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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS ALEGRETE PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES (VERSÃO PRELIMINAR SUJEITA A MUDANÇAS) ALEGRETE, DEZEMBRO DE 2014.

PPC do Curso de Engenharia Elétrica - dspace.unipampa.edu.brdspace.unipampa.edu.br/bitstream/riu/101/1/PPC - Engenharia de... · Coordenador do Curso de Eng. de Telecomunicações:

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA

CAMPUS ALEGRETE

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

(VERSÃO PRELIMINAR SUJEITA A

MUDANÇAS)

ALEGRETE, DEZEMBRO DE 2014.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA – UNIPAMPA

CAMPUS ALEGRETE

CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

Reitora: Ulrika Arns

Vice-Reitor: Almir Barros da Silva Santos Neto

Pró-Reitor de Graduação: Elena Maria Billig Mello

Diretor do Campus Alegrete: Alessandro Gonçalves Girardi

Coordenador Acadêmico do Campus Alegrete: Márcia Cristina Cera

Coordenador do Curso de Eng. de Telecomunicações: Marcos Vinício Thomas Heckler

Equipe de elaboração deste documento:

Alessandro Gonçalves Girardi

Bruno Boessio Vizzotto

Edson Rodrigo Schlosser

Fabiano Tondello Castoldi

Fladimir Fernandes dos Santos

Jacson Weber de Menezes

Jorge Luis Palacios Felix

Jorge Pedraza Arpasi

Jumar Luís Russi

Lucas Compassi Severo

Lucas Santos Pereira

Marcos Vinício Thomas Heckler

Paulo César Comassetto de Aguirre

Colaboradores:

José Wagner Kaehler

João Pablo Silva da Silva

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

SUMÁRIO

SUMÁRIO ....................................................................................................................... iii

APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 1

1. CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................... 2

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .................................................. 14

3. RECURSOS ........................................................................................................ 148

4. AVALIAÇÃO ..................................................................................................... 156

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 158

ANEXO 1 – Normas para a Constituição e Atribuições do Núcleo Docente Estruturante

160

ANEXO 2 – Normas para a Constituição e Atribuições da Comissão de Curso ......... 163

ANEXO 3 – Normas para Atividades Complementares de Graduação ....................... 165

ANEXO 4 – Normas de Trabalho de Conclusão de Curso .......................................... 176

ANEXO 5 – Normas de Estágio ................................................................................... 180

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

1

APRESENTAÇÃO

Este documento tem como intenção reunir as diretrizes para funcionamento do

curso de Engenharia de Telecomunicações da Universidade Federal do Pampa

(UNIPAMPA), bem como detalhar as componentes que compõem a sua matriz

curricular. O documento é organizado na seguinte sequência:

(1) Contextualização, onde são descritos aspectos do regimento e base legal da

UNIPAMPA, realidade econômica e social em que o curso está inserido, e a

legislação utilizada para compor o projeto político-pedagógico do curso

(PPC);

(2) Organização Didático-Pedagógica, onde constam o perfil do egresso,

concepção pedagógica, objetivos e normas de funcionamento do curso, bem

como sua organização curricular;

(3) Recursos, onde é detalhada a infraestrutura disponível para condução das

atividades de ensino e o corpo docente;

(4) Avaliação, onde estão descritos os trâmites de avaliação institucional,

autoavaliação do curso e o acompanhamento dos egressos. Ao final do

documento, são disponibilizadas as referências utilizadas para elaboração do

PPC, bem como informações anexas e outros apêndices relevantes.

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO

1.1. UNIPAMPA

A presença de instituições de ensino superior (IES) em qualquer região é

elemento fundamental de desenvolvimento econômico e social, bem como de melhoria

da qualidade de vida da população, uma vez que proporciona o aproveitamento das

potencialidades locais. Da mesma forma, os municípios que possuem representações de

universidades estão permanentemente desfrutando de um acentuado processo de

transformação econômica e cultural, que é propiciado por parcerias firmadas entre essas

instituições e as comunidades em que estão inseridas, fomentando a troca de

informações e a interação científica, tecnológica e intelectual.

É dentro deste contexto, que se deu a criação da Fundação Universidade Federal

do Pampa (UNIPAMPA) em 11 de janeiro de 2008 pela Lei 11.640, fruto de uma

política federal que se iniciou com o programa de expansão da educação superior e,

posteriormente, com o programa de apoio a planos de reestruturação e expansão das

universidades federais (REUNI).

Cabe destacar que a Lei 11.640 estabeleceu o seguinte em seu artigo segundo:

“A UNIPAMPA terá por objetivos ministrar ensino superior, desenvolver pesquisa nas

diversas áreas do conhecimento e promover a extensão universitária, caracterizando sua

inserção regional, mediante atuação multicampi na mesorregião da Metade Sul do Rio

Grande do Sul”. Os primeiros movimentos voltados para a criação da UNIPAMPA se

iniciaram em 2006, por meio de um acordo de cooperação técnica firmado entre o MEC,

a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Pelotas

(UFPel), o qual visava à implantação de uma nova universidade federal descentralizada

em 10 (dez) cidades do estado do Rio Grande do Sul: Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul,

Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, São Borja, São Gabriel, Sant'ana do Livramento e

Uruguaiana. A sede administrativa, reitoria da UNIPAMPA, está localizada na Rua

General Osório, nº 900, Centro, Bagé - RS, CEP 96400-100.

O Governo Federal busca, com a UNIPAMPA, contribuir para a solução dos

problemas críticos de desenvolvimento socioeconômico, de acesso à educação básica e

à educação superior, que caracterizam essa mesorregião do estado. Ao permitir que a

população jovem possa permanecer em sua região de origem, adquirindo os

conhecimentos necessários para alavancar o progresso local, realiza um antigo sonho da

região, que passa a ter a UNIPAMPA como promotora dessa mudança, a qual afirma-se

através desse movimento regional no contexto das instituições federais de ensino

superior. Soma-se a isso o fato de que a formação de mão de obra qualificada na própria

região aumenta a autoestima de seus habitantes, propiciando o surgimento de novas

famílias, cujos descendentes vislumbrarão novas opções sociais e culturais.

A atual administração federal procura, com a criação da UNIPAMPA, atingir

duas grandes metas para marcar sua atuação:

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1) Interiorizar a educação pública, permitindo o acesso das populações menos

favorecidas ao ensino superior em regiões cujas carências dificultam o

desenvolvimento espontâneo;

2) Ensejar o aumento do percentual de estudantes matriculados no ensino

superior público com relação ao total dos estudantes matriculados no País,

saindo de aproximadamente 20% registrados em 2010 para, de acordo com o

Plano Nacional de Educação (PNE), chegar aos 40% até 2015.

A UNIPAMPA caracteriza-se, de acordo com seu projeto institucional (PI),

como “instituição social comprometida com a ética, fundada em liberdade, respeito à

diferença e solidariedade, assume a missão de promover a educação superior de

qualidade, com vistas à formação de sujeitos comprometidos e capacitados a atuarem

em prol do desenvolvimento sustentável da região e do país”. As políticas da

UNIPAMPA se norteiam pelos princípios expostos a seguir (PI, 2009):

No ensino:

o Formação para cidadania, que culmine em um egresso participativo,

responsável, crítico, criativo e comprometido com o desenvolvimento

sustentável;

o Educação como um processo global e interdependente, implicando

compromisso com o sistema de ensino em todos os níveis;

o Qualidade acadêmica, traduzida pela perspectiva de totalidade que

envolve as relações teoria e prática, conhecimento e ética e compromisso

com os interesses públicos;

o Universalidade de conhecimentos, valorizando a multiplicidade de

saberes e práticas;

o Inovação pedagógica, que reconhece formas alternativas de saberes e

experiências, objetividade e subjetividade, teoria e prática, cultura e

natureza, gerando novos conhecimentos usando novas práticas;

o Equidade de condições para acesso e continuidade dos estudos na

Universidade;

o Reconhecimento do educando como sujeito do processo educativo;

o Pluralidade de ideias e concepções pedagógicas;

o Coerência na estruturação dos currículos, nas práticas pedagógicas e na

avaliação;

o Incorporação da pesquisa como princípio educativo, tomando-a como

referência para o ensino na graduação e na pós-graduação.

Na pesquisa:

o Formação de recursos humanos voltados para o desenvolvimento

científico e tecnológico;

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o Difusão da prática da pesquisa no âmbito da graduação e da pós-

graduação;

o Produção científica pautada na ética e no desenvolvimento sustentável.

Na extensão:

o Impacto e transformação: a UNIPAMPA nasce comprometida com a

transformação da metade sul do Rio Grande do Sul. Essa diretriz orienta

que cada ação da extensão da universidade se proponha a observar a

complexidade e a diversidade da realidade dessa região, de forma a

contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável;

o Interação dialógica: essa diretriz da política nacional orienta para o

diálogo entre a universidade e os setores sociais, numa perspectiva de

mão-dupla e de troca de saberes. A extensão na UNIPAMPA deve

promover o diálogo externo com movimentos sociais, parcerias

interinstitucionais, organizações governamentais e privadas. Ao mesmo

tempo deve contribuir para estabelecer um diálogo permanente no

ambiente interno da universidade;

o Interdisciplinaridade: a partir do diálogo interno, as ações devem buscar a

interação entre disciplinas, áreas de conhecimento, entre os campi e os

diferentes órgãos da instituição, garantindo tanto a consistência teórica,

quanto a operacionalidade dos projetos;

o Indissociabilidade entre ensino e pesquisa: essa diretriz se propõe a

garantir que as ações de extensão integrem o processo de formação

cidadã dos alunos e dos atores envolvidos. Compreendida como

estruturante na formação do aluno, as ações de extensão podem gerar

aproximação com novos objetos de estudo, envolvendo a pesquisa, bem

como revitalizar as práticas de ensino pela interlocução entre teoria e

prática, contribuindo tanto para a formação do profissional egresso,

quanto para a renovação do trabalho docente.

A estrutura multicampi da UNIPAMPA visa desenvolver a metade sul do estado

e promover a melhoria do nível de vida da população nessa região economicamente

desfavorecida. A meta, por ocasião da elaboração do PI em 2009, era chegar a cerca de

11.000 alunos matriculados em 2013, marca esta já superada. Atualmente, a instituição

conta com 62 cursos de graduação (7 em Alegrete), entre bacharelados, licenciaturas e

cursos superiores em tecnologia, além de 8 mestrados Strictu Sensu (2 em Alegrete) e

17 especializações implantadas (2 em Alegrete). São disponibilizadas anualmente 3.110

vagas, sendo 50% delas destinadas para candidatos incluídos nas políticas de ações

afirmativas. A Universidade conta com um corpo de servidores composto por cerca de

590 docentes e 551 servidores técnico-administrativos, contribuindo com a expansão do

ensino superior público no Estado. No campus de Alegrete, as atividades de ensino,

pesquisa e extensão iniciaram-se em 2006 como unidade ainda vinculada à UFSM, o

Centro Tecnológico de Alegrete (CTA). Atualmente, o campus oferece os cursos de

Ciência da Computação, Engenharia Agrícola, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,

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Engenharia Mecânica, Engenharia de Software e Engenharia de Telecomunicações,

além de viabilizar vários projetos para a sociedade de Alegrete no contexto tecnológico,

ambiental, social e político.

O curso de Engenharia de Telecomunicações iniciou suas atividades no primeiro

semestre de 2012, com o ingresso de 50 alunos na primeira turma. A partir deste

momento, houve o ingresso sistemático de uma nova turma de 50 alunos, a cada ano. O

processo de implantação do curso iniciou-se com a contratação de professores e

servidores técnico-administrativos em educação (TAE), aquisição de equipamentos de

laboratório, material didático e bibliográfico, e construção da infraestrutura física. O

PPC inicial do curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações foi elaborado

em 2012, por uma equipe de dois professores dos cursos pré-existentes no Campus

Alegrete, o qual guiou o processo de implantação. O presente documento pretende

refletir melhor o contexto local, as demandas regionais e nacionais e o perfil do corpo

docente formado durante a fase de implantação do curso.

1.2. REALIDADE REGIONAL

A Mesorregião da Metade Sul do Rio Grande do Sul, conforme o Ministério da

Integração, “possui um território de 154.100 km² que abrange 105 municípios do

extremo sul do país, abriga uma população de aproximadamente 2.638.350 habitantes e

faz fronteira com Argentina e Uruguai, além de atingir uma parte do litoral gaúcho.

Possui um vasto e exclusivo patrimônio natural, que é o bioma Pampa, com clima, solo,

recursos genéticos e águas subterrâneas e de superfície, todos muito peculiares em

relação ao Brasil; e um particular patrimônio cultural, cujo principal elemento é a figura

do Gaúcho nos aspectos de capital social e relacional, além da potencialidade como

riqueza turística”. O espaço de inserção da UNIPAMPA nessa Mesorregião pode ser

visualizado na Figura 1 e abrange três Conselhos Regionais de Desenvolvimento

(COREDE - regiões geopolíticas do estado do RS): a Região Fronteira Oeste, a Região

da Campanha e a Região Sul.

A economia desta região do Rio Grande do Sul já figurou na história como pilar

da economia estadual, além de ter dado origem a importantes movimentos políticos e

econômicos. Região de grande vulto na produção de arroz na agropecuária, seu modelo

produtivo é também causa do seu atual atraso social e econômico, caracterizado pelo

latifúndio, pela monocultura e pecuária extensiva.

Tendo a produção industrial se tornado progressivamente irrelevante na matriz

econômica local, devida à competição externa imposta pelo processo de abertura da

economia, a região passou a depender fortemente do setor primário e do setor de

serviços. Essa realidade econômica, caracterizada pela desaceleração econômica e uma

crescente desindustrialização, notadamente a partir da década de 60, tem afetado

fortemente a geração de empregos e os indicadores sociais, especialmente os relativos à

educação e à saúde.

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A superação da situação atual tem sido dificultada por uma combinação de

fatores, entre eles o baixo investimento público per capita, que reflete a baixa

capacidade financeira dos municípios; a baixa densidade populacional e alta dispersão

urbana; a estrutura fundiária caracterizada por médias e grandes propriedades; a

distância dos polos desenvolvidos do estado, que juntos prejudicam a competitividade, a

atração de benefícios, entre outras consequências.

Figura 1. Mesorregião da Metade Sul do Rio Grande do Sul

Na indústria, pouco expressiva no âmbito estadual, os únicos setores que se

destacam são os relacionados ao Processamento de Produtos de Origem Vegetal e

Animal, que juntos somam mais de dois terços da produção industrial da região.

O ramo de equipamentos e instalações agrícolas e agroindustriais, atividade cujo

desenvolvimento poderia eventualmente alavancar a economia da região, permanece,

majoritariamente, dedicado à manutenção. A pequena participação na produção de bens

e equipamentos se deve à sazonalidade típica do agronegócio e à incerteza de um

mercado futuro dependente do clima e da política econômica.

No setor agrícola, a orizicultura é a principal atividade, representando mais de

três quartos da produção agrícola regional. A produção tem crescido de tal forma que

atualmente 41% do arroz gaúcho é produzido em dois dos COREDEs em que a

UNIPAMPA está inserida: Fronteira Oeste e Campanha. Além da produção, também

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tem crescido o processamento de arroz, com incipientes tentativas de incorporação da

casca de arroz na construção civil e na geração de energia.

Outro setor de vulto é o da soja, no qual a região responde por 17,5% da

produção estadual, que é a mais eficiente do Estado, embora seja de apenas um quinto

daquela obtida no Mato Grosso. Atualmente, a região não atua localmente no

processamento desse grão. A produção de trigo perdeu sua importância na região,

embora bastante eficiente nestes dois COREDEs, atingindo nacionalmente o 3º lugar.

Na pecuária, a região se caracteriza por conter mais de um terço dos rebanhos

bovinos estaduais, em torno de 5 milhões de cabeças de gado, e metade dos ovinos -

mais de 2 milhões de cabeças. Houve um incremento do processamento desse tipo de

carne nos últimos anos, fazendo com que a região responda atualmente por 32% dessa

atividade no estado.

A concentração fundiária na região é notável. Segundo os dados do Censo

Agropecuário de 1996, das quase 120 propriedades rurais gaúchas com mais de 5 mil

hectares, metade estava localizada nas regiões Fronteira Oeste e Campanha, ocupavam

381 mil hectares e eram responsáveis por 6,3% do total da área das propriedades

agropecuárias na região.

A metade sul do RS vem perdendo espaço no cenário do agronegócio nacional,

tanto pelo avanço da fronteira agrícola para mais próximo de importantes centros

consumidores, quanto pela distância geográfica e pelas dificuldades de logística de

distribuição e pela demora dos complexos agroindustriais em se instalar na região. Há

ainda certa resistência na adoção de novas tecnologias, bem como uma falta sistemática

de coordenação limitando o avanço de cadeias agroindustriais coordenadas, por

exemplo, a da bovinocultura de corte e produção de charque, que mudou

significativamente a partir da década de 1960 e causou impacto negativo no setor

industrial da metade sul. Mesmo assim, alguns frigoríficos vêm buscando instalar-se na

região, focando na organização da cadeia produtiva e agregação de valor ao produto,

tanto na produção de carne bovina, como também da carne ovina. Alguns setores

produtivos, como a ovinocultura de lã, nos quais a região é competitiva, tiveram seus

mercados sensivelmente reduzidos pela entrada do Brasil no mercado globalizado e pelo

desenvolvimento de produtos substitutos sintéticos.

Outro destaque é a indústria de celulose e papel, com investimento de empresas

de capital nacional e estrangeiro, que ao longo dos últimos anos vem adquirindo terras e

ampliando a formação de maciços florestais, principalmente de eucalipto, que servirão

de matéria prima para plantas industriais a serem instaladas nos próximos anos.

Há atualmente uma tentativa de ampliar o número de atividades econômicas na

região, no intuito de diminuir a dependência que a economia local tem da pecuária

extensiva e da cadeia de arroz irrigado, atividades cujo nível de geração de emprego é

baixo. O relatório Rumos 2015, buscando alternativas para gerar uma mudança no

padrão produtivo regional, indica que a região oferece potencialidades para setores

como: a) indústria cerâmica, por causa da presença da matéria-prima; b) cadeia de

carnes integrada; c) vitivinicultura; d) extrativismo mineral, dada a alta incidência de

carvão e também de pedras preciosas; e) cultivo do arroz e soja; f) exploração da

silvicultura; g) alta capacidade de armazenagem; g) turismo, em especial o enoturismo

(visitação às vinícolas locais) e o turismo rural.

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Dentre os setores com potencialidade para ser alvo de investimento público e

privado podemos destacar o setor de processamento de oleaginosas para produção de

biocombustível, como é o caso da soja para produção de biodiesel, que já conta com

planta instalada em Rosário do Sul. A produção de vinho vem se ampliando, com

modificação na forma de inserção da produção regional na cadeia vitivinícola do estado.

De um lado, a venda de matéria prima, principalmente de uvas brancas, transformou-se

em venda de produtos semimanufaturados, como é a entrega do suco da uva, ao invés da

uva em grão para as indústrias da serra gaúcha. Por outro lado, a produção de vinhos

também é feita localmente, com alguns destaques de qualidade na produção dos

municípios de Sant'ana do Livramento e Dom Pedrito, cidade na qual a UNIPAMPA

implantou um curso de Bacharelado em Enologia.

Vale ressaltar também a potencialidade da região para geração de energia eólica.

Recentemente, foi inaugurado o parque eólico de Cerro Chato no município de

Sant’Ana do Livramento, com um investimento total em torno de R$ 440 milhões. A

capacidade de geração do parque eólico fica em torno de 80 MW.

Até a criação do Campus Alegrete da UNIPAMPA, o município não contava

com Instituições de Ensino Superior (IES), públicas ou privadas, ofertando cursos

superiores na área de engenharia. Nesse contexto, a criação do curso de graduação em

Engenharia de Telecomunicações vem a diversificar a oferta de oportunidades de

formação na área das Engenharias. Adicionalmente, o curso também deverá fomentar as

atividades do Parque Tecnológico do Pampa (PAMPATEC) na área das

Telecomunicações. Com isso, pretende-se aumentar a atração de investimentos nessa

área para o município de Alegrete e a Região da Fronteira Oeste.

1.3. JUSTIFICATIVA

A Engenharia de Telecomunicações está relacionada à pesquisa, ao projeto e ao

desenvolvimento de dispositivos e sistemas de comunicações. Muitas das áreas das

ciências e das engenharias necessitam da transmissão e recepção de informação entre

terminais. Dentre outras áreas que apresentam interação com a Engenharia de

Telecomunicações, pode-se destacar a Engenharia Elétrica, as Ciências da Terra, como

Geofísica Espacial e o Sensoriamento Remoto, além da Automação de Processos,

especialmente daqueles que necessitam de técnicas de telecomando.

O Engenheiro de Telecomunicações pode atuar em diversas áreas, algumas das

quais se encontram destacadas na lista abaixo:

1. Antenas

2. Circuitos ativos e passivos na faixa de micro-ondas

3. Codificação de canal

4. Comunicações móveis

5. Comunicações ópticas

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6. Comunicações via satélite

7. Processamento analógico e digital de sinais

8. Rádio-enlaces para comunicação terrestre

9. Radar

10. Rádio-navegação

11. Redes de computadores

12. Sistemas digitais

Antes da criação do curso de Engenharia de Telecomunicações, a UNIPAMPA

dispunha de disciplinas ministradas em cursos de graduação cobrindo apenas parte dos

tópicos 11 e 12 listados anteriormente. Todas as outras áreas de atuação do Engenheiro

de Telecomunicações encontravam-se descobertas, de forma que os egressos dos cursos

de Ciência da Computação e Engenharia Elétrica do Campus Alegrete ingressavam no

mercado de trabalho com pouco ou nenhum conhecimento dos tópicos 1 a 10

supracitados.

O curso de Engenharia de Telecomunicações apresenta grande interface com o

curso de Engenharia Elétrica, fato que permitiu iniciar o curso com a utilização da infra-

estrutura já existente ou em fase de implantação no Campus Alegrete. Além disso, essa

interface permitiu o desenvolvimento de atividades de pesquisa em conjunto entre os

discentes e docentes das duas áreas.

Na ocasião da abertura do Curso, o principal aspecto analisado foi a oferta de

cursos de Engenharia de Telecomunicações no Brasil. Uma análise realizada em 2010

considerando-se a Região Sul do país, mostrou os resultados apresentados na Tabela 1,

na qual percebe-se a existência de poucas universidades que oferecem essa modalidade

de engenharia ou área afim (cursos de Engenharia Elétrica ou Eletrônica com ênfase em

Telecomunicações). Quando se consideram apenas IFES, o cenário ficava ainda mais

impactante, ou seja: na Região Sul do Brasil, havia apenas uma IFES, o CEFETSC, que

oferecia um curso na área de Telecomunicações, sendo esta instituição distante a mais

de 900 km de Alegrete. Entretanto, deve-se destacar que os egressos do CEFETSC

recebem o título de Tecnólogos em Telecomunicações, apresentando, portanto, um

enfoque diferente do Curso de Engenharia de Telecomunicações da UNIPAMPA. Desta

forma, na época da criação do curso havia um apelo geográfico, uma vez que esta

modalidade da engenharia não era ofertada por nenhuma IFES na Região Sul do Brasil.

Tabela 1. Instituições de Ensino Superior da Região Sul do Brasil que ofertam cursos de

Engenharia de Telecomunicações ou afins.

Universidade Cidade Estado Tipo Vagas Nome do Curso

FEEVALE Novo

Hamburgo RS Privada n.d.

Engenharia Eletrônica

(ênfase Telecomunicações)

PUCRS Porto Alegre RS Privada 60 Engenharia Eletrônica

(ênfase Telecomunicações)

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UNILASALLE Canoas RS Privada 50 Engenharia de

Telecomunicações

UPF Passo Fundo RS Privada n.d. Engenharia Elétrica

(ênfase Eletrônica)

CEFETSC Florianópolis SC Pública n.d. Sistemas de

Telecomunicações

FURB Blumenau SC Privada 40 Engenharia de

Telecomunicações

UNISUL Florianópolis SC Privada n.d. Engenharia Telemática

(ênfase Telecomunicações)

Univ. do

Contestado Canoinhas SC Privada 50

Engenharia de

Telecomunicações

Fac. Assis

Gurgacz Cascavel PR Privada 75

Engenharia de

Telecomunicações

PUCPR Curitiba PR Privada 58 Engenharia Eletrônica

(ênfase Telecomunicações)

Uma avaliação da conjuntura financeira do País, em 2010, levava à conclusão de

que o egresso encontraria excelentes oportunidades de inserção no mercado de trabalho,

o que justificou a criação do curso de Engenharia de Telecomunicações. Tal análise foi

pautada em alguns indicadores de desenvolvimento como os gráficos apresentados da

Figura 2 à Figura 4. Seguindo a tendência mundial no aumento da demanda por serviços

de comunicação pessoal, fica evidente, a partir da tendência mostrada nos gráficos, a

necessidade de formação de mão de obra especializada e com profundo conhecimento

na área de Telecomunicações.

Figura 2. Evolução dos acessos do serviço móvel pessoal nos últimos anos

(Fonte: Relatório ANATEL 2010).

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Figura 3. Evolução dos acessos do serviço de comunicação multimídia (internet)

nos últimos anos (Fonte: Relatório ANATEL 2010).

Figura 4. Evolução da adesão a serviços de televisão por assinatura nos últimos

anos (Fonte: Relatório ANATEL 2010).

Com os dados apontados nos gráficos acima, a criação do curso de graduação

em Engenharia de Telecomunicações vem a contribuir para a transformação da

realidade regional, na qual a economia ainda é baseada na pecuária extensiva e

orizicultura. Tal mudança deverá ocorrer através PAMPATEC, uma vez que este espaço

oportunizará aos egressos do Curso a instalação de suas empresas na área das

Telecomunicações.

1.4. LEGISLAÇÃO

A elaboração deste PPC é amparada na Lei no 9.394/96 - que estabelece as

Diretrizes e Bases da Educação Nacional - e nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos

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Cursos de Graduação em Engenharia (resolução CNE/CSE no 11/2002). As diretrizes

contidas neste documento são balizadas pelas orientações contidas no Estatuto da

Universidade e no Projeto Institucional da UNIPAMPA, bem como nas seguintes Leis,

Resoluções, Portarias e Pareceres:

Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de

Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo.

Lei 6.619, de 16 de dezembro de 1978, que altera dispositivos da Lei nº 5.194,

de 24 de dezembro de 1966.

Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional.

Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que Institui o Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de

estudantes.

Resolução CONFEA Nº 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades

das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e

Agronomia.

Parecer CNE/CES Nº 1.362/2001, aprovado em 12 de dezembro de 2001, que

dispõe sobre Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia.

Resolução CNE/CES Nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; profissionais,

atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais

inseridos no Sistema CONFEA/CREA.

Parecer CNE/CES Nº 8, aprovado em 31 de janeiro de 2007, que dispõe sobre

carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização duração dos

cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos

de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

Resolução CONFEA Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos.

Portaria INEP Nº 8, de 15 de abril de 2011, que regulamenta o ENADE 2011.

Resolução CONSUNI Nº 5, de 17 de junho de 2010, que aprova o Regimento

Geral da Universidade.

Resolução CONSUNI Nº 20, de 26 de novembro de 2010, que aprova as Normas

de Estágio da Universidade.

Resolução 27, de 30 de março de 2011, que altera o Estatuto da Universidade.

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Resolução CONSUNI Nº 29, de 28 de abril de 2011, que aprova as Normas

Básicas de Graduação da Universidade.

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2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

2.1. CONCEPÇÃO DO CURSO

Nome: Bacharelado em Engenharia de Telecomunicações

Ato de criação: Ata da 20a reunião ordinária do Conselho Universitário da

UNIPAMPA, de 25 de agosto de 2011.

Grau Conferido: Bacharel em Engenharia de Telecomunicações

Carga Horária:

Componentes Curriculares Obrigatórios: 3.120 horas, já inclusas 165 horas

de Estágio Supervisionado e 60 horas de Trabalho de Conclusão de Curso.

Componentes Curriculares Complementares de Graduação: 240 horas

Atividades Complementares de Graduação: 360 horas

Total para Integralização Curricular: 3.720 horas

Duração Mínima / Máxima: 9 / 20 semestres ( 4,5 / 10 anos )

Número de Vagas (anuais): 50 (cinquenta)

Turnos de Funcionamento: Integral

Número de Turmas por Ingresso: 1 (uma)

Regime de Funcionamento: Semestral

Formas de Ingresso: ver seção 2.2.3

Endereço:

Universidade Federal do Pampa – Campus Alegrete

Av. Tiarajú, 810 – Bairro Ibirapuitã

Alegrete, RS

CEP 97546-550

2.1.1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO

A UNIPAMPA organizou-se em centros temáticos, fazendo com que cada

campus ofereça, primordialmente, cursos de uma determinada área do conhecimento.

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Coube ao Campus Alegrete sediar cursos de graduação na área tecnológica. Sendo

assim, no campus de Alegrete foram implantados inicialmente, no segundo semestre de

2006, os cursos de graduação em Engenharia Elétrica, Engenharia Civil e Ciência da

Computação, e, subsequentemente, os cursos de Engenharia Mecânica (2009),

Engenharia Agrícola (2010) e Engenharia de Software (2010).

A proposta de abertura do Curso de Graduação em Engenharia de

Telecomunicações foi elaborada pelo Conselho do Campus Alegrete e encaminhada

para apreciação da Comissão Superior de Ensino da UNIPAMPA em 29 de julho de

2011. A Comissão Superior de Ensino emitiu parecer favorável à criação do curso e

apresentou o projeto na 20ª reunião ordinária do Conselho Universitário (CONSUNI) da

UNIPAMPA, o qual autorizou a criação do curso conforme ata 20 do CONSUNI de 25

de agosto de 2011.

O curso de Engenharia de Telecomunicações do Campus Alegrete da

UNIPAMPA se beneficia de toda a infraestrutura disponível e a ser implantada. Tem

duração de 10 (dez) semestres, com tempo de integralização sugerido de 4,5 anos. O

curso é composto de atividades distribuídas entre Componentes Curriculares

Obrigatórios (CCO), Componentes Curriculares Complementares de Graduação

(CCCG), Atividades Complementares de Graduação (ACG), Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC) e Estágio Obrigatório (em pesquisa ou profissionalizante). O turno é

integral, com aulas e demais atividades acontecendo pela parte da manhã e da tarde. O

ingresso de alunos é anual, seguindo os critérios normais adotados pela universidade e

pelos demais cursos de graduação, conforme descrito na seção 2.2.3. O ingresso ocorre

no primeiro semestre com uma turma de 50 vagas.

A carga horária total do curso é de 3.720 horas, sendo: 3.120 horas nos

Componentes Curriculares Obrigatórios (incluindo 165 horas de Estágio

Supervisionado e 60 horas de Trabalho de Conclusão de Curso), 240 horas em

Componentes Curriculares Complementares de Graduação (CCCG) e 360 horas em

Atividades Complementares de Graduação (ACG).

A estrutura permite flexibilidade, em consonância com as novas diretrizes

curriculares do MEC, necessária para que o aluno possa incorporar experiências de

aprendizado através da construção participativa do próprio currículo, que deve ser

adaptável às exigências de desenvolvimento de tecnologia nacional. Os CCCGs do

curso, que viabilizam essa necessária flexibilidade, perfazem 240 horas, as quais o

aluno deverá cumprir, em especial, a partir do 7º semestre do Curso. O aluno poderá

cursar componentes curriculares focados na área das Telecomunicações, bem como

componentes curriculares de outras áreas do conhecimento, desde que complementares

à sua formação, como são as interfaces que os cursos tecnológicos do Campus Alegrete

possuem com a Engenharia de Telecomunicações.

O comprometimento efetivo dos professores do curso com o PPC, não somente

dos membros do NDE, bem como sua responsabilidade do processo ensino-

aprendizagem, são estabelecidos através do aproveitamento dos alunos por docentes

motivados e instrumentados para despertar a criatividade no ensino profissional,

possibilitando que todos os componentes curriculares, desde os básicos dos primeiros

anos até os específicos, se integrem e permitam que o futuro profissional tenha

fundamentos teóricos e práticos sólidos, que lhe permitam desempenhar com sucesso e

motivação sua atividade profissional.

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O conhecimento gerado na pesquisa, imprescindível para o desenvolvimento

técnico-científico da nação, acaba difundindo-se naturalmente para a graduação, o que

gera um ciclo virtuoso, onde a pesquisa fornece o conhecimento de ponta e a graduação

de profissionais tecnicamente capacitados e sintonizados com os conhecimentos mais

recentes. Por isso, elaborar um PPC que responda às exigências de um cenário

tecnológico em constante evolução e às necessidades sociais represadas da nossa nação,

talvez seja o papel mais importante de uma universidade pública como formadora de

profissionais, em que a competência técnica e científica aliada a uma formação social,

política e cultural, possibilite-lhes agir na sociedade como agentes indutores do

desenvolvimento econômico e social.

A Coordenação e a Comissão do Curso desempenham a tarefa conjunta de

supervisão contínua e gerência conjunta da execução do PPC. O funcionamento do

curso deve ser avaliado continuamente por todos seus atores: alunos, professores,

funcionários, administração e sociedade, cujos resultados devem balizar as ações

necessárias ao aperfeiçoamento do PPC.

O primeiro coordenador pró-tempore do Curso de Engenharia de

Telecomunicações foi o Prof. Marcos Vinício Thomas Heckler (março de 2012 a janeiro

de 2013), sendo reeleito para mais um mandato com vigência de fevereiro de 2013 a

janeiro de 2015.

2.1.2. OBJETIVOS

O Curso de Engenharia de Telecomunicações visa a propiciar ao estudante a

incorporação de um conjunto de experiências de aprendizado que possibilitem a

formação de um profissional com perfil generalista, crítico e reflexivo, consciente do

seu papel na sociedade, que seja capaz de contribuir para o processo de

desenvolvimento local, regional e nacional na área de engenharia, e capaz de tornar-se

agente ativo no desenvolvimento social e tecnológico, agindo dentro dos preceitos da

ética profissional.

Os objetivos específicos do curso de Engenharia de Telecomunicações,

estabelecidos como metas para o alcance de seu objetivo geral, consistem em:

Transferir o conhecimento para suprir as demandas da sociedade através da

execução de projetos de pesquisa e extensão;

Proporcionar uma formação profissional generalista, reunindo conhecimentos e

habilidades técnico-científicas, éticas e humanistas;

Desenvolver no aluno a capacidade de abstração, raciocínio lógico e a habilidade

para aplicação de métodos científicos, para propiciar o desenvolvimento de

pesquisas e promover a evolução científico-tecnológica da área das

Telecomunicações;

Desenvolver a habilidade para identificação e solução dos problemas de

Engenharia, fazendo frente aos desafios tecnológicos e de mercado, mediante

aprendizado contínuo e gradual pela concepção e execução de projetos ao longo

do curso;

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Formar cidadãos com a capacidade de aplicar seus conhecimentos de forma

independente e inovadora, respeitando princípios éticos e de acordo com uma

visão crítica da atuação profissional na sociedade.

2.1.3. PERFIL DO EGRESSO

Pretende-se que o profissional formado pelo Curso de Graduação em Engenharia

de Telecomunicações da UNIPAMPA possua sólida formação profissional geral

(formação generalista) e formação específica, através das ênfases do curso de acordo

com a vocação personalizada de cada acadêmico. Na formação de um profissional com

base nesta concepção, torna-se fundamental trabalhar no curso características como:

raciocínio lógico; habilidade para aprender novas qualificações; conhecimento técnico

geral; responsabilidade com o processo de produção e iniciativa para resolução de

problemas. A conjugação dessas habilidades deve resultar num profissional capacitado a

analisar, projetar, administrar e realizar, com visão contextualizada, crítica e criativa da

sociedade.

Habilidades a serem desenvolvidas ao longo da graduação:

Habilidade para associar a teoria às práticas profissionais;

Habilidade para integrar as diferentes áreas de conhecimento da Engenharia de

Telecomunicações, identificando os limites e contribuições de cada uma delas;

Projetar, propor e conduzir experimentos e interpretar resultados;

Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

Habilidade no domínio da comunicação interpessoal e técnica;

Habilidade para incorporar técnicas, instrumentos e procedimentos inovadores;

Habilidades no exercício da liderança e das relações interpessoais;

Capacidade para utilizar subsídios de pesquisa na geração de inovações;

Avaliar a viabilidade econômica e a necessidade social de projetos de

engenharia;

Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

Supervisionar e avaliar a operação e a manutenção de sistemas.

Da mesma forma como os demais profissionais de outras modalidades da

Engenharia, Arquitetura e Agronomia, espera-se as seguintes competências do egresso

do Curso:

Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

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Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

Assistência, assessoria, consultoria;

Direção de obra ou serviço técnico;

Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria,

arbitragem;

Desempenho de cargo ou função técnica;

Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação,

ensaio, divulgação técnica, extensão;

Elaboração de orçamento;

Padronização, mensuração, controle de qualidade;

Execução de obra ou serviço técnico;

Fiscalização de obra ou serviço técnico;

Produção técnica e especializada;

Condução de serviço técnico;

Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Operação, manutenção de equipamento ou instalação;

Execução de desenho técnico.

A formação profissional proposta pelo curso de Engenharia de

Telecomunicações da UNIPAMPA almeja que o estudante possa buscar de fato as

competências, exercitando a prospecção de oportunidades no mercado de trabalho. O

reconhecimento dessa realidade e sua consideração no contínuo planejamento do curso

são muito importantes, pois a cada dia abrem-se novas oportunidades de atuação para o

engenheiro. Esse nível de conscientização pode ser atingido através da prática do

planejamento profissional desde o início do curso.

O egresso do curso de Engenharia de Telecomunicações da UNIPAMPA

possuirá uma sólida formação generalista que possibilitará sua inserção no mercado de

trabalho regional e nacional. Como exemplo, destaca-se a preparação do egresso para

atuar em:

Empresas prestadoras de serviços de comunicação;

Agências reguladoras (ANATEL, ANEEL, e outras);

Projeto, fabricação, manutenção e operação de dispositivos e sistemas de

comunicação;

Projeto, execução e fiscalização de infraestrutura de comunicações em qualquer

modalidade (comunicações móveis, ópticas ou via satélite);

Projetos de extensão, pesquisa e desenvolvimento;

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Consultorias e perícias;

Ensino técnico-médio e superior;

Programas de pós-graduação.

2.2. DADOS DO CURSO

2.2.1. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

O Curso de Engenharia de Telecomunicações conta com um coordenador e um

coordenador substituto de curso. O coordenador do curso é eleito entre os professores

que ministram componentes curriculares no curso e que possuam Mestrado ou

Doutorado em Engenharia ou áreas afins. O coordenador deve dedicar-se à gestão do

curso, atendendo de forma diligente e diplomática aos discentes e docentes,

representando o curso no Conselho do Campus e demais instâncias da universidade. Ele

deve dialogar com a comunidade interna e externa, proporcionando transparência,

organização e liderança no exercício das funções, permitindo acessibilidade a

informações, conhecendo e demonstrando comprometimento com o PPC. O atual

coordenador do curso é o Prof. Marcos Vinício Thomas Heckler, graduado em

Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com mestrado

em Engenharia Eletrônica e Computação pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica

(ITA) e doutorado pela Universidade Técnica de Munique (Technische Universität

München). O atual coordenador iniciou sua carreira docente atuando na UNIPAMPA a

partir junho de 2010.

O curso possui duas grandes comissões que tratam de seu funcionamento. Uma

delas é o Núcleo Docente Estruturante (NDE), o qual, em consonância com a Resolução

Nº 01 de 17 de junho de 2010 do Conselho Nacional de Avaliação da Educação

Superior (CONAES), tem por finalidades: viabilizar a construção e implementação do

projeto pedagógico, propor alterações dos currículos plenos, cuidar dos aspectos

pedagógicos e da melhoria e qualidade do ensino no curso. As normas de

funcionamento do NDE do Curso constam no Anexo 1.

O NDE realiza reuniões mensais sendo que a composição atual dessa comissão,

listada abaixo, foi nomeada pela Portaria Nº 883, de 19 de agosto de 2013:

Prof. Dr. Marcos Vinício Thomas Heckler – coordenador do Curso;

Prof. Me. Bruno Boessio Vizzotto;

Prof. Me. Fabiano Tondello Castoldi;

Prof. Dr. Jorge Luis Palacios Felix;

Prof. Dr. Jorge Pedraza Arpasi – coordenador substituto;

Prof. Me. Lucas Compassi Severo.

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Outra comissão instituída no curso de Engenharia de Telecomunicações é a

Comissão de Curso. Sua principal função é aprovar ou sugerir mudanças acadêmicas e

regimentais, propostas pelo NDE, além de zelar pelo cumprimento das normas

estabelecidas no PPC do curso. A norma da Comissão de Curso é apresentada no Anexo

2.

O suporte administrativo do curso é feito pela secretaria acadêmica, que atende

às demandas da coordenação de curso, e por técnicos alocados aos laboratórios

utilizados pelo Curso. A atual coordenadora acadêmica do Campus Alegrete da

UNIPAMPA é a Profa. Márcia Cristina Cera.

A alocação, suporte, integração multidisciplinar e normas de funcionamento dos

laboratórios do Campus Alegrete são de atribuição da Comissão Local de Laboratórios,

composta por 2 (dois) membros, um docente e outro servidor Técnico-Administrativo,

eleitos por 2 (dois) anos.

As áreas de trabalho de conclusão de curso (TCC) e de estágio possuem cada

uma seu coordenador e substituto, responsáveis pelo cumprimento das atribuições a eles

definidas pela Resolução 29/2011 do CONSUNI e pelas normas correspondentes,

constantes nos anexos 4 e 5, respectivamente.

O curso de Engenharia de Telecomunicações também se integra aos outros

cursos do Campus Alegrete através da participação do seu Coordenador na Comissão

Local de Ensino e no Conselho do Campus.

A composição e competências da estrutura administrativa, das comissões locais

e comissões de curso são estabelecidos no Capítulo II do Regimento Geral da

Universidade (RGU), de 17 de junho de 2010.

2.2.2. FUNCIONAMENTO

O Curso de Engenharia de Telecomunicações do Campus Alegrete oferece

anualmente 50 vagas, com ingresso único no primeiro semestre letivo de cada ano por

ingresso através do Sistema de Seleção Unificada (SISU) do Ministério da Educação,

selecionando os candidatos às vagas através da nota do Exame Nacional do Ensino

Médio (ENEM), em consonância com a Resolução 29 do CONSUNI, de 28 de abril de

2011, que estabelece as Normas Básicas de Graduação da UNIPAMPA.

O Calendário Acadêmico da Universidade, conforme estabelecido nos artigos 1º

ao 3º da mesma Resolução 29 do CONSUNI, prevê dois períodos letivos regulares, cada

um com duração mínima de 100 dias letivos ou 15 (quinze) semanas letivas e, entre

eles, dois períodos letivos especiais, em caráter eventual, com duração de no mínimo 2

(duas) e no máximo 6 (seis) semanas. Durante o primeiro período letivo regular do ano,

uma semana letiva é reservada para a realização da Semana Acadêmica do Campus,

sendo reservada outra semana no segundo período regular para a realização da Semana

Acadêmica da UNIPAMPA, implementada atualmente sob a forma do Salão

Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão (SIEPE).

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Os acadêmicos devem matricular-se semestralmente em, no mínimo, 8 (oito)

créditos, ou 120 horas, para manter seu vínculo com o curso. A carga horária máxima

semestral que o aluno pode cursar é de 540 horas, ou 36 (trinta e seis) créditos. O curso

funciona em período integral, com ofertas de componentes curriculares no período

diurno, entre 07h30min e 18h30min. Eventualmente, também há oferta de turmas extras

ou mistas (em conjunto com outros cursos) à noite (das 18h30min às 22h30min) e aos

sábados pela manhã (das 07h30min às 12h30min).

A formação dos alunos inclui a realização obrigatória de um Trabalho de

Conclusão de Curso, executado ao longo de um semestre. É obrigatória a realização de

165 horas de Estágio Supervisionado. Ao profissional formado é conferido o título de

Bacharel em Engenharia de Telecomunicações.

A carga horária percentual do curso está distribuída conforme listado na tabela

abaixo. Considera-se, aqui, que o TCC e o estágio supervisionado estejam alocados no

núcleo de conteúdos específicos:

Carga

Horária

(horas-aula)

Carga

Horária

(%)

Núcleo de Conteúdos Básicos 1.260 33,87

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes 540 14,52

Núcleo de Conteúdos Específicos 1260 33,87

Núcleo de Disciplinas Complementares de Graduação 300 8,06

Atividades Complementares de Graduação 360 9,68

Total 3.720 100,00

2.2.3. FORMAS DE INGRESSO

O preenchimento das vagas ofertadas pelo Curso é determinado pelas Normas

Básicas da Graduação da UNIPAMPA (Resolução CONSUNI N° 29, de 28 de abril de

2011), podendo ser realizado por diversos meios, conforme segue:

• Processo Seletivo da UNIPAMPA, realizado através do Sistema de

Seleção Unificada (SISU);

• Reopção, regida por edital específico semestralmente, a qual permite a

mudança de curso para alunos da própria instituição nas vagas

excedentes do curso;

• Ingresso Extravestibular: Reingresso, Transferência Voluntária e

Portador de Diploma, regido por edital específico semestralmente, pelo

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qual, excetuado o Reingresso, nas duas últimas modalidades se permite o

ingresso no curso de alunos oriundos de outras instituições nas vagas não

preenchidas pela Reopção;

• Transferência Compulsória (Ex-Officio), concedida a servidor público

federal, civil ou militar, ou a seu dependente discente, em razão de

comprovada remoção ou transferência de ofício que acarrete mudança de

domicílio para a cidade do Campus pretendido ou município próximo, na

forma da lei;

• Regime Especial, para inscrição em componentes curriculares para

complementação ou atualização de conhecimentos;

• Programa Estudante Convênio, para estudante estrangeiro, mediante

convênio cultural firmado entre o Brasil e os países conveniados;

• Programa de Mobilidade Acadêmica Interinstitucional, para discente de

outras IES cursar componentes curriculares na UNIPAMPA;

• Mobilidade Acadêmica Intrainstitucional, para discente de um campus da

UNIPAMPA cursarem componentes curriculares noutros campi;

• Matrícula Institucional de Cortesia, para estudantes estrangeiros,

funcionários internacionais ou seus dependentes, que figuram na lista

diplomática ou consular, conforme Decreto Federal nº 89.758, de

06/06/84 e Portaria 121, de 02/10/84.

A primeira turma de ingressantes no curso de Engenharia de Telecomunicações

foi selecionada em 2012 via SISU, utilizando os resultados do Exame Nacional do

Ensino Médio (ENEM). Com a adoção do ingresso pelo SISU, passaram a ser

implementadas mais intensamente as políticas de ações afirmativas, em especial no que

tange aos afrodescendentes e com seleções específicas para uruguaios fronteiriços e

indígenas aldeados.

O preenchimento de vagas através de ações afirmativas segue as seguintes

diretrizes:

6% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA são ofertadas para

candidatos com necessidades educacionais especiais.

Até 30% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA são ofertadas para

candidatos que tenham cursado o Ensino Médio integralmente em escolas

públicas.

Até 10% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA serão oferecidas para

candidatos autodeclarados negros, afrodescendentes, que tenham cursado o

Ensino Médio integralmente em escolas públicas.

Até 4% do total das vagas de cada curso da UNIPAMPA serão ofertadas para

candidatos indígenas que tenham cursado o Ensino Médio integralmente em

escolas públicas.

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2.3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O planejamento e a execução de uma estrutura curricular coerente com a

proposta do curso são os principais meios para a efetivação do Projeto Pedagógico do

Curso. A estrutura curricular planejada para o curso de Engenharia de

Telecomunicações da Universidade Federal do Pampa procura aprimorar o processo

inicial de implantação do curso.

A principal característica a ser proposta na estrutura curricular é a solidez dos

conteúdos fundamentais e a abrangência na formação profissional. A qualidade do

ensino-aprendizagem dos conteúdos básicos deve ser garantida, assim como os níveis

de exigência adotados nos componentes curriculares e atividades complementares.

Porém, a aprendizagem deve ser facilitada através da contextualização dos conteúdos,

da organização dos conhecimentos de modo que desperte a capacidade de visão

sistêmica e da integração de conteúdos teóricos e práticos, básicos e profissionalizantes,

proporcionando uma percepção interdisciplinar aos problemas de engenharia. A

associação destas características à estrutura curricular é feita com a adoção de

estratégias como:

Proporcionar ao aluno o contato com problemas de engenharia desde os

primeiros semestres do curso;

Estimular o estudante a conhecer as áreas de atuação profissional a fim de

permitir um planejamento de sua formação;

Contextualização dos conhecimentos;

Desenvolvimento progressivo e integrado de conhecimentos e habilidades;

Adoção de uma formação generalista nas competências fundamentais, e criação

de meios que possibilitem ao aluno aprofundar os conhecimentos em áreas

específicas;

Atividades e componentes curriculares específicos para a integração de

conhecimentos;

Obrigatoriedade de atividades que proporcionem o desenvolvimento de

habilidades complementares.

Os efeitos desejados são: o estímulo da autoconfiança, a diminuição da evasão, o

desenvolvimento de experiência prática, a conscientização do estudante quanto ao seu

papel, suas potencialidades e sua profissão.

Algumas das propostas enumeradas anteriormente trazem como consequência

uma dilatação dos percentuais recomendados pelas diretrizes curriculares para os cursos

de engenharia. O núcleo de conteúdos básicos engloba em torno de 38% da carga

horária total do curso, mas os conteúdos profissionalizantes atingem cerca de 30%, além

dos 15% mínimos que são recomendados. Com uma análise minuciosa da estrutura

curricular, pode-se constatar que este aumento está associado à adoção de componentes

curriculares profissionalizantes desde o início do curso e sua manutenção, em carga

horária representativa, até os semestres finais.

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Os conteúdos são tratados em diversos componentes curriculares do curso,

planejados e orientados para o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades nas

áreas. Por exemplo, o conteúdo de Metodologia Científica e Tecnológica é abordado no

componente curricular de Introdução à Ciência e Tecnologia (primeiro semestre) e no

componente curricular Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (oitavo semestre). Nos

componentes curriculares que preveem aula em laboratório e, em especial, no Trabalho

de Conclusão de Curso, o aluno é estimulado a exercitar a metodologia científica nos

relatórios e na monografia, além de apresentações de seminários. Outros exemplos são

os conteúdos de Ciências do Ambiente e de Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

que são desenvolvidos, com caráter mais específico e profissionalizante para o curso de

Engenharia de Telecomunicações, nos componentes curriculares de Segurança do

Trabalho e Gestão Ambiental e de Legislação, Ética e Exercício Profissional da

Engenharia, respectivamente.

Conforme as diretrizes curriculares para os cursos de engenharia, os

componentes curriculares são classificados em: Núcleo de Conteúdos Básicos; Núcleo

de Conteúdos Profissionalizantes; e Núcleo de Conteúdos Específicos. Além disso, as

Atividades Complementares de Graduação e o Estágio Supervisionado complementam a

formação do acadêmico de forma coerente com a proposta do curso, oferecendo ao

aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em Engenharia de

Telecomunicações na solução de problemas.

O perfil profissional do estudante é construído ao longo do curso com base na

seguinte sequência lógica:

Estruturação da visão e compreensão geral do papel da Engenharia de

Telecomunicações no mundo atual, das contribuições e dos problemas

relacionados;

Planejamento da formação com base em objetivos, oportunidades e aptidões

pessoais;

Identificação dos conhecimentos básicos, ferramentas e métodos para a solução

dos problemas;

Desenvolvimento dos conhecimentos e habilidades requeridas à formação

pretendida;

Atualização e aprofundamento dos conhecimentos e habilidades;

Reflexão sobre seu papel como engenheiro, com as consequências da formação

construída sobre suas possibilidades de atuação profissional.

Isso equivale a dizer que, para cada subconjunto de conhecimentos e

habilidades, o aluno: buscará inicialmente compreender a abrangência e aplicação dos

conhecimentos; identificará a seguir os problemas relacionados, bem como os métodos

e técnicas para solucioná-los; procurará dominar estes métodos e técnicas; aprofundará

por fim os conhecimentos pelo estudo e sua aplicação na prática.

O curso de Engenharia de Telecomunicações da UNIPAMPA adota o regime de

progressão baseado em pré-requisitos, obrigatórios e desejáveis. Assim, o aluno só

poderá efetuar matrícula em um componente curricular caso tenha obtido aprovação em

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todos os componentes curriculares e atividades que são pré-requisitos obrigatórios ao

primeiro. Já o pré-requisito desejável é uma sinalização ao aluno que o componente

curricular a ser cursado requer noções prévias para um bom aproveitamento dos

conteúdos propostos, sendo facultada ao aluno a sua observação.

O estudante deve desenvolver nos semestres iniciais uma noção geral sobre a

Engenharia de Telecomunicações, formando uma visão ampla sobre a abrangência de

sua profissão e das ciências naturais e tecnológicas. O estímulo da prática do

planejamento profissional pelo estudante, associado à construção dessa visão, deve ser

causa de motivação ao aprendizado dos conteúdos básicos. O aluno deve iniciar de

forma sistêmica a construção de sua habilidade de compreender as diversas subáreas da

Engenharia de Telecomunicações. A aquisição de domínio das ferramentas básicas

disponíveis para a solução dos problemas de engenharia se faz pelo estudo e prática dos

componentes curriculares de: cálculo, física, programação de algoritmos, álgebra linear

e química. As atividades práticas devem propiciar condições para que o aluno exercite o

método científico na análise de fenômenos de transporte, materiais e processos,

ampliando sua prática em laboratório. A prática de componentes curriculares de

desenho técnico, tanto a mão como computacional, oferece base ao aluno para a área de

projeto mecânico.

Os conteúdos profissionalizantes possibilitam aprofundar, ampliar e fortalecer as

habilidades e conhecimentos construídos nos semestres anteriores. As habilidades em

laboratório são aprimoradas nas aulas práticas dos componentes curriculares das áreas

de caracterização e ensaios de materiais, mecânica dos fluidos, transferência de calor e

processos de fabricação, que devem também proporcionar o domínio da redação

técnica, através de relatórios.

A partir da metade do curso são priorizados os fundamentos das grandes

subáreas da Engenharia de Telecomunicações e a oferta de Componentes Curriculares

Complementares de Graduação, para o aprofundamento, a atualização e a ampliação dos

conhecimentos profissionais específicos.

A reflexão e conscientização do aluno sobre seu papel referente às oportunidades

e consequências relacionadas à sua atuação, devem ser exercitadas em componentes

curriculares e atividades complementares de graduação, envolvendo projetos de

pesquisa e extensão, e ações sociais e ambientais.

Os últimos semestres desempenham papel significativo na formação do

estudante, através do Trabalho de Conclusão de Curso, elaborado em dois semestres

consecutivos (projeto e execução) com base nos fundamentos desenvolvidos no

componente curricular de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. As ACG e CCCG

complementam e encerram esta etapa na formação profissional do aluno, preparando

sua inserção no mercado de trabalho. O curso deve proporcionar que o aluno aplique

seus conhecimentos e competências em ambiente profissional, e esteja preparado para

aproveitar as oportunidades de trabalho associadas ao estágio obrigatório.

2.3.1. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

A carga horária para integralização curricular segue a distribuição colocada na

tabela abaixo.

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Carga

Horária

(horas-aula)

Componentes Curriculares Obrigatórios 2835

Componentes Curriculares Complementares 300

Atividades Complementares de Graduação 360

Estágio Supervisionado 165

Trabalho de Conclusão de Curso 60

Carga horária total mínima a ser integralizada 3.720

As demais regras que balizam a integração Curricular são as seguintes:

1) Prazo máximo para integralização curricular: 18 semestres

2) Limites de carga horária requeríveis por semestre:

a. Mínimo: 120 horas

b. Máximo: 540 horas

2.3.1.1. Atividades complementares de graduação

Atividades Complementares de Graduação (ACG) constituem parte do Currículo

e caracterizam-se por serem atividades extraclasse, devendo ser relacionadas com a sua

formação, em consonância com as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia,

indicadas pelo MEC e têm por objetivo “desenvolver posturas de cooperação,

comunicação e liderança”. A Resolução 29 do CONSUNI, de 28 de abril de 2011, nos

seus artigos 103 a 115, estabelece em linhas gerais o mínimo de atividades e percentuais

das mesmas que devem ser realizados pelos discentes durante seu curso de graduação.

Segundo o art. 114 dessa resolução, as ACG “somente são analisadas se realizadas nos

períodos enquanto o discente estiver regularmente matriculado na UNIPAMPA,

inclusive no período de férias”.

São atividades desenvolvidas pelo discente, no âmbito de sua formação humana

e acadêmica, com o objetivo de atender ao perfil do egresso da UNIPAMPA, à

legislação pertinente e devem versar sobre temas do escopo da Engenharia de

Telecomunicações ou áreas afins.

As atividades complementares classificam-se em 4 (quatro) grupos:

I. Grupo 1: Atividades de Ensino;

II. Grupo 2: Atividades de Pesquisa;

III. Grupo 3: Atividades de Extensão;

IV. Grupo 4: Atividades Culturais e Artísticas, Sociais e de Gestão.

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27

A carga horária mínima a ser cumprida pelo discente em ACG, como requisito

obrigatório para a integralização curricular e para a colação de grau, considerando-se as

diretrizes curriculares nacionais para cada curso e a carga horária mínima de 10% (dez

por cento) em cada um dos 4 (quatro) grupos citados anteriormente, é de 360 horas-

equivalentes. A carga horária máxima será especificada por tipo de atividade nas

normas de ACG aprovadas pela Comissão de Curso da Engenharia de

Telecomunicações.

As solicitações de aproveitamento de atividades complementares devem ser

feitas pelo próprio aluno interessado, através do preenchimento de um Formulário de

Solicitação de ACG para cada modalidade realizada, os quais devem ser entregues na

Secretaria Acadêmica, conforme o calendário acadêmico da UNIPAMPA, no período

destinado à solicitação de aproveitamento de ACG. Junto aos formulários deve-se

anexar uma cópia de cada um dos documentos comprobatórios, assim como apresentar

os originais para conferência. As normas que regem o aproveitamento das ACG

constam no Anexo 3.

2.3.1.2. Trabalho de conclusão de curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é, segundo as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES Nº 11, de 11

de março de 2002), um componente curricular obrigatório.

É o trabalho final de curso e, portanto, atividade de síntese e integração de

conhecimentos, compreendendo a elaboração de trabalho de caráter técnico científico,

projetual ou aplicativo, que revele o domínio do tema e as competências definidas no

perfil do egresso, cujos objetivos, critérios, procedimentos, mecanismos de avaliação e

diretrizes são indicados nas Normas de Trabalho de Conclusão do Curso de Engenharia

de Telecomunicações, respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais e a legislação

vigente.

As normas que regem o TCC, especificando seus pré-requisitos, formas de

avaliação e atribuições do coordenador, dos alunos e dos orientadores, constam no

Anexo 4.

2.3.1.3. Estágios

O Estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional, ampliar o interesse pela pesquisa técnica-científica relacionado com os

problemas peculiares da Engenharia de Telecomunicações e à contextualização

curricular, objetivando o desenvolvimento do aluno para a vida cidadã e para o trabalho,

através de sua participação em situações práticas de sua futura vida profissional.

As normas que regem os estágios não-obrigatórios e o componente curricular de

Estágio Supervisionado, especificando seus pré-requisitos, formas de avaliação e

atribuições do coordenador, dos alunos, dos supervisores e dos orientadores, constam no

Anexo 5.

2.3.1.4. Plano de integralização de carga horária

A Figura 5 mostra a sequência de integralização dos componentes curriculares

obrigatórios do curso em função dos seus pré-requisitos obrigatórios.

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28

Figura 5. Sequência aconselhada para integralização curricular.

Na Figura 5, os números de 1 a 10 indicam o semestre ideal para cursar as

disciplinas. Um código de cores foi utilizado, que segue a legenda apresentada na

própria figura. Cada cor representa as áreas temáticas do curso, que são: conteúdos

básicos, Computação, Eletrônica, Rádio-Frequência (RF), e Sinais e Sistemas. As setas

em vermelho indicam os pré-requisitos necessários para matrícula.

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29

2.3.2. METODOLOGIAS DE ENSINO E AVALIAÇÃO

A interdependência entre a formação do aluno e o desenvolvimento do curso

conduzem na direção de um contínuo aperfeiçoamento baseado nas práticas docentes e

discentes. Esta prática continuada proporcionará a formação com perfil generalista,

humanista, crítico e reflexivo, capacitados ao domínio e desenvolvimento de novas

tecnologias através de práticas que estimulem a sua atuação crítica e criativa na

identificação, resolução e previsão de problemas.

Serão adotados os seguintes referenciais para as ações pedagógicas:

As atividades desenvolvidas pelos alunos ao longo do Curso devem oferecer

oportunidades para o desenvolvimento das habilidades e conhecimentos

propostos de forma coerente, integrada e contextualizada; permitindo ao aluno

assumir um papel ativo e consciente em sua formação;

Dependendo do componente curricular, serão ofertadas aulas práticas para

comprovação dos conteúdos teóricos ministrados;

As práticas e conteúdos devem ser continuamente aperfeiçoados e atualizados;

O professor assume o papel de orientador dos estudantes na trajetória de

aprendizado, suscitando uma postura questionadora, investigativa e autônoma;

O estudante assume papel ativo no processo ensino-aprendizagem, buscando

informações, preparando-se para as atividades de forma a aproveitar ao máximo

as experiências vivenciadas durante o curso;

O processo global de ensino e aprendizagem pressupõe a atribuição de

responsabilidades entre o aluno e o professor, ambos colaborando ativamente na

geração de ideias e discussão dos seus métodos de implementação, em uma lógica de

conhecimentos distribuídos em componentes curriculares e atividades complementares.

Para que este documento represente um diferencial de qualidade, não basta que

as metodologias e conteúdos sejam descritos corretamente. Devem ser processos

contínuos: a articulação, a conscientização e qualificação das partes envolvidas, para

que sua execução corresponda aos anseios aqui expressos. O pré-requisito para estas

ações é a compreensão do PPC por todos docentes, discentes, funcionários e

administração. Cada um deve conhecer a sua contribuição, não subestimando suas

atividades.

O planejamento, a organização e o desenvolvimento dos cursos de engenharia

naturalmente ensejam tanto a interdisciplinaridade quanto a transdisciplinaridade,

permitindo flexibilidade curricular pela articulação entre áreas afins através dos CCCG,

ACG ou a partir de projetos de pesquisa, extensão, resolução de problemas, entre outras.

As atividades de ensino e de aprendizagem com vistas à formação profissional em nível

de graduação, cujos aspectos podem ser de formação geral, formação básica, formação

profissionalizante/específica ou de formação complementar, visam permitir o

desenvolvimento:

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30

de competências que capacitam ao entendimento dos instrumentos e

conceitos fundamentais a um determinado campo;

da atuação profissional, divididas por áreas de conhecimento;

de competências que definem e caracterizam um campo de atuação

profissional específico;

de competências livremente escolhidas pelo estudante de graduação,

podendo ter ou não relação direta com o campo de atuação profissional

específico.

Com o intuito de atingir estes objetivos, a estrutura curricular reflete a

interpenetração das áreas de conhecimento, permitindo certa margem de liberdade e

criatividade pelo aluno, proporcionando dessa forma a integração dos conhecimentos

adquiridos no curso.

As ações integrativas auxiliam o aluno a construir um quadro teórico-prático

global mais significativo e mais próximo dos desafios presentes na realidade

profissional na qual atuará depois de concluída a graduação. Dessa forma, o currículo

permite que o aluno construa o conhecimento contínua e dinamicamente a partir de sua

própria autonomia. Para auxiliar nesta construção de ações inter e transdisciplinares e de

flexibilidade nos vários componentes curriculares do curso, alguns elementos foram

considerados, tais como:

I - Definição do tema, do foco, do problema e do objeto de estudo.

II - Delimitação dos conhecimentos necessários (conceitos, fatos,

procedimentos e atitudes), incluindo as áreas que devem subsidiar e/ou

complementar o objeto pretendido. As discussões realizadas entre os

docentes das diferentes áreas, em torno do profissional, pretendido no

Projeto Político-Pedagógico do Curso, possibilitou um início de processo

integrativo.

III - Definição de ações/estudos a serem sistematizados na direção do objeto.

Nesse momento, as estratégias atuaram como ferramentas facilitadoras

dos processos de construção coletiva e individual.

Nesse enfoque, procura-se sempre incentivar aos alunos do Curso para a

formação continuada através de sua participação em atividades de ensino, pesquisa e

extensão promovidas pela Instituição, como o Programa de Bolsas de Desenvolvimento

Acadêmico (PBDA), entre outros. Adicionalmente, visando a flexibilizar o acesso ao

conhecimento, a UNIPAMPA coloca à disposição de alunos e docentes a ferramenta

MOODLE, que tem por finalidade o intercâmbio de material didático e entrega de

trabalhos ou relatórios em formato eletrônico.

Quanto ao sistema de avaliação, de acordo com as Normas Básicas da

Graduação da UNIPAMPA, Resolução CONSUNI N° 29, de 28 de abril de 2011:

I - O registro da aprendizagem do aluno deve constar em pelo menos um

documento físico (prova escrita, relatório ou outro instrumento de

avaliação).

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31

II - O resultado das atividades de avaliação deve ser divulgado aos

discentes em até 10 (dez) dias úteis após a sua realização;

III - É assegurado ao discente vistas aos documentos referentes às suas

atividades de avaliação, após a divulgação do resultado dessas;

IV - O resultado final da avaliação de aprendizagem é expresso como

aprovado ou reprovado de acordo com os critérios de frequência

registrada e nota atribuída ao discente;

V - A nota atribuída ao discente segue uma escala numérica crescente de 0

(zero) a 10 (dez);

VI - Será considerado aprovado o acadêmico que obtiver nota final mínima

de 6,0 (seis) e, no mínimo, 75% (setenta e cinco) de frequência às aulas

presenciais.

São considerados instrumentos de avaliação: avaliações escritas (provas

objetivas, dissertativas ou de resolução de problemas), trabalhos de pesquisa, relatórios

de aulas práticas, apresentação de seminários, avaliação prática em bancada de

laboratório. Para fins de avaliação de conhecimento, o docente pode explorar outras

formas que não foram citadas acima.

É assegurado ao aluno a possibilidade de, tendo solicitado vistas à avaliação,

requerer através de documento físico fundamentado com a justificativa expressa,

dirigido à Coordenação do Curso e entregue na Secretaria Acadêmica, a revisão da nota

parcial ou da nota final que lhe for atribuída, até 5 (cinco) dias úteis após a informação

do resultado da avaliação. A Coordenação do Curso encaminha o requerimento ao

docente, que emite parecer, indicando as razões desse parecer, em até 3 (três) dias úteis

após o recebimento do requerimento. Após ciência do discente e discordância do

mesmo com o parecer do docente, a Coordenação do Curso constitui banca de pelo

menos 2 (dois) outros docentes - da mesma área de conhecimento, ou afim - para avaliar

e emitir decisão sobre o processo em até 5 (cinco) dias úteis. Todos esses prazos,

entretanto, ficam suspensos em caso de afastamento ou férias dos docentes, passando a

contar a partir da data do retorno às atividades. Os requerimentos e os recursos de

revisão de nota não têm efeito suspensivo.

Atividades de recuperação, descritas no Plano de Ensino de cada componente

curricular, são asseguradas ao discente e promovidas ao longo do seu desenvolvimento.

Cabe ao docente o planejamento das atividades de recuperação.

No processo de avaliação o docente deve considerar o contexto no qual está

inserido o aluno, avaliando também de forma qualitativa a sua evolução ao longo do

semestre, estimulando-o a desenvolver suas potencialidades e considerando estes fatores

no conceito final.

2.3.3. MATRIZ CURRICULAR

A seguir estão listadas as disciplinas a serem cursadas, a cada semestre, na

sequência natural do curso de Engenharia de Telecomunicações da UNIPAMPA.

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32

Abaixo constam tabelas com as disciplinas obrigatórias para conclusão do curso.

Visando à flexibilização curricular, há cinco disciplinas complementares de graduação

(DCGs) na matriz curricular, dentre as quais destaca-se Língua Brasileira de Sinais –

LIBRAS. A lista completa de DCGs é apresentada no Ementário (seção 2.3.4).

Código Primeiro Semestre Teoria Prática CR CH

AL0001 Cálculo I 4 0 4 60

AL0002 Geometria Analítica 4 0 4 60

AL0003 Física I 4 1 5 75

AL0004 Introdução à Ciência e Tecnologia 2 0 2 30

AL0005 Algoritmos e Programação 2 2 4 60

AL0006 Eletrotécnica 2 1 3 45

AL0007 Desenho Técnico 1 1 2 30

Total 19 5 24 360

Código Segundo Semestre Teoria Prática CR CH

AL0009 Álgebra Linear 4 0 4 60

AL0010 Cálculo II 4 0 4 60

AL0011 Física II 4 1 5 75

AL0012 Química Geral e Experimental 2 1 3 45

AL0013 Circuitos Digitais 3 1 4 60

AL0022 Probabilidade e Estatística 3 1 4 60

Total 20 4 24 360

Código Terceiro Semestre Teoria Prática CR CH

AL0019 Equações Diferenciais I 4 0 4 60

AL0020 Cálculo III 4 0 4 60

AL0021 Física III 4 1 5 75

AL0037 Cálculo Numérico 3 1 4 60

AL0023 Arquitetura e Organização de Computadores I 3 1 4 60

AL0024 Circuitos Elétricos I 3 1 4 60

Total 21 4 25 375

Código Quarto Semestre Teoria Prática CR CH

AL0036 Equações Diferenciais II 4 0 4 60

AL0079 Eletrônica Básica 3 1 4 60

AL0270 Eletromagnetismo Aplicado 4 0 4 60

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33

AL0042 Circuitos Elétricos II 3 1 4 60

AL0272 Sinais e Sistemas 4 0 4 60

AL0271 Física Aplicada 4 1 5 75

Total 22 3 25 375

Código Quinto Semestre Teoria Prática CR CH

AL0310 Sistemas de Comunicação I 4 0 4 60

AL0307 Ondas e Linhas 3 1 4 60

AL0306 Eletrônica de Comunicações I 3 1 4 60

AL0309 Redes de Comunicação 3 1 4 60

AL0305 Controle Discreto 3 1 4 60

AL0125 Engenharia Econômica 2 0 2 30

AL0308 Processos Estocásticos 4 0 4 60

Total 22 4 26 390

Código Sexto Semestre Teoria Prática CR CH

AL0313 Sistemas de Comunicação II 4 0 4 60

AL0312 Sistemas Distribuídos para Telecomunicações 4 1 5 75

AL0315 Micro-Ondas 3 1 4 60

AL0314 Eletrônica de Comunicações II 3 1 4 60

AL0311 Processamento de Sinais 4 0 4 60

AL0105 Microcontroladores 3 1 4 60

Total 21 4 25 375

Código Sétimo Semestre Teoria Prática CR CH

AL0059 Eletrônica Aplicada e Instrumentação 3 1 4 60

Sistemas de Comunicação III 4 0 4 60

AL0160 Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental 2 1 3 45

Antenas 3 1 4 60

Propagação 4 0 4 60

Disciplina Complementar de Graduação I 4 0 4 60

Total 20 3 23 345

Código Oitavo Semestre Teoria Prática CR CH

Circuitos Ativos em Micro-Ondas 3 1 4 60

Comunicações Móveis 4 0 4 60

Comunicações Ópticas 4 0 4 60

AL0144 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento 2 1 3 45

Legislação e Ética para o Exercício Profissional de

Engenharia 2 0 2 30

Disciplina Complementar de Graduação II 4 0 4 60

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34

Total 19 2 21 315

Código Nono Semestre Teoria Prática CR CH

AL0104 Administração e Empreendedorismo 3 1 4 60

AL0155 Trabalho de Conclusão de Curso 0 4 4 60

Disciplina Complementar de Graduação III 4 0 4 60

Disciplina Complementar de Graduação IV 4 0 4 60

Disciplina Complementar de Graduação V 4 0 4 60

Total 15 5 20 300

Código Décimo Semestre Teoria Prática CR CH

AL0154 Estágio Supervisionado 0 11 11 165

Total 0 11 11 165

Código Durante o Curso Teoria Prática CR CH

Atividade Complementar de Graduação 0 24 24 360

Total 0 24 24 360

As disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso estão divididas em 4

núcleos: Núcleo de Conteúdos Básicos, Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes,

Núcleo de Conteúdos Específicos e Núcleo de Componentes Curriculares

Complementares de Graduação. A composição dos três primeiros núcleos citados é

demonstrada nas tabelas a seguir:

Núcleo de Conteúdos Básicos

Código Nome da disciplina Sem Teoria Prática CR CH

AL0001 Cálculo I 1 4 0 4 60

AL0002 Geometria Analítica 1 4 0 4 60

AL0003 Física I 1 4 1 5 75

AL0004 Introdução à Ciência e Tecnologia 1 2 0 2 30

AL0005 Algoritmos e Programação 1 2 2 4 60

AL0006 Eletrotécnica 1 2 1 3 45

AL0007 Desenho Técnico 1 1 1 2 30

AL0009 Álgebra Linear 2 4 0 4 60

AL0010 Cálculo II 2 4 0 4 60

AL0011 Física II 2 4 1 5 75

AL0012 Química Geral e Experimental 2 2 1 3 45

AL0022 Probabilidade e Estatística 3 3 1 4 60

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35

AL0019 Equações Diferenciais I 3 4 0 4 60

AL0020 Cálculo III 3 4 0 4 60

AL0021 Física III 3 4 1 5 75

AL0036 Equações Diferenciais II 4 4 0 4 60

AL0271 Física Aplicada 4 4 1 5 75

AL0270 Eletromagnetismo Aplicado 4 4 0 4 60

AL0125 Engenharia Econômica 5 2 0 2 30

AL0160 Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental 7 2 1 3 45

AL0144 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento 8 2 1 3 45

Legislação e Ética para o Exercício Profissional de

Engenharia 8 2 0 2 30

AL0104 Administração e Empreendedorismo 9 3 1 4 60

Total 71 13 84 1260

Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes

Código Nome da disciplina Sem Teoria Prática CR CR2

AL0013 Circuitos Digitais 2 3 1 4 60

AL0023 Arquitetura e Organização de Computadores I 3 3 1 4 60

AL0024 Circuitos Elétricos I 3 3 1 4 60

AL0037 Cálculo Numérico 3 3 1 4 60

AL0042 Circuitos Elétricos II 4 3 1 4 60

AL0079 Eletrônica Básica 4 3 1 4 60

AL0272 Sinais e Sistemas 4 4 0 4 60

AL0310 Sistemas de Comunicação I 5 4 0 4 60

AL0305 Controle Discreto 5 3 1 4 60

Total 29 7 36 540

Núcleo de Conteúdos Específicos

Código Nome da disciplina Sem Teoria Prática CR CH

AL0307 Ondas e Linhas 5 3 1 4 60

AL0306 Eletrônica de Comunicações I 5 3 1 4 60

AL0309 Redes de Comunicação 5 3 1 4 60

AL0308 Processos Estocásticos 5 4 0 4 60

AL0313 Sistemas de Comunicação II 6 4 0 4 60

AL0312 Sistemas Distribuídos para Telecomunicações 6 4 1 5 75

AL0315 Micro-Ondas 6 3 1 4 60

AL0314 Eletrônica de Comunicações II 6 3 1 4 60

AL0311 Processamento de Sinais 6 4 0 4 60

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AL0105 Microcontroladores 6 3 1 4 60

AL0059 Eletrônica Aplicada e Instrumentação 7 3 1 4 60

Sistemas de Comunicação III 7 4 0 4 60

Antenas 7 3 1 4 60

Propagação 7 4 0 4 60

Circuitos Ativos em Micro-Ondas 8 3 1 4 60

Comunicações Móveis 8 4 0 4 60

Comunicações Ópticas 8 4 0 4 60

AL0154 Estágio Supervisionado 10 0 11 11 165

AL0155 Trabalho de Conclusão de Curso 10 0 4 4 60

Total 59 25 84 1260

Os quadros a seguir apresentam o atendimento dos conteúdos básicos e

profissionalizantes definidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Engenharia (resolução CNE/CSE no 11/2002).

ATENDIMENTO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

CONTEÚDOS BÁSICOS

Conteúdo Nome da disciplina Teoria Prática CR CH

Metodologia

Científica e

Tecnológica

Introdução à Ciência e Tecnologia

Probabilidade e Estatística

2

3

0

1

2

4

30

60

Comunicação e

Expressão

Introdução à Ciência e Tecnologia

Legislação e Ética para o Exercício

Profissional de Engenharia

Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento

2

2

2

0

0

1

2

2

3

30

30

45

Informática Algoritmos e Programação 2 2 4 60

Expressão Gráfica Desenho Técnico 1 1 2 30

Matemática

Cálculo I

Cálculo II

Cálculo III

Geometria Analítica

Álgebra Linear

Equações Diferenciais I

Equações Diferenciais II

4

4

4

4

4

4

4

0

0

0

0

0

0

0

4

4

4

4

4

4

4

60

60

60

60

60

60

60

Física

Física I

Física II

Física III

Física Aplicada

Eletromagnetismo Aplicado

4

4

4

4

4

1

1

1

1

0

5

5

5

5

4

75

75

75

75

60

Fenômenos de

Transporte Física Aplicada 4 1 5 75

Mecânica dos

Sólidos Física Aplicada 4 1 5 75

Eletricidade

Aplicada Eletrotécnica 2 1 3 45

Química Química Geral e Experimental 2 1 3 45

Ciência e Química Geral e Experimental 2 1 3 45

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37

Tecnologia dos

Materiais

Eletromagnetismo Aplicado 4 0 4 60

Administração Administração e Empreendedorismo 3 1 4 60

Economia Engenharia Econômica 2 0 2 30

Ciências do

Ambiente

Segurança do Trabalho e Gestão

Ambiental 2 1 3 45

Humanidades,

Ciências Sociais e

Cidadania

Legislação e Ética para o Exercício

Profissional de Engenharia 2 0 2 30

CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES

Conteúdo Nome da disciplina Teoria Prática CR CH

Circuitos Elétricos Circuitos Elétricos I

Circuitos Elétricos II

3

3

1

1

4

4

60

60

Circuitos Lógicos

Circuitos Digitais

Arquitetura e Organização de

Computadores I

3

3

1

1

4

4

60

60

Controle de

Sistemas

Dinâmicos

Controle Discreto 3 1 4 60

Ergonomia e

Segurança do

Trabalho

Segurança do Trabalho e Gestão

Ambiental 2 1 3 45

Eletrônica

Analógica e

Digital

Eletrônica Básica

3

3

1

1

4

4

60

60

Métodos

Numéricos Cálculo Numérico 3 1 4 60

Modelagem,

Análise e

Simulação de

Sistemas

Sinais e Sistemas 4 0 4 60

Organização de

computadores

Arquitetura e Organização de

Computadores I 3 1 4 60

Telecomunicações Sistemas de Comunicação I 4 0 4 60

2.3.4. EMENTÁRIO

A seguir estão listadas as ementas e referências dos componentes curriculares

obrigatórias do curso de Engenharia de Telecomunicações da UNIPAMPA na ordem

dos semestres conforme a sequência aconselhada. As ementas dos CCCG encontram-se

alocadas após do componente Estágio Supervisionado.

Os ementário apresenta três tipos de pré-requisitos:

Pré-requisitos essenciais: são componentes curriculares que o aluno deve ter

cursado com aproveitamento anteriormente à matrícula. Constituem-se em

conhecimentos indispensáveis para o aprendizado do componente curricular. O sistema

de matrículas da UNIPAMPA impede a matrícula do aluno na disciplina, caso o pré-

requisito essencial ainda não tenha sido vencido.

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38

Pré-requisitos desejáveis: são componentes curriculares que o aluno deveria ter

cursado com aproveitamento para melhor aprendizado, porém não são essenciais para

cursar a disciplina. O sistema de matrículas da UNIPAMPA não impede a matrícula do

aluno na disciplina, caso o pré-requisito desejável ainda não tenha sido vencido.

Co-requisitos: são componentes curriculares ofertados no mesmo semestre em

que a disciplina em questão. Constituem-se em conhecimentos que o aluno pode

aprender simultaneamente sem prejuízo ao aprendizado. O sistema de matrículas da

UNIPAMPA não impede a matrícula do aluno na disciplina, caso o co-requisito ainda

não tenha sido vencido.

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39

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0001 CÁLCULO I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e aplicar as técnicas do Cálculo Diferencial e Integral para funções reais

de uma variável real, dando ênfase às suas aplicações.

EMENTA

Noções básicas de conjuntos. A reta real. Intervalos e desigualdades. Funções de uma

variável. Limites. Continuidade. Derivadas. Regras de derivação. Regra da cadeia.

Derivação implícita. Diferencial. Regra de L’Hôspital, máximos e mínimos e outras

aplicações.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

H. ANTON, Cálculo – um novo horizonte, vol. 1, São Paulo: Bookman, 2007.

M. B. GONÇALVES E D. M. FLEMMING, Cálculo A, São Paulo: Makron Books,

2006.

L. LEITHOLD, O cálculo com geometria analítica, vol. 1, São Paulo: Makron

Books, 1994.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. L. GUIDORIZZI, Um curso de cálculo, vol. 1, Rio de Janeiro: LTC, 1998.

J. STEWART, Cálculo, vol. 1, São Paulo: Thomson & Learning, 5ª Ed., 2006.

R. COURANT, Introduction to calculus and analysis, vol. 1, New York: Springer-

Verlag, 1989.

P. BOULOS, Cálculo diferencial e integral, vol. 1, São Paulo: Pearson Makron

Books, 2006.

H. LOPES, I. MALTA, S. PESCO, Cálculo a uma variável: uma introdução ao

cálculo, vol. 1, Editora Loyola, 2002.

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40

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0002 GEOMETRIA ANALÍTICA

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Operar com vetores, distâncias, cônicas e quádricas, volumes, equações de retas,

planos, áreas.

EMENTA

Vetores no plano e no espaço. Retas no plano e no espaço. Estudo do plano.

Distância, área e volume. Cônicas. Quádricas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P. BOULOS, I. CAMARGO, Geometria analítica: um tratamento vetorial, 3ª Ed.,

São Paulo: Pearson Education, 2005.

P. WINTERLE, Vetores e geometria analítica, São Paulo: Makron Books, 2006.

A. STEINBRUCH, Geometria analítica, 2ª Ed., São Paulo: Mc Graw Hill, 1987.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

P. S. Q. CORREA, Álgebra linear e geometria analítica, Editora Interciência,

2006.

G. L. DOS REIS, V. V. DA SILVA, Geometria analítica, Editora LTC, 1996.

F. J. Dos Santos, S. F. Ferreira, Geometria analítica, Editora Bookman, 2009.

A. C. C. LORETO, A. P. LORETO JR., Vetores e geometria analítica: teoria e

exercícios, Editora LCTE, 2005.

J. R. JULIANELLI, Cálculo vetorial e geometria analítica, Editora Ciência

Moderna, 2008.

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41

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0003 FÍSICA I

Carga horária: 75h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Identificar fenômenos naturais em termos de quantidade e regularidade, bem como

interpretar princípios fundamentais que generalizam as relações entre eles e aplicá-los

na resolução de problemas simples da mecânica clássica.

EMENTA

Movimento retilíneo. Movimento no plano. Leis de Newton. Trabalho e energia

cinética. Energia potencial e conservação de energia. Quantidade de movimento linear

e choques. Rotação de corpos rígidos. Gravitação.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. HALLIDAY, R. RESNICK, J. WALKER, Fundamentos de Física: Mecânica, 8ª

Ed., LTC, 2009.

P. A. TIPLER, G. MOSCA, Física: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica,

6ª Ed. v. 1. LTC, 2009.

H. M. NUSSENZVEIG, Curso de física básica 1, São Paulo: Editora Edgard

Blücher, 1997.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. D. YOUNG, R. A. FREEDMAN, Sears e Zemansky I, 10ª Ed., São Paulo:

Pearson Addison Wesley, 2003.

R. C. HIBBELER, Dinâmica: mecânica para engenharia, v. 2, 10ª Ed. Prentice

Hall, 2005.

F. P. BEER, E. R. JOHNSTON, Mecânica vetorial para engenheiros: estática, 5ª

Ed., São Paulo: Pearson Makron Books, 1994.

R. C. HIBBELER, Estática: mecânica para engenharia, 10ª Ed., São Paulo, SP:

Pearson Prentice Hall, 2006.

F. RAMALHO, N. G. FERRARO, P. A. T. SOARES, Os fundamentos da Física,

vol. 1, 6ª Ed., São Paulo: Moderna, 1996.

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42

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0004 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Apresentar um panorama geral sobre os cursos da área da tecnologia, as áreas de

atuação, carreira profissional e oportunidades de desenvolvimento. Promover o

encontro dos alunos com profissionais da área tecnológica e científica através de

seminários interativos. Familiarizar os alunos com noções que serão aplicadas e terão

importância ao longo de todo o curso de graduação. Auxiliar o aluno a orientar-se e

ter uma atitude crítica diante do complexo sistema do conhecimento científico

moderno, procurando aprimorar a comunicação e a expressão na área científica e

tecnológica. Fornecer algumas noções sobre os principais períodos históricos da

evolução da ciência e identificar alguns dos principais personagens dessa evolução.

EMENTA

A evolução tecnológica ao longo dos tempos. Disseminação da cultura científica e

tecnológica. Metodologia científica. Mercado de trabalho na área tecnológica.

Comunicação e Expressão. Entidades científicas e profissionais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. L. CERVO, Metodologia científica, 5ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2006.

W. A. BAZZO, Introdução à engenharia: conceitos, ferramentas e

comportamentos, 1ª Ed., Florianópolis: Ed. da UFSC, 2007.

A. F. CHALMERS, O que é ciência afinal, São Paulo: Brasiliense, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. G. BROOKSHEAR, Ciência da computação: uma visão abrangente, 7ª Ed.,

Porto Alegre: Bookman, 2005.

C. FONSECA FILHO, História da computação: teoria e tecnologia, São Paulo: LTr

Editora, 1999.

G. FERREIRA, Redação científica: como entender e escrever com facilidade.

Atlas, 2011.

F. C. VELLOSO, Informática: conceitos básicos, 2ª Ed., Rio de Janeiro, Campus,

1997.

A. GOALTLY, Critical reading and writing: an introductory coursebook,

London: Routledge, 2005.

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43

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0005 ALGORITMOS E PROGRAMAÇÃO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Permitir que o aluno desenvolva o raciocínio lógico aplicado à solução de problemas

em nível computacional, além de introduzir os conceitos básicos de desenvolvimento

de algoritmos, de forma a propiciar uma visão crítica e sistemática sobre resolução de

problemas e prepará-lo para a atividade de programação.

EMENTA

Noções de lógica de programação. Dados, expressões e algoritmos sequenciais.

Estruturas de controle. Estruturas complexas. Modularização.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

H. SCHILDT, C completo e total, 3ª Edição, Makron Books, 1997.

W. CELES, R. CERQUEIRA, J. L. RANGEL, Introdução a estruturas de dados:

com técnicas de programação em C, Editora Campus, 2004.

F. C. MOKARZEL, N. Y. SOMA, Introdução à ciência da computação, Campus,

2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. FARRER, C. BECKER, Algoritmos estruturados, Rio de Janeiro: LTC, 1999.

B. W. KERNIGHAN, D. RITCHIE, C: a linguagem de programação, Porto Alegre:

Campus, 1986.

M. A. F. DE SOUZA, M. M. GOMES, M. V. SOARES, R. CONCILIO, Algoritmos

e lógica de programação, Thomson, 2004.

A. LOPES, G. GARCIA, Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos,

Campus, 2002.

P. FEOFILOFF, Algoritmos em linguagem C, Campus, 2008.

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44

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0006 ELETROTÉCNICA

Carga horária: 45h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e aplicar os conceitos para montagem experimental, simulação e análise

de circuitos elétricos básicos em regime permanente. Identificar e utilizar

corretamente os principais equipamentos para efetuar medições de tensão, corrente e

potência. Aprender noções básicas de segurança com eletricidade e evitar os

principais riscos de choque elétrico. Verificar conceitos fundamentais para

acionamento de um motor elétrico CA. Aprender as noções básicas para realizar

projetos simplificados de uma instalação elétrica residencial.

EMENTA

Critérios de segurança no laboratório e segurança em trabalhos com eletricidade.

Modelo de preparação dos relatórios. Elementos e Leis de circuitos elétricos: análise

em regime permanente. Equipamentos básicos de eletricidade: voltímetro,

amperímetro, wattímetro, osciloscópio. Noções de acionamento de motores elétricos.

Noções de instalações elétricas residenciais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

F. G. CAPUANO, M. A. M. MARINO, Laboratório de eletricidade e eletrônica,

23ª Ed., São Paulo: Érica, 1998.

D. E. JOHNSON, J.L. HILBURN, J.R. JOHNSON, Fundamentos de análise de

circuitos elétricos, 4ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 1994.

H. CREDER, Instalações Elétricas, 15ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

C. M. FRANCHI, Acionamentos Elétricos, 1ª Ed., Editora Érica Ltda, 2007.

L. Q. ORSINI, Curso de circuitos elétricos, 2ª Ed., São Paulo: Edgard Blucher,

2004.

A. A. M. B. COTRIM, Instalações elétricas, 2ª Ed., São Paulo: Prentice Hall Brasil,

2002.

M. NAHVI, J. EDMINISTER. Teoria e problemas de circuitos elétricos, 2ª Ed.,

Porto Alegre: Bookman, 2005.

J. W. NILSSON, S. R. RIEDEL, Circuitos elétricos, 6ª Ed., LTC, 2003.

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45

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0007 DESENHO TÉCNICO

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 1 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Desenvolver desenhos com a correta utilização dos instrumentos de desenho, escalas,

formatos e leiaute das folhas de desenho. Proporcionar conhecimentos práticos sobre

o método de concepção e as normas que regem o desenho técnico. Desenvolver a

capacidade de ler e executar desenhos técnicos e de engenharia com ênfase no

desenvolvimento da visualização espacial.

EMENTA

Introdução ao desenho técnico. Desenho arquitetônico. Introdução ao desenho

projetivo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

C. P. D. Ribeiro, R. S. Papazoglou, Desenho técnico para engenharias, 1ª Ed., Editora

Juruá, 2008.

F. D. K. Ching, Representação gráfica em arquitetura, 3ª Ed., Editora Bookman,

2000.

G. A. Montenegro, Desenho arquitetônico, 4ª Ed., Editora Blücher Ltda, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

G. S. SILVA, Curso de desenho técnico, 1ª Ed., Editora Sagra-Luzzatto, 1993.

A. SILVA, C. T. RIBEIRO, J. DIAS, L. SOUSA, Desenho técnico moderno, 8ª Ed.,

Editora Lidel, 2008.

A. J. F. ROCHA, R. S. GONÇALVES, Desenho técnico, vol. 1, 4ª Ed., Editora

Plêiade, 2008.

T. FREENCH, C. J. VIERCK, Desenho técnico e tecnologia gráfica, 7ª Ed., Editora

Globo, 2002.

A. S. RIBEIRO, C. T. DIAS, Desenho técnico moderno, 4ª Ed., Editora LTC, 2006.

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46

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0009 ÁLGEBRA LINEAR

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Geometria Analítica (desejável).

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Operar com sistemas de equações lineares, espaços vetoriais, produtos,

transformações lineares, autovalores e espaços com produto interno.

EMENTA

Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares. Espaços Vetoriais. Espaços com produto

interno. Transformações Lineares. Autovalores e autovetores. Diagonalização de

operadores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

H. ANTON, Álgebra linear com aplicações, Porto Alegre: Bookman, 2001.

S. J. LEON, Álgebra linear com aplicações, Rio de Janeiro: LTC, 1999.

A. STEINBRUCH, P. WINTERLE, Introdução à álgebra linear, São Paulo:

Makron Books, 1987.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. L. BOLDRINI, S. R. I. COSTA, V. L. FIGUEIREDO ET AL, Álgebra linear, São

Paulo: Harbra, 1986.

C. CALLIOLI, H. H. DOMINGUES, R. C. F. COSTA, Álgebra linear e aplicações,

São Paulo: Atual, 1995.

S. LIPSCHUTZ, Álgebra linear: teoria e problemas, São Paulo: Makron Books,

1994.

G. STRANG, Linear algebra and its applications, 3ª Ed., Philadelphia ort Worth,

2006.

D. C. LAY, Álgebra Linear e Suas Aplicações, Editora LTC, Segunda Edição,

1999.

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47

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0010 CÁLCULO II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Cálculo I (essencial).

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e aplicar as técnicas do Cálculo Diferencial e Integral para funções reais

de uma variável real, dando ênfase às suas aplicações.Compreender os conceitos de

limite, diferenciabilidade para funções de várias variáveis, bem como suas aplicações.

EMENTA

Integral indefinida e técnicas de integração. Integral definida. O teorema fundamental

do cálculo. Integral imprópria. Aplicações do cálculo integral: cálculo de áreas,

cálculo de volumes por rotação e invólucro cilíndrico, comprimento de arco, sistema

de coordenadas polares e área de uma região em coordenadas polares. Funções de

várias variáveis reais. Derivação parcial. Gradiente e derivadas direcionais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

H. ANTON, Cálculo – um novo horizonte, vols. 1 e 2, São Paulo: Bookman, 2007.

M. B. GONÇALVES, D. M. FLEMMING, Cálculo A, São Paulo: Makron Books,

2006.

M. B. GONÇALVES, D. M. FLEMMING, Cálculo B, São Paulo: Makron Books,

2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. L. GUIDORIZZI, Um curso de cálculo, v. 1 e v. 2, Rio de Janeiro: LTC, 1998.

J. E. MARSDEN, A. J. TROMBA, Basic multivariable calculus, New York:

Springer-Verlag, 1993.

J. STEWART, Cálculo, vols. 1 e 2, São Paulo: Thomson & Learning, 5ª edição:

2006.

R. COURANT, Introduction to calculus and analysis, v. 1 e v. 2”, New York:

Springer-Verlag, 1989.

R. L. FINNEY, Cálculo, vol. 2, 10ª Ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

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48

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0011 FÍSICA II

Carga horária: 75h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Física I (essencial), Cálculo I (desejável).

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Identificar fenômenos naturais em termos de quantidade e regularidade, bem como

interpretar princípios fundamentais que generalizam as relações entre eles e aplicá-los

na resolução de problemas simples de oscilações, ondas, termodinâmica e fluídos.

EMENTA

Oscilações. Ondas. Temperatura. Primeira e Segunda Lei da Termodinâmica. Teoria

cinética dos gases. Hidrostática. Hidrodinâmica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. HALLIDAY, R. RESNICK, J. WALKER, Fundamentos de Física: Gravitação,

ondas e termodinâmica, 8ª Ed. LTC, 2009.

H. D. YOUNG, R. A. FREEDMAN, Física II – termodinâmica e ondas, Edit.

Pearson – Addison Wesley, São Paulo: 2007.

P. A. TIPLER, G. MOSCA, Física: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica,

6ª Ed., v. 1, LTC, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. M. NUSSENZVEIG, Curso de física básica 2 – fluidos, oscilações e ondas,

calor, Edit. Edgard Blücher, 2002.

M. MORAN, H. N. SHAPIRO, Princípios de termodinâmica para engenharia,

Edit. LTC, 2002.

E. C. DA COSTA, Física aplicada à construção – conforto térmico, 4ª Ed., Edit.

Edgard Blücher, 2003.

F. P. INCROPERA, D. P. DE WITT, Transferência de calor e de massa, 5ª Ed.,

Edit. LTC, 2003.

A. BEJAN, Transferência de calor, Edit. Edgard Blücher, 2004.

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49

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0012 QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

Carga horária: 45h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Introduzir os conceitos básicos de química e suas aplicações aos materiais, explicar,

sob a óptica química a estrutura dos materiais usados na engenharia.

EMENTA

Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas. Estrutura cristalina.

Materiais cerâmicos metálicos, poliméricos e semi-condutores. Reações de oxi-

redução. Química experimental.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P. ATKINS, J. DE PAULA, Físico-química, vol. 1, 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2003.

P. ATKINS, L. JONES, Princípios de química: questionando a vida moderna e o

meio ambiente, 3ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2006.

J. B. RUSSEL, Química Geral, vol. 1, 2ª Ed., São Paulo: Pearson Makron Books,

2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. E. BRADY, G. E. HUMISTON, Química Geral, vol. 1, Rio de Janeiro: LTC

Editora, 1998.

W. L. MASTERTON, E. J. SLOWINSKI, C. L. STANITSKI, Princípios de

Química, Rio de Janeiro: LTC, 1990.

V. SCHMIDT, Materiais elétricos, vol. 1, 2ª Ed., São Paulo: Edgard Blucher, 1979.

J. B. RUSSEL, Química Geral, vol. 2, 2ª Ed., São Paulo: Pearson Makron Books,

2006.

L. H. VAN VLACK, Princípios de ciência e tecnologia dos materiais, São Paulo:

Edgard Blücher, 2002.

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50

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0013 CIRCUITOS DIGITAIS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de analisar, simplificar e sintetizar

sistemas à base de circuitos digitais.

EMENTA

Portas lógicas. Simplificação de funções booleanas. Hardware digital. Componentes

Lógicos. Elementos de memória. Circuitos lógicos sequenciais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J. P. UYEMURA, Sistemas digitais: Uma abordagem Integrada, Ed. Thomson,

2002 .

R. J. TOCCI, N. S. WIDMER, Sistemas digitais: princípios e aplicações, 8ª Ed., Rio

de Janeiro: LTC, 2007

J. F. WAKERLY, Digital design: principles and practices, Pearson Prentice-Hall,

2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. D’AMORE, VHDL: descrição e síntese de circuitos digitais, Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

M. MANO, Computer system architecture, Englewood Cliffs: Prentice-Hall

International, 1993.

J. L. HENNESSY, D. A. PATTERSON, J. R. LARUS, Organização e projeto de

computadores: a interface hardware/software, LTC, 2000.

J. M. RABAEY, Digital integrated circuits: a design perspective, 2ª Ed., Upper

Saddle River: Pearson Education International, 2003.

A. S. TANENBAUM, Organização estruturada de computadores, 2ª Ed., Rio de

Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 2006.

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51

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0022 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Cálculo II (co-requisito).

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de conhecer a linguagem

estatística, construir e interpretar tabelas e gráficos, calcular medidas descritivas e

interpretá-las, conhecer as técnicas de probabilidade, identificar as técnicas de

amostragem e sua utilização, aplicar testes comparativos entre grupos, trabalhar com

correlação e análise de regressão e analisar e interpretar conjuntos de dados

experimentais.

EMENTA

Estatística descritiva. Teoria das probabilidades. Distribuições discretas de

probabilidades. Distribuições contínuas de probabilidades. Teoria da amostragem.

Estimação de parâmetros. Testes de Hipótese. Correlação e regressão.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P. A. BARBETTA, M. M. REIS, A. C. BORNIA, Estatística: para cursos de

engenharia e informática, São Paulo: Atlas, 2004.

D. C. MONTGOMERY, G. C. RUNGER, Estatítica aplicada e probabilidade para

engenheiros, 4a Ed. LTC, 2009.

R. LARSON, B. FARBER, Estatística aplicada, 4a Ed. Pearson, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

P. L. O. COSTA NETO, Estatística, 2ª Ed., São Paulo: Blucher, 2002.

P. A. MORETTIN, W. O. BUSSAB, Estatística básica, 4ª Ed., São Paulo: Atual,

1999.

A. LEON-GARCIA, Probability, statistics and random processes for electrical

engineering. Prentice-Hall, 2008.

J. S. F. FONSECA, Curso de estatística, 6ª Ed. Atlas, 1996.

M. N. MAGALHÃES, Probabilidade e variáveis aleatórias, 3ª Ed. EDUSP, 2011.

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52

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0019 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Cálculo II (essencial), Álgebra Linear (desejável).

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Desenvolver conceitos matemáticos relacionados às equações diferenciais. Aplicar os

conceitos estudados nas equações diferenciais em problemas relacionados com o

interesse do curso de graduação. Compreender os resultados obtidos através das

técnicas de equações diferenciais objetivando a interpretação dos resultados e a

decisão daquele que melhor se adapta ao problema proposto.

EMENTA

Conceito e classificação de Equações diferenciais. Tipos de soluções. Equações

diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda ordem. Equações

lineares de ordem superior. Sistemas lineares de equações diferenciais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. G. ZILL, M. R. CULLEN, Equações diferenciais, vol. 1, São Paulo: Makron

Books, 2001.

D. G ZILL, M. R. CULLEN, Equações diferenciais, vol. 2, São Paulo: Makron

Books, 2001.

W. E. BOYCE, R. C. DIPRIMA, Equações diferenciais elementares e problemas

de valores de contorno, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. BRONSON, G. COSTA, Equações Diferenciais, 3ª Ed., Bookman, 2008.

F. DIACU, Introdução a equações diferenciais, Editora LTC, 2004.

Y. A. ÇENGEL; W. J. PALM III, Equações Diferenciais, McGraw-Hill, 2014.

D. G. FIGUEIREDO, A. F. NEVES, Equações diferenciais aplicadas, Publicação

IMPA, 2001.

G. B. GUSTAFSON, C. H. WILCOX, Analytical and computational methods of

advanced engineering mathematics, Editora Springer Verlag.

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53

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0020 CÁLCULO III

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Cálculo II (essencial).

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Compreender os conceitos de integração para funções de várias variáveis, bem como

suas aplicações. Compreender e aplicar os conceitos de derivada e integral de funções

vetoriais e aplicar os teoremas da divergência e Stokes em alguns casos particulares.

EMENTA

Integrais duplas (coordenadas polares) e triplas (sistemas de coordenadas cartesianas,

cilíndricas e esféricas). Funções vetoriais. Campos vetoriais. Integrais curvilíneas.

Operadores divergente e rotacional. Teorema de Green. Integrais de superfície.

Teoremas de Gauss e Stokes.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

H. ANTON, Cálculo: um novo horizonte, vol. 2, São Paulo: Bookman, 2007.

M. B. GONÇALVES, D. M. FLEMMING, Cálculo B, São Paulo: Makron Books,

2005.

L. LEITHOLD, O cálculo com geometria analítica, vol. 2, São Paulo: Makron

Books, 1994.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. L. GUIDORIZZI, Um curso de cálculo, vol. 2, Rio de Janeiro: LTC, 1998.

J. E MARSDEN, A. J. TROMBA, Basic multivariable calculus, New York:

Springer-Verlag, 1993.

J. STEWART, Cálculo. São Paulo: Thomson & Learning vol. 2, 5ª Ed., 2006.

R. COURANT, Introduction to calculus and analysis, vol. 2, New York: Springer-

Verlag, 1999.

R. L. FINNEY, Cálculo, vol. 2, 10ª Ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

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54

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0020 FÍSICA III

Carga horária: 75h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Cálculo II (essencial), Física II (essencial).

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Conhecer e interpretar os fenômenos físicos relacionados a eletricidade e magnetismo

a partir da teoria eletromagnética.

EMENTA

Lei de Coulomb. Campo elétrico. Potencial eletrostático. Capacitância e capacitores.

Dielétricos. Corrente elétrica. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei de indução.

Indutância e indutores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. HALLIDAY, R. RESNICK, K. S. KRANE, Física 3, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2006.

H. M. NUSSENZVEIG, Curso de Física Básica 3: Eletromagnetismo, 1ª Ed., São

Paulo: Editora Edgard Blücher, 1997.

C. P. PAUL, Eletromagnetismo para engenheiros: com aplicações a sistemas

digitais e interferência eletromagnética, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. D. YOUNG, R. A. FREEDMAN, Sears e Zemansky - Física III:

eletromagnetismo, 10ª Ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.

P. A. TIPLER, G. MOSCA, Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e

magnetismo, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.

D. HALLIDAY, R. RESNICK, J. WALKER, Fundamentos de Física:

eletromagnetismo, 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2007.

W. H. HAYT, J. A. BUCK, Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC, 2003.

J. R. REITZ, F. J. MILFORD, R. W. CHRISTY, Fundamentos da teoria

eletromagnética, Rio de Janeiro: Elsiever, 1982.

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55

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0023 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Digitais (essencial), Algoritmos e Program. (desejável).

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de descrever os elementos

constituintes de uma unidade central de processamento, analisar o fluxo elementar de

seus dados e programá-la.

EMENTA

Componentes de computadores. Medidas de desempenho. Organização da memória.

Arquitetura do conjunto de instruções. Modos de endereçamento. Linguagem de

montagem. Implementação do caminho de dados de processadores. Parte operativa.

Parte de controle. Aritmética computacional.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. A. PATTERSON, J. L. HENNESSY, Organização e projeto de computadores,

Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

W. STALLINGS, Arquitetura e organização de computadores: projeto para o

desempenho, 5ª Ed., São Paulo: Prentice Hall, 2005.

A. S. TANENBAUM, Organização estruturada de computadores, 2ª Ed., Rio de

Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1988.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

M. J. MURDOCCA, Introdução à arquitetura de computadores, Rio de Janeiro:

Campus, 2001.

J. L. HENNESSY, Arquitetura de computadores: uma abordagem quantitativa,

Rio de Janeiro: Campus, 2003.

M. MANO, Computer system architecture, Englewood Cliffs: Prentice-Hall

International, 1993.

V. P. HEURING, Computer systems design and architecture, 2ª Ed., Upper Saddle

River: Pearson Prentice Hall, 2004.

D. M. HARRIS, Digital design and computer architecture, Amsterdam: Elsevier,

2007.

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56

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0024 CIRCUITOS ELÉTRICOS I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Cálculo II (essencial), Eq. Diferenciais I (co-requisito).

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Aplicar as técnicas básicas de análise de circuitos elétricos invariantes no tempo.

Analisar e projetar circuitos de primeira ordem. Analisar e projetar circuitos de

segunda ordem.

EMENTA

Conceitos fundamentais de circuitos concentrados. Análise de malhas e nós de

circuitos elétricos. Dipolos elementares: resistores, capacitores, indutores e fontes.

Associações série e paralelo. Circuitos lineares invariantes no tempo. Teoremas de

redes. Circuitos de primeira ordem. Circuitos de segunda ordem.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. E. JOHNSON, J. L. HILBURN, J. R. JOHNSON, Fundamentos de análise de

circuitos elétricos, 4ª Ed., Editora Prentice-Hall do Brasil, 1994.

R. L. BOYLESTAD, Introdução a análise de circuitos, 10 ed., São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2004.

C. K. ALEXANDER, Fundamentos de circuitos elétricos, Editora Bookman, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

L. Q. ORSINI, Curso de circuitos elétricos, vol. 1, Editora Edgard Blüncher, 2002.

M. NAHVI, J. EDMINISTER, Teoria e problemas de circuitos elétricos, 2 Ed.,

Porto Alegre: Bookman, 2005.

J. W. NILSSON, W. JAMES, Circuitos elétricos, 6ª Ed., Editora LTC, 2003.

S. T. KARRIS, Circuit analysis I: with Matlab applications, Editora Orchard

Publications, 2003.

M. GUSSOW, Schaum's outline of basic electricity, New York: McGraw-Hill,

2007.

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57

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0037 CÁLCULO NUMÉRICO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Cálculo II (essencial), Eq. Diferenciais I (co-requisito).

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Analisar, interpretar e aplicar os métodos numéricos na resolução de problemas

difíceis de serem resolvidos analiticamente. Verificar a viabilidade do uso de alguns

métodos numéricos.

EMENTA

Erros. Zeros de Funções e Polinômios. Aproximações de Funções. Interpolação

Numérica. Integração Numérica. Sistemas Lineares. Resolução numérica de

equações diferenciais ordinárias. Apoio computacional.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

M. A. G. RUGGIERO, V. L. LOPES, Cálculo numérico: aspectos teóricos e

computacionais, São Paulo: Makron Books, 1997.

N. B. FRANCO, Cálculo numérico, Pearson Education, 2006.

S. C. CHAPRA, Métodos Numéricos Aplicados com MATLAB para Engenheiros

e Cientistas, 3a Edição, Editora McGraw-Hill-Bookman, 2013.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. BURIAN, Cálculo numérico, Rio de Janeiro: LTC, 2007.

R. L. BURDEN, Análise Numérica, São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2001.

S. H. V. ARENALES, A. DAREZZO, Cálculo numérico: aprendizagem com apoio

de software, Editora Thomson Pioneira, 2007.

E. Y. MATSUMOTO, Matlab 7: fundamentos, 2ª Ed., Érica, 2006.

S. J. CHAPMAN, Programação em Matlab para engenheiros, Thomson, 2002.

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58

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0270 ELETROMAGNETISMO APLICADO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Cálculo III (essencial), Física III (essencial).

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Conhecer a teoria de campos eletromagnéticos em regime alternado, entender os

fenômenos físicos relacionados e aplicar a teoria eletromagnética para a área de

Telecomunicações.

EMENTA

Sistemas de coordenadas e operadores vetoriais. Campos eletromagnéticos

harmônicos. Propriedades elétricas e magnéticas dos materiais. Equações de onda e

suas soluções. Propagação de ondas eletromagnéticas e polarização.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

C. R. PAUL, Eletromagnetismo para engenheiros: com aplicações a sistemas

digitais e interferência eletromagnética, LTC, 2006.

W. H. HAYT, J. A. BUCK, Eletromagnetismo, 6ª Ed., LTC, 2003.

J. R. REITZ, F. J. MILFORD, R. W. CHRISTY, Fundamentos da teoria

eletromagnética, Elsevier, 1982.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

C. A. BALANIS, Advanced engineering electromagnetics. John Wiley & Sons,

1989.

S. RAMO, J. R. WINNERY, T. VAN DUZER, Fields and waves in

communications electronics, 3a Ed., John Wiley & Sons, 1994.

J. A. J. RIBEIRO, Propagação das ondas eletromagnéticas: fundamentos e

aplicações, 2ª Ed.. Érica, 2004.

R. F. HARRINGTON, Time-harmonic electromagnetic fields, 2ª Ed.. IEEE Press,

2001.

D. M. POZAR, Microwave engineering, 3ª Ed.. John Wiley & Sons, 2005.

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59

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0036 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Equações Diferenciais I (essencial).

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Compreender soma infinita como extensão de soma finita e as noções de

convergência e divergência. Resolver equações diferenciais ordinárias usando séries

de potências e transformada de Laplace. Analisar os principais tipos de equações

diferenciais parciais lineares de primeira e segunda ordem, utilizando o método de

separação de variáveis e séries de Fourier para resolução de equações de segunda

ordem.

EMENTA

Séries de Fourier. Equações diferenciais parciais. Equações diferenciais lineares de

coeficientes variáveis. Transformada de Laplace.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

W. E BOYCE, R. C. DIPRIMA, Equações diferenciais elementares e problemas de

valores de contorno. LTC, 2006.

D. G ZILL, M. R. CULLEN, Equações diferenciais: vol. 1. Makron Books, 2001.

D. G ZILL, M. R. CULLEN, Equações diferenciais: vol. 2. Makron Books, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. V. CHURCHILL, J. B. BROWN, Fourier Series and boundary value problems.

Mc Graw-Hill, 2008.

E. BUTKOV, Física matemática, Guanabara Koogan, 1988.

G. B. GUSTAFSON, C. H. WILCOX, Analytical and computational methods of

advanced engineering mathematics, Editora Springer Verlag, 1998.

L. C. EVANS, Partial differential equations, American Mathematical Society, 2000.

E. C. DE OLIVEIRA, M. TYPEL, Métodos matemáticos para engenharia. Editora

da Sociedade Brasileira de Matemática, 2005.

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60

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0271 FÍSICA APLICADA

Carga horária: 75h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Física III (essencial)

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Compreender a natureza e a propagação da luz, compreender os princípios de reflexão

e refração da luz, entender a formação de imagens a partir de espelhos e lentes

esféricas. Estudar os princípios de radiação e convecção de calor e os fundamentos de

estática.

EMENTA

Natureza e propagação da luz. Reflexão e refração. Óptica geométrica. Interferência.

Difração. Convecção e radiação de calor. Estática.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. HALLIDAY, R. RESNICK, J. WALKER, Física: óptica e Física moderna, 8ª

Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006.

R. C. HIBBELER, Estática – Mecânica para Engenharia, 12ª Ed., São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

F. P. INCROPERA, Fundamentos de Transferência de Calor e de Massa, 6ª Ed.,

Rio de Janeiro: LTC, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. M. NUSSENZVEIG, Curso de Física Básica 4: Óptica, Relatividade e Física

Quântica, 1ª Ed., São Paulo: Editora Edgard Blücher, 1998.

M. W. ZEMANSKY, F. W. SEARS, Física IV – Óptica e Física Moderna, 12ª Ed.,

São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.

C. P. PAUL, Eletromagnetismo para engenheiros: com aplicações a sistemas

digitais e interferência eletromagnética, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

H. DIAS, G. D. WESTFALL, W. BAUER, Física para universitários – óptica e

física moderna, McGraw-Hill, 2013.

R. A. SERWAY, J. W. JEWETT JR., Princípios de Física, vol.4, LTC, 2004.

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61

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0079 ELETRÔNICA BÁSICA

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial) e Eletrotécnica (essencial).

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Compreender a construção física, a operação e as aplicações de dispositivos

semicondutores: diodos, transistores e dispositivos especiais.

EMENTA

Introdução à Eletrônica. Dispositivos Semicondutores. A junção PN e os Diodos.

Tipos de Diodos e as suas aplicações. Modelagem de grandes sinais. Transistor de

Junção Bipolar (BJT). Transistores de Efeito de Campo (FET). Polarização de

Transistores. Dispositivos Semicondutores Especiais. Modelagem DC e Transiente.

Simulação elétrica SPICE. Retificadores, Fontes de Tensão e de Corrente Controlada

e outras aplicações.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

R. L. BOYLESTAD, L. NASHELSKY, Dispositivos eletrônicos e teoria de

circuitos, Prentice Hall, 8ª Ed., 2004.

A. P. MALVINO, Eletrônica, vol. 1, Makron Books, 1997.

J. J. CATHEY, Dispositivos e circuitos eletrônicos, Makron Books, 2ª Ed., 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

C. SCHULER, Eletrônica I, Bookman, 7° Ed., 2013.

A. M. V. CIPELLI, O. MARKUS, W. J. SANDRINI, Teoria e desenvolvimento de

projetos de circuitos eletrônicos, São Paulo: Érica, 2001.

R.P. SILVA, Eletrônica básica, Florianópolis: UFSC, 2ª Ed., 2006.

F.G. CAPUANO, M. A. M. MOREIRA, Laboratório de eletricidade e eletrônica,

São Paulo: Érica, 15ª Ed., 1998.

S. SMITH, Microeletrônica, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 5ª Ed., 2007.

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62

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0042 CIRCUITOS ELÉTRICOS II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial).

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Identificar, analisar e calcular circuitos lineares em regime permanente senoidal.

EMENTA

Números complexos. Fasores. Regime permanente senoidal. Circuitos acoplados

magneticamente. Quadripolos. Potência e fator de potência. Circuitos polifásicos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. E. JOHNSON, J. L. HILBURN, J. R. JOHNSON, Fundamentos de análise de

circuitos elétricos, 4ª Ed., Editora Prentice-Hall do Brasil, 1994.

R. L. BOYLESTAD, Introdução a análise de circuitos, 10 ed., São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2004.

C. K. ALEXANDER, Fundamentos de circuitos elétricos, Editora Bookman, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

L. Q. ORSINI, Curso de circuitos elétricos, vol. 2, Editora Edgard Blüncher, 2002.

M. NAHVI, J. EDMINISTER, Teoria e problemas de circuitos elétricos, 2 Ed.,

Porto Alegre: Bookman, 2005.

J. W. NILSSON, W. JAMES, Circuitos elétricos, 6ª Ed., Editora LTC, 2003.

S. T. KARRIS, Circuit analysis II: with Matlab applications, Editora Orchard

Publications, 2003.

M. GUSSOW, Schaum's outline of basic electricity, New York: McGraw-Hill,

2007.

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63

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0272 SINAIS E SISTEMAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Cálculo II (essencial).

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e analisar os fundamentos dos sinais analógicos e de sistemas lineares e

invariantes no tempo.

EMENTA

Variáveis complexas. Transformadas de Fourier: séries, transformadas contínua e

discreta. Trasformada de Laplace. Sinais Analógicos. Sistemas Analógicos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

B. P. LATHI, Sistemas lineares e sinais, Bookman, 2001.

S. HAYKIN, Sistemas de comunicação, 5a Ed., Bookman, 2011.

S. T. KARRIS, Signals and systems, 3a Ed., Orchad Publications, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. L. FREEMAN, Telecommunication transmission handbook, John Wiley &

Sons, 1998.

A. OPPENHEIM, A. WILLSKY, Sinais e sistemas, Pearson Makron Books, 2010.

H. MAGALHÃES, Análise de sinais para engenheiros: uma abordagem via

wavelets, SBrT, 2007.

W. R. BENNETT, Introduction to signal transmission, McGraw-Hill, 1970.

M. SOARES, Cálculo de uma variável complexa, IMPA, 2012.

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64

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0307 ONDAS E LINHAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletromag. Aplicado (essencial), Eqs. Diferenciais II (desejável).

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Compreender os fenômenos de transmissão, reflexão e refração das ondas

eletromagnéticas nas interfaces entre os meios. Conhecer e analisar as topologias

clássicas de linhas de transmissão e guias de onda.

EMENTA

Reflexão e transmissão de ondas eletromagnéticas planas. Teoria das linhas de

transmissão em altas frequências. Carta de Smith. Linhas de transmissão típicas.

Guias de onda metálicos e dielétricos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J. A. J. RIBEIRO, Engenharia de micro-ondas, Érica, .

D. M. POZAR, Microwave engineering, 3ª Ed.. John Wiley & Sons, 2005.

J. C. SARTORI, Linhas de transmissão e carta de Smith: projeto assistido por

computador, EPUSP, 1999.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. E. COLLIN, Foundations for microwave engineering, 2a Ed.. John Wiley &

Sons, 2001.

C. A. BALANIS, Advanced engineering electromagnetic. John Wiley & Sons,

1989.

S. RAMO, J. R. WINNERY, T. VAN DUZER, Fields and waves in

communications electronics, 3a Ed., John Wiley & Sons, 1994.

J. A. J. RIBEIRO, Propagação das ondas eletromagnéticas: fundamentos e

aplicações, 2ª Ed.. Érica, 2004.

S. T. WENTWORTH, Eletromagnetismo aplicado, Bookman, 2009.

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65

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0125 ENGENHARIA ECONÔMICA

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Desenvolver conhecimentos nos campos da matemática financeira e da engenharia

econômica para possibilitar adequada tomada de decisão no campo análise de

investimentos.

EMENTA

Matemática financeira. Engenharia econômica.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

N. CASAROTTO FILHO; B. H. KOPITTKE, Análise de Investimentos:

matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia

empresarial. Atlas, 2010.

H. HIRSCHFELD, Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas

para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores.

Atlas, 2009.

D. G. NEWNAN; J. P. LAVELLE, Fundamentos da engenharia econômica. LTC,

2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

P. BRITO, Análise e viabilidade de projetos de investimentos. Atlas, 2006.

P. J. EHRLICH, Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de

investimento. Atlas, 2005.

R. R. MOTTA; G. M. CALÔBA, Análise de Investimentos: tomada de decisão em

projetos industriais. Atlas, 2010.

C. P. SAMANEZ, Gestão de Investimentos e geração de valor. Prentice Hall, 2007.

O. F. F. TORRES, Fundamentos da engenharia econômica e da análise econômica

de projetos. Thomson Learning, 2006.

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66

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0306 ELETRÔNICA DE COMUNICAÇÕES I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos II (essencial) e Eletrônica Básica (essencial).

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Compreender a modelagem em pequenos sinais de dispositivos semicondutores, o

comportamento no domínio da frequência e o projeto de circuitos amplificadores e

osciladores.

EMENTA

Modelo de pequenos sinais para transistores. Resposta em frequência. Teoria e

projeto de amplificadores de pequenos sinais e de potência. Casamento de

impedância. Amplificadores de múltiplos estágios em cascata. Realimentação e

estabilidade. Teoria e projeto de osciladores. Simulação Elétrica SPICE.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

R. L. BOYLESTAD, L. NASHELSKY, Dispositivos eletrônicos e teoria de

circuitos, Prentice Hall, 8ª Ed., 2004.

A. P. MALVINO, Eletrônica, vol. 1, Makron Books, 1997.

J. J. CATHEY, Dispositivos e circuitos eletrônicos, Makron Books, 2ª Ed., 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

A. P. Malvino, Eletrônica, vol. 2, São Paulo: Makron Books, 1997.

C. SCHULER, Eletrônica I, Bookman, 7° Ed., 2013.

A. M. V. CIPELLI, O. MARKUS, W. J. SANDRINI, Teoria e desenvolvimento de

projetos de circuitos eletrônicos, São Paulo: Érica, 2001.

F. G. CAPUANO, M. A. M. MOREIRA, Laboratório de eletricidade e eletrônica,

São Paulo: Érica, 15ª Ed., 1998.

S. SMITH, Microeletrônica, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 5ª Ed., 2007.

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67

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0309 REDES DE COMUNICAÇÃO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Algoritmos e Programação (essencial).

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Conhecer os detalhes de implementações de redes de comunicação. Reconhecer e

aplicar formas de distribuição da informação e dos protocolos de acesso a redes de

comunicação.

EMENTA

Introdução a redes de comunicação. Estrutura e topologias de redes. Camada de rede.

Camada de transporte. Camada de aplicação. Camada Física. Camada de Enlace de

Dados. Camada de Acesso ao Meio. Segurança em Redes.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. S. TANENBAUM, Redes de Computadores. Campus, 2003.

W. STALLINGS, Redes e Sistemas de Comunicação de Dados, Elsevier, 2005.

B. A. FOROUZAN, Comunicação de Dados e Redes de Computadores, McGraw-

Hill, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. F. KUROSE, K. W. ROSS, Redes de Computadores e a Internet: uma

abordagem top-down. Pearson Addison Wesley, 2006.

D. E. COMER, Interligação de Redes com TCP/IP. Campus, 2006.

P. LOSHIN, IPv6: Theory, Protocol, and Practice. 2a ed., Morgan Kaufmann,

2003.

C. SMITH, 3G Wireless Networks. 2a ed., McGraw-Hill Osborne Media, 2006.

M. MILLER, P. E. MILLER, Implementing IPV6: supporting the next generation

internet protocols. 2a ed., Hungry Minds, 2000.

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68

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0310 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Sinais e Sistemas (essencial).

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e aplicar as técnicas de Modulação e Transmissão de Sinais, dando

ênfase às suas aplicações em telecomunicações.

EMENTA

Revisão da Transformada de Fourier, DFT e FFT. Amostragem de sinais. Taxa de

Nyquist. Densidade espectral, uso da FFT. Modulação em amplitude.

Geração/demodulação: DSB, AM, SSB e VSB. Modulação em ângulo: FM e PM.

Multiplex em frequência. Modulação por pulsos: PAM, PDM (PWM) e PPM.;

multiplex de sinais PAM. Representação do ruído de banda básica: relação sinal/ruído

na entrada e saída de demoduladores. Ruído térmico. Cálculo de potência em sistemas

de visada direta.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

S. HAYKIN, M. MOHER, Sistemas de Comunicações, 5ª Ed., BOOKMAN, 2011.

M. FITZ, Fundamentals of Communications Systems, McGraw-Hill, 2007.

B. P. LATHI, Z. DING, Modern Digital and Analog Communication Systems, 4a

Ed., Oxford University Press, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. HORAK, Telecommunications and Data Communications Handbook, Wiley-

Interscience, 2008.

M. S. ALENCAR, Telefonia Digital, 5a Ed., Érica, 2011.

S. HAYKIN, M. MOHER, Sistemas Modernos de Comunicações Wireless,

Bookman, 2008.

L. GOLENIEWSKI, K. W. JARRETT, Telecommunications Essentials, 2a Ed.,

Addision-Wesley Professional, 2006.

T. S. RAPPAPORT, Comunicações Sem Fio – Princípios e Práticas, Prentice-Hall,

2009.

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69

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0305 CONTROLE DISCRETO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Sinais e Sistemas.

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Aprender e aplicar técnicas de controle de sistemas em tempo discreto, e analisar a

estabilidade de sistemas de controle digitais.

EMENTA

Introdução aos sistemas de controle. Transformada Z. Discretização de sistemas

contínuos. Modelagem de sistemas em tempo discreto. Análise de sistemas em tempo

discreto. Projeto de sistemas de controle. Análise de sistemas utilizando MATLAB.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

B. KUO, Digital Control Systems, 2ª Ed. Oxford University Press, 1995.

J. H. CHOW, D. K. FREDERICK, N. W. CHBAT, Discrete-time control problems.

CL Engineering, 2002.

J. L. M. de CARVALHO, Sistemas de controle automático, LTC, 2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

G. C. GOODWIN, S. F. GRAEBE, M. E. SALGADO, Control system design,

Prentice Hall, 2001.

K. OGATA , Engenharia de controle moderno, 5ª Ed. Pearson, 2011.

R. C. DORF, R. H. BISHOP, Modern control systems, 10a Ed., Addison-Wesley,

1998.

N. S. NISE, Engenharia de sistemas de controle, 5a Ed., LTC, 2009.

E. M. HEMERLY, Controle por computador de sistemas dinâmicos, Blucher,

2000.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

70

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0308 PROCESSOS ESTOCÁSTICOS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Probabilidade e Estatística (essencial), Cálculo II (essencial).

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Compreender modelos de probabilidades, variáveis aleatórias e processos

estocásticos, aplicando o conhecimento à estimação e modelagem de variáveis e

processos aleatórios, capacitando o aluno para o desenvolvimento de seu

conhecimento na área de processamento de sinais.

EMENTA

Noções sobre Modelos Probabilísticos e Experimentos; Variáveis Aleatórias; Vetores

Aleatórios; Estimação de uma Variável Aleatória; Processos Estocásticos;

Processamento de Sinais Aleatórios; Cadeias de Markov.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. PAPOULIS, Probability, Random Variables and Stochastic Processes, 4a ed.,

McGraw-Hill, 2002.

E. CINLAR, Introduction to Stochastic Processes, Drove Publications, 2013.

J. ALBUQUERQUE, J. P. FORTES, W. FINAMORE, Probabilidade, Variáveis

Aleatórias e Processos Estocásicos, Interciência, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

S. MILLER, D. CHILDERS, Probability and Random Processes: with

Applications to Signal Processing and Communications, 2a Ed., Academic Press,

2012.

M. N. MAGALHÃES, Probabilidade e Variáveis Aleatórias, 3a Ed., EDUSP, 2007.

R. D. YATES, D. GOODMAN, Probability and Stochastic Processes: A Friendly

Introduction for Electrical and Computer Engineers, 2a Ed., Wiley, 2004.

O. KNILL, Probability and Stochastic Processes with Applications, Overseas

Press, 2009. Disponível em

http://www.math.harvard.edu/~knill/books/KnillProbability.pdf

J. R. PIERCE, An Introduction to Information Theory: Symbols, Signals and

Noise, Dover Publications, 1980.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

71

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0315 MICRO-ONDAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Ondas e Linhas (essencial).

Semestre recomendado: 6° Semestre

OBJETIVOS

Analisar dispositivos e sistemas operando em micro-ondas utilizando matrizes

equivalentes Z, S e ABCD. Compreender e estudar as principais técnicas de casamento

de impedâncias. Aprender a projetar filtros passivos, divisores de potência e

acopladores direcionais operando em micro-ondas.

EMENTA

Teoria circuital para sistemas de micro-ondas: matrizes Z, Y, S e ABCD. Técnicas de

casamento de impedâncias. Divisores de potência e acopladores direcionais. Filtros

passivos em micro-ondas. Introdução à análise de sistemas operando em micro-ondas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J. A. J. RIBEIRO, Engenharia de micro-ondas, Érica, 2008.

D. M. POZAR, Microwave engineering, 3ª Ed.. John Wiley & Sons, 2005.

J. C. SARTORI, Linhas de transmissão e carta de Smith: projeto assistido por

computador, EPUSP, 1999.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. E. COLLIN, Foundations for microwave engineering, 2a Ed.. John Wiley &

Sons, 2001.

G. NELSON, High-frequency and microwave circuit design. John Wiley & Sons, .

S. RAMO, J. R. WINNERY, T. VAN DUZER, Fields and waves in

communications electronics, 3a Ed., John Wiley & Sons, 1994.

C. W. SAYRE, Complete Wireless Design, 2ª Ed.. McGraw-Hill, 2008.

R. F. HARRINGTON, Time-harmonic electromagnetic fields, John Wiley & Sons,

2001.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

72

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0314 ELETRÔNICA DE COMUNICAÇÕES II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrônica de Comunicações I (essencial).

Semestre recomendado: 6° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e projetar os circuitos eletrônicos que compõem os rádios

transmissores, receptores e transceptores.

EMENTA

Topologias de Rádios Receptores, Transmissores e Transceptores.Filtros ativos e

passivos. Casamento de impedância. Amplificadores de rádio frequência. Conversão

de frequência. Circuitos osciladores. Moduladores e demoduladores de AM e FM.

Circuitos de frequência intermediária. Circuitos de banda base. Circuitos de controle

automático de ganho e de frequência. Multiplexadores em Tempo e Frequência.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P. H. YOUNG, Técnicas de Comunicação Eletrônica, São Paulo: Pearson Prentice

Hall, 5ª Ed., 2006.

C. W. SAYRE, Complete Wireless Design, McGraw-Hill, 2008.

J. D. NASCIMENTO, Telecomunicações, São Paulo: Makron Books, 2ª Ed., 2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

A.P. Malvino, Eletrônica, vol. 2, São Paulo: Makron Books, 1997.

C. SCHULER, Eletrônica II, Bookman, 7° Ed., 2013.

A. M. V. CIPELLI, O. MARKUS, W. J. SANDRINI, Teoria e desenvolvimento de

projetos de circuitos eletrônicos, São Paulo: Érica, 2001.

F.G. CAPUANO, M. A. M. MOREIRA, Laboratório de eletricidade e eletrônica,

São Paulo: Érica, 15ª Ed., 1998.

S. SMITH, Microeletrônica, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 5ª Ed., 2007.

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73

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0312 SISTEMAS DISTRIBUÍDOS PARA TELECOMUNICAÇÕES

Carga horária: 75h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Redes de Comunicação (essencial).

Semestre recomendado: 6° Semestre

OBJETIVOS

Conhecer os aspectos fundamentais da construção de sistemas operacionais. Conhecer

detalhes de implementações de sistemas distribuídos. Noções de algoritmos

distribuídos. Conhecer os conceitos de programação concorrente com

multiprogramação e comunicação.

EMENTA

Fundamentos de Sistemas Operacionais. Caracterização de sistemas distribuídos para

Telecomunicações; Comunicação e Sincronização entre processos; Gerência de

Processos distribuídos; Memória compartilhada e distribuída; Segurança em

Telecomunicações; Sistemas Multimídia Distribuídos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. S. TANENBAUM, Sistemas Operacionais Modernos. 2a Ed., Pearson Prentice

Hall, 2003.

A. S. TANENBAUM, M. VAN STEEN, Sistemas Distribuídos: princípios e

paradigmas. 2a ed., Pearson Prentice Hall, 2008.

J. DOLLIMORE, T. KINDBERG, G. COULOURIS, Distributed Systems: concepts

and design. 4a ed., Addison Wesley, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

G. TEL, Introduction to Distributed Algorithms. 2a Ed., Cambridge University

Press, 2001.

N. A. LYNCH, Distributed Algorithms. Morgan Kaufmann, 1997.

M. HERLIHY, N. SHAVIT, The Art of Multiprocessor Programming. Morgan

Kaufmann, 2008.

A. SILBERSCHATZ, Fundamentos de sistemas operacionais, 8ª Ed. LTC, 2010.

R. S. OLIVEIRA, A. S. CARISSIMI, S. S. TOSCANI, Sistemas Operacionais.

Bookman, 2008.

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74

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0313 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Sist. de Comunicação I (essencial), Proc. Estocásticos (desejável).

Semestre recomendado: 6° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e aplicar as técnicas de Modulação e Transmissão de Sinais Digitais,

dando ênfase às suas aplicações em telecomunicações, além de abordar tópicos mais

recentes na área.

EMENTA

Espaço de sinais: decomposição de Gram-Schmidt. Deteção por correlação e por

filtros casados. Probabilidade de erro. Quantização de sinais: escalar e vetorial.

DPCM, DM e ADM. Critério de Nyquist. Modulação digital: PSK, FSK, MSK e

QAM. CDMA. OFDM.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

S. HAYKIN, M. MOHER, Sistemas de Comunicações, 5ª Ed., Bookman, 2011.

M. FITZ, Fundamentals of Communications Systems, McGraw-Hill Professional,

2007.

B. P. LATHI, Z. DING, Modern Digital and Analog Communication Systems, 4a

Ed., Oxford University Press, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. HORAK, Telecommunications and Data Communications Handbook, Wiley-

Interscience, 2008.

S. HAYKIN, Digital Communication Systems, Wiley, 2013.

S. HAYKIN, M. MOHER, Sistemas Modernos de Comunicações Wireless,

Bookman, 2008.

J. PROAKIS, M. SALEHI, Digital Communications, 5a Ed., McGraw-Hill, 2007.

T. S. RAPPAPORT, Comunicações Sem Fio – Princípios e Práticas, Prentice-Hall,

2009.

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75

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0311 PROCESSAMENTO DE SINAIS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Sinais e Sistemas (essencial), Processos Estocásticos (desejável).

Semestre recomendado: 6° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e analisar os fundamentos do processamento digital de sinais,

aprendendo a projetar filtros digitais FIR e IIR.

EMENTA

Introdução ao processamento de sinais. DFT e FFT. Conceito de filtragem.

Aproximação para filtros digitais. Efeitos de quantização. Técnicas de realização e

implementação. Filtros digitais: FIR e IIR. Projeto de filtros digitais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

M. H. HAYES, Processamento Digital de Sinais, Schaum-Bookman, 2006.

A. V. OPPENHEIM, R.W. SCHAFER, Discrete-Time Signal Processing, 3a Ed.,

Upper Sadle River: Prentice Hall, 2003.

S. MITRA, Digital Signal Processing, 3a Ed., McGraw-Hill, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

P. S. R. DINIZ, E. A. B. SILVA, S. L. NETTO, Digital Signal Processing – System

Analysis and Design, Cambridge University Press, 2a Ed., 2010.

L. TAN, Digital Signal Processing, Academic Press (Elsevier), 2008.

J. A. NALON, Introdução ao Processamento Digital de Sinais, LTC, 2009.

D.G. MANOLAKIS, V.K. INGLE, Applied Digital Signal Processing, Cambridge

University Press, 2011.

J. G. PROAKIS, D. K. MANOLAKIS, Digital Signal Processing, 4a Ed., Prentice

Hall, 2006.

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76

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0105 MICROCONTROLADORES

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Arquitetura e Organização de Computadores I (essencial).

Semestre recomendado: 6° Semestre

OBJETIVOS

A disciplina deverá fornecer ao aluno o embasamento teórico e noções práticas

necessários para análise e projeto de sistemas digitais baseados em microprocessador

ou microcontrolador.

EMENTA

Microarquitetura von Neumann e Harvard. Microinstruções e Microprograma. Estudo

particularizado de um microprocessador/microcontrolador representativo: arquitetura,

conjunto de instruções, registradores, sub-rotinas, interrupções, periféricos,

programação em linguagem assembly e aplicações. Outras famílias de

microprocessadores e microcontroladores. Ambiente de programação.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

N. A. MARTINS, Sistemas Microcontrolados, 1ª Ed., Novatec, 2005.

E. D. M. ORDONEZ, C. G. PENTEADO, A. C. R. SILVA, Microcontroladores e

FPGAs: aplicações em automação, 1ª Ed., Novatec, 2005.

J. Crisp, Introduction to microprocessors and microcontrollers, 2ª Ed., Newnes,

2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

M. A. MAZIDI, J. G. MAZIDI, 8051 Microcontroller and embeded systems,

Prentice-Hall, 1999.

M. PREDKO, Programming & customizing PICmicro microcontrollers, 2ª Ed.,

McGraw-Hill/TAB Electronics, 2000.

I. S. MACKENZIE, R. C. W. PHAN, The 8051 microcontroller, Prentice-Hall,

2006.

M. GILLILAND, The microcontroller application cookbook, Woodglen Press,

2000.

T. WILMSHURST, Designing embedded systems with PIC microcontrollers:

principles and applications, Newnes, 2006.

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77

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL ANTENAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Ondas e Linhas (essencial), Micro-Ondas (desejável).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Adquirir conceitos básicos sobre análise de irradiadores simples, tais como antenas

filamentares, redes de antenas, antenas com refletores e antenas de microfita.

Conhecer os princípios básicos de funcionamento de antenas simples. Analisar

sistemas de telecomunicações, do ponto de vista de sistemas irradiantes.

EMENTA

Introdução à teoria de antenas. Características e propriedades elétricas das antenas.

Estudo de irradiadores filamentares. Teoria das redes lineares e impedância mútua.

Antenas com refletores. Antenas de microfita.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

C. A. BALANIS, Teoria de antenas: análise e síntese, vol. 1, 3ª Ed., LTC, 2005.

C. A. BALANIS, Teoria de antenas: análise e síntese, vol. 2, 3ª Ed., LTC, 2005.

J. A. J. RIBEIRO, Engenharia de antenas – fundamentos, projetos e aplicações,

Érica, 2012.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

W. L. STUTZMAN, G. A. THIELE, Antenna Theory and Design, 2ª Ed., Nova

Iorque: John Wiley & Sons, 1998.

V. F. FUSCO, Teoria e Técnica de Antenas, Bookman, 2006.

M. S. DE ALENCAR, Ondas eletromagnéticas e teoria de antenas, Érica, 2010.

S. RAMO, J. R. WINNERY, T. VAN DUZER, Fields and waves in

communications electronics, 3a Ed., John Wiley & Sons, 1994.

L. G. RIOS, E. B. PERRI, Engenharia de antenas, 2a Ed., Edgard Blucher, 2002.

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78

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL PROPAGAÇÃO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Ondas e Linhas (essencial).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Entender os princípios da propagação de ondas eletromagnéticas e como os

fenômenos atmosféricos influenciam as radiocomunicações. Projetar e analisar

radioenlaces terrestres, considerando efeitos atmosféricos e geográficos, e enlaces de

comunicação via satélite.

EMENTA

Características básicas dos sistemas de radiocomunicação. Propagação no espaço

livre. Propagação na troposfera. Difração em obstáculos naturais. Radioenlaces com

desvanecimento. Propriedades dos meios anisotrópicos. Ondas Ionosféricas e ondas

de superfície. Radioenlaces via satélite.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J. A. J. RIBEIRO, Propagação das ondas eletromagnéticas: fundamentos e

aplicações, 2ª Ed.. Érica, 2008.

G. G. R. GOMES, Sistemas de radioenlaces digitais: terrestres e por satélites,

Érica, 2013.

M. S. DE ALENCAR, Ondas eletromagnéticas e teoria de antenas, Érica, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

T. S. RAPPAPORT, Comunicações sem fio: princípios e prática, 2ª Ed., Pearson

Prentice Hall, 2009.

S. HAYKIN, Sistemas modernos de comunicações wireless, Bookman, 2008.

J. S. SEYBOLD, Introduction to RF propagation, John Wiley & Sons, 2005.

A. GHASEMI, A. ABEDI, F. GHASEMI, Propagation engineering in radio links

design, Springer, 2013.

L. W. BARCLAY, Propagation of radiowaves, 2ª Ed, The Institution of Engineering

and Technology, 2002.

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79

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0059 ELETRÔNICA APLICADA E INSTRUMENTAÇÃO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrônica Básica (essencial).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Compreender o funcionamento geral e a aplicação dos sistemas de instrumentação

eletrônica e aquisição de dados, bem como as grandezas físicas, sensores e

transdutores elétricos.

EMENTA

Introdução. O amplificador operacional. Sensores. Aquisição de dados.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. B. FIALHO, Instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises, 6ª Ed.,

Érica, 2008.

D. THOMAZINI, Sensores industriais: fundamentos e aplicações, 5ª Ed., Érica,

2008.

A. PERTENCE Jr., Eletrônica analógica: amplificadores operacionais e filtros

ativos, 6ª Ed., Bookman, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

E. A. C. CRUZ, Eletrônica aplicada, São Paulo: Érica, 2ª Ed., 2008.

L. SIGHIERI, Controle automático de processos industriais: instrumentação”,

São Paulo: Blucher, 2ª Ed., 1973.

W. BOLTON, Instrumentação e controle: sistemas, transdutores,

condicionadores de sinais, unidades de indicacao, sistemas de medicao, sistemas

de controle, respostas de sinais, São Paulo: Hemus, 2005.

A. M. V. CIPELLI, O. MARKUS, W. J. SANDRINI, Teoria e desenvolvimento de

projetos de circuitos eletrônicos, São Paulo: Érica, 2001.

F.G. CAPUANO, M. A. M. MOREIRA, Laboratório de eletricidade e eletrônica,

São Paulo: Érica, 15ª Ed., 1998.

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80

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO III

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Sistemas de Comunicação II (essencial).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e manipular sistemas de comunicação digital. Comprender e manipular

esquemas de compactação e codificação de dados para transmissão através de canais

com ruído.

EMENTA

Teoria da Informação. Codificação de fonte. Compactação de dados. Ruído.

Capacidade de canal. Códigos corretores de erros. Códigos de bloco. Códigos

convolucionais. Códigos Turbo. Códigos LDPC.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

S. HAYKIN, Sistemas de Comunicação, Porto Alegre: Bookman, 5a Ed., 2011.

B.P. LATHI, Z. DING, Modern Digital and Analog Communication Systems,

Oxford University Press, 2009.

T.D. MOON, Error Correction Codes, John Wiley and Sons, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

D.J. Mackay, Information Theory, Inference, and Learning Algorithms, 2nd

ed.,

Cambridge UK, Cambridge University Press, 2005.

A. HEFEZ, M.L. VILLELA, Códigos Corretores de Erros, Impa Publicações, 2002.

C.B. SCHLEGEL, L.C. PEREZ, Trellis and Turbo Coding, John Wiley and Sons,

2003.

T.M. COVER, J.A. THOMAS, Elements of Information Theory, 2a Ed., New

Jersey, John Wiley and Sons, 2006.

S.J. JOHNSON, Iterative Error Correction: Turbo, LDPC, and Repeat-

Accumulate Codes, Cambridge UK, Cambridge University Press, 2010.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

81

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0160 SEGURANÇA DO TRABALHO E GESTÃO AMBIENTAL

Carga horária: 45h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 8° Semestre

OBJETIVOS

Estudar as normas de segurança, higiene e medicina de trabalho vigente. Desenvolver

a cultura prevencionista e conhecer as medidas que devem ser tomadas para evitar

condições e atos inseguros.

EMENTA

Introdução à segurança no trabalho; Legislação e normatização; Proteção contra

incêndios; EPI/EPC; Primeiros socorros; Segurança com a eletricidade; Higiene e

medicina do trabalho; Ergonomia; Ecologia e meio ambiente.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. N. BARBOSA FILHO, Segurança do trabalho & gestão ambiental, Atlas, 2010.

A. PHILIPPI JR., M. A. ROMERO, G. C. BRUNA, Curso de gestão ambiental, 1

ed., Manole, 2004.

MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS , Segurança e medicina do trabalho, Atlas,

2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

82

A.B. CAMILLO JR., Manual de prevenção e combate a incêndios, 10 ed. SENAC,

2008.

A. CAMPOS, J. C. TAVARES, V. LIMA, Prevenção e controle de risco em

máquinas equipamentos e instalações, SENAC, 2010.

B. CARDELLA, Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma

abordagem holística. São Paulo: Atlas, 1995.

B. PAOLESCHI, CIPA: guia prático de segurança do trabalho. São Paulo: Érica,

2009.

E. BREVILIERO, J. POSSEBON, R. SPINELLI, Higiene ocupacional: agentes

biológicos, químicos e físicos, SENAC, 2010.

G.F.B. GARCIA, Acidentes do trabalho – doenças ocupacionais e nexo técnico

epidemiológico, Método, 2010.

G.F.B., Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho.

São Paulo: Método, 2009.

I. IIDA, Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005.

PHILIPPI JR.; A. Saneamento, saúde e ambiente: fundamentos para um

desenvolvimento sustentável. Barueri, SP: Manole, 2005.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

83

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL COMUNICAÇÕES ÓPTICAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Ondas e Linhas (essencial) e Física Aplicada (essencial).

Semestre recomendado: 8° Semestre

OBJETIVOS

Compreender os elementos básicos de uma rede de transmissão por fibras ópticas, os

tipos de fibras, suas configurações, tipos de perdas e estruturas. Compreender os

mecanismos de transmissão da luz através da fibra bem como as fontes de luz, os

receptores e os amplificadores ópticos.

EMENTA

Introdução às comunicações ópticas. Fibras ópticas. Fontes de luz, fotodetectores e

componentes ópticos. Redes de comunicações ópticas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J. A. J. RIBEIRO, Comunicações ópticas, 4ª Ed., Érica, 2011.

J.R.A. AMAZONAS, Projeto de sistemas de comunicações ópticas, Manole, 2005.

G. P. AGRAWAL, Fiber-optic communication systems, 3a Ed., John Wiley & Sons,

2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. CRISP, B. ELLIOTT, Introduction to fiber optics, 3a Ed., Newnes, 2005.

J. M. SENIOR, Optical fiber communications: principles and practice, 3a Ed.,

Prentice Hall, 2008.

R. RAMASWAMI, K. SIVARAJAN, G. SASAKI, Optical networks: a practical

perspective, 3a Ed., Morgan Kaufmann, 2009.

G. KEISER, Optical fiber communications, 4a Ed., McGraw-Hill, 2010.

D. BAILEY, E. WRIGHT, Practical Fiber Optics, Ed. Newnes, 2003.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

84

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL CIRCUITOS ATIVOS EM MICRO-ONDAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Micro-ondas (essencial), Eletrôn. de Comunicações II (essencial).

Semestre recomendado: 8° Semestre

OBJETIVOS

Compreender e projetar circuitos eletrônicos ativos na faixa de micro-ondas.

EMENTA

Modelo de resistores, capacitores e indutores para alta frequência. Modelo de

dispositivos semicondutores em alta frequência. Técnicas de casamento de

impedância. Topologias de rádios transmissores, receptores e trasceptores em micro-

ondas. Projeto de filtros passivos e ativos em micro-ondas. Projeto de circuitos

amplificadores, osciladores e conversores de frequência em micro-ondas. Circuitos de

interface com antenas. Técnicas de layout para Micro-ondas. Circuitos integrados de

rádio frequência. Softwares de simulação elétrica e eletromagnética.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

G. GONZALEZ, Microwave Transistor Amplifiers: Analysis and Design,

Prentice Hall, 2a Ed., 1996.

C. W. SAYRE, Complete Wireless Design, McGraw-Hill, 2008.

D. M. POZAR, Microwave Engineering, Danvers, MA: John Wiley & Sons, 3a Ed.,

2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

N. GREG, High-frequency and Microwave Circuit Design, 2a Ed., CRC Press,

2008.

C. BOWICK, RF Circuit Design, 2a Ed., Newnes, 2008.

T. LEE, The Design of CMOS Radio-Frequency Integrated Circuits, 2a Ed.,

Cambridge University Press, 2004.

R. C. LI, RF Circuit Design, John Wiley & Sons, 2008.

J. ROGERS, C. PLETT; Radio Frequency Integrated Circuit Design, 2a Ed.,

Artech House, 2010.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

85

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL COMUNICAÇÕES MÓVEIS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Sistemas de Comunicação II (essencial)

Semestre recomendado: 8° Semestre

OBJETIVOS

Entender o funcionamento básico da telefonia fixa, desenvolvendo a habilidade de

realizar o planejamento e dimensionamento de sistemas de comunicações.

Compreender o funcionamento da telefonia móvel, desenvolvendo a habilidade de

entender os protocolos e configurações a rede móvel, além de aprender as técnicas

mais recentemente utilizadas nesse meio.

EMENTA

Introdução e Conceitos Associados aos Sistemas Telefônicos; Sinalização; Centrais

Telefônicas; Planejamento de Tráfego e de Sistemas Telefônicos; VoIP e Telefonia

IP; Introdução às Redes Móveis; Conceitos e Topologias da Rede Celular; Projeto e

Planejamento de Rede Celular; Técnicas de Múltiplo Acesso; Evolução das Redes

Móveis.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

T. S. Rappaport, Comunicações Sem Fio – Princípios e Práticas, 1ed., Prentice-

Hall, 2009.

P. J. E. Jeszensky, Sistemas Telefônicos, 1ed, Manole, 2003.

M. S. Alencar, Telefonia Celular Digital, 3ed., Érica, 2013.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

L. Goleniewski, K. W. Jarrett, Telecommunications Essentials, 2ed., Addision-

Wesley Professional, 2006.

M. S. Alencar, Telefonia Digital, 5ed., Érica, 2011.

B. P. Lathi, Z. Ding, Modern Digital and Analog Communication Systems, 4ed.,

Oxford University Press, 2009.

R. Horak, Telecommunications and Data Communications Handbook, Wiley-

Interscience, 2008.

S. Haykin, M. Moher, Sistemas Modernos de Comunicações Wireless, 1a ed.,

BOOKMAN, 2008.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

86

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0144 PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Carga horária: 45h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Ter integralizado pelo menos 70% da carga horária do Curso.

Semestre recomendado: 8° Semestre

OBJETIVOS

Compreender a estrutura e as regras adotadas na construção dos trabalhos

científicos.Aprender a elaborar trabalhos, artigos científicos e projetos de pesquisa e

desenvolvimento. Proporcionar conhecimento para gerenciar projetos. Elaborar

proposta do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC).

EMENTA

Métodos científicos, pesquisa bibliográfica, normalização de trabalhos científicos.

Gerenciamento de projetos: conceitos, planejamento, execução, controle e ações.

Análise de viabilidade econômica. Elaboração da proposta do Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC).

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A.L. CERVO, P.A. BERVIAN, Metodologia científica, 6ª Ed., Pearson Prentice

Hall, 2007.

C. BUARQUE, Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática,

Elsevier, 1994.

S. WOILER, Projetos: planejamento, elaboração, análise, 2ª Ed., Atlas, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

P.J. EHRLICH, Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de

investimentos, 6ª Ed., Atlas, 2005.

H. KERZNER, Gestão de projeto: as melhores prática, 2ª Ed., Bookman, 2006.

C.A.C. SALLES JR., A.M. SOLER, J.A.S. VALLE, Gerenciamento de riscos em

projetos, 1ª Ed., FGV, 2006.

P.C. DINSMORE, F. H. S. NETO, Gerenciamento de projetos: como gerenciar seu

projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos, Qualitymark, 2004.

A.A.D. NETO, Metodologia da pesquisa científica: guia prático para a

apresentação de trabalhos acadêmicos, 3ª Ed., Visual Books, 2008.

UNIPAMPA (Ed.). Manual para elaboração e normalização de trabalhos

acadêmicos: conforme normas da ABNT. Org.: ARAÚJO, Cátia Rosana L. de;

MARQUES, Dilva Carvalho. 3ª ed., Bagé: Universidade Federal do Pampa, 2013.

Disponível em: http://porteiras.r.unipampa.edu.br/portais/sisbi/programa-de-

capacitacao/

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

87

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL LEGISLAÇÃO E ÉTICA PARA O EXERCÍCIO PROFISSIONAL DA

ENGENHARIA

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 8° Semestre

OBJETIVOS

Propiciar aos acadêmicos conhecimentos acerca das responsabilidades técnicas e

civis, numa perspectiva da ética e do exercício profissional no papel de sujeitos

participantes das mudanças sócio-econômicas.

EMENTA

Fundamentos e conceituação filosófica de moral, ética e valores; Ética no ambiente de

trabalho; Relações Etno-Raciais; Sistema CONFEA/CREAs; Legislação Profissional

- CONFEA/CREAs; Código de Ética Profissional do engenheiro; Legislação

Profissional - CONFEA/CREAs; Responsabilidade Técnica - Código de Defesa do

Consumidor; Propriedade Intelectual. Direitos Autorais. Transferência de tecnologia-

concorrência desleal - abuso de poder econômico. Acervo técnico. Atribuições

profissionais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. ZEGER, Mercado e concorrência: abuso de poder econômico e concorrência

desleal. Revista da Seção Judiciária do Rio de Janeiro – Direito Econômico,

Financeiro, Tributário e Previdenciário –, Rio de Janeiro, vol. 17, nº 28, p. 47-68,

2010. Disponível no ambiente Moodle. Também Disponível em:

http://www.jfrj.jus.br/controle.php?id_info=7567.

CREA PR. Manual do profissional da engenharia, arquitetura e agronomia.

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do

Paraná, 2004. Disponível no ambiente Moodle. Também Disponível em:

http://www.crea-

pr.org.br/crea3/html3_site/manuais/Manual%20do%20Profissional.pdf.

M. GOYANES, Tópicos em propriedade intelectual - Marcas, Direitos Autorais,

Designs e Pirataria. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.

M. C. G. SOUZA, Ética no ambiente de trabalho – uma abordagem franca sobre

a conduta ética dos colaboradores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

88

BRASIL. Lei Nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966. Regula o exercício das

profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras

providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 1966.

BRASIL. Lei Nº 6.496, de 07 de dezembro de 1977. Institui a "Anotação de

Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e

Agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profissional, e dá outras

providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 1977.

BRASIL. Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Código de Defesa do

Consumidor. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 1990.

BRASIL. Lei Nº 9.279, de 14 de maio de 1996. Regula direitos e obrigações relativos

à propriedade industrial. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. 1996.

BRASIL. Lei Nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Lei de direitos autorais. Diário

Oficial da República Federativa do Brasil. 1998.

CONFEA. Resolução nº 0218, de 29 de Junho de 1973. Discrimina atividades das

diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

Brasília, CONAMA, 1973. Disponível em: http://www.confea.org.br.

CONFEA. Resolução nº 0453, de 15 de dezembro de 2000. Estabelece normas para o

registro de obras intelectuais no CONFEA. Brasília, CONAMA, 2000.Disponível

em: http://www.confea.org.br.

CONFEA. Resolução nº 1002, de 26 de novembro de 2002. Adota o Código de Ética

Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia

e da Meteorologia e dá outras providências. Brasília, CONAMA, 2002. Disponível

em: http://www.confea.org.br.

CONFEA. Resolução nº 1004, de 27 de junho de 2003. Aprova o Regulamento para a

Condução do Processo Ético Disciplinar. Brasília, CONAMA, 2003. Disponível em:

http://www.confea.org.br.

CONFEA. Resolução nº 1008, de 09 de dezembro de 2004. Dispõe sobre os

procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e

aplicação de penalidades. Brasília, CONAMA, 2004. Disponível em:

http://www.confea.org.br.

CONFEA. Resolução nº 1010, de 22 de agosto de 2005. Dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema

Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Brasília,

CONAMA, 2005. Disponível em: http://www.confea.org.br.

CONFEA. Resolução nº 1025, de 30 de outubro de 2009. Dispõe sobre a Anotação

de Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profissional, e dá outras

providências. Brasília, CONAMA, 2009. Disponível em: http://www.confea.org.br.

L. M. L. PEREIRA, Sistema CONFEA / CREA: 75 anos construindo uma nação.

Brasília, DF: CONFEA, 2008.

A. L. SÁ, Ética profissional. São Paulo: Atlas, 2010.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

89

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0104 ADMINISTRAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 9° Semestre

OBJETIVOS

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de entender e compreender a

natureza da gestão empresarial e os sistemas produtivos, aplicar as técnicas

administrativas para a gestão e a tomada de decisão na produção de bens e serviços.

EMENTA

Definição de Administração. Funções do Administrador. Teorias da Administração.

Funções empresariais. Gestão de estoques. Empreendedorismo.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. C. A. MAXIMIANO, Introdução à administração: da revolução urbana a

revolução digital. São Paulo: Atlas, 2008.

I. CHIAVENATO, Administração: teoria, processo e prática, 4. Ed., Elsevier,

2007.

J. C. A. DORNELAS, Empreendedorismo – transformando ideias em negócios.

Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

R.J. DEGEN, O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial, Pearson

Makron Books, 2009.

P. G. MARTINS,; P.R. C. ALT, Administração de materiais e recursos

patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

90

A. J. LACRUZ, Plano de negócios passo a passo: transformando sonhos em

negócios. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

D. H. BANGS JR., Guia prático como abrir seu próprio negócio: um guia

completo para novos empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999.

I. CHIAVENATO, Recursos Humanos: o capital humano das organizações. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2009.

L. A. BERNARDI, Manual de plano de negócios: fundamentos, processos e

estruturação. São Paulo: Atlas, 2006.

L. J. GITMAN, Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson

Addison Wesley, 2006.

N. SLACK; S. CHAMBERS; R. JOHNSTON, Administração da produção. São

Paulo: Atlas, 2009.

P. KOTLER, Administração de marketing: análise, planejamento,

implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1998.

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91

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0155 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 0 Créditos práticos: 4

Pré-requisito(s): Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (essencial).

Semestre recomendado: 9° Semestre

OBJETIVOS

Proporcionar uma síntese dos conhecimentos e habilidades adquiridas ao longo do

curso. Elaborar trabalho de conclusão de curso com base em metodologia científica.

Apresentar trabalho de conclusão de curso para comissão examinadora.

EMENTA

Elaboração de um trabalho de conclusão de curso voltado para atividades de

complementação profissional, desenvolvido sob orientação de um professor do curso.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

NORMA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC , Unipampa –

Campus Alegrete.

A. L. CERVO, P. A. BERVIAN, Metodologia científica, 6ª Ed., Pearson Prentice

Hall, 2007.

A. C. GIL, Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª. ed., São Paulo: Atlas, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. A. RUIZ, Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos, Atlas, 2006.

S. WOILER, Projetos: planejamento, elaboração, análise, 2ª Ed., Atlas, 2008.

P. J. EHRLICH, Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de

investimentos, 6ª Ed., Atlas, 2005.

H. KERZNER, Gestão de projeto: as melhores prática, 2ª Ed., Bookman, 2006.

P. C. DINSMORE, F. H. S. NETO, Gerenciamento de projetos: como gerenciar

seu projeto com qualidade, dentro do prazo e custos previstos, Qualitymark, 2004.

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92

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0154 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Carga horária: 165h Créditos teóricos: 0 Créditos práticos: 11

Pré-requisito(s): Ter integralizado pelo menos 80% da carga horária do Curso.

Semestre recomendado: 10° Semestre

OBJETIVOS

Oportunizar ao aluno experiências pré-profissionais que possibilitam a identificação

de experiências de atuação em campos de futuras atividades profissionais, bem como,

ampliar o interesse pela pesquisa técnica-científica relacionada com os problemas

peculiares da Engenharia Elétrica; participar no processo de integração Universidade-

Empresa que possibilite a transferência de tecnologia, bem como, a obtenção de

subsídios que permitem a adequação do currículo às exigências do mercado.

EMENTA

Estágio curricular em instituições, empresas públicas civis ou militares, autárquicas,

privadas e de economia mista. O estágio deve ser na área de Engenharia Elétrica ou

área afim, sob orientação técnica de um professor e sob supervisão de um engenheiro

da empresa.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

Norma de estágio do Curso de Engenharia Elétrica, UNIPAMPA – Campus

Alegrete.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

Legislação Federal - Estágio - Lei 11788, 2008.

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93

COMPONENTES CURRICULARES

COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO

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94

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2058 Desenvolvimento de Software para Dispositivos Móveis

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos : 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Aprender os conceitos básicos relacionados ao desenvolvimento de software para

dispositivos móveis, realizando projetos de pesquisas atuais existentes dentro da

computação móvel, bem como conhecer as plataformas tecnológicas mais utilizadas

atualmente. Aprofundar-se no desenvolvimento de software para celular na

plataforma Android.

EMENTA

Introdução à computação móvel, pervasiva e ubíqua. Tipos de Dispositivos Móveis.

Configurações de dispositivos. Ambiente para desenvolvimento de aplicações.

Emuladores. Banco de dados no dispositivo móvel. Discutir projetos de pesquisa em

computação móvel.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

LECHETA, R. R. Google Android Aprenda a criar aplicações para dispositivos

móveis. São Paulo, SP: Novatec, 2009.

JOHNSON, T. M. Java para dispositivos móveis: desenvolvendo aplicações com

j2me. São Paulo, SP: Novatec, 2008.

MUCHOW, J. W. Core J2ME: tecnologia e midp. São Paulo, SP: The Sun

Microsystems Press, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

TEAM, A. Android: getting started. Disponível em:

http://developer.android.com/training/index.html.

SAMPAIO, C. Guia do Java Enterprise Edition 5. Rio de Janeiro, RJ: Brasport, 2007.

DEITEL, P. J.; DEITEL, H. M. Java: como programar. 8.ed. São Paulo, SP:

Pearson, 2010.

RICHARDSON, W. C.; S. SCHRAGER, D. A. adn; MITCHELL, M. W.;

SCANLON, J. Professional Java JDK. 6.ed. Hoboken, NJ: Wiley, 2007.

SANTOS, R. Introdução à Programação Orientada a Objetos usando Java. Rio de

Janeiro, RJ: Elsevier, 2003.

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95

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0202 Teoria dos Grafos

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender conceitualmente a indução matemática e resolver problemas

associados. Aplicar conceitos de teoria dos grafos na modelagem de problemas e

soluções, relacionando-os com indução. Utilizar tais conceitos como boas práticas de

programação e organização de dados.

EMENTA

Indução Matemática. Teoria dos Grafos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

LIPSCHUTZ, S. Teoria e Problemas de Matemática Discreta. 2.ed. Porto Alegre,

RS: Bookman, 2004.

CARMO NICOLETTI, M. do; JUNIOR, E. R. H. Fundamentos da Teoria dos

Grafos para Computação. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2010.

NETTO, P. O. B. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. 4.ed. São Paulo, SP: Edgard

Blucher, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

GERSTING, J. L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da Computação: um

tratamento moderno de matemática discreta. 5.ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2004.

LOVÁSZ, L.; PELIKÁN, J.; VESZTERGOMBI, K. Matemática Discreta – Textos

Universitários. Rio de Janeiro, RJ: Sociedade Brasileira de Matemática, 2003.

JOHNSONBAUGH, R. Discrete Mathematics. 6.ed. Upper Saddle River, NJ:

Pearson Prentice Hall, 2006.

SCHEINERMAN, E. R. Matemática Discreta: uma introdução. São Paulo, SP:

Thomson Learning, 2003.

CORMEN, T. H.; LEISERSON, C.; RIVEST, R.; STEIN, C. Algoritmos: teoria e

prática. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2002.

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96

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2043 Introdução à Robótica

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender os princípios básicos da modelagem cinemática e dinâmica de robôs e

estudar aplicações da geração de trajetória e visão computacional.

EMENTA

Introdução à robótica, componentes dos robôs, transformação de coordenadas,

transformação homogênea, cinemática direta de manipuladores, cinemática inversa de

manipuladores, dinâmica de manipuladores, planejamento de trajetórias, robótica

móvel, visão computacional, calibração de câmaras.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CRAIG, J.J. Introduction to robotics, mechanics and control. Prentice Hall,

2005.

SICILIANO, B.; SCIAVICCO, L.; VILLANI, L.; ORIOLO, L. Robotics,

modeling, planning and control. Springer, 2008.

SPONG, M.W.; HUTCHINSON, S.; VIDYASAGAR, M. Robot modeling and

control. John Wiley and Sons, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

KHALIL, W.; DOMBRE, E. Modeling, Identification and control of Robots.

Hermes Penton, 2002.

JAZAR, R.N. Theory of Applied robotics, Kinematics, Dynamics and Control.

Springer, 2007.

McKERROW, P.J. Introduction to Robotics. Addison-Wesley, 1991.

ROMANO, F.V. Robótica Industrial. São Paulo: Blucher ltda. 2002.

ROSARIO, J.M. Princípios de Mecatrônica. Prentice Hall, 2005.

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97

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0069 Inteligência Artificial

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Algoritmos e Programação (desejável)

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Aprender as ideias básicas e as técnicas utilizadas no desenvolvimento de sistemas de

computação inteligentes.

EMENTA

Inteligência artificial, problemas, espaços e busca, jogos, representação de

conhecimento e métodos de inferência, abordagens alternativas de processamento de

conhecimento.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CHAPMAN, Stephen J. Programação em MATLAB para engenheiros. 2.ed. São

Paulo: Cengage Learning, c2011.

GILAT, Amos. MATLAB com aplicações em engenharia. 2. ed. Porto Alegre, RS :

Bookman, 2006.

GANDER, Walter. Como resolver problemas em computação científica usando

MAPLE e MATLAB. São Paulo: Blucher, 1997.

MATSUMOTO, Elia Yathie. MATLAB 7: fundamentos. 2. ed. São Paulo: Erica,

2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

HUNT, Brian R. A guide to MATLAB for beginners and experienced user. 2nd ed.

New York: Cambridge University Press, c2006.

SEMMLOW, John L. Biosignal and biomedical image processing: MATLAB-based

applications. New York: Marcel Dekker, 2004.

STEARNS, S.D. Digital signal processing with examples in MATLAB. Boca Raton:

CRC Press, 2003.

POULARIKAS, Alexander D. Signals and systems primer with MATLAB. Boca

Raton: CRC Press, c2007.

VENKATARAMAN, P. Applied optimization with MATLAB programming. New

York: Willey, c2002.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

98

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2062 Introdução à Programação com MATLAB

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Algoritmos e Programação (desejável)

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Este componente curricular objetiva descrever os conceitos básicos da programação

com Matlab para o desenvolvimento de funções simples e complexas. É prevista a

utilização de bibliotecas extras para auxiliar no desenvolvimento de algumas soluções

a serem implementadas. Durante todo o componente curricular de forma a inserir tais

conceitos e técnicas em um contexto prático, isto é, com exemplos marcantes e não

apenas com palavras.

EMENTA

Introdução ao MATLAB. O ambiente de programação MATLAB. Programação

básica com MATLAB. Depuração com MATLAB. Estruturas de repetição. Funções

definidas pelo usuário. Plotando e programando gráficos com MATLAB.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

KRISHNAMOORTHY, C. S.. Artificial Intelligence and Expert Systems for

Engineers. CRC Press, 1996.

MICHALEWICZ, Z.; FOGEL, D.B.. How to Solve It: modern heuristics. Springer,

2004.

RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. 2. ed. Campus, 2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

AARTS, E.; LENSTRA, J. K.. Local Search in Combinatorial Optimization. John

Wiley, 1997. 9.

GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. L.. Otimização Combinatória e Programação

Linear. Campus Elsevier, 2005.

MICHALEWICZ, Z.. Genetic Algorithms + Data Structures = Evolution Programs.

Springer, 1996.

RAYWARD-SMITH, V. J.; OSMAN, I. H.; REEVES, C. R.; SMITH, G. D.. Modern Heuristic Search Methods. John Wiley, 1996.

WINSTON, P. H.; BROWN, R. H.. Artificial Intelligence: an MIT perspective, v.2.

MIT Press, 1979.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

99

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2113 LIBRAS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Desenvolver as habilidades de recepção e de produção sinalizada, visando às

competências linguística, discursiva e sociolinguística na Língua Brasileira de Sinais;

propor uma reflexão sobre o conceito e experiência visual dos surdos a partir de uma

perspectiva sócio-cultural e linguística; propor uma reflexão sobre o papel da Língua

de Sinais na vida dos surdos e nos espaços de interação entre surdos e ouvintes,

particularmente nos ambientes educacionais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Desenvolver a competência linguística na Língua

Brasileira Sinais, em nível básico elementar; difundir e treinar uma comunicação

básica de Libras; utilizar a Libras com relevância linguística, funcional e cultural;

refletir e discutir sobre a língua em questão e o processo de aprendizagem; refletir

sobre a possibilidade de ser professor de alunos surdos e interagir com surdos em

outros espaços sociais; compreender os surdos e sua língua partir de uma perspectiva

cultural.

EMENTA

Fundamentos linguísticos e culturais da Língua Brasileira de Sinais. Desenvolvimento

de habilidades básicas expressivas e receptivas em Libras para promover

comunicação entre seus usuários. Introdução aos Estudos Surdos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myrna. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro

do aluno. 5ª edição – Rio de Janeiro: LIBRAS Editora Gráfica, 2007.

GESSER, Audrei. LIBRAS - Que língua é essa? 1. ed. Parabola. 2009.

QUADROS, Ronice; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira: estudos

linguísticos. 1. ed. Artmed, 2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

100

CAPOVILLA, Fernando César, Raphael, Walkiria Duarte, Mauricio, Aline

Cristina L. NOVO DEIT-LIBRAS: Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da

Língua de Sinais Brasileira. vol. 1 e 2, 2. ed. Editora EDUSP, 2012.

FLAVIA, Brandão. Dicionário Ilustrado de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.

1. ed. Global Editora, 2011.

MOURA, Maria Cecília de. O surdo, Caminhos para uma nova identidade. Rio de

Janeiro. Ed. Revinter, 2000.

STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis:

Editora UFSC, 2008.

________, História da Educação dos Surdos. Licenciatura em Letras/LIBRAS na

Modalidade a Distância, universidade Federal de Santa Catarina-UFSC, 2008.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

101

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL Marketing

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

O componente curricular tem por objetivo instruir o engenheiro mecânico a entender

como as estratégias competitivas de marketing podem proporcionar a melhor

vantagem competitiva possível de um produto. Compreender como as estratégias de

marketing se alteram no ciclo de vida do produto e como se processam no

desenvolvimento e lançamento de novos produtos. Dominar os conteúdos básicos

relativos a produto-serviço e preço.

EMENTA

Introdução ao marketing; ambiente de marketing; planejamento de marketing;

pesquisa de marketing; comportamento do consumidor; segmentação de mercado;

análise da concorrência; tópicos de marketing. Conceituação da administração de

marketing. Análise das oportunidades de mercado. Seleção dos mercados-alvo.

Pesquisa de Marketing. Estabelecimentos de estratégias de marketing. Planejamento

dos programas de marketing relativamente a produto-serviço e preço.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CHURCHILL JR., Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing criando valor para os

clientes. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

KOTLER, Philip. Administração de Marketing: Análise, planejamento e controle. 5.

ed. São Paulo: Atlas, 1998.

______. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

AAKER, David A.; KUMAR.V; DAY, George S. Pesquisa de marketing. São

Paulo: Atlas, 2001.

AAKER, David A. Administração estratégica de mercado. 5. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2001. 323 p.

HOFFMAN, K. Douglas; BATERSON, John E. G. Princípios de marketing de

serviços: Conceitos, estratégias e casos. 2. ed. São Paulo: THOMSON, 2003.

KEEGAN, Warren J.; GREEN, Mark C. Princípios de marketing global. 1. ed. São

Paulo: Saraiva, 2000.

KOTLER, Philip. Marketing: Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 1980.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

102

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL Marcas e Patentes

Carga horária: 45h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

O componente curricular tem por objetivo instruir o engenheiro mecânico a proteger

suas criações intelectuais. Para tanto, as aulas visam trazer conhecimento jurídico e

prático na área de propriedade industrial e direitos autorais.

EMENTA

Introdução. Normas legais. Propriedade Intelectual. Propriedade Industrial. Histórico.

Legislação Pertinente. Invenções. Modelo de Utilidade x Desenho Industrial. Estudo

de casos. Desenho Industrial x Obra de Arte. Marcas. Patentes. Programa de

Computador. Contrato de Tecnologia. Direito Autoral. Indicação geográfica. Direitos

e obrigações do engenheiro mecânico autônomo ou empregado. Responsabilização

Civil e Criminal. Simulação de pedido de patente (requisitos, prazos, custos e

duração). Simulação de pedido de registro (requisitos, prazos, custos e duração).

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CHAVES, Antônio. Evolução da Propriedade Intelectual no Brasil. CD-Rom de

Doutrinas da Editora Edin Ltda.

SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Propriedade intelectual: contratos de propriedade

industrial e novas tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2007.

SOARES, José Carlos T. Lei de Patentes, marcas e direitos conexos. E. Revistas dos

Tribunais, 1997.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

______. Propriedade Intelectual. Coleção Saraiva de Legislação. São Paulo: Saraiva,

2011.

PIMENTEL, Luiz Otávio. Propriedade Intelectual e Universidade. Konrad

Adenauer, 2005.

SANTOS, Manoel J. Pereira dos; JABUR, Wilson Pinheiro. Propriedade

Intelectual: criações industriais, segredos de negócio e concorrência desleal. São

Paulo, SP: Saraiva, 2007.

______. Propriedade Intelectual: sinais distintivos e tutela judicial e administrativa.

São Paulo, SP: Saraiva, 2007.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

103

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0221 Tópicos de Máquinas Elétricas

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 1 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrotécnica (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Identificar e utilizar corretamente os principais equipamentos para efetuar medições

de tensão, corrente e potência. Aprender noções básicas de segurança com

eletricidade e evitar os principais riscos de choque elétrico. Verificar conceitos

fundamentais para acionamento de um motor elétrico CA. Fornecer conhecimento de

sistemas, equipamentos e dispositivos elétricos.

EMENTA

O Sistema Elétrico: Geração Transmissão; Distribuição; Energização versus

Eletrificação Rural; Legislação e Tarifas de Energia Elétrica; Transformadores:

Monofásicos; Trifásicos; Aplicações; Especificação; Condições Operacionais;

Máquinas Elétricas: CC e CA; Aplicações; Especificações; Proteção; Controle;

Aplicações de Energia Elétrica em Sistemas e Processos de Uso Final.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

FITZGERALD, A.E. Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos. 4. ed. São Paulo: Erica, 2008.

MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. 3. ed. Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais. 19. ed. São Paulo:

Erica, 2009.

COTRIM, A.A.M.B. Instalações elétricas. 4. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2009.

CREDER, H. Instalações elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

LIMA FILHO, D.L. Projetos de instalações elétricas prediais. 11. ed. São Paulo:

Erica, 2007.

NEGRISOLI, M.E.M. Instalações Elétricas. 3. ed. São Paulo: Blucher, 1987.

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104

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0098 Transferência de Calor e Massa

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender e aplicar conhecimentos básicos de transferência de calor e massa na

resolução de problemas de Engenharia.

EMENTA

Mecanismos de transferência de calor, condução: condutividade térmica, equação

geral da condução em regime permanente e transiente, convecção: coeficiente de

transferência de calor, variáveis que influenciam o coeficiente de transferência de

calor, aletas, convecção natural, convecção forçada, transferência de calor entre

sólidos e fluidos, escoamento no interior de tubos, radiação: incidência de energia

radiante, emissividade, corpo negro, conceitos e equações básicas de transferência de

massa.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

BEJAN, A. Transferência de calor. E. Blucher, 1996.

ÇENGEL, Y.A. Transferência de calor e massa: uma abordagem prática. 3. ed.

McGraw-Hill, 2009.

INCROPERA, F.P.; DeWITT, P.D. Fundamentos de transferência de calor e massa.

5. ed. LTC, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BEJAN, A. Convection heat transfer. 3rd ed. John Wiley & Sons, 2004.

HOLMAN, J.P. Heat transfer. 10th ed. McGraw-Hill, 2010.

KREITH, F.; BOHN, M.S. Princípios de transferência de calor. Pioneira, 2003.

LIENHARD, J.H. A heat transfer. 1st ed. Dover Publications, 2011.

MICHAEL F.M. Radiative heat transfer. 2nd ed. Academic Press, 2003.

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105

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0047 Desenho Digital

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 1 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Utilizar os softwares de Desenho Digital como ferramenta técnica de comunicação,

conforme as técnicas normalizadas pela ABNT; Conhecer os fundamentos e

funcionamento de software de desenho; Distinguir e utilizar os principais softwares

de desenho; Aplicar softwares de desenho ao desenho arquitetônico; Elaborar projetos

arquitetônicos em 2D e 3D com uso de software de desenhos.

EMENTA

Compreender e executar os principais comandos utilizados no desenho digital,

aplicando-os aos projetos arquitetônicos, de rodovias, elétrico e hidro-sanitário.

Compreender os fundamentos da renderização, podendo criar maquetes virtuais

simples.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CRUZ, M.D.; LIMA, C.C. Estudo Dirigido AutoCAD 2005 – Enfoque para

Mecânica. São Paulo: Erica, 2004.

LIMA JR, A.W. AutoCAD 2000/2002 2d & 3d. S/L: Alta Books, 2001.

OMURA, G. Dominando o AutoCAD 3D. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 1997.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

AIMONE, J.L.F. AutoCAD 3D: Modelamento e Rendering. S/L: Artliber, 2002.

ALMEIDA, R. Lisp para AutoCAD. Florianópolis: Visual Books, 1996.

CESAR JR., K.M.L. Visual Lisp – Guia Básico Programação AutoCAD. São Paulo:

Market Press, 2001

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106

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0413 ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Ao término da disciplina, o aluno deverá ser capaz de conhecer os conceitos

arquiteturais atuais e as técnicas de melhoria de desempenho, além de compreender as

implicações das arquiteturas atuais nos programas de sistema (interface

hardware/software).

EMENTA

Pipeline, memória cache, memória virtual, arquiteturas superescalares, arquiteturas

paralelas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

PATTERSON, David A.; HENNESSY, John L.. Organização e Projeto de

Computadores. Rio de Janeiro, RJ, Elsevier, 2005.

STALLINGS, William. Arquitetura e Organização de Computadores: projeto

para o desempenho. 5a ed., São Paulo, SP, Prentice Hall, 2005.

TANENBAUM, Andrew S.. Organização Estruturada de Computadores. 5a ed.,

Rio de Janeiro, Prentice-Hall do Brasil, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

MURDOCCA, Miles J.. Introdução à Arquitetura de Computadores. Rio de

Janeiro, Campus, 2001.

HENNESSY, John L.. Arquitetura de Computadores: uma abordagem

quantitativa. Rio de Janeiro, Campus, 2003.

MANO, M.. Computer System Architecture. Englewood Cliffs, NJ, Prentice-Hall

International, 1993.

HEURING, Vincent P.. Computer Systems Design and Architecture. 2a ed., Upper

Saddle River, NJ, Pearson Prentice Hall, 2004.

HARRIS, David Money. Digital Design and Computer Architecture. Amsterdam,

Elsevier, 2007.

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107

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0417 COMPUTAÇÃO GRÁFICA

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Compreender as técnicas de Computação Gráfica e empregá-las em situações práticas

durante o desenvolvimento de aplicações. Analisar e utilizar sistemas gráficos em

geral, empregando técnicas gráficas interativas no desenvolvimento de programas.

Desenvolver aplicativos que envolvam tanto periféricos quanto técnicas de

Computação Gráfica.

EMENTA

Manipulação de Imagens. Dispositivos gráficos. Modelagem Geométrica.

Transformações Geométricas. Transformações para Visualização. Rendering. Ray

Tracing. Animação.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

ANGEL, Edward. Interactive Computer Graphics: a top-down approach using

OpenGL. 5a ed., Addison-Wesley, 2008.

AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura. Computação Gráfica. Campus, 2003.

AZEVEDO, Eduardo; CONCI, Aura; LETA, Fabiana. Computação Gráfica:

volume 2. Elsevier, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

HEARN, D.; BAKER, M. P.. Computer Graphics: C version. Prentice-Hall, 1997.

HILL JR, F. S.. Computer Graphics Using OpenGL. 2a ed., Prentice Hall, 2000.

FOLEY, J. D.; VAM DAM, A.; FEINER, S. K.; HUGHES, J. F.. Computer

Graphics: principles and practice. 2a ed., Addison-Wesley, 1992.

SALOON, D.. Computer Graphics and Geometric Modeling. Springer-Verlag,

1999.

EGERTON, P. A.; HALL, W. S.. Computer Graphics: mathematical first steps.

Prentice-Hall, 1999.

GOMES, J.; VELHO, L.. Image Processing for Computer Graphics. Springer-

Verlag, 1997.

GONZALEZ, R. C.; WOODS, R. E.. Digital Image Processing. 3a ed., Addison-

Wesley, 2008.

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108

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0210 ESTRUTURAS DE DADOS I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 2° Semestre

OBJETIVOS

Projetar a representação de dados na memória de um computador e descrever os

algoritmos que implementem operações em termos das representações projetadas.

EMENTA

Ponteiros. Estruturas lineares e encadeadas. Matrizes.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CELES, W.; CERQUEIRA, R.; RANGEL, J. L.. Introdução a Estruturas de

Dados: com técnicas de programação em C. Campus, 2004.

GOODRICH, M. T.; TAMASSIA, R.. Estruturas de Dados e Algoritmos em Java.

4a ed., Porto Alegre, Bookman, 2007.

EDELWEISS, Nina; GALANTE, Renata. Estruturas de Dados. Livros Didáticos

Informática UFRGS, v.18, Bookman, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

CORMEN, T.; LEISERSON, C.; RIVEST, R.; STEIN, C.. Algoritmos: teoria e

prática. Campus, 2002.

PREISS, B. R.. Estruturas de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro, Campus, 2001.

ZIVIANI, N.. Projeto de Algoritmos: com implementações em Java e C++. São

Paulo, Thomson Pioneira, 2007.

FEOFILOFF, P.. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2008.

KOFFMANN, Elliot B.. Objetos, Abstração, Estruturas de Dados e Projeto

usando C++. LTC, 2008.

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109

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0029 ESTRUTURAS DE DADOS II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Ao final da disciplina, o aluno deve conhecer os principais tipos de estruturas de

dados em termos de princípios, aplicações práticas e formas de implementação, e

também ser capaz de identificar a necessidade de utilizar as estruturas de dados na

solução de problemas reais.

EMENTA

Árvores. Grafos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CELES, W.; CERQUEIRA, R.; RANGEL, J. L.. Introdução a Estruturas de

Dados: com técnicas de programação em C. Campus, 2004.

GOODRICH, M. T.; TAMASSIA, R.. Estruturas de Dados e Algoritmos em Java.

4a ed., Porto Alegre, Bookman, 2007.

ZIVIANI, N.. Projeto de Algoritmos: com implementações em Java e C++. São

Paulo, Thomson Pioneira, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

PREISS, B. R.. Estruturas de Dados e Algoritmos. Rio de Janeiro, Campus, 2001.

FEOFILOFF, P.. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2008.

SZWARCFITER, J. L.; MARKENZON, L.. Estruturas de Dados e Seus

Algoritmos. LTC, 1994.

CORMEN, T.; LEISERSON, C.; RIVEST, R.; STEIN, C.. Algoritmos: teoria e

prática. Campus, 2002.

SKIENA, Steve S.. The Algorithm Design Manual. corrected edition, Springer,

1998.

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110

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0514 INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Aplicar os conceitos e técnicas de inteligência artificial, dando ênfase ao projeto e à

construção de sistemas de resolução de problemas.

EMENTA

Inteligência artificial, problemas, espaços e busca, jogos, representação de

conhecimento e métodos de inferência, abordagens alternativas de processamento de

conhecimento.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

RUSSELL, Stuart; NORVIG, Peter. Inteligência Artificial. 2a ed., Campus, 2004.

KRISHNAMOORTHY, C. S.. Artificial Intelligence and Expert Systems for

Engineers. CRC Press, 1996.

MICHALEWICZ, Z.; FOGEL, D.B.. How to Solve It: modern heuristics. Springer,

2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

WINSTON, P. H.; BROWN, R. H.. Artificial Intelligence: an MIT perspective.

MIT Press, 1979, v.2.

GOLDBARG, M. C.; LUNA, H. P. L.. Otimização Combinatória e Programação

Linear. Campus Elsevier, 2005.

MICHALEWICZ, Z.. Genetic Algorithms + Data Structures = Evolution

Programs. Springer, 1996.

AARTS, E.; LENSTRA, J. K.. Local Search in Combinatorial Optimization. John

Wiley, 1997.

RAYWARD-SMITH, V. J.; OSMAN, I. H.; REEVES, C. R.; SMITH, G.

D.. Modern Heuristic Search Methods. John Wiley, 1996.

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111

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0109 LÓGICA MATEMÁTICA

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Permitir o desenvolvimento do raciocínio lógico através da lógica proposicional e de

predicados. Mostrar que uma lógica pode ser vista como uma linguagem de

especificação. Permitir que o aluno seja capaz de identificar o tipo de lógica que pode

ser usada para especificar um sistema ou propriedade, bem como realizar a

modelagem de sistemas e propriedades por meio da lógica escolhida.

EMENTA

Relação entre Lógica, Matemática e Computação. Lógica Proposicional. Sistemas

Dedutivos. Correção e Completude. Lógica de Predicados.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

SILVA, F. C.; FINGER, M.; MELO, A. C. V.. Lógica para Computação. São Paulo,

Thomson Learning, 2006.

SOUZA, J. N.. Lógica para Ciência da Computação. Campus, 2008.

CARNIELLI, Walter; EPSTEIN, Richard L.. Computabilidade, Funções

Computáveis, Lógica e os Fundamentos da Matemática. São Paulo, Editora

Unesp, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

ALENCAR FILHO, E.. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo, Nobel, 1989.

GERSTING, Judith L.. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da

Computação: um tratamento moderno de matemática discreta. 5a ed.,Rio de

Janeiro, LTC, 2004.

JOHNSONBAUGH, Richard. Discrete Mathematics. 6a ed., Upper Saddle River,

Pearson Prentice Hall, 2006.

HUTH, M. R. A.; RYAN, M. D.. Logic in Computer Science: modelling and

reasoning about systems. 2a ed., Cambridge University Press, 2004.

ROBERTSON, D.; AGUSTI, J.. Software Blueprints: lightweight uses of logic in

conceptual modeling. ACM Press/Addison-Wesley Publishing Co., 1999.

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112

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0211 MATEMÁTICA DISCRETA

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 1° Semestre

OBJETIVOS

Compreender conceitos e resolver problemas associados a conjuntos finitos com base

na aritmética dos números naturais, aplicando os resultados na solução de problemas

concretos.

EMENTA

Teoria dos Conjuntos. Relações e Funções. Análise Combinatória. Indução

Matemática. Teoria dos Grafos. Estruturas Algébricas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

GERSTING, Judith L.. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da

Computação: um tratamento moderno de matemática discreta. 5a ed., Rio de

Janeiro, LTC, 2004.

LIPSCHUTZ, Seymour. Teoria e Problemas de Matemática Discreta. 2a ed., Porto

Alegre, Bookman, 2004.

NICOLETTI, Maria do Carmo; HRUSCHKA JUNIOR, Estevam

Rafael. Fundamentos da Teoria dos Grafos para Computação. São Carlos, Ed.

Universidade Federal de São Carlos, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

DIESTEL, Reinhard. Graph Theory. 3a ed., Springer Verlag, 2005.

LOVÁSZ, L.; PELIKÁN, J.; VESZTERGOMBI, K.. Matemática Discreta – Textos

Universitários. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Matemática, 2003.

JOHNSONBAUGH, Richard. Discrete Mathematics. 6a ed., Upper Saddle River,

Pearson Prentice Hall, 2006.

RABUSKE, M. A.. Introdução à Teoria dos Grafos. Florianópolis, Editora da

UFSC,1992.

SCHEINERMAN, Edward R.. Matemática Discreta: uma introdução. São Paulo,

Thomson Learning, 2003.

BOAVENTURA NETTO, Paulo Oswaldo. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. 4a

ed., São Paulo, Edgard Blücher, 2006.

HEFEZ, Abramo. Elementos de Aritmética. 2a ed., Rio de Janeiro, Sociedade

Brasileira de Matemática, 2006.

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113

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0032 ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS E DADOS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 3° Semestre

OBJETIVOS

Analisar e selecionar estruturas de dados, suas representações na memória secundária

e implementar algoritmos de manipulação.

EMENTA

Métodos de pesquisa. Métodos de classificação de dados. Compressão de arquivos.

Organização de arquivos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

FEOFILOFF, P.. Algoritmos em Linguagem C. Campus, 2008.

ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementações em Java e C++.

Thomson Pioneira, 2006.

CORMEN, T.; LEISERSON, C.; RIVEST, R.; STEIN, C.. Algoritmos: teoria e

prática. Campus, 2002.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SANTOS, Clésio S.; AZEREDO, Paulo A.. Tabelas: organização e

pesquisa. Bookman, 2008.

CELES, W.; CERQUEIRA, R.; RANGEL, J. L.. Introdução a Estruturas de

Dados: com técnicas de programação em C. Campus, 2004.

GOODRICH, M. T.; TAMASSIA, R.. Estruturas de Dados e Algoritmos em Java.

4a ed., Porto Alegre, Bookman, 2007.

KNUTH, Donald E.. The Art of Computer Programming: v.3: sorting and

searching. Boston, Addison-Wesley, 2001.

SALOMON, David; MOTTA, G.; BRYANT, D.. Data Compression: the complete

reference. 4a ed., Springer, 2007.

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114

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0516 PARADIGMAS DE PROGRAMAÇÃO

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado:

OBJETIVOS

Analisar os paradigmas de programação e selecionar o que melhor se adapte à solução

do problema proposto.

EMENTA

Programação Procedimental. Programação Orientada a Objetos. Programação

Concorrente. Programação Lógica. Programação Funcional.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

SEBESTA, R.. Conceitos de Linguagens de Programação. 5a ed., Porto Alegre,

Bookman, 2003.

VAREJÃO, Flávio. Linguagens de Programação: conceitos e técnicas – Java, C e

C++ e outras. Campus, 2004.

MELO, Ana Cristina V.; CORRÊA, Flávio S.. Princípios de Linguagens de

Programação. Edgard Blucher, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

FINKEL, R. A.. Advanced Programming Language Design. Addison-Wesley,

1996.

FISCHER, A. E.; GRODZINSKY, F. S.. Anatomy of Programming Languages.

Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1993.

JAZZAYERI, M.; GHEZZI, C.. Conceitos de Linguagens de Programação. 3a ed.,

Rio de Janeiro, Campus, 1998.

SCOTT, Michael. Programming Language Pragmatics. Morgan Kaufmann, 2005.

FRIEDMAN, Daniel P.; WAND, Mitchell. Essentials of Programming Languages.

3a ed., The MIT Press, 2008.

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115

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0050 PROGRAMAÇÃO ORIENTADA A OBJETOS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Esta disciplina objetiva descrever os conceitos básicos relacionados ao

desenvolvimento de software orientado a aspectos, bem como os mecanismos de

abstração e de composição fornecidos por linguagens de programação orientadas a

objetos. Visa tambem descrever os principais mecanismos fornecidos para a

manipulação de dados voláteis e persistentes, para a implementação de casos de teste

e para a efetiva utilização de esquemas de tratamento de exceções, bem como utilizar

técnicas e ferramentas de depuração. É prevista a utilização de uma linguagem de

programação orientada a objetos durante toda a disciplina de forma a inserir tais

conceitos, técnicas e ferramentas em um contexto prático.

EMENTA

Conceitos Básicos de Orientação a Objetos. Mecanismos de Abstração e

Composição. Manipulação de Dados. Testes e Tratamento de Exceções. Depuração.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

MCCONNEL, Steve. Code Complete: guia prático para a construção de software.

Bookman, 2005.

MEYER, Bertrand. Object-Oriented Software Construction. 2a ed., Prentice-Hall,

2000.

WEISFELD, Matt. The Object-Oriented Thought Process. 3a ed., Addison-Wesley

Professional, 2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

HUNT, Andrew; THOMAS, David. The Pragmatic Programmer: from

journeyman to master. Addison-Wesley, 1999.

HORSTMANN, Cay S.; CORNELL, Gary. Core Java(TM) Volume I:

fundamentals. 8a ed., Prentice Hall PTR, 2007.

HORSTMANN, Cay S.; CORNELL, Gary. Core Java(TM) Volume II: advanced

features. 8a ed., Prentice Hall PTR, 2008.

NAFTALIN, Maurice; WADLER, Philip. Java Generics and Collections. O”Reilly

Media, Inc., 2006.

KEOGH, James; GIANNINI, Mario. OOP Demystified. McGraw-Hill, 2004.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

116

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0416 PROJETO E ANÁLISE DE ALGORITMOS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 4° Semestre

OBJETIVOS

Analisar e projetar algoritmos, levando em consideração a complexidade

computacional envolvida, com o objetivo de encontrar soluções computacionais

ideais para os problemas. Avaliar a eficiência de um algoritmo é crucial em

determinadas aplicações. Um bom projeto de algoritmo terá como consequência uma

implementação eficiente. Quanto mais amplo for o conhecimento de técnicas para o

desenvolvimento de algoritmos, mais chances têm o profissional da computação de

escrever códigos eficientes e reutilizáveis.

EMENTA

Medidas de Complexidade. Ordens Assintóticas. Análise de Algoritmos Iterativos e

Recursivos. Relações de Recorrência. Método Mestre. Técnicas de Projeto de

Algoritmos: Força Bruta, Divisão e Conquista, Programação Dinâmica, Método

Guloso, Backtracking. Algoritmos em Grafos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CORMEN, Thomas H.; MATOS, Jussara Pimenta (Rev.). Algoritmos: teoria e

prática. Rio de Janeiro, Campus, 2002.

BOAVENTURA NETTO, Paulo Oswaldo. Grafos: teoria, modelos, algoritmos. 4a

ed., São Paulo, Edgard Blücher, 2006.

DASGUPTA, Sanjoy; PAPADIMITRIOU, Christos; VAZIRANI,

Umesh. Algoritmos. McGraw Hill Brasil, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

BAASE, Sara; VAN GELDER, Allen. Computer Algorithms: introduction to

design and analysis. 3a ed., Massachusetts, Addison-Wesley, 2000.

AHO, Alfred V.; HOPCROFT, John E.; ULLMAN, Jeffrey D.. The Design and

Analysis of Computer Algorithms. Reading, Addison-Wesley, 1974.

KNUTH, Donald E.. The Art of Computer Programming v.1: fundamental

algorithms. Boston, Addison-Wesley, 2001.

KNUTH, Donald E.. The Art of Computer Programming v.2: seminumerical

algorithms. Boston, Addison-Wesley, 2001.

KNUTH, Donald E.. The Art of Computer Programming v.3: sorting and

searching. Boston, Addison-Wesley, 2001.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

117

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0516 SISTEMAS OPERACIONAIS

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: 5° Semestre

OBJETIVOS

Conhecer os aspectos fundamentais da construção de sistemas operacionais.

EMENTA

Introdução a Sistemas Operacionais. Gerência de Processos. Gerência de Memória.

Gerência de Entrada e Saída. Sistemas de Arquvos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

OLIVEIRA, Rômulo S.; CARISSIMI, Alexandre S.; TOSCANI, Simão S.. Sistemas

Operacionais. 1a ed., Porto Alegre, Bookman, 2008.

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G.. Sistemas Operacionais com

Java. 7a ed., Campus, 2008.

TANENBAUM, Andrew. S.. Sistemas Operacionais Modernos. 2a ed., Peason

PrenticeHall, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

SILBERSCHATZ, A.; GALVIN, P. B.; GAGNE, G.. Operating Systems Concepts.

7a ed., John Wiley & Sons, 2004.

STALLINGS, W.. Operating Systems: internals and design principles. 5a ed.,

Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 2005.

CORBET, J.; RUBINI, A.; KROAH-HARTMAN, G.. Linux Device Drivers. 3a ed.,

O”Reilly, 2005.

BOVET, D. P.; CESATI, M.. Understanding the Linux Kernel. 3a ed., O”Reilly,

2005.

SMITH, B.; HARDIN, J.; PHILLIPS, G.; PIERCE, B.. Linux Appliance Design. No

Starch Press, 2007.

GERUM, P.; YAGHMOUR, K.; MASTERS, J.; BEN-YOSSEF, G.. Building

Embedded Linux Systems. O”Reilly, 2008.

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CURSO DE ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES

118

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0014 Acionamentos Elétricos

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrotécnica (essencial)

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender os princípios de funcionamento das máquinas elétricas. Interpretar e

conhecer os componentes dos diagramas de comando. Conhecer e dimensionar os

componentes dos tipos principais de chaves de partidas.

EMENTA

Motores elétricos. Diagramas de comando. Chaves de partida. Dimensionamento das

chaves de partida.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

C.M. FRANCHI, Acionamentos Elétricos, 4ª Ed., São Paulo: Erica, 2008.

J. MAMEDE FILHO, Instalações elétricas industriais, 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2007.

G.A. SIMONE, Máquinas de Indução Trifásicas, São Paulo: Erica, 2000.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. NISKIER E A.J. MACINTYRE, Instalações Elétricas, LTC, 2008.

J. ROLDAN, Manual de Medidas Elétricas, Hemus, 2002.

V. DEL TORO, Fundamentos de Máquinas Elétricas, LTC. 1999.

M.E.M. NEGRISOLI, Instalações Elétricas: Projetos Prediais em Baixa Tensão,

3ª ed., Blucher, 1987.

G.A. FALCONE, Eletromecânica, vol.1, Edgard Blucher, 1979.

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119

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0040 Materiais Elétricos e Eletrônicos

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 1 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Química Geral e Experimental (essencial).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Conhecer os tipos de materiais quanto à organização atômica e desenvolver noções de

sua metodologia de estudo (cristalografia). Desenvolver noções sobre os métodos de

análise e caracterização, associando-os corretamente aos tipos e características dos

materiais. Conhecer as principais propriedades e efeitos relativos aos diversos tipos de

materiais e suas aplicações em Engenharia Elétrica.

EMENTA

Propriedades e aplicações na Engenharia Elétrica dos materiais: semicondutores,

condutores, isolantes, magnéticos e piezelétricos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

V. SCHMIDT, Materiais elétricos: condutores e semicondutores v. 1, São Paulo:

Ed. Edgard Blucher, 1979.

V. SCHMIDT, Materiais elétricos: isolantes e magnéticos v. 2, São Paulo: Ed.

Edgard Blucher, 1979.

S.M. REZENDE, Materiais e Dispositivos Eletrônicos, 2ª Ed. São Paulo, Editora

Livraria da Física, 2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

L.M. VAN VLACK, Princípios de ciência e tecnologia dos materiais, Rio de

Janeiro: Editora Campus, 1984.

W.D. CALLISTER JR, Ciência e Engenharia de materiais uma introdução, 7ª Ed,

Rio de Janeiro: LTC, 2008.

S. SMITH, Microeletrônica, 5ª Ed, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

W.D. CALLISTER JR, Fundamentos da Ciência e Engenharia de materiais, 7ª Ed,

Rio de Janeiro: LTC, 2006.

J.J. CATHEY, Dispositivos e circuitos eletrônicos, 2ª Ed., São Paulo: Makron

Books, 2003.

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120

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0041 Circuitos Magnéticos e Transformadores

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial) e Física III (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Apresentar as características de circuitos magnéticos e o princípio do funcionamento

de transformadores. Avaliar as características de desempenho e operação de

transformadores. Demonstrar os principais métodos e testes no procedimento de

análise através de ensaios de laboratório.

EMENTA

Introdução a circuitos magnéticos. Permeabilidade e saturação. Solução de circuitos.

Princípio de funcionamento do transformador. Operação e ensaios a vazio e em curto-

circuito. Transformadores trifásicos. Polaridade e defasamento angular. Rendimento e

regulação de tensão. Paralelismo. Transformadores de potencial e corrente.

Autotransformadores. Tópicos de aquecimento e refrigeração. Atividades de

laboratório.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A.E. FITZGERALD, Máquinas elétricas. São Paulo: McGraw-Hill, 2006;

I. KOSOW, Máquinas elétricas e transformadores, São Paulo: Globo, 2005.

J.C. OLIVEIRA, J.R. COGO, Transformadores: teoria e ensaios, São Paulo: Edgar

Blucher, 1984.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

A. MARTIGNONI, Ensaios de máquinas elétricas v. l e v. 2, Porto Alegre: Globo,

1987.

R.G. JORDÃO, Transformadores, Edgar Blucher, 2002.

A.G. FALCONE, Eletromecânica, São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1985.

M. MILASCH, Manutenção de transformadores em liquido isolante, São Paulo:

Blucher, 1984.

T. WILDI, Electrical machines, drives, and power systems, 2nd, Englewood Cliffs,

Prentice-Hall, 1991.

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121

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0057 Automação Industrial

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Algoritmos e Programação (essencial); Circuitos Digitais

(desejável) e Acionamentos Elétricos (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender, analisar e projetar sistemas de controle discreto utilizando

Controladores Lógicos Programáveis.

EMENTA

Controlador lógico programável. Programação em linguagem de contatos (Ladder).

Programação em lógica sequencial (Grafcet). Interfaces homem-máquina (noções de

sistemas supervisórios).

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P.R. SILVEIRA, W.E. SANTOS, Automação e controle discreto, 9ª Ed., São Paulo:

Érica, 2007.

E.A. BEGA, ET AL., Instrumentação industrial, 2ª Ed., Rio de Janeiro: Instituto

Brasileiro de Petróleo e Gás, 2006.

J. MAMEDE FILHO, Instalações elétricas industriais, 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

A. CAPELLI, Automação industrial: controle do movimento e processos

contínuos, 2ª Ed., São Paulo: Érica, 2007.

J. STENERSON, Industrial automation and process control, Upper Saddle River:

Prentice Hall, 2003.

J.L.L. ALVES, Instrumentação, controle e automação de processos, Rio de

Janeiro: LTC, 2005.

M. GEORGINI, Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas

sequenciais com PLCs, 9ª Ed., São Paulo: Érica, 2007.

P. DE L. CASTRUCCI, C.C. MORAES, Engenharia de automação industrial, 2ª

Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2007.

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122

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0057 Máquinas Elétricas I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Magnéticos e Transformadores (essencial) e Circuitos

Elétricos II (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Descrever, qualitativa e quantitativamente, as variáveis relacionadas com o

desempenho dos dispositivos eletromecânicos em geral. Descrever os princípios

básicos de funcionamento das máquinas de corrente contínua e síncrona. Analisar o

desempenho e determinar os elementos básicos do projeto de máquinas de corrente

contínua e síncronas. Identificar e utilizar corretamente os principais equipamentos

para efetuar medições de tensão, corrente e potência.

EMENTA

Introdução à conversão eletromecânica de energia. Definições fundamentais de

máquinas de corrente contínua. Princípio de funcionamento de geradores de corrente

contínua. Reação da Armadura. Tipos de excitação. Motores CC. Características e

tipos. Controle de velocidade. Definições fundamentais de máquinas síncronas.

Princípio de funcionamento das máquinas síncronas. Circuito equivalente,

características e equações em regime permanente. Diagramas fasoriais. Potência e

característica angular. Paralelismo. Distribuição de potências ativa e reativa.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

I. KOSOW, Máquinas elétricas e transformadores, São Paulo: Globo, 1995.

V. DEL TORO, Fundamentos de máquinas elétricas, Rio de Janeiro: LTC, 1994.

A.E. FITZGERALD, Máquinas elétricas, São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

G.A. SIMONE, Máquinas de Indução Trifásicas, 1ª Ed., São Paulo: Erica, 2000.

S.J. CHAPMAN, Electric machinery fundamentals, New York: McGraw-Hill,

1998.

A.G. FALCONE, Eletromecânica, v. 1, São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1979.

A. MARTIGNONI, Máquinas elétricas de corrente continua, Rio de Janeiro: Ed.

Globo, 1987.

B.S. GURU, H.R. HIZIROGLU, Electric Machinery and Transformers, New

York: Oxford University Press, 1995.

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123

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0080 Eletrônica Industrial

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial) e Eletrônica Básica (desejável, co-

requisito).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender e aplicar os conceitos para montagem experimental, simulação e análise

de circuitos retificadores. Dimensionar adequadamente os dispositivos

semicondutores dos circuitos retificadores, choppers e gradadores.

EMENTA

Estudo dos semicondutores. Retificadores a diodo. Retificadores a tiristor. Estudo da

Comutação. Conversores Duais. Cicloconversores. Gradadores.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. AHMED, Eletrônica de potência, São Paulo: Prentice Hall, 2000.

N. MOHAN, T. UNDERLAND, W. ROBBINS, Power electronics: converter,

applications and design, Editora John Wiley & Sons, 1989.

A.E. FITZGERALD, Máquinas elétricas: com introdução à eletrônica de

potência, 6ª Ed., Porto Alegre: Bookmann, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

R. SHAFFER, Fundamentals of power electronics with MATLAB, Boston,

Charles River Media, 2007.

I. BARBI, Eletrônica de potência, Florianópolis: Editora da UFSC, 1986.

J.G. KASSAKIAN, M.F. SCHLECHT, G.C. VERGHESE, Principles of power

electronics, EUA: Addison Wesley P. C., 1991;

R.W. ERICKSON, D. MAKSIMOVIC, Fundamentals of power electronics, 2ª Ed.,

Springer, 2001.

P.T. KREIN, Elements of power electronics, New York: Oxford University Press,

1998.

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124

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0081 Instalações Elétricas Prediais

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrotécnica (essencial).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Dimensionar e projetar sistemas de instalações elétricas, de força, iluminação e

telefonia, nos níveis residenciais e prediais; Fazer desenho técnico utilizando

ferramentas computacionais.

EMENTA

Projeto de instalações elétricas prediais: definições, simbologia, localização de cargas

elétricas, quadro de cargas, dimensionamento de eletrodutos e condutores,

luminotécnica, proteção contra sobrecargas, curto-circuitos e descargas atmosféricas.

Desenho auxiliado por computador. Projeto de instalações telefônicas: definições,

simbologia, esquemas e dimensionamento de tubulações e cabos (entrada, primária e

secundária). Rede interna: distribuição e blocos terminais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A A.A.M.B. COTRIM, Instalações elétricas, 4ª Ed., São Paulo: Prentice Hall, 2003.

H. CREDER, Instalações elétricas, 15ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2007.

J. NISKIER, A.J. MACINTYRE, Instalações elétricas, 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC,

2008.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

D.L. LIMA FILHO, Projetos de instalações elétricas prediais, 11ª Ed., São Paulo:

Erica, 2007.

M.E.M. NEGRISOLI, Instalações Elétricas, 3ª Ed., São Paulo: Edgard Blucher,

1987.

D.P. GUERRINI, Iluminação: teoria e projeto, 2ª Ed., São Paulo: Erica, 2008.

J. MAMEDE FILHO, Instalações elétricas industriais, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2007.

G. CAVALIN, S. CERVELIN, Instalações elétricas prediais, 19ª Ed., São Paulo:

Erica, 2009.

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125

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0083 Máquinas Elétricas II

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Magnéticos e Transformadores (essencial), Máquinas

Elétricas I (desejável) e Circuitos Elétricos II (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Informar sobre o funcionamento, operação e aplicação de máquinas de indução,

explorando os fatores envolvidos com desempenho e ensaios necessários para a

determinação de todas as características, para análise e compreensão das respectivas

máquinas. Demonstrar os principais métodos e testes no procedimento de análise

através de ensaios de laboratório.

EMENTA

Definições fundamentais. Princípio de funcionamento de máquinas de indução.

Circuito Equivalente. Diagrama fasorial. Comportamento das grandezas de

desempenho em regime permanente. Ensaios. Partida de motores. Especificação

básica. Motores monofásicos. Geradores de indução.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

I. KOSOW, Máquinas elétricas e transformadores, São Paulo: Globo, 2005.

V. DEL TORO, Fundamentos de máquinas elétricas, Rio de Janeiro: LTC, 1994.

A.E. FITZGERALD, Máquinas elétricas, 6ª Ed., São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

G.A. SIMONE, Máquinas de indução trifásicas, 1ª Ed., São Paulo: Érica, 2000.

S.J. CHAPMAN, Electric Machinery Fundamentals, New York: McGraw Hill,

1998.

A.G. FALCONE, Eletromecânica, v. 2. São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1979.

A. MARTIGNONI, Ensaios de máquinas elétricas, Rio de Janeiro: Globo, 1987.

P.C. KRAUSE, Analysis of electric machinery, 2ª Ed., New Jersey: IEEE Press,

2002.

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126

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0102 Eletrônica de Potência

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial); Eletrônica Básica (desejável) e

Eletrônica Industrial (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender e aplicar os conceitos para montagem experimental, simulação e análise

de conversores estáticos. Identificar o conversor mais adequado para determinada

situação. Dimensionar adequadamente os dispositivos semicondutores dos

conversores estáticos.

EMENTA

Introdução. Dispositivos semicondutores de potência. Circuitos fundamentais.

Conversores CC-CC (CCM e DCM) e CC-CA. Modulação PWM. Conversores CC-

CC isolados. Princípios de controle de conversores estáticos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. AHMED, Eletrônica de potência, Pearson Brasil, 2000.

N. MOHAN, T.R. UNDELAND, W.P. ROBBINS, Power electronics: converters,

applications and design, 2ª Ed., New York: John Wiley and Sons, 1989.

R.W. ERICKSON, D. MAKSIMOVIC, Fundamentals of Power Electronics, 2ª Ed.,

Springer, 2001.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J.G. KASSAKIAN, M.F. SCHLECHT, G.C. VERGHESE, Principles of power

electronics, EUA: Addison Wesley P. C., 1991;

P.T. KREIN, Elements of Power Electronics, New York: Oxford University Press,

1998.

I. BARBI, D.C. MARTINS, Conversores CC-CC Básicos Não-Isolados, Editora da

UFSC, 2000.

M.H. RASHID, Power electronics: circuits, devices and applications, 3ª Ed.,

Prentice Hall, 2003.

K.H. SUEKER, Power electronics design: a practitioner's guide, Newnes, 2005.

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127

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0106 Instalações Elétricas Industriais

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Instalações Elétricas Prediais (essencial) e Acionamentos Elétricos

(desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Dimensionar e projetar sistemas de instalações elétricas, de força, iluminação e

subestações, nos níveis industriais; Fazer desenho técnico utilizando ferramentas

computacionais.

EMENTA

Projeto de instalações industriais: Definições. Simbologia. Localização de cargas

elétricas. Quadro de cargas. Dimensionamento de eletrodutos e condutores.

Luminotécnica. Instalações para força motriz. Correção de fator de potencia.

Subestações. Proteção contra sobrecargas. Curtos-circuitos e descargas atmosféricas.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J. MAMEDE FILHO, Instalações elétricas industriais, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC,

2007.

A.A.M.B. COTRIM, Instalações elétricas, 4ª Ed., São Paulo: Prentice Hall, 2003.

H. CREDER, Instalações elétricas, 15ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. NISKIER, A.J. MACINTYRE, Instalações elétricas, 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC,

2008.

D.P. GUERRINI, Iluminação: teoria e projeto, 2ª Ed., São Paulo: Erica, 2008.

D.L. LIMA FILHO, Projetos de instalações elétricas prediais, 11ª Ed., São Paulo:

Erica, 2007.

M.E.M. NEGRISOLI, Instalações elétricas, 3ª Ed., São Paulo: Edgard Blucher,

1987.

G. CAVALIN, S. CERVELIN, Instalações elétricas prediais, 19ª Ed., São Paulo:

Érica, 2009.

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128

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0121 Controle de Sistemas Dinâmicos

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Equações Diferenciais II (essencial).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender, analisar e projetar sistemas de controle dinâmico contínuos no tempo

utilizando métodos clássicos.

EMENTA

Introdução ao controle automático. Resposta dinâmica. Estabilidade. Lugar das raízes.

Resposta em frequência.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

K. OGATA, Engenharia de controle moderno, 4ª Ed., São Paulo,: Prentice-Hall do

Brasil, 2003.

P.R. SILVEIRA, Automação e controle discreto, 9ª Ed., São Paulo, Erica, 1998.

L. A. AGUIRRE, Enciclopédia de automática: controle e automação, São Paulo,

Blucher, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J.L.L. ALVES, Instrumentação, controle e automação de processos, Rio de

Janeiro: LTC, 2005.

J.L.M. DE CARVALHO, Sistemas de controle automático, Rio de Janeiro, LTC,

2000.

P.E. MIYAGI, Controle programável: fundamentos do controle de sistemas a

eventos discretos, São Paulo, Blucher, 1996.

R.C. DORF, R.H. BISHOP, Sistemas de controle modernos, 8ª Ed., Rio de Janeiro:

LTC, 2009.

E.M. HEMERLY, Controle por computador de sistemas dinâmicos, 2ª Ed., São

Paulo, Blucher, 2000.

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129

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0122 Implementação e Prototipação de Sistemas Digitais

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Arquitetura e Organização de Computadores I (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Conhecer as linguagens que permitem descrever sistemas integrados digitais e seu

processo de síntese. Realizar simulação e validação de circuitos em diferentes níveis,

associando-os aos vários tipos de modelos de análise. Permitir a prototipação de

sistemas digitais associados ao desenvolvimento de projetos em dispositivos

programáveis.

EMENTA

Linguagens de descrição de hardware. Simulação, validação, síntese e prototipação de

sistemas digitais. Dispositivos programáveis.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P.J. UYEMURA, Sistemas digitais: uma abordagem integrada, São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2002.

R. D’AMORE, VHDL: descrição e síntese de circuitos digitais, Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

W. STALLINGS. Arquitetura e organização de computadores: projeto para o

desempenho, 5ª Ed., São Paulo: Prentice Hall, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

N.H.E. WESTE, CMOS VLSI design: a circuits and systems perspective, 3ª. Ed.,

Boston: Pearson Addison Wesley, 2005.

J.M. RABAEY, Digital integrated circuits: a design perspective, 2ª Ed., Upper

Saddle River: Pearson Education International, 2003.

J.L. HENNESSY, D.A. PATTERSON, Computer organization and design: the

hardware/software interface, 2ª Ed., San Francisco: Morgan Kaufmann, 1997.

J.L. HENNESSY, D.A. PATTERSON, Organização e projeto de computadores,

Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

P.J. ASHENDEN, The designer’s guide VHDL, 2ª Ed., San Francisco: Morgan

Kaufmann Publishers, 2002.

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130

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2032 Qualidade de Energia

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrônica Industrial (desejável).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender e analisar distúrbios elétricos que afetam a Qualidade de Energia

Elétrica.

EMENTA

Introdução à Qualidade de Energia Elétrica. Harmônicas. Variações de Tensão: Curta

Duração e Longa Duração. Desequilíbrios de Tensão. Flutuações de Tensão. Impactos

distúrbios da QEE.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

N. KAGAN, C.C.B. DE OLIVEIRA, E.J. ROBBA, Introdução aos sistemas de

distribuição de energia elétrica, 1ª Ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

L.C. ZANETTA JR., Fundamentos de sistemas elétricos de potência, 1ª Ed., São

Paulo: Livraria da Física, 2006.

A. MONTICELLI, A. GARCIA, Introdução a sistemas de energia elétrica, 1ª Ed.,

Editora UNICAMP, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

L.M. FAUKENBERRY, W. COFFER, Electrical power distribution and

transmission, Editora Prentice Hall, 1996.

T. GONEN, Electrical power distribution system engineering, Editora Mc Graw

Hill, 1986.

W. KERSTING, Distribution system modeling and analysis, 2ª Ed., CRC Press,

2007.

C.C. BARIONI, H.P. SCHMIDT, N. KAGAN, E.J. ROBBA, Introdução a sistemas

elétricos de potência, 2ª Ed., São Paulo: Edgard Blucher, 2000.

A.C. CAMINHA, Introdução à proteção dos sistemas elétricos, 1ª Ed., São Paulo:

Edgard Blucher, 1977.

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131

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2042 Concepção de Circuitos Integrados

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Algoritmos e Programação (essencial).

Semestre recomendado: Não há

OBJETIVOS

Informar ao aluno quanto aos fundamentos do projeto de circuitos integrados digitais.

Introduzir as técnicas de projeto de pequenos circuitos digitais em tecnologia CMOS

(princípios de funcionamento de transistores MOS, redes e portas lógicas, células

combinacionais e sequenciais, macroblocos e estruturas regulares como RAM e

ROM).

EMENTA

Introdução à integração de sistemas em CIs: níveis de especificação e abstração;

transistores e portas lógicas; lógica combinacional em CMOS; classificação de CIs;

princípios básicos de processos de fabricação; regras geométricas e regras elétricas de

projeto; e fluxo de projeto que abrange o fluxo desde a especificação passando pela

implementação em linguagem de hardware, simulação, verificação e teste para atingir

o leiaute.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J.P. UYEMURA, Sistemas digitais: uma abordagem integrada, Ed. Thomson,

2002.

R.J. TOCCI, N.S. WIDMER, Sistemas digitais: princípios e aplicações, 8ª ed., Rio

de Janeiro, LTC, 2003.

J. RABAEY, A. CHANDRAKASAN, B. NIKOLIC, Digital integrated circuits: a

design perspective, Pearson Education International, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J.F. WAKERLY, Digital design: principles and practices, Pearson Prentice-Hall,

2006.

R. D’AMORE, VHDL: descrição e síntese de circuitos digitail, Rio de Janeiro:

LTC, 2005.

N. WESTE, D. HARRIS, CMOS VLSI design: a circuits and systems perspective,

3ª ed., Addison Wesley, 2005.

P. GRAY, P. HURST, S.H. LEWIS, R.G. MEYER, Analysis and design of analog

integrated circuits, Wiley, 2001.

Artigos científicos publicados nas revistas: IEEE Design & Test of Computers, IEEE

Journal of Solid-State Circuits, IEEE Computer-Aided Design of Integrated Circuits

and Systems.

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132

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2055 Metodologia de Pesquisa Científica

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Não há

Semestre recomendado: Não há

OBJETIVOS

Adquirir conceitos básicos sobre os fundamentos da metodologia de pesquisa

científica.

EMENTA

Fundamentos de metodologia científica. Conceitos e técnicas para preparação de

projetos de pesquisa. Conceitos e técnicas para realizar pesquisa bibliográfica e a

escrita de artigos científicos. Normas para elaboração de trabalhos científicos e

projetos de pesquisa.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

R.S. Wazlawick, Metodologia de pesquisa para a ciência da computação, Rio de

Janeiro, Elsevier, 2009.

M. de A. Marconi, Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos,

pesquisa bibliográfica, projeto e relatoria, publicação e trabalhos científicos, 7ª

ed., São Paulo, Atlas, 2007.

A.C. Gil, Como elaborar projetos de pesquisa, 4ª ed., São Paulo, Atlas, 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J D.S. Martins, Português instrumental de acordo com as atuais normas da

ABNT, 29ª ed., São Paulo, Atlas, 2010.

M. de A. Marconi, Metodologia científica, 5ª ed., São Paulo, Atlas, 2010.

C.B. Azevedo, Metodologia científica ao alcance de todos, 2ª ed., Barueri, Manole,

2009.

A.L. Cervo, Metodologia Científica, 5ª ed., São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2006.

A. Ramos, Metodologia da pesquisa científica: como uma monografia pode abrir

o horizonte do conhecimento, São Paulo, Atlas, 2009.

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133

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2052 Fontes Renováveis de Energia

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Máquinas Elétricas I (essencial).

Semestre recomendado: Não há

OBJETIVOS

Buscar opções adequadas de geração, uso, operação, manutenção e gestão de energia.

Avaliar, projetar, construir, operar e realizar manutenção de sistemas que se utilizam

de energias renováveis como eólica, solar, de biomassa, do hidrogênio e outras.

EMENTA

Introdução a fontes alternativas de energia. Planejamento e desenvolvimento de

energia integrada. Economia da energia renovável. Geração com hidrogênio. Sistemas

de armazenamento. Integração de fontes alternativas de energia.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

F.A. FARRET, Aproveitamento de pequenas fontes de energia elétrica, Ed. 02,

Editora da UFSM, 2010.

F.A. FARRET, M.G. SIMÕES, Integration of alternative sources of energy, Ed.

01, p. 499, IEEE Press/Willey & Sons, Inc., 2006.

T.S. BASSOAND, R. DEBLASIO, IEEE Standards for Interconnection P1547,

IEEE Press.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

G.V. KAIPER, U.S. Energy Flow: UCRL-ID-129990-00, 2000.

Lawrence Livermore National Laboratory, Energy and environment Directorate,

Stanford, CA, 2002.

http://www.nrel.gov/clean_energy/whatis_re.html

Eletrobrás/DNAEE, Small Hydroelectric Power Plants Handbook, 1985.

SOUZA, Z.; FUCHS, R.D.; and SANTOS, A.H.M., Hydro and Thermo Electrical

Power Plants, Electric Brazilian Power Plants, Federal School of Engineering of

Itajubá, MinasGerais, Brazil, and Edgard Blücher, São Paulo, Brazil, 1983.

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134

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2076 Eficiência Energética

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Apresentar os fundamentos, metodologias e procedimentos que conduzem a uma

avaliação correta da eficiência energética em processos produtivos e serviços

energéticos de uso final.

EMENTA

Princípios da eficiência energética; Gestão Energética do ponto de vista Empresarial;

ANBT/ISO NBR 50.001; Sistemas Elétricos e Energéticos; Fundamentos de

Engenharia Econômica; Usos Finais: Iluminação, Força Motriz, Refrigeração.

Climatização e Aquecimento; Produção de Vetores Energéticos: Vapor, Água Gelada,

Ar comprimido, Fluído Termico; Automação e Medição; Monitoramento e

Verificação.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

CNI & PROCEL/ELETROBRAS, Eficiência Energética na Indústria: o que foi

feito no Brasil, oportunidades de redução de custos e experiência internacional,

Agosto 2009.

Elektro, Manuais Elektro de Eficiência Energética, disponível em:

http://elektro.com.br/clientes-comerciais-industriais/manuais_eficiencia_energetica

EVO – Efficiency Valuation Organization , Protocolo internacional de medição e

verificação de performance: conceitos e opções para a determinação de

economias de energia e de água, Abril 2007.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J.W.M. KAEHLER, Eficiência energética: da avaliação gerencial à auditoria

energética, Alegrete, UNIPAMPA, Livro em conclusão, 2012.

M. MARQUES, J. HADDAD, A.R.S. MARTINS, Conservação de energia:

eficiência energética de instalações e equipamentos, Itajubá, FUPAI, 2001.

PROCEL, ELETROBRÁS, Mark IV – Plus, http://www.procelinfo.com.br/, 2005.

PROCEL, ELETROBRÁS, Sistema de avaliação gerencial da eficiência

energética, http://www.procelinfo.com.br/, 2005.

J. HADDAD, A lei de eficiência energética e o estabelecimento de índices

mínimos de eficiência energética para equipamentos no Brasil. Revista

Brasileira de Energia, vol. 11, n. 1, 2005. Disponível em:

http://www.sbpe.org.br/rbe/revista/20/.

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135

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2103 Sistemas de Modulação para Conversores Estáticos de Potência

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 1 Carga horária: 30h

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial).

Semestre recomendado: Não há

OBJETIVOS

Compreender e aplicar os conceitos que norteiam os sistemas de modulação aplicados

a conversores estáticos de potência. Desenvolver as diversas estratégias de modulação

aplicadas à conversores estáticos monofásicos e trifásicos..

EMENTA

Revisão da operação dos conversores CC-CA. Modulação por largura de pulso

senoidal. Modulação com abordagem geométrica. Modulação vetorial - space vector.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. Grahame Holmes, T. A. Lipo, Pulse Width Modulation for Power Converters:

Principles and Practive, 1ª Ed., EUA: IEEE Press, 2003.

N. Mohan, T.R. Undeland, W.P. Robbins, Power electronics: converters,

applications and design, 2ª Ed., New York: John Wiley and Sons, 1989.

M.H. Rashid, Power electronics: circuits, devices and applications, 3ª Ed., Prentice

Hall, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

B. K. Bose, Modern Power Electronics and AC Drives, 1ª Ed., Prentice Hall, 2002.

R.W. Erickson, D. Maksimovic, Fundamentals of Power Electronics, 2ª Ed.,

Springer, 2001.

H. Pinheiro, F. Botterón, C. Rech, L. Schuch, R. F. Camargo, H. L. Hey, H. A.

Gründling, J. R. Pinheiro, Modulação space vector para inversores alimentados

em tensão: uma abordagem unificada, Sba Controle & Automação, vol.16, no.1,

Jan./Mar. 2005.

Ryan M.J., Lorenz R.D., Doncker R.D, Modeling of multileg sine-wave inverters: a

geometric approach, IEEE Transactions on Industrial Electronics, 41(6), pp. 1183 –

1191, 1999.

F.B. Grigoletto H. Pinheiro, Generalised pulse width modulation approach for DC

capacitor voltage balan ing in diode-clamped multilevel converters, IET Power

Electronics,4(1), pp. 89–100, 2011.

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136

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL0304 Tópicos de redes neurais artificiais

Carga horária: 30h Créditos teóricos: 1 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Não há.

Semestre recomendado: Não há

OBJETIVOS

Apresentar os principais fundamentos, modelos e aplicações de redes neurais

artificiais. Permitir ao aluno investigar e desenvolver de forma prática soluções de

problemas utilizando redes neurais em aplicações de interesse.

EMENTA

Introdução às redes neurais artificiais, o perceptron, rede adaline e a regra delta, redes

perceptron multicamadas, redes de funções de base radial, redes de Kohonen e mapas

auto-organizáveis.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A.P. BRAGA, A.C.P.L.F. CARVALHO, T.B. LUDERMIR. Redes Neurais

Artificiais: Teoria e Aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

A.M. DA ROCHA FERNANDES, Inteligência artificial: noções gerais, Visual

Books, Florianópolis, SC,2003.

K. FACELI, A.C. LORENA, J. GAMA, A.P.L.F. CARVALHO, Inteligência

artificial: uma abordagem de aprendizado de máquina, LTC, Rio de Janeiro, RJ:

2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

I.N. DA SILVA, D.H. SPATTI, R.A. FLAUZINO. Redes neurais artificiais para

engenharia e ciências aplicadas: curso prático, Artliber Editora Ltda, 2010.

S. HAYKIN, Neural Networks: A Comprehensive Foundation. 2. ed. New Jersey:

Prentice-Hall, 1999.

T. KOHONEN, Self-Organizating Maps, Springer, 1997.

R.M. GOLDEN, Mathematical Methods for Neural Networks Analiyis and

Design, Bradford Book, 1997.

L.G. PALMA NETO, M.C. NICOLETTI. Introdução às redes neurais

construtivas. Edufscar, São Carlos-SP, 2005.

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137

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2116 Eletrônica de Potência Aplicada à Sistemas Fotovoltaicos

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Circuitos Elétricos I (essencial).

Semestre recomendado: Não há

OBJETIVOS

Entender a operação e a modelagem de sistemas fotovoltaicos. Compreender e aplicar

os conceitos da eletrônica de potência no projeto de um sistema fotovoltaico

conectado ou não-conectado à rede de distribuição.

EMENTA

Revisão da operação dos conversores CC-CC e CC-CA. Características dos Sistemas

fotovoltaicos. Estratégias de rastramento do MPPT. Conexão com a rede.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. AHMED, Eletrônica de Potência, Paulo-SP, 2000.

F. GIANFRANCO, Eletrônica Industrial: Circuitos e Aplicações, Hemus, São

Paulo, SP, 2002.

N. MOHAN, T.M. UNDELAND, W.P. ROBBINS, Power Electronics: Converters,

Applications and Design, 3ª ed., John Wiley & Sons, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

M.H. RASHID, Power Electronics: Circuits, Devices and Applications, 3ª ed.,

Pearson, 2004.

D.G. HOLMES, T.A. LIPO, Pulse Width Modulation for Power Converters:

principles and practice, John Wiley & Sons, 2003.

GILBERT M. MASTERS, Renewable and Efficient Electric Power Systems, John

Wiley & Sons, 2004

M.G. SIMÕES, F.A. FARRET, Renewable Energy Systems: Design and Analysis

with Induction Generators, Boca Raton, Florida, CRC Press, 2004.

R.W. ERICKSON, D. MAKSIMOVIC, Fundamentals of power electronics, 2ª ed.,

Norwell, MA, Kluwer Academic Publisher, 2001.

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138

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2125 Variáveis Complexas

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Cálculo III (essencial).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender os números complexos, suas propriedades e sua representação

geométrica. Compreender os conceitos e aplicações de funções complexas de uma

variável complexa e de limite, continuidade, derivada e integral dessas funções.

Aplicar o Teorema do Resíduo no cálculo de integrais. Apresentar algumas noções de

transformações conformes. Aplicar os métodos aprendidos na resolução de problemas

de engenharia.

EMENTA

Números Complexos. Funções Analíticas. Funções Elementares. Transformações por

Funções Elementares. Teoria da Integral. Séries de Potência: séries de Taylor e de

Laurent. Singularidades e Resíduos. Noções de transformações conformes.

Aplicações.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

G. ÁVILA, Variáveis Complexas e aplicações, Editora LTC, 2000.

R. V. CHURCHILL, Variáveis Complexas e suas aplicações, McGraw-Hill, 1989.

J. H. MATHEWS, R. W. HOWELL, Complex Analysis for Mathematics and

Engineering, Jones & Bartlett Learning, 2012.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. B. CONWAY, Functions of one complex analysis, Volume 1, Springer-Verlag,

1993.

E. KREYSZIG, Matemática Superior para Engenharia, Volume 2, LTC Editora,

2009.

J. E. MARSDEN E M. J. HOFFMANN, , Basic complex analysis, Brown

Publishers, 1987.

M. G. SOARES, Cálculo de uma variável complexa, IMPA, 1999.

D. G. ZILL E M. R. CULLEN, Matemática Avançada para Engenharia, Volume

3, Bookman, 2009.

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139

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL TV Digital

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Processamento de Sinais (essencial).

Semestre recomendado: 9° Semestre

OBJETIVOS

Conhecer os diferentes sistemas de codificação, processamento e transmissão de

vídeos relativos à TV Digital. Descrever técnicas para processamento,

codificação/decodificação e transmissão de sinais de TV Digital.

EMENTA

Meios de Transmissão (Terrestre, Cabo e Satélite) Sistemas e Padrões de TV Digital

(DVB, ISDB, ATSC, DTMB e SBTVD), TV Digital Móvel: WEBTV, MobileTV

(Vídeo sob demanda, Streaming de vídeo). Codificação e Decodificação de Vídeo

Digital: Normatização, Estimação e Compensação de Movimento, Quantização,

Transformadas, Entropia, Containers.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

J.F. ARNOLD, M.R. FRATER, M.R. PICKERING, Digital Television: Technology

and Standards, Wiley, 2007.

N. RIBEIRO, J. TORRES, Tecnologias de Compressão Multimédia, Editora Lidel

Zamboni, 2009.

M. C. REIS, TVDigital Padrão Brasil SBTVD, Antenna Edições Técnicas, 2009.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. BENOIT, Digital Television: Satellite, Cable, Terrestrial, IPTV and Mobile

TV. Elsevier, 2013.

M. ROBIN, M. POULIN, Digital Television Fundamentals, McGraw-Hill, 2000

W. FISCHER, Digital Television: A Practical Guide for Engineers, Springer, 2004.

I. PITAS, Digital Video and Television, Ioanni Pitas, 2013.

L.-I. LUNDSTRÖM Understanding Digital Television: An Introduction to DVB

Systems, Elsevier, 2006.

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140

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL Processamento Adaptativo de Sinais

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Processamento de sinais (essencial).

Semestre recomendado: Não há.

OBJETIVOS

Compreender e analisar os princípios da filtragem adaptativa, estudando as estruturas

de filtros digitais e algoritmos de adaptação. Estudar e incentivar aplicações práticas

de sistemas de filtragem adaptativa.

EMENTA

Revisão de processos estocásticos e Filtros digitais. Introdução a filtragem adaptativa.

Estruturas de filtros. Filtro de Wiener. Filtros FIR adaptativos: algoritmos LMS e

derivados; algoritmos RLS e derivados. Filtros IIR adaptativos. Aplicações práticas

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

P. S. R. Diniz, Adaptive Filtering: Algorithms and Practical Implementation, 4a

ed., Springer, 2012.

S. Haykin, Adaptive Filter Theory, 5a ed., Prentice Hall College Div, 2013.

A. H. Sayed, Fundamentals of Adaptive Filtering, 1a ed., Wiley-IEEE Press, 2003.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

A. Antoniou, W. Lu, Practical Optimization: Algorithms and Engineering

Applications. 1a ed., Springer, 2010.

Editado por T. Adali, S. Haykin, Adaptive Signal Processing: Next Generation

Solutions, John Wiley & Sons, 2010

L. Tan, Digital Signal Processing: Fundamentals and Applications, Elsevier, 2008.

J. G. Proakis, Digital Signal Processing: Principles, Algorithms and Applications,

4a ed., Prentice Hall, 2007.

M. H. Hayes, Teoria e Problemas de Processamento Digital de Sinais, 2a ed.,

Bookman, 2006.

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141

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL Processamento de Sinais Aplicado

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Processamento de Sinais (essencial).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Propiciar o entendimento básico e a aplicação de técnicas de processamento aplicadas

a sinais de voz e imagem.

EMENTA

Características do sinal de voz, codificação sem perdas, modulação de pulso, predição

linear de voz, fundamentos de reconhecimento de voz, percepção de imagens,

codificação de imagens estáticas e em movimento, software para processamento de

sinais.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. Alcaim, C. A. S. Oliveira, Fundamentos do Processamento de Sinais de Voz e

Imagem, Interciência, 2011.

M. H. HAYES, Processamento Digital de Sinais, Schaum-Bookman, 2006.

S. MITRA, Digital Signal Processing, 3a Ed., McGraw-Hill, 2005.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

P. S. R. DINIZ, E. A. B. SILVA, S. L. NETTO, Digital Signal Processing – System

Analysis and Design, Cambridge University Press, 2a Ed., 2010.

L. TAN, Digital Signal Processing, Academic Press (Elsevier), 2008.

J. A. NALON, Introdução ao Processamento Digital de Sinais, LTC, 2009.

D.G. MANOLAKIS, V.K. INGLE, Applied Digital Signal Processing, Cambridge

University Press, 2011.

J. G. PROAKIS, D. K. MANOLAKIS, Digital Signal Processing, 4a Ed., Prentice

Hall, 2006.

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142

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL2047 Introdução ao Processamento de Imagens Digitais

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 2 Créditos práticos: 2

Pré-requisito(s): Processamento de Sinais (essencial).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Descrever os conceitos básicos dos principais tópicos relacionados ao processamento

de imagens. Apresentar, desenvolver e aprimorar as seguintes habilidades: Dominar a

ferramenta adotada pra o processamento e análise de imagens; Identificar soluções a

nível de processamento de imagens para problemas diversos.

EMENTA

Amostragem e quantização; Relacionamentos básicos entre pixels; fundamentos do

realce de imagens; filtragem espacial; morfologia matemática e segmentação de

imagens.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

R. C. GONZALEZ, R. WOODS, Processamento de Imagens Digitais. Edgar

Blücher, 2000.

H. PEDRINI, W. R. SCHWARTZ, Análise de Imagens Digitais: Princípios,

Algoritmos e Aplicações. Thompson Learning, 2008.

M. PETROU, C. PETROU, Image Processing: The Fundamentals, 2.ed.. John

Wiley & Sons, 2010.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

J. C. RUSS, The Image Processing Handbook, 5.ed.. Taylor & Francis, 2007.

J. C. RUSS, Introduction to Image Processing and Analysis. CRC Press, 2008.

G. DOUGHERTY, R. A. LOTUFO, Hands-On Morphological Image Processing.

Spie Press, 2003.

A. BOVIK, The Essential Guide to Image Processing. Elsevier, 2009.

J. L. SEMMLOW, Biosignal and Biomedical Image Processing: Matlab-Based

Applications. Marcel Dekker, 2004.

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144

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL Tópicos de Física Moderna

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 4 Créditos práticos: 0

Pré-requisito(s): Física Aplicada (essencial).

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Compreender a luz do ponto de vista de fótons. Estudar o modelo de Bohr do átomo

de hidrogênio, as propriedades dos átomos, explorar os materiais isolantes, metais,

semicondutores, semicondutores dopados, a junção PN e o diodo emissor de luz

(LED).

EMENTA

Natureza corpuscular da luz: Fótons, Ondas de matéria, átomos (propriedades a

aplicações), espectros atômicos, espectros de emissão e absorção, condução de

eletricidade nos sólidos.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

D. HALLIDAY, R. RESNICK, J. WALKER, Fundamentos de Física Moderna:

Óptica e Física moderna, vol. 4 , 8a Ed., LTC, 2009.

P.A. TIPLER, G. MOSCA, Física Moderna: Mecânica Quântica, Relatividade e

Estrutura da Matéria, vol. 3, 5 Ed., LTC, 2006.

S. M. REZENDE, Materiais e Dispositivos Eletrônicos, Editora Livraria da Física,

2004.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

H. DIAS, G. D. WESTFALL, W. BAUER, Física para Universitários – Óptica e

Física Moderna, Bookman, 2013.

H. M. NUSSENZVEIG, Curso de Física Básica 4: Óptica, Relatividade e Física

Quântica, 1ª Ed., Editora Edgard Blücher, 1998.

R. A. FREEDMAN, H.D.YOUNG, Física IV: Ótica e Física Moderna, 12ª Ed.,

Editora Pearson, 2009.

R. P. FEYNMAN, M. SANDS, R. B. LEIGHTON, Lições de Física de Feynman,

Bookman, 2008.

J. R. TAYLOR, C. D. ZAFIRATOS, M. A. DUBSON, Modern Physics for

Scientists and Engineers, 2ª Ed., Pearson Prentice Hall, 2004.

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145

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146

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR

AL Projeto de Circuitos Integrados Analógicos I

Carga horária: 60h Créditos teóricos: 3 Créditos práticos: 1

Pré-requisito(s): Eletrônica Básica (essencial)

Semestre recomendado: 7° Semestre

OBJETIVOS

Propiciar ao aluno conhecimentos e habilidades sobre os fundamentos de projeto de

circuitos integrados analógicos e utilização de ferramentas de CAD para

microeletrônica. Aprender e exercitar as etapas do fluxo de projeto de circuitos

integrados analógicos: especificação, simulação, leiaute, verificação e teste. Aprender

a projetar circuitos amplificadores integrados em tecnologia CMOS.

EMENTA

Estrutura e funcionamento do transistor MOS. Modelos matemáticos do transistor:

região linear, região de saturação e região sub-limiar. Modelo de pequenos sinais.

Efeitos de segunda ordem no modelo de pequenos sinais: modulação de canal, efeito

de corpo. Comportamento em frequência. Estágios de amplificação: fonte comum,

seguidor de fonte, gate comum, cascode e estágio diferencial. Comportamento,

simulação e análise de curvas típicas. Circuitos de polarização: cargas MOS,

referências de tensão e espelhos de corrente. Amplificadores operacionais:

características gerais, amplificadores de um estágio e amplificadores de dois estágios.

Extração das especificações do circuito através de simulação elétrica. Estudo de caso:

projeto e simulação de amplificadores operacionais e de transcondutância.

REFERÊNCIAS BÁSICAS (LEITURAS OBRIGATÓRIAS)

A. S. SEDRA, K. C. SMITH, Microeletrônica, 5aEd..Pearson Prentice Hall, 2007.

B. RAZAVI, Design of Analog CMOS Integrated Circuits, McGraw-Hill, 2000.

P. ALLEN, D. R. HOLBERG, CMOS Analog Circuit Design, 3aEd.. Oxford

University Press, 2011.

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES

B. RAZAVI, Fundamentos de Microeletrônica, LTC, 2010.

J. BAKER, CMOS Circuit Design, Layout, and Simulation, 3aEd..Wiley-IEEE

Press, 2010.

P. R. GRAY, P. J. HURST, S. H. LEWIS, R. G. MEYER, Analysis and Design of

Analog Integrated Circuits, 5aEd.. Wiley-IEEE Press, 2009.

T. C. CARUSONE, D. A. JOHNS, K. W. MARTIN, Analog Integrated Circuit

Design, 2aEd.. John Wiley & Sons, 2012.

K. R. LAKER, W. M. C. SANSEN, Design of Analog Integrated Circuits and

Systems, McGraw-Hill, 1994.

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147

2.3.5. FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR

Ao aluno é dada a possibilidade de participar de uma série de atividades

objetivando ampliar seu espectro de conhecimentos e experiências. Conforme Lei

10.172/01, que aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências, sobre as

ações de flexibilização curricular, encontram-se as seguintes atividades:

- Atividades de extensão que possibilitem a oportunidade de a sociedade

interagir com a Universidade através de parcerias Empresa-Universidade e

Comunidade-Universidade, permitindo, assim, a transmissão do conhecimento tecno-

científico gerado na academia. Apesar de o curso de Engenharia de Telecomunicações

ter um enfoque bastante tecnológico, ações de extensão universitária deverão ser

desenvolvidas pela instituição visando a garantir 10 % do total de créditos em

programas e projetos, que serão classificados a partir das áreas temáticas definidas pela

Política Nacional de Extensão.

- Atividades complementares de graduação (ACGs), em conformidade com os

critérios balizadores constantes na Resolução Nº 29 do CONSUNI. As ACGs poderão

ter a pontuação das atividades individuais alteradas pela comissão de curso, a qual o

fará após a devida avaliação ou por iniciativa do NDE. Entretanto, o curso assegurará

sempre o mínimo de 10% da carga horária total de ACGs em atividades de extensão.

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148

3. RECURSOS

3.1. CORPO DOCENTE

Os docentes do curso são aqueles que, fazendo parte do quadro de docentes do

Campus Alegrete, lecionam componentes curriculares para o curso de Engenharia de

Telecomunicações. Todos os docentes do quadro efetivo da UNIPAMPA são

concursados para trabalhar em regime de dedicação exclusiva com carga horária

semanal de 40 horas (40h/DE).

O Regimento Geral da Universidade (Resolução CONSUNI Nº 5, de 17 de

junho de 2010), estabelece no parágrafo terceiro do seu artigo 98 que os docentes que

atuam no curso são aqueles que lecionam ou lecionaram disciplinas do Curso nos 12

meses anteriores à data de referência. Sendo assim, o corpo docente do curso é variável,

trazendo contribuições e experiências que permitem a flexibilização das atividades

acadêmicas, seja pela renovação das bolsas de iniciação científica em ensino, pesquisa e

extensão, seja pela possibilidade de oferta de CCCGs afinados com as especificidades

da formação individual dos docentes.

Para o contínuo aperfeiçoamento dos professores, a UNIPAMPA fomenta ações

para qualificação técnica e pedagógica. A primeira dá-se por meio de apoio à

participação em eventos científicos no País e no exterior. A formação pedagógica

continuada ocorre por meio de seminários de formação docente, de caráter anual, em

que a instituição convida palestrantes externos à universidade para tratar da dinâmica de

ensino-aprendizagem. Adicionalmente, o Núcleo de Desenvolvimento do Estudante

(NuDE) também oferece apoio aos docentes para análise de conflitos de relacionamento

com os discentes, além de oferecer apoio pedagógico.

Os quadros abaixo apresentam os perfis dos docentes do curso de Engenharia de

Telecomunicações. A tabela é dividida em duas partes: uma contendo os professores

com formação específica vinculada à área das Telecomunicações ou que ministram

componentes curriculares obrigatórios anualmente, enquanto a segunda parte lista os

professores que contribuem com as disciplinas no núcleo básico do Curso.

Núcleo Específico da Engenharia de Telecomunicações

Nome Titulação Máxima

Bruno Boessio Vizzotto Mestre

(Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Edson Rodrigo Schlosser Mestre

(Universidade Federal do Pampa)

Fabiano Tondello Castoldi Mestre

(Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Jacson Weber de Menezes Doutor

(Universidade Estadual de Campinas)

Jorge Pedraza Arpasi Doutor

(Universidade Estadual de Campinas)

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149

Lucas Compassi Severo Mestre

(Universidade Federal do Pampa)

Lucas Santos Pereira Graduado

(Universidade Federal do Pampa)

Márcio Stefanello Doutor

(Universidade Federal de Santa Maria)

Marcos Vinício Thomas Heckler Doutor

(Universidade Técnica de Munique)

Paulo César Comassetto de Aguirre Mestre

(Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Núcleo Básico

Nome Titulação Máxima

Divane Marcon Mestre

(Universidade Federal de Santa Catarina)

Elvira Luiza Arantes Ribeiro Mancini Mestre

(Universidade Federal do Maranhão)

Fabiane Cristina Höpner Noguti Doutora

(Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Filho)

Fladimir Fernandes dos Santos Doutor

(Universidade Federal de Santa Catarina)

Felipe Denardin Costa Doutor

(Universidade Federal de Santa Maria)

João Plínio Juchem Neto Doutor

(Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Jorge Luis Palacios Felix Doutor

(Universidade Estadual de Campinas)

3.2. CORPO DISCENTE

A política de assistência estudantil da UNIPAMPA constitui-se por meio de

planos, programas, projetos, benefícios e ações estruturantes e articuladas às demais

políticas institucionais, a partir das seguintes dimensões: do acesso ampliado à

universidade; do estímulo e da permanência do educando nas atividades de ensino,

pesquisa e extensão; da qualidade do desempenho acadêmico; da formação universitária

cidadã, do desenvolvimento de condições à cultura, ao esporte e ao lazer; do

impulsionamento às temáticas e às proposições acadêmicas dos educandos e da inclusão

e da acessibilidade para acadêmicos com necessidades educacionais especiais. Nesse

sentido, o Campus Alegrete disponibiliza uma sala de estudos com notebooks à

disposição dos discentes.

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150

Em consonância com os princípios gerais do Projeto Institucional e da

concepção de formação acadêmica, a política de assistência estudantil é guiada pelos

seguintes princípios:

I. Inclusão universitária plena, que proporcione o acesso de estudantes e a

continuidade dos estudos a todos, igualmente, incluindo os grupos que

historicamente estiveram à margem do direito ao ensino superior

público;

II. Igualdade de direitos ao atendimento das demandas dos educandos na

área da assistência estudantil;

III. Democratização das informações sobre o acesso e as finalidades

potencializadoras dos planos, programas, projetos, benefícios e ações;

IV. Equidade na atenção aos educandos, na estrutura multicampi da

UNIPAMPA;

V. Compromisso de apoio às formas de participação e de organização dos

educandos na universidade;

VI. Participação da comunidade universitária;

VII. Descentralização no acompanhamento dos estudantes, assegurando

equipe técnica qualificada nas unidades da universidade.

Os principais programas institucionais da UNIPAMPA desenvolvidos pela Pró-

reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), são:

PROGRAMA DE BOLSAS DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO

O Programa de Bolsas de Desenvolvimento Acadêmico (PBDA) é constituído de

atividades eminentemente de formação acadêmica, compreendendo as modalidades de

Ensino, Pesquisa, Extensão, e Trabalho Técnico Profissional de Gestão Acadêmica,

sendo desprovidas de qualquer vínculo empregatício. Estas atividades estão distribuídas

em carga horária de 12h e 20h. Além disso, o Programa tem como finalidades:

- Qualificar práticas acadêmicas vinculadas aos projetos pedagógicos dos cursos

de graduação, por meio de experiências que fortaleçam a articulação entre teoria e

prática;

- Promover a iniciação à docência, à extensão, à pesquisa e ao trabalho técnico

profissional e de gestão acadêmica;

- Melhorar as condições de estudo e permanência dos estudantes de graduação.

PROGRAMA BOLSAS DE PERMANÊNCIA

O Programa Bolsas de Permanência (PBP) consiste na concessão de bolsas aos

estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica para melhorar

o desenvolvimento acadêmico e prevenir a evasão. Está distribuído nas modalidades:

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151

Bolsa Alimentação, Bolsa Moradia e Bolsa Transporte. Além disso, tem como

finalidades:

- Favorecer a permanência dos estudantes na universidade, até a conclusão do

respectivo curso;

- Diminuir a evasão e o desempenho acadêmico insatisfatório;

- Reduzir o tempo médio de permanência dos estudantes na graduação.

PROGRAMA DE APOIO A INSTALAÇÃO ESTUDANTIL

O programa é direcionado aos alunos em situação de vulnerabilidade

socioeconômica que vêm de cidades distantes dos campi da Instituição, de modo a

apoiar a chegada dos estudantes à comunidade acadêmica da UNIPAMPA.

O benefício consiste na concessão de uma parcela única, para auxiliar nas

despesas do aluno com transporte de mudança, hospedagem ou aluguel, entre outras

relacionadas com a instalação do estudante na cidade.

Os critérios usados para conceder esse benefício são a distância entre a cidade da

atual residência e o Campus da UNIPAMPA em que o aluno estará vinculado, a renda

familiar, a efetivação da matrícula na Universidade e o cadastramento do aluno no

programa.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO INDÍGENA

O Programa de Desenvolvimento Acadêmico Indígena (PDAI) prevê três

aspectos importantes para inserção, permanência e conclusão dos cursos de graduação:

Acompanhamento Pedagógico, que visa a diminuir eventuais dificuldades

decorrentes de diferenças culturais. Um bolsista monitor fica à disposição para cada

estudante indígena visando ao apoio e ao acompanhamento dos componentes

curriculares do curso. Um docente tutor/orientador é responsável por realizar o

acompanhamento tanto do estudante indígena como do bolsista monitor que

acompanhará esse mesmo estudante, com o objetivo de promover a integração do

ingressante ao ambiente acadêmico e ajudá-lo a superar dificuldades que, por ventura,

venha a apresentar nas atividades acadêmicas.

Auxílios para Permanência, que são oferecidos a todos os estudantes

matriculados na Universidade que comprovem vulnerabilidade socioeconômica,

também serão estendidos aos estudantes indígenas que atendem aos critérios do edital nº

144/2011 (aldeados) e que apresentem as mesmas condições, buscando a permanência

desses estudantes no município-sede de seu campus.

Atenção especial à interculturalidade como fator importante para a

permanência através do PDAI. Seu objetivo é promover, verdadeiramente, a

emancipação dos povos indígenas por meio da valorização de sua cultura e de seus

saberes.

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152

PROGRAMA DE ENSINO TUTORIAL

O Programa de Educação Tutorial (PET) foi criado para apoiar atividades

acadêmicas que integram ensino, pesquisa e extensão. Formado por grupos tutoriais de

aprendizagem, o PET propicia aos alunos participantes, sob a orientação de um tutor, a

realização de atividades extracurriculares que complementem a formação acadêmica do

estudante e atendam às necessidades do seu curso de graduação. O estudante e o

professor tutor recebem apoio financeiro de acordo com a Política Nacional de Iniciação

Científica. A UNIPAMPA conta atualmente com dez grupos PET.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação À Docência (PIBID) é uma ação

conjunta da Secretaria de Educação Básica Presencial do Ministério da Educação

(MEC) e da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

(CAPES) que tem como objetivos, entre outros, a formação de professores para a

educação básica, contribuindo para a elevação da qualidade da escola pública e a

valorização do magistério; a inserção dos licenciandos no cotidiano de escolas da rede

pública de educação, promovendo a integração entre educação superior e educação

básica; o incentivo às escolas públicas de educação básica, tornando-as protagonistas

nos processos formativos dos estudantes das licenciaturas, mobilizando seus professores

como co-formadores dos futuros professores.

NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTUDANTE - NuDE

O NuDE tem papel fundamental no desenvolvimento dos discentes, pois dispõe

de pedagogos, psicólogos e assistentes sociais para atendimento dos alunos. Além da

orientação dos estudantes quanto à organização suas atividades acadêmicas, o NuDE

coloca-se como uma opção para resolução de conflitos entre discentes e docentes do

Campus. Adicionalmente, o NuDE oferece um atendimento psicológico inicial e, se

necessário, dá encaminhamento a profissionais da rede pública de saúde.

3.3. INFRAESTRUTURA

O curso de Engenharia de Telecomunicações tem sinergia com os demais cursos

de graduação em funcionamento na UNIPAMPA, com destaque para Engenharia

Elétrica, Ciência da Computação e Engenharia Mecânica. Os laboratórios são

compartilhados entre os cursos e a interdisciplinaridade é promovida para aprimorar a

formação dos alunos.

Os laboratórios buscam atender, prioritariamente, às necessidades dos

acadêmicos em sua formação básica e profissionalizante, contemplando as necessidades

didático-pedagógicas do Curso, além de atender às demandas advindas da execução

projetos de pesquisa e extensão, e desenvolvimento dos trabalhos de conclusão de curso

(TCCs).

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153

Para implantar adequadamente as atividades práticas definidas neste Projeto

Pedagógico do Curso, são previstos os seguintes laboratórios de ensino e seus

respectivos recursos:

LABORATÓRIO DE FÍSICA

O Laboratório de Física foi concebido para atender às disciplinas de Física I,

Física II, Física III e Física Aplicada. Este laboratório dispõe de um vasto acervo de

equipamentos e ferramentas.

Equipamentos de medição: trenas, réguas, paquímetros, micrômetros,

termômetros, cronômetro, manômetro, transferidor, dinamômetros, seringas, balança,

multímetros, entre outros.

Equipamentos didáticos: como gerador de fluxo de ar, sensores fotoelétricos,

colchão de ar, bobinas eletromagnéticas, pêndulo, sistemas macho e fêmea, tripé

universal, mufas e becker, balão volumétrico, fonte térmica, calorímetro, tubos de

ensaio, aparelho gaseológico, válvulas de desvio de fluxo, dilatômetro, fontes de

alimentação, fontes luminosas, motor elétrico, excitadores, bombas de ar para aquários,

cilindro de Arquímedes, transformadores, gerador eletrostático, capacitores de placas

paralelas, entre outros equipamentos.

LABORATÓRIO DE QUÍMICA

O Laboratório de Química tem por objetivo atender a disciplina de Química

Geral e Experimental. Os principais assuntos a serem abordados nas aulas práticas deste

laboratório incluem: reações de oxi-redução (princípios fundamentais, celas

eletroquímicas e corrosão); introdução às técnicas de laboratórios (tipos de

equipamentos e utilização), tipos de reagentes (separação de misturas e padronização de

soluções); reações de neutralização de ácidos e bases; determinação do ph e dureza da

água, entre outros.

LABORATÓRIO DE ELETROTÉCNICA

Planejado para atender as disciplinas de Eletrotécnica, Circuitos Elétricos I,

Circuitos Elétricos II, Eletrônica Básica, Eletrônica de Comunicações I, Eletrônica de

Comunicações II, Eletrônica Aplicada e Instrumentação, Circuitos Digitais, Arquitetura

e Organização de Computadores I, Controle Discreto e Microcontroladores. São

previstos experimentos sobre circuitos elétricos em corrente contínua e em corrente

alternada; análise dos regimes transitório e permanente destes circuitos, incluindo

análise de bipolos lineares e não-lineares. Os equipamentos são necessários para

visualizar e medir as grandezas elétricas de acordo com a característica do circuito

(resistivo, capacitivo ou indutivo), sendo que para isso são necessárias as fontes de

alimentação, geradores de funções, osciloscópios e multímetros. Experimentos com

sistemas trifásicos, tratando dos tipos de ligações, análise de correntes e tensões de fase

e de linha, sequência de fases serão igualmente abordados.

Equipamentos: bancadas de treinamento em eletrotécnica e medidas elétricas,

instrumentos de medição de tensão, corrente, potência, fator de potência, frequência,

detecção de frequências, de fase, de capacitância e indutância, medidores de energia e

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154

de demanda, osciloscópios, gerador de funções, analisador de qualidade de energia

elétrica, microcomputadores, medidor de resistência de aterramento; materiais diversos

(lâmpadas, interruptores, disjuntores, tomadas, fusíveis e outros), matrizes de contato,

conjuntos didáticos de desenvolvimento (microcontroladores, DSP e FPGA), fontes de

tensão CC ajustáveis, módulos de aquisição de dados, prototipadora (fresa) para

confecção de placas de circuitos impressos, entre outros.

LABORATÓRIO DE TELECOMUNICAÇÕES

Este laboratório foi planejado originalmente para atender ao curso de graduação

em Engenharia Elétrica. Após a criação do curso de graduação em Engenharia de

Telecomunicações, e após a conclusão do prédio de laboratórios em construção, este

Laboratório será decomposto em três espaços: Laboratório de Antenas e Propagação,

Laboratório de Processamento Digital de Sinais, e Laboratório de Comunicações

Ópticas.

O Laboratório de Telecomunicações atende às necessidades das seguintes

disciplinas: Ondas e Linhas, Micro-Ondas, Processamento de Sinais, Sistemas de

Comunicação I, Sistemas de Comunicação II, Antenas, Circuitos Ativos em Micro-

Ondas, e Comunicações Ópticas.

Equipamentos: microcomputadores, osciloscópios com ponteiras analógicas e

canais digitais com gerador de função integrado, analisadores de espectro, analisadores

de rede, geradores de rádio-frequência com capacidade de modulação em amplitude,

frequência e fase, fontes de tensão CC ajustáveis, instrumentos de medição de tensão e

de corrente, entre outros.

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

O Campus Alegrete disponibiliza 5 laboratórios de informática. Planejados para

a realização de atividades de uso geral como, por exemplo, produção de relatórios,

simulações usando ferramentas CAD, desenvolvimento de programas computacionais e

teste de algoritmos, esses laboratórios dão suporte ao andamento das seguintes

disciplinas: Algoritmos e Programação, Arquitetura e Organização de Computadores I,

Redes de Comunicação, Sistemas Distribuídos para Telecomunicações, Circuitos

Digitais, e Cálculo Numérico.

Equipamentos: microcomputadores, software, quadro branco; projetor

multimídia, entre outros.

SALA DE ESTUDOS

Planejada para prover condições para realização de estudos individuais ou em

grupos em horários extraclasses, a sala de estudos é gerida pelo Centro Estudantil do

Campus Alegrete (CEC).

Equipamentos: mesas de estudos e cadeiras.

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155

LABORATÓRIOS DE PESQUISA

Planejada para prover condições para realização das atividades de pesquisa e

pós-graduação no Campus Alegrete. Os laboratórios que se enquadram nessa categoria

são os seguintes: Laboratório do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica,

Laboratório do Programa de Pós-Graduação em Engenharia, e Sala dos Bolsistas de

Iniciação Científica e Pós-Graduação.

Equipamentos: mesas de estudos e cadeiras, servidores (workstations) de alto

desempenho com múltiplos processadores, analisador de redes até 20 GHz, gerador

vetorial de sinais até 6 GHz, prototipadora de placas de circuito impresso (LPKF

Protomat S63), analisadores lógicos, equipamentos para caracterização de circuitos

integrados, microscópio de varredura eletrônica (MEV).

ALMOXARIFADO E OFICINA

Esta sala deve conter todo o equipamento para prototipação de placas de circuito

integrado: processo de corrosão química, estampagem, fresamento através de programas

CAE, processo de metalização de furos, retrabalho de placas de circuito danificadas.

Além disso, esta sala deve possuir as demais funções corriqueiras de um almoxarifado e

de uma oficina.

Equipamentos: bancadas; armários; estantes; ferramentas para manutenção; entre

outros.

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156

4. AVALIAÇÃO

A avaliação do curso de Engenharia de Telecomunicações é composta pelas

etapas de avaliação interna, avaliação institucional e avaliação externa, bem como pela

revisão do PPC, sempre que necessário. Estas etapas serão desenvolvidas de modo a

garantir condições para comparabilidade e acompanhamento da evolução do curso ao

longo de um tempo.

AVALIAÇÃO EXTERNA

A avaliação externa será constituída por instrumentos de responsabilidade do

MEC que são o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), avaliação a

que os alunos do curso são submetidos periodicamente (Lei nº 10.861 de 14 de abril de

2004) e a Avaliação das Condições de Ensino (ACE), instrumentos que fazem parte do

Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES). Estes instrumentos

permitem analisar a estrutura e instalações físicas do curso, a qualificação do corpo

docente e acompanhar o desempenho do estudante frente aos parâmetros nacionais de

qualidade que possibilitam o planejamento de ações que reflitam na melhor qualidade

do egresso.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Pela Resolução nº 11, de 20 de outubro de 2010, o Conselho Universitário da

Universidade Federal do Pampa (CONSUNI), aprovou o Regimento da Comissão

Própria de Avaliação (CPA/UNIPAMPA). De acordo com o Regimento, a

CPA/UNIPAMPA é um órgão colegiado permanente que tem por finalidade o

planejamento e a implantação do processo interno de avaliação da Universidade, a

sistematização e a prestação das informações solicitadas pela Comissão Nacional de

Avaliação da Educação Superior (CONAES) e pelos órgãos da Administração Superior

da UNIPAMPA. A CPA/UNIPAMPA deverá observar as diretrizes definidas pela

Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), o Projeto

Institucional da UNIPAMPA, o Planejamento Estratégico de cada Campus, o Projeto

Pedagógico de cada curso e as diferentes instâncias do fazer acadêmico.

No processo da autoavaliação institucional (Art. 4º da Resolução) serão

assegurados os seguintes pontos:

I. Análise global e integrada das dimensões da avaliação previstas no

Projeto de Autoavaliação Institucional;

II. O caráter científico e público no planejamento e execução do Projeto de

Avaliação Institucional, bem como no diagnóstico situacional;

III. O respeito à identidade e à diversidade nas diferentes instâncias

administrativas, pedagógicas e nos órgãos da Universidade;

IV. A participação dos corpos discente, docente e técnico-administrativo em

educação da Universidade e da sociedade civil, por meio de suas

representações;

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157

V. A articulação do processo avaliativo com o de planejamento

institucional.

AVALIAÇÃO INTERNA

O processo de avaliação interna do curso será de responsabilidade do NDE.

Cabe a ele avaliar e conduzir todas as atividades realizadas no seu âmbito, redigir o

Relatório de Avaliação Interna e acompanhar a avaliação externa e institucional.

Desde o primeiro semestre de 2011, a Comissão Local de Avaliação (CLA) do

Campus Alegrete tem centralizado as ações de avaliação dos cursos de graduação por

parte dos discentes. Nestas avaliações, que ocorrem semestralmente, os discentes têm a

oportunidade de avaliar os componentes curriculares, os professores e a infraestrutura

do Campus Alegrete da UNIPAMPA. Adicionalmente, este processo contempla uma

autoavaliação do discente, levando-o a uma reflexão crítica sobre o seu desempenho no

semestre corrente e sobre o rumo de sua formação acadêmica.

O processo de avaliação coordenado pela CLA do Campus Alegrete é composto

pelas seguintes etapas:

Nas semanas finais do semestre, os alunos respondem aos questionários

de avaliação, disponíveis no Portal do Aluno. A divulgação da avaliação

é realizada via lista de email oficial dos alunos do Curso, bem como

através do portal do Campus Alegrete.

Após o período de avaliação, um relatório é gerado pela CLA, que gera

gráficos e planilhas a partir das respostas dos discentes.

O relatório da CLA é encaminhado aos docentes, à Coordenação

Acadêmica e ao Coordenador de Curso. Adicionalmente, o relatório é

publicado no portal do Campus Alegrete.

O relatório da CLA é dividio em três partes: a primeira parte avalia o Curso em

si (estrutura curricular, professores, laboratórios, etc.), a segunda refere-se à estrutura

geral do Campus Alegrete (acessibilidade, espaços de convivência e estudos, biblioteca,

etc.), enquanto a terceira parte apresenta dados sobre a autoavaliação dos alunos.

Como uma das estratégias de avaliação do Curso, o Coordenador apresenta os

resultados da avaliação discente ao NDE, que analisa os dados e elabora um parecer

sobre a avaliação. Esse parecer tem como principal função orientar as futuras ações de

melhoria do funcionamento do Curso.

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158

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões

de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo.

______. Lei 6.619, de 16 de dezembro de 1978, que altera dispositivos da Lei nº 5.194,

de 24 de dezembro de 1966.

______. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional.

______. Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

______. Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, que Institui o Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.

______. Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de

estudantes.

______. Lei Nº 11.640, DE 11 de janeiro de 2008, que institui a Fundação Universidade

Federal do Pampa - UNIPAMPA e dá outras providências.

CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA. Resolução Nº 218, de

29 de junho de 1973, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais

da Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

______. Resolução Nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer CNE/CES Nº 1.362/2001,

aprovado em 12 de dezembro de 2001, que dispõe sobre Diretrizes Curriculares

Nacionais dos Cursos de Engenharia.

______. Resolução CNE/CES Nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu as Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia; profissionais,

atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais

inseridos no Sistema CONFEA/CREA.

______. Parecer CNE/CES Nº 8, aprovado em 31 de janeiro de 2007, que dispõe sobre

carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização duração dos cursos de

graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

______. Resolução CNE/CES Nº 2, de 18 de junho de 2007, que dispõe sobre carga

horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de

graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANISIO TEIXEIRA.

Portaria Nº 8, de 15 de abril de 2011, que regulamenta o ENADE 2011.

SECRETARIA DA COORDENAÇÃO E PLANEJAMENTO DO RIO GRANDE DO

SUL. RUMOS 2015: Estudo sobre Desenvolvimento Regional e Logística de

Transportes no RS. Porto Alegre: SCP, 2006.

______. Portaria N° 373, de 03 de junho de 2009, que aprova o Estatuto da

Universidade.

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159

______. Projeto Institucional da Universidade Federal do Pampa, de 16 de agosto de

2009.

______. Resolução CONSUNI Nº 5, de 17 de junho de 2010, que aprova o Regimento

Geral da Universidade.

______. Resolução CONSUNI Nº 20, de 26 de novembro de 2010, que aprova as

Normas de Estágio da Universidade.

______. Resolução 27, de 30 de março de 2011, que altera o Estatuto da Universidade.

______. Resolução CONSUNI Nº 29, de 28 de abril de 2011, que aprova as Normas

Básicas de Graduação da Universidade.

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160

ANEXO 1 – NORMAS PARA A CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Art. 1o O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Engenharia de

Telecomunicações da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) será constituído

por 6 (seis) membros, listados a seguir:

I - o coordenador do curso;

II - o coordenador substituto do curso;

III - quatro (4) membros escolhidos entre os professores do quadro permanente e

da UNIPAMPA e que pertençam à Comissão de Curso.

Parágrafo único: Além dos membros citados acima, será escolhido 1 (um)

suplente.

Art. 2º Deverão ser observadas as seguintes condições básicas quanto à estrutura

e funcionamento do NDE:

I - o coordenador do curso tomará as providências necessárias às eleições do

NDE;

II - o coordenador e o coordenador substituto serão membros natos do NDE, e

terão direito a voto nas eleições dos demais membros.

III - o coordenador do curso será o coordenador do NDE.

IV - os membros docentes terão mandato de 3 (três) anos, exceto o coordenador

e vice-coordenador, que permanecerão membros apenas durante a vigência

de seus cargos.

V - o NDE atuará com a maioria de seus membros e deliberará por maioria

simples de votos dos presentes. No caso de empate, o voto do coordenador

poderá ser considerado como voto de desempate.

VI - o vice-coordenador substituirá o coordenador em suas ausências ou

impedimentos.

VII - nos impedimentos do coordenador e coordenador substituto, assumirá a

coordenação temporária do NDE o membro do NDE que estiver atuando há

mais tempo no Campus Alegrete da UNIPAMPA;

VIII - o suplente virá a tornar-se membro apenas no caso de saída de um dos

membros eleitos do NDE, ou no caso de um membro assumir a

coordenação do curso.

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161

CAPÍTULO II

DA ELEGIBILIDADE

Art. 3º São elegíveis como membros e suplente do NDE do curso de graduação

em Engenharia de Telecomunicações os docentes que atenderem aos seguintes

requisitos:

I - ser membro da Comissão de Curso na data da eleição;

II - estar em efetivo exercício no Campus Alegrete da UNIPAMPA.

III - Lançar candidatura formal durante a reunião de eleição dos membros do

NDE.

CAPÍTULO III

DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 4º A eleição dos membros docentes do NDE do curso de graduação em

Engenharia de Telecomunicações deverá:

I - realizar-se trienalmente;

II - realizar-se em reunião da Comissão de Curso, convocada pelo coordenador

do curso, em data e horário compatíveis com todos os participantes e

divulgados por meio eletrônico.

Art. 5º São votantes na reunião para eleição dos membros do NDE todos os

membros da Comissão de Curso presentes na reunião da eleição.

Art. 6º Cada votante indicará em cédula única o nome de até 4 (quatro) docentes

para compor o NDE.

Art. 7º O quinto docente mais votado será o suplente do NDE.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 8º Compete ao NDE:

I - formular, implementar e desenvolver o projeto pedagógico do curso;

II - propor alterações curriculares e submetê-las à apreciação da Comissão de

Curso;

III - auxiliar na gestão acadêmica e administrativa do curso;

IV - aprovar programas de estudos, programas de disciplinas, créditos e critérios

de avaliação;

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162

V - propor e aprovar quaisquer medidas julgadas úteis ao funcionamento do

curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações;

VI - aprovar normas para o trabalho de conclusão de curso (TCC);

VII - aprovar normas de estágio;

VIII - propor regras para as componentes curriculares complementares de

graduação (CCCGs) e aprovar suas ofertas;

IX - aprovar normas para as atividades complementares de graduação (ACG) e

definir sobre o aproveitamento destas atividades;

X - definir regras para transferências, reopção e reingresso de discentes no

curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações;

XI - tratar questões disciplinares com base no estatuto da universidade.

Art. 9º O coordenador do NDE terá as seguintes atribuições:

I - convocar e presidir as reuniões do NDE;

II - executar as deliberações do NDE.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 10º O coordenador do curso tomará as providências necessárias às eleições

do NDE através de convocação de reunião da Comissão de Curso para a composição do

primeiro NDE.

Art. 11º Os casos omissos serão resolvidos pelo NDE em regime de votação.

Art. 12º Estas normas entram em vigor na data de sua publicação.

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163

ANEXO 2 – NORMAS PARA A CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE CURSO

CAPÍTULO I

DA CONSTITUIÇÃO DA COMISSÃO DE CURSO

Art. 1o A Comissão do Curso de Engenharia de Telecomunicações da

Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) será constituída pelos seguintes

membros:

I - o coordenador do curso;

II - o coordenador substituto do curso;

III - todos os docentes da UNIPAMPA em efetivo exercício que ministraram

aula em disciplinas ofertadas pelo curso de Engenharia de

Telecomunicações nos últimos doze meses a contar da data de

referência;

IV - um representante do corpo discente do curso.

Parágrafo único: O representante discente do curso terá um suplente.

Art. 2º Deverão ser observadas as seguintes condições básicas quanto à estrutura

e funcionamento da Comissão de Curso:

I - O coordenador do curso será o coordenador da Comissão de Curso.

II - A Comissão de Curso atuará e deliberará por maioria simples de voto

dos presentes. No caso de empate, prevalecerá o voto do coordenador

como critério de desempate.

III - O coordenador substituto substituirá o coordenador em suas ausências

ou impedimentos.

IV - Nas ausências e impedimentos do coordenador e do coordenador

substituto, assumirá a coordenação o membro da Comissão que estiver

há mais tempo em exercício no Campus Alegrete.

V - o suplente discente deverá substituir o membro discente da Comissão,

no caso de impedimento ou ausência.

CAPÍTULO II

DA ELEGIBILIDADE

Art. 3º São elegíveis como membros discentes, titular e suplente, da Comissão

do curso de graduação em Engenharia de Telecomunicações aqueles que estiverem

regularmente matriculados no referido curso até a data da eleição.

Parágrafo Único: o aluno deverá ter cursado, no mínimo, dois semestres e não

deverá estar cursando o último ano do curso.

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164

CAPÍTULO III

DO PROCESSO ELEITORAL

Art. 4º O representante discente da Comissão de Curso será eleito através de

eleições gerais do Campus Alegrete.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 5º Compete à Comissão de Curso:

I - Avaliar, propor alterações e homologar alterações curriculares e

normativas propostas pelo NDE.

II - Participar da discussão de resultados referentes às avaliações do curso,

em todos os níveis, sendo executor de ações para a melhoria da

qualidade do Curso.

III - Determinar a distribuição e perfil de vagas docentes para concursos

públicos vinculados às áreas de interesse para o curso de graduação em

Engenharia de Telecomunicações.

Art. 6º O coordenador da Comissão de Curso terá as seguintes atribuições:

I - Convocar e presidir as reuniões da Comissão.

II - Presidir as reuniões da Comissão;

III - Zelar pela execução das deliberações da Comissão.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 7º O Campus Alegrete da UNIPAMPA deverá propiciar os meios

necessários ao funcionamento da Comissão do curso de Engenharia de

Telecomunicações.

Art. 8º Os casos omissos serão resolvidos através de votação em reunião da

Comissão de Curso.

Art. 9º Estas normas entram em vigor na data de sua publicação.

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165

ANEXO 3 – NORMAS PARA ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO

CAPÍTULO I

DA OBRIGATORIEDADE E DEFINIÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO (ACG)

Art. 1o As Atividades Complementares de Graduação (ACG) constituem parte

do Currículo e caracterizam-se por atividades complementares extraclasse, realizadas

pelo aluno, durante o período que estiver vinculado ao Curso, devendo ser relacionadas

com a sua formação, em consonância com as Diretrizes Curriculares dos Cursos de

Engenharia, indicadas pelo MEC e têm por objetivo desenvolver posturas de

cooperação, comunicação e liderança. Dessa forma, pode-se proporcionar aos alunos

uma participação mais ampla em atividades de ensino, de pesquisa, de extensão,

culturais e sociais, que contribuam para a complementação da sua formação acadêmica.

Art. 2o As atividades complementares estão divididas em 04 (quatro) grupos:

I - Grupo I: Atividades de Ensino

II - Grupo II: Atividades de Pesquisa

III - Grupo III: Atividades de Extensão

IV - Grupo IV: Atividades Culturais e Artísticas, Sociais e de Gestão

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DE ACG

Art. 3o A escolha do coordenador de ACG será realizada pela Comissão de

Curso da Engenharia de Telecomunicações.

Art. 4o São elegíveis os professores que compõem a Comissão de Curso.

§ 1º O mandato do coordenador terá duração indeterminada.

§ 2º O coordenador de ACG deve solicitar a sua saída do cargo por meio do

envio de um memorando para o coordenador do Curso.

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CAPÍTULO III

DOS GRUPOS DE ATIVIDADES

GRUPO I - ATIVIDADES DE ENSINO

Art. 5o Serão consideradas como atividades de ensino as atividades listadas

abaixo:

Componentes curriculares cursadas na UNIPAMPA ou em outras IES, desde

que aprovadas pelo coordenador de ACG e não previstas na matriz curricular do

Curso;

Cursos nas áreas de informática e/ou língua estrangeira;

Aprovação em exames de proficiência em língua estrangeira

Monitorias de componentes curriculares obrigatórias do Curso;

Participação em projetos de ensino em execução na UNIPAMPA;

Participação em visitas técnicas não vinculadas a componentes curriculares do

Curso.

GRUPO II - ATIVIDADES DE PESQUISA

Art. 6o Serão consideradas como atividades de pesquisa as atividades listadas

abaixo:

Participação em projetos de pesquisa em execução na UNIPAMPA, em outras

instituições de ensino superior ou em centros de pesquisa de nível equivalente

ou superior;

Publicação de resumo em anais de congressos;

Publicação de resumo expandido em anais de congressos;

Publicação de artigo científico em revistas, jornais e/ou anais de congressos;

Publicação de livro e/ou capítulo de livro;

Participação, como ouvinte, em eventos (seminários, simpósios, congressos,

semanas acadêmicas, palestras, entre outros) em áreas afins ao curso;

Apresentação de trabalhos em eventos (seminários, simpósios, congressos,

semanas acadêmicas, entre outros) em áreas afins ao curso;

Participação como conferencista em eventos (conferências, palestras, mesas

redondas, entre outros) em áreas afins ao Curso;

Premiação de trabalho de pesquisa;

Participação em competições técnico-científicas em área afim ao Curso.

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GRUPO III - ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Art. 7o Serão consideradas como atividades de extensão as atividades listadas

abaixo:

Participação em projetos de extensão em execução na UNIPAMPA, em outras

instituições de ensino superior ou em centros de pesquisa de nível equivalente

ou superior;

Estágios não-obrigatórios na área do Curso;

Organização e ministração de cursos e/ou mini-cursos;

Trabalho voluntário em organizações da sociedade civil com atividades de

caráter extensionista;

Participação, como ouvinte, em eventos com caráter de extensão (seminários,

simpósios, congressos, semanas acadêmicas, palestras, entre outros) em áreas

afins ao Curso;

Apresentação de trabalhos em eventos com caráter de extensão (seminários,

simpósios, congressos, semanas acadêmicas, entre outros) em áreas afins ao

Curso;

Participação como conferencista em eventos com caráter de extensão

(conferências, palestras, mesas redondas, entre outros) em áreas afins ao Curso;

Premiação de trabalho de extensão.

GRUPO IV - ATIVIDADES CULTURAIS E ARTÍSTICAS, SOCIAIS E DE GESTÃO

Art. 8o Serão consideradas como atividades culturais e sociais as atividades

listadas abaixo:

Participação em campanhas e outras atividades de caráter social ou cultural;

Trabalho voluntário em organizações da sociedade civil com caráter cultural ou

social;

Premiação referente a trabalho de cunho social ou cultural;

Organização de eventos;

Representação discente em órgãos colegiados;

Representação discente em diretórios acadêmicos;

Participação, como bolsista, em atividades de iniciação à gestão;

Organização e/ou participação em eventos esportivos.

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168

CAPÍTULO IV

DA CARGA HORÁRIA DE ACG

Art. 8o O aluno deverá cumprir no mínimo 360 horas de ACG, buscando

contemplar os 04 (quatro) grupos de atividades (Ensino, Pesquisa, Extensão, Culturais e

Sociais).

Parágrafo único – a carga horária mínima exigida em cada grupo de atividades é

de 10% (36 horas), de acordo com a Resolução 029 do Conselho Universitário

(CONSUNI) da UNIPAMPA.

CAPÍTULO V

DA SOLICITAÇÃO, REGISTRO E CÔMPUTO DE HORAS

Art. 9o As solicitações de aproveitamento de atividades complementares devem

ser feitas pelo aluno através do preenchimento do Formulário de Solicitação de ACG.

Este formulário, juntamente com a documentação comprobatória, deve ser entregue na

Secretaria Acadêmica do Campus Alegrete da UNIPAMPA.

Parágrafo único: ao coordenador de ACG é reservado o tempo máximo de

análise da documentação apresentada de 2 meses.

Art. 10o A validação do cômputo de horas será proferida pelo coordenador de

ACG, que informará a Secretaria Acadêmica, através de formulário, o nome e o número

de matrícula do aluno, a classificação (grupo) da atividade nos termos desta norma e o

número de horas a ser computado.

Art. 11o A Secretaria Acadêmica realizará o registro do cômputo de horas no

histórico escolar do aluno, conforme formulário entregue pelo coordenador de ACG.

Art. 12o Os quadros utilizados para ponderação da carga-horária das ACG são

apresentados abaixo.

Quadro de carga horária individual e máxima das atividades de ensino

GRUPO I - ATIVIDADES DE ENSINO

Código / Modalidade / Discriminação da Carga Horária Equivalente

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169

Atividade Por atividade

No

máximo

1.1

1.1.1 - Componentes Curriculares de

Ensino Superior, não usadas

anteriormente para aproveitamento, em

curso na área ou afim, e cursos de

nivelamento

01 h para cada 02 horas de

atividades 60

Documentação

comprobatória:

I – Certificado de participação no curso ou instrumento equivalente de

aferição de frequência;

II – Comprovante de carga horária;

III – Histórico escolar comprovando a aprovação no componente

curricular.

1.2

1.2.1 - Curso presencial de língua

estrangeira (qualquer idioma)

01 h para cada 03 horas de

atividades 60

1.2.2 - Curso de informática em software

de interesse para a área do curso

01 h para cada 03 horas de

atividades 60

Documentação

comprobatória:

I – Cópia de certificado emitido pelo curso contendo o número de

horas e o período de realização.

1.3 1.3.1 - Proficiência em língua estrangeira 30 h por proficiência 60

Documentação

comprobatória:

I – Cópia do certificado de aprovação em exame de proficiência

emitido por instituição nacionalmente reconhecida, dentro do seu

prazo de validade.

1.4

1.4.1 - Monitoria de

componente curricular

do curso

Bolsista ou

Voluntário 40h por semestre 80

1.4.2 - Atuação em

Laboratório Bolsista ou

Voluntário 40h por semestre 80

1.4.3 - Participação em

Projeto de Ensino

institucionalizado na

Unipampa

Bolsista ou

Voluntário 40h por semestre 80

Documentação

comprobatória:

I – Cópia do projeto ao qual está vinculada a atividade;

II - Declaração do professor responsável ou comprovante da bolsa ou

participação voluntária;

III – Comprovante de frequência conferido pelo professor

responsável, especificando a carga horária cumprida pelo aluno;

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170

IV – Relatório de atividades;

V - Cópia do projeto ao qual está vinculada a atividade (se for o caso).

OBS.: Se não for cumprido um semestre inteiro, será considerada uma

pontuação proporcional.

1.5

1.5.1 - Visita Técnica

não computada como

atividade de

componente curricular

do curso

No Município

(até 140km) 02 h por turno de visita

40 No Estado (+

de 140 km) 05 h por visita

Fora do Estado 10 h por visita

Documentação

comprobatória: I – Comprovante de visita técnica assinado pelo professor responsável.

Quadro de carga horária individual e máxima das atividades de pesquisa

GRUPO II - ATIVIDADES DE PESQUISA

Código / Modalidade / Discriminação da

Atividade

Carga Horária Equivalente

Por atividade No

máximo

2.1 2.1.1 - Participação em

Projeto de Pesquisa

Bolsista ou

Voluntário 50h por semestre 150

Documentação

comprobatória:

I – Cópia do projeto ao qual está vinculada a atividade;

II - Declaração do professor responsável ou comprovante da bolsa ou

participação voluntária;

III – Comprovante de frequência conferido pelo professor

responsável, especificando a carga horária cumprida pelo aluno;

IV – Relatório de atividades;

OBS.: Se não for cumprido um semestre inteiro, será considerada

uma pontuação proporcional.

2.2

2.2.1 - Publicação ou

aceite final de artigo

em periódico

científico

Autor ou coautor 150h / nº coautores 150

2.2.2 - Publicação de

artigo de opinião

Jornal ou revista

não científica 5h por artigo 20

Documentação

comprobatória:

I – Cópia da publicação, contendo o nome, a periodicidade, o editor, a

data.

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171

2.3

2.3.1 - Trabalho

completo publicado em

evento na área de

Engenharia ou área

afim

Autor ou

coautor 60 h / nº coautores 80

2.3.2 - Resumo ou

resumo expandido

publicado em evento na

área de Engenharia ou

área afim

Evento

Nacional ou

Internacional

30 h / nº coautores 60

2.3.3 - Resumo ou

resumo expandido

publicado em evento de

iniciação científica

Autor ou

coautor 10h por resumo 40

Documentação

comprobatória:

I – Cópia dos anais, contendo o nome, a entidade organizadora, a

data.

2.4

2.4.1 - Publicação de

Livro ou de Capítulo de

Livro na área de

Engenharia ou área

afim

Autor principal

ou coautor de

livro

150 h

150 Autor ou

coautor de

capítulo de

livro

100 h / nº de coautores do

livro

Documentação

comprobatória:

I - Cópia da capa do livro com o(s) nomes(s) do(s) autor(es), ou então

da ficha catalográfica, do sumário e da página inicial do livro ou

capítulo.

2.5

2.5.1 - Participação em

Evento Científico na

área de Engenharia ou

área afim

Apresentador 20 h por evento 60

Ouvinte 10 h por evento 30

Documentação

comprobatória:

I – Certificado de participação no evento onde deve estar especificada

a natureza da participação (conferencista, palestrante, painelista,

debatedor, apresentador de trabalho, ouvinte, etc.).

OBS.: participação como “Apresentador” não cumulativa com

“Ouvinte”.

2.6 2.6.1 - Premiação referente a trabalho de

pesquisa na área do curso

30 h por distinção ou

mérito 90

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172

Documentação

comprobatória:

I – Certificado individual comprovando a distinção ou mérito

contendo nome completo e data, emitido pela entidade responsável.

2.7

2.7.1 - Participação em Competição de

âmbito Internacional na área do curso

50 h / nº de integrantes da

equipe 50

2.7.2 - Participação em Competição de

âmbito Nacional na área do curso

50 h / nº de integrantes da

equipe 50

2.7.3 - Participação em Competição de

âmbito Regional na área do curso

25 h / nº de integrantes da

equipe 25

2.7.4 - Participação em Competição de

âmbito Local na área do curso

15 h / nº de integrantes da

equipe 15

Documentação

comprobatória:

I – Certificado, individual ou da equipe, de participação na

competição contendo nome, data e colocação, se houver.

Quadro de carga horária individual e máxima das atividades de extensão

GRUPO III - ATIVIDADES DE EXTENSÃO

Código / Modalidade / Discriminação da

Atividade

Carga Horária Equivalente

Por atividade No

máximo

3.1 3.1.1 - Participação em

Projeto de Extensão

Bolsista ou

Voluntário 40h por semestre 120

Documentação

comprobatória:

I – Cópia do projeto ao qual está vinculada a atividade;

II - Declaração do professor responsável ou comprovante da bolsa

ou participação voluntária;

III – Comprovante de frequência conferido pelo professor

responsável, especificando a carga horária cumprida pelo aluno;

IV – Relatório de atividades;

OBS.: Se não for cumprido um semestre inteiro, será considerada

uma pontuação proporcional.

3.2

3.2.1 - Estágio Não obrigatório 01 h para cada 04 horas de

atividades 100

3.2.2 - Trabalho

voluntário

Em Escolas 01 h para cada 02 horas de

atividades 60

Em Eventos 01 h para cada 04 horas de

atividades

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173

3.2.3 - Assistência Técnica e

Consultorias

01 h para cada 03 horas de

atividades 50

Documentação

comprobatória:

I – Cópia do plano de atividades ao qual o aluno esteve vinculado;

II – Relatório de atividades desempenhadas pelo aluno;

III – Recomendação do orientador, tutor, organizador ou

responsável pelas atividades;

IV – Comprovante de carga horária.

3.3

3.3.1 – Organizador de eventos de ensino

na área do Curso ou afim

20h divididas pelo número

de integrantes da comissão

organizadora

40

3.3.2 – Ministrante de curso ou mini-

curso na área do Curso ou afim (Carga horária do curso) x 2 60

3.3.3 – Participante de curso ou mini-

curso na área do Curso ou afim

1h para cada 2h de

atividades 40

3.3.4 – Ouvinte em evento de ensino,

pesquisa ou extensão, defesa de TCC,

dissertação de mestrado ou tese de

doutorado

2h por evento 40

Documentação

comprobatória:

I – Certificado de participação no evento onde deve estar

especificada a natureza da participação (organizador, conferencista,

palestrante, painelista, debatedor, apresentador de trabalho, ouvinte,

etc.) e a duração do evento, emitido pela entidade promotora do

evento. No caso de organização, devem constar os nomes de todos os

membros da equipe organizadora.

OBS.: cursos ou mini-cursos sem carga horária especificada serão

considerados como parte do evento conforme o item 3.3.4.

3.4

3.4.1 - Participação em

eventos de extensão da

área ou afim

Ouvinte 01 h para cada dia de

evento 50

3.4.2 - Palestras e

Conferências

Ministrante 05 h por atividade 40

Ouvinte 01 h por atividade

Documentação

comprobatória:

I – Certificado de participação no evento onde deve estar

especificada a natureza da participação (conferencista, palestrante,

painelista, debatedor, apresentador de trabalho, ouvinte, etc.).

3.5 3.5.1 - Premiação referente a trabalho de

extensão na área do curso 20 h por distinção ou mérito 60

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174

Documentação

comprobatória:

I – Certificado, individual ou da equipe, de participação na

competição contendo nome, data e colocação, se houver.

3.6 3.6.1 - Publicação em eventos de

extensão na área do curso 15 h por nº de autores 45

Documentação

comprobatória:

I – Cópia dos anais, contendo o nome, a entidade organizadora, a

data.

3.7

3.7.1 – Trabalho voluntário em

organizações da sociedade civil de

caráter extensionista

30h por instituição por ano 60

Documentação

comprobatória:

I – Cópia dos anais, contendo o nome, a entidade organizadora, a

data.

Quadro de carga horária individual e máxima das atividades culturais e artísticas,

sociais e de gestão

GRUPO IV - ATIVIDADES CULTURAIS E ARTÍSTICAS, SOCIAIS E DE

GESTÃO

Código / Modalidade / Discriminação da

Atividade

Carga Horária Equivalente

Por atividade No

máximo

4.1

4.1.1 - Eventos

Culturais ou

campanhas e outras

atividades de caráter

social ou desportivo

Coordenador 20 h por evento

40 Membro de

equipe

organizadora

20 h divididas pelo número

de integrantes da equipe

organizadora

Participante 06 h por atividade

Documentação

comprobatória:

I – Certificado de participação no evento onde deve estar

especificada a natureza da participação (organizador, conferencista,

palestrante, painelista, debatedor, apresentador de trabalho, ouvinte,

etc.) e a duração do evento, emitido pela entidade promotora do

evento.

OBS.: No caso de organização devem constar os nomes de todos os

membros da equipe organizadora.

4.2 4.2.1 - Premiação referente a trabalho

cultural, social ou desportivo 20 h por distinção ou mérito 60

Documentação

comprobatória:

I – Certificado individual comprovando a distinção ou mérito

contendo nome completo e data, emitido pela entidade responsável.

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175

4.3

4.3.1 - Representações em órgãos

colegiados 10 h por semestre 40

4.3.2 - Representações em diretórios

acadêmicos ou centros estudantis como:

presidente, vice-presidente, tesoureiro,

primeiro e segundo secretários

10 h por semestre 40

Documentação

comprobatória:

I – Cópia da portaria de nomeação como membro de órgão

colegiado ou comissão.

II - Convocações com pauta e Atas assinadas das reuniões das quais

participou.

4.4

4.4.1 - Participação como bolsista ou em

estágio não-obrigatório em atividades de

iniciação à gestão acadêmica

20 h por semestre 60

Documentação

comprobatória:

I – Cópia do projeto ao qual está vinculada a atividade;

II - Declaração do professor responsável ou comprovante da bolsa

ou participação voluntária;

III – Comprovante de frequência conferido pelo professor

responsável;

IV – Relatório de atividades;

V – Comprovante de carga horária.

OBS.: Se não for cumprido um semestre inteiro, será considerada

uma pontuação proporcional.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13o Os casos omissos, na presente norma, serão resolvidos, em primeira

instância, pelo coordenador de ACG, e, em segunda e última instância, pelo Núcleo

Docente Estruturante do curso de Engenharia de Telecomunicações.

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176

ANEXO 4 – NORMAS DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAPÍTULO I

DA OBRIGATORIEDADE E DEFINIÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 1o A execução do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatória

para a integralização curricular do curso de Engenharia de Telecomunicações, conforme

as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia.

Art. 2o O TCC tem como objetivo principal proporcionar uma síntese dos

conhecimentos e habilidades adquiridos ao longo do curso na forma de um trabalho

desenvolvido com metodologia científica. O TCC consiste em um trabalho elaborado

individualmente, voltado para atividades de formação acadêmica, desenvolvido sob

orientação de um professor do curso.

Art. 3o O TCC terá carga horária mínima de 60 horas. Ao final do período, o

aluno deverá encaminhar uma monografia à Biblioteca do Campus Alegrete para

catalogação. A monografia deverá ser elaborada respeitando as normas da estabelecidas

no Manual de normalização de trabalhos acadêmicos da UNIPAMPA.

Art. 4o Somente poderão matricular-se na disciplina de TCC os alunos

aprovados na disciplina “Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento” e que estejam

integralizado carga horária de 75 % do curso de Engenharia de Telecomunicações.

CAPÍTULO II

DA COORDENAÇÃO DO TCC

Art. 5o A nomeação de um Coordenador de TCC ocorrerá em uma reunião da

Comissão de Curso. O Coordenador de TCC deverá ser membro dessa Comissão. São

atribuições da coordenação de TCC as seguintes atividades:

a) Responsabilizar-se pelo diário de classe;

b) Examinar, decidindo em primeira instância, as questões suscitadas pelos

orientadores e alunos;

c) Manter o coordenador do curso informado a respeito do andamento das

atividades de TCC;

d) Acolher propostas de temas de TCC advindas do corpo docente;

e) Acolher propostas de TCC advindas do corpo discente;

f) Divulgar os tópicos de TCC junto aos alunos;

g) Viabilizar as condições necessárias para o desenvolvimento e divulgação dos

TCCs;

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177

h) Planejar o calendário da disciplina;

i) Planejar as bancas de avaliação dos TCCs;

j) Indicar os professores orientadores;

k) Distribuir as cópias da monografia a cada professor participante da comissão

examinadora;

l) Elaborar o cronograma para a arguição e efetuar a reserva de sala e

equipamentos áudio-visuais para a defesa.

Art. 6o Preferencialmente, o número de orientados por orientador não deve

exceder a 5 (cinco) alunos.

CAPÍTULO III

DA ORIENTAÇÃO DO TCC

Art. 7o A orientação do Trabalho de Conclusão de Curso será exercida por um

professor do quadro docente da UNIPAMPA e que desempenhe atividades relacionadas

à área das Comunicações. O orientador deverá ser credenciado pelo coordenador do

TCC. Cabe ao orientador:

a) Acompanhar e avaliar a estruturação do plano de TCC, verificando a

consistência e as condições de execução do trabalho;

b) Acompanhar as atividades do aluno durante o desenvolvimento do TCC, através

de reuniões periódicas, previamente datadas em cronograma elaborado em

comum acordo entre Orientador e Orientando;

c) Encaminhar ao coordenador de TCC a composição da comissão examinadora

para avaliação dos TCCs sob sua orientação;

d) Emitir parecer atestando estar de acordo com a versão final da monografia a ser

encaminhada à biblioteca para catalogação;

e) Encaminhar ao coordenador de TCC ao final de cada semestre, os registros dos

orientados;

f) Manter o coordenador do TCC informado sobre questões pertinentes ao

desenvolvimento dos TCCs sob sua orientação.

CAPÍTULO IV

DA COMISSÃO EXAMINADORA

Art. 8o A comissão examinadora deverá ser constituída pelo professor orientador

e mais 2 (dois) avaliadores; um desses membros deverá pertencer à Comissão de Curso,

enquanto que o outro pode ser um convidado externo, desde que possua formação de

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178

curso superior e atuação na área do TCC. Co-orientadores do TCC não poderão

participar da comissão examinadora, salvo impossibilidade do orientador no dia da

apresentação oral do TCC.

CAPÍTULO V

DAS OBRIGAÇÕES DO ALUNO

Art. 9o Caberá ao aluno inscrito no TCC:

a) Manter assiduidade na execução das atividades e reuniões com o orientador de

TCC;

b) Apresentar ao orientador um plano de trabalho para execução do TCC;

c) Manter o orientador informado sobre o andamento de suas atividades;

d) Entregar a monografia ao orientador pelo menos em tempo hábil para revisão;

e) Submeter o trabalho oficialmente ao Coordenador de TCC, de acordo com o

calendário estipulado para o semestre corrente;

f) Apresentar um seminário de defesa do TCC;

g) Após a defesa, efetuar as devidas correções e considerações feitas pela comissão

examinadora dentro do prazo de 15 (quinze) dias;

h) Antes do encerramento do prazo estipulado no item f), entregar a versão final da

monografia ao orientador;

i) Encaminhar a versão final da monografia, com parecer de aprovação do

professor orientador, para catalogação na Biblioteca do Campus Alegrete.

CAPÍTULO IV

DA AVALIAÇÃO DO TCC

Art. 10o A Comissão Examinadora deverá:

a) Avaliar o TCC quanto ao rigor científico e ao cumprimento às estabelecidas no

Manual de normalização de trabalhos acadêmicos da UNIPAMPA;

b) Analisar e apresentar sugestões e correções ao trabalho, visando claramente

contribuir para seu aperfeiçoamento e para o processo de aprendizagem;

c) Atribuir notas de 0 a 10, uma para a monografia e outra para a apresentação de

defesa do TCC, sendo a nota final do TCC a média ponderada das avaliações

escrita e oral. O peso da avaliação escrita é 60 % e da avaliação oral é 40 %;

d) A correção da monografia não altera a nota atribuída pela comissão

examinadora, mas será requisito obrigatório para a publicação do resultado final;

e) Salvo impedimento decorrente de força maior, devidamente comprovado, não

haverá segunda chamada para a apresentação oral.

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179

f) Uma vez que a avaliação do TCC já é realizada por uma banca de professores, o

artigo 60 da Resolução 029 do CONSUNI não se aplica.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 11o O TCC será considerado concluído após o cumprimento de todas as

determinações estabelecidas nesta norma.

Art. 12o O aluno será reprovado quando não obtiver a frequência mínima

obrigatória de 75% das reuniões de orientação ou não obtiver média final igual ou

superior a 6,0 (seis). A aprovação do TCC é requisito obrigatório para conclusão do

curso de Engenharia de Telecomunicações.

Art. 13o Os casos omissões à presente norma serão tratados pelo Coordenador

de TCC em primeira instância, e pelo Núcleo Docente Estruturante em segunda

instância.

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ANEXO 5 – NORMAS DE ESTÁGIO

CAPÍTULO I

DOS TIPOS DE ESTÁGIO

Estágio supervisionado (obrigatório);

Estágio não-obrigatório.

CAPÍTULO II

DOS REQUISITOS DE ACESSO

Art. 1o Será permitida a realização de Estágio Supervisionado em Engenharia de

Telecomunicações ao aluno que já tenha concluído, no mínimo, 80% da carga horária

total do curso de Engenharia de Telecomunicações. Também será permitido ao aluno

realizar estágios não-obrigatórios na forma de Atividade Complementar de Graduação,

desde que contribuam para a formação das Telecomunicações.

CAPÍTULO III

DA IMPORTÂNCIA, DOS OBJETIVOS, DOS ASPECTOS LEGAIS

IMPORTÂNCIA

Art. 2o Os estágios, supervisionado (obrigatório) e não-obrigatório, apresentam

relevância curricular ao Curso e visam a proporcionar ao aluno experiências pré-

profissionais em instituições ou em empresas públicas, civis, militares, autárquicas,

privadas ou de economia mista. Com efeito, geram um relacionamento mais estreito

entre a Universidade e o setor produtivo. A importância do estágio é justificada,

também, pelos subsídios gerados que possibilitam a revisão do currículo, programas e

metodologias de ensino do curso, bem como, a avaliação de sua contribuição ao

desenvolvimento regional e nacional. Por outro lado poderá auxiliar empresas na

avaliação do futuro profissional, que, eventualmente, poderá ser inserido em seu quadro

funcional.

OBJETIVO GERAL

Art. 3o Oportunizar ao aluno experiências pré-profissionais que possibilitem a

identificação de experiências de atuação em campos de futuras atividades profissionais,

bem como, ampliar o interesse pela pesquisa técnica-científica relacionado com os

problemas peculiares da Engenharia de Telecomunicações.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Concretizar os conhecimentos teóricos através de uma vivência pré-profissional.

Oferecer subsídios à identificação de preferências de atuação em campos de

futuras atividades profissionais.

Participar no processo de integração Universidade-Empresa que possibilite a

transferência de tecnologia, bem como, a obtenção de subsídios que permitem a

adequação do currículo às exigências do mercado.

ASPECTOS LEGAIS

Art. 4o O estágio supervisionado é exigência legal, conforme Resolução n.°

48/76 do Conselho Federal de Educação. Os estágios, supervisionado e não-obrigatório,

realizar-se-ão através de acordos ou convênios firmados com empresas caracterizadas

como campos de estágio, devendo haver a celebração de um termo de compromisso

entre a UNIPAMPA, o aluno ou com seu representante ou assistente legal, quando ele

for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente de estágio, apontando

as condições de adaptação do estágio ao projeto pedagógico do curso (PPC) para o seu

desenvolvimento.

Art. 5o É permitida a participação dos agentes de integração públicos e privados

no processo do estágio, mediante condições acordadas em instrumento jurídico

apropriado. O papel dos agentes de integração é auxiliar no processo de

aperfeiçoamento do estágio identificando as oportunidades, ajustando suas condições de

realização, fazendo o acompanhamento administrativo, encaminhando negociação de

seguros contra acidentes pessoais e cadastrando os estudantes (§1º do art. 5º da Lei nº

11.788/2008), selecionando os locais de estágio e organizando o cadastro dos

concedentes das oportunidades de estágio. (art. 6º da Lei 11.788/2008)

Art. 6o O estágio deve ser realizado respeitando às condições definidas neste

documento, bem como, as exigidas na Lei 11.788/2008.

CAPÍTULO IV

DAS CONDIÇÕES DE EXEQUIBILIDADE

CAMPOS DE ESTÁGIO

Art. 7o Instituições ou empresas públicas, civis, militares, autárquicas, privadas

ou de economia mista.

RECURSOS HUMANOS

Art. 8o A Comissão de Curso elegerá um de seus membros para atuação como

Coordenador de Estágios, que poderá atuar por tempo indeterminado. O término da

gestão ocorrerá por solicitação do Coordenador de Estágios ao Coordenador do Curso.

Art. 9o O aluno candidato a estagiário deverá informar o coordenador de

estágios sobre o professor da UNIPAMPA escolhido para desempenhar a função de

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182

orientador. O professor orientador deverá pertencer ao quadro de docentes da

UNIPAMPA, com formação acadêmica em área afim à de realização do estágio.

Art. 10o Os supervisores serão preferencialmente os engenheiros de

telecomunicações, eletricistas, eletrônicos ou de computação que atuam nas empresas

caracterizadas como campos de estágio. Os supervisores de estágio devem ser

habilitados e ter formação e/ou experiência na área em que o aluno desenvolve suas

atividades.

RECURSOS MATERIAIS

Art. 11o Os recursos materiais, necessários para o desenvolvimento do estágio,

serão as instalações e os equipamentos dos campos de estágio.

RECURSOS FINANCEIROS

Art. 12o Os recursos financeiros, quando necessários ao cumprimento da

programação da disciplina de estágio supervisionado, dependem da disponibilidade de

recursos por parte da UNIPAMPA e devem ser previstos anualmente, de acordo com a

demanda, sob a forma de projeto de apoio às atividades de estágios.

CAPÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES:

Art. 13o Um plano de estágio deverá ser elaborado em comum acordo entre o

estagiário e o supervisor antes do início das atividades no campo de estágio.

Posteriormente, esse plano deverá ser analisado pelo orientador, objetivando:

orientar o estagiário para o aproveitamento de todas as oportunidades que o

campo lhe oferece;

propor alterações de programa de estágio visando a uma melhor adequação de

seu desenvolvimento;

orientar sobre conduta do estagiário durante o período de realização do estágio;

orientar sobre a seleção e anotações dos dados essenciais que devem constar no

relatório.

ATIVIDADES DE ESTÁGIO:

Art. 14o As atividades de estágio estão diretamente relacionadas às tarefas em

desenvolvimento nos locais caracterizados como campos de estágio. As atividades

permitirão ao estagiário:

aplicar os conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas do curso,

executando tarefas, propondo soluções ou novas técnicas de trabalho que

possam ser úteis aos campos de estágio;

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183

discutir, analisar e avaliar com o orientador e supervisor as tarefas realizadas;

coletar dados e elaborar os relatórios periódicos.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO:

Art. 15o Ao final do período de estágio, o aluno deverá elaborar um relatório

descrevendo as atividades desenvolvidas no campo de estágio. Os relatórios deverão

conter no mínimo os seguintes pontos:

uma breve descrição da empresa/setor na qual foram realizadas as atividades de

estágio;

a descrição de cada uma das atividades desenvolvidas pelo aluno;

um relato das dificuldades e/ou facilidades encontradas, e dos conhecimentos

adquiridos ao longo da atividade.

Art. 16o Os relatórios deverão ser entregues ao professor orientador de estágio,

que terá a responsabilidade de avaliá-los. Esta avaliação permitirá:

verificar o desempenho do estagiário;

detectar e justificar problemas inerentes ao contexto do estágio, visando o seu

aperfeiçoamento;

propiciar melhoria contínua do curso.

CAPÍTULO VI

DO REGIME ESCOLAR

Art. 17o A realização do estágio supervisionado dar-se-á através da matrícula na

disciplina Estágio Supervisionado, que será efetuada sempre antes da realização do

estágio, junto à coordenação do Curso. A carga horária mínima é de 165 horas.

Art. 18o O estágio não-obrigatório poderá ser realizado em qualquer período e

não requer cumprimento de carga horária mínima, devendo o aluno estar regularmente

matriculado no curso de Engenharia de Telecomunicações da UNIPAMPA. O estágio

não-obrigatório poderá ser aproveitado como Atividade Complementar de Graduação.

Art. 19o A frequência exigida será a regimental da UNIPAMPA, devendo, no

entanto, o estagiário submeter-se, ainda no que diz respeito à assiduidade, às exigências

dos campos de estágio segundo previstos na Lei 11.788/08.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Art. 20o Como resultado do processo de avaliação de estágio, o orientador de

estágio atribuirá uma nota de 0 (zero) a 10 (dez), com base nos relatórios apresentados e

na avaliação do supervisor de estágio. A aprovação na disciplina de Estágio

Supervisionado, será concedida ao aluno que obtiver nota final igual ou superior a 6,0

(seis) e a frequência mínima exigida, conforme descrito anteriormente nesta norma.

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184

Art. 21o Não haverá exames de recuperação para os alunos que não lograrem

aprovação na disciplina de estágio supervisionado, devendo os mesmos, em tais

circunstâncias, realizar um novo estágio supervisionado.

Art. 22o A validação do estágio não-obrigatório como Atividade Complementar

de Graduação será concedida ao aluno que obtiver nota final igual ou superior a 6,0

(seis), respeitando às normas referentes à Atividade Complementar de Graduação.

CAPÍTULO VII

DA COORDENAÇÃO, ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO

Art. 23o São atribuições do Coordenador de Estágio:

Coordenar todas as atividades inerentes ao desenvolvimento da disciplina

Estágio Supervisionado;

Encaminhar os alunos para matrícula na disciplina de Estágio Supervisionado;

Responsabilizar-se pelo diário de classe da disciplina Estágio Supervisionado;

Examinar, decidindo em primeira instância, as questões suscitadas pelos

orientadores, supervisores e estagiários;

Manter o coordenador do curso informado a respeito do andamento das

atividades de estágio;

Manter contato permanente com os campos de estágio e providenciar o

cadastramento;

Manter atualizada uma tabela vinculando cada aluno matriculado em Estágio

Supervisionado a um professor orientador durante o semestre corrente;

Manter contato permanente com os supervisores e orientadores, procurando

dinamizar o funcionamento do estágio;

Avaliar as condições de exequibilidade do estágio, bem como as atividades

curriculares desenvolvidas com a participação dos orientadores, supervisores

e/ou estagiários;

Interromper o estágio não-obrigatório em decorrência do baixo desempenho

acadêmico do aluno ou má recomendação do supervisor do estágio;

Atender às demais exigências previstas na Lei de Estágio 11.788/2008.

Art. 24o Compete ao Professor Orientador:

Aprovar ou propor alterações no plano de estágio elaborado pelo estagiário e

supervisor;

Supervisionar e orientar as atividades de estágio, de acordo com o plano de

trabalho;

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Avaliar o estagiário;

Manter o coordenador do Estágio informado sobre questões pertinentes ao

desenvolvimento do mesmo;

Auxiliar o coordenador de Estágio no cadastramento dos campos de estágio;

Atender às demais exigências previstas na Lei de Estágio 11.788/2008.

Notas:

Art. 25o A orientação das atividades de estágio será realizada a nível individual,

preferencialmente, não excedendo 5 (cinco) alunos por professor a cada

semestre;

Art. 26o Todos os docentes do curso de Engenharia de Telecomunicações

deverão colocar-se à disposição do coordenador de estágio do curso para o

ensino e desenvolvimento das atividades de estágio nos moldes descritos nesta

norma.

Art. 27o Compete ao Supervisor:

Participar da elaboração do plano de estágio junto com o estagiário;

Assistir e orientar o estagiário, visando o efetivo desenvolvimento das atividades

propostas no plano de estágio;

Informar à Coordenação de Estágio sobre a situação do estagiário, quando

solicitado;

Avaliar o desempenho do estagiário;

Atender às demais exigências previstas na Lei de Estágio 11.788/2008.

Art. 28o Os estagiários, além de estarem sujeitos ao regime disciplinar e de

possuírem os direitos e deveres estabelecidos no Regimento Geral da UNIPAMPA,

deverão estar sujeitos às normas que regem as empresas que se constituírem campos de

estágio, bem como à Lei de Estágio 11.788/2008.

Art. 29o São direitos do estagiário:

Escolher o campo de estágio e colocá-lo à apreciação do coordenador de estágio;

Receber orientação para realizar as atividades previstas no plano de estágio;

Apresentar sugestões que sirvam para aprimoramento do estágio;

Estar segurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o

desenvolvimento da disciplina estágio, conforme legislação vigente.

SEGURO CONTRA ACIDENTES PESSOAIS

Art. 30o As empresas, caracterizadas como campos de estágio devem contratar,

em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível

com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso. No

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186

caso do estágio supervisionado, a responsabilidade pela contratação do seguro poderá,

alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

Art. 31o

São deveres do estagiário:

Conhecer e cumprir as Normas de Estágio;

Elaborar com o supervisor ou orientador o plano de estágio;

Cumprir integralmente o plano de estágio e respeitar as normativas de

funcionamento do campo de estágio;

Elaborar e entregar os relatórios de estágio ao professor Orientador;

Atender às solicitações do orientador e supervisor;

Comunicar, imediatamente, ao orientador e ao supervisor sua ausência ou

quaisquer fatos que venham a interferir no desenvolvimento do estágio;

Zelar pelo bom desenvolvimento do estágio, mantendo um elevado padrão de

comportamento e de relações humanas;

Guardar sigilo de tudo que disser respeito a documentos/projetos de uso

exclusivo dos campos de estágio.

Não comprometer o seu desempenho acadêmico nas disciplinas do curso, em

termos de frequência às aulas e aprovação nas disciplinas;

Atender às demais exigências previstas na Lei de Estágio 11.788/2008.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32o

As presentes normas estão subordinadas ao Regimento Geral e ao

Estatuto da UNIPAMPA e poderão ser modificadas por iniciativa da comissão de curso,

obedecidos os trâmites legais vigentes.

Art. 33o

Os casos omissos, no presente regulamento, serão resolvidos, pelo

coordenador de estágios em primeira instância, pelo coordenador do curso em segunda

instância, e pela Comissão da Engenharia de Telecomunicações em última instância.