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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA DA UFRN/FACISA

PPC de Psicologia

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Projeto Pedagogico original de um curso do interior do RN

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRICURSO DE GRADUAO EM PSICOLOGIAPROJETO PEDAGGICO DO

CURSO DE GRADUAO EM PSICOLOGIA DA UFRN/FACISASANTA CRUZ-RN

2013UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

REITORA

NGELA MARIA PAIVA CRUZVICE-REITORA

MARIA DE FTIMA FREIRE DE MELO XIMENESPR-REITOR DE GRADUAO

ADELARDO ADELINO DANTAS DE MEDEIROSPR-REITORA ADJUNTA DE GRADUAO

CLAUDIANNY AMORIM NORONHA

DIRETOR DA FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

ENIO WALKER DE AZEVEDO CACHOVICE-DIRETOR DA FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

EDVALDO VASCONCELOS DE CARVALHO FILHOCOMISSO DE ELABORAO:

ANA KARINA SILVA AZEVEDOEULLIA MARIA CHAVES MAIA

SIMONE DA NBREGA TOMAZ MOREIRASANTA CRUZ-RN

2013SUMRIO1. INTRODUO4

2.HISTRICO DO CURSO8

3.JUSTIFICATIVA10

4.OBJETIVOS, PERFIL, COMPETNCIAS E HABILIDADES DO CURSO DE PSICOLOGIA13

4.1.Caracterizao da Formao Oferecida16

5.ESTRUTURA CURRICULAR17

5.1.Ncleo Comum: Habilitao Formao Psiclogo18

5.2.Ncleo Profissionalizante18

5.3.Atividades Complementares24

5.4.Disciplinas Optativas25

5.5.Estgio No Obrigatrio Curricular26

6.SISTEMA DE IMPLANTAO E AVALIAO DO CURSO26

6.1.Avaliao do Processo de Ensino/Aprendizado26

6.2.Avaliao do Projeto Pedaggico do Curso27

6.3.Suporte Pedaggico para Docentes e Discentes28

6.4.Mobilidade30

7.PROGRAMA DO COMPONENTES CURRICULARES32

8.RECURSOS HUMANOS, MATERIAIS E INFRAESTRUTURA108

8.1Recursos Humanos108

8.2Instalaes Fsicas, Equipamentos e Recursos Audiovisuais109

Referncias112

1. INTRODUO

Para atender a demanda social do Estado do Rio Grande do Norte e da cidade de Santa Cruz, bem como s crescentes demandas na contemporaneidade associados sade psquica, o Curso de Psicologia prioriza a sade do indivduo nos mais diversos campos da psicologia, tais como a sade-hospitalar, a psicologia clnica, a escolar/educacional, organizacional e jurdica, fundamentado na diversidade terico-cientfica que concernem o estudo do comportamento humano.

Sobre isso, Yamamoto (2006) referencia que os primeiros cursos de Psicologia datam do ano de 1950, antecedendo uma dcada regulamentao da profisso de psiclogo que acontece em 1962, pela Lei 4.119).

Embora o ensino de Psicologia e a criao de cadeiras de Psicologia nas instituies de ensino superior j existissem (ANTUNES, 1999), os primeiros cursos de Psicologia criados no Brasil so os da Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, datados de 1953.

Em ambos os casos, a instituio pioneira foi a Pontifcia Universidade Catlica do Rio de Janeiro, criando a graduao em 1953 e o curso de ps-graduao em 1966.

No Rio Grande do Norte, somente na dcada de 70 que se instala o primeiro curso de Psicologia do estado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) (Yamamoto, Dantas, Seixas, Costa, Oliveira, Alverga, 2003). A criao do Curso de graduao em Psicologia, nesta Instituio, acontece a partir da Resoluo n 27/76, do Conselho Universitrio (CONSUNI), de 06 de julho de 1976, sendo a aprovao efetuada atravs da Resoluo n 89/76, do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (CONSEPE) de 29 de setembro do mesmo ano. Esse curso inicia, assim, o seu funcionamento no ano de 1977, sendo reconhecido nas habilitaes Bacharelado e Formao em Psicologia, atravs da Portaria Ministerial de no. 450/82-MEC de 09 de novembro de 1982, publicada no Dirio Oficial da Unio em 12 de novembro desse mesmo ano. A habilidade de Licenciatura foi reconhecida pela Portaria Ministerial de no. 1.118/ 96 MEC de 01 de novembro de 1996, publicada no Dirio Oficial da Unio em 04 de novembro desse mesmo ano.

Nos Fruns realizados para discusso sobre a formao e atuao dos Psiclogos, os prprios profissionais reconhecem a defasagem tcnica metodolgica entre sua formao adquirida e as exigncias do mercado de trabalho. Essa deficincia consiste na necessidade de uma formao em novas reas de interveno que possam possibilitar uma mudana da realidade social na qual esto inseridos.

Para atender essa demanda, este curso pretende priorizar a sade do indivduo nas diferentes reas da psicologia, como a sade-hospitalar, psicologia clinica, educacional, organizacional e jurdica, embasado em diferentes enfoques tericos-cientficos sobre o estudo do comportamento humano.

A Psicologia Faculdade de Cincias da Sade do Trairi (FACISA) preconiza, como base formadora, a inter-relao dos alunos com a comunidade, integrando nesta o ensino, a pesquisa e extenso, com a finalidade de proporcionar uma formao generalista, voltada para a sade, de forma transversal em todas as suas atividades e com uma atuao estratgica e socialmente comprometida com a regio do Trairi.

A atuao profissional como um agente de promotor dessa sade dever dominar a preveno, avaliao e o tratamento de distrbios biopsicossociais, os quais, em grande parte, relacionam-se s condies de qualidade de vida da populao em diferentes contextos, abrangendo indivduos, grupos, organizaes e comunidades, com uma postura crtica, reflexiva, tica, capaz de atuar em equipes interdisciplinares desenvolvendo aes transdisciplinares.

O sofrimento humano surge como um dos grandes males da atualidade, expressos no adoecimento, e no estudo e reconhecimento de novas doenas que refletem o mal estar na contemporaneidade. Doenas como depresso, sndrome do pnico, dentre outras, deixaram de ser apenas lidos relatos lidos em estudos cientficos e ocuparam os atendimentos dos psiclogos em todo o mundo. Assim, o adoecimento psquico se tornou parte da vida de indivduos em todo o mundo, independentemente de sua faixa etria ou classe econmica. Tal constatao aumentou as demandas de atendimento psicolgico, representadas em filas de esperas a servios pblicos que ofeream este servio especializado. Assim como, percebe-se, entre os demais profissionais de sade, uma maior necessidade de interlocuo e dilogo com o profissional de psicologia para compreender o ser humano em sua complexidade.

Reflexes estas percebidas nas prprias atualizaes de definio do conceito de sade pela OMS Organizao Mundial de Sade, a qual j compreende o seu entendimento no mais pela polarizao entre sade e doena, mas fundamentalmente, considerando os mais diversos e plurais aspectos que concernem a existncia humana.

Reforamos assim, que a criao de um curso de graduao em Psicologia na regio do Trairi do Estado do Rio Grande do Norte configura-se um grande passo e compromisso com as recomendaes de interiorizao do ensino pblico, tornando possvel a formao de profissionais deste campo do saber, a uma regio desassistida dessa assistncia.

Com isso, entendemos tornar-se necessrio a criao de mecanismos que viabilizem a aproximao entre a universidade e a rede de prestao de servios, na perspectiva da responsabilizao mtua, para que se reforce o compromisso com a satisfao dos sujeitos envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem e de trabalho em sade, em atendimento s necessidades da populao. Isso no s contribui com os movimentos locais para organizao da ateno sade, mas tambm, atravs da formao, qualifica o profissional para intervir, aportada em referenciais tericos, de modo a considerar a complexidade da condio humana, a multiplicidade e especificidade do processo sadedoena, e, sobretudo, as articulaes - singulares e particulares - com os processos histricos e culturais locais e da sociedade em geral.

nesse contexto que se inserem as estratgias de descentralizao e interiorizao da formao de profissionais, de modo a promover a ampliao da cobertura e manuteno de vnculos com a comunidade local.

Acreditando, portanto, que a educao deve tomar como preocupao central a necessidade de promover uma formao que se oriente pelo mximo de compromisso social com o mximo de qualidade acadmica, e reflete as discusses sobre a viabilidade tcnica e poltica para a criao do Curso de Psicologia para a cidade de Santa Cruz, considerando a realidade da regio.

Este projeto, visando atender a solicitao institucional para a criao deste curso na Regio do Trair/RN, contm um breve histrico sobre o Curso de Psicologia da UFRN e sua insero na Regio do Trairi/RN e, especialmente, no municpio de Santa Cruz; um diagnstico da situao local; a justificativa da necessidade desta formao profissional na regio; alm dos elementos constantes do Projeto Poltico Pedaggico.

importante que ressaltemos que a o Curso de Psicologia da FACISA, preconiza como base formadora, a inter-relao dos alunos com a comunidade, integrando nesta o ensino, a pesquisa e a extenso, com a finalidade de proporcionar uma formao voltada para a atuao profissional como um agente de transformao social, promotor de sade, da melhoria da qualidade de vida, com uma postura crtica, reflexiva, tica, capaz de atuar em equipes multiprofissionais.

Interessante definirmos que a regio do Trairi como aquela que compreende a circunscrio territorial composta por quinze municpios, cujos membros so Boa Sade, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaan, Japi, Lajes Pintadas, Monte das Gameleiras, Santa Cruz, So Bento do Trairi, So Jos de Campestre, Serra Caiada, Serra de So Bento, Stio Novo, Passa e Fica e Tangar. Essa delimitao espacial foi adotada pelo Ministrio do Desenvolvimento Agrrio MDA e pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial SDT por apresentar caractersticas ambientais, econmicas, culturais, polticas e institucionais similares. O municpio de Santa Cruz, integrante do estado do Rio Grande do Norte, possui uma rea de 624 km2, equivalente a 1,16% da superfcie estadual.

A escassez e irregularidade das chuvas se constituem o fator limitante para o desenvolvimento dessa regio, a qual, conta como cidade plo, Santa Cruz, com uma distncia em relao Capital do Estado, Natal, de 111 km. Segundo o Censo 2007, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, a populao do municpio de Santa Cruz de 33.734 habitantes, com uma densidade demogrfica de 54 hab/km2, sendo a populao urbana de 27.593 habitantes e a rural 6.143 habitantes, representando, respectivamente, 81,79% e 18,21% do total do municpio. Dentre a populao, 16.248 habitantes esto na faixa etria de 15 a 49 anos, apresentando o municpio uma taxa de alfabetizao de 71%.

A base da economia do municpio essencialmente a pecuria, atravs da criao do gado de corte, alm da criao de ovinos. J na agricultura, predomina o cultivo de milho, feijo, algodo, mandioca e mamona, que apresentam fortes limitaes na produo, tendo em vista as grandes estiagens ocorridas na regio, fazendo com que a agricultura seja considerada de subsistncia.

Assim, concebendo-se que para o desenvolvimento de uma regio, ou mesmo de um pas, indispensvel a participao das universidades pblicas, e tendo em vista que as mudanas nas relaes de produo e de trabalho demandam o acesso cada vez maior de cidados ao conhecimento e tecnologia, a UFRN, no cumprimento de sua poltica de expanso, criou no ano de 2007 o primeiro curso de nvel superior da cidade de Santa Cruz/RN, com a oferta de 40 vagas para a graduao em Enfermagem.

Dando continuidade a sua poltica de expanso e alinhada ao Programa REUNI, a UFRN criou ainda em 2007 os cursos de Fisioterapia e Nutrio, com implantao a partir do vestibular de 2009, consolidando, assim, um Plo de Sade naquela regio, atravs da FACISA, no municpio de Santa Cruz.

A FACISA/UFRN ir favorecer o desenvolvimento de pesquisas e estudos em sade, conjuntamente com as diversas reas de conhecimento, cumprindo o objetivo principal das Instituies de Ensino Superior que articular ensino, pesquisa e extenso no exerccio da interdisciplinaridade. Neste sentido, vale ressaltar que o curso de Psicologia ir compor e construir, junto aos demais cursos, uma proposta de aes integradas e dirigidas ao favorecimento do desenvolvimento regional.

2. HISTRICO DO CURSO

A criao do Curso de graduao em Psicologia no Campus de Natal da UFRN deu-se atravs da Resoluo n 27/76, do Conselho Universitrio (CONSUNl), de 06 de julho de 1976, sendo a aprovao efetuada atravs da Resoluo n 89/76, do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (CONSEPE) de 29 de setembro do mesmo ano. O incio de seu funcionamento foi em 1977. O curso foi reconhecido, nas habilitaes Bacharelado e Formao em Psicologia, atravs da Portaria Ministerial de no. 450/82-MEC de 09 de novembro de 1982, publicada no Dirio Oficial da Unio em 12 de novembro desse mesmo ano. A Licenciatura foi reconhecida atravs da a Portaria Ministerial de no. 1.118/ 96 MEC de 01 de novembro de 1996, publicada no Dirio Oficial da Unio em 04 de novembro desse mesmo ano. A compreenso do contexto de seu surgimento nos remete ao perodo de severa represso, implantada a partir de 1968, quando parcela significativa dos intelectuais brasileiros comeava a se organizar, no clima de "profissionalizao" - particularmente presente dentro das cincias sociais.

Num perodo de efervescentes mudanas, a UFRN fazia suas adequaes administrativas e acadmicas. Algumas delas convergiam no sentido da organizao do Curso de Psicologia. At ento, a Psicologia no Rio Grande do Norte tinha como nica referncia o Centro de Psicologia Aplicada (CEPA), rgo da ento Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Natal, pertencente Fundao Jos Augusto. Tal rgo fora criado como local onde se pudesse desenvolver a parte prtica das disciplinas de Psicologia oferecidas a cursos da rea de Humanas, ministradas essencialmente por mdicos-psiquiatras e pedagogos, tornando-se, no entanto, o primeiro servio destinado ao atendimento na rea da Psicologia no RN. Posteriormente incorporado UFRN, com nova designao, o "Servio de Psicologia Aplicada - SEPA", passou a congregar a mais completa equipe de tcnicos especializados a servio da comunidade. O SEPA tomou-se tambm a semente natural da criao do Curso de Psicologia do Campus de Natal da UFRN.

So essencialmente os pedagogos e mdicos-psiquiatras do SEPA e os psiclogos chegados a Natal, os responsveis pela grande maioria das disciplinas oferecidas no incio do Curso de Psicologia.

Aps a criao do curso de Psicologia no Campus de Natal da UFRN, foi desencadeado um grande processo de discusso, notadamente por um grupo de pessoas que tinha a responsabilidade de elaborar o primeiro currculo. Tendo por base o currculo mnimo exigido pelo MEC, visando ao desmembramento das disciplinas nele contidas, o grupo valeu-se do exemplo de currculos de outras universidades, cotejando-os em face das prioridades estabelecidas para a UFRN.

Quando comeou suas atividades em 1977, o Curso de Psicologia na UFRN, contava com um currculo composto por 50 disciplinas regulares ou obrigatrias, sendo 15 no I Ciclo, e 35 no II Ciclo, distribudas de acordo coma Resoluo 001/79 - CONSEPE, de 05 de janeiro de 1979. No intervalo entre as resolues 001/79 e 031/80 foi publicada uma Minuta de Resoluo que introduziu algumas modificaes no primeiro currculo, como mudana de nome e fuso de disciplinas e criao de outras. Nela, ainda no se observava referncia ao Departamento de Psicologia.

Em seguida s modificaes observadas na Minuta, a Resoluo 031/80 CONSEPE estabelece a aprovao do primeiro currculo oficial do Curso de Psicologia.

Em agosto de 1980 foi criado o Departamento de Psicologia, como um desdobramento do Departamento de Estudos Sociais.

Um ano mais tarde, em 1981, em funo da necessidade de se criar um currculo mais adequado s expectativas de estudantes e professores, observa-se a edio da Resoluo n 177/81 - CONSEPE, de 10 de julho de 1981, que aprova modificaes no currculo do curso de Psicologia.

Na medida em que se procedia a reformulaes curriculares, buscando adequar o Curso s novas realidades impostas para a formao do Psiclogo, alunos e professores desempenhavam papel fundamental na avaliao das condies existentes e na cobrana de melhor estrutura. Embora no Rio Grande do Norte ainda fosse pequeno, o nmero de pessoas envolvidas com a Psicologia para discutir uma formao mais adequada, a circunstncia de todos os primeiros professores psiclogos serem provenientes de outros cursos de Psicologia do pas, bem como o fato da primeira turma de alunos contar com a experincia de outra graduao por parte de vrios dentre eles, permitiu uma rica troca de informaes, bem como a progressiva melhora das condies de funcionamento do Curso. A configurao final do primeiro currculo foi fruto, justamente, da mobilizao de alunos e professores.

A criao do curso de Psicologia da UFRN significou a definio de uma estrutura para a formao de profissionais na rea e a referncia para quase tudo que tratava do tema no Estado, mesmo no obedecendo a um processo que contivesse a preparao necessria para a conformao que veio a assumir.

Em pouco mais de vinte anos de funcionamento, o Curso de Psicologia do Campus de Natal da UFRN foi, at o final da dcada de 90, a nica agncia formadora de Psiclogos no Estado, sendo o responsvel virtual do perfil profissional da categoria. Gradualmente, o Curso vem se destacando no cenrio acadmico local, estando entre os trs mais concorridos nos ltimos vestibulares.

Embora no Rio grande do Norte a Psicologia ainda seja uma atividade profissional em busca de um reconhecimento pblico e de consolidao no mercado de trabalho, a profisso do psiclogo no Estado comea a dar sinais de estar atingindo uma capilaridade que indica um reconhecimento (social) da necessidade de seus servios. O municpio de Santa Cruz, com o Hospital Ana Bezerra, o qual j possui servio de residncia Multidisciplinar, contando em sua equipe, dentre outras reas, a Psicologia, vem buscando consolidar este reconhecimento da atividade profissional da Psicologia, integrando o atendimento psicolgico em sua assistncia tanto comunidade hospitalar como comunidade desse municpio. Tal atuao, certamente, responsvel pelo maior reconhecimento deste campo de atuao.3. JUSTIFICATIVA

O ensino superior no Brasil atende uma pequena frao do universo potencial de candidatos que aspiram por um diploma de 3o grau. A proporo relativa de brasileiros nas universidades ainda permanecem baixa, quando comparada com outros pases, mesmo com os pases da America Latina.

A formao do Psiclogo norte-rio-grandense ficou sob a responsabilidade das agncias formadoras somente na Cidade de Natal, obrigando os estudantes Potiguares que residem no interior a se deslocarem para a capital ou para outros estados vizinhos. E, a respeito de um curso no interior, alm de ampliar o nmero de vagas em uma instituio publica de ensino superior, vai proporcionar ingresso a um universo de cidados, possibilitando desenvolvimento pessoal e maior preparo para o exerccio da cidadania, pontos centrais do processo educativo institudo pela atual Constituio do Pas e que no tem acesso ao ensino universitrio por incompatibilidade de deslocamento para a capital.

Alm disso, imprescindvel ressaltar o desenvolvimento local provocado pelo ingresso de novos alunos em uma Instituio de Ensino Superior, a cidade cresce e com a formao de novos profissionais de uma rea pouco assistida no municpio configura-se como um bom ndice de desenvolvimento da realidade regional do Trairi.

A relao entre a UFRN e a Regio do Trairi, mais especificamente, o municpio de Santa Cruz, no nova. Data de 02 de agosto de 1966, quando foi criado o Centro Rural Universitrio de Treinamento e Ao Comunitria CRUTAC, cujo objetivo era interiorizar a UFRN atravs de Treinamento e Extenso Universitria, na forma de prestao de servios comunidade do interior do estado.

Implantado no Hospital Ana Bezerra, municpio de Santa Cruz, como projeto piloto, atravs da Resoluo n 57/65U do CONSUNI, o CRUTAC oportunizou a realizao de experincias na ateno social populao rural, efetivando a orientao extensionista da UFRN e a prtica multiprofissional no processo de trabalho em sade. Esta iniciativa alcanou tamanha relevncia social que passou a ser referncia nacional no campo da Extenso Universitria e da Ao Comunitria, no mbito da universidade brasileira.

Apesar de tamanho xito, desde esse perodo, nenhum outro passo foi dado no sentido de expandir as possibilidades de formao profissional superior que atendesse aos estudantes egressos do ensino mdio daquela regio, o que estreitaria os laos UFRN municpio e ainda oportunizaria maior desenvolvimento regio.

Entretanto, a partir do ano de 2007, com a adeso ao REUNI (Programa de Apoio a Planos de Reestruturao e Expanso das Universidades Federais) e o conseqente compromisso assumido de expanso e melhoria da qualidade do ensino pblico de nvel superior, a UFRN, atravs da atual gesto, decidiu criar em Santa Cruz uma Unidade Acadmica Especializada em Sade, contemplando inicialmente os cursos de Enfermagem, Fisioterapia e Nutrio.

Sobre a quantidade de profissionais com atuao na expressiva regio do Trairi do Rio Grande do Norte, temos que apenas aproximadamente 20 psiclogos exercem suas atividades nesta regio. Tal dado pode ser justificado pela no interiorizao desta Graduao o que faz com que a maior parte dos profissionais desta rea sejam residentes da cidade do Natal onde este curso oferecido, predominantemente.

Desta forma, ressaltamos a importncia de contarmos com o Curso de Psicologia nesta regio para que possamos contribuir com a formao de profissionais da rea, visando contemplar a atuao profissional no s do Trairi, mas tambm de todas as cidades circunvizinhas. Lembramos que toda implantao de um curso em nvel superior promove o desenvolvimento onde esse se situa, o que inclui o oferecimento de servios pela comunidade acadmica sociedade - aqui, nos referimos especificamente criao da Clnica-Escola que contribuir para atendimento demanda reprimida da populao, que carece deste tipo de servio.

Ao contribuirmos para a formao destes profissionais estaremos favorecendo um redimensionamento da rede de assistncia bsica em sade, com a insero desses no servio pblico. Tal insero no restringe-se apenas ao campo da sade, sade mental, mas a uma sade mais ampla que perpassa pelo processo de ensino-aprendizagem, sendo forte profissional mobilizador de mudanas junto equipe escolar e pelas relaes pessoais nas organizaes.

De tal maneira, consideramos ser de grande impacto positivo e de forte contribuio para esta regio de nosso Estado a insero desse campo de formao em nossa Unidade Acadmica.

Alm dos fatores acima explicitados, reforamos ainda ser a Psicologia um curso com grande demanda nos ltimos processos seletivos para ingresso de novos alunos na UFRN. Nos ltimos seis anos (2007-2012) o curso de Psicologia agregou a segunda maior concorrncia do Vestibular da referida instituio (Comperve). Tal dado ratifica a importncia de tornar possvel o ingresso do aluno, com uma demanda latente, em outros campi que favoream a boa formao do aluno.

Compreendemos tambm ser a FACISA uma instituio favorvel a sua implantao em funo de sua natureza multidisciplinar, cujo campo a Psicologia pode contribuir, em seus mais diversos aspectos, pela sua integrao em projetos de pesquisa, extenso e ensino junto aos demais cursos j existentes desta instituio.

O Curso de Graduao em Psicologia da Unidade Acadmica Especializada em Sade de Santa Cruz, em consonncia com a misso da UFRN, pretende formar profissional tico e competente, inserido na comunidade regional, capaz de construir o conhecimento, promover a cultura e o intercmbio, a fim de desenvolver a conscincia coletiva na busca contnua da valorizao e solidariedade humanas. Outrossim, abre espao para a construo de saberes em diferentes reas, permitindo que pessoas realizem seus sonhos e efetuem seus cursos de graduao com qualidade, oferecendo oportunidades a todas as camadas da populao de sua abrangncia.

Reforamos ainda que o Estado do Rio Grande do Norte possui uma populao jovem, com idade mediana de 22 anos, o que sugere a necessidade de novas vagas de acesso ao ensino superior.

Outra justificativa para a criao da referida graduao refere-se s suas nfases, as quais dizem respeito sade e processos avaliativos e clnicos. Este seria o primeiro curso de Psicologia do estado com esta nfase, favorecendo ao aluno uma formao neste campo de atuao, e em consonncia com o referido campus a que sua implantao se refere: a FACISA. Compreendemos que para alm da sua relevncia para esta instituio, favorecer a criao de um curso de Psicologia com as nfases aqui destacadas tornam-se uma importante via de acesso a demais estudantes de outras regies do pas interessados em uma formao na referida rea. Lembramos que a forma de ingresso na UFRN a partir de 2014 ser realizada via SISU (Sistema de Seleo Unificada), o qual permite o ingresso de qualquer estudante do pas em qualquer instituio de ensino superior que deseje (a partir das mdias compatveis quela instituio e curso de ingresso).

Entendemos tambm ser uma das atribuies do psiclogo a promoo de sade, como designado pelo Conselho Federal de Psicologia, como visto no texto presente na minuta do CFP (1985):

... Ao Psiclogo, como profissional de sade, interessam as condies de qualidade de vida da populao enquanto fator determinante da sade, assim como, dentro de sua especificidade, interessam as condies que favoream aos indivduos e grupos constiturem-se em sujeitos que busquem a superao de suas carncias intra e inter-psquicas. (p. 1-3)4. OBJETIVOS, PERFIL, COMPETNCIAS E HABILIDADES DO CURSO DE PSICOLOGIAOs objetivos do Projeto Poltico Pedaggico para o curso de psicologia foram discutidos e delineados a partir de discusses, bem como de uma tentativa de articulao do ensino acadmico realidade vivenciada pelo municpio de Santa Cruz. Nesse sentido, os objetivos do curso se centram nos seguintes pontos, a saber:

Formar um profissional capaz de lidar com as diversas demandas no campo do saber em psicologia;

Formar um psiclogo que articula prtica e teoria;

Oferecer uma formao acadmica que observe e contemple as caractersticas de uma universidade criativa, pluralista, democrtica, comprometida com a realidade, crtica e orgnica.

Formar um psiclogo generalista, crtico, tico e reflexivo, comprometido socialmente, com esprito de pesquisa e capaz de atuao em equipes multiprofissionais.

A estruturao do currculo de Psicologia parte do delineamento de uma concepo de Universidade concebida como:

criativa, na medida em que no mera produtora de mo-de-obra, mas do prprio saber, propiciando tanto a reproduo de modelos consagrados como tambm sua discusso, avaliao, reformulao, aperfeioamento e recriao, alm da gerao de novos conhecimentos, pelo estmulo ao pensamento, e a ao inovadora;

pluralista. constituindo-se no espao para a circulao e debate das diversas tendncias do pensamento, da pesquisa e de atuaes profissionais;

democrtica, no sentido de que as questes emergentes nos diferentes segmentos sociais nela sejam problematizadas e resultem na construo de um saber;

formadora de profissionais, comprometidos com a realidade e aptos a atuar nos diversos contextos; cuja capacitao lhes permita no s responder, de forma crtica, s demandas existentes no mercado de trabalho, como tambm identificar e gerar novas modalidades de demanda;

orgnica. e portanto, profundamente sintonizada com nosso histrico, preparando um profissional que saiba responder realidade atual e se antecipar a um futuro, enquanto agente de mudana.

A organizao curricular parte de um "perfil ideal do Psiclogo, cuja caracterizao, habilidades e competncias sero discutidas a seguir:

PERFILHABILIDADES / COMPETNCIAS

Generalista Dispor de subsdios tericos e instrumentais tcnicos que possibilitem a atuao nas principais reas da Psicologia.

Crtico e Reflexivo Identificar os determinantes histricos das teorias e tcnicas psicolgicas, considerando questes culturais, ideolgicas e metodolgicas que lhes fundamentam.

Contextualizar a aplicao das teorias e tcnicas.

Identificar as implicaes sociais das prticas Profissionais e da produo do saber

Compromisso Social Identificar possibilidades de atuao e pesquisa que atendam as demandas dos diferentes segmentos da sociedade.

Esprito de Pesquisa Identificar as grandes questes que problematizam o campo do saber da Psicologia.

Estar sensibilizado para a importncia e necessidade do questionamento e da investigao cientifica que subsidie sua prtica profissional.

Identificar a mtua fecundao da teoria e prtica.

Atuao Multiprofissional Abranger a complexidade do fenmeno psicolgico em seu carter multideterminado.

Postura tica Incentivar o desenvolvimento de capacidade e competncias interpessoais.

Autocrtica Identificar as implicaes ticas da conduta.

Identificar limitaes profissionais no mbito pessoal que estimule o auto-aperfeioamento constante.

Compreendemos como competncias essenciais a serem formadas na graduao em Psicologia:

Identificar e analisar necessidades de natureza psicolgica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais tericos e caractersticos da populao-alvo;

Identificar, definir e formular questes de investigao cientfica no campo da Psicologia, vinculando-as a decises metodolgicas quanto escolha, coleta e anlise de dados em projetos de pesquisa;

Avaliar fenmenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos;

Realizar diagnstico e avaliao de processos psicolgicos de indivduos, de grupos e de organizaes;

Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenas individuais e scio-culturais dos seus membros;

Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreenso dos processos e fenmenos envolvidos assim o recomendar;

Relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vnculos interpessoais requeridos na sua atuao profissional;

Atuar profissionalmente em diferentes nveis de ao, de carter preventivo ou teraputico, considerando as caractersticas situacionais e dos problemas especficos com os quais se depara;

Realizar orientao, aconselhamento psicolgico e psicoterapia, bem como desenvolver avaliao psicolgica, atendimento em grupo e ludoterpico;

Elaborar relatos cientficos, pareceres tcnicos, laudos e outras comunicaes profissionais, inclusive materiais de divulgao;

Desta forma, compreendemos como habilidades requeridas ao perfil do psiclogo, as descriminadas a seguir:

Levantar informao bibliogrfica em indexadores, peridicos, livros, manuais tcnicos e outras fontes especializadas atravs de meios convencionais e eletrnicos;

Ler e interpretar comunicaes cientficas e relatrios na rea da Psicologia;

Utilizar o mtodo experimental, de observao e outros mtodos de investigao cientfica;

Planejar e realizar vrias formas de entrevistas com diferentes finalidades e diferentes contextos;

Analisar, descrever e interpretar relaes entre contextos e processos psicolgicos e comportamentais;

Esse perfil est em acordo com as Novas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduao em Psicologia e que em seguida ser descrito em detalhes.

4.1. Caracterizao da formao oferecida

Com base nos fundamentos explicitados, e nas Novas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduao em Psicologia, o Curso de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte foi estruturado com as seguintes caractersticas:

IntegradoEsta integrao dever ocorrer em dois nveis:

a) semestre a semestre, atravs do fio condutor dos objetivos que se quer atingir, facilitando a elaborao da gestalt do aluno sobre a cincia da Psicologia e/ou atuao profissional;

Terico-PrticoA organizao curricular prope facilitar a compreenso dos elos entre teorias e prticas, bem como a mutualidade de influncias entre os dois planos, mediante a aquisio do conhecimento dos alunos no curso a partir da sua trajetria acadmica;

Articulador do ensino, extenso e pesquisa.

Pr-requisitos bsicos, considerando que o currculo se estruturar na aquisio de conhecimentos estruturantes para a formao de psiclogo, permitindo a flexibilidade de conhecimentos para subsidiar ao aluno as escolhas de contedos especficos;

Atuao multidisciplinar, favorecida pelo contexto institucional de atuao multidisciplinar, possibilitando ao aluno o dilogo com diversos saberes e contextos;5. ESTRUTURA CURRICULAREm conformidade com as Diretrizes Curriculares para o Curso de Psicologia, o curso est estruturado para oferecer a Habilitao Formao de Psiclogo. A implantao da Habilitao Formao de Professores (Licenciatura), prevista como uma possibilidade nas Diretrizes, j se encontra em fase de implantao em consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Psicologia. Entendemos que a estrutura curricular do atual Projeto Pedaggico j prev a continuidade da formao do aluno.

O Projeto Pedaggico orientar o Currculo do Curso de Graduao em Psicologia para a interdisciplinaridade estabelecendo vnculos e relacionamentos com outros cursos de graduao das reas da Sade j existentes na FACISA.

Nesse sentido, ser construdo coletivamente, centrado no aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem, visando buscar a formao integral e adequada do aluno atravs de uma articulao entre o ensino, a pesquisa e a extenso.

O conceito de indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso primordial na estrutura do Curso de Psicologia. O ensino e a pesquisa propiciam atravs de prticas pedaggicas o incentivo a investigao, ao questionamento, a problematizao, e a intuio do corpo discente, fazendo despertar no ambiente de sala de aula o interesse pelo componente curricular. A extenso promove a aproximao entre pesquisa e ensino, permitindo que o aluno reflita o meio social em que esto inseridos, motivando o potencial de pesquisa dos discentes, desde o incio at o final do Curso, potencializando seu aprendizado.

A organizao curricular de carter semestral, como prevalente na maioria dos cursos da rea da sade at o presente momento. A estrutura curricular estabelece estgios curriculares que sero realizados nas dependncias da FACISA/UFRN, na rede estadual e municipal de sade, educao e assistncia social, e nos demais locais conveniados que atendam as exigncias do colegiado.

Os Estgios curriculares possibilitam a formao prtica e a vivncia dos contedos previamente aprendidos nas grandes reas de atuao profissional do psiclogo. Este conjunto de contedos, componentes curriculares e estgios curriculares tm por objetivo uma formao abrangente e generalista para o profissional de psicologia.

Uma das prioridades da Universidade Federal do Rio Grande do Norte nos ltimos anos tm sido a capacitao docente e a produo sistemtica de conhecimento atravs do desenvolvimento de pesquisas que podero obter a participao de alunos na qualidade de bolsistas PIBIC/CNPq, Propesq-UFRN e Bolsistas voluntrios. Sero cadastrados por professores do Curso de Psicologia envolvendo a participao de alunos do curso abrangendo qualquer perodo letivo. Estes projetos podem possuir financiamento da Pr-reitoria de Pesquisa e Ps Graduao da UFRN (PPG e PROPESQ UFRN), da Fundao de Apoio Pesquisa do Rio Grande do Norte FAPERN e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPQ.

As atividades de extenso compreendem projetos e programas de educao e assistncia em sade, em servios e programas scio-assistenciais, em educao e cultura, cursos, eventos, dentre outros, que sejam coordenados por docentes do Curso de Psicologia ou de outros Cursos da FACISA desde que aprovadas pelo Conselho da Unidade Acadmica Especializada em Sade (CONFACIS) que devero ser desenvolvidas nas redes do Sistema nico de Sade e do Sistema nico de Assistncia Social, assim como, na rede escolar, de segurana pblica. Essas atividades extensionistas promovem uma aproximao e interao entre a Universidade, a Psicologia e a realidade social, integrando docentes, discentes, profissionais e a comunidade.

5.1. Ncleo Comum: Habilitao Formao Psiclogo

As Diretrizes Curriculares prevem o currculo dividido em Ncleo Comum (NC) e nfases Curriculares (EC). O currculo foi concebido de forma a atend-las. O Ncleo Comum tem o objetivo de oferecer ao aluno uma formao bsica generalista, tornando-o apto a lidar com os contedos da Psicologia em seus aspectos terico-prticos. Os dois primeiros perodos, doravante denominado de nvel, esto voltados sobretudo para os fundamentos bsicos, epistemolgicos e histricos da Psicologia. Os perodos seguintes: terceiro, quarto, quinto e sexto nvel, consistem em permitir ao aluno o contato com os mais diversos campos epistemolgicos da Psicologia, bem como com as reas de atuao em Psicologia. No Ncleo comum j contaremos com estgios bsicos os quais tm a finalidade de propiciar ao aluno a reflexo crtica sobre os contedos apreendidos nos nveis equivalentes, entende-se que tais aes fornecem o carter integrador presente na concepo do Projeto Poltico Pedaggico.

5.2. Ncleo Profissionalizante

H tambm um Ncleo Profissionalizante, desenvolvido do stima ao dcimo nvel, no qual se inserem as nfases curriculares e se apresentam as disciplinas especficas para cada uma das habilitaes. O conjunto dessa estrutura curricular formar o perfil de psiclogo almejado nesta Proposta Pedaggica.So propostas no Curso de Psicologia da FACISA/UFRN, duas nfases curriculares, sendo estas oferecidas para livre escolha do aluno:

I. Sade;

II. Processo Avaliativos e Clnicos.

A eleio destas nfases deu-se em virtude da compreenso das necessidades da regio a que o curso se destina a atender. Assim, dada carncia de servios em sade mental no interior do estado do Rio Grande do Norte, procurou-se estabelecer como prioridade a formao de um profissional capacitado para a atuao tanto na rea clnica como na sade coletiva.

A nfase I, em Sade, articula-se com os processos de preveno e promoo da sade, voltando-se para a comunidades, grupos ou instituies. Estimula os processos de organizao e auto gesto dos mesmos, visando aes de carter preventivo. As competncias especficas previstas so as seguintes:

a) Identificar e desenvolver estratgias de interveno a partir da constatao de fenmenos de ordem psicolgica, de forma coerente com referenciais tericos e caractersticas da populao-alvo;

b) Identificar, definir e formular questes de investigao cientfica no campo da Psicologia, em especial junto a instituies, vinculando-as a decises metodolgicas quanto escolha, coleta, e anlise de dados em projetos de pesquisa;

c) Identificar fenmenos psicolgicos caractersticos da regio em que o curso est inserido, considerando a caracterstica miscigenada da populao local, relacionando- os com o conhecimento psicolgico constitudo;

d) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinncia;

e) Realizar diagnstico e avaliao de processos psicolgicos de comunidades, de grupos e de organizaes;

f) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenas individuais e scio-culturais dos seus membros;

g) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreenso dos processos e fenmenos envolvidos assim o recomendar;

h) Atuar profissionalmente, em diferentes nveis de ao, especialmente de carter preventivo;

i) Elaborar relatos cientficos, pareceres tcnicos, inclusive materiais de divulgao.

A nfase II, em processos avaliativos e clnicos, prope concentrao em competncias para atuao profissional com referenciais tericos coerentes e fundamentados nos princpios cientficos e ticos nos processos clnicos, tais como psicodiagnsticos e psicoterapias, partindo de uma concepo clnica para alm da tradicional, pensando-a de maneira ampliada. Espera-se que o aluno desenvolva as seguintes competncias especficas:

a) Selecionar e utilizar tcnica adequada para a coleta de dados relativos avaliao clnica, considerando sua pertinncia;

b) Identificar problemas humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos, considerando especialmente os problemas de ordem regional;

c) Identificar fenmenos psicolgicos caractersticos da regio em que o curso est inserido, considerando a caracterstica miscigenada da populao local, relacionando-os com o conhecimento psicolgico constitudo;

d) Realizar diagnstico e avaliao de processos psicolgicos;

e) Atuar em equipes inter e multiprofissinais, sempre que a compreenso dos processos e fenmenos envolvidos assim o recomendar, sabendo delimitar seu campo de atuao;

f) Atuar profissionalmente, em diferentes nveis de ao, de carter preventivo ou teraputico, considerando as caractersticas das situaes e dos problemas especficos com os quais se depara;

g) Realizar orientao, aconselhamento psicolgico e psicoterapia;

h) Elaborar relatos cientficos, pareceres tcnicos, laudos e outras comunicaes profissionais, para as diversas finalidades, inclusive jurdicas;

i) Saber produzir pesquisa e conhecimento a partir da prtica profissional. UFRNUnidade de vinculao: FAculdade de cincias da Sade do trairi

Curso: Psicologia

Turno: ( )M ( )T( )N ( x )MT ( )MN ( )TN ( )MTN

Municpio-Sede: Santa Cruz

Modalidade: ( x )Bacharelado ( ) Licenciatura ( ) Tecnolgico

Habilitao: Psiclogo

nfase I: Sade

nfase II: Processos avaliativos e clnicos

Cdigo do Currculo: 01

Perodo letivo de ingresso:

1 ( x ) Vagas: 45 2 ( ) Vagas: ____

EXIGNCIAS PARA INTEGRALIZAO CURRICULARCOMPONENTES CURRICULARES OBRIGATRIOS

ATIVIDADES ACADEMICAS ESPECFICASCARGA HORARIA TOTAL: I+II+III+IV+V

DISCIPLINAS

BLOCOSMODULOSOPTATIVASESTGIOSTCCATIV. COMPLEM.ATIV. INTEGR.4050

CRDITOSC. HORRIACREDITOSC.

HORRIAC. HORRIA

TOTAL IV

405

810210

AULALABAULA LAB

168

072520105

TOTAL: 175TOTAL I: 2625TOTAL IITOTAL III

TOTAL V: 1020

DURAO DO CURSO (Perodos letivos)

MNIMOPADROMXIMO

101015

LIMITES DE CARGA HORRIA POR PERODO LETIVO

MNIMOPADROMXIMO

330384465

E S T R U T U R A C U R R I C U L A R

Disciplinas do ncleo comum.

1 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5001BASES FILOSFICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO

06 90

CST5002ANATOMIA APLICADA PSICOLOGIA

04 60

CST5003PROCESSOS BSICOS DO COMPORTAMENTO HUMANO

06 90

CST5004HISTRIA DA PSICOLOGIA: FUNDAMENTOS E EPISTEMOLOGIA

06 90

TOTAL22330

2 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5005TEORIAS DA PERSONALIDADE06 90

CST5006BASES BIOLGICAS DO COMPORTAMENTO06 90CST5002

CST5007METODOLOGIA CIENTFICA E REDAO PARA TEXTOS ACADMICOS 04 60

CST5008TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA06 90

CST5009ESTGIO BSICO I (Sade e Cidadania - SACI)0345

SubtotalObrigatrias25375

Optativas (1)690

TOTAL31 465

3 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5010ENTREVISTA PSICOLGICA

0460

CST5011PSICOPATOLOGIA

04 60

CST5012DESENVOLVIMENTO HUMANO I

04 60

CST5013MTODO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA

04 60

CST5014TICA EM PSICOLOGIA04 60

CST5015PSICOSSOMTICA06 90

SubtotalObrigatrias26390

Optativas (2)345

TOTAL29435

4 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5016SADE, QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE03 45

CST5017SADE MENTAL E SADE PBLICA03 45

CST5018PSICOLOGIA SOCIAL

04 60

CST5019PSICOLOGIA SOCIAL DAS ORGANIZAES04 60

CST5020DESENVOLVIMENTO HUMANO II04 60

CST5021PSICOPATOLOGIA ESPECIAL04 60

CST5022ESTGIO BSICO II(Unidade Bsica de Sade - UBS) 02 30

subtotalObrigatrias24360

Optativas (3)345

TOTAL27405

5 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5023PROCESSOS E AVALIAO PSICOLGICA I04 60

CST5024FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA CLNICA04 60

CST5025FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA DA SADE APLICADA A DIVERSOS CONTEXTOS04 60

CST5026PSICANLISE04 60

CST5027TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL-TCC04 60

CST5028FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL04 60

SubtotalObrigatrias24360

Optativas (4)345

TOTAL27405

6 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5029PROCESSOS E AVALIAO PSICOLGICA II04 60

CST5030PSICOLOGIA JURDICA03 45

CST5031FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA ESCOLAR04 60

CST5032PSICOLOGIA HUMANISTA-EXISTENCIAL03 45

CST5033PSICOLOGIA EDUCACIONAL03 45

CST5034ESTGIO BSICO III (SADE MENTAL - CAPS)02 30

SubtotalObrigatrias17285

Optativas (5)06 90

TOTAL23375

Disciplinas do ncleo profissionalizante

NFASE I (Sade) - 7 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5035LUDOTERAPIA04 60Ter cursado todos os mdulos, atividades e disciplinas obrigatrias previstas at o 6o. Nvel

CST5036PRTICAS DE ATENDIMENTO DE GRUPO04 60

CST5037INTERVENES EM INSTITUIO03 45

CST5038TCNICAS DE ATENDIMENTO BREVE04 60

CST5039ESTGIO I DA NFASE I06 90

SubtotalObrigatrias21315

Optativas0345

TOTAL24360

NFASE II (Processos Avaliativos e Clnicos) - 7 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5035LUDOTERAPIA04 60Ter cursado todos os mdulos, atividades e disciplinas obrigatrias previstas at o 6o. Nvel

CST5040TCNICAS DE PSICODIAGNSTICO04 60

CST5041ORIENTAO PROFISSIONAL E EDUCACIONAL04 60

CST5037INTERVENES EM INSTITUIO03 45

CST5042ESTGIO I DA NFASE II06 90

SubtotalObrigatrias21315

Optativas03 45

TOTAL24360

NFASE I (Sade) - 8 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5043GERONTOLOGIA0460

CST5044PSICOLOGIA DA SADE E HOSPITALAR04 60

CST5045PSICOFARMACOLOGIA04 60

CST5046DOCUMENTOS PSICOLGICOS APLICADOS AO CONTEXTO DA SADE04 60

CST5047MORTE E DESENVOLVIMENTO HUMANO*04 60

CST5048ESTGIO II DA NFASE I0690

SubtotalObrigatrias26390

Optativas03 45

TOTAL29435

NFASE II (Processos Avaliativos e Clnicos) - 8 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5043GERONTOLOGIA04 60

CST5045PSICOFARMACOLOGIA04 60

CST5046DOCUMENTOS PSICOLGICOS APLICADOS AO CONTEXTO DA SADE04 60

CST5047MORTE E DESENVOLVIMENTO HUMANO*04 60

CST5049AVALIAO PSICOLGICA III04 60

CST5050ESTGIO II DA NFASE II06 90

SubtotalObrigatrias26390

Optativas03 45

TOTAL29435

9 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CST5051ESTGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAO DE PSICLOGO I 4 subturmas 21315

TOTAL21315

10 PERODO

CdigoCOMPONENTES CURRICULARESCRCHEquivalnciasCo-RequisitoPr-Requisitos

CSR5052ESTGIO SUPERVISIONADO PARA A FORMAO DE PSICLOGO II 4 subturmas21315

ATIVIDADES COMPLEMENTARES210

TOTAL35525

Em termos de carga horria, as habilitaes Bacharelado em Psicologia e Formao Psiclogo totalizam 4050 horas/aula, assim distribudas:CARGA HORRIA DE COMPONENTES OBRIGATRIOS 3435 h (84,8%)CARGA HORRIA DE COMPONENTES OPTATIVOS 405 h (10,0%)CARGA HORARIA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES -210 h (5,2%)

CARGA HORARIA DE ESTGIO CURRICULAR 810 h (20,0%)CARGA HORRIA TOTAL DO CURSO 4.050 h5.3. Atividades complementaresEm consonncia com as Diretrizes as oportunidades de aprendizagem sero valorizadas atravs do incentivo a atividades complementares e a uma reserva da carga-horria do curso para registro de tais atividades. Todos os alunos, independente da nfase Curricular escolhida, devero complementar sua formao com atividades complementares, tais como, participaes em congressos, projetos de extenso, estgios extra-curriculares, representaes no colegiado do Curso de Psicologia (210 horas).A comprovao das atividades complementares ocorrer exclusivamente durante o segundo semestre anterior sua colao de grau. Esta ser entregue a coordenao do curso que tomar as devidas providncias com vistas a seu registro.

5.4. Disciplinas optativasO aluno dever cursar no mnimo 405 horas correspondente a disciplinas optativas, que sero ofertadas em consonncia com a disponibilidade do professor e quando tiver no mnimo 10 alunos inscritos.CdigoComponente curriculares optativos ofertados pelo curso de PsicologiaCRCHNcleo

CST5053Estatistica Psicologia4 60 hComum

CST5054Dinmica de Grupo4 60 hComum

CST5055Psicologia Escolar e Problemas de aprendizagem345 hComum

CST5056Seleo e Orientao profissional345 hComum

CST5057Fenomenologia e Existncia345 hComum

CST5058Tpicos Especiais em Psicologia da Sade I345 hnfase I

CST5059Tpicos Especiais em Psicologia em Clnica I345 hnfase II

CST5060Tpicos Especiais em Psicologia no Trabalho I345 hComum

CST5061Tpicos Especiais em Psicologia na Educao I345 hComum

CST5062Tpicos Especiais em Psicologia da Sade II345 hnfase I

CST5063Tpicos Especiais em Psicologia em Clnica II345 hnfase II

CST5064Tpicos Especiais em Psicologia no Trabalho II345 hComum

CST5065Tpicos Especiais em Psicologia na Educao II345 hComum

CST5066Tpicos Especiais em Psicologia da Sade III345 hnfase I

CST5067Tpicos Especiais em Psicologia em Clnica III345 hnfase II

CST5068Tpicos Especiais em Psicologia no Trabalho III345 hComum

CST5069Tpicos Especiais em Psicologia na Educao III345 hComum

CST5070Sade Mental e trabalho345 hComum

CST5071Psicologia da Famlia345 hComum

CST5072Consultoria Organizacional345 hComum

CST5073Psicologia com pacientes especiais345 hnfase I

CST5074Libras345 hComum

CST5075Aconselhamento psicolgico345 hComum

5.5. Estgio No-Obrigatrio Curricular

Ao aluno que estiver no 5o perodo do curso de Psicologia ser permitido realizar estgio curricular no-obrigatrio seguindo a legislao da UFRN e do Curso de Psicologia. A exemplo do estgio de natureza obrigatria, esses podero ser realizados nas instituies conveniadas ou em outras instituies desde que essas firmem convnio com a UFRN.6. SISTEMA DE IMPLANTAO E AVALIAO DO CURSO6.1. Avaliao do processo de ensino/aprendizagemA avaliao da docncia ser realizada por uma comisso formada pela Pr-Reitoria de Graduao (PROGRAD), e Comisso Prpria de Avaliao da UFRN (CPA), que tem como objetivo fazer um diagnstico do curso de graduao atravs de questionrios aplicados aos docentes e discentes. No questionrio a ser respondido pelo aluno h questes referentes atuao didtica e postura do professor, da disciplina no contexto do curso, da infra-estrutura e sua auto-avaliao. No questionrio a ser respondido pelo professor so apresentadas as mesmas questes. Aps o diagnstico, cada departamento tem a misso de propor mudanas com vistas a melhoria dos cursos. Ser com base nas propostas dos departamentos que a Comisso apresenta um Conjunto de Medidas de Aperfeioamento da Docncia na UFRN.

O acompanhamento sistemtico e permanente do Projeto Pedaggico do Curso configura-se como uma condio essencial para a concretizao dos objetivos por ele propostos. Deve contar com o envolvimento de professores, alunos e funcionrios do curso, sendo aberta participao de outros profissionais que possam contribuir para o aprimoramento do Projeto e, consequentemente, do Curso.

Para tanto, necessrio o apoio e atuao do Ncleo Docente Estruturante do curso (NDE) e do Colegiado de Curso, permanentemente inteirado do desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem e que d respaldo s necessidades que se apresentem, pensando e viabilizando estratgias para a melhor resoluo das situaes. Neste sentido, necessria tambm a avaliao peridica do processo de implementao do Projeto Pedaggico do Curso, suas dificuldades e xitos, luz das informaes resultantes da avaliao das disciplinas, da avaliao dos docentes pelos discentes, do PDI e PP institucional, dos seminrios de avaliao do curso, das reunies de planejamento do curso, dos resultados do ENAD e das comisses do NDE, dentre outros.

Alm disso, faz-se necessria a contribuio de uma Comisso de Assessoria Pedaggica (PROGRAD) incumbida de, juntamente com o Colegiado e o NDE, de traar estratgias para a soluo dos problemas e para o melhor desenvolvimento das aes propostas pelo Projeto.

Neste processo, fundamental, tambm, a participao efetiva do Orientador Acadmico junto aos alunos e Coordenao do Curso para nortear as tomadas de decises quanto ao melhor desenvolvimento/desempenho do aluno, durante a sua vivncia na Instituio, contribuindo ainda com informaes que auxiliam na avaliao do processo de implantao do curso e para a elaborao de modificaes/adequaes futuras. Assim, um professor do curso de Psicologia ser designado para o acompanhamento da turma. Este orientar a turma em termos de disciplinas ou mdulos a serem cursados, notadamente se um dos alunos for reprovado em alguma dessas atividades, em relao s complementares e a escolha da nfase a ser seguida.6.2. Avaliao do Projeto Pedaggico do CursoAtualmente, a avaliao tema de destaque nos diversos setores da atividade humana, especialmente no Processo de Produo do Conhecimento e da Educao (GOMES, 2006).

No mbito especfico da aprendizagem, a avaliao do aluno ganha sentido medida que se articula ao processo de ensino, ao PPC e se insere em um processo educativo e de formao profissional, com base nas cincias que tm como objeto o homem e suas relaes. Pretende-se, assim, a prtica de uma avaliao comprometida com a aprendizagem, com a produo, com a apropriao dos saberes e que tenha como foco a melhoria da qualidade do ensino (GOMES, 2006).

Com base nessa premissa, a avaliao da aprendizagem deve ser pensada/construda como parte constitutiva do processo de ensino e, no, restrita apenas aos exames e/ou trabalhos escritos. Assim, a avaliao ser continuada, rompendo com o conceito de avaliao enquanto instrumento e assumindo uma nova perspectiva a de processo que envolve todas as atividades realizadas pelos alunos, bem como a sua postura nos encontros tericos e terico-prticos, o desempenho durante a realizao de tarefas, a capacidade de criar e raciocinar, e a capacidade de anlise e reflexo acerca da realidade em que se encontra.

Nesse processo de avaliao e contextualizao deve-se vislumbrar no Colegiado de Curso a criao de Atividade Integradora e da Avaliao Integrada, que visem contribuir para a verificao das competncias, habilidades e conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes, bem como o uso, sntese e integrao de conhecimentos adquiridos ao longo do curso, gerando subsdios para o desenvolvimento e acompanhamento de aes pedaggicas. A Atividade Integradora deve busca, atravs de alguns temas, conduzir, consolidar e inter-relacionar os conhecimentos construdos no primeiro ano do curso. Nesta atividade, aps a escolha do tema, ser definida uma disciplina ncora que, juntamente com o orientador acadmico da turma, ir coordenar os trabalhos para a elaborao de um produto que retrate a evoluo do conhecimento dos discentes ao longo do ano, bem como sua capacidade de integrar os saberes dos diversos componentes curriculares cursados. J a Avaliao Integrada dever ocorrer com os alunos mais avanados no curso, e trata-se de uma avaliao escrita composta por questes objetivas e dissertativas compatveis com as disciplinas ministradas, at o momento, para cada perodo acadmico. A composio da avaliao ser discutida e planejada por todos os docentes do curso e os resultados so discutidos e divulgados, em cada turma participante, pelo orientador acadmico, e no Colegiado do Curso.

Aliado a todos estes aspectos expostos, cada docente e cada aluno devero considerar a normatizao institucional da avaliao proposta no Regulamento dos Cursos de Graduao, atravs da RESOLUO N227/2009-CONSEPE, de 03 de dezembro de 2009, em seu ttulo VII, no tocante avaliao da aprendizagem e da assiduidade, que possui captulos referentes disciplinas e outros componentes curriculares.6.3. Suporte pedaggico para docentes e discentesO processo de instalao do Curso de Psicologia na Faculdade de Cincias da Sade do Trairi, em Santa Cruz, requer dentre outras exigncias a criao de um quadro permanente de servidores (docentes e tcnicos administrativos) efetivos e vinculados ao curso e a unidade acadmica. Esses iro garantir a preparao e o bom funcionamento das atividades pedaggicas do curso.

A preparao dos professores, funcionrios e preceptores atravs de cursos ofertados pela universidade so essenciais para promovera ruptura com a atual cultura de formao estabelecida sob bases autoritrias, burocratizadas e impessoais, e que no supera a relao utilitria entre o rgo formador e prestadores de servios. Essa preparao deve contemplar no apenas habilidades tcnicas necessrias, mas, principalmente permitir vivncias e interaes capazes de criar uma nova cultura solidria, cooperativa e co-responsvel para o estabelecimento de acordos comuns em direo ao compromisso social/institucional com a qualidade da ateno e da satisfao dos sujeitos envolvidos no processo de trabalho em educao e sade.

Visando a qualidade acadmica, assim como o treinamento de professores recm contratados e a atualizao dos profissionais que j fazem parte do quadro docente da UFRN, a universidade faz uso de um Projeto de Atualizao Pedaggica (PAP), que tem como objetivo articular um conjunto de procedimentos, como a realizao de oficinas de trabalho e cursos para professores recm-contratados, alm de cursos, seminrios temticos e oficinas pedaggicas para os docentes que j trabalham na UFRN. O plano de aes atende s exigncias de uma nova configurao curricular e das novas demandas do desenvolvimento cientfico, tecnolgico e do mercado de trabalho. Aliado a isso, o conjunto de aes desenvolvido pela UFRN dever ajudar a compreender o processo de planejamento de ensino com nfase na avaliao, vivncia de tcnicas e no uso de tecnologias adequadas ao curso.

No tocante ao suporte psicopedaggico aos discentes, algumas estratgias sero utilizadas pela unidade. A primeira delas a disponibilidade de atendimento semanal extraclasse de todos os docentes para com o corpo discente. A segunda a figura orientadora acadmico, professor indicado pelo Colegiado (Resoluo n.227/2009-CONSEPE), com mandato de 2 anos, podendo ser renovado, responsvel em facilitar a integrao dos alunos vida universitria, orientando-os quanto s suas atividades acadmicas.

Uma terceira estratgia se configura atravs da Pro-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAE), que tem por finalidade assegurar uma poltica de assistncia ao estudante. O Departamento de Assistncia ao Estudante (DEAE), inserido na Secretaria de Assuntos Estudantis SAE o setor responsvel pela operacionalizao dos programas de Assistncia Estudantil da UFRN. Atua especificamente, via assistente social da FACISA, no atendimento ao discente de baixa renda, efetuando o cadastro e seleo dos que pleiteiam os benefcios e servios oferecidos, discriminados a seguir:

Residncia Universitria do Campus de Santa Cruz: Objetiva assegurar moradia aos estudantes carentes, procedentes de outros municpios do Estado do RN e de outros Estados, oferecendo condies de permanncia e concluso dos seus cursos.

Programa Bolsa de Residncia: Regulamentado pela Resoluo n. 46/2009 tem como objetivos proporcionar ao estudante auxlio moradia, desde que seja oriundo de outras cidades, no possua parentes na cidade e no possua meios de se manter durante o curso. Para garantir a permanncia no programa, o estudante deve estar matriculado regularmente na instituio e cumprir 80% das atividades curriculares previstas no projeto pedaggico de seu curso.

Restaurante Universitrio: Objetiva assegurar alimentao aos estudantes carentes, procedentes de outros municpios do Estado do RN e de outros Estados, propiciando condies para os alunos se manterem em turnos consecutivos na instituio.

Programa Bolsa Alimentao: Regulamentado pela Resoluo n. 022/1991, referente a concesso de almoo e/ou jantar para os alunos com a necessidade acadmica de se manter em turnos consecutivos na instituio.

Auxlio Transporte:Visa assegurar a frequncia do aluno carente as atividades curriculares mediante o fornecimento de auxlio financeiro para aquisio de passagens ou seu equivalente de modo a garantir o trajeto casa-universidade-casa.

Atendimento Social: Por meio deste atendimento se identifica s necessidades dos estudantes. A partir do diagnstico da situao, viabiliza-se a incluso do estudante nos Programas ou orienta e encaminha para outras unidades da Instituio ou da comunidade.

Entre outros auxlios:auxlio-creche, auxlio culos e bolsa atleta.Ainda visando melhoria da qualidade do atendimento educacional oferecido pela instituio, a Comisso Permanente de Apoio a Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte CAENE/UFRN, que tem como objetivos: apoiar e orientar a comunidade universitria acerca do processo de incluso de estudantes com necessidades educacionais especiais, tendo em vista seu ingresso, acesso e permanncia, com qualidade, no ambiente universitrio;propor solues para a eliminao de barreiras atitudinais, arquitetnicas, pedaggicas e de comunicao no mbito da instituio, visando garantir a permanncia e a terminalidade com sucesso do estudante comnecessidade educacional especial;apoiar e orientar os Colegiados de Cursos, independente do nvel ou modalidade de ensino na adequao curricular para atender s especificidades do estudante; acompanhar o desenvolvimento da poltica de incluso do estudante com ne cessidade educacional especial, visando contribuir para a tomada de decises nos vrios nveis da instituio.

Ademais, existe o apoio ao discente por meio das bolsas de iniciao cientfica, extenso, apoio tcnico, monitoria e dos editais externos que o Curso e a UFRN/FACISA concorrem.

6.4. Mobilidade

O Curso de Psicologia garantir ao aluno a possibilidade de participao em programas que promovam intercmbio nacional e internacional com os objetivos de investir na formao de pessoal altamente qualificado nas competncias e habilidades necessrias para o avano da sociedade do conhecimento. A exemplo do Programa Cincias sem Fronteiras que vem permitindo o aumento da presena de pesquisadores e alunos de vrios nveis em instituies de excelncia no exterior. Alm de promover a insero internacional das instituies brasileiras pela abertura de oportunidades semelhantes para cientistas e alunos estrangeiros, dentre outros benefcios. O Curso de Psicologia da FACISA/UFRN participar desses programas que tem promovido o crescimento e avano no conhecimento e na tecnologia necessrios ao desenvolvimento do pas.

7. PROGRAMAS DOS COMPONENTES CURRICULARES (ementas, contedos relativos aos componentes curriculares e suas respectivas bibliografias bsicas).

EMENTRIO1 PERODO

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: BASES FILOSFICAS DO COMPORTAMENTO HUMANO

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 1

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5001Bases Filosficas do Comportamento Humano0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Bases filosficas da epistemologia Psicolgica; Evoluo do pensamento psicolgico ao longo do tempo e atravs das correntes filosficas; integrao corpo e mente; evoluo do conceito de sade-enfermidade em funo dos diferentes momentos culturais;

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - ATKINSON, Rita L. Introduo psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed, 2002.

- BOCK, Ana Mercs Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introduo ao estudo de psicologia. 14. ed. So Paulo: Saraiva, 2008.

- DAVIDOFF, L. Introduo psicologia. So Paulo: Makron Books, 2001.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: ANATOMIA APLICADA PSICOLOGIA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 1

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5002Anatomia Aplicada Psicologia0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Encfalo (crebro, cerebelo, tronco cerebral); estrutura vertebral (coluna vertebral e canal vertebral); medula espinhal; sistemas de integrao: somtica, visceral, endcrina, lmbica e reticular; bases biolgicas da sensibilidade e da motricidade; mapeamento lmbico das emoes;

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - DANGELO, J.G., FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistmica e Segmentar, 30 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2007. 763 p.

- DALLEY, Arthur F., MOORE, Keith L. 0. Anatomia orientada para a clnica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 1101p.

- SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana, 220 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 840p

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PROCESSOS BSICOS DO COMPORTAMENTO HUMANO

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 1

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5003Processos Bsicos do Comportamento Humano0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Fundamentos sociolgicos que interferem no comportamento humano; comportamento, atitude, percepo, motivao, emoo, aprendizagem, memria, inteligncia.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - MYERS, D. Introduo Psicologia Geral. 5 ed. Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1999.

ATKINSON & col. Introduo Psicologia. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1995.

DAVIDOFF, L. Introduo Psicologia. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: HISTRIA DA PSICOLOGIA: FUNDAMENTOS E EPISTEMIOLOGIA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 1

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5004Histria da Psicologia: Fundamentos e Epistemiologia0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Bases filosficas e cientficas do nascimento da psicologia. Matrizes estruturalistas e funcionalistas da formao do pensamento psicolgico. Psicologia aplicada, escolas e teorias psicolgicas. Histria da psicologia no Brasil, Amrica Latina e condies scio-histricas no contexto mundial.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA

- BOCK, Ana Maria, FURTADO, O. TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introduo ao estudo de psicologia. So Paulo: Saraiva, 2002.

- FIGUEIREDO, Lus Cludio. Psicologia: uma nova introduo. uma viso histrica da Psicologia como cincia. So Paulo: Educ., 1999.

- HEIDBREDER, Edna. Psicologias do sculo XX. So Paulo: Mestre Jou,1981.

- SCHULTZ, Duane. Histria da Psicologia Moderna. So Paulo: Cultrix, 1998. 5a Edio Revista e ampliada.

2 PERODO

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: TEORIAS DA PERSONALIDADE

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 2

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5005Teorias da Personalidade0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Histria desse campo de estudo. Variveis biolgicas, ambientais e socais que afetam o desenvolvimento da personalidade. Diferentes abordagens ao estudo da personalidade e fatores da personalidade como determinantes do comportamento.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - FADIMAN, J. & FRAGER, R. Personalidade e Crescimento Pessoal. Porto Alegre: ArtMed, 2004.

- FADIMAN, J. Teorias da personalidade. So Paulo: Harper & Row do Brasil, 1979.

- BERGERET, J. A personalidade normal e patolgica. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: BASES BIOLGICAS DO COMPORTAMENTO

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 2

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5006Bases Biolgicas do Comportamento0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Estudo antomo-funcional dos sistemas orgnicos. Fisiologia e comportamento humano: relao corpo-crebro-comportamento e aspectos evolutivos. Conceito de gene. Mitose e meiose. Leis de Mendel e padres de herana gentica. Construo de heredograma. Integrao gnica, regulao gnica e desenvolvimento. Aberraes cromossmicas. Aconselhamento gentico.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - GAZZANIGA; HEATHERTON, T.F.. Cincia psicolgica: Mente, Crebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.- PLOMIN, R.; De FRIES, J.C.; McCLEARN, G.E. & McGUFFIN, P. Gentica do Comportamento. 5 Edio. Porto Alegre: Ed ARTMED

- ATKINSON, R et al. Introduo Psicologia de Hilgard. 13 ed Ed. Artmed Porto Alegre 2002.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: METODOLOGIA CIENTFICA E REDAO PARA TEXTOS ACADMICOS

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 2

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5007Metodologia Cientfica e Redao para Textos Acadmicos0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Conhecimento cientfico e senso comum. A construo do conhecimento cientfico. Nveis e tipos de pesquisa cientfica. A pesquisa cientfica em Psicologia. Tcnicas de pesquisa bibliogrfica. Metodologia do Trabalho Acadmico. Introduo ao projeto de pesquisa. Noes bsicas de linguagem e expresso na prtica acadmica. Formas bsicas de apresentao de textos: resenha, relatrio, resumo, comunicao cientfica, artigos, monografia. Leitura redao e anlise de textos. Exerccios de expresso oral e de produo de texto. Normas de apresentao de trabalho acadmico.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - ABRAHAMSOHN, P. Redao Cientfica. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.- VOLPATO, G. Bases Tericas para Redao Cientfica - por que seu artigo foi negado? S. Paulo, Edit. Cultura Acadmica, 2007.

- FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovo. Prtica de texto para estudantes universitrios. Rio de Janeiro: Vozes, 2001.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: TEORIAS E SISTEMAS EM PSICOLOGIA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 2

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5008Teorias e Sistemas em Psicologia0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Abordar o campo da psicologia do ponto de vista de sua constituio como cincia e profisso. Estudar a relao da psicologia com outras cincias e com a filosofia. Antecedentes da psicologia moderna. Funcionalismo, estruturalismo. Sistemas psicolgicos contemporneos.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - KAHHALE, E.M.P. (org.) A diversidade da psicologia: uma construo terica. So Paulo: Cortez, 2002.

- JAC-VILELA, A.M.; FERREIRA, A.A.L.; PORTUGAL, F. T.(orgs.) Histria da psicologia: rumos e percursos. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2007.

- SCHULTZ, D.P. & SCHULTZ, S.E. Histria da Psicologia Moderna. So Paulo: Thomson Learning, 2007, trad da 8. Ed.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: ESTGIO BSICO II (SACI)

TIPO: ( ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( X ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 5

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5009Estgio Bsico II (SACI)03-03-45-45-

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Observao sistematizada de determinados aspectos dos acontecimentos da vida cotidiana em diferentes realidades sociais. Trata-se de disciplina articuladora, na qual sero trabalhados os temas tratados nas disciplinas do semestre, tendo como ncleo norteador a observao da vida cotidiana, articulado ao Projeto SADE E CIDADANIA (SACI).

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA

- FREIRE, Paulo. Extenso ou comunicao. 15. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011. 131p.

- GADOTTI, Moacir; GUTIERREZ PEREZ, Francisco. Educao comunitria e economia popular. 4. ed. So Paulo: Cortez, 2005. 120 p.

- MEDEIROS JNIOR, Antnio; LIBERALINO, Francisca Nazar; COSTA, Nilma Dias Leo. Caminhos da tutoria e da aprendizagem em sade e cidadania. Natal: EDUFRN, 2011. 160 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR- BERTOLLI FILHO, C. Histria da sade pblica no Brasil. 4.ed. So Paulo: tica, 2000.

- BOFF L. Saber Cuidar. tica do humano compaixo pela terra. 14.ed. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2008.

- CAMPOS, G. W. S. Tratado de sade coletiva. 2.ed. So Paulo: Hucitec, 2007.

- RODRIGUES, Paulo Henrique. Sade e Cidadania: uma viso histrica e comparada do SUS. So Paulo: Editora Atheneu, 2009.

3 PERODOUFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: ENTREVISTA PSICOLGICA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 3

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5010Entrevista Psicolgica0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

A importncia da Entrevista na Psicologia. As questes ticas na entrevista como instrumento de pesquisa, de diagnstico, na terapia e nas instituies. Tipos de entrevista nas diversas reas da Psicologia: classificao em funo de objetivos.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevistas e grupos. So Paulo: Martins Fontes, 1980.

- CRAIG, R. J. Entrevista clnica e diagnstica. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1991.- MACKINNON, R. A. & MICHELS, R. A entrevista psiquitrica na prtica diria. Porto Alegre: Artes Mdicas, 1981.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PSICOPATOLOGIA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 3

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5011Psicopatologia0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Evoluo histrica do conceito da loucura. Conceito de normalidade e anormalidade. Semiologia Psicopatolgica. As funes psquicas e suas alteraes. O exame mental e a questo do diagnstico. As classificaes dos transtornos mentais. Identificao e reconhecimento dos diferentes sintomas nas funes mentais e dos transtornos clnicos por meio do exame do estado mental. As formas de tratar a loucura. Polticas de Sade Mental.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - MILLON, THEODORE. Teorias da Psicopatologia e Personalidade: ensaios e crticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979.

- GOLDSTEIN, KURT. Efeitos do dano cerebral sobre a personalidade. In: MILLON, Theodore. Teorias da Psicopatologia e Personalidade: ensaios e crticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979.

- MIRANDA-S, JR. L. Compendio de psicopatologia & Semiologia psiquitrica. Porto Alegre, Artes Mdicas, 2001

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: DESENVOLVIMENTO HUMANO I

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 3

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5012Desenvolvimento Humano I0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Ciclo vital do ser humano. O desenvolvimento humano na infncia e adolescncia. O conceito de Infncia e Adolescncia: viso natural versus construo social. Fatores do desenvolvimento: hereditariedade e meio; crescimento orgnico, maturao neurofisiolgica e aprendizagem. Estudo do desenvolvimento da criana e do adolescente, do desenvolvimento pr-natal adolescncia, nos aspectos: cognitivo, psicomotor, social e emocional-afetivo. Anlise crtica das teorias da Psicologia do Desenvolvimento. Discusses acerca dos contextos atuais do desenvolvimento infanto-juvenil.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - FITZGERALD, H. E. et al. Psicologia do desenvolvimento: o adolescente e o adulto jovem. Vol. 3, Rio de Janeiro: Campus, 1983.

- PAPALIA, D. E. OLDS, S. W. Desenvolvimento Humano. So Paulo: McGraw-Hill, 2009.- PIKUNAS, J. Desenvolvimento humano. So Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: MTODO DE PESQUISA EM PSICOLOGIA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 3

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5013Mtodo de Pesquisa em Psicologia0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Conhecimento cientfico e mtodo cientfico. Mtodos qualitativos e quantitativos em investigao psicolgica. Tipos de pesquisa em Psicologia. Procedimentos de coleta e anlise de dados quantitativos e qualitativos. Normas ticas na pesquisa em psicologia.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - ANDRADE, M. M. de, Introduo metodologia do trabalho cientfico. So Paulo: Atlas, 2003.

- RIBEIRO, J. L. P. Metodologia de Investigao em Psicologia e Sade. Porto: Edio LivPsic / Legis Editora, 2010

- GALLIANO, Guilherme. O Mtodo Cientfico: Teoria e Prtica. So Paulo: Harbra, 1979

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: TICA EM PSICOLOGIA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 3

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5014tica em Psicologia0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Objeto e pressuposto da tica profissional; o papel do psiclogo e sua atuao nas diversas reas; regulamentao da profisso; relao do psiclogo com o cliente; instituies e outros profissionais; o psiclogo e as equipes multiprofissionais. Sigilo profissional. Biotica. O Cdigo de tica do psiclogo no Brasil e as implicaes ticas do fazer cientfico e no exerccio profissional. Leis e Decretos relativos profisso do psiclogo.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - CAMARGO, M. tica, vida e sade. Petrpolis: vozes, 1975.

- CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Cdigo de tica dos Psiclogos. Braslia:

- CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Quem o Psiclogo Brasileiro. So Paulo: Editora da PUC, 1988.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PSICOSSOMTICA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 4

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5015Psicossomtica0606--9090--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Delimitao do conceito de Psicossomtica. Principais conceitos utilizados em psicossomtica. Principais abordagens tericas em Psicossomtica. O estresse e seus mecanismos. O corpo e suas simbolizaes. A dor e seus mecanismos emocionais. Psicoimunologia. Sistemas e patologias psicossomticas.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - VOLICH. R. M. Psicossomtica: de Hipcrates psicanlise. So Paulo: Casa do Psiclogo, 2000.

- HAYNAL, A.; PASINI, W; ARCHINARD, M. Medicina Psicossomtica: perspectivas psicossociais. Lisboa: CLIMEPSI, 1998.

- MAC FADDEN, M. A. J. Psicanlise e Psicossomtica. Campinas: Alnea, 2000.

4 PERODO

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: SADE, QUALIDADE DE VIDA E MEIO AMBIENTE

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 4

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5016Sade, Qualidade de Vida e Meio Ambiente0303--4545--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Psicologia do meio ambiente; qualidade de vida e as interaes pessoas-ambiente; qualidade de vida e os indicadores biolgicos, psicolgicos, sociais e ambientais. Preocupao ambiental e conduta ecologicamente responsvel. Qualidade ambiental, sade e bem estar.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano. So Paulo: Artmed, 2004.

- LAURELL A. C.; NORIEGA, M. Processo de produo e sade: trabalho e desgaste operrio. So Paulo: Hucitec, 1989.

- NOGUEIRA, R. P. Do fsico ao mdico moderno: a formao social da prtica mdica. So Paulo: Editora HUCITEC, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

- DIAS, Gilka da Mata. Cidade sustentvel. Natal: Editora do autor, 2009.

- DORST, Jean. Antes que a natureza morra. So Paulo: Edgard Blcher Editora, 2005.

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Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: SADE MENTAL E SADE PBLICA

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 4

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5017Sade Mental e Sade Pblica0303--4545--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

---

EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

O embate epistemiolgico entre psiquiatria e antipsiquiatria. Reforma psiquitrica e rede de ateno a sade. A psicologia nos programas e servios de sade mental e publica. A psicologia nos trs nveis de ateno (SUS): atuao do Psiclogo. Integralidade, intersetorialidade e controle social. Questes contemporneas.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - BEZERRA Jr., & AMARANTE, P. Psiquiatria sem hospcio: contribuies ao estudo da reforma psiquitrica. Rio de Janeiro: Relume-Dumar, 1992.

- BOCK, A. M.; FURTADO, O. & TEIXEIRA, M. de L. Psicologias: uma introduo ao estudo da psicologia. Barra Funda: Saraiva, 1993.

- CAPLAN, G. Princpios de psiquiatria preventiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA SOCIAL

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICULAR: 3

CdigoDenominaoCrditosCarga Horria

Tot.Aul.Lab.Est.Tot.Aul.Lab.Est.

CST5018Psicologia Social0404--6060--

PR-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS

P/CCdigoDenominao

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EQUIVALNCIA GERAL

CdigoDenominao

-No h equivalncias

EMENTA / DESCRIO

Histria e perspectiva da Psicologia Social na Amrica Latina. Objeto de estudo e aspectos histricos. Natureza e mtodo. Percepo social. Conceito, modelos tericos e medidas de atitudes. Grupo social e processos grupais. Principais temas da Psicologia Social. As teorias psico-sociolgicas. As categorias de estudo da psicologia social e crtica. Socializao Humana. Pensamento social e teoria das representaes sociais. Prxis da psicologia social em diferentes contextos sociais.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BSICA - SPINK, M. J. P. Psicologia Social e Sade: prtica, saberes e sentidos. Petrpolis: Vozes, 2003

- STROEBE, W. e STROEBE, M. S. Psicologia Social e Sade. Portugal: Instituto Piaget, 1995

- TRAVERSO-YPEZ, M. A Psicologia Social e o trabalho em Sade. Natal: EDUFRN, 2008.

UFRNUnidade: FACULDADE DE CINCIAS DA SADE DO TRAIRI

Curso: PSICOLOGIA

NOME DO COMPONENTE CURRICULAR: PSICOLOGIA SOCIAL DAS ORGANIZAES

TIPO: ( X ) DISCIPLINA ( ) BLOCO ( ) MDULO ( ) ATIVIDADE

( X ) OBRIGATRIO ( ) OPTATIVO

ESTRUTURA CURRICULAR / CDIGO:

SEMESTRE DE OFERTA NA ESTRUTURA CURRICU