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ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO
AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO AMBIENTAL
MEDIDA 23 (GESTÃO SUSTENTÁVEL DE FAIXAS DE PROTEÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA)
Junho de 2012
Este documento está preparado para impressão em frente e verso
Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º 1400-113 Lisboa
Tel.: 21 303 32 00 Fax: 21 303 32 01 e-mail: [email protected]
www.erse.pt
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
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ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1 2 MEDIDA MONITORIZADA ................................................................................................ 3 3 AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO .......................................................................................... 7 4 CONCLUSÕES ................................................................................................................. 9 ANEXOS ................................................................................................................................ 11
I. Parecer do Painel de Avaliação dos PPDA
II. Imagens recolhidas durante as ações de monitorização
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
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1 INTRODUÇÃO
Os Planos de Promoção do Desempenho Ambiental (PPDA) são instrumentos de regulação previstos no
Regulamento Tarifário do setor elétrico destinados a promover a melhoria do desempenho ambiental das
empresas1 que atuam neste setor.
A existência deste tipo de incentivos pretende assegurar que a regulação económica a que as empresas
estão sujeitas não tenha efeitos perversos no seu desempenho ambiental. Esta preocupação assume
maior preponderância em empresas sujeitas a uma regulação por preço máximo, que cria incentivos
acrescidos à melhoria de eficiência das empresas dado que lhes permite apropriarem-se de ganhos de
eficiência que obtiverem em cada período de regulação.
Os PPDA podem também funcionar como ferramentas de comunicação, ajudando a organizar e destacar
as atividades de determinada empresa na melhoria do seu desempenho ambiental. Esta comunicação
pode ser interna ou externa à própria empresa.
Os PPDA do setor elétrico começaram a ser aplicados em 2002 em Portugal Continental. Em 2006, a
sua aplicação foi estendida às empresas do setor na Região Autónoma dos Açores (RAA) e na Região
Autónoma da Madeira (RAM). Em 2009 iniciou-se uma nova fase de execução dos PPDA, coincidente
com a entrada em vigor de novas regras aprovadas pela ERSE através do Despacho n.º 22282/2008.
Entre outras novidades, merece destaque a constituição do Painel de Avaliação dos PPDA e a
formalização das ações de monitorização ambiental.
No período de regulação 2009-2011 foram executados os PPDA das seguintes empresas: EDA –
Electricidade dos Açores, EEM – Empresa de Electricidade da Madeira, EDP Distribuição e REN – Rede
Eléctrica Nacional.
Para uma informação mais completa sobre os PPDA, a sua história e a execução atual, sugere-se visita
ao Portal da ERSE2.
As ações de monitorização ambiental têm como objetivo principal a confirmação do mérito ambiental de
medidas incluídas nos PPDA, ou seja, a verificação do grau de cumprimento dos objetivos ambientais de
cada medida monitorizada. As ações devem acompanhar a intervenção desde o início até ao seu
término ou, em alternativa, uma fase significativa dos trabalhos relativos à medida. Este tipo de ações
avalia também o funcionamento das parcerias, um dos aspetos valorizados na seleção das candidaturas.
1 Atividades de operação das redes de distribuição, de operação da rede de transporte e, no caso das Regiões
Autónomas, de produção de energia elétrica. 2 http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/ppda.
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
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Ao abrigo das regras que regem os PPDA no setor elétrico, a ERSE deve produzir e publicar relatórios
sobre as ações de monitorização que efetua. Cabe ainda ao Painel de Avaliação dos PPDA elaborar um
parecer sobre cada monitorização.
A valorização económica de benefícios ambientais é uma tarefa complexa, em especial quando se
pretende comparar projetos com descritores distintos, como sucede nos PPDA, em que existem
intervenções em domínios tão diferentes como a avifauna, o enquadramento paisagístico ou a gestão
ambiental. Esta dificuldade foi a principal justificação para a criação do Painel de Avaliação dos PPDA.
Também a monitorização efetuada neste tipo de ações se confronta com esta dificuldade, daí a
necessidade do Painel de Avaliação estar envolvido em todas as fases da monitorização, produzindo um
parecer que é tornado público pela ERSE3 e incluído neste relatório.
Este documento tem como objetivo transmitir as conclusões da ERSE sobre a ação de monitorização
efetuada à Medida 23, executada pela EDP Distribuição, constituindo assim o relatório previsto nas
regras dos PPDA. A opinião da ERSE tem em consideração a opinião do Painel de Avaliação expressa
no seu parecer.
O presente documento tem a seguinte estrutura:
• Capítulo 2 – Breve introdução sobre a medida monitorizada, descrevendo os objetivos e o tipo de
intervenções efetuadas;
• Capítulo 3 – Descrição da ação de monitorização;
• Capítulo 4 – Principais conclusões.
No Anexo I encontra-se o parecer do Painel de Avaliação relativo à ação de monitorização. O Anexo II
contém um registo fotográfico da ação de monitorização realizada.
3 http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/ppda/sectorelectrico/Paginas/PPDASELPaineldeAvaliacao.aspx
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
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2 MEDIDA MONITORIZADA
As medidas referentes ao PPDA 2009-2011 da EDP Distribuição escolhidas pela ERSE, com o apoio do
Painel de Avaliação, para serem alvo de monitorização, são as seguintes:
• Medida 20 – Manual de boas práticas de integração paisagística de infraestruturas da rede de
distribuição;
• Medida 21 – Proteção da avifauna;
• Medida 23 – Gestão sustentável de faixas de proteção da rede de distribuição de energia elétrica;
• Medida 24 – Melhoria do desempenho ambiental da mobilidade induzida pela EDP Distribuição.
Para otimização de recursos, designadamente nas deslocações aos locais, a ERSE optou por concentrar
algumas visitas iniciais às intervenções das medidas monitorizadas na mesma viagem.
Relativamente à Medida 23, cuja ação de monitorização é objeto do presente documento, apresenta-se
de seguida uma breve descrição. Mais informações sobre os PPDA e a Medida 23 em concreto podem
ser encontradas no portal da ERSE4.
As linhas elétricas aéreas percorrem o território e interagem com a sua envolvente, nomeadamente com
o estrato arbóreo. Efetivamente, sempre que as condições de segurança estejam em risco5, é necessário
proceder a intervenções que incluem por exemplo o decote e o abate de árvores nas faixas de proteção
das linhas elétricas6.
A Medida 23 tem como objetivo principal a melhoria da biodiversidade característica das faixas de
proteção de linhas elétricas de redes de média e de alta tensão7, através da caracterização das boas
práticas de intervenção, consensualizadas com as partes interessadas, e da validação dessas boas
práticas em projetos piloto.
Em síntese, a medida em análise consistiu no desenvolvimento das seguintes ações:
• Elaboração de Manual de Boas Práticas em Áreas sem Estatuto de Proteção Ambiental
Atividade essencialmente dirigida a maciços arbóreos ou árvores isoladas. Inclui a caracterização
das faixas existentes (constituição e dimensão), do coberto vegetal e das práticas de corte ou de
eliminação habituais. As boas práticas têm em consideração intervenções alternativas,
4 http://www.erse.pt/pt/desempenhoambiental/ppda. 5 Conforme o Regulamento de Segurança de Linhas Aéreas de Alta e Média Tensão. 6 Estas faixas correspondem às áreas que distam entre 15 e 25 metros até às linhas (projeção no solo). 7 A Medida não inclui as linhas elétricas abrangidas pelas Redes Secundárias de Faixas de Gestão de Combustível,
definidas de acordo com o Decreto-Lei n.º 124/2006 de 28 de Julho.
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nomeadamente no que se refere ao corte, tipo de corte, eliminação e periodicidade (considerando
p.e. épocas de floração e de nidificação).
• Elaboração de Manual de Boas Práticas em Áreas com Estatuto de Proteção Ambiental (AEPA)
Vocacionado para a promoção dos valores naturais presentes nas AEPA. Com estrutura
semelhante ao manual anterior, inclui também a caracterização da ocupação do solo numa faixa
de 200 metros de largura na envolvente das linhas elétricas (p.e. “habitats” protegidos, espécies
invasoras), que envolve a validação no terreno da cartografia obtida “em escritório”.
O desenvolvimento do manual incluiu:
− a elaboração de um relatório de enquadramento estratégico para as AEPA, identificando
qualitativa e quantitativamente objetivos ambientais;
− a caracterização de potenciais corredores ecológicos nas AEPA associáveis às faixas de
proteção e identificação de boas práticas;
− a definição de padrões desejáveis de biodiversidade a promover, de acordo com indicadores e
índices de biodiversidade;
− a criação de um sistema de identificação de gestores de parcelas e de partes interessadas, a
implementar prioritariamente nas áreas dos projetos piloto.
• Projetos piloto
Conceção e implementação de 30 projetos piloto associados a áreas fito-climáticas nos termos do
Manual de Boas Práticas em AEPA. Confirmação dos indicadores e índices de biodiversidade e
realização de campanhas de monitorização, através da colaboração da comunidade científica.
• Envolvimento das partes interessadas
Definição e validação das ações de gestão a implementar com as partes interessadas (p.e.
comunidade científica, agentes e entidades responsáveis pelo ordenamento e gestão do território).
Inclui a realização de sessões de auscultação das partes interessadas para cada um dos 30
projetos piloto, com especial foco nas comunidades locais (municípios, associações de caçadores,
etc.).
• Sistema de informação territorial
Desenvolvimento de uma plataforma informática de partilha de conhecimento com as partes
interessadas e o público em geral.
O orçamento aprovado para o período 2009-2011 para a Medida 23 foi de 2 934 100 euros, sendo que
48% respeita à implementação dos projetos piloto.
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Na concretização desta medida, a EDP Distribuição estabeleceu uma parceria com a Florasul,
complementada com a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e o Instituto da Conservação da Natureza e
da Biodiversidade (ICNB).
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3 AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO
A ação de monitorização decorreu em várias fases, a saber:
• Análise do cronograma e escolha das datas das visitas;
• Deslocações ao local;
• Análise de documentação;
• Produção de relatório final.
Foram dinamizadas reuniões com a participação da empresa, da Florasul, do Painel de Avaliação e da
ERSE nos dias 29 de setembro de 2009 e 25 de novembro de 2010.
Participaram nas diversas atividades elementos da EDP Distribuição (de diferentes departamentos da
empresa), da Florasul, do Painel de Avaliação dos PPDA e da ERSE.
A monitorização no terreno incidiu sobre as intervenções do projeto piloto na área protegida do Parque
Natural das Serras d’Aire e Candeeiros (PNSAC) atravessada por infraestruturas elétricas:
• Nascente do rio Almonda
Intervenção junto à linha de água com controlo de espécies invasoras (canavial), promoção de
vegetação própria de galeria ripícola (salgueiral) e remoção de choupos de grande porte que
ameaçam as linhas elétricas. Apesar de se encontrar na periferia do PNSAC, a zona contém
valores ecológicos a preservar. A figura da página 3 do anexo II permite observar a linha de água
onde é atravessada por uma linha elétrica, destacando-se o canavial e o choupo junto à linha,
ambos a remover.
• Polje de Mira-Minde
Intervenção com o objetivo de valorizar a paisagem em Bocage8 característica da região e
promover um continuum naturale. O anexo II apresenta uma panorâmica da paisagem tradicional
a potenciar (página 5). Foram realizadas ações de remoção de silvados e resíduos9 e de
delimitação de áreas abertas com a plantação de freixos e pilriteiros. No anexo II é possível
observar resíduos a remover encontrados no local e material resultante da operação de remoção
de silvados (página 6).
8 A paisagem em Bocage corresponde a uma paisagem humanizada, criada no âmbito das atividades agrícolas,
através da compartimentação por sebes vivas constituídas por espécies arbóreas ou arbustivas (no caso das Serras de Aires e Candeeiros, pilriteiros e carvalhos).
9 Estes resíduos são deslocados aquando da inundação periódica do Polje.
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• Alvados
Intervenção de reconstituição de um carvalhal de carvalho-cerquinho abandonado, recorrendo a
eliminação de silvados, corte seletivo de matos e podas de formação em carvalhos. Na página 9
do anexo II encontra-se uma fotografia do carvalhal em estado avançado de degradação. Na
mesma página encontra-se uma imagem com carvalhos após poda de formação.
• Serra de Santo António
Intervenção de recuperação de uma zona degradada de carrascal, através da remoção de material
lenhoso morto e da gestão de combustível junto aos muros de pedra tradicionais existentes
(chousos), promovendo o carvalhal e o louriçal. Esta intervenção tem como objetivo potenciar um
corredor ecológico ao longo da faixa de gestão. O anexo II permite observar a paisagem
tradicional, compartimentada com muros de pedra, com olival, no sopé da serra, uma zona de
carrascal e muros de pedra abandonados numa vertente (ambos na página 11) e um exemplo de
gestão de combustível, com recurso a roçadora (páginas 12 e 13).
• Minde
Intervenção junto a poste de média tensão, de modo a reduzir o seu impacte na paisagem,
promovendo o desenvolvimento de vegetação autóctone em redor. Aquando da primeira visita,
ficou claro que o enquadramento do poste seria para avaliação em conjunto com a entidade
parceira (CIBIO) da Medida 20 (integração paisagística). Foi posteriormente decidido não realizar
a intervenção.
• Amiais de Cima
Intervenção de recuperação de zona degradada na zona envolvente de uma pedreira desativada,
pela recuperação do solo e promoção de vegetação autóctone (exemplo na página 15 do anexo
II). No seguimento de comentários da ERSE e do Painel de Avaliação aquando da primeira visita
de monitorização, esta intervenção foi cancelada. Efetivamente, se bem que a dita intervenção
traria benefícios ambientais, trata-se de uma intervenção que cabe em primeiro lugar ao
proprietário da pedreira.
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4 CONCLUSÕES
A monitorização de medidas pretende confirmar o seu mérito ambiental e, consequentemente, a
pertinência de determinada medida ou ação ser incluída no PPDA. Adicionalmente, é feita uma avaliação
das parcerias estabelecidas (um dos critérios de escolha das medidas), quando existam. Deste modo,
neste capítulo é apresentado um conjunto de conclusões sobre estes tópicos relativamente à medida em
apreciação.
No que respeita à organização da ação de monitorização, deve realçar-se a boa colaboração da EDP
Distribuição, que preparou as visitas satisfatoriamente e apresentou os esclarecimentos complementares
solicitados. De destacar a presença de técnicos da EDP Distribuição de diferentes áreas da empresa ao
longo de toda a ação, o que permitiu um reforço de conhecimentos por parte da EDP Distribuição sobre
os objetivos do PPDA e um melhor conhecimento, por parte da ERSE e dos membros do Painel de
Avaliação, das infraestruturas e dos trabalhos efetuados.
Quando à execução da medida, é de salientar, em primeiro lugar, o esforço realizado no sentido de
incluir as partes interessadas. Efetivamente promoveram-se sessões de auscultação, com especial foco
nas comunidades locais, para cada um dos 30 projetos piloto da medida. O envolvimento das partes
interessadas é um assunto que a ERSE considera como importante e para o qual tem vindo a alertar as
empresas abrangidas pelos PPDA.
De salientar que a empresa foi capaz de adequar a execução da medida ao longo do tempo,
nomeadamente no que respeita às recomendações do Painel de Avaliação dos PPDA. Aquando da
primeira visita, o Painel manifestou reservas quanto à capacidade da empresa executar em tempo útil
um número elevado de intervenções (150 previstas na análise inicial) e em todo o território continental.
No seguimento, a empresa focou os seus esforços naquelas intervenções que permitissem demonstrar a
diversidade de opções disponíveis de gestão de faixas, ao mesmo tempo evitando repetições
consumidoras de recursos.
É de realçar que a demonstração dos benefícios ambientais da medida não é facilitada pela dispersão
geográfica e pela dimensão muito localizada das intervenções. Efetivamente, a medida é relevante
precisamente porque consiste em intervenções limitadas em locais específicos, mas que trazem
benefícios importantes aos ecossistemas em causa. Todavia, a tradução dos resultados obtidos para o
público poderá não ser fácil.
Acresce que a aplicação das boas práticas depende fortemente da formação dos técnicos que as
implementam no terreno. Por exemplo, é necessário que o colaborador que procede à limpeza de
material lenhoso tenha conhecimento de quais são as espécies autóctones que importa preservar e que
portanto não deverão ser removidas. A ação de monitorização permitiu verificar que essa formação é
possível, sendo importante que a empresa mantenha este esforço fora do âmbito do PPDA.
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
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A avaliação da parceria com a Florasul é positiva, tendo sido demonstrada a boa interação entre
empresa e entidade parceira, assim como os benefícios em termos de troca de conhecimentos. De notar
que a plataforma informática de partilha de informação criada no âmbito da Medida 23 foi alargada para
benefício das medidas 20 (integração paisagística) e 25 (avaliação prévia de impactes).
É de salientar que a empresa e a entidade parceira dedicaram um esforço significativo à plataforma
Fileplace, que potencia a partilha de informação, assim como a outros canais de comunicação com as
partes interessadas (sessões dos projetos piloto, consultas à comunidade científica). Estas atividades
têm custos pouco significativos em termos económicos, mas têm resultados potencialmente bastante
positivos em termos de comunicação, divulgação e troca de conhecimentos. Interessa por isso, dar
continuidade à utilização destas ferramentas, assim como divulgar ao público a informação obtida com o
apoio do PPDA (i.e. paga pelos consumidores de eletricidade).
Os manuais desenvolvidos na medida devem ser incorporados na atividade quotidiana da empresa,
atualizando-se sempre que necessário. É importante referir que a implementação das boas práticas
estabelecidas nos manuais resulta em pequenas e dispersas intervenções, com recurso a entidades
locais contratadas pelo efeito. Nesse sentido, é importante que a empresa faça um bom
acompanhamento das intervenções de gestão das faixas de proteção das linhas elétricas, garantindo a
adequabilidade das mesmas.
Concluindo, a ação de monitorização atingiu os objetivos pretendidos, tendo permitido uma importante
troca de conhecimentos entre todas as entidades presentes. Foi confirmado o mérito ambiental das
intervenções e a pertinência para serem consideradas no PPDA da EDP Distribuição.
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
I. PARECERES DO PAINEL DE AVALIAÇÃO DOS PPDA
1
PPDA 2009-2011
PARECER RELATIVO À MONITORIZAÇÃO DA EDPD
MEDIDAS 20, 21, 23, 24 E 25
DEZEMBRO DE 2011
3
PPDA 2009-2011 PARECERES RELATIVOS ÀS MEDIDAS 20, 21, 23, 24 E 25
MEDIDA 20 – MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE INFRAESTRUTURAS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO (PARCERIA COM A UNIVERSIDADE DO PORTO)
Empresa: EDPD
Datas de monitorização: 29.09.09, 25.11.10 e 21.06.11 (reuniões); 22.06.10, 14.10.10, 21.10.10 (visitas ao local).
Enquadramento da medida
Esta medida prevê a elaboração de um Manual de Boas Práticas de Integração Paisagística, aplicado aos diversos tipos de infraestruturas da rede de distribuição, considerando diferentes tipologias de paisagem. A medida conta com o apoio e acompanhamento da Universidade do Porto (UP), através da colaboração de um conjunto de especialistas em arquitetura paisagista, biologia e outras, no desenvolvimento do Manual de Boas Práticas e acompanhamento da implementação dos casos piloto e de situações da rede identificadas como críticas. A medida 20 tem como principais objetivos: • Elaborar um Manual de Boas Práticas de Integração Paisagística, tendo
em conta diferentes infraestruturas elétricas e tipologias de paisagem; • Avaliar e validar as soluções apresentadas do ponto de vista técnico-
económico, através da implementação de casos piloto; • Corrigir um conjunto de infraestruturas críticas do ponto de vista da sua
integração na paisagem, selecionadas com base num conjunto de critérios reconhecidos.
Pretende-se também: • Disponibilizar publicamente o Manual referido, para benefício próprio e de
outras entidades; • Promover o intercâmbio de experiência e conhecimento. Avaliação de realização e eficácia da Medida As visitas de monitorização da medida 20 incidiram sobre a situação crítica nº 47 (Bairro de Fraternidade na Bobadela, Loures) e sobre o caso piloto nº 3 (Leiria). A situação crítica nº47 inclui a construção de uma nova rede subterrânea em AT entre o Parque Urbano de S. João da Talha e a cumeada do vale do Trancão no Bairro da Fraternidade, a construção de novos pórticos de transição entre a rede aérea e a rede subterrânea e a desmontagem da rede aérea de AT. A obra encontrava-se em fase de conclusão quando foram
4
realizadas as visitas. Na visita ao local constatou-se a existência de dúvidas, e alguma contestação por parte dos moradores, quanto à solução adotada para colocação dos pórticos de transição. Verificou-se que não foi realizado um estudo detalhado das alternativas possíveis, nomeadamente a sua colocação na encosta, alternativa considerada viável sob a perspetiva da integração paisagística. Verificou-se também que as populações locais não foram devidamente informadas e envolvidas na formulação e avaliação de alternativas. Sugeriu-se a consulta ao ICNB sobre a viabilidade de outras alternativas (inserção na encosta) e respetiva análise económica. O painel concluiu que a aceitação da medida nº 20, e em concreto da situação crítica nº 47, deverá estar dependente da apresentação de uma análise detalhada da solução implementada para inserção dos pórticos de transição, incluindo a demonstração dos seus benefícios ambientais, e da justificação para a não implementação de outras alternativas. Na visita ao caso-piloto nº 3 em Leiria verificou-se a existência de dúvidas quanto à adequabilidade deste caso como caso de referência a incluir no Manual de Integração Paisagística. No decurso da visita foi interessante perceber as várias opções de traçado e as razões para a escolha da opção C por parte da Universidade do Porto. Avaliação das parcerias Tanto nas reuniões realizadas como nas visitas de monitorização verificou-se a existência de algumas dificuldades de articulação entre a equipa da EDPD e a equipa da Universidade do Porto na identificação das situações críticas e no estudo das soluções de integração paisagística. No entanto, no decurso da implementação do PPDA verificou-se que estas dificuldades foram sendo progressivamente ultrapassadas. Méritos ambientais associados à Medida Esta Medida poderá ter um mérito ambiental significativo, contribuindo para a solução das situações críticas identificadas e para a promoção de boas práticas na realização de intervenções futuras. Importa, no entanto, garantir uma correta identificação das situações críticas, bem como a efetiva adoção de boas práticas (tanto ao nível das soluções apresentadas como dos processos de decisão) que possam vir a constituir exemplos para intervenções futuras. Verificação da adequabilidade da medida para ser incluída no PPDA A Medida proposta faz todo o sentido no âmbito do PPDA, contribuindo para um melhor desempenho ambiental das atividades e estruturas da EDP Distribuição.
5
Apreciação Global e Recomendações Constataram-se algumas dificuldades na implementação desta medida, mencionadas nos pontos anteriores. Considera-se que o manual de boas práticas deverá incluir não só boas práticas ao nível do projeto de integração paisagística, mas também recomendações concretas para a condução dos processos de decisão, em particular na formulação e avaliação de alternativas, incluindo uma avaliação dos seus impactes ambientais e a participação das partes interessadas. Importa ainda assegurar a existência de condições que garantam a validação e revisão periódica do manual de boas práticas no futuro (i.e. para além do presente PPDA).
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MEDIDA 21 – PROTEÇÃO DA AVIFAUNA (PARCERIA COM A SPEA, QUERCUS E ICNB) Empresa: EDPD
Datas de monitorização: 30.06.2010 (visita ao local - Murtosa)
Enquadramento da medida
A medida é realizada através de uma parceria envolvendo a SPEA, a Quercus e o ICNB. Esta medida tem como objetivos principais proteger a avifauna e minimizar o impacte negativo das linhas aéreas de distribuição de energia elétrica na avifauna, implementando um conjunto de soluções técnicas normalizadas mais eficientes para reduzir o índice de mortalidade da avifauna.
Avaliação de realização e eficácia da Medida No decurso da visita de monitorização e das reuniões de acompanhamento constatou-se que a medida parece apresentar uma abordagem eficaz para a melhoria do desempenho ambiental da empresa no âmbito dos PPDA. Avaliação das parcerias Verificou-se a existência de uma colaboração efetiva entre os vários parceiros intervenientes. Méritos ambientais associados à Medida Os resultados alcançados parecem indicar que a medida contribuiu para a redução da mortalidade nas linhas intervencionadas, sendo assim os seus méritos ambientais significativos. Verificação da adequabilidade da medida para ser incluída no PPDA A Medida proposta faz todo o sentido no âmbito do PPDA, contribuindo para um melhor desempenho ambiental das atividades e estruturas da EDP Distribuição. Apreciação Global e Recomendações A medida apresenta uma abordagem eficaz para a melhoria do desempenho ambiental da empresa no âmbito dos PPDA. A ação de monitorização confirmou a relevância da medida e o cumprimento dos objetivos do projeto. Identifica-se, no entanto, como fundamental, a inclusão nos relatórios futuros dos indicadores de todas as monitorizações realizadas anteriormente à correção das linhas, de modo a poderem ser comparados com os indicadores atuais. Em função dos resultados obtidos, as soluções técnicas utilizadas na correção de linhas elétricas aéreas poderão vir a constituir um procedimento a incluir num manual de boas práticas.
7
MEDIDA 23 – GESTÃO SUSTENTÁVEL DE FAIXAS DE PROTEÇÃO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Empresa: EDPD
Datas de monitorização: 10.12.09 e 25.11.10 e 21.06.11 (reuniões) e 20.05.10 (visita ao projeto piloto da Serra de Aire e Candeeiros)
Enquadramento da medida
Esta Medida visa a implementação de práticas ambientalmente sustentáveis com vista à proteção e promoção da biodiversidade nas faixas de proteção de linhas aéreas de distribuição de energia. A Medida 23 pretende, numa primeira fase caracterizar e consensualizar “Boas Práticas de Gestão nas Faixas de Proteção de Linhas de Alta e Média Tensão” e promover a sua divulgação e aceitação por parte de stakeholders. No âmbito desta Medida resultarão dois Manuais, um ”Manual de Boas Práticas em Áreas sem Estatuto de Proteção Ambiental” para as intervenções a efetuar ao abrigo do DR-1/92 e do RSLEAMT nas Faixas de Proteção, não enquadradas nas Redes Secundárias de Gestão de Combustível e um “Manual de Boas Práticas em Áreas com Estatuto de Proteção Ambiental”. Os Manuais de Boas Práticas, serão documentos de divulgação pública para conhecimento e utilização por todas as pessoas e entidades. Avaliação de realização e eficácia da Medida A cartografia digital de ocupação do solo fora das áreas florestais (buffer de 200 m) em zonas com e sem estatuto de proteção ambiental está concluída. O Manual 1 para áreas sem estatuto de proteção deverá estar concluído no final de 2010. Avaliação das parcerias A medida prevê uma parceria com a Associação de Produtores da Floresta Alentejana (Florasul), a Autoridade Florestal Nacional (AFN) e o Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). Verificou-se a existência de uma colaboração efetiva com a Florasul. Méritos ambientais associados à medida A implementação de práticas de gestão sustentável permitirá a redução dos impactes ao nível da erosão dos solos, da eliminação de espécies invasoras, prevenção de pragas e doenças em termos de fitossanidade e na melhoria genérica das condições de ‘habitat’ para espécies que utilizam áreas abertas, promoção e potenciação de corredores ecológicos. A inclusão das metodologias descritas no Manual de Boas práticas nos procedimentos correntes da empresa EDP Distribuição permitirá a continuidade dos efeitos da medida sem o apoio dos PPDA.
8
Verificação da adequabilidade da medida para ser incluída no PPDA A presente Medida pretende realizar o Estudo e Implementar Boas Práticas nas Faixas de Proteção da rede de distribuição de energia elétrica, com o objetivo principal de obter ganhos no âmbito da biodiversidade, nos locais onde se realizam as intervenções, pelo que a medida é adequada para ser incluída no PPDA. Apreciação Global e Recomendações Foram identificados os seguintes pontos críticos: • É necessário garantir que os objetivos desta medida não serão desviados
do âmbito dos PPDA, com a seleção e aplicação dos diferentes projetos-piloto.
• As ações identificadas no projeto-piloto “Serra de Aire e Candeeiros” deverão ser devidamente enquadradas e justificadas no âmbito dos objetivos dos PPDA. Estas ações deverão ser orientadas no sentido de constituírem por si uma metodologia de boas práticas de intervenção a serem introduzidas no Manual.
• As áreas visitadas são bons exemplos de intervenções possíveis, mas o Manual terá que identificar situações em que se trata de evitar intervir ou tipificar aquelas em que ocorrerá intervenção efetiva. É igualmente importante identificar as áreas prioritárias de intervenção.
• É necessário tipificar metodologias de intervenção, evitando a sua repetição.
• O número de ações previstas para cada projeto-piloto parece excessivo face ao horizonte temporal disponível e à necessidade de comunicação com os interlocutores locais.
• Nas situações em que se fará reabilitação de áreas profundamente degradadas, será importante simplificar a intervenção e torná-la efetiva no curto prazo.
• É importante a identificação dos vários interlocutores locais. • Importa ainda garantir a disponibilização do sistema de informação
geográfica aos potenciais interessados, bem como assegurar as condições para a manutenção do sistema após o período do PPDA.
• O Painel de Avaliação mostrou especial interesse na discriminação do montante aplicado para esta medida.
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MEDIDA 24 – MELHORIA DO DESEMPENHO AMBIENTAL DA MOBILIDADE INDUZIDA PELA EDP DISTRIBUIÇÃO
Empresa: EDPD
Datas de monitorização: 21.06.11 (reunião)
Enquadramento da medida Esta Medida visa a melhoria do desempenho ambiental da mobilidade induzida pela EDP Distribuição. O principal objetivo da medida é a promoção do desempenho ambiental da mobilidade do conjunto dos colaboradores e da frota de veículos da empresa. A Medida 24 tinha os seguintes objetivos específicos:
- Desenvolver um sistema de monitorização do desempenho ambiental da frota de veículos da EDPD, da mobilidade em serviço e da mobilidade pendular dos colaboradores;
- Implementar procedimentos internos que induzam reduções na distância percorrida nas viagens em serviço (especialmente de avião ou automóvel);
- Introduzir incentivos e mecanismos para redução da dependência do transporte individual nas deslocações pendulares, nomeadamente através da promoção da utilização do transporte público e de outros softmodes, bem como da promoção de práticas de teletrabalho;
- Desenvolver instrumentos que induzam otimizações no desempenho ambiental e na utilização de viaturas de utilização pessoal, em serviço ou não, incluindo a utilização de viaturas mais eficientes e a promoção de sistemas de car pooling e car sharing.
Avaliação de realização e eficácia da Medida De um modo geral a medida foi executada de acordo com o planeado, tendo a equipa da e.Value cumprido a generalidade das fases e tarefas previstas na candidatura ao PPDA. Constatou-se, no entanto, que não foram definidas metas concretas para algumas das medidas de gestão selecionadas como prioritárias, não estando assegurada a sua real implementação. Avaliação das parcerias A medida não prevê parcerias. Méritos ambientais associados à medida A medida tem méritos ambientais claros e passíveis de medição. Importa garantir que os benefícios ambientais da medida perduram para além da vigência do PPDA, assegurando, por exemplo, a manutenção da plataforma de mobilidade sustentável e do sistema de monitorização da frota. Importa
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também assegurar um acompanhamento e monitorização da medida no futuro e viabilizar a implementação das medidas de gestão que ficaram ‘pendentes’. Verificação da adequabilidade da medida para ser incluída no PPDA A medida é inovadora e tem benefícios ambientais claros (embora apenas marginais até ao momento), pelo que se justifica plenamente a sua inclusão no PPDA. Aplicação Global e Recomendações A medida pode contribuir para uma a melhoria do desempenho ambiental da empresa, com benefícios que podem ir para além do âmbito estrito da sua atividade (e.g. mudança de comportamento dos colaboradores da empresa no que respeita à mobilidade e condução). A ação de monitorização confirmou a boa execução da medida, recomendando-se o desenvolvimento de mecanismos na empresa que garantam que os benefícios alcançados perduram para além do PPDA e que viabilizem a implementação das ações não executadas.
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MEDIDA 25 – MANUAL DE AVALIAÇÃO PRÉVIA PARA SELEÇÃO DE AÇÕES E APOIO À DECISÃO EM PROJETOS TIPO DA EDP DISTRIBUIÇÃO
Empresa: EDPD
Face à forte ligação encontrada entre as Medidas 23 e 25, entendeu o Painel de Avaliação apresentar igualmente neste documento o seu parecer relativo à elaboração do Manual previsto no âmbito da Medida 25. Esta medida foi objeto de análise e discussão em várias reuniões com o Painel, que emitiu ainda, por solicitação da ERSE, um parecer sobre a proposta de alteração dos casos piloto previstos nesta medida apresentada pela EDPD.
Enquadramento da medida
Esta Medida visa o desenvolvimento de um modelo de apoio à decisão que integre a componente ambiental nas fases de planeamento e construção da rede de distribuição e antecipe conflitos ambientais em projetos suscetíveis de terem efeitos significativos no ambiente. Parecer sobre o Manual De um modo geral, considera-se que o Manual apresentado é demasiado genérico, sintetizando um conjunto de conceitos, requisitos legais e outros aspetos já estabelecidos no domínio da Avaliação de Impactes Ambientais, não apresentando um contributo significativo relativamente a idênticos documentos de apoio já existentes sobre a matéria. Da apreciação mais detalhada do documento, entende o Painel salientar ainda os seguintes aspetos:
I. Continua a não ser claro qual o valor acrescentado do modelo proposto relativamente à metodologia de apoio à decisão que necessariamente já deverá estar contemplada nos mecanismos internos da EDPD, nem qual o seu contributo para a melhoria do desempenho ambiental da empresa. O modelo de apoio à decisão assenta quase exclusivamente na aplicação exaustiva de uma lista de verificação de requisitos legais e de boas práticas de projeto, não sendo claro o contributo adicional relativamente às práticas já existentes.
II. Julga-se que o modelo apresentado poderá (involuntariamente) fomentar a adoção de uma atitude passiva da empresa face às questões ambientais, na medida em que os casos suscetíveis de gerarem impactes ambientais são sempre remetidos para consulta às entidades competentes, sendo a necessidade de eventuais alterações ao projeto apenas resultante da resposta das referidas entidades, demitindo assim a empresa da procura ativa de soluções que contribuam para a melhoria do seu desempenho ambiental.
III. No capítulo sobre medidas mitigadoras apenas se referem, em termos muito genéricos, quais os tipos de medidas que podem ser aplicadas,
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remetendo para os procedimentos já existentes (caso dos Planos de Gestão Ambiental em Obra) ou para os resultados de outras medidas do PPDA (enquadramento paisagístico e gestão de faixas de proteção).
IV. Refere-se a aplicação já realizada do modelo proposto no Manual a dois casos piloto ‘em papel’, mas não são apresentados quaisquer detalhes acerca dessa aplicação. Tratando-se de um ‘Manual’, como o título indica, parece óbvio o interesse de incluir a ilustração da metodologia proposta com os referidos casos-piloto.
PPDA 2009-2011 DA EDP DISTRIBUIÇÃO – AÇÃO DE MONITORIZAÇÃO DA MEDIDA 23
II. IMAGENS RECOLHIDAS DURANTE AS AÇÕES DE MONITORIZAÇÃO
Medida 23
Gestão sustentável de faixas de proteção daGestão sustentável de faixas de proteção da rede de distribuição de energia elétrica
Projeto piloto das Serras d’Aire eProjeto piloto das Serras dAire e Candeeiros
Nascente do rio Almonda,Nascente do rio Almonda,
Torres Novas
Projeto piloto das Serras d’Aire eProjeto piloto das Serras dAire e Candeeiros
Polje de Minde,Polje de Minde,
Alcanena
Remoção de silvados e resíduos e delimitação de áreas abertas.
Material a remover Zona de material removido
S b il it i M t i l t t d d t l t d lj
6Alcanena
Sebe com pilriteiros Material transportado durante o alagamento do polje
Situações “antes” e “depois” da intervenção no Polje de Minde
Aspeto geral da envolvente antes de intervenção Exemplo de envolvente após intervenção
El t d i d it i ã
7Alcanena
Elementos da equipa de monitorização Elementos da equipa de monitorização
Projeto piloto das Serras d’Aire eProjeto piloto das Serras dAire e Candeeiros
Serra de Santo AntónioSerra de Santo António
Gestão de combustível promovendo o carvalhal e o louriçal
Intervenção junto a muros de pedra tradicionais
12Serra de Santo António
Gestão de combustível promovendo o carvalhal e o louriçal
Aspeto final de intervenção
A fi l d i ã
13Serra de Santo António
Aspeto final de intervenção
Projeto piloto das Serras d’Aire eProjeto piloto das Serras dAire e Candeeiros
Amiais de CimaAmiais de Cima