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    Aposti las OBJETIVA - Tcnico Judicir io rea AdministrativaTRE Tribunal Regional Eleitoral Estado do Acre - Concurso Pblico 2015

    ndice

    Pg.Anlise e Interpretao de Textos

    Compreenso geral do texto................................................................................................ 02 Ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor........................................................... 26 Argumentao...................................................................................................................... 27 Elementos de coeso........................................................................................................... 30 Inferncias............................................................................................................................ 38 Estrutura e organizao do texto e dos pargrafos............................................................. 38 Tipologia e gneros textuais.............................................................................................. 49

    Figuras de linguagem........................................................................................................... 61 Emprego dos pronomes demonstrativos.............................................................................. 81 Relaes semnticas estabelecidas entre oraes, perodos ou pargrafos

    (oposio/contraste, concluso, concesso, causalidade, adio, alternncia etc) ........... 86 Relaes de sinonmia e de antonmia................................................................................ 90 Sintaxe da orao (perodo simples; termos fundamentais e acessrios da orao; tipos

    de predicado) ...................................................................................................................... 101 Sintaxe do perodo (perodo composto por coordenao e por subordinao) ................. 116 Funes do que e do se.................................................................................................. 121 Emprego do acento grave..................................................................................................... 122 Emprego dos sinais de pontuao e suas funes no texto.................................................. 124 Ortografia.............................................................................................................................. 131 Concordncias verbal e nominal.......................................................................................... 165 Regncias verbal e nominal................................................................................................. 176 Emprego de tempos e modos verbais. Formao de tempos compostos dos verbos.

    Locues verbais (perfrases verbais) ................................................................................ 185 Sintaxe de colocao pronominal........................................................................................ 217

    Exerccios Gerais Coletnea de Exerccios I ................................................................................................ 229 Coletnea de Exerccios II ............................................................................................... 259

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    Anlise e Interpretao de Texto(compreenso geral do texto; ponto de vista ou ideia central defendida pelo autor; argumentao; elementos

    de coeso; inferncias; estrutura e organizao do texto e dos pargrafos).

    TextoA palavra texto vem do latim textum,que significa tecido, entrelaamento. Essa origem aponta a ideia de quetexto resulta de um trabalho de tecer, de entrelaar vrias partes menores a fim de se obter um todo inter-relacionado, um todo coeso e coerente.

    Os concursos, de uma forma geral, apresentam questes interpretativas que tm por finalidade a identificaode um leitor autnomo. Portanto, o candidato deve compreender os nveis estruturais da lngua por meio dalgica, alm de necessitar de um bom lxico internalizado.

    As frases produzem significados diferentes de acordo com o contexto em que esto inseridas. Torna-se, assim,necessrio sempre fazer um confronto entre todas as partes que compem o texto.

    Alm disso, fundamental apreender as informaes apresentadas por trs do texto e as inferncias a que ele

    remete. Este procedimento justifica-se por um texto ser sempre produto de uma postura ideolgica do autordiante de uma temtica qualquer.

    Quais so os textos escolhidos?Para provas de concursos, vestibulares, textos retirados de revistas e de jornais de circulao nacional tm apreferncia. Portanto, o romance, a poesia e o conto so quase que exclusividade das provas de Literatura(que tambm trabalham interpretao, por evidente). Assim, seria interessante observar as caractersticasfundamentais desses produtos da imprensa.

    Os ArtigosSo os preferidos das bancas. Esses textos autorais trazem identificado o autor. Essas opinies so deexpressa responsabilidade de quem as escreveu - chamado aqui de articulista - e tratam de assunto da

    realidade objetiva, pautada pela imprensa. Vejamos um exemplo: um dado conflito eclode em algum ponto doplaneta (a todo o instante surge algum), e o historiador, abordar, em seu artigo os aspectos histricos doembate. Portanto, os temas so, quase sempre, bem atuais. Trata-se, em verdade, de texto argumentativo, noqual o autor/emissor ter como objetivo convencer o leitor/receptor. Nessa medida, idntico redaoescolar, tendo a mesma estrutura: introduo, desenvolvimento e concluso.

    Exemplo de ArtigoOs nomes de quase todas as cidades que chegam ao fim deste milnio como centros culturais importantesseriam familiares s pessoas que viveram durante o final do sculo passado. O peso relativo de cada umadelas pode ter variado, mas as metrpoles que contam ainda so basicamente as mesmas: Paris, Nova Iorque,Berlim, Roma, Madri, So Petesburgo.(Nelson Archer - caderno Cidades, Folha de S. Paulo, 02/05/99)

    Os EditoriaisNovamente, so opinativos, argumentativos e possuem aquela mesma estrutura. Todos os jornais e revistastm esses editoriais. Os principais dirios do pas produzem trs textos desse gnero. Geralmente um delestratar de poltica; outro, de economia; um outro, de temas internacionais. A diferena em relao ao artigo que o autor, o editorialista, no expressa sua opinio, apenas serve de intermedirio para revelar o ponto devista da instituio, da empresa, do rgo de comunicao. Muitas vezes, esses editoriais so produzidos pormais de um profissional. O editorialista , quase sempre, antigo na casa e, obviamente, da confiana do donoda empresa de comunicao. Os temas, por evidente, so a pauta do momento, os assuntos da semana.

    As NotciasAqui temos outro gnero, bem diverso. As notcias so autorais, isto , produzidas por um jornalista claramenteidentificado na matria. Possuem uma estrutura bem fechada, na qual, no primeiro pargrafo (tambm

    chamado de lide), o autor deve responder s cinco perguntinhas bsicas do jornalismo: Quem? Quando?Onde? Como? E por qu? Essa maneira de fazer texto atende a uma regra do jornalismo moderno: facilitar aleitura. Se o leitor/receptor desejar mais informaes sobre a notcia, que v adiante no texto. Fato que, lendo

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    apenas o pargrafo inicial, ter as informaes bsicas do assunto. A grande diferena em relao ao artigo eao editorial est no objetivo. O autor quer apenas" passar" a informao, quer dizer, no busca convencer oleitor/receptor de nada. aquele texto que os jornalistas chamam de objetivo ou isento, despido desubjetividade e de intencionalidade.

    Exemplo de Notcia

    O juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de So Paulo,negou-se a responder ontem CPI do judicirio todas as perguntas sobre sua evoluo patrimonial. Eleinvocou a Constituio para permanecer calado sempre que era questionado sobre seus bens ou sobre contasno exterior

    (Folha de S. Paulo, 05/05/99)

    As CrnicasEstamos diante da Literatura. Os cronistas no possuem compromisso com a realidade objetiva. Eles retratama realidade subjetiva. Dessa maneira, Rubem Braga, cronista, jornalista, produziu, por exemplo, um textoabordando a flor que nasceu no seu jardim. No importa o mundo com suas tragdias constantes, mas sim ouniverso interior do cronista, que nada mais do que um fotgrafo de sua cidade. Interessante verificar queessas caractersticas fundamentais da crnica vo desaparecendo com o tempo. No h, por exemplo, umcronista de Porto Alegre (talvez o ltimo deles tenha sido Srgio da Costa Franco). Se observarmos o jornal

    Folha de S. Paulo, teremos, junto aos editoriais e a dois artigos sobre poltica ou economia, uma crnica deCarlos Heitor Cony, descolada da realidade, se assim lhe aprouver (Cony, muitas vezes, produz artigos,discutindo algo da realidade objetiva). O jornal busca, dessa maneira, arejar essa pgina to sisuda. A crnica isso: uma janela aberta ao mar. Vale lembrar que o jornalismo, ao seu incio, era confundido com Literatura.Um texto sobre um assassinato, por exemplo, poderia comear assim: "Chovia muito, e raios luminososatiravam-se terra. Num desses clares, uma faca surge das trevas..." D-se o nome de nariz de cera a essasmatrias empoladas, muito comuns nos tempos heroicos do jornalismo. Sobre a crnica, h alguns dadosinteressantes. Considerada por muito tempo como gnero menor da Literatura, nunca teve status ou maioresreconhecimentos por parte da crtica. Muitos autores famosos, romancistas, contistas ou poetas, produziramexcelentes crnicas, mas no so conhecidos por isso. Carlos Drummond de Andrade um belo exemplo.Pela grandeza de sua poesia, o grande cronista do cotidiano do Rio de Janeiro foi abafado. O mesmo pode-sefalar de Olavo Bilac, que, no incio do sculo passado, passou a produzir crnicas num jornal carioca, emsubstituio a outro grande escritor, Machado de Assis. Essa diviso dos textos da imprensa didtica eobjetiva esclarecer um pouco mais o vestibulando. No entanto, importante assinalar que os autores modernosfundem essa diviso, fazendo um trabalho misto. o caso de Luis Fernando Verssimo, que ora trabalha umacrnica, com os personagens conversando em um bar, terminando por um artigo, no qual faz crticas ao podercentral, por exemplo. Martha Medeiros, por seu turno, produz, muitas vezes, um artigo, revelando a almafeminina. Em outros momentos, faz uma crnica sobre o quotidiano.

    Exemplo de CrnicaQuando Rubem Braga no tinha assunto, ele abria a janela e encontrava um. Quando no encontrava, davano mesmo, ele abria a janela, olhava o mundo e comunicava que no havia assunto. Fazia isso com tantoengenho e arte que tambm dava no mesmo: a crnica estava feita. No tenho nem o engenho nem a arte deRubem, mas tenho a varanda aberta sobre a Lagoa - posso no ver melhor, mas vejo mais. Otto MariaCarpeaux no gostava do gnero "crnica", nem adiantava argumentar contra, dizer, por exemplo, que oscronistas, uns pelos outros, escreviam bem. Carpeaux lembrava ento que escrever verbo transitivo, pedeobjeto direto: escrever o qu? Maldade do Carpeaux. (...)

    Nelson Rodrigues no tinha problemas. Quando no havia assunto, ele inventava. Uma tarde, estacioneiilegalmente o Sinca-Chambord na calada do jornal. Ele estava com o papel na mquina e provisoriamentesem assunto. Inventou que eu descia deum reluzente Rolls Royce com uma loura suspeita, mas equivalente suntuosidade do carro. Um guarda nos deteve, eu tentei subornar a autoridade com dinheiro, o guarda noaceitou o dinheiro, preferiu a loura. Eu fiquei sem a multa e sem a mulher. Nelson no ficou sem assunto.

    (Carlos Heitor Cony, Folha de S. Paulo, 02/01/98)

    Como ler e entender bem um textoO homem usa a lngua porque vive em comunidades, nas quais tem necessidade de se comunicar, deestabelecer relaes dos mais variados tipos, de obter deles reaes ou comportamentos, interagindo

    socialmente por meio do seu discurso.Basicamente, deve-se alcanar a dois nveis de leitura: a informativa e de reconhecimento e a

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    4 Passo: estabelecer relaes entre as informaes obtidasO texto refere-se a um crescimento populacional possvel, mas no obrigatrio. A principal condio para evit-lo garantir que as mulheres sejam educadas e tenham orientao e atendimento mdico. Isso sugere que oponto central do problema est relacionado ao planejamento familiar.

    5 Passo: interpretar os dados e fatosOs pases em desenvolvimento sero os mais afetados por um crescimento populacional desordenado, poismuitas pessoas j vivem em condies de pobreza extrema e no tm acesso educao e sade.

    6 Passo: elaborar hipteses explicativasA nica forma de evitar o crculo vicioso da pobreza alto nmero de filhos pobreza maior atuar, agora,na educao das mulheres. Se elas souberem como (e tiverem os meios para) evitar muitos filhos, ocrescimento populacional ocorrer de modo menos acelerado. Caso o aumento da populao seja contido, acondio de vida das pessoas tambm pode melhorar. Os pases em desenvolvimento deveriam entender orecado transmitido pelo estudo da ONU e comear imediatamente a tentar reverter esse quadro de misria.

    Vamos praticar!!

    Texto IA Fome

    Cerca de 20 milhes de crianas e mais 20 milhes de adultos morrem anualmente de fome e subnutrio. Ainformao do diretor-geral da Organizao das Naes Unidas para a Agricultura e Alimentao (FAO).Edouard Salema, segundo o qual, se observssemos um minuto de silncio por cada pessoa que morreu noano passado por causas relacionadas com a fome, estaramos em p, calados, ainda depois de acabado osculo... Ele citou, entre a lista de paradoxos que o panorama econmico mundial oferece o fato de que osgastos militares de todo o mundo aumentaram em propores colossais, e sua quantia foi superior em 20 vezesao total de assistncia oficial ao desenvolvimento. O custo de um s porta-avies nuclear, disse ele, superiorao Produto Nacional Bruto (PNB) de 53 pases. Os pases em desenvolvimento gastam anualmente comimportao de armas o equivalente a suas importaes totais de alimentos.

    (A Tarde: Salvador)

    1) Marque a opo incorreta sobre a primeira frase:a) A expresso cerca de indica quantidade aproximada.b) Fome e subnutrio indicam o modo de morrer de crianas e adultos.c) Anualmente corresponde a todo ano.d) A inteno da frase informar e surpreender o leitor.

    2) O texto ci ta a fonte de info rmao porque...a) O tema importante.b) obrigao de todo jornalista fazer isso.c) quer provocar sensacionalismo.d) quer dar autoridade ao que afirma.

    3) FAO a sigla que no corresponde s palavras que a antecedem porque...a) o jornalista cometeu um equvoco.b) uma abreviatura, no uma sigla.c) corresponde a outra lngua.d) refere-se a uma entidade diferente.

    4) ...segundo o qual... Neste segmento h ideia de:a) proporcionalidadeb) consequnciac) conformidaded) causalidade

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    5) ...se observssemos um minuto de silncio... Este segmento representa:a) concessob) condioc) finalidaded) proporo

    6) ... um minuto de silncio... o item a seguir no do mesmo tipo do destaque:a) morrem anualmente de fomeb) entre a lista de paradoxosc) o PNB de 53 pasesd) gastos militares de todo o mundo

    7) No texto o jornalista:a) opina utilizandose das palavras do diretor-geral da ONU.b) registra palavras do diretor-geral da ONU.c) cria uma relao do custo da fome com o dos gastos militares.d) mostra que o mercado mundial lucra com a misria de muitos.

    8) informao clara no texto:

    a) os gastos militares so superiores aos gastos coma fome.b) o combate fome impossvel pelos altos gastos que exige.c) a construo do porta-avies deve ser alterada.d) o diretor-geral da ONU declara alguns absurdos.

    Gabarito

    01 - B 02 - D 03 - C 04 - C 05 - B 06 - A 07 - B 08 - D

    Texto II

    A RIO-SO PAULO TEM 61 ANOS.Jornal dos Transportes julho de 1969.

    A primeira viagem de automvel entre o Rio e So Paulo foi realizada em 876 horas. O heri da faanha foi oConde Lesdain, que trouxe da Frana o seu carro Brassiler. A viagem teve incio s cinco horas do dia 7 demaro de 1908, h portanto, 61 anos, e terminou s 17,24h de 12 de abril, percorrendo os mesmos caminhosdo Sculo XVIII.Depois da duplicao da Rodovia Presidente Dutra, feito expressivo da nossa engenharia, que exigiu a maiorconcentrao de mquinas rodovirias jamais verificada entre ns, o percurso entre as duas principais cidadesbrasileiras pode ser coberto em seis horas apenas.Com a duplicao, o movimento dirio da estrada elevou-se a duzentos mil veculos. O ndice de acidentes,por outro lado, tambm aumentou, porque as novas pistas de mo nica favorecem a imprudncia dos

    motoristas, principalmente nos fins de semana.A imprudncia dos motoristas observada por toda parte. Nas rodovias, porm, assume proporesalarmantes. Ao contrrio do que muitos imaginam, dirigir nas estradas no tarefa das mais fceis, porque,alm de percia e habilidade, exige contnua e redobrada ateno, em funo da velocidade e da distncia apercorrer.[....] As estatsticas demonstram que o nmero de mortos e feridos em desastres rodovirios na maioria dospases industrializados , hoje em dia, maior que o de qualquer outro tipo de acidentes, como acontece, porexemplo, nos Estados Unidos, onde, nas suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices. Asoluo, portanto, atender rapidamente os feridos, no prprio local do acidente, quando necessrio, parasalvar o maior nmero de vtimas. Foi observado, em relao nossa principal rodovia, que, graas a medidaspostas em prtica, tem diminudo o nmero de mortes, embora o de desastres continue em escala crescente.

    1. A primeira viagem de automvel entre o Rio e So Paulo foi realizada em 876 horas; o item abaixo

    em que a reescritura dessa frase inicial do texto ALTERA o seu sentido original :Foi realizada em 876 horas a primeira viagem de automvel entre o Rio e So Paulo;

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    Entre o Rio e So Paulo, a primeira viagem de automvel foi realizada em 876 horas;876 horas foi o tempo de durao da primeira viagem de automvel que foi realizada entre o Rio e So

    Paulo;Realizou-se em 876 horas a primeira viagem de automvel que foi realizada entre o Rio e So Paulo;A primeira viagem de automvel, em 876 horas, realizou-se entre o Rio e So Paulo.

    2. Ao uti lizar o vocbulo faanha , dizendo que o Conde Lesdain foi o heri da faanha , o autor dotexto quer destacar:A) as dificuldades enfrentadas na viagem;B) o valor histrico do feito;C) um fato inexpressivo;D) as qualidades da estrada;E) a durao da viagem inicial.

    3. Sabendo que os numerais ordinais so classes de palavras que indicam uma sucesso, o item abaixoque mostra um exemplo de numeral de valor ordinal :A. 61 anos;B. Sculo XVIII;C. 876 horas;

    D. cinco horas;E. s 17,24 h.

    4. 876 horas, s cinco horas, s 17,24h; a observao correta sobre um desses segmentos dotexto :A. 876 horas poderia ser abreviado em 876hs;B. s cinco horas poderia ser abreviado em s 5hs.;C. s 17,24h tem a forma abreviada incorretamente;D. em 876 horas, o vocbulo horas no deve ser abreviado;E. em s cinco horas, o vocbulo horas no pode ser abreviado.

    5. A viagem teve incio... ; o segmento teve incio pode ser corretamente substitudo por comeouou principiou; o item abaixo em que o segmento sublinhado NO apresenta uma substituioadequada :A. o problema teve soluo = solucionou;B. a viagem teve fim = terminou;C. o conde teve disposio = disps-se a;D. o conde teve prazer em viajar = gostou de;E. os carros tm obrigao de parar nos sinais = devem.

    6. o conde trouxe da Frana o seu carro Brassiler; a reescritura dessa frase (substituiu-se nela opronome relativo pelo antecedente) que apresenta uma forma INADEQUADA :A. o conde trouxe o seu carro Brassiler da Frana;B. da Frana que o conde trouxe o seu carro Brassiler;C. o seu carro Brassiler foi trazido da Frana pelo conde;D. Foi trazido da Frana pelo conde o seu carro Brassiler;E. o carro Brassiler, o conde o trouxe da Frana.

    7. A viagem teve incio s cinco horas do dia 7 de maro de 1908, h, portanto, 61 anos; a conclusopresente nesse segmento do texto:A. leva em considerao o valor histrico do feito;B. apresenta clculo equivocado no nmero de anos;C. tem como ponto de referncia a data da publicao do artigo;D. valoriza o trabalho do governo na construo de estradas;E. destaca a rpida passagem de tempo de uma obra grandiosa.

    8. No incio do segundo pargrafo, dito que houve duplicao da Rodovia Presidente Dutra; o termoentre aspas sign ifica que:A. a rodovia teve duplicada a sua extenso;B. o trfego de veculos teve seu movimento duplicado;C. houve a construo de uma nova rodovia entre as duas cidades;

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    D. dividiram o movimento de veculos em duas mos de direo;E. houve ampliao do nmero de vias em cada mo de direo.

    9. Pelo que dito no segundo pargrafo, a reduo do tempo de durao da viagem entre as cidadesdo Rio e So Paulo deve-se (ao):A. duplicao da rodovia;

    B. engenharia brasileira;C. concentrao de mquinas;D. trabalho realizado pelo conde;E. aproximao entre as duas cidades.

    10. Com a duplicao,... ; o conector com s NO pode ser subst itudo de forma adequada por:A. a partir de;B. por causa de;C. em razo de;D. apesar de;E. depois de.

    11. Segundo o que nos dito no terceiro pargrafo, o nmero de acidentes aumentou porque:

    A. houve aumento de motoristas imprudentes nos fins de semana;B. as estradas de mo nica fazem aumentar a velocidade dos veculos;C. quanto maior o trfego de veculos, maior o nmero de acidentes;D. a imprudncia dos motoristas aumenta nos fins de semana;E. houve progresso tecnolgico na velocidade dos automveis.

    12. O fato de relacionar o aumento de acidentes a fins de semana traz implcita a ideia de que:A. os motoristas de fins de semana no esto habituados s estradas;B. as estradas tm maior movimento nos fins de semana;C. nos fins de semana h menor fiscalizao nas estradas;D. todos os motoristas de fins de semana abusam da bebida;E. muitos motoristas de fins de semana no possuem habilitao legal.

    13. ...por toda parte semanticamente diferente de por toda a parte; o item em que o emprego doartigo muda substancialmente o sentido do segmento :A. meu pas construiu estradas / o meu pas construiu estradas;B. Lula foi eleito presidente / o Lula foi eleito presidente;C. servir a francesa / servir francesa;D. ler em livros importados / ler nos livros importados;E. graas a investimentos estatais / graas aos investimentos estatais.

    14. A imprudncia dos motoristas observada por toda parte; esta frase, na voz ativa, apresenta aforma:A. Observa-se a imprudncia dos motoristas por toda parte;B. Toda parte observa a imprudncia dos motoristas;C. Por toda parte se observa a imprudncia dos motoristas;

    D. Observam a imprudncia dos motoristas por toda parte;E. Por toda parte observada a imprudncia dos motoristas.

    15. A imprudncia dos motoristas observada por toda parte. Nas rodovias, porm, assumepropores alarmantes; a mesma ideia veiculada nos segmentos destacados pode ser observada em:F. apesar de assumir propores alarmantes nas rodovias, a imprudncia dos motoristas pode ser observadaem toda parte;A. j que assume propores alarmantes nas rodovias, a imprudncia dos motoristas pode ser observada emtoda parte;B. a imprudncia dos motoristas pode ser observada em toda parte, portanto, assume propores alarmantesnas rodovias;C. a fim de assumir propores alarmantes nas rodovias, a imprudncia dos motoristas observada em todaparte;

    D. quando assume propores alarmantes nas rodovias, a imprudncia dos motoristas em toda parte podeser observada.

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    16. As estatsticas demonstram que o nmero de mortos e feridos em desastres rodovirios na maioriados pases industrializados , hoje em dia, maior que o de qualquer outro tipo de acidentes; infere-sedesse segmento do texto que:E. nos pases no industrializados, o nmero de mortos e feridos em acidentes rodovirios igual ao dosoutros tipos de acidentes;

    A. outros tipos de acidentes, antes da industrializao, no causavam tantas mortes quanto agora;B. os pases industrializados mostram diferenas na relao entre mortos e feridos em acidentes rodoviriose em outros tipos de acidentes;C. sempre que cresce a industrializao de um pas, cresce o nmero de mortos e feridos em acidentesrodovirios em relao a outros tipos de acidentes;D. futuramente a relao entre mortos e feridos em acidentes rodovirios e em outros tipos de acidentes serainda maior.

    17. ...onde, nas suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices; a relao entre osdois segmentos desse fragmento do texto bem expressa em:E. embora as suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices;A. por causa de suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices;B. em vista de suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices;

    C. depois de suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices;D. a partir de suas magnficas estradas, registram-se os mais elevados ndices.

    18. A frase que NO apresenta qualquer exemplo de comparativo ou superlativo :E. atender rapidamente os feridos;A. registram-se os mais elevados ndices;B. para salvar o maior nmero de vtimas;C. dirigir nas estradas no tarefa das mais fceis;D. exigiu a maior concentrao de mquinas rodovirias.

    19. Segundo o que se depreende da leitura global do texto, sua principal motivao :E. comemorar o aniversrio da Rodovia Presidente Dutra;A. chamar a ateno para a duplicao da Rodovia Presidente Dutra;

    B. condenar o progresso sem as necessrias medidas de proteo;C. alertar para o perigo de acidentes nas estradas;D. elogiar a reduo de mortos e feridos em nossas estradas.

    20. percorrendo os mesmos caminhos do Sculo XVIII ; o comentrio correto sobre esse segmentodo texto :E. o nmero romano, neste caso, deve ser lido como ordinal;A. a forma do gerndio percorrendo equivale a quando percorreu;B. a forma desenvolvida da forma verbal reduzida aps percorrer;C. a forma passiva correspondente a percorrendo tendo percorrido;D. mesmos, no contexto da frase, mostram valor de identidade.

    Gabarito

    01: E. 02: A 03: B 04: D 05: A 06: C 07: C 08: D 09: A 10: D11: C 12: A 13: C 14: D 15: A 16: C 17: A 18: A 19: D 20: E

    Texto III

    RELATRIOJorge Miguel

    Senhor Superintendente,

    Tendo sido designado por Vossa Senhoria para apurar as denncias de irregularidades ocorridas no aeroportode Marlia, submeto apreciao de Vossa Senhoria o relatrio das diligncias que nesse sentido efetuei.

    No dia 23 de julho de 1988 dirigi-me ao senhor Raimundo Alves Correia, encarregado do aeroporto daquelacidade, para que permitisse fosse interrogado o funcionrio Joo Romo, acusado de ter furtado uma mquinade escrever Olivetti n. 146.801, pertencente ao patrimnio do aeroporto. O acusado relatou-nos que realmente

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    havia levado a mquina para casa na sexta-feira - 18 de maro de 1988 - apenas para executar alguma tarefade carter particular. No a devolveu na segunda-feira, dia 21 de maro, porque faltou ao servio por motivode doena.Quando retornou ao servio dia 28 de maro, devolveu a mquina. A doena do acusado est comprovadapelo atestado que segue anexo ao presente relatrio; a devoluo da mquina no dia 28 de maro foiconfirmada pelo senhor Raimundo Alves Correia.

    Do exposto conclui-se que me parece infundada a acusao. No houve vontade de subtrair a mquina, masapenas negligncia do acusado em levar para casa um bem pblico para executar tarefa particular. Foiirresponsvel.No cometeu qualquer ato criminoso. No me convence seja necessrio impor-se a instaurao de processoadministrativo. O funcionrio deve ser repreendido pela negligncia que cometeu. o que me cumpre levar aoconhecimento de Vossa Senhoria.Aproveito a oportunidade para apresentar-lhe protestos de minha distinta considerao.

    So Paulo, 25 de julho de 1988 Cludio da Costa

    01. A finalidade principal do texto :a) orientar o superior na tomada de uma deciso;b) documentar oficialmente um ato irregular;

    c) discutir um tema polmico;d) fornecer dados para uma investigao;e) indicar funcionrios passveis de punio.

    02. No consta(m) do relatrio lido:a) o cargo da autoridade a quem dirigido;b) o relato dos fatos ocorridos;c) uma preocupao literria do autor;d) as concluses dos fatos analisados;e) uma frmula de cortesia final.

    03. Tendo sido designado por Vossa Senhoria... ; esta orao inicial do texto tem valor:a) concessivo;

    b) temporal;c) conclusivo;d) causal;e) consecutivo.

    04. O estilo burocrtico se caracteriza, entre outras coisas, pelo emprego de palavras desnecessrias;no primeiro pargrafo do texto so exemplos desse caso:a) denncias; ocorridas; apreciao;b) ocorridas; apreciao; relatrio;c) apreciao; relatrio; nesse sentido;d) relatrio; denncias; ocorridas;e) nesse sentido; ocorridas; apreciao.

    05. As datas presentes no texto tm a finalidade textual de:a) mostrar a evoluo dos acontecimentos;b) documentar os fatos citados;c) criar a falsa impresso de verdade;d) valorizar o trabalho do autor do relatrio;e) facilitar a leitura do relatrio.

    06. ... que se anexa ao presente relatrio ; o item abaixo em que a concordncia do vocbulo anexoest correta :a) Vai anexa o atestado mdico;b) Vo anexo o atestado e a foto do funcionrio;c) Esto em anexas as fotografias pedidas;d) Est em anexo a declarao do ru;e) Est anexo os documentos solicitados.

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