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DELEGAÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALGARVE

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Código 145520

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA

1. Princípios Orientadores

A escolaridade obrigatória transformou a escola num espaço educativo ao qual todos os alunos e

alunas têm acesso e aos quais é necessário oferecer oportunidades de aprendizagem e de

desenvolvimento de capacidades.

Desta democraticidade do acesso ao espaço escolar, emergem três tipos diferentes de população,

nomeadamente, alunos/as com características que lhes permitirão prosseguir uma vida de estudo para

além da escolaridade obrigatória, alunos/as que têm na escola a sua única oportunidade de virem a

profissionalizar-se e, por último, alunos/as que, pelas suas características pessoais e pelos problemas de

aprendizagem que revelam, deveriam ter a possibilidade de acesso a um ensino mais específico e

orientado para as suas características que lhes permitisse a integração na vida adulta.

Deste modo, a escola tornou-se um local de referência que se pretende afirmar como um

significativo centro de recursos, espaço de convívio e de bem-estar na comunidade educativa,

levando todos e cada um a construir valores, referência primordial, enquanto adultos e cidadãos.

Nesta perspectiva, assume-se a escola como criadora de ambientes de aprendizagem que

favoreçam a integração de saberes, o desenvolvimento da compreensão e do pensamento crítico,

o aprender a ser, o aprender a cooperar, o aprender a fazer, o aprender a aprender e o exercício da

cidadania, implicando tudo isto uma forte relação com outros contextos e a comunidade em que está

inserida.

Tendo presentes estes princípios e os emanados do Projeto Educativo, pretende-se que o Plano

de Estudos e de Desenvolvimento do Currículo do Agrupamento (PEDCA) reconfigure e/ou

recontextualize o currículo nacional às características das escolas onde este vai ser vivido.

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2. - Diagnóstico da situação

O Agrupamento

Escola Básica Integrada de Alcoutim A Escola Básica Integrada de Alcoutim iniciou funções em 1 de Outubro de 1987. Localiza-se na vila de Alcoutim, concelho de Alcoutim, na Avenida de Espanha e pertence à área de influência da Delegação Regional de Educação do Algarve. Serve os alunos das freguesias de Alcoutim e do Pereiro. Escola Básica Prof. Joaquim Moreira – Martim Longo A Escola Básica Prof. Joaquim Moreira iniciou funções em 1 de setembro de 1999. Localizada na Rua Portas do Laborato, em Martim Longo, recebe alunos oriundos das freguesias Martim Longo, Giões e Vaqueiros, da freguesia de Cachopo, concelho de Tavira, e de S. Miguel do Pinheiro, do Concelho de Mértola. A oferta educativa de ambas destina-se aos alunos dos três ciclos do Ensino Básico em regime diurno e aos alunos do ensino secundário em regime diurno e noturno.

O meio sociocultural

O concelho de Alcoutim está situado no Nordeste Algarvio, na confluência do Algarve com o Alentejo e a Espanha, com quem partilha o Rio Guadiana. Ocupa os 579 Km2 da parte mais árida e pobre da Serra do Caldeirão, com uma escassa densidade cerca de 4 hab. / km2. É hoje uma região em processo avançado de desertificação, com uma população constituída, maioritariamente, por idosos, dispersos por cerca de 100 pequenas povoações isoladas e, muitas delas, votadas ao abandono. A flora é dominada pela esteva. A fauna é constituída, essencialmente, por espécies cinegéticas.

Parceiros

São parceiros activos das Escolas:

A Câmara Municipal de Alcoutim;

As Juntas de Freguesia do concelho e Junta de Freguesia de Cachopo;

O Centro de Saúde de Alcoutim;

Lar e Centros de Dia;

Bombeiros Voluntários e Cruz Vermelha;

O Centro de Formação de Professores do Levante Algarvio;

A Delegação Regional de Educação do Algarve;

A GNR – “Escola Segura”;

As Associações do Concelho.

As Associações de Pais

Materiais e equipamento

Existem equipamentos adequados que permitem o desenvolvimento do ensino experimental, tecnológico e artístico e a organização de actividades de enriquecimento curricular diversificadas A gestão financeira orienta-se pelos seguintes instrumentos de previsão económica:

Orçamento anual – dotação orçamental do Estado.

Orçamento privativo – do qual fazem parte as receitas derivadas da prestação de serviços (lucros do bufete, reprografia ….), o rendimento proveniente dos juros dos depósitos bancários e as verbas atribuídas para a concretização de projetos nacionais e europeus, bem como para iniciativas locais.

População escolar

Escola Básica Integrada de Alcoutim Frequentam a escola 54 alunos distribuídos por 4 níveis de ensino: os três ciclos do Ensino Básico: 18 no Primeiro Ciclo, 7 no Segundo Ciclo e 17 no Terceiro Ciclo e 12 Noturno – EFA-NS . Escola Básica Prof. Joaquim Moreira – Martim Longo Frequentam a escola 117 alunos distribuídos por 3 níveis de ensino: Pré-escolar com 6 crianças, 43 no Primeiro Ciclo, 30 no Segundo Ciclo e 38 no Terceiro Ciclo.

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Corpo docente

O corpo docente é constituído por 28 professores, distribuídos da seguinte forma:

Pré - escolar - 2 educadoras

Primeiro Ciclo – 5 docentes;

Segundo Ciclo - 6 docentes;

Terceiro Ciclo – 15 docentes;

Categoria Profissional dos docentes em serviço efectivo na escola

Quadro de Escola / Quadro de Zona

Pedagógica Contratados Total

11 17 28

Qualificação profissional dos docentes em serviço efectivo na escola

Nº Profissionalizados

Não Profissionalizados

Em formação

Total

28 0 0 28

Corpo não docente

Assistentes Operacionais

Categorias Nº de Funcionários

Total Do quadro Contratados

Cozinha 4 0 4

22

Bar 3 0 3

Papelaria / Reprografia

3 0 3

Auxiliares 10 0 10

Bibliotecas 2 0 2

Assistentes Técnicos

7 0 7 Assistentes

Técnicos

Problemas

- Mobilidade anual e contínua do corpo docente. - Falta de hábitos de estudo por parte dos alunos. - Qualidade do sucesso escolar, reduzida, em algumas disciplinas. - Alguma dificuldade em operacionalizar a articulação vertical e horizontal. - Alguma dificuldade em operacionalizar o trabalho cooperativo. - Falta de algumas competências sociais dos alunos. - Alguma falta de consciência ambiental. - Pouca corresponsabilização da família face ao percurso escolar dos alunos. - Baixas expectativas de futuro, dos pais em relação aos filhos - Falta de resposta do meio/contexto social às aspirações dos alunos. - Baixa nível de escolaridade e cultural dos contextos familiares

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2.1 – Intenções do Plano de Estudos do Agrupamento

Que princípios / valores defender?

- Escola que seja um lugar de aprendizagens significativas, de construção de valores e facilitadora da integração social, desenvolvendo nos alunos valores e atitudes de respeito para com os outros, para com os objetos do seu quotidiano e para com o meio. - Escola que favoreça aprendizagens significativas que permitam a continuação de estudos ou o ingresso na vida activa. - Escola que desenvolva as capacidades de aprender a aprender e de aprender a ser, de saber e de saber fazer (estimulando o autoconhecimento e autonomização do aluno). - Escola que seja um local de referência e que facilite a inserção social, promovendo o sucesso escolar quer a nível institucional, quer a nível pedagógico, preparando para a vida, desenvolvendo o gosto pela aprendizagem e pela participação na vida escolar.

Que objectivos pretende a escola

atingir?

- Proporcionar situações de acesso a todas as crianças do concelho em idade pré- escolar, através do regime de itinerância. - Aumentar o sucesso escolar e melhorar a qualidade do mesmo. - Educar para a cidadania como processo de aquisição de capacidades transversais. - Optimizar a relação família - escola. - Incentivar a valorização do meio local. - Proporcionar a aquisição de capacidades transversais. - Incentivar a valorização da escola como meio de melhorar as condições de vida. - Promover o Agrupamento como pólo de inovação e de desenvolvimento cultural, social e educativo.

Que itinerários de formação deverá

organizar (ano / turma ou ciclo)?

- Promover a implementação dos princípios da organização e da gestão dos currículos nos três ciclos. - Proporcionar um apoio mais individualizado aos alunos com dificuldades de aprendizagem. - Oferecer como opção curricular a educação tecnológica e/ou a educação musical no terceiro ciclo. - Proporcionar a aquisição de conhecimentos transversais. - Proporcionar a monodocência coadjuvada no Primeiro Ciclo. - Desenvolver projetos. - Facultar atividades de enriquecimento curricular: Desporto Escolar, Clube das Artes, Clube de Música, Clube de Ciência, Clube de TIC; Oficinas de Leitura e Escrita.......; - Dinamizar o Plano Nacional de Leitura. - Apoio ao estudo no 2.º Ciclo para todos os alunos (português e matemática). - Apoios para alunos com mais dificuldades

Que metodologias privilegiar / utilizar?

- Metodologias ativas, tais como: trabalho de projeto, resolução de problemas, estudo de casos… - Estratégias diversificadas que incentivem o aprender aprendendo e o aprender fazendo: ateliês, trabalhos de grupo, interpares, trabalho independente, tecnologias de informação… - Atividades interdisciplinares através de temas integradores e de objectivos comuns. - Prática frequente do ensino experimental (método científico), do ensino artístico e tecnológico. - Prática de avaliação formativa que oriente as atividades diferenciadas e incentive a auto-avaliação / metacognição, estimulando a formação de jovens autónomos.

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Quais as competências

necessárias aos docentes?

O professor será: animador; criador de situações de aprendizagem; facilitador do acesso ao conhecimento; auxiliador na construção dos saberes; criador da necessidade de aprender; promotor do gosto pela aquisição de conhecimentos. O professor será líder na gestão, na planificação e avaliação; na planificação de ensino diferenciado; na gestão do trabalho de equipa, da heterogeneidade e do conflito, para a promoção do desenvolvimento de uma cultura interdisciplinar. Através: – do desenvolvimento profissional dos docentes, da sua autoformação, de práticas de avaliação institucional e da dinamização de ações de formação em parceria com o Centro de Formação. - da promoção e utilização de metodologias ativas, de práticas de avaliação formativa que incentivem a auto-avaliação / metacognição e que facilitem a comunicação com os encarregados de educação

Que papel atribuir ao aluno?

- Ator na construção dos seus conhecimentos e de atitudes adequadas, desenvolvendo estratégias cognitivas e sociais que lhe permitam aprender a aprender, num contexto de colaboração e de solidariedade.

Que metas alcançar?

Organização funcional e pedagógica. - Promover a gestão dos espaços e dos tempos, de modo a permitir a existência de tempos comuns às equipas educativas para trabalho cooperativo e / ou para a organização de atividades de enriquecimento curricular e de coadjuvação. - Permitir a dinamização da organização e da gestão dos currículos nos três ciclos do ensino básico. - Consolidar/melhorar as estratégias de autoavaliação. Docentes - Incentivar o desenvolvimento profissional dos docentes, proporcionando um aumento progressivo na utilização de metodologias ativas, prática de avaliação formativa promotora da autoavaliação e da diferenciação pedagógica. -Promover uma cultura interdisciplinar que estimule a liderança e o trabalho cooperativo entre os docentes. - Proporcionar a formação contínua. - Acionar contextos promotores de uma melhor articulação entre os ciclos, entre os departamentos curriculares, nos Conselhos de Turma e nos Conselhos de Docentes. Alunos - Melhorar a qualidade das aprendizagens. - Diminuir o insucesso escolar. - Desenvolver capacidades de aprender a aprender. - Desenvolver conhecimentos transversais. - Desenvolver competências sociais. - Prevenir situações de abandono escolar. - Comunidade - Envolver toda a comunidade na conservação do espaço escolar. - Incentivar a comunicação escola/pais/comunidade. - Propor a formação contínua necessária ao pessoal não docente. - Reforçar as parcerias com a comunidade.

Que benefícios se poderão obter?

- Clima da escola favorável a melhores aprendizagens. - Melhores resultados. - Maior satisfação por parte dos alunos e comunidade. - Minorar os efeitos do isolamento. - Maior entreajuda e partilha. - Aumento da satisfação pessoal e profissional.

Que custos, humanos e materiais, serão

necessários?

- Espaços de trabalho devidamente modernizados, tendo em conta o número de horas que os todos permanecem nas escolas. - Oportunidades de formação específica para os órgãos e estruturas de administração e gestão.

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3. Organização do trabalho 3.1. Organização escolar.

O Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º

91/2013, de 10 de julho e pelo Decreto-Lei n.º 176/2014, de 12 de dezembro, regulamenta a organização

e a gestão do currículo dos ensinos básico e secundário.

Como forma de implementar a organização e a gestão dos currículos, nos sétimo e oitavo anos,

o agrupamento oferece educação tecnológica, numa organização equitativa com T.I.C.

Cada uma das turmas frequentará as duas disciplinas alternadamente, numa organização

semestral.

Como oferta complementar o agrupamento optou pela educação para a cidadania, no 2.º e 3.º

ciclo e inglês no 1.º Ciclo.

A carga horária é formada por blocos de 60 ou 90 minutos no 1.º ciclo e por blocos de noventa

minutos, nos restantes ciclos, apresentando as seguintes formas: (90+90), (90+45) (45+45) ou (45).

Relativamente à Educação Pré-Escolar Itinerante e, devido à sua e especificidade, cada

estratégia de apoio terá a carga horária dependendo do número de educadores, do número de alunos

por grupo, da sua distribuição geográfica, das parcerias, da disponibilização de espaços e das

estratégias a implementar em cada ano letivo.

Presidido pelo respetivo Diretor de Turma, o Conselho de Turma é o órgão com a

responsabilidade direta na organização, condução e avaliação do processo de ensino e de

aprendizagem, constituindo o Plano de Turma o elemento central da gestão curricular.

A informação aos/às encarregados/as de educação e a sua implicação no processo far-se-á nos

Conselhos de Turma, no Conselho Geral e em outras estruturas e/ou órgãos onde estes venham a estar

representados.

A Escola oferecerá também um conjunto de atividades de enriquecimento curricular de

carácter facultativo, nomeadamente, nos domínios da educação física e desporto, das artes, das

tecnologias e das ciências, a definir anualmente, em função da avaliação feita, das necessidades dos

alunos e dos recursos disponíveis.

.

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3.1.1. Desenho curricular:

Educação Pré-Escolar Itinerante

A atividade pedagógica da Educação Pré-Escolar Itinerante é dirigida em três vertentes:

Educação Pré-escolar Itinerante – nas modalidades de Pólos Fixos, Apoios Domiciliários e “Espaços de

Integração”;

Apoio pedagógico às turmas do 1º Ciclo através da Ludoteca Itinerante;

Apoio comunitário que se destina às salas dos Jardim-de-infância de Martim Longo e Alcoutim;

1º CICLO

Áreas disciplinares Carga horária semanal

1.º e 2º ano 3.º ano 4.º ano

Português Matemática Estudo do Meio Expressões Artísticas e Físico -Motoras Apoio ao Estudo Inglês / Oferta Complementar (Inglês)

7,5 horas 7,5 horas 4 horas 3 horas 2 horas 1 hora

7,5 horas 7,5 horas 4 horas 3 horas 2 horas 2 horas

8 horas 8 horas 4 horas 3 horas 2 horas 1 hora

Total 25 horas 26 horas 26 horas

Atividades de enriquecimento curricular: Oficina de Leitura e Escrita Música Tecnologias de informação e Comunicação Atividade Física e Desportiva Atividade de ciências Experimentais

5 horas 4 horas 4 horas

Global 30 horas 30 horas 30 horas

2º CICLO

Componentes do currículo Carga horária semanal

5.º ano 6.º ano Total do ciclo

Áreas disciplinares: Línguas e Estudos Sociais ------------------------------------------------- Português; Inglês; História e Geografia de Portugal; Matemática e Ciências ----------------------------------------------------- Matemática; Ciências Naturais; Educação Artística e Tecnológica --------------------------------------- Educação Visual; Educação Tecnológica; Educação Musical; Educação Física Educação Moral e Religiosa Oferta Complementar – EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA Apoio ao Estudo

12 6 3 3 9 6 3 6 2 2 2 3

(1)

12 6 3 3 9 6 3 6 2 2 2 3

(1)

24 12 6 6

18 12 6

12 4 4 4 6

(2)

1 1 2

5 5 10

Tempo a cumprir 35 (36)

35 (36)

70 (72)

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3º CICLO

Componentes do currículo Carga horária semanal (a)

7.º ano 8.º ano 9.º ano Total do ciclo

Áreas disciplinares: Português ………………………………………………… Línguas Estrangeiras; ………………………………….. Inglês; Língua Estrangeira II; Ciências Humanas e Sociais …………………………… História Geografia; Matemática. ………………………………………………. Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais; Físico -Química; Expressões e Tecnologias………………………………. Educação Visual; TIC e Educação Tecnológica; Educação Física…………………………………………. Educação Moral e Religiosa (d) ……………………….

5 6 3 3 5 2 3 5 6 3 3

(b) 4 2 2 3

(1)

. 5 5 2 3 5 3 2 5 6 3 3

(b) 4 2 2 3

(1)

5 5 3 2 6 3 3 5 6 3 3 3 3 3

(1)

15 16 8 8

16 8 8

15 18 9 9

11 7 4 9

(3)

Oferta Complementar – EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 1 1 1 3

Tempo a cumprir ………………………………. 35

(36) 34

(35) 34

(35) 103

(106)

3.1.2. Horário de funcionamento da escola.

Nos 3 ciclos do Ensino Básico, as aulas têm início às nove horas e terminam às dezasseis e

cinquenta minutos para o 2.º e 3.º ciclos e às dezasseis horas e trinta minutos para o 1.º Ciclo.

O 1.º Ciclo funciona por horas, com um intervalo de 20 minutos a meio da manhã e de 20

minutos à tarde.

Para o 2.º e 3.º Ciclo, o sistema utilizado é por blocos de 90 minutos seguidos, com um intervalo

de 30 minutos a meio da manhã e de 20 minutos à tarde.

O período de almoço decorre entre as 12 h. 10 m. e as 13 h. 30 m.

As últimas horas, no 1.º Ciclo, são ocupadas, nos cinco dias da semana, com atividades de

apoio ao estudo e atividades de enriquecimento curricular.

O último bloco, no 2.º e 3.º Ciclos, é ocupado, dois dias por semana, atividades de

enriquecimento curricular.

Os alunos transportados regressam às suas casas pelas dezassete horas.

O regime noturno é entre as 19 h. 00 m. e as 23 h. 15m.

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3.1.3. Organização do horário dos alunos.

Para os alunos, a carga curricular diária nunca deve exceder 4 blocos de 90 minutos.

Aos alunos do Primeiro, segundo e terceiro ciclos são proporcionadas actividades de

enriquecimento curricular.

No período normal de aulas, os alunos e docentes do Primeiro Ciclo poderão são coadjuvados

em áreas para as quais haja recursos humanos disponíveis, nomeadamente ao nível do ensino

experimental, artístico ou tecnológico.

No 2.º ciclo o apoio ao estudo é obrigatório para todos os alunos. Destina-se ao apoio

suplementar a prestar aos alunos, nomeadamente na área das línguas, sobretudo no português, e da

matemática. Serve ainda para esclarecer dúvidas sobre todas as matérias lecionadas em cada ano de

escolaridade e, eventualmente, para o apoio nos trabalhos de casa.

Relativamente, ao 3.º ciclo, de acordo com o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, nos 7.º e

8.º ano, a carga mínima da disciplina de tecnologias de informação e comunicação e de uma segunda

disciplina da área de oferta de Escola (educação tecnológica) deve corresponder a uma partilha

equitativa ao longo do ano letivo do equivalente a um bloco semanal de 90 minutos, funcionando por

semestre e alternadamente cada uma das disciplinas.

Como medida de promover o sucesso e aproximar os resultados externos e internos, o 3.º ciclo

usufrui de mais um tempo às disciplinas de português e a matemática.

Também os alunos do 7.º e 8.º ano usufruem de mais um tempo à disciplina de inglês.

A oferta complementar corresponde a um tempo semanal de 45 minutos na área da educação

para a cidadania e destina-se a todos os alunos e turmas do Agrupamento.

Os alunos do segundo e terceiro Ciclos usufruem ainda de atividades de enriquecimento

curricular nomeadamente Desporto Escolar (Futsal, natação, badminton e canoagem), Clube de Música,

Clube de Artes, Clube de Informática, Clube de Ciências…

Os alunos usufruirão, na medida do possível, e sempre que os recursos humanos o permitirem,

de tutorias quando os agregados familiares apresentem dificuldades no acompanhamento dos

educandos ou quando propostos pelos Conselhos de turma.

Todos os alunos com Apoio Educativo usufruirão, pelo menos de um tempo de apoio

individualizado ou em pequenos grupos, que será lecionado pelo professor titular da disciplina, sempre

que a gestão dos horários dos docentes o permita.

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3.1.4. – Gestão dos espaços e equipamentos.

A cada uma das turmas é atribuída uma sala para que exista uma maior e melhor rentabilização

dos recursos. Os alunos deslocam-se para as salas específicas nas áreas disciplinares de Ciências

Físicas e Naturais, Expressões e Tecnologias.

Os professores e os alunos são responsáveis pela manutenção dos espaços, bem como pela

boa conservação dos equipamentos ao dispor em cada sala.

Haverá uma constante preocupação de atualização dos equipamentos e materiais, sendo

sempre feita em função dos recursos financeiros disponíveis.

Funções Atividades a Desenvolver

Biblioteca

- Organização das bibliotecas – Professor Bibliotecário em conjunto com os funcionários das mesmas. - Dinamização de atividades que incentivem o aluno a frequentar a biblioteca e a desenvolver hábitos de leitura. - Apoio aos alunos na realização de pesquisas necessárias à concretização de diferentes trabalhos. - Apresentação de um relatório final das atividades desenvolvidas. - Articulação com as atividades do PAA.

Oficina de Leitura e Escrita

- Dinamização de atividades que promovam o gosto pela leitura e pela escrita. - Recolha de informação, processamento informático, participação na elaboração de notícias para a página do agrupamento. - Dinamização de atividades que promovam o uso correto da Língua Portuguesa. - Articulação com o projeto educativo e o PAA.

Clubes de Artes - Dinamização de atividades de consciencialização ambiental, através das expressões. - Apresentação de um relatório final das atividades desenvolvidas.

Clube de Música - Desenvolvimento de atividades de expressão musical. - Participação na dinamização e animação da vida escolar. - Apresentação de um relatório final das atividades desenvolvidas.

Avaliação Interna - Realização da autoavaliação das Escolas; - Apresentação de um relatório final dos resultados obtidos.

Desporto Escolar - Desenvolvimento de atividades de carácter desportivo - Participação em competições locais e regionais - Apresentação de um relatório final com os resultados obtidos

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3.1.5. – Distribuição do serviço docente e elaboração dos horários.

O serviço docente decorre durante cinco dias úteis.

No 2º Ciclo, um professor deverá leccionar mais do que uma disciplina/área curricular na mesma

turma, reduzindo, assim, o número de professores em cada turma.

As horas atribuídas de acordo com o Despacho normativo n.º 10-A/2015, de 19 de junho, terão

em vista o desenvolvimento de atividades que promovam o sucesso dos alunos.

3.1.6. Ensino Secundário

Uma vez que a escolaridade obrigatória é de 12 anos, sendo este um dos objetivos do Projeto

Educativo, pretendemos abrir cursos do ensino secundário em áreas que possam satisfazer a maioria

dos alunos que terminam o 9.º ano de escolaridade, nomeadamente ao nível de cursos profissionais

e/ou de aprendizagem em parceria com outras instituições.

3.1.6. Educação e Formação de Adultos

Um dos objectivos da Educação de Adultos é permitir a cada indivíduo aumentar os seus

conhecimentos e desenvolver as suas potencialidades, em complemento da formação escolar ou em

suprimento da sua carência, visando a globalidade e a continuidade da acção educativa, numa

perspectiva de educação permanente. Ainda, desenvolver a capacidade para o trabalho, bem como a

atitude positiva face à formação e às necessidades de aperfeiçoamento e de valorização pessoal e

social.

As zonas rurais carenciadas e isoladas, agravadas por elevadas taxas de analfabetismo, como é

o caso do concelho de Alcoutim, necessitam especialmente de afetar de forma eficaz todos os recursos

pertinentes a uma formação contextualizada através da implementação de cursos que respondam às

necessidades formativas das comunidades locais.

Algumas ofertas possíveis na Educação de Adultos:

Áreas Modalidade

Educação e Formação de Adultos EFA Escolar e de Dupla Certificação

PLNM Português para Estrangeiros

T.I.C. Formação Modular

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3.2. – Formação contínua.

A formação contínua será desenvolvida, ao longo do ano, com o Centro de Formação de

Professores e de Educadores de Infância do Levante Algarvio, de acordo com o plano de formação do

Agrupamento.

3.3. Organização pedagógica.

3.3.1.Coordenação em Departamento Curricular

Na Educação Pré-escolar e no Primeiro Ciclo do Ensino Básico, os Departamentos são

constituídos pelos educadores e professores do Primeiro Ciclo.

Nos 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico, os Departamentos Curriculares são constituídos pela

totalidade dos docentes das disciplinas que lhes são afins, conforme o estipulado no regulamento

interno.

Visa-se:

a) Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do Departamento, no domínio

da implementação dos planos curriculares, nas suas componentes disciplinares, bem como de outras

atividades educativas enquadradas pelo Projeto Educativo, Plano Curricular ou Plano Anual de

Atividades;

b) Analisar e debater, questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino e de

avaliação, de materiais de ensino-aprendizagem e de manuais escolares;

c) Desenvolver em conjugação com o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família da (GAAF), os

professores que prestam apoio educativo de apoio e os diretores de turma, medidas nos domínios da

orientação, acompanhamento e

avaliação dos alunos, visando contribuir para o sucesso educativo;

d) Colaborar com os Diretores de Turma na elaboração de programas específicos integrados nas

atividades e medidas de apoio educativo;

e) Desenvolver e apoiar projetos educativos de âmbito local e regional, numa perspetiva de investigação-

ação, de acordo com os recursos de ambas as Escolas do Agrupamento ou através da colaboração com

outras Escolas/Agrupamento de Escolas e entidades;

f) Colaborar com o Conselho Pedagógico na conceção de programas e na apreciação de projetos para a

concretização de atividades extracurriculares;

g) Articular a sua atuação com as restantes estruturas/grupos de trabalho do Agrupamento (Biblioteca

Escolar, Equipa do Plano Tecnológico da Educação, etc.), tendo em vista um desenvolvimento integrado

do currículo;

h) Eleger como prioridade, definindo os conhecimentos a adquirir e as capacidades a desenvolver pelos

alunos nos diferentes anos de escolaridade, tendo por referência os programas de cada disciplina e as

metas curriculares que constituem as referências fundamentais para o desenvolvimento do ensino;

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i) Desenvolver medidas no domínio do desenvolvimento profissional dos docentes do Departamento,

quer no âmbito da formação contínua, quer no apoio aos que se encontram em formação inicial;

j) Sugerir critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de espaços e equipamentos;

l) Elaborar e avaliar o Plano de Ação/Atividades do Departamento, tendo em conta a concretização do

Projeto Educativo;

m) Apresentar propostas para a elaboração e avaliação do Projeto Educativo;

n) Elaborar um relatório no final de cada ano letivo que descreva as medidas/atividades desenvolvidas

no âmbito das suas competências.

o) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por Lei

3.3.2. Conselhos de Turma

1 – Ao conselho de docentes e ao conselho de turma compete:

a) Elaborar e avaliar o Plano de Turma, documento em que são definidas as estratégias de

desenvolvimento dos programas de cada disciplina e as metas curriculares, estabelecendo as formas de

organização e de condução do processo de ensino-aprendizagem de modo adequado aos alunos da

turma.

b) Colaborar em atividades culturais, desportivas e recreativas que envolvam os alunos e a comunidade,

de acordo com os critérios de participação definidos pelo Conselho Pedagógico.

c) Promover ações que estimulem o envolvimento e responsabilização dos pais e encarregados de

educação no percurso escolar do aluno, de acordo com os princípios definidos pelo Conselho

Pedagógico.

d) Analisar situações de indisciplina ocorridas com os alunos da turma e propor as medidas educativas

disciplinares ou as atividades de integração disciplinar que considerar adequadas.

e) Avaliar os alunos, tendo em conta os as metas curriculares definidas a nível nacional e as

especificidades da turma e da comunidade educativa.

f) Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção do aluno no mesmo ano e colaborar com o

diretor de turma na elaboração do respetivo relatório e plano de apoio específico.

2 - No âmbito do processo de elaboração do plano de turma, ao professor titular de turma e ao conselho

de turma compete:

a) Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no

processo de ensino e aprendizagem;

b) Planificar o desenvolvimento das atividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;

c) Elaborar e executar os Planos de Acompanhamento Pedagógico, de acordo com a legislação em

vigor.

d) Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e Necessidades Educativas Especiais dos alunos,

promovendo a articulação com os respetivos serviços especializados de apoio educativo, com vista à

sua superação;

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e) Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo

prioridades, níveis de aprofundamento e sequências adequadas;

f) Adotar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;

g) Conceber e delinear atividades em complemento do currículo proposto;

h) Preparar informação adequada a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao

processo de aprendizagem e avaliação dos alunos;

i) Promover e facilitar o relacionamento interpessoal no grupo-turma, no grupo-escola e no grupo-

agrupamento, designadamente quanto aos critérios de avaliação, aprovados pelo Conselho Pedagógico

no início de cada ano letivo.

j) Assegurar o desenvolvimento do Plano r de Turma aplicável aos alunos da turma, de forma integrada e

numa perspetiva de articulação interdisciplinar.

k) Propor alunos para prémios de mérito de acordo com os critérios definidos e aprovados em Conselho

Pedagógico.

3.3.3. Conselho de Docentes / Conselho de Directores de Turma

Destinam-se a articular e a harmonizar as atividades desenvolvidas pelas turmas da escola,

competindo-lhes:

a) Planificar as atividades e projetos a desenvolver, anualmente, de acordo com as orientações do

Conselho Pedagógico;

b) Articular com os diferentes departamentos curriculares o desenvolvimento de conteúdos

programáticos e objetivos de aprendizagem;

c) Cooperar com outras estruturas de orientação educativa e com os serviços especializados de apoio

educativo, na gestão adequada de recursos e na adoção de medidas pedagógicas destinadas a

melhorar as aprendizagens;

d) Dinamizar e coordenar a realização de projetos interdisciplinares das turmas; Agrupamento de

Escolas de Alcoutim

e) Identificar necessidades de formação, no âmbito da direção de turma/ano;

f) Conceber e desencadear mecanismos de formação e apoio aos diretores de turma em exercício e de

outros docentes das escolas do Agrupamento, para o desempenho dessas funções;

g) Propor ao Conselho Pedagógico a realização de ações de formação, no domínio da orientação

educativa e da coordenação das atividades das turmas.

h) Elaborar propostas curriculares diversificadas em função da especificidade dos grupos de alunos.

i) Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de atuação nos domínios da aplicação de

estratégias e da avaliação das aprendizagens.

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j) Desenvolver medidas nos domínios do acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir

para o seu sucesso educativo.

l) Apresentar as necessidades em material didático e equipamento.

m) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a formação dos professores

e a realização de ações que estimulem a interdisciplinaridade.

n) Analisar as propostas dos conselhos de turma/conselho de docentes e submetê-los, através do

Coordenador de Diretores de Turma, ao Conselho Pedagógico.

o) Propor e planificar formas de atuação junto dos Encarregados de Educação.

p) Promover a interação entre o Agrupamento de Escolas e a comunidade.

q) Definir, no início do ano letivo, as condições de acesso ao dossiê individual do aluno.

r) Elaborar e aprovar o seu regimento de funcionamento, nos 30 dias subsequentes ao início do mandato

do seu coordenador.

4- Planificação das atividades / Calendarização

Julho / Agosto

Preparação de materiais para as áreas curriculares disciplinares e áreas

curriculares não disciplinares e organização de recursos e levantamento de

necessidades.

Organização e inventariação dos recursos existentes.

Levantamento dos recursos necessários / área disciplinar e prioridades.

Conselhos de Turma de Articulação

Elaboração da proposta do P.T.

Elaboração das propostas do P.A.A.

Levantamento de propostas para a implementação da EPEI

Constituição de turmas

Elaboração de horários

Setembro

Reuniões de preparação do ano letivo.

Elaboração das Planificações.

Elaboração do Plano Anual de Atividades.

Elaboração do Plano de Turma.

Ao longo do ano Avaliação contínua / reformulação.

Avaliação Interna

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5- Gestão de Recursos

Ao longo do ano, prevê-se:

- Organização e gestão dos recursos existentes.

- Levantamento dos recursos necessários e indicação de prioridades.

- Gestão do orçamento, dando resposta às prioridades.

6. Construção Curricular

6.1. Critérios de Avaliação

De acordo com o preconizado nos normativos relativos à avaliação dos alunos, e no sentido de tornar o

processo avaliativo mais justo e eficaz, o Agrupamento deixa expresso, no presente documento, as

linhas orientadoras da ação avaliativa.

Esta deverá pautar-se pela valorização da vertente atitudinal dos alunos, através da avaliação das suas

competências no domínio do saber ser/saber estar, área que carece de uma constante intervenção,

através do edifício de um conjunto de valores promotores de atitudes consentâneas com a missão do

Agrupamento. A vertente cognitiva, não menos importante para a construção de aprendizagens

significativas, encontra-se presente no domínio do saber/saber fazer. Este, pelas exigências decorrentes

da avaliação externa e pela relevância do conhecimento mobilizável, tem uma importância predominante

na avaliação dos alunos.

A ponderação dos domínios referidos deverá seguir os seguintes critérios:

CICLOS SABER/ SABER FAZER SABER SER / SABER ESTAR

Primeiro Ciclo 1º e 2º Anos 70% 1º e 2º Anos 30%

3º e 4º Anos 80% 1º e 2º Anos 20%

Segundo Ciclo 2º e 3º ciclos 90% 2º e 3º ciclos 10%

Terceiro Ciclo

Quanto à terminologia a adotar no processo avaliativo dos alunos, define-se a seguinte:

FRACO NÃO SATISFAZ SATISFAZ SATISFAZ BASTANTE EXCELENTE

0% - 19% 20% - 49% 50% - 74% 75% - 89% 90% - 100%

Para o 1.º Ciclo a terminologia a adotar é a seguinte:

INSUFICIENTE SUFICIENTE BOM MUITO BOM

0% - 49% 50% - 69% 70% - 89% 90% - 100%

O Despacho normativo n.º 17-A/2015, de 22 de setembro, regulamenta a avaliação do ensino

básico.

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A avaliação é da responsabilidade dos professores, do conselho de turma ou conselho de

docentes, no 1.º ciclo, quando exista, e dos conselhos de turma dos 2.º e 3.ºciclos, dos órgãos de

direção da escola, assim como dos serviços ou entidades designadas para o efeito.

Compete ao Conselho Pedagógico, até ao início do ano letivo, de acordo com as orientações do

currículo e outras orientações gerais do Ministério da Educação e Ciência, definir os critérios de

avaliação para cada ciclo e ano de escolaridade, sob proposta dos departamentos curriculares.

Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na escola, sendo operacionalizados

pelo professor titular de turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2.º e 3.ºciclos.

Na definição dos critérios de avaliação, dever-se-á atender:

- O que se avalia?

- Como se avalia?

- Quando se avalia?

- Para quê?

A avaliação deve ainda ter em conta:

A selecção de instrumentos de autoavaliação que possam ser utilizados pelos alunos em

diferentes situações de ensino e de aprendizagem.

O Conselho Pedagógico após a análise dos resultados, quer internos quer externos, conforme

relatório da Avaliação Interna, e à discrepância verificada entre as mesmas, o Conselho Pedagógico

deliberou a alteração dos Critérios de Avaliação, atribuindo ao domínio Saber Ser/Saber Estar 10%, a

aplicar, tendo em conta o seguinte:

1. Os resultados dos alunos no que diz respeito à avaliação externa;

2. A ponderação dos exames no final de cada ciclo;

3. O crédito horário atribuído ao agrupamento consoante os resultados obtidos nas provas finais.

Dada a especificidade do 1.º Ciclo, o 1.º e 2.º ano manterão os 70% e 30 %; enquanto o 3.º e 4.º

ano passará para 80% e 20%, respetivamente, para os domínios Saber/Saber Fazer e Saber Ser/Saber

Estar.

Apontam-se também algumas estratégias para incrementar os níveis de sucesso nas escolas do

agrupamento, a saber:

1. Aplicação de minitestes com duração máxima de 15 min.

2. Aplicação regular de questões-aula.

3. Entrega e correcção de testes, no período de 8 dias.

4. Implementação generalizada da correção de testes, com alunos, em sala de aula.

5. Correção do mesmo teste por professores diferentes, da mesma disciplina.

6. Correção de testes pelos alunos: cada aluno corrige o teste dum colega com base numa matriz

de classificação.

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7. Aplicação de testes em 2 fases: os testes são entregues sem classificação dos itens mas com

sugestões e indicações dos professores, de modo a que os alunos possam voltar a pensar na resolução

e propor alternativas de resposta.

8. Correção formativa dos testes sumativos, de acordo com os erros e as respostas observadas,

agrupando os alunos de modo a discutirem as resoluções ou o porquê da ausência delas e apresentar à

turma uma proposta de resolução.

9. Aplicação de fichas de recuperação com retorno.

10. Criação de um “Banco de Fichas Formativas” para determinados conteúdos das diferentes

disciplinas, disponibilizadas no Moodle

11. Colocação nos testes e fichas as cotações em cada pergunta.

12. Interpretação antecipada, em conjunto com os alunos, dos critérios gerais de classificação.

13. Inclusão das matrizes dos testes/provas na plataforma Moodle.

14. Atribuição e registo sistemático do desempenho dos alunos, em percentagem e por disciplina,

nos momentos de avaliação intercalar e de final de período.

15. Realização de reflexão conjunta com os alunos sobre os níveis percentuais do desempenho,

nos momentos de avaliação intercalar e de final de período (momentos de auto e heteroavaliação).

16. Realização de reuniões entre os Pais/Encarregados de Educação e diretores de turma para

interpretar a evolução do aluno, de acordo com a análise percentual do percurso do aluno em cada uma

das disciplinas.

17. Implementação de mais exercícios de produção escrita nas várias disciplinas, dada a importância

transversal da língua portuguesa;

18. Gestão mais eficaz dos apoios a prestar;

19. Maior número de reuniões de diretor de turma com os pais.

6.2. Plano de Turma – Orientações

O Plano de Turma é um instrumento de gestão pedagógica, no qual deve ser visível a reflexão

e a análise dos processos de ensinar e de fazer aprender.

É entendido como a forma particular como, em cada contexto (turma e meio) se reconstrói e se

apropria um currículo nacional face a uma situação real.

É ao nível do PT que é possível respeitar os alunos reais e articular a acção dos diversos

professores dessa turma, de forma a romper com a lógica da mera acumulação de conhecimentos e

propiciar uma visão interdisciplinar e integrada do saber.

É elaborado de acordo com o perfil da turma, sendo adequado ao grupo concreto dos alunos,

com a “consubstanciação da diferenciação pedagógica”, realizada pelo Conselho de Turma no 2º e 3º

Ciclos e Conselho de Turma/Docentes no Primeiro Ciclo.

Devem ser objectivos gerais do Plano de Turma:

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- Promover o trabalho em equipa de professores dos alunos da mesma turma.

- Centrar a ação educativa na aprendizagem globalizante dos alunos.

- Promover a coordenação do processo de ensino e harmonização das mensagens socializadoras.

- Adequar as estratégias de ensino às características dos alunos, explorando as suas motivações e

interesses.

6.3. Plano de Turma – Componentes:

1. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA EDUCATIVA

2. LISTA DE ALUNOS/HORÁRIO DA TURMA

3. LISTA DE ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO/CONTACTOS

4. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA

4.1. Percurso Escolar/Situação Escolar

4.2. Situação Sociofamiliar

4.3. Informações do ano letivo transato

4.3.1. Conhecimentos, capacidades e atitudes

4.3.2. Problemas reais da turma

4.3.3. Pontos fortes da turma

4.3.4. Caracterização individual dos anos (dados do ano transato)

5. ESTRATÉGIA EDUCATIVA GLOBAL PARA A TURMA

5.1. Avaliação diagnóstica

5.1.1. Estratégias a implementar

5.2. Estratégias a implementar de superação das dificuldades

5.3. Ação do professor curricular

5.4. Articulações Disciplinares

5.5. Plano Anual de Atividades (Atividades fora da sala de aula)

5.6. Diferenciação Pedagógica

5.7. Áreas de Enriquecimento Curricular (Clubes e Desporto Escolar e Apoios)

6. AVALIAÇÃO

6.1. Critérios de Avaliação

6.1.1. Critérios de Avaliação a privilegiar

6.1.2. Instrumentos de Avaliação

7. CUMPRIMENTO DOS PROGRAMAS

8. BALANÇO DO PLANO DE TURMA/AVALIAÇÃO.

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7. Competência do DIRETOR DE TURMA

1 - A coordenação das atividades do Conselho de Turma é realizada pelo Professor Titular e

pelo Diretor de Turma, o qual é designado pelo Diretor, pelo período de um ano, de entre os professores

da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica e capacidade de relacionamento. Sempre que

possível, deverá ser designado Diretor de Turma, o professor que no ano anterior tenha exercido tais

funções em determinada turma e que tenha conhecimento do meio, boas relações com os pares,

idoneidade moral, capacidade de trabalho em grupo.

2 - Sem prejuízo de outras competências fixadas na lei, ao Diretor de Turma/Titular de Turma

compete:

a) Coordenar o processo de elaboração e desenvolvimento do Plano de Turma;

b) Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de atividades,

conteúdos, estratégias e métodos de trabalho, à situação concreta do grupo e à especificidade de cada

aluno;

c) Assegurar a articulação entre os professores da turma e os alunos, pais e Encarregados de

Educação;

d) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, dinamizando a sua integração na

turma e na vida escolar;

e) Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

f) Promover junto do Conselho de Turma/Conselho de Docentes a realização de ações

conducentes ao desenvolvimento do Projeto Educativo, numa perspetiva de envolvimento dos

Encarregados de Educação e de abertura à comunidade.

g) Articular as atividades da turma com os pais e Encarregados de Educação, promovendo a sua

participação;

h) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos garantindo o seu caráter

globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação de outros intervenientes na

avaliação;

i) Desenvolver ações que promovam e facilitem a integração dos alunos na vida escolar,

desenvolvendo, nos alunos, em conjunto com os restantes professores da turma, o espírito de

solidariedade, a autonomia, a disciplina e a responsabilidade;

j) Propor, na sequência da decisão do Conselho de Turma/Conselho de Docentes, medidas de

apoio educativo adequadas e proceder à respetiva avaliação.

k) Colaborar na elaboração, conjuntamente com o professor de Educação Especial, a Psicóloga

do Agrupamento de Escolas e o Encarregado Educação, de acordo com os pareceres do Conselho de

Turma e indicações de outros técnicos envolvidos, do Programa Educativo Individual dos alunos com

NEE;

l) Coordenar o Programa Educativo Individual dos alunos com NEE;

m) Apresentar, ao Coordenador de Diretores de Turma, o relatório elaborado pelos professores

responsáveis pelas medidas de apoio educativo;

n) Controlar a assiduidade dos alunos;

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o) Promover a eleição do delegado e do subdelegado de turma, garantindo o cumprimento das

regras estabelecidas para o ato eleitoral, entregando a ata dessa eleição ao Diretor;

p) Elaborar e comunicar a caracterização da turma, e tudo o que considere relevante sobre a

mesma, ou sobre algum aluno em particular, ao Conselho de Turma;

q) Garantir aos professores da turma a existência de meios e documentos de trabalho e a

orientação necessária ao desempenho das atividades próprias da ação educativa;

r) Organizar e manter atualizado o dossiê de turma;

s) Documentar e organizar o Processo Individual do Aluno (Registos de Avaliação e elementos

significativos da avaliação do aluno), facultando a sua consulta ao aluno, Encarregado de Educação e

docentes da turma, sempre que necessária;

t) Apreciar o rendimento escolar da turma, assim como controlar a assiduidade dos alunos,

solicitando periodicamente aos docentes informações acerca de cada aluno, através das Fichas de

Avaliação Intercalar, a fim de prestar esclarecimentos aos Pais e Encarregados de Educação;

u) No início do ano, estabelecer dia e hora para, semanalmente, receber os Pais e Encarregados

de Educação;

v) Convocar os Pais e Encarregados de Educação para reuniões a realizar após cada momento

de avaliação;

x) Recolher, junto dos Encarregados de Educação, a sua autorização para que os seus

educandos possam ausentar-se da escola, nomeadamente durante o período do almoço, o que pode ser

feito no ato da matrícula. Entregar essas autorizações nos serviços administrativos até 15 de julho, para

que estes possam fazer os respetivos registos nos cartões de estudante;

z) Apresentar ao Diretor um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;

aa) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade escolar,

mantendo os alunos e Encarregados de Educação informados da sua existência;

ab) Preparar, coordenar e presidir às reuniões do conselho de turma;

ac) Assegurar o bom funcionamento do Conselho de Turma, coadjuvado pelo secretário,

preparando para tal todas as reuniões com antecedência, fazendo observar os normativos legais e

demais decisões aprovadas em Conselho Pedagógico;

ad) Ser conhecedor de toda a legislação que regulamenta o cargo que desempenha;

ae) Contactar regularmente com o Delegado de Turma e inteirar-se de quaisquer problemas de

aproveitamento, relacionamento, assiduidade ou de ordem disciplinar que possam existir e

analisar os fatores que possam intervir nesses problemas tentando-os solucionar, levando-os mesmo a

instâncias superiores se tal se afigurar necessário;

af) Reunir com os alunos da turma fora do horário letivo por solicitação do delegado, se o

assunto assim o exigir.

ag) Registar as faltas dos alunos e receber as respetivas justificações.

ah)Verificar pautas, registos biográficos e fichas de registo de avaliação dos alunos.

ai) Dar a conhecer o plano de emergência da escola/agrupamento;

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aj) Fazer eleger dois representantes dos Pais e Encarregados de Educação até 15 de outubro,

para cumprimento da alínea c) do n.º 1, do Artigo 44º, do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril;

al) Aplicar as medidas disciplinares previstas na Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro e neste

regulamento interno;

am) Disponibilizar aos alunos e aos Encarregados de Educação os critérios gerais de avaliação

aprovados pelo Conselho Pedagógico, no início de cada ano letivo, e as aulas previstas e conteúdos

programáticos em cada disciplina;

an) Recolher as declarações do conhecimento e aceitação do Regulamento Interno e de

compromisso ativo do seu cumprimento, nos termos da legislação em vigor;

ao) Desencadear os processos inerentes à renovação da matrícula/atualização de dados dos

alunos da turma;

ap) Apresentar, ao Diretor, a proposta do Plano de Turma, no prazo de quinze dias após o

encerramento das atividades letivas;

aq) Lecionar a oferta complementar de Educação para a Cidadania.

8. Avaliação sumativa interna

— A avaliação sumativa interna é da responsabilidade do professor titular de turma ou dos

conselhos de turma.

2 — Compete ao professor titular de turma, no 1.º ciclo, e ao diretor de turma, nos 2.º e 3.º ciclos,

coordenar o processo de tomada de decisões relativas à avaliação sumativa interna e garantir tanto a

sua natureza globalizante como o respeito pelos critérios de avaliação.

3 — A decisão quanto à avaliação final do aluno é da competência:

a) Do professor titular, em articulação com os restantes professores da turma, quando existam,

no 1.º ciclo;

b) Do conselho de turma sob proposta dos professores de cada disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos.

4 — Nos 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa

interna, nos três períodos letivos, expressa –se de forma descritiva em todas as componentes não

facultativas do currículo.

5 — No 4.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna, nos três períodos letivos,

expressa -se numa escala de 1 a 5 nas disciplinas de Português, de Matemática e de Inglês, podendo

ser acompanhada, sempre que se considere relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução

da aprendizagem do aluno, e de forma descritiva nas restantes componentes não facultativas do

currículo, sendo, neste caso, atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e

Insuficiente.

6 — A classificação interna final anual de cada disciplina é atribuída no final do 3.º período pelo

professor titular em articulação com os restantes professores da turma, quando existam, no 1.º ciclo, e

pelo conselho de turma no 2.º e 3.º ciclo.

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7 — A classificação interna final de cada uma das disciplinas nos 4.º e 6.º anos de escolaridade

é atribuída no final do 3.º período e antes de serem divulgados os resultados da avaliação externa das

disciplinas de Português e de Matemática.

8 — A avaliação sumativa interna do final do 3.º período tem as seguintes finalidades:

a) Formalização da classificação correspondente à aprendizagem realizada pelo aluno ao longo

do ano letivo;

b) Decisão sobre a transição de ano;

c) Verificação das condições de admissão à 2.ª fase das provas finais dos 1.º e 2.º ciclo e

definição do plano de apoio pedagógico a cumprir no período de acompanhamento extraordinário;

d) Verificação das condições de admissão à 1.ª fase das provas finais do 3.º ciclo.

9 — A informação resultante da avaliação sumativa interna nos 2.º e 3.º ciclos expressa-se numa

escala de 1 a 5, em todas as disciplinas, podendo ser acompanhada, sempre que se considere

relevante, de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno.

10 — A informação resultante da avaliação sumativa dos alunos do ensino básico abrangidos

pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio,

nas disciplinas e áreas disciplinares específicas, expressa -se numa menção qualitativa de Muito Bom,

Bom, Suficiente e Insuficiente, acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.

11 — No 7.º e 8.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna das disciplinas de

Tecnologias de Informação e Comunicação e da disciplina de Educação Tecnológica, caso sejam

organizadas em regime semestral, processa -se do seguinte modo:

a) Para a atribuição das classificações, o conselho de turma reúne no final do 1.º semestre e no

final do 3.º período;

b) A classificação atribuída no 1.º semestre fica registada em ata e, à semelhança das

classificações das outras disciplinas, está sujeita a aprovação do conselho de turma de avaliação no final

do 3.º período.

12 — No 9.º ano de escolaridade, a avaliação sumativa interna da disciplina de Inglês é

complementada com o teste Preliminary English Test (PET) de Cambridge English Language

Assessment da Universidade de Cambridge.

13 — O PET tem duas componentes (escrita e oral) e é aplicado em todos os estabelecimentos

do ensino público, particular e cooperativo em Portugal continental e nas regiões autónomas dos Açores

e da Madeira, com caráter obrigatório para todos os alunos.

14 — A classificação final do PET é a obtida na prova realizada, expressa numa escala de 0 a

100, convertida na escala de 1 a 5, nesta conversão, têm -se em conta as características especiais desta

prova internacional, que foi concebida para o nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para

Línguas, nível a que vai equivaler o nível máximo da classificação convertida (5), e que tem a seguinte

distribuição: A2 (menos de 20 pontos) - nível 1; A2 (de 20 a 44 pontos) - nível 2; A2 (45 a 54 pontos) -

nível 3; A2+ (55 a 69 pontos) - nível 4 e B1 e B2 (70 pontos ou mais) - nível 5

15 — No exercício da autonomia pedagógica e administrativa da escola, o conselho geral

delibera, sob proposta do conselho pedagógico, (ainda por deliberar) a forma como a avaliação final da

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disciplina de Inglês no 9.º ano inclui os resultados do PET, sendo a classificação final o resultado da

média ponderada, com arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação interna do

3.º período da disciplina e a classificação obtida pelo aluno no PET, de acordo com o seguinte:

a) A ponderação a atribuir à classificação obtida na avaliação interna do 3.º período da disciplina

e à classificação obtida pelo aluno na prova PET para a obtenção da classificação final deverá depender

das caraterísticas próprias de cada escola e cada oferta, designadamente dos critérios definidos por esta

no que respeita à restante avaliação interna efetuada ao longo do ano letivo, nomeadamente, o número,

peso e caraterísticas de cada uma das provas (escrita ou oral);

b) O peso a atribuir ao resultado da prova externa para cálculo da classificação final deve situar -

se entre 20% e 30% do total, admitindo –se que a escola escolha outro peso que considere mais

adequado, registando a sua fundamentação.

16 — O regulamento do teste PET é definido por despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação.

9. Avaliação sumativa externa

1 — O processo de avaliação interna é completado com a realização de provas nacionais que

visam a obtenção de resultados cuja validade tem por referência padrões de âmbito nacional, fornecendo

indicadores da consecução das metas curriculares e dos conhecimentos dos conteúdos programáticos

definidos para cada disciplina sujeita a prova final de ciclo.

2 — A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços do Ministério da Educação e

Ciência ou de entidades designadas para o efeito e compreende a realização de provas finais de ciclo

nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade, nas disciplinas de:

a) Português e Matemática;

b) PLNM e Matemática, para os alunos que tenham concluído o nível de proficiência linguística de

iniciação (A2) ou o nível intermédio (B1), nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos.

3 — A avaliação sumativa externa nos 4.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade destina -se a aferir o grau de

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos, mediante o recurso a critérios de avaliação definidos a

nível nacional.

4 — As provas finais de ciclo incidem sobre os conteúdos definidos nos programas e obedecem às

metas curriculares em vigor definidas para os três ciclos do ensino básico.

5 — As provas finais dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos realizam -se em duas fases com uma única chamada cada,

sendo a 1.ª fase obrigatória para todos os alunos, exceto para os alunos do 3.º ciclo na situação prevista

nas alíneas d) e e), destinando -se a 2.ª fase aos alunos que:

a) Faltem à 1.ª fase por motivos excecionais devidamente comprovados; b) Obtenham uma classificação

final inferior a 3 após as provas finais realizadas na 1.ª fase;

c) Não obtenham, após as reuniões de avaliação de final de ano, aprovação de acordo com o previsto no

artigo 13.º do presente despacho;

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d) Frequentem o 3.º ciclo e, no final do 3.º período, tenham classificações na avaliação sumativa interna

que já não lhes permitam superar as condições definidas no n.º 2 do artigo 13.º;

e) Tenham ficado retidos por faltas pela aplicação do previsto nas alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21. º

da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro — Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

7 — A classificação obtida na 2.ª fase das provas finais realizadas pelos alunos referidos nas alíneas b),

c), d) e e) do número anterior é considerada como classificação final da respetiva disciplina.

8 — Os alunos dos 1.º e 2.º ciclos podem usufruir do prolongamento da duração do ano letivo, a fim de

frequentarem o período de acompanhamento extraordinário, de acordo com o previsto nos artigos 20.º e

23.º do presente despacho e o estabelecido no calendário escolar.

9 — São admitidos à 2.ª fase das provas finais dos três ciclos, na qualidade de autopropostos, os alunos

que ficarem retidos por faltas pela aplicação das alíneas a) e b) do n.º 4 do artigo 21.º da Lei n.º 51/2012,

de 5 de setembro — Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

10 — Para os efeitos previstos no presente diploma, são internos os alunos que frequentem as aulas até

ao final do ano letivo, em estabelecimento de ensino público ou do ensino particular e cooperativo, ou

ainda em seminário abrangido pelo disposto no Decreto -Lei n.º 293 -C/86, de 12 de setembro.

11 — Estão dispensados da realização de provas finais do 1.º ciclo os alunos que se encontrem nas

condições seguintes:

a) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo português

no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais;

b) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.

12 — Estão dispensados da realização de provas finais dos 2.º e 3.º ciclos os alunos que se encontrem

nas condições seguintes:

a) A frequentar percursos curriculares alternativos;

b) A frequentar o ensino vocacional;

c) A frequentar cursos de educação e formação (CEF), programas integrados de educação e formação

(PIEF) ou cursos de educação e formação de adultos (EFA);

d) Não tenham o português como língua materna e tenham ingressado no sistema educativo português

no ano letivo correspondente ao da realização das provas finais;

e) Estejam abrangidos pelo artigo 21.º do Decreto -Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro.

13 — Os alunos referidos nas alíneas a), b), e c) do número anterior realizam, obrigatoriamente, as

provas finais do 2.º ou 3.º ciclo, no caso de pretenderem prosseguir estudos no ensino básico geral ou

no nível secundário, em cursos científico -humanísticos.

14 — As provas finais de ciclo são classificadas na escala percentual de 0 a 100, arredondada às

unidades, sendo a classificação final da prova convertida na escala de 1 a 5 nos termos do anexo IV ao

presente despacho, do qual faz parte integrante.

15 — Sem prejuízo do disposto nos números 8 e 9 do artigo 9.º, a classificação final a atribuir às

disciplinas sujeitas a provas finais de Português e Matemática dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos é o resultado da

média ponderada, com arredondamento às unidades, entre a classificação obtida na avaliação sumativa

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interna do 3.º período da disciplina e a classificação obtida pelo aluno na prova final, de acordo com a

seguinte fórmula:

CF = (7Cf + 3Cp)/10

em que:

CF = classificação final da disciplina;

Cf = classificação de frequência no final do 3.º período;

Cp = classificação da prova final.

16 — No 4.º ano de escolaridade do 1.º ciclo, nas disciplinas de Português e de Matemática e em todos

os anos de escolaridade dos 2.º e 3.º ciclos, a classificação final expressa -se numa escala de 1 a 5

arredondada às unidades.

17 — A menção ou a classificação final das disciplinas não sujeitas a provas finais é a obtida no 3.º

período do ano terminal em que são lecionadas.

18 — A não realização das provas finais implica a retenção do aluno no 4.º, 6.º ou 9.º ano de

escolaridade, exceto nas situações previstas nos n.ºs 11 e 12 do presente artigo.

19 — Os procedimentos específicos a observar no desenvolvimento da avaliação sumativa externa são

objeto de regulamentação própria, a aprovar por despacho do membro do Governo responsável pela

área da educação.

10. OFERTA COMPLEMENTAR - EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

Conforme a alínea c) do artigo 3.º do Despacho normativo n.º 13-A/2012, de 5 de junho, a «Oferta

Complementar», prevista na matriz curricular dos 2.º e 3.º ciclo do ensino básico, visa contribuir para a

promoção integral dos alunos em áreas de cidadania e formação cívica, assim o Agrupamento optou

pela EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA, por ser uma área primordial ao desenvolvimento integral dos

alunos e existir algum défice por parte dos alunos nesta área.

Definição

“Constituindo a educação para a cidadania, um espaço de diálogo e reflexão sobre experiências

vividas e preocupações sentidas pelos alunos e sobre questões relativas à sua participação, individual

e coletiva na vida da turma, da escola e da comunidade. A atividade a desenvolver neste domínio

contará com o apoio de um tempo semanal para sessões de informação e de debate que, entre outros,

pode assumir o formato de assembleia de turma. No 2º e 3º ciclo, o tempo no horário dos alunos

destinado a este fim será atribuído, em princípio ao Diretor de Turma.” (Abrantes, 2001:55).

.

Propostas de temas a abordar

Clarificar e familiarizar os participantes com o significado de determinados conceitos: cidadania,

discriminação, direitos, diversidade, emancipação, individualismo, igualdade, solidariedade...

Discutir a importância de valores como partilha, solidariedade e cooperação.

Refletir e praticar as regras de conduta comuns aos vários ciclos.

Consciencializar para as desigualdades existentes a nível da distribuição da riqueza.

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Reflectir sobre os fatores sociais, económicos e políticos que explicam e geram fenómenos como

a pobreza e a exclusão social.

Reflectir sobre o tipo de medidas necessárias para fazer face a problemas desta natureza.

Reflectir sobre a noção dos direitos humanos e a importância da Declaração Universal dos

Direitos do Homem.

Conhecer os direitos consagrados na Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Conhecer os direitos e deveres dos alunos – Estatuto do Aluno do Ensino não Superior.

Consciencializar e refletir sobre situações em que ocorram violações dos direitos humanos.

Consciencializar para os mecanismos e procedimentos necessários para assegurar o respeito

dos direitos humanos.

Promover a sensibilidade e consciência acerca do meio ambiente em geral e dos problemas

com ele relacionados.

Reflectir sobre os direitos ambientais das gerações futuras.

Propor medidas de resolução dos problemas ambientais e adoptar comportamentos ecológicos

Consciencializar para as diferenças existentes ao nível de papéis desempenhados pela

mulher e pelo homem na esfera familiar, profissional e na sociedade em geral.

Refletir sobre a importância da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.

Consciencializar para fenómenos de exclusão e discriminação.

Consciencializar para as diferentes formas de violação (física, moral e sexual).

Reflectir sobre a diferença entre esfera pública e esfera privada.

Analisar de forma crítica os limites do privado.

Definir voluntariado, equacionando os direitos e responsabilidades dos voluntários (voluntárias).

Reflectir sobre o valor do voluntariado e a sua relação com práticas de solidariedade e de

participação.

Sensibilizar os participantes para a importância de saberem expressar / defender publicamente

as suas próprias opiniões / valores.

Fomentar a liberdade de expressão, consciencializando os participantes para a diversidade de

opiniões perante a mesma situação.

- “Relações interpessoais”

Proporcionar o conhecimento dos elementos do grupo.

Promover um clima de confiança e de abertura no grupo.

Criar um espaço de relacionamento que apele à participação de todos os elementos do grupo.

Consciencializar os participantes para a importância da comunicação no relacionamento

interpessoal.

Refletir sobre as diferenças entre “ouvir e escutar activamente”.

Consciencializar para a importância da escuta activa no contexto das relações interpessoais.

Sensibilizar para as dificuldades de obtenção de uma decisão por consenso quando os valores e

os conceitos morais estão em discussão.

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Identificar o conflito como elemento inerente à interacção social.

Eliminar o autoritarismo como forma de relacionamento com os outros, evitando as atitudes de

domínio e de submissão.

Consciencializar de que existem várias alternativas para resolver um conflito.

Promover a utilização do diálogo na resolução de conflitos interpessoais.

11. Avaliação do PEDCA

A avaliação do plano visa melhorar a prestação do serviço educativo e a qualidade das

aprendizagens dos alunos.

Será avaliada a eficácia, a adequação do projeto ao público alvo e a eficiência na gestão dos

recursos, através da análise dos resultados de aprendizagem, práticas pedagógicas implementadas,

trabalhos de equipa desenvolvidos, adequação da organização escolar e análise dos contextos

educativos (socialização, segurança e bem estar, participação na vida escolar e grau de satisfação da

comunidade educativa).

Esta efetuar-se-á pela equipa responsável pela “Avaliação Interna”, de acordo com os

questionários elaborados e a aplicar ao longo do ano.

12. Normativos

Decreto-Lei n.º 139/2012, Diário da República, 1.ª série — N.º 129 — 5 de julho de 2012, com as

alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 91/2013, de 10 de julho e pelo Decreto-Lei n.º 176/2014, de

12 de dezembro, que regulamenta a organização e a gestão do currículo dos ensinos básico e

secundário.

Despacho normativo n.º 10-A/2015, Diário da República, 2.ª série — N.º 118 — 19 de junho de 2015,

que regulamenta: 1. O presente despacho normativo concretiza os princípios consagrados no regime de

autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos públicos de educação pré -escolar e dos

ensinos básico e secundário, designadamente no que diz respeito à organização do ano letivo, e define:

a) Normas que clarificam e reforçam a autonomia dos agrupamentos de escolas e escolas não

agrupadas, doravante designados por escolas; b) Disposições relativas à distribuição de serviço docente;

c) Critérios para a fixação do número de adjuntos do diretor; d) Critérios de atribuição de crédito horário;

e) Limites dentro dos quais são organizados os horários dos alunos e dos docentes.

2. Estabelece, ainda, orientações a observar na organização dos tempos escolares dos alunos, na

concretização da Oferta Complementar e na operacionalização das atividades das equipas TIC.

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Despacho normativo n.º 17-A / 2015, Diário da República, 2.ª série — N.º 185 — 22 de setembro de

2015, que regulamenta a) A avaliação e certificação dos conhecimentos adquiridos e das capacidades

desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, bem como os seus efeitos; b) As medidas de promoção do

sucesso escolar que podem ser adotadas no acompanhamento e desenvolvimento dos alunos, sem

prejuízo de outras que o agrupamento de escolas ou escola não agrupada, doravante designados por

escola, defina no âmbito da sua autonomia.