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Revista n o 1 - Ano 1 - 1 o semestre 2011 CASAMENTO PERFEITO Cinco receitas de chefs renomados com sugestões de harmonização CONFIRA NOSSO CATÁLOGO DE VINHOS MAGAZINE ENTREVISTA O editor da Revista Adega, Christian Burgos, fala sobre o crescimento do mercado brasileiro de vinhos TERROIR Descubra por que a Espanha e suas 60 denominações de origem são um gostoso desafio para enófilos

Porto Mediterraneo Magazine - edição 1

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A Porto Mediterraneo Magazine é uma publicação da Importadora Porto Mediterraneo

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Revista no 1 - Ano 1 - 1o semestre 2011

CASAMENTO PERFEITOCinco receitas de chefs renomados com sugestões de harmonização

CONFIRA NOSSO CATÁLOGO DE VINHOS

MAGAZINE

ENTREVISTAO editor da Revista Adega, Christian Burgos, fala sobre o crescimento do mercado brasileiro de vinhos

TERROIRDescubra por que a Espanha e suas 60 denominações de origem são um gostoso desafio para enófilos

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necessário trabalhar para disseminar ainda mais a cultura do vinho no Brasil”. A frase, dita pelo editor da Revista Adega, Christian

Burgos, expressa o objetivo da Importadora Porto Me-diterraneo ao idealizar a Porto Mediterraneo Maga-zine, que temos o prazer de apresentar. Por meio desta publicação, desejamos oferecer, de forma inovadora, mais um canal de comunicação com nosso público.

Além do tradicional Catálogo de Produtos, agora com 120 rótulos, de 22 produtores criteriosa-mente selecionados, agregamos seções de conteúdo in-formativo, que têm como tema central o apaixonante mundo da enogastronomia. Nesta primeira edição, na seção ENTREVISTA, apresentamos um interes-sante bate-papo com Christian Burgos, editor de uma das mais importantes publicações especializadas em vinho do Brasil.

Na seção TERROIR, abordamos a Espanha como país vitivinícola, falando um pouco da sua história, das castas mais importantes e de algumas das regiões de maior relevância neste tradicional e moderno país produtor. A descontraída seção CLICK apresenta um relato fotográfico da rotina de pessoas relacionadas ao mundo do vinho.

Em HARMONIZAÇÃO, apresentamos cin-co receitas propostas por renomados chefs de cozinha de diferentes cidades brasileiras, com uma sugestão de harmonização de cada prato com um vinho especial. A Porto Mediterraneo Magazine conta, ainda, com arti-gos de opinião. Como colunistas, temos, nesta primeira edição, dois especialistas em vinhos: Manolo Cervan-tes, falando sobre o vinho e o tempo, e Gil Mesquita com a atual discussão sobre a confiabilidade dos blogs que tratam de vinhos.

Aproveitando para convidar você a degustar não apenas esta, mas também as edições futuras, desejamos que a Porto Mediterraneo Magazine proporcione uma leitura agradável e prazerosa, como deve ser tudo que se refere ao vinho.

Saúde!Equipe Porto Mediterraneo

Revista no 1 - Ano 1 - 1o semestre 2011

A Porto Mediterraneo Magazine é uma publicação da Importadora Porto Mediterraneo

Conselho EditorialJulio Cesar Schmitt NetoDannielly Freitas Voges

Produção

Jornalista responsávelBruna de Paula

MTb/SC 0003953 JP

Edição de textoBruna de PaulaDébora Horn

RedaçãoJulio Cesar Schmitt Neto

Projeto gráficoLuiz Acácio de Souza

Bruna de Paula

Direção e edição de arteBruna de Paula

Foto da capaDivulgação/Porto Mediterraneo

Tratamento da foto da capaCelso Rondon Filho

As fotos do catálogo (páginas 31 a 81) são de responsabilidade dos produtores

Endereço: Quarta Avenida, 560, Sala 302 B, Centro

Balneário Camboriú - SC Brasil Cep: 88330 110

Contatos:(47) 3263-0006

[email protected]

Confira os 120 rótulos de 22 produtores diferentes na pág. 31

EDITORIAL

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“ÉCATÁLOGO

ÍNDICE

ENTREVISTA

6 O editor da Revista Adega, Christian Burgos, conta sua trajetória no mundo do vinho, revela suas últimas descobertas e opina sobre uma série de temas atuais: a im-portância da harmonização, o potencial de crescimento do mercado brasileiro e o papel das publicações especializadas, entre outros.

CLICK

28 Imagens retratam os prazeres que acompanham um bom vinho: a reunião entre amigos, o merecido descanso após uma jornada de trabalho, a troca de ideias, a união familiar, as refeições recheadas de alegria.

TERROIR

12 Descubra por que a Espanha repre-senta um desafio para qualquer enófilo. Os-tentando a maior área plantada do mundo, seus vinhedos geram uma enorme varie-dade de uvas e vinhos. Cada região guarda segredos, que fazem do vinho espanhol um dos mais apreciados em todo mundo.

HARMONIZAÇÃO

16 Confira as receitas de cinco importantes chefs de cozinha: vieiras ao pesto de manjeri-cão, quibebe, paella marinera, bife de chorizo a la parrilla e franch rack de cordeiro. Os pra-tos, aliados às nossas dicas de harmonização, convidam para uma experiência saborosa.

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31CATÁLOGO

PAIXÃO DECLARADAAdministrador de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas, Christian Burgos iniciou sua carreira na área de au-ditoria, consultoria e reestruturação de empresas. Em paralelo, teve experiências no segmento editorial, com publicações sobre o setor náutico e, seguindo sua veia empreendedora, transformou a paixão pelo vinho em um negócio: fundou a Revista Adega, hoje entre as mais importantes do gênero no país. Na entrevista a seguir, Burgos compartilha com os leitores da Porto Mediterraneo Magazine o histórico de sua relação com o mundo do vinho e analisa a evolução das publicações brasileiras especializadas nesse segmento.

ENTREVISTA

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ENTREVISTA

Em que circunstâncias você entrou no mundo do vinho?

Na verdade a culpada é a mi-nha esposa. Por volta de 1999, ela fazia MBA nos Estados Uni-dos e, ao mesmo tempo, traba-lhava como hostess em um re-nomado restaurante de cozinha francesa. Muito curiosa, come-çou a se interessar e aprender sobre vinhos e a alta gastrono-mia originada na França. Quan-do nos conhecemos, já no Brasil, ela tomava vinho e eu whisky. Então comecei a tomar vinho e a gostar. Certa vez, viajamos juntos aos Estados Unidos para esquiar e aproveitamos para visitar uma vinícola na Califórnia. Foi ali que me apaixonei. Quando voltei, era um adepto do vinho.

Que tipo de vinho você toma? Qual o seu estilo preferido?

Normalmente degusto, du-rante a semana, os vinhos re-cebidos na editora. Quando encontro algum que me cativa, compro em seguida uma gar-rafa para ver se as impressões são as mesmas – ou para tomar depois, dentro de um ou dois anos, e ver como se dá a evolu-ção. Na sexta-feira, já vou pen-sando quais vinhos vou tomar no fim de semana. Então passo no supermercado para com-prar os ingredientes neces-sários ao preparo dos pratos que harmonizariam com esses vinhos. Sou um fã de risoto por que ele é muito versátil, bas-ta variar os ingredientes para ajustar a harmonização. Gosto muito de ter uma taça de vinho

ao meu lado quando eu estou cozinhando. O ritual da cozi-nha – selecionar, cortar, pre-parar – é como se fosse, para mim, o início do fim de semana em família.

Para quem aprecia vinhos, qual a importância da harmo-nização?

Tomar vinho é uma ação mul-tisensorial. Você pode degustar

um vinho por si só – há vinhos que gosto de degustar sem acompanhamentos gastronômi-cos. Contudo, trata-se de uma bebida que permite agregar ou-tras dimensões de prazer, por meio da harmonização. Mais que isso, a harmonização traz o vinho para o dia a dia, pois todos têm necessidade de se alimentar e o vinho multiplica o prazer. Achei muito interessan-te o que um produtor me disse há alguns dias: vinho é um lu-brificante social, ou seja, as pes-soas se dão melhor com vinho.

Que vinho te impressionou ul-timamente?

É quase impossível pensar em um vinho só, mas a minha maior surpresa do ano passado foi na Borgonha, quando degus-tei um Pinot Noir 1963, com-pletamente vivo. Impressionan-te como um vinho tão elegante consegue se manter por tanto tempo. Foi em uma vinícola, em

Gevrey Chambertin, e eu toma-ria a garrafa inteira, mas fiquei na dúvida se seria mais educa-do tomar tudo e dizer que tinha gostado muito ou deixar um pouco para o produtor tomar com outra pessoa mais tarde. Na dúvida, decidi elogiar bas-tante verbalmente e deixar ele compartilhar esse vinho com mais alguém.

Como você vê o mercado de vi-nhos no Brasil em comparação com outros países?

Apesar do consumo rela-tivamente baixo, temos uma faixa de consumidores muito instruídos. O serviço do vinho está anos luz na frente de ou-tros países, inclusive do Velho Mundo, mas ainda estamos vivendo uma fase de amadu-recimento de mercado. Muitos perecerão pelo caminho e ou-tros vão crescer e prosperar. É similar ao que aconteceu com a bolha da internet. Mui-tas pessoas vêem no mercado as oportunidades, mas poucas conseguirão materializar essas oportunidades de maneira ren-tável e profissional. Há muita gente trabalhando para que a cultura do vinho se expanda, e isso é bom, mas somente al-guns vão colher os resultados desse trabalho. Contudo, os que conseguirem, estarão mui-to bem. Acredito que o consu-

“Há muita gente trabalhando para que a cultura do vinho se expanda”

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ENTREVISTA

mo no Brasil irá aumentar mui-to no curto prazo.

E como você analisa a evolução do mercado editorial e de vi-nhos no Brasil?

O mercado editorial é um re-flexo do mercado de vinho. Cada elemento da cadeia do vinho tem um papel importante para aumentar a cultura do vinho no Brasil. As coisas vêm mudando. Por exemplo: alguns anos atrás, um diretor de novela gostava de vinho e colocava um perso-nagem tomando vinho, até por que conhecia o produtor, para dar uma ajuda. Hoje isso mudou. Se o diretor quiser dar ao perso-nagem uma dose de elegância, estilo, qualidade de vida, sem ter que explicar esse perfil, ele co-loca uma taça de vinho na mão do personagem e pronto: está criado o arquétipo. Todos os agentes do mercado merecem parabéns por isso estar aconte-cendo.: as revistas, os jornais, a imprensa em geral, os cursos, as

importadoras e vinícolas. Essa é uma cadeia integrada. A im-prensa de gastronomia também é muito importante. Eu admiro muito o trabalho da Prazeres da Mesa, o trabalho que a Gula de-senvolveu por anos e anos, e a nova empreitada do Dias Lopes com a Gosto.

Como a Revista Adega evoluiu nesse contexto?

Percebemos, em 2005, que havia espaço para um veículo especializado em vinhos. Após um ano e meio de Revista, lan-çamos o site revistaadega.com.br. Depois disso ainda evoluí-mos, lançando um novo portal, omelhorvinho.com.br, com um sistema de busca de vinhos no qual você encontra de manei-ra rápida aquilo que procura. Agora, em 2011, lançamos o TVAdega, pois pensamos que os vídeos na internet são o ca-minho de longo prazo. Lançare-mos ainda alguns livros sobre vinho na internet. A gente luta

constantemente por uma forma mais eficiente de se comunicar.

Falando um pouco de atualida-des, qual a sua opinião sobre a exigência de selo fiscal para as garrafas de vinho?

Sou contra. Os movimentos protecionistas em torno do vinho no Brasil são uma som-bra pairando sobre o merca-do. Quando alguns elementos da cadeia buscam proteger o mercado brasileiro dos vinhos importados, não enxergam que o crescimento só está sendo possível devido ao grande in-vestimento feito, não só pela in-dústria nacional como também pelos importadores. Em vez de construírem barreiras aos im-portados, deveriam focar no crescimento do mercado con-sumidor. Isso porque, se dobrar o consumo brasileiro, algo que deve acontecer em poucos anos, a indústria brasileira não conse-guirá produzir vinho suficiente para suportar esse crescimento. Por outro lado, entendo ser uma miopia dos importadores não passarem a atuar como grandes distribuidores de vinho, traba-lhando também com produtos nacionais. A qualidade do vinho brasileiro cresce em velocidade impressionante, ano após ano.

Como você vê o impacto da crise internacional para os pro-dutores de vinho?

Eu não vejo queda no consu-mo per capita acontecendo de maneira drástica. Houve uma queda qualitativa no consumo

Com o filho na Patagônia: fim de semana em família começa na cozinha

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ENTREVISTA

de vinhos nos mercados tra-dicionais e isso tem afetado os produtores. Nos países mais impactados pela crise, os con-sumidores migraram para a categoria imediatamente abai-xo daquela que estavam acos-tumados a consumir. Alguns mercados não tradicionais con-tinuaram a crescer, indepen-dente da crise, como o Brasil, a Rússia, a China e o Japão. No Brasil, o mercado está crescen-do em todas as direções. Quem toma vinho, está tomando mais, com maior frequência, e também tomando vinhos cada vez melhores, refletindo no au-mento nos valores negociados. E quem não tomava vinho está

passando a tomar. É um cresci-mento em todas as camadas da pirâmide.

Qual a sua opinião sobre a tampa rosca? Você acredita que ela pode contribuir para deixar o vinho mais acessível?

Parece que você conversou com o pessoal da redação, pois isso é motivo de muitas discus-sões por aqui. A tampa rosca é um facilitador e é um siste-ma de vedação adequado para determinados tipos de vinhos. Contudo, a tampa rosca para mim é quase o limite aceitá-vel para fugir da tradição. Eu, enquanto definidor da linha editorial da Revista Adega, não

quero popularizar o consumo do vinho, eu quero dissemi-nar o consumo do vinho. Tem uma diferença entre uma coi-sa e outra. O vinho é especial para alguém, independente do preço dele. Eu sou contra qual-quer iniciativa que tire isso do vinho. Eu acho que o dia em que o vinho deixar de ser espe-cial, que não estiver carregado de simbolismo, de história, de cultura, aí o vinho morreu. Por exemplo, eu não tenho proble-ma com rolha sintética, desde que seja de qualidade, mas eu, na minha casa, não vou ter vi-nho bag in box. Está completa-mente fora do que eu compre-endo por filosofia do vinho.

Existem alguns mitos que resistem como verdadei-ros paradigmas. Um de-

les é o de que todos os vinhos melhoram com o tempo. Obvia-mente uma das qualidades mais fantásticas nos vinhos é a sua capacidade de evoluir ao longo de dezenas de anos e, em alguns casos, além de um século.

Hoje, a grande maioria dos vi-nhos produzidos estão prontos para o consumo um ano após o engarrafamento. De uma maneira mais simplista e quase genérica, poderíamos afirmar que os tintos ligeiros e com baixos taninos estão em seu melhor momento quando jovens. O prazer de consumi-los está em seu frescor e explosão de frutas, antes da entrada em curva descendente. Vale lembrar que, para uma parte considerável dos vinhos mais baratos, esta juventu-de pode estar entre dois ou três anos e até menos, dependendo da casta. Ou ainda em seis ou sete anos para bons vinhos. É preci-so analisar parcimoniosamente o conceito de juventude, pois em alguns casos de grandes tintos (Bordeaux, Ribeira del Duero) ou grandes brancos (Crus Alsacia-nos, Sauternes), cometeríamos verdadeiro infanticídio ao degus-tá-los com seis ou sete anos.

Grande parte dos melhores tin-tos e brancos são vendidos antes de estarem prontos para o consu-

mo. Porém, cabe a nós discernir por quanto tempo devemos pre-servá-los antes de retirar a rolha e devanear por aromas, cores e sabores. É sabido que um mes-mo vinho de diferentes safras tem grandes variações de longevidade e que, quando jovem, possui um complexo indeterminado de áci-dos, açúcares, minerais, pigmen-tos, taninos e todo tipo de com-postos de sabor. É evidente que as quantidades e qualidades desses compostos, classifica-os como vi-nhos ordinários, bons ou grandes vinhos, sendo que tudo isto está intimamente ligado ao terroir.

Já nas garrafas, os taninos con-tinuam reagindo com os pigmen-tos e ácidos para formar novos compostos e moléculas maiores, que finalmente se precipitam. Isto significa que, à medida que envelhece, o vinho perde cor e adstringência, mas ganha em complexidade e sedimentos. Es-ses detalhes podem ser observa-dos submetendo a garrafa contra uma fonte de luz, o que nos dará indícios de sua idade ou ponto de amadurecimento.

Não existe, porém, melhor maneira de nos inteirarmos me-lhor de tudo isso do que desfru-tando dos vinhos sem nenhum preconceito, em um mundo tão eclético. Afinal, sorvemos não apenas seus “caldos”, mas tam-bém a sua “história”.

Manolo Cervantes é espanhol de nascimento, mas brasileiro de coração. Engenheiro de formação, trocou os números pelas tentações de Baco. Especialista e apaixonado por vinhos, é proprietário da bela loja Cabaña Don Cervantes e gerente de produtos da Importadora Porto Mediterraneo.

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O país das descobertasA maior área plantada do mundo possui vinhedos de norte a sul e de leste a oeste e mais de 60 DOCs

Quase 600 variedades de uvas são produzidas em todo o território espanhol

“Resumir a Espanha? Mais fácil mapear os movimentos

de uma colméia”. Ao escrever esta frase, Hugh Johnson e Jancis Robinson, especialistas no assunto, provavelmente estariam se referindo ao papel do vinho na Espanha. A maior área plantada do mundo, com vinhedos de norte a sul e de leste a oeste e com mais de 60 denominações de origem dife-rentes, representa um gostoso desafio para qualquer enófilo. Para começar a compreender as origens da complexidade espanhola, propõe-se uma pergunta: o que faz um país possuir quatro idiomas? A res-posta certamente é a diversida-de, apresentada nessa matéria através de suas uvas e vinhos.

Um pouco de história

A Espanha está entre os países do mundo com maior tradição na produção de vinhos, que deu seus primeiros passos com a ocupação pelos fenícios, em 1900 a.C. Os registros mais antigos, porém, evidenciam que o cultivo sistemático das vinhas começou com os gregos, a partir de 700 a.C. Alguns séculos mais tarde, foram os romanos os responsáveis pela industrialização da produção.

No período em que a filoxera atacou a França, a Espanha se tornou seu principal fornecedor de vinhos. Em 1890, por exemplo, exportou 90 % de sua produção de 11 milhões de hectolitros de vinho para a França. A Espanha sofreu tardiamente, somente no final do século XIX, as consequências da praga mais devastadora da viticultura mundial. Com o ataque da filoxera, os 30 primeiros anos do século XX foram de reconstrução dos vinhedos devastados.

Em 1932 foi criado o Estatuto do Vinho, a primeira lei enológica da Espanha e, a partir daí, são constituídos os primeiros Conselhos Reguladores de Denominação de Origem. Nos anos 80, começa a renovação técnica e enológica no país, que persiste dos anos 90 até hoje, com uma filosofia centrada em qualidade em detrimento à quantidade.

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TERROIR

AS VARIEDADES DE UVAS

Das quase 600 variedades de uvas cultivadas no país, pode-se dizer que 15 delas representam verdadeiramente a Espanha. Além da variedade, o nome de uma mesma uva varia de re-gião para região. A Tempranillo pode ser chamada de Tinta Del País, Tinto Fino, Valdepeñas, Ull de Llebre ou Cencibel, depen-dendo da região.

Entre as tintas, além da Tem-pranillo, destaca-se a Garnacha Tinta. Já entre as brancas, as principais são a Albariño e as uvas base tradicionais para ela-boração das Cavas: a Parellada, a Xarel-lo e a Macabeo.

A Tempranillo, uva emble-mática da Espanha, gera vi-nhos ricos e bem estruturados, com boa acidez e repletos de taninos e cor. Muito interes-sante é o comentário de Oz Clarke, um dos mais impor-tantes especialistas em vinho do mundo: “Imagine um cru-zamento entre a Cabernet Sau-vignon e a Pinot Noir e terá o sabor da Tempranillo. Possui a cor profunda e o sabor rico da primeira e as notas de fram-boesa da segunda”. Os vinhos elaborados a partir dessa uva apresentam, no nariz, notas de cereja e amora, e, em função da sua estrutura, envelhecem bem em madeira. As características de um vinho elaborado a partir de Tempranillo podem diferir significativamente em função de variáveis como o terroir e o estilo de vinificação.

Já a Garnacha Tinta é uma das uvas mais comuns na Es-panha. Até pouco tempo, não era muito valorizada, com boa reputação apenas para a produ-ção de rosés. Com o despertar do mercado para os magníficos vinhos do Priorato, a Garnacha Tinta ganha um papel de desta-que na Espanha, assim como na França, onde é conhecida como Grenache. Apesar de ser muito utilizada em cortes, pode-se en-contrar hoje belos vinhos elabo-rados 100% com esta varieda-de, especialmente na Espanha. Os bons vinhos produzidos com essa uva apresentam, no na-riz, notas de frutas vermelhas, como morango e framboesa, acompanhadas de especiarias, café, couro, mel, cassis e azeito-nas pretas.

No domínio dos brancos, a Albariño é a uva de maior im-portância na Espanha. É a prin-cipal variedade cultivada na região das Rías Baixas, na Ga-lícia. Evidências revelam que a introdução da Albariño nessa re-gião teria sido feita por monges alemães, especialistas na pro-dução de vinhos brancos, que chegavam à Galícia no fim de sua peregrinação pelo Caminho de Santiago de Compostela. Os galegos afirmam que a Albariño deve ter alguma relação com a Riesling, pela pureza do aroma dos seus vinhos e pela capaci-dade de envelhecer em garrafa. Essa variedade gera vinhos com notas de damasco, kiwi e mara-cujá e é ideal como aperitivo ou para acompanhar frutos do mar.

Quanto às uvas tradicionais utilizadas na elaboração das Cavas, a Parellada é a respon-sável pelos aportes de frescor e notas cítricas, como limão. A Xarel-lo é a uva base do tripé, neutra e de produção abundan-te. A Macabeo contribui com a formação da estrutura em boca e resistência à oxidação.

Cavas

As Cavas são os espuman-tes espanhóis elaborados a partir do método tradi-cional de fermentação em garrafa, o mesmo utilizado na região de Champagne, na França. Após a fermenta-ção, sofrem um estágio de crianza, em contato com as leveduras. O tempo de con-tato deve ser de no mínimo nove meses, mas pode chegar a mais de 30. De-pendendo da qualidade do vinho base e das leveduras utilizadas, o tempo maior de crianza gera Cavas de maior estrutura e complexi-dade. A Região que con-centra a maior produção de Cavas é a de Penedès, na Catalunha. Apesar de serem normalmente produzidas com as uvas tradicionais, Parellada, Xarel-lo e Maca-beo, admite-se a utilização de outras castas. Atual-mente, existem Cavas mag-níficas elaboradas a partir de Chardonnay e Pinot Noir.

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AS REGIÕES PRODUTORAS

A Espanha possui mais de 60 Denominações de Origem Con-trolada (DOCs) e duas Denomi-nações de Origem Qualificada (DOCas). Nesta edição, abordare-mos algumas das principais regi-ões produtoras do norte do país.

A DOC Rías Baixas é bas-tante úmida, influenciada for-temente pelo clima atlântico. Este é um fator determinante, que faz com que a principal casta plantada seja a Al-bariño, variedade com casca gros-sa, perfeitamente adaptada ao terroir e muito resistente ao míldio, praga causada por fungos. O vinho Albariño é um dos grandes bran-cos do mundo e as Rías Baixas, na opinião de mui-tos, a principal origem. Desde que a região foi criada, em 1988, a área plantada aumentou oito vezes. A produção de tintos na região é insignificante.

A Ribera del Duero era uma região pouco conhecida até o começo da década de 80, com exceção do ícone Vega Sicília, que já gozava de prestígio in-ternacional. A DOC foi criada em 1982, quando existiam poucas vinícolas na região. Em um curto período de tempo, virou sinônimo de excelência em vinhos e tornou-se a Meca dos investidores espanhóis do setor vitivinícola. Hoje, disputa

com a Rioja o reconhecimento como região mais importante na produção de tintos da Espa-nha. É cortada de leste a oeste pelo Rio Duero, que se torna Douro em Portugal. A variação de temperatura contribui para que os vinhos tenham boa aci-dez, vida e intensidade, oriun-dos principalmente da Tempra-nillo. Grande parte dos vinhos é envelhecida em madeira e ado-ta-se, além da tradicional bar-

rica de

carvalho americano, a ma-

deira francesa. A DOCa Rioja é a mais tradi-

cional da Espanha. Em 1560, os produtores da região já eram organizados, a ponto de terem uma marca da região impres-sa nos barris para identificar a origem riojana dos vinhos. Historicamente, os produtores de Rioja foram muito influen-ciados pela escola de Borde-aux. Mas ao contrário desta,

a região é até hoje famosa em todo o mundo pela utilização de barricas de carvalho americano para o amadurecimento de seus vinhos. Apesar da utilização da Tempranillo como uva base de seus tintos, os vinhos tradicio-nais de Rioja possuem um estilo muito diferente dos Ribera Del Duero, seja pelas diferenças de terroir, ou, principalmente, pe-las diferentes formas de vinifi-cação. Os brancos geralmente passam por estágio em barricas

de carvalho americano. A DOCa Prio-

rato é, para-d o x a l m e n -te, uma das

regiões mais antigas e mo-

dernas da Espanha. Produtora de vinho an-

tes mesmo da ocupação ro-mana, era conhecida pelos vinhos duros e de qualida-

de inferior até a década de 80. Em 1990, o governo da

província da Catalunha publi-cou um livro sobre os mil anos do vinho catalão e o Priorato não foi sequer mencionado. No fim da década de 90, já estava produzindo os vinhos mais em-polgantes, procurados e caros da Espanha. O bom solo, a es-cassez de mão-de-obra, o baixo rendimento das vides e o terre-no acidentando, que impede a mecanização, elevam os custos de produção. Some-se a isso o destaque dado pela imprensa internacional à região para se ter vinhos entre os mais caros da Espanha.

TERROIR

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O Penedès é uma das regi-ões mais importantes da Ca-talunha e de toda a Espanha. Do total de Cavas produzidas no país, 95% são de Penedès, que em relação aos vinhos tranqüilos, tintos e brancos, é

considerada uma das regiões espanholas mais modernas e tecnologicamente avançadas. A fantástica cozinha catalã e a modernidade da gastronomia de Barcelona, que fica muito próxima, contribuíram para

a evolução dos vinhos locais. Entre as uvas brancas, as mais tradicionais são a Parellada, a Xarel-lo e a Macabeo. Contudo, outras variedades importadas tem ganhado espaço, como a Chardonnay.

PrioratoLocalização: Catalunha, ao nordeste da EspanhaPrincipal casta: destaque para Cariñena. A Gar-nacha Tinta e variedades importadas, como a Cabernet Sauvignon e a Merlot têm relevânciaPeculiaridade: o solo da região, formado princi-palmente por licorella, uma ardósia escura com quartzitos, confere mineralidade e intensidade fantásticas aos tintosNúmeros: 1,7 mil hectares de vinhedos e 74 vi-nícolas

RiojaLocalização: ao norte da Espanha, é dividida em três zonas: Rioja Alta, a oeste, com vinhos finos, elegantes e de teor alcoólico moderado; Rioja Alavesa, com vinhos excepcionalmente frutados; Rioja Baixa, de maior extensão, com vinhos de maior teor alcoólicoPrincipal casta: tintos – Tempranillo como base para tintos e Garnacha Tinta, Mazuelo e Graciano para corte; brancos – Malvasía, utili-zada em cortes com Viura e Garnacha BlancaPeculiaridade: vinhos normalmente envelheci-dos em barricas de carvalho americanoNúmeros: 63 mil hectares de vinhedos e 1.201 vinícolas.

Ribera del DueroLocalização: planalto ao norte de Madrid, no vale do Rio DueroPrincipal casta: Tempranillo (localmente co-nhecida como Tinto Fino ou Tinta del País)Peculiaridade: grande altitude, com média de 850 metros acima do nível do mar, causando grande amplitude térmica. No verão, registra-se 35ºC ao meio dia e 12ºC à noite.Números: 20,5 mil hectares de vinhedos e 247 vinícolas

Rías BaixasLocalização: na costa da Galícia, ao Sul, na fronteira com PortugalPrincipal casta: AlbariñoPeculiaridade: região mais úmida da Espanha, com 1,5 mil a 2 mil milímetros de chuva ao ano (regiões como Rioja, Priorato e Ribera Del Duero registram menos de 500 milímetros ao ano)Números: 3,5 mil hectares de vinhedos e 191 vinícolas

PenedèsLocalização: Catalunha, ao nordeste da Espa-nhaPrincipal casta: tintos – destaque para Garna-cha Tinta. As importadas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Pinot Noir vêm sendo utilizadas com sucesso; brancos - Parellada, a Xarel-lo e a Macabeo. Chardonnay tem rele-vânciaPeculiaridade: condições para o cultivo de pra-ticamente qualquer variedade de uva, já que as vinhas se estendem do Mar Mediterrâneo até 800 metros de altitudeNúmeros: 258,5 mil hectares de vinhedos e 185 vinícolas

Consulte nossos vinhos espanhóis na página 46

HARMONIZAÇÃO

Para acompanhar:

Surazo Chardonnay 2008 - Chile Saiba mais na página 44

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Thiago Monteiro

VIEIRAS AO PESTO DE MANJERICÃO

Ingredientes• 6 vieiras na concha• Sal e pimenta a gosto• Azeite de oliva extravirgem

1. Abra as vieiras, cortando o nervo do inte-rior da casca, e limpe-as. Deixe somente as partes brancas e vermelhas (coral) da vieira. Reserve uma das partes da concha.2. Tempere as vieiras com sal e pimenta a gosto e salteie em uma frigideira com o azeite3. Recoloque-as nas conchas e reserve.

PestoIngredientes• 2 dentes de alho• ½ xícara (120 ml) de azeite de oliva extravirgem• 1 ½ xícara de manjericão fresco (só as folhas)• ½ xícara de queijo pecorino (ou parmesão) ralado• ¼ de xícara de amêndoas (ou nozes) bem picadas

Obs.: Use uma das combinações: pecorino com amêndoas ou parmesão com nozes.

1. No liquidificador, bata o alho, o azeite e o manjericão até formar uma pasta.2. Junte o queijo pecorino ou parmesão e bata mais um pouco.3. Junte a amêndoa ou as nozes delica-damente. Se ficar muito grosso, adicione um pouco mais de azeite e mexa com uma colher.

DecoraçãoOvas de capelin ou salmão;Folhas de manjericão ou flores comestíveis.

Finalização1. Em um prato ou travessa rasa, coloque um pouco de sal grosso para dar sustenta-ção às vieiras.2. Acomode-as harmoniosamente.3. Coloque uma colher (café) de pesto em cima de cada vieira e depois ¼ de colher (café) de ovas de capelin ou salmão.4. No centro do prato, decore com as folhas de manjericão e com as flores.

Serve 2 porções

O Barba Negra Restaurante

Os dois bancários, Luiz e Neiva, resolveram largar o emprego de mais de 20 anos para realizar um sonho: sair de São Paulo e montar um restaurante em Florianópolis. O nome do estabelecimento surgiu de uma brincadeira. Por sentirem-se forasteiros tentando conquistar uma ilha, logo associaram a sua imagem a de piratas, conquistando a nova terra pelo estômago. Em funcionamento desde 2002 em ambiente descontraído e de frente para a Lagoa da Conceição, o restaurante oferece uma gastronomia criativa e de qualidade, baseada em frutos do mar.

O Barba Negra Restaurante Av. das Rendeiras, 1.628, Lagoa da Conceição Florianópolis – SC(48) 3232-5098obarbanegrarestaurante.blogspot.com

HARMONIZAÇÃO

17

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HARMONIZAÇÃO

QUIBEBE

Ingredientes• 1 kg de abóbora (moranga) descascada• 2 colheres de sopa de man-teiga• ½ xícara de cebola picada• 1 tablete de caldo de galinha• 1 colher de sopa de açúcar• 1 xícara de creme de leite fresco• ½ xícara de queijo parme-são ralado

1. Corte a abóbora em peda-ços.2. Cozinhe no vapor até ficar macia.3. Bata a abóbora com o cre-me de leite no liquidificador até formar um purê.4. Refogue a cebola na man-teiga, acrescente o purê de abóbora, o caldo de galinha, o açúcar e finalize com o par-mesão ralado.

Sirva com carne seca acebola-da e arroz.

Carne seca aceboladaIngredientes:• 800 g de carne seca cozida• 2 xícaras de cebola fatiada fina• 3 colheres de sopa de man-teiga• ½ xícara de cebolinha verde picada

1. Desfie a carne seca.2. Refogue a cebola na man-teiga, acrescente a carne seca desfiada e, por último, acres-cente a cebolinha picada.

Serve 4 porções

Para acompanhar:

Lagar de Darei Tinto 2006 Portugal

Saiba mais na página 72

18

Divulgação/Badaró

HARMONIZAÇÃO

“Flamante bodega boutique mendocina con una filosofia enfocada solo en vinos Premium”.Anuário Brascó 2006

www.antiswines.com

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Badaró

Presente desde 1998 nos Shoppings D & D e Morumbi, o Ba-daró é um espelho da tradição paulistana, que movimentou os

almoços do velho centro da cidade. A rua histórica do centro emprestou o nome ao restaurante, que servia pratos como vi-rado à paulista, pastéis com arroz e feijão, filé à cavalo e leitoa

à pururuca. A tradição continua e o chef Gleider Nascimento reflete hoje a alma da cozinha paulistana, com toques da mo-

derna cultura gastronômica. O variado cardápio oferece ótimas opções para os almoços de negócios ou em família, além do

concorrido buffet de feijoada às quartas e sábados.

Badaró - Shopping D&D Av. Nações Unidas, 12.555, Marginal Pinheiros – São Paulo – SP

(11) 3043-9233

Badaró - Morumbi ShoppingAv. Roque Petroni Jr., 1.089 – São Paulo – SP

(11) 5181-8076www.restaurantebadaro.com.br

Divulgação/Badaró

HARMONIZAÇÃO

20

PAELLA MARINERA

Ingredientes• 300 g de arroz parbolizado• ½ kg de camarão médio inteiro com casca• ½ kg de ameijoas ( almejas ) grandes, fervidas em água e sal• ½ kg de lula, de média a grande, limpa e sem pele (deixar as perninhas) e cortada em pedaços• ½ kg de mexilhão grande com meia casca, semicozido• 1 cabeça de peixe gordo, de preferência cherne• 1 maço de salsinha picada fina• ½ kg de vagem, cortada em pedaços de cerca de 5 cm.• 2 cebolas brancas , cortadas em cubos pequenos• 2 pimentões vermelhos grandes, assados ou fritos, cortados em 4 tiras• 2 pimentões vermelhos grandes cortados em pedaços• 2 tomates médios, picados e com pele• 300g de favas (pode ser grão de bico) hidrata-das, fervidas e salgadas• 1 cabeça de alho, cortado em fatias bem finas• 2 colheres de sopa de páprica doce• 1 colher de chá de pimenta calabresa• 1 envelope de açafrão em rama• 1 colher de sopa de açafrão em pó

1. Em uma panela funda, ferva a cabeça de cher-ne até o peixe se desfazer, salgando a gosto. 2. Em uma paella ou frigideira de aproximada-mente 40 centímetros, frite os frutos do mar em fogo baixo e com pouco azeite, afastando para as laterais e salgando cada item a gosto.3. Reserve os mexilhões com casca e os cama-rões maiores, que serão usados na finalização.4. Salgue e frite as verduras, com exceção do tomate. Frite a salsa e refogue o alho. Acrescente os tomates, regue com mais azeite e misture bem.5. Acrescente a páprica, o açafrão em pó e a pimenta e misture bem.6. Verta o caldo de peixe, que deve estar fervendo, enchendo até quase a borda. Ferva em fogo alto por pelo menos 15 minutos, sem mexer. Coloque o arroz em cruz, em toda a extensão da paella.7. Quando o arroz começar a secar, decore com os camarões, os mexilhões e os pimentões. Salpique o açafrão em rama depois de tostado e espalhe algumas rodelas de limão. Quando o arroz estiver ao ponto, desligue o fogo e cubra a paella com alguns galhos de alecrim ou tomilho. Abafe com papel absorvente por 15 minutos.

Serve 6 pessoas

Para acompanhar:

Murua Reserva 2003EspanhaSaiba mais na página 54

Rodrigo Azevedo

HARMONIZAÇÃO

Rua Desembargador Pedro Silva, 2677 - Loja 4 | Florianópolis/SC

48 3024.5454

www.nostraadega.com.br

Fundada em 2005, a empresa é referência no segmento de vinhos finos, caracterizados pela grande relação de qualidade e preço. Entre os destaques

da loja estão as iguarias em azeites, chocolates finos, massas especiais, geléias, acessórios e embalagens gastronômicas.

A loja atende consumidor final e restaurantes com mais de 700 rótulos de vinhos brasileiros e importados. Degustações e cursos de vinhos estão entre

suas atividades para fortalecer a enogastronomia da região.

Parador Valencia

Em 1994, o espanhol de Valencia, Vicente Más Gonzalez, mais conhecido como Paquito,

decidiu fazer de seu hobby uma profissão. Incentivado por amigos que conheciam suas

habilidades na cozinha, abriu uma casa de pa-ellas em Itaipava, na cidade de Petrópolis (RJ).

A esposa Fernanda Conceição Lucas é quem comanda a cozinha, de onde saem as famosas

paellas do Parador Valencia. A paixão pela arquitetura, atividade na qual empregou 30

anos de sua vida, pode ser vista na decoração do restaurante, que traz nas paredes alguns

objetos pessoais do proprietário.

Parador ValenciaRua Celita de Oliveira Amaral, 189, Itaipava

Petrópolis – RJ(24) 2222-1250 / 2222-4767

www.valencia.com.br

Ines Campelo

HARMONIZAÇÃO

BIFE DE CHORIZOA LA PARRILLA

Ingredientes• 600g de bife de chorizo• Sal grosso a gosto

1. Retire a carne do refrige-rador e deixe-a descansar em temperatura ambiente.2. Em uma churrasqueira co-loque o carvão, acenda o fogo, sobre ele coloque uma grelha, deixe aquecer. Disponha os bifes sobre a grelha, deixe selar o lado virado para baixo, vire os bifes e disponha sobre o lado selado o sal grosso a gosto. Deixe grelhar ao ponto desejado. Recomenda-se servir ao ponto, para que os sabores sejam potencializados.

AcompanhamentoSalsa criolla• 200g de pimentões tricolores• 100g de cebola branca• 100g de tomate para salada• 15g de salsa fresca• Vinagre a gosto• Azeite de oliva extra virgem a gosto• Sal e pimenta do reino preta moída na hora a gosto1. Higienize os vegetais e reserve.2. Descasque a cebola e corte em brunoise (cubos pequenos). Reserve. Descarte a parte supe-rior e inferior dos pimentões, retire as sementes e filamentos brancos, corte em brunoise e reserve. Corte os tomates ao meio, retire as sementes, corte em brunoise e reserve. Descar-te os talos da salsa e pique as

folhas minimamente. Misture aos vegetais reservados.3. Misture os vegetais, o vina-gre e o azeite de oliva. Tempere a gosto com sal e pimenta.4. Antes de servir, deixe marinar em temperatura ambiente ou no refrigerador por 30 minutos para que os sabores se harmonizem.

Serve 2 porções

Para acompanhar:

Cavas de los Andes Malbec Gran Reserva 2007 - Argentina Saiba mais na página 36

22

Sérgio Vignes

HARMONIZAÇÃO

Meat ShopFundada em 2001 pela médica veterinária Elisabeth Schreiner, a Meat Shop oferece o que há de melhor em carnes de origem

certificada, com atendimento especializado. A pedido dos clien-tes, mantém o Meat Shop Grill, restaurante anexo à loja, onde são preparados os produtos comercializados, com o inigualá-vel tempero da Beth, acompanhados por uma vasta carta de

vinhos. O Meat Shop Eventos leva à casa dos clientes o melhor da culinária nacional e internacional, com cardápio personali-

zado, serviço de garçons e todos os acessórios necessários. Os eventos contam com a coordenação da personal chef Kris, que

tem vasta experiência em eventos na rede hoteleira e gastro-nômica. O ambiente climatizado do restaurante possui uma charmosa lareira, que torna as noites frias do inverno muito mais prazerosas, um convite à degustação de um dos vinhos

nacionais ou importados da adega climatizada.

Meat ShopRod. SC-401, Santo Antônio de Lisboa – Florianópolis – SC

(48) 3234-9548www.meatshop.com.br

João Lombardo

HARMONIZAÇÃO

24

Para acompanhar:

Chateau Grand Housteau 2008 França

Saiba mais na página 64

Eliana de Castro

FRANCH RACK DE CORDEIRO

HARMONIZAÇÃO

25

Cordeiro:• 2 peças inteiras de carré de cordeiro (aproxi-madamente 600 g cada)• Azeite de oliva extravirgem Paço do Conde

Grelhe o carré no azeite até dourar e leve ao forno a 200ºC por 20 minutos.

Molho:• 1 cebola picada• 1 cenoura picada• 1 talo de alho poró fatiado • 2 talos de salsão fatiado• 3 ramos de tomilho• 1 ramo de alecrim• 2 folhas de louro• 300 ml de vinho tinto seco• 200 ml de caldo de carne• 1 colher de sopa de azeite trufado

Doure a cebola, a cenoura, o alho poró, o salsão, o tomilho, o alecrim e o louro. Acrescente o vi-nho e o caldo de carne e deixe reduzir pela me-tade. Coe o molho e acrescente o azeite trufado.

Cuscuz marroquino• 100 g de cuscuz• 200 ml de caldo de galinha• 1 colher de sopa de manteiga• 25 g de uvas passas pretas e sem semente• 25 g de amêndoas fatiadas e torradas

Ferva o caldo de galinha, coloque a manteiga, as uvas passas e acrescente o cuscuz aos poucos, até hidratar. Acrescente as amêndoas.

Pupunha e aspargos frescos• 2 aspargos frescos fatiados• 1 palmito pupunha picado em cubos• 1 colher de sopa de azeite

Salteie os aspargos e o pupunha no azeite.

FinalizaçãoFaça uma cama com o palmito e aspargo, co-loque o carré sobre eles e regue com o molho. Monte, ao lado, o cuscuz enformado.

Serve 2 porções

Kabanas Restaurante e Bar

O Kabanas Restaurante e Bar foi fundado em 13 de março de 2004, pela iniciativa de Bolívar Siqueira e seu filho Ricardo

Siqueira. Todos os detalhes do restaurante foram cuidadosa-mente estudados, desde a construção da cozinha, passando

pela decoração até a escolha dos profissionais e da maior carta de vinhos da cidade, com mais de 240 rótulos. O clien-

te pode optar por curtir um happy hour com os amigos no bar, desfrutando de uma vista maravilhosa do lago do Parque Vaca Brava ou convidar uma pessoa especial para um jantar. Todos os pratos são criados com produtos de marcas consa-

gradas e de alta qualidade, assinados pelo Chef Geraldo de Souza, profissional com 35 anos de experiência nos melhores

restaurantes de São Paulo e Rio de Janeiro.

Kabanas Restaurante e BarRua T3, St. Bueno – Goiânia – GO

(62) 3093-3393www.kabanas.com.br

Eliana de Castro

24

No momento de escolher um produto, o consumi-dor consciente sempre

irá procurar informações segu-ras para fazer uma boa compra. Com os vinhos, não é diferente e as fontes para essa busca são cada vez mais numerosas. Isso implica em outro problema: quais são as fontes de informa-ção confiáveis?

Há no Brasil ótimas publica-ções especializadas, colunistas consagrados, revistas dedica-das à gastronomia e ao vinho. Mas num mercado com tantas opções é impossível uma análi-se profissional sobre tudo que está disponível para o consu-midor. Nada mais natural que esse espaço seja preenchido pela opinião de enófilos ama-dores e seus blogs indepen-dentes, o que tem levado à dis-cussão sobre a confiabilidade das informações.

De início, é importante frisar que o vinho não é um medica-mento e não precisa ser pres-crito numa receita médica. É uma bebida, fonte de prazer e comunhão entre pessoas, que pode ser tratada com informali-dade, especialmente por quem não tem obrigação de fazer análises técnicas profundas. Essa tarefa fica com os enólo-gos, por exemplo, nas difíceis decisões que devem tomar na

elaboração de seus vinhos, ou do sommelier, que precisa ter grande conhecimento para ela-borar a carta de um restauran-te e indicar a melhor harmoni-zação para seus clientes.

Talvez porque o vinho tenha ficado por muito tempo restri-to às pessoas mais abastadas, principalmente antes da aber-tura do Brasil para o mercado externo, nos acostumamos a ler e ouvir sempre a opinião de crí-ticos profissionais. Mas a maio-ria deles se especializou, como qualquer consumidor moderno pode atualmente fazer, através de leituras, cursos, participação em eventos, degustações etc. Então, a crítica sobre a confia-bilidade dos amadores em rela-ção aos que vivem profissional-mente do vinho carrega em si uma pitada de preconceito.

Mas, como toda busca que se faz na internet, é preciso ado-tar alguns “filtros”. Procure os blogs mais constantes, que pu-blicam com maior freqüência e que não sejam meros reprodu-tores de textos de outros auto-res. Adote como fonte os que mais se aproximam de seu gos-to e de seu bolso e, principal-mente, aqueles cuja narrativa lhe dê mais prazer, pois é isso que o vinho deve proporcionar.

Saúde a todos!

Gil Mesquita é professor universitário, advogado e mestre em Direito. Tem o vinho como uma de suas grandes paixões e mantém desde 2006 o blog Vinho para Todos (http://vinhoparatodos.blogspot.com)

Blogs sobre vinhos são confiáveis?Sa

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Ô, PÁ Dois portugueses em Florianópolis: José António Castelo Branco (Herdade Paço do Conde) e Augusto Pereira da Silva (Restaurante Rei do Bacalhau), em conversa des-contraída no Empório Nostra Adega.

UM DIA SAI Os amigos do Clube do Vinho (Prandin, Pétrus e Ronaldo)

em visita à loja Don Cervantes, tentando agendar a lendária paella

com Manolo Cervantes. (à dir.)

GRANDES AUTORES Após seis pratos harmonizados com um belo rosé da Provence, Patrick Lobier (Domaine du Vignaret) e Guilhermo Zonta (Lucca Bistrô), em memorável wine dinner.

MERECIDO DESCANSO Depois de dez dias de eventos por todo o Brasil, um passeio pelo litoral catarinense: Julio Schmitt (Porto Mediterraneo), José António Castelo Branco (Herdade Paço do Conde) e sua esposa Maria Emília.

28

Fotos: Divulgação/Porto Mediterraneo

CLICK

FÉRIAS Dr. Boni deixou as pacientes no Brasil e saiu para descansar. Em vez de partos e cesarianas, um fim de tarde com um belo vinho no Cais da Ribeira, na Cidade do Porto. Quem sabe, sabe.

JANTAR CATALÃO No aconchegante e único restaurante da cidade de La Morera de Monsant, Priorato, um jantar especial com pratos

típicos e grandes tintos da região. Andréa e Julio Schmitt (Porto Mediterraneo), Albert e Ricard Pasanau (Celler Pasanau), Cássio Filo-meno (Porto Mediterraneo) e Dannielly Voges (Porto Mediterraneo).

IMPECÁVEL Ao ar livre, no jardim dos fundos de uma bela casa do século XIII, uma mesa sob as árvo-res, um queijo da Serra da Estrela, alguns enchidos, um belo branco e um bate-papo entre amigos. Ingredientes de um happy hour perfeito. Ana Ruela (PWB), Julio Schmitt (Porto Mediterraneo), José Machado Ruivo (Casa de Darei), Andréa Schmitt e Maria Clara Ruivo (Casa de Darei).

BEBENDO EM SERVIÇO Equipe da Porto Mediterraneo, re-presentada por Manolo Cervantes, Felipe Mendes, Dannielly Voges e Chico Barbosa, em noite de degustação de vinhos candidatos ao ingresso no portfolio da importadora.

29

Fotos: Divulgação/Porto Mediterraneo

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CATÁLOGOSe

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.

ARGENTINAUm dos países mais inovadores em produção vitivinícola, conquistou o mercado nos últimos 15 anos

Tendo Mendoza como a principal região produtora, a Argentina é um dos países mais inovado-res em produção vitivinícola e

conquistou o mercado internacional nos últimos 15 anos. Grandes produtores eu-ropeus investiram na produção de vinho no país e hoje os rótulos argentinos estão presentes nos mercados mais exigentes. A Cordilheira dos Andes desempenha

importante papel na vitivinicultura da região, pois além do relevo diferenciado, muitos produtores utilizam a água do seu degelo para irrigação dos vinhedos, já que os índices pluviométricos são muito baixos. Como casta emblemática se desta-ca a Malbec, mas o país também é origem, cada vez com mais freqüência, de exce-lentes Cabernet Sauvignon e Chardonnay, dentre outras variedades.

Vinhedo da Antis Wines aos pés da Cordilheira dos Andes, em Mendoza

32

AntisMendoza“Flamante bodega boutique mendocina con una filosofia enfocada solo en vinos Premium”Anuário Brascó 2006.

A vinícola tem sua filosofia centrada em elaborar vinhos elegantes e bem balanceados, re-alçando o potencial das uvas, utilizando conhecimento, tecnologia avançada e as melhores matérias-primas.

PÁGINA 34

Cavas de los AndesMendoza Essa bodega boutique argentina produz somente 9.000 garrafas numeradas por safra, de um único vinho, o Cavas de los Andes Malbec Gran Reserva. Metade das garrafas são des-tinadas ao mercado argentino e as outras 4.500 são importadas pela Porto Mediterraneo para distribuição no Brasil.

PÁGINA 36

Lariviere YturbeMendoza A Porto Mediterraneo traz seis rótulos dessa vinícola, localizada aos pés do “Cordón del Plata”, na Cordilheira dos Andes. Os 70 hectares de vinhedos possuem mais de 30 anos, produzindo uvas Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay.

PÁGINA 38

33

VinícolaAs origens dos vinhos Antis remetem há mais de três gera-ções, quando as famílias dos proprietários da vinícola planta-ram as primeiras vides Malbec, que hoje têm mais de 90 anos e são as fontes dos vinhos Malbec da Antis. A filosofia da vinícola

está centrada em elaborar vinhos elegantes e bem balancea-dos, realçando o potencial das uvas, utilizando conhecimento,

tecnologia avançada e as melhores matérias-primas. A Porto Mediterraneo traz ao Brasil todos os vinhos Antis, que se caracterizam pelo equilíbrio e alta qualidade.

VinhedosOs vinhedos da Antis estão localizados em Maipu e Lujan de

Cuyo, em Mendoza, na Argentina, a uma altitude que varia de 800 a 1.050 metros acima do nível do mar. A vinícola teve o cuidado

de combinar cada variedade de uva com o mais adequado tipo de solo, localização geográfica e altitude. A idade das vides varia de 12

a 90 anos. As uvas das vides mais antigas são utilizadas para elaborar os vinhos reserva.

Os vinhedos de Lujan de Cuyo estão irrigados por uma rede de canais que trazem água de degelo do cume dos Andes. Já os vinhedos de Mai-

pu contam com irrigação controlada por gotejo.

ANTISMendoza

Região: Mendoza

Enólogo: Federico Isgro

Principais premiações: • Melhor Rosé Argentino: Revista Vinho Magazine Ed. 81 – Antis Malbec Rosé – 2008.• Best Buy: Revista Adega Ed. 43 – Antis Cabernet Sauvignon Reser-va - 2005• Medalha de Ouro: Concours Mondial de Bruxelles 2005 - Antis Re-serve Cuvée Mendoza 2003.• Medalha de Ouro: International Wine Challenge 2005 – Londres – Reino Unido - Antis Cabernet Sauvignon 2003

34

2007

2005

2005

14,5%

14%

x,xx% X,XX

Antis Malbec Reserva001/0040

Antis C. Sauvignon Reserva

001/0050

Antis Merlot Reserva001/0060

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

Antis Malbec001/0010

2009

2008

2008

2009

2005

14%

14%

13,5%

13,5%

14%

3(francesa)

-

-

32,00

35

Antis C. Sauvignon001/0020

Antis Chardonnay001/0030

Antis Malbec Rosé001/0080

Antis Reserve Cuvée Mendoza

001/0070

Brancos

Rosés

2010 12,5% -Antis Espumante

Extra Brut001/00100

Espumantes

3(francesa)

12(francesa)

12(francesa)

12(francesa)

14(francesa)

Mb

CS

Mt

Uvas

Mb

CS

Ch

Mb

2009 14% 19,20Antis Malbec - 375 ml001/0090

3(francesa)Mb

Mr, Mbe CS

Ch e CB

Ch = Chardonnay | CB = Chenin Blanc | CS = Cabernet Sauvignon | Mb = Malbec | Mr = Merlot

2005Mr 14,5%

32,00

48,60

48,60

48,60

96,50

32,00

32,00

39,20

VinícolaA Cavas de los Andes representa, como poucas vinícolas, o concei-

to de bodega boutique argentina. Produz somente 9.000 garrafas nu-

meradas do Cavas de los Andes Mal-bec Gran Reserva, por safra. Foi criada

pelo renomado enólogo mendocino Ale-jandro Simón, que trabalhou em grandes

vinícolas e foi autor de vinhos premiados, como o Doña Paula Estate. Alejandro construiu sua própria vinícola, sem-pre buscando o melhor para a elaboração do

Cavas de los Andes Malbec Gran Reserva. Das 9.000 garrafas produzidas, 4.500 são destinadas

ao mercado argentino e e a outra metade é impor-tada pela Porto Mediterraneo para distribuição no

Brasil.

VinhedosOs vinhedos da Cavas de los Andes estão localizados em

Luján de Cuyo, em Mendoza, a uma altitude que varia de 980 a 1.100 metros acima do nível do mar. As vides têm entre 8 e

30 anos de idade.O clima é temperado, quente, semi-árido, com média de chuva

anual de 190 mm, com noites frescas e dias quentes.

CAVAS DE LOS ANDESMendoza

36

Região: Mendoza

Enólogo: Alejandro Simón

Principais premiações:• Eleito entre os 5 melhores malbec argentinos TOPs (entre R$101,00 e R$ 200,00) - Revista 4 Rodas Guia de Vinhos 2009• 90 pontos na Revista Vinho Magazine Ed. 86

Confira a ficha técnica completa de cada rótulo em www.portomediterraneo.com.br

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2007 14,7% 8(francesa) 78,90

Uvas

Mb

2008 15% 39,45Cavas de los Andes Malbec

Gran Reserva - 375 ml004/0020

8(francesa)Mb

Mb = Malbec

Cavas de los Andes Malbec Gran Reserva

004/0010

37

Os vinhedos estão localizados em Luján de Cuyo, em Mendoza

VinícolaMiguel Lariviere Yturbe é o fundador da vinícola. Sua vida

transcorreu entre a Argentina e a França, com atividades relacionadas à diplomacia, à moda, ao vinho e às artes.

Inicialmente fornecia uvas para as principais vinícolas argen-tinas e, desde 2002, passou a produzir seus próprios vinhos.

O legado de Miguel se estende hoje a sua filha, Leticia Lariviere.

VinhedosOs 70 hectares dos vinhedos Lariviere estão situados aos pés do

chamado “Cordón del Plata”, na Cordilheira dos Andes, em Ugar-teche, Luján de Cuyo, região de Mendoza, a 975 metros no nível

do mar.Os vinhedos possuem mais de 30 anos, produzindo uvas Malbec, Ca-

bernet Sauvignon, Merlot e Chardonnay.

Região: Mendoza

Enólogo: Mario Toso

Principais premiações: • Best Buy: Revista Adega Ed. 52 - Don Yturbe - 2005• Duplo Ouro: Concurso Internacional de Vinhos e Licores VINUS 2008 - Partida Limitada Malbec - 2007• Best Buy: Revista Adega Ed. 46 - Cuatro Estaciones Tinto - 2006• Medalha de Prata: Concurso Internacional de Vinhos e Licores VINUS 2008 - Partida Limitada Malbec 2005 e Partida Limitada Chardonnay 2007• Medalha de Ouro: Concurso Internacional de Vinhos e Licores VINUS 2007 - Partida Limitada Malbec 2004• Medalha de Prata: Concurso de Vinhos Catador Wine Awards - Partida Limitada Malbec 2004• Medalha de Prata: Concurso Internacional Vinandino 2005 - Partida Li-mitada Malbec 2004

LARIVIERE YTURBEMendoza

38

39

2007 14%Partida Limitada

Malbec005/0060

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2009

2007

2007

14%

14%

13% -

42,00

Don Yturbe005/0040

Cuatro Estaciones Branco

005/0010

Brancos

14(francesa)

14(francesa)Mb

Uvas

Mb

CS, Mb e Mr

Ch e Sm

2009 13,2% 38,00Cuatro Estaciones

Tinto005/0020

-Mb e Mr

Ch = Chardonnay | CS = Cabernet Sauvignon | Mb = Malbec | Mr = Merlot | Sm = Semillón

59,00

72,50

38,00

2007 13,5%Partida Limitada

Chardonnay005/0050

Ch 64,00

Malbec Lariviere Yturbe

005/0030-

6(americana)

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

O legado de Miguel Lariviere Yturbe se estende hoje à sua filha Leticia

chileO principal fornecedor de vinhos para o Brasil produz grandes tintos e brancos

O Chile é um grande produtor de vinhos e é o principal forne-cedor de vinho importado à venda no Brasil. Destaca-se por

possuir muita sanidade em seus vinhedos, uma vez que são geograficamente isola-dos do resto do mundo pelo deserto do Atacama, ao norte, pelos Glaciares ao sul, pelo Oceano Pacífico, a oeste, e pela Cor-dilheira dos Andes, a leste. Assim como

a Argentina, sofreu, nos últimos 15 ou 20 anos, uma grande evolução em termos de qualidade. O Chile tem a Carmenère como uva emblemática, mas pode-se encontrar neste país alguns dos melhores Cabernet Sauvignon do planeta e outros grandes tintos e brancos. São várias as regiões produtoras, chamadas de Vales. A Porto Mediterraneo importa vinhos do Valle del Rapel e do Valle del Maule.

Vinhedo da Viña Santa Mônica, no Valle del Rapel

40

AntucoValle del Maule A vinícola Cremaschi Furlotti, uma das 40 maiores do Chile, é a responsável pela elaboração desses vinhos,

com uma produção seletiva e cuidadosa. Localizados na zona central do Valle del Maule, os vinhedos pos-

suem uma boa capacidade de drenagem, irrigados com águas de degelo dos Andes. PÁGINA 42

SurazoValle del Rapel Emílio de Solminihac, proprietário da vinha Santa Mônica, produtor dos vinhos SURAZO, foi o primeiro

chileno a graduar-se em enologia em Bordeaux. O vento Surazo, que corta a região no verão, resfria os

vinhedos, amadurecendo as uvas mais lentamente e aumentando sensivelmente a concentração dos sabores

e aromas.PÁGINA 44

41

VinícolaOs vinhos Antuco são elaborados pela viní-

cola Cremaschi Furlotti, uma das 40 maiores do Chile, pertencente a uma família com mais

de 120 anos de tradição na indústria do vinho.A vinícola está orientada para uma produção sele-

tiva e cuidadosa, que garante excelência e qualidade aos vinhos.

VinhedosOs vinhedos estão localizados na zona central do Valle del Maule, no Chile, a aproximadamente 250 quilômetros ao sul de Santiago. Possuem uma boa capacidade de drena-gem, irrigados com águas de degelo dos Andes.

As condições naturais da região são extremamente favorá-veis à produção de vinhos finos. Com solo vulcânico e clima

mediterrâneo, as chuvas se concentram no inverno. No longo e seco verão, as temperaturas chegam a variar entre 10 e 30oC

no mesmo dia.

Região: Valle del Maule

Enólogo: Rodrigo Gonzalez

Principais premiações: • Medalha de Ouro: 12th Berlin Wine Trophy 2008 – Antuco Cabernet Sauvignon 2006.• Medalha de Ouro: 12th Berlin Wine Trophy 2008 – Antuco Carmenè-re Gran Reserva 2006.• Eleito entre os sete melhores Cabernet Sauvignon do Chile, sem limite de preço - Vinho Magazine - Ed.84 - Antuco Cabernet Sauvig-non Gran Reserva 2006

ANTUCOValle del Maule

42

43

2006

2006

2005

13,5%

x,xx% X,XX

Antuco CarmenèreGran Reserva

002/0080

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2007

2007

13,5% 6(am/fr) 39,90

Antuco Carmenère Reserva

002/0030

Brancos

12(francesa)

12(francesa)

8(francesa)

CS

Mt

Uvas

CS

Cm

2009 13% 29,90Antuco C. Sauvignon002/0010

-CS

Ch = Chardonnay | Cm = Carmenère | CS = Cabernet Sauvignon | SB = Sauvignon Blanc | Sy = Syrah

2008Sy 13%

39,90

64,50

64,50

64,50

2009 13%Antuco C. Sauvignon

Suave002/0110

-CS 19,90

2009 12,5% -Antuco Sauvignon

Blanc Suave002/0120

SB 19,90

Antuco C. Sauvignon Reserva

002/0020

Antuco C. Sauvignon Gran Reserva

002/0070

Antuco SyrahGran Reserva

002/0090

Cm

13,5% 6(am/fr)

13,5%

2010 12,5% -SB 39,90Antuco Sauvignon

Blanc Reserva002/0050

2009 13,5% -

Rosés

Cm 39,90Antuco Carmenère

Rosé Reserva002/0040

2007 13,5%Antuco

Chardonnay Reserva002/0060

Ch 39,906(am/fr)

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

VinícolaApós formar-se engenheiro agrôno-

mo pela Universidade do Chile, Emílio de Solminihac, que trabalhava na viní-

cola de seus avós, foi estudar na França. Tornou-se o primeiro chileno a se formar

em enologia na Universidade de Bordeaux. De volta à vinícola, utiliza sua formação aca-

dêmica como influência direta no caráter dos vinhos, no qual se evidenciam o equilíbrio, o respeito pela individualidade de cada safra e a grande capacidade de guarda.

VinhedosOs vinhedos da Santa Mônica estão localizados no

Valle del Rapel, a 90 quilômetros ao sul de Santiago, a uma altitude aproximada de 600 metros acima do nível

do mar. A idade das vides varia de 12 a 30 anos. O solo é de origem aluvial, de textura média, e o clima é mediterrâ-

neo, com estações bem definidas. Os verões são quentes e secos e os invernos são chuvosos, frescos e úmidos. O vento

Surazo, que corta a região no verão, resfria os vinhedos, amadu-recendo as uvas mais lentamente e aumentando sensivelmente a

concentração dos sabores e aromas.

Região: Valle del Rapel

Enólogo: Emílio de Solminihac

Principais premiações: • Melhor Cabernet Sauvignon chileno: Revista Vinho Magazine – Ed. 84 - Surazo Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2002.

SURAZOValle del Rapel

44

45

2002

2002

2005

14%

x,xx% X,XX

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2002

2002

2008

1995

14%

14%

13%

12 (francesa) 67,50

Surazo MerlotReserva Privada - 003/0191

Chardonnay - 375ml003/0020

Surazo C. Sauvignon Reserva Especial

003/0160

Brancos

2008 14% -

18 (francesa)

14 (francesa)

18 (francesa)

CS

Mt

Uvas

CS

Mr

Ch

CS

Ch

Ch = Chardonnay | Cm = Carmenère | CS = Cabernet Sauvignon | Mb = Malbec | Mr = Merlot | Rs = Riesling | Sm = Semillón | Sy = Syrah

2002CS e Mr 14%

67,50

195,00

19,50

31,80

Surazo C. SauvignonReserva Privada - 003/0181

Surazo C. SauvignonGran Reserva - 003/0200

Surazo C. Sauvignon/Merlot Gran Reserva

003/0220

Mr

14,5% 8 (francesa)

14,5%

Chardonnay003/0010

112,40

112,40

112,40

-

30 (chilena/francesa)

2004 14% 42,30CS, Cm, Mr, Mb e Sy

2003 14% 42,30Surazo C. Sauvignon/

Carmenère Reserva003/0140

CS e Cm

Surazo 5 Big Reds Reserva003/0150

2006 14% - 42,30Cm

2003 14% 42,30Surazo Merlot Reserva003/0110

Surazo Carmenère Reserva003/0120

-

-

2003 14% 42,30Surazo C. Sauvignon

Reserva - 003/0100 CS

2006 14% - 31,80Cm

2006 14% 31,80Surazo C. Sauvignon003/0040

CS

Surazo Carmenère003/0060

-

2006 14% 19,50Surazo C. Sauvignon 375 ml003/0050

CS -

5 (francesa)

4 (francesa)

4 (francesa)

4 (francesa)

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

Mr

5 (francesa)

Surazo MerlotGran Reserva - 003/0210

2004 13,5% 44,20Surazo Late Harvest

Semillon / Riesling 500 ml003/0230

Sm e Rs 5 (francesa)

espanhaA Porto Mediterraneo importa vinhos de cinco de suas principais regiões produtoras

A diversidade espanhola é um delicioso convite a qualquer enófilo. O país com maior área plantada de vinhedos

do mundo coleciona destaques: tem um dos grandes brancos do mundo, o Alba-riño das Rías Baixas, produz os grandes e diferentes Tempranillos de Rioja ou Ribera Del Duero, é a origem dos po-tentes e intensos vinhos do Priorato e

apresenta ao mundo o frescor e a com-plexidade das Cavas. Perde em volume de produção para a Itália e França, fato que indica a vocação para baixos ren-dimentos e, consequentemente, alta qualidade. A Espanha possui mais de 60 Denominações de Origem e a Porto Mediterraneo traz ao Brasil vinhos de sete produtores, localizados em cinco de suas principais regiões.

Vinhedo de Cabernet Sauvignon da Celler Pasanau, aos pés da cidade milenar de La Morera de Monsant, no Priorato

46

FillaboaRías Baixas Uma das maiores e mais tradicionais vinícolas da província, alia a melhor matéria-prima ao trabalho artesa-nal e à avançada tecnologia, para produzir os seus Albariños, um dos grandes brancos do mundo.

PÁGINA 48

LynusRibera del Duero Em cada um dos cinco tintos da Lynus Bodegas y Viñedos percebe-se, claramente, o estilo do produtor, carregado de potência, com elegância e refinamento.

PÁGINA 50

MontecastroRibera del Duero A Bodegas y Viñedos Montecastro S.A. produz somente dois tintos, o Alconte e o Montecastro y Llanaher-mosa, que a Porto Mediterraneo traz aos brasileiros que apreciam um bom vinho espanhol

PÁGINA 52

MuruaRioja Apesar de contar com safras antigas, a Bodegas Murua S.A. tem vinhos muito vivos, com boa acidez e exce-lente corpo. São evoluídos, mas com muita estrutura e tipicidade.

PÁGINA 54

Parés BaltàPenedés Os diferentes microclimas, latitude, altitude, pluviometria, proximidade ao mar e ao rio, exposição ao sol e tipos de solo conferem diversidade aos vinhos da Parés Baltà.

PÁGINA 56

PasanauPriorato Trabalhando com baixos rendimentos, a Celler Pasanau produz vinhos muito intensos, complexos e poten-tes, acrescidos de muito equilíbrio e elegância.

PÁGINA 58

Viñedos del TerneroRioja A enóloga dessta vinícola é quem define os tempos de barrica e de guarda em garrafa, sem se submeter aos preceitos da DOCa Rioja - um sinal de modernidade.

PÁGINA 60

47

VinícolaFillaboa significa “boa filha” em Galego. A Bodegas Fillaboa está situada na província de Pintevedra, próxima à cidade de

Salvaterra de Miño, localizada sob o rio Minho, que separa a Espanha de Portugal.

A família Masaveu, proprietária da vinícola, atua na produção de vinhos na Espanha desde o século XIV. A Bodegas Fillaboa

é uma das maiores e mais tradicionais vinícolas desta província, com 70 hectares de vinhedos. Procura aliar a melhor matéria-pri-ma, com um trabalho artesanal e tecnologia avançada, para pro-

duzir os seus Albariños, um dos grandes brancos do mundo.Um antigo palacete de pedra é todo decorado com móveis anti-gos e, dentro da vinícola, pode-se encontrar uma coleção de ob-

jetos de arte impressionante, da Idade Média e do Renascimento.

VinhedosOs vinhedos (100% Albariño) do Fillaboa estão situados numa paisa-

gem magnífica, formando um manto verde ao lado do Rio Minho. Do outro lado do rio está Portugal. Este rio deságua no Oceano Atlântico,

não muito longe dos vinhedos do Fillaboa.

Região: Rías Baixas

Enólogo: I. Salgado

Principais premiações: • Fillaboa Albariño Selección Finca Monte Alto: 92 pontos Wine Spec-tator – Safra 2006 / 90 pontos Robert Parker – Safra 2007 / 92 pontos Wine & Spirits –Safra 2007 / Spain´s TOP 100 Wine Values – Robert Parker – Safra 2007.

• Fillaboa Albariño: 90 pontos Guia Peñin – Safra 2007.

• Bodegas Fillaboa: Melhor produtor de Albariño do ano 2007 – Food & Wine Magazine

FILLABOARías Baixas

48

49

R$Grad. alc.Safra

Brancos

Barrica (meses)

2008 12,5% -

Uvas

Al

2009 118,50Albariño014/0010

-Al

Al = Albariño

Albariño Selección Finca Monte Alto

014/0020158,90

12,5%

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

A vinícola Fillaboa, nas Rías Baixas, produz

excelentes Albariños, um dos grandes

brancos do mundo

VinícolaA Ribera del Duero, região produtora do nor-te da Espanha, às margens do Rio Douro, era

praticamente desconhecida no começo da década de 80. Hoje, disputa com Rioja o título

de região mais importante na produção de vi-nhos tintos. Apesar de utilizar principalmente a

Tempranillo na elaboração de seus vinhos, assim como em Rioja, os tintos da Ribera del Duero tendem

a ser mais concentrados e potentes. A Lynus Viñedos y Bodegas é um pequeno produtor, lo-calizado em Quintanilla de Arriba, Valladolid. A vinícola foi criada em 2000 por seu sócio-administrador, Alejan-

dro Moyano, com a intenção de produzir vinhos singu-lares, com personalidade própria. Neste quesito, este pro-

dutor é imbatível. Em cada um dos seus 5 tintos percebe-se, claramente, o estilo do produtor: potência com elegância e

refinamento.

VinhedosPossui 14,6 hectares de vinhedos, divididos em 3 parcelas, em dife-

rentes terroirs, com altitudes variando entre 750 a 850 metros sobre o nível do mar. A principal parcela divide cerca com os vinhedos da

Vega Sicília, emblemático produtor da Ribera del Duero.

Região: Ribera del Duero

Enólogo: Rodrigo Pons

Principais premiações: • LynusMedalha de Ouro – Vinalies, Paris – safra 1999Medalha de Ouro – Bruxelles – safra 2004Medalha de Ouro – Bruxelles – safra 2006

LYNUSRibera del Duero

50

51

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2006

2006

14,5% 12(fr/am)

Uvas

2009 57,40Pagos del Infante011/0010

189,50

Pagos del Infante Crianza

011/0020

14,6% 12(fr/am)

13,5% 6(am/fr)

117,50

2005 14,5% 15(francesa)

Año de Gracia011/0050

TpLynus Aurea011/0040

232,00

Lynus011/0030

Tp

Tp = Tempranillo

2006Lynus - 1,5 L011/0060

385,6014,6% 12(fr/am)

2004 408,0014,5% 13(francesa)

Tp

Tp

Tp

Tp

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

O pequeno produtor é responsável por

cinco tintos potentes, elegantes e refinados

VinícolaDois ilustres amigos espanhóis se unem pela paixão em co-mum pelo vinho, no final dos anos 90: o famoso cantor Julio

Iglesias e o Sr. Alfonso de Salas, que é Marquês de Montecas-tro y Llanahermosa e presidente-fundador do jornal El Mundo,

um dos mais importantes da Espanha. Compraram a área com os melhores terroirs que encontraram. Ali construíram a atual Bo-

degas y Viñedos Montecastro S.A., contrataram um experiente e re-nomado enólogo francês e, em 2002, produziram a primeira safra.A vinícola, em fase de certificação de produção orgânica, produz somente dois tintos, o Alconte e o Montecastro y Llanahermosa.

Está localizada em Castrillo de Duero, a poucos quilômetros da ci-dade de Peñafiel.

VinhedosOs 27 hectares de vinhedos estão divididos em sete parcelas de di-

ferentes terroirs, sendo que cada uma possui vides de idades diferen-tes. São 2,8 hectares de Merlot, 2 hectares de Cabernet Sauvignon e o

restante de Tempranillo. A altitude dos vinhedos varia de 700 a 1.000 metros acima do nível do mar.

Região: Ribera del Duero

Enólogo: Bertrand Erhard

Principais premiações: • Montecastro y Llanahermosa 2006: 91 pontos Robert Parker/ 92 pontos Stephen Tanzer

• Montecastro y Llanahermosa 2005: 93 pontos Robert Parker / 93 pontos Wine Spectator / 92 pontos Stephen Tanzer

• Montecastro y Llanahermosa 2004: 94 pontos Robert Parker

• Montecastro y Llanahermosa 2003: 92 pontos Robert Parker

MONTECASTRORibera del Duero

52

53

CS = Cabernet Sauvignon | Mr = Merlot | Tp = Tempranillo

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2006

2006

14,5% 18(fr/am)

Montecastro - 1,5 L010/0030

Uvas

Tp, Mr e CS

2007 114,00Alconte010/0010

Tp

372,00

Montecastro010/0020

14,5% 18(fr/am)

13,5% 11(fr/am)

178,60

Tp, Mr e CS

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

Elegante fachada das Bodegas y Viñedos Montecastro, que encontra-se em fase de certificação orgânica

VinícolaRioja é uma das regiões produtoras de vinho mais tradicionais do mundo. A Bodegas Murua S.A. a representa com louvor. Os métodos de produção são muito tradicionais, bem como a li-nha e a apresentação dos vinhos. O prédio principal da vinícola

é uma casa museu. Completamente restaurado, tem a maior bi-blioteca sobre vinhos de Rioja, com 2.350 volumes escritos des-

de o século XVI até hoje. A Murua está localizada no coração da Rioja Alavesa, no municí-

pio de Elciego, um dos mais tradicionais em produção de vinhos. Possui 2.200 barricas bordalesas, renovadas a cada 3 anos, e uma cave subterrânea com capacidade de armazenar 1,5 milhão de

garrafas em perfeitas condições de umidade e temperatura.Um grande diferencial do Murua reside no fato de que, apesar de

contar com safras antigas, tem vinhos muito vivos, com muito boa acidez e de excelente corpo. São evoluídos, mas com muita estru-

tura e tipicidade.

VinhedosPossui 110 hectares de vinhedos, sendo vários deles muito antigos

(mais de 60 anos) e com raízes muito profundas, oferecendo frutos excepcionais. São 8 parcelas distintas, com diferentes terroirs, onde se

encontram variedades como Tempranillo, Graciano, Mazuelo, Viura, Mal-vasía e Garnacha Blanca. Toda a colheita é feita à mão.

Região: Rioja

Enólogo: Jesús Bauza

Principais premiações: • Murua ReservaRecomendado - Revista Decanter

• Veguín de MuruaMedalha de Prata - Revista Decanter

MURUARioja

54

55

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2003

2000

13,5% 18(am/fr)

Uvas

2006 55,00Aclys Crianza012/0010

198,70

Murua Reserva012/0020

13,5% 26(am/fr)

14% 18(americana)

96,80

2000 13,5% 18(francesa)Veguín de Murua

012/0040227,80

Murua Gran Reserva

012/0030

Tp, Gc e Mz

GB = Garnacha Blanca | Gc = Graciano | Ma = Malvasia | Mz = Mazuelo | Tp = Tempranillo |Vi = Viura

2004M de Murua012/0050

293,0014% 12(fr/am)

Brancos

2006Murua Blanco

Ferm. em Barrica012/0060

14% 7(americana) 104,00

Tp, Gc e Mz

Tp, Gc e Mz

Tp e Gc

Tp e Gc

GB, Vi e Ma

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A Murua possui 2.200 barricas bordalesas e uma cava subterrânea com capacidade para 1,5 milhão de garrafas

VinícolaA Parés Baltà é uma vinícola da família Cusine, estabele-

cida em 1790 nas DOs Penedès e Cava. O avô Joan Cusine Hill e seu filho Joan Cusine Cusine confiaram, em 2000, a

direção da vinícola aos dois netos, Joan Cusine Carol e Josep Cusine Carol.

Com 5 parcelas de vinhedos, conta com microclimas muito diferentes. Fatores como latitude, altitude, pluviometria, pro-

ximidade ao mar e ao rio, exposição ao sol e tipos de solo são muito diferentes nas parcelas do Parés Baltá.

VinhedosO produtor cultiva seus 174 hectares de vinhedos de forma orgâ-nica desde 1790, com certificação a partir da safra 2004. As altitu-des variam entre 170 a 750 metros acima do nível do mar. Além das variedades autóctones de Penedès, como a Garnacha, Xarel-lo, Macabeo e Parellada, a Pares Baltá cultiva, nas zonas mais altas e frias, as variedades Chardonnay, Sauvignon Blanc,

Gewurztraminer, Pinot Noir, Mencía e Merlot. Nas zonas mais bai-xas e quentes são produzidas a Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah,

Tempranillo, Cabernet Franc, Muscat e Petit Verdot.

Região: Penedès

Enólogas: Maria Elena Jimenez e Marta Casas

Principais premiações: • Indicada entre as 20 vinícolas destaque da Espanha – Revista De-canter

• Hisenda Miret 2007: 90 pontos Robert Parker / 92 pontos Stephen Tanzer

• Calcari 2008: 92 pontos Stephen Tanzer / 91 pontos Guia Peñin

• Mas Elena 2006: 91 pontos Guia Peñin

• Cava Cuvee de Carol : 91 pontos Robert Parker

• Cava Blanca Cusiné 2007: 91 pontos Guia Peñin

PARÉS BALTÀPenedès

56

57

2007

2005

14%

x,xx% X,XX

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2007

2003

14,5%

Mas Irene015/0040

Brancos

8(francesa)

5(francesa)Mt

Uvas

Gn

2008 48,90Mas Petit015/0020

Gn e CS

Ch = Chardonnay | CF = Cabernet Franc | CS = Cabernet Sauvignon | Gn = Garnacha | Mc = Macabeo | Mt = Merlot | Pa = Parellada | PN = Pinot Noir | Xa = Xarel-lo

2008Gn 13%

79,90

89,90Indigena015/0050

Hisenda Miret015/0060

2007 11,5% 18*

Espumantes

PNParés Baltà

Cava Brut Rosé015/0090

Mas Elena015/0030

154,00

195,00

122,80

13,5% 7(francesa)

2008 11,5% 65,20Mc, Xa e Pa

Parés Baltà Cava Brut

015/007012*

2009Xa 68,7013%Calcari015/0010

-

Mt, CS e CF

2007Parés Baltà

Cava Brut Nature015/0080

92,3011,5% 24*Xa, Mc e Pa

14,5% 13(francesa)Mt e CF

5(francesa)

2004 11,5%Parés Baltà

Cava Cuvée de Carol015/0110

Ch 285,0030*

2007 12% 26*Parés Baltà

Cava Blanca Cusine015/0100

183,00Ch e PN

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

*esse valor se refere à quantidade de meses de estágio em garrafa, em contato com as leveduras

VinícolaA Celler Pasanau é uma vinícola de pequeno/médio porte, para os padrões do Priorato. São produzidas 50.000 garrafas por ano, sendo 50% destinadas à exportação. Os seus vinhos

são muito reconhecidos e bem pontuados e o produtor é classificado como outstanding por Robert Parker. Está situada

numa vila de origem árabe com aproximadamente 60 habitan-tes, chamada La Morera de Monsant, situada aos pés do Parque

Nacional da Serra de Monsant, a 750 metros de altitude. Em razão dos baixos rendimentos e da mineralidade do solo, os vinhos do Priorat são muito intensos, complexos e potentes. Os vinhos do Pasanau reúnem essas qualidades, acrescidas de mui-

to equilíbrio e elegância.

VinhedosAs quase 20 parcelas de terra possuem diferentes tipos de solo e

microclimas e as altitudes variam de 400 a 750 metros acima do ní-vel do mar. As variedades plantadas são Garnacha, Mazuelo, Cabernet

Sauvignon, Merlot, Syrah, Petit Verdot e Cabernet Franc. A idade das vides varia de 7 a 70 anos e toda a colheita é feita à mão.

Região: Priorato

Enólogo: Ricard Pasanau

Principais premiações: • Pasanau Ceps Nous: Robert Parker - 91 pontos na safra 2005 /92 pontos na safra 2006 / 90 pontos International Wine Cellar – safra 2008

• Pasanau La Morera de Monsant: 90 pontos International Wine Cellar – safra 2003

• Pasanau Finca la Planeta: Robert Parker – 90 pontos na safra 2003 / 95 pontos na safra 2004 / 90 pontos na safra 2005

• Pasanau El Vell Coster: Robert Parker – 92 pontos na safra 2004 / 97 pontos na safra 2005 / 94 pontos na safra 2006

PASANAUPriorato

58

59

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2006

2003

14,5% 12(fr/am)

Uvas

2008 98,90Pasanau Ceps Nous016/0010

157,60

Pasanau La Morera de Monsant

016/0040

14,5% 12(fr/am)

14,5% 4-6(am/fr)

157,60

2005

2006

14,5% 14(francesa)

Pasanau El Vell Coster

016/0050

CS e Gn

924,00

Pasanau Finca la Planeta

016/0020

14,5% 20(francesa)

214,80

Mz, CS e Gn

Pasanau La Morera de Monsant

016/0030

Gn, Mz, Sy, CS e Mr

Gn, Mr e Mz

Gn, Mr e CS

CS = Cabernet Sauvignon | Gn = Garnacha | Mr = Merlot | Mz = Mazuelo | Sy = Syrah

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

Os vinhos da Pasanau são intensos, complexos e potentes, sem deixar de lado o equilíbrio e a elegância

VinícolaA vinícola Viñedos del Ternero está localizada

em uma das zonas mais emblemáticas da Rioja Alta, entre os Montes Obarenses e a localidade

de Sajazarra. Fundada em 2003, trata-se de um pequeno produtor que elabora Riojas diferentes,

mais potentes, intensos e modernos que o padrão da região.

A modernidade fica evidente ao levar-se em conta a linha composta somente por vinhos de autor, nos quais os tempos de barrica e guarda em garrafa

são definidos pela enóloga, sem se submeter aos preceitos da DOCa Rioja. Por esse motivo, os vinhos

do Viñedos del Ternero são diferenciados por nomes, cada um com personalidade própria, e não por catego-

ria (reserva / gran reserva).

VinhedosEste produtor possui 30 hectares de vinhedos, a 700 metros de

altitude, o que é muito raro em Rioja. As uvas cultivadas são Tem-pranillo e Mazuelo.

Região: Rioja

Enólogo: Ana Blanco

Principais premiações: • Picea 650 200590 pontos Robert Parker.

• Miranda 200590 pontos Guia Peñin.

• Miranda Crianza 2005Medalha de Ouro – Concurso Mundial de Bruxelles 2010.

VIÑEDOS DEL TERNERORioja

60

61

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2005

2005

13,5% 12(am/fr)

Uvas

2005 71,20Miranda013/0010

192,00

Miranda Crianza013/0020

13,5% 16(francesa)

13,5% 6(am/fr)

89,60

2005 13,5% 24(francesa)

Sel de su Merced 1,5L

013/0040652,00

Picea 650013/0030

Tp e Mz

Mz = Mazuelo | Tp = Tempranillo

Tp e Mz

Tp e Mz

Tp e Mz

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

A Viñedos del Ternero localiza-se na Rioja Alta, subregião de vinhos finos e elegantes

françaO país é referência em produção, técnicas e estilos de vinificação no mundo todo

Um dos berços da tradição viní-cola do mundo, a França é a ter-ra dos grandes vinhos. Da ele-gância dos rosés da Provence,

passando pelo refinamento e exclusivida-de dos tintos e brancos da Borgonha, até os renomados cortes de Bordeaux, tudo nesse país parece remeter aos prazeres do vinho e da boa gastronomia. Os vinhos franceses são referência para produtores

do mundo inteiro. Suas castas são cada vez mais plantadas em outros países produto-res e suas técnicas e estilos de vinificação são seguidos por muitos como guia. A Por-to Mediterraneo traz ao Brasil vinhos de cinco produtores de três das mais relevan-tes regiões francesas. O consumo de vinho na França é de aproximadamente 60 litros per capita ao ano, cerca de 30 vezes maior que o consumo no Brasil.

Vinhedos da Côte d’Or, na Borgonha, em pleno inverno

62

Seleção BordeauxBordeaux A Porto Mediterraneo selecionou rótulos com excelente relação entre preço e qualidade, que representam

apelações importantes de Bordeaux. A importadora optou por firmar exclusividade de comercialização de

determinados vinhos no Brasil, e não de linhas completas de cada produtor. PÁGINA 64

Domaine Edmond CornuBourgogne A Porto Mediterraneo trabalha com um pequeno produtor da Borgonha, extremamente especialista na ape-

lação em que está estabelecido. A Domaine Edmond Cornu et Fils é uma vinícola familiar, que cultiva uvas e

elabora vinhos há gerações. PÁGINA 66

Domaine du VignaretProvence A Domaine du Vignaret é um reconhecido produtor de médio porte na Provence, especialista em rosés. Lá,

desenvolve-se um trabalho minucioso de colheita e vinificação, para evitar que a cor da casca passe para o

sumo além do que se deseja. Patrick Lobier, proprietário da vinícola, elabora um rosé de cor delicada, com

grande expressão aromática, bom corpo e muita elegância.PÁGINA 68

63

Rótulos cuidadosamente selecionados para representar cada im-portante apelação de BordeauxBordeaux é o maior distrito de vinhos finos do planeta. São produ-zidas mais de 600 milhões de garrafas por ano, em mais de 100 mil

hectares. A quantidade de apelações e produtores é enorme. Nesse contexto, a Porto Mediterraneo optou por selecionar rótulos com ex-

celente relação entre preço e qualidade, que representassem apelações importantes. Assim, firmou exclusividade de comercialização de deter-minados vinhos no Brasil, e não de linhas completas de cada produtor.

Começa trazendo ao Brasil três rótulos dessa região, sendo um Cotes de Bordeaux (antiga Premiere Cotes de Bordeaux), um Montagne Saint Emilion e um Saint Emilion Grand Cru. Em breve, o portfolio será incre-

mentado com vinhos de outras apelações importantes.

Chateau Grand Housteau 2008 (Cotes de Bordeaux) O Chateau Grand Housteau está localizado a 30 quilômetros ao sul de Bor-

deaux, na margem direita do Rio Garonne, na área limitada pelo Rio Dor-dogne. Essa famosa região produtora é chamada l’Entre Deux Mers (entre

dois mares). O vinho é um corte clássico de 60% Merlot e 40% Cabernet Sau-vignon, com seis meses de estágio em barricas de carvalho francês. No nariz

é elegante, com frutas vermelhas como morango e framboesa. Na boca, um refinado sabor picante, com notas tostadas e um longo final.

Chateau la Bastienne 2004 (Montagne Saint Emilion) O Chateau la Bastienne é da apelação Montagne Saint Emilion, situada a quatro

quilômetros da vila de Saint Emilion e a poucas centenas de metros a oeste do Po-merol. O vinho, elaborado por Pierre Emmanuel Janquex, é um corte de 80% Merlot

e 20% Cabernet Franc, com 12 meses de estágio em barricas de carvalho francês. Vi-nho de cor escura, com frutas negras no nariz. Em boca apresenta corpo médio, com

taninos elegantes e evolução de frutas finas combinadas com notas tostadas.

Chateau Laplagnote Bellevue 2006 (Saint Emilion Grand Cru) O Chateau Laplagnote Bellevue pertence à família Foucard Laussac, ex-proprietários e enólogos do Chateau Cheval Blanc. Pequena propriedade que utiliza práticas de agricultura biológica, sendo a safra de 2012 a primeira a ser certificada. Um Saint Emilion Grand Cru que apresenta frutas verme-lhas dominantes no nariz e na boca. Taninos fortes se derretem lentamente, proporcionando um longo e prazeroso final. Corte das uvas Merlot (75%) e Cabernet Sauvignon (25%), com 12 meses de estágio em barricas de carvalho francês.

SELEÇÃO BORDEAUXBordeaux

64

65

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2004

2006

12,5% 12(francesa)

Uvas

2008 72,50

Chateau Grand Housteau

Cotes de Bordeaux018/0010

245,60

Chateau La Bastienne

Montaigne Saint Emilion018/0020

13,5% 12(francesa)

12,5% 6(francesa)

Chateau Laplagnote Bellevue

Saint Emilion Grand Cru018/0030

Mr e CS

CF = Cabernet Franc | CS = Cabernet Sauvignon | Mr = Merlot

Mr e CF

Mr e CS

132,80

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

O maior distrito de vinhos finos do

planeta produz mais de 600 milhões de

garrafas ao ano

VinícolaA Borgonha é uma região da França marcada pela tradi-

ção na produção de vinhos (antes mesmo da França se tornar cristã a Borgonha já era famosa pela qualidade

de seus vinhos) e por estar extremamente subdividida, em subregiões e apelações, cada qual com características

muito particulares. Predominam na Borgonha as pequenas propriedades (tamanho médio de 15 hectares) e a presença

de produtores que, com simplicidade, elaboram alguns dos maiores Pinot Noirs e Chardonnays do Mundo.Quanto aos produtores da Borgonha, pode-se dividi-los em dois grupos. Há os produtores um pouco maiores e generalistas, que elaboram vinhos em várias apelações da região, seja através de vinhedos próprios ou de terceiros. E há ainda os produtores me-nores e mais especialistas, que elaboram os seus vinhos em uma ou poucas apelações. A Porto Mediterraneo optou por trabalhar com produtores da Borgonha extremamente especialistas nas apelações em que estão estabelecidos.

A Domaine Edmond Cornu et Fils é uma pequena vinícola situ-ada na Côte de Beaune, mais especificamente aos pés da famosa

colina de Corton (origem dos únicos grand crus tintos da Cote de Beaune), em Ladoix-Serrigny. Trata-se de uma empresa familiar, co-

mandada pelo filho, Pierre Cornu, com o auxílio de sua esposa Edith e do pai, Edmond Cornu. O produtor é um profundo conhecedor do

terroir da apelação onde está situado, uma vez que a família cultiva uvas e elabora vinhos nessa região por gerações.

VinhedosEste produtor possui 15 hectares de vinhedos, sendo vários deles muito

antigos (plantados entre 1926 e 1960). São 13,5 hectares de Pinot Noir e 1,5 hectare de Chardonnay.

Região: Bourgogne

Enólogos: Pierre Cornu e Emmanuel Boireau

DOMAINE EDMOND CORNUBourgogne

66

67

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2008

2008

13% 18(am/fr)

Uvas

2008Edmond Cornu

Bourgogne Tinto017/0010

253,00

Edmond CornuLadoix Vieilles Vignes

017/0020

13% 18(francesa)

12,5% 10(francesa)

2008 13% 18(francesa)

Edmond CornuAloxe-Corton Vieilles

017/0030282,00

Edmond Cornu Ladoix 1er cru

“Le Bois Roussot”017/0040

PN

PN = Pinot Noir

PN

PN

PN

2008 13,5% 18(francesa)

Edmond Cornu Corton-Bressandes

Grand Cru017/0050

646,00PN

108,90

195,00

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

A família Cornu cultiva uvas e elabora

vinhos na região da Borgonha há gerações

VinícolaA região da Provence, na França, é a mais tradicional e especializada na

produção de rosés do mundo. Mais de 80% dos vinhos produzidos nessa

região são rosés. A Domaine du Vigna-ret é um reconhecido produtor de médio

porte, localizada na Coteaux Varois, a uma altitude média de 500 metros acima do nível

do mar. As colheitas são realizadas à noite, com as uvas frias, para evitar que a cor da casca passe para o sumo além do que se deseja. Esse é o principal de-

safio dos produtores de rosé na Provence. Como o contato das cascas com o mosto confere qualidades

importantes ao vinho, principalmente a expressão aro-mática, mas também lhes dá cor, fazer um rosé claro e

expressivo é tarefa árdua. Patrick Lobier, proprietário da vinícola, vence com maestria esse desafio, a cada colheita,

elaborando um rosé de cor delicada, com grande expressão aromática, bom corpo e muita elegância.

VinhedosNos 110 hectares de vinhedos é possível encontrar variedades como

Syrah, Grenache e Cinsault. A influência do clima mediterrâneo, a pro-ximidade do mar e das montanhas, bem como as grandes diferenças de

temperatura entre dia e noite, são condições excepcionais para a produ-ção dos vinhos.

Região: Provence

Enólogos: B. Tourrel e Patrick Lobier

Principais premiações:Domaine du Vignaret - Guide Hachette des Vins

DOMAINE DU VIGNARETProvence

68

Confira a ficha técnica completa de cada rótulo em www.portomediterraneo.com.br

R$Grad. alc.Safra

Rosés

Barrica (meses)Uvas

2009 73,00Domaine Du

Vignaret Rosé019/0010

13% -Gn e Sy

Gn = Grenache | Sy = Syrah

O enólogo e proprietário Patrick Lobier elabora um rosé de cor delicada, com grande expressão aromática

69

PortugalAs mais de 30 regiões produtoras possuem uma grande variedade de uvas nativas

Um dos países com a maior quantidade de castas autóc-tones do mundo, Portugal é uma importante referência

na produção vinícola internacional. São mais de 30 regiões produtoras, muitas delas com uma grande varieda-de de uvas nativas. No que se refere ao vinho europeu, Portugal está entre as principais origens eleitas pelo consu-

midor brasileiro. Terra do vinho do Porto, dos potentes e elegantes vinhos do Douro, dos tradicionais brancos e tintos do Dão e dos modernos vinhos alentejanos, é um país que merece ser descoberto. A Porto Mediterraneo importa vinhos de cinco produtores portugueses, de quatro diferentes e importantes Denominações de Origem deste país.

Vide da casta branca Rabigato, com mais de 80 anos, na Quinta do Judeu, no Douro

70

CASA DE DAREI Dão Os vinhos Lagar de Darei são marcantes, como os bons vinhos do Dão, mas macios, elegantes e fáceis de

tomar como poucos dessa região.

PÁGINA 72

HERDADE DAS BARRASAlentejo A vinícola mantém pequenas produções, com rendimentos reduzidos, maximizando a qualidade das uvas,

produzindo apenas vinhos das gamas premium e super-premium, aliando elevada qualidade a preços justos.

PÁGINA 74

HERDADE PAÇO DO CONDE Alentejo A excelência passa por todas as etapas de elaboração dos vinhos do Paço do Conde. A vinha é regada com

sistema gota a gota, para obter uma maturação regular e a vindima é feita à noite, para que as uvas sejam

colhidas a uma temperatura baixa.

PÁGINA 76

QUINTA DA PRELADADouro e Porto Todos os vinhos comercializados pela Quinta da Prelada são elaborados pela própria vinícola e com uvas

próprias. O controle e cuidado dispensados ao longo de toda a cadeia produtiva é total.

PÁGINA 78

QUINTA DO JUDEUDouro A Quinta do Judeu cultiva apenas castas nativas do Douro, que se traduzem numa enorme riqueza vitícola,

contemplando variedades que caíram em desuso no Douro e permitem a elaboração de blends únicos.

PÁGINA 80

71

VinícolaGrande parte dos produtores do Dão, motivados pela perda de espaço fren-

te à concorrência de regiões como o Alentejo, vêm investindo na moderniza-ção dos vinhedos, dos equipamentos e do processo de vinificação, como é o caso da vinícola Casa de Darei. Em 1997, José Machado Ruivo comprou uma antiga propriedade de 150 hectares nas margens do rio Dão, em Mangualde. Os vinhos Lagar de Darei são marcantes, como os bons vinhos do Dão, mas macios, elegantes e fáceis de tomar como poucos dessa região. A Casa de Darei preza pelo respeito à natureza, utilizando práticas de agricultura bioló-gica e encontra-se atualmente em fase de certificação ISO 22000.

VinhedosTrabalha com as variedades Alfrocheiro, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Encruzado, Malvasia, Bical, Cerceal, Verdelho e Arinto. As uvas colhi-das são conduzidas à adega e a vindima termina em uma grande festa, a “Corta do Lagar”, quando ocorre a pisa a pé das uvas. A adega tradicional foi renovada e modernizada, sem prescindir dos tradicionais lagares de granito e cubas de betão.

CASA DE DAREIDão

72

Região: Dão

Enólogo: Pedro Pereira

Principais premiações:• Melhor Vinho Português: Revista Wine, Junho /09 - Lagar de Darei Branco Grande Escolha - 2007• Best Buy: Revista Adega Ed. 58 - Lagar de Darei Tinto 2006• Menção Honrosa: XXXVIII Concurso O Melhor Vinho do Dão 2001 - Lagar de Darei Tinto 1999• Medalha de Prata: Wine Master Challenge , VII Concurso Mundial de Vinhos 2005 - Lagar de Darei Branco - 2002• Melhor Compra: Concurso Os Melhores de 2001, Revista dos Vinhos 2002 - Lagar de Darei Tinto 1999 e Lagar de Darei Branco 2000• Medalha de Prata: XII Concurso Os Melhores Vinhos do Dão no pro-dutor 2004 - Lagar de Darei Tinto 2002• Medalha de Prata: XIII Concurso Os Melhores Vinhos do Dão no pro-dutor 2004 - Lagar de Darei Tinto 2003

73

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2004

2004

14% 8(francesa)

Uvas

2006 34,80Lagar de Darei

Tinto 008/0020

192,0014,5% 9(francesa)

-

72,90

Lagar de Darei Tinto Grande Escolha

008/0040

Ja, TN, Al, TR e VV

Al = Alfrocheiro | Bi = Bical | Ce = Cerceal | En = Encruzado | Ja = Jaen | TN = Touriga Nacional | TR = Tinta Roriz | VV = Vinhas Velhas misturadas

Brancos

2008Lagar de Darei

Branco008/0010

- 34,80En, Bi e Ce

2008Lagar de Darei Branco

Grande Escolha008/0030

13% 3(francesa) 72,90

Lagar de Darei Tinto Reserva

008/0050

Rosés

2009Lagar de Darei

Rosé 008/0060

13,5% - 54,20TN, Al, Ja e TR

13,5%

Al, TN, Ja, TR e VV

TN, Al, Ja e TR

12,5%

En, Bi e Ce

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

VinícolaA Herdade das Barras possui cerca de 500 hectares, sendo que somente 25 são destinados à vinha. Situa-se no Alentejo, na freguesia de Vila Nova Baronia, cidade de Alvito, inserida na

subregião vitivinícola da Vidigueira.Desde o início, o objetivo da vinícola é manter pequenas produ-

ções, com rendimentos reduzidos, visando maximizar a qualidade das uvas, produzindo apenas vinhos das gamas premium e super-

premium, aliando elevada qualidade a um preço justo.É nesse contexto que a Sociedade Agropecuária do Oeste Alente-jano, com o enólogo Paulo Laureano e a sua equipe técnica, pro-duz vinhos da mais alta qualidade, aliando o melhor da tradição

alentejana às mais modernas técnicas da produção vitivinícola.

VinhedosA aposta na qualidade evidencia-se logo nos cuidados da própria

vinha, ao adotar os princípios da proteção integrada, garantindo uma matéria-prima de qualidade superior. As castas produzidas pela

vinícola são as mais adequadas ao terroir e à tradição regional e todas as fases de cada campanha são assistidas com elevado rigor, desde a

primeira poda, passando por uma criteriosa monda de cachos, até a vin-dima, ainda realizada de forma manual.

Região: Alentejo

Enólogo: Paulo Laureano

Principais premiações: • Medalha de Ouro e Trophy Award – International Wine Challenge 2009 – Herdade das Barras – 2005• Medalha de Ouro: Concurso Mundial Bruxelas 2009 – Herdade das Barras – 2004• Medalha de Prata – Wine Masters Challenge – Serros da Mina Tin-to – 2005• Bago de Prata no II Concurso de Vinhos do Baixo Alentejo – Ser-ros da Mina Tinto - 2005

HERDADE DAS BARRASAlentejo

74

75

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2005 15% 24(am/fr)

Uvas

2006 73,20Serros da Mina

Tinto006/0020

6(francesa)

187,80

Ar, Tr e Sy

AB = Alicante Bouschet | Ar = Aragonez | AV = Antão Vaz | CS = Cabernet Sauvignon | Sy = Syrah | Tr = Trincadeira | Vi = Viognier

Brancos

2007Serros da Mina

Branco006/0010

- 73,20AV e Vi

Herdade das Barras Tinto006/0030

14%

13%

AB, Sy e CS

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

A Herdade das Barras trabalha com pequenas produções e rendimentos reduzidos, para garantir a alta qualidade

VinícolaO Monte do Paço do Conde, em Baleizão, cidade de Beja, foi a localização escolhida para a construção da adega e do lagar da Sociedade Agrícola Encosta do Guadiana, que deu início às atividades da vinícola em 2002.

Como o Alentejo é uma região particularmente quente em época de vindimas, o controle de temperatura merece uma atenção especial, e a

adega possui um isolamento térmico muito eficaz e de uma capacidade geradora de frio bem acima da média.

VinhedosA área de 96 hectares é dividida em várias parcelas. As uvas provenientes das

castas Aragonez, Trincadeira, Touriga Nacional, Castelão, Syrah, Cabernet Sau-vignon, Alicante Bouschet e Merlot são a base principal para a produção dos

vinhos tintos. Com as castas Antão Vaz e Arinto são elaborados os vinhos brancos.Toda a vinha é regada com sistema gota a gota, essencial para que as plantas

consigam o equilíbrio vegetativo necessário a uma maturação regular, em uma região com verões tão quentes e secos como o baixo Alentejo.A vindima é feita à noite, pois assim as uvas são colhidas a baixas temperaturas.

Região: Alentejo

Enólogo: Rui Reguinga

Principais premiações: • Medalha de Ouro: Mundus Vini – Alemanha 2008 – Paço do Conde Tinto Reserva – 2006• Medalha de Ouro: Challenge International du Vin 2007 – Paço do Conde Tinto Reserva – 2004• Medalha de Bronze – Decanter World Wine Awards 2007 – Paço do Conde Tinto Reserva – 2004• Medalha de Bronze – International Wine Challenge 2007 – Paço do Conde Tinto Reserva – 2004• Medalha de Prata – Concours Mondial de Bruxelles 2005 – Paço do Conde tinto Reserva – 2003• Melhor vinho em prova cega – Revista Gula Brasil Abril 2006 – Paço do Con-de Tinto Reserva – 2003• Medalha de Ouro – Mundus Vini Great International Wine Awards 2006 – Paço do Conde Tinto – 2004• Medalha de Ouro – Concurso Nacional de Azeite Virgem Olivomoura 2009 – Azeite Paço do Conde

HERDADE PAÇO DO CONDEAlentejo

76

77

2007 14%

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2008

2007

13,5% 45,20

Brancos

2009 12,5% -Herdade das

Albernoas Branco007/0010

10(am/fr)

Uvas

Ar, Tr, AB e CS

TN e Sy

2008 28,50

Ab = Arbequina | AB = Alicante Bouschet | Ar = Aragonez | At = Arinto | AV = Antão Vaz | Az = Azeiteira | Ca = Castelão | Co = Cobrançosa | CS = Cabernet Sauvignon | Fr = Frantoio |

Ga = Galega | Pi = Picual | Ro = Roupeiro | Sy = Syrah | TN = Touriga Nacional | Tr = Trincadeira

89,30

Herdade Paço do Conde Tinto

007/0050

2008 12,5% -

Rosés

Herdade Paço do Conde Rosé

007/0040

Herdade P. do Conde Colheita Selec. Tinto

007/0100

28,50

45,20

14% -

Sy, TN e AB

2009 12,5% -Herdade Paço do

Conde Branco007/0030

45,20AV e At

- 0,3%* -

Azeites

Ga, Co, Az, Fr, Ab e Pi

Extra-Virgem Paço do Conde-250ml

007/007024,40

- -Extra-Virgem

Paço do Conde-500ml007/0080

37,50

- - Extra-Virgem

Paço do Conde - 3L007/0090

157,00

Herdade das Albernoas Tinto

007/0020

Herdade P. do CondeTinto Reserva

007/0060123,40

Ar, Tre Ca

3(am/fr)

14,5% 6(francesa)

AV, At e Ro

Ar e TN

Ga, Co, Az, Fr, Ab e Pi

Ga, Co, Az, Fr, Ab e Pi

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

0,3%*

0,3%*

*esse valor se refere à acidez máxima dos azeites

QUINTA DA PRELADADouro e Porto

78

VinícolaA Quinta da Prelada situa-se em Vila Seca de Poiares, no Vale do Douro, a poucos quilômetros da cidade de Peso da Régua. A vinícola foi criada no início do século XVII e está com a família Magalhães e Silva há cin-

co gerações. Nas quatro primeiras gerações, ocupavam-se de produzir uvas e vinhos para vender às grandes marcas de vinho do Porto. O atual proprietário e enólogo Rui Magalhães e Silva foi quem decidiu passar a comercializar seus próprios vinhos. O diferencial, em comparação com os grandes nomes do Porto, está no fato de que todos os vinhos da Quinta

da Prelada são elaborados pela própria vinícola e com uvas próprias. O controle e cuidado dispensados ao longo de toda a cadeia produtiva é to-

tal. Para atingir uma maior complexidade nos vinhos produzidos, a vinícola usa os métodos de vinificação em lagar e em cubas de inox.

VinhedosO produtor de pequeno porte possui 60 hectares de vinhedos, com altitude

que varia entre 250 e 450 metros. A idade média das vinhas é de 30 anos, sendo 90% de variedades tintas e 10% de variedades brancas.

Dos 60 hectares de vinhedos, dois deles são formados por vinhas antigas, onde as castas encontram-se misturadas, na forma tradicional. Já nos novos sistemas de vinha estas estão separadas por parcelas com as castas tintas Tou-riga Franca, Tinta Roriz, Tinta Barroca, Sousão, Tinto Cão, Tinta Amarela e Tou-riga Nacional e as castas brancas Malvasia Fina, Viosinho, Rabigato e Gouveio.

Região: Douro e Porto

Enólogos: Rui Magalhães e Francisco Montenegro

Principais premiações:• 96 pontos: Library Collection 2009 IWC - Porto Vintage 2004• 5 estrelas: Revista Decanter, Janeiro 2009 - Porto Vintage 2004• Medalha de Ouro e Trophy: International Wine Challenge 2007 - Porto Vintage 2004• Medalha de Ouro: Sélection Mondiales des Vins du Canada 2007 - Porto Vintage 2004

79

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2007

Uvas

2005Poyares009/0010

142,0014% 18(francesa)

13% 12(francesa)

Quinta da Prelada Grande Reserva

009/0020

TN, TF, TR e TA 93,50

TN, TF, TC e So

So = Sousão | TA = Tinta Amarela | TC = Tinto Cão | TF = Touriga Franca | TN = Touriga Nacional | TR = Tinta Roriz

- 20% 24Quinta da Prelada

Porto Ruby Reserva009/0030

99,40TN, TF, TA, TR e So

2002 19,5% 60Quinta da Prelada

Porto LBV009/0040

158,00TA, TN, TF e TR

- 19,5% 240Quinta da Prelada

Porto 20 Anos009/0050

289,50TA, TN, TF e TR

2004 20% 36Quinta da Prelada

Porto Vintage009/0060

324,00TN, TA, TR, TF e So

2007 292,0014% 18(francesa)

Quinta da Prelada Grande Reserva - 1,5 L

009/0070

TN, TF, TC e So

Confira a ficha técnica completa de cada vinho em www.portomediterraneo.com.br

Vinhos do Porto

Todos os vinhos da Quinta da Prelada são

elaborados pela vinícola e com uvas próprias

QUINTA DO JUDEUDouro

VinícolaA Quinta sempre foi muito conhecida na cidade do Peso da Ré-gua pela existência de uma estátua de um Judeu Romano no seu

telhado, que emprestou o nome à vinícola. Em 2003, o Sr. Afonso Alves Carvalho adquiriu a Quinta do Judeu de seu irmão, dotando-

a de todas as condições e tecnologias para a elaboração de vinhos do Douro de extrema qualidade. Uma nova estátua do Judeu Roma-

no substituiu a original, há algum tempo roubada.Foram adquiridas a Quinta do Judeu Covelinhas e a Quinta do Judeu Canelas, na sub-região Cima Corgo. Assim, o enólogo tem à sua dis-posição diferentes uvas provenientes de sub-regiões distintas.Todos os vinhos da Quinta do Judeu são elaborados com recurso de

pisa a pé em lagares tradicionais de granito, com controle automático de temperatura, conciliando modernidade e tradição.

VinhedosA Quinta do Judeu cultiva apenas castas nativas do Douro, em 27 hec-

tares de vinhas tradicionais e mecanizadas. Mantém também cerca de 5 hectares de vinhas antigas, com idades entre os 40 e os 80 anos, que se traduzem numa enorme riqueza vitícola, contemplando castas que caí-ram em desuso no Douro e que permitem a elaboração de blends com características únicas. São parcelas de vinha com mais de 15 variedades diferentes, algumas das quais ainda não identificadas, com produção mui-to limitada, originando vinhos concentrados e ímpares.

Região: Douro

Enólogo: Emídio Bacelar

Principais premiações: • Quinta do Judeu Branco 2008 – Grande Medalha de Ouro no Concours Mondial de Bruxelles 2009. • Quinta do Judeu Branco 2008 – Medalha de Bronze no Decanter World Wine Awards 2009. • Quinta do Judeu Branco 2008 – Medalha de Bronze International Wine Challenge 2010.

80

R$Grad. alc.Safra

Tintos

Barrica (meses)

2008 14% 8(francesa)

Uvas

2007

By Quinta do Judeu Tinto021/0020

13% -TN, TF, TR e TB

TA = Tinta Amarela | TB = Tinta Barroca | TF = Touriga Franca | TN = Touriga Nacional | TR = Tinta Roriz

48,00

76,00TN, TF, TR, TB e TA

2008 109,0013,5% 18(francesa)

Quinta do Judeu Branco

021/0030

Uvas nativas

2007 14,5% 10(francesa)

Quinta do Judeu Tinto021/0040

162,00Uvas nativas

Corgo da Régua Tinto021/0010

81

Brancos

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As castas nativas do Douro permitem a elaboração de blends com características únicas

Experimente este fenômeno do Chile.Apre

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“En los calurosos meses de verano llega un fenómeno de nombre SURAZO. Una brisa del sur que pasa por

nuestros viñedos y produce un ambiente muy puro y fresco”

PAÇO do

CONDE

HERDADE

Branco | Rosé | Tinto | Reserva

Beba c

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Sociedade AgrícolaEncosta do Guadiana