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III Semana de Administração, Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas do Governo Federal PPA – SIGPlan Atualização: abril/ 2006

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III Semana de Administração, Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas do Governo Federal

PPA – SIGPlan

Atualização: abril/ 2006

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Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde

que citada a fonte. Proibida a venda sem a autorização expressa

do autor.

Impresso e Publicado no Brasil

III SEMANA DE ADMINISTRAÇÃO ORÇAMENTÁRIA, FINANCEIRA & DE CONTRATAÇÕES PÚBLICAS - 2006

MINISTÉRIO DA FAZENDA - MF

Secretaria do Tesouro Nacional – STN Escola de Administração Fazendária - ESAF.

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTO E GESTÃO

Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos – SPI Secretaria de Orçamento Federal – SOF Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI

INFORMAÇÕES: Fone: (061) 3412.31.10 Correio Eletrônico: [email protected]

NOTA:

“O conteúdo desta publicação é de responsabilidade do(s) autor(es), não expressando necessariamente a posição dos órgãos do governo federal”.

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ÍNDICE

Introdução ........................................................................................................................... 4

1. O Sistema Federal de Planejamento .............................................................................. 5

2. O SIGPlan como Ferramenta de Acompanhamento do Ciclo de Gestão ....................... 9

2.2. Acesso ao SIGPlan ................................................................................................ 10

2.3. Estrutura do SIGPlan.............................................................................................. 10

2.3. Perfis e níveis de Acesso ....................................................................................... 11

2.4. Bases de Dados existentes .................................................................................... 11

3. O PPA ao Longo do Ciclo de Gestão e módulos Correspondentes no SIGPlan........... 14

3.1. O Processo de Elaboração/Revisão do Plano Plurianual....................................... 14

3.2. O módulo de elaboração de programas no SIGPlan .............................................. 21

3.3. A Fase Quantitativa da Elaboração/Revisão, realizada através do Sistema

Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR................................................................ 29

3.4. O Monitoramento de Programas ............................................................................ 37

3.5. O módulo de monitoramento no SIGPlan............................................................... 40

3.5.1. Acesso aos Programas e Ações no Monitoramento ........................................ 41

3.5.2. Informações Referentes aos Programas ......................................................... 41

3.6. Avaliação do Plano................................................................................................. 67

3.7. O módulo de avaliação no SIGPlan........................................................................ 69

3.8. Revisão do PPA ..................................................................................................... 74

3.9. Módulo de Revisão no SIGPlan ............................................................................. 76

Conclusão ......................................................................................................................... 77

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Introdução

O objetivo da Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de

Contratações Públicas é reciclar, aperfeiçoar e gerar conhecimentos relativos aos

instrumentos de planejamento, orçamento, administração financeira e compras no âmbito

do governo federal, por meio de discussão e disseminação dos aspectos mais relevantes

dos temas expostos.

A Oficina 10 – PPA/SIGPlan trata da primeira parte desse objetivo, de forma que

este material pretende expor, de forma panorâmica, o processo de planejamento da

Administração Pública Federal e a forma como esta se reflete no Sistema de Informações

Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual – SIGPlan.

Nesse sentido, o texto encontra-se organizado da seguinte forma: um primeiro

capítulo que objetiva apresentar aos participantes da oficina o Sistema Federal de

Planejamento, sua importância, marco legal e evolução recente; no segundo capítulo é

apresentado o SIGPlan modos de acesso, estrutura, perfis e base de dados; por fim, o

terceiro capítulo, o mais extenso, tem como objetivo expor com maior detalhamento cada

etapa do ciclo de gestão, confrontando-as com a apresentação e detalhamento do módulo

correspondente no SIGPlan.

Este material não tem como objetivo ser exaustivo em todas as temáticas

abordadas, mas sim apresentar de forma geral e aplicada o processo de planejamento da

administração pública federal, com ênfase na principal ferramenta de operacionalização

desse processo, que é o SIGPlan. Assim sendo, desde logo se deve evidenciar a

importância da leitura do material complementar indicado ao longo do texto para um

conhecimento mais aprofundado tanto do Sistema Federal de Planejamento como um

todo quanto da ferramenta disponível, o SIGPlan.

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1. O Sistema Federal de Planejamento

O planejamento pode ser definido como uma iniciativa para tornar um momento

futuro diferente da realidade que o momento presente anuncia hoje. Para a administração

pública o planejamento se apresenta como ferramenta fundamental do gestor responsável

por políticas públicas que levem em consideração um horizonte temporal de mudanças e

restrições ambientais, econômicas, sociais e políticas.

A Constituição Federal de 1988 instituiu o Plano Plurianual – PPA como principal

instrumento de planejamento de médio prazo do governo brasileiro. O PPA deve

estabelecer "de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da

administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e

para as relativas aos programas de duração continuada”.

À alteração no marco legal soma-se o movimento de modernização da

administração pública federal que marcou a década de 1990, contexto no qual se insere

uma nova orientação dada ao modelo de planejamento, que se volta para a obtenção de

resultados e resolução de problemas observados na sociedade. O novo modelo de gestão

pública aplicada ao planejamento federal, que teve como embrião o programa Brasil em

Ação, ainda no PPA 1996-1999, foi estendido e aperfeiçoado no contexto do PPA 2000-

2003, denominado Avança Brasil. Entre as suas principais inovações destaca-se a

adoção do programa como unidade de gestão, a integração definitiva entre plano,

orçamento e gestão, o fortalecimento do conteúdo estratégico por meio do estudo dos

eixos, bem como o gerenciamento e a avaliação de desempenho em todos os programas

do governo federal.

A partir do PPA 2000-2003 fica estabelecido o programa como forma básica de

integração entre plano e orçamentos. São fixados também os princípios de gerenciamento

dos programas e do plano, com a criação da figura do gerente de programa, responsável

pela sua implementação e andamento, bem como pela avaliação anual de desempenho.

Foi só a partir da definição do programa como uma unidade de gestão que o

planejamento pôde cumprir na prática a determinação constitucional de integração entre

plano e orçamento. Os objetivos e metas dos programas obedeciam ainda à orientação

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estratégica do Presidente, e uma previsão de recursos associada a um cenário

macroeconômico consistente deveria assegurar seletividade ao conjunto de programas de

cada ministério. Dessa forma, a combinação de cinco elementos – organização por

programas, fortalecimento da orientação estratégica, seletividade, gerenciamento e

avaliação – constitui o eixo central do modelo de gestão pública incorporado ao Plano

Plurianual 2000-2003 e conhecido atualmente como ciclo de gestão.

No PPA 2004-2007, denominado Plano Brasil de Todos, os avanços alcançados no

PPA anterior, com a metodologia de planejamento por programas integrando plano e

orçamento, foram levados adiante com aperfeiçoamentos, no monitoramento, na

avaliação, na revisão dos programas e, em especial, no modelo de gestão. Pode-se dizer

que, se o PPA 2000-2003 foi aquele que implementou a integração entre o plano e o

orçamento, coube ao PPA 2004-2007 a integração entre o plano e as estruturas

hierárquicas das organizações responsáveis por sua implementação.

Figura A

Impacto nana Sociedade

Rev

Ex

isão dosProgramas

Monitoramento

ecuçãodos Programa

anejamentoexpresso em Programas

Problema ou Demanda daSociedade

aliaçãoAv

Pl

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A função planejamento, em sua concepção atual (figura A), intensiva em gestão,

não termina na elaboração do plano. Conforme pode ser visto no tradicional ciclo de

gestão conhecido como PDCA1 (Planejar, Executar, Verificar e Agir corretivamente, o

equivalente, nas etapas do ciclo de gestão, ao Planejar, Monitorar, Avaliar e Revisar), ele

se inicia ali e segue com a gestão do plano, confundindo-se com o ciclo do gasto público,

que inclui, além do planejamento, a execução dos programas, seu monitoramento e

gestão das restrições observadas, assim como a avaliação dos resultados alcançados,

para, com base nela, proceder às revisões regulares para as correções de rumo

pertinentes.

Esse ciclo de gestão reflete-se também nos prazos legais do ciclo do gasto público.

Os principais marcos, ao longo do ano, desse ciclo são:

- o início do ano, com a entrada em vigor da Lei Orçamentária Anual – LOA para

o exercício;

- o mês de fevereiro, com a publicação do Decreto de Programação

Orçamentária e Financeira;

- 15 de abril, data limite para o envio ao Congresso Nacional do Projeto de Lei de

Diretrizes Orçamentárias – PLDO;

- o final da primeira sessão legislativa, prazo máximo para envio do PLDO ao

Executivo para sanção;

- 31 de agosto, data limite para envio do Projeto de Lei Orçamentária Anual –

PLDO, juntamente com o Projeto de Lei de Revisão do Plano Plurianual –

PLRPPA, ao Legislativo; e

- por fim, 15 de setembro, data limite para envio ao Legislativo do Relatório Anual

de Avaliação do Plano Plurianual.

1 Do ingles: Plan, Do, Check and Act

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Figura B

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2. O SIGPlan como Ferramenta de Acompanhamento do Ciclo de Gestão

O Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual -

SIGPlan constitui o principal instrumento para o processo de elaboração, monitoramento,

avaliação e revisão dos programas do plano plurianual. No processo de gestão e

monitoramento dos programas torna-se o elo fundamental entre o gerente, a supervisão e

demais agentes envolvidos na execução das ações. É portanto, um meio de comunicação

e integração, fornecendo aos responsáveis pelo gerenciamento e também aos

responsáveis pelo monitoramento as informações necessárias para articular, acompanhar

e controlar a execução dos programas.

As informações contidas nas telas e relatórios do SIGPlan, sobre a evolução física

e financeira dos programas, propiciam ao Governo, aos parceiros e à sociedade, além de

uma visão global da execução dos programas do plano plurianual, o conhecimento dos

principais resultados obtidos na execução dos programas que beneficiarão a sociedade

brasileira.

O enfoque do sistema é prospectivo, de forma a possibilitar ao gerente do

programa a antecipação e sistematização das restrições, o que facilita a mobilização e a

busca de soluções por parte do governo e seus parceiros, possibilitando o

compartilhamento na solução das restrições.

Outra característica relevante é o avanço no processo de gerenciamento das ações

governamentais, em particular no que diz respeito ao desempenho físico, especialmente

após a edição da Portaria nº 198, de 2005, do Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão, que estabelece os procedimentos e a periodicidade para o registro de

informações relacionadas com o desempenho das ações do Plano Plurianual no SIGPlan.

Através do SIGPlan, a administração pública federal está introduzindo no Brasil um novo

conceito de gerenciamento dos gastos públicos, com o qual se objetiva um efetivo

monitoramento da execução física em "tempo real".

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O sistema disponibiliza consulta e inserção de dados referentes a

aproximadamente 350 programas de governo, 5.000 ações e 7.000 localizadores de

gasto, apresentados em diferentes módulos (Elaboração, Monitoramento, Avaliação,

Revisão, Cadastro).

O universo de usuários associados ao sistema é bastante amplo (desde “leitor” até

“Presidente da República”, passando por “SPOA”, “Gerente de Programa” e “Coordenador

de Ação”), existindo hoje cerca de 100 perfis, aproximadamente 30 ativos, alguns

vinculados a Níveis de Acesso, cada qual com permissões e habilitações específicas, que

podem ainda ser alteradas via aplicação.

2.2. Acesso ao SIGPlan

O acesso aos dados do SIGPlan se dá via página web. O endereço do SIGPlan na

Internet é http://www.sigplan.gov.br (ver figura 1). O sistema conta com um ambiente de

homologação (http://homsigplan.serpro.gov.br), no qual suas funcionalidades podem ser

testadas antes de serem publicadas em produção.

2.3. Estrutura do SIGPlan

O SIGPlan é composto por módulos e funcionalidades para apoiar a gestão do

Plano Plurianual, organizados em três menus:

- Informações gerenciais (figura 2), que agrega os módulos e as

funcionalidades de monitoramento e avaliação do PPA;

- Planejamento (figura 3), que agrega os módulos e funcionalidades de

elaboração e revisão do PPA; e

- Serviços (figura 4), que agrega os módulos e funcionalidades de apoio ao

gerenciamento e administração do sistema, bem como do cadastro de

usuários.

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2.3. Perfis e níveis de Acesso

O SIGPlan trabalha com perfis de acesso para seus usuários, por meio dos quais é

feito o controle de quais módulos e funcionalidades podem ser acessadas para

visualização e alteração de dados, seguindo a lógica do Modelo de Gestão do PPA. Para

alguns módulos, é possível estabelecer níveis de acesso, que agrupam permissões para

determinado conjunto de perfis.

2.4. Bases de Dados existentes

O gerenciamento das Informações do PPA se faz através do ciclo PDCA, em que

se Elabora o Plano, Monitora-o, Avalia-o e o Revisa. Par cada etapa deste ciclo, o

SIGPlan apresenta um conjunto de funcionalidades específicas. Nas bases de dados,

esta situação é replicada, existindo uma base de dados referentes ao Monitoramento,

outra referente aos dados da Elaboração/Avaliação/Revisão e outra referente aos dados

de cadastro.

Figuras C e D

Impacto nana Sociedade

Revisão

Exe

Pla

Av

dosProgramas

Monitoramento

cuçãodos Programa

nejamentoexpresso em Programas

Problema ou Demanda daSociedade

aliação

Uma diferença significativa entre as bases citadas se dá no tocante ao horizonte do

Monitoramento ser o referente ao acompanhamento da Execução Física e Financeira

Anual, Restrições e Providências adotadas para o Exercício, enquanto o Horizonte da

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Base de Revisão é Plurianual, servindo os dados de anos anteriores e da avaliação como

base para Projeção de anos futuros.

Figura 1:

Figura 2:

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Figura 3:

Figura 4:

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3. O PPA ao Longo do Ciclo de Gestão e módulos Correspondentes no SIGPlan

Todo o ciclo de gestão envolvendo o PPA 2004-2007 será explorado a seguir, com

detalhamento de cada uma das etapas desse ciclo, bem como do respectivo módulo a

elas referentes no Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano

Plurianual – SIGPlan.

3.1. O Processo de Elaboração/Revisão do Plano Plurianual

No processo de planejamento, os grandes problemas da sociedade são delimitados

em partições menores por meio da técnica de elaboração de programas orientados para

resultados, que permite a identificação e focalização dos problemas e respectivos público-

alvos da ação governamental, bem como o estabelecimento dos resultados a serem

alcançados.

A elaboração dos programas do PPA tem como referência a Orientação Estratégica

de Governo, que expressa os desafios a serem superados pelo governo, e a Orientação

Estratégica dos Ministérios, que é o desdobramento dos desafios do Governo em

objetivos setoriais, sob a ótica de cada Ministério.

O PPA 2004-2007 foi pensado tendo em seu topo a estratégia de desenvolvimento

definida pelo governo, qual seja, a criação de emprego e desconcentração da renda por

via da inclusão social e de vigoroso crescimento, ambientalmente sustentável e redutor

das desigualdades regionais, dinamizado pelo mercado de consumo de massa e

viabilizado pela expansão competitiva das atividades superadoras da vulnerabilidade

externa. Toda a ação governamental deveria ser estruturada de forma a contribuir para a

consecução da estratégia de desenvolvimento. Essa estratégia foi dividida em cinco

dimensões, que são como cinco faces diferentes do enunciado acima: a dimensão social,

a econômica, a regional, a democrática e a ambiental.

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A orientação estratégica foi desenvolvida a partir do programa de governo do

presidente Lula. A fase inicial de construção do plano teve a participação de entidades e

organizações não-governamentais em audiências públicas promovidas em todos os

Estados da federação e no Distrito Federal para a discussão dos desafios a serem

superados pelo governo federal na implementação de sua estratégia de desenvolvimento

de longo prazo. Concomitantemente a essas consultas estavam sendo desenvolvidos os

cenários econômicos e a estratégia de financiamento do plano. Esses elementos serviram

de insumo orientador para os ministérios quando da definição dos programas que

integrariam o plano.

Da estratégia de desenvolvimento originaram-se os três megaobjetivos do plano,

sendo o Megaobjetivo I – Inclusão social e redução das desigualdades sociais equivalente

à dimensão social da estratégia; o Megaobjetivo II – Crescimento com geração de

trabalho, emprego e renda, ambientalmente sustentável e redutor das desigualdades

sociais correspondente às dimensões econômica, ambiental e regional; e o Megaobjetivo

III – Promoção e expansão da cidadania e fortalecimento da democracia equivalente à

dimensão democrática.

Os megaobjetivos são compostos por desafios que, superados, propiciam o

atendimento do megaobjetivo, ao passo que esses desafios são compostos pelos

programas que, ao atingirem seus objetivos, levariam à superação dos desafios. Por fim,

completando a integração entre o plano e o orçamento, as atividades, projetos e

operações especiais que compõem os programas são as ações que constituem a Lei

Orçamentária Anual2.

2 Além das ações não orçamentárias.

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Figura E

Orientação Estratégica

Ações de Governo

Plano Plurianual“UM BRASIL DE TODOS”

Megaobjetivos

Macroobjetivos

Objetivos

Desafios

Programas

Estratégiade

Desenvolvimento

Dimensões

Para o propósito de elaboração de Programas do PPA, problemas são demandas

não satisfeitas, carências ou oportunidades identificadas, que, quando reconhecidas e

declaradas pelo governo, passam a integrar a sua agenda de compromissos.

Na delimitação do problema, deve ser explicitado o segmento ou setor (social e

econômico) afetado. É importante ressaltar que o problema será tanto melhor

compreendido quanto mais delimitada for a sua incidência. Como exemplo de focalização

tem-se: localização territorial, faixa etária, faixa de renda, gênero, entre outras. Nesse

contexto, cabe a discussão sobre a escala mais adequada em que se deve enunciá-lo,

uma vez que a abordagem de problemas em escalas muito amplas, por possuir maior

grau de complexidade e número de variáveis, dificulta a identificação, a hierarquização e

o gerenciamento da implementação das possíveis soluções. Por outro lado, uma

abordagem muito restrita do problema pode levar a uma relação custo-benefício

desfavorável à implementação, manutenção e gerenciamento do programa.

Uma vez definido o problema, pode-se filtrar qual parcela da sociedade é afetada

por aquele problema e, então, teremos definido o público-alvo da atuação do futuro

programa. Devem-se, ainda, explicitar, com a maior precisão possível, as causas do

problema que está afetando o público-alvo. Entende-se como causa aquilo que faz com

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que um problema exista; ou seja, processos ou fatores responsáveis pelo surgimento,

manutenção ou expansão do problema.

Identificado o problema, suas causas e público-alvo, o passo seguinte é definir o

objetivo e as ações do programa que serão implementadas para combater as causas do

problema. É importante não confundir causas (origens do problema) com efeitos (produtos

fortuitos de uma causa). Um programa cujas ações atacam efeitos - e não as causas - do

problema que se busca solucionar não terá a efetividade desejada. Portanto, ao enunciar

as causas do problema, deve-se buscar estabelecer com clareza cada uma delas e então

propor ações para mitigá-las. O montante de recursos disponível e a capacidade

operacional das instituições envolvidas na execução definirão a intensidade, ou seja, as

metas e os valores associados a cada uma das ações.

Por último, é necessário construir indicadores que permitam medir a eficiência,

eficácia, efetividade do programa no enfrentamento do problema ao longo do tempo. A

figura a seguir apresenta a lógica de construção de um programa.

Figura F

ProblemaProblema Objetivo + IndicadorObjetivo + Indicador

Causas

C 1

C 2

C 3

Causas

C 1

C 2

C 3

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

Segue-se elenco e breve descrição do conjunto de atributos de programas, ações e

indicadores que precisam ser definidos no momento da elaboração de um programa, bem

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como alterados nos momentos de revisão da programação. Para uma visão mais

detalhada de cada um desses atributos, ver o Manual de Elaboração de Programa

(Exercício 2006), disponível no sítio www.sigplan.gov.br.

Atributos de Programa:

- Órgão responsável pelo gerenciamento do programa: existe mesmo quando o

programa for integrado por ações desenvolvidas por mais de um órgão

(programa multissetorial), devendo sempre ser determinado qual o órgão

responsável pelo programa como um todo3.

- Unidade administrativa responsável pelo gerenciamento do programa: também

existe mesmo quando o programa for integrado por ações desenvolvidas por

mais de uma unidade.

- Denominação do Programa

- Problema que o Programa tem por objetivo enfrentar

- Objetivo do Programa

- Público-alvo: segmento(s) da sociedade ao(s) qual(is) o programa se destina

- Justificativa: razão pela qual o programa foi criado

- Objetivo setorial para o qual o programa contribui

- Desafio associado: principal desafio da Orientação Estratégica do Plano

Plurianual para o qual o programa contribui

- Tipo de Programa: os programas podem ser finalísticos, de serviços ao Estado,

de gestão de políticas públicas e de apoio administrativo

- Horizonte temporal: período de vigência do programa, podendo ser contínuo ou

temporário

- Estratégia de implementação do programa: indica como serão conduzidas as

ações, quais os instrumentos disponíveis ou a serem constituídos, e a forma de

3 Para maiores esclarecimentos, ver o item sobre Modelo de Gestão do PPA.

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execução - direta, descentralizada para Estados, Distrito Federal e Municípios e

transferências - para atingir os resultados pretendidos pelo programa

- Valor anual do programa: somatório do valor anual das ações integrantes do

programa.

Atributos de Indicador:

- Denominação

- Unidade de medida

- Índice de referência: que expressa a situação mais recente do problema e sua

respectiva data de apuração

- Índices esperados ao longo do PPA: situação que se deseja atingir com a

execução do programa, expresso pelo indicador, ao longo de cada ano do

período de vigência do PPA

- Índice ao final do Programa

- Fonte: Órgão responsável pelo registro ou produção das informações

necessárias para a apuração do indicador e divulgação periódica dos índices

- Periodicidade

- Base geográfica

- Fórmula de cálculo.

Atributos Qualitativos da Ação:

- Órgão/Unidade Orçamentária responsáveis pela Ação

- Função: maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que

competem ao setor público

- Sub-função: partição da função, visando agregar determinado subconjunto de

despesas do setor público

- Título da Ação

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- Finalidade

- Descrição

- Produto

- Unidade de medida

- Especificação do produto

- Tipo de Ação: podem ser do tipo projeto, atividade, operação especial e não

orçamentárias, sendo que essas últimas se dividem em financiamentos,

parcerias, plano de dispêndio das Estatais, renúncia fiscal e outras iniciativas e

diretrizes

- Tipo de Orçamento: Orçamento Fiscal, Seguridade Social ou de Investimento

das Estatais

- Forma de implementação da Ação: sendo classificada como direta,

descentralizada e transferência

- Tipo de Inclusão da Ação: quem teve a iniciativa de criação da ação (poder

Executivo, emenda parlamentar ou projeto de lei de crédito especial)

- Base legal

- Unidade responsável: entidade, seja unidade administrativa, empresa estatal ou

parceiro (Estado, Distrito Federal, Município ou Setor Privado) responsável pela

execução da ação

- Localização do gasto: correspondente ao detalhamento geográfico do projeto,

atividade, operação especial ou ação não-orçamentária, com abrangência

nacional, no exterior, por regiões, por estado ou município

- Custo total estimado do projeto (quando for o caso)

- Duração do projeto (quando for o caso)

Atributos Quantitativos da Ação:

- Meta física: quantidade de produto a ser ofertado, de forma regionalizada, por

ação, num determinado período, instituída para cada ano

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- Cumulatividade da meta física: necessidade de se somarem ou não os dados

físicos mês a mês e/ou de um ano para o outro

- Dados financeiros: estimativas de custos da ação, desdobradas por fontes de

recursos e distribuídas para cada um dos anos do período de vigência do PPA

- As estimativas contemplam recursos para quatro anos. Os recursos são

desdobrados em: Recursos dos Orçamentos da União (Orçamentos Fiscal e da

Seguridade Social, e de Investimento das Estatais), podendo ser classificados

segundo os grupos de natureza de despesa, a origem dos recursos e o tipo de

despesa (financeiras, obrigatórias e discricionárias), Recursos Não-

Orçamentários (que financiam ações do Plano Plurianual, mas não são

expressos nos Orçamentos da União – categorizados como Agências oficiais de

crédito, Plano de Dispêndios das Estatais, Fundos constitucionais ou

administrados pela União, Renúncia fiscal e Recursos de parcerias, aplicados

por parceiros como Estados, Distrito Federal e Municípios em ações que

integram programas do PPA.

3.2. O módulo de elaboração de programas no SIGPlan

Hoje, nos processos de revisão do plano, os órgãos setoriais não entram com as

informações referentes aos atributos da programação, sendo essa etapa realizada pelo

corpo técnico da Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos após uma série

de discussões envolvendo tanto os demais parceiros do Ministério do Planejamento como

os Órgãos Setoriais.

Não se trata, entretanto, de uma regra, podendo essa forma de proceder alterar-se

ao longo do tempo. No processo de elaboração do Plano Plurianual 2004-2007, por

exemplo, os próprios Órgãos Setoriais efetuaram a entrada dos atributos dos programas,

indicadores e ações. É por esse motivo que o módulo de elaboração/revisão dos

programas é apresentado a seguir, ainda que hoje os órgãos setoriais não trabalhem

diretamente com eles.

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A seleção dos programas/ações é feita segundo escolha de uma lista. Abre-se uma

página com uma árvore à direita com a lista (figura 6) de programas selecionados. Ao se

clicar em qualquer programa a árvore se expande com indicadores e ações (figura 7). Ao

se clicar em qualquer atributo que se queira modificar, aparece uma janela com a

conceituação metodológica daquele campo no lugar da árvore:

- Programa: Ao se clicar em um programa selecionado, duas lapelas aparecem

do lado esquerdo. Na primeira (figura 7) consta Órgão, Unidade Responsável,

Código e Nome do Programa, Objetivo, Público-alvo e Justificativa. Na segunda

(figura 8) consta Problema, Objetivo Setorial, Desafio, Tipo de Programa,

Horizonte Temporal (contínuo e temporal) Estratégia de Implementação e

outras possíveis notas do usuário.

- Indicadores: Ao se clicar em indicadores a árvore se expande com a lista de

indicadores do programa (figura 9). Selecionando-se um dos indicadores,

abrem-se duas lapelas. Na primeira (ainda figura 9) consta código e nome do

Programa, nome do indicador, Unidade de medida, índice e data de referência e

previsão do índice para os anos do PPA deslizante. Na segunda (figura 10)

consta fonte, periodicidade (de apuração), base geográfica, fórmula de cálculo e

possíveis notas do usuário.

- Ações: Ao se clicar em ações a árvore se expande com a lista de Unidades

Orçamentárias - UO com suas respectivas ações do programa (figura 11).

Selecionando-se uma das ações, abrem-se três ou quatro lapelas, a depender

do tipo de ação4, e a árvore se expande com seus localizadores. Na primeira

lapela (ainda figura 11) consta programa, órgão, UO responsável, esfera,

função, sub-função, tipo de ação, título da ação, finalidade e descrição. Na

segunda (figura 12) consta produto, especificação do produto, unidade de

medida, além de tipo de ação. Ainda na segunda lapela, para as ações do tipo

projeto, constam também os atributos evolução da execução física e

financiamento do projeto, justificativa da repercussão financeira sobre o custeio

da União, valor estimado dessa repercussão e as datas de início e término do

projeto. Na terceira (figura 13) consta tipo de inclusão da ação, forma de 4 São três lapelas no caso de ações do tipo atividade e/ou operações especiais, sendo quatro lapelas para as ações do tipo projeto, em função da existência de atributos específicos desse tipo de ação, conforme explicado a seguir.

22

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implementação, detalhamento da implementação, base legal, unidade

responsável e possíveis notas do usuário. Na quarta lapela (figura 14), existente

apenas nas ações do tipo projeto, são informadas as etapas de implementação

do projeto, bem como respectivos valores estimados.

- Localizadores: Ao se clicar em um dos localizadores abre-se uma única lapela

(figura 15) onde consta programa, ação, código e nome do localizador,

Estado/Região, Município e possíveis notas do usuário.

Campos padronizados como Estado/Região, Produto e Unidade de Medida,

Desafio, Objetivo Setorial, Órgão, Unidade, são atualizados de uma lista acionada

clicando-se em um botão ao lado do campo.

O módulo dispõe dos botões "Salvar", "Cancelar", "Espelho", "Excluir", "Validar"

(para alterações no programa ou nas ações, que critica o preenchimento dos campos) e

"Retornar" (apenas para o programa). Para visualizar novamente a árvores, basta clicar

em um botão no canto superior direito da caixa "Árvore de Seleção" em formato de seta.

Para se obter o espelho do programa como um todo, com o conjunto de atributos

do programa, das ações e indicadores associados, bem como dos recursos alocados,

existe uma funcionalidade disponível no SIGPlan. Para selecioná-la, clica-se no botão

"Espelho" que fica no módulo de revisão (aba “Planejamento”, “Proposição Qualitativa”).

No topo da página que se abre, o usuário seleciona as informações que deseja que saiam

no espelho. Em "Dados a Exibir" há caixas de seleção para escolher Qualitativos e

Quantitativos. Em "Momentos Base", há uma “combo” para escolher entre Revisão,

Qualidade, MP, Unidade Orçamentária e Base de Partida. Em "Momento(s) a Comparar"

há caixas de seleção para escolher Revisão, Qualidade, MP, Unidade Orçamentária e

Base de Partida. Em "Exibir" há caixas de seleção para escolher Indicador, Ação e

Localizador. Há uma caixa de seleção para programa, no entanto já vem marcada e está

indisponível para desmarcar. "Momento(s) a comparar" faz com que sejam exibidos os

dados Qualitativos de todos os momentos selecionados. O único tipo de informação que

não aceita múltiplas escolhas é "Momento Base". As informações Quantitativas de "Dados

a Exibir", se escolhidas, são exibidas após as informações Qualitativas de "Dados a

Exibir", se escolhidas. A ordem de exibição das informações segue a ordem de exibição

das caixas de seleção de "Exibir": Programa, Indicador, Ação, Localizador.atributos da

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Ação (operação da qual resulta um produto- bem ou serviço - ofertado à sociedade ou

que contribui para atender ao objetivo de um programa).

Seguem-se as telas citadas ao longo deste item:

Figura 5:

Figura 6:

24

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Figura 7:

Figura 8:

25

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Figura 9:

Figura 10:

26

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Figura 11:

Figura 12

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Figura 13:

Figura 14:

28

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Figura 15:

3.3. A Fase Quantitativa da Elaboração/Revisão, realizada através do Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR

A alocação de recursos para as ações (etapa quantitativa da revisão/elaboração)

não ocorre através do SIGPlan, mas por meio de módulo específico do SIDORNet, o

sistema através do qual também é realizada a captação dos dados para elaboração da

Lei Orçamentária Anual – LOA.

O acesso pode ser feito diretamente através do SIGPlan (figuras 16, 17 e 18), o

que leva à tela da Captação Quantitativa do SIDORNet (figura 19), onde existem três

lapelas, “Revisão PPA”, “Orçamento Fiscal e da Seguridade” e “Orçamento de

Investimentos”. A captação dos dados referentes à alocação plurianual de recursos para o

PPA é feita através da primeira lapela, “Revisão PPA”. Ao se clicar nesta lapela abrem-se

outras cinco (“Fiscal e Seguridade”, “Investimento”, “Limites”, “Indicadores” e “Envio”).

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Na lapela “Fiscal e Seguridade” (figura 20), abrem-se as opções para seleção das

ações onde os recursos serão alocados, com as opções “Institucional”, “Momento”,

“Programa”, “Ação” e “Localizador”. Para início da seleção, é necessário utilizar a opção

“Institucional”, que leva a abertura de janela com todos os órgãos disponíveis para o perfil.

Após seleção do órgão, abrem-se todas as UO vinculadas a ele disponíveis para o perfil.

Selecionada a UO, abrem-se os diferentes momentos onde podem existir programas, e,

vinculados aos momentos, os programas. Uma vez selecionado os programas, abrem-se

as ações associadas, que, selecionadas, exibem os diferentes localizadores. A alocação

de recursos se dará em cada um dos localizadores. Chama-se de “Programa de Trabalho”

essa relação completa de Órgão-UO-Momento-Programa-Ação-Localizador. Uma vez

feita essa seleção completa, é possível navegar apenas entre os momentos, os

programas, as ações e os localizadores, através das demais opções que permanecem

disponíveis à esquerda da tela.

Feita essa seleção até o nível do localizador, abrem-se três lapelas (figura 21):

“Programação Física”, “Programação Financeira” e “Notas do Usuário”. Na primeira (ainda

figura 21) constam os atributos relacionados à meta física, como produto, unidade de

medida, programação física plurianual para quatro anos, marcação de ação cumulativa ou

não cumulativa, além de dados do projeto – quando for o caso – como realizado até o

último exercício, estimado para o exercício corrente, execução física prevista para depois

do período de quatro anos, execução física total do projeto e datas de início e término. Na

segunda lapela (figura 22), consta o montante de recursos alocados para o período de

quatro anos, por fonte de recursos, sendo o montante referente ao próximo ano (referente

ao Projeto de Lei Orçamentária Anual – PLOA) explicitado em separado. É possível clicar

em cada uma das fontes, para alteração, o que leva à exibição da tela “Detalhamento da

Programação” (figura 23), onde é possível visualizar e alterar a alocação de recursos, ano

a ano, por diferentes naturezas. A terceira lapela fica disponível para eventuais

comentários que o usuário considere pertinentes.

Não lapela “Limites” são exibidos os limites de despesas discricionárias para os

órgãos vinculados ao perfil do usuário.

Por fim, na lapela “Indicadores” (figura 24) é possível selecionar e alterar os

atributos dos diversos indicadores de programas vinculados ao perfil do usuário. Ao se

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clicar, na parte esquerda da tela, em “Programa” é exibida listagem de todos os

programas associados ao perfil do usuário, e, uma vez selecionado o programa, todos os

indicadores a ele vinculado (figura 25). Selecionado o indicador, abrem-se duas lapelas,

“Apuração” e “Visualização” (figura 26), sendo que na primeira é possível visualizar,

informar ou alterar atributos como o índice de referência, a data de apuração desse

índice, e sua previsão para os anos subseqüentes. Na segunda lapela (figura 27), são

exibidos os atributos fonte do indicador, periodicidade e fórmula de cálculo.

A seguir estão as telas do SIDOR citadas ao longo da explanação:

Figura 16:

31

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Figura 17:

Figura 18:

Figura 19:

32

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Figura 20:

Figura 21:

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Figura 22:

Figura 23:

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Figura 24:

Figura 25:

35

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Figura 26:

Figura 27:

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3.4. O Monitoramento de Programas

Como já exposto anteriormente, o processo de elaboração do plano é apenas um

primeiro passo, sendo também atribuição da função planejamento a criação das

condições necessárias para sua execução; é tendo isso em mente que foi concebido o

modelo de gestão do plano plurianual, orientado segundo os critérios de eficiência,

efetividade e eficácia.

Efetividade: É a medida do grau de atingimento dos objetivos que orientaram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano Plurianual.

Eficácia: É a medida do grau de atingimento das metas fixadas para um

determinado projeto, atividade em relação ao previsto. Eficiência: É a medida da relação entre os recursos efetivamente

utilizados para a realização de uma meta para um projeto, atividade frente a padrões estabelecidos

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Além de um conjunto integrado e suficiente de ações (orçamentárias e não-

orçamentárias), que expressa uma relação consistente entre o problema a resolver e o

objetivo do programa e entre as metas das ações e a evolução esperada dos indicadores

do programa, o programa é também uma unidade de gestão. O responsável por ele – o

gerente – responde pelo seu bom andamento, assim como pelo alcance dos resultados.

Para apoiá-lo em sua atuação, o gerente do programa pode nomear um gerente executivo

para o programa, não necessariamente atrelado a uma função específica na estrutura

hierárquica.

Surge então a questão: como compatibilizar a estrutura hierárquica dos ministérios,

vertical, com a gestão dos programas, que muitas vezes são compostos por ações de

mais de um ministério? A solução encontrada foi a designação como gerente do programa

do titular da unidade administrativa indicada pelo Ministro como responsável por ele, com

o que se garante uma maior governabilidade do gerente sobre fatores essenciais para a

sua execução, como fluxo de recursos, administração cotidiana das unidades

responsáveis pelas ações e etc.

Figura G

Programa

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

ProblemaProblema

Causas

C 1

C 2

C 3

Causas

C 1

C 2

C 3

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS,

EMPRESAS)

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS,

EMPRESAS)

Objetivo + Indicador

Objetivo + Indicador

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

ProblemaProblema

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

ProblemaProblema

Causas

C 1

C 2

C 3

Causas

C 1

C 2

C 3

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS,

EMPRESAS)

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS,

EMPRESAS)

Objetivo + Indicador

Objetivo + Indicador

Estrutura dos ministérios

?

São atribuições do gerente: a negociação e articulação dos recursos para os

alcances dos objetivos do programa; o monitoramento e avaliação da execução do

conjunto das ações do programa; a indicação do gerente executivo, se necessário; a

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busca de mecanismos inovadores para o financiamento e gestão do programa; a gestão

das restrições que possam influenciar o desempenho do programa; a elaboração do plano

gerencial do programa, que incluirá o plano de avaliação; e a validação e atualização das

informações do desempenho físico das ações, da gestão de restrições e dos dados gerais

do programa sob sua responsabilidade, mediante alimentação do Sistema de Informações

Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual – SIGPlan.

Além do gerente de programa, surge a figura do coordenador de ação, que é o

dirigente da unidade administrativa indicada pelo Ministro como responsável pela

execução da ação, o que, mais uma vez, segue a lógica de responsabilização juntamente

com a governabilidade sobre o andamento das atividades. São atribuições do

coordenador de ação: a viabilização, execução e monitoramento das ações sob sua

responsabilidade; responsabilizar-se pela obtenção do produto expresso na meta física da

ação; a utilização dos recursos de forma eficiente, segundo normas e padrões

mensuráveis; a gestão das restrições que possam influenciar a execução da ação;

estimar e avaliar o custo da ação e os benefícios esperados; participar da elaboração dos

planos gerenciais do programa; e efetivar o registro do desempenho físico, da gestão de

restrições e dos dados gerais das ações sob sua responsabilidade no SIGPlan.

Fica ainda um problema a equacionar: a forma de articulação do gerente de

programa e dos coordenadores de ação no caso dos programas multissetoriais, aqueles

com ações desenvolvidas por mais de um órgão. Para solucionar esse problema, foi

estabelecida, pelo Decreto nº 5.233, de 2004, a criação, pelos órgãos do Poder Executivo,

do Comitê Gestor de Programas Multissetoriais, para cada programa multissetorial sob

responsabilidade do órgão. Integram esse comitê o gerente de programa, os

coordenadores de ação e o gerente executivo, nos casos em que existe. Trata-se de

espaço para compartilhamento de informações e concertação das atuações, tendo-se em

vista o alcance dos objetivos do programa.

Os atores do modelo de gestão do Plano têm no SIGPlan uma importante

ferramenta para a execução de suas atividades. O sistema permite o compartilhamento e

a sistematização das informações essenciais para o acompanhamento dos programas e,

em decorrência, para o cumprimento das atribuições elencadas na Portaria nº 5.233, de

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2004, com destaque para a informação do andamento da execução física das ações e do

acompanhamento das restrições existentes à execução das mesmas.

O detalhamento dos módulos do sistema referentes ao monitoramento pode ser

observado no Manual do Coordenador de Ação, no Manual do Módulo de Validação

Trimestral, no Manual da Portaria 198 – Registro de Informações das Ações, e no Manual

de Operação do SIGPlan – Versão 2005, disponível no sítio www.sigplan.gov.br.

Segue-se uma descrição sucinta desse módulo.

3.5. O módulo de monitoramento no SIGPlan

A base de dados do SIGPlan-Monitoramento contém informações sobre a

execução das ações, seu gerenciamento e monitoramento, e informações orçamentárias

e financeiras sobre cada programa, sendo composta de dados provenientes de diversas

fontes, das quais destacam-se:

- Dados de programas e ações da base de dados do Plano Plurianual;

- Dados gerenciais fornecidos pelos gerentes de programas;

- Dados da execução física mensal, situação atual e restrições e providências,

fornecidos pelos coordenadores de ação;

- Dados do Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR;

- Dados da execução financeira das ações orçamentárias provenientes do

Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI; e

- Dados de execução financeira das ações de empresas estatais fornecidos pelo

Sistema de Informação das Estatais – SIEST.

O Módulo de Monitoramento do SIGPlan é carregado anualmente com os

programas e ações que serão objeto de gerenciamento e acompanhamento pelos

diversos atores envolvidos na gestão do Plano Plurianual. Essa base de informações do

módulo de monitoramento contém: a Lei Orçamentária Anual completa, com os seus

programas, ações e localizadores de gasto; as ações não-orçamentárias previstas no

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Plano Plurianual (PPA); os Restos a Pagar de Exercícios Anteriores; e os Créditos

Orçamentários abertos ou reabertos no exercício em curso.

Após a carga anual, são feitas cargas semanais em que podem ser inseridos novos

créditos, localizadores, mas que, sobretudo, atualizam os dados da execução financeira

das ações.

3.5.1. Acesso aos Programas e Ações no Monitoramento

Para acessar o Módulo de Monitoramento de Programas e Ações, o usuário,

acessa o SIGPlan (entrando com o nome do usuário e senha) e clica na lapela

Informações Gerenciais (figura 28). Neste ambiente, o usuário tem duas formas de

acessar os programas.

Escolhendo a opção “Programas > Todos os Programas”, uma tela de “Filtro de

Programas” é apresentada e o usuário poderá escolher alguns ou todos os programas do

Plano Plurianual vigente (figura 29). Há o auxílio da opção “busca”. Também é possível a

visualização dos programas por órgão e por tipo.

O SIGPlan mantém o histórico de execução de programas e ações desde o ano

2000. O padrão para visualização é sempre o exercício corrente, porém é possível

escolher outros exercícios alterando o campo “Ano de Referência”.

Escolhendo a opção “Programas > Sob sua responsabilidade”, é possível acessar

diretamente as telas de acompanhamento e preenchimento daqueles programas e/ou

ações sob responsabilidade do usuário.

Feita a seleção do(s) programa(s) a ser(em) visualizado(s), o sistema apresenta

uma “Árvore de Programas”, a partir da qual o usuário habilitado pode visualizar dados

referentes aos programas e às ações que ele contém.

3.5.2. Informações Referentes aos Programas

Clicando-se sobre o nome do programa, é apresentado um Painel de Controle

(figura 30) que tem por objetivo reunir as principais informações do programa sem que

41

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seja necessário navegar por todas as telas do sistema para obter a informação. No Painel

de Controle do Programa estão contidas lapelas com as informações sobre:

- “Responsáveis” pelo programa, que são o gerente e o monitor SPI (ainda figura

30);

- “Indicadores” de resultado do programa, com a evolução dos índices de

apuração registrados pelos gerentes de programa durante os diversos anos de

execução do programa (figura 31);

- “Execução” física e financeira do programa e suas ações, com o percentual de

registro de execução física dos localizadores de gasto de ações orçamentárias

que têm produto e um resumo da execução física e financeira de todas as

ações e localizadores do programa – orçamentárias e não orçamentárias, cada

qual com especificidades de origem (figura 32). No quadro físico x financeiro

são apresentadas todas as ações do programa por localizadores de gasto, com

valores “previsto” e “realizado” para o físico e o financeiro, das ações

orçamentárias e não-orçamentárias.

- A informação sobre limites (figura 33) está desativada no momento

- Por fm, a informação de “Restrições” do programa e ações (figuras 34 e 35)

apresenta, com auxílio de sinalizadores, as restrições e providências

cadastradas no programa e em suas ações.

À esquerda da tela, outras informações estão disponíveis em itens na “Árvore de

Programas”, algumas referentes ao programa:

a) “Dados gerais”

Onde são disponibilizadas informações sobre:

- “Dados do programa” (ainda figura 36): Onde são mostrados os

seguintes dados do programa: Órgão; Tipo do Programa; Justificativa -

contém o diagnóstico e as causas da situação-problema para a qual o

programa foi proposto; Objetivo do Programa; Público-alvo; Valor PPA

42

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R$ - Valor do programa para os quatro anos de vigência do plano

plurianual;

- “Estratégia de implementação” (figura 37): indica como serão conduzidas

as ações, quais os instrumentos disponíveis ou a serem constituídos, e a

forma de execução (direta, descentralizada para Estados, Distrito Federal

e Municípios e transferências) para atingir os resultados pretendidos pelo

programa. O conteúdo deste campo é migrado automaticamente da Base

de Dados da Elaboração ou Revisão do PPA (cadastro de programas e

ações vigentes);

- “Plano gerencial” (figura 38): Trata do instrumento que orienta a

implementação, o monitoramento, avaliação e revisão de cada programa,

subsidia os processos de tomada de decisão e estabelece compromissos

entre os diversos atores que interagem para o alcance de seu objetivo. O

Plano Gerencial do Programa, que inclui o plano de avaliação, assim

como suas atualizações, é encaminhado pelo gerente de programa ao

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, por meio do SIGPlan.

A funcionalidade Plano Gerencial permite, nos perfis de Gerente,

Gerente-Executivo e Assessor de Gerente, o envio de arquivo em

formato PDF, DOC, RTF, TXT, SWX, MCW, XLS, PPT e outros formatos,

não restrito apenas a texto simples ou formatados. Nesta lapela, o

Gerente poderá enviar, consultar, validar e excluir arquivo contendo o

Plano Gerencial do programa sob a sua responsabilidade, além de poder

consultar o Plano Gerencial de outros programas.

b) Informações de situação do programa

Onde são exibidas três lapelas:

- “Situação Atual” (figura 39) relaciona os principais fatos ocorridos,

principalmente no âmbito do gerenciamento e indica o ritmo de

implementação do programa por meio dos campos Estágio, Executado (%),

Andamento, Cronograma e Mês/Ano de Conclusão, quando se aplicar;

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- “Contexto” (figura 40), onde é possível fazer uma descrição do cenário em

que atua o programa;

- “Resultados” (figura 41), onde são postados os resultados obtidos vis-à-vis

aos esperados;

- “Fotos” (figuras 42, 43, 44 e 45), onde é possível postar imagens que

evidenciem o andamento do programa e ações, ferramenta muito útil no

caso de obras; e

- “Restrições e Providências” (figura 46), onde se adiciona, visualiza e registra

restrições e providências adotadas. Quando uma restrição é registrada no

SIGPlan pelo gerente de programa, é disparado um e-mail informando sobre

o registro para os atores interessados (monitor do programa na Secretaria

de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI e detentor do perfil

“SPOA” – subsecretário de planejamento, orçamento e administração – ao

qual o programa é vinculado)

c) Financiamento (figura 47)

Onde se exibe a matriz de financiamento do programa, com todas as fontes de

financiamento e seus valores no exercício selecionado. Os campos não necessitam de

preenchimento, pois são carregados automaticamente, embora seu carregamento seja

diferente caso se trate de ações com fontes orçamentárias ou não.

d) Agenda de eventos (figura 48)

Contém os campos evento, local e descrição e, em seguida, clicar na palavra

“Salvar” para armazenar as informações, sendo possível alterar ou excluir um evento já

cadastrado.

e) Relatórios (figuras 49 e 50)

Apontam dados gerais, matrizes de financiamento, restrições, informações de

situação e execução física e financeira.

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f) Indicadores (figura 51)

Conta com os campos: indicador (descrição), índice início PPA, data de apuração,

índice do final do PPA, unidade de medida, fonte, base geográfica e fórmula de cálculo

são migrados da base do PPA 2004-2007. O único campo a ser editado é o de índice(s)

apurado(s). A quantidade de campos a serem preenchidos depende da periodicidade do

indicador.

e) Ações (figura 53)

Ao clicar em “ações”, a árvore de programas é expandida e todas as ações do

programa selecionado ficam visíveis. Clicando sobre uma delas, serão abertos os

localizadores de gasto (figura 54), que são o atributo que especifica a localização física

onde será executada a ação. Ao clicar nos localizadores, dois itens passam a estar

disponíveis: “Dados Físicos e Financeiros” e “Informações de Situação”. Trata-se de áreas

de inserção de dados por parte dos coordenadores de ação e que podem ser visualizadas

por diversos atores, tais como: gerente, gerente-executivo, assessor de gerente, monitor

etc, sem que estes, entretanto, possam efetuar alterações.

e.1) Dados físicos e financeiros:

A tela de dados físicos e financeiros (ainda figura 54) apresenta um cabeçalho

contendo aspectos gerais da ação e do localizador selecionados. As informações do

cabeçalho não podem ser alteradas, uma vez que são automaticamente migradas da Lei

Orçamentárias Anual e do Plano Plurianual. Contém: nome do programa, nome da ação;

localizador de gasto, tipo de ação, produto, unidade de medida. A tela dispõe de três

lapelas, quais sejam: Orçamento Anual, Estrutura e Instruções. A lapela “Orçamento

Anual” é o ambiente onde são inseridos os dados físicos e financeiros da ação, bem como

os comentários da execução física e financeira.

Na tabela de dados físicos (ainda figura 54), os mesmo são mostrados e inseridos

pelo coordenador de ação. Devem ser preenchidos os valores previstos e realizados para

a meta física, por localizador para o ano em curso, mês a mês. Há meta física anual

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prevista, que consta da Lei Orçamentária Anual (campo “LOA”), que pode ser alterada por

créditos orçamentários, dando origem ao campo “LOA+Créd”. No caso de metas físicas

não cumulativas, o coordenador de ação informa, além das previsões e realizações

mensais, os dados físicos totais. Para que o sistema permita o preenchimento dos totais,

é necessário clicar o botão indicativo “Meta Física Não Cumulativa”.

Sob a mesma lógica é exibida a tabela de dados financeiros (ainda figura 54), na

mesma tela, de forma a permitir o acompanhamento e a correspondência mensal da

execução. Os valores financeiros realizados com fontes dos Orçamentos Fiscal e da

Seguridade migram semanalmente do SIAFI, enquanto os referentes às Ações não-

orçamentárias são preenchidos pelo coordenador de ação. Há também valores

financeiros realizados do orçamento de Investimento das Estatais, que são migrados

automaticamente do SIEST, com periodicidade Bimestral. Para as ações com valores

financeiros realizados com fontes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade, aparece ao

lado do campo referente aos Dados Financeiros uma barra de expansão. Ao clicar sobre

esta, o campo financeiro é ampliado e se podem visualizar também os campos financeiros

adicionais, correspondentes aos estágios da despesa pública: Previsão Inicial, Previsão

Corrigida, Empenhado, Realizado e Valor Pago. O campo “Comentários” deverá ser

preenchido para maiores esclarecimentos acerca da execução da ação, tanto no seu

aspecto físico quanto financeiro.

O Módulo de Monitoramento de programas e ações do SIGPlan mostra, além das

ações previstas no orçamento anual, os registros referentes a restos a pagar inscritos nos

exercícios anteriores, com o objetivo de permitir um acompanhamento plurianual de ações

cuja execução física ultrapasse o período de um exercício. Deve ser preenchida mês a

mês, correspondendo a localizadores de gasto de Restos a Pagar, a execução física

obtida no ano em curso, mas que seja referente aos gastos realizados com recursos de

orçamentos de exercícios anteriores.

e.2) Informações de situação da ação:

Essa tela (figura 55) tem por objetivo exibir informações e dados sobre o

andamento da ação, permitindo acompanhar sua evolução e seus resultados. Ela está

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dividida em três lapelas: “Informações Gerais”, “Situação Atual” e “Restrições e

Providências”.

A lapela “Informações Gerais” (ainda figura 55) mostra: unidade responsável pela

ação (essa informação é migrada automaticamente do cadastro do PPA), unidade

executora, coordenador de ação, comentários e campos início e previsão de conclusão.

A lapela “Situação Atual” (figura 56) é utilizada pelo coordenador de ação para

descrever a situação da ação no momento do registro. No caso de ação do tipo projeto,

além do campo texto, o coordenador de ação também informará outros dados a respeito

da implementação da ação, relacionados ao estágio em que se encontra, percentual de

execução, andamento, cronograma, mês e ano de conclusão.

Na lapela “Restrições e Providências” (figura 57) são preenchidas, pelo

coordenador de ação, as restrições e providências relativas a cada localizador de gasto,

dentro de categorias pré-definidas. Após o registro da restrição, o SIGPlan mostra na tela

informações adicionais: data da inclusão da restrição, tempo decorrido desde a inclusão e

campo indicativo informando se a restrição persiste ou se já foi superada. Quando uma

restrição é registrada no SIGPlan pelo coordenador de ação, é enviado e-mail informando

sobre o registro para determinados agentes, que têm perfil no SIGPlan e vinculação

àquela informação.

e.3) Ações com especificidade em relação ao registro:

- Ações não-orçamentárias: No caso de ações não orçamentárias, a meta física

anual prevista é a que consta no Plano Plurianual para o ano vigente e se

referem aos valores contratados. Para os casos de financiamentos (FGTS e

FAT, por exemplo) estes valores se referem à etapa do desembolso do recurso.

Nas Ações financiadas com recursos não orçamentários, o Coordenador de

ação deverá preencher no cronograma financeiro os valores previstos e

também os realizados, uma vez que nesses casos não há possibilidade de

migração de outros sistemas como ocorre nas ações orçamentárias. O SIGPlan

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traz uma inovação para este tipo de ação: a disponibilização de um novo campo

para preenchimento dos valores financeiros (coluna “contratado”).

- Ações com recursos de mais de uma fonte de financiamento: Se houver fonte

de financiamento externo e fonte do tesouro em um mesmo localizador de

gasto, o preenchimento da previsão inicial e corrigida dos dados financeiros é

realizado de forma separada, ou seja, por tipo de fonte. O mesmo ocorre para

os casos em que as ações possuam mais de uma fonte orçamentária como

para as ações com mais de uma fonte não orçamentária. A forma de

financiamento da ação, exibida na tela, mostra todas as fontes de

financiamento. É apresentado tanto o valor pelo total das fontes como pelo valor

de cada fonte para o exercício, conforme selecionamos cada uma delas.

- Créditos extraordinários, especiais e suplementares e cancelamento de

dotação: As ações inseridas por créditos adicionais seguem o mesmo

procedimento adotado para as demais ações, para tanto, é necessária,

inicialmente, a indicação e cadastramento do coordenador de ação da ação

recém criada. Os créditos extraordinários e os créditos especiais aparecem no

SIGPlan como novas ações ou novos localizadores de gasto, dada a natureza

desses créditos. Por se tratar de alterações na Lei Orçamentária, o sistema só

carregará o campo “LOA+Créd”, dessa forma, não é necessário o

preenchimento do campo “Prev. Inicial”.

- Operações especiais: As operações especiais apresentam uma peculiaridade

em relação ao seu registro: a existência de ações com e sem produtos.

- Ações do orçamento de investimentos: O registro das ações do Orçamento de

Investimento das Estatais é realizado da mesma forma que às demais ações

orçamentárias. Contudo, para este tipo de ação, a periodicidade das

informações financeiras é bimestral. Os dados financeiros das Empresas

Estatais (dotação + crédito e realizado) são extraídos do Sistema de Informação

das Empresas Estatais – SIEST, administrado pelo Departamento de

Coordenação e Controle das Estatais - DEST.

- Ações de programas multissetoriais: As ações de programas multissetoriais são

visualizadas pelo Coordenador da respectiva ação e pelo gerente do programa

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ao qual a mesma está vinculada, ainda que Gerente e Coordenador sejam de

Ministérios diferentes.

- Ações incluídas no orçamento por emenda parlamentar: As ações que foram

objeto de emenda à Lei Orçamentária deverão ter indicadas seus respectivos

coordenadores de ação e conforme a Portaria nº 198, de 2005, não há distinção

entre as ações propostas pelo Poder Executivo e as ações propostas pelo

Congresso, sendo, portanto, obrigatório o seu preenchimento no SIGPlan. Para

o registro, segue-se o mesmo procedimento adotado às demais ações.

e.4) Processo de validação das informações da ação:

Esse processo é de responsabilidade do gerente do programa. Apresenta-se para

o coordenador de ação apenas para visualização. Obedecendo a prazo legal, ocorre

sempre no último dia útil do mês subseqüente, ao final de cada trimestre. A validação

consiste na ciência e no monitoramento pelo gerente do programa das informações

registradas pelo coordenador de ação. Logo, a validação abrange tanto a concordância

quanto a discordância em relação à informação. Assim, o gerente poderá validar as

informações tanto com concordância como com discordância. A funcionalidade validação

de Informações da ação (figura 59), quando clicada, abre as seguintes trilhas de acesso

na árvore de programas: “Validar todas as Ações” (ainda figura 59) , que permite expandir

lista de ações e localizadores vinculados ao programa; “Validar Ações por UOs” (figura

60), que permite expandir a lista de UO’s, Ações e Localizadores vinculados ao programa;

e “Validar Pendências” (figura 62), que permite expandir lista de Ações e Localizadores

vinculados ao programa e com Situação de Validação “Pendente”.

Em qualquer dos casos referentes à validação (Validar com Concordância, Validar

com Discordância ou Enviar para Pendência), a ação do Gerente/Gerente-Executivo é

registrada e enviada para “Histórico de Alterações.” A situação de validação ou não pelo

Gerente/Gerente Executivo a cada trimestre, além de constar no histórico, consta na tela

do trimestre a que pertencer. Ao validar com discordância, o sistema envia,

automaticamente, e-mail ao coordenador de ação, informando-o que a ação foi validada

com discordância e apresentando o texto de justificativa do Gerente.

A seguir constam as figuras citadas ao longo da explicação:

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Figura 28:

Figura 29:

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Figura 30:

Figura 31:

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Figura 32:

Figura 33:

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Figura 34:

Figura 35:

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Figura 36:

Figura 37:

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Figura 38:

Figura 39:

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Figura 40:

Figura 41:

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Figura 42:

Figura 43:

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Figura 44:

Figura 45:

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Figura 46:

Figura 47:

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Figura 48:

Figura 49:

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Figura 50:

Figura 51:

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Figura 52:

Figura 53:

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Figura 54:

Figura 55:

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Figura 56:

Figura 57:

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Figura 58:

Figura 59:

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Figura 60:

Figura 61:

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Figura 62:

3.6. Avaliação do Plano

A avaliação é a terceira etapa do ciclo de gestão e antecede a elaboração da

proposta de revisão do Plano Plurianual e a proposta de orçamento para o ano seguinte.

Pode-se afirmar que a etapa de avaliação integra-se à etapa de revisão dos programas, já

que são as observações levantadas na avaliação que orientarão as alterações da

programação. A avaliação é parte fundamental do modelo de gestão e tem como objetivo

principal otimizar a obtenção dos resultados previstos nos programas, por meio da

melhoria da gestão e da alocação de recursos no PPA e nos orçamentos anuais da

União.

A avaliação anual do PPA tem como objeto a análise da adequação da concepção,

da implementação e dos resultados obtidos no ano anterior. As informações da avaliação

subsidiarão a revisão qualitativa da programação para o ano seguinte e, dentro da

perspectiva do PPA rolante, para os três anos seguintes. O Relatório Anual de Avaliação

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consolida as informações da avaliação do PPA, sendo encaminhado ao Congresso

Nacional até o dia 15 de setembro, a fim de subsidiar a apreciação dos Projetos de Lei de

Revisão do PPA.

A importância da Avaliação pode ser traduzida em quatro objetivos específicos:

a) Proporcionar maior transparência às ações de governo: a avaliação fornece

informações sobre o desempenho de programas, servindo como meio de

prestação de contas à sociedade;

b) Auxiliar a tomada de decisão: a avaliação proporciona informações úteis à

melhoria da qualidade das decisões relacionadas ao planejamento e a

execução da ação governamental;

c) Promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas

organizações: o processo de avaliação amplia o conhecimento dos gerentes

e de suas equipes sobre o programa. Para ser efetiva, deve ser

compreendida como oportunidade de discussão entre todos aqueles

envolvidos na implementação dos programas para a construção coletiva de

soluções.

d) Aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas: a avaliação

é um instrumento de gestão que tem a finalidade de assegurar o

aperfeiçoamento contínuo dos programas e do Plano, visando melhorar

seus resultados e otimizar o uso dos recursos públicos.

A institucionalização do processo de avaliação no Governo Federal segue a

tendência internacional da moderna administração pública, atendendo às exigências da

sociedade por maior efetividade e transparência na aplicação dos recursos públicos. A

Avaliação gera subsídios para que os gestores públicos possam tomar decisões acerca

das políticas, programas e ações sob sua responsabilidade nos diferentes níveis da

Administração Pública Federal.

No nível estratégico, representado pelo Ministro de Estado e pelo Comitê de

Coordenação de Programas, a avaliação permite: i) correlacionar a contribuição dos

resultados do conjunto dos programas com os objetivos e metas estabelecidos no âmbito

de cada Ministério; ii) elaborar uma agenda de compromissos voltada à superação de

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restrições e ao aproveitamento de oportunidades para o aperfeiçoamento das políticas e

dos programas; e iii) auxiliar a tomada de decisões estratégicas relacionadas à alocação

de recursos e à criação ou à extinção de programas e ações.

No nível tático, representado pelo Órgão Setorial, a avaliação é a oportunidade

para: i) promover o aprendizado, ampliando o conhecimento de todos os envolvidos na

gestão e na execução dos programas; ii) identificar restrições, oportunidades e propor

aperfeiçoamentos no desenho e na gestão dos programas; iii) negociar no nível

estratégico do Ministério as mudanças necessárias ao aperfeiçoamento dos programas; e

iv) fomentar a integração das ações das diferentes unidades e pactuar uma agenda de

metas e de resultados entre a gerência e os coordenadores de ação, no caso de

programas envolvendo unidades administrativas diferentes, especialmente os

multissetoriais.

No nível operacional, representado pelo gerente e coordenador de ação e sua

equipe, a avaliação é a oportunidade de participação nas decisões do programa e na

negociação de apoio político e financeiro para a implementação das iniciativas sob sua

responsabilidade. O coordenador de ação é um ator fundamental para o sucesso da

Avaliação Anual, cabendo-lhe levantar as informações relacionadas ao desempenho físico

e às restrições enfrentadas no período.

A Avaliação Anual do Plano Plurianual, cujo processo se inicia a partir da

apreciação das realizações relativas ao ano anterior, deve ser vista pelos gestores

públicos como ferramenta essencial para o aperfeiçoamento de políticas e programas no

âmbito da Administração Pública Federal.

3.7. O módulo de avaliação no SIGPlan

A avaliação dos programas e a avaliação setorial são realizadas anualmente por

intermédio de módulo próprio no SIGPlan, cujo detalhamento pode ser encontrado no

Manual de Avaliação do PPA – Ano Base 2005 e no Manual de Operação do SIGPlan –

Versão 2005, disponíveis no sítio www.sigplan.gov.br.

O módulo de avaliação não mantém o formato de um ano para o outro. Depende

do que a equipe decide avaliar. Em sua última versão, foi composto por seis lapelas:

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- Caracterização (figura 64): Contém as informações do

monitoramento. Basicamente as informações qualitativas do

programa, execução física e financeira das ações e o apurado dos

indicadores. Se o Gerente alterar o valor apurado do ano no módulo

de monitoramento, altera na avaliação e vice-versa.

- Resultados (figura 65): Principais resultados atingidos pelo programa.

Análise dos valores apurados para os indicadores.

- Concepção (figura 66): Questões avaliando aspectos referentes à

concepção do programa (problematização, definição de objetivo,

público-alvo, etc.)

- Implementação (figura 67): Questões com o intuito de avaliar a

execução das ações do programa (execução física e financeira,

restrições, providências)

- Espelho (figura 68): onde é possível gerar um arquivo para impressão

de todo o questionário ou partes dele.

- Relatório Final (figura 69): onde é possível exibir todas as respostas

do questionário para edição do relatório final, tarefa hoje executada

pela equipe da Secretaria de Planejamento e Investimentos

Estratégicos, com base nas respostas enviadas pelos gerentes de

programa.

Além do botão "Salvar", caso o usuário mude de uma lapela para outra, o módulo

salva automaticamente as alterações efetuadas. Só é permitido o "envio" da avaliação

para o MP, se as questões estiverem preenchidas. Há uma diferenciação de

obrigatoriedade de preenchimento de acordo com o tipo de programa, se tem ações

multissetoriais, etc. Para muitas questões é necessária uma justificativa para a marcação

escolhida.

A seguir é possível visualizar as telas citadas ao longo deste item:

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Figura 63:

Figura 64:

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Figura 65:

Figura 66:

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Figura 67:

Figura 68:

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Figura 69:

3.8. Revisão do PPA

Se, como explicado anteriormente, a Avaliação Anual do PPA tem como objeto a

análise da adequação da concepção, da implementação e dos resultados obtidos no ano

anterior, cabe à Revisão do Plano a incorporação das informações geradas na avaliação,

por meio de alterações na programação para o ano seguinte e, dentro da perspectiva do

PPA rolante, para os três anos subseqüentes.

A revisão da programação consiste assim na validação das proposições de

modificações (exclusão, inclusão e alteração dos programas e ações dos ministérios) da

programação entre o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e os ministérios

setoriais, tendo como base as informações provenientes da avaliação. Em seguida é

realizada a quantificação física e financeira das ações para o ano seguinte e para os três

posteriores (PPA rolante) – a fase quantitativa.

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Figura H

Processo Produtos

Avaliação Anualdo PPA

Relatório Anualde Avaliação

Revisão daProgramação

O processo integrado de avaliação e revisão resulta nos seguintes produtos do

ciclo de gestão:

a) Projeto de Lei de Revisão do PPA e Projeto de Lei Orçamentária Anual:

consiste na consolidação e na formalização dos Projetos de Lei de Revisão

do PPA e de Lei Orçamentária Anual para o ano seguinte, sendo

encaminhados ao Congresso Nacional até 31 de Agosto;

b) Relatório Anual de Avaliação – consolida as informações da avaliação do

PPA, sendo encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 15 de setembro,

a fim de subsidiar a apreciação dos Projetos de Lei de Revisão do PPA.

Após a revisão retoma-se o ciclo de gestão, com a execução dos programas, seu

monitoramento, avaliação e posterior nova revisão, tendo em vista aperfeiçoar ainda mais

a programação vigente, em um círculo contínuo de aperfeiçoamento das intervenções

governamentais na realidade, sempre com o intuito de gerar resultados concretos na

realidade.

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Figura I

Impacto nana Sociedade

Rev

Exe

Pla

Ava

isão dosProgramas

Monitoramento

cuçãodos Programa

nejamentoexpresso em Programas

Problema ou Demanda daSociedade

liação

3.9. Módulo de Revisão no SIGPlan

O módulo de revisão é o mesmo utilizado na elaboração, já apresentado na parte

3.2 deste documento.

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Conclusão

Para a administração pública o planejamento se apresenta como ferramenta

fundamental do gestor responsável por políticas públicas que levem em consideração um

horizonte temporal de mudanças e restrições ambientais, econômicas, sociais e políticas,

afinal de contas, em um país com tantos problemas de ordem econômica, ambiental e

social, como o Brasil, a existência de iniciativas para tornar o futuro diferente da realidade

atual

Ao mesmo tempo, a atuação governamental voltada para resultados é antes uma

mudança de mentalidade, cultural, do que uma questão normativa e de disponibilização

de ferramentas. É nesse sentido que deve ser entendida a evolução recente do Sistema

Federal de Planejamento, com inovações relevantes ao longo de cada um dos últimos

planos plurianuais, com as quais se avança, passo a passo, na direção de uma

mentalidade mais voltada para a concretização de mudanças na realidade. Trata-se de

um processo, e é ainda amplo o caminho a percorrer, vários os desafios a superar.

Ao longo do texto objetivou-se apresentar de forma panorâmica o Sistema Federal

de Planejamento e como seus componentes/etapas refletem-se no Sistema de

Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual – SIGPlan, de forma a

ambientar os participantes da oficina nesse sistema e nessa ferramenta, mas, antes de

tudo, evidenciar o objetivo maior desse sistema, que é a estruturação da atuação

governamental para que esta possa gerar melhores condições de vida à população –

razão última da existência do poder público – na maior escala possível com os recursos

disponíveis.

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