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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Instituto Multidisciplinar Departamento de Tecnologias e Linguagens Cursos de Letras PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS (PORTUGUÊS/LITERATURAS) (PORTUGUÊS/ESPANHOL/LITERATURAS) Versão revisada Nova Iguaçu, 18 de setembro de 2012.

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PPC do curso de letras, plano do curso, grade.Plano do curso de Letras. UFRRJ. Grade do curso de Letras do instituto multidisciplinar campus da Universidade Federal Rural. Histórico, aproveitamento de créditos, cargas horária das disciplinas.

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Instituto Multidisciplinar

Departamento de Tecnologias e Linguagens

Cursos de Letras

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA

PLENA EM LETRAS

(PORTUGUÊS/LITERATURAS)

(PORTUGUÊS/ESPANHOL/LITERATURAS)

Versão revisada

Nova Iguaçu, 18 de setembro de 2012.

2

SUMÁRIO

1 DADOS GERAIS 4

2 COMISSÃO DE CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO DE

LICENCIATURA EM LETRAS

5

3 INTRODUÇÃO 6

3.1 O contexto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro: justificativa,

conceitos e fundamentos

6

3.2 O contexto de implantação/expansão do Instituto Multidisciplinar (IM) 9

4 PERFIL DO CURSO 10

4.1 Concepção: justificativa da oferta 10

4.1.1 Justificativa para o curso de Letras 11

4.1.2 Justificativa para o curso de Português/Literaturas 11

4.1.3 Justificativa para o curso de Português/Espanhol/Literaturas 12

4.2 Competências e habilidades 13

5. PERFIL DO EGRESSO E SEU PAPEL SOCIAL 13

6 DEMANDA SOCIAL E EMPREGABILIDADE 14

7 CONTRIBUIÇÃO ACADÊMICA DO CURSO PARA A UNIVERSIDADE – IMPACTO

SOBRE OS CURSOS EXISTENTES 15

8 IMPLEMENTAÇÃO – BASE LEGAL 16

9 ORGANIZAÇÃO DO CURSO PORTUGUÊS/LITERATURAS 22

10 EMENTÁRIO DO CURSO PORTUGUÊS/LITERATURAS 28

10.1 Disciplinas optativas 38

3

10.1.1 Optativas de língua e literatura (específicas) 39

10.1.2 Optativas de formação geral

11 ORGANIZAÇÃO DO CURSO PORTUGUÊS/ESPANHOL/ LITERATURAS 178

12 EMENTÁRIO DO CURSO DE PORTUGUÊS/ESPANHOL/ LITERATURAS 184

12.1 Disciplinas optativas 194

12.1.1 Optativas de língua e literatura (específicas) 194

12.1.2 Optativas de formação geral 195

Anexos – Matrizes Curriculares dos Cursos 347

4

1 DADOS GERAIS

DENOMINAÇÃO DO CURSO: LICENCIATURA PLENA EM LETRAS

(Português/Literaturas; Português/Espanhol/Literaturas)

TIPO: LICENCIATURA PLENA

MODALIDADE: PRESENCIAL

LOCAL DE OFERTA: CAMPUS DE NOVA IGUAÇU (IM)

NÚMERO TOTAL DE VAGAS: 100

DISPONIBILIDADE DAS VAGAS: Duas entradas por ano

CARGA HORÁRIA:

Português/Literaturas: 3250 horas

Português/Espanhol/Literaturas: 3250 horas

INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA: 8 (oito) SEMESTRES LETIVOS

Mínimo: 6 semestres

Máximo: 12 semestres

TURNO DE FUNCIONAMENTO: PREDOMINANTE DIURNO

NOME DO COORDENADOR:

Prof. Dr. Roberto Botelho Rondinini

Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva

VICE-COORDENADOR(A):

Profa. Dra. Maristela da Silva Pinto

5

2. COMISSÃO DE CRIAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO DE

LICENCIATURA EM LETRAS

João Luiz Ferreira de Azevedo (Presidente)

Deize Mara Fonseca Ferreira

Eldir da Cruz Rangel

Elenice Santos de Assis Costa de Souza

Érika de Souza Costa

Giane da Silva Mariano Lessa

Rosana Pinto Plasa Silva

Tania Maria Bezerra Rodrigues

6

3 INTRODUÇÃO

3.1 O contexto da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro: justificativa,

conceitos e fundamentos

A UFRRJ tem origem na criação, em 1910, da Escola Superior de Agronomia e

Medicina Veterinária, vinculada ao Ministério da Agricultura, pelo Decreto 8.319 de 20

de outubro, sendo inaugurada oficialmente em 10 de julho de 1912. No ano seguinte,

entrava em funcionamento com 60 alunos matriculados: cinquenta e dois, no curso de

engenheiros agrônomos e oito, no curso de médicos veterinários. Durante a Primeira

República, a Escola esteve direcionada para a formação de quadros administrativos,

com o objetivo de qualificação de técnicos que integrariam a burocracia do Estado.

Nas décadas seguintes, passou por sucessivas transferências de sua sede, quando, em

1943, foi criada a Universidade Rural que englobava a Escola Nacional de Agronomia e

a Escola Nacional de Veterinária, desde 1938 subordinadas ao Ministério da Educação

e Saúde. Em 1948, a Universidade foi transferida para o Campus definitivo às margens

da Antiga Rodovia Rio-São Paulo, hoje BR-465. Em 1963, pelo Decreto 1.984, a

Universidade Rural passou a denominar-se Universidade Federal Rural do Brasil,

integrando a Escola Nacional de Agronomia, a Escola Nacional de Veterinária, as

Escolas de Engenharia Florestal, Educação Técnica e Educação Familiar, além dos

cursos técnicos de nível médio, dos Colégios Técnicos de Economia Doméstica e

Agrícola "Ildefonso Simões Lopes". A UFRRJ, uma autarquia desde 1968, passou a atuar

com uma estrutura mais flexível e dinâmica para acompanhar a Reforma Universitária

que se implantava no país. Com a aprovação de seu Estatuto, em 1970, a Universidade

ampliou suas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão, tendo, em 1972, iniciado o sistema

de cursos em regime de créditos.

Desde a década de 1960, incentivou-se um processo de expansão dos cursos de

graduação. Em 1969, foram criados os cursos de Licenciatura em História Natural, em

Engenharia Química e em Ciências Agrícolas. Em 1970, eram oferecidos os cursos de

Geologia, Zootecnia, Administração de Empresas, Economia e Ciências Contábeis. Em

1976, foram criados os cursos de Licenciatura plena em Educação Física, Matemática,

Física e o Bacharelado de Matemática. Em 1991, foi criado o curso de Engenharia de

Alimentos. Outro desafio que se coloca à universidade é o de que, com a realização de

concursos públicos para a contratação de novos docentes, destinados a atuar em Três

Rios e Quatis, abre-se a possibilidade de outra unidade de expansão da UFRRJ, em

bases sólidas e na perspectiva de efetivar o pressuposto fundamental da

indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. O processo de pesquisa e de

discussões com os diferentes setores envolvidos permitiu que já, a partir de 2007,

fosse apresentado ao Governo Federal um projeto consistente de ampliação da

7

unidade de Três Rios, oferecendo à população daquela região uma possibilidade de

oferta de cursos de graduação adequados às características sócio-econômicas e

culturais que a configuram. Assim, constroem-se as bases do campus do Vale do

Paraíba, com ampliação de vagas docentes e técnicas, e recursos para a construção de

sede própria, incluída no Programa de Expansão do Ensino Superior, do Governo

Federal. Cabe destacar que, ainda em 2006, começou a ser oferecido o Curso de

Administração à Distância, junto ao Consórcio CEDERJ. Em 2007 é criado, na sede da

Universidade, o curso de Licenciatura em Pedagogia. Assim, a Universidade passa a

oferecer à comunidade 10 cursos com funcionamento noturno, sendo 04 na sede

(Administração e as Licenciaturas em História, Química e Pedagogia) e os demais, em

Nova Iguaçu, além das turmas de Três Rios e Quatis.

Os primeiros cursos de Pós-Graduação na UFRRJ iniciaram as suas atividades

em 1965. Foram oferecidos três cursos em nível de mestrado: Medicina Veterinária

(Parasitologia Veterinária), Agronomia (Ciência do Solo) e Química Orgânica - que se

consolidaram ao longo dos anos, dando origem a cursos de doutorado nos anos de

1977, 1979 e 1993, respectivamente. De 1976 a 1988, foram implantados os cursos de

mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos, Patologia Veterinária, Microbiologia

Veterinária, Desenvolvimento Agrícola e Fitotecnia. Em 1993, entrou em atividade o

curso de mestrado em Ciências Ambientais e Florestais; em 1995, o curso de mestrado

em Fitotecnia criou a área de Agroecologia. Também foram criados, em 1994 e 1995 os

cursos de mestrado e doutorado em Biologia Animal, doutorado em Ciências e

Tecnologia de Alimentos, doutorado em Sanidade Animal e mestrado em Zootecnia.

Hoje, a UFRRJ oferece 22 cursos de graduação e 16 programas de pós-graduação

stricto sensu (8 de mestrado e doutorado, sendo 7 mestrados acadêmicos e 1

mestrado profissionalizante).

A UFRRJ possui o seu Campus principal localizado em uma região bastante

peculiar na geografia do Estado do Rio de Janeiro. Está situado aproximadamente a 80

km da Capital do Estado. Situado em terras que formaram, no passado colonial, a

antiga Fazenda Jesuítica, o perímetro da Universidade compreende uma vasta região a

partir do município de Seropédica, recente desmembramento da antiga Vila, atual

município, de Itaguaí. Todavia, com a criação de seus dois Campi, nos Municípios de

Nova Iguaçu e Três Rios, a área de influência da Universidade abrange vastos e

importantes setores do Estado do Rio de Janeiro, tanto na região metropolitana

quanto no interior do Estado. Podemos dizer que a UFRRJ, atualmente, é a principal

possibilidade de oferta de ensino superior público para regiões como a Baixada

Fluminense, Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, Vale do Paraíba, Costa Verde,

Sul Fluminense e parte significativa da Região Serrana.

8

É significativo recordar que, há pelo menos quatro ou cinco décadas, essa

grande área poderia realmente ser considerada um "Sertão Carioca"1, pois era zona

eminentemente rural. No passado, essas regiões estiveram voltadas para o

desenvolvimento das economias açucareira, cafeeira e, mais recentemente, no século

XX, do chamado "ciclo da laranja". Entretanto, a realidade atual apresenta um quadro

completamente diverso, pois a configuração econômico-social desses espaços tem

sofrido intensas transformações. Hoje, os indicadores populacionais apontam para

uma população de mais de 8 milhões de habitantes. Nos últimos anos, os

investimentos têm sido substanciais na modernização do Porto de Itaguaí, na indústria

naval e em energia nuclear. Também, a construção de indústrias siderúrgicas, (prevista

para os próximos anos em Itaguaí e Santa Cruz), o pólo petroquímico, localizado no

município de Duque de Caxias, a modernização das estradas, a partir da construção do

Anel Rodoviário que ligará o recôncavo da Guanabara ao porto de Itaguaí, articulando

a região onde será construída uma grande refinaria de petróleo no município de

Itaboraí, o crescimento significativo do setor de serviços, dentre outros investimentos

públicos e privados, evidenciam novo cenário para as regiões vizinhas à UFRRJ. Apesar

de todo esse crescimento, observemos que, em quase todas essas regiões, são

constatados as menores taxas de desenvolvimento humano do Estado, sendo

gravíssimos problemas como: falta de saneamento básico, habitação, transporte de

massas, segurança pública e, sobretudo, educação, este sim, o pilar que sustenta e

promove uma sociedade.

E, notemos que todo esse processo tem causado um extraordinário impacto. O

primeiro fator que assinala essa mudança é a crescente e a intensa urbanização da

periferia da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Recordemos que,

durante boa parte do século passado, esse processo ocorreu em localidades

constituídas por bairros e municípios dormitórios, os quais viviam, permanentemente,

o movimento diário dos caminhos entre a casa e o trabalho. Essa posição de periferia

em relação ao centro da cidade do Rio de Janeiro, apesar de ser ainda uma realidade,

apresenta, hoje, demandas, notadamente, urgentes, fruto do processo de acelerada e

desordenada urbanização. Assim, as crescentes necessidades por serviços públicos

básicos e por educação de qualidade são os principais pontos de uma agenda social

para essas regiões. A procura pelo Ensino Superior é, sem dúvida, parte importante

desse compromisso de melhoria da qualidade de vida da população que habita a área

em foco.

1 CORRÊA, Magalhães. O Sertão carioca. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1936.

9

3.2 O contexto de implantação/expansão do Instituto Multidisciplinar (IM)

“A Baixada Fluminense é uma região que congrega 13 municípios do Estado do

Rio de Janeiro e possui uma população de cerca de 3,5 milhões de habitantes e onde

se gera 25% do PIB industrial do Estado. Apesar de sua importância econômica e da

alta densidade populacional, a região tem sido, historicamente, excluída de alguns

cenários culturais e intelectuais.” (PPP, 2006)

Para atender a essa demanda e corrigir distorções, em 2005, a Universidade

Federal Rural do Rio de Janeiro foi incluída no Programa de Expansão do Ensino

Superior, do Governo Federal e instalou, a partir de 2006, um campus em Nova Iguaçu,

com a criação do Instituto Multidisciplinar, que passou a se constituir no décimo

Instituto na estrutura administrativa acadêmica da universidade. São incorporadas as

duas turmas de Administração, oriundas do Consórcio Universidade Pública da

Baixada, que passam a integrar um dos seis cursos de graduação então criados:

Matemática, História, Pedagogia, Ciências Econômicas e Turismo e Hotelaria,

redenominado curso de “Turismo”, que passam a funcionar em 2006. São realizados

concursos públicos para docentes e técnico-administrativos e as atividades são

realizadas nas instalações da Escola Municipal Monteiro Lobato, cedida, no horário

noturno, pela Prefeitura de Nova Iguaçu e em prédio locado (Rua Capitão Chaves, nº

60, Centro - Nova Iguaçu), enquanto se processam as obras para a construção do novo

campus universitário. A precariedade dessas instalações, que não permitem oferecer

um ambiente acadêmico satisfatório à comunidade universitária, tem sido um desafio

bastante significativo, aliado àquele que é o de configurar um perfil e uma identidade

próprios a uma unidade acadêmica, em todos os seus aspectos e dimensões.

Assim, constata-se que a UFRRJ reúne, atualmente, o conjunto de condições

básicas para não só implantar a criação de uma unidade acadêmica, como também

ampliar o oferecimento de novos cursos – assim, concretizando a meta de expansão

das IFES, proposta pelo Ministério de Educação e almejada pelo Município de Nova

Iguaçu – mas, principalmente, cumprir, de forma almejada pelo Município de Nova

Iguaçu – o seu papel social e político-pedagógico, no contexto regional.

“As ações direcionadas para a implantação do campus da UFRRJ, em Nova

Iguaçu, tem como meta a formação e capacitação profissional, em nível superior, de

2000 estudantes até 2010, meta que pode ser duplicada” (PPP, 2006), a partir da

mudança para a sede própria, situada próximo ao Aeroclube do município.

Devemos destacar, ainda, que “A codificação das disciplinas obrigatórias e

optativas será realizada de forma independente dos demais Institutos onde disciplinas

similares são oferecidas. Os códigos das disciplinas oferecidas iniciam com as letras IM

10

(referentes ao Instituto Multidisciplinar da Baixada), seguidas de numerais...” (PPP,

2006).

Os 6 (seis cursos) do Instituto Multidisciplinar, inicialmente aprovados,

funcionam, atualmente, no período noturno, podendo se expandir para outros turnos,

a partir da ocupação do novo campus.

A partir do primeiro semestre/2009, o Instituto Multidisciplinar, em acelerado

processo de crescimento, desde a sua implantação, oferecerá, dentre outras novas

modalidades, os cursos de LETRAS (Português/Literaturas e Português/Espa-

nhol/Literaturas), no período diurno, e o curso de DIREITO.

A procura pelos novos cursos, oferecidos pelo campus de Nova Iguaçu, revelada

através do número de inscritos - 305 para Letras e 1339 para Direito (dados divulgados

pela CPV/2008) – comprovam a demanda pelos mesmos.

4 PERFIL DO CURSO

4.1 Concepção: justificativa da oferta

Um Curso de Licenciatura Plena em Letras deverá ter como preocupação a formação

de professores capacitados para compreender que vivem em um mundo globalizado,

mas que é, através do vernáculo, que uma sociedade exterioriza e solidifica a

nacionalidade vital para a sua soberania e, até mesmo, sobrevivência. Portanto, a

matriz curricular proposta para o curso de Letras, que ora apresentamos, neste

documento, tem, como princípios gerais:

a formação global e visão interdisciplinar; a articulação entre teoria e prática; o predomínio da formação sobre a informação; a capacidade para lidar com a construção do conhecimento de maneira crítica; o desenvolvimento de conteúdos, habilidades e atitudes formativas; a adequação de diferentes linguagens; a isenção para combater o preconceito linguístico; o interesse em conhecer todas as manifestações linguísticas; o incentivo à pesquisa, a partir da graduação, de modo a capacitar o futuro

profissional a exercer sua profissão com base na investigação e análise; a formação do professor-leitor, de forma a reproduzir em seus alunos o prazer pela

leitura e a reconhecer a importância desta para a ampliação de um conhecimento enciclopédico.

11

4.1.1 Justificativa para o curso de Letras

Frente às novas mudanças e exigências que estão ocorrendo no ensino brasileiro

(educação básica e superior), a partir da atual LDB (Lei 9394/96), o Curso de

Licenciatura Plena em Letras deverá comprometer-se com as preocupações

pertinentes à formação e à atuação do professor. A discussão sobre o papel da língua,

em um contexto em que seu uso tem sofrido influências dos meios de comunicação

que a veiculam, sobretudo dos eletrônicos e, muito especialmente, da internet é

fundamental. Cabe à Universidade, nesse quadro, a função inalienável de

compreender os usos da língua e, ao mesmo tempo, acomodar as outras linguagens,

no cenário amplamente semiotizado e dinâmico da comunicação humana. Portanto,

um professor da área de Letras deve ter uma formação que lhe forneça a devida

percepção crítica que o capacite a dialogar com outras culturas e com as diversas

formas de comunicação emergentes, investigando e descrevendo o novo papel da

linguagem, sem, contudo, deixar de reconhecer e ensinar as normas que regem o

padrão culto do idioma materno. Deverá ser permeável à diversidade linguística e suas

manifestações, mas sem perder de vista que é essencial para a formação da cidadania,

a valorização da história, cultura e artes das sociedades lusófonas.

4.1.2 Justificativa para o curso de Português/Literaturas

I- A Língua portuguesa é a segunda língua românica do mundo, a terceira europeia mais falada no planeta, a sexta, com maior número de locutores e a quinta, com maior número de países que a têm como língua oficial.

II- O Português é também língua de comunicação de doze organizações internacionais, tais como: União Europeia, UNESCO, MERCOSUL, OEA, União Latina, Aliança Latino-Americana de Comércio Livre (ALALC), Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), Organização de Unidade Africana, União Econômica e Monetária da África Ocidental etc.

III- A Língua portuguesa, que já foi língua franca, é hoje um idioma culto de dimensão internacional e intercontinental, falado nos cinco continentes e – como havia predestinado Fernando Pessoa – é um dos poucos idiomas, potencialmente universais, do século XXI.

IV- O Português é a quarta língua mais usada na Internet e a segunda, na “Blogosfera”.

12

V- Deve-se considerar que a língua portuguesa pertence a uma das oito grandes famílias de línguas do mundo - a família indo-europeia - proveniente dos tempos anteriores à escrita, que compreende mais de 200 línguas, que vão das línguas latinas às germânicas; das eslavas às do norte da Índia.

VI- O Português é uma língua de cultura e importância política que dá acesso a literaturas (lato e stricto sensu), fato comprovado pelo reconhecimento de nomes como o de Ramos Horta e Ximenes Belo (Nobel da Paz de 1996) e o de José Saramago (Nobel de Literatura de 1998).

VII- A crítica internacional reconhece o valor estético de nomes da literatura brasileira (Machado de Assis, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Jorge Amado, dentre outros), traduzindo-os para os mais diversos idiomas.

VIII - O domínio da norma culta do idioma materno, consolidado através da leitura de obras paradigmáticas da literatura nacional, auxilia na afirmação do homem como cidadão consciente das relações de poder e dominação.

IX - A literatura indígena e a africana vêm ganhando destaque no cenário mundial, através de nomes como o de Mia Couto, considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos.

X - A criação da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), composta por nações irmanadas através de uma herança histórica e uma visão compartilhada de desenvolvimento e democracia, reafirma o lugar de destaque do idioma Português, no cenário internacional.

4.1.3 Justificativa para o curso de Português/Espanhol/Literaturas

O Espanhol é a língua oficial em 21 (vinte e um) países. A língua espanhola é a segunda mais usada na Internet. O espanhol é a terceira língua mais falada no mundo e a segunda mais usada no

comércio internacional. O Brasil mantém inúmeros acordos com os diferentes países de língua espanhola. O Brasil faz fronteira com 8 (oito) países de Língua Espanhola. O Brasil mantém acordos educacionais e empresariais com a Espanha. A lei 11 161/2005 torna obrigatória a oferta da disciplina “língua espanhola”, no

Ensino Médio das redes de ensino (pública e privada). Há carência de professores de Língua Espanhola, especialmente, na Rede Oficial de

Ensino do Estado do Rio de Janeiro, a fim de cumprir a lei supracitada.

13

O estudo de pelo menos uma língua estrangeira passou a ser obrigatória na formação do aluno brasileiro. No art. 26 § 5º, da LDB encontramos: “Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da 5ª série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição”. E na seção referente ao ensino médio, art. 36, III: “será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da

instituição”.

No Brasil é notável a presença, cada vez maior do interesse pela língua espanhola. Sua crescente importância, devido ao MERCOSUL, tem determinado sua inclusão nos currículos escolares, principalmente, nos Estados limítrofes com países onde o espanhol é falado. A aprendizagem do espanhol, no Brasil, e do português, nos países de língua espanhola, na América, têm contribuído para o fortalecimento das relações dos seus habitantes, pois há uma troca expressiva de ordem sócio-cultural, econômica e política.

4.2 Competências e habilidades:

Formar profissionais na área de Letras, qualificados para a atuação no campo educacional, com ênfase na docência nos ensinos fundamental e médio;

Formar educadores reflexivos dotados de espírito crítico, capazes de perceber e desenvolver, em suas atribuições didático-pedagógicas, metodologias próprias de ensino, estudos e pesquisas, dentro ou fora da sala de aula, sobre questões mundiais, nacionais e regionais. Na área específica de língua e literaturas de língua portuguesa, privilegiar uma integração entre as culturas portuguesa, brasileira e africana.

Formar professores com uma visão global e inter(multi)disciplinar, capazes de articular a construção e o diálogo do conhecimento específico de Letras com outros conhecimentos e com o aluno coletivamente.

Formar professores com um sentimento humanístico que permita dotar seus estudantes da capacidade de crítica isenta às manifestações das diferentes culturas e classes sociais.

5. PERFIL DO EGRESSO E SEU PAPEL SOCIAL

O curso de Letras da UFRRJ deverá formar um educador capaz de perceber e

mostrar a indissociabilidade entre o ensino e a pesquisa e qualificado para desenvolver

a necessária articulação entre teoria e prática.

14

Um professor de Letras dotado de espírito crítico e reflexivo, de uma visão

sobre o desenvolvimento e evolução das sociedades humanas, em geral, e das

sociedades de língua portuguesa e espanhola, em particular.

Um professor de Letras capaz de interagir com as várias áreas de conhecimento

e, na sua construção, mediante a prática da pesquisa científica, entendida como a base

da compreensão da realidade e de uma sólida formação inter (multi)disciplinar.

Um professor comprometido com os princípios da democracia, capaz de

trabalhar em equipe e favorecer o diálogo, o respeito às diferenças sociais e a

conscientização da cidadania, correspondente à singularidade da formação e do

exercício da prática educativa.

Um professor atento às diferentes formas de manifestação comunicativa e

cultural, mas com a formação técnica e a visão crítica adequadas para sobrepor as

criações genuínas e de qualidade estética superior.

Um professor consciente dos diferentes discursos e dialetos, com capacidade

para analisar, sem preconceitos, as suas diferenças e idiossincrasias.

Um professor que, além de capacitado a atuar no ensino básico e no médio,

possa exercer funções em assessorias a editoras, preparar material de ensino e

estimulado a cursar programas de pós-graduação.

Um professor capaz de utilizar, na sua prática profissional, os recursos

tecnológicos atuais e que, certamente, estarão disponíveis em qualquer sala de aula

num futuro bastante próximo.

6. DEMANDA SOCIAL E EMPREGABILIDADE

Diversas são as áreas de atuação de um licenciado em Letras, havendo

oportunidade para a presença destes profissionais, entre outras, nas seguintes

atividades:

Ensino básico e médio, onde as disciplinas da área de Letras são obrigatórias (inclusive Espanhol e o Português em todas as séries) e detêm as maiores cargas horárias.

Redação dos mais diversos tipos de textos.

Tradução.

Revisão de textos.

Elaboração de roteiro para as mais diversas manifestações artísticas.

Interpretação e tradução simultânea.

15

7. CONTRIBUIÇÃO ACADÊMICA DO CURSO PARA A UNIVERSIDADE – IMPACTO

SOBRE OS CURSOS EXISTENTES

Do ponto de vista genérico, a criação de um curso de Letras preenche uma

lacuna da Universidade que é o seu distanciamento das questões relativas às línguas e

às linguagens e, em especial, ao vernáculo, o que, sem dúvida, estreita a sua

concepção de Universidade.

No aspecto mais específico, o curso de Letras poderá atuar, mais

decisivamente, sobre as questões de domínio e manejo do idioma nacional, fato

tradicionalmente apontado como precário entre muitos estudantes, bem como

viabilizar o aprofundamento dos idiomas estrangeiro, tão fundamental para o

desenvolvimento de um trabalho acadêmico de melhor abrangência.

Um curso de Letras é talvez o único que poderá interagir com todo o conjunto

da Universidade, não só pelo oferecimento das disciplinas curriculares (optativas e

obrigatórias), como por meio de cursos de extensão, oficinas, palestras, entre outras

atividades culturais. Não se deve esquecer, ainda, o Laboratório de Línguas que será

brevemente construído na Universidade, onde os acadêmicos e professores do curso

de Letras poderão oferecer um serviço de alta qualidade para o ensino da língua

materna e dos idiomas estrangeiros.

Pretende, além disso, o curso de Letras interagir com a comunidade adjacente,

oferecendo cursos de extensão que, sem dúvida, serão muito bem recebidos e

possuem uma demanda inquestionável.

16

8. IMPLEMENTAÇÃO – BASE LEGAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES 18, DE 13 DE MARÇO DE 2002.(*)

Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras.

O Presidente da Câmara de Educação Superior, no uso de suas atribuições

legais e tendo em vista o disposto na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e ainda o

Parecer CNE/CES 492/2001, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação

em 9 de julho de 2001, e o Parecer CNE/CES 1.363/2001, homologado em 25 de

janeiro de 2002, resolve:

Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Letras, integrantes dos Pareceres

CNE/CES 492/2001 e 1.363/2001, deverão orientar a formulação do projeto

pedagógico do referido curso.

Art. 2° O projeto pedagógico de formação acadêmica e profissional a ser oferecida pelo

curso de Letras deverá explicitar:

a) o perfil dos formandos nas modalidades bacharelado e licenciatura;

b) as competências gerais e habilidades específicas a serem desenvolvidas durante o

período de formação;

c) os conteúdos caracterizadores básicos e os conteúdos caracterizadores de formação

profissional, inclusive aqueles definidos para a educação básica, no caso das

licenciaturas;

d) a estruturação do curso;

e) as formas de avaliação;

Art. 3º A carga horária do curso de Letras, bacharelado, deverá obedecer ao disposto

em Resolução própria que normatiza a oferta de cursos de bacharelado e a carga

17

horária da licenciatura deverá cumprir o determinado pela Resolução CNE/CP 2/2002,

integrante do Parecer CNE/CP 028/2001.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

Presidente da Câmara de Educação Superior

(*) CNE. Resolução CNE/CES 18/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de

2002. Seção 1, p. 34.

Obs. O curso de Letras da UFRRJ faz parte do Programa de Apoio aos Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI (decreto nº 6.096, de

24 de abril de 2007).

DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE LETRAS

Introdução

Esta proposta de Diretrizes Curriculares leva em consideração os desafios da

educação superior diante das intensas transformações que têm ocorrido na sociedade

contemporânea, no mercado de trabalho e nas condições de exercício profissional.

Concebe-se a Universidade não apenas como produtora e detentora do conhecimento

e do saber, mas, também, como instância voltada para atender às necessidades

educativas e tecnológicas da sociedade.

Ressalta-se, no entanto, que a Universidade não pode ser vista apenas como

instância reflexa da sociedade e do mundo do trabalho. Ela deve ser um espaço de

cultura e de imaginação criativa, capaz de intervir na sociedade, transformando-a em

termos éticos.

A área de Letras, abrigada nas ciências humanas, põe em relevo a relação

dialética entre o pragmatismo da sociedade moderna e o cultivo dos valores

humanistas.

Decorre daí que os cursos de graduação em Letras deverão ter estruturas

flexíveis que:

facultem ao profissional a ser formado opções de conhecimento e de atuação no mercado de trabalho;

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criem oportunidades para o desenvolvimento de habilidades necessárias para se atingir a competência desejada no desempenho profissional;

dêem prioridade à abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do aluno;

promovam articulação constante entre ensino, pesquisa e extensão, além de articulação direta com a pós-graduação;

propiciem o exercício da autonomia universitária, ficando a cargo da Instituição de Ensino Superior definições como perfil profissional, carga horária, atividades curriculares básicas, complementares e de estágio.

Portanto, é necessário que se amplie o conceito de currículo, que deve ser

concebido como construção cultural que propicie a aquisição do saber de forma

articulada. Por sua natureza teórico-prática, essencialmente orgânica, o currículo deve

ser constituído tanto pelo conjunto de conhecimentos, competências e habilidades,

como pelos objetivos que busca alcançar. Assim, define-se currículo como todo e

qualquer conjunto de atividades acadêmicas que integralizam um curso. Essa definição

introduz o conceito de atividade acadêmica curricular – aquela considerada relevante

para que o estudante adquira competências e habilidades necessárias a sua formação

e que possa ser avaliada interna e externamente como processo contínuo e

transformador, conceito que não exclui as disciplinas convencionais.

Os princípios que norteiam esta proposta de Diretrizes Curriculares são a

flexibilidade na organização do curso de Letras e a consciência da diversidade /

heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto no que se refere à sua formação

anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação ao curso e ao futuro

exercício da profissão.

A flexibilização curricular, para responder às novas demandas sociais e aos

princípios expostos, é entendida como a possibilidade de:

eliminar a rigidez estrutural do curso;

imprimir ritmo e duração ao curso, nos limites adiante estabelecidos;

utilizar, de modo mais eficiente, os recursos de formação já existentes nas instituições de ensino superior.

Da mesma forma, o colegiado de graduação do curso de Letras é a instância

competente para a concepção e o acompanhamento da diversidade curricular que a

IES implantará.

19

Diretrizes Curriculares

1. Perfil dos Formandos

O objetivo do Curso de Letras é formar profissionais, interculturalmente

competentes, capazes de lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente, a

verbal, nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das

relações com o outro.

Independentemente da modalidade escolhida, o profissional em Letras deve

ter domínio do uso da língua ou das línguas que sejam objeto de seus estudos, em

termos de sua estrutura, funcionamento e manifestações culturais, além de ter

consciência das variedades linguísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir

teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de compreender

sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. A

pesquisa e a extensão, além do ensino, devem articular-se neste processo. O

profissional deve, ainda, ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões

relativas aos conhecimentos linguísticos e literários.

2. Competências e Habilidades

O graduado em Letras, tanto em língua materna quanto em língua estrangeira

(clássica ou moderna), nas modalidades de bacharelado e de licenciatura, deverá ser

identificado por múltiplas competências e habilidades adquiridas durante sua

formação acadêmica convencional, teórica e prática, ou fora dela.

Nesse sentido, visando à formação de profissionais que demandem o domínio

da língua estudada e suas culturas para atuar como professores, pesquisadores,

críticos literários, tradutores, intérpretes, revisores de textos, roteiristas, secretários,

assessores culturais, entre outras atividades, o curso de Letras deve contribuir para o

desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:

1- domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações orais e escritas, em termos de recepção e produção de textos;

2- reflexões analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;

3- visão crítica das perspectivas teóricas adotadas, nas investigações linguísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional;

20

4- preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho;

5- percepção de diferentes contextos interculturais; 6- utilização dos recursos da informática; 7- domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e

aprendizagem no ensino fundamental e médio; 8- domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos

conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.

O resultado do processo de aprendizagem deverá ser a formação de

profissional que, além da base específica consolidada, esteja apto a atuar,

interdisciplinarmente, em áreas afins. Deverá ter, também, a capacidade de resolver

problemas, tomar decisões, trabalhar em equipe e comunicar-se dentro da

multidisciplinaridade dos diversos saberes que compõem a formação universitária em

Letras. O profissional de Letras deverá, ainda, estar compromissado com a ética, com a

responsabilidade social e educacional, e com as consequências de sua atuação no

mundo do trabalho. Finalmente, deverá ampliar o senso crítico necessário para

compreender a importância da busca permanente da educação continuada e do

desenvolvimento profissional.

3. Conteúdos Curriculares

Considerando os diversos profissionais que o curso de Letras pode formar, os

conteúdos caracterizadores básicos devem estar ligados à área dos Estudos

Linguísticos e Literários, contemplando o desenvolvimento de competências e

habilidades específicas. Os estudos linguísticos e literários devem fundar-se na

percepção da língua e da literatura como prática social e como forma mais elaborada

das manifestações culturais. Deve-se articular uma reflexão teórico-crítica com a

prática – essenciais aos profissionais de Letras, de modo a dar prioridade à abordagem

intercultural, que concebe a diferença como valor antropológico e como forma de

desenvolver o espírito crítico frente à realidade.

De forma integrada aos conteúdos caracterizadores básicos do curso de Letras,

devem estar os conteúdos caracterizadores de formação profissional em Letras. Estes

devem ser entendidos como toda e qualquer atividade acadêmica que constitua o

processo de aquisição de competências e habilidades necessárias ao exercício da

profissão, e incluem os estudos linguísticos e literários, práticas profissionalizantes,

estudos complementares, estágios, seminários, congressos, projetos de pesquisa, de

extensão e de docência, cursos sequenciais, de acordo com as diferentes propostas

21

dos colegiados das IES e cursadas pelos estudantes. No caso das licenciaturas deverão

ser incluídos os conteúdos definidos para a educação básica, as didáticas próprias de

cada conteúdo e as pesquisas que as embasam. O processo articulatório entre

habilidades e competências no curso de Letras pressupõe o desenvolvimento de

atividades de caráter prático durante o período de integralização do curso.

4. Estruturação do Curso

Os cursos devem incluir no seu projeto pedagógico os critérios para o

estabelecimento das disciplinas obrigatórias e optativas das atividades acadêmicas do

bacharelado e da licenciatura, e a sua forma de organização: modular, por crédito ou

seriado.

Os cursos de licenciatura deverão ser orientados também pelas Diretrizes para

a Formação Inicial de Professores da Educação Básica em cursos de nível superior.

5. Avaliação

A avaliação, a ser implementada pelo colegiado dos cursos de Letras, deve

constituir processo de aperfeiçoamento contínuo e de crescimento qualitativo,

devendo pautar-se pela:

1- coerência das atividades quanto à concepção e aos objetivos do projeto pedagógico e quanto ao perfil do profissional formado pelo curso de Letras;

2- validação das atividades acadêmicas por colegiados competentes; 3- orientação acadêmica individualizada; 4- adoção de instrumentos variados de avaliação interna; 5- disposição permanente de participar de avaliação externa. Parecer CES 492/2001 32

22

9. ORGANIZAÇÃO DO CURSO PORTUGUÊS/LITERATURAS

O conteúdo curricular do Curso de Licenciatura Plena em Letras

Português/Literaturas divide-se em:

a) núcleo básico de formação profissional - constitui-se das disciplinas específicas da

área de Língua portuguesa, Linguística e das literaturas de língua portuguesa: Língua

Portuguesa, Teoria Literária, Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Literaturas

dos Países Africanos de Língua Portuguesa, Latim, Linguística, Prática de Ensino de

Língua Materna, Métodos e Técnicas de Pesquisa em Letras e Linguística, e

Monografia.

b) núcleo básico de formação geral - engloba as disciplinas de campos de

conhecimentos ancilares à Língua Portuguesa e Literaturas: História antiga (romanos,

gregos, origens de Portugal e Espanha), Antropologia Cultural, Filosofia, Filosofia da

Linguagem, Sociologia, Língua Espanhola, Literatura Hispânica, Língua Inglesa,

Literatura Inglesa e Literatura Norte-Americana;

c) núcleo básico de formação pedagógica - é integrado pelas disciplinas pedagógicas:,

Sociologia da Educação, Filosofia da Educação, Psicologia da Educação, Didática,

Políticas e Organização da Educação e Ensino de Língua Materna.

Ao final do curso, o aluno deverá apresentar e defender uma Monografia.

Estes currículos serão desenvolvidos, semestralmente, conforme as matrizes.

23

LICENCIATURA PLENA EM LETRAS – Português/Literaturas

Matriz Curricular

Primeiro Período

Disciplinas CR CH

IM463 - Língua Portuguesa Padrão 04 60

IM464 - História do Pensamento Linguístico 04 60

IM465 - Teoria da Literatura I 04 60

IM402 - Língua Estrangeira Instrumental I (Espanhol ou inglês) 04 60

IM119 – Filosofia e Educação 04 60

AA013 - Seminário Educação e Sociedade 40

Subtotal 20 340

Segundo Período

Disciplinas CR CH

IM447 - Teoria e Prática do Texto 04 60

IM809 – Morfossintaxe 04 60

IM810 - Teoria da Literatura II 04 60

IM811 - Língua estrangeira instrumental II (Espanhol ou inglês) 04 60

IM121 – Sociologia e Educação 04 60

Subtotal 20 300

24

Terceiro Período

Disciplinas CR CH

IM840 - Prática e produção do texto científico 04 60

IM812 - Sociolinguística, psicolinguística e etnolinguística 04 60

IM813 - Literatura brasileira I 04 60

IM814 - Latim I 04 60

IM 515 - Psicologia e educação 04 60

Subtotal 20 300

Quarto Período

Disciplinas CR CH

IM815 - História interna e externa da língua portuguesa

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

04 60

IM816 - Análise do discurso 04 60

IM817 - Literatura brasileira II 04 60

IM818 - Latim II (Pré-requisito: Latim I) 04 60

IM 461- Língua Brasileira de Sinais (Libras) 02 30

Subtotal 18 270

25

Quinto Período

Disciplinas CR CH

IM819 - Fonética e fonologia da língua portuguesa

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

04 60

IM820 - Literatura portuguesa I 04 60

IM821 - Literatura brasileira III 04 60

IM822 - Métodos de pesquisa em letras e linguística 04 60

IM128 - Políticas e organização da educação 04 60

AA751- NEPE I 30

AA 755 - Estágio I 100

Subtotal 20 430

Sexto Período

Disciplinas CR CH

IM823 - Morfologia do português

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

04 60

IM824 - Literatura portuguesa II 04 60

IM825 - Literatura brasileira IV 04 60

IM826 - Introdução às literaturas africanas em língua portuguesa 04 60

IM134 - Didática Geral 04 60

AA 752- NEPE II 30

AA 756 - Estágio II 100

Subtotal 20 430

26

Sétimo Período

Disciplinas CR CH

IM827 - Sintaxe do português

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

04 60

IM828 - Literatura portuguesa III 04 60

IM829 - Literatura universal 04 60

Optativa de Formação Geral 04 60

TM107- Ensino de língua materna I 04 60

AA753- NEPE III 30

AA757- Estágio III 100

AA051- Monografia I 60

Subtotal 20 490

Oitavo Período

Disciplinas CR CH

IM830 - Semântica e estilística do português

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

04 60

Optativa em língua e literatura 04 60

Optativa de formação geral 04 60

Optativa em língua e literatura 04 60

TM108- Ensino de língua materna II 04 60

AA754- NEPE IV 30

AA758-Estágio IV 100

AA052- Monografia 60

Subtotal 20 490

27

Distribuição Créditos Carga

horária

Disciplinas obrigatórias de formação específica (29) 114 1710

Disciplinas obrigatórias de formação pedagógica (7) 28 420

Disciplinas optativas de formação específica (02) 08 120

Disciplinas optativas de formação geral (02) 08 120

Atividades acadêmicas (07) 280

Estágio supervisionado (04) 400

Atividades Complementares (Deliberação 078 de 05/10/2007) 200

TOTAL 158 3250

28

10. EMENTÁRIO DO CURSO PORTUGUÊS/LITERATURAS

PRIMEIRO PERÍODO

1. Língua Portuguesa Padrão

Gramática Normativa. Revisão de conceitos. Morfologia, sintaxe e uso. Análise crítica

das principais gramáticas normativas a partir do século XX. A ortografia do Língua

portuguesa do Brasil. Integração entre o estudo da língua sob uma perspectiva

tradicional e o desenvolvimento das habilidades da escrita.

2. História do Pensamento Linguístico

O pensamento linguístico entre os antigos. Evolução da ciência da linguagem nas

idades média e moderna. Os neogramáticos. Behavioristas e estruturalistas. As

contribuições de Sapir e Whorf. Saussure. Chomsky e a revolução gerativista. As

principais correntes atuais e o debate entre gerativismo e funcionalismo. A linguística

cognitiva. A pragmática e a análise do discurso. A linguística no Brasil. A contribuição

de Mattoso Câmara. Os principais grupos de pesquisa.

3. Teoria da Literatura I

A Teoria da Literatura como disciplina. Conceitos de literatura. Conceito de ficção.

Conceito de discurso: polifonia e dialogismo. Narrativa, narração e história. Autor,

narrador, narratário, leitor e personagem. Representações textuais do espaço e do

tempo.

4.Língua Estrangeira Instrumental I – Espanhol

Introdução ao estudo da língua espanhola instrumental para leitura. O processo leitor. Noções

de competência genérica. Seleção linguística e produção de sentidos.

29

5-Filosofia e Educação

A especificidade do pensamento filosófico frente as outras expressões do pensamento.

Dimensionamento das relações entre filosofia e educação. A Paideia grega. Principais

correntes da filosofia da educação. A filosofia da educação brasileira.

6- Seminário Educação e Sociedade

Tem como objetivo incentivar o aluno a participar de eventos acadêmicos voltados

para temas associados à sua formação como profissional licenciado em Letras.

SEGUNDO PERÍODO

7. Teoria e Prática do Texto (IM- 447)

Texto, discurso e enunciação. As especificidades da modalidade escrita de língua.

Gêneros e tipologias textuais. O texto dissertativo-argumentativo. O resumo. A

resenha.

8. Morfossintaxe

Palavra e unidade lexical. Análise morfêmica. Categorias gramaticais. Flexão nominal e

verbal. Constituição do léxico. Processos de formação de palavras. Sintaxe e discurso.

Análise gerativista e funcionalista. Ordem de constituintes. Diferentes tipos de

construções. O processo de gramaticalização.

9. Teoria da Literatura II

Gênero lírico. Conceitos de poesia. Elementos fônicos, visuais e imagéticos do poema.

Intertextualidade e metalinguagem.

10. Língua Estrangeira Instrumental II - Espanhol

Estudo da língua espanhola instrumental para leitura. Especificidades das etapas da

leitura interativa: pré-leitura, leitura e pós-leitura. Objetivos e estratégias de leitura.

Relações intertextuais e polifônicas.

30

11.Sociologia e Educação

Paradigmas Sociológicos Clássicos em Educação. Educação e Processo Social. Estrutura Social,

Estratificação e Educação. Educação, Modernidade e Pós-Modernidade. Educação e Poder.

TERCEIRO PERÍODO

12. Prática de Produção do Texto Científico

O pensamento científico: a leitura e a escrita na universidade. A era digital e o trabalho

acadêmico. A argumentação e o texto acadêmico-científico. Os principais gêneros

acadêmicos.

13. Sociolinguística, Psicolinguística e Etnolinguística

Linguística e meio social. Crioulos e dialetos. Noções de variação. A contribuição de

Labov. Aquisição da linguagem: problemas e dificuldades. Principais teorias.

Letramento e alfabetização. Contexto linguístico e contexto social. Noções de análise

etnográfica.

14. Literatura Brasileira I

Introdução à literatura brasileira. Primeiras manifestações. Romantismo e a literatura

do período colonial. Nativismo e nacionalismo. Realismo e naturalismo. Principais

obras e autores.

15. Latim I

Estruturas latinas como base para o entendimento da língua portuguesa.

16- Psicologia e Educação

Processo de desenvolvimento humano: contribuições para o processo educacional. A relação

entre desenvolvimento e aprendizagem: abordagens clássicas. A interação do

desenvolvimento com o aprendizado: perspectiva sócio-histórica. As representações sociais e

31

as relações interpessoais: professor-aluno, aluno-aluno, aluno-equipe escolar, professor-

equipe pedagógica.

QUARTO PERÍODO

17. História Externa e Interna da Língua Portuguesa

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Formação da Língua Portuguesa. História externa e história interna. Abordagem

diacrônica da fonética, da fonologia, da sintaxe. Constituição do léxico. História da

ortografia portuguesa. Leitura e análise de textos arcaicos.

18. Análise do Discurso

Texto e contexto. Organização do discurso. Noções de pragmática. Tópico. Inferência.

Oralidade e letramento. Discurso e ideologia. Principais correntes para o estudo do

discurso.

19. Literatura Brasileira II

Parnasianismo e simbolismo. Pré-modernismo. Semana de Arte Moderna e as

primeiras manifestações do modernismo. A identidade nacional. O regionalismo. A

literatura do pós-guerra. Poesia, prosa e teatro.

20. Latim II

(Pré-requisito: Latim I)

Estruturas latinas como base para o entendimento da língua portuguesa.

21. Língua Brasileira de Sinais

Em consonância com as diretrizes educacionais vigentes de educação inclusiva e com o

Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, essa disciplina objetiva promover o

contato e a familiarização dos alunos com a cultura e a educação dos surdos, bem

32

como promover conhecimentos sobre a aquisição e o desenvolvimento da Língua de

Brasileira de Sinais (LIBRAS).

QUINTO PERÍODO

22. Fonética e Fonologia da Língua Portuguesa

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Introdução à fonética articulatória. O aparelho fonador. Classificação e transcrição de

vogais e consoantes. Noções de fonologia: fonema, alofones. Sistemas fonológicos.

Arquifonemas e neutralização. Fonologia segmental da Língua Portuguesa. Processos

fonológicos gerais. Fonemas supra-segmentais. Acentuação, tom, entonação, duração.

Língua escrita e língua falada. Sistema fonológico e sistema gráfico. O sistema gráfico

da Língua portuguesa. Noções de morfonêmica.

23. Literatura Portuguesa I

O lirismo. A poesia palaciana. Gil Vicente. A poesia renascentista. Camões. A

historiografia. A poesia barroca. Padre Antonio Vieira. As academias. Bocage.

24. Literatura Brasileira III

Literatura brasileira contemporânea. Autores e obras. A poesia contemporânea

25. Métodos de Pesquisa em Letras e Linguística

Preparação de projeto. Métodos quantitativos. Pesquisa de campo e bibliográfica. Os

dicionários. Pesquisa com dados reais e idealizados. O uso da biblioteca e da internet.

26. Políticas e Organização da Educação

Estado, políticas públicas e educação. Origem e desenvolvimento dos Sistemas Nacionais de

Ensino. Análise das políticas educacionais no Brasil. Estudo crítico dos pressupostos e metas da

estrutura organizacional e do funcionamento da educação básica no Brasil. Análise dos

33

aspectos legais do sistema escolar brasileiro. Trabalho e educação. Problemas e perspectivas

da educação brasileira.

27. NEPE I

Interface entre o saber acadêmico, os documentos norteadores e a prática pedagógica. Análise

de material didático. Produção de artigos e/ou de propostas didáticas.

28. ESTÁGIO I

Estágio Supervisionado I será voltado para acompanhar o desempenho de turmas do

Ensino Fundamental, vinculado ao ensino de língua portuguesa em relação à aquisição

e aprendizagem dos conhecimentos linguísticos e dos processos de compreensão e

produção de textos, articulando a teoria e a prática linguística, textual e pedagógica

com 100 h.

SEXTO PERÍODO

29. Morfologia do Português

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Flexão nominal e flexão verbal. Pronomes do Português. Criação lexical: processos

produtivos de formação de palavras no Português contemporâneo.

30. Literatura Portuguesa II

Romantismo. Oposição ao Romantismo. A questão coimbrã. Antero de Quental. Eça de

Queiroz. Cesário Verde. Simbolismo. Geração de Orpheu. Modernismo. Fernando

Pessoa. Mario de Sá-Carneiro e Almada Negreiros.

31. Literatura Brasileira IV

Análise de autor, período, movimento ou obra brasileira relevante da literatura.

34

32. Introdução às Literaturas Africanas em Língua Portuguesa

Visão geral das manifestações literárias nos diversos países de língua portuguesa.

Influências e perspectivas.

33. Didática Geral

Fundamentos teóricos e científicos da didática. Relações entre ensino e aprendizagem.

Processo do aprender a aprender. Aluno como sujeito do conhecimento e da aprendizagem.

Professor Reflexivo. Papel do professor no processo de aprendizagem. Relação entre teoria de

aprendizagem e prática docente. Cultura, conhecimento científico e saber escolar.

Transposição didática. Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino, Plano de Aula e Projeto

Escolar.

34. NEPE II Discurso literário e suas interfaces: artes visuais, cênicas e cinematográficas. Verbo e imagem.

Modernidade e espacialização das narrativas. Historicidade dos gêneros e dos discursos. O

conceito de polifonia diante do avanço da globalização e da generalização dos discursos

multiculturais.

35. ESTÁGIO II Estágio Supervisionado II será voltado para acompanhar o desempenho de turmas do

Ensino Fundamental, vinculado ao ensino de língua portuguesa com ênfase na leitura e

compreensão de textos, articulando a teoria e a prática linguística, textual e

pedagógica com 100 h.

SÉTIMO PERÍODO

36. Sintaxe do Português

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Revisão crítica dos conceitos tradicionais em sintaxe. Análise da abordagem da sintaxe

nas gramáticas brasileiras mais relevantes do Português. Constituintes: estrutura e

ordem. Sintagmas. Articulação de orações. A norma culta das gramáticas e a norma

culta em uso. A questão do preconceito linguístico.

35

37. Literatura Portuguesa III

A literatura portuguesa do século XX. A tendência atual.

38. Literatura Universal

Análise crítica de obras relevantes da literatura mundial.

39. Optativa de formação geral

Disciplinas ofertadas por outros departamentos

40. Ensino de Língua Materna I

Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina que abordem os seguintes conteúdos.

Análise do texto. Ensino e ensino voltado para o uso. Conhecimento metalinguístico e

a habilidade de leitura e produção de texto. Análise e criação de material pedagógico.

41. NEPE III Estudos da Linguagem: Sociolinguística: O fenômeno da variação linguística; Psicolinguística:

Teorias da cognição e a linguagem; Linguagem e Tecnologia: a linguística de corpus e a

linguística computacional.

42. ESTÁGIO III O estágio supervisionado III, em Língua Portuguesa, é realizado em escolas de Ensino Médio,

em decorrência de que, neste segmento, a Literatura é uma disciplina que integra a grade

curricular dos alunos. Para que seja realizado efetivamente este período de observação que

promovido pelo estágio, o estudante de Letras deverá participar das aulas, de reuniões

pedagógicas e de conselhos de classe.

43. Monografia I A inscrição na atividade acadêmica AA051 – Monografia I – integra os procedimentos

para elaboração da monografia e sua integralização está condicionada a apresentação

36

de orientador e do Projeto de Monografia. Sem o cumprimento dessas exigências a

atividade acadêmica AA051 - Monografia I não será integralizada.

OITAVO PERÍODO

44. Semântica e Estilística do Português

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Análise das abordagens clássicas da semântica. Significado, sentido, referência e

pressuposição. Estudo da semântica através das dimensões pragmáticas, enunciativas,

argumentativas e semióticas. A questão do estilo. Adaptação do texto à situação

comunicativa.

45. Optativa em Língua e Literatura Disciplinas ofertadas pelos cursos de Letras

46. Optativa de formação geral Disciplinas ofertadas por outros departamentos

47. Optativa em Língua e Literatura

Disciplinas ofertadas pelos cursos de Letras

48. Ensino de Língua Materna II

Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina voltada para as dificuldades de leitura

e produção de textos. Avaliação e correção do texto do aluno. Estratégias para a

intervenção do professor no processo de produção do aluno. A questão do erro. A

correção. Reflexão crítica sobre a postura pedagógica do professor. Análise crítica dos

Parâmetros Curriculares Nacionais. Escrita. Oralidade. Letramento.

37

49. NEPE IV

Estudos Literários: Conceitos de Literatura e Cultura. Literatura africana. Negritude, negrismo e

Literatura Afro-Brasileira. Heterogeneidade e Hibridismo. Regionalismos. Textualidades

indígenas no Brasil. Mestiçagem, multiculturalismo e transculturação na narrativa.

Procedimentos críticos e estéticos da narrativa contemporânea em língua portuguesa.

50. ESTÁGIO IV

I. Oferecer oportunidade de aprendizagem em ambiente profissional aos alunos do curso de

graduação em Letras, constituindo-se em instrumento de integração, capacitação para o

trabalho com a área de Língua Portuguesa e suas tecnologias no Ensino Médio,

aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano;

II. proporcionar aprendizado de competências próprias da docência de Língua Portuguesa no

Ensino Médio, objetivando a contextualização curricular, a articulação teoria-prática, o

desenvolvimento para a vida cidadã e para o trabalho em geral.

51. Monografia II

Confeccionar um trabalho de conclusão de curso, em conformidade com a norma culta

da língua portuguesa, resultado de estudo que expresse domínio do tema escolhido,

capacidade de manusear e aplicar conteúdos e competência abordados no decurso da

graduação.

38

10.1 Disciplinas Optativas

10.1.1. Optativas de língua e literatura (específicas)

Cultura Popular,

Literatura Inglesa (I e II),

Literatura Norte-Americana (I e II),

Inglês (I a VI),

Língua Espanhola (I a VI),

Cultura Hispânica (I, II),

Literatura Hispânica II,

Português para estrangeiros,

Introdução à Tradução (Português-Inglês),

Introdução à Linguística de Corpus,

Literatura Brasileira Contemporânea: “Geração 00”,

Seminário de Textos Literários,

Fins específicos nas aulas de ELE,

Estudos culturais e cidadania nas aulas de ELE,

Variação, mudança e ensino: por uma aplicação,

Novas tecnologias de comunicação: ética, pesquisa e produção acadêmica,

Literatura hispânica moderna I vozes poéticas à margem do cânone,

Tópicos avançados em sintaxe do português,

Estilística da Língua Portuguesa,

O texto em sala de aula: leitura e produção,

Tópicos especiais em morfologia,

MACHADO DE ASSIS: CINEASTA AVANT LA LETTRE,

CINEMA E MODERNIDADE.

39

10.1.2. Optativas de formação geral

I- Do curso de direito: a) Fundamentos da Ciência Política; (b) Fundamentos das Ciências

Sociais, (c) Introdução ao Estudo do Direito I;

II- Do curso de Ciência da Computação: a) Computadores e Sociedade;

III- Do DES: (a) Antropologia das sociedades indígenas; (b) Avaliação Escolar; (c ) Cinema e E

Educação; (d) Educação e pensamento pós moderno; (e) Educação e políticas públicas; (f)

Educação e relações raciais no Brasil; (g) Educação, Trabalho e Meio Ambiente; (h) Ética,

ciência e educação; (i) Linguagem, subjetividade e cultura; (j) Multiculturalismo e educação; (k)

Tópicos especiais em Educação de jovens e adultos I e II; (l) Tópicos especiais em Educação

Especial I a IV; (m) Tópicos especiais em Gestão Educacional I e II, (n) Juventude e Sociedade.

IV- Do DHE: (a) História Antiga, (b) História Contemporânea (I e II).

40

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS/LITERATURAS

CÓDIGO: IM463

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA PORTUGUESA PADRÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno das condições necessárias para o uso da língua de acordo com o padrão

culto.

EMENTA:

Gramática Normativa. Revisão de conceitos. Morfologia, sintaxe e uso. Análise crítica das

principais gramáticas normativas a partir do século XX. A ortografia do Português do Brasil.

Integração entre o estudo da língua sob uma perspectiva tradicional e o desenvolvimento

das habilidades da escrita.

41

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: Níveis de Formalidade do Discurso e Variedades Linguísticas

características gerais da oralidade e da escrita: ritmo, entonação, tessitura, função

ideacional, encadeamento discursivo; léxico e morfossintaxe

os limites da escrita em conjunção com os gêneros textuais; escrita e norma padrão:

problemas gerais

cena discursiva e usos da língua: aspectos pragmáticos; níveis de formalidade do discurso;

variações diatópicas, diafásicas e diastráticas

domínio da língua padrão: aspecto deôntico da linguagem, escrita e ascensão social

UNIDADE II: Linguística, Ensino e Gramática

as ciências linguísticas e suas contribuições para o ensino de língua materna

linguistas e gramáticos: problemas de abordagem

gramáticas diacrônica, descritiva e normativa: limites e demarcações

atuações de linguistas e professores de Português: pontos de contato e afastamento

UNIDADE III: Acentuação Gráfica e Ortografia

função do acento gráfico em português

regras de acentuação gráfica; a nova ortografia

crase e acento grave: aspectos gerais

ortografia: fatores fonéticos, etimológicos e convencionais

UNIDADE IV: Sintaxe Relacional e Pontuação

concordância verbal e nominal: casos gerais e particulares

regência verbal e nominal: aspectos semântico-sintáticos

regência e uso do acento grave; colocação dos clíticos

42

aspectos gerais da pontuação em português

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 2.ed. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

NEVES, Maria Helena de Moura. Ensino de língua e vivência de linguagem: temas em confronto.

São Paulo: Contexto, 2010.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras,

1996.

VIEIRA. Sílvia Rodrigues & BRANDÃO, Sílvia Figueiredo Brandão (orgs.) Ensino de gramática:

descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 12.ed. Petrópolis-RJ: Vozes,

1993.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

LUFT, Celso Pedro. A vírgula. São Paulo: Ática, 1996.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Tradição gramatical e gramática tradicional. São Paulo: Contexto,

1989.

43

CÓDIGO: IM464

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

HISTÓRIA DO PENSAMENTO LINGUÍSTICO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Orientar o aluno a estudar a língua com base em pressupostos científicos, a partir da

contribuição das várias correntes de pensamento e seus principais autores.

EMENTA: História do Pensamento Linguístico. O pensamento linguístico entre os antigos.

Evolução da ciência da linguagem nas idades média e moderna. Os neogramáticos.

Behavioristas e estruturalistas. As contribuições de Sapir e Whorf. Saussure. Chomsky e a

revolução gerativista. As principais correntes atuais e o debate entre gerativismo e

funcionalismo. A linguística cognitiva. A pragmática e a análise do discurso. A linguística no

Brasil. A contribuição de Mattoso Câmara. Os principais grupos de pesquisa.

44

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1- CONCEITOS BÁSICOS

1.1- O conceito de Linguística: natureza e cientificidade.

1.2- O que é e o que não é Linguística.

1.3- Linguagem, Língua e Fala.

Unidade 2 – A PRÉ-LINGUÍSTICA

2.1- Breve história da linguagem: dos pré-socráticos até o século XVIII.

2.2- A Linguística Histórico-Comparativa

2.3- Os Neogramáticos.

Unidade 3 – NOÇÕES BÁSICAS DO ESTRUTURALISMO

3.1- Saussure e a constituição da linguística moderna

3.1.1- Língua e fala

3.1.2- Sincronia e diacronia

3.1.3- Sintagma e paradigma

3.1.4- O signo linguístico

3.2- Estruturalismo americano: as contribuições de Bloomfield

Unidade 4 – INTRODUÇÃO A ALGUMAS CORRENTES ATUAIS

4.1- Introdução à Teoria Gerativa

4.2- Introdução à Teoria Funcionalista

45

Bibliografia básica:

CARVALHO, Castelar. Para Compreender Saussure. 7ª ed. Petrópolis: Vozes. 1997.

CRYSTAL, David. Que é linguística? Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico. 1990.

FRONKIM V. & RODMAN, R. Introdução à Linguagem. (Tradução de Isabel Casanova) Coimbra: Ed.

Almedina. 1993.

LYONS, John. Linguagem e Linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC. 1987.

ORLANDI, E. P. O que é linguística. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 2009.

Bibliografia complementar:

CRYSTAL, D. Dicionário de linguística geral e fonética. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 2000.

MARCONDES, D. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.

MARTIN, R. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma disciplina. São Paulo:

Parábola Editorial, 2003.

PIMENTA-BUENO, Mariza do Nascimento Silva. A evolução do pensamento linguístico; parte 1: dos

gregos à modernidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2004.

46

CÓDIGO: IM465

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

TEORIA DA LIERATURA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do arsenal teórico necessário para entender e analisar a literatura como

expressão artística e cultural.

EMENTA: A Teoria da Literatura como disciplina. Conceitos de literatura. Conceito de

ficção. Conceito de discurso: polifonia e dialogismo. Narrativa, narração e história. Autor,

narrador, narratário, leitor e personagem. Representações textuais do espaço e do tempo

47

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – Teoria da Literatura

1,1 – Conceitos de Teoria e Literatura

1.2 – Teoria da Literatura: objetivos, definições, funções

1.3 – Teorias Críticas do século XX: Formalismo, Nova Crítica, Estruturalismo, Pós-Estruturalismo,

Psicanálise e Estudos Culturais

2 – GÊNEROS LITERÁRIOS e RELEITURAS DA TRADIÇÃO

2.1 – Gêneros Literários: passagens da narrativa e do narrador

2.2 – Re-leituras da tradição: intertexto e antropofagia

2.3 – Metalinguagem e história: a modernidade do romance

3 – procedimentos estéticos da NARRATIVA moderna

3.1 – Benjamin e as mutações técnicas e perceptivas do discurso

3.2 – Barthes: a língua, a linguagem e o prazer do texto

3.3 – Bakhtin, a forma e as vozes do romance

48

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e de Estética. A teoria do romance. Trad.

Bernardini, Aurora Fornoni et al. São Paulo: Hucitec, 1990. BARTHES, Roland. Lição. Lisboa: Edições 70, 1988. BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre Literatura e História da

Cultura. 5a ed. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. CULLER, Jonathan. Teoria da Literatura: uma introdução. Trad. Sandra G. T. São Paulo:

Beca, 1999. EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes. PORTELLA, Eduardo et al. Teoria Literária. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. BARBOSA, João Alexandre Barbosa. “A Modernidade do Romance” in A Leitura do

Intervalo. São Paulo: Iluminuras, 1990. BARTHES, Roland. O Prazer do Texto. Lisboa: Edições 70, 1978. COMPAGNON, Antoine. “Literatura” in O Demônio da Teoria. Literatura e Senso Comum.

2ª Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010. COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada na América Latina. Ensaios. Rio de Janeiro: ed.

Uerj, 2003. CHAUI, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade... São Paulo: FPA, 2000. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio: DP&A, 2005. GURGEL, Nonato. “Walter Benjamin e um par de faróis” in Revista de Letras. Duque de

Caxias: UNIGRANRIO, 2005. LIMA, Luis Costa. Teoria da Literatura em suas fontes. v. 1. 2. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1983.

PEREIRA, Otaviano. O Que é Teoria. 10ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 2010.

PERRONE-MOYSÉS, Leyla. “Literatura Comparada, Intertexto e Antropofagia” in Flores na

Escrivaninha. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

SANTOS, L.A B., OLIVEIRA, S.P. de. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria

da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. São Paulo: Martins F., 1976. SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da Literatura. São Paulo: Ática, 1986. WELLEK, R. & WARREN, A. Teoria da Literatura. Lisboa: Nova América. 1962

49

CÓDIGO: IM 402

CRÉDITOS: 4

(T-03)

Espanhol I ( Instrumental para Leitura)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver a capacidade de compreensão leitora e de letramento crítico, a partir do acesso a

gêneros discursivos descritivos e narrativos variados.

EMENTA: Introdução ao estudo da língua espanhola instrumental para leitura. O processo

leitor. Noções de competência genérica.

Seleção linguística e produção de sentidos.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Introdução ao estudo da língua espanhola instrumental para leitura.

- Diferentes conceitos do processo leitor.

- A relevância do conceito interativo de leitura.

- A leitura viés de ampliação de conhecimento.

50

- Tipos e gêneros discursivos. Ênfase nos gêneros descritivos e narrativos.

- A integração dos conhecimentos: linguístico, textual e de mundo na compreensão textual.

- A competência genérica.

- Uso linguístico e intencionalidade.

Aspectos linguístico-gramaticais. Identificação:

- das formas de tratamento (tú x usted x vos / ustedes x vosotros) em diferentes áreas

geoletais.

- de grupos nominais relevantes em gêneros descritivos: adjetival, adverbial (expressão de

lugar), determinantes (artigos, possessivos, demonstrativos, numerais).

- de usos e formas do Presente do Indicativo (regular e irregular).

- de conectores coordenativos, pronomes complemento (a referência anafórica e catafórica),

indefinidos e apócope.

- de usos e formas do Pretérito Indefinido, Pretérito Imperfeito e Pretérito Perfeito Composto

do Indicativo.

- de usos e formas do Futuro Imperfeito e da “Perífrasis de Futuro”.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura. São Paulo: Editora Pontes, 2004. _______. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. 5ª ed. Campinas: Pontes,1997 KOCH, Ingedore V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2001. SOARES, M. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. SOLÉ, Isabel. Estrategias de lectura. Barcelona: Graó, 1998.

51

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ÁLVAREZ, Miriam. Tipos de escrito I: narración y descripción. 3. ed. Madrid: Arco Libros, 1996.

DIAZ, Miguel y GARCÍA- TALAVERA. Dicionário espanhol-português e português-espanhol para

estudantes. São Paulo, Editora: Santillana, 2005.

MUÑOZ, Rosana Acquaroni. La comprensión lectora. En.: SÁNCHEZ LOBATO, Jesús;

GARAGALLO, Isabel Santos .Vademécum para la formación de profesores. Madrid: SGEL, 2004.

REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Gramática de la lengua española. Madrid: Espasa Calpe, 2005.

____. Diccionario Escolar de La Real Academia Española. Madrid:Espasa, 1996.

REYES, Graciela. Cómo escribir bien en español. Madrid: Arco Libros, 2000.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Mercado das Letras:

2010.

SORIANO AYALA, Encarnación. Interculturalidad: fundamentos, programas y evaluación.

Madrid: La Muralla, 2001.

52

CÓDIGO: IM 119

CRÉDITOS: 04(4T-0P)

FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.

OBJETIVO DA DISCIPLINA: Compreender o mútuo pertencimento entre filosofia e educação desde as suas

origens gregas; pensar acerca do significado da educação na Grécia; reconhecer o problema da educação

hoje no Brasil a partir da análise histórica de seus desdobramentos.

EMENTA:

A especificidade do pensamento filosófico frente as outras expressões do pensamento.

Dimensionamento das relações entre filosofia e educação. A Paideia grega. Principais correntes da

filosofia da educação. A filosofia da educação brasileira.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Filosofia e mito

Filosofia e ciência

Heidegger: aprender a pensar

53

Poesia e educação em Homero

A Paideia do sofista e a Paideia do filósofo na República de Platão

A Pedagogia de Herbart

O conceito de experiência no pensamento de John Dewey

Anísio Teixeira e a herança de Dewey no Brasil

A pedagogia do Oprimido: Paulo Freire.

Tendências contemporâneas da filosofia da educação brasileira: Demerval Saviani, Durmeval Mendes

Trigueiro e Paulo Ghiraldelli Jr.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DEWEY, John. Experiénce et education. Trad. M.A. Carroi. Paris: Armand Colin, 1968.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São Paulo: Paz e

Terra, 2005.

GHIRALDELLI, Paulo. Filosofia da Educação. Coleção “O que você precisa saber...”. Rio de Janeiro: DP&A,

2000.

MENDES, Durmeval Trigueiro. Filosofia Política da Educação brasileira. Rio de Janeiro: FUJB, 1990.

PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 6 ed. Lisboa: Calouste Golbekian, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JEAGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. 3. ed. Trad. Arthur Parreira São Paulo: Martins

Fontes, 1994.

TEIXEIRA, Anísio. Pequena Introdução á Filosofia da Educação. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A: EDITORA,

2000.

VÁRIOS. Políticas de Ensino de Filosofia. Org. Walter Kohan. Rio de Janeiro: DP&A-CNPQ

54

Código: AA-013 – Seminário Educação e Sociedade

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Incentivar o aluno a participar de eventos acadêmicos voltados para temas associados à

sua formação como profissional licenciado em Letras.

ORIENTAÇÃO:

No início de cada período letivo, os aluno são orientados a cumprir as atividades de cunho

científico obrigatórias para o cumprimento da AA-013.

METODOLOGIA:

Compete ao Professor Responsável:

A – Selecionar e indicar as atividades já planejadas para o semestre letivo;

B – Orientar os alunos no cumprimento dos requisitos exigidos para o período;

C – Receber e conferir os comprovantes de participação nas atividades acadêmicas;

55

D – Emitir recibo da entrega dos comprovantes;

E – Lançar os resultados no sistema acadêmico e providenciar o arquivamento da

documentação entregue.

Compete ao aluno:

A – Manter-se informado sobre as exigências a serem cumpridas no período;

B – Participar dos eventos científicos relacionados à disciplina até o cumprimento das

exigências mínimas acordadas para o período;

C – Providenciar junto às Comissões Organizadoras, os certificados de participação;

D- Entregar, no prazo, os certificados ao professor responsável.

56

CÓDIGO: IM809

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

MORFOSSINTAXE

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA: Dar ao aluno o conhecimento da estrutura e da formação das

unidades lexicais.

EMENTA: Palavra e unidade lexical. Análise morfêmica. Categorias gramaticais. Flexão

nominal e verbal. Constituição do léxico. Processos de formação de palavras. Sintaxe e

discurso. Análise gerativista e funcionalista. Ordem de constituintes. Diferentes tipos de

construções. O processo de gramaticalização.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Princípios Básicos de Morfologia

1-morfologia: conceituação e breve histórico

2-palavra, vocábulo, morfema, alomorfe

3-morfemas: classificações e funções

4-produtividade lexical e ampliação do léxico

57

UNIDADE II: Nome e Seus Adjuntos

. o substantivo como núcleo sintagmático

. classes adjuntas do nome: adjetivo, pronome, numeral, artigo

. nomes designadores e nomes qualificadores

. morfologia nominal e processos de formação de vocábulos

UNIDADE III: Verbo e Seu Adjunto

o verbo como núcleo sintagmático

adjunto do verbo: advérbios e locuções adverbiais

morfologia verbal: elementos mórficos do verbo, tempos primitivos e derivados

formação do imperativo

UNIDADE IV: Classe dos Conectores

o pronome e seu valor conectivo

preposições e hipotaxe

conjunções em valores paratáticos e hipotáticos

palavras e locuções denotativas; elementos lógico-argumentativos

Unidade V: Descrição Sintagmática: Tópicos Gerais

sintagmas nominais: funções sintáticas canônicas

sintagmas adjetivos

sintagmas circunstanciais

o sintagma verbal e o fenômeno da transitividade

58

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Ieda Maria. Neologismo. São Paulo: Ática, 1990.

AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe do português. 4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BASILIO, Margarida. Teoria lexical. 4.ed. São Paulo: Ática, 1995.

CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 25.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1996.

ROSA, Maria Carlota. Introdução à morfologia. São Paulo: Contexto, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Publifolha,

2008.

FREITAS, Horácio Rolim de. Princípios de morfologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1997.

KEHDI, Valter. Formação de palavras em português. São Paulo: Ática, 1992.

REIS, Otelo. Breviário da conjugação de verbos. 54.ed. Belo Horizonte: Villa Rica, 2001.

SOUZA E SILVA, Maria Cecília Pérrez de & KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística

aplicada ao português: morfologia. 8.ed. São Paulo: Cortez, 1995.

59

CÓDIGO: IM810

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

TEORIA DA LITERATURA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do arsenal teórico necessário para entender e analisar a literatura como

expressão artística e cultural.

EMENTA: Gênero lírico. Conceitos de poesia. Elementos fônicos, visuais e imagéticos do

poema. Intertextualidade e metalinguagem.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1- Comparações do gênero lírico com o épico e o dramático; prosa e poesia

2- Poemas de Leonardo Fróes e conceito de negatividade

3- Leitura de poemas de Hölderlin, Baudelaire, Mallarmé

60

4- Walter Benjamin: poeta, cidade, linguagem, embriaguez

5- Theodor Adorno: ensaio, crítica, lírica e sociedade

6- Christoph Turcke: origens da escrita, do mito e da narrativa; relação entre sagrado

e profano; crítica da indústria cultural

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, Theodor W.. Notas sobre literatura I. São Paulo: Ed. 34, 2003.

Baudelaire, Charles. As flores do mal. (trad. Ivan Junqueira). Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2006.

COSTA LIMA, Luiz. Teoria da Literatura em suas fontes. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1988.

FR ES, Leonardo. Vertigens : obra reunida (1968 - 1998). Rio de Janeiro : Rocco, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LDERLIN, Friedrich Poemas (trad. Paulo Quintela). Porto: ASA, 2004.

MALLARMÉ, Stéphane. Divagações. Fernando Scheibe (trad.). Florianópolis: Editora da

UFSC, 2010.

PAZ, Octavio. Filhos do barro. Do romantismo à vanguarda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

1984

SCHLEGEL, Friedrich. Dialeto dos fragmentos. São Paulo: Iluminuras, 1997.

SPITZER, Leo. Três poemas sobre o êxtase. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

STAIGER, Emil. onceitos undamentais da po tica. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1974.

TURCKE, Christoph. Filosofia do sonho. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010a.

_______. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010b.

WILLER, Claudio. Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna. Rio de

Janeiro: Civilização brasileira, 2010.

61

CÓDIGO: IM 811

CRÉDITOS: 4

(T-01)

Espanhol II ( Instrumental para Leitura )

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver a capacidade de compreensão leitora e de letramento crítico, a partir do acesso a

gêneros discursivos expositivos e argumentativos variados.

EMENTA: Estudo da língua espanhola instrumental para leitura. Especificidades das etapas da

leitura interativa: pré-leitura, leitura e pós-leitura. Objetivos e estratégias de leitura. Relações

intertextuais e polifônicas.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Especificidades das etapas da leitura interativa

- A pré-leitura.

- Estratégias cogntivas e metacognitivas de leitura.

62

- O processo de leitura: previsões, esclarecimentos e síntese.

- A leitura e seus objetivos: obtenção de informações precisas; referências instrucionais;

apreensão dos aspectos globais; realização de revisão; comunicação.

- A pós-leitura: realização de projetos e atividades. Peculiaridades do letramento crítico.

- Estratégias cognitivas, sócio-interacionais e textualizadoras (organização da informação,

(re)formulação, referenciação, equilíbrio entre explícito e implícito).

Peculiaridades dos gêneros expositivos

- Aspectos de conteúdo linguístico-gramatical.: conectores coordenativos e usos preposicionais

(questão da regência); usos do Presente do Indicativo: foco em seu uso atemporal.

Peculiaridades dos gêneros argumentativos

- Estratégias discursivas recorrentes na argumentação: refutação e reforço de ideias, efeitos

emotivos e neutralizadores, designações e tomadas de posição, argumentos de autoridade,

intertextualidade e polifonia (operadores, marcadores de pressuposição, aspas, exemplificação,

analogia, fluxo verbal).

- A linguagem publicitária e a construção do jogo argumentativo.

- Aspectos de conteúdo linguístico-gramatical: conectores subordinativos; uso dos pronomes

relativos; formas e usos dos tempos verbais no subjuntivo; o modo imperativo, formas e usos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura. São Paulo: Editora Pontes, 2004.

KOCH, Ingedore V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2001.

MONTOLÍO, Estrella. Conectores de la lengua escrita: contrargumentativos, consecutivos,

aditivos y organizadores de la información. Madri: Ariel, 2001.

SOARES, M. Letramento – um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

SOLÉ, Isabel. Estrategias de lectura. Barcelona: Graó, 1998.

63

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVAR, Manuel. Introducción a la linguística española. Madri: Ariel, 2001.

ÁLVAREZ, Miriam. Tipos de escrito II: exposición y argumentación. Madrid: Arco Libros, 2000.

KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. 5ª ed. Campinas: Pontes,1997.

MARTINEZ, Ferraz. El lenguaje de la publicidad. Madri: Arco libros,1993.

MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 1995.

MEURER, José Luiz e MOTTA-ROTH, Désirée (orgs.). Gêneros textuais e práticas discursivas:

subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

RAE. Diccionario Escolar de La Real Academia Española. Madrid:Espasa, 1996.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Mercado das Letras:

2010.

SORIANO AYALA, Encarnación. Interculturalidad: fundamentos, programas y evaluación.

Madrid: La Muralla, 2001.

64

CÓDIGO: IM447 CRÉDITOS: 04

TEORIA E PRÁTICA DO TEXTO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA Habilitar o aluno na competência da produção de textos acadêmicos, observando as diferentes estratégias de construção de diferentes gêneros por meio de diferentes tipologias textuais.

EMENTA: Texto, discurso e enunciação. As especificidades da modalidade escrita de língua.

Gêneros e tipologias textuais. O texto dissertativo-argumentativo. O resumo. A resenha.

65

CONTEÚDO PROGRÁMATICO: Unidade 1: Noções preliminares

1. Diferenças entre texto, discurso e enunciação 2. Sujeito e subjetividade 3. Domínios discursivos

Unidade 2: O texto dissertativo-argumentativo

5.2 A dissertação: argumentação e exposição 5.3 Tipos de argumentos 5.4 Estratégias argumentativas 5.5 Planejamento do texto dissertativo-argumentativo 5.6 Produção de textos dissertativo-argumentativos

Unidade 3: coesão e coerência Coesão e a coerência: fundamentos teóricos Coesão Conceitos básicos Coesão gramatical Coesão lexical Coesão por encadeamento de partes do discurso Coerência Conceitos básicos Meta-regras da coerência Unidade 4: resumo, resenha, fichamento 4.1 Resumo: características 4.2 Resenha: características 4.3 Fichamento: características BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. Ed. São Paulo: Ática, 2005. ANTUNES, Irandé. Lutar com Palavras: Coesão e Coerência. São Paulo: Parábola, 2005. [Coleção Na Ponta da Língua nº13] CARNEIRO, Agostinho Dias Redação em Construção: A escritura do texto. [2ª ed. rev. e ampl.] São Paulo: Moderna, 2001. GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em Prosa Moderna: Aprendendo a escrever aprendendo a pensar. [15ª ed.] Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1992. KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. ______. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002.

66

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 5.Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. KATO, Mary. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 1989. PRETI, Dino. Estudos de língua oral e escrita. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

67

CÓDIGO: IM812

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

SOCIOLINGUÍSTICA, PSICOLINGUÍSTICA E ETNOLINGUÍSTICA

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar ao aluno o conhecimento dos fatos relativos à produção real do discurso no meio

social.

EMENTA: Linguística e meio social. Crioulos e dialetos. Noções de variação. A contribuição

de Labov. Aquisição da linguagem: problemas e dificuldades. Principais teorias.

Letramento e alfabetização. Contexto linguístico e contexto social. Noções de análise

etnográfica.

68

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

I . Linguagem, Cultura e Sociedade

1.1. A Linguística antropológica norte-americana

1.1.1. As contribuições de Franz Boas

1.1.2. A introdução do método etnográfico

1.1.3. As contribuições de Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf

1.1.4. O não-isomorfismo entre as línguas humanas

1.1.5. A hipótese Sapir-Whorf e o determinismo linguístico

1.2. A Sociolinguística variacionista de William Labov

1.2.1. O fato sociolinguístico

1.2.2. O método de investigação

1.2.3. O paradoxo do observador

1.2.4. A teoria da variação Linguística

1.2.4.1. A variável e as variantes linguísticas

1.2.4.2. Variação e Mudança linguística

II. Linguagem, Cérebro e Mente

2.1. O conceito de neurolinguística e psicolinguística

2.2. Especialização do mecanismo da fala humana

2.3. Especialização do cérebro e linguagem

2.3.1. O córtex cerebral e os dois hemisférios

2.3.2. As afasias (Wernicke e Broca)

2.4. O debate da lateralização cerebral e da idade crítica

2.5. Memória e linguagem

III. Aquisição da Linguagem

3.1. Modelos de aquisição da linguagem

3.2. A aquisição de linguagem e a teoria gerativista

69

3.3. A aquisição da linguagem e a gramática funcionalista

IV. Letramento e alfabetização

4.1. Teorias sobre letramento e alfabetização

4.2. Letramentos e déficits cognitivos: introdução à dislexia

70

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARNEIRO, M. (org) Pistas e Travessias I. Rio de Janeiro, Eduerj. 1999.

CHIAVEGATTO, V. (org). Pistas e Travessias II. Rio de Janeiro, Eduerj. 2002.

MIOTO et. Al. Manual de Sintaxe. Florianópolis: Insular. 1995. Cap. 1.

MOLLICA, M.C. Introdução à Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2004.

NEVES, M. H. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ROSA, M.C. Introdução à (Bio)linguística. São Paulo: Contexto: 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARGARET, J. & STACKHOUSE, J. Dislexia, Fala e Linguagem - Um manual do profissional. Artmed,

2004.

MOLLICA, M.C. Linguagem para formação em letras, educação e fonoaudiologia. São Paulo:

Contexto, 2009.

MUSSALIM, F.; BENTES, A. (Org.). Introdução à Linguística 2: domínios e fronteiras. 3.ed. São Paulo:

Cortez, 2003.

MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

SOARES, M. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

71

CÓDIGO: IM813

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA BRASILEIRA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura brasileira.

EMENTA: Introdução à literatura brasileira. Primeiras manifestações. Romantismo e a

literatura do período colonial. Nativismo e nacionalismo. Realismo e naturalismo.

Principais obras e autores.

72

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. História, narrativa; Identidade, alteridade.

BENJAMIN: Sobre o conceito da história. “O Espelho”, Guimarães Rosa. “Ideias de

canário”, Machado de Assis. O SEISCENTOS (A Colônia e os Jesuítas); Visão do Paraíso (cap.

VIII), S.B. Holanda; A carta de Caminha e “Carta pras Icamiabas” em Macunaíma.

Macunaíma, Mário de Andrade. Intertexto. Paródia. Pastiche. Filme: Macunaíma, dir.

Joaquim Pedro de Andrade. “Dos canibais”, M. Montaigne.

2. Corpo místico, tempo mítico, autoria

O SETECENTOS Gregório de Matos: leituras, releitura e apropriações; Crítica: O sequestro

do Barroco, Haroldo de Campos; Padre Antonio Vieira; Sermões: da 14ª; para o Bom

Sucesso das Armas de Portugal contra a Holanda; da Sexagésima;

3. Luzes: Razão, abstração, tempo histórico

O OITOCENTOS (Arcadismo/Neoclassicismo) O Uraguay, Basílio da Gama; CRÍTICA: A.

Candido: Movimento e parada; Tomaz Antonio Gonzaga: Marília de Dirceu. CRÍTICA: A.

Candido: Uma aldeia falsa; Cláudio M da Costa, Sonetos.

73

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Mário de. Macunaíma; o herói sem nenhum caráter. 30.ed. Belo Horizonte, Villa Rica

Ed. Reunidas, 1997.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história. In: ---. Magia e técnica, arte e política:

ensaios sobre literatura e história da cultura; obras escolhidas, v.1. Trad. Sergio Paulo

Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 222-232 http://rae.com.pt/wb2.pdf

CAMPOS, Haroldo de. O sequestro do barroco na Formação da Literatura Brasileira.

http://www.4shared.com/document/yfUz4UoR/CAMPOS_Haroldo_-_O_Sequestro_d.html

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos; 1750-1836).

7ª. Ed. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Ed. Itatiaia, 1993.

CHAVES, Vânia Pinheiro. O Uraguay e a fundação da literatura brasileira. Campinas: Ed.

UNICAMP, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMPORESI, Pedro. Hedonismo e exotismo; a arte de viver na época das Luzes. Trad.

Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.

CHOCIAY, Rogério. Os metros do Boca; teoria do verso em Gregório de Matos; São Paulo:

EdUNESP, 1993.

------. Na sala de aula; caderno de análise literária. 8.ed. São Paulo: ABDR, 2008.

GRUNEWALD, José Lino, org. Os poetas da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1989.

74

GUIMARÃES ROSA, João. “O espelho”. In: ---. Primeiras estórias. 5.ed. Rio de Janeiro: José Olympio,

1969, p. p.70-78.

HANSEN, João Adolfo. A sátira e o engenho; Gregório de Mattos e a Bahia do século XVII.

2.ed.rev. São Paulo: Ateliê Editorial; Campinas: Ed. UNICAMP, 2004.

HOLANDA, Chico Buarque de & GUERRA, Ruy. Calabar; o elogio da traição. São Paulo:

Círculo do Livro, 1973.

HOLANDA, Sergio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. Org. e introd. Antonio

Candido. São Paulo: Brasiliense, 1991.

------. Visão do paraíso. In: ------. Visão do paraíso; os motivos edênicos no descobrimento e

colonização do Brasil. 6.ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.

MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. “Ideias de canário”.

http://www.releituras.com/machadodeassis_canario.asp

------. “Identidade”. In:---. Escritos avulsos III. São Paulo: Globo, 1997, p. 123-137.

------. Crítica, notícia da atual literatura brasileira. São Paulo: Agir, 1959. p. 28 - 34:

Instinto de nacionalidade. (1ª ed. 1873). http://www.ufrgs.br/cdrom/assis/massis.pdf

MIRANDA, Ana. Boca do inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

MONTAIGNE, Michel de. Dos canibais. In: ------. Ensaios. Livro I.Trad. Rosemary Costhek Abílio. São

Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 302-320.

75

PRADO, Decio de Almeida. O teatro jesuítico. In: ------. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo:

Perspectiva, 1993. p. 15-54.

TEIXEIRA, Ivan. O Uraguay como alegoria do Estado português. In: ------. Mecenato pombalino e

poesia neoclássica; Basílio da Gama e a poética do encômio. São Paulo: Edusp, 1999. p.467-520.

Fonte virtual para citações em Machado de Assis: www.machadodeassis.net

76

CÓDIGO: IM814

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LATIM I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno das estruturas básicas do latim e sua influência na formação

da língua portuguesa.

EMENTA: Estruturas latinas como base para o entendimento da língua portuguesa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

História da língua latina como veículo do processo civilizatório ocidental; a língua latina:

fonética, morfossintaxe, vocabulário (nomes da primeira à terceira declinação, verbos,

pronomes, preposições); procedimentos de análise e tradução de textos.

77

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, Napoleão Mendes. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva, 2001.

GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e à prática do latim. Brasília: Editora UNB,

2000.

RESENDE, Antonio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim. Belo Horizonte: UFMG,

2009.

SILVA, Amós Coelho da & MONTAGNER, Airto Ceolin. Dicionário latino-português.

Petrópolis: Vozes 2009.

78

CÓDIGO: IM840 CRÉDITOS: 04

PRÁTICA E PRODUÇÃO DO TEXTO CIENTÍFICO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA Habilitar o aluno na competência da produção de textos acadêmico-científicos, observando a adequação textual relativa a estes gêneros.

EMENTA:

O pensamento científico: a leitura e a escrita na universidade. A era digital e o trabalho

acadêmico. A argumentação e o texto acadêmico-científico. Os principais gêneros

acadêmicos.

79

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

I. O Pensamento científico

1.1. Os conceitos de ciência, ética e verdade.

1.2. A evolução do pensamento científico.

1.3. A metodologia científica

II. A era digital e o trabalho acadêmico

2.1. A pesquisa científica

2.1. A evolução da pesquisa bibliográfica

2.1.1 A pesquisa bibliográfica em ambiente digital

2.1.2 O plágio acadêmico

III . A argumentação e o texto acadêmico-científico

3.1. Introdução ao texto acadêmico-científico

3.2. O texto dissertativo-argumentativo

3.2.1 A construção da argumentação

3.3. A Retórica

3.3.1 Silogismo e falácia

IV. Os principais gêneros acadêmicos

4.1. A elaboração de trabalhos científicos na graduação

4.2. Estrutura pré-textual, textual e pós-textual

4.3. O artigo científico

4.4. Tema, problema e hipóteses

80

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCIA, O.M. Comunicação em Prosa Moderna, FGV, Rio de Janeiro, 2006

FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LIMA, M.C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABAURRE, M.L. & ABAURRE, M.B. Análise de texto: interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007.

FERREIRA, M. Redação, Palavra e Arte. 2ª ed. São Paulo: Atual, 2006.

81

CÓDIGO: IM 515

CRÉDITOS: 04(4T-0P)

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Apresentar aos alunos uma visão geral dos principais teóricos que abordam a temática do

desenvolvimento humano.

Situar a perspectiva sócio-histórica e suas contribuições para as práticas educativas.

Analisar as relações entre os agentes nas instituições educativas.

EMENTA:

Processo de desenvolvimento humano: contribuições para o processo educacional. A relação entre

desenvolvimento e aprendizagem: abordagens clássicas. A interação do desenvolvimento com o

aprendizado: perspectiva sócio-histórica. As representações sociais e as relações interpessoais:

professor-aluno, aluno-aluno, aluno-equipe escolar, professor-equipe pedagógica.

82

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Unidade I - Desenvolvimento psicológico e processo educacional:

Estudos básicos sobre Psicologia e Educação: concepções e definições.

Unidade II - A relação entre desenvolvimento e aprendizagem:

As contribuições de Sigmund Freud.

As sugestões de Erick Erickson

As concepções de Jean Piaget.

As ideias dos behavioristas.

As propostas dos gestaltistas.

Unidade III – A interação do desenvolvimento com o aprendizado

As contribuições de Lev Vygotsky.

A construção do sujeito sócio-histórico.

Unidade IV - As representações sociais e a relações interpessoais.

As interferências do grupo social na construção subjetiva

Manifestações psicológicas e contexto educativo.

83

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERGER, K. Desenvolvimento da pessoa: da infância à adolescência. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

BOCK, A.M.B.; GONÇALVES, G.M.; FURTADO, O. Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em

psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.

COLL, C.; PALCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da

educação. vol. 2. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

VYGOTSKY, L. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores.

São Paulo: Martins Fontes, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do

conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1985.

DUPRET, L. Errar é humano. Rio de Janeiro: Stamppa, 1999.

ERICKSON, E. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

GROSSI, E. e BORDIN, J. Construtivismo pós-piagetiano: um novo paradigma sobre aprendizagem.

Petrópolis: Vozes, 1993.

KUPFER, M.C.M. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 2001.

MANNONI, M. Educação impossível. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

MITJÁNS MARTINEZ, A. (Org.). Psicologia escolar e compromisso social: novos discursos, novas

práticas. Campinas: Alínea, 2005.

VYGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

__________. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

__________. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

84

CÓDIGO: IM815

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

HISTÓRIA EXTERNA E INTERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno das várias fases históricas da língua portuguesa, métodos de

estudo histórico e contribuição para a formação do português atual..

EMENTA: Formação da Língua Portuguesa. História externa e história interna. Abordagem

diacrônica da fonética, da fonologia, da sintaxe. Constituição do léxico. História da

ortografia portuguesa. Leitura e análise de textos arcaicos.

85

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1: Gênese da Língua Portuguesa

1.1. A mudança linguística

1.2. O latim clássico e o latim vulgar.

1.3. Do latim vulgar à constituição das línguas românicas: fatores culturais e sociais de

constituição das diferentes línguas neolatinas.

UNIDADE 2: História externa e interna

2.1 A trajetória latim/português.

2.2 O galego-português e a transição ao português antigo.

2.3 Aspectos externos à formação da língua: O nascimento de Portugal.

UNIDADE 3: Aspectos fonológicos

3.1 Variação fonética, efeitos no sistema fonológico e reflexos no sistema ortográfico.

3.2 Metaplasmos.

3.3 A estabilidade na mudança dos fenômenos.

3.4 Diferenças entre as variantes do português: aspectos fonético-fonológicos.

Unidade 4: Mudanças no nível morfossintático

4.1 Regras de funcionamento da morfologia e da sintaxe.

4.2 Variação e mudança no léxico.

4.3 Diferenças entre as variantes do português: aspectos morfossintáticos.

86

4.4 Gramaticalização

Unidade 5: O português como língua internacional

5.1 Comunidades de falantes da língua.

5.2 Importância política do português internacionalmente.

5.3 Acordo ortográfico.

87

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1978.

GONÇALVES, Sebastião Carlos et al. (Org.) Introdução à gramaticalização. São Paulo: Parábola,

2007.

SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. O português arcaico – Fonologia, Morfologia e Sintaxe, São Paulo,

2006

SPINA, Segismundo (Org.) História da língua portuguesa. Cotia, SP: Ateliê editorial, 2008.

TEYSSIER, Paul. História da língua portuguesa. Trad. de Celso Cunha. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FIORIN, José Luiz. (Org.) Introdução à linguística: I – Objetos teóricos. 5ª ed. São Paulo: Contexto,

2007.

ILARI, Rodolfo. Linguística românica. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas.

(Ed. rev. e ampl.) São Paulo: Parábola, 2005. (Série Na ponta da língua nº12).

SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. Estruturas trecentistas: Elementos para uma gramática do

Português Arcaico, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1989

88

CÓDIGO: IM816

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ANÁLISE DO DISCURSO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno das formas de análise da produção real de um falante de uma

dada língua e da influência do meio para a produção do enunciado.

EMENTA: Texto e contexto. Organização do discurso. Noções de pragmática. Tópico.

Inferência. Oralidade e letramento. Discurso e ideologia. Principais correntes para o

estudo do discurso.

89

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Texto e contexto

Texto e discurso.

Conceituação prototípica e periférica de texto

O contexto e o cotexto

O intertexto e o hipertexto

Processos de textualização

UNIDADE II: Enunciado e enunciação.

A polifonia discursiva

A constituição dos sujeitos

Os efeitos de sentido

As categorias da enunciação; noção de ethos, pathos, cena.

UNIDADE III: Organização do Discurso

A Polissemia e a paráfrase

Tipologia: lúdico, polêmico, autoritário

Gêneros discursivos

UNIDADE IV: Noções de pragmática

Discurso, interação e pragmática

Inferência e pressuposição

Implicaturas conversacionais

Intencionalidade

90

UNIDADE V: Discurso e prática social

Língua, discurso e ideologia

Condições de produção do discurso

Formação ideológica e formação discursiva

Ilusão discursiva do sujeito

UNIDADE VI: Análise do discurso e ensino

Uma teoria de leitura

Oralidade e letramento: práticas sociais

Discurso, gramática e ensino

91

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRANDÃO, H.H.N. Introdução à Análise do Discurso. Ed. Unicamp, 1999.

BRAIT, Beth (Org.). Estudos Enunciativos no Brasil: histórias e perspectivas.Campinas, SP: Pontes:

São Paulo: Fapesp, 2001.

CHARAUDEAU, P e MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto,

2004

KOCH, Ingedore G. V.. Argumentação e linguagem. 7a. ed. rev. São Paulo, Cortez, 2002.

LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino. 3

ed. Porto Alegre, L&PM, 1985.

MAGALHÃES, Izabel (Org.). As múltiplas faces da linguagem. Brasília, Editora da UNB, 1996.

RESENDE, Viviane de M. e RAMALHO, Viviane.. Análise do discurso crítica. São Paulo, Contexto,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DUCROT,O. El decir y lo dicho,Hachette, 1984

FAVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística. Volumes 1 e 2. São Paulo: Contexto. 2002.

MARTELOTTA, Mário Eduardo (org). Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008.

MOITA LOPES, L. P. (org.). Discursos de Identidades; Campinas: Mercado de Letras, 2003.

MUSSALIM, Fernanda & BENTES, Anna Christina. Introdução à Linguística. Volume 1 e 2. Saõ

Paulo: Cortez, 2000.

THOMPSON, John B.. Ideologia e cultura moderna. Teoria social crítica na era dos meios de

comunicação de massa.2 ed. Petrópolis, Vozes, 1995.

92

CÓDIGO: IM817

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA BRASILEIRA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura brasileira.

EMENTA: Parnasianismo e simbolismo. Pré-modernismo. Semana de Arte Moderna e as

primeiras manifestações do modernismo. A identidade nacional. O regionalismo. A

literatura do pós-guerra. Poesia, prosa e teatro.

93

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Nação: cor local, presença/ausência; exílio; novo/velho; gêneros e mídia: folhetins e romances;

CRÍTICA: Monica Pimenta Velloso; Instinto de Nacionalidade, Machado de Assis

. Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves Magalhães; Canção do Exílio e suas versões.

Cinco minutos, J. Alencar;

Alteridades e identidades: mito e liberalismo. A questão indígena: nacional/universal;

. CRÍTICA: Alencar X Gonçalves Magalhães; Joaquim Nabuco X Alencar

. I Juca-Pirama, G. Dias; O Guarani, J. Alencar; A Moreninha; O Guesa errante, Sousândrade;

Família e pátria

. CRÍTICA: Dialética da malandragem, A. Candido

Memórias de um sargento de milícias, M.A. Almeida; Lucíola, Alencar;

Demônio familiar, J. Alencar; O que é o casamento, J. Alencar; Curiosidade, M. Assis.

O riso

. CRÍTICA: Bakhtin; Quem casa quer casa, Martins Pena; A capital federal, A. Azevedo; O Rio de

Janeiro em 1877, A. Azevedo;

Machado de Assis: contos

94

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALENCAR, José de. Cinco minutos.

vbookstore.uol.com.br/nacional/josedealencar/5minutos.PDF

ALENCAR, José de. O demônio familiar. www.virtualbooks.com.br

------. Lucíola. www.virtualbooks.com.br

ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. Rio de Janeiro:

Expressão e Cultura, 2001.

AZEVEDO, Arthur. A capital federal.

http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/A%20Capital%20Federal.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no renascimento; o contexto de François

Rabelais. 6.ed. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo- Brasília: Hucitec, 2008.

BERNARDO, Gustavo. Lúcia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.

------. O problema do realismo de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2.ed. São Paulo: Cultrix, 1979.

CAMPOS, Augusto & CAMPOS, Haroldo. Revisão de Sousândrade. 2.ed. revista e

aumentada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

CANDIDO, Antonio. “Dialética da malandragem”. Revista do Instituto de Estudos

brasileiros, São Paulo, 1970, n.8

CANDIDO, Antonio. A educação pela noite. In: ---. A educação pela noite e outros ensaios.

3.ed. São Paulo: Atica, 2003, p.10-22.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira; momentos decisivos. 7.ed. Belo

Horizonte, Rio de Janeiro: Itatiaia, 1993. v.2

CANDIDO, Antonio; CASTELLO, J. Aderardo. Presença da literatura brasileira; história e

95

antologia – das origens ao realismo. 7.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

LOBO, Luiza. Épica da modernidade em Sousândrade. São Paulo: Presença; Edusp, 1986.

MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001.

MACEDO, Joaquim Manuel de. O moço loiro. 11ª. Ed. Rio de Janeiro: Atica, 2000.

MACHADO, Ubiratan. A vida literária no Brasil durante o romantismo. Rio de Janeiro:

EdUerj, 2001.

MAC ADO DE ASSIS, Joaquim Maria. “Curiosidade”. In: BERNARDO, Gustavo, org. Contos

de amor e ciúme. Rio de Janeiro: Rocco Jovens leitores, 2008.

PENA, Martins.

http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/quem_casa_quer_casa.htm

SCHWARZ, Roberto. Nacional por subtração. In: ---. Que horas são? Ensaios. São Paulo,

companhia das Letras, 1987.

SILVA, Antônio Ozaí. Entre o sagrado e o profano: o interdito ao riso.

www.espacoacademico.com.br/058/58ozai.htm

VELLOSO, Mônica Pimenta. A literatura como espelho da nação.

www.casaruibarbosa.gov.br/.../FCRB_MonicaVeloso_Literatura_espelho_nacao.pdf

ZILBERMAN, História da literatura e identidade nacional. In: JOBIM, José Luís, org.

Literatura e identidades. Rio de Janeiro: UERJ, 1999, p. 23-56.

Fonte virtual para citações em Machado de Assis: www.machadodeassis.net

Fonte virtual para contos de Machado de Assis:

http://machado.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=166&Itemid=

173

96

CÓDIGO: IM818

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LATIM II

(Pré-requisito: Latim I)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno das estruturas básicas do latim e sua influência na formação

da língua portuguesa.

EMENTA: Estruturas latinas como base para o entendimento da língua portuguesa.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

A presença da língua latina na cultura ocidental. Contribuições linguísticas. A língua latina:

fonética, morfossintaxe, vocabulário (nomes das cinco declinações, verbos, pronomes,

preposições); procedimentos para análise e tradução de textos.

97

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, Napoleão Mendes. Gramática Latina. São Paulo: Saraiva, 2001.

GARCIA, Janete Melasso. Introdução à teoria e à prática do latim. Brasília: Editora UNB,

2000.

RESENDE, Antonio Martinez. Latina essentia: preparação ao latim. Belo Horizonte: UFMG,

2009.

SILVA, Amós Coelho da & MONTAGNER, Airto Ceolin. Dicionário latino-português.

Petrópolis: Vozes 2009.

98

CÓDIGO: IM461

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LIÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

- Apresentar os fundamentos teóricos da gramática da LIBRAS;

- Aprofundar as noções linguísticas básicas da LIBRAS.

- Apresentar aspectos conceituais e filosóficos da cultura e identidade surda (o surdo no mundo

ouvinte);

- Contextualizar as políticas públicas educacionais voltadas para as pessoas surdas e com

deficiência auditiva estabelecendo as diferenças entre os conceitos de forma articulada com os

movimentos sociais em defesa de seus direitos;

- Discutir a relação linguagem e surdez, bem como as implicações sócio-psico-linguísticas da surdez

no processo de ensino-aprendizagem;

- Refletir sobre a atuação e as implicações do intérprete da Língua Brasileira de Sinais no

processo de inclusão escolar de alunos surdos.

99

EMENTA:

Em consonância com as diretrizes educacionais vigentes de educação inclusiva e com

o decreto-lei 5.626, de 22 de dezembro de 2005, essa disciplina objetiva promover o

contato e a familiarização dos alunos dos cursos de licenciatura e afins com a cultura surda

e a educação dos surdos, bem como promover conhecimentos sobre a aquisição e o

desenvolvimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Teremos 15 encontros de 2h de

aulas, em apenas um semestre, sendo que a maior parte das aulas será teórica a fim de

que os alunos possuam uma base sólida para a sua formação docente e a prática em

LIBRAS acontece, geralmente nos cursos, com duração de 2 anos, porém teremos 1h de

prática na sala de aula de noções básicas de LIBRAS.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): aspectos teóricos e práticos;

- Introdução a gramática da LIBRAS: cinco parâmetros, fonologia, morfologia e sintaxe;

- Diferenciação nos conceitos de aquisição e aprendizagem de LIBRAS (L1) e Língua Portuguesa

(L2);

- A Língua Portuguesa como segunda língua instrumental para o desenvolvimento da leitura e

escrita do aluno surdo;

- História da educação de surdos e suas filosofias;

- Cultura Surda, identidades surdas e diferença entre o deficiente auditivo e surdo;

- O papel do intérprete da Língua Brasileira de Sinais e sua atuação na escola;

- Legislação da Língua Brasileira de Sinais;

- Políticas Públicas da educação de surdos: a inclusão e seus desafios.

100

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOTELHO, Paula Derzi. Linguagem e Letramento na Educação dos Surdos - Ideologias e Práticas

Pedagógicas. Editora: Autentica Editora.

FELLIPPE, Tanya. Libras em contexto. MEC/FENEIS, Brasília, 2006.

FERNANDES, Sueli e MOREIRA, Laura Ceretta. Desdobramentos político-pedagógicos do

bilinguismo para surdos: reflexões e encaminhamentos. Revista “Educação Especial” v.22, n.34,

p.225-236, maio/ago. 2009, Santa Maria. Disponível em;

http://www.ufsm.br/revistaeducaçãoespecial.

GESSER, Audrei. Libras? Que Língua É Essa? Editora: Parabola Editorial

LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Surdez, processos educativos e subjetivos. Editora Lovise, São

Paulo, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL. Presidência da Republica. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a

Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o

artigo 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/legislacao . Acesso em: 21 nov. 2008.

_______ Presidência da Republica. Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais – Libras, e o artigo 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm. Acesso em: 21 nov. 2008.

_______ Presidência da Republica. Lei n° 12.319, de 1º de setembro de 2010, que dispõe sobre a

regulamentação e o reconhecimento da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de

Sinais - LIBRAS. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2010/L12319.htm.

Acesso em: 18 nov. 2010.

101

_______ Presidência da Republica. Recomendação n° 1, de 06 de outubro de 2006. Disponível em:

http://www.mj.gov.br/sedh/ct/conade/recomend_2006.asp . Acesso em 21 nov. 2008.

_______ Presidência da Republica. Recomendação n° 1, de 19 de março de 2008. Disponível em:

http://portal.mj.gov.br/conade/ . Acesso em 13 nov. 2010.

_______ Presidência da Republica. Recomendação n° 1, de 15 de julho de 2010. Disponível em:

http://portal.mj.gov.br/conade/ . Acesso em 13 nov. 2010.

_______ Presidência da Republica. Ministério da Educação. Documento Final do CONAE-2010.

Disponível em:

http://conae.mec.gov.br/images/stories/pdf/pdf/documetos/documento_final_sl.pdf. Acesso em

13 nov. 2010.

LIBRAS. Dicionário. Disponível em: http://www.acessobrasil.org.br/libras/ . Acesso em: janeiro de

2009.

MOREIRA, M. C. de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Editora Revinter, Rio de Janeiro,

2000.

MACHADO, Paulo César. A política educacional de integração/inclusão - um olhar do egresso

surdo. Florianópolis, 2008. Editora da UFSC.

NASCIMENTO, Sandra Patrícia Faria do. Português Como Língua Segunda para Surdos I.

Editora: Universidade Católica Editora.

NOVAES, Edmarcius Carvalho. Surdos - Educação, Direito e Cidadania. Editora: Wak.

102

QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P.. Ideias para ensinar português para alunos surdos. SEESP,

Brasília, 2006.

_________, Ronice Muller de. Educação de Surdos: A aquisição da linguagem. Editora Artmed.

_________,Ronice Muller de, e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos

Linguísticos. Editora Artmed.

SÁ, Nídia Regina Limeira de. A educação que nós, Surdos, queremos e temos direito. Revista da

FENEIS. Ano VI n° 30, outubro-dezembro de 2006.

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças: Porto Alegre: Mediação, 1998.

________, Carlos. (org) 1997. Educação e Exclusão: Abordagens sócio-antropológicas em educação

especial. Porto Alegre: Mediação.

SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Imago, Rio de Janeiro, 1990.

SLOMKI, Vilma Geni. Educação Bilíngue para Surdos - Concepções e Implicações Práticas. Editora Jurua, Edição

1/2010.

103

CÓDIGO: IM819

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

FONÉTICA E FONOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar ao aluno conhecimento dos principais fatos e fenômenos da produção do texto oral e

das formas de analisá-lo.

EMENTA: Introdução à fonética articulatória. O aparelho fonador. Classificação e

transcrição de vogais e consoantes. Noções de fonologia: fonema, alofones. Sistemas

fonológicos. Arquifonemas e neutralização. Fonologia segmental do português. Processos

fonológicos gerais. Fonemas supra-segmentais. Acentuação, tom, entonação, duração.

Língua escrita e língua falada. Sistema fonológico e sistema gráfico. O sistema gráfico do

português. Noções de morfonêmica.

104

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Conceitos fundamentais

1. Língua, norma e discurso

2. Dupla articulação da linguagem

3. Signo linguístico

4. A linearidade do signo linguístico

5. Fonética e fonologia: conceituações, distinções e aplicações

6. Grupo de força e vocábulo fonológico

UNIDADE II: Fonética

1. O aparelho fonador

2. Fases do processo fonatório

3. O alfabeto fonético: fones.

4. Sons consoantes e vocálicos: classificações fonéticas.

5. Transcrição fonética

UNIDADE III: Fonologia

1. Fonema: definições e classificação fonológica

2. Consoantes e vogais: classificações fonológicas

3. Sistema de traços

4. A sílaba e sua estrutura

Unidade IV: Prosódia

1.Padrões acentuais

2.Entonação

105

Unidade V: Processos fonéticos e fonológicos

Unidade VI: Problemas didático-pedagógicos

1. A relação grafema/fone/fonema

2. Letramento, alfabetização

106

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALLOU, Dinah & LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

1990

CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão,

1953.

________. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1970.

CAVALIERE, Ricardo. Pontos essenciais em fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática (série Princípios): 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAIA, Eleonora Motta. No reino da fala: a linguagem e seus sons. São Paulo: Ática, 1986.

SILVA, Thaïs Cristófaro (1999) Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de

exercícios. São Paulo: Contexto, 1999/2005.

________. Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto,2003.

107

CÓDIGO: IM820

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA PORTUGUESA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura portuguesa.

EMENTA: O lirismo. A poesia palaciana. Gil Vicente. A poesia renascentista. Camões. A

historiografia. A poesia barroca. Padre Antonio Vieira. As academias. Bocage.

108

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 - Camões - Os Lusíadas (1572) e Saramago – O que farei com este livro? (2002)

- A fundação da ideia de identidade nacional portuguesa

2 – Fernão Lopes – Crónica de Dom João I

- O papel dos cronistas e a ruptura ética e estética provocada pelos textos de Fernão Lopes

3 – Sóror Mariana Alcoforado - Cartas

- A constituição de uma tradição “outra”, feminina e a contraposição com leitores da

época, a exemplo de Rousseau

4 – Cantigas trovadorescas. Diferentes tipologias: de Escárnio e Maldizer, de Amor, de

Amigo e de Santa Maria.

5 – Eduardo Lourenço – A nau de Ícaro e A morte de Colombo -

109

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Portugal; Porto Editora, 2006.

CAMÕES, Luís de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

LOPES, Fernão. Crônicas (organização Antonio José Saraiva). Lisboa: Gradiva, 1993

LOURENÇO, Eduardo. A nau de Ícaro. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOURENÇO, Eduardo. Fernando Pessoa – Rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva, 2008.

LOURENÇO, Eduardo. Pessoa Revisitado. Lisboa: Gradiva. 2000.

LOURENÇO, Eduardo. A morte de Colombo. Lisboa: Gradiva, 2006.

REIS, Carlos. Dicionário de Narratologia. Portugal: Editora Almedina, 2000 [7ªed]

SARAIVA, Antonio J. e LOPES Óscar. História da Literatura Portuguesa. Portugal: Porto

Editora, 1996 [17ªed]

SARAMAGO, José. O que farei com este livro. São Paulo: Companhia das Letras, 1998

110

CÓDIGO: IM821

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA BRASILEIRA III

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura brasileira..

EMENTA: Literatura brasileira contemporânea. Autores e obras. A poesia contemporânea.

111

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leitura e análise dos autores e obras:

A ficção

Leitura dos textos teóricos:

“Introdução” e “A inocência da ficção”, de Karlheinz Stierle.

“Bosques possíveis”, Umberto Eco.

Textos literários:

“O dia de um homem em 1920”, crônica de João do Rio.

“A nova Califórnia” e “O homem que sabia javanês”, contos de Lima Barreto.

Modernismo

“Pré-Modernismo e Modernismo” – cap.VII da História concisa da Literatura Brasileira, de

Alfredo Bosi.

Macunaíma, Mário de Andrade.

Libertinagem, Manuel Bandeira.

O Brasil revisitado

“Tendências contemporâneas” – cap.VIII da História concisa da Literatura Brasileira,

Alfredo Bosi.

Documentário: Casa grande & senzala, de Nelson Pereira dos Santos.

Seminários: cenários e diferenças na década de 30

112

São Bernardo, Graciliano Ramos.

Menino de Engenho, José Lins do Rego.

Salgueiro, Lúcio Cardoso.

Clarissa, Érico Veríssimo.

Capitães da areia, Jorge Amado

Retratos poéticos

Sentimento do mundo, Carlos Drummond de Andrade e Drummond, o Gauche no tempo,

Affonso Romano de Sant’Anna.

Grande Sertão Veredas, João Guimarães Rosa

113

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Mário de. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. 15. ed. São Paulo: Editora

Martins, 1978.

ANDRADE, Carlos Drummond. Sentimento do mundo. 8 .ed. Rio de Janeiro: Editora Record,

1999.

BARRETO, Lima. “O homem que sabia javanês” e “A nova Califórnia”. In: Os cem melhores

contos do século. MORICONI, Italo (org.). Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2000.

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1977.

HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras,

1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 5.ed. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia;

São Paulo: EdUSP, 1975.

_________. Vários escritos.

_________. O discurso e a cidade.

CARDOSO, Lúcio. Salgueiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução de Hildegard Feist. São

Paulo: Companhia das Letras, 1994.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e Senzala. Formação da Família Brasileira sob o Regime de

Economia Patriarcal. 9. ed. 2 vol. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1958.

LISPECTOR, Clarisse. Perto do coração selvagem. 10. ed. Rio de Janeiro: Editora Rocco,

2010.

MORICONI, Italo. Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva,

2001._______. Os cem melhores poemas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

114

QUEL AS, Iza. “O enigma da chama: autor, leitura e leitor em São Bernardo, de Graciliano

Ramos”. In: Revista Ipotesi, vol. 3, n.1, p.99-115, 1999. Revista da Pós-Graduação em

Estudos Literário da Universidade Federal de Juiz de Fora.

RAMOS, Graciliano. São Bernardo. 18. ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1993.

REGO, José Lins do. Menino de engenho. 26. ed. Introdução de José Aderaldo Castello. Rio

de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1979.

RIO, João do. “O dia de um homem em 1920”. In: As cem melhores crônicas do século.

SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2007.

ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias. 5.ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1969, p.

p.70-78.

SANT’ANNA, Affonso Romano. Drummond, o Gauche no tempo. Rio de Janeiro: Editora

Record, 1972.

SOUSA, Glória Regina Carvalho de. “O desencontro de duas cidades: uma leitura de

Salgueiro, de Lúcio Cardoso”. CADERNOS DO CNLF, VOL. XI. Rio de Janeiro, 2008.

STIERLE, Karlheinz. A ficção. Tradução de Luiz Costa Lima. In: NUÑEZ, Carlinda; Venceslau,

Francisco (orgs.). Novos Cadernos do Mestrado/UERJ. Rio de Janeiro: Caetés, 2006.

VERÍSSIMO, Érico. Clarissa. 12.ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

WELSC , Wolfgang. “Estetização e estetização profunda ou A respeito da atualidade do

estético”. Porto Arte: Porto Alegre, v.6, n.9, p7-22, maio de 1995.

115

CÓDIGO: IM822

CRÉDITOS: 04

(3T-1P)

MÉTODOS DE PESQUISA EM LETRAS E LINGUÍSTICA

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a elaborar um projeto empreender um trabalho de .pesquisa nas áreas

de letras e linguística.

EMENTA: Preparação de projeto. Métodos quantitativos. Pesquisa de campo e

bibliográfica. Os dicionários. Pesquisa com dados reais e idealizados. O uso da biblioteca e

da internet.

116

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1: TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA

1.1 O método científico

1.2 Fundamentos Teórico-metodológicos

1.3 Modalidades e metodologias de pesquisa científica

UNIDADE 2: ANÁLISE DE PESQUISAS FINALIZADAS

2.1 Pesquisas qualitativas

2.2 Pesquisas quantitativas

2.3 Outras modalidades de pesquisa científica

UNIDADE 3: PROJETO DE PESQUISA

3.1 Estrutura do projeto de pesquisa

3.2 Levantamento das fontes e documentos

3.3 Atividades de Pesquisa e documentação

3.4 Análise de dados

UNIDADE 4: RELATO DE PESQUISA

4.1 Apresentação gráfica

4.2 Citações

4.3 Notas de rodapé

4.4 Referências

4.5 Técnica bibliográfica

4.6 Uso da Internet

117

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas, 2010.

GIL, Beatriz Daruj et. all. (Org). Modelos de análise linguística. São Paulo:Contexto, 2009.

MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. Atlas, 2010.

SEVERINO,Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cortez, 2009.

TARALLO, F.L. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GONÇALVES, Carlos Alexandre et. alli..(Org.) Otimalidade em foco: morfologia e fonologia

do português. Rio de Janeiro: Publit, 2009

MARTELOTTA, Mario Eduardo et. alli. (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto,

2008.

VIEIRA, Silvia Rodrigues & BRANDÃO, Silvia Figueiredo. Ensino de gramática: descrição e

uso. São Paulo: Contexto, 2008.

118

119

CÓDIGO: IM 128

CRÉDITOS:

04 (04T-0P)

POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Compreender as relações entre Estado e políticas públicas para a educação. Analisar criticamente o

arcabouço jurídico da educação escolar e as políticas/programas educacionais que deste derivam;

refletir sobre as relações entre a proposição de políticas educacionais e o contexto histórico, político e

econômico em que se inserem; compreender os limites e as possibilidades da ação docente no contexto

das definições legais estabelecidas para a educação.

EMENTA:

Estado, políticas públicas e educação. Origem e desenvolvimento dos Sistemas Nacionais de Ensino.

Análise das políticas educacionais no Brasil. Estudo crítico dos pressupostos e metas da estrutura

organizacional e do funcionamento da educação básica no Brasil. Análise dos aspectos legais do sistema

escolar brasileiro. Trabalho e educação. Problemas e perspectivas da educação brasileira.

120

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Terias do Estado

Políticas Públicas

Determinantes históricos e sociológicos da origem e desenvolvimento dos sistemas nacionais de

ensino

Política educacional no Brasil

Origens e desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro

Legislação educacional brasileira

Dualidade do sistema educacional brasileiro: educação geral e educação profissional

Concepções e propostas educacionais em disputa na sociedade brasileira

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREITAS, C.L. . (2002) “Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de

formação”. In: Políticas Públicas e Educação. Campinas, Cadernos CEDES, 1a reinpressão.

GOHNN. M. da G. (1996) Movimentos Sociais e Educação. Campinas, Papirus

FRANCO, C. & FERNANDES, C. (2001). “Séries ou Ciclos: O Que Acontece Quando os Professores

Escolhem”?. In: Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. Franco, C. (org). Porto Alegre, Artemed.

MORAES, R. C. (2002) “Reformas Neoliberais e políticas públicas: hegemonia ideológica e redefinição

das relações Estado-sociedade.” In:: Políticas Públicas e Educação. Campinas, Cadernos CEDES, 1a

reinpressão.

SAVIANI, D. (1997). A Nova Lei da Educação: trajetórias limites e perspectivas. Campinas: Autores

Associados.

121

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA751 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO I

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/LITERATURAS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Desenvolver estudos relacionados à língua portuguesa buscando articular a teoria e a prática do

conhecimento, com ênfase em processos/práticas de ensino-aprendizagem no ambiente escolar, tendo

como característica o diálogo efetivo entre ensino-pesquisa e extensão.

EMENTA:

Interface entre o saber acadêmico, os documentos norteadores e a prática pedagógica. Análise de

material didático. Produção de artigos e/ou de propostas didáticas.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Estudos de Língua Portuguesa: Ensino de Português; Sintaxe; Morfologia; Fonética e Fonologia; História

Interna e Externa da Língua; Semântica e Lexicologia; Interface entre Tópicos Gramaticais; Leitura e

Escritura de Textos.

Tecnologias no ensino da Língua Portuguesa; análise de materiais didáticos utilizados nas escolas;

elaboração de cadernos com atividades consideradas exitosas pelos professores.

122

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2005.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 2008.

BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2004.

SEB. Orientações Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEB, 2006.

SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. (PCN+). Brasília: MEC/SEF, 2002.

ROCHA LIMA, Carlos Henrique. Gramática normativa da língua portuguesa. 32.ed. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1994.

SILVA, Rosa Virgínia Mattos. Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro. São Paulo:

Parábola Editorial, 2004.

TEYSSIER, Paul. História da língua portuguesa. Trad. de Celso Cunha. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

VIEIRA. Sílvia Rodrigues e BRANDÃO, Sílvia Figueiredo Brandão (org.) Ensino de gramática: descrição e

uso. São Paulo: Contexto, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.

BECHARA, Evanildo. Ensino de gramática. Liberdade? Opressão? São Paulo: Ática, 2007.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB nº 9.394). Brasília, 1996. Disponível em:

http://www.ibilce.unesp.br/administracao/sta/legislacao/LDB.pdf. Acesso: maio, 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das letras, 1996.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 2001.

SMOLKA, Ana Luiza B. & MORTIMER, Eduardo Fleury. Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o

ensino e a sala de aula. Minas Gerais: Autêntica, 2001.

123

CÓDIGO: AA755

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Corresponde a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho analítico da realidade de sala de aula a partir

da observação da prática pedagógica.

ORIENTAÇÃO:

Estágio Supervisionado I será voltado para acompanhar o desempenho de turmas do

Ensino Fundamental, vinculado ao ensino de língua portuguesa em relação à aquisição e

aprendizagem dos conhecimentos linguísticos e dos processos de compreensão e

produção de textos, articulando a teoria e a prática linguística, textual e pedagógica com

100 h.

124

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Compete ao Professor Orientador:

A - Auxiliar o estudante para a elaboração do plano de estágio;

B - Orientar e acompanhar a execução do plano de estágio;

C- Manter contatos com o Supervisor (orientador externo) do estagiário na

Instituição Concedente e com a Comissão de Estágio do Curso;

D- Acompanhar, receber e avaliar os relatórios de estágio.

E- Encaminhar à Comissão de Estágio Supervisionado o resultado final da avaliação.

São atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes durante as disciplinas de Estágio:

A – Participar do cotidiano da Instituição concedente, observando e realizando as

atividades que constarem no seu plano de estágio;

B - Participar e/ou elaborar atividades pedagógicas sempre em comum acordo com a

instituição concedente;

C - Elaborar os relatórios parciais de atividades, conforme estabelecido nas normas

específicas do Curso, com a ciência do Supervisor, submetendo-os à aprovação do

Professor Orientador e apresentando-os à Comissão de Estágio do Curso;

D- Entregar o relatório final ao Orientador.

125

BIBLIOGRAFIA:

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto,

2003.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF,

1998

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Gramática: nunca mais – o ensino da língua padrão sem o

estudo da gramática. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

ROJO, R.H.R. (org.). A prática da linguagem em sala de aula : Praticando os PCNS . São

Paulo: EDUC; Campinas, SP : Mercado de Letras, 2000.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

126

CÓDIGO: IM823

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do conhecimento dos principais aspectos da composição do léxico

português e dos processos de formação de palavras..

EMENTA: Flexão nominal e flexão verbal. Pronomes do português. Criação lexical:

processos produtivos de formação de palavras no português contemporâneo.

127

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1: Fundamentos da morfologia

1.Conceitos fundamentais

1.1.Dupla articulação da linguagem

1.2.Signo linguístico

1.3.Estrutura gramatical

2.Introdução à morfologia

2.1.Conceituação de morfologia

2.2.Conceituações de palavra, vocábulo formal e morfema

2.3.Morfema: estratégias de depreensão

2.4.Morfema: classificações

UNIDADE 2: Derivação

1. Conceitos básicos

2. Distinção entre flexão e derivação

3. Tipos de derivação

3.1.Derivação sufixal

3.2. Derivação prefixal

3.3.Derivação parassintética

3.4.Derivação regressiva

3.5.Derivação imprópria

UNIDADE 3: Composição

3.1.Conceitos básicos

3.2.Especificações da composição em relação à derivação

3.3.Tipos de composição

128

3.4.Justaposição e aglutinação

3.5.Justaposição e prefixação

3.6.A semântica da justaposição

3.7.Nomeação descritiva

3.8.Nomeação metafórica

UNIDADE 4: Flexão

4.1 Flexão e derivação: o fenômeno do grau

4.2 Flexão nominal: gênero e número

4.3 Flexão verbal: padrão geral e categorias verbais (tempo, modo e aspecto)

Unidade 5: A formação de palavras e o texto

5.1 Outros processos de formação de palavras

5.2 Produtividade lexical e ampliação do léxico

129

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto,

2004.

________. Teoria Lexical. [8ª ed.] São Paulo: Ática, 2007.

CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. [42ª ed.] São Paulo: Vozes, 2009.

KEHDI, Walter. Morfemas do português. [7ª ed.] São Paulo: Ática, 2007.

MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. Campinas: Pontes, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Ieda Maria. Neologismo. São Paulo, Ática, 1990.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. [2ª ed.] São Paulo: Publifolha,

2009.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. [37ª ed. rev. e ampl.] Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2009.

LAROCA, Maria Nazaré de Carvalho. Manual de morfologia do português. São Paulo: Contexto,

1993.

PERINI, Mário A. Tempo, modo e aspecto. In: Gramática descritiva do português. São Paulo, Ática,

p.252-259, 1995.

130

CÓDIGO: IM824

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA PORTUGUESA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura portuguesa.

EMENTA: Romantismo. Oposição ao Romantismo. A questão coimbrã. Antero de Quental.

Eça de Queiroz. Cesário Verde. Simbolismo. Geração de Orpheu. Modernismo. Fernando

Pessoa. Mario de Sá-Carneiro e Almada Negreiros.

131

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – Eça de Queiroz – O primo Basílio

- O projeto eciano de aggiornamento para Portugal

2 – Camilo Castelo Branco – Coração, cabeça, estômago

O papel dos folhetins na formação da sensibilidade literária portuguesa

3 – Antero de Quental – Causas da decadência dos povos peninsulares

- A discussão da nacionalidade e a comparação com a Europa.

4 – Cesário Verde – Poemas reunidos

- Acerca do conceito de Ocidente e seu funcionamento através dos textos literários

5 – Eduardo Lourenço – Pessoa revisitado e Fernando: rei da nossa Baviera

- reflexão sobre o imaginário nacional português acerca de si e acerca dos “outros”, da

Europa e colônias

6- Fernando Pessoa – Antologia

- apresentação da heteronímia e de cada um dos principais heterônimos

7- Cleonice Berardinelli – Fernando Pessoa, outra vez te revejo...(livro doado à Biblioteca

do IM)- histórico de leituras de Fernando Pessoa feitas no Brasil.

132

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERARDINELLI, Cleonice. Fernando pessoa: outra vez te revejo. Rio de Janeiro: Lacerda Editores,

2002.

BRANCO, Camilo Castelo. Coração Cabeça e Estômago. São Paulo: Martins Editora, 2003.

HOBSBAWM, E. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2009 [13ªed]

LOURENÇO, Eduardo. Fernando Pessoa – Rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva, 2008.

LOURENÇO, Eduardo. Pessoa Revisitado. Lisboa: Gradiva. 2000.

BIBLIOGRFIA COMPLEMENTAR:

PESSOA, Fernando. Mensagem – Edição clonada da original. Editora Babel, 2010.

PESSOA, Fernando. Poemas completos de Alberto Caeiro. São Paulo: Hedra, 2006.

PESSOA, Fernando. Poesia Completa de Álvaro de Campos. São Paulo: Companhia das Letras,

2007.

PESSOA, Fernando. Odes de Ricardo Reis. Porto Alegre: L&PM Editora, 2006.

QUEIROZ, Eça de. Coleção Eça de Queiroz. São Paulo: Editora Hedra, 2000.

QUENTAL, Antero de. Causas da decadência dos povos peninsulares. Portugal: Guimarães Editores,

QUENTAL, Antero de. Melhores poemas (org. Benjamin Abdala Junior). SP: Global Editora, 2004.

REIS, Carlos. Dicionário de Narratologia. Portugal: Editora Almedina, 2000 [7ªed]

SÁ-CARNEIRO, Mário de. Correspondência com Fernando Pessoa. São Paulo: Companhia das Letras,

2004

SARAIVA, Antonio J. e LOPES Óscar. História da Literatura Portuguesa. Portugal: Porto Editora,

1996 [17ªed]

VERDE, Cesário. Poemas reunidos. São Paulo: Ateliê Editorial. 2010.

133

CÓDIGO: IM825

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA BRASILEIRA IV

Cada Crédito corresponde a15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura brasileira a partir do exame de período, autor ou obra de relevância..

EMENTA: Análise de autor, período, movimento ou obra relevante da literatura nacional.

134

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leitura e análise dos autores e obras:

Exílios e memórias

Morte e vida Severina, João Cabral de Melo Neto

Poema sujo, Ferreira Gullar

PanAmérica, José Agrippino de Paula

A hora da estrela, Clarice Lispector

Textos teóricos:

“O entre lugar do discurso latino-americano”, Silviano Santiago.

“Crítica do testemunho”, Beatriz Sarlo

A identidade cultural na pós-modernidade, Stuart Hall.

Fragmentações: os anos 70 e 80

Compilado de contos e poemas (Rubem Fonseca, Sérgio Santanna, João Gilberto Noll, Caio

Fernando Abreu, Ana Cristina César, Hilda Hilst, Cacaso, Chacal, Antônio Cícero)

Texto teórico: Papéis colados, Flora Sussekind

Deslocamentos e desencontros

Seminários

Hotel Atlântico, João Gilberto Noll

Relato de um certo oriente, Milton Hatoum

135

Eles eram muitos cavalos, Luiz Ruffato

O sol se põe em São Paulo, Bernardo Carvalho

Paisagem com dromedário, Carola Saavedra

Até o dia em que o cão morreu, Daniel Galera

Texto teórico: Ficção brasileira contemporânea, Karl Erik Schollhammer

136

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARVALHO, Bernardo. O sol se põe em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GALERA, Daniel. Até o dia em que o cão morreu. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

GULLAR, Ferreira. Poema sujo. 12. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2009.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.11 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.

HATOUM, Milton. Relato de um certo oriente. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LISPECTOR, Clarice. A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

MORICONI, Italo. Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

_______. Os cem melhores poemas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.

SARLO, Beatriz. Tempo passado. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

NETO, João Cabral de Melo. Morte e vida Severina.Rio de Janeiro: Alfaguara, 2007.

NOLL, João Gilberto. Hotel Atlântico. Brasília: Francis, 2004.

PAULA, José Agrippino de. PanAmérica. São Paulo: Papagaio, 2001RUFFATTO, Luís. Eles eram

muitos cavalos.Rio de Janeiro: Record, 2007.

SAAVEDRA, CAROLA. Paisagem com dromedário. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SANTIAGO, Silviano. Uma literatura dos trópicos. 2 ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.

SARLO, Beatriz. Tempo passado. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SCHOLLHAMMER, Karl Eric. Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

2010.

SUSSEKIND, Flora. Papéis colados. Rio de Janeiro: UFRJ Editora, 2003.

137

CÓDIGO: IM826

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

INTRODUÇÃO ÀS LITERATURAS AFRICANAS EM LÍNGUA

PORTUGUESA

Cada Crédito corresponde a15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade das várias

formas de expressão literária na África de língua portuguesa.

EMENTA: Visão geral das manifestações literárias nos diversos países de língua

portuguesa. Influências e perspectivas.

138

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – José Eduardo Agualusa – Nação Crioula

2 – Mia Couto – O fio das missangas

Tradição e ruptura: formas de entrada na historiografia oficial da Literatura Portuguesa

3 – José Luandinno Vieira – A cidade e a infância

- A rejeição do cânone, a formação de outras tradições e novas identidades

4 – Manuel Rui – Quem me dera ser onda

- A língua portuguesa em contexto angolano

5 – Léon Gontran Damas, Aimé Cesaire, Leopold Sédar Senghor – vários textos

Fronteiras, diáspora, identidade, negritude e pan-africanismo

6- Ana Maria Gonçalves – Um defeito de cor

Vozes dissonantes: o narrador quando mulher, a narradora negra – História e Literatura

7- Nei Lopes – Dicionário da Antiguidade Africana

Reescrita do passado do Ocidente, reorganização da identidade africana em territórios

fora de África: reorganização da identidade religiosa, uso comum dos recursos narrativos,

patrimônio cultural

8- Joel Rufino dos Santos – Zumbi e Gosto de África

História e Literatura Afro-Brasileira

139

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AGUALUSA, José Eduardo. Nação Crioula. Rio de Janeiro: Gryphus,

CESAIRE, Aimé. Discurso sobre el colonialismo. Espanha: Akal ediciones. 2006.

COUTO, Mia. O fio das missangas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009

DALCASTAGNÉ, Regina. Ver e imaginar o outro. São Paulo: Editora Horizonte, 2008.

FANON, Frantz. Piel negra, máscaras blancas. Espanha: Akal ediciones, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GILROY, Paul. Entrecampos. São Paulo: Annablume, 2007

HALL, Stuart. Da diáspora. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011.

LOPES, Nei. Dicionário da Antiguidade Africana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

MUNANGA, Kabengele. Negritude – Usos e sentidos. Rio de Janeiro: Autêntica,

PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das letras, 2000.

RUI, Manuel. Quem me dera ser onda. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005

SAID, Edward. Humanismo e Crítica democrática. São Paulo: Companhia das Letras, 2007

SANTOS, Joel Rufino dos. Gosto de África. Rio de Jnaeiro: Global Editora, 2005.

SANTOS, Joel Rufino dos. Zumbi. Global Editora, 2006.

SPIVAK, Gayatri. Pode o subalterno falar¿ Belo Horizonte: UFMG, 2010.

VALLE, Camila do e Marín, Rosa Acevedo. “O estudante negro e a negritude na Paris do

entreguerras: destaque para o poeta Léon Gontran Damas”. In: SISS e MONTEIRO. Educação e

etnicidade. Rio de Janiero: EDUR, 2011.

VIEIRA, José Luandino. A cidade e a infância. Lisboa: Ed 70, 1997 [3ªed]

140

CÓDIGO: IM 134

CRÉDITOS:

04 (04T-0P)

DIDÁTICA GERAL

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Conceituar a didática, situando-a historicamente.

Analisar criticamente os processos de aprender a aprender

Identificar as ações docentes implicadas no processo ensino-aprendizagem

Estabelecer as diferenças entre saber científico e saber escolar

Compreender a função do Projeto Político Pedagógico

Fornecer instrumentos para planejamento didático

EMENTA:

Fundamentos teóricos e científicos da didática. Relações entre ensino e aprendizagem. Processo do

aprender a aprender. Aluno como sujeito do conhecimento e da aprendizagem. Professor Reflexivo.

Papel do professor no processo de aprendizagem. Relação entre teoria de aprendizagem e prática

docente. Cultura, conhecimento científico e saber escolar. Transposição didática. Projeto Político

Pedagógico, Plano de Ensino, Plano de Aula e Projeto Escolar.

141

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Relações entre ensino e aprendizagem.

Processo do aprender a aprender.

Aluno como sujeito do conhecimento e da aprendizagem.

Professor Reflexivo.

Papel do professor no processo de aprendizagem.

Relação entre teoria de aprendizagem e prática docente.

Cultura, conhecimento científico e saber escolar.

Transposição didática.

Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino, Plano de Aula e Projeto Escolar.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ESTEBAN, M. T. (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro:

DP&A, 1999.

LIBÂNEO. J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MARTINS, P. L. Didática Teórica/Didática Prática. São Paulo: Loyola, 1992.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PIMENTA, S. G. e GHEDIN, E. (orgs.). Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um

conceito. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

142

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA752 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO II

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/LITERATURAS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Desenvolver estudos relacionados ao discurso literário e suas relações com as demais artes, com destaque

especial para as artes visuais. Examinar a exacerbação do exercício escópico na modernidade e pós. Iniciar

pesquisa transdisciplinar em fontes primárias, diante de condições de produção contextuais específicas da

modernidade e pós.

EMENTA:

Discurso literário e suas interfaces: artes visuais, cênicas e cinematográficas. Verbo e imagem. Modernidade e

espacialização das narrativas. Historicidade dos gêneros e dos discursos. O conceito de polifonia diante do

avanço da globalização e da generalização dos discursos multiculturais.

143

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4.ed. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BAKHTIN, Mikhail & VOLOCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. M. Lahud e Y. F. Vieira. São

Paulo: Hucitec, 1929/1981.

BARTHES, Roland. Mitologias. Trad. Rita Buongermino e Pedro de Souza. São Paulo/Rio de Janeiro:

Difel, 1975.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura; obras

escolhidas, vol.1, 2 e 3. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CHARNEY, Leo ; Schwartz, Vanessa (orgs.). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac e Naify,

2001.

144

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADORNO, Theodor. "A indústria cultural". In: COHN, Gabriel (org.). Comunicação e indústria cultural. 4.ed. São

Paulo: Nacional, 1975, p. 287-295.

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. Org. Teixeira Coelho. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1996.

BERGER, John. Modos de ver. Trad. Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

ECO, Umberto. "Prefácio". In: ---. Apocalípticos e Integrados. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva,

1979, p. 7-30.

ROSITO, Valeria. “Cinema cidadão e gênero "denúncia": o caso Cidade de Deus”. Revista Rio de Janeiro, Fórum

de Políticas Públicas da UERJ, v.12, jan.-abr.2004, p. 175-193.

http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_12/12_mediacoes_ValeriaRosito.pdf

ROSITO, Valeria. “Machado, espectador de Alencar: a cena interdiscursiva na segunda metade do século XIX”.

Terra roxa e outras terras – revista de estudos literários. v. 14, dez. 2008, p. 24-35.

http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa

ROSITO, Valeria. “Tirando os véus, velando o outro: Bakhtin e os diálogos multiculturais contemporâneos”.

Gragoatá, EdUFF, v.23, 2007, p. 65-77.

145

AA756

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Corresponde a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho analítico da realidade de sala de aula a partir

da observação da prática pedagógica.

ORIENTAÇÃO:

Estágio Supervisionado II será voltado para acompanhar o desempenho de turmas do

Ensino Fundamental, vinculado ao ensino de língua portuguesa com ênfase na leitura e

compreensão de textos, articulando a teoria e a prática linguística, textual e pedagógica

com 100 h.

146

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Compete ao Professor Orientador:

A - Auxiliar o estudante para a elaboração do plano de estágio;

B - Orientar e acompanhar a execução do plano de estágio;

C- Manter contatos com o Supervisor (orientador externo) do estagiário na

Instituição Concedente e com a Comissão de Estágio do Curso;

D- Acompanhar, receber e avaliar os relatórios de estágio.

E- Encaminhar à Comissão de Estágio Supervisionado o resultado final da avaliação.

São atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes durante as disciplinas de Estágio:

A – Participar do cotidiano da Instituição concedente, observando e realizando as

atividades que constarem no seu plano de estágio;

B - Participar e/ou elaborar atividades pedagógicas sempre em comum acordo com a

instituição concedente;

C - Elaborar os relatórios parciais de atividades, conforme estabelecido nas normas

específicas do Curso, com a ciência do Supervisor, submetendo-os à aprovação do

Professor Orientador e apresentando-os à Comissão de Estágio do Curso;

D- Entregar o relatório final ao Orientador.

147

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MACHADO, A. M. Como e por que ler os clássicos desde cedo. Ed. Objetiva: Rio de Janeiro

, 2002.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF,

1998.

PENNAC, D. Como um romance. Ed. Rocco: Rio de Janeiro , 2008.

ROMERO, S. Os contos populares do Brasil. Ed. Landy: São Paulo 2005.

SANDRONI, L. De Lobato a Bojunga. Ed. Agir: Rio de Janeiro, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

COELHO, N. N. Literatura Infantil. Ed. Moderna: São Paulo, 2006.

CORSO,D.L. & CORSO, M. Fadas no divã. Ed. Artmed: Porto Alegre, 2006.

MEIRELLES, C. Problemas de literature infantile. Summus Editorial: São Paulo, 1979.

148

CÓDIGO: IM827

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

SINTAXE DO PORTUGUÊS

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do conhecimento necessário para a análise das diferentes estruturas

sintáticas do português tanto no plano idealizado como no discurso real.

EMENTA: Revisão crítica dos conceitos tradicionais em sintaxe. Análise da abordagem da

sintaxe nas gramáticas brasileiras mais relevantes do português. Constituintes: estrutura e

ordem. Sintagmas. Articulação de orações. A norma culta das gramáticas e a norma culta

em uso. A questão do preconceito linguístico.

149

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Análise Sintática do Período Simples

termos essenciais ou funções abrangentes: sujeito e predicado – descrição e taxonomia

termos integrantes ou funções complementares: objetos e complementos nominais,

agente da passiva como função complementar

termos acessórios ou funções adjuntas: aposto, adjuntos nominais e verbais, agente da

passiva como função adjunta

termos à parte: palavras e locuções denotativas, vocativo

UNIDADE II: Análise Sintática do Período Composto

coordenação: orações sindéticas e assindéticas

subordinação: orações-termo

subordinação: orações adverbiais

o período misto: orações com dupla função

UNIDADE III: Sintaxe Relacional

concordância verbal e nominal

regência verbal: a predicação; regência nominal

colocação de termos, uniformidade de tratamento, variações sintáticas

funções gerais dos conectores na organização do período

UNIDADE IV: Tópicos Gerais em Sintaxe

estruturas de clivagem, estratégias de relativização

mecanismos de elipse e zeugma, construções de tópico

transposição de núcleo, transformações de superfície

interface sintaxe-semântica na predicação de verbos e nomes

150

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe do português. 4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 15.ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1992.

CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. 4.ed. São Paulo:

Ática, 1997.

NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Unesp, 2000.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Sobre o ensino da análise sintática: história e

redirecionamentos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunções do português. 3.ed.

Campinas-SP: Pontes, 2002.

HENRIQUES, Cláudio Cezar. Sintaxe. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. 7.ed. São Paulo: Ática, 1997.

PONTES, Eunice. O tópico no português do Brasil. Campinas-SP: Pontes, 1987.

151

CÓDIGO: IM828

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA PORTUGUESA III

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura portuguesa.

EMENTA: A literatura portuguesa do século XX. A tendência atual.

152

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – Lídia Jorge – A costa dos murmúrios

- A voz feminina portuguesa na guerra colonial de libertação africana

2 – Ana Luísa Amaral – A gênese do amor

- O diálogo em diferença com o cânone: uma releitura dos clássicos através da escrita

feminina

3 – José Saramago – Memorial do convento

- A releitura da história oficial: vozes dissonantes

4 – Ferreira de Castro – A selva

- “O primeiro escritor sem gravata de Portugal” e a emergência do Neo realismo: vozes

invisibilizadas

5 – Eduardo Lourenço – vários ensaios

Reflexão sobre uma tentativa de psicanálise mítica do imaginário literário de Portugal

6- A múltipla autoria das Novas Cartas Portuguesas – (livro há muito esgotado, trabalharei

com pequenos trechos fotocopiados) – a reinvenção da tradição

153

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

AMARAL, Ana Luísa. A Gênese do amor. Rio de Janeiro: Gryphus, 2007.

CASTRO, Ferreira de. A selva. Trechos.

HOBSBAWM, E. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2009 [13ªed]

JORGE, Lídia. A costa dos murmúrios. Rio de Janeiro: Record, 2004.

LOURENÇO, Eduardo. A morte de Colombo. Lisboa: Gradiva, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOURENÇO, Eduardo. Sentido e Forma da Poesia Neo-Realista. Lisboa: Gradiva, 2007.

REIS, Carlos. Dicionário de Narratologia. Portugal: Editora Almedina, 2000 [7ªed]

SARAIVA, Antonio J. e LOPES Óscar. História da Literatura Portuguesa. Portugal: Porto

Editora, 1996 [17ªed]

SARAMAGO, José. Memorial do Convento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010 [39ªed]

154

CÓDIGO: IM829

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA UNIVERSAL

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento, ao aluno, da história, do valor artístico e perene e do pensamento

veiculado através da arte literária, a partir do exame de produções mais notáveis da

literatura mundial.

EMENTA: Análise crítica de obras relevantes da literatura mundial. A poesia, o teatro e o

romance e suas leituras nas diferentes mídias (cinema, televisão, internet). Principais

autores e obras.

155

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Leitura de textos poéticos ligada ao estudo das grandes correntes da teoria da poesia,

figurando como exemplo:

1- Comparações do gênero lírico com o épico e o dramático; prosa e poesia

2- Poemas de Leonardo Fróes e conceito de negatividade

3-Leitura de poemas de Hölderlin, Baudelaire, Mallarmé

4-Walter Benjamin: poeta, cidade, linguagem, embriaguez

5-Theodor Adorno: ensaio, crítica, lírica e sociedade

6-Christoph Turcke: origens da escrita, do mito e da narrativa; relação entre sagrado e

profano; crítica da indústria cultural

156

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, Theodor W.. Notas sobre literatura I. São Paulo: Ed. 34, 2003.

Baudelaire, Charles. As flores do mal. (trad. Ivan Junqueira). Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2006.

COSTA LIMA, Luiz. Teoria da Literatura em suas fontes. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1988.

FR ES, Leonardo. Vertigens : obra reunida (1968 - 1998). Rio de Janeiro : Rocco, 1998.

LDERLIN, Friedrich Poemas (trad. Paulo Quintela). Porto: ASA, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MALLARMÉ, Stéphane. Divagações. Fernando Scheibe (trad.). Florianópolis: Editora da

UFSC, 2010.

PAZ, Octavio. Filhos do barro. Do romantismo à vanguarda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

1984

SCHLEGEL, Friedrich. Dialeto dos fragmentos. São Paulo: Iluminuras, 1997.

SPITZER, Leo. Três poemas sobre o êxtase. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

STAIGER, Emil. onceitos undamentais da po tica. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1974.

TURCKE, Christoph. Filosofia do sonho. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010a.

_______. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010b.

WILLER, Claudio. Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna. Rio de

Janeiro: Civilização brasileira, 2010.

157

CÓDIGO:

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho crítico de professor em sala de aula com as

várias formas do discurso humano.

EMENTA: Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina que abordem os seguintes

conteúdos. Análise do texto. Ensino e ensino voltado para o uso. Conhecimento

metalinguístico e a habilidade de leitura e produção de texto. Análise e criação de material

pedagógico.

158

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

BIBLIOGRAFIA:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO (1998): Parâmetros Curriculares Nacionais.

Língua Portuguesa.

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto,

2003.

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Gramática: nunca mais – o ensino da língua padrão sem o

estudo da gramática. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

ROJO, R.H.R. (org.). A prática da linguagem em sala de aula : Praticando os PCNS . São

Paulo: EDUC; Campinas, SP : Mercado de Letras, 2000.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

159

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA753 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO III

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/LITERATURAS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA: Desenvolver estudos relacionados à linguagem buscando articular a teoria e a prática

do conhecimento.

Metodologia: Iniciação científica do aluno em um dos três campos da ementa proposta. Elaboração de projetos

de pesquisa que venham a redundar em artigos científicos na conclusão do período da disciplina.

Ementa: Estudos da Linguagem: Sociolinguística: O fenômeno da variação linguística; Psicolinguística: Teorias da

cognição e a linguagem; Linguagem e Tecnologia: a linguística de corpus e a linguística computacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MOLLICA, Maria Cecilia & BRAGA, Maria Luiza (orgs.) Introdução à sociolinguística. São Paulo: Contexto. 2004.

MUSSALIM, F & BENTES, A.C.. Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. Volumes 1 e 2. São Paulo: Cortez,

2001.

ROSA, M.C. Introdução à (Bio)linguística: linguagem e mente. São Paulo: Contexo, 2010.

TARALLO, L. Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática. Série Princípios. 1990.

TAGNIN, S. ,VALE, O.A. Avanços da linguística de corpus no Brasil. São Paulo, umanitas, 2008.

WEINREICH, Uriel, LABOV, William & HERZOG, Marvin I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança

linguística. São Paulo: Parábola. 2006

160

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHOMSKY, N.Chomsky no Brasil/Chomsky in Brazil (edição bilíngue). DELTA - Revista de Documentação de

Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, 13, 1997.

CORRÊA, Letícia M. S. Aquisição da linguagem e problemas do desenvolvimento linguístico. Rio de Janeiro: Ed.

PUC – Rio; São Paulo: Loyola, 2006.

LAKOFF, G. & JOHNSON, M. Metaphors we live by. London: The University of Chicago Press, 1980. (ou a tradução

para o Português com o título Metáforas da vida cotidiana, pelo Grupo de estudos da indeterminação e da

metáfora (GEIM). São Paulo: Mercado das Letras, 2002).

MARCONDES, D. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.

MARTELOTTA, Mário Eduardo (org). Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008.

PIATELLI-PALMARINI (org.). Teorias da linguagem. Teorias da aprendizagem. O debate entre Jean Piaget e Noam

Chomsky. Trad. de Álvaro Cabral. São Paulo, Cultrix/EDUSP, 1983.

PIMENTA-BUENO, Mariza. A evolução do pensamento linguístico. Rio de Janeiro, Papel Virtual, 2004.

PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

161

PROGRAMA ANALÍTICO

CÓDIGO:

AA757

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Correspondente a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

ORIENTAÇÃO:

O estágio supervisionado III, em Língua Portuguesa, é realizado em escolas de Ensino

Médio, em decorrência de que, neste segmento, a Literatura é uma disciplina que integra

a grade curricular dos alunos. Para que seja realizado efetivamente este período de

observação que promovido pelo estágio, o estudante de Letras deverá participar das

aulas, de reuniões pedagógicas e de conselhos de classe.

162

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Cabe ao aluno-estagiário observar as aulas, as reuniões pedagógicas e os conselhos de

classe de forma participativa e, assim, efetivar sua prática docente.

Após esta observação, cabe ao aluno-estagiário elaborar propostas de atividades

pedagógicas e executá-las em sala de aula, através de oficinas, apoio aos alunos e troca

com seu professor-orientador externo, sempre em comum acordo com a instituição

concedente.

Ao final do período, cabe ao aluno confeccionar um relatório final, no qual deve constar

sua experiência na escola em que estagiou, desde uma descrição do espaço público desta

escola, passando pela descrição das turmas observadas, relatando os aspectos que mais

lhe chamaram a atenção, até sua prática em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília.

MEC/SEF, 1998

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1977.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 5.ed. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia;

São Paulo: EdUSP, 1975.

_________. Vários escritos.

_________. O discurso e a cidade.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhias das Letras: 1998.

ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução de Hildegard Feist. São

Paulo: Companhia das Letras, 1994.

163

Código: AA-051

MONOGRAFIA I

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Definir o orientador de sua monografia e confeccionar um projeto de monografia.

ORIENTAÇÃO:

A inscrição na atividade acadêmica AA051 – Monografia I – integra os procedimentos para

elaboração da monografia e sua integralização está condicionada a apresentação de

orientador e do Projeto de Monografia. Sem o cumprimento dessas exigências a atividade

acadêmica AA051 - Monografia I não será integralizada.

164

METODOLOGIA: O Orientador é um docente do quadro permanente da Universidade Federal

Rural do Rio de Janeiro responsável pela supervisão e orientação do discente no processo de

confecção do projeto de monografia.

A critério do orientador, poderá ser solicitado à Comissão de Monografia um professor co-

orientador (membro do corpo docente da Instituição ou externo) para o aluno. Feita a solicitação,

a comissão de monografia terá 30 (trinta) dias para emitir parecer sobre o mesmo e comunicar o

solicitante.

Cabe ao discente escolher seu orientador.

Cada membro do corpo docente do Departamento de Tecnologias e Linguagens poderá orientar,

no máximo, 3 (três) alunos simultaneamente.

165

DISCIPLINA

CÓDIGO:IM830

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA DO PORTUGUÊS

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do conhecimento necessário à análise das questões de polissemia tanto no

nível do vocabulário como no nível do texto.

EMENTA: Análise das abordagens clássicas da semântica. Significado, sentido, referência e

pressuposição. Estudo da semântica através das dimensões pragmáticas, enunciativas,

argumentativas e semióticas. A questão do estilo. Adaptação do texto à situação

comunicativa. A variedade de conceitos de estilo. Estilo e retórica. A estilística do som, da

palavra, da frase e da enunciação.

166

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I - Conceitos gerais

Significado e referência

Semântica x Semiótica

Significado de palavras x significado de sentenças

UNIDADE II: Propriedades Semânticas

Relações de paráfrase e sinonímia

Relações de contradição e antonímia

Relações de hiponímia e acarretamento

Relações de ambiguidade e vagueza

UNIDADE III – Abordagens Clássicas da Semântica

A semântica formal

A semântica argumentativa

UNIDADE IV – Semântica e Sintaxe

A significação das construções gramaticais

Papéis temáticos e posições sintáticas

Ambiguidade Sintática

UNIDADE V – Semântica e Pragmática

Teorias dos atos de fala

Implicaturas Conversacionais

UNIDADE VI – Semântica Cognitiva

Literal x Figurado

167

Pensamento imagético e polissemia

Metáforas conceptuais

Teoria da interpretação com viés cognitivista

UNIDADE VII - Estilística

- Estilo e retórica

- A estilística do som, da palavra, da frase e da enunciação.

168

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e Exercícios. Belo Horizonte: Ed. UFMG,

2008.

CHIERCHIA, Genaro. Semântica. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Londrina, PR:EDUEL, 2003.

COSERIU, Eugenio. O homem e a sua linguagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Presença. Coleção Linguagem

16. 1987.

ILARI, Rodolfo & GERALDI, João Wanderley. Semântica. 9ed.S. Paulo: Ática, 1999.

LOPES, Edward. Metáfora : da retórica à semiótica. 2. ed. São Paulo: Atual, 1987.

MARQUES, M. Helena Duarte. Iniciação à Semântica. R. de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da conversação. SP: Ática.

MARTINS, Nilce Sant’anna. Introdução à estilística. 4 ed., SP: T. A. Queiroz, Editor – Edusp: 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DUBOIS, Jean et alii. Dicionário de linguística. São Paulo: Cultrix. 1973

FIORIO, Niton Mario. Semântica e Estilística para universitários. 2ed. Goiania, GO: Ed. Da UCG,

2002.

GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas-SP: Pontes.

GUIRRAUD, Pierre. A estilística. São Paulo Editora Mestre Jou, 1970

KEMPSON, Ruth M. Teoria Semântica. Rio de janeiro: Zahar Editores,1980

KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. SP: Cortez.

LAPA, Manuel R. Estilística da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Acadêmica. 1970.

MATTOSO CÂMARA JR., Joaquim, Contribuição à Estilística Portuguesa. 3 ed. ver. – Rio de Janeiro:

Ao Livro Técnico, 1978.

SILVA, Augusto Soares da (org.). Linguagem e Cognição – A perspectiva da Linguística Cognitiva,

Braga (PT):Associação Portuguesa de Linguística/ Universidade Católica Portuguesa, 2001.

VILELA, Mário. Metáforas do nosso tempo. Coimbra: Livraria Almedina, 2002.

VOGT, Carlos. O intervalo semântico. SP: Ática.

169

DISCIPLINA

CÓDIGO:

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho crítico de professor em sala de aula com as

várias formas do discurso humano.

EMENTA: Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina voltada para as dificuldades de

leitura e produção de textos. Avaliação e correção do texto do aluno. Estratégias para a

intervenção do professor no processo de produção do aluno. A questão do erro. A

correção. Reflexão crítica sobre a postura pedagógica do professor. Análise crítica dos

Parâmetros Curriculares Nacionais. Escrita. Oralidade. Letramento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

170

BIBLIOGRAFIA:

BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1985

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,1993.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO (1998): Parâmetros Curriculares Nacionais.

Língua Portuguesa.

ROJO, R.H.R. Alfabetização e letramento. Campinas: Mercado das Letras, 1998.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

171

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA754 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO IV

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/LITERATURAS

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Desenvolver estudos relacionados à literatura de língua portuguesa buscando articular a teoria e a prática do

conhecimento.

EMENTA:

Estudos Literários: Conceitos de Literatura e Cultura. Literatura africana. Negritude, negrismo e Literatura Afro-

Brasileira. Heterogeneidade e Hibridismo. Regionalismos. Textualidades indígenas no Brasil. Mestiçagem,

multiculturalismo e transculturação na narrativa. Procedimentos críticos e estéticos da narrativa contemporânea

em língua portuguesa.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Col. Os Pensadores).

CULLER, Jonathan. Teoria Literária: uma introdução. Trad. Sandra G. T. Vasconcelos. São Paulo: beca, 1999.

DUARTE, Eduardo de Assis. (Org.). Literatura e Afrodescendência no Brasil: antologia crítica. Vol 4 – História, teoria,

polêmica. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2011.

____ Machado de Assis afrodescendente – escritos de caramujo (antologia). Rio de Janeiro/belo Horizonte: Pallas /

Crisálida, 2007.

EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, s/d.

172

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAKHTIN, Mikhail. 2a ed. Questões de Literatura e de Estética. A teoria do romance. Trad. Bernardini, Aurora Fornoni

et al. São Paulo: Hucitec, 1990.

B AB A, omi. “O Compromisso com a Teoria” in O Local da Cultura. Trad. Myriam Ávila et alli. Belo orizonte:

UFMG, 1998.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. 5a ed. Trad.

Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. ( Vol. 1).

CARVALHO, Ruy Duarte. Vou lá visitar pastores. Rio de Janeiro: Gryphus, 2000.

COMPAGNON, Antoine. O Demônio da Teoria. Literatura e Senso Comum. Trad. Cleonice Paes B. M. Belo Horizonte:

UFMG, 1999.

LIMA, Luis Costa. Teoria da Literatura em suas fontes. v. 1. 2. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983

SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da Literatura. São Paulo: Àtica, 1986.

SECCO, Carmem Lucia Tindó. A Magia das Letras Africanas. Rio de Janeiro: Quartet, 2008.

TODOROV, Tzvetan. A Literatura em Perigo. Trad. Caio Meira. Rio de Janeiro: Difel, 2009.

173

CÓDIGO: AA758

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

Correspondente a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVOS

I. Oferecer oportunidade de aprendizagem em ambiente profissional aos alunos do curso de graduação em Letras,

constituindo-se em instrumento de integração, capacitação para o trabalho com a área de Língua Portuguesa e suas

tecnologias no Ensino Médio, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano;

II. proporcionar aprendizado de competências próprias da docência de Língua Portuguesa no Ensino Médio,

objetivando a contextualização curricular, a articulação teoria-prática, o desenvolvimento para a vida cidadã e para o

trabalho em geral.

174

METODOLOGIA

I. Orientação do estudante para a elaboração do Plano de Estágio;

II. orientação e acompanhamento da execução do Plano de Estágio;

III. manutenção de contatos com o supervisor do estagiário na Instituição Concedente e com a Comissão de Estágio

do Curso;

IV. acompanhamento, recebimento e avaliação dos relatórios de estágio, encaminhando-os à Comissão de Estágio,

com apresentação de sugestões que contribuam para o aprimoramento do Curso, e direcionando o que a norma

específica de estágio do Curso definir;

V. identificada a necessidade, visitação, de acordo com as determinações da Comissão de Estágio do Curso, da

Instituição Concedente para a supervisão do estágio.

A supervisão do estágio será realizada de forma compartilhada pelo orientador e pelo supervisor vinculado e

indicado pela unidade concedente de estágio.

O aluno habilitado a realizar o Estágio Curricular Supervisionado, de acordo com as diretrizes gerais de cada curso,

deverá assinar o Termo de Compromisso, no qual estarão estabelecidas as condições específicas do estágio,

mediante a interveniência da UFRRJ, representada em cada Termo por um docente orientador.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais – ensino médio. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/blegais.pdf. Acesso em 11.12.11.

CUNHA, C. & CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 5.ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2009.

INFANTE, U. Curso de gramática aplicada aos textos. 7.ed. São Paulo: Scipione. 2005.

POSSENTI, S. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras, 1996.

SAVIOLI, F. P. & FIORIN, J. L. Para entender o texto. 17.ed. São Paulo: Ática, 2008.

175

Código: AA-052

MONOGRAFIA II

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Confeccionar um trabalho de conclusão de curso, em conformidade com a norma culta da

língua portuguesa, resultado de estudo que expresse domínio do tema escolhido,

capacidade de manusear e aplicar conteúdos e competência abordados no decurso da

graduação.

176

ORIENTAÇÃO:

Atividade Acadêmica AA-052 - Monografia II

Para integralizar a atividade acadêmica AA052 - Monografia II, o aluno deve:

1. Defender e lograr aprovação de sua monografia;

2. Compor a versão final da monografia. A versão final deve ser entregue na secretaria do

Departamento de Tecnologias e Linguagens, no máximo, até o primeiro dia do

lançamento das notas finais do período correspondente. Caso o aluno não entregue a

versão final do documento no prazo indicado a atividade acadêmica AA052 - Monografia II

não será integralizada.

177

METODOLOGIA:

Seguir as normas de elaboração de uma monografia, sob a orientação de um professor.

É obrigatória a defesa pública da monografia de final de curso perante uma banca examinadora.

A Monografia deverá ser apresentada à Banca Examinadora em vias impressas ou digitais, a

critério de seus membros, no mínimo 2 (duas) semanas antes da Defesa. Qualquer membro da

Banca Examinadora poderá desistir de participar da Defesa caso o prazo supracitado seja

descumprido.

A Defesa da Monografia consiste de uma exposição do trabalho, feita pelo aluno (autor), cuja

duração deve obedecer ao limite mínimo de 30 minutos e máximo de 50 minutos, seguida de

perguntas e comentários que a Banca Examinadora julgue necessários. Cada Membro da Banca

terá o prazo máximo de 15 (quinze) minutos para arguir o aluno.

No final da Defesa deverá ser entregue um certificado de participação aos membros da Banca.

Após a defesa, o discente deve compor a versão final da monografia, que consiste de:

1. Rever o texto monográfico incorporando as alterações propostas pelos membros

da Banca Examinadora;

2. Submeter o texto revisado à supervisão do orientador até obter parecer favorável, a

esse texto denomina-se versão final da monografia;

A versão final da monografia deve ser entregue à secretaria do Departamento que repassará à

Coordenação do Curso. A versão definitiva da Monografia deve ser entregue à secretaria do Curso

em 05 (cinco) vias impressas (01 via para cada membro da Banca, 01 via para a Biblioteca do

Instituto Multidisciplinar e 01 via para a Coordenação do Curso) e em meio digital, no formato

PDF, acompanhada do formulário de autorização para divulgação devidamente preenchido.

Os casos omissos serão tratados em primeira instância pela comissão de monografia e em última

instância pelo Departamento de Tecnologias e Linguagens, nunca por meio de ad referendum da

chefia.

178

11. Organização do Curso Português/Espanhol/Literaturas

O conteúdo curricular do Curso de Licenciatura Plena em Letras

Português∕Espanhol∕Literaturas divide-se em:

a) núcleo básico de formação profissional - constitui-se das disciplinas específicas das

áreas de Língua Portuguesa, Língua Espanhola, Teoria Literária, Cultura Brasileira,

Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Literaturas dos Países Africanos de Língua

Portuguesa, Latim, Linguística, Prática de Ensino de Língua Materna, Prática de Ensino de

Língua Estrangeira, Cultura Hispânica, Literatura Hispânica, Métodos e Técnicas de

Pesquisa em Letras e Linguística e Monografia.

b) núcleo básico de formação geral - engloba as disciplinas de campos de conhecimentos

ancilares a Letras: História antiga (romanos, gregos, origens de Portugal e Espanha),

História do Brasil, Antropologia Cultural, Filosofia, Filosofia da Linguagem, Sociologia,

Língua Inglesa e Literaturas;

c) núcleo básico de formação pedagógica - é integrado pelas disciplinas pedagógicas:

Sociologia da Educação, Filosofia da Educação, Psicologia da Educação, Didática, Políticas

e Organização da Educação, Ensino de Língua Materna e Ensino de Língua Estrangeira.

Ao final do curso, o aluno deverá apresentar e defender uma Monografia.

Este currículo será desenvolvido semestralmente, conforme a matriz curricular, a

seguir:

179

LICENCIATURA PLENA EM LETRAS - Português∕Espanhol∕ Literaturas

Matriz Curricular

Primeiro Período

Disciplinas CR CH

IM463 - Língua portuguesa padrão 04 60

IM464 - História do pensamento linguístico 04 60

IM465 - Teoria da literatura I 04 60

IM466 - Língua espanhola I 04 60

IM119 - Sociologia da educação I 04 60

AA013 - Seminário educação e sociedade 40

Subtotal 20 340

Segundo Período

Disciplinas CR CH

IM447 - Teoria e prática do texto 04 60

IM809 – Morfossintaxe 04 60

IM810 - Teoria da literatura II 04 60

IM831 - Língua espanhola II 04 60

IM121 - Filosofia da educação 04 60

Subtotal 20 300

180

Terceiro Período

Disciplinas CR CH

IM840 - Prática e produção do texto científico 04 60

IM812 - Sociolinguística, psicolinguística e etnolinguística 04 60

IM813 - Literatura brasileira I 04 60

IM832 - Língua espanhola III 04 60

IM515- Psicologia da educação 04 60

Subtotal 20 300

Quarto Período

Disciplinas CR CH

IM815 - História interna e externa da língua portuguesa 04 60

IM816 - Análise do discurso 04 60

IM 817 - Literatura brasileira II 04 60

IM833 - Língua espanhola IV 04 60

IM461- Língua Brasileira de Sinais 02 30

Subtotal 18 270

181

Quinto Período

Disciplinas CR CH

IM819 - Fonética e fonologia do português 04 60

IM820 - Literatura portuguesa I 04 60

IM822 - Métodos de pesquisa em letras e linguística 04 60

IM834 - Língua espanhola V 04 60

IM128 - Políticas e organização da educação 04 60

AA751-NEPE I 30

AA755-Estágio I 100

Subtotal 20 430

Sexto Período

Disciplinas CR CH

IM823 - Morfologia do português 04 60

IM824 - Literatura portuguesa II 04 60

IM836 - Cultura hispânica I 04 60

IM835 - Língua espanhola VI 04 60

IM134 - Didática Geral 04 60

AA752- NEPE II 30

AA756- Estágio II 100

Subtotal 20 430

182

Sétimo Período

Disciplinas CR CH

IM827 - Sintaxe do português 04 60

IM837 - Cultura hispânica II 04 60

IM838 - Literatura hispânica I 04 60

Optativa em língua e literatura 04 60

TM107- Ensino de língua materna I 04 60

AA753- NEPE III 30

AA757- Estágio III 100

AA051- Monografia I 60

Subtotal 20 490

Oitavo Período

Disciplinas CR CH

IM830 - Semântica e estilística do português 04 60

IM839 - Literatura hispânica II 04 60

Optativa de formação geral 04 60

TM109- Ensino de língua estrangeira 04 60

TM108- Ensino de língua materna II 04 60

AA754- NEPE IV 30

AA758- Estágio IV 100

AA052- Monografia II 60

Subtotal 20 490

183

DISTRIBUIÇÃO

Disciplinas obrigatórias de formação específica (30) 118 1770

Disciplinas obrigatórias de formação pedagógica (8) 32 480

Disciplinas optativas de formação específica (01) 04 60

Disciplinas optativas de formação geral (01) 04 60

Atividades acadêmicas 280

Estágio supervisionado 400

Atividades Complementares (Deliberação 078 de 05/10/2007) 200

TOTAL 158 3250

184

12. EMENTÁRIO DO CURSO DE PORTUGUÊS/ESPANHOL/LITERATURAS

PRIMEIRO PERÍODO

1. Língua portuguesa padrão

Gramática Normativa. Revisão de conceitos. Morfologia, sintaxe e uso. Análise crítica

das principais gramáticas normativas a partir do século XX. A ortografia do Língua

portuguesa do Brasil. Integração entre o estudo da língua sob uma perspectiva

tradicional e o desenvolvimento das habilidades de leitura e produção textual.

2. História do pensamento linguístico

O pensamento linguístico entre os antigos. Evolução da ciência da linguagem nas

idades média e moderna. Os neogramáticos. Behavioristas e estruturalistas. As

contribuições de Sapir e Whorf. Saussure. Chomsky e a revolução gerativista. As

principais correntes atuais e o debate entre gerativismo e funcionalismo. A linguística

cognitiva. A pragmática e a análise do discurso. A linguística no Brasil. A contribuição

de Mattoso Câmara. Os principais grupos de pesquisa.

3. Teoria da literatura I

A Teoria da Literatura como disciplina. Conceitos de literatura. Conceito de ficção.

Conceito de discurso: polifonia e dialogismo. Narrativa, narração e história. Autor,

narrador, narratário, leitor e personagem. Representações textuais do espaço e do

tempo.

4. Língua Espanhola I

Introdução à linguagem oral e escrita. Leitura e compreensão de textos orais e escritos,

priorizando gêneros discursivos em que predominam características descritivas.

5.Filosofia e Educação

A especificidade do pensamento filosófico frente as outras expressões do pensamento.

Dimensionamento das relações entre filosofia e educação. A Paideia grega. Principais

correntes da filosofia da educação. A filosofia da educação brasileira.

185

6. Seminário Educação e Sociedade

Tem como objetivo incentivar o aluno a participar de eventos acadêmicos voltados

para temas associados à sua formação como profissional licenciado em Letras.

SEGUNDO PERÍODO

7. Teoria e Prática do Texto

Texto, discurso e enunciação. As especificidades da modalidade escrita de língua.

Gêneros e tipologias textuais. O texto dissertativo-argumentativo. O resumo. A

resenha.

8. Morfologia e Sintaxe

Palavra e unidade lexical. Análise morfêmica. Categorias gramaticais. Flexão nominal e

verbal. Constituição do léxico. Processos de formação de palavras. Sintaxe e discurso.

Análise gerativista e funcionalista. Ordem de constituintes. Diferentes tipos de

construções. O processo de gramaticalização.

9. Teoria da literatura II

Gênero lírico. Conceitos de poesia. Elementos fônicos, visuais e imagéticos do poema.

Intertextualidade e metalinguagem.

10. Língua espanhola II

Uso da língua espanhola em situações reais de uso. Leitura e compreensão de textos

orais e escritos. Introdução à produção escrita, com ênfase nas narrativas.

11. Sociologia e Educação

Paradigmas Sociológicos Clássicos em Educação. Educação e Processo Social. Estrutura Social,

Estratificação e Educação. Educação, Modernidade e Pós-Modernidade. Educação e Poder.

186

TERCEIRO PERÍODO

12. Prática de Produção do Texto Científico

O pensamento científico: a leitura e a escrita na universidade. A era digital e o trabalho

acadêmico. A argumentação e o texto acadêmico-científico. Os principais gêneros

acadêmicos.

13. Sociolinguística, Psicolinguística e Etnolinguística

Linguística e meio social. Crioulos e dialetos. Noções de variação. A contribuição de

Labov. Aquisição da linguagem: problemas e dificuldades. Principais teorias.

Letramento e alfabetização. Contexto linguístico e contexto social. Noções de análise

etnográfica.

14. Literatura brasileira I

Introdução à literatura brasileira. Primeiras manifestações. Romantismo e a literatura

do período colonial. Nativismo e nacionalismo. Realismo e naturalismo. Principais

obras e autores.

15. Língua espanhola III

Aperfeiçoamento da compreensão e da produção oral e escrita, priorizando os

gêneros discursivos com características argumentativas.

16. Psicologia da educação – Aspectos cognitivos e comportamentais

Processo de desenvolvimento humano: contribuições para o processo educacional. A relação

entre desenvolvimento e aprendizagem: abordagens clássicas. A interação do

desenvolvimento com o aprendizado: perspectiva sócio-histórica. As representações sociais e

as relações interpessoais: professor-aluno, aluno-aluno, aluno-equipe escolar, professor-

equipe pedagógica.

187

QUARTO PERÍODO

17. História externa e interna da língua portuguesa

Formação da Língua Portuguesa. História externa e história interna. Abordagem

diacrônica da fonética, da fonologia, da sintaxe. Constituição do léxico. História da

ortografia portuguesa. Leitura e análise de textos arcaicos.

18. Análise do discurso

Texto e contexto. Organização do discurso. Noções de pragmática. Tópico. Inferência.

Oralidade e letramento. Discurso e ideologia. Principais correntes para o estudo do

discurso.

19. Literatura brasileira II

Parnasianismo e simbolismo. Pré-modernismo. Semana de Arte Moderna e as

primeiras manifestações do modernismo. A identidade nacional. O regionalismo. A

literatura do pós-guerra. Poesia, prosa e teatro.

20. Língua espanhola IV

Fonética e fonologia do espanhol atual.

21. Língua Brasileira de Sinais

Em consonância com as diretrizes educacionais vigentes de educação inclusiva e com o

Decreto 5.626, de 22 de dezembro de 2005, essa disciplina objetiva promover o

contato e a familiarização dos alunos com a cultura e a educação dos surdos, bem

como promover conhecimentos sobre a aquisição e o desenvolvimento da Língua de

Brasileira de Sinais (LIBRAS).

188

QUINTO PERÍODO

22. Fonética e fonologia da língua portuguesa

Introdução à fonética articulatória. O aparelho fonador. Classificação e transcrição de

vogais e consoantes. Noções de fonologia: fonema, alofones. Sistemas fonológicos.

Arquifonemas e neutralização. Fonologia segmental da Língua Portuguesa. Processos

fonológicos gerais. Fonemas supra-segmentais. Acentuação, tom, entonação, duração.

Língua escrita e língua falada. Sistema fonológico e sistema gráfico. O sistema gráfico

da Língua portuguesa. Noções de morfonêmica.

23. Literatura portuguesa I

O lirismo. A poesia palaciana. Gil Vicente. A poesia renascentista. Camões. A

historiografia. A poesia barroca. Padre Antonio Vieira. As academias. Bocage.

24. Língua espanhola V

Desenvolvimento da compreensão/produção oral e escrita em espanhol. O discurso

acadêmico científico em espanhol. Particularidades da oralidade e da escrita.

25. Métodos de pesquisa em letras e linguística

Preparação de projeto. Métodos quantitativos. Pesquisa de campo e bibliográfica. Os

dicionários. Pesquisa com dados reais e idealizados. O uso da biblioteca e da internet.

26. Políticas e Organização da Educação

Estado, políticas públicas e educação. Origem e desenvolvimento dos Sistemas Nacionais de

Ensino. Análise das políticas educacionais no Brasil. Estudo crítico dos pressupostos e metas da

estrutura organizacional e do funcionamento da educação básica no Brasil. Análise dos

aspectos legais do sistema escolar brasileiro. Trabalho e educação. Problemas e perspectivas

da educação brasileira.

189

27. NEPE I

Interface entre o saber acadêmico, os documentos norteadores e a prática pedagógica. Análise

de material didático. Produção de artigos e/ou de propostas didáticas.

28. ESTÁGIO I

Estágio Supervisionado I será voltado para acompanhar o desempenho de turmas do

Ensino Fundamental, vinculado ao ensino de língua portuguesa em relação à aquisição

e aprendizagem dos conhecimentos linguísticos e dos processos de compreensão e

produção de textos, articulando a teoria e a prática linguística, textual e pedagógica

com 100 h.

SEXTO PERÍODO

29. Morfologia do português

Flexão nominal e flexão verbal. Pronomes do Português. Criação lexical: processos

produtivos de formação de palavras no Português contemporâneo.

30. Literatura portuguesa II

Romantismo. Oposição ao Romantismo. A questão coimbrã. Antero de Quental. Eça de

Queiroz. Cesário Verde. Simbolismo. Geração de Orpheu. Modernismo. Fernando

Pessoa. Mario de Sá-Carneiro e Almada Negreiros.

31. Cultura hispânica I

Contextualização e panorama social, político, histórico e geográfico do mundo

hispânico. Pluralidade linguística, heterogeneidade e hibridismo cultural.

32. Língua espanhola VI

A aplicação de textos literários e não literários no ensino de espanhol LE.

190

33. Didática Geral

Fundamentos teóricos e científicos da didática. Relações entre ensino e aprendizagem.

Processo do aprender a aprender. Aluno como sujeito do conhecimento e da aprendizagem.

Professor Reflexivo. Papel do professor no processo de aprendizagem. Relação entre teoria de

aprendizagem e prática docente. Cultura, conhecimento científico e saber escolar.

Transposição didática. Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino, Plano de Aula e Projeto

Escolar.

34. NEPE II

Discurso literário e suas interfaces: artes visuais, cênicas e cinematográficas. Verbo e imagem.

Modernidade e espacialização das narrativas. Historicidade dos gêneros e dos discursos. O

conceito de polifonia diante do avanço da globalização e da generalização dos discursos

multiculturais.

35. ESTÁGIO II

O estágio supervisionado II, em Língua Espanhola, se dá em escolas do Ensino Fundamental

pela articulação entre a teoria e a prática pedagógica dos conhecimentos linguísticos, culturais

e pedagógicos de E/LE construídos no decorrer da integralização do curso de Licenciatura em

Letras. Essa articulação se efetiva através da observação participativa das aulas, de reuniões

pedagógicas e de conselhos de classe.

SÉTIMO PERÍODO

36. Sintaxe do português

Revisão crítica dos conceitos tradicionais em sintaxe. Análise da abordagem da sintaxe

nas gramáticas brasileiras mais relevantes do Português. Constituintes: estrutura e

ordem. Sintagmas. Articulação de orações. A norma culta das gramáticas e a norma

culta em uso. A questão do preconceito linguístico.

37. Cultura hispânica II

Estudo e discussão das manifestações culturais do mundo hispânico e suas diferentes

linguagens – o cinema de língua espanhola.

191

38. Literatura hispânica I

Articulação das literaturas hispânicas (espanhola e hispano-americana) em seus

períodos de formação. Barroco e Renascimento. Contexto sócio-histórico, origens,

especificidades e contribuições mútuas. Contexto sócio-histórico, origens,

especificidades e contribuições mútuas.

39. NEPE III

Estudos da Linguagem: Sociolinguística: O fenômeno da variação linguística; Psicolinguística:

Teorias da cognição e a linguagem; Linguagem e Tecnologia: a linguística de corpus e a

linguística computacional.

40. Estágio III

O estágio supervisionado III, em Língua Portuguesa, é realizado em escolas de Ensino Médio,

em decorrência de que, neste segmento, a Literatura é uma disciplina que integra a grade

curricular dos alunos. Para que seja realizado efetivamente este período de observação que

promovido pelo estágio, o estudante de Letras deverá participar das aulas, de reuniões

pedagógicas e de conselhos de classe.

41. Monografia I

A inscrição na atividade acadêmica AA051 – Monografia I – integra os procedimentos

para elaboração da monografia e sua integralização está condicionada a apresentação

de orientador e do Projeto de Monografia. Sem o cumprimento dessas exigências a

atividade acadêmica AA051 - Monografia I não será integralizada.

42. Optativa em língua e literatura

Disciplinas ofertadas pelos cursos de Letras

43. Ensino de língua materna I

Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina que abordem os seguintes conteúdos.

Análise do texto. Ensino e ensino voltado para o uso. Conhecimento metalinguístico e

a habilidade de leitura e produção de texto. Análise e criação de material pedagógico.

192

OITAVO PERÍODO

44. Semântica e Estilística do português

Análise das abordagens clássicas da semântica. Significado, sentido, referência e

pressuposição. Estudo da semântica através das dimensões pragmáticas, enunciativas,

argumentativas e semióticas. A questão do estilo. Adaptação do texto à situação

comunicativa.

45. Optativa de formação geral

Disciplinas ofertadas pelos demais departamentos

46. Literatura hispânica II

Articulação das literaturas hispânicas (espanhola e hispano-americana): séculos XVIII e

XIX. O século XX. Contexto sócio-histórico, origens, especificidades e contribuições

mútuas.

47. Ensino de língua estrangeira

Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina voltada para as dificuldades de

atuação em sala de aula de LE. Avaliação e correção do texto do aluno. Estratégias para

a intervenção do professor no processo de produção do aluno. A questão do erro. A

correção. Reflexão crítica sobre a postura pedagógica do professor. Análise crítica dos

Parâmetros Curriculares Nacionais.

48. Ensino de língua materna II

Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina voltada para as dificuldades de leitura

e produção de textos. Avaliação e correção do texto do aluno. Estratégias para a

intervenção do professor no processo de produção do aluno. A questão do erro. A

correção. Reflexão crítica sobre a postura pedagógica do professor. Análise crítica dos

Parâmetros Curriculares Nacionais. Escrita. Oralidade. Letramento.

193

49. NEPE IV

Interface entre o saber acadêmico, os documentos norteadores e a prática pedagógica. Análise de material didático.

Produção de atividades e unidades didáticas.

50. Estágio IV

O estágio supervisionado II, em Língua Espanhola, se dá em escolas do Ensino Médio pela

articulação entre a teoria e a prática pedagógica dos conhecimentos linguísticos, culturais e

pedagógicos de E/LE construídos no decorrer da integralização do curso de Licenciatura em

Letras. Essa articulação se efetiva através da observação participativa das aulas, de reuniões

pedagógicas e de conselhos de classe.

51. Monografia II

Atividade Acadêmica AA-052 - Monografia II

Para integralizar a atividade acadêmica AA052 - Monografia II, o aluno deve:

1. Defender e lograr aprovação de sua monografia;

2. Compor a versão final da monografia. A versão final deve ser entregue na secretaria do

Departamento de Tecnologias e Linguagens, no máximo, até o primeiro dia do lançamento das

notas finais do período correspondente. Caso o aluno não entregue a versão final do

documento no prazo indicado a atividade acadêmica AA052 - Monografia II não será

integralizada.

194

12.1 Disciplinas optativas

12.1.1 Optativas de língua e literatura (específicas)

Cultura Popular,

Literatura Inglesa (I e II),

Literatura Norte-Americana (I e II),

Inglês (I a VI),

Literatura Brasileira III e IV,

Introdução às Literaturas Africanas em língua Portuguesa,

Português para estrangeiros,

Latim (I e II),

Literatura Portuguesa III.

Introdução à Tradução (Português-Inglês),

Introdução à Linguística de Corpus,

Literatura Brasileira Contemporânea: “Geração 00”,

Seminário de Textos Literários,

Fins específicos nas aulas de ELE,

Estudos culturais e cidadania nas aulas de ELE,

Variação, mudança e ensino: por uma aplicação,

Novas tecnologias de comunicação: ética, pesquisa e produção acadêmica,

Literatura hispânica moderna I vozes poéticas à margem do cânone,

Tópicos avançados em sintaxe do português,

Estilística da Língua Portuguesa,

O texto em sala de aula: leitura e produção,

Tópicos especiais em morfologia,

MACHADO DE ASSIS: CINEASTA AVANT LA LETTRE,

CINEMA E MODERNIDADE.

195

12.1.2. Optativas de formação geral

I- Do curso de direito: a) Fundamentos da Ciência Política; (b) Fundamentos das Ciências

Sociais, (c) Introdução ao Estudo do Direito I;

II- Do curso de Ciência da Computação: a) Computadores e Sociedade;

III- Do DES: (a) Antropologia das sociedades indígenas; (b) Avaliação Escolar; (c ) Cinema e E

Educação; (d) Educação e pensamento pós moderno; (e) Educação e políticas públicas; (f)

Educação e relações raciais no Brasil; (g) Educação, Trabalho e Meio Ambiente; (h) Ética,

ciência e educação; (i) Linguagem, subjetividade e cultura; (j) Multiculturalismo e educação; (k)

Tópicos especiais em Educação de jovens e adultos I e II; (l) Tópicos especiais em Educação

Especial I a IV; (m) Tópicos especiais em Gestão Educacional I e II, (n) Juventude e Sociedade.

IV – Do DHE: (a) História antiga, (b ) História do Brasil (I e II).

196

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS - PORTUGUÊS/ESPANHOL/LITERATURAS

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM463

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA PORTUGUESA PADRÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno das condições necessárias para o uso da língua de acordo com o padrão

culto.

EMENTA:

Gramática Normativa. Revisão de conceitos. Morfologia, sintaxe e uso. Análise crítica das

principais gramáticas normativas a partir do século XX. A ortografia do Português do Brasil.

Integração entre o estudo da língua sob uma perspectiva tradicional e o desenvolvimento

das habilidades da escrita.

197

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

UNIDADE I: Níveis de Formalidade do Discurso e Variedades Linguísticas

características gerais da oralidade e da escrita: ritmo, entonação, tessitura, função

ideacional, encadeamento discursivo; léxico e morfossintaxe

os limites da escrita em conjunção com os gêneros textuais; escrita e norma padrão:

problemas gerais

cena discursiva e usos da língua: aspectos pragmáticos; níveis de formalidade do

discurso; variações diatópicas, diafásicas e diastráticas

domínio da língua padrão: aspecto deôntico da linguagem, escrita e ascensão social

UNIDADE II: Linguística, Ensino e Gramática

as ciências linguísticas e suas contribuições para o ensino de língua materna

linguistas e gramáticos: problemas de abordagem

gramáticas diacrônica, descritiva e normativa: limites e demarcações

atuações de linguistas e professores de Português: pontos de contato e afastamento

UNIDADE III: Acentuação Gráfica e Ortografia

função do acento gráfico em português

regras de acentuação gráfica; a nova ortografia

crase e acento grave: aspectos gerais

ortografia: fatores fonéticos, etimológicos e convencionais

UNIDADE IV: Sintaxe Relacional e Pontuação

. concordância verbal e nominal: casos gerais e particulares

. regência verbal e nominal: aspectos semântico-sintáticos

. regência e uso do acento grave; colocação dos clíticos

. aspectos gerais da pontuação em português

198

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BECHARA, Evanildo. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 2.ed. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

NEVES, Maria Helena de Moura. Ensino de língua e vivência de linguagem: temas em confronto.

São Paulo: Contexto, 2010.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas-SP: Mercado de Letras,

1996.

VIEIRA. Sílvia Rodrigues & BRANDÃO, Sílvia Figueiredo Brandão (orgs.) Ensino de gramática:

descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. Rio de Janeiro: Zahar,

2000.

CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 12.ed. Petrópolis-RJ: Vozes,

1993.

ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

LUFT, Celso Pedro. A vírgula. São Paulo: Ática, 1996.

MATTOS E SILVA, Rosa Virgínia. Tradição gramatical e gramática tradicional. São Paulo:

Contexto, 1989.

199

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM464

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

HISTÓRIA DO PENSAMENTO LINGUÍSTICO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Orientar o aluno a estudar a língua com base em pressupostos científicos, a partir da

contribuição das várias correntes de pensamento e seus principais autores.

EMENTA: História do Pensamento Linguístico. O pensamento linguístico entre os antigos.

Evolução da ciência da linguagem nas idades média e moderna. Os neogramáticos.

Behavioristas e estruturalistas. As contribuições de Sapir e Whorf. Saussure. Chomsky e a

revolução gerativista. As principais correntes atuais e o debate entre gerativismo e

funcionalismo. A linguística cognitiva. A pragmática e a análise do discurso. A linguística no

Brasil. A contribuição de Mattoso Câmara. Os principais grupos de pesquisa.

200

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Unidade 1- CONCEITOS BÁSICOS

1.1- O conceito de Linguística: natureza e cientificidade.

1.2- O que é e o que não é Linguística.

1.3- Linguagem, Língua e Fala.

Unidade 2 – A PRÉ-LINGUÍSTICA

2.1- Breve história da linguagem: dos pré-socráticos até o século XVIII.

2.2- A Linguística Histórico-Comparativa

2.3- Os Neogramáticos.

Unidade 3 – NOÇÕES BÁSICAS DO ESTRUTURALISMO

3.1- Saussure e a constituição da linguística moderna

3.1.1- Língua e fala

3.1.2- Sincronia e diacronia

3.1.3- Sintagma e paradigma

3.1.4- O signo linguístico

3.2- Estruturalismo americano: as contribuições de Bloomfield

Unidade 4 – INTRODUÇÃO A ALGUMAS CORRENTES ATUAIS

4.1- Introdução à Teoria Gerativa

4.2- Introdução à Teoria Funcionalista

201

Bibliografia básica:

CARVALHO, Castelar. Para Compreender Saussure. 7ª ed. Petrópolis: Vozes. 1997.

CRYSTAL, David. Que é linguística? Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico. 1990.

FRONKIM V. & RODMAN, R. Introdução à Linguagem. (Tradução de Isabel Casanova) Coimbra: Ed.

Almedina. 1993.

LYONS, John. Linguagem e Linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC. 1987.

ORLANDI, E. P. O que é linguística. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense, 2009.

Bibliografia complementar:

CRYSTAL, D. Dicionário de linguística geral e fonética. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 2000.

MARCONDES, D. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.

MARTIN, R. Para entender a linguística: epistemologia elementar de uma disciplina. São Paulo:

Parábola Editorial, 2003.

PIMENTA-BUENO, Mariza do Nascimento Silva. A evolução do pensamento linguístico; parte 1: dos

gregos à modernidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2004.

202

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM465

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

TEORIA DA LIERATURA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do arsenal teórico necessário para entender e analisar a literatura como

expressão artística e cultural.

EMENTA: A Teoria da Literatura como disciplina. Conceitos de literatura. Conceito de

ficção. Conceito de discurso: polifonia e dialogismo. Narrativa, narração e história. Autor,

narrador, narratário, leitor e personagem. Representações textuais do espaço e do tempo

203

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – Teoria da Literatura

1,1 – Conceitos de Teoria e Literatura

1.2 – Teoria da Literatura: objetivos, definições, funções

1.3 – Teorias Críticas do século XX: Formalismo, Nova Crítica, Estruturalismo, Pós-Estruturalismo,

Psicanálise e Estudos Culturais

2 – GÊNEROS LITERÁRIOS e RELEITURAS DA TRADIÇÃO

2.1 – Gêneros Literários: passagens da narrativa e do narrador

2.2 – Re-leituras da tradição: intertexto e antropofagia

2.3 – Metalinguagem e história: a modernidade do romance

3 – procedimentos estéticos da NARRATIVA moderna

3.1 – Benjamin e as mutações técnicas e perceptivas do discurso

3.2 – Barthes: a língua, a linguagem e o prazer do texto

3.3 – Bakhtin, a forma e as vozes do romance

204

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e de Estética. A teoria do romance. Trad. Bernardini, Aurora Fornoni et al. São Paulo: Hucitec, 1990. BARTHES, Roland. Lição. Lisboa: Edições 70, 1988. BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. 5a ed. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1993. CULLER, Jonathan. Teoria da Literatura: uma introdução. Trad. Sandra G. T. São Paulo: Beca, 1999. EAGLETON, Terry. Teoria da Literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes. PORTELLA, Eduardo et al. Teoria Literária. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Abril Cultural, 1973. AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009. BARBOSA, João Alexandre Barbosa. “A Modernidade do Romance” in A Leitura do Intervalo. São Paulo: Iluminuras, 1990. BARTHES, Roland. O Prazer do Texto. Lisboa: Edições 70, 1978. COMPAGNON, Antoine. “Literatura” in O Demônio da Teoria. Literatura e Senso Comum. 2ª Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010. COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada na América Latina. Ensaios. Rio de Janeiro: ed. Uerj, 2003. CHAUI, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade... São Paulo: FPA, 2000. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio: DP&A, 2005. GURGEL, Nonato. “Walter Benjamin e um par de faróis” in Revista de Letras. Duque de Caxias: UNIGRANRIO, 2005. LIMA, Luis Costa. Teoria da Literatura em suas fontes. v. 1. 2. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1983.

PEREIRA, Otaviano. O Que é Teoria. 10ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 2010.

PERRONE-MOYSÉS, Leyla. “Literatura Comparada, Intertexto e Antropofagia” in Flores na

Escrivaninha. São Paulo: Cia das Letras, 1990.

SANTOS, L.A B., OLIVEIRA, S.P. de. Sujeito, tempo e espaço ficcionais: introdução à teoria

da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da Literatura. São Paulo: Martins F., 1976. SOUZA, Roberto Acízelo de. Teoria da Literatura. São Paulo: Ática, 1986. WELLEK, R. & WARREN, A. Teoria da Literatura. Lisboa: Nova América. 1962

205

DISCIPLINA

CÓDIGO:IM466

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA ESPANHOLA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Orientar o aluno. Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão dos textos orais e escritos,

apontando as peculiares específicas de cada modalidade.

EMENTA: Introdução à linguagem oral e escrita. Leitura e compreensão de textos orais e escritos, priorizando

gêneros discursivos em que predominam características descritivas.

206

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

1- Língua e Comunicação: a linguagem oral e escrita

1.1- Adequação do registro e variação hispano-americana e espanhola

1.2- Modalidades do discurso: narração, descrição, argumentação e informação. Enfoque no descritivo.

1.3- Redação e composição de tipos de escritos em que predomina a descrição

1.4- Expressão oral: a fonética do espanhol, diálogo e exposição sobre situações reais de uso da língua

1.5- Prática da compreensão de textos escritos e orais (didáticos, para-didáticos e literários (poesia e

pequenos contos)

2- Estudos da Língua: o discurso formal e informal

2.1- Introdução aos tempos verbais: presente, imperativo, gerúndio e locuções verbais

2.2- Estruturas básicas do espanhol

2.3- Perífrases verbais

2.4- Conectores: preposições e conjunções

2.5- Modalização no discurso: adjetivos e advérbios

2.6- Sintagma Nominal: artigos, substantivos e pronomes

2.7- Preposições básicas

2.8- Estruturas comparativas

2.9- Ortografia e acentuação.

3- Semântica e Léxico:

A estrutura da palavra, introdução de conceitos léxicos (família léxica, campo semântico e elementos

de coesão) referentes a: família, dados pessoais, estados de ânimo, lugares públicos, habitação, fauna e

flora, gastronomia, ócio, esportes, transporte, tempo, profissões e situações do cotidiano hispânico.

207

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÁLVAREZ, Miriam. Tipos de escrito I: narración y descripción. Cuadernos de lengua española. Madrid:

ARCO/LIBROS, 1998.

CORTÉS RODRIGUES, L. BAÑON ERNÁNDEZ, A. M. Comentario linguístico de textos orales. Teoría y

práctica. Madrid: Arco/Libros, 1997.

GUTIÉRREZ ARAUZ, Maria Luz et al. Introducción a la Lengua Española. Madrid: Editorial

Universitaria Ramón Areces, 2005.

SEDYCIAS, João. O ensino do espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo: Parábola

Editorial, 2005.

KARWOSKI, A.M. GAYDECZKA,B. SIEBENEIC ER, K. (org.) Gêneros textuais: re lexões e ensino. União

da Vitória: Kaigangue, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ERMOSO, A. G. Conjugar es fácil en español de España y de América. Madrid: Edelsa, 1997.

MORENO GARCÍA, Concha. Temas de Gramática. Nível Superior. Madrid, Edelsa, 2007.

PÉREZ, A. S (dir.). Diccionario de Bolsillo de la Lengua Española. Madrid: SGEL, 1997.

GRAMÁTICAS:

MATTE BON, F. Gramática comunicativa del español – vol I e II. Madrid, Edelsa, 1998.

TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática didáctica del español. Madrid: SM, 2007.

208

CÓDIGO: IM 119

CRÉDITOS: 04(4T-0P)

FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.

OBJETIVO DA DISCIPLINA: Compreender o mútuo pertencimento entre filosofia e educação desde as suas

origens gregas; pensar acerca do significado da educação na Grécia; reconhecer o problema da educação

hoje no Brasil a partir da análise histórica de seus desdobramentos.

EMENTA:

A especificidade do pensamento filosófico frente as outras expressões do pensamento. Dimensionamento

das relações entre filosofia e educação. A Paideia grega. Principais correntes da filosofia da educação. A

filosofia da educação brasileira.

209

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Filosofia e mito

Filosofia e ciência

Heidegger: aprender a pensar

Poesia e educação em Homero

A Paideia do sofista e a Paideia do filósofo na República de Platão

A Pedagogia de Herbart

O conceito de experiência no pensamento de John Dewey

Anísio Teixeira e a herança de Dewey no Brasil

A pedagogia do Oprimido: Paulo Freire.

Tendências contemporâneas da filosofia da educação brasileira: Demerval Saviani, Durmeval Mendes

Trigueiro e Paulo Ghiraldelli Jr.

210

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DEWEY, John. Experiénce et education. Trad. M.A. Carroi. Paris: Armand Colin, 1968.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. 31. ed. São Paulo: Paz e

Terra, 2005.

GHIRALDELLI, Paulo. Filosofia da Educação. Coleção “O que você precisa saber...”. Rio de Janeiro: DP&A,

2000.

MENDES, Durmeval Trigueiro. Filosofia Política da Educação brasileira. Rio de Janeiro: FUJB, 1990.

PLATÃO. A República. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira. 6 ed. Lisboa: Calouste Golbekian, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

JEAGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. 3. ed. Trad. Arthur Parreira São Paulo:

Martins Fontes, 1994.

TEIXEIRA, Anísio. Pequena Introdução á Filosofia da Educação. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A:

EDITORA, 2000.

VÁRIOS. Políticas de Ensino de Filosofia. Org. Walter Kohan. Rio de Janeiro: DP&A-CNPQ

211

Código: AA-013

SEMINÁRIO EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Incentivar o aluno a participar de eventos acadêmicos voltados para temas associados à

sua formação como profissional licenciado em Letras.

ORIENTAÇÃO:

No início de cada período letivo, os aluno são orientados a cumprir as atividades de cunho

científico obrigatórias para o cumprimento da AA-013.

212

METODOLOGIA:

Compete ao Professor Responsável:

A – Selecionar e indicar as atividades já planejadas para o semestre letivo;

B – Orientar os alunos no cumprimento dos requisitos exigidos para o período;

C – Receber e conferir os comprovantes de participação nas atividades acadêmicas;

D – Emitir recibo da entrega dos comprovantes;

E – Lançar os resultados no sistema acadêmico e providenciar o arquivamento da

documentação entregue.

Compete ao aluno:

A – Manter-se informado sobre as exigências a serem cumpridas no período;

B – Participar dos eventos científicos relacionados à disciplina até o cumprimento das

exigências mínimas acordadas para o período;

C – Providenciar junto às Comissões Organizadoras, os certificados de participação;

D- Entregar, no prazo, os certificados ao professor responsável.

213

CÓDIGO: IM809

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

MORFOSSINTAXE

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA: Dar ao aluno o conhecimento da estrutura e da formação das

unidades lexicais.

EMENTA: Palavra e unidade lexical. Análise morfêmica. Categorias gramaticais. Flexão

nominal e verbal. Constituição do léxico. Processos de formação de palavras. Sintaxe e

discurso. Análise gerativista e funcionalista. Ordem de constituintes. Diferentes tipos de

construções. O processo de gramaticalização.

214

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Princípios Básicos de Morfologia

1-morfologia: conceituação e breve histórico

2-palavra, vocábulo, morfema, alomorfe

3-morfemas: classificações e funções

4-produtividade lexical e ampliação do léxico

UNIDADE II: Nome e Seus Adjuntos

o substantivo como núcleo sintagmático

classes adjuntas do nome: adjetivo, pronome, numeral, artigo

nomes designadores e nomes qualificadores

morfologia nominal e processos de formação de vocábulos

UNIDADE III: Verbo e Seu Adjunto

o verbo como núcleo sintagmático

adjunto do verbo: advérbios e locuções adverbiais

morfologia verbal: elementos mórficos do verbo, tempos primitivos e derivados

formação do imperativo

UNIDADE IV: Classe dos Conectores

o pronome e seu valor conectivo

preposições e hipotaxe

conjunções em valores paratáticos e hipotáticos

palavras e locuções denotativas; elementos lógico-argumentativos

Unidade V: Descrição Sintagmática: Tópicos Gerais

sintagmas nominais: funções sintáticas canônicas

sintagmas adjetivos

sintagmas circunstanciais

215

o sintagma verbal e o fenômeno da transitividade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Ieda Maria. Neologismo. São Paulo: Ática, 1990.

AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe do português. 4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BASILIO, Margarida. Teoria lexical. 4.ed. São Paulo: Ática, 1995.

CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. 25.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 1996.

ROSA, Maria Carlota. Introdução à morfologia. São Paulo: Contexto, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Publifolha,

2008.

FREITAS, Horácio Rolim de. Princípios de morfologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Oficina do Autor, 1997.

KEHDI, Valter. Formação de palavras em português. São Paulo: Ática, 1992.

REIS, Otelo. Breviário da conjugação de verbos. 54.ed. Belo Horizonte: Villa Rica, 2001.

SOUZA E SILVA, Maria Cecília Pérrez de & KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Linguística

aplicada ao português: morfologia. 8.ed. São Paulo: Cortez, 1995.

216

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM810

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

TEORIA DA LITERATURA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do arsenal teórico necessário para entender e analisar a literatura como

expressão artística e cultural.

EMENTA: Gênero lírico. Conceitos de poesia. Elementos fônicos, visuais e imagéticos do

poema. Intertextualidade e metalinguagem.

217

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

.Comparações do gênero lírico com o épico e o dramático; prosa e poesia

.Poemas de Leonardo Fróes e conceito de negatividade

.Leitura de poemas de Hölderlin, Baudelaire, Mallarmé

.Walter Benjamin: poeta, cidade, linguagem, embriaguez

.Theodor Adorno: ensaio, crítica, lírica e sociedade

.Christoph Turcke: origens da escrita, do mito e da narrativa; relação entre sagrado e

profano; crítica da indústria cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ADORNO, Theodor W.. Notas sobre literatura I. São Paulo: Ed. 34, 2003.

Baudelaire, Charles. As flores do mal. (trad. Ivan Junqueira). Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2006.

COSTA LIMA, Luiz. Teoria da Literatura em suas fontes. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Francisco

Alves, 1988.

FR ES, Leonardo. Vertigens : obra reunida (1968 - 1998). Rio de Janeiro : Rocco, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LDERLIN, Friedrich Poemas (trad. Paulo Quintela). Porto: ASA, 2004.

MALLARMÉ, Stéphane. Divagações. Fernando Scheibe (trad.). Florianópolis: Editora da

UFSC, 2010.

PAZ, Octavio. Filhos do barro. Do romantismo à vanguarda. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

1984

SCHLEGEL, Friedrich. Dialeto dos fragmentos. São Paulo: Iluminuras, 1997.

SPITZER, Leo. Três poemas sobre o êxtase. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

STAIGER, Emil. onceitos undamentais da po tica. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1974.

TURCKE, Christoph. Filosofia do sonho. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010a.

218

_______. Sociedade excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010b.

WILLER, Claudio. Um obscuro encanto: gnose, gnosticismo e poesia moderna. Rio de

Janeiro: Civilização brasileira, 2010.

219

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM831

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA ESPANHOLA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Orientar o aluno. Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão dos textos

orais e escritos, com ênfase nas situações reais de uso e atenção para as

peculiaridades do gênero narrativo.

EMENTA:

Uso da língua espanhola em situações reais de uso. Leitura e compreensão de textos

orais e escritos. Introdução à produção escrita, com ênfase nas narrativas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Ampliação da produção escrita e oral e da compreensão escrita e oral.

220

- Acesso e produção de textos do tipo narrativo e de diferentes gêneros

discursivos empregados no cotidiano, tais como: biografias, lendas, crônicas,

contos, romances...

- Uso e forma do tempo verbal que conforma a narração: passado (Pretérito

Indefinido, Pretérito Imperfeito, Pretérito Perfeito Composto, Pretérito

Pluscuamperfecto).

- Uso de grupos nominais relevantes à coesão e coerência do discurso:

conectores coordenativos, pronomes complemento (Referência: anáfora e

catáfora), indefinidos e apócope.

- Uso e forma do tempo verbal usado para expressar ação futura: futuro

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ÁLVAREZ, Miriam. Tipos de escrito I: narración y descripción. 3. ed. Madrid:

Arco Libros, 1996.

CASSANY I COMAS, DANIEL. LA EXPRESIÓN ESCRITA. IN.: VADEMÉCUM PARA LA

FORMACIÓN DE PROFESORES. MADRID, SGEL, 2004.

MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa,

1995.

REAL ACADEMIA ESPAÑOLA. Gramática de la lengua española. Madrid: Espasa

Calpe, 2005.

TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática didáctica del español. Madrid: SM,

2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BARROS, Eliana M. D. (2009). O gênero textual como articulador entre o ensino da

língua e a cultura midiática. In: NASCIMENTO, Elvira L. Gêneros textuais – da didática das

línguas aos objetos de ensino. São Paulo: Claraluz.

221

LOBATO, Jesús Sánchez. Saber escribir. Madrid: Aguilar, 2006.

Dicionário espanhol-português e português-espanhol para estudantes. Editora: Santillana

222

CÓDIGO: IM447 CRÉDITOS: 04

TEORIA E PRÁTICA DO TEXTO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA Habilitar o aluno na competência da produção de textos acadêmicos, observando as diferentes estratégias de construção de diferentes gêneros por meio de diferentes tipologias textuais.

EMENTA: Texto, discurso e enunciação. As especificidades da modalidade escrita de língua.

Gêneros e tipologias textuais. O texto dissertativo-argumentativo. O resumo. A resenha.

223

CONTEÚDO PROGRÁMATICO: Unidade 1: Noções preliminares

1. Diferenças entre texto, discurso e enunciação 2. Sujeito e subjetividade 3. Domínios discursivos

Unidade 2: O texto dissertativo-argumentativo A dissertação: argumentação e exposição Tipos de argumentos Estratégias argumentativas Planejamento do texto dissertativo-argumentativo Produção de textos dissertativo-argumentativos Unidade 3: coesão e coerência Coesão e a coerência: fundamentos teóricos Coesão Conceitos básicos Coesão gramatical Coesão lexical Coesão por encadeamento de partes do discurso Coerência Conceitos básicos Meta-regras da coerência Unidade 4: resumo, resenha, fichamento 4.1 Resumo: características 4.2 Resenha: características 4.3 Fichamento: características

224

BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. Ed. São Paulo: Ática, 2005. ANTUNES, Irandé. Lutar com Palavras: Coesão e Coerência. São Paulo: Parábola, 2005. [Coleção Na Ponta da Língua nº13] CARNEIRO, Agostinho Dias Redação em Construção: A escritura do texto. [2ª ed. rev. e ampl.] São Paulo: Moderna, 2001.

GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em Prosa Moderna: Aprendendo a escrever aprendendo a pensar. [15ª ed.] Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1992. KOCH, Ingedore Villaça. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 1997. ______. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 5.Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. KATO, Mary. No mundo da escrita. São Paulo: Ática, 1989. PRETI, Dino. Estudos de língua oral e escrita. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.

225

CÓDIGO: IM 121

CRÉDITOS: 04(4T-0P)

SOCIOLOGIA E EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Geral:

Compreender a importância do conhecimento sociológico para a abordagem do fenômeno da educação.

Específicos:

Entender a singularidade de uma análise tipicamente sociológica e sua importância no estudo dos

problemas educacionais.

Identificar as contribuições das principais teorias sociológicas e sua interface com a educação.

EMENTA:

Paradigmas Sociológicos Clássicos em Educação. Educação e Processo Social. Estrutura Social, Estratificação

e Educação. Educação, Modernidade e Pós-Modernidade. Educação e Poder

226

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Unidade I – Auguste Comte e o positivismo.

a) Conceitos fundamentais e metodologia.

b) A lei dos três estados.

c) Evolucionismo, organicismo e darwinismo social.

d) Da filosofia social à sociologia.

Unidade II - Émile Durkheim e a Sociologia Científica Conceitos fundamentais e metodologia.

O fato social.

A objetividade na análise do fato social.

Função, integração e equilíbrio.

As solidariedades mecânica e orgânica enquanto formas de diferenciação.

O normal e o patológico.

A consciência coletiva.

A sociologia da educação de E. Durkheim.

Unidade III – Karl Marx, Friedrich Engels: A Produção da Sociedade.

A origem histórica do capitalismo.

Materialismo histórico-dialético.

As classes sociais.

A ideia de alienação.

Trabalho, valor, salário, lucro e preço.

A sociologia, o socialismo e o marxismo.

A educação em perspectiva marxista.

Unidade IV – Max Weber e a Sociologia Compreensiva.

227

a ação social como objeto da sociologia.

O “tipo Ideal" como conceito analítico.

A objetividade e a tarefa do cientista.

Os “Tipos Puros” de dominação legítima.

Estratificação social: classes, estamento e casta.

Valores e Educação.

Unidade V – Moderno, Pós-Moderno e Educação

O Paradigma Reprodutivista em Educação.

Capital econômico e capital social.

A educação e o “arbitrário cultural”.

Práxis educativa, intelectual orgânico X intelectual conservador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro, Graal, 1985. 6a Edição.

BOURDIEU. P. Escritos da Educação. Petrópolis, Vozes, 1998.

FORQUIN, J. C. (org). Sociologia da Educação. Petrópolis, Vozes, 1995

MANACORDA M. A. O Princípio Educativo Em Gramsci. Porto Alegre, Artes Médicas, 1990.

MARX K. Obras Escolhidas. São Paulo, Alfa Ômega, s/d, Vol I

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERMAN, M. Tudo Que é Sólido Desmancha no Ar. A aventura da modernidade. São Paulo, Companhia das

Letras, 1988.

BOURDIEU. P. & PASSERON, J. C. A Reprodução. Rio de Janeiro, Francisco Alves Editora, 1975.

CORRÊA, V. Globalização e Neoliberalismo: o que isso tem a ver com você, professor? Rio de Janeiro,

Quartet, 2000.

DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Melhoramentos, São Paulo, 1965

CORTELLA, M. S. A Escola e o Conhecimento. São Paulo, Cortez, 1998.

228

WEBER. M. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro, ed. Guanabara, Rio de Janeiro, 1982.

229

CÓDIGO: IM812

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

SOCIOLINGUÍSTICA, PSICOLINGUÍSTICA E ETNOLINGUÍSTICA

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar ao aluno o conhecimento dos fatos relativos à produção real do discurso no meio social.

EMENTA: Linguística e meio social. Crioulos e dialetos. Noções de variação. A contribuição de

Labov. Aquisição da linguagem: problemas e dificuldades. Principais teorias. Letramento e

alfabetização. Contexto linguístico e contexto social. Noções de análise etnográfica.

230

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

I . Linguagem, Cultura e Sociedade

1.1. A Linguística antropológica norte-americana

1.1.1. As contribuições de Franz Boas

1.1.2. A introdução do método etnográfico

1.1.3. As contribuições de Edward Sapir e Benjamin Lee Whorf

1.1.4. O não-isomorfismo entre as línguas humanas

1.1.5. A hipótese Sapir-Whorf e o determinismo linguístico

1.2. A Sociolinguística variacionista de William Labov

1.2.1. O fato sociolinguístico

1.2.2. O método de investigação

1.2.3. O paradoxo do observador

1.2.4. A teoria da variação Linguística

1.2.4.1. A variável e as variantes linguísticas

1.2.4.2. Variação e Mudança linguística

II. Linguagem, Cérebro e Mente

2.1. O conceito de neurolinguística e psicolinguística

2.2. Especialização do mecanismo da fala humana

2.3. Especialização do cérebro e linguagem

2.3.1. O córtex cerebral e os dois hemisférios

2.3.2. As afasias (Wernicke e Broca)

2.4. O debate da lateralização cerebral e da idade crítica

2.5. Memória e linguagem

III. Aquisição da Linguagem

3.1. Modelos de aquisição da linguagem

3.2. A aquisição de linguagem e a teoria gerativista

231

3.3. A aquisição da linguagem e a gramática funcionalista

IV. Letramento e alfabetização

4.1. Teorias sobre letramento e alfabetização

4.2. Letramentos e déficits cognitivos: introdução à dislexia

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CARNEIRO, M. (org) Pistas e Travessias I. Rio de Janeiro, Eduerj. 1999.

CHIAVEGATTO, V. (org). Pistas e Travessias II. Rio de Janeiro, Eduerj. 2002.

MIOTO et. Al. Manual de Sintaxe. Florianópolis: Insular. 1995. Cap. 1.

MOLLICA, M.C. Introdução à Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2004.

NEVES, M. H. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

ROSA, M.C. Introdução à (Bio)linguística. São Paulo: Contexto: 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARGARET, J. & STACKHOUSE, J. Dislexia, Fala e Linguagem - Um manual do profissional. Artmed,

2004.

MOLLICA, M.C. Linguagem para formação em letras, educação e fonoaudiologia. São Paulo:

Contexto, 2009.

MUSSALIM, F.; BENTES, A. (Org.). Introdução à Linguística 2: domínios e fronteiras. 3.ed. São Paulo:

Cortez, 2003.

MYERS, D. Introdução à Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

SOARES, M. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2003.

232

CÓDIGO: IM813

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA BRASILEIRA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura brasileira.

EMENTA: Introdução à literatura brasileira. Primeiras manifestações. Romantismo e a

literatura do período colonial. Nativismo e nacionalismo. Realismo e naturalismo.

Principais obras e autores.

233

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. História, narrativa; Identidade, alteridade.

BENJAMIN: Sobre o conceito da história. “O Espelho”, Guimarães Rosa. “Ideias de

canário”, Machado de Assis. O SEISCENTOS (A Colônia e os Jesuítas); Visão do Paraíso (cap.

VIII), S.B. olanda A carta de Caminha e “Carta pras Icamiabas” em Macunaíma.

Macunaíma, Mário de Andrade. Intertexto. Paródia. Pastiche. Filme: Macunaíma, dir.

Joaquim Pedro de Andrade. “Dos canibais”, M. Montaigne.

2. Corpo místico, tempo mítico, autoria

O SETECENTOS Gregório de Matos: leituras, releitura e apropriações; Crítica: O sequestro

do Barroco, Haroldo de Campos; Padre Antonio Vieira; Sermões: da 14ª; para o Bom

Sucesso das Armas de Portugal contra a Holanda; da Sexagésima;

3. Luzes: Razão, abstração, tempo histórico

O OITOCENTOS (Arcadismo/Neoclassicismo) O Uraguay, Basílio da Gama; CRÍTICA: A.

Candido: Movimento e parada; Tomaz Antonio Gonzaga: Marília de Dirceu. CRÍTICA: A.

Candido: Uma aldeia falsa; Cláudio M da Costa, Sonetos.

234

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Mário de. Macunaíma; o herói sem nenhum caráter. 30.ed. Belo Horizonte, Villa Rica

Ed. Reunidas, 1997.

BENJAMIN, Walter. Sobre o conceito da história. In: ---. Magia e técnica, arte e política:

ensaios sobre literatura e história da cultura; obras escolhidas, v.1. Trad. Sergio Paulo

Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 222-232 http://rae.com.pt/wb2.pdf

CAMPOS, Haroldo de. O sequestro do barroco na Formação da Literatura Brasileira.

http://www.4shared.com/document/yfUz4UoR/CAMPOS_Haroldo_-_O_Sequestro_d.html

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira (momentos decisivos; 1750-1836).

7ª. Ed. Belo Horizonte; Rio de Janeiro: Ed. Itatiaia, 1993.

CHAVES, Vânia Pinheiro. O Uraguay e a fundação da literatura brasileira. Campinas: Ed.

UNICAMP, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CAMPORESI, Pedro. Hedonismo e exotismo; a arte de viver na época das Luzes. Trad.

Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. UNESP, 1996.

CHOCIAY, Rogério. Os metros do Boca; teoria do verso em Gregório de Matos; São Paulo:

EdUNESP, 1993.

------. Na sala de aula; caderno de análise literária. 8.ed. São Paulo: ABDR, 2008.

GRUNEWALD, José Lino, org. Os poetas da Inconfidência. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1989.

235

GUIMARÃES ROSA, João. “O espelho”. In: ---. Primeiras estórias. 5.ed. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1969, p. p.70-78.

HANSEN, João Adolfo. A sátira e o engenho; Gregório de Mattos e a Bahia do século XVII.

2.ed.rev. São Paulo: Ateliê Editorial; Campinas: Ed. UNICAMP, 2004.

HOLANDA, Chico Buarque de & GUERRA, Ruy. Calabar; o elogio da traição. São Paulo:

Círculo do Livro, 1973.

HOLANDA, Sergio Buarque de. Capítulos de literatura colonial. Org. e introd. Antonio

Candido. São Paulo: Brasiliense, 1991.

------. Visão do paraíso. In: ------. Visão do paraíso; os motivos edênicos no descobrimento

e colonização do Brasil. 6.ed. São Paulo: Brasiliense, 1996.

MAC ADO DE ASSIS, Joaquim Maria. “Ideias de canário”.

http://www.releituras.com/machadodeassis_canario.asp

------. “Identidade”. In:---. Escritos avulsos III. São Paulo: Globo, 1997, p. 123-137.

------. Crítica, notícia da atual literatura brasileira. São Paulo: Agir, 1959. p. 28 - 34:

Instinto de nacionalidade. (1ª ed. 1873). http://www.ufrgs.br/cdrom/assis/massis.pdf

MIRANDA, Ana. Boca do inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

MONTAIGNE, Michel de. Dos canibais. In: ------. Ensaios. Livro I.Trad. Rosemary Costhek Abílio. São

Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 302-320.

236

PRADO, Decio de Almeida. O teatro jesuítico. In: ------. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo:

Perspectiva, 1993. p. 15-54.

TEIXEIRA, Ivan. O Uraguay como alegoria do Estado português. In: ------. Mecenato pombalino e

poesia neoclássica; Basílio da Gama e a poética do encômio. São Paulo: Edusp, 1999. p.467-520.

Fonte virtual para citações em Machado de Assis: www.machadodeassis.net

237

CÓDIGO: IM840 CRÉDITOS: 04

PRÁTICA E PRODUÇÃO DO TEXTO CIENTÍFICO

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA Habilitar o aluno na competência da produção de textos acadêmico-científicos, observando a adequação textual relativa a estes gêneros.

EMENTA:

O pensamento científico: a leitura e a escrita na universidade. A era digital e o trabalho acadêmico.

A argumentação e o texto acadêmico-científico. Os principais gêneros acadêmicos.

238

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

O Pensamento científico

1.1. Os conceitos de ciência, ética e verdade.

1.2. A evolução do pensamento científico.

1.3. A metodologia científica

II. A era digital e o trabalho acadêmico

2.1. A pesquisa científica

2.1. A evolução da pesquisa bibliográfica

2.1.1 A pesquisa bibliográfica em ambiente digital

2.1.2 O plágio acadêmico

III . A argumentação e o texto acadêmico-científico

3.1. Introdução ao texto acadêmico-científico

3.2. O texto dissertativo-argumentativo

3.2.1 A construção da argumentação

3.3. A Retórica

3.3.1 Silogismo e falácia

IV. Os principais gêneros acadêmicos

4.1. A elaboração de trabalhos científicos na graduação

4.2. Estrutura pré-textual, textual e pós-textual

4.3. O artigo científico

4.4. Tema, problema e hipóteses

239

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARCIA, O.M. Comunicação em Prosa Moderna, FGV, Rio de Janeiro, 2006

FACHIN, O. Fundamentos de Metodologia. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. Metodologia Científica. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LIMA, M.C. Monografia: a engenharia da produção acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABAURRE, M.L. & ABAURRE, M.B. Análise de texto: interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007.

FERREIRA, M. Redação, Palavra e Arte. 2ª ed. São Paulo: Atual, 2006.

240

CÓDIGO:IM832

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA ESPANHOLA III

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão dos textos orais e escritos,

enfatizando as situações reais de uso em que se depare com a utilização gênero

argumentativo.

EMENTA:

Aperfeiçoamento da compreensão e da produção oral e escrita, priorizando os gêneros

discursivos com características argumentativas.

241

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Gêneros expositivos

- Definição, características, gêneros expositivos orais e escritos.

- Estratégias discursivas recorrentes na exposição: ordenação e hierarquia de

informações, mecanismos metalinguísticos (paráfrase, repetições, explicações),

exemplificação, referências e vozes de autoridade, classificação (conclusão do texto

com breves recuperações de dados).

- Aspectos de conteúdo linguístico-gramatical: Conectores coordenativos e usos

preposicionais (questão da regência); usos do Presente do Indicativo: foco em seu uso

atemporal.

Gêneros argumentativos

- Definição, características, gêneros argumentativos orais e escritos.

- Estratégias discursivas recorrentes na argumentação: refutação e reforço de ideias,

efeitos emotivos e neutralizadores, designações e tomadas de posição, argumentos de

autoridade, polifonia (operadores, marcadores de pressuposição, aspas,

exemplificação, analogia, fluxo verbal).

- A linguagem publicitária e a construção do jogo argumentativo.

- Aspectos de conteúdo linguístico-gramatical: conectores subordinativos; uso dos

pronomes relativos; formas e usos dos tempos verbais no subjuntivo; o modo

imperativo, formas e usos; o discurso de outrem.

242

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:

ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Real Academia Española.

Madrid: Espasa Calpe, 2000.

ARNAL, C., RUIZ DE GARIBAY, A. Escribe en español – Español por destrezas. Madrid:

SGEL, 1996.

GÓMEZ TORREGO, L. Gramática didáctica del Español. Madrid: SM, 1998.

LAROUSSE – Dudas y Dificultades de la Lengua Española. Barcelona: Larousse, 1999.

MATTE BOM, F. Gramática comunicativa del español (tomo I). Madrid: Edelsa – Nueva

Edición revisada, 1998.

MOITA LOPES, L. P. Oficina de linguística aplicada. Campinas: Mercados de Letras,

1996.

243

CÓDIGO: IM 515

CRÉDITOS: 04(4T-0P)

PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE.

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Apresentar aos alunos uma visão geral dos principais teóricos que abordam a temática do desenvolvimento

humano.

Situar a perspectiva sócia histórica e suas contribuições para as práticas educativas.

Analisar as relações entre os agentes nas instituições educativas.

EMENTA:

Processo de desenvolvimento humano: contribuições para o processo educacional. A relação entre

desenvolvimento e aprendizagem: abordagens clássicas. A interação do desenvolvimento com o

aprendizado: perspectiva sócio-histórica. As representações sociais e as relações interpessoais: professor-

aluno, aluno-aluno, aluno-equipe escolar, professor-equipe pedagógica.

244

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Unidade I - Desenvolvimento psicológico e processo educacional:

Estudos básicos sobre Psicologia e Educação: concepções e definições.

Unidade II - A relação entre desenvolvimento e aprendizagem:

As contribuições de Sigmund Freud.

As sugestões de Erick Erickson

As concepções de Jean Piaget.

As ideias dos behavioristas.

As propostas dos gestaltistas.

Unidade III – A interação do desenvolvimento com o aprendizado

As contribuições de Lev Vygotsky.

A construção do sujeito sócio-histórico.

Unidade IV - As representações sociais e a relações interpessoais.

As interferências do grupo social na construção subjetiva

Manifestações psicológicas e contexto educativo.

245

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERGER, K. Desenvolvimento da pessoa: da infância à adolescência. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

BOCK, A.M.B.; GONÇALVES, G.M.; FURTADO, O. Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em

psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.

COLL, C.; PALCIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação: psicologia da educação. vol. 2.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 1987.

VYGOTSKY, L. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São

Paulo: Martins Fontes, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BERGER, P. e LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento.

Petrópolis: Vozes, 1985.

DUPRET, L. Errar é humano. Rio de Janeiro: Stamppa, 1999.

ERICKSON, E. Identidade, juventude e crise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

GROSSI, E. e BORDIN, J. Construtivismo pós-piagetiano: um novo paradigma sobre aprendizagem.

Petrópolis: Vozes, 1993.

KUPFER, M.C.M. Freud e a educação: o mestre do impossível. São Paulo: Scipione, 2001.

MANNONI, M. Educação impossível. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.

MITJÁNS MARTINEZ, A. (Org.). Psicologia escolar e compromisso social: novos discursos, novas práticas.

Campinas: Alínea, 2005.

VYGOTSKY, L. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

__________. Teoria e método em psicologia. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

__________. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

246

CÓDIGO: IM815

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

HISTÓRIA EXTERNA E INTERNA DA LÍNGUA PORTUGUESA

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno das várias fases históricas da língua portuguesa, métodos de

estudo histórico e contribuição para a formação do português atual..

EMENTA: Formação da Língua Portuguesa. História externa e história interna. Abordagem

diacrônica da fonética, da fonologia, da sintaxe. Constituição do léxico. História da

ortografia portuguesa. Leitura e análise de textos arcaicos.

247

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1: Gênese da Língua Portuguesa

1.1A mudança linguística

1.2O latim clássico e o latim vulgar.

1.3Do latim vulgar à constituição das línguas românicas: fatores culturais e sociais de constituição

das diferentes línguas neolatinas.

UNIDADE 2: História externa e interna

2.1 A trajetória latim/português.

2.2 O galego-português e a transição ao português antigo.

2.3 Aspectos externos à formação da língua: O nascimento de Portugal.

UNIDADE 3: Aspectos fonológicos

3.1 Variação fonética, efeitos no sistema fonológico e reflexos no sistema ortográfico.

3.2 Metaplasmos.

3.3 A estabilidade na mudança dos fenômenos.

3.4 Diferenças entre as variantes do português: aspectos fonético-fonológicos.

Unidade 4: Mudanças no nível morfossintático

4.1 Regras de funcionamento da morfologia e da sintaxe.

4.2 Variação e mudança no léxico.

4.3 Diferenças entre as variantes do português: aspectos morfossintáticos.

4.4 Gramaticalização

248

Unidade 5: O português como língua internacional

5.1 Comunidades de falantes da língua.

5.2 Importância política do português internacionalmente.

5.3 Acordo ortográfico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1978.

GONÇALVES, Sebastião Carlos et al. (Org.) Introdução à gramaticalização. São Paulo: Parábola,

2007.

SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. O português arcaico – Fonologia, Morfologia e Sintaxe, São Paulo,

2006

SPINA, Segismundo (Org.) História da língua portuguesa. Cotia, SP: Ateliê editorial, 2008.

TEYSSIER, Paul. História da língua portuguesa. Trad. de Celso Cunha. São Paulo: Martins Fontes,

1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FIORIN, José Luiz. (Org.) Introdução à linguística: I – Objetos teóricos. 5ª ed. São Paulo: Contexto,

2007.

ILARI, Rodolfo. Linguística românica. 3ª ed. São Paulo: Ática, 1999.

FARACO, Carlos Alberto. Linguística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas.

(Ed. rev. e ampl.) São Paulo: Parábola, 2005. (Série Na ponta da língua nº12).

SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. Estruturas trecentistas: Elementos para uma gramática do

Português Arcaico, Lisboa: Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1989

249

CÓDIGO: IM816

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ANÁLISE DO DISCURSO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno das formas de análise da produção real de um falante de uma

dada língua e da influência do meio para a produção do enunciado.

EMENTA: Texto e contexto. Organização do discurso. Noções de pragmática. Tópico.

Inferência. Oralidade e letramento. Discurso e ideologia. Principais correntes para o

estudo do discurso.

250

251

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Texto e contexto

Texto e discurso.

Conceituação prototípica e periférica de texto

O contexto e o cotexto

O intertexto e o hipertexto

Processos de textualização

UNIDADE II: Enunciado e enunciação.

A polifonia discursiva

A constituição dos sujeitos

Os efeitos de sentido

As categorias da enunciação; noção de ethos, pathos, cena.

UNIDADE III: Organização do Discurso

A Polissemia e a paráfrase

Tipologia: lúdico, polêmico, autoritário

Gêneros discursivos

UNIDADE IV: Noções de pragmática

3. Discurso, interação e pragmática

Inferência e pressuposição

Implicaturas conversacionais

Intencionalidade

252

UNIDADE V: Discurso e prática social

Língua, discurso e ideologia

Condições de produção do discurso

Formação ideológica e formação discursiva

Ilusão discursiva do sujeito

UNIDADE VI: Análise do discurso e ensino

Uma teoria de leitura

Oralidade e letramento: práticas sociais

Discurso, gramática e ensino

253

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BRANDÃO, H.H.N. Introdução à Análise do Discurso. Ed. Unicamp, 1999.

BRAIT, Beth (Org.). Estudos Enunciativos no Brasil: histórias e perspectivas.Campinas, SP: Pontes:

São Paulo: Fapesp, 2001.

CHARAUDEAU, P e MAINGUENEAU, D. Dicionário de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto,

2004

KOCH, Ingedore G. V.. Argumentação e linguagem. 7a. ed. rev. São Paulo, Cortez, 2002.

LUFT, Celso Pedro. Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino. 3

ed. Porto Alegre, L&PM, 1985.

MAGALHÃES, Izabel (Org.). As múltiplas faces da linguagem. Brasília, Editora da UNB, 1996.

RESENDE, Viviane de M. e RAMALHO, Viviane.. Análise do discurso crítica. São Paulo, Contexto,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DUCROT,O. El decir y lo dicho,Hachette, 1984

FAVERO, Leonor L. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística. Volumes 1 e 2. São Paulo: Contexto. 2002.

MARTELOTTA, Mário Eduardo (org). Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008.

MOITA LOPES, L. P. (org.). Discursos de Identidades; Campinas: Mercado de Letras, 2003.

MUSSALIM, Fernanda & BENTES, Anna Christina. Introdução à Linguística. Volume 1 e 2. Saõ

Paulo: Cortez, 2000.

THOMPSON, John B.. Ideologia e cultura moderna. Teoria social crítica na era dos meios de

comunicação de massa.2 ed. Petrópolis, Vozes, 1995.

254

CÓDIGO: IM817

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA BRASILEIRA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura brasileira.

EMENTA: Parnasianismo e simbolismo. Pré-modernismo. Semana de Arte Moderna e as

primeiras manifestações do modernismo. A identidade nacional. O regionalismo. A

literatura do pós-guerra. Poesia, prosa e teatro.

255

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Nação: cor local, presença/ausência; exílio; novo/velho; gêneros e mídia: folhetins e romances;

CRÍTICA: Monica Pimenta Velloso; Instinto de Nacionalidade, Machado de Assis

. Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves Magalhães; Canção do Exílio e suas versões.

Cinco minutos, J. Alencar;

Alteridades e identidades: mito e liberalismo. A questão indígena: nacional/universal;

. CRÍTICA: Alencar X Gonçalves Magalhães; Joaquim Nabuco X Alencar

. I Juca-Pirama, G. Dias; O Guarani, J. Alencar; A Moreninha; O Guesa errante, Sousândrade;

Família e pátria

. CRÍTICA: Dialética da malandragem, A. Candido

Memórias de um sargento de milícias, M.A. Almeida; Lucíola, Alencar;

Demônio familiar, J. Alencar; O que é o casamento, J. Alencar; Curiosidade, M. Assis.

O riso

. CRÍTICA: Bakhtin; Quem casa quer casa, Martins Pena; A capital federal, A. Azevedo; O Rio de

Janeiro em 1877, A. Azevedo;

Machado de Assis: contos

256

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALENCAR, José de. Cinco minutos. vbookstore.uol.com.br/nacional/josedealencar/5minutos.PDF

ALENCAR, José de. O demônio familiar. www.virtualbooks.com.br

------. Lucíola. www.virtualbooks.com.br

ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. Rio de Janeiro: Expressão e

Cultura, 2001.

AZEVEDO, Arthur. A capital federal.

http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/A%20Capital%20Federal.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAKHTIN, M. A cultura popular na Idade Média e no renascimento; o contexto de François

Rabelais. 6.ed. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo- Brasília: Hucitec, 2008.

BERNARDO, Gustavo. Lúcia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1999.

------. O problema do realismo de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2.ed. São Paulo: Cultrix, 1979.

CAMPOS, Augusto & CAMPOS, Haroldo. Revisão de Sousândrade. 2.ed. revista e aumentada. Rio

de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.

CANDIDO, Antonio. “Dialética da malandragem”. Revista do Instituto de Estudos brasileiros, São

Paulo, 1970, n.8

CANDIDO, Antonio. A educação pela noite. In: ---. A educação pela noite e outros ensaios. 3.ed.

São Paulo: Atica, 2003, p.10-22.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira; momentos decisivos. 7.ed. Belo Horizonte,

Rio de Janeiro: Itatiaia, 1993. v.2

CANDIDO, Antonio; CASTELLO, J. Aderardo. Presença da literatura brasileira; história e antologia –

das origens ao realismo. 7.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996.

LOBO, Luiza. Épica da modernidade em Sousândrade. São Paulo: Presença; Edusp, 1986.

MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2001.

257

MACEDO, Joaquim Manuel de. O moço loiro. 11ª. Ed. Rio de Janeiro: Atica, 2000.

MACHADO, Ubiratan. A vida literária no Brasil durante o romantismo. Rio de Janeiro: EdUerj,

2001.

MAC ADO DE ASSIS, Joaquim Maria. “Curiosidade”. In: BERNARDO, Gustavo, org. Contos de amor

e ciúme. Rio de Janeiro: Rocco Jovens leitores, 2008.

PENA, Martins. http://virtualbooks.terra.com.br/freebook/port/quem_casa_quer_casa.htm

SCHWARZ, Roberto. Nacional por subtração. In: ---. Que horas são? Ensaios. São Paulo, companhia

das Letras, 1987.

SILVA, Antônio Ozaí. Entre o sagrado e o profano: o interdito ao riso.

www.espacoacademico.com.br/058/58ozai.htm

VELLOSO, Mônica Pimenta. A literatura como espelho da nação.

www.casaruibarbosa.gov.br/.../FCRB_MonicaVeloso_Literatura_espelho_nacao.pdf

ZILBERMAN, História da literatura e identidade nacional. In: JOBIM, José Luís, org. Literatura e

identidades. Rio de Janeiro: UERJ, 1999, p. 23-56.

Fonte virtual para citações em Machado de Assis: www.machadodeassis.net

Fonte virtual para contos de Machado de Assis:

http://machado.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=166&Itemid=173

258

CÓDIGO:IM833

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA ESPANHOLA IV

Cada Crédito corresponde a15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver no aluno a capacidade de produção e compreensão dos textos orais,

enfatizando as situações reais de uso.

EMENTA:

Fonética e fonologia do espanhol atual.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Definição e aplicações da fonética e da fonologia.

- Apresentação dos princípios da análise segmental: sistema vocálico e consonantal.

259

- Principais fenômenos de variação fonética e fonológica segmental do espanhol

através da correlação sistemática entre fonema, som e letra de todo o sistema.

- A prosódia espanhola. Apresentação dos fenômenos suprasegmentais mais

relevantes do espanhol: acentuação e entoação.

- Funções da entoação.

- Sistematização das dificuldades de pronúncia de falantes brasileiros na aprendizagem

do espanhol.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CORTÉS, Maximiano. Didáctica de la prosodia del español: la acentuación y la

entonación. Madrid, Edinumen, 2002.

GIL FERNÁNDEZ, Juana. Fonética para profesores de español: de la teoría a la

práctica. Madrid, Arco Libros, 2007.

MORENO FERNÁNDEZ, Francisco, Qué español enseñar. Madrid: Arco/Libros, S.

L., 2000.

QUILIS, Antonio & FERNÁNDEZ, Joseph A. Curso de fonética y fonología

españolas. Madrid, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, 2003.

QUILIS, Antonio. Principios de fonología y fonética españolas. Madrid, Arco

Libros, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DÍAZ, R. Fernández. Prácticas de fonética española para hablantes de portugués.

Madrid: Arco Libros, 1999.

MACHUCA, María. Articulación y pronunciación del español. In.: La expresión

oral, coordinador Santiago Alcoba. Barcelona, Ed. Ariel Practicum, 2000

MORENO FERNÁNDEZ, Francisco. El modelo de la lengua y la variación lingüística.

In.: Vademécum, para la formación de profesores. Obra dirigida por: Jesús Sánchez

Lobato e Isabel Santos Gargallo. Madrid, Ed. SGEL, 200

260

POCH, Dolors. Los contenidos fonético-fonológicos. In.: Vademécum, para pochla

formación de profesores. Obra dirigida por: Jesús Sánchez Lobato e Isabel Santos

Gargallo. Madrid, Ed. SGEL, 2004

SOSA, Juan Manuel. La entonación del español: su estructura fónica,

variabilidad y dialectología. Madrid, Cátedra, 1999.

261

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM461

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

- Apresentar os fundamentos teóricos da gramática da LIBRAS;

- Aprofundar as noções linguísticas básicas da LIBRAS.

- Apresentar aspectos conceituais e filosóficos da cultura e identidade surda (o surdo no mundo

ouvinte);

- Contextualizar as políticas públicas educacionais voltadas para as pessoas surdas e com

deficiência auditiva estabelecendo as diferenças entre os conceitos de forma articulada com os

movimentos sociais em defesa de seus direitos;

- Discutir a relação linguagem e surdez, bem como as implicações sócio-psico-linguísticas da surdez

no processo de ensino-aprendizagem;

- Refletir sobre a atuação e as implicações do intérprete da Língua Brasileira de Sinais no

processo de inclusão escolar de alunos surdos.

262

EMENTA:

Em consonância com as diretrizes educacionais vigentes de educação inclusiva e com

o decreto-lei 5.626, de 22 de dezembro de 2005, essa disciplina objetiva promover o

contato e a familiarização dos alunos dos cursos de licenciatura e afins com a cultura surda

e a educação dos surdos, bem como promover conhecimentos sobre a aquisição e o

desenvolvimento da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Teremos 15 encontros de 2h de

aulas, em apenas um semestre, sendo que a maior parte das aulas será teórica a fim de

que os alunos possuam uma base sólida para a sua formação docente e a prática em

LIBRAS acontece, geralmente nos cursos, com duração de 2 anos, porém teremos 1h de

prática na sala de aula de noções básicas de LIBRAS.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Noções básicas da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): aspectos teóricos e práticos;

- Introdução a gramática da LIBRAS: cinco parâmetros, fonologia, morfologia e sintaxe;

- Diferenciação nos conceitos de aquisição e aprendizagem de LIBRAS (L1) e Língua Portuguesa

(L2);

- A Língua Portuguesa como segunda língua instrumental para o desenvolvimento da leitura e

escrita do aluno surdo;

- História da educação de surdos e suas filosofias;

- Cultura Surda, identidades surdas e diferença entre o deficiente auditivo e surdo;

- O papel do intérprete da Língua Brasileira de Sinais e sua atuação na escola;

- Legislação da Língua Brasileira de Sinais;

- Políticas Públicas da educação de surdos: a inclusão e seus desafios.

263

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOTELHO, Paula Derzi. Linguagem e Letramento na Educação dos Surdos - Ideologias e Práticas

Pedagógicas. Editora: Autentica Editora.

FELLIPPE, Tanya. Libras em contexto. MEC/FENEIS, Brasília, 2006.

FERNANDES, Sueli e MOREIRA, Laura Ceretta. Desdobramentos político-pedagógicos do

bilinguismo para surdos: reflexões e encaminhamentos. Revista “Educação Especial” v.22, n.34,

p.225-236, maio/ago. 2009, Santa Maria. Disponível em;

http://www.ufsm.br/revistaeducaçãoespecial.

GESSER, Audrei. Libras? Que Língua É Essa? Editora: Parabola Editorial

LACERDA, Cristina B. Feitosa de. Surdez, processos educativos e subjetivos. Editora Lovise, São

Paulo, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRASIL. Presidência da Republica. Decreto n° 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a

Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o

artigo 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/legislacao . Acesso em: 21 nov. 2008.

_______ Presidência da Republica. Lei n° 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais – Libras, e o artigo 18 da Lei n° 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível

em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm. Acesso em: 21 nov. 2008.

_______ Presidência da Republica. Lei n° 12.319, de 1º de setembro de 2010, que dispõe sobre a

regulamentação e o reconhecimento da profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de

Sinais - LIBRAS. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2010/L12319.htm.

Acesso em: 18 nov. 2010.

264

_______ Presidência da Republica. Recomendação n° 1, de 06 de outubro de 2006. Disponível em:

http://www.mj.gov.br/sedh/ct/conade/recomend_2006.asp . Acesso em 21 nov. 2008.

_______ Presidência da Republica. Recomendação n° 1, de 19 de março de 2008. Disponível em:

http://portal.mj.gov.br/conade/ . Acesso em 13 nov. 2010.

_______ Presidência da Republica. Recomendação n° 1, de 15 de julho de 2010. Disponível em:

http://portal.mj.gov.br/conade/ . Acesso em 13 nov. 2010.

_______ Presidência da Republica. Ministério da Educação. Documento Final do CONAE-2010.

Disponível em:

http://conae.mec.gov.br/images/stories/pdf/pdf/documetos/documento_final_sl.pdf. Acesso em

13 nov. 2010.

LIBRAS. Dicionário. Disponível em: http://www.acessobrasil.org.br/libras/ . Acesso em: janeiro de

2009.

MOREIRA, M. C. de. O surdo: caminhos para uma nova identidade. Editora Revinter, Rio de

Janeiro, 2000.

MACHADO, Paulo César. A política educacional de integração/inclusão - um olhar do egresso

surdo. Florianópolis, 2008. Editora da UFSC.

NASCIMENTO, Sandra Patrícia Faria do. Português Como Língua Segunda para Surdos I.

Editora: Universidade Católica Editora.

NOVAES, Edmarcius Carvalho. Surdos - Educação, Direito e Cidadania. Editora: Wak.

265

QUADROS, R. M. de; SCHMIEDT, M. L. P.. Ideias para ensinar português para alunos surdos. SEESP,

Brasília, 2006.

_________, Ronice Muller de. Educação de Surdos: A aquisição da linguagem. Editora Artmed.

_________,Ronice Muller de, e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira: Estudos

Linguísticos. Editora Artmed.

SÁ, Nídia Regina Limeira de. A educação que nós, Surdos, queremos e temos direito. Revista da

FENEIS. Ano VI n° 30, outubro-dezembro de 2006.

SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças: Porto Alegre: Mediação, 1998.

________, Carlos. (org) 1997. Educação e Exclusão: Abordagens sócio-antropológicas em

educação especial. Porto Alegre: Mediação.

SACKS, O. Vendo vozes: uma jornada pelo mundo dos surdos. Imago, Rio de Janeiro, 1990.

SLOMKI, Vilma Geni. Educação Bilíngue para Surdos - Concepções e Implicações Práticas. Editora Jurua, Edição

1/2010.

266

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM819

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

FONÉTICA E FONOLOGIA DA LINGUA PORTUGUESA

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar ao aluno conhecimento dos principais fatos e fenômenos da produção do texto oral e

das formas de analisá-lo.

EMENTA: Introdução à fonética articulatória. O aparelho fonador. Classificação e

transcrição de vogais e consoantes. Noções de fonologia: fonema, alofones. Sistemas

fonológicos. Arquifonemas e neutralização. Fonologia segmental do português. Processos

fonológicos gerais. Fonemas supra-segmentais. Acentuação, tom, entonação, duração.

Língua escrita e língua falada. Sistema fonológico e sistema gráfico. O sistema gráfico do

português. Noções de morfonêmica.

267

268

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Conceitos fundamentais

1. Língua, norma e discurso

2. Dupla articulação da linguagem

3. Signo linguístico

4. A linearidade do signo linguístico

5. Fonética e fonologia: conceituações, distinções e aplicações

6. Grupo de força e vocábulo fonológico

UNIDADE II: Fonética

1. O aparelho fonador

2. Fases do processo fonatório

3. O alfabeto fonético: fones.

4. Sons consoantes e vocálicos: classificações fonéticas.

5. Transcrição fonética

UNIDADE III: Fonologia

1. Fonema: definições e classificação fonológica

2. Consoantes e vogais: classificações fonológicas

3. Sistema de traços

4. A sílaba e sua estrutura

Unidade IV: Prosódia

1.Padrões acentuais

2.Entonação

269

Unidade V: Processos fonéticos e fonológicos

Unidade VI: Problemas didático-pedagógicos

1. A relação grafema/fone/fonema

2. Letramento, alfabetização

270

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CALLOU, Dinah & LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,

1990

CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Para o estudo da fonêmica portuguesa. Rio de Janeiro: Padrão,

1953.

________. Estrutura da língua portuguesa. Petrópolis: Vozes, 1970.

CAVALIERE, Ricardo. Pontos essenciais em fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.

LEMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. São Paulo: Ática (série Princípios): 1990.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MAIA, Eleonora Motta. No reino da fala: a linguagem e seus sons. São Paulo: Ática, 1986.

SILVA, Thaïs Cristófaro (1999) Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de

exercícios. São Paulo: Contexto, 1999/2005.

________. Exercícios de fonética e fonologia. São Paulo: Contexto,2003.

271

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM820

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA PORTUGUESA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura portuguesa.

EMENTA: O lirismo. A poesia palaciana. Gil Vicente. A poesia renascentista. Camões. A

historiografia. A poesia barroca. Padre Antonio Vieira. As academias. Bocage.

272

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 - Camões - Os Lusíadas (1572) e Saramago – O que farei com este livro? (2002)

- A fundação da ideia de identidade nacional portuguesa

2 – Fernão Lopes – Crónica de Dom João I

- O papel dos cronistas e a ruptura ética e estética provocada pelos textos de Fernão Lopes

3 – Sóror Mariana Alcoforado - Cartas

- A constituição de uma tradição “outra”, feminina e a contraposição com leitores da

época, a exemplo de Rousseau

4 – Cantigas trovadorescas. Diferentes tipologias: de Escárnio e Maldizer, de Amor, de

Amigo e de Santa Maria.

5 – Eduardo Lourenço – A nau de Ícaro e A morte de Colombo -

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERARDINELLI, Cleonice. Estudos camonianos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000.

CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. Portugal; Porto Editora, 2006.

CAMÕES, Luís de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2002.

LOPES, Fernão. Crônicas (organização Antonio José Saraiva). Lisboa: Gradiva, 1993

LOURENÇO, Eduardo. A nau de Ícaro. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LOURENÇO, Eduardo. Fernando Pessoa – Rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva, 2008.

LOURENÇO, Eduardo. Pessoa Revisitado. Lisboa: Gradiva. 2000.

LOURENÇO, Eduardo. A morte de Colombo. Lisboa: Gradiva, 2006.

REIS, Carlos. Dicionário de Narratologia. Portugal: Editora Almedina, 2000 [7ªed]

SARAIVA, Antonio J. e LOPES Óscar. História da Literatura Portuguesa. Portugal: Porto Editora, 1996 [17ªed]

SARAMAGO, José. O que farei com este livro. São Paulo: Companhia das Letras, 1998

273

DISCIPLINA

CÓDIGO:IM834

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA ESPANHOLA V

Cada Crédito corresponde a15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver no aluno a capacidade de produção e compreensão dos textos orais e

escritos, enfatizando as situações reais de uso acadêmico.

EMENTA:

Desenvolvimento da compreensão/produção oral e escrita em espanhol. O discurso

acadêmico científico em espanhol. Particularidades da oralidade e da escrita.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

- Introdução à análise do discurso: tradição francesa e angloamericana.

- Discurso, ideologia e poder.

274

- A terminologia nas linguagens especializadas.

- A linguagem científico-técnica.

- Aspectos linguísticos, pragmáticos e funcionais das línguas de especialidade.

- A produção do texto científico.

BIBLIOGRAFIA:

ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Real Academia Española.

Madrid: Espasa Calpe, 2000.

ARAGONÉS, Luis & PALENCIA, Ramón. Gramática de uso de español para extranjeros. Madrid: Editora SM, 2003.

CASSANY, Daniel. Tras las líneas. Barcelona: Anagrama, 2006.

CORTÉS RODRIGUES, Luis. BAÑON HERNÁNDEZ, Antonio M. Comentario linguístico de

textos orales. Teoría y práctica. Madrid: Arco/Libros, 1997.

LAROUSSE – Dudas y Dificultades de la Lengua Española. Barcelona: Larousse, 1999.

275

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM822

CRÉDITOS: 04

(3T-1P)

MÉTODOS DE PESQUISA EM LETRAS E LINGUÍSTICA

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a elaborar um projeto empreender um trabalho de .pesquisa nas áreas

de letras e linguística.

EMENTA: Preparação de projeto. Métodos quantitativos. Pesquisa de campo e

bibliográfica. Os dicionários. Pesquisa com dados reais e idealizados. O uso da biblioteca e

da internet.

276

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1: TEORIA E PRÁTICA CIENTÍFICA

1.1 O método científico

1.2 Fundamentos Teórico-metodológicos

1.3 Modalidades e metodologias de pesquisa científica

UNIDADE 2: ANÁLISE DE PESQUISAS FINALIZADAS

2.1 Pesquisas qualitativas

2.2 Pesquisas quantitativas

2.3 Outras modalidades de pesquisa científica

UNIDADE 3: PROJETO DE PESQUISA

3.1 Estrutura do projeto de pesquisa

3.2 Levantamento das fontes e documentos

3.3 Atividades de Pesquisa e documentação

3.4 Análise de dados

UNIDADE 4: RELATO DE PESQUISA

4.1 Apresentação gráfica

4.2 Citações

4.3 Notas de rodapé

4.4 Referências

4.5 Técnica bibliográfica

4.6 Uso da Internet

277

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas, 2010.

GIL, Beatriz Daruj et. all. (Org). Modelos de análise linguística. São Paulo:Contexto, 2009.

MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia

científica. Atlas, 2010.

SEVERINO,Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. Cortez, 2009.

TARALLO, F.L. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática, 1985.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

GONÇALVES, Carlos Alexandre et. alli..(Org.) Otimalidade em foco: morfologia e fonologia

do português. Rio de Janeiro: Publit, 2009

MARTELOTTA, Mario Eduardo et. alli. (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto,

2008.

VIEIRA, Silvia Rodrigues & BRANDÃO, Silvia Figueiredo. Ensino de gramática: descrição e

uso. São Paulo: Contexto, 2008.

278

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM 128

CRÉDITOS:

04 (04T-0P)

POLÍTICA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Compreender as relações entre Estado e políticas públicas para a educação. Analisar criticamente o

arcabouço jurídico da educação escolar e as políticas/programas educacionais que deste derivam; refletir

sobre as relações entre a proposição de políticas educacionais e o contexto histórico, político e econômico

em que se inserem; compreender os limites e as possibilidades da ação docente no contexto das definições

legais estabelecidas para a educação.

EMENTA:

Estado, políticas públicas e educação. Origem e desenvolvimento dos Sistemas Nacionais de Ensino. Análise

das políticas educacionais no Brasil. Estudo crítico dos pressupostos e metas da estrutura organizacional e

do funcionamento da educação básica no Brasil. Análise dos aspectos legais do sistema escolar brasileiro.

Trabalho e educação. Problemas e perspectivas da educação brasileira.

279

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Terias do Estado

Políticas Públicas

Determinantes históricos e sociológicos da origem e desenvolvimento dos sistemas nacionais de ensino

Política educacional no Brasil

Origens e desenvolvimento do Sistema Educacional Brasileiro

Legislação educacional brasileira

Dualidade do sistema educacional brasileiro: educação geral e educação profissional

Concepções e propostas educacionais em disputa na sociedade brasileira

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FREITAS, C.L. . (2002) “Formação de professores no Brasil: 10 anos de embate entre projetos de formação”.

In: Políticas Públicas e Educação. Campinas, Cadernos CEDES, 1a reinpressão.

GOHNN. M. da G. (1996) Movimentos Sociais e Educação. Campinas, Papirus

FRANCO, C. & FERNANDES, C. (2001). “Séries ou Ciclos: O Que Acontece Quando os Professores Escolhem”?.

In: Avaliação, Ciclos e Promoção na Educação. Franco, C. (org). Porto Alegre, Artemed.

MORAES, R. C. (2002) “Reformas Neoliberais e políticas públicas: hegemonia ideológica e redefinição das

relações Estado-sociedade.” In:: Políticas Públicas e Educação. Campinas, Cadernos CEDES, 1a reinpressão.

SAVIANI, D. (1997). A Nova Lei da Educação: trajetórias limites e perspectivas. Campinas: Autores

Associados.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

280

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA751 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO I

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/ESPANHOL

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Desenvolver estudos relacionados à língua portuguesa buscando articular a teoria e a prática do conhecimento,

com ênfase em processos/práticas de ensino-aprendizagem no ambiente escolar, tendo como característica o

diálogo efetivo entre ensino-pesquisa e extensão.

EMENTA:

Interface entre o saber acadêmico, os documentos norteadores e a prática pedagógica. Análise de material

didático. Produção de artigos e/ou de propostas didáticas.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Estudos de Língua Portuguesa: Ensino de Português; Sintaxe; Morfologia; Fonética e Fonologia; História Interna e

Externa da Língua; Semântica e Lexicologia; Interface entre Tópicos Gramaticais; Leitura e Escritura de Textos.

Tecnologias no ensino da Língua Portuguesa; análise de materiais didáticos utilizados nas escolas; elaboração de

cadernos com atividades consideradas exitosas pelos professores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

281

ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2005.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 2008.

BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto, 2004.

SEB. Orientações Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEB, 2006.

SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais. (PCN+). Brasília: MEC/SEF, 2002.

ROCHA LIMA, Carlos Henrique. Gramática normativa da língua portuguesa. 32.ed. Rio de Janeiro: José Olympio,

1994.

SILVA, Rosa Virgínia Mattos. Ensaios para uma sócio-história do português brasileiro. São Paulo: Parábola

Editorial, 2004.

TEYSSIER, Paul. História da língua portuguesa. Trad. de Celso Cunha. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

VIEIRA. Sílvia Rodrigues e BRANDÃO, Sílvia Figueiredo Brandão (org.) Ensino de gramática: descrição e uso. São

Paulo: Contexto, 2007.

282

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 1999.

BECHARA, Evanildo. Ensino de gramática. Liberdade? Opressão? São Paulo: Ática, 2007.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB nº 9.394). Brasília, 1996. Disponível em:

http://www.ibilce.unesp.br/administracao/sta/legislacao/LDB.pdf. Acesso: maio, 2010.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1997.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: Mercado das letras, 1996.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 2001.

SMOLKA, Ana Luiza B. & MORTIMER, Eduardo Fleury. Linguagem, cultura e cognição: reflexões para o ensino e a

sala de aula. Minas Gerais: Autêntica, 2001.

283

CÓDIGO: AA755

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Corresponde a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho analítico da realidade de sala de aula a partir

da observação da prática pedagógica.

ORIENTAÇÃO:

Estágio Supervisionado I será voltado para acompanhar o desempenho de turmas do

Ensino Fundamental, vinculado ao ensino de língua portuguesa em relação à aquisição e

aprendizagem dos conhecimentos linguísticos e dos processos de compreensão e

produção de textos, articulando a teoria e a prática linguística, textual e pedagógica com

100 h.

284

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Compete ao Professor Orientador:

A - Auxiliar o estudante para a elaboração do plano de estágio;

B - Orientar e acompanhar a execução do plano de estágio;

C- Manter contatos com o Supervisor (orientador externo) do estagiário na

Instituição Concedente e com a Comissão de Estágio do Curso;

D- Acompanhar, receber e avaliar os relatórios de estágio.

E- Encaminhar à Comissão de Estágio Supervisionado o resultado final da avaliação.

São atividades a serem desenvolvidas pelos estudantes durante as disciplinas de Estágio:

A – Participar do cotidiano da Instituição concedente, observando e realizando as

atividades que constarem no seu plano de estágio;

B - Participar e/ou elaborar atividades pedagógicas sempre em comum acordo com a

instituição concedente;

C - Elaborar os relatórios parciais de atividades, conforme estabelecido nas normas

específicas do Curso, com a ciência do Supervisor, submetendo-os à aprovação do

Professor Orientador e apresentando-os à Comissão de Estágio do Curso;

D- Entregar o relatório final ao Orientador.

285

BIBLIOGRAFIA:

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto,

2003.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília.

MEC/SEF, 1998

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Gramática: nunca mais – o ensino da língua padrão sem o

estudo da gramática. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

ROJO, R.H.R. (org.). A prática da linguagem em sala de aula : Praticando os PCNS . São

Paulo: EDUC; Campinas, SP : Mercado de Letras, 2000.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

286

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM823

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

MORFOLOGIA DO PORTUGUÊS

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do conhecimento dos principais aspectos da composição do léxico

português e dos processos de formação de palavras..

EMENTA: Flexão nominal e flexão verbal. Pronomes do português. Criação lexical:

processos produtivos de formação de palavras no português contemporâneo.

287

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1: Fundamentos da morfologia

3.1. Conceitos fundamentais

3.1.1. Dupla articulação da linguagem

3.1.2. Signo linguístico

3.1.3. Estrutura gramatical

3.2. Introdução à morfologia

3.2.1. Conceituação de morfologia

3.2.2. Conceituações de palavra, vocábulo formal e morfema

3.2.3. Morfema: estratégias de depreensão

3.2.4. Morfema: classificações

UNIDADE 2: Derivação

4. Conceitos básicos

5. Distinção entre flexão e derivação

6. Tipos de derivação

1. Derivação sufixal

2. Derivação prefixal

3. Derivação parassintética

4. Derivação regressiva

5. Derivação imprópria

UNIDADE 3: Composição

.Conceitos básicos

.Especificações da composição em relação à derivação

288

.Tipos de composição

.Justaposição e aglutinação

.Justaposição e prefixação

.A semântica da justaposição

.Nomeação descritiva

.Nomeação metafórica

UNIDADE 4: Flexão

4.1 Flexão e derivação: o fenômeno do grau

4.2 Flexão nominal: gênero e número

4.3 Flexão verbal: padrão geral e categorias verbais (tempo, modo e aspecto)

Unidade 5: A formação de palavras e o texto

5.1 Outros processos de formação de palavras

5.2 Produtividade lexical e ampliação do léxico

289

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BASÍLIO, Margarida. Formação e classes de palavras no português do Brasil. São Paulo: Contexto,

2004.

________. Teoria Lexical. [8ª ed.] São Paulo: Ática, 2007.

CÂMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. [42ª ed.] São Paulo: Vozes, 2009.

KEHDI, Walter. Morfemas do português. [7ª ed.] São Paulo: Ática, 2007.

MONTEIRO, José Lemos. Morfologia portuguesa. Campinas: Pontes, 1992.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Ieda Maria. Neologismo. São Paulo, Ática, 1990.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. [2ª ed.] São Paulo: Publifolha,

2009.

BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. [37ª ed. rev. e ampl.] Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 2009.

LAROCA, Maria Nazaré de Carvalho. Manual de morfologia do português. São Paulo: Contexto,

1993.

PERINI, Mário A. Tempo, modo e aspecto. In: Gramática descritiva do português. São Paulo, Ática,

290

p.252-259, 1995.

291

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM824

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA PORTUGUESA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dar conhecimento ao aluno da história, valor artístico e relação com a sociedade da

literatura portuguesa.

EMENTA: Romantismo. Oposição ao Romantismo. A questão coimbrã. Antero de Quental.

Eça de Queiroz. Cesário Verde. Simbolismo. Geração de Orpheu. Modernismo. Fernando

Pessoa. Mario de Sá-Carneiro e Almada Negreiros.

292

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1 – Eça de Queiroz – O primo Basílio

- O projeto eciano de aggiornamento para Portugal

2 – Camilo Castelo Branco – Coração, cabeça, estômago

- O papel dos folhetins na formação da sensibilidade literária portuguesa

3 – Antero de Quental – Causas da decadência dos povos peninsulares

- A discussão da nacionalidade e a comparação com a Europa.

4 – Cesário Verde – Poemas reunidos

- Acerca do conceito de Ocidente e seu funcionamento através dos textos literários

5 – Eduardo Lourenço – Pessoa revisitado e Fernando: rei da nossa Baviera

- reflexão sobre o imaginário nacional português acerca de si e acerca dos “outros”, da

Europa e colônias

6- Fernando Pessoa – Antologia

- apresentação da heteronímia e de cada um dos principais heterônimos

7- Cleonice Berardinelli – Fernando Pessoa, outra vez te revejo...(livro doado à Biblioteca

do IM)- histórico de leituras de Fernando Pessoa feitas no Brasil.

293

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERARDINELLI, Cleonice. Fernando pessoa: outra vez te revejo. Rio de Janeiro: Lacerda Editores,

2002.

BRANCO, Camilo Castelo. Coração Cabeça e Estômago. São Paulo: Martins Editora, 2003.

HOBSBAWM, E. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2009 [13ªed]

LOURENÇO, Eduardo. Fernando Pessoa – Rei da nossa Baviera. Lisboa: Gradiva, 2008.

LOURENÇO, Eduardo. Pessoa Revisitado. Lisboa: Gradiva. 2000.

BIBLIOGRFIA COMPLEMENTAR:

PESSOA, Fernando. Mensagem – Edição clonada da original. Editora Babel, 2010.

PESSOA, Fernando. Poemas completos de Alberto Caeiro. São Paulo: Hedra, 2006.

PESSOA, Fernando. Poesia Completa de Álvaro de Campos. São Paulo: Companhia das Letras,

2007.

PESSOA, Fernando. Odes de Ricardo Reis. Porto Alegre: L&PM Editora, 2006.

QUEIROZ, Eça de. Coleção Eça de Queiroz. São Paulo: Editora Hedra, 2000.

QUENTAL, Antero de. Causas da decadência dos povos peninsulares. Portugal: Guimarães Editores,

QUENTAL, Antero de. Melhores poemas (org. Benjamin Abdala Junior). SP: Global Editora, 2004.

REIS, Carlos. Dicionário de Narratologia. Portugal: Editora Almedina, 2000 [7ªed]

SÁ-CARNEIRO, Mário de. Correspondência com Fernando Pessoa. São Paulo: Companhia das Letras,

2004

SARAIVA, Antonio J. e LOPES Óscar. História da Literatura Portuguesa. Portugal: Porto Editora,

1996 [17ªed]

VERDE, Cesário. Poemas reunidos. São Paulo: Ateliê Editorial. 2010.

294

DISCIPLINA

CÓDIGO:IM835

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LÍNGUA ESPANHOLA VI

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver no aluno a capacidade de compreensão de textos, enfatizando as possibilidades de sua

aplicação como instrumento de ensino.

EMENTA: A aplicação de textos literários e não literários no ensino de espanhol LE.

295

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Linguística Aplicada e ensino de língua estrangeira.

A LA como ciência. Princípios teóricos.

Ensino/Aprendizagem de Espanhol como língua estrangeira.

Competência Comunicativa.

Papel do aluno. Papel do professor

A Leitura e seus conceitos.

O processo leitor. Estratégias de Leitura.

A compreensão leitora.

O ensino de espanhol para fins específicos.

O uso do texto literário e não literário na sala de aula de E/LE.

Análise de manuais didáticos.

296

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CORACINI, Maria José (Org.). O jogo discursivo na aula de leitura. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, 2002.

LOBATO, Jesús Sánchez; GARGALLO, Isabel Santos (direc.). Vademecum para la formación de profesores.

Madrid: SGEL. 2004.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.

MOITA LOPES, Luiz Paulo da. (Org.). Por uma linguística aplicada indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006

ORLANDI, Eni P. A Leitura e os Leitores. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, 2003.

SANTOS GARGALLO, Isabel. Linguística Aplicada a la Ensenãnza-Aprendizaje del Espanõl como Lengua

Extranjera. Madrid: Arco Libros, 1999.

SIGNORINI, Inês e CAVALCANTI, Marilda C. (orgs,). Línguística Aplicada e Transdisciplinaridade. Campinas, SP:

Mercado de Letras, 1998.

SOLÉ, Isabel. Estrategias de lectura. Barcelona: Graó, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALMEIDA FILHO, JCP. Linguística Aplicada, ensino de Línguas & Comunicação. Campinas, SP: Pontes Editores

e Arte Língua, 2005.

GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.

KARWOSKI, A.M. GAYDECZKA,B. SIEBENEICHER, K. (org.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da

Vitória: Kaigangue, 2005.

KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura, Teoria e Prática. 10. ed. Campinas, SP: Pontes, 2003.

GRAMÁTICAS:

MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Volumen 1 y 2. Madrid: Edelsa, 1995.

TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática didáctica del español. Madrid: SM, 2007.

297

DISCIPLINA

CÓDIGO:IM836

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

CULTURA HISPÂNICA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver no aluno a capacidade de reconhecer e valorizar as múltiplas manifestações

culturais dos povos de língua espanhola, analisando suas riqueza, diferenças e unidade.

EMENTA:

Contextualização e panorama social, político, histórico e geográfico do mundo hispânico.

Pluralidade linguística, heterogeneidade e hibridismo cultural.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. A cultura taurina na Espanha desde sua origem até a contemporaneidade.

2. A Conquista e a Reconquista de Espanha.

3. 1492 como o ano decisivo: unidade espanhola e desintegração do mundo

298

indígena.

4. A Conquista e Reconquista do Novo Mundo.

5. A arte moderna espanhola: literatura, pintura e o teatro no “Século de

Ouro”.

6. Representações artísticas do Barroco no Novo Mundo.

7. O auge e a decadência do Império Espanhol.

8. O século XIX na América Hispânica: processo de emancipação e a formação

das nacionalidades:

8.1 O preço da liberdade: Simón Bolívar e José de San Martín

8.2 Terra e liberdade: a revolução de Emiliano Zapata. Los de abajo e Andrés

Pérez maderista (Mariano Azuela, Mexico:1873-1952)

9. O choque cultural no século XX: o hispanismo em terras norte-americanas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

COUTINHO, Eduardo F. Literatura Comparada na América Latina: ensaios. Rio de

Janeiro: EdUERJ, 2003.

FUENTES, Carlos. El espejo enterrado. Ed. Santillana USA, 2010.

______. La gran novela latinoamericana. Ed.Alfaguarra, 2011.

LIENHARD, Martin. La voz y la huella. Escritura y conflicto étnico-social en América

Latina (1492-1988). La Habana: Casa de las Américas, 1990.

PIZARRO, Ana. (org.) América Latina: palavra, literatura e cultura. São Paulo: Memorial

da América Latina / Editora da UNICAMP, 1994. (Vol. 1)

SANCHEZ VIDAL, Agustin. Historia y Critica de la Literatura Española. Critica Espanha,

1996.

BIBILOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FUENTES, Carlos. Obras reunidas I. Fundaciones mexicanas. Ed. Fondo de Cultura, s/d.

CASTRO, Américo. España en su historia. Ensayos sobre historia y literatura. Ed. Trotta,

299

2002. (Volume 3)

LEZAMA LIMA, José. Antología de la poesía cubana I: siglos XVII y XVIII. Ed. Verbum,

2002.

300

301

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM 134

CRÉDITOS:

04 (04T-0P)

DIDÁTICA GERAL

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E SOCIEDADE

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Conceituar a didática, situando-a historicamente.

Analisar criticamente os processos de aprender a aprender

Identificar as ações docentes implicadas no processo ensino-aprendizagem

Estabelecer as diferenças entre saber científico e saber escolar

Compreender a função do Projeto Político Pedagógico

Fornecer instrumentos para planejamento didático

302

EMENTA:

Fundamentos teóricos e científicos da didática. Relações entre ensino e aprendizagem. Processo do

aprender a aprender. Aluno como sujeito do conhecimento e da aprendizagem. Professor Reflexivo. Papel

do professor no processo de aprendizagem. Relação entre teoria de aprendizagem e prática docente.

Cultura, conhecimento científico e saber escolar. Transposição didática. Projeto Político Pedagógico, Plano

de Ensino, Plano de Aula e Projeto Escolar.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

Relações entre ensino e aprendizagem.

Processo do aprender a aprender.

Aluno como sujeito do conhecimento e da aprendizagem.

Professor Reflexivo.

Papel do professor no processo de aprendizagem.

Relação entre teoria de aprendizagem e prática docente.

Cultura, conhecimento científico e saber escolar.

Transposição didática.

Projeto Político Pedagógico, Plano de Ensino, Plano de Aula e Projeto Escolar.

303

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ESTEBAN, M. T. (org.). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A,

1999.

LIBÂNEO. J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

MARTINS, P. L. Didática Teórica/Didática Prática. São Paulo: Loyola, 1992.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

PIMENTA, S. G. e GHEDIN, E. (orgs.). Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito.

2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

304

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA752 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO II

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/ESPANHOL

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Desenvolver estudos relacionados ao discurso literário e suas relações com as demais artes, com destaque especial para as

artes visuais. Examinar a exacerbação do exercício escópico na modernidade e pós. Iniciar pesquisa transdisciplinar em

fontes primárias, diante de condições de produção contextuais específicas da modernidade e pós.

EMENTA:

Discurso literário e suas interfaces: artes visuais, cênicas e cinematográficas. Verbo e imagem. Modernidade e espacialização

das narrativas. Historicidade dos gêneros e dos discursos. O conceito de polifonia diante do avanço da globalização e da

generalização dos discursos multiculturais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. 4.ed. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BAKHTIN, Mikhail & VOLOCHINOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. M. Lahud e Y. F. Vieira. São Paulo: Hucitec,

1929/1981.

BARTHES, Roland. Mitologias. Trad. Rita Buongermino e Pedro de Souza. São Paulo/Rio de Janeiro: Difel, 1975.

305

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura; obras escolhidas, vol.1, 2 e

3. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994.

CHARNEY, Leo ; Schwartz, Vanessa (orgs.). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ADORNO, Theodor. "A indústria cultural". In: COHN, Gabriel (org.). Comunicação e indústria cultural. 4.ed. São Paulo:

Nacional, 1975, p. 287-295.

BAUDELAIRE, Charles. Sobre a modernidade: o pintor da vida moderna. Org. Teixeira Coelho. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1996.

BERGER, John. Modos de ver. Trad. Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

ECO, Umberto. "Prefácio". In: ---. Apocalípticos e Integrados. Trad. Pérola de Carvalho. São Paulo: Perspectiva, 1979, p. 7-30.

ROSITO, Valeria. “Cinema cidadão e gênero "denúncia": o caso Cidade de Deus”. Revista Rio de Janeiro, Fórum de Políticas

Públicas da UERJ, v.12, jan.-abr.2004, p. 175-193.

http://www.forumrio.uerj.br/documentos/revista_12/12_mediacoes_ValeriaRosito.pdf

ROSITO, Valeria. “Machado, espectador de Alencar: a cena interdiscursiva na segunda metade do século XIX”. Terra roxa e

outras terras – revista de estudos literários. v. 14, dez. 2008, p. 24-35.

http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa

ROSITO, Valeria. “Tirando os véus, velando o outro: Bakhtin e os diálogos multiculturais contemporâneos”. Gragoatá, EdUFF,

v.23, 2007, p. 65-77.

306

CÓDIGO: AA756

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Correspondente a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Propiciar aos alunos-estagiários a consolidação dos conhecimentos linguísticos, culturais e

pedagógicos da língua espanhola construídos no decorrer da integralização do curso,

através da prática docente em escolas públicas do ensino fundamental.

ORIENTAÇÃO:

O estágio supervisionado II, em Língua Espanhola, se dá em escolas do Ensino

Fundamental pela articulação entre a teoria e a prática pedagógica dos conhecimentos

linguísticos, culturais e pedagógicos de E/LE construídos no decorrer da integralização do

curso de Licenciatura em Letras. Essa articulação se efetiva através da observação

participativa das aulas, de reuniões pedagógicas e de conselhos de classe.

307

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Cabe ao aluno-estagiário observar as aulas, as reuniões pedagógicas e os conselhos de

classe de forma participativa e assim efetivar sua prática docente.

Após esta observação, cabe ao aluno-estagiário elaborar propostas de atividades

pedagógicas e executá-las em sala de aula, através de oficinas, apoio aos alunos e troca

com seu professor-orientador externo, sempre em comum acordo com a instituição

concedente.

Ao final do período, cabe ao aluno confeccionar um relatório final, no qual deve constar

sua experiência na escola em que estagiou, desde uma descrição do espaço público desta

escola, passando pela descrição das turmas observadas, relatando os aspectos que mais

lhe chamaram a atenção, até sua prática em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MORENO FERNÁNDEZ, Francisco. Qué español enseñar. Madrid: ARCOLIBROS, 2000.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF,

1998

ROJO, R.H.R. (org.). A prática da linguagem em sala de aula : Praticando os PCNS . São

Paulo: EDUC; Campinas, SP : Mercado de Letras, 2000.

SÁNCHES LOBATO, Jesús., SANTOS GARGALO, Isabel (dir.) Vademecum para la formación

de profesores – enseñar español como segunda lengua (L2) / lengua extranjera (LE).

Madrid: Sociedad General Española de Librería, 2005.

SANTOS GARGALLO, Isabel. Linguística aplicada a la enseñanza-aprendizaje del español

como lengua extranjera. Madrid: ARCOLIBROS, 1999.

308

DISCIPLINA

CÓDIGO: IM827

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

SINTAXE DO PORTUGUÊS

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do conhecimento necessário para a análise das diferentes estruturas

sintáticas do português tanto no plano idealizado como no discurso real.

EMENTA: Revisão crítica dos conceitos tradicionais em sintaxe. Análise da abordagem da

sintaxe nas gramáticas brasileiras mais relevantes do português. Constituintes: estrutura e

ordem. Sintagmas. Articulação de orações. A norma culta das gramáticas e a norma culta

em uso. A questão do preconceito linguístico.

309

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I: Análise Sintática do Período Simples

termos essenciais ou funções abrangentes: sujeito e predicado – descrição e taxonomia

termos integrantes ou funções complementares: objetos e complementos nominais,

agente da passiva como função complementar

termos acessórios ou funções adjuntas: aposto, adjuntos nominais e verbais, agente da

passiva como função adjunta

termos à parte: palavras e locuções denotativas, vocativo

UNIDADE II: Análise Sintática do Período Composto

coordenação: orações sindéticas e assindéticas

subordinação: orações-termo

subordinação: orações adverbiais

o período misto: orações com dupla função

UNIDADE III: Sintaxe Relacional

concordância verbal e nominal

regência verbal: a predicação; regência nominal

colocação de termos, uniformidade de tratamento, variações sintáticas

funções gerais dos conectores na organização do período

UNIDADE IV: Tópicos Gerais em Sintaxe

estruturas de clivagem, estratégias de relativização

mecanismos de elipse e zeugma, construções de tópico

transposição de núcleo, transformações de superfície

interface sintaxe-semântica na predicação de verbos e nomes

310

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEREDO, José Carlos de. Iniciação à sintaxe do português. 4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

BECHARA, Evanildo. Lições de português pela análise sintática. 15.ed. Rio de Janeiro: Padrão, 1992.

CARONE, Flávia de Barros. Subordinação e coordenação: confrontos e contrastes. 4.ed. São Paulo:

Ática, 1997.

NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de usos do português. São Paulo: Unesp, 2000.

UCHÔA, Carlos Eduardo Falcão. Sobre o ensino da análise sintática: história e

redirecionamentos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

AZEREDO, José Carlos de. Fundamentos de gramática do português. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

GUIMARÃES, Eduardo. Texto e argumentação: um estudo de conjunções do português. 3.ed.

Campinas-SP: Pontes, 2002.

HENRIQUES, Cláudio Cezar. Sintaxe. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

KURY, Adriano da Gama. Novas lições de análise sintática. 7.ed. São Paulo: Ática, 1997.

PONTES, Eunice. O tópico no português do Brasil. Campinas-SP: Pontes, 1987.

311

CÓDIGO:IM837

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

CULTURA HISPÂNICA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Desenvolver no aluno a capacidade de reconhecer e valorizar as múltiplas

manifestações culturais dos povos de língua espanhola, analisando suas riqueza,

diferenças e unidade.

EMENTA:

Estudo e discussão das manifestações culturais do mundo hispânico e suas diferentes

linguagens – o cinema de língua espanhola.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Introdução

1.1 O escritor e o cinema: reflexões acerca dos temas e enfoques ao longo da

história do gênero.

312

1.2 Literatura e cinema: contatos, intercâmbios e empréstimos.

2. O lendário herói da Espanha Medieval: o filme El Cid (1961) em contraste

com a obra anônima Cantar de mio Cid (século XIII).

3. Dom Quixote e Sancho Pança no filme Don Quijote (1992) de Orson Welles:

aventuras do cavalheiro andante e de seu fiel escudeiro na Espanha dos anos 60.

4. Lope de Vega e a comédia nacional do século XVII no filme Lope (2010)

5. O mito de Don Juan: as obras El burlador de Sevilla (1630) de Tirso de Molina

e Don Juan Tenorio (1844) de José de Zorrilla e os filmes Don Juan de Marco (1995) e

Don Juan (1998).

6. O romance Como água para chocolate (1989) de Laura Esquivel: a nova voz

feminina do pós-boom hispano-americano representada em uma produção

cinematográfica (1993) mexicana.

7. O cinema argentino contemporâneo.

7.1 El hijo de la novia (2001) e o complicado tratamento das relações humanas

pós-modernas.

7.2 Nueve reinas (2000) e um mundo de mentiras, trapaças e enganos.

7.3 O romance La pregunta de sus ojos (2005), de Eduardo Sacheri e o filme O

Segredo de Seus Olhos (2009): um reencontro com a história argentina de fins dos

anos 70.

7.4 La historia oficial (1985): a voz das mães da praça de maio.

8. Tradição e renovação no cinema Espanhol contemporâneo: Pedro Almodóvar

(Hable con Ella, 2002), Carlos Saura (Bodas de Sangre, 1981), Alejandro Amenábar

(Mar adentro, 2004), José Luis Cuerda (Lengua de las mariposas, 1999), Guillermo

313

del Toro (El laberinto del Fauno, 2006)

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CASTRO, Américo. España en su historia. Ensayos sobre historia y literatura. Ed. Trotta,

2002. (Volume 3)

COUTINHO, Eduardo F. (org.) A unidade diversa: ensaios sobre a nova literatura

hispano-americana. Rio de Janeiro: Anima; Brasilia: INL, 1985.

HAUSER, Arnold. Historia social de la literatura y del arte. Labor Espanha, s/d. (3

Volumes)

RICO, Francisco.(dir.) Historia y crítica de la literatura española.Los nuevos nombres.

Barcelona: Crítica, 1980. (Vol. 9, Tomo 1 e 2)

ZEA, Leopoldo. (coord.) América Latina en sus ideas. México: Siglo XXI; Paris: UNESCO,

1986.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PIDAL, Ramón M. De Cervantes y Lope de Vega. Ed. Espasacalpe, 1973

PIZARRO, Ana. (org.) América Latina: palavra, literatura e cultura. São Paulo: Memorial

da América Latina / Editora da UNICAMP, 1994. (Vol. 3)

ROZAS, Juan Miguel. Estudios sobre Lope de Vega. Ed. Cátedra,s/d.

314

CÓDIGO:IM838

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA HISPÂNICA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Analisar e valorizar as múltiplas manifestações literárias dos povos de língua

espanhola, analisando suas riqueza, diferenças, unidade e múltiplas influências.

EMENTA:

Articulação das literaturas hispânicas (espanhola e hispano-americana) em seus

períodos de formação. Barroco e Renascimento. Contexto sócio-histórico, origens,

especificidades e contribuições mútuas. Contexto sócio-histórico, origens,

especificidades e contribuições mútuas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Mio Cid (Anónimo), Libro del buen amor (Arcipreste de Hita), Coplas por la

muerte de su padre (Jorge Manrique), La Celestina (Fernando de Rojas) e a cultura

315

espanhola medieval.

2. Arte, cultura e literatura no Renascimento e no Barroco no contexto

hispânico: a origem da mentalidade da Idade Moderna.

2.1 Na Espanha. O “Século de Ouro”

2.1.1 as Églogas (Garcilaso de la Vega), a poesia de Fray Luis de León, a poesia

mística de San Juan de la Cruz.

2.1.2 Amadís de Gaula e o gênero do romance de cavalaria.

2.1.3 Lazarillo de Tormes (Anónimo), Gusmán de Alfarache (Mateo Alemán), El

Buscón (Francisco de Quevedo) e El colóquio de los perros (Cervantes).

2.1.4 O teatro nacional do “Século de Ouro”:Lope de Vega, Calderón de la Barca,

Tirso de Molina.

2.1.5 A poesia do Barroco Espanhol: o cultismo (Luis de Góngora) e o conceptismo

(Francisco de Quevedo)

2.1.6 Miguel de Cervantes em sua época e sua obra: Don Quijote, Novelas

Ejemplares

2.2 Na América Hispânica. As três grandes culturas: Aztecas, Mayas e Incas.

2.2.1 As manifestações da cultura pré-colombiana e a configuração da literatura

hispano-americana: Poesia Nahuatl, Popol Vul e os Chilam Balam.

2.2.2 Os discursos do descobrimento e da conquista: entre a história e a

imaginação. Cartas (a los Reyes Católicos) e o Diario (Cristóbal Colón), La historia

general y natural de las Indias (Gonzalo Fernández de Oviedo), Brevísima relación de

la destrucción de las Indias (Fray Bartolomé de las Casas), Relaciones (Hernán

Cortés), Historia General de las Indias (Francisco López de Gómara), Verdadera

historia de los sucesos de la conquista de Nueva España. Historia general del Perú

(Inca Garcilaso de la Vega) e El Primer Nueva Crónica y Buen Gobierno (Guamán

Poma de Ayala).

2.2.3 Malinche, de Laura Esquivel: história e amor na revelação do mito fundador

316

da cultura híbrida do Novo Mundo.

2.2.4 O ensaio de Eduardo Galeano: a visão contemporânea da história de

humilhação na América Latina desde tempos remotos: Las venas abiertas abiertas

de América Latina (1971) e Memorias del fuego (1982).

2.2.5 Poesia do Barroco Hispano-americano: Sor Juana Inés de la Cruz

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDERSON IMBERT, Enrique. Historia de la literatura hispanoamericana. México:

Fondo de Cultura Económica,1997.

ALBORG, Juan Luis. Historia de la literatura española: Edad Media y Renacimiento.

Madrid: Gredos, 1997.

VALVERDE, Rique, Martin. Antología de la Literatura española e Hispanoamericana. Ed.

Vicent Vives, s/d.

RICO, Francisco.(dir.) Historia y crítica de la literatura española. Barcelona: Crítica,

1980

CASTRO, Américo. Pensamiento de Cervantes y otros estudios cervantinos. Ed.Trotta,

2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SUBIRATS, Eduardo. Una última visión del paraíso. Mexico: Fondo de Cultura, 2004.

TODOROV, Tzevan. A conquista de América. A questão do outro. São Paulo: Martins

Fontes, 2010.

HAUSER, Arnold. Historia social de la literatura y del arte. Labor Espanha, s/d. (3

Volumes)

317

DISCIPLINA

CÓDIGO:

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA I

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho crítico de professor em sala de aula com as

várias formas do discurso humano.

EMENTA: Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina que abordem os seguintes

conteúdos. Análise do texto. Ensino e ensino voltado para o uso. Conhecimento

metalinguístico e a habilidade de leitura e produção de texto. Análise e criação de material

pedagógico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

318

BIBLIOGRAFIA:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO (1998): Parâmetros Curriculares Nacionais.

Língua Portuguesa.

NEVES, Maria Helena Moura. Que gramática estudar na escola? São Paulo: Contexto,

2003.

ROCHA, Luiz Carlos de Assis. Gramática: nunca mais – o ensino da língua padrão sem o

estudo da gramática. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.

ROJO, R.H.R. (org.). A prática da linguagem em sala de aula : Praticando os PCNS . São

Paulo: EDUC; Campinas, SP : Mercado de Letras, 2000.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

319

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA753 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO III

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/ESPANHOL

OBJETIVOS DA DISCIPLINA: Desenvolver estudos relacionados à linguagem buscando articular a teoria e a prática do conhecimento.

Metodologia: Iniciação científica do aluno em um dos três campos da ementa proposta. Elaboração de projetos de pesquisa que venham a redundar em artigos científicos na conclusão do período da disciplina.

Ementa: Estudos da Linguagem: Sociolinguística: O fenômeno da variação linguística; Psicolinguística: Teorias da

cognição e a linguagem; Linguagem e Tecnologia: a linguística de corpus e a linguística computacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

320

MOLLICA, Maria Cecilia & BRAGA, Maria Luiza (orgs.) Introdução à sociolinguística. São Paulo: Contexto. 2004.

MUSSALIM, F & BENTES, A.C.. Introdução à Linguística: domínios e fronteiras. Volumes 1 e 2. São Paulo: Cortez,

2001.

ROSA, M.C. Introdução à (Bio)linguística: linguagem e mente. São Paulo: Contexo, 2010.

TARALLO, L. Fernando. A pesquisa sociolinguística. São Paulo: Ática. Série Princípios. 1990.

TAGNIN, S. ,VALE, O.A. Avanços da linguística de corpus no Brasil. São Paulo, umanitas, 2008.

WEINREICH, Uriel, LABOV, William & HERZOG, Marvin I. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança

linguística. São Paulo: Parábola. 2006

321

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CHOMSKY, N.Chomsky no Brasil/Chomsky in Brazil (edição bilíngue). DELTA - Revista de Documentação de

Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, 13, 1997.

CORRÊA, Letícia M. S. Aquisição da linguagem e problemas do desenvolvimento linguístico. Rio de Janeiro: Ed.

PUC – Rio; São Paulo: Loyola, 2006.

LAKOFF, G. & JOHNSON, M. Metaphors we live by. London: The University of Chicago Press, 1980. (ou a tradução

para o Português com o título Metáforas da vida cotidiana, pelo Grupo de estudos da indeterminação e da

metáfora (GEIM). São Paulo: Mercado das Letras, 2002).

MARCONDES, D. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro, Zahar, 2010.

MARTELOTTA, Mário Eduardo (org). Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008.

PIATELLI-PALMARINI (org.). Teorias da linguagem. Teorias da aprendizagem. O debate entre Jean Piaget e Noam

Chomsky. Trad. de Álvaro Cabral. São Paulo, Cultrix/EDUSP, 1983.

PIMENTA-BUENO, Mariza. A evolução do pensamento linguístico. Rio de Janeiro, Papel Virtual, 2004.

PINKER, Steven. O instinto da linguagem: como a mente cria a linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

322

CÓDIGO: AA757

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

Correspondente a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Propor aos alunos-estagiários um debate acerca do ensino de literatura no Ensino Médio, analisar

os conteúdos e programas ministrados neste contexto escolar, com um enfoque crítico-teórico, a

respeito da escolha determinadas obras e autores, bem como da metodologia, aplicados nas

escolas públicas deste segmento.

ORIENTAÇÃO:

O estágio supervisionado III, em Língua Portuguesa, é realizado em escolas de Ensino Médio,

em decorrência de que, neste segmento, a Literatura é uma disciplina que integra a grade

curricular dos alunos. Para que seja realizado efetivamente este período de observação que

promovido pelo estágio, o estudante de Letras deverá participar das aulas, de reuniões

pedagógicas e de conselhos de classe.

323

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Cabe ao aluno-estagiário observar as aulas, as reuniões pedagógicas e os conselhos de classe

de forma participativa e, assim, efetivar sua prática docente.

Após esta observação, cabe ao aluno-estagiário elaborar propostas de atividades

pedagógicas e executá-las em sala de aula, através de oficinas, apoio aos alunos e troca com

seu professor-orientador externo, sempre em comum acordo com a instituição concedente.

Ao final do período, cabe ao aluno confeccionar um relatório final, no qual deve constar sua

experiência na escola em que estagiou, desde uma descrição do espaço público desta escola,

passando pela descrição das turmas observadas, relatando os aspectos que mais lhe

chamaram a atenção, até sua prática em sala de aula.

324

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília.

MEC/SEF, 1998

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1977.

CANDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira. 5.ed. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia;

São Paulo: EdUSP, 1975.

_________. Vários escritos.

_________. O discurso e a cidade.

CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos? São Paulo: Companhias das Letras: 1998.

ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução de Hildegard Feist. São

Paulo: Companhia das Letras, 1994.

325

DISCIPLINA

Código: AA-051

MONOGRAFIA I

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Definir o orientador de sua monografia e confeccionar um projeto de monografia.

ORIENTAÇÃO:

A inscrição na atividade acadêmica AA051 – Monografia I – integra os procedimentos para

elaboração da monografia e sua integralização está condicionada a apresentação de

orientador e do Projeto de Monografia. Sem o cumprimento dessas exigências a atividade

acadêmica AA051 - Monografia I não será integralizada.

326

METODOLOGIA:

O Orientador é um docente do quadro permanente da Universidade Federal Rural do Rio de

Janeiro responsável pela supervisão e orientação do discente no processo de confecção do projeto

de monografia.

A critério do orientador, poderá ser solicitado à Comissão de Monografia um professor co-

orientador (membro do corpo docente da Instituição ou externo) para o aluno. Feita a solicitação,

a comissão de monografia terá 30 (trinta) dias para emitir parecer sobre o mesmo e comunicar o

solicitante.

Cabe ao discente escolher seu orientador.

Cada membro do corpo docente do Departamento de Tecnologias e Linguagens poderá orientar,

no máximo, 3 (três) alunos simultaneamente.

327

DISCIPLINA

CÓDIGO:IM830

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

SEMÂNTICA E ESTILÍSTICA DO PORTUGUÊS

(Pré-requisito: Língua Portuguesa Padrão)

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Dotar o aluno do conhecimento necessário à análise das questões de polissemia tanto no

nível do vocabulário como no nível do texto.

EMENTA: Análise das abordagens clássicas da semântica. Significado, sentido, referência e

pressuposição. Estudo da semântica através das dimensões pragmáticas, enunciativas,

argumentativas e semióticas. A questão do estilo. Adaptação do texto à situação

comunicativa. A variedade de conceitos de estilo. Estilo e retórica. A estilística do som, da

palavra, da frase e da enunciação.

328

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE I - Conceitos gerais

Significado e referência

Semântica x Semiótica

Significado de palavras x significado de sentenças

UNIDADE II: Propriedades Semânticas

Relações de paráfrase e sinonímia

Relações de contradição e antonímia

Relações de hiponímia e acarretamento

Relações de ambiguidade e vagueza

UNIDADE III – Abordagens Clássicas da Semântica

A semântica formal

A semântica argumentativa

UNIDADE IV – Semântica e Sintaxe

A significação das construções gramaticais

Papéis temáticos e posições sintáticas

Ambiguidade Sintática

UNIDADE V – Semântica e Pragmática

Teorias dos atos de fala

Implicaturas Conversacionais

UNIDADE VI – Semântica Cognitiva

Literal x Figurado

329

Pensamento imagético e polissemia

Metáforas conceptuais

Teoria da interpretação com viés cognitivista

UNIDADE VII - Estilística

- Estilo e retórica

- A estilística do som, da palavra, da frase e da enunciação.

330

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica: noções básicas e Exercícios. Belo Horizonte: Ed. UFMG,

2008.

CHIERCHIA, Genaro. Semântica. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Londrina, PR:EDUEL, 2003.

COSERIU, Eugenio. O homem e a sua linguagem. 2 ed. Rio de Janeiro: Presença. Coleção Linguagem

16. 1987.

ILARI, Rodolfo & GERALDI, João Wanderley. Semântica. 9ed.S. Paulo: Ática, 1999.

LOPES, Edward. Metáfora : da retórica à semiótica. 2. ed. São Paulo: Atual, 1987.

MARQUES, M. Helena Duarte. Iniciação à Semântica. R. de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1999

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Análise da conversação. SP: Ática.

MARTINS, Nilce Sant’anna. Introdução à estilística. 4 ed., SP: T. A. Queiroz, Editor – Edusp: 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DUBOIS, Jean et alii. Dicionário de linguística. São Paulo: Cultrix. 1973

FIORIO, Niton Mario. Semântica e Estilística para universitários. 2ed. Goiania, GO: Ed. Da UCG,

2002.

GUIMARÃES, Eduardo. Os limites do sentido. Campinas-SP: Pontes.

GUIRRAUD, Pierre. A estilística. São Paulo Editora Mestre Jou, 1970

KEMPSON, Ruth M. Teoria Semântica. Rio de janeiro: Zahar Editores,1980

KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. SP: Cortez.

LAPA, Manuel R. Estilística da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Acadêmica. 1970.

MATTOSO CÂMARA JR., Joaquim, Contribuição à Estilística Portuguesa. 3 ed. ver. – Rio de Janeiro:

Ao Livro Técnico, 1978.

SILVA, Augusto Soares da (org.). Linguagem e Cognição – A perspectiva da Linguística Cognitiva,

Braga (PT):Associação Portuguesa de Linguística/ Universidade Católica Portuguesa, 2001.

VILELA, Mário. Metáforas do nosso tempo. Coimbra: Livraria Almedina, 2002.

VOGT, Carlos. O intervalo semântico. SP: Ática.

331

DISCIPLINA ‘

CÓDIGO:IM839

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

LITERATURA HISPÂNICA II

Cada Crédito corresponde a15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Analisar e valorizar as múltiplas manifestações literárias dos povos de língua

espanhola, analisando suas riquezas, diferenças, unidade e múltiplas influências.

EMENTA:

Articulação das literaturas hispânicas (espanhola e hispano-americana): séculos XVIII e

XIX. O século XX. Contexto sócio-histórico, origens, especificidades e contribuições

mútuas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Neoclassicismo, Romantismo e Realismo Hispânico: marcos na historia,

sociedade e literatura.

332

1.1 Rimas de Gustavo Adolfo Bécquer na Espanha.

1.2 As poéticas de José Joaquín de Olmedo, de Andrés Bello e Esteban Echeverría

na América Hispânica. Na narrativa hispano-americana: Domingo Faustino

Sarmiento com Facundo (1845).

1.3 Particularidades do realismo Espanhol: o romance de Benito Pérez Galdós e a

sociedade espanhola do século XIX na ficção. La regenta (1884) de Leopoldo Alas

“Clarín”. O romance de Emilia Pardo Bazán e o naturalismo espanhol.

2. O Modernismo e o fim de século Hispânico: a renovação da poesia.

2.1 Miguel de Unamuno, Antonio Machado, Juan Ramón Jiménez na Espanha.

2.2 O modernismo na América Hispânica: José Martí e o projeto de modernidade

e Rubén Darío e a tradição de ruptura estética.

3. As vanguardas hispânicas: código estético, poesia e política.

3.1 Os “ismos” – manifestos mais representativos e suas projeções na poesia

Hispano-americana. Vicente Huidobro, Jorge Luis Borges, Octavio Paz, César Vallejo,

Pablo Neruda, Gabriela Mistral e outros. Outras vozes poéticas do século XX:

Alfonsina Storni, Dulce María Loynaz, Juana de Ibarborou, Magda Portal, José Emílio

Pacheco, Henrique Molina, entre outras.

4. A guerra civil espanhola e a poesia hispânica.

4.1 Na Espanha: Dámaso Alonso. Blas de Otero. José Hierro. Ángel González,

Claudio Rodríguez, Francisco Brines.

4.2 Na América hispânica: Pablo Neruda, César Vallejo, Mario Benedetti, Alfonso

Reyes, Octavio Paz, Raúl González Tuñón, Nicolás Guillén, Miguel Ángel Asturias.

5. A prosa espanhola de pós-guerra: o realismo existencial, o realismo social e o

romance de exílio. Camilo José Cela, Miguel Delibes e Rafael Sánchez Ferlosio. O

ensaio na era de Franco.

6. A evolução da narrativa hispano-americana iniciada no século XX: desde os

anos 40 até inícios do século XXI. Seus autores e obras mais representativas.

6.1 O romancista hispano-americano e seus imperativos: realismo e fantasia.

1940, o momento definitivo. Roberto Arlt, Macedonio Fernández.

6.2 A década de transição I: 1940-1950. Os rio-platenses: Borges, Ernesto Sábato,

Juan Carlos Onetti.

333

6.3 A década de transição II: 1940-1950. Neoindigienismo e realismo mágico:

José Maria Arguedas, Miguel Ángel Asturias e Alejo Carpentier.

6.4 O “Boom” I: Júlio Cortázar, Carlos Fuentes, Gabriel García Márquez e Mario

Vargas Llosa.

6.5 O “Boom” II: Juan Rulfo, Augusto Roa Bastos, José Donoso, José Lezama Lima,

Guillermo Cabrera Infante.

6.6 A narrativa testemunhal e o “posboom”: a voz feminina. Isabel Allende, Luisa

Valenzuela, Rosario Ferré, Laura Esquivel, Ángeles Mastretta. Antonio Skármeta,

Gustavo Sainz, Manuel Puig, Alfredo Bryce Echenique, Severo Sarduy, Reinaldo

Arenas, Mario Benedetti, Ricardo Piglia, César Aira.

6.7 Novas tendências a partir dos anos 90. Grupo McOndo. Narrativa do crack.

Ignacio Padilla, Jorge Volpi. Roberto Bolaño.

7. O fenômeno da transitoriedade do romance nacional: a questão

problemática da definição dessa nova literatura. O hispano-argentino Andrés

Neuman.

8. Os mais recentes nomes do romance contemporâneo hispano-americano:

Rodrigo Fresán e Enrique Vilamatas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

FUENTES, Carlos. La gran novela latinoamericana. Ed. Alfaguara, 2011.

FERNÁNDEZ DÍAZ, Rafael. Cuarenta años de poesía española (1940-1980). Col.

Complementos. Consejería de la Embajada de España en Brasil.

FUENTES, Carlos. La nueva novela hispanoamericana. México: Joaquín Mortiz, 1980.

GUILLERMO DE TORRE. História das Literaturas de Vanguarda. Porto: editorial

Presença, 1972.

CORTÁZAR, Julio. Obra Crítica. Ed. Argentina, 2005. (Vol. 1,2,3)

334

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BEJEL, Emilio. José Lezama Lima, poeta de La imagen. Ed. Huerga y fierro,1994.

COUTINHO, Eduardo F. (org.) A unidade diversa: ensaios sobre a nova literatura

hispano-americana. Rio de Janeiro: Anima; Brasília: INL, 1985.

SARDUY, Severo. Antología.Ed. Fondo de Cultura, 2000.

335

DISCIPLINA

CÓDIGO:

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ENSINO DE LÍNGUA MATERNA II

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho crítico de professor em sala de aula com as

várias formas do discurso humano.

EMENTA: Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina voltada para as dificuldades de

leitura e produção de textos. Avaliação e correção do texto do aluno. Estratégias para a

intervenção do professor no processo de produção do aluno. A questão do erro. A

correção. Reflexão crítica sobre a postura pedagógica do professor. Análise crítica dos

Parâmetros Curriculares Nacionais. Escrita. Oralidade. Letramento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

336

BIBLIOGRAFIA:

BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1985

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,1993.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO (1998): Parâmetros Curriculares Nacionais.

Língua Portuguesa.

ROJO, R.H.R. Alfabetização e letramento. Campinas: Mercado das Letras, 1998.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

337

DISCIPLINA

CÓDIGO:

CRÉDITOS: 04

(4T-0P)

ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO DA DISCIPLINA:

Capacitar o aluno a desenvolver um trabalho crítico de professor de LE em sala de aula

com as várias formas do discurso humano.

EMENTA: Participação em grupo de pesquisa e/ou oficina voltada para as dificuldades de

leitura e produção de textos. Avaliação e correção do texto do aluno. Estratégias para a

intervenção do professor no processo de produção do aluno. A questão do erro. A

correção. Reflexão crítica sobre a postura pedagógica do professor de LE. Análise crítica

dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Escrita. Oralidade. Letramento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

338

BIBLIOGRAFIA:

BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 1985

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Linguística. São Paulo: Scipione,1993.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO (1998): Parâmetros Curriculares Nacionais.

Língua Portuguesa.

ROJO, R.H.R. Alfabetização e letramento. Campinas: Mercado das Letras, 1998.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática: ensino plural. São Paulo: Cortez, 2003.

339

CÓDIGO DISCIPLINA: CARGA

HORÁRIA CURSO:

AA754 NÚCLEO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO IV

30h

LETRAS

PORTUGUÊS/ESPANHOL

OBJETIVOS DA DISCIPLINA:

Confrontar o texto literário impresso transplantado para a televisão. Reavaliar o conceito de literatura, a partir do

veículo de transmissão.Verificar a ideologia na transposição do veículo midiático. Analisar a importância dos

diferentes recursos de cada mídia: a palavra, a imagem, o gestual etc.

EMENTA: Interface entre o saber acadêmico, os documentos norteadores e a prática pedagógica. Análise de

material didático. Produção de atividades e unidades didáticas.

CONTEÚDO PROGRÁMATICO:

_____________________________________________________________________________________________

- Considerações sobre a história do Ensino de Língua Estrangeira.

- O ensino de espanhol no Brasil: história, documentos norteadores e práxis pedagógica.

- Tarefas, atividades, exercícios, trabalhos: fronteiras entre a teoria e a prática.

- O desenvolvimento de competências e habilidades por intermédio de atividades.

- O papel da Literatura no ensino de E/LE

- Peculiaridades da seleção e avaliação de materiais didáticos

- Elaboração de materiais didáticos e propostas de projetos temáticos

340

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARCUSCHI, Luiz Antonio. Da fala pra a escrita: atividades de retextualização. São Paulo, Cortez, 2001.

MEURER, José Luiz e MOTTA-ROTH, Désirée (orgs.). Gêneros textuais e práticas discursivas: subsídios para o ensino

da linguagem. Bauru, SP: EDUSC, 2002.

SÁNCHEZ LOBATO, Jesús; GARGALLO, Isabel Santos. Vademécum para la formación de profesores. Madrid: SGEL,

2004.

SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola. Mercado das Letras: 2010.

TORREGO, Leonardo Gómez. Gramática didáctica del español. Madrid: SM, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Real Academia Española. Madrid: Espasa Calpe, 2000.

ALCINA FRANCH, Juan; BLECUA PERDICES, Juan.M. Gramática Española. Madrid: Ariel, 1998.

ÁLVAREZ, Miriam. Tipos de escrito I: narración y descripción. 3. ed. Madrid: Arco Libros, 1996.

________. Tipos de escrito II: exposición y argumentación. Madri: Arco Libros, 2000.

BOSQUE, Ignacio; DEMONTE, Violeta (org.). Gramática descriptiva de la lengua española. (3vols.). Madrid: Real

Academia Española / Espasa Calpe, 1999.

MATTE BON, Francisco. Gramática comunicativa del español. Madrid: Edelsa, 1995.

REYES, Graciela. Cómo escribir bien en español. Madrid: Arco Libros, 2000.

341

CÓDIGO: AA758

CRÉDITOS: 02

(2T-0P)

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV

Correspondente a 100 horas

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Propiciar aos alunos-estagiários a consolidação dos conhecimentos linguísticos, culturais e

pedagógicos da língua espanhola construídos no decorrer da integralização do curso,

através da prática docente em escolas públicas do ensino médio.

ORIENTAÇÃO:

O estágio supervisionado IV, em Língua Espanhola, se dá em escolas do Ensino Médio pela

articulação entre a teoria e a prática pedagógica dos conhecimentos linguísticos, culturais

e pedagógicos de E/LE construídos no decorrer da integralização do curso de Licenciatura

em Letras. Essa articulação se efetiva através da observação participativa das aulas, de

reuniões pedagógicas e de conselhos de classe.

342

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

Cabe ao aluno-estagiário observar as aulas, as reuniões pedagógicas e os conselhos de

classe de forma participativa e assim efetivar sua prática docente.

Após esta observação, cabe ao aluno-estagiário elaborar propostas de atividades

pedagógicas e executá-las em sala de aula, através de oficinas, apoio aos alunos e troca

com seu professor-orientador externo, sempre em comum acordo com a instituição

concedente.

Ao final do período, cabe ao aluno confeccionar um relatório final, no qual deve constar

sua experiência na escola em que estagiou, desde uma descrição do espaço público desta

escola, passando pela descrição das turmas observadas, relatando os aspectos que mais

lhe chamaram a atenção, até sua prática em sala de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

MORENO FERNÁNDEZ, Francisco. Qué español enseñar. Madrid: ARCOLIBROS, 2000.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS : terceiro e quarto ciclos do ensino

fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. MEC/SEF,

1998

ROJO, R.H.R. (org.). A prática da linguagem em sala de aula : Praticando os PCNS . São

Paulo: EDUC; Campinas, SP : Mercado de Letras, 2000.

SÁNCHES LOBATO, Jesús., SANTOS GARGALO, Isabel (dir.) Vademecum para la formación

de profesores – enseñar español como segunda lengua (L2) / lengua extranjera (LE).

Madrid: Sociedad General Española de Librería, 2005.

SANTOS GARGALLO, Isabel. Linguística aplicada a la enseñanza-aprendizaje del español

como lengua extranjera. Madrid: ARCOLIBROS, 1999.

343

Código: AA-052

MONOGRAFIA II

INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIAS E LINGUAGENS

OBJETIVO:

Confeccionar um trabalho de conclusão de curso, em conformidade com a norma culta da

língua portuguesa, resultado de estudo que expresse domínio do tema escolhido,

capacidade de manusear e aplicar conteúdos e competência abordados no decurso da

graduação.

344

ORIENTAÇÃO:

Atividade Acadêmica AA-052 - Monografia II

Para integralizar a atividade acadêmica AA052 - Monografia II, o aluno deve:

1. Defender e lograr aprovação de sua monografia;

2. Compor a versão final da monografia. A versão final deve ser entregue na secretaria do

Departamento de Tecnologias e Linguagens, no máximo, até o primeiro dia do lançamento das

notas finais do período correspondente. Caso o aluno não entregue a versão final do documento

no prazo indicado a atividade acadêmica AA052 - Monografia II não será integralizada.

345

METODOLOGIA:

Seguir as normas de elaboração de uma monografia, sob a orientação de um professor.

É obrigatória a defesa pública da monografia de final de curso perante uma banca examinadora.

A Monografia deverá ser apresentada à Banca Examinadora em vias impressas ou digitais, a

critério de seus membros, no mínimo 2 (duas) semanas antes da Defesa. Qualquer membro da

Banca Examinadora poderá desistir de participar da Defesa caso o prazo supracitado seja

descumprido.

A Defesa da Monografia consiste de uma exposição do trabalho, feita pelo aluno (autor), cuja

duração deve obedecer ao limite mínimo de 30 minutos e máximo de 50 minutos, seguida de

perguntas e comentários que a Banca Examinadora julgue necessários. Cada Membro da Banca

terá o prazo máximo de 15 (quinze) minutos para arguir o aluno.

No final da Defesa deverá ser entregue um certificado de participação aos membros da Banca.

Após a defesa, o discente deve compor a versão final da monografia, que consiste de:

1. Rever o texto monográfico incorporando as alterações propostas pelos membros

da Banca Examinadora;

2. Submeter o texto revisado à supervisão do orientador até obter parecer favorável, a

esse texto denomina-se versão final da monografia;

A versão final da monografia deve ser entregue à secretaria do Departamento que repassará à

Coordenação do Curso. A versão definitiva da Monografia deve ser entregue à secretaria do Curso

em 05 (cinco) vias impressas (01 via para cada membro da Banca, 01 via para a Biblioteca do

Instituto Multidisciplinar e 01 via para a Coordenação do Curso) e em meio digital, no formato

PDF, acompanhada do formulário de autorização para divulgação devidamente preenchido.

Os casos omissos serão tratados em primeira instância pela comissão de monografia e em última

instância pelo Departamento de Tecnologias e Linguagens, nunca por meio de ad referendum da

chefia.

346

ANEXOS – MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS

Matriz curricular –Português/Literaturas

347

Matriz curricular –Português/Espanhol/Literaturas

348