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PPC CURSO DE FISIOTERAPIA BONSUCESSO ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL O Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza, Campus III/Bonsucesso, iniciou suas atividades pedagógicas no ano de 2012 e, no decorrer destes anos, Coordenação, NDE e Colegiado do Curso vêm avaliando o conteúdo acadêmico e bibliográfico, com o intuito de oferecer uma prática pedagógica e um acervo bibliográfico de qualidade e que corresponda às expectativas de nosso alunado. Assim, objetiva-se manter uma dinâmica interna para que o curso esteja sempre atualizado em relação às necessidades da região de atuação. Orientado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes, pelos Padrões de Qualidade e pela Legislação Específica do Ensino, o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Fisioterapia da FACULDADE GAMA E SOUZA FGS - está balizado pelos aspectos e objetivos que caracterizam o referido Centro como uma Instituição voltada ao ensino superior de graduação e Pós Graduação, à pesquisa, à Extensão e à formação de profissionais aptos para a participação ativa na vida social, cultural, científica e econômica do País, conforme explicitado em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nestes, se destacam como atributos organizacionais prioritários da Instituição: a autonomia, a competência, a criatividade, a responsabilidade e o comprometimento social. Ao se constituir em uma Instituição aberta à comunidade, livre, democrática e centro de preservação de saberes produzido ao longo da história humana, a FGS busca promover a produção e a construção do conhecimento e do desenvolvimento do pensamento crítico nos campos científico, social, filosófico ou artístico. Objetiva-se, assim, propiciar aos alunos o crescimento intelectual e a formação integral capaz de torná-los aptos a empreender uma participação ativa na vida social brasileira, como cidadãos e profissionais qualificados, dotados da necessária postura ética e do compromisso com a transformação da sociedade em que vivem. Tais ideais se concretizam na proposição primeira que norteia este Projeto Pedagógico: a de ser um instrumento capaz de possibilitar, permanentemente, o oferecimento de um ensino de excelência em todas as áreas de conhecimento que estão relacionadas ao Curso. O Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza, do Campus III/Bonsucesso-RJ, funcionando à Avenida Teixeira de Castro, nº 72, Bonsucesso, Rio de Janeiro, iniciou suas atividades pedagógicas em 2012 e seu funcionamento foi justificado no Projeto Pedagógico pela necessidade de profissionais desta área para atuar na região em que se encontra localizada a Faculdade Gama e Souza por se tratar de uma região carente, povoada por complexos sociais caracterizados por uma dimensão de subnormalidade, quando comparados às estruturas convencionais da sociedade contemporânea. Tais complexos sociais, carentes de uma

PPC CURSO DE FISIOTERAPIA BONSUCESSO … · Fisioterapia (Bacharelado) é poder, ... (10.185 hab/km2) também ... Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque da

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PPC CURSO DE FISIOTERAPIA BONSUCESSO

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1. CONTEXTO EDUCACIONAL

O Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza, Campus III/Bonsucesso, iniciou suas

atividades pedagógicas no ano de 2012 e, no decorrer destes anos, Coordenação, NDE e

Colegiado do Curso vêm avaliando o conteúdo acadêmico e bibliográfico, com o intuito de

oferecer uma prática pedagógica e um acervo bibliográfico de qualidade e que corresponda às

expectativas de nosso alunado. Assim, objetiva-se manter uma dinâmica interna para que o

curso esteja sempre atualizado em relação às necessidades da região de atuação.

Orientado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes, pelos Padrões de Qualidade e pela

Legislação Específica do Ensino, o Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em

Fisioterapia da FACULDADE GAMA E SOUZA – FGS - está balizado pelos aspectos e

objetivos que caracterizam o referido Centro como uma Instituição voltada ao ensino superior

de graduação e Pós Graduação, à pesquisa, à Extensão e à formação de profissionais aptos para

a participação ativa na vida social, cultural, científica e econômica do País, conforme

explicitado em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nestes, se destacam como

atributos organizacionais prioritários da Instituição: a autonomia, a competência, a criatividade,

a responsabilidade e o comprometimento social.

Ao se constituir em uma Instituição aberta à comunidade, livre, democrática e centro de

preservação de saberes produzido ao longo da história humana, a FGS busca promover a

produção e a construção do conhecimento e do desenvolvimento do pensamento crítico nos

campos científico, social, filosófico ou artístico. Objetiva-se, assim, propiciar aos alunos o

crescimento intelectual e a formação integral capaz de torná-los aptos a empreender uma

participação ativa na vida social brasileira, como cidadãos e profissionais qualificados, dotados

da necessária postura ética e do compromisso com a transformação da sociedade em que vivem.

Tais ideais se concretizam na proposição primeira que norteia este Projeto Pedagógico: a de ser

um instrumento capaz de possibilitar, permanentemente, o oferecimento de um ensino de

excelência em todas as áreas de conhecimento que estão relacionadas ao Curso.

O Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza, do Campus III/Bonsucesso-RJ,

funcionando à Avenida Teixeira de Castro, nº 72, Bonsucesso, Rio de Janeiro, iniciou suas

atividades pedagógicas em 2012 e seu funcionamento foi justificado no Projeto Pedagógico pela

necessidade de profissionais desta área para atuar na região em que se encontra localizada a

Faculdade Gama e Souza por se tratar de uma região carente, povoada por complexos sociais

caracterizados por uma dimensão de subnormalidade, quando comparados às estruturas

convencionais da sociedade contemporânea. Tais complexos sociais, carentes de uma

organização de saúde eficiente em toda sua extensão (médica, assistencial, preventiva e de

atendimento complementar e de acompanhamento), sofre com a ausência de mecanismos e

instalações que possam auxiliar em seu tratamento de saúde, seja com fins preventivo ou

curativo. Neste quesito, a proposta da Faculdade Gama e Souza, ao solicitar o Curso de

Fisioterapia (Bacharelado) é poder, através da disponibilidade de sua estrutura física e de seu

corpo docente, oferecer à população local, sobretudo dos Complexos do Alemão e da Maré (ver

dados sócio-econômicos a seguir), a possibilidade de um acompanhamento especializado e,

assim, auxiliar na dinamização de uma sociedade mais justa e igualitária.

A cidade do Rio de Janeiro possui 6.320.446 habitantes, o que corresponde a 40% do total do

Estado do Rio de Janeiro (ERJ). A área mais populosa da capital é a Zona Norte, com 87 bairros

e 42% da população do município. A maior densidade demográfica (10.185 hab/km2) também

se situa na Zona Norte (SEBRAE, 2015).

O Município do Rio de Janeiro também possui uma divisão regional de saúde, chamada de Área

Programática (AP), englobando várias regiões administrativas dentro de uma AP. Assim, o

município do Rio de Janeiro possui 10 áreas programáticas, conforme a seguir:

O bairro de Bonsucesso pertence à AP 3, mais especificamente à AP 3.1, que ainda

engloba os bairros de Brás de Pina, Complexo do Alemão, Cordovil, Ilha do Governador,

Jardim América, Manguinhos, Maré, Olaria, Parada de Lucas, Penha Circular, Penha, Ramos e

Vigário Geral.

A AP 3, território dos tradicionais subúrbios surgidos ao longo da estrada de Ferro

Leopoldina, é de longe onde se localiza o maior contingente de moradores em favelas,

totalizando mais de 650 mil habitantes nessa situação. Relativamente próxima do centro de

negócios e empregos e, em passado recente, concentrando muitas indústrias, sempre atraiu as

classes trabalhadoras, por suas vantagens locacionais.

A Região da Leopoldina é organizada por regiões administrativas, que são formadas por

um único composto comunitário ou um grupo de bairros. As regiões administrativas são:

a) RA X – Ramos, atendendo aos bairros Bonsucesso, Manguinhos, Olaria, Ramos e às favelas:

Morro Paula Ramos, Chip 2 Manguinhos e Parque João Goulart.

b) RA XI Penha, atendendo aos bairros Brás de Pina,Penha

Penha e Vila Cruzeiro.

c) RA XXIX – Complexo do Alemão, considerado um bairro composto pelas favelas: Vila

Matinha, Morro das Palmeiras, Parque Alvorada, Morro do Alemão, Rua Armando Sodré,

Morro da Baiana, Joaquim de Queirós, Itararé, Morro do Adeus, Morro do Piancó, Mourão

Filho e Nova Brasília.

d) RA XXX Maré (Complexo da Maré), composta pelas favelas: Praia de Ramos, Parque

Roquete Pinto, Parque União, Rubens Vaz, Nova Holanda, Parque da Maré, Baixa do Sapateiro,

Morro do Timbau, Joana Nascimento e Paraibuna.

e) RA XXXI – Vigário Geral, atendendo aos bairros Cordovil, Jardim América, Parada de

Lucas e Vigário Geral.

Durante muito tempo, as amplas possibilidades de expansão horizontal comandaram a

ocupação da AP 3, gerando um espaço com pouca identidade. Nos últimos anos, a estrutura

urbana da AP 3 apresenta-se em processo de mudanças. A inauguração da Linha Amarela, em

1997, tornou possível a abertura de novas articulações e acessos no conjunto de bairros

diretamente afetados, bem como a conexão, com maior rapidez, entre as AP 3 e 4.0. Por outro

lado, aconteceu a segmentação de bairros, cortados pela via expressa.

Nesta região, destacam‐se as chamadas RA‐ favela (Jacarezinho, Complexo do Alemão

e Maré) com enorme proporção de moradores nas mesmas (89%, 87% e 58%, respectivamente).

Na AP 3, destacam‐se ainda Ramos (35%)1. De cada cinco cariocas, dois moram na AP 3 - o

maior contingente populacional do município (40,2%). E, de cada dois moradores de favela, um

está na AP 3 (49,9% da cidade).

Nota-se que no período de 2000 a 2010, houve um crescimento populacional pequeno

na AP 3.1, de 3,2%, onde o maior crescimento foi na XXXRA – Maré que cresceu 14,0% e o

menor crescimento foi na Ilha do XX RA - Governador, com 0,5%. Destaca-se, assim, que a AP

3.1, além de ser a segunda Área de Planejamento mais populosa do município, também possui o

segundo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

1Fernando Cavallieri e Adriana Vial, maio 2012 - Favelas na cidade do Rio de Janeiro: o quadro populacional com base no Censo 2010 - C O L E Ç Ã O E S T U D O S C A R I O C A S.

Das 13 regiões administrativas que compõem a AP 3, a região de Ramos é considerada com alto

IDH (0,828), ocupando a 14ª posição no ranking das Regiões Administrativas conforme critério

do IDH. Em contrapartida, os três piores índices do município também estão na AP 3:

Jacarezinho (0,731), Complexo da Maré (0,719) e Complexo do Alemão (0,709), permanecendo

nas três últimas posições no ranking municipal. O pior IDHM da capital está no Complexo do

Alemão (0,711).

De acordo com a pirâmide populacional da AP 3.1 em 2010, área na qual o curso de Fisioterapia

da Faculdade Gama e Souza – campus Bonsucesso se localiza, observa-se a concentração de

maior idade na faixa etária de 25 a 39 anos. Predomina o sexo masculino na faixa etária de 0 a

24 anos, chamando atenção para o número de diferença desde a base populacional e a partir dos

25 anos, passa a predominar o sexo feminino que aumenta gradativamente até a faixa de 80

anos, sendo esta a amostra mais expressiva. Essa expressividade do sexo feminino serve como

apoio para o planejamento e direcionamento das ações e medidas focadas no gênero.

Em relação à educação, é importante observar que a taxa média de alfabetização na Região

Administrativa (95,8%) de Ramos é mais alta que a taxa da Cidade do Rio de Janeiro (95,6%), o

que não acontece com a média de anos de estudo, que se apresenta menor (6,5 anos) que a

média da Cidade (6,8 anos). Nas comunidades carentes que fazem parte da AP3, como Maré e

Complexo do Alemão, a média de anos de estudo também é mais baixa. Este fato parece refletir

o poder de consumo da região, caracterizado por famílias pertencentes às classes econômicas C,

D e E.

Os dados do IBGE também apontam que a economia do Rio de Janeiro é a terceira maior do

país e tem tido um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) maior que a média nacional. Daí

pode-se perceber, claramente, que além do setor siderúrgico, setores novos como têxtil,

fármacos e produção gráfica já estão dando sinais positivos de crescimento.

A região se desvitalizou economicamente por uma série de fatores. Um dos que mais produziu

impacto foi a questão da violência que promoveu a desvalorização imobiliária da área e causou

a evasão de inúmeras empresas da região. Ainda assim, a Área Programática 3.1, na qual a

faculdade Gama e Souza está inserida, possui grande potencial de crescimento e

desenvolvimento local, visto que é uma região que possui complexos industriais, comércios de

rua, localização estratégica com várias malhas viárias, como a Avenida Brasil, a Linha Amarela,

a Linha Vermelha e a Transcarioca, clínicas e hospitais públicos e particulares.

Em relação aos aspectos relacionados à saúde, AP 3.1 possui uma potente rede de assistência à

saúde distribuída no território com a seguinte composição: a) Rede Municipal: 137 ESF (em

Clínicas da família ou CMS ou Unidades mistas), 2 policlínicas, 1 CMS, 03 UPAS, 3 CAPS

adulto e 1 CAPSi, 1 hospital geral e 1 hospital infantil; b) Rede Estadual:1 hospital de

emergência; c) Rede Federal: 3 hospitais (1 geral com emergência, 1 especializado e 1

Universitário). Ressalta-se ainda a expansão da Estratégia de saúde da família representando um

aumento de 180% entre 2009 e 2012.

Estes serviços atendem ao cenário de saúde desta região, caracterizado por uma taxa bruta de

mortalidade que variou de 728,7 em 2000 a 713,2 em 2006, apresentando ligeira diminuição. A

região administrativa de Ramos, por exemplo, apresenta no item saúde, longevidade (esperança

de vida ao nascer), considerada alta (71,6 anos) em relação ao Município do Rio de Janeiro

(70,2 anos) e, a taxa de mortalidade infantil corresponde a 82 óbitos por mil nascidos vivos,

enquanto a taxa municipal é de 2.133 óbitos por mil nascidos vivos. Quanto ao nascimento entre

mães adolescentes, a AP 3.1 manteve-se acima da média da cidade do Rio de Janeiro, assim

como a frequência de partos cesáreos, atingindo quase 50% dos partos.

Ressalta-se que as sete principais causas de morte na cidade do Rio de Janeiro, de 2001 a 2006,

foram Doenças Cardiovasculares, Neoplasias, Causas Externas, Doenças do Aparelho

Respiratório, Causas Mal Definidas, Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas e as

Doenças Infecciosas e Parasitárias. Comparando-se as causas de morte do Município do Rio de

Janeiro com a Área de Planejamento 3.1, destaca-se a proximidade entre os coeficientes de

mortalidade por neoplasias de mama, por Aids e por tuberculose.

Esses dados demonstram uma necessidade de direcionar políticas públicas de saúde voltadas à

prevenção e ao tratamento destas patologias.

Causas de Morte Rio de Janeiro AP3.1

Doenças Cardiovasculares 233,1 200,19

Neoplasias 131,3 110,6

-Neoplasia de mama 25 23,45

Causas Externas 92,5 85,91

Doenças do Aparelho

Respiratório

90,8 74,6

Causas Mal Definidas 77,5 62,67

Doenças Endócrinas 44,7 38,65

Doenças Infecciosas e

Parasitárias

46,9 37,2

- Aids 11,5 11,06

- Tuberculose 5,6 5,03

Segundo o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), em 2010, morreram no Brasil 49.932

pessoas vítimas de homicídio, ou seja, 26,2 a cada 100 mil habitantes. Sendo que 70,6% das

vítimas eram negras. Em 2010, foram 26.854 jovens, entre 15 e 29 anos, vítimas de homicídio,

ou seja, 53,5% do total. Entre os jovens assassinados, 74,6% eram negros e 91,3% das vítimas

de homicídio eram do sexo masculino. A mortalidade de pessoas de 15 a 29 anos na cidade, em

2010, revela um panorama preocupante.

Em relação aos aspectos socioambientais, devido ao grande número de indústrias que ainda

funcionam na região, a emissão de gases poluentes faz com que esta localidade seja uma das

mais poluídas do Rio de Janeiro. A Baía da Guanabara, que faz parte dos bairros de Bonsucesso,

Ramos, Ilha do Governador, encontra-se totalmente poluída causando mortandade de peixes e

tornando-se imprópria para banhos de mar. O despejo indiscriminado de esgotos oriundos das

comunidades carentes é uma das principais causas da falta de oxigenação das águas da referida

Baía.

Na região da Leopoldina, ainda, existe uma descaracterização ambiental expressa. Esta região

detém o menor índice de área verde do Rio de Janeiro e isso contribui para o aumento da

poluição atmosférica. A escassez do verde ocorre em função da degradação promovida pelo

homem e pelas indústrias. Os relevos são predominantemente ocupados por comunidades

carentes, nas quais se destacam as questões insuficientes de saneamento básico, urbanização,

construção de moradias, pavimentação de ruas, destino adequado do lixo e distribuição de redes

de esgoto.

Estas comunidades de risco são exemplos de expansão desordenada de um bairro, onde se

proliferam focos de doenças infecto-parasitárias que muitas vezes geram epidemias na região.

Um dos poucos locais em que existe um projeto do governo para recuperação de área verde

pode ser encontrado na Serra da Misericórdia, que fica situada entre os bairros de Ramos,

Olaria, Penha e Madureira, e se constitui em um dos últimos refúgios da fauna da região da

Leopoldina.

Assim, o crescimento desordenado e a poluição desta região, bem como a ausência de

saneamento básico e de abastecimento de água potável e a favelização das encostas da região

promovem uma baixa qualidade de vida para os moradores da região. Estes fatores, associados à

falta de estrutura urbana, favorecem a exclusão social de milhares de pessoas e o aumento

significativo da taxa de desemprego na região. A falta de empregos produz efeitos no índice de

violência na cidade, pois o tráfico de drogas acaba absorvendo inúmeros jovens.

Neste sentido, isto é um indicativo de que o ambiente educacional lhe foge em algum momento,

j p p ç p “ ê ” p

entendimento de que o estudo pode proporcionar uma transformação social e, por conseguinte,

histórica. E é justamente no seio desta seara que a Faculdade Gama e Souza, com o curso de

Fisioterapia se insere, na tentativa de resgatar estes jovens.

Das Unidades Educacionais Gama e Souza à Faculdade, a marca Gama e Souza tornou-se

referência na área da Educação Básica e, agora, investindo no Ensino Superior, ofertando um

corpo docente composto em quase sua totalidade por Mestre e Doutores, a esta população

assinalada pela injustiça social, pela violência urbana e pelo descaso dos ideários educacionais,

procura cumprir sua missão.

A orientação do Ministério das Cidades é que haja uma articulação das políticas de habitação e

com diversas políticas públicas, dentre elas a de educação e saúde, bem como o estímulo à

redução do analfabetismo e geração de renda e a adoção de atitudes saudáveis em relação ao

meio ambiente e à vida.

Sendo assim, a Fisioterapia exerce papel fundamental através do cuidado ecológico, que se

refere à atitude de cuidado que impulsiona a atenção e as ações para a defesa do meio ambiente,

no domicílio, no local de trabalho, nas escolas e universidades, nos espaços públicos e privados,

e em toda a parte, permeando os processos de relações, interações e associações entre os seres

humanos e demais seres que integram a natureza, num compromisso ético de responsabilidade

consigo, com o outro e com o universo cósmico, de forma ampla e integradora.

Diante desde contexto social, econômico, ambiental e de saúde da região onde a Faculdade

Gama e Souza – Campus Bonsucesso se insere, pode-se destacar como justificativa para a

existência do curso de fisioterapia:

O potencial de empregabilidade da região, com o número expressivo de Estratégias de

Saúde da Família, dentre outros serviços de saúde, que possibilitam o fortalecimento

do SUS;

A possibilidade de ascensão social de jovens e adultos de comunidades carentes da

região e de seu entorno. Assim, através da educação superior, estes alunos poderão

adquirir uma nova posição social (status social), com uma formação cultural e

profissional de qualidade que possibilite sua inserção no mercado de trabalho e a

transformação de sua realidade.

A oportunidade de formar não apenas profissionais, mas cidadãos reflexivos que

possam promover o desenvolvimento da região e diminuir a desigualdade social

existente.

A possibilidade de atuar na prevenção das doenças e comprometimentos sensório

motores em sua reabilitação e na promoção da saúde através de práticas educativas

relacionadas ao meio ambiente e ao processo saúde-doença, e demais práticas de

cuidado de baixa, média e alta complexidade prestados pela fisioterapia.

1.2. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

A Visão institucional consiste na busca da qualidade profissional, concebida por meio do

ensino, da pesquisa e da extensão, da formação de profissionais; do diálogo entre as culturas; da

efetiva participação no meio em que está inserida. E ainda, como organização educacional

reserva um espaço privilegiado para a crítica, a criatividade, a solidariedade, o respeito à pessoa

humana e à liberdade individual.

Os Princípios e Valores Institucionais estão atrelados à ética nas relações humanas e

profissionais, obrigatoriamente presentes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão,

incluindo-se também, nos indispensáveis projetos de ações de Responsabilidade Social, que

levam a divulgação e produção de conhecimentos e a pluralidade étnico-racial, sustentabilidade

e preservação do meio ambiente. Da mesma forma, a busca incessante da interdisciplinaridade,

sustenta as diretrizes e o projeto pedagógico do curso. Os projetos, currículo e programas

buscam atender às demandas da sociedade, ao fomento do sustento econômico, à promoção e à

criação da cultura. As metas organizacionais estão definidas na relação ética e na transparência

da organização com todos os públicos com os quais se relaciona: as comunidades acadêmica,

científica, social e os órgãos reguladores do MEC. As ações pedagógicas são desenvolvidas em

um ambiente favorável ao diálogo e cooperação, coordenada pelas disciplinas do curso, por seus

projetos e conhecimentos, os quais fortalecem a Missão institucional.

A FGS, combinando qualidade e experiência acadêmicas, coloca-se em condições de suprir as

novas demandas, pelo ensino superior, pela pesquisa e extensão, sendo capaz de proporcionar o

diferencial como agente formador e indutor do desenvolvimento deste importante espaço que

integra o Rio de Janeiro.

A Faculdade Gama e Souza, como expressa em seu PDI, entende que o comprometimento do

ensino é com a reflexão crítica, criando-a, provocando-a, permitindo-a. Para isso, é preciso o

máximo possível de informações e conhecimento a fim de que a realidade seja percebida,

questionada, avaliada, estudada e entendida em todos os seus ângulos e relações, com rigor, para

que possa ser continuamente transformada.

Com isto, busca-se estabelecer uma mentalidade criativa comprometida com o

desvelamento da verdade, por meio do exercício da assimilação, da comparação, da análise, da

avaliação das proposições e dos conhecimentos. Por conseguinte, formando profissionais de alto

nível técnico, produzindo ciência.

O desenvolvimento de projetos de iniciação científica pelo Curso de Fisioterapia,

realizados com qualidade, surgiram a partir da reflexão da realidade regional e de atividades de

extensão na comunidade onde a IES está inserida, buscando concretizar os interesses coletivos

da sociedade brasileira. Esses interesses refletem uma melhoria na qualidade de vida em nível

regional, estadual e nacional à medida que a pesquisa avança especialmente no conhecimento e

no desenvolvimento de estratégias para o encontro de novas soluções. Neste sentido, os projetos

de Iniciação Científica do Curso de Fisioterapia que estão em fase de desenvolvimento são

intitulados “Conhecimentos e práticas j HIV/A ”

“A ç à ú onal e qualidade de vida entre idosos institucionalizados e não

z ” ú z -se como multidisciplinar, envolvendo os cursos de

Enfermagem e de Educação Física. Todos estes projetos contam com a participação ativa de

docentes e discentes do Curso de Fisioterapia. Além disso, ainda existe um projeto que está

p ê É “A ç

íp R ” lidade plena e

direitos humanos. A iniciação científica, em sua articulação com o ensino, é desenvolvida,

informalmente, em todas as disciplinas sob a forma de investigação científica, através de

trabalhos e estudos monográficos, seminários, jornadas acadêmicas e redação de artigos sob

orientação docente.

Por outro lado, é a extensão que possibilita a estreitamento da relação entre o Curso com

a sociedade, com a realidade. Afinal, é através da prestação de serviços, cursos e intervenção em

problemas emergentes da comunidade, que se torna possível enraizar tanto a IES quanto o

Curso de Fisioterapia na realidade concreta, para que possa criticamente identificar e estudar

seus verdadeiros e significativos problemas e desafios. No curso, a extensão se estabelece como

uma ação junto à comunidade, tornando disponível o conhecimento adquirido com o ensino e a

pesquisa desenvolvidos na IES, o que está de acordo com as políticas de Extensão da Faculdade

Gama e Souza, definida por atividades de atendimento à comunidade, de natureza cultural,

artística, científica e técnica, relacionadas às atividades de ensino e pesquisa.

Neste sentido, podem-se destacar diversos projetos/atividades/cursos de extensão

desenvolvidos no âmbito do Curso de Fisioterapia. Dentre eles tem “Atenção ao

desenvolvimento motor, psíquico, comportamental, e emocional da criança de 0 à 12 anos da

Comunidade do Adeus” qual os acadêmicos de Fisioterapia desenvolvem ações de

p ç ú p ç ç ô ; “E ç o em Saúde na

E ” ç ú p ç

; “E ç S ú S p ” çõ aúde

voltadas aos trabalhadores. O “A sistência de Fisioterapia

z ” no qual os acadêmicos de fisioterapia realizam constantes visitas a

asilos e realizam atividades de fisioterapia orientada pelo professor que sempre está presente.

Todos estes projetos permitem ao Curso de Fisioterapia cumprir, de forma muito positiva, sua

responsabilidade social. Ainda, como cursos de extensão destacam-se “A p ç

” “avaliação cinética funcional” “I p ção básica de exames

radiológicos", dentre outros, que oferecem aos alunos e à comunidade externa a oportunidade de

aprofundarem seus conhecimentos nestes assuntos.

Assim, a articulação entre o Curso de Fisioterapia e a sociedade, por meio da extensão,

é um processo que tem permitido a transferência para a sociedade dos conhecimentos

desenvolvidos com as atividades de ensino e pesquisa, de modo a proporcionar alguma

transformação no grupo atendido e/ou no aluno envolvido na atividade.

Considerando o conjunto de políticas acima apresentado, não pode faltar aquela que se

apresenta como a base de sustentação para que todas as outras sejam positivas: a política de

ensino. Esta se constitui na dimensão essencial junto à pesquisa/iniciação científica e à extensão

na oferta da identidade epistemológica dos profissionais formados no Curso de Fisioterapia da

Faculdade Gama e Souza.

Na definição das políticas institucionais de ensino, a Faculdade Gama e Souza leva em

consideração o fato de que essas diretrizes definem as linhas mestras que orientam as ações dos

diferentes segmentos acadêmicos, em consonância com a sua missão e isto não poderia ser

diferente para o Curso de Fisioterapia.

As políticas de ensino têm sido implantadas no Curso de fisioterapia através do inter-

relacionamento docente-aluno, do compartilhamento de saberes e fundamentadas nos princípios

de incentivo à criatividade, à reflexão/crítica, ao estudo e à resolução de problemas por meio de

observação, questionamentos, debates, investigações, avaliação e criação de soluções. Dessa

forma, o aluno conduz seu próprio processo de ensino-aprendizagem.

Essa mudança no núcleo central da relação ensino-aprendizagem – do saber pronto para

o conhecer em construção – passa necessariamente pela articulação entre ensino, pesquisa e

extensão. Neste sentido, a política da Faculdade Gama e Souza para o Curso de Fisioterapia

também se fundamenta no tripé ensino – pesquisa – extensão, objetivando formação de

qualidade acadêmica e profissional. Assim, tenciona cultivar e promover uma prática calcada

em princípios éticos que possibilite a construção do conhecimento técnico-científico, o

aperfeiçoamento cultural e o desenvolvimento de um pensamento reflexivo, crítico e

responsável, que impulsionem a transformação sócio-político-econômica da sociedade.

São princípios básicos dessa política que regem o Curso de Fisioterapia: a) formação de

profissionais na área da Fisioterapia; b) formação política, social e econômica de cidadãos

capazes de interagir na sociedade; c) valorização dos princípios éticos, morais e cívicos,

contribuindo para o bem estar da sociedade; d) flexibilização dos currículos, de forma a

proporcionar ao aluno a maior medida possível de autonomia na sua formação acadêmica; e)

atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as Diretrizes

Curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais das diferentes regiões onde a Faculdade

Gama e Souza está inserida; f) incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo

docente e discente; g) qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação

acadêmica e de competências didático-pedagógicas.

Neste contexto, tem-se buscado com estas políticas a excelência na capacitação técnica visando

atender a demanda por preparação, formação e aprimoramento educacional e profissional, bem

como a sensibilização e conscientização do corpo discente e do corpo docente para uma atuação

de reconhecimento e garantia dos direitos e dos deveres para uma sociedade mais justa e menos

desigual. O Curso de Fisioterapia foi construído, tendo como premissas básicas os indicadores

socioeconômicos e epidemiológicos que são característicos de uma região permeada de

contrastes sociais e da perspectiva de formar profissionais Fisioterapeutas capazes de melhorar a

qualidade de saúde desta população.

O profissional graduado pela Instituição é habilitado para o domínio do conhecimento das

ciências básicas, das políticas públicas e dos recursos preventivos e terapêuticos teóricos e

práticos. O Curso também visa a formar profissionais comprometidos com a saúde ambiental e

com a busca de novas estratégias para as políticas de saúde e para as intervenções preventivas e

terapêuticas, através de ações de extensão universitária e do fomento à pesquisa científica.

O curso proverá ao aluno o preparo necessário para o enfrentamento da realidade encontrada no

entorno em que ele irá atuar. Para isso, serão desenvolvidas no aluno competências e

habilidades para que suas atitudes assumam compromisso ético e de responsabilidade social a

partir de conhecimento técnico e científico necessários ao diagnóstico e à solução dos

problemas de saúde coletivos que estão dentro de sua governabilidade na preservação da saúde

integral do indivíduo.

Os programas e projetos sociais do curso são desenvolvidos a partir de ações intramuros e

extramuros, que se integram pelo sistema de referência e contrarreferência interna e externa,

respectivamente, oferecendo à população assistência fisioterapêutica individualizada. Nesta

proposta, o curso de Bacharel em Fisioterapia FGS busca formar profissionais comprometidos

com os resultados de sua atuação, baseando-se em conduta profissional humanística,

comprometida com a cidadania e metodologia científica, seguindo os referenciais éticos e legais

vigentes, de maneira a agregar mais valor à missão institucional e capacitar mais mão-de-obra

para lidar com as questões locais de Saúde.

1.3. OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza estão em consonância com o

PDI da instituição, com as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Fisioterapia

(Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002). Capacitar profissionais para a atuação

generalista, humanista, ética, crítica e reflexiva na atenção interdisciplinar e integral à saúde do

indivíduo e da coletividade, a partir de intervenções fisioterapêuticas voltadas para a promoção

da saúde, prevenção de doenças, tratamento e reabilitação.

Constituir-se em instrumento dinâmico e eficaz a serviço da comunidade acadêmica da

Faculdade Gama e Souza na sua missão de promover a qualidade de vida da população através

do processo educacional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conscientizar o alunado sobre a prática da Fisioterapia como medida de promoção,

prevenção, manutenção, proteção, recuperação do estado de saúde e/ou para reintegrar a pessoa

à sociedade.

Contextualizar o fisioterapeuta como profissional da área de saúde, integrante

indispensável nas equipes multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar e como cidadão

consciente dos seus direitos e deveres.

Estimular o alunado para desenvolver projetos de ações de Responsabilidade Social,

que contemplem a pluralidade étnico-racial, as comunidades carentes e a inclusão social dos

menos favorecidos no âmbito da educação, da pesquisa científica e da qualidade de vida.

Desenvolver e executar projetos de pesquisa, a fim de gerar novos conhecimentos

dentro do campo fisioterapêutico e cultural, propiciando ampliação do saber específico e

melhora da qualidade de ensino e de vida da população.

Avaliar as variáveis orgânicas, emocionais e sociais que possam interferir no processo

fisioterapêutico, considerando suas circunstâncias éticas, deontológicas, políticas, históricas,

socioculturais, econômicas e ambientais;

Desenvolver atividades complementares que permitam a constante socialização e

atualização do saber científico e tecnológico na sua área de atuação, através de cursos, palestras,

simpósios, exposições, conferências, convênios, visitas técnicas e outros;

Preparar o alunado para exercício das atividades de planejamento, organização e gestão

de serviços de saúde públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias

no âmbito de sua competência profissional;

Desenvolver competências para prestar consultas, colher informações, avaliar, solicitar,

executar e interpretar exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar um

diagnóstico cinético funcional, para qualificar e quantificar os métodos, conceitos, técnicas,

recursos e condutas fisioterapêuticas apropriadas, aproximando-se dos parâmetros da CIF –

Código Internacional de Funcionalidade;

Tratar o portador das disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e

complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta

fisioterapêutica;

Capacitar o alunado para emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios fisioterapêutico;

Desenvolver no egresso senso crítico e investigador; acompanhar e incorporar

inovações tecnológicas; estimular a conquista da autonomia pessoal e intelectual necessárias

para empreender contínua formação de sua práxis profissional para torná-lo competitivo no

mercado de trabalho e facilitando a empregabilidade;

Incentivar o contato e a articulação com a ambiência social em que o egresso irá exercer

sua profissão, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

Discutir criticamente o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas,

éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta,

capacitando-o a intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;

Vivenciar o confronto entre situações de prática-teoria-prática, a fim de possibilitar a

manutenção do controle da eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à atuação

fisioterapêutica, garantindo qualidade e segurança no exercício da profissão.

Planejar e executar, periodicamente, de forma isolada ou em parceria, projetos que

consistam em atividades além da sala de aula, envolvendo professores e alunos na promoção do

bem estar e qualidade de vida.

1.4. PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

A Faculdade Gama e Souza objetiva capacitar o Fisioterapeuta com formação generalista,

humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com

base no rigor científico e intelectual. Com visão ampla e global, respeitando os princípios

éticos/bioéticos e culturais do indivíduo e da coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o

movimento humano em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações

patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a

preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração

do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos

pertinentes a cada situação. Comprometido com o desenvolvimento científico e apto a adquirir

por iniciativa própria conhecimentos que possam garantir uma educação continuada e

permanente descobrindo e fortalecendo suas habilidades para o pleno enfretamento do mundo

do trabalho.

O curso espera que o profissional por ele formado, se situe na sociedade em condição digna,

merecedora de respeito e que expresse o alcance e a manutenção do bem estar e da qualidade de

vida da população.

O objetivo da sociedade é o desenvolvimento do homem integrado em seu meio, e o

fisioterapeuta por meio de sua atuação, deverá ser capaz de contribuir com este processo

estando apto, a partir da senioridade científica, responsabilidade, senso crítico, liderança,

criatividade, idoneidade moral, consciência política e social, consciência da cidadania,

comunicação clara e precisa, espírito inovador, desempenho qualitativo e quantitativo, controle

metodológico e técnico-científico e da discussão da ciência e tecnologia como instrumentos de

avanço, detendo formação generalista com habilidades e competências gerais e específicas.

Considerando essa formação, o profissional fisioterapeuta deverá desenvolver competências

profissionais, tais como:

Das competências Gerais:

Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional devem

estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto

em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja

realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde. Os

profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos

princípios da ética / bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se

encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto a nível

individual como coletivo;

Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na

capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de

trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os

mesmos devem possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais

apropriada;

Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de

saúde (exceto em discussões clínicas) e o público em geral. A comunicação envolve

comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura, assim como, tecnologia de

comunicação e informação;

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional os profissionais de saúde deverão

estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade.

A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de

decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o

gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de

informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores ou

lideranças na equipe de saúde.

Das competências e habilidades específicas:

Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional;

Se inserir profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em programas

de educação, promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde,

sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema

produtividade na promoção da saúde, baseado na convicção científica, de cidadania e de

ética;

Reconhecer a saúde como direito e atuando de forma a garantir a integralidade da

assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos

e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de

complexidade do sistema;

Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das pessoas, famílias

e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas, deontológicas, políticas, sociais,

econômicas, ambientais e biológicas;

Realizar consultas, avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando,

executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que permitam elaborar

um diagnóstico cinético-funcional para eleger e quantificar as técnicas, recursos e condutas

fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo da Fisioterapia, em

toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e

decidindo pela alta fisioterapêutica;

Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a intervenção fisioterapêutica,

considerando o amplo espectro de questões clínicas, científicas, filosóficas, éticas, políticas,

sociais e culturais implicadas na atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de

intervir nas diversas áreas onde sua atuação profissional seja necessária;

Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma

forma de participação e contribuição social;

Desempenhar atividades de planejamento organizado e gestão de serviços de saúde públicos

ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua

competência profissional;

Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

Prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares na

sequência do processo terapêutico;

Manter a confidencialidade das informações, na interação com outros profissionais de saúde

e o público em geral.

Encaminhar o paciente quando necessário, a outros profissionais relacionando e

estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;

Manter o controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes a atuação

fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;

Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e

científicos;

Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da Fisioterapia bem como

seus diferentes modelos de intervenção.

1.5. ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular foi planejada para atender às Diretrizes Curriculares Nacionais do curso

de Fisioterapia (Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002) e esta em consonância com

os objetivos e o papel do profissional a ser formado.

Está organizado para desenvolver nos alunos competências e habilidades específicas do

profissional de Fisioterapia enfatizando:

Levar o aluno a aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a aprender;

Realizar atividades de caráter científicas, culturais e acadêmicas articuladas com o processo

formativo do profissional de Fisioterapia;

Adotar a pesquisa como princípio pedagógico propiciando ao aluno a aprendizagem de

técnicas de pensar cientificamente e com criatividade.

Os Princípios e Valores Institucionais estão atrelados à ética nas relações humanas e

profissionais, obrigatoriamente presentes nas atividades de ensino, pesquisa e extensão,

incluindo-se também, nos indispensáveis projetos de ações de Responsabilidade Social, que

levam a divulgação e produção de conhecimentos e a pluralidade étnico-racial, sustentabilidade

e preservação do meio ambiente. Da mesma forma, a busca incessante da interdisciplinaridade,

sustenta as diretrizes e o projeto pedagógico do curso. Os projetos, currículo e programas

buscam atender às demandas da sociedade, ao fomento do sustento econômico, à promoção e à

criação da cultura. As metas organizacionais estão definidas na relação ética e na transparência

da organização com todos os públicos com os quais se relaciona: as comunidades acadêmica,

científica, social e os órgãos reguladores do MEC. As ações pedagógicas são desenvolvidas em

um ambiente favorável ao diálogo e cooperação, coordenada pelas disciplinas do curso, por seus

projetos e conhecimentos, os quais fortalecem a Missão institucional.

A FGS, combinando qualidade e experiência acadêmicas, coloca-se em condições de suprir as

novas demandas, pelo ensino superior, pela pesquisa e extensão, sendo capaz de proporcionar o

diferencial como agente formador e indutor do desenvolvimento deste importante espaço que

integra o Rio de Janeiro.

É nesse contexto que o Curso de Fisioterapia foi construído, tendo como premissas básicas os

indicadores socioeconômicos e epidemiológicos que são característicos de uma região permeada

de contrastes sociais e da perspectiva de formar profissionais Fisioterapeutas capazes de

melhorar a qualidade de saúde desta população.

A Fisioterapia é regulamentada pelo decreto-lei 938/69, lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO

– Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Decreto 9.640/84 e Portarias do

Ministério da Saúde. A partir do ano de 2009 a legislação determina que a carga horária mínima

do Curso de Fisioterapia será de 4.000 horas integralizados no tempo mínimo de 5 (cinco) anos.

Neste sentido, o curso de Fisioterapia na Faculdade Gama e Souza será desenvolvido durante

um período de 05 anos, com um total de 4.337 horas, entre teorias e práticas acadêmicas. Sua

matriz curricular é composta de 58(cinquenta e oito) disciplinas obrigatórias, acrescidas de 200

horas de atividades complementares, totalizando 4337 horas. Também foram consideradas as

diretrizes curriculares de Fisioterapia segundo Resolução CNE/CES 04 de 19 de fevereiro de

2002. Com integralização mínima de 5 (cinco) anos e máximo de 10 (anos) em consonância

com o que determina a Resolução CNE/CES Nº 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial),

Resolução CNE/CES Nº 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado, Presencial)

A estrutura curricular busca manter:

As atividades teóricas e práticas e ensino clínico presentes desde o início do curso, permeando a

formação do fisioterapeuta, de forma integrada e interdisciplinar; centradas na visão de educar

para a cidadania com a participação de todos agentes envolvidos no processo de cuidar.

A implementação da metodologia da problematização no processo ensinar-aprender,

estimulando o aluno a refletir sobre a realidade social, e a aprender a aprender com estratégias

pedagógicas que articulem o saber; o saber fazer e o saber conviver, visando desenvolver o

aprender a aprender, o aprender a ser, o aprender a fazer, o aprender a viver juntos e o aprender

a conhecer que constitui atributos indispensáveis à formação do fisioterapeuta, a valorização das

dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno e no fisioterapeuta atitudes e valores

orientados para a cidadania e para a solidariedade.

A integralidade entre o ser fisioterapeuta – as políticas públicas – mercado de trabalho –

cuidado holístico. De forma resumida e interligada, pode-se dizer que esses conceitos se

revelam numa prática em que as relações entre os sujeitos são acolhedoras, humanas, de empatia

e confiança, dentro de uma dimensão dialógica em que há a escuta das necessidades do cliente,

que tem sua individualidade e singularidades valorizadas e expressadas em projetos terapêuticos

considerando seu contexto e sua cultura.

Essa forma de relação aproxima os sujeitos e tornam as profissionais referências para os

clientes, para isso é esperado que os egressos, além de terem perfil e estarem capacitados para o

cargo, ajam de forma interdisciplinar, sem a superposição de saberes e alienação sobre o sujeito

cuidado.

Concomitantemente, por estarem sensibilizados pelo sofrimento que gera a busca pela

assistência, espera-se que esses profissionais se responsabilizem e garantam ao cliente o acesso

aos diversos níveis de atenção e tecnologia da rede dos serviços, articulando prevenção e o

cuidado em qualquer um desses níveis.

Desta forma, o nosso Currículo procura materializar a integração entre o ensino, pesquisa e

extensão, possibilitando um processo de ensino, centrado na reflexão, na análise critica

construtiva, no estimulo a iniciativa e criatividade.

Diante desta proposta, o currículo se preocupa em integrar as experiências práticas com os

conteúdos teóricos, onde os conteúdos programáticos se mantêm em contínuo dinamismo.

Como o intuito de interligar os diferentes conteúdos programáticos, e simultaneamente

permitindo a organização dos Programas de acordo com as necessidades dos Acadêmicos e da

Coletividade beneficiada com esta formação, proporciona flexibilidade, dinamismo e

interatividade.

A organização curricular articula o conhecimento da estrutura e funcionamento corporal com a

subjetividade do ser, propiciando a aquisição de competências e de habilidades, da execução dos

protocolos respeitando o indivíduo/família/coletividade, fundamentando o cuidado transcultural.

Com duração de cinco anos a formação enfatiza atitudes inovadoras, a liderança e o

reconhecimento e a busca pelo trabalho multidisciplinar essencial nos momentos críticos da

assistência ao indivíduo, além do emprego do saber, em prol da preservação da vida e projeção

da profissão como prática social integrativa e legítima.

Na organização curricular os conteúdos curriculares permitem a integralidade na formação, por

possibilitarem a intercomunicação entre as disciplinas e a formação de centros de interesses que

tratam efetivamente de um tema ou objetivo comum.

A flexibilidade do curso permite que o discente tenha autonomia para utilizar ferramentas que o

possibilitem desenvolver o raciocínio crítico-reflexivo necessário à resolução de problemas,

perpassando pelas atividades complementares, que estimula o aluno a buscar conhecimentos

ampliados necessários à formação generalista e crítica. Ressalta-se que nesta proposta de

flexibilização inclui-se a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs)

proporcionadas pela Faculdade Gama e Souza, sejam elas físicas, como datashow, computador,

televisão e DVD, até as virtuais, como internet, rede sem fio (wifi), redes sociais, site, blog,

instagran,youtube e fan page.

Já quanto ao currículo, a flexibilidade está especialmente na existência das atividades

complementares, onde o aluno escolhe, de acordo com seu interesse e aptidões, as atividades

que lhe complementem o conhecimento e na escolha da disciplina optativa que deseja cumprir.

Além disso, a flexibilidade é encontrada na articulação ensino – pesquisa – extensão.

Ensino, pesquisa e extensão

O Programa de Iniciação Científica pretende estimular o desenvolvimento de atividades

científicas dos estudantes do FGS contribuindo para a formação de recursos humanos para a

pesquisa; desenvolvendo a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa.

A Faculdade Gama e Souza deu corpo à Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão /

COPPE Gama e Souza. Funcionando no Campus II / Bonsucesso (Av. Brasil, nº 5843), a

COPPE Gama e Souza é o espaço em que são articuladas as propostas de projetos e o

lançamento de cursos de Especialização Lato Sensu, que atendem aos novos postulados teóricos

acerca da estrutura curricular incentivados pelo MEC.

A Coordenadoria de pós graduação pesquisa e extensão (COPPE) promove dois tipos de

trabalhos acadêmicos, a saber:

a) Pesquisa Científica: realizada por professores mestres, doutores, doutorandos e acadêmicos.

b) Trabalho de Iniciação Científica: realizado pelo aluno de graduação como processo de

iniciação à investigação científica.

Desta forma, a Coordenação Geral de Pesquisa da FGS se destina a incentivar e implementar

atividades ligadas a pesquisa e a produção acadêmica estabelecendo:

1. Integração multidisciplinar, através das Coordenações de Curso;

2. Articulação com outros setores internos da Instituição (Laboratórios, Bibliotecas, CPD, etc.)

cuidando do suporte necessário a essas atividades;

3. Cooperação com organismos nacionais e internacionais, promovendo o intercâmbio

científico e cultural;

4. Divulgação e distribuição da produção acadêmica, conforme critérios estabelecidos

Participação dos alunos em atividades de extensão

A FGS tem um compromisso direto com o espaço social em que está inserido e, de forma

indireta, com o desenvolvimento da sociedade brasileira. Desta forma, a FGS assume a

responsabilidade de promover a formação integral de seus alunos, capacitando-os para o

exercício profissional e para uma atuação positiva, como cidadãos, na comunidade local e na

sociedade em geral.

Sua ação educativa envolve atividades de Ensino, de Pesquisa e vai completar-se com as de

Extensão. São três momentos de um mesmo processo, com um único objetivo. As atividades de

Extensão permitem que a ação educativa, desenvolvida por esta Instituição, transcenda as suas

fronteiras físicas e se abra para a Comunidade, com ela se integrando, numa atitude de mútuo

aprendizado. Essa abertura para a comunidade constitui-se a principal fonte de conhecimento

para realimentar o processo educativo, ao mesmo tempo em que permite um intercâmbio de

importantes informações.

Assim, a Extensão como prática acadêmica interliga as atividades de ensino e pesquisa com as

demandas da sociedade, tendo como parâmetro a dissociabilidade do ensino, pesquisa e

extensão.

Dentro desse enfoque são adotados como objetivos estratégicos da Extensão:

Promover a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, de forma

articulada às demandas sociais, com prioridade para a prática profissional e para

programas e projetos de natureza interdisciplinar;

Tornar-se um instrumental pedagógico, com supervisão docente, dando ao aluno

oportunidades de assimilar os conhecimentos adquiridos e de desenvolver suas

competências e habilidades, através da experimentação, no contato com a realidade

(prática profissional)

Exercer ação transformadora, a serviço do bem comum, através da interação

corresponsável de organizações, líderes, professores, funcionários, alunos, ex-alunos e

membros da comunidade, em programas e projetos solidários;

Promover a prática criativa da integração com a comunidade, através de programas de

educação continuada e de ensino à distância, de atividades culturais e de serviços

comunitários, definidos a partir da prospecção e da avaliação das demandas sociais

internas e externas;

Estabelecer parcerias, mediante instrumentos específicos, com instituições de ensino

superior, da educação básica, e outras organizações do setor produtivo, público ou

particular, nacionais ou internacionais, revigorando a integração Ensino-Comunidade;

Buscar mecanismos de fomento à produção acadêmica, à difusão dos conhecimentos

produzidos e à concessão de bolsas aos alunos;

Implantar programas de aproximação com e entre ex-alunos, para atendimento de

demandas no campo da educação continuada e para a avaliação permanente do ensino,

face às exigências do mercado de trabalho.

As atividades de Extensão que são desenvolvidas no âmbito interno da FGS podem, também,

realizar-se fora da Instituição no atendimento às demandas específicas da comunidade externa,

em diferentes modalidades, não excludentes, como:

Cursos: visam difundir conhecimentos, atentos à qualidade e ao aumento de eficiência

do que esteja sendo requerido e oferecido à comunidade, integrando-as culturalmente,

na área da Saúde, da Educação e em outras áreas de interesse.

Atividades Culturais: atividades de fomento à cultura buscando e estimulando a

participação da comunidade em programas como: exposições, feiras, apresentações

musicais e teatrais, concertos, festivais, concursos literários, campeonatos esportivos,

gincanas esportivas e culturais, olimpíadas intercursos, desfiles, recitais, entre outros;

Ações de Integração Ensino / Serviço / Sociedade: são as atividades envolvendo a

participação dos alunos dos cursos de graduação, pós-graduação e de extensão em

forma articulada com os serviços e a sociedade, podendo ser consideradas como

produção acadêmica, interação docente-assistencial, campanhas educativas, programas

culturais e outros;

Produção e Intercâmbio de Informação: são as atividades de produção e reprodução do

saber na área da extensão com difusão processada através de instrumentos: revistas,

jornais, boletins, relatórios técnicos, livros, artigos, monografias, teses, coletâneas,

vídeos, produtos acadêmicos das artes plásticas, artes cênicas, música, dança,

informática, rádio, difusão, entre outros;

Atividades de Cooperação Técnica — Científica: estabelecidas entre a Instituição e

outros organismos governamentais e não governamentais e nas quais estão envolvidos

professores e estudantes, formalizadas através de instrumentos legais;

Produção acadêmica: Possibilita a publicação através das Revistas Eletrônica de

Fisioterapia e Saúde Funcional

http://www.fisioterapiaesaudefuncional.ufc.br/index.php/fisioterapia; e Revista

Eletrônica da Faculdade Gama e Souza, incentivando e estimulando a produção e

publicação de pesquisa.

Outros Eventos Acadêmicos: são as atividades de informações técnicas, científicas e

culturais entre a Instituição e a Sociedade, tais como: conferências, encontros, debates,

painéis, seminários, congressos, jornadas, fóruns, ciclos de estudo e outros interna e

externamente.

Participação dos alunos em atividades de responsabilidade social

Enfatizando o compromisso da FGS com a responsabilidade social relacionada com as funções

de ensino, pesquisa e extensão os alunos são estimulados a participação em atividades voltadas

para o cumprimento da mesma, dentro e fora do Centro, realizando assim trabalhos voluntários,

ações comunitárias, ações no Terceiro Setor, propiciando desta forma a integração entre

FGS/sociedade, visando oferecer aos alunos uma perspectiva de atuação social,

independentemente da posição que venham assumir no mercado de trabalho.

1.6. CONTEÚDOS CURRICULARES

Destaca-se que o currículo do curso de bacharelado em Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza

se preocupa em atender à legislação vigente sobre a inclusão da temática História e Cultura

Afro-brasileira e Indígena (Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008), bem como à Resolução

CNE/CP nº 01/2004, a qual se refere às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das

Relações Étnico-Raciais, e ao parecer 3/2004, o qual trata das Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Africana. Baseia-se ainda na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre

a Educação Ambiental, na Resolução CNE/CP no 02/2012, que institui as Diretrizes

Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, e no Parecer CNE/CO nº 8/2012, que se

refere às Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

E ainda, a inclusão da temática dos Direitos da Pessoa com Deficiência que determina em seu

art.1º “Fica instituído o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Plano Viver

sem Limite, com a finalidade de promover, por meio da integração e articulação de políticas,

programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência, nos

termos da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu

Protocolo Facultativo, aprovados por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de julho de

2008, com status de emenda constitucional, e promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de

agosto de 2009 decreto nº 7.611, de 17 de 2011”. Nesse sentido contemplamos esse parecer

com o tema Tecnologia Assistiva, cuja transversalidade permite o conhecimento e

aplicabilidade prática em prol da autonomia e direito de viver sem limites, das pessoas com

Deficiência, em sociedade como igual no processo de inclusão social.

Descreve-se, abaixo, a transversalidade dos temas citados acima, de acordo com a

disciplina e o conteúdo abordado.

TEMA DISCIPLINA CONTEÚDO

Educação ambiental

Estudos epidemiológicos Preservação do meio ambiente

Saúde Coletiva I A relação entre saúde coletiva e

educação ambiental

Ética e legislação profissional Preservação ambiental a partir

da prática profissional

Educação em

Direitos Humanos

Fisioterapia em pediatria A relação Terapeuta X criança X

família.

Saúde do Trabalhador Direitos as condições de

acessibilidade par ao trabalho.

Fisioterapia em gerontologia A intervenção da fisioterapia

preventiva na comunidade,

através de programas de

educação em saúde e promoção

da saúde do idoso- Estatuto do

Idoso

Contexto Socioantropológico da

Saúde

Como os indivíduos se

relacionam com a construção da

saúde e do adoecer.

Saúde Coletiva I A saúde como um direito

humano

Ética e Legislação Profissional Aspectos ligados a bioética e a

dignidade humana. Relação

entre legislação profissional e

direitos humanos. Direitos e

deveres do paciente e do

profissional

Cidadania (Optativa) Compreensão das bases

conceituais e históricas dos

Direitos Humanos, da

reconstrução histórica no

processo de afirmação dos

Direitos Humanos na sociedade

brasileira

Relações étnico-

raciais e história e

cultura africana,

afro-brasileira e

indígena

Saúde do Trabalhador A saúde do trabalhador e sua

condição étnica racial:

semelhanças e diferenças.

Histórico das políticas de

assistência ao trabalhador

afrodescendente e indígena.

Contexto Socioantropológico da

Saúde

A história e a cultura africana,

afro-brasileira e indígena.

Relação saúde e etnia. Relação

homem e meio ambiente.

Estudos epidemiológicos Saneamento e identidades

culturais: a população indígena e

os grupos afrodescendentes sob

a luz das políticas

Saúde Coletiva I Promoção de saúde e as políticas

públicas de saúde para o

afrodescendente e o povo

indígena. A exclusão dos negros,

índios e afrodescendentes das

políticas públicas de saúde no

Século XIX no Brasil.

Produção e Interpretação de Textos A diversidade da língua

indígena, africana e afro-

brasileira.

Cidadania (optativa) A cidadania do Índio Brasileiro:

os direitos e deveres

Ética e Legislação Profissional Princípios éticos: liberdade,

consciência e valores

considerando os direitos dos

negros, índios e

afrodescendentes.

Tecnologia Assistiva Cidadania (optativa) A cidadania da pessoa com

deficiência: direitos e deveres

Ética e Legislação Profissional Decreto no 6.949, de 25 de

agosto de 2009 decreto nº 7.612,

de 17 de novembro de 2011.

Sobre os direitos da pessoa com

deficiência

Prótese e órteses

Tecnologia Assistiva como

recurso.

Fisioterapia em Neurologia II

(Cinética Funcional)

A diversidade de

equipamentos/dispositivos

tecnológicos no favorecimento

da inclusão social.

Estagio supervisionado I

Pratica ambulatorial e o

processo de adaptação e inclusão

como direito da pessoa com

deficiência a partir da tecnologia

Assistiva.

Estágio supervisionado II A

tecnologia Assistiva com recurso

prático do processo de inclusão

social.

A tecnologia Assistiva com

recurso prático do processo de

inclusão social.

O currículo do curso de bacharelado em Fisioterapia abrange uma sequência de disciplinas e

atividades ordenadas semestralmente em uma seriação considerada adequada para o

encadeamento lógico de conteúdos e atividades, seguindo o PARECER Nº: CNE/CES

1210/2001 (Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Fisioterapia). O

currículo do curso inclui as disciplinas que representam o desdobramento dos conteúdos

inseridos nas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em Fisioterapia e

outras julgadas necessárias à boa formação do alunado. É dividido em Núcleos temáticos, a

saber, Núcleo: conhecimentos das ciências biológicas em saúde (incluem-se os conteúdos

(teóricos e práticos) de bases moleculares e celulares dos processos normais e alterados, da

estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos.). Núcleo de conhecimentos sociais

e humanos, (abrange o estudo do homem e de suas relações sociais, do processo saúde-doença

nas suas múltiplas determinações, contemplando a integração dos aspectos psicossociais,

culturais, filosóficos, antropológicos e epidemiológicos norteados pelos princípios éticos.

Também deverão contemplar conhecimentos relativos as políticas de saúde, educação, trabalho

e administração). Núcleo de conhecimentos biotecnológicos (abrange conhecimentos que

favorecem o acompanhamento dos avanços biotecnológicos utilizados nas ações

fisioterapêuticas que permitam incorporar as inovações tecnológicas inerentes a pesquisa e a

prática clínica fisioterapêutica). Núcleo de Conhecimento profissional 1- Fundamentação, 2-

Intervenção Clínica e 3- Vivência clínica, (compreende a aquisição de amplos conhecimentos na

área de formação específica da Fisioterapia: a fundamentação, a história, a ética e os aspectos

filosóficos e metodológicos da Fisioterapia e seus diferentes níveis de intervenção.

Conhecimentos da função e disfunção do movimento humano, estudo da cinesiologia e da

cinesioterapia, inseridas numa abordagem sistêmica. Os conhecimentos dos recursos

semiológicos, diagnósticos cinéticos funcionais, prognósticos, prevenção e terapêuticas que

instrumentalizam a ação fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis

de atenção. Conhecimentos da intervenção fisioterapêutica nos diferentes órgãos e sistemas

biológicos em todas as etapas do desenvolvimento humano).

Matriz curricular do curso de fisioterapia - manhã

DISCIPLINA CARGA HORÁRIA

1º PERÍODO

CH CR/TT TEÓRI

CA

PRÁTICA

Anatomia Humana 4 84 63 21

Biofísica 2 42 21 21

Bioquímica 3 63 42 21

Citologia, Genética e Evolução 4 84 42 42

Histologia e Embriologia Humana 4 84 42 42

Fundamentos e História da Fisioterapia 2 42 42 0

Produção e Interpretação de Textos 2 42 42 0

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 21 441 252 147

2º SEMESTRE

Saúde e Sociedade 2 42 42 0

Educação em Saúde e Atenção Primária 2 42 42 0

Neuroanatomia e os Aspectos das Neurociências 3 63 42 21

Cinesiologia e Biomecânica 3 63 42 21

Fisiologia Humana 4 84 63 21

Fisiologia do Exercício 3 63 42 21

Farmacologia 4 84 84 0

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 21 441 357 84

3º PERÍODO

Psicologia Geral 2 42 0 0

Cinesioterapia 3 63 42 21

Patologia Geral 4 84 84 0

Métodos e Técnicas de Avaliação em Fisioterapia (METAF) 3 63 42 21

Hidroterapia 3 63 42 21

Contextos Sócio-antropológicos da Saúde 2 42 42 0

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 17 357 294 63

4º PERÍODO

Reeducação Funcional 3 63 42 21

Recursos Terapêuticos Manuais 3 63 42 21

Eletrotermofototerapia 3 63 42 21

Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia I 3 63 63 0

Exames Complementares e Imagenologia 3 63 63 0

Próteses e Órteses 2 42 21 21

Métodos e Técnicas de Pesquisa I 2 42 42 0

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 19 399 315 84

5º PERÍODO

Bioestatística 2 42 42 0

Estudos Epidemiológicos 2 42 42 0

Psicologia do Desenvolvimento 3 63 42 21

Fisioterapia em Neurologia I 3 63 63 0

Fisioterapia em Pneumologia I 3 63 63 0

Fisioterapia em Ortopedia e Traumatologia II 3 63 42 21

Fisioterapia em Reumatologia 3 63 42 21

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 19 399 336 63

6º PERÍODO

Saúde Coletiva I 3 63 63 0

Fisioterapia Dermatofuncional 3 63 42 21

Fisioterapia em Pneumologia II 3 63 42 21

Fisioterapia em Neurologia II (Cinética Funcional) 3 63 42 21

Fisioterapia Uroginecológica e Obstétrica 3 63 42 21

Ética e Legislação Profissional 2 42 42 0

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 17 357 273 84

7º PERÍODO

Fisioterapia Pediátrica 3 63 42 21

Saúde Coletiva II 3 63 42 21

Fisioterapia em Gerontologia 3 63 42 21

Fisioterapia em Cardiologia e Angiologia 3 63 42 21

Estágio Supervisionado I 08 168 0 168

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 20 420 168 252

8º PERÍODO

Saúde do Trabalhador 3 63 42 21

Fisioterapia na UTI 3 63 63 0

Fisioterapia Desportiva 3 63 42 21

Disciplina Optativa 2 42 42 0

Estágio Supervisionado II 10 210 0 210

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 21 441 189 252

9º PERÍODO

Libras (Dec. N° 5.626/2005) 2 42 42 0

Bases em Informática 2 42 21 21

Técnicas Orientais como complementação Terapêutica 2 42 21 21

Métodos e Técnicas de Pesquisa II 2 42 42 0

Estágio Supervisionado III 13 273 0 273

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 21 441 126 315

10º PERÍODO

Bases em Administração 3 63 63 0

Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) 4 84 42 42

Estágio Supervisionado IV 14 294 0 294

CARGA HORÁRIA SEMESTRAL 21 441 105 336

Total Atividades Complementares 200

CARGA HORÁRIA TOTAL

Disciplina 3192

Atividades Complementares 200h

Estágio Supervisionado 945h

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO 4337h

Obs.: O curso é integralizado em no mínimo 5 (cinco) anos e no máximo 10 (dez)

anos.

Destaca-se que fazem parte, ainda, da carga horária das disciplinas as Atividades de Estudos e

Pesquisas (AEPs), desenvolvidas em espaços extraclasses. Estas atividades não fazem parte da

carga horária docente, pois são estudos independentes discentes realizados em carga horária

diferente daquela dedicada às aulas presenciais. Sendo assim, esta carga horária também não é

acrescida à do professor.

Constituem-se como AEP as seguintes atividades vinculadas aos componentes

curriculares obrigatórios, dentre outras: oficinas, estudos dirigidos, preparação de seminários,

atividades na biblioteca, estudos de caso, pesquisas e atividades de campo, grupos de estudo,

estudos em laboratórios, lista de exercícios, leitura de textos e resenha de livros e filmes. As

AEP estão amparadas na Resolução CNE n.º 3, de 02 de julho de 2007, configurando-se como

trabalho discente efetivo.

1.7. METODOLOGIA

Com a estruturação dos conteúdos curriculares divididos em conteúdos teóricos e práticos,

objetivando a integração entre os conhecimentos e os saberes específicos de cada disciplina, a

metodologia do ensino, neste Projeto, é a essência do processo de aprendizagem, garantindo sua

qualidade e eficácia, possibilitando que os estudantes aprendam conceitos e teorias,

desenvolvam capacidades e habilidades de pensar e agir, formando atitudes e valores para que

se realizem como profissionais e cidadãos.

A metodologia da problematização é o pano de fundo básico, e estimulará a motivação e a

orientação, estabelecendo uma comunicação desafiadora com o estudante, onde o estudo dos

conteúdos baseia-se na resolução de problemas, na análise e no desenvolvimento da capacidade

de fazer generalizações, deslindando na aquisição de capacidades cognitivas, sensitivas e

motoras.

Esta linha metodológica de ensino pressupõe a observação de uma realidade; a identificação de

dificuldades, carências, discrepâncias, de várias ordens, que são transformadas em problemas,

j p z . E “p - ”

ensino e são investigadas no ambiente da sala de aula, na biblioteca, no campo de ensino clínico

e estágio curricular, buscando possíveis soluções, que são debatidas com o objetivo de ancorar

os conteúdos, efetivando a aprendizagem.

Com a utilização desta linha metodológica é possível conduzir o estudante a uma atuação

inovadora e transformadora na área assistencial e de ensino, ao exercício da Fisioterapia

Holística, onde a aplicação dos conhecimentos – competências e habilidades - se torna presente

e expressa o cuidar em sua integralidade.

Nesta aprendizagem o estudante incorpora a ciência/arte do cuidar como instrumento de

interpretação profissional, ao ser desafiado a aprender e apreender num contexto real, onde a

convivência com variáveis incita a exploração, o resgate de conhecimentos para a solução de

problemas, recriando maneiras de ser e agir na execução do cuidado.

Os próprios eixos de integração curricular do Projeto Pedagógico, ao perpassar diversos

conteúdos de aprendizagem, a interdisciplinaridade e a perspectiva transversal, impulsionam a

utilização de metodologias de ensino onde o desafio esteja presente e materializando-se a busca

de soluções.

Com estes princípios, ao iniciarmos o Curso de Graduação em Fisioterapia, os conteúdos

pedagógicos foram desdobrados em quatro dinâmicas: preleção (aula teórica), aula de

laboratório (treinamento de técnicas), Ensino Clínico (atividade prática exercida em ambientes

diferenciados que favoreçam o treinamento real), e Estágio Supervisionado (execução da

assistência de fisioterapia em ambientes institucionais que desenvolvam o cuidado ao cliente e a

comunidade associado à atividade de extensão e pesquisa).

A prática pedagógica do curso não se limita ao simples transmitir conhecimentos e teorias já

estabelecidas. Busca-se capacitar o aluno para o fazer crítico do conhecimento determinado em

todas as áreas, de forma que o estudante possa desenvolver habilidades intelectuais e técnicas

para transformar o conhecimento em ação.

Dessa forma, entre o conhecimento e sua aplicação, há que se intermediar a reflexão e a crítica.

Nesse sentido, nas diferentes disciplinas que compõem o curso, foram implementadas ações que

buscam:

1. O desenvolvimento de uma proposta interdisciplinar no âmbito das diferentes ciências;

2. O incentivo e apoio à construção coletiva do conhecimento;

3. Propiciar desenvolvimento da capacidade de pensar criticamente, de solucionar questões

complexas, de diagnosticar e de propor alternativas para o cuidado em fisioterapia;

4. A formação não só de um profissional, mas acima de tudo de um cidadão;

5. Apoiar e incentivar a prática da pesquisa e a comunicação de trabalhos dos alunos e

professores.

6. O desenvolvimento da sensibilidade do aluno para identificar as relações que existem entre os

conteúdos do curso e das situações de aprendizagem com os muitos contextos de vida social e

pessoal, de modo a estabelecer uma relação pró ativa entre o aluno e o objeto do conhecimento e

a desenvolver a capacidade de relacionar o aprendido com o observado, a teoria e suas

consequências e aplicações práticas.

A metodologia de ensino adotada para o desenvolvimento pedagógico depende da opção do

docente responsável, em função das características da disciplina, devendo ser especificada no

plano de ensino da disciplina e acordada em colegiado de curso, após as discussões preliminares

ocorrentes nas reuniões anuais de planejamento.

As atividades de ensino são desenvolvidas a partir de aulas expositivas/participativas, dinâmicas

de grupo, pesquisa em classe e extra classe, discussão em grupo, estudos de caso, situações-

problema, trabalhos individuais e em grupo, leituras orientadas de textos, estudos dirigidos,

seminários, construção de feiras e workshop pelos alunos, dentre outros.

O desenvolvimento da consciência crítica do aluno, o exercício da reflexão, o domínio da teoria

são metas perseguidas em todas as disciplinas do curso. Além dos conceitos trabalhados em sala

de aula, o corpo discente tem a oportunidade de inter-relacionar-se às disciplinas na concepção e

execução do currículo, de vivenciar outras formas de recursos didáticos, como jornadas internas,

cursos de extensão, encontros e ciclos de palestras.

Os planos de ensino são revistos e avaliados pelo colegiado do curso semestralmente, antes do

início das aulas, com a apresentação de sugestões discutidas com o docente para a viabilização

de sua adequação ao plano.

Por meio da Avaliação Institucional e da Comissão Própria de Avaliação são gerados relatórios

analíticos, sobre a eficiência destes Planos, que são encaminhados ao coordenador de curso para

complementação de informações por ocasião do planejamento didático do curso.

A abordagem pedagógica do curso pressupõe o aluno como construtor de seu conhecimento e da

sua história. Buscando a necessária relação entre a teoria e a prática, desde o início do curso, os

alunos têm oportunidade de observar, participar, analisar, refletir, levantar problemas, propor

soluções e investigar, dentro e fora da Instituição.

1.8. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Conforme Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002 e Resolução do COFFITO n° 431

e 432 de 27 de setembro de 2013, a formação do estudante de Fisioterapia da Faculdade Gama e

Souza é garantida pelo estágio curricular sob supervisão docente. Neste curso, o estágio será

praticado do 7º ao 10º períodos do curso, totalizando 945 horas, ou seja, mais de 20% da carga

horária total do curso. O objetivo principal do estágio de Fisioterapia é a aproximação da teoria

obtida em sala de aula com a prática profissional. Para que este objetivo seja alcançado,

pretende-se proporcionar ao aluno oportunidades de integração de conhecimentos teóricos e

práticos multidisciplinares, por meio da participação em situações reais de trabalho, na sua área

de formação.

Deverão também ser oferecidas aos alunos, oportunidades de:

Conhecer o papel do fisioterapeuta nas diversas áreas de atuação;

Conhecer as principais doenças, entendendo sua fisiopatologia, etiologia e semiologia,

identificando as principais alterações que acometem o paciente;

Avaliar o estado funcional do paciente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente,

de exames laboratoriais e de imagens, da anamnese funcional e exame das estruturas anatômicas

envolvidas;

Conhecer os recursos fisioterapêuticos na abordagem do paciente;

Definir, planejar, organizar, prescrever e avaliar as atividades da assistência fisioterapêutica aos

pacientes;

Estabelecer rotinas para a assistência fisioterapêutica, fazendo sempre as adequações

necessárias;

Solicitar exames complementares para acompanhamento da evolução do quadro funcional do

paciente, sempre que necessário;

Modificar condutas de acordo com a fase do tratamento, utilizando o melhor procedimento;

Recorrer a outros profissionais de saúde e/ou solicitar pareceres técnicos especializados, quando

necessário;

Registrar no prontuário do paciente, as prescrições fisioterapêuticas, sua evolução, as

intercorrências e a alta em Fisioterapia;

Integrar a equipe multidisciplinar de saúde, com participação plena na atenção prestada ao

paciente e nas discussões de casos;

Desenvolver trabalhos e fazer análises técnico-científicas a partir da leitura de artigos e estudos

dirigidos;

Se relacionar de forma humana com alteridade, ética e profissional com os pacientes, bem

como seus familiares;

Promover a integração Faculdade/Unidade de Saúde/Comunidade.

Segue parte do regulamento do estágio curricular

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente regulamento normatiza as atividades de Estágio Supervisionado em

Fisioterapia do Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza.

Art. 2º O Estágio Supervisionado obrigatório tem como objetivo propiciar ao estudante a prática

das atividades que dizem respeito à Fisioterapia e que integra a parte profissionalizante do

currículo do Curso de Fisioterapia.

Art. 3º O Estágio Supervisionado será desenvolvido por meio das seguintes disciplinas:

I - Estágio Supervisionado I, com 168 horas;

II - Estágio Supervisionado II, com 210 horas.

III - Estágio Supervisionado III, com 273 horas.

IV - Estágio Supervisionado IV, com 294 horas.

Totalizando 945 horas de atividades práticas vivenciadas em ambientes diversificados.

CAPÍTULO II

DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Art. 4º As atividades do estágio supervisionado devem conter o seguinte conteúdo mínimo

obrigatório:

I - estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas profissões;

II - atividades práticas supervisionadas;

III - atividades simuladas;

IV - estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a supervisão

docente, para elaboração de monografia ou trabalho ou projeto de graduação;

V - seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas atuais;

VI – atividade de pesquisa individual orientada, relativa ao trabalho de conclusão do curso de

graduação.

Art. 5º O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado será definido,

semestralmente, pelo Colegiado do Curso.

Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração de cada atividade ou

tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografia de apoio, processo de avaliação de

desempenho do estagiário e formas de correção de possíveis falhas na formação acadêmica do

educando.

Art. 6º A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar em conta as

mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente sócio-cultural em que o curso é

ministrado.

Art. 7º A definição do conteúdo curricular do estágio supervisionado é da competência do

Colegiado Curso, ouvido a Coordenação envolvida.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO ESTÁGIO

Art. 8º São responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do estágio

supervisionado:

I - Coordenação; e

II – Colegiado do Curso.

Parágrafo único. A competência e o funcionamento dos demais órgãos envolvidos nas

atividades supervisionadas estão definidos no Regimento Geral da Faculdade Gama e Souza.

CAPÍTULO IV

DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 9º São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento, todos os alunos do 7º ao

10º períodos do curso de graduação em Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza.

Art. 10º Cabe ao estagiário:

I - participar de projetos de pesquisa, programas de extensão, trabalhos simulados ou execução

de tarefas em situações reais de trabalho;

II - realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor designado;

III - submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a melhoria de seu

desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;

IV - autoavaliar-se, como parte do processo de avaliação global de seu desempenho;

V - apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob supervisão profissional-

docente; e

VI - realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades programadas.

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 11. O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em cada período letivo.

Parágrafo único. O estagiário somente pode ser promovido ao estágio supervisionado seguinte

se tiver sido promovido, na mesma atividade, no semestre letivo anterior.

Art. 12. O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas gerais, estabelecidas no

Regimento Geral da Faculdade Gama e Souza, sendo considerado aprovado o aluno que:

I - obtiver conceito A (ACEITO); e

II - tiver conseguido frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento das atividades

programadas.

Parágrafo único. O conceito A é concedido ao acadêmico com avaliação global, no semestre,

igual ou superior a sete.

CAPÍTULO VI

DOS LOCAIS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 13. São consideradas locais de Estágio Supervisionado as instituições públicas e privadas e

as associações e Organizações não Governamentais (ONG´s) selecionadas como tal pela

Comissão Geral de Estágios em Fisioterapia e de acordo com os preceitos éticos e

deontológicos que aceitem sua indicação como local de Estágio Supervisionado mediante

assinatura de convênio por meio do órgão competente da Faculdade Gama e Souza.

Art. 14. A habilitação de locais em que podem ser desenvolvidos os estágios supervisionados é

da responsabilidade do Departamento do Curso de Fisioterapia e da Coordenação dos Estágios,

observados os seguintes procedimentos:

I - Os locais para Estágio Supervisionado Hospitalar e em Saúde Coletiva serão credenciados

pelo órgão competente da Faculdade Gama e Souza;

II - O Estágio desenvolvido na Clínica de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza não

necessita de nenhum credenciamento extra.

Art. 15. Compete às instituições credenciadas como locais de Estágio Supervisionado:

I - Possibilitar ao estagiário o cumprimento das exigências acadêmicas;

II - Oferecer condições ao estagiário para o desenvolvimento de seu trabalho como: espaço

físico adequado para as atividades didático-pedagógicas. (sala reservada para estudos de caso,

armazenamento de materiais e pertences pessoais) e também para fins profissionalizantes

pertinentes ao campo de estágio.

Art. 16. As instituições, para serem indicadas como locais de Estágio devem ter um profissional

com as seguintes atribuições:

I - Ser responsável pelo esclarecimento das normas de gerenciamento e estrutura, aos

acadêmicos e supervisor, bem como propiciar a integração entre a equipe e os acadêmicos,

supervisores e a equipe multiprofissional;

II - Discutir as propostas de trabalho e demais demandas do estágio com os alunos e o

supervisor e, em casos mais específicos, com a Coordenação de Estágios do Curso de

Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza;

III - Comunicar ao Supervisor e Coordenador de Estágio fatos relevantes que venham a ocorrer

durante a realização do estágio em Fisioterapia, para que possam ser tomadas as providências

cabíveis e devem imediatamente oficiar à Comissão Geral de Estágios.

Art. 17. Para o credenciamento dos locais para Estágio Supervisionado Hospitalar devem ser

observados os seguintes critérios:

I - Existência de serviços em Fisioterapia, pelo período mínimo de um ano e a existência de

profissional fisioterapeuta no local, inscrito no Conselho Regional de Fisioterapia, com prática

comprovada de, no mínimo, dois anos na área em questão;

§ 1º Esta exigência está dispensada no caso de Estágio Supervisionado na área de Fisioterapia

em Saúde Coletiva, especialmente quando o estágio for desenvolvido em comunidades, sendo o

credenciamento realizado através de Associações de Moradores, Associações Religiosas ou

ONGs.

II - Disponibilidade e interesse da instituição ou associação em credenciar-se junto à Faculdade.

CAPÍTULO VII

DA COMISSÃO GERAL DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS EM FISIOTERAPIA

Art. 15. A Comissão Geral de Estágios será constituída pelo Coordenador do Curso de

Fisioterapia, pelo Coordenador Geral dos Estágios.

Art. 16. Compete a esta comissão a distribuição dos acadêmicos matriculados nas disciplinas de

Estágio Supervisionado I, II, III e IV nos seus respectivos locais de estágio, além de analisar os

casos não previstos neste Regulamento.

CAPÍTULO VIII

DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS

Art. 17. O Estágio Supervisionado do Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza será

coordenado por um docente indicado pela Coordenação do Curso, homologado pelo Conselho

Departamental.

Parágrafo único. O Coordenador do Estágio será escolhido entre os Supervisores de Estágio

Hospitalar, Clínica de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza ou Fisioterapia na Saúde

Coletiva.

Art. 18. Compete à Coordenação de Estágios:

I - Deliberar sobre as questões administrativas que dizem respeito à realização dos estágios;

II - Divulgar, junto aos alunos, antecipadamente à matrícula, a relação dos locais, períodos e

horários para a realização do Estágio Hospitalar, em Saúde Coletiva e na Clínica de Fisioterapia

da Faculdade Gama e Souza;

III - Decidir, juntamente com a Comissão Geral de Estágios, sobre questões que envolvam a

reprovação de acadêmicos, por motivos de infreqüência, indisciplina, infração ética, oficiando

às instâncias competentes;

IV - Orientar os supervisores e acadêmicos dos diversos locais de Estágio no que se refere ao

andamento, rodízio e aspectos pedagógicos inerentes a cada área de atuação;

V - Providenciar o contato inicial, o credenciamento e o descredenciamento dos locais para a

realização dos estágios, juntamente com o Coordenador do Curso de Fisioterapia;

VI - Responsabilizar-se pelo envio de relatório no final de cada semestre aos locais de estágio

com seu parecer e do supervisor responsável;

VI - Convocar os supervisores de Estágio quando se fizer necessário;

VIII - Acompanhar as equipes de supervisores e acadêmicos dos diversos locais de estágio para

analisar problemas administrativos e técnico-pedagógicos.

CAPÍTULO IX

DA SUPERVISÃO DE ESTÁGIOS

Art. 19. Denomina-se Supervisor de Estágios o docente, sugerido pelo Departamento do Curso e

homologado pelo Conselho Departamental, responsável pelo acompanhamento, orientação e

avaliação dos alunos de Fisioterapia, bem como por atentar para o bem estar dos pacientes

atendidos.

Parágrafo único. O número máximo de estagiários supervisionados é de seis acadêmicos do

Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza, devidamente matriculados entre o 7º e 10º

períodos, para cada professor supervisor de estágio.

Art. 20. São atribuições dos Supervisores de Estágio:

I - Elaborar e cumprir o plano de ação, conforme perfil profissiográfico do curso de Fisioterapia

da Faculdade Gama e Souza;

II - Distribuir aleatoriamente entre os alunos os casos de pacientes que serão atendidos,

baseando-se em critérios que possibilitem a estes alunos estagiarem nas diversas áreas de

atuação Fisioterapêutica;

III- Organizar, programar e dar condições para que os acadêmicos desenvolvam seminários

teóricos, estudo de casos e terapias individuais e/ou coletivas;

IV - Orientar, individualmente e/ou em grupo, todas as atividades dos estagiários sob sua

responsabilidade;

V - Fornecer aos estagiários roteiros para a realização dos trabalhos teóricos;

VI - Determinar prazos aos estagiários para a conclusão de atividades;

VII - Supervisionar a avaliação fisioterapêutica, o atendimento e a evolução dos pacientes que

estão sob os cuidados dos seus estagiários, atribuindo nota aos trabalhos realizados pelos

estagiários, conforme requisitos pré-estabelecidos;

VIII - Discutir, em conjunto com a Comissão de Estágios, sobre os casos de desligamento de

estagiários;

IX - Corrigir procedimentos e técnicas realizadas pelos estagiários quando estas não estiverem

de acordo;

X - Orientar e instrumentalizar seus estagiários sobre abordagens terapêuticas indicadas e

contraindicadas, sempre que necessário;

XI - Participar de reuniões entre a Coordenação Geral dos Estágios e todos os supervisores

envolvidos, mensalmente ou quando necessário, sempre que forem convocados;

XII - Avaliar seus estagiários com imparcialidade, divulgando o resultado parcial do seu

desempenho individual, bem como um parecer final após o término do estágio;

XIII - Solicitar o uso de equipamentos de proteção individual e/ou coletiva conforme

determinações do serviço especializado de segurança em medicina do trabalho-SESMT,

brigada de incêndio e da comissão interna de prevenção de acidentes-CIPA;

XIV - Elaborar o relatório final das atividades desenvolvidas até sete dias úteis após o término

do estágio de cada grupo de acadêmicos, submetendo-o à apreciação do Coordenador dos

Estágios e do Departamento do Curso;

XV - Elaborar e repassar o parecer sobre o desempenho do estagiário, no respectivo local de

estágio, bem como a respectiva nota até o último dia letivo.

CAPÍTULO X

DOS DEVERES DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 21. São deveres dos estagiários do Curso de Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza:

I - Realizar estágio curricular Ambulatorial, Hospitalar e em Saúde Coletiva.

II - Estar com suas atividades acadêmicas do Estágio Supervisionado I concluídas, com

aprovação, para ingressar no Estágio Supervisionado II;

III - Estar com suas atividades acadêmicas do Estágio Supervisionado II concluídas, com

aprovação, para ingressar no Estágio Supervisionado III;

IV - Estar com suas atividades acadêmicas do Estágio Supervisionado III concluídas, com

aprovação, para ingressar no Estágio Supervisionado IV;

V - Atender todos os pacientes a ele designados;

VI - Avaliar seu paciente com muito respeito, decoro e ética profissional, mantendo sempre o

sigilo profissional;

VII - Preencher diariamente a ficha de evolução de seus pacientes sob orientação e supervisão

de seu supervisor;

VIII - Participar efetivamente de estudos de caso, seminários e encontros quando marcados pelo

seu Supervisor, pela Coordenação dos Estágios ou ainda pela Coordenação Geral da Clínica ou

do Curso de Fisioterapia;

IX - Respeitar as rotinas, fluxogramas e regulamentos dos campos de estágio.

CAPÍTULO XI

DA SOLICITAÇÃO PARA TROCA DE PLANTÕES

Art. 22. Será permitida a troca ou alteração de horário de plantão após análise do professor

responsável, mediante justificativa.

Art. 23. Para solicitar trocas de plantões e/ou turno o aluno deverá preencher um Termo de

Responsabilidade, em quatro vias, comunicando a troca à Comissão de Estágio, especificando o

motivo, o aluno que irá substituí-lo e o período, com antecedência de pelo menos cinco dias.

§ 1º A Comissão de Estágio deverá comunicar a troca autorizada, à Instituição de Saúde e ao

supervisor.

§ 2º Cada aluno poderá estar envolvido no máximo em duas trocas por etapa, não podendo

deixar, em hipótese alguma, o setor descoberto.

§ 3º Não será permitido adiantamento de plantão, exceto pelo sistema de trocas, previamente

autorizado pelo professor responsável e Comissão de Estágio.

CAPÍTULO XII

DA REPOSIÇÃO DE FALTAS

Art. 24. As faltas transcorridas sem envolvimento do processo de troca serão repostas em carga

horária dobrada conforme escalonamento da Comissão de Estágio.

Parágrafo único. Esta situação será considerada para efeito de avaliação.

Art. 25. As dispensas aprovadas pelo Conselho Departamental para participação em

Congressos, Jornadas e Cursos serão repostas quando ultrapassarem 25% da carga horária na

subárea e/ou setor escalado.

Art. 26. As reposições de faltas decorrentes de licenças à gestante e outras licenças médicas

serão decididas pela Comissão de Estágio.

Art. 27. O supervisor deverá ser comunicado quanto à reposição do estágio pelo aluno.

Art. 28. A reposição de faltas e os plantões, em sistema de troca, não poderão exceder 12 horas

consecutivas.

CAPÍTULO XIII

DO RELACIONAMENTO E COMPORTAMENTO EM CAMPOS DE ESTÁGIO

Art. 29. Atitudes inadequadas de comportamento e dificuldades de relacionamento em ambiente

de estágio serão motivos de abertura de processo administrativo e aplicação das penalidades

cabíveis, conforme o Regimento da Faculdade e demais normas acadêmicas.

Art. 30. Atitudes contra a ética, referentes à postura, ao relacionamento e às atitudes que

envolvam negligência, imperícia e imprudência em ambiente de estágio serão motivos para

penalidades.

Art. 31. Não será permitido ao aluno o uso de telefones, microcomputadores e impressos da

instituição de saúde para fins particulares.

CAPÍTULO XIV

DOS RISCOS OCUPACIONAIS

Art. 32. O atendimento a acidentes com material biológico deverá seguir as Normas de

Biossegurança do Curso de Fisioterapia.

CAPÍTULO XV

DA AVALIAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 33. Os Supervisores de Estágio são responsáveis pela avaliação dos estagiários,

desenvolvida a partir dos critérios definidos pelos próprios Supervisores de Estágio e descritos

no manual do estagiário.

Art. 34. Os critérios para avaliação devem considerar aspectos quantitativos e qualitativos, a

partir dos seguintes indicadores:

I- Avaliação Teórica:

a) Desempenho em seminário/apresentação técnica e contribuição científica (1,0);

II- Perfil profissional:

a) Tarefas solicitadas pelo supervisor (1,0)

b) Comportamento ético com supervisor/paciente/outros (1,0).

c) Frequência, assiduidade, disponibilidade (0,5)

d) Facilidade para seguir comandos e cumprir ordens de superiores (0,5)

III- Desempenho técnico:

a) Cuidado e atenção com o paciente (0,5);

b) Desempenho técnico específico (0,5);

c) Iniciativa/Solução de problemas internos (0,5);

d) Avaliação prática do paciente (0,5).

e) Objetivos e Planos de atendimento individual do paciente (1,0)

f) Prova teórica e prática (3,0)

§ 1º A avaliação será feita pela observação dos comportamentos indicadores em cada variável.

§ 2º Os critérios serão considerados também pelo profissional do campo de estágio, através de

parecer, a partir de indicadores definidos pela Coordenação de Estágios, em conjunto com os

Supervisores Acadêmicos, tendo como parâmetro o perfil profissiográfico do Curso de

Fisioterapia da Faculdade Gama e Souza.

Art. 35. O aluno é avaliado em cada campo de estágio, abrangendo todas as áreas de atuação.

CAPITULO XVI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36. As situações não previstas serão tratadas junto à Comissão de Estágio, conforme

solicitação do estagiário ou professor responsável.

Art. 37. O presente regulamento passa a vigorar a partir de sua aprovação pela coordenadoria do

curso de Fisioterapia.

1.9. Não se aplica

1.10. Não se aplica

1.11. Não se aplica

1.12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Por meio das Atividades Complementares ou Estudos Independentes hão de se estabelecer

diretrizes que permitam ao estudante trilhar sua própria trajetória acadêmica, preservando sua

identidade e sua vocação. Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no

processo didático-pedagógico, no qual deve ser sujeito da relação pedagógica, consoante a

tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando

oportunidade ao aluno de buscar uma formação de acordo com suas aptidões.

Desse modo, as atividades são realizadas sob a orientação de um docente, podendo compreender

setores diversos referentes à Fisioterapia, além de atividades de extensão, monitoria de

disciplinas do curso, estágios extracurriculares, visitas técnicas, participação em congressos,

seminários e outros eventos. Comporta também outros temas e assuntos atuais de interesse

nacional ou internacional e a aplicação de novas tecnologias e tendências para o setor.

As Atividades Complementares são parte integrante da formação do Fisioterapeuta e devem

integralizar uma carga horária mínima de 200 horas, que serão adicionadas à carga horária total

do curso. As atividades serão desenvolvidas no decorrer do curso, a fim de que o tornem mais

dinâmico, com ênfase especial no estímulo à capacidade criativa e à corresponsabilidade do

aluno no processo de sua formação.

As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas ao longo de todo o curso em

desdobramentos que correspondam a disciplinas especiais, eventos científicos, cursos de

idiomas, curso de informática, programas de pesquisa e extensão, representação discente,

mediante acompanhamento do órgão responsável pelo curso e pelas Atividades

Complementares e anotações da Secretaria Geral da Faculdade Gama e Souza para registro no

histórico escolar do aluno. Todas as atividades realizadas pelo aluno deverão ser documentadas

e entregues na secretaria da IES para contabilização das horas cumpridas.

O Curso de Fisioterapia apresenta o estímulo do cumprimento das Atividades Complementares

associadas ao ensino clínico e estágio curricular supervisionado, de modo que elas estejam

vinculadas à atividade de extensão assistencial, executadas por estudantes com supervisão

docente, auxiliando na articulação de conhecimentos e na aquisição de competências e

habilidades. Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no processo didático-

pedagógico, no qual deve ser sujeito da relação pedagógica, consoante a tendência da legislação

e das políticas educacionais no sentido de flexibilizar os cursos, dando oportunidade ao aluno de

buscar uma formação consentânea com suas aptidões.

As Atividades Complementares objetivam: a) Proporcionar aos alunos a oportunidade de

aprofundar os conhecimentos adquiridos em atividades extracurriculares e extraclasse, além de

conhecer novas tecnologias e novos paradigmas educacionais. b) Possibilitar o refinamento

cultural do alunado e a interseção entre o saber formal o saber informal, através da

experimentação de produtos e serviços culturais de diversas naturezas.

Isso significa o aproveitamento de estudos adquiridos pelo estudante, em atividades

extraclasses, acordado, previamente, entre o aluno e a coordenação acadêmica do curso. Esses

estudos podem ser realizados na área do curso ou em qualquer área do conhecimento correlata

ao curso, na FGS, em outra IES ou em qualquer organização não escolar. Os cursos podem ser

presenciais ou à distância, desde que estejam em conformidade com a legislação vigente acerca

de cursos de atualização, extensão e EAD. Cabe, ainda, o aproveitamento das vivências

culturais do alunado, variando da mostra cinematográfica a visitas orientadas, por exemplo.

O curso de Fisioterapia oferece, ainda, os seguintes eventos considerados como atividade

complementar, dentre outros:

Aula Inaugural: destina-se a todos os discentes do curso, visando a dar boas vindas e

explicando o funcionamento do curso e do semestre, bem como procedimentos acadêmicos,

apresentação de normas e rotinas das aulas práticas, estágio supervisionado, atividades

complementares, monitoria e estágios extracurricular, dependências da Instituição, e o que elas

oferecem, e projetos do curso. Geralmente Ocorre junto com alguma palestra.

Semana da Fisioterapia: oferecida no mês de outubro em comemoração à Semana

Brasileira de Fisioterapia, quando ocorrem seminários, palestras, debates sobre temas pré-

determinados e apresentação de trabalhos acadêmicos.

Semana Acadêmica: oferecida no 1º semestre letivo, destinada à realização de

palestras, debates, apresentações de trabalhos acadêmicos sobre temas atuais que possuem

relação com o processo de formação dentro da interdisciplinaridade.

Palestras: As palestras buscam contemplar temas que são de interesse para a futura

formação profissional e como cidadão. São proferidas por autoridades convidadas pelos

discentes e/ou professores reconhecidos no âmbito acadêmico e/ou no mercado de trabalho.

Visitas técnicas: as visitas técnicas envolvidas nas aulas práticas são parte de uma

estratégia que busca inter-relacionar a reflexão e observação da ambiência e prática profissional

do conteúdo teórico e prático do cotidiano das Instituições de saúde públicas e privadas que

ofereçam assistência primária, secundária e terciária. As visitas serão sob a orientação e direção

do professor, e será fornecido um roteiro com os principais pontos a serem observados pelo

aluno.

O regulamento das Atividades Complementares dos cursos de graduação da Faculdade Gama e

Souza segue abaixo:

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 1º As Atividades Complementares integram a parte flexível do currículo dos cursos de

graduação, incluindo os cursos superiores de tecnologia, ministrado pela Faculdade Gama e

Souza, sendo o seu integral cumprimento indispensável para a obtenção do diploma de

graduação.

Parágrafo único. A Faculdade Gama e Souza será identificada, doravante, como FGS.

Art. 2º As Atividades Complementares são coordenadas por professor, designado pelo Diretor

da FGS, que integram as coordenadorias de curso, sendo subordinado ao titular desta.

Parágrafo único. A coordenação das Atividades Complementares é privativa dos docentes dos

cursos, responsável por disciplina ou atividade profissionalizante.

Art. 3º Compõem as Atividades Complementares as seguintes disciplinas e atividades, com a

respectiva carga horária: I) disciplinas extracurriculares oferecidas pelos cursos (40); II)

disciplinas extracurriculares pertencentes a outros cursos da Faculdade ou de outra IES, em

áreas afins (40); III) projetos de pesquisa ou iniciação científica orientados por docentes da

Faculdade (40); IV) programas de extensão, sob orientação de professor da Faculdade (40); V)

cursos de extensão na área de interesse dos cursos de atualização cultural ou científica (40); VI)

monitoria nos cursos (40); VII) eventos diversos, de interesse dos cursos (40); VIII) assistência

a defesas de monografias de curso, de dissertações de mestrado ou teses de doutorado (40); IX)

cursos de idiomas (40); X) cursos na área da computação e da informática (40); XI) participação

em atividades extracurriculares de assistência ou assessoria, na área de interesse dos cursos,

p çõ ON ’ ê

Faculdade (40); XII) estágios extracurriculares (40);XIII) Participações em programas de

extensão, pesquisa, iniciação científica ou cursos na área de interesse da graduação ou afins

(40);. XIV) participação em programas de voluntariado (40); XV) visitas orientadas (40); XVI)

semana do curso (40); XVII) projetos integradores (40).

§ 1º O aluno deve cumprir, entre o primeiro e o último período letivo dos cursos, a carga horária

total de duzentas horas de Atividades Complementares.

§ 2º O cumprimento da carga horária total das Atividades Complementares deve ser realizado

em, pelo menos, 75% (setenta e cinco por cento) dos semestres letivos do curso.

§ 3º Durante os primeiros vinte dias, após o início de cada período letivo, o aluno deve se

inscrever, na coordenadoria responsável pelo curso, nas atividades de seu interesse, sendo

obrigatória a participação nas atividades referidas nos itens III, IV e XVI, relacionadas no Art.

3º.

§ 4º Cabe ao Coordenador das Atividades Complementares orientar o aluno na frequência e

certificação dessas atividades, com recurso, em instância final, para a coordenadoria responsável

pelo curso.

Art. 4º As Atividades Complementares devem atender às seguintes normas gerais:

I - São consideradas disciplinas extracurriculares, para validação como Atividades

Complementares, as disciplinas oferecidas pela FGS ou outras Instituições de Ensino Superior

(IES), fora do horário regular das aulas e cujo conteúdo não esteja integralmente contemplado

por nenhuma disciplina do currículo;

II - As disciplinas de áreas afins, assim definidas pelas coordenadorias, pertencentes aos demais

cursos da Faculdade ou de outras IES, são consideradas disciplinas extracurriculares;

III - A validação de qualquer das atividades, definidas no artigo anterior, depende de prévia

aprovação do Coordenador das Atividades Complementares;

IV - As atividades, referidas nos itens III, IV e XV do artigo anterior são automaticamente

validadas, respeitada a carga horária máxima fixada, para cada uma.

Art. 5º Cabe ao aluno comprovar, junto a coordenadoria responsável pelo Curso, a sua

participação nas atividades previstas no art. 3º, após prévia aprovação do Coordenador das

Atividades Complementares, em formulário próprio.

Parágrafo único. Compete às coordenadorias de curso encaminhar à Secretaria da Faculdade

Gama e Souza as comprovações das atividades de que trata este artigo.

Art. 6º O presente regulamento só pode ser alterado pelo voto da maioria absoluta dos membros

dos Departamentos.

Art. 7º Compete à coordenadoria de curso dirimir dúvidas referentes à interpretação deste

regulamento, assim como suprir as suas lacunas, expedindo os atos complementares que se

fizerem necessários.

Art. 8º Este regulamento entrará em vigor após aprovação da congregação.

1.13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso é atividade curricular obrigatória no curso de Fisioterapia.

De acordo com as características do curso, o TCC poderá ser uma monografia, um artigo

científico, um projeto experimental ou outro tipo de apresentação, conforme disciplinado pelo

órgão competente, na forma regimental. Neste curso o TCC será desenvolvido no 10º período,

totalizando 84 horas obrigatórias para a conclusão do curso.

Segue parte do regulamento específico, do qual são transcritas as partes que contemplam as

normas de elaboração e apresentação.

Art. 1º Este regulamento normatiza as atividades relativas ao trabalho de conclusão de curso,

integrante do currículo pleno ministrado, indispensável à colação de grau, no âmbito da FGS.

Art. 2º O trabalho de conclusão de curso, TCC, elaborado sob a forma de monografia, projeto,

produto, serviço, evento, artigo científico ou similares, relatando uma pesquisa individual

orientada, objetiva propiciar aos alunos do curso: I - a ocasião de demonstrar o grau de

habilitação adquirida; II - o aprofundamento temático; III - o estímulo à produção científica e à

consulta de BIBLIOGRAFIA especializada; IV - o aprimoramento da capacidade de

interpretação e crítica científica.

Art. 5º O trabalho de conclusão de curso é desenvolvido sob a orientação de professor da

instituição, lotado em qualquer Coordenação.

Art. 12. É considerado aluno em fase de realização de TCC todo aquele regularmente

matriculado em qualquer das áreas de aprofundamento de estudos;

Art. 14. A elaboração do TCC compreende duas etapas, a serem realizadas no último período de

curso, a saber:

I - a elaboração do TCC se inicia com a entrega do projeto de pesquisa ao coordenador do curso,

encerrando-se com a entrega do relatório parcial, que é avaliado pelo orientador responsável;

II - a segunda etapa inclui a conclusão de pesquisa, a redação do TCC e a sua defesa perante

banca examinadora.

Art. 15. O aluno deve elaborar seu projeto de TCC de acordo com este regulamento e com as

orientações do seu professor orientador.

Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos estabelecidos

nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem aplicadas.

Art. 16. A estrutura do projeto de pesquisa compõe-se de: I - apresentação; II - objeto; III -

objetivos; IV - justificativa; V - revisão bibliográfica; VI - metodologia; VII - cronograma; VIII

- levantamento bibliográfico inicial; IX - instrumento de pesquisa (quando houver pesquisa de

campo).

Art. 21. A estrutura do TCC compõe-se de: I - folha de rosto; II - folha de aprovação; III -

sumário; IV - introdução; V - desenvolvimento; VI - considerações finais (ou conclusão); VII -

referências bibliográficas (ou bibliografia); VIII - anexos (quando for o caso).

Art. 22. O TCC deve ser apresentado preenchendo os seguintes requisitos: I - impresso em

espaço dois, em papel branco tamanho A4; II - a soma das margens inferior e superior não pode

ultrapassar seis centímetros; III - a soma das margens laterais não pode ultrapassar cinco

centímetros; IV - encadernado em brochura ou espiral; V - o corpo do trabalho (introdução,

desenvolvimento e conclusão) deve possuir no mínimo, quarenta e, no máximo, cento e vinte

páginas de texto escrito.

Art. 23. A versão final do TCC é defendida pelo aluno perante Banca Examinadora, composta

pelo professor orientador, que a preside, e por outros dois membros, mediante indicação do

Coordenador do Curso.

Art. 26. As sessões de defesa dos TCCs são públicas.

Art. 31. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de arguição, obedecendo ao

sistema de notas individuais por examinador, levando em consideração o conteúdo do texto, a

sua exposição oral e a defesa na arguição pela Banca Examinadora.

§ 1º Utiliza-se, para atribuição das notas, fichas de avaliação individuais, onde o professor apõe

suas notas para cada item a ser considerado.

§ 2º A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas pelos membros

da Comissão Examinadora.

§ 3º Para aprovação, o aluno deve obter nota igual ou superior a seis inteiros na média

aritmética das notas individuais atribuídas pelos membros das Bancas Examinadoras e não

receber nota inferior a cinco inteiros de qualquer um dos membros dessa Comissão.

Art. 32. A Banca Examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno que reformule aspectos de

seu TCC.

Art. 37. Ao aluno, cujo TCC haja sido reprovado, é vedada a defesa do mesmo ou de novo TCC,

qualquer que seja a alegação, no mesmo período letivo em que se deu a reprovação.

1.14. Apoio ao discente

A Faculdade Gama e Souza possui um plano de acompanhamento ao discente,

formando um Núcleo de Orientação Psicopedagógica aos ingressantes e egressos, que tem por

objetivos: a) Proporcionar ao acadêmico condições de auto realização, favorecendo seu

equilíbrio afetivo emocional, a fim de possibilitar opções conscientes nas suas tarefas; b)

Estimular o ajustamento do aluno à IES, família e comunidade; c) Assistir aos alunos que

apresentem deficiência de aprendizagem nesta ou naquela disciplina, ampliando o número de

aulas ou atividades acompanhadas pelos docentes; d) Colaborar com os professores e

administradores de ensino em face a obtenção dos objetivos do processo ensino-aprendizagem;

e) Informar ao acadêmico as oportunidades de trabalho, através do conhecimento de mercado

do curso.

O Núcleo de Orientação Psicopedagógica - NOPED possui duplo valor: de um lado a

p “ ú ” p p ;

palavra psicopedagogia, que aponta para a profundidade do termo que lança, alcança e sugere

caminhos de desenvolvimento e de aprendizagem. Assim, sendo um dos pontos de ação do

projeto pedagógico e de desenvolvimento institucional da Faculdade Gama e Souza - NOPED,

por meio de seus colaboradores, compreende que uma das contribuições da Instituição de

Ensino Superior é desenvolver um projeto de educação comprometido com o desenvolvimento

da inteligência humana, enquanto elaboração cada vez mais enriquecida de complexos

simbólicos.

O processo de elaboração de complexos simbólicos é norteado por quatro eixos

fundamentais (encontrados na proposta de Célestian Freinet e enriquecidos por Paulo Freire),

referenciadores dos atuais parâmetros curriculares. São eles: aprender a conhecer; aprender a

fazer; aprender a viver; aprender a ser.

Tomando como ponto de partida tais eixos norteadores, são objetivos do NOPED: a)

pesquisar a atual situação do corpo discente em relação à aprendizagem, refletindo, criando e

executando ações que permitam a construção de um conhecimento acadêmico de qualidade; b)

mediar ações que possibilitem o auto-conhecimento do aluno com vistas a disponibilizarem

recursos internos para a construção de conhecimento; c) apoiar os alunos no processamento

ensino-aprendizagem visando ao uso pleno de seus recursos afetivos, relacionais na busca de

constituição de sua autoria; d) facilitar as relações inter-pessoais do corpo discente

descobrindo e re-descobrindo suas diferentes linguagens; e) apoiar, mediar, desenvolver ações

que permitam o desenvolvimento e a construção de conhecimento com qualidade de alunos

portadores de necessidades educativas especiais; f) criar parcerias na organização de eventos

que possibilitem o aprimoramento acadêmico.

O NOPED, tencionando uma atuação coerente com os princípios institucionais, normas

e leis brasileiras, tem como princípio uma atuação sócio-construtivista que afirma serem as

estruturas do conhecimento e, por conseguinte, da aprendizagem construídas pelo sujeito

mediante, a sua ação sobre o meio físico e social, como também por um processo de interação

dialética sujeito / meio sócio-cultural.

A atuação do NOPED permite a identificação da necessidade de atendimento extra-

classe, quando os alunos são auxiliados por professores, com jornada diferenciada,

especialmente na orientação para o processo de aprendizagem e a implementação de

nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, no primeiro semestre letivo de cada curso, que

considera, também, a avaliação em sala de aula como um instrumento diagnóstico que aponta e

corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem.

O processo seletivo é o primeiro ato pedagógico da instituição e, por isso, é visto como

um momento de análise diagnóstica do perfil do recém-ingressante. Da mesma forma, a

avaliação em sala de aula é um instrumento de diagnose que aponta e corrige os rumos do

processo ensino-aprendizagem. Somente a partir desses procedimentos, a coordenação do

curso, com o apoio do colegiado, planeja o nivelamento dos alunos.

O Colegiado do curso de Fisioterapia propicia, portanto, ao corpo discente atendimento

de apoio conteudístico — ou atendimento suplementar — às atividades de sala de aula,

buscando identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento

do processo educacional.

Objetiva-se, assim, o desenvolvimento de trabalhos de apoio com a oferta de cursos

básicos de Matemática, Português e Informática, além de poder acionar outros mecanismos

como a criação de grupos de trabalho de orientação didática.

Ressalta-se que desde o processo seletivo, a instituição garante o apoio ao discente. O

processo seletivo abrange conhecimentos de Língua Portuguesa comuns às diversas formas de

escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados

em provas, na forma disciplinada pela Faculdade Gama e Souza. Para portadores de

deficiência visual, a prova de vestibular também é adaptada.

Neste sentido, o apoio dado aos alunos com deficiência visual, quando solicitado,

engloba: sistema de síntese de voz, impressora Braille acoplada a computador ou máquina de

datilografia Braille; gravador e fotocopiadora que amplie textos; aquisição gradual de acervo

bibliográfico em fitas de áudio; software de ampliação de tela; equipamento para ampliação de

textos para atendimento a aluno com visão subnormal; lupas, réguas de leitura; scanner

acoplado a computador; e aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em

Braille.

Já para alunos com deficiência física as ações se referem a: eliminação de barreiras

arquitetônicas para circulação do estudante, permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;

reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das unidades de serviços; rampas com

corrimãos ou colocação de elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas; portas e

banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; barras de apoio

nas paredes dos banheiros; e lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos

usuários de cadeira de rodas.

Para alunos com deficiência auditiva, a instituição pode proporcionar, caso seja

solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso: intérpretes de língua de sinais/língua

portuguesa, especialmente quando da realização de provas ou sua revisão, complementando a

avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento

do aluno; flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico;

aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita, para o uso de

vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado.

Destaca-se, ainda, que a Faculdade Gama e Souza oferece o apoio e acompanhamento

da pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A Lei 12.764 de 27 de dezembro de 2012

institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro

Autista, reconhecendo os autistas, oficialmente, como pessoas com deficiência, assegurando o

direito a todas as políticas de inclusão do país, entre elas, as de educação. Assim, a Faculdade

Gama e Souza, a partir do ingresso de alunos com esta deficiência dará atendimento

diferenciado de modo a garantir o sucesso no processo ensino-aprendizagem.

A Instituição tem procurado adaptar suas metas e ações no sentido de atender às reais

condições socioeconômicas de sua comunidade. Desta forma a bolsa de estudos denominada –

Concurso Vestibular, desde o início do funcionamento da instituição e também do curso de

Fisioterapia, é utilizada em atendimento a todos os aprovados, nas modalidades parciais ou

totais. As bolsas parciais estendidas a todos os inscritos, enquanto as bolsas integrais são

distribuídas por uma comissão, após análise das informações prestadas pelos candidatos

interessados ou seus responsáveis em formulário próprio.

Outras formas de apoio discente realizadas pelo curso de Fisioterapia envolvem o

estímulo à participação de seus alunos em atividades de iniciação científica, programas de

extensão e eventos diversos, de natureza educacional, cultural e científica. Como exemplo,

muitos alunos do curso de Fisioterapia já foram beneficiados com auxílio financeiro para

participarem de eventos científicos.

O atendimento extraclasse é realizado pelos professores especialmente na orientação

para o processo de aprendizagem, na elaboração de trabalhos de graduação, nas atividades

complementares e nos estágios curriculares e extracurriculares.

O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, dirigido

por estatuto próprio, por ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação em vigor. A

representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e o

aprimoramento da IES. Como o diretório acadêmico está em processo de implantação, os

alunos têm participado das reuniões promovidas pela comissão à frente deste processo.

1.15. Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

A Faculdade Gama e Souza investe na cultura da avaliação, com a apreciação periódica

da aplicação, desenvolvimento e implemento do Projeto Pedagógico; para tanto considera itens

importantes para o processo ocorrer de modo saudável e, por conseguinte, producente. A

finalidade é garantir a melhoria dos serviços prestados à comunidade e seus objetivos são obter

uma visão crítica e diagnóstica da aprendizagem e da realidade, tanto do curso quanto

institucional, analisando os problemas identificados e buscando soluções.

A autoavaliação do curso é uma das dimensões da avaliação institucional da Faculdade

Gama e Souza, ocorrendo a partir de metodologia que considera aspectos plurais e variantes

circunstanciais, utilizando, no desenvolvimento do trabalho, a aplicação de questionários,

visando: a) a avaliação Docente e Discente; b) a avaliação do Coordenador de Curso; c) a

avaliação dos Serviços e de Atendimentos. As dimensões de cada avaliação são assim

consideradas: a) a avaliação docente consta da autoavaliação do professor, da avaliação do

aluno e do coordenador (são analisadas as variáveis: processo de ensino, procedimentos de

avaliação, relacionamento professor / aluno e organização do trabalho); b) a avaliação do

coordenador é feita por ele mesmo (autoavaliação), pelo corpo docente e discente; c) os

serviços e atendimentos são avaliados por todos os segmentos.

Ressalta-se que a autoavaliação do curso de Fisioterapia, por fazer parte de um

conjunto integrante da autoavaliação global e institucional, apresenta instrumentos de

avaliação sujeitos a modificações que projetam uma dinâmica evolutiva em suas aplicações,

buscando através de suas reformulações melhor interpretar a realidade atualizada para

encontrar soluções no sentido de atingir ou manter seus objetivos de excelência de ensino.

A autoavaliação proposta para o curso objetiva oportunizar uma leitura crítica e

reflexiva capaz de gerar um diagnóstico de excelência que compreenda o redimensionamento

das ações como elementos importantes a pontuar situações e estudos em momentos

determinados e móveis. Daí a proposta de uma avaliação como parte integrante dos processos

formativos da IES. Por este motivo ela deverá ser contínua, interativa e global, para não se

esgotar em momentos ou aspectos determinados. Assim, pode-se impedir, por consequência, a

fossilização do Projeto Pedagógico e todas as estruturas que lhe conferem vida e dinamismo.

O questionário e as fichas avaliativas pertinentes ao Projeto Pedagógico fixam não

somente as necessidades de atualização e refinamento do próprio curso, mas, também,

permitem tracejar as temáticas que devem ser analisadas e discutidas e em que aspectos devem

ser considerados, pois por tratar-se de um instrumento de avaliação torna-se muitas vezes

subjetivo àquilo que dele se espera.

Os procedimentos de tratamento das informações alcançadas consideram que os

instrumentos devem ser, preferencialmente, aplicados a todos os acadêmicos e docentes do

curso; em seguida os dados levantados são tabulados e compatibilizados às respostas obtidas.

Tais resultados nos são úteis para que problemas sejam esclarecidos e solucionados sem, no

entanto, eliminar dúvidas e divergências, porque delas são retiradas novas interpretações e

proposições que contribuem para o debate crítico.

É preciso, ainda, destacar que ao enfatizar o instrumento de avaliação, seja da IES, seja

do projeto pedagógico do curso, como um todo, ou como uma das partes, significa interpretar a

avaliação enquanto procedimento e base, capaz de tornar transparente todos os matizes que

compõem o quadro institucional: desde o desempenho do professor e o aproveitamento do

aluno, até uma abordagem mais rigorosa acerca de tais questões tomando como base o

espelhamento do projeto pedagógico sobre seus agentes e atores; assim, compatibilizando-os

com os objetivos mais amplos da IES.

A avaliação reflete e é um reflexo da concepção que se tem da educação, do ensino e da

sociedade, portanto não pode ser concebida de forma isolada. Ela tem embutida uma variável

ideológica que revela compromissos políticos, axiológicos e morais correspondentes a um

modelo de sociedade que se elegeu. Percebe-se, no entanto, que de forma geral, a avaliação

tem sido desenvolvida unilateralmente em que só o aluno é avaliado. Raramente o professor,

as condições de ensino e as possibilidades do espaço de aprendizagem são considerados, ou

submetidos a qualquer avaliação. Mais ainda, a avaliação tem sido, ao longo do tempo,

utilizada como um instrumento de controle e de discriminação, desconsiderando-se os

fundamentos pedagógicos e políticos que dela fazem parte.

A IES, comprometida com a educação crítica propõe, no seu projeto pedagógico, uma

avaliação que leva em conta uma perspectiva de totalidade do processo educativo, com suas

implicações teóricas e práticas, numa visão crítica da educação. Assim considerando, a

avaliação não é um processo meramente técnico, implica uma postura política e inclui valores

e princípios, refletindo uma concepção de educação, de escola e de sociedade. Por isso mesmo,

pensar os fundamentos que norteiam as teorias avaliativas significa desvendar as ideologias em

que eles se apoiam.

Neste sentido, desde sua implantação, em 2012, o curso de Fisioterapia tem sido

avaliado pelos discentes e docentes, preenchendo o instrumento no final do segundo semestre

letivo. Os alunos avaliam os professores e suas aulas, a infraestrutura do curso, o coordenador

do curso, a forma como o PPC está sendo implementado e a instituição como um todo. Da

mesma forma, os docentes avaliam o discente, o curso, a instituição, além de se autoavaliarem

também. Esta avaliação é incorporada aos relatórios da Comissão Própria de Avaliação e,

associada às fragilidades apontadas no relatório de avaliação da comissão do MEC no processo

de autorização do curso, os resultados são discutidos e traçados planos de melhorias para o

curso.

Muitas ações já foram implantadas em decorrência dos processos de avaliação. Dentre

elas destacam-se:

- melhora nas condições de limpeza da instituição;

- implementação de mais projetos e atividades de extensão;

- aquisição de mais bibliografias;

- ampliação da biblioteca;

- aquisição de novos materiais para o laboratório;

- manutenção das relações próximas dos alunos com docentes, coordenação do curso e

coordenação de campus, dentre outros;

- melhorias nos serviços terceirizados da cantina.

1.16. Não se aplica

1.17. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-

aprendizagem, conforme o PPC

A Faculdade Gama e Souza disponibiliza ao corpo docente e discente uma estrutura

satisfatória de Intranet, além do próprio sítio da IES. Tais ferramentas estão disponíveis,

também, para o Curso de Fisioterapia.

As Tecnologias de informação e comunicação utilizadas são atualizadas de acordo com

a necessidade identificada pela coordenação da área; além disto, sua composição não se

restringe aos AVA, pois já se encontra disponível a Revista Gama e Souza em formato digital,

além do boletim informativo do Curso de Fisioterapia que também está disponibilizado online.

O boletim informativo aborda matérias pertinentes às diversas áreas de interesse do

curso, além de apresentar resenhas; indicações de filmes, livros, peças de teatro e estudo de

casos específicos. O objetivo do informativo é estimular a vivência e a experimentação a partir

da leitura e reflexão acerca dos temas abordados.

Considerando a importância da ética na saúde, outra TIC do curso é a utilização de

filmes e matérias jornalísticas publicadas na internet ou em jornais de grande circulação que

tratem do assunto de modo a gerar debates e, assim, amadurecer e refinar a formação ética do

profissional em Fisioterapia.

Outras Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) proporcionadas pela

Faculdade Gama e Souza, sejam elas físicas, como datashow, computador, televisão e DVD,

até as virtuais, como internet, rede sem fio (wifi), redes sociais, site e blog, também são

utilizadas por professores e alunos no processo de ensino-aprendizagem. O uso da internet é

estimulado especialmente na investigação científica através da realização de busca

bibliográfica em bases de dados científicas. Em algumas situações, o próprio aluno é orientado

a utilizar o celular para gravar explicações em sala de aula. O curso de Fisioterapia tem uma

página em redes sociais para disponibilizar informações relevantes ao curso e à profissão.

Professores também mantêm grupos fechados em redes sociais para disponibilização de

materiais e aulas utilizados em aula, bem como de informações complementares das

disciplinas. As turmas também criam e-mails, onde colegas e docentes podem enviar e trocar

informações em materiais.

Além disso, alunos são orientados a baixarem em seus celulares aplicativos da área da

saúde, como dicionário de termos técnicos e os de anatomia. Os próprios alunos produzem

vídeos sobre temas abordados em sala de aula e publicam em canais no youtube e em redes

sociais. O celular, uma ferramenta que acompanha o aluno, também é utilizado como meio de

aprendizagem já que os professores criam grupos de disciplinas no whatsapp, transformando-

os em verdadeiros fóruns de discussão dos assuntos.

1.18. Não se aplica

1.19. Não se aplica

1.20. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO

APRENDIZAGEM

A FACULDADE GAMA E SOUZA (FGS), comprometida com a educação crítica propõe, no

seu projeto pedagógico, uma avaliação que leva em conta uma perspectiva de totalidade do

processo educativo, com suas implicações teóricas e práticas, numa visão crítica da educação.

Assim considerando, a avaliação não é um processo meramente técnico, implica uma postura

política e inclui valores e princípios, refletindo uma concepção de educação, de escola e de

sociedade. Por isso mesmo, pensar os fundamentos que norteiam as teorias avaliativas significa

desvendar as ideologias em que eles se apoiam.

Configura-se, portanto, uma estreita relação dialógica entre avaliação e concepção teórica da

educação que se estende a todo o processo educativo e ao próprio conceito de aprendizagem. A

finalidade da verdadeira aprendizagem consiste não só em reproduzir um modelo, mas,

sobretudo, resolver situações; ou seja, criar, reinventar soluções. A avaliação busca ir além da

simples aplicação de provas e testes e tenta verificar o investimento do aluno mediante a

reprodução livre, com expressões próprias. Ou seja, a avaliação só tem sentido para que se

tomem decisões após o julgamento de valor, deixando de lado a sua dimensão burocrática.

A avaliação, assim entendida, permite manter o planejamento ou redimensioná-lo com vistas à

melhoria da qualidade do ensino para melhor adequar o ensino aprendizagem. Avaliar, portanto,

significa examinar o grau de adequação com base num conjunto de informação e de critérios

apropriados aos objetivos previamente elaborados para uma tomada de decisão.

Algumas variáveis, a princípio parecem aparentemente estar distantes do ambiente educacional

e do docente, como por exemplo, as variáveis econômicas, políticas e socioculturais, mas que se

refletem no dia a dia do contexto de uma instituição de ensino.

Os educadores que conjugam ideias de uma visão global da educação compreendem a avaliação

não como algo estanque e fragmentado. A avaliação tem um aspecto bastante amplo,

enfatizando a descrição e a interpretação, ao invés de simples medição.

Para que a avaliação cumpra a sua verdadeira função, é necessário certo recurso técnico

adequado. Implica que os instrumentos de avaliação sejam elaborados e aplicados levando-se

em conta alguns princípios:

1- objetivos claramente definidos

2- preocupação com a melhoria da aprendizagem do estudante e do sistema de ensino

3- planejamento adequado aos instrumentos de avaliação

4- clareza na comunicação

5- análise dos dados coletados pela avaliação, com rigor científico.

As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensino-aprendizagem

no âmbito dos Cursos de Graduação da FGS, encontram-se estabelecidas no Regimento da

Faculdade. Essas diretrizes têm por função principal assegurar a unidade de ação pedagógica,

bem como a coerência com os princípios, concepções e linhas de ação, consoantes com o

Regimento e Estatuto da Faculdade.

O sistema de avaliação, como parte do processo de ensino/aprendizagem do curso de

Fisioterapia é realizado através de diferentes metodologias de avaliação de acordo com o

conteúdo e especificidade de cada disciplina. Entre elas estão previstas avaliações teóricas

escritas ou orais, avaliações de aulas práticas, de atividades em grupo, exercícios práticos, assim

como relatórios de atividades complementares de visita técnica, trabalhos de na biblioteca,

apresentação de seminários, análise de artigos, relatórios de estágios curriculares e

extracurriculares. A verificação do alcance dos objetivos, nas atividades, de cada disciplina, é

realizada progressivamente durante o período letivo, seguindo os instrumentos e critérios de

avaliação previstos no plano de ensino.

A avaliação do aproveitamento do aluno, em cada disciplina, é feita pelo professor, sendo

expressa por meio de graus de qualificação, apresentados numericamente em escala de 0 (zero)

a 10 (dez).

A avaliação do aproveitamento do aluno em cada disciplina, a ser feita pelo professor, será

expressa por meio de 2 (dois) graus de qualificação (GQ), apresentados numericamente em

escala de 0 (zero) a 10 (dez) e computados somente até a primeira casa decimal.

São condições para aprovação na disciplina:

a) alcançar o mínimo de frequência igual a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas previstas,

no regime presencial;

b) obter grau numérico igual ou superior a 7 (sete) na média aritmética entre o 1º GQ e o

2º GQ; esta média (M) será calculada por meio da seguinte fórmula:

M= 1º GQ + 2º GQ

2

O aluno que não satisfizer as condições estabelecidas acima poderá prestar exame final na época

prevista pelo Calendário Escolar Oficial desta Faculdade, desde que a sua média não seja

inferior a 4 (quatro) e tenha alcançado com frequência o previsto no item acima.

O aluno que obtiver a média (M) do 1ºGQ e 2ºGQ inferior a 4 (quatro) estará automaticamente

reprovado.

O aluno que prestar exame final será considerado aprovado se obtiver grau numérico igual ou

superior a 5 (cinco) na média entre o grau do exame final (F) e a média (M) acima descrita; esta

média(MF) será calculada por meio da seguinte fórmula:

MF= F + M

2

O exame final terá as mesmas características de verificação do conhecimento global do aluno na

disciplina, devendo ser realizado nas épocas previstas pelo Calendário Escolar Oficial da

Faculdade Gama e Souza.

Não será concedida segunda chamada dentro do sistema de aprovação, exceto nos casos

explicitamente previstos por Lei ou previamente estabelecidos pelo Conselho de Ensino,

Pesquisa e Extensão.

É promovido ao período seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado,

admitindo-se ainda a promoção com dependência em até duas disciplinas.

O aluno promovido em regime de dependência deverá se matricular obrigatoriamente no

período seguinte e nas disciplinas de que depende, salvo se não estiverem sendo oferecidas.

Observa-se no novo período a compatibilidade de horários e aplica-se a todas as disciplinas as

mesmas exigências de frequência e aproveitamento estabelecidas no Regimento.

Em caráter excepcional, atendendo ao previsto no Art. 47, & 2º da Lei nº. 9.394, de 1996, o

aluno poderá ter abreviado a duração de seu curso, em razão de seu aproveitamento

extraordinário.

Será jubilado o aluno que for reprovado pela terceira vez consecutiva em uma disciplina. Ao

aluno jubilado será concedida guia de transferência em conformidade com as disposições legais

que regulamentam o assunto.

Assim, podemos concluir que a avaliação incide sobre a frequência, o aproveitamento e a

participação. As disciplinas de formação do conteúdo básico têm uma avaliação essencialmente

concentrada em provas. A avaliação das disciplinas de formação profissional acontece por

provas, trabalhos e seminários. As disciplinas de cunho prático e gerencial têm avaliação

estritamente prática com enfoque na participação e no raciocínio crítico do aluno.

A avaliação do aproveitamento do aluno é feita pelo professor, sendo expressa por meio de

graus de qualificação, apresentados numericamente em escala de 0 (zero) a 10 (dez) e encontra-

se inserida no Regimento da Faculdade Gama e Souza.

A avaliação participativa compreende o aproveitamento do aluno dentro do contexto de

avaliação continuada. A avaliação continuada inclui a observação do professor desde a

participação dos alunos na produção de textos, discussão em aulas com metodologia do caso e

presenças em seminários e congressos, até a participação dos alunos em

programas/projetos/atividades de iniciação científica ou em práticas de investigação, testes de

curta duração aplicados no final da aula, passando por troca de informações sobre o aluno e

acompanhamento do desenvolvimento em outras matérias.

O conjunto de ementas das disciplinas dos cursos de graduação oferecidos pela FACULDADE

GAMA E SOUZA – Campus de Bonsucesso - é elaborado de forma a privilegiar a integração

entre as disciplinas nos seus diversos períodos. A elaboração dos Planos de Ensino obedece à

orientação geral expedida pela Direção Acadêmica e Coordenações de Cursos, de modo a

permitir que os conteúdos programáticos contribuam para a formação de profissionais dotados

de habilidades e competências correspondentes ao perfil desejado de egresso.

As avaliações de desempenho são planejadas e estruturadas para analisar horizontal

(atendimento de todas as unidades temáticas) e verticalmente (similaridade da complexidade

entre as unidades temáticas) o desempenho dos estudantes na disciplina, buscando verificar se o

objetivo proposto em seu plano de ensino foi alcançado. A avaliação do desempenho escolar é

realizada através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em

duas avaliações oficiais escritas e nos trabalhos de avaliação de conhecimento, nas atividades e

exercícios em sala de aula ou domiciliares e nas demais atividades escolares mencionadas no

plano de ensino da disciplina, conforme descrito em seu Regimento.

No intuito de promover uma maior interdisciplinaridade, utilizando também a avaliação como

um elo entre as disciplinas já estudadas no curso, estimular a capacidade interpretativa e

dissertativa do acadêmico, assim como, orientá-los para a realização de provas tradicionalmente

aplicadas nas atividades profissionais por eles escolhidas, propõe-se a utilização de um

p “ I ” I p

e sem prejuízo ao planejamento didático-pedagógico do professor, conteúdos já estudados nos

respectivos cursos e utilizados no Exame de Desempenho dos Estudantes – ENADE, provas de

concursos públicos, dentre outros processos avaliativos em nível nacional.

Justificativa

A p ç p A I “ I ”– AVI, conforme descrito

neste documento, justifica-se, especialmente pelos seguintes motivos:

- Criará nos acadêmicos da FACULDADE GAMA E SOUZA – Campus de Bonsucesso - uma

cultura de estudo mais ampla, considerando o conjunto de conhecimentos e habilidade

adquiridos no decorrer do curso, e não apenas concentrando-se na disciplina que está sendo

avaliada.

- Proporcionará um elo entre os vários componentes curriculares do curso uma vez que

permitirá a elaboração de questões que unem conteúdos tratados em diferentes disciplinas e

diferentes semestres.

- Permitirá a constante prática e revisão de conhecimentos gerais e conhecimentos sobre o uso

da língua portuguesa, sendo estas dificuldades já detectadas nos acadêmicos da FACULDADE

GAMA E SOUZA – Campus de Bonsucesso -.

- Proporcionará o exercício do espírito crítico e interpretativo, visto que esta será a linha dos

questionamentos utilizados neste componente avaliativo.

- Permitirá ao acadêmico um prévio conhecimento da linha de questionamentos utilizada em

avaliações de nível nacional tais como ENADE, Concursos Públicos, dentre outros, fazendo

com que ao se depararem com estas provas não sintam tanta dificuldade em respondê-las.

Elaboração da prova

A Prova Integrada – PI será composta por questões retiradas de provas já realizadas em nível

Nacional (tais como ENADE, Concursos Públicos, dentre outros), respeitando-se as áreas e

conteúdos tratados em cada curso e os semestres já cursados por cada turma, bem como,

abrangendo os conteúdos tratados desde o início do curso. Será informada na PI a origem de

cada questão que a compõe.

A prova será composta por 02 questões sobre assuntos que envolvem conhecimentos gerais em

nível nacional ou internacional e que estejam em evidencia pelos meios de comunicação, 05

questões objetivas de conhecimento integrado e 03 questões objetivas de formação específico de

cada curso. As questões de conhecimento específico irão variar de acordo com o curso e com o

conteúdo já acumulado por cada turma.

Nesta primeira experiência, contemplamos um número reduzido de questões, com pontuação de

0,1 décimo para cada. No entanto, a proposta é de estender em número 20 questões para as

demais Provas Integradas (PI).

Abaixo apontamos a origem das questões para as diferentes provas dos cursos de graduação em

Fisioterapia da FACULDADE GAMA E SOUZA

-. As questões poderão ser utilizadas em seu formato original ou adaptadas conforme

necessário.

- FORMAÇÃO GERAL – Conhecimento atual de forma geral e abrangente, prestigiando os

acontecimentos em evidencia por sistemas de comunicação.

- CONHECIMENTO INTEGRADO – Conhecimento residual de disciplinas compartilhadas e

chamadas básicas.

- FORMAÇÃO ESPECÍFICA – Conhecimento técnico específico contemplando conteúdos

desenvolvidos em aulas teóricas e práticas.

As questões, são em número de dez ou mais que são aplicadas sempre ao final do 2º semestre de

cada ano.

O processo de elaboração das provas acontece da seguinte forma:

1. A prova de Formação Geral é elaborada por uma equipe multidisciplinar composta pelos

professores dos cursos de graduação envolvidos e é utilizada em todas as provas.

2. Os professores encaminham as questões selecionadas ao Coordenador do Curso que,

juntamente com o Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso compõe as Provas Integradas

(PIs).

3. O Coordenador do Curso, juntamente com o NDE, poderá solicitar a substituição de questões

se assim julgarem necessário.

4. O Coordenador do Curso fará a conferência final da prova e encaminhará para a Direção

Acadêmica dar seu parecer. E somente após a aprovação as provas são impressas e aplicadas ao

alunado.

Metodologia de aplicação

A Prova Integrada será aplicada no segundo bimestre do segundo semestre letivo, em data pré-

estabelecida no início do 2º semestre, e representará 1.0 ponto concedido como Extra, o qual

será somado a nota da AB2. Ou seja, por estarmos propondo uma experiência nova, a princípio

o colegiado e NDE optaram por não caracterizá-la com o peso correspondente a 10% da

avaliação do 2º Semestre. Todavia, como proposta futura, mediante aceitação do colegiado e

NDE a PI poderá efetivamente corresponder a 10% do valor e peso da 2º avaliação semestral.

A PI será aplicada em um único dia letivo, conforme previsto no calendário acadêmico. É

opcional, o aluno é livre para escolher fazer ou não. Disponibiliza-se 1 horas para sua resolução.

Os professores de todas as disciplinas registrarão, nesta data, tanto nos Planos de Ensino como

nos Diários de Classe a aplicação da PI.

Para a correção das questões objetivas será, neste primeiro momento, feitos nas próprias provas,

No entanto, na próxima PI será preferencialmente, utilizado um leitor de cartão, acelerando,

desta forma, o processo. A revisão final da correção e publicação das notas será de

responsabilidade do NDE do curso. Após concluída a correção, os resultados da PI serão

publicados nos murais da IES. O resultado alcançado na PI será acrescido ao resultado

alcançado em cada uma das avaliações oficiais do segundo bimestre. A PI, portanto, constituirá

parte da AB2 do segundo semestre, representando um pontos da mesma. O registro da PI+AB2

se dará no segundo semestre.

Não haverá 2ª chamada para realização da PI.

Resultados esperados

Acredita-se que com a aplicação deste Componente de Prova Integrada – PI, a FACULDADE

GAMA E SOUZA – Campus Bonsucesso estará inovando em seu processo de verificação do

desempenho discente, buscando cada vez mais garantir um raciocínio e um conhecimento

integrado do acadêmico no que tange aos conteúdos programáticos oferecidos, o preparando

com uma macro visão, tanto teórica quanto prática, para o mercado de trabalho.

Além disto, os acadêmicos da FACULDADE GAMA E SOUZAC – Campus Bonsucesso serão

conhecedores do perfil de provas tradicionalmente aplicadas em nível nacional, tais como

ENADE, Concursos Públicos, dentre outros tradicionais processos avaliativos existentes.

Acredita-se, desta forma, que o desempenho dos acadêmicos da IES nestas avaliações será ainda

maior do que o já alcançado.

Espera-se ainda que este Componente de Prova Integrada – PI - fortaleça ainda mais a

interdisciplinaridade, fazendo com que o acadêmico entenda as relações entre as disciplinas

estudadas no decorrer do curso e não as vejam como conteúdos desconexos, além, de

possibilitar uma verificação por parte do curso do aproveitamento de cada aluno.

1.21. Número de vagas

O Curso de Fisioterapia propõe a oferta de 50 vagas no turno da manhã e 100 vagas no

turno da noite. Tal proposta toma como base a realidade local e o estabelecimento de convênios,

além das futuras instalações da clínica-escola na área da Leopoldina — onde está instalado o

Campus III que concentra o maior número de comunidades da cidade do Rio de Janeiro, onde se

destacam os principais centros de atrito e violência: o Complexo da Maré e o Complexo do

Alemão; este já ocupado, mas em lento processo de pacificação, para atendimento à população

local, que ainda permanece abandonada no que diz respeito, inclusive, aos atendimentos básicos

de saúde.

No dimensionamento das turmas, estas são constituídas por 50 alunos nas atividades teórico-

expositivas, e por 25 alunos nas atividades práticas.

Na relação corpo docente e aluno, temos 18 docentes, o que indica a relação de 8,3 alunos por

docente. E no que diz respeito à infraestrutura, há laboratórios pertinentes ao curso e

multidisciplinares, abrangendo os estudos biológicos químicos e físicos, além do laboratório de

anatomia humana em ambiente específico e amplo.

O ingresso no Curso de Graduação em Fisioterapia é feito por processo seletivo por uma das

seguintes modalidades:

a) vestibular;

b) Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM;

c) transferência;

d) reingresso;

e) convênio cultural;

f) ProUni

O processo seletivo para ingresso por vestibular, prioritariamente promovido pela Faculdade, é

aberto a todo candidato que, tendo concluído o ensino médio ou equivalente, venha a ser

aprovado e classificado dentro do número de vagas oferecido para ingresso através dessa

modalidade.

O processo seletivo para ingresso pelo Exame Nacional do Ensino Médio é aberto a todo

candidato que, tendo concluído o ensino médio ou equivalente, venha a ser aprovado e

classificado de acordo com critérios específicos, dentro do número de vagas oferecido para

ingresso através dessa modalidade.

O ingresso por meio de transferência é oferecido a aluno de curso superior de outra Instituição

de Ensino Superior, obedecidos a critérios seletivos específicos e disponibilidade de vagas.

O reingresso é facultado aos portadores de diploma de curso superior que desejam titular-se ou

habilitar-se no Curso de Fisioterapia, observada a existência de vaga e avaliação satisfatória em

processo seletivo específico.

O ingresso de estudantes mediante Convênio Cultural dar-se-á com base em Acordos ou

Convênios celebrados com outras Instituições, firmados através de Protocolo no qual estarão

definidos número de vagas, critérios e condições.

O ingresso pelo ProUni obedecerá às regras específicas do Programa, sendo-lhe facultado o

aproveitamento do ENEM em conformidade com o previsto nos Art. 6º e 8º.

As inscrições para os processos seletivos de ingresso ao Curso de fisioterapia são abertas por

Edital, no qual constará o número de vagas, os prazos, a documentação exigida para os

candidatos, as modalidades e instrumentos utilizados para a seleção, os critérios de aprovação e

classificação e demais informações úteis e necessárias.

O candidato classificado e autorizado para ingresso no Curso deverá providenciar a sua

matrícula na Instituição e inscrever-se na(s) disciplina(s) que vai cursar, apresentando, dentro do

prazo estipulado, os documentos exigidos conforme instruções que lhe serão previamente

fornecidas e previsto neste Regulamento.

O não comparecimento para matrícula dentro do prazo estabelecido autoriza a Faculdade a

processar reclassificação e matrícula dos candidatos subsequentes, dentro da ordem de

classificação, obedecidos os prazos de prescrição do processo seletivo.

Na relação corpo docente e aluno, temos 18 docentes, o que indica a relação de 8,3 alunos por

docente. E no que diz respeito à infraestrutura, há laboratórios pertinentes ao curso e

multidisciplinares, abrangendo os estudos biológicos químicos e físicos, além do laboratório de

anatomia humana em ambiente específico e amplo.

1.26. Atividades práticas de ensino para área da saúde

Com o propósito de formar o fisioterapeuta generalista com uma visão crítica e reflexiva da

realidade onde está inserido, com competência para exercer a profissão, o Curso de Fisioterapia

desenvolve atividades práticas de ensino do 1º ao 10º períodos, realizando o estágio curricular

supervisionado no 7º ao 10º períodos. Nos primeiros três anos (1º ao 6º períodos), as práticas

são realizadas em laboratórios, instituições públicas do SUS, comunidades, instituições de longa

permanência e escolas, dentre outras.

Esta gama de campos de atividade prática permite que o acadêmico de fisioterapia

desenvolva competências e habilidades nas suas diversas áreas de atuação, em especial na

Educação em saúde, saúde mental, no cuidado à criança, adolescente, mulher, adulto e idoso

tanto na atenção básica quanto nos níveis secundário e terciário de atenção à saúde.

Assim, o núcleo: conhecimentos das ciências biológicas em saúde tem suas atividades práticas

realizadas nos laboratórios multidisciplinar e de anatomia da instituição. O núcleo de

conhecimento profissional - Fundamentação e o núcleo conhecimento profissional - Intervenção

clínica) as atividades práticas são realizadas nos laboratórios de cinesioterapia, eletroterapia, Já

o conteúdo prático do núcleo de conhecimento profissional - vivencia clínica, é vivenciado e

desenvolvido tanto na clinica escola de fisioterapia quanto nas unidades públicas de saúde,

policlínicas, centro de reabilitação e hospitais de médio e grande porte, e em comunidades da

região onde a faculdade está inserida. Nos quatro últimos períodos, os estágios supervisionados

acontecem basicamente nos serviços de saúde do SUS do município do Rio de Janeiro e de

Duque de Caxias, cujas secretarias municipais de saúde firmaram convênio com a instituição, de

forma que garante a permanência do aluno nas redes de saúde durante o período de estágio,

sendo a participação do aluno nos campos interrompidos durante as férias letivas do final do

ano, segundo o calendário acadêmico da instituição. Todas as práticas proporcionam integração

entre os conhecimentos teóricos e as ações práticas, oportunizando aos discentes experiências

que consolidam suas competências conceituais, atitudinais e procedimentais em prol do

atendimento de Fisioterapia humanizado e de qualidade.

2. CORPO DOCENTE

2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

Em consonância com a (Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010), o perfil do Núcleo Docente

Estruturante do curso de fisioterapia é aderente e coerente com o PPC, bem como, detentor de

visões empreendedora, analítica, crítica e ética da área profissional direta ou indiretamente

ligada à atividade do setor e à macro área de concentração profissional.

Desde a concepção do PPC que a Faculdade Gama e Souza selecionou o corpo docente com

perfil adequado, inovador e vocacionado para atender aos objetivos geral e específicos do curso,

pois entende que o corpo docente é o principal sustentáculo de qualquer programa educacional.

Os professores indicados, portanto, para o NDE do curso de Fisioterapia, são suficientes em

número e reúnem competências associadas a todos os componentes da estrutura curricular. Sua

dedicação é adequada à proposta do curso para garantir um bom nível de interação entre

discentes e docentes.

Os professores possuem qualificações adequadas às atividades que desenvolvem e para as quais

foram recrutados, levando-se em consideração as características regionais em que está inserido

o curso, bem como a concepção pedagógica proposta.

A competência global dos docentes pertencentes ao Núcleo Docente Estruturante pode ser

inferida de fatores como qualificação acadêmica, experiência docente, habilidade para a

comunicação, entusiasmo para o desenvolvimento de estratégias educacionais mais efetivas,

participação em sociedades educacionais e técnico-científicas, exercício efetivo de atividades

educacionais, em áreas compatíveis com as do ensino nos programas dos cursos.

A composição do NDE dá-se pelo coordenador do Curso, como seu presidente nato, e por pelo

menos 5 (cinco) docentes efetivos atuantes no curso de graduação. O NDE do curso de

Fisioterapia é composto por 6 (seis) docentes obedecendo à proporção recomendada pelo INEP.

São seus componentes: a) Cleide da Camara Souza - Coordenadora do curso e Presidente do

NDE, Mestre em Educação pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro UERJ; b) Paula

Santos de Souza Ferreira - Doutora em Química Biológica (Biotecnologia) pelo IBqM/UFRJ);

Caren Camargo do Espírito Santo – Doutora em Enfermagem pela Universidade do Estado do

Rio de Janeiro; d) Luzia Teixeira Soares Semêdo – Doutora em Ciências (Microbiologia) pela

Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ; e) João Luiz Rosa Mestre em Ciências da

Reabilitação Neuro-Motora pela Universidade Bandeirantes de São Paulo UNIBAM; f) Ana

Paula Ferraz de 0liveira - Mestre em Ciências Biológicas (Fisiologia) pelo Instituto de Biofísica

Carlos Chagas. As reuniões também contam com a participação de um representante discente.

É função do NDE: a) analisar periodicamente a aplicação do PPC, tendo em vista sua

atualidade, funcionalidade e flexibilidade; b) propor alterações que se façam necessárias; c)

divulgar junto ao alunado o PPC, bem como os demais documentos relativos ao curso e à IES;

d) reunir-se em datas pré-agendadas pela coordenação para colocarem em debate o próprio

curso levando em conta a realidade local e a realidade da dinâmica profissional; e) participar das

reuniões com o Colegiado, a Congregação e o corpo discente afim de afirmar a atuação da

coordenação e do próprio curso; f) intensificar ações positivas que objetivem o crescimento do

curso e o refinamento do alunado, tencionando a formação profissional técnica e humana de

qualidade; g) colaborar com a Comissão Própria de Avaliação para a execução do processo de

Auto-avaliação Institucional, de modo a inferir análises a partir dos resultados alcançados; h)

proceder a protocolos de acompanhamento e avaliação contínua do PPC, destacando os aspectos

positivos e negativos; i) ao analisar ambos os aspectos, sugerir soluções para melhoria e

eliminação dos pontos frágeis do PPC; j) sempre que necessário, convocar reunião

extraordinária a fim de evitar o acúmulo de situações de conflito que possam prejudicar a

harmonia da viabilidade do PPC junto à comunidade acadêmica; k) cumprir e fazer cumprir o

Regulamento da Instituição cuidando, sobretudo, da preservação do Patrimônio Moral da IES; l)

contribuir para a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional naquilo que lhe compete.

Neste sentido, o NDE do curso de Fisioterapia, desde sua implantação, tem se reunido,

ordinariamente, duas vezes durante cada semestre letivo, geralmente uma no início e uma no

final do período letivo. Em 2015, o NDE realizou uma revisão sistemática do PPC, focando na

grade curricular, nas ementas das disciplinas e nas bibliografias básica e complementar que

culminou, em 2016, na aprovação pelo Colegiado do Curso:

- inclusão de disciplinas, de modo a permitir maior integração ensino-pesquisa-extensão, maior

interdisciplinaridade e flexibilidade curricular;

- reorganização da carga horária dos componentes curriculares;

- mudança de nome de algumas disciplinas, de modo a manter atualizadas as nomenclaturas

utilizadas na área da saúde;

- atualização e inclusão de novas bibliografias básicas e complementares, substituindo-se as

antigas, de acordo com a atualização de conteúdos curriculares;

- atualização dos conteúdos dos componentes curriculares (ementas), de forma a atender às

novas demandas em saúde e promover a interdisciplinaridade;

- aprovação da nova grade curricular a partir do primeiro semestre de 2016.

Ainda em 2015, o NDE sugeriu modificações no regulamento de Trabalho de Conclusão de

Curso e de Atividades Complementares, as quais foram aprovadas pelo Colegiado do curso em

2016. A proposta de re-elaboração da redação do PPC, alinhando-o ao PDI, à metodologia

problematizadora e ao contexto social, econômico, cultural e ambiental no qual o curso se insere

foi finalizada em 2016.

Outras proposições realizadas pelo NDE englobam a reformulação da lista de materiais e

equipamentos para os laboratórios multidisciplinar e de desenvolvimento de habilidades.

Destaca-se, assim, que o NDE desde seu início tem atuado de maneira excelente para a

promoção de um curso de qualidade e alinhado ao mercado de trabalho.

2.2. Atuação do (a) coordenador (a)

A coordenação acadêmica do curso de Fisioterapia está sob a responsabilidade da Fisioterapeuta

Professora Cleide da Camara Souza, graduada em Fisioterapia pela Universidade Católica de

Petrópolis e Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Desde seu

ingresso no curso, no primeiro semestre de 2012, têm desempenhado este cargo de gestão em

parceria com os docentes e discentes do curso, mantendo-se sempre relação harmoniosa e de

respeito entre os envolvidos.

Compete à coordenação administrar o curso de maneira que viabilize o processo educacional a

que se propõe. Há a disponibilidade de carga horária satisfatória para a execução das atividades

pertinentes à função, sendo elas de assessoramento pedagógico ao professor, orientação

didático-pedagógica ao discente, planejamento e execução das políticas educacionais do curso,

supervisão das atividades extras sala de aula, assim como a elaboração e despacho de

documentos oficiais e normatizadores, sempre em consonância com as políticas institucionais e

com a legislação pertinente, bem como em sintonia com o Colegiado do Curso.

Com o intuito de obter excelência e consistência na qualidade dos serviços educacionais ora

propostos, a coordenação do curso, em linhas gerais, tem como atribuições: a) articulação da

comunidade acadêmica e técnico administrativa (docentes, discentes, funcionários técnico-

administrativos, direção acadêmica, direção geral, etc.); b) articulação do curso e da Faculdade

Gama e Souza com as instituições da área de saúde nas esferas federal, estadual e municipal; c)

coordenação e fomento de atividades acadêmicas do curso de forma inter e transdisciplinar, bem

como, correlacionadas com as demais áreas de atuação de ensino superior da Faculdade Gama e

Souza.

As atividades acima mencionadas estão diretamente interrelacionadas e são flexíveis, tendo

como principal objetivo cumprir e alcançar de forma adequada o objetivo geral do curso.

As atribuições do Coordenador, conforme destacado no Regimento Geral da Faculdade Gama e

Souza, além de participar e presidir as reuniões do Colegiado do Curso são, ainda: a) representar

o Curso junto aos demais órgãos da Faculdade com direito a voto; b) convocar e presidir as

reuniões do respectivo Colegiado e do NDE; c) supervisionar e fiscalizar a execução das

atividades programadas pelo Colegiado, inclusive a assiduidade docente; d) apresentar o

relatório anual das atividades do Curso a ser submetido à Diretoria; e) sugerir ao Conselho

Departamental a contratação ou dispensa de professores e pessoal técnico-administrativo, que

diz respeito à sua Coordenação; f) exercer ação disciplinar no âmbito de sua jurisdição; g)

distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão a docentes, respeitadas as cargas horárias e as

especialidades; h) exercer atividades de supervisão dos cursos cuja maioria das disciplinas se

ache vinculada ao seu respectivo Curso; i) exercer as demais atribuições que em razão da

natureza recaiam no domínio de sua competência.

2.3. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do (a)

coordenador (a)

A coordenadora do curso de Fisioterapia possui experiência de 23 anos em Fisioterapia.

Graduada em 1993 - iniciou a carreira tão logo concluiu o curso de Fisioterapia, na Clinica de

Educação Especial CENESP- MG e, posteriormente, coordenou a equipe multidisciplinar por 08

anos APAE-CARANTIGA/MG. No mesmo período, assumiu o cargo de professor assistente na

FAFISC-MG 1999. Atuou em rede hospitalar com atendimento pediátrico. Retornou para o Rio

de Janeiro no mesmo ano e prosseguiu nas atividades acadêmicas assumindo o cargo de

professora na UNIGRANRIO-RJ, onde posteriormente também coordenou por 12 anos o curso

de pós-graduação em Pediatria e Neonatologia. Neste período, também atuou como

fisioterapeuta no atendimento ambulatorial no INCA HC1 por cinco anos. Nos anos seguintes

dedicou-se a educação continuada, realizando palestras em eventos acadêmicos e cursos de

extensão. Iniciou suas atividades acadêmicas na Faculdade Gama e Souza em 2011, lecionando

junto às turmas do Curso de Fisioterapia do campus III/Bonsucesso e, dado seu envolvimento e

atuação profissional, passou a coordenar o curso de Fisioterapia no ano seguinte (2012) a qual

também atua como docente até o período atual. Além das atividades de sala de aula, a

coordenadora e professora Cleide Camara ministra pequenos cursos voltados para a criança com

Paralisia cerebral, para o Pilates adaptado e educação inclusiva. Como informação adicional, é

membro da Associação de Fisioterapia neurofuncional do Rio de Janeiro e membro da comissão

superior de ensino do CREFITO 2ª Região Rio de Janeiro.

2.4. Regime de trabalho do (a) coordenador (a) do curso

A coordenadora do curso possui regime de trabalho de tempo integral, 40 horas, sendo que as

horas semanais dedicadas à coordenação são de 20 horas semanais, que gera uma relação entre o

número de vagas anuais autorizadas (150) e as horas semanais de coordenação de 7,5,

atendendo, portanto, de maneira excelente as necessidades do aluno e do curso. Ficando as

demais vinte horas voltadas para docência do curso, atuação nas atividades de iniciação

científica e outras de ordem interna e institucional.

2.6. Titulação do corpo docente do curso

Quanto à titulação do corpo docente, destaca-se que quase a totalidade (16 professores)

possui titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, são mestres ou

doutores. Isso representa um percentual de 88,9%. Apenas 02 professores (11,1%) possuem

titulação em programas de pós-graduação lato sensu.

2.7. Titulação do corpo docente do curso – percentual de doutores

Respeitando o que determina o (art. 66 da Lei N° 9.394, de 20 de dezembro de 1996), o corpo

docente do curso de fisioterapia da Faculdade Gama e Souza é composto por 18 docentes, quase

todos com titulação de mestrado ou doutorado, à exceção de 02 professores que possuem apenas

especialização lato sensu. Em termo percentuais, estão vinculados à IES 07 professores

doutores, que representa um percentual de 38,9% e 09 professores mestres, que perfazem um

percentual de 50% e apenas 02 professores especialistas, caracterizando 11,1% do total.

2.8. Regime de trabalho do corpo docente do curso.

Quanto ao regime de trabalho, todos os docentes são de tempo parcial ou integral.

2.9. Experiência profissional do corpo docente

Todos os professores possuem experiência profissional em sua área de atuação. A

documentação comprobatória estará disponível à comissão no momento da avaliação in loco.

2.10. Não se aplica

2.11. Experiência de magistério superior do corpo docente

Todos os professores possuem experiência no magistério superior em sua área de atuação. A

documentação comprobatória estará disponível à comissão no momento da avaliação in loco.

2.12. Não se aplica

2.13. Funcionamento do colegiado de curso ou equivalente.

A composição e funcionamento do colegiado de curso se comprovam através de documentos

oficiais da Instituição (regimentos, portarias e atas de reunião).

A administração básica do curso é composta pelo Colegiado de Curso e pela Coordenadoria de

Curso, para todos os efeitos de organização acadêmica, administrativa, didático-científica e

administração de pessoal.

O colegiado do curso (ou Conselho de Curso) é composto pelo Coordenador de Curso, seu

presidente nato, por todos os representantes do corpo docente do Curso e por um representante

discente. O representante discente tem mandato de um ano, com direito a recondução e é

indicado pelos representantes de turma.

Compete ao Colegiado de Curso:

- definir o projeto pedagógico do curso de graduação, com atualização contínua;

- sugerir alterações no currículo do curso e deliberar sobre o conteúdo programático de cada

disciplina e atividade;

- promover a avaliação periódica do curso, na forma definida pela administração superior,

integrando-se ao sistema de avaliação institucional;

- decidir, em grau de recurso, sobre aceitação de matrículas de alunos transferidos ou portadores

de diplomas de graduação, aproveitamento de estudos, adaptação e dispensa de disciplinas, de

acordo com o Estatuto, o Regimento Geral e demais normas aplicáveis;

- deliberar, em primeira instância, sobre os projetos de ensino, pesquisa e extensão de sua área;

- desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino, a pesquisa e a extensão;

- promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o

aperfeiçoamento de seu quadro docente, assim como, indicar, à Diretoria, professores para

participarem de cursos de pós-graduação;

- exercer as demais funções que lhe forem delegadas.

O Colegiado de Curso reúne-se, em sessão ordinária, duas vezes durante o semestre letivo e, em

sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo Coordenador do Curso.

Ao colegiado do curso aplicam-se as seguintes normas: a) o colegiado funciona com a presença

da maioria de seus membros e decide por maioria simples, ou seja metade mais um, salvo nos

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e, no caso de empate, tem o voto de qualidade; c) nenhum membro do colegiado pode participar

de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular; d) as reuniões, que não se

realizam em datas pré-fixadas no calendário anual aprovado pelo colegiado, são convocadas

com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da

convocação a pauta do assunto; e) as votações são secretas quando se trata de assunto pessoal.

Destaca-se que a constituição e as atribuições do colegiado conferem excelente

representatividade e importância nas decisões sobre os assuntos acadêmicos.

2.14. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica

O corpo docente da Faculdade Gama e Souza possui ampla produção científica, com artigos

publicados e trabalhos publicados em anais de eventos, os quais poderão ser visualizados no

currículo Lattes de cada professor. A documentação comprobatória estará disponível à comissão

durante a na avaliação in loco.

3. INFRAESTRUTURA

3.1. Gabinetes de trabalho para professores em Tempo Integral – TI

São 06 os gabinetes disponibilizados para os docentes com regime de trabalho de tempo

integral. Todos são instrumentalizados com computadores, impressora em rede, acesso à

internet, intranet e sistema acadêmico. Contam com ventilação apropriada, fácil acesso para os

docentes e discentes que necessitem de atendimento no gabinete, além de contarem com

limpeza diária, boa iluminação e acústica.

3.2. Espaço de trabalho para a coordenação do curso e para os serviços acadêmicos

A coordenação possui sala específica, bem ventilada, com computador, acesso à internet,

intranet e sistema acadêmico, contando com privacidade para o atendimento ao discente ou

docente. Além disto, conta com limpeza diária, boa iluminação e acústica.

3.3. Sala de professores

O campus III Bonsucesso, conta com uma sala de professores, com computador, impressora em

rede, acesso á internet, intranet e sistema acadêmico. A manutenção é diária, com banheiro,

além de ser bem ventilada e ter boa iluminação, de fácil acesso para alunos e professores. Conta

ainda, com mesa e cadeiras para reunião e espaço para café e pequenos lanches na hora do

intervalo.

3.4. Salas de aula

O campus conta com 22 salas no total. Consoante proposta, as turmas são compostas por até 50

alunos, a fim de manter a comodidade de alunos e professores. As salas são satisfatórias,

contando com boa ventilação e iluminação; limpeza diária e acessibilidade. O tamanho das salas

está descrito, por unidade, no sistema e-MEC.

3.5. Acesso dos alunos a equipamentos de informática

O acesso aos equipamentos de informática se dá a partir de aulas práticas nos laboratórios

específicos; utilização dos computadores disponibilizados na biblioteca; acesso monitorado aos

laboratórios de informática para consulta à internet e intranet, redação de trabalhos acadêmicos

ou visita aos sites de relacionamento pessoal. Os computadores são atualizados periodicamente

e estão interligados à rede própria, de modo que alunos e professores podem consultar o sistema

acadêmico nos terminais ou não; o Poliglota, sistema da Biblioteca pode ser acessado de casa ou

da própria IES.

O laboratório de informática tem capacidade para 48 alunos, além dos laboratórios dos demais

campi que também atendem aos alunos e docentes que estejam deles mais próximos em algum

momento. Destaca-se, ainda, que o Campus II – Av. Brasil, localizado a menos de 1000 metros

do Campus III, onde funciona o curso de Fisioterapia, possui 03 laboratórios de informática que

também podem ser utilizados pelo aluno de Fisioterapia.

O espaço é higienizado diariamente, conta com ar condicionado e monitor, nos períodos de uso

livre dos alunos. A IES fechou parceria com a Microsoft, de modo que alunos e docentes têm

acesso gratuito a determinados programas. Sobre a velocidade da internet, o plano contratado é

o disponibilizado pela Velox para a região e isto é bastante variável.

A Instituição conta com um Plano Diretor de Informática, em que estão previstos investimentos

periódicos para modernização dos computadores e dos programas neles instalados e necessários

aos alunos dos cursos que os utilizam.

3.6. Bibliografia básica

A bibliografia já se encontra elencada no primeiro formulário, quando da abertura do processo

de reconhecimento. O volume máximo de caracteres impede a inserção da listagem completa.

Destaca-se, entretanto, que esta bibliografia é composta por, no mínimo, três títulos e cada título

possui 10 exemplares no acervo. Tal composição depende da disciplina e da orientação

bibliográfica para ela adotada.

3.7. Bibliografia complementar

A bibliografia já se encontra elencada no primeiro formulário, quando da abertura do

processo de reconhecimento. O volume máximo de caracteres impede a inserção da listagem

completa. Destaca-se, entretanto, que esta bibliografia é composta por, no mínimo, cinco títulos

e cada título possui 02 exemplares no acervo. Tal composição depende da disciplina e da

orientação bibliográfica para ela adotada.

3.8. Periódicos especializados

O curso apresenta acervo satisfatório de periódicos especializados indexados para o

curso de Fisioterapia, sob a forma digital ou impressa, buscando priorizar o periódico virtual a

fim de facilitar o acesso do alunado a este instrumento de formação tão importante e tão pouco

explorado nos cursos de graduação.

Nos computadores da biblioteca ainda apresentam links diretos para o acesso a bases de

dados de acesso livre, que representam uma biblioteca eletrônica com uma gama selecionada de

artigos disponíveis. As principais bases de dados são: Biblioteca Digital de Teses e

Dissertações(BDTD), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), BioMed Central Journals Cochrane,

LILACS (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde), MEDLINE/PubMed

(via National Library of Medicine) e SCIELO.

Para o curso de Fisioterapia, a IES optou por Periódicos e Bases de Dados gratuitas. O

motivo central estava na necessidade de se divulgar tais empreendimentos públicos e privados

que objetivam disseminar democraticamente a informação. Assim, o que se objetivou foi

estimular o recém-ingressado no ensino superior, de um curso da área de saúde, a utilizar os

instrumentos disponíveis na internet para o seu aprimoramento profissional. E, conforme as

exigências e necessidades do curso se tornaram mais intensas, a IES passou a adquirir novos

periódicos não gratuitos. No período da visita in loco será possível a apresentação deste acervo.

3.18. Laboratórios de ensino para a área da saúde

Os laboratórios para o ensino prático das bases celulares e moleculares do curso de Fisioterapia

são específicos para Anatomia Humana, Neuroanatomia, Bioquímica e Biofísica. Estes três

últimos funcionam na modalidade multidisciplinar, dada a natureza dos instrumentais e a

abordagem das temáticas, além disso, temos também os laboratórios de eletroterapia e de

cinesioterapia que são específicos para as disciplinas de eletrotermofototerapia e todas as

demais que contemplam atividades motoras globais e/ou específicas do curso de Fisioterapia.

Os laboratórios seguem os padrões de segurança para que possam oferecer apoio instrucional e

técnico à comunidade interna e externa. O Plano Diretor de Manutenção de Laboratórios e

Equipamentos da instituição contempla a manutenção periódica que deverá obedecer à

disposição do calendário de verificação, análise e ponderações acerca da permanência da

identidade laboratorial ou de sua atualização, a fim de acompanhar desde a modernização do

design de ambiente, até a atualização tecnológica dos instrumentos de trabalho e pesquisa. Os

laboratórios possuem regulamentos próprios, que disponibilizam as normas de funcionamento,

manuseio e trânsito em suas instalações. Todos são adequados ao quantitativo de alunos

previstos e terão o funcionamento organizado através da implementação de cronograma de

utilização e atividades a serem desenvolvidas.

Os equipamentos são verificados periodicamente, objetivando sua atualização. Ao mesmo

tempo, alguns insumos necessários para o funcionamento dos laboratórios e a consequente

dinâmica de aula, são adquiridos regularmente, a partir da elaboração de planilha de

planejamento de alimentação e manutenção de cada laboratório. O acesso às suas dependências

é fácil e possível mesmo para os que apresentam algum tipo de dificuldade motora.

3.19. Laboratórios de habilidades

O Curso de Fisioterapia ainda conta com dois laboratórios de práticas em Fisioterapia,

(eletroterapia e cinesioterapia) espaços dedicados ao desenvolvimento de habilidades e

competências específicas para o acadêmico de Fisioterapia, atuando no suporte ao processo

ensino-aprendizagem teórico-prático e capacitando o aluno a realizar procedimentos junto à

pessoa a ser cuidada.

Neste sentido, permitem aos discentes uma maior vivência da realidade clínica, dando

maior segurança quanto aos procedimentos a serem realizados. Nos laboratórios, os alunos

também desenvolvem competências e habilidades relacionadas à segurança do paciente e à

autoproteção, aplicando as normas de biossegurança. Assim, docentes e discentes que

desenvolvem as práticas nos laboratórios têm como normas a utilização de equipamentos de

proteção individual (EPI), como luvas, máscaras, aventais, sendo uso obrigatório jaleco, sapato

fechado e calça comprida. As normas de utilização dos laboratórios estão no regulamento do

laboratório de Fisioterapia, disponível a todos que têm acesso a estes espaços.

3.20. Não se aplica

3.21. Não se aplica

3.22. Não se aplica