadapaulista entende que a Assembléapôde e deve attender ao pedido,desde que se trate de leis básicas."

Eis ahi...A votação de qualquer lei, mesmo

básica, importa ou não importa em"impedir o próximo termino dostrabalhos da Assembléa?" De resto,que será que o sr. Alcântara Ma-chado entende por lei básica?"

Foi assassinado o "Lampeão Mineiro'RIO, 9. (A. B.) —• Telegrammas de Uberaba dizem que,

no districio de Conceição de Alagoas, acaba de sei assassi-nado o individuo Luiz Brasil, mais conhecido poi

"Lam-

peão Mineiro", e um dos maiores salteadores do triângulo.

FOI PROROGADO 0 PAGAMEN-TO DA LEI DA USURA

RIO, 9. (H). ¦— Annuhcia-se que o governo acaba deprorogar o prazo para pagamento .!á primeira prestação damoratória (só c.pitai) da lei da usuia. Esse prazo devera ter*trinar a 30 de Novembro deste anno.

A ACCAO DA REPORTAGEMIMPOSSIBILITADA

FOI

Como é multo ' natural, a reporta

gem dos vários Jornaes vespertinosprocuram logo colher notas, afim d.fazer a noticia que deveria ser pu-bllcada aluda hontem mesmo, a tarde

Estavam porem oe repórteres no cartorio, quando alli entrou o estagiárioPaulo Silveira da Motta, que prohl-blu fossem as notas colhidos, pedlndo que se retirassem do cartório,para a bõa marcha doe serviços.

£¦ de se extranhar essa attltudedo estagiário em quest&o que assimdesobvdece ordens superiores, quenaturalmente recebeu - pura com oajornalistas que aUl trabu___un, mesratporque esses trabalhadores da Un-prensa est&o munidos de uma cartelra fornecida pela própria policia, para que sejam facilitados pelas autondades de plantio os serviços proflssio-naes.

Cabe assim ao dr. Augusto Oonza-ga, que ocoupa o cargo de secretariedo d.. Vicente de Azevedo, chamar oestagiário Paulo SUveira da Motta ea elle explicar quaes as ordens su-periores, fornecidas ás outras autorldades pollolaes,' mesmo porque osrepórteres n&o tem interesse algumem estai de "picuinhas" com quemquer que seja.

Uma senhora, presa de loucuraespirita, estrangula o

filho único¦

0 terrível facto oceorreu no Ceará, onde causoufunda impressão

FORTALEZA. 9 (H.) — No município de Cratheus, ur.a senhoraque soffria de perturbações mentaes e que se submetteu a tratamentoem uma sessão espirita teve violent. accesso de loucura e esti* angu-lou o seu íilho unlco, de 5 annos de idade, tentando em seguida en-forcar-se, no que íoi impedida pelo marido.

A alienada narrou, depois, com o maior sangue-frio, que no mo-mento em que subjugava o filhinho para matal-o elle gritava: "Ma-mãe não quero morrer!"

O facto causou funda impressão.

Os Institutos Hispano-Bra$i!e.rosde Ensino serão imm realidade

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A idéa da fundação doa InstitutosHlspano-Brasllolros, por que tanto sevem vatondo o prol. Vasques Gomesestá tomando o aspecto de uma ver-dadelra realização.

Assim é que, segundo Informaçõe.que hontem obtlvemos, o Governo daRepublica Hespanhola Já solicitou das-autoridades diplomáticas da HespanhaInformações sobre as vantagens rte-s.notável emprehendlmento, assim o .moa disposição da colônia com respeitoao assumpto.

Momentaneamente existo o propo-sito, por parte do governo hespanholde crear Institutos Idêntico ao __stl-tuto Hespanhol J& Installado em Lis-boa, de ensino secundário.

Entretanto, o prof Vasques Goma»jâ solicitou do gov»rno hespanhol qufseja substituído esse typo do Insti'ut.pelo de "Instltuto-Escola"' J_ funcclonando com exito em Madrld e Bar-colona.

A propósito, troc&mos hontem duaspalavras sobre o assumpto, com oprol. Vasques Gomes, que assim nosfalou:

Os "Institutos Hi-pano-Brasl-lelros" devem ser centros de ensinoprimário e seoundarlo. B' assim queservirá eífloazmente aos hesput»hó_ado Brasil, devendo-se estudai todasas matérias que se estudam n„ Hes-panha e no Brasil, facilitando-se areciprocidade e ficando assim de péo firmo propósito de uma verdadeiraapproximação Ibero-americana".

'Ba idéa como e_t_ sendo reoe-blda na . Hespanha ?

"Continua com o mesmo exito.Ainda agora oca. o de recebei car.ado dr. Fernando Lozano Rey. um dosnomes mais prestigiosos da H-.panharepublicana, em que recebo as felicl-taçôes do seu autor e a mais decl-dlda cooperação e apoio."

II iES, 1.0) •I mts i__.w__.___i n __* li iin jüé íi Mb. porá l tti_____' ^W_-_» W*»* ^ar ^aw ar ¦¦''¦¦.